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1 a 15 de dezembro de 2015

ANO 2 . EDIÇÃO 20

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O progresso vem de bikeÁguas Claras vai ganhar ciclofaixas nos próximos meses. Elas serão primeiro instaladas na avenida Araucárias (como na simulação abaixo) e na avenida Castanheiras, posteriormente na Avenida Pau-Brasil. Parte da sociedade civil organizada tentou pressionar o governo para que se começasse pelas Boulevares, mas com as obras licitadas e projetos aprovados, a mudança é impossível. Tudo foi demonstrado em Consulta Pública no dia 9 de dezembro. Ciclovias, calçadas largas, compartilhamento de bicicletas, zonas de 30km/h e bicicletários completam o projeto Mobilidade Ativa, que deve mudar o trânsito de Águas Claras Páginas 6 e 7

Abra sua empresa em 10 diasCom novo sistema do Governo Federal, que começou a ser testado em Brasília, o empresário não precisa mais procu-rar a Administração de Águas Claras para conseguir o documento. Governo promete licenças em até 10 dias, mesmo

para lotes irregulares e em áreas em vias de regularização. A partir de agora, a proposta é que os empresários possam fazer tudo pela Internet, através do por-tal Registro e Licenciamento de Empre-sas (LRE).

TRE salva mandato de Telma Rufino por unanimidade

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1 A 15 DE DEZEMBRO DE 2015 DF ÁGUAS CLARAS2

Editor: Rafael Souza (DRT 10260/DF) Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114

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O jornal DF Águas Claras é parceria da editora Jornal do Guará com o portal digital DF Águas Claras

Responsável: Cléber Barreto Endereço: Av. Araucárias lt 1835/2005 sala 308

Águas Claras Shopping

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CIDADE

CLÉBER BARRETO#turmadoprédio

colaboração de Fernanda Soraggi

O Alcoólicos Anônimos inaugura seu pimeiro grupo em Águas Claras no Maggiore Shopping. Esta foi uma solicitação dos moradores de Águas Claras que tem apenas grupos em Taguatinga e no Areal.

O Grupo Águas Claras está aberto toda quinta-feira, as 20h no Maggiore Shopping , sala 22. Av. Araucarias, lt 305.

AA inaugura novo grupo em Águas Claras

Natal dos IdososO DFÁguasClaras estará

promovendo neste Sábado dia 12/12 as 14h o Natal dos Idosos.

A idéia surgiu no WhatsApp Grupo DFÁguasClaras 04 e foi logo abraçada pela então amiga e moradora de Águas Claras Bia Souto. Outro grupo foi criado para juntar as pessoas que queriam contribuir com a ideia e assim hoje já recebemos muitas doações e teremos ajuda da Associação dos Transportes escolares de Águas Claras (Angela Mota) no transporte dos donativos. Além disso teremos apresentação musical dos alunos da Escala Musical (Gaby Moura, Patricia Rebelo, Gabriel Mustafa, Deivid Bass, Patricia Martins, Julia Monichand e Jamile Guedes) muita musica e animação para nosso queridos idosos.

Agradecemos ao Agricarne pelas doações de frutas e verduras, aos condomínios que ajudaram nas arrecadações e a todas as pessoas envolvidas. #TURMADOBEM

Obras na cidade

Estamos recebendo via whatsApp (8212-9001) fotos mostrando obras pela cidade.

Deixamos aqui registrado a obra da rua 36 norte e a da quadra 206.

SIM, Águas Claras terá ciclofaixas na Av. Araucária!Aconteceu na ultima Quarta Feira dia 09/12 um consulta publica solicitada pela

Deputada Distrital Telma Rufino onde foi mostrado a população um parecer técnico assinado pelo DETRAN atestando as condições minimas de segurança para a viabilidade da obra.

A implantação deve iniciar primeiro na araucária.Ou seja, SIM, teremos ciclofaixas na cidade.

3 DF ÁGUAS CLARAS 1 A 15 DE DEZEMBRO DE 2015

A via crucis para conseguir uma licença de funciona-mento pode ter chegado

ao fim. Ao menos para as empre-sas classificadas como de “baixo risco” pelo governo. Na sexta-fei-ra, 27 de dezembro, o governador Rodrigo Rollemberg publicou o decreto 36.924, que regulamenta a lei 5.547/2015, com o objeti-vo de simplificar a emissão das Licenças de Funcionamento e extinguir a necessidade da Con-sulta Prévia nas administrações regionais. A partir de agora, a proposta é que os empresários possam fazer tudo pela Inter-net, através do portal Registro e Licenciamento de Empresas (LRE).

