gerenciamento da cadeia de suprimentos

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INSTITUTO DE CINCIAS SOCIAIS DO PARAN FESP- FUNDAO DE ESTUDOS SOCIAIS DO PARAN CURSO DE ADMINISTRAO DE EMPRESAS COM HABILITAO EM COMRCIO EXTERIOR - 4 ANO DISCIPLINA: LOGSTICA, TRANSPORTES E SEGUROS PROFESSOR: ALBERTO POSSETTI DATA: / / ALUNO: N: GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS (SUPPLY CHAIN MANAGEMENT)

As solues de supply chain oferecem a toda a cadeia possibilidade de informaes detalhadas do processo de compra e venda, e por isso esto sendo objeto de interesse de diversos varejistas, segundo Vianna, da SAP. Com base nelas, h umcontrole por parte do varejista na programao de compras, informaes sobre gerao de pedidos, posio de estoque, datas de recebimento, local e modo do recebimento, controle de datas de pagamento, entre outros dados que facilitam ter o produto certo, no dia certo e no local certo. Para o fornecedor, com base nesses dados, ele poder planejar os suprimentos, controlar a demanda e realizar um trabalho mais eficiente, com entregas e quantidades pontuais. Englobando uma esquematizao logstica. Todo esse processo auxilia tambm no gerenciamento de categorias e na reposio eficiente, por exemplo. Sobre os benefcios tipicamente observados em projetos de supply chain management, so verificadas redues de 5% a 40% nos nveis de inventrio, de at 5% nas devolues dos produtos, de 1 % a 2% na obsolescncia do produto e de 7% a 3% no custo varivel de distribuio. H aumento da taxa de atendimento de pedidos corretos, de at 99%, e o aumento nas vendas pela disponibilidade de produtos foi de at 25%, segundo nmeros da SAP. H muitas empresas que oferecem a soluo de supply chain, alm da J.D. Edwards e da SAP, algumas delas so as nacionais Microsiga Datasul, Logocenter, a norte-americana SSA e muitas outras, segundo o chefe de projeto da Novabase. Recentemente, tambm com o objetivo de oferecer uma soluo completa, foi feita uma parceria entre a francesa Aldata, que possui o software Gold, voltado logstica, automao de estoque, entre outras funes, e a nacional CSI, especializada em desenvolvimento, implantao de solues i e consultoria para o varejo.

FONTE: Revista SUPERHIPER, ANO 27 - NMERO 315 - NOVEMBRO DE 2001. FERRAMENTAS PARA GESTO DE LOJA.

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Quanto ao objetivo de estabelecer um Supply Chain Management e um ECR para a cadeia de suprimentos na rea de embalagem.

A finalidade do gerenciamento logstico pode ser definido como o fornecimento de meios, atravs dos quais as necessidades dos clientes so atendidas. Todos os setores organizacionais, marketing, finanas, produo, recursos humanos e materiais possuem um nico objetivo em comum, unir esforos para promover a satisfao de seus clientes. Dessa forma todas as atividades de produo so alinhadas de forma sincronizada visando reduzir custos e maximizar o valor percebido pelo cliente final atravs do rompimento das barreiras organizacionais. Sendo assim, a integrao e a anlise das fronteiras organizacionais tem como objetivo promover a ligao das pessoas em todos os nveis da organizao, direta ou indiretamente ao mercado.

Supply Chain Management todo esforo envolvido nos diferentes processos e atividades empresariais que criam valor na forma de produtos e servios para o consumidor final. A gesto do supply chain uma forma integrada de planejar e controlar o fluxo de mercadorias, informaes e recursos, desde os fornecedores at o cliente final, procurando administrar as relaes na cadeia logstica de forma cooperativa e para o benefcio de todos os envolvidos. ( CHING, 2001. p. 67)

De acordo com esta definio, um dos objetivos

propostos para o

desenvolvimento deste trabalho acadmico se direcionar anlise e desenvolvimento de

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O setor de embalagens da E. Siloti & Cia. Ltda. possui uma rede relativamente complexas de inter-relacionamentos entre os departamentos organizacionais, prestadores de servios, fornecedores e fabricantes. Atividade que influenciam e so diretamente influenciados pelo elo final da cadeia de valores, ou seja, os consumidores, aqueles que representam um determinado mercado.

