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  • FARMACOLOGIA

    Prof. Iury Zoghaib

  • CONCEITOS BSICOS Farmacologia o estudo da interao dos compostos

    qumicos com os organismos vivos.

    Quando a farmacologia se especializa no ramo mdico, a substncia qumica recebe o nome de droga ou frmaco, que pode ser medicamento ou txico.

    A farmacologia estuda o resultado da interao da droga com o sistema biolgico. A resposta ou efeito dessa interao pode apresentar diversas gradaes simplificadas em dois grandes tipos:

    Efeito benfico; (medicamento)

    Efeito malfico. (txico)

  • CONCEITOS BSICOS Frmaco vem do grego pharmakon que significa

    no apenas a substncia de uso teraputico, mas

    tambm veneno, feitio e influncia sobrenatural ou

    mstica.

    Substncia Qumica

    (Droga)

    Sistema

    Biolgico +

    Efeito benfico

    (Droga-medicamento)

    Efeito malfico

    (Droga-txico) Toxicologia

    Farmacoterapia

    (Tratamento medicamentoso)

    Diagnstico

    Preveno de doenas

    (Profilaxia)

    Para evitar gravidez

  • SUBDIVISES DA FARMACOLOGIA

    Farmacologia geral: estuda os conceitos bsicos e

    comuns a todas as drogas.

    Farmacologia especial ou aplicada: se ocupa dos

    frmacos reunidos em grupos de ao farmacolgica

    similar.

    Farmacognosia: estuda a origem, as caractersticas

    a estrutura anatmica e composio qumica das

    drogas no seu estado natural, de matria prima, sob a

    forma de rgos ou organismos vegetais ou animais

    assim como dos seus extratos, sem qualquer

    processo de elaborao. So as drogas naturais, o

    que deram origem fitoterapia.

  • SUBDIVISES DA FARMACOLOGIA

    Farmacotcnica: se ocupa da preparao das

    formas farmacuticas sob as quais os medicamentos

    so administrados (cpsulas, comprimidos,

    suspenses, etc).

    Farmacodinmica ou farmacodinamia: estuda as

    aes e efeitos das drogas em organismos sos e

    doentes, sendo considerada a base da farmacoterapia

    em conjunto com a farmacocintica.

    Farmacocintica: estuda o movimento ou caminho

    da droga atravs do organismo.

  • DEFINIES PRIMRIAS Dose: os efeitos das drogas no so necessariamente

    idnticos em todos os organismos, podendo ainda variar para um mesmo organismo, em diferentes ocasies. O conceito de dose portanto subordina-se variao biolgica. Dose efetiva: quantidade de droga capaz de realizar uma resposta esperada em um organismo.

    Dose efetiva mediana (DE50): a dose necessria para produzir determinada intensidade de um efeito em 50% dos indivduos.

    Dose letal (DL50): Quando o efeito esperado a morte de 50% dos animais de experincia.

  • DEFINIES PRIMRIAS

    ndice teraputico: define a relao DL50 / DE50.

    Quanto maior o ndice teraputico de uma droga,

    maior sua margem de segurana.

    Posologia: estudo da dosagem ou um sistema de

    dosagem.

    Forma farmacutica: forma de apresentao do

    medicamento (comprimido, xarope, etc.). Na forma

    farmacutica alm do princpio ativo, entram outras

    substncias na composio, como veculo ou

    excipiente, coadjuvante, edulcorante, ligante,

    preservativo, etc.

  • DEFINIES PRIMRIAS

    Droga: qualquer substncia qumica, exceto

    alimento, capaz de produzir efeito farmacolgico,

    provocando alteraes somticas ou funcionais,

    benficas (droga-medicamento) ou malficas

    (droga-txico).

    Txico ou veneno: droga ou preparao com drogas

    que produz efeito farmacolgico malfico.

    Remdio: qualquer coisa, inclusive o medicamento,

    que sirva para tratar o doente (massagem, clima,

    sugestes, etc).

  • DEFINIES PRIMRIAS

    Teraputica ou terapia ou tratamento: conjunto

    de medidas que trata, alivia ou cura os doentes ou os

    ajuda a viver dentro das limitaes impostas pela

    enfermidade. Se a teraputica realizada com o

    auxlio de medicamento, denomina-se

    farmacoterapia.

    Frmaco: sinnimo de droga. a droga

    medicamento de estrutura qumica bem definida.

    Medicamento: droga ou preparao com drogas de

    ao farmacolgica benfica, quando utilizada de

    acordo com as suas indicaes e propriedades.

  • DEFINIES PRIMRIAS Farmacopia: livro que oficializa as drogas-

    medicamentos de uso corrente e consagradas pela experincia como eficazes e teis. Descreve testes qumicos para determinar a identidade e pureza das drogas e frmulas para certas misturas dessas substncias.

    Medicamento oficial: aquele que faz parte da farmacopia.

    Medicamento oficinal: aquele que se prepara na prpria farmcia, de acordo com normas e doses estabelecidas por farmacopias ou formulrios e com uma designao uniforme. Ex.: tintura de iodo.

  • DEFINIES PRIMRIAS

    Medicamento magistral: aquele prescrito por

    profissional de sade autorizado e preparado para

    cada caso, com indicao de composio qualitativa

    e quantitativa, da forma farmacutica e da maneira

    de administrao.

    Frmula ou formulao: representa o conjunto dos

    componentes de uma receita prescrita pelo

    profissional de sade autorizado ou ento a

    composio de uma especialidade farmacutica.

  • DEFINIES PRIMRIAS Especialidade farmacutica: medicamento de

    frmula conhecida, de ao teraputica comprovvel, em forma farmacutica estvel, embalado de modo uniforme e comercializado com um nome convencional. No medicamento que pode ser preparado na farmcia. A especialidade farmacutica industrializada e sua fabricao obedece a regulamentao de natureza governamental.

    Polifarmcia: termo aplicado a frmula farmacutica que encerra um nmero muito grande de componentes, em geral sem base cientfica.

  • DEFINIES PRIMRIAS Pr-droga: termo usado para indicar que a

    substncia qumica precisa transforma-se no organismo a fim de tornar-se uma droga ativa.

    Iatrogenia ou iatrignese: criao de problemas adicionais ou complicaes resultantes do tratamento clnico ou cirrgico. Alterao patolgica provocada por tratamento mdico errneo ou inadvertido.

    Placebo: Palavra latina que significa eu vou agradar. Em farmacologia significa uma substncia inativa administrada para satisfazer a necessidade psicolgica do paciente de tomar drogas.

  • DEFINIES PRIMRIAS

    Medicao: refere-se tanto s drogas usadas no

    tratamento dos pacientes como o ato ou processo de

    tratar-se uma condio especfica com uma ou mais

    drogas-medicamento.

    Radiofrmaco: nome aplicado droga qual se

    incorpora um tomo radioativo, ou uma radioistopo

    artificial. Ex.: tecncio-99, iodo-131.

    Uso interno: expresso tradicional para indicar a

    administrao de medicamentos por via oral.

    Uso externo: esta expresso s vezes usada como

    sinnimo de uso local ou tpico.

  • DEFINIES PRIMRIAS

    Uso parenteral: indica o uso do medicamento por

    via que no seja a interna ou enteral. O uso

    parenteral pode ser intravenoso, intramuscular, intra-

    arterial, intra-raquidiano, sub-cutneo, intra-

    drmica, etc.

    Uso local: quando se deseja que o medicamento s

    atue no local onde aplicado, no sendo absorvido e

    no atingindo a corrente sangunea. Quando

    absorvido, o medicamento ter ao geral ou

    sistmica.

