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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 4 a 10 de junho de 2016 ANO 3 . EDIÇÃO 36 @dfaguasclaras dfaguasclaras dfaguasclaras.com.br 8348-2828 TransBrasília começa a sair do papel GDF abriu prazo para a apresentação de propostas para a construção da via, antiga Interbairros, ligando o Plano Piloto a Samambaria, passando por Águas Claras (Página 5). Exposição fotográfica em homenagem ao aniversário da cidade C erca de 60 imagens de Águas Claras estão expostas no Vitrinni Shopping desde o dia 30 de maio. A exposição Grande Águas Claras é o último evento das comemorações do 13º aniversário da cidade; JOHNSON RODRIGUES Praça da 106 em reforma S em infraestrutura até hoje, os moradores da quadra 106 co- meçam a ver o que será uma praça até o final do mês. Bancos e calçadas já começam a ser construídos pela Administração. Página 7 Página 4

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4 a 10 de junho de 2016

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Page 1: DF Águas Claras 36

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

4 a 10 de junho de 2016

ANO 3 . EDIÇÃO 36

@dfaguasclaras dfaguasclaras dfaguasclaras.com.br 8348-2828

TransBrasília começa a sair do papel

GDF abriu prazo para a apresentação de propostas para a construção da via, antiga Interbairros, ligando o Plano Piloto a Samambaria, passando por Águas Claras (Página 5).

Exposição fotográfica em homenagem ao aniversário da cidade

Cerca de 60 imagens de Águas Claras estão expostas no Vitrinni Shopping desde o dia 30 de maio. A exposição Grande Águas Claras é o último evento das comemorações do 13º aniversário da cidade;

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Praça da 106 em reforma

Sem infraestrutura até hoje, os moradores da quadra 106 co-meçam a ver o que será uma praça até o final do mês. Bancos e calçadas já começam a ser construídos pela Administração.

Página 7

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4 A 10 DE JUNHO DE 2016 DFÁGUASCLARAS2

Editor: Rafael Souza (DRT 10260/DF) Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114

71065-315 • Guará • DF

[email protected] 61 33814181

O jornal DFÁguasClaras é parceria da editora Jornal do Guará com o portal digital DFÁguasClaras

Responsável: Cleber Barreto Endereço: Av. Araucárias, Lt 1835 / sala 308

Águas Claras Shopping

dfaguasclaras.com.br 61 [email protected]

OPINIÃO

CLEBER BARRETOPronto, falei!

colaboração de Helena Goulart

locais para visitar no Dia dos Namorados5

1-Piccolo EmporiumUm estabelecimento onde se pre-

para e se comercializa produtos ar-tesanais, massas frescas e pães de fermentação naturais são servidos. O local busca inspiração em pratos ita-lianos e agrada o público da cidade.

Endereço: Rua 13 Norte, Terreo, Shopping Vitrinni – Águas Claras.

2-Trattoria Peluso

Ambiente romântico e cardápio italia-no, a empresa é familiar e os funcionários servem com carisma e simpatia. Brus-chettas, massas e carnes preparados com delicadeza e qualidade prometem deixar a noite de dia dos namorados ainda mais especial.

Endereço: Avenida das Castanheiras com rua 36 Norte – Bloco 06 lojas 36 e 37, Shopping Felicitá 1,2,3 – Águas Claras.

3-KojimaComida japonesa com opções de

rodízio e buffet, a estrutura é escura, romântica e com espaço amplo. Bom atendimento e qualidade nos produ-tos, os amantes de comida japonesa recomendam o restaurante.

Endereço: Rua 36 Norte, Lote 05, Bloco 06 – Águas Claras.

4-Cuzco RestobarCom ambiente e cardápio perua-

nos, a noite promete ser exótica e di-vertida aos que passarem por lá. Op-ções de menu diversificadas e drinks elaborados também são opções para aproveitar a noite a dois.

Endereço: Rua das Pitangueiras, lote 11 – Águas Claras.

5-Rovereto Especialistas em massas, o prato

que promete neste restaurante é a pi-zza na pedra – que promete a fusão de sabores do recheio com a massa. Cli-ma romântico e carta de vinhos bem selecionados: combinação perfeita para uma refeição romântica.

