df Águas claras 39

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 25 de junho a 1 de julho de 2016 ANO 3 . EDIÇÃO 39 @dfaguasclaras dfaguasclaras dfaguasclaras.com.br 8348-2828 Rollemberg manda auditar contratos da Administração Possibilidade de criação de estacionamentos no Parque Central Lixo, entulho, ratos e chorume Moradores de Águas Claras reclamam que o lixo se acumula em contêineres pela cidade e constantemente estão infestados de ratos e insetos. O chorume escorre pela rua e há pouco cuidado no descarte do entulho. As empresas de coleta de lixo orgânico e da coleta seletiva dizem que os moradores é que precisam cuidar melhor do lixo e encontrar formas mais eficientes de acomodá- lo. Enquanto isso, moradores e reunem com os órgãos públicos para encontrar uma solução (páginas 6, 7 e 8) De quem é a culpa? Parece que finalmente a Associa- ção de Moradores de Águas Claras, a Administração Regional e o Shopping One se entenderam na construção de um estacionamento no Parque Central. Para isso, o shoppping refez o projeto antigo, que previa 160 va- gas, reduzindo a quantidade para 90 vagas, além de revestir o solo de blo- quetes para drenar a água das chuvas. O estacionamento será aberto e não exclusivo do shopping (Página 5). Uma operação da Polícia Civil constatou que cerca de R$ 250 mi- lhões foram desviados de 21 admi- nistrações, entre elas a de Águas Claras, no período de 2010 a 2014. Por isso, todos os contratos de obras e prestação de serviços das adminis- trações serão auditados pela Con- troladoria-Geral. O esquema funcio- nava com a combinação de preços entre empresas participantes de uma mesma licitação (Página 9).

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24 de junho a 1 de julho de 2016

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Page 1: DF Águas Claras 39

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

25 de junho a 1 de julho de 2016

ANO 3 . EDIÇÃO 39

@dfaguasclaras dfaguasclaras dfaguasclaras.com.br 8348-2828

Rollemberg manda auditar contratos da Administração

Possibilidade de criação de estacionamentos no Parque Central

Lixo, entulho, ratos e chorume

Moradores de Águas Claras reclamam que o lixo se acumula em contêineres pela cidade e constantemente estão infestados de ratos e insetos. O chorume escorre

pela rua e há pouco cuidado no descarte do entulho. As empresas de coleta de lixo orgânico e da coleta seletiva dizem que os moradores é que precisam cuidar melhor do lixo e encontrar formas mais eficientes de acomodá-lo. Enquanto isso, moradores e reunem com os órgãos

públicos para encontrar uma solução (páginas 6, 7 e 8)

De quem é a culpa?

Parece que finalmente a Associa-ção de Moradores de Águas Claras, a Administração Regional e o Shopping One se entenderam na construção de um estacionamento no Parque Central. Para isso, o shoppping refez

o projeto antigo, que previa 160 va-gas, reduzindo a quantidade para 90 vagas, além de revestir o solo de blo-quetes para drenar a água das chuvas.

O estacionamento será aberto e não exclusivo do shopping (Página 5).

Uma operação da Polícia Civil constatou que cerca de R$ 250 mi-lhões foram desviados de 21 admi-nistrações, entre elas a de Águas Claras, no período de 2010 a 2014. Por isso, todos os contratos de obras

e prestação de serviços das adminis-trações serão auditados pela Con-troladoria-Geral. O esquema funcio-nava com a combinação de preços entre empresas participantes de uma mesma licitação (Página 9).

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24 DE JUNHO A 1 DE JULHO DE 2016 DFÁGUASCLARAS2

Editor: Rafael Souza (DRT 10260/DF) Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114

71065-315 • Guará • DF

[email protected] 61 33814181

O jornal DFÁguasClaras é parceria da editora Jornal do Guará com o portal digital DFÁguasClaras

Responsável: Cleber Barreto Endereço: Av. Araucárias, Lt 1835 / sala 308 Águas Claras Shopping

dfaguasclaras.com.br 61 [email protected]

CLEBER BARRETOPronto, falei!

Quem tem que construir calçadas em Águas Claras?

Deveria funcionar assim: as calçadas em terrenos particulares devem ser feitas pelos donos do terreno e calçadas em terrenos públicos devem ser feitas pelo GDF. A Agefis fez várias notificações aos condomínios e exigiu mudanças nas calçadas, aí eu te pergunto: Quem fiscaliza e notifica o governo para que ele faça as calçadas?

