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16 a 22 de julho de 2016

ANO 3 . EDIÇÃO 41

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Entrevista com a deputada Telma Rufino“As pessoas da política

tem que parar de colocar a culpa em

mandatos anteriores pela falta de dinheiro”

Em entrevista ao DFÁguasClaras, a deputada distrital representante da cidade disparou contra o governo, explicou os

investimentos na cidade e expôs suas preocupações com a falta de serviços públicos perto dos moradores. Em amis de uma hora de conversa, tratou ponto a ponto das principais consternações dos

moradores de Águas Claras (Páginas 6 e 7)

Parceria para construção de nova estação do metrô

Página 3

Governador abre residência oficial para visitas

Página 5

Codeplan realiza pesquisa em Águas Claras

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16 A 22 DE JULHO DE 2016 DFÁGUASCLARAS2

Editor: Rafael Souza (DRT 10260/DF) Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114

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O jornal DFÁguasClaras é parceria da editora Jornal do Guará com o portal digital DFÁguasClaras

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OPINIÃO

CLEBER BARRETOPronto, falei!

Continuamos a publicar os vencedores do prêmio Empreendedor Destaque 2015. Cele-brado no restaurante Fogo de Galpão, proprie-tários e responsáveis por estabelecimentos das regiões administrativas Guará, Taguatinga e Águas Claras foram convidados a receberem o título.

Donna Lavanderia Elite Corps Nutrição Esportiva Empório Locação para Festas

Celinho Centro Automotivo Clean Store Disk Mais China

Barbearia Brasil Barros Auto Center Carlão Lanternagem e Pintura

Prêmio Empreendedor Destaque de Águas Claras

Arte Moto Auto Clima

3 DFÁGUASCLARAS 16 A 22 DE JULHO DE 2016

A estação do metrô Es-trada Parque, em Águas Claras, deve

servir de modelo para outras futuras construções. A Com-panhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) espera aval do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) para lançar o edital de licitação para concluir as obras do local – paradas por falta de recursos – e promo-ver a construção de um cen-tro comercial na área. Cerca de 30 mil pessoas – sendo 10 mil estudantes universitários – serão beneficiadas.

A operação do sistema, a arrecadação com a bilheta-gem e os custos com manu-tenção ficam por conta do Metrô-DF. Como é uma con-cessão comum, e não uma parceria público-privada (PPP) de fato, não há contra-partida financeira por par-te do governo. Os ganhos do concessionário, que terá de pagar uma outorga mensal ao poder público, serão com a exploração do centro comer-cial, a ele reservada durante 30 anos.

Benefício para estudantes universitários

O presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, atenta para o fato de a região concentrar muitas universidades, o que torna a estação o local ideal para o desembarque de es-tudantes. “O maior benefício será para a população do DF, que contará com a abertura de mais uma estação do me-trô, em especial para os cerca de 10 mil universitários da região, que hoje param longe de onde estudam.”

O terreno reservado para a Estação Estrada Parque fica no Lote 4.250 da Avenida Araucárias, em Águas Claras, próximo a Taguatinga. A área, com extensão de 29.008,32 metros quadrados, está inuti-lizada, e o acesso do público é inexistente.

Assim como o projeto da construção da estação do

metrô, o da concessão do Centro de Convenções Ulys-ses Guimarães, que integra a lista prioritária do governo, está no Tribunal de Contas à espera de aval para abertura de licitação. O lançamento do edital está previsto para o se-gundo semestre de 2016.

Hoje, expira o prazo para requerer autorização de es-tudos técnicos na PPP da iluminação pública – antes previsto para 1º de julho. Unidade responsável por to-das as parcerias (à exceção da do Metrô-DF) até aqui ci-tadas, a Subsecretaria de Par-cerias Público-Privadas, da Secretaria de Fazenda deve publicar, na sexta-feira (15), a autorização para a realização de estudos técnicos da PPP davia Transbrasília.