Endereço: Rua 13 Norte, 4 - Águas Claras.

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4 A 10 DE JUNHO DE 2016 DFÁGUASCLARAS4 CIDADE

A praça da quadra 106 era consi-derada pelos moradores como “aban-donada”, uma vez que não havia ban-cos ou estruturas que possibilitassem a interação entre as pessoas da re-gião. As reclamações para a Adminis-tração sobre o local eram diziam res-peito à presença de ratos e escorpiões em grandes quantidades na época das chuvas.

A moradora de Águas Claras, Va-nessa Martins, afirma que “não basta a construção para que o local fique ideal para os moradores. É necessário que ela seja preservada pela própria população, sem a degradação daquilo que conseguimos com tanto esforço”.

Moradores da quadra participa-ram de reuniões com a deputada dis-trital Telma Rufino, Administração Regional e Terracap, situações nas quais propostas de possíveis projetos para a praça foram apresentadas pela população para as entidades ali pre-sentes. O prazo de janeiro de 2016 era o prometido para o início das obras, porém as construções começaram apenas em abril deste ano.

Com o alvará da Administração Regional, a urbanização da Praça Ca-nário teve início no dia 13 de abril e a

sua entrega está prevista para 12 de julho. Com verba de R$141.982,40, estão sendo construídas no local ban-cos e mesas de concreto, assim como espaços para caminhadas.

Valéria de Fátima é moradora da quadra e está contente com o anda-mento do projeto, “Para quem vive em uma selva de concreto, agora te-mos um espaço agradável onde po-demos conhecer nossos vizinhos e desfrutar de bons momentos com a família”, afirma.

Reforma na quadra 106 renova a autoestima dos moradoresPraça de cara nova

Reforma da praça está prevista para o dia 12 de julho. Investimento de quase R$ 150 mil

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5 DFÁGUASCLARAS 4 A 10 DE JUNHO DE 2016MOBILIADE

Caminho aberto para a via TransBrasília FO

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EDRO

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Está sendo dado mais um passo para a cons-trução da via Transbra-

sília, ex-Interbairros, que vai ligar o Plano Piloto à Samam-baia, passando pelo meio do Guará. O GDF abriu Proce-dimento de Manifestação de Interesse da Parceria Públi-co-Privada (PPP) para a obra. São 26 quilômetros de via com a proposta de melhoria na mobilidade e na urbaniza-ção, além de promover o de-senvolvimento econômico de todas as regiões incluídas no trajeto — Águas Claras, Gua-rá, Park Way, Plano Piloto, Sa-mambaia e Taguatinga.

Não há limite no número de empresas ou de grupos econômicos participantes. Basta atender às exigências do edital de chamamento público. Quem passar por essa etapa, terá 120 dias para apresentar o levantamento. Os trabalhos podem servir de base para o governo de Bra-sília no lançamento do edital de licitação.

Diversas metas são es-peradas do vencedor. A lista engloba gerar lotes com di-versidade de atividades ao longo da via, como shoppings

e setores habitacionais; am-pliar a densidade demográ-fica, especialmente perto da infraestrutura de transporte de massa; melhorar a relação custo-benefício dos investi-mentos públicos e privados em infraestrutura urbana; adequar os espaços para pe-destres e ciclistas; criar faixas verdes; propor locais para esporte e lazer; e integrar o metrô com outras formas de transporte.

Para possibilitar o em-preendimento, a linha de transmissão de Furnas, que vai do Guará até Samambaia, será enterrada. A medida é necessária porque hoje o “linhão”, como é conhecido, divide os locais das regiões pelas quais passa. E a ideia da Transbrasília é integrá-las. “Trata-se de um projeto es-truturante, que pode levar à geração de emprego e renda, alternativa viária e melhoria na qualidade de vida das po-pulações alcançadas”, explica o subsecretário de Parcerias Público-Privadas, da Secreta-ria de Fazenda, Rossini Dias.