Todas as empresas abertas após a aprovação da lei publi-cada no dia 6 de outubro deste ano devem começar o processo de licenciamento pela Internet. As empresas abertas antes disso

devem procurar a Administração Regional. A principal mudança é na consulta da Viabilidade de Localização. Cada lote tem uma destinação específica: em alguns lugares do Guará podem existir apenas residências, em outros, apenas comércios, e há áreas mistas. Ainda assim, determi-nados tipos de empresas, como indústrias, restaurantes, oficinas e serralherias não podem funcio-nar em áreas residenciais. A des-tinação de cada lote é determi-nada pelo Plano Diretor Local e, quando for aprovado, pelo Plano Diretor de Ordenamento Terri-torial. A digitalização do sistema vai agilizar a consulta, que deve ser concluída em apenas 5 dias, e a Licença de Funcionamento emitida em 10 dias.

O Distrito Federal é a primei-ra unidade da Federação a adotar o sistema, anunciado em agosto pela presidente Dilma Roussef

ao lado do governador Rodrigo Rollemberg. Segundo o gover-no, as regras atuais exigem cerca de 30 carimbos e laudos diferen-tes para a abertura de negócios simples como padarias, salões de beleza e lojas de roupas. Com o RLE, o próprio empresário vai declarar os dados da empresa, solicitar as vistorias, cadastrar a documentação e imprimir a Li-cença de Funcionamento, sem a necessidade de ir à Administra-ção Regional. Mas, a nova regra só vale para algumas empresas. Escolas privadas, empresas no Pró-DF, agropecuárias, socieda-des anônimas e restaurantes que estoquem mais de 39kg de gás continuam precisando procurar o setor de licenciamento da Ad-ministração e seguir o rito antigo.

Lotes irregularesA nova lei permite a liberação

da Licença de Funcionamento em locais sem Habite-se ou sem regularização. Na prática, as em-presas em lotes irregulares pode-rão funcionar legalmente, o que não significa o reconhecimento da posse ou da possibilidade de regularização da área. Agora, as licenças de funcionamento em áreas regularizadas valem por cinco anos e em áreas não regula-rizadas por um ano. O problema é que, como estes lotes não con-tam nem no PDL nem no PDOT,

não há como determinar quais são as atividades permitidas nos lotes irregulares.

Acesso VirtualApós cadastrar-se no portal

da RLE, o empresário precisa preencher os dados da empresa e os formulários apresentados na tela. Não é mais preciso pe-regrinar por dezenas de prédios públicos, porque todo o proces-so deve ser feito vitualmente e os dados são enviados a cada órgão responsável pela análise. A Ad-minsitração Regional verifica a viabilidade do local escolhida para a instalação da empresa, o Corpo de Bombeiros agenda a vistoria se for necessária, assim como a Vigilância Sanitária e ou-tros órgãos. "É um sistema muito facilitado, que desburocratiza o processo. O empresário vai até o final, sem necessidade de ir para lá e pra cá, fazer isso e aquilo em cada órgão. Se ele tiver certifica-do digital, faz tudo pela internet. Se não, imprime, assina e leva o requerimento à Junta Comercial. Vai estar tudo integrado", diz o secretário de Competitivade e Gestão da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, Carlos Leony da Cunha.

Voto de confiançaNo formulário virtual, o em

presário terá a missão de classificar o próprio comércio entre “baixo”, “médio” e “alto risco”, de acordo com o uso de instrumentos como caldeiras ou fornos à lenha, produ-tos químicos nocivos, aparelhos de solda ou outros itens com "poten-cial de lesividade" a trabalhadores, clientes, meio ambiente e ao pró-prio empreendimento.

Se o estabelecimento tiver risco baixo ou médio pelos crité-rios a serem definidos pelo GDF, a licença sai em até cinco dias. A vistoria que era prévia passa a ser feita depois do registro. Se a fisca-lização identificar alguma mentira nos formulários, a licença é cas-sada e o empresário é processado por falsidade ideológica.

