aprendendo & praticando eletrônica vol 20

50
ESPECIAL CONSTRUA E INSTALE A SUA ANTENA (TUDO EXPlICADlNHO ... ) S OS "TRUOUES & DlCAS" PARA U PERFEITA RECEPCAo D l\S ESTACOE DE TV COMERCIAL EM UHF!

Upload: rolfbr

Post on 10-Jul-2015

2.266 views

Category:

Documents


16 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 1/50

 

ESPEC IAL

C O N S T R U A E IN S T A L E A S U A A N TE N A

(T U D O E X P lIC A D lN H O . . . )

S O S " T R U O U E S & D lC A S " P A R A U

P E R F E IT A R E C E P C A o D l\S E S T A C O E

D E T V C O M E R C IA L E M U H F !

Page 2: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 2/50

 

a p r · D . m.

EDITORA

I;..._ LlUIIiIll._~

EMARK ELETRONICA

Diretores

Carlos W. Ma.lagoli

Jairo P. Marques

Wilson Malagoli

Colaboradores

Jose A. Sousa (Desenho Tecnico)

Joao Pacheco (quadrinhos)

Publ lcidade

KAPRON PROPAGANDA LTDA.

(011) 223-2037

Composi~Kaprom

F oto fito s d a C a paPro chapas Itda.

lel,92.9563

F oto lito s d o M io lo

FOTOTRAQO LTDA.

Impressao

Editora Parma Uda.

D i st ri bu ic ;ao Nac iona l C I E x clu siv id ad .

FERNANDO CHINAGLIA DISTR.Rua Teodoro daSilva, 907

- R. de Janeiro (021) 268-9112

A~ENDENDO E PRATICANDO

ELEmONICA

(Kaprom Editora, Distr. e Propaqan-

da Ltda - Emark Eletronica Comer-

.cial Ltda.) - Redagao, Administracao e

Publicidade: Rua General Osorio, 157

CEP 01213 - Sao Paulo - SP.

Fone; (011)223-2037

AO LEITOR

Aqui em APE 0 Leitor sabe que po de contar sempre com 0 maximo estorco e dedi-cacao da Equipe de Producao, nosentido de oferecer, a cada nurnero da Revista, assun-

tos, temas, projetos, intorrnacoes que realmente interessem a todos aqueles que se dedi-

cam it Eletronica, em qualquer grau de envolvimento (desde um simples "curioso" ate um

engenheiro de procucao, de um iniciante de "rnaos tremulas" ao teenico de rnanutencao einstalacao .•.).

Para confi rmar (e nao "deixar a peteca cair" ... ), 0 presente nQ20 de APE vern abso- -lutamente "transbordante" de materias que aqradarao em cheio, temos certeza: cornecan-

do pelo conteudo "tradicional" da Revista, com montagens dedicadas aos I N I C I ANTES e

HOBBYSTAS (LED-EFEITO GALAXIA e ROLETA RUSSA), aos AMADORES AVANCA-DOS (AMPLIFICADOR TRANSISTORIZADO DE MEDIA POTENCIA e TEMPORIZADOR

LONGO LlGA-DESLlGA) e aos TECNICOS e PROFISSKJNAIS (CONVERSOR

12VCC/110-220VCA e TECLADO CODIFICADOR DIGITAL DE SEGURANt;:A), passando

pelas Segoes costumeiras (e sempre tao aguardadas por todos ...): CORREIO TEcNICO,CIRCUITINS, AVENTURA DOS COMPONENTES, etc.

Mas, para realmente "arrebentar a boca do balao", APE 20 traz umverdadeiro pre-sente de AnoNovo, 0 excelente Encarte ESPECw.. UHF, onde 0 Leitor aprendera, nao 56

as diversas "rnanhas" para uma boa recepcao de TV comercial (novas emissoras entrando

em operacao ... ) , como tarnbern 0 melhor uso para 0 equipamento que jii possui(ou "0

que" comprar •..) e (confirrnando a enfase nos aspectos prances, que e norma, aqui na nos-sa Revista. .. ) principalmente a CONSTRUIR a sua pr6pria antena de UHF! 1550mesmo!

Dados completos para 0 Leitor/Hobbysta fazer, em casa, uma antena de bom ganho e fiici l

lnstalacao, que pouco ou nada ficara devendo a dispositivos comerciais muitomais caros!

E por essas e outras que APE esta sempre nafrenle, emtermos de atendimento realao Leitor... Aqui nao "enchemos IingOiga" com extensas rnaterias forradas de gri if icos, f6r-

mulas e nomogram as, nem "gastamos" paqinas e mais paqlnas com entrevistas e conver-sas absolutamente desinteressantes para 0 Hobbysta de Elefrorucal "Matamos a cobra emostramos 0 pau" ...

Falando em "matar a cobra", aproveitamos para desejar a todos os Leito-

reslHobbystas, amigos, colaboradores, anunciantes, distribuidores, jornaleiros (enfim, a

esse "rnundao" de gente a quem APE deve sua existencia e sucesso .. . ), um Ano Novo de

realizacoes e crescimento (nem que pra isso tenhamos mesmo que "matar 0 offdeo", que a

"coisa" nao se prenuncia fiici l . ..), lembrando que 0 proqresso.rpessoal e financeiro, a teli-

cidade e todos os outros valores que perseguimos, 56podem ser alcancados COM LUTA,com talento, com deterrnmacao, Ie e companheirismo ...

Vamos (sempre . .. ) juntos! Fel iz 1991 (faremos esse danado de anoser fel iz, nemque seja "na rnarra" ...).

o EDITOR

R E V IS T A N Q 2 0

NESTE NUMERO:7 . T E M P O R IZ A D O R L O N G O 'l IG A ID E S U G A "

1 4 .1 E D -E F E IT O G A L A X IA

2 0 • T E C L A D O C O D IF IC A D O R D IG IT A L D E S EG U R A N C A

2 8 .C O N S T R U A E IN S T A L E (C O R R E T A M E N T E )

S U A A N T E N A D E U H F (T V )

4 5 • C O N V E R S O R 1 2 V C C /1 1 0 - 2 2 0 V C A

5 4 . A M P L IF IC A D O R T R A N S IS T O R IZ A D O M E D IA P O T E N C IA

5 8 • R O L E T A R U S S A

E vedada a reproducao total ou parcial de textos, artes ou fotos que compo-nham a presente Edicao, sem a autoriz acao expressa dos Editores. Os ProjetosEletr6nicos aqui descritos destinam-se unicamente a aplicacoes como hobbyouutlltzacao pessoal, sendo proibida a sua cornercializacao ou industrial i-za~ao sem a autorizacao expressa dos autores ou detentores de eventuaisdireitos e patentes. A Revista nao se responsabiliza palo mau funcionamentoou nao funcionamento das montagens aqui descritas, nao se obrigando anenhum tipo de assistencia tecnica aos leitores.

1

Page 3: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 3/50

 

VAM05 ENS 'NA~A W U N 5 ' ' ' r R U Q U ~ O \ \5 1 M P L - ~ e ,E . P R A " n C O b , C O M C A P A C l f O -l? E . o , O U f , I t) D E M A J U D A R 0H O ~ ~ Y 8 T A N A R E b O L .W ; 'A OD ~ P I2 0 P J I. . ~ M ' H A O " C H A r a S \ ' 1-+--\-\-," .\\-~ ..\--\-\-\---\--,H---'<-\---\-+-\--\-\--''r\--\-+-\\ """,,-T--'r't-'r~ ~r'H--'~~

Q U I: : 8 U RG E .M N O D E .C O R I2 ~ I2 .,-4:--\--+-\--\----\ ~-H 1\--\----\--\----\--\--\--'H--JH-.I,c-\-\-\.4~'I""'( -'rt_\_\__\_l~~Pn_~~

V A € ! M O N rA G ~ Ne .. . P;=.,~-+--\-+--\--\-\--\\

tlc)oo},Jilov T L _ , . ; -----.r----

lOOn

-II--

Page 4: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 4/50

 

3

IristrueoesGerais para as

MontagensAs pequenas regras e lnstrucoes aqui descritas destinam-se aos principiantes ou hobbystas ainda

sem muita pratica e constituem um verdadeiro MINI-MANUAL DE MONTAG ENS, valendo para

a realizacao de todo e qualquer projeto de Eletrdnica (sejam os publicados emA.P;E., sejam os

mostrados em livros ou outras publicaefies ...), Sempre que ocorrerem duvidas, durante a montagem

de qualquer projeto, recomenda-se ao Leiter consultar as presentes lnstrucoes, cujo carater Geral e

Permanente faz com que estejam SEMPRE presentes aqui, nas primeiras paginas de todo exemplar

de A.P.E.

OS COMPONENTE S

• Em todos os circuitos, dos mais simplesaos mais complexos, existem, basica-mente, dois tipos de pecasras POLARI-

ZADAS e as NAO POLARIZADAS. Oscomponentes NAO POLARIZADOS sao,na sua grande maioria, RESISTORES eCAP ACITORES comuns. Podem ser liga-dos "daqui pra la ou de la pra ca", sernproblemas. 0 unico requisito e reconhe-cer-se previamente 0 valor (e outrosparametres) do componente, para liga-lono lugar certo do circuito. 0 "TABE-LAO" A.P.E. da todas as "dicas" para aleitura dos valores e codigos dos _RESIS-TORES, CAPACITORES POL!ESTER,CAPACITORES DISCO CERAMICOS,etc. Sernpre que surgirern duvidas ou"esquecimentos", as Instrucoes do"TABELAO" devem ser consultadas.

• Os principais componentes dos circuitossao, na maioria das vezes, POLARIZA-DOS, ou seja. seus terminais, pinos ou"pernas" tern posicao certa e iinicaparaserem ligados ao circuito! Entre taiscomponentes, destacam-se os I?IODOS,LEDs, SCRs, TRIACs, TRANSISTORES(bipolares, fets, unijuncoes, etc.), CAP A-CITORES ELETROLITICOS, CIRCUI-TOS INTEGRADOS, etc. E muito im-portante que, antes de se iniciar qualquermontagem, 0 leitor identifique correta-mente os "nomes" e posicoes relativasdos terminais desses componentes, ji quequalquer inversao na hora das soldagensocasionara 0 nao funcionamento do cir-cuito, alem de eventuais dan os ao pr6-prio componen te erroneamente ligado.o "TABELAO" mostra a grande maioriados componentes normalmente utiliza-dos nas montagens de A.P.,g,., em suasaparencias, pinagens e simbolos. Quan-do, em algum circuito publicado, surgirurn ou mais componentes cujo "visual"nao esteja relacion ado no "TABELAO",as necessarias informacoes serao forne-cidas junto ao texto descritivo da respec-tiva montagem, atraves de ilustracoesclaras e objetivas.

L IG AN DO E SO LD AN DO

dacoes, contudo, f'az com que elas tam-bern sejam validas para eventuais outrastecnicas de montagem (em ponte, embarra, etc.).

• Deve ser sempre utilizado ferro de soldar

leve, de ponta fin a, e de baixa "watta-gem" (maximo 30 watts). A solda tam-bern deve ser fina, de boa qualidade ede baixo ponto de fusao (tipo 60/40 ou63/37). Antes de iniciar a soldagem, aponta do ferro deve ser limp a, remo-vendo-se qualquer oxidacao ou sujeiraali acumuladas. Depois de limp a e aque-cida, a ponta do ferro deve ser levementeestanhada (espalhando-se urn pouco desolda sobre ela), 0 que facilitara 0 con-tato termico com os terminais.

• As superficies cobreadas das placas deCircuito Impresso devem ser rigorosa-mente limpas (com lixa fina ou palhade aco) antes das soldagens. 0 cobredeve ficar brilhan te, sem qualquer resf-duo de oxidacoe s, sujeiras, gorduras,etc. (que podem obstar as boas solda-

gens). Notar que depois de limpas asilhas e pistas cobreadas nao devem maisser tocadas com os dedos, pois as gor-duras e acidos con tid os na transpiracaohumana (mesmo que as maos parecamlimp as e secas ... ) atacam 0 cobre comgrande rapidez, prejudicando as boassoldagens. Os terminais de componentestambern devem estar bern limpos (se pre-ciso, raspe-os com uma lamina ou esti-lete, ate que 0 metal fique limpo e bri-Ihante) para que a solda "pegue " bern ...

• Verificar sempre se nao existem defeitosno padrao cobreado da placa. Constatadaalguma irregularidade, ela deve ser sana-da antes de se colocar os componentesna placa. Pequenas falhas no cobrepodem ser facilmente recompostas comuma gotinha de solda cuidadosamente

aplicada. J: i eventuais "curtos" entreilhas ou pistas, podemser removidos ras-pando-se 0 defeito com uma ferramentade pon ta afiada.

.Coloque todos os componentes na placaorientando-se sempre pelo "chapeado"mostrado junto as instrucoes de cadamontagem. Atencao aos componentesPOLARIZADOS e as suas posicoes rela-tivas (lNTEGRADOS, TRANSISTORES,DlODOS, CAPACITORES ELETROLI-TlCOS, LEDs, SCRs, TRIACs, etc.).

• Atencao .!ambem aos valores das demaispecas (NAO POLARIZADAS). Qualquer

duvida, con suite os desenhos da respec-tivamontagem, e/ou 0 "TABELAO".

• Durante as soldagens, evite sobre aque-cer os componentes(que podem danifi-car-se pelo calor excessivo desenvolvido

numa soldagem muito demorada). Seuma soldagem "nao da certo" nos pri-meiros 5 segundos, retire 0 ferro, esperea ligacao esfriar e tente novamente, comcalma e atencao.

• Evite excesso (que pode gerar corrimen-tos e "curtos") de solda ou falta (quepode ocasionar rna conexao) desta. Urnborn ponto de solda deve ficar lisa e bri-Ihante ao terminar. Se a solda, aposesfriar, rriostrar-se rugosa e fosca, issoindica uma conexao mal feita (tanto ele-trica quanto mecanicamente).

• Apenas corte os excessos dos terminaisou pontasde fios (pelo lado cobreado)apos rigorosa conferencia quanta aosvalores, posicoes, polaridades, etc., detodas as pecas, cornponentes, ligacoesperifericas ,(aquelas externas a placa),

etc. E muito dificil reaproveitar ou cor-rigir a posicao de urn componente cujosterminais ja tenham sido cortados.

• ATEN(:AO as instrucoes de calibracao,ajuste e utilizacao dos projetos. Evite autilizacao de pecas com valores ou carac-terfsticas diferentes daquelas indicadasna LISTA DE PE(:AS. Leia sempreTODO 0 artigo antes de montar ou uti-lizar 0 circuito. Experimentacoes apenasdevem ser tentadas pOI aqueles que jatern urn razoavel conhecimento ou pra-tica e sempre guiadas pelo born senso.Eventualmen te, nos proprios textos des-cri tivos existem sugestoes para experi-men tacocs. Procure seguir tais sugestoesse quiser tentar alguma modificacao ...

.ATEN(:AO as isolacoes, principalmentenos circuitos ou dispositivos que, traba-

lhem sob tensoes e/ou corren tes eleva-das. Quando a utilizacao exigir conexaodireta 11 rede de C.A. domiciliar (110ou 220 volts) DESLIGUE a chave geralda instalacao local antes de promover ,essa conexao. Nos dispositivos alimen-tad os com pilhas ou baterias, se foremdeixados fora de operacao por longosperiodos, convem retirar as pilhas oubaterias, evitando danos por "vazamen-to" das pastas qufrnicas (fortementecorrosivas) contidas no interior dessasfon tes de energia).

• Praticamente todas as montagens aquipublicadas sao implementadas no sistemade CIRCUITO IMPRESSO, assim asinstru\Oes a seguir referem-se aos cuida-dos basic os necessaries a essa tecnica demontagem. 0 carater gcral das recomen-

Page 5: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 5/50

 

4

VALOR EM OHMS

OHMS

---c:::J-

'TA BE LA O A .P.E :RE5ISTO~ES CAPA.CITO~ES POLIESTER

1 ,," __ _----'. ALGARISMO

2 ~,. __ 2'ALGARISMO

3· ._ \ .,. --MULTlPLlCAOOR

~ .' : : " , " , . . . .' ~TOLERANCIA5. TENSAO

FAlX AS

VALOR EM

----II--- PICOFARADS

1~ e 2~CODIGO

COR faixas 3!3 faixa 4!3 faixa 5!3 faixa

preto 0 20% ATE: 10pF

marrom 1 x 10

vermelho 2 x 100 250V B = O,10pFlaranja 3 x 1000

amarelo 4 x 10000 400VC = O,25pF

verde 5 x 100000 D O,50pF

azul 6 x 1000000 630V F lpFvioleta 7

cinza BG = 2pF

branco 9 10%

TOLERANCIA

ACIMA DE 10pF

F 1% M 20%

G 2% P +100% 0%

H 3% 5 = + 50% 20%

5% Z = + 80% 20%

K 10%

EXEMPLOS

4,7 KpF (4nF) 10%

22KpF (22nF) 20%

100 pF 5%

10KpF (10nF) 20%

'~Jr-r

1.ae 2.a CODIGOCOR faixas 3,a faixa 4.a faixa

preto 0marrom x 10 1%

vermelho 2 x 100 2%

laranja 3 x 1000 3%

amarelo 4 x 10000 4%

verde 5 x 100000

azul 6 x 1000000

violeta 7

cinza B

branco 9

ouro x 0,1 5%

prate x 0,01 10%

(samcor) 20%

EXEMPLOS

EXEMPLOS

MAR ROM AMARELO VERMELHO

MAR ROM VE·RMELHO MAR ROM PRETO VIOLETA VERMELHO

PRETO VERMELHO PRETO LARANJA VERMELHO AMARELO 472 K

MARROM LARANJA VERDE BRANCO PRETO BRANCO 223 M

OURO PRATA MARROM VERMELHO AZUL AMARELO 101 J

10KpF (10nF) 4K7pF (4nF) 220KpF (220nF)103 M

io o n 22 KU 1 MU·

5% 10% 1% 10% 20% 10%

250 V 630 V 400 V

EXEMPLOS

TIC 206 - TIC 216

TIC226 - TIC 236

EXEWPLOS

TIC 106 - TIC 116

TIC 126

K~ r~~~ IN0002

1N 400:5

1N 4004

1 N 4001

LED,

SERIE$9BC

~. . ,"

NPN

EXEMPLOS

PNP

BC546BC~41

Be ~'48

Be &49

E

~2

Wei

TRANSisTORES 81POLARES

BC5!56

BC!551

BC5!58

8C 5~9

PNP

B0136

80138B014,0

StRIE~F

. . ,~o

NPNTIP 29

T IP 31TIP41

TIP 49

EXEMPLOSXEMPLO

BF494 (NPN)

EXE ...PLOS

NPN

8D13~

80137

80139

TUJ

CAPACITORES ELt;:TROLiTlcos. ====:::1''11 -,

~i--=- e + r ; J " l . . . H - [ ] ___j

AXIAL RADIAL

INTEG.RADOS

CIRCUITOS

[]1 2 3 4

VISTOS

~~15- 741- 3140

LM3eONe - LM386

. . , , : " ' ' ' ~o.................""".:"..C]c::JeR CI ...A - EXEMPLOS 1 2 3 4 5 6 7 e 1 2 3 4 5 6 7 8 9

I4001-4011- 4013- 4093 VISTOS PO R C I . .. ·A- EXEMPLOS

LM 32~rLM3eO-4069-TBA820 I 4017-4049- 4060 - UAA 180 I L'" 3914- LM 3915 -TDA700Q

PNPTIP30TlP32

TIP 42

CHAVE H-H

2 1

-j"l-~

f_.__

POTENCI(3MET'R:0

2

~,

PUSH - BUT TON

01000 ZENER FOTO-TRANSisTOR MIC. ELETRETOPILHAS

.~~+E~ c ~-ITI

EXE"PLO ~rv\ +IVI ~

TIL7S ~E ~

1

mTRI "E~

1 2

PLASTICO

Page 6: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 6/50

 

5

Aqui sao respondidas as cartas dos leitores, tratando exclusivamente de duvidas ou questoes quantoaos projetos publicados em A.P.E. As cartasserdo respondidas por ordem de chegada e de irnpor-tancia, respeitado 0 espac;:odestinado a esta Sec;:ao.Tambem sao benvindas cartas com suqestces e

colaboracoes (ldeias, circuitos, "dicas", etc.) que, dentrp do possfvel, serao publicadas, aqui ou em

outra Se¢io especffica, 0 criterio de resposta ou publlcacao, contudo, pertence unicamente a Editora

de A.P.E., resguardado 0 interesse geral dos leitores e as razbes de espac;:oeditorial. Escrevam para:

"Correio Tecnico",A/CKAPROM EDITORA, DISTRIBUIDORA E PROPAGANDA LTDARUB General OsOrIo, 157 .. CEP 01213 .. s a o Paulo .. SP

"Gostaria de saber se posso Iigar urn

captador de guitarra eletrica no lugar domicrofone de eletreto, no MAXI-TRANSMISSOR FM (APE n!? 11) ...Tambem queria saber se posso substituira antena telescopica por urn pedaco defio (acoplado ao instrumento ou presoao cinto do rmisico) ... Gostaria der serinformado se tais alteracoes (uma vez- "Fundamos 0 nosso Clube, e gostarfa-

possiveis ...) tambern se extendem ao mos de divulgar nosso endereco paraMICROTRANS FM e ao SUPER- contacto e correspondencia, com outrosTRANS FM ... A. minha particular ne- Clubes e demais interessados ... Outrocessidade e de urn transmissor que cubra ponto e que na unica banca de revistasbern todas as .frequencias musicais, tra- da nossa cidade so pintaram, ate agora,

SB9SBBBBBSBBBBBBBBBBBBBBBBBB. .

"J a realizei diversas montagens dos pro-jetos pubIicados em APE (algumas comos KITs adquiridos da "EMARK" e ou-trascom placas que eu mesmo confec-cionei), todas elas funcionando perfei-tamente, mesmo as que eu modifiquei Ii-geiramente, para adequar aos compo-nentes que pude obter aqui em BH ... aunico projeto que esta me dando algum"galho" e 0 do ANTI-ROUBO RES-GATE PARA CARRO (APE n!? 11)...Na bancada 0 funcionamento e absolu-

tamente perfeito, porern, quando insta-lado no carro, as vezes, inexpIicavel-mente ocorre 0 acionamento do tempo-

rizador (sem que eu perceba ...) causandoo desligamento do motor, de formainesperada! III revisei a minha monta-gem varias vezes, testei componentes eligacoes, e tenho a mais absoluta certezade que tudo esta correto, no entanto,persiste esse eventual disparo "sern ex-

plicacao" ... Qual seria a causa, e (identi-ficada a causa ...) qualseria a solucao pa-ra 0 meu problema ...?" - Vilson No-gueira Albuquerque - Belo Horizonte -MG.

I

Se voce realmente tem certeza do perfei-to estado do seu circuito do ARREC,Vilson, bem como no funcionamento detodos os componentes, siga as seguintesinstrucoes:

- Procure substituir 0 Integrado 40//Bpor urn de boa procedencia (pormaisque queiramos ser nacionalisfiis, ruiolui jeito: os C,MOS "japoneses" ga-

nham de lOa zero em termos de imu-nidade a ruidos e estabilidade nofun- •cionamento...).- Persistindo 0problema, a razdo estard,certamente, num nivel de ruidos eletri-

'cos muito "bravo" presente na caba-gem do seu carro. Isso poderd ser fa-cilmente sanado atraves dos conve-nientes "filtros" tantona entrada daalimentacdo para 0circuito do AR-REC, quanto na entrada para os sen-sores e na cabagem do push-button de"rearmar": A fig. A mostra os peque-

nos acrescimos que Voce deverd fazera tais pontos do circuito atraves de ca-pacitores, resistores e diodo, estrategi-

camente posicionados de forma. a ve-dar a passagem de transientes que po-

don gerar disparos "falsos": Na prdti-

ca, com um pouquinho de imaginacdoe habilidade, nem sera preciso modifi-car a placa de Circuito Impressa queVoce ja fez, realizando deforma diretaas ligaciies, Notar que afiltragem paraa alimentaciio pode, perfeitamente, fi-car fora da placa, enquanto que osdois capacitores (marcados, na fig. A,com astertscos) junto a entrada senso-ra e do push-button tambem podem serfacilmente incorporados "externamen-le".

- Finalmente, supondo que as interferen-cias estiio sendo geradas pelo sistemade alta tensiio (secunddrio da bobinade igniciio, distribuidor ou cabagem de

velas...), 0 uso de fio blindado("shield") nas conexoes de alimen-taciio, sensores e push-button tambemajudard a bloquear a passagem detransientes. Em qualquer caso, evitepassar a fiacdo necessaria ao funcio-namento do ARREC muito "juntinha"da cabagem de alta tensdo do carro.

Esses conselhos, dados ao Vilson, valempara todos os Leitores e hobbystas que

estejam, eventualmente, enfrentandoproblemas semelhantes com 0funciona-mento do ARREC •••

balhando a curta distancia (2 a 5 metros)do receptor, que sera acoplado a urnamplificador. .." - Marcelo NascimentoBrandao - Campos - RJ

A impeddncia de entrada do circuito do.

MXTFM, Marcelo, e muito alta para per-feito "casamento" com um captadormagnetico de guitarra(normalmentebastante baixa ...), .0 que ndo permiqrdum bomaproveitamento do sinal (a des-peito da boa sensibilidade do circuito doMXTFM ...). 0jeito e Voce intercalar umpequeno pre-amplificador/casador, en-tre a guitarra e 0MXTFM. Ii fundamen-tal que esse pre-amplificador apresenteimpedancia .de entrada baixa (de pre-ferencia com 0sinal aplicado ao emissorde um transIstor de alto ganho, e ndo abase, como e mais comum...). Para aco-«plamento ao MXTFM, obviamente 0mi-crofone de eletreto original deve ser

desprezado, 0 mesmo ocorrendo com 0

resistor de polarizacao do eletreto(4K7). Quanto do MICROTRANS FM eSUPERTRANS FM (projetos constantesda lista de KITs da Concessiondria ex-clusiva, porem niio publicados emAPE ...), 0 conselho e 0 mesmo, levan-do-se em conta, contudo, que tais circui-tos niio apresentam a mesma sensibili-dade de entrada do MXTFM, 0 queobrigard urn ganho maior no tal pre-amplificadorlcasador. Finalmente,quanto a "faixa passante" de frequen-cias de audio e ao alcance, qualquer dostres pequenos transmissores sera ade-

quado, desde que perfeitamente sintoni-zado. Se ocorrer distorciio, isso se de-vera a "sobre-modulaciio"; devendo, nocaso, ser estudada algumaforma de ate-nuar 0 sinal de audio fornecido aotransmissor, para corrigir 0problema.

Page 7: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 7/50

 

osmimeros 13e 14deAPE, que adquiri

e achei excelente..." - Robero Bonato -

SiloLourenco D'Oeste - SC

o Clubinho dirigido pelo Roberto Bona-to e 0 "CESLO" - CLUBE DE ELE-TRONlCOS DE SAO LOUREN90D'OESTE'- Travessa Sdo Pedro, 666-CEP 89.990 - Sdo Lourenco D'Oeste -

SC ... A turma esta "convocada" a secomunicar com 0 novo Clube ... Quanta

a aquisicdo de APE ai em ScLourenco,ja comunicamos a nossa distribuicdo,para "reforcar" a quantidade e a fre-quencia de colocacdo da Revista na suaregido, No presente momento, acredita-mos que voces, do Interior de Santa Ca-tarina (0 que tem de Leitor interessadopor at, ruio e mole...) encontram-se me-lhor servidos nesse sentido. De qualquerforma,a aquisicdo dos exemplares ante-riores de APE estd sempre a disposicdoda turma (basta procurar 0 anancio ecupom espec(ficos, em outra parte da

presente Revista ...). A proposito, ocorre .com APE um raro fenomeno nas publi-

cacoes do genero ate hoje produzidas noBrasil: com menos de 2 anos de existen-cia, ja fomos obrigados a imprimir "se-gundas ediciies" (e ate "terceirasediroes"!) dos numeros iniciais (do n'! 1ao n'! 10...) para atender a enorme de-manda de numeros atrasados (parakompletar a coleciio dos recem-chega-dos a turma, Leitores e hobbystas que so"descobriram' APE ap6s alguns mesesdo seu "nascimento" :•.). Isso so vem rea-firmar e provar 0enorme poder de pene-traciio de APE e a sua imensa aceitaciio

por parte do Universo Leitor diretamen-te interessadoem APRENDER & PRA-TICAR ELETRONICA! .

