aprendendo & praticando eletrônica vol 31

43
APRENDENDO PRATICAN

Upload: rolfbr

Post on 10-Jul-2015

808 views

Category:

Documents


18 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 1/43

 

APRENDENDOPRAT ICAN

Page 2: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 2/43

 

u~p rDm" i i i EDITORA

II.....L. . . . . . . .MARK E LE TRONICA

Diretores

Ca rlo s W . Ma la go li

Ja iro P . M arq ue s

W i ls on Ma lagoli

Colaboradores

Jo se A . S ou sa (D ese nh o T ecn ico )

Joao Pacheco (quadr inhos)

PubllcidadeKA P RON PR OP A GA NDA LTD A .

( 011 ) 223 -2037

Composl9iOKaprom

Fotolto s da C ap aDELIN

Tel. 35.7515

Fotolitos do Miolo

F OT OT R A C;O LT DA .

Impressio

Editora Parma Ltda.

Dlst rlbu l{ :io Nacionaic i Exc lus iv idad

FER NAN DO C HIN AGUA DISTR .

R ua T eodoro da S ilva, 907

- R . de Ja ne iro (0 21 ) 26 8-91 12

APRENDENDO E PRATICANDO

aETRONICA

(Kaprom Editora , D istr. e P ropagan ..

da Uda - Emark E le tr6nica C omer-

cia l U cla .) - R e da t;8 o, A dmin is tra l,fa O e

P ublicidade: R ua G eneral O s6rio , 157C EP 01213 - Sao P aulo - SP .

Fone : (011 )223-2037

AO LE ITO R

Fim de Ano••. E p o c a gostosa, ferias "pintando", festas, momenta de avaliar 0 que

deu para realizar no perlodo que se encerra e de planejar os pr6ximos 12 meses... E certo

que 91 foi meio "bravo", cheio das velhas e peri6dicas "crises", incertezas, lutas intensas

e essas coisas; mas n6s, de APE, particuIannente, nao temos do que nos queixar! 0

tantastico crescimento da Revista. dentro do Universo editorial brasileiro. voltado para as

publicacoes - ditas - tecnicas, foi quase assustador! Se nao estivesserros preparados (e

sempre estivemos . .. ) nao haveria como atender A crescente demanda de Leitores.

Hobbystas, convenios com fornecedores exclusives, acordos com Concesslonarias(tarnbern exclusivas) para a prooucao e revenda autorizada dos KITs dos projetos aqui pu-

blicados, lmplantacao de uma extensa rede de "autorlzadas", tambem para a coiocacaodos KITs cada vez em ponto mais p r o x i m o da restdencia do t.eltor, etc.

"Nao foi. mole. .... Mas - temos certeza - VENCEMOS - e venceremos tarnbml osdesafios que 1992 nos apresentarat Tarroern , com a incrlvel e participativa EQUIPE que

temos (da qual VOCES. Leitores. fazem parte perrnanente e mais importante...) nao e um

"bicho de sete cabecas" encarar qualquer "briga"!

APE toi. e e vai ser uma publica<;aodirigida ao Hobbysta de Eletronica. qualquer

queseja 0 grau de desenvolvimento do Leitor com 0 assunto... Nosso Laborat6rio. nossos

Redatores. Artisfas e Produtores, a cada instante tentam assimilar os desejos e necessida-des reais de Estudantes. Amadores. "Curiosos'', Tecnicos, Engenheiros. Professores. seja

analisando a correspondencia recebida, seja "sentindo" as aceitacoes e tendencias, seja

verificando a "intensidade" da resposta a cada projeto mostrado na Revista! '

Ja dissemos - e vamos dizer de novo - que fazemos APE com imenso prazer! Para

n6s. "isso aqui" e muito mais umsentido de Vida. uma vocacao, do que um simples e obri-

gat6rio "trabalho .....

E tao bam desenvolver, criar ! . ! l fazer evoluir ...) uma Publica<;ao como APE. tendocomo companheiros ativos e efetivos todos Voces que. no momento. nosso desejo real eabracar a todos, querendo. de coracao, que tenham um Fim de Ano dos mais alegres (a-

pesar de tudo...). cercados' pelos amlQos. parentes e "coisas" que mais gostem. imbuldos

da Vontade e da Certeza de que. noano que vern, mais e mais faremos JUNTOS. pelo

progresso do saber. pelo desenvolvimento de cada umde nos, como Indivlduo e como par-

ticipantes de um Grupo que compartilrta 1nter!lsses,iAo vastos e fantasticos quanto sao os

que nos proporciona a Eletronica Pratical

Natal6timo e Ano Novo melhor ainda. para 10dos!

o EDITOR

R E V I S T A N Q 3 1

NESTE NUMERO:

8 - C A M P A IN H A R E S ID E N C IA L M U S IC A L

1 4 -D E S A F IO A C R IA T IV ID A D E ( U M A R E S P O S T A . . . )

1 8 -A R V O R E A U T O M A T IC A

2 9 -A S S A L T A M O S A G A V E T A D O P R O J E T IS T A !

4 1 -S IR E N E 3 T O N S

4 8 - T R I- P IS C A D E P O T E N C IA

~ vedada a reproducao total ou parcial de textos, artes ou fotos que cornpo-nham a presents Ediciio, sem a autorizecao expressa dos Editores: Os ProjetosEletronicos aqui descritos destinam-se unicamente a aplicacbes como hobbyou utilizac;:iio pessoal, sendo proibida a sua comerclalizacao ou lndustriati-

zaciio sem a autorizac;:iio expressa' dos autores ou detentores de eventuaisdireitos e patentes. A Revista [lao se responsabiliza pelo mau funcionamentoou niio funcionamento das montagens aqui descritas, niio se obrigando anenhum tipo de assistencla teenica aos leitores.

Page 3: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 3/43

Page 4: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 4/43

 

duvida, consul te os desenhos da respec-tiva montagem, e/ou 0 "TABELAO".

• Durante as soldagens, evite sobre aque-

cer os componentes (que podem danifi-car-se pelo calor excessivo desenvolvido

numa soldagem muito demorada). Seuma soldagern "n ao da cerro" nos pri-meiros 5 segundos, retire 0 ferro, esperea ligacao esfriar e tente novamente, comcalma e atencao.

• Evite excesso (que pode gerar corrimen-+tos e..,·"curtos") de solda ou falta (quepode - ocasionar rna conexao) desta. Urnborn pon to de solda deve ficar lise e bri-!hante ao termin ar, Se a solda, aposesfriar, m ostrar-se rugosa e fosca, issoindica uma conexao mal feita (tanto ele-trica quanta mecanicamcnte).

• Apenas corte os excessos dos terminaisou pontas de fios (pelo lade cobreado)apos rigorosa conferencia quanta aos

v alores, posicoe s, polaridades, etc., detodas as pecas, componentes, ligacoesperifericas (aquelas externas a placa),etc. E muito dificil re aproveitar ou cor-rigir a posicao de urn cornponen te cujosterminais ja ten ham sido cortados.

• ATEN<;AO as instrucoes de calibracao,ajuste e utiliz acao dos proje tos. Evite au tilizacao de pecas com valores ou carac-teristicas diferentes daquelas indicadasna LISTA DE PE<;AS. Leia sempreTODO 0 artigo antes de mon tar ou uti-

lizar 0 circuito. Experimcntacoes apenasdevern ser ten tadas por aqueles que jatern urn razoavel conhecimento ou pra-tie a e sernpre guiadas pelo born senso.Eventualmen te , nos proprios textos des-critivos existem sugest6es para expe ri-

men tacoes. Procure seguir tais sugestoes

se quiser tentar alguma modificacao ...

• ATEN<;AO as isolacoe s, principalmentenos circuitos ou dispositivos que traba-lhern sob tens6es e/ou corren tes eleva-das. Quando a utilizacao exigir conexaodireta a rede de C.A. domiciliar (110

ou 220 volts) DESLIGCE a chave geral

da instalacfio local antes de prornoveressa conexao. Nos dispositivos alimen-tados com pilhas ou baterias, se forerndeixados fora de operacao por longosperiodos, convern retirar as pilhas oubaterias, evitando danos por "vaza rnen-to" das pastas qufrnicas (fortementecorrosivas) contidas no interior dessasfontes de energia).

InstrueoesGerais para as

MontagensAs pequenas regras e lnstrucoes aqui descritas destinam-se aos principiantes ou hobbystas ainda

sem muita pratica e constituem um verdadeiro MINI-MANUAL DE MONTAG ENS, valendo para

a realizaclio de todo e qualquer projeto de Eletronica (sejam os publicados em A.P .E., sejam os

mostrados em livros ou outras publicacoes ... ) . Sempre que ocorrerem duvidas, durante a montagem

de qualquer projeto, recomenda-se ao Leitor consultar as presentes Instrucbes, cujo carater Geral e

Permanente faz com que estejam SEMPRE presentes aqui, nas primeiras paginas de todo exemplar

de A.P.E.

O S COMPONENT ES

• Em todos os circuitos, dos mais simples

aos mais complexos, existem, basica-mente, dois tipos de pecas: as POLARI-

ZADAS e as NAO POLARIZADAS. Oscomponentes NAO POLARIZADOS sao,na sua grande maioria, RESISTORES eCAPACITORES comuns. Podem ser liga-dos "daqui pra la ou de la pra ca", semproblemas. 0 unico requisito e reconhe-cer-se previamente 0 valor (e outros

pararnetros) do componente, para liga-Iono lugar certo do circuito. 0 "TABE-LAO" A.P.E. da todas as "dicas" para aleitura dos v alores e codigos dos ,RES IS-TORES. CAPACITORES POLlESTER,CAPAciTORES DISCO CERAMICOS,etc. Sempre que surgirem duvidas ou"esqueclmcntos", as Instrucoes do'TABELAO" devem ser consultadas.

• Os principais cornponen te s dos circuitossao, na maioria das vezes, POLARIZA-DOS, ou seja. seus terminais, pinos ou"pern as" tern posicao certa e iinica paraserern ligados ao circuito! Entre taiscomponcntes, destacam-se os I?IODOS,

LEDs, SCRs, TRIACs, TRANSISTORES(bipolares, fets, unijuncoes, e tc.), CAPA-CITORES ELETROLITlCOS, CIRCUI-TOS INTEGRADOS, etc. E muito irn-portante que, antes de se iniciar qualquer

montagern , 0 leitor identifique corre ta-mente os "nomes " c posicoes relativas

dos terminais desses cornponentes, ji quequalquer inversao na hora das soldagensocasionara 0 nao funcionamento do cir-

cuito, alern de eventuais dan os ao pro-prio componente erroneamente ligado.

o "TABELAO" mostra a grande maioriados componentes norrnalmente u tiliz a-

dos nas montagens de A.P.E., em suasaparencias, pinagens e simbolos. Quan-do, em algum circuito publicado, surgirurn ou mais componentes cujo "visual"

nao esteja relacionado no "TABELAO",as necessarias informacoes serao forne-cidas junto ao texto descritivo da respec-tiva montagem, atraves de ilustracoes

claras e obje tivas.

LIGANDO E SOLDANDO

• Praticamente todas as montagcns aquipublicadas sao implernentadas no sistemade CIRCUITO IMPRESSO, assim as

instru~6es a seguir, refer~m-se a?s cuida-

dos basieos necessanos a essa tecruca demontagem. 0 carater geral das recornen-

dacoes, contudo, faz com que elas tam-

bern sejam validas para eventuais outrastecnicas de montagern (em ponte, em

barra, etc.).• Deve ser sernpre u t ilizado ferro de sol darleve, de ponta fin a, e de baixa "watta-gem" (maximo 30 watts). A solda tam-bern deve ser fina, de boa qualidade.e

de baixo ponto de fusao (tipo 60/40 ou63/37). Antes de iniciar a soldagern, aponta do ferro deve ser limpa, remo-vendo-se qualquer oxidacao ou sujeiraali acumuladas. Depois de limp a e aque-cida, a pon ta do ferro deve ser levernen teestanhada (espalhando-se urn pouco desolda sobre ela), 0 que f'acili tara 0 con-tato termico com os terminais.

• As superficies eobreadas das placas deCireui to Impresso devern ser rigorosa-mente limp as (com lixa fina ou palhade aco) antes das soldagens. 0 cobre

deve ficar brilhan te, sern qualquer res {-duo de oxidacoe s. sujeiras, gorduras,etc. (que podem obstar as boas solda-gens). Notar que depois de lirnpas asilhas e pistas cobreadas nao devern maisse r tocada.s com os dedos, pois as gor-

duras e acidos contidos na transpiracaohumana (rnesm o que as rnaos parecamlirnpas e secas ... ) atacam 0 cobre comgrande rapidez, prejudicando as boassoldagens. Os terminais de cornponentestam bern devem estar bern Iimpos (se pre-

ciso, raspe-os com uma lamina ou es ti-lete, ate que 0 metal fique limpo e bri-lhante) para que a solda "pegue " bern ...

• Verificar sernpre se njio existem defeitosno padrao cobreado da placa. Constatada

alguma irregularidade, ela deve ser sana-da antes de se colocar os componentes

na placa. Pequenas falhas no cobrepodern ser facilmente recompostas comuma gotinha de solda cuidadosamen teaplicada. Ja eventuais "curtos" entreilhas ou pistas, podem ser removidos ras-pando-se 0 defeito com uma fe rr amen tade pon ta afiada.

.Coloque todos os componentes na placaorientando-se scmpre pelo "chapeado "mostrado junto as instrucoes de cadamontagem. Atencao aos componentcsPOLARIZADOS c as suas posi<;6es rela-tiv as (lNTEGRADOS, TRANSISTORES,DIODOS, CAPACITORES ELETROLl-TICOS, LEDs, SCRs, TRIACs, e tc.).

• Atencao !amrem aos valores das dernaispecas (NAO POLARIZADAS). Qualquer

Page 5: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 5/43

 

4

VALOR EM OHMS

OHMS

-c:J-

CODIGO

'TABELAo A P . E:,."ESISTORES

~ POllESTEFi

1•• " _, _-11 ALGARISMO

2 '~_ 2' ALGARISMO

3· - ,\ ->: "'--MtA.TIPLICADOR

4" -- ' ...._.I , ,', ---'::-TOLERANCIA

~.. TENSio

fAIXAS

472 K

223 M

101 J

103 M

COR

preto

m.rrom

vermelho

I_r_nja

amare'o

verde

azul

violeta

cinza

branco

curo

prat_

(oem cor)

1.- e 2.-

faixas

o1

2

3

4

5

6

7

8

9

VALO R EM

---II-- P ICOFA . R ADS

3.a faixa 4.8 faixa

CdDIGO1 ~ e 2~

COR faixas 3~ faixa 4.a faixa 5,8 fafxa

x 10

x 100

x 1()()()

x 10000

x 100000

x 1000000

1%

2%

3%

4%

20% AT~ IOpFo1

2

3

4

5

6

7

8

9

preto

marrom

vermelho

laranja

amarelo

verde

azul

violeta

cinza

branco

x 10

x 100

x 1()()()

x 10000

x 100000

x 1000000

250V

VA LOR E N.

P ICOFA .RADS

-11-- EXEMPlOS

TiC 2.06 - TIC Z l6TlCZ26 _ TIC 236

TOLERANCIA seR,

ACIMA DE 10pF

400V

B = O,IOpF F = 1% M = 20%

C = O,25pF G = 2% P = +100% -

D = O,50pF H = 3% S = + 50% -

0%

20%

20%

[XEMPlOS

TIC 106 - TICH6

TIC 126630V F = lpF

G = 2pFx 0,1

x 0,01

5%

10%

20% 10%

EXEMPLOS

r ~ ; ,1M0002

1H 4003

1H0000

IN 0007

MARROM

PRETO

MARROM

OURO

loon5%

VERMELHO

VERMELHO

LARANJA

PRATA

EXEMPLOS

EXEMPLOS_

AMARELOVIOLETA

VERMELHO

PRETO

AZUL

VERMELHOVERMELHO

AMARELO

BRANCO

AMARELO

MARROM

PRETO

LARANJA

BRANCO

VERMELHO

22 Kn

10% 10%

250 V

J = 5% Z =+80%-

K = 10%

PNP

TIP30

TIP32

TIP 42

StR1E~sc

. . .. .o

HPNEXENPLOS

PHP

MARROM

PRETO

VERDE

MARROM

10KpF (10nF) 4K7pF (4n7) 220KpF (220nF)

10%

400 V

BC~6

BC&4T

BC~4B

Be 549

1Mn

1% 20%

630 V

VISTOS pc"

TRANSisTORES BIPOlARES

4,7 KpF (4n7)

22KpF (22nF)

l00pF

10KpF (10nF)

'5tRl~F

. .. . .o

BC~~6

BC~~7

BC 5~B

ac e59

PNP

Bol36

00138

Bo140

10%

20%

5%

20%

CHAVE H·HE"E~Pl~'

BF 494 I NPN)

EXENPlOS

HPH

TIP 29

TIP31

TIP 41

TIP 49

POTENCIOMETRO

2

~

PUSH- BUTTON

NPN '

Bo13~

B0137

Bo139

TUJ

AXIAL

CAPACITORES ElE TROl l'TICOS

- = r \ = ; J = : _ a r -- - - 1 - "

R.~I.L

CIRCUITOS

INT£6RAoO~

[]1 2 3 4

556- 741-3140

lM380NB - LM 3 86

01000 ZENER

"".,,~,~ ~

DIr::JOI MA - EXE MPlOS 1 2 3 4 ~ 6 7 e I 2 3 4 ~ 6 7 e 9

I4001-4011-4013-4093 VISTOS POR CrMA- EKEMPlOS

LW324t"lM380-4069-T8AB20 14017-4049-4060- I lN3914-lM391~-TUD~;~

NIC. ElETRETOPllHAS

--~~+[~ c ~-(T1

[UNPLO ~rv<:'E +IVI ~ - I v +

TilTS ~ ~

TRI NE~

m 1 22

CERANfCOPLASTI CO

Page 6: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 6/43

 

Aqui sao respondidas as cartas dos leitores, tratando exclusivamente de duvidas ou questOes quantoaos projetos publicados em A.P.E. As cartas serao respondidas por ordem de chegada e de impor-tancla, respeitado 0 esosco destinado a esta Se(:ao. Tambern sao benvindas cartas com sugestOes ecolaboracoes (ideias, circuitos, "dicas", etc.) que, dentro do possfvel, serao publicadas, aqui ou emoutra Se~o espec(fica. 0 criterio de resposta ou publicaeao. contudo, pertence unicamente a Editorade A.P.E., resguardado 0 interesse geral dos leitores e as razOes de espaco editorial. Escrevam para:

"Correio T6cnico", AlC KAPROM EDITORA, DISTRIBUIDORA E PROPAGANDA LTDARua General Os6rlo, 157 - CEP 01213 - s a o Paulo - SP

terminal central e o, catodo e os dois la-terais constituem os anodos das "pasti-lhas" verde e vermeIba, se por acaso in-vertermos qualquer desses LEOs na suacolocacao definitiva na placa, eletrica-mente tudo funcionara perfeitamente,

com 0 dito cujo acendendo quando deve .acender e apagando quando deve ap~-gar! Porern, no que diz respeito a CORda luminosidade emitida, as "coisas'Ifi-carao invertidas, ou seja: aoendera ~r-meIbo quando devia acender ~rde, e vicce-versa ...! Devido a uma "inversao" de-desenho no nosso cbapeado (fig. 4 -pag. 56 - APE 28), os chanfros indica-dores do terminal de anodo vermeIbo detodos os 8 LEOs bicolores (ja que 0

central, amarelo, e urn LEO comum...)foram mostrados voltados para a es-querda do arco (com 0 que 0 funciona-

mento deve ser, mesmo, aquele mostra-do pela sua montagem, Antenor!). Acorrecao, contudo, e muito simples (e fi-ca ja valendo a instrucao para os demaisLeitores/Hobbystas que se defrontaram- e 0 perceberam - com 0 mesmo pro-bleminha...): conforme mostra a figuraA, basta "inverter" a posicao dos 4LEOs bicolores situados a direita doLEO amarelo central, religando-os demodo que os chanfros (indicadores doterminal de anodo vermelho) fiquemvoltados para a direita (e nao para a es-querda, como estavam originalmente na

referida figura de APE n!! 28...). Comessa simples providencia, 0 funciona-

mento sera exatamente conforme des-crito no artigo! Lembramos, entretanto,que a grande versatilidade e facilidadede "casamento" de LEOs bicolores de 3terminais, com circuitos de sequencia-mento e driver por Integrado 4017, fazcom que mesmo estando os referidosLEOs em posicao inversa (face ao fun-cionamento "previsto" do circuito ...),pouco (ou nada ...) se"perde" da naturalbeleza e dinamismo do efeito (comoVoce mesmo 0 disse, na sua carta). Aescolha e do Leitor/Hobbysta ... Fazendoou niio a "correcao" ora explicada, dequalquer modo 0 EFEITO ARCO-IRIS Caro Nelcio (ou seria "Nescio" ...?

BB8BBBBBBBBB9BBBBSBBBBBBgg~g

"Sou vidrado nos Circuitos de efeitos

luminosos com LEDs •.• Montei pratica-

mente todos os projetos desse tipo que

APE mostrou ate agora, sempre com su-

cesso... No comeco, quando eu ainda

ndo sabia lidar com as placas (corfec-

ciona-las) adquiri varios KITs da Con-

cessiondria (diretamente, jd que moro na

Grande Sao Paulo ••.) e todos vieram

com lnstrucoes completas, iguaizinhas as

publicadas na Revista, 0que me facilitou

muito •••De uns tempos para ca, adquiri

os materia is necessdrios a confeccdo de

Circuitos Impressos e tenho realizado as

Montagens totalmente com a minha pro-

pria "mao de obra" ••• Nunca nada fa-

lhou.: 0 ultimo efeito luminoso que

montei foi 0 "ARCO IRIS'', que APE

mostrou tio n'.!28••• Copiei e fiz a placa,

liguei tudo direitinho e a "coisa" funcio-

nou, muito bonita - por sinal - mas comuma difert!1lf;a em relaciio a explicacdo

contida na ultima coluna da pdg, 54 e

primeira da pdg: 55 de APE n'.!28••.!Na

minha montagem, em vez dos pontos lu-

minosos partirem de cada extremo do

arco, em direcdo ao centro, em cores di-

forentes (um "vem" verde, outro "vat'

vemrelho), para terem tais cores inverti-

das ao "atravessarem" 0 ponto central

(LED amarelo}, os pontos luminosos

partem, das extremidades, em cores

idhrticas (ambos verdes, ou ambos ver-

melhos, alternadamente •••). Ocorre, t

verdade, a imediata "conversiio" da cor,quando os pontos luminosos se "CTU-

zam" no centro (se convergiam em ver-

melho, passam a divergir em verde, ou

vice-versa ••.). Estou satisfeito com a mi-

nha montagern, jd que 0 efeito t real-mente muito dindmico e bonito, porem

queria saber porque as "coisas" ndo

andaram exatamente confonne descreve

o texto referente ao projeto, na Revis-

ta •••" - Antenor Gomes - Santo Andre -

SP

o lapso foi nosso, Antenor, e nao seu...Com os LEOs bicolores utilizados namontagem do EFARC, ocorre urn inte-ressante fenorneno "pratico": como seu

constituira uma belissima manifestacaovisual, aplicavel em modelismo, embrinquedos, quadros de aviso ou de publicidade, incremento em equipamentode som domesticos ou automotivos, etcS6 para dar urn exemplo: mantendo-se

exatameote como esta (catodo paraesquerda) apenas 0LEO central, amarelo(e isso e obrigatOrio, caso contrariodito cujo nao acendera nunca ...), 0 Leitor/Hobbysta "experimentador" pode,sua vontade, "inverter" e "desinverter"qua.l. 'luer dos outros 8 LEOs (estes, bicolores, 3 terminais ...), seja de formordenada, seja de maneira "aleat6ria" .Serao rmiltiplos os efeitos assim conseguidos, com interessantes e variada"sequencias" de cores no andamento d

ARCO!

