aprendendo & praticando eletrônica vol 18
TRANSCRIPT
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 1/42
;] Ie ste -transis to r(n o C · rc u·to ).
~ Seg ·do r/ln j 0
de Sinais(A p lifi, ador de B adale
I:JBan 0 inha E e-tren ica com V i ·
rato}.
::JReI6~i~Analogi-co- Ig lta l (12 tio-ras ·com'Tique·
taque"], .:JC am painha R e-
sidencial C a r·rilhao.
:J 8astao Magico.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 2/42
H a p r o mEDITORA
I. · · L1 1 1 1 1 1 1 1 m _ 1 1 1 m IIIInA
EMARK ELETRDNICA
Diretores
Carlos W. Malagoli
Jairo P. Marques
Wilson Malagoli
A P R E N D E N O O & •
~ r ( ) n l c a~
Beda Marques
Colaboradores
Jose A. Sousa (Desenho Tecnico)
Joao Pacheco (quadrinhos)
Publicidade
KAPRON PROPAGANDA LTDA.
(011) 223-2037
Composic;ao
ARTE CONTEXTO
Fotolitos da CapaPro chapas II da.
tel, 92.9563
Fotolitos do Miolo
FOTOTRACO LTDA.
ImpressaoEditora Parma Ltda.
Distribuic;ao Nacional C I Excluslvidade
FERNANDO CHINAGLIA DISTR. S/A.
Rua Teodoro da Silva, 907
- R. de Janeiro (021) 268-9112
APRENDENDO E PRATICANDO
ELETRONICA
(Kaprom Editora, Distr. e Propaqan-
da Ltda - Emark Eletronica Comer-
cial ltda.) - Hedacao, Adrninistracao e
Publicidade: Rua General Osorio, 157
CEP 01213 - Sao Paulo - SP.
Fone: (011)223-2037
Esta chegando. turrna! Conforme "ins.nuado". depois "quase prometido",(agora eon-
l innado ...), logo, logo APE tera uma "irmazinha", a Revista "ABC DA ELETRONICA", as-
sumindo a forma e 0 conteudo de uma "revista-curso" especial mente criada e produzida
para atender os que pretendem comecar "do zero", adquirindo os conhecimentos basicos
de Eleuonica, a nivel teorico/pratico' "ABC DA ELETRONICA" (que deve entrar em circu-
iacao logo no infcio de 91...) tarnbern foi estruturada e pensada como um importante com-plememo a APE, principalmente para atender aos hobbystas que "ja se viram" muito bem
nas montagens, mas que, ao longo do tempo, foram percebendo a necessidade de ad-
quirirem tambern algum conhecimento te6rico sobre os componentes e circuitos (ainda que
a nivel basico...).
Estudantes, professores, e ate "simples curiosos" tarnbern irao se beneficiar muiID do
conteudo de "ABC DA ELETRONICA", cujo esti lo de apresentacao, textos e ilustracoes,
sequira 0modelo ja mais do que vitorioso (e de comprovada etioacia didatica..) que marcou
APRENDENDO & PRATICANDO, ao longo desses (quase ...) dois anos, transformando-a,
logo "de cara", na mais querida "cartilha" do hobbysta de Elefronica!
Nesse mesmo "jeitao" descontraido, brincalhao, brlncalhao, descomplicado e sem
frescuras, com ilustracoes claras e tartas, explicacdes diretas ao assumo(fugindo ao maxi-
mo do "jarqao tecnico" ...), "ABC" torrnara um par incrivel com "APE" (embora, sem 0me-nor problema, qualquer das suas Revistas possa ser "seguida" individualmente ...), am-
pliando 0 universo informativo a disposicao de todos os que realmente se interessam por
Eletronica, seja como hobby, seja como "alavanca" profissional, seja como "srnbrtao" de
uma futura carreira como tecnico, engenheiro ou proiessor!
Agora falando da presente APE..."Para variar um monte de projetos gostosissimos,
abrangendo todas as possiveis areas de interesse e tarnbern todas as eventuais poten-
cialidades, graus de envolvimento ou conhecimento do assunto, entre os Leitores: para a
BANCADA temos 0 TESTA- TRANSISTOR eo SEGUIDOR-INJETOR DESINAIS, dois po-
derosos instrumentos para 0 hobbysta avancado, estudante ou tecnico. Para a "curticao"
do lazer eletronico, trazemos 0 incrivel BASTAO MAGICO e a inedita BANDOLINHA ELE-
TRONICA (dois presentes para 0 fim de ano, que crianca nenhuma ira "ignorar" ...).Final-mente, como utilidades sofisticadas para 0 Lar, temos a CAMPAINHA RESIDENCIAL CAR-
RILHAO (confiquracao ine~ita, de som agradabilissimo, em perieita sirnulacao... )e 0
tantasnco RELOGIO ANALOGICO-DIGITAL, que "rnistura", com grande elegancia e efi-
ciencia, tudo 0 que os "velhos" e "novos" rel6gios tern (130 unico rel6gio digital do mundo,
que tem "tique-taque" ... )1
Enfim: s6 boas novas, para alegrar esse fim de um duro ano, e plantar perspectivas
entusiasmantes para todo mundo!
o EDITOR
REV IS TA ~ IQ 18
NESTE NUMERO:
8. R E L D G IO A N A L O G IC O D IG IT A L (12 H O R A S C O M
" T I G U E - T A G U E " ) .
18 . B A N D O L IN H A E L E T R O N IC A (C O M V IB R A T O ) .24. T E S T A -T R A N S IS T O R (N O C IR C U IT O ).
35. C A M P A IN H A R E S ID E N C IA L C A R R IL H A o .
44. B A S T A o M A G IC O .
4 8 • S E G U ID O R I IN J E T O R D E S IN A IS ( A M P L IF IC A D O R
D E B A N C A D A ) .
E vedada a reproducao total ou parcial de textos, artes ou fotos que compo-
nham a presente Edicao, sem a autorizacao expressa dos Editores. Os Projetos
Eletronicos aqui descritos destinam-se unicamente a aplicacoes como hobby
ou utilizacao pessoal, sendo proibida a sua cornercializacao ou industriali-
zacao sem a autorizacao expressa dos autores ou detentores de eventuaisdireitos e patentes. A Revista nao se responsabiliza pelo mau funcionamento
ou nao funcionamento das montagens aqui descritas, nao se obrigando a
nenhum tipo de assistencia tscnica aos leitores.
1
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 3/42
6~ tx lb 'n r2E .M ,L E 1 lW : J (A £ , { c . .) AfbSo C O ' O l c , o ~A '6 ICO I
I~O I N D C A A P E N A e' ~ P E . R f E I C O A M E - N 1 O ~
dO~R~ o rsoe > A 5 IC O . . .
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 4/42
InstrueoesGerais para as
MontagensAs pequenas regras e Instrucoes aqui descritas destinam-se aos principiantes ou hobbystas ainda
sem muita pratica e constituem um verdadeiro MINI-MANUAL DE MONTAG ENS, valendo para
a realizacao de todo e qualquer projeto de Eletr6nica (sejam os publicados em A.P.E., sejam os
mostrados em livros ou outras publicacdes ...l, Sempre que ocorrerem duvidas, durante a montagem
de qualquer projeto, recomenda-se ao Leitor consultar as presentes lnstrucoes, cujo carater Geral e
Permanente faz com que estejam SEMPRE presentes aqui, nas primeiras paqinas de todo exemplar
de A.P.E.
O S C OM PO NE NT ES
• Em todos os circuitos, dos mais simples
aos mais complexos, e xistem, basica-mente, dois tipos de pecas: as POLARI-ZADAS e as NAO POLARIZADAS. Oscomponentes NAO POLARIZADOS sao,na sua grande maioria, RESlSTORES cCAPACITORES comuns. Podem ser liga-dos "daqui pra hi ou de hi pra ca", sernproblemas. 0 unico requisite e reconhe-cer-se p reviamente 0 valor (e outrosparametrosj do componcntc , para liga-Iono lugar certo do circuito. 0 "TABE-LAO" A.P.E. da todas as "dicas" para aleitura dos valores e codigos dos RESIS-TORES, CAPACITORES POLlE'sTER,CAPAC1TORES DISCO CERAMICOS,etc. Sernpre que su rgirem duvidas ou"csquccimcntos". as Instrucoes do'TABELAO" devern ser consul tadas.
• Os principais componente s dos circuitossao, na m aioria das vezcs, POL AR1ZA-DOS, ou seja . scus tcrmmais. pmos ou"pe rnas" tern povicao certa e unica parase rern ligados ao circui to ' Entre taiscomponentes. destacam-se os DIODOS,
LEDs, SCRs, TRIACs, TRANSISTORES(bipolares, fe t s, unijuncoes. etc.), CAPA-C!TORES l'LETROLITlCOS, CIRCeI-TOS INTEGRADOS, etc. l' muito im-portante que, antes de se iniciar qu alquermontagcm, 0 leiter iden tifique correta-
mente os "n omes " e posicoes relativasdos terminais desses componentes, j,i que
qualquer invcrsfIo na hora das soldagensocasionara 0 nao funcionamento do cir-
cui to, alern de eventu ais danos ao pro-prio componen te crrone amente ligado.
o 'TABELAO" mostra a grande maionados componentes normalrncnte utiliza-dos nas montagens de A.P.E., em sua-aparencias, pinagens e simbolo s. Quan-do, em algurn circuito publieado, surgirurn ou mais componentes cujo "visual"
nao esteja rel a cionado no "TABELAO",
as ne cessarias informacoes ser Io fornc-cidas junto ao texto descritivo da respec-tiva mon tagem, atraves de ilustracoesclaras e obje tivas.
UGANDO E SOLDANDO
• Praticamente todas as mon tagen-, aquipublicadas sao implementadas no sistemade CIRCUITO IMPRESSO, assim asinstru~6es a seguir referem-se aos cuida-
dos basicos necessaries it essa tecnica demontagem. 0 carater geral das recome n-
d acoe s, contudo, faz com que eIas t;UTI-
bern sejam v.ilidas para eventuais outraste cnicas de montagem (em p on te , em
barra, dC.J.
• Deve ser sernpre u t ilizado ferro de soldarleve, de ponta fina, e de baixa "watta-
gem" (maximo 30 watts). A solda tam-bern deve ser fina, de boa qualidade ede baixo ponto de fusITo (tipo 60/40 ou63/3 7). Antes de iniciar a soldagern, aponta do ferro deve ser Iimpa, rern o -
vendo-se qualquer oxidacao ou sujeiraali acumuladas. Dep ois de lirnpa c aque-cida, a ponta do ferro deve ser levementcestanhada (espalhando-se urn pouco desolda sobre cia), 0 que' fvcilitara 0 con-tato terrnico com os termin ais.
• As superficies cobrcadas das placas deCircuito lmpresso devcm ser rigorosa-mente limp as (com Iixa fina ou palhade alia) antes das soldagcns. 0 cobre
deve fiear brilhante, sem qualquer res i-duo de oxidacoe s. sujeiras, gorduras,etc. (que podern obstar as boas solda-gens). N otar que dep ois de limp as asilhas e pistas cobreadas nao devern m aisser tocadas com os dedos, pois as gor-
du ras e acidos contidos na transpiracilohumana (mesmo que as m aos parecarnlimp as e secas ... ) atacam 0 cobre comgrande rapidez , prejudicando as boas
soldagens. Os terminais de componentestam bern devern cstar bern limp os (se pre-ciso, raspe-os com uma lamina au csti-
le te, ate que 0 metal fique limpo e bri-lhan te ) para que a solda "pegue " hem ...
• Verificar sempre se nao existem defeitosno p adrao cobreado da placa. Constatadaalguma irregularidade, ela deve ser sana-
da antes de se colocar os componentesna placa. Pequenas falhas no cobrepodern ser facilmente recompostas comuma gotinha de solda cuidadosarnen teaplicada. Ja eventuais "cu rtos" entreilhas ou pistas, podem ser rernovid os ras-pando-se 0 defeito com uma ferramen tade pon ta afiada,
• Coloquc todos os eomponen tes na plaeaorientanda-sc sempre pelo "chape ado "mostrado junto as instrucoes de cadamontagcm. Atcncao aos componen tcsPOLARIZADOS e as suas pcsicoes rela-tivas (INTEGRADOS, TRANSISTORES,
mODOS, CAPACITORES ELETROLI-TICOS, LEDs, SCRs, TRIACs, etc.).
• Atcncao tarn bern aos valores das demaispecas (NAO POLARIZADAS). Qualquer
duvida, consul tc os desenhos da respec-tiva montagern, e/ou 0 'TABELAO".
• Durante as soldagens, evite sobreaque-
ce r os componentes (que podem danifi-car-se pelo calor excessivo desenvolvidonuma soldagem muito demorada). Seuma soldagem "nao da certo" nos pri-meiros 5 segundos, reti re 0 ferro, esperea ligacao esfriar e tente novamente, comcalma e atencao.
• Evite excesso (que pode gerar corrimen-tos e "curt os") de solda ou falta (quepode ocasionar rna conexao) desta. Urnborn pon to de solda deve ficar liso e bri-Ihante ao terminal. Se a solda, apes
esfriar, mostrar-se rugosa e fosca, issoindica uma conexao mal feita (tanto cle-trica quanta mccanicamente).
• Apenas corte os excessos dos terminaisou pontas de fios (pelo Iado cobread o)apos rigorosa confe rencia quan to aos
valores, posicoes, polaridades, e tc., detodas as peps, cornponentes, ligacoespcrifericas (aquelas externas a placa),etc. E muito difjcil reaproveitar ou cor-rigir a posicao de urn componente cujostcrminais ja tenham sido cortados.
• ATEN<;:AO as instrucoes de calibracao,ajuste e utiliz acao dos proje tos. Evite au t iliz acao de pecas com valores ou carac-teristicas diferentes daquelas indicadasna LISTA DE PE<;:AS. Leia sernpre
TODO 0 artigo antes de montar ou uti-lizar 0 circuito, Experimentacoes apenas
devem ser ten tad as por aqueles que jatern urn razoavel conhecimento ou pra-tica c sernpre guiadas pelo born senso.
Eventualmen te , nos proprios tcx tos des-critiv os ex istern sugestoes para experi-mentacces. Procure seguir tais sugestiiesse quiser ten tar alguma rnodificacdo ...
• ATEN<;:AO as isolacoe s, prineipalmentenos circuitos ou dispositivos que traba-lhem sob tens6es ejou correntes eleva-das. Quando a u t iliz acao exigir conexaodireta a rede de C.A. domiciliar (110ou 220 volts) DESLIGUE a chave geralda instalacao local antes de promover ,essa conexao. Nos dispositivos alimen-
tados com pilhas ou baterias, se forerndeixados fora de operacao por longosperiodos, convern retirar as pilhas oub aterias, evitando danos por "vazamen-to" das pastas quimicas (fortementecorrosivas) con tidas no interior dessasfontes de energia) .
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 5/42
4
VALOR EM OHMS
mots
-c=r-
COOIGO
'TABELAO A P . E~R[5ISTORES
COR
1.a e 2.a
faixas
preto
marrom
vermelho
laranja
amarelo
verde
azul
vloleta
c inza
branco
ouro
prata
lsem cor)
o1
2
3
4
5
6
7
B
9
472 K
223 M
101 J
103 M
VA LO R EM
----II--- PICOFARADS
3.a faixa 4.a faixaCOOIGO
1 a e 2"
COR faixas 3.a faixa 4.a f aixa 5? taixa
x 10
x 100
x 1000
x 10000
x 100000
x 1000000
1%
2%
3%
4%
VA LOR EM
PICOFARADS
-u- EXENPLOS
TIC 206 - TIC 216
TIC226 - TIC 236
TOLERANCIA
x 10
x 100
x 1000
x 10000
x 100000
x 1000000 F ~ lpF
G = 2pF
D ~ 0,50pF H ~ 3%
J ~ 5%
K ~ 10%
250V
AT~ 10pF ACIMA DE 10pF
EXEMPLOS
100 fl
5%
VERMELHO
VERMELHO
LARANJA
PRATA
MAR ROM
PRETO
MAR ROM
OURO
SERIE~B e
. . .o
Exn4PLOS
NPN
BC~6BCf)47
BC"548
Be ~49
EXEMPLOS
20%reto 0
marrom 1
vermelho 2
laranja 3
amarelo 4 400V
B ~ 0,1 Op F F ~ 1% M ~ 20%
C ~ 0,25pF G ~ 2% P ~ + 100% - 0%
S~+50%-20%
Z~+80%-20%
E XEWPLOS
TIC 106 - TIC 116
TIC 126
5
6
7
B
9
verde
azul
violeta
c inza
branco
630V
x 0,1
x 0,01
5%
10%
20%
PNPTIP 30
TJP32TIP <42
TIP 150
100/ ,
EXEMPLOS
K~
( : i ~ : :11N400Z
1N400!
1 N4004
1 N 4001
MAR ROM AMARELO VERMELHO
PRETO VIOLETA' VERMELHO
LARANJA VERMELHO AMARELO
BRANCO PRETO BRANCO
VERMELHO AZUL AMARELO
22 Kfl
10 % 1% 10%
250 V
20%
630 V
MAR ROM
PRETO
VERDE
MAR ROM
10KpF 110nFI 4K7pF 14nFI 220KpF 1220nFI
10%
400 V
1 Mfl
TRANSisTORES BIPOLARES
SE~~CENPN
BO ~
"c{'
EXEMPLOS EXEMPLOS
TIP 29T JP31TIP 41
TIP 49
PNP
BC5!56BC557BC558
BC !I59
EXENPLO
SF <494 (NPN) NPNNPN
Bo13!1
B01:!7
B0139
PNP
80136
BOneB01<40
CAPACITORES ELETROLl'TlCOS
~r: ; : J = : _ n r -_ _ _ _ . - - - ' I
AXIAL RA 0 IAL
[]1 2 3 4
!l55- 741- :3140
L....3BON8 - LN 386
INTEGRA005
VISTOS
,.,''''''''~ ~
DOD234067 ~ ~ _
P:flCINA-EXEMPLOS 1234!1678123456789
I 4001-4011-4013-4093 vISTaS POR CI~A- EXEMPLOS
LM 32'4t-LM3BO - 4069-TBAB20 I 4017-4049- 4060 - lJAA 180 I LM 3914 - L....3915 -TOA 7000
C[RCU ITOS
4,7 KpF 14nFI
22KpF 122nFI
100 pF
10KpF 110nFI
10%
20%
5%
20%
CHAVE H' H
POTE~CI6METRO
Z
~
PUSH - BUT TON
01000 ZENR TR '" E ~OTO-TRANSISTOR MIC. ELETRETOPILHAS
-.~~+,~ c ~-ITI
EXENPLO ~f"V{E ~'~I ~v+
TIL7B ~ ~
1
mI 2
2
CERANCOPLASTI co
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 6/42
5
Aqui sao respondidas as cartas dos leitores, tratando exclusivamente de duvidas ou questoes quantoaos projetos publicados em A.P.E. As cartas serao respondidas por ordem de chegada e de impor-rancia, respeitado 0 espaco destinado a esta Secao. Tarnbern sao benvindas cartas com suqestbes ecolaboracoes (ideias, circuitos, "dicas", etc.) que, dentro do possfvel, serao publicadas, aqui ou emoutra Se¢cio especifica. 0 criterio de resposta ou publicacao, contudo, pertence unicamente Ii Editorade A.P.E., resguardado 0 interesse geral dos leitores e as razoes de espaco editorial. Escrevam para:
"Correio Tecnico", AlC KAPROM EDITORA, DISTRIBUIDORA E PROPAGANDA LTDARua General OsOr i o , 157 - CEP 01213 - s a o Paulo - SP
"Montei 0 SIMPLES MULTIPIS-
CA (APE n£ 4) e usei como ali-
mentacao urn eliminador de pilhas
(6V)... A principio a coisa funcio-
nou, mas ap6s alguns minutos 0circuito parou, nao funcionou
mais... Queria uma ajuda de Voces
a respeito e sobre a possibilidade
de alimentar 0 MUP com fonte...
Quero tambern parabenizar a equi-
pe tecnica e redatorial de APE, pe-
la 6tima Revista, que agrada prin-
cipalmente por ser bastante explica-
tiva, sem ser "chata", e de enten-
dimento muito facil., Gostaria
tambem de ver meu nome e endere-
« 0 divulgados, para troca de cor-
respondencia com os colegashobbystas e interessados em Ele-
tronica ..." Vagner Martins Sfpoli -
Rua Des. Otavio do Amaral n£
1742 - Merces - CEP 80430 - Cu-
alimentacdo com fonte e usar-se
uma com satda para 12V, anexan-
do, obrigatoriamerue, em sene
com cada uma das "filas" de
LEDs, um resistor de 330R. Comisso 0arranjo ficard menos crttico,
aceitando bem pequenas variacoes
na tensdo nominal da alimen-
tacdo ... Agradecemos pelas pala-
vras elogiosas e 0 seu endereco
completo ai esta, para que os cole-
gas entrem em contato.
algum trabalho extra e modifi-
cacoes eventuais, gostaria muito de
fazer 0meu CRusa acionar mais
de urn canal de comando (l0, se
possfvel...). Sei que isso inevita-velmente tomara 0projeto mais ca-
ro e mais complicado, mas estou
disposto a tentar ... Confio muito na
criatividade de Voces ..." Arnaldo
Setolo - Campo Grande - MS.