  • DEFINIES PRIMRIAS Veculo: tambm chamado excipiente. Indica a

    substncia mais ou menos inerte de uma frmula medicamentosa, que lhe confere consistncia ou forma farmacutica adequada.

    Biofarmacologia: neologismo para uma noo antiga e sinnimo de proterapia ou autoterapia ou terapia constitucional. Indica a modalidade teraputica que estimula as defesas e processos curativos naturais do prprio organismo.

    Cronofarmacologia: relaciona os efeitos das drogas com a cronobiologia do organismo, de acordo com as variaes circadianas, isto , as alteraes observadas no ser vivo durante o dia e a noite.

  • DEFINIES PRIMRIAS Etnofarmacologia: estuda a descrio e quando

    existe, a investigao experimental das atividades biolgicas e das substncias ativas de origem vegetal e animal da medicina tradicional do passado e do presente.

    Autofarmacologia: termo proposto por Henry Dale para indicar a regulao qumica das funes corpreas por substncias produzidas pelos prprios tecidos.

    Imunofarmacologia: trata de mecanismos efetores fundamentais da imunidade, isto , inflamao, fagocitose, reatividade vascular e coagulao sangunea.

  • FORMAS FARMACUTICAS

    A cincia que trata das formas farmacuticas a

    Farmacotcnica.

    Vantagens:

    Possibilidade de administrao de doses exatas

    das drogas;

    Proteo da droga contra a influncia do suco

    gstrico (medicamentos em forma de drgeas,

    com revestimento entrico);

    Proteo contra a influncia do oxignio e

    umidade atmosfricos (comprimidos recobertos,

    ampolas fechadas);

  • FORMAS FARMACUTICAS Vantagens:

    Mascarar sabor ou odor desagradvel da droga (cpsulas, drgeas, xaropes de sabor desagradvel);

    Apresentar formas farmacuticas lquidas de substncias que sejam insolveis ou instveis nos veculos habituais (suspenses);

    Apresentar preparaes lquidas de substncias solveis nos lquidos habituais (solues);

    Fornecer ao prolongada ou continuada da droga, atravs de uma forma de liberao prolongada (comprimidos, cpsulas e suspenses especialmente fabricados);

  • FORMAS FARMACUTICAS Vantagens:

    Proporcionar ao adequada da droga atravs de administrao tpica (ungentos, cremes, preparaes para uso nasal e otolgico);

    Facilitar a colocao da droga em um dos orifcios do corpo (supositrios e vulos);

    Facilitar a deposio de drogas na intimidade dos tecidos do corpo (injees);

    Proporcionar ao adequada da droga atravs da teraputica inalatria (inalantes, aerossis).

    O tipo de forma farmacutica, em dado caso clnico, depende das caractersticas do paciente e da doena.

  • CLASSIFICAO DAS

    FORMAS FARMACUTICAS Para uso interno Via oral:

    Slidos

    Ps

    Aglomerados

    Plulas

    Pastilhas

    Comprimidos

    Cpsulas

    Drgeas

    Granulados

  • CLASSIFICAO DAS

    FORMAS FARMACUTICAS Para uso interno Via oral:

    Lquidos

    Solues

    Simples

    Compostas

    Xaropes

    Elixires, etc

    Disperses

    Emulses

    Suspenses

  • CLASSIFICAO DAS

    FORMAS FARMACUTICAS Para uso externo:

    Cutneo (tpico)

    Pomadas

    Cremes

    Ungentos

    Pastas

    Cataplasmas

    Loes

    Gis

  • CLASSIFICAO DAS

    FORMAS FARMACUTICAS Para uso externo:

    Retal (Supositrios)

    Vaginal

    vulos

    Comprimidos

    Gelias

    Oftalmolgicos

    Otorrinolaringolgicos

  • CLASSIFICAO DAS

    FORMAS FARMACUTICAS

    Para uso parenteral:

    Grandes volumes

    Nutrio parenteral prolongada

    Pequenos volumes (ampolas e injees)

    Intramuscular

    Intravenoso

    Intra-raquidiano

    Contraste radiolgico

    Intradrmico (Pellets)

  • FORMAS FARMACUTICAS Ps: uma mistura de frmacos e ou substncias

    qumicas finamente divididas e na forma seca. Podem ser de uso interno ou externo.

    Grnulos: so aglomerados de partculas menores. Em geral, tem forma irregular e se comportam como partculas maiores.

    Sais granulados efervescentes: so grnulos ou ps grossos ou muito grossos que contm um princpio ativo em uma mistura seca, comumente composta por bicarbonato de sdio, cido ctrico e cido tartrico. Quando adicionados gua, os cidos e bases reagem para liberar dixido de carbono, resultando em efervescncia.

  • FORMAS FARMACUTICAS Cpsulas: so formas farmacuticas slidas nas

    quais uma ou mais substncias medicinais e/ou inertes so acondicionadas em um pequeno invlucro ou receptculo, em geral preparado base de gelatina. Dependendo da formulao, a cpsula de gelatina pode ser dura ou mole.

    Cpsulas de gelatina dura: a mais usada para aviar prescries estemporneas, geralmente slidas.

    Cpsulas gelatinosa moles: so teis quando se deseja lacrar a medicao que geralmente so frmacos lquidos ou em soluo ou ainda volteis e susceptveis deteriorao em contato com o ar.

  • FORMAS FARMACUTICAS Comprimidos: so formas farmacuticas slidas

    contendo princpios ativos, normalmente preparadas com o auxlio de adjuvantes farmacuticos adequados (excipientes).

    Tipos de comprimidos:

    Comprimidos produzidos por compresso (C.C.): empregado para administrao oral, mas alguns podem ser administrados por via sublingual, bucal ou vaginal.

    Comprimidos feitos por mltipla compresso (C.M.C.): pode ser um comprimido com mltiplas camadas ou um comprimido dentro do outro, sendo o interno o ncleo e o externo o invlucro.

  • FORMAS FARMACUTICAS

    Comprimidos revestidos com acar (C.R.A.):

    podem ser revestidos com acar colorido ou

    incolor. Serve para proteger o frmaco contra o ar

    e umidade e, para frmacos com odor e sabor

    desagradveis, alm de melhorar a aparncia do

    comprimido.

    Comprimidos revestidos por pelcula (C.R.P.):

    tm a mesma finalidade dos revestidos com

    acar, tendo as vantagens de serem mais

    durveis e menos volumosos.

  • FORMAS FARMACUTICAS

    Comprimidos com revestimento entrico

    (C.R.E.): tm um revestimento que resiste

    dissoluo ou ruptura no estmago, passando

    para o intestino, onde ocorrem a dissoluo e a

    absoro do frmaco. Esta tcnica empregada

    quando o princpio ativo destrudo pelo cido

    gstrico, irritante para a mucosa estomacal ou

    quando a no passagem do frmaco pelo

    estmago aumenta significantemente sua

    absoro no intestino.

  • FORMAS FARMACUTICAS Comprimidos bucais ou sublinguais: so planos

    ou ovais destinados a dissolver na boca ou sob a

    lngua, sendo absorvidos pela mucosa oral. So

    indicados para a absoro de frmacos que so

    destrudos pelo suco gstrico e/ou so mal

    absorvidos no trato gastrintestinal.

    Comprimidos mastigveis: apresentam

    desintegrao suave e rpida. So particularmente

    indicados para as formulaes peditricas e so

    empregados na preparao de multivitamnicos.

    So usados tambm para anticidos e

    medicamentos antiflatulncia.