Nova estação em Águas ClarasGoverno lança projeto de estação-shopping em parceria com a inciativa privada, próxima à saída para a EPTG

A nova estação ficará próxima à Estrada Parque Taguatinga

Guará e já está semi-construída

16 A 22 DE JULHO DE 2016 DFÁGUASCLARAS4

Eleição aberta para o Conselho de Segurança

Antes, apenas lideranças comunitárias previamente cadastradas tinham direito a escolher representantes

A partir de setembro de 2019, quando haverá novo processo eleito-

ral, os diretores dos Conse-lhos Comunitários de Segu-rança serão escolhidos pela população. As regras vão ser definidas por decreto a ser publicado em 90 dias. É o que estabelece o Decreto nº 37.462, assinado pelo gover-nador Rodrigo Rollemberg. A medida determina que sejam eleitos presidentes, vice-presidentes, diretores comunitários e primeiro e segundo secretários dos 37 conselhos do DF. O docu-mento também define man-dato de quatro anos — antes eram dois anos — para os representantes.

O dispositivo anterior, o Decreto nº 34.747, de 17 de

outubro de 2013, fixava que apenas membros colabora-dores, como líderes comuni-tários e integrantes de gru-pos assistenciais, estudantis e religiosos, poderiam parti-cipar da escolha.

Com a previsão legal de eleições abertas, a ideia é que mais pessoas se interessem em participar das reuniões mensais que cada unidade promove. “A proposta dos conselhos é que sociedade ci-vil e Estado andem lado a lado em busca de solução para os problemas de segurança do Distrito Federal”, afirma o coordenador dos conselhos comunitários de segurança, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, major da Polícia Militar Paulo An-dré Vieira Monteiro.

Cães são treinados para segurança na OlimpíadaBatalhão especializado fará varredura em locais utilizados pelas equipes, como o Estádio do Cave

Seis cachorros — das raças pastor-alemão e pastor-belga malinois

— doBatalhão de Policia-mento com Cães (BPCães), da Polícia Militar do Distrito Federal, são treina-dos des-de o início do mês com foco na segurança para a Olim-píada. Eles vão atuar onde houver aglomerações de pessoas para detectar a pre-sença de explosivos.

De acordo com o tenen-te Ronan Sakayo, treinador destacado para coordenar a preparação dos cães-po-liciais para os Jogos Olím-picos, a busca será feita em parceria com oEsquadrão de Bombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope). “Caso eles encontrem algo suspeito, nós acionaremos o Bope para o desarme do artefato”, destaca o militar. “Os cachorros percorrem grandes áreas em menor es-paço de tempo”, acrescenta o

tenente Sakayo, para ressaltar um diferen-cial dos animais em relação aos seres hu-manos.

Segundo o coor-denador, as duas ra-ças (pastor-alemão e pastor-belga mali-nois) foram escolhi-das entre as existen-tes no batalhão por serem obedientes e precisas neste tipo de trabalho. Duran-te o treinamento, os pastores aprimoram a capacidade para identificar substân-cias presentes em diversos tipos de bombas, como pólvora. Com cerca de 60 cachorros, o BP-Cães tem ainda rottweilers e dobermanns, que também atuam na detecção de dro-gas e de armas, além de ser-vir para demonstrações em escolas, por exemplo.

Cães da Polícia Militar já foram utilizados em grandes

eventos, como durante a Copa do Mundo e na Copa das

Confederações

5 DFÁGUASCLARAS 16 A 22 DE JULHO DE 2016MOBILIDADE

Residência Oficial de portas abertasPasseio, disponível a partir de segunda-feira (18), vai passar pelo jardim, pela sala de reuniões, pelo gabinete e por outros aposentos

Os cidadãos que quise-rem conhecer Resi-dência Oficial de Águas

Claraspoderão agendar uma visita a partir de segunda-fei-ra, 18 de julho. O projeto Roac de Portas Abertas foi lançado nesta quinta e faz parte do Programa Brasília Cidadã, que estimula a participação social. “É uma maneira de democratizar o espaço para a população de Brasília”, des-tacou o governador Rodrigo Rollemberg.

