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1 ©The McGraw-Hill Companies, Inc., 2004 Aula - 06 Supply-Chain Management Gestão da Cadeia de Suprimentos Jorge de Medeiros Pereira

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©The McGraw-Hill Companies, Inc., 2004

Aula - 06

Supply-Chain Management

Gestão da Cadeia de Suprimentos

Jorge de Medeiros Pereira

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• Supply-Chain Management (Gestão da Cadeia de Suprimentos

• Medição da Performance da Cadeia de Suprimentos

• Bullwhip Effect (Efeito Chicote)

• Outsourcing (Terceirização)

• Customização em massa

OBJETIVOS

Jorge de Medeiros Pereira

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• Cadeia de Suprimentos é um termo que descreve como as organizações (fornecedores, fabricantes, distribuidores, e clientes) estão ligadas entre si.

O que é Cadeia de Suprimentos?Definição

Cliente

Fábrica A

Fábrica B

Fábrica C

Fluxo de Informações

Fluxo de Materiais

Fluxo Financeiro

Cadeia de Suprimento Sequencial

Jorge de Medeiros Pereira

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O que é Gestão da Cadeia de Suprimentos?Definição

“Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) é a integração dos processos industriais e comerciais, partindo do consumidor final e indo até os fornecedores iniciais, gerando produtos, serviços e informações que agreguem valor para o cliente”.

Jorge de Medeiros Pereira

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Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3

Empresa 4 Empresa 5 Empresa 6

Consumidor Final

Extrai minério de ferro Forma lingote de aço Forma metal laminado

Faz porta Monta Carro Preparação Final

Dirige carro

Metallaminado

carro

Cadeia de Suprimentos para o aço utilizado numa porta de automóvel

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Exemplo Cadeia de Suprimentos

Produçãode

matéria prima

Produçãode

componentes

Produçãode

submontagens

Produçãode

montagens

Montagemdo

produtoDistribuição Varejo

Usu

ário

Jorge de Medeiros Pereira

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Cadeia de Suprimentos - Serviço

Plano desaúde

Hospital

Médicos

Serviçode

laboratório

Laboratóriode análise

Serviçode

radiologia

Serviçode

limpeza

Serviçode

alimentaçãoLocadora deequipamento

Fornecedorde reagentes

Fabricante deequipamento

Cliente

Fluxo de serviço

Fluxo de pagamento

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O que é Logística?Definição

“Logística é a parte dos processos da cadeia de suprimentos (SC) que planeja, implementa e controla o efetivo fluxo e estocagem de bens, serviços e informações correlatas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender as necessidades dos clientes”.

Jorge de Medeiros Pereira

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Gestão da Cadeia de Suprimentos

• A fábrica de Henry Ford era verticalizada

• A tendência atual é a terceirização

• A gestão do material e dos fornecedores ficou mais complexa

• Tornou-se necessária a Gestão da Cadeia de Suprimentos.

Jorge de Medeiros Pereira

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Gestão da Cadeia de Suprimentos

• a expectativa dos clientes, com relação aos serviços aumentou;

• a competição é muito mais intensa;• a aceitação do conceito de parceria entre

clientes e fornecedores se estabeleceu;• o benchmarking, entre indústrias, fez com

que as práticas existentes fossem examinadas.

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Fatores chave para o sucesso da Gestão da Cadeia de Suprimentos

• Cada nível dentro da cadeia de suprimentos, deve usar ferramentas coerentes para planejamento e processo;

• Deve ser possível integrar a demanda, do mais baixo ao alto nível; e,

• A transmissão dos dados deve ser rápida, isso pode ser alcançado usando-se tecnologias como o EDI e código de barras.

Jorge de Medeiros Pereira

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Troca de Informações na Cadeia de Suprimentos

C O N S U M I D O R

F A B R I C A N T E

F O R N E C E D O R

Preferências dos Clientes, Defeitos

Satisfação do cliente, etc..

Preço, Qualidade, Caraterísticas

Serviços de suporte, etc..