PORTATIL (APE n£14)... Sei que em

.APE n£ 6 saiu 0 projeto de urn SU-

PER-TIMER REGULAVEL, porerngostaria de comandar cargas mais "pe-

sadas" com 0 MITEPO..." - Hamilton

HenriqueR. deAraujo - Petrolina - Pe.

E possivel; HR., acoplar mais de ummicrofone de eletreto ao circuito bdsico

doMAME, porem sempre lembrando que(salvo com alteracoes substanciais •..) 0controle de "ganho" sera um so paratodas as fontes de sinal! Cada um doseletretos deverd ser dotado do seu. resis-tor de polarizacdo (4K7) e respectivocapacitor de isolactio (lOOn). Entre 0

capacitor de lOOn de cada um dos ele-tretos e 0ponto formado pela juncdo doresistor original de 1M e 0 pino 3 do1458, devera ser intercalado um resistorde "distribuicdo" com valor de 47K, im-pedindo que os diversos modules de en-trada interajam ou "roubem" sinal uns

-------------------------------- £O-~ __~--~------

IN414B

"Gostaria de saber como acoplar mais

eletretos ao MICRO-AMPLIFICA- £ o---w.------'

DOR ESPIAO (APE n£ 14) sem preju-

dicar a sensibilidade do circuito...

Tambem queria saber como acoplar urn

rele ao MICRO-TEMPORIZADOR

10K

0:

C

® ~~

220n E

dos outros . .. Quanto ao MITEPO, suaconcepciio foibaseada na ideia justa-mente de um temporizador "portdtil"(incapaz, portanto, de comandar qual-quer carga, salvo 0 seu proprio avisosonoro ...), entretanto, com a modificacdopropostana fig, B, anexando um transis-tor, urn resistor e urn rele (elementosmarcados na figura com asteriscos .••),

cargas realmente "bravas". poderiio serfacilmente chaveadas! A tensiio de ali-mentaciio para 0 circuito (provenientede fonte, ja que - no caso - pilhas sedesgastariam muito rapidamente devidoa demanda relativamente alto proporcio-nada pelo rele•.•) pode situar-se entre 6e 9 volts, usando-se, obviamente, urnretecom bobina para tensdo compativel,

OBSERVA9AO: se for desejada a ma-nutencao do aviso sonoro original doMITEPO, basta manter a capsula decristaI original no seu "lugar", casocontrdrio, simplesmente niio ligar 0

transdutor piezo ...

® ®

PINOS 1-t

(40"

e

BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB

~~::.~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ESQUEMAS AVULSOS - MANUAlS OE SERVlCO - ESQUEMARlOS ~,., (para SOM, TELEVIS)l.O, VfOEOCASSETE, CAMERA, COP) ~

~ CONKsIETRsT:sAR(AMu:~:Te:~~:, ~: ;::~:~::~' G:: :~~:::::o:) Te c n icos) ~

~~ . FERRAMENTAS PARA VfDEOCASSETE • ~~. (Mesa para ajuste de pastes, Saca cilindros)

~ E S QUE MAT E C A A U R 0 R A

~ Rua Aurora n Q 174/178 - St a I fi ge ni a - CEP 01209 - Sao Paulo - SP - Fones 222-6748 e 223-1732 ~

c : ~ c : c : ~ c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c :

Page 8: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 8/50

 

7

T E M P O R I Z A D O R

L O N G O

L I G A / D E S L I G A

DUP~O TEMPORIZADOR ESPECIAL PARA APLICACOES DE LONGOPERIODO, COM COMANDO PROGRAMADO PARA UGAR E DESlI-.

GAR A CARGA (ATE 1200 WATTS) EM HORARIOS ESCOLHIDOS,NUM AMBITO DE ATE 24 HORAS (LIMITES MAxlMOS DE TEMPORI-

ZACAo FACILMENTE ALTERAvEIS NO CIRCUITO...)! Oi'ERACAOTOTALMENTE AUTOMATICA, INCLUINDO "TOMADA DE RE-VERSAo" QUE PERMITE A CARGA FICAR "LlGADA DURANTE 0

PERioDO" OU "DESLIGADA DURANTE 0 PERioDO", A ESCOLHADO USUARIO! MONTAGEM FAclL (POUCOS COMPONENTES) E UTI-

LlZACAo "DESCOMPLICADA"!

Circuitos de "rnedicao de

tempo", acionamento temporizado

de cargas ou intevaladores de pre-

cisao, constituem alguma das maispraticas aplicacoes da modern a Ele-

tronica, em casa, no Laboratorio,

em utilizacoes profissionais e co-

merciais diversas... 0Tempo e a

Eletronica tern estreitas ligacoes,

que inclusive se tomaram ainda

mais "intimas" depois do advento

das Tecnicas Digitais, desenvolvi-

mento de componente cada vez

mais especfficos e confiaveis, etc.

Nao e "a toa" que APE ja mostrou

diversos projetos inspgados no

"casamento" Tempo/Eletronica:

suas aplicacoes sao variadas, inte-ressantes e uteis, em todos os nf-

veis de interesse!

Alguns dos projetos ja mos-

trados em APE (todos ainda dis-

ponfveis na forma de KIT, segundo

informacoes da Concessionaria Ex-

c1usiva): .

- LUZ TEMPORIZADA AU-

TOMA TICA (APE n9 3) .

- SUPER-TIMER REGULA VEL

(APE n9 6)

- RELOGIO DIGITAL INTE-

GRADO (APE n9 11)

- MICRO-TEMPORIZADOR

PORTATIL (APE n9 14)

- MINUTERIA PROFISSIONAL -

COLETIV AlBI- TENSAO (APE

n915)

- RELOGIO ANALOGICO-DIGI-

TAL (12 Hs. - CI"TIQUE-TA-

QUE")(APE n? 18)

Prosseguindo nessa sene de

"modernizacoes da ampulheta" ,

aqui esta mais urn representante dos

filhos do casamento da Eletronica

com 0 Tempo: 0 TEMPORIZA-

DOR LONGO (LIGAIDESLIGA),

urn dispositivo duplo, com ajustes

que permitem determinar (num a m -bito de ate 24 horas) 0horatio de

"LIGAR" e 0 ' de "DESLIGAR"

cargas "pesadas" (ate 1.200 watts,

ou ate lOA em CA). As aplicacoes

sao muitas... Pode, por exemplo,

ser programado -para, num fim de

semana, ligar os luminosos de uma

loja por volta das 18Hs e desligar

os ditos amincios as 23 Hs; pode

ser programado para iniciar e ter-

rninar funcoes especfficas a nfvel

industrial ou laboratorial, em mo-mentos pre-determinados; se Voce

vai se ausentar da sua casa, pode

ser ajustado para ligar a TV (ou

uma lampada, radio, etc.) em de-

terminado momento do dia, desli-

gando a carga tambem num mo-

mento ajustado, simulando a sua

"presenca" na residencia (excelen-

te metodo para "espantar" la-

dr6es ...), .. Enfim: apenas as reais

necessidades e a imaginacao de ca-

da urn constituirao limites para a

utilizacao do TELLID ("apelido"

simplificado do projeto ..•)!

Alem da sua especial carac-

terfstica de ser duplo (urn ajuste pa-

ra 0momento de LIGAR e outro

para 0 de DESLIGAR ...) 0 TEL-

LID traz outras caracterfsticas al-

tamente desejaveis: a gama longa

de temporizacoes (quepode facil-

mente atingir 24 horas), a elevada

potencia de comutacao final (pode

comandar cargas de ate 1.2ooWem

CA ou que consumam ate lOA em

CC)e - principalmente - a extrema

facilidade na sua utilizacao e ajus-

tes! E tern mais: "tomadas de re-

versao" ("DP-LP"), permitem que

o usuario escolha a funcao: carga

LIGADA durante 0perfodo deter-

minado ou carga DESLIGADA du-

rante tal perfodo!

Para completar as excelentes

caracterfsticas do circuito, apesar

de originalmente calculado para

fornecer temporizacoes maximas de

ate 24 Hs, com a simples substi-

tuicao de urn ou dois componentes

Page 9: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 9/50

 

8MONTAGEM 102 - TEMPORIZADOR LONGO (LlGA-DESLlGA)

IN4004

,.

''''41411

.Al

1200.

(lOA'EO AM

"CAllleA" ~

! 0

NA

"L ,.

Fig. 1

- Consumo do Circuito: inferior a 4

watts.

- Periodos maximos.ajustaveis: ate

cerca de 25 horas (na configu-

racao basica - parametres altera-

veis).

- Precisao; altamente preciso na sua

repetibilidade. A precisao nomi-

nal dependera unicamente da cor-

reta calibracao dos dials dos po-

tenciometros de ajuste.

- Protecao contra transientes: muitoboa. 0circuito dificilmente pode

ser interferido por sinais espiirios

via rede, ou causados pela comu-

tacao da carga sob controle.

tais limites poderao ser facilmente

alterados (normalmente para "me-

nos"), de modo a adequar 0 fun-

cionamento do circuito a necessi-

dades especfficas de temporizacao.

racoes" circuitais, cada urn deles

estruturado em torno de urn 4060

funcionando como temporizador

para longos periodos: os respecti-

vos clocks t~m suas frequencias de

trabalho dimensionadas pelos capa-

citores de 5u (nao polarizados,

"feitos" com dois eletrolfticos de

lOu interligados "costa com cos-

ta") mais os resistores de 10M

(destinados basicamente a estabili-

zar 0funcionamento do oscilador -sem grande influencia na frequen-

cia), 10K (que estabelece 0 limite

superior de frequencia, ou inferior

de ternporizacao) e 0potenciometro

de 1M (es e, sim, responsavel pelo

ajuste " onta a ponta" da frequen-

cia do lock e, consequentemente,

da temp izacfi ... ).

Ap6s rcorrer toda a "fila"

de divisores internos do 4060, 0si-

nal de clock aparece na safda do

seu Ultimo contador (pino 3) ja di-

vidido por 16.384, estabelecendo,

assim, temporizacoes extremamente

longas (se 0 potenciometro estiver

na sua posicao de maxima resisten-

cia). Atuando-se sobre os poten-

ciometros dos dois temporizadores

identicos, podemos variar a fre-

quencia individualmente, de modo

a obter, no pino 3 dos 4060, ·perfo-

dos maximos desde cerca de 15 rni-

nutos ate mais de 25 horas.

Quando as contagens dos

4060 atingem seu ultimo divisor, os

CARACTERisTICAS

- Modulo Temporizador Eletronico

duplo, com comandos de LIGAR

e de DESLIGAR cargas eletricas,- Potencia de' acionamento: ate

1.200W (em CA) ou cargas de ate

lOA.

- Modos de acionamento: dois. A

carga tanto podera ser "LIGADA

DURANTE 0PERfoDO" (LP)

quanto "DESLIGADA DURAN-

TE 0PERfoDO" (DP) atraves

de tomadas que permitem a esco-

lha previa do modo.

- Controles: dois potenciometros

(com dial) para ajuste"\do tern-

po/liga e do tempo/desliga, mais

push-buttoode INfcIO;

- Monitoracao: por LEDs. Urn para

indicar a "forca", outro para in-

dicar que a "janela" de tempo

esta decorrendo e urn terceiro,

momentaneo, para confirmar 0

acionamento do botao de INfcIb.

- Safdas: duas. Uma tomada para

"LP" e outra para "DP".

- Alimentacao do Circuito: 110 ou

220 YCA (escolha da tensao por

chave especffica).

OCIRCUITO

o esquema (bern pouco con-

vencional) do TELLID esta na fig.

1. Muitos dos hobbystas mais

avancados, ou os Leitores "jura-

mentados" de APE ja devem co-

nhecer, em princfpio, 0 Integrado '

C.MOS 4060, extremamente con-

veniente para a implementacao de

temporizadores diversos, ja que

contemgates internos "Iivres" para

a circuitagem de urn clock apenas

com resistores e capacitores exter-

nos, alem de urn "batalhao" de di-

visores, com a maioria das safdas

devidamente acessadas em pinos

externos, mais urn comando de re-

set tambem muito conveniente. No

TELLID utilizamos "dois co-

Page 10: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 10/50

 

9MONTAGEM 102 - TEMPORIZADOR LONGO (LlGA-DESLlGA)

vado tambem a estado "alto",

com 0que 0BC558 "corta", no-

vamente desenergizando 0rele!

- Como os dois temporizadores, de-

corrido 0 perfodo programado,

"travam-se", urn' novo ciclo ape-

nas pode ser iniciado resetando

tudo atraves do botao de '''INf-

CIO".

Esta claro que (por motivos

de ululante obviedade) a progra-

macae do TEMPO "LIGA" devera

ser sempre menor do que a ajustada

para 0TEMPO "OESLIGA" (a 16-

gica universal nao permite que

Voce desfaca algo que...nao esta

feito ...). Assim, por exemplo, 0

ajuste de TEMPO "LIGA' , pode

ser feito para "daqui a 4 horas" eo

de TEMPO "OESLIGA" para da-

qui a 8 horas. Apertando-se 0botao

de "INfCIO", dentro de 4 horas 0

rele sera energizado, ficando assim

por quatro horas, ao fim das quais

se desligara ..•

Em paralelo com a bobina do

rele, para "amortecer" os picos de

tensao gerados na cornutacao, urn

diodo IN4148 polarizado inversa-

mente protege os dois transfstores.

OLEO amarelo de "CARGA'1

(com seu resistor limitador de lK)

monitora 0 estado do rele, perma-

necendo aceso apenas enquanto 0

dito rele estiver energizado, ou se-

ja: indica, c1aramente, que a "jane':

la de tempo esta em decorren-. "

Cia ••••

Observem agora a utilizacao

dos terminais de aplicacao do rele.

Como 0GIRC9VCC tern dois con-

tatos reversfveis, duas tomadas de.

saida sao possiveis, uma para car-l

gas "desligadas durante 0perfodo'"

'(OP) e outra para cargas "ligadas

durante 0periodo" (LP), versatili-

zando ainda mais as aplicacoes do

TELLIO!

o circuito e alimentado pot

fonte convencional, a partir de urn

transformador com secundario para

12"'0-12V, retificado pelos dois

diodos IN4004, filtrado pelo ele-

trolftico de 470u e monitorado pelo

pinos 3 ficam "altos" (digitalmente

falando ...), com 0que, atraves dos

diodos IN4148 acoplados aos pinos

11, inibem 0 funcionamento dos

respectivos clocks, "imobilizando"

a contagem e "travando" 0pino de

safda utilizado (3) na condicao "al-

to".

Atraves dos pinos de re-

set (12), a qualquer momento"ze-

rar" ambos os contadores/tempori-

zadores com urn pulso positivo

aplicado pelo botao de "INIeIO".

Para que a contagem se de normal-

mente, tais pinos, na condicao ope-

racional do circuito encontram-se

devidamente "aterrados" atraves

do resistor de 1K em serie com 0

LED v~rde de "INICI()". Esse

LED, normalmente apagado, aeen-

de enquanto 0botao de "INfcIO"

esta sendo pressionado, de modo a

monitorar visualmente 0reset, nao

deixando duvidas ao operador de

que a "ordem de comecar" foi "a-

ceita" pelo TELLIO ...

Ate ai, tudo convencional (em

APE mesmo, 0Leitor ja viu proje-

tos de temporizadores baseados

nessa configuracao ...).0"pulo do

gato", contudo, esta no interessante

arranjo que vern ap6s os dois tem-

porizadores, formado por dois

transfstores complementares (urn

PNP = BC558 e urn NPN =.

BC548) "empilhados", tendo a bo-bina do rele "ensanduichada" entre

eles numa configuracao inedita pa-

ra esse tipo de funcao! Atraves dos

comandos proporcionados pelas

safdas utilizadas dos 4060, esses

dois transistores executam uma

complexa operacao logica:

- Enquanto os pinos 3 dos dois

temporizadores/4060 estao "bai-

xos" (durante a contagem dos

tempos), apenas o.J,,)Jransistor

BC558 (PNP) estara "Iigado". 0

BC548 (Nl'Nj.permanecera "des-Iigado" e, portanto, a bobina do

rele restara nao energizada.

- Quando 0 temporizador/"liga"

apresenta seu final de contagem,

seu pino 3 "alto" faz com que 0

BC548 "ligue", acionando 0rele

(uma vez que 0outro transistor da

"pilha" estara tambem "liga-

do" ...).

- Oecorrido 0 tempo programado

para 0desligamento, 0temporiza-

dor/"desliga" tera seu pino 3 le-

Fig. 2

Fig. 3

Page 11: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 11/50

 

10MONTAGEM 102 - TEMPORIZADOR lONGO (lIGA-DESlIGA)

LED vennelho de "FORC;A" (com

seu resistor limitador de lK). Ob-

servar que devido as quedas de

tensao intrfnsecas aos dois transfs-

tores que "ensanduicham" 0 rele,

embora a tensao nominal da fonte

seja 12V, 0 dito rele tern sua bobi-

, na para 9V nominais, para urn

. acionamento seguro.

A alimentacao para 0 bloco

Integrado e desacoplada por urn

diodo extra (IN4004) e capacitor de

lOOn, evitando interferencias do

bloco de comutacao com a parte

mais "delicada" do circuito.

'" A partir de urn chaveamento

'Shpples no primario do transforma-

dor de forca, 0circuito do TELLID

pode funcionar em redes de 110 ou

220V, sem problemas, sob baixo

consumo inerente (0 TELLID, em

sf, nao puxa mais do. que 4 watts, eisso enquanto 0rele estiver energi-

zado, na "janela de tempo", pois

fora disso 0dreno de energia e ab-

solutamente irris6rio ...). Todo 0

eventual "peso" de potencia fica

por conta da pr6pria carga acoplada

(dentro dos limites indicados nas

CARACTERISTICAS).

OS COMPONENTES

Todas as pecas do TELLID

sao convencionais, encontraveis na

maioria dos revendedores e varejis-

tas. Ostransfstores admitem equi-valencias (desde que se fique na

mesma "serie", por exemplo:

BC547/557, BC549/559, etc.), 0

mesmo ocorrendo com os diodos

(no lugar dos IN4148 podem ser

usados IN914, IN4001, etc. e no

lugar dos IN4004, podem ser usa-

dos quaisquer outros, da mesma se-rie, de numeracao "superior" -

IN4007, por exemplo ...). Tambem

pode ser usado urn transfonnador

para corrente superior a 350mA

(desde que preservados os parame-

tros de tensao indicados). 0reletambem admite substituicoes (res-

peitados os quesitos .indicados na

.LIST A DE PEC;AS), porem even-

tualmente exigira ligeirasmodifi-

cacoes no lay outespecffico do

Circuito Impresso. Cores e forrna-

tos dos LEDs, por raz6es esteticas

ou de gosto pessoal, tambem po-

dem ser modificadas, sem proble-

mas...

o iinico "segredo" e atentar

para a identificacao e interpretacao

dos terminais dos componentes po-

1arizados: Integrados, transfstores,

diodos, LBDs, capacitores eletrolf-

ticos, etc. Tambem0

transformadorexige previa identificacao dos seus

fios e enrolamentos. Uma consulta

ao TABELAO APE ajudara aos

que ainda nao tern pratica nessa fa-

se de identificacao ...

A MONTAGEM

A placa especffica de Circuito

Impresso para a montagem do

TELLID tern seu layout mostrado

na fig. 2, em tarnanho natural. Ape-

sar da relativa complexidade das

fUD<!OeS,0 circuito nao apresentamimero exagerado de componentes,

e assim a pr6pria confeccao da pla-

ca nao sera urn "animal heptacefa-

10" ("bicho de sete cabeca para os

mais tontos ...). EI11qualquer cir-

cunstancia (principalmente se 0

Leitor for ainda urn "comecante"

nas coisas da Eletronica ... ) reco-

.2 - Circuito Integrados 4060B • 1- Capacitor (poliester) lOOn(C.MOS) • 4 - Capacitores eletrolfticos

• 1- Transfstor BC548 ou equi- (boa qualidade) lOu x 16V

valente • 1-Capacitor eletrolftico 470u

• 1-Transfstor BC558 ou equi- x 25V

valente • 1 - Transfonnador de froca

• 1 - LED vennelho, redondo, 5 c/primario para

mm 0-11O-220V e secundario

• 1'~.-LED amarelo, redondo 5 pI 12-0-12V x 350mA.

mm .1 - Push-button tipo Nonnal-

.1 - LED verde, redondo, 5 mm mente Aberto

• 3 - Diodos IN4004 0\1 equiva- • 1 - Chave de tensao

lentes (" 110-220") com botao

.3 - Diodos IN4148 ou equiva- "raso"

lentes .~ • 1 - Interruptor simples, tipo• 1 - Rele combobina par 9 "pes ado " (250V x lOA)

volts CC e dois contatos ' I • 1 - Rabicho completo, tipo

reversrveis para lOA (Me- "service pesado"

taltex c6d. GIRC9VCC ou .2 - Tomadas C.A. retangula-

equivalentes). res, de encaixe

• 3 - Resistores lK x 114watt • 1 - Palca de Circuito Impresso

• 2 - Resistores 4K7 x 114watt especffica para a montagem

• 2 - Resistores 10K x 114watt (10,4 x 5,3 cm.)

• 2 - Resistores 10M x 1/4 watt • - Fio grosso para as co-

• 2- Potenciometros linearesde nex6es de potencia (C.A. e

1M safdas do TELLlD)

LISTA DE PECAS

• - Cabinho e solda para as Ii-gacoes

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 2 - Knobs para os potenciome-

tros, de preferencia do tipo

"indicador", "bico de pa-

pagaio", etc.

• 3 - Soquetespara acabamento

externo opcional da fu-

racao e instalacao dos

LEDs

.1 - Caixa para abrigar amon-

tagem. Sugerimos 0contai-

ner "Patola" mod. PB211(13,0 x 13,0 x 6,5 cm.) ou

qualquer outro com medi-

das equivalentes.

• - Caracteres adesivos, de-

calcaveis ou transferfveis

(tipo "Letraset") para mar-

cacao externa dos contra-

les, dials dos potenciome-

tros,.etc .

• 4 - Pes de borracha para a cai-

xa.

Page 12: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 12/50

 

12MONTAG EM 102 - TEMPORIZADOR LONGO (LlGA-DESLlGA)

LED LED

"INIOO- " FORCA"

, l t ~ _~~,@

K ~ L J - L 12

! !I F O~----~

TELLID

LADODOS COMPONEHTES

-EIAPO

"DESLlGA"

menda-se acompanhar previamente

as INSTRU<;;OES GERAIS PARA

AS MONTAGENS, antese durante

essa fase da "mao de obra" ...

Na fig. 3 temos a placa vista

pelo seu lado ~ao cobreado, com

todas as pecas principais posicio-

nadas. Como sempre, recomenda-

mos atencao a colocacao dos Inte-grados, transfstores, diodos, ele-

trolfticos e certeza nos valores dos

demais componentes, em relacao

aos locais que ocupam na placa (0

TABELAO hI esta, junto aAVENTURA DOS COMPONEN-

TES, para dirimir qualquer diivi-

da...). Quanto ao rele, embora seus

pinos tenham funcoes especfficas,

ele s6 podera ser "enfiado" na pla-

ca se a posicao for correta (devido

a disposicao especffica do lay

out...) e assim nao ha como errar ...

Se 0Leitor usar, contudo, urn releequivalente (eletricamente) convem

antes identificar corretamente sua

pinagem, conforrnando 0 lay out

para receber os terrninais corres-

pondentes ...

Como e praxe, apenas cor-

tam-se as sobras de terminais (pelo

lado cobreado), ap6s terem sido

conferidas posicoes, valores, c6di-

gos e qualidade dos pontos de sol-

da... 5 minutinhos perdidos nessa

verificacao podem significar a "e-

conomia" de horas em busca de

eventual defeito, depois ...Restam as tambem importan-

tes conex6es externas, diagramadas

na fig. 4 (que tambem mostra a pla-

ca pelo dos componentes, como na

fig. anterior). ATEN<;;AO as li-

gacoes dos dois potenciometros(ambos vistos pela retaguarda),

identificacao dos terminais dos

LEDs, conex6es do transformador,

chavede tensao, "rabicho", inter-

ruptor geral e tomadas de safda,

Observar a necessidade de se usar

cabagem "pesada" nos pontos in-

dicados, setores do circuito que

trabalharao eventualmente sobpotencias, tens6es e correntesnada

desprezfveis... MUITO cuidado e

ATEN<;;AO quanto aos isolamentos

na parte da cabagem destinada as

interconex6es com C.A. e cargas.

TESTE, CAIXA E DIALS ...

Tudo ligadinho e conferido,

ligar, para teste, uma Iampada in-

candescente comum (devidamente

"soquetada" e "enrabichada" ...). a

tomada "LP" (LIGA DURANTE

o PERIODO)~ Conectar 0 "rabi-

cho" do TELLID a uma tomada

C.A., chaveando previamente 0

PO

LED

·CARGA"

circuito para a tensao local da rede

(110 ou 220). A sequencia dos

TESTES iniciais e a seguinte:- Ligar 0 interruptor geral (0 LED

"FOR <;;A" deve acender).

- Colocar 0potenciometro TEMPO

"LIGA" no seu mfnimo (todo

"anti-horatio") e 0 TEMPO

"DESLIGA" urn "tiquinho" de-pois do seu ponto mfnimo (pe-

queno deslocamento no sentido

"horatio").

- Pressionar 0botao de "INICIO"

(0 LED verde devera se manifes-

tar apenas enquanto tal botao es-

tiver pressionado). A lampada de

teste se mantera, inicialmente,

apagada.

- Dentro de aproximadamente 15

minutos (urn pouco mais ou me-

nos, em funcao das tolerancias

naturais doscomponentes) a lam-

pada deve acender (0 LED amare-10 de "CARGA" acende tambem,

indicando a energizacao do rele),

- Decorrido algum tempo (depen-

dendo daquele "tiquinho" ajusta-

do no potenciometro TEMPO

"DESLIGA" ...) a lampada deve

apagar (0 mesmo ocorrendo com

o LED "CARGA ").

-0ciclo esta completo, e a carga

(lampada) nao mais acendera, a

menos que as temporizacoes se-

CH.

L1GA-GERAL

UGA

NO,

PERIODO

DESLIGA

NO_

PERIODO

Fig. 4

Page 13: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 13/50

 

MONTAGEM 102 - TEMPORIZADOR LONGO (LlGA-DESLlGA)13

jam re-autorizadas por nova

pressao no botao "INicIO".

- Se tudo ocorreu conforme descri-

to, seu TELLID estara perfeito.

Caso contrario, desligue imedia-

tamente 0 "rabicho" da tomada,

verifique novamente tudo, com

atencao redobrada, pois segura-

mente havera erro na montagem,

componentes "invertidos", falhas

- no Circuito Impresso, conexoes

extern as inexatas ou pecas defei-

tuosas (a pesquisa de problemas

devera ser feita nessa ordem de

possibilidades ...).

Embora 0 "encaixamento" do

TELLID admita variacoes, a su-

gestae mostrada na fig. 5 nos pare-

ce .mais l6gica, pratica e elegante.

A ilustracao traz a disposicao re-

comendada para 0 painel frontal e

traseiro da caixa. Por raz6es de se-

guranca quanto as isolacoes, enfa-

tizamos a recomendacao de se usar

caixa plastica (n30 metalica ...).

