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CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS ATPS DE ECONOMIA POLO IGUATEMI – MS

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Relatório sobre o chocolate!

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Page 1: ATPS Economia Chocolate COMPLETO

CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ATPS DE ECONOMIA

POLO IGUATEMI – MS

SETEMBRO DE 2013

Page 2: ATPS Economia Chocolate COMPLETO

ACADÊMICOS EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CLEBERTON SENHORELI FLAUZINE RA: 421634

HELLEN FERNANDA DIAS DO NASCIMENTO RA: 427381

OSMAIRA DA SILVA AMÂNCIO RA: 7535649429

OSMAR BELARMINO DA SILVA RA: 9978022055

TUTOR EAD: Ma. RENATA M. G. DALPIAZ

POLO IGUATEMI – MS

SETEMBRO – 2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------------------------4

QUANTO SE COMPRA E VENDE------------------------------------------------------------------5

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR------------------------------------------------------5

EVOLUÇÃO DO MERCADO CONSUMIDOR--------------------------------------------------6

INFLUÊNCIA NA ECONOMIA---------------------------------------------------------------------6

PRINCIPAIS EMPRESAS DE CHOCOLATE---------------------------------------------------7

CUSTOS DE PRODUÇÃO----------------------------------------------------------------------------9

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Page 3: ATPS Economia Chocolate COMPLETO

INVESTIMENTO INICIAL--------------------------------------------------------------------------

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INFORMAÇÕES SOBRE AS CIDADES DO CONESUL-------------------------------------10

POLÍTICA MONETÁRIA E FISCAL DO GOVERNO FEDERAL------------------------11

CARGA TRIBUTÁRIA DOS PRODUTOS DE PÁSCOA-------------------------------------12

CONCLUSÃO-------------------------------------------------------------------------------------------15

BIBLIOGRAFIA---------------------------------------------------------------------------------------15

INTRODUÇÃO

A indústria do chocolate fatura mundialmente uma quantia de US$ 60 bilhões por ano.

O Brasil é o quarto maior produtor de chocolate do planeta e está sempre na lista dos dez

maiores consumidores. 

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Nos últimos 10 anos, o consumo de chocolate no Brasil cresceu, em média, 11% ao

ano. Em 2011, a produção de chocolates chegou a 390 mil toneladas. O país tem hoje a maior

taxa de incremento de consumo de chocolate per capita no mundo. Dados mais recentes

apontam que nosso consumo passou de 0,2 kg por ano em 2002 para 1,3 kg por ano em 2010.

1. QUANTO SE COMPRA E VENDE

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Por se tratar de um produto sazonal, a compra e a venda de chocolates costumam

oscilar. Os períodos de maior demanda e oferta, costumam ser: Páscoa, inverno, Natal, dia das

mães e dia dos namorados. 

De janeiro a junho, a produção e o consumo do produto cresceram 5,4% em realçao ao

mesmo período do ano passado. Com forte presença nos negócios das empresas associadas à

ABICAB no Brasil e no mundo, o chocolate foi o produto que mais cresceu em produção e

consumo aparente nos primeiros seis meses deste ano. É o que aponta o balanço divulgado

pela ABICAB, que mostra um crescimento de 5,4%, tanto para produção quanto para

consumo, em relação ao mesmo período dos anos passado. A produção passou de 181,2 mil

para 190,9 mil toneladas, enquanto o consumo aparente saltou de 171,6 mil para 180,8 mil

toneladas.

Aliado às vendas realizadas em datas comemorativas, como Páscoa, Dia das Mães e

Dia dos Namorados, o bom momento vivido pela economia é um dos fatores que favorecem

esse crescimento. “O aumento do poder aquisitivo da classe C, que vem ocorrendo nos

últimos anos, tem contribuído de maneira significativa para o consumo de chocolates”, aponta

o Presidente da ABICAB, Getúlio Ursulino Netto.

2. COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

Dentre os aspectos que influenciam o comportamento do consumidor estão os fatores

culturais, fatores sociais, fatores pessoais e fatores psicológicos. Quando o assunto é faixa

etária, os jovens entre 12 e 24 anos representem 81% do consumo do chocolate.