  • FORMAS FARMACUTICAS

    Comprimidos efervescentes: promovem uma

    rpida desintegrao e soluo quando colocados

    em gua.

    Comprimidos dispersveis: so fabricados para

    serem dissolvidos em gua antes da ingesto.

    Aumentam a velocidade de absoro e diminuem

    a agresso mucosa gstrica.

  • FORMAS FARMACUTICAS

    Formas de liberao prolongada: elaborada de

    modo que a administrao de uma s unidade de

    dose proporcione a liberao imediata de uma

    quantidade de medicamento que prontamente produz

    o efeito teraputico desejado, e a liberao gradual e

    contnua de quantidades adicionais para manter esse

    nvel de efeito durante um perodo prolongado, em

    geral 8 a 12 horas. Para manter o nvel constante de

    frmaco no organismo ele deve ser liberado em

    velocidade que substitua a quantidade de frmaco

    metabolizada e excretada.

  • FORMAS FARMACUTICAS Plulas: so formas farmacuticas slidas pequenas

    e redondas, que contm princpio ativo e so

    administradas por via oral.

    Pastilhas: formas farmacuticas slidas em forma

    de disco, que contm o princpio ativo e que se

    dissolvem lentamente na cavidade da boca para

    produzir efeitos localizados. So apropriadas para

    adultos e crianas que tm dificuldade para engolir

    formas farmacuticas slidas.

  • FORMAS FARMACUTICAS Xaropes: so preparaes aquosas concentradas de

    um acar ou de outra substncia que o substitua, com ou sem acrscimo de flavorizantes e princpios ativos.

    Elixires: so solues hidro-alcolicas transparentes, edulcoradas e geralmente flavorizadas para melhorar a palatabilidade.

    Suspenses orais: so formas farmacuticas que contm partculas finas da substncia ativa em disperso (suspenside) relativamente uniforme num veculo no qual esse frmaco apresente uma solubilidade mnima.

  • FORMAS FARMACUTICAS Emulses: uma disperso cuja fase dispersa

    composta por gotculas de um lquido, distribudas num veculo no qual imiscvel.

    Gis e magmas: so definidos como sistemas semi-slidos constitudos por disperses de pequenas partculas inorgnicas ou de grandes molculas orgnicas, encerradas e interpenetradas por um lquido.

    Sistemas transdrmicos de liberao de frmacos: so dispositivos que liberam o frmaco na superfcie da pele, o qual atravessa as vrias camadas, at atingir a circulao sistmica.

  • FORMAS FARMACUTICAS

    Pomadas (ungentos): so preparaes semi-

    slidas para aplicao externa. Agem

    profundamente na pele.

    Cremes: so emulses lquidas viscosas ou semi-

    slidas do tipo leo em gua ou gua em leo. Agem

    mais superficialmente na pele.

    Pastas: destinam-se a aplicao externa na pele,

    assim como as pomadas. Diferem das pomadas

    principalmente porque contm maior porcentagem

    de material slido e, conseqentemente, so mais

    firmes e espessas.

  • FORMAS FARMACUTICAS Loes: so preparaes lquidas destinadas

    aplicao externa na pele. As loes devem secar sobre a pele logo aps a aplicao, deixando uma fina camada de princpios ativos na superfcie.

    Linimentos: so solues ou emulses oleosas ou alcolicas de vrias substncias medicinais destinadas aplicao externa pele, geralmente por frico.

    Emplastros: so massas adesivas slidas ou semi-slidas espalhadas sobre um material de revestimento adequado, destinados aplicao externa em uma parte do corpo, proporcionado contato prolongado com o local.

  • FORMAS FARMACUTICAS Supositrios, vulos e velas: so formas

    farmacuticas destinadas insero em orifcios corporais nos quais, amolecem, se dissolvem e exercem efeitos sistmicos ou localizados.

    Aerossis: so formas farmacuticas pressurizadas, contendo uma ou mais substncias ativas, aspergidas de seu recipiente como uma nvoa, constituda por lquidos ou slidos.

    Inalantes: so frmacos ou suas solues, administrados pelas vias respiratrias oral ou nasal.

    Sprays: solues aquosas ou oleosas sob a forma de gotculas ou de partculas slidas para uso tpico, comumente nas vias nasofarngeas ou na pele.

  • FARMACOLOGIA E TERAPUTICA

    Analisando a arte da teraputica humana, as foras que norteiam o ato teraputico podem ser classificadas em trs indicaes:

    Indicao teraputica baseada na lgica da deduo cientfica, onde entra a contribuio farmacolgica;

    Indicao sugestiva influenciada pelas necessidades emocionais do paciente e do seu ambiente;

    Indicao subjetiva baseada nas necessidades subjetivas e emotivas do terapeuta, do profissional de sade.

  • SISTEMAS TERAPUTICOS

    Tratamento especfico:

    Teraputica etiolgica que se dirige causa da

    doena, exigindo diagnstico especfico;

    o tipo ideal de teraputica, pois se ope a

    polifarmcia;

    Teremos um s remdio para cada doena;

    Tratamento de suporte ou de apoio:

    o conjunto de medidas que incluem medicao

    sintomtica, alimentao orientada, repouso,

    controle do ambiente em que vive o paciente e

    psicoterapia.

  • SISTEMAS TERAPUTICOS Teraputica emprica e popular:

    a teraputica consagrada pelo uso popular e que

    pode dar subsdios teraputica especfica em

    alguns casos.

    Placeboterapia:

    Depende da confiana depositada pelo paciente

    no medicamento ou substncia que lhe

    administrada, da confiana depositada pelo

    paciente no terapeuta e depende da confiana

    transmitida pelo terapeuta, ao paciente,no

    tratamento a ser realizado.

  • SISTEMAS TERAPUTICOS

    Psicoterapia:

    No tratamento de pacientes humanos, a

    psicoterapia complemento indispensvel de

    qualquer forma de tratamento;

    A administrao pura e simples de um

    medicamento em um vcuo emocional nem

    sempre produz os efeitos esperados pela previso

    farmacolgica.

  • SISTEMAS TERAPUTICOS Teste teraputico:

    Tenta alcanar o diagnstico atravs da

    teraputica.

    Alopatia e homeopatia:

    A palavra homeopatia vem do grego, de homeo =

    semelhante, sempre o mesmo, e pathos = doena;

    O sistema homeoptico criado por Samuel

    Hahnemann (1755), baseia-se em:

    Experimentao da droga em pessoas sadias para

    descobrir seus efeitos a fim de que possa ser

    empregada contra os mesmos sintomas de pessoas

    doentes.

  • SISTEMAS TERAPUTICOS Emprego de somente doses diminutas da droga;

    Administrao de uma nica droga de cada vez;

    O tratamento deve visar a todo o complexo

    sintomtico do paciente e no apenas a um

    nico sintoma.

    A palavra alopatia vem do grego, de allos = outro, e

    pathos = doena;

    No sistema aloptico as doenas so tratadas com a

    produo de uma condio ou antagonistas

    incompatveis com o estado patolgico a ser tratado.

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 46

  • .

    Na interao droga-organismo, a Farmacocintica estuda a ao do

    organismo sobre a droga

    Na Farmacodinmica, observa-se ao da droga sobre o organismo.

    17/04/2013 47

    FARMACOCINTICA

  • 17/04/2013 48

    FARMACOCINTICA

    O termo cintica significa objeto em movimento.

    A farmacocintica uma disciplina que usa modelos matemticos para descrever e prever a quantidade de

    medicamentos e suas concentraes em vrios fludos do organismo e as mudanas nessas quantidades com o

    tempo.

