aprendendo & praticando eletrônica vol 15

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5/10/2018 Aprendendo&PraticandoEletrnicaVol15-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-15 1/41 OS CIRCUITOS INliEGRADOS (2' PARTE) -OS "LlNEARES" ,E SUAS PRINCIPAlS "FAMiLlAS") AMPLIFICAOORES INVERSORES, NAO-INVERSORES E OPE· RAC1DNAIS - lIJIA EX~CIA: MONTE, FAcIL, FAclL, ~ ~. COMPlETO AMPLlFIC~OOR DE AUDIO COM INTEGRADO ES- PECiFICOr (·f.:l§(e;r·j:=f-B - TRUQUES Ir DlCAS: TODOS os "MACET~S" PRATICOS PARA AS MONTAGENSCOM INTEGRADOS• o QUE"PODE" EO QUE"NAo PODE"· DESCOBRINDO,PREVENINDO E CORRIGINDO ERROS E FALHAS•••• ARWIVO TECNICO: COMO "LER" E INTE.RPRETAROS CODIGOS IDENTIFICATORIOS DOS INTE· GRADOS• COMOOBTERPARAMETROSECARACT~RiSTICAS. . - - CONSTRUA 0 O..,fMEtRO MULTI- FAIXAS, SEM GALVANDMETRO (PARA A BANCADA.••). . • MONTE0 EFEITO "GIRA-LEO" PARA "CURTIR" EAPRENDER•••). • Se~io de CARlAS, com RESPOSTAS As DOVIDAS, e gostosas CO LEITORES,"ALUNOS" , ~•.E MAIS: APR.ENDA ~e.R.E. 00 lNTEGR.ADO& LlNE.ARE.~ E. SUA{) APL\CAC(:)E8t.

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5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 15 - slidepdf.com

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O S C I R C U I T O S I N li E G R A D O S ( 2 '

P A R T E ) - O S " L lN E A R E S " ,E S U A S P R IN C I P A lS " F A M iL lA S " )

A M P L I F I C A O O R E S I N V E R SO R E S , N A O -I N V E R S O R E S E O P E ·

R A C 1 D N A I S - lIJ IA EX~C IA : M O N T E , F A c I L , F A c lL , ~

~ . C O M P lE T O A M P L l F I C ~ O O R D E A U D IO C O M IN T E G R A D O E S -

P E C i F I C O r

( ·f .: l§ ( e ;r ·j: = f-B - T R U Q U E S I r D l C A S : TO DO S os

"M ACET ~S " P R AT ICO S P AR A AS M O N TAG EN S CO M IN TEG R AD O S •

o Q U E "P OD E" EO Q UE "N Ao P OD E"· D ES CO BR IN DO , PR EV EN IN DO

E COR R IG IN D O ER RO S E F AL H AS • ••• A R W I V O T E C N I C O : COMO"L ER " E IN TE.R PRETAROS COD IGOS IDEN TIF IC ATOR IO S DOS IN TE·

GRADOS • COMO OB TER PARAMETROS E CARACT~R iS T IC AS .

. - - • • CO NSTRUA 0 O . . , fM E tR O M U L T I -F A IX A S , S E M G A L V A N D M E T R O (PARA A BANCADA. •• ) . .

• M ON TE 0 E F E IT O " G I R A - L E O " PARA "C UR TIR " EAPRENDER•••) .

• S e~ io de CARlAS, com RESPOSTASAs D O V ID AS , e go s to s as CO LEITO RES ,"ALUNO S " ,

~•.EMAIS:

A P R . E N D A ~ e . R . E . 0 0l N T E G R . A D O & L l N E . A R E . ~

E . SUA { ) A P L \ C A C ( : ) E 8 t .

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• w ••• •

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . .

K a p r o mEDITORA

E .. · · L. . . . . .MARK ElETRCNICA

DiretoresC arlo s W . M a J ago li

Ja iro P . M a rques

W ils o n M a la go li

Diretor Tecnlco

SEldaMarques

Colaboradores

Jose A. Sousa (Desenho Tecnico)

Joao Pacheco (Quadrinhos)

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KAPROM PROPAGANDA LTDA.

(011) 223-2037

ComposiC;ioKAPROM

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ELETRONICA

(Kaprorn Editora, Distr. e Propa-

ganda Ltda - Emark Eletr6nicaComercial Uda.) - Redacao, Admi·

nistracao e Publicidade:

Rua Gal. Os6rio, 157

CEP 01213 Sao Paulo - SP

Fone: (011) 223-2037

. ' J , { ) 1

E D I T O R I A LConforme j~ foi "arneacado" na (importante •••) "Aula" anterior (ABC nQ14), 0 as-

sunto "INTEGRAOOS" e amplo (uma vez que, embora na pratiea chamemos esses "bichi-

nhos" de CXJmponenteseles sao - na verdade - circuitos ou blocos circuitais complexos, As

vezes ate CXJmpletos,embutidos num pequeno encapsulamento cheio de "peminhas" •••), e

portanto merece ter uma abordagem progressiva, dividida em muitas "Aulas" mais ou me-

nos especlficas, para nao incorrermos no erro da excessiva smplillcacao (embora ABC se-

ja, assumidamente, um "Curso" basico e elementar, nem por isso deixaremos de dar -

quando necessano - convenientes detalhamentos sobre itens fundamentais •••).

Nessa linha, a presente "Aula" c : : o m e c a a "mastigar" 0 importante grupo dos C.I.s

LlNEARES ou "anaI6gicos", principalmente para que 0 Leitor/"Aluno" possa, logo "de ca-

ra", intuir as suas fundamentais diferen~s quanto ao ouIro grande grupo - 0 dos C.I,s 01-

GITAIS ou "16gicos" (que tarnoem serao minuciosamente estudados em futuro conjunto de

"Aulas" espedficas ... ). E importante tarnbern notar que alguns dos "sub-grupos" dos LI-

NEARES (e mesmo alguns Integrados especIIicos. ..) sao ta o fundamenlais na modem a

Eletr6nica, Te6rica e Prat ica, que - na sequencia - rnerecerao "Aulas" 56pra eles (as pro-

ximas tres "Aulas" - no mfnirno - serao assim ..dedicadas "v . . ) . Assim, mas do que nunca 0

Leitor/"Aluno" nAo pode, sob nenhuma hip6tese, perder qualquer das "Aulas", sob penas

de se defrontar - permanentemente - com um nocivo lapso no seu aprendizado b~sico da

moderna Eletr6nica!

Sao duas as solucoes (j~ mostradas aqui mesmo, num "CONVERSANOO ... " ante-

rior...) para que 0 "AIuno" garanta a continuidade e a aussncia de "falhas" no seu "Cur-

so": para quem mora nas localidades menores e mais distantes, fazer umaASSINATURA

dO ABC e uma 6tima garantia, j~ que todo rnes, infalivelmente, 0Correio entregar~, na ea-

sa do "Aluno" (ou no endereco por ele indicado...) seu exemplar/"Aula"! Para providenclar

a ASSINATURA, basta preencher (e seguir as instru~6es anexas ) 0 respectivo cu-'

pomlpedido que pode ser encontrado no interior da presente Revista J~para quem resi-

de nas Capitais ou em cidades maiores e menos "perdidas" por esse imenso Brasi l, existeuma maneira alternativa de garantir seus exemplares: simplesmente basta encomendar ao

jomaleiro, estabelecendo com esse importante profissional uma "combinacao" de "guar-

dar" a sua ABC, sem falhas, todo mes (nem e preciso dizer que os pr6prios jomaleiros gas-

tam desse sistema, j~ que Ihes garan1e 0 f regues e a venda do respectivo exemplar men-

sal). Com esse tipo de arranio, mesmo que 0 Leitor/"Aluno" nao possa passar na Banca no

dia previsto, nao ter~ com 0 que se preocupar - seu exemplar estara I~, guardadinho e re-

servado ... !

Ainda no benetlclo dos "Alunos" que perderam importantes "Aulas", ou chegaram A

"Escola" com atraso, estamos incrementando nosso Sistema de Atendimento para nume-

ros anteriores, que podem facilmente ser solicitados via cupom respectivo (tambem encon-

trado nas paqinas do presente exemplar/ ..Aula.....).

Enfim: nao h~ rnais "desculpas" para nao seguir assiduamente nossa Revis-

tal"Curso", isso sem contar que a retacao oostolbenelfcio(o que Voce pagaem relacao ao

que Voce aprende ... ) e altamente vantajosa (basta verificar 0custo meolo de qualquer Cur-

so basico de EletrOnica existente por af, e fazer as contas...).

Lembrem-se que 0 FUTURO NAO ESPERA POR NINGUEM ... ! "Ele", inexoravel-mente, "da as caras" a toda martha e um unico dia perdido, para sempre sera irrecuperavel

(e nao estamos em epoca de perder Tempo ... ).

o EOITOR

E vedada a reproducao total ou parcial de textos, artes ou fotos que componham a presente

Edicao, sem a autorizacao expressa dos Autores e Editores. Os projetos eletrOnicos, experienclas

e circuitos aqui descritos, destinam-se unicamente ao aprendizado, ou a aplicacao como hobby,

-lazer ou usa pessoal, sendo proibida a sua crmerciauzacao ou mdustrializacao sem a autorizacao

expressa dos Autores, Ediotores e eventuais detentores de Direitos e Patentes. Embora ABC DAELETRONICA lenha tomado todo 0 cuidado na pre-veriticacao dos assuntos teorico/praticos aqui

veiculados, a Revista nao se responsabil iza por quaisquer lalhas, defeitos, lapsos nos enunciados

te6ricos ou prances aqui contidos. Ainda que ABC DA ELETRONICA assurria a forma e 0 conteudo

de uma "Revista-Curso", f ica claro que nem a Revista, nem a Editora, nem os Autores, obnqarn-

se a concessao de quaisquer tipos de "Diplomas", "Certif icados" ou "Comprovantes" de aprendi-zado que, par Lei, aponas podem ser tornoc.dos por Curses Hequlares. devidamentc rcqrstraoos,

autorizadcs e homoloqados pelo Governo.

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2

EU

ESTAREINA

PROXIMA

.AULA

E EU

TAMBEM

INDlCE - ABC -

( )

3 - o s C IR C U IT O S IN T E G R A D O S

(P A R T E 2 )

TEORIA

( )17 - C A R T A S

COZINHA

20 - T R U Q U E S & D l C A S

INFORMACOES 26 - A R Q lI I V O T E C N IC O

35 - O H M fM E T R O M U L T I - F A IX A S

( )( S E M G A L V A N O M E T R O )

PRATICA 41 - E F E IT O " G l R A - L E D S "

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~

' I = R I1= .l!

R

R;~I

3

I O s Circuitos Integrados 1 2 1I OSLINEARES I Olio fizessemos assim, terfamos que -

alargar 0 assunto por cerca de tres

anos e - mesmo ainda - n a o "con-

seguirCamos" manter 0 Leitor atua-lizado a respeito do fantastico cam-

po da micro-eletrOnica (simples-

mente porque surgem, a cada me s ,mais Integrados novos do que 0 es-

paco de ABC pode "abrigar" em

explicacoes individuais e detalha-

das •••).

Como em muitos dos outros

itens basicos da EletrOnica Te6rica

e Pratica, ABC ch i 0 "estopim",

constr6i 0 "alicerce", mostra 0

"caminho", ficando 0 resto por

conta da vontade e interesse de ca-

da um... Entretanto, nunca se es-

quecam de que temos a nossa

Se~ao de CARTAS para eventuais

abordagens mais centradas, mais

direcionadas, quando estas se fize-

rem necessarias.i, Desde que as

consultas ou manifestacoes sejam

pertiDentes ao nosso (meio "malu-

co", porem eficiente - temos certe-

za ...) cronograma e cmriculum, po-

dem manda-las! Confonnando-se

com a inevitavel "fila de espera" (e

com os criterios pr6prios da Secaode CARTAS), tudo sem Iii respon-

dido, na medida do possfvel... Ago-

ra, nao tentem (os etemos "apres-

sadinhos" ... ) colocar as costas A

frente do umbigo! Lembrem-se que

ficou "combinado";. desde 0infcio

do nosso "Curso", que apenas n e S s

do ABC, podfamos (no interesse

direto da dinamica do aprendiza-

do ... ) fazer eventuais "antecipacoes

te6ricas" ... Voces nio (caso con-

trario, vira "bagunca" ...).

AS PRINCIPAlS .DlFERENCAS DE "COMPORTAMENTO" ENTRE AS

GRANDES "RACAS" DE INTEGRADOS (UNEARES E DlGITAIS) - 0BLOCO lJNEAR BASICO (AMPLIFICADORES INVERSORES, NAO-IN-

VERSORES E COM DUPLA ENTRADA...) - 0 REFERENCIAL DE

TENSAO PARA ENTRADAS E SAiDAS - AS PRINCIPAlS GRANDES

"FAMfLlAS" DA "RACA" DOS LlNEARES - UMA EXPERENcIA (NA

MESA DE PROJETOS MOSTRADO EM "TRUQUES & DlCAS" DA 14'

"AULA" ...): MONTAGEM, ULTRA·SIMPLIFICADA, DE UM COMPLETO

AMPLlFICADOR DE AUDIO CENrRADO NUM INTEGRADO DE

FUNCAO ESPECiFlCA ...

"raca" (LINEAAES), tema que -

pela sua amplitude, merecera varias

"Aulas"especfficas

(algumas dedi-

cadas a urn 56 componente, de co-

digo especffico ...).. E importante que 0 Lei-

torr Aluno" note, desde jii, que 0

Universo dos Circuitos Integrados

6 - atualmente - ainda mais .amplodo que 0dos componentes "discre-

tos" ... Sao milhares e milhares de

c6digos e blocos de funcoes, cadavez mais dedicados e especfficos,

tomando completamente impossfvel

a sua analise total, um-a-urn, mes-

mo porque mensalmente surgem nomercado vmos Integrados total-

mente novos! Na venlade, desafia-

mos todas as Escolas e Cursos, no

sentido de que seja apontada uma

que englobe, no seu cmriculum,

todos os Integrados existentes em

determinado momento!

Vivendo, pois oesse Univer-

so, submetidos A s (ca6ticas) "Leis"

que 0regem, n6s do ABC optamos

por embasar com a maxima solidez

os conhecimentos do Leitor/" Alu-

no" sobre 0assunto, sem contudoparticuIarizar dados (isso apenas

sera feito quanto aos componentes

considerados "universais" ... ). Se

Na importante "Aula" ante-

rior (ABC n!? 14) vimos, configu-rando a I! Parte do conjunto de in-

formacoes Te6ricas sobre os Cir-

cuitos Integrados, por que esses

"super-componentes" foram inven-

tados, como foram (e sao ...) desen-

volvidos industrialmente, 0 que

"pode" e 0 que "nao pode" ser

"enfiado" dentIo de urn Integrado,

as 6bvias vantagens da aplicacaodesses verdadeiros "circuitos em-

butidos numa s6 caixinha cheia de

pernas" e a primeira e basica seg-

mentacao do Universo dos Integra-

dos, em suas duas grandes "racas":ados LINEARES e ados DIGI-

TAIS ...

Tambem na citada "Aula"

iniciamos 0 "papo" sobre as face-

tas praticas imediatas, quais sejam:

como os Integrados sao grafica-

mente representados nos esquemas

e diagramas, a interpretacao dos

seus parametres, etc.

Comecarernos, agora, a nos

aprofundar (sempre de forma basi-

ca, contudo, que "isso aqui" nio 6

urn Curso de Engenharia ... ) nas"diferencas de comportamento" en-

I tre os LINEARES e os DIGIT AIS,

avancando no estudo da primeira

•••••- FIG. 1 - A DIFEREN<:;'A BAsl-

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4TEORIA 11 - OS CIRCUITOS INTEGRADOS (PARTE 2)

Til Tl :2 TJ ® Tri Tl T2 n

V,U ENERrlV41

I I

I

V4 ,V

VJ /

V2 1, 7

VI Iv21 1 I I

Vf\V

VI

V fJ E~

5 vri

~ "FORMA" 00 SINAL

GANHO· .... RESP£ITAoA

AMPLIFICADORES N~O-INVERSORES

Tri Tl T2 n ® T~ Tl T2 n

V4 " 1 . . . . V4

vl

~VJ

V2 V2

VI _ L l\

C3

VI

v - v \E 5

v ,f I£CONHECll lDlTO

01 0 TIIAHSlcio "FORMA" DO SINAL

EM'vr N10 R£SP£ITADIo

o " CO MP OR TA II £H TO " D OS

IIfT£GRAOOSL_aO I G IT A IB T £M >mtOolS

DtFEA£NCAS_ .

CA ENTRE OS BLOCOS U-

NEARF..S E OS DIGITAIS -

Sempre lembrando que Integra-dos, embora chamados, na prati-ca, de "componentes", sao - na

verdade - blocos circuitais intei-

ros e complexos, "pre-montados"

para determinadas funcoes mais

01] menos especfficas, vamos fa-

zer analises de blocos (mais ou

menos como 0 Leitor/vAluno"

esta ja acostumado a ver no item

"0 CIRCUITO - COMO FUN-

CIONA" , sempre anexo a s"Licoes" PRAnCAS, no final de

toda "Aula" do ABC ... ) para es-c1arecer os "comportamentos"

das principais "racas" de Integra-

dos ... Todo e qualquer circuito ou

bloco circuital pode ser basica-

mente interpretado como urn blo-

co, uma "caixa preta" (ou branca,

tanto faz . .. ), dotada de - pelo me-

nos - os seguintes acessos: uma

entrada para a ALIMENT Ac;.Ao

(energia proveniente de pilhas,

baterias, fontes, etc., e destinada

a "mover a maquina", prover 0

"alimento energetico" que permi-

te ao bloco funcionar), uma EN-

TRADA, a qual aplicamos sinais,

nfveis de Tensao, rnanifestacoes

Fig. I

eletricas diversas que devam ser

convenientemente "manipuladas"

pelo bloco/circuito, e uma SAI-DA, no qual podemos "recolher"

o sinal, nfvel ou manifestacao ja

devidamente "manipulada" pelas

funcoes intern as do circuito ... Da-mos a classificacao (urn tanto

generica, mas pratica e valida ... )

de LINEARES aos blocos que

atuam PROPORCIONALMENTE

(sao diversos os sentidos, manei-

ras ou "graus" em que tal propor-

cionalidade pode ser verificada ...)

sobre 0sinal/nfvel aplicado a sua

ENfRADA. Em outras palavras:urn bloco circuital LINEAR mos-

tra, na sua SAIDA, geraImente

urna "c6pia" do que the foi apos-

to a ENfRADA ... Esta "c6pia",

contudo (sempre dentro de crite-

rios "proporcionais" ... ) pode se

manifestar ampliada, reduzida,

controlada, deformada, modifica-

da, filtrada, etc., dependendo de

nuances "comportamentais" ou

funcionais do bloco (e de seus

eventuais outros acessos de con-

trole ... ). De qualquer maneira, 0

sinal na SAfDA "lembra" 0apli-

cado a ENTRADA, seja em

"formato", seja em "conteudo" ...

Ja urn bloco denominado DIGI-

TAL, basicamente trabalha na

forma mais radical de "tudo ou

Dada ", ou seja: na sua mais ele-

mentar funcao, ou circuito DIGI-

TAL, em sua SAIDA, nos fornece

apenas "informacoes", secas e nf-

tidas sobre dualidades: "tern ou

nao tern sinal aplicado a EN-

TRADA", "0 sinal aplicado aENTRADA" 6 considerado alto

ou baixo", 0"numero de mani-

festacoes aplicadas a ENTRADAfoi par ou fmpar", "a frequenciados sinais aplicados a ENTRADAesta mais alia ou mais baixa do

que determinado parfunetrollimite

pre dimensionado", etc. Vamos

exemplificar com graficos (que0

Leitor/" Aluno" ja aprendeu a

"ler", em "Aulas" anteriores do

ABC ...), nas proximas figuras:

- FIG. I-A - Grafico de "formas de

sinal" relativos a urn bloco LI-

NEAR basico, Notar que 0bloco

tern os acessos "mfnimos" ne-

cessarios: alimentacao, ENTRA-

DA e SAiDA ... ), tratando-se, no

caso, de urn mero AMPLIFICA-

DOR NAO-INVERSOR (que nao

"in verte" a polaridade ou "senti-.do de crescimento" do sinal ou

nfvel aplicado a sua ENTRADA,

portanto •.•), com ganho (fator de

amplificacao pre-determinado em

"4" (os nfveis aplicados a EN-

TRADA ficam, ao "passar" pelo

bloco, quatro vezes maiores, den-

tro de rigorosa proporcionalida-

de ... ). Notem que as subdivis6es

horizontais do grafico se referem

a intervalos de TEMPO (TO, TI,

T2, etc ... ), enquanto que as di-

vis6es verticais parametram nfveisde TENSAo (YO, VI, V2, etc.).

Observem, entao, os "envelopes"ou formatos dos sinais presentes

na ENTRADA e na SAfDA do

bloco: 0"desenho" ou "forma"

do sinal esta, na SAIDA, respei-

tado com relacao aos parametresda ENfRADA... No TEMPO

tambem 0 sinal nao sofreu ne-

nhurn "alargamento" ou "retar-

damento" ... A m n c a modificacaoque 0bloco efetuou sobre 0sinal

foi "amplia-lo" por urn fator de 4ou seja: seus nfveis momentaneosde TENSAo (em cada "momenti-

nho" do sinaI ... ) ficaram 4 vezes

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TEORIA 11 - OS CIRCUITOS INTEGRADOS (PARTE 2)5

mais elevados ... Observem que os

"picos" do sinal de ENIRADA,

atingindo 0nfvel VI, na SAIDAmostram uma amplitude cones-

pondente ao nfvel V4 (pontos que

ocorremlogo depois do TEMPO

TI e no exato "momento" T3 ... ).

JIi os momentos em que 0sinal da

ENTRADA· estava em "zero"

(momentos TO e T2 ... ), mostram,na SAfoA, 0 mesmo nfvel VO

(mesmo porque "zero multiplica-

do por quatro" continua "zero",

noo cL. ?). No mais, tudo se passa

como se aplicassemos uma "len-

te" de ampliacao ao sinal. A

prop6sito, notem que aquele pe-

queno sinal de "mais" (+) junto a

letra "E" que indica 0acesso deENTRADA, no caso nao tern 0

significado de "positivo" , mas

sim da condicao NAO-INVER-

SORA do acesso ... Essa condicaoNAO-INVERSORA 'faz com que

o bloco respeite tambem 0 "senti-

do" de "crescimento" ou "que-

da" dos nfveis momentAneos apli-cados a ENTRADA! Notem, em

cada quadrante do grafico cones-

pondente a SAIDA, que 0 nfveldo sinal "sobe" ou "desce" em

rigorosa correspondencia com osfatos presentes na ENTRADA,

"naquele" intervalo de TEM-

PO... !

. FlG. I-B - Graficos de sinal rela-

tivos a urn bloco DIGITAL basi-

_co ... Conforme ja dissemos, urnbloco DIGITAL basico pode ser

considerado como urn "amplifica-

dor radical", tipo "tudo ou na-

da". A sua principal caracterfstica

6 a 6bvia nio linearidade ou nao

proporcionalidade momentanea!o bloco/exemplo tern os mesmos

tres acessos basicos (alimentacao,

ENTRADA e SAIDA) e a mesma

condicao nao-inversora vistas no

grafico anterior, porem 0 seu

"comportamento" 6... radical. Es-

tabelecido previamente que 0

"ponto de transicao" para 0"re-

conhecimento" do sinal presente

na ENTRADA, esta no nfvel de

TENSAO V2, notem que a meia

sen6ide, na forma de uma suave

"onda" que sobe e desce em ram-

pas "maneiras" (presente na EN-

TRADA), "vira" uma abrupta

e nftida forma retangular na SAf-

DA! Nesta, 0nfvel do sinal 56

pode situar-se em duas condicoes:"zero" (VO) ou "tudo" (V4) ...

Noo ha condicao intermediaria ou

proporcional... Agora, urn bloco

DIGITAL6 rigoroso

quanto ao

momento da transicao entre seus

dois unicos estados! Percebam,

analisando cuidadosamente os

graficos, que no momento TI 0

sinal de ENTRADA ultrapassa 0

nfvel V2 em sua "subida", en-

quanto que no instante T2 0tal

sinal decai para urn nfvel menordo que V2, ja na sua "rampa de

descida" ... Esses dois momentos

de transicao, com relacao ao nfvelV2 pre-estabelecido, s a o os m n -

cos nos quais 0bloco DIGITAL"reconhece" a modificacao de nf-vel do sinal! Assim, na SAiDA, 0

instante TI corresponde a umabrusca (praticamente "instanta-

nea" ...) subida do nfvel do sinal,

enquanto que 0momento T2 cor-

responde a uma imediata e radical

"queda" do nfvel do sinal ... A

"forma" geral do sinal - portanto

- nao 6 respeitada pelo bloco DI-

GITAL, ja que para "ele", tudo 0

que "passar" do nfvel V2 6 con-

siderado "alto", enquanto que tu-do 0que "nao chegar ao nfvel

V2" 6 interpretado como "bai-

xo" ... !

•••••

Notem uma coisa importante:

em ambos .os exemplos da fig. I, 0

nfvel maximo "alcancavel" pelo

sinal na SAfDA corresponde ao

proprio nfvel de TENSAO da ali-

mentacao, energia aplicada para 0

funcionamento do bloco! Se ambosos blocos estao .alimentados por

uma TENSAO V4, jamais 0 sinal

de safda podera atingir urn nfvel

superior a V4! No bloco LINEAR(I-A) a manifestacao amplificada 6proporcional, enquanto que no blo-

co DIGITAL (I-B) 6 "radical",

porern em ambos os casos, 0 "to-

po" da manifestacao de SAfoA li-

mita-se ao proprio nfvel de energi-

zacao do bloco (que 6 V4...).

•••••

- FlG. 2 - BLOCO LINEAR AM-

PUFICADOR NAO-INVER-

SOR, COM ACESSO DE CON-TROLE OU "PROGRA-

MA<;AO" DO GANHO ... Quan -do mostramos 0 exemplo basicodo bloco da fig. I-A, dissemos -apenas para fixar os parametroedo tal exemplo - que 0ganho (fa-

tor de amplifica~o de

TENSAO ... ) do dito bloco estava

situado em "4" ... Na pratica, con-tudo, os blocos desse genero (In-

tegrados Lineares Amplificado-

res) costumam apresentar pelo

menos urn "acesso" extra, desti-nado justamente a programacao"extema" do ganho ou fator de

ampliflcacao.i, No diagrama da

fig. 2 esse acesso 6 representado

pelo terminal "C", atraves do

qual, via arranjo externo (que es-

tudaremos com detalhes em futu-

ras "Aulas" e "Licoes" ... ) pode-mos - dentro de certa faixa - de-

terminar "0quanto" vai ser am-

plificado 0sinal... Se ajustarmos

Til TI 12 T3 T4

V4

V3

V2

V1 '\ } AMPLITUDE

VI DOSINAL

v I I I/' "DOBRADA"

Ttl Tl 12 13 T4

AMPLIFICADOR NAo-INVERSOR

CCONTROLE

D O GAIIHO

~ IAJUSTNIO~IIA "Z'"

~----,~~~I~O ' . IENTRE 06 LWEAIIU. I

~"fORMA:'DOSINAL

MANTIDA

Fig.2

V41-1-l-l-1-

V3.1-l-l-l-1-

V2:1--+-+-+-+--

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6T EO R IA 11 - O S C IR Cl,JIT O S IN TEG RAD OS (P AR T E 2)

T; T1 TZ n T4ENEIIOIA{ V4

V-4

AMP l I F I CADOR

A I N V E R S O R

u

E

~d T1 TI T3 T4

e V t , ·-1

\ /TIIIPllCAIIA

POlARlllADIC Y-I

\V ~Y-l

Y-4

tal ganho-para urn fator "2", os

gnffico!'deENTRADA e SAiDA

mostram 0 que ocorre com 0 sinal

aplicado ,ao bloco... Enquanto na

fig. I-A a amplitude do sinal era

quadruplicada, agora esta e dupli-cada... Notem que no instante T3,

com 0 nfvel de ENTRADA atin-

gindo VI, a SAIDA mostra um

nfvel V2 (duas vezes maior...).