Conforme dados do IBOPE Mídia, as mulheres lideram o consumo de chocolates e

representam 55% dos consumidores seguido por 45% dos homens, os solteiros também são

maioria com 75% declararam ter comido o doce nessa ultima semana, as pessoas de acima de

65anos totaliza apenas 4%.

Os moradores da capital federal estão no topo do ranking com 73% do consumo. O

segundo lugar fica dividido entre os moradores de Recife, São Paulo e Salvador empatados

com 71% de pessoas entrevistadas relataram ter comido o doce nos últimos sete dias. O Rio

de Janeiro aparece em ultimo lugar com 60% de pessoas que consumiram nos últimos sete

dias. Atualmente, 67% dos brasileiros afirmam consumir habitualmente os mais variados tipos

de chocolate, sendo que, em média, são consumidas 10 unidades por semana. O tablete puro

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Page 6: ATPS Economia Chocolate COMPLETO

tem a preferência da maioria (82%) e os bombons vêm logo em seguida, consumidos por

72%.

3. EVOLUÇÃO DO MERCADO CONSUMIDOR

De acordo com pesquisas divulgadas recentemente o consumo de chocolate vem

crescendo constantemente em media 10% ao ano, vários fatores contribuem para esse

aumento dentre eles o grande crescimento da massa salarial no Brasil juntamente com a

expansão de renda e o aumento dos empregos formais. Aumentado assim o poder de compra e

dando assim a liberdade para os consumidores gastarem com o produto.

Outro fator que ajudou no crescimento deste mercado foi à mudança de visão em

relação ao chocolate que antigamente era considerado alimento muito calórico, sobremesa ou

guloseima para satisfazer madames da alta sociedade. Hoje em dia diversas pesquisas feitas

com o produto mostram seu valore nutricionais, vitaminas e os benefícios que ele traz para

saúde quando consumido na quantidade certa.

4. INFLUÊNCIA NA ECONOMIA

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau,

Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) revelou que o consumo de chocolate no Brasil

cresceu 39%. O salto colocou o país no quarto lugar entre os maiores consumidores do

produto no mundo. Atrás, estão Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido. Essa realidade

está codificada nas milhares de carreiras de ovos de chocolate, empilhados nas gôndolas ou

pendurados sob a cabeça dos clientes nos supermercados de toda nação, guloseimas

caprichosamente embaladas que desaparecem assim que param de ser repostas após a Páscoa.

A geração de emprego é uma das consequências positivas do aumento na demanda de

chocolate. Em 2012, a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de

Trabalho Temporário (Asserttem) contratou aproximadamente 71,5 mil pessoas (11 mil no

Nordeste). A maior parte – aproximadamente 60% – é gerada na indústria do chocolate e o

restante aproveitado pelo comércio.

Em Camaçari, a Páscoa é a quarta data mais promissora para a economia. Em primeiro

lugar está o Natal, depois vem o período de festas juninas e em seguida o Dia das Mães. Isso

se deve ao fato da Páscoa intensificar a venda de um grupo específico de produtos, cujo

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principal é o já citado chocolate. Também é tradicional o consumo de peixes na semana da

Páscoa (a Semana Santa), o que provoca boas expectativas financeiras nos que comercializam

este produto. De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de

Camaçari, Pedro Failla, é esperado um aumento de 5% no faturamento total proveniente do

comércio no mês de abril, em relação ao mesmo período do ano passado.

5. PRINCIPAIS EMPRESAS DE CHOCOLATE

Vejam, a seguir, quais são as maiores empresas de chocolate do país – e o que elas

vêm fazendo para conquistar os chocólatras brasileiros:

5.1 NestléMarcas conhecidas: Alpino, Baton, Charge, Chokito, Garoto, Kit Kat, Prestígio,

Sensação, Suflair, Serenata de Amor e Talento.