Os visitantes vão passar pelo jardim, pela sala de re-uniões, pelo gabinete e por outros aposentos da residên-cia. O passeio pode variar de acordo com a necessidade dos grupos. Durante o per-curso, os participantes usa-rão um crachá de identifica-ção.

A iniciativa foi idealizada pela esposa do governador do DF e colaboradora do Execu-tivo local, Márcia Rollemberg. “A gente vai oferecer progra-mação cultural, incentivando as escolas a apresentarem essa parte de Brasília aos alu-nos”, disse Márcia.

A abertura do projeto con-tou com as exposições Brasí-lia, a Cidade que Inventei, do Arquivo Público do DF; Me-mórias Femininas, com cura-doria de Tânia Fontenele; eMoradas, do Museu de Arte de Brasília e do Museu Nacio-nal. As obras ficarão expostas

por pelo menos quatro sema-nas.

Às 16h30, dom José Freire Falcão, arcebispo emérito de Brasília, celebrou a primeira missa na capela da Residên-cia Oficial desde o início da gestão de Rodrigo Rollem-berg. Depois, apresentaram--se jovens do projeto Música e Cidadania, do Paranoá. Na sequência, houve participa-ção da harpista da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro Cristina Car-valho.

Também compareceram ao evento o secretário de Educação, Júlio Gregório Fi-lho, o chefe da Casa Militar, coronel Cláudio Ribas, a se-cretária adjunta de Cultura, Nanan Catalão, e a subsecre-tária de Patrimônio Cultural, da Secretaria de Cultura, Ione Carvalho, entre outras autori-dades.

Agendamento O projeto Residência Ofi-

cial de Águas Claras de Portas Abertas foi idealizado pela esposa do governador do DF e colaboradora do Executi-vo local, Márcia Rollemberg. Foto: Toninho Tavares/Agên-cia Brasília

As visitas ocorrerão às se-gundas-feiras (exceto feria-dos) das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas. Serão guiadas por um servidor designado para a função, sendo restrita

a entrada sem o acompanha-mento. O limite será de 30 pessoas por grupo de visita, com estimativa de 1h30 de duração.

O agendamento deve ser feito pelo site da Residência Oficial, com o preenchimento de um formulário. O interes-sado receberá um e-mail e terá três dias úteis para con-firmar a ida ao local.

As visitas poderão ser rea-gendadas, excepcionalmente, caso o governador necessite utilizar as instalações. A Re-sidência Oficial recebe reu-niões de trabalho do governo de Brasília e encontros com autoridades, representantes de missões diplomáticas e grupos da sociedade civil.

Visitas Visitas às residências ofi-

ciais são comuns em outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, existem guias turísticos para visitar a Casa Branca em Washington, onde atualmente o presidente Ba-rack Obama mora com a fa-mília. Em Londres, na Ingla-terra, moradores e turistas podem conhecer o Palácio de Buckingham — a residência da família real.

Programa Brasília CidadãO programa Brasília Cida-

dã — a ser lançado no segun-do semestre de 2016 — tem o objetivo de identificar e re-unir atividades promovidas por vários órgãos em um só programa, além de estimular, divulgar, valorizar e reconhe-cer as diferentes instâncias de participação e o controle social da população.

Entre as ações que têm sido desenvolvidas pelo go-verno de Brasília e vão fazer parte do Brasília Cidadã estão a Roda de Conversa, o Portal do Voluntariado, oVoz Ativa,

as audiências e consultas pú-blicas e as redes de ouvidoria.

