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1 ? Curso de Enfermagem Artigo de revisão QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES QUE SUBMETERAM A CIRURGIA BARIÁ- TRICA QUALITY OF LIFE OF PATIENTS WHO UNDERWENT BARIATRIC SURGERY Fabiana Braga de Souza 1 , Luana Silva de Sousa 1 , Karla Daniela Ferreira 2. 1Acadêmica do Curso de Enfermagem 2 Docente das Faculdades ICESPPromove de Brasília Resumo Introdução:Caracterizada como epidemia do século XXI a obesidade é uma patologia que traz agravos à saúde e gera altos custos para a sociedade. O sedentarismo, uma dieta rica emalimentos gordurosos e fatores genéticos colaboram para o aparecimento das doenças crônicas não transmissíveis que são responsáveis por crescentes números de morbimortalidade no Brasil e no mundo. Objetivo:Demostrar a qualidade de vida dos pacientes que submeteram a cirurgia bariátrica. Materiais e Métodos: Revisão bibliográfica, por meio de fontes secundárias, onde foram utilizadas partes da bibliografia já publicada sobre o tema em estudo.Resultados:O paciente obeso sofre com doenças adquiridas como a diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemias que afetam diretamente a qualidade de vida do mesmo. Após a cirurgia bariátrica é notável a diminuição e ate extinção de tais comorbidades atestando sua eficácia no tratamento de pacientes obesos. Conclusão: O presente estudo demostrou que a intervenção cirúrgica é uma alternativa viável para a perda de peso e consequente redução das comorbidades em obesos mórbidos. A melhora significativa em aspectos físicos, psicológicos e sociais interfere positivamente na qualidade de vida. Palavras-Chave:Qualidade de vida; Cirurgia bariátrica; Obesidade. Abstract Introduction: Characterized as the epidemic of the XXI century the obesity is a pathology that brings health problems and generates high costs for society. A sedentary lifestyle, a diet rich in fatty foods and genetic factors contribute to the onset of chronic diseases that are responsible for increased morbidity and mortality numbers in Brazil and worldwide. Objective: To demonstrate the quality of life of patients who underwent bariatric surgery.Materials and Methods: Literature review through secondary sources, which are the parts used bibliography ever published on the subject under study. Results: Obese patients suffers from acquired diseases such as type 2 diabetes mellitus, hypertension and dyslipidemia that directly affect the quality of life of the same. After bariatric surgery is notable de- crease and even extinction of such comorbidities attesting to its effectiveness in treating obese patients. Conclusion: This study demonstrated that surgical intervention is a viable alternative to weight loss and consequent reduction of comorbidities in morbidly obese. The significant improvement in physical, psychological and social aspects interferes positively on quality of life. Keywords: Quality of life; Bariatric surgery; Obesity E-mail: [email protected] Introdução Considerada a primeira epidemia do século XXI, a obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo excesso de gordura no organismo e está diretamente ligada a doenças cardiovasculares, metabólicas, respiratórias e articulares (RODRIGUES eta.l, 2012) De etiologia multifatorial, a obesidade é considerada um dos mais graves problemas de saúde pública e atinge todas as faixas etárias e os grupos socioeconômicos de países desenvolvidos e em desenvolvimento (NASCIMENTO, BEZERRA E ANGELIM, 2013). Obtido através do peso em quilogramas divido pela altura ao quadrado, o índice de massa corpórea (IMC) é o parâmetro utilizado para avaliar o estado nutricional de um individuo.

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Curso de Enfermagem Artigo de revisão

QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES QUE SUBMETERAM A CIRURGIA BARIÁ-TRICA QUALITY OF LIFE OF PATIENTS WHO UNDERWENT BARIATRIC SURGERY Fabiana Braga de Souza 1, Luana Silva de Sousa1, Karla Daniela Ferreira2.

