aprendendo & praticando eletrônica vol 19
TRANSCRIPT
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 1/34
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 2/34
~aprDmEDITORA
I:..·L! l1 im i&9 _. i1Inl
EMARK ELETR CN IC A
Diretores
Carlos W.Malagoli
Jairo P. Marques
Wilson Nlalagoli
~Di re tor Tecnico
Beda Marques
Colaboradores
Jose A. Sousa (Desenho Tecnico)
Joao Pacheco (quadrinhos)
Publlcidade
KAPRON PROPAGANDA LTDA.
(011) 223-2037
Composi~Kaprom
FotoHto s d a C ap aPro chapas It da.
tel.92.9563
Foto lito s d o M io lo
FOTOTRAC;O LTDA.
Impressao
Editara Parma Ltda.
Distribui~ao Nacional C I Exclusividade
FERNANDO CHINAGLIA DISTR. S/A.
Rua Teodoro da Silva, 907
- R. de Janeiro (021) 268-9112
APRENDENDO E PRATICANDO
ELETRONICA
(Kaprom Editora, Distr, e Propaqan-
da Ltda - Emark Eletronica Comer-
cial Ltda.) - Hedacao, Adrnlnistracao e
Publicidade: Rua General Os6rio, 157CEP 01213 - Sao Paulo - SP.
Fone: (011)223-2037
- · ; : ~ l l ~ l l l l l : :.. . . . • •
: : : l l l l l ~ : : . . AO LEITOR \
" : : l l l l 1 1 : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : ~ : : : : : : : : : : : : ~
J a em fase final de "pre-Iancamento", a "irma mais nova" de APE, Revista ABC
DA ELETRONICA, ioqo, laga estara nas Bancas, farnecenda um impartante e esperada
camplementa a abardagem puramente prlilica de APE que, ao langa desses quases daisanos de existencia, fai se configuranda como uma pubt icacao principalmente dirigida ao
hobbysIa au ao "rnontador" (seja ele um estudante, tecruco, prafissianal au mesmo um
simples cu rl o so . .. )!
Em ABC DA ELETRONICA (que assume a forma de "Pevtsta/Curso"), as aspectoste6ricas co s campanentes e circuitas serao explicadas claramente, passo a passo, em lin-
guagem simples e direta (do.mesma "jeitinha" que e feita aqui em APE...), demodo que a
Leitar podera seguir a publicacao "em conjunto" cam APE, au mesma usa-Ia cama impar-
tante subsfdia didatico em camplementa a quaJquer Cursa que esteja fazenda (seja par
Correspondencia, seja par Frequencia ... ) na area de Eletronica! Enfim: ABC DA ELETRO-
NICA naa vem para Sl!bstiIuir nada, nem para "roubar lugar" de outras pubticacoes au Cur-
50S... Muita pela cornrano: vem para COMPLETAR! Quem quiser "sair do.zero", tera, emABC, uma verdadeira "cartilha" de Eletronica ... Quem ja estuda au ja se canfigurau como
hobbysta, em qualquer grau de "avanco", encornrara em ABC a necessaria "apoio te6ri-
co", descornplicado, que Ihe perrnitira significativa a pe rte ic oam en to n os seus conhecimen-
tosl •
Uma torrnulacao editarial "arejada", cam secoes e sub-Secces inteligentemente
distribufdas, colocara ABC, em pauqufssima tempo, no.mesmo patarnar de sucesso e acei-
tacao atingida par APE, junta ao Universa/Leitar de E let ron ica . .. Aguardem e c;anfirmem
(talta p ou co te mp o ... ). E bam ja irem reservanda seus exemplares de tancamentc, junta ao
jornaleiro que castumeiramente Ihes farnece a APE, pois nossas pesquisas indicam que(apesar da tiragem "retorcada" ...)a niimero lm de ABC tem Iudo para esgatar-se rapida-
mente, nas Bancas...Neste n9 19 de APE, $6 para nao "perdera pique", ternos um "mante"de projetos,
"escalhidfssimas" para agradar a tcdo munda (qualquer que seja a tipa de interesse do.Leitar, pela menas m18 das mantagens mostradas no. presente exemplar val "bater" corn
suas necessidades au aspiracoes): para a Estudante au Profissional, lemas a FONTE ES-TABILIZADA REGULAVEL (O-12V x 1-2A).e a CONTADOR DIGITAL AMPLIAVEL; ao ins-
talador, APE n9 19 oterece a SUPER SENTEGENTE e a MINI CENTRAL DE ALARME
COMERCIAL; ao "puro habbysta" rnOstramas a FOGO ELETRONICO (EFEITO "TRE-
ME-TREME"); finalmente, ao tecnico, engenheira au prafissianal da area, trazemas a
MODULO TERMOMETHICO DE PRECISAO.
