correio de sintra n01

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PUB Quinzenário │ 1 de Março de 2010 │ n.º 1 │ GRATUITO Correio de Sintra www . correiodesintra . net Director: Joaquim Reis PUB PUB Câmara negoceia 15 dias de tréguas com feirantes de Fanares ACORDO. Os feirantes da Capela e de Fanares vão suspender a realização da feira nos próximos quinze dias, depois de terem chegado a um acordo com a Câmara de Sintra. Concelho, 5 Obras da REFER deixam lojas vazias no Largo da Estação COMÉRCIO. Os comerciantes do Largo da Estação sentem-se prejudicados pelo encerramento do acesso aos comboios. A quebra das receitas chega aos 80 por cento e já obrigou a horários mais curtos e à dispensa de funcionários. Agualva- Cacém, 11 Câmara critica financiamento do novo hospital de Cascais SAÚDE. A Assembleia Municipal de 26 de Fevereiro foi marcada pelas críticas do presidente da Câmara à transferência de valências do hospital Amadora-Sintra para a nova unidade de saúde de Cascais, uma alteração que segundo Seara pode prejudicar os planos para um novo hospital público em Sintra. A fechar, 32 Dois anos após a morte de duas irmãs em Belas, arrastadas para o rio Jamor pela força das águas das cheias causadas pelas fortes chuvas, a Estrada Nacional 117 continua por requalificar, e o processo cível onde as famílias pedem a responsabilização das autoridades – Estradas de Portugal e Câmara de Sintra – ainda não deu entrada no tribunal. Queluz, 21 O Tribunal de Contas analisou a venda de parte do capital da Empresa Municipal de Estacionamento de Sintra (EMES) e chegou à conclusão que o negócio é ilegal. A Câmara contesta mas os administradores da empresa podem via a ser multados. Concelho, 6 Ana Gomes fala dos direitos das mulheres Pág. 13 Suplemento Auditoria do Tribunal de Contas diz que a privatização da EMES é ilegal

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Primeira edição do jornal Correio de Sintra.

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    Quinzenrio 1 de Maro de 2010 n. 1 GRATUITO

    Correio de Sintra www.correiodesintra.net

    Director: Joaquim Reis

    PUB

    PUB

    Cmara negoceia 15 dias de trguas com feirantes de FanaresAcordo. Os feirantes da Capela e de Fanares vo suspender a realizao da feira nos prximos quinze dias, depois de terem chegado a um acordo com a Cmara de Sintra. concelho, 5

    Obras da REFER deixam lojas vazias no Largo da Estaocomrcio. Os comerciantes do Largo da Estao sentem-se prejudicados pelo encerramento do acesso aos comboios. A quebra das receitas chega aos 80 por cento e j obrigou a horrios mais curtos e dispensa de funcionrios. Agualva-cacm, 11

    Cmara critica financiamento do novo hospital de Cascais SAde. A Assembleia Municipal de 26 de Fevereiro foi marcada pelas crticas do presidente da Cmara transferncia de valncias do hospital Amadora-Sintra para a nova unidade de sade de Cascais, uma alterao que segundo Seara pode prejudicar os planos para um novo hospital pblico em Sintra. A fechar, 32

    Dois anos aps a morte de duas irms em Belas, arrastadas para o rio Jamor pela fora das guas das cheias causadas pelas fortes chuvas, a Estrada Nacional 117 continua por requalificar, e o processo cvel onde as famlias pedem a responsabilizao das autoridades Estradas de Portugal e Cmara de Sintra ainda no deu entrada no tribunal. Queluz, 21

    O Tribunal de Contas analisou a venda de parte do capital da Empresa Municipal de Estacionamento de Sintra (EMES) e chegou concluso que o negcio ilegal. A Cmara contesta mas os administradores da empresa podem via a ser multados. concelho, 6

    Ana Gomes fala dos direitos das mulheres

    Pg. 13

    SuplementoAuditoria do Tribunal de Contas diz que a privatizao da EMES ilegal

  • 2 Correio de Sintra 1 de Maro de 2010 A abrir

    Nos tempos conturbados de hoje, em que por vezes os paradigmas da imparcialidade parecem esbatidos por um certo nevoeiro, um rgo de comunicao social deve ser pautado por valores ticos e deontolgicos fortes que garantam o rigor, a iseno e o respeito de todas as opinies.

    imperativo que o Correio de Sintra seja um projecto independente, apartidrio e plural que garanta, atravs da denncia, a salvaguarda dos direitos elementares dos cidados de um concelho que porventura j ser o maior em Portugal. Ser um dos maiores a nvel territorial e o maior em nmero de populao, com crenas, costumes e tradies oriundas dos mais variados pontos do planeta.

    A dicotomia entre a zona rural e a zona urbana, entre Almargem do Bispo, So Joo das Lampas ou Terrugem e entre o Cacm, Queluz ou Mem Martins faz com que o Monte da Lua seja olhado de formas diferentes pelas diferentes pessoas. Assim como o prprio Monte da Lua olha para as diferentes freguesias com olhares divergentes: uns mais prximos, outros mais distantes.

    O Correio de Sintra compromete-se a trazer a verdade. A mostrar o bem que se faz neste concelho e a denunciar as injustias, e os problemas que os cidados dos distintos pontos sentem. Seja na parte mais ocidental da Europa, seja na freguesia mais prxima de Lisboa, de Oeiras, de Cascais, de Mafra, da Amadora ou de Loures.

    Nos tempos que correm as maiores preocupaes dos cidados prendem-se com a salvaguarda dos seus mais elementares direitos. Na primeira edio do Correio de Sintra, a sade consta como um dos principais temas. Em Almargem do Bispo os fregueses tm estado preocupados com o boato de que as extenses de sade poderiam sair da freguesia, enquanto na Assembleia Municipal ainda se discute e ir discutir a construo de um hospital pblico no concelho, um assunto que teima em arrastar-se.

    1 O jornal Correio de Sintra um rgo de informao local e regional, centrado no concelho de Sintra, mas asse-gura a presena global atravs da internet.

    2 O Correio de Sintra um projecto independente, apar-tidrio e plural.

    3 A verso impressa do jornal Correio de Sintra tem uma periodicidade quinzenal.

    4 A pgina do Correio de Sin-tra na internet um comple-mento verso impressa e tem actualizao permanente.

    5 O Correio de Sintra rege-se pelos valores ticos e deon-tolgicos do jornalismo e assenta em critrios de rigor e iseno, respeitando todas as opinies ou crenas.

    18. ReutilndiaAnncio do roteiro de 2010 do projecto Reutilndia, uma ini-ciativa que alia as componentes ambiental e social. Em 2010, o autocarro Reutildia regressa estrada para promover a reuti-lizao de recursos, ajudando quem mais precisa, ao mesmo tempo que reduz a produo de resduos.

    18. EMESO Bloco de Esquerda (BE) exige a devoluo autarquia das mais valias obtidas pela Gisparques, a empresa que em 2007 adquiriu 30 por cento do capital da Empresa de Estacionamento de Sintra (EMES). A posio do BE apoia-se num relatrio do Tribunal de Contas que confirma que privati-zao lesou interesse pblico. Ver pgina 6.

    19. Linha de SintraA Comisso de Utentes da Linha de Sintra (CULS) pronuncia-se contra a hiptese de desmantela-mento e venda da CP, soluo admitida ao semanrio Expresso pelo Ministro dos Transportes. Para a CULS, a medida seria um verdadeiro desastre quer em ter-mos econmicos, quer em termos ambientais.

    20. Queixa IGAOTBloco de Esquerda (BE) apre-senta queixa da Cmara de Sintra Inspeco-geral de Ambiente e Ordenamento do Territrio no mbito do processo de alarga-mento da empresa Galucho, em S. Joo das Lampas. O BE quer um inqurito rigoroso para apurar se h ou no violao da lei, bem como actuao da Cmara, que at agora no prestou esclareci-mentos. Ver pgina 8.

    25. EmprstimoA Assembleia Municipal au-torizou a Cmara a contrair um emprstimo de 26 milhes de euros para, entre outros, adquirir a Quinta do Relgio (junto Re-galeira) e o Complexo Desportivo de Fitares. A proposta recebeu crticas do PS e do BE, embora os bloquistas tenham optado por a votar favoravelmente.

    Ficha TcnicaDirector: Joaquim ReisPeriodicidade: QuinzenalPropriedade: Raz da Palavra, Lda.Praceta Carlos Pinho, 11 - Loja A 2725-252 Mem Martins

    Tiragem: 55000 exemplares Registo ERC: (em registo)Registo INPI: 20101000013673 NIF: 508982545

    Impresso: Grfica Funchalense - Pro Pinheirosite: www.correiodesintra.netblog: correiodesintra.blogspot.com

    Redaco: Praceta Carlos Pinho, 11 - Loja A 2725-252 Mem MartinsTelefone: 211 555 478Fax: 219 209 067 email: [email protected]

    Redaco: Lus Galro, Ventura Saraiva (Editor de Desporto)

    Colaborao: Andr Beja, Fernando Seara, Joo CachadoFotografia: Joaquim Reis, Jos Correia, Lus GalroServios Administrativos: Jorge PelicanoConcepo Grfica: Raz da PalavraEquipa Grfica: Ana Costa, Lus GalroDireco Comercial: Tnia TracanaEquipa Comercial: Cristina Martins, Paula Santos, Nuno Marques, Mariana Arajo

    editorial

    Quinzena

    correio de Sintra

  • 31 de Maro de 2010 Correio de Sintra

    concelho

    PUB

    Socialistas alertam para situaes de risco em Sintra

    Cmara assegura que as situaes de risco esto identificadas

    Alerta. O PS est preocupado com os eventuais efeitos do mau tempo em Sintra. Na ltima reunio de Cmara, depois de um minuto de silncio em homenagem s vtimas da tragdia recente na Madeira, os vereadores Herculano Pombo e Ana Gomes alertaram para as situaes de risco que aliadas s ms condies meteorolgicas podem conduzir a trgicas consequncias.

    Segundo Ana Gomes, imperioso colher ensinamentos das tragdias e urgente adoptar modelos adequados de desenvolvimento urbanstico e promover as medidas preventivas que obstem e minimizem os efeitos infaustos das catstrofes naturais.

    A vereadora alerta que h prob-lemas que carecem de interveno imediata, a que o poder autrquico no pode permanecer indiferente. Um dos casos mais graves, diz, o da EN117 junto a Belas, que carece h muito de

    obras de requalificao. A via ficou tristemente conhecida pelo falecimento de duas pessoas, em Fevereiro de 2008, vtimas da fria das guas e decorridos dois anos, nada se fez, lamenta.

    A lista de pontos negros abrange situaes como muros instveis, asfaltos degradados e em perigo de derrocada, perigo de queda de pedras nas faixas de rodagem ou ribeiras por limpar. Outra situao apontada o preocupante estado de degradao do edifico da antiga Sintra Garagem, na freguesia de Santa Maria, que se situa junto linha do comboio, colocando em perigo pessoas e bens.

    O PS admite que algumas das situaes no integram o leque de com-petncias Municipais, mas considera imperioso que a Cmara actue, de forma assertiva, junto da Administrao Central. Os vereadores propem a realizao de um diagnstico exaustivo das situaes de risco identificadas, bem como de todas as outras existentes no concelho e a realizao das inter-venes que se revelem necessrias.

    Em resposta, o vice-presidente

    Marco Almeida agradeceu a sugesto e explicou que nos ltimos anos a autarquia tem feito o levantamento das situaes complicadas. Sintra tem-se preparado para corresponder s expectativas e por isso no temos

    tido problemas graves com cheias, disse. No entanto, acrescenta, convm ter noo de que h situaes que so da competncia da Administrao Central e a ela devem ser assacadas responsabilidades. Lus Galro

    LUs GaLro

  • 4 Correio de Sintra 1 de Maro de 2010

    Comrcio. A cadeia de supermer-cados Lidl pagou a requalificao do edifcio do mercado de Rio de Mouro e deu nova vida s 38 lojas do espao.