Ganhos e custosA PPP da Transbrasília

abrange ganhos em diversas perspectivas. Para o empre-sariado, com a exploração de empreendimentos feitos ao longo da via — haverá a pos-sibilidade de erguer conjun-tos habitacionais, shoppings, estacionamentos, entre ou-tros, e lucrar com eles. Para o governo, estabelece-se uma parceria com melhor presta-ção de serviço e menor im-pacto nas contas públicas.

A consequente geração de emprego e renda nas regiões administrativas pela qual a via passará, além de mais op-ções de lazer, são vantagens

para os moradores desses lo-cais. O fomento da economia deve, ainda, desafogar o trân-sito, hoje concentrado no sen-tido Plano Piloto — a ideia é mudar o panorama vivido no Distrito Federal, aumentando as opções de locomoção.

Os impactos nas finanças e na questão fundiária ainda serão alvo de estudo. A razão de ser desse procedimento de manifestação de interesse é a formulação de um mode-lo técnico, jurídico e econô-mico-financeiro da parceria. Existem áreas praticamente abandonadas ao longo do ca-

minho que podem ser explo-radas comercialmente. Há de se analisar, ainda, quais têm ocupação irregular.

PrioridadesEsse projeto integra a lis-

ta prioritária do Governo do Distrito Federal para conso-lidar parcerias com a inicia-tiva privada. O chamamento público do procedimento de manifestação de interesse foi publicado no Diário Ofi-cial pela primeira vez em 9 de maio, com prazo final para envio de requerimento em 7 de junho.

Via será construída pela iniciativa privada em troca de terrenos no percurso. Trajeto terá comércio, residência, escolas e indústrias

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7 DFÁGUASCLARAS 4 A 10 DE JUNHO DE 2016

WESLLEY LIMA

Direito fácil

O dinheiro em papel está cada dia sendo substituído pelo dinhei-ro de plástico, ou seja, uso de

cartão de crédito ou débito para paga-mento é infinitamente superior, no en-tanto, encontramos diversos estabele-cimentos impondo limites em valores para uso da maquineta e ainda fazen-do diferenciação de preços do mesmo produto, dependendo da modalidade de pagamento (cartão ou dinheiro)

ACONTECEU COMIGO...Certo dia fui fazer uma compra em

determinado shopping da cidade, me deparei com um aviso que indicava compra em cartão de credito ou débi-to somente acima de R$ 20,00 (vinte reais), além disso, o produto que eu almejava, tinha dois preços, um preço de fosse a vista e outro preço se fosse no cartão.

Abordei o vendedor informando que essa prática era ilegal, onde de imediato, disse que o aviso não era cumprindo, ou seja, “Se colar, colou”

DEVOLUÇÃO EM DOBRO DO SEU DINHEIRO

Os estabelecimentos que aceitam essa modalidade de transação não podem impor valor mínimo para com-pras, se assim fizer, terá que devolver em dobro o valor que pagou em exces-so, conforme determinado no artigo 42 do Código de Defesa do Consumi-dor;

Parágrafo único. O consumidor co-brado em quantia indevida tem direi-to à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em exces-so, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

O QUE DEVERÁ FAZER O CONSUMIDOR QUE SE SENTIR LESADO?

Deverá em primeiro lugar procu-rar o Procon, onde este irá abrir um procedimento administrativo contra a empresa que está praticando esse ato abusivo, podendo resultar na de-volução do dinheiro pago e aplicação de multa.

DANOS MORAISÉ comum nesses casos, animosida-

de, ou seja, a pessoa que requer seus

direitos frente ao ato lesivo do estabe-lecimento, ser agredido verbalmente, ou sofrer lesão a honra, nesses casos, pode o consumidor, entrar com uma ação de reparação de danos, procure um advogado de sua confiança e exer-ça seu direito.

O ESTABELECIMENTO NÃO PODE COBRAR PREÇO

DIFERENCIANDO NA COMPRA EM DINHEIRO ou

CARTÃO

Para você entender, a única forma que as lojas são obrigadas a aceitar, é o pagamento de dinheiro em espé-cie. Se o estabelecimento, dispuser de outros meios como; cartão, cheques etc...não poderá criar restrições á sua utilização, nem fazer diferenciação de preço.

