df Águas claras

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 19 a 25 de dezembro de 2014 ANO 1 . EDIÇÃO 13 @dfaguasclaras dfaguasclaras dfaguasclaras.com.br 8212-9001 Vasco Pigato Em entrevista ao DF Águas Claras, o pioneiro conta a história da cidade, em parte protagonizada por ele, e aponta os desafios dos governantes nos próximos anos Mulheres que encontraram no artesanto e na culinária uma forma de complementar a renda familiar, como Juliana Doche (foto) orga- nizam grande feira no Shopping Quê!. Coordenada pelo grupo Casa de Amigas, a feira oferece grande variedade de presentes de Natal, confeccionados em Águas Claras (Páginas 6 e 7). Empreendedoras organizam feira para o Natal Desde o último dia 12 de dezembro, Águas Claras está mais segura. Nesta data, a cidade recebeu em seu efetivo policial, mais 75 policiais militares, todos re- cém graduados no curso de formação de soldados da PMDF. (Página 5). Policiamento reforçado Páginas 8 e 9

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19 a 25 de dezembro de 2014

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Page 1: DF Águas Claras

Distribuição Gratuita

19 a 25 de dezembro de 2014

aNo 1 . EDição 13

@dfaguasclaras dfaguasclaras dfaguasclaras.com.br 8212-9001

Vasco Pigato Em entrevista ao DF Águas Claras, o pioneiro conta a história da cidade, em parte protagonizada por ele, e aponta os desafios dos governantes nos próximos anos

Mulheres que encontraram no artesanto e na culinária uma forma de complementar a renda familiar, como Juliana Doche (foto) orga-nizam grande feira no Shopping Quê!. Coordenada pelo grupo Casa de Amigas, a feira oferece grande variedade de presentes de Natal, confeccionados em Águas Claras (Páginas 6 e 7).

Empreendedoras organizam feira para o Natal

Desde o último dia 12 de dezembro, Águas Claras está mais segura. Nesta data, a cidade recebeu em seu efetivo policial, mais 75 policiais militares, todos re-cém graduados no curso de formação de soldados da PMDF. (Página 5).

Policiamento reforçado

Páginas 8 e 9

Page 2: DF Águas Claras

19 a 25 de dezembro de 2014 df águas claras2

@dfaguasclaras

Editor: Alcir Alves de Souza (DRT 767/DF)Editor Regional: Rafael Souza (DRT 10260/DF)Reportagem: Luiz Kaffa (DRT 8888/DF)Lígia Moura (DRT 7858/DF) Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114

71065-315 • Guará • DF

opinião

[email protected]

cléber barreto

[email protected]

jornaldoguara.com61 33814181

#turmadoprédio

O jornal DF Águas Claras é parceria da editora Jornal do Guará com o portal digital DF Águas Claras

Responsável: Cléber Barreto Endereço: Av. Araucárias lt 1835/2005 sala 308 Águas Claras Shopping

dfaguasclaras.com

61 [email protected]

Quem está no comando?

Procuramos o Administrador regional para uma entrevista ao DF Águas Claras. O objetivo era que pudesse mostrar o que fez pela cidade neste fim de gestão. Recebe-mos como resposta que o Denílson Bento da Costa está muito ocupado e não poderia sequer marcar uma entrevista para as próxi-mas semanas. Segundo sua chefia de gabi-nete, a fase de transição o ocupa tanto que não tem tido tempo nem para despachar na Administração de Águas Claras.

Diante desta resposta, ficamos a pensar: “Então, quem está no comando?”. Nossa ci-dade parece estar abandonada nos últimos dias. Temos recebido várias reclamações de moradores incomodados com a falta de zelo da administração.

Queremos dar boas notícias à popula-ção, por isso o DFÁguasClaras segue à dis-posição da Administração para entrevistas e fatos noticiosos. Basta entrar em contato conosco.

CorreioFilas e atendimento ruim são as

principais características daúnica agência dos Correios que temos para atender uma cidade com 130 mil habitantes. Águas Claras cres-ceu e agência não. O DFÁguasCla-ras coleciona reclamações direcio-nadas à ECT.

Nas redes sociais relatei que fi-quei sabendo de fontes de dentro

do Águas Claras Shopping que a agência iria se mudar para um local mais amplo, ainda dentro do sho-pping. Porém, ainda nem sinal da mudança e o local onde seria insta-lado o correio acaba de ser ocupa-do por uma loja.

Nos resta aguardar e evitar usar a agência dos correios de Águas Claras.

RubinhoUm dos nomes cotados para a

Administração de Águas Claras é o de Ruben Ferreira da Costa, que adminsitrou a cidade por um curto período na gestão de Agnelo Queiroz.

