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Logstica e Cadeia de Suprimentos
Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonalves
Cadeias de Suprimentos (Supply Chain)
Segundo dicionrio da APICS (American Production Inventory Control Society), uma Cadeia de Suprimentos pode ser definida como:
1 - os processos que envolvem fornecedores e clientes e ligam a fonte inicial de matria-prima at o ponto de consumo do produto acabado;
2 - as funes dentro e fora de uma empresa que garantem que a cadeia de valor possa fazer e providenciar produtos e servios aos clientes;
Cadeias de Suprimentos
Para o Supply Chain Council (www.supply-chain.com), uma cadeia de suprimentos abrange todos os esforos envolvidos na produo e liberao de um produto final, desde o (primeiro) fornecedor do fornecedor at o (ltimo) cliente do cliente. Quatro processos bsicos definem esses esforos:
o PLANEJAR
o ABASTECER
o FAZER
o ENTREGAR
- Em termos gerais podemos considerar que uma cadeia de suprimentos uma rede de companhias autnomas ou semi-autnomas, que so efetivamente responsveis pela obteno, produo e liberao de uma determinado produto e/ou servio ao cliente final.
Cadeias de Suprimentos
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Cadeias de Suprimentos
Fornecedor de segunda camada
Fornecedor (Second Tier Supplier)
Fornecedor de primeira camada
Fornecedor (First Tier Supplier)
Empresa(Foco ou Focal)
Cliente de primeira camada
Cliente de segundacamada
Distribuidor Varejista
Cliente Final
Sentido Jusante(Downstream)
Sentido Montante(Upstream)
Cadeias de Suprimentos
Cadeias de Suprimentos
DistribuioFabricaoConsumidorVendasMateriais
FLUXO DOS SERVIOS
Fluxo das Informaes
Cadeias de Suprimentos
Membros Primrios: empresas ou unidades de negcios que executam atividades (operacionais ou gerenciais) que agregam valor ao longo da cadeia de determinado produto e/ou servio.
Membros de Apoio: so empresas ou unidades de negcio que fornecem recursos, conhecimento, etc., mas que no participam diretamente no processo de agregao de valor.
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Cadeias Produtivas x Cadeias de Suprimentos
Cadeias Produtivas: termo utilizado para referir-se ao conjunto de atividades que representam genericamente determinado setor industrial: ex.: a cadeia produtiva da indstria automobilstica, da indstria de computadores, da indstria de calados, etc.
Cadeias de Suprimentos pode fazer parte de uma ou vrias cadeias produtivas envolvendo todas as atividades associadas ao movimento de bens, desde a matria-prima at o usurio final.
Cadeias de Valor x Cadeias de Suprimentos
A origem da expresso atribuda ao trabalho de Porter, onde para se compreenderem os elementos-chave para uma vantagem competitiva, deve-se analisar as vrias atividades executadas na cadeia de valor e o modo como elas interagem.
Define-se valor ao que os clientes esto dispostos a pagar por aquilo que uma empresa lhes oferece, um conceito essencialmente relativo e usualmente ligado questo da utilidade.
Materiais Informaes
Finanas
Fluxo contnuo e ininterrupto de:
Transferncia Transferncia Transferncia Transferncia
ProduoFornecedor Depsitos Ponto de Venda Consumidor
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Canais de Distribuio
So conjuntos de unidades organizacionais, Instituies e agentes (Internos e Externos)
Executam as funes de apoio ao Marketing de produtose servios da Empresa
Funes de apoio ao Marketing:
Compras & Vendas & Financiamento
Informaes
Transporte & Armazenagem & Estoque
Programao da Produo
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Componentes de Canais de Distribuio
1. Membros Primrios: participam diretamente
Assumem risco pela posse do produto Fabricantes,Atacadistas, Distribuidores e Varejistas
2. Membros Especializados: Participam indiretamente
prestando servios
No assumem risco pela posse do produto Empresas deTransporte, Armazenagem, Processamento de dados e
Prestadores de Servios Logsticos Integrados
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Canais de Distribuio
Cada vez mais complexos, devido:
Evoluo do Marketing
Segmentao do Mercado
Novos e variados produtos
Novos e variados formatos de varejo (e-commerce)
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Canais de Distribuio
Tendncias:
Desverticalizao /Terceirizao
Foco no Core Business/Competence
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Pr fornecedor fornecedor
FabricanteVarejo Consumidor
Broker
Distribuidor
Pr fornecedor fornecedor
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Matria-PrimaEntrada de Matria
Prima Saida Entrega Clientes
Movimentao na Cadeia de suprimentos
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Cadeia Estendida
Cadeia Imediata
Cadeia Interna
Fornecedor Produo Depsitos Ponto de venda
Consumidor
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So 2: a viso intra-organizacional, viso interorganizacional.