A loja não pode, por exemplo, exi-gir valor mínimo de compras para pa-gamento com cartão de débito ou de crédito, nem fixar preços diferentes conforme o meio de pagamento (che-que, cartão ou dinheiro). Se diferen-ciar preço na forma de pagamento, ensejará na infração do artigo 39 do CDC:

Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;

A regra vale para todos os estabe-

lecimentos, inclusive pequenos co-mércios.

JUSTIFICATIVA DOS COMERCIANTES

A justificativa apresentada pelos lojistas para a cobrança de preços dis-tintos no cartão é que há custos rela-cionados à manutenção das máquinas e ao prazo que a administradora impõe para repassar o valor da venda.

No entanto, tais custos já são leva-dos em conta no preço do produto ou serviço. “Para o comerciante, dar a op-ção de pagamento com o cartão é uma estratégia para atrair mais clientes. Portanto, os custos são inerentes à sua atividade comercial”. A não imposição de preços mínimos em transações com cartão de crédito consta da Portaria nº 118/2004 do Ministério da Fazenda.

Exigir limite mínimo de compra em cartão é legal? E diferenciar preço do mesmo produto, pode?

Estão em exposição no Vitrinni Shopping mais de 60 imagens de Águas Claras em comemo-

ração ao 13º aniversário da cida-de. A exposição fotográfica Grande Águas Claras foi aberta no dia 30 de maio com o objetivo de mostrar a produção fotográfica da cidade e revelar um outro olhar sobre o es-paço urbano.

A 3°exposição Fotográfica fez parte de diversos eventos realiza-dos em maio em comemoração ao aniversário da cidade. Entre os par-ticipantes e principais colaborado-res estava o policial militar e fotó-grafo Johnson Rodrigues, Sargento do 17° de Batalhão de Águas Claras. As fotografias de Johnson são re-

ferências dentro da Polícia Militar, sendo, por diversas vezes publica-das em jornais, trabalhos, apostilas e sites que circulam na PM, inclusive é autor e idealizador do 1° Concurso de Fotografia da PMDF, no qual dis-pensa comentários devido ao gran-de sucesso na ocasião. Duas de suas fotografias participam da mostra.

O lançamento no shopping con-tou com a presença do administra-dor de Águas Claras Manoel Val-deci, da deputada distrital Telma Rufino, do superintendente do Vi-trinni Shopping Sandro Tibiriçá, do organizador do 13° Aniversário de Águas Claras João Carlos Bertolucci, fotógrafos participantes e convida-dos.

Os vários ângulos de Águas ClarasExposição fotográfica mostra 60 imagens da cidade em comemoração ao seus 13 anos

O fotógrafo Johnson Rodrigues, o administrador Manoel Valdeci e a deputada distrital Telma Rufino na abertura da exposição

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www.brasilia.df.gov.br

O GOVERNO DE BRASÍLIA CONTINUA TRABALHANDO PARA SUPERAR OS DESAFIOS E ENTREGAR NOVOS

RESULTADOS À NOSSA POPULAÇÃO.

As peças continuam sendo organizadas uma a uma e, por isso, seguimos transparentes ao mostrar como estão sendo investidos dinheiro e trabalho por aqui. As entregas que chegam com o mês de maio passam por restaurações rodoviárias,

contratações de servidores, obras de infraestrutura, urbanização e lazer para a nossa população. Seguimos trabalhando com determinação e em busca de novos resultados.

RESTAURAÇÃO DA DF-035 E BALÃO DA ESAF

• ALÇA PERTO DO BALÃO DA ESAF, NOVA FAIXA NA PISTA VINDA DE SÃO SEBASTIÃO E CONSTRUÇÃO DE CICLOFAIXA.

• 140 MIL MORADORES BENEFICIADOS.• R$ 3,7 MILHÕES INVESTIDOS.

INFRAESTRUTURA E URBANIZAÇÃOEM VICENTE PIRES

• OBRAS DE ASFALTO, MEIOS-FIOS, DRENAGEM PLUVIAL E CONSTRUÇÃO DE PONTES.

• R$ 467 MILHÕES SERÃO INVESTIDOS.

3.223 CONTRATAÇÕES DE SERVIDORES

• 918 POLICIAIS CIVIS E MILITARES.• 1.933 PROFISSIONAIS DA SAÚDE. • 372 TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO.