    A substituio das tradicionais bancas de venda por modernos balces uma das caractersticas que confere um novo conceito ao mercado de Rio de Mouro. A requalificao do espao resultou de uma parceria pblico-privada, entre a autarquia de Sintra e a cadeia de supermercados Lidl, que custeou toda a interveno.

    Segundo o vereador com o pelouro dos Mercados Municipais, Baptista Alves, os seis meses de requalifi-cao trouxeram modernidade infra-estrutura comercial. Em 2007 foi feita uma proposta Cmara com dois objectivos: recuperar, conservar e manter o mercado e dinamiz-lo agora atravs de uma superfcie de mdia dimenso que conseguisse ser apela-tiva, disse o vereador ao Correio de Sintra.

    concelho

    PUBPUB

    SnteseSintra ajuda a Limpar PortugalA Cmara Municipal de Sintra apoia a iniciativa do Movimento Cvico Limpar Portugal que no dia 20 de Maro vai re-mover o lixo dos espaos verdes um pouco por todo o pas. O projecto de apresentao e divulgao junto dos associados de Sin-tra, decorreu a 18 de Fevereiro. O Projecto Limpar Portugal um movimento cvico que pretende, atravs da participao vol-untria de pessoas e de entidades privadas e pblicas, promover a educao ambien-tal, removendo todo o lixo depositado nos espaos verdes. As Juntas de Freguesia do concelho vo apoiar esta iniciativa, apoi-ando logisticamente a limpeza dos espaos nas suas freguesias. Este projecto de mbito nacional, tem como objectivo juntar o maior nmero de voluntrios que actualmente as-cendem as 30 mil inscries.

    Frias Vivas da PscoaEsto abertas as inscries para o programa Frias Vivas da Pscoa, promovido pelo Centro de Cincia Viva de Sintra. De 29 de Maro a 1 de Abril e de 5 a 9 de Abril, a mascote Deepie vai explorar a cincia que os ovos lhe podem ensinar. Fazem parte das actividades desvendar o crime no galinhei-ro, fazer lanamentos espaciais e inmeras experincias laboratoriais com ovos entre tantas outras aventuras.

    Seminrio da Danas com Histria O primeiro seminrio Personagens e Pos-tura na Corte Renascentista realizou-se a 20 de Fevereiro, na Sociedade Unio Sin-trense, pelo formador Jos Henrique Neto. A Associao tem como princpios orienta-dores conhecer a Histria atravs da dana e adquirir uma compreenso complementar da evoluo das ideias e das mentalidades, dos usos e dos costumes. As actividades desenvolvidas centram-se na pesquisa histrica, na prtica da dana medievo-re-nascentista, na participao em palestras e na organizao de seminrios e oficinas de Dana Medieval e Renascentista.

    Mercado de Rio de Mouro tem vida nova

    O espao requalificado foi inaugurado pelo presidente da Cmara, Fernando Seara

    Inaugurado em 1993, o edifcio carecia de diversas obras, porque apesar de ter sido um mercado com grande qualidade, o tempo tratou de o envelhecer, recorda Baptista Alves.

    O espao requalificado comporta agora quatro balces com produtos agrcolas e artesanato, uma loja de ani-mais, um cabeleireiro, uma pastelaria e um talho, negcios que coexistem com o supermercado Lidl, recentemente inaugurado.

    A autarquia de Sintra pretende tambm dinamizar o espao com espe-ctculos culturais, de forma a trazer pessoas para o mercado. Durante a inaugurao, a 20 de Fevereiro, o presi-dente da Junta de Freguesia de Rio de Mouro, Filipe Santos, agradeceu ao presidente da Cmara e ao vereador Baptista Alves, terem realizado o sonho das pessoas da freguesia. Este mercado uma mais valia para todos ns. Passamos a ter aqui um plo para a juventude. uma nova centralidade de Rio de Mouro, disse. Joaquim Reis

    Jos

    Cor

    reia O novo Hospital de Cascais Dr. Jos

    de Almeida j est em funcionamento. O edifcio de 8 pisos est implantado numa rea de 100 mil metros quad-rados e custou 60 milhes de euros a construir e equipar. Os novos servios vo abranger uma populao de cerca de 300 mil pessoas dos con-celhos de Cascais e Sintra, embora neste caso a prestao de cuidados de sade seja feita em exclusivo na rea materno-infantil para as freguesias de Algueiro-Mem Martins, Pro Pin-heiro, Colares, S. Joo das Lampas, Santa Maria, S. Martinho, S. Pedro de Penaferrim e Terrugem. A infra-estru-tura contar com novos meios comple-mentares de diagnstico e teraputica, como a mamografia, TAC, ecografia, implantes de pacemakers provisrios, entre outros, na rea da medicina fsica e reabilitao, como a terapia ocupacional e terapia da voz e fala, exames de neurologia, oftalmologia e otorrinolaringologia. Vo estar ainda disponveis mais duas especialidades at agora no existentes, a urologia e a psiquiatria. A unidade de Cascais o primeiro hospital do Servio Nacional de Sade a ser concessionado e con-strudo em regime de parceria pblico-privado no mbito do Programa para a Renovao e Modernizao da Rede Hospitalar, lanado em 2002 pelo Min-istrio da Sade. O Hospital Dr. Jos de Almeida vai ser gerido pela HPP Sade, uma empresa do Grupo Caixa Geral de Depsitos.

    Novo hospital para Cascais e parte de Sintra

  • 51 de Maro de 2010 Correio de Sintra

    Acordo. Os feirantes da Capela e de Fanares vo suspender a realizao da feira nos prximos quinze dias, depois de terem chegado a um acordo com a Cmara de Sintra.

    A Associao de Feirantes do Distrito de Lisboa esteve reunida na sexta-feira com o presidente da autarquia e aceitou suspender a actual feira ilegal at que a marcao dos lugares na Tapada das Mercs esteja feita, garantiu ao Correio de Sintra o presidente da associao, Francisco Saramago.

    Neste espao sero apenas insta-lados os feirantes de Fanares, num total de 120. J os vendedores da Capela vo continuar num cenrio temporrio, num local ainda por definir com a junta de freguesia: ou o Bairro So Jos, ou o regresso Capela.

    Trguas com as autoridades, mas pos-sveis desentendimentos entre feirantes. Para j h entendimento com a cmara.

    A prxima guerra vai ser entre os fei-rantes e a associao e por sua vez com a junta de freguesia. Os feirantes querem mais metros numa lgica de anarquia e ns temos que defender a legalidade da feira, garante Francisco Saramago.

    Para trs parece estar a ameaa do prprio presidente da associao que, semanas antes, durante uma reunio entre feirantes e o presidente da junta de Algueiro-Mem Martins, ameaou invadir o edifcio da autarquia caso no houvesse um entendimento entre as partes. Se no se chegar a uma deciso invadimos a cmara. No terei medo de levar porrada, garantiu, na altura, perante uma centena de feirantes.

    No entanto, e apesar do novo acordo, a junta e a Cmara Municipal, nomeadamente a Diviso de Mercados, continuam a empurrar responsabi-lidades, facto que, segundo Saramago ter pesado para a tardia resposta na resoluo do problema.

    Em finais de Dezembro a autarquia publicou um edital que declarava o

    encerramento das duas feiras a partir de 1 de Janeiro. Desde essa altura que os vendedores da Capela e de Fanares tm montado as bancas ilegalmente na Tapada, perante o olhar das autoridades Junta, Cmara Municipal e PSP.

    Pelo meio, e dada a falta de espao para montar todas as bancas neste espao, alguns feirantes realizaram uma feira, em Fevereiro, no Bairro de So Jos, de onde acabaram por ser expulsos pela polcia.

    .Junta e Diviso de Mercados e Feiras trocam acusaes

    Segundo o presidente da Associao de Feirantes, a responsabilidade deste imbrglio repartida entre a cmara e a junta. A cmara emitiu um edital a suspender a feira. Tinham que encontrar primeiro uma alternativa e s depois que suspendiam a feira, defende.

    Diversas fontes da autarquia asse-guraram ao Correio de Sintra que o

    processo de transferncia das feiras para a Tapada das Mercs esteve parado devido ao elevado nmero de fei-rantes. O novo espao comporta cerca de 90 lugares, nmero insuficiente para acolher os vendedores, que neste momento ultrapassam as duas centenas. Entretanto, fonte da Diviso de Mer-cados assegura que apenas 15 feirantes possuem licenas, e esta uma das prin-cipais divergncias entre a autarquia e a junta. O presidente da associao de feirantes garante que a cmara est a mentir. A cmara est a deturpar as coisas, porque o nmero de terrados [licenas] pagos superior a 120. E o principal culpado o vereador Baptista Alves, acusa.

    Contactado pelo Correio de Sintra, o presidente da Junta, Manuel do Cabo, responsabiliza a autarquia pelo atraso verificado na resoluo do problema. A nova lei diz que a responsabilidade das feiras pertence s cmaras e a autarquia h-de tomar a deciso de extinguir as feiras ou de as continuar, e nesse caso de definir a marcao dos lugares, explica.

    Manuel do Cabo considera que a realizao das feiras numa situao ilegal um problema de autoridade. Os feirantes ocuparam um espao que no estava delineado para l estarem. No temos nada a ver com a feira e isso um problema de autoridade, adianta.

    J o vereador da cmara de Sintra com o pelouro da Diviso de Mercados e Feiras, Baptista Alves, considera que a responsabilidade de garantir a legali-dade das feiras passa sobretudo pela Junta de Freguesia de Algueiro-Mem Martins. A junta conduziu o processo at agora. Quando nos informar que no quer resolver a situao, ento ns actuamos, mas no vai ser autorizada nenhuma feira sem regras, assegura o vereador eleito pela CDU. No entanto, cmara e feirantes parecem ter chegado a acordo. Joaquim Reis

    concelho

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    Feirantes aceitaram suspender a feira ilegal na Tapada das Mercs

    LUs

    GaL

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    Cmara tem quinze dias para instalar as duas feiras de Mem Martins

  • 6 Correio de Sintra 1 de Maro de 2010

    Estacionamento. O Tribunal de Contas analisou a venda de parte do capital da Empresa Municipal de Estacionamento de Sintra (EMES) e chegou concluso que o negcio ilegal. A Cmara contesta mas os administradores da empresa podem via a ser multados.

    O relatrio final da auditoria do Tri-bunal de Contas Empresa Municipal de Estacionamento de Sintra (EMES) conclui que a venda de 30 por cento do capital empresa privada Gisparques, em 2007, foi ilegal e viola as leis da concorrncia. Nas concluses enviadas Cmara no final de Janeiro, os juzes afirmam que no se pode deixar de concluir pela existncia de um auxlio ilegal a favor da empresa.

    O Tribunal contesta vrias decises da Cmara e da Assembleia Municipal, que permitiram a alterao dos estatutos da EPMES (na altura designava-se Empresa Pblica) e a venda de capital Gisparques - Planeamento e Gesto de Estacionamento, SA, uma empresa integrada no grupo Emparque. Os 30 por cento da EMES foram vendidos por 200 mil euros, cerca de 125 mil acima do valor nominal das aces.

    O relatrio refora as concluses preliminares enviadas Cmara em Agosto, para exerccio do contraditrio, mas mais suave com os autarcas envolvidos. Ao contrrio da verso anterior, o Tribunal perdoa a even-tual responsabilidade financeira dos vereadores e deputados municipais envolvidos, apesar de reforar as crticas a vrios procedimentos, nomeadamente ao protocolo celebrado em 2007 entre a ento EPMES e a Gisparques.

    Segundo o Tribunal, a empresa municipal carecia de legitimidade para atribuir com efeitos retroactivos

    a 2006 a gesto do estacionamento junto estao ferroviria de Sintra. A deciso do conselho de administrao da empresa deu Gisparques uma posio preferencial face aos restantes operadores, concluem os juzes.

    Cmara reafirma legalidade

    Outra deciso tida como ilegal o contrato celebrado em 2008 entre as mesmas entidades, vlido por 10 anos. Os juzes entendem que o contrato de prestao de servios de gesto e de assessoria tcnica per-mite Gisparques assumir o controlo operacional da actividade da EMES, remetendo a empresa municipal a um papel meramente instrumental. Os juzes consideram que estas decises desrespeitam os princpios da legali-dade e do interesse pblico, e violam as regras da concorrncia.