1Acadêmica do Curso de Enfermagem 2 Docente das Faculdades ICESPPromove de Brasília

Resumo

Introdução:Caracterizada como epidemia do século XXI a obesidade é uma patologia que traz agravos à saúde e gera altos custos

para a sociedade. O sedentarismo, uma dieta rica emalimentos gordurosos e fatores genéticos colaboram para o aparecimento das

doenças crônicas não transmissíveis que são responsáveis por crescentes números de morbimortalidade no Brasil e no mundo.

Objetivo:Demostrar a qualidade de vida dos pacientes que submeteram a cirurgia bariátrica. Materiais e Métodos: Revisão

bibliográfica, por meio de fontes secundárias, onde foram utilizadas partes da bibliografia já publicada sobre o tema em

estudo.Resultados:O paciente obeso sofre com doenças adquiridas como a diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica e

dislipidemias que afetam diretamente a qualidade de vida do mesmo. Após a cirurgia bariátrica é notável a diminuição e ate extinção de

tais comorbidades atestando sua eficácia no tratamento de pacientes obesos.Conclusão: O presente estudo demostrou que a

intervenção cirúrgica é uma alternativa viável para a perda de peso e consequente redução das comorbidades em obesos mórbidos. A

melhora significativa em aspectos físicos, psicológicos e sociais interfere positivamente na qualidade de vida.

Palavras-Chave:Qualidade de vida; Cirurgia bariátrica; Obesidade.

Abstract

Introduction: Characterized as the epidemic of the XXI century the obesity is a pathology that brings health problems and generates

high costs for society. A sedentary lifestyle, a diet rich in fatty foods and genetic factors contribute to the onset of chronic diseases that

are responsible for increased morbidity and mortality numbers in Brazil and worldwide.Objective: To demonstrate the quality of life of

patients who underwent bariatric surgery.Materials and Methods: Literature review through secondary sources, which are the parts

used bibliography ever published on the subject under study.Results: Obese patients suffers from acquired diseases such as type 2

diabetes mellitus, hypertension and dyslipidemia that directly affect the quality of life of the same. After bariatric surgery is notable de-

crease and even extinction of such comorbidities attesting to its effectiveness in treating obese patients.Conclusion: This study

demonstrated that surgical intervention is a viable alternative to weight loss and consequent reduction of comorbidities in morbidly

obese. The significant improvement in physical, psychological and social aspects interferes positively on quality of life.

Keywords: Quality of life; Bariatric surgery; Obesity

E-mail: [email protected]

Introdução

Considerada a primeira epidemia do

século XXI, a obesidade é uma doença crônica

caracterizada pelo excesso de gordura no

organismo e está diretamente ligada a doenças

cardiovasculares, metabólicas, respiratórias e

articulares (RODRIGUES eta.l, 2012)

De etiologia multifatorial, a obesidade é

considerada um dos mais graves problemas de

saúde pública e atinge todas as faixas etárias e

os grupos socioeconômicos de países

desenvolvidos e em desenvolvimento

(NASCIMENTO, BEZERRA E ANGELIM, 2013).

Obtido através do peso em quilogramas

divido pela altura ao quadrado, o índice de

massa corpórea (IMC) é o parâmetro utilizado

para avaliar o estado nutricional de um individuo.

2

São considerados com sobrepeso indivíduos que

tenham o IMC maior que 25 kg/m² e menor que

30 kg/m², a obesidade é considerada quando o

IMC a partir de30 kg/m² é encontrado, sendo a

obesidade classificada em: grau 1- IMC entre 30

kg/m² e menor que 35 kg/m²; grau 2 , indivíduos

que apresentem IMC entre 35 kg/m² e menor que

40 kg/m²; e grau 3, indivíduos que apresentem

IMC maior que 40 kg/m² (BRASIL, 2013).

No inicio deste século a Organização

Mundial de Saúde alertava para o fato de que no

mundo há mais de 1 bilhão de adultos obesos,

sendo que cerca de 60% da população mundial

nos próximos anos, apresentarão algum

problema de saúde ligado a obesidade (AYOUB,

ALONSO E GUIMARAES, 2011).

