aprendendo & praticando eletrônica vol 14

34
5/10/2018 Aprendendo&PraticandoEletrnicaVol14-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 1/34 0' I II! ~I I I .1I , l I , I I , , I I , '. ~ ~ -- APRENDENDO PRATICAN N <?14 - Cr$170,OO

Upload: rolfbr

Post on 10-Jul-2015

1.487 views

Category:

Documents


9 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 1/34

0' I II! ~ I I I .1I , l I , I I , , I I , • ' . • ~ • • ~ • • • - - •

APRENDENDO

PRAT I CAN

N <? 1 4 - Cr$170,OO

Page 2: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 2/34

~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~ - ~ ~ ~ ~

H a p r o mEDITORA

1 = . a · · L. . . ._ ...EMARK ELETRONICA

Diretores

Carlos W. Malagoli

Jairo P. Marques

Wilson Malagoli

A P R E N D E N O O & •

e - r r o n l c a~

8Ma Marques

Colaboradores

Jose A. Sousa (Desenho Tecnico)

Joao Pacheco (quadrinhos)

PublicidadeKAPRON PROPAGANDA LTDA.

(011) 223-2037

Composlc;io

CANADIAN POST EDIT. LTDA.

FotoNtos da CapaPro chapas Itda.

teL92.9563

Fotolitos do Miolo

FOTOTRAC;O LTDA.

ImpressaoEditora Parma Uda.

Distribui~ao Nacional CI Exclusividade

FERNANDO CHINAGLIA DISTR. S/A.

Rua Teodoro da Silva, 907

- R. de Janeiro (021) 268-9112

APRENDENDO E PRATICANDO

ELETRCNICA

(Kaprom Editora, Distr. e Propagan ..

da Ltda - Emark Eletronica Comer-

cial Ltda.)« Redayao, Adniinistrayao e

Publicidade: Rua General Osorio, 157

CEP 01213 - Sao Paulo - SP.

Fone: (011)223-2037

AO LEITOR\

Este n!!14de APE traz urna linha de projetos "na medida" para hobbystas,sejarn iniciantes, avancados ou "fucadores"! E certo que (e isso os Leitoresassfduos sabem muito bem...) APE dedica sua linha editorial a todo 0 Univer-so/Leitor interessado em Eletronica pratica, estudantes, tecnicos, engenhei-ros, professores, etc., porem os puros HOBB YSTAS tern, e sempre terao, ur n

lugar especial no coracao da Equipe. Assim, nas nossas paginas jamais faltamprojetos simplificados, de montagem facil; funcionarnento garantido, ajustedescomplicado, custo baixo e baseados apenas em componentes de facil aqui-si«iio... Neste n!! 14, contudo, quase a totalidade das montagens situa-se nessacategoria, para alegria de todos os "comecantes .....

Desde 0 SUPER-PISCA 10 LEDS, passando pelo GRILO ELETRONI-CO AUTOMATlCO, 0 MICRO-TEMPORIZADOR PORTATlL, 0 MI-CRO-AMPLlFICADOR ESpIAO, 0 fantastico POLTERGEIST, ate 0 su-per-pratico MODULO AMPLlFICADOR LOCALlZADO PARA SONO-RIZA<;:Ao AMBIENTE (apenas este ultimo voltado mais para 0 profissio-nalIinstalador ..:), 0 leque de projetos, com as costumeiras instrucoes muitoclaras, esta realmente insuperavel (modestia as favas ...).

A linha Editorial de APE recebeu pleno respaldo de todos os Leitores,principalmente por esse respeito permanente aos reais interesses do publico!APE tornou-se, em pouco tempo, a verdadeira "cartilha" do Hobbysta, semcontudo deixar de atender aqueles que ja "avancaram" nas suas atividadeseletronicas, Embora considerernos isso como nossa pura e simples obrlgacao,

ja que e assim que sempre visualizamos uma publicacao do genero, basta aoLeitor comparar APE com as (atualmente poucas e... raras ....) demais Revis-tas nacionais de Eletronica, para, facilmente, encontrar a "diferenca" que co-locou APE no topo do podium da preferencia popular!

Ainda neste n!! 14 estamos mostrando as RESPOSTAS dos "quebra-cabe-«as" referentes it promocao "ESQUENTE 0 CHIFRE .;" , cujos ganhsdoresserao conhecidos, provavelmente, ja na pr6xima Edicao! Mantenham-se "a-lertas", pois novas e sensacionais promocoes estao sendo "boladas" ... Vocesmerecem!

o EDITOR

R E V IS T A N Q 1 4

NESTE' NUMERO:

7 . - M O D U L O A M P L IF IC A D O R L O C A L IZ A D O P A R A

S O N O R IZ A G A O A M B IE N T E ( 1 O W )

1 2 . - M IC R O -A M P L IF IC A D O R E S P IA O

1 6 . - G R I L O E L E T R O N IC O A U TO M A T IC O

2 5 . - M IC R O - T E M P O R IZ A D O R P O R T A T I L

3 4 . - P O L T E R G E IS T - 0 P R O J E T O

40. - S U P E R - P I S C A 10 L E O S

~ vedada a reproducao total ou parcial de textos, artes ou fotos que cornpo-nham a presente Edic;ao, sem a autorizaciio expressa dos Editores. Os Proje tosEletronicos aqui descritos destinam-se unicamentea aplic~Oes como hobbyou utilizacao pessoal, sendo proibida a sua cornercializacllo ou industriali-

zac;ao sem a autorizacao expressa dos auteres ou detentores de eventuaisdireitos e patentes. A Revista nao se responsabiliza pelo mau funcionarnentoou nao funcionamento das montagens aqui descritas, nao se obrigando anenhum tipo de assistencia teenica aos leitores.

1

_f _

Page 3: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 3/34

Q O ' O O fM P e D E .M E ' ' \ J E R ' '5:(0 05 fOfO-1RAN€l(ej \o~)COMO 0 MPU 1"10JllLS1 ...

Page 4: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 4/34

InstrueoesGerais para as

Montagens

duvida, consulte os desenhos da respec-tiva montagem, e/ou 0 "TABELAO".

• Durante as soldagens, evite sobreaque-

cer os componentes (que podem danifi-car-se pelo calor excessivo desenvolvido

numa soldagem muito demorada). Seuma soldagem "nao da certo " nos pri-

meiros 5 segundos, retire 0 ferro, esperea ligacao esfriar e tente novamente, comcalma e atencao.

.Evite excesso (que pode gerar corrimen-tos e "curtos") de solda ou falta (quepode ocasionar rna conexao) desta. Urnborn ponto de solda deve ficar liso e bri-Ihante ao terrninar. Se a solda, apos

esfriar, mostrar-se rugosa e fosca, issoindica uma conexao mal feita (tanto ele-trica quanta mecanicamente).

• Apenas corte os excessos dos terminaisou pontas de fios (pelo lado cobreado)

apos rigorosa conferencia quanta aos

valores, posicoes, polaridades, etc., detodas as pecas, componentes, ligacoes

perifericas (aquelas externas a placa),

etc. E muito diffcil reaproveitar ou cor-rigir a posicao de urn componente cujosterminais ja tenham sido cortados.

• ATENC;:AO as instrucoes de calibracao,ajuste e utilizacao dos projetos. Evite au t ilizacao de pecas com valores ou carac-teristicas diferentes daquelas indicadasna LISTA DE PEC;:AS. Leia sempre

TODO 0 artigo antes de montar ou uti-lizar 0 circuito. Experimentacoes apenasdevem ser ten tadas por aqueles que jatern urn razoavel conhecimento ou pra-tica e sempre guiadas pelo born senso.

Eventualmen te, nos proprios textos des-critivos existem sugest6es para experi-

mentacoes. Procure seguir tais sugestoesse quiser tentar alguma modificacao ...

• ATENC;:AO as isolacoe s, principalmentenos circui tos 01 1 disposi tivos que traba-Ihem sob tensoes e{ou correntes eleva-das. Quando a u tilizacao exigir conexao

direta it rede de C.A. domiciliar (110ou 220 volts) DESLIGUE a chave geral

da instalacao local antes de promover,essa conexao. Nos dispositivos alimen-tados com pilhas ou baterias, se foremdeixados fora de operacao por longosperiodos, convern retirar as pilhas oubaterias, evitando danos por "vazarnen-to" das pastas quimicas (fortemente

corrosivas) contidas no interior dessasfontes de energia).

As pequenas regras e tnstrucbes aqui descritas destinam-se aos principiantes ou hobbystas aindasem muita pratica e constituem urn verdadeiro MINI-MANUAL DE MONTAGENS, valendo para

a realizaeiio de todo e qualquer projeto de Eletr6nica (sejam os publicados em A.P.E., sejam osmostrados em livros ou outras publicaeoes ...). Sempre que ocorrerem duvidas, durante a montagemde qualquer projeto, recomenda-se ao Leitor consultar as presentes lnstrueees, cujo cerater Geral ePermanente taz com que estejam SEMPRE presentes aqui, nas primeiras paginas de todo exemplar

de A.P.E.

O S CO MP O NE NTE S

• Em todos os circuitos, dos mais simples

aos mais complexos, existem, basica-mente, dois tipos de pecas: as POLARI-

ZADAS e as NAO POLARIZADAS. Oscomponentes NAO POLARIZADOS sao,na sua grande maioria, RESISTORES eCAP ACITORES comuns. Podem ser liga-dos "daqui pra la ou de hi pra ca", semproblemas. 0 unico requisito e reconhe-cer-se previamente 0 valor (e outrosparametres) do componente, para liga-lono lugar certo do circuito. 0 "TABE-LAO" A.P.E. da todas as "dicas" para aleitura dos valores e codigos dos _RESIS-TORES, CAPACITORES POLlESTER,CAPACITORES DISCO CERAMICOS,etc. Sempre que surgirem duvidas ou"esquecimentos ", as lnstrucoes do"TABELAO" devernser consultadas.

• Os principais componentes dos circuitossao, na maioria das vezes, POLARIZA-DOS, ou seja. seus terrninais, pinos ou"pernas" tern posicao certa e iinica paraserern Iigados ao circuito! Entre taiscomponentes, destacam-se os DIODOS,

LEDs, SCRs, TRIACs, TRANSISTORES(bipolares, fe ts, unijuncoes, etc.), CAPA-CITORES ELETROLITlCOS, CIRCUl-TOS INTEGRADOS, etc. E muito im-portante que, antes de se iniciar qualquer

montagem, 0 leitor identif ique correta-mente os "nomes" e posicoes relativas

dos terminais desses componentes, ja que

qualquer inversao na ho ra das soldagensocaslonara 0 nao funcionamento do cir-

cuito, alern de eventuais dan os ao pro-prio componente erroneamente Iigado.

o ''TABE LAO" mostra a grande maioriados cornponentes normaimente utiliza-dos nas montagens de A.P.E., em suasaparencias, pinagens e simbolos. Quan-

do, em algum circuito publicado, surgirurn ou mais componentes cujo "visual"

nao esteja relacionado no "TABELAO",as necessarias informacoes serao forne-cidas junto ao texto descritivo da respec-

tiva montagem, atraves de ilustracoes

c1aras e obje tivas.

LIGA ND O E SO LD AN D O

• Praticamente todas as montagens aquipublicadas sao implementadas no sistemade CIRCUlTO IMPRESSO, assim asinstru'iOes a seguir referern-se aos cuida-

dos basicos necessaries a essa tecnica demontagem. 0 carater geral das recomen-

dacoe s, contudo, faz com que elas tam-bern sejam validas para eventuais outrastecnicas de montagem (em ponte, embarra, etc.).

.Deve ser sempte utilizado ferro de sol d arleve, de ponta fin a, e de baixa "watta-

gem" (maximo 30 watts). A solda tam-bern deve ser fina, de boa qualidade ede baixo ponto de fusao (tipo 60/40 ou63/37). Antes de iniciar a soldagem, aponta do ferro deve ser limp a, remo-vendo-se qualquer oxidacao ou sujeiraali acumuladas. Depois de limp a e aque-cida, a ponta do ferro deve ser levementeestanhada (espalhando-se urn pouco desolda sobre ela), 0 que f'acilitara 0 con-tato termico com os terminais.

• As superficies cobreadas das placas deCircuito Impresso devem ser rigorosa-mente limpas (com lixa fina ou palhade aco) antes das soldagens. 0 cobre

deve ficar brilhante, sem qualquer resf-duo de oxidacoes, sujeiras, gorduras,etc. (que podem obstar as boas solda-gens). Notar que depois de Iimpas asilhas e pistas cobreadas nao devem maisser tocadas com os dedos, pois as got-duras e acidos contidos na transpiracao

humana (mesmo que as maos pare "amlimp as e secas ... ) atacam 0 cobre com

grande rapidez, prejudicando as boassolda~ns. Os terminais de cornponentestambern devern estar bern limpos (se pre-ciso, raspe-os com uma lamina ou esti-

lete, ate que 0 metal fique limpo e bri-lhan te) para que a solda "pegue " bern ...

• Verificar sernpre se nao existem defeitosno padrao cobreado da placa. Constatadaalguma irregularidade, ela deve ser sana-da antes de se colocar. os componentesna placa. Pequenas falhas· no cobre

podem ser facilmente recompostas comuma gotinha de solda cuidadosamenteaplicada. Ja eventuais "curtos" entreilhas ou pistas, podem ser removidos ras-pando-se 0 defeito com uma ferramentade pon ta afiada.

.Coloque todos os componentes na placaorientando-se sempre pelo "chapeado"mostrado junto as instrucoes de cadamontagem. Atcncao aos componentesPOLARIZADOS e as suas posicoes rela-t ivas (lNTEGRADOS, TRANSISTORES,DIODOS, CAPACITORES ELETROLI-TICOS, LEDs, SCRs, TRIACs, e tc.).

• Atencao ~ambem aos valores das demaispecas (NAO POLARIZADAS). Qualquer

Page 5: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 5/34

R[SISTORES

COR

preto

marrom

vermelho

laranja

amarelo

verde

azul

violeta

cinza

branco

ooro

prata

lsemcor)

1.ae 2 .a

faixas

o1

2

3

4

5

6

7

8

9

VALOR EM OHMS

OHMS

-c::::r--

CODIGO3.a taixa 4.a faixa

x 10

x 100

x 1000

x 10000

x 100000

x 1000000

x 0,1

x 0,01

MARROM

PRETO

MARROM

OURO

loon

5%

EXEMPLOS

VE'RMELHO

VERMELHO

LARANJA

PRATA

22 Kn

10%

MAR ROM

PRETO

VERDE

MAR ROM

1 Mn

1%

1%

2%

3%

4%

5%

10%

20%

'T ABELA o A .P .E :~~

': " _ ,.. 1. ALGARISMO

2 ...~_ 2' ALGARI5MO

3" - \ -._- ,- MULTIPLlCAoOR4" .- / -...,-

" ." '-, .' -, ~TOLE'!.ANCIA

5 TENSAO

FAIXAS

vALOR EM

---II-- PICOFARADS

1 ~ e 2."CdDIGO

ATt lOpFo

1

2

3

4

5

6

7

8

9

x 10

x 100

x 1000

x 10000

x 100000

x 1000000

COR faixas 3~ faixa 4~ taixa 5~ faf)(a

20%

MAR ROM

preto

marrom

vermelho

laranja

amarelo

verde

azul

violeta

cinza

branco

EX£MPl.OS_

AMARELO

10%

250 V

20%

630 V

250V

TOlERANCIA

ACIMA DE lOpF

10%

20%

5%

20%

J; 5% Z ;+80%-20%

K ; 10%

EXEMPLOS

472 K

223 M

101 J

103 M

4,7 KpF 14nF)

22KpF l22nF)

loopF

10KpF 110nF)

EXEMPLOS

TIC 206 - TIC 216

TIC 228 _ TIC 236

seR,

400V

8 ; O,10pF F; 1% M; 20%

C ; O,25pF G; 2% P ; +100% - 0%

D ; O,5OpF H; 3% S ; + 50% - 20%

630V F ; lpF

G ; 2pF

10%

VERMELHO

PRETO VIOLETA / VERMELHO

LARANJA VERMELHO AMARELO

8RANCO PRETO BRANCO

VERMELHO AZUL AMARELO

10KpF 110nF) 4K7pF 14nF) 220KpF 1220nF)

EXEMPLOS

TIC 106 - TIC116

TIC 126

f~:~IN4002

IN4003

1H 4004

IH 4007

10%

400 V

stRIEty, 8e

. .g

o

EXEMPLOS

NP H

Be~6BC614T

BC"48

BC 549

PH P

BC556

8e5518e558

BC !:I59

TRANSisTORES

EXEMPLO

BF494 (NPNJ

TUJ

\ix~

BIPOLARES

EXEtlPLOS

MP H

Bo135

Bo13T

B0139

PHP

80136£1)138

80140

HP HTIP 29TIP 31TIP 41

TIP 49

EXEMPLOS

C APACITORES ELETROL ITlC05"

~ 1- = ; J = l 1 1 D . . _ _ ~ r -_ _ . ' I I

"""" to s ~ ~

DODell CI MA - EXEMPLOS 1 2 3 4 5 6 l' 8 1 2 3 4 5 6 r 8 9

I4001-4011- 4013- 4093 VISTOS POR CI MA .... EXEMPLOS

LM32~"'LM380-4069-TBA820 14011'~4049-4060-UAA160 I LM5914-LM3915-TOA7000

CIRCUITOS

INTEGRA ~O!:

[], 2 3 4

vlSTOS

555- 141- 3140

LM380N8 - LM 386

AXIAL RADIAL

PH PTIP30TIP 32TIP 42

TI P 50

1

m2

CERAMICO

POTENCIOMETRO

2

~

PUSH - BUT TON

01000 ZENER

A

~' Kl

FOTO-TRANSisTOR MIC. ELETRETO

.~ e ~-ITI

HEIIPLO ~rv\E .+IVI ~V+

TIL78 ~ ~

PILHAS

-~~+

TRIIIE~

1 2

PL"STI CO

Page 6: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 6/34

5

CORREIO~

TECNICa~~~_Aqu i sao respondidas as cartas dos leitores, tratando exclusivamente de duvldas ou questOes quantoaos projetos publicados em A.P.E. As cartas serao respondidas por ordem de chegada e de impor-tancia, respeitado 0 esoacc destinado a esta SeC;ao. Ternbern sao benvindas cartas com suqestoes ecolaboracoes (idelas, circuitos, "dicas", etc.) que, dentro do possfvel, serao publicadas, aqui ou emoutra Se¢cio especffica, 0 criterio de resposta ou publicaeao, contudo, pertence unicamente a Editorade A.P.E., resguardado 0 interesse geral dos leitores e as razOes de espaco editorial. Escrevam para:

"Correio Tecnico", AlC KAPROM EDITORA, DISTRIBUIDORA E PROPAGANDA LTDA.RUB General OsOrIo, 157· CEP 01213· SA o Paulo· SP

"Tenho alguns pedidos e consultas: gos-taria muito de assinar a APE, pois achomais confortdvel receber os exemplaresem casa... Notei que, nas tdtimas revistas(n'! 9, por exemplo), so foi publicado umCIRCUITIM, gosto muito desses cir-

cuitos multo simples, e que abrem umhorizonte enorme de experiencias e gos-taria que as secoes DADINHOS eCIRCUITIM ndo diminuissem e muitomenos acabassem... Finalmente, umaconsulta sobre 0 ALARME SENSORDE APROXIMAf;J.O TEMPORIZA-DO (APE 5): quero usd-lo na proteciiode uma moto e Voces deram a ideia deligar 0 ASAT a mota via fio, porem euqueria instalar 0 alarme no propriochassis dov etculo, Tentei, mas ndo deucerto, pois, ao ligar, ele ja "sai' dispara-do. Apenas decorrido 0primeiro perio-

do de temporizoaio e que 0 circuito seanna para novos disporos.: Essaatua,;iio, para mim, e impraticavel. Umasolucto que encontrei foi colocar umpush-button de RESET no pino 4 do555, porem isso complica autilizocao, jaque olem de ligar 0 circuito, 0 moto-queiro ainda terd que resetar 0alarme.•.A parte do sensoreamento esui perfeita;e super-sensivel e eficaz, mas eu precisode uma soluciio simples (ou mesmocomplex a...) para esse problema ..." -Jackson Reis - Campinas _.SP

Quanto a s assinaturas, Jack, infelizmen-te por enquanto nada feito... Apenasquando ti vermos a eerteza :de que os"homeas" que administram a politicaeconomica desse nosso gigante adorme-cido forem real mente capazes de nosassegurar estabilidade e inspirar credibi-Iidade a longo prazo... Siio milhares osLeitores que desejam urn sistema de as-sinaturas (n6s tambem 0 queremos, poisa filosofia de APE e facilitar ao maximoa "vida" do Leitor ... ), Il1?S teremos to-dos que aguardar mais urn pouco. Arespeito dos DADINHOS e CIRCUl-TINS, "fique frio" que tais Secoes naoserao desativadas - muito pelo contrario- a ideia e , com 0 tempo, .incrementarainda mais esse itens! 0 que ocorre e

que a paginacao de. APE deve sempre

ceder preferencia para as materias prin-cipais (ou projetos completos) ficando asmicro-secoes, Iiteralmente, na de-pendencia de "sobra" de espaco (nossosDiagramadores ja fazem, mensaimente,

"milagres" , enfiando nas paginas de

APE uma enorme quantidade de assun-tos e informacoes! Quante a utilizacaodo ASAT instalado diretamente numamoto, os "problemas" que Voce encon-trou s a o naturais (ja que,basicamente, 0

circuito foi desenvolvido para instalactiio"fixa", protegendo atraves de fio, a"massa" ou objeto a ser defendido ... ),mas alguns "truques' podem ser tenta-

dos:- Utilize, obrigatoriamente, a entradade sensoreamento para BAIXA SEN-SIBILIDADE (BS) do ASAT.

