Download - Aula Farmaco I
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FARMACOLOGIA
Prof. Iury Zoghaib
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CONCEITOS BSICOS Farmacologia o estudo da interao dos compostos
qumicos com os organismos vivos.
Quando a farmacologia se especializa no ramo mdico, a substncia qumica recebe o nome de droga ou frmaco, que pode ser medicamento ou txico.
A farmacologia estuda o resultado da interao da droga com o sistema biolgico. A resposta ou efeito dessa interao pode apresentar diversas gradaes simplificadas em dois grandes tipos:
Efeito benfico; (medicamento)
Efeito malfico. (txico)
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CONCEITOS BSICOS Frmaco vem do grego pharmakon que significa
no apenas a substncia de uso teraputico, mas
tambm veneno, feitio e influncia sobrenatural ou
mstica.
Substncia Qumica
(Droga)
Sistema
Biolgico +
Efeito benfico
(Droga-medicamento)
Efeito malfico
(Droga-txico) Toxicologia
Farmacoterapia
(Tratamento medicamentoso)
Diagnstico
Preveno de doenas
(Profilaxia)
Para evitar gravidez
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SUBDIVISES DA FARMACOLOGIA
Farmacologia geral: estuda os conceitos bsicos e
comuns a todas as drogas.
Farmacologia especial ou aplicada: se ocupa dos
frmacos reunidos em grupos de ao farmacolgica
similar.
Farmacognosia: estuda a origem, as caractersticas
a estrutura anatmica e composio qumica das
drogas no seu estado natural, de matria prima, sob a
forma de rgos ou organismos vegetais ou animais
assim como dos seus extratos, sem qualquer
processo de elaborao. So as drogas naturais, o
que deram origem fitoterapia.
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SUBDIVISES DA FARMACOLOGIA
Farmacotcnica: se ocupa da preparao das
formas farmacuticas sob as quais os medicamentos
so administrados (cpsulas, comprimidos,
suspenses, etc).
Farmacodinmica ou farmacodinamia: estuda as
aes e efeitos das drogas em organismos sos e
doentes, sendo considerada a base da farmacoterapia
em conjunto com a farmacocintica.
Farmacocintica: estuda o movimento ou caminho
da droga atravs do organismo.
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DEFINIES PRIMRIAS Dose: os efeitos das drogas no so necessariamente
idnticos em todos os organismos, podendo ainda variar para um mesmo organismo, em diferentes ocasies. O conceito de dose portanto subordina-se variao biolgica. Dose efetiva: quantidade de droga capaz de realizar uma resposta esperada em um organismo.
Dose efetiva mediana (DE50): a dose necessria para produzir determinada intensidade de um efeito em 50% dos indivduos.
Dose letal (DL50): Quando o efeito esperado a morte de 50% dos animais de experincia.
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DEFINIES PRIMRIAS
ndice teraputico: define a relao DL50 / DE50.
Quanto maior o ndice teraputico de uma droga,
maior sua margem de segurana.
Posologia: estudo da dosagem ou um sistema de
dosagem.
Forma farmacutica: forma de apresentao do
medicamento (comprimido, xarope, etc.). Na forma
farmacutica alm do princpio ativo, entram outras
substncias na composio, como veculo ou
excipiente, coadjuvante, edulcorante, ligante,
preservativo, etc.
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DEFINIES PRIMRIAS
Droga: qualquer substncia qumica, exceto
alimento, capaz de produzir efeito farmacolgico,
provocando alteraes somticas ou funcionais,
benficas (droga-medicamento) ou malficas
(droga-txico).
Txico ou veneno: droga ou preparao com drogas
que produz efeito farmacolgico malfico.
Remdio: qualquer coisa, inclusive o medicamento,
que sirva para tratar o doente (massagem, clima,
sugestes, etc).
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DEFINIES PRIMRIAS
Teraputica ou terapia ou tratamento: conjunto
de medidas que trata, alivia ou cura os doentes ou os
ajuda a viver dentro das limitaes impostas pela
enfermidade. Se a teraputica realizada com o
auxlio de medicamento, denomina-se
farmacoterapia.
Frmaco: sinnimo de droga. a droga
medicamento de estrutura qumica bem definida.
Medicamento: droga ou preparao com drogas de
ao farmacolgica benfica, quando utilizada de
acordo com as suas indicaes e propriedades.
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DEFINIES PRIMRIAS Farmacopia: livro que oficializa as drogas-
medicamentos de uso corrente e consagradas pela experincia como eficazes e teis. Descreve testes qumicos para determinar a identidade e pureza das drogas e frmulas para certas misturas dessas substncias.
Medicamento oficial: aquele que faz parte da farmacopia.
Medicamento oficinal: aquele que se prepara na prpria farmcia, de acordo com normas e doses estabelecidas por farmacopias ou formulrios e com uma designao uniforme. Ex.: tintura de iodo.
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DEFINIES PRIMRIAS
Medicamento magistral: aquele prescrito por
profissional de sade autorizado e preparado para
cada caso, com indicao de composio qualitativa
e quantitativa, da forma farmacutica e da maneira
de administrao.
Frmula ou formulao: representa o conjunto dos
componentes de uma receita prescrita pelo
profissional de sade autorizado ou ento a
composio de uma especialidade farmacutica.
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DEFINIES PRIMRIAS Especialidade farmacutica: medicamento de
frmula conhecida, de ao teraputica comprovvel, em forma farmacutica estvel, embalado de modo uniforme e comercializado com um nome convencional. No medicamento que pode ser preparado na farmcia. A especialidade farmacutica industrializada e sua fabricao obedece a regulamentao de natureza governamental.
Polifarmcia: termo aplicado a frmula farmacutica que encerra um nmero muito grande de componentes, em geral sem base cientfica.
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DEFINIES PRIMRIAS Pr-droga: termo usado para indicar que a
substncia qumica precisa transforma-se no organismo a fim de tornar-se uma droga ativa.
Iatrogenia ou iatrignese: criao de problemas adicionais ou complicaes resultantes do tratamento clnico ou cirrgico. Alterao patolgica provocada por tratamento mdico errneo ou inadvertido.
Placebo: Palavra latina que significa eu vou agradar. Em farmacologia significa uma substncia inativa administrada para satisfazer a necessidade psicolgica do paciente de tomar drogas.
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DEFINIES PRIMRIAS
Medicao: refere-se tanto s drogas usadas no
tratamento dos pacientes como o ato ou processo de
tratar-se uma condio especfica com uma ou mais
drogas-medicamento.
Radiofrmaco: nome aplicado droga qual se
incorpora um tomo radioativo, ou uma radioistopo
artificial. Ex.: tecncio-99, iodo-131.
Uso interno: expresso tradicional para indicar a
administrao de medicamentos por via oral.
Uso externo: esta expresso s vezes usada como
sinnimo de uso local ou tpico.
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DEFINIES PRIMRIAS
Uso parenteral: indica o uso do medicamento por
via que no seja a interna ou enteral. O uso
parenteral pode ser intravenoso, intramuscular, intra-
arterial, intra-raquidiano, sub-cutneo, intra-
drmica, etc.
Uso local: quando se deseja que o medicamento s
atue no local onde aplicado, no sendo absorvido e
no atingindo a corrente sangunea. Quando
absorvido, o medicamento ter ao geral ou
sistmica.