Os altos índices de indivíduos com

sobrepeso e obesos são preocupantes, pois o

excesso de peso é fator de risco para o

aparecimento de doenças crônicas como as

doenças cardiovasculares, hipertensão arterial

sistêmica e diabetes, que respondem por 72%

dos óbitos no Brasil (SBEM, 2015).

Doenças como a hipertensão arterial

sistêmica e diabetes tipo 2 são adquiridas e

evitáveis. A hipertensão arterial sistêmica é uma

condição multifatorial caracterizada por níveis

pressóricos elevados. É considerado hipertenso

o indivíduo com pressão arterial acima de

140x90 mmhg (SBH, 2010).

Portadores de diabetes mellitus 2, sofrem

com defeitos na ação ou na secreção da insulina.

A maioria dos obesos tem como comorbidades a

diabetes tipo 2 e a hipertensão arterial sistêmica

além das dislipidemias (SBD, 2012).

Caracterizada como a associação de

fatores de risco para doenças vasculares

periféricas, cardiovasculares e diabetes, a

síndrome metabólica leva aos hospitais um maior

número de indivíduos, gerando prejuízo aos

serviços de saúde (TIBANA, FARIAS e

TEIXEIRA, 2011).

Na Europa assim como nos EUA a epidemia

da obesidade é considerada um dos maiores

desafios para a saúde pública. No ano de 2011,

durante a Consulta Regional De Alto Nível Das

Américas Contra As Enfermidades Crônicas Não

Transmissíveis (ECNT), ministros da saúde de

países do continente americano assinaram uma

declaração propondo a criação de politicas

públicas com o fim de combater a obesidade em

seu país, assim como determinado na Carta

Europeia De Luta Contra a Obesidade

(MARCELINO E PATRICIO, 2011).

As taxas de crianças e adultos, com

sobrepeso e obesos, também cresceram no Brasil.

Ao longo das últimas décadas, índices históricos

de desnutrição foram substituídos por números

alarmantes de obesosocasionando não só riscos

de saúde de seus portadores, mas também altos

custos e sobrecarga ao sistema único de saúde.

(BRASIL, 2014)

De acordo com pesquisa de 2014

desenvolvida pela Vigilância de fatores de risco e

proteção para doenças crônicas por inquérito

telefônico (VIGITEL), atualmente 52,5% da

população brasileira está acima do peso, sendo

que há nove anos o índice era de 43%. São 56.5%

da população masculina e 49,1% da população

feminina. Já o percentual de obesos no país é de

17,9% da população, são 17,6 % dos homens e

18,20% das mulheres (BRASIL, 2014).

Resultante de péssimos hábitos

alimentares, sedentarismo e fatores genéticos, a

obesidade mórbida é uma séria ameaça á saúde

pública e está diretamente ligada a

comorbidades que resultam no aumento de

morbidade e mortalidade, como por exemplo, a

síndrome metabólica (AYOUB, ALONSO E

GUIMARAES, 2011).

O risco de desenvolvimento de doenças e

transtornos psicológicos é comum em obesos

3

mórbidos. A obesidade mórbida é uma doença

crônica, de difícil tratamento e exige uma

abordagem multiprofissional (VASCONCELOS e

SEPULVEDA, 2011).

Diante do exposto o presente estudo busca

demonstra a qualidade de vida dos pacientes que

submeteram a cirurgia bariátrica, abordando nessa

revisão as principais alterações emocionais,

fisiológicas e sociais que a gastroplastia impõe na

vida de um paciente.

Materiais e métodos

Constituiu em uma pesquisa de revisão

bibliográfica, por meio de fontes secundárias,

onde foram utilizadas partes da bibliografia já

publicada sobre o tema em estudo. O trabalho foi

dividido em 03 etapas:

1ª etapa: Através de pesquisas de dados

foram realizadas coletas de artigos da literatura

de saúde da língua portuguesa e inglesa, do ano

2010 até 2015.