a viso intra-organizacional, o SC envolve tanto as operaes de logstica como
as de manufatura.
viso interorganizacional, alm de desenvolver a viso intra-organizacional,
necessita selecionar e organizar parcerias que aceitem o desafio do trabalho integrado, permitindo a integrao mtua das organizaes e propiciando, no final da cadeia produtiva, a satisfao do cliente final.
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CADEIA DE SUPRIMENTOS
Fatores importantes:
A cadeia de suprimentos inclui todas as atividades eprocessos necessrios para fornecer um produto ou servioa um consumidor final;
Qualquer nmero de empresas pode ser ligada em umacadeia de suprimentos;
Um cliente pode ser o fornecedor de outro cliente de modoque a cadeia total possua muitas relaes do tipofornecedor-cliente;
Embora o sistema de distribuio possa dar-se diretamentedo fornecedor para o cliente, dependendo dos produtos edos mercados, poder tambm conter diversosintermedirios (distribuidores), como atacadistas, depsitose varejistas;
Produtos ou servios geralmente fluem de um fornecedorpara o consumidor, enquanto demanda e projeto geralmentefluem de um cliente para o fornecedor. Raramente isso noacontece.
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CADEIA DE SUPRIMENTOSFatores importantes:
Embora esses sistemas variem desetor para setor e de empresa paraempresa, os elementos bsicos soos mesmos: suprimento, produo edistribuio. A importncia relativade cada um depende dos custosdesses trs elementos.
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CADEIA DE SUPRIMENTOS
Conflitos dos sistemas tradicionais
No passado, os sistemas de suprimento,produo e distribuio eram organizadossegundo funes separadas que se reportavama diferentes departamentos de uma empresa.
Muitas vezes, polticas e prticas dosdiferentes departamentos maximizavam osobjetivos departamentais sem considerar oefeito que poderiam ter outras partes dosistema.
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Enquanto cada sistema tomava decisesque eram as melhores para si mesmos,os objetivos gerais da empresa eramprejudicados.
Por exemplo:
o departamento de transporte poderia enviar asmaiores quantidades possveis, para minimizar oscustos de transporte. Entretanto, esseprocedimento fazia os estoques crescerem eresultava em maiores custos de estoque e decarregamento.
CADEIA DE SUPRIMENTOS
Conflitos dos sistemas tradicionais
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Para obter o mximo de lucro, umaempresa deve ter pelo menos quatroobjetivos principais:
1. Prover o melhor servio ao cliente;
2. Prover os mais baixos custos de produo;
3. Prover o menor investimento em estoque;
4. Prover os menores custos de distribuio.
Esses objetivos criam conflitos entre asreas de marketing, produo efinanas, porque cada uma delaspossui responsabilidades diferentesnessas reas.
CADEIA DE SUPRIMENTOS
Conflitos dos sistemas tradicionais
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Modo eficiente de resolver isso:
prover uma coordenao estreita das funes defornecimento, produo e distribuio.
Balancear os objetivos conflitantes para:
minimizar o total dos custos envolvidos e
maximizar o servio ao clienteconsistentemente com os objetivos daorganizao.