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DEFINIES PRIMRIAS Veculo: tambm chamado excipiente. Indica a
substncia mais ou menos inerte de uma frmula medicamentosa, que lhe confere consistncia ou forma farmacutica adequada.
Biofarmacologia: neologismo para uma noo antiga e sinnimo de proterapia ou autoterapia ou terapia constitucional. Indica a modalidade teraputica que estimula as defesas e processos curativos naturais do prprio organismo.
Cronofarmacologia: relaciona os efeitos das drogas com a cronobiologia do organismo, de acordo com as variaes circadianas, isto , as alteraes observadas no ser vivo durante o dia e a noite.
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DEFINIES PRIMRIAS Etnofarmacologia: estuda a descrio e quando
existe, a investigao experimental das atividades biolgicas e das substncias ativas de origem vegetal e animal da medicina tradicional do passado e do presente.
Autofarmacologia: termo proposto por Henry Dale para indicar a regulao qumica das funes corpreas por substncias produzidas pelos prprios tecidos.
Imunofarmacologia: trata de mecanismos efetores fundamentais da imunidade, isto , inflamao, fagocitose, reatividade vascular e coagulao sangunea.
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FORMAS FARMACUTICAS
A cincia que trata das formas farmacuticas a
Farmacotcnica.
Vantagens:
Possibilidade de administrao de doses exatas
das drogas;
Proteo da droga contra a influncia do suco
gstrico (medicamentos em forma de drgeas,
com revestimento entrico);
Proteo contra a influncia do oxignio e
umidade atmosfricos (comprimidos recobertos,
ampolas fechadas);
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FORMAS FARMACUTICAS Vantagens:
Mascarar sabor ou odor desagradvel da droga (cpsulas, drgeas, xaropes de sabor desagradvel);
Apresentar formas farmacuticas lquidas de substncias que sejam insolveis ou instveis nos veculos habituais (suspenses);
Apresentar preparaes lquidas de substncias solveis nos lquidos habituais (solues);
Fornecer ao prolongada ou continuada da droga, atravs de uma forma de liberao prolongada (comprimidos, cpsulas e suspenses especialmente fabricados);
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FORMAS FARMACUTICAS Vantagens:
Proporcionar ao adequada da droga atravs de administrao tpica (ungentos, cremes, preparaes para uso nasal e otolgico);
Facilitar a colocao da droga em um dos orifcios do corpo (supositrios e vulos);
Facilitar a deposio de drogas na intimidade dos tecidos do corpo (injees);
Proporcionar ao adequada da droga atravs da teraputica inalatria (inalantes, aerossis).
O tipo de forma farmacutica, em dado caso clnico, depende das caractersticas do paciente e da doena.
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CLASSIFICAO DAS
FORMAS FARMACUTICAS Para uso interno Via oral:
Slidos
Ps
Aglomerados
Plulas
Pastilhas
Comprimidos
Cpsulas
Drgeas
Granulados
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CLASSIFICAO DAS
FORMAS FARMACUTICAS Para uso interno Via oral:
Lquidos
Solues
Simples
Compostas
Xaropes
Elixires, etc
Disperses
Emulses
Suspenses
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CLASSIFICAO DAS
FORMAS FARMACUTICAS Para uso externo:
Cutneo (tpico)
Pomadas
Cremes
Ungentos
Pastas
Cataplasmas
Loes
Gis
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CLASSIFICAO DAS
FORMAS FARMACUTICAS Para uso externo:
Retal (Supositrios)
Vaginal
vulos
Comprimidos
Gelias
Oftalmolgicos
Otorrinolaringolgicos
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CLASSIFICAO DAS
FORMAS FARMACUTICAS
Para uso parenteral:
Grandes volumes
Nutrio parenteral prolongada
Pequenos volumes (ampolas e injees)
Intramuscular
Intravenoso
Intra-raquidiano
Contraste radiolgico
Intradrmico (Pellets)
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FORMAS FARMACUTICAS Ps: uma mistura de frmacos e ou substncias
qumicas finamente divididas e na forma seca. Podem ser de uso interno ou externo.
Grnulos: so aglomerados de partculas menores. Em geral, tem forma irregular e se comportam como partculas maiores.
Sais granulados efervescentes: so grnulos ou ps grossos ou muito grossos que contm um princpio ativo em uma mistura seca, comumente composta por bicarbonato de sdio, cido ctrico e cido tartrico. Quando adicionados gua, os cidos e bases reagem para liberar dixido de carbono, resultando em efervescncia.
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FORMAS FARMACUTICAS Cpsulas: so formas farmacuticas slidas nas
quais uma ou mais substncias medicinais e/ou inertes so acondicionadas em um pequeno invlucro ou receptculo, em geral preparado base de gelatina. Dependendo da formulao, a cpsula de gelatina pode ser dura ou mole.
Cpsulas de gelatina dura: a mais usada para aviar prescries estemporneas, geralmente slidas.
Cpsulas gelatinosa moles: so teis quando se deseja lacrar a medicao que geralmente so frmacos lquidos ou em soluo ou ainda volteis e susceptveis deteriorao em contato com o ar.
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FORMAS FARMACUTICAS Comprimidos: so formas farmacuticas slidas
contendo princpios ativos, normalmente preparadas com o auxlio de adjuvantes farmacuticos adequados (excipientes).
Tipos de comprimidos:
Comprimidos produzidos por compresso (C.C.): empregado para administrao oral, mas alguns podem ser administrados por via sublingual, bucal ou vaginal.
Comprimidos feitos por mltipla compresso (C.M.C.): pode ser um comprimido com mltiplas camadas ou um comprimido dentro do outro, sendo o interno o ncleo e o externo o invlucro.
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FORMAS FARMACUTICAS
Comprimidos revestidos com acar (C.R.A.):
podem ser revestidos com acar colorido ou
incolor. Serve para proteger o frmaco contra o ar
e umidade e, para frmacos com odor e sabor
desagradveis, alm de melhorar a aparncia do
comprimido.
Comprimidos revestidos por pelcula (C.R.P.):
tm a mesma finalidade dos revestidos com
acar, tendo as vantagens de serem mais
durveis e menos volumosos.
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FORMAS FARMACUTICAS
Comprimidos com revestimento entrico
(C.R.E.): tm um revestimento que resiste
dissoluo ou ruptura no estmago, passando
para o intestino, onde ocorrem a dissoluo e a
absoro do frmaco. Esta tcnica empregada
quando o princpio ativo destrudo pelo cido
gstrico, irritante para a mucosa estomacal ou
quando a no passagem do frmaco pelo
estmago aumenta significantemente sua
absoro no intestino.
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FORMAS FARMACUTICAS Comprimidos bucais ou sublinguais: so planos
ou ovais destinados a dissolver na boca ou sob a
lngua, sendo absorvidos pela mucosa oral. So
indicados para a absoro de frmacos que so
destrudos pelo suco gstrico e/ou so mal
absorvidos no trato gastrintestinal.
Comprimidos mastigveis: apresentam
desintegrao suave e rpida. So particularmente
indicados para as formulaes peditricas e so
empregados na preparao de multivitamnicos.
So usados tambm para anticidos e
medicamentos antiflatulncia.