Realmente, Arnaldo, algumas pes-
soas, cuja faixa de sensibilidade
"Urn grande barato 0CONTROLE sonora avanca para as regioes
REMOTO SONICO, publicado em mais altas dos sons audtveis (prin-
APE n£ 12 (gostei da Edicao de cipalmente criancas ou jovens) po-
Aniversario, com 0 strupfstor ten- dem ainda perceber um "sopro"
tando entrar "de penetra" ...). Em- no acionamento do CRUSO. Nosbora, como Voces advertem, 0 fun- nossos testes, um ajuste cuidadoso
cionamento esteja no limiar da re- do trim-pot do T-CRUSO conse-
giao ultra-sonica (tern gente que ju- guiu eliminar completamente a au-
ra que escuta 0sinal ...) em funcao dicdo do sinal, mas como aqui ruio
dos tweeters utilizados, 0 aciona- tem nenhuma crianca, e jovens s6
mento e preciso e a sensibilidade de esptrito ... Gostamos que Voce
Quanto ao MUP, Vagner, uma das esta rigorosamente dentro do enun- tenha reconhecido 0nosso esforco
principais caractertsticas do cir- ciado nas CARACfERlSTICAS em criar um projeto funcional, ba-
cuito e que a sua tensdo de alimen- (consegui alcance de quase 8 me- seado em ultra-sons, porem usando
tacdo e um tanto crttica, ou seja, tros, num longo corredor, mas julgo apenas componentes comuns (in-
se Voce tentar alimentd-lo com que esta e uma situacao atipicamen- elusive os transdutores impravisa-
tensdes inferiores ou superiores a te favoravel...), Nao yOU aqui co- dos)... Trabalhar com projetos
6V, a "coisa" pode ndo andar, Is- meter a gafe de reclamar da pouca aqui no Brasil, ainda e como "ti-so se deve ao "empilhamento" dos portabilidade do transmissor, em rar dgua de pedra", dado 0inert-
LEDs nos coletores dos dois virtude do tamanho do tweeter, vel atraso com que chegam as ino-
tranststores do ASTAvEL, sem re- pois sei que Voces ja fizeram urn vacoes ou componentes mais re-
sistores limitadores, e com tensdo autentico milagre, usando apenas cenies, Mas vamos que vamos, jd
de trabalho detenninada peru componentes nacionais e de ob- que a imaginacdo e 0talento sao
proprias quedas individuais dos tencao segura (ja tentei outros pro- os verdadeiros limites. Quanto aLEDs. Como muito poucas fontes jetos do genero, mostrados em ou- possibilidade do CRUSO acionar
comerciais de baixa qualidade (ti- tras publicacoes, e nenhum deu 10 canais, ela existe, sim, ainda
po "eliminador"] sdo capazes de certo ...). Em suma, estou satisfeito que com algumas limitacoes. para
fornecer exatamente os 6V reque- com 0 meu CRUSO (0 KIT veio di- que a modificacdo ndo seja total
ridos pelo circuito, ndo e improvd- reitinho, com c6pia das Instrucoes, (caso em que 0projeto ndo seria
vel que ocorra um "bloqueio" no c6pia do TABELAO, plaquinhas mais 0proprio CRUSO ... ), a satda
funcionamento, por insuficiencia bern demarcadas e tudo 0 mais...), e usar-se um sistema sequencial deou por "sobra" de tensdo: Uma mas YOU ousar "cutucar" Voces comando, com 0que fica preser-
possibilidade mais segura para numa solicitacao: ainda que com vado praticamente todo 0circuito
BBBBBBBBB~BBBBBBBBBBBBBBBBBB
ritiba - PRo
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 7/42
BSSSSSSSSBS8SBS8ssaSBBSSBBBB
tadores do REDI "pulam", anulan-
do a precisao da contagem de tem-
po... Sei que 0circuito nao foi, ob-
viamente, desenvolvido pensando
em aplicacao pesada, industrial,
feito essa que estamos tentando,
porem recorro a Equipe Tecnica de
APE na esperanca de obter alguma
solucao para esse problema ..." Ge-
raldo dos Santos - Campinas - SP.
original! 0T-CRUSO ndo precisa Finalmente notar que, em qualquer
ser mexido (t "imextvet"; como caso, a alimentacdo do R-CRUSO
dizem algumas sumidades por deverd ficar em 12V, sob corrente
ai.... ). No R-CRUSO Voce deverd compattvel com os drivers ou car-
retirar apenas 0rete eo diodo pro- gas utilizadas.No caso das 10 sa{-
tetor que originalmente encontra- das com rele (primeira opcdo de
se em paralelo com a bobina do comando) uma Jonte de 12V x
dito rele. Em seguida, deverd ser 350mA 'sera suficiente . Jd usando-
anexado 0 sistema de comando se os drivers Darlington (segunda
proposto na fig. A (notar que os opcdo) de comando direto das car-
componentes dentro da area deli- gas, a Jonte deverd ser de 12V x
mitada por um tracejado ja fazem 2A, e assim por diante .... Se qui- Apreciamos saber que at na sua
parte do circuito normal do ser, Arnaldo, envie-nos uma carta fdbrica Voces estdo dando diversas
R-CRUSO). Do cole tor do BC548 relatando os resultados das adap- utilizacoes profissionais, com su-
que originalmente acionava 0 rele, tacoes por Voce realizadas, jd que cesso, aos projetos de APE! Sem-
tiramos 0sinal de comando para esse tipo de informacdo sempre pre dissemos que muitas das mon-
um MONOESTAVEL com 555, que poderd beneficiar outros colegas tagens podern, com urn mtnimo de
gera um pulso bem definido a cada hobbystas e Leitores atentos do habilidade e bom senso, ser adap-
comando. Esse pulso e enviado a CORREIO TECNICO! tadas para usos diversos (inclusive
entrada de clock de urn Integrado profissionais) dos originalmente
e.MOS 4017 na funcdo de sequen- "Aqui na nossa firma somos todos "pensados" ... Voces, inclusive,
ciador com 10 satdas (os numeros Leitores de APE, que acompanha- ndo constituem urncaso isolado, jd
em pequenos ctrculos, dentro do mos desde 0primeiro mirnero... JA que temos informacoes de vdrias
simbolo do Integrado, representam realizamos muitas montagens e pequenas, medias e grandes indus-
a ordem de sequenciamento das adaptacoes dos projetos mostrados trias que estdo utilizando com exito
saidas ... ). Quanto ao acionamento em APE, inclusive para uso profis- diversos de nossos KITs, em con-
de potencia das cargas controla- sional mesmo, junto ao nosso ma- troles e aplicacoes junto a ma-
das, existem duas opcoes bdsicas, quinario.i. 0 CONTROLE RE- quindrios ... Quanto ao problema
ambas mostradas no esquema: a MOTO INFRA-VERMELHO (de- de interferencia notado por Voces
satda "I" (pino 3) do 4017 estd pois substitufdo pelo MICRO-RA- na adaptacdo feita ao REDI, era
acoplado um dos exemplos, basea- DAR INFRA-VERMELHO, com de se esperar, Geraldo! Embora os
do em transistor e rele, capaz de vantagens) e usado como dispositi- Integrados C.MOS apresentem
acionar cargas realmente pesadas, vo de seguranca nurna prensa hi- (dentro das diversas familias digi-
sob CiC, ou CA. (os limites de draulica; 0 SUPER-TIMER RE- dais) excelente imunidade a rutdos,
potencia sdo determinados unica- GULAVEL e utilizado em varias para tudo tem um limite, e os am-
mente pelos contatos do rele utili- maquinas como temporizador de bientes industriais sdo uma Jonte
zado ... ). Jd se a carga puder ser processos; 0 PISCA-NOTURNO incrtvel de "poluicdo" eletrica,
energizada por tensiio de 12V, DE POTENCIA e utilizado na ilu- com picos de tensdo, surtos de cor-
ainda que sob corrente moderada minacao extema das safdas da fA- rente, campos eletro-magneticos
(ate lA), a opcdo proposta estd li- brica e ate 0MICRO-PRO VADOR intensos e bruscos e outras "coisi-
gada - como exemplo - a satda DE CONTINUIDADE e ampla- nhas" capazes de gerar pesadas
"7" (pino 5) do 4017, num sim- mente usado pelos nossos eletricis- interferencias em circuitos sensi-
ples arranjo Darlington baseado tas de manutencao ... Nossa ultima veis ... As solucoes que propomos
em dois tranststores correntes. A "facanha" foi adaptar 0 RELOGIO sdo as seguintes: (1) procurar ali-
partir das duas possibilidades indi- DIGITAL INTEGRADO (APE nS! mentar 0circuito do REDI a partir
cadas, Voce terd amplas condicoes 11) como conta-tempo de utilizacao de uma tomada distante, de pre-
de experimentacdo e adaptacdo (a de uma de nossas maquinas pesadas ferencia partindo de um ramal da
imaginacdo eo limite, como jd dis- (cuja manutencao deve ser feita a rede eletrica nao destinado simul-
semos ... ). Nada impede, por perfodos pre-determinados, a cada taneamente a alimentacdo do ma-
exemplo, que um usa misto dos "X" horas de funcionamento ...). quindrio pesado, e (2) colocar,
comandos finais seja adotado, Simplesmente retiramos os botoes junto a entrada de alimentacdo do
adequando os drivers aos tipos de de "acerto" e os adaptamos para REDI, 0circuito de filtro ilustrado
carga que Voce pretende coman- "zerar" os dois contadores de cada na fig. B. Notar a necessidade de
dar! Tambem (se ndo Jorem obri- Integrado 4518 (via pinos de reset, se usar um "terra real" (segura-
gatoriamente necessdrios os 10 ca- 7 e 15), comandados pelo pr6prio mente, na rede eletrica da sua fd-
nais ... ) algumas satdas do 4017, acionamento da maquina, conse- brica deve existir acessos ao "ter-
estrategicamente posicionadas, guindo assim uma contagem cumu- ra real", jd que muitos dos ma-
poderiio ser deixadas "em bran- lativa de tempo ... Tudo perfeito, s6 quindrios, por razoes intrtnsecas
co", com 0que serdo conseguidas que, por interferencia jA detetada de seguranca, exigem tal aces-
posicoes "nulas' no eventual se- de uma outra maquina pr6xima, que so ... ). As duas bobinas podem ser
quenciamento, ou estdgios de des- trabalha sob pulsos muito fortes de enroladas com 60 espiras de fio deligamento automdtico do sistema. corrente, de vez em quando os qm- cobre esmaltado n'l 20 AWG, sobre
BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBSBSB
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 8/42
7
SBBBBBBBSBSSSBS8SS8SSSSBBSBB
bastdo de ferrite com didmetro de
1 em e comprimento entre 5 e 10
em, Como medida final de segu-
ranca, procure instalar 0circuito
modificado do REDI num contai-
ner metdlico, tambem "aterrado'",
para blindar campos eletro-magne-
ticos emitidos pelas mdquinas pro-ximas "pelo ar"... as Leitores
que, eventualmente, tenham encon-
trado problemas semelhantes com
o REDI (podem ocorrer com qual-
quer relogio digital, se ligado a
uma mesma tomada onde urn
"benjamim" alimente outros dis-
positivos etetricos, como motores,
solenoides etc.) poderdo valer-se
tambem do filtro ilustrado em B,
para sanar tais irregularidades.
"Gostaria de montar uma micro-empresa para fabricar dispositivos e
produtos eletronicos em escala co-
mercial, porem meus conhecimen-
tos te6ricos de eletro-eletronica
ainda sao urn pouco primaries ...
Gostaria de saber se, sob convenio
legal, eu poderia industrializar al-
guns dos projetos publicados em
APE ou se poderia, sob encomen-
da, conseguir projetos especfficos
da Equipe que faz a Revista ..." Er-
nesto Paglia Moreno - Sao Paulo -
SP.
tanto Voce deverd comparecer pes-
soalmente a R. Gal. Osorio, 185,
das 10:00 das 14:30 hs, ( 2 < . ! a 6 < . ! )
ou das 10:00 a s 12:00 (sdbados)
entrando em contato direto com a
Equipe de Projetos do Prof. Beda
Marques, para tratar dos trdmites
legais e tecnicos envolvidos.ATEN(:AO: apenas entrevistas
pessoais! A equipe nao atende por
telefone nem por carta, e apenas
aceita contatos diretos para fins
comerciais ou industria is (assuntos
espectficos de APE sdo tratados
unlca e obrigatoriamente aqul,
no CORREIa TECJI{ICO... ).
--------T
®
l !NT.
C .A .
Y-..,.. .
l
lOOK
8 4
18
@ @D3 14
1 +< D
15 3 2
10.
4,.7
18.
as projetos publicados em APE
sdo protegidos pews direitos de
Autor e direitos de Patente, niio
podendo ser industrializados ou
comercializados "a revelia'", Er-
nesto! Entretanto, sob autorizacoes
e contratos espectficos, Voce po-
derd eventualmente, usa-los indus-
trial ou comercialmente... Para
IK
..J
TIP31
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
~ ESQUEMAS AVULSOS - MANUAlS DE SERVICO - ESQUEMARIOS ~r : . (para SOM, TELEVISilo, VfOEOCASSETE, CAMERA, COP) ~
~ KITS PARA MONTAGEM (p/Hobistas, Estudantes e te cn ico s ) ~
~ CONSERTOS (Multimetros, Microfones, Ga l v an ome t r o s ) y.~ FERRAMENTAS PARA ViDEOCASSETE ~
~ (Mesa para ajuste de postes, Saca cilindros) ~
~. ESQUEMATECA AURORA Y .~ Rua Aurora nQ
174/178 -Sta Ifigenia - CEP 01209 - Sao Paulo - SP - Fones 222-6748 e 223-1732 ~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~CC~
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 9/42
MONTAGEM 90
;} R e ld g io A n a lo g ic o ·D ig ita l(12 horas-com'T ique - taque "),
ELEGANTE, PRECISA E INEDITA "FUSAO" ENTRE 0 ANTIGOE 0 MODERNO, NUM RELOGIO (DE PAREDE OU DE MESA)APRESENTANDO MOSTRADOR REDONDO DE 12 HORAS(SEMELHANTE AOS "VELHOS" RELOGIOS DE PONTEIROS)ALiADO A UM DISPLAY DIGITAL NUMERICO PARA OS MINU-TOS! INDICACAO DINAMICA DAS HORAS PELA "PISCAGEM"DO LED CORRESPONDENTE E (PASMEM...) ASSOCIADA AOFAMILIAR "TIQUE- TAQUE'" DOS SAUDOSOS RELOGIOS "DEDAR CORDA"! UM INCRivEL PRESENTE PARA VOCE MESMOOU PARA SEUS PARENTES E AMIGOS (NAO EXISTE NADA
SIMILAR...).Quando desenvolvemos 0 pro-
jeto do RELOGIO DIGITAL IN-
TEGRADO, publicado em APE n~
11 (segundo informacoes da Con-
cessionaria exc1usiva dos KITs,
EMARK, trata-se de urn dos Itens
mais solicitados pelos clientes, ate
o momento ...), enfrentamos dois
desafios: substituir os tradicionais
m6dulos (MAI022, MAI023 etc.)
com boa confiabilidade, e estrutu-
rar urn circuito da forma mais
economica possfvel, reduzindo 0
rnimero de Integrados normalmente
utilizados nos projetos do genero,
ja publicados em outras revistas ou
livros ... Os desafios foram venci-
dos, ja que 0 REDI utilizava ape-
nas 9 Integrados (contra 11 do pro-
jeto mais simplificado anteriormen-
te conhecido ...), alem dos 4 dis-
plays ...
Entretanto, a mente inquieta da
Equipe Tecnica de APE jamais
"descansa" ap6s a resolucao de urn
problema: continuamos a imaginar
a possibilidade de reduzir ainda
mais a quantidade de Integrados,
"derrubando" 0 custo e a comple-
xidade do circuito a ponto ainda
mais baixo e, se possfvel, com al-
guma inovacao ou "ineditismo"
atraente •.. Pois bern, af esta 0 resul-
tado: 0 RELOGIO ANALOGI-
CO-DIGITAL (12 HORAS - COM
"TIQUE-TAQUE"), cujo codino-
me (usado daqui pra frente) e"RANDI" e cuja concepcao traz
interessantfssimos pontos que "rnis-
turam" de forma elegante e inedita
o tradicional e 0 moderno! Por to-
das as razoes, 0 RANDI atendera
aos gostos e requisitos dos saudo-
sistas e dos modernistas: apresenta
urn mostrador circular (como nos
"velhos" rel6gios convencionais ...)
com 12 pontos (horas) indicados
por LEDs, de modo que 0 "LED da
hora" pisca, determinando sem
possibilidade de diividas ou falsas
interpretacoes, as "horas cheias".
o ritmo da "piscagem" do "LED
da hora" situa-se em torno de 1Hz,
ou seja, da simultaneamente, urna
boa indicacao dos segundos (ao
mesmo tempo em que indica a ho-
ra)! Quanto aos minutos, estes sao
indicados numericamente, atraves
de urn display de 2 digitos (7 seg-
mentos), na forma digital, situado
no interior do mostrador circular
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 10/42
MONTAG EM 90 - RELOGIO ANALOGI CO DIGITAL (12 HORAS - "TIOUE-TAOUE)
=
..0
0 , ._ ~ a ::
1 1
2
~ ,. _
~
,. _
. , .
® !£ N
~ ~!Ie
!IeQ 0
Q - =0 >
+!:
/1 1
"'C D
0
Q
·0
It)
,'8(f)N +.w«-
" ' " >n.
@'''@
~ C D.,.-
s "@,. _
\"@
~ <:"
""8N \'@
+ ", c C!£ \\8 < . : i
Fig. 1
9
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 11/42
10MONTAG EM 90 - RELOGIO ANALOGICO DIGITAL (12 HORAS - "TIQUE-TAQUE)
das horas! 0 conjunto forma, as-
sim, urn visual anal6gico-digital,
na sua leitura e interpretacao, justi-
ficando 0 nome e confinnando 0
ineditismo e elegancia inusitada do
RAND!... E tern mais: para atrair
ainda mais os saudosistas (e em-
basbacar os modernistas)0
RANDI~ 0 Unico rel6gio eletronico digital
que... tern "tique-taque"! Isso
mesmo: enquanto funciona, com ri-
gorosa precisao (fornecida pelo
sincronismo com a rede C.A. local)
ele faz aquele "barulhinho" dos
antigos rel6gios de "dar corda "
(quem for muito jovem, provavel-
mente nem sabe 0 que ~ "isso" ...)
num fantastico efeito nao encontra-
do em nenhum dos modernos rel6-
gios eletronicos!
Apesar de todos esses incrfveis
incrementos e da elegancia de
"misturar" com precisao os antigos
e modernos metodos de medir e
mostrar 0 tempo, 0 circuito do
P.ANDI pode ser classificado na
faixa de custo moderado, situan-
do-se numa escala de baixa com-
plexidade relativa (usa apenas 7 In-
tegrados comuns, contra 9do REDI
mostrado em APE ne:?11...). A
montagem pode ser tentada "sem
medo" mesmo por principiantes
(desde que se "comprometa" a se-
guir com extrema atencao a todas
as instrucoes e ilustracoes contidas
na presente materia) e - temos cer-
teza - darn imensa satisfacao a to-
dos. Para uso pessoal, ou para urn
charmoso presente de fun de ano, 0
RANDI ~ uma montagem "im-
perdfvel "!
CARACTERisTICAS
Rel6gio digital dotado de dis-
play nurnerico (2dfgitos) para os
minutos e mostrador "anal6gi-
co" circular (12 horas) fonnado
por LEDs discretos, para as ho-
ras.
Indicacao: os minutos sao mos-
trados numericamente ("00" a
"59") no interior do circulo, en-
quanta que a "hora cheia" ~
indicada pelo respectivo LED
(no cfrculo convencional), pis-
cando a razao aproximada de
uma vez por segundo (para des-
tacar bern a indicacao).
Efeito sonoro: a marcacao dos
segundos (dada pelos "piscar"
do pr6prio LED indicador da
hora ...) ~ acompanhada de urn
"tique-taque" extremamente rea-
lista, imitando os velhos rel6gios
de corda ou pendulo.
Alimentacao: C.A. (110 ou 220
volts - 60 Hz).
Base de tempo: frequencia da re-
de c.x. (60 Hz).Controles de "acerto" do nora-
rio: dois, sendo urn RAPIDO e
outro LENTO, atraves de pu-
sh-buttons individuais. A razao
do acerto ~ de cerca de 1 hora a
cada 2 segundos (RAPIDO) ou
de 1 minuto a cada segundo
(LENTO), dependendo do con-
trole acionado.
- Montagem: em placa unica que
inclui toda a circuitagem mais os
displays digital e anal6gico (a-
penas transfonnador, capsula
piezo e push-buttons situam-se
fora da placa ...).
Circuito: totalmente baseado em
Integrados (7) C.MOS comuns,
de uso corrente e facil aquisicao.
o CIRCUITO
Na fig. 1 0 hobbysta ve 0 dia-
grama esquematico do circuito do
RANDI (que ~, na verdade, muito
mais simples do que pode parecer aprimeira vista ...). Os dois displays
digitais numericos dos minutos
(MCD198K ou equivalentes) sao
acionados diretamente pelos Inte-
grados 4026B (que embutem con-
tadores, decodificadores e drivers,
economizando pelo menos urn In-
tegrado, em relacao aos arranjos
mais convencionais com 4511 e
4518 ...). Uma porta AND formada
por componentes. discretos (3 dio-
dos 1N4148, dois transfstores
BC548 e alguns resistores ...) detetaquando 0 contador das dezenas de
minutos efetuaria a transicao de
"59" para' "60" e "reseta" 0 sis-
tema (via pino 15 do 4026B corres-
pondente), zerando 0 display de
minutos, e possibilitando que 0
bloco gere urn pulso destinado a
comandar 0 mostrador de horas.
A base de tempo precisa para 0
sistema ~ obtida diretamente da re-
de C.A. (do mesmo jeitinho que ~
feito nos m6dulos especiais para
rel6gios digitais, atualmente muitodiffceis de encontrar ...). Os 60 Hz
da rede sao recolhidos no secunda-
rio do pr6prio transfonnador de
alimentacao, via resistor de 10K e
rede de protecao e fi1tragem de ruf-
dos fonnada pelos dois diodos
1N4148, capacitor de lOOp, resistor
de lOOk e capacitor de In, ao fim
do que sao ap1icados a entrada de
clock do rmiltiplo contador Inte-grado 4040B. Safdas de "pesos"
binaries especfficos do rmiltiplo di-
visor (pinos 1-3-14-15 do 4040B)
sao entao "somadas" por 3 dos ga-
tes do Integrado 4081B (que
contem 4 portas tipo AND de 2 en-
tradas cada -- uma das portas nao ~
utilizada no circuito ...) de modo
que, no pino 10 do dito conjunto de
gates manifesta-se exatamente 1
pulso por minuto, com precisao
identica a da "ciclagem" da rede
C.A. local! Tais pulsos sao usadostanto para resetar (via pino 11) 0
pr6prio conjunto de divisores inter-
nos do 4040B, quanta para excitar
a entrada de clock do primeiro con-
tador (unidades) de minutos (via
pino 1do 4026B da direita).
®®
l ~ f .\___ LEOS ___
A
CJK
2 PINOS CENTRAlS
® " A M Y T o s , "
- - - - - - - - - - - -DD
SOQUETE
241'INOS"DIL"
tLAII801
VISTO PELOS PINOS- - - - - - - - - - - -H
2 PINOS CENTRAlS
"AM~DOS"
Fig. 2
A indicacao das horas ~ obtida
de forma absolutamente nao usual
em circuitos digitais de rel6gios:
via dois Integrados 4017B "enfilei-
rados" de forma a contar "ate 12"
(urn 56 40 17 poderia, no maximo,
"contar ate 10" ...). Urna interes-
sante "trucagem" circuital ~ utili-
zatla para tanto: 0 primeiro 4017
conta "ate 9", recebendo os pulsos
provenientes do bloco de minutos
(pino 5 do 4026 da dezena de mi-nutos ...). 0outro 4017 tambem
recebe tais pulsos, porem m10 os
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 12/42
.1 2MONTAGEM 90 - RELOGIO ANALOGICO DIGITAL (12 HORAS - "TIQUE-TAQl).E)
conta, em virtude do seu pino de
"autorizacao" (13) estar "alto",
via inversor formado pelo gate (pi-
nos 1-2-3) do Integrado 4001B.
Assim que a 1O!!safda (pino 11) do
primeiro 4017 e ativada (ficando
"alta"), a "autorizacao" desse
mesmo Integrado e "negada" (pela
positivacao do pino 13 do dito cu-
jo) e, ao mesmo tempo, a "autori-
zacao" do segundo 4017 e "dada"(pelo nfvel baixo agora aplicado ao
seu pino 13), com 0 que este come-ca a contar. A primeira safda desse
segundo 4017 nao e utilizada, j aque ela permanece alta enquanto 0
dito cujo nao inicia sua funcao, As-
sim, quando 0 primeiro 4017 deixa
de contar, 6 segundo retoma a
funcao, iniciando 0sequenciamento
das suas safdas e perfazendo as in-
dicacoes de "10", "11" e "12" ho-
ras. Quando a safda seguinte desse
segundo 4017 (a que corresponde-
ria ao 13~ estagio de contagem) fi-
ca "alta", ela ativa urnmonoestavel
(gerador de pulso curto) formadopor dois outros gates do 4001 (pi-
t
Fig. 3
nos 8-9-10 e 11-12-13) mais os
elementos de temporizacao anexos
(resistor de 22K e capacitor de In).
A safda desse monoestavel, por sua
vez (pino 10 do 4001) "reseta" si-
multaneamente os dois 4017 (via
pinos 15), com 0 que todo 0 ciclo
de contagem recome~a ...