Maior empresa de alimentos do mundo, a suíça Nestlé lidera a primeira posição do

ranking com uma participação de 44,1% no mercado de chocolates, segundo a Euromonitor. É

verdade que a gorda fatia lhe rende uma certa folga em relação às concorrentes. Mas esse

número já foi maior no passado: em decisão de 2004, o Conselho Administrativo de Defesa

Econômica (Cade) entendeu que a compra da Garoto pela empresa teria incrementado em

excesso a presença da Nestlé nas prateleiras.

O Cade recomendou a venda da Garoto para outra companhia, de olho na parcela de

58% que a Nestlé teria abocanhado no mercado. A empresa contestou a decisão na Justiça.

Completados dez anos da aquisição, o desenrolar do caso aguarda um parecer do Tribunal

Regional Federal, que poderá aprovar o negócio, vetá-lo ou ainda solicitar a realização de um

novo julgamento no Cade. Enquanto aguarda uma decisão, a Nestlé segue injetando dinheiro

na Garoto. Entre 2008 e 2011, foram 250 milhões de reais em investimentos. Os pontos de

venda da marca já somam 400.000 estabelecimentos.

5.2 Kraft FoodsMarcas conhecidas: Amandita, Bis, Confeti, Diamanete Negro, Lacta, Laka, Sonho de

Valsa, Ouro Branco, Milka e Toblerone7

Page 8: ATPS Economia Chocolate COMPLETO

Enquanto não muda o nome para Mondelez, como anunciado em meados de março, a

americana Kraft Foods celebra a chegada da Páscoa. De agosto a março, a empresa contratou

1,2 mil temporários para trabalhar na unidade de Curitiba, maior fábrica da empresa no

mundo. O motivo foi um só: turbinar a produção de chocolate para consolidar a liderança em

ovos, mantida pela Kraft há 15 anos. Em 2012, serão cerca de 27 milhões de unidades

comercializadas.

Considerado todos os formatos de chocolate e para além dessa época do ano, a Kraft

desce para a segunda posição na lista das empresas que mais vendem chocolate. Segundo

dados da Euromonitor de 2010, a participação da empresa é de 32,5% no mercado brasileiro.

Apesar de ter chegado no país em 1993 com a compra da empresa de bebidas em pó Q-

Resfresko, a Kraft só passou a carimbar seu nome nos bombons e barras depois de fechar a

compra da centenária Lacta, em 1996.

5.3 ArcorMarcas conhecidas: Samba, Ben 10, Moranguinho, Rocklets, Tortuguita e Twister.

O grupo argentino Arcor também estreou no Brasil depois de fechar uma aquisição.

Em 1981, a companhia comprou a Nechar Alimentos, fabricante de balas de Rio das Pedras,

no interior de São Paulo. De lá para cá, investiu na instalação de outras fábricas e no

lançamento de produtos. Inaugurada em 99, a unidade de Bragança Paulista é responsável

pela produção de chocolates da empresa.

Para colocá-la de pé, foram investidos 40 milhões de dólares.Hoje, a Arcor ocupa o

terceiro lugar no pódio da Euromonitor. Mas a distância em relação à segunda colocada é

abissal: com 3,6% do mercado de chocolates, a empresa está quase 30 pontos atrás da Kraft.

Apesar de exportar balas e guloseimas para outros países, praticamente toda a

produção de chocolate é destinada ao Brasil. Segundo a empresa, o volume produzido para a

Páscoa este ano foi 20% maior que o registrado em 2011. Comemorando o aumento, a Arcor

enfrenta, por outro lado, um recall de 545.000 unidades do ovo Rapunzel. O produto será

retirado do mercado em função de uma falha na confecção do brinde, que acabou

contaminando o gosto e o aroma do chocolate.

5.4 Hershey'sMarcas conhecidas: barras Hershey's e Kisses

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Depois de estrear no Brasil com a importação de chocolates americanos em 1998, a

Hershey's iniciou sua primeira linha de produção no país em 2002. Seis anos depois, foi a vez

da empresa se associar à Pandurata Alimentos, dona da Bauducco e da Visconti.