  • Em 1953, Dost props o termo farmacocintica para descrever o movimento da droga atravs do organismo. At essa poca, e mesmo depois, empregava-se a palavra farmacodinmica para indicar no s o movimento da droga no organismo, mas tambm seu mecanismo de ao e seus efeitos teraputicos ou txicos...

    Prof. Penildon Silva

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 49

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 50

    Para fins didticos e conceituais, o comportamento de substncias ativas, aps a administrao, dentro do

    corpo humano usualmente dividido, de uma maneira arbitrria em processos de:

    ADME

  • O princpios farmacocinticos englobam os processos integrados de:

    Absoro;

    Distribuio;

    Metabolismo (biotransformao);

    Eliminao.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 51

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 52

  • Determina o trnsito do frmaco atravs do organismo, atravs de equaes matemticas , um balancete entre:

    Entrada Adm.+ Dis

    X

    Sada Metab.+Excreo

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 53

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 54

    O efeito ou resposta teraputica, dependem:

    Caractersticas do frmaco

    Caractersticas do indivduo

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 55

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 56

    ABSORO:

    Passagem da droga do seu

    local de aplicao at a

    corrente sangnea

  • ABSORO

    Os frmacos podem ser administrados por uma variedade de

    vias:

    VO, IV, IM, VR, tpica ou por inalao.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 57

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 58

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 59

  • Os princpios fsicos gerais que determinam a velocidade de absoro so:

    Difuso Passiva;

    Gradiente de concentrao;

    Lipossolubilidade;

    Graus de ionizao dos frmacos;

    Tamanho;

    Formulao do frmaco.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 60

  • Difuso Passiva

    No requer gasto de energia. A maioria dos frmacos movimenta-se a favor

    de seu gradiente de concentrao de uma rea de alta concentrao para uma de menor concentrao do frmaco, esse movimento chama-se de DP. Depende do Tamanho (peso molecular do

    frmaco e de sua Lipossolubilidade). A maioria dos frmacos atravessa as

    membranas biolgicas por DP. Coeficiente de partio lipdeo/ gua

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 61

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 62

  • Transporte Ativo

    Alguns frmacos usam mecanismos de TA

    O frmaco move-se contra se gradiente de concentrao de um rea de baixa concentrao para um rea de maior cc.

    Requer gasto de energia ATP

    Alguns ons, vitaminas e aminocidos so absorvidos desta maneira.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 63

  • Lipossolubilidade

    determinante chave para absoro por DP Atravessam a bicamada lipdica das clulas Os frmacos devem ser lipossolveis

    (hidrofbicos) para atravessar a membrana das clulas. Mas suficientemente hidrossolveis (hidroflicos) para se dissolver nos fluidos biolgicos (suco gstrico e sangue) Se um frmaco muito hidrossolvel ele

    no penetrar nas membranas celulares. Ex. Aminoglicosdeos X Fenitoina, griseofulvina (Lipossolvel)

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 64

  • Frmaco ideal

    Devido a necessidade de serem hidrossolveis e lipossolveis simultaneamente a maioria dos frmacos administrado como cidos e bases fracas.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 65

  • IONIZAO

    cidos e bases fracos existem em soluo como uma mistura de forma ionizada e no ionizada.

    Frmacos ionizados so muito pouco lipossolveis e no atravessam facilmente membranas lipdicas, mas dissolvem-se bem em meio aquoso.

    Frmacos no-ionizados, so altamente lipossolveis e atravessam facilmente membranas biolgicas.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 66

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 67

    A velocidade de transporte de substancias atravs de uma membrana influenciada pelas

    caractersticas do frmaco:

    Tamanho , forma molecular e coeficiente de partio leo/gua;

    A constante de dissociao da substancia ativa (pKa) e a concentrao

    hidrogeninica (pH)

  • Grau de Ionizao

    A transferncia do frmaco atravs de uma barreira biolgica proporcional ao gradiente de cc da forma no-ionizada atravs da membrana.

    O grau de ionizao dependente de 2 fatores relacionados com a equao de Henderson Hasselbach:

    pKa A proporo da frao ionizada versus a no-ionizada do frmaco depende do pK (Constante de ionizao) do frmaco e pH dos tecidos

    pH

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 68

  • Grau de Ionizao O valor do pKa de uma substancia representa o

    valor do pH do meio no qual a concentrao da forma ionizada igual a forma no ionizada. Qualquer pH diferente desse ,origina propores diversas.

    Quando o pH de uma soluo esta abaixo do pKa, cidos esto na forma no ionizada e bases na forma ionizada.

    Quando o pH de uma soluo esta acima do pKa os cidos esto ( ionizados) e bases (no ionizados).

    FARMACOCINTICA

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  • FARMACOCINTICA

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  • FARMACOCINTICA

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  • FARMACOCINTICA

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  • FARMACOCINTICA

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  • FARMACOCINTICA

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  • FARMACOCINTICA

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  • FARMACOCINTICA

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    Bases so preferencialmente absorvidos em

    pH alcalino.

    cidos so preferencialmente

    absorvidos em condies acidas.

    Semelhante dissolve

    semelhante

  • Existe pouca absoro no ambiente cido do estmago, um rgo que no adaptado para absoro ( um deposito de frmacos).

    A maioria dos frmacos absorvida no intestino, o ID tem a maior capacidade de absoro devido a vilosidades e micro vilosidades.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 77

  • Duodeno absorve principalmente frmacos que so cidos fracos devido ao pH cidos das secrees estomacais .

    As pores distais do ID absorvem frmacos que so bases fracas devido a alcalinidade das secrees biliares.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 78

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 79

    O pH local em vrios tecidos depende da composio e da funo de cada um e raramente no passa de 8.

    Assim um frmaco pode encontrar um ambiente fisiolgico cujo pH varia de 1 a 8, o que torna a ionizao nessa variao de pH de grande interesse.

    pH dos fluidos do corpo do corpo varia entre cerca de 1 a cerca de 8 .

    O estomago a regio mais acida do corpo, com pH entre 1 a 3 .

    Fluidos intestinais 6 e 7

    Sangue 7,35 a 7,45

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 80

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 81

  • FARMACOCINTICA

    Formulaes Frmacos esto

    disponveis em muitas formulao.

    A formulao afeta sua absoro e incio de ao

    Desintegrao

    Dissoluo

    Os frmacos disponveis em formulaes liquidas so mais rapidamente absorvidos .

    17/04/2013 82

  • Vias de Administrao

    A via enteral relacionada ao canal alimentar:

    a mais segura,

    econmica,

    conveniente.

    As med administradas por VO, SL e retal esto nesta categoria.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 83

  • FARMACOCINTICA

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  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 85

    Quais os medicamentos adm por via SL ?

    Atensina

    Adalat

    Mirtazapina

    Nitroglicerina ( Isordil)

  • FARMACOCINTICA

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  • FARMACOCINTICA

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  • FARMACOCINTICA

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  • FARMACOCINTICA

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  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 90

  • FARMACOCINTICA

    Algumas doenas alteram a velocidade de absoro do frmaco

    Motilidade GI como em doenas intestinais inflamatrias , diminui a absoro .

    Doena de Crohn, colite ulcerativa.

    Motilidade GI em gastroparesia DM a absoro pode aumentar. 17/04/2013 91

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 92

    Alimentos X Frmacos

    Alimentos afetam a absoro de frmacos:

    diminudo,

    ou impedindo a absoro.

    aumentando,

  • FARMACOCINTICA

    Alimentos tendem a a velocidade de esvaziamento gstrico , isto resulta na diminuio de absoro de muitos frmacos .