“Até final de julho teremos calçadas”E falando nisso, o mês de julho está próximo e

infelizmente ainda não vimos o GDF arrumando calçadas em Águas Claras. O administrador regional de Águas Claras, Manoel Valdeci,em entrevista a Rádio DFÁguasClaras, disse que “R$ 10 milhões já foi disponibilizado e tem 2,5 milhões de emendas complementares... 1º - O Contrato das calçadas já foi feito na Novacap. 2º - Esses recursos da calçadas são da fonte cem, recurso do GDF, o que terá de complemento são os aditivos dos deputados para aumentar o valor do contrato geral e o serviço contratado.”

Sendo assim, entendemos que até o final de julho de 2016 teremos boa parte das nossas calçadas prontas. Estaremos na torcida para que isso realmente aconteça.

Por, aqui enquanto a música dos Titãs diz “Há Flores em tudo que vejo”, os moradores de Águas Claras cantam “Há faixas em tudo que vejo”

No site do CRECI-DF diz: “Acordo firmado entre Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Distrito Federal CRECI / DF, Administração de Águas Claras e AGEFIS resultou em um espaço cedido aos Corretores para comercialização de imóveis na região”.

A Administração Regional rapidamente respondeu: “Primeiro, eles não ganharão nada; segundo, eles ocuparão algum espaço, se requisitarem como evento,e pagarem pela ocupação.

O que ficou acertado é que, de tempo em tempo, eles farão um evento, tipo feirão, onde em um mesmo local e na mesma data, realizarão suas tentativas de

venda, tudo dependendo para cada evento, de autorização individual e especificada, com o pagamento das devidas taxas de utilização de área pública”.

Como podemos ajudar?O DFÁguasClaras se prontificou

e já colocou à disposição dos corretores de Águas Claras um espaço no nosso Site e Aplicativo, até mesmo pensamos em ter um espaço de classificados de imóveis dentro do Jornal DFÁguasClaras.

Como você pode ajudar?Seguindo a dica de Hermes

Alcântara, presidente do CRECI – DF, nós poderíamos fazer a seguinte campanha: ligar para as faixas que encontramos nas ruas e dizer que gostaríamos de comprar um imóvel, mas não de quem suja a nossa cidade colocando faixas nas ruas, que nós moradores de Águas Claras

daremos preferência a anúncios legais em sites e eventos do ramo.

Então, vamos lançar a campanha!

Agefis tira, eles colocam, Agefis tira e eles colocam....

Seria engraçado se não fosse triste, mas é a realidade de um órgão cujo os infratores não temem. Enquanto a Agefis coloca uma equipe na rua para retirar as faixas, nós já flagramos pessoas que vão até o local de despejo das faixas para recolher a “sua” e colocá-la novamente nas ruas. O caso não se restringe aos corretores e passa a ser comum ver todo tipo de publicidade errada na cidade, até placa fincada no chão, indicando estabelecimentos de forma ilegal.

“O errado é errado mesmo, com todos fazendo e o certo é certo ainda que ninguém o faça”

Há faixas em tudo o que vejo

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5 DFÁGUASCLARAS 24 DE JUNHO A 1 DE JULHO DE 2016

O Parque Central de Águas Claras é um as-sunto que ainda vai

render muita discussão. Es-palhado em várias áreas no centro do Setor Vertical, não há definição sobre o destino de cada uma delas ainda. A feira, por exemplo, é um dos entraves a ser resolvido, já que funciona dentro da área do Parque Central.

Com a determinação judi-cial de que toda a área fosse desocupada, limpa e cercada, algumas questões começa-ram a aparecer. E uma delas é a possibilidade de trans-formação de parte do parque em áreas de estacionamento, principalmente naquelas vi-zinhas a prédios comerciais, com grande circulação de pessoas.

Shopping OneEste é o caso do Shopping

One, com diversos bares no térreo e grande fluxo de car-ros durante a noite, gerando demanda por vagas de esta-cionamento. O shopping ten-tou, por diversas vezes, au-torização para construir um estacionamento no local, mas esbarrava nas negativas da Administração Regional e na resistência da Associação de Moradores.