Isso feito atravs do SCM - Gesto da Cadeiade Suprimentos
CADEIA DE SUPRIMENTOSConflitos dos sistemas tradicionais
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SCM
Gesto da Produo
Marketing
Logstica
Compras
Potenciais origens da SCM
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Potenciais origens da SCM
1. SCM como expanso da Gesto da Produo:
A SCM pode ser vista como uma expanso natural e necessria da gesto da produo e dos materiais alem dos limites fsicos da empresa, grande parte das novas fronteiras a serem exploradas esta posicionada fora dos muros da empresa.
Potenciais origens da SCM
2. SCM como expanso da Logstica:
Plena conscincia do papel fundamental da Logstica no escopo da SCM e da necessidade de conhecer melhor a SCM como um todo para poder realizar os processos logsticos de forma efetiva e adequada. Para a rea de Logstica no geral, a emergncia e a expanso da SCM representam, sobretudo, grande oportunidade de novos negocios que se abrem em diversas frentes.
Potenciais origens da SCM
3. SCM como expanso do Marketing:
A SCM pode ser entendida como uma expanso do escopo da rea de marketing em sua funo bsica de identificao das necessidades do mercado e desdobramento e passagem (de forma adequada) dessas demanda para a rea de produo, que foi tratado por muito tempo exclusivamente dentro do escopo dos chamados canais de distribuio.
Potenciais origens da SCM
4. SCM como expanso de Compras:
A SCM tambm pode ser entendida como uma expanso natural da rea de compras, uma vez que cresce significativamente o volume de materiais comprados pelas empresas. No processo de concentrao em suas atividades centrais, de transferncia de custos fixos para variveis e de abastecimento sob uma lgica global (global sourcing) muitas empresas se viram forcadas a mudar significativamente seus processos de compras.
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SCM como filosofia gerencial
Objetivo Bsico da SCM
Um modelo gerencial que busca obter sinergias atravs da integrao dos processos de negcios chaves ao longo da cadeia de suprimentos. O objetivo principal e atender o consumidor final e outros stakeholders da forma mais eficaz e eficiente possvel, ou seja, com produtos e/ou servios de maior valor percebido pelo cliente final e obtido atravs do menor custo possvel.
Eixo de abrangncia da SCM
Trs grandes eixos de atuao:
1. Processos de negcios.
2. Tecnologia, iniciativa, prticas e sistemas.
3. Organizao e pessoas.
Eixo de abrangncia da SCM
1. Processos de negcios.
Contempla os processos de negcios chaves que devem ser executados efetivamente ao longo da SC. No limite, podemos afirmar que esse eixo representa o porqu da existncia e a finalidade da SCM;
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Eixo de abrangncia da SCM
2. Tecnologia, iniciativa, prticas e sistemas.
Contempla as TIC, as iniciativas, as prticas e os sistemas utilizados para executar a SCM. Em outras palavras, representam os meios atuais e inovadores que viabilizam a execuo dos processos de negcios atravs da SCM.
Eixo de abrangncia da SCM
3. Organizao e pessoas.
Contempla a estrutura organizacional e a capacitao institucional e pessoal capaz de viabilizar uma efetiva SCM. Em outras palavras, representa as transformaes em termos de estrutura organizacional e de capacitao da empresa e de seus colaboradores para que o modelo gerencial da SCM possa ser de fato entendido, viabilizado e implementado.
Evoluo Histrica:
- At meados do sculo XV - produo artesanal - 1769 - Mquina a vapor de James Watt -alavancador tecnolgico.- 1776 - Ensaio sobre a riqueza das naes -ideais econmicos emergentes da burguesia.
Revoluo Industrial : transformao significativa nas relaes trabalhistas nas cadeias produtivas: empresrios, donos das empresas e operrios, donos apenas da fora de trabalho.
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Evoluo Histrica:
- A mquina que mudou o mundo:
A indstria automobilstica desenvolveu-se, cresceu, e tornou-se a mais representativa do mundo sob o aspecto econmico.
Evoluo Histrica:
A Ford consolidou a linha de montagem baseada na especializao e na cadeia uniforme de produo.Atuao em vrias frente como Engenharia de Processo (roteiros de produo, padronizao de procedimentos, intercambiabilidade de componentes, desenvolvimento de ferramental) e a busca e desenvolvimento de fontes de bastecimento.