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FORMAS FARMACUTICAS
Comprimidos efervescentes: promovem uma
rpida desintegrao e soluo quando colocados
em gua.
Comprimidos dispersveis: so fabricados para
serem dissolvidos em gua antes da ingesto.
Aumentam a velocidade de absoro e diminuem
a agresso mucosa gstrica.
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FORMAS FARMACUTICAS
Formas de liberao prolongada: elaborada de
modo que a administrao de uma s unidade de
dose proporcione a liberao imediata de uma
quantidade de medicamento que prontamente produz
o efeito teraputico desejado, e a liberao gradual e
contnua de quantidades adicionais para manter esse
nvel de efeito durante um perodo prolongado, em
geral 8 a 12 horas. Para manter o nvel constante de
frmaco no organismo ele deve ser liberado em
velocidade que substitua a quantidade de frmaco
metabolizada e excretada.
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FORMAS FARMACUTICAS Plulas: so formas farmacuticas slidas pequenas
e redondas, que contm princpio ativo e so
administradas por via oral.
Pastilhas: formas farmacuticas slidas em forma
de disco, que contm o princpio ativo e que se
dissolvem lentamente na cavidade da boca para
produzir efeitos localizados. So apropriadas para
adultos e crianas que tm dificuldade para engolir
formas farmacuticas slidas.
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FORMAS FARMACUTICAS Xaropes: so preparaes aquosas concentradas de
um acar ou de outra substncia que o substitua, com ou sem acrscimo de flavorizantes e princpios ativos.
Elixires: so solues hidro-alcolicas transparentes, edulcoradas e geralmente flavorizadas para melhorar a palatabilidade.
Suspenses orais: so formas farmacuticas que contm partculas finas da substncia ativa em disperso (suspenside) relativamente uniforme num veculo no qual esse frmaco apresente uma solubilidade mnima.
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FORMAS FARMACUTICAS Emulses: uma disperso cuja fase dispersa
composta por gotculas de um lquido, distribudas num veculo no qual imiscvel.
Gis e magmas: so definidos como sistemas semi-slidos constitudos por disperses de pequenas partculas inorgnicas ou de grandes molculas orgnicas, encerradas e interpenetradas por um lquido.
Sistemas transdrmicos de liberao de frmacos: so dispositivos que liberam o frmaco na superfcie da pele, o qual atravessa as vrias camadas, at atingir a circulao sistmica.
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FORMAS FARMACUTICAS
Pomadas (ungentos): so preparaes semi-
slidas para aplicao externa. Agem
profundamente na pele.
Cremes: so emulses lquidas viscosas ou semi-
slidas do tipo leo em gua ou gua em leo. Agem
mais superficialmente na pele.
Pastas: destinam-se a aplicao externa na pele,
assim como as pomadas. Diferem das pomadas
principalmente porque contm maior porcentagem
de material slido e, conseqentemente, so mais
firmes e espessas.
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FORMAS FARMACUTICAS Loes: so preparaes lquidas destinadas
aplicao externa na pele. As loes devem secar sobre a pele logo aps a aplicao, deixando uma fina camada de princpios ativos na superfcie.
Linimentos: so solues ou emulses oleosas ou alcolicas de vrias substncias medicinais destinadas aplicao externa pele, geralmente por frico.
Emplastros: so massas adesivas slidas ou semi-slidas espalhadas sobre um material de revestimento adequado, destinados aplicao externa em uma parte do corpo, proporcionado contato prolongado com o local.
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FORMAS FARMACUTICAS Supositrios, vulos e velas: so formas
farmacuticas destinadas insero em orifcios corporais nos quais, amolecem, se dissolvem e exercem efeitos sistmicos ou localizados.
Aerossis: so formas farmacuticas pressurizadas, contendo uma ou mais substncias ativas, aspergidas de seu recipiente como uma nvoa, constituda por lquidos ou slidos.
Inalantes: so frmacos ou suas solues, administrados pelas vias respiratrias oral ou nasal.
Sprays: solues aquosas ou oleosas sob a forma de gotculas ou de partculas slidas para uso tpico, comumente nas vias nasofarngeas ou na pele.
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FARMACOLOGIA E TERAPUTICA
Analisando a arte da teraputica humana, as foras que norteiam o ato teraputico podem ser classificadas em trs indicaes:
Indicao teraputica baseada na lgica da deduo cientfica, onde entra a contribuio farmacolgica;
Indicao sugestiva influenciada pelas necessidades emocionais do paciente e do seu ambiente;
Indicao subjetiva baseada nas necessidades subjetivas e emotivas do terapeuta, do profissional de sade.
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SISTEMAS TERAPUTICOS
Tratamento especfico:
Teraputica etiolgica que se dirige causa da
doena, exigindo diagnstico especfico;
o tipo ideal de teraputica, pois se ope a
polifarmcia;
Teremos um s remdio para cada doena;
Tratamento de suporte ou de apoio:
o conjunto de medidas que incluem medicao
sintomtica, alimentao orientada, repouso,
controle do ambiente em que vive o paciente e
psicoterapia.
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SISTEMAS TERAPUTICOS Teraputica emprica e popular:
a teraputica consagrada pelo uso popular e que
pode dar subsdios teraputica especfica em
alguns casos.
Placeboterapia:
Depende da confiana depositada pelo paciente
no medicamento ou substncia que lhe
administrada, da confiana depositada pelo
paciente no terapeuta e depende da confiana
transmitida pelo terapeuta, ao paciente,no
tratamento a ser realizado.
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SISTEMAS TERAPUTICOS
Psicoterapia:
No tratamento de pacientes humanos, a
psicoterapia complemento indispensvel de
qualquer forma de tratamento;
A administrao pura e simples de um
medicamento em um vcuo emocional nem
sempre produz os efeitos esperados pela previso
farmacolgica.
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SISTEMAS TERAPUTICOS Teste teraputico:
Tenta alcanar o diagnstico atravs da
teraputica.
Alopatia e homeopatia:
A palavra homeopatia vem do grego, de homeo =
semelhante, sempre o mesmo, e pathos = doena;
O sistema homeoptico criado por Samuel
Hahnemann (1755), baseia-se em:
Experimentao da droga em pessoas sadias para
descobrir seus efeitos a fim de que possa ser
empregada contra os mesmos sintomas de pessoas
doentes.
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SISTEMAS TERAPUTICOS Emprego de somente doses diminutas da droga;
Administrao de uma nica droga de cada vez;
O tratamento deve visar a todo o complexo
sintomtico do paciente e no apenas a um
nico sintoma.
A palavra alopatia vem do grego, de allos = outro, e
pathos = doena;
No sistema aloptico as doenas so tratadas com a
produo de uma condio ou antagonistas
incompatveis com o estado patolgico a ser tratado.
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FARMACOCINTICA
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Na interao droga-organismo, a Farmacocintica estuda a ao do
organismo sobre a droga
Na Farmacodinmica, observa-se ao da droga sobre o organismo.
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FARMACOCINTICA
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FARMACOCINTICA
O termo cintica significa objeto em movimento.
A farmacocintica uma disciplina que usa modelos matemticos para descrever e prever a quantidade de
medicamentos e suas concentraes em vrios fludos do organismo e as mudanas nessas quantidades com o
tempo.