A parceria aumentou a distribuição dos produtos da marca, que viu sua participação no

mercado engordar desde então.Ainda que pareça modesta, a fatia de 2,9% em vendas,

apontada no levantamento da Euromonitor, foi conseguida com pouco investimento em

marketing: 2010 foi o ano da primeira campanha publicitária da empresa, mais de uma década

depois da sua entrada no país.

Daqui para frente, a ideia é mudar esse quadro. A Hershey's já anunciou a intenção de

investir 25 milhões de dólares para expandir sua produção por aqui. A verba destinada à

divulgação também deverá crescer 25% em 2012.

6. CUSTOS DE PRODUÇÃO

Custos iniciais de uma fábrica de chocolate: Abaixo listamos os principais custos para

abrir uma pequena fábrica de Chocolates Artesanais. 

Estrutura - Este tipo de empreendimento requer um espaço específico, que

inicialmente poderá ser de 30m2, sendo que, com o aumento da produção, essa área deverá

aumentar gradativamente. Essa área deverá ser dividida entre a área de produção e de

atendimento. 

Pessoal - O número de funcionários irá variar de acordo com a estrutura do

empreendimento, que, deve-se contar com pessoas responsáveis pelas seguintes funções:

chocolateiro, doceira, auxiliares de doceiras, auxiliar de vendas etc. 

Equipamentos - Quanto aos equipamentos envolvidos e seus custos, deve-se definir a

produção e a produtividade industrial almejada para depois avaliar os modelos mais

indicados. 

Matéria Prima / Mercadoria - O chocolate utilizado na fabricação caseira é

encontrado em barras de 1 kg. Os fabricantes produzem o chocolate nobre e as coberturas

(hidrogenado e fracionado) nas versões brancas, ao leite e meio amargo. O hidrogenado

também apresenta na forma de gotas. Já o chocolate dietético é vendido em barras de 500

gramas. 

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Page 10: ATPS Economia Chocolate COMPLETO

Organização do processo produtivo - É fundamental dimensionar a produção antes de

adquirir algum equipamento. Deve-se, também, fazer uma rigorosa previsão de vendas e

produção. 

Automação - Geralmente, a fabricação caseira de chocolate envolve a produção em

pequena escala e o uso de equipamentos mecânicos e eletrodomésticos 

Canais de distribuição - A elaboração de catálogos, o estabelecimento de pontos de vendas

próprios e a comercialização através de lojas virtuais são os canais usuais na venda de

produtos caseiros de chocolate. 

Investimentos - Relação de itens necessários na formação de uma Fábrica caseira de

produção de chocolate: Ar condicionado, Balcões e expositores Abertura da empresa,

Batedeiras e Misturadores Mobiliário, Estufas, Moldadoras, Luminoso, Túnel de

resfriamento, Balanças eletrônicas, Geladeira, Freezer, Fogões, Derretedeiras, Banho-maria

elétrico, Mesa de aço inox, Placas de altileno (polietileno), Processadores, Marketing inicial,

Formas e moldes, Máquina de raspar, Talheres (garfos, colheres,facas de corte), Panela e

recipiente refratário, banho-maria convencional,Liquidificadores, Travessas e bandejas

Termômetro ambiente e culinário. 

7. INVESTIMENTO INICIAL

O capital inicial de investimento de uma fábrica de chocolates está diretamente ligado

ao tamanho do negócio, o local onde ele vai funcionar e as características da clientela.  Por

maior que seja feito o planejamento de gastos, sempre é preciso ter um pouco guardado para

situações inesperadas. O capital de giro, que é a verba para pagar funcionários e custos fixos

nos primeiros meses, também deve estar reservado. Tudo fica em torno de R$30.000,00.

Uma fábrica de chocolate, bem estruturada requer um investimento de mais ou menos

R$200mil, porém uma fábrica de chocolate artesanal se inicia com no máximo R$20mil.

Alguns equipamentos como temperadeira, que serve para misturar o chocolate e, 

cobrideira, equipamento que banha biscoitos recheados, custam em média R$8.000.

8. INFORMAÇÕES SOBRE AS CIDADES DO CONE SUL

Região Turística Cone Sul Sul-mato-grossense é a denominação dada pela indústria do

Turismo ao cone-sul do estado de Mato Grosso do Sul, o que inclui todo o sul e sudeste do

estado. Abrange sete municípios: Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Japorã, Juti, Mundo Novo e

Naviraí.