Confarme sugeriu a Leitar/Habbysta Paula Sergio. Siqueira, de Brasil ia - OF, um
bam slogan para APE seria: "PODEM VIR QUE TEM PRA TODOS" ...
o EDITOR
R E V IS T A N Q 19
NESTE NUMERO:
7 . C O N T A D O R D IG IT A L A M P L IA V E L
1 2 • F O G O E lE T R D N IC O1 6 . S U P E R S E N T E -G E N TE
2 7 . M O D U L O T E R M O M E T R IC O D E P R E C IS A O
3 6 . F O N T E R E G U lA V E l E S T A B IL IZ A D A
4 2 • M IN I-C E N T R A L D E A lA R M E /C O M E R C IA L
E vedada a reproducao total ou parcial de textos, artes ou fotos que cornpo-
nham a presente Edicao, sem a autorizacao expressa dos Editores. Os Projetos
Eletronicos aqui descritos destinam-se unicamente a aplicacbes como hobby
ou utilizacao pessoal, sendo proibida a sua cornarcializacao ou industrial i-
zacao sem a autorizacjio expressa dos autores au detentores de eventuais
direitos e patentes. A Revista nao se responsabiliza pelo mau funcionamentoou nao funcionamento das montagens aqui descritas, nao se obrigando a
nenhum tipo de assistencia tecnica aos leitores.
1
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 3/34
MINH"&,Ne,IBIl.lDAO£, fOD£ 5ER
~ A C 1 U v H : t - J 1 t . A M J l U A O A C O M
o AUX fL ,IQ DOS M ill!) AMIGO~1 R A N 5 l 9 J f O ~ ) N 1 U , R A V O A M P ! , I_ J ~
5E- illE : 5 T l V E £ NO R AMO lNF 1R J0 10Of U M DIVIOOQ Of, - r E N s A O ; o POt ' t IOAf lCA R A "M tN0 5 1b6l1IVO" Q U A N D O f,U
V£~O MAl:) wt! O U ANDO t5 TO U NO QAMO3 U P E , R . I O R . , A 5 AIO A ( P O N I O A ) P lc A I Z A ' tv \A I S ,
P6SrTlVA~ AO It-,JCI[)IR. MAI~ W Z 5O E?K£ MINHA f . A C £ BOO1VEL
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 4/34
3
InstrueoesGerais para as
MontagensAs pequenas regras e lnstrucoes aqui descritas destinam-se aos principiantes ou hobbystas ainda
sem muita pratica e constituem um verdadeiro MINI-MANUAL DE MONTAG ENS, valend_o paraa realizacao de todo e qualquer projeto de Eletr6nica (sejam os publicados em A_P_E., sejam os
mostrados em livros ou outras publicacoes ...). Sempre que ocorrerem duvidas, durante a montagem
de qualquer projeto, recomenda-se ao Leitor consultar as presentes tnstrucbes, cujo carater Geral e
Permanente faz com que estejam SEMPRE presentes aqui, nas primeiras paqinas de todo exemplar
de A.P.E.