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Em 1953, Dost props o termo farmacocintica para descrever o movimento da droga atravs do organismo. At essa poca, e mesmo depois, empregava-se a palavra farmacodinmica para indicar no s o movimento da droga no organismo, mas tambm seu mecanismo de ao e seus efeitos teraputicos ou txicos...
Prof. Penildon Silva
FARMACOCINTICA
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FARMACOCINTICA
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Para fins didticos e conceituais, o comportamento de substncias ativas, aps a administrao, dentro do
corpo humano usualmente dividido, de uma maneira arbitrria em processos de:
ADME
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O princpios farmacocinticos englobam os processos integrados de:
Absoro;
Distribuio;
Metabolismo (biotransformao);
Eliminao.
FARMACOCINTICA
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FARMACOCINTICA
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Determina o trnsito do frmaco atravs do organismo, atravs de equaes matemticas , um balancete entre:
Entrada Adm.+ Dis
X
Sada Metab.+Excreo
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FARMACOCINTICA
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O efeito ou resposta teraputica, dependem:
Caractersticas do frmaco
Caractersticas do indivduo
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FARMACOCINTICA
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ABSORO:
Passagem da droga do seu
local de aplicao at a
corrente sangnea
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ABSORO
Os frmacos podem ser administrados por uma variedade de
vias:
VO, IV, IM, VR, tpica ou por inalao.
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FARMACOCINTICA
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FARMACOCINTICA
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Os princpios fsicos gerais que determinam a velocidade de absoro so:
Difuso Passiva;
Gradiente de concentrao;
Lipossolubilidade;
Graus de ionizao dos frmacos;
Tamanho;
Formulao do frmaco.
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Difuso Passiva
No requer gasto de energia. A maioria dos frmacos movimenta-se a favor
de seu gradiente de concentrao de uma rea de alta concentrao para uma de menor concentrao do frmaco, esse movimento chama-se de DP. Depende do Tamanho (peso molecular do
frmaco e de sua Lipossolubilidade). A maioria dos frmacos atravessa as
membranas biolgicas por DP. Coeficiente de partio lipdeo/ gua
FARMACOCINTICA
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FARMACOCINTICA
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Transporte Ativo
Alguns frmacos usam mecanismos de TA
O frmaco move-se contra se gradiente de concentrao de um rea de baixa concentrao para um rea de maior cc.
Requer gasto de energia ATP
Alguns ons, vitaminas e aminocidos so absorvidos desta maneira.
FARMACOCINTICA
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Lipossolubilidade
determinante chave para absoro por DP Atravessam a bicamada lipdica das clulas Os frmacos devem ser lipossolveis
(hidrofbicos) para atravessar a membrana das clulas. Mas suficientemente hidrossolveis (hidroflicos) para se dissolver nos fluidos biolgicos (suco gstrico e sangue) Se um frmaco muito hidrossolvel ele
no penetrar nas membranas celulares. Ex. Aminoglicosdeos X Fenitoina, griseofulvina (Lipossolvel)
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Frmaco ideal
Devido a necessidade de serem hidrossolveis e lipossolveis simultaneamente a maioria dos frmacos administrado como cidos e bases fracas.
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IONIZAO
cidos e bases fracos existem em soluo como uma mistura de forma ionizada e no ionizada.
Frmacos ionizados so muito pouco lipossolveis e no atravessam facilmente membranas lipdicas, mas dissolvem-se bem em meio aquoso.
Frmacos no-ionizados, so altamente lipossolveis e atravessam facilmente membranas biolgicas.
FARMACOCINTICA
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FARMACOCINTICA
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A velocidade de transporte de substancias atravs de uma membrana influenciada pelas
caractersticas do frmaco:
Tamanho , forma molecular e coeficiente de partio leo/gua;
A constante de dissociao da substancia ativa (pKa) e a concentrao
hidrogeninica (pH)
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Grau de Ionizao
A transferncia do frmaco atravs de uma barreira biolgica proporcional ao gradiente de cc da forma no-ionizada atravs da membrana.
O grau de ionizao dependente de 2 fatores relacionados com a equao de Henderson Hasselbach:
pKa A proporo da frao ionizada versus a no-ionizada do frmaco depende do pK (Constante de ionizao) do frmaco e pH dos tecidos
pH
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Grau de Ionizao O valor do pKa de uma substancia representa o
valor do pH do meio no qual a concentrao da forma ionizada igual a forma no ionizada. Qualquer pH diferente desse ,origina propores diversas.
Quando o pH de uma soluo esta abaixo do pKa, cidos esto na forma no ionizada e bases na forma ionizada.
Quando o pH de uma soluo esta acima do pKa os cidos esto ( ionizados) e bases (no ionizados).
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FARMACOCINTICA
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FARMACOCINTICA
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Bases so preferencialmente absorvidos em
pH alcalino.
cidos so preferencialmente
absorvidos em condies acidas.
Semelhante dissolve
semelhante
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Existe pouca absoro no ambiente cido do estmago, um rgo que no adaptado para absoro ( um deposito de frmacos).
A maioria dos frmacos absorvida no intestino, o ID tem a maior capacidade de absoro devido a vilosidades e micro vilosidades.
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Duodeno absorve principalmente frmacos que so cidos fracos devido ao pH cidos das secrees estomacais .
As pores distais do ID absorvem frmacos que so bases fracas devido a alcalinidade das secrees biliares.
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FARMACOCINTICA
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O pH local em vrios tecidos depende da composio e da funo de cada um e raramente no passa de 8.
Assim um frmaco pode encontrar um ambiente fisiolgico cujo pH varia de 1 a 8, o que torna a ionizao nessa variao de pH de grande interesse.
pH dos fluidos do corpo do corpo varia entre cerca de 1 a cerca de 8 .
O estomago a regio mais acida do corpo, com pH entre 1 a 3 .
Fluidos intestinais 6 e 7
Sangue 7,35 a 7,45
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FARMACOCINTICA
Formulaes Frmacos esto
disponveis em muitas formulao.
A formulao afeta sua absoro e incio de ao
Desintegrao
Dissoluo
Os frmacos disponveis em formulaes liquidas so mais rapidamente absorvidos .
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Vias de Administrao
A via enteral relacionada ao canal alimentar:
a mais segura,
econmica,
conveniente.
As med administradas por VO, SL e retal esto nesta categoria.
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FARMACOCINTICA
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 85
Quais os medicamentos adm por via SL ?
Atensina
Adalat
Mirtazapina
Nitroglicerina ( Isordil)
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 86
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 87
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 88
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 89
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 90
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FARMACOCINTICA
Algumas doenas alteram a velocidade de absoro do frmaco
Motilidade GI como em doenas intestinais inflamatrias , diminui a absoro .
Doena de Crohn, colite ulcerativa.
Motilidade GI em gastroparesia DM a absoro pode aumentar. 17/04/2013 91
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 92
Alimentos X Frmacos
Alimentos afetam a absoro de frmacos:
diminudo,
ou impedindo a absoro.
aumentando,
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FARMACOCINTICA
Alimentos tendem a a velocidade de esvaziamento gstrico , isto resulta na diminuio de absoro de muitos frmacos .
Por esta razo os frmacos so administrados com estmago vazio para aumentar sua absoro.
