atps legislação

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIDADE ANHANGUERA DE JUNDIAÍ CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA ATPS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERPCENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

UNIDADE ANHANGUERA DE JUNDIAÍ

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

ATPS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Jundiaí, 22 de Setembro de 2015

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERPCENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

UNIDADE ANHANGUERA DE JUNDIAÍ

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

ATPS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Ana Carolina Marion Santos – R.A.: 8138751114

Bárbara Alauck – R.A.: 2868933724

Franciani de Assis Faria – R.A.: 6750347748

Juliana de Barros – R.A.: 2856160579

Luciellen Araújo Trevisan – R.A.: 6942009169

Jundiaí, 22 de Setembro de 2015

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Ana Carolina Marion Santos – R.A.: 8138751114

Bárbara Alauck – R.A.: 2868933724

Franciani de Assis Faria – R.A.: 6750347748

Juliana de Barros – R.A.: 2856160579

Luciellen Araújo Trevisan – R.A.: 6942009169

ATPS – Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária

Trabalho apresentado ao curso de

Ciências Contábeis da Universidade Anhanguera –

UNIDERP, Centro de Educação à Distância.

À disciplina de Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária.

Tutor local: Prof. Marcelo Palmieri

Jundiaí, 22 de Setembro de 2015

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SUMÁRIO

CONCLUSÃO....................................................................................................................................35

BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................36

ANEXOS.............................................................................................................................................38

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INTRODUÇÃO

No trabalho a seguir iremos mostrar um pouco do inicio e da evolução da Legislação Social,

Trabalhista e Previdenciária no Brasil.

No primeiro capitulo um breve comentário sobre como se iniciou as formas de

trabalho, nascimento do Direito do Trabalho, tratado de Versalhes e criação da OIT.

Nos capítulos seguintes abordaremos as diferenças entre empregado, trabalhador

autônomo, trabalhador eventual e estagiário. Os principais conceitos de jornada de Trabalho

assim como suas classificações.

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ETAPA 1

1)Quais os principais fatores externos que influenciam na formação do Direito do

Trabalho no Brasil?

Dentre as influências advindas de outros países e que exerceram, de certo modo, alguma

pressão no sentido de levar o Brasil a elaborar leis trabalhistas, sublinhem-se as

transformações que ocorriam na Europa e a crescente elaboração legislativa de proteção ao

trabalhador em muitos países. Também pesou o compromisso internacional assumido pelo

nosso país ao ingressar na Organização Internacional do Trabalho, criada pelo Tratado de

Versalhes (1919), propondo-se a observar normas trabalhistas e, mais recentemente, a crise

econômica mundial. No fator externo foi a crescente elaboração de Leis de proteção ao

trabalhador em vários países e principalmente na Europa e participação do Brasil na

Organização Internacional do Trabalhador (OIT).

2)Quais as primeiras leis ordinárias trabalhistas em nosso país?

Surgiram, em fins de 1800 e começo de 1900, como leis esparsas que tratam de temas como

trabalho de menores, em 1891, organização de sindicatos rurais, em 1903, e urbanos, em

1907, férias, em 1925, Ministério do Trabalho, Indústrias e Comércio, em 1930, relações de

trabalho de cada profissão ( decretos a partir de 1930 ), trabalho das mulheres, em 1932, nova

estrutura sindical, em 1931, convenções coletivas de trabalho, em 1932, Justiça do Trabalho,

em 1939 e salário-mínimo, em 1936.

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3)Porque a consolidação das leis do trabalho (CLT) não é considerada um código?

A consolidação das Leis do Trabalho (CLT) (1943) é a sistematização das leis

esparsas existentes na época, acrescidas de novos institutos criados pelos juristas que a

elaboraram. Não é a primeira lei geral, uma vez que foi precedida por outra (lei n.62,

de 1935), aplicável a industriários e comerciários, e inúmeros decretos sobre direitos

específicos de cada profissão. Porém, é a primeira lei geral, desde que se aplica a

todos os empregados, sem distinção entre a natureza do trabalho técnico, manual ou

intelectual. A Consolidação não é um código, porque, não obstante a sua apreciável

dimensão criativa, sua principal função foi à reunião das leis existentes e não a

criação, como num código, de leis novas.

RELATÓRIO FINAL:

Pretendemos explicar a formação do Direito do Trabalho no Brasil, com essa dissertação, a

fim de demonstrar as influencias sofrida, pelo processo referido, por diversos fatores externos.

Dentre as influências externas, que exerceram forte pressão no sentido de levar o Brasil a

elaborar leis trabalhistas, para a proteção ao trabalhador. Além disso, foi à crescente

elaboração de Leis de proteção ao trabalhador em vários países e principalmente na Europa e

participação do Brasil na Organização Internacional do Trabalhador (OIT).