O S C OM PO NE NT ES
• Em todos os circuitos, dos mais simples
aos mais complexos, existern, basica-mente, dois tipos de pecas: as POLAR!-ZADAS e as NAO POLARIZADAS. Oscomponen tcs NAO POLARIZADOS sao,na sua grande maioria, RESISTORES eCAPACITORES comuns. Podem ser liga-dos "daqui pra hi ou de la pra ca", semproblemas. 0 unico requisito e reconhe-cer-se previarnente 0 valor (e outrosparametres) do componen te, para liga-Iono lugar certo do eircuito. 0 "TABE-LAO" A.P.E. da todas as "dicas" para alei tura dos v alores e cod igos dos RESIS-TORES. CAPAC!TORES POLIl-~STER,CAPACITORES DISCO CERAMICOS,etc. Sernpre que surgirem duvidas ou"esquecimentos ", as Instrucoes do"TABELAO" devern ser consultadas,
• Os principais componentes dos circuitossao, na maioria das veze s, POLARlZA-DOS, ou seja. scus terminais, pinos ou"pernas" tern posic;ao certa e unica paraserern ligados ao circuito ' Entre taiscomponentes, destacam-se os DIODOS,LEDs. SCRs, TRIACs, TRANSlSTORES(bipolares, feb, unijuncoes, etc.), CAPA-C!TORES ELETROLITICOS, ClRCUl-TOS INTEGRADOS, etc. E muito im-portante que, antes de se iniciar qualquerm ontagem, 0 leiter identifique corre ta-mente os "nornes" e posicoes relativasdos terrninais desses componentes, j,i quequalquer inversao na hora das soldagensocasionara 0 nao funeionamento do cir-cuito, alern de eventuais danos ao pro-prio componen te erroncamente Iigado.
o "T ABE LAO" mostra a grande maioriados componente s normalrncnte u tiliz a-dos nas montagens de A.P.E., em suasaparencias, pinagens e simbolos. Quan-do, em algurn circuito pu blicado, surgirurn ou m ais componentcs cujo "visual"
nao estcja relacionado no "TABELAO",as ne c essarias informacoes serao forne-cidas junto ao texto descritiv o da respe c-tiva montagem, atraves de ilustracoesclaras c objetivas.
LIGANDO E SO LDA N DO
• Praticamente todas as montagens aquipublicadas sao implementadas no sistemade CIRCUITO IMPRESSO, assim asinstru~Oes a seguir referern-se aos cuida-dos basicos necessaries a essa tecnica de
mon tagern. 0 carater geral das recome n-
d acoe s, contudo, faz com que elas tam-bern sejam validas para even tuais ou trastecnicas de montagern (em ponte, em
barra, etc.).• Deve ser sempre u tilizado ferro de sol darleve, de ponta fin a, e de baixa "watta-gem" (maximo 30 watts). A solda tam-bern deve ser fina, de boa qualidade ede baixo ponto de fusao (tipo 60/40 ou63/37). Antes de iniciar a soldagern, aponta do ferro deve ser limpa, remo-vendo-se qualquer oxidacao ou sujeiraali acurnuladas, Depois de hrnpa c aque-cida, a ponta do ferro deve ser levementeestanhada (espalhando-se urn pouco desolda sobre ela), 0 que facili tara 0 con-tato termico com os termin ais.
• As superff cies cobreadas das placas deCircui to Impresso devern ser rigorosa-mente limp as (com lixa fina ou palhade aco) an tes das soldagens. 0 cobre
deve ficar brilhan te, sem qualquer resi-duo de oxidacoes, sujeiras, gorduras,etc. (que podem obstar as boas solda-gens). Notar que depois de limp as asilhas e pistas cobre adas nao devern maisser tocadas com os dedos, pois as gor-du ras e acidos contidos na transpiracaohuman a (rnesrn o que as rnaos parecamlimpas e secas ... ) atacam 0 cobre comgrande rapidez, prejudicando as boassoldagens. Os termin ais de componentestambern devem estar bern limp os (sc pre-ciso, raspe-os com um a lamina ou esti-lete, ate que 0 metal fique limpo e bri-Ihante) para que a solda "pegue" bern ...