O estacionamentoO projeto do estaciona-

mento em frente ao Shopping One Park Mall foi idealizado em 2012, após a equipe de limpeza da Administração Regional organizar a área em frente aos bares e restauran-tes, para retirar entulho dei-xado por obras e stands de vendas localizados naquela área. O entulho e lixo acumu-lados atraiam ratos e insetos para o shopping, causando transtornos aos usuários. Após a retirada do entulho, o local passou a servir de esta-cionamento para os clientes do shopping e moradores da região, já que a demanda é muito maior que o número de vagas disponíveis, princi-palmente por conta da grande quantidade de bares no local.

O shopping propôs à Ad-

ministração que parte do par-que ao lado fosse urbanizado e transformado em estacio-namento, mas a proposta foi recusada. Depois disso, o pro-jeto foi readequado para um estacionamento de 160 vagas, com paisagismo e quantidade limitada de automóveis para que não fosse excedida a ca-pacidade local de usuários e desse finalidade à área verde.

“Apesar de o shopping possuir estacionamento rota-tivo coberto, com 250 vagas, acredito que é importante ter um estacionamento público que possa atender a todos, não só os seus clientes, mas também para toda a comu-nidade, futuros usuários e visitantes do Parque Central, pois nossa cidade sofre com a falta de estacionamentos pú-blicos”, afirma Michel Moura Resende, um dos idealizado-res do projeto do Shopping One.

AcordoPara atender às exigências

da Associação de Moradores, que pleiteia indicar um pro-jeto para todas as áreas do Parque Central, o estaciona-mento foi mais uma vez re-desenhado. Agora, a diretoria da AMAAC está atuando em conjunto com as propostas do shopping de modo que a co-munidade e os clientes do lo-cal sejam atendidos. O projeto prevê 90 vagas de estaciona-mento, que serão pavimen-tadas com blocos perfura-dos que permitem absorver a água da chuva, causando o mínimo de impacto para o solo. Há também ideia de plantio de árvores por toda a extensão do estacionamento, aliadas a um paisagismo agra-dável e sustentável, mantido pelo shopping.

“O One Park Mall sempre foi a favor do Parque Central de Águas Claras, pois enten-demos a importância dessa área para a cidade e quere-mos que todos usufruam des-te que será o melhor parque de urbano do DF”, conclui Mi-chel.

Roman Dário Cuattrin, presidente da AMAAC, reforça

que “a AMAAC não concorda-va com a quantidade de vagas do antigo projeto. Em con-versa com o administrador do Shopping, eles reviram o plano e estabeleceram uma única rua, com estaciona-mento dos dois lados e uma

fileira no meio. Assim deve ser uma negociação, onde to-dos ganham. A AMAAC tam-bém entende que estaciona-mento é uma das questões que a cidade precisa. E essa proposta não é tão agressiva assim ao parque. Em contra-

partida, propusemos ao One que, além do estacionamento, o empreendimento comercial adotasse mais alguma coi-sa do futuro parque central, como por exemplo, todas as calçadas em volta do parque novo”.

O projeto avalizado pela Associação de Moradores e Amigos de Águas Claras prevê um estacionamento menor e escologicamente correto, que atenda os moradores e clientes da região

Acordo para estacionamento no Parque CentralShopping quer construir estacionamento na área do Parque Central. Tendência é que seja construído um acordo, com contrapartidas ambientais

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24 DE JUNHO A 1 DE JULHO DE 2016 DFÁGUASCLARAS6

Lixo preocupa moradoresContêineres lotados, insetos, ratos, chorume na rua e entulho nas áreas verdes. De quem é a culpa?

De um lado, o governo, responsável por re-colher os impostos e

fornecer serviços públicos com qualidade, como a coleta do lixo orgânico e do reciclá-vel. Do outro, os moradores, os maiores interessados em manter a cidade limpa e agra-dável. Além dos moradores há os condomínios, empresas e outros grandes geradores de resíduos, que, na parte verti-cal de Águas Claras, são maio-ria. Os contêineres transbor-dando, os ratos correndo pelos canteiros, o chorume emporcalhando as avenidas e entulho, muito entulho, espa-

lhado pela cidade tem se tor-nado cena corriqueira.

A responsabilidade pelo problema é mútua, tanto de quem gera o lixo, no caso dos condomínios e empresas, como de quem o recolhe, no caso as empresas contratadas pelo governo.

Coleta deficienteOs moradores reclamam

da ineficiência da coleta de lixo em Águas Claras. “Na mi-nha opinião, não se trata de uma situação momentânea, nem apenas local. Não há uma cobrança ou penalidade efetiva contra quem dispõe o lixo de maneira inadequa-da e isso favorece a adoção desta conduta por parte dos sistemas de recolhimento de lixo. Padarias e restaurantes deveriam ser exemplos nes-ses casos, mas os contêineres deles são os piores”, reclama a moradora Neyla Caldeira Alves, 27 anos, denunciando os contêineres vazando saco-las de lixo perto de seu apar-tamento.