A produo de apenas um modelo, o Ford T, viabilizou a implementao de uma linha rgida de montagem, maximizando os tempos produtivos e minimizando os improdutivos.
Evoluo Histrica:
O apego da Ford com as questes tcnicas inerentes a manufatura fez com outros temas importantes ao futuro de seu negcio no fossem tratados com a mesma ateno.A Ford descuidou-se do mercado e no percebeu a crescente demanda por produtos diferenciados.
Liderada por Alfred Sloan, A GM foca nas novas demandas e opta pela diversificao de sua linha de produtos criando cinco divises distintas as quais cobriam o mercado com produtos simples e baratos at os mais sofisticados e caros (Chevrolet, Pontiac, Oldsmobile, Buick e Cadillac).
Evoluo Histrica:
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Evoluo Histrica:
Sloan tambm implementou um fluxo regular de informaes com seus distribuidores, contemplando dados referentes ao volume de vendas, preos e nveis de estoque.
Em 1927 a GM assumiu a liderana do mercado americano e transformou-se tambm no maior produtor mundial de automveis.
Evoluo Histrica:
Preocupaes de Sloan na gesto da cadeia de suprimentos:
ter foco e conhecer os nmeros e detalhes dos mercados onde atuamos;
construir relaes colaborativas na cadeia de suprimentos;
ter foco no negcio principal (core business)
ter relaes baseadas em valores reais, independentes, por exemplo do nvel de parentesco entre as empresas;
obter sinergia nas relaes da cadeia de suprimentos
Evoluo Histrica:
Com a expanso da diversificao nas linhas de produtos, a indstria passou a defrontar-se com um trade-off: as novas demandas de flexibilidade produtiva implicaram em uma aumento significativo de custo de produo
Evoluo Histrica:
O modelo japons:
Aps a Segunda Guerra Mundial, o Japo desenvolveu um grande projeto nacional de capacitao tecnolgica e aumento da competitividade industrial que surpreendeu o Ocidente nas dcadas de 70 e 80 com produtos de alta qualidade e baixo preo, ganhando destaque em setores importantes de alto valor agregado.
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Evoluo Histrica:
O modelo japons: Sistema Toyota de Produo - JIT
- Grandes avanos na reduo dos tempos de set-up (SMED).
- Fbricas focadas em um mix reduzido de produtos.
- Produo puxada via sistema Kanban.
- Ateno na racionalizao e gesto dos processos logsticos.
- Desenvolvimento e gesto de relacionamentos colaborativos com fornecedores (Keiretsu).
Evoluo Histrica:
Internet e Tecnologia da Informao e Comunicao:
TIC e Internet - revoluo : computador e a Internet so a mquina a vapor dos dias atuais
LAN
Mundo Globalizado:
Conectividade totalEscritrio Central
INTERNET
FiliaisParceiros Comerciais Clientes
http://www.cev.org.br/imagens/mapas/mundo.gif
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Evoluo Histrica:
Globalizao e dimenses competitivas
Aps a abertura econmica na dcada de 90, muitos setores industriais do pas passaram a se defrontar com a realidade da competio em escala global (world class manufacturing).
Em tese no interessa muito mais onde voc produz nem sob qual realidade isso feito. O que interessa de fato como se atende com produtos e/ou servios a um mercado com um conjunto crescente de exigncias.
Evoluo Histrica:
Globalizao e dimenses competitivas
Uma das conseqncias desse processo econmico foi uma significativa reviso das dimenses competitivas de diversos setores industriais.
Evoluo Histrica:
Globalizao e dimenses competitivas
As dimenses mais comuns costumam ser:
Custo
Flexibilidade
QualidadeDesempenho de entregas
COMPETIO
Evoluo Histrica:
Globalizao e dimenses competitivas
Custo: dimenso competitiva bsica
Qualidade: produzir igual ao especificado no projeto hoje apenas uma obrigao primria.
Desempenho das entregas: mede em termos da confiabilidade dos prazos prometidos e durao desses prazos, o cliente quer cada vez mais produtos customizados com prazos de entrega cada vez mais confiveis e prximos do prazo de entrega.