    A autarquia, por seu lado, justifica as decises e reafirma que o processo foi transparente. Na resposta enviada em Setembro ao Tribunal de Contas, a Cmara defende os fundamentos do negcio e salienta que o contrato prev uma clusula de resoluo caso o Tri-bunal inviabilizasse o acordo.

    Para o presidente Fernando Seara, o processo decorreu com inigualvel transparncia e fundamentao, pelo que no pode verificar-se qualquer ile-galidade ou qualquer actuao passvel de responsabilizao sancionatria. No documento enviado em nome do Executivo camarrio e das adminis-traes da EPMES e da EMES, Seara expressa ainda a inabalvel convico na legalidade de todo o processo.

    Mas o Tribunal salienta que trans-parncia no equivale a legalidade e lamenta a ausncia de estudos e de solues alternativas. A auditoria

    conclui que as ilegalidades apon-tadas podero consubstanciar even-tual responsabilizao financeira do conselho de administrao da EMES, a ttulo sancionatrio, pelo que as concluses sero agora enviadas ao Ministrio Pblico. Em causa esto trs vogais e o presidente da empresa, Lus Duque, tambm vereador das obras municipais, que lamenta a deciso mas garante que vai assumir quaisquer con-sequncias legais (ver caixa).

    Entretanto, o Tribunal recomenda tambm que a Cmara e a EMES devem reponderar as relaes con-tratuais ilegalmente encetadas com a Gisparques e considerar outras opes como desencadear nova parceria de acordo com a legislao aplicvel, ou optimizar a gesto da EMES por forma a desenvolver autonomamente a explorao do estacionamento tarifado em Sintra. Lus Galro

    concelho

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    Cmara vai cumprir deliberao

    O presidente da Cmara reitera que est plenamente convencido das razes jurdicas do negcio com a Gisparques e critica a deciso do Tribunal de Contas. uma deliberao singular, porque acolhe 70% da posio da Cmara e 100% da Assembleia Municipal, e sanciona os administradores da empresa que no tiveram papel deliberativo, lamenta. Seara asse-gura, no entanto, que a Cmara vai cumprir a deliberao e accionar a clusula resolutiva. J Lus Duque diz-se tranquilo e preparado para assumir as consequncias. No me importo de pagar, tenho convices e tenho de assumi-las.

    Auditoria do Tribunal de Contas diz que a privatizao da EMES ilegal

    Cmara de Sintra deve reponderar as relaes contratuais ilegais com a Gisparques

    LUs

    GaL

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  • 71 de Maro de 2010 Correio de Sintraconcelho

    PUB PUB

    Ttulo de sntese com tamanho 18 O presidente da Parques de Sintra Monte da Lua explicou que a entrega deste relatrio um procedimento habitual aps a visita de uma misso da UNESCO aos patrimnios classificados, o que ocorreu em Sintra de 11 a 15 de janeiro. O presidente da Parques de Sintra Monte da Lua explicou que a entrega deste relatrio um procedimento habitual aps a visita de uma misso da UNESCO aos patrimnios classificados, o que ocorreu em Sintra de 11 a 15 de janeiro. Mais uma linha para encher.

    Notcias breves ou cur-tas a 1 colunaO presidente da Parques de Sintra Monte da Lua explicou que a entrega deste relatrio um procedimento habitual aps a visita de uma misso da UNESCO aos patrimnios classificados, o que ocorreu em Sintra de 11 a 15 de janeiro. O presidente da Parques de Sintra Monte da Lua explicou que a entrega deste relatrio um procedimento habitual O presidente da Parques de Sintra Monte da Lua explicou que a entrega deste relatrio um procedimento habitual aps a visita de uma misso da UNESCO aos patrimnios classificados, o que ocorreu em Sintra de 11 a 15 de janeiro. O presidente da Parques de Sintra Monte da Lua explicou que a entrega deste relatrio um procedimento habitual.

    Tipo Franklin Gothic Demi CondO presidente da Parques de Sintra Monte da Lua explicou que a entrega deste relatrio um procedimento habitual aps a visita de uma misso da UNESCO aos patrimnios classificados, o que ocorreu em Sintra de 11 a 15 de janeiro. Vamos enviar hoje o relatrio sobre o estado de conservao do patrimnio. Vamos aguardar concluses mas estou tranquilo, disse agncia Lusa o pres-idente da sociedade gestora do patrimnio de Sintra, Antnio Lamas. O presidente da Parques de Sintra Monte da Lua explicou que a entrega deste relatrio um procedi-mento habitual aps a visita de uma misso da UNESCO.

    FreguesiasCasal de Cambra inaugura pavilho O pavilho gimnodesportivo municipal de Casal de Cambra, inaugurado a 20 de Fever-eiro, custou mais de dois milhes de euros. Inserido no Parque Urbano da freguesia, este pavilho contempla uma rea de lazer dotada de campo de jogos, polidesportivo, lago e rea verde. Concebido para permitir o desenvolvimento de actividades desporti-vas de treino, competio e recreio, possui igualmente as condies adequadas re-alizao de grandes eventos desportivos e culturais. A construo deste polidesportivo coberto surgiu no mbito das intervenes de renovao urbana em Casal de Cambra. O pavilho composto por dois pisos. No piso 0 vo ser desenvolvidas as actividades desportivas, havendo uma rea reservada ao ginsio, balnerios e instalaes sanitrias, uma zona administrativa e bar/esplanada. No piso 1 ficaro situadas as bancadas - que comportam 500 lugares sentados - e a gale-ria, com uma lotao de 60 lugares.

    Agualva assinala Dia da MulherA Junta de Freguesia de Agualva convida as mulheres e jovens com mais de 13 anos a comemorar o Dia Internacional da Mulher, no prximo dia 8 de Maro, entre as 9h e s 21h, nas instalaes da Junta. s 19h vai decorrer o colquio Emancipao da Mul-her Novos Desafios.

    Teatro infanto-juvenil em AgualvaA Junta de Agualva est a organizar e pro-mover uma oficina de teatro para crianas e jovens com idades entre os 7 e os 15 anos. Este workshop vai consistir em ex-erccios tericos e prticos de interaco, confiana, estimulo e auto-estima entre os vrios elementos da turma para alm de uma preparao mais direccionada para o exerccio desta arte dramtica. As inscries so limitadas e decorrem nas instalaes da Junta de Freguesia at 31 de Maro.

    MP pede 15 meses de pena suspensa para dono de rottweilers assassinosJustia. O Ministrio Pblico (MP) pede 15 meses de pena suspensa para o proprietrio dos quatro ces rottweiler que em 2007 atacaram uma mulher ucraniana, na Vrzea de Sintra.

    A procuradora do MP acredita que foi feita prova de que no dia 21 de Maro de 2007 os quatro ces surpreenderam e atacaram ferozmente Vira Chudenko, de 59 anos, provocando-lhe morte por choque traumtico. O MP considera tambm provada a negligncia do dono, que violou deveres de forma descui-dada, nomeadamente as normas legais aplicveis s raas potencialmente peri-gosas. Deixou os ces fora do canil, solta dentro da propriedade que possua uma rede exterior fraca e, alm disso, no comunicou o desaparecimento dos animais, na vspera, s autoridades.

    O arguido, considera o MP, agiu com leviandade e descuido e teve um comportamento ilcito. A deteno dos animais implicava especiais atenes que no foram cumpridas. Foi a sua conduta que permitiu a fuga dos ani-mais e o ataque consequente com espe-cial violncia, alegou a procuradora. No entanto, a defesa no est convencida e pede a absolvio. Se algum falhou, foram aqueles que no deviam, ou seja, a PSP e a GNR que avisadas por par-ticulares, pegaram numa questincula de territorialidade e andaram num jogo do empurra de um lado para o outro. O advogado de defesa vai mesmo mais longe e afirma que no resulta provado que a mulher tenha sido morta pelos ces, contrariando alguns testemunhos (ver caixa). Fica a dvida se a vtima no estaria j morta quando foi ata-cada, diz.

    O Tribunal ouviu cerca de duas dezenas de testemunhas, entre as quais a mdica veterinria municipal que em 2007 abateu os animais por ordem

    judicial. Alexandra Pereira admitiu que no realizou qualquer autpsia, porque tal no lhe foi solicitado, dado que a Polcia Judiciria ter efectuado todos os testes necessrios. A defesa critica esse facto e mantm que no foi feita a devida recolha que demonstre que os quatro ces comeram partes da vtima, como aponta a acusao.

    O dono dos animais, Orlando Duarte, disse ao Tribunal que ainda duvida que tenham sido os seus quatro rottweilers a matar Vira Chudenko. Lamento os factos, mas no acredito que tenham sido os meus ces, afirma. No entanto, admite que apenas o macho, tila, estava licenciado e tinha um seguro de responsabilidade civil, e que Zara, a fmea, e as duas cachorras Gi e Gigi no tinham registo.

    A leitura da sentena est marcada para 16 de Maro, data em que a juza responsvel dever pronunciar-se tambm sobre o pedido de indemni-zao cvel de 190 mil euros interposto pelo vivo. Lus Galro

    Os quatro ces que mataram Vira Chudenko eram da raa rottweiler

    Wik

    iPed

    ia

    Vtima foi devorada Trs testemunhas contam que Vira Chudenko foi literalmente comida viva. S percebi que era uma pessoa quando a vimos levantar um brao, contou Amlia Dias a chorar. Tambm Susana Reis, que chegou antes do socorro, conta que tentou afugentar os ces, mas eles no se assustavam com a buzina e continuavam a devorar de forma assustadora. Quando chegaram os bombeiros, a vtima ainda estaria viva porque ainda mexia a boca, mas quando conseguiram trabalhar em segurana, a mulher j estava morta. Os ces s se afastaram depois da PSP disparar vrios tiros de borracha na cabea do macho. Em 20 anos de pro-fisso nunca vi nada assim. Faltavam-lhe bocados de carne nos membros todos e o corpo estava todo rasgado. Viam-se os tendes, relata Fernando Silvrio, o motorista da ambulncia.

  • 8 Correio de Sintra 1 de Maro de 2010 concelho

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    O Bloco de Esquerda (BE) enviou uma queixa Inspeco-Geral de Ambiente e Ordenamento do Ter-ritrio (IGAOT) sobre a actuao da Cmara de Sintra no processo de alargamento da fbrica Ga-lucho, em S. Joo das Lampas.

    A iniciativa deve-se ao silncio da Cmara perante denncias que evi-denciam a prtica de ilegalidade nestas obras, justifica o BE. Os bloquistas alertam que as obras continuam a decorrer sem que a Cmara se pro-nuncie, num cenrio ao que tudo indica de atropelo Lei.

    Pedimos informao sobre as medidas a tomar para garantir o respeito pela Lei e sobre que razes que levaram ao licenciamento da ampliao da unidade fabril em terreno classificado como de uso urbano no Plano Director Municipal (PDM), mas a autarquia no respondeu no prazo legal, acusa o BE.

    A Galucho uma empresa de equipamentos agrcolas propriedade de um ex-presidente da Cmara. A ampliao da fbrica foi considerada ilegal em Dezembro de 2007 e embar-gada pela autarquia, mas os trabalhos

    recomearam em Novembro de 2009 sem qualquer edital e sem respeitar as dimenses previstas no PDM, acusam os moradores de S. Joo das Lampas, que tambm esto apreensivos.