Residência do governador está aberta para visitas da comunidade de Águas Claras

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A iniciativa foi idealizada pela esposa do governador do DF e colaboradora do Executivo local, Márcia Rollemberg

A exposição Memórias Femininas, com curadoria de Tânia Fontenele

Visitas à Residência Oficial de Águas claRas

Às segundas-feiras (exceto em feriados)Das 8 às 12 horas

e das 14 às 18 horasTempo médio

de visitação: 1h30Máximo de 30 pessoas

Agendamento: www.roac.df.gov.br

Informações: 3961-4800 ou 3961-4801

16 A 22 DE JULHO DE 2016 DFÁGUASCLARAS6

DETRAN“Ouvi poucas reclamações

sobre esse departamento. A população deve ser ouvida e existe uma grande falta de comunicação entre os órgãos, mas também deve saber com quem conversar sobre o as-sunto, só reclamar em rede social não adianta nada. Fiz uma reunião com o DETRAN sobre as demandas do Areal e Arniqueira e solicitei que o Diretor do Departamento de Trânsito, Jayme Amorim de Souza, e a equipe técnica se fi-zessem presentes, tornando a ação mais efetiva. No início de 2016, quando o Departamen-to de Trânsito solicitou que mais profissionais fossem contratados para a Adminis-tração Regional para auxiliar nas demandas da cidade, o administrador Manoel Valde-ci atendeu aos pedidos. Se os viadutos foram mal feitos, de-veriam ter destinado a verba para saúde e educação, que são necessidades básicas do ser humano.”

Falta de calçadas“Pergunta pro governador,

a promessa não foi minha. To-das as emendas que eu pro-meti foram devidamente en-tregues. A desculpa da verba já era. As pessoas da política tem que parar de colocar a culpa em mandatos anterio-res pela falta de dinheiro. De-pois de um ano essa desculpa não cola mais, quem dirá de dois. E digo mais: projeto de calçada de 1m é baboseira, por mim calçada tem 2m e pronto”.

Ciclofaixa“Se fosse pra fazer porca-

ria, não precisava fazer era nada. O dinheiro eu mandei, mas mandei pra fazer coisa que presta e não o que saiu. Alguém aí tem coragem de colocar o filho pra andar na-quilo? Eu mesma não me ar-

risco.”

Transporte Público“Ter ônibus, Águas Claras

até tem, mas há um déficit que é geral no Distrito Federal. Vou entrar em reunião com a Terracap em breve, porque há uma área grande entre Areal, Arniqueiras e Águas Claras que tem condições para fazer um terminal rodoviário. Tem também uma feira ali perto, pretendo deixa-la onde está para beneficiar a população. Não sou arquiteta nem espe-cialista, mas acredito que a ci-dade não comporta baia para ônibus ou então as calçadas vão entrar nos prédios”.

Feira“Eu detesto essa

ideia de feira dentro de parque. As feiras tem que ter um espa-ço próprio, cada um no seu quadrado. Se for pra fazer dentro do parque a popula-ção perde o interesse e desviam a verdadei-ra intenção do par-que. A área do Parque Central foi cercada a pedido do Ministério Público, mas o pes-soal precisa de um direcionamento e um local adequado para que ele seja implan-tado”.

Alteração de destinação de lotes

“Não existe proje-to para isso, os lotes vão ficar como estão destinados para se-rem até que algo seja construído. Já desti-nei emendas para a reforma das escolas públicas, mas as licitações estão todas paradas com os funcionários públicos do po-der executivo. Já conversei com o secretário da educa-

ção e com o governador, mas as coisas não andam. Se eu fosse Governadora do Distri-to Federal, trabalharia para que as cidades tivessem seus serviços próprios. Hospitais e escolas não precisam ficar perto das estações de metrô, por exemplo. Quando isso acontece, os locais passam a receber moradores de diver-sas áreas do Distrito Federal que se deslocaram até aquele serviço, dessa forma a popu-lação local não consegue o atendimento com a sobrecar-ga dos serviços públicos”.

Terrenos públicos“A cidade peca por fal-

ta de investimentos na área da educação. Existem quase 20 terrenos destinados para escolas, e eu pergunto: será que quase 20 escolas serão

construídas? Certamente não. Uma alternativa melhor é vender esses terrenos para que a iniciativa privada cons-trua escolas ou arrecadar verba com a venda para que o governo construa escolas públicas. Se esses terrenos não forem utilizados, correm o risco de serem licitados e devolvidos para a Terracap.”