• Verificar sernpre se nao existem defeito sno padrao cobreado da placa. Constatadaalgurna irregularidade , ela deve ser sana-
da antes de se colocar os componentesna pia ca. Pequenas f'alhas no cobrepodem ser facilmente recornp ostas comuma gotinha de solda cuidadosamenteaplicada. J a eventuais "curtos" entreilhas ou pistas, podem ser rernovidos ras-pando-se 0 defeito com uma ferramentade pon ta afiada.
• Coloquc todos os componentes na placaorientando-se sernpre pelo "ch ape ado"mostrado junto as instrucoes de cadamontagem. Atcncao aos componentcsPOLARIZADOS c as su as posicoes rela-tiv as (lNTEGRADOS, TRANSISTORES,DlODOS, CAPAClTORES ELETROLI-TICOS, LEDs, SCRs, TRIACs, etc.).
• Atencao tam rem aos v alores das demaispecas (NAO POLARlZADAS). Qualquer
duvida, con suite os descnhos da respec-tiva rn ontagern, c/ou 0 "TABELAO".
• Durante as soldagerrs, evite sobreaque-
cer os componentes (que podem danifi-car-se pelo calor excessivo desenvolvidonuma soldagem muito demorada). Seuma soldagem "nao da certo " nos p ri -meiros 5 segundos, retire 0 ferro, esperea ligacao esfriar e tente nov amente, comcalma e atencao,
• Evite ex cesso (que pode gerar corrimen-tos e "curtos") de solda ou falta (quepode ocasionar rna concx ao) desta. Urnborn ponto de solda deve ficar liso e bri-Ihante ao termin ar, Se a solda, aposesfriar, ruostrar-se rugosa e fosca, issoindica uma conexao mal feita (tanto ele-trica quanto mecanicamen te).
• Apenas corte os excesses dos terminaisou pontas de fios (pelo lado cobreado)apos rigorosa conferencia quanto aos
valores, posicoes, polaridades, e tc., detodas as pecas, componentes, ligacoespcrifericas (aquelas externas a placa),etc. E muito dificil reaproveitar ou cor-rigir a posicao de urn componente cujosterminais ja tenham sido cortados.
• ATEN(.:Ao as instrucoes de cal ibracao,ajuste e utilizacao dos projetos. Evite au t ilizacao de pecas com valores ou carac-teristicas diferentes daquelas indicadasna LISTA DE PE(.:AS. Leia sempreTODO 0 artigo antes de montar au uti-lizar 0 circuito , Experimentacoes apenasdevem ser ten tadas por aqueles que jatern urn razoavel conhecimento ou pra-tiea e sernpre guiadas pelo born sen so.Fvcntualmen te , nos proprios textos des-critivos existern sugestoes para cxpe n-
men tacoes. Procure scguir tais sugestoesse quiser tentar algurna modificacao ...
.ATENGAO a s isolacoe s, principalrnentenos circuitos ou dispositivos que traba-\hcm sob tensees e/ou correntes eleva-das. Quando a u t iliz acdo exigir conexaodireta 11 rede de C.A. domiciliar (110ou 220 volts) DESLIGUE a ch ave geralda instalacao local antes de prornover •essa cone xao. Nos dispositivos alimen-tados com pilhas ou ba terias, se f oremdeixados fora de operacao por longosperiodos, convern retirar as pilhas oubaterias, evitando danos por "vazamen-to" das pastas quimicas (fortementccorrosiv as) contidas no interior dessasfontes de energia).