Morador e empresário da cidade, Rubinho é participante ativo das reuniões da comunidade, foi presidente do Conselho de Segurança e fundou a Associação de Moradores e Amigos de Águas Claras.

Sua atuação na cidade e o valorozo apoio à candidatura do governador eleito Rodrigo Rollemberg o colocam como favorito ao cargo.

Por conhecer a sua postura sobre os assuntos que interessam a nossa comunidade, como infraestrutura, segurança, mobilidade e geração de renda, Rubinho seria uma decisão acertada do governador Rollemberg. Acima de tudo, é um morador apaixonado por Águas Claras.

Page 3: DF Águas Claras

Venha assistir no Shopping Quê!

Show de Natal e a Caravana Iluminada da Coca-Cola.

Será uma noite mágica!

Dia 20 de Dezembro // 19h

*Recomendamos chegar com antecedência, estacionar nas redondezas e colocaridenti�cação nos bolsos ou parte interna das roupas das crianças.

Page 4: DF Águas Claras
Page 5: DF Águas Claras

5 DF águas claras 19 a 25 De Dezembro De 2014cidade

Desde o último dia 12 de dezembro, Águas Claras está mais segura. Nesta

data, a cidade recebeu em seu efe-tivo policial, mais 75 policiais mi-litares, todos recém graduados no curso de formação de soldados da PMDF. O curso prepara os novos policiais militares e os torna aptos a atuarem em seu dever constitucio-nal de “exercer a função de polícia administrativa, sendo responsá-vel pelo policiamento ostensivo e preventivo, e pela manutenção da ordem pública”. Assim, os alunos formados já estão aptos ao uso de arma de fogo e equipamentos me-nos letais, além da formação em defesa pessoal.

O novo contingente será dis-tribuído na área do 17º batalhão, sendo que grande parte dele atua-rá em Águas Claras e outro grupo

servirá à área de Vicente Pires. O efetivo está atuando no policia-mento ostensivo motorizado e a pé e tem dado preferência às áreas de comércio, shoppings e estações do Metrô. As escalas serão em dias intercalados, com a definição sen-do feita em caráter reservado pelo comando do 17º Batalhão.

Outra novidade que objetiva o melhoramento da segurança é a aplicação do Policiamento Intensi-vo Natalino – PIN, que tem como base a inversão do expediente po-licial. Neste modelo, os policiais do serviço administrativo passam a ser designados de forma a atuarem dentro das metas e características da atividade fim, de policiamento ostensivo, o que vem reforçando o policiamento na área de Águas Claras, tanto no grupo motorizado quanto no grupo que atua a pé.

Águas Claras mais seguraPolícia Militar da cidade recebe reforço de contingente

Após concluírem o curso de formação, os Policiais Militares passam a monitorar as ruas de Águas Claras

Page 6: DF Águas Claras

19 a 25 de dezembro de 2014 df águas claras6 cidade

O número de mulheres empreendedoras no Brasil cresceu 21% nos

últimos dez anos. Mais do que o dobro do crescimento dos ho-mensno segmento, segundo o Sebrae. No Brasil, a maioria das mulheres empreendedoras que está à frente dos negócios que participam. Empreender inde-pendente de classe social ou pro-fissão. Talvez a explicação seja a dedicação e a criatividade, qua-lidades mais peculiares nas mu-lheres.

Esse é o caso da empreen-dedora Juliana Doche. Casada e mãe de dois filhos, ela trabalhou em uma escola no período inte-gral para onde levava o filho mais velho. Enquanto isso, o filho mais novo, na época com apenas dois meses, adoecia com freqüência. Foi quando percebeu que era o momento de mudar. Juliana co-meçou a vender o artesanato que fazia na escola e seus produtos começaram a ficar bem conhe-cidos, com muitas encomendas. “No começo não foi fácil. Eu ti-

nha minhas obrigações de casa e somente depois das 22h, eu começava a fazer as encomen-das”, relembra. Como novo in-vestimento começou a dar certo, Juliana pediu as contas da escola. Em pouco tempo, ela tornou-se

uma Empreendedora Individual, conquistando assim seus direi-tos e regularizando seu negócio com um ateliê em sua própria casa. Em uma das exposições que participou, Juliana conheceu o grupo Casa de Amigas, do qual faz parte, e participa ativamente das atividades realizadas. Depois de tomar a decisão de ter seu pró-prio negócio, Juliana teve mais tempo para ficar com seu filho mais novo, malhar e pôde pagar uma diarista para ajudá-la com a casa. Além disso, contratou três funcionárias para auxiliá-la na produção dos artesanatos.