AtrasoA aprovação da lei aconteceu

no dia 6 de outubro e a regula-mentação só no dia 27 de novem-bro. Durante todo este período, nenhuma empresa conseguiu tirar a Licença de Funcionamento no DF, ou sequer realizar a consulta prévia. Essa lacuna foi ocasiona-da por um erro de comunicação e planejamento do governo, já que o decreto publicado na últi-ma sexta só vale para empresas abertas depois da publicação da lei. Portanto, as Administrações Regionais não tinham motivos para suspender a emissão dos do-cumentos.

CIDADE

Licença de Funcionamento onlineEmpresário não precisa mais procurar a Administração de Águas Claras para conseguir o documento. Governo promete licenças em até 10 dias, mesmo para lotes irregulares

Portal do RLE tem todas as instruções para conseguir a Licença de Funcionamento. A novidade só vale para empresas abertas depois do dia 6 de outubro deste ano

Alta Frequência - Ozônio Exame de Plantigrafia Laser - Vermelho e Infravermelho LED - Blue Light

w w w . p r o n t o p e . c o m . b r

Asa Sul 3244-4457Lago Sul 3248-5551

Guará I 3382-4414Guará Il 3381-8835

5 DF ÁGUAS CLARAS 1 A 15 DE DEZEMBRO DE 2015POLÍTICA

Justiça Eleitoral absolve Telma RufinoInvestigada por fraudes financeiras durante a campanha, tribunal decidiu por unanimidade manter o mandato da deputada distrital

O Tribunal Regional Elei-toral (TRE) do Distrito Federal rejeitou por una-

nimidade nesta terça-feira (9 de dezembro) uma ação do Partido Pátria Livre (PPL) para reaver o mandato da deputada distrital Tel-ma Rufino (sem partido). A parla-mentar foi expulsa do partido em agosto, também por unanimidade, e a legenda pede o cargo de volta para empossar a suplente Jaqueline Silva. Cabe recurso.

A ação foi relatada pelo de-sembargador eleitoral José Jacinto Costa Carvalho. O tribunal avaliou que a saída de Telma do PPL por expulsão não caracteriza infide-lidade partidária e, por isso, não compromete a permanência dela no cargo. A deputada foi empos-sada na Câmara Legislativa em ja-neiro.

Em parecer publicado no dia 11 de novembro, o Ministério Pú-blico Eleitoral pediu a extinção da ação de perda de mandato. O ór-gão não avaliou o mérito do pedi-do do PPL, mas disse entender que o partido "não poderia reivindicar

o mandato da requerida [Telma], porque o seu desligamento da le-genda, claramente, não decorreu de ato de vontade".

O processo de expulsão movi-do pelo PPL foi baseado na opera-ção Trick, da Polícia Civil, quein-vestiga suposto envolvimento de Telma Rufino em fraudes para fi-nanciamento de campanha. A ação policial foi deflagrada em abril e, desde então, a distrital nega qual-quer envolvimento nos esquemas. A defesa de Telma apontou adul-terações no processo de expulsão.

O ex-diretor do DFTrans e ex--presidente do PPL no DF, Marco Antônio Campanella, também foi citado na operação Trick. Ele se licenciou do comando partidário em maio para "cuidar plenamente de sua defesa". No domingo (6), Campanella foi eleito vice-presi-dente da sigla, que se fundiu com o PHS e agora é presidida por Paulo Matos.

Operação TrickEm abril, a ação contra la-

vagem de dinheiro cumpriu 36

mandados de busca e apreensão e 32 mandados de condução coer-citiva. Segundo a corporação, as fraudes podem chegar a R$ 100 milhões e o dinheiro seria usado no financiamento de campanhas políticas.

As investigações levaram 19 meses até chegar a 55 empresas fantasmas que pegavam emprés-timos com o Banco do Brasil que variavam de R$ 800 mil a até R$ 1,4 milhão, segundo a Polícia Civil.

Depois que o dinheiro entra-va na conta, os suspeitos simu-

lavam compras e usavam notas fiscais frias para comprovar os gastos. Outras 19 empresas re-gulares são suspeitas de emitir as notas fiscais para o grupo crimi-noso.