Nos momentos TO e T4, quando 0

myel do sinal de ENTRADA esta

em "zero", nesse mesmo myel

nulo se manifesta 0 sinal na SAf-

DA... J~ ao longo de toda a

"rampa" de. "subida" e de "des-

cida" do sinal de ENTRADA, a

amplifica~ao se mostra proporcio-

naI, com 0 que o "envelope" ou"forma" do sinal, na SAIDA, fica

"igual, porem maior" do que 0

aposto a ENTRADA ... Observemainda aquele sinalzinho de (+)

junto ao terminal "E" de EN-

TRADA, fazendo a indicacaode

que 0 bloco e NAO-INVERSOR(quando 0 sinal "sobe" na EN-

TRADA, tambem 0 faz na SAf-

DA, quando "desce" na EN-

TRADA, faz 0 mesmo na SAf-

DA...). E bom que 0 Leitor/"A-

luno" fixe bem as caracterfsticasdesse bloco/exemplo, j~ que 0

AMPLIFICADOR LINEAR

NAo-INVERSOR COM PRO-

GRAMA<;Ao DE GANHO e 0"basico dos basicos", dentro da

sua "raca" ...

V41--+--+--+--+-

V31--+--+--+--+-

V21--+--+--+-+-

l 8LOCO AIIPUfICADOA , INVEASOII BOTA 0 &1__

"DE CA8~ PM BAlXO"1

"bi CONTROlE

00 GANHO

IA.lUSTAOO ""RA"l"l~"fORMA" 00 SINAL

MANTIllA Fig.3

ra ver "0que acontece" com os

momentaneos nfveis do sinal apli-cado... Como 0 ganho (atraves do

respectivo terminal de controle ou

"programacao" ...) foi fixado em

"3", esse e 0 fator pelo qual 0 si-

nal de ENTRADA e multiplicado,a cada instante... Acontece que. acondicao INVERSORA do bloco,

faz com que tal "multiplic~"

resulte em sentido in~ (quan-

do 0 nfvel do sinal "sobe" na

ENTRADA. "desee" na SAIDA.e quando "desce" na ENTRADA.

"sobe" na SAIDA...)! Exemplifi-cando: no instante TI 0 sinal de

ENTRADA atinge 0 seu "pico",

no myel VI. .. Esse nfvel, multi-

plicado por 2. e inwdido, faz

com que 0 sinal de SAIDA. no

mesmo instante T1. "caia" a urn

. "vale" correspondents ao myel

V-3 ("e menos tres...). Notem

ainda que os momentos de nfvel

"zero" no sinal de ENTRADA

(em TO e em T4) continuam "apa-

recendo" como "zero" na sAf-

DA. uma vez que mu11ipJicando

sinal e de "menos" (-). indicando

que a funcao do bloco INVERlEa polaridade ou "sentido" de

"subida" I"descida" do sinal a ele

aplicado! Observem tambem que.

embora mantido 0 referencial de

"zero" (VO) para a TENsAo.

nos graficos de ENTRADA e de

SAIDA do sinal. enquanto que no

primeiro os nfveis de TENSAo

tem "degraus" para cima (VI,

V2. V3. etc.), ou "positives", no

segundo os "degraus" de

TENSAo sao para baixo (V-I,

V-2, V-3. etc.) ou "negativos" ...A contagem ou "leitura" dos

"degraus" e feita de maneira mui-to semelhante a adotada para se

verificar a TEMPERATURA in-

dicada num termometro, com sua

graduacao "acima de zero" e "a-

baixo de zero" (a contagem sem-

pre "cresce", numericamente, a

partir do zero, apenas que "para

cima" os graus soo positivos e

"para baixo" sao negatives, nao

e . . .?). Observem, entao, os grafi-cos de ENTRADA e SAIDA. pa-

- FIG. 3 - 0 AMPLIFICADOR

LINEAR INVERSOR - Logo "de

cara", vejam que "mudou" aque-

Ie sinalzinho junto a letra "E" re-

presentativa do terminal de EN-

TRADA do bloco... Agora. 0 tal

ENERGIA IY4'Til TI TI T3 T4 T; n T2 nT4

Y4f-t--t--t-f- Y4t--I--t------.k,-+-

Y3r-·I--t-+H-+--

}

AMPLITUDE

"OO8I1AIIA"

A

NOs OllIS, -POll FORIo- 00

IN TE GI IA D O, A .I UO A II OS AIIOOIRCAII A ._.

OO~

~fOI lMA DO SINAL

"SUAVIZAIIA"AMP L l F I C A DOR

N AO IN VER SO R CO M

C ON TR O LE O A~O R M A·

0 0 S IN A L

C1 CI

CONTROlE DE 'MHO

IAJUSTAOO PAIIA"Z"I

CONTROLE DE "ENYElOPE"

IAJUSTAOO PARA "ARREDONDA"'"

Fig.4

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T EO R IA 11 • O S C IR CU IT O S IN TEG R AD OS (P AR TE2)7

""D::Io" pol' lies. e ~ 0

""sinai··. continuamos a obk:r •••

"ZERO·· •••. FinaIizando a anali-

se desse bloco, notem que, tratan-

do-se de LINEAR, ele "preserva"

a "forma" do sinal (embora 0in-

verta eo amplifique... !) ou a pro-porcionalidade do nfvel com re-I~ ao momento... E como Voc!botar urn lapis em¢sobre urn

espelho (na horizontal, este...) e

observar 0reflexo com uma len-

te... 0mesmo 14pis estara 14,

porem "maior" e "invertido" ...

- FIG. 4 - BLOCOS AMFLIFICA-

DORES UNEARES, QUE

PERMITEM "MODIFI-

CACOES" (MAS MANTENDO

A "PROPOROONALIDA-DE" .•.) NO FORMATO DO SI-

NAL... - Conforme jli diss6mos

em "Aulas" imediatamente ante-

riores, embora os Circuitos Inte-

grados possam ser interpretados ,

como blocos circuitais mais ou

menos ~ (para as fun~6es

ou conjuntos de fun~6es mais ou

menos especfficas ...), s a o rams osblocos que podem "ignorar" 0

auxflio externo de componentes

. discretos, capazes de - atraves de

acessos ou terminais especiais no

Integrado - dimensionar, parame-trar e "modificar" a linearidade

basica do m6dulo! Usando, por

exemplo, simples CAPAClTO-

RES e RESISTORES externos,

estrategicamente acessados por

determinados pinos ou "pernas"

de urn Integrado Amplificador Li-

near convencional, podemos - sim

- efetuar ate modificacoes sutfs DB

"forma" do sinal que transita pelo

bloco ... ! Os naturais "controlesde tempo" devido As constantes

inerentes aos conjuntos R-C (Re-

sistor/Capacitor), permitem - por

exemplo - "suavizar" uma forma

de sinal mais "abrupta", ou "a-

gucar" uma forma de sinal mais

"suave", dentro de certos limites,

sem que com isso se perca de vis-

ta a velha "proporcionalidade"

dentro da qual funciona urn bloco

LINEAR! No bloco/exemplo da

figura, temos urn AMPLIFICA-

OOR NAO-INVERSOR COMCONTROLE DA "FORMA" DO

SINAL (alem da possibilidade ex-

terna de programacao do ga-

Til TI TI T3 T4 T5 ,. T7 TI Tt TlO

50' """SSOU" 0 SlIIAI.

.~EIlERGIAI V51

vIIJ--t-t-t-t-t--t--t--I----'Hf-

V41--+-+-+-+-+-+-I--I--I--If--

i

Tif n T2 T3 T4 T5

V5,

V4

Vl

AV2

VI

E

~S vII

®

-- SINAL "A"

_._.- SINAL "rCONTROLE Cl~ C2

Dl"ENVELOPE,,_j

IA.lUSTAOO ""RA'~"I

~"fOII..A" DO SlIIAL

Cl~ "AGU,.ADA"

L CONTROLE D E fAIXA PASSANTE

,AJUSTAOO JIjUIA -_ ALTAS"I

AM P LIAC AD O R ..

N ~ - I N VERSOR

CI MU L T I P L O S

C O N T R O L E S

VI rr~ . .'

nho, j4 vista emexemplos anterio-

res...). Notem que 0pnho est4

programado para "2" (dupli-

ca~ao, portanto, dos nfveis mo-

mentfuleos gerais do sinal...), via

terminal "C I" e que, atraves de

componentes extemos, acoplados

ao terminal "C2", estamos

tambem "ordenando" ao bloco

que "suavize" as eventuais tran-

s~6es mais "agudas" que ocor-

ram no nfvel do sinal presente A

ENTRADA ... Com isso, a forma

nitidamente triangular do sinal

aplicado, com "rampas", retilf-

neas, picos e vales agudos, rnani-

festa-se, na SAIDA, em suaves

sen6ides, "colinas" com picos e

vales "arredondados" e rampas

mais progressivas e atenuadas ... !

Observem que os momentos "al-

tos" do sinal de EN'IRADA, res-

pectivamente em nfvel VI nomomento TI e em nfvel V2 no

instante 1'3, mostram-se nitida-

mente "dobrados" (porque assim

"mandou" a programacao do ga-

nho num fator 2...) na SAIDA,

com 0sinal atiogindo V2 em TI e

V4 em T3... Os mementos de si-

nal em nfvel "zero" (Tt), T2

e T4...) com esse mesmo nfvel se

mostram na SAIDA... Agora, as

fonnas das rampas, picos e vales

resultou claramente "amaciada"

na SAIDA! Esse tipo de modifi-cru;ao proporcional do "formate"

ou "envelope" geral do sinal,

mantendo contudo, uma razoavel

COIITROL(

DE~

'AJU5TAOO pjt.RA"4"1

Fig.5

linearidade e basbude usado em

muitas aplicacoes praticas, con-

forme veremos ao longo das pro-ximas "Aulas" ...

- FIG. 5 - BLOCO AMPLIFICA-

DOR LINEAR COM DIVERSOS

CONTROLES EXTERNAMEN-

TE ACESSfvEIs (GANHO,

"roRMATO" DO SINAL EFA1XA UpASSANTE" DE

FREQumOAS DO SINAL. ..) -As possibilidades de acessamento

e controle externo (quase sempre

efetuado com 0auxflio de com-

ponentes discretos acoplados ...)

das "nuances" funcionais de urn

bloco LINEAR nio ficam por af..•

o diagramalexemplo mostra que

com mais mn terminal de controle

(C3) podemcs, com a ajuda sem-

pre de conjuntos R-C cuidadosa-

mente calculados, "filtrar" 0fun-cionamento do bloco, de modo

inclusive a condicionar a passa-

gem de sinais apenas se eles esti-

verem dentro de determinada fai-

xa de frequeocias. ••! Observem

com atencao, notando que 0ga-

nho foi programado em "4" (via

terminal de controle C2), a forma

do sinal foi induzida a urn "agu-

~amento" (via terminal CI), en-

quanto que a "faixa passante" foi

situada em "apenas altas frequen-

cias"(via acesso C3). Pratica-mente todas essas "parametra-

gens" s a o feitas - na pratica - comResistores e/ou Capacitoresex-

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8TEORIA 11 • OSCIRClIlTOS INTEGRADOS (PARTE 2)

temos, confonne veremos em fu-

turo proximo ...- Analisemos, ago-

ra, os graficos de. sinal, na EN-

TRADA e na SAfDA ... Duas rna-

nifestacoes distintas estiio sendo

aplicadas ao terminal "E" (+) do

nosso hipotetico bloco Integrado:

o sinal "A", de frequencia mais

alta (ia que apresenta urn ciclo

completo a cada 2 intervalos de

Tempo) e 0sinal "B", de rftmo

mais lento (frequencia baixa, ja

que urn ciclo completo se da a ca-

da 9 intervalos de Tempo ...) . Ob-

servem ainda que ambos os sinais,

na ENTRADA, mostram "for-

mas" relativamente "suaves",

sem transicoes de myel muito

bruscas... A prlmeim coisa que

notamos na SAIDA ~ a completa

"ausencia" do sinal "B", isso

porque 0comando externamente

aplicado ao bloco Intregrado, via

acesso C3, "disse pra ele igno-

rar" sinais de baixa frequencia,

apenas "deixando 'passar" mani-

festacoes de alta frequencial Es-

tamos, portanto, "filtrando" os

sinais aplicados A ENTRADA,

"peneirando-os" de modo que

"s6 passem" as frequencies mais

elevadas (esse tipo de funcao LI-NEAR ~ muito importante, e sera

aplicada e vista rnuitas vezes, nofuturo ... )! Ao mesmo tempo, es-

tamos amplificando 0sinal "pas-

sante", por urn fator "4", con-

fonne "ordenado" ... Notem,

entao, que os picos do sinal "A",

na ENTRADA, atingindo 0nfvel

VI, assumem, na SAfDA 0myel

V4, devido A tal amplificacao ... E

tern mais: como tambem "manda-

mos" 0bloco Integrado "agucar"

as transicoes do sinal, este se rna-nifesta, na SAIDA, sem os "arre-

dondamentos" que 0caracterizam

na ENTRADA ... ! Sintetizando:

nao importando 0q u e "enfiamos"

na ENl RADA, na SAfDA tere-

mos apenas os sinais de frequen-

cia alta, ampliados em nfvel por

urn fator 4, e com manifestacoes

bern abruptas nas suas transicoestViram s6 "quanta coisa" 0 bloco

Integrado "fez" com 0 sinal e

ainda assim, preservando boa do-

se de proporcionalidade ... ?

o "monte" de funcoes e pa-

rametragcns executadas pelo blo-

co/exemplo da fig. 5 da uma ideia

basic a das razoes dos Integrados -

na pratica - apresentarem "tantos"

pinos e "pemas" ... ! Enfim, "eles"

ficariam "especfficos demais" se

mostrassem apenas os acessos ele-

rnentares (ENTRADA, SAfDA e

Alimentacao ...)! Quanto mais con-

troles e acessos extemos para de-

tenninar "nuances" funcionais ti-

vennos num Integrado, na verdade

rnais versatil 0"bichinho" sera, ja

que poderemos tranquilamente

"tendenciar" seu funcionamento

em varies sentidos, com 0uso de

componentes discretos externamen-

te acoplados e cuidadosamente cal-

cul ados !E af que reside toda a ma-

ravilha da "raca" dos LINEARES:a relativamente arnpla possibilidade

que temos de intervir no seu fun-

cionamento (embora "ele" seja urn

bloco circuital quase que completo

em sf proprio ... )! A prop6sito, num

bloc 0 DIGITAL, essas "inter-

vencoes" quase sempre nio podem

ser executadas (e, quando podem, 0

sao por metodos radicalmente dife-

rentes, confonne estudaremos

quando for oportuno ...)!

AS PRINCIPAlS "FAMrLlAS",DENTRO DA "RACA" DOS

LlNEARES ...

Sempre baseados (em suas es-

truturas intemas ... ) nos blocos ele-

mentares (amplificadores inversores

e nao-inversores), diversos sub-

grupos ou "famflias" dividem 0

campo dentro da "raca" de Inte-

grados LINEARES ... Os principais

(existem outros, porem tao especf-

ficos que - no momento - nao vern

ao caso ... ) sao:

- Os AMPLIACADORES OPE-

RACIONAIS

- Os REGULADORES DE

TENSAO

- OS PRE-AMPLIACADORES DE

AUDIO

- Os AMPLIACADORES DE

AUDIO, DE POmNCIA

- Os INlEGRADOS DEDICA-

DOS, muito especfficos, tarr.bem

chamados de BLOCOS FUN-

CIONAIS (para Video, TV, Ra-dio, Comunicacoes, Controles,

etc.).

- FIG. 6 - OS AMPLIFICADORESOPERACIONAIS - Na verdade,

tode s os blocoslexemplos mostra-

dos da fig. 1 ~ a fig. 5 (fora 0

diagrama I-B ... ) constituem m6-

dulos de AMPLIACADORES

OPERACIONAIS tfpicosl Cha-

mamos de AMPLIACADOR

OPERACIONAL (ou ainda pela

abreviacao "Amp Op", ou mesmo

por '''Op Amp"", resultado da

abreviacao do termo em Ingles •••)

aos blocos amplificadores multi.

funcao, dotados de certo ndmero

de acessos e controles extemos,

basicarnente destinados a "mani-

pular" 0myel de Tensao do sinal

aplicado. ldealmente apresentam

ganho (fator de amplificacao) in-

trfnseco muito alto, faixa passante

de frequencias bastante ampIa,faixa de Tensoes de Alimentacao

tambem relativamente ampla, uma

(ou duas ... ) ENTRADA, uma

SAfDA, tenninais de alimentacao

(simples ou "dupla" - detalhes

mais adiante ... ) e eventuais aces-

sos para controle do sinal, do ga-

nho, da faixa passante, etc. Nos

diagramas, universalmente os

Amp. Op. sao simbolizados com a

estrutura triangular vista na figu-

ra ...

Vamos "dar uma geral" em

cada uma dessas "grandes famf-

lias" de LINEARES ... Eventuais

detalhamentos pniticos e te6ricos

surgirao no devido tempo, quando

"representantes" de cada urna des-

sas "famflias" forem realmente uti-

lizados em Experiencias ou Monta-

gens Praticas, dentro das "Aulas"

do ABC ...

- FIG. 6-A - Diagrama estrutural de

urn AMPLIACADOR OPERA-

ClONAL NAO INVERSOR ... A

unica ENTRADA ("E" +) recebe

o nfvel ou sinal que - por sua vez

- surge na SAIDA sem inversiio

de fase ou de polaridade ("senti-

do" ... ), depois de devidamente

"manipulado" em ganho (e .,

eventualmente - em outros pad-

metros ... ). Alguns pontos impor-

tantes a considerar:

- 0 nfvel mInimo do sinal, na sAf-

DA, geralmente corresponde ao

proprio "zero" (negativo) da

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T EO R IA 11 - O S C IR CU IT O S IN TEG RAD O S (P AR TE 2 19

+

.r>:. ._ !_ !_ 5

Jl.

0-

+

v-

+ ~AO os TAtS BlOCOS II - A .i PL F ic A OO A ES B I IS IC OS I I

E+

[-

Fig.6

Tensao de alimentacao, Fm algu-

mas estruturas, contudo, esse "ze-

ro" total nao pode ser atingido ...

No caso, mesmo estando a EN-

lRADA em "zero" volt, a SAl-

DA mostrara algoma "tensaozi-

nha", pr6xima de "zero" porem

urn pouco acima deste ...

-0myel m6ximo do sinal, na

SAIDA, pode chegar praticamen-

te ao mesmo myel positivo da

pr6pria alimentacao ... exemplo: se

alimentado por uma Tensao de

9V, 0Operacional podera, na sua

Safda (quando em myel maximo),

mostrar algo muito pr6ximo des-

ses 9V ... Em algumas estruturas

esse myel maximo de Safda podenao atingir exatamente a mesma

Tensao da alimentacao, situando-

se urn pouco abaixo desta ..

- Como ocorre em c.ualquer outro

bloco circuital, nao se pode obter

algo "do nada" ... Se 0ganho for

"10", 0sinal de Entrada estiver

em 1V, e a Alimentacao for de

9V, obviamente que NAo se ob-

tern, na Safda, urn nfvel de IOV

(1V de Entrada multiplicado pelo

ganho 10•..). Ocorrera urr.a 6bvia

"saturacao", dentro da qual 0bloco "perde" a sua linearidade

ou proporcionalidade, com 0nfvel

r.a Safda apresentando urn

"plato" pr6ximo ao myel da Ali-

mentacao (9V). Isso vale (assim

come ocorria nos componentes

discretos ... ) para todo e qualquer

bloco amplificador operacional!

Ha sempre uma "faixa", uma

"regiao da curva" de funciona-

mento, "aproveitavel" na pratica,

e nao podererr.os "fugir" dela, ou

tentar situar 0funcionamento em

6bvia disparidade com os 1imites

inerentes ao bloco!

- RG. &-B - Diagrama simb6lico de

urn AMPLIACADOR OPERA-

ClONAL INV~SOR. .. Em tudo

identico ao bloco nao-inversor,

com a tinica e 6bvia diferenca

de... INVERTER a polaridade, a

fase ou 0 "sentido" de "subi-

daldescida" do sinal aplicado a

sua ENTRADA. Valem, aqui lo-

dos os pontos e consideracoes re-

lativos ao bloco nio-in~

quanta as possibilidades de con-

troles extemos do ganho, da

forma do sinal, da faixa de fre-

quencias "passante" e dos limites

te6ricos de excursao do myel do

sinal, na SAlDA ...

- RG. 6-C - Diagrama do "verda-

deiro" AMPLIACADOR OPE-RACIONAL... Este, na pratica,

para maior funcionalidade e ver-

satilidade aplicativa, quase sem-

pre 6 dotado de DUAS ENTRA-

DAS, sendo uma INVER SORA

("E-") e uma NAo-INVERSO-

RA ("E+ "). Notem que cada uma

das duas ENTRADAS funciona

exatamente conforme foi descrito

nos exemplos especfficos anterio-

res. Entretanto, a eventual utili-

z~ao simuJdnea das suas duas

ENTRADAS leva a urn interes-sante con junto de fenomenos e

caracterfsticas, que devem ser as-

similados pelo Leitor/t'Aluno",

desde ja:

- Urn AMPLIACADOR OPERA-

ClONAL "COMPLETO" mos-

t r am , na sua SAlDA, urn sinal de

myel inversamcn1e proporciooal

ao aplicado 1 ~A IN-

VERSORA e, ao mesmo tempo,

diretamente proporciooal ao apli-

cado 1ENTRADA NAO-IN-

VERSORA Em sfntese, essa"gangorra" de proporcionalidade

faz com que 0bloco amplifique,

na verdade, a DIFEREN<;A entre

os nfveis momentfuteos aplicados

a s suas duas ENTRADAS! Por tal

razao, os Amp. Op. sao tambem

chamados (e utilizados como: .. )

"AMPUACADORES DIFE-

RENCIAIS", ou "COMPARA-

DORES DE TENsAo" ...- A possibilidade (e/ou a occessi-

dade •••) do nfvel de SAIDA ex-

cursionar tanto "para cima do ze-

ro", quanto "para baixo", faz

com que em muitos casos ou ar-

ranjos, 0Amp.Op. necessite de

uma fonte de Alimentacao dupJa

(split, ou "dividida", em Ingles ...)

mostrando nfveis id!nticos de

Tensao com re1~io a uma re-

ferencia "central" de "zero",

porem com urn terminal positivo eurn negatno. Por exemplo: alem

do referencial de "zero", uma

Alimentacao tfpica de Amp.Op.

podera ter "+ 12V" e "- 12V" ...

- Urn exemplo: se aplicarmos, nurn

Amp.Op. de dupla ENTRADA,

cujo ganho foi parametrado em

"10", IVa ENTRADA "E +" etambem 1V a ENTRADA "E-",

obviamente que nio poderemos

obter, na SAlDA, dais nfveis di-

ferentes de sinal (no caso, "+

10V" e "-IOV" ..•). Como a DI-

FEREN<;A entre 1Vel V 6 "ze-

ro", 6 este 0myel "visto" pelo

Amp. Op. e que, depois de "am-plificado", resultara - obviamen-

te, em tambem "zero" na SMDA.

- RG. 7 - UM ARRANJO BASI-

CO PARA ~<;Ao DE

AMPLIF1CADOR OPERACIO-

NAL - Observem com ~ es-sa estrutura circuital basica, que

sera vista e utilizada urn "monte"

de vezes, daqui .pra frente, nasnossas "Aulas". No caso, esta-

mos utilizando "ativamente" a

fun~io INVERSORA do

Amp.Op. (notem que a ENTRA-

DA "E-" 6 a que recebe 0 si-

nal ... ). Vemos tambem que a EN-

TRADA operacionahnente nio

utilizada (a nao-inversora, "E+")

encontra-se, simplesmente ligada

ao "terra" ou referencial de "ze-

ro" e que NAo OBRIGATO-

RIAMENTE corresponde a linha

do negativo da Alimentacao (de-talhes na pr6xima figura...). Ve-

mos tambem dois resistores (RR e

RE), correspondendo aos condi-

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10T EO R IA 11 • O S C IR CU IT O S IN TEG RAD OS (P AR TE 2)

cionadores de REALIMEN-

TA<;AO e de ENTRADA, com

funcoes mui10 importantes... Al-

guns detalhes praticos da configu-

~o/exemplo:

- Para um funcionamento estavel,

nenhuma das ENTRADAS de umAmp. Op. pode ser deixada "sol-

ta", sem liga~o... Elas devem

sempre estar "ligadas a algo" ,

ainda que seja a propria linha do

referencial de "zero" (0 que ele-

tricamente corresponde a NE-

N HUM SINAL sendo aplicado atal Entrada ..•).

- A funcao do Resistor de Reali-

men~ao (RR, na fig.) e , justa-mente, "rea1imentar" 0sinal pre-

sente na SAIDA, a ENTRADA

do bloco! Em outras palavras, 0

RR, em conjunto com 0Resistor

de Entrada (RE) executa uma nf-

tida "divisao de Tensao", de m0-

do que "parte" do nfvel presente

na SAIDA e novamente aplicado

a ENTRADA do bloco. A re~

entre os valores de RR e RE de-

termina, enmo, ~matiawoonte,

o proprio GANHO ou fator de

amplificacao do conjunto (sem-

pre, lembrando, numa fun~ao am-plificadora linear inversora ... ).

Para que 0Leitor/" Aluno" possa

facilmente intuir a fun~ao deter-

minadora do ganho, executada pe-

la realimentacao, basta lembrar

que, estando a SAfDA "inverti-

da" com relacao a ENTRADA,

ao recolhermos pade da tal sAf-

DA e aplicarmos a ENTRADA,

estamos, na verdade, diminuindo

o nfvel realmente aplicado a en-

trada ... Quanto IIIIID' a realimen-

tacao, menor 0ganho! Ou, dizen-

-do de outra maneira: quanto

"mais maior" RR for, em compa-

ra~o com RE, IDIior sera tambem

o ganho (uma vez que a quantida-

de de realimentacao sera reduzi-

da ... ). A relacao matematica e da-da pela simples f6rmula:

Assim, se RR tiver, por exemplo,

um valor de 1M, enquanto RE

mostrar um valor de lOOK, 0ga-

nho final (fator de amplificacao

.de Tensao) sera de "10"

(1.000.000 divididos por

100.(00), e assim por diante ... Is-

so e 0que denominamos REA-

LIMENTA<;Ao NEGATIVA

(porque "inversa", ou seja: quan-

to "mais rea1imentamos", "menor

ganho" obtemos, e vice-versa ... ).