A cada uma das safdas usadas
para a indicacao dos 4017 esta
acoplado diretamente urn LED. Os
terminais de catodo desses 12
LEDs indicadores sao todos cha-
veados por urn transistor BC548
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 13/42
MONTAG EM 90 - RELOGIO ANALOGICO DIGITAL (12 HORAS - "TIQUE-TAQUE)
13
que "aterra" ou nao tais catodos,
na dependencia dos pulsos que esse
transistor recebe em sua base, vin-
dos do pino 2 do rmiltiplo contador
4040. A frequencia presente nessa
saida do 4040 e de aproximada-
mente 1 Hz (na verdade 60/64, ou
0,9375 Hz) e assim, 0 LED corres-
pondente a safda momentaneamenteativada de qualquer dos dois 40 17
pisca, a essa razao, Com isso se
obtem uma indicacao "dinfunica"da hora, alem de uma inerente indi-
cacao de "segundos". Ao terminal
de coletor desse mesmo transistor
que chaveia os LEOs, esta tambem
acoplada urna capsula piezo de alta
impedancia (ate urn pequeno micro-
fone de cristal serve...), que assim
emite "cliques" na mesma fre-
quencia de chaveamento dos LEOs,
simulando com bastante semelhan-
ca 0 "tique-taque" de urn rel6gio
tradicional.
Para os acertos LENTO e RA-
PIDO do RANOI, respectivamenteusamos os sinais presentes nos pi-
nos 2 e 7 do rmiltiplo contador
4040 que, via diodos de isolacao
podem ser aplicados a entrada de
contagem do 4026 responsavel pelo
infcio de toda a cadeia, Oois
push-buttons, devidamente desa-
coplados por capacitores de lOOn
(que evitam 0 bouncing ou "repi-
que" durante 0 acerto ...) servem
como comandos para a insercao dos
puisos de ajuste do horario,
A fonte de alimentacao e con-
vencional, em onda completa comurn transformador de 6-0-6 volts x
500mA,retificado por dois diodos
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 14/42
14MONTAG EM 90 - RELOGIO ANALOGICO DIGITAL (12 HORAS - "TIQUE-TAQUE)
IN4004, filtragem pelo eletrolftico
(470u) e desacoplamento de rufdos
pelo capacitor de lOOn.
Finalmente, observar que (co-
mo recomendam as normas para os
Integrados C.MOS), as entradas
dos gates nao utilizados do 4081
(pinos 12-13) e do 4001 (pinos5-6), sao levadas ao positivo ou a"terra", evitando instabilidade no
funcionamento desses "chips".
Enfim, urn arranjo ao mesmo
tempo simples e criativo, permitin-
do a execucao de diversas funcoes,
complex as e precisas, com urn mf-
nimo absoluto de componentes dis-
cretos ou Integrados.
Urn simples chaveamento no
primario do transformador de forca
perrnite que 0 circuito funcione,
opcionalmente, ernr edes de 1100u220 VCA.
• 2-Circuitos Integrados C.MOS
4026B
• 2-Circuitos Integrados C.MOS
4017B
• 1-Circuito lntegrado C.MOS
4040B• 1- Circuito lntegrado C.MOS
408IB
• 1- Circuito Integrado C.MOS
400IB
• 3 - Transfstorms BC548 (ou
equivalentes)
• 2- Displays MCDI98K (ou
equivalentes - tipo catodo
comum)
• 12-LEDs vermelhos, de born
rendimento luminoso (qual-
quer formato ou tamanho -
sugerirnos redondo, 5 mm)
• 2-Diodos IN4004 (ou equiva-
lentes)
• 8-Diodos IN4148 (ou equiva-
lentes)
• 1- capsula piezo mini (trans-
dutor de cristal, sinalizador,
ou mesmo um microfone de
cristal pequeno)
• 14-Resistores 220R x 114watt
• I-Resistor 4K7 x 114watt
• 4-Resistores 10K x 114watt
• I-Resistor 22K x 1/4 watt
• 4-Resistores lOOKx 114watt
OS COMPONENTES
Apesar das funcoes circuitais
do RANDl serem complexas, 0 cir-
cuito em si nao 0e, principalmentegracas ao uso de lntegrados corren-
tes, da "famflia" digital C.MOS, defacil aquisicao, Quanto a tais lnte-
grados, a tinica recomendacao eque todos tenham 0 c6digo "B"
logo ap6s a numeracao basica (nao
importa se outras letras ou alga-
rismos venham depois do "B" ...).
Os tres transfstores pod em,
sem problemas, ser substitufdos por
equi valentes (NPN, de silfcio, para
uso geral em baixa frequencia, bai-
xa potencia, audio ou chaveamen-
to). Tambem os divers os diodos
admitem equivalencias: para osIN4004, qualquer numero superior,
LIST A DE PECAS
• -1 Capacitor (disco ceramico)
lOOp
• 2-Capacitores (poliester) In
• 3-Capacitores (poliester) lOOn
• I-Capacitor (eletrolftico) 4700
x 16V• 1- Transformador de forca cl
primario para O-IIO-220V e
secundario para 6-0-6V x
500mA.
• 2-Push-buttons tipo NA
• 1- Chave "110-220" (H-H
com botao "raso")
• I-"Rabicho" completo
• 1-Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(18,2 x 18,0 ern)
• I-Soquete DIL (largo) para
Integrado de 24 pinos (sofrerauma pequena modificacao
VER TEXTO E FIGURA)
• 5-Soquetes DIL de 16 pinos
• 2-Soquetes DIL de 14 pinos
• Fio e solda para as ligacoes
OPCIONAIS/DIVERSOS
• l-Caixa para abrigar a monta-
gem. Devido ao especial lay
out do RANDl, esse item fica
por conta do montador, po-
dendo ser usadas caixas de
qualquer material, quadradas,
redondas etc., desde que sua
face maior apresente medidas
mfnimas de 20,0 x 20,0 em e
uma profundidade de 6,0 em,
tambern mfnima.• Opcionalmente (dependendo
do formato), os 12 LEOs indi-
cadores de "horas" poderao
ser acomodados em soquetes
especfficos. Necessaries, por-
tanto, nesse caso - 12 soque-.
tes.
• "Mascara" de acrflico trans-
parente vermelho para os dis-
plays de minutos (nao obri-
gat6ria, mas melhora 0 rendi-
mento e a visualizacao), Al-
guns dos displays mais mo-demos ja incorporam a filtra-
gem 6ptica, nao necessitando,
na pratica, de "mascaras".
• Parafusos, porcas, adesivos de
epoxy ou cianoacrilato, para
fixacoes diversas.
• Caracteres adesivos, decalca-
veis ou transferfveis (tipo
"Letraset") para eventual
marcacao dos controles e dis-
play de horas.
da mesma serie (como 0 IN4007,
por exemplo) pode ser usado em
substituicao. Os IN4148 podem ser
substitufdos por outros diodos de
sinal, como 0 IN9140u 0 IN4001.
Os displays tern, como requisi-
tos basicos, a pinagem standard e
a configuracao em catodo comum.Diversas equivalencias podem ser
tentadas, desde que apresentem
born rendimento luminoso. Quanto
aos LEOs discretos, a LISTA DE
PE<;AS ja admite 0 uso de qual-
quer formato ou tamanho (e born
que sejam, contudo, todos verme-
Ihos, por uma questao de rendimen-
to luminoso ...). Podem ser usados
LEOs quadrados, retangulares,
triangulares, em forma de "seta",
pontuais etc.
A capsula piezo pode ser subs-titufda por urn pequeno microfone
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 15/42
15
MONTAGEM90 - REL6GIO ANAL6GICODIGITAL (12 HORAS - "TIQUE-TAQUE)
em qualquer caixa ou painel esco-
lhido.
o primeiro passo de "mao de
obra" mesmo ~ a confeccao da pla-
ca especffica de Circuito Impresso,
cujo layout (em escala 1:1) esta na
fig. 3. MUITA atencao na repro-
du~ao do tracado, posicao de ilhas,
pistas etc. Nurna montagem desse
tipo, onde a pr6pria placa do cir-
cuito tambem acomoda e determina
o layout extemo dos indicadores
(displays e LEDs), a configuracao
~ ainda mais rfgida, e qualquer di-
ferencinha na posicao de ligacao
dos componentes . podera gerar
obstaculos mecanicos mais tarde
(na instalacao [mal). Quem optar
pela aquisicao do RANDI na forma
de KIT completo (0 amincio esta
por af, em outra pagina da presente
APE...) recebera a placa pronta, fu-
rada, protegida por vemiz, e (im-
portante) com 0 "chapeado" dos
componentes ja demarcado em
silk-screen no lado nao cobreado,
o que facilitara enormemente a
montagem. Entretanto, com urn
pouco de cuidado, a confeccao da
.dita placa nao ~ urn "bicho hep-
tacefalo" ...
A fig. 4 mostra a montagem
propriamente, com a placa agora
vista pelo lado nao cobreado, todas
as pecas posicionadas e identifica-
das. ATEN<;Ao aos seguintes pon-
tos:
- Posicao dos componentes polari-
zados (Integrados, displays,
transfstores, LEDs, diodos e ca-
pacitor eletrolftico). Os Integra-
dos referenciados pela marqui-
nha numa das extremidades,
o display pelo ponto decimal (no
canto inferior direito), os transfs-
tores pelo lado "chato", os
LEDs de acordo com a fig. 2, os
diodos pela faixa indicativa decatodo e 0eletrolftico pela pola-
ridade demarcada no pr6prio
"corpo" do componente.
de cristal tipo "aberto", ou qual-
quer outro mini-transdutor piezo (ja
existem varies no mercado nacio-
nal).
Urn unico ponto merece
atencao extra do hobbysta (princi-
palmente se ainda for iniciante): a
identificacao dos terminais doscomponentes polarizados (Integra-
dos, transfstores, LEDs, displays,
diodos e capacitores eletrolfticos).
Uma consulta ao TABELAO (nas
paginas iniciais de toda APE) aju-
dam a dirimir duvidas que possam
surgir. De qualquer forma, as ilus-
tracoes e "chapeados" da monta-
gem do RANDI sao clarfssimas e
basta urn pouco de arencao para
que tudo saia "nos conformes" ...
Quanto a resistores e capacitores, 0
fundamental ~ "ler" corretamenteseus valores antes de liga-los ao
circuito. Nisso tambem 0 TA-
BELAo ajudara aos novatos ...
- Os displays e os Integrados nao
sao soldados diretamente a placa,ja que devem ser inseridos no
circuito via soquetes (estes, sim,
com seus terminais soldados aplaca). 0 soquete grande (24 pi-
nos, modificado conforme fig. 2)
serve de "cama" para os dis-
plays. E facil verificar a razaoda "amputacao" dos pinos cen-
trais desse soquete, ja que nao M
furos previstos na placa, para a
recepcao de tais pinos.
- Atencao aos valores dos resisto-
res e capacitores. Qualquer troca
de posicao (quanto aos valores)
redundarfi no nao funcionamento
doRANDI.
A MONTAGEM
Antes de iniciar a montagem,
convem que 0 Leitor observe as
INSTRu<;6ES GERAIS (que estao
sempre emparelhadas ao TA-
BELAo, em todos os mimeros de
APE. ..), ja que la encontram-se
importantes recomendacoes, quepodem significar a diferenca entre
o sucesso e 0fracasso em qualquer
montagem.
A fig. 2 traz tambem importan-
tes informacoes praticas: inicial-
mente quanto aos LEDs discretos,
cuja conformacao (no modelo "re-
dondo") ~ vista em 2-A, sfrnbolo
esquematico em 3-B e "chapeado"
adotado nas ilustracoes do RANDI
em 2-C. LEDs de outros formatos
tambem poderao ter seus terminais
facilmente identificados, levando-se em conta que 0terminal de ca-
todo (K) ~ sempre 0mais curto.
Em 2-D vemos uma pequena "tru-
cagem" mecanica que devera ser
levada a efeito no soquete largo
DIL de 24 pinos: os dois pinos
centrals de cada urn dos lados de-
verso ser "amputados" (eliminados
com alicate de corte). A funcao
desse soquete ~ acomodar os dois
displays do RANDI, e de forma a
"levantar" esses displays (em ire-
la~ao a superffcie da placa de Cir-cuito Impresso), 0que facilitara a
posterior acomodacao do conjunto
- NAo esquecer de nenhum dos
32 jumpers (simples pedacos de
fio interligando duas ilhas, nu-merados na fig. 4 de J1 a J32).
Notar que alguns dos jumpers
situam-se muito perto de termi-
nais de outros componentes, e
assim, para prevenir "curtos" ou
contatos indevidos, as conex6es
R A N D I110 220
~ F ! :
~l~~ r.·~------~~6' - --7-_ ___ ;;_II0=- tp S 0
___Q 1 6
: ~ ~ A ~ ;~ - - - - - - - - - - - - - - ~ · - - - ~ I · - - ~
LA DO DO S
COMPONEN T ES
AL AR
AJUSTE I~LENTO ~
I
AJUSTE
I IAPIOO. . . . . . . . . :.:.~.
CAPSULA PIElO
•Fig. 5
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 16/42
16
MONTAGEM 90 - RELOGIO ANALOGI CO DIGITAL (12 HORAS - "TIQUE-TAQUE)
J 1 a 132 devem ser feitas com
cabinho isolado (obviamente re-
movendo-se a isolacao nas pon-
tas, para insercao nos furos da
placa e soldagem).
Observar que, por razoes de
acornodacao final junto ao painel
ou caixa, 0 eletrolftico (470u)deve ser montado "deitado". As-
sim, sua soldagem a placa deveser feita inicialmente com certa
"folga" nos terminais, de modo
que 0"corpo" da peca possa, em
seguida, ser "tombado" sobre a
superffcie da placa, conforme
mostra claramente a fig. 4.
Quanto aos 12 LEOs, devem to-
dos ficar bern alinhados, com to-
das as 12 "cabecas" mantendo,
em relacao a placa, a mesma al-
tura, de modo que ultrapassemrun pouco (2 ou 3 mrn) a altura
maxima dos displays numericos
centrais. Tais cuidados ajudarao
a "elegancia" final da acomo-
dacao da placa e indicadores na
caixa definitiva, qualquer que se-
ja a opcao estetica adotada pelo
montador.
_ Ap6s a soldagem (e s6 ap6s ... )
todas as posicoes, c6digos, valo-
res e polaridades devem ser rigo-
rosamente conferidos, para s6
entao cortar as "sobras" dosterminais e pontas de fios pelo
lado cobreado.
A fase seguinte da montagem
(tambern muito importante, em ter-
mos de atencao e cuidado) refe-
re-se a s conexoes externas a placa,detalhadas na fig. 5 (a placa ainda
vista pelo lado dos componentes,
como na fig. 4). Atencao princi-
palmente as conexoes do transfor-
mador, sempre lembrando que o la-
do que apresenta 3 fios de coresdiferentes entre si e 0 primario (P),
enquanto que 0 lado com fios ex-
tremos em cores identicas e 0se-cundario (S). Observar tambern as
conex6es da chave de tensao
("110-220"), ligacoes (e identifi-
cacao) dos push-buttons de Ajuste
Lento (AL) e Ajuste Rapido (AR) e
da capsula piezo (esta nao tern po-
laridade, podendo seus terminais
serem ligados indiferentemente a
placa).
Todas as ligacoes mostradas nafig. 5 devem ser feitas com fios em
comprimento apenas suficiente pa-
ra a instalacao fmal na caixa pre-
vista, sem muitas "sobras". E dese-legante e pouco pratico urn conjun-
to com aqueles baita flozoes, ema-ranhados e amontoados na insta-
lacao final ...
TESTE, "ENCAIXAMENTO"E USC
Ainda antes de instalar a placa
na caixa definitiva, 0circuito deve
receber alguns testes basicos, Co-
mo os Integrados. sao todos "soque-
e
I a
------20,0 / I. -:7---TRAN:;FORMADOR /
"EM P l O Y NO FUNDO
DA CAIXA.
20,0
FURINHOS M A _ _
LATERAL PIA
CAPSULA PIEZO
- - - - -
Fig. 6
CHAVE" 110-220·
~ NA TRASEIRA
tados", inicialmente nao devem ser
colocados. Ajusta-se a chave de
tensao ("110-220") para 0valor da
rede local, liga-se 0 "rabicho" a
tomada e, com urnmultfmetro, veri-
fica-se a tensao de alimentacao pre-
sente nos pinos 14 dos Integrados
4001 e 4081 e nos pinos 16 dos In-tegrados 4017, 4026 e 4040. Todas
essas medicoes devem ser feitas em
relacao ao negativo da alimentacao(usar 0 polo "_,, do eletrolftico de
470u ...). Devera ser encontrado,
em todos esses pontos, cerca de 8
volts. Confirmada tal condicao,
descarrega-seo eletrolftico (colo-
cando momentaneamente seus ter-
minais em curto, com a ponta de
uma chave de fenda ...), ap6s desli-
gar 0 circuito da tomada. S6 entao
os Integrados devem ser "soqueta-dos", com muita atencao (e tambern
cuidado para nao entortar ou dani-
ficar suas delicadas "perni-
nhas" ...).
Liga-se novamente 0circuito a
tomada. 0 display devera ilumi-
nar-se, mostrando urn niimero qual-
quer. Urn (ou mesmo mais de urn)
LED de "horas" devera manifes-
tar-se, piscando a razao de uma vez
por segundo. Urn nftido "tique-ta-
que" deve acompanhar 0 piscar do
LED. Atraves dos botoes de ajuste(primeiro no RApIDO e depois no
LENTO ...) deve ser acertado 0
horario. Se eventualmente, ao ligar
o circuito, mais de urn LED de
"horas" acendeu, nao se espante ...
Acione 0 botao AR ate que se atin-
ja com urn dos LEOs aceso, as "12
horas". Assim que 0LED corres-
pondente a "1 hora" se manifestar,
o indicador ana16gico se normali-
zara, ficando apenas urn LED ace-
so. Conforme descrito no item
"CARACTERiSTICAS", a razaodo acerto rapido e de cerca de 1
hora a cada 2 segundos, e no acerto
lento, cerca de 1minuto por segun-
do.
Confirrnado 0 funcionamento,
o Ultimo passo eo "encaixamento"do circuito. A fig. 6 mostra uma
das possibilidades para 0 aspecto
final do RAND!... Nada impede
que outros modelos de caixa e pai-
nel sejam adotados, "ao gosto do
fregues" ...
No arranjo sugerido, uma caixaquadrada, com profundidade sufi-
ciente para conter a placa, trans-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 17/42
MONT AGEM 90 - RELOGIO ANALOGI CO DIGITAL (12 HORAS - "TIQUE-T AQUE)
com LEDs e, displays mostrados
"diretamente" (sem nenhum tipo de
mascara, soquete ou sofisti-
cacao ...), resultara bonito e funcio-
nal. Como marcacao, apenas os
LEDs correspondentes a s "12 ho-
ras", "3 horas", "6 horas" e "9
horas" podem receber indicacoes
numericas (feitas com caracterestransferfveis, tipo "Letraset" ...).
CONSIDERACOES
formador, capsula piezo etc. deve
ter urna "janelinha" recortada na
posicao correspondente ao display
numerico de minutos. Os furos ne-
cessarios aos LEDs de "horas" de-
vern .ser posicionados cuidadosa-
mente ao longo do cfrculo, Uma
"dica": para realizar facilmente a
furacao do painel frontal, deve serusado como gabarito 0 pr6prio
"chapeado" (fig. 4), cujo tamanho
natural permitira demarcar com
precisao as posicoes da "janela"
para os displays e furacoes para os
12LEDs.
Numa das laterais poderao ficar
os dois push-buttons de acerto. Na
lateral oposta pode ser fixada a
capsula piezo, com alguns furinhos
que permitam a facil audicao do
"tique-taque" gerado. Na traseira
(ou numa das laterais) podera serfeito 0furo para passagem do "ra-
bicho" de conexao a CrA,; bern
como a instalacao da chave de
tensao ("110-220").
Conforme sugerido em "OP-
ClONAISIDIVERSOS", quem
quiser podera dotar a "janela" dos
displays de uma pequena mascara
de acrflico vermelho transparente,
para melhorar a visualizacao e 0
rendimento luminoso dos dfgitos.
Isso podera ate ser improvisado
com celofane vermelho, contudo,nos nossos prot6tipos, com 0dis-
play MCD 198K indicado, nao jul-
gamos necessaria qualquer "masca-
ra". Tambem os LEDs (se forem
usados modelos redondos) podem
ser dotados de soquetes, por
questao de "visual". Na nossa con-
cepcfio estetica, contudo, urn fundo
Embora 0 "modelo" sugerido
na fig. 6 destine-se basicamente a
urn re16gio "de parede", nada im-
pede que a imaginacao criadora do
hobbysta (mais urn pouco de habi-
lidade e born gosto.:.) erie outras
concepcoes, inclusive para re16gios
"de mesa" (usando, por exemplo,
urn painel frontal inclinado, numa
caixa em forma de prisma triangu-lar "deitado" ...). Na verdade, 0
gosto estetico de cada urn e 0limi-
te...
Em qualquer caso, temos certe-
za de que 0 resultado final sera
funcional, bonito, util e pratico,
Enfim, 0RANDI e - como ja foi
dito - uma excelente sugestao para
presente de fim de ano (alem de
servir como inegavel prova aos
eventuais "incredulos", das habili-
dades eletronicas do hobbysta ...).
Nao esquecer que 0sincronis-mo do RANDI e obtido diretamente
da rede CiA. local e que assim,
ocorrendo momentanea "falta de
forca", 0 re16gio voltara a funcio-
nar "errado", devendo, nessa even-
tualidade, ser novamente acertado.
Isso, contudo, e facil e rapido,
atraves dos push-buttons de ajus-
17
~\ SE VOCE QUER'
\ \4PRENDER
-, NAS HORAS VAGAS ECANSO U DE PRO CURAR ,
ESCREVA PARA A
E SIM PLESM EN TE A M ELHO R ESC OLA
DE ENSINO A DISTANCIA DO PAis
E IS os CURSOS :
l
Nome
Ender€co . _
Crdade CEP _
C u rso ~ _
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 18/42
MONTAGEM 91
;} B an do lin haE le t ron ica(com V i b ra to
VERDADEIRO E COMPLETO "INSTRUMENTO MUSICAL"'ELE-
TRONICO, DOTADO DE SOM DIFERENTE E MARCANTE E IN-
CLUINDO UM DONITO "VIBRATO" OPCIONAL...) QUE TANTO
PODE SER USADO COMO SIMPLES BRINQUEDO QUANTOCOMO INSTRUMENTO PARA PERFORMANCES REAIS E
AVAN<;ADAS, TIPO NEW AGE! EMBORA 0 SOM E OS EFEI-
TOS SEJAM TOTALMENTE DIFERENTES, A SUA ERGONOMIAE MUlTO SEMELHANTE A DE UM VIOLAo, BANDOLIM (DAf 0
SEU NOME), ETC. FACIL DE CONSTRUIR, GOSTOSO DE TO-
CAR, UMA MONTAGEM PARA OS QUE GOSTAM DE NOVIDA-
DES ABSOLUTAS!
o "casamento" entre a Miisicae a Eletronica ja esta comemorando
mais de meio seculo, pois nao ~
"de hoje" que essa Arte e essa
Ciencia se beneficiam de urnauniao proffcua e muito harmonica!
Assim, ~ de se prever que muitos
dos Leitores de APE sejam interes-
sados , direta ou indiretamente, nas
manifestacoes musicais e suas di-
versas possibilidades... para tais
Leitores temos, ocasionalmente,
mostrado projetos especificamente
dirigidos. Aqui est! mais urn proje-
to musical: a BANDOLINHA
ELETRONICA, que nao ~ urn sim-
ples "efeito" nem urn mero "modi-
ficador" .para anexacao a instru-mentos ja existentes! Trata-se de
urn verdadeiro e completo INS-
TRUMENTO MUSICAL cuja exe-
cucao e cujo som apresentam-se de
forma bern diferente do que ~ con-
vencional por af.
Sua manifestacao aciistica lem-
bra uma mistura de orgao eletroni-
co com gaita de fole e as notas po-
dem ser executadas tanto indivi-
dualmente (separadas por pausas
nftidas, determinadas pelo rruisico)
quanto em suaves ou agressivosglissandos (tambern facilmente de-
terminados pelo instrumentista)!