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 5/34
4 'T A B ELA O A .P.E:RESISTQRE5
COR
crete
marrom
verrnelho
laranja
amerelo
"Werde
azul
violeta
cinaa
brenco
cerro
prata
( oe m c or ,
1".2"
faixa~
o
VALOR EM OHMS
OM"'5
~
COOlGO3,a faixa 4 . 1 3 f a ixa
CAPA.CITQRES POUE$TER
1· , _.._1. ALGARISh40
2· -:~' ~ 2' ALGARIS'-4Q3·-...,
" ,- ' ~ --_ MULTJPLlCADO R
".:. ' ,,: "::::::-TOLERANCIA
~.. TENSAO
FAIXAS '
VALOR 0.4
---II-- PICOFARADS
,. e 2· cdOIGOfaixas 3~ faixa 4.a taixa 5.a faixaOR
TOLERANCIA
x 10 1%
x 100 2%0 20% AT~ lOpF ACIMA DE 10pF
3 x 1000 3%preto
4 x 10000 4%man-om 1 x 10
5 x 100000 vermelho 2 x 100 250V B 0,10pF 1% M 20%
6 x 1000000 larania 3 x 1000
7 amarelo 4 x 10000 400VC 0,25pF G 2% P +100% 0%
B verde 5 x 100000 D 0,50pF H 3% S + 50% 20%
9 • azul 6 x 1000000 630V lpF 5% Z + 80% 20%x 0,1 5% violets 7
x 0,01 10% cinza 8G 2pF K 10%
20% branco 9 10%
EXEMPLO~
EXEMPLOS
•AR ROM AMARELO VERMELHO
MAR ROM VERMELHO MAR ROM PRETO VIOLETA VERMELHO
PRETO VERMELHO PRETO LARANJA VERMELHO AMARELO 472 K
MARROM LARANJA VERDE BRANCO PRETO BRANCO 223 M
OURO PRATA MAR ROM VERMELHO AZUL AMARELO 101 J
ioo n 22 Kn 1 Mn 10KpF (10nFI 4K7pF (4nFI 220KpF (220n F I103 M
5% 10% 1% 10% 20% 10%
250 V 630 V 400 V
...!:!2!.
~.!.
H r+~
CHAVE M- H
1
~I".L-~
f_.__.
~'
POTENCIOMETRO
2
, ~
EXEMPLOS
4,7 KpF (4nF) 10%
22KpF (22nF) 20%
100 pF 5%
10KpF (10nF) 20%
TRANSisTORES 9IPOLA~ES
SER'E~se
'"~co
EXEMPLOS
NPN
eCM6
BCe,"7eC,48
be 849
PNP
8C536
9C557
Be 558
Be ~~9
stR'~F
~'"o
EXEMPLO
SF 494 I NPN}
St~~:NPN
80 ~
Ii ce
EXEWPLOS
NPN
8D13~
Bol37
801;:'9
PNP
80136
80136
80140
EXE'-4PLOS
NPN
TIP 29
TIP 31
TIP41
TIP 49
PNP
2CERAMICO
TIP30
TIP32TIP 42
E
~2
\!:fe,
TUJ
C APACITORES ELETROLITICOS
~It-=- ~+ = ; J = 4 1 ' [ ] r - - - 1AXIAL
INTEGRADO!
[]1 2 3 4
VI S TO S
s s a- 741- 3140
LM]80N8 - L' -4386
RADIAL
. . "." . . ~o,,,..,",,...,,",,.,,".:"."D:J~1f CIMA - EXEMPLOS 1 2 3 4 5 6 7 e 1 2 3 4 s 6 7 8 9
I4001-4011-4013-409] VISTOS POR CIMA- EXEMPLOS
LM 324t-LM]80 -4069-TBA820 I 4017-4049- 4060 - UAA 180 I LM 59'" - LM 391~ -TDA 7000
CIRCU I TOS
EXEMPLOS
TIC 206 - TIC 2 16
TIC22.6 _ TiC 236
seRf
[XEMPLOS
TiC 106 - TIC 116
TIC 126
r ~ ; ~1~4002
1 N 4003
1 N 4004
1 N 4007
PUSH- BUTTON
OJOOO ZENER FOTO-TRANSISTOR MIC. ELETRETO
£~ c ~-ITI
DE"PLO ~~ +IV, _ - , i ' ; ' " ; ' \ _ _ . t .
