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Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);1976-1988 1976 ENFERMAGEM ANÁLISE DO CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM E ENFERMEIROS DA FACULDADE ICESP- PROMOVE SOBRE A DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO (DHEG) ANALYSIS OF THE KNOWLEDGE OF ACADEMICS OF NURSING AND NURSES OF ICESP-PROMOTES ON SPECIFIC HYPERTENSIVE DISEASE OF GESTATION (SHDG) VALDELICE NUNES DA SILVA DENIZE RODRIGUES DE CARVALHO SARA DELFINO DA SILVA Resumo Introdução: Objetivou-se, com esta pesquisa, averiguar o grau de conhecimento dos acadêmicos de enfermagem e dos enfermeiros quanto a Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), através de um instrumento de coleta de dados e revisão bibliográfica. Da mesma forma quer mostrar a importância da assistência de enfermagem, bem como a responsabilidade dos enfermeiros às gestantes com essa patologia. Objetivo: Averiguar o grau de conhecimento dos acadêmicos de enfermagem e enfermeiros em relação à doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), bem como a assistência às gestantes para prevenir as complicações desta patologia. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de cunho qualitativo descritivo. Os dados foram coletados através de um questionário com perguntas de múltiplas escolhas e uma discursiva e submetido ao Comitê de Ética do NIP, participaram da amostra 42 acadêmicos e 10 professores de enfermagem que se enquadram nos critérios de inclusão da pesquisa. Utilizadas bases de dados como SCIELO, LILACS, Ministério da Saúde e BVS, entre os anos 2012 a 2017, para embasamento teórico. Resultado: Os questionários analisados apresentaram respostas diversificadas (representadas por gráficos), onde se verificou que a maioria dos participantes tem consciência da DHEG, das suas manifestações e da importância de uma assistência de qualidade. Conclusão: O presente trabalho possibilitou identificar o conhecimento dos acadêmicos e professores de enfermagem em relação à patologia estudada, tornando possível o alcance do resultado esperado, onde discentes e docentes trabalham juntos por uma formação de qualidade e buscam por novos ideais. Palavras-Chave: DHEG; hipertensão gestacional; cuidados de enfermagem; síndrome HELLP. Abstract Introduction: This research aimed to ascertain the degree of knowledge of nursing students and nurses regarding the Specific Hypertensive Disease of Gestation (SHDG), through an instrument of data collection and bibliographic review. Likewise, it wants to show the importance of nursing care, as well as the responsibility of nurses to pregnant women with this pathology. Objective: To ascertain the degree of knowledge of nursing students and nurses in relation to the specific hypertensive disease of pregnancy (SHDG), as well as the assistance to pregnant women to prevent the complications of this pathology. Materials and Methods: This is a descriptive qualitative bibliographic review. Data were collected through a questionnaire with multiple choice questions and a discursive one and submitted to the NIP Ethics Committee. The sample included 42 students and 10 nursing professors who fit the criteria for inclusion of the research. Data bases such as SCIELO, LILACS, Ministry of Health and VHL were used between 2012 and 2017, for theoretical basis. Results: The questionnaires analyzed presented different responses (represented by graphs), where it was verified that the majority of participants are aware of SHDG, its manifestations and the importance of quality assistance. Conclusion: The present study made it possible to identify the knowledge of nursing students and professors in relation to the pathology studied, making it possible to reach the expected result, where students and teachers work together for quality training and search for new ideals. Keywords: SHDG; gestational hypertension; nursing care; HELLP syndrome. INTRODUÇÃO A mulher no decorrer da vida passa por várias transformações, sendo a gravidez um dos acontecimentos mais esperados, que por sua vez é experimentada por cada mulher de maneira diferente, tornando uma vivência única e específica (MARTINS, et al, 2012). O corpo de uma mulher passa por algumas alterações quando está grávida, estas mudanças são necessárias para a gestante ter condições de acomodar o bebê, acontece que elas ficam abaladas com esse processo de transformação corporal (MARTINS; MONTICELLI; DIEHL, 2014). A gestação é uma ação fisiológica compreendida por mudanças no corpo da mulher, porém, em algumas mulheres, durante essa ação, podem ocorrer problemas que colocam em risco a sua vida e a vida do bebê (SAMPAIO, et al, 2013). E, por fazer parte do processo de reprodução da mulher, deveria ser um período sem complicações e sem medos (MARTINS, et al, 2012). A mulher corre vários riscos durante a gestação, um dos maiores é a Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), que pode se desenvolver durante a gravidez. Essa patologia pode promover o amadurecimento da placenta antes do tempo, acarretando a morte do bebê. A incidência maior de DHEG ocorre quando a diabetes se faz presente, complicando a gestação, assim também como outras patologias. Para tanto, o enfermeiro deve estar preparado para orientar a gestante para as alterações que ocorrem em seu corpo na gestação, e também às mudanças psicológicas, e a estar atenta aos sinais e sintomas que apontam algum risco (SILVA, et al, 2017). A gestação provoca alterações físicas, sociais e psíquicas na vida da mulher e de sua família. A gravidez é um fenômeno fisiológico e evolui sem intercorrências, porém, algumas

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Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);1976-1988 1976

ENFERMAGEM

ANÁLISE DO CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM E ENFERMEIROS DA FACULDADE ICESP-PROMOVE SOBRE A DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO (DHEG) ANALYSIS OF THE KNOWLEDGE OF

ACADEMICS OF NURSING AND NURSES OF

ICESP-PROMOTES ON SPECIFIC

HYPERTENSIVE DISEASE OF GESTATION

(SHDG)