Uma chave, de facil acesso durante
a performance, permite inserir urn
efeito opcional de vibrato, bonito e
suave, que amplia ainda mais as
possibilidades melodicas da BAN-DOLINHA.
Seu desenho extemo e sua er-
gonomia (sua "adaptacao" ao cor-
po e as maos do instrumentista)
lembram, como ja foi dito urn pe-
queno instrumento de cordas (ca-
vaquinho, banjo, bandolim, etc.),
causando, nos ouvintes, a estranha
sensacao de que 0"instrumento pa-
rece familiar, mas 0som e comple-tamente maluco e diferente"... 0
volume sonoro da sua manifestacao
musical (apesar do circuito simples,alimentado por pilhas ...) ~ mais do
que suficiente para audicao num
ambiente de dimensoes medias,
"cobrindo", inclusive, 0 som de
urn violao, por exemplo.
Sendo urn instrumento de solo
(monofonico, destinado a excucao
de melodias e nao de harmonias ...)
e abrangendo cerca de 3 oitavas, a
BANDOLINHA ELETRONICA
(daqui pra frente chamada apenas
de BANDEL, para criar urn apelido
simpatico ...), nada impede que sejausada, em conjuntos, bandas, gru-
pos ou orquestras, em conjunto
com outros conven-
cionais, gerando urn contraste inte-
ressantfssimo e modemo, que sera
muito apreciado por todos os que
gostam de inovacoes, pesquisas e
"ineditismos" musicais!
Finalmente, embora ' a BAN-
DEL seja urn instrumento comple-to, com muita facilidade pode ser
acoplado a amplificadores de
potencia (essa adaptacao ~ explica-
da no final do artigo) , para real-
mente "arrebentar a boca do
balao", quando necessario, em am-
bientes de grandes dimens6es ou
performances ao vivo, ao ar livre ...
CARACTERisTICAS
Instrumento musical monofonico,
com 80m eletronicamente gerado,
abrangendo cerca de 3 oitavas,
com execucao por push-buttone determinacao das notas conti-
nuamente variavel, por alavan-
cas.
Gracas ao seu metodo inovador
de execucao, permite a facil ob-
tencao de "fracoes" de tom, bern
como de glissandos e outros
efeitos tecnicos praticamente im-
possfveis de serem conseguidos
com instrumentos convencionais.
- Dotado de vibrato, opcional-
mente inserido por urna pequena
chave de facil acesso ao instru-mentista, durante a performance.
Ergonomia sernelhante a de urn
bandolim ou cavaquinho, porem
sob urn metodo de execucao
completamente diferente (expli-
cacoes no decorrer do artigo).
Som forte, vibrato opcional on-
dulante e boriito (assemelhando-
se ao dos orgaos eletronicos),
Circuito simples, baseado em
poucos (e comuns ...) componen-
tes. Montagem ao alcance mesmo
do hobbysta iniciante.Alimentacao: por pilhas (9V) sob
consumo moderado.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 19/42
19MONTAGEM 91 - BANDOLINHA ELETRONICA (CIVIBRATO)
o CIRCUITO
Na fig. I temos 0diagrama do
circuito da BANDEL, baseado emdois "manjad{ssimos"Integrados
555. 0555 da direita, funciona em
ASTAVEL, com sua frequencia de
oscilacao centrada na escala de urnpiano e determinada pelo capacitor
de lOOn, mais resistores de 2K2 e
IK e momentaneamente ajustada
pelo potenciometro de 47K (a cujo
eixo e acoplada a "alavanca de
execucao"),
A safda desse ASTA VEL (pino3 do 555) temos 0 acoplamento de
urn alto-falante (8 ohms - 4")
atraves de urn resistor limitador de
47R, em serie com urn capacitor de
bloqueio de C.C: de lOOu. A onda
quadrada gerada pelo oscilador emuito rica em harrnonicos com os
que 0 timbre da BANDEL e incon-
fundfvel, totalmente diferente do
obtido com qualquer instrumento
convencional.
o 555 possui uma facilidade
pouco aplicada nas utilizacoes mais
comuns: 0 pino 5, atraves do qual
urna tensao extema de controle po-
de, com grande simplicidade, mo-
dular a frequencia fundamental de
oscilacao (quando 0 Integrado esta
circuitado em ASTA VEL, natural-mente...). Assim, temos 0segundo
555 (esquerda) trabalhando tambem
em ASTA VEL, porem numa osci-
lacao de frequencia muito baixa
(alguns Hertz) determinada basica-
mente pelo capacitor de 220n e re-
sistores de 330K e 47K. Via chave
de Vibrato, 0 sinal de safda desse
ASTA VEL (presente no seu pino
3) pode ser aplicado ao pino de
controle do oscilador principal (pi-
no 5 do 555 da direita). Para que
tenhamos assim urn vibrato (modu-lacao) suave e nao brusco, a rede
formada pelo resistor de 330K (em
serie com a chave de Vibrato) mais
o capacitor de 220n (no pino de
controle do 555 principal) atenua a
brusca forma de onda gerada pelo
555 do Vibrato, de forma a obter
urn efeito realmente bonito e suave,
"ondulante"! Com a chave de Vi-
brato desligada, 0 555 principal
trabalha "livre" e 0som [mal obti-
do fica "sem Vibrato" ... A escolha
de utilizar ou nao (e de quandoutilizar ...) 0efeito, e totalmente do
instrumentista, podendo variar e
+
lOp
16 v
81\.
4"
lOOn 220n
Fig. 1
inventar a vontade, durante a per-formance ...
A alimentacao geral (desaco-
pIada pelo capacitor de lOu - que
evita urn "plop-plop" no alto-falan-te, quando as pilhas comecarem a
se descarregar ...) situa-se em 9V (6
pilhas pequenas, ja que uma bate-
riazinha seria urn pouco modesta,
em termos de corrente, para as ne-
cessidades do circuito ...) e e dire-
tamente control ada pelo push-but-
ton de execucao da BANDEL. Es-
se sistema, alem de pratico para as
intencoes musicais do instrumento,
permite que apenas haja consurno
efetivo de corrente nos momentos
em que alguma nota esteja sendoexecutada. Com isso, embora a de-
manda de energia seja moderada, 0
consumo medic final pode ser con-
siderado pequeno, dando boa dura-
bilidade as pilhas.
OS COMPONENTES
Como e comum acontecer aqui
em APE, nenhuma das pecas ne-
cessarias a construcao da BANDEL(incluindo as "tranqueiras" rela-
cionadas em OPCIONAIS/DI-
VERSOS ...) e de obtencao diffcil ...
Na parte puramente eletronica, os
componentes sao poucos e comuns,
podendo ser conseguidos em qual-
quer born varejista do ramo. Para
os que ainda nao tern muita pratica,
lembramos que 0c6digo basico dos
Integrados 555 pode vir acrescido
de letras em prefixo (e eventual-
mente ate em sufixo...), dependen-
do da procedencia e do fabricante.Assim, NE555, LM555, uA555,
CA555, UPC555, SD555, etc., sao
todos equivalentes diretos, sendo a
maioria dessas letrinhas extras, uma
pura "chatice" que os fabricantes
Fig. 2
Fig. 3
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 20/42
20MONTAG EM 91- BANDOLINHA ELETRONICA (CNIBRATO)
LlSTA DE PECAS
• 2-Integrados 555
• l-Resistor 47R x 1/4 watt
• l-Resistor IK x 114watt
• l-Resistor 2K2 x 114watt
• l-Resistor 47K x 114watt
• 2-Resistores 330K x 1/4 watt• 1-Potenciometro (rotativo) de
47K - linear - cl "knob"
plastico grande
• l-Capacitor (poliester) IOn
• l-Capacitor (poliester) lOOn
• 2-Capacitores (poliester) 220n
• 1-Capacitor (eletrolftico) lOu
x 16V
• l-Capacitor (eletrolftico) lOOu
x 16V
• 1 - Push-button (interruptor
momentaneo de pressao), tipo
Normalmente Aberto, de boaqualidade
• l-Chave H-H mini
• 1- Suporte para 6 pilhas pe-
quenas
• l-Alto-falante, 8 ohms, 4"
• 1-Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(6,9 x 3,0 cm.)
• F io e solda para as Iigacoes.
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1-Haste fina (madeira ou me-
tal) para formacao da alavancade execucao, juntamente com
o knob do potenciometro
• 1- Terminal plastico para a
haste (pode ser usada uma ca-
pa isoladora de ponta de pro-
va pequena, por exemplo)
• 1- Caixa para 0 "corpo" da
BANDEL. Plastic a, com dia-
metro igual ou maior do que
15 ern. e altura igual ou maior
do que 5 em. (Containers
desse tipo podem ser encon-
trados com facilidade nos se-tores de "quinquilharias "
domesticas, nos Supermerca-
dos ...)
• 1-"Braco" (madeira, metal ou
plastico) medindo cerca de
18,0 x 3,5 x 2,0 ern. (di-
mensoes nao crfticas), Pode
ser usado, por exemplo, urn
pedaco de "perfil" de alumf-
nio ou plastico, do tipo nor-
malmente utilizado nas insta-
Iacoes de cortinas ou dutos
eletricos• Parafusos, porcas e cola de
epoxy, para fixacoes diversas.
~ ; . : : . . . . _ ~ _ _ _ _ : ,V _ _ v _ _ . . : . . . I " iqf - l L . . J ' VIBRATO
V
EXECUl;:AO
~ PUSH-BUTTON
~ N.A.
0:z :..J
'":I;>
PRETO
e 18I b j ~
1 m r n
PILHAS9.
1 m T I l l o L
que com irnpedancia minima de 8
ohms.
colocam Ia, s6 para penteIbar (po-
diam, perfeitamente, identificar-se
atraves de urn c6digo secundario,
sem baguncar a identificacao basicados componentes, mas nao ... prefe-
rem 0metodo "complicador" :..).
Os etemos cuidados que 0
hobbysta deve ter estao dirigidos
especificamente aos componentes
polarizados (Integrados e Capacito-
res Eletrolfticos) cujas posicoes de
ligacao ao circuito (e, obviamente,
a pr6pria placa de Circuito Impres-
so) sao rigidas, nao podendo ser
invertidas ou mudadas, sob pena do
nao funcionamento da montagem e
de eventual dano ao componente.
Quanto as pecas mais comuns (re-
sistores e capacitores de poliester)
o .dnico "segredo" e lerose corre-
tamente seus valores, atraves dos
c6digos coloridos, eventualmente
com 0 valioso 'auxflio do TA-
BEL'\O (encarte permanente, nas
primeiras paginas de APE).
Urn ultimo lembrete quanto aos
componentes: na LISTA DE PE-
<;AS recomendamos urn alto-falan-
te de 4" (10 cm.), porem e sempreborn levar em conta que quanto
rnaior 0 alto-falante, melhor 0 seu
rendimento sonoro... Assim, quem
se dispuser a embutir 0circuito da
BANDEL numa caixa urn pouco
maior (desde que ainda fique "con-
fortavel" para tocar, como veremos
mais a frente ...) podera, sem pro-
blemas (e com vantagens) usar urn
alto-falante tambem maior, desde
NOTA + 47K· LIN.
(VISTA TRASEI RAI
Fig. 4
A MONTAGEM
A plaquinha da BANDEL tern
o seu layout mostrado na fig. 2,
em tamanho natural, para facilitar a
c6pia e confeccao (para aqueles
que possuem 0material necessario:
fenolite, decalques ou canetas <;.om
tinta licido-resistente, percloreto de
ferro, flufdos para limpar, etc.). 0 I'
Leitor que preferir adquirir a
BANDEL (parte Eletronica) em
KIT) jli recebera a plaquinha pron-
tao E born lembrar que, seja a placa
feita em casa, seja adquirida com 0
KIT, uma serie de cuidados e veri-
ficacoes sao necessaries, e uma lei-
tura as INSTRu<;6ES GERAIS
PARA AS MONT AGENS (lli na
"entrada" de cada APE ... ) pode
ajudar muito, principalmente aos
iniciantes ...
A montagem propriamente, esta
na fig. 3, que mostra a placa pelo
lado nao cobreado, com as pe«as
posicionadas (chapeado). Os dois
Integrados (observar as marqui-
nhas) e os dois capacitores eletrolf-
ticos (verificar polaridades) rem po-
sicao certa para a colocacao na pla-
ca, e portanto merecem a maior
atencao. Quanto ao "resto", e s6
nao errar as posicoes em relacao
aos valores dos componentes (oIba
lli 0 TABELAO, se pintar diivi-
da ... ). Na fig. 3 0hobbysta notara
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 21/42
MONTAG EM 91- BANDOLINHA ELETRONICA (CNIBRATO)21
algumas ilhas "sobrando" (sem Ii-
gacoes) junto a s bordas da placa.
Esses pontos destinam-se as co-
nex6es externas, detalhadas na
proxima figura ... Antes porem de
dar por encerrada essa fase da mon-
tagem, e born conferir tudo com
muito cuidado, verificando tambema qualidade dos pontos de solda,
ausencia de "curtos", falhas ou
corrimentos (pelo lado cobreado),
antes de finalmente cortar as sobras
de terminais (nao e facil reaprovei-tar urn componente erroneamente
soldado, depois das suas pernas
"amputadas").
As ligacoes externas a placa
(tao importantes quanta a colo-
cacao e soldagem dos componentes
sobre a placa ... ) estao na fig. 4,
com detalhes claros. Observar a po-l laridade da alimentacao (pilhas),I sempre lembrando que 0 fio ver-
I melho codifica 0 positivo, e 0 fio
I · preto 0 negativo, as ligacoes da
chave de "Vibrato" e as conex6es
I do potenci6metro (visto pela trasei-
! ra, no desenho). Notar que algumas
I das conex6es mostradas na fig. 4
I apenas deverao ser feitas no mo-I
I mento do acondicionamento das
I partes na caixa definitiva (detalhes
I mais adiante), caso principalmente
I do push-button, cuja fiacao reque-: rera, certamente, urn determinado
! comprimento.
fendas, para a devida safda de 80m
do alto-falante (colado ou parafu-
sado, por dentro do container, com
sua "boca" voltada para 0 "fun-
do/frente" do conjunto). Urn ponto
importante e a manufatura da ala-
vanca de controle tonal, tambern
detalhada na fig. 5. No knob plas-tico do potenci6metro, deve ser fei-
to urn furo lateral, com diametro
suficiente para acomodacao de urna
das pontas da haste fina e finne
(ver OPCIONAISIDIVERSOS) de
acionamento. A haste deve, entao,
ser introduzida e fixada (com cola
epoxy) no furo. A extremidade li-
vre da haste, urn acabamento pode
ser feito com a capa plastica isola-
dora de uma ponta de prova peque-
na, tambem colada com epoxy. Ob-
servar, na figura, a posicao relativado potenci6metro em relacao ao al-
to-falante, chavinha de "Vibrato",
etc., tudo posicionado de modo que
a execucao do instrumento seja
mais confortavel possfvel. 0 "bra-
<;0" da BANDEL deve ser fixado
com parafuso e/ou cola de epoxy e,
na sua extremidade mais afastada
do "corpo" do instrumento, sera
instalado 0 push-button de acio-
namento (os fios poderao passar
sob 0 braco, ou por dentro deste,
dependendo do tipo de material uti-lizado na confeccao do dito bra-
<;0•.. ).
A "cara" final da BANDEL
devera lembrar urn bandolim ou
banjo, ou qualquer outro instru-
mento de cordas convencional, da
"famflia" do violao.i, Detalhes
esteticos ficarn por conta do born
gosto e da imaginacao de cada urn,
podendo 0instrumento ser pintado,decorado e "incrementado" sob vli-
rios aspectos, conforme a arte de
cada Leitor 0inspire ...
TOCANDO A BANDEL. ..
A BANDEL deve ser segura e
apoiada em frente ao peito do rmi-sico, de maneira sernelhante a que
ocorre com urn cavaquinho, bando-
lim, etc. Supondo que 0 executante
seja destro, a sua mao esquerda se-gurara a extremidade do brace, de
modo que 0 dedo rnedio ou indica-
dor possa acionar confortavelmente
o push-button. 0 braco direito
pressionara 0 "corpo" do instru-
mento contra 0peito do miisico (i-
gualzinho ocorre com viol6es e
seus "primos" instrumentais ...),
com a mao segurando a alavanca de
notas, de modo a poder movi-
menta-la nurn arco amplo e tarnbem
confortavel (levando a dita alavan-
ca a qualquer dos extremos deatuacao do potenci6metro, em mo-
vimentos faceis beneficiados pela
A PARTE ARTESANAL
A "casca" do instrumento
e muito importante, para que seu
uso seja facil e confortavel, alem
de mostrar urn desenho extemo
agradavel e familiar aos rmisicos ...
Ernbora muitas outras configu-
racoes, ainda praticas, possam ser
adotadas, achamos que a sugestaoda fig. 5 e, sem a menor diivida, a
mais conveniente, sob todos os as-
pectos ... 0 container redondo su-
gerido em OPCIONAlS/DIVER-
SOS funciona como "corpo" do
instrumento, contendo a placa cir-
cuital da BANDEL, as pilhas (no
respectivo suporte) e 0 alto-falante.
o fundo do container servira como
frente para a BANDEL, af sendo
posicionados 0 controle tonal (po-
tenci6metro, com urna alavanca
acoplada ao seu knob) e a chavi-nha de "Vibrato", alem de uma se-
rie em forma circular de furos ou
CAIXA PLASTICA
~> l!ScmH> !Scm
FIXAR 8EM.
COMPARAFUSOS
CAPA DE
P . PROVA
HAS~ PEQ~A
£:=I=O=A=I=2=cm====~€::J
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 22/42
22MONTAGEM91 - BANDOLINHA ELETRONICA {CNIBRATO}
ergonomia do conjunto).
E isso af (como diz a propa-
ganda da "ligua preta" ...): apertan-
do-se 0 push-button 0 som surge e
movimentando-se a alavanca, uma
infinidade de notas pode ser obtida
(desde sons bern graves, ate bern
agudos). A execucao, a criteriotecnico do rruisico, tanto pode ser
feita "nota a nota", com intervalos
(ou pausas ...) entre cada toque, de-
pendendo unicamente do " sincro-
nismo" entre os dois controles,
como na forma de constantes glis-
sandos ou "deslizamentos" entre
duas notas (com a alavanca sendo
movimentada durante a pres sao
sobre 0push-button)! Na verdade,
quem tern "ouvido musical", au jli
domina (ainda que em carater ama-
dor .. ) algum instrumento,. nao en-contrara muitas dificuldades em
"descobrir" tecnicas basicas de
execucao com a BANDEL. ..0uso
do "Vibrato" (basta ligar a respec-
tiva chavinha ...) dti urn colorido
ainda mais interessante a perfor-
mance, acrescentando ao som basi-
co Uti diferente daquele emitido por
qualquer outro instrumento ...) uma
agradavel ondulacao, A chave de
autorizacao do "Vibrato" encon-
tra-se (pelo menos na sugestao da
fig. 5) em posicao bastante con-
fortavel, que permite seu rapido
manejo, mesmo durante a exe-
cucao de uma melodia, com 0que 0efeito pode ser facilmente acrescen-
tado e retirado do sam final, "colo-
rindo" a melodia de forma bastante
agradavel, quando 0 musico achar
conveniente!
A ampla extensao tonal (mais
de 3 oitavas) permite que qualquer
executante (de born ouvido, ou com
algum conhecimento musical ...)
"tire" qualquer melodia da BAN-
DEL ... 0uso conjugado com ins-
trumentos convencionais (violao,
piano, sopros, etc.) abre interessan-tes e infinitas possibilidades experi-
mentais para aqueles que tern pm I
tensoes artfsticas mais avancadas ...o talento ~ 0 limite!
Quando 0 rmisico jti dominar
bern as tecnicas de execucao com a
BANDEL, muito provavelmente irli
querer uma amplificacao do som,
de modo a poder apresentar-se em
palco, junto com a parafernalia ele-
tronica que hoje toma conta de
qualquer grupo, conjunto, banda ou
orquestra... Pois bern: reportemo-
nos ao esquema (fig. 1)..• Basta
remover 0 alto-falante e substituir 0
resistor de 47R por urn de 47K alOOKeo capacitor de lOOupor urn
de lOOn. No lugar do alto-falante,
urn simples jaque servira como
ponto de conexao para urn cabo
blindado, levado a entrada de qual-quer amplificador convencional pa-
ra guitarra! Daf para a frente, "haja
ouvidos", porem 0volume e a am-
plificacao poderao ser levados aos
limites desejados.
o Leitor que pretender "deslo-car" a faixa tonal basica da BAN-
DEL podera faze-lo facilmente, al-terando 0valor do capacitor origi-
nal de lOOn. Para modificar a fre-
quencia basica do "Vibrato", 0
modo mais pratico ~ mudar-se 0va-
lor original do capacitor de 220n
(aquele entre os pinos 2-6 do 555
da esquerda e a linha do negativo
da alimentacao).
ATEN O!
Profissionais, Hobbystase Estudantes
AGORA FICOU MAtS
FAclL COMPRAR!
• Amplillcadores
• Microlones
• Mixers
• Radios• Gravadores•.Radio Gravadores
• Raks• Toca Discos
ALICATE AMPEROMETRICO
SK-7300
• Calxas Amplilicadas
• Acess6rlos para Video-Games
• Capsulas e agulhas
• Instrumentos de Medil,Bo
• Elimlnadores de pllhas
• Conversores ACIDC
• Fltas Vlrgens para Video e Som
• Kits dlversos, etc...
Rua BardO de Dupr at. 310 Sto. Amaro
Sao Paulo \a 300m do Lgo. 13 de MaiO)
P04743 Tel 246-1162
• I'm b rn ec ic b IlI 1D do apa r e lh : JEMARKBETRONICA ~RCIAl LIDA.
RUAGENERALOSORIO, 1551185· CEP01213· SAOPAULO
FONES: (011) 221·4779·223·1153FAX222·3145· TELEX 11224516·EMRKBR
'3_5,}f ) . . . . . . .ESPECIFICAVOES ELETRICAS PRECISAo
Tensao Alternada 150/300/600 V +1· 3%F.E.
Corrente Alternada 15/60/150/300/600 A +/·3% F.E.
Resistencia2 Kohm (30 ohm no
+/·3%C.A.centro da escalal
Alimen~ao 1 pilha de 1,5V tipo AA ou equivalente'
Dimens6es e Peso 215 x 85 x 35 mm.. 3609.
ProtecaoFusfvel de vidro O,5A1250Vna escala de resistencia
-
Preco
no
CatalogoEMARK
t a t tea,ENA EMARK
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 23/42
MONTAGEM92
;} Ie sta - transls to r(n o Cir cu ito ).
FINALMENTE, LIMPROVADOR DETRANSisTORES QUE PODEVERIFICAR 0 ESTADO DOS COMPONENTES NO CIRCUITO,
SEM QUE OS TERMINAlS DO COMPONENTE SOB TESTEPRECISEM SER DESLIGADOS (COMO OCORRE COM AMAIORIA DOS TESTADORES SIMPLES DE TRANSiSTORES)!UM INSTRUMENTO VALlosisSIMO NA PESQUISA DE DEFEI-TOS, REPARO E MANUTENCAO DE APARELHOS TRANSIS-TORIZADOS EMGERAL, IDEAL PORTANTO, PARA TECNICOS,ESTUDANTES E HOBBYSTAS!
Pela sua enonne utilidade numa
bancada, urn born testador de
transfstores e urn dos instrumentosmais necessaries ao tecnico, estu-
dante, hobbysta, ou mesmo aos
simples"curiosos" com vontade dese aperfeicoar em Eletronica. Po-
dem ser encontrados, no varejo es-
pecializado, varies instrumentos
desse genero, em ampla gama de
sofisticacao e funcoes, porem, infe-
lizmente, quase todos eles a preco
proibitivo ...