Entretanto frmacos irritantes para o TGI podem ser administrados com alimentos no
gordurosos. Ex AINES.
17/04/2013 93
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FARMACOCINTICA
Alimentos X Frmacos continuao
Ex. Penicilina V adm com estmago vazio(instvel em cidos gstricos) e Beta- bloqueadores devem ser tomados com refeies porque os alimentos sua biodisponibilidade.
17/04/2013 94
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 95
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 96
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Via Retal
adm. atravs de supositrio ou enema. A absoro pelo reto errtica e imprevisvel, em virtude de no conter microvilosidades, alem disso a maioria dos frmacos irrita o reto.
Pode ser til em paciente inconscientes.
No ocorre efeito de 1 passagem.
FARMACOCINTICA
17/04/2013 97
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 98
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FARMACOCINTICA
A Via Parenteral : a via venosa ( EV) mais rpida.
a via mais importante em caso de emergncia.
As vias de adm EV, IM e SC no so afetadas pelo metabolismo de 1 passagem,
So afetadas pelo fluxo sanguneo no local da injeo.
Exerccios , atividade fsica e massagem no local de aplicao, aceleram a absoro do frmaco permitindo maior contato com capilares.
17/04/2013 99
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FARMACOCINTICA
A Via Parenteral: continuao
A via SC til para absoro de subs. lipoflicas e so absorvidos lentamente.
IM adm de solues aquosas so absorvidas em 10 a 30 .
17/04/2013 100
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 101
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Inalao
Gases anestsicos, inaladores dosimetrados e inaladores de p seco, promovem o acesso do frmaco aos pulmes.
Quanto o tamanho da partcula do frmaco maior a possibilidade destes atingirem os alvolos.
Glicocorticides e agonista Beta-adrenrgicos inalados so freqentemente administrados por atingirem diretamente os brnquios e os alvolos inflamados, alcanando alta eficcia com o mnimo de efeitos sistmicos.
FARMACOCINTICA
17/04/2013 102
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Mucosas: Uma grande variedade de frmacos so aplicados nas mucosas do olho, nariz, garganta e vagina. Apesar dos efeitos serem locais pode ser observada pequena absoro sistmica.
Tpico: Em geral a absoro atravs da pele extremamente lenta, porm pode ser aumentada com a incorporao de veculos gordurosos, lipossolveis, tais como lanolina ou aplicando um queratoltico AAS. Podem ser usados para efeitos locais (hidrocortisona) ou sistmicos (nitroglicerina, estrgeno e nicotina), formulaes transdrmicas.
FARMACOCINTICA
17/04/2013 103
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 104
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 105
Distribuio
o processo de translocao de frmacos
da corrente sangunea para os tecidos.
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 106
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Distribuio
Vd (Volume aparente de distribuio) o volume no qual o frmaco pode dissolver-se para que sua concentrao se iguale a do plasma.
Vd= Dose ( mg) = litros Concentrao (mg/l)
A vascularizao o principal determinante da distribuio.
FARMACOCINTICA
17/04/2013 107
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 108
Vd descreve o volume que seria necessrio para conter todo o
frmaco presente no corpo.
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Os frmacos so distribudos em vrias fases:
1 fase: so distribudos para reas de alto fluxo, corao, rins, fgado e crebro.
Na fase seguinte para reas de baixo fluxo, ossos, gordura e pele.
FARMACOCINTICA
17/04/2013 109
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 110
Dis
trib
ui
o
Existem muitos compartimentos corporais
Frmacos Hidroflicos permanecem na vasculatura Vd=5l
Outros distribuem-se tanto para compartimentos vasculares como para extracelular VD=15l
Outros para celulares Vd=40l
Dis
trib
ui
o
Frmacos lipossolveis tem Vd maior que os hidrossolveis.
Frmacos lipossolveis podem se solubilizar em gordura e se acumular do tec. adiposo atingindo Vd>100l
Vd permite a determinao do regime de dosagem
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 111
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 112
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 113
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17/04/2013 114
FARMACOCINTICA
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17/04/2013 115
FARMACOCINTICA
-
Ligao a Protenas plasmticas
FARMACOCINTICA
17/04/2013 116
Uma parte dos frmacos ligam-se
uma pequena poro livre ou frmaco livre se
distribui para os tecidos, interage com receptores e exerce efeitos biolgicos,
filtrado pelo glomrulo renal e eliminado.
as protenas plasmticas (albumina)
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O FRMACO LIVRE QUE BIOATIVO
FRMACO LIGADO INATIVO
A Albumina a principal protena plasmtica e a alterao de seus nveis pode afetar as concentraes de frmaco livre.
Outras protenas: Lipoprotenas , glicoproteinas cidas a1.
FARMACOCINTICA
17/04/2013 117
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17/04/2013 118
FARMACOCINTICA
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17/04/2013 119
FARMACOCINTICA
Existe um risco terico de interaes entre
frmacos.
Quando esto ligados >80% as protenas.
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17/04/2013 120
FARMACOCINTICA
Paciente portador de TVP (trombose
venosa profunda ) em uso de
Varfarina que ligado 99% as
protenas, foi administrado
sulfonilureia que tambm se liga-se
avidamente as protenas, paciente
apresentou sangramento intenso.
Explique o mecanismo de ao?
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Casos de toxicidade ocorrem quando so adm. frmacos altamente ligados as protenas. Ex. Antibiticos (Sulfomanidas) nunca devem ser adm a menores de 2 meses, esses frmacos deslocam a bilirrubina dos stios de ligao as PP, o resultado disso a bilirrubinemia e Kernicterus (leses cerebrais) .
FARMACOCINTICA
17/04/2013 121
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 122
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Distribuio Seletiva
Algumas molculas so preferencialmente capturadas por clulas especficas (p.ex., iodeto pela tireide). Resultado, os tecidos com as concentraes mais altas de frmaco no so sempre os locais de ao.
FARMACOCINTICA
17/04/2013 123
-
Barreira Hematoenceflica
FARMACOCINTICA
17/04/2013 124
Refere-se a permeabilidade diminuda dos capilares cerebrais. impermevel a frmacos hidrossolveis.
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 125
As molculas carregadas de
frmacos so
efetivamente impedidas de entrar
na circulao
pela barreira hematoenceflica
exceto quando
as meninges encontram-se
inflamadas.
-
Barreira Placentria
FARMACOCINTICA
17/04/2013 126
Protege o feto de frmacos e metabolitos da me, porem no uma barreira verdadeira, ou seja no totalmente impermevel.
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 127
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 128
Biotransformao a linguagem farmacolgica para Metabolismo.
O resultado final do metabolismo que a molcula original do frmaco alterada para produzir um frmaco( metablito) mais polar, hidroflico e hidrossolvel, conseqentemente, excretvel.
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 129
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 130
Pode ocorrer em qualquer tecido, o fgado tipicamente o stio metablico primrio. Sem metabolismo, 99,9% dos frmacos filtrados seriam reabsorvidos para a circulao sistmica pelos capilares peritubulares do rim.
-
Velocidades de Metabolizao
primeira ordem
cintica de ordem-zero
FARMACOCINTICA
17/04/2013 131
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Velocidades de Metabolizao
FARMACOCINTICA
17/04/2013 132
Pela ordem-zero a velocidade constante e no varia com a quantidade de frmaco presente. Ex. lcool e Fenitoina.