    Por esta razo os frmacos so administrados com estmago vazio para aumentar sua absoro.

    Entretanto frmacos irritantes para o TGI podem ser administrados com alimentos no

    gordurosos. Ex AINES.

    17/04/2013 93

  • FARMACOCINTICA

    Alimentos X Frmacos continuao

    Ex. Penicilina V adm com estmago vazio(instvel em cidos gstricos) e Beta- bloqueadores devem ser tomados com refeies porque os alimentos sua biodisponibilidade.

    17/04/2013 94

  • FARMACOCINTICA

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  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 96

  • Via Retal

    adm. atravs de supositrio ou enema. A absoro pelo reto errtica e imprevisvel, em virtude de no conter microvilosidades, alem disso a maioria dos frmacos irrita o reto.

    Pode ser til em paciente inconscientes.

    No ocorre efeito de 1 passagem.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 97

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 98

  • FARMACOCINTICA

    A Via Parenteral : a via venosa ( EV) mais rpida.

    a via mais importante em caso de emergncia.

    As vias de adm EV, IM e SC no so afetadas pelo metabolismo de 1 passagem,

    So afetadas pelo fluxo sanguneo no local da injeo.

    Exerccios , atividade fsica e massagem no local de aplicao, aceleram a absoro do frmaco permitindo maior contato com capilares.

    17/04/2013 99

  • FARMACOCINTICA

    A Via Parenteral: continuao

    A via SC til para absoro de subs. lipoflicas e so absorvidos lentamente.

    IM adm de solues aquosas so absorvidas em 10 a 30 .

    17/04/2013 100

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 101

  • Inalao

    Gases anestsicos, inaladores dosimetrados e inaladores de p seco, promovem o acesso do frmaco aos pulmes.

    Quanto o tamanho da partcula do frmaco maior a possibilidade destes atingirem os alvolos.

    Glicocorticides e agonista Beta-adrenrgicos inalados so freqentemente administrados por atingirem diretamente os brnquios e os alvolos inflamados, alcanando alta eficcia com o mnimo de efeitos sistmicos.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 102

  • Mucosas: Uma grande variedade de frmacos so aplicados nas mucosas do olho, nariz, garganta e vagina. Apesar dos efeitos serem locais pode ser observada pequena absoro sistmica.

    Tpico: Em geral a absoro atravs da pele extremamente lenta, porm pode ser aumentada com a incorporao de veculos gordurosos, lipossolveis, tais como lanolina ou aplicando um queratoltico AAS. Podem ser usados para efeitos locais (hidrocortisona) ou sistmicos (nitroglicerina, estrgeno e nicotina), formulaes transdrmicas.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 103

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 104

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 105

    Distribuio

    o processo de translocao de frmacos

    da corrente sangunea para os tecidos.

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 106

  • Distribuio

    Vd (Volume aparente de distribuio) o volume no qual o frmaco pode dissolver-se para que sua concentrao se iguale a do plasma.

    Vd= Dose ( mg) = litros Concentrao (mg/l)

    A vascularizao o principal determinante da distribuio.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 107

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 108

    Vd descreve o volume que seria necessrio para conter todo o

    frmaco presente no corpo.

  • Os frmacos so distribudos em vrias fases:

    1 fase: so distribudos para reas de alto fluxo, corao, rins, fgado e crebro.

    Na fase seguinte para reas de baixo fluxo, ossos, gordura e pele.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 109

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 110

    Dis

    trib

    ui

    o

    Existem muitos compartimentos corporais

    Frmacos Hidroflicos permanecem na vasculatura Vd=5l

    Outros distribuem-se tanto para compartimentos vasculares como para extracelular VD=15l

    Outros para celulares Vd=40l

    Dis

    trib

    ui

    o

    Frmacos lipossolveis tem Vd maior que os hidrossolveis.

    Frmacos lipossolveis podem se solubilizar em gordura e se acumular do tec. adiposo atingindo Vd>100l

    Vd permite a determinao do regime de dosagem

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 111

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 112

  • FARMACOCINTICA

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  • 17/04/2013 114

    FARMACOCINTICA

  • 17/04/2013 115

    FARMACOCINTICA

  • Ligao a Protenas plasmticas

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 116

    Uma parte dos frmacos ligam-se

    uma pequena poro livre ou frmaco livre se

    distribui para os tecidos, interage com receptores e exerce efeitos biolgicos,

    filtrado pelo glomrulo renal e eliminado.

    as protenas plasmticas (albumina)

  • O FRMACO LIVRE QUE BIOATIVO

    FRMACO LIGADO INATIVO

    A Albumina a principal protena plasmtica e a alterao de seus nveis pode afetar as concentraes de frmaco livre.

    Outras protenas: Lipoprotenas , glicoproteinas cidas a1.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 117

  • 17/04/2013 118

    FARMACOCINTICA

  • 17/04/2013 119

    FARMACOCINTICA

    Existe um risco terico de interaes entre

    frmacos.

    Quando esto ligados >80% as protenas.

  • 17/04/2013 120

    FARMACOCINTICA

    Paciente portador de TVP (trombose

    venosa profunda ) em uso de

    Varfarina que ligado 99% as

    protenas, foi administrado

    sulfonilureia que tambm se liga-se

    avidamente as protenas, paciente

    apresentou sangramento intenso.

    Explique o mecanismo de ao?

  • Casos de toxicidade ocorrem quando so adm. frmacos altamente ligados as protenas. Ex. Antibiticos (Sulfomanidas) nunca devem ser adm a menores de 2 meses, esses frmacos deslocam a bilirrubina dos stios de ligao as PP, o resultado disso a bilirrubinemia e Kernicterus (leses cerebrais) .

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 121

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 122

  • Distribuio Seletiva

    Algumas molculas so preferencialmente capturadas por clulas especficas (p.ex., iodeto pela tireide). Resultado, os tecidos com as concentraes mais altas de frmaco no so sempre os locais de ao.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 123

  • Barreira Hematoenceflica

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 124

    Refere-se a permeabilidade diminuda dos capilares cerebrais. impermevel a frmacos hidrossolveis.

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 125

    As molculas carregadas de

    frmacos so

    efetivamente impedidas de entrar

    na circulao

    pela barreira hematoenceflica

    exceto quando

    as meninges encontram-se

    inflamadas.

  • Barreira Placentria

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 126

    Protege o feto de frmacos e metabolitos da me, porem no uma barreira verdadeira, ou seja no totalmente impermevel.

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 127

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 128

    Biotransformao a linguagem farmacolgica para Metabolismo.

    O resultado final do metabolismo que a molcula original do frmaco alterada para produzir um frmaco( metablito) mais polar, hidroflico e hidrossolvel, conseqentemente, excretvel.

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 129

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 130

    Pode ocorrer em qualquer tecido, o fgado tipicamente o stio metablico primrio. Sem metabolismo, 99,9% dos frmacos filtrados seriam reabsorvidos para a circulao sistmica pelos capilares peritubulares do rim.

  • Velocidades de Metabolizao

    primeira ordem

    cintica de ordem-zero

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 131

  • Velocidades de Metabolizao

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 132

    Pela ordem-zero a velocidade constante e no varia com a quantidade de frmaco presente. Ex. lcool e Fenitoina.

    .

    Pela cintica de primeira ordem, o metabolismo proporcionalmente com o aumento da concentrao de frmaco no organismo. Quanto sua concentrao, mais rpido ocorrer o metabolismo.