VALDELICE NUNES DA SILVA

DENIZE RODRIGUES DE CARVALHO SARA DELFINO DA SILVA

Resumo Introdução: Objetivou-se, com esta pesquisa, averiguar o grau de conhecimento dos acadêmicos de enfermagem e dos enfermeiros quanto a Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), através de um instrumento de coleta de dados e revisão bibliográfica. Da mesma forma quer mostrar a importância da assistência de enfermagem, bem como a responsabilidade dos enfermeiros às gestantes com essa patologia. Objetivo: Averiguar o grau de conhecimento dos acadêmicos de enfermagem e enfermeiros em relação à doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), bem como a assistência às gestantes para prevenir as complicações desta patologia. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de cunho qualitativo descritivo. Os dados foram coletados através de um questionário com perguntas de múltiplas escolhas e uma discursiva e submetido ao Comitê de Ética do NIP, participaram da amostra 42 acadêmicos e 10 professores de enfermagem que se enquadram nos critérios de inclusão da pesquisa. Utilizadas bases de dados como SCIELO, LILACS, Ministério da Saúde e BVS, entre os anos 2012 a 2017, para embasamento teórico. Resultado: Os questionários analisados apresentaram respostas diversificadas (representadas por gráficos), onde se verificou que a maioria dos participantes tem consciência da DHEG, das suas manifestações e da importância de uma assistência de qualidade. Conclusão: O presente trabalho possibilitou identificar o conhecimento dos acadêmicos e professores de enfermagem em relação à patologia estudada, tornando possível o alcance do resultado esperado, onde discentes e docentes trabalham juntos por uma formação de qualidade e buscam por novos ideais. Palavras-Chave: DHEG; hipertensão gestacional; cuidados de enfermagem; síndrome HELLP. Abstract Introduction: This research aimed to ascertain the degree of knowledge of nursing students and nurses regarding the Specific Hypertensive Disease of Gestation (SHDG), through an instrument of data collection and bibliographic review. Likewise, it wants to show the importance of nursing care, as well as the responsibility of nurses to pregnant women with this pathology. Objective: To ascertain the degree of knowledge of nursing students and nurses in relation to the specific hypertensive disease of pregnancy (SHDG), as well as the assistance to pregnant women to prevent the complications of this pathology. Materials and Methods: This is a descriptive qualitative bibliographic review. Data were collected through a questionnaire with multiple choice questions and a discursive one and submitted to the NIP Ethics Committee. The sample included 42 students and 10 nursing professors who fit the criteria for inclusion of the research. Data bases such as SCIELO, LILACS, Ministry of Health and VHL were used between 2012 and 2017, for theoretical basis. Results: The questionnaires analyzed presented different responses (represented by graphs), where it was verified that the majority of participants are aware of SHDG, its manifestations and the importance of quality assistance. Conclusion: The present study made it possible to identify the knowledge of nursing students and professors in relation to the pathology studied, making it possible to reach the expected result, where students and teachers work together for quality training and search for new ideals. Keywords: SHDG; gestational hypertension; nursing care; HELLP syndrome. INTRODUÇÃO

A mulher no decorrer da vida passa por várias transformações, sendo a gravidez um dos acontecimentos mais esperados, que por sua vez é experimentada por cada mulher de maneira diferente, tornando uma vivência única e específica (MARTINS, et al, 2012).

O corpo de uma mulher passa por algumas alterações quando está grávida, estas mudanças são necessárias para a gestante ter condições de acomodar o bebê, acontece que elas ficam abaladas com esse processo de transformação corporal (MARTINS; MONTICELLI; DIEHL, 2014).

A gestação é uma ação fisiológica compreendida por mudanças no corpo da mulher, porém, em algumas mulheres, durante essa ação, podem ocorrer problemas que colocam em risco a sua vida e a vida do bebê (SAMPAIO, et al, 2013). E, por fazer parte do processo de reprodução da mulher, deveria ser um período sem complicações

e sem medos (MARTINS, et al, 2012). A mulher corre vários riscos durante a

gestação, um dos maiores é a Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), que pode se desenvolver durante a gravidez. Essa patologia pode promover o amadurecimento da placenta antes do tempo, acarretando a morte do bebê. A incidência maior de DHEG ocorre quando a diabetes se faz presente, complicando a gestação, assim também como outras patologias. Para tanto, o enfermeiro deve estar preparado para orientar a gestante para as alterações que ocorrem em seu corpo na gestação, e também às mudanças psicológicas, e a estar atenta aos sinais e sintomas que apontam algum risco (SILVA, et al, 2017).

A gestação provoca alterações físicas, sociais e psíquicas na vida da mulher e de sua família. A gravidez é um fenômeno fisiológico e evolui sem intercorrências, porém, algumas

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gestantes apresentam características que geram algum agravo levando a uma evolução desfavorável durante a gestação, elevando o risco de complicações para o bebê e a mãe. A pré-eclâmpsia é um desses fatores e sua incidência é maior na primeira gestação (SPINDOLA; LIMA; CAVALCANTI, 2013).

A maioria das complicações e mortes durante a gestação, o parto e o pós-parto, podem ser prevenidos, porém é necessária a participação atenta do serviço de saúde. Esse serviço deve disponibilizar uma assistência eficaz durante a gestação, para isso é indispensável que a equipe conheça as pacientes e suas características (SILVA; CISMER, 2017).

A elevada incidência de pré-eclâmpsia em primíparas durante os pré-natais, mostra que é importante um acompanhamento mais atento desde início da gestação para contribuir na redução dos riscos durante sua evolução e término. Quanto melhor for a assistência durante o pré-natal, os riscos de complicações obstétricas serão menores (SPINDOLA; LIMA; CAVALCANTI, 2013).

Mesmo que boa parte das complicações de uma gestação possa ser impedida por meio da prevenção, a morte materna ainda é uma condição preocupante (CRUZ, et al, 2016). Por outro lado ela é apontada como um fator que mostra a realidade de um país no requisito de qualidade na assistência a saúde (MARTINS, et al, 2012).

Para a Organização Mundial de Saúde a morte materna é denominada como o óbito da gestante no período da gravidez ou em um espaço de tempo de 42 dias depois do parto, desde que os motivos estejam ligados diretamente a gestação, não podendo estar relacionados a acidentes (GUERREIRO, 2014). A morte materna independe de sua duração ou o tipo da gestação. É causada por fatores relacionados ou que foram agravados pela gestação ou por intervenções tomadas em seu percurso (SILVA; CISMER, 2017).

A qualidade nos atendimentos maternos melhorou, porém a mortalidade materna não se alterou, mostrando que as práticas profissionais se opõem às políticas para redução desses índices. A política para a saúde das mulheres focaliza na redução da mortalidade de gestantes causadas por esta patologia que podem ser evitadas, uma dessas causas são o baixo desenvolvimento econômico. Mudanças no modo de atendimento dos profissionais de obstetrícia às gestantes, configura um dilema que permanece para a melhoria da qualidade da assistência (GOMES; MOURA, 2012).

O Ministério da Saúde define a pré-eclâmpsia/eclâmpsia como:

“Hipertensão que ocorre após 20 semanas de gestação (ou antes, em casos de doença trofoblástica gestacional ou hidrópsia fetal) acompanhada de proteinúria, com

desaparecimento até 12 semanas pós-parto. Na ausência de proteinúria, a suspeita se fortalece quando o aumento da pressão aparece acompanhado por cefaléia, distúrbios visuais, dor abdominal, plaquetopenia e aumento de enzimas hepáticas.” (Brasil, 2012b).

Um indivíduo é classificado hipertenso quando os níveis pressóricos são maiores ou iguais a 140/90 mmHg, as gestantes quando acometidas por estes níveis altos de pressão arterial também são consideradas hipertensas. Logo, a gravidez torna-se de alto risco, exigindo cuidados especiais, pois esta doença pode trazer danos para mãe e para o bebê, além de ser considerada a principal causa de óbitos maternos no país (ALMEIDA; SOUZA, 2016).