Para Ucilane de Paula Silva Porto, falar de arte ou artesanato é um assunto que emociona e en-canta e é um sonho real. Ela ad-quiriu o gosto de trabalhar com peças de madeira, quadros e ou-tros objetos diferentes. Por meio do ofício, chegou a trabalhar com material inusitado, como resinas

para fabricação de bugres. A par-tir dessa experiência, nunca mais parou e sempre buscou aprimo-ramento na área que escolheu.

Ucilane conta que trabalha com estanho, alumínio, Arte Francesa, Arte Egípcia. “A Arte Francesa é uma de minhas favo-ritas, pois consiste em dar vida e movimento ao papel. Eu procuro desenvolver peças diferenciadas, de qualidade e beleza, úteis e que agrega o preço justo”, destaca a artesã. A renda obtida com estes objetos, soma-se à pensão que recebe, contribuindo para seu or-çamento mensal.

Carolina Porto Xavier, filha de Ucilane, é fundadora da Casa de Amigas, que reúne um grupo de mulheres artesãs. Além do orgulho da filha por ser uma pro-fissional séria e dedicada, Ucila-ne disse que se sente muito feliz de participar do grupo, porque, a partir daí, pôde mostrar seu tra-

balho para o público.

Casa de AmigasFundado por Carol Porto Xa-

vier, Andrea Quadros, Miriam Carneiro e Nancy Faria, o gru-po virtual Casa de Amigas sur-giu para ser um canal de intera-ção entre mulheres da região de Águas Claras. Com mais de 15 mil participantes no grupo fecha-do e 27 mil seguidores na fanpa-ge, em seis meses de fundação o Casa cresce a cada dia. De acor-do com a idealizadora do grupo, Carol Porto Xavier, o objetivo é unir amizade, descontração, utili-dades, crescimento profissional e apoio moral de forma séria, des-contraída e responsável.

Em parceria com a Associa-ção de Moradores e Amigos de Águas Claras (Amaac), o grupo também atua em prol das melho-rias do bairro. “Acreditamos que podemos fazer a diferença unin-

Empreendedoras organizam feira de NatalMulheres do Casa de Amigas oferecem grande variedade de presentes de Natal feitos em Águas Claras. Feira acontece neste fim de semana no Shopping Quê!

Alcione Valadão de Paula e Ucilane de Paula Silva Porto mostram as caixas que confeccionam em Águas Claras

Page 7: DF Águas Claras

7 DF águas claras 19 a 25 De Dezembro De 2014

do as pessoas do bairro na luta por segurança, acessibilidade, trânsito e outros assuntos tão im-portantes que cercam a vida dos cidadãos” ressalta Carol.

Outro ponto alto do grupo são os encontros realizados para que as participantes saiam do mundo virtual e se encontrem pessoalmente para fazer ami-zades e dar boas risadas, como Happy Hour, Chá da Tarde, En-contros Femininos e etc. O gru-po também desenvolve projetos, como o ‘Medida Certa’, que visa

melhorar a saúde e autoestima das participantes. O grupo tam-bém promove projetos especiais e sociais, como “O Natal Solidá-rio”, que adotou 238 cartinhas de Natal enviadas por crianças carentes.

No Casa de Amigas, o em-preendedorismo feminino tem destaque através de várias ações casps da Feira de Natal, que acontece em dois finais de se-mana no Shopping Quê. A ideia é também formar uma rede de mulheres empreendedoras, ba-seada na colaboração mútua, na troca de informações e ex-periências que sirvam de mo-tivação, inspiração e aprimora-mento contínuo. “Nosso sonho é transformar o Casa de Amigas em um grande negócio, procura-do em toda a cidade para parce-rias, palestras, cases de sucesso e muitos cursos!”, adianta Andrea Quadros.

Para a artesã Juliana Doche esta sendo muito boa essa opor-tunidade. “Nós, que somos ar-tesãs, precisamos muito desta porta aberta, e a Carol confiou e nos deu esta oportunidade. Aqui eu não falo só de vendas, falo também de divulgação e da in-teração com os amigos”. Priscila Paes e Alessandra Lima contam que esta é a sua terceira exposi-ção. Priscila participa de feiras há quatro meses e está cheia de ex-

pectativas em relação à captação e recepção dos clientes. “A minha expectativa é que eu venda bem melhor do que na última feira que participei recentemente” res-salta a artesã.

Em meio a tantos produtos, Kênia Vanessa vende os bolos no pote da Helen Paula Cakes. Segundo ela, o público é fiel em Águas Claras porque seu produ-to já é bem conhecido. “Aqui na feira estamos vendendo muito bem. As clientes fazem suas com-pras nas lojas do shopping, mas na hora de fazer a pausa para lan-char elas nos procuram” afirma Kênia.