- Reduza, experimenta1mente, 0 valordo capacitor acoplado a tal entrada(lOOn, no original)

- Modifique, tambem experimentalmen-te, 0 valor do trim-pot de ajuste"grosso" de sensibilidade (original-mente 4K7) de modo a permitir a os-cila;ao do m6dul6 representado peloIntegrado 741 mesmo sob a carga ca-pacitiva relativamente alta representa-da pelo pr6prio corpo da moto.

- Finalmente, dote 0 pino 4 do 555 deurn sistema de resetagem automancaao Iigar 0 circuito, conforme sugere a

fig. A, atraves de urn capcitor de IOne urn resistor de 4K7 Iigados, respec-tivamente, a linha do negative da ali-mentecao ("terra") e positivo da ali-nentacao. 0 pino 4 do 555, no caso,devera ser desligado do pino 8 (bastainterromper a pequena trilha cobreadaque une tais pinos, na placa), Com urnpequeno improviso, Voce podera utili-zar a mesma placa ja montada, semproblemas.

"Pedimos que publiquem nosso nome eendereco, para troea de corres-pondencia com outros hobbystas ..." -CLUBE ELECTRON SYSTEM - RuaJose Hipolito n'!87 - Vila Santa Cruz -CEP 15990 - Mauio - SP

Af esta, turma do ELECTRON SYS-TEM, os dados de endereco para osdemais Leitores entrarem em contato.Lembramos que 0 espaco do COR-REIO TECNICO esta sempre abertoaos comunicados dos "clubinhos" ...

"No projeto do SUPER-SINTETlZA-DOR DE SONS E EFEITOS (APE 8)

M.uma sugestiio para recolhimento dosinal e lig~iio a um amplificador depotencia ... Queria saber como ligar 0SUSSEF a um aparelho de som 2 em1, estereo (sou um iniciante, por IsSO

recorro ao conselho dos "Mestres" deAPE ..)" - Alexandre Ricardo Silva -Presidente Prudente - SP

A Iigactiioe facil, Ricardo (ver fig. B)!

Basta remover a capsula de microfonede cristal original (que funcionavacomo mini alto-falante piezoeletrico) eacoplar 0 sinal atraves de urn capacitorde IOn e urn resistor/sene de 47K, di-retamente a entrada "auxiliar" do seusistema de 80m. Como 0 seu "2 em I"e estereo (e a safda do SUSSEF e mo-no), convem chavear seu amplificadorpara funcionar em mono (todo bornaparelho de som tern esse chaveamen-to disponivel no painel, permitindo a"soma" dos dois canais, ou simples-mente, que uma s6 foote de sinal -

mono - excite os dois canais de ampli-ficacao simultaneamente .•.)

"Montei 0BRINDE DE CAPA de APE9 (P1STOLA ESPACIAL), mas tive pro-blems com 0Juncionamento: ao colocaras pilhas, comeca um som como de mo-tor... Com 0 dedo nos parafusos, tM umapito agudo e forte ... Ao tirar 0 dedosurge um efeito, mas ndo muito parecidocom "pistola espaciat" ..• 0 que pode terocorrido ..•?" - Anderson de Souza Cruz- Curitiba - PR

o som comecando logo "de cara" (semque os contatos do "gatilho" sejam to-cados), indica que 0 primeiro transfstor

Page 7: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 7/34

6BC548 (a esquerda no esquema - fig. 1- pag, 40 - APE 9) apresenta fuga ex-

cessiva. Troque-o por um componente

seguramente born e com baixa fuga, que

o assunto se resolvera.i.Outras dicas pa-

ra melhorar 0 desempenho da PISE: ex-

perimente aumentar 0 valor do capacitor

original de 33n e, eventualmente, colo-

car em paralelo com esse capacitor, urn

resistor de valor relativamente elevado

OM, por exemplo). Com isso, a enfase

no decaimento do 80m (que na verdade,56 ocorre quando se libera 0 gatilho,

como Voce percebeu ...) ficara maior e,

ao mesmo tempo, serao prevenidos os

efeitos negativos da fuga do transistor,

evitando aquele "t6c ... t6c" que pode

ocorrer mesmo com 0 "gatilho" nOO

acionado ...

"Montei a TRI-SEQUENClAL DEPOTENCIA, ECONOMICA (APE 9)

que funcionou "belezd" (adquiri 0 KIF

conforme 0Anuncio que sai na APE ...).S6 tem uma coisa: ao verificar se os

TRIACs estavam esquentando, coloqueio dedo nos dissipadores e tomei urn"baita tranco" (a minha montagem estdjUncionando em 220V) ..• Sera que naotem alguma falha de isolamento na mon-tagem...? Quanto ao funcionamento,"tudo em cima"! Coloquei 0circuito nadecoraciio de jim de ana na vitrine daloja da minha mae, com 30 lampadas, e

a coisa jicou muito bacana ••." - StrgioRicardo D~Ambrosio - Porto Alegre - RS

Oh! Serjao ...!Se Voce tivesse lido com

atencso 0 pemiltimo paragrafo do texto

da pag. 20 de APE 9, niio teria tornado 0

"cheque" ... Nao ha nenhwn defeito de

isolamento na sua montagem, nem na

elaboracao do projeto da TSEPE (e po-

de ficar tranqiiilo que os TRIACs nao

vao aquecer alem do que podem super-

tar, se 0 circuito estiver corretamentemontado ...). 0 que ocorre e que em

qualquer momento, apenas urn dos tres

TRIACs estara energizado (com seu

terminal 2 ao potencial da rede), ficando

os outros 2 com alapela metaIica ao po-

tencial de "terra" ... Ao colocar a m a o ,certamente Voce tocou em mais de urn

dissipador ao mesmo tempo e isso equi-vale, eletricamente, a toear os dois "po-

los" da tomada C.A. local! E por isso

que 0 texto descritivoda montagem re-

comendava, com tanta enfase, que os

DISSIPDORES NAo PODEM SE

TOCAR UNS COM OS OUTROS eque, SOB NENHUMA HIP6TESE,

DEVERIAM SER TOCADOS COM

OS DEDOS, estando 0circuito ligado atomada! Lembre-se, Sergio, que tudo 0

que aparece nostextos e ilustracoes dos

projetos DEVE ser observado e levado

em consideracao, pois sempre rEM im-

portancia!

IO n

.......-----C~~91!tIIM------.

- Para os bebes desse fim de seculo (es-

tamos a s portas do 21'2 seculo ... ) . nada

como urn CHOCALHO ELETRO-

NICO, que, funcionando a partir da

rnesma a,<ao que comanda urn choca-

lho tradicional (basta balancar 0neg6-

cio . .. ), gera urn som completamente

diferente, modulado em "degraus" e

com pequena temporizacao ...

- 0 circuito e muito simples, com dois

transfstores comuns (admitem diversas

equivalencias), tres capacitores, quatroresistores, uma capsula piezo e um in-

terruptor de balance (igual a esses que

se usam nos alarmes para veiculos). 0

conjunto pode ser alimentado (sob

baixfssimo consumo) por pilhas ou ba-

teria (6 a 9 volts) e nao fica dificil en-

capsular tudo num pequeno tubo de

plastico que permita facil manuseio

pelo bebe.

-0CIRCUITIM do CHOCALHO

ELETRONICO nao requer chave in-

terruptora para alimentacao, pois se 0

interruptor de balance estiver corre-

tamente ajustado, com a "coisa" em

repouso, 0 circuito estara automatica-

mente desligado.

CHOCALHO ELETRONICO

- 0 interruptor de balance tambem po-

dera ser do tipo "feito em casa", ou

ate substituido por um interruptor de

mercuric. Em qualquer caso, 0 impor-

tante e proteger bern 0 circuito, com

calces de espuma de nylon, evitando

que possa sofrer danos ou perdas de

contato eletrico Ga que os bebes sao

naturalmente "violentos" e adoram

"'IC.X T A L

atirar longe os objetos que rem nas

moos).

- 0 importante e que as criancas gos-

tarao muito do novo som (no lugar do

velho "chique-chique" dos chocalhos

"pre-historicos" ... ), com 0 qual ja irao

se farniliarizando com as manifes-

tacoes "ciberneticas" desde a mais

tenra infancia, ..

Page 8: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 8/34

MONTAGEM66

"AMPUFICADOR ESCRAVO" ESPECIALME~TE DESENVOL-VIDO PARA INSTALACOES DE SONORIZACAO_AMBIENT~ DE

NiVEL PROFISSIONAL! PERMITE A INSTALAC(AO DE ATE 100

PONTOS INDEPENDENTES DE SONORI~CAO, EXCITADOS

POR . u . M PEQUENO RECEIVER (OU ATE POR UM SIMPLES

"RADIO GRAVADOR" COM SAiDA DE 5 WATTSI).IDEAL PARA

HOTElS, MOTElS, GRUPAMENTO DE."CHALES", GRANDES

INSTALACOES COMERCIAIS,ETC. BAIXO CUSTO, ALTA FI-

DELI DADE EXCELENTE DESEMPENHO E CONFIABII_IDADEI, . .INSTALACAO MUlTO FACIL 0 MODULO QEO PROFISSIO-

NAL DE SONORIZACAO ESTAVA ESPERANDOI

No metodo tradicional de sonorizarmuitos pontos de uma determinada ins-~ao (exemplo tfpico: os diversosquartos e apartamentos de um hotel,••)usa-se um sistema de amplifiC8l;iiorela-tivamente "bravo", distribuindo-se pe-quenas caixas acdsticas (uma em cadaponto ou local de sonorizacso), atravesde cabagem que jii leva 0 sinal devida-mente amplificado. 0 controle indivi-

dual de cada ponto de sonorizacao 6entao feito, normalmente, por "pesa-dos" potenci&netros de flo (baixa re-sist6ncia e alta "wattagem").

Esse sistema, embora de aplic~aorelativamente facil, ao contrario do quese possa pensar, niio ~ 0 mais barato, emuito menos 0 de melhbr desempenho,devido a uma sene de problemas prati-camente inevitaveis:

- Quando 6 grande a quatidade depontos a serem sonorizados, apotencia (e, diretamente propor-cional, 0 custo ...) do amplificadormaster devera ser .consideravel,

nao podendo, na pratica, ser usadoum "receiverzinho" qualquer.

- 0 sistema de controle individual

dos pontos, a partir de potenciome-tros de fio (peca volumosa e... ca-ca.. .) costuma apresentar defeitos

com freqnencia (a simples rupturado flo resistivo no interior do po-tenci6metro 6 0 problema mais co-mum...). Alem disso, tais potence-metros, devido A sua baixa re-sistencia intrfnseca, "roubam"potencia e "derrubam" drastica-mente a impedancia geral do siste-ma (principalmente quando saomuitos os pontos de sonorizacao),

- Para compensar os problemas deimpedancia, costwna-se usar, tanto

na safda do aplificador master,quanto nos pontos de sonorizacao,

transformadores de Iinha (fazemcom que a cabagem de distrib~ao,em si, trabalhe sob impedancia mais

- elevada, apenas "abaixada" nos ex-

tremos, para utiliz~ao pelos con-juntos falante/potenciometro). Taistransformadores n a o s a o baratos,nao s a o faceis de encontrar no va-rejo e, inevitavelmente, acrescen-tam perdas no sinal, certo grau dedistorcdo e redu~ao na banda pas-sante de frequencias de audio.

- Pela circunstancia de levar 0 sinaljii amplificado em potencia, a caba-

gem deve ser relativamente "pesa-da", com 0 consequente aumentono custo da distribuicao,

oIOOtodomais modemo, mais efi-

ciente, de melhores resultados quanto A

fidelidade e - na maioria das vezes -tambem de menor custo geral 6 0 queutiliza. como master, um aplificadormodesto em termos de potencia (um pe-queno receiver acoplado a um tapedeck de baixo custo, ou at6 mesmo umradio-gravador portatil o~ scm-porta-til!) e amplificadores "escravos" nospontos de sonorizacso. Com isso, elimi-nam-se todos os problemas inerentes aosistema ortodoxo:

-0 custo geral de distribui~ao caidrasticamente, pela possibilidade de\ISO de equipamento de baixapoteneia, Conforme jii foi dito, ateum riidio portatil (uns 5 watts roii-ximos, na potencia sonora final) deboa qualidade, podera funcionarcomo master.

- Cada ponto de sonorizacao "exer-ce" a sua propria amplifiC8l;iio eseu controle 6 feito por potencio-metro convencional (pista de car-bono), muito mais leve e duravel doque os reostatos de flo. A im-

pedancia de entrada de cada modu-10 6 alta, assim nOO"rouba" poten-

cia do sistema, nem "derruba" aimped8ncia da linha. Podem serinstalados, a partie de um WllCOmaster, muito mais pontos de so-norizacao, sem problemas!

- Nao s a o usados transformadores delinha ou "casadores" de impedan-cia, trazendo como resultado mais

fldelidade, menor myel de dis-tor~iio e praticamente nenhumaperda de sinal.

- Como a distribuicao do sinal podeser feita sob baixos nfveis depotencia, a'propria cabagem 6 mui-

to mais modesta, reduzindo 0custogeral da ins~ao.

Page 9: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 9/34

8MONTAGEM66 - MODULO AMPLIFICADOR LOCALIZADO PARA SONORIZA AO AMBIENTE 10W

E

Alem dessas vantagens mais 6bvias,

existem outras ... No sistema tradicional,a "queima" de urn ou mais pontos desonorizacao costuma prejudicar (aindaque simplesmente pelo "descasamento"da impedancia geral) 0 funcionamentodo sistema. No metodo ora descrito, issonao ocorre. No sistema convencional(por uma obviedade matematica, ..) sobnenhuma hip6tese pode ser obtida, emqualquer dos pontos de sonorizacao,uma potencia sonora maior do que 0

fomecida pelo master ... Jli no sistemacom amplificadores "escravos", nadaimpede - por exemplo - que 100 pontosde 10 watts cada sejam alimentados porurn master de apenas 5 watts! S6 parafazer uma exemplificacao radical: 100pontos a 10 watts cada exigiram urnmaster (sem falar nas inevitliveis per-das ...) de 1000 watts (no sistema con-

vencional), urn verdadeiro "monstri-nho..... No sistema modemo, essesmesmos 1000 watts (imaginando todosos 100 pontos de 10 watts funcionando"a toda"), alimentados por urn "revel-verzinho" de 5W (funcionando "frio",pequenino e tranqililo...) custam, no seu

Fig. 2

000

total, menos do que 0 baita power deIKW!

Enfun: nao ha comparacao em que 0sistema moderno nao ganhe, f&:il, detodo metodo "antigo". E por essa razao

que todas as modemas iostalacoes de

sonorizacao sao feitas no sistema deamplificadores "escravos", Como APEesta sempre "na crista da onda"tambem no atendimento a s necessida-des dos profissionais (alem da nossa tra-dicional configuracao voltada para 0

hobbysta ...), aqui esta 0 projeto doM6DULO AMPLIFICADOR LOCA-LlZADO PARA SONORIZA<;AoAMBIEN1E (10 WATIS), daqui para afrente codificado MALOSA, urn ampli-ficador"escravo" especialmente dese-nhado para esse tipo de utilizacao! Cir-cuito pequeno, poucos componentes,custo reduzido, layout super pratico efuncional, facllima montagem, insta-lw;ao e utilizacao! As CARACTERfs-TICAS, a seguir enurneradas, resumemas qualidades e potencialidades do MA-LOSA.

CARACTERISTICAS

- M6dulo de amplificacao tipo "es-cravo" para pontos de sonorizacaoambiente.

- Impedancia de entrada: Alta (cercade IK) podendo ser excitado porlinha de baixa impedancia (direto

da safda de alto-falante do amplifi-cador master) sem "carregar" 0

sistema.- Sensibilidade de entrada: alta, per-mitindo a excitacao mesmo por li-nhas de baixfssima potencia (desdefracoes de watt)

- Controle: urn Unico, de volume,por potenciometro convencional(pista de carbono).

- Resposta de frequencia: plana, de20Hz a 20KHz

- Alimentacao: direto da C.A. local(110 ou 220 volts) atraves de fonte

incorporada ao MALOSA.- Potencia; de 5 a lOW (RMS), de-pendendo das caracterfsticas dotransformador utilizado na fonteintema (VER TEXTO).

- Capacidade de distribuicao: ate 100pontos a partir de urn master depequena potencla,

- Distorcao: mfnima.

o CIRCUITO

o diagrama do MALOSA esta nafig. I, com 0 circuito centralizado emtomo de urn Integrado tipo LM2002(TDA2002, CA2002, uPC2002,LM383, etc.) que jli provou largamentesua boa qualidade, confiabilidade, "re-sistencia" a condicoes adversas, imple-mentacao com baixa quantidade decomponentes extras, excelente fidelida-de e baixa distorcao. A rede de entrada

do MALOSA, configurada pelo resistorde IK, potenciometro de lOOKe resis-tor de 4K7, determina tanto a impedan-

cia quanto 0 pre-dimensionamento dosinal recebido. Aqui valem algumas con-sideracoes tecnicas importantes:

- 0 resistor de lK (asterfsco numquadradinho) e 0 principal deter-minador da impedancia "vista" pelalinha. Se mais do que 100 pontosde sonorizacao forem baseados noMALOSA, convem "levantar"proporcionalmente 0 valor desseeomponente, Para 200 pontos porexemplo - usar resistor de 2K2, eassim por diante.

-0 resitor dde 4K7 (asterfsco numcfrculo) e 0 principal pre-dimen-sionador do myel de sinal "visto"

pela entrada de amplificacao doMALOSA. 0 valor sugerido refe-re-se a condicoes medias de insta-

, lw;ao, conforme descrito anterior-

Page 10: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 10/34

MONTAGEM 66 - M6DULO AMPLIFICAOOR LOCAUZADO PARA SONORIZACAO AMBIENTE (10W)

mente. Se 0 sinal de linha for de

.pot6ncia e tensao muito baixas,

CODvm baixar t ambem , 0 valor

desse resistor (ate 0 limite de 1K).

Por outro lado, um sinal de linha

mais "bravo" (principalmente em

tensiio) recomendara 0 aumento do

valor de tal resistor (ate 0 limite de

10K).

No m6dulo amplificador, a rede de

realimen~io formada pelos resis-

tores de 1K1100R e capacitor de

470u determinam ° ganho do sis-

tema (igual a 100, mais do que su-

ficiente para a aplica~). 0poten-

ciOmetro (atraves do eletrolftico de

lOu) entrega 0 sinal, ja "dosado"

pelo usuario, ao Integrado. A saida

(Jecolhida no pino 4 do 2(02) e en-

tregue ao alto-falante via capacit~r

de 1000u, desacoplada pelo capaci-

tor de 2200 queevita instabilidades

DO funcionamento. A fonte e con-

vencional, "abaixada" pelo trans-

formador, retificada pelos diodos

1N4004, filtrada pelo eletrolltico

de 2200u e desacoplada para ruldos

da rede C.A. pelos capacitores de

IO n (4OOV) e 220n (entre 0 pino 5

do 2002 e a linha da "terra").

Um transfonnador de forca para 1

ampere sera suficiente. Quanto atenslio no secundario desse trans-

formador, e opcional, entre 6 e 12

volts (conforme indica 0 "esque-

ma"), levando-se em conta que a

potencia final a ser esperada do

MALOSA depende da tensao dea.limen~io do m6dulo. Assim, sob

6 volts a potencia rredia estara en-

m : 3 e 5W, enquanto que, sob 12

volts podemos contar com 7 a 10

watts (essa potencia tamWm de-

pende da impedancia do alto- falan-

Ie utilizado, ja que 0 2002 admite

impedAncias desde 2 ohms •..).

Qualquer que seja a opcao, contu-

do, uma potencia (para a aplicacao

especlfica, de sonorizacao localiza-

da) entre 3 e 10 watts sera mais do

que suficiente.

