continuidade de negócios aplicada a cadeia de suprimentos
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Continuidade de Negócios Aplicada a Cadeia de Suprimentos
Tiago da Silva Kiill
Orientador: Prof. Dr. Antonio César Galhardi
2010
• Alto nível de competição• Alteração de Estratégias• Cadeias de Suprimentos mais complexas• Integração, cooperação, troca de informações na cadeia• Problemas e Paralisações
– Fatores exógenos ou endógenos
• Exposição a Riscos• Perdas• Mitigação de Riscos
Introdução
• Qualquer interrupção em um só nó da cadeia de suprimentos, afetará o desempenho de toda a cadeia
• Gestão de Riscos na Cadeia de Suprimentos• Cadeias de Suprimentos
– Globalizadas– Interdependentes– Complexas– Vulneráveis
• Não pode ser ignorado– Prevenção; Segurança; Proteção; Mitigação– Continuidade de Negócios
Justificativa
• Demonstrar a importância da implantação de processos de Continuidade de Negócios e Gestão de Riscos
• As empresas estão prontas para gerenciar os riscos na cadeia de suprimentos?
• As empresas ao menos conhecem os riscos a que estão expostas?
Objetivo
• Importante papel na competência empresarial• Comprometimento com a satisfação do consumidor• Adaptado a indústria, mudam de uma para outra• Fluxo Físico e Fluxo de Informações• Processos diferentes = Riscos Diferentes
Processos Logísticos
Matéria P
rima
Fornecedores
Transportes / Hubs / V
MI
Funções Internas
Pedido
Planejamento
MRP
Incoming WIP F/G
Transportes
Distribuidores
Consum
idores
Previsão / EDI / ASN / Invoices
Fluxos Físicos Fluxos de Informações
• Diferentes estratégias– Estratégia de Mitigação
• Ações proativas para minimizar riscos– Estratégia de Contingência
• Ações tomadas após algum incidente com intuito de retomar a normalidade
Gestão de Riscos
• Minimizar impactos de eventos imprevistos
• Preparação para possível interrupção
• Reduzir níveis de Riscos a que a organização se expõe
• Agir sobre evento incerto antes mesmo de sua ocorrência
• Avaliação Custo X Beneficio• Compensação entre estratégias
Estratégia de Mitigação
Aceitar
Evitar
Reduzir
Compartilhar
Monitorar
Tentar eliminar
Implementar controles
Estabelecer parcerias
ISO 31000
COSO ERM
• Identificar Fontes e Áreas de Impacto• Diferentes aspectos, internos e
externos• Operando na Cadeia de Suprimentos
– Maior exposição a Riscos– Atenção a fornecedores e consumidores
Identificação de Riscos
• Fontes de Riscos– Elemento que tem potencial de dar origem ao risco
• Vulnerabilidade– Vulnerabilidades fazem com que os riscos ocorram
Fontes de Riscos e Vulnerabilidades
• Existem diversos tipos de riscos• Diversas diferentes técnicas de avaliação• Riscos existem naturalmente em qualquer
operação• Informações coletadas através de histórico e
presume-se padrões semelhantes• Riscos avaliados de acordo com:
– Possibilidade de ocorrência– Nível de severidade
Avaliação dos Riscos
Matriz Consequência/Probabilidade
Cenário Probabilidade (5-1) Consequências do Cenário (5-1) Recursos necessários para mitigar, restaurar, etc.
Pontuação Total
Nº Descrição Fonte Vulnerabilidade
Gestão de Transportes
Gestão de Armazéns
Manuseio de Material
Gestão de Estoques
Gerenciamento de Pedidos
Gestão de Compras
Atendimento ao Cliente
Gestão da Informação
Interno
(5-1)
Externo
(5-1)
1 Recessão econômica
Queda de 20% na demanda (2)
Altos níveis de estoque
5 3 3 5 3 180
2 Paralisação da linha de produção
Fornecedor não entrega (5)
Fornecedor Único
3 3 2 5 2 5 90
• Demonstra graficamente os níveis de riscos
• Facilita priorização de riscos
Gráfico de Nível de Riscos
• Preferência de Riscos• Compensação
– Situação em que a resolução de um risco, acarreta em outro risco
• Não há única estratégia que trate todos os riscos• Escolher estratégia adequada não é tarefa trivial• A estratégia deve ser adaptada aos riscos
Estratégia de Mitigação e Tratamento de Riscos
Iteração entre as estratégias de Mitigação de Riscos
Estoque de Segurança
Novo Fornecedor
Atraso do Fornecedor
Atraso na Produção
Falta de Material
Redução da Produção
Integração de Fornecedor
Aumento do Investimento
Utilização de Instalações
Demanda Incerta
Postergação da Produção
Compartilhamento do Risco VMI
Estoque
Custos de Estoques
Obsolescência de Material
Programa CPFR
Novo Produto
Investimento em Pesquisa e
Desenvolvimento
Novo Mercado
Redução de Investimento
Utilização de Instalações
Custo de Operação
Oportunidades de Negócios
ROI
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• Estratégias e políticas também funcionais para a operação na cadeia de suprimentos
• Boa governança é fundamental
• GRC– Governance– Risk– Compliance
Implementação e Governança
Estabelecer e apoiar as políticas, procedimentos e
controles.