2ª etapa: Os critérios de inclusão dos

artigos foram aqueles que tinham no seu

contexto as seguintes palavras chaves:

Qualidade de vida; Cirurgia bariátrica e

obesidade. A partir da análise de uma lista de

referências de sessenta publicações relevantes

de artigos, foram selecionados trinta e utilizados

no trabalho.

3ª etapa: O presente trabalho seguiu as

normas da ABNT e Núcleo interdisciplinar de

pesquisa (NIP) 2015.

Discussão e resultados

Obesidade Associada à Hipertensão

A obesidade teve um aumento significativo

em todas as faixas etárias em ambos os sexos,

se tornando um problema mundial, devido á falta

da prática de atividade física e uma alimentação

inadequada resultando assim no aumento de

pessoas com hipertensão arterial sistêmica

(SILVA et al., 2014).

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é

uma patologia definida por níveis altos e

mantidos de pressão arterial (PA), pressão

sistólica > 139mmHg ou diastólica > 89mmHg.

Popularmente conhecida como pressão alta a

HAS associa-se freqüentemente a alterações

funcionais e ou estruturais de alguns órgãos

(SBH, 2015).

O aumento de peso e a concentração de

lipídios na região abdominal estão ligados á

elevação da pressão arterial (HOEHR et al.,

2014).

Conhecer e cuidar da hipertensão arterial

é o objetivo primordial dos indivíduos que se

encontram dentro do grupo de risco, obtendo a

diminuição de problemas cardiovasculares e

doenças ligadas a essa patologia. A prática

regular de atividades físicas, não utilização de

drogas e bebidas alcóolicas em exagero assim

como adotar hábitos alimentares saudáveis por

meio de uma dieta balanceada, contribuem para

a perda de peso e a manutenção de níveis

pressóricos normais (GALVÃO e KOHLMANN,

2012). .

Dislipidemia e seus agravos

O estilo de vida sedentário associado a

uma dieta rica em alimentos gordurosos colabora

na diminuição do colesterol HDL, no aumento do

colesterol LDL, e nos níveis elevados de

triglicérides, o que induz á doença coronariana

que atinge artérias de médio e grande calibre

(SBEM, 2015).

Definida como a alteração nos lipídeos,

HDL, LDL e Triglicérides no sangue, a

dislipidemia está associada a complicações de

longo prazo como a adesão de placas de

4

ateroma na parede dos vasos sanguíneos, o que

pode ocasionar agravos como a doença

aterosclerótica coronariana (MIRANDA, et al.,

2011).

A doença aterosclerótica ou aterosclerose

é um processo inflamatório crônico onde ocorre

lesão endotelial dando início ao processo de

formação da placa de ateroma que mais tarde

obstruirá a luz do vaso causando a baixa oferta

de oxigênio e sangue nos tecidos levando a

casos como o infarto agudo do miocárdio e o

acidente vascular encefálico (XAVIER, et al.,

2013).

Obesidade e Diabetes Mellitus tipo II

De acordo com a OMS no ano 2000 o

número de pessoas diabéticas era de

177milhões com perspectiva de chegar a 350

milhões no ano de 2025, sendo característica

epidemiologia do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) o

crescimento acelerado não só em países

desenvolvidos, mas também em países em

desenvolvimento (ARAÚJO e GONÇALVES,

2010).

Diferentemente da diabetes tipo 1,

patologia autoimune caracterizada por pouca ou

nenhuma insulina liberada pelo pâncreas

acarretando a hiperglicemia, a diabetes tipo 2

(DM2) é uma condição adquirida onde o corpo

não consegue usar adequadamente a insulina

que o pâncreas produz , sendo que 90% dos

diabéticos são portadores de DM 2 ( SBD, 2015).

Péssimos hábitos alimentares, inatividade

física e excesso de peso podem causar prejuízos

á saúde como a DM2 caracterizada como altas

taxas de glicose no sangue. Pacientes

portadores de DM 2 têm mais chances de morte

por complicações cardíacas ou de desenvolver

doença vascular periférica se comparados a

pacientes não diabéticos (DUCAN, et al, 2012).