A coleta no Distrito Fe-deral é responsabilidade do Serviço de Limpeza Urbana, o SLU, que a terceiriza em Águas Claras à empresa Sus-tentare, ao custo de R$ 85,87 por tonelada de lixo recolhi-do. A empresa é responsável pela coleta apenas do lixo convencional, ou orgânico,

que são restos de alimentos, papel higiênico e materiais que não podem ser recicla-dos.

Outra empresa que faz a coleta, contratada pelo SLU, é a Valor Ambiental, respon-sável pela Coleta Seletiva e que segue um calendário estabelecido por setor (ver quadro). A coleta seletiva é o recolhimento de materiais recicláveis que não devem ser misturados ou lixo comum das residências ou locais de trabalho. A separação é de responsabilidade dos mora-dores e empresários, que po-dem ser multados caso não a estejam realizando correta-mente. Os condomínios são obrigados a disponibilizar o lixo para a coleta em contêi-neres diferentes identifica-dos. Os detritos recicláveis são encaminhados aos locais de transferência, denomina-

dos Unidades de Transbor-do, e depois direcionados às usinas de triagem ou aterros sanitários.

Busca de soluçãoA situação incomoda os

moradores de Águas Claras desde março de 2015, com reuniões realizadas entre a Administração Regional e a presidente do SLU, Heliana Kátia Tavares Campos. Na época, foi dito à população que havia um estudo que concluiu que em Águas Cla-ras a produção de lixo seco é maior que a produção de lixo orgânico.

Hoto Barros, membro do Conselho de Segurança e do grupo Síndicos Águas Cla-ras, já enviou uma corres-pondência à Administração Regional de Águas Claras em nome dos síndicos do grupo. Na correspondência, havia a

proposta de alterar a coleta: - os secos seriam recolhidos dia sim dia não, e os úmidos seriam recolhidos diaria-mente, ao contrário do que acontece atualmente. “Nos-sa realidade não indica que estamos produzindo mais lixo seco. A nossa prioridade é a coleta diária do lixo úmi-do, que está se acumulando e produzindo o chorume, que acaba escorrendo nas ruas de Águas Claras. Trabalharemos na conscientização da popu-lação para que não misturem os lixos, mas é necessário que os órgãos públicos trabalhem também nas nossas deman-das”, afirma Hoto Barros.

“É importante ficar aten-to à quantidade de resíduos que estão sendo produzidos.Não dispor resíduos em lotes vagos e terrenos baldios, em-balar adequadamente vidros, latas e materiais pontiagudos

O síndico Hoto Barros discorda de que os condomínios

produzam mais lixo seco que orgânico, e solicitou à

Adminsitração que intervenha junto ao SLU para a mudança do cronograma da coleta em

Águas Claras

Além de conviver com o lixo espalhado pelas ruas, a grande quantidade e terrenos baldios e construções é um chamariz para quem quer se livrar de entulho irregularmente

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7 DFÁGUASCLARAS 24 DE JUNHO A 1 DE JULHO DE 2016

e perfurocortantes, obedecer aos horários e dias da coleta e acondicionar os resíduos adequadamente”, reforça a empresa Sustentare, respon-sável pelo lixo orgânico. A má acomodação do lixo, segundo a empresa, é o que pode fazer com que ele se espalhe pelas ruas durante ou antes da cole-ta, atraindo animais e insetos.

Áreas críticasOs pontos mais críticos,

onde o lixo acumula-se por mais dias, são nas avenidas Boulevard, Castanheiras e a quadra 204. Registros foram enviados para o SLU, que em nota respondeu: “O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) informa que vai enviar uma equipe técnica aos locais ci-tados para averiguar as situa-ções. O SLU pede a população para que evite sobrecarregar o limite máximo de peso to-lerado pelo contêiner e os mantenha sempre limpos, e livres de resíduos. Vale lem-brar que a responsabilidade pela manutenção e higieni-zação dos contêineres é dos condomínios geradores.”