Flexibilidade: costuma apresentar-se sob a perspectiva principalmente do mix e do volume de produo, medimos a flexibilidade de um sistema medindo sua velocidade de reao e de atendimento a mudana inesperada no mix e volume de produo de determinada demanda
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Evoluo Histrica:
O papel emergente da Logstica:
Com a expanso do conceito JIT no mundo Ocidental, chamou a
ateno para a importncia dos processos logsticos.
Correlacionar a agregao de valor com a transformao fsica do produto ao longo da Cadeia de Suprimentos j no pode ser aplicada sem uma anlise mais cuidadosa da cadeia de valor. O conceito de valor agregado no posicionamento do produto (na quantidade certa e momento certo) ganhou nova dimenso e consequentemente, destacou a importncia dos processos logsticos.
Evoluo Histrica:
O papel emergente da Logstica:
Outro questionamento foi a tradicional classificao de
processos ou atividades de uma cadeia em meios e fins. Processos logsticos tendem, naturalmente ,ser classificados como meios que suportam ou viabilizam processos fins como vender. A questo que classificar um processo como meio no significa que menos importante e que deva ser tratado como tal no processo de gesto.
Em muitas situaes, a obteno de vantagens competitivas foi
conseguida de forma bem mais slida e ampla via processos logsticos. Caso de empresas com Dell e Wal-Mart.
- Termo relativamente novo, tendo sido proposto pela primeira vez na literatura na dcada de 80.
- Apenas nos anos 90 aparecem os primeiros relatos de empresas que envidaram esforos j com a abordagem da SCM, superando a viso tradicional, focalizando a gesto de suas relaes com as demais empresas que compem as cadeias de suprimentos.
Gesto da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Managment)
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- Essa nova abordagem tem trazido contribuies para empresas de diversos setores sobretudo a automobilstica, que tem servido como setor paradigmtico nas questes relacionadas Administrao da Produo e Gesto da Cadeia de Suprimentos, especialmente com o advento da Produo Enxuta.
Gesto da Cadeia de Suprimentos
- Com a SCM, tem ocorrido uma reconfigurao do ambiente competitivo, de forma que a competio passou a ocorrer entre as cadeias inteiras, e no mais entre empresas isoladamente.
Gesto da Cadeia de Suprimentos
- Os benefcios devem ser distribudos a todos os integrantes da cadeia. No deve haver, na cadeia, empresas vencedoras e empresas perdedoras. Os ganhos devem ser repartidos de modo equilibrado e equnime, sem assimetrias.
Gesto da Cadeia de Suprimentos
- necessrio que haja uma organizao hierrquica, com papis bem definidos, em que os fornecedores esto organizados em nveis estabelecendo relaes cooperativas com fornecedores de mesmo nvel e com fornecedores nos demais nveis e coordenados por fornecedores nos nveis mais superiores.
Gesto da Cadeia de Suprimentos
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- As atividades e os processos, mesmo aqueles distribudos por vrias empresas, devem estar integrados na cadeia de suprimentos
Gesto da Cadeia de Suprimentos Ganhos e AlinhamentoAlinhamentoEstratgico
Gesto da Cadeia de Suprimentos
Estrutura
Nmero Reduzido de Fornecedores Hirarquizados
Atividades e Processos Intergrados
Fluxo Bidirecional de Materiais e Informaes
Eficincia Cumulativa
Estrutura
Cooperao e Parceria
Relao de Longo Prazo
Benefcios Distribudos
Fornecimento de produtos e Servios
Planejamento e Controle
Demanda por produtos e servios
Recursos da Operao
As atividades que conciliam fornecimento e demanda Consumidores
Gesto da Cadeia de Suprimentos e Logstica
A SCM tem sido muitas vezes confundida com a Logstica, com o
intuito de esclarecer a comum confuso, o Council of Logistics
Management (CLM), modificou sua definio de logstica para
indicar que ela um subconjunto da SCM e que os dois termos no
so sinnimos
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Gesto da Cadeia de Suprimentos e Logstica
Por sua vez, o Global Supply Chain Forum definiu que:
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Gesto da Cadeia de Suprimentos e Logstica
Fornecedor Fornecedor Fbrica/ Montadora
Distribuidor Cliente Final
ESI CRM CRMESI
LOGSTICA INTEGRADA
INBOUND OUTBOUND
Logstica deAbastecimento
Sistema de abastecimento Transporte Estoques
Logstica Interna
PCP Material handling Estoques
Logstica de Distribuio
Sistema de Distribuio TransporteEstoques
Gesto da Cadeia de Suprimentos e Logstica
ESI (Early Supplier Involvment) o envolvimento dos fornecedores
desde a fase inicial de concepo de um produto tende a ser
uma prtica cada vez mais usual no contexto das relaes com
os fornecedores na SCM .