.
Pela cintica de primeira ordem, o metabolismo proporcionalmente com o aumento da concentrao de frmaco no organismo. Quanto sua concentrao, mais rpido ocorrer o metabolismo.
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 133
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 134
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 135
-
17/04/2013 136
FARMACOCINTICA
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 137
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 138
Que se denomina
Fentipo Acetilador
A velocidade das acetilaes
depende do trao herdado
A toxicidade heptica nos
acetiladores lentos
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 139
Sistema Microssomal
Situa-se no Reticulo endoplasmtico do
fgado.
Pode ser classificada em microssomal e no microssomal.
Enzimas no microssomais: DAO diaminoxidases e MAO Monoamioxidases
ambas de origem mitocondral .
Desaminam oxidativamente aminas primarias , aldeidos e cetonas.
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 140
Enzimas do Citocromo P450
Enzimas microssomais so responsveis
pela oxidao e reduo de frmacos .
Esta superfamlia catalisa uma ampla variedade de reao oxidantes e redutoras e
exerce atividade contra um grupo
quimicamente diferente.
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 141
Isoenzimas Microssomais
P-450
No fgado as oxidases de funo mista do sistema P450 microssomal metabolizam os
frmacos. As enzimas P450 tem especificidade para
substratos e catalizam o metabolismo de substancias qumicas bastantes
diferentes..
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 142
CYP1,2,3
Foram identificadas 17 famlias de genes dos citocromos P450, 39 subfamlias. Trs destas metabolizam frmacos CYP1,2,3 A enzima CYP3A4 participa da biotransformao da maioria dos frmacos e expressa-se em nveis significativos fora do fgado .
-
CYP2D6 7 a 10 %caucasianos so
deficientes
CYP2C19 3% ausentes nos caucasianos e 20%
dos asiticos.
FARMACOCINTICA
17/04/2013 143
Existem para esses genes, polimorfismos genticos. Esses 2 genes determinam como as pessoas degradam os
frmacos.
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 144
Para a teraputica de
extrema importncia tanto a
farmacocintica dos
compostos administrados
quanto os seus metabolitos
ativos.
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 145
Rota da biotransformao do DIAZEPAM Um benzodiazepnico de longa vida( 48hs) e metabolitos
intermedirios ativos .
Diazepam N+desalquilao Desmetildiazepam Hidroxilao
Ativo Ativo
Oxazepam glicurondeo conjugao Oxazepam
Inativo Ativo
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 146
A biotransformao de alguns frmacos pode ser
influenciada pela via de administrao.
Frmacos adm. por VO sofrem metabolismo de 1 passagem no fgado
Uma frao do frmaco pode ser extrada antes de alcanar a circulao sistmica.
Frmacos de depurao heptica pode ocasionar perda significativa na biodisponibilidade
do frmaco.
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 147
A capacidade de biotransformao dos frmacos
pode ser influenciada:
Idade ( neonatal e senil) Gestao, Sexo, Cirrose, ICC,
Desnutrio, Alcoolismo,
Polimorfismo gentico, Poluentes,
Uso de outros frmacos.
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17/04/2013 148
FARMACOCINTICA
-
17/04/2013 149
FARMACOCINTICA
INDUO ENZIMTICA A estimulao da atividade das enzimas
microssomais por medicamentos e outras
substncias representa importante problema
clnico.
Drogas tais como analgsicos,
anticonvulsivantes, hipoglicemiantes orais,
sedativos e tranquilizantes estimulam a sua
prpria biotransformao e a de outras drogas.
-
17/04/2013 150
FARMACOCINTICA
Induo determina
velocidade de biotransformao e reduo da biodisponibilidade do prprio frmaco indutor ou de outro frmaco. da resposta ou da toxicidade no caso de frmacos metabolizados a formas ativas ou toxicas.
Ex:.Auto-induo com anticonvulsivante Carbamazepina
Especificos para familias de Citocromo P450
Glicocorticoides x anticonvulsivantes CYP3A4
Isoniazida, acetona e consumo crnico de etanol CYP2E1.
-
17/04/2013 151
FARMACOCINTICA
A induo enzimtica:
a velocidade de biotransformao heptica da droga
a velocidade de produo dos metablitos
a depurao plasmtica da droga
a meia-vida srica da droga
as concentraes sricas da droga livre e total
os efeitos farmacolgicos se os metablitos forem inativos.
-
17/04/2013 152
FARMACOCINTICA
-
17/04/2013 153
FARMACOCINTICA
Inibio
Enzimtica
Resulta em nveis do frmaco original.
Efeitos farmacolgicos prolongados e incidncia de toxicidade durante a administrao crnica.
Ex:.Cimetidina e Cetoconazol .
-
17/04/2013 154
FARMACOCINTICA
INIBIO ENZIMTICA
a velocidade de produo de metablitos,
a depurao total,
A inibio das enzimas microssomais:
a meia vida da droga no soro,
as concentraes sricas da droga livre e total,
os efeitos farmacolgicos se os metablitos forem inativos.
-
17/04/2013 155
FARMACOCINTICA
Inibidores da biotransformao
de drogas:
Exposio aguda ao etanol Cloranfenicol e alguns outros
antibiticos
Cimetidina Dissulfiram Propoxifeno
Enzimas que sofrem
interferncia de inibidores:
Colinesterases, - Monoaminooxidase
(MAO),
- Aldedo Desidrogenase, - lcool Desidrogenase - Citocromo P450.
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 156
-
17/04/2013 157
FARMACOCINTICA
-
17/04/2013 158
FARMACOCINTICA
-
17/04/2013 159
FARMACOCINTICA
Excreo Renal
o processo de eliminao de
frmacos ou seus metablicos.
-
17/04/2013 160
FARMACOCINTICA
Frmacos so
substancias estranhas ao
organismo
Devendo ser
eliminado aps
exercer seus efeitos teraputicos
.
A biotransformao
heptica e excreo renal so
os principais processos que
determinam o fim do efeito dos frmacos.
-
Eliminao
Os rins desempenham um papel importante na remoo de frmacos.
As doenas renais levam excreo diminuda de frmacos, conseqentemente os mdicos precisam diminuir a dosagem de frmacos para pacientes com doenas renais.
FARMACOCINTICA
17/04/2013 161
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 162
A excreo dos frmacos
pode ser alterada
por fatores patolgicos e fisiolgicos
IRA
Idade
Frmacos podem se acumular ocasionando efeitos txicos.
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 163
Mecanismos de excreo renal dos frmacos
Filtrao glomerular
Secreo tubular ativa
Reabsoro tubular passiva
-
17/04/2013 164
FARMACOCINTICA
Excreo As unidades anatmicas funcionais do rim so os nfrons.
O sangue arterial passa em primeiro lugar pelos glomrulos que filtram parte do plasma.
Muitas substncias tambm so secretadas nos
tbulos proximais.
-
17/04/2013 165
FARMACOCINTICA
Excreo A maior parte da gua reabsorvida ao longo dos nfrons, seqencialmente pelos tbulos proximais, distais e coletores.
Numerosas substncias tambm podem ser
reabsorvidas pelo epitlio tubular e liberadas no
lquido intersticial renal e, a seguir, no plasma.