OS COMPONENTES

Nenhum dos itens da LlSTA DE

PB;AS pode ser classificado como "fi-

gurinha diffcil" (e isso e Lei, aqui em

APE ...), devendo 0 Leitor encontrar tu-

do com facilidade. Entretanto, como °profissional de instalacoes e inevitavel-

mente muito ocupado, n a o podendo

perder muito tempo em detalhes cons-

trucionais, sempre podem recorrer ao

pnitico sistema de KITs comp1etos, ofe-

recido porum dos Patrocinadores deAPE. Nossos projetos, contudo, saosemPfe desenvolvidos e leiautados de

lIiNINO4"

~CZ.eA~I II I I f f i [ J lOw

~_---o~..:::.....IO~ 0fc~OG. " J,----~J\. _kP F

Y-;;6-1~·

~~~P OVICAIIO BLINDAD~' ~~P .. ALO IA V 11-12

~'''' ' ' ' ' ' '-'' '31fCABO BLiNDAD05 T

I IONO .

~TRAFO.1A

~~---

9

modo a n a o "amarrar" 0 Leitor a aqui-

si~io "obrigat6ria" de KITs •.. De ma-

neira aherta e honesta, mostramos todosos dados e cond icoes para que qualquer

urn construa integralmente qualquer das

montagens aqui descritas, se m v fn cu lo s

ou "obrigacoes" ...Os "veteranos" n a o precisam desses

conselhos (um dia, quando ainda eram

"pagaos", precisaram. •.) mas aos nova-

tos lembramos que a maior aten~ao deve

ser dispensada a correta identific~ao da

pinagem dos componentes polarizados

(lntegrado, diodos e capacitores ele-

trolfticos). De qualquer maneira, 0

Fig. 4

, .USTA DE PECAS

• 1 - Circuito Integrado LM2002 (CA

2002, TDA2002, uPC2002,

LM383, etc.)

• 2 - Diodos 1N4004 ou equivalentes

• 1- Resistor lOR x 114 watt.2- Resistores 1K x 1/4 watt (VER

TEXTO)

.1- Resistor 4K7 x 1/4 watt (VER

TEXTO)

• 1 - Potenci&netro (log.) lOOK com

chave

• 1 - Capacitor (poliester) IO n x 400V(importante a tensao)

• 2 - Capacitores (poliester) 2200

• 1 - Capacitor (eletrolftico) lOu x 16V

• 1- Capacitor (eletrolftico) 470u x

16V '

• 1 - Capacitor (eletrolftico) 1000u x16V

• 1- Capacitor (eletrolftico) 2200u x

25V

• 1 - Transfonnador de forca com

Pfimlirio para 0-1l0-220V e se-cundlirio para 12-0-12V x 1A

(VER TEXTO, quanto a ten saodo seeunddrle)

"chapeado" das montagens de APE e

sempre tao claro, que a possibilidade de

um erro de inser~iio fica por conta de

muita desatencao por parte do monta-

dor •.. Eventualmente, uma consulta ra-

pidinha ao TABELAo ajudara a elimi-

oar duvidas ...

A MONTAGEM

Como a ideia e manter a montagem

tao compacta quanto possfvel (esse e um

dos "segredos" das aplicacoes profissio-

nais), a fig. 2 (layout da face cobreada

do Circuito Impresso) mostra que mes-

' I I 1 I I

• 1- Placa de Circuito Impresso espec f -fica para a montagem (6,9 x 4,3

cm.)

• 1 - "Rabicho" (cabo de forca com

"plugue" CA)

.1- "Jaque" tamanho J2 (para entrada

de sinal)

• - Cabo blindado mono (15 cm.)

• - Cabo blindado estereo (15 cm.)

• - Fio e solda para as lig~Oes

OPCIONAIS/DIVERSOS

.1-"Knob" para potenciemetro

.1- Alto-falante, boa qualidade, im-

pedancia entre 4 e 8 ohms, mfnimo

lOWe 4 polegadas. Tambem po-

dem ser usados conjuntos coaxiais

ou triaxiais dentro das mesmas ca-

racteristicas, com excelentes re-

sultados

• 1 - Caixa para 0 conjunto (devera

abrigar tanto 0 alto-falante, quan-

to 0 circuito do MALOSA, trans-

formador, etc.).Em certos tipos de

instal~ao ambiental "embutida", a

caixa podera, obviamente, ser dis-pensada.

Page 11: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 11/34

10MONTAGEM66 - MODULO AMPLIFICADOR LOCALIZADO PARA SONORIZACAo AMBIENTE (lOW

mo um circuito profissional pode ficar

pequeno, sem grandes complicacoes ...

Recomendamos (mesmo aos "inven-teres de plan tao") que a placa seja re-produzida rigorosamente, jei que 0 ar-ranjo proposto permite um a montagemsimples e direta, mantendo inclusive atJa~ao externa numa configuracao bas-tante 16gica e descomplicada, 0 trans-

formador e montado fora da placa (co-mo sera visto numa figura mais adian-te •••) por razoes praticas, jci que 0 con-junto devera ser instalado numa caixaactistica de dimens6es n30 muito avan-tajadas (se 0 transformador estivesse naplaca, as dimens6es desta seriam, inevi-tavelmente, maiores).

A montagem propriamente esta nafig. 3, com a placa vista pelo !ado naocobreado, todas as pecas jci colocadas..•Como sempre, convem observar 0 posi-cionamento dos componentes polariza-dos (Integrado, diodos e capacitores ele-

troliticos), Ao novato lembramos que 0Integrado (2002) apresenta as "pernas"em disposi~ao que simplesmente n30

permitira a sua insercao a placa de ma-neira erronea, De qualquer maneira, alapela metalica co componente deve fi-car junto a borda da placa, .

Soldados os componentes a placa, amontagem deve prosseguir com a li-g~iio dos perifericos, cup diagramaesta na fig. 4. Notar quena figura a pla-ca continua (como na fig. 3).yista pelolado nio cobreado. ATEN<;AO a s li-g~ do transformador e a s conexoesdos fios dos dois cabos blindados (30

potenciometro e ao "jaque" de entrada),identificando bem, em cada caso, a po-si~ao dos condutores "vivos" e da "ma-lha", Observar tambem a "passagem"de um dos cabos da CA pela chave in-corporada 3Dpotenciometro (este vistopor trWi, na figura), de modo que 0 "li-

ga-desliga" do circuito possa ser prati-camente exercido no pr6prio "knob" docontrole de volume.

• J 2 'N A T RA SEIR A

F /ENTRADA DA

C A I X ACOI IERC IAL

C / F A l A N T E

Fig.S

C . A .

SAIDA DES)

HE .eA."MASTER"

~A. I I~ F - - - ~ ~ - - - - - - _ . ~ - - - - - - - - . _ ~ - - - - - -000

C . A . C . A .

DECK RECEIVER OU

RADIO - 8RAVADOR

(DESDE 2W)

Fig. 6

ATE 100 MODU LOS ...

Os profissionais jei estao "carecas"

de saber disso, m as os que estiio agora

oomecando devem lembrar que uma boaconferencia final e muito importante naprevencao dos problemas de monta-gem... Assim, antes de colocar 0 MA-LOSA para funcionar na sua instalacao

defmitiva, e bom verificar tudo atenta-mente: pos ieoes dos componentes pola-rizados, valores dos demais componen-tes, qualidade dos pontos de solda, etc.(conforme esta nos "testamentos" ins-

critos nas INSTRU<;6ES GERAISPARA AS MONTAGENS, lei,junto 30

TABEL<\O ...).

SUGESTOES DE CAIXAINSTALACOES

Muitas s a o as possibilidades para"encaixamento" do MALOSA, tantousando containers especialmente dese-nhados e construidos, quanto aprovei-

tando caixas industrializadas, existentesno varejo a precos razoaveis. Existe ain-da a possibilidade pratica de nio se usarcaixas, em instalacoes planejadas nasquais os modules poderao facilmente serembutidos em paredes, decoracoes, ar-macoes de camas '(sistema muito usadonos moteis), etc.

Como sugestao basica, a fig. 5 mos-tra como pode ficar um ponto do MA-LOSA: num arranjo "classico" e sim-ples: a partir de uma caixa comercial queja.contenha 0 alto-falante, basta instalaro circuito no interior da dita cuja, colo-car 0 "jaque" de entrada do sinal de li-nha na traseira, fazendo 0 mesmo com 0"rabicho" de alimentacao. Numa das la-terais pode ficar 0 potenciometro (queincorpora a funcao "liga-desliga").

A instalacao de um sistema de sono-rizacao ambiente baseado nos MALOc;SAs e muito simples, ja que a mao de

obra da coisa se restringe a distribuicaoda cabagem entre a posicao ocupada pe-

10master e os diversos pontos de sono-rizacao (ver fig. 6). E necessario que ca-da m6dulo esteja localizado pr6ximo auma tomada de c.A., para que na o fiquecomplicado puxar a alimentacao.

Devido ao alto ganho individual decada MALOSA, perdas por resistivida-de na cabagem olio serao importantes,assim nada impede que a instalacao sejafeita com fio relativamente fino (0 queem grandes distribuicoes representarauma sensivel reducao nos custos). Umaboa solucao e usar fio duplo trancado(tipo "telefonico") que nao e caro, eapresenta baixa capacitancia distribufda.Fios paralelos grossos devem ser evita-dos, pois sua capacitancia intrfnseca erelativamente grande, "absorvendo"parte do espectro agudo dos sinais,quando em extensoes muito longas . ..Entretanto, a resposta plana e ampla doMALOSA normalmente permitira umaboa "recuperacao" da gama ouequali-zacao normal do sinal. AMm disso, seconstatada perda de' agudos em insta-1~6es muito amplas, basta "reforcar"essa faixa tonal atraves dos controles dopr6prio master, com' 0 que eventuaisperdas tambem serao facilmente com-pensadas.

Normalmente, 0 volume ajustado no

master pode ficar em niveis relativa-mente baixos e assim, conforme jei foidito, ate urn modesto radio-gravador(desde uns 2 watts de saida) podera serusado como central geradora de sinalpara 0 sistema. Muitos desses pequenosradio-gravadores apresentam ainda umaentrada para microfone externo, com 0que 0 sistema tambem podera ser usado,na pratica, para avisos ou comunicados.

Enfim, sob todos os aspectos, 0MALOSA permite instalacoes reaJmen-te profissionais, simples de realizar, decusto compativel e desempenho 6timo.

Lucro certo para 0 instalador e satis-f~ao para 0 usuario!

Page 12: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 12/34

MONTAGEM 67

dar bons resultados sob baixas tensoesde alimentacao, 0 que complicaria a por-tabilidade do projeto ...

De qualquer maneira, 0 arranjo ebastante convencional, com 0microfone

de eletreto (devidamente polarizado peloresistor de 4K7) oferecendo seu sinalatraves do capacitor de lOOn, a entradanio inversora de um dos amp.op.1458.Essa entrada e referenciada a metade datensao de alimentacao, via par de resis-tores de lOOK,e desacoplada e estabili-zada pela rede formada pelo resistor de1M e capacitor de 2u2. 0 ganho (fatorde amplificacao de tensao) e determina-do pela relacao entre a rede de rea1i-mentacao (potenciometro de 470K maisresistor de 10K, desacoplados para altasfrequencies pelo capacitor de 22Op) e a

rede RC (4K7 mais 4u7) entre a entradainversora do amp.op. Dessa maneira, 0ajuste de ganho pode ser efetuado dire-

tamente pelo potenciometro que contro-la, no caso, a "quantidade" de realimen-~oo (e niio 0 myel do sinaI de entrada,como seria ortodoxo ...).

o resistor de 6K8 promove uma car-ga para a saida do amp.op., da qual 0 si-nal, ja muito amplificado, e recolhidopelo capacitor de lOOn e aplicado aotransfstor final, este circuitado em con-figuraeao de emissor oomum, promo-vendo a arnplificacao final e casamento

de impedancia com os fones.A alimentacao (sob corrente muito

baixa) e fomecida por pilhas (6-9 volts),inicia1mente desacopladas pelo eletrolfti-co de lOOu(para 0 amplificador transis-torizado) e, em seguida, novamente de-sacoplada pelo resistor de lK e capaci-tor de 47u (para 0 amp.op.), evitando-se

assim realimentacoes ou interferenciasnao deseiadas entre os dois estagios...

S6 para dar uma ideia do ganho realdo circuito do MAME, com 0microfoneinstalado em ambiente silencioso,atraves dos fones podera ser ouvida

a respira~ao de uma pessoa que esteja acerca de 1 metro do dito microfone!Obviamente que tal sensibilidade se dacom 0 no seu maximo..•

PARA OS HOBBYSTAS COM VOCACAo PARA ,"JAMES

BOND", LIMA MONTAGEM SIMPLES, DE BAIXO CUSTO, BA-

SEADA EMCOMPONENTES COMUNS, POREM COM INCRIVEL

DESEMPENHO! SUPER-SENSIVEL, AL1iSSIMO GANHO, EX-CELENTE FIDELIDADE, PODE SER USADO PARA ,"ESPIO-

NAR" LOCAlS (ATRAVES DE UM MINUSCULO MICROFONE

ESCONDIDO...) OU COMO ,"TELESCOPIO-ACUSTICO", PARA

AUDICAo ,"SECRETA" DE CONVERSAS A DISTANCIA!

TAMBEM PODE SER USADO PELOS NATURALISTAS OU

ECOLOGISTAS, NA "OBSERVACAO SONORA" DE pASSAROS

E OUTROS ANIMAlS ARISCOS, QUE NAo PERMITAM GRAN-

DE APROXIMACAo!

Embora esse genero de montagem japossa ser considerado um projeto "ellis-sico" nas publicacoes dirigidas aos

hobbystas, APE ainda nao tinha mostra-do urn circuito pratico enquadrado nessacategoria. .. Mantendo 0 dogma de "pro-jetos simples, mas de alto desempenho" ,que sempre norteou 0 espfrito editorialde APE, aqui esta 0 esperado MI-CRO-AMPLIFICADOR ESPIAO (co-dinome MAME ...), montagem simplfs-sima, baseada em componentes de facilaquisi~OO(poucas pecas), configurandourn pequeno amplificador de audio do-tado de sensfvel microfone (eletreto),ecapaz de amplificar ate os "menores"sons emitidos num ambiente ou local...

As utilizacoes sOOvarias, Il1IS quasetodas classificadas no ambito da "espio-nagem", devido ao alto ganho do dispo-sitivo, alidado ao seu pequeno tamanho,facil de ser "escondido" num cantinhoqualquer, pronto a "xeretar" as conver-

sas das pessoas •.. A audi<;OOe feita porfones comuns (tipo walk man) garan-tindo assim a discrecao necessaria a urndispositivo do genero ... NOOteria cabi-mento um amplificador "espiao" tendona sua safda, urn baita alto falante des-pejando dezenas de watts para a redon-deza toda ouvir ...

Urn uruco ajuste de ganho (nOOe urncontrole de volume convencional, comoveremos adiante...) permite adequar 0

funcionamento do MAME aos nfveis de

som que se deseja captar, compensadoeventualmente, rufdos ambientais nor-mais no local "espionado" .•.

A captacao, por microfone de eletre-to, traz varias vantagens: a capsula e fi-sicamente pequena (focil, portanto, deesconder), a sensibilidade e grande, aimpedancia de saida e relativamente bai-xa, pernlitindoassim que seja "puxado"

um cabo relativamente longo, entre 0

microfone e 0 circuito (bastante conve-niente em certos tipos de "espiona-gem" ...) sem que isso impJique em muitaperda de sinal ou excessiva captacao derufdos ou interferencias ... Alem disso, 0padrao de diretividade do microfone deeletreto permite a facil adaptacao de

"concentradores" ou "lentes acdsticas"(conforme veremos emdetalhes, mais afrente .•.), truques que permitem a facil"xeretagem" a distancia, ..

o CIRCUITO

o diagrama esquematico do circuitodo MAME esta na fig. 1.0elevado ga-

nho de amplificacao e obtido a partir de

um Integrado que contem dois amplifi-cadores operacionais (1458), dos quaisapenas urn e reahnente utilizado no cir-cuito.; Notem que embora 0 arranjocircuital basico tambem pudesse ser im-plementado com urn "manjado" 741, es-te niio costuma,nesse tipo de aplicru;OO,

Page 13: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 13/34

MONTAGEM 67 - MICRO-AMPLIFICADOR ESPIAO13

A ~ao do potenciometro 6, contudo,bastante ampla, permitindo reduzir bas-tante 0 ganho - se assim for desejado -no caso do ambiente controlado ser ,na-turalmente, muito ruidoso (0 que difi-cultaria a audi~ao e a inteligibilidade dos

sons captados).

LISTA DE PECAS• 1-Circuito Integrado tipo 1458

(CA1458, MC1458, LM358, etc.)

• 1- Transistor BC548 ou equivalente• 1- Resistor47R x 114watt• 1 - Resistor 1Kx 114watt• 2 - Resistores 4K7 x 1/4 watt• 1 - Resistor 6K8 x 114watt• 1- Resistor 10K x 114watt.3- Resistores lOOKx 114watt.1- Resistor 1M x 114watt.1- Potenciometro (logarftimico) 470K

• 1- Capacitor (disco ceramico ou pla-te) 220p

.2- Capacitores (poliester) lOOn• 1- Capacitor (eletrolftico) 2u2 x 16V

(ou tensao maior)

• 1- Capacitor (eletrolftico) 4u7 x 16V(ou tensao maior)

• 1- Capacitor (eletrolftico) 47u x 16V• 1- Capacitor (eletrolftico) 100u x

16V

• 1 - Capsula de microfone de eletreto. (2 terminais)

• 1- In.te.rruptor simples (chave H-H

" mini).1- "Jaque" (safda para 0 fone) tama-

nhoJ2

• 1 - "Clip" para bateria de 9 volts, ousuporte para 4 ou 6 pilhas peque-nas

• 1 - Placa de Circuito Impresso especf-fica para a montagem (5,3 x 4,1em)

• - Cabo blindado mono (para a co-nexao do microfone)

• - Fio e solda para as Iigacoes

OPCIONAISIDIVERSOS• 1 - "Knob" para 0 potenciometro

• 1 - Caixa para abrigar 0 circuito. De-pendendo da apli~ao e do tipo de

alimen~ao usado, podera ser

usado um container "Patola"mod. PB201 (8,5 x 7,0 x 4,0 cm)ou mod. PB112 (12,3 x 8,5 x 5,2cm.)

.1- Fone de ouvido, tipo walk man,magnetico, com impedancia entre4e 32 ohm s .

• - Materiais para eventual confeccaodo "concentrador sonoro" ou"lente actistica" (detalhes nas figs.5 e 6, mais adiante), como cornetaexponencial, retletor parab6lico,canudinhos de refresco (para res-sonancia), etc.

• - Materiais acess6rios para acaba-menlo externo, dependendo dautilizacao (manoplas, suportes, co-l etc.

(GANHO)

410k FONES

+

Fig. 2

MIC.

ELETR .

---9v - = -_+IOOJl16v

Fig. 1

OS COMPONENTES

Certamente 0 unico componente que

o hobbysta novato ainda nao tera vistoem circuitos mostrados na APE, sera 0

Integrado 1458. Trata-se, contudo, deum componente bastante comum, po-dendo ser adquirido sob varias codifi-

cacoes (ver LISTA DE PE<;AS) semproblemas. 0 transistor tambem admitevarias equivalencies. Quanto ao micro-fone de eletreto, embora teoricamenteuma capsula de 3 terminais tambem pos-sa ser usada no circuito, isso requereriacertas modificacoes no layout da mon-tagem mostrado nas figuras ... Portanto,

nao se recomenda tal adaptacao, a me-nos que 0 Leitor jli se enquarlre na cate-goria de hobbysta avancado, que saiba"andar por suas pr6prias pernas" em

adaptacoes do genero ...Todas as demais pecas sao extrema-

mente comuns, encontraveis em qual-quer varejistas de Eletronica (quem en-contrar dificuldades intransponfveis naaquis~ao, tern a disposi~ao 0pratico sis-

Fig. 3

tema de KITs completos pelo Correio, .

promovido por um dos Patrocinadoresde APE...).

Os cuidados s a o os de sempre: iden-tificar previamente o s terminais doscomponentes polarizados (Integrado,transistor, microfone de eletreto e capa-

citores eletrolfticos), com 0 eventualauxilio do TABELAo APE. 0 TA-

BELAo tambem devera ser usado pelosLeitores ainda "verdes", napropria lei-tura dos c6digos de valores de resisto-·res, capacitores, etc.

A MONTAG EM

Identificados e "lidos" todos oscomponentes, podemos passar a monta-gem, iniciando pela confeccao (ou "re-conhecimento", no caso da aquis~ao emKIT) da placa especffica de CircuitoImpresso, cujo layout, em tamanho na-tural, 6 visto na fig. 2. A placanao 6complexa, e quem possuir 0material ne-cessario (fenolite "virgem", decaIquesou tinta licido-resistente, percIoreto deferro, furadeira "mini-drill" ou perfu-