Prédios inacabados“Se dependesse de mim,

derrubávamos todos. Traz marginalização, proliferação do mosquito Aedes aegypti e muitas outras coisas comple-tamente desnecessárias. Mas aí eu não sei como vai derru-bar algo embargado”.

Prédios sem habite--se e moradias irre-gulares

“Há um problema sério porque existem quase 40 casos des-se em Águas Claras. Esses processos de construção foram re-tirados da Adminis-tração Regional e fo-ram todos entregues para a Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habita-ção (SEGETH), em um departamento inter-no deles. Enquanto isso, a cidade possui muitos comércios fe-chados devido à falta do alvará de funcio-namento, alvará de construção e habite--se. A Agência de Fis-calização (AGEFIS) põe pra f... e expulsa todo mundo. Eles não estão errados ao fa-zerem isso, afinal fa-zem porque recebem ordens de superiores

para tal. Porém, na Terracap compra-se o lote na licitação e o futuro comerciante tem que passar pelo processo de fazer o projeto que dura de

seis meses a um ano. Até lá há perda de tempo e uma coisa que eu chamo de burrocracia ao invés de burocracia. Temos 1milhão e 30 mil pessoas mo-rando em áreas irregulares, e se o governador não cuidar disso ele tá f... Esses traba-lhos devem ser da Adminis-tração, e não de outros seto-res. Se existir corrupção, vai ter em todo lugar porque isso é Brasil. Quando o governo regulariza, o povo paga im-posto pela regularização e os demais impostos pela mora-dia. Se isso acontece, o povo tem a casa regularizada e o governo arrecada dinheiro. Qual o mal disso? Sou contra apenas às moradias na beira de córregos, porque depois se alguém morre a culpa é do governo. Se for expulsar al-guém, tem que notificar com antecedência e negociar com o indivíduo”.

Ambulantes“Discuti isso em uma re-

união na Câmara Legislativa, onde o vice-governador Re-nato Santana se fez presente. A Administração Regional de Águas Claras fez um bom tra-balho e disponibilizou para uma quantidade limitada de foodtrucks um local longe dos comerciantes, para que não atrapalhasse o fluxo de caixa daqueles que possuem todos os alvarás e pagam im-postos”.

Eleição pra Administração Regional

“Nada contra, contanto que exista dinheiro para que uma eleição seja realizada. É necessário que o poder exe-cutivo tenha o orçamento e condições para que as coisas aconteçam corretamente, ou então a roubalheira na polí-tica continuará. Mas aviso: candidato tem que ser apar-tidário, porque partido só serve pra f... mesmo. Já que

Entrevista com Telma Rufino

Deputada revela suas preocupações Telma Rufino concedeu entrevista

ao programa Vivendo Águas Cla-ras da rádio do DF Águas Clas na terça-feira, 12 de julho, e tratou de vários assuntos da cidade. Repre-

sentante de Águas Claras na Câmara Legis-lativa, a deputada distrital é a autora de pra-ticamente todas as emendas parlamentares na Administração Regional da cidade e é a responsável pela indicação do administra-

dor. Os apresentares do programa, Cleber Barreto, Patrícia Rebelo e Marco Antonio Amorim questionaram a deputada sobre assuntos polêmicos, como o trânsito e os in-vestimentos do governo em Águas Claras.

“O governador Rodrigo Rollemberg já não gosta de mim, então falarei mesmo: ele disse que

seriam destinadas emendas de 50 milhões para a construção de calçadas no Distrito Federal, mas não

vi nada ser direcionado para Águas Claras”.

7 DFÁGUASCLARAS 16 A 22 DE JULHO DE 2016CIDADE

HELENA GOULART

Perto de Casa

Mercado 301Você precisa conhecer

foi divulgado que haveria uma eleição, e eu concordo que a população tenha par-ticipação nisso, tem que ter mesmo, desde que tenha or-çamento e critério para tal”.