O Direito do Trabalho é um ramo da ciência jurídica, formado de princípios e normas que

regem relações de trabalho subordinado, de natureza individual e coletiva, criando e

disciplinando direitos, deveres e sanções entre empregado e empregador, mediante contrato

expresso ou tácito. Esta definição, portanto, nos traz a essência do Direito do Trabalho, com

seus princípios e normas reguladoras particulares, aplicados nas relações de trabalho de que

este ramo do direito se ocupa, objetivando a justa relação entre capital e trabalho.

Deste modo, a paz social é o objetivo maior do Direito do Trabalho, ou seja, dar solução às

lides individuais ou coletivas concernentes à relação de emprego, valendo-se, para tal, de uma

série de mecanismos normativos e executivos destinados a impedir a injustiça e a

desigualdade social.

A Consolidação das Leis do Trabalho é a legislação que rege as relações de trabalho,

individuais ou coletivas. Seu objetivo é unificar todas as leis trabalhistas praticadas no País.

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Todos os empregados registrados em carteira são chamados “celetistas”. Além desses

profissionais, existem também os que trabalham como pessoa jurídica, os profissionais

autônomos e os servidores públicos estatutários.

Etapa 2

Empregado: é trabalhador subordinado.

Trabalhador autônomo: trabalha sem subordinação.

Trabalhador eventual: é aquele contratado para um determinado serviço, cumprindo algo

estabelecido sem longa duração. Terminada sua missão automaticamente estará desligado.

Estagiário: é uma modalidade especial de contrato de qualificação profissional com objetivos

pedagógicos e de formação de profissional nas diferentes áreas de conhecimento.

Resenha:

Assim temos que Trabalhador é todo aquele que presta serviços, seja a empregador, seja a

pessoa com a qual não mantém vínculo empregatício. Por isso o trabalhador autônomo e o

avulso são considerados trabalhadores, mas não são considerados empregados.

Empregado é o trabalhador subordinado, que recebe ordens, é pessoa física

que trabalha todos os dias ou periodicamente, ou seja, não é um trabalhador que presta seus

serviços apenas esporadicamente, é assalariado, e presta pessoalmente os serviços.

Trabalhador Autônomo é todo aquele que exerce sua atividade profissional

sem vínculo empregatício, por conta própria e com assunção de seus próprios riscos. A

prestação de serviços é de forma eventual e não habitual. A principal característica da

atividade do autônomo é sua independência, pois a sua atuação não possui subordinação a um

empregador.

O Trabalhador Eventual é aquele que realiza o trabalho de forma esporádica,

temporário, de curta duração, em regra, não relacionado com a atividade-fim da empresa. No

trabalho eventual não há qualquer espécie de continuidade na prestação de serviços, sendo

realizado em caráter precário e não permanente.

O Trabalhador Estagiário é aquele que atua em uma modalidade especial de

contrato e qualificação profissional, tendo objetivos pedagógicos e de formação profissional.

É uma relação onde existem três partes envolvidas: A pessoa física a realizar o estágio, a

instituição de ensino e a empresa concedente. O estágio então é ato educativo escolar

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supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho

produtivo de educando que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de

educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos

anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e

adultos.

Existem ainda outras classificações sobre os tipos de trabalhadores, como:

Trabalhador doméstico: São os que trabalha no lar (residência);trabalhador Rural: São pessoas

que trabalham em fazendas, nos campos; trabalhador Voluntário: São pessoas que se

oferecem para fazer trabalhar sem remuneração, fazer caridade sem fins lucrativos, há

também o trabalhador Estrangeiro: São os estrangeiros que vem para o Brasil, para serem

contratados precisam da autorização da MT e Consulado Brasileiro; o aprendiz: São todos os

adolescentes de 14 a 18 anos e os jovens de 18 a 24 anos, que estejam estudando o ensino

médio ou fazendo curso profissionalizante. Tem todo direito de um empregador; o trabalhador

PNE: São pessoas com necessidades especiais, com algum tipo de deficiência, uma empresa

com cem ou mais empregados são obrigada a ter um PNE;trabalhador Terceirizado: é uma

empresa que oferece serviços para outra empresa com os funcionários prontos para enviar

para a empresa solicitante e trabalhador Cooperados: São pessoas físicas que trabalham com

uma sociedade, como autônomos.

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ETAPA 03

CONCEITO DE JORNADA DE TRABALHO E CLASSIFICAÇÃO DA JORNADA

DE TRABALHO

Jornada de trabalho é o período diário durante o qual o trabalhador está à disposição

da sua empresa, e faz parte do Direito do trabalho.