•••••"Confesso que ruio consegui entender

real validade do projeto da CHA VE

SECRETA RESISTIVA (CHASER

APE n'! 28} ••J Afinal, bastaria a um

eventual "invasor" , mesmo desconhe-

cendo 0 valor resistivo "sercreto", liga

um plugue com um potenciometro e, ra

pidamente, procurar 0 valor (girando

potenciometro) capaz de acionar 0 cir

cuito, com 0 que toda a tal "seguranca"

ficaria perdida ••J Penso que uma so

lucdo (ainda baseada em segredos pu

ramente resislivos •••) seria dotar a "cha-ve" de uma especie de "pente", com

ou 4 resistores, cada urn de diferente va

lor, e 0 circuito sensor de 3 ou 4 corua

tos de Entrada, cada um deles possuindo

o seu proprio arranjo logico (conforme

usado no circuito da CHASER •••). Em

seguida, um bloco digital "AND" reco

nheceria quando todas as condicoes/se-

gredo estivessem corretas, para s6 enuio

acionar 0 rele .•• Ndo sei ndo, mas acho

que dessa vez os Projetistas de APE "pi

saram na bola", por excesso de simplifi-

caciio.:" - Nelcio S. Brandiio - Rio d

Janeiro - RJ

Page 7: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 7/43

 

6

BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBSBBBSBBpresurnimos que VOCI!,embora morandono Rio, nao seja natural af do pedaco,caso contrario seria 0 primeiro caso queconhecemos de "carioca pouco esperto"(coisa mais dificil de achar do que peloem casca de ovo...)! A sua "magnifica"ideia de dotar 0 pretenso intruso de urnplugue com potenciometro equivale, em

tennos praticos, ao nego andar com umachave "mole" (feito robo do EXTER-MINADOR DO FUTURO 2...), cujos"dentes" tomassem a forma do "segre-do" mecanico das fechaduras conven-cionais! Concordamos que a nossa ima-ginacao possa ser urn pouco hipertrofia-da, mas a sua! Putzgrila! Mas vamos, s6para "desmentir" a sua critica, suporque 0 "cara", obviamente desconhecen-do 0 exato valor resistivo do "segredo",venha com 0 tal plugue com potencio-metro: logo "de cara", se 0 tal poten-ciometro tiver urn valor nominal menor

do que RX, nada feito! Pode girar 0knob de "cabo a rabo" e de "rabo a ca-bo", que jamais a CHASER acionara 0

relel Na "outra ponta" da hip6tese, se 0potenciornetro tiver valor maior do queRX, teoricamente sefia possfvel achar 0"segredo" ... Na pratica, porern, isso equase "tao impossfvel" quanto "adivi-nhar-se" 0 segredo atraves de urn even-tual resistor fixo! E tao estreita a "to-lerancia" do circuito da CHASER comrelacao ao valor do tal RX, que 0 girodo knob do potenciometro teria que ser"lentfssimo", executado passo-a-passoem mimisculas fracoes de grau (dentrodos 27(f' que formam 0 arco de gi£o Ii-;

vre de urn potenciornetro convencional),caso contrario, 0 risco de se "ultrapas-sar" (sem perceber. ..) 0 exato ponto/va-lor resistivo seria tao grande quanto aprobabilidade estatistica "contra" urn"adivinhador" que se dispusesse a en-contrar 0 segredo atraves da aplicacaode varies resistores fixos...!Alem de tu-do, 0 circuito original da CHASER n a otern (e isso e intencional) urn LED pilotoque "avise" quando 0 "segredo" foi "a-ceito", complicando ainda mais as coisaspara 0 "maluco do potenciometro" que

r-~~~. -~~.~---~rt&«&<J""" ' ·-~BBBBBBBB,B

~~:.~~~~~~~~~~~~~~~~~:.~ ~ E S Q U E M A S A V U L S O S - M A N U A l S O E S E R V l C O - E S Q U E M A R l O S ~,., (para SOM, TELEvISJIo, VfOEOCASSETE, CAMERA, COP) Y.

= c o i : ! T : : ~ : A N R t : ~ ~ ~ E ~ ~ : : : o : ~ ~ = : ~ : : ; : ': : : ~ : : : : : : , : ) T e c n ic o s ) ~