Os produtos comercializados pela E. Siloti & Cia. Ltda. tem origem do beneficiamento de cereais e posem ser classificados como bens de consumo imediato para satisfao de uma determinada necessidade bsica. De acordo com esta descrio possvel afirmar que a natureza dos produtos da empresa estagiada podem ser classificados como commodities, produtos que os consumidores percebem muito pouco as diferenas tcnicas ente os produtos concorrentes. Este fator aumenta a necessidade de criao de uma vantagem que proporcione um diferencial nos produtos ou servios da empresa.

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A integrao da cadeia logstica para rea de embalagens tem como finalidade estabelecer um processo de relacionamentos internos e externos empresa, interligados para que tornem possvel analisar, desenvolver, reformular e

consequentemente, projetar embalagens mais adequadas ao processo produtivo, funo mercadolgica, aos objetivos organizacionais e as necessidade e expectativas dos consumidores da E. Siloti & Cia. Ltda.. Dessa forma a integrao da cadeia logstica auxiliar este processo atravs do fluxo de produtos que fluem das fontes supridoras e direcionam-se aos consumidores. Enquanto, que as informaes e os recursos correm em direo oposta, saem dos consumidores e direcionam-se s fontes supridoras, havendo um fluxo e um refluxo de produtos e informaes.

Levando-se esta anlise em considerao, um modelo de Supplu Chain Management para rea de embalagem ser proposto e colocado disposio da E. Siloti & Cia. Ltda. para anlise.

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Atravs deste modelo possvel observar que o Supply Chain Management integra os processos industriais e comerciais da E. Siloti & Cia. Ltda., partindo do consumidor final e indo at os fornecedores iniciais, gerando produtos, servios e informaes que agregam valor ao cliente. O gerenciamento da cadeia de suprimentos adquire, ento, valor estratgico para as empresas envolvidas, com o objetivo de agregar valor ao consumidor e eliminar tudo o que no tenha valor para o cliente e que acarrete em custos e perda de tempo.

Dessa forma o fluxo da cadeia de suprimentos comandado pela demanda do consumidor, e no mais de forma inversa. Sendo assim, a otimizao do Supply Chain Management tambm seguida pelo ECR ou Resposta Eficiente ao Consumidor. O ECR procura fortalecer e maximizar o propsito do gerenciamento da cadeia integrada com ferramentas que permitam responder de forma efetiva necessidades crescentes e variadas dos consumidores. O desafio do ECR tornar a cadeia de gerenciamento integrado mais gil, permitindo a reduo de custos, para obter a lealdade do cliente final.

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O modelo colaborativo significa que as empresa no buscam a eficincia do prprio negcio, individualmente, mas sim o esforo conjunto em busca de melhores resultados em termos de reduo de custos, de desperdcios e de agregao de valor para o consumidor final.

Dessa forma o objetivo final do conjunto estabelecer uma interao que possibilite oferecer o produto certo, na hora certa e no local desejado pelo consumidor, com agilidade e flexibilidade. A unio dos participantes da cadeia devem visar a busca pelo benefcio geral.

O ECR baseia-se em um programa de gerenciamento que possui a finalidade de estabelecer alianas estratgicas entre a industria e o comrcio no qual todos

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Existem inmeras ferramentas gerenciais que podem colocar em prtica um programa de Reposta Eficiente ao Consumidor disposio da E. Siloti & Cia. Ltda. de Assis Chateaubriand - PR.