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 133

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 134

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 135

  • 17/04/2013 136

    FARMACOCINTICA

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 137

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 138

    Que se denomina

    Fentipo Acetilador

    A velocidade das acetilaes

    depende do trao herdado

    A toxicidade heptica nos

    acetiladores lentos

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 139

    Sistema Microssomal

    Situa-se no Reticulo endoplasmtico do

    fgado.

    Pode ser classificada em microssomal e no microssomal.

    Enzimas no microssomais: DAO diaminoxidases e MAO Monoamioxidases

    ambas de origem mitocondral .

    Desaminam oxidativamente aminas primarias , aldeidos e cetonas.

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 140

    Enzimas do Citocromo P450

    Enzimas microssomais so responsveis

    pela oxidao e reduo de frmacos .

    Esta superfamlia catalisa uma ampla variedade de reao oxidantes e redutoras e

    exerce atividade contra um grupo

    quimicamente diferente.

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 141

    Isoenzimas Microssomais

    P-450

    No fgado as oxidases de funo mista do sistema P450 microssomal metabolizam os

    frmacos. As enzimas P450 tem especificidade para

    substratos e catalizam o metabolismo de substancias qumicas bastantes

    diferentes..

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 142

    CYP1,2,3

    Foram identificadas 17 famlias de genes dos citocromos P450, 39 subfamlias. Trs destas metabolizam frmacos CYP1,2,3 A enzima CYP3A4 participa da biotransformao da maioria dos frmacos e expressa-se em nveis significativos fora do fgado .

  • CYP2D6 7 a 10 %caucasianos so

    deficientes

    CYP2C19 3% ausentes nos caucasianos e 20%

    dos asiticos.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 143

    Existem para esses genes, polimorfismos genticos. Esses 2 genes determinam como as pessoas degradam os

    frmacos.

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 144

    Para a teraputica de

    extrema importncia tanto a

    farmacocintica dos

    compostos administrados

    quanto os seus metabolitos

    ativos.

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 145

    Rota da biotransformao do DIAZEPAM Um benzodiazepnico de longa vida( 48hs) e metabolitos

    intermedirios ativos .

    Diazepam N+desalquilao Desmetildiazepam Hidroxilao

    Ativo Ativo

    Oxazepam glicurondeo conjugao Oxazepam

    Inativo Ativo

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 146

    A biotransformao de alguns frmacos pode ser

    influenciada pela via de administrao.

    Frmacos adm. por VO sofrem metabolismo de 1 passagem no fgado

    Uma frao do frmaco pode ser extrada antes de alcanar a circulao sistmica.

    Frmacos de depurao heptica pode ocasionar perda significativa na biodisponibilidade

    do frmaco.

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 147

    A capacidade de biotransformao dos frmacos

    pode ser influenciada:

    Idade ( neonatal e senil) Gestao, Sexo, Cirrose, ICC,

    Desnutrio, Alcoolismo,

    Polimorfismo gentico, Poluentes,

    Uso de outros frmacos.

  • 17/04/2013 148

    FARMACOCINTICA

  • 17/04/2013 149

    FARMACOCINTICA

    INDUO ENZIMTICA A estimulao da atividade das enzimas

    microssomais por medicamentos e outras

    substncias representa importante problema

    clnico.

    Drogas tais como analgsicos,

    anticonvulsivantes, hipoglicemiantes orais,

    sedativos e tranquilizantes estimulam a sua

    prpria biotransformao e a de outras drogas.

  • 17/04/2013 150

    FARMACOCINTICA

    Induo determina

    velocidade de biotransformao e reduo da biodisponibilidade do prprio frmaco indutor ou de outro frmaco. da resposta ou da toxicidade no caso de frmacos metabolizados a formas ativas ou toxicas.

    Ex:.Auto-induo com anticonvulsivante Carbamazepina

    Especificos para familias de Citocromo P450

    Glicocorticoides x anticonvulsivantes CYP3A4

    Isoniazida, acetona e consumo crnico de etanol CYP2E1.

  • 17/04/2013 151

    FARMACOCINTICA

    A induo enzimtica:

    a velocidade de biotransformao heptica da droga

    a velocidade de produo dos metablitos

    a depurao plasmtica da droga

    a meia-vida srica da droga

    as concentraes sricas da droga livre e total

    os efeitos farmacolgicos se os metablitos forem inativos.

  • 17/04/2013 152

    FARMACOCINTICA

  • 17/04/2013 153

    FARMACOCINTICA

    Inibio

    Enzimtica

    Resulta em nveis do frmaco original.

    Efeitos farmacolgicos prolongados e incidncia de toxicidade durante a administrao crnica.

    Ex:.Cimetidina e Cetoconazol .

  • 17/04/2013 154

    FARMACOCINTICA

    INIBIO ENZIMTICA

    a velocidade de produo de metablitos,

    a depurao total,

    A inibio das enzimas microssomais:

    a meia vida da droga no soro,

    as concentraes sricas da droga livre e total,

    os efeitos farmacolgicos se os metablitos forem inativos.

  • 17/04/2013 155

    FARMACOCINTICA

    Inibidores da biotransformao

    de drogas:

    Exposio aguda ao etanol Cloranfenicol e alguns outros

    antibiticos

    Cimetidina Dissulfiram Propoxifeno

    Enzimas que sofrem

    interferncia de inibidores:

    Colinesterases, - Monoaminooxidase

    (MAO),

    - Aldedo Desidrogenase, - lcool Desidrogenase - Citocromo P450.

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 156

  • 17/04/2013 157

    FARMACOCINTICA

  • 17/04/2013 158

    FARMACOCINTICA

  • 17/04/2013 159

    FARMACOCINTICA

    Excreo Renal

    o processo de eliminao de

    frmacos ou seus metablicos.

  • 17/04/2013 160

    FARMACOCINTICA

    Frmacos so

    substancias estranhas ao

    organismo

    Devendo ser

    eliminado aps

    exercer seus efeitos teraputicos

    .

    A biotransformao

    heptica e excreo renal so

    os principais processos que

    determinam o fim do efeito dos frmacos.

  • Eliminao

    Os rins desempenham um papel importante na remoo de frmacos.

    As doenas renais levam excreo diminuda de frmacos, conseqentemente os mdicos precisam diminuir a dosagem de frmacos para pacientes com doenas renais.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 161

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 162

    A excreo dos frmacos

    pode ser alterada

    por fatores patolgicos e fisiolgicos

    IRA

    Idade

    Frmacos podem se acumular ocasionando efeitos txicos.

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 163

    Mecanismos de excreo renal dos frmacos

    Filtrao glomerular

    Secreo tubular ativa

    Reabsoro tubular passiva

  • 17/04/2013 164

    FARMACOCINTICA

    Excreo As unidades anatmicas funcionais do rim so os nfrons.

    O sangue arterial passa em primeiro lugar pelos glomrulos que filtram parte do plasma.

    Muitas substncias tambm so secretadas nos

    tbulos proximais.

  • 17/04/2013 165

    FARMACOCINTICA

    Excreo A maior parte da gua reabsorvida ao longo dos nfrons, seqencialmente pelos tbulos proximais, distais e coletores.

    Numerosas substncias tambm podem ser

    reabsorvidas pelo epitlio tubular e liberadas no

    lquido intersticial renal e, a seguir, no plasma.

  • 17/04/2013 166

    FARMACOCINTICA

    Eliminao As drogas so, na sua maior parte, removidas do corpo atravs da urina, na forma inalterada ou como metablitos polares (ionizados).