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Page 11: ATPS Economia Chocolate COMPLETO

CIDADES

POPULAÇÃO ESTIMADA EM

2013(Habitantes)

PIB LOCAL (em mil reais)Agropecuária/Indústria/Serviços

PIB per capitaÍndice de

Desenvolvimento Humano Municipal

(IDHM)

ELDORADO 12.029 51.779/16.583/82.636 R$ 14.244,16 0,684IGUATEMI 15.429 59.708/39.796/98.359 R$ 14.497,05 0,662ITAQUIRAÍ 19.672 88.520/39.870/101.425 R$ 13.393,55 0,620

JAPORÃ 8.288 10.579/4.641/28.739 R$ 5.993,15 0,526JUTI 6.241 41.449/4.794/35.175 R$ 14.892,71 0,623

MUNDO NOVO

17.658 13.475/63828/120.865 R$ 13.471,66 0,686

NAVIRAÍ 49.827 102.659/217.140/391.037 R$ 16.842,64 0,700

9. POLÍTICA MONETÁRIA E FISCAL DO GOVERNO FEDERAL

Em uma análise econômica regional e nacional, abordaremos nesse contexto a

influência da inflação em relação ao custo dos fatores de produção x preço de venda, as taxas

de câmbio, taxas de juros (selic) e a carga tributária. A crise de 2008 -2011, citando a zona do

euro, economia chinesa e Brics, cenários futuros e novas estratégias. 

Os fatores de produção influenciam no preço das vendas quando ocorre não só a

inflação, mas também problemas no setor agrícola como, por exemplo, o ocorrido na década

de 90, o déficit hídrico, doenças da vassoura-de-bruxa, clima, etc. A baixa qualidade do

produto alterou o status do Brasil de exportador para importador.

Quanto as taxas de câmbio, taxas de juros (selic) e a carga tributária, podemos apontar

que o consumidor paga até 55% em tributos em produto de Páscoa. Conforme o levantamento

do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) releva que a tributação em

mercadorias típicas da data pode superar metade do valor de venda. A PROTESTE alerta que

a compra pelo número indicado na embalagem do ovo de Páscoa pode induzir a erro. E

recomenda comparar o peso.

Trocar o ovo de Páscoa pela barra de chocolate ou caixas de bombons sai mais em

conta. É uma alternativa econômica para quem deseja gastar menos na Páscoa. Mas a

PROTESTE Associação de Consumidores recomenda pesquisar bem antes da compra, pois

até mesmo as barras de chocolates ficam mais caras nesta época do ano. A sazonalidade

influencia o preço.

O mais complicado é convencer as crianças a fazer a troca, principalmente porque se

interessam pelos ovos com brinquedos. Os ovos diet e com brinquedos têm preço médio 49%

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Page 12: ATPS Economia Chocolate COMPLETO

maior do que os ovos tradicionais. O consumidor paga caro por seu caráter diferenciado. Com

o apelo da Páscoa a quem na hora da compra, leva mais em conta o símbolo embrulhado no

papel de presente do que o chocolate.

10. CARGA TRIBUTÁRIA DOS PRODUTOS DE PÁSCOA

Consumidores que comprarem itens de Páscoa darão uma significativa contribuição

aos cofres públicos. Levantamento do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário)

revela que a tributação em mercadorias típicas da data pode superar metade do valor da

venda.

A maior incidência se dá no vinho, que carrega 54,73% de carga tributária no preço ao

cliente. O peso da tributação nos ovos de chocolate e na colomba pascoal é de quase 40%. O

item que apresenta a menor mordida do Leão é o buquê de flores, com carga inferior a 20%.