Previsão de Demanda

Disponibilidade de novos serviços

Qualidade, Lead Time Outros acordos

Programação da Demanda

Preço, Qualidade,

Outros acordos

Quebra de máquinas

Capacidade, embarque

Troca de Informações periódicas

Troca de informações em tempo real

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Simulação e SCM

• pode ser usada nas áreas de produção:para controlar o fluxo de material, nos depósitos, e em sistemas de distribuição

• as decisões são analisadas antes da entrada em operação:tais como: compra de novos equipamentos,

novos sistemas e programações,

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Formulas para medição de desenpenho da Cadeia de Suprimentos

• Um dos mais conhecidos é o “Inventory Turnover”

• Em situações onde o estoque de distribuição predomina, é preferível utilizar “Semanas de Suprimento” para medir quantas semanas de estoque se encontram no sistema em um período de tempo específico.

estoquedoagregadovalordoMedia

vendidosprodutos dos Custoestoque do Giro estoquedoagregadovalordoMedia

vendidosprodutos dos Custoestoque do Giro

semanas 52 vendidosprodutos dos custo

estoque do agregado valor do médiasuprimento de Semanas

semanas 52

vendidosprodutos dos custo

estoque do agregado valor do médiasuprimento de Semanas

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Exemplos da Medição de Desempenho da Cadeia de Suprimentos

Suponha que o novo relatório anual da companhia mostra custo do material vendido neste ano é $160 milhões e a média total do inventário (produção + work-in-process) é equivalente a $35 milhões. Nesta companhia normalmente o giro do inventário é 10. Qual é taxa de inventário deste ano? O que isto quer dizer?

Suponha que o novo relatório anual da companhia mostra custo do material vendido neste ano é $160 milhões e a média total do inventário (produção + work-in-process) é equivalente a $35 milhões. Nesta companhia normalmente o giro do inventário é 10. Qual é taxa de inventário deste ano? O que isto quer dizer?

Jorge de Medeiros Pereira

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Exemplos da Medição de Desempenho da Cadeia de Suprimentos

= $160/$35 = 4.57

Como a taxa normal de giro de inventário na companhia é 10, a diminuição para 4.57 quer dizer que o inventário não está girando tão rápido quanto no passado. Não é possível comparar esta empresa com outras empresas, pois estes dados não foram fornecidos, mas é possível concluir que a empresa hoje tem mais inventário que no passado.

= $160/$35 = 4.57

Como a taxa normal de giro de inventário na companhia é 10, a diminuição para 4.57 quer dizer que o inventário não está girando tão rápido quanto no passado. Não é possível comparar esta empresa com outras empresas, pois estes dados não foram fornecidos, mas é possível concluir que a empresa hoje tem mais inventário que no passado.

inventáriodoagregadovalordomédia

vendidosprodutos dos Custoinventário do Giro

inventáriodoagregadovalordomédia

vendidosprodutos dos Custoinventário do Giro

Jorge de Medeiros Pereira

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Entregas

Pedidos

Fluxo de Informação

Fábrica Armazém Regional

AtacadistaArmazém Central

Varejista Cliente Final

Fluxo de Material

Dinâmica da Cadeia de Suprimentos

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Bullwhip Effect (Efeito chicote)

• Sistemas Dinâmicos

• Descoberto por Jay Forrester nos anos 60

• Telefone sem fio;

• Aumento da variabilidade;

• Amplificação da demanda, ao longo da cadeia de suprimentos;

• Aumenta a montante da cadeia;

• Despertando interesse dos pesquisadores.