-
17/04/2013 166
FARMACOCINTICA
Eliminao As drogas so, na sua maior parte, removidas do corpo atravs da urina, na forma inalterada ou como metablitos polares (ionizados).
As substncias lipoflicas (apolares) no so eliminadas suficientemente pelo rim.
As drogas lipoflicas so metabolizadas, em sua maioria, em produtos mais polares, que so, ento, excretados na urina.
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 167
-
17/04/2013 168
FARMACOCINTICA
-
17/04/2013 169
FARMACOCINTICA
Mudanas no pH urinrio podem alterar a eliminao de frmacos.
A acidificao da urina (Vitamina C e NH4CL), promove a reabsoro de frmacos cidos (fracos no ionizados)H++ A-=HA.
A alcalinizao da urina (NaHCO3), leva a ionizao de cidos fracos acelerando a sua excreo.
Esta a principal forma de desintoxicao de cidos fracos (salicilatos).Toxinas que so bases fracas so excretadas pela acidificao da urina.
-
Os frmacos podem tambm ser secretados pelos tbulos renais proximais via bombas de transporte catinica e aninica dependendo de energia.
Ex Probenecida compete com pernicilina e cefalosporinas
Cimetidina e metformina metformina
FARMACOCINTICA
17/04/2013 170
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 171
-
Outros rgos desempenham importante papel na eliminao de frmacos:
Glndulas mamarias ( concentrao no leite
materno 1%); Glndulas sudorparas , salivares e
lacrimais( rush cutneos ); Pulmes ( lcool e anestsicos gerais); Fgado (bile e material fecal).
FARMACOCINTICA
17/04/2013 172
-
17/04/2013 173
FARMACOCINTICA
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17/04/2013 174
FARMACOCINTICA
-
17/04/2013 175
FARMACOCINTICA Depurao
Clearance
Expresso em vol / tempo
ml/min
L/h
Indica a remoo completa de determinada substancia de um volume de sangue na unidade de tempo. A depurao apresenta unidades de fluxo l/h e ml/min
Taxa de eliminao em relao a sua concentrao no plasma .
Depurao% eliminao/C
Semelhantes a fisiologia renal onde a D. de creatinina % de eliminao da Cr na urina em relao ao sua concentrao no plasma. VN=120 ml/min
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17/04/2013 176
FARMACOCINTICA Depurao
Clearance
Expresso em vol / tempo
ml/min
L/h
Clearence de Creatinina (ml/min) = (140-idade) x (Peso Kg)
Creatinina srica x 72
Obs.: Se mulher, multiplicar o resultado por 0,85
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17/04/2013 177
FARMACOCINTICA
-
17/04/2013 178
FARMACOCINTICA
-
FARMACOCINTICA
17/04/2013 179
BIODISPONIBILIDADE
Percentagem de droga, do total absorvido, que chega ao ventrculo esquerdo como princpio ativo.
(F=%).
Indica tambm a velocidade com que a droga atinge o sangue.
Varia de o a 100%, ou de 0 a 1.
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17/04/2013 180
FARMACOCINTICA
Aplicando os Princpios Bsicos para a Prtica Clnica.
Biodisponibilidade Refere-se a frao de um frmaco que alcana a circulao sistmica (F).
Fatores do Frmaco que alteram a biodisponibilidade oral so:
(1) a quantidade de frmaco absorvida pelo trato gastrointestinal e (2) a quantidade de frmaco metabolizada pelo fgado durante o efeito de primeira passagem.
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 181
Fatores que influenciam na Biodisponibilidade
Via de administrao (intravenosa 100 % biodisponvel)
Propriedades fsico-qumicas da droga
Forma farmacutica
Caractersticas do paciente
Processo de liberao da droga da F.F.
Dose
Interao com outras substncias (drogas e alimentos)
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17/04/2013 182
FARMACOCINTICA Noo de biodisponibilidade Surgiu da observao da no-equivalncia teraputica entre duas
formulaes contendo o mesmo frmaco em mesmo teor e forma farmacutica.
Obs. Ineficcia e toxicidade.
Ex:.fenitona ( excipiente das caps sulfato de clcio lactose causando na Austrlia uma epidemia de intoxicao pelo anticonvulsivante .
Digoxina h variao entre as marcas e ate de um lote para o outro.
Estudos feitos para garantir ao paciente eficcia teraputica e menor custo do medicamento .
Nvel mundial FDA
Em nosso pais ANVISA ( nvel federal)
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17/04/2013 183
FARMACOCINTICA Alguns conceitos bsicos, importantes para compreenso dos estudos de biodisponibilidade, so freqentemente confundidos ou trocados e, por isto, devem aqui ser esclarecidos; segundo Resoluo n0 391 de 09/08/99:
Equivalentes farmacuticos - So medicamentos contendo a mesma substncia ativa, na mesma quantidade e forma farmacutica. Devem cumprir com as mesmas especificaes atualizadas da Farmacopia Brasileira e, na ausncia destas, com a de outros cdicos autorizados pela legislao.
Alternativas farmacuticas - So medicamentos contendo a mesma substncia ativa ou seu precursor, mas no necessariamente na mesma quantidade ou forma farmacutica. Devem cumprir com as mesmas especificaes atualizadas da Farmacopia Brasileira e, na ausncia destas, com a de outros cdicos autorizados pela legislao. Ex. fenacetina e paracetamol.
Medicamentos bioequivalentes - Medicamentos equivalentes farmacuticos ou alternativas farmacuticos, que ao serem administrados na mesma dose molar e condies experimentais, no demonstram diferenas estatisticamente significativas em relao biodisponibilidade.
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17/04/2013 184
FARMACOCINTICA Resoluo n0 391 de 09/08/99:
Medicamento similar aquele que contm o mesmo ou os mesmos princpios ativos, apresenta a mesma concentrao, forma farmacutica, via de administrao, posologia e indicao teraputica, preventiva ou diagnstica do medicamento de referncia registrado no rgo federal responsvel pela vigilncia sanitria, podendo diferir somente em caractersticas relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes ou veculos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
Medicamento inovador medicamento apresentando em sua composio ao menos um frmaco ativo que tenha sido objeto de patente, mesmo j extinta, por parte da empresa responsvel pelo seu desenvolvimento e introduo no mercado no pas de origem, e disponvel no mercado nacional.
Medicamento de referncia medicamento inovador registrado no rgo federal responsvel pela vigilncia sanitria e comercializado no Pas, cuja eficcia, segurana e qualidade foram comprovados cientificamente junto ao rgo federal competente, por ocasio do registro.
Medicamento genrico medicamento similar a um produto de referncia ou inovador, que pretende ser com este intercambivel, geralmente produzido aps a expirao ou renuncia da proteo patentria ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficcia, segurana e qualidade e designado pela denominao comum brasileira (DCB) (denominao do frmaco aprovada pelo rgo federal responsvel pela vigilncia sanitria) ou, na sua ausncia, pela denominao comum internacional (DCI) (denominao do frmaco recomendada pela Organizao Mundial de Sade).
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17/04/2013 185
FARMACOCINTICA
Bioinequivalncia estatisticamente significante na B.