Produto Carga tributária

Almoço em restaurante 32,31%

Bacalhau importado 43,78%

Bombons 37,61%

Brinquedos 39,70%

Buquê 17,71%

Cartão de Páscoa 37,48%

Chocolate 38,60%

Coelho de pelúcia 29,92%

Colomba pascoal chocolate 38,68%

Ovo de Páscoa 38,53%

Peixes 34,48%

O governo ergueu uma barreira de proteção a indústria nacional ao elevar a alíquota de

importação de cem produtos para até 25%. Essa medida visa ações positivas de redução da

carga tributária e de custos de capital adotados para melhorar a competitividade industrial. 

Quanto a taxa de juros (selic) o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff referente a 12

Page 13: ATPS Economia Chocolate COMPLETO

redução, ainda não a deixou satisfeita pois intenciona a redução de taxas de cobranças sobre a

população. Na avaliação da presidente “um novo ciclo de desenvolvimento” só é possível a

partir de mudanças na economia e na forma de gestão e com o avanço da inclusão social. Para

entidades de comércio e da indústria ficaram satisfeitos com essa redução, mas fizeram

ponderações.

Paulo Skaf, presidente da Federação e do Centro de Indústrias do Estado de São Paulo

(Fiesp e Ciesp), disse que “a redução da taxa de juros é uma medida correta, mas não é

suficiente para garantir uma retomada mais forte do crescimento da economia”. Aborda que

um dos problemas graves ainda é a competitividade. A Firjan (Federação das Indústrias do

Estado do Rio de Janeiro) “insiste na necessidade de adoção de medidas que aliviem os custos

de produção e aumente a competitividade do produto nacional, fator chave para a retomada da

confiança empresaria e, consequentemente, do crescimento econômico brasileiro”.

“Esse novo corte da Selic é um estimulo ao mercado doméstico, o que é boa notícia

não só para o governo como para nós, lojistas, porque com juros menores efetivamente sobra

mais dinheiro no bolso das pessoas para gastarem no consumo”, diz o presidente da entidade

CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas), Roque Pellizzaro Júnior. 

Já a crise econômica Norte-Americana foi iniciada por uma onda de empréstimos, que acabou

resultando em um alto número de mutuários inadimplentes, que, sem meios de pagar suas

hipotecas, grande parte simplesmente desistiu de quitar as dívidas.

De acordo com uma notícia apresentada pela agência de notícias Globo, em nota

divulgada pelo Departamento de Comércio alguns dos principais fatores para a alta da

inflação, estão sendo a alta do petróleo e aumento dos preços de alimentos, decorrentes do

crescimento da demanda de países como China e Índia, esta crise é a pior desde a segunda

guerra mundial, o impacto da crise alastrou-se para outros setores da economia, como no

consumo.

Com a queda do consumo, a consequência é o aumento dos índices de desemprego

devido à desaceleração no setor produtivo, outro agravante é a desvalorização continua do

dólar, impacto que prejudica o mundo de forma geral, pois afeta exportações. Analistas dizem

que o Brasil possui uma alta reserva de moeda estrangeira, está controlando a inflação, vem

obtendo recordes consecutivos de ofertas de emprego, aumentando o consumo interno. 

Sendo o Brasil componente do BRICS (Grupo dos Países formados por Brasil, Rússia, Índia,

China e África do Sul), na avaliação do Ministro da Fazenda Guido Mantega “o crescimento

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Page 14: ATPS Economia Chocolate COMPLETO

do País é sustentável no longo prazo porque está baseado na solidez do mercado interno e na

elevada taxa de investimentos não provocando desequilíbrios macroeconômicos”.

Para manter essa política o governo tomou decisões importantes no primeiro trimestre

de 2011. “Tiramos o excesso de gastos do período anterior”, afirma o ministro. Entre medidas

tomadas, cita a reversão da política de estímulos à economia colocada em prática logo após a

crise internacional de 2008. Em 2010, o País apresentou um aumento recorde em seus

investimentos, com 21,9% de crescimento ante 2009. O Brasil é a oitava maior economia do

mundo por PIB nominal e a nona por paridade de compra. A partir dos anos 1990 o país

conquistou estabilidade econômica, atraindo investimentos estrangeiros. Possui empresas de

abrangência mundial, sendo Petrobras, Vale S.A, EMBRAER, Gerdau, Rede Globo e SBT,

Brasil Foods, AmBev, Odebrecht, e isso lhe oferece razoável vantagem em penetração

comercial em diversos continentes. 