Visando atender a essas neces-
sidades basicas do iniciante (ou
mesmo profissional ...) APE tern
mostrado projetos praticos e bara-
tos de Instrumentos, entre eles 0de
testadores de transfstores, porem,pela primeira vez, traz urn Instru-
mento de usa realmente facil e dire-
to, 0 6nieocapazde levantar 0 esta-
do de urn transistor sem que este
precise ser desligado do circuito!
Essa simples diferenca em relacao
aos demais testadores torna 0 usa
do TESTA-TRANSISTOR (ou
apenas "TETRA", para simplificar
o nome...) uma verdadeira "mole-
za" para os tecnicos de manutencao
e reparadores, alem de beneficiar
tambem os hobbystas e montadores,pois e vita aquela "chatice" de des-
soldar 0componente para testa-lo
(0 que gera, quase sempre, grande
dificuldade no reaproveitamento da
peca, ja com as "pernas" curtinhas
ap6s a retirada do Circuito Impres-
so e essas coisinhas ...).
Outra importante caracterfsticado TETRA e que 0teste e dinami-co e nao estatico, ou seja: 0 transis-
tor provado e "colocado para fun-
cionar" e analisado na sua atuacao:
As indicacoes (a partir de urn tinico
LED, de facflima "leitura" ...) sao
precisas e confiaveis e embora 0
TETRA nao de indicacdes quanta
ao ganho do componente (e esse eo "preco" que se paga pela sua
"habilidade" em ,testar transfstores
no cireuito ...), executa, por outro
lado, a mais importante tarefa quee a de "dizer" se a peca esta boa
ou nao, se esta "em curto", "aber-
ta", enfim: se esta funcional ou
nao! As indicacoes para "leitura"
do teste serao dadas mais a frente ...o Instrumento e de construcao
muito simples, usa apenas compo-
nentes comuns e de baixo custo e,
tanto sua montagem quanta sua uti-
lizacao nao apresentam 0 menor
"segredo", situando-se ao alcance
mesmo dos principiantes (embora
seja dedicada mais a estudantes etecnicos). Sob todos os aspectos,
urn projeto imprescindfvel para 0
Leitor que leva a serio 0seu inte-
resse por Eletronica (tambem na
presente Edicao de APE temos 0
projeto do SEGUIDOR-INJETORDE SINAIS, que merece ser apre-
ciado cuidadosamente pelo Lei-
tor ...).
CARACTERisTICAS
- Instrumento de teste dinamico
para transfstores bipolares de
qualquer potencia, com indi-
cacao do estado por LED.
o unico que, gracas a urn correto
jogo de impedancias nos seus
terminais de teste, permite que 0
transistor seja testado no cireui-
to (sem que seja preciso desligar
seus terminais).
- Opcao de teste de unidades NPN
ou PNP por chave.
- Alimentacao: 9V (bateria "qua-
dradinha") sob baixo consumo
de corrente.
- Indicacoes: claras e dinamicas,
por LED (TABELA de interpre-
tacoes sera dada no decorrer do
artigo).
- Tamanho: pequeno, Instrumentoportatil, facil de ser transportado
pelo tecnico em atendimentos a
dornicflio ou manutencoes exter-
nas.
- Tambern testa (com a mesma
precisao e praticidade) compo-
nentes "soltos" (fora do circui-
to).
o CIRCUITO
o esquema do TETRA esta na
fig. 1, e sua simplicidade e eviden-teo Como "coracao" da parte ativa
do circuito temos urn Integrado
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 24/42
25MONTAG EM 92 - TESTA-TRANSISTOR (NO CIRCUITO)
CH-I
+--~9V
Fig. 1
transistor visado.
Urn chaveamento multiplo rea-
lizado por uma chave tipo push-
button travante (4 polos x 2 po-sicoes) permite inverter setores ba
sicos do circuito de teste, adequan-
do especificamente 0 TETRA para
prova de unidades NPN ou PNP, a
partir de 3 garrinhas de teste de uso
bastante pratico.
C.MOS que - nessa aplicacao -
pode ser indiferentemente urn 4011
ou urn 4001, ja que os 4 gates in-
ternos sao utilizados como simplesinversores. Os gates delimitados
pelos pinos 1-2-3 e 4-5-6 trabalham
em oscilador de baixa frequencia
(esta determinada pelo resistor 4M7
e capacitor de lOOn). Desse oscila-
dor sao retirados sinais em contra-
fase, atraves dos dois gates sobran-
tes (pinos 11-12-13 e 8-9-10) que
atuam como buffers, excitando os
transfstores complementares
(BC558 e BC548) via resistores de
4K7. No ritmo (relativamente len-
to) da oscilacao, esses dois transfs-tores sao, alternadamente, coloca-
dos em saturacao ou em corte.
Ambos os transfstores traba-
lham com uma carga de coletor re-
presentada por resistores de 10K.0
conjunto formado por cada urn dos
transfstores do TETRA, mais seu
resistor de coletor, funciona como
urn divisor de tensao, provendo a
polarizacao de base do componente
sob teste, para, ritmicamente, "cor-
tar" e "colocar em conducao" 0
transistor verificado. 0LED (pro-tegido pelo resistor limitador de
lK) e acoplado, pelo chaveamentodo TETRA, ao coletor do transistor
testado, de modo a monitorar essas
alteracoes de estado ("corte" e
"conducao "), que s6 podem ocor-
rer nitidamente, se a peca testada
estiver em born estado (indepen-
dentemente das impedancias e re-
sistencias que "cercam" 0 compo-
nente testado, no circuito onde 0
dito estiver ...).0ponto fundamen-
tal das caracterfsticas do TETRA eque seus transfstores internos per-
mitem submeter a peca testada a
impedancias muito baixas (0 que
permite 0 acionamento dinamico do
transistor testado, mesmo que este
tambem esteja circuitado sob baixasimpedancias ...) e a urn sinal de alto
nfvel (que nao pode ser "ignorado'
ou "amortecido" pelo componente
sob prova e pelas suas polarizacoes
naturais ...). Em sfntese: 0 TETRA
e, ao mesmo tempo, urn "gerador
de sinal" e urn "seguidor de sinal",
estando ambos essses blocos exter-
namente ao circuito no qual esta
colocado 0 componente sob teste,
com 0 que, tudo 0 mais e "ignora-do", analisando-se somente 0
OS COMPONENTES
Todas as pecas do TETRA sao
de uso corrente, podendo ser en-
contradas em diversos varejistas de
Eletronica. Os Leitores que residi-
Fig. 2
I
i (£) "~ "~"
" ' t " " ~ . .
~ _ I I d 1 \ : ~ h f : : v · · . " " " e ~ o o•~c J " 1 \ ~ n " " " . l ie ~ .
N"'~I-N--P--l;-· , i 0 ..~~!·.,'~~~:'~;;~~:
-+~----+-- Fig. 3
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 25/42
26
MONTAG EM 92 - TESTA-TRANSISTOR (NO CIRCUITO)
rem muito afastados dos grandes
Centros, podem ainda reorrer aos
Anunciantes de APE que promo-
vern a venda, pelo Correio, de pe-
«as sob pedido. Como solucao [mal
para os que eventualmente encon-
tram dificuldades intransponfveis,
resta 0 pratico sistema de KITs(tambem pelo Correio), no qual 0
montador recebe tudo 0 que esta
relacionado na LISTA DE PEC;AS
[ I f ~
LlSTA DE PECAS
• l-Circuito Integrado C.MOS
4011 (ou 4001)
• 1-Transfstor BC548 ou equi-
valente
• 1-Transistor BC558 ou equi-
valente
• I-LED vermelho, 5mm, born
rendimento
• l-Resistor 1K x 114watt
• 2-Resistores 4K7 x 114watt
• 2'Resistores 10K x 114watt
• l-Resistor 4M7 x 1/4 watt
• l-Capacitor (poliester) lOOn
• 1-Chave 4 polos x 2 posicoes(tipo push-button travante)
com 0 respectivo "knobinho"
• 1- Interruptor simples chaves
H-Hmini)
• 1-"Clip" para bateria de 9V
• 3-Pincas de teste (sao especiesde pontas de prova "agarran-
tes", com urn pequeno gancho
metalico na extremidade e urn
botao de pressao no "rabo",
destinado a acionar a gancho)
• 1-Placa de Circuito Impressa
especifica para a montagem
(6,7 x 3,8 cm.)
• Fio e solda para as ligacoes
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1-Caixa para abrigar a circui-
to.0ayout do Impressa esta
especialmente dimensionado
para a container "Patola"
mod. PB201 (8,5 x 7,0 x 4,0
cm.), porem caixas maiores
tambem poderao ser utiliza-
das.
• Caracteres decalcaveis, auto-
adesivos au transferfveis (tipo
"Letraset") para marcacao ex-
terna da caixa.
• Parafusos e porcas para fi-
r.xa«6es diversas. •
O_-n[_-!=L ~_A~KL_EO_ ......
@ VERN. ryr -o ~
j - \e PRETO I+- C A K
(menos OPCIONAIS/DIVERSOS),
incluindo a plaquinha pronta, fura-
da e com a chapeado marcado em
silk-screen..
De qualquer maneira, existem
inclusive algumas equivalencias en-
tre as componentes, que podem fa-
cilitar as coisas quando da ob-tencao das pecas: a Integrado, par
exemplo, pode ser urn 40 11 au urn
4001, indiferentemente. Os transfs-
tares admitem diversas equivalen-
cias, apenas ficando como reco-
mendacao e que ambos (urn PNP
e urn NPN) sejam da mesma se-
rie, au seja: BC556/BC546,
BC557/BC547, BC559/BC549,
etc.) para que haja "equilfbrio"
perfeito no circuito. Quanto ao
LED, embora recomendado urn
standart (vermelho, redondo,5mm), qualquer modelo, forma,
cor, etc, podera ser utilizado, sem
problemas.
Os demais componentes (resis-
tares e capacitor) sao todos co-
muns. Ate a chave PNP-NPN e as
garras de teste, podem, na falta ab-
soluta do componente original, ser
substitufdas com alguma criativida-
de (par chave rotativa e por pontas
de prova comuns com urn "ganchi-
nho" soldado na extremidade de
teste ... ).o importante mesmo e lembrar
que alguns dos componentes Sao
polarizados (Integrado, transfstores
e LED) e que assim tern posicao
certa e tinica para ligacao ao circui-
to, devendo as instrucoes visuais
BAT.
h.
A MONT AGEIVI
do presente artigo serem seguidas arisca, para evitar problemas ...
o primeiro passo e a confeccao
da placa especffica de Circuito Im-presso, cujo layout, em tamanho
natural, esta na fig. 2. Devido prin-
cipalmente a presenca do Integrado
e da chave tipo push-button (am-
bos com terminais DIL ou "Dual In
Line" ...), e muito importante res-
peitar-se rigorosamente a posicio-
namento de ilhas e pistas, caso con-
trario "as coisas nao entrarao la"
direitinho ... Quem preferir adquirir
a TETRA na forma de KIT sim-
plesmente "fugira" desses preble-
minhas de confeccao, Em qualquercaso, antes da montagem, convem
ao Leitor principiante uma leitura
atenta as INSTRUC;OES GERAIS
PARA AS MONTAGBNS (la no
comeco da Revista), pois impor-
tantes conselhos e "dicas" la
estao, para beneffcio daqueles que
ainda nao tern muita pratica ...
o segundo passo e (a parte
mais gostosa de qualquer monta-
gem...) a colocacao e soldagem dos
componentes, para a que a Leitor
devera guiar-se pelo chapeado (fig.3), que mostra a placa pelo seu la-
do nao cobreado, com todas as pe-
«as devidamente posicionadas.
ATENC;AO a posicao dos compo-
nentes polarizados: Integrados e
transfstores.,; CUIDADO com a
TETRALADO 005 COMPONENTES
[ BL- .....
'1 } SAARASDE
TESTE
oFig. 4
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 26/42
MONTAGEM 92 - TESTA-TRANSISTOR (NO CIRCUITO)
27
correta identificacao dos transfsto-
res, ja que 0 BC558 e 0 BC548,
extemamente, sao absolutamente
identicos (a unica diferenca e jus-tamente 0 c6digo alfa-numerico ne-
les inscrito ...). se os transfstores fo-
rem invertidos, as indicacoes do
TETRA ficarao "baguncadas" ...Observar tambem a conexao da
chave "NPN-PNP", cujo posicio-
namento permite que seus terminais
se insiram nos devidos furos e, ao
mesmo tempo, que seu pino de
acionamento mostre-se proeminente
em relacao a borda da placa.Ao final das soldagens, vale a
pena uma "re-conferida" nas po-
sicoes e valores, antes de cortar as
sobras de pinos e terminais pelo la-
do cobreado. 0Leitor novato no-
tara que alguns pontos de ligacao(furos "livres" ...) ficarao "sobran-
do" junto a s bordas superior e infe-rior da placa. Tais ilhas destinam-
se as ligacoes extemas a placa, queserao detalhas a seguir ...
A fig. 4 mostra justamente 0
diagrama de conex6es extemas aplaca (esta vista ainda pelo lado
dos componentes ...). Os pontos
( + ) e ( - ) destinam-se a conexao
dos fios da alimentacao, cuja pola-
ridade deve ser rigorosamente res-
peitada. 0 LED deve ter seus ter-minais de anodo (A) e catodo (K)
ligados respectivamente aos pontos
A e K da placa (embora, no dese-
nho, essa ligacao seja mostrada de
forma direta, para uma boa aco-
modacao a caixa e provavel que 0LED deva ser ligado a placa por
dois pequenos pedacos de fio...).
Finalmente as tres garras de teste
devem ser ligadas aos pontos (E)
emissor, (B) base e (C) coletor.
Notar que as soldagens das pr6-
prias garras aos fios devem ser fei-
tas depois do conjunto instaIado na
caixa (ver explicacoes e sugest6es
mais adiante). Os fios para as gar-
ras de teste nao devern ser muito
curtos (cerca de 25 a 30 em, e umaboa medida ...).
A C AIXA
Urn born Instrumento de teste,
para uso na bancada ou em manu-
tencoes extemas, precisa ser
tambem funcional e pratico no seuacabamento e disposicao de termi-
nais, controles, etc. A sugestao
mostrada na fig. 5, embora nao
obrigat6ria e , provavelmente, a
mais 16gica para urn born "encai-
xamento" do circuito, usando
o container PB20I indicado no
item OPCIONAISIDNERSOS da
LISTA DE PE<;:AS. Os 4 furos
previstos no layout do CircuitoImpresso (ver figs. 2 e 3) "casam"
com as torres de fixacao ja existen-
tes no fundo da base da caixa suge-
rida, com 0que 0pino de aciona-
mento da chave PNP-NPN deveraficar praticamente centrada em re-
lacao a urna das laterais menores do
container. Basta abrir af urn furo
com diametro suficiente para a pas-
sagem do knob do push-button
travante, lembrando que, com a
chave premida a posicao corres-
ponde ao teste de transfstores PNPe com a dita chave "solta", 0 cir-
cuito estara ajustado para testes em
unidades NPN. No centro da tampa
da caixa podera ficar 0 LED indi-
cador. Numa das laterais maiores
pode ser instalada a chave de ali-
mentacao (H-H mini), enquanto
que os tres fios com as garras de
teste poderao sair da lateral oposta
aquela ocupada pela chave PNP-
NPN. E IMPORTANTE identifi-
car-se corretamente as garras de
teste com as marcacoes "E" (emis-
sor), "B" (base) e "C" (coletorj. ja
que, se os terminais de teste nao fo-
rem ligados corretamente a s respec-tivas "pemas" do transistor verifi-
cado, as indicacoes nao serao apro-
veitaveis,
UTILlZA< ;AO
E muito simples usar 0 TE-
TRA: ligam-se as garras de teste
aos terminais do transistor cujo es-
tado se deseja verificar, respeitandoa codificacao E-B-C corresponden-
te ao emissor-base-coletor do com-
ponente; chaveia-se 0 TETRA para
o tipo (polaridade) do componente
(PNP ou NPN) e liga-se a chave
geral do TETRA. As indicacoes
poderao ser direta e facilmente in-
terpretadas pela TABELA a seguir:
TABELA
LED piscando nitidamente (a-
cendendo e apagando completa-
mente a cada piscada) - 0
TRANSiSTOR ESTA BOM.
- LED aceso firmemente (sem pis-
car) - 0 TRANSiSTOR ESTA
"EM CURTO" (inutilizado).
- LED apagado - 0TRANSIS-
TOR ESTA "aberto" (inutiliza-do).
ATEN<;:AO: 0 circuito do qual faz
parte 0 transistor sob teste DEVEESTAR DESLIGADO durante a
prova, caso contrario as indicacoes
nao serao confiaveis, alem de poder
ocorrer dana ao pr6prio circuito do
TETRA!
LE DIND ICAOOR
Fig. 5
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 27/42
28
PECA-PECAS
OFERTAS DO MES
1N4002 (Fairchild) 5.00
1N4007 (Fairchild) •••••••••••••••• 7.00
1N4148 •••••••••••••••••••••••••• 4.00Zener 6V2 1W •••••••••••••••••••• 17.00
Zener9V11W •••••••••••••••••••• 17.00
Zener12V1W •••••••••••••••••••• 17.00
BC237 ••••••••••••••••••••••••••• 14.00BC547 ••••••••••••••••••••••••••• 11.00
BC548 ••••••••••••••••••••••••••• 11.00
BC549 ••••••••••••••••••••••••••• 11.00
BC557 ••••••••••••••••••••••••••• 11.00BC559 ••••••••••••••••••••••••••• 11.00
EL.10 x 12V •••••••••••••••••••••• 12.00EL.10x125V ••••••••••••••••••••• 18.00
EL.10x250V ••••••••••••••••••••• 24.00
EL. 2 x 350V ••••••••••••••••••••• 18.00
EL.22 x 200V ••••••••••••••••••••• 19.00
EL.25 x 50V •••••••••••••••••••••• 13.00
~~~100X 12V ••••••••••••••••••••• 14.00
~~:2:~~:~~ ~ . ~ . ~ ~ . ~ . ~ ~ . ~ ~ ~ : O OATRAVES DE CHEQUE NOMINAL
OU VALE POSTAL
INCLUIR crs 200,00
PARA DESPESAS POSTAIS
PEDIDO MiNIMO Cr$1.000,00
LEYSSELL LTDA.
DISTRIBUIDORA NACIONAL
DE ELETRONICA
AV. IPIRANGA, 1147 - CJ. 64
01039 - S. PAULO - SP
FONE: (011) 223-1130
MONTAGEM 92 - TESTA-TRANSISTOR (NO CIRCLIITO)
transfstor "solto" (fora do circui-
SITUACOES ESPECIAS to), valendo, nesse caso, as indi-
cacoes da TABELA basica de in-
- LED aceso, porem com a lumi- terpretacao, Entretanto, a utilizacao
nosidade oscilando, nurn ritmo maior do testador ~ mesmo na veri-
constante (a luz do LED "au- ficacao dos transfstores "in loco",
menta" e "diminui", num ritmo evitando assim a sua retirada do
finne e constante) 0 circuito, 0 que simplifica muito as
TRANSiSTOR ESTA BOM, pesquisas de defeitos em aparelbos
porem as impedancias e resisten- ja montados, ou a manutencao de
cias nonnais do circuito que 0 circuitos e dispositivos.
cerca sao muito baixas, gerando Para 0 Hobbysta avancado, ou
essa indicacao "diferente" no para 0 profissional iniciante, urn
TETRA. 0 importante, nessa in- TEST A-TRANSisTOR, urn SE-
dicacao, ~ que seja nftida a mu- GUIDOR-INJETOR DE SINAIS
danca de luminosidade no LED, (AMPLIFICADOR DE BANCA-
ritmicamente, durante 0 teste, DA) (tambem neste numero) e urn
provando que 0 transfstor esta MICRO-PROV ADOR DE CON-
BOM. TINUIDADE ( em APE n? 10),
- LED aceso muito fracamente, mais urn multfmetro de baixo custo
sem nenhuma oscilacao ou "on- (como 0 IK180, da "ICEL") po-
dulacao" na luminosidade - OU dem constituir TODO 0instrumen-
o TRANSisTOR APRESENT A _ tal de baneada, suficiente para
GANHO MUlTO BAIXO (na "quebrar 0 galho" em mais de 90%pratica, inutilizado), OU AS IM- das situacoes de testes, verifi-
PEDANCIAS _NORMAlS DO cacoes, pesquisas ou manutencoes
CIRCUITO SAO EXTREMA- que possam surgir! Daf se ve que
MENTE BAIXAS, caso extremo com urn pouco de criatividade e
em que ~ recomendada a retirada mao de obra, construindo a maioria
do transfstor do circuito, para urn dos seus pr6prios Instrumentos, por
teste mais confiavel. urn custo mfnimo qualquer Leitor
Obviamente que todos os testes PODE suprir a sua bancada de qua-
tambem podem ser feitos com 0 se tudo que ~ necessario!
B R E V E
N A S B A N C A SR E V I S T A
A B C d a
E L E T R O N I C A
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 28/42
MONTAGEM 93
EMARK EXCLUS lva
:JC a m p a i n h aR e s i d e n c i a lC a r r i l h a o .
35
Nesta secao, sob patrocinio exclusivo da EMARK - ELETRONI-CA COMERCIAL LTOA ., mostramos em carater excepcional e
sob total ineditismo, projetos (com todos os detalhes constru-cionais) de KITs cujos diagramas, ate 0 momento, nao tinhamsido levados ao conhecimento dos hobbystas atraves de ar-
tigos normais, publicados em APE ou mesmo em outras Revis-tas! Trata-se, como 0 notara 0 Leitor assfduo, de uma verdadei-ra "revelacao" de segredos comerciais, pela primeira vez Jibera-dos (e s6 0 Leitor de APE tem tais priviJegios...)! Assim, even-tualmente, algum componente constante dos projetos liberados
para esta Ser;ao pode ser de cornerclallzacao EXCLUSIVA doPatrocinador, onde 0 Leitor encontrara, seguramente, todas aspecas necessarias a montagem, ou, de maneira ainda mais pra-tica, podera obter 0 CONJUNTO COMPLETO, na forma de KIT,
com lnstrucees detalhadas e todos os implementos e inter-rnacoes destinados a construcao do projeto.
- 0 PROJETO - 0Integrado al-
tamente especffico IAB0600 (18
pinos), e que, num engenhoso
lay-out de Circuito Impresso
permite, exclusivamente na mon-
tagem da CAMPAINHA_ RESI-
DENCIAL CARRILHAO, a
substituicao direta pelo Integra-
do SAB0600 (8 pinos) faz prati-
camente tudo neste projeto, poisja traz os tres toques de sinos
(incriveImente fieis, em nada
lembrando uma grotesca simu-
lacao eletr6nica ...) programados
com frequencias centrais de 660,
550 e 440 Hz, dotados de tim-
bres e decairnentos individuais
("envelopes") precisos! Os "lei-
gos" em Eletronica acreditarao
piamente que 0 "carrilhao" eformado mesmo por tres sinetas
metalicas, tal a "realidade" do
som! As caracteristicas especiaisdo Integrado permitem a facil
alimentacao direta por pilhas, ja
que 0 consumo e muito baixo
(IuA em stand by e cerca de
80mA durante 0 toque, que dura
aproximadamente 3 a 4 segun-
dos...) em termos de media. 0
projeto da CARECA (apelido
engracado que vem das sflabas
inicias do nome da "coisa" ...)
foi ainda pensado e dimensiona-
do para rnostrar 0 maximo de
versatilizacao, permitindo uma
serie de facilidades na instalacao
e acionamento, conforme 0Lei-
tor vera no decorrer do presente
artigo... Assim, alem da obvia
utilizacao como campainha resi-
dencial, a CARECA tambem po-
dera ser adaptada para outras
funcoes interessantes, a criterio
da inventividade do montador. ..