Conforme ja foi mencionado,

a precisao dos ajustes do TELLID

dependera unicamente de uma

correta calibracao dos dials anexos

aos knobs dos dois potenciometros,

A fig. 6 da uma ideia de como tal

calibracao pode ser demarcada. Pa-

ra estabelecer periodos com boa to-

lerancia, inicialmente cronometre 0

TEMPO "LIGA" na posicao mfni-

rna do respectivo pote~fiometro

(vamos supor que se obteve exata-

mente 15 minutos nessa posicao).

Em- seguida, obtido esse tempo ba-

sico, multiplique-o por 101, obten-

do 0 tempo maximo, tambem em

minutos. Converta esse resultado

em horas/minutos e faca as demar-

cacoes extremas do dial. A partir

daf, se a precisao requerida nao for

muito rigorosa, basta dividir angu-

larmente 0 restante do dial (com 0

auxilio de urn "transferidor") e

demarcar proporcionalmente as po-

sicoes intermediarias de tempo (os

r"ASEIRA

que 0determinado para 0TEMPO

"LIGA" ...).

Os periodos maximos de tem-

porizacao poderao ser facilmente

modificados, para aplicacoes onde

os intervalos requeridos sejam me-

nores ... Basta substituir 0capacitor

de temporizacao (originalmente de

5u, formado por dois de lOu em se-rie ... ) por outro de capacitancia

proporcionalmente menor. Num

exemplo rapido, se os capacitores

de temporizacao forem trocados por

unidades de poliester com 47Onca-

da (apenas em cada bloco de tem-

porizacao, no caso ...), os tempos

minimo e maximo serao reduzidos

por urn fator aproximado de IOcou

seja: de 1 minuto e meio cerca de 2

horas e meia, e assim por diante!

Obervar que a colocacao dos capa-

citores de poliester deve ser feita,

na placa, no lugar do "parzinho"

de eletrolfticos, usando-se apenas

as ilhas marcadas com "+" e "-"de urn dos originais lOu, "jum-

peando-se" as ilhas originalmente

destinadas ao outro capacitor do

par (isso em cada urn dos m6dulos

de temporizacao).

Periodos mais longos do que

os originais tambem podem ser ten-

tados, no caso usando-se obrigato-

riamente capacitores de tfultalo

(que apresentam fuga menordo que

a 'verificada nos eletroliticos co-

muns ...), tambem ligados "costa

com costa" como indica 0 esquema

basico do, TELLID. Modificacoes

proporcionais nos valores dos po-

tenciometros originais de 1M e re-

sistores de 10K anexos, tambem

poderao ser experimentadas, para

alterar a gama de temporizacoes

obtidas ... Usando-se born senso e

maternatica elementar, tudo e

possfvel (dentro de certos limites)

nesse senti do ...

12

. . . .IKWI : MAX.

sUGEsTAO PARA 0Fig. 6

110-220

• -=:J.

DIAL DOS POTENCIOMETROs

Fig. 5

dials dos dois potenciometros sao

identicos). Quem quiser uma cali-

bracao geral mais precisa podera

"plotar" outros pontos intermedia-

rios atraves de comparacao com urn

rel6gio (pode-seusar, nessa fase de

calibracao, uma campainha como

carga, de modo a ser nitidamente

avisado da temporizacao exercida)

anotando-se os tempos, transferin-

do as respectivas marcacoes para 0

dial e dividindo proporcionalmente

as marcacoes intermediarias.

o importante e que a repetibi-

lidade do TELLID e 6tima, ou seja:

ajustados tempos. para LIGA e

DESLIGA, se os respectivos po-

tenciometros nao forem "mexidos",

todas as futuras "esperas" e "jane-

las de tempo" serao fielmente re-

produzidas, sempre que se acionar

o botao de "INiCIO'! Inclusive

quem pretender usar 0 TELLID em

aplicacoes que requeiram tempos

fixos, podera economizar "algum"

simplesmente substituindo os dois

potenciometros por trim-pots, tendo

apenas 0 trabalho de calibrar cui-

dadosamente a primeira vez... Dai

para a frente, a confiabilidade do

TELLID se encarregara da precisao

e da repetibilidade!

Conforme ja foi mencionado,

e obvio que 0 ajuste para 0 TEM-

PO "LIGA" devera ser sempre

"antecipado" em relacao ao TEM-

PO "DESLIGA". Se 0momento de

DESLIGAR for ajustado para antes

do momento de LIGAR, obviamen-

te 0 TELLID nao funcionara.,;

Tambem deve ter ficado ob-

vio que os dois TEMPOS (LIGA e

DESLIGA) sao sempre contados

simuItaneamente a partir do mo-

mento em que se aperta 0 botao de

"INiClO" ... As temporizacoes n30

s a o "sequenciais", mas "correm

juntas" (e por essa razao que nao

se pode ajustar 0 TEMPO "DES-

LIGA" para urn ponto menor do

Page 14: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 14/50

 

L E D · E F E I T O

G A L A X I A

MAIS UM BELO "EFEITO LLiMINOSO" COM LEDS, TOTALMENTEINEDITO, TANTO NO SEU "VISUAL" QUANTO NA SUA CONCEPCAOCIRCUITAL! MONTAGEM SUPER-SIMPLES COM RESULTADOS !N-

CRivEIS NA FORMA DE UM DISPLAY EM ESTRELA DE QUATROPONTAS (OU CRUZ...) QUE SE CONTRAI E SE EXPANDE RITMICA-MENTE, A PARTIR DE UMPONTO LUMINOSO CENTRAL EM CONS-

TANTE OSCILACAO!

Os "efeitos com LEDs"

constituem montagens obrigat6-

rias para todos os iniciantes (e

tambem para muitos veteranos

que apreciam projetos do gene-

ro) ja que a grande maioria des-

ses projetos e de realizacao rela-tivamente simples, proporcio-

nando bonitos resultados em

termos visuais, com rmiltiplas

aplicacoes em jogos, brinquedos,

sinalizacoes, "incrementos" em

aparelhagens de som, etc. Para

recordar (e para "dar agua na

boca" dos Leitores que estao

"chegando agora"), af vai uma

relacao das montagens de "efei-

tos com LEDs", cujos projetos

ja foram mostrados em ,{\,PE(ou

encontram-se a disposicao dos

hobbystas na forma de KITs): "

- SIMPLES MULTIPISCA (A-

PE n2 4)

- PIRILAMPO PERPETUO (A-

PE ri 2 5)

- SEQUENCIAL 4V (APE n2

10)

- DISPLAY NUMERICO DI-

GITAL - 7 SEGMENTOS (A-

PE n2 11)

- EFEITO MALUQUETE (APE

n212)

- SUPER-PISCA 10 LEDS (A-

PE n2 14) •

- CALEIDOSc6PIO ELE-

TRONICO (APE n2 16)

- ROLET Ao IIAPE n2 17)

- BAST Ao MAGICO (APE n2

18)- PISCA 2 LEDs (PL02 - KIT)

- LUZ RiTMICA 10 LEDs

(KV04 -KIT)

- EFEITO SUPER MAQUINA

(0148 - KIT)

Para "nao deixar a peteca

cair", aqui esta mais urn fantas-

tieo efeito, 0 LED-EFEITO

GALAXIA (cujo "codinome" ,

formado numa feliz juncao das

duas iniciais, e "LEGAL" ... ),

com urn painel formado por 13

LEDs, dispostos em estrela dequatro ponta (ou em cruz, para

os religiosos ...). 0LED central

pisca 0 tempo todo, numa fre-

quencia de aproximadamente 3

Hz (tres piscadas por segundo),

enquanto que os "braces" da

cruz (ou pontas da estrela ...) se

expandem e se contraem, pon-

to-a-ponto, ritmicamente, em

"sincronismo" com 0pulsar do

LED central! 0efeito(muito bo-

nito, e diffcil de se explicar em

palavras - tern que ser visto...)lembra muito uma representacao

animada do fenomeno de con-

tracao e expansao das galaxiase

do pr6prio Universo (segundo

alguns te6ricos do assunto ...),

daf 0nome que para 0dito cujoescolhemos.

Urn ponto importante e que

a montagem do LEGALe muito

simples,. estando ao alcance

mesmo do mais "verde" princi-

piante, apesar da aparente com-

plexidade do efeito visual

final! Assim, qualquer Leitorpodera, "sem medo",· habilitar-

se a construir 0efeito, desde que

saiba manejar urn ferro de soldar

e interpretar com atencao as ins-

trucoes e figuras!

As aplicacoes sao (como

em todoefeito do genero) mui-

tas, a criterio do gosto e da ima-

ginacao de cada urn: brinquedos,

sinalizadores, avisos, decoracao

de maquetes, incremento visual

de pecas de modelismo ou apare-

lbagens de som, etc. 0"neg6-

cio" e montar, ver 0belo resul-tado, e entao imaginar uma apli-

cacao para 0LEGAL. .. Nao sera

diffcil - temos certeza - "desco-

brir"uma ...

CARACTERisTICAS

- Efeito visual a LEDs, coman-

dado por urn iinico Circuito In-

tegrado de facil aquisicao,

- Display em forma de cruz

(ou estrela de quatro pontas)

Page 15: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 15/50

 

MONTAG EM 103 - LED-EFEITO GALAXIA

15

A fig. 1mostra 0diagrama

esquematico do circuito do LE-

GAL, em sua espantosajsimpli-

cidade (considerando a relativa

complexidade das funcoes exer-cidas pelo circuito), 0 "co-

ra.~ao" do arranjo 6 urn Integra-

do digital da "fann1ia" C.MOS,

o 4017B. Esse Integrado apre-

senta 10 safdas sequenciais (ca-

da uma delas capaz de fornecer

corrente e tensao suficiente para

o acionamento diteto de LEDs,

sob luminosidade "suficien-

te" ...) que "progridem"ao rftmo

de urn sinal de clock aplicado a

Ul11pino especffico de entrada.

& IOR 16

.---------------~--~--------~--_i+2.

:5 2 l0 4 J : 10 I 6

~,, 'l-f ' "IN;148

~I-

.-- -------"

~3'~ ~ . : : l

~ .: : l ~ ~y

~~,~ ~~,~ , ~ , ,~ . : : !

+!iii~ 100)1

I~ 16.

r---u.,! . . _ _ _ _ ,

oo0)

0000000OISTHIBUlcAo

DOS LEOS

G)- ••LEDS r . : ; : . .QQUEII.POllOI"- _ ®

®- .ILIDS QQ_II,~-- -~

0-··L1DS.. c . : - .JligMDOlClOS- -~

CD®0Fig. 1

mostrando (atraves do acendi-

mento ou "apagamento" pro-

gressivo do LEDs dos "bra-

~os"... ) dinamicamente urn

efeito de contracao e expansao

ao mesmo rftmo em que pisca 0

LED central (razao de 3 "pas-

sos" por segundo, aproxima-

damente).

- Alimentacao: 12 VCC sob cor-

rente maxima de 150mA (pi-

lhas, bateria ou fonte)

- Lay out: em placa iinica, que

incorpora 0circuito de coman-do e 0 pr6prio display, de

forma compacta.

- Flexibilidade para utilizacao de

LEDs em cores e formatos va-

riados no display, a criterio do

montador.

OCICUITO

NormaImente, tal clock (na

forma de urn "trem" de pulsos)

deve ser gerado por algum cir-

cuito de apoio, com transfstores

ou outro Integrado da mesma

"fannlia" digital ... 0Laborato-

rio de APE, contudo, conseguiu

uma forma inedita, mais barata e

com menos componentes (estes

sao alguns dos axiomas que re-

gem 0 trabalho de criacao, aqui

em APE ...) de gerar esse "trem"

de pulsos, usando para isso urn

LED "pisca-pisca"(MCL5151P), componente ja

bastante difundido no mercado

nacional. Atraves de uma dispo-

si~ao ultra-simples e bastante

confiavel, a propria relaxacao

interna do LED "pisca-pisca"

(este estrategicamente localizado

na posicao central do display do

LEGAL) fornece, no seu ponto

de. juncao com 0 .resistor de

51OR (limitador de corrente do

MCL5151P), 0 clock para acio-

namento do Integrado sequen-

ciador (4017B). Urn resistor de

valorelevado (lOOK) "isola" 0

LED "pisca" do Integrado (evi-

tando, inclusive, que eventuais

transientes vindos pela linha de

alimentacao possam "fritar" 0

4017B ...), permitindo, porem(gracas ~ enorme impedancia do

pino 14, de entrada do 4017B) a

passagem dos sinais de coman-

do!

A frequencia de "pisca-

gem" do MCL5151P 6 de apro-

ximadamente 3 Hz (determinada

pelas pr6prias caracterfsticas

desse LED especial, nao poden-

do ser facilmente alterada "ex-ternamente" ...), e assim, nesse

mesmotftmo as safdas sequen-

ciais do 40 17B se manifestarao

r "altas". Apenas as 6 primeiras

safdas do Integrado sequencia-

dor sao utilizadas ativamente,

cada uma delas acionando (via

matrizde diodos IN4148, res-

ponsavel pela "ida e volta"dos

LEDs iluminados em caba "bra-

co" do efeito) 4LEDs comuns,

estrategicamente posicionados

de acordo com 0 diagrama do

display, visto tambem na fig. 1,ao lado do esquema... Dessa

forma, . iniciaImente .todos os

LEDs "1" acendem .. Em segui-

da, apagam-se os LEDs "1" e

acendem todos os LEDs "2".

Prosseguindo, apagam-se os

LEDs "2" e acendein todos os

LEDs "3". At6 esse momento, 0

A

oA

c:JK

Fig. 2

Page 16: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 16/50

 

16MONTAGEM 103 - LED-EFEITO GALAXIA

display mostrou uma expansao

dos pontos luminosos (do centro

para as pontas do display). Sem

que haja interrupcao, a matriz de

diodos faz agora com que 0

"caminhar" dos LEDs se de em

sentido oposto (das pontas para

o centro do display), num efeito

de contracao dos pontos lumino-

sos!

Determinado urn ciclo ex-

pansao/contracao completo, por

cerca de 1 segundo os "braces"

do display de mantem apagados

para, em seguida, reiniciar au-

tomaticamente 0 "abre-fecha"

luminoso da estre1a ou cruz! Du-

rante todo 0 tempo 0 LED Cen-

tral se mantem piscando (3 Hz).

o cicIo total de funcionamento

automatico dura aproximada-

mente 3 segundos (1 segundo

para a expansao.I para a con-

tracao e 1 de "espera" ... ) num

efeito dinamico muito bonito e

"diferente" .

A alimentacao (desacopla-

da pelo capacitor de 100u) tern

que situar-se nos 12 volts

CC, nao podendo 0 circuito do

LEGAL ser energizado por

tens6es inferiores ou superiores

a nominal indicada. As raz6es

dessa "rigidez" no parametro de

tensao de alimentacao se expli-

cam pelo seguinte:

- 12V e quanto 0 LED especial

MCL5151P "precisa" para

funcionar corretamente a partir

de urn resistor limitador de

510R, conforme disposto no

circuito.

- As safdas ativas do 4017B

acionam seus respectivos LEDs

em disposicao "serie", Levan-

do-se em conta ainda a presen-

~a dos diodos comuns no ma-

triciamento,a soma das quedas

de tensao ai verificadas - na

pratica - exige uma alimen-

ta~ao de 12V, para funciona-

mento dos "braces" luminosos.

Observar ainda a "qualifi-

cacao" dos LEDs quanta as suas

cores e formatos (indicados no

esquema). Para efeito de "nao

confusao" com 0 MCL5151P,

recomenda-se que os LEDs co-

muns vermelhos NAo SEJAM

do tipo redondo 5 mm.. Ocorre

que 0 MCL5151P externamente

e identico a urn LEO cornum,

vermelho, 5 mm, 0 que pode ge-

rar confusoes absaolutamente

danosas ao born funcionamento

do LEGAL... Assim, NAo SE

ARRISQUEM! Quanto aos de-

mais LEDs (grupos " 1" e

"2" ...) podem, perfeitamente,

ser redondos, 5 mm, ja que as

cores recomendadas (verde e

APE

20

1 0 t

FIG.3 FIGA

.: 4. L EDs VM

LlSTA DE PEC;AS

• 1 - Circuito Integrado C.MOS

4017B

• 1 - LED MCL5151P (especial,

"pisca-pisca" , vermelho, re-

dondo,5mm).4 - LEDs verdes (qualquer

formato ou tamanho)

.4- LEDs amarelos (qualquer

formato ou tamanho)

• 4 - LEDs veIllllblhos, (NAO

PODEM ser redondos, verme-

hlos,5mm - usar qualquer ou-

troformato MENOS 0 redon-

.do ...)

• 6 - Diodos IN4148 ou equiva-

lentes (lN914, IN4001, etc.)

• 1- Resistor 510R x 114watt

• 1- Resistor 100K x 114watt

• 1 Capacitor (eletrolitico)100u x 16V

• 1 - Placa de Circuito Impresso

especifica para a montagem

(8,7 x 5, 3 cm.)• - Fio e S01da para as li-

ga~6es

OF»CIONAIS/DIVERSOS

• - Caixa para abrigar a mon-

tagem. Esse item, pela pr6pria

disposicao geral da montagem,

.fica inteiramente por conta da

imaginacao e necessidades domontador. Os LEDs, obvia-

mente, tanto poderao ser posi-

cionados em furos especificos,

quanta atras de. uma eventual

"mascara" de acrflico transpa-

rente. 0uso de soquetes para

os LEDs tambem e possivel, seassim .for desejado para 0 aca-

bamento do LEGAL.

amarelo) nao permitirao - por

obvias raz6es- a eventual "con-

fusao" com 0 MCL5151P ...Recomendamos, portanto,

.que as indicacoes da LIST A DE

PE<_::ASsejam seguidas estrita-

'mente.

OS COMPONENTES

Reafirmamos que a LIS,"A

DE PE<_::AS(no que diz respeito

aos LEDs) deve ser seguida a risca,

para' evitar problemas durante a

montagem. As pecas, contudo, sao

Page 17: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 17/50

 

MONTAGEM 103 - LED-EFEITO GALAXIA17

todas de aquisicao "normal" no

nossomercado (mesmo 0 LED

"pisca-pisca" MCL5151P, que e defabricacao rracional e ja pode ser

encontrado em todos os principais

varejistas ...).

A recomendacao (de sem-

pre...) e que os componentes pola-

rizados (Integrado, diodos, LEDs ecapacitor eletrolftico) tenham seus

terminais previamente "reconheci-

qOS" pelo Leitor, antes de iniciar as

soldagens, Umaconsulta ao TA-

BELAO (nas primeiras paginas de

toda APE) e fundamental para 0

principiante, na eliminacao de

eventuais dtividas ...

Mais especificamente quanta

aos LEDs, a fig. 2 traz importantes

informacoes visuais que devem ser

estudadas pelo hobbysta, princi-

pa1mente se este ainda nao tern

muita pratica.

Em 2-A vemos 0LED "pis-

ca" (MCL5151P) em sua aparencia

e sfmbolo, ja com os terminais de-

.vidamente identificados. Em segui-

da, nas figs. 2-B ate 2-H, vemos as

aparencias dos diversos fonnatos

de LEDs disponfveis no mercado

(respectivamente redondo standart,

redondo "chato", quadrado, trian-

gular, "ponto", retangular e "se-

ta"). Em 2-1 temos 0sfmbolo uni-

versalmente adotado para represen-

tar os LEDs comun. Finalmente, nafig. 2-J mostramos a estilizacao

adotada no "chapeado" da monta-

gem do LEGAL para todos os

LEDs, com a posicao relativa dos

terminais de anodo (A) e catodo

(K) nitidamente indicada. Lembrar .

que, como norma geral, 0 terminal

de catodo (K) e sempre 0mais cur-

to, ou 0que sai da peca junto a urn

pequeno chan fro lateral existente

na base da "cabeca" do LED ... En-

'tretanto, alguns fabric ante§,(sempre"."j

tern os que gostam de "baguncar 0

coreto" ...) fomecem LEDs com 0

terminal de anodo (A) mais curto.

Assim e born verificar a polaridade,com 0auxflio de urn provador de

continuidade (feito 0MPC, rnostra-

do em APE n9 10...) para ter certe-

za, antes de comecar as solda-

gens ...

A MONTAGEM

o infcio da montagem esta na

confeccao da placa especffica de

Circuito Impresso, cujo layout, em

tamanho natural, e visto na fig. 3.

o padrao e simples, de facil repro-

ducao mesmo por aqueles Leitores

que ainda nao fizeram sua "primei-

ra" placa. Quem quiser "fugir" da

confeccao podera recorrer ao prati-

co sistema de KITs, ofertados pela

Concessionaria Exclusiva (E-

MARK), cujo amincio e cupom en-

contram-se em. outra parte da pre-

sente Revista. Em qualquer caso

(placa home made ou adquirida no

Kl'T) uma cuidadosa conferencia

previa deve ser feita, levando-se

em conta as INSTRu<;6ES GE-

RAIS PARA AS MONT AGENS

(encarte pennanente de APE, sern-

pre la,junto ao TABELAO ...).

Na fig. 4 temos a montagem

propriamente, com 0 "chapeado"

(vista real dos componentes, posi-

cionados sobre a face n o o cobreadada placa) em todos os seus deta-

lhes. ATEN<;AO as posicoes do

Integrado (referenciada pela mar-

quinha em uma das suas extremida-

des) dos diodos (referenciados pela

faixa em cor contrastante, sobre

uma das extremidades), polaridade

do capacitor eletrolftico (geralmen-

te demarcada sobre 0pr6prio "cor-

po" do componente) e - PRINCI-

VERMELHO ~+O;.I-------==~--"J2.

- ~ PRETO <E]150mA

LEGAL

LAOO DOS

COMPONENTES

FIG.5

PALMENTE - dos LEDs (em dii-

vida, re-consultar as figuras 1 e 2

durante a insercao dos LEDs na

p1aca). Observar as instrucoes es-

pecfficas quanta aos LEDs, nas

quais as abreviacoes dos nomes das

cores estao assim:

• VD - verde,• AM - amarelo

• VM - vennelho

Por razoes esteticas, reco-

menda-se que as "cabecas" de to-

dos os 13 LEDs guardem, em re-

lacao a superffcie da placa, a rnes-

ma altura, ja que todos nivelados

formam urn display elegante,

harmonico e de facil visualizacao,

Na fig. 3 sao vistas as duas

micas conexoes extemas a placa,

fonnadas pelas ligacoes da alirnen-

tacao. Recomenda-se a codificacaouniversal com fio vermelho para 0

positivo e preto para 0negativo.

Ap6s todas as soldagens, uma

verificacao final,cuidadosa, deve

ser feita, .quanto as 'posicdes, valo-

res, polaridades de todos os com-

ponentes, bern quanta a qualidade

dos pontos de solda. S6 entao as

"sobras" de terminais devem sercortadas (pelo lado cobreado). E

sempre born lembrar que uma peca

com as "pemas amputadas' e de

diffcil reaproveitamento, no caso de

se constatar urn erro ou inversao ...As "pemas" estando ainda inteiras,

fica facil "sugar-se a solda" (com

urn sugador especffico), remover-se

o componente erroneamente posi-

cionado, e religa-lo de maneira cor-

reta ao circuito.

FUNCIONANDO ...

Tudo conferido, e s6 alimen-

tar 0 LEGAL com 12 VCC (sob

uma disponibilidade de corrente de

150mA, para boa "folga" ...) e ma-

ravilhar-se com 0efeito! Para fun-cionamento em.perfodos nao muito

longos, atepilhas podem ser usadas

(dois suportes com 4 pilhas peque-

nas cada, interligados em sene,

perfazendo 12 volts),. porem para

aplicacoes onde 0efeito deva ficar

ligado pennanentemente, ou por

longos perfodosvconvern usar uma

fonte. No carro, os 12 volts nomi-

nais dos sistema eletrico poderao

ser aproveitados diretamente, sem

problemas ...

Page 18: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 18/50

 

18MONTAGEM 103 - LED-EFEITO GALAXIA ..... -- -__,

ESTA CBEGANDO!E se a "coisa nao funcio-

nar" ... ? Nao ~ motivo de arrancar

os cabelos ou amaldicoar os proje-

tistas de APE! Seguramente haven't

algum erro ou defeito na rnonta-gem. Nesse caso, ler com atencao a

sequencia da"pesquisa de defei-

tos" (e suas solucoes ...):

- DEFEITO: nenhum LED acende -

DIAGN6STIco: a alimentaeao

es ta com polaridade invertida,

corrija. 0Integrado esta em po-

si($aoinvertida, corrija. Os diodos

estao em posicao invertida, corri-

ja.

- DEFEITO: 0 display fica "para-

do". 0 LED central n a o pisca.

DIAGN6STIco: 0 LED

MCL5151P esta invertido, corrija.

- DEFEITO: 0' circuito funciona,

porem urn grupo de LEDs nunca

acende. DIAGN6STIco: pelomenos urn dos LEDs do tal grupo

esta invertido, corrija. Tambernpode ser que os diodosdo matri-

cianento, responsaveis pelaali-

mentacao desse grupo de LEDs

estejam invertidos, corrija.

- DEFEITO: 0circuito nao funcio-

na de jeito nenhum (mesmo tendo

sido verificadas' as possibilidades

anteriores). DIAGN6STIco: ha

defeito (curto ou lapso) nas pistas

do Circuito 'Impresso; verifique,descubra e corrija.

ESTAREIL A

NA "ABC" ...

LOGO, LOGO, EM TODAS AS BANCAS, A "IRMA MAIS NOVA"

DE A.P.E.:

"ABC DA ELETRONICA"

REVISTAICURSO QUE EI\JSII'JA (DO MESMO JEITINHO DES-

CONTRAiDO E FAclL QUE VOCE GOSTA EM A.P.E.) A TEORIA

DOS COMPONEI\JTES E CIRCUITOS!

TEORIA - EXPERIENCIAS - INFORMA<;OES - "DICAS" -pRATICA -'INTERCMtBIO ENTRE OS LEITORES.

RESERVE, DESDE JA, SEU EXEMPLAR DO "NUMERO 1 ."

. DE "ABC DA ELETRONICA" .

• Complete sua colecao,

• Como receber os numeros anteriores da Re-vista Aprendendo& Praticando Eletronica.

Indicar e n(mere com um[8]

n~2 I . " ' - 1n-~- - 3 ~ 1 " ' "n~1 I

In,sl n!'S In~ 7 1

1 n!' 9 1 I n~10 Inl'11 I

I n,131 n!'14 I nl'151

I n,17 1 In!'181 1 nl'191

Inf In!' [nl' I I

In~ 4 1

I n J» 8 1

·ln~121

I

•. 0 preco de cada revista e igual ao precoda ultima revista em banca Cr$ .

• Mais despesa de correio c r $ 1 .Q Q 1 Q Q .

.J _ J . . • P",\,O Total.. ••.•Cr$ .

Es6 com pagamento antecipado com cheque

nominal ou vale postal para a Agimcia Cen-

tral em favor de - Er n a rk Elelr6nica Comercial

Ltda. Rua General Osorio, 185· CEP,01213-

Sao Paulo - SP. . - _ ...._ - - - - - - - - . .Nome: _

•ICEP: -"--__ Cidade:_________ Estado: I

- - - - - - - - - - - _. . •

IEndereco: _

Page 19: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 19/50

 

MODULO COMPLETO INCLUINDO 0 TECLADO E 0 CIRCUITO "IN-TERPRETADOR" PARA CODIFICA<;AODE SEGURAN<;A, PODENDO

SER APLICADO NO CONTROLE DE PORTAS OU FECHADURAS

ELETRIFICADAS, COMANDO DE MAQUINARIOS OU DISPOSITIVOS

APENAS POR PESSOAL "AUTORIZADO", ACIONAMENTO (OU "INI-BI<;AO") DE ALARMES RESIDENCIAIS OU INSTALADOS EM velcu-LOS, ETC. CODIGO DE TRES DiGITOS (NUMEROS, LETRAS, SiMBO-

LOS, ETC.) MODIFICAvEL PELO MONTADOR (A PARTIR DE ALTE-

RA<;OES OU ADAPTA<;OES NO TECLADO BAslCO SUGERIDO...).