Inequivalncia
Teraputica
clinicamente significativa na B.
ndice teraputico
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 186
Estudos de Bioequivalncia
e Biodisponibilidade
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 187
Como avaliar a Biodisponibilidade ?
Nveis sangneos
Concentrao plasmtica mxima (Cmx)
Tempo para alcanar a concentrao mxima no plasma (Tmx)
rea sob a curva de concentrao plasmtica vs. tempo(ASC)
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Concentrao Plasmtica: O estudo da concentrao de uma droga no sangue, depois de absorvida. alcanado aps a 4-6 intervalos de vida. Nvel Teraputico; Subteraputico; Txico.
FARMACOCINTICA
17/04/2013 188
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FARMACOCINTICA
17/04/2013 189
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Meia-vida das drogas:
Em farmacocintica, a meia-vida se refere ao tempo em que leva determinada concentrao da droga para reduzir-se sua metade.
FARMACOCINTICA
17/04/2013 190
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17/04/2013 191
FARMACOCINTICA O T vida um importante parmetro farmacolgico ele fornece informaes:
A freqncia de adm. do frmaco,
O tempo necessrio para atingir a conc. plasmtica,
Quanto tempo o frmaco ter para ser completamente eliminado ,
Os nveis plasmticos dos frmacos,
Regime posolgico adequado.
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FARMACOCINTICA Aplicando os Princpios Bsicos para a Prtica Clnica.
Cpss.
Nvel Desejado de Frmaco quando um frmaco administrado, existe um nvel alvo do frmaco no plasma que os mdicos esto tentando alcanar, o estado de equilbrio dinmico, podendo ser obtido administrando o frmaco continuamente por infuso IV ou atravs da adm de uma srie de doses intermitentes (como injees IV em bolos ou oralmente).
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FARMACOCINTICA
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Aplicando os Princpios Bsicos para a Prtica Clnica. Continuao
Variveis Especficas do Paciente Determinao da Dose de Ataque.
Determinao da Dose de Manuteno
FARMACOCINTICA
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FARMACOCINTICA Determinao da Dose de Ataque.
uma ou uma serie de doses que podem ser administradas no inicio do tratamento com o objetivo de alcanar rapidamente a concentrao alvo.
Dose de ataque= Vd.Cpss
F
Ex. Em uma UTI coronariana as arritmias aps IAM podem ser fatais no podendo se esperar 4-8hs para obteno de uma conc. teraputica de lidocana com 1/2 vida de 1-2hs
Ex.Hidantalizao, dose de ataque com AAS, Antibitico e Clopidroguel.
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FARMACOCINTICA Determinao da Dose de Manuteno.
O Conhecimento da velocidade de depurao ( Cl) do paciente importante.
A depurao reflete um componente de sada do frmaco.
Dose de manuteno = Cl.Cpss.
F
=Intervalo de tempo entre as doses do frmaco
Quando o medico quer alcanar o Cpss importante que a quantidade do frmaco depurado do organismo seja equivalente a prxima dose.( Ex. o que entra deve sair)
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FARMACOCINTICA
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FARMACOCINTICA
DOSE
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FARMACOCINTICA
Dose A dose de um frmaco a quantidade administrada ou tomada por um paciente com intuito de se obter o efeito teraputico desejado
O protocolo de administrao chamado de regime de dosagem.
Posologia
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FARMACOCINTICA
A dose de um frmaco baseada em:
Sua atividade bioqumica e farmacolgica,
Em suas propriedades fsico-qumicas,
Na forma farmacutica utilizada,
Na via de administrao,
Fatores relacionados ao paciente.
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FARMACOCINTICA
A dose de um frmaco para um paciente,pode ser determinada, em parte, em funo de sua:
Idade
Peso
rea de superfcie corprea
Estado geral de sade
Estado nutricional
Funes hepticas e renais
Gravidade da doena que esta sendo tratado.
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FARMACOCINTICA
Clculo de doses parmetros do paciente:
dosagens individualizadasencontram-se nos:
RN
Pacientes peditricos
Idoso
Indivduos com funes hepticas e renais reduzidas
Pac em uso de QT altamente txicos
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FARMACOCINTICA
Os fatores empregados para determinar a dose dos frmacos para pacientes peditricos e geritricos so:
idade, peso e rea de superfcie corprea esse parmetros constituem a maioria dos clculos.
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FARMACOCINTICA
Pacientes peditricos
A pediatria a rea da medicina que trata das doenas em crianas desde seu nascimento ate adolescncia . Devido a variao de idade e do desenvolvimento corpora dessa populao de pacientes os seguintes grupos so definidos:
Neonato ( RN), do nascimento at 1 ms,
Beb, de 1 ms a 1 anos,
Pr-escolar, de 1 a 5 anos,
Escolar ,dos 6 a 12 anos,
Adolescente,13 a 17
O neonato considerado prematuros se nascer antes de 37 semanas.
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A dose adequada para pacientes peditricos depende de vrios fatores tais como:
Peso
Estado geral de sade.
Funes biolgicas, tais como, respirao e circulao.
Fase de desenvolvimento do sistema corporal responsveis pelo metabolismo( enzimas hepticas) e eliminao de frmacos (sistema renal).
FARMACOCINTICA
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FARMACOCINTICA
Neonatos Nos neonatos essas funes biolgicas e sistemas ainda no esto desenvolvidas.
A funo renal se desenvolve nos 2 primeiros anos de vida .
Esse fato particularmente importante porque os frmacos utilizados com freqncias em RN, bebs e crianas pequenas so os agentes antimicrobianos , que so eliminados principalmente pelos rins.
Se a taxa de eliminao de frmacos no for considerada de forma adequada pode ocorrer acumulao do frmaco no corpo, o que, por sua vez pode levar a overdose e intoxicao.
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Pacientes Geritricos
Idoso uma pessoa considerada de 3 idade. A Organizao Mundial da Sade classifica cronologicamente como idosos as pessoas com mais de 65 anos de idade em pases desenvolvidos e com mais de 60 anos de idade em pases em desenvolvimento.
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FARMACOCINTICA
Geriatria a area que abarca o tratamento de doenas em idosos.
A farmacoterapia, ou seja, o uso de subs. farmacologicamente ativa no tratamento de doenas mais utilizados em idosos do que em outras faixas
.Alem das doenas que afetam todas as faixas etarias , alguns problemas so particularmente comuns em idosos:
Osteoartrite degenerativa, Doena de alzheimer,Mal de parkinson,Neoplasia de prostata, Incontinencia urinaria, Derrames,Insuficiencia venosa e arterial , ICC.
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FARMACOCINTICA
A reduo da capacidade e das funes fisiologicas cumulativa
tornando-se mais intensa com o envelhecimento.
A funo renal dos pacientes geriatricos deve ser considerada cuidadosamente para definio da dose de um farmaco.
O fluxo de sangue para os rins cerca de 1% ao ano depois de 30 anos , ocasionando um declinio cumulativo de aproximadamente 30 a 40% na maioria das pessoas entre 60 a 70 anos de idade.
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FARMACOCINTICA
Pode se determinar a Dose atravs de :
De acordo com idade
Peso corporal
rea de superficie corprea
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FARMACOCINTICA
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FARMACOCINTICA Obs: SC=raiz quadrada de [(pesoxaltura)/3600] peso em kg e altura em centimetros