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Ano 1 • Edição 1 distribuição GrAtuitA 15 A 31 dE mArço dE 2014 folhadeaguasclaras.com.br Praça Bem-Te-Vi Biblioteca pública vive lotada A Administração Regional pouco tem a ver com a organização e limpeza do espaço de convivência. Os moradores se organi- zaram e transformaram uma praça de mato alto num recanto de beleza. Páginas 4 e 5 Uma iniciativa dos moradores traz qualidade de vida para o espaço público Página 3 Miss Águas Claras Estão abertas as inscrições para o concurso para a escolha da mulher mais bonita da cidade, que irá suceder Jéssica Freitas. Página 11

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15 a 31 de março de 2014

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Page 1: Folha de Águas Claras 1

Ano 1 • Edição 1 distribuição GrAtuitA15 A 31 dE mArço dE 2014

folhadeaguasclaras.com.br

Praça Bem-Te-Vi

Biblioteca pública vive lotada

A Administração Regional pouco tem a ver com a organização e limpeza do espaço de convivência. Os moradores se organi-

zaram e transformaram uma praça de mato alto num recanto de beleza.

Páginas 4 e 5

Uma iniciativa dos moradores traz qualidade de vida para o espaço público

Página 3

Miss Águas ClarasEstão abertas as inscrições para o concurso para a escolha da mulher mais bonita da cidade, que irá suceder Jéssica Freitas. Página 11

Page 2: Folha de Águas Claras 1

15 a 31 de Março de 2014 folha de Águas Claras2 oPinião

falando sério José roBerTo Bueno

Editor: Alcir Alves de SouzaJornalista Profissional (DRT 767/80)

Reportagem: Rafael Souza Jornalista Profissional (DRT 10260/13)

Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114 71065-315 • Guará • 3381 4181

A Folha de Águas é um produto da Editora Jornal do Guará, há 32 anos no mercado de comunicação comunitária. A Folha de Águas Claras é distribuída gratuitamente por todas as bancas de jornais da cidade; em estabelecimentos comerciais, associações, entidades, faculdades; nas agências bancárias, na Administração Regional, outros órgãos públicos, nos consultórios médicos e odontológicos, portarias dos edifícios comerciais e shoppings de Águas Claras. E, ainda, por mailing, na nossa página eletrônica e nas redes sociais.

Circulação

[email protected]

Chegamos para somar

Estamos lançando o semanário, que inicialmente será quinzenal, Folha de Águas Claras com uma expectati-va bastante grande quanto à partici-pação dos moradores na elaboração do nosso jornal. A intenção é sermos a ponte entre a comunidade e o comér-cio; entre os usuários e os órgãos go-vernamentais e, sobretudo, queremos ser a voz do leitor.

Para atingirmos a meta estabele-cida, nossa edição completa irá muito além dessas páginas impressas. Te-mos um espaço interativo em página na internet, onde você (pessoa física) poderá anunciar a perda de um ani-mal, a venda de objetos, veículos e até imóveis.

A editora que representamos atua no mercado de comunicação há mais de 30 anos. Trabalhamos com profis-sionais formados na área, experientes e de reconhecida trajetória jornalísti-ca. A missão da Empresa é levar in-formação verdadeira aos vizinhos e a meta principal da equipe é ouvir o lei-tor para transformar essas mensagens em notícia.

Apesar de transitarmos muito bem nos diversos setores do governo local e federal, somos independentes. Nos-sa linha editorial será baseada em rei-vindicações de quem mora ou trabalha em Águas Claras. Focaremos o traba-lho na política local, lazer, cultura, es-porte, entretenimento e serviço. Sem-pre valorizando a qualidade de vida de quem vive nesta região.

Desde já, a equipe Folha agradece a receptividade e conta com a sua co-laboração. Fale conosco, mande suges-tões e críticas, anuncie no seu jornal de bairro.

insatisfaçãoPesquisa feita pela CNI em

todo o Brasil mostra insatisfação do brasiliense com alguns serviços oferecidos. A saúde pública foi criticada por 72% dos entrevistados no DF – o maior percentual de rejeição no País. Perdeu até para o Maranhão, Bahia, Goiás, Tocantins e Minas Gerais que mandam muitos doentes se tratarem aqui. Segurança pública aparece em segundo lugar com 57%. Praticamente empatados em terceiro lugar têm-se drogas (33%), educação (31%) e transportes/mobilidade (28%). Manifestação popular para ser analisada pelo secretário de comunicação, André Duda.

Base da saúdeO Hospital de Base foi elogiado

em matérias de páginas inteiras no maior veículo de comunicação impresso do Distrito Federal, no mês passado. Intitulada “A Base da saúde no DF”, uma das reportagens falava dos avanços importantes ocorridos ali, em treinamento de pessoal e equipamentos de ponta. Os destaques ficaram por conta da Emergência, Setor Neurocardiovascular, internação e Acupuntura. Mérito do infectologista Julival Ribeiro - o mesmo diretor que levantou o Hospital Regional da Ceilândia, na década de 80, com reformas fantásticas para a época e mudança de filosofia no atendimento.

PeladasAs partidas de futebol dos times

de Brasília são verdadeiras peladas que não atraem público. Os cartolas do DF decidiram apelar para convencer a torcida a ir ao estádio. Antes de cada jogo houve desfile de mulheres seminuas. As modelos participaram do concurso Musa Candangão, cuja final coincide com o término do campeonato esportivo em 5 e 14 de abril. Pelos números apresentados, nem mulher bonita deu jeito. Fica a dica: que tal concurso de bandas marciais, ginástica rítmica em grupo ou Drum Bass, antes e no intervalos dos jogos? Pelo menos os familiares dos diversos músicos e atletas pagarão ingresso e essas modalidades ganharão força, na carona do Candangão. Bom para todos os lados.

resistênciaNão dá para entender a resistência

do GDF em construir uma ponte simples ligando o Park Way ao Guará, dando continuidade à Avenida Vereda da Cruz (que separa a área vertical de Arniqueira, em Águas Claras). Essa pequena obra de arte da engenharia resolveria parcialmente o problema de fluxo de veículos de quem vai dessa região ao Plano Piloto no início da manhã. Enquanto diversos órgãos locais promovem um jogo de empurra, os eleitores amargam até uma hora num trânsito horrível no trecho entre a Administração da RA XX e a EPTG – uma distância de pouco mais de 3 km. Outubro está aí...

skolados do asfaltoUm motogrupo - cujos

membros têm como tradição ajudar crianças necessitadas e a luta pelo meio ambiente - desenvolve algumas ações em Águas Claras. Já plantaram mudas de árvores nas matas ciliares do Córrego Veredão, ajudam crianças da favela em Vereda da Cruz, além de entregarem donativos arrecadados pelo Grupo na Creche Recanto Renascer, em Valparaíso. Quatro Skolados moram em Águas Claras: Javali, Bob, Zangado e Cuca. Bom exemplo a ser seguido - em especial por aqueles que discriminam motociclistas.