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Bullwhip Effect

Efeito chicote

0102030405060

1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41

Tempo (trimestres)

Un

idad

es

Vendas

Pedidos

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Bullwhip effectEfeito Chicote, Forrester ou Multiplicador da Demanda

1 2 3 4 5 6

Período

Pro

du

ção

fornecedor fabricante atacadistavarejista demanda

Jorge de Medeiros Pereira

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Bullwhip effect

Demanda do cliente

0

5

10

15

20

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21

Pedidos varejista

0

5

10

15

20

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21

Pedidos Atacadista

0

5

10

15

20

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21

Pedidos fábrica

0

5

10

15

20

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21

Jorge de Medeiros Pereira

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Causas do Bullwhip Effect

Atualização da previsão da demanda;

Lead time elevado;

Pedidos por lotes;

Pedidos inchados;

Flutuações dos preços e do mercado;

Ineficiência no fluxo de informação.

Jorge de Medeiros Pereira

Page 23: Aula gestão da cadeia suprimentos

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Métodos para lidar com o efeito chicote

Conhecimento da demanda final;

FábricaFábrica DistribuiçãoDistribuiçãoArmazém Central

Armazém Central VarejistaVarejista Cliente

Final

Cliente Final

Entregas

Fluxo de Informação

Jorge de Medeiros Pereira

Page 24: Aula gestão da cadeia suprimentos

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Métodos para lidar com o Bullwhip Effect

• Redução da variabilidade;• Redução do lead time;• Agilização nas tomadas de decisões;• Diminuição do tamanho do lote;• Preço baixo todo dia• Aumento do número de entregas;• Redução do número de estágios na cadeia;• EDI;• Alianças estratégicas.

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Hau Lee (Conceitos de Gestão da Cadeia de Suprimentos)

• Hau Lee ressalta que existem incertezas rodeando o lado da oferta que são critérios igualmente importantes para a estratégia da cadeia de suprimentos.

• A processo de oferta estável como aquele em que o processo de manufatura e a tecnologia subjacentes são maduros e a base da oferta é bem estabelecida

• Tipos de SC– SC Eficiente– SC que restringem o risco– SC Responsivas– SC Ágeis

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Estrutura da Incerteza de Hau Lee

Incerteza da Demanda

Baixa (Produtos funcionais)

Alta (Produtos inovadores)

SC Eficiente

Ex.: Alimentos, roupas Petróleo

SC Responsiva Ex.: Computadores, moda, música

SC Restrige Risco

Ex.: Energia hidroelétrica

SC Agil

Ex.: Telecom, computadores de ponta

Baixa(Processo estável)

Alta(Processoem expansão)

Incerteza do

Suprimento

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Tercerização (Outsourcing)

Tercerização é definida como o ato de transferir atividades internas e a responsabilidade de decisões de uma empresa para um fornecedor externo

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Page 28: Aula gestão da cadeia suprimentos

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• Fornecedores de peças

• Manutenção

• Fundição

• Limpeza

• Restaurante

• Embalagem

Tercerização (Outsourcing)

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Page 29: Aula gestão da cadeia suprimentos

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Razões para terceirização

• Motivos organizacionais

• Busca de melhorias

• Motivos financeiros

• Busca de receitas

• Redução de custos

• Estímulo aos funcionários

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Page 30: Aula gestão da cadeia suprimentos

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Densidade de Valor(Valor por unidade de peso)

• Como se deve enviar o item (modal de transporte:RodoviárioFerroviárioHidroviárioTubularAéreo

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Customização em massa

• É utilizado para descrever a habilidade de uma empresa fornecer produtos e serviços altamente customizados para clientes diferentes em todo o mundo

• A chave para se obter uma customização em massa eficaz está no retardamento, até o último ponto possível, da tarefa de diferenciação de um produto para um cliente específico na cadeia de suprimentos

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De

lga

(m

on

tag

em

est

rutu

ral –

ca

bin

e)

Carese (tratamento de chapas e pintura)

VD

O (

mo

nta

ge

min

terio

r d

a c

ab

ine

)

Powertrain (motore transmissão)

Maxion (chassi)

Meritor (eixos esuspensão)

Remon (rodase pneus)

Au

dit

(C

Q f

ina

l)

Arranjo Físico da fábrica deônibus e caminhões da Volks Wagen(Consórcio Modular – Resende, RJ)

VW Resende

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Page 33: Aula gestão da cadeia suprimentos

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FIM