CRM (Customer Relationship Management) onde a gesto do
relacionamento com clientes tambm tem crescido de
importncia na SCM, principalmente quando tratamos das
relaes no sentido Jusante (downstream) da cadeia de
suprimentos.
Distribuio
Fsica
Fluxo dominante de informaes de demanda e projeto
Fluxo dominante de produtos e servios
Empresa
S
E
G
M
E
N
T
O
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S
E
G
M
E
N
T
O
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G
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E
N
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S
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G
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O
n
S
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G
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E
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O
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S
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G
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Fornecedores Consumidores
Planejamento e Controle
da Produo
Fornecimento
Fsico
Atividades da Gesto da Cadeia de Suprimentos
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Iniciativas e prticas na SCM
Reestruturao e Consolidao de Cadeias de Suprimentos:
Na reestruturao, um ponto fundamental a identificao e o alinhamento das competncias tal que o resultado possa proporcionar uma distino positiva perante a concorrncia e consumidores finais.
O processo de reestruturao praticamente se resume a reduo do numero de fornecedores com as quais a empresa pretende continuar trabalhando.
Iniciativas e prticas na SCM
Reestruturao e Consolidao de Cadeias de Suprimentos:
Na consolidao, etapa que sucede a reestruturao o estgio quando a parceria realmente posta para funcionar.
As relaes de parceria e implementao da grande maioria das praticas de SCM s fazem sentido se forem precedidas de um cuidadoso trabalho de seleo da base de fornecedores e clientes.
Iniciativas e prticas na SCM
Reestruturao e Consolidao de Cadeias de Suprimentos:
No e vivel, necessrio ou recomendvel ter-se um nmero relativamente grande de fornecedores para todos os itens administrados pela empresa, nem h motivo para se manter um relacionamento prximo e de parceria com todos os fornecedores da mesma.
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Iniciativas e prticas na SCM
Reestruturao e Consolidao de Cadeias de Suprimentos:
A tendncia de reduo da base de fornecedores, aliada a tendncia de globalsourcing e followsourcing, faz com que as relaes com a base de fornecedores chaves caminhem no sentido de um relacionamento tipo exclusivo-global.
Iniciativas e prticas na SCM
Reestruturao e Consolidao de Cadeias de Suprimentos:
tambm importante diferenciar o fornecedor nico do fornecedor exclusivo, visto que, no primeiro caso, o cliente tem mais que um fornecedor qualificado mas se abastece de apenas um, enquanto no segundo caso tem apenas um fornecedor qualificado e exclusivo.
Iniciativas e prticas na SCM
Reestruturao e Consolidao de Cadeias de Suprimentos:
A regra bsica manter o menor numero possvel de fornecedores e a fidelidade ao fornecedor depende da sua manuteno na liderana tecnolgica e na qualidade do que fornece.
Dessa forma a empresa trata os seus fornecedores como se eles fossem partes integrantes da mesma e compartilha com eles diversos tipos de informaes.