ACIONAMENTO SEGURO E DE DIFiclL "PECIFRA<;AO" POR PES-

SOA NAOCONHECEDORA DO "SEGREDO"! SAiDA DEAPLlCA<;AOVIA RELE! CONFIGURA<;AO DO PROPRIO TECLADO FACILMENTE

MODIFICAvEL OU AMPLIAvEL PELO MONTADOR!

T E C L A D O

C O D I F I C A D O R

D IG IT A L D E

S E G U R A N C A,

Teclados codificados de segu-ranca sao dispositivos de "maxima

seguranca", modemos e sofistica-

dos, aplicaveis em grande rnimero

de utilizacoes praticas e interessan-

tes, onde apenas pessoas autoriza-

das, previamente conhecedoras do

codigo, tenham acesso a urn local,

evento, condicao ou comando ies-

pecffico. Urn exemplo que todo

mundo conhece e 0 dos modemos

terminais ou "caixas automaticos"

dos bancos, onde apenasso corren-

tista, conhecedor do seu codigo se-

creta, tern acesso a saques e infor-macoes -sobre sua conta, desde que

digite corretamente urn teclado al-

fa-numerico,

A maioria dos circuitos para

tal aplicacao envolve complexas

tecnicas digitais, comando direto

"de" e "para" uma central de

computacao, componentes ultra-es-

pecfficos, caros (e raros ...), 0 que

coloca 0 assunto fora do alcance do

hobbysta. Entretanto, se nao for-

mos muito exigentes quanta ao

"tamanho" (mimero de digitos se-cretos) do codigo e outros fatores

de menor importancia para a maio-

ria das aplicacoes praticas, e perfei-tamente possfvel elaborar urn sis-

tema simples, barato, confiavel, cu-

jo funcionamento fica muito proxi-

mo do proporcionado por unidades

comerciais sofisticadissimas!

A partir dessa interpretacao, a

Equipe de APE chegou a urn siste-

ma de baixfssimo custo relativo (u-

sa apenas urn Integrado Digital

convencionall) capaz de manipular

urn codigo de 3 digitos (sistema se-quencial)e com safda atraves de rele

(que apenas e energizado se 0 co-

digo for digitado corretamente ...)

podendo ser aplicado diretamente

no comando de portas ou fehaduras

eletricas, "personalizacao" no usa

de maquinas ou dispositivos, acio-

namento (ou desligamento) de

alarmes residenciais ou em vefcu-

los, etc.

Alimentado por 12 VCC

(provenientes de bateria ou fonte),

o modulo do TECLADO CODIFI-

CADOR DIGITAL DE SEGU-

RAN<;;:A (TECODIS) e extrema-

mente versatil, admitindo 'intimeras

e radicais modificacoes por parte

do 'hobbysta mais avancado ou pro-

fissional- do ramo. 0 circuito basicoora mostrado inclui urn teclado de 9

contatos com "posicao" pre-fixada

dos 3 digitos secretos codificados

que podem, contudo, ser facilmente

alterados (serao dadas sugest6es e

instrucoes a respeito, no decorrer

da presente materia ...). Isso quer

dizer que 0 "circuito mae" (inter-

pretador) e universal, restando ao

montador, se assim 0 desejar, alte-

rar 0 tec1ado, 0 codigo, a quantida-

de ou configuracao das teclas e ate

os proprios simbolos (ruimeros, le-

tras, etc.) usados graficamente nopainel de digitacao!

A margem de seguranca do

TECODIS e muito boa, sendo ex-

tremamente dificil a uma pessoa

nao conhecedora do codigo secreto

conseguir acionar 0 dispositivo,

devido a inerente "Lei das Probabi-lidades", chances estatisticas, "tru-

ques" circuitais e outras con-·

dicoes ...

Enfim: uma montagem "na

medida" para os Leitores mais

Page 20: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 20/50

 

MONTAGEM104 -TECLADO CODIFICADOR DIGITAL DESEGURANCA21

AS 01.... '5

avancados (nao e recomendada es-

pecificamente para principiantes ... ),

hobbystas tarimbados ou profissio-

nais, que saberao "extrair" do TE-

CODIS aplicacoes altamente vanta-

josas, sob todos os aspectos!

CARACTERisTICAS

- Circuito "Interpretador" para te-

clado digital de seguranca, com

"chave eletronica" de 3 dfgi-

tos v31idos e quantos dfgitos "fal-

sos" ou "nao validos" sejam de-

sejados.

- Aceitacao do c6digo: na forma se-

rial e sequencial, ou seja: os tresdfgitos validos, para detenninar 0

acionamento da safda do TECO-

DIS, devem ser obrigatoriamente

inseridos sequencialmente (urn

ap6s 0outro) e na ordem correta.

- Digitacao "nao valida": 0acio-

namento de qualquer dos outros

dfgitos, ou mesmo dos dfgitos do

c6digo, em ordem nao correta, e

"ignorado" pelo TECODIS.

- "Quebra" do c6digo: mesmo que

os tres dfgitos validos sejam inse-

ridos na ordem correta, porem se

entre eles forem digitados elemen-

tos nao validos, essa "quebra" na

sequencia fara Com que-b TECO-

DIS "ignore" a tentativa.

- A digitacao de qualquer elemento

nao valido ap6s a insercao do c6-

digo correto, retroagira 0TECO-

DIS a situacao de stand by (safda"desligada") imediatamente. Essa

caracterfstica pode (e deve ...) ser

usada como forma pratica de de-

sacionar 0TECODIS, sempre que

necessario.

~A digitacao de qualquer elemento

nao valido antes do c6digo corre-

to, nao tern influencia sobre a

eH-A

Fig. 1

"interpretacao" do TECODIS (0

sistema, nesse caso, s e r a aciona-do).

-A digitacao rmiltipla xlo c6digo

correto (supondo que, num tecla-

do numerico, com "segredo"

3-4-9, digite-se 3-3-4-4-4-9-9 ...)

sera aceita pelo TECODIS como

valida para acionamento.

- Safda biestavel: uma vez inserido

o c6digocorreto (ou uma das va-

riantes acimarelacionadas) a saf-da do TECODIS e energizada, as-

sim permanecendo, ate que urn

dfgito nao valido qualquer seja

inserido quando, entao, a safda edesenergizada, assim ficando "em

espera" de nova digitacao corre-

ta).

- Comando de utilizacao por rele:contatos NA e NF de alta corrente(lOA), podendo acionar -direta-

mente ate 1.200 watts em qual-

quer das suas opcoes de chavea-

mento.

- Alimentacao: 12 VCC, sob baixa

corrente (200mA sao mais do que

suficientes) provenientes de bate-

ria ou fonte.

- Conformacao do teclado: livre,

podendo ser infinitamente modifi-

cada pelo montador tanto a quan-

tidade de teclas, quanta sua dis-

posicao ffsica ou mesmo notacaografica (mimeros, letras, sfmbo-

los, etc.), incluindo-se os tres df-

gitos validos em' qualquer po-

si~ao.

- A1ENc: ;Ao : 0 projeto basico do

TECODIS, conforme mostrado no

presente artigo, inelui uma das in-

finitaspossibilidades de teclado,

com lay out especffico do Circui-

to Impresso, embutindo 0c6digo

pre-fixado 3-4-9 (num teclado

numerico ordenado de 1 a 9, de

IN4148 , . .. , , . C ' . ---0

C~L----0

sr tOf l

cima para baixo, da esquerda para

a direita). A Concessionaria Ex-

elusiva (EMARK) solicita avisar

aos Leitores e Clientes que 0KIT'

do TECODIS e obrigatoriamente

fomecido com essa configuracao,

Qualquer eventual alteracao no

teelado ou no codigo ficapor

conta do montador.

OCIRCUITO

o surpreendentemente sim-

ples esquema-do TECODIS estana

fig. 1... Com urn nnico Integrado

C.MOS 4049B (contendo 6 simples

inversores) sao estruturadas 3 "ce-

lulas de mem6ria" (biestaveis), de-

vidamente "enfileiradas" para de-

terminara sequencia do c6digo. A

sequencia valida e a seguinte: acio-

nado 0push-button CH-A 0pino 4

do primeiro biestavel toma-se

"baixo", e apenas assim possibili-

tando que ao apertar-se 0 botao

CH-B 0segundo biestavel manifes-

te estado "baixo" no seu pino 10, e

fIPOO3S nessa condi~ permitindo

que, ao pressionar-se 0-botao CH-C

o pino 12 do ultimo biestavel fique

"alto", polarizando 0 transfstor

BC548 que, por sua vez, energiza 0

rele, cujos contatos acionam a car-

ga ou dispositivo acoplado ao TE-

CODIS! Ao mesmo tempo em que

(nessaUnica sequencia valida ...) 0

pino 12 do 4049B fica "alto", 0

pino .da safda complementar do re-

ferido biestavel (15) que, em standby estava "alto" mantendo 0LED

piloto vermelho aceso, manifesta-se

agora "baixo", apagando 0 LED

vermelho. Por outro lado, 0 LED

verde, em paralelo com a bobina do

rele (que em stand b/ estava apa-

gado), acende. Os dois LEDs,por-

Page 21: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 21/50

 

22MONTAG EM 104 - TECLADOCODIFICADOR DIGITAL DE SEGURANCA

+ -APE 20

I ~ -" '-CO-CDIS~0--O-~-

~n

,

Fig. 2

Tro o

I

Fig. 3

Fig. 4

tanto (vennelho para "NAo" e

verde para "SIM" ...) monitoram e

indicam 0estado do circuito, bern

como a "aceitacao" ou nao c6digo

digitado!

A digitacao de qualquer das

tec1as "faIsas" (nao validas) identi-

ficadas como CH-F, no esquema)

reseta simultaneamente t6fios os 3

biestaveis do TECODIS, invaIi-

dando mesmo urna digitacao certa

"ate aquele momento". Tambem a

digitacao das chaves validas em or-

dem diferente da correta (CH-

A/CH-B/CH-C) nao permitira 0

acionamento do transistor (e rele ...)

na "ponta" do sistema!

Para desativar 0 TECODIS,

entao, basta apertar qualquer das

teclas "faIsas" (CH-F) , obtendo

obrigatoriamente 0resetamento ge-

ra1 (LED vermelho aceso, LED

Fig. 5

verde apagado, rele desativado) e,

para ativar 0TECODIS, apenas di-

gitando-se, na ordern correta, as

chaves CH-NCH-B/CH-C. Notar

ainda que quaIquer digitacao que

tennine em "CH-NCH-B/CH-~"

sera interpretada como correta, as-

sim como quaIquer digitacao que

tennine no multiple acionamento

das teclas validas, na ordem correta

(por exemplo: duas pressoes segui-

das em CH-A, tres pressoes segui-

das em CH-B e duas pressoes se-

guidas em CH-C ...).

Essas duas restricoes nao tern

a menor importancia pratica, ja que

quaIquer mimero de teclas "faIsas"

(CH-F) podem ser incorporadas ao

sistema, tornando estatisticamente

improvavel, pela reduzidfssima

chance de "acerto por sorte" , 0

acionamento correto do TECODIS!

Tambem basta ao montador

saber onde, no tec1ado, situam-seCH-NCH-B/CH-C para conhecer

o c6digo nnico e correto (nao im-

portam quantas tec1as tenham 0sis-

tema, em que formato 0tec1ado es-

teja disposto, que caracteres este-

jam inscritos sobre as teclas (mime-

ros, letras, sfmbolos, cores, etc.).

Por todas essas condicoes e, na

pratica, quase impossfvel a uma

pessoa "nao conhecedora" do c6-

digo acertar a cornbinacao, seja

"por sorte", seja por tentativas

met6dicas e ordenadas de todas as

combinacoes possfveis (0 tempo

necessario seria enorme ...).

Para proteger 0transistor con-

tra "repiques" de tensao gerados

na comutacao do rele, urn diodo

"anti-paraIelo" (IN4148) esta la,

naposic;ao tradionaI ... 0 desaco-

Page 22: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 22/50

 

24MONTAG EM .104 - TECLADO CODIFICADOR DIGITAL DE SEGURANCA

• 1 - Circuito Integrado C.MOS

4049B

• 1 - Transistor BC 548 ou

equivalente

.1 - LEO vennelho, redondo 5

mm

• 1- LEO verde, redondo, 5 mm.5 - Diodos IN4148 ou.equiva-

lentes

.1 -·Resistor 680R x 1/4 watt

• 1- Resistor lK x 1I4watt

.1-esistor 10K x 1/4 watt

.6 - Resistores lOOKx 114watt

• 1- Capacitor (poliester) 2?On ..

•1- Capacitor (eletrolftico)

l00u x 16V

• 1 - Rele cl bobina para 12VCC e dois contatos reversf-

veis para lOA (Metaltek cod,

G lRC2 ou equivalente)

• 1 - Placa de Circuito Impressoespecffica para a montagem

(8,4 x 5,8 cm.)

• 1 - Pedaco de barra de conec-

tores parafusaveis tipo "Sin-

dal" ou "Weston", com 3

segmentos (para conex6es de

Safda do TECOOIS).

• - 25 cm. de flat cable (mul-ti-cabo chato) de 7 vias (ou de

8 vias, desprezando-se ou re-

movendo-se uma ...)

plamento do setor logico do circui-

to (Integrado, chaves e anexos) e

feita pelo outro diodo IN4148 e ca-

pacitor eletrolftico de l00u. Por sua

vez, 0 desacoplamento da entrada

de alimentacao geral do circuito e

proporcjonado pelo capacitor de

220n. E born notar que 0Circuito

do TECOOIS, embora originalmen-

tedimensionado para funcionamen-

to sob 12 VCC, pode, perfeitamen-

te, trabalhar sob qualquer tensao de

alimentacao, entre 5 e 15 volts,

desde que 0 rele seja substitufdo

de acordo, e que se redimensionem

os resistores limitadores dos .dois

LEOs monitores, para estabelecer

ideais condicoes de brilho nesses

pilotos.

OS COMPONENTES

Pouca coisa a comentar sobre

as pecas do m6dulo "interpretador"

(circuito "mae"), ja que todos os

componentes sao comuns no nosso

mercado. 0transistor, LEOs e dio-

dos admitem varias equivalencias e

devem ter seus terminais previa-

mente "reconhecidos", juntamente

com 0Integrado e 0capacitor ele-

trolftico, ja que tratam-se de com-

ponentes polarizados, que naopo-

dem ser ligados ao circuito "it reve-

lia" (uma consulta ao TABELAo

ajudara nessa identificacao pre-

via ... ). Se for escolhida outra

tensao de alimentacao (que nao os

LISTA DE PECAS

(M6DULO "INTERPRETADOR" E

ACIONADOR DA CARGA)

• - Fio e .solda para as ligacoes

(TECLADO BAsICO)

• 9 - Push-buttons com tec1as

numericas incorporadas (tipo

"telefonico"), tipo N.A., nu-

meradas de 1 a9.

• 1 - Placa de Circuito Impresso

especffica para 0 tec1ado (6,1x 5,8 cm.)

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 2 - Soquetes para os LEOS

(para eventual incorporacao

dos pilotos junto ao tec1ado)

• 1 - Caixa/painel para 0tec1ado

(dimens6es compatfveis com 0

arranjo final escolhido). Even-

tualmente a caixa podera con-

ter tambem 0pr6prio circuito

"mae", fonte, etc., a criterio

do montador e de acordo comas necessidades da instalacao e

aplicacao,

• - Quantas tec1as (push-but-

tons N.A.) extras se queira,

para eventual ampliacao ou

re-formatacao do tec1ado, com

qualquer tipo de marcacao (le-

tras, mimeros, sfmbolos, cores,

etc.) - VER TEXTO E FIGU-

RAS.

PUSH- BUTTON N.A

TIPO "TELEFONE"

Fig. 6

12V originalmente sugeridos), 0

rele devera ter sua tensao de traba-

lho redimensionada de· acordo.

Tambem os valores dosresistores

limitadores dos dois LEOs devera

ser proporcionalmente alterados

(nem precisa usar a Lei de Ohm,

basta montar uma "regra de tres"

simples, para chegar-se aos novosvalores, convenientes para alimen-

tacao entre 5 e 15 volts.

Quanto ao tec1ado, confonne

explicado a configuracao ora des-

crita e apenas uma das infinitas

possibilidades; Nada impede que

outros fonnatos ou modelos de te-

c1as ou push-buttons sejam utiliza-

dos (respeitados os aconselhamen-

tos tecnicos da presente materia ...).

As nove tec1as tipo "telefone" su-

geridas na LISTA OE PE<_;ASsim-

plesmente foram indicadas pela

praticidade e baixo custo. Queren-do alterar 0 tec1ado, nao esquecer

que 0 layout do Circuito Impresso

especffico devera ser tambem modi-

ficado de acordo, 0mesmo ocor-

rendo para quem desejar mudar a

"posicao" dos digitos validos do

c6digo (que, na configuraego basi-

ca, situa-se nas tec1as 3-4-9 ...).

A MONTAG EM

As duas placas de Circuito

Impresso especfficas para a monta-

gem do TECOOIS estao nas figs. 2e 3, respectivamente com 0m6dulo

"mae" (circuito "interpretador" e

acionador da carga) e com 0tec1a-

do rbasico. Ambos os padr6es sao

simples, de facil reproducao e con-

feccao (0 tamanho dos desenhos e

natural, podendo ambos serem

"carbonados" diretamente). Quem

preferir a comodidade da aquisicao

em KIT (ver amincio, em outra par-

te da presente APE) ja recebera as

duas placas prontas, furadas, prote-

Page 23: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 23/50

 

MONTAG EM 104 - TECLADO CODIFICADOR DIGITAL DE SEGURANCA

gidas por vemiz e com 0"chapea-

do" dos componentes demarcado

em silk-screen pelo lado nao co-

breado (0 que toma a montagem

uma autentica "moleza" ...).

Na figuras 4 e 5 temos os dois

"chapeados" (vistas das placas pe-

10 lado nao cobreados, todososcomponentes eposicoes nitidamen-

te indicados). Na placa "A" (fig.

4) observar as posicoes do Integra-

do, transistor, diodos e capacitor

eletrolftico (componentes polariza-

dos) e notar a existencia de dois

jumpers (simples pedacos de fio in-

terligando ilhas especfficas). codifi-

cados com J1 e J2.

Na placa "B" (fig. 5), ne-

nhum problema: bastaposicionar a

numeracao das teclas conforme

mostra a figura (ou realizar a mar-

.cacao numerica, se as teclas tive-rem sido adquiridas sem mar-

cacao ...).

Observar, nas duas placas

("A" e "B") 0 barramento de in-

ter- conexao, atraves das linhas pe-

rifericas codificadas com

CH-F / CH-A / CH-B / -

CH-B / cn.c / CH-C zrcnem perfeito "casamento" nas duas

placas para acomodacao facil do

flat cable, na proxima etapa da

montagem ...

ATEN<;AO: todas as "regri-

nhas" contidas nas INSTRU<;6ESGERAIS PARA AS MONTA-

GENS devem ser rigorosamente

seguidas na realizacao do TECO-

DIS, caso contrario a chance de

"dar crepe" sera muito grande ...

Apenas para ilustrar, a fig. 6

mostra a aparencia dos push-

buttons N.A. "telefonicos" utiliza-

dos no teclado basico. Tratam-se de

teclas plasticas que ficam simples-

mente "assentadas" sobre 0 pr6prio

Circuito Impresso encarregado das

suas conex6es eletricas, de modo

que a placa serve de base "mecani-ca" para 0 teclado... Para perfeito

funcionamento, seus terminais finos

e longos devem ser totalmente inse-

ridos nos furos respectivos (ver fig.

5), de modo que a base do corpo de

cada push-button apoie-se firme-

mente+sobre a superffcie nao co-

breada do Circuito Impresso.

Na fig. 7 sao mostradas as li-

gacoes extemas a placa "A" e sua

inter-conexao com a placa "B" (via

fiat cable de 7cabos ...). Observar

ALlIlENTAcAO

12...- 2I)O,.A

FLAT CABLE . . . . - - - - - - ' - - 1 1 1 -CHI~CHB LADO 005 "o-r-- • G @ s .CHI ; ; eHf:! CONPONE:NTES CO-:---l G Cl@ _ ~

~

.CttC _

~

CHCPLACA PLACA

® TCH'I ITCH rz-;I . 0_; AD. -~

~ ___,J L.- .;;___ ~,~:."".

TECOOIS

LADO [ )AS

TECLAS

©

1@0®000©®@i

®cuidadosamente as posicoes relati-

vas dos terminais dos LEDs, pola-

ridade da alimentacao, identifi-

cacao dos conectores de utilizacaoe, finalmente, a rigorosa corres-

pondencia dos barramentos inter-

placas (cujos layouts foram.dimen-

sionados para perfeito "casamen-

to", conforme fica claro na figu-

ra...)

acenderavo verde apagara (assim

ficando) e novo "clique" do rele

'sera ouvido (des sa vez indicando

desenergizacao ...).- Experimente a seguranca do sis-

tema, digitando qualquer sequen-

cia que "nao embuta" 0 codigo

correto. 0TECODIS deve igno-

rar a' digitacao (LED vermelho

ainda aceso) ..

- Estabeleca qualquer sequencia,

obrigatoriamente tenninando a di-

gitacao com 0 codigo correto

(3-4-9). 0 TECODIS deve "acei-

tar" o .comando (LED verde

acendendo). Desative novamente

o "interpretador", pelo aciona-

mento momentaneo de qualqueroutra sequencia ou tecla.

- Digite 0 c6digo correto, porem

"guaguejando" (por exemplo:

3-3-4-4-4-9). 0 TECODIS "acei-

tara" 0c6digo, acendendo 0LED

verde.

TESTE BAsI CO

Ligue a alimentacao (12 V de

bateria automotiva ou fonte de

200mA ou mais). 0LED vermelho

deve acender, permanecendo apa-

gada 0 verde (se isso naoocorrer,basta apertar uma tecla qualquer

"fora" do codigo, que a situacao

de stand by se normalizara ... ).

- Digite 0codigo correto (3-4-9, no

caso ...). 0LED vermelho apa-

gara, 0 verde acendera (assim

permanecendo) e 0 "clique" de

comutacao do rele sera claramente

ouvido.

-Volte a pressionar qualquer das

teclas "falsas". 0 LED vermelho

VARIACOES NO TECLADO

OU NOCODIGO

Utilizando a mesma configu-

racao basica do teclado proposto

Fig. 7

Fig. 8

Page 24: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 24/50

 