TIL78 ~E ~
PILHAS
.~~+
1
mTR'''E~
1 2
PL4STICO
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 6/34
smw L"'"eU;)lUe e!A" no ,,;)lUOj elA"? epU~l;)Jl;)lU! e onb .YU;)S···Se!;)U~l;)jl;)l
-U! ;)P O!):JeU!lII!l;)e le:J10pl ured 101P
-ndeo urn opcoojoo .ros euopod NO:JY~
-~ op oimano 0 oiuod onb W;) l;)qes
;)P epBlsoD 'C"ofuelle ou Se!;)U~l;)Jl;)lU!
.;)P .rossordns urn !;)sn onb 'oxoue nuronb
-so opd ' .reiou) ounxord O;)!ll?P 01.{1;)1
-adn urn ;)P o!):Je~rr \ l no 'ounxord znl ;)P
.roidrurcnn um cp oiuourmroroa 0 ?le l!~-nar ;)P ojuod e 'e!;)U~l;)jl;)lU! e PAJSU;;lS
oimur ? eW;)lSIS0 :"olel.{;)" el.{u!Ul;)lqOld
wn 'OlUel;)llU;) 'nrilms 'C"ose;) OU 'A.IJ
e21e;) e lelUgw!le amd O!):JP.All;)Peurn
1;)11);J1UOjel!p e elUgw!le onb epeWOl
eWS:lWnp ';) (OX;Jueauronbso) ;)lUOJ eum
WOJ NO:JY~ op 101d;)J;)1 0 !:llU;)Wrr
-y"·3'l0~.1NO:J 0 ;)lU;)W[;)AellOjUOJ
leu ope ered yp 'sepeqJ;)j snirod WOJ
OUlS;)W 'eseJ ep 0POW9J rcnbpmb ;)P
onb yf '(sel!ds;) z ;)P mnqoq WOJ) eotreo
-IE ;) ;)pepH!q!sU;)S J1U;)I;)JX;) !n~;)suo:J.A.1 equrur np ;)IOllUOJ
o ared !;)ldtlpe 0 ;)(9 oU 3dY) 'lYNY:J
-ONOW 310~.1NO:J0I0Y~ op .1DIo 'S;)S;)W suniile yl.{ 'IlmbpY"';)ptlPHpn
{1l;)l tllU;)S;)ldtl SU;)~tl)Uow sep tl!lOlllW
tl onb ? 3dY tlU OlSO~ Sl1lW onb 0"
"Z] aU3dV sp oS.l1.1VOU OI!.IJS<JPo WOJ 0P.lOJV <Jp<Jlu<JWVSO.lOS!.I~P.lvuop
-unj 3WJYW v »nb VpVUOpUdUi op5<J.I
-.I0J v umoo d"'<JluVlf/dw<JS oucnqoid
WV.lV.lJUOJU<J»nb s<J.lOI!<JIsou sodjnosep
<J1UdUiVtlOU .nped tuod soumussoidv
i)fOOI tuod )fOI <Jpso .I_lS_l. l. lOJJ 's<J.lvS
-111Sl1<JSsou )fI <JpS<J.lOIS_lS<J.Io .QIUDUI
jJ 01<J.I.lOJ0"-3WJYW "P VpVJIU<J <Jp
SOll1plJUi so tund sVls_ltl<J.ld <JIUJUi/VP_lU!s<Jg5;Jlo.ld sv znp;,J.l )f I dP N.lOIS!S<J.Isop
(Ddwnf UD1 sod ssjduqs < J tund :JJO.IJ)
op:50w;J./ v uquod '("opvuopv iI.Jd_
VJY 3WWIY 0 'OpVJ!PU! dIU<JW/VU!S
-!.I0 'osuo.u» .I01v.1 0 WOJ) S<J.lOI_lSJSUV.IJ
so tund "·o.ldds<J,, sp vP_ltl<Jp op5vz
-umod o <JJ<J{<Jqvls<J.Itod 'VI<J.I.lOJ ill