- Situacoes "extrernas" na determi-

n~ao da REALlMENT A<;Ao

NEGA TIVA, ocasionam tambem

condicoes de "amplificacao" ou

ganho extremas: se 0Resistor RR

for susbtitufdo por uma ligacao

direIa (um simples pedaco de fio,

com Resistencia "zero", portan-

to ... ), a REALIMENTA<;AoNEGA TIVA sera total, com todo

o nfvel presente na SAfDA no-

vamente aplicado a ENfRADA (e

em polaridade "invertida", lem-

brem-se ...). Isso determinani urn

ganho uoitmio, ou seja: nao ha-

vera amplificacao! Se aplicarmos,

entao, 2 volts a ENTRADA, obte-

remos na SAfDA os mesmos 2

volts. Aparenlemente nao Mapli-

c~ao para um bloco amplificador

que ... nao amplifique! Mas, na

E SS E P O DE S ER ''E U- - I lOG O T ER EI lIM A - AU LA "

so PM III IL

R R

SS

,---!..!

} ""'''NEGATlVO 01. ALlIlENT. DE SAlOl.

"TERRA" OIl REFERENCIAL DOSINALT Fig.7

-

RE

TENSio DE<

ENTRADA

+

E-

verdade, lui sim, e veremos isso

em futuras "Aulas" ... Na outra

"ponta" da ideia, se simplesmente

removermos RR, propondo entao

uma Resistencia "infinita" entre a

SAfDA e a ENTRADA, teremos,

entao, uma REALIMENT A<;AONEGA TIV A nula e- teoricamen-

te, um ganho "infinito't.c. Na

verdade, 0 tal "ganho infinito"

nao tem como ser obtido, na "vi-

da real", porem, numa configu-

ra~ao dessas, 0fator de amplifi-

c~ao pode ficar "estupidamente"

alto, com ganhos na casa de

"100.000" ou at:6 mais! Agora

notem (parece que ficou 6bvio ... )

que urn "ganho infinito", ou su-

per-alto", tambem e de utilizacao

pouco pratica, se pretendermos

manter a linearidade ou propor-

cionalidade entre SAIDA e EN-

TRADA, j~ que qualquer "nivel-

zinho", mindsculo, aplicado aENTRADA, nesse caso levara

o nfvel da SAIDA diretamente ao

mUimo (proximo aos valores ex-

tremos da propria alimen~ao do

bloco, como j~ vimos ... ). Essa

condicao radical de ganho ou de

"saturacao" da SAfDA, tem al-

gumas aplicacoes praticas, contu-

do (veremos ... ). na grande maio-

ria das aplica~ praticas de urn

Amp.Op., contudo, parametramos

externamente 0ganho (vejam to-

dos aqueles diagramas/exemplo

nas figs. I a 5) justamente atraves

do dimensionamento calculado

dos Resistores RR eRE ...

- FlG. 8 - Em virtude das especiais

caracterfsticas de ENTRADA

(dupla, uma inversora e uma nao-

inversora ... ) dos Amp.Op., estes

podem adotar duas fonnas basicas

de Alimentacao, dependendo de

como queremos ver as "ex-

crus6es" do sinal presente na uni-

ca SAfDA do bloco:

- FlG. 8-A - ALIMENTA<;AO

SIMPLES - Nessa configuracao, a

linha de ''terra'', correspondenteao referencial de "zero" para os

sinais de ENTRADA e de sAf-

DA, coincide com a propria linha

do negali~ da alimentacao geral.Os sinais ou nfveis a serem mani-

pulados, entao, podem ser aplica-

dos as ENTRADAS "E+" e/ou

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1 1T EO R IA 11 - O S C IR CU IT O S IN TEG RAD OS (P AR TE 2)

das, inclusive com "Aula" inteira-

mente dedicada a urn dos seus mais

"universais" integrantes, que 6 0

famoso "741" ... Aguardem!

; . ~ , 1 : : : : , - 1 + 0 TENSAo

6T I"" I~ O£S..,(DA

;- >-----45 IGUALOUMAIS

- E- J ~ 1 /1_ ALTA QUE'~ V "ZERd'IB-1

E < t >~_'~'T~ER~R~~'~OO~~N~A~L~E_'~NE~G~M~IW~~~A~LI~ME~N~T~T

•••••

- FIG. 9 - REGULADORES DE

TENSAO - E urn importante gru-

po dentro da "raca" dos LINEA-

R ES, com intensas aplicacoespraticas em circuitos e monta-

gens as mais diversas... "1.3 den-

tro", eles 080 passam de amplifi-cadores de alta potencia relativa,

dotados de auto-programacao do

nfvel de Tensao de Safda que 6fixado atraves de rfgidos panime-

tros (inclusive pela presence de

diodos zener na malha circuital

intema do Integrado ... ). Basica-mente sao dotados de apenas ~s

terminais: "T" (terra), "E" (en-

trada) e "S" (safda), Ao terminal

"E" aplicamos a Tensao "bruta",

a ser estabilizada e regulada pelo

Integrado. No terminal "S" reco-lhemos a Tensao jai "fixada" au-

tomaticamente no valor corres-

pondente ao c6digo do Integra-

do ... Existem Integrados desse ti-

po para regulagem de Tens6espositivas ou oegativas (diagramas

respectivos em 9-A e 9-B ... ) . Pe-

las suas especiais caracterfsticas,

os Integrados Reguladores de

Tensao se prestam ~ utilizacaonos setores das Fontes de Alimen-

- AIIPUfICADOR~ESSASsso ASDUASMANElAAS D£

Sf APLICARERECOlHl!R os SINAI&,C AD A U II A E XIG IN OO U II S IS TE MA

IlIfERENTE D£ Al._NTACAOI

r : : , , _ - 1 + ® TENSlo

+ ~Ir K D~A"DA

61::: >------15 " - : : . ~~~ASIONAR

l ~-+6, . t : : : . .n g~;- ~=~---~81-82+1

62 iy- NEGATIVO DA ALIMENT

Fig.8

"E-" e a "linha de Terra" ... 0i-

nal na SAIDA sera, sempre, "i-

goal ou maior do que "zero", ou

seja: apenas podera excursionar

"acima" da linha de "zero" volt,

jai que este sera 0mais baixo nfvelde Tensao presente em todo 0ar-

ranjo!

"E-" devem ser referenciados ~

linha de "zero" volt ("Terra")

que correspondem ao ponto "cen-

tral" da Alimentacao dupla (e nao

mais ao "extremo" negativo da tal

Alirrentacao, como se via na con-

figuracao simples (fig, 8-A).

•••••- ALIMENT Ac:;Ao

OU SIMErRICA

- FIG. 8-B

DUPLA o (extenso) assunto "AM-

PLIFICADORES OPERACIO-

NAIS" no se esgota por aqui! Te-

remos muitas abordagens detalha-

(SPLl'I) - Nesse caso a alimen-

ta~ao e provida por dois blocos de

energia, urn positivo com rel~ao

ao "zero" volt, e outro oegativo,

ambos de igual intensidade ou nf-

vel (por exemplo "+9V" e

"-9V". 0sinal de safda, depen-dendo entao do diferencial dos

nfveis aplicados b duas EN-

1RADAS do Amp.Op., poderaexcursionar tanto "para cima de

zero", quanto "para baixo de zero

~lt"... No exemplo de fonte

sijn6trica de "+9V" e "-9V", 0

sinalznfvel na SAIDA poderia si-

tuar-se desde 9V positivos a~· 9V

negativos, numa excursao maxima

de at6 18V, portanto ••• Quem qui-

ser lembrar algumas "coisinhas"

importantes sobre essas questoes

do "referencial" deve reler com

aten~o as "U~s" Te6ricas a

respeito, dadas na 13! "Aula" doABC ••• Vao lail Na configuracao

mostrada, os sinais aplicados tan-

to ~ ENTRADA "E+" quanto ~

V( .vs+ hlMN I

SEM REGULA~AO

...-----,

AEGULAOOR

OETENSAo f.!5~ __ _J+ YSfllEGULAOAI

INTEGRAOO

SAiDANTR

-~--------~~--------~-

IHUMI .\CooQUEESSES

AEGUlAOORES NAo ESTA oAEGULANOOIlEM, N A o_ . ' I

YEoVS- "IMIN.I

SEM REGULA~lo

II[GlA.ADOAE

DE TENsAO >:!S'---__ ~c

INTEGRAOO

VS (IIEGULAOAI

ENTII

€+~--------~-----~+Fig.9

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12T EO R IA 11 • O S C lR CU IT O S IN T EG RAD O S (P AR TE 2)

~ incorporadas 80S circuitos •••

Assim como os diodos zeners, os ~------r-------"'-------I-------1C.I.s reguladores sao industriali- c:6digo Tensio Max.. Tensio Salda Con:adIc Max.zados em ampla faixa de Tens6es posit. _ oegat. FDtr. (Regulada) (Safda)Nominais. Nos seus varies sub- ~==---="'::""_:_-+-------+-___:___:::::""_-_:_-t--_;_----jgrupos, encontram-se linhas de 7805n905

componentes capazes de manejar 7806n906Correntes substanciais (os mode- 781On91Olos ... ndart podem trabalhar sob 7812n912

Correntes de a1:6lA •..). Em qual- 7815n915quer caso, a Tensao de Entrada 7818n918

(nio regulada) deve ser, pelo me- 7824n924nos, 3 wIIB maior do que a L L ...L J...._ _

Tensio de Salda (regulada), paraom perfeito funcionamento do

bloco, segundo recomendacoesdos pnSprios fabricantes •..

- FIG. 10 - 0 REGULADCR DE

lENSAO DA SERlE "78)(_'x" E"79XX" - A figura mostra asapar&lcias e pinagens dos Inte-grados Reguladores de Tensao das6rie standart "78XX" (TensaoPositiva) e "79XX" (Tensao Ne-gativa). Observar a disparidadedo posicionamento das "pemas"E-T-S nas duas versOes, e notarque extemamente eles se parecemmuito com simples transfstoresbipolares de Potencia (mas "14dcntro" deles tem uma porrada detransCstores, fora diodos e resisto-res ..•). Quanto ao c6digo identifi-cat6rio, no lugar daquele "XX"

entra sempre dois algarismos, in-dicando numericamente a "volta-gem" nominal de Safda do Inte-grado (ver Tabelinha a seguir ...).A·.Corrente r m x i m a situa-se em 1

amp6re e as Tens6es maximas

aplic4veis ao terminal "E" (sem-pre pelo menos 3V maior do que anominal, esperada na Safda, lem-brem-se •••) encontram-se tamb6mrelacionadas •••

Nom exemplo priitico de utili-~, se 0 Leitor/" Aluno" ne-

R lG UL AD O RES D E T EN S AO - 78XX · 79XX

35V

35V35V35V35V35V40V

cessitar, para a alimenta~80 de de-tenninado bloco circuital, um aTensao estabilizada e regulada de- digamos - 6V, sob Corrente deat:6 1 amp e r e , basta aplicar om7806, no arranjo ultra-simplesmostrado em 9-A, fomecendo-lhe,no tenninal "E", pelo menos 9VCC (e no maximo 35 VCC), po-dendo enmo "puxar" no terminal"S" os desejados e "certinhos" 6VCC (sob lA), sem falhas. Ob-servem, na eventual u~aodessa s6rie de Integrados (moitodteis •••), 0seguinte:

- Quante mais alta for a Tensaoreal de Entrada, maior sera a dis-

sip~ no Integrado, fun~aotambem da Corrente real deman-dada peIa carga ou circuito aco-plado it sua Safda, Quando essediferencial for muito maior do queos 3V mCnimosde "margern" exi-gidos pelo Integrado (por exem-plo: uma Tensao de Entrada delOV para uma da Safda de 9V,com 7809, no caso ... ), convemdotar 0componente de urn born

dissipador de calor (para isso sua"embalagem" j4 apresenta a lape-

la metalica de acoplamento ter-mo-mecanico do radiador - verfig. 10. Entretanto, quando a Cor-rente final for baixa (menos de500mA) e 0diferencial de Tensio

FIg. 10

lA

lAlAlAlAlAlA

5V

6VlOV12\1

15V18V24V

tamb6m for moderado (por exem-plo: "entrar" 12V para "timr"

9V ...), esse dissipador pode sera1:6dispensado ...

- Os Integrados da linha 78XX e79XX apresentam excelentes pro-~s automaticas, intemamenteestabelecidas, contra super-aque-cimentos e contra "curtos" (nasua Safda), Se ocorrer urn "curto"

entre 0 terminal "S" e 0 ''T''.simplesmente 0Integrado "corta"a Tensao de Salda ..• Por outro la-do, se 0 aquecimento se manifes-tar alem de detenninado nfvel, au-tomaticamente a Corrente 6 limi-tada (por uma a~ compensat6riainterna do Integrado), de modo a

manter a dissi~ em limites"suportaveis" pelo componente .•.Sao, portanto, pecas quase "in-destrutCveis" (quem "conseguirqueimar" urn 78XX ou urn 79XXsera realmente classificado como"tarado eletrdnico" •..).

-os PRE-AMPLIFICADORESDE AUDIO - Serio estudadoscom alguns detalhes, ao longo de"Aulas" especfficas no decorrerdo nosso "Corso" ... Basicamente

s a o blocos circuitais internamentecompostos por transCstores (al6mde resistores, eventuais diodos,etc.) de modo a promover especi-ficamente a amplifi~ de largafaixa de frequencies, em sinais deomilD baixo nfvel, beneficiando,assim, a amplific~o "primeira"de microfones, capsules fonocap-toras de cristal, cerAmica oumagn6ticas, "cabecas" magn6ti-cas de gravadores, m6dulos leito-res a laser utilizados nos CDs.

etc. De uma maneira geral, ospnSprios e "universais" Amplifi-cadores Operacionais podem sercircuitados na fonna de Pre-Am-

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13TEORIA 11· OS CIRCUITOS INTEGRADOS (PARTE 2)

plificadores de Audio, contudo

existem l disposi~o do utiliza-

dor, indmeros ccSdigos especfficos

para trabalhos mais "delicados"

em mdio... Eventualmente vere-

mos alguns deles, em detalhes

tecSricos e pmticos,. em futuras

"Aulas" .•.

®IGZh

z

- OS INTEGRADOS AMPLIFI-CADORES DE AUDIO. DE

~ Estruturalmente

pouco diferem dos Pre-Amplifi-

cadores de liudio Integrados, ou

dos Amplificadores Operacio-

nais... A diferenca basica 6 que,

nos seus indmeros transfstores in-

ternos, aqueles especificamente

encarregados de fornecer os sinais

de Safda s a o de tipo mais "pesa-

dos", aptos a manejar substan-

ciais Correntes e Potencias ("wat-

tagens" ..•). Repetindo 0que jli foi

dito varias vezes, mas que precisa

ser bern "fixado" pelo Leitor/"A-

luno": "por fora" os Integrados

"parecem" simples componentes

(cheio de "pemas" ... ), mas seus

blocos internos s a o complexos e

muitas vezes especfficos, forma-

dos por estruturas circuitais "for-

radas" de transfstores... Quando

estudamos os transfstores bipola-

res comuns (discretos), vimos que

6 possfvel formar poderosos mo-dulos amplificadores, "somando"

ou "enfileirando" varies transfs-

tores, convenientemente acopla-

dos (via resistores/capacitores,

etc.), Simplesmente, no intuito

claro de facilitar as "coisas", de

miniaturizar as montagens, de

economizar no custo e na poten-cia final consumida, os fabrican-

tes geraram Integrados quecontem completos Amplificado-res, em ampla gama de Potencias(desde ~6es de watt ate muitasdezenas de watts ... ) especiais paratrabalhar com SOM (audio), Isso,

atualmente, permite-nos pegar

uma dnica "peca" (Integra do) ,

mais dois ou tees componentes ex-

temos, ligar tudo a um alto-falan-

te e, simplesmente aplicar l En-

trada do conjunto um sinal de liu-

dio de baixfssimo myel, obtendo

na Safda urn "baita berro", poten-te, de excelente fidelidade, sem

nenhuma complicacao! Usaremos

muito, no decorrer do nosso

;r 8 ---OSAioAI4-IAI .

BY- PASS

Fig. 11

"Corso", em diversas aplicacoesPraticas, os Integrados de Poten-cia, para mdio ..• Desde jli, contu-

do, s6 para 0Leitor/"Aluno" sen-

tir 0 "gostinho", vamos a uma

EXPERmNCIA que podera ser

at6 desenvolvida sem solda, sobre

a MESA OE PROJETOS cuja

construcao foi descrita na S~o

lRUQUES &OICAS da "Aula"

n214do ABC •.•

cionais, 0LM380 apresenta duas

Entradas, sendo uma INVERSO-

RA (pino 6) e outra NAO-IN-

VERSORA (pino 2). Estrutural-

mente, ele n80 passa de um "Ope-

racionalzao", capaz de. manejar

alguns watts (os Amp.Op. "uni-

versais" s a o dispositivos de baixa

Potencia, que 080 podem traba-lhar com potencias maiores do

que algumas dezenas ou centenas

de miliwatts •••), apresentando-os

numa Safda unica (pino 8) sob

baixa impedancia, compatlvel

com 0acoplamento "quase" dire-

to de alto-falantes •..

- Sua Alimentaeaopode ficar entre8 e 22 volts, e deve ser aplicada

aos pinos 14 (positivo) e 7 (nega-

tivo) ...

- Seu ganho de Tensao 6 pre-fixa-

do, internamente (080 h8 necessi-dade de se "programar" 0fator

de amplific~ao "por fora", com

resistores de Entrada e de Reali-

men~ao, etc.) e 6 bastante pode-

roso para que 0Integrado "pe-

gue", diretamente, um sinal de

baixfssimo myel (alguns milivots)

e os transforme num "forte" sinalde Safda, capaz de excitar urn al-

to-falante ...

- Sua Potencia de Safda pode che-gar at6 quase 3W (sob Alimen-

~ proxima aos limites superio-

res, de 22V ... ). A disto~o 6

muito baixa, e a fidelidade 6tima.

- Os tees pinos centrais de cada

"lado" da peca (3-4-5 num lado,

10-11-12 no outro ... ) podem ser

todos diretamente "aterrados" (Ii-

gados simultaneamente ao n e g a t i -YO da Alimentacao, servindotambem para eventual acoplarnen-

to termico com larga superffcie

metalica extema, isso quando pre-

•••••

EXPERI~NCIA: AMPLlFICADOR DE

AUDIO COM 0 INTEGRADO LM380

- FIG. 11 - 0 INTEGRADO

LM380 - AP~CIA, PINA-

GEM, SiMBOLO E ESPECIFI-

CAc,;6ES - Num inv61ucro OIL

de 14 "pemas" (7 de cada lade) 0

LM380 pode ser considerada uma

peca pequena, dada a boa Poten-

cia que libera, em watts ... A figu-ra mostra tambem 0 "bichinho",

visto por cima, com a pinagem

devidamente numerada (sempre

usando como referencia a extre-

midade que contem uma marqui-nha, como jli sabemos ... ). Ainda

na mesma figura, temos a repre-sentacao simb6lica universal para

os blocos amplificadores, na

forma do triangulo, com os res-

pectivos terminais utilizados, nu-

merados... Alguns detalhes sobre

esse Integrado (que apresenta uma

rel~ custo/utilidade/versatili-

dade muito boa, e portanto devera

ser usado varias vezes, nas EX-

PERffiNCIAS e pRJ\ . TICAS do

ABC):

- Semelhante ao que ocorre nos

blocos de Amplificadores Opera-

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14T EO R IA 11 • O S C IR CU IT O S IN T EG R AD O S (P AR T E 2)

H UM "ES QU EM A" Q U AS E S EM P AE

O S IN T EG A AD O S sAo AEPAESEN -

T AD OS CO M O U M S IM P L ES

BLOCO FUNCIONAL .

FTE.8A

5w

Fig. 12

quando penetramos no fantasticoUniverso dos Integrados, Diio pn>

cisam mais ser observados ouanalisados em detalhes • os proje-tistas industriais, e os fabricantes,j4 fizeram "isso" pra gente .•.).Essa ~ outra das inerentes vanta-gens dos Integrados: fica muitomais flieil "desenhar" e "interpre-tar" os proprios diagramas doscircuitos •.•!

dos, a alimenta~o com pilhas ~melhor, a menos que se possa ob-ter uma fonte com cxcelcole fil-tragem (0 que 080 ~ comum, j'que a grande maioria das peque-nas fontes comerciais ~ - sem sub-terfdgios- uma mercia, em termosde ripple... Notem ainda que aPotencia final (condicionada emparte pela propria Tensao de ali-men~8.0 adotada, e por outro la-

do, pelo nfvel ~o do sinal naEntrada ... ) , em torno del,5W -FIG. 13 - 0 "CHAPEADO" DA(podendo chegar, em' "picos", a MONTAGEM EXPERIMEN-mais de 2W... ) exige um alto-fa- TAL, NA "MESA DE PROlE-lante nio mini. ••0deal sera um TOS" (T & D do ABC n2 14) -alto-falante de 4 ou 5 polegadas, Usando a Mesa de Projetos, quecapaz de manejar pelo menos 5W, substitui com nftidas vantagenspara que tudo se realize com as "financeiras" a um caro "Proto

devidas"folgas"

(tenham sempre Board", Leitorl"Aluno" podeem mente que um dos piores pro- implementar 0 AMPUACADORcedimentos em Eletronica Pratica, DE AUDIO com grande rapidez e~ trabalhar-se muito rente aos li- facilidade! Notem que apenas a

_FIG. 12 - 0 "ESQUEMA" (SU- mites matematicos e te6ricos da metade da MESA DE PROJEfOSPER-SIMPLES) 00 AMPUA- "coisa't.i.). Finalmente, observem ~ utilizada (a versio original daCADOR EXPERIMENTAL a extrema simplicidade do proprio mesa permite a implementa~ deCOM LM380 - Praticamente "la" "esquema" (uma vez que toda a montagens com a~ dois Integra-56 tem 0Integrado! Notem como barafunda de transfstores, aco- dos de a~ 16 pinos cada•••). Ob-esses "super-componentes" ten- plamentos, interconexoes, etc., servem bem 0posicionamento dodem a simplifIcar tudo de uma esta "14 dentro" do LM380 e, Integrado LM380 no soquete res-maneira fantastica ... Fora 0pro- ,-----------------.::....------......::......----,

prio LM380, temos apenas um po-

tenciometro pam "dosar" 0nfveldo sinal de Entrada (notem queapenas a Entrada Inversora do In-tegrado ~ usada .•.) e um capacitoreletrolltico pam acoplar 0sinal deSafda diretamente a um alto-falan-te! Absolutamente mais Dada! Aalimen~, situada bem dentrodos parametres requeridos peloIntegrado, fica em 9 VCC, quepodem ser fornecidos por 6 pilhaspequenas ou m6dias, em suporte,ou ainda por uma fonte capaz de

liberar Corrente de 350mA "paracima" (9V). Uma nota, contudo:se for descjado um som bem "pu-ro", com um mlnimo de zumbi- L- Fig.....;;;._.1_3 . . . .1

tendennos "forcar" uma boa dis-si~o de calor na peca (080 ne-cessaria, na presente EXPE-RffiNCIA •••).

- Ao pino 1 pode ser ligado um ca-pacitor de by-pa88 ("passagem")que ajuda a desacoplar rufdos ou

zumbidos eventualmente presen-tes nas linhas de Alimen~,principalmente se 0 Integrado, emseus circuito final de utilizacao,for alimentado por fonte ligada lC.A. (uma "sobrinha" dos 60 Hzsempre estara "14", insinuandoalgum zumbido ...).

- A impedancia de Entrada ~ SIan-

ciani, m6dia, compatlvel com amaioria das fontes de sinal de 4u-dio. Isso, aliado l boa sensibili-

dade da Entrada, permite a li-g~ direta de indmeras fontesde sinal.

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T EO R IA 11 - O S C IR CU IT O S IN TEG RAD O S (P AR TE 2)15

pectivo, de modo que fiquem"sobrando" urn furo em carla li-nha de terminais, na extremidade .direita do tal soquete (0 LM380tem 14 pinos, contra os 16 furosdo soquete •.•). Notem que a ex-

tremidade marcada do Integradodeve flcar voltada para a esquer-da... Aten~ao 1o1aridade daAlimen~ao (6 bom codificar osfios com a velha convencao de~Iho para 0positivo e preto

pam 0 oegativo •••). Cuidado pamnlio esquecer de nenhuma lig~lio,principalmente dos jumpers (al-. gumas interliga¢es diretas, feitascom simples pedacos de flo, entresegmentos especfficos dos coneto-res parafusados de acesso da ME-

SA... Finalmente, observartambem as lig~ aos tenninaisdo potenci6metro (sao os unicospontos de toda a montagem que"merecem" ligac;6es soldadas. ..) e80S conetores de Entrada do sinal,nitidamente marcados com "V"(vivo) e "T" (terra). Na pre-

ven~ de rufdos, zumbidos ecaptacoes espurias (principalmen-te .devido ao elevado ganho docircuito ••.) as lig~ entre osconetores de Entrada, potenci6-metro e MESA, devem ser as maiscurtas possfveis .•• Terminada (econferida ..•) a montagem experi-mental, urn teste, no "ded6me-.tro", pode ser feito: ligar a ali-menta~o (pilhas ou fonte, con-fonne j4 explicado), girar 0 eixodo potenciometro todo em sentidob.odrio (at6 a posi~o de "m4xi-mo" •••) e tocar com urn dedo 0

terminal cent:raI do dito potenci6-metro. Um nftido zumbido de 60

Hz sera ouvido atraves do alto-fa-

g•.

@e

lante (isso 6 "V~", funcionan-do como "antena", captando os

campos eletro-magneticos de 60Hz existentes proximos a toda

f~ao domiciliar de C.A. (110 ou220V) que induzem no seu corpo

pequenas Tens6es, no mesmo rft-mo de 60 Hz, "repassadas", peloseu dedo, 1ntrada do Amplifi-cador •••).

- FIG. 14 - UTILIZAC;Ao pRA -TICA 00 AMPLIFICAOOREXPERIMENTAL - Algumas su-gest6es de "como usar" a monta-gem... Devido 1 citada boa sensi-bilidade e fldelidade do circuito, aversatilidade tambem 6 grande:

- FIG. 14-A - Atraves de urn cabodotado do conveniente plugue, 0Leitorr=Aluno" pode ligar a Sal-

da de "Fone" de urn wa I km an 1Entrada do AMPLIFICAOORLM380, com 0 que podera sono-rizar uma sala de dimens6es nor-mais (d4 at6 pra "dar urn baili-nho" ...), com excelentes resulta-dos... Nesse caso, recomenda-secolocar 0 alto-falante numa pe-quena caixa acdstica, com 0 quese obtem 0melhor rendimento so-noro do sistema... Dutra coisa:quanto maior for 0alto-falante (e,consequentemente, a propria cai-xa acustica ...) melhor sem 0ren-dimento dos sons mais graves(que, normalmente, olio sao re-produzidos com boa intensidade,pelos alto-falantes muito peque-nos ... ). Notem que como os wal-kmen sao geraImente, estereo, osdois canais terao que ser "soma-dos", gerando na Entrada do

AMPLIFICADOR LM380 urn si-

HE.IIA

MINI-FONTE

••• SIlO_AI 00 1110151

AMPU'. ® FONE

~

c.@ ) . •

• TAL . > 4 1 1 . . :

LMSIO

I'T

IPiLHAS

HU M

I ! ! : ! : ! ! : ! ! : ! ! : : ! : ! ! ! I J SUI'OIIT E

\VERIF.