Bom exemploO administrador Denilson Costa

ficou admirado com a iniciativa de alguns moradores de Águas Claras em adotarem praças públicas. “É um bom exemplo de cidadania, porque essas pessoas não esperam tudo do poder público. Elas levam projetos à frente, conservam e preservam”, disse. Para quem não sabe, alguns residentes voluntários e comerciantes pagam jardineiros, distribuem saquinhos para recolher fezes de cachorros, plantam e cuidam de mudas de flores e árvores. São bons exemplos às gerações futuras para a qualidade de vida garantida no espaço comum.

Águas-clarenseQuem nasce em Água Clara/MS é Água-clarense. Porntanto, quem nasce

em Águas Claras/DF seria Águas-clarense? Pode ser... Mas o difícil é nascer aqui, porque não temos hospital público ou maternidade. Aproveitando a nota, também não temos escola pública no setor vertical, nem creche pública. O GDF deve pensar que somos todos ricos e devemos apenas pagar pela saúde e educação dos menos favorecidos, sem ter o direito de optar em matricular nossos filhos aqui ou acolá.

Tel.: 61 3381 4181 [email protected] folhadeaguasclaras.com.br

um produto

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15 a 31 de Março de 2014folha de Águas Claras 3

Perdida entre arranha-céus da Avenida Castanheiras

com a Rua Ipê, ao lado de uma praça, um antigo stand de vendas de imóveis foi transformado em biblioteca pública, graças à iniciativa da empresa Gasol. Apesar de ter ar condicionado, o espaço é

quente, mal ventilado e vive lotado. As doze mesas rece-bem diariamente uma média de 50 pessoas.

O acervo foi doado pela comunidade, empresários da cidade e usuários. Segundo a coordenadora da biblioteca, Ester Melo Viana, os livros e

apostilas estão em fase de ar-rumação. “No ano passado, a biblioteca ficou fechada para manutenção do prédio. Por isso os livros ainda não estão todos nas prateleiras”, disse. Segundo a servidora, o acervo existente de obras literárias é muito bom, “mas o espaço é mais utilizado como sala de estudos”, explicou.

A precariedade física ofe-recida é justificada pelos funcionários por se tratar de instalações provisórias. “A biblioteca definitiva será ins-talada em outra área já desti-nada, mas o local não foi di-

vulgado pela Administração Regional”, afirmou Ester. A servidora esclareceu também que o novo projeto está pron-to, mas falta a autorização do Governo do Distrito Federal (GDF) para o início da cons-trução.

A aluna de nutrição da Unip, Maria Clara Branqui-nho, estava estudando na Biblioteca Pública de Águas Claras numa tarde de calor e não suportou. “O lugar é pe-queno e muito quente. Além disso, vive lotado”, reclamou.

CuriosidadeO vigilante Vinícius Eduar-

do Santos Gomes, de 37 anos de idade, trabalha no local há quatro anos e orienta alguns concurseiros. “Também es-tudo muito para concursos. Troco ideias, livros e aposti-las com os usuários. Acabo ajudando porque sou formado em letras/espanhol e o plan-tão de dúvidas sai de graça”, brinca o funcionário de uma empresa terceirizada que aos finais de semana também é músico em bares da região. “Meu sonho é manter esses

estudantes seguros, aprender sempre, tocar minhas músi-cas aos finais de semana e ser aprovado em um concurso público para garantir minha estabilidade financeira futu-ra”, concluiu.

Cidade

Biblioteca de Águas Claras sobrevive de doaçõesCom quase 100 mil habitantes, Águas Claras vertical não tem escola pública e apenas possui uma biblioteca pequena de iniciativa público-privada

A Biblioteca de Águas Claras funciona em um antigo stand de vendas de imóveis. Hoje, o público é formado

por concurseiros em busca de paz para estudar. O acervo está em fase de organização. “Doações são sempre bem-

vindas”, disse a servidora Ester Viana

O vigilante Vinícius Eduardo Santos Gomes trabalha no local há quatro anos e orienta alguns concurseiros. “Também estudo

muito para concursos”

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15 a 31 de Março de 2014 folha de Águas Claras4

O ex-secretário da Educação e da Administração Públi-

ca do GDF, Denilson Bento da Costa assumiu a Administra-ção de Águas Claras em de-zembro do ano passado. Du-rante o período de férias, em janeiro deste ano, estabeleceu como meta principal melhorar a mobilidade urbana na cida-de. Está ciente de ter pouco tempo de gestão pela frente e ainda pode sair prematura-mente do cargo para ajudar na campanha do Partido dos Trabalhadores, caso seja con-vocado. Denilson é o 7º admi-nistrador de Águas Claras no governo Agnelo. Ele substitui o advogado Carlos Sidney de Oliveira, que foi exonerado do cargo por suspeita de corrup-ção, depois de apenas um ano no cargo.

Para o novo administra-dor da RA XX (setor vertical de Águas Claras, Arniqueira, Areal e ADE), a construção da Via Interbairros (bandeira de campanha nesta região nos governos Arruda e Agnelo) é um sonho que não será realiza-

do nesta gestão. “Certamente trata-se de um investimento importante para desafogar o trânsito entre Águas Claras e o Plano Piloto (PP), mas a obra não será realizada na atual gestão”, afirmou. Denilson disse que irá conversar com a sua equipe técnica para ver a possibilidade da constru-ção de uma ponte ao lado da linha férrea do Metrô, ligan-do Águas Claras, Park Way e Guará – dando continuidade à Avenida Vereda da Cruz até a avenida principal dos con-domínios da Colônia Agrícola Águas Claras. Essa benfeito-ria paliativa encurtará o cami-nho para quem vai ao PP pela EPTG ou Estrutural, além de desafogar trânsito intenso no início da manhã.

Quanto à falta de vagas para estacionar na área ver-tical de Águas Claras, o ad-ministrador disse que é uma questão cultural. “As pessoas têm como estacionar nas ave-nidas, a poucos metros de seus condomínios, mas prefe-rem subir nas calçadas e parar

em frente aos prédios. Isso es-traga as guias e calçadas. Va-mos trabalhar para conscienti-zar os moradores e criar ainda mais vagas. O Detran irá nos ajudar a solucionar essa ques-tão”, afirmou. Segundo a equi-pe técnica da Administração, atualmente existem 11.800 vagas públicas disponíveis na área vertical da RA e esse número deve dobrar nos próxi-mos dois anos.