REVITALIZAÇÃO DO PARQUEDA CIDADE

• 10 KM DE NOVA PISTA DE CAMINHADA COM TOTAL ACESSIBILIDADE.

• 80 MIL PESSOAS BENEFICIADAS.• R$ 5,2 MILHÕES INVESTIDOS.

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RICARDO RESSTELliDerança

Liderança é influência, nada mais, nada menos. Não im-porta quem você é, onde você trabalha ou qual o seu car-go, se você pode influenciar as pessoas, você pode liderá-

-las. Então, surge a pergunta: Como posso adquirir influência? Esse é o segredo que vou compartilhar com você hoje. Mas antes, permita-me delinear um princípio fundamental.

Você não pode desenvolver influência sem envolver outras pessoas. Do mercadinho da esquina até os conselhos de gran-des corporações, não há liderança sem a participação de ou-tras pessoas. Isso se dá pelo fato da influência vir das outras pessoas. Influência surge a partir da forma como as pessoas o veem. No momento em que essa percepção muda, para me-lhor ou para pior, sua influência pode decolar ou deixar de existir.

Bem, sob a perspectiva de ganhar influência é preciso dis-cernir entre duas possibilidades: ou o líder pega a influência como empréstimo ou ele de fato a conquista. Quando a in-fluência é baseada no seu discurso, dizemos que ela é em-prestada e pode ter que ser devolvida a qualquer momento. Porém, quando ela é baseada em suas ações e resultados, sua influência é conquistada. Ambos os métodos podem ser usa-dos para grandes realizações. A maioria dos líderes começa pegando emprestado para depois conquistar. O problema é que a influência emprestada não se sustenta por muito tem-po. Se o discurso não estiver alinhado com a prática, cedo ou tarde essa influência acabará perdida.

A influência conquistada, por outro lado, é mais duradoura e pode ser dividida ou reinvestida. Um líder de resultado cria autonomia para colocar pessoas em posições estratégicas e assim compartilhar sua influência. Essa prática acaba voltan-do para ele como juros de seu investimento. Uma vez que sua equipe também começa a dar resultados, sua influência cres-ce como uma consequência do seu investimento no time.

Então pergunte-se a si mesmo: Qual tipo de influência você exerce? Se você está pegando emprestado é hora de mudar essa tática. Coloque a mão na massa e construa uma liderança baseada em ações e não em discursos. Liderança é influência e deve ser conquistada com ações diárias.

O segredo para aumentar sua influência

“Influência surge a partir da forma como as pessoas o veem. No momento

em que essa percepção muda, para melhor ou para pior, sua influência

pode decolar ou deixar de existir”

ANA PAULA NEVESfalanDo De Política

Na tarde de quarta-feira (1º de ju-nho), a presidente da Câmara Le-gislativa do DF (CLDF), deputada

Celina Leão (PPS), a Associação Brasi-liense de Blogueiros de Política (ABBP). Durante o encontro, a parlamentar falou da importância dos blogs e de ações vol-tadas ao acolhimento desses profissio-nais naquela Casa. Também participaram do encontro a deputada distrital Telma Rufino (sem partido) e o administrador de Sobradinho II, Estevão Reis.

Na abertura, Celina Leão lembrou a perseguição sofrida durante a gestão do ex-governador, Agnelo Queiroz (PT), quando os blogs tornaram-se um meio de divulgação das ações no mandato para a sociedade. “Vocês têm conseguido al-cançar as casas, o Facebook das pessoas, para divulgar o trabalho que a Câmara Legislativa faz”, afirmou.

O presidente da ABBP, Fred Lima, lembrou o trabalho realizado pelos blo-gueiros da Associação e a abrangência da cobertura, que vai da política geral a outras editorias, como segurança públi-ca, saúde, economia, habitação, e até o entorno do DF.

Sala de imprensaA deputada anunciou que a CLDF pre-

tende fazer uma reforma na área atual-mente destinada à imprensa, no plenário. Segundo Celina, será disponibilizada uma sala para acolher os blogueiros, o Comitê de Imprensa “Professor Chico”, em home-nagem ao idealizador da ABBP, o jornalis-ta e cientista político, Francisco de Paula, que faleceu vítima de câncer em março deste ano. De acordo com a parlamentar, também haverá uma sala destinada à mí-dia televisiva e radiofônica do DF.