26 ,MONTAGEM 104 - TECLA DO CODIFICADOR DIGITAL DE SEGURANCA

PRIMEIRA SEGUNOA TERCEIRACHAVE CHAVE CHAVE

~~~ ~,,~ (a'~rc-_(QU--,~~~V!S:~~~OAOE)

CHFO

CHAO~ ,

CHBO-~------------

CH8O-----~--------

CHCQ---------'---- 3 1CHCO-~--------------

PLACA A DO

"TECOOIS·

~

rca 8o------------------4~----------- _ _ _ _ _ . . _ _ _ _ _ _ 4 . .. .

ARRAN.JO•UNIVERSAL PARA

o TECLADO DO·TECOOIS· Fig. 9

ALIMENT

DACARGA

ALIMENTDACARGA

ALIMENTDO

"TECOOIS"ECARGA

+12.

Fig. 10·

para 0 TECODIS, 0 Leitor pode

promover modificacoes iconografi-

cas praticamente infinitas, confor-

mesugerem os itens A, B e C da

fig. 8. Os mimeros poderao ficar

em qualquer ordem (ou "bagun-

ca"), como em 8-A (no caso, utili-zado 0 layout basico da fig. 3,

o .codigo secreta sera 1-5-6...), ou

poderao ser usadas letras (c6digos,

no teclado basico, C-D-I) como em

8-J3, ou ainda as teclas podem ser

marcadas com sfmbolos, como em

8-C (0 c6digo, na configuracao ba-

sica, sera "triangulo, olho, raque-

te...).

Nada obriga que 0 teclado se-

ja tipo "telefonico" na sua organi-

zacao! Fazendo as conex6es de

forma correta (ver instrucoes na

fig. seguinte), as teclas podem per-

feitamente, serem arrumadas em

qualquer outra configuracao. Na

fig. 8-C temos urn arranjo "em li-

nha" que, inclusive, para "emba-

nanar" ainda mais 0 raciocinio dequem tenta descobrir 0 c6digo, po-

de conter uma "palavra" capaz de

induzir a pessoa a "seguir" leitura,

quando, num exemplo, 0 c6digo

real podera ser (na sugestao 8-C),

"A-A-G" ou outro qualquer. ..

Uma outra possibilidade (que

nao da para ser mostrada, ja que

Voces estlio em NTSC e a Revistaem PAL-M ...) e usar cores nas te-c1as. A "pressao psico16gica" da

preferencia (pessoas gostam mais

de umas cores do que das outras,

sempre ... ) tornara muito diffcil a

alguem "descobrir" a sequencia

correta, mesmo que ela seja aparen-

temente simples!

Em qualquer caso, modifi-

cacao ou arranjo,o fundamental e

respeitar-se 0 diagrama para 0 te-clado mostrado na fig. 9. Observar

com moita·aten<;~o0 esquema para

entender perfeitamente a forma co-

moo "segredo" do TECODIS po-

de serfacilmente estabelecido. No-

tar 0 "barramento" de conexao ao

"interpretador", a disposicao ele-

trica das chaves validas (e sua or-

dem. ..)e "falsas" . Lembrar que,

embora por raz6es de desenho as

teclas estejam dispostas em linha

no esquema da fig. 9, conforme ja

mencionado e explicado, elas po-

dem assumir qualquer "posicao ff-sica" no teclado ... Lembramos mais

uma: arranjando as tec1as em cfrcu-

10 (qualquer quantidade - como vi-mos...) 0 fator "psico16gico" sera

ainda mais forte, ja que urn cfrculo

nao tern comeco nem fim e estamos

todos acostumados a "ordenar" 0

nosso raciocfnio "a partir" de al-

gum ponto ...).

UTILIZACAO

Os terminais de safda do TE-

CODIS (contactos do rele) saomuitos versateis, podendo tanto

LIGAR quanto DESLIGAR uma

carga eletrica qualquer a partir da

correta digitacao do c6digo. Poten-

cias de ate 1200 watts, correntes de

ate lOA e tens6es de ate 220V

(C.A. ou C.C.) podem ser coman-

dadas, pelas caracterfsticas do rele

indicado na LISTA DE PE<;AS

(outros reles, eventualmente, po-

derao exigir rnodificacoes nesses

limites ...).

Algumas configuracoes/e-

xemplos para utilizacao- encon-

tram-se na fig. 10:

- lO-A - A carga apenas liga quan-

, do 0 c6digo correto for digitado.

- lO-B - A carga (normalmente li-

gada) apenas desliga quando 0

c6digo certo for inserido.

- 10-C - Se a carga tambem traba-

lhar sob 12 vee, nada impede

que esta e 0 TECODIS comparti-

lhem a mesma alimentacao. Nesse

caso, lembrar que a capacidade da

corrente da fonte ou bateria de-

Page 25: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 25/50

 

MONTAGEM 104- TECLADO CODIFICADOR DIGITAL DESEGURAN<;A

vera ser equivalente a soma das

necessidades do TECODIS

(200mA) e da carga.

Para finalizar, quem quiser

"complicar" ainda mais a coisa,podera (sem nenhuma outra modifi-

cacao) intercalar urn' push-button

para "service pesado", tipo N.A.,entre a safda "C", da placa princi-

pal e 0segmento "C" dos terminais

de aplicacao. Nesse caso, a acao

autorizada sobre a carga apenas se

dara se 0c6digo correto for digita-

do (condicao indicada pelo acen-

dimento do LED verde e "apaga-

mento" do vermelho" ... ) e, em se-

guida, 0 tal push-button extra (e-

ventualmente instalado no painel,

junto ao tec1ado basico) for pres-

sionado. Com essa configuracao a

acao autorizada sobre a carga (ati-

vacao ou desativacao, dependendo

respectivamente de ter sido usada a

safda "A" ou "F" de aplicacao ... )

se dara momentaneamente, apenas

enquanto 0 push-button extra esti-

ver pressionado "(ideal para o co-

mando de soIen6ides de fechaduras

eletricas, por exemplo ... ).

Algumas outras sugest6es pa-ra aplicacoes:

- Autorizar 0 acionamento de rna-

quinario industrial caro e sofisti-

cado apenas pela(s) pessoa(s) au-torizada(s ).

- Cornando eletrico (por fechadura

com solenoide) de portas de co-fres.

- Autorizar 0funcionamento de urn

vefculo apenas pelo dono.

. - Ligar e desligar urn alarme resi-

dencial ou de carro.

OSCILADOR "DUPLO r'

MONOTRANSisTOR

- Em imimeras aplicacoes circuitais ne-cessitamos de urn oscilador simplescapaz de gerar urn. tom de audiofre-quencia. Como 0 Hobbysta "contu-maz" esta "careca" de saber, isso niiorepresenta problema de projeto, ja queosciladores tipo "flip-flop" (multivi-brador astavel) siio de facil idiplemen-tacao, tanto com dois transistores

NPN (ou dois PNP) quanta comtransistores complementares (urn NPNe urn PNP) em configuracoes ja bas-tantes "manjadas" ...

- Mas e se 0 requisito for "maxima eco-nomia" ...? A safda e criar urn osciladora partir de mn Unicotransistor, usandourn sistema de realimentacao e rotacaode fase por "duplo T" (notar que oscapacitores e resistores formam "doistes" .. .), resultando nurn oscilador comsafda em excelente forma de onda(proxima da senoidal "ideal" .. .) e bas-

...------{:+: 9v

" ' , .I

SAIOA

tante estavel quanta a frequencia fren-te a eventuais variacoes na tensiio dealimentacao.

- No arranjo/exernplo, a frequencia ob-tida na saida fica em tomb de 1 KHz(valor que pode ser facilmente mudadopela alteracao proporcional dos valo-res dos capacitores e resistores dos"teg").

- 0 trim-pot, no caso, ajusta tanto apropria frequencia quanto 0 "ponto"ideal de funcionamento em funcao doganho do transistor utilizado ... Falan-do em ganho, essa configuracao cir-cuital exige transistor de bomganho(letra "C" no final do codigo, na serie"BC"...).

- A estabilidade na frequencia e a formade onda "nobre" gerada aconselham aconfiguracao para geracao de sons eminstrurnentos musicais eletronicos (en-tre outras aplicacoes praticas).

E SIMPLESMENTE A M ELH OR ES CO LA

DE ENSINO A DISTANCIA DO PAis

EIS os CURSOS :

~ I E LETRCN~~~ I~D ~S T~ I~ L< ;r ~

~ . IL E TR C NIC A D I(;ITA L I ~ ~ \ <)"S+ 1 ' TVEMPRETOEB~NC~ j..

i M ICROPROCESSAD . O .R .E S E __..._.~-- M IN IC OMP UTA DORE S ~

;/I / ! I TVA CORES 1PROJETO D~ C IRC ,U.,TOS .\ ~

ELETRON ICOS

Preencha e envie 0 cupom abaixo-------~------~---

ARGOS IPOTEl

R, Clemente A lvares. 247.- Si lo Pau lo - SPCaixa Postal 11916- CEP05090 - Fone 2612305

Nome

Endereco ._. _

Cidade CEP ,

Curse

Page 26: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 26/50

 

C O N S T R U A E IN S T A L E (C O R R E T A M E N T E ) S U A

A N T E N A D E U H F (T V )

o EDITOR

A extrema atualidade do terna edo assunto (recepcao de TV comerciai, em UHF) justificam, plenamente um ENCARTE ESPECIAL, que pela primeira vez surge em APE. Haviamos inclusive co-gitado da publlcacao de uma "EDICAO ESPECIAL", porern, numa analise mais cuidadosa, chega- .mos a conclusao que isso oneraria os "bolsos" da turma ... Assim (porque AQUI pensamos, realmen-Ie, em VOCES, LeitoreslHobbystas ...) preferimos simplesmente "engrossar" essa EdiC(aonormal de

APE, aprssentandoesse valioso ENCARTE como uma espeelede brinde.

Por todas.as razoes (alem das costumeiras) apresente Edlcao de APE deve, entao, ser guarda-

dacom especial carinho no Arquivo Tecnleo do Leitor/Hobbysta. No momenta em que na maioriadas grandes cidades do Pais entram em operacao as novas emissoras de TV em UHF ("abertas", ou

seja: cujos sinais podem ser captados livremente, sem a necessidadede decodificadores especiais),. toda uma conflquracao pratlca lnedltase apresenta, envolvendo uma serle de detalhes aos quais nao

estao acosturnados os Leitores de Eletronica, .05 Hobbystas e mesmo muitos tecnlcos e instalado-res!

, Assim; 0 presents ENCARTE - ESPECIAL UHF vem, na verdade, prestar um real s e t " V i \ : O , tra-zendo expllcacoes de grande valor pratlco (sem "mumunhas" te6ricas completamente dispensa-veis...) nao 56 para 0 Leitor "contumaz" de APE, mas tambem para toda e qualquer pessoa interes-sada em "gastar um tempinho" das suas horas vagas,numa atividade utll e que resultara - temoscerteza - em real economia (basta comparar a soma dos precos de uma antena comercial, mais os

serv.iC(osd.e .,n.taf,a<.o, com 0 que 0 Leitor. . . . .mente qastara transtormando em .... lidade as ins-truC(oes,sugestoe e erisinamentos confidos no presente "ESPECIAL' ...). . .

Aproveitem bem 0 (valioso) conteudo desse nosso primeiro ENCARTE - ESPECIAL"UHF, e

mantenham-se atentos, pois sempre que houver uma real justificativa, aqui estaremos, novamente,

com novas "ENCARTES" e "ESPECIAIS", abordando temas e assuntos momentosos e importantes!

Page 27: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 27/50

 

·

UHF 29

o QUE E A TV EM UHF

Namaioria das regi6es e grandes cidades do Brasil, 0espectro de

VHF (frequenelas em 54 e 88MHz para os chamados "canais baixos" e

entre 174 e 216MHz para os "canais altos") ja se encontra congestiona-

do, nae havendo mais "espace" para transmissao, alem dos 12 canais

normais (2 a 13). Assim, atualmente, quando uma nova emissora deTV

surge, transmitindo comercialmente (transmissao "aberta" , que todo

mundo pode "pegar", sem decodificadores ou equipamentos especiais

oualugados ...), for.;osamente suas transmissoes ocorrem na faixa de

frequencias ultra-altas (entre 470 e 890 MHz) codificadas pelos canais 14

a 83 (70 canais disponiveis).

"Pegar" esses novos canais

de TV e - basicamente - uma

questao detenninada por 3 ftens:

1- BoaAn~na

2-Boa~3 - Equipamento compatfYel

No presente "ESPECIAL

UHF" serao dadas todas as "di-

cas", instrucoes, sugestoes e in-

formacoes para que Voce, Leitor,

possa:

com 0eventual sistema de ante-

na(s) de VHF ja instalado na

sua casa ...). Procuramos, aqui,

"cobrir" todas as possibilidadese circunstancias mais comuns,

para que a qualidade da re-

cepcao proporcionada pela an-

tena, em sf, nao seja "perdida"

num "caminho errado", entre

esta e 0aparelho de TV. As di-

versas possibilidades vinculadas

ao equipamento que 0Leitor je t

possui sao exemplificadas e de-

talhadas com clareza, atraves de

figuras e explicacoes simples e

diretas, que nao deixam margem

a diividas. Com isso, "mata-

mos" 0 segundo requisito enu-

merado (boa instalacao),

1- Construir a suapr6pria antenade UHF para recepcao ide TV

comercial, Nao se trata de urn

"improviso" ou dispositivo

"capenga" ... Se corretamente

construfda e instalada, a antena

de UHF descrita no presente

"ESPECIAL" dara resultados

iguais (ou ate superiores ...) aos

proporcionados por equipamen-

tos comerciais de custo muito

mais elevado! Procutamos, tan-

- to na realizacao do prot6tiw:p,

quanto na pr6pria descricao da

antena, utilizar materiais cO-muns, ao a1cance de qualquer

pessoa.,. Se forem seguidas com

atencao e fidelidade, as ins-

trucoes do presente "ESPE-

CIAL" permitirao a construcao

- sem diivida - de uma BOA an-

tena de UHF, suprindo, portan- P/FIl(AI;AO

to, 0 primeirodos 3 requisitos 00MASTRO\L

ja enumerados ...

2 - Fazer uma boa instalacao do seu ,= -.J

sistema de antena (inclusive Fi 1

3 - Aproveitar da melhor maneira

possfvel 0 equipamento que je t

exisle ai, em sua casa, ou - se

for 0caso - saber quais as pe-cas que devem ser adquiridas e

incorporadas ao sistema, para

que uma perfeita recepcao em

UHF comercial seja obtida! As

varias possibilidades de interli-

gacao e "casamento" do que je t

existe, ou venha aser adquiri-

do, sao "mastigadas" em lin-

guagem simples, ao a1cance

mesmo de quem nao seja urn

conhecedor mais .profundo de

instalacoes .•. Na verdade,mes-

mo urn "leigo" completo, desde

que dotado de born senso, ra-

ciocinio e observacao, conse-

guira extrair do presente "ES-

PECIAL" informacoes normal-

mente s6 "sabidas" pelos pro-

fissionais da area. Nessas in-

formacoes, daremos condicoes

de cumprimento ao tereeiro re-

quisitoenumerado (equipamen-

to compativel).

TELA DE ARAME

IDE GALINHEIROI

ALUMINIO OUFERRO

\ " ' ' ' c " c "

Jg~~

E

POReA

Page 28: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 28/50

 

30 UHF

te posicionados) duas bracadeiras

simples (semi-circulares, com

abas ...), podendo ser utilizadas

aquelas que os eletricistas usam

para fixacao de conduftes.

Convem usar-se, na fixacao, para-

fusos longos, para que as braca-

deiras possam "folgar" 0 sufi-

ciente (uma vez que servirao para

fixacao do quadro/antena ao mas-

tro de sustentacao, como veremos

mais a frente ... ).

A CONSl:RUC;AODAANTENA

\

E certo que ja existem, nas

Lojas, muitos modelos (nos mais

variados graus de precos e "sofisti-

cacao" ...) de antenas para recepcao

de TV em UHF... Por enquanto,contudo, vamos "esquecer" is-

so...O "neg6cio" aqui e construir

-urna boa antena, usando materiais

faceis de obter, resultando num

custo final baixo (menor - segura-

mente - do que 0preco de urn ante-

na comercial ...).

No projeto e realizacao de

urna boa antena para trabalhar em

recepcao de sinais de frequencia ul-

tra-elevada, 0que realmente impor-

ta e 0 conjunto de dimensOes dos

elementos dessa antena, que deter-

minam uma serie de parametres: a

perfeita "aceitacao" das frequen-

cias envolvidas, 0born "casamento

de impedancias", 0ganho e a dire-

tividade do sistema. Dimensiona-

mentos .muito precisos e rfgidos

permitiriam "casar" nossa antena

especificamente com cada canal de

UHF que se desejasse receber ...

Essa, contudo, e uma visao exces-

sivamente tecnica, ja que nenhuma

antena comercial e capaz de "pe-

gar" com 0 mesmo ganho e apro-

veitamento todos os canais de urn

espectro de difusao de TV (seja em

VHF, seja em UHF ... ). Assim, di-

mensionamos nossa antena para

o.centro cia faixa de UHF comercial

de TV (em tomo de 650MHz), com

o que uma sensibilidade suficiente

pode ser esperada, ao largo de toda

a faixa de frequencias,Na parte puramente "mecani-

ca" da construcao da antena, serao

enfatizados tais dimensionamentos,

contudo, pequeninas difer~n~as fi-

nais nao deveriio influirr--'~ubstan-

cialmente no desempenho do siste-

ma, que foi calculado - como ja foi

dito - para a "media" das frequen-

cias envolvidas ... Em nenhum as-

pecto sera necessario ao Leitor usar

urn paqufmetro ou uma regua que

indique "fracoes de milfmetros", ja

que - voltamos a dizer - pequenas

variacoes no dimensionamento nao

sao de extrema importancia, para a

finalidade ...

Daqui para a frente, 0 "ES'-

PECIAL UHF" se resumira num

conjunto de ilustracoes, figuras e

informacoes dadas em sequencia,

item por item, obedecendo unica-

mente a uma ordem l6gica E ob-servar, ler, entender e fazer Sem

segredos!

- AG. 1 A primeira parte da antena

de UHF a ser confeccionada e 0

REFLETOR. Nao passa de urn

quadro .formado por barras meta-

licas (ferro, ou - preferivelniente -

alumfnio) comperfis em "L" (1a

1,5cm. de lado), determinando

uma medida final de 45 x 45cm.

(fig. I-A). No item B da figura e

mostrado 0metodo de fixacao dos

cantos do quadrado: basta furar as

duas extremidades dos perfis "L"

e junta-los com parafuso e porca.

o quadro/refletor devera ser

entao "preenchido" com tela de

arame (pode ser "quadradinha",

de ararne grosso, ou sextavada, de

arame mais fino, exatamente do

tipo usado para "fechar galinhei-

ro" ... ). Por uma questao de re-

sistencia e durabilidade, con vern

que a tela seja de arame galvani-

zado, porem, se isso _nao for

possfvel, nao "esquente" (prote-

geremos a tela pintando-a, de pois

da antena totalmente montada ...).

A fixacao da tela ao quadro/refle-

tor pode ser feita por qualquer

metoda: parafuso pequenos a in-

tervalos regulares ao longo das la-

terais, grampos, solda (se 0 qua-

dro for de ferro ...), etc. No centro

de laterais opostas do quadro/re-

fletor (fig. I-C) deverao ser fixa-

das (tambem com parafusos,

atraves de furos convenientemen-

- AG. 2 - Terminado 0quadro/re-

fletor, podemos passar a C~)O-

feccao do elemento dipolo (0 real

"captador" da antena ... ), cujo

formato e dimens6es gerais sao

mostrados em 2-A. Olhando-se de

frente o conjunto, a figura asse-

melba-se a uma "gravata borbole-

ta" formada por dois quadrados

(lO,6cm. de lado) alinhados pelas

suas diagonais, de modo a assu-

mir urn' comprimento total de 33,8

cm. Dois pontos da estrutura sao

fundamentais na confeccao da an-

tena: 0 "NO" (centro ou "emen-

da" do conjunto de quadrados) e

os "CANTOS" ("pontas" laterais

dos dois quadrados). A fig. 2-B

mostra os detalhes do "NO" ... Na

verdade, os dois quadrados (cada

urn wndipolo, conforme explica-

remos mais adiante ...) devem ser

separados .por urn taruguinho iso-

lador (plastico, _vidro, ceramica,

etc.) que ficara "ensanduichado"

entre as arestas (chanfradas e cor-

tadas) dos quadrados, fixando-se

o ponto com dois parafusos nao

muito curtos (cada urn com .daas

porcas, com mostra a figura). Os

DIMENlOEs DO

DIPOLO "eORBOL£TA-

. ~ • NO- -

< ~ a - O A " , D~",.j0

TAR\JEIUIMtO DE PLAsTlCO

(MEIMA ESPESSURA DO METAL OAi ',omm,"

®Fig.2

Page 29: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 29/50

 

rul tOS .PI F lX AI;A O A O

QUAOAO DO REI'1.ETOR

E !"IX"DOR DO

DO DIPOLO

"!""STADORES

dois quadrados devem ser feitos

tambem de metal (ferro ou - me-

Ihor - aluminio ...) chato, com Iar-

gum de 1 aI,S cm. UMA DICA:

para a obtencao do material, tanto

do quadro/refletor quanto da

"borboleta" , uma fonte pratica

sao as ofieinas que confeceionam

e instalam "boxes" de banheiro, e

que Iidam com diversos perfis de

alumfnio (a nossa antena podera

ser feita com alguns simples "re-

talhos" ou sobras sem utilidades,

do material normaImente usado

em tais oficinas - "de repente" 0

Leitor pode obter 0 material ate

"no peito", com uma boa conver-

sa ... ). Ainda na fig. 2-B anted-

pamos 0 metodo usado para co-

nexao do cabo de descida (coaxial- 750hms) da antena, cujas Ii-

gacoes serao feitas entre as porcas

de "fixacao" e as "extras" de ca-

da urn dos dois parafusos que es-

truturam 0 "N6" da antena ...- FIG. 3 - Reportando-nos aos deta-

lhes da fig. 2, mostramos agora

outro ponto importante: comb"e

feito .0 acabamento dos cantos da

"borboleta" e sua fixacoes aos

afastadores (que servem para di-

mensionar a distancia da "borbo-

leta" ao quadro/refletor, e

tambem para prende-la a este ...).

Esses afastadores (fig. 3-A) de-

vern ser feitos com 0 mesmo metal

chato (ferro ou aluminio) usado

na formatacao da "borboleta" (1

aI,S em, de largura, qualquer es-

pessura ...), determinando urn "L"

com medidas de 10,6 ern. (no

maior "brace") e 5,6 em, (no me-

nor "brace" ...). Furos devem ser

feitos nas duas extremidades do

"L", para fixacao por parafusos e

porcas: 0 "brace" maior tern sua

extremidade livre presa ao "can-

to" externo da borboleta" (urn

pequeno chanfro facilitara essa

fixacao, desde que nao altere mui-

to odimensionamento geral da

"borboleta"). Os "braces" meno-

res dos dois "L" devem ficar vol-

tados para fora (serao usados para

fixacao - veremos isso adiante -

as laterals do quadro/refletor da

antena). Em 3-B vemos detalhes

de conformacao da "borboleta",

ja com todos os chanfros e cortesc1aramente indicados.

- FIG. 4 - Detalhes da fixacao da

"borboleta" ao quadro/refletor,

via afastadores em "L" (descritos

na fig. anterior). Observar (isso eIMPORT ANTE ...) que 0 "brace"

menor do afastador em "L" deve

ser parafusado bern no centro da

respectiva lateral do quadro/refle-

tor (is so em cada lado da nossa

antena). Pequenas diferencas no

dimensionamento podem sercor-

rigidas "na forcada", no momenta

dessa fixacao.i. Se 0 material uti-

lizado foi 0 aluminio, uma "entor-

tadinha" aqui, outra ali, ajudara,

a fazer 0 conjunto posicionar-se ...

Durante essas eventuais "entorta-

dinhas", contudo, lembrar do se-

guinte: NAo _deformar 0 qua-

dro/refletor, NAO deformar 0 du-

plo quadrado da "borboleta" e

MANTER a distancia de afasta-

mento (10,6 cm.)entre 0 qua-

dro/refletor e a "borboleta"... Se

esse ajustamento obrigar que 0

"L" dos afastadores "perca" urn

pouco dos seus precisos 90!? da

dobra, nao tern importancia ...

Tambem nao se preocupe se 0

"braco" menor acabar com tama-

nho diferente dos 5,6 cm. reco-

mendados (isso e urn parfunetro

puramente mecanico, que nio in-fluenciara nofuncionamento da

antena ... ).

- FIG. 5 - Visualizacoes diversas

da antena ja montada. Em 5-A

temos urn perfil do conjunto (ja,

inclusive, com 0 mastro de sus-

tentacao fixado as respecitvas

bracadeiras ...). Observar a di-

~ao de captacao da antena (seta

"estacao"), Em 5-B temos uma

vista frontal da antena ja formada,

notando-se c1aramente a "centra-

gem" da "borboleta" em relacao

ao quadro/refletor, atras dela ...

Em 5-C temos urna perspectiva da

antena instalada (novamente com

a seta mostrando 0 sentido de

captacao da antena, ou direcao da

estacao de TV-UHF que se deseja

captar).

- FIG. 6 - Mais urn detalhe final de

como a antena fica: e 0 quadro re-

fletor (forrado com a tela de ara-

me), com a "borboleta" (duplo

dipolo) a sua frente, centrada,

afastada e fixada pelos elementos

em "L". 0cabo coaxial de desci-

da tambem e visto (em 5-A e 5-B

o cabo e mostrado, na sua ligacao

ao "N6" da antena ...).

CE"TRO DALATERAL DO

QUADRO/ '-

REI'1.£TOR

Page 30: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 30/50

 

UHF2

~ "

ESTAI;AO

FIg.5

- FIG. 7 - "L6bulo" da antena, ou

padriio de diretividade/sensibili-.

dade. No diagrama, 0trace fino elongo representa urn perfil do

quadro/refletor, enquanto que 0

trace curto e grosso simboliza 0

perfil da "borboleta" ... E essa

"borboleta" que deve ficar apon-tada para a estacao de UHF cujossinais de TV se deseja captar. Pe-

10 seu projeto, nos sa antena apre-

senta 0maior ganho e rendimento

no sentido "A" , urn rendimento

bern reduzido nas "costas" (sen-

tido "B") e praticamente nenhu-

rna captacao pelas laterais (senti-

dos "C" -"C").Esse padriio desensibilidade deve, obrigatoria-

mente, ser levado em conta quan-

do da instalacao final da antena

(direcionamento) .

FIXA~AO EDI~ECIONAMENTO

DAANTENA

Alguns aspectos IMPOR-

TANTES devem ser observados e

conhecidos pelo Leitor, quando da

fixacao da antena e mastro, bern

como no que se refere ao direcio-

namento da dita cuja:

- A "borbo leta" deve ficar na hori-

zontal (e nao "em pe"), conformesugere as figs. 5 e 6. Se colocada

em pe, ela trabalhara "contra" a

polarizacao normal dos sinais de

UHF, tendo como resultado urna

grande queda no rendimento e

sensibilidade da antena

- A "borboleta" forma, na verdade,

urn duplo dipolo, em paralelo,

com 0 que se obtem urn ganho

duas vezes maior do que 0ofere-

cido por urna antena de UHF com

elemento captador simples (dipolo

unico, de "meia onda" ... ). 0

quadro/refletor e, na verdade,apenas uma especie de "concen-

trador" do sinal recebido (a ante-

na ate funcionaria sem ele, poremo rendimento seria muito bai-

xo...).

- Pelo seu born rendimento geral, a

antena pode ate ser montada in-

ternamente (dentro de casa rnes-

mo, ou no s6tiio...). No entanto,

devido as caracterfsticas dos si-

de se for possfvel co-

loca-la sobre 0 telhado, em po-

si<;:iiobern alta (nao esquecer de

estaiat bern 0mastro, apesar da

"leveza' da nossa antena .. .), a

captacao sera obviamente melhor.

- Forcosamente, 0 direcionamento

da antena e urn fator de enormeimportancia! 0 Leitor deve, pre-

viamente, informar-se com pre-cisao onde esta localizada a ante-

na transmissora da estacao que

desejacaptar, Eventualmente ate

urn rnapa da regiao pode tornar-se

necessario para 0direcionamento

preciso... E certo que sempre

"so bra" 0 metodo empfrico da

tentativa: ir girando a antena ate

conseguir 0 melhor sinal, fixan-do-a nessa posicao, ,- FIG. 8 - As caracterfsticas de

grande "direcionalidade" das

emiss6es em UHF determinam

que haja urna "linha de visada"

direta, entre a posicao ocupada