Agenda para o final de semana

A Feira de Natal Casa de Ami-gas acontece no Shopping Quê!. Ela foi dividida em dois finais de

semana (13 e 14 / 20 e 21) das 12h às 21h e terá atrações para as crianças e famílias. O evento con-ta com diversas atividades como oficinas de cupcakes natalinos, oficina de neve, show de mágica, flash mob, cantata de Natal, ofi-cina de música, apresentação de Natal da Coca-Cola com as coke girls, carreata do Papai Noel e muito mais.

Quem quiser prestigiar a Fei-ra Casa de Amigas, pode usar

serviço de transporte gratuito entre 13h e 20h, um veículo in-detificado fará a rotas pelas ave-nidas Araucárias e Castanheiras, de hora em hora nos pontos de ônibus. Os maridos, namorados e amigos poderão ficar nos barzi-nhos sem se preocupar em como voltar para casa. Quem não qui-ser esperar pelo estacionamento poderá optar por parar próximo aos pontos e pegar de forma tran-quila o transporte oferecido.

cidade

Os bolos no pote, vendidos por Kênia Vanessa, fazem

sucesso em todos os eventos que participa

“Ganhei muitos clientes na feira, a disposição dos estandes ficou muito boa” comemora a artesã Rosângela de Castro

Com o artesanato, Juliana Doche largou o emprego e montou seu próprio negócioPriscila Paes e Alessandra Lima celebram o resultado positivo na

primeira feira da Casa de Amigas no Shopping Quê!

Page 8: DF Águas Claras

8 df águas claras entrevista

O senhor é um dos empresá-rios pioneiros da cidade. Como foi sua vinda pra cá e como era a cidade?

Era 1990, quando me inte-ressei por Águas Claras, a cidade ainda era um projeto. Como eu era proprietário rural, tinha uma boa gleba em Águas Claras, fui afetado desde o início pela desapropriação da minha área. Ao tomar conhe-cimento do plano diretor nos in-teressamos em participar de tudo que acontecia à época em relação à região. Ainda não havia nenhum dos prédios hoje existentes. Em

1992, iniciou-se o “arruamento” coordenado pela BASEVI. Em 1993, deram-se início às obras. A primeira iniciada oficialmente foi da COHAJUS, do Dr. Rubens Branquinho, a segunda, a CON-BRAL, do Dr. Enius, juntamente com o meu empreendimento “Re-sidencial Park Way”, que obteve o segundo habite-se da cidade.

O senhor acha que a cidade cresceu como foi planejada?

Não. O planejamento inicial, feito pelo arquiteto Paulo Zimbres, do qual nós participamos indireta-

mente, previa uma cidade com am-plas calçadas e avenidas, espaços públicos variados, bem diferente do que está hoje. Este foi um pri-meiro esboço. O grupo de trabalho que apoiou acreditava que este fos-se um projeto definitivo. Mas, em 1992, quando foi criado o projeto oficial, nos deparamos com uma situação totalmente deturpada do que nós havíamos planejado. O que pode ter causado grande parte dos problemas que hoje a cidade tem.

Os administradores que pas-

saram por águas claras, deram a devida importância à cidade? Na minha visão, as administrações da cidade sempre sofreram com a falta de autonomia. São bons pro-fissionais, querem fazer um bom trabalho, mas se deparam com a má vontade de Secretarias, com a falta de orçamento, e com proble-mas políticos que engessam as ges-tões. Tivemos maus e bons admi-nistradores, mas a maioria estava preocupada com a cidade e com a resolução dos problemas inerentes a ela.

Águas Claras tem hoje carac-

terísticas e problemas de me-trópole, como trânsito intenso, falta de estacionamentos, segu-rança pública deficiente e falta espaços para lazer. O senhor tem sugestões para solucionar estes

Empreendedor de Águas Claras desde 1990, Vasco Pigato fala sobre o início da cidade, de onde foi um dos primeiros a terem terras desapropriadas, da sua participação no projeto piloto, pra

logo depois obter o segundo habite-se da área e do seu relacionamento com a cidade hoje. Fundador da Associação Comercial e Industrial de Águas Claras, é uma das referências dos empresários da RA XX.