:.: , (Mesa para ajuste de pastes, Saca cilindros) ~

~ E S QUE MAT E C A A U R 0 RAY.~ Rua Aurora nQ 174/178 - Sta Ifigenia - CEP 01209 - S~o Paulo - SP - Fones 222-6748 e 223-1732 ~

~~~~~~~~~~~~~~~~~~CCc:

Voce imaginou! Para finalizar a "rebati-da" a sua "bola fora", toda essa nossaconversa entre parte do pressuposto deque 0 tal intruso SAIBA que 0 "segre-do" e urn VALOR OHMICO! Na ver-dade, as chances de que tal pre-cienciase de sao muito pr6ximas de "zero" ...!O·intruso vera, na "fechadura", unicamen-

te aquele jaquezinho J I ou 12 e a mais"certeira" conclusao que tiver apontarapara 0 fato de que "deve ser para enfiarurn plugue PI ou P2..." E DAf...?! Mui-

• to bern... Agora que ja despejamos todoo caminhao de melancias em cima da suarestricao, analisemos a segunda parte dasua carta: e boa, em teoria, a sua ideia,que realmente constituiria urn equiva-lente "resistive" as chaves den tadasconvencionais (correspondendo 0 tama-nho e a altura de cada "dente" a urn di-ferente e "secreto" valor ohmicol). S6que, na pratica, pelo menos dois series

problemas surgiriam: PRIMEIRO: 0circuito sensor ficaria muito complexo,bern mais caro do que 0 da CHASER e,principalmente, de diffcil e complexa ca-libracao (seria necessario ajustar urntrim-pot para cada "dente resistivo" doseu segredo!). SEGUNDO: a confeccaoda chave e, principalmente, dos multi-plos contatos eletricos necessaries entreesta e a "fechadura" tomar-se-ia dificf-lima (salvo a nfvel industrial, mas aqui,em APE, lidamos apenas com as possi-bilidades construcionais ao alcance doHobbysta ...), ampliando-se tambem aspossibilidades de falha no funcionamen-

ro por maus contatos e essas coisas . ..

NA-o TEM JEITO! Ou melhor. .. TEM:

basta 0 seu "esperto" intruso andar comuma colecao contendo "trocentos" plu-gues PI ou P2, cada urn coritendo urnresistor da imensa serie de valores co-merciais, todos com tolerancia de 5% oumenor, com 0 que seria capaz de "abrir"qualquer CHASER que encontrasse ins-

talada por af . . .

•••••

"Ndo montei ainda, porem aprectet 0

projeto do NBP(IE), publicado em APE

n" 28 •.. Ao fazer uma analise do circuito,

atraves do esquema, encontrei um ponto

que me despertou duvidas: na configu-

racao mostrada parece-me que, mesmo

faltando a energia na rede CA. local, os

reles niio colocariam automaticamente a

bateria em contato com os dois Ramais

de Saida, uma vez que suas bobinas con-

tinuariam a ser energizadas, no caso,pela propria bateria, via diodos IN4004

"favoravelmente" polarizados ••• Com is-

so a situacdo nos contatos dos reles

permaneceria, e os Ramais de Saida ruio

seriam ativados •••Se meu racioctnio esti-

ver correto, talvez tenha ocorrido uma

falha de desenho no dito esquema •••

Gostaria muito que a Equipe de APE,

sempre tao solicita, jizesse para mim

uma analise mais profunda dessa possi-

bilidade, ja que pre tendo realmente

montar 0projeto, de muita utilidade pa-

ra mim •••" - Ivanildo Soares Magalhiies -

Recife - PE

ESSES ~ LEOS FICAM ESSES 4 LEOS OEVEM

SER"INVERTIOOS'

I CHA NFRO PARA A O IR E ITA 1

CO IIO E STA o N A FIG.4

I P I lG . ~!I-APE 281

r--------A~------~ ~----~~~------~

~ - - - - - - - - - \ - / - - - - - - ~8 0

E FARC

Go

APE2B

Page 8: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 8/43

 

DE TEMPERATURA

SEMPRE NO

.. .. . X I . . O

~. .REGrSTRO" ~

00 CHUoE,,.O

No nosso prototipo, Ivanildo, 0 hipote-

tico problema que Voce visualizou

atraves do esquema do NO BREAK

PROFISSIONAL (P/ILUMINA<;Ao

DE EMERGENCIA), niio se configu-

rou, mesmo porque basta uma pequena e

breve queda de tensiio sobre as bobinas

dos dois reles para que estes desativem

"urn instantinho" ... Quando isso ocorre,

a inversiio dos contatos Nf-NA corres-

pondentes ao rele RL-1 (que davam

"caminho" para a bateria eventualmente

energizar os proprios reles ... ), imedia-

tamente "nega" qualquer forma de

energia as bobinas, garantindo a imedia-

ta ligacao dos Ramais de Saida... As

demais redes de protecao, resistores de

delimitacao da corrente de carga, circui-

to de "pilotagern" e estabilizacao para

os reles, etc., tambem sao responsaveis

pela absorcao de boa parte da energia

que "poderia" retomar da bateria aos

reles ... Existe, porem, atendendo as suaspreocupacoes, uma "saida tecnica" mais

elegante e ortodoxa: basta modificar a

posicao do diodo 1N4004 que original-

mente tinha seu terminal de anodo liga-

do a juncao dos catodos dos dois

1N5406, simplesmente ligando-o ao

anodo de um dos IN5406 (0 que, eletri-

camente, corresponde a urn dos termi-

nais de "15V" do proprio secund3riodo

trafo de forca ... ). A figura B ilustra essa

pequena modificacao, enfatizada pela

seta. No diagrama da placa ("chapea-

do"), a fig. 3 - pag. 17 - APE 28, a mo-

dificacao implicara em facilimas mudan-«as (nem sera preciso alterar 0 layout

da face cobreada ... ):

6110QR

®

I I

- , vEOAr;o£s CI

CI.:~ :Hos--i / SILICO ""'E

ISDLAOOS

I I / /, ! C A l X , _H A

--PLASTIC"

AP[NAS COlli 0

POTEJirI ICIOIUr,.o

-0 diodo 1N4004 em questao (observar

a referida figura) e aquele logo a direi-

ta do resistor de 680R, no corner infe-

rior esquerdo da placa ...

- Nio ligar 0 terminal de anodo do dito

diodo, a ilha indicada no "chapeado" ...

- Mesmo "por cima" da placa, dobrar

urn pouquinho 0 tal terminal de anodo,

soldando-o ao terminal de anodo do

"diodao" IN5406 que encontra-se Jo-

go acima do dito 1N4004. Esse ponto

de ligacao corresponde ao terminal

"esquerdo" do IN5406 "de baixo",

onde ele faz juncao com a area co-

breada que tambem contem urn dos

pontos de ligacao para os "15V" pro-

vindos do secund3r io do transforma-

dor de forca ...

•••••

"Gostaria de utilizar 0 SCOPA (SU-

PER-CONTROLADOR DE POTEN-CIA PIAQUECEDORES (5KW) com 0

chuveiro da minha casa, porem queria

que a instalaciio fosse a mais segura

possivel (minha mae "morre de medo de

choque" ...), de modo que tuio houvesse

a menor possibilidade de urn acidente

perigoso para as pessoas ... Qualquer

orientaciio que possam me dar, sera de

grande valia ..•" - Antonio Serqueira

Gois - Porto Alegre - RS.

Nao existiriio problemas, nem riscos

(maio res do que os ja existentes em

qualquer instalacao normal do chuveiroeletrico ... ), desde que sejam tomadas

precaucoes elementares, Toni ... !A figu-

ra C mostra alguns pontos e detalhes

importantes, para maxima seguranca na

instalacao do SCOPA .em controles de

urn chuveiro dornestico (110 ou 220V).

Vamos relacionar os cuidados:

- Separar 0 potenciornetro do SCOPA

do restante do circuito (placa princi-

pal), instalando ambos os modules emcontainers plasticos resistentes. A cai-

xa maior, com 0 circuito, deve ser ins-

talada "la em cima", proxima ao pro-

prio chuveiro. Uma caixinha menor,

com 0 potenciometro, deve ser fixada

a parede, proxima ao "registro" nor-

mal do chuveiro (tomeira do dito cu-

jo).

- Vedar muito bern todos os furos de

passagens de fios (seja na caixa princi-

pal, seja na do potenciometro ... ) com

pasta de silicone (esse vedante e en-

contrado nas casas de materiais de

construcao ... ) para que niio sobre a

menor possibilidade de penetracao de

agua ou urnidade.

- Efetuar, obrigatoriamente, a recomen-

dada ligacao a "terra" da carcaca do

chuveiro. Embora isso seja enfatica-

mente mencionado nos prospectos que

-, acoaipanbam todos os chuveiros,

quando da sua aquisicao, poucas pes-

soas (e mesmo alguns "eletricistas" ... )

percebem a import3ncia dessa ligacao,

e simplesmente ignoram a instrucao

(ate que alguem "vire torresmo", num

acidente com grandes possibilidades de

tomar-se FATAL').

- Efetuar todas as conexoes com cabos

de boa qualidade, obrigatoriamente

bern isolados. Verificar, pelo menos

duas vezes por ano, se 0 isolamento

dos fios nao descascou ou danificou-se

(a urnidade e 0 calor naturais no am-

biente da instalacao siio altamente pre-

judiciais a durabilidade das capas phis-

ticas isoladoras dos fios ... ).

- Manter a "alavanca" de temperatura

do chuveiro no ponto "maximo", ja

que todo 0 controle passa a ser efetua-

do pelo potenci6metro do SCOPA.

- Finalmente (quanto ao POTENCIO-

METRO). utilizar obrigatoriamenteurn potenciometro de EIXO PLAS-

TICO e dotado de knob TAMBEM

PLASTICO (sob nenhwna hip6tese

usar potenciometro de eixo metalico

e/ou knob tambem metalicol),

Com tais providencias (elementares, mas

que muita gente "esquece" ... ) a chance

de alguem "tomar urn choque" seriio

quase as mesmas de urn raio cair do ceu,

em dia de tempestade, bern na cabeca do

caro Leitor...

•••••

Page 9: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 9/43

 

C a m p a i n h aR e s i d e n c i a l

M u s i c a l

INEDlTA! MELODIA COMPLETA E HARMONIOSA, PROGRAMADA EMCIRCUITO INTEGRADO ESPECIAL! A UNICA CAMPAINHA MUSICALQUE TOCA A MELODIA 1NTElRA, MESMO QUE 0 "TOQUE" NO"BOTAO" DE CHAMADA TENHA SIDO MUlTO BREVE! EXCELENTEVOLUME SONORO! MONTAGEM E INSTALACAO MUlTO FACEIS!

Voces j' sabem qual e 0"espfrito"da Secao eventual EMARK-EX-

CLVSIVO. Aqui aparecem, em

"primeira mao", descricoes com-

pletas de projetos anterionnente

apenas disponfveis na forma de

KITs e que, embora tenham, sido,desenvolvidos pela mesma Equipe

que produz APE, eram , ate entao,

propriedade exclusiva daquela en-

tidade comercial! Por especial

convenio e por autorizacao especf-

fica, esses projetos sao ocasional-

mente divulgados, so PARA

vocss, Leitores de APE! Por se

tratarem de projetos muito especffi-

cos, pode acontecer de incluirem

componentes de aquisicao nao mui-

to facil , entretanto, permanece a

possibilidade comercial de aqui-

sic;ao do KIT completo (ver Amin-

cio em outra pagina da presente

Revista). ISTO E, PORT ANTO,UMA MATERIA NTIIDAMENIE

PUBUCITARIA! (APE, ao contra-

rio de urn monte de revistas que

tern por af, NAo ESCONDE NA-

DA DE NINGuEM ...) .

•••••

o circuito da CAMPAINHA

RESIDENCIAL MUSICAL (0 ape-

lido ficou simpatico: CAREM ... )

gera uma melodia, harmoniosa e

completa, a cada toque (ainda que

breve) no botao da chamada. Gra-

cas a urn Circuito Integrado especf-

fico (que nao admite equivalen-

cias), que ja apresenta em sua

mem6ria, a programacao da musica,

. .a , sonoridade e absolutamente per-feita (como a obtida em instrumen-

tos musicais "de verdade" ...).

,A partir de urna boa amplifi-

cacao (tambem realizada intema-

mente, no circuito) a CAREM mos-

tra excelente sonoridade, mais do

que suficiente para utilizacao mes-

mo em ambientes naturalmente rui-

dosos, ou em residencias grandes!

A mais importante diferenea

entre a CAREM e outras eventuais

campainhas musicais existentes

prontas, no mercado, e que 0nossocircuito executa a melodia inteira,

mesmo que 0toque da pessoa sobre

o botao da campainha tenha sido

muito curto (nas outras campai-

nhas, a rmisica apenas se manifesta

enquanto 0botao estiver pressiona-

do, com 0que, na pratica, perde-se

quase toda a beleza da .rmisica pro-

gramada ... ). 0 sistema digital de

memorizacao do toque tambem im-

pede que, se a pessoa der woos

toques seguidos no botao, a melo-

dia fique "cortada", ja que 0cir-cuito da CAREM reconhece e "a-

ceita" apenas 0primeim toque co-

mo comando, ignorando qualquer

outro, ate que termine a execucao

da melodia programada!

Elaboramos 0circuito, contu-

do, de modo que opcionaImente 0

LeitorIHobbysta possa instala-lo de

forma a manifestar a melodia ape-nas dmante 0toque no botao (ex-

plicacoes no final da presente mate-

ria).

Em qualquer caso a monta-

gem e facflima, gracas as normas

costumeiras de APE (desenhoscompletos e claros, textos altamen-

te "explicativos", etc.). Nenhum

tipo de ajuste sera necessario, e a

pr6pria instalacao final e extrema-mente simples.

Uma montagem que podera

atender aos interesses e ao pr6prio

estagio de evolucao do Hobby,

mesmo do mais "verde" dos prin-

cipiantes... Que tal comecar 0Ano

Novo com uma campainha nova em

casa (fugindo daquele "velho" som

de cigarra, chato e irritante, ou da-

quele insfpido "DIM-DOM" das

campainhas "ditas" musicais que

existem por af (mas que, na verda-

de, nao passam de "sinetas eletro-

nicas", capazes apenas de executar

uma sequencia de duas ou tres no-tas ... ).?

•••••

CARACTERIsnCAS

- M6dulo eletronico completo para

Campainha Residencial Musical,

com melodia programada em In-

Page 10: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 10/43

 

MONTAG EM 169- CAMPAINHA RESIDENCIAL MUSICAL

4..,7

16 ¥ 2_

IN4001

6 8

cB IK% 3

.cZ r-ibf~1 1 : : 1 B <§Vu

7

lOOn

tegrado especial.

- Alimentacao: direta da rede C.A.

local, 110 ou 220 volts, sob

baixfssimo consumo "em espera".

- Potencia de Safda de audio: ate

2,5W (pode ser acoplada a alto-

falante de qualquer tamanho, im-

pedancia de 8 ohms, lOW).

- Comando: urn unico, pelo push-button (interruptor de pres sao

Norma1mente Aberto) especial-

mente instalado. Tambem pode

ser "aproveitada" a instalacao ja

existente para a "cigarra" normal

da campainha domestica, com a

ressalva de que, nesse caso, a me-

lodia apenas .sera ouvida durante

o toque do botao (VER EXPLI-CA<;OES AO FINAL).

- Instalacao: na sua configuracao

standart, a CAREM precisa de

uma tomada de C.A. (110-220)

proxima. Deve, tambem, ser "pu-

xado" urn par de fios finos (apro-

veitando 0condufte ja existente)

ate 0 "botao" da campainha, na

entrada da casa.

•••••

OCIRCUITO

A fig. 1 mostra 0 diagrama

esquematico do circuito da CA-

REM, em toda a sua simplicidade

(graces ao uso de Integrados bas-

tante especfficos para as funcoes

principais ...).

o KS5313 e 0 responsavel

pela geracao da melodia e, depen-

dendo da "letra" final, em sufixo

ao c6digo numerico basico, uma di-

'ferente rmisica estara "armazena-

da" na mem6ria do "bichinho" ... A

TabeIa a seguir relaciona algumas

das oferecidas pelo fabricante:

c6digo mclodia

KS5313N Minueto de Bach

KS5313P Valsa do Cuco

KS5313R Oh! Susanna!

KS53l3Q LarDoce LarKS5313S Big Ben

KS5313T For Elise

Os resistores e capacitor

(lOOK, 1M2 e 4u7) anexos ao

KS5313 polarizam e protegem 0 10-

tegrado, alem de determinarem a

velocidade (rftmo) e a propria "afi-

nacao" da mdsica programada.

Seus valores sao estabelecidos pelo

fabricante do componente, e nao

devem ser modificados (sob pena

de transformar urn doce minueto

urn desenfreado rock heavy ~ ..

desafinado ...).

o Iotegrado exige uma "ali-mentacao de tensao muito baixa,

em tomo de 1,5V CC ... Como se-

quer existem diodos zener parare-

ferencias mo baixas, no mercado,

optamos pelo simples truque de

"empilhar" dois diodos comuns

(1N400l), polarizados no sentido

direto, desacoplados pelo capacitor

de lOu. As quedas de tensao intrfn-

secas dos diodos somam de 1,2 a

1,7V, rnais do que suficientes para

as baixas necessidades do KS5313.

Urn resistor de l K limita a corrente

sobre os dois diodos, enquanto que

urn outro diodo lN4l48, em serie

com tal resistor, isola 0 m6dulo

centrado no Integrado musical, dos

setores de potencia do circuito, de

modo a nao ocorrerem mutuas in-

terferencias ...

o sinal de "partida" para 0

IK 1N4148

KS5313 (autorizacao para comeca

a melodia, e depois toca-la ate

tun) deve ser dado por urna momcndnea "positivacao" do seu p

no 3. Notem que norma1mente ess

pino esti "positivado" atraves d

carga depositada sobre 0 capacito

de entrada e filtragem (100natraves do resistor de lOOK. Quan

do, contudo, 0botao da campainha

e premido, via resistor de lK 0ca

pacitor de lOOn e descarregado,

quase que instantaneamente, "ne

gativando" 0 pino de controle. At

af, a melodia nao se manifesta. N

instante, porem, que 0 botao d

campainha e liberado, novamenteplaca superior do capacitor de lOO

e "positivada" via resistor d

lOOK, com 0 que 0'pino 3 "ve"

polaridade de controle suficiente

para 0 disparo! A melodia, entao

comeca, e vai ate 0fim,••Se duran

te a execucao da rmisica, 0 botao

for novamente premido, a music

para, porem assim que 0botao e lberado, ela novamente se manifes

ta, desde 0comeco!

o sinal de safda fornecido pe

10 KS5313 e retirado no seu pino

e pre-amplificado pelo transisto

BC548, desenvolvendo-se sobr

sua carga de coletor (lKS) em mye

ja suficiente para uma poderosa (relativamente) amplificacao final, po

parte do Integrado LM380. Os re

sistores de 4K7 e 47K perfazem ur

simples divisor fixo de tensao, d

mensionando 0sinal de entrada d

LM380, de modo a adequar 0vo

lume sonoro final, Quem achar

volume final baixo ou alto demais

podera altera-lo facilmente, respec

tivamente baixando ou subindo

valor original do resistor de 4K

1101220

o~+

I O O O J , I

16v

FIg. 1

Page 11: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 11/43

 

10MONTAGEM 169· CAMPAINHA RESIDENCIAL MUSICAL

intercalado do coIetor do transfstor

ao pino 2 do Integrado de poten-

cia ...

o Integrado LM380 e urn tf-pico e dedicado amplificador de

audio, com potencia nominal de

safda de ate 2,5W (com as tens6es

de alimentacao indicadas no circui-

to, essa potencia situa-se em tomo

de 1,8W a 2W) de excelente fideli-

dade. Os capacitores de 47u, lOOn

e lOOn, mais 0resistor de 2R7, de-

sacoplam e filtram a alimentacao e

a safda do dito cujo, evitandozum-

bidos, oscilacoes e interfereneias ...

A safda final e recolhida no seu pi-

no 8 e enviada ao alto-falante (8

ohms, 5 a lOW) atraves do capaci-

tor isolador de 470u.

A alimentacao provern de fon-

te convencional, a transformador

(de baixa corrente, mesmo uns

250mA serao suficientes), acopla-

dos .a dois diodos retificadores

IN4001 (em onda completa, por-

tanto), e ao capacitor de armaze-

namento e filtragem (l000u). No-

tern que 0 secundario do transfor-

mador pode fomecer 6 ou 9 volts,

indiferentemente... Quem tiver urn

"trafo" com' secundario para

12~-12V tambem podera usa-Io,

bastando aumentar0

valor do resis-tor original de IK, em serie cdm o ,.

diodo IN4148, para IK5.

E born notar que a potencia

sonora final e proporcional a tensaode alimentacao.i. Mesmo sob· 0

pariimetro minimo, contudo (6V) a

sonoridade sera bastante acentua-

da... Quem quiser 0maximo, de-

vera usar "trafo" de 12V, para uma

corrente de 350mA, e tambem al-

to-falante grande. Estes, porem, sao

incrementos apenas necessaries pa-

ra enormes residencias, ambientesmuito ruidosos, ou usuaries que

gostam de "estourar" os tfmpanos

dos co-moradores da casa!

•••••

OS COMPONENTES

Os Integrados KS5313 (prin-

cipalmente) e LM380 sao especffi-

cos, dedicados, e n30 admitem

equivalencias.i. Assim, NAo

COMPREM nenhum outro compo-

nente sem antes certificarem-se de

que estes sao realmente disponf-

veis! Transistor e diodos admitem

I LISTA DE PECAS I• I - Circuito Integrado KS5313

(nao admite equivalentes)

• I - Circuito Integrado LM380

(14 pinos - sem equivalen-

cias diretas)• I - Transfstor BC548 ou equi-

valente

• I - Diodo IN4148 ou equiva-

lente

.4- Diodos IN4001 ou equiva-

lentes

• I - Resistor 2R7 x 1/4W

• 2 - Resistores IK x 1I4W

• I - Resistor IK5 x 1I4W

• I - Resistor 4K7 x 1I4W

• I - Resistor 47K x 1I4W

• 2 - Resistores lOOK x 1/4W

• I - Resistor 1M2 x 1I4W• 3 - Capacitores (poliester)

lOOn

• I - Capacitor (eletrolftico) 4u7

x 16V (ou tensao maior)

• I - Capacitor (eletrolftico) IOu

x 16V

• I - Capacitor (eletrolftico) 47u

xl6V

• I - Capacitor (eletrolftico)

470u x 16V

• I - Capacitor (eletrolftico)

lOOOux 16V

, ~ I - Transformador de forcacom priInmio para

0-1l0-220V e secu.nd3rio

..para 6-0-6V ou 9-O-9V x

250 ou 350mA (VER

varias equivalencias, sem proble-

mas... Lembrar que todos os cita-

dos componentes (Integrados,

transistor e diodos), alem dos capa-

citores eletrolfticos, sao polariza-

dos, nao podendo ser ligados "na

louca" ao circuito.O TABELAo

(nas primeiras paginas da Revista)

e mais 0 "chapeado" (na presente

materia), dao importantes subsfdios

visuais para que ninguem erre a co-

locacao desses componentes ...

Quanto ao transformador e ao

alto-falante, ler com atencao as ex-

plicacoes do texto, a respeito das

possibilidades de variacao de

parametres (e suas consequencias

na potencia sonora final da CA-

REM ...).

A previa disponibilidade em

KIT, do conjunto completo ne-

cessario a montagem da CAREM, euma boa safda para quem enfrentar

TEXTO)

• I - Alto-falante, impedancia 8

ohms, 5 a lOW, tamanho

medio de 3" (VER TEX-

TO)• I - Placa de Circuito Impresso

especffica para a montagem

(11,4 x 2,8 cm.)

• I - "Rabicho" completo (cabo

de forca com plugue C.A.)

• I - Par de conetores parafusa-veis tipo "Sindal"

• - Fio e solda para as ligacoes

OPCIONAIS/DIVERSOS

• I - Caixa para abrigar a mon-

tagem. Containers padroni-

zados, com medidas apro-ximadas desde 13,0 x 9,0 x

6,0, poderao ser utilizados.

A instalacao com alto-fa-

lante grande pode exigir

caixas proporcionalmente

maiores.

• - Cabinho paralelo fino, no

comprimento necessario

para a interligacao da CA-

REM com 0 "botao" da

campainha, la na entrada

da residencia. Notem que

em alguns casos serapossfvel 0 reaproveitamen-

to dos cabos ja existentes,

na instalacao da campainba

(cigarra) "velha" ...

dificuldades na obtencao de pecas,

ou nao tiver a paciencia ou 0tempo

de "caca-las" nas lojas ... Existe urn

Amincio/Cupom, "perdido por af",

em outra pagina da Revista, que

pode ser usado para a solicitacao

do dito KIT ... Para quem mora nas

grandes cidades, recomendamos en-

tretanto urna boa pesquisa em todas

as boas lojas, na busca - principal-

mente - dos Integrados especfficos

(que ja comecarn a "aparecer" com

certa frequencia ... ). Os KITs, ine-

vitavelmente custam mais do que aaquisicao "picada" das pecas, e a

razao desse diferencial e muito

simples: embutem uma garantia por

parte do fabric ante , e alem dis so

inc1uem a placa de Circuito Impres-

so confeccionada industrialmente,

com boa qualidade, alem da im-

pressao em silk-screen do pr6prio

"chapeado" (no lado nao cobrea-

Page 12: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 12/43

 

MONTAG EM 169 - CAMPAINHA RESIDENCIAL MUSICAL

o 6 1 0 , ooaa ~ o l lCAREM 1-0 APE 31 0

o I L l I , L ::J\ • .1Fig. 2

do), 0 que toma a montagem uma

brincadeirinha ...

Fig. 3

•••••

A MONTAGEM

A plaquinha de Circuito Im-

pres so da CAREM nao passa de

uma "tripinha" (ver fig. 2), muito

facil de ser copiada e realizada!

Ate uma "lasca" de fenolite vir-

gem, que tenha sobrado de uma

montagem anterior, podera ser

aproveitada! Agora vejam: nao e

porque e pequena e simples que a

placa deve ser feita "nas coxas" ... !

As "dicas" e recomendacoes conti-

das nas INs1Ru<; :6ES GERAIS

PARA AS MONT AGENS devem

ser seguidas a risca, tanto na con-

feccao quanto no uso da placa!

A montagem propriamente

esta diagramada na fig. 3, que traz

o tal de "chapeado" (vista do lado

nao cobreado, com os componentes

posicionados, codificados e identi-

ficados ...). Atencao a s posicoes dos

Integrados, transistor, diodos, pola-

ridade dos capacitores eletrolfticos

e valores dos demais componenres

(com relacao aos lugares que ocu-

pam ... ). As ilhas codificadas,

porem sem ligacao, serao usadas na

pr6xima fase da montagem (Ii-

gacoes extemas a placa). 0corte

dos excess os de terminais pelo lado

cobreado apenas deve ser feito de-pois de verificadas todas as po-

sicoes, polaridades, c6digos, valo-

res e "estado" dos pontos de sol-

da...

Na fig. 4 temos as conexoes

"fora da placa". 0tinico cuidado,

mais atento, devera ser dedicado as

ligacoes do transformador. Quanto

a este, observem ainda que 0 dia-

grama exemplifica as conexoes do

primario (P) para uma rede C.A.

local de 110V. Se a rede for de

~_: ~_F ~

PU;H-BUTTONg(CAMP'''NH~J

CAREMLAOO OOS COMPONENTES

FTE en 5w

220V, a conexao devera ser feit

ao terminal correspondente (mos

trado em linha tracejada, na figura)

o alto-falante deve ser ligado ao

pontos "F-F" e aos pontos "B-B"

ligam-se os dois conetores tip

"S indal " , destinados a receber

par de fiozinhos que provem d"botao" da campainha ...

•••••CAIXA E INSTALACAO

o acabamento da CAREM

nao precisa de nenhuma sofisti

cacao ... Basta "encaixar" 0 circui-

to num container que possa tambem

abrigar 0 alto-falante (e 0 trans for

mador, e l6gico), dotando a face

onde 0 dito alto-falante va ser fixado dos convenientes furos para

saida do som (ver fig. 5). Para

metodo standart de instalacao, de

verao ser feitos ainda dois furos la

terais, urn para passagem do "rabi

",cho:.: de alimentacao C.A. e outro

para 0 par de ligacoes correspon-

dentes aos fios que vao ao "botao"

da campainha.

Na instalacao prevista (ve

fig. 6), basta fixar a caixa da CA

REM no ponto desejado (geralmen-