Administração Regional “O Valdeci é uma boa

pessoa, esforçado e que tra-balha muito pela cidade. Os poderes legislativos e exe-cutivos tem que andar jun-tos, e assim a cidade cresce. Águas Claras é a Nova York só que brasileira. Sempre que passo por aqui fico en-cantada, e prefiro me en-cantar cada vez mais com essa cidade que tem vida própria”.

EmendasO governador Rodrigo

Rollemberg já não gosta de mim, então falarei mesmo: ele disse que seriam destina-das emendas de 50 milhões para a construção de calça-das no Distrito Federal, mas não vi nada ser direcionado para Águas Claras. Quando eu falo, eu faço. Mesmo que não seja a deputada correta e com boas palavras como todos desejam, minhas pala-vras são poucas, mas since-ras. Já destinei emedas para o metrô para investirem nos equipamentos de tecnolo-gia e em mais vagões para os trens. Já liberei também entre 2 e 3 milhões para a cidade na execução de pro-

jetos como a reforma das escolas públicas e creches, mas as licitações ficam pa-radas com o poder executivo e nada acontece. Enquanto isso, vejo crianças fora das escolas porque elas não têm condições de receber alu-nos.

Praças“Tivemos a Patrícia

Fleury, arquiteta e urbanis-ta, como Administradora Regional. Na época em que ela administrou fizeram o projeto da praça próxima à estação Arniqueira e não analisaram o crescimen-to da cidade. Certamente, quem realizou o projeto não mora em Águas Claras, pois na atual situação em que a sociedade se encontra te-mos que ter estacionamen-to. A administração já en-viou um documento para a SEGETH para analisarmos com a Novacap uma aplica-ção diferente desse projeto. Nas demais quadras da cida-de, quando o empreendedor está construindo um prédio já é dever dele pedir para o governo construir uma pra-ça no local, assim valorizam a cidade e o mercado imobi-liário”.

Cassações do mandato “Meu problema foi o meu

partido em 2015. Eu não in-teressava para eles, e sim a suplente. Como eu não es-

tava lá para receber ordens de ninguém e sim pra tra-balhar, eles fizeram de tudo pra me f..., foi aí que sofri perseguições e fui acusada de lavagem de dinheiro, coi-sa que eu não fiz”.

Pretensões politicas“Não sei ainda, afinal o

futuro a Deus pertence. Em 2015 passei nove meses sem mandato, e ninguém sabe como foi difícil ter a Polícia Federal entrando na minha casa às 6h da manhã procurando por um vali-dador que eu nem sabia o que era. Depois, disseram que eu estava envolvida em um processo de lavagem de R$ 4 milhões, isso enquan-to devia R$ 400 mil para o BRB. Todos sabiam que eu não estava envolvida, mas o partido queria o meu man-dato, já que não tínhamos muita afinidade. Fui chama-da de bandida. Muita gente foi injusta comigo, até mes-mo quem eu já ajudei. Fui absolvida de quase todos os processos até agora. Ano passado adquiri diabetes e tive um infarto, passei cinco dias na UTI. A politica na mi-nha vida foi um acaso, tudo começou quando vi a policia retirando idosos e indefesos de uma casa e depois a der-rubando. Se eu me candida-taria novamente? Hoje eu diria que não. É realmente muito difícil.”

Cleber Barreto, a deputada Telma Rufino, Marco Antônio Amorim e Patrícia Rebelo durante o programa de rádio ao vivo Vivendo Águas Claras, do portal DFÁguasClaras

O Mercado 301 é realmente divino. A localização é favorável, claro: se encontra em uma quadra de fá-cil acesso para os moradores da cidade. O Merca-

do funciona como bar e restaurante e pode ser apreciado tanto no café da manhã quanto almoço e janta.

Café da manhãTapiocas diversas, quiches e sanduíches são as princi-

pais opções. Os encantos estão também nos cafés espe-ciais e pratos servidos com delicadeza e boa apresenta-ção, que atraem ainda mais a vontade de comer.