“O planejamento inicial previa uma cidade com amplas calçadas e avenidas, espaços públicos

variados, bem diferente do que está hoje”

Vasco Pigato

“Tivemos maus e bons

administradores, mas a maioria

estava preocupada com a cidade e com

a resolução dos problemas

inerentes a ela”

Pioneiro de Águas Claras acredita no desenvolvimento responsável da cidade

Page 9: DF Águas Claras

entrevista 9 21 a 27 de novembro de 2014

problemas? Um dos grandes problemas de

Águas Claras hoje é a questão viá-ria. A frota da cidade se aproxima de 70, 80 mil veículos. A cidade não comporta esta quantidade de veículos. Mas, existem soluções. Pode-se, por exemplo, interligar Águas Claras por uma via atrás do La Salle, com a EPTG, demolir e refazer o viaduto de Vicente Pires, pois aquela obra foi um erro, mas, a grande solução para o sistema viário de Águas Claras é a via “In-terbairros”, que contempla Águas Claras, Samambaia, Ceilândia, Taguatinga Sul, Guará, Park Way e outras localizações. Temos tam-bém problemas de segurança, in-fraestrutura, drenagem, águas plu-viais, coleta de lixo, corte de mato e grama, enfim, devemos ter um cui-dado maior com a cidade. A cidade está de certa forma abandonada. A construção de um hospital ou pos-to de saúde ajudaria a minimizar os problemas na área. Da mesma forma a construção de mais esco-las dariam mais qualidade à edu-cação oferecida à comunidade. Os problemas só serão resolvidos com uma boa gestão e com a participa-ção da comunidade.

Para o senhor, como empre-sário da área da construção civil em Águas Claras ainda existem espaços para investimentos?

Águas Claras ainda tem muitas projeções abertas, tanto em áreas comerciais como residenciais. O que impede, em muitas vezes, os investimentos em Águas Claras é a questão viária. É o grande nó. Uma cidade aprazível, geografica-mente bem localizada, mas, quan-do se sai, ou sem entra na cidade, muitas pessoas repensam e adiam

a decisão. Por isso eu volto a frisar a construção da via Interbairros como a solução, a redenção da ci-dade. Se tornando fato, Interbair-

ros trará valorização e investimen-tos para toda a região.

Em caso do governador elei-to, Rodrigo Rolemberg, de al-guma forma, realizar eleições para administrador da cidade, o senhor participará do processo?

Nós participamos de um gru-po de pessoas, empresários, que se chama ACIAC - Associação Comercial e Industrial de Águas Claras - este grupo, que sempre foi importante, até na indicação dos administradores, procura sempre dialogar com as instituições e go-vernantes para fiscalizar, buscar e oferecer soluções. Muitas das me-lhorias alcançadas pela cidade e por sua comunidade se originaram

de sugestões da ACIAC, acatadas pelo poder público. Na próxima legislatura também teremos mais um canal aberto para nossa cidade.

O mandato 2015-2018 da CLDF terá uma representante moradora da cidade. A Deputada Telma Ru-fino tem um diálogo muito bom com a lideranças e a comunidade de Águas Claras, o que nos amplia possibilidades de melhoras no diá-logo com os poderes.

Se for chamado a participar do processo eleitoral, como can-didato a administrador, aceitará o convite?

A Lei Orgânica do DF não permite esta eleição hoje. Para que isto aconteça será necessária uma mudança estrutural, podendo implicar até no Fundo Constitu-cional do Distrito Federal. O Go-vernador eleito tem a melhor das intenções de realizar e, seria até,

na minha visão, a melhor solução. Mas, no momento só caberia uma eleição informal, através da socie-dade civil, ou seja, a comunidade, sindicatos, associações, etc., apon-tariam os nomes e a população de alguma forma daria o aval. Mas, a eleição direta é a melhor forma. E, acontecendo isso, eu digo que acei-taria sim, pois, tenho um responsa-bilidade e um compromisso com a comunidade e com a cidade.

Qual o perfil de administra-dor é o ideal para o senhor?

O administrador deve co-nhecer a cidade em todos os seus aspectos, morar, ou ser empreen-dedor da cidade, ser um admi-nistrador nato, ter consciência de como se lida com o que é público e como se destinam as verbas. Traba-lhar sempre ouvindo, e em parceria com a comunidade. A comunidade é quem determina as necessidades reais da cidade.

Caso fosse indicado qual se-ria a política de gestão pública para a área horizontal?

Existe um projeto já elaborado para a área. Este projeto contempla a verticalização daquela área. Mas, nós não concordamos a princípio. Arniqueiras por exemplo, é uma situação atípica. Primeiro, temos que regularizá-la, depois, manten-do os serviços básicos e a qualida-de de vida da população repensar a área. O Areal precisa de políti-cas públicas para criar empregos, fortalecendo para isto a Escola Técnica, construir mais escolas, construir uma unidade de saúde mais moderna e eficiente. O Areal é uma das regiões mais emblemá-ticas da área. Tem até uma disputa entre Taguatinga e Águas Claras, que por muitas vezes não é salutar. Mas, na realidade o Areal pertence a Águas Claras e é administração daqui a responsável pelas ações e soluções pertinentes ao local.

E a área de desenvolvimento econômico – ADE?