Cidade

O ex-secretário de Educação e de Administração, Denilson Bento assume o cargo de administrador de Águas Claras, mas pode ter vida curta no cargo

administrador novo com velhos problemas

Caso a ponte ligue Águas Claras ao Guará, moradores do Areal (esquerda), do Setor Vertical (abaixo), Arniqueiras e Park

Way serão beneficiados com a agilidade no trânsito

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15 a 31 de Março de 2014folha de Águas Claras 5 Cidade

Nascido há 44 anos em Bra-sília, Denílson Bento da Cos-ta é servidor do Governo do Distrito Federal. É professor de História da Secretaria de Educação. Especializou-se em ciências políticas e sociais e militou no Sindicato dos Pro-fessores do DF, onde chegou a ser diretor.

Atuou também como secre-tário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, até ser convi-dado pelo Governador Agnelo

Queiroz, em janeiro de 2012, para ocupar o cargo de secre-tário de Estado de Administra-ção Pública.

Desde então já foi Secretá-rio de Educação, Assessor Es-pecial da Governadoria do DF e foi nomeado no dia 04 de de-zembro de 2013 para a Admi-nistração Regional de Águas Claras, mas ele afirma que pode deixar o cargo para aju-dar na reeleição do governa-dor, caso seja convocado pelo Partido dos Trabalhadores.

Perfil do administrador

Melhorar e construir cal-çadas, aumentar a rede

de águas pluviais, recapear a malha asfáltica e fazer manutenção de praças e aparelhos públicos. Essa é a promessa do administrador de Águas Claras, Denilson Bento da Costa, para este ano na região vertical da ci-dade. No Areal, a novidade é a revitalização da Avenida Brasília, que corta aquele setor. É a via principal, onde estão instaladas indústrias, comércios e moradores.

“Minha preocupação imediata na área vertical da cidade é acabar com os buracos nas ruas e revitali-zar as calçadas. O curioso é que os próprios moradores estragam o passeio público estacionando os carros ir-regularmente. Entortam as guias e quebram o cimento das calçadas. Vamos con-sertar o que está quebrado e dificultar novas depreda-

ções”, prometeu Denilson.Além da revitalização,

o administrador disse que irá construir novas calça-das para facilitar a circula-ção de pedestres em várias ruas e avenidas. “Temos uma grande concentração de pessoas neste lugar. É uma cidade com caracterís-tica diferenciada no Distrito Federal e precisamos consi-derar isso”, completou o ad-ministrador, se referindo ao número elevado de pessoas por metro quadrado na área vertical.

No Areal ocorre o mes-mo problema da área ver-tical: os carros quebram a calçada e entortam as guias para estacionarem os carros próximos aos pontos comer-ciais mais movimentados. “Vamos reformar e, se ne-cessário, reformular. Nossos técnicos estão atentos para melhorar a qualidade de vida das pessoas que tra-

balham, vivem ou visitam Águas Claras”, disse Denil-son.

O maior problema na cidade, segundo os técni-cos da Administração, são as águas pluviais. “Vamos abrir novas redes, ampliar algumas existentes por-que o volume de água nes-ta época do ano é bastante grande e isso acaba com o asfalto das ruas. Precisamos de uma rede que realmente dê vazão a esse volume de água das chuvas em Arni-queira, ADE, Areal e área vertical de Águas Claras”, prometeu o administrador.

Denilson também lem-brou que o projeto de revi-talização das ruas, com o recapeamento das vias, de iniciativa do GDF, começou em fevereiro e beneficiará os moradores de todas as áreas da Região Adminis-trativa sob sua responsabi-lidade.

Em 2014 estão previstas apenas obras emergenciais

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A tempestade do último dia 10 de março deixou muitos estragos na

Região Administrativa XX. No setor vertical da cidade, as inundações em ruas e garagens foram responsáveis por danificações em automóveis, nas calçadas e vias pavimentadas. Em Ar-niqueira o problema foi pior: desbar-rancamentos, árvores quebradas, bu-racos pelas ruas, desmoronamento de muro, inundações e bloquetes levados pela enxurrada.

Segundo especialistas, a falta de planejamento urbano é a causa princi-pal dos incidentes. Os setores irregu-lares cresceram desordenadamente, sem obedecer aos critérios do Conse-lho Regional de Engenharia e Arquite-tura (CREA) ou a total desobediência aos padrões estabelecidos pela Asso-ciação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), além disso a ação dos grilei-ros visavam o lucro e não o bem estar dos futuros moradores ou o respeito ao meio ambiente.

ArniqueiraEm um segundo momento, vieram

os administradores de associações de moradores. Poucos tiveram a pers-picácia de considerar a força da água morro abaixo e retiraram as curvas de níveis implantadas na época em que não havia calçamento nas ruas. Foi o caso da chácara 18G, do Setor Habita-cional Arniqueira, que teve os bloque-tes arrancados em vários pontos das ruas íngremes. “Os obstáculos que baixavam a velocidade da água foram destruídos, os quebra-molas que tam-bém funcionavam para desviar a água pluvial para as bocas de lobo tiveram o

mesmo fim. Os síndicos precisam res-peitar a força da natureza e procurar um técnico, antes de fazer bobagens”, disse o técnico em edificações José Antônio de Lima.

No módulo “A” da mesma chácara de Arniqueira, o muro de arrimo não aguentou o peso da terra molhada e houve um deslizamento de terra gi-gantesco. Por sorte não passava veícu-lo ou pedestre na rua, no momento do acidente. A via pública foi desobstruí-da e operários protegeram o barranco molhado com lona plástica preta para evitar novos desbarrancamentos no lo-cal.

A força do vento não poupou as ár-vores. Muitas quebraram e algumas atingiram a fiação da rede elétrica. “Eu já tinha pedido ao Gilvaney (nome do síndico) para podar ou retirar essas árvores, mas nenhuma providência foi tomada. Agora veja aí o estrago”, disse o morador Nivaldo Pinheiro Ro-drigues, apontando uma árvore caída sobre os fios e o último poste da rua inclinado, quase caindo.

ArealA avenida Vereda da Cruz foi uma

das mais castigadas do Setor Areal. Está com muitos buracos em sua ex-tensão. “Aqui, os carros parecem dan-çar ballet. Os motoristas precisam di-rigir em zig zag para desviarem das crateras que se formaram no asfalto. O incrível é que a Administração tinha tapado esses buracos na semana pas-sada”, disse a estudante Luana Cris-tina.

Já na avenida Brasília, a Escola Técnica de Brasília (ETB) teve parte

do muro da Instituição destruída. São pelo menos 60 metros de edificação de alvenaria, hoje substituída por tapu-mes de madeira – numa ação paleativa do setor de engenharia da Secretaria de Estado de Educação do Governo do Distrito Federal.