pela antenada estacaoe a sua an-tena de recepcao ... E sempre im-portante lembrarque 0 "feixe" de

transmissao em UHF comporta-se

com urn "foeo de luz" (como 0

emitido por uma lanterna de mao -

por exemplo), e assim qualquer

obstaculo solido (ediffcio, menta-nha, formacao natutal, etc.) blo-queara a passagem da "onda" ..di-

ficultando muito a recepcao, Exis-te porem urn "truque" muito utili-

zadcpelos instaladores profissio-

nais de antenas: assim como urn

feixe luminoso, a "onda" de UHF

tambem pode ser "vista" por re-

flexao (se Voce usar urn espeIho,

podera ver a luz emitida por umalanterna colocada arras de urn

obstaculo opaco, nao e...?). Pre-

dios, grandes paredoes, rnonta-

nhas, etc., podem, perfeitamente,

ser usados como verdadeiros "es-

pelhos de RF" (fig. 8) proporcio-

s- ---A

c

Page 31: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 31/50

 

"ESPELHO"DE R . F .

P RE D IO , P AR ED AO, M O NT AN HA ,E TC .

ANGULOS

A:8

,#.,

qO~ 0-.A...\ J - - -~~O_ ~H_E ~:.:._ - - ::

""V_

ESTA<;AO OBST~O

(A NT EN A T RA NS NIS SO RA I PREDIO,

MONTANHA,

AC iDENTENATURAL , ETC.

Fig.8

nando assim uma recepcao razoa-vel (e ate boa ...) em situacoes que

- nonnalmente - tornavam "geo-

graficamente" e geometricamente

impossfvel a recepcao direta!

Lembrar, contudo, que assim co-

mo a luz, 0feixe de UHF reflete-

se sempre numangulo identico ao

de incidencia ... Na figura, 0 an-

gulo "A" e igual ao angulo "B",

e isso deve ser levado em conta

noposicionamento final da ante-

na. ATENc:;Ao: montanhas co-

bertas de vegetacao, florestas,ou

conjuntos de arvores (ainda quecompactos e altos.i.) D ao funcio-nam bern como "espelhos" para a

"onda", ja que, em lugar de refle-

tirem, absorvem a emissao.

Se corretamente construfda,orientada e instalada, nossa antena

deve proporcionar urn alcance titil

de ate 40 quilometros (instalacao

extema e alta), ou de ate 25 a 30quilometrosrem instalacao intema,

no sotao, por exemplo ...). Nos tes-

tes realizados em Sao Paulo - Capi-

tal, os sinais chegaram com exce-

lente intensidade, numa antena ins-

talada intemamente (nao no s6tlio,

mas em simples pedestal, cerca de

1 metro acima do proprio aparelho

de TV!); provenientes de uma es-

tacao situada a cerca de 17 quilo-metros do ponto de recepcao (e sob

condicoes topograficas desfavora-

veis, que obrigou o uso da "truca-

gem" sugerida na fig. 8...). Em ou-

C A II O C O AX IA L

o .r:: ! ~ E O ~ ~ . ~ .• C ON V ER SO R LF - - - - - - i

\.ENTRAOA UH F

rs «( CO NE T OA C OA XI AL I

ANTENA

.TV ~• v iDEO l.!.!..!l.C~ L-----~I----------4

~NTRAOA UH F

JOOA

(P /F1TA· ou CAI IO 'cHATOl

tros testes, .uma instalacao alta (al-guns metros sobre 0telhado do lo-

cal de recepcao) e coni orientacao

direta,esta~ao situada a maisde 30

quilometros "entrou" fortemente,

com born sinal.

- FIG. 9 - Adequacao do cabo de

descida. A chamada imped3ncia

de safda da nossa antena situa-seentre 60 e 80 ohms, 0que exige

sua rconexao aosistema de re-

cepcao via cabo coaxial (redondo)

de 75 ohms. A figura da as "di-

cas" de como fazer a ligacao, em

dois casos basicos: 9-A mostra

urn aparelho de TV, video ou con-

versor, cuja entrada de antena

apresenta 75 ohms de impedancia(conetor coaxial), caso em que a

ligacao pode ser direta. Em 9-B,

contudo, 0primeiro modulo usado

na recepcao (televisor, video ou

conversor) tern sua entrada de an-rena com impedancia de 300 ohms

(par de parafusos, para conexao

de "fita" de 300 ohms). Nessa si-'

tuacao eexigido 0usode urn ca-

sador (75-300 ohms) .que deve fi-

sicamente estar junto ao aparelbo

(e nao junto a antena). Em qual-

·quer caso, a deseida deve ser feitaem cabo coaxial redondo, 75

ohms, de. boa qualidade. IMPOR-

TANTE: nunca se deve usar cabo

"demais"; 0 comprimento deve

ser o estritamente necessario, evi-

tando-se dobras, angulos ou "ro-los" de cabo pelo caminho, entre

a antena e 0primeiro m6dulo de

recepcao.i. Quanto mais direto 0

percurso, melhor para a recepcao.

ANTENA

BOOSTERU .H.F. '

AO. TV .

• V iDEO

• C ON VE RS OR

FJg.I0

Page 32: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 32/50

 

- FIG. 10 - Dentro dos alcances e

cendicoes nonnais 'de .recepcao,

nossa antena dan! resultados

bons, porem, em casos extremos

(quanto a distancia da es-

tacao ),podera ser necessaria a in-

clusao de urn "reforcador" de si-

nal entre a antena e 0 receptor.

Esse "reforcador" e encontradono comercio especializado, sob 0

nome de BOOSTER DE UHF.

Esse dispositivo de amplificacao

.deve situar-se fisicamente proxi-mo daan1eoa, de modo que 0ca-

bo de descida ja seja percorrido

pelo sinal "reforcado", Os

BOOSTERS contem circuitos e

necessitam de alimentacao que

tanto pode ser puxadada C.A.lo-

cal, via "rabicho" e tomada,

quanta "levada" ao "reforcador"

atraves do pr6prio cabo de desci-

da (as instrucoes estao sernpre nosfolhetos que acompanham 0 dis-

positivo, desde que seja de boa

procedencia ... ). Lembrar sempre:

se a entrada de antena do BOOS-TER for de 75 ohms (coaxial), 0

cabo pode ser ligado diretamente,

caso contrario (entrada de 300

ohms) devera ser intercalado urn

CASAOOR 75-300 (ver fig. 9).

- FIG. 11 - Novamente devido a scaracteristicas de alta "direciona-

lidade" dos sinais de UHF, ha-

vendo na regiao mais de uma es-

tacao (como ja esta ficando co-mum, nas grandes cidades ... ),

com suas antenas transmissoras

situadas em posicoes divers as, a

Unica safda l6gica, e tecnicamenteaceitavel, e a constrncao de tantas

antenas qauntas forem as estacoes

que se deseja "pegar", orientando

cada uma das antenas para a

"sua" estacao, cuidadosamente.

Nesse caso (II-A) sera necessario

o uso de urn MISTURA-

DOR(tambem encontrado Bas ca-

sas especializadas) dotadol1e tan-

tas entradas quantas sejam as an-tenas, e de uma saida, atraves daqual e "puxado" 0cabo de "des-

cida" para 0 receptor. 0diagrama

lI-B exemplifica a orientacao das

diversas antenas em funcao da di- .

recao de cada emissora. Embora 0

exemplo dado refira-se a tresemissoras, nao acreditamos que

seja diffcil ao Leitor intuir as

adaptacoes para 0 caso de duas,

quatro, ou maisestacoes •••

A O R EC EP iA'(

® F i g .11

- FIG. 12 - Ate agora falamos e

mostramos os fatos como uma

visao "estritamente em UHF" ...

Acontece que na grande maioria

dos casos, tambem emissoras

"nonnais" (VHF) devem ser re-cebidas no sistema. A parte prati-

ca da instalacao apresenta duas

opcoes basicas, mostradas na fi-

gura ... Normalmente existira pelo

menos uma antena de VHF para

ser incorporada ao sistema de. re-

cepcao; supondo que 0 receptor

de TV apresente entradas especf-

ficas para a cabagem deantenas

VHF e UHF (obivamente TV ca-

paz de sintonizar VHFe UHF ...),

ou (I2-A) sao feitas duas "desci-

das" de cabo, uma para cada an-

tena, ou (I2-B) utiliza-se urnMISTURADOR "Ia em cima" e

urn SEPARAOOR "aqui em bai-

xo". Tanto 0 MISTURADOR

quanto 0 SEP ARAOOR devem

ser especfficos para VHF-UHF,

permitindo assim reduzir a caba-

gem de "descida" (em vez de

dois cabos, usa-se apenas urn...),

o que pode significar algumaeco-

nomia e facilidade de instalacao,principalmente quando aantena

esta relativamente longe do recep-

tor. Novamente lembramos que

uma das "regras de ouro" da ins-talacao de antenas diz que ESEMPRE MELHOR RESTRIN-GIR A CABAGEM AO MiNIMO

r-..'ECESSARIO (nao s6 em com-

primento, mas tambem - se possf-vel - em quantidades de cabos ...).

Poucos cabos, curtos e diretos,

evitam ou diminuem a incidencia

de -captacoes de interferencias,

"fantasmas", etc.- FIG. 13 - "Mas como faco para

'pegar' UHF ...?". Afigura mostra

as tres possibilidades basicas que

permitirao ao Leitor receber e

FJg.12

o

- _,--- - DOIS CABOSDE

DESCIDA

EN't YHF EIIIT.UHF

®

'-._·III'S'TUIlAOOR

YH'_UHF

I I

....___ CABO u . . e oDE DESCIOA

_s£~YIW-UHI'

Page 33: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 33/50

 

I I"ver" as transmiss6es de TV co-

mercial em UHF. Vamos detalha-

las:

- 13-A - 0 receptor de TV ~ capazde sintonizar UHF e tern, obvia-

mente, uma entrada de antena es-

pecifica para essa faixa. Basta

entao conectar a nossa antena ao

receptor (observando tambem as

instrucoes contidas nas figuras 9 e

12...). A sintonia does) canal(is)

de UHF sera feita pelo pr6prio te-

clado do receptor.

- 13-B - 0 receptor e capaz de re-ceber apenas sinais em VHF. A

simples intercalacao de urn

CONVERSOR (pode ser encon-

tradonas casas especializad,~)

"~sforma" os sinais de UHFnuma frequencia de VHF corres-

pondente aos canais 3 ou 4 (existe

urn chaveamento nos CONVER-

SORES, que permite escolher

qual desses canais vai ser usado,

em funcao do que "'estiver vago"

na sua cidade ou regiao). Assim,

para sintonia, 0aparelho devera

ter seu teclado ou seletor posicio-

nado no canal "vago" escolhido

(3 ou 4), enquanto que a "procu-.

ra" da estacao de UHF passa a

ser feita do botao para is-

ANT.UHF

®

ANT. UHF

UHF 'IN"

}VC R lriii 1 -

so existente no pr6prio CON-

VERSOR (as instrucoes de uso

que acompanham OS CONVER-

SORES sao, quase sempre, muito

claras a respeito ...).

- 13-C - 0 televisor apenas recebe

sinais de VHF, porem Voce pos-

sui urn vfdeo-cassete, ja funcio-

nando em conjunto com a TV.

Nesse caso, 0cabo de descida da

nossa antena deve ser ligado ao

conector UHF "IN" (na traseira

do video). A conexao normal (ia

feita) entre 0 video e a TV nao

precisa ser alterada. Para receber

a transmissao de UHF, coloque 0

seletor ou teclado do televisor no

canal 3 ou 4 (aquele que normaI-

mente Voce usa para ver "filmes"

passados no Video ..•), e faca a

sintonia atraves do video-cassete.

Praticamente todos os VCRs (Vi-

deo Cassete Record) "completes"

incluem urn tunner (sintonizador)

que abrange nao s6 a faixa de

VHF como tambem de UHF. Ob-

viamente 0VCR deve ser Jigado

para que seu circuito de sintonia

interna entre em ac;ao... Ele fara,

entao, 0papel de CONVERSOR

(ver fig. 13-B), normaImente pro-

porcionando uma boa recepcao,

coco 0000

~ RF"OUT"

(CANAL 3~" J

ENT. VHF

~

Fig.13

A figura 13, em suas tres opcoes,inclui entao todas as possibilidadespraticas de sereceber uma trans-

missao de TV comercial em UHF: a

TV com sintonia de UHF incorpo-

rada, TV de VHF com CONVER-

SOR ou TV de VHF com video ...

Se algum "tecnico" the disser que

"existe uma outra maneira", des-

confie...

- FIG. 14 - Novamente abordando a

conjugacao das antenas de VHF e

de UHF (que Voce construiu ...) a

urn s6 receptor. As duas condicoes

basicas sao detalhadas:

- 14-A - Se 0receptor e apenas pa-ra VHF, e optou-se pelo uso do

CONVERSOR (ver tambem fig.

13-B). Nesse caso, como 0recep-

tor apenas tern uma entrada ou

conetor para cabagem de antena

(VHF), sera necessario 0 uso de

urn outro tipo de MISTURADOR

(VHF- VHF), tambem conhecido

como "misturador" de antenas

para "VHF". A ligacao geral fica

conforme mostra 0 desenho.

Quando for desejada a 'recepcaode canais de VHF "normais",bas-

ta posicionar 0 teclado ouseletor

do televisor para 0nUmero do ca-

nal (0 "5" pega no "5", 0 "7"

Page 34: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 34/50

 

ANT.VHF. A NT. UHF

®

pega no "7", 0 "13" pega no

"13", e assim PO! diante ... ). Ja

para a recepcao de UHF,o seletor

da TV devers ser posicionado no

canal 3 ou 4 (aquele "vago" na

regiao, e previamente chaveado

no CONVERSOR. ..), enquanto

que a sintonia pass a a ser feita pe-

10 respectivo botao, no CON-

VERSOR.

- 14-B - 0 receptor e apenas para

VHF, mas esta conjugado .a urn

vfdeo-cassete, Nesse caso, a inter-

ligacao e mais simples e direta: 0

cabo que vem da antena de VHF

(como ja estava, certamente; ..)

deve ser ligado a entrada VHF

"IN" do VCR. 0cabo que vem

da antena de UHF deve ser ligado

(eventualmente via "casador

75-300" - ver fig. 9-B) a entrada

UHF "IN" do VCR. A§liga~ao

original entre 0VCR e a TV pode

ficar como esta (cabo entre a"saida de RF" ou VHF "OUT"

do VCR e a entrada normal da an-

tena do receptor de TV). Nesse

caso, 0 seletor da TV deve ficar,

sempre no canal 3 ou 4 (depen-

dendo do ponto "vago" existente

na sua regiao ou cidade, condi-

cionado pelo chaveamento feito

no VCR para tal escolha ...), e to-

da a sintonia, seja em VHF, seja

em UHF, deve ser feita excIusi-

ANT .UHF

ENT. ANT. VHF

.vamente atraves do .video (este,

obviamente, deve estar ligado, pa-

ra que seu tunner intemo exerca afuncao receptora e conversora ne-

cessaria a entrega do sinal ao apa-

relho de TV.

- FIG. 15 - Qalquer "link" de sinal

de alta frequencia (VHF ou UHF)

via cabo, e ~sempre um "ponto

fragil" nos sistemas de recepcao,

devido . a possibilidade de cap-

tacoes, descasamentos, interferen-

cias, "reverbacoes" do sinal den-

tro da pr6pria cabagem, etc. As-

sim, quando for possfvel conduzir

os sinais ja processados, decodifi-

cados, e elevados em nfvel, de-

vernos optar por esse sistema, que

permite transferencia de sinal com

qualidade muito superior ... Muito

dos receptores de TV mais mo-

demos ja sao dotados de entradas

especificas .para sinais processa-

dos de AUDIO e viDEO (viadois jaques RCA, normalmente

localizados pr6ximos as entradas

"normais" de antena (VHF-

UHF). Se 0Leitor tem um televi-

sor desse tipo, as coisas ficam ex-

tremamente simples (e os resulta-

dos finais ainda melhores ...), des-

de que tambem possua um video-

cassete. A figura ilustra as co-

nexoes a serem feitas: os cabos

Fig.14

e UHF sao ligados as respectivas

entradas (VHF "IN" e UHF

"IN"), ja a ligacao entre 0VCR e

a TV sera entao feita via cabos

coaxiais de AUDIO e viDEO,

especificos (esses pares de cabos

podem ser encontrados nas casas

especializadas), dotados de :plu-

gues (conectores "macho") tipo

RCA, nas extremidades, R11,1·PGRTANTE notar (~{;(:(I ['{I Irk

(~c,.bopara 0 sinal processado de

vfdeo e diferente (em parametres

eletricos) de cabo usado para 0

audio. A identificacao de "qual

cabo equal" normalmente e feita

pela cor dos conetores RCA. ..

Duas das codificacoes mais usa-

das:

- AMARELO para video

.- BRANCO para audio

ou

- VERMELHO para video

- PRETO para audio

No arranjo sugerido na fig. 15, e

importante que a TV seja sempre

chaveada para funcionamento como

"MONITOR", ou que a tec1a "V-

CR" ou "VIDEO" seja mantida

apertada, junto ao seletor ou tecla-

do da TV. Toda a sintonia (VHF

ou UHF) passa a ser feita exc1usi-

Page 35: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 35/50

 

I

r UH F 37

ANT."HF

V " ' I - ---------1C:::U:::::lc=u:~ 0 0 0 0

. AUDIO" Q 4 J T - / '- "(0£0 "O(JT"

"HF ·,N"

~

UHF ·,N"

/

T " T I P O " MO fi Ir TO ff'"

.Fig.lS

vamente pelo VCR que, obviamen-

te, sopermitira 0funcionamento do

sistema, quando estiver Jigado. As

modemas tendencias dos fabrican-

tes inclusive na direcao de "stan-

dartizar" as inter-conexoes (sistema .

de antenasNCRffV), levam a -

nurn futuro pr6ximo - praticamente

obrigar as conexoes a serem feitas

como na fig. 15.

- FIG. 16 - Em todas as expli-

cacoes, figuras, diagramas e es-

quemas mostrados no presente

"ESPECIAL UHF", algumas

"tranqueirinhas" sao citadas e

mostradas com frequencia, sempre

supondo que 0Leitor ja asconhe-

<!a, pelo menos pela "cara" ...

Como nem todo mundo ja viu ou

manipulou tais implementos, a

fig. 16 da alguns detalhes impor-

tantes:

- 16-A Cabos de sinal

(VHF/UHF). Sao dois os tipos

mais utilizados: 0COAXIAL, re-

dondo (75 ohms) e a "FITA"

(cabo chato) de 300 ohms. No

primeiro tipo urn condutor central,

formado por fio s6lido fininho, eprotegido por .um isolamento, em

tomo do qual se encontra uma

"malha"metaIica ("terra"), sen-

do 0 conjunto recoberto por urn

isolamento plastico extemo. No

segundo tipo, 0 'cabo e formadopor dois condutores isolados,po-

sicionados nas laterais de uma

especie de "fita" plastica flexivel.

Em ambos os casos ou tipos,

convem que 0Leitor use cabos de

Bo.A QUALIDADE ... Urn indi-

cador meio "cni" da qualidade e .

o pr6prio preco.i, Desconfie decabos muito baratos, pois podem

ser de "segunda linha". Procure

obter do balconista, na hora da

compra, a garantia de que 0pro-

duto e de boa qualidade.- 16-B - Conetores coaxiais. Os ca-

bos coaxiais de 75 ohms, pela sua

pr6pria configuracao, exigem urn

tipo especffico de conetor (tanto 0

"macho" quanto a "femea" ... ),

mostrado na figura... .0 conetor

"macho" exibe, na sua extremi-

dade, urn pequeno tubinho metali-

co, Oco, no centro do qual ve-se

urn pino, muito fino, rijo. A "fe-

mea" apresenta, na sua extremi-

dade de conexao, urn pequeno ci-

lindro metalico s6lido, dotado de

rosca extema, com a "frente" ve-

dada por material isolante, no

centro da qual existe urn furinho

(para receber 0pino fino de cone-

tor "macho", conforme deve ter

ficado claro para todo aquele que

conhece - ainda que. superficial-

mente -como e que funciona na

natureza esse "neg6cio" de ma-

cho e femea ...).

- 16-C - Para transformar as im-

pedancias entre cabos, entradas,

conetores, etc., sempre "casando"

75 ohms com 75 ohms e 300

ohms com 300 ohms, sao usados

os pequenos dispositivos conhe-

cidos como "BALUNS" (BA-

LOONS), "TRANSFORMADO-

RES" ou CASADORES 57-300.

Em qualquer dos modelos esses

dispositivos pennitem, de urn la-

do, a ligacao a cabo ou conetor de

75 ohms e, do outro lado, a co-

nexao de cabo ou plugue de 300

ohms. As Iigacoes para 300 ohms

("fita" ou cabo "chato") sao

norma1mente feitas via dois para-

fusos com' olhais ou arruelas

metalicas, "mecanicamente'

compativeis com os fios dos ca-

bos "chatos". Ja a ligacao de co-

netores ou cabos coaxiais, redon-

dos, de 75 ohms, e feita de diver-sas maneiras... Nos dois modelos

(mais comuns ...) mostrados, 0

primeiro admite a ligacao direta

de cabo coaxial, .enquanto que 0

segundo serve para ligar urn cabo

"chato" (300 ohms) diretamente a

urn conetor "femea" coaxial (ver

fig. 16-B), ja que 0 dispositivo

apresenta a urn conetor "macho",

diretamente "entubavel" na res-

pectiva "femea" ...

("s outros dispositivos ou apa-

relhos mencionados ou indicados

nos diagramas do presente ESPE-

CIAL UHF, sao todos encontraveisnas boas casas especializadas. S6

para simplificar, vamos relaciona-

los, de novo, com algumas expli-

cacoes titeis:

- BOOS1ER. (ou "REFOR<;A-

DOR" ou "AMPLIFICADOR DE

SINAIS"k Trata-se de urn ampli-

ficador dos sinais recolhidos pela

antena, com uso recomendado

quando e grande a distancia entrea estacao e 0 local de recepcao.

Fica, normalmente, intercalado

entre a antena e a TV (ou m6dulo

de recepcao (CONVERSOR, vt.DEO, etc.) .. E alimentado pela

C.A. local, via "rabicho" (cabo

de forca, com plugue ligado a to-mada) ou via 0 pr6prio cabo de

descida, conforme instrucoes ine-

rentes a cada aparelho/fabricante.

Page 36: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 36/50

 

C04XIAL

6 1 _"FEIIIEA"

COHETOR

"IIIACHO"

F Ig . 1 6

- MISTURADOR DE ANTENAS -

Pennite que 0sinal vindo de mais

de uma antena (VHF ou UHF,dependendo das especificacoes do

dispositivo) seja "somado' e en-

viado ao aparelho de TV, ou pri-

meiro m6dulo de recepcao,

atraves de cabo unico. Reco-

mendavel quando varias estacoes

devem ser captadas por antenas

especfficas e individualmente

orientadas.

- MISTIJRADOR VHF-UHF

Pennite "somar" 0sinal de ante-

nas de VHF e de UHF, "Ia emcima", de modo a enviar tais si-

nais ao aparelho de TV (ou pri-meiro modulo de recepcao) via

cabo Unico. Normalmente funcio-

na em conjunto com urn SEPA-

RADOR VHF-UHF (ver a se-

guir).

- SEPARADOR VHF-UHF - Per-

mite individualizar e separar os

sinais de VHF e UHF que "des-

cern' porcabo Unico, de modo a

direciona-Ios a entradas especffi-

cas de antena no aparelho de TV

(ou no primeiro modulqgde re-

cepcao), E usado em conjunto

com 0 MISTIJRADOR VHF-UHF (ver item anterior).

- CONVFRSOR - "Abaixa" ele-

tronicamente as frequencias das

emissoras de UHF (altas) para

uma frequencia de VHF (mais

baixa) , com safda dentro dos ca-

nais "normais" 3 ou 4 de VHF.

Tern uma chave para a "escolha'

do canal de VHF de safda (3 ou

4) e e alimentado por C.A.

(110-220V). Seu uso e indicado

quando 0aparelbo de TV "s6 pe-

ga VHF" enao existe a disponi-

bilidade de urn VCR (video-cas-sete) para fazer a conversao,

RECOMENDAC;:OES FINAlS

- A colocacao de mais de uma an-

tena no mesmo mastro e possfvel,porem guardando-se uma certa

distancia entre elas, para evitar

interacoes nab desejaveis. E re-

cornendavel uma distancia (verti-

calmente medida) de pelo menos

1 metro entre uma antena e outra,

no mesmo mastro. Isso vale para

colocar inclusive antenas de VHFe UHF no mesmo mastro. Quando

muitas antenas devarn ser conju-

gadas, e melhor distribuf-las em

mais de urn mastro (estes afasta-

dos - lateralmente - em pelo me-

nos 3 ou 4 metros), tambem para

evitar congestionarnentos e inter-

ferencias rmituas ...

- Recepcao com "chuvisco" geral-

mente indica "pouco sinal" che-

gando a antena, estacao transmis-sora muito distante,etc. (e nao

forcosamente uma "antena ruim"

ou "instalacao mal feita" ...). Emcasos mais comuns, 0uso de urn

BOOSTER diminuira ouate eli-

minara 0problema.

- "FANTASMAS" (imagens du-

plas) indicarn ou urn descasamen-

to das impedancias das caba-

gens/conetores, ou "sinal refleti-

do" chegando junto e forte com 0

"sinal direto" da estacao trans-

missora. Urn correto direciona-

mento da(s) antena(s) e urn casa-

mento perfeito das cabagens/co-

netores costuma diminuir ou eli-

minar tal probeIma.

- Imagem boa e firme.iporem, "sem

cor" (BRANCO &PRETO) indi-

ca deficiencia de sintonia. No ge-

ral, basta ajustar corretamente a

"sintonia fina" do receptor, para

corrigir tal defeito. A perfeita sin-tonia no eventual CONVERSOR

tambern ajudara a eliminar 0pro-

blema. Quanto aos videos (usados

como sintonizadores/converso-

res), seus tunners sao gera1mente

pre-ajustados e calibrados com

grande precisao, nao sendo fre-

quente 0 problema de "falta de

cor" quando 0 sistema tern urn

VCR como intermediario.

- TODAS as recomendacoes, su-

gestoes, "truques", "dicas" e in-

formacoes contidas no presente

ESPECIAL UHF t :ambCm valeropara 0 caso de se usar uma boa

antena comercial de UHF. Muitos

fabricantes fornecem, a urn preco

razoavel (uma "concorrencia" en-

tre os varejistas e 'sempre "uma

boa", para nao "cair" nurn custo

artificialmente elevado ... ) exce-

lentes antenas, compactas, de born

ganho, facil instalacao ... Tudo euma questao de escolha, experi-

mentacao, qualidade, etc. NAo

EXISTEM SOLU<;OES "MAGI-

CAS", A NAo SER OS TREsQUESITOS RELACIONADOS

LA NO COMECINHO DO PRE-

SENTE "ESPECIAL UHF"!

• • • • •ara boa conservacao e dura-

bilidade da nossa antena, quem for

realmente "caprichoso" deve pintar

todo 0 conjunto com esmalte em

spray (encontra-se nas lojas de tin-

tas ou casas de material de cons-

trucao .. .). No caso de instalacao

extema, essa pintura protetora eabsolutamente necess4ria para que

a antena possa prestar seus services

por urn longo tempo, sem proble-mas. Embora 0 alumfnio seja urn

material bastante resistente (nao

oxida), 0 mesmo nao ocorre com a

tela de ararne, parafusos, porcas,

etc. Assim, urn mfnimo de protecao

contra a umidade (as conex6es do

cabo de descida tambem devem ser

protegidas, com pasta de silicone,

ou esmalte ...) contribuira muito pa-

. r a a durabilidade operacional da

nossa antena ...

Page 37: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 37/50

 

C O N V E R S O R

1 2 V C C /

1 1 0 - 2 2 0 V C A

45

M6DULO COMPACTO QUE CONVERTE OS 12 VOLTS CONTiNUOSPROVENIENTES DE UMA BATERIA AUTOMOTIVA EM 110 OU 220

VOLTS ALTERNADOS (60 Hz) PARA CARGAS NOMINAIS DE C.A QUE

FUNCIONEM SOB P6TENCIA DE 20 A 40 WAns (LAMPADAS, MO-

TORES, APARELHOS, DISPOSITIVOS, CIRCUITOS, ETC.), DEPEN-

DENDO UNICAMENTE DO TRANSFORMADOR UTILIZADO! MONTA-

GEM E UTILIZACAo FACiUMAS! EXCELENTE M6DULO DE APOIO

PARA SISTEMAS DE EMERGENCIA, OU PARA UTILIZACAo "NA ES-

TRADA", EM CAMPING, TRAILERS, ETC.

Aqui em APE usamos urn

"projetdmetro" simples e infalfvel:

as cartas dos Leitores... Toda e

qualquer correspondencia (seja ou

nao respondida atraves do COR-REIO TECNICO) e cuidadosamen-te lida, cadastrada, analisada e le-

vada em conta, principalmente no

que diz respeito as solicitacoes de

projetos que os Leitores gostariam

de ver public ados em nossas pagi-

nas. Com esse sistema pratico e

democratico, sempre a maioria dos

nossos Leitores e - rnais cedo ou

mais tarde - atendida em suas ne-

cessidades.

. Esse e 0caso - p~ exemplo -

do presente projeto, cuja ideia ba-

sica foi sugerida por substancial

mimero de Leitores, 0 que levou

nosso Laborat6rio a colocar seu de-

senvolvimento na lista de "priori-

dades" ... E 16gico que (e todos osLeitores costumeiros sabem dis-