Legislação e audiênciaA lei 12.305/2010, que re-

gulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabe-lece princípios, objetivos, ins-trumentos e diretrizes para a gestão e gerenciamento dos resíduos, tornando-se res-

Horários da Coleta SeletivaENDEREÇO DIAS DA SEMANA HORÁRIO

Quadras 210 a 201 sul, Avenida das Araucárias,

Avenidas: Sibipiruna, Jacarandá, Babaçu, Macaúba, Jerivá Açaí e Arariba, PMDF e

CAESB

Segunda a Sábado 15h00 às 19h00

Ruas 01 a 37 Sul e Avenida Boulevard Sul

Segunda a Sábado 19h00 às 23h00

QD 107 a 101 e 301 Norte, Avenida Castanheiras, Avenida Parque Águas Claras, Parque Ecológico de Águas Claras e

Avenida Flamboyant

Segunda a Sábado 15h00 às 19h00

Ruas 01 a 37 Norte e Avenida Boulevard Norte

Segunda a Sábado 19h00 às 23h00

Avenida Principal de Arnqueiras, Vereda da Cruz,

Setor Imperial, QS 01 a 11 do Areal, Avenida Principal do

Areal, Chácaras na lateral do Parque do Areal.

Segundas e Sextas 07h00 às 12h00

Conjuntos 01, 02, 03 e 04, Veredão e Veredinha de

Arniqueiras.

Segundas e Sextas 12h00 às 19h00

ADE Segundas, Quartas e Sextas

07h00 às 15h20

ponsabilidade dos geradores, do poder público e dos con-sumidores. Em Águas Claras, os prédios realizam a separa-ção de lixo seco e úmido. Essa atitude consolida da Política Nacional de Resíduos Sólidos, e tende a progredir para a se-paração de resíduos secos em suas parcelas específicas: me-tal, plástico, papel e vidro.

A Adasa, Agência Regula-dora de Águas, Energia e Sa-

neamento Básico do Distrito Federal, convocou os mora-dores de Águas Claras para uma Audiência Pública no dia 5 de julho, terça-feira, às 09h, no Auditório Humberto Ludovico, na antiga Rodofer-roviária, para debater o tema “Condições gerais da presta-ção e utilização dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos no Distrito Federal”.

HELENA GOULARTPerto de Casa

A cidade de Águas Claras possui uma vida noturna agitada – bares e festas acontecem até tarde, sejam com públicos jovens ou adultos. Porém, poucas lanchonetes ficam abertas durante a madrugada para recepcionar os amantes das noitadas, e é por isso que separei dicas de quatro lugares para comer

nesse horário.

4 lugares para comer de madrugada em Águas Claras

1- BombaUm clássico de Brasília, a lanchonete possui

hambúrgueres, cachorros-quentes e açaí com preços acessíveis. Comida bem temperada e no estilo fast food atrai os moradores locais, e a lanchonete está sempre cheia e pronta para recepcionar mais pessoas.

Endereço: Avenida das Araucárias, edifício Turmalina.

2- SubwayO local fica aberto até 3h. Nesse período, é possível

apreciar opções saudáveis de sanduíches, cookies, salgadinhos de batata e opções variadas de bebidas. Ideal para o momento pós-balada.

Endereço: R14 Norte.

3- Johnnie Special BurgerSanduíches artesanais e milk-shakes podem ser

experimentados a qualquer momento – a lanchonete fica aberta 24h. A diversão também é garantida, caso queira participar do Desafio Super Johnnie: coma três Super Johnnies em até 45min e saia do local sem pagar nenhum. Vale a pena participar!

Endereço: Avenida das Araucárias, Ed. Real Quality.

4- Hajimê Japanese FoodO primeiro restaurante de comida japonesa que funciona

24h vale a pena de ser visitado. Os alimentos podem ser pegos na esteira ou através do a la carte, basta conversar com o sushiman. O clima faz com que os usuários se sintam fora do Brasil!

Endereço: Avenida das Castanheiras, loja 4/5.

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24 DE JUNHO A 1 DE JULHO DE 2016 DFÁGUASCLARAS8

Na manhã da segunda--feira (27 de junho), a Administração Re-

gional de Águas Claras, com o apoio da Polícia Militar do Distrito Federal, Agência de Fiscalização, Companhia Ur-banizadora da Nova Capital- Novacap, Serviço de Limpeza Urbana- SLU, Secretaria de Estado de Ordem Pública e Social e Secretaria Adjunta de Desenvolvimento Social ,reali-zaram uma grande operação para retirada de barracos e moradias irregulares atrás do atacadista Dia a Dia e colégio Leonardo Da Vinci, próximo à entrada de Águas Claras. A operação tem como objetivo

coibir moradias irregulares e moradores em situações de risco. A fiscalização para evi-tar esse tipo de prática será constante em todo o Distrito Federal.