    O morador que mais tem criticado a obra ter mesmo de responder em Tribunal por difamao, aps um processo movido pela empresa. O administrador Joo Justino considerou injurioso um artigo de opinio meu pub-

    licado no Jornal de Sintra em Fevereiro de 2008, conta Fernando Andrade, autor do blogue http://outrogalocanta.blogspot.com. No texto, o morador afirma que deixou de ter orgulho se ser conterrneo de um intocvel fora-da-lei, referindo-se ao administrador. A frase valeu-lhe a ele e ao director do Jornal um pedido de indemnizao cvel que comear a ser julgado a 24 de Maro. Lus Galro

    BE queixa-se da inaco da Cmara Inspeco-Geral do Ambiente

    A empresa Galucho acusada pelos moradores de ultrapassar as dimenses do projecto

    LUs

    GaL

    ro

    SnteseEscola de Colares vence concurso Rock in Rio de ambienteA escola E.B. 2,3 da Sarrazola-Colares foi a grande vencedora no distrito de Lisboa do concurso Rock in Rio-Escola Solar, com o projecto Biodiversidade - Actuar para preservar, no mbito do programa Eco -Escolas. A escola foi premiada com a insta-lao de painis fotovoltaicos e 50 bilhetes para o Rock in Rio. O concurso Rock in Rio Escola Solar pretendeu envolver alunos, professores, escolas e autarquias em projectos sustentveis que contribuam para melhorar a qualidade de vida das comuni-dades locais. A presente edio do concurso contou com cerca de 200 projectos, oriun-dos de todo o pais.

    Reutilndia regressa estrada em MaroO projecto Reutilndia regressa estrada a partir de 2 de Maro, com passagem garantida pelas 20 freguesias do concelho de Sintra. O projecto alia a componente ambiental e a social, uma vez que pressupe a entrega de materiais com prstimo, para que outros possam utiliz-los. O roteiro de 2010 do autocarro Reutilndia j est disponvel na pgina internet da Cmara de Sintra.

  • 91 de Maro de 2010 Correio de Sintraconcelho

    Dia de homenagens no aniversrio de Algueiro-Mem Martins

    Freguesia. Algueiro-Mem Martins assinala mais um aniversrio e presta homenagem a um conjunto de cidados e instituies.

    O Salo Nobre do Progresso Clube foi o cenrio escolhido este ano pelo Executivo da Junta de Freguesia de Algueiro-Mem Martins para assinalar o 48. aniversrio, uma festa realizada na noite de quinta-feira, dia 25, e que reuniu muitas figuras locais da poltica, cultura, sade, desporto e da rea empresarial.

    A Orquestra Juvenil da Escola Mestre Domingos Saraiva abriu o pro-grama, seguindo-se a atribuio das Medalhas de Mrito, numa cerimnia em que a Cmara Municipal de Sintra esteve representada pelo vereador do Desporto, Lino Ramos.

    Ao todo, foram 14 os homenageados, com algumas ausncias de permeio, sem que fosse apresentada qualquer justificao aos presentes.

    Coube ao presidente da mesa da Assembleia de Freguesia, Maurcio Rodrigues, encerrar a sesso solene,

    destacando na sua interveno a justia da escolha destes homenageados. Algum um dia, disse a gratido enobrece o Homem. Por isso estamos aqui para homenagear quem sempre ps o interesse geral acima do particular, uns mais annimos que outros, que de forma exemplar e dedicada deram, do e daro o melhor de si em prol da comunidade, no olhando a horrios, com sacrifcio das suas horas de lazer e das suas vidas familiares, conseg-uindo granjear respeito e estima com as diversas instituies e cidados, pois sempre orientaram a sua actuao por um forte desejo de servir, considerou o autarca.

    De registar a ausncia do presidente da junta Manuel do Cabo por motivos de sade, representado pelo Vogal Augusto Roberto.

    A noite terminou com um beberete, e se faltaram as velas para apagar, no foram esquecidos os parabns a voc executados e cantados pela Orquestra Juvenis da Escola Mestre Domingos Saraiva. Ventura Saraiva

    Maurcio Rodrigues entrega medalha ao empresrio a Jos Morais Lus Alberto Batista distinguido por Jacinto Domingos

    Ven

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    sar

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    Homenageados com Medalhas de Mrito

    Os galardoados este ano com medalhas de mrito foram: a Casa de Santana (Pexiligais), o Centro de Enfermagem de Mem Martins Algueiro, e os cidados: Maria Rosa de Magalhes Seabra Gomes, Maria Teresa Mega Ferreira Azin-heira, Isabel Caroo Peraboa de Jesus Teixeira, Manuel Adriano Pinto, Daniel da Conceio Sousa, Jos Fernando Morais, Artur Jos Soares, Jos Avelino Oliveira Ro-drigues, Luis Alberto Mateus Batis-ta, Cnego Csar Pereira Flix. Foram tambm atribudas medalhas ao Grupo Coral Geraes e Orquestra Juvenil da Escola Mestre Domingos Saraiva.

    Os Bombeiros Vol-untrios de Algueiro Mem Martins realizaram no dia 20 de Fevereiro uma prova topogrfica. Munidos do equipamento elementar de topografia, os vinte e seis instruendos do Curso de Instruo Inicial de Bombeiros 2009/2010 puseram em prtica os conhecimentos adquiridos na sala de formao. Com a carta militar numa mo e a bssola na outra interpre-

    taram os smbolos e traaram rotas, de acordo com os conhecimentos de base adquiridos sobre leitura de cartas militares e topografia.

    Apesar da chuva os aspir-antes a bombeiro realizaram a prova de 11 quilmetros que teve incio s 22 horas na Serra da Nossa Senhora da Piedade, em Belas, e ter-minou s 5 horas no quartel de Mem Martins.

    Os formandos foram divididos em grupos de seis

    elementos e foi-lhes entregue somente o material indispen-svel para a realizao da prova (bssola, carta militar e lanterna).

    Participaram tambm na iniciativa dois elementos do Corpo de Bombeiros de Almoageme e quinze dos Bombeiros da Ajuda. A prova est integrada nas comemoraes dos 50 anos da associao dos Vol-untrios de Algueiro-Mem Martins.

    Aspirantes a bombeiros treinam orientao em SintraPUB

    Ttulo de sntese com tamanho 18 O presidente da Parques de Sintra Monte da Lua explicou que a entrega deste relatrio um procedimento habitual aps a visita de uma misso da UNESCO aos patrimnios classificados, o que ocorreu em Sintra de 11 a 15 de janeiro. O presidente da Parques de Sintra Monte da Lua explicou que a entrega deste relatrio um procedimento habitual aps a visita de uma misso da UNESCO aos patrimnios classificados, o que ocorreu em Sintra de 11 a 15 de janeiro. Mais uma linha para encher.

    Notcias breves ou cur-tas a 1 colunaO presidente da Parques de Sintra Monte da Lua explicou que a entrega deste relatrio um procedimento habitual aps a visita de uma misso da UNESCO aos patrimnios classificados, o que ocorreu em Sintra de 11 a 15 de janeiro. O presidente da Parques de Sintra Monte da Lua explicou que a entrega deste relatrio um procedimento habitual O presidente da Parques de Sintra Monte da Lua explicou que a entrega deste relatrio um procedimento habitual aps a visita de uma misso da UNESCO aos patrimnios classificados, o que ocorreu em Sintra de 11 a 15 de janeiro. O presidente da Parques de Sintra Monte da Lua explicou que a entrega deste relatrio um procedimento habitual.

    Tipo Franklin Gothic Demi CondO presidente da Parques de Sintra Monte da Lua explicou que a entrega deste relatrio um procedimento habitual aps a visita de uma misso da UNESCO aos patrimnios classificados, o que ocorreu em Sintra de 11 a 15 de janeiro. Vamos enviar hoje o relatrio sobre o estado de conservao do patrimnio. Vamos aguardar concluses mas estou tranquilo, disse agncia Lusa o pres-idente da sociedade gestora do patrimnio de Sintra, Antnio Lamas. O presidente da Parques de Sintra Monte da Lua explicou que a entrega deste relatrio um procedi-mento habitual aps a visita de uma misso da UNESCO.

    FreguesiasMira Sintra premiada com meno honrosaO projecto Mira-Sintra, Um Bairro Sus-tentvel foi distinguido com uma Men-o Honrosa na categoria de Autoridade Municipal. Os Galardes da Rede Climtica foram entregues no passado dia 20 de Fe-vereiro num evento realizado na Escola Superior de Gesto e Tecnologia de Viana do Castelo. O prmio foi promovido pela Associao Portuguesa de Engenheiros do Ambiente, integrado no projecto Eventos sobre Energia e Alteraes Climticas, de iniciativa da Comisso Europeia e desen-volvido no mbito de um concurso promov-ido pelo Centro de Informao Europeia Jacques Delors (CIEJD). Promovido pela Agncia Municipal de Energia de Sintra em parceria com a Junta de Freguesia e a Asso-ciao Empresarial de Sintra, este um pro-jecto pioneiro, sendo o primeiro a abranger a implementao de energias renovveis em condomnios ao nvel de uma freguesia. O projecto engloba a substituio de lmpa-das incandescentes e o desenvolvimento de aces de sensibilizao para os habitantes da freguesia.

    PSP detm suspeitos de trfico Droga A Polcia de Segurana Pblica (PSP) de-teve no final de Fevereiro seis pessoas sus-peitas de trfico de droga, no mbito de uma investigao que j decorria h dez meses. As detenes surgiram na sequncia do cumprimento de quinze mandados de busca domiciliria e oito a viaturas nos concelhos de Sintra, Lisboa, Mafra, Seixal e Leiria. A PSP apreendeu 10 222 euros, quatro viatu-ras de alta cilindrada, sete quilos de haxixe, uma estufa com dezoito ps de cannabis, duas armas de alarme, onze telemveis, sete dispositivos de gs CS e vrias munies de armas de fogo e diverso material para tratamento, pesagem e corte de droga. Par-ticiparam na operao elementos da Diviso Policial de Sintra, com o apoio de equipas cinotcnicas da Unidade Especial de Polcia instalada em Belas.

  • 10 Correio de Sintra 1 de Maro de 2010 concelho

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    Associao de apoio a gatos de rua precisa de ajuda

    Quer um gato de estimao? Procure-o em http://assoc-entregatos.blogspot.com

    Animais. So doces, meigos e brincalhes, uns amarelos, outros pretos ou malhados. Ao todo, a associao Entre Gatos tem 18 gatos que precisam de ajuda e de uma famlia que os queira adoptar.

    A recm-criada associao Entre Gatos vive tempos difceis e apela ajuda de todos para superar algumas dificuldades financeiras e de logstica. Segundo a presidente Ema Cardoso, a ajuda pode ser feita atravs de donativos monetrios, tornando-se scio da associao, ou com donativos de ali-mentos, mantas, medicamentos ou areia.

    A Entre Gatos foi criada em S e t e m b r o de 2009 com o objectivo de recolher e esterilizar colnias de gatos de rua. A sede fica na Rinchoa, em Rio de Mouro, local onde devem chegar os donativos. Podem trazer-nos tudo aquilo que um gato precisa. Como s temos quatro meses de existncia, os scios so poucos e o dinheiro tambm, adianta.

    falta de um gatil, este grupo de voluntrios tenta resgatar os animais errantes que encontra e proporcionar-lhes um lar, atravs de famlias de acolhi mento temporrio (FAT), onde so colocados para at serem adoptados.

    Segundo Ema Cardoso, sempre que h um pedido de ajuda ou surge uma situ-ao de gatos em perigo, os elementos da associao organizam-se de forma a resgatar o mais rpido possvel o animal, que posteriormente reencam-inhado para a FAT. Caso o gato esteja doente logo levado ao veterinrio.

    Actualmente, a associao tem 23 gatos sua responsabilidade, dos quais 18 esto para adopo. Os restantes gatos so esterilizados e posterior-mente soltos depois do ps-operatrio. Segundo Ema Cardoso, a ideia de

    criar a Entre Gatos surgiu devido vontade de fazer mais pelos

    gatos, pois diariamente os diversos membros

    da associao depa ravam-se

    com situaes de animais em risco. Como no concelho de Sintra no existia nen-huma asso-ciao para

    esterilizao e auxlio de gatos

    errantes deci-dimos criar a Entre

    Gatos, explica.A associao tem um

    espao na internet, em http://assoc-entregatos.blogspot.com, com as fotos e descries dos gatos dis-ponveis para adopo, como o Lucas ou o Rapel. Trs elementos respondem diariamente aos emails de adopo, de forma a garantir que a resposta seja o mais breve possvel. Esto tambm dis-ponveis os diversos contactos da Entre Gatos para facilitar o contacto dos pos-sveis adoptantes. Joaquim Reis

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  • 111 de Maro de 2010 Correio de Sintra

    Agualva-cacmObras da REFER deixam lojas vazias no Largo da Estao

    Comrcio. Os comerciantes do Largo da Estao sentem-se prejudicados pelo encerramento do acesso aos comboios. A quebra das receitas chega aos 80 por cento e j obrigou a horrios mais curtos e dispensa de funcionrios.