te cozinha ou area de service), dmodo que 0 plugue na extremidade

do "rabicho" possa, confortavel-

mente, ser conetado;a uma tomada

C.A. pr6xima. "Puxa-se", entao

uma par de fios, ou cabinho parale-

10 (atraves do conduite ja existente

na instalacao da casa, para tal fina

lidade ...) ate 0 "botao" da campai-

nha, la na entrada da residencia (

"botao" da campainha pode se

"aquele mesmo, que ja esta la" ... )

Pronto!

3rolllA

C.A. Fig. 4

Page 13: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 13/43

 

12MONTAG EM 169 - CAMPAINHA RESIDENCIAL MUSICAL

112,3

I

Fig. 5

IIlAX tOm

C A BI NH O P A R AL EL O (F IN O I

V ER F IG4 Fig. 6

~Hio COLOCAR

O "PLUGUE " N O·"

"RAB ICHO"

CAREM

C AlXA D E CO NEXA O

J A EXISTENTE .

/ D A"C IGA RRA '

®

Fig. 7

Apertando-se 0botao, a rmi-

sica surge, inteira, parando apenas

depois de totaImente executada!

Observar que 0 acionamento e dife-rente do "normal", ja que a CA-

REM apenas comeca a tocar no

momento em que a pessoa Iibem

(lira 0dedo) do botao.i. Urn novo

toque no botao, durante a execucao

da rmisica, emudecera a CAREM,

porem ao novamente ser liberado 0

botao, de novo a mtisica comeca,

do infcio, prosseguindo automati-

camente ate 0final.

N6s particularmente, achamos

as melodias memorizadas nos

KSS313 agradaveis, harmonicas,

perfeitamente "apreciaveis" em sua

totalidade... Se, contudo, 0Leitor

achar "cansativa" a audicao inte-

gral da rnelodia, cada vez que a

campainha e acionada, podera com

facilidade converter 0 funciona-

mento para "durar enquanto" ...

Explicamos: a fig. 7 mostra, em

"A", a instalacao original, da "ve-

lha" cigarra existente... Simples-

mente (ver 7-B) remove-se a cigar-

ra, e liga-se os fios IIi permanentes

aos pr6prios fios do "rabicho" da

CAREM (despreza-se, no caso, 0

plugue, que pode ser removido ... ).

Os contatos "B-B" do circuito po-

dem ser deixados sem ligacao ...

Com 0 arranjo de instalacao

mostrado em 7-B, a musica sempre

comecara no instante em que 0

botao da campainha for premido,

parando imediatamente quando 0

dito botao for liberado (para aeon-

tecer, entao, a completa execucao

da melodia, s6 se a pessoa ficar

com0

dedo sobre0

botao da cam-painha ... ).

E uma pura questao de esco-

lha, porem achamos que assim per-

de-se muito da beleza e do inedi-

tismo inerentes a CAREM ...

Finalizando, notem que 0 am-

plificador de safda do circuito e do-

tado de suficiente potencia para ex-

citar ate dois alto-falantes de 8

ohms, ligados em paralelo ... Assim,

e possfvel "puxar" uma extensao

sonora para urn cdmodo distante da

casa. Nesse caso e born (para pre-venir oscilacoes) intercalar em pa-

ralelo com 0 tal alto-falante remoto,

uma rede composta de resistor de

2R7' e capacitor de lOOn (igualzi-

nha aquela existente no circuito,

entre 0 pino 8 do LM380 e a linha

do negativo da alimentacao), Esses

dois componentes devem ficar jun-

to aos pr6prios terminais do falante

remoto e a extensao nao deve ul-

trapassar cerca de 20 metros .

•••••

CONSElRTA

CONSER T A

JR TEL. TELEFONIA

A . Vit6ria. 192 - ttJ and. cj. 22

Fone (011) 221-4519

Page 14: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 14/43

 

( l I t 1 A R E S P O S T A . . . )

Dentre a (boa) quantidade de

Cartas que ja chegaram, em aten-

dimento ao DESAFIO lancado em

APE n~ 30. muitas trouxeram cir-

cuitos super-complexos. cheios de

"firulas", blocos e procedimentos,

porem nao resistiram sequer a uma

primeira analise. ja que nitidamente

incorreram no descumprimento de

pelo menos UM dos setes itens res-

tritivos relacionados no paragrafo

"C" ("ONDE A PORCA TORCE

o RABO") das Condicoes do DE-

SAFlO!

Por outro lado, tern os '.mm1iJ..

cos absolutos", que propuseram 0

acionamento da "caixa preta", pelo

toque de urn dedo, atraves de "e-

nergia plasmatica", "aura hurna-

na", "energia mentalmente projeta-

da", "psicocinese" e outras mara-

cutaias para-ffsicas... Como nao

temos, na Equipe de APE, nenhum

elemento dotado desses poderes

metaffsicos, simplesmente 030 h3

como testar e comprovar 0funcio-

namento dos projetos enviados, ba-

seados em tais conceitos!

o fato e que ... HA RFSPOS-TAS possiveis, e rigidamente

DENTRO das exigencias, limi-

tacoes e condicoes impostas no

DESAFIO! Ainda estao sendo ana-

lisadas as Cartas de Participacao

recebidas (na verdade, enquanto as

presentes linhas estao sendo redigi-das, obviamente que APE n? 31

ainda 030 foi lancada, e portanto 0prazo "legal" ainda coree ... ) e te-

mos grande esperanca - quase cer-

teza - que mais de urn Lei-

o QUE TEVE DE "NEGO" QUE "ESPERNEOU", MANDOU CARTAS

MALCRIADAS, DIZENDO QUE ESTAvAMOS LOUCOS, EXIGINDO

CONDICOES IMPOssivEIS DE SEREM CUMPRIDAS, SO PARA "NAO

CONCEDER OS BRINDES" PROMETIDOS, NAO ESTA "NO GIBI" ... !

AQUI NAO TEM NADA DISSO, NAO! "MATAMOS A COBRA E MOS-

TRAMOS 0 PAU" ... COMO JA OCORREU (COM A SIMPLES SAiDA,

NAS BANCAS, DA PRESENTE A.P.E. n! ? 31 •..) 0 FIM DO PRAZO PARA

RECEBIMENTO DAS PARTICIPACOES, JA PODEMOS (SEM COM IS-

SO "FALCATRUAR" A BRINCADEIRA •.•) MOSTRAR UMA - DAS vA-

RIAS • POSSIBILIDADES DE RESPOSTA AO DESAFIO FEITO EM

A.P.E. n! ? 30... OBVIAMENTE QUE A PRESENTE RESPOSTA E "NOS-

SA", DESENVOLVIDA E TESTADA EM NOSSO LABORATORIO, E

PORTANTO INVALIDA PARA EVENTUAL "PREMIACAO" ... ENTRE-

TANTO. SE ALGUMA DAS MUITAS CARTAS QUE ESTAO CHEGANDO

(E SENDO CIJIDADOSAMENTE ANALISADAS PELA EQUIPE DE AVA-

L1ACAO •..) TROUXER UMA RESPOSTA IGUAL OU SEMELHANTE,

SERAO GRANDES AS CHANCES DE CORRESPONDER A "PRE-

MIACAO"! ENFIM: ESTAMOS MOSTRANDO A PRESENTE IDEIA,

APENAS PARA MOSTRAR QUE E POssivEL ATENDER A TODOS OS

REQUISITOS E CONDICOS PROPOSTOS NO "DESAFIO" ORIGINAL!

tor/Hobbysta conseguira cumprir as

propostas e... levar 0 "premio "v..

•••••

ENFRENTANDO 0 "DESAFIO" ...

Qualquer "DESAFIO", como

o lancado na Revista anterior, e ni-

tidamente muito mais urn jogo de

Inteligencia e Raciocfnio, do que

propriamente uma questao de pro-

fundos conhecimentos previos!

, Responder corretamente aquele

"labirinto" de Condicoes e de

"NAo PODEs", obviamente exige

"jogode cintura" (se e que cerebro

tern cintura ... ), alern da faculdade

de se desapegar de solucoes pre-fa-

bricadas ou de "conceitos de Ma-

nual"! Simplesmente confuma

aquilo que sempre dizemos, aqui

nas paginas de APE: mais vale al-

guem que tenha apenas conheci-

mentos te6ricos basicos (ainda que

s6lidos) de Eletr6nica, porem uma

fertil e agil IMAGINAc;::Ao

CRIADORA, do que urn profundo

conhecedor te6rico da materia, com

Diploma na parede e tudo, mas que

se for momentaneamente privado

do "Manualzinho de F6rmulas"

que traz no bolso, ficara igualzinho

ao pintor, la na parede do terceiro

andar, de quem a escada foi remo-

vida (tern que se apoiar s6 na bro-

cha ... ).

As "chaves" para se encontrar uma

RESPOST A ao "DESAFIO". esta-

yam todas "embutidas" nas pr6-

prias CONDIC;::OES relacionadas

em APE n~ 30! Vejamos:

- Foi enfatizado, desde as primeiras

"CONDIC;::OES", que 0 aciona-

mento devia ser feito pelo DE-

DO... Como (pelas pr6prias

"CONDIC;::OES") era proibido

qualquer sistema mecamco

atraves do qual 0 chaveamento

pudesse ser realizado, deve ter fi-

cado 6bvio a qualquer observador

atento, que 0 "primeiro segredo"

estava no PROPRIO DEDO! En-

fim: "alguma coisa ou proprieda-

de" inerente ao DEDO, devia ser

o "gatilho" para 0 acionamento

do sensor!

- Outra "chave" (para urn atento

observador, com boa capacidade

de raciocfnio ...) encontrava-se no

item 3 do paragrafo "B" das

CONDIC;::OES, onde explicita-

mente foi mencionada a validade

de urn acionamento "nao ins-

tantaneo" (admitia-se, naquele

item, urn "toque mais demora-

do" ...) 0 QUE UM DEDO

"TEM" e que PODE MANIFES-

TAR-SE EXTERNAMENTE

COM RELATIVA LEN-

TIDAo ... ? (Ja deve estar dando

para 0Leitor/Hobbysta "boa ca-

beca" comecar a "pegar a chara-

da ..... ).

- Mais uma "chave" para a RES-

POST A ao "DESAFIO" encon-

trava-se no texto do item n~ 6 do

Page 15: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 15/43

 

J

paragrafo "c" (ONDE A POR-

CA TORCE 0RABO" ... ) das

CQNDI<;6ES! La foi "dito", ex-

plicitamente, que "Brancos, Ne-

gros, Orientais, indios ou Marcia-

nos (VIVOS ...)", deviam poder

acionar 0 sistema , colocando 0

dedo no sensor (estamos supondo

que eventuais Marcianos tenham

dedos ). POR QUE "VI-VOS" ? Qual a caracterfstica

inerente a UM DEDO DE SER

VIVO (E QUE PODE ATE

"DEMORAR UM POUQUI-

NHO" PARA MANIFESTAR-SE

EXTERNAMENTE, e que segu-

ramente urn dedo de "cara"

MORTO NAO TEM...? Acredi-

tamos que agora, a charada j~ esta

devidamente decifrada:

- 0 CALOR. 0 DIFERENCIAL

DE TEMPERATURA COM RE-LAyAO AO AMBIENTE (E AO

PROPRIO SENSOR ...) , satisfaz

as 3 principais "chaves", decodi-

ficadas com inteligencia e ra-

ciocfnio, das CONDI<;6ES do

"DESAAO" Vamos confmnar:

- A -0CALOR e uma propriedadeinerente ao DEDO ... ! 0DI-

FERENCIAL DE TEMPE-

RATURA (com relacao ao

ambiente e/ou ao sensor) euma caracterfstica do DE-

DO ... ? E claro que sim!

- B - A "manifestacao" externa

desse CALOR ou DIFEREN-

CIAL DE TEMPERATURA

pode ser relativamente LEN-

TA...? E 6bvio (quase obri-

gat6rio) que PODE! Basta

aplicar 0 dedo sobre urn

tennOmetro e verificar que a

"subida" da temperatura nao

se ~ instantaneamente. Ocor-

re de acordo com uma "curva

de tempo" inerente as carac-

terfsticas de "condutibilidade

termica" do pr6prio material

que constitui 0termometro ou

seu sensor ...

- C - Esse CALOR ou DIFEREN-

CIAL DE TEMPERATURA eurna caracterfstica de pessoa

VIVA ... ? "T~ na cara" que

e... ! Depois do "cara bater

com as dez", em brevfssimo

tempo a temperatura do seu

dedo perdera 0diferencial pa-

ra com 0ambiente (Se alguem

af ja "pegou em defunto",

lembrara que 0dito cujo pare-

ce "frio"... Na verdade 0

"presunto" nao esta "frio" ...

Esta apenas "menos quente"

do que a mao que 0 toea, urna

vez que sua temperatura ja se

equalizou com a do ambien-

te ... ). '_).

•••••

UM "CIRCUITO RESPOSTA" ...

Entao af esta (na fig. A) uma

das possfveis respostas circuitais ao

"DESAFIO"! E logico que "deci-

frada a charada" do metodo de sen-

soreamento, via CALOR ou DIFE-

RENCIAL DE TEMPERATURA

(com relacao ao ambiente e/ou ao

sensor) do DEDO, 0 "resto" e"mole" ...

Embora pudessem ser usados

Resistores Dependentes da Tempe-

ratura (Termfstores), a inercia ter-

mica desses componentes e relati-

vamente grande, 0que oeasionaria

uma desproporcional demora no

acionamento (0 TermfstorlSensor

levaria urn consideravel tempo para

"reconhecer" a variacao de tempe-

ratura minima, necessaria ao acio-

namento do circuito ... ). Existem,

contudo, componentes super co-

muns, "manjados", usado no dia-

a-dia dos Circuitos Eletronicos, e

que podem trabalhar com efi-

cientfssimos sensores termicos,

alern de apresentarem uma

"reacao" bastante rapida: os DIO-

DOS de silfcio (feito 0 IN4148 ...)

Sua queda de tensao intrfn seca

quando diretamente polarizados,

modifica-se num Indice aproximado

de 2 milivolts por grau, em funcao

da temperatura ambiente, ou impos-ta ao dito diodo, por qualquer

"meio" externo!

Urn DEDO, normalmente,

apresenta uma temperatura no minimo alguns graus acima da am

""bieate(sob a qual 0diodo estaria

"equalizado" ...). A baixa "inercia"

termica do componente, faz com

que, assim que tocado fmnemente

pelo dedo, ocorra quase imediata

variacao na queda de tensao natural

do componente! E justamente essa

pequena variacao que, depois de

devidamente amplificada, e usadacomo gatilho para 0funcionamento

BlEST A VEL do restante do circui-to...

Observem 0 "esquema", n

fig. A;.. 0 Amplificador Operacio-

nal 741 esta arranjado em compa-

rador de tensao, com sua entrada

IN4001

3

lOOk

461891011

+

220p16.

Page 16: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 16/43

 

invcrsma (pino 2) recebendo cons-

tantemente 0 potencial do "meio"

de uma "pilha" de quatro diodos

comuns, IN4148. Dois resistores

de lK limitam e equilibram as cor-

rentes e tens6es na "pilba" de dio-

dos ... Os dois IN4148 "de baixo"

constituem 0 bloco sensor, onde 0

DEDO do operador devera ser co-

locado... Por que DOIS diodos nosensor? Simplesmente para dobrar a

propria variacao da queda de

tensao que ocorrera sob a variacao

termica gerada pelo toque do DE-

00...Com isso conseguiremos urn

parfunetro inicial mais "forte" a ser

amplificado pelo Amp.Op., com urn

funcionamento mais rapido e mais

confiavel (no caso, em vez dos 2

mVt''C proporcionado por um dio-

do, teremos cerca de 4mVrC, urn

parfunetro mais consistente com 0

quallidar ...) ...E por que os "outros DOIS"

diodos ...? Simples: os dois diodos

"de cima da piIha", nao tern funcao

sensora, mas sim a de operarem

com ajustadores automatic os do

ponto de disparo do m6dulo! Como

todos os 4 diodos estao submetidos

a mesma temperatura ambiente, as

alteracoes normais que ocorrem nas

suas quedas de tensao, em funcao

das variacoes natmais dessa tempe-ratura ambiente compeasem-se,

constantemente, mantendo 0 ')16:'central (de onde tiramos 0sin3J.de

tensao para ser "interpretado" pelo

circuito ...) sob potencial estavel.i.

Essa estabilidade s6 e "quebrada"quando "alguem coloca 0 DEDO"

sobre os diodos "de baixo" (qual-

quer que seja a temperatura am-

biente, no momento ...).

Para determinar 0 ponto exato

de "transicao" ao comparador de

tensao (741), a entrada n a o inver-

sora do Integrado recebe a conve-

niente polarizacao via rede de re-sistores de 10K mais 0 trim-pot

"central", de 4K7, tipo mul~ltas

(para facilitar 0 ajuste "fino" ... ) .

Notem que a safda de urn compara-

dor de tensao (que nao e mais doque urn amplificador "radical", ti-

po "tudo ou nada" ... ) com

Amp.Op. e abrupta, sempre fixan-

do-se proxima a "zero volt" ou

proxima a tensao geral da alimen-tacao (que, no caso, representara a

condicao "ativa" para a safda do

m6dulo).

Como margem de seguranca,

para urn confiavel funcionamento

BlEST AVEL ("tudo ou nada"), a

safda (pino 6 do 741) e enviada a

urn transistor BC549 via rede/serie

formada por urn resistor OOK) e

urn diodo zener (6V2), 0 qual ape-

nas pode ser "vencido" quando

submetido a tensao superior ao seu

proprio referenciaL. Quando issoocorre, 0 zener permite a passagem

de suficiente polarizacao de base

(via resistor de 10K) para colocar 0

BC549 em "conducao" (0 LED no

seu coletor, protegido pelo resistor

de 2K2, acende ...).

Observem que 0 LED atua

como piloto, facilitando muito 0

pr6prio ajuste do iinicc trim-pot do

circuito: basta girar lentamente 0

knob ou eixo do trim-pot, parando

tal ajuste no exato ponto em que 0

dito LED apaga... Nenhurn outrofuturo ajuste sera necessario,

Entao, resumindo 0 funcio-

namento (fundamental) do primeiro

bloco do circuito: ao ser aplicado 0

DEDO sobre os dois diodos senso-

res, 0 aurnento de temperatura (ain-

da que pequenino) fara com que 0

"n6" da "pilba" de diodos mudequase que instantaneamente seu nf-

vel de tensao, disparando 0 compa-

rador. Com isso a saida do 741

"sobe", vencendo 0 zener e acio-

nando 0 BC549 (0 LED pilotoa~ende.,.). Retirando-se 0 dedo, em

brevfssimo tempo a temperatura do

sensor, novamente se "equalizara"

com a do ambiente, "desarmando"

o gatilho (saida do 741 "abaixa", 0

BC549 "desativa", 0 LED apa-

ga...).

Quando 0 BC549 e acionado,sua tensao de coletor "baixa" niti-

damente. Essa transicao (via resis-

tor de 10K) e usada para gatilhar

urn MONOESTA VEL estruturado

em tomo de urn (tambem "man-jadissimo" ... ) Integrado 555, cujo

perfodo (em tomo de 1 segundo) edeterminado pelo resistor de 1M e

capacitor de 1u. 0pulso "alto" ge-

rado na safda do MONOESTAVEL

(pino 3 do 555) e, entao, nftido efirme, com "rampas" de subida e

descida extremamente rapidas (sua

duracao de aproximadamente 1 se-

gundo evita "repiques" ou falsos

acionamentos, no caso da pessoa

ficar "tamborilando" os dedos so-

bre 0 sensor ...).

o pulso nitido, super-defini-

do, geradopelo MONOESTAvEL,

e entao aplicado ao Integrado

C.MOS 4013 (duplo Flip-Flop), 0

qual encontra-se circuitado em DI-

VISOR POR 2. Com isso, na saida

final (pino 2 do 4013) temos a per-

feita a~ao BlEST AVEL requerida

pelo circuito como urn todo: urn to-

que de DEDO sobre 0 sensor e 0

pino 1 do 4013 "sobe" (assim fi-

ca . .. ); outro toque do DEDO sobre

o sensor eo pino de safda do 4013

"desce" (e assim fica ... ).

Para uma acao de potencia, 0

ultimo m6dulo do circuito e com-posto por urn transistor BC548 (cu-

ja base e controlada pela saida do

4013, via resistor de 10K... ) que,

por sua vez, controla a energizacao

de urn rele comum (0 diodo em

"anti-paralelo" com a bobina do

dito rele, protege 0 transistor contrasurtos de ten sao que normalmente

ocorrem no chaveamento ... ). Os

contatos de utilizacao do rele sao,

entao, usados para as funcoes finais

(comando da lampada sob C.A.,

conforme proposto as CON-

DI<;6ES do "DESAFlO" ... ) .

Observem ainda a presenca

do capacitor de 220u na entrada da

linha de alimentacao (12V), de mo-

do a promover urn "pre-desacopla-

mento", e mais 0 conjunto diodo

1N400l/capacitor de 47u, res-ponsavel pela "isolacao" e desaco-

plamento do m6dulo final de

potencia com relacao aos blocos

mais "delicados" do circuito

(BIESTAVEL, MONOESTAvEL,

comparador de tensao e conjunto

sensor). Os desacoplamentos sao

necessaries, ja que 0 comparador,

ajustado no seu limiar, torna-se

muito sensfvel a interferencias via

linhas de alimentacao e essas coi-

sas...

Para curnprir com fidelidadeas CONDI<;6ES da "caixa preta"

(ver 0 "DESAFIO", em APE n2

30... ), basta instalar 0 conjunto

conforme sugere a fig. B: 0 circuito

pode ficar numa pequena caixa

plastica, mantendo extemos (bern

juntinhos, para que urn s6 dedo

possa toea-los simultaneamente ...)

apenas os diodos sensores. 0con-

junto Iampada/CA deve ser ligado

aos contatos NA e C do rele

(tambem podem ser usados os con-

tatos C e NF, que manterao a a~ao

Page 17: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 17/43

 

®BIESTAVEL final...). A alimen-

tacao extema, de 12V (sob corrente

de 150mA ou mais ... ), uma vez

fomecida, colocara todo 0conjunto

em funcionamento... Feito 0ajuste

cuidadoso do trim-pot U a descrito),estariio satisfeitas TODAS as

CONDIC;6ES do "DESAFIO" ... !

•••••o "tempo de reacao" do cir-

cuito, ou seja, 0tempo pelo qual 0

DEDO do operador deve permane-

cer sobre 0sensor, e urn pouco de-pendente da temperatura ambiente e

da temperatura corporal do proprio

operador ... Em circunstancias m e -dias ou "normais", situa-se entre

0,5 e 1 segundo. Lembrar que, para

urn acionamento efetivo, 0 dedo

deve tocar firmemente ambos osdiodos, em seus "corpos" (NAO

nos terminais dos diodos, os quais

podem ate ser isolados e "escondi-

dos" arras de uma pequena "jane-

la", que deixe "a vista", apenas assuperffcies pr6ximas dos "corpi-

nhos" dos dois diodos ...).

Devido a presenca do bloco

MONOEST A VEL (555 & Cia.) e

do seu inerente perfodo, 0 intervalo

entre dois acionamentos consecuti-

vos deve ser de - no mfnimo - 1 se-

gundo.Notem, para finalizar, que

nenhurna das pequenas caracterlsti-

cas de "retardo" do projeto exem-

plificado "fete" os regulamentos,

restricoes, condicoes e "NAo PO-

DEs" do "DESAFIO" ... Confiram,

se quiserem, construindo e testando

o circuito e verificando sua con-

formidade com cada item do RE-

GULAMENTO (mais especifica-

mente as condicoes do paragrafo"c" - "ONDE A PORCA TORCE

o RABO" ... ) publicado em APE

ng 3D!

la PROV AMOS que 0"DE-

SAFIO" e "vencfvel" (thanks, Mi-

nis1er ... ). Agora e com VOCES ... !

Numa das pr6ximas Revistas (APE

ng 32 ou 33... ) publicaremos a

eventual "premiacao", e tambem 0

esquema dos projetos enviados e

que fizerem jus a classificacao.Lembrem-se que 0 PRAZO

para 0 "DESAFIO" ja "estourou"e portanto nao adianta mais mandar

sua participacao (a partir do mo-

mento em que Voces estao lendo a

presente materia ...). Quem partici-

pou, tudo bern, quem nao entrou,

tera que aguardar urna pr6xima

promocao do genero (de vez em

quando "pinta", aqui em APE ... ).

Entrementes, vao "ficando esper-

tos", que esse e 0 iinico caminho

que podera levar Voces a realmente

avancar pelos fantasticos caminhos

da modema Eletronica!

•••••

\ SE VO C E Q UER

~PREND ER ELETRO"N AS HO RAS VAG A

C AN SO U DE PR O C U

E SC R EV A P A RA

~'AA[]DS,1~-~PdTE

E SIMPLESMENTEA

M ELH OR

D E E N S/N O A DISTANCIA DO

EIS OS CURSOS :

~ I E L ET RO N I~ A I~ D ~S T~

~ I E LE TR O N IC A D IC ITA L I ~

ij_ I TV EM PR ETO E BRA

/ M ICRO PRO CE SSA D O R ES EM IN ICOMPUTADORES

+ - / - - + - / - - - - - 1 - - / - - - - - t - - l TV A C/ I i

PR O JETO D E C IRCUITO S \ELETRON ICOS

I P R A TIC A S D IC

Preencha e env.e 0 c:upom aba-xo

ARGOS IPDTEL

R. Clemente Alvares. 247 S30 Paulo SPCaixa Postal 1 19 1 6 - CEP 05090 Fane 261230

Nome __ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ __ _ _

Endereco .•

Crdade

Curso

Page 18: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 18/43

 

" ' "A r v o r eA u t o m a t i c a

QUASE UM "DESENHO ANIMADO" ELETRONICO, FORMANDO UMA"ARVORE DE NATAL" EM BELO EFEITO DINAMICO, COLORIDO E

LUMINOSO, A PARTIR DE UMCONJUNTO DE LEDs COMUNS, HA-BILMENTE COMANDADOS p a R CIRClJlTO SIMPLES E DE CUSTOMODERADO! UMA MONTAGEM·"IMPERDivEL" PARA AS FESTlVI-DADES NATALINAS! A ALIMENTACAOEM, 12V·CC (SOB 3!iOmA)PERMITE A U,.ILlZACAO EM CASA, COM FONTES SIMPLES, OUMESMO COMO UM FANTAsTICO "ENFEITE LUMINOSO" DE EPOCA,PARA COLOCACAO JUNTO AO VIDRO TRASEIRO DE UM CARRO(TODO MUNDO "Dll" QUE E "CAFONA", MAS TODO MUNDO ADORAESSES "GADGETS .....)! A "ARVORE" SURGE E DESAPARECE, CI-CUCAMENTE E SEQUENCIALMENTE (NUM EFEITO IDENTICO AOREALIZADO, NAS FESTAS, NAS FACHADAS DAS GRANDES LOJASE SHOPINGS••• SOB 0 "PISCA-PISCA" CONSTANTE DA '.'ESTRELAGUIA". L A NO TOPO...!

Montagens "de epoca" sem-

pre "pegam bern", ja que consti-

tuem oportuoidades 6timas para 0

Leitor/Hobbysta mostrar aos paren-

tes e amigos que realmente "en ten-

de do riscado" e e capaz de realizar

"coisas" bonitas e validas a partir

da sua "mania" de Elet:r6oica! A

"ARVORE" AUTOMATICA (que

responde tambem pelo simpatico e

sugestivo apelido de ARAUTO ...),

e, assumidamente, urn projeto desse

tipo, desavergonhadamente oportu-nista (afinal, Arvore de Natal nao

cta para ser montada em junho ... ) e

visando os naturais sentimentos que

penneiam as pessoas e as manifes-

tacoes na presente epoca do ano!

Basicamente a montagem

apresenta urn pequeno painel, for-

mado por urn conjunto de LEDs

(14 deles, em tres cores ...), com os

quais encontra-se "desenhada"

uma pequena "arvore de Natal",

incIuindo a base ou "vaso" e a

"ponteira" ou "estrela-guia". Ali-

mentado por 12 VCC (ate uma pe-

quena fonte ligada a C.A., ja que ademanda da corrente e baixa ...) to-do 0 display se "animara" em

fantasticos efeitos que vamos ten-

tar, a seguir, explicar em palavras

(embora s6 mesmo vendo, 0Leitor

podera avaliar a "coisa" ...).

A "arvore" e totalmente for-mada pelos LEDs, num layout ja

estabelecido pelo proprio desenho

da placa especffica de Circuito Im-

presso. A "estrela", no topo, tern a

cor vennelba, a "folhagem da arvo-re" e feita com LEDs verdes e a

base ou "vaso" apresenta-se na cor

amarela A ponteira da "arvore"

pisca, constantemente, a razao

aproximada de 3Hz (tres lampejos

por segundo). Logo no infcio do

cicIo dinamico, toda a "arvore"

(com excessao da ponteira que"pisca" ...) esta apagada. Em se-

guida, 0 "vaso" ou base amarela

acende ...

Na sequencia, a "folhagem"

da "arvore" comeca a formar-se

(em termos luminosos), de baixo

para cima, etapa por etapa (sempre

no mesmo ritmo em que pisca a

ponteira ...).

Terminada a formacao lumi-

nosa de toda a "arvore" (sao 4 eta-

pas sequenciais, que levam pouco

mais de 1 segundo para completar-se ... ), a "arvore" se estabiliza (s6 a

ponteira permanece piscando; os

demais LEDs estao todos firme-

Page 19: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 19/43

 

MONTAGEM 170 - ARVORE AUTOMATICA

mente acesos ... ) por urn instante ...

Logo em seguida, a "folhagem"

comeca a "desaparecer" (apagar),

tambem por etapas, de cirna para

baixo ...

Enquanto 0 "desmonte" da

"more" ocorre, 0 "vase/base"

desaparece (apaga). Ao tim dessafase, por urn breve tempo (cerca de

113 de segundo), a "more" desa-

parece tota1rnente, permanecendo

ern a<;ao apenas a ponteira (que

nunca para de piscar).

Novarnente surge, lurninoso,

o "vaso" e "folhagern" de novo

comeca a formar-se, "subindo" ate

completar toda a "more", num ci-