Page 14: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 14/34

14MONTAGEM 67 - MICRO-AMPLIFICADOR ESPIAo

CABM~N~LINDAI>O f}~ F +c~

V\ MAME F~ ,

.T

v ~ ~ LADO DOS I~_ _ " , , ~ . . . r O .. _ . . . . . COMPONENTES PRETO e t:p

I~ T -0-::'----=-..:.=:...:....::-----:::....-.. WM IC~ ~ • - ,

ELETR ETO ~HAS/8AT. I- \

6-~

(TRASEIRAI ( + )~IQj

U 1 : f t

470K

L D- -n

L J

I. ""-U__ . . . .:.V..=;ER:..:..:M.:;.:E==L,,,,-H..;;_O_...,

JAQUE PIFONE

",9

l,...i.Fig. 4

MIC.

CORNETA EXPONENCIAL , VIRADO P/DENTRO',

DE TWEETER 00 ~

~JETOI'IDESO~ .. C. )~

~,".q),~

, · " " : : : . r o , ~ . . . . , ~ )AQ.UECEDOR DE AMBIENTE

102ell

I

1 )"IC~

_in- ~ r-:AO~1L .1 ' - lr' CIRCUITO

lTAMfill TRASEIRA

CA UDINHOS PI REfRESCO

TAMANHOS VARIADOS ENTRE StlOe",

I'TUBO PLAsTICO

(lZI! co.)

~

S O " c J.~.f

OC A

OU TUBO . Fig.S

rador manual, etc) e ja tiver 0 mfnimode pratica, 'nao encontrara nenhuma di-ficuldade na confeccao da placa ...

A fig. 3 mostra 0 "chapeado" damontagem, com os componentes devi-damente posicionados sobre 0 lado nao

cobreado do Impresso. Aten~lIo, nova-

tos: pos~lIo do Integrado (referenciadapela marquinha numa das extremidades),posi~lIo do transistor (referenciada pelolado chato), polaridade dos capacitoreseletrolfticos e valores das demais pecas

em funcao dos seus locais de insercao,

sao os pontos fundamentais da presentemontagem ... As "sobras" de terminaisapenas devem ser cortadas (pelo ladocobreado), ap6s tudo ter sido conferidocom cuidado ... Aos que ainda nlio domi-nam as tecnicas de montagem com ra-

zoavel pratica, recomendamos uma lei-tura atenta a s INSTRUC;OES GERAIS

PARA AS MONTAGENS (encartepermanente de Ape, sempre la, juntoao TAB H . . .A o . .. ).

A fig. 4 mostra as conexoes externasa placa (referenciar a codificacao dasilhas perifericas com a mostrada na fig.3, sempre que surgirem duvidas ... ). Ospontos que merecem maisetencao: li-g~lIo do microfone atraves do caboblindado (posi~lIo do vivo "V" e terra

"T" ...), polaridade da alimentacao e co-nexoes ao potenciemetro.i. De toda a

cabagem mostrada na fig. 4, as lig~6esdo potenciometro sao as Unicas queobrigatoriamente devem ser feitas comfios curtos, sem "sobras"... 0 restanteda flll¢o (mesmo a cabagemblindada aomicrofone) pode ter 0 comprimento quea instalacao "pedir" , obviamente quesem "excesses" desnecessarios ...

UTILIZAC40,,"TRUQUES" ACUSTICOS

Na sua aplic~ao mais elementar,basta posicionar 0microfone de eletreto(dotado de um cabo blindado· no com-

primento conveniente) no local que sedeseja "xeretar". Acopla-se um head-phone tipo walkman ao "jaque" res-pectivo, regula-se 0 ganho (atraves dopotenciometro) < t O O um ponto auditiva-mente "confortavel" e pronto! o opera-dor podera estar em outro comparti-mento, secretamente ouvindo tudo 0

que se conversa (mesmo em sussurros!)no ambiente "espionado".

Conforme ja foi dito, para facilitar ainstalacao, nesse tipo de utilizacao, podeser usado um cabo blindado relativa-mente longo, na conexao do microfo-ne... Deve ser usado, entao, um cabo fi-no, porem de muito boa qualidade, eocomprimento restrito ao necessarto (e-vitando-se sobras ou muitas "voltas"imiteis no cabo...)

Esse tipo de instalacao permite umavariante: coloca-se, no local a ser espio-nado, 0 pr6prio circuito do MAME,

com pilhas, microfone e tudo0

mais(continua facil de esconder, devido a sreduzidas dimens6es do conjunto), "pu-

xando-se" uma extensao para 0 fone,atraves de quantos metros sejam ne-cessarios de cabinho paralelo n! 22 ou24, 0 que tambem permitira a audi~lIoremota, sem muitos problemas,

o MAME, contudo, permite interes-santes adaptacoes para aud~lIo remota"sem fio " , no sistema de "telesc6pioacustico" (que perdoem os puristas daffsica e da semantica, ..). Para tanto, bas-ta acoplar sistemas de concentracao,ressonancia ou direcionamento do somrecebido pelo microfone, conforme su-gerem as ideias mostradas na fig. 5.Vamos analisa-las:

- 5-A - Com 0 eletreto adaptado a umacorneta exponencial, do tipoutilizada normalmente nos twe-eters ou projetores de sons, po-demos concentrar 0 som rece-bido e tambem aumentar a dire-tividade do sistema, permitindoaumentar bem a distancia decaptacao dos sons. Quantomaior for 0 conjunto exponen-

cial acoplado ao microfone,melhor 0 desempenho do con-

junto.

- 5-B - 0 eletreto tambem pode serinstaIado no ponto focal de umreceptor parab6lico, do tiponormalmente usado em aquece-

dores domesticos de ambiente.Esse sistema permite tambem

grande concentracso do som,num efeito que podemos cha-mar de "lente acustica", alem

de uma diretividade ainda me-

Ihor do que a proporcionadapelo sistema exponencial mos-trado em 5-A. 0 importante

Page 15: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 15/34

MONTAGEM 67 - MICRO-AMPLIFICADOR ESPIAo

COLAR BASE DO

L ,

d~S---""'CHAVE

6l L-D

PB liZ

1123.8 S x S.2 em)

MANOPLAPLASTICA

COLAR OUPARAFUSAR

Fig. 6

(ver figura) 6 que a face sensf-

vel do eletreto fique no pontofocal da parabola, e voltada pa-ra "dentro", Tambem nesse ca-so, quanto maior for 0 refletor,melhor 0 desempenho do con-

junto.

- S-C - Um sistema sofisticado (emtermos acnsticos), porem de fa-cil implementacao, constitui urn"ressonador", formado por tu-bo (30 qual 0 microfone vaiadaptado) contendo muitos tu-binhos de comprimentos dife-rentes, com 0 que cada tubo es-

tara "sintonizado" numafrequencia de <iudio, promo-vendo ur n certo reforco por"ressonancia" no som recebido,alem de incrementar a diretivi-dade do sistema! A solucaomostrada da fig. S-C 6 basica,mas muitos outros materiaispodem ser utilizados. Em qua-quer caso, a capsula do micro-fone niio pode tocar a extremi-dade traseira do conjunto de tu-OOs,devendo ser guardado urn

espaco, para perfeito funciona-

mento e bom aproveitamentodo efeito de "ressonancia" .Conjuntos bem maiores do queo sugerido tamben podem serconstrufdos, usando-se, na res-sonancia, muitos tubos dealuminio fmos (do tipo utilizadona construcao de antenasdomesticas de TV, por exem-plo), com comprimentos escalo-nados desde cerca de 1 metroate poucos centfmetros, fume-mente juntados com braeadeirase acoplados a urn funil, na tra-seira, 30 "fundo" do qual 0 ele-treto pode ser fixado. Quante

maior 0 comprimento do con-

junto, e a quantidade de tubesutilizada, melhor sera 0 desem-penho do sistema, que apresentao melhor grau de diretividadede todas as tres ideias mostra-das.

Na fig. 6 temos uma evolucao pratica

de ideia SoC, com 0 conjunto de res-sonancia acoplado diretamente a caixa(esta contendo 0 circuito, pilhas, etc.),

Uma manopla plastica (dessas de guidaode bicicleta pode ser fixada conformeilustra a figura, de modo a tornar a utili-zac;ao do MAME extremamente con-

fortavel, 0 conjunto devera ser portadoe "apontado" como se fosse uma pistola(cuidado para ninguem confundir Vocecom urn "E.T." segurando uma fantasti-

ca arma de raios),Com essa id6ia pratica, podem ser

escutadas conversas, sons de animais,etc., a varies metros de distancia, guar-dando boa diretividade e sensibilidade.Quem pretender construir ur n canhao deressonancia maior e mais sofisticado,podera acoplar 0 conjunto a urn tripe demaquina fotografica, com 0 que 0 siste-ma ficara de operacao confortavel, faci-

litando a "pontaria" e estabilizacaomecanica do conjunto.

Muitas interessantes experiencias eadaptacoes podem ser realizadas "emcima" da ideia basica do MAME!Ohobbysta "inventor" (todos 0 sao, em

maior ou menor grau ... ) e criativo, nacerta descobrira muitas outras maneirasde usar ou melhorar 0 desempenhoaciistico do circuito ... A se<;aode cartas(CORREIO TECNICO) estara aberta

para os comunicados dos Leitores, sobreas suas "facanhas" com 0 MAME, demodo que toda a turma possa comparti-lhar das "maluquices inteligentes" quetenham sido criadas ...

15

~, SE VOCE QUER

~PRENDER

'" NAS HORAS VAGAS E

CANSOU DE PROCURAR ,

ESCREVA PARA A

E S/M PLESMENTE A M ELHOR ESCOLA

DE ENS /NO A D /STANC/A DO PAis

E/S OS CURSOS :

~ I ELETRON~~~~D~ST~I~L'l~~I ELETRON'CAD'C'TALI~ -~

+1V . EMPRE TOEBRANCO II M IC R OP R OC E SSA DOR ESE .~~-- M IN IC OM P UT A DOR ES ~

/ / / I I T V A COR ES 1P R OJET O D~ C IR C U IT bs \ ~ELE T RON I COS

/ I pR A T I C A S D IC IT A IS

Preencha e envie 0 cuporn abaixo

ARGOS IPDTEL

R. Clemente Alvares. 247 - Sao Paulo - SpCaixa Postal 11916- CEP 05090 - Fone 261 2305

Nome

Endereco '- ~

Cidade CEP .

Curse

Page 16: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 16/34

MONTAGEM 68

UM :'INSETO ROBa" QUE IMITADIREITINHO 0 SEU."EQUI-

VALENTE BIOLOGICO"! ENQUANTO 0 AMBIENTE ESTIVERILUMINADO, ELE FICA QUIETINHO... QUANDO ESCURECE,

COMECA 0 :'CRI...CRI..." COM TIMBRE, FREQUENCIA E IN-TERVALOS MUlTO SEMELHANTES AOS DE UM GRILO :'DE

VERDADE"! UM BRINQUEDO AVANCADO E INTERESSANTE,

QUE VAl FASCINAR A TODOS!

G r i lo E l e t r O n i c o

A u t o m a t ic o

Pouco a pouco 0 "zoologico eletroni-co" de APE vai ganhando novos e inte-ressantes personagens ... Ja tivemos, emAPE n'2 2 a CAMPAINHA RESI-DENCIAL "PASSARINHO", em APEn'25 0 PIRILAMPO PERPETUO e, emAPE 00-11 0 PASSARINHO AU-TOMA TICO ... Agora chegou a vez goGRILO ELETRONICO AUTOMA-

TICO (vamos apelidar 0 bichinho deGRELA, que e urn nome mais simpati-co...), urn circuito pequeno. facil demontar, usando reduzido mimero decomponentes (principalmente se consi-derarmos a relativa complexidade das

funcoes realizadas pelo circuito), quenao necessita de nenhum tipo de ajuste.

Embora, numa analise rigida, 0

GRELA niio passe de urn brinquedo, in-corpora diversas tecnologias que 0 equi-param aos mais avancados gadgets dogenero (vejam por af as "EstrelinhasMagicas", "Pintinhos Piu-Piu" e outras

coisinhas, cada vez mais interessantes eavancadas, que 0 mercado oferece ...).lmita, com incrfvel perfeicao, nao s6o som emitido por urn grilo "real" (in-cluindo as pequenas pausas e os inter va-los mais longos, normalmente realizadospelo grilo, no seu cantar ...) comotambem 0 "comportamento" do dito bi-chinho, ja que durante 0 dia fica quieti-nho no seu canto, manifestando-se ape-nas a noite, quando 0 ambiente escurece!A intensidade do "canto" e moderada(tambem bastante pr6xima da emissaosonora de urn grilo verdadeiro ...) permi-

tindo - entre outras brincadeiras - umainteressante aplicacao (que pode serclassificada no genero da s atividades

"pentelhas" ...): secretamente, 0GRELApode ser "plantado" no quarto de urnamigo ("mui amigo" ...), durante 0 dia,podendo ser facilmente escondido emqualquer canto, devido 3D seu pequenotamanho, sobre urn movel, atras de urnvaso ou de uma cadeira, por exemplo ...A noite 0 GRELA comecara a "grilar"automaticamente, deixando 0 amigodoidinho (nlio e facil achar 0 GRELA,justamente devido ao seu som intermi-tente, com largos intervalos automaticosentre os "cri...cri...")!

Outras aplicacoes envolvem a tran-quilizacao de criancas pequenas, que a svezes se recusam a ficar sozinhas noquarto escurecido, a noite... Pode-secontar-lhes uma hist6ria sobre urn "gri-

linho magico" que "esta la no quarto" e

que lhes fara companhia durante a noite,"conversando" com elas e outras fanta-sias que as criancas adoram, e que slio \ -,tao importantes para 0 universo emo-

cional e psico16gico das criancas ...Enfim, sob todos os aspectos (inclu-

sive 0 de custo, que e bastante modera-do...), uma montagem que vale a penaser. realizada, pelo seu ineditismo e pelademonstracao "viva" que faz das incrf-veis possibilidades da moderna tecnolo-

gia eletronical

CARACTERisTICAS

- Circuito gerador de sons comple-xos, iinitando 0 cantar de urn grilo

(timbre basico agudo, modulado embaixa feqiiencia, intervalado, e do-tado de pausas longas automaticas).

- Acionamento foto-controlado via

LDR, que apenas autoriza a ge-

ra«oo do som quando 0 ambienteestiver obscurecido. Sob luminosi-dade ambiente normal (durante 0

dia, ou mesmo a noite, com as luzesacesas-, 0 GRELA pennanece"mudo".

- Transducao sonora - por capsulapiezo, em intensidade moderada.

- Alimentacao - 9 volts C.C., sobconsumo memo de pouco mais de 1

rnA (permitindo assim a energi-uu;oo mesmo por bateria "quadra-dinha" de 9 volts, ainda que emutilizacoes prolongadas.)

- D urac ao dos cantos e rausas - Aoser acionado (pelo escurecimentodo local), 0 GRELA canta durante

cerca de 10 segundos, da uma pau-sa de aproximadamente 25 segun-dos, torna a cantar por 10 segun-dos, e assim por diante ...

- Montagem - Simples, baseada nurn6.nico Integrado, e que nao requernenhum tipo de ajuste.

o CIRCLIITO

Embora baseado nurn 6.nicoe versatilIntegrado da familia digital C.MOS(4093),0 circuito envolve certa comple-xidade, apenas a nfvel de funcao, ja que

nada menos que quatro osciladores slioimplementados (urn a partir de cada ga-te do 4093), estando tais osciladoresacoplados em "cadeia" de modulacao,de modo que cada urn deles e controladopela frequencia do oscilador "anterior".o gate da direita (pinos 1-2-3) oscila nafrequencia elevada de audio, fundamen-tal do canto do grilo, determinada peloresitor de 33K e capacitor de IOn. Umarede de autorizacao "optica", formadapelo LDR e resistor de 22K apenaspermite que esse ASTAVEL entre ema<;liose houver baixa luminosidade so-

bre 0 foto-sensor.o segundo gate (contando da direita)oscila em frequencia de alguns Hertz,

Page 17: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 17/34

MO NTAG E M 68 - G RII_O E LE TR ON IC O A UTO IV IA TIC O17

(~---9v

---

100Jl16 v

~12 IN4I48

UD-t~"'''''

Fig. 1

modulando 0 oscilador fundamental (a-traves do diodo isolador IN4148), demodo a gerar a "ondulacao" do "criiii",

o resistor de 47K e 0 capacitor de 1u

determinam a frequencia desse ASTA-VEL modulador.

Seguindo a observacao do esquema

(fig. 1)em direcao a esquerda, 0 terceirogate, com 0 anxflio do resistor de 470Ke capacitor de 2u2, determina, numafrequencia pr6xima de 1Hz, 0 intervaloentre os "criis" (criii...crii...crii...). Aisolacao entre esse ASTAVEL e 0 00-

tro, por ele controlado, tambem e feitapor diodo...

Finalmente, na extrema esquerda dafileira de ASTAVEIS, 0 Ultimogate do4093 oscila em freqiiencia muito baixa,

(fr~ao de Hertz), tendo 0 seu ciclo ati-vo diferenciado por um par de diodes (eresistores de 1M e 330K), de modo que,com 0 anxflio do capacitor de 47u, 0

GRELA emita 0 seu "crii...crii..." porcerca de 10 segundos, fique mudo nos25 segundos seguintes, volte a cantarpor 10 segundos, pare por outros 25 se-gundos, e assim por diante, num desem-penho bastante realista! A transducaosonora fmal e feita pela capsula de cris-tal, acoplada diretamente a saida do os-cilador fundamental. A alimentacao, sobbaixa corrente media (gracas a s elevadas

impedancias intrfnsecas aos IntegradosC.MOS) provem de uma bateriazinha de9 volts, capaz de acionar 0 GRELAininterruptamente por dezenas de ho-

ras . . .

O S COMPON ENTE S

Todas as pecas do GRELA sao defacil aquiscao, 0 LDR pode ser dequalquer tipo ou modelo, porem, paraperfeita rniniaturizacaodo conjunto, re-comendamos 0 uso de urn componentecom 0 menor tamaho possfvel, Pelos

mesmos motivos, convem que a capsulapiezo (microfone de cristal ou sinaliza-dor) tambem seja do tipo pequeno, em-

bora esse n a o seja urn requisito sine quanon ...

Como sempre, a nnica recomedacao

e quanto a correta identificacao do ter-

minais dos componentes polarizados(Integrado, diodos· e capacitores ele-trolfticos), que podera ser feita com 0

aUX11iodo TABELAO APE, e tambem

seguindo-se com atencao a s pr6priasilustracoes que acompanham a presentemateria.; Para os novatos, ate a leiturados valores dos resistores, podera serfeita a partir das informacoes contidasnoTABELAO.

A MO NTAG EM

Na fig. 2 temos 0 primeiro passo pa-

ra a montagem, que e 0 lay-out, em ta-manho natural, do Circuito Impressoespecifico para 0 projeto. Todo 0 cuida-do deve ser tornado na confeccao daplaca, para que nlio ocorram "curtos"ou falhas nas pistas e ilhas (mesmo quemoptar pela aquisi~lio do GRELA na 'forma de KIT completo, deve observarcom atencao a plaqinha, na busca deeventuais defeitos, que devem ser corri-gidos antes de qualquer soldagem...).

Uma boa leitura nas INSTRUC;OESGERAIS PARA AS MONTAGENS(junto ao TABELAO, la no infcio daRevista •.) e uma "boa", principalmente

Fig. 2

LISfA DE PE<;AS

• 1 - Circuito Integrado C.MOS4093B

• 1 - LDR (Resistor Dependente daLuz) de qualquer tipo

.5 - Diodos IN4148 ou equivalen-tes

• 1 - Resistor 22K x 114watt• 1- Resistor 33Kx 114watt.1 - Resistor 47K x 114watt

• 1 - Resistor 330K x 114watt.1- Resistor 470K x 114watt

• 1 - Resistor 1M x 11 4 watt• 1- Capacitor (poliester) IOn• 1- Capacitor (eletrolftico) lu x

16V

• 1- Capacitor (eletrolftico) 2u2 x16V

• 1- Capacitor (eletrolftico) 47u x

16V• 1- Capacitor (eletrolitico)100u x

16V

• 1 - Capsula piezo (microfone decristal)

• 1 - Placa de Circuito Impresso es-pecifica para a montagem (4,6x 4,6 cm.)

• 1 - Inte;rruptor simples (chaveH-H mini)

• 1 - "Clip" para bateria de 9 volts• - Fio e solda para as lig~Oes

OPC IONA IS /D IVERSOS

• - Caixa - 0 projeto do GRELAe do tipo "em aberto", poden-

do 0 circuito, dependendo dainstalacao ou u tiliz~ao pre-tendida, ser encapsulada emdiversos tipos ou tamanhos decontainers. Em muitos casossequer sera necessaria urnacaixa, assim deixamos esseitem por conta de cada monta-

dor.

Fig. 3

Page 18: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 18/34