Porm, as sugestes oferecidas E. Siloti & Cia. Ltda., quanto a utilizao de um programa destinado Resposta Eficiente ao Consumidor deve levar em considerao o seu estgio de desenvolvimento organizacional e o ambiente ao qual a empresa est inserida. Diante da existncia das inmeras ferramentas tecnolgicas do ECR a E. Siloti & Cia. Ltda., deve levar em considerao seus recursos existentes, seu planejamento organizacional para o futuro e a capacidade ou possibilidade de seus participantes da cadeia de suprimentos de interagir como sistema proposto. Tal interao deve ser correspondida sobre um mesmo nvel. Dessa forma levando-se em considerao a estrutura organizacional interna da E. Siloti & Cia. Ltda., seus parceiros comerciais, seus fornecedores e o mercado consumidor, os melhores instrumentos que se adequariam a este ambiente podem ser classificados como:

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II

Internet : A Internet um recurso tecnolgico que se destaca nesta anlise, pois ela extremamente barata, acessvel e de grande abrangncia, possibilitando o recebimento e armazenamento de um volume muito grande de informaes.

III Servio de Atendimento ao Consumidor - SAC: O Servio de atendimento ao consumidor atravs do 0800 beneficia e estimula a utilizao de tal recurso devido a iseno de custos ao usurio. A E. Siloti & Cia. Ltda. possui um nmero telefnico impresso em suas embalagens para realizao do contato telefnico com a empresa, porm os interurbanos no so isentos.

Essas ferramentas colocam a disposio da E. Siloti & Cia. Ltda. um conjunto de elementos que estabelece contato direto com os elementos da cadeia, eliminando barreiras de comunicao, distrbios e extravios. Tais recursos possibilitam fornecer um conjunto de informaes que caracterizam o hbito de consumo, permitindo

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Informaes que quando analisadas permitem identificar a potencialidade de venda e a rentabilidade de seus produtos, conseqentemente, proporcionando maior agilidade e flexibilidade de seus servios, cuja finalidade principal gerar maior nvel de satisfao seus consumidores.

Dessa forma, a E. Siloti & Cia. Ltda. poder fortalecer sua competitividade no somente no mercado de Assis Chateaubriand - PR, mas em todo o mercado ao qual ela esteja presente. O benefcio proporcionado pelo Supply Chain Management e pelo ECR poder maximizar a eficincia e a eficcia de sua estrutura organizacional. Esta nova dimenso envolve todo conjunto de elementos organizacionais direta e indiretamente ligados, cujo objetivo final buscar a elevao da satisfao e atendimento de expectativas do consumidor.

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Onde: N = nmero de cartes kanban

D = demanda diriatSM = tempo, em relao ao dia, para setup e movimentao tkb= tempo, em relao ao dia, para produo do lote kanban nct= nmero de peas no contentor padro 2.1.1 Exemplo Suponha que a demanda diria de um material seja, em mdia, de 2.000 componentes. Para preparar as mquinas leva-se 10 minutos. So gastos ainda 10 minutos na movimentao entre um setor e outro. Em 20 minutos, 200 peas so produzidas, o mesmo nmero de peas que cabe no contentor. Se num dia de trabalho normal o tempo de produo for de 6 horas e 40 minutos, qual ser a quantidade produzida de peas por componente ? Soluo D = demanda diria = 2.000 T = tempo de produo por dia = 6 h 40 min. = 400 min. tSM = (tempo de setup + tempo de movimentao) / T = (10 min. + 10 min.) / 400 min. = 0,05 tkb = tempo de produo do lote kanban de 200 peas / T =20 min. / 400 min. = 0,05 nct = 200 N = nmero de cartes ou total de peas por componentes = ?

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N Dx N

(tSM tkb ) nct

2.000 X (0,05 0,05) 200 N 1carto

No sistema tipo empurrar, os componentes so fabricados em lotes econmicos e transferidos para almoxarifados de semi-acabados, ou armazenados temporariamente ao lado da prxima operao do fluxo produtivo (demora). Nesse sistema extremamente tradicional, dependendo do tamanho dos lotes econmicos de produo e da eficcia do PCP em sua programao sincronizada com as necessidades da linha de produtos finais, os materiais em processo tero um volume muito maior. Outro problema inerente ao processo de empurrar o da qualidade. Muitas vezes os lotes j prontos so recusados por serem defeituosos. Tambm so necessrios 100% de inspeo, retrabalho ou substituio das peas refugadas. Isso eleva os estoques em processo, pois cria gargalos e interrupes que se propagam ao longo de toda a cadeia produtiva. As empresas de primeira linha trabalham com indicadores especficos para acompanhar o tempo de permanncia de materiais dentro da fbrica. Um indicador muito usado o tempo entre docas, ou DTD (dock to dock time): o tempo decorrido entre a descarga de matria-prima e a liberao do produto final para despacho. A expresso a seguir traz sua frmula:

DTD

N PC S

Onde: NPC = nmero total de unidades da pea controlada S = sada da linha final (em unidade/unidade de tempo) A gerncia deve estabelecer um prazo mximo de permanncia para cada componente, respeitando sua importncia econmica para o resultado. Para isso, ela pode utilizar-se de uma anlise de Pareto; histograma, em ordem decrescente, que mostra as propores entre dados para que se determine as prioridades. 2.1.2 Exemplo

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S (sadas dirias do produto final): 4.000 J (jornada de trabalho): 7h30min. = 7,5h As horas equivalentes de permanncia so funo da sada diria do produto final: S/hora = 4.000/7,5 = 533,3 unidades/hora Equivalente em unidades na rea 20.000 2.000 100 330 3.000 S 533,3 533,3 533,3 533,3 533,3 Total de horas de permanncia (Eq/S) 37,5 3,75 0,19 0,62 5,63 47,69

Matria-prima Setor 1 Setor 2 Setor 3 Produto acabado (dentro da fbrica) Total Calculemos, ento, os dias de permanncia: 47,69 / 7,5 = 6,36

Isso significa que a permanncia na fbrica, desde que a matria-prima chega at que o ltimo grama desta saia, transformado em produto final, , no dia em que fizemos o

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Por qu ?

O qu ?

+

Onde ?

+

Quando ?

+

Como ?

+

Quem ?

No necessri o

Material

+

Movimento

+

Mtodo

Fatores: 1 Tipo 2 Caractersticas 3 Quantidade

Fatores: 4 Origem/destino 5 Logstica 6 Caractersticas 7 Tipos

Fatores: 8 Unidades de Movimentao 9 Equipamento 10 Mo-de-obra 11- Restries fiscais

A seqncia de anlise deve ser respeitada da esquerda para a direita. A primeira pergunta do administrador deve ser o porqu da existncia do transporte. Muitas vezes, uma anlise mais acurada pode mostrar que uma simples modificao no processo ou uma redistribuio do layout torna a movimentao no necessria, podendo ser eliminada. A prxima questo refere-se a o que est sendo transportado. Quando questionamos a natureza do material transportado, analisamos aspectos como o tipo, caractersticas fsicoqumicas e quantidades. Algumas questes que podem ser levantadas so se o equipamento de transporte usado o mais indicado, se a armazenagem nos almoxarifados e os locais de demoras nas sees esto corretos, se no h riscos envolvidos no transporte que podem resultar em acidentes pessoais, incndios ou prmios elevados de seguro, se as quantidades so as ideais para o abastecimento a jusante, e se a freqncia de coleta no provoca problemas internos de trnsito.

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Exemplo Seja um empresa com trs produtos (A, B, C) e seis setores produtivos (1, 2, 3, 4, 5, 6) com as caractersticaas expressas na tabela e na figura abaixo:

Tabela Produtos A B C Seqncia de processamento 1346 23456 153-6 Quantidades dirias 300 t/dia 400 t/dia 600 t/dia

Figura: Layout da empresa

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1

5

5

3 2 4

6

8

12 7 Departamentos 1 2 3 4 5 6 Dimenses (m) 8X5 5 X 15 12 X 8 12 X 7 12 X 5 12 X 8