~ jJ 'IUp jJJOtl »nb 0P:J1110ii
Y -("")fVI OWOJ oPV:J!lJU! to] zt aU 3dVvu onb otutmbu»] XOO I jJ 0J;).I.10J .I0lvtI
oino ' S 1 f U ! I sop UPlJ.lIU<J<Jp S<J.lOISJSUO.IJ
sop SiISOq .i"{J opvCf!! .I0IS_lS<J.lD.Il1IO
op op:JVJ_1PI.J!ou n<J.I.lOJOosdoj 0 'PI ,, u
3dY op "YH7Vd YSSON Y W3d7flJ
-S3a" ou .I<JtI »pod jJJOA <JUi.lOjUOJ
i0s:sou. .!Od-"orJO[ 'nos .!OJ opu O.lJ" 0
'JS - tlW9!JP:J - tlznos ;)P''l SOl
-ltl:J O!)Or - "L"'O!):Jtll;)l[tl tlSS;)Popznr 11
[tlnb ;) 'nour !oJ crra 0 ciuouqeruuoxa ;)S
.roqas ;)P tl!ltllSO~ urarod 'O)!;)jSptlS nOls3
.. 's)fU!I sop tlp1111U;) ;)P sorer tsjsunn S~llsop ~ s\l sope~I[ ;)lU;)WleU!~110 )II;)P S;)lOlS!S;)l so l;)AO:II;)l on b ;)A!l uro.rod
'Ollgjl;)(} oiuoureuoiounj ;)A!)qO « z Iiiu 3dY) 'lYI:JN3GIS3~ 3W~Y'lY
30 lY~LN3:J-IXYW" up onodartl ";)nbOl,, OJ!U9wfl 'C"'S;)lUOj sanno ;)P
soioford so wOJ 0PU;)J;)luoJe tll.{UlAO!)U
onb 0) ;)lU;)Ull11!;)jl;xi urerauotounj !;)l
- uo ur o nb s oi m o.n o so SOPOlonb yf '3dY
;)P ;)(}!nb3 \l suoqcred so .rep oJ:m(')"
=optuodsip onn.uta 0 .I<JIUVWv lJ.I<Jp
-U<JI<JludUil~tlVI!tI<Ju_l's~ 110 soptqumz
JP V!dlfJ '"v[ns" stuo] vwn »nb p[ '( II
3dY - 9['SlJd - 6 -Syvu opls<JSns JUJ.Jof
-UOJ) VPVZ!!NVls<J < J optuip] w<Jq 01.111W
v[<Js VIS<Jsnb ;Jg~ tnuo] sod op5V1UdUi
-!!V IV11Iu<JtI<Jv 'OSS!P WjJIy"otl.ll!sodstP
op lvuy <JPVP!!N_lsu<JSV lJI!1IW epusdsp
s<Jg:J!sods!p smenbnp siod '(II 3dY -
P[ -Spd) L < J 9 -sSy sr onedsiu ZlP onb au
'OSflH op w<J2V/uow v nsnsuossp <JIUdUi
-IVU!S!.I0 snb OS_lI.lVou SVP!IUOJ s<Jg:Jn.IJ
-SU_l so Sl1pPZiI.Jdsilp .JiIS uopod ~
qmu] Op5VpUdUiOJJ.I vwn V.loSy -XZZ
no XOI <Jp ("soy op uod um uod VJVld
r OpvS!! 'ouunuoioustod Wl1 OWS<JWno)
wd-lll!.ll um sod (V -2y ou 'OJsJ.I<JISVWOJ
opn.umu] lVU_lS.l.JOoxt] .I0IS!S<J.I0 .I.111m-sqns tnustusetduns (y2y' n V.lISOW suuo]
-UOJ) iuspod '<Jpvpmq!su<Js <Jp onupuoo
<JISl1!Vum <JpOSflH 0 .IV10P .I<Js.111b<JnQ
'(-JI<J 'X81 'sst S.!OddP 'XU o.nmuud
:..sossvd" w<J) XZZ <Jpiousdns <J1_lW!!