- FIG. 1 - 0 diagrama do circuito
da CARECA esta na figura, em
toda a sua simplicidade. Con-
forme ja foi dito, 0 IntegradoIAB0600 faz "so" tudo e a
maioria dos (poucos) componen-
tes extemos "esta la" em
NOVA E EXCLUSIV A CAM-
PAINHA RESIDENCIAL QUE
REPRODUZ, COM INCRiVEL
FIDELIDADE, 0 SOM DE UM
CARRILHAO DE TRES SINOS
("DIM, DEM DOt-,r...") GRA<:;:AS
A UM INTEGRADO ESPEcl-
FICO, QUE JA VEM PROGRA-
MADO COM OS TIMBRES E
FORMAS DE ONDA DE TRES
SINET AS, EM NOTAS HARMO-
NICAS E AUTOMA TICAMENTE
SEQUENTES! DUPLA OP<:;:AO
DE ACIONAMENTO, PERM I-
TINDO TANTO A LlGA<:;:AO
DIRETA AOS HOS ORIGINAlS
DA 'VELHA" CAMPAL"lHA DA
CASA, QUANTO 0ACIONA-
MENlO POR PUSH-BUTTON
INDEPENDENTE, ATRAYES DE
Ul\l PAR DE FIOS ESPECIAL-
I MENTE "PUXADOS"! POSSIBI-
I LIDADE TAMBEM DE ADAP-
I
TAR 0 CIRCUITO BASICO CO-
MO GERADOR DE "SINAL DE
I, CHAMADA" PARA P.A. (AE-
I ROPORTOS, HOTElS, GRAN-
I DES AMBIENTES, LOJAS,
i ETC.).L- ~
funcoes passivas de polarizado-
res, desacopladores e determina-dores das frequencias internas
de dock (nao sao recomendadas
experimentacoes ou rnudancas
nos valores ...). A grande sensibi-
lidade do pino de "gatilhamen-
to" (3) do IAB06000 permitiu
aos projetistas de APE dotar a
CARECA de dois sistemas inde-
pendentes e opcionais de acio-
namento do carrilhao: um deles
na forma de "cornando por
C.A." (via conjunto formado pe-
10 resistor de lOOK em paralelocom 0 capacitor de lOOn, mais 0
diodo IN4001 e 0 divisor forma-
do peIos resistores de 2K2 e
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 29/42
36MONTAGEM 93 - CAMPAINHA RESIDENCIAL CARRILHAo.
lOOK) e que assim perrnite a li-
gas;ao direta dos terrninais de
acionamento aos pr6prios fios
que originalmente iam a "velha"campainha da casa, numa insta-
lacao facflima e descomplicada
(detalhes mais adiante). 0outrosistema (via resistor de 68K de-
sacoplado pelo capacitor de
lOOn) perrnite 0 comando direto
por push-button, ligado a essa
entrada especffica de acionamen-
to, por urn cabinho paralelo de
qualquer comprimento, possibili-
lando assim urn "gatilho" com-
plctarnente independente da C.A.
local, se assim 0 rnontador/insta-
lador preferir ou achar conve-
niente! 0 Integrado IAB0600 a-
presenta uma potencia de safdasuficiente (no seu pino 5) para
acionamento direto de um pe-
queno alto-falante, apenas com a
intermediacao de um capacitor
eletrolftico de lOOu em serie, e
mais 0capacitor determinador de
timbre fmal (470n) em paralelo
com a dita safda. Na verdade, 0
tamanho do alto-falante depen-
dera unicamente das possibilida-
des dimensionais do container
utilizado pelo montador, ja que
se for possfvel usar falante degrandes dimens6es, melhor ain-
da sera 0rendimento sonoro (ja
born...) do circuito. A alimen-
tacao fica por conta dos 9 volts
fornecidos por 6 pilhas peque-
nas, desacopladas pelos capaci-
tores de 220u e lOOn.0 consu-
mo medic e suficientemente bai-
xo para assegurar uma durabili-
dade boa (cerca de 1 ano , pelas
nossas estimativas ...) ao conjun-
to de pilhas. Nao recomendamos
a alimentacao direta por fonte(salvo se muito bern filtrada, re-
gulada e desacoplada ...) pois 0
lntegrado e muito sensfvel e 0
funcionamento podera ficar pre-
judicado. Quem quiser usar 0
circuito basico da CARECA co-
mo gerador de som de chamada
em instalacoes de Public Adress
(aeroportos, hospitais, grandes
lojas, locais de trabalho, etc.)
podera remover 0alto-falante e0
capacitor eletrolftico de lOOu,
substituindo este ultimo por urnpoliester de lOOne 0pr6prio al-
to-falante por urn divisor de
tensao formado por urn resistor
COMANDO PORPUSH-BUTTON
}i'ig.l
FIG. 2 - Equivalencia de pina-
gem entre os dois Integrados
compatfveis com a montagem da
CARECA. A figura mostra (vis-
tos por cima) 0IAB0600 (18 pi-
nos) e 0 SAB0600 (8 pinos),
bern como uma tabelinha de
equivalencia dos pinos. Nao ediffcil notar que, tirando os pinos
n~ 1-2-7-8-9-10-11-12-17-J18 do
IAB0600 (que, na verdade, nao
tern funcao alguma ...) 0
SAB0600 "cabe" direitinho no
"rneio" do seu companheiro com
mais"pernas"! Como as funcoes
eletronicas sao absolutamente
identicas, 0 pr6prio lay-out do
circuito Impresso da CARECA
foi dimensionado com habilidade
para acomodar, sem qualquer
modificacao, qualquer dos dois
lntegrados (no "chapeado" ve-
remos como isso e facil). assim,nao ha com 0que se preocupar:
tanto 0 IAB0600 quanto 0
SAB0600 servirao perfeitamente
para a montagem da CARECA!
de 470K em serie com outro 47K
(0 primeiro ligado ao tal capaci-
tor lOOne 0segundo a linha de"terra" do circui to), retirando-se
o sinal para amplificacao dos
terminais do resistor de 47K des-
sa rede atenuadora. Como ultimo
detalhe sobre 0 funcionamento
do circuito, 0acionarnento pode
ser extremamente breve (segundo
o fabricante do lntegrado, bas-
tarn cerca de 2 milisegundos ...)que, ainda assim, os tres toques
harmonicos se sucederao auto-
maticamente, com duracao total
entre 3 e 4 segundos, ao fim do
que ernudecera, aguardando no-
vo comando. 0acionamento se
da pela momentanea "positi-
vacao" do pino 3 de comando
(de preferencia sempre dotado de
.nm resistor/protetor de no mini-
mo 68K) e podera tambem ser
feito por vias totalmente eletro-
nicas (pulsos gerados por circui-tagem digital, etc.), abrindo am-
plas possibilidades ao hobbysta
com alma de experimentador ...
PINAGEM
18
2 17
3 16
' U T I '15 2 ~(I) 7
5 14 3 0;; 6
6 13 4 0 5
712
8 II
9 10
Fig. 2
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 30/42
MONTAGEM 93 - CAMPAINHA RESIDENCIAL CARRILHAo
37
- FIG. 3 - A PLACA - °peque-no tamanhov bem como a simpli-
cidade do layout permitirao
mesmo ao hobbysta iniciante
confeccionar sua pr6pria placa,
sem problemas... Entretanto, os
que ainda nao "confiam muitono pr6prio taco", ou mesmo os
mais "preguicosos" da turma,
poderao optar pela pratica aqui-
si«ao em KIT, que vern acompa-
nhado de plaquinha pronta. Em
qualquer caso, uma leitura das
INSTRU<;OES GERAIS PARA
AS MONTAGENS sera sempre
importante, para resolver dtividas
e acolher conselhos valiosos ...
AMm das INSTRU<;OES,
tambem 0 "TABEL<\O" (uma
c6pia deste acompanha os KITsda EMARK ELETRONICA, im-
pressa na pr6pria embalagem do
produto ...) deve ser consultado
"sem vergonha", se surgirem
diividas sobre a leitura de valo-
res, pinagens, polaridades, etc.,
dos componentes ...
- FIG. 4 - A MONTAGEM - A
plaquinha e vista, na figura, peloseu lado nao cobreado, ja com
todas as pecas em suas posicoesdefinitivas (a plaquinha que
acompanha 0 KIT vern com a
fig. 4 demarcada em silk-screen
facilitando enorrnemente as coi~
sas...). lembramos os cuidados
basicos com os componentes po-
larizados: observar a polaridade
dos capacitores eletrolfticos (ni-
tidamente indicadas na figura) ,
notar a posicao da faixinha con-
trastante numa das extremidades
do diodo IN4001 e, finalmente,
posicionar corretamente 0 Inte-grado (extremidade com a mar-
quinha voltada para 0capacitor
de lOn). Se este for 0IAB0600
basta "enfia-lo" la, pois a quan-
tidade de furos "bate" com 0
mimero de "pemas"... Ja se 0
Integrado for 0SAB0600 obser-
var que deverao "sobrar" 4 furos
a esquerda e 6 a direita, corres-pondentes, do outro lado da pla-
ca, a "ilhas mortas", sem co-
nexao... As ilhas livres, junto a sbordas da placa, destinam-se a sconexoes extemas, vistas com
detalhes na pr6xima figura.
' : 1 '_ '1 : : .n~r . : ,J
/ r : = : : n FJ.r l lA ~ " , o . : P E 18 I~()/, ,
Fig. 4
+~VERNELHO
CARECALADO DOS
CONPONENTE5
PB AF e @
~
- PRETO
-~~ ~
r : ~ ~I T [l1f i l I l I
£J~ 1 1 1 1 1 ' t mFTE 8J1.-30U4" PILHAS'i v.
Fig. 5
- FIG. :; - CONEXOES EX-
TERNAS A PLACA - Com a
placa ainda vista pelo lado dos
componentes, as conex6es pe-
rifericas sao mostradas na figura,
com grande c1areza. Observar a
polaridade da alimentacao, com
os fios que vern do suporte de pi-lhas codificados pela "velha"
norma: vermelho para opositivo
e preto para 0negativo. Os pon-
tos "AF" destinam-se a ligacao -
dos fios que vao ao alto-falante,
Finalmente, restaescolher 0tipo
de comando para a CARECA: se
for optado 0 comando direto pela
C.A., os pontos "C_A" deverao
ser ligados aos fios que origi-
1.011'105 OUE <ll------ '-IocOIiIINNALMENT!
lAM 'A CltOARRA < l (A
PUSH-BUTTON
.!!;._
-
Fig. 3
nalmente estavam conectados a"velha" campainha da residen-
cia, conforme mostra 0esquema
"A". 'Por outro lado, se for dese-
jado urn comando independente,
urn push-button N.A. comum
podera ser "puxado" aos pontos
"PB", via cabinho paralelo finode qualquer comprimento, con-
forme mostra a opcao "B".
FIG. 6 - DETALHES E CQN-
SlDERA<;OES - No m6dulo
"A" da fig. 6 temos a "expli-
cacao" diagramada da substi-
tuicao de urna velha campainha
("cigarra") residencial, comum,
pela CARECA. Observar que
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 31/42
38MONTAGEM 93 - CAMPAINHA RESIDENCIAL CARRILHAo.
(conforme J a Ioi dito ...), tudo fi-
ca como esta, bastando remover
a cigarra e instalar, no seu lugar,
a CARECA, ligando-se os fios
originais aos pontos "C-A" da
placa, sem preocupacoes, inclu-
sive, quanta a tensao da rede lo-cal 010 ou 220VCA, indiferen-
temente), ja que 0 circuito ja
aprescnta suas protecoes e ate-
nuadorcs de entrada, compauveis
com as tcnsoes dorniciliares co-
muns. No modulo 6-B vernos
uma forma simplificada (sem ter
que rnexer nos cornponentes
agregados diretamente a placa)
de acoplar 0circuito a urn arnpli-
ficador, constituindo urna segun-
da opcao, em rclacao a sugerida
no item0CIRCUITO (rexto so-bre a fig. 1), para os que preten-
dam usar a CARECA como "si-
nal de chamada", Certamente,
nessa aplicacao, convern que 0
comando seja feito por pus..h-
button independen e, conformeindica a opcao -"B" da fig. 5.
- F'IG. 7 - A C/\LXA -- Embora
gualguer container de di-
mensoes compatfveis possa ser
facilmente adaptado para 0 "en-
caixamento" do circuito, 0mo-
delo PB 114 da "Patola" presta-
se muito bern para a funcao, con-
forme sugere a Iigura, desde gue
o montador tenha optado por urn
alto-falante de, no maximo, 3"
de diametro (7,5 crn.). Obvia-
mente, alto-Ialantes maiores
obrigarao 0 usa de caixas
tambern de dimens6es rnais avan-
tajadas. Urn unico par de coneto-
res parafusados, acessfveis ex-
temamente a caixa, servira comoponto de conexao para 0cornan-
do (seja ele via CiA. ou via
push-button independente, con-
forme a escolha ...). Tudo pronto,
conferido , "encaixado" e insta-
lado, e s6 colocar as pilhas no
suporte e... badalar a CARF~
CA... Apenas depois de muitos
meses de funcionarnerre (ate
cerca de 1 ano, com pilhas alca-
linas ...) 0som se mostrara "rou-
co" ou instavel.,; Basta substi-
tuir as pilhas para mais urn longo
perfodo de services!
CIGARRA
ORIGINAL •C. A
[ I JBOTAO" b o~o
DA ~
CANPAINHA t. . F IA yA O O RIG INA L
0 ®"CARECA"
CA .
"BOTAO" r---" ----o~
DA ~
F 1A CA O O RIG IINA LA MPA INH A ~
Fig. 6
A ENTRADA DO
A MP L I F IC A DO R
LIST A DE PE<;AS
• 1- Circuito Integrado (especf-fico) IAB0600 (18 pinos) on
SAB0600 (8 pinos)
• 1- Diodo IN4001 ou equiva-
lente
" l-Resistor 2K2 x 114watt
" l-Resistor 33K x 1/4 watt
II! 1-Resistor 68K x 114watt
II 2-Resistores lOOKx 114watt
• l-Capacitor (poliester) 4n7
(8 l-Capacitor (poliester) IOn
" 4-Capacitores (poliester) lOOn
• I-Capacitor (poliester) 470n
4 9 l-Capacitor (eletrolftico) 100ux 16V
• l-Capacitor (eletrolftico) 220u
x 16V
• 1- Alto-falante 8 ohms - 3"
(VER TFXTO)
• 1-Placa de Circuito Impressaespecffica para a montagem
(7,1 x 3,5 cm.)
• 1- Suporte para 6 pilhas pe-guenas
• Fio e solda para as ligacoes
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1-Caixa para abrigar 0 circui-
to. Sugestao: "Patola" mod.
PBII4 (14,7 x 9,7 x 5,5 cm.).
Qualquer outra caixa com me-
didas iguais ou maiores ser-
vim, para montagem com al-to-falante de 3 polegadas.
• 1- Push-button N.A., para
eventual acionamento inde-
pendente, se essa for a esco-
lha (VER TEXTO).
C ONEC TOR ES
_s PA RA 0 C O M A NDO
" , . - . . . . . . I i J ' i . . ' i " l
Fig. 7
14,1
C A IXA
·PBI I " "
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 32/42
MONTAGEM 94
:J 8as tao M a g i c o .
A "MINI-MONTAGEM" e uma Se~ao de APE especialmente diri-gida aos que apreciam projetos "relampago", pequenos, com
poucos componentes e montagem muito rapida e facil! Para osque acompanham APE desde seus primeiros nurneros e faci!notar que trata-se de uma tusao dos antigos "BRINDES"'(sem-pre montagens bem pequenas) com os permanentes "CIRCUI-TINS'" (clrcuttos simples, de implementa~ao imediata) ... Tinha-mos, inicialmente, imaginado a MINI-MONTAGEM como umaSe~ao extra, ocasional, porem 0 retorno foi tao grande, commuitas (muitas mesmo ...) cartas solicitando a sua manutencaoque, de agora em diante, ja pede ser considerada uma Se~ao fl-xa de APE!
-0PROJETO - Muitos dos Lei-
tores ja devem conhecer a pro-fusao de brinquedinhos eletroni-
cos que atualmente inunda as 10-
jas, todos eles baseados em pe-
quenos m6dulos e circuitos
sensfveis ao toque, a proximida-de, a voz, etc., e que "reagem',com manifestacoes sonoras e/ou
luminosas que encantam criancas
e adultos (tern "estrelinhas", tern
"pintinho", tern "florzinha" e 0
diabo ...). Praticamente a totali-
dade desses brinquedos e desen-
volvida sobre "chips" especffi-cos, importados (ja que tais brin-
quedos, quase sempre, sao "co-
pias" autorizadas de produtos es-
trangeiros, taiwaneses, japone-
ses, coreanos, etc.), mimisculos e
- obviamente - nao encontraveis
no varejo eletronico nacional.
Assim, quando 0hobbysta se in-
teressa e tenta reproduzir uma
dessas "coisinhas", esbarra na
dificuldade de obter 0 compo-
nente/chave.i. Entretanto, se
"cedermos" urn pouco quanto
aextrema miniaturizacao, e possf-vel construir equivalentes bas-
tante pr6ximos, em desempenho,
a tais gadgets, como prova 0
BASTAO MAGICO (ou sim-plesmente "BAM", que e urn
nominho mais simpatico ...)! De
construcao facflima, 0 BAM nao
fica nada a dever aos brinquedos
do genero, atuando por simples
toque da mao do operador e rea-
gindo com som e luz caracterfsti-
cos, muito parecidos com os da
tal "estrelinha"! As criancas, se-
guramente, adorarao e 0 Leitor
tera para si a satisfacao de ter ,_---------------.._~,
feito, por ele mesmo, urn sofisti-
cado item eletronico: A monta-gem e simples, os componentes
sao poucos e de custo modera-
do, .. Urn projeto, enfim, para ve-
teranos e principiantes, urn exce-
lente presente para as criancas
"de verdade" e para 0 "eterno
moleque" que habita todo verda-
deiro hobbysta (mesmo que ele
tenha 80 anos ...). Fig. 1- FIG.1 - "Esquema" do BAM. L- ~-_.A
Com 0 U S O de urn dos mais lento (pino 3) excita e autoriza
versateis Integrados da famflia tambem, via inversor formado
digital C.MOS (4093) pudemos pelo gate delimitado pelos pinosimplementar urna serie de 4-5-6 (que inverte 0 ciclo ativo
funcoes relati vamente comple- de comando) a entrada de co-
xas, a partir de urn arranjo ex- mando de urn segundo oscilador
tremamente simples que, alem do
pr6prio Integrado, usa pouqufs-
simos componentes, todos de
aquisicao facil. 0primeiro gate
(pinos 1-2-3) do 4093 executa,
simultaneamente, duas funcoes:
chave de toque, com a (relativa-mente) baixa resistencia da pele
do operador contrapondo-se ao
alto valor de 4M7 e "disparan-
do" urn oscilador de baixa fre-
quencia e ciclo ativo reduzido
(ambos esses parametres deter-
minados pelos resistores de 2M2
e 330K, mais 0 diodo IN4148 e
capacitor de lOOn).0 ultimo ga-
te do 4093 (pinos 11-12-13) tern
urna das suas entradas excitada
diretamente pela safda (pino 3)
do primeiro oscilador, e, aomesmo tempo, tambem autoriza-
da pelo toque do operador (via
pino 13, polarizado juntamente
com 0 pino 1 do oscilador lento,
pelo resitor de 4M7). Com isso,
o LED permanece, em stand by,
apagado, entrando em piscagem
apenas quando ocorre 0toque do
operador sobre os respectivos
contatos. A safda do oscilador
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 33/42
MONTAGEM 94 - BASTAo MAGICO.45
estruturado em torno do gate de-
limitado pelos pinos 8-9-10 do
4093. Este oscilador, quando au-
torizado, emite urn sinal de fre-
quencia mais alta, na faixa cen-
tral de audio (frequencia esta de-
terminada pelo resistor de lOOK
e capacitor de 22n) e que se ma-nifesta atraves da capsula piezo.
Todo 0 conjunto e alimentado
(sob baixfssimo consumo medio)
pela bateria de 9V ("quadradi-
nha"), devidamente desacoplada
pelo capacitor eletrolftico de 47u
(que previne alteracoes no com-
portamente do circuito, a medida
que a bateria comeca a se descar-
regar e aumentar sua impedancia
interna ...). 0circuito retine, as-
sim, caracterfsticas extremamente
pr6ximas a s mostradas pelosbrinquedinhos comerciais do ge-
nero, alem de urna inegavel van-
tagem: devido ao baixo consumo
intrfnseco dos Integrados
C.MOS, aliado ao baixo ciclo
ativo do LSD e a elevada im-
pedancia de apsula piezo, a de-
manda de co-rente media e muito
baixa (em stand by 0consumo e
de praticamente "zero", 0 que
descarta a necessidade de urn in-
terruptor geral) , assegurando
enorme durabilidade para a bate-ria. A grande sensibilidade de
entrada dos gates C.MOS permi-
te a excitacao por toque (igualzi-
nho ocorre nos brinquedinhos
comerciais ... ) A vantagem do
BAM sobre seus companheiros
comerciais e que a bateria e
"trocavel", ao contrario das
unidades "imexfveis" dos brin-
quedos equivalentes, que - em-
bora durando urn born tempo,
nao costumam permitir acesso
para substituicao,
- FIG.2 - Como em toda MINI-
MONIA GEM, e por razoes 6b-
vias, a placa de Circuito Impres-
so do BAM e pequena, e tern seu
layout, em tamanho natural,
mostrado na fig. 2. Quem tiver 0
material padrao para confeccao
(decalques ou tinta acido-resis-
tente, percloreto de ferro, mate-
rial para limpeza e furacao) nao
encontrara nenhurna dificuldade
na elaboracao da sua pr6pria
plaquinha. Os que optarem pela
aquisicao em KIT do BAM (ver
Fig. 2 Fig. 3
amincio especffico em outra par-
te da presente APE) encontrara a
enorme facilidade da placa pron-
ta, furada, envernizada e com 0
"chapeado" (posicionamento dos
componentes, no lado nao co-
breado) marcado claramente em
silk-screen. Qualquer que seja
a escolha contudo (confeccaopr6pria ou aquisicao com 0 KIT)
o correto uso da plaquinha (e a
pr6pria montagem, como urn to-
do) requer uma leitura atenta as
INSTRUC;OES GERAIS PARA
AS MONTAGENS, normalmen-
te encartadas nas primeiras pagi-
nas de toda APE, la, junto ao
"TABELA.O" ... Mesmo para os
veteranos, que a s vezes se "es-quecem" ou "passam por cima"
de importantes procedimentos
construcionais, la, nas INS-TRUC;OES, estao "dicas" e con-
selhos de valor permanente ...
- FIG. 3 - "Chapeado" da mon-
tagem do BAM, ou seja: vista da
plaquinha pelo lado nao cobrea-
do, tendo todos os componentes
claramente demarcados em sua
posicoes e valores. Quem ainda
nao tiver muita pratica deve re-
correr ao mencionado "TA-
BELA.O" (junto a s INS-
TRUC;OES GERAIS, no comeco
da Revista ...) para correta identi-
ficacao de pinagens e c6digos de
valores das pecas. Os componen-
tes polarizados (lntegrado, diodo
e capacitor eletrolftico) sao os
mais "chatos" quanto ao posi-
cionamento, pois tern urn modo
iinico para insercao aos furos da
placa. Referenciar0
Integradopela marquinha numa das extre-
midades, 0diodo pela faixa con-
trastante tambem numa das ex-
tremidades e 0 eletrolftico pela
indicacao da sua polaridade
(sempre marcada pelo pr6prio
fabricante, no corpo do compo-
nente). Quanto aos demais com-
ponentes, 0 importante e nao se
enganar quanto a seus valores
em funcao dos locais que ocu-
pam na placa. Depois de tudo
soldado, uma rigorosa verifi-cacao (posicoes, valores, polari-
dades e quriidade dos pontos de
solda) deve ~.,,, feita, antes de
cortar-se as sooras dos terminais
pelo lado cobreado, para, s6
entao, passar as conexoes exter-
nas a placa (vistas na pr6xima
figura).