Não podemos esquecer-nos

da ADE. Temos cerca de duas mil indústrias, que, nos últimos anos, têm sido negligenciadas em termos de segurança, infraestrutura, fo-mentos, incentivos, linhas de cré-dito do BRB. Se dez por cento do que a cidade arrecada com a ADE, fossem destinados à cidade, nós teríamos aqui uma cidade-jardim, nos padrões da Flórida. Na ADE nós temos um potencial muito grande, com empresas empregan-do até 1.600 funcionários. Ou seja, temos que ver a área com outros olhos, pois gera emprego e renda para todo o DF. Eu proporia um “programa de conscientização das potencialidades de Águas Claras”, para que os moradores consumis-sem serviços e produtos oriundos das empresas da cidade. Mesmo valorizando a área industrial temos que nos ater com muito cuidado à questão ambiental. Foram muitas as agressões sofridas, e temos que reaver todo o plano ambiental e en-volver toda a comunidade em uma frente ampla de proteção ao meio ambiente, que não permita que es-tas agressões continuem.

Se pudesse voltar no tem-po, decidir, planejar e construir Águas Claras, como faria?

Se dependesse do meu planeja-mento a cidade teria 60 por cento das habitações que aí estão, com uma quantidade bem maior de praças e espaços públicos, um par-que ecológico maior e mais bem projetado, avenidas largas, calça-das em bom estado para melhor acessibilidade de todos, centros de convivência e priorizaria muito a construção de hospitais, escolas, a segurança e o lazer.

“A grande solução para o sistema viário

de Águas Claras é a via “Interbairros”,

que contempla Águas Claras, Samambaia,

Ceilândia, Taguatinga Sul,

Guará, Park Way e outras localidades”

“Uma cidade aprazível,

geograficamente bem localizada.

Mas, em virtude do trânsito, muitas

pessoas repensam e adiam a decisão”

“A comunidade é quem determina as necessidades

reais da cidade”

Pioneiro de Águas Claras acredita no desenvolvimento responsável da cidade

Page 10: DF Águas Claras

19 a 25 de dezembro de 2014 df águas claras10 educação

AntAres Cursos

CSB 02 Lote 1/4 Sala 208 Torre A - Alameda Shopping

Taguatinga

(61) 3562-5482(61) 8441-4481

antaresposgraduacao.com.br

Cursos: Gestão Estratégica de Negócios

Gestão de PessoasGestão do AgronegócioGestão da Qualidade

Libras – Língua Brasileira de SinaisDocência do Ensino Superior

Pedagogia EmpresarialEducação InfantilPsicopedagogia

Orientação Educacional

Cada vez mais pessoas buscam formação além do curso superior. O mercado tem exigido mais que ape-nas a graduação?

A guinada na valorização tem exigido profissionais mais completos e com visão mais abrangente. Num mundo competitivo como o de hoje, não basta apenas se formar em um curso superior, para ter su-cesso na profissão e garantir o futuro é preciso muito mais. Então, especializar-se tornou-se praticamente obrigatório. Pensando nisso, criamos cur-sos para garantir a constante

atualização.Quais as vantagens que

as pessoas buscam ao cursar uma pós-graduação?

As exigências do mercado de trabalho, que demandam profissionais com alta quali-ficação, têm levado a um au-mento espetacular no número de programas e cursos de pós-graduação no Brasil. Cursar uma pós-graduação também é um modo de corrigir a rota profissional e os cursos de es-pecialização desenvolvem este potencial. Pois, esta modali-dade de estudo oferece, em pouco tempo, um apanhado

geral de uma área do conheci-mento, capacitando o profis-sional a dominar determinado assunto com segurança.

Quais os cuidados que a pessoa deve ter ao procurar uma instituição para cursar a sua pós-graduação?

Observar se a instituição possui credenciamento junto ao MEC e se os cursos têm validade no âmbito do Siste-ma Federal de Ensino. Estar atento ao nível do corpo do-cente. Verificar a metodologia aplicada, o cumprimento da grade horária e das respectivas ementas das disciplinas.

Pensando em quem traba-lha durante toda a semana, cuida de casa e da família

e tem pouco tempo para estudar, a Antares Cursos implementou uma série de cursos na área de educação e gestão. São especiali-zações lato sensu, com diploma reconhecido pelo MEC, com mensalidades que custam a partir de R$ 175,00 e aulas presenciais em apenas um sábado por mês, no Alameda Shopping. No restan-te do tempo, o aluno estuda em casa, quando puder, assessorado pelos professores e pela coorde-nação pedagógica.