    A abertura do novo cais ferrovirio de Agualva-Cacm na Rua Elias Garcia, e consequente encerramento da entrada do Largo da Estao, em Agualva, est a prejudicar os comerciantes que se debatem com os estabelecimentos praticamente vazios h mais de duas semanas. Os lojistas esto indignados

    com a falta de informao, uma vez que, adiantam, desconhecem a data da concluso das obras.

    Proprietrio do Snack-Bar Guairac h cinco anos, Joo Mendona no estava preparado para o encerramento daquela entrada na estao. O comer-ciante lamenta a descida de receita na ordem dos 40 por cento e adianta ao Correio de Sintra ter dispensado fun-cionrios para manter o negcio. Sabia que iam haver obras aqui, mas nunca pensei que me prejudicassem tanto. Tinha o estabelecimento quase sempre cheio e agora s os trabalhadores da obra que me mantm aqui, diz.

    conversa com Joo Mendona encontra-se Alberto Pinto, preocupado pela falta de gente na rua. Desde que passaram a entrada da estaco para o outro lado que esta rua tem estado sempre vazia. uma quebra muito grande para os comerciantes e para os moradores porque agora temos que sair de casa muito mais cedo para chegar a tempo de apanhar o comboio, lamenta o morador do Largo.

    Alguns estabelecimentos j encer-raram mesmo as portas. A ptica Altaviso encontra-se encerrada, e afixou na vitrina a informao de que o espao vai estar fechado durante todo o perodo em que decorrerem as obras de beneficiao da estao da CP. Ao lado, tambm o Cybercaf Minabela se encontra encerrado.

    Para alguns, a soluo tem sido

    diminuir o nmero de horas de abertura para fazer face falta de clientes. As vendas baixaram 85 por cento. um grande rombo e no sabemos quando que vamos voltar a ter pessoas aqui na rua, conta uma comerciante que prefere manter o anonimato. Dispensar a funcionria que tinha e assumir a presena assdua na loja foi um dos esforos desenvolvidos para tentar dar a volta ao problema. Mesmo assim, a lojista garante que vai ser difcil pagar os 1500 euros de renda durante este perodo. Alm disso, a comerciante teme pela segurana, uma vez que,

    LUs GaLro

    garante, a partir das 17h30 no passa aqui ningum.

    Na pastelaria Minabela tambm se sente a diferena: Afectou muito. Alm de clientes fixos tambm temos clientes que utilizavam a estao e precisamente nos pequenos-almoos que sentimos mais a diferena. Vamos ter que nos adaptar situao e j reduzi o nmero de funcionrios, afiana a proprietria. Helena Rebelo desabafa que s consegue manter o negcio por tratar-se de uma casa com mais de 20 anos de actividade e, por isso, tem clientes fixos. Joaquim Reis.

    REFER garante que a praa no ser encerrada

    Do lado da REFER, fonte da empresa explica que o local ser profunda-mente alterado, passando a integrar zonas para a entrada/sada dos pas-sageiros para a estao ferroviria, paragens de autocarros e de txis, e ainda o estacionamento dos residen-tes, passando tambm a existir um interface rodo-ferrovirio subterr-neo (ver pgina 12).Mas a empresa garante que a praa nunca ser encerrada circulao pedonal ou rodoviria, mantendo-se sempre o acesso durante a execuo dos trabalhos, embora ligeiramente condicionado, o que invalida a existncia de um acesso estao, justifica a REFER.

    H lojas fechadas e outras com horrio reduzido ou menos funcionrios

    No snack-bar Guairac os principais clientes so agora os trabalhadores da obra

    LUs

    GaL

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  • 12 Correio de Sintra 1 de Maro de 2010 cidades

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    REFER prev fim das obras em 2011

    Obras. A REFER prev a concluso da empreitada de construo da estao de Agualva-Cacm no segundo semestre de 2011, altura em que ser de novo possvel o acesso a partir da Praa da Estao e estar em funcionamento o silo automvel.

    A interveno da REFER na estao ferroviria de Agualva-Cacm inclui a construo de uma nova estao subter-rnea, em passagem inferior, que vai assegurar o atravessamento pedonal desnivelado ao caminho-de-ferro.

    A empreitada inclui a renovao do sistema de acessos virio e pedonal circundante, com a requalificao das acessibilidades estao e da zona da actual praa.

    O projecto inclui ainda uma pequena rea comercial e a construo de um interface rodovirio subterrneo, sob a Praa da Estao (Largo), destinado a autocarros, e um auto-silo com capaci-dade para 308 automveis.

    At ao momento foram construdos o novo cais ascendente e duas novas linhas, do lado de Agualva, bem como a correspondente parte da passagem inferior da estao.

    A circulao ferroviria passou para estas novas linhas. Esta fase da obra vai permitir a construo das duas novas linhas descendentes e do respectivo cais de passageiros, a concluso das passa-gens inferiores e a execuo do interface de transportes pblicos, exactamente no lado da Praa da Estao.

    O novo cais ferrovirio abriu portas a 18 de Janeiro e os utentes residentes em Agualva so agora obrigados a descer a Avenida dos Bons Amigos e entrar na estao atravs da Rua Elias Garcia.

    Segundo a REFER, com as obras em questo, j esto assegurados, em boas condies de segurana e de con-forto dos utentes, os atravessamentos desnivelados pedonais na estao de Agualva-Cacm, estando concludo todo o processo de supresso de atravessamentos/passagens de nvel na Linha de Sintra, tanto rodovirias como pedonais. J.R.

    Estao de Agualva-Cacm dever ficar concluda dentro de ano e meio

    Agualva-cacm

    LUs GaLro

    A Associao de Reformados, Pen-sionistas e Idosos de Agualva-Cacm (ARPIAC) inaugura na primeira semana de Maro uma creche com capacidade para 66 crianas. O equipamento surge na sequncia de um contrato celebrado com a Cmara de Sintra, no qual a autar-quia disponibiliza um apoio de 136 mil euros para a construo. Atravs deste protocolo, assinado em Julho de 2008, a ARPIAC compromete-se, em cada ano lectivo, a disponibilizar 6 vagas na valncia de creche, para a integrao de crianas encaminhadas pela Cmara.

    Inseridos na comunidade (Bairro da Eureka, freguesia do Cacm) e atentos

    s suas necessidades, especificamente ao nvel dos apoios s famlias, para a primeira infncia (dos 0 aos 2 anos), a ARPIAC candidatou-se ao Programa PARES, um programa de alargamento da rede de equipamentos sociais, para a construo da creche, num terreno com 6.210 metros quadrados, que com-portar um complexo social para a 3 idade e um outro de apoio infncia. A Associao presta apoio a 70 idosos no Centro de Dia, a 65 em apoio domi-cilirio, encontrando-se desde Janeiro de 2003 a gerir tambm um lar com 60 idosos e apoio domicilirio alargado a mais 10 idosos.

    ARPIAC inaugura creche

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  • 211 de Maro de 2010 Correio de Sintracidades

    Queluz

    Cheias. Dois anos aps a morte de duas irms em Belas, arrastadas para o rio Jamor pela fora das guas das cheias causadas pelas fortes chuvas, a Estrada Nacional 117 continua por requalificar, e o processo cvel onde as famlias pedem a responsabilizao das autoridades Estradas de Portu-gal e Cmara de Sintra ainda no deu entrada no tribunal.

    O advogado que na altura do incidente surgiu como causdico das famlias disse ao Correio de Sintra que abandonou h alguns meses o proc-esso devido a conflito de interesses.

    O causdico adiantou que teve que abandonar o processo devido sua ligao ao Benfica ( comentador da Benfica TV), e por sua vez a Fernando Seara, mandatrio da candidatura de Lus Filipe Vieira presidncia do clube. por uma questo de tica. J no sou advogado das famlias h algum tempo, adianta Pragal Colao.

    Perante este cenrio, as famlias das duas irms garantem que nunca foram informadas de que j no tinham repre-sentante legal, e que ter sido Antnio Pragal Colao a oferecer-se pr bono na defesa do caso. No fomos avisados de nada. Pensvamos que o processo continuava a decorrer, diz Mateus Gomes, surpreendido com a situao. O vivo adianta que as famlias, embora passem por grandes dificuldades finan-ceiras, vo procurar agora um advogado para relanar o processo, que no chegou a entrar em tribunal. compli-cado, esta situao mexe com emoes. J nem sei o que pensar, mas vou pedir um advogado oficioso para meter o

    processo a andar, garante.Contactado novamente, o advogado

    confirmou que apenas informou as famlias da sua sada do processo no dia em que foi contactado pelo Correio de Sintra, a 28 de Fevereiro: Se calhar no tinha dito directamente mas tinha-lhes dado a entender isso, adiantou Pragal Colao.

    Duas irms perderam a vida no Jamor

    A 18 de Fevereiro de 2008, na sequncia do mau tempo, a fora das guas derrubou um muro em Belas, tendo um carro onde seguiam duas irms sido arrastado para o rio Jamor. Sara Gomes foi recolhida j sem vida

    de dentro do carro e o corpo de Zbia Coimbra continua desaparecido, aps as autoridades terem realizado intensas buscas durante 15 dias.

    Zibia Coimbra deixou quatro filhos menores ao encargo do pai. Na altura, as famlias destas duas mulheres anun-ciaram, atravs do advogado Pragal Colao, que iam processar a Cmara de Sintra e a Estradas de Portugal por hom-icdio por negligncia. Aparentemente, o mandatrio judicial esteve durante ano e meio a reunir documentao e desconhece-se at ao momento se ini-ciou o processo judicial em causa.

    A Junta de Freguesia de Monte Abrao, presidida por Ftima Campos, prestou apoio s famlias desde o dia do incidente, tendo pago um dos fune-

    rais, e prestado apoio psicolgico aos vivos.

    Perante a situao actual, Ftima Campos ps disposio da famlia os servios do advogado da Junta de Freguesia. vergonhoso. O advogado que se ofereceu na altura e ficou com muitos elementos dados pela junta para juntar ao processo. Elementos que vo fazer falta ao advogado que vier agora pegar no processo, justificou.

    Questionado pelo Correio de Sintra, o presidente da Cmara Fernando Seara admitiu o estreitamento de relaes com o advogado. Somos benfiquistas e temos convivido. Estimamo-nos um ao outro, disse, sem tecer mais consideraes sobre o caso. Joaquim Reis

    Advogado abandona famlias das vtimas das cheias de 2008 em Belas

    PUBJF

    Ma

    As famlias das vtimas querem relanar o processo contra a Cmara de Sintra e a Estradas de Portugal

  • 22 Correio de Sintra 1 de Maro de 2010 cidades22 Correio de Sintra 1 de Maro de 201022 Correio de Sintra 1 de Maro de 2010

    Queluz

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    Parte da CREL continua encerrada durante tempo indefinido

    CREL. As chuvas continuam a dificultar os trabalhos de remoo das terras que deslizaram de um aterro junto CREL, e que pro-vocaram o encerramento do troo da auto-estrada, junto ao N de Belas.

    Mais de um ms depois do desli-zamento de terras que a 22 de Janeiro provocou o corte de parte da via de Cintura Regional Externa de Lisboa (CREL), junto ao tnel de Carenque, a concessionria da auto-estrada - a Brisa - continua sem avanar uma data para a reabertura total da circulao rodoviria neste troo.

    A circulao foi reaberta no sentido Sul Norte a 12 de Fevereiro, e no local continuam os trabalhos de remoo de terras. Assim, cerca de cem homens e

    dez escavadoras, uma p carregadora, dois tractores de escavao e uma mquina hidrulica (que se encontra a escoar as guas do topo do aterro) continuam a retirar as terras, reencam-inhando-as para dois aterros prximos do local, a uma mdia de mil camies por dia. A reabertura do sentido Estdio do Jamor - Alverca, continua sem data definida, uma vez que as chuvas tm atrasado a remoo de terras do local, justifica a Brisa.