No Brasil, a jornada de trabalho é regulamentada pela Constituição Federal, e não

pode ultrapassar 8 horas diárias, o período de repouso e refeição, e o tempo de percurso do

empregado até o local de trabalho, não faz parte das horas de trabalho. Existem diferenças

entre jornada de trabalho e horário de trabalho. Jornada de trabalho é o tempo em que o

empregado está à disposição de seu empregador aguardando ou executando ordens, e o

horário de trabalho são os marcos de início e fim de um dia de trabalho, mas na jornada só se

computa o efetivo tempo de trabalho.

No Direito do trabalho existem também outros tipos de jornada de trabalho, como o

regime de tempo parcial, que é a jornada semanal de até 25h trabalhadas, a jornada em turnos

ininterruptos, que é quando o empregado, durante determinado período, trabalha em constante

revezamento de horário, a jornada em horas in itinere, que é quando a empresa está em local

de difícil acesso, o empregador fornece a condução, e nesse momento já é considerada como

jornada de trabalho. A duração normal da jornada de trabalho que são de 8 horas diárias,

pode ser acrescida de, no máximo 02h00, desde que previamente acordado por escrito com

empregado ou mediante acordo coletivo, também conhecido como horas extras.

1. Teoria do tempo à disposição do empregador;

Esta teoria é a mais aceita pela doutrina trabalhista e é ratificada pelo entendimento do

artigo 4º da CLT que considera como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja

à disposição do empregador trabalhando ou à disposição do mesmo, aguardando ordens.

2. Natureza das normas sobre jornada de trabalho;

A natureza jurídica da jornada de trabalho envolve dois aspectos importantes: de

interesse público e privado. O interesse público disposições legais que regem a jornada de

trabalho que são imperativas e não podem ser objeto de transação ou renúncia por parte do

trabalhador e nem violadas por parte do empregador já no interesse privado, no sentido de

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permitir às partes contratantes fixar jornadas de trabalho inferiores às previstas na legislação

trabalhista ou nas normas coletivas.

3. Quanto a Duração;

A duração do trabalho é a disponibilidade do empregado em relação ao seu

empregador em decorrência do contrato de trabalho.

4. Quanto à condição pessoal do trabalhador;

Há implicações dessa definição, quanto a menores e mulheres, a totalização de hora

dos menores, uma vez que estes, em mais de um emprego, terão as horas de ambos somadas

para fins de limitação diária da jornada normal.

5. Quanto à remuneração;

Quanto à remuneração, temos a jornada normal sem o acréscimo salarial e a jornada é

com acréscimo salarial. Sendo elas a jornada noturna com adicional noturno; e as

extraordinárias, com adicional de horas extras etc. Ha horas extras sem acréscimo salarial,

como as prestadas em decorrências de acordos de compensação de horas.

6. Quanto à rigidez do horário.

Há jornadas flexíveis e inflexíveis. Estas últimas não são previstas pela lei brasileira,

porém a lei não impede que sejam praticadas. São jornadas nas quais os empregados não tem

horários fixos para iniciar ou terminar o trabalho.

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CONCLUSÃO

O Direito do Trabalho é um ramo da ciência jurídica, formado de princípios e normas

que regem relações de trabalho subordinado, de natureza individual e coletiva, criando e

disciplinando direitos, deveres e sanções entre empregado e empregador, mediante contrato

expresso ou tácito. Esta definição, portanto, nos traz a essência do Direito do Trabalho, com

seus princípios e normas reguladoras particulares, aplicados nas relações de trabalho de que

este ramo do direito se ocupa, objetivando a justa relação entre capital e trabalho.

Atualmente, Direito do Trabalho vem se enquadrando nas constantes mudanças nas

leis em todos os aspectos, para orientar melhor ambas as partes.

Finalizando, concluímos que as regras aqui estabelecidas para um bom relacionamento

entre empregador e empregado, deve ser estabelecido, os direitos e deveres para uma boa

aplicação na prestação dos serviços de vínculo empregatício ou não e, de acordo com a

natureza do serviço, caberão incidência ou não do direito do trabalho.

Assim sendo, podemos dizer que compreendemos que o Direito Trabalhista é uma

importante ferramenta para carreira Contabilista e Administrativa, pois trava a relação jurista

regida pelo estatuto do funcionalismo ou pela CLT, verificando a existência ou não de

veículos empregatícios aplicáveis às relações de prestações de serviços.

BIBLIOGRAFIA

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 38. ed. São Paulo: LTR,2013. PLT 729.