A operação retirou mo-radores de rua no Leonardo da Vinci, Linhão, atrás das quadras 208/210, dentro de Águas Claras e na QS 09. A SEDEST é a responsável pelo encaminhamento desses mo-radores.

Em um primeiro levanta-mento,foi constatado que a maioria dos moradores de rua recolhidos têm residência no DF e fazem parte dos progra-mas sociais.

Retirada de Moradores de Rua perto do Leonardo da Vinci

A Coleta Seletiva, se fei-ta corretamente, pode beneficiar centenas de

pessoas que vivem da recicla-gem e reaproveitamento de materiais. Mas, é preciso que o lixo seja separado correta-mente, devidamente coletado e chegue ao destino em condi-ções de ser triado e resselecio-nado de acordo com cada ma-terial, serviço realizado pela Associação Recicle a Vida des-de 2005, que além de reapro-veitar o que jogamos no lixo, ainda dá chance de ressocia-lização a detentos do Distrito Federal. São 65 homens e mu-lheres em regime semiaberto e fechado do Sistema Prisional

do Distrito Federal participan-do do projeto.

A associação conta com materiais entregues por cata-dores registrados que atuam fora da indústria, assim como resíduos recicláveis tratados por membros internos do grupo, ainda que boa par-te deveria ser entregue pelo SLU, através de seu sistema de coelta seletiva.

Fonte de renda“Tornar o lixo fonte de ren-

da através da coleta seletiva organizada que envolve cole-ta, separação, revalorização e destino, capacitar e profissio-nalizar agentes ambientais,

catadores e a comunidade, promover a inclusão social, preservar o meio ambiente, promover a conscientização ambiental, são os objetivos da associação”, explica a coor-denadora do projeto, Mônica Licassali.

A capacidade de produ-ção de material da associação cresceu: em 2010 era de 170 toneladas, e em 2012 atingiu 199 toneladas de material re-ciclado.

Embalagens As recomendações da

associação são claras: fique atento ao tipo de embala-gem que está comprando e

incentivando a indústria a produzir, e realize a separa-ção correta entre lixo orgâ-nico e lixo seco. “As pessoas não possuem conscientiza-ção sobre o tipo de produto que estão comprando. Esses produtos contam com uma embalagem, que poderá ou não ser reaproveitada depois. Essa providência simples pode ajudar o meio ambiente e o trabalho dos catadores”.

Mônica enfatiza que há uma deficiência nos serviços pú-blicos de coleta seletiva, e os altos impostos confirmam a falta de incentivo tributário para um trabalho que apesar de ser iniciativa privada, pos-sui caráter social.

Por uma nova chance Associação ajuda detentos do DF a gerar renda e conseguir ressocializar-se através da reciclaglem de materiais. Capacidade de reciclagem vem aumentando

65 homens e mulheres em regime fechado ou semiaberto trabalham diariamente para poder sustentar suas famílias

com a reciclagem de lixo

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9 DFÁGUASCLARAS 24 DE JUNHO A 1 DE JULHO DE 2016

RICARDO RESSTELliderança

O aprendizado da liderança se desenvolve diariamente e não em um dia. No mundo imediatista de hoje, as pes-soas buscam soluções instantâneas para tudo, mas o

desenvolvimento de um líder não pode acontecer dessa for-ma. Existe um processo de desenvolvimento que todo líder de sucesso trilhou um dia. Ter consciência desse processo, irá sem dúvidas acelerá-lo.

Fase 1 – Não sei o que não sei Muitas pessoas não fazem ideia da relevância do aprendi-

zado da liderança. Muitos acreditam que liderança é somen-te para algumas pessoas dotadas de um talento natural para isso. O que essas pessoas não percebem é que liderança é influência, e todos os dias a maioria de nós tenta influenciar pelo menos quatro outras pessoas e muitas oportunidades são perdidas devido à falta de capacidade de liderança. Mas enquanto a pessoa não souber o que não sabe, não crescerá.

Fase 2 – Sei o que preciso saber Boa parte das pessoas, ao se encontrarem em uma posi-

ção de liderança, percebem que as pessoas não as seguem e a partir daí percebem que precisam aprender a como liderar pessoas. Esse é o momento em que a aprendizagem começa.