18MONTAGEM68 - GRILO ELETRONICOAUTOMATICO

para os iriiciantes, que devem aindaaprender uma sene de pequenos "mace-tes" importantes para 0 sucesso de qual-quer projeto.

o chapeado (vista real da placa, pelolado nao cobreado, componentes ja po-sicionados ...) da montagem esta na fig.3, que deve ser seguida com 0 maximode atencao, principaImente no que dizrespeito a s posicoes ds componentes po-larizados (Integrado, diodos e capacito-res eletrolfticos) e valores dos compo-nentes, Os pontos marcados com ( +) e(-) destinam-se a s conexoes da alimen-~ao, enquanto que as ilhas (X) (X)servem para -a s l igacoes da capsula pie-

zo...Depois de tudo soldado, uma bela e

atenta revisao, s6 entao cortando as so-bras de terminais, pelo lado cobreado.

o complemento visual das instrucoesdemontagem esta na fig. 4, com a placa

ainda vista pelo lado dos componentes,porem ressaltando-se as conexoes ex-temas. Observar 0LDR ligado a s ilhas(L) (L), lembrando que, embora a figuramostre tal conexao de forma direta, na-da impede que 0LDR seja ligado It placapor um par de fios de qualquer compri-mento, conforme exigir 0tipo de insta-l r u ; a o , "encaixamento" ou utilizacao queo Leitor pretenda dar ao ORELA. Ou-tro pontoimportante 6 0 que se refere

o L.. -

It polaridade da alimentacao, sempreclaramente codificada pela cor verme-lha no fio do positivo e preta no fio donegativo (a chave liga-desliga deve ser

intercalada no fio do pnrifi' c ), Tamoema cabagem da alimentacao pode ser cur-ta ou longa, dependendo dos requisitosda instalacao desejada. ..

GRILANDO.•.

Tudo terminado e conferido, 6 s6 en-caixar uma bateria "quadradinha" de 9volts no respectivo "clip", ligar a chavee observar 0 comportamento do nosso

ATEN O!Profissionais, Hobbystas

e EstudantesAGORA FICOU MAIS

FACIL COMPRAR!

• Amplitlcadores

~ Mlcrofones

• Mixers

• Radios

• Gravadores

• Radio Gravadores

• Raks

• Toca Discos

• Caixas Ampllticadas

• Acess6rios para Video·Games

• Capsulas e agulhas

• Instrumentos de Medh,iio

• Elimlnadores de pllhas

• Converso res AC/DC

• Fltas Vlrgens para Video e Som

• Kits dlversos, etc ...

PARTICIPEDE SUA

REVISTA APEESCREVENDO,

DANDOSUA OPINIAO,COLABORANVAMOS FAZERJUNTOS UMAGRANDEREVISTA!

"inseto" ... Com 0 ambiente iluminado(luz do dia pr uma janela, ou luz artifi-cial do local), 0 ORELA fica "na moi-

ta", quietinho... Obscurecendo-se 0 lo-cal, ele comeca a "cricrizar" (86 mesmoouvindo 0 ORELA, para se constatar aincrfvel semelhanca com urn grilo"real", capaz de enganar mesmo en-t omo l og os juramentados ou grileiros di-plomados ...). 0 timbre, a modulacao , aduracao e mimero de "crii .•.criis. ..", aslongas pausas... Tudo, enfim, muito pa-recido com urn grilo de verdade (inclu-sive a pr6pria intensidade do canto ...).Escondido cuidadosamente atras de urn

m6vel (conforme sugerido M no ini-cio...), deixara todo mundo "doidinho"(- "Como 6 que esse grilo veio pararaqui, oeste apartamento de decimo an-dar, no centro da cidade..."). A coisa fi-ca ainda mais engracada se alguem, natentativa de encontrar 0 bichinho, acen-

der a luz local, pois al0 ORELA nova-mente "se amoita", aguardando que asluzes sejam novamente desligadas, parareiniciar sua serenata. .•

Conforme foi dito no infcio, as crian-cas simplesmente adorarao 0 ORELA,porem temos certeza de que muito"marmanjo" sabera tirar proveito damontagem, nem que seja com 0 intuitoUnico de "aprontar" uma gostosa brin-cadeira com os amigos ou parentes ••.

DIVULGUEAPE ENTRE

SEUSAMIGOS,

ASSIM VOCeESTARA

FAZENDO ELACRESCER EFICAR CADAVEZ MELHOR!

RUd Bareo de Duprat, 310·

Sao Paulo la 300m do Lgo. 13 de Maio)

CEP 04743 Tel. 246·11

"SINTONIZE OS AVIOES"

". . . . . . . . . : , : : : : : : -Pollcia-Navios-EIC. -0RAdios receptores de VHF :.::--;::: ZFaixas 110a 135e 134a 174MHz : :.:.:.:.::Rece~Ao alta e clara: .::: ::::

CGA RAD IO SHOP ~ :::

ACEIT AMOS CARTOES DE cRtDrro

Inl . Iknicas ligue (011) 284-5105Vendas(Oll) 283·0553Remetemos rAdios para todo 0Brasil

Av. Bernardino de Campos. 354.CEP 04004 - SAo Paulo - S f>

NOSSOS RADIOS sAoSUPER-HETER60INOS COM

PArENTE REQUERIDA

Page 19: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 19/34

RNAlMENTE UM TEMPORIZADOR DIGITAL PRECISO E CON-

RAvEL "0£ BOLSO", COM Mil E UMA APLlCAC6ES! TEMPO

CONTINUAMENTE AJUSTAVEl DESDE POUCO MAiS DE 1

MINUTO, ATE MAIS DE 2 HORAS (FAIXA DE TEMPORIZACAOFAC1LMENTE MODIFICAvEL ...), POR SISTEMA SEMI-FIXO

(TRIM POT) OU "A LA CARTE" (COM POTENCIOMETRO)! PO-

DE SER USADO DESDE 0 CONTROlE PESSOAL DO TEMPO

DE ESTACIONAMENTO DE VEICULOS EM "ZONAS URBANAS

PERMITIDAS", ATE COMO VAllOSO "AuxillO CULINARlO",

DEMARCANDO COM PRECISAo 0 TEMPO DE PREPARO DOS

ALIMENTOS! SIMPLES, PEQUENO, BAIXO CUSTO, MONtA-

GEM E UTILIZACAo FACllIMAS! E~.CS:H(jfJ.BYSTJf:"'11EM'i:)QUE MONTAR' .~:-: 'L{ , !' \:1

• _.~~_._.~,,_ ,I .•

Quando, em APE n!c'6, mostramos 0

projeto do SUPER- TIMER RE-GULAVEL (que, tecnicamente falando,

pode ser considerado 0 "pai" da presen-te montagem ...) mal supunhamos quan-

tall aplicacoes praticas os Leitores eHobbystas "descolaram" para 0 referidoprojetotl Com incrfveis (e inteligentes ...)adaptacoes e modificacoes, tivemosnoticias, por cartas e comunicados pes-soais, da utiliz~iio do STR (entre ou-tras...) na temporizacao automatica de

brinquedos de parques de diversOes, emmequinarios industriais, em equipamen-tos para cabeleireiros, em letreiros lumi-nosos de propaganda, em fornos eletri-cos domesticos e profissienais, etc., e...etc., "

o sucessopratico daquela montagem,fei realmente incrivel, principalmentedevido a sua enorme versatilidade, entreoutras qualidades que recomendavam 0

projeto ... Apenas num Unico requisito 0

STR n a o podia (por razoes 6bvias, dadaa sua alirrentacao direta da rede C.A.)ser considerado "campeao": na porta-bill dade... Pois bem,atendendo a todosos que escreveram pedindo urn equiva-lente pOrtAtildo STR, aqui esta 0 proje-to do MICRO- TEMPORIZADOR

PORTATIL (MITEPO), com a mesmaconfiabilidade e precisao, porem passf-

vel de ser construfdo e encapsulado num

pode,Ji:~lI:tipente, .i.W·ll';; .. ~~

(e rafdbem le\irssimo,:-.:ah~a.:pefi4e-no ...) e a sua utilizacao e absolutarnentesimplificada: ajusta-se 0 tempo, liga-seo dispositive e pronto! Decorrida a tem-porizacao (em ampla gama de ajustes)urn "bip" eletronico nitidamente audiveldispara, mantendo esse aviso sonoro ateque 0 MITEPO seja desligado! Embora(pela sua portabilidade) 0 dispositivemo possa, diretamente, acionar ou desa-cionar cargas eletricas, 0 seu funciona-mento, como urn rel6gio de bolso, preci-so, tem aplicacoes quase que "infinitas",monitorando,por exemplo, tempo dejogos ou partidas esportivas diversas,controlando delicadas operacoes em la-borat6rio quimicos ou fotograficos,marcando 0 tempo em que determinadoalimento deve ser cozido ou assado, avi-sando ao usuario que 0 perfodo de esta-cionarnento do seu carro, na "zona ur-bana permitida", esta para se esgotar,etc. -,

Novamente, a "imaginacao criadora"do hobbysta tern, no MITEPO, urn vas-

to campo para se manifestar ... Temoscerteza de que os Leitores encontrariiourn "quaquilhao" de aplicacoes praticas,

todas muito uteis e validas, para 0MI-TEPO, baseados nas excelentes carac-terfsticas, a seguir descritas ...

CARACTERISTICAS

- Temporizador eletronico ajustcivel (de1 minuto e rreio a 2 horas e 15 minu-tos, com os componentes originalmen-te indicados)

- Apenas dois comandos: ur n para 0

ajuste do tempo desejado, e outro pa-ra, a mesmo tempo, ligar 0dispositivoeinicilll' a t empor iz acao .

- Indicacao do final da temporizacao:

por alarme sonoro ("bip" emitido porcapsula piezo).

- Excelente precisao e repetibilidade(urn perfodo previamente ajustado serepetira semprecom grande procisiioe varial;io insignificante).

- Alimenta<;iio: bateria ..quadradinha"de 9 volts, sob consumo irris6rio(250uA durante a "contagem" dotempo e 1mA durante 0 disparo doalarme sonoro),

- Simples e f~cil possibilidade de alte-

ratao ou amplia;iio dos limites origi-nais de temporizacao (sem perda daprecisao)

o CIRCUn"O

o circuito do MITEPO guarda ex-

trema simplicidade, gracas ao u80 deversate is Integrados da familia digitalC.MOS (0 Leitor assfduo reconhecera 0

"amago" do SUPER-TIMER RE-GULA VEL, de APE n~ 6, quase sem

alteracoes ...). 0 4060 faz quase "tudo" ,ja que contem 14 contadores (divisorespor 2) encadeiados, proporcionandotemporizacoes muito longas a partir de

uma frequencia de clock relativamentealta. Para melhor aproveitarmos essa ca-

racterfstica, utilizamos justamente a saf-da (pino 3) do liltimo desses 14 conta-dores... Alem disso 0 4060 contem um

Page 20: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 20/34

26MONTAGEM 69 - MICRO- TEMPORIZADORPORTATIL

conjunto de gates "sobrantes" que per-mite a elaboracao do proprio AST A -VEL responsavel pela geracao dafrequencia de clock, com 0 auxilio dedois resistores e um capacitor externo(componentes agregados ao s pinos9-10-11 do Integrado).

Prosseguindo na analise do "esque-ma" (fig. 1) temos, em apoio ao 4060,urn Integrado 4011, do qual dois gates(delimitados pelos pinos 11-12-13 e8-9-10) trabalham em ASTA VEL, os-cilando em frequencia de audio,"gati-Ihado" pela safda de temporizacaotpioo3) do 4060. A safda desse oscilador eaplicada A uma capsula piezo (na fun~aode mini-alto-falante), em "contra-fase",devido A inscricao de um gate (pinos4-5-6) de modo a promover urnsinal de

audio nitido e de born volume (conside-

rando 0 consumo de corrente extrema-mente baixo do conjunto). ..

Um quarto e ultimo gate do 4011(pinos 1-2-3), trabalhando como simplesinversor, mais um diodo c omum , permi-tern que 0 sinal de "fun da tempori-zacao" (pino 3 do 4060 ficando "alto")

seja utilizado para, automaticamente,inibir 0 oscilador de clock (interno ao4060), com 0 que todo 0 sistema "con-gela" no instante do disparo do alarmesonoro,

Ao pino 12 (reset ou "zeramento" detodos os contadores) do 4060, uma sim-

ples rede de RC (In mais 1M) promovea "limpeza" da temporizacao, sempreque a chave de alimentacao e ligada...

Assim, tal chave funciona tambem co-mo comando de "inicio" para a tempori-z . & ; 3 . o ajustada no potenciOmetro, sim-plificando os comandos do MITEPO.Especificamente quanto ao ajuste datemporizacao (conforme veremos mais

adiante), este podera ser promovido tan-to por potenciometro, conforme 0 "es-quema" (sistema mais confortavel para

utilizacao do MITEPO ein aplicacoesque exijam constantes vari~Oes na tem-

porizacao desejada), como por trimpot, em ajustes semi-fixos (aplicacoesonde uma umca temporiz~ao deva ser

usada, muitas vezes ...).

Graces ao consume inerentementebaixo da fann1ia digital C.MOS, uma

bateriazinha de 9 volts podera energizaro MITE PO por cerea de 1ano, sem re-

posi~ao, mesmo sob utilizacao relativa-mente intensa,

o reduzido namero de componentespermite, enfim, uma montagem extre-

mamente compacta, garantindo a porta-bilidade do dispositivo (com algum "ca-

pricho" no encapsulamento, 0MITEPOfica "de bolso", mesmo!).

Fig. 2

OS COMPONENTES

Nada dificil nos componentes doMITEPO (como sempre ocorre, alias,

nas montagens de APE...), podendo to-dasas pecas serem adquiridas facilmentenos varejos de Eletronica das cidades

principais, e mesmo - atua1mente - emmuitas cidades relativamente afastadasdas Capitais, porem possuidoras de urn

• •ISTA DE PECAS

.1- Circuito Integrado C.MOS4060

• 1- Circuito Integrado C.MOS4011B

• 1- Diodo IN4148 ou equivalente.1 - Resistor 10K x 1/4 watt

• 1 - Resistor 47K x 114watt• 1 - Resistor 1Mx 114 watt• 1 - Resistor 2M2 x 1/4 watt• 1- Potenciometro 1M - linearI«)

VERTEXTO

• 1- Capacitor (poliester) In• 1 - Capacitor (poliester) 47n.1- Capacitor (poliester) 470n x

250V (no caso, a tensao apenas

esta indicada para referenciarotamanho da peca) (*)

• 1- Capsula piezo mini (microfonede cristal sinalizador "fecha-do")

• 1 - Placa de Circuito Impresso es-pecffica para a montagem (5,3x 3,5 cm.)

• 1 - Chave interruptora simples(H-H mini)

• 1 - "Clip" para bateria de 9 volts

• - Fio e solda para as lig~Oes

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 1 - "Knob" para 0 potenciemetro(*) VER TEXTO

• 1 - Caixa para abrigar 0 circuito.

Forma e dimens6es dependeraomuito do tipo de aplicacao ou

utilizacao pretendida, ficandoesse item por conta da decisao

do montador. •omerc io desenvolvido, no ra mo ... En-tretanto, quem morar nos "grotoes"desse imenso Brasil, ainda podera recor-rer aos praticos sistemas de vendas decomponentes pelo Correio, ofertadospor diversos Anunciantes de APE. Alemdisso, existe 0 sistema (exclusivo deAPE) de KITs completos, tambem pelo

Correio, que garante 0 recebimento detodas as pecas, rigorosamente de acordo

com LISTA da presente montagem(menos os itens relacionados em OP-CIONAIS/DIVERSOS) incluindo apiaca de Circuito Impresso, pronta, fu-rada e com 0"chapeado" demarcado emsilk -screen.

Os componentes polarizados (Inte-grados e diodo) merecem uma aten~oextra, pois seus terminais devem seridentificados antes de se iniciar a mon-

tagem, ja que tais pecas n a o podem serligadas ao circuito em pos~ao diversa da

indicada. Quem ainda "nao confiar mui-to no pr6prio taco" tern 0 TABELAoAPE (nas primeiras paginas da Revista,

~".

Page 21: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 21/34

MONTAG EM 69 - MICRO-TEMPORIZADOR PORTATIL27

sempre...) para dirimir diividas.Quanto a resistores e capacitores, 0

importante e determinar-se corretamen-te seus valores, para nao liga-los em 10-

cais indevidos na placa. Tambem aqui 0TABELAo podera auxiliar muito ao

principiante ...

A MONTAG EM

Sem nenhuma complicacao, a monta-gem (como sempre) deve coroecar pelaconfeccao da plaquinha especffica deCircuito IAlpresso. 0'layout da ditacuja, em tamanho natural, esta na fig. 2.Recomendam-se oscuidados costurnei-ros, na verificacao de "curtos" ou fa-lhas, que deve, obrigatoriamente, serfeita antes de se iniciar as soldagens ... ,Tambem como pre-requisite para os ini-ciantes, uma boa leitura as INS-TRU<;:OES GERAIS PARA AS

MON_TAGENS (junto ao TA-

BELAO ...) ajudara muito a evitar pro-bleminhas "classicos' de montagem ...

Na fig. 3 temos 0 lado niio cobreadoda placa, com as posicoes e valores decomponentes nitidamente demarcados ...E 0 que chamamos de "chapeado" ou"vista real" (os compradores de KITsrecebem suas plaquinhas com a im-pressao de "chapeado" nitidamente in-dicada, facilitando muito a colocacao dscomponentes de maneira correta). OsIntegrados e 0 diodo devem ter suas po-si«6es cuidadosamente observadas e re-produzidas. Quanto aos demaisoompo-

nentes, 0 importante e colocar 0 "valorcerto no lugar certo",

Os pontos perifericos (+) e (-) rece-berao as conex6es da alimentacao, Asilhas (x)(x) destinam-se a ligacao dosfios que conduzem a capsula piezo oumicrofone de cristal, usado como trans-dutor sonoro. Finalmente, aos pontos(P)(P) devem ser feitas as conexoes dopotencioroetro de ajuste do tempo. En-tretanto, na fig. 3, ve-se claramente aestilizacao de urn trim-pot no local ... 0detalhe e mostrado dessa maneira, paraindicar que, se assim 0 Leitor preferir,

nada impede que 0 potenciometro sejasubstitufdo pelo trim-pot, desde que aaplicacao desejada permita ajustes se-mi-permanentes na temporizacao.

A fig. 4 mostra, com detalhes afia«iio externa a placa, usada para co-nexiio dos perifericos (bateria, chave,capsula piezo e potenciometro). Atencaoa codificacao da polaridade da alimen-~ao, atraves das cores vermelha (+) epreta (-) nos fios respectivos ...

TESTE, CAI)(.A,UTILIZA~AO

Terminada a montagem, tudo confe-rido, urn teste podeser feito ainda com

o circuito "em aberto" (como na fig. 4).Colocar a bateria no "clip", posicionar 0potenciometro (ou trim-pot) na sua po-si«ao minima (totalmente girado emsentido anti-horatio) e ligar a chave dealimentacao. 0 MITEPO devera ficar"mudo" por cerca de 1 minuto e meio,ao fim do que 0sinal sonoro se manifes-tara, indicando a ternporizacao,

Na posicao maxima (potenciornetroou trim-pot todo girado para a direita),o alarme devera se manifestar cerca de 2horas e 15 minutos ap6s 0 MITEPO tersido ligado. Admite-se uma certa va-ria«ao nessas temporizacoes extremas,devido unicamente a tolerancia relati-vamente "larga" do capacitor de polies-ter de 470n (isso e inevitavel...). 0 im-portante e que 0 Indice de repetibilida-de e extremamente confiavel, ou seja: seo potenciornetro (ou trim-pot) em de-terminada poscao, a ternporizacao e de17minutos, por exemplo, se 0ajuste nao

for modificado, sempre obteremos 0

alarme sonoro ap6s 17 minutos de acio-namento do MITEPO!

o circuito pode facilmente ser abri-gado numa caixinha pequena, padroni-zada, adquirfvel no varejo de Eletronica(a linha "Patola", sempre recomendada

nos projetos de APE, tern varies mode-los cornpativeis ...). Se for usado poten-ciometro, eonvem dotar 0 respectivo"knob" de urn dial devidamente demar-

cado, conforme sugere a fig. 5. Para es-tabelecer a marcacao dos tempos nesse"dial", com boa resolocao e precisiio, 0truque e esse:

- Ajusta-se 0 trim-pot ou potenciome-tro totalrrente em sentido anti-hera-rio, liga-se a chave e cronometra-se atemporizacao com 0 auxflio de um

rel6gio que indique segundos, Aneta-se 0 tempo assim obtido.

- Multiplica-se 0 tempo assim obtido,em segundos, por "101", com o quese obtera, com boa aproximacao, atemporizacao maxima, tambem emsegundos.- Se no tempo minimo, por exemplo,forem anotados 80 segundos, 0 tem-po maximo sera de 8080 segundos(80 x 101),0 que correspondera a 2