Este estudo tem como propósito verificar o nível de conhecimento dos acadêmicos e enfermeiros a respeito da Doença Hipertensiva Específica da Gestação – DHEG, bem como a assistência às gestantes para prevenir as complicações desta patologia. Materiais e Métodos

O estudo foi realizado por meio de revisão bibliográfica de cunho qualitativo descritivo, nossa amostra foi constituída por acadêmicos do 5º ao 9º período de enfermagem e por professores enfermeiros da faculdade ICESP/Promove de Brasília, todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A pesquisa foi submetida ao comitê de ética do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa (NIP), e após sua aprovação e com parecer CAAE: 79691817.6.0000.8118, deu-se inicio a pesquisa de campo para a obtenção de dados. Foi realizada a aplicação de um questionário voltado para o conhecimento dos participantes a respeito da patologia DHEG.

O instrumento utilizado para a validade da pesquisa foi um questionário com perguntas de múltipla escolha e uma discursiva.

Foi realizada orientação para que todas as perguntas fossem respondidas. Cada questão possui apenas uma resposta; as pesquisadoras aguardaram o término do preenchimento da pesquisa próximo à pessoa, pois dúvidas poderiam ocorrer.

A proximidade das pesquisadoras com o campo se deu pelo fato de serem acadêmicas na instituição pesquisada garantindo assim o contato com os discentes e docentes do local e a aplicabilidade do mesmo.

A amostra para a pesquisa foi constituída por 42 acadêmicos do 5º ao 9º período do curso de enfermagem e 10 professores enfermeiros que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido.

Utilizamos, para a construção de nosso estudo, consulta em bases de dados como SCIELO, LILACS e BVS, artigos que abordam os temas sobre hipertensão gestacional, pré-

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eclampsia e cuidados de enfermagem para as pacientes que apresentam DHEG, e que foram publicados entre os anos de 2012 a 2017.

Os critérios para seleção da amostra foram: a) pessoas do sexo feminino e masculino com idade variada; b) ser discente ou docente da instituição; c) ser capaz de responder ao questionário sem problemas que dificultem a compreensão do mesmo. Os critérios de inclusão dos artigos selecionados foram aqueles que possuíam as palavras chave, e que abordassem o tema com relevância, previamente foram selecionados 40 artigos, e desses, utilizados 31 para a confecção do trabalho, os demais foram excluídos.

O local escolhido para o estudo foi a Instituição Privada de Ensino Superior ICESP/Promove do Distrito Federal utilizando como instrumento a entrevista semi-estruturada e individual, direcionadas para estabelecer o perfil dos participantes da pesquisa, realizada no período de setembro a novembro de 2017. Resultados

A gravidez é um acontecimento na vida da mulher, e nesta fase o seu corpo sofre várias mudanças tanto fisiológicas quanto emocionais (ALMEIDA, SOUZA, 2016). Alterando todos os sistemas maternos, dentre eles hematológico, com aumento da volêmia, cardiovascular, com o aumento do débito cardíaco e redução da resistência vascular periférica, processo esse necessário para que o feto seja bem acomodado (ZANATELLI, et al, 2016).

Porém, existem gestantes com condições específicas que demonstram maiores chances de desenvolvimento prejudicial na gestação, estas são denominadas gestantes de alto risco (BRASIL, 2012a).

A gestação de alto risco, por sua vez é compreendida como a gestação que ocorre quando há condições desfavoráveis para a vitalidade da mãe e do feto, podendo prejudicar a evolução da gestação (MENETRIER, ALMEIDA, 2016).

Diante das várias alterações fisiológicas da gestação, algumas eventualidades podem ocorrer, tornando uma complicação no curso da gravidez, entre elas destaca-se a DHEG (DIAS; SANTOS, 2016).

Nos países em desenvolvimento, complicações gestacionais, como hemorragias e as síndromes que ocorrem durante a gestação, são as doenças que mais levam à morte de mulheres grávidas (SAMPAIO, et al. 2013). E a Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG) continua sendo uma condição grave que pode levar a mortalidade materna (CRUZ, et al, 2016).

A pesquisa foi realizada com 52 participantes, acadêmicos do 5º ao 9º semestre e professores enfermeiros da faculdade

ICESP/Promove, mediante a assinatura do termo de consentimento, distribuídos da seguinte maneira: 5º semestre (7) 13,36%, 6º semestre (12) 23,07%, 7º semestre (5) 9,61%, 8º semestre (10) 19,23%, 9º semestre (8) 15,38%, e professores enfermeiros (10) 19,23%, representados no gráfico 1. Vale ressaltar que não houve recusa por parte dos participantes, todos mostraram interesse em responder o questionário.

Fonte: do Autor – Gráfico 1: Distribuição dos Acadêmicos e Professores

A DHEG além de ser considerada a doença que mais acomete mulheres no período gestacional é de difícil avaliação, dificultando a elaboração de um plano de tratamento adequado, ameaçando a vida da mãe e do bebê. Logo, filhos de mulheres com hipertensão gestacional, tem maior probabilidade de nascerem antes do tempo ou pequenos para o tempo de gestação, além das alterações neurológicas que podem surgir (DIAS, SANTOS, 2016).

Não se sabe a fisiologia exata que ocorre no desenvolvimento da DHEG, sabe-se que existe a participação do sistema imunológico, onde há invasão inadequada do trofoblasto, fazendo com que o endotélio seja ativado, o que causaria reatividade vascular e estreitamento dos vasos sanguíneos, mudanças na permeabilidade dos capilares ativando a cascata de coagulação (ALMEIDA, SOUZA, 2016).

O que causa a pré-eclâmpsia não esta completamente definida, mas evidências mostram que a placenta pode ser o local de origem da patologia. Teorias fisiopatológicas recentes apontam que reações inflamatórias decorrentes de estresse oxidativo da placenta tem reação sistêmica, o que gera uma disfunção no endotélio do organismo materno. Tal fato pode ser considerado o ponto de partida para todas as manifestações clínicas e complicações da pré-eclâmpsia (BRANDÃO, et al, 2014).

A disfunção do endotélio esta presente tanto na pré-eclâmpsia precoce quanto na pré-eclâmpsia tardia, ao contrário da má-perfusão da placenta, que ocorre na pré-eclâmpsia precoce. Assim, é interessante para o diagnóstico clínico, a avaliação endotelial nas formas de pré-eclâmpsia. Métodos que definem a biofísica e a bioquímica e detectam a lesão endotelial antes que ocorram sintomas evidentes da patologia e mostraram que a lesão pode ser diagnosticada antes que os critérios clínicos da pré-eclâmpsia sejam completados, os testes avaliativos da função do

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endotélio poderiam ser utilizados no diagnóstico da pré-eclâmpsia (BRANDÃO, et al, 2014).