Águas pluviais Com o objetivo de so-

lucionar os problemas relacionados às chuvas em Águas Claras, o GDF anunciou o investimento de quase 1 milhão de reais na execução de drenagem de águas pluviais ao lon-go das avenidas Jequitibá, Araucárias, Flamboyant e Jacarandá. Em Arniqueiras também estão sendo insta-ladas manilhas em alguns pontos, que devem ameni-zar os problemas acarreta-

dos pela falta de rede para águas plu-viais. No entanto, há ainda uma ação civil pública que impede a realização de grandes obras naquele setor. Para o Areal, está sendo realizada uma licita-ção, pela Novacap, que beneficiará as áreas mais problemáticas da localida-de com a construção da rede.

as águas de março arrasam a cidadeCidade

Condomínios e Administração Regional se esforçam para consertar os estragos causados pela chuva da semana passada

Ruas ainda estão cheias de lama, houve deslizamento de terra e algumas árvores foram danificadas pela força

do vento.No topo da página, à

direita, os tapumes que substituem o muro da ETB, derrubado pela

chuva

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15 a 31 de Março de 2014folha de Águas Claras 7

O cenário das eleições deste ano in-dicavam uma reeleição até fácil do

governador Agnelo Queiroz por falta de adversário. O virtuais candidatos da oposição até agora da forma como estão postas não seriam suficientes para vencer um candidato do PT, seja Agnelo ou o poste. Rodrigo Rollem-berg somente teria chances na compa-nhia do PDT, de Cristovam Buarque e Reguffe. Eliana Pedrosa também não consegueria fazer cócegas no PT se não montasse uma frente com PSDB e DEM. O PSDB idem. Toninho do PSol só é candidato para manter a mobili-zação do partido. Mas o jogo pode mu-dar a partir da divulgação do acordo entre Arruda e Joaquim Roriz, os dois maiores caciques políticos do Distrito Federal. A chapa Arruda governador e Liliane Roriz vice, com o senador Gim Argelo a tiracolo, pode começar a tirar o sono dos petistas.

Mesmo depois das várias denún-cias contra os dois, Roriz e Arruda en-cabeçam qualquer pesquisa de opinião para governador, na proporção inversa da popularidade do governador Agne-lo Queiroz, que se sustenta na militân-cia petista. Resta saber se Arruda não será alcançado pela Justiça até lá - o

ex-governador foi condenado em pri-meira instância por irregularidades na contratação de empresas sem licitação para a organização do jogo entre Brasil e Portugal, em 2008, na inauguração do Estádio Bezerrão. Ele recorreu, mas se for condenado em segunda instân-cia passa a ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa e perde os direitos po-líticos por algum tempo. Ainda não é o processo da Caixa de Pandora, que deve se arrastar por mais tempo.

Arruda sabia que dificilmente Joa-quim Roriz seria candidato por causa da idade avançada e da saúde frágil do ex-governador, que é obrigado a se submeter a uma sessão diária de hemodiálise. Esperto, Arruda propôs a indicação da Liliane Roriz para sua vice na condições de que, se conde-nado antes, ela assumiria a cabeça de chapa. Mesmo a contragosto ini-cialmente, Liliane aceitou, convencida também pelo ex-sendaor Luiz Estevão, presidente do PRTB, o partido dela. Difícil para alguns é imaginar que an-tigos desafetos se tornaram aliados, mas em política tudo é possível e nada é surpresa, ensinava o mestre Tancre-do Neves. Arruda envolveu-se no ep-sódio do bisbilhotice do painel do Se-

nado durante a cassadão de Luiz Estevão e depois desentendeu-se com Roriz e viraram inimigos fida-gais durante a penúltima eleição, em 2006.

Sem chances de venceram Agnelo separadamente, os dois caciques re-solveram esquecer todas as mágoas pessoais e juntar os dois sobrenomes numa única chapa. O acordo salvou ainda as pretensões de Gim, que difi-cilmente teria chances de se reeleger numa chapa de Agnelo.

A entrada de Arruda e Roriz a pou-cos minutos de começar a peleja muda os prognósticos do resultado. Mesmo depois da Caixa de Pandora, Arruda conseguiu manter um fiel eleitorado, que continua vendo e usufruindo das inúmeras obras deixadas pelo ex-go-vernador, principalmente no siste-ma viário. É o “rouba mas faz”, que continua mantendo o ex-governador Paulo Maluf na política. Arruda é tam-bém dono de um carisma pessoal que desconcerta qualquer adversário que se aproxima dele. E Liliane Roriz não carrega apenas o sobrenome, porque é considerada uma das boas revelações do atual quadro da Câmara Legislati-

va, diferente da irmã, a deputada fede-ral Jaqueline Roriz, flagrada receben-do dinheiro do delator Durval Barbosa.

Pronto, apaga-se praticamente tudo o que a oposição vinha fazendo até agora. As composições de chapas para tentar desapear Agnelo do Buri-ti tem que ter pensadas com Arruda e Roriz no páreo. Há chances, inclusive, de alguns dos partidos de oposição se juntarem à dupla, como o DEM, do ex-secretário de Transportes de Arruda, Alberto Fraga. Com menos chances de se juntar ao grupo estão o PSDB e o PPS, não por vontade local mas por re-sistência dos candidatos presidenciais Aécio Neves e Eduardo Campos, que não querem de jeito nenhum subirem no palanque de Arruda e Roriz.

Esse é o quadro da semana. Mas “política é como nuvem, basta olhar novamente para o cém que ela muda de lugar”, também ensinava o saudo-so Tancredo. Pelo menos até agora, as nuvens indicam boas chuvas na horta de Arruda e Roriz.

o novo cenário com arruda e rorizAliança entre os dois caciques muda a configuração do cenário no DF

eleição para governador

por Alcir Souza

PolíTiCa

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Quem chega à Praça do Bem-Te-Vi, na Qua-

dra 105 de Águas Claras vertical se encanta com a conservação do local. Mas não se trata de iniciativa pública. A Administração Regional pouco tem a ver com a organização e lim-peza do espaço de con-vivência. Os moradores se organizaram e trans-formaram uma praça de mato alto num recanto de beleza, com muitas flores, grama aparada e quase não se vê fezes de animais domésticos.

Ao todo, são cinco pré-dios residenciais e dois comerciantes do Comércio Local que fazem doações regulares em dinheiro, além de muitos moradores

voluntários. “Cada condomí-nio contribui com R$ 200,00 por mês, a Padaria Stock com R$ 50,00 e o Salão Anderson Fraga com R$ 20,00 mensais. Essa é nossa receita principal e certa”, disse a empresária Adriana Guedes de Almei-da, a idealizadora da ideia de conservação da Praça. As despesas fixas principais são R$ 600,00 com jardinagem (limpeza e conservação) e R$ 189,00 para a empresa Cao-dutalegal (instalação e manu-tenção de kits para a retirada gratuita de sacos plásticos de recolhimento de fezes cani-nas). O excedente é usado em situações emergenciais, fundo de caixa e compra de mudas.