    A concessionria continua sem avanar o montante dos prejuzos pro-vocados pelo encerramento da CREL, valores que, j adiantou, vai reclamar junto dos proprietrios do terreno, a empresa de construo Obriverca. Este terreno gerido pelo fundo imobilirio Edifundo, do Grupo Esprito Santo.

    A autarquia da Amadora j adi-antou, atravs do presidente da cmara, Joaquim Raposo, que no teve quais-

    quer responsabilidades no incidente que provocou o corte da CREL. O socialista reiterou na ltima Assembleia

    Municipal que a cmara alertou as autoridades ao longo dos anos para a necessidade de consolidao das terras do aterro, que comeou por ser legal - para receber terras das obras da IC16 de forma a esta via estar concluda antes da Expo 98 - mas que mais tarde recebeu depsitos ilegais de outras obras de grande dimenso, como o metropoli-tano de Lisboa.

    Joaquim Raposo adiantou que a autarquia embargou em 1999 o despejo de terras no local e apresentou queixa ao Departamento de Investigao e Aco Penal (DIAP).

    Questionado pelos deputados munic-ipais da oposio, o autarca adiantou que a cmara notificou a concessionria e os sucessivos proprietrios do terreno (em 2004 a Aobeto e em 2007 o grupo Edifundo) para a necessidade de estabi-lizar as terras do aterro. Ns sempre acompanhmos, ns sempre decidimos e sempre contestmos, inclusivamente um ltimo relatrio apresentado por uma empresa que tem credibilidade, que trabalha com grandes entidades nacionais com responsabilidades nas estradas, disse. Joaquim Reis

    A Brisa no adianta prazo para a reabertura do troo da CREL encerrado desde final de Janeiro

    LUs

    GaL

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  • 231 de Maro de 2010 Correio de Sintra

    gua. A requalificao da rede de abastecimento de gua de Monte Abrao vai arrancar at final de Maro, numa empreitada dos SMAS que rondar os cinco milhes de euros.

    O presidente dos Servios de gua e Saneamento de Sintra (SMAS), o vereador Baptista Alves, adiantou ao Correio de Sintra que a renovao da rede de abastecimento de gua de Monte Abrao ter incio ainda no primeiro trimestre e que depois de concludas as

    obras, iro acabar as rupturas de rede que tm deixado milhares de pessoas sem gua durante vrias horas ao longo dos ltimos anos.

    Segundo este responsvel, a inter-veno vai permitir renovar as redes da freguesia, onde havia uma grande frequncia de rupturas de gua, situ-ao que motivou vrios protestos da junta de freguesia. Vamos substituir toda a rede. Temos um programa faseado para trs anos pois exige muita cautela, uma vez que Monte Abrao uma freguesia com uma malha urbana acentuada, e assim garantimos que no h inconvenientes para a populao, explica o vereador.

    Actualmente os SMAS encontram-se a analisar as propostas para entrega de empreitada, que envolver uma verba a rondar os cinco milhes de euros.

    A presidente da Junta de Freguesia de Monte Abrao, Ftima Campos, mostra-se satisfeita com o anncio do incio das obras que muita fazem falta freguesia. Esta obra muito impor-tante para acabar com situaes como a que tivemos h um ms onde s em trs dias tivemos quinze rupturas de gua. Clamamos por ela h muitos anos, assegura a autarca. J.R.

    cidades 231 de Maro de 2010 Correio de Sintra 231 de Maro de 2010 Correio de Sintra 231 de Maro de 2010 Correio de Sintra 231 de Maro de 2010 Correio de Sintra

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    SnteseMarcha da Dignidade da CDU denuncia carncias em BelasA CDU promoveu a 21 de Fevereiro uma Marcha pela Dignidade entre o Pendo e o Centro de Sade de Belas, com o objectivo de denunciar um conjunto de insuficincias dos equipamentos da freguesia que, durante a campanha eleitoral, foram definidos como prioridade por todas as foras politicas. A CDU considera prementes as construes de um novo Centro de Sade, da Escola EB/2/3, da Esquadra da PSP, e a elimi-nao imediata da vergonha e insegurana que a Estrada Nacional 117 (troo Pendo/Belas) representa, e avanar com o processo da sua requalificao, cujo projecto est aprovado desde 2003. Quatro dezenas de pessoas participaram na marcha, entre eles o lder da bancada da CDU da Assembleia Municipal, Lino Paulo, o presidente da As-sembleia de Freguesia, Fernando Grave e o vogal da junta, Jos Borregana.

    Polcia Municipal recolhe viaturasEm 2009 a Policia Municipal recolheu duzentas viaturas abandonadas nas ruas de Queluz. Alm das situaes identifi-cadas pela prpria Junta de Freguesia, contriburam muito as denncias dos moradores, informa a junta.

    SMAS anuncia renovao da rede de gua de Monte Abrao

    Obra dos SMAS pretende acabar com as frequentes rupturas na rede

    JFM

    a

  • 24 Correio de Sintra 1 de Maro de 2010

    desporto

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    Sport Unio Sintrense entrega distines em sesso solene

    Clubes. Adlio Cmara, Adriano Filipe e Fernando Seara foram distinguidos na noite de quarta-feira, dia 24, pela direco do Sport Unio Sintrense por factos relevantes ao servio do clube.

    Com o Salo Nobre das instalaes desportivas na Portela de Sintra a registar uma afluncia significativa de associados do clube, autarcas, presidentes de clubes e juntas de freguesia, dirigentes da arbitragem e da Associao de Futebol de Lisboa (AFL), Fernando Seara, presidente da autarquia foi agraciado com a Medalha de Dedicao - Grau Ouro, sendo-lhe ainda atribudo o Diploma de Scio de

    Benemrito.No decorrer da cerimnia foi ainda

    descerrada uma placa alusiva dis-tino, o que levou o edil a sublinhar que apenas tem cumprido o seu dever. A honra a poesia do dever. E o que tenho feito pelo clube no mais que o meu dever., considerou o presidente da Cmara de Sintra.

    Seara lembrou neste momento de exaltao clubstica, que o seu envolvimento com o Sintrense comeou h muitos. Ainda no incio da minha carreira apresentei um parecer que acabou por salvar o clube da descida de diviso, isto porque se conseguiu a repetio de um jogo, onde estava em causa essa deciso. Fi-lo com muito

    gosto sem cobrar nada, nunca fazendo a ideia, de um dia, vir a liderar a autarquia de Sintra, recordou o autarca.

    Dividir o prmio com todosPresidente da direco durante doze

    anos, Adriano Filipe foi ainda motorista, seccionista e vice-presidente em vrios elencos directivos. Recebeu o galardo mximo do Sport Unio Sintrense, a Medalha de Honra-Grau Ouro, por altos feitos e relevantes servios pres-tados ao clube e que contriburam para a grandeza e glria do SUS, conforme se pde ler na proposta aprovada.

    A distino foi acompanhada ainda com o descerramento simblico de uma placa a colocar no campo de jogos,

    dando o seu nome bancada principal.Quero dividir este prmio com

    todos os meus colegas das vrias direces, porque sem a ajuda deles no o teria conseguido, lembrou Adriano Filipe. Emocionado, o ex-dirigente lembrou o apoio da famlia, porque foram muitos domingos sem estar em casa, confessou.

    Ex- coordenador do futebol a dividir opinies

    Adlio Cmara (scio 1258) foi dis-tinguido com a Medalha de Aplicao Desportiva - Grau Bronze, proposta apro-vada numa altura em que tudo corria de feio entre os dirigentes e o ex-coorde-nador do futebol jovem, embora este prmio venha no seguimento do trabalho desenvolvido na poca de 2008/2009 e que culminou com a conquista do ttulo de campeo da 1. Diviso da AFL com a equipa de Juniores.

    Todavia, em Janeiro desse ano houve uma ruptura entre ambas as partes, com o coordenador a demitir-se levando consigo quase todos os treinadores das equipas do clube, continuando (ainda) a dividir opinies entre os associados do Sport Unio Sintrense, pela forma como decidiu sair, e como no houve da parte dos dirigentes a capacidade de evitar essa ruptura.

    Todavia, o jovem tcnico tem a seu favor os resultados desportivos e o rigor de trabalho que sempre desenvolveu. De resto, a proposta aprovada elucidativa, e citamos; pela sua dedicao e mrito enquanto coordenador do futebol jovem do SUS, tendo elevado a bom nvel o desempenho desportivo de todas as equipas jovens e que culminou com o titulo de campeo distrital jnior da I diviso ano 2008/09, a quem atribumos a medalha de aplicao desportiva espe-cial. E quando assim ...

    Ventura Saraiva

    Ven

    tUra

    sar

    aiVa

    Medalhas para Adriano Filipe, Fernando Seara e Adlio Cmara

  • 251 de Maro de 2010 Correio de Sintradesporto

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    Reboleira domina por equipas no III Grande Prmio de Mem Martins

    Atletismo. Quase quinhentos atletas participaram na manh de domingo, dia 21, na 3. edio do Grande Prmio de Atletismo de Mem Martins.

    A prova reuniu mais de quatro cen-tenas e meia de atletas de ambos os

    sexos e escales que cumpriram um traado de 10 quilmetros com partida junto s piscinas municipais de Ouressa, e a meta instalada na Avenida Marginal, no Algueiro.

    O mais rpido seria Bruno Fraga, do Grupo Recreativo da Reboleira, seguido de Jos Gaspar, Grupo Despor-

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    tivo 3 Santos Populares (Viseu), e Drio Garcias, da Casa do Benfica de Faro.

    No sector feminino, Vera Nunes, do Sport Lisboa e Benfica, foi a primeira a chegar, batendo por meio minuto, Beatriz Cunha, do Clube Atltico das Patameiras, e Ctia Galhardo, do Estrelas do Sul, que chegou um minuto depois da vencedora.

    Trs dezenas de clubes a pontuarem

    Com 33 equipas a classificarem-se na prova, seria o Grupo Recreativo e Desportivo da Reboleira a arrecadar o trofu correspondente vitria colectiva, colocando os quatro atletas pontuveis nos dez primeriros lugares: Bruno Fraga, em primeiro; Luis Ginja em quarto; Eugnio Neto, em oitavo e Jos Incio em dcimo lugar. Na segunda posio classificou-se a Garmin, enquanto que em terceiro lugar ficou o Clube Recreativo Lees de Porto Salvo. Terminaram a corrida, 436 atletas, com o melhor representante sintrense, Lus Ginja (GD Macedo Ocu-lista), a classificar-se no dcimo quarto lugar.

    Ventura Saraiva

    SnteseSintra segue na Taa de Portugal de HqueiSortes diferentes para os emblemas con-celhios na segunda eliminatria da Taa de Portugal de Hquei em Patins, sabendo-se de antemo que um deles ficaria obriga-toriamente pelo caminho, j que o sorteio colocou frente-a-frente, Os Lobinhos e Hockey Club de Sintra, partida que termi-nou com a vitria do conjunto de Monte Santos por 8-0. Em Nafarros, a equipa de Carlos Pantana, saiu derrotada no confronto com o Grupo Desportivo de Sesimbra, por 1-3, ficando afastada da prova.

    Casa do Benfica de Mem Martins mantm exposio Apesar do programa comemorativo do 2. aniversrio ter encerrado no domingo, dia 28, com um almoo na Terrugem, a ex-posio Mais de Um Sculo de Histria do Sport Lisboa e Benfica (SLB), vai manter-se at 15 de Maro na Rua Serra de Baixo, no Algueiro, a Sede Social da Casa do Benfica na freguesia de Algueiro-Mem Martins.

    Ven

    tUra

    sar

    aiVa

  • 26 Correio de Sintra 1 de Maro de 2010 opinio

    TribunaVozes de Sintra

    Uma Comunidade revela-se pelos muitos sinais que a identificam, a fortalecem e a projectam no futuro. Esses sinais ecoam atravs das suas vozes, as vozes que sobre ela reflectem, que retratam os seus quotidianos, que difundem queixas e ansiedades, que denunciam injustias, que desenham alternativas. So essas vozes que asseguram o exerccio da cidadania. So essas vozes que caucionam a participao e a democracia, fundada na liberdade de expresso e na opinio plural feita de muitos contraditrios, todas admissveis e todas respeitveis.