- FIG. 4 - Conex6es externas a
placa (esta ainda vista pelo lado
dos componentes). Sao todas
tambem simples, bastando seguir
o~~LED CAPSULA
' ; ; : : I - E _ " - - . . . . . ' ~ i -- - : J "no
E}IrlII OT B A M + ~V~EII~M~E~LH~Oh::~@~;;;;;2- 1 PIIETO eADO 005 r
COMPONENTES I BAT.L- _ I Iv .
Fig. 4 J
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 34/42
46MONTAG EM 94 - BASTAO MAGICO
com atencao a ilustracao (obser-
var os c6digos adotados para as
ilhas perifericas de ligacao,
comparando-os com a fig. ante-
rior (3). Atencao as Iigacoes dos
terminais A e K do LED (0 ter-
minal K ~ mais curto, e sai da
peca ao lado de urn pequeno
chanfro) e a polaridade das li-
gacoes a bateria (sempre fio
vermelho para 0 positivo e fio
preto para 0 negativo). As li-
gacoes a capsula piezo (ate
mesmo uma capsula comum de
microfone de cristal servira ...)
nao rem polaridade, 0 mesmo
ocorrendo, obviamente, com os
fios que vao aos contatos de to-
que.i, Estes podem ate ser feitos
com dois pequenos parafusos de
latao, dois percevejos metalicos
ou coisa que 0 valha ...
_FIG. 5
BASTAo
_ Acabamento do
MAGIco. Grande
parte do "charme" dessa monta-
gem dependera, certamente, de
urn born acabamento externo ... A
fig. 5 d : ' i uma das sugest6es
possfveis, a partir de urn tubo
plastico (nosso prot6tipo foi tes-
tado com urn tubo vazio de de-
sodorante ...), de preferencia do-
tado de uma tampa transparente
ou pelo menos transhicida, de
modo que a luminosidade do
LED possa ser emitida e perce-
bida claramente. A tampa
transhicida ampliara bastante 0
efeito luminoso do LED, porem,
em ultimo caso, 0 LED podera,
simplesmente, ser instalado com
sua "cabecinha" sobressaindo de
uma das extremidades do bastao,
o efeito nao ficara tao forte, mas
ainda assim visfvel e funcional.
A bateria devera ser posicionada
no fundo do tuba (dando urn
born "balance" ao conjunto). Ameia altura do container po-
demo ficar a plaquinha do circui-
to e a capsula piezo, ambas pre-
sas com parafusos ou cola.
ATEN~Ao: nao permitir que a
membrana frontal da capsula
piezo seja atingida por cola, se
esse for 0rnetodo adotado para a
fixacao, pois, nesse caso, a efi-
ciencia do transdutor sonoro fi-
cara prejudicada! FinaImente, em
qualquer ponto do tuba (de pre-
ferencia mais perto da base do
que do topo, por uma questao de
ergonomia ...) devem ficar, sepa-
rados por distancia bern pequena
(0,5 a 1 cm.) os dois contatos de
toque (cabecas dos parafusos,
por exemplo ...). Na verdade, de-
pendendo da habilidade e criati-
vidade do hobbysta, nada impede
que 0 BASTAO MAGICO as-
suma forma final de uma BOLA
MAGICA, CUBO MAGICO,
PIRAMIDE MAGICA, ou qual-
quer "TRANQUEIRA" MAGI-
CA que se queira, bastando
adaptar outro container. Obvia-
mente que uma bonita decoracao
externa (com pintura ou revesti-
mento de papel colorido, por
exemplo ...) dara urn "ar" ainda
mais interessante ao artefato.
- BRINCANDO COM OuBAM--
Brincar com 0 BASTAo MA-
GICO ~ algo absolutamente sim-
ples e elementar: 0portador, co-
nhecedor do "segredo" dos para-
fusinhos de toque, deve segurar
o BAM de maneira que os conta-
tos de toque sejam, simultanea-
mente, tocados (por urn ou mais
dedos, pela palma da mao, etc.),
com a resistencia da pele fazen-
do 0trabalho todo! Correta.mente
manuseado, 0LED se manifes-
tara, em piscadas rapidas e for-
tes, acompanhadas de urn
murmnrio interessante, emitido
pela. capsula piezo! Quem nao
souber "onde" segurar 0 BAM,
nao conseguira a manifestacao
"magic a" ... Daf se compreende
que 0montador podera, se assim
o quiser, "esconder" melhor os
contatos de toque, colocando,
por exemplo, urn deles no fundo
do tuba e outro na lateral, difi-
cultando que urn operador que
desconheca a "rnagica" consiga
obter 0 "pronunciamento" do
BAM... A sensibilidade do cir-
cuito ~, na verdade, ilio grande
que de dois operadores segura-
rem 0 BAM simultaneamente,
cada urn deles encostando urn
dedo em urn dos contatos, cada
vez que as duas pessoas se toea-
rem com as maos livres (ou
mesmo, para uma brincadeira
mais interessante, uma das pes-
soas colocar 0dedo sobre 0nariz
da outra e essas coisas ...) 0
BASTAo se manifestaral (As
criancas farao uma festa incrfvel
com tais possibilidades ...). En-
fim: urn brinquedo interessante e
modemo, para os "pentelhinhos"
desse fim de seculo!
LED
~-- -H -- - -;_- . .. .. .. .. .ARTEI , TRANSLUCIDA
~ _PARTEOPACA
I Q I I~"---. . .~~
/~~CONTATOS ~ .-+-1-_--- BATERIA
DE "TOQUE"
13,0
~"-I- PLACA
.-- CAPsULA
PIEZO
Fig.S
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 35/42
MONTAGEM 94 - BASTAO MAGICO.
LlSTA DE PECAS
• 1- Circuito Integrado C.MOS
4093
• I-LED de alto rendimento (de
preferencia vermelho ou am-
bar, redondo, 5mm
• 1- Diodo IN4148 ou equiva-
lente
• l-Capsula piezo mini (tambern
pode ser usada uma capsula
de microfone de cristal)
• I-Resistor lOOK x 114watt
• l-Resistor 330K x 114watt
• l-Resistor 2M2 x 114watt
• l-Resistor 4M7 x 114watt
• l-Capacitor (poliester) 22n
• l-Capacitor (poliester) lOOn
• 1- Capacitor (eletrolftico) 47u
x 16V
• 1- "Clip" para bateria de 9
volts
• 1-Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(4,6 x 2,8 cm.)
• Fio e solda para as ligacoes
OPCIONAUDIVERSOS
• 2- Contatos metalicos para 0
"interruptor de toque" do
BAM (podem ser dois peque-
nos parafusos de latao ou la-
tonados, percevejos latonados,
dois preguinhos ou qualquer
outra "coisinha metalica",
que "pegue solda" ou a qualos fios possam ser ligados via
parafusos, grampos, etc.)
• 1-Bastao plastico (embalagem
vazia de desodorante, xampu,
etc.) com medidas mfnimas de
13,0 x 3,5 ern. Notar que a forma
cilfndrica nao e crftica nem obri-
gat6ria... 0 hobbysta podera
"inventar" a vontade quanto ao
container.
• 1 - Cobertura transparente ou
transhicida para 0 LED (0 mate-
rial transhicido dli urn efeito me-
lhor ...) que tambern podera ser
improvisada de "mil" maneiras,
com tampas de embalagens va-
zias, meia bola de pingue-pon-
gue ou coisas assim.
• Cola de epoxy (tipo "Araldite"
ou equivalente) para fixacoes di-
versas.
---------C~~9p~t!IM-.....::4..:...ESPECIAL "METALTEX
APLICATIVOS DE RELES DA
SERlE G " "
- Confonne ja mostramos em varios
"ESPECJAIS" aqui em APE, os reles
da serie "G", Metaltex, sao extrema-
mente versateis, pelos seus parame-
tros, Iimites e especificacoes, podendo
ser facilmente aplicados em grandemimero de utilizacoes praticas, sem
muitos "calculos", e sem nenhuma
complicacao ...Aqui trazemos mais urn
APLICATVO, na forma de urn cir-
cuito para RETARDO NO ACIO-
NAMENTO, ou seja: uma vez ligado
o circuito ora mostrado, 0 rele nao se
mani fes ta, inicialmen te .. .Decorrido,
po rem urn determinado tempo, 0 rele e
energizado, podendo entao comandar
cargas de ate IO amperes (resistivos),
sob tensoes de ate 220V (C.A ou
c.c.), ou que envolvam potencia de
ate I.200W!
-0 Leitor/Hobbysta atento, ja tera no-
tado que 0 CIRCUITIM "esta cheio
de xis" (tern "Vx", "Ix", "Cx", "Rx",
e "RLx" ...).Esse monte de inc6gnitas
se deve justamente a grande versatili-
dade do arranjo, que pode trabalhar
sob diversas tensoes, usando reles
compativeis, e determinando di-
versas temporizacoes, "ao gosto do
fregues" ...As TABELAS a seguir
permitem que, sem "esquentar com
calculos", 0 Leitor facilmente adapte 0
CIRCUITIM a s suas necessidades ou
conveniencias:
- Observando com atencao aT ABELA
I, 0 Leitor/Hobbysta podera determi-
nar, com facilidade, os valores dos
componentes necessaries a "sua" apli-
cacao, dependendo da tensao disponi-
vel, requisitos de corrente na alimen-
tacao (sempre com'Tolga", como e
norma ... ), bern como as adequacoes
quanta ao c6digo do rele nccessario
(dcntro da serie "G" - Metaltex ...).Por
exemplo: 0 arranjo devera trabalhar sob
12 volts C .C....Nesse caso, a fonte de
alimentacao devera ser capaz de for-
necer IOOmA, 0 rele utiliz ado devcra
ser 0 G lRC2, e 0 valor de Rx devera
scr de 33K.
- 0 valor de Cx determina, basicamente,
"quanto tempo" 0 circuito leva para
acionar 0 rele, depois da chave CH ter
sido ligada, a sua razao aproximada de
urn decimo de segundo para carla mi-
crofarad. A T ABELA 2 "da a ficha"
das temporizacoes aproximadas que
podem ser esperadas, em funcao do
valor de Cx:
TABELA I
Tensao de Aliment Corrente Releda Resistor IOu 1 segundoDisponivel Necessaria Sene "G"' 22u 2.2 segundos(VXICC ([XI (RLx) (Rx) 33u 3,3 segundos
flV 150rnA GIRCI 7K5 47u 5 sezun os9\ 120rnA GIRC-9V 15K lOOu 10 segundosizv l()(JmA GIRC2 3j K 220u 20 segundos
Q CH
0---if'(:l--<.....-------,
Q 6 ~ ' K BC548,
..6 BC548-~...,..,
@ ~~ ! -l r - o N F } ' ~fr::\ J'\. -f 'o c ~V 1 A r - ~
S L e N A ..-~----_.--~~~
@I SERlE"G"I
- Notar que, ernbora a repetibilidade das
temporizacoes obtidas seja muito boa
(urn dado conjunto de valores dara
sempre a mesma temporizacao, com
mar gem de erro ou tolerancia muito
pequena ... ),o mesmo nao ocore com 0
valor absoluto da ternporizacao, urna
vez que ela e funcao do valor real do
capacitor "Cx", e todos ja sabemos
como os capacitores de grande valor
(notadamente os eletrolfticos) apresen-
tam tolerancias "largas"
- Quem quiser (ou precisar. ..)tempori-
zacoes muito precisas e exatas (em
certas aplicacoes is so e urn requisito
importante ... ), podera substituir 0 re-
sistor original de lOOK por urn con-
junto formado, em serie, por urn resis-
tor fixo de 47K mais urn trim-pot (ou
potenciornetro) de lOOK, com 0 quepodera obter ajustes "fines" e exatos
da ternporizacao (guiando-se pelos li-
mites aproximados ja mostrados na
TABELA 2 .. )
- As aplicacoes sao muitas, para a ideia
circuital ora mostrada. S6 para dar
urn exemplo: uma chave temporizada
para ligar urn aJarme anti-roubo, resi-
dencial, comercial ou automotivo.O
usuario liga 0 alarme (via chave
CH .. .), sal pela porta ou passagem
controlada, e 56 ap6s a dccorrencia da
temporizacao, 0 rele do CIRCUITIM
aciona, vcrdadeiramente, tal alarme,
entrando em "plantae" real!
- Usando, no lugar da chave CH urna
micro-switcb especial, maquinarios,sequencias de linhas automatizadas de
producao e outras "rnurnunhas" indus-
triais tambem podem ser facilmente
implementadas com 0 CIRCUI:rIM,
ESPECIAL "METALTEX"I E S6
botar a imaginacao para funcionar..
TABEJ..A2
ex (ern uF) Tempo (ern segundos)
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 36/42
MONTAGEM 95
:JSegu idor / l n j e to rd e S in a is(Ampl i f ·
B a n c a d a
VERSATIL E COMPLETO INSTRUMENTO DE BANCADA QUE
PERMITE 0 TESTE E 0 ACOMPANHAMENTO DINAMICO DO
FUNCIONAIVIENTO DE PRATICAMENTE OUALOUER CIRCUITO
DE AUDIO OU R.F.! TANTO PERMITE INSERIR NO CIRCUITO
SOB TESTE UM SINAL DE AUDIO (OU SEUS HARMONICOS
EM R.F.) PARA OBSERVAR 0 "PROCESSAMENTO" QUE 0
CIRCUITO DA AO SINAL, QUANTO POSSIBILITA ACOMPA-
NHAR, ETAPA POR ETAPA, COMPONENTE POR COMPONEN-
TE, 0 TRABALHO REAL DE UM CIRCUITO, FACILITANDO
ENORMEMENTE A BUSCA E IDENTIFICAC;Ao DE DEFEITOS,
PEC;AS "QUEIMADAS", ETC.! UM INSTRUMENTO DE INES-
TIMAVEL VALOR PARA TODO HOBBYSTA QUE PRETENDA
REALMENTE AVAN9AR, E IMPRESCINDivEL PARA ESTU-
DANTES E TECNICOS!
Conforme comentamos tambernna entrada do artigo que descreve a
montagem do TESTA-TRANSIS-
TOR (NO CIRCUITO), presente
nesta mesma Edicao de A.P .E. (cu-
ja pauta esta nitidamente direciona-
da para os interesses do hobbysta
avancado, estudante e tecnico que
pretenda equipar sua bancada dos
Instrumentos elementares, a baixo
custo e sem nenhuma compli-
cacao ...), a principal luta que 0in-
teressado em Eletronica e obrigado
a travar e contra os precos "assus-tadores" do instrumental de banca-
da, tao necessario aos testes, ava-
liacoes, rnedicoes, etc., que - inevi-
tavelmente - se tomam i'"lrigat6rios
no dia-a-dia ...
APE, que sempre "olha" para
as necessidades especfficas de cada
segmento do nosso universolleitor,
frequentemente mostra projetos que
visam atender diretamente esse tipo
de necessidade ... Assim, aqui esta
o SEGUIDOR/INJETOR DE SI-
NAiS (AMPLIFICADOR DEBANCADA) que, juntamente com
o mencionado TESTA-TRANSIS-
TOR, mais 0 MICRO-PROV A-DOR DE CONTINUIDADE (APE
n~ 10), juntamente com urn
MULTIMETRO de baixo custo
(como 0 IK180, da "ICEL" ...), po-
de, perfeitamente, estruturar toda a
parte instrumental necessaria a uma
bancada basica, suprindo pratica-
mente 90% das acoes, testes, me-
dicoes, avaliacoes, manutencoes,
busca de defeitos, verificacao de
prot6tipos, etc. que possam "pin-
tar", seja a nfvel puramente hobbfs-
tico, seja ja em carater de aprendi-zado avancado, ou mesmo de
exercfcio profissional!
Basicamente, 0 SEGUI-
DOR/INJETOR DE SINAIS (AM-
PLIFICADOR DE BANCADA)
forma urn Instrumento triplo (cujo
nome pode ser simplificado para
apenas "SISAB", aproveitando as
suas iniciais ...) e extremamente
versatil, capaz de, por urn lado, ge-
rar urn sinal na faixa de audio (para
testes dinamicos de amplificadores
e setores de baixa frequencia dequaisquer circuitos ...) e, numa se-
gunda opcao (comandada por urn
simples conjunto de chavesj.t vse-guir", tambem dinamicamente, os
sinais normalmente presentes nas
diversas etapas de urn circuito (am-
plificadores, radios, gravadores, te-
levisores, etc.). Essas acoes basi-
cas, gracas a grande versatilidadedo SISAB, sao, na verdade,amplia-
das, ja que os harmonic os da parte
injetora de sinais atingem, com fa-
cilidade, a regiao de R.F. do espec-
tro de frequencias (permitindo a
analise tambem dos blocos de alta
frequencia dos circuitos de radios,TVs, etc.) enquanto que, na funcao
seguidora, 0 simples chaveamento
de uma ponta de prova especial
permite tambern acompanhar sinais
de alta frequencia, modulados, pre-
sentes nas etapas de entrada de ra -dios, televisores, etc. e tambem, na
safda e transmissores, video-casse-
tes, etc. AMm disso, nurna adap-
tacao tambern simples e direta, 0
amplificador intemo do SISAB
(sensfvel, born ganho, born volu-
me...) podera ainda ser usado comom6dulo independente, no teste e
avaliacao de microfones, capsulas
fonocaptoras, pre-amplificadores,
instrumentos musicais eletronicos,
etc.!
Enfim: "versatilidade", no SI-
SAB, nao e apenas uma qualifi-
cacao "jogada" para impressionar
o Leitor... E urna atraente realida-
de que permite (aliada ao born sen-
sa e raciocfnio) urna infinidade de
testes e utilizacoes praticas em
qualquer bancada! Quem nao mon-tar 0 SISAB vai ficar "rnarcando
passo" ...
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 37/42
MONTAG EM 95 - SEGUIDOR/INJETOR DE SINAIS (AMPLIFICADOR DE BANCADA)49
I'PROVA
8ARRA DE "n:AAA'
o Fig. 1
CARACTERisTICAS
Instrumento para testes dinami-
cos de bancada, duplo (porern de
rmiltipla utilizacao), dotado de
urn bloco gerador de sinais na
faixa de audio (com harmonic os
presentes ate mais de 100 MHz)
e urn segundo bloco na forma de
amplificador de audio sensfvel,
dotado de ponta de prova espe-
cial, capaz de seguir sinais na
faixa de audio ou RF (mesmo
muito fracos ...).
Totalmente transistorizado (nao
usa Integrados) visando baixar 0
custo final, e facilitar ao maximo
a aquisicao dos componentes.
Controles: chave "Iiga-desliga"
(L-D), chave "injetor-seguidor"
(I-S) e chave "audio-Rf'" (A-R)
mais controle de volume para a
funcao "seguidor/amplificador
de bancada".
Incorpora: alimentacao (pilhas),
alto-falante pr6prio, ponta de
prova especial e garra de "ter-
ra", formando urn Instrumento
completo, independente e com-
pacto.
Alimentacao: 6 volts, sob baixa
corrente media, fomecida por 4
pilhas pequenas (pode ser usada
fonte, numa adaptacao simples.,
para uso fixo em bancada).
Sensibilidade: bastante elevada
(na funcao seguidor/amplifica-
dor) permitindo 0 acompanha-
mento de sinais de audio ou RF
mesmo na casa dos milivolts.
Nfvel de sinal: suficiente (na
funcao injetora) para correta ex-
citacao de qualquer etapa de
CH3-B
+
FlE,
IIA
processamento de sinal (audio ou
RF), sob impedancia e atenuacao
convenientes.
Operacao: facilima. Eventuais
erros de chaveamento nao cau-
sarao danos, nem ao SISAB nem
ao circuito sob teste.
Montagem: muito simples, ao al-
cance mesmo dos principiantes.
da novato percebera, logo "de ca-
ra", que nenhum componente
"diffcil" ou caro foi utilizado! Em-
bora 0 circuito como urn todo pu-
desse ate ficar mais simples, im-
plementado a partir de Integrados,
preferimos basear as suas estruturas
apenas em transfstores de usa cor-
rente, visando reducao de custo e
facilidade absoluta na aquisicao das
pecas.i. Analisando 0 projeto, 0
primeiro bloco (esquerda do dia-
grama) e formado pela ponta de
prova especial, que contem uma via
o CIRCUITO
o "esquema" do SISAB esta
na fig. 1, onde mesmo 0 Leitor ain-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 38/42
50MONTAGEM 95 - SEGUIDOR/INJETOR DE SINAIS (AMPLIFICADOR DE BANCADA)
PILHAS
CABO~ L f ' ' ' ' ' '""" '? ~ r @C::==III---r:-:P:-L-A-:~;;~;;;:CO:-II-p,jtro$llii~'~ i i i : = = = = = = = = = = = = 1 (I-.------J .._~/ -
PONTAE I PLU6UE"P2"
PROVA ESTEREO
I
~ ~ VISTARASEIRA
t::-=-:l~
__;--8 : = 11
m~----~ I
~
·~I3fl-;T- PC S3:-3~
SISAB + a- :-
I
- - - - - 'PRETO'--_-,-OI3A LADODOSCOMPONENTES o--!---__ __!=:..:::._ _ ___...J
I ~ _ F J~~~~~-~-----~6T TP
". \~------~j------------
R_A
• LlGA~OESCURTAS
POT220 K
VIITA
TRAIEIRA
VERIIELHO
Fig. 4
de casamento e atenuacao para bai-
xas frequencias, fonnada pelo re-
sistor de lOOk em serie com 0ca-
pacitor de lOn, e urna segunda via,
estruturada para RF, formada pelo
capacitor de lOOpmais 0outro re-
sistor de lOOK, auxiliado pelo dio-
do de germanic (lN60), este na
funcao de detetor, para possibilitar
a demodulacao dos eventuais sinais
de baixa frequencia "encavalados"
sobre a portadora de RF analisada.
Como segundo bloco temos a
parte do gerador de sinais, utilizado
na funcao "INJETOR" ... Este e
formado pelos dois BC548 em
ASTAVEL simetrico (multivibra-
dor) , com frequencia e ciclo deter-
minados pelos resistores de 47K
capacitores 22n. Os coletores estao
"carregados" pelos dois resistores
de 2K2, de urn dos quais e entao
retirado 0sinal gerado, na forma de
onda quadrada dentro da faixa de
audio, porem com harmonicos
(multiples da frequencia fundamen-
tal) aproveitaveis ate mais de
lOOMHz.
o terceiro bloco e fonnado pe-10 amplificador de audio, sensfvel,
boa fidelidade (podendo atingir pi-
co de ate 1V ; I , sob excitacao 'maxi-
rna), totalmente transistorizado,
muito bern desacoplado' e utilizando
safda em par complementar
(BC337IBC327) que pennite a ex-
citacao direta do alto-falante, via
capacitor eletrolftico (220u). 0 re-
sistor de 3K3 determina 0 ganho
(fator de amplificacao) geral do
bloco, enquanto que 0 resistor de
330R fixa a corrente quiescente e
"ponto" de funcionamento (em
tennos da tensao presente na safda,
sem excitacao). Na entrada do blo-
co, urn transistor de alto ganho e
baixo rufdo (BC549C) pre-amplifi-
ca os sinais recebidos, ap6s dimen-
sionamento pelo potenciometro de
volume (220K).