No mesmo dia da operação, o advogado de Telma Rufino, Eduardo Albuquerque, afirmou que a deputada desconhecia o motivo da operação e negou qualquer envolvimento dela com o DFTrans. "Ela não sabe nem do que se trata, não tem a menor ideia do que seja isso", disse.

Após prestar depoimento no Departamento de Polícia Espe-cializada (DPE) da Polícia Civil, Campanella afirmou que tinha sido “surpreendido” pela investi-gação.

"Respondi todas as pergun-tas, me coloquei à disposição para colaborar com as investiga-ções. Meu sigilo fiscal, meu sigilo bancário e minha declaração da campanha eleitoral estão absolu-tamente à disposição para com-provar o meu desconhecimento do caso", disse.

A deputada distrital eleita pelo PPL foi servidora da Administração Regional de Águas Claras

COM G1

1 A 15 DE DEZEMBRO DE 2015 DF ÁGUAS CLARAS6 MOBILIDADE

O Governo de Brasília es-colheu Águas Claras para começar um arroja-

do projeto de mobilidade, focado nos ciclistas e pedestres, e as ave-nidas Araucárias e Castanheiras, as mais movimentadas da cidade serão as primeiras a receberem as ciclofaixas. Mas, logo que estas mudanças foram anunciadas, os moradores da cidade, represen-tados pelas associações de mora-dores, questionaram as mudanças no trânsito, preocupados com a segurança dos ciclistas e se have-ria espaço suficiente para o trá-fego dos carros. Procurada pelos moradores, a deputada distrital Telma Rufino convocou uma con-sulta pública com os membros da Secretaria de Mobilidade, a Se-cretaria de Gestão do Território, o Detran, a Administração e a co-munidade para discutir o assunto.

A consulta aconteceu na quar-ta-feira (9 de dezembro), no audi-tório do colégio La Salle de Águas Claras com boa presença da co-munidade e de grupos organiza-dos. O administrador regional

Manoel Valdeci compôs a mesa com a engenheira do Detran Ma-yara Mitsuka, Denis Soares, subse-cretário de Mobilidade e Vicente Correia Lima Neto, subsecretário da Segeth, que apresentou o pro-jeto. O administrador regional

abriu o encontro ressaltando a importância do Mobilidade Ativa para Águas Claras e desmentindo que a Administração Regional tenha causado algum empecilho para sua implantação. “É um pro-jeto necessário, um projeto de go-verno e uma realidade mundial. As ciclofaixas vão acontecer em Águas Claras e vamos contribuir para isso. Mas, é necessário que a comunidade conheça o projeto e se manifeste sobre ele para que ela também possa contribuir”, acres-centou Manoel Valdeci.

Mobilidade AtivaO projeto em Águas Claras

consistirá em cinco elementos: as ciclofaixas, as ciclovias, as calça-das compartilhadas, as zonas 30 e o compartilhamento de bicicletas (veja quadro). A primeira etapa do projeto já está em execução e consiste em uma parceria da Ad-ministração Regional, da Agên-cia de Fiscalização e dos síndicos para a reconstrução e adequação das calçadas. Como as calçadas adjacentes aos lotes são de res-

ponsabilidade dos prédios, cabe a cada condomínio se adequar à legislação e isso está sendo feito em toda a cidade.

A segunda etapa é a mais po-lêmica e também já está em exe-cução. Ela prevê a redução da velocidade máxima nas avenidas Araucárias, Castanheiras e Pau--Brasil e a implantação de ciclo-faixas, ou faixas exclusivas para bicicletas, com 1,5m em toda a extensão das vias. Como o reca-peamento das pistas já começou, ou terminou como no caso da

Avenida Araucárias, a pintura posterior já seria feita com a nova divisão. Serão mantidas três pistas para carros, a mesma quantida-de de hoje, mas uma nova faixa será acrescida para as bicicletas. O orçamento para a pintura em vermelho da faixa, a colocação da tachões para a separação das fai-xas e a sinalização vertical está in-cluído na obra de recapeamento. Ou seja, esta etapa da obra já está contratada e será realizada, já que a empresa responsável só pode receber após a entrega do objeto

Ciclofaixas, como a prevista na Avenida Castanheiras (simulação acima), e outras soluções para facilitar a locomoção na cidade vertical vão sair do papel nos próximos meses