Iniciativas e prticas na SCM
Desenvolvimento de Fornecedores:
1. Identificar os itens mais crticos.
2. Identificar os fornecedores crticos.
3. Formar equipe, alinhar objetivos e definir projetos chaves.
4. Definir detalhes do acordo.
5. Monitorar o desenvolvimento e modificar estratgias.
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Iniciativas e prticas na SCM
Planejamento e Gesto Colaborativa:
Uma SCM deveria ser sempre construda em torno da
integrao de negcios na SC. Os negcios esto se
tornando cada vez mais sem fronteiras, ou seja, as
barreiras funcionais internas esto de erodindo em funo
de um processo de gesto horizontal e a separao
tradicional entre fornecedores, produtores, distribuidores e
clientes esta gradualmente diminuindo.
Iniciativas e prticas na SCM
Aplicao do sistema EDI Electronic DataInterchange (Intercmbio de Dados Eletrnicos):
integrao de sistemas computacionais entre fornecedores, clientes e operadores logsticos.
EDI (Electronic Data Interchange)
a troca direta entre computadores de documentos PADRONIZADOS de transaes comerciais entre duas organizaes. Exemplo: Faturas, conhecimento de embarque, pedido de compras, etc. VANTAGENSReduo de erros de digitao de documentos;Reduo das despesas administrativas;Fidelizao de clientes;Reduo dos custos de processo de transaes;Reduo de custos de estoques (inventrio);
EDI (Electronic Data Interchange)
O estoque estbaixo. Faa um pedidode compras.
VendedorComprador
PC
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EDI (Electronic Data Interchange)Matria Prima Ltda
Mainframe
Mini/WAN
Banco Sem Descontos S.A.
Auto Peas Ltda
Transao Comercial
Arquivo com as N.F.
Arquivo com as Cobranas
Iniciativas e prticas na SCM
Implantao do sistema ECR EfficientConsumer Response (Resposta Eficiente ao Consumidor):este conceito preza a integrao entre todos os participantes da cadeia produtiva, garantindo a reposio automtica dos produtos na prateleira.
ECR Efficient Consumer ResponseResposta Eficiente ao Consumidor:
CONCEITO
ECR um movimento global, no qual empresasindustriais e comerciais, juntamente com os demaisintegrantes da cadeia de abastecimento (operadoreslogsticos, bancos, fabricantes de equipamentos eveculos, empresas de informtica, etc.) trabalham emconjunto na busca de padres comuns e processoseficientes que permitam minimizar os custos e otimizara produtividade em suas relaes.
ECR
Reposio Continua
Vendor Managed Inventory
Sistema de Recepo Eletrnica
Cross Docking
Direct Store Delivery - DSD
Activity Based Management - ABM
Electronic Data Interchange - EDI
Informao Integrada
Trading PartnershipFilosofia Just-in-Time
Estratgias
Prticas eTcnicas
Princpios
..\..\..\..\..\MBA 2004-02\Gesto da Informao\GI_aula3_ECR.doc
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ECR
DistribuioFabricaoConsumidorVendasMateriais
FLUXO DOS SERVIOS
Fluxo das Informaes
A integrao tem incio quando o consumidor final adquire umproduto no varejo, e automaticamente, em tempo real, asinformaes relativas a essa compra so compartilhadas comtodos os componentes da cadeia de suprimentos.
1 - Essas informaes iniciam-se no caixa do varejista quando dada baixa na mercadoria por meio dos cdigos de barras,caracterizando o check out.
2 - Automaticamente o distribuidor recebe a informao de queprecisa repor aquele determinado produto ao varejista.
3 - Simultaneamente o distribuidor gera uma necessidade aoprodutor, informando-lhe que necessrio produzir maisprodutos daquele determinado modelo.
4 - Por sua vez, estes dados recebidos pelo produtor acionam o seuplanejamento de produo, informando-lhe as novas necessidadesde produo da empresa.
5 - Os softwares de planejamento de necessidades de materiaiscompilam estas informaes, dando conta aos seus fornecedores danecessidade de matria-prima.
Iniciativas e prticas na SCM
Integrao dos sistemas de informaes (SIs).
Os SIs esto diretamente ligados Tecnologia da Informao (TI), que por sua vez apresentada por meio de softwares que permitem s empresas falarem entre si a mesma lngua.