Almoço e janta Bruschettas e carpaccios na entrada abrem o paladar

do melhor que está por vir: os pratos principais. Pratos executivos são servidos de segunda a sexta, e pratos a la carte estão disponíveis sempre para pedido. A salada de salmão fez sucesso por si só e não foi necessário acom-panhamento, mas caso julgue como necessário a dica do dia seria: file mignon acebolado ou risoto pomodoro, com tomate pelado, muçarela de búfala e manjericão.

BarBar pede petisco, e os pratos Bolinho Portuga (bolo de

bacalhau) e Panhoca do Mercado (filé de gorgonzola ser-vido no pão italiano) são opções que agradam o paladar acompanhado pela cerveja. Picanha, camarão e costelinha suína também são opções disponíveis no menu e ideais para o momento bar.

9 DFÁGUASCLARAS 16 A 22 DE JULHO DE 2016PDAD

A coleta de dados para a Pesquisa Distri-tal por Amostra de

Domicílios (Pdad)2015 do Distrito Federal está na fase final. Das 31 regiões administrativas do DF, 26 já tiveram a coleta de da-dos encerrada. Vinte e três agentes da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) percor-rem Águas Claras, Plano Piloto e Vicente Pires. Eles trabalham identificados com uniforme e crachá ins-titucional, de segunda a sex-ta-feira, das 8 às 14 horas. Os pesquisadores levam, ainda, informativos sobre a pesquisa e o número de te-lefone daCodeplan, para o qual os cidadãos podem li-gar em caso de dúvida sobre a identidade dos entrevista-dores: (61) 3342-1552.

O comerciante Amauri de Sousa, de 60 anos, foi um dos entrevistados. Morador do Setor Habitacional Ar-niqueira, em Águas Claras, classificou o trabalho como importante. “Temos de atender o pessoal para que se saiba o que está aconte-cendo no nosso bairro”, des-taca.

Apesar do sigilo indivi-dual e de as pessoas não serem vinculadas às infor-mações, nem sempre é fácil concluir os questionários. Na quarta-feira (6), Vilmar de Oliveira, que supervisio-nava uma das equipes em Águas Claras, estimou que, das 8 às 11 horas, não foi possível acessar cerca de 45% das residências pre-vistas, porque estavam em condomínios fechados.

A agente de pesquisa Re-gina Célia Alves, de 53 anos, conta que, a partir de 2013, passou a adotar uma nova estratégia para mostrar a confiabilidade e os diversos usos da pesquisa: levar jun-to ao material que carrega recortes de reportagens vei-culadas pela imprensa que tenham utilizado a Pdad como fonte. “É para facilitar o trabalho”, explica. O rito, segundo ela, começa com a própria identificação e a en-

trega do informativo.

Para que serve a PdadO objetivo da Pdad é co-

nhecer a situação socioe-conômica, demográfica e residencial dos moradores de áreas urbanas do DF. Os resultados servem de base para o planejamento de ações do Executivo e do em-presariado. Os formulários têm 45 perguntas (18 re-ferentes ao domicílio e 27, aos ocupantes do imóvel), divididas em quatro blocos. São levantadas informações como tipo de domicílio, in-fraestrutura (saneamento básico e abastecimento de água), raça, cor, estado civil, migração (procedência dos moradores), nível de esco-laridade, trabalho e renda.

Somente quem mora na residência visitada e que tenha mais de 16 anos pode ser entrevistado. Os agen-tes não são autorizados a entrar nos domicílios, e as questões não podem ser respondidas por telefone.

O tempo de pesquisa va-ria de acordo com cada loca-lidade. Os agentes estão nas ruas desde janeiro do ano passado. Feita a cada dois anos desde 2011, a Pdad contempla as 31 regiões ad-ministrativas de Brasília.