Kit legalUm sexto condomínio, o

exemplo de cidadania

Praça Bem-Te-Vi

15 a 31 de Março de 20148

Na Praça Bem-Te-Vi existem três displays para a distribuição dos saquinhos de

coleta das fezes dos animais

Luísa Junqueira cuida das plantas da Praça, enquanto a idealizadora do projeto, Adriana de Almeida cuida da

adminsitração do espaço

Cidade

Residencial Vanessa, copiou a iniciativa dos vizinhos e insta-lou um Kit de distribuição de sacos plásticos para a cole-ta de fezes do lado de fora do muro do prédio. “Boas ideias devem ser copiadas”, disse um morador que não quis se identificar. O comerciário Car-los Reino diz que os saquinhos são muito úteis. “Moro aqui há sete anos, muita gente tem ca-chorro e isso incentiva deixar-mos o ambiente limpo”. A re-presentante comercial Janete Ferrareze acha que a iniciativa deve avançar: “Todas as entre quadras deveriam copiar esse padrão. Pagamos para manter o espaço limpo, mas desfruta-mos disso”, ensina.

Ver a grama aparadinha, sem cocô de cachorro, plantas floridas, crianças brincando e

Page 9: Folha de Águas Claras 1

exemplo de cidadania

Praça Bem-Te-Vi

Cidade Cidade folha de Águas Claras 9

“Um exemplo a ser

seguido. Já fotografamos e vamos levar

a ideia para nossa terra

natal” Rubens Bueno

Residencial Vanessa, copiou a iniciativa dos vizinhos e insta-lou um Kit de distribuição de sacos plásticos para a cole-ta de fezes do lado de fora do muro do prédio. “Boas ideias devem ser copiadas”, disse um morador que não quis se identificar. O comerciário Car-los Reino diz que os saquinhos são muito úteis. “Moro aqui há sete anos, muita gente tem ca-chorro e isso incentiva deixar-mos o ambiente limpo”. A re-presentante comercial Janete Ferrareze acha que a iniciativa deve avançar: “Todas as entre quadras deveriam copiar esse padrão. Pagamos para manter o espaço limpo, mas desfruta-mos disso”, ensina.

Ver a grama aparadinha, sem cocô de cachorro, plantas floridas, crianças brincando e

muitas pessoas passeando com seus animais é uma visão co-mum nos fins de tarde na Praça Bem-Te-Vi. É inspirador. “Ge-nial. Essa praça é uma maravi-lha. Inspira-me para o trabalho. Subo cheio de ideias”, disse o compositor Erasmo Dibell. O casal Dalva Berbel, professora, e Rubens Bueno, comerciante, dizem que a iniciativa mostra que a maioria dos moradores dali é limpa e educada. “Um exemplo a ser seguido. Já foto-grafamos e vamos levar a ideia para nossa terra Natal”, orgu-lha-se a professora por fazer parte da iniciativa. O empre-sário acredita que as crianças vão aperfeiçoar e ampliar o bom exemplo. “Plantamos uma sementinha. Apenas estamos fazendo a nossa parte”, disse, modestamente.

A moradora mais anima-da em cuidar das flores é Luí-sa Maria Bernardes Junquei-ra. “Elas deixam o lugar ainda mais bonito. Já estamos plane-jando mudanças na forração de alguns lugares, o replantio de algumas espécies e a criação de um novo canteiro. Adoro flo-res coloridas, São lindas, né?”, perguntou.

AniversárioO Grupo “Amigos da Praça

Bem-Te-Vi” comemora um ano de adoção da Praça. “A Admi-nistração fez a praça, mas ma-nutenção não existia. Assumi-mos essa atribuição. Acho que estamos fazendo a nossa parte, mas o governo deveria incen-tivar mais essas iniciativas”, cobrou a idealizadora Adriana Guedes de Almeida.

O maior problema apre-sentado pelos moradores não foi segurança pública, saúde, transporte ou educação. A vida na Praça é simples: “Aos finais de semana, alguns jovens des-cem dos prédios para beber sentados nos bancos. Na ma-nhã seguinte, os voluntários limpam o local, mas isso não achamos certo. Eles deveriam recolher o lixo que produzem”, reclamou Adriana.

O administrador de Águas Claras, Denilson Bento da Cos-ta disse que a iniciativa dos moradores da Praça Bem-Te-Vi já foi replicada em outros locais da cidade. “É muito melhor dar continuidade às benfeitorias realizadas pelo poder público do que ficar de braços cruzados esperando novas ações”.

*Para conhecer mais a Praça Bem-Te-Vi, acesse o site http://www.

pracabemtevi.com

Rubens Bueno e Dalva Berbel passeiam todas as tardes na praça. Ao lado, o compositor Erasmo Dibell se inspira na beleza do local para escrever.

A representante comercial Janete Ferrareze acha a

ideia de revitalização, conservação e

manutenção da Praça fantástica. O comerciário Carlos

Reino aderiu à campanha de limpeza.

Page 10: Folha de Águas Claras 1

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15 a 31 de Março de 2014folha de Águas Claras 11 Cidade

Viadutos para desafogar o trânsito do setor Vertical

O viaduto que passa sobre a linha do Metrô, na Rua Ipê

Amarelo e faz a ligação entre as avenidas Araucárias, Cas-tanheiras e Vereda da Cruz foi inaugurado no mês passado. Outros dois serão entregues em março, segundo a Admi-nistração Regional de Águas Claras. As obras tiveram iní-cio em dezembro do ano pas-sado e, depois de prontas, têm o objetivo de desafogar o trânsito do setor vertical da cidade.

O andamento dos traba-

lhos está acontecendo con-forme anunciado no Caderno das Cidades, o que agrada os usuários. Segundo a morado-ra Carmen Lúcia, essa obra foi um ganho enorme para a região. “Este viaduto facilitou demais minha saída da cida-de” comemorou.

O administrador de Águas Claras, Denílson Costa diz que o investimento público empregado nesse viaduto é de R$ 2,7 milhões e proporcio-nará mais agilidade e como-didade para os moradores da

área. “Esse viaduto é essen-cial para facilitar e reduzir o tempo no trânsito em Águas Claras”, afirmou.

Os outros dois viadutos em construção estão em fase final e a previsão de entrega é na segunda quinzena de março. Um deles fica na Ave-nida Araucárias e o outro na Avenida Araçá - todos sobre a linha do Metrô, ligando um lado ao outro da cidade. O va-lor total estimado das benfei-torias é de quase 8 milhões de reais.