Segundo o Jornal Estadão do Estado de São Paulo, se considerado como um bloco

econômico em 2050, o grupo do BRICs, já poderá ter ultrapassado a União Europeia e os

Estados Unidos da América. O Brasil e a Rússia seriam os maiores fornecedores de matérias-

primas o Brasil como grande produtor de alimentos e petróleo e a Rússia, somente de petróleo

enquanto os serviços e produtos manufaturados seriam principalmente providos pela Índia e

pela China, onde há grande concentração de mão de obra e tecnologia. O Brasil

desempenharia o papel de país exportador agropecuário. A china deve ser, em 2050, a maior

economia mundial, tendo como base seu acelerado crescimento econômico sustentado durante

todo inicio do século XXI.

Dada a sua população e a disponibilidade de tecnologia, sua economia deve basear-se

na indústria. A China tornou-se o maior parceiro comercial brasileiro em 2009, superando os

EUA depois de décadas. Isso contribuiu para o país oriental tornar-se o principal destino das

exportações brasileiras. Devido à crise, o comércio internacional foi afetado e o brasileiro

recuou 22% em relação a 2008, segundo o MDIC (Ministério do Desenvolvimento e

Comércio Exterior) constituindo-se na maior retração desde o início da série histórica em

1950. Dessa forma, a crise contribuiu para acelerar a tendência de superação dos EUA pela

China como maior parceiro do Brasil. O lugar da China no comércio exterior brasileiro

reflete, portanto, um processo mais amplo de diversificação dos negócios realizados pelo

Brasil, bem como mudança da geografia econômica mundial. Com efeito, a crescente

importância da China no comércio exterior do Brasil, sugere um conjunto de desafios e

oportunidades. 

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Page 15: ATPS Economia Chocolate COMPLETO

11. CONCLUSÃO

Resumindo, o chocolate é um produto consumido mundialmente e seu consumidor

abrange todas as classes sociais, na maioria a classe “c”. Mesmo que ocorra crise econômica

continuará o consumo, com a inflação consequentemente haverá redução relativa no poder

aquisitivo das pessoas, o produto nacional encarecerá aumentarão as importações. O

consumidor de chocolates poderá variar o produto, de ovos de Páscoa para barras de

chocolates, bombons ou afins ou optar a chocolates artesanais (feito em casa) ao invés dos

industrializados, mas não deixará de consumir.

12. BIBLIOGRAFIA

http://www.businessreviewbrasil.com.br/money_matters/a-industria-do-chocolate-no-brasil Acesso em: 29 de Agosto de 2013.

http://www.abicab.org.br/institucional/chocolates-impulsionam-vendas-do-setor-no-primeiro-semestre/ Acesso em: 29 de Agosto de 2013.

http://www.ibope.com.br/pt-br/noticias/Paginas/Estudo%20mostra%20que%20Bras%C3%ADlia%20%C3%A9%20a%20cidade%20que%20mais%20consome%20chocolates.aspx Acesso em: 29 de Agosto de 2013.

http://www.nossametropole.com.br/noticias-economia/26737-demanda-por-chocolate-eleva-faturamento-do-comercio-local.html Acesso em: 29 de Agosto de 2013.

http://www.sodinheiro.info/ideias-de-novos-negocios/ideias-de-novos-negocios_fabrica-de-produtos-de-chocolate.php Acesso em: 29 de Agosto de 2013.

http://www.novonegocio.com.br/ideias-de-negocios/como-montar-uma-fabrica-de-chocolates/ Acesso em: 30 de Agosto de 2013.

http://www.ibge.gov.br/cidadesat/xtras/uf.php?coduf=50&search=mato-grosso-do-sul Acesso em: 30 de agosto de 2013.

15

Page 16: ATPS Economia Chocolate COMPLETO

http://www.proteste.org.br/nt/nc/press-release/trocar-o-ovo-pela-barra-traz-economia Acesso em: 30 de agosto de 2013.

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