cio contfnuo, dinamico, muito boni-

to!

A dernanda de corrente nao e

muito forte, e mesmo conjuntos depilhas poderao energizar 0 efeito,

ern perfodos nao muito longos. En-

tretanto pequenas fontes (ou a pro-

pria bateria do vefculo, se instalado

em carro ... ) sao recomendadas, pa-

ra funcionamento ininterrupto.

Todo 0 layout foi cuidado-

samente estudado de modo a facili-

tar a acomodacao do conjunto nu-rna caixa plana, ern cuja face fron-

tal podera ser feita urna "janela"

para a visualizacao da "more",

sobrando ainda espaco para ins-

cricoes ou mensagens alusivas 1 1

epoca.

Ern qualquer caso, 0resultado

final sera muito interessante e boni-

to! Dara urn inedito "enfeite de

porta" (substituindo aquela "ve-

lha" argola verde de azevinho fal-

so, com bolas vermelhas, que nin-

guem mais "aguenta" ... ), ou urnadecoracao fantastica para 0prese-

pio (ainda tern quem faz isso )

para a mesa da ceia natalina

vidro traseiro do carro, constitu

urn autentico representante

"brega-chique " (a gente "torce

nariz", mas usa, por que e . . ."barato" ...).

9. BC548

8.IN4148

101( 471( 47K

•••••

CARACTERiSTICAS

- Circuito de controle eletron

para paine I de LEOs, com lay

e programacao ja fixados no "

senho" dinarnico de urna "mo

de Natal".

- Quantidade de LEOs no displ

14, em tres cores.

- Velocidade do efeito: 3 etapas

segundo.- Duracao total de 1 cicIo comp

+r----.--------~------~----------------~~~~------~--~~--------__,

12 ¥350mA 101(

680R

IK

Fig

6 ~ \0'

SI lOR

+

~

101( 471( 47K

¥ ¥ J ~00~

lOl l16 ¥

LEOS

390RCJ

9

,

f l - f ~ ¥30RCJ

~ t i "I

313 LEOS AM

390RCJ

12

Page 20: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 20/43

 

20M ON TA G EM 170 - A R VO RE A UT OM AT IC A

to: cerca de 3 segundos.

- Alimentacao: 12 VCC, sob cor-

rentes (com margem) de 350mA

(na verdade, 0consumo medio e

inferior a 200mA ...).

- Nao ha ajustes ou controles de

nenhum tipo: 0circuito destina-se

basicamente a funcionamentocontinuo e ininterrupto, sem "as-

sistencia" ou manutencao.

•••••

OC I RCU I TO

o circuito da ARAUTO (fig.

1) envolve acoes eletronicas bas-

tante complexas, entretanto a con-

figuracao hibrida, baseada em ope-

racoes digitais realizadas por urn

versatil Integrado C.MOS (4017),mais urn conjunto de "mem6rias"

transistorizadas simples (BlEST A-

VEIS), tudo isso auxiliado por urn

LED que "pisca sozinho", resultou

numa "salada" simples e funcional,

na verdade "enxugando" ao maxi-

mo a quantidade de componentes, 0

custo e a propria "densidade" apa-

rente do circuito ' Vejamos uma

analise geral do funcionamento:

o Integrado 4017, conhecido

contador de decada e sequenciador

da "famflia" C.MOS" encarrega-se ,do sequenciamento necessario ao

efeito dinarnico da "arvore ", Para

que 0 sequenciamento se de, con-

tudo, 04017 precisa da devida ex-

citacao por urn clock (gerador de

trem de pulsos). Na ARAUTO

"matamos dois coelhos com uma s6

cacetada", economizamos pecas e

reduzindo a complicacao, fazendo

com que 0clock seja fomecido pe-

10 pr6prio LEO "pisca-pisca"

(MCL5151P) que, no circuito,

exerce dupla funcao: faz parte dodisplay (na condicao de "ponteira"

da "arvore" ... ) e determina 0 ciclo

ativo do sequenciamento, atraves

de nitidos pulsos enviados ao 4017!

A "recolha" do sinal de clock e

feita na juncao do anodo do LEO

"pisca-pisca" com seu resistor li-

.mitador (680R) e dai levado a en-trada (pino 14) do Integrado ...

Os 3 LEOs amarelos do "va-

so"lbase sao comandados (via re-

sistor limitador de 390R) por urn

tinico transistor BC548, cuja pola-rizacao de base e determinada pela

saida de carry out do 4017 (pino

12). Com isso, tais LEOs permane-

cern acesos apenas durante a pri-

meira metade das 10 etapas de se-

quenciamento proporcionadas pelo

Integrado, apagando-se nas 5 eta-

pas da segunda metade ...

As safdas ativas do 40 17 sao

assim aproveitadas: as 4 primeiras(pela ordem, pinos 3-2-4-7) "Ii-

gam", sequencialmente, 4 flip-flops

transistorizados (BIESTA VEIS),

fazendo com que as respectivas

etapas da "arvore" (de baixo para

cima) tenham seus LEOs ativados,

assim ficando ate que seja comple-

tado todo 0 desenho da ARAU-

TO...

As duas saidas seguintes (no

sequenciamento natural do 40 17),

ou seja, os pinos 10-1, nao sao uti-

lizadas, com 0que por duas etapasdo sequenciamento total (ap6s 0

"enchimento" completo da "arvo-

re") tudo fica como esta, com a

"arvore" completamente acesa (0

LEO "ponteira" sempre piscando,

1embrem-se).

Prosseguindo 0 sequencia-

mento executado pelo 4017, suas 4

iiltimas saidas (pinos 5-6-9-11, pe1a

ordem) "des1igam", de cima para

baixo, os 4 BIESTAVEIS transisto-

rizados, fazendo com que a

ARAUTO se "desmanche" (0 "va-'~~'llbase ja estara apagado, nessa

fase do efeito ...).

Durante todo 0ciclo 0LEO

MCL5151P permanece piscando arazaode tres lampejos por segundo,

ja que tal componente nao e contro-

lado pelo 4017 (ao contrario.e esse

LEO que controla a velocidade de

sequenciamento do Integradol).

Os quatro flip-flops transisto-

rizados (BIESTAVEIS) sao ne-

cessarios porque as saidas do 4017

sao "momentaneas", ou seja: ape-nas permanecem "ligadas na sua

vez" ... OS BIESTAVEIS, entao,

memorizam as etapas do sequen-

ciamento, permitindo que a "arvo-

re" se forme totalmente, antes de

comecar a "desaparecer".

Notem que optamos pela im-

plementacao desses flip-flops a par-

tir de transistores (e nao de gates

Integrados ... ) por razoes estrita-

mente praticas e de custo... A

quantidade de componentes passi-

vos (resistores) seria praticamente amesma e os 8 transfstores teriam

que ser substitufdos por pelo menos

dois Integrados da "familia"

C.MOS. Entretanto, a reduzida ca-

pacidade de corrente nas saidas

desses gates nos obrigaria a co-

mandar as linhas de LEOs atraves

de drivers ... transistorizados! As-

sim, a solucao circuital mostrou-se

a mais logica.Cada urn dos 4 flip-flops e es-

truturado convencionalmente, a

partir de 2 transistores BC548 em

liga~ao "cruzada", mutuamente po-

larizados pelos resistores de 47K

(entre a base de urn e 0coletor de

outro transistor, e vice-versa ... ),

sendo as cargas dos transfstores

responsaveis pelo "desligamento"

formada pelos resistores de 10K,

enquanto que a carga dos transfsto-

res que determinam 0"ligamento"

representada pelas 4 linhas deLEOs verdes, formadores da "fo-

lhagem" da ARAUTO. Notem que

cada linha de LEOs tern sua corren-

te de1imitada por urn resistor de va-

lor especffico OK - 560R - 390R -

330R) de modo a manter equaliza-

da a luminosidade geral (mais

LEOs na linha, mais corrente, e

menor resistor ... ).

o comando dos flip-flops e

feito pelas saidas do 4017 via redes

de iso1amento e Iimitacao formada,

cada urna, por urn diodo 1N4148 eurn resistor de 1K.

A alimentacao geral situa-se

em 12V (essa tensao 030 pode ser

"baixada", caso contrario a ampli-

tude dos pulsos fomecidos pelo

MCL5151P nao seria suficiente pa-

ra 0devido "reconhecimento" pela

entrada de clock - pino 14 - do

4017 ...), sob uma corrente inferior

a 200mA, que porem parametramos

(para que haja a devida "folga" ... )

em 350mA... Assim, 0conjunto de

pilhas (medias ou grandes), fontesou bateria de carro, podem ser utili-

zadas, sem problemas ...

•••••

os CO M FO N E N TE S

As pecas necessarias it mon-

tagem da ARAUTO sao comuns,

incIuindo 0 LED "Pisca-Pisca"

(MCL5151P), que ja esta se tor-

nandc frequente nos varejistas ... 0

Integrado 4017B e oferecido porvaries fabric antes (podera haver al-

gum sufixo ao c6digo basico,

Page 21: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 21/43

 

MONTAG EM 170 - ARVORE AUTOMATICA

I LIST A DE PECAS I

.1 - Circuito Integrado C.MOS

4017B

• 9 - Transistores BC548 (ou

equivalentes)

.8 - Diodos IN4148 (ou equi-valentes)

• 1 - LED "pisca-pisca" tipo

MCL515IP (redondo, ver-

melho, 5mm - sem equi-

valencias)

• 10 - LEDs, obrigatoriamente

VERDES, de preferencia

no formato triagular (po-

dem ser usados, opcio-

nalmente, outros forma-

tos).

• 3 - LEDs, obrigatoriamente

AMARELOS ou AMBAR ,de preferencia no formato

quadrado ou retangular

(podem ser usados, opcio-

nalmente, outros formatos).

• 1- Resistor 330R x 1I4W

.2-Resistores 390R x 1I4W

• 1- Resistor 560R x 1I4W

• 1- Resistor 680R x 1I4W

.9 - Resistores IK x 1/4W

.6 - Resistores 10K x 1/4W

.8 - Resistores 47K x 1/4W

• 1 - Capacitor (eletrolftico) -

ATENCAO: terminais

axiais, de l OO u x 16V

• 1- Placa de Circuito Impresso

especifica para a montagem

(11,9 x 9,1 cm.)

• - Fio e solda para as ligacoes

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 1 - Caixa para abrigar a mon-

tagem. Sugerimos 0uso de

container plastico padroni-

zado, com medidas mini-

mas de .13,0 x 10,0 x 4,0

ern. Outras caixas, ate

"improvisadas", poderao

ser usadas.

• 1 - "Janela" de acn1ico trans-

parente (tarnbem serve vi-dro ou ate celofone) para

cobertura e protecao "do

display ("arvot:e")., YPR

FIGURAS

• - Caracteres decalcaveis,

transferiveis ou auto-adesr-

vos, para eventual ins-

cricao da "mensagern nata-

lina" ...

• - Parafusos, porcas, adesivos

fortes e outros eventuais

materiais para fixacoes.

porem isso nao tern importancia ...).

Os BC548 podem ser substituidos

por qualquer outro NPN, de silfcio,

baixa potencia, baixa frequencia,

born ganho. ATEN~Ao, contudo:

qualquer substituicao nos transfsto-

res, apenas pode ser feita "em blo-

co", ou seja: podem ser usados 9 x

BC547 ou 9 x BC549, e assim por

diante, de modo a preservar os "e-

quilibrios" circuitais ...

Os diodos (originais IN4148)

podem ser substitufdos por uma

"leva" de equivalentes (1N914,

LEOS

COMUNS

A

G)K

NO"CHAPEADO~

MCL5151P

,---_----J!\'- __I ,

REDONDO TR IANGULAR OUADRADO

K~A K~A K~.

Fig.2

IN400I, etc.). Ja quanto aos LED

algumas recomendacoes valem

como 0 LED "ponteira

(MCL5151P - "pisca-pisca) e vemelho, redondo, 5 mm, NA

CONVEM , por uma serie de mot

vos, usar outros - comuns - commesmo formato/cor/tamanho! O

correspondentes a "folhagern" d

ARAUTO, devem ser, obviamente

verdes ... 0on:ato triangular dli u

melhor efeito visual, porem tambem

LEDs quadrados ou redondos p

dem ser ai aplicados ... Os LEDs d

base/"vaso" pcr uma questao d

puro constraste "visual", nao d

vern ser verdes ... Embora recomen

dados LEDs amarelos ou funbare

tambem vermelhos podem ser us

dos (desde que em formato quadrado ou retangular, para urn rrelho

resultado visual ...).

Corrx e relativamenmte gra

de a quantidade de LEDs, alern d

variadas as cores e formatos, e bo.., ~u~,0Leitor/Hobbysta iniciante d

uma boa olhada na fig. 2, que tra

importantes informacoes quanto a

LED "pisca-pisca" e comuns, mo

trando suas aparencias, simbolos

identificacoes de pinagem... Lem

brar sempre que os LEDs (assi

como transistores, diodos e capactores eletroliticos) sao componente

polarizados... Se ligados invertido

ao circuito, nao funcionarao (ale

de impedirem 0 funcionamento d

circuito, como urn todo ...).

A respeito dos resistores, sa

usados diversos valores, cuja

grandezas devem ser "Iidas" co

precisao (atraves do respectiv

CODIGO CE COPES), antes d

serem aplicados e soldados. Um

consulta ao TABELAo APE (

perto da AVENTIRA DOS COMPONENTES, en: toda APE ... ) da

uma "luz" aos principiantes e a

esquecidinhos ...

•••••

A PlONTAGEM

Pra comecar, deve ser confec

cionada a placa especifica de Ci

cuito Impresso, cujo layout, e

proporcoes reais, esta na fig. 3. A

dimensoes relativamente "avanta

jadas" da placa sao inevitaveis,

que 0proprio display (conjunto d

Page 22: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 22/43

 

22MONT AGEM 170 - ARVORE AUTOMATICA

ARAUTO

APE 31

a a 0

: : w

a a a

Fig.3

LEOs que fonna a "arvore") esta

arranjado sabre a dita cuja ... Opta-

mos por esse sistema, pois sabemos

que nem todos tern 0 "saco" e a

habilidade de elaborar urn display

independente, interligando-o ~ pla-ca via uma profusao de fiozinhos ...

Embora nao muito pequeno, 0

layout olio e complexo, e basta urnpouco de cuidado e atencao para

realiza-Io sem problemas... Quem

preferir adquirir 0 ARAUTO em

KIT, recebera a placa pronta, 0que

muito facilitara e agilizara as "coi-sas" ...

Realizada a placa e identifi-

cados os componentes,o Lei-

torlHobbysta pode passar as solda-

gens, diagramadas na fig. 4 que

traz 0 "chapeado" da ARAUTO

(placa vista pelo ladomao cobrea-

do, com todos os componentes po-

sicionados). Alguns pontos mere-

cern uma "dose" especial deatencao.i, Vamos relacionar tais

itens:

- Posicao do Integrado (observar a

marquinha numa das extremida-

des).

- Posicao dos transfstores (todos

com 0lado "chato" voltado para

a localizacao do Integrado).

- Polaridade dos diodos (todos com

a "marquinha" de catodo "apon-

tando" para a area onde estao os

transfstores ).- Polaridade do capacitor eletrolfti-

co(positivo "virado" para a bor-

da superior esquerda da placa).

- Polaridade dos LEOs. Todos com

o terminal de catodo "para bai-

xo". Notem que, para unificar vi-

sualmente 0 "chapeado", os

LEOs, indiferentemente ao seu

fonnato real, sao todos mostrados

redondos, porem com 0 "chan-

fro" de catodo nitidamente indi-

cado ...

- Colocacao dos 6 jumpers (simplespedacos de fio, interligando duas

ilhas especfficas), numerados, na

figura, de Jl a J6. Nenhurn jum-

per pode ser "esquecido", sob

pena de olio funcionamento (ou

de- funcionamento "errado") do

circuito.

- Valores dos resistores, em funcaodas posicoes que ocupam na pla-

ca ...Ao terminar as soldagens, a

placa deve ser virada e analisada,

tambem quanto ~ qualidade dospontos de solda. Qualquer limpeza,

correcao ou "emenda" deve ser fei-

ta antes de se cortar as sobras de

terminais e depois de plenamente

verificado 0lado dos componentes!

As conexoes extemas ~ placa

sao poucas e 6bvias (mostradas na

fig. 5) e retringem-se as ligacoes de

alimentacao. Como sempre, reeo-

mendamos cuidado com a polarida-

de, de preferencia codificando os

dois fios com as cores universal-

mente "standartizadas": vennelhopara 0positivo e preto para 0nega-

tivo.

Page 23: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 23/43

 

MONTAG EM 170 - ARVORE AUTOMATICA2

o plugue ja existente na ponta d

cabo da fonte comercial...) para

"reccrbimento da alimentacao.

Na instalacao, confonne ja fo

sugerido, a ARAUTO darn urn in

crfvel e inedito "enfeite de porta"

ou elemento de decoracao natalina

dentro da casa (junto a "arvore oficial", junto ao presepio, na mes

da ceia, etc.). A instalacao no carr

e simplfssima, uma vez que os ne

cessarios 12 VCe. ja "estao la" .

Com 0display da ARAVTO apon

tando para 0vidro traseiro do vef

culo, 0 distinto Leitor levara se

"espfrito de Natal" por af, cha

mando a atencao de forma simpati

ca, de quem quer que seja que s

aproxime pela re...

Para funcionamento em cmto

perfodos (nao mais do que alguma

dezenas de minutos), 0circuito po

/" ' ARAUTO LAoO DOS COMPONENTES

/LEo@ 0

VERMELHOMCL5151P

+ 6

ALIMENT. 6612v-350mA LEoS@ <

6 6 6

PRETO \~6 6 6 6

LEOS ( @ )

CD\- o 0-

Fig.5

Ainda na fig. 5, observem que

o display/varvore" se encontra

diagramado claramente, com todos

os LEOs apresentando os fonnatos

sugeridos na LISTA OE PEe;AS.

Especificamente quanto ao conjun-

to de LEOs, para que tudo fique

bonitinho e com aparencia profis-

sional, e importante que a "cabe-

ca" de todos eles guarde urn identi-

co distanciamento com relacao asuperffcie da placa (depois de sol-

dados, todos os LEOs deverao

apresentar a mesma "altura" ... ) . No

"chapeado" (fig. 4), inclusive as

cores de cada urn dos 14 LEOs esta

codificada, para nao deixar margem

a diividas ... Vale a pena "capri-

char" na elaboracao do dis-

play/"arvore" , ja que dele depende

a totalidade da beleza do efeito ...

Uma "arvore" toda torta e irregu-

lar, obviamente que nao causara

boa impressao visual!

•••••

"ENCAIXAMENTO" E INSTAlACAO

Uma sugestao simples e prati-

ca para 0 "encaixamento" da

ARAUTO, e a mostrada na fig. 6 ...Pela pr6pria configuracao da placa

de Circuito Impresso, 0arranjo su-

gerido torna-se facil de implemen-

tar...

Quem quiser dar urn "toque

profissional" a montagem, podera

dotar a "janela" frontal ao display

de LEOs de uma cobertura de vi-

dro, acn1ico ou celofane transpa-

rente (medindo cerca de 4,0 x 7,0

cm.), aproveitando a area "sobran-

te" no paine 1 frontal para uma ins-

cricao ou mensagem ("BOAS

F~STAS", "FELIZ NATAL", es-

sas coisas ... ). Os fios para a ali-

mentacao deverao sair pela traseira

da caixa ...

Quanto a essa alimentacao,

existem ainda algumas possibilida-

des: uma mini-fonte (tipo "elimina-

dor de pilhas") comercial, even-

tualmente ate podera ser "embuti-

da" na propria caixa, desde que es-

ta apresente as dimensoes compatf-

veis com tal "embutimento" ... 'Ou-

tra maneira elegante de se fazer as

coisas e dotar a retaguarda do con-

tainer de urn jaque (compatfvel com

!3,O'lIO,O.4,Ocm

Page 24: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 24/43

 

24MONTAG EM 170 - ARVORE AUTOMATICA

de ser alimentado por 8 pilhas pe-

quenas, acondicionadas por

exeraplo - em dois suportes de 4

cada, ligados em ~rie... Esse tipo

de arranjo permitira 0 uso da

ARAUTO na decoracao de bolos

ou guloseimas natalinas diversas ...

•••••

UM RECADO AOS

HOBBYSTAS AVAN<:;AlX)S: Ecerto que 0 circuito basico da

ARAUTO se presta, a partir de

elementares adaptacoes, a outras

aplicacoes (que nao "animar" uma

pequena arvore de Natal formada

por LEDs ... ). Muitos outros dis-

plays dinfunicos podem ser imple-

mentados, usando-se a circuitagem

de comando e interligando (sempre

com raciocinio e born sen so) ao

painel que 0LeitorlHobbysta tiver

"inventado" !

Com alguns simples drivers,

sera possfvel tambem acionar

TRIACs (ou mesmo reles) a partir

dos transfstores de chaveamento

dos flip-flops, com 0que cargas de

elevada potencia (ate milhares de

watts) poderao ser confortavelmen-

te comandadasl Essas "aventuras",

contudo, ficam por conta e risco da

inventividade e do conhecimento ,.

decada urn...

•••••

~ETRON LlVROS

BETR6NIcA B A sI C A - TEORIA PRATICA

Cr$ 6.200,00 - da Eletricidade at~ EletrOnica

Digital, componentes eletrOnicos, instrumentos

e anahse de circuitos. Cada assunto ~ acorn-

panhado de uma pratica,INSTRUM::NTOS PIOFICI'<IA ElElHONICA

Cr$ 6.200,00 - Conceitos, prat icas, unidadese le tr lc a s, a puc a coe s. Multlmetro, Oscilosc6pio,

Gerador de Sinais, Tester Digital, Microcompu-

tador e dispositivos diversos.

R A D I o - TEORIA ECONSERTOSCr$ 6.200,00 - Estudo do receptor, calibragem

e consertos. AM/FM, ondas medias, ondas

curtas, estereo, toea-discos, gravador cassete,

CD-compact disc.

CD COttPACT D ISC - TEORIA CONSERTOS

Cr$ 6.200,00 - Teoria da grava~ao digital a la-

ser, esiAgios, do CD player, mecanlca, sistema

6tico e circuitos. Tecnicas de limpeza, censer-

vacao, ajustes e consertos.

T B .E V JS A o - C O R ES P R ET QIB R A N C O

Cr$ 6.200,00 - Princlpios de transrnissao e cir-

cuitos do receptor. Defeitos mais usuais, locali-zacao de estaqio defeituoso, t~cnicas de con-

serto e calibragem.

VIlEO-CASSETE - TEORIA CONSERTOS

Cr$ 6.200,00 - Aspectos teOricos e descr icao

de circuitos, Toma como base 0original NTSC

e versao PAL·M. Teoria, t~cnicas de conserto

e transcodificacao.

ElETRONICA DIGITALCr$ 6.200,00 - da L6gica at~ sistemas micro-

processados, com aplicacoes em diversas

Areas: televisao, vldeo-cassete, VIdeo-game,

computador e EletrOnica Industrial.

'. "

INDICON·TESTIndicador de Continuidade

BETRONIcA DE vDEO-GAM:

Cr$ 6.200,00 - tntroducao a jogos eletrOnicos

microprocessados, t~cnicas de proqrsmacao e

consertos. Anause de esquemas eletricos do

ATARI e ODISSEY.

C ON ST R UA S EU C OfA >lJT AD OR

Cr$ 6.200,00 - Microprocessador Z-80, eletro-nica (hardware) e proqramacao (software).

Projeto do MICRO-GALENA para treino de

assembly e manutencao de micros.

MANllTEN;AO DE MCROS

Cr$ 6.200,00 - Instrumentos e tecnicas, tester

estatico. LSA, analisador de assinatura, ROM

de debugging, passo-a-passo, cacador de en-

derec;:o,porta movel, prova IOgica.

ClRCUrrOS DE MCROSCr$ 7.200,00 - Analise dos circuitos do MSX(HOT BIT/EXPERT), TK, TRS-80 (CP 5(0),

APPLE, IBM-XT. Inclui microprocessadores,

mapas de memoria, conetores e perif~ricos.

PEAIFERIcos PARA MCROS

Cr$ 6.200,00 - Teoria, e sp ec iftc ac oe s, c ar ac -

terlsticas, padroes, interacao com 0 micro eapucacoes . Interfaces, conectores de expansao

cos principais micros.

so ATENDEMOS COM PAGAllENTO ANTE-

CPADO ATRAVES DE VALE POSTAL PARA

AG~NCIA CENTRAL - SP OU Cl-EQlE NO-

MiNAl A EMARK ELETRONICA COf.£ACIAI..

LTDA.. RUA GENERAL OS6RIO, 185 CEP

01213 - sao PAULO - SP + CR$ 900,00 PA-

RA DESPESA DO CORREIO.

Super Pratico

Page 25: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 25/43

 

I Assaltamos a gaveta do Projetista! IENQUANTO 0 PRINCIPAL PROJETISTA DA EQUIPE DE A.P.E ESTAPASSANDO SUAS FERIAS DE FIM DE ANO EM MAUBU , OU EM H0-NOLULU, OU EM KATIIANDU (NAO SABEMOS DIREITO ONDE, soLEMBRAMOS QUE "MANDAMOS ELE" PARA UM LUGAR CUJO NO-ME TERMINA EM "U" ...), ARROMBAMOS A SUA GAVETA DE PRE-

DESENVOLVIMENTOS E VAMOS AGORA MOSTRAR, EM PRIMEIRIS-SIMA MAO, ALGUNS DOS PROJETOS JA DESENVOLVIDOS E TES-TADOS, QUE ESTAVAM "AGUARDANDO ESPACO" PARA PUBLI-CACAO NA REVISTA... ASSIM OS LEITORES/HOBBYSTAS MAIS "A-VANCADOS", QUE JA ESTAO "CRAQUES" EM CRIAR LAY OUTS DECIRCUITOS IMPRESSOS A PARTIR DESIMPLES ESQUEMAS, PODEM

IR "ADIANTANDO 0 TREM", EXPERIMENTANDO ALGUMAS DASMALUQUICES DAQUELE "MONTE" QUE SEACUMULA NAS FERTEISCABECAS E BANCADAS DOS NOSSOSCHEFES DE EQUIPE!

Basicamente a Equipe que

produz A.P.E, na sua parte pura-

mente Eletronica (desenvolvimento

de projetos, testes, elaboracoes de

layouts especfficos de Circuitos

Impressos, atendimento as solici-

tacoes dos Leitores, etc.) trabalha

atraves de dois parametres: (A)

Tomar "reais e praticos' os proje-

tos nascidos das pr6prias "ideiasmalucas" da Equipe (Laboratorian-

do, caIculando, prototipando e fa-

zendo 0 "acabamento" da ideia) e

(B) Atender as solicitacoes da

Turma (Leitores/Hobbystas), desde

que interessantes, criativas e deli-

mitadas pela propria "filosofia de

trabalho" de A.P.E. (ap6s uma se-

lecao e uma "eleicao" a partir das

cartas recebidas ... ).

Paralelamente, dentro desses

dois veios criativos, temos que

permanentemente manter0

baliza-mento ja mencionado, que consubs-

tancia 0 pr6prio estilo da Revista:

projetos simples, diretos, baseados

em poucos componentes (que apre-

sentem reazoavel "seguranca" na

obtencao ou aquisicao ... ), de custo

final nao muito elevado, ajuste e

utilizacao "descomplicados" e - fi-

nalmente - cujo conjunto de mate-

rias publicadas a cada mimero de

A.P .E. possa abranger 0maior mi-

mero possivel de. "faixas de inte-

resse" ou "grau de envolvimento"

(por parte dos Leitores).

"Parece facil", mas - segura-

mente - 030 ~... Entretanto, ,~as

ao poderoso auxilio "imaginativo""

de todos Voces, somado a natural

"agitacao mental" da Turma daqui,

na verdade acabam "sobrando"

projetos, ou seja: sao desenvolvidas

mais montagens do que "cabem"

na paginacao normal de A.P.E.!

Assim, lentamente , vao se acumu-lando projetos que - taIvez - nunca

encontrarao uma "brecha" para

publicacao fmal! A quantidade de

desenvolvimentos nessas condicoes

ja ultrapassou a casa das centenas!

Como por enquanto a orientacao da

Editora nao incIui a publicacao de

Livros ou "Manuals de Circuitos e

Aplicacoes" (essas possibilidades,

contudo, estao sendo cuidadosa-

mente estudadas, e num futuro tal-

vez nao muito distante, "pin-

tarao" ... ), que seriam um meio na-tural de "vazao " para esse "arqui-

vo", bolamos esse novo caminho

de - vez por outra - "assaltar" a

gaveta de projetos, selecionar al-

guns, assim, no "olhometro", e

mostra-los a Voces, ainda que ape-

nas em "esquemas", ficando 0

"resto" por conta de um pouquinho

de trabalho (e eventual experimen-

tacao ...) no desenho de placas e

implementacao finaL.

Por enquanto, mostramos 4

ideias, relacionadas em diagramascircuitais, mais algumas expli-

cacoes basicas de funcionamento

parametragem para eventuais mO

ficacoes simples nos projetos e

gumas sugest6es aplicativas...

Voces gostarem dessa solucao,

quando em quando tomaremos

"assaltar a gaveta do projetista

rnesmo que ele nao esteja gozandferias em Caruani (ou seria e

Ini... ? Ou em Arani ... ? Ou em P

recani ... ?).

•••••- FIG. A - PropositaImente (ja q

Voces teriio que desenvolver

placas de Impresso ... ), todas