Em relação à questão você sabe o que é DHEG? Acadêmicos: 13,46% do 5º semestre, 23,07% do 6º semestre, 7,69% do 7º semestre, 19,23% do 8º semestre, 13,46% do 9º semestre e 19,23% dos professores responderam sim. Acadêmicos do 7º semestre, 1,92%, e do 9º semestre, 1,92%, responderam não, apresentado no gráfico 2.

Fonte: do Autor - Gráfico 2: Conhecimento da DHEG

Pôde-se observar que a maioria dos participantes tem o conhecimento da patologia, sendo imprescindível no acolhimento e na assistência de gestantes com DHEG.

Segundo Ferreira; et al (2016), a capacitação do profissional é mais que conhecimento, ela está associada ao discernimento, compreensão da situação, agilidades, teorias e práticas, e muitas outras habilidades permitindo uma assistência com eficiência.

Quanto ao tema abordado ter sido trabalhado em sala, obtivemos as seguintes respostas: Acadêmicos: 13,46% do 5º semestre, 19,23% do 6º semestre, 7,69% do 7º semestre, 19,23% do 8º semestre, 11,53% do 9º semestre e 15,38% dos professores responderam “sim” que este assunto foi visto em sala. Houve também outras respostas do 6º semestre, 1,92%, 7º semestre, 1,92%, 9º semestre, 3,84%, responderam não, que não havia estudado este tema. E alguns deixaram em branco, 6º semestre, 1,92%, e professores, 3,84%. Todos os assuntos discutidos em sala, sejam eles patologias ou não, são para todo acadêmico um meio de adquirir conhecimento e capacitação para seu crescimento profissional.

Fonte: do Autor - Gráfico 3: O tema foi trabalhado em sala?

Segundo Fiorin (2015), no meio acadêmico a preparação do estudante depende mais dele

mesmo do que da própria instituição. O aprendizado não depende do professor, e sim da dinâmica de ensinar e aprender no diálogo entre aluno e educador para a formação do conhecimento. A formação acadêmica requer do estudante autonomia, o qual ele seja participante efetivo em sala de aula e saiba desenvolver e apresentar sua visão sobre o assunto em questão, expondo seu ponto de vista e contribuindo nos debates.

Para Jacondino; et al (2015), em uma pesquisa realizada com acadêmicos do curso de graduação em enfermagem de uma Instituição de Ensino Superior do Sul do Brasil resultou no seguinte desfecho: os acadêmicos desaprovam e se dizem insatisfeitos com a maneira de ensino tradicional, em que o aprendizado fundamenta-se no educador relembrando o conteúdo, com uma metodologia onde os estudantes tem pouca ou nenhuma participação. Nesta relação exclusivista, não há diálogo, nem manifestação de idéias, permitindo o desânimo dos alunos, onde adquirem a informação, mas não fazem indagações sobre o assunto.

Fiorin (2015) ressalta que, ensinar requer preparação, sistematização e recursos apropriados à realidade de cada grupo, com desenvolvimento e métodos atualizados onde os educadores visam diferentes maneiras de aplicar os assuntos para promover a atuação do aluno. Aprender, por sua vez envolve diálogo, organização, atenção e formação do conhecimento, onde o aluno é o principal integrante deste processo, expressando suas vivências, envolvidos nos estudos, se abrindo para novos desafios e conhecimentos.

Entretanto alguns foram bem sinceros em suas respostas quanto a estudar fora do meio acadêmico. 9,61% do 5º semestre, 19,23% do 6º semestre, 9,61% do 7º semestre, 13,46% do 8º semestre, 11,53% do 9º semestre e 17,30% dos professores responderam “sim”. Houve também outras respostas do 5º semestre, 3,84%, 6º semestre, 3,84%, 8º semestre, 5,76%, 9º semestre, 3,84%, responderam não. E em branco apenas 1,92% dos professores, representados no gráfico 4.

Fonte: do Autor - Gráfico 4: Estudo extraclasse

Gonçalves; et al (2015), realizou uma

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pesquisa com 43 alunos do curso de Direito na Universidade Federal do Piauí-UFPI, e constatou que a maior parte dos estudantes tem comprometimento e conhecimento da importância do estudo extraclasse, tanto para curiosidade do assunto que será apresentado em sala, quanto para revisão de temas já abordados. Os resultados foram: 79,07% estudam durante a semana duas ou mais horas por dia. E durante o fim de semana 74,42% preparam-se duas ou mais horas por dia (GONÇALVES; et al, 2015).

Entretanto para Kaiyuan; et al (2016), que apresentou um estudo sino-brasileira, onde participaram 2.429 acadêmicos do Brasil e 1.708 da China, para fazer um comparativo entre os jovens universitários do Brasil e da China, observou que 92,3% dos universitários chineses estudam em tempo integral, demonstrando maior interesse pelo aprendizado e se dedicando mais para o estudo. Quanto aos brasileiros 23% estudam em tempo integral, 40% no período noturno e 34,9% no período matutino. Em relação ao tempo que passam estudando fora de sala, por semana, 40% dos estudantes chineses passam mais de onze horas e 13,9% mais de vinte e quatro horas, enquanto os brasileiros 27,7% estudam onze horas por semana e 7,1% vinte e quatro horas, logo, em relação à dedicação aos estudos, os chineses estão bem à frente dos brasileiros.

Em se tratando de saúde é preciso estar sempre em busca de novos conhecimentos, pois este é um assunto amplo, e a faculdade é a base para o acadêmico buscar por novas percepções e isso é o que vai fazer dele um profissional com diferencial. Quando o cuidado oferecido está relacionado a técnicas científicas, ele se torna um exemplo importante para os serviços de saúde. Este método favorece o paciente em muitos benefícios, assegurando uma melhor assistência, proporcionando métodos de seguridade e confiança, e diminuindo gastos com mortes e doenças crônicas. Os profissionais da saúde, em especial o enfermeiro, precisam estar sempre buscando por novas atualizações científicas, pois a área da saúde está, a todo momento, passando por mudanças. Só assim poderá oferecer um cuidado adequado para as gestantes, principalmente aquelas com gestação de risco, vale lembrar que o primeiro contato com estas pacientes é do enfermeiro (FERREIRA; et al, 2016).

Quanto à capacidade de saber lidar com gestantes com esta patologia, apresentaram-se como respostas dos acadêmicos do 5º semestre 5,76%, 6º semestre 17,30%, 7º semestre 7,69%, 8º semestre 17,30%, 9º semestre 5,76% e professores, 17,30%, sim, são capazes de cuidarem de gestantes com DHEG, porém houve outros resultados onde alguns participantes do 5º semestre, 5,76%, 6º semestre, 5,76%, 7º semestre, 1,92% e 9º semestre, 9,61%

responderam não, que não sabem lidar com grávidas acometidas com esta patologia. Houve também respostas em branco do 5º semestre, 1,92%, 8º semestre, 1,92% e professores, 1,92%. Interpretado no gráfico 5.