A obesidade é um dos fatores de risco

para o aparecimento da DM 2 que em conjunto

com a dislipidemia e hipertensão arterial formam

a síndrome metabólica.A síndrome metabólica

está relacionada às doenças cardiovasculares

sendo que tais doenças estão no topo das

causadoras de morbimortalidade no Brasil

(MORIEL, et al,2010).

Obesidade no Brasil e Distrito federal

O crescimento no número de pessoas com

sobrepeso e obesas no Brasil, assim como no

mundo é vertiginoso, trazendo como

conseqüência o risco para doenças crônicas não

transmissíveis. Conforme pesquisa do ano de

2014, mais da metade da população brasileira

está com sobrepeso e 17,9% obesa (BRASIL,

2014).

Gráfico 1-Percentual de adultos com excesso de

peso nas capitais.

(Fonte:http://www.abeso.org.br/ - Ano: 2014)

De acordo com dados da VIGITEL, as

capitais brasileiras encontram-se com alto índice

de pessoas acima do peso, com menor índice e

São Luiz com 46% e Manaus com maior índice

com 56% e o Distrito Federal 50% da população

está acima do peso ideal. As capitais com menor

e maior índice de adultos obesos

respectivamente são Florianópolis com 14% e

Campo Grande com 22% e o DF com 16%.

5

Gráfico 2 - Percentual de adultos obesos nas

capitais do Brasil:

(Fonte:http://www.abeso.org.br/ - Ano: 2014)

Tratamento farmacológico da obesidade

O tratamento medicamentoso da

obesidade é indicado em casos de obesidade

grau 1, onde os demais tratamentos como a

dieta e exercícios físicos não foram eficazes

(FARIA et al, 2010).

Os fármacos inibidores do apetite

estimulam o sistema nervoso central (SNC),

trabalhando na inibição da receptação ou

estimulando a liberação das catecolaminas

noradrenalina, dopamina e adrenalina.

Classificados como fármacos catecolaminérgicos

a Dietilpropiona, Anfetaminas, Mazindol e

Femproporex induzem a diminuição da ingestão

alimentar e reduzem o apetite (OLIVEIRA et al.,

2010).

A restrita disponibilidade de fármacos

inibidores do apetite é consequência de uma

resolução da Agencia Nacional de Vigilância

Sanitária (ANVISA) aprovada no ano de 2011

onde através de estudos foi constatado que

medicamentos como a Anfepramona,

Femproporex e Mazindol podem reduzir o peso

corporal a curto prazo entretanto induzem

alterações cardiovasculares, neurológicas e até

comportamentais (ANVISA, 2011).

Segundo a Resolução da Diretoria

Colegiada - RDC Nº 52 de 06 de outubro de

2011 artigo 1º fica proibida a fabricação,

prescrição, comercialização e uso de

medicamentos que contenham as substâncias

Anfepramona, Femproporex e Mazindol, a

sibutramina tem como limite sua dose diária de

ate 15 mg (RDC Nº52- ANVISA, 2011).

No ano de 2014 a RDC Nº 50 permitiu a

prescrição, comercialização e dispensação de

medicamentos que contenham Mazindol,

Femproporex, Sibutramina e Anfepramona

porém cada um com dose máxima diária e

preenchimento de receituário “B2” assim como

preenchimento em 3 vias de um termo de

responsabilidade (RDC Nº 50 ANVISA, 2014).

Intervenção cirúrgica e obesidade

A gastroplastia, conhecida também como

cirurgia bariátrica ou cirurgia de redução do

estômago, tem como objetivo reduzir o peso de

pessoas obesas e está indicada para pacientes

com IMC acima de 35 kg/m², que tenham

distúrbios metabólicos e endócrinos e pacientes

com IMC maior que 40 kg/m² que não obtiveram

resultados de perda de peso com outros

tratamentos(SBEM, 2015).