POLARIDADE

rEM·. . .. " APlICA(:O£S PARA

. . . ~ A llPU FICA DOADE A U D I O COIIO ElTE_.!

Fig. 14

nal IDODO, compatlvel com a es-trutura simples da montagem. .•Por outro lado, nada impede queo Leitor'''Aluno'' providencie urn

AMPLIFICAOOR tambem emestereo, bastando aproveitar to-

talmente a MESA DE PRO~TOS, adquirindo dois LM380,dais capacitores eletroHticos de4700 x 16V e, para 0 controle,urn potenci6metro dupIo de - ; l - 7 K

(log)! Nesse caso, recomenda-se aalimen~lio por fonte (9V).capazde oferecer no m(nimo cerca de700mA (IA 6 uma boa, para "dar

margem" ... ). Com dois alto-falan-tes (cada urn na sua respectivacaixa acdstica) a sonoridade este-reo sem fantastica, dando para v4-rias pessoas "curtirem" simulta-neamente aquele excelente 80mque antes, muito "egofsta", V~ouvia sozinho nos fones do seuw a Ikm an . . !

- FIG. 14-B - Aplicando 1 Entradado AMPLIFICAOOR LM380 urn

simples microfone de cristal (0

preco nlio 6 muito elevado •.•) eusando-se, na Safda, urn par defones "de cabeca" ou "de ore-lha" (podem ser aqueles mesmosdo seu velho waJImwm .. ) , 0 Lei-tot!"Aluno" obtem urn excelenteamplificador "espiao", de incrlvelsensibilidade! Basta "puxar" urncabo longo (blindado) para 0mi-crofone (que deve ser escondidoem algum cantinho ... ) ou, na ou-tra"ponta" do sistema, dotar osfones de uma boa extensao de flo"pam confortavelmente "xeretar"as conversas dos amigos (ou ini-migos •..) na outra sala! Os deta-

lhes dessa ope~ao de "espiona-gem" n6s deixamos por conta damente "maligna" dos Leitores"xeretas" •••

- FIG. 14-C - Se a alimen~o compilhas for escolhida, basta colocar6 pilhas (podem ser das pequenas·ou m6dias ...) no respectivo supor-

te, atentando pam a polaridadedos fios ou tenninais do suporte,quando da liga~o ao circuito ...

- FIG. 14-D - Mini-fonte ("elimi-nador de pilhas") tlpica, quetambem pode ser usada na alimen-ta~o do AMPUFICADOR

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16T EO R IA 11 - O S C IR CU IT O S IN T EG RAD OS (P AR TE 2)

LM380...Procurem obter uma de

boa qualidade (e mais ram do que

Voces pensam ... ) para prevenir

zumbidos.i. Entretanto, existe

uma maneira "tecnica" de "inse-

nibilizar" 0circuito amplificador

a eventuais zumbidos de 60 Hz

provenientes da fonte: basta

acrescentar urn capacitor eletrolf-

tico (lOu x 16V) entre 0pino ..I"

do Integrado e a linha do negalivo

da alimentacao (0 positivo do tal

capacitor vai ligado ao pino "I"

do LM380 ... ) . Voltando a mini-

fonte, a maiorla delas apresenta

seus tenninais de Safda na forma

de urn plugue modelo "P-4" (ilus-

trado na figura ... ): convem, an1es

de "puxar" as ligacoes ao circui-to, verificar a polaridade, uma vezque nao ha completa standarti-

~ nesse assunto ...

- OS INTEGRADOS ··DFDICA-

DOS" (BLOCOS FUNCIONAIS)

- A ultima (e mais "bagunca-

da" ...) das grandes "famflias" en-

tre a "raca" dos Integrados LI-

NEARES, e formada por compo-

nentes muito especfficos para as

funcoes "imaginadas" industrial-

mente para cada urn deles... Naverdade, em muitas das modemas

aplicacoes industriais (aparelhos

de radio, receptores de TV, CD

players, vfdeo-cassettes, cameras

de vfdeo, etc.), os fabricantes de-

senvolvem "sob encornenda", In-

tegrados super-complexos em

funcao (ou conjunto de funcoes),

que podem substituir diretamente

"velhos" blocos circuitais intei-

ros, nurna tremenda reducao de

espaco, peso e consumo energeti-

co! Existem, por exemploatualmente - Integrados que, "so-

zinhos", fazem "tudo" 0que urn

(antes ... ) complexo circuito de re-

ceptor de TV fazia, englobando

praticamente todos os setores e

blocos circuitais! Voce "abre"

urn pequeno receptor portatil de

TV em branco &preto (ou mesmo

em cores ... ) e, "hi dentro", ve

apenas urn nnico Integrado, com

urn "porrilhao de perninhas" !

Praticamente nao sao usados

componentes ativos discretos(transfstores e coisa ... )! Na ver-

dade, 0 circuito e 0 Integrado

(alern de uma "meia ddzia de qua-

tro ou cinco" resistores, capacito-

res e bobininhas de "apoio" ex-

temo ... ). Essa "ultra-especiali-

z~ao" ou "dedicacao" dos blo-

cos funcionais Integrados, e ob-viamente 6tima, por uma serie demotivos economicos e tecnologi-cos... Por outro lado, tais "su-

per-super-componentes" nao cos-

tumam estar a disposicao do pu-

blico nas lojas, j~ que sao produ-

zidos e comercializados "de

industria para industria" ... Quan-

do muito alguns tecnicos de ofici-nas autorizadas rem acesso a tais

pecas, para fins de reposicao e

manutencao.i, Longe, longe, al-

guns poucos desses Integrados

super-complexes e completamente

"dedicados" (nao podem ser con-

siderados ven4teis, embora sejam

tecnicamente fantasticos •..) sur-

gem nas Lojas... Entretanto, se 0

Leitor/"Aluno" nao tiver acesso a

urn completo e especffico Manual

do Fabricante, sobre 0 tal "su-

per-Integrado", nada feito ... Sim-

plesmente nao 118 como "adivi-

nhar" , intuir ou pressupor

funcoes, pinagens, parametres e

desempenhos ... ! Como 0"Curso"

do ABC e , assumidamente, b4si-

co, sera urn tanto ram a aborda-

gem, aqui, desses fabulosos Inte-grados "tudo em urn" ... Entretan-

to, se, e quando isso acontecer, 0

Leitor/"Aluno" reeebera urn con-

junto de informacoes (mini-Ma-

nual ... ) conveniente sobre a peca,junto com a eventual aborda-

gem... Outro ponto que e born

lembrar: os chamados INTE-GRADOS "DEDIC ADOS "

(BLOCOS FUNCIONAIS) exis-

tern tamb6m dentro da imensa

"raca" dos DIGITAIS, e ainda

numa terceira "super-mea", for-

mada par Integrados HiBRIDOS

("meio" DIGITAIS, "meio" LI-

NEARES ... ), atualmente utiliza-

dos em muitas aplicacoes bight

tee! Enfim, na verdade 0"Uni-

verso" dos Integrados e . . . uma

"Galaxia", praticamente "iofini-ta" (j~ que seus limites tecnol6gi-

cos e industriais seexpandem

dia-a-dia, nurn rCtmo "inacompa-

nhavel" por qua1quer Curso •••

Nao s6 por ABC, na sua simplici-

dade•.•)!

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A Secao de CARTAS da ABC destina-se, basicamente, a esclarecer pontos,

materias ou conceitos publicados na parte Teorica ou Pratica da Revista, e

que, eventualmente, na o tenham sido bem compreendidos pelos Leitores/A-

lunos. Excepcionalmente, outros assuntos ou temas podem ser aqui abor-

dados ou respondidos, a criterio unico da Equipe que produz ABC ... As re-

gras sao as seguintes: (A) Expor a duvida ou consulta com clareza, aten-

do-se aos pontos jfl publ icados em APE. N ao serao respondidas cartas so-

bre temas ainda hao abordados ... (B) Inevitavelmente as cartas so serao

respondidas apos uma pre-selecao, cujo crivo basico levaia em conta os

assuntos mais relevantes, que possam interessar ao maior numero posslvel

de Leitores/Alunos. (C) As cartas, quando respondidas, estarao tarnbern

submetidas a uma inevitavel "ordem cronoloqica" (as que chegarem primeiro

serao respondidas antes, salvo cri ter io de irnportancla, que prevalecera so-bre a "ordem cronoloqica .....). (D) N Ao serao respondidas duvidas ou con-

sultas pessoalmente, par telefone, ou atraves de correspondencia direta ... 0

un ico canal de cornunicacao dos Leitores/Alunos com a ABC e esta Secao

de CART AS. (E) Demoras (eventualmente grandes ...) sao absolutamente

inevitaveis, portanto nao adianta gemer, arneacar, xingar ou fazer beicinho:

as respostas so aparecerao (se aparecerem ...) quando ... aparecerem!

Revista ABC DA ElETRONICA

Secao de CARTAS

KAPROM - EDITORA, DISTRIBUIDORA

E PROPAGANDA l IDA.

R. General Osorio, 157

CEP 01213-000 - Sao Paulo - SP

Enderec;:ar seu envelope assim:

"Sou formado por Escola Tecnica eexerco profissdo em Eletronica, poremainda me considero urn "garotinho",empolgado com essa valiosa obra que eo ABC ••• Acompanho a Revista desdeseu inicio e sempre aguardo, ansioso,pela chegada em 'Banca da proxima •••IV a Secdo de CARTAS da "Aula" n'! 9

deparei com urn "depoimento" de al-guem, reclamando das expressoes usa-das na Revista •••Realmente niio entendocomo alguem ainda pode pensar daque-

la maneira, ja que uma das coisas quemais "curto" em ABC ejustamente 0es-tilo de comunicacdo, alegre, logico,

agressivo porem divertido (0 "QUEI-MADINHO", entdo, e 0 maior "bara-to"•.•J . Seguramente 0ABC e a Revistabrasileira que [ala 0 "brasileiro" da de-cada em que vivemos•.. Pessoalemnte jaestou cansado de livros e Revistas depouca prdtica e muita "amarraciio" •••Quero pedir que Voces continuem nessamaneira gostosa e brincalhona de[alar eensinar, pois considero que - com essetipo de comunicacdo - tanto 0 interesse,

quanto a propria concentractio do "Alu-no" siio largamente beneficiados ••• Te-nho 33 anos, e minha coleciio do ABCsera cuidadosamente guardada para 0'

meu filho, sem ''papo furado" •••" - Mar.cio R. Oliveira - Goidnia - GO

JA tlnhamos ate esquecido daquele tontao(como diz 0 ..QUEIMADINHO .....) metido a

acadernico mas que - com certeza - nem sabe

"pra que lado e a frente "c., De qualquer ma-

neira, sua atencao ao assunto (e sua irreslr ita

solidariedade ao estilo e forma de ABC•.•) mui-

to nos alegra (sabemos que a sua oplniao e

compartilhada por todos os Leitores/"Alunos",

salvo uma "meia duzia de Ires ou quatro", que

melhor fariam em acompanhar os Horarios

Politicos Obrigat6rios que passam na TV, para

se ilustrarem e aprenderem a falar urn portu-

gues correto•••). Tarnbern nos orgulha saber

que Voce, jA formado e exercendo profissao

Tecniea, nao abre mao da anralizacao e sim-

plificagao' de conceitos promovido por ABC••.

Sabemos que por esse "Brastlzao" tern muiIDs

Professores de Cursos Tecnicos de diversos

nlveis, que jA adotam simplesmente 0ABC co-

mo "apostila basica"c., Para finalizar, parabens

pela iniciativa de guardar a cotecao do ABC

para 0 seu filho (sem se preoeupar com aque-

les "horrlveis palavroes" e com as ideias "sub-

versivas" contidas na Revista•.•). Se todo pai

tivesse tal senso, a carencia de pessoal tecni-

camente habil itado no nosso Pals seria - segu-

ramente - menor!Afinal, a nllida taleneia do

sistema oficial de Ensino, aliada aos exorbitan-

tes custos de urn aprendizado em Escola priva-

da, redundaram nisso que todos veern por at

1 7

"Lendo a Seciio de CARTAS de ABC n'!ltl; gostei da ideia do rete intermitentecomandando ur n conjunto de muitosLEDs em CA. (110 ou 220VJ ••• Estoupedindo que me fornecam 0endereco doLeitorl"Aluno" Jose Ribeiro da Silva, demodo que eu possa entrar em contatocom ele, solicitando que me fomeca 0

circuito, pecas necessarias, etc.:" -

Eduardo Cardoso Lima - Rua 94 - n'!106 - Conjunto Eduardo Gomes - CEP4 9( }( )( ) - Aracajd - SE

meia duzia de engenheiros mal formados (com

raras sxcecoes •••) e urn monte de "semi-anal-

fas" em Tecnologia, tentando, a duras penas,

"arrastar" 0 Brasil na diregao de urn Futuro -

no mfnirno - incerto•••A "salda" - temos certe-

za - e asia que pregamos e praticamos no

ABC: proporcionar uma boa base Te6rica, fun-damental , repassar conceitos pnBicos extre-

mamente val idos e - principalmente - "desini-

blr", tirar 0 "medo" que brasileiro tern de "no-

vidades"! Pretendemos ser apenas 0 "trarnpo-

lim", 0 impulso, ficando 0 resto por conta do

iesao despertado em cada urn pelo assunto,

atraves das modestas "Aulas" do ABC•••

••••

Infelizmente, Eduardo (embora incentivemos

ao maximo 0 interclimbio entre os Leitoresl"A-

lunos" •••) nao e norma do ABC publicar 0 en-

dereco completo dos Leitores, a menos que te-

nham manifestado essa intengao, direta ou in-

diretamente, na sua correspondencia ••• Como

o Ze Ribeiro nao fez tal mencao, preferimos

publicar entao 0 seu endereco para que ele -

tamMm na qualidade de Leitor/"Aluno" assl-

duo, entre em contato consigo... Entretanto,

abrindo uma excecao, e para "sobrepassar' a

inevitavet demora (existe - como todos sabem -

urn de lay natural, de no mfnimo 90 dias, na pu-

bl icacao de cartas, por razoes de cronograma

editonal, etc.) , Voce encontra, na f ig. A, a nos-

sa suqestao provis6ria para urn circuito super-

simples e efetivo, capaz de acionar intermiten-

temente urn rele (em frequencia aproximada de

3 Hz•••), cujos contatos NF-C-NA poderao ser

facilmente acoplados aos arranjos de LEDs su-geridos na fig. 1 - pAg. 21 (Secao de CARTAS)

- APE nQ10. Alimentado por 12VCC (nao mais

do que 100mA podsrao confortavelmente

energizar 0 circuito), e usando-se urn rele (ob-

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RElE12vcc

~ : F }~NA

18

12v +r--...---.......-,100mA

F~ 3Hz

COZINHA - CARTAS 15

A FIG.l

PAG.21

ABelO

EU "LIGO" E "OESLIGO", NO

MESMO RITMO DO LEO "P1SCA"I

viamente com bobina para 12VCC) cujos con-tatos "aguentem" bern uns 10A, milhares de

LEOs poderao ser acionados, usando 0 dia-

gramalresposta citado, conjuntamente ••• A res-

peito do circuito ora sugerido, note a presence

de urn Ilnico transIstor de media po tenc ia e

born ganho, excitado diretamente pelos pulsos

gerados a partir de urnmero LED "pisea-pisea"

MCL5151P ou equivalente. Simples, direto e

funcional (como alilis presumimos que seja

tarnbem a ideia do Ze Ribeiro •••).

•••••

"Estou mandando, como colaboracdo,

urn pequeno circuito de temporizadortransistorizado... Os dois transistorestrabalham em Darlington, energizando 0reM enquanto 0 capacitor estiver carre-gado, depois de uma breve pressiio so-bre 0 botiio "L" •••0 capacitor, lenta-mente vai se descarregando a bose doBC548, atraves do resistor de 10K, ateque a Tensdo toma-se insuficiente paraque 0 dito transistor permaneca "liga-do", quando, entiio 0 conjunto desativa,desligando 0 reM•••Siio muitas as apli-cacses para 0 circuito, no carro, em ca-sa, etc; apenas niio sendo recomendada

alimentacdo por pilhas, ja que 0 rete emuito "chupdo" para elas••• Pode serusado como interruptor temporizado deldmpada de escada ou corredor, numacasa ou predio de apartamento: acio-nando 0 botiio "L" um a ldmpada con-trolada pelos contatos "C" e "NA" doreM, acende ••• Acionando "D", a lam-pada apaga••• Se, intencionalmente, ousem querer, a ldmpada for esquecida Ii-

gada, decorrido urn certo tempo, apa-gard automaticamente ••• 0 capacitorpode ter seu valor modijicado para ge-rar temporizacoes majores •••A alimen-

tat;iiopode ficar em 3, 6, 90u 12V, des-de que 0 rete tenha bobina para Tensdocompatfvel •••Dependendo da aplicacdo,o reM pod era ter um ou dois contatos,simples ou reverstveis••." - Mauro An-selmo de Oliveira - Taquatinga - DF

o circuito enviado pelo Mauro esta na fig. B, e

e simples e funcional, podendo tranquilamente

ser experimentado pelos "colegas de Tur-

rna" ••• Como 0Mauro (e a maioria dos demais

Leitores'''Alunos'') nos parece do tipo "experi-

mentador", tomamos a liberdade de proper al-

guns pequenos apertelccernemos na sua ideia

basica, cujas rnodl f icacoes (simples) sao vistas

no diagrama da fig. C••• Observe, Mauro, que

no seu circuito baslco, se por acldente, ambos

os push-bullon forem premidos ao mesmo

tempo, ocorrera urn nRido curto-circuito para a

fonte de alimentacaol Para prevenir tal possibi-

l idade, basta "seriar" urn resistor de baixo valor

(mas nao muilo baixo, de modo que na o possa

-no "acidenle" indieado - dissipar excessiva"waltagem", que 0 destruiria •••) - 220R, por

exemplo - com 0 interrupter "0". Outre ilem:

devido ao excelenle ganho geral de Correnle

do arranjo Oar1 ingk>n por Voc~ mesmo propos-

10 (ambos os transfslores jli sao, de per si , at-lamente "amplifieadores" •••), tranquilamenle 0

resislor de base pode ter seu valor grandemen-

Ie aumentado, ainda assim manlendo regime

de Correnle suficienle para excitar 0 circuito

como urn lodo••• Com lal p ro vi de nc ia , n ot e que

a pr6pria ternporlzacao (fun~ao dos valores de

R e C, conforme vimos em recenles "Aulas" do

ABC•••) podera ser grandemenle aumentada,

sem a necessidade de se recorrer aos duvido-

sos eapacitores de valor muilo a l to , que - inevi-

tavelmenle - apresentam "fuga" tam be m m ultogrande, suficienle, as vazes, para "danar" com

todo e qualquer calculo "matematico" do Tem-

po•••!Na pratica, sugerimos que capacitores de

- no m4ximo - 470u sejam experimentados •••

Outra coisa, Mauro: Voce diz (com certa

r a za o . .. ) que os rel~s sao muilo "chup6es" de

Corrente, inadequando a al imentacao do ar-

ranjo por pi lhas ••• Isso e uma "meia verdade",

jli que alualmente podem ser obtidos rel~s

bastanle senslveis, com bobinas apresenlando

elevado valor Ohmico (e, consequenlemenle,

necessitando de Correnles mais baixas de

energiza~o •••). Urnrel~ desse t ipo "ga5la", no

maxlmo, algumas dezenas de miliamperes,

enquanlo energizado, pariimetro perfeitamenle

"suportavel" , em operacao normal e inlermi-

lenle, pelas (boas • ••) pilhas alcalinas - por

exemplo... De qualquer maneira, para ulili-

za~ao permanenle, em conlunto com a insta-

la~ao eletrica de uma casa (como Voc~ porp6e

numa das suas ideias•••), a al imentacao "16gi-

ea" devera provir de uma pequena Ionle ligada

a C.A. loeal ••• Mesmo assim, propomos, num

Ililimo aperfei~oamenlo, urn arranjo que permi-

Ie lambern 0 desligamenlo au tomanco da pro-

pria al imentacao, ao lim da temporlzecao, sim-

plesmente usando (obrigaloriamenle, no ca-

so•••) urn rel~ com dois con ta tos reversfveis, e

dispondo 0 push-bullon "L" em nova pos ieao

(ver fig. C). Nessa d ispos leao , ao ser apertado

SE EU FOSSE VOCES, APERTARIA

OS BOTtlES "L" E "0" AO MESMO

TEMPO_ REI REI REI L t;L-__ .,

+IOOJ,l_ lev

3-6-9-12 v

Page 20: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 15

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 15 - slidepdf.com

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COZINHA - CARTAS 15

RELE C/2

C . R .

19

. . . ! . . ! . I : ~ _ o _ : r : _ O _ ~ ~ I - - - < @3-6 - 9-12 v

t . . . . . . .o ~ A _

~ ~ F } A APLICACAO

_ . . - - - - - t L-o N A

220R

+IOO~

16vTODA IDEIA PODE SER "MELHORA-

DA" OU APERFEI<;OADAI

"L", 0 circuito como urn todo recebera alimen-

ta((a.o(airaves do proprio push-buIIon, naquele

momento "fechado" •••) eo capacitor se carre-

gare!.via contatos "C" e "NF" do conjunto su-

perior do rel~... Com a consequente exci tacao

do par Darlington e enerplzacao do rele, 0 con-

tate "C" do conjunto superior "batera" no con-

tato "NA", curto-circuitando 0 push-bullDn "L",

com 0 que fluire!.a energia destinada ~ manu-

tencao do rele l igado (0 contato superior "NF"

do rete, nesse perfodo, se desliga do contato

"C", permitindo que 0 capacitor tenha sua car-

ga escoada unicamente via resistor de

100K...). Exaurida a carga do capacitor, 0 rele

~ desenergizado pelos transfstores, com 0 que

tudo reverte ~ condicao inicial, ficando tamberna propria alirnentacao desligada (uma vez que

o contato "C" (superior) do rel~, novamente

"abre", com relacao ao contato ..NA..... ). 0

"outro" conjunto de contatos do rel~ (inferior),

pode, entao, ser usado de fonna totalmente in-

dependente, para controle da desejada carga

de potencial 0 uso de urn rel~ do tipo sensfvel,

rnais as simples alteracees propostas na fig. C,

pennil irao mesmo a ahmentacao geral por pi-

Ihas, com boa durabi lidade para estas! No ca-

so de alirnentacao por fonte, a dita cuja pode,

perfeitamente, ficar etemamente ligada ~ C.A.

(em seu setor prim4rio), com 0 push-bubl "L"

e os contatos "C" e "NA" (superiores) do rele

comandando a salda, ou setor secundmio da

tal fonte... Se nao houver demanda de Corren-te na salda da citada fonte, seu consumo de

energia, mesmo permanentemente ligada ~

C.A. local, sera muito pequeno ...

•••••"Lendo com atencdo a simples (masmuito ilustrativa . ..) "Licdo" sobre osRESISTORES "DEPENDENTES"("Aula" n'! II), fiquei pensando: existem

os resistores cujos valores se alteram,dentro de certafaixa, na dependencia defatores energeticos extemos (calor, luz,etc.) e os que variam (como 0 varistor -

VDR ...) emfunciio de jatores "internos"(grandezas eletricas inerentes ao propriocircuito), como a Tensiio momentdnea ...Niio existiriam entdo, tambem resistores

"dependentes" da Corrente ...? E ndo te-riam aplicacoes tais supostos componen-tes...? Sei que se estiver dizendo "abo-brinhas' posso ate despertar 0mau-hu-mor do "QUEIMADINHO", mas !umacuriosidade minha... Tenho uma razoa-vel formacao tecnica; em mecanica in-dustrial, porem na Eletronica estou"comecante" (e gostando muito, a

proposito, do ABC ...)" - Norival Danuz-zio - Porto Alegre - RS.

Interessante (e valido ...) 0seu racioclnio, Nori-

val! Na verdade, existem s im , resistores "de-

pendentes" da Corrente, embora nao desen-volvidos na forma de componentes para usc

pratico em circuitos (pelo menos para 0 eta-a-

dia da Eletr6nica ...). A r mesmo, na sua casa,

Voce tern varios deles... grudados no teto! As

lilmpadas comuns, com filamento de tungste-

nio, apresentam uma notavel dependencia - no

seu valor 6hmico - emtuncao da Corrente ... S6

que tal dependencia ~ - na verdade - interme-

diada" pelo fator Temperatul3! Vejamos: com a

l ilmpada desl igada (nenhuma Corrente, por-

tanto...) 0 filamento esta frio e apresenta, nessa

condicao, urn valor 6hmico relativamente bai-

xo. .. Aplicando-se ~ dita larnpada, os 110 ou

220V da rede local, desenvolve-se sobre 0 tal

f ilamento ("baixa" resistencia, enquanto frio,

lembre-se ... ) uma considere!.velCorrente ... Es-sa Corrente aquece 0 f ilamento que, sob tem- r .==================: ! 'peratura mais elevada, passa a mostrar uma

- Hesistencia maior do que 0 valor 6hmico "a

frio" . .. Com isso, a Corrente "cai", automati-

camente, ao nlvel de "rnanutencao'' normal

das lilmpadas! Note, sntao; mais Corrente,

menos Temperatura, mais Besistencia, ou me-

nos Corrente, menos Temperatura, menos Re-

sistencia, numa nltida relacao de inter-de-

pendencia ... Infelizmente, tal fen6meno (que

tarnoern se verifica com outros metais, que nao

o tunqstenio usado no filamento das larnpa-

das.. .) se verif ica em gama relat ivamente es-

treita, inaproveite!.vel para aplicacoes praticas

puramente "Eletr6nicas"... Lembramos ainda

que ~ gra((as (ou melhor, "desqracas .... . ) a tal

fen6meno, que as larrpadas comuns, de fila-

mento de tunqstenio, sempre "queimam" exa-

tamente no instante de "liga((ao" (muito dificil-

mente Voce nota uma larnpada "pitar' duranle

seu "funcionamento aceso" normal . .. ) , uma

vez que nesse momento, estando previamente

"frio", 0 filamento mostra urn valor 6hmico bai-xo, suficiente para 0 desenvolvimento de urn

considere!.vel surto de Corrente que, com 0

tempo e com a repeticao, termina por "quei-

mar" a jun((ao do filamento com os eletrodos de

contato, ou mesmo por "torrar" urn ponto "im-

puro" do pr6prio f ilamento! Ainda a prop6sito

da sua indaga((ao: existe sim, pelo menos uma

apllcacao prafica de tal fen6meno! Em alguns

controles eletr6nicos simples para velocidade

de motores C.C. (em "ferroramas" e "autora-

mas" da vida...) , uma Il lmpada intercalada em

~rie no circuito (entre 0motor e a sua fonte deallmentacao ... ) permite que, de inlcio, no mo-

mento de "Iiga((ao" do trenzinho ou carr inho,

urn pulso "extra" de Corrente seja aplicado ao

motor, 0 que ~ bastante conveniente, je!.que

para "tirar' 0 vetculo da condlcao de "parado"

devido ao fen6meno da in~rcia ... ) ~ preciso

mais energia do que a rnedia necessaria para a

rnanutencao da sua velocidade, depots que

"cornecou" a andar... Urn instante depois des-

se momento inicial, com a larnpada/serie je!.e-

vemente "incandescida" pela passagem da

Corrente, sua Hesistsncla de filamento "cres-

ce", trazendo a Corrente para valores nominais

meolos, "normais" ...