Urn pratico e simples chavea-
mento (2 chaves H-H mini, co-
muns) permite a facil determinacao
de qual "via" da ponta de prova
queremos utilizar ("A" para audio
e "R" para RF ...) e/ou de qual
bloco de funcao intema devera ser
acionado ("S" para seguidor e "I"
para injetor ...)
o conjunto todo e alimentado
por 6 volts, provenientes de 4 pi-
lhas pequenas, desacopladas pelo
capacitor de lOOu.Quem pretender
usar 0SISAB mais na pr6pria ban-
cada, em regime fum, podera, fa-
cilmente, energiza-lo a partir de
uma pequena fonte ou "elimina-
dor", capaz de fomecer os 6 volts
C.c. sob corrente de 350mA ou
mais. Devido ao uso intermitente,
e, quase sempre, por perfodos nao
muito longos (afmal 0SISAB e urn
Instrumento de teste ...) 0consumo
medio de corrente nao sera exage-
rado, devendo as pilhas durarem
bastante, mesmo considerando a
potencia nada desprezfvel do am-
plificador intemo ..
OS COMPONENTES
Jli foi dito af em atras, no item
"0 CIRCUITO", que a ideia basi-
ca do SISAB era justamente nao
usar componentes que pudessem
elevar 0custo ou complicar a ob-
tencao.i. assim - como sempre
ocorre nas montagens de APE, mas
especialmente nesta - s6 tern peca
"manjada", muitas admitindo equi-
valencias e todas encontraveis na
grande maioria dos varejistas ...
S6 para dar uma "colher" ex-
tra, a TABELINHA a seguir mostra
algumas equivalencias que podem
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 39/42
51MONT AGEM 95 - SEGUIDOR/INJETOR DE SINAIS (AMPLIFICADOR DE BANCADA)
ser consideradas para os compo-
nentes principais do circuito (as
demais pe<;as sao tao comuns que
falar em "equivalencias" sera re-
dundante ...).
problema intranspon:Cvel, nem na
aquisicao, nem na interpretacao ou
identificacao,
LISTA DE PE<;AS
• 2-Trans{stores BC327 (PNP)
• l-Transfstor BC337 (NPN)
• 2-Trans{storesBC548 (NPN)
ou equivalentes
• 1-Transfstor BC549C (NPN)• 1-Diodo IN60 (germanic) ou
equivalente
• l-Resistor 330R x 1/4 watt
• l-Resistor 150R x 114watt
• 2-Resistores 2K2 x 1/4 watt
• 2·Resistores 3K3 x 1/4 watt
• 1·Resistor 47R x 114watt
• 2-Resistores 10K x 1/4 watt
• 2·Resistores 47K x 114watt
• l-Resistor 56K x 114watt
• 2-Resistores lOOK x 114watt
• 1- Potenciometro 220K (sem
chave)
• 1- Capacitor (disco cerfunico
ou plate) lOOp
• l-Capacitor (poliester) IOn
• 2·Capacitores (poliester) 22n
• l-Capacitor (eletrolftico) Iu x
16V (ou tensao maior)
• 1- Capacitor (eletrolftico) 22u
x 16V
• l+Capacitor (eletrolftico) lOOu
x 16V• l-Capacitor (eletrolftico) 220u
x 16V
• I-Alto-falante, 8 ohms, 3" ou
4".
• 3·Chaves -Hmini (2 polos x 2posicoes)
• l-Garra "jacare" mini, isolada
• 1-Ponta de prova mini
• 1-jaque J2 estereo
• 1-Plugue P2 estereo
• 1- Suporte para 4 pilhas pe-
quenas
• 2-Placas de Circuito Impresso,
especfficas para a montagem
(uma com 8,4 x 3,5 em, e ou-
tra com 5,0 x 1,0 cm.)
• Cabo blindado estereo (50 em.
a 1m)
• Fio e solda para as ligacoes
TABELA DE EaUIVALENCIAS
Indicado Equivalentes
BC327 BC328 - BC369 - BC376 - BC636 - BC638 - BC640.
(atencao: fora 0BC328 e BC376, os outros c6digos
a presentam pinagem diferente da original, fato que deve
ser levado em consideracao na eventual substituicao).
BC337 BC:;338- BC368 - BC375 - BC635 - BC637 - BC639.
(atencao: fora 0BC338 e BC375, os outros c6digos
apresentam pinagem diferente da original, fato que deve
ser levado em consideracao na eventual substituicao).
BC548 BC547 - BC549 - BC337 - BC338 ou qualquer outro
NPN, de silfcio, para usa geral, born ganho, em baixa
frequencia (atencao a eventual alteracao na pinagem),
BC549C ;BC547C - BC548C ou outro NPN, de silfcio, alto ga-
nho, baixo rufdo, para liudio, baixa potencia,
IN60 IN34 - IN66 ou qualquer outro diodo de sinal, de
germanic, para deteccao,
o importante mesmo ~ lembrar
sempre que 9s componentes semi-
condutores (transfstores, diodos,
etc.) sao sempre polarizados, ou se-
ja, suas "pernas" tern posicao certa
para serem ligadas ao cireuito. As-
sim, ~ conveniente consultar 0
"TABELAO" se ocorrerem dtivi-
das sobre a identificacao dos termi-
nais dos ditos componentes. No ca-
so daqueles sobre os quais existem
"advertencia" na TABELA DE
EQUIV ALENCIAS, ~ importante
consultar urn manual, ou tomar in-
formacoes no momenta da compra,
quanto A pinagem ...
Tambem os capacitores ele-
trolfticos sao componentes polari-
zados e ~ fundamental determinar
sua "perna" positiva ( + ) e nega-tiva ( - ) antes de ligar esses com-
ponentes A placa, Quanto a resisto-
res e capacitores comuns, 0 "se-
gredo" todo esta em identificar cor-
retamente seus valores... Quem
ainda nao estiver "cobra" nesses
assuntos, devera tambem consultar
o "TABELAO" , que traz, bern
"mastigadinhas", as instrucoes pa-
ra leitura e interpretacao dos c6di-
gos, bern como alguns exemplos
praticos ...
De resto, os componentes do
SISAB nao apresentam nenhum
A MONTAGEM
A montagem do SISAB estabaseada em duas placas especfficas
de Circuito Impresso, ambos os layouts mostrados em tamanho natural
na fig. 2. A plaea (A) desti-
na-se a implantacao da maioria dos
componentes do circuito, enquanto
que a plaquinha (B), uma simples
"tripinha", constitui 0 miolo da
ponta de prova especial. Nenhuma
das duas placas deve apresentar
problemas complicados na sua con-
feccao, pois sao ambas simples,
poueo densas e pequenas. A eseala
1:1 da fig. 2 permitira, inclusive, a
"copiagern" direta, com carbono,para posterior confeccao em easa,
das placas... Obviamente que os
Leitores e hobbystas podem ainda
recorrer ao pratico sistema de KITs
(vendidos atraves do CUPOM pre-
sente neste mimero de APE, e en-
viados pelo CORREIO para 0inte-
ressado ...), com 0 que esse traba-
lhinho extra de fazer as plaquinhas
fica eliminado, jli que os Circuitos
Impressos sao - no caso - forneci-
dos prontos, furados, protegidos e
com os "chapeados" marcados cla-
ramente ..
Essa fase da montagem (con-
feccao ou identificacao das placas)
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1-Caixa para abrigar a monta-
gem. Sugestiio: 'Patola" mod.
PB211 (14,0 x 13,0 x 7,0 em.)
• l-Knob para 0potenciometro
• 1-Tubinho plastico para abri-
gar a ponta de prova especial
(medidas mfnimas: 6,0 x 1,5
cm.)
• Parafusos e porcas para fi-
xacoes diversas
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 40/42
52MONTAGEM 95 - SEGUIDORIINJETOR DESINAIS (AMPLIFICADOR DE B~NCADA)
PO NT A M ET ALIC A
FU RO S(_ ' 10 e m )
PAR A S A (OA OE SOM
00 A LTO FA LANTE
( 1 4, 0 J ,1 3, 0J ,7 ,0 e m )
GA R R A DE
' 2 - 5 TERR.'
Fig. 5
e 0 proximo passo (colocacao e
soldagem dos componentes), deve
ser precedida (a menos que 0 Leitor
ja seja "macaco velho" em monta-
tagens ...) de uma leitura cuidadosa
e atenta as LNSTRU<;OES GE-
RAIS PARA AS MONTAG ENS,encartadas nas primeiras paginas de
APE, la, junto ao "TABELAO" ...
A colocacao dos componentes
sobre as placas (A) e (B) esta cla-
ramente indicada na fig. 3 ("Cha-
peado"), onde os Impressos sao
mostrados pela .sua face nao co-
breada. ATEN<;Ao aos c6digos e
posicoes de todos os seis transfsto-
res bern como do diodo e dos capa-
citores eletrolfticos. Qualquer troca
ou inversao de tenninais nesses
componentes, arruinara 0 funcio-namento do circuito. Cuidado
tambem com os valores das demais
pecas, em relacao as posicoes que
ocupam nas placas. 0 corte das
"sobras" de "pemas" e terminais
(pelo lado cobreado) apenas devera
ser feito ap6s uma conferencia fi-
nal cuidadosa quanto ao posicio-
namento, c6digos, valores, quali-
dade dos pontos de solda, ausencia
de "curtos" ou "corrimentos", etc.
Uns poucos minutos extras gastos
nessa verificacao, serao largamentecompensados pela certeza de que
tudo esta correto (ou pela eventual
correcao - em tempo - de algum
erro, troca ou imperfeicao ...)
Depois dos componentes prin-
cipais estarem soldados, 0 Leitor
pode passar as conexoes extemas
ou "perifericas", mostradas com
detalhes na fig. 4. Ambas as pla-quinhas, na figura, sao vistas ainda
pelo lado dos componentes (como
ocorreu na fig. 3) e as conexoes ex-
temas indicadas merecem tanta
atencao quanta a dedicada a colo-
cacao e soldagem dos componentes
sobre as placas... Observar, ini-
ciaImente, os c6digos que identi-
ficam as ilhas junto as bordas das
placas, comparando-os com os in-
dicadores na fig. 'anterior (3).
A placa (B) as ligacoes sao
poucas e diretas: a parte metalicada ponta de prova ao ponto "P" e
urn cabo blindado estereo aos pon-
tos "A", "T" e "R". Na extremi-
dade livre do cabo da ponta de
prova, deve ser ligado 0plugue P2
estereo, sempre obedecendo cuida-
dosamente as codificacoes dos fios
"vivos" e "terra". Verificar que,
para efeitos praticos, consideramos
como "vivo 1" 0 terminal ligado
a ponta do plugue, "vivo 2" 0Ii-
gado ao primeiro anel e, finalmen-
te, "terra", 0 corpo do plugue. Eimportante referenciar tais identifi-
cacoes com as indicadas junto aos
terminais do jaque estereo (junto a
placa A), para que 0chaveamento
das funcoes e opcoes do SISAB fi-
que correto ... Falando em chavea-
mento, observar com muito cuida-
do as ligacoes as chaves CH-2 e
CH-3, notando a necessidade de li-
gacoes curtas e diretas em todos ospercursos marcados com urn aste-
risco ( *), evitando zumbidos ou
captacoes espurias nas funcoes se-
guidor/amplificador do SISAB ...
Atencao a polaridade da alimen-
tacao (pilhas) e ligacoes do poten-
ciometro (visto pela traseira, na fi-
gura). Finalmente notar que ate os
sentidos de acionamento das tres
chaves estao nitidamente indicados:
CH-I - "L" = ligado, "0" =
desligado.
CH-2 - "R" = RF, "A" = au-dio.
CH-3 - "I" = injetor, "S" =
seguidor.
Essas referencias sao importan-
tes para a correta marcacao dos
controles no painel extemo da cai-
xa do SISAB, confonne veremos a
seguir ...
A CAIXA
Muito mais do que qualquer
outra montagem ou projeto, urn
Instrumento de bancada precisa
de uma caixa pratica, bern acabada,
funcional e com perfeita marcacao
dos controles extemos. Assim, em-
bora obviamente outras configu-
racoes possam ser adotadas pelo
montador, a sugestao da fig. 5 (ba-
seada no container mod. PB211 da
"Patola" ...) nos parece a mais se-
gura e elegante. Notar que 0 alto-
falante do circuito, para que a
"coisa" fique realmente compacta,
deve es.tar embutido na pr6pria cai-
xa. na parte frontal, alem das safdas
dos cabos que conduzem a ponta de
prova (via cabo estereo e plu-
gue/jaque estereo) e a garra "ja-
care" de "terra", as tres chaves
devem estar posicionadas e clara-
mente demarcadas, em suas funcoes
e c6digos de operacao. 0 poten-
ciometro (dotado de urn knob)
tambem fica no painel frontal.
As dirnensoes aparentemente
exageradas da caixa, em relacao a
placa principal do circuito, devem-se a necessidade de espaco para a
instalacao do alto-falante, em suas
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 41/42
54MONTAGEM 95 - SEGUIDORIINJETOR DE SINAIS (AMPLIFICADOR DE BANCADA)
medidas nao muito "modestas", ja
que urn falante de 4" ou 10 ern
exige urna certa "largueza" da cai-
xa... f r ~ ~ ~-----'----1 F I ____:_ F.I. r--'- E
PRE-AMP.
CONVERSOR;------.,,
A"~LIF I rnS A IOA ~
I~
TILIZACAo
Ja foi dito que tanto0
injetor,quanto 0 seguidor de sinais conti-
dos no SISAB permitem testes
dimimicos dos circuitos... Esse
"dinamicos" significa que os testes
e verificacoes sao feitos com 0 cir-
cuito em funcionamento, com 0
que sao obtidos dados realmente
precisos e muito informativos sobre
os eventuais defeitosl A tecnica ba-
sica de utilizacao do seguidorlinje-
tor obedece a urna concepcao muito
simples: divide-se "rnentalmente"
(nao e preciso desligar as partes
urnas das outras ...) 0circuito sob
teste em blocos, conforme exempli-
fica a fig. 6, onde temos urn recep-
tor de radio e urn amplificador, de-
vidamente "blocados" e aplica-se
ou "recolhe-se" (segue-se) os si-
nais em pontos chave de acopla-
mento entre os blocos circuitais
(pontos numerados, nos diagra-
mas/exemplos). Fica assim muito
facil isolar-se ou identificar-se qual
o "danado" < ; 1 0 bloco onde se mani-
festa 0defeito ... Numa segunda fa-
se, faz-se 0 mesmo rastreamento
dentro do dito bloco defeituoso,
desta vez entre os seus principais
componentes ativos, com 0 que,
muito rapidamente, sera identifica-
da a pr6pria peca que apresenta fa-
lha! Basta, entao, substituir a tal
peca defeituosa, para termos urn
circuito reparado, em pouqufssirno
tempo, sem "esquentamento de chi-
fre" (tao comuns se a manutencaoou busca do defeito for feita por
metodos menos praticos ...).
E 6bvio que 0 SISAB "s6
sabe" 0que seu dono intui ou co-
nhece, assim urn mfnimo de born
senso e raciocfnio serao sempre ne-
cessarios, ja que "a maquina nao
pensa" (nem 0 mais avancado dos
computadores ainda e capaz de
"pensar", no completo significado
do termo...). Vamos exemplificar,
descrevendo os passos de uma veri-
ficacao no receptor A da fig. 6 (e
usando tambem os Instrumentos
"companheiros" do SISAB, ja
mencionados no presente artigo).
I
: I O S C : I U U : x J I I I I I
I LOCALI
:'-----'.. _
,= ., ~ ~ r--R-EDE-OE --, r ~ r--AMPL-----"F. r m ®;: J 5 AIIPLIF. r - - - : - AJUSTE r---- DRIVER ---'-L_PO_T_E_NC_'A_,
~ I TONAL
~ Fig. 6
la e para ca, ate achar
uma emissora forte. que
"entre". Obtido sinal af...
_ SINTOMA _ 0 radio "nao fa-
la" ...
12 _ Se 0circuito for alimen-
tado pela rede, testa-se 0
fusfvel com 0 MICRO-
PROVADOR DE CON-
TINUIDADE. Com 0
multfmetro, verifica-se a
presenca da alimentacao
em todos os estagios (tan-
to se 0 circuito for ali-
mentado a pilhas, quanta
se alimentado por fonte
intema ligada a C.A.).
Tambem com 0MICRO-
PROVADOR DE CON-
TINUIDADE, verifica-se
o estado do alto-falante e
de toda e qualquer pista
"suspeita" no circuito
impresso do radio. Verifi-
cada qualquer irregulari-
dade nesses testes ini-
ciais, troca-se a peca de-
feituosa, ou corrige-se 0
defeito ...
_ 22 _ Se nenhum "gato" foi
encontrado, passamos a
utilizar 0SISAB, inicial-
mente na funcao "Segui-
dor". Com 0radio liga-
do.
_ 42 _ Verifica-se, progressiva-
mente, a presenca do si-
nal, ainda, com a ponta
do SISAB em "R" (e este
na funcao "S"), nos pon-
tos (2), (3) e (4), respec-
tivamente safda do esta-
gio inicial de RF e safdas
dos estagios de Frequen-
cia Intermediaria.i. Obti-
do 0sinal ate esses pon-
tos...
52 _ Ainda com 0 SISAB na
funcao Seguidor ("S"),
mas agora com a ponta na
funcao audio ("A"), se-
gue-se 0sinal nos pontos
(5) e safda fmaL.
62 _ Em determinada fase des-
se teste, 0sinal nao apa-
recera! Suponhamos que
isso se da no ponto (5).
Fica entao claro que 0
bloco defeituoso e 0DE-
TETORIPRE-AMPLIFI-
CADOR DE AUDIO.
_ 72 _ Dentro do estagio falho,
procura-seseguir 0sinal,
ponto por ponto, compo-
nente por componente, .
desde a entrada do dito
estagio (vindo da 2~F.I.)
ate a safda do dito cujo
(indo para 0 amplif. de
safda) ...
_ 82 _ Se, por exemplo, na base
do transistor pre-amplifi-
cador, 0sinal esta presen-
_ 32 _ Usando-se a ponta de
prova do SISAB na
funcao de demoduladora
de RF ("R") verifica-se a
presenca de sinal das
emissoras e/ou do oscila-
dor local, nos pontos (1).
"Anda-se" a sintonia,
atraves do variavel, para
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 18 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-18 42/42
MONTAG EM 95 - SEGUIDOR/INJETOR DE SINAIS (AMPLIFICADOR DE BANCADA)55
te, porem no seu coletor
ou emissor (dependendo
do arranjo de amplifi-
cacao utilizado), 0 sinal
nao e detetado, esse
"mardito" transistor leva
toda a "pinta" de ser 0
"bicho ruim" ...92 - Verifica-se 0dito transis-
tor com 0 TESTA-
TRANSisTOR (NO
CIRCUITO), cujo projeto
encontra-se nesta mesma
APE n9 18... Se for ele
mesmo 0 "pilantrinha" ,
troca-se 0 bicho e 0 radio
"falara" !
102 - Se 0 transistor estiver
born, verifica-se as inter-
ligacoes do bloco (pistas
do Impresso) com 0 MI-CRO-PROV ADOR DE
CONTINUIDADE (cor-
rigindo-se qualquer ponto
"aberto" encontrado) e
testa-se os componentes
de acoplamento (capacito-
res) e polarizacao (resis-
tores), com 0multfrnetro
(tambem substituindo
eventuais pecas defeituo-
sas).
- 112 - 0 radio "falara", inevita-
velmente, para gaudio doconsertador!
Outro exemplo de procedimen-.
to por blocos, agora usando como
"cobaia" 0 amplificador diagrama-
do em B, na fig. 6:
SINTOMA - 0 amplificador
"nem mia" ...
12 - Verifica-se, inicialmente,
com 0MICRO-PROV A-
DOR DE CONTINUI-
DADE, 0 eventual fusf-
vel, e com 0MULTIME-
TRO, a presenca da ali-rnentacao nos varies blo-
cos... Tudo em ordem?
(Se nao estiver, trocar a
peca ou corrigir a falha
encontrada ...) .
22 - Testado tambem 0alto-fa-
lante e as pistas "suspei-
tas" do Impresso, passa-
mos a utilizar 0SISAB na
funcao Injetor, numa veri-
ficacao "do fim para 0
comeco" ...
32 - Com a ponta do SISABna funcao Audio ("A")
aplica-se 0sinal no ponto
(4), ou entrada do ampli-
ficador fmal de potencia.
o sinal "passa" para 0 al-
to-falante ...? Entao tudo
bern por aqui ...
- 42 - Aplicamos 0 sinal do SI-
SAB, progressivamente
(ou melhor, regressiva-mente, ja que estamos
percorrendo os blocos do
transformador de tras pra
frente...) aos pontos (3) e
(2), respectivamente en-
trada dos blocos driver e
rede de ajuste tonal. 0si-
nal continua "passan-
do" ...? Mas que diabo!
52 - Aplicamos finalmente 0
sinal do SISAB no ponto
0), ou entrada do bloco
de pre-arnplificacao (e-ventualmente, em alguns
arranjos, as posicoes des-
se bloco e do sistema de
ajuste tonal podem estar
simplesmente invertidas,
mas isso nao importa ...).
o sinal continua chegan-
do ate 0 alto-falante ...?
Mas que defeitinho "mho
de uma que ronca e fuc;:a.::!
"Peraf' ... E se 0"galho"
estiver justamente na fon-
te de sinal ...?62 - Chaveia-se 0 SISAB para
a funcao Seguidor (agora
funcionara como pratico
Amplificador de Banca-
da ...), colocando-se a
ponta de prova na funcao
Audio ("A") Verifica-se
o ponto (1). Nada ...Por
mais volume dado no po-
tenci6metro do SISAB, a
fonte de sinal (capsula
fonocaptora) nao esta
"mandan do" seus mili-volts (embora aplicada a
urn disco, rodando no to-
ca-discos do sistema ...).
Achamos 0defeito! Era a
capsula de ceramica que
"abriu" ... Troca-se a dita
e tudo esta normal, com 0
amplificador "a mil"!
Novamente 0consertador
"enche 0peito" de justo
orgulho ...
Esses dois exemplos, embora
praticos, nao sao mais do que issomesmo: exemplos... Sao muitas as
possibilidades de defeitos, mas
sempre facilmente detectaveis por
urn (ou ambos) dos procedimentos
de utilizacao do SISAB, ou do co-
meco para 0 fim (na funcao Segui-
dora, "A" ou "R", dependendo
das frequencias envolvidas), ou do
fim para 0 comeco, na funcao Inje-
tora (nesse caso sempre com a pon-ta em "A"). 0resto, como ja dis-
semos, e apenas born senso, ra-
ciocfnio, e 0auxflio dos Instrumen-
tos companheiros (MICRO-PRO-
VADOR DE CONTINUIDADE,
TEST A-TRANSisTOR NO
CIRCUITO - E MULTIMETRO),
tambem com inteligencia ...
Alem dos metodos mais orto-
doxos, 0 SISAB, na funcao Ampli-
ficador de Bancada (chaves em
"S" e "A") pode testar diretamente
microfones e capsulas fonocaptorasem geral. A ponta de prova espe-
cial, mais a boa sensibilidade do
SISAB permitirao que (com urn
ajuste conveniente no potenciorne-
tro) sinais desde poucas dezenas de
milivolts, ate varies volts, sejam
confortavelmente "seguidos". Por
outro lado, 0nfvel de sinal forneci-
do na funcao Injetora (mesmo con-
siderando a atenuacao natural da
ponta, na funcao "A") e suficiente
para excitar praticamente qualquer
estagio ou bloco circuitaL.Enfim, como foi dito no infcio,
o SISAB e tao imprescindfvel
quanta uma boa mae... Falando em
"mae", nao deixe os parentes des-
cobrirem que Voce se tornou urn
exfmio "consertador" de r~dio,
amplificadores e que tais... Se for
absolutamente impossfvel esconder
essa sua nova habilidade, nao faca
por menos.:. cobre (e nao muito
barato ...) cada conserto realizado
no radinho da irma, no 3 em 1 do
primo, na vitrola da vov6, senao ...