Fonte: do Autor - Gráfico 5: Capacidade de assistir uma gestante com DHEG

Na presença da DHEG o organismo de uma

gestante é afetado passando por algumas alterações, a princípio, a contração das artérias periféricas e contração dos vasos sanguíneos e por consequência há elevação dos níveis pressóricos, diminuindo a fluidez do sangue para o útero e placenta. No sistema renal as alterações vasculares ocasionam em redução do movimento sanguíneo e diminuição da filtração glomerular provocando o aparecimento de proteinúria (ROCHA, et al, 2016).

Saber lidar com mulheres que tem esta patologia, não é apenas um cuidado superficial, precisa mostrar habilidade no acompanhamento durante toda a gestação auxiliando-a para prevenir intercorrências graves.

De acordo com Rocha; et al (2016), a mulher durante a gestação enfrenta muitos desafios e um dos principais são as mudanças em seu corpo tanto físico quanto psicológico e isso desencadeia dúvidas, pânico e preocupações. O enfermeiro por sua vez é preparado e capacitado para situações como estas, assegurando um cuidado adequado e com qualidade. Sendo assim compete a ele o dever de proporcionar medidas que permitam uma gestação tranquila, em especial para aquelas que são acometidas por tais patologias.

Referente ao significado da abreviatura DHEG, a maioria dos participantes conseguiram marcar o seu significado correto, alguns erraram a resposta, talvez por falta de atenção durante a leitura da pergunta. Os resultados foram: 5º semestre 11,53%, 6º semestre 21,15%, 7º semestre 7,69%, 8º semestre 17,30%, 9º semestre 11,53% e professores 19,23%, estes conseguiram assinalar a opção certa. Entretanto, o 5º semestre, 1,92%, 6º semestre, 1,92%, 7º semestre, 1,92%, 8º semestre, 1,92% e 9º semestre, 3,84%, não acertaram a resposta. Dados representados no gráfico 6. Para um trabalho bem realizado, é importante a atenção nos serviços de saúde, pois o que mais se vê são abreviaturas de patologias e procedimentos.

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A Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG) é uma complicação que ocorre a partir 20º semana de gestação, e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial. Esta patologia é considerada uma das maiores complicações gestacionais com grandes incidências em gestantes de alto risco (SOUZA; ARAUJO; COSTA, 2013).

Fonte: do Autor - Gráfico 6: Significado da sigla DHEG

De acordo com a classificação da DHEG, os acadêmicos do 5º semestre, 13,46%, 6º semestre, 21,15%, 7º semestre, 9,61%, 8º semestre, 13,46%, 9º semestre, 11,53%, e professores, 17,30%, responderam corretamente a questão. Outros do 6º semestre, 1,92%, 8º semestre, 5,76%, 9º semestre, 3,84% e professores, 1,92%, deixaram a questão em branco. Apesar das várias opções apresentadas no questionário, os participantes conseguiram identificar a classificação da DHEG. Apresentados no gráfico 7.

Os fatores de risco que ocorrem no decorrer da gestação são divididos, pelo Ministério da Saúde, como problemas pré-existentes e problemas que podem surgir durante a gestação. Os problemas pré-existentes devem ter atenção em toda mulher fértil, pois podem repercutir em uma futura gravidez. Os problemas que surgem no decorrer da gestação merecem uma atenção especial nas mulheres que estão gestantes (AQUINO, SOUTO, 2015).

Categorias da DHEG de acordo com a sua origem:

Hipertensão gestacional

Surge a partir da 20ª semana de gestação, com pressão arterial > 140/90 mmHg sem proteinúria.

Pré-eclâmpsia

Ocorre quando há presença de hipertensão + proteinúria > a 0,3g + edema após da 20ª semana gestacional.

Eclâmpsia Surge com a presença de pré-eclâmpsia + convulsões, cefaléia, escotomas.

Pré-eclâmpsia superposta à hipertensão arterial crônica

Aparece após 20ª semana de gestação em gestantes com hipertensão crônica. Há elevação súbita da pressão arterial + alterações na função renal + presença de proteinúria.

Síndrome HELLP

Se manifesta por sintomas e sinais que são facilmente confundidos com o quadro de pré-eclâmpsia grave como cefaléia, dor abdominal, náusea, mal-estar generalizado e vômitos. Se não for corretamente avaliada nos exames laboratoriais, tais sinais e sintomas passam despercebidos e o quadro se agrava sendo diagnosticada tardiamente.

Fonte: do Autor Para Brito; et al (2015), a DHEG é uma

eventualidade inesperada, com incidências de mortes maternas, que podem ser classificadas em: hipertensão gestacional (caracterizada pelo aumento dos níveis pressóricos > a 140x90 mmHg, sem proteinúria); pré-eclâmpsia (identificada pelo aumento da pressão arterial mais proteinúria); eclâmpsia (marcada pelo aparecimento de convulsões ou coma em gestantes hipertensas, e que não esteja relacionado com nenhuma outra doença convulsiva) e pré-eclâmpsia sobreposta (caracterizada pela presença de pré-eclâmpsia em gestantes com hipertensão crônica ou com alguma patologia renal).

Fonte: do Autor - Gráfico 7: Classificação da DHEG

Em relação à questão: você acredita que uma assistência de qualidade ajudaria na prevenção da DHEG? Dos acadêmicos 13,46% do 5º semestre, 21,15% do 6º semestre, 9,61% do 7º semestre, 19,23% do 8º semestre, 15,38% do 9º semestre e 19,23% dos professores responderam sim. Apenas 1,92% do 6º semestre responderam não. Apresentação dos resultados no gráfico 8.

11,53%

21,15%

7,69%

17,30%

11,53%

19,23%

1,92%

1,92%

1,92%

1,92%

3,84%

0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00%

5º semestre

6º semestre

7º semestre

8º semestre

9º semestre

Professores

Errada Certa

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

5º 6º 7º 8º 9º Professores

13,46%

21,45%

9,61%

13,46%11,53%

17,30%

1,92%

5,76%3,84%

1,92%

Certas Branco

Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);1976-1988 1982

Fonte: do Autor - Gráfico 8: Assistência de qualidade previne DHEG?

É importante acreditar que o cuidado é indispensável para prevenção da DHEG ou de qualquer outra patologia, e durante a gestação, a melhor maneira de promover uma assistência de qualidade é na realização do pré-natal, aonde a mulher, muitas vezes, vai à procura de conhecimento para ter uma gravidez tranquila e sem complicações. E cabe ao enfermeiro, o esclarecimento das dúvidas desta gestante.