“A grande mídia terá seu espaço na Câ-mara, mas isso não permite também que a gente feche os olhos para a mídia digi-tal, e a gente não fechou os olhos de jeito nenhum, mesmo recebendo até pressão para que fechasse, para que não tivesse um apoio nesse sentido.”

O diretor Secretário da ABBP, Toni Duarte, lembrou a importância do reco-nhecimento por parte da CLDF em dis-ponibilizar um Comitê, e agradeceu os informes, que devem dar dinamismo ao processo de produção de notícias relati-vas à Câmara.

“Está na hora dessa Câmara Legisla-tiva, que é a única do país que não tem um comitê de imprensa, nos permitir ter esse espaço, o nosso comitê de Imprensa

digital, que agora vamos ter. Isso é impor-tante. Esse é o canal entre o parlamento e a sociedade, que se precisa ter.”

RepresentatividadeCelina Leão afirmou ser importan-

te esse tipo de participação e lembrou a importância da representatividade institucional da ABBP, que possibilita estabelecer esse tipo de parceria, e lem-brou convênios a serem firmados com o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) e o Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT).

“É importante vocês estarem organi-zados em associação como vocês estão, porque vocês sabem quem faz um traba-lho sério no mercado e quem não faz, e nós respeitamos as instituições aqui”.

EstacionamentoQuestionada pela recém-associada à

ABBP, a blogueira Malu Silva, em relação ao acesso às vagas na garagem, Celina Leão informou que deve disponibilizar aos blogueiros 30% das vagas com desti-nação à imprensa. Celina informou ainda, que após a criação do Comitê Digital Pro-fessor Chico, a CLDF deve disponibilizar um servidor efetivo para dar suporte aos profissionais de imprensa, para resolver questões pontuais, como, por exemplo, a dos estacionamentos.

CredenciamentoToni Duarte e a Diretora Administrati-

va da ABBP, Ana Paula Neves, se queixa-ram da dificuldade de trânsito dentro das dependências da CLDF, e para se dirigir a um gabinete de um deputado, por falta de credencial.

Celina Leão informou que o servidor da CLDF designado para cuidar do Comi-tê Digital Professor Chico, providenciará o credenciamento dos blogueiros, e que quem estiver credenciado poderá ter acesso livre acesso à Casa. “O lugar mais restrito dessa Casa é o plenário. Se você pode ir no plenário, você pode ir em qual-quer lugar aqui nessa casa.”.

A deputada também solicitou ao res-ponsável pelo Copol, setor que coordena a segurança na Câmara, que libere o aces-so aos blogueiros credenciados.

Telma RufinoA deputada Telma Rufino lembrou os

dias difíceis por que passou em 2015, agradeceu aos blogs pela ampla cobertu-ra, e se colocou à disposição da ABBP.

Blogueiros na Câmara

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ROBERTHA FIGUEIREDO

#MarketingQuetransforMa

Marketing sensorial (parte II) – Ganhando o cliente pelo estômago

NEGÓCIOS

A abordagem sensorial é uma ferramenta do marketing muito ver-

sátil e pode ser utilizada de várias formas. Dependendo do seu tipo de negócio e/ou estra-tégia, é possível recorrer aos cinco sentidos, a dois ou três, ou ainda a apenas um.

Antes de pensar que vamos conversar sobre o ramo da ali-mentação, já vou alertar que você vai saber que seu cliente pode ser pego pelo estômago, mesmo que o seu negócio seja do ramo de ferragens.

Logicamente é preciso entender que o processo de degustação de alimentos no ponto de venda não deve ser visto apenas como “um agra-dinho” ou “uma provinha” do que você tem para vender. O paladar pode (e deve) ser tra-balhado com muito mais cria-tividade.

Quando conversamos sobre marketing estamos falando so-bre envolvimento, reciprocida-de, valoração, respeito e, claro, a coqueluche do momento, o encantamento.