ideias ora "pincadas" da "gave

cit) projetista" incluem, no max

mo, UM Integrado, alem de po

cos outros componentes, ativos

passivos. Essa restricao perm

que os layouts sejam simples,

alcance mesmo de quem ain

nao tentou criar a sua primei

plaquinha. A primeira ideia truma CHA VE SENSfvEL A

TOQUE - TEMPORIZADA,

multipias aplicacoes praticas,

circuito e bastante sensivel, n

requer nenhum tipo de ajus

(salvo a eventual troca ou ad

quacao do valor de um unico

sistor ... ) e destina-se a alimen

tacao direta pela rede C.A. (v

fonte incorporada). A Saida,

rele, permite chaveamento

grandes correntes ou potencias

limitadas unicamente pelos parmetros dos pr6prios contatos

utilizacao do dito rele utiliz

do ......

- A sensibilidade e seguranca

circuito deve-se, principalmente

ao m6dulo de entrada, basead

num Integrado CA3140, Amplif

cador Operacional com entrad

FET (grande ganho e elevadfss

rna impedancia ...). Os resistore

de 10M, 1M e lOOK polarizam

Integrado e, ao mesmo tempo, d

terminam 0ganho (fator de arnp

Page 26: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 26/43

 

1N4001

ficacao) do m6dulo, fixando-o em

patamares muito altos... A ,su-

perffcie do contato de toque deve

ser rnetalica (por exemplo: urn

pedacinho de placa cobreada de

Circuito Impresso, "virgern" ...) e

a sua interligacao com 0 circuito

niio deve ser longa (no maximo

uns 10 ou 15 cm.). Quando 0ope-

rador toea 0sensor metalico, in-

duz nele 0 rufdo de 60 Hz capta-

do do proprio ambiente, e tambem

"encaminhado pelo proprio cir-

cuito (conforrne veremos adian-

te ... ). Depois de enormemente

amplificado pelo CA3140, esse

sinal de 60 Hz e retificado pelo

par de diodos IN4148 e "deposi-

tado", como urn myel c.c.,defl-' ..nido, sobre 0 capacitor de 4u7 ...

Mesmo depois que 0operador re-

tira 0 dedo do contato de toque, a

carga assumida pelo tal capacitor

nao se perde irnediatarnente. Ela

-s o tern como "caminhos" (de des-

carga) 0resistor de 1M (em para-

lelo com 0dito capacitor) e 0par

de transfstores BC548, em Dar-

lington (via outro resistor de

IM ... ). A "vazao" cia carga

atraves dos dois resistores de 1M

durara cerca de 5 segundos ... En-

quanto ela perdurar, contudo, 0

par Darlington permanecera "sa-

turado", energizando 0rele que,

por suas vez, comandara a ali-

mentacao de qualquer carga (CC

ou CA, ate 0 limite de lOA ou

l000W em 110, 2000W em

220V ... ). Em resurno: urn breve

toque na plaquinha sensora, oca-

sionara uma permanencia de

aproximadarnente 5 segundos na

energizacao dorele (e, conse-

quenternente, da carga controla-da...). 0circuito e alirnentado por

fonte convencional (transforma-

dor de forca, diodos retificadores

e capacitor eletrolftico de filtra-

gem e armazenarnento ...), que di-

retarnente fomece energia ao m6-

dulo de safda (transfstores/rele),

porem passa por urn sistema de

"isola<;iio" e desacoplarnento, a

partir de mais urn diodo e mais

urn eletrolftico (l00u), de modo a

"separar" 0 sensfvel m6dulo de

entrada, evitando interferencias

que poderiam tomar 0 sistema hi-

per-sensfvel. ..

- Observem as seguintes possibili-

dades: 0 resistor original de 10M

(marcado por urn asterfsco de urn

efrculo) e 0principal determina-

dor do ganho de entrada do cir-

cuito. Assim, atraves do dirnen-

sionamento experimental do seu

valor, e possfvel aurnentar ou di-

minuir a propria sensibilidade

"frontal" do circuito. Se 0 caso

for "diminuir", tudo bern: basta

C.A,

I,

~IO"

T&16v

experimentar resistores de 8M2,

6M8, 4M7, etc., ate chegar ao

"ponto". Ja para "aurnentar" ,

como nao e facil encontrar-se re-

sistores de series comerciais com

mais de 10M, pode-se tentar 0

"seriamento" de mais de urn re-

sistor, ate obter a desejada sensi-

bilidade. Outra possibilidade e

substituir 0 dito resistor por urn

arranjo serie, constando de urn

cornponente de valor fixo e urn

trim-pot (exernplo: urn resistor de

4M7 em serie com urn trim-pot de

4M7...), havendo assim uma certa

flexibilidade no ajuste. Quanto atemporizacao do circuito, ela e

baseada no capacitor original de

4u7 (asterisco dentro de urn qua-

dradinho) e obedece a uma razaoaproximada de 1 segundo par mi-

crofarad.. Assim, quem quiser

uma temporizacao maior, podera

substituir 0 componente por urn

de lOu, enquanto que urn de 2u2,

por exemplo, dam urna tempori-

6-9-12v(15OmA)

IOO~16v

lBV s

r : : :F

}APL~CACAO

~

0

~ze t-NA

3RElE

6-9-12

C®v e e

(CONTATOS)P/IOA

4

®+

®

Page 27: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 27/43

 

zacao menor, e assim por diante ...

Finalmente, ainda dentro das

eventuais "mexidas" no circuito,

temos 0capacitor indicado no es-

quema por urn asterisco dentro de

urn triangulo (ligado com linhas

tracejadas ... ). Trata-se de urn

componente com valor nominal de

lOn, e de aplicacao opcional ...

Basicamente ele destina-se a per-

mitir uma certa passagem de "ruf-

do eletrico potencial", que pode

facilitar 0trabalho sensor do mo-

dulo de entrada do circuito. De-

pendendo da aplicacao e da insta-

lacao, 0Leitor/Hobbysta podera

experimentar 0circuito COM ou

SEM 0dito capacitor, ,deixando a

"coisa" como melhor "compor-

tar-se" ...

- Lembrar que, em qualquer caso, 0

fio que liga a superffcie metalica

s«:?nsorado toque ao circuito (re-

sistor de entrada de 1M... ) nao

deve ser longo (0 que tende a ge-

rar instabilidades). Tambern a

propria superffcie metalica senso-

ra, nao deve ser muito grande,

devendo ter suas dimens6es restri-

tas a poucos centfmetros quadra-

dos.

- Quanto as aplicacoes praticas, "0

ceu e 0limite" ... Desde alarmas,ate 0comando de portas ou dis-

positivos, sao muitas as possibili-

dades. E so "soltar a imagi-

nacao" ...

•••••

- FIG. B - Trata-se de urn simples,

porem eficaz, ALARME DE BA-

LAN<';:O OU VIBRA<.;:Ao, PA-

RA CARRO OU MOTO (admi-

tindo outras aplicacoes nao "vei-

culares" ... ), de funcionamentoconfiavel mas de custo bastante

reduzido (dada a singeleza do cir-

cuito ... ). A safda om rele (cujos

contatos poderao manejar cargas

realmente "pesadas" ...) e a possi-

bilidade de alimentacao sob 6, 9

ou 12V, "universalizam" bastante

as possibilidades aplicativas ...

- 0 circuito praticamente "so tern"

urn "manjado" lntegrado 555 (0

"resto" sao componentes passi-

vos, de ternporizacao, polarizacaoe dimensionamento da a<;ao cir-

cuital ...). Em essencia 0555 esta

circuitado em ASTAVEL (oscila-

dor), cuja frequencia e basica-

mente determinada pelos resisto-

res de 10K e 68K, mais 0capaci-

tor de 4u7 (em tomo de 2Hz, com

tais valores). Ate af "normal" ...

S6 que queremos uma a<;ao"gati-

lhada" do ASTAVEL e, alern dis-

so, temporizada... Entao valemo-

nos do pino 4 do 555, que tanto

pode atuar como urn "resetador"

na funcao de MONOEST AVEL,

como urn "autorizador" , na

funcao ASTAVEL (0 oscilador

apenas funciona enquanto tal pino

estiver recebendo nfvel "alto" de

tensao ... ). Af entra a a<;ao ele-

tro-mecanica de urn simples Inter-

ruptor de Balanco/Vibracao

(IBV), que tanto pode ser encon-

trado pronto, no mercado de com-ponentes, quanta pode sex facil-

mente "improvisado" pelo pro-

prio Leitor/Hobbysta corn-urn mf-

nimo de habilidade e imagi-

nacao ... Em sfntese, tal mv nao emais do que uma lamina rrietalica,

flexfvel e relativamente "livre"

numa de suas extremidades, e

tendo nessa mesma "ponta" uma

"massa" ou peso capaz de pro-

porcionar uma boa "resposta" a

qualquer estfmulo. mecanico ex-

temo. A outra extremidade da ditalamina e rigidamente fixa, funcio-

nando como bascula mecanica pa-

ra 0sistema. Bern proximo a ex-tremidade "livre" da lamina, urn

(ou mais de urn...) contato metali-

co pode receber breves contatos

eletricos, assim que uma forca ex-

tema (0 tal "balance" ou "vi-

bracao" ... ) induzir movimentos

pendulares ou vibrateis a dita cu-ja. E importante que "em repou-

so", os contatos metalicos do IBV

nao se realizem, eletricarnente ...Quando, porem, isso ocorre, 0pi-

no 4 do 555 e imediatamente "po-

sitivado", com 0 capacitor de

"armazenamento/ternporizacao'

de 47u "guardando" essa "positi-

vacao" por urn tempo proporcio-

nal tambern ao valor do resistor

de lOOK paralelado com 0 dito

capacitor! Com os valores dos

componentes acoplados ao pino 4,

o estado "alto", autorizador do

funcionamento do ASTAVEL,

perdura por aproximadamente 15segundos. Durante esse perfodo, 0

ASTAVEL mostrara, a uma

de 2 Hz, estados altemados

tos" e "baixos" no pino 3de

da do Integrado... Sempre

o nfvel no pino 3 for "baixo

rele acoplado sera energiz

chaveando a aplicacao ligad

seus contatos! Em resumo:

vez disparado (pelo breve co

eletrico gerado no IEV, so

bracao ou balance extemam

induzido ... ) 0circuito, 0rele

acionado sob frequencia de

(dois "abre-fecha" por segu

durante cerca de 15 segu

depois do que para, ficand

espera de novo acionamento!

capacitor de 100u desacop

alimentacao geral, enquanto

urn diodo em "anti-paralelo"

o rele, protege 0555 contra

ces" de tensao "devolvidos"bobina ...

- Observem que bastando adeq

tensao de trabalho do rele ut

do, podemos alimentar 0cir

..' sob 6 a 12V, sem proble

mesmo porque 0iinico compo

te "ativo" do arranjo, 05

perfeitamente capaz de o

dentro da faixa que vai de

15V! Quem pretende alter

frequencia de alternancia do

(uma vez disparado ... ), pfaze-lo facilmente, modifican

valor original do capacitor

cado por urn asterisco dentr

urn quadradinho (4u7). Urn

ponente de lOu nessa posicao

rara uma oscilacao mais

(cerca de 1Hz), enquanto qu

capacitor de 2u2 - por exem

"acelerara" a oscilacao para

de 4Hz ... Desejando modifi

tempo total de funcionament

ASTAVEL, podemos "mexer

capacitor original de 47udarao cerca de meio minut

funcionarnento a cada "dispa

enquanto que 22u promov

uma temporizacao de aprox

damente 7 segundos ... ).

- lnstalado num carro ou moto

ta utilizar com born senso os

tatos de safda do rele, para

urn "bii-bii-bii..." atraves da

pria buzina do vefculo, assim

o dito cujo seja "balancado"

ma eventual tentativa de violroubo, etc. Convern, no caso

Page 28: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 28/43

 

perimentar varias instalacoes, 10-

calizacoes e fixacoes para 0mv,detendo-se na que melhor resulta-

dos apresentar (quanto a sensibi-lidade e quanto a situacao de "re-pouso" na qual, forcosamente,

nao devera haver contato eletrico

da lamina intema com seu antepa-

ro...). 0circuito permite outras

aplicacoes, nao "automotivas",

podendo ser alimentado por fonte

ligada a C.A. local (dentro dos

parametres de tensao e corrente

indicados no esquema ... ) e

tambern podendo, na pratica, ser

"disparado" por qualquer tipo de

sensor/interruptor Normalmente

Aberto (que se feche, ainda que

muito brevemente, na si-

tuacao/momento cuja ocorrencia

se pretenda detetar). 0campo pa-

ra experimentacoes, adaptacoes e

utilizacoes e muito grande ....

"Vao que vao", que Voces rem

"cabeca de sobra", para imaginar

e inventar "mil e uma" ...

•••••

- AG. C - 0 coracao do distinto

LeitorlHobbysta esta "baten-

do" ...? Tern certeza. ..? Se "pin-

tar" qualquer duvida a respeito,

basta construir e experimentar 0

MONITOR DE BATIMENTOS

CARDIACOS cujo esquema (e

demais detalhes ...) encontra-se na

figura ... ! Trata-se, a grosso modo,

de urn "amplificador" ou "sinte-

tizador" das rnanifestacoes audf-

veis referentes as contracoes natu-

rais dos rmisculos do coracao

(popularmente chamadas de "ba-

tidas" ...). Normalmente, para

"escutar as batidas do coracao",

ou usamos urn estetosc6pio, ou

entao encostamos firmemente 0

ouvido no peito do "paciente"

(ou da "paciente " , 0 que quase

sempre e mais agradavel, pelo

menos para os machos da espe-

cie...). 0MONITOR, entretanto,

"sente." as pulsacoes atraves do

fluxo altemante de sangue nas ex-

tremidades do corpo (mais especi-

ficamente num DEDO da pes-

soa ...), naturalmente sincronizado

com 0batimento cardfaco e emite

urn nftido "bip" a cada pulsacao,

simplificando bastante a eventual

contagem dos batimentos (e uma

boa para medicos surdinhos,

nao...?). Alimentado por pilhas e

bateria, 0 circuito pode ser sufi-

cientemente "portabilizado", ate

para uso medico mesmo (obvia-

mente que nao recomendamos a

ninguern "interpretar" os resulta-

dos de uma monitoracao feita com

o dispositivo, a menos que teoha

formacao academica no assunto ...

Nao se brinca, nem se faz expe-

,. r iencias, quando a Sande ou a Vi-

da de alguem esta em jogo.).

- 0 sensorearnento do batimento

cardfaco e feito - como ja foi dito

- atraves do fluxo de sangue (sin-

cronizado com os batimentos ou

"bombeamentos" realizados pelo

coracao ...) que atinge a ponta dos

dedos da pessoa. 0 dedo e "en-

sanduichado" entre uma pequena

lampada (6V x 40 ou 50mA), esta

alimentada por conjunto exclusivode pilhas, e urn LDR de tipo

sensfvel, Os tecidos organic os

que formam a ponta do dedo sao

suficientemente permeaveis a luz,mostrando-se transhicidos ... Cada

vez que 0fluxo sangufneo atinge

a dita ponta do dedo, este fica

"urn pouquinho menos permea-

vel" a luz, e 0LDR deteta essa

transicao, na forma de diminuto

aumento no seu valor ohmico.

Circuitado em divisor de tensao

com urn resistor de 10K, 0ponto

de intersecao entre 0LDR e 0di-

to resistor sofre entao, a cada ba-

timento cardfaco, urna leve alte-

racao de "voltagem"... 0 sinal

assim obtido e entao poderosa-

mente amplificado por dois gates

de Integrado da "familia" digital

C.MOS (400IAE ou 4011AE)

que - no caso - sao usados em

suas "regi6es lineares", gracas

aos arranjos de resistores de en-

trada (33K e 330K) e de realimen-

tacao (2M2 e 2M2). Nessa dispo-

sicao, em vez de trabalharem no

sistema digital de "0" ou "1", de

"tudo" ou "nada", conseguem

manejar proporcionalmente 0 si-

,----------------------------------- --,,

+ r6v

..!!..

LAMP.

6v

40·50m A

------- ---_,

SONALARME

S-3/30w-IC

+100J,l16v

Page 29: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 29/43

 

nal, realizando amplificacao de

elevadfssimo ganho. 0 capacitor

de entrada (1u, iipolarizado), iso-

la 0 divisor de tensao (LDR mais

10K) do m6dulo amplificador, de

maneira que nao haja polarizacoes

CC indesejadas, nesse ponto. 0

capacitor de In, na rede realimen-

tadora do primeiro gate amplifi-cador, "filtra" sinais de frequen-

cia indesejadas (s6 nos interessa

amplificar sinais de baixfssima

frequencia, correspondentes a"velocidade" das pulsacoes do

"paciente" ... ). Depois da amplifi-

cacao, nftidos pulsos de baixa

frequencia estarao presentes no

pino 4 do Integrado. Estes sao

transferidos ao BC549C via capa-

citor de 4u7 (cujo valor novamen-

te limita a passagem aos sinais

lentos cuja monitoracao almeja-mos . .. ), enquanto que 0 resistor

de 33K e 0 diodo IN4148 estabi-

lizam e colocam 0funcionamento

do transfstor (e 0 pr6prio acopla-

mento) no "ponto" requerido.

Como carga de coletor do transfs-

tor temos 0 resistor de 15K, valor

que estabelece, na sua juncao com

o BC549C, pulsos de tensao pa-

rametrados dentro do que gates

C.MOS podem agora interpretar

como "estados digitais"... Isso

feito,0

sinal e aplicado aos doisgates sobrantes do Integrado (pa-

ralelados, apenas para gerar uma

maior corrente de safda nos pinos

10-11). A safda desse par de gates

excita diretamente urn buzzer pie-

zo, tipo "Sonalarme" (S-3/30V-

lC ou equivalente), que emitira

urn "biip" a cada pulso positivo

presente nos pinos 10-11 do

4001AE (ou 4011AE). Urn capa-

citor de l00u desacopla a alimen-

tacao do bloco sensor/amplifica-

dor/indicador, provinda de urna

bateriazinha de 9V.

Observem alguns importantes

itens, quanto ao circuito: (A) In-

tegrado C.MOS de series mais

"modemas" (cuja primeira "le-

tra", depois do c6digo numerico

basico, seja urn "B" ... ) nan traba-

lharao corretamente no circuito, ja

que os gates contem redes de

grampeamento e protecao de en-

trada, baseadas em conjuntos de

diodos internos que inibem a pos-

sibilidade de se colocar 0 compo-

nente trabalhando em amplifi-

cacao linear ... Assim, e precisoque 0 Integrado utilizado seja das

series "antigas" C.MOS, com su-

fixo "A" ou "AE"! (B) e impor-

tante que a alimentacao da Iampa-

da e do circuito seja fornecida de

maneira independente (pilhas para

a lampada e bateria para 0 circui-to). Interacoes nao desejadas po-dem ocorrer, se for tentada umaalimentacao tinica ... Notem que 0

controle exercido pelo interruptor

duplo da alimentacao, permite li-

gar ou desligar simultaneamente

lampada e circuito, sem proble-

mas.

- A construcao do sensor e muito

importante para urn perfeito de-

sempenho do MONITOR (deta-

Ihes em C-2). Lampada e LORdevem ser rigidamente fixados no

interior de urn pequeno tubo ou

compartimento opaco,. de tnaneira

que se confrontem diretamente,

guardando entre ambos. uma

distancia apenas suficiente paraa ..

insercao confortavel de urn dedo.

Urn oriffcio, "justo", deve ser fei-

to em local estrategico do tubo ou

compartimento, de modo que 0

"cara" possa (com 0 perdao da

palavra ...) enfiar 0 dedo ...

- Em uso, basta ligar a alimentacao

e colocar 0 dedo "la", Este deve

ficar perfeitamente im6vel (qual-

quer "mexidinha" sera acusada

pelo sensfvel circuito ... ), com a

unha voltada para a lampada e a

parte "mole" repousando finne-

mente sobre a face sen sora do

LOR (verificamos, nos testes, que

tal posicao e a melhor, provavel-

mente devido a urn efeito de "len-

te" difusora exercido pela

unha ... ). E possfvel que, em"primeira instancia", 0 MONI-

TOR nao se comporte confonne

esperado... Deve entiio ser cuida-

dosamente "ajeitado" 0 dedo no

conjunto sensor, ate obter-se 0

"bip... bip... bip" emitido pelo

buzzer no exato rftmo do batimen-

to cardfaco do "paciente". Even-

tualmente uma modificacao no va-

lor original do resistor de 10K

(asterisco num cfrculo) podera

tomar-se necessaria, de modo a

adequar0

conjunto de entrada asensibilidade e valor ohmico es-

pecfficos do LOR utilizado...

faixa de modificacao situa-se e

tre lK e 47K, aproximadamente

Sob nenhuma hip6tese reduza

valor de tal resistor para menos

I IC .

- Se tudo foi construfdo, expe

mentado e arranjado de acordo,ainda assim, quando Voce "ent

o dedo la", nada acontece,

diagn6stico e elementar: VOC

ESTAMORTO!

•••••

- FIG. D - E a "MAE AUTOMA

TICA"! Isso mesmo: urn circui

simples que, se corretamente ap

cado, instalado e adaptado, p

dera fazer automaticamente

"papel de mae", no apaziguameto de urn bebe chorao ... Antes q

as maes de Leitores (ou m a e s Ltoras, que tambem as tern... ) c

mecem a "chiar" pelo nosso de

respeito e pretensao, vamos lo

obtemperando que MAE mesmo

urn "neg6cio" obviamente insub

titufvel e inestirnavel! Para ilu

trar isso, vamos contar uma tem

historinha (que alguns de Voc

ja devem conhecer ...). Urn canib

convidou urn amigo (tambem

nibal, e claro ... ) para jantarsua cabana... 0 convidado, o

viamente aceitou a gentileza, e

compareceu. 0 jantar esta

realmente "supimpa". Terminad

o agape (depois do arroto ritu

indicando plena satisfacao p

parte do convidado ... ) 0 ami

diz ao anfitriao: " - Puxa! Ma

comida estava realmente sabor

sa! V o c e precisa me convid

mais vezes para jantaraqui. .

Encabulado, 0 dono da caba

respondeu: " - lnfelizmente nvai ser possfvel...". 0intrigad

convidado, reagiu: "- Mas, p

que 080... ?! Afinal, SOIIlOS am

gos... V o c e j;i me convidou u

vez Por que nio outra oportun

dade ?0 anfitriao, constrangid

repetiu: " - Nio vai ser pos

veL.". Insistiu 0 convidado:

Por que 080? Suspirando

olhando para 0 alto, 0 anfitri

respondeu: "- MAE (suspir

de novo, em deleite ) E UM

SO . ..

Page 30: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 30/43

 

t I C ) \ . - _ _ . - ~----~----~------------~~~IN~~~1

\.J 470~16v

MIC.XTAL

-0circuito e verdadeiramente sim-ples, nao passando, em essencia,

de urn interruptor actistico com

safda de potencia, temporizado.

Uma capsula de microfone de

cristal e usada como captador (pa-

ra "pegar" 0 choro do bebe. .. ),

oferecendo seu sinal diretamente

ao transistor BC549B, em arranjo

amplificador de alto ganho (emis-

sor comum), polarizado em base

pelo resistor de 3M9 e em coletor

pelo de 10K. 0sinal (ja amplifi-

cado), recolhido no dito coleror; e . .entao encaminhado (via capacitor

isolador de lOOn) a entrada de urnprimeiro gate de Integrado digital

C.MOS (4011B ou 400lB). Esse

gate, trabalha como simples in-

versor, porem recebe uma pre-po-

larizacao via par de resistores de

2M2 e trim-pot de 1M, atraves do

que podemos facilmente colocar 0

m6dulo no "Iimiar" do reconhe-

cimento digital do sinal fornecido

pelo transistor. A safda (pino 3)

do gate encontra-se normalmente

em nfvel digital "baixo"... Se

corretamente ajustado 0trim-pot,

assim que urn som (como 0choro

da crianca, no berco ... ) atinge 0

microfone, manifestam-se nftidos

pulsos "altos" na dita safda, Es-

ses pulsos atravessam do diodo

1N4148 e descarregam 0capaci-

tor de lOu (que estava previamen-

te carregado, via resistor de

2M2). Enquanto tal situacao per-

durar, a entrada do segundo gate

(pinos 5-6 do 4011B ou 4001B)

recebera nfvel digital "alto". Ces-

sando 0 estfmulo fornecido pelopre-amplificador e conformador,

dentro de aproximadamente 20

segundos (com os valores indi-

cados para os componentes) 0re-

sistor de 2M2 torna a descarregar

o eletrolftico e a entrada do se-

gundo gate recoloca-se em myel

"baixo" ... Voltando, contudo, aanalise do cicIo ativo do conjun-

to, 0 nfvel "alto" nos pinos 5-6

do Integrado gera (pela acao in-

versora do segundo gate) estado

"baixo" no pino 4. Com isso, osdois tiltimos gates (parale1ados,

para incremento na corrente de

safda) mostrarao, na juncao dos

pinos 10-11, tensao pr6xima a dealimentacao geral (12V). Essa

tensao determina uma corrente

sobre 0LED (este se ilumina) e,

em seguida, polariza 0terminal de

disparo (G) do TRIAC TIC216D.

o TRIAC, por sua vez, intercala-do entre a C.A. tocal e a tomada

de Safda, passa a energizar a car-

ga (explicacoes mais adiante)acoplada a dita tomada, nos limi-tes de ate 300W sob HOV ou ate

600W em 220V. Decorrida a tem-

porizacao (cerca de 20s), tudo re-

torna a stand by, 0LED piloto

apaga, 0 TRIAC "desliga" e a

carga acoplada a tomada de Safdatambem e desati vada, no aguardo

de novo "disparo" do sistema ...

A alimentacao dos blocos de am-

plificacao, temporizacao e dri-

ver (12V CC) e obtida por fonte

convencional, a transformador (os

diodos 1N4001 retificam a CA,

2!50mA

entregando a CC pulsada ao ca-pacitor de 470u que filtra e "ali-

sa" a alimentacao, antes de for-

nece-la aos devidos setores do

circuito). Observem (conforme e

norma nesse tipo de circuito, a

necessidade da linha "comum"

entre 0 negativo da alimentacao

de baixa tensao CC e urn dos

"polos" da CA (para que possa-

mos controlar a polarizacao do

terminal G do TRIAC ...).

- Dois pontos merecem melhor ob-servacao: (A) Querendo mudar a

ternporizacao geral, basta alterar 0

valor do capacitor original de lOu

(asterisco) que proporciona uma

razao aproximada de 2s/uF. (B)0

ajuste da sensibilidade e crftico,

feito atraves do trim-pot. 0LED

monitor auxilia a visualizacao do

"estado" do circuito, facilitando

o procedimento nos ajustes ini-

ciais. Quem nao tiver paciencia

de "esperar 20 segundos" a cada

tentativa de ajuste, podera, apenas

para tal finalidade, substituir pro-

visoriamente 0 capacitor de lOu

por urn de 4700, com 0que a du-

racao do estado "ligado" do cir-

cuito se restringira a cerca de 1

segundo. Uma vez obtido 0ajuste

do trim-pot, fixando a sensibili-

dade do circuito no ponto deseja-

do, basta recolocar 0capacitor de

lOu no seu lugar.

- A utilizacao exigira algumas pro-

videncias e adaptacoes: 0circuito

deve ficar proximo ao berco do

Page 31: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 31/43

 

hebe chorao, de modo que 0mi-

crofone de cristal possa "escutar"

o eventual herreiro promovido pe-

10 pimpolbo... 0"truque" todo

da MAE AUTOMATICA esta,

entretanto, na inteligente utili-

zacao da Safda de Potencia Tem-

porizada! Imaginem 0 seguirite:

urn gravador comum (mini-casse-te) podera ser acoplado a tal Saf-da, contendo uma fita com gra-

va<;iio da voz da a r n e ( a r n e ~mo...) cantando uma suave cancaode ninar (hoje nem J.G. de Araujo

Jorge nos pega ...). Basta manter 0

gravador, em stand by, com a te-

cla play premida, com 0 que a

simples energizacao fara com que

o gravador se manifeste, pelo

periodo da temporizacao! Notem