so...) apenas sao publicados proje-

tos realmente viaveis e que possam

ser implementados a custo· razoa-

vel, a partir de numero reduzido de

componentes cuja aquisicao nao

apresente problemas intransponf-

veis. Todos os requisitos foram

preenchidos no projeto do CON- .

VERSOR 12 VCC/ll0-220 VCA

(C-12/11O-220), uma montagem de

nfvel profissional, porem que podeser usufrufda por qualquer hobbys-

ta, devido a sua "descomplicacao"

absoluta: sequer precisa de ajustes

e nao usa pecas "especiais".

o circuito conversor de

C-12/110-220 apresenta boa poten-

cia de safda (de 20 a 40 watts, de-

pendendo unicamente do transfor-

mador adotado pelo Leitor na sua

montagem) e uma "ciclagem" se-

melhante a da rede (60 Hz) COm0

que praticamente qualquer carga

(lfunpada, motor, circuitos ouapa-

relhos) dentro dos limites pode ser

alimentada diretamente, sem pro-

blemas. Atraves de uma chave, a

safda pode ser posicionada em 110

ou 220 volts (facilidade que nor-

malmente s6 e encontrada em con-

versores bern mais "pesados" e

complexos ... ), 0 que amplia bastan-

te sua aplicacao em diversas

funcoes: como apoio em sistemas

de emergencia, para acionamento

de eletro-domesticos de baixo con-

sumo em campings ou trailers e.por

af afora ...

A montagem foi mantida tao

compacta quanto possfvel, de modo

a possibilitar .a suavacomodacao

numa caixa portatil que facilita bas-

tante 0 uso e 0 trans porte.

CARACTERisTICAS

- Circuito: conversor de energia.

-<Entrada: 12 VCC (2 a 4.amperes,

dependendo dapotencia final re-querida).

- Safda: 110 ou 220 VCA (60 Hz)

com potencia de 20 a 40 watts

(dependendo da capacidade do

transformador intemo utilizado).

A tensao de safda e escolhida por

chaveamento extemamente ac-

cesfvel.

- Cargas: pode alimentar cargas re-

sistivas, indutivas ou mistas, den-

tro dos limites aqui citados e des-

de que, para seu funcionamento,

nao seja imprescindfvel uma

forma de onda senoidal pura.

- "Cic1agem": nominal de 60 Hz,

porem com alguma possibilidade

de variacao, em funcao da pr6pria

tolerancia dos componentes utili-

zados na montagem. Nao se pres-

ta para alimentacao de circuitos

eletronicos que exijam uma "ci-

clagem" de exatamente 60 Hz

(como rel6gios digitais, por

exemplo) para seus sincronismos

intemos.

Page 38: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 38/50

 

46MONTAGEM 105- CONVERSOR 12VCC/110-220 VCA

+'00)1 150R IN4001IOv16v

,O,5w

4

3

~

lOOn7

Fig. 1

TRAFO.2- 4A

C . A .

60Hz20-40w

OCIRCUITO

o circuito do C-12/110-220tern seus diagrama mostrado na fig.

1. 0integrado 4047B ("famflia"

digital C.MOS, de facil obtencao)

contem urn multivibrador astavel e

urn monoestavel, precisando, para

seu funcionamento ativo, apenas de

uma rede R-C extema, determina-

dora da frequencia ou tempori-

zacao. No caso, 0 4047 esta circui-

tado em ~stavel (oscilador livre)

cuja frequencia de safda esta fixada

em 60 Hz, pelos valores dos resis-

tores de 33K e 3K3 mais 0capaci-

tor de 1DOn (pode haver uma - pe-

quena - diferenca na frequencia ti -nal real, em virtude da tolerancia

natural dos componentes de tempo-

rizacao), Uma das desejaveis carac-

terfsticasdo 4047, nessa aplicacao,

e que apresenta duas safdas em

contra-fase (pinos 10 ell) e abso-

lutamente simetricas, ou seja: a

"gangorra" entre as duas safdas

apresenta perfodos absolutamente

identicos, normalizando convenien-

temente a forma de ondaftnal do

nosso conversor!

Certamente, a potencia de

safda do .Integrado e baixfssima,

fomecendo apenas 0 "sinal" de

comando. Esse sinal e entao larga-

mente ampliado (em termos de cor-

rente) via dois amplificadores Dar-

lington, cada urn formado por urn

transfstor BC337 e urn TIP3055.

Os dois amplificadores de corrente

entregam entdo os 12 volts aos ex-

tremos do secuncJm:io (aqui utiliza-

do como enrolamento primario) de

urn transfonnador de forca conven-

cional, para 12-0-12V x 2 a 4

amperes. A energia, "basculando"

60 vezes por segundo nesse enro-lamento, e entao transferida ao en-

rolamento prim3rio (funcionando,

no conversor, como secundario ...)

pelo fenomeno da inducao eletro-

magnetica, surgindo entao !lOS va-

lores de 110 ou 220 volts (depen-

dendo do fio "escolhido", via cha-

ve de tensao), entregues a carga viatomada convencional de C.A.

Para evitar interferencias ou

interacoes nao desejadas, entre 0

estagio de potencia (transfs-

tor/transfonnador) e 0 bloco de

comando (Integrado e componentes

anexos) a alimentacao do 4047 e

"zenada" em 10V (pelo diodo ze-

ner), filtrada individualmente (pelo

capacitor de l00u) e desacoplada

pelo resistor de 150R -ediodo

IN400L Com tais providencias

circuitais,mesmo que a alimen-

tacao real varie entre 10 e 15 volts,

por exemplo, n80 se aItera a fre-

quencia de funcionamento do asta-

vel de comando, nem eventuais sur-

tos de dreno de potencia pela carga

podem interferir com a estabilidade

do circuito.

o conjunto e protegido em

sua totalidade por urn fusfvel 2 a 4

A) na linha do positivo da alimen-

tacao CC (se for desejada a pro-

tec;ao tambem do enrolamento de

safda do transformador, a tomada

de C.A. final podera ser precedida

de um fusfvel de 200mA opcional).

Notar que, embora os pares

Darlington trabalhem, cada urn, .

apenas na metade do tempo de cada

ciclo, os transfstores de potencia

rnanejarao corrente substancial, e

assim devemser dotados de dissi-

padores de calor, para urn funcio-namento sem problemas face ao na-

tural aquecimento desses compo-

nentes.

OS COMPONENTES

Nao tern "figurinha diffcil"

. nem strupfstor (ver AVEN'I1JRA_

DOS COMPONENTES em APE n2

5 ... ) no circuito do C-12/110-220

ja que todos os componentes po-

dem ser facilmente encontrados nos

varejistas de Eletronica, sem pro-

blemas. A principal preocupacao

foi justamente usar no nosso con-

versor urn tranfonnador convencio-

nal, evitando a necessidade de mo-

delos especiais que, eventualmente,

teriam que ser "mandados enrolar"

pelo Leitor, com toda a dificuldade

e custo inerentes a tal procedimen-

to.

o tinico cuidado (etemamente

recomendado aqui nos projetos de

APE, mesmo sob 0 risco de pare-

cermos "chatos" e repetitivos ...)

deve ser dirigido a correta identifi-cacao dos terminais dos componen-

tes polarizados: Integrado, transfs-

tores, diodo, zener e capacitor ele-

trolftico. Quanto ao transformador

tambem se faz necessaria a previa

identificacao dos seus fios: ou tais

fios ja estarao demarcados atraves

de inscricces no pr6prio "corpo"

do componente, ou usa-se "truque"

tradicional - 0lado com fio em co-

res iguais nos extremos (e obvia-

Page 39: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 39/50

 

MONTAGEM 105· CONVERSQR 12VCC/110·220 VCA

47

C-12/110-220

Fig. 2 Fig. 3

mente diferente no meio ...) eo en-

rolamento de 12-0-12V; 0lado com

tres fios em cores diferentes entre

sf eo enrolamento de 0-U0-220V.

Especificamente quanto ao

transformador, .lembrar que (con-

forme ja mencionado varias vezes

no decorrer da presente materia ...)

da sua corrente nominal maxima

depended a "wattagem" maxima

de safda do C-12111O-220. Em

qualquer caso, nao se recomenda 0

uso de transformadores para mais

de 5A, ja que nesse caso 0

TIP3055 passarao a arcar com urn

esforco anormalmente alto, poden-

do "miar" (salvo se dotados de dis-

• 1- Circuito Integrado C.MOS

4047B

.2 - Transfstores TIP3055 (alta

potencia, NPN, siltcio, ca-

pazes de suportar uma cor-

rente de coletor de ate 5A,

no mfnimo).

.2- Transfstores BC337 (baixa

potencia, born ganho,

NPN, silfcio, com urn

pararnetro VCEO de - no

mfnimo - 45V) '''.

• 1 - Diodo zener de lOV -x

0,5W(BZX79CI0, 1N758,

etc.)

• 1- Diodo 1N4001 ou equiva-

lentes (lN4002, IN4004,

etc.)

• 1- Resistor 150R x 114watt

.2 - Resistores 470R x 114watt

• 1- Resistor 3K3 x 114watt

.1 - Resistor 33K x 1/4 watt

• 1 - Capacitor (poliester) lOOn

• 1- Capacitor (eletrolftico)

100ux 16V

sipadores enormes e eventualmente

substitufdos por 2N3055 - metali-

cos - mais caros e mais "talu-

dos" ...).

A MONTAGEM

A primeira providencia para a

montagem e a confeccao da placa,

simples mente copiando 0 padrao

mostrado na fig. 2, que traz 0lay

out, em esc ala 1:1, da face cobrea-

da. Observar as largas pistas ne-

cessarias ao setor do circuito que

trabalhara sob altas correntes.

Quem preferir a comodidade da

aquisicao do C-12/110-220 em KIT

lISTA DE PECAS

• 1--Transformador de forca

com primario para

0-11O-220V e secundario

para 12-O-12V x 2 ou 4A

(maior a corrente, maior

tambem .a potencia final de

safda do conversor)

.1 - Placa de Circuito Impresso

especffica para a montagem

(8,3 x 4,8 cm.)

• 2 - Dissipadores de calor para

os transfstores de potencia,

grandes, 8 aletas cada

• 1 - Fusfvel para 2 a 4 amperes

(dependendo da corrente

do transformador utilizado)

• 1 - Suporte para 0fusfvel (tipo

"de painel")

• 1 - Chave de tensao

("110-220") com botao

"raso"

• 1 - Tomada de C.A. tipo re-

tan gular , de encaixe.

• - Fio e solda para as ligacoes

(ver amincioem outra.pagina desta

APE) recebera, alem de todos os

componentes relacionados na LIS-

TA DE PE<;AS (menos OPCIO-

NAIS/DIVERSOS), a placa ja

pronta, furada, envemizada e de-

marcada em silk-screen no seu

"chapeado". De qualquer modo, a

placa nao e de confeccao diffcil,

desde que 0Leitor possua 0mate-

rial e ferramentas necessaries (fe-

nolite virgem, caneta com tinta aci-

do-resistente ou decalques pro-

prios, perc1oreto de ferro, cuba pa-

ra corrosao, material para limpeza,

furadeira eletrica ou perfurador

manual,cortador de placa, etc.) os

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 1 - Caixa para abrigar a mon-

tagem. Recomenda-se 0

uso de urn container refor-

cado (metal, de preferen-

cia) cujas dimensoes finais

dependerao basicamente do

tamanho do transformador

utilizado. Uma alca no topo

da caixa facilitara seu

transporte e uso semi-

portatil,• 2 - Garras "jacare pesadas",

ou tipo fanhestock para co-

nexao da bateria de 12V ti-

po automotiva que energi-

zara 0conversor.

• - Parafusos e porcas para fi-

xacoes diversas (prender os

dissipadores aos transfsto-

res de potencia, fixar a pla-

ca e 0 transformador na

caixa, etc.)

Page 40: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 40/50

 

48MONTAGEM 105- CONVERSOR 12VCC/l1O-220 VCA

paginados logo ap6s a "historinha"

educativa (AVENTURA DOS

COMPONENTES ...).

A colocacao e ligacao das pe-

cas sobre a placa estao claramente

indicadas na fig. 3 ("chapeado").

Notar as posicoes do Integrado,

transfstores, diodos e polaridade do

eletrolftico. Atencao aos valoresdos resistores em funcao das po-

sicoes que ocupam na placa. Confi-

ra tudo com "olho de lince", ao fi-

nal, antes de cortar as "sobras" pe-

10lado cobreado.

Urn ponto muito importante

na construcao do C-121110-220 e acorreta aplicacao dos dissipadores

aos transfstores de potencia, cujos

detalhes sao vistos na fig. 4. Ob-

servar que ambos os TIP3055 fi-

cam, na placa, com suas "costas"

metalicas voltadas para fora, 0 que

facilitara a fixacao dos dissipadoresatraves de porcas e parafusos (ta-

manho 3/32" ou 1/8"). Nao ha ne-

cessidade de micas, isoladores ou

buchas, desde que os dois dissipa-

dores nao se toquem e tarnbem nao

Fig. 4 facam contato com outras partes

------------------ ... metalicas do circuito ou a superff-

cie intema da caixa que abrigara a

montagem.

, A fig. 5 traz as importantes

ligacoes extemas a placa, feitas a

partir das ilhas perifericas a elas

destinadas, devidamente codifica-

das (ver tambem a fig. 3, se persis-

tir alguma diivida ...). ATEN<;:Ao a

polaridade da entrada de alimen-

ta<;ao (12V), posicao do fusfvel, li-

gacoes do transformador (tanto no

seu enrolamento de 12-0-12 quanto

no de 0-110-220). Observar asli-

gacoes a chave de tensao, bern co-

mo seu sentido de acionamento.

Notar que asconexoes entre0tras-

formador e a placa, bern como as

ligacoes' de entrada dos 12VCC de-

vern ser feitas com cabagem de ca-

libre nao muito modesto, devido as

altas correntes af presentes. J a asligacoes de safda C.A. (enrolamen-

to 0-110-220 do trafo, chave de

tensao e tomada C.A.) que traba-

lharao sob corrente bern mais "rna-

neira", podem ser feitas com fios

ou cabos de diametro moderado (n?

18 a 22, sem problemas).

PROVA, CAIXA E UTILlZA~AO

Tudo ligado (e bern conferi-

do...), alimente 0 circuito com umaFig.6~ ~ ~ ~~ __~~ ~ ~

quais, inclusive, tambem podem ser

facilmente adquiridos pelo Correio

(consultar nossos Anunciantes em

suas mensagens publicitarias es-

pecfficas),

Com a placa pronta e conferi-

da, 0 Leitor deve fazer uma leitura

atenta as INSTRU<;:OES GERAIS

PARA AS MONTAGENS (s6 naoprecisara lerse for tarimbado, ou

urn hobbysta avancado), conferindo

tambem as disposicoes de terminais

e valores de componentes atraves

do TABELAo. Esses importantes

conjuntos de dados e informacoesfazem parte permanente de APE,

IZ 'Y e e

i!-4A)

C AI XA N EF Q AC AO A

D IM EN sO f5 O EP EN OE II I

9ASICAMENTE 00 T,rtAFO.

UCOLHA OATENSAo

C.A. OE uiDA (110-220)

CABOS PARA

Fig. 5

bateria automotiva de 12V (atencao

a polaridade, codificada inclusive

pelascores vermelha epreta, res-

pectivamente nos cabos do positivo

e negativo ...) e teste a safda, ligan-

do a ela urna Iampada incandescen-

te comum (10 ou 15W) com fila-

mento para tensao compatfvel a

chaveada (110 ou 220V). A lampa-da deve acender firmemente, em

brilho normal, atestando 0 funcio-

namento do conversor.

. Ap6s essaprova, 0 circuito

pode entao serdevidamente "en-

caixado", seguindo a sugestao (nao

"obrigat6ria" ...) mostrada na: fig.

6. Alguns aspectos que julgarnos

bastante praticos: _

- Usar, nos cabos de alimentacao

12 VCC, garraspesadas, facili-

tando a conexao a bateria. Para

uso exclusivo junto ao carro ou

trailer, 0 cabo de alimentacaotambem podera ser dotado de urn

plugue compatfvel com 0 acende-

dor de cigarros do vefculo,

- Convem que a caixa seja reforca-

da, dotada de alca-e pes de borra-

chao

- A chave de tensao ("110-220")

deve ficar pr6xima a tomada .de

safda C.A. para que nao haja dri-

vidas da tensao presente na dita

tomada, prevenindo enganosperi-

gosos.

,. Na utilizacao, 0 unico cuida-

do a ser tomado e quanto aos limi-tes de potencia (consumo, em

watts, de carga acoplada). Se a

carga for de "wattagem" urn pouco

superior a recomendada, pode ate

funcionar, as custas de uma certa

reducao na tensao real a ela aplica-

da... Contudo, cargas muito mais

"pesadas" do que os limites maxi-

rnos indicados, poderao causar da-

nos ao transformador do

C-121110-220 (a menos que 0 fusf-

vel opcional de protecao da safda

tenha sido inserido no "cami-

nho" ...).

Barbeadores eletricos, peque-

nos eletro-dornesticos, Iampadas,

ferramentas eletricas de, baixo con-

sumo e muitos outrosdispositivos

poderao ser confortavelmente ali-

mentados pelo conversor, cujo cus-

to moderado permite, inclusive, sua

utilizacao na forma de v3rias uni-dades independentes, em sistemas

de emergencia ou aplicacoes corre-

latas.

Page 41: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 41/50

 

A M P L I F I C A D O R

T R A N S I S T O R I Z A D O

M E D I A P O T E N C I A

Bons circuitos de amplifica-

dores de audio nao sao-raros nas

publicacoes tecnicas e destinadas

aos hobbystas ... Afinal, atualmente,

basta urn pequeno Integrado, meia

dtizia de componentes passivos, e

temos urn razoavel amplificador,

com potencia pr6xima a dezena dewatts, born para uso geral.

Ocorre porem que acabamos

correndo 0 risco de ficarmos "vi-

.ciados" no uso de Integrados, es-

quecendo que, tambem com 3 ou 4

transfstores de uso corrente nao e

diffcil construir urn excelente am-

plificador (a urn custo frequente-

mente inferior ao mostrado pelas

montagenscom Integrados).

Outro ponto a coq§iderar e

que amplificadores de m€illa poten-

cia (ideais, portanto, para uso de

bancada ou aplicaeoes domicilia-

res) ja nao sao projetos tao fre-

quentes nas publicacoes, onde e

mais comum aparecerem circuitos

para baixa potencia (1 ou 2 watts,

no maximo) ou para altas potencias

(50, 100 ou mais watts). .

Levando todos esses fatores

em consideracao, aqui esta urn pro-

jeto pratico com excelentes carac-

terfsticas, destinado justamente a

suprir essa lacuna e que - princi-

MODULO SUPER-COMPACTO TOTALMENTE TRANSISTORIZADO, DE

BAIXO CUSTO E ALTO DESEMPENHO (PODE SUBSTITUIR VARIOS

DOS INTEGRADOS DOS AMPLIFICADORES DE AUDIO DE uso

CORRENTE ... ), CAPAZ DE ENTREGAR UMA POTENCIA FINAL ENTRE

7 E 10 WATTS SOB ALTA-FIDELIDADE, BAIXA DISTORCAO E EXCE-

LENTE RESPOSTA! NAO NECESSITA DE AJUSTES! INUMERAS

APLICACOES A NiVEL DE HOBBYSTA, AMADOR OU PROFISSIO-

NAL!

palmente pelo pequeno tamanho fi-

nal - pode ser usado em substi-

tuicao a circuitos com Integrados

especfficos (Integrados que, as ve-

zes, simplesmente "desaparecem"

do mercado por algum tempo, dei-

xando a mocada "Iouca" ...). Boa

sensibilidade, excelente fidelidade,

distorcao baixfssima, ampla respos-

ta de frequencias, alimentacao sem

problemas, nenhum ajuste (uma

vantagem irnediata sobre a maioria

dos circuitos do genero), fazem do

AMTRA (AMPLIFICADOR

TRANSISTORIZADO - MEDIA

POTENCIA) uma montagem com

elevado potencial aplicativo, sem-

pre que se constatar necessario urn

amplificador capaz de fornecer de 7

a 10 watts ...

Embora 0modulo basico este-

ja em configuracao mono, seu ta-

manho pequeno permite com facili-

dade a implementacao dupla, for-

mando urn conjunto estereo de ele-

vado desempenho, com potencia to-

tal entre 14 e 20 watts (suficientfs-

simos'para uso domestico ...)

CARACTERisTICAS

- M6dulo amplificador de audio

(mono) total mente transistorizado,

compacto.

- Potencia final de safda: 7 a lOW

(RMS), dependendo da tensao de

alimentacao (VER TEXTO)

- Alimentacao: 20 a 35 VCC x 1A

(fontesimples)

- Sensibilidade: 300 a 500mV na

entrada, para maxima safda,

- Impedancia de Entrada: media,

aceitando qualquer m6dulo de

pre-amplificacao, ou mesmo fon-

tes diretas de sinal, ~esde que ca-

pazes de fornecer born nfvel.

- Impedancia de Safda: 8 ohms.

- Ajustes: nao ha - as polarizacoes

sao automaticas, nao sendo ne-

cessarios dimensionamentos por

trim-pot , etc.

- Estabilidade Termica: excelente,

nao havendo possibilidade de da-

no aos transfstores de safda por

"avalanche" ou sobreaquecimen-

to.

OCIRCUITO

.<

o esquema do AMTRA esta

na fig. 1 e, na sua configuracao ge-

ral nao difere muito dos modernos

circuitos amplificadores transistori-

zados: 0 primeiro transfstor

(BC547) realiza uma pre-amplifi-

cacao do sinal, alem de conformar

a impedanciae sensibilidade de En-

trada, atraves dos componentes

anexos (resistores e capacitores de

polarizacao, realimentacao, aco-

plamento e desacoplamento do si-

nal). De forma direta (coletor de

urn para base do outro ...) esse pri-

meiro transistor entrega 0 sinal ao

driver (BD 136) que se encarrega de

Page 42: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 42/50

 

MONTAGEM 106 - AMPLIFICADORTRANSISTORIZADO MEDIA POTENCIA55

r

fazer 0 "casamento" com 0 parcomplementar (BD135/BD136) de

safda, via diodo 1N4001 que esta-

belece a necessaria dif~itn~a de

polarizacao para 0 par de safda,

otimizando 0funcionamento e evi-

tando distorcoes ...

Ao contrario da maioria dos

circuitos do genero, 0diagrama do

AMTRA mostra uma forte reali-

mentacao (basicamente executada

pelo resistor de 1K5) que mantem

os transfstores de safda sub-polari-

zados ... Com isso, as custas de uma

certa reductio na potencia final,consegue-se uma excelente estabi-

lidade termica, tornando-se prati-

camente impossfvel uma "avalan-

che termica" nos transfstores de

safda! Gracas a essa configuracao,

inclusive, para potencias finais mo-

deradas (5 a 7 watts) nem havera

necessidade de aplicarmos dissipa-

dores de calor ao par da safda!

Os acoplamentos diretos (0

circuito tern urn mfnimo de capaci-

tores ...) garante uma respesta am-

pIa e flat, abrangendo com excelen-

te fidelidade toda a faixa de audionormal. 0dimensionamento "au-

tomatico" das polarizacoes e reali-

mentacoes permiteaindaampla fai-

xa de tens6es de alimentacao

(parametro proporcional a potencia

final esperada na safda) 0que faci-

lita ainda mais a adequacao do

AMTRA a quaisquer aplicacoes

praticas ...

Enfim: urn circuito "mini",

eficiente, potente e confiavel, de

baixo custo, que pode ser usado fa-

(fAI

~----~------_.------~~--------------~-f

(100-SOO",VI

20-35v

22QO.ll25v

FTE.S.n.

IOw(NIN. I

Fig. 1

cilmente como "coracao" de siste-

mas de som domesticos de excelen-

te qualidade!

OS COMPONENTES

o m6dulo do AMTRA foi de'-

senvolvido visando justarnente

"fugir" de qualquer problema na

aquisicao de componentes (por isso

usou-se transfstores como elemen-

tos ativos, e nao urn Integrado ...),

assim, mesmo as pe~as principais

admitem equivalencias (respeitados

os parametres indicados na LISTA

DE. PE<;;::ASunto aos componentes

principais). De qualquer maneira,

as series "BC" e 'BD" correspon-

dem a transfstores nacionais, en-

contraveis em qualquer "boteco"

de Eletronica.,; Os demais cornpo-

nentes tambem sao todos "baba" ...

o cuidado basico sera (como

sempre...) reconhecer devidamente

a pinagem e identificacao doster-

minais dos transfstores, diodoe ca-

LlSTA DE PECAS

.2 -Transfstores BD136 (PNP,

silfcio, potencia ate 8W, Ic

ate lA, ganho 40-250)

• 1- Transistor BD135 (NPN,

demais caracterfsticas iden-

ticas ao BD 136)

• 1- Transistor BC547 (NPN,

silfcio, baixa potencia, alto

ganho, VCEO ate 45V)

• 1- Diodo 1N4001 ou equiva-

lente (1N4002, 1N4004,

etc.)

• 1- Resistor 68R x 114watt

• 1- Resistor 330R x 114watt

• 1- Resistor 1K x 114watt

• 1 - esistor 1K5 x 114watt

.1- Resistor 10K x 114watt

• 1- Resistor 220K x 114watt

• 1- Resistor 330K x 114watt

• 1 - Capacitor (eletrolftico) 2u2

x 16V

• 1- Capacitor (eletrolftico)

100u x 25V

• 1 - Capacitor2200 x 25V

• 1 - Placa de Circuito Impresso

especffica para amontagem

(6,9 x 4,0 em)

• - Fio e solda para as ligacoes

(eletrolftico)

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 2 - Dissipadores para os

transfstores de safda (s6

necessaries se a alimen-

tacao estiver no limite maisalto -. 35V - e 0 funciona-

mento sob potencia maxima

-lOW)

• - Alimentacao: dados sugeri-

dos para afonte na fig. 5

• - Cabagem blindada para a

entrada, potenciometro,

etc. (ver figs. 4 e 5)

• - Parafusos e. porcas para fi-

xacao dos eventuais dissi-

padores de calor

Page 43: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 43/50

 

56MONTAG EM 106 - AMPLIFICADORTRANSISTORIZADOMEDIA POTENCIA

o Circuito Impresso do AM-

TRA tern seu layout especifico

mostradoem tamanho natural na

fig. 2.0 desenho e muito simples,de facflima reproducao por qual-

quer dos metodos convencionais de

confeccao ( os mais "preguicosos"

sempre poderao recorrer ao KIT

completo, que inclui placa prontfs-

sima... ). Durante a confeccao do

Circuito Impresso, e na fase de sol-

dagem dos componentes, os nova-

tos devem recorrer as INS-

TRU<_;OES GERAIS PARA ASMONTAGENS (depois nao adianta

chorar se algurna coisa nao der cer-

to...).

A colocacao dos componentes

sobre a placa e vista na fig. 3, que

mostra 0 Circuito Impresso pelo

seu lado nao cobreado, todas as pe-

cas posicionadas. Observar a colo-

cacao dos transfstores: os "BD"

tern suas ·lapelas metalicas indica-

das por urn trace num dos lados do

componente e 0"BC" deve ter sua

Fig. 2

Fig. 3

pacitores eletroliticos (sao compo-

nentes polarizados, que oao podem

ser ligados ao circuito em posicao

diversa da indicada no "chapeado"

- fig. 3...). Quem ainda nao souber

"ler" com precisao os valores dos

resistores, devera recorrer ao TA-

BEL.\O (tambem la estao "dicas"

importantes para identificacao dos

terrninais dos :componentes polari-

zados).

Conforme foi mencionado no

item OPCIONAIS/DIVERSOS da

LISTA DE PE<_;AS,sob os limites

inferiores de tensao de aJW1enta<;ao

e potencia final, os transistores de

safda nao precisarao de dissipado-res... Contudo, quem quiser - por

medida de seguran<;a - d -los \e

dissipadores , podera usa radiadov

res pequenos, individuais, ou mes-

mo urn maiorzinho, abrangendo os

dois "BD" de safda (nesse caso

usando mica e bucha isoladora em

pelo menos urn dos dois transfsto-

res, para evitar "curto" eletrico en-

tre seus terminais de coletor, inter-

namente ligados a aba metalica de

dissipacao ... ).

A MONTAG EM

posicao referenciada pelo seu lado

"chato". Atencao a posicao do

diodo e polaridade dos eletrolfticos.

Os excessos de terminais e

"pernas" de componentes apenas

devem ser cortados (pelo lado co-