horas e 15 mlnutos, com precisaoquase perfeita.

- Obtidos os tempos extremes, basta

dividir e demarcar 0 dial de formaproporcional (conforme sugere a fig.5), ou seja: espacos angulares iguaispara tempos iguals...Quem tiver 0 capricho e paciencia,

.podera conferir as indicacoes, testandoas temporizacoes reais em cada divisdodo ajuste, e corrigingo eventuais defasa-gens na marcacao definitiva da escala.

A utilizacao ja devera ter ficado maisdo que clara a todos: e ajustar-se 0 tem-

L 0

SE FOR USADO 0 POTENCJ()METRO@ nNAO COLOCAR 0 TRIM-POT ®

(£)/ \~tM IT EPO h iV E _ : ~ u T

o LADO DOS ®

tCOMPONENTES "~~_/~::::::J::::Z~~

x c (X -~ PRETO " e ~1 M . . . - - - - - ' I

( TEMPO) I •BAT.9v.

J

VISTA TRASEIRA

Fig. 4

T... . . . . . . . I,'f,CAPSULA PIEZO

D L

e C J I I I l < D

Fig.5

IH

.~ 1I.

JO 1'30

18 1'45

2\15

TEMPO

Page 22: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 22/34

MONTAGEM 69 ..- ~DAOINHO~---- ...~ ~ E S P E C IA Lpo, ligar a chave e aguardar 0 alarme RELES "METALTEX" M E T AL T E ~sonoro que indicara 0 fun da tempori- SERIE"G" __: I, ~

zar;aoajustada! Alguns exemplos:- Numa utilizacao "culinaria" (MI-TEPO com potenciometro e escala,feito na fig. 5), a dona de casa ve,na receita, que determinado assadoprecisa ticar no fomo durante 45minutos. Basta entao ajustar 0 po-

tenciometro para esse tempo, ligaro MITEPO e ircuidar dos outrosafazeres... Ao fun ds 45 minutosprogramados, 0 dispositivo avisara,atraves do alanne, que 0 assadcdeve ser retirado do forno...

- Programando-se 0 MITEPO, comtrim-pot, nWI' ajuste pennanentede 1 bora e 45 minutos, 0 usuario

das "zonas de estacionamento ur-

bano permitido" (geralmente 2 ho-ras), ao deixar 0 veiculo, leva 0

MITEPO no bolso, acionando achave. Decorrido 0 tempo, 0 alar-

me avisara que 0 cartao de estacio-namento deve ser trocado, pois 0

limite de permissao esta prestes ase esgotar (evitando, obviamente,as pesadas multas que as falidasprefeituras desse nosso Pafs costu-mam aplicar, para sugar dos incau-tos 0 dinheiro necessano a s suas"obras" ...).

Voltando ao assunto "caixa",

quem optar pelo us o do circuitocomtrim- pot conseguira entiar 0 circuitonum container tealmente muito pe-queno (do tamanho de urn maco de ci-

garros ou ainda menor ...). J a em utili-Z 3 j _ ; ao onde a portabilidade na o preciseser tao extrema (como em uso "culina-rio", exempliticado af atras ...), uma cai-xa wn pouco maior (que permitira umaconfortavel e atraente marcacao do"dial" de tempos ...) podera ser usada.

28

ALTERACOES/LIMITES

Os tempos extremos (1:30 minutos a 2:15

horas) do MITEPO podem ser facilmente

modi ticados pela alteracao do valor do po-

tenciometro (ou trim-pot) e/ou do capaci-

tor de 470n originais. Alguns exemplos:

- Com urn potenciometro de 2M2, os tem-

pos extremos serao de 1:30 minutos a

-4:45 horas.

- Com potenciometro de 2M2 e capacitor

de Iu (poliester), os limites ficarao entre

4:00 minutos e 9:30 horas.

- Com potenciometro de 4M7 e capacitor

de 2u2 (poliester), os tempos extremos fi-

carao entre 20:00 minutos e 50 horas,

aproximadamente!

Em todo caso, nessas experimentacoes ou

modificecces, 0 potenciometro devera ser

linear, e 0 capacitor do tipo olio polariza-

do (poliester, policarbonato ou "Schiko"),

-0usuario, portanto, tern nessa sene asopcoes de reles com 1 contato reversf-

vel, 1·contato normalmente aberto ou1 contato normalmente fechado. Alerndisso, dentro da serie, sao 'tres as cate-gorias de sensibilidade disponfveis:

normais (G), sensfveis (GS) ou ul-

tra-sensfveis (GUS), devendo 0 Lei-

tor lembrar que, quanto mais sensivelo rele, menor a corrente necessaria itplena excitacao da sua bobina (ja qUI;maior 6 a resistencia ohmica da ditabobina ...).

- A gama de tensoes de trabalho e bas-tante ampla, nas tres sub-series da

~---.------r-----'---r--'--~

- Pelas suas especiais caracterfsticas, osreles da serie "G" da "Metaltex" sao

recomendados para aplicacao direta namaioria das montagens destinadas aoshobbystas. 0 custo dos reles dessa se-rie e relativamente baixo, sua pinagem"fina" permite a insercao direta emCircuitos Impressos e seus contatospermitem 0 manejo de ate lOA, numamargem de potencia bastante con-fortavel para muitas aplicacoes (mes-mo "pesadas" ...).

- Para que 0 Leitor possa aplicar essesreles tamoem em suas experiencias,projetos e substituicoes, af vao algunsdados tecnicos importantes:

ESPECIFICACOES

- Namero de contatos - 1 reversivel, 1NA ou 1NF

- Potencia m a x . de comutacao - "G":1.220VA- "GS": novA

- "GUS": no vA- Corrente m a x . de comutacao - "G":

1OA(resistivos)- "GS": 5A (resistivos)

- "GUS": 5A (resistivos)- Tensao max. de comutacao - 220V(CA ouCC)

GS1NACll

GS1NAC-5VGS1NAC1

GS1NAC-9VGS1NAC2GS1NAC3

GS1NAC4GS1NAC5

1cantato

reversfve lSPOT

i~'1{;~. , y _ d ~ ,/61.0

(2X)

Diagrama de circuita impressa

Diagrama de ligal'oes

"familia G", indo de 3VCC a 60VCC

nos tipos "G" e "GS" e de 3VCC a48VCC no tipo "GUS", perrnitindo a

facil apli~ao a qualquer circuito oufunc;ao.

- Devido it sua pinagem e d imensoesstandartizadas, os reles da serie "G"

podem, na maioria dos cargos, substi-tuir diretamente reles equivalentes,de outras procedencias ou fabricantes.

-0 dimensionamento e espacamento dapinagem, para efeito da demarcacao

do circuito impresso, bern como 0dia-grama de ligacoes (identificacao) dospinos, e visto na figura anexa,

- Finalmente, a TABELA relaciona to-dos os modelos da serie, incluindo sewc6digos de identificacao, grau de sen-sibilidade, numero de contatos, tensaode trabalho, corrente e resistencia dabobina. E sempre born lembrar, con-tudo, que na evolucao natural dos seusprodutos, 0 fabricante pode alterarcaracterfsticas, c6digos e especifi-~oes e por isso, em aplicaoes mais

"criticas", comvem sempre solicitar,do proprio fabricante, dados atualiza-dos.

1contato NA 1contato NF Vn

(VCC) rnASPST-NO SPST-NC (VOC)

Ohms

25'C

1952

75135

3001200

48007500

G1RC11G1RC-5V

G1RClG1RC-9V

G1RC2G1RC3G1RC4

G1RC5

G1NACll

G1NAC-5V

G1NAClG1NAC-9V

G1NAC2G1MAC3

G1NAC4G1NAC5

G1NFC11G1NFC-5V

G1NFClG1NFC-9V

G1NFC2G1NFC3G1NFC4

G1NFC5 '

35

6912

2448

60

15896

806740

20108

TIPOS

NORMAlS

TlPOS

SENSivEIS

GS1RC11

GS1RC-5VGS1RCl

GS1RC-9VGS1RC2GS1RC3

GS1RC4GS1RC5

GS1NFC11

GS1NFC-5VGS1NFC1

GS1NFC-9V

GS1NFC2GS1NFC3

GS1NFC4GS1NFC5

35

691224

48

60

120 25

71 7060 10041 22030 40015 1600

8 64006 10000

TlPOSULTRA-SENSivEIS

GUS1RCll GUS1NACll GUS1NFC11GUS1RC-5V GUS1NAC-5V GUS1NFC-5V

GUS1RCl GUS1NACl GUS1NFCl

GUS1RC-9V GUS1NAC-9V GUS1NFC-9VGUS1RC2 GUS1NAC2 GUS1NFC2GUS1RC3 GUS1NAC3 GUS1NFC3GUS1RC4 GUS1NAC4 GUS1NFC4

35

6912

2448

79 384B 10440 15033 27020. 600

10 24005 9600

Page 23: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 23/34

MONTAGEM 70

P o l t e r g e i s t ·o P r o j e t o

UM "FANTASMA ELETRONICO", UM "DUENDE ROBO", UM

"ECTOPLASMA CIBERNETICO", UMA "ALMA PENADA MOVI-

DA A PILHA" ...? NAol E POLTERGEIST - 0 PROJETOI UMA

MISTURA DE "LAMPADA DE ALADIM" COM "CAIXA DE PAN-

DORA" OU 0 QUE QUEIRAM OS MisTICOS E CHEGADOS As,

COISAS "DO OUTRO MUNDO".•. FACIL DE MONTAR, AJUS-

TAR E "USAR", UM PROJETO QUE 0 HOBBYSTA BRINCA-

LHAo NAo PODE DEIXAR DE REALIZARI

gerando mecanicamente movimen-tos vibrat6rios aparentemente "i-nexplicaveis" (com 0 conjunto em-butido numa lata ou caixa).

- Acionamento: por leves pancadas(toques) sobre uma das superficies

do container.- Alimentecao: pilhas ou bateria (6 a

9 volts), sob baixo consumo (80 uAem stand by e cerca de 60mA em

"manifestacao" dependendo do mi-cro-motor utilizado).

- Aj iste: urn unico - de sensibilidade- por trim-pot.

POLTERGEIST (ou apenas P G 1 ; ' ,

como podem chama-lo os paranormaisde plantae ...) e urn projeto do genero

"brincalhao", que - temos certeza - oshobbystas vao adorar ... Basicamente urn

pequeno e simples circuito (sem proble-mas de componentes ou de complexida-de excessiva ...) que, embutido numa cai-

xa ou lata de aparencia "inocente", rea-ge da seguinte maneira: sempre que al-guem segurar a dita lata ou caixa, e derumas levespancadinhas com os dedos(assim como quem bate A porta ...), 0PGT se manifestara em movimentos e"agitacoes" surpreendentes e incon-trolaveis, por alguns segundos, como se"algo vivo" ou urn "espfrito maligno" seencontrasse no interior do recipiente! Asensacao de quem esui segurando 0

PGT, no momento da "rnanifestacao", eque realmente algo "sobrenatural" estaacontecendo! 0 susto e "bravo", princi-

palmente se a pessoa olio estiver preve-nida, e for do tipo "influenciavel" •..Urn unico ajuste sera necessario para

colocar 0 PGT em "plantae" ... Depoisdisso, tudo depend era da criatividade dobrincalhao, na elaooracao do containere na trama que inventar para surpreen-der os incautos... Enfim, sob todos osaspectos, uma montagem que realmentevai dar 0que falar ...

o CIRCUITO

o "esquema do diabinho" e visto na

fig.I. Um nnico Integrado C.MOS(4001B) forma 0 ndcleo do projeto,atraves de urn aproyeitamento total da

versatilidade e sensibilidade que tal

componente permite... 0 primeiro gate(pinos 1-2-3) atua como sensivel ampli-ficador (embora digitalmente falando,noo passe de urn simples inversor ...),.gracas A pre-polarizacao oferecida pelotrim-pot de 1M, que permite, ao menorsinal gerado pela capsula de microfonede cristal (atraves do capacitor de lOOn)a brusca "subida" do nivel digital pre-sente na safda desse estagio (pino 3 do4001). Esse pulse, por sua vez, aciona 0MONO EST A VEL, formado pelos doisgates centrais do esquema (pin~s11-12-13 e S-9-l0) que, sob tempon-

~ao determinada pelo resistor de 2M2e capacitor de 4u7, "liga" 0 transistorTIP32, via quarto gate (pinos 4-5-6) e

CARACTERisTICAS

- Circuito dotado de urn sensor devibracao, acionando u r n micromo-tor temporizado (3 a 5 segundos,com os componentes indicados),

rede de diodos de protecao (3 xlN4l4S). .

Uma vez acionado, 0 transfstor ener-giza 0 micro-motor (pelo perfodo detemporizacao - cerca de 4 segun-

dos...).Para protecao do transfstor, urndiodo 1n4004 e urn capacitor de lOOnestao paralelados com 0 micro-motor,de modo a ceifar e "amaciar" os tran-sientes de alta tensao gerados normal-mente pelo motorzinho.

A alimentacao geral e feita por pilhasou bateria (6 ou 9 volts), devidamentedesacopladas pelo capacitor de 100u.Em "espera" (com 0motor desligado) ademanda de corrente e muito baixa (cer-ca de SOuA,sob alimentacao de 6 volts),com 0 que 0 circuito na o precisa de umachave interruptora (que seria diffcil de"disfarcar" no recipiente fmal do

PGT •..). Apenas durante os breves se-gundos em que 0 "fantasma" se mani-festa, e que a corrente sobe para cercade 60mA, fndice perfeitamente aceitavel

pelas pilhas ou bateria, em curtos perfo-dos...

A capsula de microfone de cristal, nocaso, nao funciona propriamente como"sensor sonoro", mas sim como urn rus-tico sensor de vibracao, devendo seracionada por toque direto (batendo-secom os dedos sobre a dita capsula, oumelhor, sobre a superffcie Aqual ela serafixada, como veremos ..•). Atraves de urn

truque necanico simples (detalhadomais adiante) 0 movimento rotativonormal do pequeno motor sera trans-formado em fortes oscilacoes de todo 0

conjunto, gerando a impressao de que"algo esta se mexendo llidentro" ...

LISTA DE PECAS

• 1 - Circuito Integrado C.MOS4001B

• 1- Transistor TIP32 ou equivalen-te

• 1- Diodo IN4004 ou equivalente.3 - Diodos lN4l48 ou equivalen-tes

Page 24: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 24/34

MONTAG EM 70 - POLTERGEIST - 0PROJETO35

• 1 - Resistor de 2M2 x 114watt-. 1 - Trim-pot (vertical) de 1M.2- Capacitores (poliester) de lOOn

• 1- Capacitor (eletrolftico) de 4u7x 16V (ou tensao maior)

• 1- Capacitor (eletrolftico) de lDOu

x 16V

• 1- capsula de microfone de cristal(piezo) tipo "aberto"

• 1 - Micro-motor (tipo para baixacorrente, funcionando entre 3 e12 volts - normalmente utiliza-do em brinquedos a pilba) - ei-xo fino.

• 1 - Placa de Circuito Impresso es-

pecffica para a montagem (5,3

x 3,9 cm.).

• 1 - Suporte para 4 ou 6 pilhas pe-quenas (ou wn "clip" para ba-teria de 9 volts).

• 1 - Par de conectores tipo "Wes-ton" ou "Sindal" (parao excentrlce - diante expli-

cacoes adiante).• - Fio e solda para as ligacoes.

OPCIONAIS/OIVERSOS

• 1- Caixa ou lata para abrigar 0 PGT.

o container pode ser cilindricoou na forma de prisma retangular,desde que apresente dimensoes apartir de 15 x 7 cm. (detalhesadiante) .

• 1- Plataforma de papelao grosso,plastico, madeira fina, etc., para

fixacao do micro motor (di-

mensoes e forma dependentes docontainer escolhido-ver detalhes).

• - Cola de epoxy, pequenas braca-deiras, parafusos, porcas, etc.,para a construcao da parte"mecanica" do PGT.

OS COMPONENTES

Todas as pecas do PGT s a o conven-cionais, devendo ser encontradas emmuitos dos varejistas de componenteseletronicos, sem problemas ... Em Ultimocaso, todo 0 "miolo" eletronico do PGT

(incluindo a placa de Circuito Impressoeo micro-motor) tambem pode ser ad-quirido em KIT, pelo Correio (veranuncio em outra parte da presenteAPE...).

o i inico componente que deve mere-cer certo "born senso" na obtencao e 0micro-motor. Suas dimens6es na o de-verao exceder cerca de 4 x 2,5 cm., eixofino (maximo 1,811lII\ de diametro, fun-cionamento seguro sob 6 volts (tipica-mente os micro-motores podem ser ali-mentados com tens6es entre 3 e 12 vol-ts) e baixa corrente (maximo 60 a

80mA). No mercado de componentes,micro-motores com essas caracterfsticasnao sao incomuns ...

Quanto a s demais pecas, 0 importan-te e lembrar da identificacao dos tenni-nais dos componentes polarizados (Inte-

grado, transistor, diodos e capacitoreseletrolfticos), que na o podem ser ligados"invertidos" ao circuito. Uma consultaao TABELAo ajudara muito aoshobbystas iniciantes ...

A MONTAGEM

A fig. 2 mostra0

Circuito Impresso,no seu padrao cobreado, cujo layout(tamanho natural, na figura) deve sercopiado com precisao, observando-setodas as regras para uma boa confeccao

da placa (quem optou pelo KIT, rece-bera a placa ja pronta, furada, enverni-zada e com 0 "chapeado" da montagemdemarcado no lado nao cobreado ...).

Na fig. 3 temos 0 "chapeado", mos-trando a placa pelo lado dos componen-tes, todas as pecas ja posicionadas. Ob-servar com atencao a colocacao do Inte-

grado, diodos, transistor (a lapela meta-lica deste esta nitidamente demarcada,na figura) e polaridade dos eletrolfti-cos... Notar ainda as codificacoes adota-das para as hgacoes externas; (+) e (-)

referem-se a s conexoes da alimentacao,(M) e (M) recebem os fios que vao ao

motor, e (X) (X) destinam-se a ligacao

da capsula de microfone de cristal ...Aos novatos, recomendamos uma

consulta previa as INSTRUc:;:6ES GE-RAIS PARA AS MONTAGENS (con-

selhos e informacoes muito importantespara 0 exito de qualquer montagem, hi

estao • ••) antes de comecar as solda-gens...As conexoes perifericas estao na fig.

4, com a placa vista ainda pelo lado naocobreado. 0 tinico ponto a observarmais atentamente e 0 que se refere a po-

laridade da allmentacao, ja que as li-gacoes do micro-motor e do microfonetern posicao certa para serem feitas (saocomponentes nao poJarizados).

Apenas deve ser feito 0corte dos ex-cessos de fios e terminais, pelo lado 00-

breado da placa, ap6s uma boa e geralverificacao, certificando-se da s posicoese valores de todos os componentes, berncomo da qualidade dos diversos pontosde solda... Enquanto tenninais e fiosestao com seus comprimentos normais,uma dessoldagem para eventual cor-

Fig. 2

+¥ S - 9 V .

100,11,+

ISv

MICROMOTOR

3-12v

Fig. 1

Fig. 3

Page 25: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 25/34

3.6MONTAGEM 70 - POLTERGEIST - 0PROJETO

Wiao de erro e relativamente facil, De-pois de cortados, contudo, 0 reaprovei-tamento fica bem mais diffcil...

,F£~Yfrn+~IVERM' P~TO

peTM V " I

LADO. DOS ~

COMPONENTES M""""-I

x _x. -Of---'-----~. . r L J . . . . .MICRO-MOTOR

D 1 1 (3-12v)

o TESTE - 0MOVIMENTO

Para 'urn primeiro teste de funciona-mento, colocar as pilhas no suporte, po-sicionando antes 0 trim-pot de sensibi-

lidade no seu ponto m~dio. Podemacontecer uma das seguintes situacoes:

- Assim que as pilhas sao colocadas,o motorzinho comeca a rodar, eap6s alguns segundos, para, Vocedeu sorte ... Seu PGT esta pratica-mente ajustado: Experimente darurnas pancadinhas com a ponta dosdedos, sobre a face sensivel do mi-crofone. 0 micro-motor deveranovamente rodar por algurn tempo(3 a 5 segundos), parando em se-guida. Se 0 motor nao reagir aostoques sobre 0 microfone, ajuste

levemente 0 trim-pot, "para Ia oupara ca", ate que as pancadinhas nomicrofone consigam acionar 0 cir-cuito,.com 0 motor sempre paran-do ao f 1 I I l da curta temporizacao ...

- Colocadas as pilhas, 0motor dispa-ra, e continua rodando indefinida-mente ...Nesse caso,ajuste trim-pot,

em pequenos passos, para a es-querda ou para a direita, sempreaguardando urn mfnimo de 5 se-gundos entre cada duas tentativas,ate obter 0 "breque" do motor. Aseguir, experimente a sensibilidade,

batendo de leve sobre 0 microfo-ne... 0 motorzinho devera entaogirar por alguns segundos, parandoem seguida. 0 PGT ja estara,entao, ajustado.

- Ao colocar as pilhas, 0 motor naose manifesta (permanece parado).Nesse caso, inicialmente, gireo trim-pot, em ajustes relativa-mente amplos (experimente para aesquerda ou para a direita), ate queo motor "dispare", Obtido 0 mo-vimento initerrupto do motor, re-tome 0 ajuste do trim-pot (giran-