•••••FACA VOCE MESMO SUA PLACA

DE CIRCUITO IMPRESSO.

. « : . . .. . .. T

•••• ~J •• lib)

~~d••10 ),4fJP'lJ

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20INFORMACOES - TRUQUES & DICAS

INPORMAQa..

TODOS OS "MACETES", 0 QUE "PODE" E 0 QUE "NAO PODE",

CONSELHOS, INSTRUCOES E DETALHES PRATICOS SOBRE AS

OPERACOES DE SOLDAGEM NAS MONTAGENS DEFINITIVAS COli

INTEGRADOS, SOBRE PLACAS (PADRONIZADAS OU ESPECiFI-

CAS•.•) DE aRClITO "PRESSO ... ACHANDO E CORRIGINDO OS

EVENTUAIS DEFEITOS... AS FALHAS MAIS COMUNS (E COMO "FU-

GIR" DELAS OU PREVENi-LAs ...). UMA "UCAO" PRAnCA OBRI-

GAT6RIA PARA TODO "ALUNO" DEDICADO!

No decorrer das "Aulas" an-

teriores do ABC, quase sempre

aqui mesJDO, no TRUQUES &

DICAS (que 6 a Secao dedicada a

tais assuntos e abordagens ... ) ja foi

dado urn "monte" de instrucoes e

detalhes sobre como lidar com Cir-

cuitos Impressos, suas tecnicas es-

pecfficas de soldagens, os cuidados

preparat6rios, etc. Naquelas oca-sioes, foi largamente enfatizado

que a soldagem, e 0preparo dos

terminais e superffcies a serem ele-

tricamente ligadas pela solda, rem

suprema importancia no resultado

final de qualquer montagem eletro-

nica ... De pouco (ou - na verdade -

de nada. .. ) adianta urn Projeto tee-

nicamente perfeito, componentes ir-

reprensivelmente boos, se - nas

operacoes de soldagem, 0"Aluno"

promover urn festival de "cagadi-

nhas", aqui e ali, invalidando ine-vitavelmente 0 funcionamento do

circuito!

Se, no infcio, tais eventuais

falhas e enos se dao unicamente

por nftida falta de pratica, no atualestagio do nosso "Curso" nio hi

mais descu1pas! E "relaxo" mes-JDO... Outro fator que costuma in-

fluir nas deficiencias de soldagem,

6 a (maIdita ... ) pressa de "ver a

coisa montada e funcionando" ...

Mais do que em 'qualquer outra ati-

vidade humana, em Eletronica pra-tica "a pressa 6 ioimiga da per-

feicao" (urn ditado velho, porem de

intensa validade, ainda ... ). Sim-

plesmente nio se deve "pular" as

preparacoes, limpesas, verificacoes,

conferencias, etc., exaustivamente

recomendadas nas nossas "Au-

las" ... Alguns poucos minutos (pre-

tensamente "ganhos" nas fases ini-ciais de qualquer montagem, podemredundar em horas de "quebrar de

cabecas", na busca das raz6esdo nio funcicnamento de u rn cir-

cuito! Seguramente, nio v a 1 e a pe-na "passar por cima" de cuidados

elementares e fundamentais, dos

quais depende muito 0 sucesso de

qualquer realizacao pratica ...Agora, entao, que estamos

iniciando nossa penetracao no

fantastico e ultra miniaturizado

Mundo dos Integrados, mais ainda

devem ser levados em conta certos

princfpios da boa construcao de

circuitos! Os padrOes e lay OllIs dos

Circuitos Impressos (praticamente

inevitaveis, quando se trata de

montagens com Integrados ... ) ficam

cada vez mais "espremidos", dota-

dos de pistas, ilhas e espacos mi-

Iimetricos, onde qualquer errinho .

ou distracao tram serias conse-

quencias, olio s6 para 0funciona-

mento do circuito como urn todo,

mas tambem para a pr6pria "Inte-

gridade ffsica" dos componentes

(notadamente mais "delicados" do

que os "discretos" ... ).

Assim, 0presente TRUQUES

&DICAS vai, em definitivo, "mas-

tigar" todas as dicas sobre os pon-

tos "vulneraveis" dos Circuitos

Impressos e das pr6prias soldagens,

como reconhece-los, como evita-lose como corrigf-Ios (se - apesar dos

cuidados - a "cagadinha" tiver

ocorrido ... ). Leiam com

ATEN<;AO, e... guanlem dentro

dessas cabecinhas cheias de sexo e

de clips da MTV, os conceitos einstrucoes aqui propostos, que sao

de maxima importfutcia... Afinal,

transitar "numa boa" pela modetna

Eletronica nio envolve apenas bons

e s6lidos conhecimentos te6ricos,

IlX*KIO· AS "COI5AS" FICAII I_EI~AINDA

IW8ATENCAo_

Fig. 1

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21INFORMACOES - TRUQUES & DICAS

mas tambem uma alta dose de Ujo-

go de cintura" e de "malfcia"

quanto a detalhes praticos essen-

ciais ...

•••••

- FIG. 1 - COMO AS UCOISAS"

sAo PEQUENAS, QUANDO SE

TRATA DE MONTAGENS

COM INTEGRADOS ... - En-

quanto estavamos Iidando apenas

com componentes "discretos",

com circuitos centrados em

transfstores e seus "companhei-

ros" semicondutores, as "coisas"

eram ja pequenas, mas nem tan-

to... Havia sempre uma certa fie-

xibilidade mecanica e "especial"

nas montagens, que inclusivepermitia a sua implementacao ate

em "pontes" de terminais, ou

mesmo em barras de conetores pa-

rafusaveis.i, Agora, com os Inte-

grados assumindo os papeis cen-

trais nos circuitos, a miniaturi-

za~o se intensificou: os padrOes

e layouts de ilhas e pistas ficaram

bem uapertadinhos"e quem tiver

"mao mole" (ou tiver tomado

"todas" ontem. .. ) encontrara al-

gumas dificuldades, ja que 0

campo ffsico das montagens 6 pa-

rametrado em miHme1 r oS (e - a s

vezes - em ~Oes de milfmetro!).

A propria tracagem basica de um

Circuito Impresso especffico oio

d4 mais - na pratica - para ser fei-

ta UA mao", devendo 0 Lei-

tor/uAluno" recorrer, na medida

do possfvel, a decalques especffi-

cos, que alem de proporcionar urn

acabamento esteticamente melhor,

servem para evitar e prevenir er-

ros elementares... Os problemas,

porem, nao se restringem A~

gem, ja que a intensa miniaturi-

zacao traz tambem "galhos" A

propria c o r r o s a o , ~ e solda-

gem dos Impressos... Para que 0

Leitor/" Aluno" tenha uma visao

dos moti~ desses problemas, a

fig. traz as medidas basicas toma-

das num conjunto de ilhas desti-

nadas A inse~ da pinagem de

um Integrado Dll; convencional:

Fig.2

de "romper" ("comer" ... ) a pe-quenina zona de liga~ao entre

uma ilha e a "sua" pista ... As ve-

zes esse lapso 6 tao pequeno que

apenas poderemos ve-lo com 0

auxflio de uma lupa ... Entretanto,

usando com inteligencia urn

PROY ADOR DE CONTINUI-

DADE Ga foi mostrado em UAu-

las" anteriores) poderemos detetara falha com relativa facilidade. A

correcao do defeito 6 simples:

uma gotinba, bem pequena, de

solda, cuidadosamente aplicada

no "gap", refara a desejada co-

nexao eletrica entre a ilha e a res-

pectiva pista ...

- Uma "sujeirinha" depositada em

lugar indevido, pode inibir a cor-

rosao da pelfcula cobreada entre

duas ilhas adjacentes, que ficam,

entao, indevidamente "ernenda-

das", curto-circuitadas por uma

"ponte" que nao devia estar hi ...

E urn defeito um pouco mais facil

de se "achar", visualmente, mas

tambem aqui 0uso (com raciocf-

nio ... ) de urn PROY ADOR DE

CONTINUIDADE possibilitara

encontrar a "ponte" indevida com

grande facilidade e precisao.i, A

correcao desse tipo de defeito

tambem 6 simples: a "ponte" co-

breada indevida deve ser "corta-

da" com uma ferramenta de ponta

bem fina e afiada (um estilete de

bancada servira perfeitamente ... ).

o PROY ADOR DE CONTI-

NUIDADE, aplicado A juncao,

em seguida, permitira verificar se

a "emenda" foi eletricamente

rompida, como querfamos ...

- Notem que embora tais defeitos se

manifestem durante a oonosio,

muitas vezes tern a sua origem em

deficiencies oa ~! Uma

pelfcula de decalque mal 8S8CJlta-

da (deixando urn espacinho por

baixo dela ... ) permitira que a so-

lu~ao de percloreto "entre" ·nesse

espaco e "coma" 0cobre, promo-

- Separacao tfpica entre duas ilhas

adjacentes - 0,51 mm

- Distancia entre os centros dos fu-

ros de duas ilhas adjacentes - 2,54

mm (1/10 de polegada)

- Diametro tfpico do fum central de

cada ilha - 0,45 mm

A partir dessa ordem de grande-

zas, fica mais do que 6bvio por-q u e qualquer "escorregaozinho"

na tracagem pode levar a serios

defeitos finais no Circuito Impres-

so! E tem mais: as "perninhas"

muito curtas e rigidamente posi-

cionadas dos Integrados, 000 ape-

sentam praticamente nenhuma fie-

xibilidade, com 0que ate 0mero

deslocamento - ainda que s6 urn

"tiquinho" - de uma ilha ou furo

podera ate impossibilitar a pr6pria

inser~ao das ditas "peminhas" ... !

Todo cuidado e atencao serao

poucos, portanto, no que diz res-

peito as dimensOes, afastamentos,

etc ... Quando 0"Aluno", na t:r.

~ recorre aos praticos decal-

ques actdo-resistentes, a "coisa"

fica bern mais facil, ja que esses

padr6es transferfveis (sao aplica-

dos da mesma maneira que' "Le-

traset" ...) ja s a o fornecidos em ri-

gorosos padr6es de medidas ...

- AG. 2 - FALHAS TIPICAS

DURANTE A CORRosAo -

Muito bem. .. A tracagem foi - se-

guramente - bem feita e conferi-

da... Porem, durante a corrosao

(Uataque" dos &:idos sobre a

pelfcula cobreada, mergulhada na

solucao de percloreto de ferro ... ),

por uma serie de motivos (tempe-

ratura ou concentracao da so-

lu~iio, tempo da operacao, etc.)

tambem podem surgir falhas ou

defeitos ~os no Impressol A

fig. mostra os dois defeitos maisEspessura tfpica de cada ilha -

2,03 mm

- Afastamento entre as duas linhas

de ilhas - 7,62 mm

comuns, nessa categoria:

- Uma a~ excessiva do acido po-

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22

venda a ruptura entre ilha e pista,

vista no primeiro caso ... Por outro

lado, uma "sujeirinba" inaverti-

damente "esquecida" entre duas

ilhas proximas, podera inibir a

ac;lio da solucao acida, com 0 que

o cobre nlio ~ atacado, "sobran-do" a "ponte" entre ilhas adja-

centes, mostrada no segundo ca-

so...

- FIG. 3 - NAo CONFUNDAM

UMA "PONTE INDEVIDA"

COM UMA "PONTE REQUE-

RIDA" ... - E born 0Leitor/"Alu-

no" notar, contudo, que nem toda

"ponte" entre ilhas adjacentes ~ -

forcosamente - um defeito! Asvezes, a propria estrutura circuital

exige essa interligacao, que -entao - ~ promovida intencional-

mente pelo leiautista... Isso pode

ocorrer em Cireuitos Impressos

adquiridos prontos, ou que facamparte de KITs comprados pelo

Leitor/" Aluno" ... Deparando-se,

portanto, com uma nftida "ponte"

entre ilhas, ~ sempre conveniente

conferir com 0 "esquema", veri-

ficando se tal ligac;lio oio esbi

prevista no diagrama do circuito ...

Por exemplo: se 0 "esquema"

mostra uma conexao direta entre

os pinos 6-7 de urn Integrado de 8

pinos, obviamente que as ilhas

respectivas estarao "emendadas",

intencionalmente, no padrao co-

breado do Impresso... No caso,

isso obviamente olio constituira

"defeito" e - portanto - nio pode

ser "raspada" a ligacao, sob pena

de nlio funcionamento do cireui-

to... Em outros casos, essa "in-

tencionalidade" ~ mais nftida,

quando - por exemplo - ilhas oio

adjacemes devem ser eletricamen-

te ligadas: em tais cireunstancias

o padriio do Impresso mostrara

uma nftida "micro-pista", transi-

tando entre as linhas de ilhas, per-

IN FO R MACO ES - T RU Q UES & D I CAS

Fig.4

MICIIO-PtSTA--_

fazendo a tal ligacao pretendida e

intencional! Ha que se separar

bern as coisas, verificando pre-

viamente 0 que ~ "defeito" e 0

que ~ "intencional", senao 0 Lei-

tor/"Aluno" corre 0 risco de

"corrigir um defeito que nlio era

um defeito", "danando" tudo ... !

Uma observacao dimensional: a

eventual "micro-pista" que esta-belece Iigacoes entre ilhas oio ad-

jacentes ~ - geralmente - bern fi-

ninha, com uma largura de 0,5 a

0,7 rom (a prop6sito: observar e

verificar 0"estado" das ligacoes

da "micro-pista" com as ilhas its

quais deva fazer contato No ca-

so, s6 mesmo com lupa ).

- FIG. 4 - MICRO-PISTAS, MI-

CRO-ILHAS E... MICRO-ES-

PAC;:OS... - J~ que falamos em

"micro-pistas", vamos ampliar

um pouco 0 assunto: em alguns

layouts especfficos de Circuito

Impresso, ~ tiio complexa a rede

de inter-conexoes necessarias,

que its vezes pistas estreitfssimas

sao obrigadas a passar par entre

duas iIbas adjacentes (a prop6sito,

o Leitor/"Aluno", por mais que

tente, oio conseguini fazer uma

tracagem dessas "a mao"! 0 uso

de decalque especffico, aqui, ab-

solutamente obrigat6rio ... ).

Quando tal necessidade se verifi-

ca, as ilhas proximas rem suas

larguras intencionalmente reduzi-

das (transformando-se em micro-

ilhas ... ), "dando espaco" para a

IUHHITBII "N~ocr. ~ ~ A l lSf EM BA HA NA R ~

- : I

~ Fig.3

passagem daquela trilhazinha en-

tre elas ... Notem que a tal micro-

pista olio tera uma largura de mais

de 0,3 rom (menos de um ~ de

milfmetro, portanto ... !) e que -

obviamente - determinara tamoemmicro-espacos ou afastamentos

com relacao its ilhas adjacentes ...

Tais configuracoes, super-reduzi-

das, embora praticas para solu-

cionar problemas especfficos de

layout (de desenho ... ), consti-

tuem uma notavel "fonte" de de-

feitos, uma vez que tanto a traca-gem quanto a corrosao exigiriio

enormes cuidados e atencoes("falhas" ou "curtos" sao fre-

quentes nessas disposicoes sub-

milimetricas ..•). De novo 0 uso delentes ou lupas ~ quase que obri-

gat6rio numa eventual verifi-

cacao, jl1 que are a simples apli-cac;iio de uma ponta de prova de

lESTADOR DE CONTINUI-

DADE sera problematica, nessa

ordem de grandezas ...

•••••

Muito bern ... Os problemas

mais comuns, na tracagem e na cor-

rosao, jl1 foram abordados (explica-

dos tambem os cuidados para

evita-los e as fonnas de corrigf-

los ... ). Os "galhos" das montagens

com Integrados (todos oriundos da

intensa miniaturizacao ...) olio ter-

minam por af, contudo! Na propria

insercao dos componentes, e (prin-

cipalmente ... ) na soldagem dos seus

pinos e "pemas", surgem varios

obstaculos. As proximas figuras e

os correspondentes textos, "masti-

gam" os problemas mais comuns e

detalham a sua prevencao ou cor-

rec;lio... Acompanhem com

ATENc;:Ao.

•••••

- FIG. 5 - PROBLEMAS "OR-

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23IN FO R M AC ;O ES • T RU Q UES &D IC AS

quente durante as soldagens ~ 0

"corriInento", ou a "sobra" de

solda, que acaba por promover

uma verdadeira "ponte" entre

duas ilhas adjacentes (e que - pelo

esquema - n a o deveriam fazer

contato direto ... ). As principaiscausas desse defeito sio: ferro

com ponta muito grossa (impnS-

prio para Integrados), fio de solda

tambem muito grosso, ou com liga

de, ponto de fusia mais elevado

(idem. .. ) ou ainda 0simples ex-cesso de solda aplicada pelo mon-

tador, ao ponto ... A prevencaodesse tipo de acidente ~ feita pelo

uso obrigat6rio de soldador com

ponta bern fina, solda ~m fi-

na, de baixo ponto de fusio e pela

moderacao na aplica~o da solda(e tambem do 1eJqJo de soldagem

em cada ponto ... ). J Ii a correcao

de urn problema do genero, jli

constatado, ~ urnpouco mais deli-

cada e trabalhosa, porem possfvel:remove-se, com urn bom sugador

de solda, toda a liga depositada

nas duas ilhas e - obviamente • na

"ponte" que indevidamente se es-

tabeleceu... em seguida, com re-dobrado cuidado, solda-se nova-

mente cadaponto (~ bom tambem

raspar-se com urn estilete a su-

perficie do fenolite, entre as tais

iJhas, removendo algum pequeno

dep6sito de resina que tenha 1 1 1fi-

cado, e que pode - novamente,

"atrair" a solda para urn novo

"corrimento" ...).

PERHIHHA

QUI ENTO I I TOU

HAIHSE~.

HAo PENETRANDO'

HO RESPECTNO P\IIIO

"UIIO Hio PEHETIIAOO

Fig.5

TOPEDICOS" - Quando lidamos

com Integrados, tcmos que estar

imbufdos da devida "delicade-

za" ... Se 0cam Leitor/vAluno"

for do tipo "Mike Tyson", sera

melhor dedicar suas energias a

nocautear pesos-pesados, ou apegar, "na marra", algoma Miss

Amenca por a C • • • Decididamente,

manejar os pequenos (e cheios de

"peminhas" ... ) chips da moderna

Elet:r6nica exige alguns cuida-

dos... A~ na pura e simples in-

se~o do componente (como

Voces sabem, urn C.1. nao ~ -

propriamente - urn "componen-

te", m as ch am am o- lo assim para

simplificar 0 "papo" ...) sobre a

placa de urn Circuito Impresso,

podem ocorrer acidentes mais ou

menos serios.; A fig. ilustra 0

mais comum desses acidentes: por

n a o estar perfeitamente alinhada

com 0 respectivo foro, uma das

"pemiohas" do Integrado, ao ser

exercida forca (em demasia ... ) pa-

ra a introducao do dito foro, en-

torta-se (podendo ~ quebrar ... ) e

- obviamente - n a o penetra. .. Se 0montador distrair-se urn pouco,

efetuara uma solda in6cua pelo

lado cobreado (jli que as v~zes ~

a~ diffcil de '¥a'se a "peminha"

esta 1 1 1ou nao ... ) m as, na verdade,a conexao eletrica n a o sera pro-

movida, jli que 0pino estara do-

brado, pelo lado nao cobreado da

placa ...!Para prevenir esse pro-

blema (que ~ comunfssimo, mes-

mo entre montadores experimen-

tados ...) ~ sempre bom conferir 0

alinhamento relativo (pinos x fu-

ros) antes de forcar a inse~ao ...

Se for visualmente notada qual-

quer defasagem, esta devera ser

cuidadosamente corrigida (ainda

antes de se "enfiar" as "pemas"

nos furos ...) , com 0auxflio de urn

alicate de ponta tina e longa, ou

ainda de uma pinca propria paratrabalhos em Elet:r6nica... Notem

que as "coisas" seguem gabaritos

tao estreitos nas montagens com

Integrados, que urn deslocamento

de apenas 1mm na posi~ relati-va de um fum, jli ~ suficiente paraocasionar 0"entortamento" ilus-

trado ... Assim, tambem a ~

deve ser feita cuidadosamente,

respeitandorigorosamente 0cen-

tro das ilhas, ,de modo que 0ali-

nhamento geral dos ditos furos

n a o mostre urn (ainda que mfni-

mo. .. ) "zigue-zague" fatal para a

insercao! Um aviso: depois de

eventua1mente "entortada" num

acidente conforme ilustrado, a

"peminha" de um Integrado difi-cilmente podera ser recuperada, jli

que 0pino ~ extremamente fragil

e uma tentativa de "desdobra-lo"

levara - quase sempre - a quebrado dito pino ..• No caso, bye byeIntegrado, jli que (diferente do

que ocorre com transfstores e ou-

tros "discretos" ... ) n a o M como

se fazer uma "protese" na ta r"perninha", devido ao reduzido

tamanho do "toquinho" que sobra

ap6s a quebra ...

• FIG. 7 - OS CUIDADOS E

PROCEDIMENTOS ELEMEN-

TARES - Enfatizando os cuida-

dos previos e os "durantes" que

devem ser tornados com respeito

bsoldagens, vamos, a vista da

figura, relembrar passo-a-passo as

etapas de uma soldagem perfeita:

- FIG. 6 - AS FALHAS DURAN-

'IE AS SOLDAGENS - Sem ne-

nhuma ddvida, a falha mais fre-

INOIVIDAMENTE

ILHAS E "NOS

QUE~"'CAR

ELETIIICAMEHTE''SEPARADOS·Fig.6

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5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 15 - slidepdf.com

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24

PONTA

"'"A E LON.A

"FlO· \

DESOL~"

~ l~P~ ~ if- ' . .L . . J . . ._H_- I

"1

'580 .AU """ .,. E T " ' I I O I ' IARA .. SOlDAGEM DE TOOOS

OS oumoa COIIPONEHTES_INTE6RADO/ I

INFORMACOES • TRUQUES & DICAS

FERRO LEVE

(20 ou30w)

PEUCULA

COBREADAHAS E PISTAS)

SUBSTRATODE

FENOLITE

Fig.7

- A superffcie cobreada do Impres-

so deve estar rigorosamente lim-

pa, sem oxidacoes, gorduras, etc.

Passar uma lixa fina ou palha de

aco ("Born Bril") costuma resol-

ver 0assunto.- Os pinos do Integrado tam~m

devem estar limpinhos... Infeliz-

mente a sua not6ria fragilidade

Olio permite serem "lixados" ou

esfregados com palha de aco ...Por outro lado, as "peminhas"

dos Integrados ja saem de fabrica

com urn excelente myel de "esta-

nhagem" que, ao mesmo tempo

protege 0metal contra oxidacao,

e facilita "pegar" a solda ... Quan-

to menos V a c e botar os dedoes

sujos de suor e das gorduras natu-

rais emanadas atraves dos poros,

melhor (isso vale tanto para os

pinos do Integrado, quanta para

as superffcies cobreadas das

ilhas ... ).

- A insercao do pino no furo deve

ser completa, de modo que a pon-

ta da "peminha" sobressaia con-

sistentemente no centro da respec-

tiva ilha ... Urn integrado "mal en-

fiado" mostrara dificuldades na

perfeita soldagem dos seus pi-

nos ...

-0ferro de soldar deve ser do tipo

"Ieve" (20 ou 30W, no maximo),

dotado de ponta fina e longa ...

Nio tente soldar pinos de Inte-

grados com aqueles "baita" ferros

de lOOW, com aqueles "pontoes"

cnormes! Tanto 0calor, quanta as

dimensoes, serao excessivos, ar-

ruinando tudo ...

- A ponta aquecida (e muito limpa,

tambern ... ) do ferro, deve ser

aplicado simultaneamente ao ter-minal e ~ superffcie da ilha (ver

ponto A na figura ), durante cer-

ca de 1 segundo lmediatamente

ap6s, aplica-se 0 "fio" de solda,

de modo que tambern enconste

simultaneamente no terminal e na

ilha (ver ponto B na figura ... ). A

solda funde quase que instanta-

neamente. Remove-se entao, pri-

meiro 0fio de solda, e, em segui-

da, a ponta do ferro... Pronto! A

soldagem esta feita (e perfeita ... ),

nao tendo demorado mais do que

uns 3 segundos (com a pratica,

esse tempo sera reduzido pela me-

tade.••).

- NAO "forcar" a quantidade de

solda no ponto, NAO enconstar 0

fio de solda na ponta do ferro

e NAo "donnir" na operacao,

cuja duracao total NAO PODE

ultrapassar uns 5 segundos ...

- Se uma soldagem nao da certo na

prirneira vez, rernove-se a ponta

do ferro e 0 fio de solda, aguar-

da-se alguns segundos para que 0

local arrefeca e tenta-se novamen-

te, com redobrado cuidado. Even- .

tualmente, para uma segunda ten-

tativa, 0 local devera ser previa-

mente "limpo" com 0auxflio de

urn born sugador de solda.

- Nao esquecer: excesso de calor

pode danificar intemamente 0In-

tegrado, e tambern pode "desco-

lar" a pelfcula cobreada da ilha,

com relacao ao substrato de feno-

lite (isso - na pratica - arruinara 0

Impresso e - por consequencia -

toda a montagem ...).

- Devido ao fato de ser muito curti-

nho, urn terminal de Integrado

nao apresenta (ap6s a soldagem)

"sobra" consideravel, Portanto,

ele nao precisa ser cortado ou

"amputado" (como 0 fazemos

com os terminais de transfstoresou outros "discretos" - resistores,

capacitores, etc.).

- TOOas as instrucoes do presente

item sao dadas na pressuposicao

de que 0tal Integrado foi inserido

em correta posicao no seu conjun-

to de furos/ilhas! Para tanto, 0

"chapeado" costuma indicar, cla-

ramente, a extremidade marcada

do dito Integrado... Se este tiversido "enfiado" ao contrario, a

"danacao" tern sido "completa",

uma vez que toma-se muito diffcil

remover-se a peca, "sugando"

ponto por ponto de solda, reinse-

rindo na posicao correta re-sol-

dando tudo! Em 9 entre 10 casos

desse tipo, a "meleca" sera to-

tal... Melhor jogar tudo no .lixo,

assumir 0prejufzo (bern feito, pa-

ra largar mao de ser tonto, como

diz 0QUEIMADINHO ), e co-

mecar tudinho de novo .