O perfil do DF é divulga-do no segundo semestre do ano seguinte ao início do le-vantamento de dados. Para acertar as diferenças de um ano para outro, na época da divulgação do material completo, os números pas-sam por ajustes estatísticos, considerando-se o mês de julho do ano inicial. A mar-gem de erro é de 0,6% para mais ou para menos, com 95% de grau de confiança.

No Lago Norte, no Su-doeste/Octogonal e em Ta-guatinga a coleta foi fina-lizada, mas os dados ainda não foram divulgados. Lago Sul e Setor de Indústria e Abastecimento serão as próximas a receber os pes-quisadores. Quando as 30 regiões forem finalizadas, os trabalhos serão reforça-dos no Plano Piloto.

Pesquisadores em Águas Claras Equipes da Codeplan percorrem a cidade para levantar dados demográficos

Agentes da Codeplan no Setor Habitacional Arniqueira, em Águas Claras.

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Está provado: mesmo à luz do dia o seu carro fi ca muito mais visível com os faróis ligados.Isso evita acidentes e protege ciclistas, motociclistas, pedestres e os demais motoristas.E todos trafegam com mais segurança. Como aqui em Brasília a gente entra e sai a todo

instante de uma rodovia, o melhor mesmo é sempre ligar os faróis baixos quando você sair.E só desligar quando voltar.

Seja visto. Acesse www.der.df.gov.br e veja a relação de rodovias da nossa cidade.

11 DFÁGUASCLARAS 16 A 22 DE JULHO DE 2016

O Vista Shopping rece-be a primeira edição do ano do Rockaipira:

uma festa junina regada a muito rock e diversão, para todas as idades.

Em 2015 a primeira edi-ção do Rockaipira foi realiza-da no Cine Brasília e reuniu mais de 5 milpessoas. Total-mente gratuito e aberto para toda a família, o Rockaipira se tornou uma festa obriga-tória no calendário de Brasí-lia.

Em 2016, o Rockaipira inovou um pouco e terá três

edições espalhadas por todo o DF. O primeiro será em Águas Claras.

A partir das 10h, até a meia-noite, todos estão con-vidados a curtir o que há de melhor no rock e na gastro-nomia sobre rodas de Bra-sília. No Rockaipira 2016 o público encontrará bandas de rock, blues, progressivo e punk, música mecânica no intervalo dos shows, artesa-nato contemporâneo, food trucks e brinquedos inflá-veis. As bandas programa-das são Elloalpha, Delta Boy

Walt, Banda D'ladrine, Leviã, Profans, Càes De Aluguel e Quinta Essência.

Rockcaipira no Vista ShoppingNeste sábado a festa julina mais rock n’roll da cidade chega a Águas Claras

Profans (acima) é uma das atrações do festival, que no

ano passado levou milhares de pessoas ao Cine Brasília

Nos dias 16 e 17 de ju-lho, a Brookfield In-corporações realiza

uma programação especial para animar as férias, em Águas Claras. Com monta-gem da Cia Teatral Mapati, a peça Os Saltimbancos é uma das atividades gratuitas que será oferecida no Brookfield Center.

A montagem é inspirada no conto dos irmãos Grimm — os Músicos de Bremen —, e narra a história de quatro animais (um jumento, um cachorro, uma galinha e uma gata) que sofrem maus tra-tos de seus donos e resolvem fugir. Juntos, fazem uma jor-nada até a cidade em busca

de seus sonhos: formar um grupo musical.

A apresentação da trupe acontecerá em três sessões: duas no sábado (16), às 11h e 16h, e uma no domingo (17), a partir das 11h.

A garotada poderá ainda se divertir nas oficinas re-creativas e nos brinquedos montados no local durante o fim de semana. Tudo isso com muito algodão doce e pipoca.

Na ocasião, a empresa aproveitará para apresentar aos adultos as oportunida-des imperdíveis de empreen-dimentos comerciais e resi-denciais na região de Águas Claras e Taguatinga.

Teatro grátis para as criançasGrupo Mapati se apresenta neste fim de semana no Brookfield Center