do urn pouquinho, em sentido con-trm-io ao do Ultimo ajuste realiza-do...)aguardando sempre cerca de 5segundos a cada pequeno "toque"no trim-pot, ate que 0motorzinhopare. Verifique, entao, a sensibili-dade, dando urnas pancadinhas dededo sobre 0 microfone, e obser-vando que 0 motor devera seracionado por alguns segundos, pa-rando em seguida...

Com 0 circuito testado e ajustado, po-

demos tratar de dar vida ao "grenlim" •..

o moviroento vibrat6rio do conjunto eobtido por urn simples truque de ffsica,conforme demonstra a figS. 0 par de co-

CAPSULA

X T A L

Fig. 4

M A SS A E X CE N TR IC A

JA ' F IX AD A

~Ji;)

,/ ~O ®MOTOR,\

"." '" I'I\R DE SEGMENTOS "

'SINDAL"

o 0

'"Fig.s

nectores "Sindal" (ver LISTA DE PE-

<;AS) deve, simplesmente, ser acoplado aoeixo fino do motorzinho, bastando enfiar 0

dito eixo no oriffcio de urn dos segmentos eapertar 0 respectivo parafusol Isso feito(ainda com 0 circuito fora do container

definitivo), recoloque as pilhas e de urnasbatidinhas no microfone, segurando, aomesmo tempo, 0 "corpo" do motorzinho.Deu pra sentir como a coisa mexe ...? 0efeito se deve a condicao excentrica damassa acoplada ao eixo do motor, que as-sim vibra intensamente devido aos vetores

de forca "anormalizados" (se a massa fosseperfeitamente equilibrada e simetrica, naoocorreriam tais vibracoes ...).

- 0 micro-motor devera ser fixado bemno centro de uma plataforma (papelaogrosso, plastico, fibra, madeira tina,

etc.), a qual, por sua vez, devera serrigidamente fixada a s paredes intemasdo container, conforme ilustra a figu-ra. Adesivo forte de epoxy serviraperfeitamente para tais fixacoes, Para

urn melhor efeito dinamico das forcasexcentricas geradas pelo PGT,convem que a plataforma com 0motorfique acima da metade da altura dacaixa ou lata... Quanto mais "alta" for

a posicao da plataforma, melbor 0

efeitol Existe urn limite, contudo, para

esse posicionamento, devido a fixacaodo microfone; conforme veremos a

seguir...- A capsula de microfone devera ser fi-xada (tambem com cola de epoxy -

cuidado para que 0 adesivo nao atinjaa membrana do microfone, 0 que po-dera inutilizar 0 componente, ou redu-zir muito a sua sensibilidade a parteintema do topo da caixa ou lata. Dessamaneira (ver fig.e-A e 6-C) as panca-dinhas dadas a superficie do topo do

container serao mecanicamente "co-municadas" ao microfone, com boasensibilidade.

A CASINHA DO DUENDE ...

o estagio [mal (e tambem importante ...)da construcao do POLTERGEIST esta de-talhado (em uma das suas muitas opcoes)na fig. 6. No caso, baseamos as instrucoesna escolha de urn container cilindrico (urnalata, por exemplo), porem, com pequenas

variacoes e adaptacoes, outras formas de

recipiente poderao ser facilmente usadas...Alguns pontos importantes, que devem serobservados:

Page 26: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 26/34

MONTAGEM 70 - POLTERGEIST - 0 PROJETO37

- 0 circuito propriamente e as pilhas,devem ser fixados na parte inferior in-terna da caixa ou lata. Com as pilhasno fundo, sua massa dara um born "e-

quilibrio" ao conjunto. A pIaca do Im-presso podera ser colada a s paredesinternas do recipiente, com 0 auxfliode pequenas cantoneiras ou bracadei-

ras improvisadas. Jei as pilhas devemser "calcadas" com espuma de nylon,de modo que 0 conjunto fique finne,ruio "balancando" no interior da caixaOIl lata. Levar tambem em conside-

r~ao que muitos "nervosinhos" , ao seassustarem com a manifestacao doPOLTERGEIST, tendem a simples-mente atirar a coisa longe... Assim, umbom sistema intemo de calces e amor-tecedores ajudara na pr6pria "sobre-vivencia" do nosso fantasminha (se eque fantasmas tern esse neg6cio de..."sobreviver" •..).

- E provavel que, ap6s instal~ao no re-cipiente, 0 PGT se mostre muitosensfvel, com 0 micro-motor even-tualmente "disparando" ap6s a pri-meira aturu;ao. Isso pode ser normaI-mente corrigido com um reajuste notrim pot, no sentido de diminuir umpouco a sensibilidade do circuito. Essahiper-sensibilidade se dc i pela reali-menta~ao mecanica e acdstica da pro-pria vibra~ao do motor, atraves docootainer, ate 0 microfone ...Uma fi-

~ao bem dgida de todas as pecas in-ternas (plataforma/motor, circuito, pi-lhas, etc.) evitara ou minimizara isso•

Fig. 6

Tambemafastar um pouco

mais 0

mo-tor do microfone podera ajudar a con-ter 0 "desenfreio" do nosso fantasmi-nha...

Brincar com PGT e muito simples(quem leu atentamente a presentemateria, ate aqui, nao precisa de maio-res explicacoes ...). Entregue 0 reci-piente a um amigo, dizendo-lhe parasegurar a coisa (como em 6-C). Emseguida, conte uma hist6ria sobre umapequena fada aprisionada, ou umterrfvel espfrito das trevas "engarra-fado" (tudo dependedo seu grau de

fantasia e/ou perversao ...). Diga aoamigo para bater no topo do contai-ner, pois e provavel que isso "acorde"a entidade adormecida, 1 < 1 dentro ...Nao e aconselhavel ficar muito perto,nesse momento, jei que as reacoes saoimprevisfveis.;Alguns poderao entrar em transe, ou-tros atirarao 0 PGT sobre Vod, re-zarao para espantar 0 demonic, saiJ;aocorrendo, darao boas risadas, ou fi-

carao babando num canto ... Nunca sesabe •..

.....-------C~~£!d~IM-------..

- Atualmente, muitas lojas oferecembons captadores (transdutores eletro-aciisticos especfficos para usa em ins-trumentos musicais) de facil adaptacaonum violao, por exemplo. E s6 instalar

o dito captador no instrumento, ligar 0sistema a uma entrada de amplificacaoe pronto: 0Leitor tera urn "violao ele-

trico" '"- Por urna questao de praticidade, con-

tudo, convem que os controles de vo-lume e tonalidade fiquem no pr6-prio vioHio (como ocorre nos instru-mentos profissionais), evitando 0

incomodo de - a todo momento emque se queira uma modificacao - terqueatuar sobre os knobs do amplifi-cador acoplado ...

- Com 0 arranjo mostrado no presente

CIRCUITIM, a "coisa" fica bem maisfacil e pro fissional! Os dois potencio-metros e 0 iinico capacitor podem,

CONTROlE DE VOLUME j:TONAllDADE PARA VIOlAO

ElETRIFICADO

perfeitamente, ser embutidos no ins-trumento (cuidado ao furar as superfi-cies de madeira de urn violao, poisqualquer descuido pode gerar racha-

duras na fragil estrutura ...), ficando 0

conjunto pouco a dever a sistemasprofissionais, jeiprontos.

- A Entrada (E) deve, obviamente, serJigada diretamente aos fios de safda do

captador, enquanto que a Safda (S)pode ser acoplada a urn jaque, tama-nho grande (tipo "guitarra") tambem

incorporado a lateral do corpo do ins-trumento ... Daf e s6 interligar com 0

amplificador, atraves de um cabo blin-dado no comprimento desejado, dota-

do dos convenientes plugues nas suasextremidades.

E

CAPTADOA (... ---,

5

r-------~ ~)AMPLIFICADOR

470ft

II

ilL( lOOK

LINJ i T O N ' )

Page 27: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 27/34

-----~DADNHOS~---~

1 ,5 A l !5 v

+~--------.---~~--------------~~--~----------.

- Comeca a aparecer (com 0 costurneiro

atraso de alguns anos...) no nosso merca-

do, 0 esperado 555 C.MOS, apresentado

sob diversos c6digos, dependendo do fa-

bricante. LMC555 (National), TLC555

(Texas) ou KS555 (Samsung) sao algu-

mas das "identidades" usadas pelo dito

cujo ...

- Basicamente, urn 555 C.MOS e inteira-

mente compativel com 555 "comum" (bi-

polar), tanto em funcoes quanto em pina-

gem, porem (esse "porem" faz uma baitadiferen~a ...), devido ao uso de trasfstores

de efeito de campo na sua circuitagem in-

tema, apresenta algumas importantes

vantagens sobre seu famigerado, onipre-

sente, equivalente bipolar ...

- Os arranjos basicos, tanto para funcio-

namento como MONOEST A.VEL, quan-

to para 0 ASTA.VEL (ver figura) perma-

necem os mesmos, regidos pelas mesmas

f6rmulas:

MONOESTAvEL ASTAvEL

1,44T = 1,1 xRxC

F = (R1 + 2R2) C

- Uma da s vantagens: 0 555 C.MOS pode

funcionar sob uma tensao de alimentacao

que vai de 1,5V ate 15V (0555 "cornum"

nao funciona sob tensao abaixo de 5V)

ampliando as possibilidades de energi-

za<;ao com pilhas, 0 que nao era muito

pratico com 0 "velho" 555.

- Outra importante vantagem: em qual-

quer das modalidades basicas de aplicacao

D tSPARO

t._

RESET( .. VI

cisao (impraticavel com 0 555 convencio-

nal). Recorrendo aos mesmos componen-

tes, na funcao AST A.VEL, podemos ob-

ter freqiiencias de fra~Oesde Hertz (urn

cicIo completo a cada hora, por exemplo),

coisa impossfvel de ser obtida, na pratica,

com um 555 "pre-historico" ...

- ATEN<;:AO, contudo, para a unica (e ir-

relevante, na nossa opiniao...) desvanta-

gem do 555 C.MOS frente ao 555 "ve-

lho": a capacidade de Corrente na saida

(pino 3). 0 555 C.MOS pode fornecer(pino 3 "alto") ate 50mA ou "puxar" (pi-

no 3 "baixo") ate lOrnA. Nesse parame-

tro 0 555 bipolar ganha facil, podendo

sua saida manejar ate 200mA conforta-

velmente, acionando diretamente ate

reles e pequenos motores. No 555

C.MOS tais acionamentos mais "pesa-

dos" requererao, obrigatoriamente, um

transistor na funcao de booster de cor-

rente.

I I I ,55 C.MOS

(MONOEST A.VEL ou ASTA VEL), 0

555 C.MOS apresenta urn consurno

quiescente ou em stand-by muito menor

do que 0 apresentado pelo 555 conven-

cional! Esse consumo inerente, no 555

C.MOS fica na casa dos nauoamperes

(enquanto que no 555 "velho", esta na

casa da dezena de mtliamperes), 0 que

viabiliza ainda mais a alimentacao por pi-

lhas ou baterias, em dispositivos portateis

de uso prolongado!

- Terceira (e muito importante ...) vanta-

gem: devido a s elevadfssimas impedanciasintemas, inerentes a circuitagem C.MOS,

em qualquer das modalidades aplica-

tivas basicas, os resistores 'externos (de

determinacao do tempo T, no MO-

NOESTA.VEL, ou da freqiiencia F, no

ASTA VEL - ver fig.) podem ser selecio-

nados com valores extremamente ele-

vados (tipicamente dezenas de megohms,

ou ate mais!). Os hobbystas mais avanca-

dos perceberao imediatamente que, com

isso, podemos fugir (no que diz respeitoaos capacitores C, em qualquer caso... )

dos grandes, caros e imprecisos capacito-

res eletrolfticos! Por exemplo: no lugar de

urn conjunto RC para MONOESTA. VEL

de, digamos, 10K e 100u, podemos usar

(com 0 555 C.MOS) um conjunto RC de

10M e lOOn,com evidentes vantagens, no

tam mho, precisao e custo! Na funcao

MONOEST A.VEL, usando R de alto va-

lor, e C do tipo tantalo, alto valor

tambem, podem set obtidas tempori-

zacoes de muitas horas, sob boa pre-

RESET 4(+VI

lOOn 1

AST"VEL

PROJETOSELETRONICOS

• criamos• desenvolvemos• assessoramos

I.

ftP R Il I lE II A M A R Q U E S

E E Q UI P E.T E C N O L O G I A ,

P R E CI S AO E

r - - - - _ _ . _ _ = - ' - - ~ - ' - - - ' , _ C O N F l A N C A !

C ON T RO L ES • A L AR M ES

B R I NQ U ED O S • K I TS

A PL IC AT IV OS • P RO DU TO S

N A C I O N A L I Z A C ; O E S

(0 Q UE V OC E P RE CI SA R)

ATENCAO: Nao fabricamos , nem

fornecemos mao de obr a - UN1-

CAMENTE o e senvo f vemos proje -

tos e I e tr on i cos sob encomenda

para aplica~oes corner c iais e

A T E N D I M E N T O :

R. G A L . O S O R lO , 18 5

S A O P A U L \ ) - S P( en tr ev is ta s p es so ai s)

~!b~d~'~ ~ s 1 6 ? 6 g o ; , ~ sl ~ 6 5 0 h ~ ~ '

Page 28: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 28/34

MONTAGEM 7 1

Super-Pisca10 1 E ~ D S

A SE(:AO DA "INI-~QNTAGEM ATENDE ESPECIALMENTEAOS H088YSTAS NOVATOS, PROPORCIONANDO UM PRO-

JETO ULTRA-SIMPLES, POREM SEMPRE DE APLICACAoIMEDIATA... AQUf SURGEM PROJETOS QUE UTILIZAM NU-

MERO MiNIMO DE COMPONENT~S, ABSOLUTAMENTE "~ES-COMPLICAOOS", E QUE TAMBEM - DENTRO DO POSSIVEL

-APRESENTAM INTERESSE PARA OS "VETERANOS" QUE

DESEJAM UM PROJETO "RAPIDINHO" PARA APLICACOES

ESPECiFICAS, JA DEVIDAMENTE "MASTIGADO" ...

-PROJEfO-O SUPE~-PISCA 10

LEDS (SPlO, para simplificar ...) fazexatamente 0 que seu nome indica:aciona simultaneameote nada menosque 10 LEDs (esse mimero pode sermodificado, como veremos adiante ...)em pisca-pisca continuo, lampejos

fortes e rapidos, a partir de uma ali-mentacao fomecida por pilhas ou ba-teria, entre 6 e 12 volts (9 volts, tfpi-co). 0 projeto vern atender a muitoshobbystas "modelistas" que gostam dedecorar suas obras com efeitos lumi-nosos, podendo, contudo, ser aplicadoem imlmeras outras funcoes de aviso,em brinquedos diversos e muitos ou-tros "incrementos" visuais. Trata-sede urn projeto que admite varias modi-ficacoes e experiencias (bern ao gostodo hobbysta "fucador" ...) mantendourn custo reduzido, poucos (e comuns)

componentes, placa bern pequena (defaci! adaptacao, portanto, em diversasinstalacoes), realizacao muito simplese funcionamento garantido.

- FIG. 1- Diagrama esquematico docircuito do SPlO. Urn oscilador sim-ples, (ASTA VEL) baseado emtransistores complementares (urn NPNe urn PNP), capaz de acionar direta-mente varies LEDs (basicarnente 10).

Com os valores indicados para os

componentes, a frequencia de "pisca-gem" e de aproximadarnente 2Hz(doislampejos por segundo), em fla-

shes rapidos e intensos. 0 principalcomponente que determina essafrequencia e 0 resistor original de2M2, cujo valor pode ser experimen-talmente alterado (dentro da faixa quevai de 1M ate 4M7) na intencao de seobter outros rftmos para as piscadas.o capacitor de 470n (em partetambem responsavel pela frequenciade oscilacao) determina, principalrnen-te, a intensidade ou duracao de cada

lampejo. Podem ser experirnentados,para 0 seu lugar, outros valores, desdelOOn (lampejo muito curto e rnenosintenso) ate 1u (piscadas mais intensas '

e de duracao perceptivelrnente maior).Para perfeito funcionarnento, esse ca-pacitor olio deve ser do tipo eletrolfti-co, sendo sempre preferfvel a utili-za<;iiode componente de poliester (nit>

polarizado). A alimentacao (tipica-mente 9 volts) pode situar-se entre 6 e12 volts, sob urn consumo medio mui-

to baixo, em torno de 1mA (sob 9 vol-ts), 0 que perrnite confortavelrnente aenergizacao por pilhas ou bateria,

mesmo em periodos prolong ados deutilizacao! 0 resistor RX (original-mente de 22R) esta, no esquema, (b-mensionado para 0 acionamento de 10LEDs ... Se for desejado outro numero

de LEDs, sera necessaria umamodifi-cacao no valor desse resistor, confor-me indicado na Tabelinha, no item"FUNCION AMENTO".

- FIG. 2 - Layout (tamanho natural)da plaquinha de Circuito Impresso (la-do cobreado). Uma vez obtida o u con-feccionada a placa, observar as INS-TRU<;:6ES GERAIS PARA AS

MONTAGENS, conferiodo a ausen-

cia de "curtos" ou lapsos que possaminvalidar 0 funcionamento do SPlO.Certificar-se, antes de comeca r as sol-dagens, de que a placa esta correta-mente furada e perfeitamente limpa...

- FIG. 3 - Diagrarna da montagem(placa vista pelo lado nOO.obresdo, ja

com todas as pecas colocadas). Obser-var, principalrnente, 0 posicionamentodos dois transfstores, sendo 0 BC548referenciado pelo seu lado "chato", e

10LEDS

~--------A

Fig. 2 Fig. 3

Page 29: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 29/34

o BD 140 pelo seu lado metaIizado (in-dicado por urn trace, na figura). Osresistores (para maxima miniaturi-zlI':<aodo conjunto) s a o montados empe, Os resistores (para maxima minia-turizacao do conjunto) sao montadosem pe , Os pontos (+) e (-) destinam-se a s conexoes da alimentacao, en-quanto que as ilhas (A) e (K) serao

utilizadas para a ligll':<30do conjuntode LEDs (ver pr6xima figura). Antesde cortar as sobras de fios e terminais,convern verificar todos os valores, po-sicoes de componentes e a qualidadedos pontos de solda.

- FIG.4 - Diagrama de conexoes exter-nas a placa (esta ainda vista pelo ladodos componentes, como na fig. 3).Notar especificamente a polaridade daalimentacao, sempre com 0 fio ver-

melho para 0 positivo e preto parao negativo. Observar tambem comosao ligados os LEOs, todos em para-

lelo. ATENC;Ao para a correta iden-tificacao dos terminais A (anodo) e K(catodo) dos LEDs... Uma consulta aoTABELAo APE ajudara aos hobbys-tas mais "verdes", se surgirem duvi-das... Os LEDs niio precisam, obriga-toriamente, ficar pr6ximo a plaquinhado SPlO, podendosituar-se, na insta-ia<rao desejada, a razoavel distancia,em conexao a placa atraves de urn parde fios finos. Embora na figura osLEDs aparecam fisicamente dispostosem linha, nada impede que qualqueroutra configuracao final seja adotada

pelo Leitor, eventuaimente formandofiguras, desenhos ou padroes com osLEDs.

- FUNCIONAMEN ro - Terminada econferida a montagem, e s6 colocar as pi-Ihas ou bateria, ligar 0 interruptor e ob-servar 0 conjunto de LEDs a piscar.Agora algumas consideracoes e recomen-da<rOesimportantes: na configuracao emque 0 LEDs sao ligados (todos em para-lelo), e fundamental que os LEDs utiliza-

dos sejam identlcos entre si, inclusive nasua cor e c6digo de fabricante, ja que

MONTAGEM 71 - SUPER-PISCA 10 LEDS

qualquer "desequilfbrio" na "fila" deLEDs pode gerar problemas para 0 bornfuncionamento do circuito. Recomenda-se 0 uso de LEDs tipo "alto rendimento",para urn melhor aproveitamento visual...Conforme ja foi dito no inicio, a quanti-dade de LEDs a serem acionados podeser modificada, variando-se tambem 0

valor de RX, conforme a Tabelinha a se-

guir:

Quant. de LEDs Valor ohmico de RX1 a4 47R5 a 6 33R7 a 8 27R9 a 10 22R

Observar ainda que tais valores foramdimensionados para alimentacao de 9

volts. Se for escolhida alimentacao de 6

ou 12 volts, 0 valor de RX devera

tambem ser proporcionaimente alterado.Para 6 volts, devem ser considerados osvalores ohmicos da Tabelinha, multipli-cados por 0,65 (utilizar resistor com va-lor comercial mais pr6ximo do obtido nocalculo). lei para 12 volts, os valores daTabela deverao ser multiplicados por1,35 (sempre adotando-se 0 valor comer-cial mas pr6ximo do matematicamenteobtido). Eventuaimente, ate mais do que10 LEDs poderao ser acionados (rebai-xando-se proporcionalmente 0 valor deRX), porem existe urn "porem't.; Paravalores muito baixos de RX, 0 circuito