As gastroplastias podem ser divididas em

restritivas e mistas, sendo as restritivas cirurgias

onde apenas o estômago é modificado, limitando

o espaço para o alimento e causando a

saciedade do paciente com a pouca ingestão de

comida e as cirurgias mistas, onde o estômago e

o intestino sofrem alterações que além de causar

a restrição também provoca a diminuição da

absorção de nutrientes o chamado caráter

disabsortivo (ZEVE, NOVAIS e JUNIOR, 2012).

Atualmente no Brasil são autorizados

quatro tipos diferentes de procedimentos de

cirurgia bariátrica que são a gastrectomia

vertical, banda gástrica ajustável, duodeno

switch e o bypass gástrico. O balão intragástrico,

6

que apensar de ser um recurso clínico, não é

considerado um procedimento cirúrgico (SBCBM,

2011).

O principal tipo de cirurgia bariátrica

realizada atualmente é o bypass gástrico em Y-

de-Roux (BPGYR), uma técnica cirúrgica mista

que restringe o tamanho da cavidade gástrica e

possui fator disabsortivo devido a exclusão do

duodeno e parte do jejuno (BORDALO et al;.

2010).

Figura 1 - Gastroplastia com derivação gastrojejunal em Y de

Roux

(Fonte: http://www.sbcb.org.br/cbariatrica.asp?menu=1-Ano:

2015)

Suplementação nutricional

Devido á pouca ingestão de alimentos e á

pouca absorção de nutrientes, o risco de

desenvolver deficiências nutricionais é maior em

pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, sendo

necessário o uso da suplementação nutricional

(BORDALO, et al, 2010).

A severidade das deficiências nutricionais

é determinada pelo tipo de cirurgia bariátrica a

que o paciente foi submetido. Em cirurgias

mistas é comum a deficiência de minerais e

vitaminas sendo necessária a prevenção e o

tratamento com a suplementação de acordo com

cada caso. (TOREZAN, 2013).

Tabela 1. Deficiência de vitaminas hidrossolúveis

e lipossolúveis.

Vitamina Tipo Prevenção Tratamento

B12 H 350 mcg/dia ou

1000 mcg

/semana- VO

1000-2000

mcg/dia- VO ou

1000

mcg/semana-

IM.

D L 1200-2000

mg/dia

50.000 -

100.000 UI/dia

em caso de

deficiência

severa

Ácido

Fólico

H 400 mcg/dia 1-5 mg/dia.

A L Polivitaminico

de rotina

Suplementação

específica

B1

H

100 mg/dia(em

caso de vômitos

persistentes)EV-

por 7-14 dias

500 mg 3x ao

dia por 2-3

dias, apos 250

mg/dia EV por

5 dias e

posteriormente

30 mg/dia 2x

ao dia -VO

K

L

Polivitaminico

de rotina

Suplementação

específica

E L Polivitaminico

de rotina

Suplementação

específica

H= hidrossolúvel /L= lipossolúvel

(BORDALO et al.,2010)

As vitaminas hidrossolúveis B12, ácido

fólico, B1 e as lipossolúveis A, D, K e E assim

como os minerais cálcio, zinco, cobre e ferro são

essenciais em diversos processos fisiológicos

que interferem na homeostase. A manutenção

de níveis adequados de nutrientes é necessária

para manter a saúde e também para a obtenção

7

da perda de peso em longo prazo (BORDALO et

al., 2010).

Tabela 2. Deficiências de minerais.