- FIG. 8 - ANALISE E

"DIAGN6STICO" DOS PON-

TOS DE SOLDA - 0"ponto fi-

nal" na sequencia de providencias

e cuidados para boas soldagens

(tanto com Integrados, quanta

com qualquer outro componen-

te... ) ~ uma simples e consistente

analise "visual" de cada juncao

efetuada. Tudo pede ser resumido

em dois "mandamentos" basicos:

- Urn BOM ponto de solda deve -

ap6s "esfriado" - mostrar superff-

cie lisa e brilhante, formasgerais

arredondadas.

- Urn ponto de solda que, finaliza-

do, mostrar-se com superffcie fos-

ca, irregular, cheia de angulosi-

dades, tern grande chance de estar

IMPERFEITO, eletrica e mecani-

camente falando.

Outros quesitos fundamentais: a

solda nao deve ultrapassar a Mea

delimitada pela pr6pria ilha, mas

tambem nao deve "faltar" (0 ter-

minal do componente tem que es-

tar total mente recoberto por (ain-

da que fina ... ) uma carnada de

solda. 0contato deve, obviamen-

te, ser nitidamente dupIo: toda a

ilha "tomada" e todo 0contorno

do terminal "envolvido" pela sol-

da fundida... Vejamos alguns

"perffs" de pontos de solda, com

diagn6sticos especfficos para cadacaso:

- A - Urna "bolinha" (quase sem-

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INFORMACOES - TRUQUES & DICAS

o "CAP"

~

E U P R EF IR OO S R ES U LT A DO S "A" E"&"._ E 5T A O T A O_ B O HI nN H OS I

pre nurna forma esferica qua-

se perfeita ...) envolve bern 0

terminal, mas nio toea na res-

pectiva ilha... Obviamente

que a ligacao esta IMPER-

FElT A, ja que nao M contato

eletrico s6lido entre terminal

e ilha! As causas desse resul-

tado sao: ilha "fria" (a ponta

do ferro n30 foi devidamente

"encostada" tambem nela ...)

ou ilha soja (a solda "recu-

sou-se a pegar" no cobre,

tendo se agregado bern apenas

ao terminal ... ). Urn ponto de

solda com tal aparencia tern

que ser refeito: suga-se a sol-

da do terminal, limpa-se tudo

e recomeca-se tudo, com urn

perfeito aquecimento da

juncao e todas as demais pro-

videncias relatadas em anexo

a fig. 7 ja vista.

- B - A solda aparentemente faz

contato com 0 terminal e a

ilha, mas esta toda "encaro-

cada", angulosa, sem brilho ...

Muito provavelmente a co-

nexao eletrica estara PFlEJ1J-

OICAOA "por dentro" ... As

causas sao: solda "fria" (foibreve demais a aplicacao do

calor da ponta do ferro) ou a

propria ponta do ferro estava

suja (esta deve ser raspada e

estanhada antes de cada

sessao de soldagem ...). Con-

serta-se a falha tambem "su-

gando" tudo e refazendo a

juncao, com atencao aos con-

selhos ja dados junto a fig.

7...

- C - 0 ponto apresenta superffcielisa, brilhante, bern "arredon-

dadinha", abrangendo toda a

ilha (sem "corrlmentos" ... ) e

Fig.8

envolvendo bern 0 terminal.

As chances de gue a conexao

esteja MUlTO BOA sao me-

Ihores do que 99%. Uma li-

gacao com esse "jeitiio" ape-

nas darn "xabu" se houver

trincamentos ou falhas na pis-

ta (ver fig. 2 ... ) ou se 0pro-

prio componente (Integrado)

estiver "danado" por dentro ...

Aos "Alunos" aplicados e

aos eventuais "veteranos" que

tambem seguem 0 ABC (apenas pa-

ra "relembrar", eles dizem... ), 0

tema do presente TRUQUES &

OICAS pode parecer redundante ...

Sempre tern aquele grupinho dos

"Alunos do fundo da c1asse", res-

mungando: " - Esse espa~o poderiater sido aproveitado com outras

Licoes ou informacoes mais impor-

tantes ... ", e essas coisas ...

Na verdade, na nossa con-

cepcao de aprendizado de Eletroni-

ca, elementos praticos como os ora

mostrados tern tanta importancia

quanto toda a conceituacao Teori-

ca, as "matematicas da coisa" ...

Resultado da erronea interpretacao

a respeito, e 0 "monte" de Enge-

nheiros que tern por af, absoluta-

mente "analfabetos de Pratica", in-capazes de manejar corretamente

urn simples ferro de soldar ... Con-

sequencia: se na hora do "vamos

ver" nao houver - por perto - urn

"peao de bancada" dos bons, 0tal

Engenheiro ficara la, consultando

seus Manuais e Tabelas de f6nnu-

las, mas 0 maquinario parado COD-

tinuani parado, ja que trocar urn

simples transfstor sera tarefa "su-

baltema" demais para 0 dito cujo

(boa desculpa para 0 fato dele

"queimar os dedos" e fazer urn pe-lote de solda, "curto-circuitando"

tudo, cada vez que tentou "pegar

no ferro", no'born sentido ... ).

25

SEVOCEQUER

PRENDER'\ NAS HORAS VAGAS E

CANSOU DE PROCURAR ,

ESCREVA PARA A

AA[]DS,~1~~PdTEl

E S/MPLESMENTE A M ELH O R E SC OLA

DE ENS/NO A D /S TA NC /A D O P AiS

E /S OS CURSO S :

1 " " : : : " ' ' ' ' ' - ; , 2 ' ' - < - E L ET R O N IC A IN D U S T R IA L

E L E TR O N I C A D IC iIT A L

p R A T .C A S D IC iIT A IS 1 'Preencha eemile 0 cuporn abaixo

ARGOS IPDTEL

R. Clemente Alvares, 247 Sao Paulo SPCerxa Postal 11916. CEP 05090 Fane 2612305

Nome

Endereco . _

C rdade C E P _

Curse _

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26INFORMACOES - ARQUIVO TECNICO

I N F O R M A < ; O E S

OS C6DIGOS rDENTlFlCAT6RIOS DOS INTEGRADOS - COMO·IILER"

E INTERPRETAR OS MANUAlS E TABELAS DE PARAMETROS DOS

INTEGRADOS - AFiNAL, "0 QU~" PRECISAMOS SABER SOBRE UM

DETERMINADO INTEGRADO, ANTES DE EXPERIMENTA-LO NUM

CIRCUlTO, OU ANTES DETENTAR PROJETAR ALGUMA APLICACAO

PRATICA COM 0 DITO CUJO...?

Em grau muito maior do que

ocorre quanto 80S transfstores (e

seus companheiros semicondutores

"discretosv.;.), a verdadeira para-

fernalia de c6digos identificat6rios

dos Integrados, logo de infcio, dei-

xa 0 Leitor/" Aluno" urn tanto zon-

zo... E nao e pra menos ... ! AW

"veteranos", "macacos velhos" de

bancada, sofrem com 0mesmo pro-

blema: a escassa ~ das

identificacoes dos Integrados, aindaque sejam os de usa mais corrente,

produzidos por pmticamente todos

os fabricantes ...

Existem, e 16gico, algumas

razoes aceitaveis pam essa "con-

fusao" de nomes e c6digos: os In-

tegrados (salvo uns poucos ... ) sao

super-componentes notadamente

espec ia l i zados ou dedicados, ou se-ja, pmticamente cada urn deles foi

industrialmente desenvolvido e

produzido, para uma funcao (ou -

no maximo - om coojunto defuncoes ...) muito especffica e, por-tanto, "merece" urn c6digo identi-

ficat6rio tambem muito especffico,

de modo a n a o ser confundido com

outros... Por exemplo: um Integra-

do especialmente fabricado pam

trabalhar como COMP ARADOR

DE TENsAo, oio pode funcionar

como CONTADOR DIGITAL ...

Outro caso: urn Integrado projetado

para funcionar como TEMPORI-

ZADOR DE PRECISAo simples-

mente niio tern como trabalhar co-mo DECODIACADORlEXCIT A-

DOR PARA DISPLAYS NOME-

RICOS DE 7 SEGMENfOS ... Por

af vai •.. Fica 6bvio, entao, que cadaurn desses citados exemplos deveter urn c6digo proprio, absoluta-mente inconfundfvel (a altemativa

seria 0mais absoluto caos ...).Entao, temos que - inevita-

velmente - "aceitar" essa profusao

de c6digos ... Agora existe urn fator

agravante (e que niio pmcisava

ser . .. ) relacionado com os chama-

dos "codigos de fabricante"... A

industria "X" e a fabrica "Y" pro-

duzem - por exemplo - determina-

dos Integrados absolutamente ideo-

ticos (em funcoes, parametres e pi-

nagens ... ), porem, em nome de uma

xenofobia tonta, ou de certas "tru-

cagens" de l J181 'ke t jng (ou mesmo

pela intencao mal disfarcada de

"amarrar" 0 pobre do tecnico 80

usa de determinada "marea" decomponentes ... ), a fabrica "X"

chama 0 Bell Integrado de

"KYB-78127-C", enquanto que a

industria "Y" dli ao seu produto,0

nome/c6digo de "ERNESTO II"!

Pra "eles", tudo bem... Mas, e

nos ... ? Como ficamos ... ? Resposta:

ficamos tota1mente "embanana-'

dos" ...

Entao, simplesmente niio tem

jeito! Quando penetramos no

fantastico Mundo dos Integrados,

somes obrigados a formar e ampliar

constantemente uma densa literatu-

1'3 tecnica, Manuais, Tabelas, Daaa

Books, Aplication Books e 0"es-

cambau", caso contrario nem con-seguiremos "sair do lugar" ... Fe-

lizmente alguns (rams, por enquan-

to •••) fabricantes, editam os seus

Manuais contendo 0 chamedo

Cross RefereDcc Guide (nome

"fresco" para urn mero Manual de

Equivalencias ...), com 0 qual 6possfvel encontrar os c6digos atri-

bufdos pelos "outros" fabricantes,

pam 0 (tecnicamente ) mesmocomponente Integrado .

•••••

OS (RAROS•••) CASOS DE

STAND~O

Algumas estruturas intemas

de Integrados, contudo, s a o tao "u-

niversais", que os fabricantes ado-

tam pam os produtos de sua comer-

cializacao, pelo menos urn c6digobUico tambem universal, inevita-

velmente, porem, acrescentando al-

gumas "sub-identific~c5es" pro-

prias, atraves de Ie t IBs ou aIgaris-

Il108 aplicados em pmfixo8 (an-

tes ... ) ou em sufixo (depois ... ) do

tal c6digo basico,

Vamos ver alguns exemplos

tfpicos, que servirao para "desanu-

viar" urn pouco a "coisa", alem de

constituir uma pr6-justificativa para

o intenso usa - em futuras "Aulas"

- justamente dcuea componentes

Integrados (a Uni .ca maneira do Lei-

tor/"Aluno" nio ficar literalmente

perdido em meio a tantos c6digos e

identificacoes ...).

- FIG. 1 - 0 INTEGRADO "741"

- Trata-se de urn dos Integradosmais "universais" atualmente em

uso... Tecnicamente pode ser

chamado de "Amplificador Ope-

racional" (ou Op-Amp, derivado

da abreviacao do seu 00-

me/fun~o em ingles ...) e descritocomo urn bloco ampJificadoI" de

Tensio de alto ganho. baseado em

tmnsfstores sob acoplamento dim-

to. dotado de uma 6nica Safda,

porem de duas Entradas, sendo

uma "mversora" e uma ."niio in-

versora" (ufa l). A figura mostra

sua pinagem (vista por cima), bern

como 0diagrama interno do blo-

co... Um Amplificador Operacio-

nal e urn dos blocos funcionais

mais versateis que existem, jli que

pode - a partir do correto arranjoextemo de componentes e cireui-

tagem - trabalhar como amplifica-

dor inversor, amplificador olio-in-

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IN FO RM ACclES - AR Q UIV O T ECN ICO27

N . c . 8

versor, amplificador diferencial,

chave de Tensao , comparador de

Tensao, oscilador, filtro de fie-

quencias ativo, etc. Assim, 0

"741" (ou seus equivalentes dire-

tos ... ) e 130 importante na moder-

na Eletronica de projetos, que me-

recera, no nosso "Curso", uma"Aula" s6 pm ele (em breve ... )!

Retornando momentaneamente a

fig. 1, os pinos 2 e 3 correspon-

dem, respectivamente, as Entradas

inversora e nao inversora, 0 pino

6 corresponde a Safda do Amp.

Op., Os pinos 4 e 7 recebem a

alimentacao (que pode ser simples

ou simetrica - estudaremos isso

em futuro proximo ... ), respecti-

vamente negativa e positiva. Aos

pinos 1 e 5 deve ser acoplado (em

algumas organizacoes circuitais

ou aplicacoes ... ) urn trim-pot ex-temo que injeta uma Tensao de

"Correcao de Erro" (0 termo tee-

nico, em Ingles, e Offset NulL ..).Finalmente, 0 pino 8 esta la ape-

nas para "completar" a linha de

"pernas", ja que nao tern conexaointerna,· nem funcrao externa

("NC." significa oio conecta-00...). Na tal "Aula s6 dele, que

veremos logo, logo, entraremos

em detalhes praticos e tecnicossobre cada pino, funcoes, limites,parfunetros, circuitos/exemplo,

etc. Aguardem... Agora, falemosdo c6digo identificat6rio: univer-

salmente 0 Integrado e conhecidocomo simplesmente "741" e esses

tres numerinhos estao sempre pre-

sente nas identificacoes atribufdas

pelos mais diversos fabricantes.

Assim, a "expressao numerica

741" constitui 0 ndcleo do c6di-

go ... Porem 0 Leitor/"Aluno" en-

contrara, nas lojas, rigorosamente

o mcsmO componente; com alguns

"acrescimos" ... Exemplo:

- uA741- LM741

- NE741

- CA74 1

E, por af vai ... EventuaImente ou-

tras letras ou mesmo algarismos

podem ter sido acrescentados, em

prefixo ou sufixo, mas sempre quea expressao "741" estiver "Ia no

meio", 0 Integrado sera 0 mesmo

(desde que genericamente classi-ficado como Amp.Op., 8 pinos emDIL ... ). N6s vamos (repetimos ... )

lidar muito com 0 741 ao longo

das pr6ximas "Aulas" do ABC. ..

Assim, desde ja 0 Leitor/"Aluno"

fica sabendo dessas "murnunhas"

quanto aos c6digos identificat6-

rios, de modo a .evitar problemas

na aquisicao (nao precisa "sair no

brace" com 0 pobre balconista da

loja, se ele insistir em vender urn

LM741 e Vo ce pediu urn simples

741...).

- FIG. 2 - 0 INfEGRADO "555"

- Dutro que (ao lado do "famige-

rado" 741...) pode ser considera-

do como "super-universal" ...

Seus blocos circuitais internos sao

razoave1mente complexos, in-

cluindo pelo menos dois Amplifi-

cadores Operacionais completos,

"la dentro", urn flip-flop

BIESTAVEL (celula de mem6ria

digital, que estudaremos em "Au-

la" especffica, no futuro ... ) e mais

estagios de Safda e de Descarga,

transistorizados, alem de redes

divisoras de Tensao, puramente

resistivas, tambem internas (0

"555" se ra devidamente "disse-

cado" em futura "Aula", tambem

"s6 pra ele", que ele merece ... ).

o 555 foi desenvolvido e lancadooriginalmente pelo importante fa-

bricante Signetics, porem atual-

mente, algumas dezenas de fabri-

cas 0 produzem, preservando (fe-

lizmente ... ) 0 c6digo basico iden-

tificat6rio ("555"). Tecnicamen-

te, os blocos internos do Integra-

do estao arranjados para que, com

o auxflio de mfnirnos componen-

tes externos, ele trabalhe como

Temporizador de Precisao. Sua

versatilidade (que ocasionou a sua

"universalidade" ... ) e , contudo,

muito grande, de modo que po-

demos faze-lo trabalhar como

simples Temporizador (Mo-

noestavel), como Oscilador(Astavel), como "Mem6ria"

(Biestavel), como conformador de

pulsos ou sinais (funcao Schmitt

Trigger), etc. A figura mostra a

sua pinagem (visto por cima),

com os nomes e funcoes de cada

"perna" (os detalhes virao em fu-

tura "Aula" especffica ... ). 0m-portante e saber, desde ja, que

devido ao seu enonne "jogo decintura" , usaremos intensam,ente

o 555 em montagens praticas ao

longo das proximas "Aulas" do

ABC e, com ele ocorre 0 mesmo

que ja vimos com 0 741: 0 c6digo

basico (555), independendo da

origem ou do fabricante, costuma

estar sempre presente na sua iden-

tificacrao... Entretanto, cada pro-

dutor "entia" la, junto a ex-

pressao "555", algumas letrinhas

ou numerinhos, antes ou depois

do "nome" principal, de modo

que 0 Leitor/"Aluno" niio deve

se preocupar ao encontrar, nos

balcoes das lojas, 0 mesmo e "ve-lho" 555 chamado de:

- NE555

- LM555

- CA555

Nao ficando por af os eventuais

"acrescimos", que podem inciuir

express6es tao complexas quanto

"SN72SSSfG" (antiga codifi-

cacao da Texas Instruments para 0componente ... ) e outras, mais ou

tnenos "malucas" ...

•••••

Tanto 0 741 quanto 0555 sao

classificados como pertencentes a

"raca" dos Integrados LINEARES,

basicamente... Entretanto, tambementre os DIGIT AIS (que mereceriio

"urn monte" de "Aulas" especffi-cas, logo, logo ...), principalmente

entre as grandes "famflias" tee-nol6gicas, ocorre fenomeno identi-

ficat6rio semelhante ... Urn exemplo

tfpico esta na grande, versatil e su-

el~.eAT1UIO 2 @1OESCAReA

. 555SAICA 3 • LIIIIA!!

~,. . ;:.~~NOS INTEClRA DOS COll '~ENTRA ' ~J ~NHAS" MAiS COIIPl£XAS. All v~.ZES B AST" SA BER A S F U N C O E s E

P "R AIIE TA OS D E C Al IA "P£RNA" I

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5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 15 - slidepdf.com

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28INFORMACOES. ARQUIVO TECNICO

per-utilizada "famflia" digital de

Integrados C.MOS (CCJq)1imen-

bIry-syuaue.try mctal oxide silicon),

cujos blocos 16gicos internos sao

estruturados totalmente com

transfstores de efeito de Campo de

6xido metalico de silfcio, daf 0no-

me... Essa "familia" digital (n6s

conviveremos com varies membros

- no born sentido - dessa extensa"famflia", ,quando alcancarmos as

"Aulas" sobre EletrOnica Digital) ~

genericamente identificada pelo

c6digo "40XX", onde "40" ~ 0

prefixo buico, e "XX" ~represen-

tado par 2 ou 3 algarismos, que in-

dicam a fun~o especffica dos blo-

cos 16gicos contidos no super-com-

ponente... Dependendo, contudo,do fabricante, ou de eventuais aper-

feicoamentos construcionais e tee-

nol6gicos, apareceriio "letras" e/ou

"ndmeros", antes ou depois do c6-

digo basico, e ate, A s v~zes, no

mcio do c6digo (entre 0"40" e 0

"XX" ... ). HI1 que se estar atenro,

portanto, a tais nuances identifi-

cat6rios, senao 0"Aluno danca" ...Como ncohum fabricante

manda uns trocados aqui pra gente

(nem tern essa obrigacao, mas bern

que poderiam ... ), quando citamostecnicamente, numa eventual US-

TA DE PEc,;AS, urn certo Integra-

do, fazemo-lo sempre pelo "nome"

ou c6digo gen6rico (exemplos: 741,

555, 4017, etc.), ficando as equi-

valencies diretas por conta, entao,

do raciocfnio do Leitorl"Aluno"

(urn "4017" pode ser encontrado

sob os apelidos de "CD4017",

"CD4017BCN", "40 17BE" , "S-

ClAOI7BE", "MCI4O 17B " , etc.,

etc., e etc.),

Alem disso, se citassemos al-gum c6digo de fabricante, especffi-

co, isso s6 contribuiria para "em-

bananar" ainda mais 0pobre Lei-

tor, que terminaria por no imple-

menial" algoma montagem, recusan-

do-se a aceitar um equivalente dire-

to, apenas porque hl1 uma pequena

diferenca no seu c6digo de identifi-

cac;ao! A prop6sito,aquele neg6-

cio, no paragrafo anterior, de

"mandar uns trocados", ~ pura

brincadeirinha, s6 para nao fugir do

espfrito dominante do nosso Pals ...Aqui somos radicalmente contra

qualquer fonna de corrupcao ou

suborno, ainda que bern disfarcada!

Tudo, no ABC, ~ feito r u ; clams e

se - eventualmente - algum patrocf-

nio direto ocorrer, isso ~ citado

fO l lD8lmen t e e nominalmente, sem

subterfUgios... Sem falsa modestia,

achamos que somos os unicos (ain-

da d4 pra s er honesto nesse Pals ... ).

•••••

Pra finalizar 0assunto, lem-

bramos que (como ocorre nos

transfstores, por exemplo ... )

tambem nos Integrados, eventual-

mente algumas "letrinhas" aplica-

dos em sufixo ao c6digo basico (A s

vezes DO meio dele ... ) referem-se

nao a simples "caprichos" de fa-

bricante, mas sim a consistentesavances ou aperfeicoamentos (em

parametres ou em tecnologias de

fabricacao ... ) obtidos na sua con-

fecc;ao industrial ... Quando esse de-

talhe Ii~ impoItjocia para 0cir-

cuito, experiencia ou montagem

pratica em questao, ele .em citado,

fonnaImente, na respecti.va UST A

DEPEc,;AS!

Assim, se determinada LIST A

"pedir" um Integrado "4017B",

por exemplo, aquele "bezinho" all

no fun 1edi impordncia (se nao ti-vesse, terlamos dito apenas

"4017" ... ). Ficou claro .•. ? Interpre-

tem igualzinho fazem quando - por

exemplo - relacionamos urn transfs-

tor como "BC548C" - 0"C" ap6s

o c6digo basico (BC548) tern - no

caso - importancia tecnica para a

montagem Se nao tivesse, nao se-

ria citado .

• • • • • •

INTERPRETANDO OS MANUAlS

Posto que ~ Inevitavel 0 usodos Manuais e Tabelas de parime-

tros/pinagens, para uma utilizac;ao

pratica de Integrados, VaIOOS vel

algumas "regrinhas" basicas da

"coisa":

1 - Temos, inicialmente, que "des-

colar" um Manual DO fabrican-

teo Se - por exemplo - tivennos

em m a o s urn Integrado com 0

prefixo de c6digo "LM", estese refere, genericamente, a um

componente da "raca" U-

NEAR, de fabricacao da Nario-

nal Semiconductor, assim de

nada adiantara consultar um

Manual de Integrados Digitais

da Texas InstrumcuIs ou urn

Manual de Transfstores da

RCA. .. Tem que ir "na fonte" ...

2 - Obtido 0Manual "certo", e en-

contrada nele a referencia tecni-ca e os dados relativos ao c6di-

go buscado, a primeira pro-

videncia ~ a identificacao "ffsi-

ca": verificar quanID8 pinos ou

"pernas" 0"bichinho" tern, a

sua disposicao, medidas e nu-

merac;ao (sem tais dados ~ im-

poss1'~l criar-se urn lay out es-

pecffico de Circuito Impresso

para ligar 0componente - vejam

TRUQUES & DICAS da pre-

sente "Aula ... ).

3-0 proximo passo ~ obter os da-

dos sobre a Alimentac;ao do In-

tegrado: Tensoes (maxima, ml-

nima e tlpica) sob as quais pode

ou deve trabalhar, consumo fi-

nal de Corrente e Potencia dis-

sipada em funcionamemo ..• Semtais dados nao temos como pa-

rametrar a energiza~o do cir-

cuito que pretendemos montar

ou inventar! Por exemplo: urn

Integrado cuja Tensao de Ali-mentac;ao tenha que situar-se em

torno de 20V torna completa-

mente impraticavel a energi-

za~ do circuito final com pi-

lhas (Vo ce teria que "enfilei-

rae" mais de uma dnzia de pi-

lhas comuns para obter a ne-

cessaria Tensao de trabaIho,

mesmo supondo que a Corrente

requerida estivesse deotro do

que ,pilhas sao capazes de for-

necer ... ).

4 - Em seguida vern um passo tee-nicamente importante: obter a

~ especffica de cada pino

do componente (se isso nao for

feito, V~ corre 0risco de ten-

tar obter a Safda de um Integra-

do ampIificador, por exemplo,

num de' seus pinos de Entrada,

com 6bvios resultados esta-

pafUrdios - ou mesIno desastro-

sos ... ).

5- Ainda no Manual, podemos

entao obter parametres particula-

res tambem importantes para afunc;ao que imaginamos: maxima

~ia de funcionamento,

Ganho (quando se tratarem de

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5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 15 - slidepdf.com

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IN FO RM ACO ES - AR QU IV O T ECN ICO

blocos amplificadores), veloci-

dade de funcionamento, Im-

pedAncias dos acessos (Entradas,

Safdas, Controles, etc.),

6 - Finalizando a obten~ao de da-

dos, temos que buscar a particu-

l~ao dos parfunetros, pi-no-a-pino, ou seja: obter as

Tensoes m4ximas e mfnimas, as

Correntes tamb6m maximas e

mfnimas, etc. dentro das quais

cada uma das "pemas" pode

"emitir" ou "absorver" energia,

para correto funcionamento.

7 - Se pouco (ou nada ... ) sabemos

sobre 0 componente, temos ain-

da que recorrer ao item costu-

meiramente inserido nos Ma-

.nuais, sob 0 tltulo de Aplica-

tiona Nole (Notas de Apli~ao)que traz a circuitagem externa

"pa.drao" atraves da qual po-

demos "extrair" do tal Integra-

do urn funcionamento perfeito ...

Nesse importante item temos 0

arranjo de resistores, capac ito-

res, diodos, transfstores, etc.,

que deve ser acoplado aos pinos

do Integrado para "casar" seu

funcionamento intemo com 0

"mundo exterior"... Tambem

nesse ponto estao orientadas as

~s para se promover 0 even-

tual acoplamento do tal Integra-

do com outros Integrados (se-

jam do mesmo tipo e/ou "famf-

lia" , ou de eventuais outras

"~" . . .).

Infelizmente, Manuais com-

pletos s a o caros (e tambem, de no-

vo infelizmente, raros ... ). Apenas

os gnmdes fabricantes editam pe-

riodicamente, Manuais completos

(cada urn com tamanho ·pouco me-

nor que 0de uma "Lista Telefdni-

ca" de grande cidade ... ). Qual sere,

entao, a solucao pratica para 0 "A-

luno", iniciante, com "pouco" no

bolso, ou com dificuldade de aces-so W i boas livrarias ~nicas ... ?

A resposta 6 simples: seguir

fielmente, colecionar com 0 mais

profundo "radicalismo" , publi-

c~s como 0nosso ABC, com as

quais, ainda que lentamente, sere

possfvel formar uma razoavel bi-

blioteca ~nica de consultas! Epa-

ra suprir esse lapso que insistimos e

"mastigamos" 1aJdo cada bloco de

assuntos, cada componente, "famf-

lia" ou tipo de pecas •.• !