Fase 3 – Sei o que não sei Ao descobrir que é necessário aprender liderança, o líder

começa a identificar quais pontos específicos ele precisa de-senvolver. Pode ser sua capacidade de comunicação, seu re-lacionamento com as pessoas ou até mesmo o conhecimento técnico do seu ramo. Nesse momento, o líder que intencional-mente investe em seu crescimento, estabelece um plano para se desenvolver.

Fase 4 – Sei o que preciso saber e cresço Quando o líder identifica as habilidades que precisa de-

senvolver e começa a trabalhar nelas, resultados empolgan-tes começam a acontecer. Ele conscientemente escolhe como influenciar as pessoas e o impacto nos que o rodeiam cresce exponencialmente.

Fase 5 – Avanço por causa do que sei Na fase cinco, o líder não precisa mais pensar em como in-

fluenciar pessoas, ele o faz de forma instintiva. Nessa fase, o retorno se torna inacreditável e o impacto do líder expande para além dos seus limites pessoais.

Para liderar amanhã, aprenda hoje, essa é a lei do processo. Como disse anteriormente, a liderança se desenvolve diaria-mente, não em um dia. Identifique em que fase você está no seu desenvolvimento como líder. Abrace o processo de cres-cimento e verá sua liderança lançá-lo a níveis de sucesso que certamente você não acreditava serem possíveis alcançar.

Aprendizado da liderança

Por determinação do governador Rodrigo Rollemberg, todos os

contratos de empresas com administrações regionais sob investigação da Polí-cia Civil do Distrito Federal serão auditados. A Contro-ladoria-Geral do DF será responsável pelo trabalho e também fará auditoria nos contratos em vigência das empresas envolvidas no âm-bito do Executivo local.

A Polícia Civil apura ir-regularidades em concor-rências e o pagamento de propina durante a gestão passada em contratos com administrações regionais, entre 2012 e 2014. As inves-tigações da operação Apa-te apontam que o esquema funcionou com combinação de preços entre empresas participantes de uma mes-ma licitação. Além disso, foram identificadas dez construtoras com registros diferentes, mas controladas pelas mesmas pessoas ou por parentes dos envolvidos.

Frentes de atuação O controlador-geral

substituto do DF, Marcos Tadeu de Andrade, explica que a atuação se dará em três frentes. O órgão abrirá processos administrativos fiscais para a apuração de responsabilidade dos for-necedores. Se irregulari-dades forem constatadas, as empresas serão punidas com base na Lei nº 8.666, de 1993, a Lei de Licitações. “No caso de maior punição, a empresa pode ser declarada inidônea. Ou seja, fica impe-dida de participar de novas licitações”, exemplifica.

A segunda frente será para apurar o envolvimen-to de funcionários públicos. Serão abertos processos ad-ministrativos disciplinares, e, nesse caso, a demissão re-presenta a sanção máxima. A terceira frente será uma

tomada de contas especial para checar o prejuízo ao erário, com o objetivo de recuperar os valores des-viados. Quando concluído, o processo vai ser encaminha-do ao Tribunal de Contas do DF.

“O governo de Brasília vai colaborar com a investi-gação no que for necessário, e, se encontrada alguma ir-regularidade, serão tomadas as providências cabíveis. Aos órgãos administrativos é im-portante reforçar a orienta-ção do início deste governo de ter absoluto rigor nos contratos, respeitando os princípios da ordem públi-ca”, reforça o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio.

Além dos contratos e de todos os documentos sob investigação da Polícia Civil do DF, a Controladoria-Geral do DF também vai auditar outros contratos das empre-sas envolvidas que estejam em vigência. Um já foi iden-tificado na administração de Águas Claras, segundo An-drade, mas não houve repas-se de verba na gestão atual à

empresa investigada.

HistóricoAs informações sobre a

operação que apura a sus-peita de fraude foram apre-sentadas pelo delegado de Repressão aos Crimes Con-tra a Administração Pública, Alexandre Nicolau Linhares, na terça-feira (21 de junho). No mesmo dia, o governa-dor Rodrigo Rollemberg, determinou a auditoria. Os contratos em análise somam R$ 250 milhões. Na ação po-licial, documentos e compu-tadores foram apreendidos nas administrações. Segun-do o delegado, nenhum ad-ministrador do atual gover-no do DF está envolvido.