Mineral Prevenção Tratamento

Ferro 40-60 mg/dia -VO Ate 300mg/dia

por 3 meses

associado a

vitamina C ou

infusão

endovenosa de

ferro

Cobre Polivitaminico de

rotina

Suplementação

específica

Selênio Polivitaminico de

rotina

Suplementação

específica

Zinco Polivitaminico de

rotina

Suplementação

específica

Nas mulheres em idade reprodutiva as recomendações

aumentam para 100mg de ferro na prevenção.(BORDALO

et al.,2010)

No caso da cirurgia BPGYR, ocorre a

deficiência de proteínas, cálcio, ferro vitamina

B12 e ácido fólico. A deficiência de ferro é a

principal causa de anemia em pacientes que

realizaram a cirurgia BPGYR. Tal deficiência

ocorre devido a fatores como a diminuição da

secreção do ácido clorídrico no estômago,

restrição da capacidade de absorção intestinal

de ferro provocada pela exclusão do duodeno e

parte do jejuno ou redução na ingestão de alguns

alimentos, devido a intolerância alimentar

(TOREZAN, 2013).

A equipe multiprofissional

Em saúde, uma equipe multiprofissional

corresponde a um grupo de vários profissionais

de áreas distintas que juntos colaboram para

alcançar um objetivo em comum (CAMARGO,

MASARI e INACIO, 2012).

O paciente bariátrico necessita de uma

equipe multiprofissional formada por: Cirurgião,

Enfermeiro, Assistente social, Endocrinologista,

Nutricionista, Fisioterapeuta e Psicólogo. Cada

profissional é responsável por colaborar no

restabelecimento da qualidade de vida do

paciente (LOPES, CAÍRES e VEIGA, 2013).

Após a recomendação medica para a

realização da cirurgia é necessário que o

candidato passe por uma rigorosa avaliação

clinica, nutricional e psicológica, além de

exames. O preparo do paciente visa adequar o

mesmo ao novo estilo de vida e hábitos

alimentares que devem ser adotado antes

mesmo do procedimento cirúrgico (CAMARGO,

MASARI e INACIO, 2012).

A equipe multiprofissional acompanha o

paciente no pré, trans e pós-operatório e tem o

enfermeiro como elo facilitador entre paciente,

família e ambiente hospitalar (LOPES, CAÍRES e

VEIGA, 2013).

Papel do enfermeiro

O enfermeiro, por estar mais próximo do

paciente e da família do mesmo, desempenha

um papel fundamental antes, durante e depois

do procedimento (KRUSE et al., 2012).

Conhecer a técnica cirúrgica assim como

as vantagens e desvantagens do procedimento

adotado é necessário para o sucesso no plano

de cuidados de enfermagem. Sistematizar o

cuidado, verificar os sinais vitais, aliviar a dor e

os desconfortos e estimular a deambulação são

algumas das atribuições da equipe de

enfermagem durante o período pós operatório

(MOREIRA et al., 2013).

O enfermeiro, assim como outros

profissionais de saúde , deve acompanhar o

caso do paciente desde a indicação para

intervenção cirúrgica. Os diagnósticos e

intervenções de enfermagem são privativos ao

enfermeiro e devem ser adotados como parte da

sistematização de assistência de enfermagem

8

(KRUSE et al, 2012)

A orientação durante todo o processo da

cirurgia bariátrica é fundamental para que assim

o paciente possa contribuir na sua recuperação.

Cabe ao enfermeiro educar o paciente visando a

promoção, prevenção e recuperação da saúde

(MOREIRA et al., 2013)

Acompanhamento psicológico

O psicólogo, assim como os demais

profissionais de saúde, é parte essencial no

tratamento de pacientes indicados á cirurgia

bariátrica. A psicologia busca através da

psicoterapia preparar o paciente para as

mudanças no estilo de vida e nos hábitos

alimentares que são passos importantes para o

sucesso da cirurgia (FLORES, 2014).

Alguns pacientes não estão aptos a

realizar cirurgia bariátrica. Pacientes com

transtornos psicóticos, abuso de álcool e drogas

ilícitas, transtornos de humor e com

comportamento alimentar alterado precisam de

rigorosa avaliação que por vezes impossibilita a

aprovação psicológica para a intervenção

cirúrgica no momento (SBCBM, 2015).

O papel da psicologia não está limitado

apenas á avaliação para a intervenção cirúrgica.