A rua será de todos

Consulta Pública com Denis Soares, subsecretário de Mobilidade, o administrador regional Manoel Valdeci a deputada

Telma Rufino, Vicente Correia Lima Neto, subsecretario da Segeth e a engenheira do Detran Mayara Mitsuka

“Mobilidade é um dos temas mais relevantes e de todos os desafios é um dos mais fáceis

de serem vencidos porque depende apenas de uma

mudança de perspectiva. Quero que meus filhos não sejam

obrigados a ter um carro mas tenham a oportunidade de

escolher ter um carro”. Frederico Ferraz, morador de

Águas Claras

7 DF ÁGUAS CLARAS 1 A 15 DE DEZEMBRO DE 2015MOBILIDADE

licitado, que incluiu a construção das ciclofaixas nas três vias princi-pais da cidade.

Durante a consulta pública, as ciclofaixas foi o assunto que monopolizou as discussões. Parte dos moradores estava preocupada com a piora do trânsito com a re-dução do espaço das faixas para os carros e os riscos oferecidos aos motoristas. A engenheira Mayara Mitsuka distribuiu um oficio em resposta à Associação de Mora-dores e Amigos de Águas Claras esclarecendo que todo o projeto cumpre as especificações técnicas previstas na legislação e as faixas tanto para veículos individuais tanto para ônibus estarão dentro

dos parâmetros ideais de circu-lação. Ainda assim, houve quem discordasse da forma que o proje-to foi apresentado. “Vieram com um projeto pronto, de um gover-no autoritário, que não consulta os moradores e não pensa nas principais demandas da cidade. O que se quer é punir o proprie-tário de automóvel, como fizeram no início do ano com o aumento do IPVA. Esse projeto tem viés ideológico e suscita muitas dúvi-das”, reclamou o morador Leonel Coimbra logo no início da reu-nião. Muitas vozes se levantaram para rebater o argumento, princi-palmente entre os integrantes da ONG Rodas da Paz, militantes e apoiadores do projeto Mobilida-de Ativa. O triatleta e morador e Águas Claras, Silvio Moraes, foi enfático: “Águas Claras hoje é uma cidade com uma quantidade imensa de ciclistas, que não são apenas atletas, mas trabalhadores e estudantes. Não conheço ne-nhum lugar do mundo onde os acidentes com ciclistas aumenta-ram depois da construção de ci-clofaixas”.

A ciclofaixa da avenida Arau-cária, que já está recapeada, deve começar a ser pintada e sinali-zada nas próximas semanas e já foiautorização do Detran desde o dia 4 de dezembro. A próxima será a da Avenida Castanheiras e depois a Pau Brasil. As avenidas Boulevares não poderão receber

as ciclofaixas antes das avenidas principais, como solicitavam os moradores, porque o projeto de-las não está pronto e não há ainda licitação prevista para a obra.

Zonas 30Além das ciclofaixas nas aveni-

das Araucárias, Castanheiras e Pau Brasil, diversas ruas perpendicula-res passarão ser Zonas 30, ou seja, permitirão o tráfego de veículos até no máximo 30km/h. Estas zo-nas tem sido adotadas em todo o mundo, como medida para evitar

acidentes graves e melhorar o fluxo em áreas urbanas.

Calçadas e Bicicletas compartilhadas

O projeto Mobilidade Ativa prevê também a instalação de bi-cicletários e paraciclos em toda a cidade, além da adoção de um ser-viço de compartilhamento de bici-cletas, como acontece hoje no Pla-no Piloto. Ainda não há previsão de como funcionará ou quando será licitado o serviço. As calçadas também devem ser compartilha-das, principalmente nas áreas não atendidas pelas ciclofaixas, e as calçadas deverão ser desobstruídas e receber obras de acessibilidade para poderem atender tanto a pe-destres quanto a ciclistas.

CicloviaÉ um espaço segregado para

fluxo de bicicletas. Isso significa que há uma separação física isolando os ciclistas dos demais veículos. A maioria das ciclovias de orla de praia são exemplos de vias segregadas.

Essa separação pode ser através de mureta, meio fio, grade, blocos de concreto ou outro tipo de isolamento fixo. A ciclovia é indicada para avenidas e vias expressas, pois protege o ciclista do tráfego rápido e intenso.