As regiões administra-tivas sob investigação na operação Apate são Águas Claras, Brazlândia, Candan-golândia, Ceilândia, Cru-zeiro, Gama, Itapoã, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Riachos Fundos I e II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Estrutural, Sobradinho, Taguatinga, Varjão e Vicente Pires.

Auditoria em licitações investigadas pela Polícia Civil

Controladoria-Geral do DF vai auditar documentos sob suspeita. Operação Apate apura concorrências de administrações regionais entre 2012 e 2014

As licitações da Administração de Águas Claras entre 2012 e 2014 são alvo da investigação.

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11 DFÁGUASCLARAS 24 DE JUNHO A 1 DE JULHO DE 2016

Posso apostar uma xíca-ra de café que você está duvidando que seu ne-

gócio é sazonal. E se eu ga-nhei a aposta, pode procurar o meu perfil no Instagram e mandar uma mensagem por-que vou adorar receber o pa-gamento! (risos)

A questão é que a maio-ria de nós aprende na escola que sazonalidade, geralmen-te, tem a ver com as estações do ano. Com isso, começa-mos a nos limitar que sofre ou vibra com a sazonalida-de apenas quem é dono de sorveteria. Que aliás, em al-gumas regiões do Brasil, já driblou o inverno com maes-tria. Você viu a franquia de sorvetes que começou a vender o produto com bo-los quentes?! Procure. Ideia muito criativa e adaptável.

Acontece que sazonali-dade vai além das quatro es-tações do ano. No mundo dos negócios, tudo o que gera de-manda e faz os-cilar as vendas entre os extre-mos é definido como sazonal. Ou em alguns casos, como venda de opor-tunidade!

O calendá-rio de datas comemorativas (dia dos pais, Natal, dia dos namorados e demais) ou eventos perió-dicos como Copa do Mundo e Olimpíadas também são considerados períodos sazo-nais.

Planeje estrategicamen-te todas as ações que você vai trabalhar durante o ano e comece a observar quais são as datas que mais darão resultados para o seu negó-cio. Com isso, você já estará criando uma estratégia de sazonalidade e uma oportu-nidade efetiva de gerar mais resultados no futuro.

Assim como na fábula da formiga e da cigarra, onde a formiga guardava comida durante todo o verão para passar tranquila o inverno, e a dona cigarra só cantaro-lava, você pode aproveitar os períodos de sazonalida-de para guardar o lucro das vendas a mais e não precisar recorrer aos bancos em pe-ríodos onde as vendas caem, por exemplo.

Uma empresa que utili-zou recentemente a estra-tégia da sazonalidade foi o Giraffas - maior rede bra-sileira de fast-food – com a promoção #TamoJunto. Durante os meses de abril e maio deste ano, a empresa lançou a promoção que bate-ria de frente com o auge da crise econômica no Brasil,

em solidariedade ao consumidor. Deste modo, deu aproximadamen-te R$ 10 milhões em descontos em toda a sua rede de restaurantes. A ideia era mui-to simples: entre perder o cliente no período de cri-se, a empresa pre-feriu abrir mão de uma parte lucro e dizer ao consumi-dor que ele podia contar com o Gi-raffas até na hora do aperto.

Mas não esque-ça que é preciso entender que, al-gumas vezes, para aproveitar uma

sazonalidade, sua empresa vai precisar de uma injeção de dinheiro caso você não tenha estoque para atender a demanda projetada. Outra questão importante é prepa-rar a equipe para atender no mesmo padrão de períodos normais.

Para não sentir a que-da brusca do período logo após o pico de vendas, estar preparado é fundamental. Também considero pruden-te pensar na imagem do seu negócio sob o ponto de vista

dos seus clientes. Por exem-plo, apesar do consumidor entender que após a Páscoa é muito provável os ovos te-nham acabado e o estoque da loja tenha uma queda considerável, é preciso estar preparado com um estoque mínimo de outras opções de chocolate para atender seus clientes e voltar à rotina de vendas.

Fique atento às oportu-nidades, afinal, seu negócio é sazonal sim. Basta você estar preparado para viver essa experiência!

ROBERTHA FIGUEIREDO

#MarketingQuetransforMa

Você sabia que o seu negócio é sazonal?

“Planeje estrategicamente

todas as ações que você vai

trabalhar durante o ano

e comece a observar quais

são as datas que mais darão resultados para

o seu negócio. Com isso, você já

estará criando uma estratégia

de sazonalidade e uma

oportunidade efetiva de gerar mais resultados

no futuro.”

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