Tentamos (ainda que modes-tamente ... ) ser - ao II ICSIIlO ~-

"sala de Aula Te6rica", "Labo-

rat6rio de Pratica" e... "Biblioteca

de Referencias" ... ! Nao 6 facil,

mas achamos que estamos conse-

guindo ... Voces niio acham ... ?

•••••

ACO M P AN H AN D O 0 AAC. CO MAT EN cA o , S Ell P ER D ER N EN H UM A" AU lA " , voce F lC AM S A B ENDO

lU D O 0 Q U E E P R EC IS O S O B R E NO s _

w-. - - ~

29

R A D I O E T E l E V I S A o

A P R E N D A E M M U lT O P O U C O T E M PO

U M A D A S P R O F IS S O E S Q U E

P O D E R A o D A R A V O C E U M A R A p lD A

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5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 15 - slidepdf.com

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35

PRaTICA 28

- FlG. 2 - PRINCIPAlS COMPO-

NENTES DA MONT AGEM - Emaparencia, sfmbolo e pinagem, 0

Integrado 741, 0LED eo diodo

sao vistos e "mastigados" na fi-

gura ... Quanto ao 741, lembrar da

forma como seus pinos sao conta-

dos ou "numerados", sempre com

a peca olhada por cima; "cami-

nhando-se" a contagem no senti-

do anti-horatio, a partir da extre-

midade que contem uma pequena

marca (ver informacoes na "Au-

la" anterior do ABC ...) . A respei-

to dos LEOs, principa1mente de-

vido a sua funcao de "indicador

de equilfbrio" no circuito, ~ im-

- FlG. 1 - 0 "ESQUEMA" DO mais adiante ... ). Notem a repre- portante que os dois utilizados se-

CIRCUITO - Acreditamos que sentacao "em triangulo" do Am- jam absolutamente identicos, com

ninguem mais, entre os reais "A- plificador Operacional Integrado, bom rendimento luminoso (delunos" (que acompanham assi- conforme ~ convencional... As modo que no puro "visual" pos-

duamente a todas as "Aulas" ... ) duas "garrinhas" marcadas com a samos interpretar corretamente 0

do ABC, ainda tem alguma ddvi- identificacao "RX" destinam-se tal "ponto de equilfbrio", con-

da quanto a "leitura" de urn es- justamente a conexao com os ter- forme explicado ao final da pre-

quema, dos mais simples aos mais minais do resistor cujo valor se sente "Licao" ... ). Os diodos po-

"invocados" ... Basta um pouco deseja medir com 0OHMIME- dem ser comuns, tipo IN4148,

de atencao, sempre lembrando TRO... Observem tambem que IN914, IN4001, etc. Quanto a sque cada urn dos componentes e (justificando seu nome ... ) 0cir- demais pecas (todos resistores fi-

ligacoes "reais" do circuito estao cuito nao inclui urn galvanometro xos, alem do potencidmetro ... )

_ no "esquema" - individualmente (instrumento de ponteiro), ja que nao ha 0menor "galho" ... Ape-

representados nas suas formas e a indicacao dos valores medidos nas urn conselho: aqueles 4 resis-

normas simb6licas costumeira- sera feita a partir de um dial em tores (ver "esquema") diretamen-

mente adotadas... A unica "novi- tomo do proprio knob do poten- te acoplados a chave rotativadade" no diagrama do o H M f - ciometro linear de 10K, a tatir (lOOR - 10K - 1M - 10M) deter-

METRO MULTI-FAIXAS ~ a de uma indicacao de "equilfbrio" minarao, em grande parte, a pro-

presenca do Integrado, que ~ um r-----"""::=~--~""""':_~----~....;--...:..-..:........:.-....L....Amplificador Operacional (ver as

demais "Licoes" da presente

"Aula" do ABC ... ) 741, versa-

tilfssimo (para essa versatilidade

ele foi "inventado" pelos proje-

tistas industriais, ja ha muitas de-

cadas ... ). Outra "peca" que nao

costuma aparecer com muita fre-

quencia nas nossas Montagens

Praticas, ~ a chave rmiltipla CH-l,do tipo rotativa, com 1 polo e 4

posicoes (serao vistos detalhes,

ENTRANDO "FUNOO" NAS FANTAsnCAS POSSIBILIDADES PRAn·

CAS DAS MONTAGENS COM CIRCUITOS INTEGRADOS; 0 LEI··

TORf'ALUNO" DO ABC VAl, AGORA, CONSTRUIR COM INCRivEL

FACILIDADE, DOIS PROJETOS CUJA "VIABILIDADE" APENAS SE

CONFIGUROU JUSTAMEN1'E "POR QUE" OS INTEGRADOS EXIS-

TEM! AMBOS, SE FOSSEM IMPLEMENTAOOS NA BASE DE COMPO·NENTES "DISCRETOS" (TRANSrSTORES E SEUS "COMPANHEI·

ROS" •.•) PRECISARIAM DE DE2ENAS E MAIS DEZENAS DE COMPO·

NENTES, OCUPARIAM PLACAS "IMENSAS", CUSTARIAM MUlTO

MAIS CARO E APRESENTARIAM "MAR GENS DE ERRO" (DEVIDO APROFUSAO DE LlGAC;OES E INTER-CONEXOES) MUlTO MAIORES!

A PRIMEIRA MONTAGEM PRATICA DA PRESENTE "AULA" E UM

(rr,L OHMfIErRo MULlI-FAIXAS (SEM GALVANOMETRO), PARA 0

LEITORr'ALUNO" INCREMENTAR, A BAIXO CUSTO, SEU FERRA·

MENTAL DE BANCADA ••. A SEGUNDA E PARA BRINCAR E "ENFEI·

TAR": 0 FANTAsTICO EFBTO GlRA-lED, COM "Mil." APLlCAC;OES

"DECORATIVAS" (ALEM DE CONsnTUIR, POR si, UM DISPLAY DE

BEUSSIMO ..VISUAL.....). AMBAS AS MONTAGENS EM CIRCUITOS

IMPRESSOS ESPEdFiCOS (COMO 0 SERAO A GRANDE MAIORIA

DOS "EXERCrCIOS" PRATICOS, DAQUI PRA FRENTE' NO ABC ...).

(28' MONTAGEMPRATICA)

O H M I M E T R O M U l T I - F A I X A S( S E M G A L V A N O M E T R O )

proporcionada pelo par de LEOs

(explicacoes adiante ... ). Enfim:tudo muito simples, direto e.-

principal mente - barato, configu-

rando um bom instrumento de

bancada, muito necessario ao "A-luno" serio nas suas experimen-~Oes e verificacoes circuitais, aolongo das futuras "Aulas" do

ABC ... !

• • • • •

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36P RAT IC A 28 - O H M rM ET RO M U L 'rI-F AIXAS (S EM G AL V AN O M ET RO )

U ST A D E P EC ;AS

(281M . P . )

• 1 - Circuito Integrado 741

• 2 - LEOs iguais, de preferen-

cia ambos ~, re-

dondos, 5 mm, com .bom

rendimento luminoso .

• 3 - Diodos IN4148 ou equiva-

lentes (lN914, IN4001 ,

etc.)

.2 - Resistores 680R (azul-cin-

za-marrom) x 1/4W

• 1 - Resistor l00R (marrom-

preto-marrom) x 1/4W

(VER TEXTO)

.2- Resistores 3K3 (laranja-la-

ranja-vermelho) x 1I4W• 1 - Resistor 10K (marrom-pre-

to-Iaranja) x 1I4W (VER

TEXTO)

• 1 - Resistor 1M (marrom-pre-

to-verde) x 1I4W (VER

TEXTO)

• 1 - Resistor 10M (marrom-pre-

to-azul) x 114W (VER

TEXTO)

• 1 - Potencidmetro (linear) 10K

• 1 - Chave rotativa ("chave de

onda") com 1 polo x 4 po-

si¢es• 1 - Placa de Circuito Impresso,

especffica para a montagem(5,6 x 4,3 cm.)

.1-nterruptor simples (chave

H-Hmini)

• 2 - Garrinhas "jacare", mini,isoladas

• 1 - "Clip" para a conexao it

bateria de 9V

• - Fio e solda para as liga¢es

D l V E R SO S I O PC l O NA I S

• 1 - Caixa para abrigar a mon-

tagem

.2 - Knobs (sendo urn simples e

urn do tipo "indicador")

para 0potencidmetro e pa-

ra a chave rotativa

• - Caracteres adesivos, de-

calcaveis ou transferlveis

(tipo "Letraset") para mar-

~ao do dial de leitura,

."cliques" das escalas na

.chave rotativa, etc.

• - Parafusos, poreas, etc.,

adesivos, para fixacoes di-versas

pria precisio das indic~6es for-

necidas pelo OHMiMETRO ...

Assim, convem que as toleranciasindividuais de tais componentes

sejam as mais "estreitas" possf-

veis (no mahimo 5%, porem se

for possfvel obter componentes de

1%, melhor ...). A chave rotativa 6

analisada em detalhes, no pr6xi-

mo item da presente "Licao" ...

- FIG. 3 - A CHA VE ROTATIVA

DE 1 POW X 4 POSI<;OES - 0

diagrama mostra iniciaImente a

representacao simb6lica da chave,

juntamente com sua aparencia real

(pela frente e por t r as . .. ) . Obser-var que a peca nm passa de uma

especie de "interruptor mdltiplo"no qual urn dos "polos" consti-

tui" urn contato m6vel (acionado

pelo pr6prio giro do knobIei-

xo•••), existindo 4 condicoes de

"repouso" ou de "parada" do tal

contato (posicoes 1-2-3-4 ...). 0

contato m6vel 6 chamado de

"Neutro" (N), enquanto que as

posicoes de "parada" sao codifi-cados pelos seus nUmeros de 1 a

L I D

4 ... Nao se preocupem muito se a

chave que puder ser obtida tiver

urn "visual" urn pouco diferente

da mostrada na figiua... Desde

que a especificacao seja: 1 polo x4 posicoes - rotativa", tudo bern .•.

Em Ultimo caso, urn mero PRO-

VADOR DE CONTINUIDADE

ajudani muito na identifi~o dos

terminais (6 usar 0raciocfuio e 0

born senso ...).

- FIG. 4 - CIRcurro IMPRESSO

ESPECfF Ico (ESCALA 1:1) - 0

lay out do padrao cobreado de

ilhas e pistas 6 visto na figura em

tamanho natural, de modo que 0

Leitor/"Aluno" possa copiar dire-

tamente... Levar em conta as di-versas advertencies e conselhos

dados na presente "Aula" (e

tambem nas anteriores), quanto

aos cuidados que se deve ter na

tracagem, corrosao, limpesa e uti-

~o final (soldagem) dos Cir-

cuitos Impressos, notadamente

naqueles que servirao de substrato

para montagens com Integrados

(cujas "peminbas", em grande

AQUELE TRIANGULO, Ali,

SOU 81._

F i g .I

1 M t-C:J.o<I

+ 10 M e . . . r - : l -~

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PRATICA 28 - OHMIMETRO MUL·r!-FAIXAS (SEM GALVANOMETRO)37

APAR~NCIASIMBOLO

PINAGEM

~

8 7 6 ,

0Z l 4

Y IS TO P OI II elM.

f ."LE DK

Q ' ' ' 0 0 f .Fig.2

quantidade, e muito proximas

umas das outras, costumam "apa-

vorar" urn poUCO OS principian-

tes ... ). 0 IMPORT ANTE, mesmo

e conferir muito bern a placa, as-

sim que sua confeccao estiver

terminada, corrigindo previamente

algum eventual defeito (antes de

comecar as soldagens definiti-

vas ... ) . Observem - pridcipalmen-

te - com grande atencao, aqueles

"intervalinhos" entre as linhas

de.stinadas aos pinos do Integra-

do, que sao muito pequenos, po-dendo induzir a formacao de

"pontes" cobreadas indevidas ...

Se - por acaso - isso ocorrer, a

placa nao esta "perdida": basta

raspar cuidadosamente a ligacao

indevida, com urn estilete ou ou-

tra lamina, dura e bern afiada ...

- FIG. 5 - "CHAPEADO" DA

MONT AGEM - Ainda em tama-

nho natural, a placa e agora vista

pelo seu lado n30 cobreado, todas

as principais pecas jli colocadas

em suas posicoes ... Observar bern

a acomodacao do Integrado (ex-

.tremidade marcada voltada para 0

resistor de 3K3 ... ) bern como 0

posicionamento dos tres diodos

(todos eles com 0 terminal de ca-

todo - marc ado pelo anel contras-

tante - voltado para 0 conjunto de

resistores de referencia ... ). Quan-

to aos resistores, 0 cuidado deve

ser dirigido a "nao errar" suas

posicoes com relacao aos seus va-

lores, jli que qualquer troca ou in-

versao "baguncara" todo 0 fun-

cionamento do circuito (jli esta

.mais do que na hora de todos

Voces terem decorado 0 velho e

famigerado CODIGO DE CO-

RES ... ). As varias ilhas periferi-

cas (situadas nas bordas da pla-

ca), devidamente codificadas, e

"sem ligacao", na figura, desti-

nam-se as conexoes extemas, vi-

sualmente detalhadas na pr6xima

ilustracao.i. Terminadas, porem,

as soldagens de componentes di-

retamente a placa, todas as li-gacoes devem ser cuidadosamente

conferidas, para s6 entao cortar-se

as "sobras" de terminais pelo la-

do cobreado (as "peminhas" do

Integrado, como sao bern curtas,

nao precisam ser "amputadas"

depois de soldadas ... ).

,SIMBOLO

CHAVERO TA T I V A

1 POL O

4PO~S 1 J : ; ~~'

T RA SE I RAN

PODERA HAVER ALGUMAS

DIFERENCINHAS NO ''VISUAL''

DA CHAVE, MAS SE FOR DE 1P X4P, SERVIR~.

Fig.3

Fig.4

Fig. 5

- FIG. 6 - AS CONEXOES EX-

TERNAS A PLACA -0Circuito

Impresso ainda e visto pelo la-

do nio cobreado (porem "limpo"dos componentes "de superffcie" ,

para noo "embananar 0 vi-

sual" ... ). Os pontos que exigem a

maior atencao: conexoes da ali-

mentacao (cuidado com a polari-

dade, como sempre codificada pe-

las cores dos fios que provem do

"clip" da bateria •.. ), Iigacoes dos

dois LEDs (atencao a perfeita

identificacao dos seus termi-

nais •.. ) e - principalmente - a ca-

bagem a chave rotativa (qualquer

drivida, 0 Leitor/" Aluno" deveretomar a fig. 3, observando com

muito cuidado a identificacao e"n11mero" de cada terminal, prin-

cipalmente se 0 "modelo real" da

chave utilizada diferir urn pouco

GC' mostrado nas figuras ... ) . No-

tern que a cabagem a s garrinhas

"jacare" (conexoes RX de me-

di($ao... ) pode ser urn pouco mais

longa de modo a facilitar a utili-.

za($ao do conjunto, porem osfios

a chave rotativa, potenciometro,

bateria e chave geral, nao devemser muito longos, pois isso, alem

de tornar a montagem "deselegan-

te", costuma gerar problemas de

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38PRATICA 28 - OHMiMETRO MULTI-FAIXAS (SEM GALVANOMETRO)

CHA V E R OTA TIV A

lPIl4P

A TENC;A o , TU RMA ,

H A S UGA<;OES DA

CHAVE ROTATIVA._

instalacao quando do devido "en-

fiamento" na caixa (fica uma pro-

fusao de fiose cabos, emaranha-

dos, dificultando ate saber "0queesta ligado onde" ...). Obviamente

que 0born senso deve preponde-

rar: nao podem ser curtas demais

as cabagens, caso contrario a ins-

talacao na caixa tambem ficara di-

ficultada... Usem aquela partezi-

nha do cerebro que "nao fica"

pensando etemamente nos "horrf-

veis" membros inferiores da

Claudia Raia, que as "coisas" se

solucionarao satisfatoriamente ...

- FIG. 7 - ACOMODA<;:Ao NACAIXA, DEMARCA<;:Ao DO

DIAL DE MEDI<;:Ao E DEMAIS

CONTROLESI ACESSOS A

ilustracao 7-A da uma ideia gene-

rica (po rem - nos parece - sufi-

cientemente pratica e logica . .. )

para 0 acabamento fmal do

OHMIMETRO: todos os contro-

les e indicadores podem situar-se

no painel principal da caixa (me-

nos os cabinhos que levam a gar-ras "jacare" de rnedicao, que po-

dem sair de urn furo numa das la-terais menores ...), de preferencia

com 0 knob indicador do poten-

ciornetro ocupando posicao cen-

eI BAT .

9v

J10KLIN.

Fig.6

tral, de modo a "sobrar" larga

area em tomo do dito cujo, na

qual sera dividido e inscrito 0dia1

graduado de leitura... 0knob dachave rotativa devera receber, nas

suas 4 "paradas"; as marcacoes

correspondentes a "fundo de es-

cala" para cada faixa de rnedicao,

respectivamente l00R - 10K - 1M

- 10M. Os dois LEOs devem ficar

juntinhos, pois assim fica mais fa-

cil ao olho do operador interpretar

o equilfbrio luminoso fundamental

a rnedicao. .. Na fig. 7-B vemos

urn exemplo de como pode ficar 0

dia1 a ser demarcado em torno do

knob do potenciometro: como 0

dito cujo apresenta uma curva li-

near, em tese a subdivisao da es-

cala pode ser feita "a transferi-dor", simplesmente fatiando os

2700 de giro total do potenciome-

tro em 10 grandes intervalos, de-

pois divididos ao meio e, final-

mente, cada uma dessas "meia-fa-

tias" novamente divididas em 5

pequenos intervalos... As mar-

cacoes principais podem ser fei-

tas, simplesmente, com os mime-

ros de 1 a 10, ficando as fracoes

por conta da "Inteligencia visual"

do operador e da faixa de me-

®

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PRATICA 28 - OHMfMETRO MUL TI-FAIXAS (SEM GALVANOMETRO)39

di~o momentaneamente chavea-

da... Essa divisao puramente

geometrica da escala dara uma ra-

zoavel precisao geral de leitu-

ra/interpretacao, porem quem for

do tipo "exigente" podera deixar

a demarcacao das divisoes para 0

momenta da calibracao precisa,

conforme descrevemos a seguir ...

- 0 MEroDo DE umu-RAlMHDIC;AO A CAll-

BRAC;AO - Antes de descrever a

(ate 6bvia. .. ) calibracao, vamos

ver "como funciona" a medi~ao

em sf. Inicialmente, 0resistor sob

medi~ao deve ser ligado ~ garras

de Teste, conforme ilustra a fig. 7

(posicao "RX"), devendo sempre

o Leitor/"Aluno" lembrar que,

pelas suas caracterfsticas, 0

OHMiMETRO nio pode ser usa-

do para a leitura de resistencia de

urn componente IigadO a urn cir-

cuito! Este devera ter (se estiver

num circuito ...) pelo menos mn de

seus dois terminais desconetado,

de modo que as demais impedan-

cias e resistencias do tal circuito,

bern como eventuais nfveis de

Tensao presentes no circuito nao

possam interferir com a me-

di~o ••• Em seguida, se 0valor ou

sua "faixa" for completamente

desconhecido, deve-se posicionar

a chave de faixas inicialmente na

mais alta (10M). Liga-se, entao, a

alimentacao do OHMfMETRO e

gira-se, experimentalmente, 0 po-

tenciometro de escala, todo copra

ca" e todo "pra la", com 0quedevera ser notada uma alternancia

(em algum ponto do giro do po-

tenciometro ...) entre os LEDs (urn

apaga, 0outro acende e/ou vice-versa. ..). De seguida, 0knob deve

ser 1en tamcn1e girado, sempre

partindo de urn dos "extremos",

ate que os dais LEOs acendam,

forte e igualmente... Nesse exato

ponto, 0valor de RX podera ser

nitidamente lido na escala (sem-

pre considerando a faixa que esta

sendo utilizada ... ). Por exemplo:

se 0acendimento duplo e equali-

zado dos dois LEDs foi obtido

com 0 indicador do knob exata-

mente sobre a setima "marqui-nha" depois do ponto 4 da escala,

e a faixa ajustada na chave rotati-

va era de 10M, entao RX tern

exatamente 4M7 (quatro milh6es

e setecentos mil ohms, ou em lin-

guagem "de bancada", quatro

mega sete ... ). Se, contudo, na fai-

xa maxima, 0acendimento duplo

dos LEDs apenas se dli muito

"pertinho" do infcio do giro doknob , isso indica que 0OHMf-

METRO esta "pedindo" uma fai-

xa mais baixa. .. Basta, "clicar" a

chave rotativa para (progress iva-

mente) "1M", ou "10K", ou

mesmo "100R", e "re-procurar"

o ponto do giro do knob que de-

termina 0 acendimento duplo e

equalizado dos dois LEDs... A

regra geral 6: quanto mais perto

do centro da escala graduada for

obtido 0acendimento equalizado,

mais adequada tern sido a faixa de

leitura escolhida (simplesmente

porque, nesse caso, a resolucao

fica "ampliada", facilitando a

perfeita leitura do "intervalo an-

gular" e da propria subdivisao da

escala, relativa ao "mlmero ohmi-

co" encontrado ... ). Em qualquer

caso, a precisao da indicacao de-

pendera tanto da perfeita su1xli-

visao da escala, como do real va-

lor do resistor de referencia "es-

colhido", la dentro do circuito do

OHMfMETRO, pela chave de

faixas ... Uma calibracao "super-

caprichada" podera ser feita por

amostragem/referencia, usando-se

resistores com valor individual

correspondente a 1110 do fundo

de escala (para cada faixa) ... Por

exemplo: enfileiramos 10 resisto-

res de 1M cada (perfazendo por-

tanto 10M), aplicamos as garri-

nhas entre 0 comeco da "fila" e 0

ponto correspondente a "1M"

(depois do primeiro resistor da fi-la), giramos 0 knob e anotamos 0

ponto de equalizacao dos LEDs.

Esse sera 0"1" da escala... Em

seguida, levamos a segunda garri-

nha para 0ponto da fila de resis-

tores de referencia correspondente

a "2M" (depois do segundo resis-

tor da fila ... ). Repetimos a ope-

ra~o de "encontrar" 0ponto de

equalizacao luminosa dos LEDs,

e efetuamos nova marca no areo

da escala Esta correspondera ao

ponto "2" Vamos repetindo aoperacao ate atingir a ultima mar-

ca ("10") ... Pronto! Teremos 0

areo total mente dividido, com boa

precisao ... Os sub-pontos e inter-

valos intermediaries poderio

entao ser demarcados por pura e

simples divisao geornetrica angu-

lar (urn transferidor ou "medidor

de angulos" sera de boa ajuda ... ).

Notem que nao 6 preciso calibrarfaixa por faixa, uma vez que as 4sao rmiltiplas exatas, uma das ou-

tras, por fatores de 10 ou 100 ...

Basta que os 10 resistores de

amostragem/referencia usados -

por exemplo - na demarcacao com

a chave de faixa na posicao

"10M" sejam todos rigorosamen-

te de 1M, com estreita toleran-

cia ... Da urn pouco de trabalho no

infcio, mas c 5 uma operacao unical

Nao mais precisara ser repetida ...

•••••

-FIG. 8 - 0 CIRCUITO - COMO

FUNCIONA - Na analise funcio-

nal do circuito do OHMfMETRO,

podemos dividir 0 circuito basi-

camente em 4 blocos principais,

conforme ilustram os boxes deli-

mitados por linhas tracejadas, na

figura... Acompanhem as presen-

tes explicacoes observando, si-

multaneamente, 0"esquema" da

fig. 1... 0primeiro bloco (es-

querela, na figura) 6 0 gerador de

Tensao de Referencia, estruturado

sobre a "pilha" de 3 diodos co-

muns, com urn resistor "em cima"

(3K3) e outro "em baixo" (idem).

A funcao desse bloco 6 estabele-

cer uma diferenca de potencial tao

fixa quanto possfvel, a partir das

proprias "quedas de Tensao" na-

turais nos diodos (vejam a "Au-

la" de ABC n!!3). Esta Tensao de

Referencia, situada entre 1,8V e2,IV (nao importa precisamente

quanto, mas sim a sua perfeita es-

tabilidade ... ) fica mais ou menos

"centrada" (gracas A presence dos

resistores "em cima e em baixo

do totem" com relacao aos 9V

nominais da alimentacao geral e -

principalmente, nunca JDUda ,

mesmo que a bateria que alimenta

o circuito - devido ao usa e ao

tempo, tenha sua Tensao "derru-

bada", digamos para 8V ou mes-

mo menos.,; 0segundo bloco ~ 0.da "ponte de medicao", propria-

mente. Essa estrutura de "ponte"

equilibrada (ou cujo equilfbrio

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40PRATICA 28 - OHMiMETRO MULTI7FAIXAS (SEMGALVANOMETRO)

.IL. _

PONTE

DE MED I( ;i O

r------- -----1

C'_

oZIWa:W16 .

Wa:WooICenZWI1- ,

buscaremos, via potenci6metro), ja foi

vista em suas bases na "Licao" Te6rica

da "Aula" n'? 13.0 importante, agora,

e lembrar que as Tensoes presentes no

ponto "A" e terminal "2" do poten-

ci6metro sera identica quando 0 valor

RR for absolutamente igual ao de RX

eo valor 6hmico do segmento 1-2 do

potenci6metro for absolutamente igual

ao do segmento 2-3 do dito cujo! Essa

e uma ponte ideaImente equilibrada,

porern ha uma outra maneira de se es-

tabelecer urn perfeito equilfbrio (igual-

dade) nas Tensoes presentes no ponto

"A" e ponto "2" ... Sempre que a pe-

quena equacao a seguir for satisfeita,

existira tal equilibrio:

RR R 0-2)

RX R (2-3)

Notem, agora, 0 seguinte: "RR" nao e

mais do que 0 resistor "da vez", esco-

Ihido pela chave rotativa, entre os va-

lores nominais de l00R, 10K, 1M ou

. 10M; "RX" e 0 valor 6hmico do resis-

tor sob medicao; "R (1-2)" e a Re-

sistencia do "lado de cima" do poten-

ci6metro , e finaImente "R (2-3)" e 0valor 6hmico do "lado de baixo" do

mesmo potenci6metro ... Assim, quan-

do 0 resultado nurnerico da divisao de

"RR" por "RX" for identico ao obtido

na divisao de "R (I-2)" por "R (2-3)",havcra perfeito equilfbrio, ou seja: as

proporcoes, nos dois "lades" da ponte,

estanio pcrfeitamente iguais' Isso pos-

Fig.S

to, uma mera divisao angular no giro

do potenci6metro "P" podera indicar,

com extrema precisao, 0 valor relativo

(e absoluto, po inferencia ...) de RX,

uma vez que "sabernos" 0 de RR...! Is-

so, a1iado Ii Iinearidade ou proporcio-

nalidade da "curva" do potenci6metro,

pode nos dar medicoes (dependendo da

calibracao) ate mais precisas do que as

obtidas eom urn multfmetro "de pon-

teiro", na funcao de ohrnimetro ...! Na

verdade, instrumentos de elevada pre-

cisao, de laborat6rio, funcionam dentro

dos princfpios basicos usados oeste

nosso OHMiMETRO! Vamos, agora,

ao terceiro (e tambem importante ...)

bloco do circuito, centrado no Integra-

do 741, urn Amplificador Operacional

(ver "Licao" Te6rica da presente "Au-

la" ...), circuitado em comparador de

Tensiio (uma das funcoes "nobres" deurn Amp.Op.). Enquanto as Tensoes

nos pontos "A" e "2" nao estiverem

absolutamente identica (fato que s6

ocorre, como vimos, no instante em

que - via potenci6metro - conseguimos

estabelecer 0 perfeito equilfbrio na

"ponte" de medicao ...), 0 pino de Saida

(s) do Amp. OP. mostrara, ou urn nfvel

"alto" (pr6ximo a 9V) ou urn nfvel

"baixo" (perto do negativo da a1imen-

tacao), Nao ha possibilidade de se mos-

trar urn nfvel interrnediario na Safda do

741, devido ao enorme ganho (fator deamplificacao) do arranjo, urna vez que

ha completa ausencia de REALI-

MENTA(AO NEGATIVA (vejam, la

na "Aula" Te6riea, a abordagem gene-

rica da programacao do ganho nos

Amp.Ops.). Apenas quando se equali-

zarem perfeitamente as Tens6es apli-

cadas a s Entradas inversora (E-) e

nao-ioversora (E+) do 741, e que a

sua Safda S. mostrar3 urn myel deTeasao correspondente a metade da

alimentacao geral (4,5V, no caso. ..).