CiclofaixaÉ quando há apenas uma

faixa pintada no chão, sem separação física de qualquer tipo (inclusive cones ou cavaletes). Pode haver “olhos de gato” ou no máximo os tachões do tipo “tartaruga”, como os que separam as faixas de ônibus.

Indicada para vias onde o trânsito motorizado é menos veloz, é muito mais barata que a ciclovia, pois utiliza a estrutura viária existente.

Zona 30É a limitação da velocidade

dos veículos a 30 km/h nos chamados “cascos urbanos”, isto é, em zonas de grande movimento de veículos automotores, motociclistas, pedestres e cliclistas.

Entenda

“Este é o melhor projeto já proposto pelo Governo do

Distrito Federa. Foi discutido com sociedade. É certamente

um investimento que vai mudar a realidade de Águas Claras”

Jonas BertuCCi da ong rodas da Paz

“O Mobilidade Ativa vai permitir a integração entre os

modais de transporte que é uma das principais preocupações

para a mobilidade. As pessoas vão poder sair pedalando,

chegar à estação do metrô, ter um local seguro para deixar a bicicleta e embarcar no trem”.

denis soares suBseCretÁrio de MoBilidade

A licitação da pavimentação das aveninas Araucárias e Arniqueiras, parcialmente

concluída, prevê a pintura e sinalização horizontal e vertical das ciclofaixas

em todo o percurso

9 DF ÁGUAS CLARAS 1 A 15 DE DEZEMBRO DE 2015POLÍTICA

Final da Avenida Castanheirasesquina com Rua 36 Norte - Águas Claras(200m da estação do metrô Concessionárias)

A operação deflagrada pela Polícia Fede-ral para desarticular

grupo suspeito de combinar preços na revenda de com-bustíveis revelou que o con-sumidor, no DF, paga 20% mais caro do que deveria para abastecer o carro. Pensando em beneficiar o cidadão que já é refém dos cartéis e preços abusivos, o deputado Profes-sor Israel, do PV , aprovou no dia 24 de novembro , projeto de lei que amplia o programa Nota Legal para abastecimen-to em postos de gasolina.

O PL 537/2015 (Nota Legal no Posto) foi votado em primeiro turno no plená-rio da Câmara Legislativa e o objetivo é corrigir a discre-pância entre os altos preços cobrados e a necessidade de consumo. “Esses gastos pe-

sam na despesa familiar e os créditos representam uma vantagem para quem abaste-ce”, explica Israel.

Outro ponto é dar força à rede de fiscalização com a participação efetiva do consu-midor. “Quantas pessoas pe-dem nota fiscal no posto hoje? Cada cidadão será um fiscal por natureza, vamos gerar essa cultura”, defende o autor do texto. O projeto de lei aguarda agora a aprovação em segun-do turno no plenário.

Incentivo é aprovado em primeiro turno na Câmara

Nota Legal para combustíveis

MIGUEL EDGAR Nossa arNiqueira

Nosso Setor Habitacional Arniqueira está localiza-do dentro da Região Ad-

ministrativa de Águas Claras, em uma região nobre, ao lado do Park Way. Isso não impede que conti-nue e ser alvo de de grileiros e de políticos oportunistas e danosos. Arniqueira (compreendido pelas Colônias Agrícolas de Águas Cla-ras, Arniqueira, Vereda da Cruz e Vereda Grande ), teve suas pri-meiras ocupações rurais ainda na década de 60, constituída por chá-caras, sob a gestão da antiga e extin-ta Fundação Zoobotânica. E esta coluna aqui no Jornal DF Águas Claras tratará apenas deste setor a partir desta edição.

Abrimos este espaço para que os moradores dos setores hori-zontais de Águas Claras também possam reivindicar a atenção que merecem, já que o Estado parece apenas se importar e criar políticas públicas para o Setor Vertical. De-vido ao descaso e o crescimento desordenado, o setor encontra-se hoje sob Ação Civil Pública do

Ministério Público Federal desde 2008. Porém, mesmo sob embar-gos ambientais e nas barbas da Agencia de Fiscalização do Gover-no do Distrito Federal, lotes são vendidos, invadidos e verticaliza-dos sem incômodo.