É necessário o acompanhamento psicológico

antes e depois da gastroplastia para que

problemas que venham a surgir em decorrência

da mudança do estilo de vida e hábitos

alimentares, sejam identificados e tratados

(FLORES, 2014).

Qualidade de vida após a cirurgia bariátrica

O termo qualidade de vida abrange

diversos conceitos e dentro de saúde

corresponde não só a ausência de doenças, mas

também ao bem estar físico, espiritual e social

(OMS, 2015).

O alto grau de comorbidades associadas à

obesidade afeta a qualidade de vida dos

pacientes atingidos por esta patologia.O

individuo obeso enfrenta problemas físicos

sociais e psicológicos que muitas vezes não são

tratados por profissionais capacitados

(NASCIMENTO,BEZERRA e ANGELIM, 2013).

A cirurgia bariátrica para pacientes

portadores de obesidade mórbida e obesidade

grau 2 com comorbidades que causam risco de

morte é a única alternativa para alcançar a perda

de peso moderada e a diminuição

dascomorbidades (SBEM, 2013).

Através da perda de peso, adoção de

novos hábitos alimentares e estilo de vida que

inclui a prática regular de atividade física, o

paciente bariátrico reduz valores de glicemia,

pressão arterial sistêmica, colesterol LDL e

triglicérides, diminuindo o risco de doenças

cardiovasculares, respiratórias, articulares e

metabólicas (TOLEDO et al., 2010).

Apesar do desconforto decorrente da

mudança nos hábitos alimentares e estilo de vida

o paciente submetido à cirurgia bariátrica tem

melhora significativa em aspectos físicos, sociais

e psicológicos, o que interfere positivamente na

qualidade de vida (MORAES, CAREGNATO e

SCHNEIDER, 2014).

Por ser um método que a perda de peso e

rápida e significativa, melhora das cormobidades

resultando uma qualidade de vida, um melhor

desempenho no trabalho, na rotina social e na

vida pessoal ( BARROS et al., 2015)

Considerações finais

Crescente não só no Brasil, mas no

mundo, a obesidade hoje é considerada um

problema de saúde pública. O paciente obeso

sofre com doenças adquiridas como a diabetes

mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica e

9

dislipidemias que afetam diretamente a

qualidade de vida do mesmo.

Devido ao impacto emocional, psicológico

e físico pessoas obesas recorrem à cirurgia

bariátrica, encontrando uma solução para perda

de peso, diminuição e em alguns casos a cura

das patologias associadas.

Optar pela cirurgia bariátrica não é uma

decisão fácil, uma vez que precisa ser

recomendada por um medico após a tentativa de

perda de peso através de outros métodos como

a pratica de exercícios físicos, dietas e fármacos

voltados ao combate do excesso de peso. Após

a indicação da cirurgia é necessário que o

paciente passe por exames e consultas com

diversos profissionais de saúde para que assim

ocorra êxito no resultado final.

A participação e o apoio familiar são

essenciais na decisão pela cirurgia e pós-

cirúrgico, pois as mudanças no estilo de vida e

hábitos alimentares precisam ser continuas e

rigorosas. Durante todo o processo, entre a

indicação da cirurgia e perda de peso no pós-

cirúrgico, o paciente precisa estar cercado de

pessoas que compreendam e o amparem.

A enfermagem é o elo entre paciente,

família e equipe multiprofissional atuando nas

orientações antes, durante e depois do

procedimento cirúrgico. Cabe ao profissional de

enfermagem efetuar a sistematização de

assistência de enfermagem (SAE) com o objetivo

de procurar medidas e traçar um plano de

cuidados com base na situação de cada paciente

proporcionando um atendimento individualizado

e acolhedor visando a promoção prevenção e

recuperação da saúde.

A gastroplastia desta forma vem se

tornando um meio facilitador para a perda de

peso e conseqüente diminuição e em alguns

caso extinção das comorbidades associadas a

obesidade, refletindo na melhoria da qualidade

de vida dos pacientes que submeteram a cirurgia

bariátrica.

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