que a Safda tern potencia "de so-

bra", para tambem energizar urnpequeno motor de C.A. que,

atraves de um sistema simples de

engrenagens, excentricos, polias,

etc., podera - literalmente - baJan-

~ 0 berco durante a tempori-

zacao! Agora vejam: QUAL fi-

lhote de ser humane "resistira" avoz da a r n e , cantando "nana

nene", acompanhada de urn suave

balancar no seu bercinho ...? E no-

tern que toda essa docura se mani-

festara automaticamente, ao me-

nor choramingo do hebe!

- Melbor que a MAE AUTOMA-

TICA, s6 mesmo a verdadeira

(Desculpem-nos MAMAES, aque-

la brincadeirinha do CANIBAL,

hi no comeco ... ). Beijao de filho

"proceis" todas ... ). Agora, uma

recomendacao final aos Leito-

reslHobbystas/ Artesoes: cuidado

no projeto mecanico de adaptacao

do motor para balancar 0berco ...

Se a "coisa" nao for feita e testa-

da com born senso e seguranca,

corre-se 0 risco de, assim que 0

bebe chorar, 0coitado seja lanca-

do pela janela! E certo que n6s,

insensfveis e desalmados, ate que

poderiamos ver alguma vantagem

nisso, mas uma MAE DE VER-

DADE, JAMAIS PENSARIA

UMA MALDADE DESSAS ...

•••••

Os rna is variados

tipos de

PACOTES!!

Todos com os rna isuteis e variados

componentes

TRANSISTORES

PACOTE N! 11 ACom 100 pecas de ~

BC's e BF's nos mais:diversos tipos. Cr$ 5.400,00

RESISTORES

PACOTEN!26

Con tendo 400 pecascom Wattagens eValores diferencia-

dos.

./Cr$ 5.100;00

CAPACITORES

PACOTEN!25

Con tendo 200 pecasde Poliesters Cerami-cos, Zebrinhas, ten-

soes e capacidadesvariadas. Cr$ 3.400,00

DIODOSI·,

PACOTEN!27

Com 200 pecas de

Zeners - Sinal - Re-tificadores de diver-80S tipos. Cr$ 4.700,00

I POT E N C 16M E T R 0 1PACOTEN! 18

Com 10 ~as con- '";"--~tendo: 5 unids. cI I,j7"""chave e 5 unids. sIchave. Cr$ 9.300,00

LED'S

PACOTEN! 19

Com 50 ~as de di-

versos tipos, tarna-nhos e cores. Cr$ 4.900,00

DIVERSOS E VARIA DOS ITENS

DE usa NO DIA-A-DIA

DISTRIB umORA

NACIONAL

DE ELETRONICA

1 - PEDIDO MfNIMO Cr$ 5.000,00

2 - DESPESAS E FRETE, POR CONTA

DALEYSSEL

3 - ATENDIMENTO MEDIANTE:

CHEQUE (anexo ao pedido) ou,

VALE POSTAL (Ag. S. Paulo 1400009)

LEYSSEL LTDA. Av Ipiranga, 1147· 6!! A.(Esq. Sta. Efigenia) 01039 - Sao Paulo-SP

[JMdio

DTVacores

oEletrOnica In<iJstriai

[1TV prato B branco

[lTecnicas de EletrOnica Digital

oTeenico em M a n u t e n c a o de ElBtrodnmB9ti

• RADIO. TV PRETO E BRAN

• TV A CORES. TECNICAS DE

TRONICA DIGITAL. ELETRON

INDUSTRIAL. TECNICO EM M

TENQAO DE ELETRODOMESTIC

O F E R E C E M O S A N O S S O S A L

1) A sequranca, a experiencia e a

dade de uma escola que em 3

ja formou milhares de tecnico

mais diversos campos da Eletro

2) Orientacao tecnica, ensino o

.. cursos rapidos e acessiveis;

"3 ) Certificado de conclusao que,

expedido pelo Curso Aladim, e

motivo de orgulho para voce,

tarnbern a maior prova de seu e

de seu merecimento e de sua

dade;4) Estaqlo gratuito em nossa esco

cursos de Radio, TV pb e TVem fins de semana (saoacos

mingos). Nao e obrigat6rio ma

rantido ao aluno em qualquer te

MANTEMOS CURSOS POR FHEQU

T"a.6~~ ~

SEa.6F~"~~.Seja qual lor a sua idade,

seja qual fo r 0seu nlvel

cultural, 0Curso Aladim

larA de VoctJ um tecnico!

Remeta este cupom para: CURSO AL

R. Florl!ncio de Abreu, 145 - CEP01

S.Paulo-SP, solicitando inlonna~Oes so

curso(s) abaixo indicado(s):

Nome ., .

E ndB rB c:;o .

CidarlB .

Estero , "..

.. CEP

Page 32: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 32/43

 

MONTAGEM 1 7 1

ISirene 3 tons I

PODEROSA SIRENE, TOTALMENTE TRANSISTORIZADA (SEM INTE-GRADOS), CAPAZ DE LlBERAR 30W RMS (MEDIOS, DEPENDENDODA IMPEDANCIA DO TRANSDUTOR UTILIZADO) SOB ALIMENTACAQ-DE 12 VCC (0QUE PERMITESUA UTILIZACAO TANTO EMSISTEMASDE ALARME OU AVISO, QUANTO COMO "BUZINA AUTOMOTIVA,iESPECIAL...)! UMA "CHAVE DE ESCOLHA" PERMITESELECIONAR 3TIPOS DE MANIFESTACAO TONAL:· 5011 CONTiNUO. "P OL.idA . ,TRADiCIONAL" OU '"SIRENE DE BOliBEIROSIAMBUt..ANCIA"! UMAMONTAGEM SIMPLES, DE CUSTO MODERADO, MAS DE SUPERIORDESEMPENHO, QUALQUER QUE SEJA A UTILIZACAO! PODE ACIO-NAR QUALQUER ALTO-FALANTE OU TRANSDUTOR ELETRO-MAGNETICO (PROJETOR DE SOM) DE BOA QUALIDADE E BOAPOTENCIA, COM IMPEDANCIA ENTRE 2 E 8 OHMS...

Uma das caracterfsticas ine-rentes ao ser humano (sem ex-

cecoes ... ) e "acostumar-se, facil-

mente, com a rnoleza" ... Desde que

tenha sido descoberta ou implemen-

tada uma maneira mais facil e dire-

ta de se fazer - literaImente - qual-quer coisa, ninguern mais, em sii

consciencia, admite "retomar aos

velhos metodos" ... Urn exemplo?

Depois de adquirido urn born aspi-

rador de p6, qual dona de casa "a-

ceita" usar novamente uma simples

vassoura ou urn antiquado espana-dor ... ?

E mais do que 6bvio que 0

"avanco" esta af para ser usufrui-

do... Entretanto, devemos nos "po-

liciar", evitando radicalismos que

podem levar a situacoes ate engra-

cadas, como a daquele motorista

que, ap6s alguns anos dirigindo urn

carro com caixa de rnudancas au-

tomaticas ("cambio hidramatico"),

simplesmente nao consegue, numa

ernergencia, pilotar urn vefculo com

cambio mecanico, comurn ... !Na Eletronica Pratica, ocor-

rem situacoes parecidas (e comgrande frequencia, devido princi-

paImente a rapidez dos avances,

modernizacoes, miniaturizacoes e

simplificacoes nos componentes ... ).

Com os Integrados cada vez mais

"tomando conta" de todas as areas

aplicativas, das mais simples as

mais complexas, ja nao e incomumencontrar-se Hobbystas e mesmo

Tecnicos, que simplesmente naosabem mais "usar" transfstores!

E certo que n6s, Editores e

Autores de Livros e Revistas tecni-cas da area, temos substancial par-

cela de culpa nessa situacao: em

qualquer publicacao, hoje em dia,

no minimo 90% dos projetos, mon-

tagens e circuitos mostrados, cen-

tram-se em Integrados (como com-

ponentes ativos praticamente iini-

cos ...), consubstanciando urn ver-

dadeiro "esquecimento" com re-

Iacao aos C ia . .. ?) "velhos" e bons

TRANSfSTORES! Aqui em APE,

contudo, temos proeurado manter

"acesa a chama" do uso de cornpo-nentes ativos discretos, mesmo

porque entendemos que e funda

mental essa visao pratica, de mod

que 0Hobbysta ou Estudante con

siga reaImente entender, saber,

que "se passa dentro daquelas cai

xinhas pretas cheias de pernas" (o

Integrados)! A contrapartida e inevitaveImente transformar todo

mundo nos famigerados "Tecnicos

ou Engenheiros DE MANUAL",

que tanto abominamos (Voces co

nhecem: aquele que, se Ihes fo

apresentado urn mero 555 pintado

de verde, engolirao 0 dito cujo

julgando tratar-se de uma bala dhortela, ja que 0 "Manual" diz

textualmente que 0 555 deve se

"preto ou cinza" ...).

A presente montagem e umprova "viva" de que ainda se pode

realizar projetos bons, baratos

simples e eficientes, SEM USAR

UM UNICO INTEGRADO! Com

meia diizia de "manjados" transfs

tores, a SIRENE 3 TONS (SI

TRET, para os intimos ... ) nao

urna "caquinha" ... !Trata-se de ur

poderoso gerador sonoro, capaz dliberar varias dezenas de watts n

sua safda, e permitindo ao usuario

selecionar tres tipos distintos d

manifestacao sonora, aplicaveis em

varias utilizacoes (inclusive "pro-

fissionais" ... ).

Com sua alimentacao por 1

VCC, a SITRET pode, com facili-

dade, receber utilizacoes "automo-

tivas" ou subordinar-se a sistemas

de alanne residenciaI ou comercial

(cujas alimentacoes tambern sao

"standartizadas" em 12 VCC) omais diversos. Ate em sistemas de

Page 33: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 33/43

 

42MONTAGEM 171 - SIRENE 3 TONS

"aviso ou chamada", a SITREf

mostrara sua validade, principal-

mente devido ao fato de oferecer

tres tons distintos (a escolha, por

chave ... ) : SOM CONTiNUO, SI-

RENE DE POLiCIA "TRADI-

ClONAL" (U66666 ... U66666 ...) e

SIRENE DE "BOMBEIROSI AM-

BULANCIA" (Uau.,; Uau ...

Uau ...) que podem facilmente "co-

dificar" diferentes avisos ou si-

tuacoes de "alarme" ...

•••••

CARACTERISTICAS

- M6dulo eletronico (transistoriza-

do), gerador de sons, com safda

de potencia (sirene).

- Tipos de som emitidos: Tres, se-

lecionados por chave. (A) Tomcontinuo, em frequencia fixa de

timbre penetrante. (B) Tom modu-

lado lentamente, com decaimento

progressivo e "ataque" rapido.

(C) Tom modulado rapidamente,

com decaimento e "ataque" cur-

tos.

- Safda: para transdutores eletro-

magneticos de bobina m6vel (al-

to-falantes ou projetores de sorn),

com irnpedancia de 2 a 8 ohms).

- Potencia: Cerca de 30W RMS,

obtido em condicao media, e"~uti-lizando transdutor com impedan-

cia de 4 ohms. Essa potencia pode

ser aumentada ou diminuida, res-

pectivamente utiIizando-se trans-

dutores com impedancia de 2 ou 8

ohms ...

- Alirnentacao: 12 VCC, sob 5A

mIDUmoS (bateria automotiva ou

fonte com essas caracterfsticas de

tensao/corrente) .

- Utilizacao: buzinas automotivas,

sirenes de alarme, avisos de cha-

mada, etc.

- Montagem: compacta e simpIifi-

cada, com poucos (e comuns ... )

componentes. Custo do m6dulo

eletronico, moderado.

•••••

OCIRCUITO

o esquema do circuito da SI-

TRET encontra-se na fig. 1. Con-

forme foi dito, todas as funcoes

ativas sao realizadas por simples

transfstores, nurn total de meia dii-

zia, sendo 5 "universais" (BC548

ou equivalentes) e urn de alta

potencia (TIP41), todos de polari-

dade NPN ...AnaIisando "em blocos" 0

circuito, a partir da esquerda (como

e convencional nos "desenhos" de

circuitos ... ), inicialmente temos

dois conhecidos ASTAVEIS (flip-

flops oscilantes), cada urn estrutu-

rado com urn par de BC548 em

"gangorra", ou seja: como ampIifi-

cadores em ligacao "eruzada", a

Entrada de urn acoplada a Safda dooutro, e vice-versa. As frequencias

de funcionamento sao dependentes

O O S valores dos resistores e capaci-tores envolvidos no rmituo acopla-

mento de cada par de transfstores ...

6 ..rimeiro ASTAVEL (es-

querda do esquema) trabalha com

relativa lentidao, devido aos valo-

res elevados dos capacitores (22u e

lu). Ja 0segundo ASTAvEL (dois

BC548 "centrals", no esquema)

oscila em tom localizado na faixa

central do espectro de audio, gracas

aos capacitores de (relativamente)

baixo valor (47n).

A ideia toda do ch-cuito epromover a "interferencia" do fun-

cionamento do primeiro ASTA-

VEL, sobre a do segundo, ou seja:

fazer com que 0 segundo ASTA-

VEL possa ser modulado pelo pri-

meiro... No circuito, essa modu-

lacao pode ser obtida de varias ma-

neiras diferentes: observem, entre

os dois ASTAVEIS, a chave de 1

polo - 3 posicoes, mais os compo-

nentes a ela subordinados (resistor

de 2K2 e capacitor eletrolitico de

470u). Com a dita chave na sua po-

sicao "neutra" central (0 seu ter-

minal "1" ligado a "nada" ... ) am-

bos os ASTAVEIS trabalham Ii-

vres, com 0 que no coletor do

BC548 da direita, no segundoASTA VEL, obtemos urn tom de

frequencia fixa, rico em harmoni-

cos (devido a configuracao "qua-

drada" da onda ... ), muito seme-

lhante ao de uma buzina automoti-

va convencional. Com a chave na

posicao "2" (terminal "1" Iigado

ao capacitor de 470u) 0 funciona-

mento do segundo ASTAVEL fica

subordinado ao do primeiro e, alem

disso, ao lento rftmo de carga e

descarga do capacitor de alto valor.

A rede natural de polarizacao/tem-porizacao do segundo ASTAVEL

(resistores de I2K-22K-I2K e ca-

pacitor de 47u), recebendo as

"rampas" provenientes do capaci-

tor de 470u, determina entao uma

safda fina (no coletor do 4!:'

BC548 ... ) que, transformada em

"som", assemelha-se muito a mani-festacao de uma sirene "tradicio-

r- ~------_.--~----------------~~_,~--~----~--------,.+12y5A

70R

47K

12K 470JJ16 v

Fig.1

IN4002

+

TRANSOOTOR2-4-SJ\.(SOwl

@

Page 34: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 34/43

 

MONTAGEM 171 - SIRENE 3 TONS4

nal" de carro policial (cuja fre-

quencia e intensidade "sobem"

com relativa lentidao, e "descem"

ainda mais lentamente ... ). Final-

mente, com a chave de selecao na

posicao "3" (terminal "1" do cur-

sor acoplado ao resistor de 2K2 ...) ,

temos tambern uma "interferencia"ou rnodulacao entre os dois

ASTA VEIS, porem agora em rftrno

bern mais acentuado (rapido), de-

terminado basicamente apenas pelo

capacitor de 47u inerente ao con-

junto polarizador do segundo

ASTAVEL. Temos entao (traduzi-

do em "som" ... ) urna safda final em

rapido "sobe-desce" na frequen-

cialintensidade, quase urn "latido",

conforme se manifestam as rnoder-

nas sirenes de ambulancias ou car:

ros de bombeiros ...Ate' af obtivemos os sons

complexos desejados ... 0 nfvel de

sinal, contudo, presente no coletor

do 42 transfstor (safda do segundo

ASTAVEL) e insuficiente para

acionamento direto de transdutores

realmente "bravos" ... Como que-

remos urn consideravel "berro" na

safda final, a solucao simples e di-

reta e acoplar-se, no "rabo" do

conjunto, urn poderoso (em termos

de ganho e potencia) amplificador,

com estrutura Darlington, baseado

no ultimo BC548 e no TIP41 (este

capaz de manejar itensas corren-

tes). Na rnanifestacao sonora final,

temos urn mero alto-falante (ou, de

preferencia, urn transdutor especffi-

co, eletromagnetico - de bobina

m6vel - tipo "projetor de som" ... ),

desde que de boa qualidade, e ca-

paz de liberar uns 50 watts ...

Os dois diodos 1N4002 pro-

tegem e desacoplam os m6dulos de

potencia e de geracao complexa,

evitando que pulsos de tensao pos-

sam danificar os transfstores desafda, ou que as "puxadas bravas"

de corrente (no m6dulo de safda)

possam "derrubar" a rnomentanea

tensao de alimentacao ou funcio-

namento do par de ASTAVEIS ge-

radores ...

Enfim: pouca "frescura" e

muita seguranca no funcionamento,

a partir de modules e configuracoes

mais do que conhecidos! Nenhuma

"figurinha diffcil" nos cornponen-

tes e urna montagem ainda compac-

ta (embora menos "rniniaturizada"

LIST A DE PECAS

.1 - Transfstor TIP41 (NPN, de

alta potencia)

• 5 - Transfstores BC548· ou

equivalentes (NPN, "uni-

versais" , baixa potencia,

alto ganho)

• 2 - Diodos 1N4002 ou equiva-

lentes

.1 - Resistor 470R x 1I4W

• 3 - Resistores 2K2 x 114W.5 - Resistores 12K x 1/4W• 1- Resistor 22K x 1I4W

• 1- Resistor 47K x 114W

.2 - Capacitores (poliester) 47n

• 1- Capacitor (eletrolftico) 1u

x 16V (ou tensao maior)

• 1- Capacitor (eletrolftico) 22ux 16V <)

• 1- Capacitor (eletrolftico) 47uxI6V

• 1 - Capacitor

470u x 16V

• 1 - Chave 2 polos - 3 posicoes(tipo H-H, 8 terminais) , .,

• 1 - Dissipador de calor, pe-

queno, 4 aletas, para 0

TIP41

• 1- Placa de Circuito Impresso

especffica para a montagem

(8,7 x 4,7)

• - Fio e solda para as ligacoes

(eletrolftico)

OPCIONAIS/DIVERSOS

cado. Em uso externo, pro-

jetores de som (cornetas)

serao os mais adequados.

Em aplicacoes automotivas

(como buzina), transduto-

res especiais, a prova d'a-gua, sao a indicacao mais16gica... Para 0 circuito,

contudo, 0IMPORTANTE

e manter-se a impedancia e

a potencia dentro dos

parametres relacionados .

• 1 - Caixa para abrigar a mon-

tagem. Este tambern e urn

item "flexfvel", cujo mate-

rial , acabamento, di-

mens6es e facilidades de-

penderao basicamente da

destinacao. Levar em contaque 0TIP4I, em aplicacoes

que exijam funcionamento

prolongado, pode precisar

de urn dissipador de calor

,,;. de razoaveis dimens6es, 0

que implicata num contai-

ner tambem mais avantaja-

do.

• - INTERRUPTOR Emaplicacoes automotivas

(como buzina), sera 6bvia a

intercalacao de urn push-

buttonN.A. (eventualmen-

te aproveitando-se 0 siste-

ma normal, ja existente no

vefculo, de acionamento da

buzina). Ja em aplicacoes

outras, pode ser necessaria

a intercalacao de uma cha-

ve simples, com boa capa-

cidade de corrente.

• - Se a cabagem de interli-

gacao do m6dulo com 0

transdutor nao for curta, e

obrigat6rio 0uso de fio de

born calibre, ja que a cor-

rente de acionamento nao e

pequena, e tambem de

forma a manter as im-

pedancias baixas, para que

nao ocorra "roubo" da

potencia sonora final.

do que seria se baseada em Inte-

grado ...).

to, ja que todos os transfstores sao

nacionais (alem do que a linha

'BC" admite varias equivalencias,

dentro dos c6digos utilizados no

SITRET. Os diodos tambem admi-

tern varias equivalencias (dentro da

serie "1N400X", qualquer c6digo

• 1 - Transdutor eletromagnetico

(bobina m6vel), com im-

pedancia entre 2 e 8 ohms

(tipicamente 4 ohms), de

boa qualidade, para uma

potencia RMS de 50W. No-

tern que preferimos rela-

cionar 0 transdutor sob

o titulo "OPCIONAISIDI-

VERSOS" , por ser, tal

componente, urn item

"flexfvel", cujos detalhes

dependerao muito da apli-

cacao desejada para 0cir-

cuito. Em uso interno, urn

simples alto-falante, de boa

qualidade, podera ser apli-

•••••O~ COMPONENTES

S6 tern peca comum no circui-

Page 35: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 35/43

 

44MONT AGEM 171 - SIRENE 3 TONS

de numeracao superior ao IN4002

tambem podera ser usado ...).

Nao esquecendo de dedicar

especial atencao aos componentes

polarizados (transfstores, diodos e

eletrolfticos), 0 unico detalhe que

"sobra" e "saber ler" os valores

dos componentes passivos (resisto-

res e capacitores comuns ...). Todas

as informacoes visuais necessarias

a tais interpretacoes encontram-se

no permanente encarte do TA-

BEL.\.o ... Vao la...

Urn item merece especial ana-

lise: 0 transdutor final de poten-

cia... Conforme foi dito em OP-

CIONAIS/DIVERSOS, para 0 cir-

cuito, em si, 0 importante e que aimpedancia fique entre 2- e 8 ohms

(quanto menor a impedancia, maior

a potencia final a se esperar ... ) e

que 0 componente tenha urn limitede potencia mfnimo em torno de

50W (para poder manejar "com

folga" a consideravel manifestacao

aciistica gerada pelo circuito ... ).

Notem que existem variantes dentro

das possibilidades basicas: Por

exemplo: 4 alto-falantes de 8 ohms

- 25W, em parnIelo, "mostrarao"

ao circuito uma impedancia total de

2 ohms e poderao suportar ate

1OOW, ou seja: terao a necessaria

"folga" de trabalho... Essa ,ROde_

ser a solucao se a utilizacao da SI-TRET for em sistemas internos de

aviso/chamada.

Outra possibilidade, esta para

uso automotivo mais "profissional"

(carros de seguranca, salvamento,

emergencia, socorro, etc.): usar-se

dois projetores (cornetas) de 4

ohms cada, "paralelados", instala-

dos sobre 0 veiculo, e cada urn

apontando para uma direcao ... Com

isso sera obtida excelente projecao

sonora e born "ganho" na manifes-

tacao (alern de boa potencia ...).

Conforme ocorre praticamente

a totalidade dos projetos aqui pu-

blicados, por especial convenio a

concessionaria exc1usiva - EMARK

ELETRONICA - pode fornecer, em

KIT, todo 0 conjunto eletronico do

m6dulo da SITRET, inc1uindo a

placa de Circuito Impresso

"prontissima" (ver Amincio por

ai...). Notem, contudo, que 0

KIT niio inclui 0 transdutor (alias,

como e norma, nenhum dos mate-

riais relacionados em "OPCIO-

NAISIDIVERSOS" ... ).

A fig. 2 mostra urn compo-

nente simples, mas que merece uma

visualizacao especial, ja que nao e

costumeiramente usado nas monta-

gens que aparecem em APE ... Tra-

ta-se da chave de 2 polos - 3 po-

sicoes (da qual apenas uma secao,

ou seja: 1polo, e utilizada ... ). PA-

rece, fisicamente, com uma chave

H-H comum (2 polos - 2 posicoes),

porem no lugar de 6 terminais,

apresenta 8...

o diagrama mostra 0

"jeitao", 0 simbolo e a pinagem

(vista por baixo) da dita chave,

bern como a codificacao (por n6s

atribuida, apenas para facilitar a

identificacao ...) dos terminais utili-

zados. Observem os numeros 1-2-3

e notem que qualquer das duas

secoes, (A) ou (B) podera, indife-

rentemente , ser utilizada nas li-gacoes a placa da SITRET ...

•••••

A MONTAGEM

A fig. 3 mostra 0 layout da

placa de Circuito Impresso especf-

fica para a montagem da SITRET.

o tamanho e natural (escala I: I) e

assim basta "carbonar" diretamente

a figura sobre a face de urn fenolite

CHAVE H-H

2POl.OS-3POSlcOES r - - - - ' ,

0 { : = ~ ~ : ' } ®D-2-D

o

'V ISTA IL'"POR- j

BA IXO

0--

Fig. 2

virgem, nas convenientes di-

mensoes, para facilmente indicar a

confeccao da dita placa ...

Os mais preguicosos (ou s6

que estao "vazando grana" ... ) po-

dem simplesmente optar pela aqui-

sicao em KIT, no intuito de "fugir"

da confeccao da placa ... Em qual-

quer caso, contudo (feita em casa

ou vinda com 0 KIT...) a placa me-

rece uma pre-analise cuidadosa, nabusca (eventual correcao ...) de pe-

quenos defeitos, an1cs de se iniciar

as soldagens ... Uma atenta leitura

as INSTRUC;OES GERAIS PARA

AS MONfAGENS, abastecera 0

LeitorlHobbysta com uma impor-

tante colecao de "dicas", conselhos

e instrucoes a respeito da con-

feccao e uso de Circuitos Impres-

sos ...

Reconhecidos os componen-

tes e seus terminais, confeccionada

Fig. 3

Fig. 4

Page 36: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 36/43

 

MONTAG EM 171- SIRENE 3 TONS

»,

e/ou conferida a placa, podemos

passar a colocacao e soldagem das

pecas, usando como gabarito 0

"chapeado" (fig. 4), no qual a pla-

ca e vista pelo lado n a o cobreado.Atencao as posicoes dos transfsto-

res (referenciar os "BC" pelo lado

chato, e notar que a face metalizada

do TIP41 fica voltada "para fora"

da placa ... ) e dos diodos, bern co-

mo a polaridade dos capacitores

eletrolfticos ... Os "chapeados" de

APE sao sempre muito detalhados

quanta a essas importantes identifi-

cacoes "posicionais", e basta urn

pouco de atencao e cuidado, para

que tudo saia certo ...

Terminadas as soldagens, tu-

do deve ser re-conferido (valores,

c6digos, posicoes, qualidade dos

pontos de solda, etc.) e s6 entao"amputadas" as sobras de termi-

nais, pelo lado cobreado da placa,

com alicate de corte ...

Em seguida, temos as ligacoes

extemas, entre a placa e a chave de

selecao, a alimentacao e 0 transdu-

tor... Tais conex6es estao nitida-

mente indicadas na fig. 5, que mos-

tra a placa ainda pelo lado nao co-

breado (os componentes nao sao

mais vistos porque, nesse estagio,

nao vern ao caso ... ). Observar a

codificacao das ilhas perifericas,destinadas a essas conex6es exter-

nas, tambem na figura anterior (4).

Os pontos que requerem cuidado

referem-se as ligacoes a chave de

selecao e a polaridade da alimen-

tacao (e born usar 0 "velho codi-

go" de fio vermelho no positivo e

preto no negativo ...).

Observar que, se for requeri-

da a a<;ao de urn interruptor (seja

chave simples, seja push-button ...),

este podera simplesmente ser inter-

calado na linha do positivo da ali-

mentacao, conforme sugere 0dia-

grama ...

•••••

CAIXA, INSTALACAO E USO •..

o dissipador de calor relacio-nado na LISTA DE PE<:;AS, pe-

queno, deve ser fixado a lapela

metalica do TIP41 , com as aletas

voltadas para fora da placa (para

isso 0 dito transistor foi proposi-

talmente "leiautado" num can-to/borda da placa ...). Quem preten-

P R E TO

m -- 1 - - 1+ _ I 2 3

Ii Q}-__ ____--I SITRET

U I LA D O D O S' 0 ~ - - - - - - ~ - - - - ~ COMPONENTES

~--~ ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~

Fig. 5

AO

TFiANSDUTOR

"ESCDLHA"

Fig. 6

der uma utilizacao que exija fun-

cionamento mais prolongado da

SITRET, devera aplicar urn dissi-

pador maior, eventualmente urn

modelo comercial de 8 aletas, ou

uma simples placa de aluminio

grosso, com area de 30 em? ou em

tomo disso ...

o "encaixamento" do circuito

(ou seja: do m6dulo eletronico, ja

que 0 transdutor certamente ficara

fora da caixa ...) dependera de va-

rios fatores, do tipo de utilizacao,

do tamanho do dissipador acoplado

ao transistor de potencia, etc. Na

fig. 6 damos uma sugestao para

container destinado a uso automo-

tivo (SITREr como buzina ... ).

Uma pequena caixa padronizada,

dotada de abas de fixacao (para

prende-la sob 0 painel do carro ...),

com 0 push-button (ver fig. 5) e a

chave de selecao no painel frontal.

Os cabos para a alimentacao e parao transdutor podem sair da traseira

da caixa ...

Quanto it instalacao fina

tambem nao ha segredos. Alimen

tado por bateria automotiva (12V

ou por fonte (12V x 5A), 0 circuit

nao devera exigir grandes "raciocf-

nios" ... E ligar a energia, selecio

nar 0som desejado, e acionar 0in

terruptor. 0 "berro" estara la, n

opcao chaveada (continuo, modu

lacao lenta ou modulacao rapida ...

Em qualquer caso, 0 "apelo aciisti

co sera bastante forte e penetrante

atingindo a finalidade principal qu

e sempre a de "chamar

atencao' ...

Para finalizar, lembramos qu

dispositivos/circuitos do genero sa

projetados e dimensionados NAO

PARA FUNCIONAMENTO

CONTiNUO E ININTERRUPTO,

POR PERiODOS MUITO LON

GOS! Se 0 tempo de funcionamen-