MRP I e II(Material Requirement Planning)Planejamento das necessidades de materiais
ERP (Enterprise Resource Planning) Planejamento de Recursos para Empreendimentos
Integrao: ERP, ECR, CRM, BI
Solues de Solues de IndstriaIndstria
EnterpriseEnterpriseResourceResourcePlanningPlanning
CustomerCustomerRelationshipRelationshipManagementManagement
FFOORRNNEECCEEDDOORREESS
Business Strategy + ProcesosBusiness Strategy + Procesos
Organization Change + Organization Change + Business TransformationBusiness Transformation
Aplicaes em e-Commerce Aplicaes em e-Commerce
Web + IT IntegrationWeb + IT Integration
Desenvolvimento de AplicaesDesenvolvimento de Aplicaes
Business IntelligenceBusiness Intelligence
CCLLIIEENNTTEESS
Business Value
Technology Value
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Logstica na Cadeia de Suprimentos:
Nvel de
Servio ao
cliente
Estratgia de estoqueNveis de estoquesLocalizao do estoqueMtodos de controle
Estratgia de transporteModaisRoteirizaoTamanho/consolidao do embarque
Estratgia de localizaoNumero, tamanho e localizao das instalaesDesignao dos pontos de estocagem para os pontos de fornecimentoAlocao de demanda para pontos de estocagem ou de fornecimentoArmazenagem publica/privada
O TRINGULO DAS DECISES LOGSTICAS
Logstica na Cadeia de Suprimentos:
Lead Times na SCM:
Cada vez mais os compradores procuram adquirir de fornecedores que ofeream o menor prazo e atendam os seus requisitos no tocante ao desempenho de entregas.Os clientes decidem sua escolha entre as marcas que estiverem disponveis no momento da compra. Assim, se a marca preferida no estiver no estoque, cada vez mais provvel que seja adquirida outra substituta. Um desempenho de entregas ruim hoje um grande motivo de infidelidade do cliente no momento da compra.
Logstica na Cadeia de Suprimentos:
Lead Times na SCM:
Existem trs fatores de presso nos mercados sensveis ao tempo:
A reduo dos ciclos de vida dos produtos; O esforo para se manterem estoques cada vez mais reduzidos; Os mercados altamente volteis e as previses de vendas pouco confiveis.
Logstica na Cadeia de Suprimentos:
Milk Run:
A lgica ter um sistema de abastecimento com roteiros e horrios predefinidos para as coletas de materiais junto aos fornecedores. O objetivo principal reduzir os custos logsticos de abastecimento via economias de escala e racionalizao das rotas.
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Fornedor 1
Fornedor 2
Fornedor 3
Fornedor 4
Montadora Distribuidor Varejista
Cliente Final
MILK RUN
Logstica na Cadeia de Suprimentos:
Cross-docking:
uma prtica que visa evitar armazenagens desnecessrias (que representam grandes fontes de desperdcio) em centros de distribuio ou locais que trabalham como tal. O ponto chave da prtica o foco a transposio da carga em detrimento da armazenagem.
Logstica na Cadeia de Suprimentos:
Cross-docking:
Fornedor 1
Fornedor 2
Fornedor N
Do
cas d
e E
ntr
ad
a
Do
cas d
e S
ad
a
Separao
Cliente 1
Cliente 2
Cliente N
ARMAZENAGEM
Logstica na Cadeia de Suprimentos:
Transit Point:
O objetivo atender uma determinada regiao distante da fonte de abastecimento (fbrica, armazm, centro de distribuio), ou de difcil acesso (como centro de cidades antigas) a partir do envio de cargas consolidadas, j despachadas com a identificao do seu destino no momento do fracionamento, para outros veculos menores que operam localmente.
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30/09/2010
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Logstica na Cadeia de Suprimentos:
Transit Point:
CARGA CONSOLIDADA
TRANSIT POINT
ROTA A
ROTA B
ROTA C
BIBIOGRAFIA:
Gesto da Cadeia de SuprimentosConceitos, Estratgias, Prticas e CasosSilvio R. I. PiresEditora Atlas