breado) ap6s uma verificacao final

quanto as posicoes, valores, polari-

dades e c6digos de todos os com-

ponentes.

As (poucas e simples ... ) co-

nex6es extern as sao vistas na fig. 4(onde a placa ainda esta com 0lado

nao cobreado "para cima" .... ).

Nessa fase, atencao a polaridade da

alimentacao (e aos seus limites) e

lembrar que a conexao de entrada

deve ser feita com cabagem blinda-

da, prevenindo captacoes espiirias

ou zumbidos, devido ao elevado

ganho do circuito... Em qualquer

caso, recomenda-se 0 uso de alto-

falante (ou mais de um alto-falante,

formando uma impedancia conjunta

de.B ohms) para lOW, nominimo,

de born tamanho, acondicionado em

caixa aciistica, para born rendimen-to. .

COMPLEMENTOS, UTILIZAC;Ao ...

Tudo ligado e conferido, com

urn alto-falante ja acoplado a safda

do AMTRA, basta ligar a alimen-

tacao e fazer urn teste rapido com 0

"dedometro": encoste urn dedo no

terminal "vivo" do cabo de entra-da, e urn forte zumbido de 60 Hz

devera ser ouvido no alto-falante,

indicando 0 funcionamento do cir-

cuito ...

Daf pra frente e so utilizar 0

AMTRA em suas rmiltiplas apli-

cacoes. Notar que 0m6dulo consti-

tui uma unidade de potencia e que,

portanto, nao tern controles de vo-

lume ou tonalidade incorporados

(tais controles, norrnalmente, fazem

parte do pre-amplificador). Entre-

tanto, 0born ganho de entrada do

AMTRA permite ate a ligacao dire-ta de certas fontes de sinal de born

nivel (entre 300 e 500mV). Nesse

caso, se for desejado urn circuito

tipo "master", basta ligar entre a

fonte de sinal e a entrada do AM-

TRA urn potenciometro, conforme

esquernatiza a fig. 5-A.

Ainda na fig. 5 (em 5-B) su-

gerimos uma excelente fonte de

alirnentacao para 0 AMTRA, in-

cluindo safda regulada, estabilizada

e - eventualmente - "abaixada" pa-

Page 44: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 44/50

 

MONTAGEM 106 - AMPLIFICADOR TRANSISTORIZADO MEDIA POTENCIA

57

AMTRA

L AO O D O S C ON PO N EN T ES

... .:- ~ A L iNENTA .;AO

20 A lei.

o-:---~~ (IA IV IVO E

ENT.I>)i* CABOIlINOAOO~ T

nRRA MONO ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - I

'A l . . .ANTEISI IA- 10 ..

Fig. 4

EMTII.

T

CA

ALI"ENT~

AO''''IITU"

40'... @t ... I" 20 ...

O,~w

AO

P~E-AMPLI~ICADOR

Fig. 5

ra 0pre-amplificador que se deseje

acoplar ao m6dulo. Notar que no

esquema sugerido, 0unico ponto a

ser "resolvido" e .quanto ao diodo

zener (Zx) cuja tensao nominal po-

de ir de 6 a 20 volts, dependendo

das necessidades do pre-amplifica-dor. Observar tambem 0 uso de

dois capacitores eletrolfticos de fil-

tro (cada urn de 2200 x 40V) em

paralelo, proporcionando excelente

"alisamento" da C.C. sem que se

tenha que recorrer aos enormes (e

caros ... ) eletrolfticos de mais de

4.000u... A fonte sugerida forne-

cera, na sua primeira safda (a pro-

tegida pelo fusfvel) cerca de 33

volts, em "aberto", com a tensao

.caindo urn pouco sob regime de

funcionamento pleno do m6dulo do

AMTRA. Pode-se esperar do AM-

TRA, com a fonte da fig. 5-B, cer-

ca de 8 a 9 watts maximos (uma

potencia consideravel para circuito

tao pequeno e simples ...).

Precedido de urn pre-amplifi-cador estereo, 0AMTRA em mo-

dulo duplo (duas unidades comple-

tas) mais uma fonte como. a mostra-

da na fig. 5 (usando transformador

para 2A) formara urn excelente sis-

tema de som em estereo para uso

domestico, que nada ficara devendo

a equipamentos muito mais caros.

Ao contrario do que julgam os

"manfacos' por 1()()watts, 20

watts estereo numa sala (mesmo de

grandes dimens6es) e urn "baita"

som que, se usado "ate

pode fazer 0 vizinho ba er

porta, pedindo "pelam rdedeus"

para "abaixar urn pouquin

Para finalizar lembramos que

todo sistema de som e urn conjunto

integrado e interdependente de mo-dulos ... Assim, 0AMTRA apenas

mostrara toda a sua qualidade se as

demais "pontas" do sistema estive-

rem numa categoria compatfvel:

uma boa fonte de sinal, urn born

pre-amplificador, bons alto-falantes

em convenientes e firmes caixas

acusticas, saorequisitos fundamen-

tais para urn resultado final satis-

fat6rio ...

",

Page 45: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 45/50

 

R O L E T A

R U S S A

EMOCIONANTE JOGO ELETRONICO PARA ATE 3 PARTICIPANTES,

QUE vAo SENDO "MORTOS" (SE AZARADOS...) ou vAo "SOBRE-

VIVENDO" (SE SORTUDOS...) A CADA "GIRO DO TAMBOR" E A CA-

DA "APERTAR DO GATILHO" DE UM IMAGINARIO REVOLVER ELE-

TRONICO! SIMPLES DE MONTAR, GOSTOSO DE JOGAR, A ROLETA

RUSSA AGRADARA TOTALMENTE AOS HOBBYSTAS QUE APRE-

ClAM 0 GENERO LlJDICO DE PROJETOS! EFEITOS AUDIO-VISUAlS

INTERESSANTES E DINAMICOS, NUM CIRCI.IITO DE BAIXO CUSTO,

CUJA CONSTRUC;Ao SITUA-SE AO ALCANCE MESMO DOS PRINCI-

PIANTES!

Em APE, todos os segmentos

de interesse slio sempre atendidos,

pois essa e a filosofia de trabalho

da Equipe que cria e produz a sua

Revista... Assim, "jogos eletroni-

cos" sao urn item de "aparecimen-

to" obrigat6rio, de tempos em tem-

pos, nas nossas paginas, ja que

muitos sao os Leitores (principal-

mente hobbystas "puros" e princi-

piantes ) que adoram projetos do

genero Aqui esta, portanto, mais

urn representante das moQ!,agensde

lazer: a ROLETA RUSS'A ("RO-

LER", para os fntimos...), urn jogo

de construcao muito simples, porem

emocionante e gostoso, podendo

reunir 2 ou 3 participantes, cada

urn entrando com a sua "municao"

(formada por plugues. dotados de

LEDs coloridos), escolhendo os

"cartuchos" e posicionando suas

"balas" ...

Dois push-button comandam a

parte eletronica do jogo para "ro-

dar 0 tambor do revolver" (ope-

racao que e acompanhada de urn

caracterfstico efeito sonoro, de mo-

do a nao restar diividas de que 0

"tambor foi rodado" ) e outro pa-

ra acionaro "gatilho" Cada LED

que se mostrar aceso ao ser aperta-

do 0dito "gatilho" corresponde a

urna "bala" disparada e uma "vida

perdida", devendo 0 respectivo

plugue ser retirado do jogo para .

uma pr6xima rodada ... Quem "per-

der todas as suas vidas" esta, ob-

viamente, mortinho, devendo sair

do jogo... Vao ficando os "sobre-

viventes", ate que s6 reste urn: 0

VENCEDOR, sortudo, que conse-

guiu atravessar todas as provas sem

"morrer" ...

o uso de LEDs coloridos (2

verdes, 2 vermelhos e 2 amarelos,

sendo uma Cor para cada urn dos

"roletistas" ...) dispostos num dis-

play circular, da elegancia e beleza

ao painel de jogo, cujo layout foi

cuidadosamente estudado para .re-

sultar pratico e atraente (detalhes

mais a frente ...). Enfim, uma brin-cadeira eletronica de primeira li-

nha, tlio interessante quanta qual-

quer outro jogo eletronico "compu-

tadorizado" existente por af, porem

muito mais barato, facil de cons-

truir com pecas de uso corrente.

CARACTERisTICAS

- Jogo eletronico de ROLETA

RUSSA,com painel circular for-

mado por 6 jaques ("cartuchos")

e "municao" formada por 6 plu-

gues contendo LEDs coloridos

(vermelhos, verdes e amarelos).

- Controles: dois. Urn push-button

para "rodar 0 tambor" ("embara-

Ihando' aleatoriamente as po-

sicoes das "balas mortais") e ou-

tro para "apertar 0gatilho" (mos-

trando, atraves do acendimento -

ou nao - dos LEDs, quem "mor-

reu" e quem "sobreviveu"). '

- Efeito sonoro: acompanha 0 "ro-

dar do tambor", para que nao haja

diivida, entre os participantes, deque as "balas" foram devidamen-

te "embaralhadas" ...

- Alimentacao: 9 volts (pilhas ou

bateria "quadradinha")

- Montagem: compacta, com 0cir-

cuito de comando e 0pr6prio pai-

nel de jogo incorporados num s6

bloco elegante e pratico.

- NOTA: mais adiante sao sugeri-

das regras basicas para 0 jogo

(modificaveis, de acordo com a

criatividade de cada hobbysta).

Page 46: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 46/50

 

MONTAG EM 107 - ROLETA RUSSA

9v

I I I I I I I I

16

"RODA"

6x=

6x ''J2''

6x330R

"SALAS"Fig. 1 "GATILHO"

OCIRCUITO

o circuito da ROLER e umaprova daquilo que mencionamos

com frequencia aqui em APE:

funcoes complexas podem, muitas

vezes, ser realizadas a partir de ar-

ranjos extremamente simples, desde

que se saiba aproveitar as carac-

terfsticas dos modemos e versateis

componentes eletronicos! Pondo os

neuronios para funcionar, qualquer

ideia pode ser "enxugada" drasti-

camente, de modo a reduzir 0mi-

mero de componentes, a complexi-

dade da montagem e 0custo final a

nfveis Hiobaixos quanto possfvel...

Urn dos "mandamentos" de APE e:

"SIMPLES E MELHOR" ... Urn

circuito com poucos componentes

tern menor "chance" de dar defei-

to, apresenta rnanutencao mais fa-

cil, confiabilidade geralmente supe-

rior, e uma serie de outras vanta-

gens. Nao entendemos como ainda

tern gente por af (no Universo das

publicacoes para hobbystas de Ele-

tronica ...) que "adora comJalicar",

apenas para "mostrar serVf<;o" e

pavonear conhecimentos te6ricos,

esquecendo que 0 Leitor quer

mesmo e SIMPLICIDADE e CON-

FIABILIDADE ("coisas" que

sempre encontra aqui em APE...).

Urn iinico Integrado (4060B)

faz "s6 tudo" no circuito da RO-

LER. Esse versatil membro da

"familia" digital C.MOS, de facil

aquisicao, embute uma grande "fi-

leira" de contadores (divisores por

dois) e contem alguns gates "so-

brantes" destinados a elaboracao

CAPSULAPIEZO

59

8

12

15

14

simples de urn clock (oscilador) a

partir de urn ou dois resistores e urn

capacitor extemos. Na ROLER, 0

capacitor de 1n e 0resistor de 4K7perfazem tais funcoes de completar

o clock intemo do 4060B (via pi-

nos 9-10-11). Notar que 0 push-

button "RODA" pode colocar ou

nao 0capacitor no sistema,e assim

autorizar ou nao 0 funcionamento

de tal clock de maneira pratica e di-

reta. Das 10 safdas de contadores

disponfveis no 4060B, utilizamos

apenas 6 (pinos 4-5-6-7-13-14) que

correspondem aos primeiros esta-

gios divisores extemamente acessf-

veis: e onde, portanto, a elevada

frequencia do clock aparece suces-

sivamente dividida por 2, de modo

a promover urn resultado binario

aleat6rio, cada vez que se "aperta e

solta" do botao de "RODA" ...

A "pr6xima" safda binaria do

4060B (pino 15) aciona diretamen-

te uma capsula piezo, que tra<;luz

urn tom de audio cada vez que 0

clock e acionado (pelo apertar do

botao "RODA" ...), garantindo que

as 6 safdas foram realmente "emba-

ralhadas" (e prevenindo contra

"espertinhos", que eventualmente

finjam ter "rodado 0 tambor" sem

te-lo feito, na verdade ...).

As 6 safdas basicas utilizadas

estao ligadas (via resistor limitado-

res de 330R) a jaques ("cartu-

chos") destinados a receber, a

criterio dos jogadores, os plugues

("balas") dotados de LEDs, de

maneira que, estando a respectiva

safda "alta", 0 LED acoplado ao

plugue acendera (assim que for

apertado 0 push-button "GATI-

LHO" ...). Dessa maneira, estando

os 6 jaques ocupados por plugues

com LEDs, distribufdos pelos joga-

dores a criterio proprio, apertan-

do-se 0controle "RODA", ouve-se

o som que indica 0 "embaralha-

mento". Em seguida, aperta-se 0

controle "GA TILHO", com 0que,

de .forma aleat6ria, desde nenhum,ate todos os LEDs podem acender,

indicando que uma (ou mais ... )

"vida" do jogador "dancou" (as

regras, mais mais adiante, deta-

lharao a forma de jogar a RO-

LER...).

o consumo geral da corrente

e baixo, permitindo que a alimen-

tacao de 9 volts seja fomecida con-

fortavelmente por uma bateria

"quadradinha", ou 6 pilhas peque-

nas num suporte., .LlSTA DE PECAS

• 1-Circuito Integrado C.MOS

4060B

• 2 - LEDs vermelhos, redon-

dos,:3 mm

.2- LEDs verdes, redondos, 3

mm

.2- LEDs amarelos, redondos,

3mm

• 1 - Capsula piezo simples (tipo

"aberta")

• 6,- Resistores 330R x 114watt

• 1- Resistor 4K7 x 114watt• 1 - Capacitor (poliester) In

.2- Push-buttons tipo Normal-

menteAberto

• 6 - Jaques "J2" mono

• 6 - Plugues "P2" mono (todospretos)

• 1 - "Clip" para bateria de 9

volts (ou suporte para 6 pi~

lhas pequenas)

• 1- Placa de Circuito Impresso

especffica para a montagem

(8,6 x 8,4 cm.)

• - Fio e solda para as ligacoes

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 1 - Caixa para abrigar a mon-

tagem. Recomenda-se 0

uso de con~ quadrado

e baixo, com medidas mf-

nimas de 9,5 x 9,5 x 4,0

cm.

- Caracteres decalcaveis,

adesivos ou transferfveis

(tipo "Letraset") para mar-

cacao dos controles. . . . 4

. . .

Page 47: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 47/50

 

60

MONTAGEM 107 - ROLETA RUSSA

o o

Fig. 2

Fig. 3

OS COMPONENTES

Anunciantes que operam com ven-das pelo Correio, ou ainda optar

pela aquisicao em KIT da RO-

LER•.. Quem mora nas Capitais,

seguramente encontrara tudo na sua

propria cidade.

Lembrar que 0 Integrado e os

LEDs sao polarizados, tendo po-

sicao tinica e certa para conexao ao

circuito... Assim, uma consulta ao

TABELAo ajudara aosLeitores

que ainda nao "decoraram" as con-

Normal... Nada consta quanta a

eventuais dificuldades na aquisicao

das pecas, ja que todos os compo-

nentes sao de presenca corrente no

mercado nacional. Os Leitores que

residirem em localidades pequenas

e distantes dos grandes centros,

podem ainda recorrer aos nossos

figuracoes e identificacoes de ter-

minais dos componentes. De qual-

quer maneira, as ilustracoes e 0

"chapeado" do presente projeto

sao (como sempre...) muito c1aros,

bastando ao hobbysta (mesmo prin-

cipiante) seguircom atencao a to-

das as instrucoes aqui fomecidas,

paraconc1uir com exito sua monta-gem.

Jaques, plugues e push-

buttons, necessitarao de certas

"preparacoes" simples, antes de se-

rem incorporadosao circuito, deta-

lhes que serao explicados mais

adiante.

A MONTAGEM

Numa montagem do tipo do

ROLER, onde 0 proprio CircuitoImpresso determina a configuracao

do painel, 0 layout do dito Impres-

so deve ser elaborado com pre-

cisao, seguindo fielmente 0 tracado

da fig. 2 (tamanho -natural), Assim

e recomendado "carbonar" com

cuidado 0padrao cobreado na fig.

2 sobre a face metalizada do fenoli-

te, observando posicoes de ilhas e

pistas rigorosamente ...

Confeccionada 0 Impresso, 0

Leitor deve levar em consideracao

as INSTRU<;6ES GERAIS PARA

AS MONTAGENS (estao la nasprimeiras paginas da APE, sem-

pre...) que contem "dicas" e infor-

macoes vitais para 0 sucesso de

qualquer montagem... So entao de-

vera passar a parte mais "gostosa"

de qualquer projeto, que e a solda-gem e interligacao dos componen-

tes...

A fig. 3 (placa vista pelo lado

nao cobreado, com 0 "chapeado"

da montagem) detalha 0 posiciona-

mento das pecas sobre 0 Circuito

Impresso. Observar a posicao do

Integrado, os valores dos resistores,a colocacao dos 6 jaques e a

existencia de urn jumper (11), for-

mado por urn simples pedaco de fio

interligando duas ilhas. Algumas

"nao ocupadas" na fig. 3 desti-

nam-se as ligacoes extemas deta-

lhadas adiante.

Na fig. 4 temos alguns dos

"prepares" a que devem ser sum-

betidos jaques, push-buttons e plu-

gues. Vamos a cada caso:

Page 48: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 48/50

 

61

MONTAGEM107 -ROLETA RUSSA

- 4-A - Os terminais vivo (V) e ter-

ra (T) de cada urn dos 6 ja-

ques deverao ser "encom-

pridados" com pedacos de

fio mi e rigido previamente

soldados a esses terminais.

- 4-B - Estilizacao dos jaques no

"chapeado" (fig. 3) desta-

cando-se a importante iden-

tificacao dos seus terminais.

.- 4-C - Os terminais dos dois

push-buttons tambem de-

verao receber "prolonga-

mentos" formados por fios

nus e rigidos soldados aos

ditos contatos, antes de in-

terligar os interruptores a. placa.

- 4-0 - Cada urn dos 6 jaques deve

ser aberto (removendo-se a

capa plastica rosqueada) e

receber urn dos LEOs, ten-

do seus terminais soldados

rigorosamente .de acordo

com a identificacao mostra-

da. Se os LEOs forem liga-

dos invertidos, eles jamais

acenderiio, invalidando 0

funcionamento da RO-

LER...

- 4-E - Apos a soldagem dos LEOs

(os terminais destesdevem

ser cortados curtos) as capas

plasticas dos jaques poderao

ser recolocadas. Antes

porem, convern alargar urn

pouco 0 furo existente na

extremidade dessa capa

plastica, de modo que a

"cabeca" do LED possa

passar por ele, mostrando a

configuracao 4-E ap6s 0

rosqueamento do conjunto.

LED "CABEC;:A"DO LED

~'" ?BRESSAINDO

A I 1 ~ ~ ~ ~ t 5l.J

l~

CAPAOO

PLUGUE

@

PUSH-BUTTON

JAQUES "J2·

v

~

0\t jV

FIOSNUS_

RIGIDOS--- oI FI.oSNUS

~GIDOS

CONFORME

ESTILIZADO

NA FIG.3

Fig. 4

nentes, conforme instrui a fig. 4.

Todas as ligacoes soldadas

feitas, e obrigat6ria uma conferen-

cia final, verificando-se af as po-

sicoes, valores, ligacoes e qualida-

de dos pontos de soIda. Pode-se,

entao, cortar 0 que "sobrou" pelo

lade cobreado.

Conectando-se a alimentacao

(pilhas ou bateria), aperta-se 0

botao "ROOA" e urn som nftido

deve ser emitido pela capsula de

cristal, indicando que 0 circuito

esta "nos conformes" ...

abrigara a ROLER. Outra possibi-

lidade e simplesmente deca1car

(com carbono) a disposicao dos fu-

ros mostrada sobre 0 painel defini-

tivo do jogo, usando tal marcacao

como gabarito para a furacao, ga-

rantindo assim urn perfeito "casa-

mento" com os componentes sobre

a placa da ROLER.

Oepoisde tudo acomodado, a

caixa devera ficar conforme .mos-

trado na fig. 8. A fixacao dos ja-

quese push-buttons pelas respecti-

vas porcas fixara tambema pr6pria

placa doCireuito em sua posicao .

definitiva. A bateria e a capsula

piezo podem ficar deitadas no fun-

do da caixa, ou lateralmente fixa-

das (se as dimens6es de container

assim 0permitirem).

ACAIXA

o painel de jogo deve guardar'rigorosa correpondencia mecanica e

dimensional com a disposicao dos

componentes sobre a placa, para

urn-born acabamento extemo da

ROLER. Assim, a fig. 7 mostra, em

escala 1:1, .as furacoes demarcadas

para os 6 jaques e 2 push-buttons.

o Leitor podera, inclusive, recortar(ou xerocar, para nao estragar a

Revista ...) a fig. e usa-la como

"sobre-painel" colado a caixa que

ROLETANDO ...

Muitos conjuntos de regras

poderao - certamente - ser "inven-

tados" ou descobertos pelas mentes

ageis dos Leitores de APE, porem,

em sua configuracao basica, a RO-

LER e jogada assim:A fig. 5 mostra as ligacoes

extemas a placa (capsula piezo,aospontos "X-X", push-button "RO-

OA" aos pontos . "R-~', push-

button "GA TILHO" aos pontos

"G-G" e alimentacao aos pontos

"+" e "-"). Notar (fig. 6) que osjaques e os push-buttons devem to-

dos ficar em posicao vertical (na

fig. 5, por quest6es de visuali-

zacao, os push-buttons sao mostra-

dos "deitados" ...), dimensionan-

do-se seus afastamentos quanto

a superffcie da placa,de modo que

fiquem nivelados em relacao ao

painel de jogo. E para tal nivela-

.mento que servem as "extens6es"

feitas aos terminais desses compo-

"ROOA."

Fig. 5

Page 49: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 49/50

 

62MONTAGE.M 107 - ROLETA RUSSA

COMPRIMENTOS

CALCULAOOS

PARA NIVELAR PAINEL EXTERNO

~ ~ \ \ B ~ JPLACA/OE

CIRCUITO IMPRESSO Fig. 6

- Jogam 2 ou 3 participantes, cada

partida.

- Cada jogador ficara com os plu-

gues contendo LEDs de uma cor,

sendo, portanto, 2 "balas" para

cada participante. Se forem 2 os

jogadores, deixam-se de lado os

dois LEDs da cor "sobrante". Se

3 pessoas participarem, entao a

quantidade de plugues "da certi-

nho" ...

- Os jogadores enfiam os plugues

nos jaques "a revelia", onde qui-serem (se forem 2 jogadores, fi-

carao "sobrando" 2 jaques, nao

ha problema quanto a isso ...)

- Urn dos jogadores (nao importa

qual, isso pode ate ser decidido

no "par ou impar", antes ...) aper-

ta 0botao "RODA". Ouve-se ni-

tidamente 0 .som ernitido pelo

ROLER; indicando que 0 "tam-

bor do rev6lver foi girado".

- Em seguida, 0mesmo jogador (ou

outro qualquer, dependendo do

criterio, "par ou impar" ou sor-

teio adotado ...) aperta 0botao de

"GATILHO". De nenhum ate to-

dos os LEDs, poderao se manifes-

tar acesos durante 0"aperto" do

GATILHO! Esse LEDs acesos

deterrninam a "perda de uma vi-

da" e assim os respectivos plu-

gues devem ser removidos do jo-

go (nao podem mais participar).

- Se urn (ou mais...) jogador teve,

nessa primeira rodada, suas

duas "vidas" elirninadas, esta de-

finitivamente "morto" (fora do

jogo).

- Ficam em jogo apenas os partici-

pantes a quem "sobrou" uma ou

duas "vidas" ...

- Nova rodadae feita (apertando-se

novamente 0 botao "RODA"),

elirninando-se outra vez o(s) jo-

+ .~-

-t;"

+ +·~)

RODA

~ +$-I Fig. 7I GATILHO

gador(es) "totalmente morto(s)".

- Vence, obviamente, 0"ultimo vi-

vo".

- Pode-se, entao, iniciar nova parti-

da, com os jogadores recolocando

suas "balas" (plugues) onde dese-

jarem, e assim por diante.

Algumas variacoes 6bviaspodem ser feitas nessas regras basi-

cas, por exemplo:

- A cada rodada (dentro de uma

mesma partida) os participantes

"sobreviventes" poderao - se 0

quiserem - trocar de posicao (0-

cupando urn jaque que tenha "va-

gado", pela "morte" do corres-

pondente LED/jogador ...) suas

"balas" ...

- As funcoes de comandar a "RO-

DA" e 0 "GATILHO" poderao

"girar" entre os jogadores, a par-

tir de.uma combinacao previa.

De nada adianta algum joga-

dor mais "espertinho" tentar enga-

naros outros, uma vez que 0 "gi-ro" do "tambor" e nitidamente

acusado pelo sinal sonoro e, alem

disso, uma vez deterrninada, pelo

jogo, ulna configuracao de "balas"

disparadas ou nao.: 0 circuito

mantem tal configuracao na sua

memoria e se houver alguma dtivi-

da, basta apertar (quantas vezes se

queira ...) 0botao de "GATILHO',

que 0 resultado sera sempre 0

mesmo (a menos que se aperte no-

vamente 0 botao "RODA", mas

nesse caso 0sinal sonoro "alcagiie-

tan!" facilmente a tentativa de

fraude ...).

Observar que pode acontecer

(e estatisticamente raro, mas po-

de...) de, logo na primeira rodada,

todos os jogadores perderem todas

as suas "vidas" (todos os LEDs

acendem, ao ser prernido 0 botao

do "GATILHO"), ou - ao contrario- de todos "sobreviverem" (em to-

das as suas "vidas"), pelo nao

acendimento de nenhum dos LEDs.

No primeiro caso, 0bando de aza-

rados tera sido totalmente "morto"

e 0jeito e comecar nova partida (e-

ventualmente - de comum acordo -

trocando-se as posicoes das "ba-

las" dos jogadores). No segundo

caso, todos terao nascido com "a-

quilo" virado para a Lua - corja de

sortudos - e a solucao e simples-

Page 50: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 50/50

 

mente coatinaar as rodadas, ate que

ocorram as naturais eliminacoes ...

Para finalizar, se 0montador

preferir que a ROLER apenas pos-

sibilite a pariticipacao de dois jo-

gadores em cada partida, basta

usar, nos plugues, apenas duas co-res de LEDs (vermelho everde, por

exemplo), confeccionando 3 "ba-

las" de cada cor (de acordo com as·

instrucoes da fig. 4.).

MON TA GE M 10 7- R Ol..E TA FU JS SA

Fig. 8

63

VELOciMETRO PARA BICICLETA

LED

+

- Poucos circuitos poderiam serm u simples do que a presente

id6i. pam um VELoc!METRODE BICICLETA, baseado num

micro-motor comum (que origi-

nalmente funciona sob 3 a 12

vec) , eventualmente aproveita-do de um briaquedo "demolido"

pelo filhote ou pelo i.nnliQzinho!Aproveitando-nos do fato dos

motores de iJ:nj. permanentetambem funcionarem "ao contra-

rio", ou seja: imprimindo-se giro

ao seu eixo, UDUl tensao propor-

donal se far~ presente nos ter-minais, simplesmente acrescen-

tamos um LED (que garante a

polaridade da CC gerada, e fun-

ciona t:a.nlbem como limitador e

monitor de soQfe - ca rga . .. j,.QWtrim-pot de ajuste e urn gal-

vanorretro comum ((pode sec ateum VU barato, com r U D de esca-

la e~tre 100uA e 1mA), e obte-

mos 0 osso Instrumentol

,- A parte mais complicadinha (e

que dependera das habilidades

"nao eletronicas" do hobbys-

ta ... ) 6 0 acoplamento mecanicodo eixo do motor Aroda da bici-

cleta, sobre 0 qual a ilustracao

do presente CIRCUITIM ~ ape-

nas uma ideia geral: acopla-se

uma pequena engrenagem denta-

da ao eixo do micro-motor e fl-. xa-se 0 conjuntona bicicleta de

maneira que a engrenagem pres-

sione 0pneu de uma das rodas,

Eventualmente, uma pequena

mola ajudara a manter 0 conjunto

mecanico pennanentemente aco-plado Aroda ... 0 resto 6por con-

ta do atrito ..•

- Com um pouco mais de habilida-

de e bom senso, nao sera muito

diffcil refazer a escala original

do VU ou galvanometro utiliza-

do (marcando indicacoes em

"Km/h") e calibrar (com 0 auxf-

lio do trim-pot), eventualmente

usando como "gabarito" um car-·

ro ou mota andando ao lado da

bicic1eta, em velocidade constan-

te, enqu,.anto se ajusta 0 .nosso

VELOCIMETRO a partir das in-

dicacoes dadas pelo condutor do

"vefculo/referencia" .

-0circuito nao precisa de alimen-

~ao (pilhas), j~ que a energia

necessaria A indicacao de veloci-

dade 6 provida pelo pr6prio mi-

cro-motor na funcao de micro-dfnamo,