Notem que apenas nessa situacao pode

ocorrer 0 acendimento de ambos os

LEOs, ja que, estando 0 ponto S "alto"

(9V), s6 L2 pode receber Corrente, via

RL2, enquanto que, com 0 ponto S

"baixo" (a nfvel do negativo da ali-

mentacao), s6 L1 se iluminara, ja que

estara submetido a Corrente fluindo

via RLl... Quando 0 ponto S se situar

a "rneia Tensao" com relacao aos 9V

gerais, havera suficiente "voltagern"

sobre os conjuntos LI/RLI e L2/RL2,

para que ambos os LEOs acendam,

equalitariamente ... Fica, assim, facil de

.determinar-se visuaImente 0 "encontro

do equilfbrio" na ponte de medicoes (0

que - por acaso - era tudo 0 que

querfamos para deteiminar 0 valor de

RX via posicao angular do eixo do po-

tenciornetro ...!).Observem, finaImente,

que 0 uso de urna Tensao de Referen-

cia fixa e estavel (obtida na "pilha" de

diodos) e a deteccao do equilfbrio via

comparador de Tensao (com 0 Inte-

grado 741) constituem excelentes ga-

rantias de estabilidade geral, precisao e

"auto-ajuste" do circuito como urn to-

do, uma vez que em momento algum

estaremos lidando (ou "nos importan-

do" ...) com valores numericos de

Tensao, mas sim com "equilfbrios",

equalizacoes e "comparacoes", estas

sim, de precisao! 0 arranjo e tao born,

versatil e preciso que, se assim 0 dese-

jar 0 Leitor/" Aluno", nada impede que

as faixas sejam ampliadas, usando-seuma chave rotativa de 1 polo x 6 po-

sicoes, por exemplo, selecionando re-

sistores (1% ou, no maximo, 5%) de

l00R-IK-10K-I00K-IM-10M, em-

bora, na nossa opiniao, as 4 faixas ori-

ginaImente sugeridas apresentem am-

pla utilidade pratica na maioria das

medicoes de bancada ...

•••••

PARA ANUNOAR LIGUE(011) 223-2037

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~~~~RAT~A29J~~~~~~~~~~~~~~~dos, num belo efeito visual (que,

inclusive, justifica plenamente 0

nome do projeto: EFEITO "GI-

RA-LED" ...), dinamico e "hipn6-

tico", podendo ser aproveitado

em inumeras funcoes "decorati-

vas", como aviso, como display

publicitario (para chamar a

atencao sobre algo ... ), em brin-

quedos diversos ... Os princfpios

tecnicos de funcionamento estao

urn pouco "alem" do atual estagio

de conhecimentos adquiridos pe-

los "Alunos" do nosso "Curso",

ja que os detalhes mais profundos

apenas seriio plenamente entendi-

dos quando entrarmos "firme" no

Universo da Eletronica Digital

(nao esta longe ... ). Entretanto,

uma boa "ANTECIPAc;AO

TE6RICA" sera dada, de modo

que Voces nao fiquem "flutuan-

do". 0 importante, ~ ~ 0

Leitor/" Aluno" travar seus pri-

meiros contatos com esses incrf-

veis Integrados Digitais, suas

fantasticas "proezas", sua enonne

versatilidade, e verificar 0grande

avanco estabelecido nos aspectos

puramente praticos das mont-gens

(e tudo isso, grac;as aos ... Integra-

dos, com todas as vantagens que

carregam ... ).

(29! MONTAG EM PRATICA)

E F E I T O " G I R A - l E D S "- FIG. 1 DIAGRAMA ES-

QUEMATICO DO CIRCUITO -

Novamente (embora 0Leitor/"A-

luno" ainda esteja meio "verde"

na interpretacao de "esquemas"

com Integrados ... ) da para se no-

tar, logo "de cara", a extrema

simplificacao geral do arranjo, to-

do ele centrado num unico repre-

sentante (com 0qual convivere-

mos muito, e por muito tempo •••)

da grande "raca" dos DIGITAIS,

pertencente a "familia" dos

C.MOS (Complimentary Metal-

Oxyde Silicon). Na verdade, 0In-

tegrado 4017B faz, no circuito,praticamente tudo (com uma pe-

quena ajuda de urn mero "LED

pisca", conforme veremos no fi-

nal, no item "0 CIRCUITO -

COMO FUNCIOKA" ... ). Notem

que, "esquecendo" momentanea-

mente do proprio Integrado, e dos

"manifestadores" dos circuitos

(os II LEDs, sendo 10 "comuns"

e urn "pisca" ... ), temos (pas-

mem... ) apenas UM componente

extra: 0solitario resistor de IK ... !

No mais, a alimentacao, que de-vido a baixfssirna demanda de

Corrente pode, perfeitamente, ser

suprida por urna simples bateria-

zinha de 9V e ... ~ s6! A ideia ge-

ral (e a propria sfntese do funcio-

namento) ~ a seguinte: os 10

LEDs ligados aos pinos

3-2-4-7-10-1-5-6-9-11 do Inte-

grado 40 17B encontram-se dis-

postos (nessa ordem) num arranjo

circular, em cujo centro repousa 0

LED "pisca" (MCL515IP). &te

Ultimo, como indica seu nome,

pisca. a razao aproximada de treslampejos por segundo... Nesse

mesmo rftmo, urn "ponto lumino-

so", correspondente ao acendi-

mento de urn LED de cada vez,

no cfrculo formado por 10 LEDs,se deslocara, "girando" em senti-

do horatio ao longo do display,

completando uma "volta" a inter-

valos de pouco mais de 3 segun-

•••••

- FIG. 2 - PRINCIPAlS COMPO-

NENTES DA MONT AGEM - Os

detalhamentos visuais e demais

informacoes quanto a sfmbolos e

pinagens do Integrado 4017B e

dos LEDs (tanto 0"pisca" quanto

os "comuns"), encontram-se na

figura, com toda a c1areza...

Quanto ao 40 17, observar que tra-ta-se de urn Integrado de 16 pinos

(8 de cada lado) em disposicao

DIL. A numeracao (contagem)

das "pemas", conforme ja foi ex-

~I K 9 ' 1 1 -! -

16 :L

~

;iL-, .r J . L - .r!-

I G 83

2 • 1 '0 •5 6 9

"

~ • ~ ~ e ~ • • • •EOS 1 ? 3 • ~ 6 1 e 9 '0

- - ..

MCL5

+

ESSE lIIesMo ClllCUno FEITO COllI" D ISCRETOS " , EX IG IR IA vAAAS

DEZENA8 DEmANSISTOAES ED lO O OS , U llO A CBnENA D E

RES smRES E CAPACITORESI

Fig. 1

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42PRATICA 29 - EFEITO "GIRA-LEDS"

LlSTA DE PECAS

(291M.P.)

• 1 - Circuito Integrado C .MOS

4017B

.1 - LED "pisca-pisca"

MCL5151P (vennelho, re-

dondo, 5mm)

• 10 - LEOs comuns, de qual-

quer fonnato, tamanho ou

cor (para que 0"visual"

niio fique "ma1uco de-

mais", recomendamos

usar todos os 10 LEDs da

mesma forma e tamanho,

podendo variar, contudo,

a cor ... )

.1 - Resistor lK (marrom-pre-

to-vermelho) x 1I4W

• 1 - Placa de Circuito Impresso

especffica para a montagem

(8,7 x 8,4 cm.)

• 1 - "Clip" para bateria "tijoli-

nho" de 9V

• 1 - Interruptor simples (chave

H-H mini)

• - Fio e solda para as ligacoes

DIVERSOs/OPClONAIS

• 1 - Caixa para abrigar a mon-tagem, ~ criterio do monta-

dor. Diversos fonnatos,

tamanhos ou disposicoes

podem ser adotados, desde

que 0container apresente

pelo menos uma das suas

faces extemas com medidas

mfnimas de 10 x 10 cm.,

para conveniente acomo-

da~iio do display circular

(ver sugest6es para 0 lay

out extemo, mais adian-

te... ).• - Parafusos, porcas, adesi-

vos, etc., para fixa~6es di-

versas.

plicado em "Licoes" anteriores, c 5feita em sentido anti-horario (con-

tando os pinos em sentido contra-

rio ao do giro dos ponteiros num

reI6gio ...), sempre iniciando pela

extremidade marcada do compo-

nente (este observado par ci-

ma...). A respeito dos LEOs, 0

MCL515lP ("pisca") c 5 redondo,vermelho, 5 mm, em tudo (exter-

namente) identico a urn LED

"comum" de iguais especifi-

c~6es quanto a fonnato, cor e

tamanho: 0catodo (terminal "K")

c 5 a' "perna mais curta", que sai da

peca junto do lado cuja base apre-

senta um pequeno chanfro... 0

anodo (terminal "A") c 5 , obvia-

mente, a "outra perna" ... Obser-

vern ainda que (no ABC), para di-

ferenciar a simbologia, adotamos

a representacao do LED "pisca"

a partir do sfmbolo basico dos

LEOs "comuns", porem envolvi-

do por um cfrculo, contendo a le-

tra "P" (existem outras represen-

t~6es ou normas aceitas, porem

esta c 5 a que n6s usamos ... ). Se,

nos 10 LEDs "comuns", forem

usados componentes redondos, de

5 nun, vennelhos , c 5 necessarioque 0 Leitor/"Aluno" tenha

grande cuidado em niio "mistu-

rae" estes com 0MCL5151P an-

tes da soldagem ao circuito, pois

sera moito fiicil estabelecer-se

uma confusao ou troca, j~ que

. "caras, corpos e pemas" saO...

iguaizinhos!

- FIG. 3 - LAY our (TAMANHO

NATURAL) DO CIRCUITO IM-

PRESSO ESPECfFIco - 0pa-

driio do cobreado (ilhas e pistas)especia1mente desenhado para

promover 0substrate ffsico e ele-trico da montagem, esta na figura,

em escala 1: 1 (pode ser direta-

mente copiado sobre uma placa

"virgem" nas convenientes di-

mens6es, para a devida confeccao

do Impresso ...). Notem que, numa

montagem desse genero, 0 lay

out, em sua distribuicao, contribui

muito (seniio totalmente ... ) para a

propria beleza ou "elegancia" vi-

sual final, uma vez que desse de-senho basico depreende a organi-

zac;iio geometrica do display!

Aquele "jeitiio de roda" c 5 conse-

quencia da incorporacao do dis-

play circular de LEDs ao proprio

padriio basico do Impresso, 0que

- inclusive - facilitara muito a

"vida" do montador, evitando

uma profusao de fiozinhos na im-plementacao final (detalhes ~

frente ... ). Como sempre, reco-

mendamos muita atencao e cuida-

do na elaboracao do Impresso (j~tivemos varias "Aulas" e

"Licoes" a respeito ... Quem - por

acaso, "esqueceu" 0assunto, de-

APAR~NCIAS iMBO lOP I N A G E M

~ . . : : g rINT!8RADO 40178

- - . .II

14

IS

II

1

Z,4

:7[ 10

",,-_ . .'VISTO POR CIliA

II

LEDSfllCL SISIP! PlSCAJ

tC01lU1lCOIIUII

Fig.2

ve retomar a aqueles ensinamen-

tos ... ), principalmente nas regi6es

adjacentes a s ilhas destinadas ~

recepeao das "peminhas" do In-

tegrado, onde c 5 inevitavel um cer-

to "congestionamento" ... Verifi-

car muito hem, ao final do prep a-

ro da placa, se niio ocorreram

"pontes" (cobre niio corrofdo,

onde dcvia ter sido ... ) ou "fa-

lhas" (cobre COIIOfdo , onde niio

deveria ter sido ...), corrigindo es-ses eventuais lapsos antes de ini-

ciar as soldagens.

- FIG. 4 - A REPRESENT A<';AO

"ESPECIAL", ADOTADA PA-

RA OS LEDS. NO "CHAPEA-

DO" - Nonna1mente, nos "cha-

peados" do ABC (vista real das

pecas, sobre a face niio cobreada

do Impresso), os LEDs sao estili-

zados conforme vemos no item A

da figura, quase que em sua

aparencia "verdadeira", uma vezque frequentemente tais corrpo-

nentes estiio agregados ~ placa,

porem "fora dela", ligados junto

as bordas, a ilhas perifericas, ou

mesmo a pedacos de fio fino que

fazem a "ponte" entre componen-

te/placa... A especial configu-

rac;iio de lay out e de display do

EFEITO "GIRA-LEO", contudo,

obriga-nos a usar uma estilizacaoaltemativa, de modo a niio causar

confusoes visuais no "chapea-

do" ... Assim, excepcionalmente,os LEOs aparecem confonne es-

quematizado em 4-B, na forma de

um pequeno cfrculo "chanfrado",

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PMTlCA 29· EFEITO "GIRA-LEDS"

®

- J _K

C JA

LEOs

NO

"CHAPEAOO'"

NO ''atAPEADO'' DOEFB10G IR A-L ED EU AP AR Ec;o D E U MJE IT O U M P O U CO D lF ER EN T E-

Fig.3

Fig.4

( !JL5

o

l1 • l10.= LEDs

L S ( ! )

.0 ..

+ 9V-

Q

L9

~.oFig.S

43

com seus dois tenninais simboli-

zados por pequenos pontos ne-

gros, dos quais 0mais proximo ao

tal "chanfro" 6 0catodo (K), en-

quanto que 0mais distante 6 0

anodo (A)•.• Essa diferenc~80tomou-se momentaneamente ne-

cessaria, devido ao fato dos 11

LEOs da montagem situarem-se

no "interior" da placa, e n80 nassuas bordas, como 6 mais co-

muns...

- FlG. 5 - 0 CHAPEADO OA

MONTAGE\M - Lado n80 co-

breado da placa, com0Integrado,

resistor e 11 LEOs jai colocados.

Observar, principalmente, os se-

guintes itens:

- Existem 4 jumpers (simples peda-

~os de fio interligando furos/ilhasespecfficos), que aparecem nume-

rados de J1 a J4 e, absolutamente

nio podem ser "esquecidos", ca-

so contn1rio 0circuito nio fun-

cionara corretamente! Usar, nes-

sas conexoes, fio fino, podendo

ser isolado ou nu, tanto faz...

-0 LED central 6 0 "pisca"

(MCL5151P) e deve ficar com

seu lado chanfrado (correspon-dente ao terminal K) "para bai-

xo", ou seja, apontando para a

regi80 ocupada pelo jumper J3...

- Todos os 10 LEOs "comuns" do

cfrculo devem ter seus lados

chanfrados (tenninais K) "virados

para fora". Se qualquer deles for

colocado invertido, niio acendera

na sua "vez" ...

-0Integrado 4017 deve ser posi-

cionado de modo que sua extre-

midade marcada fique voltada pa-

ra 0 jumper' J1 (0 dnico na hori-

zontal, se a placa for observada

na posi~iio ilustrada. ..).

Nada mais precisa ser dito quanto

it colocacao das pe~as... Nao se

esquecam, contudo, dos "eter-

nos" cuidados inerentes lis boas

soldagens, verificando maito bem

as condicoes de cada ponto de

conexao, pelo lado cobreado, at6

obter acerteza de que tudo esta

perfeito.i. S6 entao poderao ser

cortadas as "sobras" de termi-

nais... Com 0cuidado dirigido l

"elegancia" final do arranjo, to-

dos os 11 LEOs devem ter as ex-

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44PRATICA 29 - EFEITO "GIRA-LEDS"

- FIG. 6 - CONEXOES EXTER-

NAS A PLACA E ACO~J~

OA(AO FINAL OA MONTA-

tremidades superiores das suas

"cabecas" devidarnente nivela-

das, ficando todas na mesma "al-

tura" com re la cao 1 1 sup erf fcie da

placa ... Urn metodo pratico de se

obter isso ~:

"'Colocar todos os LEOs (terminais

nos furos respectivos, mas ainda

8CIII soldar •••), conferindo a po-

si~o relativa dos seus terminais.

- Virar (cuidadosamente, para que

nenhurn LED "escape" ... ) a placa

de "cabeca pra baixo" sobre umasuperffcie lisa e unifonne (0 tam-po da bancada ou mesa de traba-

lho).

- Estabelecer calces nos 4 cantos

da placa, de modo que as "cabe-cas" de todos os LEOs repousern

sobre a superffcie (tampo da me-

sa).

-0Leitor/"Aluno" vent, entao, 0

lado cobreado da placa, sobres-

saindo-se as "perniohas" dos 11

LEOs... As soldagens deveriio,

entao, ser feitas com cuidado para

que nenhum deles se desloque ...

- Terminadas as soldagens dos

LEOs, a placa deve ser novsrren-

te virada "de cabeca pra cima",

corrigindo-se manual mente algumpequeno "entortamento" verifica-

do nos LEOs.

- Tudo "arrumadinho", podem ser

"a mputados " os excessos de

"perna", que tiverem "sobrando"

pelo lado cobreado ...

GEM - Em 6-A vernos a placa

ainda pelo lado nao cobreado, en-

fatizando apenas as ligacoes ex-

temas, 1 1 bateria e 1 1 chave inter-

ruptora... Atenc;ao 1 1 polaridade,

como sempre demarcada pelas c0-

res dos fios agregados ao "clip"

de conexao da bateriazinha: w:r-

melho para 0positivo (+) e preto

para 0 negativo (-). Quanto ao

acabamento final da montagem,

instalacao em eventual caixa, etc.,

o item 6-B Wi a nossa: sugestao,que, contudo, pode ser tranquil a-

menu: modificada, ou mesmo "ig-

norada" pelo Leitor/"Aluno" que

pretenda urn visual final diferen-

te... 0 nnico padriio rfgido do

acabamento ~ a posicao dos 11LEOs, que devera ser demarcada,

num painel de cria~o do proprio

Leitor, usando-se como gabarito 0

proprio "chapeado" (fig. 5), para

que as furacoes "batam" ... De

qualquer modo, consideramos que

a sugestao, com 0painel inclina-

do, resulta bonita e elegante, am-

pliando inclusive 0"angulo" de

visualizacao com relacao a outros

eventuais arranjos. Voces sao li-

vre, para adotar a solucao que

quiserem... Quanto ao funciona-mento, nao 1m muito que conver-

sar: ~ ligar 0interruptor geral (ba-

teria 9V jl1conetada ao respectivo

"clip") e observar ... 0LED cen-

tral piscara cerea de 3 vezes por

segundo (esse ~ urn padriio de

frequencia generico para os LEOs

"pisca", podendo variar conside-

ravelmente, jl1 que nio constitui

urn parfunetro rlgido dos fabrican-

tes ...). A cada "acende/apaga" do

LED central, a posicao do ponto

luminoso (tinico LEO aceso, "da

vez" ... ) no cfrculo extemo seraincrementada, estabelecendo-se

portanto, urn giro completo d .p

"LED aceso", depois de 10 "pis-

cadas" do LED central ... 0feito

~ bonito em seu sincronismo,

realmente prendendo a atencao de

quem observa. Quanto 1 1 real uti-

lizac;ao final, fica por conta da

"imaginacao criadora" da turma. ••

Agora, vamos a alguns aconse-

lhamentos praticos, para 0caso da

rnontagem apresentar algum defei-

to ou deficiencia:

- Se tudo funcionar "nos confor-mes" , porem urn (ou mais de

urn ... ) dos LEOs no cfrculo, "se

recusar" a acender na sua "vez" ,

com grande probabilidade esse(s)

LEO(s) estam{ao) ligado(s) inver-

tido(s). Verificar e corrigir.

- Se nenhum dos 11 LEOs acender,

verificar 0estado da bateria e as

conexoes de alimentacao (inclusi-

ve a sua polaridade).

- Se apenas 0LED central "fun-

cionar" (piscar), mas nenhum dos

LEOs do cfrculo acender, verifi-car a posicao do Integrado

4017B, corrigindo-a, se for 0caso

(notem que uma eventual inversao

de polaridade podera a~ danificar

total e permanente 0Integrado ... ).

- Se 0 LED central, em vez de

"piscar" corretamente, acendendo

e apagando totalmente a interva-

los regulares, "fibrilar" a sua lu-

minosidade rapidamente, ou man-

o V M ®

I e~

PT eGiAT.

L 9 ~ 1-)

+ -9 y

MP-29

0A D O D O S

C O M P O N E N T E S

Fig.6

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5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 15 - slidepdf.com

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PRATICA 29 • EFEITO "GIRA-LEDS"45

ter urn acendimento "fixo", talvezurn pouco atenuado, "h4 galho"no tal LED "pisca" •.. Verifiquesua posi~, 0 valor do resistor(lK) e a Tensao reaImente dis-ponlvel na bateria. Se 0LED cen-

tral "se recusar" totalmente aacender, provaveImente estara in-vertido .•• Corrija.

- Se 0LED "pisca" funcionar cor-retamente, porem, no cfrculo ex-terno, urn LED ficar aceso, "pa-rado" (sem que ocorra a pro-gressao do ponto luminoso), 0de-feito estara no Integrado, ou nas

suas ligacoes ao Impresso ... Veri-ficar com atencao principa1mentea conexao eletrica entre a jun\!aodo LED "pisca" com 0resistor e

o pino 14 do C.1.

•••••

- FIG. 7 - 0 CIRCUITO/COMO

FUNCIONA (ANTECIPAC;AOTOORICA) - Sao dois os blocosem que se divide 0circuito, numaanalise "macro": 0 gerador declock. e 0sequenciador. 0geradorde clock. (em Eletronica Digitaldamos 0 nome generico de"clock" a um sinal de Frequenciafixa, que estabelece as bases detempo gerais para 0funcionamen-to do circuito como urn todo) esta

formado, de maneira super-sim-ples, unicamente pelo LED "pis-ca" MCL5151P e "seu" resis-torllimitador. 0al LED, na ver-dade contem urn pequeno CircuitoIntegrado, embutido "14 dentro",junto com a pastilha "comum"emissora de luz (j4 estudamos is-so, na "Aula" n!:!5) que, periodi-

camente (mais ou menos 3 vezespor segundo) "corta" e "libera" apassagem da Corrente pela jun\!aoPN responsavel pela emissao da~ao luminosa... Notem que,como TENSAo ~ funcao daCORRENTE (e tambem da RE-SISTENCIA, como aprendemosna j4 distante - parece que foi on-tem. .. - I!"Aula" do ABC ..'.), 0"acende-apaga" automatico doMCL5151P determinara, no pontoP, nftidos incrementos e deere-

mentos peri6dicos de Tensao, es-tabelecendo-se nfveis "altos" (A)e "baixos" (B) em sequencia, nomesmo rftmo de "piscagem" do

40178

• :S10

I

tal LED ... Esse ~.0tal clock doqual precisavamos! 0Integrado4On, por sua vez (cujas "entra-nhas" sao - na verdade - tao com-plexas que deverao ser estudadascom detalhes em futura "Aula" ...)executa uma elaborada fun~o decontador de d6cada com safda Be-

quencial, que podemos explicar,simplificadamente, da seguintemaneira: cada transicdo de "esta-do baixo para estado alto" (verponto C na "forma de onda" pre-sente no ponto P ... ), ou seja, nas"subidas" de Tensao do sinal declock, ~ "reconhecida" pelo Inte-grado, atraves de sua Entrada deClock (EC) como "UM pulso" aser contado. 0"resultado" dessacontagem ~ manifestado pelo 10-

tegrado, atraves de 10 safdas se-quenciadas (tecnicamente nume-

radas de "zero" a "nove", masque podemos - para fins praticosimediatos, "chamar" de "S 1

a SIO", sem problemas ... ). Nor-malmente as Safdas do 4017 estao"baixas" em Tensao (mostrandourn potencial pr6ximo ao do nega-tivo da alimentacdo ... ). Cada pul-so recebido pela Entrada EC fazcom que uma (e apenas uma ... )

das Safdas assuma Tensao "alta"(praticamente os 9V positivos daalimentacao ... ), conforme estamomentaneamente ocorrendo nodiagrama/exemplo, na Safda S3...No "pr6ximo" pulso, a Safda queestava "alta", retorna a "zero".enquanto que a Safda seguinte, nasequencia, torna-se "alta"... As-sim por diante a~ completar os 10estagios da contagemlsequencia-mento... Notem que apenas 0

LED que estiver ligado a Safda

momentaneamente "alta" podeacender uma vez que se estabele-cera, entre seus terminais, a con-veniente diferenca de Tensao ca-

S2 531\@ 54 I

Ih i51

,

L" l • L " Z ~ ~ ~ i"

3 L~ iL10

~-.- ~O-- ----- --~-----_B

Fig. 7

paz de promover a passagem daCorrente necessaria ao tal acen-dimento (0 4017, como veremosem futuras "Aulas", tem uma li-

mitacao interna de Corrente, demodo que as necessidades dosLEDs nao s a o "ultrapassadas",sob a Tensao recomendada para aalimentacao •.•). No arranjo circui-tal adotado (fig. 1) os comandosdo 4017 estao "autorizados" are-

comecar sempre, automaticamen-te, a sequencia, assim que a mes-ma atinja 0seu Ultimo estagio ...Dessa maneira, 0cfrculo nao parade "girar" (0 ponto luminoso,ap6s uma volta completa, iniciaoutra, e assim indefmidamente ... ).

o que Voces "precisavam" saber,por enquanto, af esta, Mais adian-te, no nosso "Curso", quando en-trarmos no fascinante campo daEletronica Digital, veremos mais(e surpreendentes ...) detalhes so-bre 0funcionamento do 4017-, ede seus "familiares" da serieC.MOS 4OXX ... Usar, 0 4017,contudo, fa-lo-emos desde j4 (es-se "fa-lo-emos" af pegou nos"bagos", n~... ?) pois trata-se deurn Integrado "gostosfssimo" paramontagens diversas e fantasticas,

destinadas a demonstrar as poten-cialidades da moderna micro-ele-trdnica!

•••••

T R AN S F O RM AD O R P IP X - py

13.8 V O LT S - 10 AM P

13.8 V O LT S - 30 AM P

U SO : B O T IN AS I T R A N S R E C E P -

T O R E S I S S B - A M .

L l GAR P I ( 0 11 ) 2 23 -2 0 37