Segundo Almeida; Sousa (2016), em muitos casos, as gestantes conhecem a patologia, mas não o bastante para evitar complicações futuras, por isso a importância do pré-natal de qualidade, onde a assistência é oferecida por profissionais capacitados, que além dos cuidados e orientações às mulheres, eles ofereçam também atividades educativas para que as gestantes consigam adquirir conhecimento, estimulando-as ao autocuidado. Vale lembrar que é de responsabilidade do profissional enfermeiro assistir à paciente com o olhar humanizado, visando à promoção, prevenção e proteção da saúde.

No que concerne à identificação dos sintomas da DHEG, houve uma variação nos resultados, onde os acadêmicos do 5º semestre, 13,46%, 6º semestre, 21,15%, 7º semestre, 9,61%, 8º semestre, 13,46%, 9º semestre, 7,69% e professores, 17,30% responderam sim, que conseguiriam identificar os sintomas. Por outro lado alguns do 6º semestre, 1,92%, 8º semestre, 5,76%, 9º semestre, 7,69% e professores, 1,92%, responderam não, que não são capazes de reconhecer as manifestações desta patologia. Gráfico 9.

É primordial que o profissional responsável possa desempenhar um papel de cuidador capacitado, pois a saúde de mãe e filho dependem de suas habilidades para uma identificação rápida dos sinais e sintomas, diminuindo os riscos futuros.

Segundo Rocha; et al (2016), o enfermeiro encarregado de prestar atendimento a gestantes tem o dever em relação à identificação e intervenção das primeiras manifestações da patologia, assim como orientar estas mulheres quanto aos eventos que surgem durante a

gestação. Lembrando que estas informações devem ser passadas o mais rápido possível, para evitar maiores complicações.

Fonte: do Autor - Gráfico 9: Identificação das manifestações da DHEG

A hipertensão gestacional é uma patologia que, no período da gestação, é considerada uma das doenças mais nocivas para o organismo da mãe e do bebê, e que muitas vezes os levam à morte (SAMPAIO, et al. 2013).

É classificada em pré-eclâmpsia leve ou grave (CRUZ, et al, 2016). Ocorre quando os níveis pressóricos estão aumentados e acompanhados de proteinúria > a 0,3g, depois da 20ª semana gestacional (SILVA, et al, 2016).

A pré-eclâmpsia é definida pela presença de hipertensão arterial com presença de proteinúria após a 20ª semana de gravidez nas gestantes que não tem histórico familiar de hipertensão. Quando não ocorre a presença de proteinúria, é considerada pré-eclâmpsia, quando a hipertensão esta acompanhada por cefaléia, visão turva, dor abdominal, ou por valores alterados nos testes de laboratório, como plaquetas baixas e enzimas hepáticas elevadas, ocorre a eclâmpsia (SILVA, CISMER, 2017).

A pré-eclâmpsia pode comprometer diversos órgãos e sistemas como o hepático, o renal, o vascular e o cerebral, e pode causar patologias neurológicas no bebê, como também, retardo no crescimento intrauterino e sofrimento fetal (SPINDOLA, LIMA, CAVALCANTI, 2013).

Quanto à diferenciação da pré-eclâmpsia leve para a grave, foi colocado no questionário algumas opções, mesmo assim, houve algumas discordâncias por parte dos participantes, onde os acadêmicos do 5º semestre, 5,76%, 6º semestre, 9,61%, 8º semestre, 7,69%, 9º semestre, 3,84% e professores, 13,46% marcaram a opção correta. Outros: 5º semestre, 7,69%, 6º semestre, 13,46%, 7º semestre, 9,61%, 8º semestre, 3,84%, 9º semestre, 11,53% e professores, 5,76%, marcaram outras respostas. E alguns do 8º semestre, 7,69% deixaram em branco. Tais dados estão distribuídos no gráfico 10.

Alguns sinais e sintomas estão relacionados à pré-eclâmpsia leve e grave, mas a diferença entre ambas é o aparecimento de proteinúria na pré-eclâmpsia grave.

A pré-eclâmpsia pode ser classificada em leve e grave, esta classificação depende do grau

86% 88% 90% 92% 94% 96% 98% 100%

Professores

13,46%

21,15%

9,61%

19,23%

15,38%

19,23%

1,92%

Sim Não

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

5º 6º 7º 8º 9º Professor es

Sim

Não

Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);1976-1988 1983

de comprometimento, ela aparece a partir da 20º semana de gestação, e tende a desaparecer alguns dias depois do parto. Sua característica é estabelecida por aumento da pressão arterial (pré-eclâmpsia leve) e presença de proteinúria e edema generalizado (pré-eclâmpsia grave) (CRUZ; et al, 2016).

Fonte: do Autor - Gráfico 10: Diferença entre Pré-eclâmpsia leve para a grave

Em relação à questão para marcar a opção da tríade da DHEG, obteve-se o seguinte resultado: Acadêmicos do 5º semestre, 13,46%, 6º semestre, 23,07%, 7º semestre, 3,84%, 8º semestre, 11,53%, 9º semestre, 5,76% e professores, 19,23% responderam a opção correta, onde estão listados os sinais clássicos da DHEG (Hipertensão, Edema e Proteinúria). Alguns do 7º semestre, 3,84%, 8º semestre, 3,84%, 9º semestre, 5,76%, responderam outras opções. Também apareceram respostas em branco do 7º semestre, 1,92%, 8º semestre, 3,84%, 9º semestre, 3,84%, e representados no gráfico 11.

É importante que toda equipe de saúde saiba quais são os sinais e sintomas da DHEG, pois através deles poderá ser realizada a promoção da saúde e prevenção de complicações.

A DHEG é caracterizada por três sinais clássicos: edema, proteinúria e hipertensão, que devem ser reconhecidos pelo profissional que faz o primeiro atendimento das gestantes, neste caso o enfermeiro, sendo ele o profissional capacitado para realizar o acolhimento e atendimento inicial e a assistência com gestantes de alto risco (ROCHA, et al, 2016).

Fonte: do Autor - Gráfico 11: Identificação da tríade da DHEG

Eclâmpsia é definida pela presença de uma ou mais crises convulsivas e ou coma nas gestantes que apresentam hipertensão ou pré-eclâmpsia e ausência de patologias neurológicas.

Ocorre durante a gestação, durante o trabalho de parto ou no puerpério. Os fatores desencadeantes podem ser intrínsecos ou extrínsecos. Os fatores intrínsecos podem ser: distensão uterina, ser primigesta, gravidez ectópica, placenta com maior massa durante a gestação. Os fatores extrínsecos podem ser: obesidade, diabetes, antecedentes familiares, idade menor que 17 e maior que 35 anos, raça, mais comum a negra, tabagismo (SILVA, CISMER, 2017).

É uma condição de maior complicação da doença hipertensiva da gestação. Podendo estar presente desde a gestação até após o parto. (CRUZ, et al, 2016). Além da hipertensão + proteinúria, aparecem outros sintomas como convulsões (SOUZA, et al, 2013).