5

12

Calcular os momentos (t.m/dia) de transporte para os produtos A, B e C. Soluo Se considerarmos, para efeito de clculo, que os momentos tenham uma distncia retangular (soma de catetos) entre os centros de gravidade dos setores, teremos os momentos que se seguem. Para o produto A: Transporte de 1 a 3 = 300 t x (6,5 + 7) m = 4.050 t x m / dia 3 a 4 = 300 t x (4 + 3,5) m = 2.250 t x m / dia 4 a 6 = 300 t x (3,5 + 4 + 6 + 6) m = 5.850 t x m / dia

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2.250 + 3.000 6.800 -

7.200 5.850 6.200 -

5.700

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900 t 1

5

400 t

2 1.300 t 6

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Examinando-se o caminho crtico pode-se reposicionar os centros de processamento de modo a diminuir os momentos, dimensionado a capacidade de equipamentos de transporte, estabelecendo freqncias de viagens e estudando o armazenamento interno. Esse estudo deve ser dirigido para os centros em que o fluxo mais crtico, tanto em termos de entradas como de sadas. As perguntas como e quem referem-se determinao do mtodo de trabalho, equipamentos e dimensionamento das equipes de transporte. Os equipamentos dever ser escolhidos de acordo com o estudo preliminar do processo e somente aps termos certeza de que ele se encontra racionalizado , com o layout otimizado e os transportes desnecessrios eliminados. O estudo de mtodos to importante para as operaes de transporte como o para as operaes de fabricao. Ambos seguem os mesmos princpios. Com o uso do JIT, imprescindvel que os tempos determinados a priori, para reabastecimento, sejam respeitados, sob pena de paralizaes e aumento do tempo de ciclo e dos estoques em processo. Uma das formas de dimensionar equipes de transporte usas a teoria das filas, o que exige tratamento matemtico complicado e demorado. Atualmente softwares de simulao, como o Promodel , Arena e Simulate, so muito usados. Eles permitem o dimensionamento mais econmico e o teste tanto dos efeitos da demanda na movimentao interna como dos efeitos das mudanas no composto de produtos. CONCLUSO O grande potencial de supply chain management de gerar vantagens competitivas, estreitar o relacionamento entre clientes e fornecedor e reduzir custos na cadeia de

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a) Calcular o tempo de permanncia (dock to dock time), em horas, do componente AJ3. b) Chamando de R a quantidade de componentes AJ3 no estoque de recebimento E1, E2, E3 e E4, respectivamente as quantidades do produto W108 em processo em cada uma das estaes, S a cadncia (velocidade) de entrega do produto acabado W108 e T o tempo disponvel (horas por dia), determinar a expresso matemtica que fornece o tempo de permanncia (DTD) do componente AJ3. 2. Considere a seguinte situao, ainda com referncia ao exerccio anterior: o cliente exige 3 entregas dirias do produto W108, com 300 unidades cada. A empresa exige que o fornecedor do componente AJ3 faa cinco entregas dirias de 180 unidades cada. Em cada uma das 4 estaes, a empresa decidiu manter o estoque de 150 unidades do produto W108 em processo. Se a empresa trabalha e dois turnos de 8h/turno, determinar o tempo mdio de permanncia (dock to dock) do componente AJ3 na fbrica. 3. A empresa Montabem constatou que tem, em mdia, 500 kg de estoque de matriaprima utilizada na fabricao do componente PKL2, que utiliza 250 g da referida matria-prima. O PKL2 utilizado na fabricao do M16 que, em mdia, tem 400 unidades em processo. O estoque de produtos acabados tem, em mdia, 1.500 unidades. Aps a introduo do sistema just-in-time e de melhorias no processo, os estoques de matria-prima foram reduzidos em 50%, os de produtos em processo em 60% e o de produtos acabados em 40%. Nessas condies, qual foi a reduo percentual no tempo mdio de permanncia do componente PKL2 ? (As demais condies permaneceram inalteradas.)

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Layout15 C 20 E 10 Departamentos U C E T Dimenses (m) 25 X 15 15 X 5 20 X 10 10 X 10

5

7,5 U 15

15

T

10

10

3 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS BALLOU, Ronald H.. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: planejamento, organizao e logstica empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2002.

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