to exceder alguns minutos (cerca d5), inevitavelmente comecara a ma

12v-~AVERMELHO

SE OUIS£R

/ 1 QN T ER RU P TO R ,

I N TERCALAR . . AQ l . I . J J .

T R ANSOUTOR

D E P O TE NC IA

2-4-8A(50w)

Page 37: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 37/43

 

46 MONT AGEM 171 - SIRENE 3 TONS

nifestar-se aquecimento progressivo

no transistor de potencia, e even-

tua1mente ate certas anonnalidades

"rnecanicas" no pr6prio transdu-

tor... A unica forma pratica de se

sobrepassar isso e usar-se dissipa-

dores imensos no transistor, e

transdutor realmente "pesado", ti-

po mdustrial..; Levar em conta, en-

tretanto, que a "Insisrencia" num

desempenho muito prolongado re-

dundara num "baita" dreno de cor-

rente da fonte ou bateria de alimen-

tacao, que, obviamente, deverao es-

tar pre-dimensionadas para tanto!

Born senso e moderacao nao

fazem mal a ninguem (nem aos cir-

cuitos e componentes ...).

•••••

E S P E C I A LK IT

C A M A R A D E E C O

E R E V E R B E R A e lOE L E T R D N I C A

• CAMARA DE ECO E REVER-BERACAO ELETRONICASuper-Especial, com Integra-dos especificos BBD (dotadade controles de DELAY, FEEDBACK, MIXER, etc.) admitindovarias adaptacoes em sistemasde audio domestlcos, musicais

ou profissionais! Fantastlcosefeitos em mOdulo verscitil, defacil instatacao (p/Hobbystasavancados) . . . . . .. 40 .500,00

so ATENDEMOS COM PAGAMENTO

ANTECIPADO ATRAVES DE VAlE

POSTAL PARA AGENCIA CENTRAL ~

SP OU CHEQUE NOMINAL A EMARK

ELETRONICA COMERCIAL LTDA.

CAIXA POSTAL NQ 59.112 - CEP

02099 - SAO PAULO - SP + Cr$

1.500,00 PARA DESPESA DO COR-

REIO.

ATEN O!Profissionais, Hobbystas

e EstudantesAGORA FICOU MAIS

FAcil COMPRARI

• AmplilicadoreB

• Mlcrotones• MllIers~

• Radios

• Gravadores

• Radio Gravadores

• Raks

• Toca Discos

• Calx88 Amplltlcad88

• Acess6rlos para Video-Games• Capsulas e agulhas

• Instrumentos de Medlt;;io

• Ellmlnadores de pllhas

• Conversores ACiDC

• Fltas Vlrgens para Video e Som

• Kits dlversos, etc ...

\\

RUd Barao de Duprat. 310

Sao Paulo la 300m do Lgo. 13 de Maio)

CEP04743 Tel 2461162

• CURSO PAL-M • CURSO PAL-M • CURSO PAL-M • CURSO.. ~

~ ~~ I

: ~e APRENDA A CONSERTAR RADIOS TVPB, •

.~ TV A CORES E vIDEO CASSETE. g~ ~o ~

o•~. . . . J TUDO NA PRATICA E EM SUA CASA,

: COM APOSTILAS E FITAS DE AUDIO, METODO

o PROFESSOR EM SUA CASA.~~ TODAS AS EXPLICACOES DE DEFEITOS, 0 MAIS

a MODERNO CURSO DE ViDEO K7 E CAMERAS.

ESTAGIOS PARA QUEM POSSUI CONHECIMEN-

TOS EM DOIS (2) SABADOS:

I C l i R S O P A l -M · 1

PROFESSORES: NEWTON NOVAES JR.

HEllO BONA FE

:I

~•oc~~o

:I

~•oc:ce no

•oc~~o

Page 38: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 38/43

 

Tri·Piscad e Potenela

PODEROSO COMANDO PARA EFEITOS LUMINOSOS COM LAMPA-

DAS INCANDESCENTES! TRES CANAlS INDEPENDENTES (POREM

DIGITALMENTE ..CASADOS v.,)DE SAiDA, CAPAZES DE MANEJAR

ATE 44MJWEM 110V) OU ATE a o o w (EM 220V) CADA UII (TOTAlS QUE

PODEM SER AMPLIADOS PELA SIMPLES ANEXACAO DE DISSIPA-

DORES IIAIORES NOS COMPONENTES DE POTENCIA ...)! AJUSTE

DA VELOCIDADE DO EFEITO POR POtENCIOMETRO, EM AMPLA

GAMA! CIRCUITO SIMPLES, POUCOS COMPONENTES, BAIXO CUS-

TO, INSTALACAO E UTILIZACAO ABSOlUTAMENTE "DESCOMPLI-

CADAS" ... IDEAL PARA EFEITOS UIMINOSOS DE "FIM DE ANO" OU

MESMO PARA DECORACAO DINAMICA DE VITRINES OU FACHADAS

COMERCIAIS!

A modema Eletronica, com

seus sofisticados e versateis com-

ponentes (cada vez mais miniaturi-

zados. .. ) e com a possibilidade ca-

da vez mais ampla de se controlar

facilmente gnmdes potencias eletri-

cas a partir de "pecinhas" relati-vamente baratas e de simples irn-

plernentacao circuital, tomou

possfvel a qualquer Hobbysta,

mesmo sem grandes "tarimbas", a

realizacao de efeitos luminosos di-

versos, de nfvel profissional, para 0

comando de Iampadas incandescen-

tes em feericas manifestacoes!

SEQUENCIAIS, ESTRO-

BOSCOPICAS, RfTMICAS, em

suas infinitas variacoes, as ilumi-

nacoes eletronicamente controladas

tern amplas aplicacoes em saloes de

danca, festas, teatros, decoracoes

comerciais de fachadas, sinali-

zacoes de seguranca e urn "monte"

de outras possibilidades!

Acontece que, mesmo consi-

derando as relativas facilidades e

simplificacoes ja atingidas, boa

parte dos circuitos de comando do

genero, ainda apresentam uma

apreciavel quantidade de pecas, al-

guns componentes eventualmente

"dedicados" ou exclusivos (e, por

isso, caros ...), alem de outros

"problerninhas" que podem - pelo

menos quanto ao Hobbysta ou Es-

tudante - "assustar" urn pouco ...

Fieis, contudo, ao espfrito que

norteia APE, frequentemente mos-

tramso aqui projetos "enxugados"

ao maximo, de modo a sobrepassar

todos esses pequenos "galhos",

mantendo entretanto urn desempe-

nho fmal, a myel de potencia (e

tambem de beleza ou ineditismo...),

o melhor possfvel... Entre alguns

dos ja publicados, podemos desta-

car:

- TRI-SEQUENCIAL DE

POTENCIA

- SENSI-RfTMICA DE POTEN-CIA

- PISCA DE POTENCIA, NO-

TURNO - AUTOMATICO

- LUZ FANTASMA

- FOGO ELETRONICO

Todos os efeitos relacionados

sao capazes de acionar Iampadas

incandescentes, sob centenas de

watts, em manifestacoes especfficas

e multi-aplicaveis ...

Trazemos, agora, mais urn re-

presentante dessa categoria de pro-

jetos, sempre muito apreciada pelos

Leitores/Hobbystas, e que apresen-

ta, inclusive, possibilidades profis-

sionais ou comerciais de utilizacao

(ou seja: 0Leitor pode montar para

seu proprio uso, ou realizar monta-

gens para revenda e instalacao a

terceiros, ganhando com isso 6b-

vios e nada desprezfveis cruzeiri-

nhos. .. ). Trata-se da TRI-PISCA

DE POTENCIA (AJUSTAVEL -

BAIXO CUSTO), com excelentes

caractensticas, funcionamento

comprovado e absoluta descompli-

cacao ... A nfvel circuital e de mon-

Page 39: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 39/43

 

MONTAGEM 172 - TRI-PISCA DE POTENCIA

tagem, a "coisa" e, na realidade,tao simples, que bern pode consti-

tuir 0 primeiro projeto do genero,

para 0Hobbysta antes "temeroso"

de se lancar a realizacoes desse ti-

po!

Sem muita conversa, as CA-

RACTERlSTICAS (a seguir rela-

cionadas) do TRIPPO (nome sirn-plificado do projeto) dirao tudo 0

que realmente interessa sobre a

montagem e sua utilizacao ... As

instrucoes (como sempre ocorre em

APE ... ) sao detalhadfssimas, e bas-

ta um pouco de atencao para que

qualquer "novato" leve a monta-

gem a born termo ("pau na maqui-na" que ainda cIa tempo de utilizar

o projeto numa magnifica deco-

racao natalina de grandes pro-

porcoes ... !).

•••••

CARACTERisTICAS

- M6dulo eletronico de potencia,

para controle de Iampadas incan-

descentes em efeitos luminosos.

- Alimentacao: 110 ou 220 VCA (a

tinica diferenciacao no circuito,

sera urn capacitor, a mais - rela-

cionado no "esquema" enos de-

mais diagramas - no caso de ali-

mentacao em 110V).

- Ntimero de Canais de Safda: Tres,

- Potencia: 400W par canal, em re-

de de 110V, ou 800W, por canal,

em rede de 220V. Essas potencias

finais podem ser aumentadas para

600W por canal e 1.200W por ca-

nal, respecti vamente em 110 e

220V, simplesmente pela monta-

gem dos TRIACs fora da placa, e

pela anexacao de dissipadores

maiores (do que os originalmente

recomendados ...) em tais pecas,

- Tipo do efeito luminoso: Cada

Canal de Safda apresenta uma

manifestacao em "pisca-pisca" ,

com cicIo ativo de 50%. Os tresCanais apresentam frequencias

RA.PIDA, MEbIA e LENT A, au-

tomaticamente relacionados por

urn fator de "2", ou seja: 0 canal

RA.PIDO pisca 2 vezes mais de-

pressa do que 0canal MECIO, e

este 2 vezes mais depress a do queo LENTO. .

- Ajuste da Frequencia/Velocidade:

por potenciometro, deatuacaoem

ampla gama (relacao maximo/mf-

nimo de lOx). 0ajuste e c~.

nado, ou seja: todos os 3 Canais

sao "acelerados" ou "ralentados"

simultaneamente (sempre guar-

dando 0 fator de "2" entre suas

frequencias individuais).

- Tipos de acicnamento das car-

gas/lampadas: por TRIACs, em

onda completa (proporcionando

luminosidade praticamente total

nc conjunto de Iampadas contro

ladas).

•••••

OCIRCUITO

Na imensa "familia" dos In

tegrados Digitais C.MOS, existem

alguns verdadeiros "cavalos de ba

talha" , componentes de extrema

versatilidade e rmiltiplas aplicacoes

(mesmo fora da area de circuitagem

puramente digital ...). E 0caso d

4060, usado no "coracao" d

TRIPPO!Esse fantastico Integrado

(qualquer APE dessas, faremos ur

ESPECIAL detalhando as entranhas, 0 funcionamentoe as poten-

cialidades do "bid inho" ...

contem uma grande "fileira" dcontadores, divisores por 2, num

total de 14, dos quais 10 apresen-

tam safdas externamente acessfveisNo circuito do TRIPPO utilizamos

.,ape!]:as tres das Safdas, corresponclones ad contadores 49, 5!:'e 6!:'d

bateria intema do 4060. Com o

contadores operacionais no circuito

do TRIPFO sao imediatamente ad

jace ntes, explica-se a relacac d

"2" existente entre as frequencies

neles manifestada ...

ointeressante no 4060

equ

o dito cujo contem, alem da fileir

. .CADA SAIDA- MAX.

400w(110) -800w(220)

Fig. 1

1N4007

+IN4007 470lJ

16vCA.110

220

®,@ 220n

LED LED LED

50 U5AR 9 16 7 5

"MREDE VELOC 10

~DE 1I0v 470K 471<

II 12 8

Page 40: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 40/43

 

50

de contadores, varies gates livres ,

destin ados justamente a implemen-tacao de urn clock ou ASTAVEL,gerador de frequencias na forma de

pulsos digitalmente "reconhecf-

veis". Sao necessaries (em apoio a

tais gates ...) apenas alguns resisto-

res/capacitor, de modo a promover

os acoplamentos e temporizacoesresponsaveis pela oscilacao. No

circuito do TRIPPO essa funcao e

realizada pelo capacitor de 22On,

resistor de 47K e potenciometro de

470K (atraves do qual se pode

ajustar a frequencia, em larga fai-

xa...), acoplados aos pinos 9-10-11

do Integrado.

As Safdas sao recolhidas nos

pinos 7-5-4, correspondentes aos

contadores 42-52-62 do 4060, e por-

tanto, apresentando frequencia pro-

gressivamente menores (no pino 5temos sempre a metade da frequen-

cia presente no pino 7, e no pino 4

a metade da apresentada no pino

5...). Os nfveis de corrente que po-

demos esperar nessas safdas nao

sao muito altos ... Sao, porem sufi-

cientes para excitar corretamente

TRIACs de series consideradas

"sensfveis", como os TIC2160 uti-

lizados no TRIPPO ... Para que haja

urn certo controle nessas correntes

de polarizacao (para os gates _dos

TRIACs), resistores de 680R" saoc-

intercalados nas linhas de disparo,

em serie com LEOs que, alernde

protegerem 0Integrado, atuam co-

mo monitores individuais dos trescanais: acendem quando 0 respecti-

vo TRIAC (e, consequentemente, a

carga a ele acoplada ... ) esta "liga-

do".

Obviamente que os conjuntos

TRIAC/carga sao alimentados dire-

tamente pela C.A. local..; 130a parte

do circuito centrada no Integrado,

precisa de baixa tensao c.c. (a li-nha C.MOS pode operar basica-

mente desde 3 ate 15 volts, na linha

de alimentacao ... ). No circuito, fi-

xamos tal tensao em 12V, obtidos

atraves de urna simplfssima e

economic a fonte sem transforma-

dor, na qual urn (ou dois ...) capaci-

tor nao polarizado de born valor

(lu) contrap6e sua reatancia atensao da rede, pre-hmitando a cor-

rente que em seguida e retificada

pelo par de diodos IN4007. A fil-

tragem da fonte e realizada pelo

capacitor de 470u, enquanto que 0

MONTAGEM 172 - TRI·PISCA DE POTENCIA

I LlSTA DE PECAS I• 1- Circuito Integrado C.MOS

4060B

.3-TRIACs tipo TIC2160

(400V x 6A)

• 3 - LEOs, vermelhos, redon-

dos, 5 mm (podem ser usa-

dos outros formatos, cores

ou tamanhos, a criterio do

Leitor)

.1 - Diodo zener de 12V x 1W

(lN4742, BZV85C12 ou

equivalente).

.2 - Diodos IN4007 ou equiva-

lentes

• 3 - Resistores 680R x 1/4W

• 1- Resistor 47K x 114W

• 1- Potenciometro 470K, linear

• 1- Capacitor (poliester) 220n

• 2 - Capacitores (poliester) 1u x400V (ATEN<;:AO a "vol-tagem" - Em montagem pa-

ra rede de 220V sera usado

apenas urn capacitor de 1u

x 4O O V ... ) .

• 1- Capacitor (eletrolftico)

470u x 16V

• 1- Placa de Circuito Impresso

especffica para a montagem

(9,5 x 8,0 cm.)

• 3 - Dissipadores (pequenos - 4

aletas) para os TRIACs

'.3.,-Tomadas, tipo retangular,

de encaixe ou de parafusar,

para as Safdas dos Canais

(para lOA).

• 1 - "Rabicho" completo, tipo

"pesado" (com cabo de

born calibre).

• - Fio e solda para as ligacoes

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 1 - Caixa para abrigar a mon-

tagem. Recomenda-se 0

uso de container de boa

qualidade e solidez, com

medidas mfnimas de 12 x

12 x 8 ern.

• 1 - Knob para 0 potenciome-tro. Como 0circuito em sf

nao e totalmente isolado darede, para prevenir "cho-

ques" e recomendavel 0

uso de knob plastico (030

metalico)

• 4 - Pes de borracha, para a

caixa

• - Parafusos e porcas para fi-

xacoes diversas

• - Caracteres adesivos, de-

calcaveis ou transferfveis

(tipo "Letraset") para mar-

cacao extema da caixa.

referencial e estabilizacao de

ten sao e obtido via diodo ze-

Del' (l2V-l W). Esse tipo de fonte e

capaz de fomecer apenas nfveis re-

lativamente modestos de corrente,

porem em parametres suficientes abaixa demanda do circuito do

TRIPPO... Foi, assim, adotada a

configuracao por 6bvios motivos de

economia (cruzeiros, tamanho e pe-

so, ja que urn transformador de for-

ca faria esses tres quesitos saltarem

para cima...).

Ainda quanto a fonte intema,notem que a reatancia capacitiva do

componente de entrada, deve ser

proporcional a tensao da rede CrA,

local.i. Assim, em 220V podemos

utilizar apenas urn capacitor de 1u,

enquanto que, em HOV, devemos

totalizar 2u, 0que e feito simples-

mente pelo "paralelamento" de

dois componentes de 1u cada!

Para fmalizar a analise teem-

ca do circuito, lembramos que os

TIC2160 sao capazes de manejar

potencias maximas maiores do que

as indicadas, porem, no sentido de

manter a montagem tao compacta

quanta possfvel (0 que implicou no

acoplamento de dissipadores nao

muito "taludos", aos TRIACs ... ) e

tambern de manter os -TRIACs

"frios" , optamos pela parametra-

gem de 400W em 110 e 800W em

220 ... Quem quiser "ir ate 0cabo",

podera montar os TRIACs fora da

placa (interligados a ela, nas res-

pectivas "ilhas", por cabagem de

born calibre ...), dotando-os de dis-

sipadores realmente "pesados", ca-

so em que os limites sobem, auto-

maticamente, para 600W e 1.200W,

respectivamente para redes de 110

e 220V... .

•••••

OS COMPONENTES

Como ocorre em quase todas

as montagens aqui publicadas (sal-

Page 41: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 41/43

 

MONTAGEM 172 - TRI-PISCA DE POTENCIA5

'.

vo alguns projetos "exclusives" ...),

todas as pecas sao de facil aqui-

sicao no mercado varejista de Ele-

tronica.i. LEOs, diodos e zener

admitem diversas equivalencias ...

o proprio Integrado 4060B pode

ser obtido de diversas fontes ou fa-

bricantes, sendo importante queo codigo contenha os caracteres

"4060B" ... Se houver alguma letra

ou mimero "depois" desse codigo,

tudo bern...

Atencao a "voltagem" de tra-

balho does) capaitor(es) de lu (nao

polarizados - poliester), que deve

ser de no mimino 400V. Quanto

aos TRIACs, nao e recomendavel a

tentativa de se usar codigos corres-

pondentes a componentes mais

"pesados", por uma simples razao:

estes necessitarao de uma corrente

de gate incompatfvel com a forne-

cida pelo Integrado que os contro-

lara, caso em que podera ocorrer

"sub-potencia" final nas cargas (a-

cendimento "nao total" das lampa-

das controladas ...). E born, portan-to, fixar-se exatamente nos

TlC2I60 ...

Como sempre, lembramos que

os TRIACs, 0Integrado, os LEOs,

o zener, os diodos comuns e 0ca-

pacitor eletrolftico, sao componen-

tes polarizados, apresentando ter-

minais especfficos e com "nome efuncao " diferenciada.... Nao po-

dem, portanto, ser ligados de forma

aleatoria ao circuito, existindo

sempre urn "jeito" ou posicao cer-

tos para tal... Se 0Leitor/Hobbysta

for ainda urn principiante, convem

consultar 0TABELAO APE (la no

corneco da Revista), na busca de

importantes informacoes quanta aidentificacao dos terminais desses

componentes... Tambem no TA-

BEL'\O 0 iniciante encontrara ex-

plicacoes quanta

a"Ieitura" dos

valores de resistores e capacitores,

atraves dos seus codigos especffi-

cos.

Lembrem-se: dUvidas sao in-

compatfveis com os bons procedi-

mentos de montagem! Nada deve

ser ligado ou acionado sem antes

obter-se a certeza sobre cada deta-

lhe... Isso pode representar a cru-

cial diferenca entre uma montagem

funcional ou nao (ou entre "sair

fumaca" ou nao, do seu TRIP-

PO...).

•••••

Cuidado e atencao na con-

feccao da placa, sao fundamentais.

Quem ainda nao tiver sido "batiza-

do" pelo percloreto, deve ler com

atencao as INSTRUC;OES GE-

RAIS PARA AS MONTAGENS

(que valem tambern para os proce-

dimentos de soldagem e acabamen-to, a serem vistos adiante ... ) antes

de comecar a realizacao da placa.

Os Leitores/Hobbystas que optarem

pela pratica aquisicao do TRIPPO

na forma de KIT completo (ver

Amincio/Cupom em outra parte da

presente APE) ja receberao a placa

prontinha, furada, protegida por

vemiz, inclusive com todo 0"cha-

A MONTAG EM

Comecando pela placa especf-

fica de Circuito Impresso, temos

seu layout, em tamanho natural (6

so copiar, diretamente), na fig. 2,

Observem que algumas areas co-

breadas (as negras, na figura ...) sao

avantajadas, enquanto outras apa-

recem fininhas... Explica-se: altas

correntes, necessarias ao aciona-

mento das cargas a serem controla-

das pelos TRIACs, exigem pistas

"taludas" (que correspondem el~-

tricamente a "fios grossos", usados

em conexoes de alta corrente ...).

I:~ Fig. 2

Fig. 3

Page 42: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 42/43

 

52MONTAGEM 172- TRI-PISCA DE POTENCIA

® ®TOMAOAS C.A.

P/IOA

SM

TRIPPO"RABICHO"

PESAOO

(P/15A)LAOO DOS

COMPONENTES

}

LEOS VM

(PILOTOS)

POT. 470K

(LIN)

~====~~~~ __S _ G : ~ ~ ~

Fig. 4

nhas tracejadas NAo DEVE ser

colocado na placa.

As varias ilhas codificadas,

porem sem ligacao, na fig. 3, refe-

rem-se aos pontos destinados as

conexoes extemas, que veremos na

proxima figura ...

Terminadas as soldagens, no-

vamente tudo deve ser atentamente

conferido, para s6 entao serem cor-

tadas as "sobras" de terminais, pe-

10 lado cobreado.

'" . Na sequencia, a fig. 4 mostraas tais conexoes extemas, tambem

muito importantes ... A placa (assim

como ocorre na fig. 3) e vista pelolado nio cobreado.

Observar os seguintes pontos:

peado" (posicao, codificacao e

identificacao dos componentes, pe-

10 lado nao cobreado) demarcado

em silk-screen ... Uma verdadeira

moleza!

Confeccionada (ou obtida no

KIT) a placa, podemos passar a co-

locacao e soldagem dos componen-

tes... Para tanto 0"chapeado" (fig.

3) deve ser usado como guia.

ATENC;Ao ao posicionamento de

todos os componentes polarizados

(Integrado, TRIACs, diodos, '~ener~e eletrolftico), bern como os valores

dos resistores em funcao dos locais

que ocupam... Notar que os tresTIC2I6D devem ficar com suas la-

pelas metalicas voltadas para os

pontos "SL-SM-SR" ... Observar

ainda a presenca obrigatoria do

"segundo" capacitor de Iu (polies-

ter), para 0caso da alimentacao si-

tuar-se em II OV... Se a rede for de

220V, 0capacitor indicado em li-

- Identificacao dos terminais dos

tres LEDs (se qualquer deles for

ligado invertido, 0dito cujo nao

acendera, 0 respective TRIAC

nao "Iigara" e a carga controlada

Fig. 5

pelo Canal nao podera ser energi-

zada!

- Ligacoes do potenciometro. 0

componente e visto pela retaguar-da, na figura. Se as ligacoes fo-

rem indevidas, 0acionamento fi-

cara "ao contrario", com a velo-

cidade do efeito diminuindo ao

ser girado 0knob no sentido de

"aumentar" ...

- As ligacoes ao "rabicho" e as

tomadas dos tres Canais de Safda,

devem ser feitas com cabagemgrossa (as correntes por af seriiosubstanciais ... ). MUITA

ATENC;Ao em todas essas co-

nexoes, ja que os niveis de

Tensao, Corrente e Potencia serao

normalmente "bravos", 0 que

toma especialmente perigosos

"curtos" e contatos indevidos ...

Retomando momentaneamen-

te a fig. 3, notar que os dissipado-

res acoplados aos TRIACs (com

parafuso/porca) NAo PODEM to-

car-se uns aos outros! Se isso aeon-

tecer, ocorrerao perigosos e dano-

sos "curtos" durante 0 funciona-

mento do TRIPPO, capazes de

"torrar" componentes e placa!

•••••

CAIXA, UrILlZACAO,INSTALACAO ..•

o circuito, conforme ja foi di-

to (e da para notar-se isso, a partir

de uma cuidadosa analise do es-quema ...) nao apresenta completa

isolacao quanto a rede c.A. (isso e

Page 43: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 43/43

 

MONTAGEM 172 - TRI-PISCA DE POTENCIA5

tipico de arranjos com fonte interna

sem transformador, como e 0 ca-

so...). Assim, recomenda-se cuida-

do ate na propria instalacao do cir-

cuito no container ... Este, de pre-

ferencia, nao deve ser metalico,

mas sim de plastico firme e resis-

tente... E tambem obrigat6ria aexistencia de oriffcios de ventilacao

para exalar 0, calor naturalmente

desenvolvido no TRIACs e irradia-

do pelos respectivos dissipadores ...

A fig. 5 da detalhes da nos sa

sugestao para 0 acabamento final

da caixa, com sua parte frontal vis-

ta em (A) e a traseira em (B). Ob-

servar as identificacoes (LEOs e

tomadas de Saidas dos Canais ... )

R-M-L (tambem vistas nas demais

figuras da presente materia ... ) , e

que obviamente significam RAPI-DO-MEDIO-LENTO, referindo-se

ao intrinseco ritmo ou frequencia

presente nos respectivos canais ou

monitores ...

o uso de pes de borracha na

base do container, nao s6 da beleza

e estabilidade ao coniunto, como

tambem contribui para a isolacao

do TRIPPO com relacao a uma

eventual superffcie condutora ou

umida ...

A utilizacao e instalacao fi-

nais do TRIPPO sao simples e dire-

tas: basta acoplar, a cada Saf-

da/Canal, lampadas incandescentes

(dentro dos limites de potencia ja

indicados), ligar 0 "rabicho" aC.A. e atuar sobre 0potenciometro,

ajustando u rn ritmo de acordo com

os desejos, necessidades ou carac-

teristicas da aplicacao, Confonne

se ve da fig. 6, quando varias lam-

padas sao acopladas a cada canal,

estas devem estar eletricamente em

paralelo e a soma de suas "watta-

gens" individuais nao deve ultra-

passar os limites indicados ...A potencia individual das

lampadas sera funcao unicamente

da "abrangencia" desejada para 0

efeito. A seguir, numa tabelinha

simples, damos alguns exemplos

praticos:

A SOMA DAS'"WATTAGENS" OAS

LAMPAOAS. EM GADA ,CANAL.

NAO PODEN ULTRAPASSAR

400w - EM IIOy

900w- EM220v

-- ---- '1

i EN~I CANAL,)LAMPAOAS

I EMI I'tUiALELO

Fig. 6

Notem a fantastica possibili-

dade de nada menos que 480 lam-

padas de 5 watts cada, sendo con-

troladas, em rede de 220V (160 em

cada Canal ...)! Da para se realizarurn imponente painel comerciakde

fachada, simplesmente "chocan-

te" ...

Para finalizar, notem que mui-

to da beleza final do efeito (qual-

quer que seja a quantidade ou apotencia individual das Iampadas

controladas ...) dependera da pro-

pria "arruma<;ao, fisica" dada ao

conjunto. Se as liimpadas corres-

pondentes a cada Canal, forem

agrupadas em tres blocos, a "coi-

sa" sera interessante, porem nos

parece que muito mais beleza (de-

vido ao parente fator "aleat6rio"

do padrao, uma vez que nossos

olhos e nosso cerebro nao estao

acostumados a "ver" e pensar digi-

talmente, em binario ...) se obtera se

as lampadas dos tres Canais, num

painel final, forem literaImente mis-

turadas!

o conjunto das altemancias

rapidas, medias e lentas gerara urn

efeito extremamente atraente, muito

apropriado para fachadas de lojas

ou qualquer outro apelo visual dogenerol

Uma "super-Arvore de Na-

tal", instalado em local publico (0

TRIPPO "encara" facil, ja que po-

de manejar nada menos que 2400

watts, em 220V ...) tarnbem devera

"wanagem" individual

«las Jiimpadas

quantidade de 13mpadas

canal

nov 21JJV

WOW

60W

40W25W5W

4 8

6 12

10

2016 32

80 160

resultar fantastica, misturando-se

bern os Canais, e utilizando-se

lampadas coloridas no arranjo ...

Enfim, as possibilidades sao

muitas (nem mencionamos as ob-viedades das discoteques e coisas

assim ... ) e os resultados sempre

compensarao os custos, com certe-

za!

•••••

K I T

S U P E R - T R A N S M I S S O R

FM

Facfl imo de montar e ajustar, Ideal

p/principiante, versiio amplificada

do transmissor comum, alcance de

at~ 200m (em conclcoes otl-

mas) •.••••..•.. 13.900,00

PROF. BEDA MARQUES

CAIXA POSTAL NQ59. 112

CEP 02099 - SAO PAULO - SP