O Governo do Distrito Fe-deral, está finalizando a

construção dos Centros de Educação da Primeira Infân-cia (Cepis), que atenderão crianças de 0 a 5 anos, em Águas Claras. Estão sendo construídas três creches, lo-calizadas na Av. Jequitibá - lote 935 e na QS 07, rua 600 e QS 08 conjunto 220, bl A, am-bas no Areal. A previsão da conclusão das obras é para o 1º semestre deste ano.

"Atender as mães que precisam trabalhar deixan-do seus filhos bem ampara-dos é uma das prioridades do governo. Cada uma des-sas creches vai acolher 112 crianças em horário inte-gral", declarou o administra-

dor Denilson da Costa.Outras duas creches ain-

da serão instaladas na cida-de. Uma na QS 07 lote 10 e a outra na Praça Andorinha Qd. 203, lote 02. A meta do governo é construir 112 uni-dades em todo o Distrito Fe-deral, que irão oferecer mais de 20 mil vagas.

Em 2013 foram aprova-das as construções de 31 Centros de Educação da Primeira Infância no Distri-to Federal. As regiões ad-ministrativas contempladas são Brasília, Sobradinho, Planaltina, Ceilândia, Gua-rá, Samambaia, Santa Ma-ria, Recanto das Emas, Ria-cho Fundo I e II, Lago Sul e Águas Claras (RA-XX).

Creches serão entregues em maio

Os estudos técnicos para a construção de uma Uni-

dade de Pronto Atendimento (UPA) na região do Jockey Club de Brasília estão em fase adiantada. A edificação, a ser construída em uma área de 6 mil m², atenderá os mo-radores de Águas Claras, Vi-cente Pires, SCIA-Estrutural, SIA, Guará I e II e Lúcio Cos-ta. "O objetivo, hoje, é rever questões técnicas externas pertinentes à localização e área adequadas. Já temos a verba e o que precisa ser de-finido o quanto antes é um lo-cal", explicou a coordenadora

das UPAS do DF, Cristiane de Aguiar, após ter feito uma vis-toria a possíveis locais para implantação da unidade. So-mente de área construída, a UPA-Estrutural, como foi bati-zada, terá 2,4 mil m² e deverá ser localizada em uma área de fácil acesso para a comuni-dade vizinha. Ao todo, serão destinados R$ 9 milhões para investimento na construção da edificação.

A UPA é de porte III e é estimada para uma popula-ção de cerca de 300 mil pes-soas (Águas Claras tem apro-ximadamente a metade dessa

população exigida). Sua capacidade diária de aten-dimento é de até 450 pa-cientes e possuirá 20 leitos para observação pré-hos-pitalar. As especialidades básicas são pediatria, clí-nica médica e odontologia. O projeto UPA 24 horas in-tegra a Política Nacional de Atenção às Urgências e foi criada em 2002 para pres-tar atendimento de média complexidade. Contribuem para desafogar as urgên-cias dos hospitais do SUS e reduzir o tempo de espera por atendimento.

uPa da estrutural atenderá moradores de Águas ClarasMais uma vez, Águas Claras deixa de sediar aparelho público importante. Serão investidos R$ 9 milhões e as instalações têm capacidade para atender até 450 pacientes por dia

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15 a 31 de Março de 2014 folha de Águas Claras12

a

Cidade

“Qualquer corpo em repouso tende a manter-se em repouso, a menos que uma força aja sobre ele”, dizia o cientista Isaac Newton em sua lei da inércia, usada na Física. Mas Newton já sabia, lá no século XVII, que é muito mais simples a gente manter as coisas como estão – mesmo que não tão boas – do que fazer as trouxas e partir para outra. É que a mudança e a possibilidade do novo causam um pavor imenso na maioria das pessoas.

Abandonar, mudar, sair, deixar, interromper, romper, largar, ousar. Nada disso é fácil. Faz parte das coisas que atraem cenhos franzidos, olhares desconfiados, baldes de água fria. Para que variar se você pode continuar sendo o mesmo?, é o que dizem. A mesma pessoa, na mesma casa, no mesmo trabalho, na mesma rotina… Ser o mesmo é tão mais fácil, mais tranquilo, dá menos trabalho, dá menos medo.

Mas aí te pergunto, citando o mastercoach e escritor Paulo Vieira: “Por que continuar sendo o mesmo, se você pode ser alguém muito melhor?”. Será que você está vivendo a melhor vida que poderia ter, sendo a melhor mãe, o melhor pai, a melhor pessoa que poderia ser? Será que seu medo de mudança não está te afastando de uma vida extraordinária, alegre e bem mais feliz?

Procure se questionar. Esse frio na espinha que você sente quando pensa em sair da rotina é porque você não gosta mesmo de mudanças, porque morre de medo do inesperado ou porque alguém te disse que era a maior besteira do mundo? Observe de onde vêm suas certezas e analise se mover-se rumo a outro destino te traria mais ganhos ou perdas.

Porque para mudar de casa a gente tem que encaixotar tudo e depois arrumar de novo. Para mudar de escola a gente tem que fazer novos amigos. Para mudar de cidade às vezes a gente tem até que trocar todo o guarda-roupa. Para terminar o namoro a gente tem que se reacostumar com a vida de solteiro, reaprender a paquerar. Para começar um namoro ou casamento a gente tem que se desapegar da total liberdade de solteiro,

reaprender a partilhar. Para mudar de emprego, é preciso pedir demissão, dizer adeus, se despedir de quem te deu uma oportunidade e aprender de novo, coisas diferentes, conhecer pessoas diferentes.

Quando se vê alguém mudando algo na vida, muita gente costuma dizer “eu também queria ter essa coragem” ou “pena que não posso fazer isso”. Mas não se engane: perseguir seus sonhos não é uma questão de coragem ou oportunidade, mas de decisão! Mudar não é só começar de novo, mas também encerrar um ciclo, fechar uma porta, virar uma página. E deixar coisas para trás pode ser melancólico, dolorido. Só que essa perda também vem sempre acompanhada de uma nova chance ou de uma vitória. Porque começar de novo é uma prova de que a gente está vivo e sempre pode fazer um novo fim para nossa história. E essa sensação não há medo que derrube!