    , pois, extraordinariamente gratificante ver nascer mais um jornal de Sintra e para Sintra. Significa um enriquecimento da nossa vida colectiva

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    que merece ser saudado com gudio e alegria. Significa que Sintra espao de democracia e liberdade. E significa coragem, audcia e empenhamento dos sintrenses que financiam, promovem, dirigem e constroem este projecto.

    Por isso, este jornal que agora nasce merece a nossa congratulao e apoio. um gesto de amor e dedicao a Sintra. E Sintra saber recompens-lo com a exigncia crtica e o esprito de liberdade que sempre marcaram o seu passado e modelam o seu presente.E se a participao cidad a riqueza de uma comunidade, os veculos que a divulgam so instrumentos essenciais para a construo deste esprito

    de pertena comum que nos torna vizinhos, cidados e homens livres.

    Os meus votos de muitos xitos e felicidades. E, em nome de Sintra e dos Sintrenses, muito obrigado aos promotores deste novo jornal por quererem afirmar mais esta voz que reproduzir, estamos certos, muitas e muitas vozes de outras tantas origens culturais e polticas. A nossa vida comunitria ficar reforada. E todos ganharemos com isso.

    Fernando SearaPresidente da Cmara de Sintra

    extraordinariamente gratificante ver nascer mais um jornal de Sintra e para Sintra. Significa um enriquecimento da nossa vida colectiva que merece ser saudado com gudio e alegria.

  • 271 de Maro de 2010 Correio de Sintraopinio

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    CitaesA populao paciente. Reparem que h nove anos que estamos espera da Casa das Seleces e provvel que ela nunca venha. Mas o que queremos que venha uma Unidade de Sade Familiar. Almargem tem gente digna, gente de trabalho e gente que merece ser consideradaMaria da Conceio dos Reis, autarca de Almargem do Bispo

    Fui objecto de uma deliberao onde a principal questo jurdica, mas fui julgado por dois economis-tas e um gestor. At conheo dois dos juzes do Tribunal de Contas. So to competentes quanto eu, mas no so mais do que eu.Fernando Seara, na ltima Assembleia Municipal

    O que se passa desde dia 1 de Janeiro deixa-me envergonhado enquanto cidado. Isto um pas sem lei, uma repblica das banan-as, porque h um edital da Cmara [a suspender as feiras da Capela e de Fanares] que Lei e no se faz cumprir. Augusto Roberto, vogal do Executivo da Junta de Algueiro-Mem Martins

    Jornal poltico, illustrado, litterario e commercial

    A minha primeira reaco depois do telefonema do Director deste jornal a convidar-me para escrever um artigo de opinio para a primeira edio foi perguntar ao Google o que sabia sobre a nova pub-licao. Um gesto quase inconsciente, no fosse eu filho deste tempo de hiper comunicao.

    Nada consegui apurar sobre o Correio de Sintra que hoje podemos ler. Mas esse googlar mecanizado no deixou de surpreender e encantar, j que me deu a conhecer o Correio de Cintra, semanrio que, entre 1896 e 1904, noticiou os grandes acontecimentos, tragdias e avanos de Sintra nesse conturbado virar de sculo.

    Certamente que o Joaquim Reis e o Lus Galro no estavam a pensar no Correio de Cintra quando decidiram lanar esta empreitada que, segundo o estatuto editorial, visa estabelecer um rgo de informao local e regional, centrado no concelho de Sintra, mas que assegura a presena global atravs da internet.

    Mas a descrio daquele jornal, poltico, illustrado, litterario e commercial, alm de estar em linha com o que conhecemos do trabalho destes jornalistas, assenta bem a um projecto que se anuncia e estou certo que no so palavras vazias como independente, apartidrio e plural.

    Tenho em crer que uma imprensa local vigorosa, prxima dos cidados e das cidads, tem um papel fundamental na criao e reforo de sentimentos de pertena e comunidade a quem vive e trabalha em determinado lugar.

    Ao longo dos anos, vrios foram os rgos de informao que se pro-puseram acompanhar o quotidiano do concelho. Alguns perduram, outros minguaram, vergados ao peso de agen-das pouco ambiciosas. Muitos desapa-receram. No entanto, o espao para um jornal local com informao de quali-dade no estreitou, pelo que o Correio de Sintra tem um caminho pela frente que, no sendo fcil, necessrio.

    pois em boa hora que este Correio sai para a rua e foi com muito prazer que aceitei o convite para dar um humilde contributo. Nesta estreia, e para ganhar balano, decidi ficar-me pelas boas vindas a quem l e a quem, alm de mim, aqui escreve. De futuro, contem comigo para vos falar de temas picantes ou corriqueiros, do local e do global, da guerra e da paz e de tantas outras coisas da vida de todos e todas ns.

    Andr Beja Dirigente do Bloco de Esquerda

    Sugesto: Sobre o Correio de Cintra e outras histrias interessantes desta regio, recomendo um mergulho no Rio das Mas: www.riodasmacas.blogspot.com

    O espao para um jornal local com informao de qualidade no estreitou, pelo que o Correio de Sintra tem um caminho pela frente que, no sendo fcil, necessrio.

    http://twitter.com/AndreBeja

  • 28 Correio de Sintra 1 de Maro de 2010 opinio

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    Blogue

    Durante alguns anos, pude considerar este Festival como o mais sofisticado produto cultural de Sintra. No entanto, nas ltimas edies, devido a uma programao extremamente controversa, aconteceu aquilo que no devia e, como j tive oportunidade de largamente justificar,* nomeadamente, a partir do momento em que, sem vlido critrio, se decidiu a incluso dos designados contrapontos.

    Tanto quanto julgo poder dar conta, tudo se desenrolou revelia dos conceituados directores artsticos das vertentes musical e de bailado, respectivamente, Dr. Lus Pereira Leal e Mestre Vasco Wellenkamp cuja competncia, mesmo em tempo de vacas magras, sempre cuidou e foi no sentido de no suscitar qualquer quebra de qualidade. Volto aos contrapontos. Se, como parece, a inteno era a conquista de novos pblicos para o Festival, o modo como se concretizou no podia ser mais polmico. De facto, o programa transformou-se num saco de gatos onde tudo cabe, sem preocupao de coerncia interna, ignorando que a necessidade de articulao harmoniosa dos eventos tem de obedecer a uma inequvoca lgica temtica, de

    compreenso imediata e legvel.

    E, na realidade, o que tem sucedido era evitvel. perfeitamente possvel conciliar o respeito pela tradio, os pergaminhos do Festival e a demanda de novas audincias, atravs das mais diversificadas iniciativas, mas sempre em ntima relao com algo que tem faltado definir, isto , um tema geral, que funcione como abbada do

    espao onde todos os eventos ho-de interagir e conviver numa desejvel interdependncia.

    neste contexto que, mesmo para a edio de 2010, ainda seria possvel anunciar a unidade temtica que funcionaria a montante das atitudes de animao cultural, hoje em dia, indissociveis da realizao de qualquer festival. Porque no envolver

    um ciclo de cinema e/ou exposio, teatro, concursos de trabalhos de alunos das escolas locais, sesso de animao da leitura, mesa redonda, conferncia, oficinas de expresso plstica, corporal, dramtica, etc.?

    Num tal quadro de referncia pode continuar-se a promover os concertos e recitais nos palcios, quintas ou igrejas locais, e, por outro lado,

    acolher pblicos de todas as idades, nos auditrios, salas de ensaios e polivalentes do Centro Cultural Olga Cadaval, e, nos locais mais afins, dando continuidade realizao dos concertos das bandas mas, sublinho, sempre na submisso ao grande tema geral que presidiria edio.

    No difcil, num ano em que, por exemplo, se comemora os cento e

    cinquenta anos do nascimento de Gustav Mahler e o bicentenrios dos de Chopin e Schumann, partir para um desafio abrangente que tenha em considerao as ressonncias romnticas e o quadro de privilgio em que se desenrolam os eventos.

    Assim se poder reanimar o Festival de Sintra, polivalente, multifacetado, mais formal numas circunstncias e menos noutras. Quanto aos contrapontos, pois sim senhor, mas interligados, lgicos, inteligveis e inteligentes, preservando a fama e o proveito que granjeou ao longo de dcadas, de muito empenho e dedicao, que no podem continuar sendo postos em causa com a ligeireza dos ltimos anos.

    Joo Cachado

    P.S. - Penso que, no futuro, a vertente de Bailado do Festival deveria tornar-se independente, de tal modo que Sintra pudesse vir a encarar a hiptese de promover uma pequena temporada, noutra altura do ano, mais propcia, aproveitando a altura em que as companhias igualmente se deslocam em tourne. *Vd. textos sobre o assunto no meu blogue sintradoavesso e, igualmente, no saudoso Jornal de Sintra.

    O programa transformou-se num saco de gatos onde tudo cabe, sem preocupao de coerncia interna, igno-rando que a necessidade de articulao harmoniosa dos eventos tem de obedecer a uma inequvoca lgica temti-ca, de compreenso imediata e legvel.

    Festival de Sintra http://sintradoavesso.blogspot.com

  • 291 de Maro de 2010 Correio de Sintra

    empresas

    Abriu em Fevereiro a 63 terceira loja da Valores em Portugal, desta feira em Queluz. Esta uma empresa que se dedica comercializao e reciclagem de metais preciosos. composta por uma equipa de profissionais com uma vasta e longa experincia e know-how na avaliao de jias e na transformao de metais preciosos para a indstria e para investidores. Segundo Rui Pinho, administrador da empresa, esta a ter-ceira loja a abrir no concelho de Sintra, depois de Cacm e Mem Martins. Este

    espao dedica-se compra e venda de objectos usados de ouro, prata e outros metais preciosos.

    Pretendemos oferecer s pes-soas um atendimento e um servio de excelncia, atravs de uma imagem clean. Primamos por oferecer preos competitivos para que as pessoas possam ficar satisfeitas. S isso tem per-mitido o crescimento desta empresa, garantiu. A Valores tambm vende objectos usados atravs do seu espao na internet: www.valores.pt.

    O grupo Jardim Sol est sedeado no Shopping Cacm desde a sua abertura, h 30 anos. Teve incio no caf Jardim Esplanada, recentemente remodelado ao nvel dos melhores, com fabrico prprio e um ponto de internet. A empresa expandiu-se a outros ramos de actividade comercial, nomeadamente com a abertura do supermercado GI (com cerca de 150 metros quadrados) que agora vai sofrer remodelaes, s quais vo ser acres-centados mais 50 metros quadrados, a fim de melhor servir os seus clientes. O grupo conta tambm com um pronto-a-comer (onde pode comer ou levar a comida para casa), com comida tradi-cional portuguesa. Ainda dentro do Shopping Cacm o Jardim Sol dispe de

    uma loja de brinquedos e brindes para todas as pocas, sendo este um espao com cerca de 100 metros quadrados. O grupo igualmente proprietrio de uma tabacaria, onde vende tabaco, jornais, revistas, brindes e telecomunicaes, e de uma loja de doces o Jardimzinho onde encontra gelados soft artesanal, bombons, gomas e outros doces.

    Estamos inseridos num centro comercial com dezenas de lojas, num ambiente familiar e seguro, com poli-ciamento gratificado e apoio ao cliente. Apesar das contrariedades e dificul-dades econmicas que o pas atravessa, o grupo Jardim Sol tem uma politica de expanso e de trabalho, garante o proprietrio do grupo e administrador do Shopping Cacm, Joo Matos.