pode, em alguns casos, 030 oscilar. Deveentao ser determinado experimentaimenteate onde se pode ir nessas modificacoes ...Em qualquer caso, contudo, 0 consumomedio de corrente sera muito baixo, per-mitindo, na maioria das aplicacoes.ra ali-mentacao com bateria "quadradinha" (9volts) ou a partir de conjuntos de pilhaspequenas 0 1 1 medias. Uma pequena fontede alimentacao ligada a C.A. ("elimina-dor" de pilhas) , dentro da faixa detensoes recomendada, tarnbern podera serutilizada, sem problemas.

41

Fig. 4

, .LISTA DE PECAS

• 1- Transistor BD140 (PNP, mediapotencia, alto ganho)

• 1 - Transistor BC548 (NPN, baixapotencia, alto ganho

.10- LEDs vermelhos, redondos, 5mm

• 1- Resistor 22R x 112 watt (VERTEXTO)

.2- Resistores lK x 114 watt

• 1 - Resistor 2M 2 x 114 watt• 1 - Capacitor (poliester) 470n (100 ou

250V)

• 1- "Clip" para bateria (quadradinha)de 9V (ou suporte para 6 pilhaspequenas)

• 1- Placa de Circuito Impresso especi-fica para a montagem (2,9 x 2,3cm.)

• 1- Interruptor simples (chave H-Hmini)

• - Fio e solda para as ligacoes

OPCIONAIS/DIVERSOS

• - Caixa para abrigar 0 circuito (di-mensoes e forma dependendo daaplicacao desejada)

- Cabagem longa e soquetes paraos LEDs, se for desejada urnainstalacao especffica

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

~ ~ ES QUEMA S A V UL S OS - MANUAlS OE SE R VlCO - E S QUEMAR lOS ~Pl (para SOM, TELEvIS1I0, VfOEOCASSETE, CAMERA, COP) ~

~ KITS PARA MONTAGEM (p/Hobistas, Estudantes e t e c n I c o s ) ~

~ CONSERTOS (Multlmetros, Microfones, Galvan6metros) y

p] FERRAMENTAS PARA vtOEOCASSETE ~

~ (Mesa para ajuste de postes, Saca cilindros) ~

~. ESQUEMATECA AURORA Y'"' Rua Aurora nQ 174/178 - Sta Ifigenia - CEP 01209 - S~O Paulo - SP - Fones 222-6748 e 223-1732 ~

C:CC:C:C:C:C:C:C:C:C:C:C:C:C:C:C:C:CCC:

Page 30: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 30/34

44

(ERRATA)

LI

LZ

~ - r - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~

(.oJ

DESCULPEM A NOSSA FALHA. ..o maldito STRUpfsTOR, que ten-

tou entrar "de penetra" na Festa deAniversario (APE n!!12) deve ter ficado .

ta o bronqueado por ter sido "barrado nobaile", que deu urn jeito de aprontarwna. ••Apesar de todo 0 nosso cuidado edas indmeras revisoes feitas nos dese-nhos e textos de cada projeto aqui publi-cado, "passou" urn erro de valor decomponente na descricao do projeto daMAXI-CENTRAL DE ALAR ME RE-SIDENCIAL (Montagem 55 - "MA-CARE" - APE n!! 12). Tratam-se dos

tres resistores ligados diretamente a sbases dos tres transfstores de entradados links sensores ... Na Revista 12, taiscomponentes foram indicados com 0 va-lor de " 10K", quando, na verdade, 0 seuvalor deve ser "lOOK".

Assim, re-publicamos a fig. 1 (origi-nalmente na pag. 15 de APE 12) com aindica«;lio(ver as setinhas) das posj;6es,

no esquema. das tres correcoes. 0mes-mo fazemos com a fig. 3 (originalmentena pag, 17 de APE 12), tambem com assetinhas indicando claramente, no "cha-peado" , as posicoes das correcoes, '

Tambem pedimos que os Leitoresconsiderem, no item LlSTA DE PE-<;AS (pag, 21 de APE 12), respectiva-mente 0 14!!e 15~quesito como:

- 07 - Resistores 10K x 1/4 watt- 04 - Resistores lOOKx 1/4 watt.

Pedimos sinceras desculpas it tunna,por essa falba quase imperdoavel (masconfiamos na compreensao de todos pa-ra com essa desgracada "habilidade"que 0 ser humano tern de, inevitavel-mente, errar, de vez em quando ..•). De-senhistas e revisores terao que se peni-tenciar por isso, escrevendo "trocentas eesquenta" vezes, no quadro negro, afrase: "_ lOOK nao e 10K... lOOKnlio e10K...".

Aproveitamos para passar urn impor-tante recado da concessionaria exclusivados KITs de APE (EMARK ELE-TRONICA), que avisa seus Clientes queos KITs da MACARE estao todos devi-damente revisados, ja com todas as reti-ficacoes aqui indicadas (se eventualmen-te algum comprador do KIT encontraralguma divergencia no produto que ad-quiriu, 0 Departamento Tecnico da

EMARK se prontifica a dar as 'Ins-tru¢es e efetuar as correcoes devidas).

Page 31: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 31/34

· 45

~soLuc6ES DOSPROBLEMAS

DE APE N913

r

Q U E I M Eo e f t i f l EE G A N f t E

U M ' K I 1 ' -

ESPECIAL ESPECIAL

CONFORME PROMETIDO NO NUMERO ANTERIOR DE A.P.E.,

AQUI ESTAO AS SOLUCOES, "MASTIGADINHAS", DOS QUA-

TRO PUZZLES ELETRONICOS, PARA QUE TODOS OS LEITO-

RES (NAO SO OS QUE SE AVENTURARAM A PARTICIPAR DA

PROMOCAO ...) POSSAM CONFERIR SEUS CALCULOS (E

APRENDER MAIS UM POUQUINHO._). OS SEIS GANHADORES

JA ESTAO SENDO APURADOS E PROVAVELMENTE NO PRO-

XIMO NUMERO DE A.P.E. (15) SERAO ANUNCIADOS SEUS

NOMES.

Antes de mais nada (confonnehaviamos indicado na proposta dasquestoes, em APE n2 13...), as f6nnulasbasicas para a resolucao dos 4 proble-mas estao na pag. 19 de APE n2 7 (ca-pacitores em serie e em paralelo) e napag. 47 da mesma APE n2 7 (resistoresem sere e em paralelo). Os elementosmatematicos contidos nesses dois DA-

DINHOS, mais urn minimo de nocoesbasicas de eletricidade, Lei de Ohm,etc., s a o mais do que suficientes para re-solver todos os problemas propostos,como veremos a seguir. Alem disso, s6urn "tiquinho" de born senso e racioci-nio da "re-arrumacao" dos diagramas,para facilitar a organizacao das so-lucoesl

AS SOLUCOES

- PROBLEMA 1- E urnpuro "tru-que de desenho", onde (ver fig.

1-1) todo 0 problema se reswne nare-interpretacao do diagrama, de

modo que as coisas fiquem mais

"normals" a nossa maneira de ver 0esquema ... Niio e preciso muita ge-nialidade para perceber que ospontos "A" e "A 1" s a o , eletrica-mente, 0 mesmo ponto. Igual si-tuacao ocorre com "B" e "B1".Assim 0 mesmo arranjo pode sereletricamente representado pelodesenho 1-2, onde os capacitores1-2-3 formam um grupo de com-ponentes em serte.. e 0 capacitores

4-5 formam urn segundo grupo emparalelo. Para facilitar as coisas (e

isso vale para qualquer. problemapratico desse tipo, que apareca nodia-a-dia do Leitor ...), cada urndosgrupos deve ser resolvido separa-damente. 0 grupo-serie "1-2-3"pode ser calculado pela f6rmula:

_1 _ = _1 _ + LCs 10 10 10

que dci:

1- = 03Cs '

ou:

Cs =_1_

0,3

fmalizando:

Cs = 3,33n

Ja 0 grupo 4-5, em paralelo, pode serresolvido por simples soma Como ca-da urn dos dois capacitores e de lOn, 0resultado e 2On.0diagrama 1-3 mos-tea 0 arranjo ja com a resolucao dosgrupos ate esse ponto. Para finalizar,tudo se resume em dois capacitores emparalelo, urn de 3,33n e outro de 20n,

cujo resultado final (sempre utilizandoas f6rmulas ja mostradas) e "23,33n"(ou "23n33"), conforme vernos no de-senho 1-4. Portanto, nessa primeiraquestao, acertou quem deu como re-sultado 0 valor de 23,33n, e com 0 ra-ciocfnio basico mostrado ...

- PROBLEMA 2 - 0 tetraedro resisti-vo (mostrado de maneira mais simplesna fig. 2-1), embora, a primeira vista(por tratar-se de uma figura "tri-di-mensional") pareca complicado, naverdade e de resolucao muito facil!

Basta inicialmente re-desenhar 0 es-quema de maneira "bi-dimensional",

conforme mostra a fig. 2-2. Quem ti-ver alguma duvida, basta conferir ospontos A-B-C-D em relacao aos 6 re-sistores de lOR cada (numerados tanto

no diagrama 2-1 quanto em 2-2, parafacilitar a identificacao das suas po-sicoes "eletricas"). Aceitando que 0

diagrama 2-2 equivale rigorosamenteao esquema 2-1, podemos comecar ausar 0 raciocinio e 0 born senso . .. Jaque todos os resistores sao de identicovalor (lOR), a simetria do arranjo de-

termina que os pontos C e D estejamsempre sob 0 mesmo potencial (volta-gem), se aplicannos aos pontos de re-ferencia A e B qualquer valor detensiio. Nesse caso, estando sempre ospontos C e D sob identica tensao, 0resistor 6 (que interligajustamente taispontos) jamais sera percorrido porcorrente, ja que, para haver corrente,e necessarlo que ocorra uma diferen-~a de potencial entre dois pontos, jaque os eletrons nao podem "andar"

entre pontos que se apresentem sob amesma tensiio (eles apenas podem"caminhar" do ponto onde estejam"sobrando" - mais negativo - paraum ponto onde estejam "faltando" -mais positivo ...). Pois bern: nao ha-

vendo nunca corrente atraves de R6 eestando sempre seus dois terminais li-gados a pontos de identica tensiio e

polaridade, tal resistor NAo FAZNADA no circuito! Eletricamente fa-lando, podemos entiio retirar R6 doesquema, ou substituf-lo por urn sim-ples pedaco de fio! Paraqualquer efei-to matematico ou pratico, qualquerdessas providencias niio altera 0 ar-ranjo geral, em termos de tensiio, cor-rente e resistencia! Vamos, entiio, es-tudar as duas possibilidades ("sumir"

com R60u simplesmente troca-lo porurn pedaco de fio...), verificando que;em qualquer das opcoes, 0 calculo daresistencia total do arranjo dara

o mesmo (e fatal . .. ) resultado: se re-movermos R6 do conjunto, teremos

Page 32: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 32/34

46

* ***********stao sob mesmo potencial (em relacao

a qualquer tensao aplicada aos pontosde referencia para medicao, A e B...),ocorrendo identica siniacao com ospontos E-F. Conforme ja raciocina-

mos no problema anterior, qualquer"pedaco" ou ramo do circuito locali-zado entre pontos de identica tensao,

pode, simplesmente (para efeito decalculo) ser substituldo por umpedacode fio, ou ser retirado sem mais nemmenos, sem que tais providencias in-fluenciem no resultado [mal! Vamosentao supor que os pontos CoD fi-

quem "emendados" (com 0 que R3 eR4 podem, simplesmente, ser ignora-dos), 0 mesmo ocorrendo com os pon-tos E-F(R7 "desaparece", paraefeitode calculo ...). Temos entao, nasequencia, 0 arranjo mostrado em 3-3,onde Rl e R2, em paralelo, resultam ~ohms, R5 e R6, tambem em paralelo,

resultam 5 ohms, ficando esses doissub-conjuntos em sene com 0 grupoR8-R9 (que resultam 5n) paraleladocom 0 grupo RlO-Rll (que tambem

resultam 5n ). Resolvendo 0 ultimogrupo (resistores 8-9-10-11) teremos,como mostra 0 diagrama 3-4, um ar-ranjo/serie formado por RI-R2 (5ohms), R5-R6 (5 ohms)e R8-R9-RlO-Rll (2,5 ohms). Final-mente, somando tudo (para resolver 0arranjo/serie), temos 0 resultado finalde 12,5n para 0 problema! Usandoo outro metodo de raciocfnio ("arran-

cando-se fora" do circuito os resisto-res R3, R4e R7), teremos, numa pri-meira etapa de resolucao, 0 arranjomostrado em 3-6, onde RI-R5 (emserie) resultam 20n , R8-R9 (parale-10)resultam 5n ,R2-R6 (serie) resul-tam 20n e RI0-R11 (paralelo) resul-tam 5 ohms. Somando cada ramo/ seriedo arranjo, chegamos it configuracao

3-7, com RI-R5-R8-R9 valendo 25ohms, e R2-R6-RlO-R11 totalizando M estao, portanto, as solucoes pro-tambem 25n. Como esses dois valores metidas dos quatro problemas dados emde 25 ohms estao em paralelo (fig. APE n :13. Muitos Leitores enviaram3-8), 0 resultado [mal e, obviamente, respostas corretas (ainda que usando12,5 n (forcosamente identico 00 ob- metodos e raciocfnios diversos dos aqui

tido pelo outro raciocfnio). Assim, por exemplificados) e, de acordo com as re-qualque caminho, a resposta do pro- gras e condicoes dadas no lancamento

-PROBLEMA 3 - Os onze resistores, blema 3 e 12,5 ohms. da Promocao, serao premiados os 3 pri-dispostos num mosaico bi-dimensio- meiros da Grande Sao Paulo, e os 3nal, nao apresentam (00 contrario dos - PROBLEMA 4 - Aqui a "gravata primeiros das Outras Localidades (inte-outro problemas aqui propostos) valo- aperta" e 0 "chifre realmente esquen- rior de Sao Paulo e Grande Brasil).ses forcosamente identicos entre si, 0 tan, pois a transformacao do arranjo Num mimero pr6ximo de APE estare-que aparentemente complica um pou- cubico (tri-dimensional) num esquema mos relacionando os Leitores premiadosco a coisa (ver fig. 3-1). Entretanto, "plano" (hi-dimensional), n a o e Uio e seus brindes.da mesma forma que ocorre nos ou- aparente e facil. Entretanto, analisan- Fiquem "de olho", pois quando me-tros puzzles, basta urn "re-desenha- do cuidadosamente 0 problema basico nos se esperar, "pintarao" outras Pro-mento" do arranjo para que tudo fique (fig. 4-1) conseguimos chegar (e essa moxoes do genero, com BRINDES emais claro e mais faeil de acompanhar! e apenas uma das varias solucoes pra- PREMIOS. 0 Leitor assiduo de APEA fig. 3- 2 mostra 0 arranjo ja dese- ticas que 0 problema apresenta ...) 00 sabe que n6s, da producao, estamos

nhado de forma mais convencional, "achatamento" mostrado na fig. 4-2. sempre "bolando" maneiras de presti-onde fica claro que os pontos C- D' Observem onde ficam, agora, as re- giar e beneficiar a turma ...

1xx..~ ......' - ' : " ' . " ' . : r - . . .

a configuracao mostrada em 2-3, casoem que os resistores 3-5 estarao emserie, perfazendo 20R, os resistores2-4 tambem estarao em sene, totali-zando 20R e ambos esses conjuntosestarao em parale10 com R1 (este delOR), conforme mostra 0 diagrama2-4. 1 3 . que 0 arranjo e paralelo, usa-

mos a velha e comprovada f6rmula,calculando:

_1 _ =.L+ .L+ _1 _

Rp 20 20 20

que resulta:

1-= 02Rp ,

ou:

Rp =_1

0,2

que da;

Rp = 5H

Assim, como vemos na fig. 2-5,0 re-sultado final encontrado e 5 ohms.Vamos agora ver 0 calculo com a ou-tra opc;ao, ou seja, supondo que ospontos C e D (removendo-se R6) fi-quem ligados por um simples pedacode fio ... A fig. 2-6 mostra 0 novo ar-ranjo, onde os resistores R3 e R2estao c1arament'e em paralelo (resul- •tando 5 ohms), 0 mesmo acontecendocom os resistores R5 e R6 (tambem

resultando 5n ). Simplificando 0 es-quema a partir dos calculos ja feitos, acoisa fica como mostrado em 2-7, on-de 0 conjunto formado pelos resistores3-2 (5 ohms) esta em serie com 0 gru-po 5-4 (5 ohms), totalizando esse ra-mo (formado pelos resistores 3-2-4-5)Ion ), dispostos em paralelo com R1(lOn ). Urn calculo simples, a partirda f6rmula basica, dara 0 resultado de5 ohms (exatamente igual ao obtidopelo outro metodo, conforme ja vi-

mos ...). Assim,qualquer que seja 0

caminho de pensamento utilizado, 0

resultado final do PROBLEMA 2 serasn.

ferencias de medic;ao.O ponto A esta

no centro do desenho (reunindo os re-sistores 1-2-3, conforme ocorre nocubao original), enquanto que 0 pontoB e agora representado pela linha pe-riferica do arranjo (que reune os resis-tores 10-11-12, assim como no cubao

original). Pensando-se novamente em

termos de tens6es e correntes, e pon-tos de equi-potencial (como fizemosnos puzzles anteriores), podemos sim-

plificar 0 diagrama na forma da fig.4-3, ja que os pontos F-G-H estao

(pela simetria do arranjo e pelo valoridentico dos resistores) nitidamentesob' 0 mesmo potencial, 0 mesmo

ocorrendo com os pontos C-D-E. Pa-ra tirar ddvidas, observem cuidadosa-mente a identificacao de cada um dos12 resistores e a posicao dos seus ter-minais em relacao aos pontos ("n6s"). do circuito, em func;ao da equi-poten-

cialidade verificada... lsso posto, acoisa fica uma autentica "baba" ...Basta resolver (pela f6rmula dos resis-tores em paralelo) cada um dos gru-pos, resultando RI-R2-R3 em3,333n, R4-R5-R6-R7-R8-R9 em1,666n e RI0-Rll-RI2 em 3,333n.Confonne mostra a fig. 4-4, esses tresresultantes estao em sere, e assim, pa-ra obter a solucao [mal, basta somar

seus valores, que determinam a res-posta final: 8,33n ! Esse puzzle resis-tivo do problema 4 admite, pela suaconfiguracao, v'rias "safdas" de ra-

ciocfnio, tanto no "achatamento" docubao basico, quanto na determinacaoda equi-potencialidade de "n6s" oupontos-chave do circuito, a partir doque 0 calculo [mal fica extremamentesimplificado. Em qualquer caso, for-cosamente a resposta final sera 8,33ohms...

Page 33: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 33/34

.@

~@I'f !LI TODOS 10n

. p J@

1-2-3-4-5-

G ®f--------Ilt --I ------<@23,33n

- - - - - - - - - - - - - - - - - - ~ 2 ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

~ ~ '-"~- 8

sn

20n

~ ': : s ~ :A 8

,ionio n

! 1 J TOTAL

0----CJ-----@sn

, 3-2-4-5

~..

tenA 8

1

ion

~&I

'--~~

• Complete .. a coI~• Como re Ce be r o s n Um e l'o s a nte rio re s daRevlsta Aprendendo e P ra tlc an do E le tr 6n lo a.

Indicar 0 n(m erc com um [!]

n l' 1 I n l ' 2 1r-

n -I'-3 ~

" , 5 1 n ! '6 I n l ' 7

n ! ' 9 1 n l ' 1 0 1 n l ' 1 1

" , 1 3 1 n p n ! '

I", I n ! ' I I I n ! ' I II"f I I I " ! ' I I I n ! ' I I

( ", I I In p I I I n ! ' I I

I n ! » 4 . II n ! » 8 I[ n " 1 2

I n ! '

• 0 pr. de cada revlata .. Igual eo pr•

da ultima revlata em banca C r$ _

• M als despesa de COITeio :..C r$ 1 3 0 , 0 0

: - L J . . • f're9o T 0181 Cr$

~ 56 com ·pagamento anteclpado com chequenominal ou vale postal p.. a a Agincla C.,·trill e m favor de Ema r k E l et rO n ic a Come rc ia lL tda R ua G enera l 0sO Oo, 185 - C EP . 01213-SAo Pau lo - SP .. . - _ ...._ _ ._ _ . _ - -

INome: ..,--- •• Endereco: •

• CEP: Cidade: Estado:.

- - - - - _ . _ - - - _ . . •

Page 34: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 14

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletr nica Vol 14 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-14 34/34

48

**** *********

11

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~ 3 ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -200. sa

~.

1-5 8-9

• B

20A 5.0.

2-6 10-11

2-6-10-11

@ ] 12.5.Q ~ '2.50

01-------ic:::::J1--~--®·~TO TA L TO TA L

TOOOS lOn

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~ 4 ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

@ ]

0 ~ - - - - - - - - _ , c = = J f i ~ - - - - - - - - - - - ®TOTA l