    As substncias lipoflicas (apolares) no so eliminadas suficientemente pelo rim.

    As drogas lipoflicas so metabolizadas, em sua maioria, em produtos mais polares, que so, ento, excretados na urina.

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 167

  • 17/04/2013 168

    FARMACOCINTICA

  • 17/04/2013 169

    FARMACOCINTICA

    Mudanas no pH urinrio podem alterar a eliminao de frmacos.

    A acidificao da urina (Vitamina C e NH4CL), promove a reabsoro de frmacos cidos (fracos no ionizados)H++ A-=HA.

    A alcalinizao da urina (NaHCO3), leva a ionizao de cidos fracos acelerando a sua excreo.

    Esta a principal forma de desintoxicao de cidos fracos (salicilatos).Toxinas que so bases fracas so excretadas pela acidificao da urina.

  • Os frmacos podem tambm ser secretados pelos tbulos renais proximais via bombas de transporte catinica e aninica dependendo de energia.

    Ex Probenecida compete com pernicilina e cefalosporinas

    Cimetidina e metformina metformina

    FARMACOCINTICA

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  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 171

  • Outros rgos desempenham importante papel na eliminao de frmacos:

    Glndulas mamarias ( concentrao no leite

    materno 1%); Glndulas sudorparas , salivares e

    lacrimais( rush cutneos ); Pulmes ( lcool e anestsicos gerais); Fgado (bile e material fecal).

    FARMACOCINTICA

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  • 17/04/2013 173

    FARMACOCINTICA

  • 17/04/2013 174

    FARMACOCINTICA

  • 17/04/2013 175

    FARMACOCINTICA Depurao

    Clearance

    Expresso em vol / tempo

    ml/min

    L/h

    Indica a remoo completa de determinada substancia de um volume de sangue na unidade de tempo. A depurao apresenta unidades de fluxo l/h e ml/min

    Taxa de eliminao em relao a sua concentrao no plasma .

    Depurao% eliminao/C

    Semelhantes a fisiologia renal onde a D. de creatinina % de eliminao da Cr na urina em relao ao sua concentrao no plasma. VN=120 ml/min

  • 17/04/2013 176

    FARMACOCINTICA Depurao

    Clearance

    Expresso em vol / tempo

    ml/min

    L/h

    Clearence de Creatinina (ml/min) = (140-idade) x (Peso Kg)

    Creatinina srica x 72

    Obs.: Se mulher, multiplicar o resultado por 0,85

  • 17/04/2013 177

    FARMACOCINTICA

  • 17/04/2013 178

    FARMACOCINTICA

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 179

    BIODISPONIBILIDADE

    Percentagem de droga, do total absorvido, que chega ao ventrculo esquerdo como princpio ativo.

    (F=%).

    Indica tambm a velocidade com que a droga atinge o sangue.

    Varia de o a 100%, ou de 0 a 1.

  • 17/04/2013 180

    FARMACOCINTICA

    Aplicando os Princpios Bsicos para a Prtica Clnica.

    Biodisponibilidade Refere-se a frao de um frmaco que alcana a circulao sistmica (F).

    Fatores do Frmaco que alteram a biodisponibilidade oral so:

    (1) a quantidade de frmaco absorvida pelo trato gastrointestinal e (2) a quantidade de frmaco metabolizada pelo fgado durante o efeito de primeira passagem.

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 181

    Fatores que influenciam na Biodisponibilidade

    Via de administrao (intravenosa 100 % biodisponvel)

    Propriedades fsico-qumicas da droga

    Forma farmacutica

    Caractersticas do paciente

    Processo de liberao da droga da F.F.

    Dose

    Interao com outras substncias (drogas e alimentos)

  • 17/04/2013 182

    FARMACOCINTICA Noo de biodisponibilidade Surgiu da observao da no-equivalncia teraputica entre duas

    formulaes contendo o mesmo frmaco em mesmo teor e forma farmacutica.

    Obs. Ineficcia e toxicidade.

    Ex:.fenitona ( excipiente das caps sulfato de clcio lactose causando na Austrlia uma epidemia de intoxicao pelo anticonvulsivante .

    Digoxina h variao entre as marcas e ate de um lote para o outro.

    Estudos feitos para garantir ao paciente eficcia teraputica e menor custo do medicamento .

    Nvel mundial FDA

    Em nosso pais ANVISA ( nvel federal)

  • 17/04/2013 183

    FARMACOCINTICA Alguns conceitos bsicos, importantes para compreenso dos estudos de biodisponibilidade, so freqentemente confundidos ou trocados e, por isto, devem aqui ser esclarecidos; segundo Resoluo n0 391 de 09/08/99:

    Equivalentes farmacuticos - So medicamentos contendo a mesma substncia ativa, na mesma quantidade e forma farmacutica. Devem cumprir com as mesmas especificaes atualizadas da Farmacopia Brasileira e, na ausncia destas, com a de outros cdicos autorizados pela legislao.

    Alternativas farmacuticas - So medicamentos contendo a mesma substncia ativa ou seu precursor, mas no necessariamente na mesma quantidade ou forma farmacutica. Devem cumprir com as mesmas especificaes atualizadas da Farmacopia Brasileira e, na ausncia destas, com a de outros cdicos autorizados pela legislao. Ex. fenacetina e paracetamol.

    Medicamentos bioequivalentes - Medicamentos equivalentes farmacuticos ou alternativas farmacuticos, que ao serem administrados na mesma dose molar e condies experimentais, no demonstram diferenas estatisticamente significativas em relao biodisponibilidade.

  • 17/04/2013 184

    FARMACOCINTICA Resoluo n0 391 de 09/08/99:

    Medicamento similar aquele que contm o mesmo ou os mesmos princpios ativos, apresenta a mesma concentrao, forma farmacutica, via de administrao, posologia e indicao teraputica, preventiva ou diagnstica do medicamento de referncia registrado no rgo federal responsvel pela vigilncia sanitria, podendo diferir somente em caractersticas relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes ou veculos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.

    Medicamento inovador medicamento apresentando em sua composio ao menos um frmaco ativo que tenha sido objeto de patente, mesmo j extinta, por parte da empresa responsvel pelo seu desenvolvimento e introduo no mercado no pas de origem, e disponvel no mercado nacional.

    Medicamento de referncia medicamento inovador registrado no rgo federal responsvel pela vigilncia sanitria e comercializado no Pas, cuja eficcia, segurana e qualidade foram comprovados cientificamente junto ao rgo federal competente, por ocasio do registro.

    Medicamento genrico medicamento similar a um produto de referncia ou inovador, que pretende ser com este intercambivel, geralmente produzido aps a expirao ou renuncia da proteo patentria ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficcia, segurana e qualidade e designado pela denominao comum brasileira (DCB) (denominao do frmaco aprovada pelo rgo federal responsvel pela vigilncia sanitria) ou, na sua ausncia, pela denominao comum internacional (DCI) (denominao do frmaco recomendada pela Organizao Mundial de Sade).

  • 17/04/2013 185

    FARMACOCINTICA

    Bioinequivalncia estatisticamente significante na B.

    Inequivalncia

    Teraputica

    clinicamente significativa na B.

    ndice teraputico

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 186

    Estudos de Bioequivalncia

    e Biodisponibilidade

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 187

    Como avaliar a Biodisponibilidade ?