Manter Supervisão Centralizada
Manter uma administração
descentralizada e atribuir responsabilidades
Estabelecer canais de comunicação em todos
os níveis da organização
Auditar, Monitorar e Reportar
Fornecer suporte uniforme, recuperação
e execução
Implementar a melhoria contínua
do processo
• Pesquisa bibliográfica• Análise de dados de pesquisas realizadas por
conceituados institutos e organizações.
Pesquisa e Análise
• Publicada em Outubro de 2010• 310 empresas, 35 países• Principais resultados:
– 70% registram pelo menos uma ruptura na cadeia de suprimentos– 53% relataram condições climáticas adversas como principal causa de problemas– A segunda causa mais relatada são problemas com TI– Número médio de riscos identificados é 5, o maior relato é de 52 riscos– 20% sofreram danos a suas marcas– 50% tentaram terceirização, consolidação de fornecedores, JIT ou produção enxuta
para tentar reduzir riscos– 83% das empresas que mudaram sua produção para países mais baratos tiveram
problemas, as principais causas foram rede de transportes e insolvência de fornecedor
– 7% conseguiram garantir que fornecedores adotassem práticas de GCN, um quarto dos pesquisados sequer tomaram iniciativas nesse sentido
Pesquisa sobre falha na Cadeia de Suprimentos do BCI
• Publicada em Julho de 2010• 220 gestores de continuidade de negócios e gestores de riscos• Empresas com processos de GCN implementados • Principais resultados:
– 83% acreditam que GCN deve ser parte integrante da gestão de riscos das empresas
– Porém, apenas 41% afirmaram que a GCN os fizeram ter uma melhor compreensão de seus negócios e a cadeia de suprimentos de que fazem parte
– 29% afirmaram que a GCN em suas organizações os fizeram melhorar a inteligência de riscos e tomada de decisões na cadeia de suprimentos
– A maioria das empresas concentram seus planos de continuidade de negócios nos riscos ocasionados por fatores endógenos e negligenciam fatores exógenos como seus parceiros da cadeia de suprimentos, fornecedores e consumidores
Benchmark de Continuidade de Negócios da MARSH
• Única pesquisa desse tipo no Brasil até o momento• Apesar de coletar dados de empresas e gestores brasileiros, os resultados foram
publicados em inglês• As empresas pesquisadas foram das indústrias automotiva e eletrônica • Principais resultados:
– Os pesquisados apontaram como as práticas mais importantes:• Aprimoramento da comunicação na cadeia de suprimentos• Gestão de riscos na cadeia de suprimentos (SCRM) e GCN• Criação do cargo Chief Risk Officer (CRO)
– Os riscos mais relatados pelos entrevistados foram:• Riscos de crédito com 35% de relatos• Riscos de regulamentação da união com 27%• Riscos de danos materiais com 23%
– A grande maioria dos entrevistados concordaram que a implementação do SCRM e GCN poderiam continuar operando mesmo com rupturas na cadeia de suprimentos
SCRM no Brasil
• A maneira mais eficiente de aumentar a eficácia da GCN e a possibilidade de não sofrer danos na ocorrência de possível desastre, é conseguir um ajuste estratégico entre a estratégia competitiva e a estratégia da cadeia de suprimentos
• A GCN busca também vantagem competitiva, conhecendo os riscos e trabalhando para mitigá-los a empresa certamente será mais bem aceita pelo mercado que cada vez mais exige CONTINUIDADE
• Um processo de GCN que negligencia a cadeia de suprimentos certamente falhará no evento de ruptura da cadeia de suprimentos
• Os dados das pesquisas citadas revelam o grande número de empresas que tiveram problemas em suas cadeias de suprimentos, o que mostra que as empresas em geral, não estão prontas para gerenciar os riscos na cadeia de suprimentos, e muitas vezes não conhecem os riscos a que estão expostas
• Porém as pesquisas mais recentes mostram que este cenário está mudando, GCN e Gestão de riscos na cadeia de suprimentos está atraindo cada vez mais atenção dos gestores.
• Tendência crescente, seja por proatividade, experiência negativas, ou imposição legal, de mercado, ou de stakeholders
Considerações Finais
Obrigado!