Adoro experiências de con-sumo porque sempre estou analisando com dois olhos. O de cliente e o de profissional de marketing. Ou seja, se a expe-riência for boa eu ganho duas vezes. Se for ruim, ganho ape-nas uma história para contar.

Então, vou tentar comparti-lhar dois momentos sensoriais onde uma padaria perdeu uma cliente e uma concessionária ganhou uma admiradora para exemplificar o quão simples ou desastrosa pode ser trabalhar com uma estratégia sensorial.

Numa bela manhã de do-mingo eu fui tomar um café na padaria, como era de costume. Entrei e fiz meu pedido. Até aí, tudo certo. Confesso que o apelo olfativo, não estratégico, do pão quentinho misturado com o café é muito tentador e, para não extrapolar nas calo-rias, sentei rapidamente para não cair em tentações visuais, táteis ou sonoras, além da olfa-tiva. Então, eis que surge uma funcionária, com um bande-jão plástico nas mãos repleto (mesmo!) de pães de queijo. Até aí, tudo certo novamen-

te, vai! Por educação, aceitei a degustação do produto de cor um tanto dourada. Ao retirar a iguaria, percebi que o produto logo abaixo estava, digamos, chamuscado. Então, como pro-fissional de marketing, não re-sisti e sinalizei a moça sobre a retirada do produto que estava consideravelmente passado e que, certamente, não seria bem visto como degustação do produto. (Aqui abro um parêntese importante. Degus-tação é para que seus clientes conheçam um item novo, ou um item bom que não tem muita saída por ser diferente do comum, ou, para fazer tes-te de aceitação, enfim.) Para minha surpresa, a moça abriu um lindo sorriso e explicou que o padeiro havia errado a fornada e que, para não per-der o produto, estavam distri-buindo para os clientes!

Caros, não entrarei no mé-rito sociológico do desperdício de alimentos tendo em vista que nosso assunto contempla a temática mercadológica e, obviamente, concordo que jo-gar a fornada no lixo não era uma opção a ser considerada. Mas, convenhamos que distri-buir pão de queijo queimado por uma funcionária que não foi instruída ou treinada, foi muito infeliz.

O segundo caso, foi um epi-sódio que tinha tudo para ser negativo. Mas não foi!

Há alguns anos atrás, quando eu morava no Paraná, meu carro começou a fazer um barulho estranho. Anda-va normalmente, mas, vez ou outra, o tal barulho aparecia. Passado alguns dias liguei para a concessionária, expli-quei o fato e agendei uma vis-toria para orçamento. Eu não estava muito feliz porque não conheço ninguém que fique feliz em “perder” uma manhã esperando um orçamento. Mas chegando lá, deixei o car-ro na oficina e fui para a sala de espera. Surpresa número 1: parecia “a sala da minha casa”. Um ambiente aconche-gante, com tapete, televisão, wi-fi, uma pequena área kids, sofá confortável, ar condicio-nado, mesa de centro, revis-

tas atuais (novas), jornal do dia e certamente algum outro conforto que devo ter deixa-do passar tamanha a minha surpresa. Quando comecei a procurar pelo café, surge a surpresa número 2: veio uma senhora na minha direção e perguntou se eu aceitava um café, chá ou água. Pedi o café e sentei. Quando ela retorna com o café, sou surpreendida

pela 3ª vez: o café veio acom-panhado de um prato com bolachinhas amanteigadas. Mas não eram bolachinhas comuns. Era daquelas artesa-nais, deliciosas, macias, pinta-das a mão e (supresa!) com a marca da concessionária!

Vou resumir e finalizar di-zendo que meus filhos tam-bém degustaram as deliciosas bolachinhas. Mas não, eu não

pedi para levar. Eles ofertaram no exato momento em que eu entraria no meu carro porque “perceberam” a cadeirinha o banco traseiro.

Então, caro leitor, certa-mente você deve ter entendi-do a diferença, sutil, de como a sua empresa pode fazer a di-ferença em um dia comum do seu cliente. Seja do segmento que for.

“Quando conversamos sobre marketing estamos falando sobre envolvimento, reciprocidade, valoração, respeito e, claro, a coqueluche do

momento, o encantamento”

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