Quanto à questão subjetiva onde se pede para citar um sinal característico da eclâmpsia, houve respostas diversificadas, onde a maioria dos participantes citaram sinais e sintomas característicos da DHEG, porém, foram poucos os que conseguiram citar um sinal próprio da eclâmpsia. Os resultados foram: 5º semestre 3,84%, 6º semestre 7,69%, 8º semestre 1,92%, 9º semestre 1,92% e professores 7,69%, citaram corretamente um sinal da eclâmpsia. Outros responderam 5º semestre 9,61%, 6º semestre 11,53%, 7º semestre 7,69%, 8º semestre 15,38%, 9º semestre 9,61% e professores 9,61%, responderam diferentes sinais e sintomas. Houve também respostas em branco do 6º semestre, 3,84%, 7º semestre, 1,92%, 8º semestre, 1,92%, 9º semestre, 3,84% e professores, 1,92%. Todos apresentados pelo gráfico 12.

Ainda assim é importante ressaltar que eles procuraram descrever manifestações que estão associadas a esta classificação da DHEG, sendo relevante para realizar uma assistência de enfermagem de qualidade a pacientes acometidas com esta patologia.

Uma das classificações da DHEG é a eclâmpsia caracterizada pela presença de convulsões que não esteja relacionada a nenhuma outra doença. Ela é uma complicação da pré-eclâmpsia, logo a gestante carrega consigo os sinais e sintomas da pré-eclâmpsia (BRASIL, 2012).

Fonte: do Autor - Gráfico 12: Sinal característico para a eclampsia

A pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial crônica ocorre em gestantes com

5,76%9,61%

7,69%3,84%

13,46%

7,69%

13,46%

9,61%

3,84% 11,53%

5,76%7,69%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

5º 6º 7º 8º 9º Professores

Certa Outras Branco

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

Certa

Outras

Branco

Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);1976-1988 1984

hipertensão crônica. Nesta situação há uma piora dos sintomas e no final da gestação a proteinúria aparece dificultando mais a condição da mulher (CRUZ, et al, 2016). Discussão

A Síndrome HELLP se destaca entre as complicações ocasionadas da hipertensão arterial gestacional por sua gravidade. Essa síndrome foi descrita em 1982 e se caracteriza por elevação das enzimas hepáticas, hemólise e a contagem baixa de plaquetas. Embora a Síndrome HELLP não esteja completamente esclarecida, ela pode levar a várias complicações como: insuficiência cardíaca, renal, pulmonar entre outras. No feto pode causar restrição no crescimento intrauterino e angustia respiratória (LOPES, et al, 2013).

Mesmo que faça parte da doença hipertensiva específica da gravidez – DHEG – a Síndrome HELLP se classifica como um agravamento isolado da doença, ou em conjunto à hipertensão arterial crônica (OLIVEIRA, et al, 2012).

Síndrome HELLP se manifesta por sintomas e sinais que são facilmente confundidos com o quadro de pré-eclâmpsia grave como cefaléia, dor abdominal, náusea, mal-estar generalizado e vômitos. Se não for corretamente avaliada nos exames laboratoriais, tais sinais e sintomas passam despercebidos e o quadro se agrava sendo diagnosticada tardiamente (LOPES, et al, 2013).

A Síndrome HELLP é caracterizada pela elevação das enzimas hepáticas e associada à baixa concentração de plaquetas no sangue. É observada em gestantes que apresentam pré-eclâmpsia e alterações no fígado e na coagulação do sangue. Essa síndrome, por ser confundida e diagnosticada de forma errada, pode levar a um quadro desfavorável tanto para a gestante quanto para o bebê (OLIVEIRA, et al, 2012).

O quadro clínico da Síndrome HELLP é agravado, muitas vezes, por não ser reconhecido pelos profissionais de saúde de imediato e as manifestações clínicas desta síndrome, sendo retardada sua intervenção. Por possuir manifestações clínicas inespecíficas, a suspeita para realizar o diagnóstico para a Síndrome HELLP é fundamental. O quadro clínico vai evoluindo com o tempo, inicia-se com náuseas, passando por dor epigástrica que irradia para a escápula (LOPES, et al, 2013).

Não se pode negar que o pré-natal é o período importante tanto para a gestante quanto para o profissional, pois é neste momento que o profissional procura conhecer o perfil da gestante, proporcionando uma assistência de qualidade e possibilitando a descoberta de possíveis doenças que possam surgir durante ou após a gravidez, além de traçar ações que favoreçam condições de bem estar da gestante (DIAS, SANTOS, 2016).

O enfermeiro tem oportunidade única no

momento do pré-natal, pois ele é quem esta mais próximo da gestante, tanto na unidade básica quanto em nível hospitalar. Poderia usar desse benefício para realizar ações que identifique possíveis alterações na gestação antes mesmo delas surgirem (MARTINS, et al, 2012).

Gestantes com DHEG que não recebem cuidados específicos durante a gestação estão propensas a complicações, e a pior delas é o óbito materno. Logo se percebe a importância do profissional enfermeiro durante a assistência no pré-natal, visto que durante o atendimento a patologia pode ser identificada, permitindo que haja cuidado individual e garantido qualidade na saúde da gestante (DIAS, SANTOS, 2016).

A assistência no pré-natal, quando realizado corretamente, e a capacitação do profissional enfermeiro possibilitam a identificação precoce da síndrome, permitindo a realização de medidas de prevenção e um tratamento adequado, para diminuir as complicações, e melhorar a qualidade de vida da mãe e do feto (GOMES, et al, 2013).

É possível que nas consultas de enfermagem as únicas informações que a gestante recebe é de que esta tudo bem com a gravidez. E em caso de referenciá-la para atendimento especializado, elas não recebem corretamente as informações sobre a procedência do encaminhamento (ALMEIDA, SOUZA, 2016).

As gestantes tem medo da hospitalização, pois, para elas isso significa dependência, afastamento de sua família, preocupação com os filhos, além de deparar com o desconhecido, tudo isso resulta da falta de conhecimento que deveria ser passado para elas no momento do pré-natal (MARTINS, et al, 2012).

É importante que durante a assistência o profissional procure passar informações não só para as gestantes, mas também para sua família, sobre as complicações que podem surgir no decorrer da gravidez, pois é durante o pré-natal que se pode descobrir, prevenir e promover tratamento para as alterações inesperadas (ALMEIDA, SOUZA, 2016).

Com esta relação o enfermeiro tem a chance de observar as características da doença, e de prevenir o avanço da mesma, e para que isso aconteça é necessário que haja melhoras nos cuidados oferecidos às gestantes, exigindo dos profissionais entendimento e capacidade para atender a esse público (MARTINS, et al, 2012).