    Nveis sangneos

    Concentrao plasmtica mxima (Cmx)

    Tempo para alcanar a concentrao mxima no plasma (Tmx)

    rea sob a curva de concentrao plasmtica vs. tempo(ASC)

  • Concentrao Plasmtica: O estudo da concentrao de uma droga no sangue, depois de absorvida. alcanado aps a 4-6 intervalos de vida. Nvel Teraputico; Subteraputico; Txico.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 188

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 189

  • Meia-vida das drogas:

    Em farmacocintica, a meia-vida se refere ao tempo em que leva determinada concentrao da droga para reduzir-se sua metade.

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 190

  • 17/04/2013 191

    FARMACOCINTICA O T vida um importante parmetro farmacolgico ele fornece informaes:

    A freqncia de adm. do frmaco,

    O tempo necessrio para atingir a conc. plasmtica,

    Quanto tempo o frmaco ter para ser completamente eliminado ,

    Os nveis plasmticos dos frmacos,

    Regime posolgico adequado.

  • 17/04/2013 192

    FARMACOCINTICA Aplicando os Princpios Bsicos para a Prtica Clnica.

    Cpss.

    Nvel Desejado de Frmaco quando um frmaco administrado, existe um nvel alvo do frmaco no plasma que os mdicos esto tentando alcanar, o estado de equilbrio dinmico, podendo ser obtido administrando o frmaco continuamente por infuso IV ou atravs da adm de uma srie de doses intermitentes (como injees IV em bolos ou oralmente).

  • 17/04/2013 193

    FARMACOCINTICA

  • Aplicando os Princpios Bsicos para a Prtica Clnica. Continuao

    Variveis Especficas do Paciente Determinao da Dose de Ataque.

    Determinao da Dose de Manuteno

    FARMACOCINTICA

    17/04/2013 194

  • 17/04/2013 195

    FARMACOCINTICA Determinao da Dose de Ataque.

    uma ou uma serie de doses que podem ser administradas no inicio do tratamento com o objetivo de alcanar rapidamente a concentrao alvo.

    Dose de ataque= Vd.Cpss

    F

    Ex. Em uma UTI coronariana as arritmias aps IAM podem ser fatais no podendo se esperar 4-8hs para obteno de uma conc. teraputica de lidocana com 1/2 vida de 1-2hs

    Ex.Hidantalizao, dose de ataque com AAS, Antibitico e Clopidroguel.

  • 17/04/2013 196

    FARMACOCINTICA Determinao da Dose de Manuteno.

    O Conhecimento da velocidade de depurao ( Cl) do paciente importante.

    A depurao reflete um componente de sada do frmaco.

    Dose de manuteno = Cl.Cpss.

    F

    =Intervalo de tempo entre as doses do frmaco

    Quando o medico quer alcanar o Cpss importante que a quantidade do frmaco depurado do organismo seja equivalente a prxima dose.( Ex. o que entra deve sair)

  • FARMACOCINTICA

    17/04/2013 197

  • 17/04/2013 198

    FARMACOCINTICA

    DOSE

  • 17/04/2013 199

    FARMACOCINTICA

    Dose A dose de um frmaco a quantidade administrada ou tomada por um paciente com intuito de se obter o efeito teraputico desejado

    O protocolo de administrao chamado de regime de dosagem.

    Posologia

  • 17/04/2013 200

    FARMACOCINTICA

    A dose de um frmaco baseada em:

    Sua atividade bioqumica e farmacolgica,

    Em suas propriedades fsico-qumicas,

    Na forma farmacutica utilizada,

    Na via de administrao,

    Fatores relacionados ao paciente.

  • 17/04/2013 201

    FARMACOCINTICA

    A dose de um frmaco para um paciente,pode ser determinada, em parte, em funo de sua:

    Idade

    Peso

    rea de superfcie corprea

    Estado geral de sade

    Estado nutricional

    Funes hepticas e renais

    Gravidade da doena que esta sendo tratado.

  • 17/04/2013 202

    FARMACOCINTICA

    Clculo de doses parmetros do paciente:

    dosagens individualizadasencontram-se nos:

    RN

    Pacientes peditricos

    Idoso

    Indivduos com funes hepticas e renais reduzidas

    Pac em uso de QT altamente txicos

  • 17/04/2013 203

    FARMACOCINTICA

    Os fatores empregados para determinar a dose dos frmacos para pacientes peditricos e geritricos so:

    idade, peso e rea de superfcie corprea esse parmetros constituem a maioria dos clculos.

  • 17/04/2013 204

    FARMACOCINTICA

    Pacientes peditricos

    A pediatria a rea da medicina que trata das doenas em crianas desde seu nascimento ate adolescncia . Devido a variao de idade e do desenvolvimento corpora dessa populao de pacientes os seguintes grupos so definidos:

    Neonato ( RN), do nascimento at 1 ms,

    Beb, de 1 ms a 1 anos,

    Pr-escolar, de 1 a 5 anos,

    Escolar ,dos 6 a 12 anos,

    Adolescente,13 a 17

    O neonato considerado prematuros se nascer antes de 37 semanas.

  • A dose adequada para pacientes peditricos depende de vrios fatores tais como:

    Peso

    Estado geral de sade.

    Funes biolgicas, tais como, respirao e circulao.

    Fase de desenvolvimento do sistema corporal responsveis pelo metabolismo( enzimas hepticas) e eliminao de frmacos (sistema renal).

    FARMACOCINTICA

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  • 17/04/2013 206

    FARMACOCINTICA

    Neonatos Nos neonatos essas funes biolgicas e sistemas ainda no esto desenvolvidas.

    A funo renal se desenvolve nos 2 primeiros anos de vida .

    Esse fato particularmente importante porque os frmacos utilizados com freqncias em RN, bebs e crianas pequenas so os agentes antimicrobianos , que so eliminados principalmente pelos rins.

    Se a taxa de eliminao de frmacos no for considerada de forma adequada pode ocorrer acumulao do frmaco no corpo, o que, por sua vez pode levar a overdose e intoxicao.

  • Pacientes Geritricos

    Idoso uma pessoa considerada de 3 idade. A Organizao Mundial da Sade classifica cronologicamente como idosos as pessoas com mais de 65 anos de idade em pases desenvolvidos e com mais de 60 anos de idade em pases em desenvolvimento.

    FARMACOCINTICA

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  • 17/04/2013 208

    FARMACOCINTICA

    Geriatria a area que abarca o tratamento de doenas em idosos.

    A farmacoterapia, ou seja, o uso de subs. farmacologicamente ativa no tratamento de doenas mais utilizados em idosos do que em outras faixas

    .Alem das doenas que afetam todas as faixas etarias , alguns problemas so particularmente comuns em idosos:

    Osteoartrite degenerativa, Doena de alzheimer,Mal de parkinson,Neoplasia de prostata, Incontinencia urinaria, Derrames,Insuficiencia venosa e arterial , ICC.

  • 17/04/2013 209

    FARMACOCINTICA

    A reduo da capacidade e das funes fisiologicas cumulativa

    tornando-se mais intensa com o envelhecimento.

    A funo renal dos pacientes geriatricos deve ser considerada cuidadosamente para definio da dose de um farmaco.

    O fluxo de sangue para os rins cerca de 1% ao ano depois de 30 anos , ocasionando um declinio cumulativo de aproximadamente 30 a 40% na maioria das pessoas entre 60 a 70 anos de idade.

  • 17/04/2013 210

    FARMACOCINTICA

    Pode se determinar a Dose atravs de :

    De acordo com idade

    Peso corporal

    rea de superficie corprea

  • 17/04/2013 211

    FARMACOCINTICA

  • 17/04/2013 212

    FARMACOCINTICA Obs: SC=raiz quadrada de [(pesoxaltura)/3600] peso em kg e altura em centimetros