*Adriana Caitano é jornalista, formada pela Universidade de Brasília (UnB), e coach formada pela Federação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico (Febracis), além de sonhadora, inquieta e cheia de vontade de mudar o mundo para melhor.

inquietação adriana CaiTano

uma questão de decisão

Esse frio na espinha que você sente quando pensa em sair da rotina é porque você não gosta mesmo de mudanças, porque morre de medo do inesperado ou porque alguém te disse que era a maior besteira do mundo?

empresa de Taguatinga se destaca na prestação de serviços em Águas Claras

Uma empresa de Taguatinga tem se destacado no mercado de

Águas Claras, em função da qualida-des dos produtos oferecidos e presta-ção de serviços, aliados a preços bai-xos. A TecnoFlex Soluções, com mais de 12 anos de experiência em tecno-logia e informática, é especializada na venda de equipamentos e locação de impressoras (Monocromática ou Colorida de grande, médio e pequeno portes).

A infraestrutura da loja é comple-ta e organizada para atender com eficiência os mais exigentes clientes. Com laboratório moderno, grande es-toque de peças para reposição na ma-nutenção preventiva e corretiva dos equipamentos, além de um quadro

técnico altamente qualificado, solu-ciona todas as demandas em tempo Record. “Esse diferencial favorece a confiança dos nossos clientes e par-ceiros porque visualisam um suporte profissional, seguro, moderno e rápi-do”, afirmou o proprietário da loja Al-bertino Júnior.

Outro fator que chama a atenção é a preocupação de todos os funcioná-rios com a preservação do meio am-biente. O rejeito de materiais obedece rigorosamente às normais internacio-nais de descarte consciente. “Preci-samos estar atentos porque ninguém tem o direito de agredir a natureza”, ensinou Júnior.

O empresário destaca que para ser uma empresa atuante, é neces-sário trabalhar com o foco no cliente, exigindo uma prestação de serviço com o máximo de qualidade possí-vel. “Para conquistarmos eficiência e confiabilidade, mantemos as atitudes profissionais baseadas na ética e na consciência de propósitos positivos”, encerrou Júnior.

Para o empresário Albertino Júnior, o cliente é o maior patrimônio da Tecnoflex

O laboratório de informática e o laboratório de

impressoras são os destaques da empresa

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15 a 31 de Março de 2014folha de Águas Claras 13

Por meio de uma parceria entre o Metrô-DF e o DFTRANS, os

cartões recarregáveis de acesso ao Metrô-DF, Flex e Múltiplo, já podem ser recarregados no pos-to de atendimento do DFTRANS, localizado na parte superior da estação Galeria, no Setor Comer-cial Sul. A duas instituições es-tudam a abertura de novos pos-tos próximos a outras estações.

O atendimento aos usuários do Metrô-DF nesse novo posto do DFTRANS começou na se-gunda-feira, dia 10 de março, e o funcionamento vai de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h.

A intenção do Metrô-DF é que os portadores de cartões recarregáveis passem a contar com mais essa opção para reali-

zar recargas, sem a necessidade de passar pelas bilheterias do Metrô-DF, evitando a formação de filas nos horários de pico.

O Metrô-DF está com uma campanha promocional de in-centivo ao uso dos cartões Flex e Múltiplo, que oferece um bônus de R$ 0,15 (dias úteis), a cada acesso ao sistema metroviário com esses cartões. Assim, a cada 20 viagens, uma sai de gra-ça. A ideia é incentivar os usuá-rios a carregarem créditos equi-valentes a várias viagens, em vez de adquirir um cartão unitá-rio a cada vez que usar o metrô.

Cartão FlexO Cartão Flex pode ser ad-

quirido diretamente nas bilhe-terias. Ele não fica retido no

bloqueio e deve ser levado junto com o usuário para o uso em fu-turas viagens. A cada acesso é debitado exatamente o valor re-lativo à tarifa do dia, observando as diferenças de R$3 de segunda a sexta-feira e R$2 aos finais de semana e feriados.

Cartão MúltiploO Cartão Múltiplo é adqui-

rido mediante cadastro prévio no site (www.metro.df.gov.br/cartoes/cartao-multiplo.html) e proporciona ainda mais segu-rança ao usuário. O cartão per-mite a inserção de créditos pela internet e, em caso de extravio, é possível recuperar o crédito existente, pois os dados ficam armazenados num sistema e não no próprio cartão.

Metrô tem novo posto para recarga de cartõesOs cartões recarregáveis Flex e Múltiplo agora podem ser recarregados no posto de atendimento do DFTRANS

No Distrito Federal, a natureza faz parte do cotidiano de seus habi-

tantes. Uma grande e bela área verde fica à disposição da comunidade. Isso só foi possível graças a um projeto da Novacap, que todo ano planta mi-lhares de mudas em todas as regiões administrativas. Em Águas Claras, o plantio desta temporada (que obedece o período das chuvas) foi encerrado na semana passada.

Segundo balanço apresentado pela assessoria de comunicação da Admi-nistração Regional da Cidade, foram plantadas 400 mudas no Parque Eco-lógico de Águas Claras e outras 1600 distribuídas ao longo das Bouleva-res, nas praças já urbanizadas, na QS 5 do Areal, na Avenida Águas Claras (Areal), e também no Parque do Areal. Além dessas, foram plantadas mudas de árvores no Canteiro Central da ADE.

O Programa de Arborização ocorre, principalmente, pela necessidade de ampliação da área verde e reposição de espécimes que morrem ou são re-tiradas devido a algum tipo de proble-ma. São árvores das espécies ipê-roxo, ipê-rosa, ipê-amarelo, jacarandá-mi-

moso, paineira-rosa, fisocalima, qua-resmeira-rosa, palmeiras jerivá e gua-riroba, aroeira-branca, chicha, cedro, aroeira-vermelha e marinheiro entre outras.

“Foram plantadas mudas de pal-meiras e árvores de grande porte, para maior embelezamento de todas as re-giões administrativas”, afirmou Rômu-lo Ervilha, chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap.

Espécies nativas Há alguns anos, são utilizadas vá-

rias espécies nativas do cerrado para garantir maior segurança na perma-nência da vegetação. Em cada muda de árvore plantada, existe um trabalho de pesquisa desenvolvido pelos viveiros do Departamento de Parques e Jardins, na coleta de sementes, na multiplica-ção das espécies e no plantio e manu-tenção destas árvores, envolvendo mão de obra de funcionários que trabalham no planejamento das áreas, na abertu-ra e adubação de covas e no plantio de espécimes que poderão se tornar cen-tenárias, trazendo um benefício incal-culável para a cidade.

Águas Claras ganha mais 2 mil mudas de árvores

Campanha Pense no Futuro, Plante Consciente

Águas Claras conta hoje com 22 praças urbanizadas. A beleza dessas áreas de lazer encontra-se ameaçada pela a falta de informação. Por isso, na Administração Regional de Águas Claras existe a campanha "Pense no futuro, plante consciente". No pro-cesso de construção de cada praça é estudado que tipo de vegetação será plantada na área. Este estudo tem como objetivo evitar transtornos futuros como rachadura nas calça-das, asfalto, quadras poliesportivas; danificação dos canos subterrâneos e comprometimento da rede elétrica.