Apesar do Decreto nº 32.766/11, que criou um grupo composto por vários órgãos do Governo do Distrito Federal para combate novas ocupações irregula-res em Arniqueira, o setor é canteiro de obras. Dia e noite surgem ines-peradamente prédios, puxadinhos e empresas sendo instaladas em áreas restritamente destinadas a residên-cias, o que contraria o projeto origi-nal. Tudo isso com conivências de associações e parlamentares oportu-nistas. Entre os anos de 2008 a 2011, mais de 2 mil autorizações para re-formas e novas construções foram concedidas pela então gerência do Setor, num total descumprimento da Ação Civil Pública.

No que se refere ao processo de regularização do setor, a Compa-nhia Imobiliária de Brasília (Terra-

cap) contratou a empresa Topocart que realizou os projetos urbanísti-cos do setor com vistas à regulari-zação. Do ponto de vista estrutural, o Setor Arniqueiras é asfaltado, graças a investimentos promovi-dos pela comunidade, água tratada e energia elétrica promovida pelo Governo do Distrito Federal, que também realizou outras benfeito-rias. Uma das principais carências do bairro é o sistema de drenagem de águas pluviais e esgoto.

As últimas chuvas foram um desassossego para os

moradores . Várias crateras se abriram no asfalto

Arniqueira abandonada

11 DF ÁGUAS CLARAS 1 A 15 DE DEZEMBRO DE 2015

Olá pessoal,Nessa semana vou falar com

vocês do quanto está sendo di-fícil me manter focada na dieta e na rotina. Na verdade, tenho saído e muito da linha. É horrível dizer isso, mas como aqui é um diário da minha vida real, preciso ser sincera com vocês.

Por isso o tem escolhido por mim essa semana é “as dificulda-des que um obeso enfrenta”.

Por inúmeras vezes, em várias matérias de revistas, jornais, tv etc. você vai ver reportagens que trazem a ideia de que se a pessoa é obesa isso é resultado de falta de força de vontade, falta de foco, ou até mesmo relaxamento com a própria saúde ou aparência físi-ca. É preciso ter consciência que a obesidade é uma doença que junto dela traz inúmeras outras

doenças como diabetes, hiper-tensão, problemas vasculares, e por aí vai. A lista é extensa!

Mas um fato que é muito pouco falado é o psicológico, o

quanto ser obeso/obesa influi negativamente no seu psicoló-gico. Você já parou pra pensar que a obesidade interfere na vida social, nos relacionamentos, no

trabalho, e em tudo que envolve aquele que carrega a doença? Pois bem, ser obeso é muito diferente de ter uns quilinhos a mais. Estou falando de pessoas que como eu

tem compulsão alimentar, que não conseguem ter controle da-quilo que comem, que tem o seu estado emocional completamen-te afetado pelo seu físico, pelas

recaídas, por se sentir fraco por não conseguir algo aparentemen-te simples e que tantas pessoas conseguem com tanta facilidade: seguir uma dieta.

Se você, de alguma forma ,se identifica com isso que escre-vo, não deixe de procurar ajuda de um psicólogo, ele será o seu primeiro passo para tratar essa

doença. Primeiramente, é preci-so entender porque o ser desen-volve uma relação afetiva com a comida, porque a vida dele gira em torno de comida, porque come mesmo sem ter fome...etc

Eu estou nessa fase do proces-so. Não é fácil porque num pri-meiro momento a terapia mexe muito com seus sentimentos, suas expectativas, te traz dúvidas e isso me deixa ansiosa e te deixa com uma vontade incontrolável de comer. Logo atrapalha a sua dieta. Mas é isso, quero mostrar a vocês que o processo é longo, não é fácil , mas existe cura, exis-tem profissionais aptos a te aju-dar. Existe muita informação boa na internet também.

Não fique parado, mexa-se, procure a sua saída!

Não ceda à doença!

QUALIDADE DE VIDA

CAMILA G. BARRETO sob medida

Mas um fato que é muito pouco falado é o psicológico, o quanto ser obeso influi negativamente no seu psicológico? Você já parou pra pensar que a obesidade interfere na vida social, nos relacionamentos, no trabalho, e em tudo

que envolve aquele que carrega a doença?

Saindo da linha