A Antares cursos de Pós-Gra-

duação é formada por professo-res com títulos de especialistas, mestres e doutores com extrema experiência profissional. “Cada curso foi desenvolvido de acordo com as necessidades do mercado de trabalho, aliando informação, versatilidade e inovação que ga-rantam uma especialização com reconhecimento imediato. O nos-so diferencial agrega um ensino que vai além do cumprimento da grade curricular, com oficinas, workshops, simpósios, palestras e eventos exclusivos que ampliam o arcabouço intelectual.” - explica a professora Márcia Regina, direto-ra da Antares Cursos.

Os cursos na área de Educação e de Gestão são semipresenciais,

têm duração de 360 horas e são voltados apenas para quem tem

diploma de ensino superior e pre-tende alavancar a carreira.

Pós-graduação acessível e perto de casa

Até quem não tem muito tempo ou dinheiro

disponível pode dar uma guinada na carreira,

cursando uma pós-graduação

Serviço

A diretora da Antares Cursos, professora Márcia Regina Dutra, é mestre em Literatura e em Educa-ção. É docente da Secretaria de Edu-cação há mais de 20 anos e foi coor-denadora de diversas faculdades.

Na sala de aula, percebeu a de-manda reprimida por cursos de pós-graduação em Brasília e criou a An-tares Cursos.

Professora Márcia Regina DutraEntrevista

Aulas são ministradas uma vez por mês no Alameda Shopping, ao lado de Águas Claras

Page 11: DF Águas Claras

11 DF águas claras 19 a 25 De Dezembro De 2014

Page 12: DF Águas Claras

19 a 25 de dezembro de 2014 df águas claras12

dfaguasclaras.com.br @dfaguasclaras

Rádio DF Águas ClarasPrograma "Vivendo Águas Claras" na Rádio DFÁguasClaras! Obrigado a to-

dos que acompanharam nosso 1º Programa! Toda terça as 20h ao vivo!Rua 19 Sul, próximo ao balão do Pão de Açúcar,

apresenta vários buracos no mesmo local. Atenção, administração!

Page 13: DF Águas Claras

13 DF águas claras 19 a 25 De Dezembro De 2014

Com todo o apoio e cari-nho que recebem, crianças com síndrome de down

assistidas pela Ápice Down dei-xam de ser “aprendizes”, para tor-narem-se cidadãos atuantes, capa-zes e participativos.

Quando um bebê nasce com Síndrome de Down (SD), a preo-cupação nasce junto. Os pais não sabem direito como agir. Famílias, educadores, médicos, terapeutas e a sociedade em geral não sabem direito o que esses bebês, se sub-metidos desde cedo a programas de estimulação precoce e outros cuidados, são capazes de fazer e até onde eles podem chegar.

O Instituto Ápice Down realiza um trabalho que busca conhecer o contexto familiar e sociocultural em que a pessoa com Síndrome de Down está inserida. A institui-ção trabalha para fazer com que a pessoa assistida, independente da classe social, receba atendimento cognitivo, sensório-motor, peda-gógico, de saúde e se desenvolva a partir de questões do dia a dia. Como o serviço é restrito por fal-ta de verba, a Ápice Down prio-riza atender as crianças. Quando são adolescentes, a instituição faz o acolhimento e encaminha para outros serviços. Foram realizados uma média de 900 atendimentos no ano de 2014. A parceria com o CRISDOWN – Centro de Re-

ferência em Síndrome de Down sediada no HRAN e também com o Curso de Fisioterapia da UNB fazem a Ápice Down ser referência nessa área.

Os principais objetivos da equipe que trabalha na Ápide Down e poder proporcionar para as crianças autonomia, inclusão social e exercício da cidadania, além de permitir que elas sejam protagonistas de sua própria his-tória. A instituição também quer promover a solidariedade em rede, com informações sobre educação, saúde, trabalho e divulgar os di-reitos da pessoa com deficiência. Outro ponto importante é a luta pela inclusão social, participação política, cidadania e combate ao preconceito. A Ápice Down quer ainda promover um espaço de convivência entre as pessoas com síndrome de Down, familiares, so-ciedade e profissionais.

Para Andrea Quadros, relações públicas da empresa, descrever a sensação é bem complexo, porque segundo ela sentimento não se ex-plica. "Sinto-me realizada, fazendo minha parte na sociedade, traba-lhando para a inclusão e o bem comum. Investindo na autono-mia das pessoas com deficiência, acreditando que todos são iguais, focando nas eficiências. Meus pro-blemas ficam pequenos e tomam outra dimensão e importância

quando me concentro nos proble-mas e dificuldades alheias", conta Andreia.