O administrador Denilson Costa pede que, antes de plantar algo em área pública, para procurar a Gerên-cia de Planejamento da Administra-ção Regional. A muda em questão e o local do plantio serão avaliados. Este procedimento é necessário, porque muitos moradores, sem saber e na melhor das intenções, estão plantan-do árvores inapropriadas para o perí-metro urbano. São os casos dos ficos, mangueiras e plantas venenosas. “Sabemos que a arborização de ruas e praças é importante para diminuir os efeitos da urbanização crescente, mas o plantio precisa ser realizado de forma ordenada”, disse o servidor responsável pelo Programa.

Cidade

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15 a 31 de Março de 2014 folha de Águas Claras14

dona de Casa abre suas portas em Águas ClarasA cidade recebeu a mais nova e moderna unidade da rede de supermercados brasiliense, a sexta no Distrito Federal

A rede de supermercados Dona de Casa abriu uma

ampla loja em Águas Claras. Com outras cinco unidades, o Dona de Casa se consolida no mercado varejista regional como referência para clientes exigentes. Oferecer produtos diferenciados, como frutas exóticas, adega completa, ro-tisserie, pizzas feitas na hora, açougue e alimentos orgâni-cos é uma busca constante para agradar o seu público seleto. Equilibrar a qualidade

dos produtos com preço abai-xo do praticado pelos concor-rentes é que tem feito o Dona de Casa abrir ao menos uma nova unidade por ano.

A nova loja de Águas Cla-ras é o único na cidade com etiquetas eletrônicas de pre-ço, o que impede que o valor da gôndola seja diferente do valor no caixa, trazendo se-gurança para o consumidor. A nova loja fica na Rua 7 Sul, e funciona todos os dias das 7h às 22h.

Abaixo, os proprietários Maurício Bernardo e Murilo Bernardo com o corretor de imóveis de Águas Claras Dennis Bezerra. Ao lado, os fornecedores do

Dona de Casa conhecem a nova loja

A arquiteta Lauremar Dantas, que projetou a loja junto com os irmãos

À direita, o pai Clovis Guinhoni e a mãe Dhir Bernardo cumprimentam os filhos pela

inauguração da nova loja

negóCios

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15 a 31 de Março de 2014folha de Águas Claras 15 soCial

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Conforme pesquisa realizada na UnB, mais de cinquenta mil pessoas com deficiência em idade escolar estão fora de salas de aula, hoje, no DF. Segundo o grupo de pesquisadores, a omissão familiar é um dos principais problemas enfrentados pelos “fora de sala”. Esta provocação tem como fulcro central promover, mais uma vez,

uma reflexão qualificada sobre inclusão educacional, inclusão social e direitos humanos.

Os direitos humanos são fundamentais e difusos, portanto, um conjunto de garantias essenciais que impulsionam a acessibilidade de todos em benefício de toda a sociedade. Vale salientar que, por termos uma democracia em fase de consolidação, corremos o risco de cometer

equívocos monumentais. O pior deles, neste contexto, é tratar o deficiente como impotente. Ele precisa ir para a escola, se qualificar para trabalhar e produzir. Caso não haja essa inclusão, ele corre o risco de se tornar um peso social tão grande que o Estado não vai dar conta de arcar.

Já se sabe que existe um movimento na Câmara Federal para incluir os alunos com DPAC e com Dislexia no rol de atendimento da Educação Especial. Certamente, depois de conquistarem este intento terão acesso ao passe-livre em transportes coletivos, à reserva de vagas em concursos públicos e assim por diante.

Precisamos ser fraternos o suficiente para entender que os desiguais merecem tratamento de acordo com as suas especificidades limitadoras, sem deixar que as emoções viscerais destruam o equilíbrio social. Mesmo porque, não adianta exercer o direito de brigar por tudo aquilo que quer e continuar pisando a grama, furando as filas, depredando o patrimônio público, não devolvendo o dinheiro achado nas ruas, etc.

Nossa verde Democracia tem tudo para dar certo, principalmente se, em vez de promover conflitos, optarmos pela cooperação para resolver as nossas discordâncias e conquistarmos a justiça social de que tanto precisamos para alcançar o tão almejado Bem Comum.

inclusão Professor leiTão

“Precisamos ser fraternos o suficiente para entender que os desiguais merecem tratamento de acordo com as suas especificidades limitadoras, sem deixar que as emoções viscerais destruam o equilíbrio social”.

Mais ideologia, Menos fisiologia

acontece karina Bueno

inscrições abertas para o concurso

Miss Águas Claras 2014A Administração Regional de Águas Claras convida garotas

com idade entre 18 e 24 anos para participarem do concurso Miss Águas Claras que irá ser realizado no dia 11 abril no Águas Claras Shopping. As inscrições para pré-seleção podem ser feita pelo site da Administração de Águas Claras até 24 de março.

A garota escolhida a mais bela moradora de Águas Claras irá representar a cidade no Miss Distrito Federal concorrendo a chance de participar do Miss Brasil 2014.

O Parque Ecológico de Águas Claras foi o local escolhido pela pré-adolescente Laura Portilho para comemorar os seus 11 anos. A festa ao ar livre chamou a atenção dos frequentadores do local.

Sob a sombra de uma grande árvore, foi montado o cenário do encontro - um piquenique com tudo que tinha direito. Uma toalha xadrez foi colocada no gramado verdinho e as cestas marcavam os lugares da meninada. Era uma cesta de lanche para cada convidada. Isso mesmo, a aniversariante chamou 12 amigas para a comemoração.

As cestas, todas identificadas e bem decoradas, continham frutas, água, suco, achocolatado, sanduíche natural, salgados assados e fritos, biscoitos, bolos, balas e brigadeiro.

O piquenique, que foi organizado para durar quatro horas, se estendeu até o início da noite, porque as pré-adolescentes não queriam ir embora. Todos brincaram de voley, queimada, elástico, skate e caminhada na trilha. Os adultos se limitavam a observar a alegria, de longe, sempre atentos com a segurança da rapaziada.

Segundo a aniversariante, no próximo ano ela quer repetir a comemoração. “Minha festa está tão legal que vou pedir para os meus pais fazerem outra vez no ano que vem e só vou mudar uma coisa além das minhas amigas ganharem a cesta de piquenique de lembrança vou pensar em mais uma coisa para elas aqui no Parque de Águas Claras”, disse Laura, que acrescentou: “Este á o aniversário mais legal da minha vida”.

festa no Parque de Águas Claras

O Parque de Águas Claras é uma ótima opção para

pequenos eventos na cidade

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