    Jardim Sol h 30 anos no Shopping Cacm

    Valores abre em Queluz

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  • 30 Correio de Sintra 1 de Maro de 2010 Guia

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    Servio Permanente(1)/Reforo(2) Fonte: ARSLVTAlgualva-Cacm Algueiro Massam/Monte

    Abrao/IdanhaQueluz Rio de Mouro/Rinchoa/

    FitaresSintra Concelho

    Segunda, 1 Mira Sintra - 219 138 290Garcia

    Marques Rodrigues - 219 229 045Fidalgo

    IdanhaQuinta das Flores

    Correia - 214 350 905 Dumas Brousse - 219 160 404Cargaleiro Loureno

    Crespo - 219 245 320 Do Magoito - 219 610 376Abrunheira

    Tera, 2 Ascenso Nunes - 214 324 097Arajo e S

    Tapada das Mercs - 219 169 907Cristina

    Domus Massam - 219 259 323 Simes Lopes - 214 350 123Zeller

    Fitares - 219 167 461 Dumas Brousse

    Tereza Garcia - 219 106 700 Da Beloura - 219 245 763Da Terrugem

    Quarta, 3 Silva Duarte - 219 148 120Guerra Rico

    Fidalgo - 219 200 876Qumia

    Neves - 214 389 010Portela

    Zeller - 214 350 045 Serra das Minas - 219 165 532Cargaleiro Loureno

    Valentim - 219 230 456 Nave Ribeiro - 219 670 802Casal de Cambra

    Quinta, 4 S. F. Xavier - 214 260 615Rodrigues Garcia

    Cristina - 219 214 820Marques Rodrigues

    Portela - 214 377 619 Queluz - 214 365 849 Simes Lopes

    Rio de Mouro - 219 169 200Dumas Brousse

    Marrazes - 219 230 058 Almargem - 219 622 835Fontanelas

    Sexta, 5 Rico - 214 312 833Campos

    Qumia - 219 210 012Tapada das Mercs

    ONeill Pedrosa - 214 377 205Neves

    Andr - 214 350 043 Cargaleiro Loureno - 219 162 006Fitares

    Da Misericrdia - 219 230 391 Clotilde Dias - 214 262 568De Colares

    Sbado, 6 Central - 219 140 034Caldeira

    Rodrigues Rato - 219 212 038 Baio Santos - 214 375 566 Azeredo - 214 350 879 ModernaCargaleiro Loureno

    Simes - 219 230 832 Praia das Mas - 219 292 021

    Domingo, 7 Garcia - 219 142 181Mira Sintra

    Ouressa - 219 207 594 Pinto Leal - 214 387 580 Correia Dumas BrousseFitares

    Crespo Costa - 219 618 239

    Segunda, 8 Arajo e S - 219 140 781Ascenso Nunes

    Claro Russo - 219 228 540Rodrigues Rato

    Vasconcelos - 214 372 649 Simes Lopes Correia

    FitaresCargaleiro Loureno

    Tereza Garcia Abrunheira - 219 111 206Nave Ribeiro

    Tera, 9 Guerra Rico - 219 138 003Silva Duarte

    Flora - 219 214 103Vtor Manuel

    Quinta das Flores - 214 302 064Idanha

    Gil - 214 350 117 Serra das MinasFitares

    Valentim Da Terrugem - 219 619 049Da Beloura

    Quarta, 10 Rodrigues Garcia - 219 138 052S. F. Xavier

    Vtor Manuel - 219 266 280Ouressa

    Santos Pinto - 214 374 144Pinto Leal

    Queluz Rio de MouroCargaleiro Loureno

    Marrazes De Colares - 219 290 088Almargem

    Quinta, 11 Campos - 219 180 100Rico

    Marques RodriguesClaro Russo

    IdanhaBaio Santos

    Andr Cargaleiro LourenoDumas Brousse

    Da Misericrdia Casal de Cambra - 219 804 193Da Praia das Mas

    Sexta, 12 Caldeira - 219 147 542Central

    Tapada das MercsFlora

    Domus Massam AzeredoGil

    ModernaFitares

    Simes Fontanelas - 219 289 986Clotilde Dias

    Sbado, 13 Mira SintraGarcia

    Fidalgo Neves Correia Dumas BrousseCargaleiro Loureno

    Crespo DAlbarraque - 219 154 370

    Domingo, 14 Ascenso NunesArajo e S

    Cristina Portela Simes Lopes FitaresDumas Brousse

    Tereza Garcia Do Magoito - 219 610 376

    Segunda, 15 Silva DuarteGuerra Rico

    QumiaMarques Rodrigues

    ONeill PedrosaSantos Pinto

    Gil Serra das MinasDumas Brousse

    Valentim Da BelouraDa Terrugem

    Belas Pero Pinheiro (1) Os servios Permanentes funcionam desde a hora de encerramento normal da farmcia at s 9 horas do dia seguinte. Reforo (2) Ferreira - 214 310 031

    (segunda a sexta)Confiana - 219 270 045 (segunda a sexta)

    (2) Os servios de Reforo funcionam desde a hora de encerramento normal at s 22 horas do mesmo dia.

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    Farmcias

  • 311 de Maro de 2010 Correio de SintraGuia

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    Agenda

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    At 3 de MaroExposio de Pintura Dilogo em CumplicidadeGaleria Municipal de Sintra, Edifcio do Turismo

    Exposio de pintura e escultura marcada pela profunda afinidade nas obras dos artistas que est associada ao estilo novo figura-tivo, sendo a temtica dominada pelo rosto-mscara e pela grande diversidade tcnica. A interaco existente nas obras enriquece de forma notvel esta mostra de arte contempornea, onde as ilumina-es cromticas e o olhar entre todas as personagens colocam o visitante num constante e perma-nente dilogo com tudo o que o rodeia.

    7 de Maro, 10h301 Caminhada da MulherMonte Abrao

    A Junta de Freguesia de Monte Abrao e o Juventude Operria de Monte Abrao (JOMA) realizam dia 7 de Maro, pelas 10h30, a 1 Caminhada da Mulher. O trajecto ter cerca de 2,5 Km, com partida da sede da Junta de Freguesia e chegada sede do JOMA. A inicia-tiva insere-se nas das comemo-raes do Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de Maro. Mais informaes ou inscries atravs dos telefones 214376241 ou 961256646, ou do email: [email protected].

    13 de Maro, 21h30 J C Canta, final de concurso Jovens Revelaes de Sintra Centro Cultural Olga Cada-val, Auditrio Jorge Sampaio

    O espectculo consiste numa final de concurso com crianas e jovens para apuramento do vencedor de talento revelao do ano. Em com-petio estaro dez jovens na rea da msica instrumental e canto, seleccionados aps vrios castings efectuados nas escolas do concelho de Sintra. Os concorrentes actuaro na sua rea especfica com o tempo limite de 3 minutos. A final inclui ainda a presena de convidados es-peciais. O bilhete custa 7,50 euros, mas h um desconto de 2,50 euros para menores de 10 anos. Mais informaes em www.ccolgacada-val.pt.

    Centro Cultural Olga CadavalPraa Dr. Francisco S Carneiro2710-720 SintraTel. 21 910 71 10

    14 de Maro, 17h Duplo Concerto de Bach pela Orquestra Sinfnica D. Pedro V Palcio Nacional de Queluz

    Concerto na Sala do Trono dirigido pelo Maestro Jorge Teixeira, onde sero interpretadas as obras: Suite Medieval de Frederico de Freitas e a 7. Sinfonia de Beethoven. Entrada Livre Contacto: Lusa ReisTel.: 21 434 38 78Fax: 21 434 38 [email protected]

    19 de Maro, 21h30Carmen, de George Bizet, pelo Teatro Nacional de pera da Repblica da MoldviaCentro Cultural Olga Cadaval, Auditrio Jorge Sampaio

    A clebre pera Carmen chega a Portugal atravs de uma super-produo da pera Nacional da Moldvia, o orgulho da Cultura Musi-cal da Moldvia. Os preos oscilam entre os 35 euros (primeira e se-gunda plateias) e os 25 euros (nas galerias). Os menores de 18 anos e os maiores de 65 tm um desconto de 2,5 euros. Mais informaes em www.ccolgacadaval.pt.

    20 de MaroVamos limpar a Anta de Monte Abrao

    A Junta de Freguesia de Monte Abrao associa-se ao Projecto Limpar Portugal e com o apoio de voluntrios prope-se limpar a Anta de Monte Abrao. As inscries podem ser efectuadas na sede da Junta de Freguesia ou atravs do site www.limparportugal.org.

    20 de Maro, 21h30Emsemble Palhetas Duplas Palcio Nacional de Queluz

    Concerto na Sala do Trono dirigido pelo maestro Jean Sebastien Breau com direco artstica de Francisco Luis Vieira. No concerto sero interpretadas obras da Han-del, Carlos Seixas, Vivaldi e Astor Piazolla. O Ensemble Palhetas Duplas foi criada em 2004 por iniciativa de Francisco Luis de Oliveira e rene obostas e fagotistas diplomados pela Escola Superior de Msica de Lisboa, Academia Nacional Superior de Orquestra e Instituto Piaget. Entrada Livre Contacto: Lusa ReisTel.: 21 434 38 78Fax: 21 434 38 [email protected]

    26 de Maro, 22hNouvelle VagueCentro Cultural Olga Cadaval, Auditrio Jorge Sampaio

    Os Nouvelle Vague regressam a Portugal para apresentar o trabalho Acoustic live band idealizado por Marc Collin e Olivier Libaux em Fevereiro de 2009. O espectculo reproduz parte do alinhamento do lbum ao vivo Acoustic, cujo for-mato intimista concede s msicas interpretadas por Melanie Pain e Gerald Tot um toque especial e uma roupagem diferente dos discos de estdio. Os preos variam entre os 25 euros (1 Plateia) e os 15 euros (Balco). Mais informaes em www.ccolgacadaval.pt.

    At 25 de Abril, Sbados 16h e Domingos 11hAs Aventuras de Puck, o DuendeQuinta da Regaleira

    A Fundao Cultursintra e o Teatro TapaFuros mantm em cena na Regaleira uma adaptao da verso de Hlia Correia de Sonho de uma Noite de Vero, de William Shakespeare. O bilhete custa 7 euros e pode ser adquirido no local, nas lojas Fnac ou na internet em www.ticketline.pt ou www.plateia.iol.pt. O espectculo est disponvel de segunda a sexta para escolas e grupos com pr-marcao e um mnimo de 50 alunos. Nesse caso o bilhete custa 5 euros. Reservas: 219 106 650 ou 707 234 234. Mais informaes: www.cultursintra.pt ou http://tapafuros.blogspot.com.

    17 de Abril, 17h30 Concerto para piano solo pela Pianista Margarida Prates Palcio Nacional de Queluz

    Trs Peas do sculo XVIII da auto-ria de Antnio Fragoso (1897-1918) Debussy e Antnio Fragoso A Associao Antnio Fragoso foi constituda em 2009, com o objecti-vo de tratar, editar e publicar a obra musical e literria do compositor, dando-a a conhecer a um pblico mais abrangente e fomentando o seu estudo por parte de msicos e investigadores. Entrada Livre Contacto: Lusa ReisTel.: 21 434 38 78Fax: 21 434 38 78

  • 32 Correio de Sintra 1 de Maro de 2010 ltimas

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    A FecHArCmara teme que novo hospital de Cascais desvie verbas da futura unidade em SintraSade. A Assembleia Municipal de 26 de Fevereiro foi marcada pelas crticas do presidente da Cmara transferncia de valncias do hospital Amadora-Sintra para a nova unidade de sade de Cascais, uma alterao que segundo Seara pode prejudicar os planos para um novo hospital pblico em Sintra.

    Fernando Seara considera que a transferncia da rea materno-infantil e respectivas receitas do hospital Fern-ando da Fonseca (Amadora-Sintra) para a nova unidade recentemente inaugu-rada em Cascais poder dificultar a construo de um futuro hospital no concelho, uma vez que a administrao desta unidade de sade tem como misso o estudo de um hospital em Sintra.

    evidente que o novo hospital de Cascais uma parceria pblico privada e, sendo assim, objectivamente teve que ir buscar mecanismos de finan-ciamento. Como no havia nmero de partos suficiente no hospital de Cascais, evidente que foram buscar trs valn-

    cias do Amadora-Sintra que, em razo dessa realidade, perde nove milhes de euros de receita, explica o autarca, que mantm a disponibilidade para finan-ciar a