A aferição da pressão arterial e o monitoramento da mesma é a melhor maneira de reconhecer sinais de hipertensão gestacional. Visto que este procedimento ajuda na identificação de complicações da hipertensão induzida pela gravidez, permitindo que o profissional possa planejar medidas de intervenções para melhorar a qualidade de vida materno-fetal (GOMES, et al, 2013).

A técnica de aferição de pressão para gestantes é a mesma utilizada para adultos. A

Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);1976-1988 1985

gestante é considerada hipertensa quando os níveis pressóricos forem de 140/90 mmHg, ou acima, mantendo esses valores com aferições de pelo menos 3x ao dia e em ambiente favorável (BRASIL, 2014).

A equipe da atenção básica tem a responsabilidade de encaminhar a gestante para unidades de referências, após ter realizado o pré-natal e encontrado sinais de síndrome hipertensiva (GOMES, et al, 2013).

Em casos de hipertensão gestacional leve é considerado o tratamento com medidas não medicamentosas, onde haja controle da pressão. Já os casos mais graves, o tratamento, além de ser não medicamentoso, são usados medicamentos para ter o controle da pressão arterial. Visto que o tratamento é individual e específico (BRASIL, 2014).

Casos de pré-eclâmpsia controlada, é realizado o tratamento com medicamento anti-hipertensivo via oral, a droga de escolha é a alfametildopa (BRASIL, 2012a).

Os cuidados recomendados a essas gestantes incluem o repouso, o controle constante da pressão arterial, do peso e das eliminações fisiológicas diárias, como também, orientar à gestante observar os movimentos que o bebê realiza durante a gestação, e ter um acompanhamento clínico feito por profissionais. Muitas gestantes são portadoras de hipertensão, porém não tem conhecimento dos cuidados necessários para passar pela gestação sem nenhum agravo. O enfermeiro deve estar atento para aos questionamentos emocionais das gestantes para garantir a elas um amparo e orientações seguras sobre as patologias decorrentes à gestação (SAMPAIO, et al. 2013).

Em caso de urgência/emergência o tratamento é realizado com internação da gestante, onde é feita a administração de medicação anti-hipertensiva, neste caso a hidralazina, que deve ser administrada via parenteral. Lembrando que, a gestante e o feto devem ser monitorados constantemente. É aconselhado administrar sulfato de magnésio via endovenosa para prevenir a eclâmpsia (BRASIL, 2012a). Conclusão

A formação acadêmica é o primeiro passo para muitos desafios na vida de um estudante, é preciso que ele esteja sempre em busca de novas atualizações, principalmente na área da saúde, que está constantemente passando por mudanças. Sendo assim, é imprescindível que os acadêmicos de enfermagem se conscientizem da importância do aprendizado, pois é através dele que se adquire conhecimento. Vale ressaltar que conhecimento não é apenas saber envolver teoria, técnica, agilidade, compreensão e muitas outras exigências. Enquanto estudante é de sua responsabilidade aprender, e abastecer-se de

muitos conhecimentos, pois, ao se tornar profissional, precisa saber acolher e atender pessoas com diferentes patologias.

A DHEG é uma patologia que agride vários sistemas, acometendo mulheres a partir da vigésima semana de gestação, é considerada a complicação mais comum em uma gestação tornando-se uma preocupação para os serviços de saúde. Portanto é certo que, durante o pré-natal a assistência prestada a gestantes precisa ser de qualidade e conforme a necessidade de cada mulher, para isso é necessário desenvolver um trabalho voltado para prevenção, proteção e promoção à saúde, logo o profissional tem que ser capacitado e compreender a real situação de cada mulher.

Considerando a gravidade desta doença, é indispensável o discernimento quanto a seus sinais e sintomas, pois são eles que indicam a gravidade da situação e o grau de comprometimento de cada paciente. Logo, é de competência do enfermeiro saber reconhecer estas manifestações, pois ele é o profissional que tem o primeiro contato com estas gestantes.

As respostas foram bastante diversificadas, mas a pesquisa conseguiu alcançar o seu objetivo, o de conhecer a real compreensão dos participantes em relação à DHEG e sua capacidade de assistir uma gestante com esta patologia.

Diante do estudo desenvolvido e dos resultados alcançados fica evidente que os acadêmicos e professores de enfermagem conhecem a DHEG, e são capazes de prestar cuidados a gestantes com esta patologia, sendo essencial para uma assistência de enfermagem de qualidade.

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Anexos

Questionário 1- Eu Sou? Acadêmico (a) ( ) do 5º ( ) 6º ( ) 7º ( ) 8º ( ) 9º ( ) Período Professor (a) ( ) 2- Você sabe o que é DHEG? Sim ( ) Não ( ) 3- Este tema foi trabalhado em sala? Sim ( ) Não ( ) 4- Você procura estudar os temas abordados em sala fora do meio acadêmico? Sim ( ) Não ( ) 5- Você é capaz de lidar com gestantes com esta doença? Sim ( ) Não ( ) 6- O que significa a sigla DHEG? ( ) Diabetes e Hipertensão Especifica da Gestação ( ) Distúrbios Hipotensos Especiais da Gravidez ( ) Doença Hipertensiva Especifica da Gestação ( ) Desequilíbrio Hiperglicêmico Exclusivo da Gravidez 7- A DHEG é classificada em? ( ) Hipertensão Gestacional, Pré-Eclâmpsia, Eclâmpsia e Pré-Eclâmpsia Sobreposta ( ) Diabetes Gestacional, Hiperêmese Gravídica, Eclâmpsia e Hipertensão Gestacional ( ) Diabetes Gestacional, Hipertireoidismo, Eclâmpsia e Infecção Urinaria ( ) Pré-Eclâmpsia, Hepatite, Toxoplasmose e Hipertensão Gestacional 8- Você acredita que uma assistência de qualidade ajudaria na prevenção da DHEG? Sim ( ) Não ( )

9- Para identificar a DHEG é necessário conhecimento. Diante do que já foi estudado você conseguiria identificar os sintomas de DHEG em uma gestante? Sim ( ) Não ( ) 10- A diferença de Pré-Eclâmpsia Leve para Pré-Eclâmpsia Grave é a presença de? ( ) Proteinúria ( ) Hiperêmese Gravídica ( ) Níveis Pressóricos Aumentados ( ) Cefaléia

11- Com base nos estudos, sabe-se que a DHEG é a maior causa de mortes maternas, e para identificá-la é preciso saber e conhecer possíveis sinais e sintomas. Diante deste contexto marque a alternativa que caracteriza a tríade da DHEG. ( ) Cefaléia, Hiperêmese e Hiperglicemia ( ) Dislipidemia, Diabetes e Enjôo ( ) Diabetes, Infecção Urinaria e Hipertensão ( ) Hipertensão, Edema e Proteinúria 12- Com base em seus estudos você poderia citar um sinal característico da Eclâmpsia? ________________________________________________________________________

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