Polyanna Couto é mãe do pe-queno Miguel de apenas quatro meses. Ela descobriu com 20 se-manas de gestação que seu filho tinha Síndrome de Down. A partir daí ela e seu marido começaram a pesquisar sobre o assunto e o que poderiam fazer para melhorar o desenvolvimento do filho que es-tava esperando. Depois de muitas buscas o casal descobriu a Ápice Down. "Me senti acolhida desde o primeiro contato (ainda gestante). Quando o Miguel nasceu, retornei a ligação e informei que ele havia nascido e que gostaria de inscrevê-lo. Logo em seguida o Miguel co-meçou a fisioterapia. A cada sessão percebia a evolução no desenvol-vimento dele, que vem superando todas as expectativas ,tanto as dele, como as nossas (pais). Ele é uma criança ativa e muito esperta. O sorriso, o olhar, enfim cada gesto nos mostram um amor inexplicá-vel, sem limites. Ele nos enche de felicidade todos os dias, sendo a alegria da casa" conta a mãe de Mi-guel.

O Instituto Ápice DownO Instituto Ápice Down é uma

instituição sem fins lucrativos, que tem como finalidade a promoção da qualidade de vida e a inclu-

são das pessoas com síndrome de Down. O Instituto trabalha de for-ma interdisciplinar para contribuir na formação do indivíduo assisti-do em todos os ciclos da sua vida e vem lutando para que essas crian-ças, integrantes de famílias caren-tes ou não, tenham seu potencial desenvolvido e sejam totalmente integradas à comunidade.

Serviços OferecidosAs crianças recebem diversos

tipos de atendimento, entre eles: Fisioterapia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Psicopeda-gogia, Musicalização, Orientação Jurídica, Psicologia, Educação Comunitária, Orientação Esco-lar, Atenção à Família, Orienta-ção para Inserção no Mercado de Trabalho e Apoio à Vida Adulta.

Estes serviços buscam atender da melhor maneira a necessidade destas crianças. Para complemen-tar este trabalho, existem serviços privados solidários como Cardio-logia, Clínica Médica, Psiquiatria, Pediatria, Exames Laboratoriais e Avaliação Audiológica.

social

Projeto apoia crianças com síndrome de Down

Ápice Down

contato@ institutoapicedown.org.com

3382-1656 8226-5644

Quadra 106, lote 05, Praça Canário

Águas Claras, DF

Serviço

Andrea Quadros mostra as agendas e calendários Ápice Down 2015. A venda do material é a única fonte de recursos do Instituto. A agenda para o próximo ano custa R$ 30 e o calendário R$ 10.

Ápice Down busca a inserção completa dos afetados pela síndrome na sociedade. Companha de arrecadação de recursos para 2015 já começou

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19 a 25 de dezembro de 2014 df águas claras14 cidade

dennis rodrigo meu lugar em Águas claras

Parque CentralA implantação imediata do Parque Central de Águas Claras deve ser

prioridade dos próximos gestores. Há até emenda parlamentar da deputada Luzia de Paula no orçamento de 2015 da Administração Regional para o cercamento da área. Acredito que o dinheiro seria muito melhor investido na construção de quadras poliesportivas, quadras de tênis, outros equipa-mentos esportivos e parques infantis. E assim, deixasse a área aberta, sem cerca. Isso facilitaria o acesso de todos ao parque. É também o local ideal para a criação de um grande parque infantil, como o Ana Lídia no Parque da Cidade. Um parque infantil central seria mais fácil de manter do que vários pequenos equipamentos espalhados pela região.

ViadutosSe os viadutos sobre

a linha do Metrô fossem construídos, melhoraria substancialmente a flui-dez do trânsito dentro da cidade. A dificuldade de mudar de uma aveni-da a outra (Araucárias e Castanheiras) é um dos maiores problemas de mobilidade de Águas Claras. Durante os ho-ráriod de pico, é preciso esperar muito tempo nos semáforos para se ter acesso a um dos poucos viadutos sobre o Metrô.

Fica a sugestão para o próximo governo. E que os novos viadutos te-nham espaço para pedes-tres e ciclistas.

Acesso ao Guará

Águas Claras não tem um setor de oficinas e quem preci-sa cuidar do seu carro, deve se deslocar uma grande distância em busca de peças e serviços. O problema seria resolvido se a ponte de ligação ao Guará, no conjunto 5 da quadra 5 do Park Way, fosse restaurada. Além de facilitar o acesso ao Setor de Oficinas do Guará, poderia aliviar um pouco o trânsito da cidade, ao criar uma nova en-trada. Seria bom para os mo-radores de Águas Claras e para os empresários do Guará. Faci-litaria a vida de quem mora na cidade vizinha e gosta de apro-veitar a ampla oferta gastronô-mica de Águas Claras.

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15 DF águas claras 19 a 25 De Dezembro De 2014

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