jJlV 'OpVJ!PU! .I0IS!S<J.Iop .I01vtI op [muinu
-usdxe OfUi1IImV 0 :V[dS no 'OS.lJtlU! .I<JS
<JtI<JPmusjqosd op op:J<J.I. lOJtuod OIUdUi
-tpeooui 0 'OSflH ou urJIXI. lJI!1IW spop
-mq!Su<Js tnun VpVJ1I!.ldtl .IoI <JS'OPV{ O.IJ
-no .I0d -("X I <Jlu<Jwlvuy < J 'ZXZ siodep
'LXP arunuud <JIU<JI)X I <Jp ouounu < J,
-tuo] 0 jJlV 'OPVX!vq<J.Imuouqmueiuusdxs
.IdS <JtI<JPI0IS!S<J.IOI!P op .I0{VtI 0 'opopinq
-_lSU<JSu O!?~iI.J v;un v.lvd -t"IVJ.lI.ldtl
vu dIS<J)zxz ep .I0IS_lS<J.Ip muioo 0201
'lV/uoz.l.Jol{ op:J!sod W<J 'ssuotstsutu: sjJ.l1
so qos <JIU<JwvIV_lP<JW!JS-V.lIUOJU<JI0IS!S
-d.l {VI (II 3dY - Z[ '2lJd - [ 'S!J) iuesm
-uotu op VJVld VN -(J6Pr;JfJ uoquun, 0.1
-unuud op ilSDq o < J (J6Pr;J[J) .I0ISJSUV.l1opuns ss op .JO~ 0 021{.J<JIU!»nb XOI
<JpIvu!2.1.J0 .I0IS_lS<J.Iop .I01VtI op oponp
-<J.I opd VI!<Jj »iu.nunoo] .I<JSopod »nb
'OSflH op <JpvPJlN!su<JSOUO!?~iI.J tnun'OPIU<J'<JIU<J!U<JtlUOJuss 'S!VJ1pO.l 01111W
SOSVJW3 ·vPV:JY!.IJtI .IJS »pod WjJqWDJ
..sunwoJ" sopniio suos n <Jpvpmq_ls
-U<JSVI.I<JJtnun 'SVlJll S!VW s!<JtlJpnv svp
-usnbtu] so tuqos !V:J;J.J 'JIUJw{vu.18.1.JO
'snb pruoiotuedo oxiof tnun unnuossudo
UiIliJattl so <JpvP.J;)tI VU OUJOJ :VS!OJ
V.l lnO 'w<J8V/uow tund UJiJ2vluOW iJp
'unnptse: stueuqontues» dpopmq!Su<Js <Jp
S!V1JUVlsqns sv5uiJ.JJ/!p 'ootnndoptr <Jp01
-ueunpeooui OU(.Id.l.lOJO uupoJ snb] so;)-u<J.ldfip no Sdl{IVI<JP souonbod iJp opu<Jp
-uddJa "'!J!;JlIJSSod d~·-UJdU.lOIdlUdW{Vd.l
»nb iuod 'soptndnpp S.QJ;1attl tu» sop
-VdSVq dIU<JWV!.I0IV2t.lqo ops odn dSS<JP
soietaid '[Vuopou 0pOJ.JdW ou OJ!JjJdd
-ss o.nuos-tuun iompsutui op vln/osqv
vllvj dP spnuis W<J'oqns (Sd.lOI!d7 S.lVW
-dP so d) ?JOA dW.lOjUO:J :OSflH ou dP
-VPllN!SUdS.ldd_ll{ IVl1lUdtld man sp ssoztu
SV opuo.njdx» ' !UVU.l3 'dIUdUi{V!J!UJ
dS - Ol;)ld ognoq
-!~ - OlnoS lUBU13 - "L''';)pepmq!Su;)S
ens .rtznpor 'SOStl;) soirco W;) 'tll!Ull;Jdon b lod-1IJ!ll no 011;)Ul91JU;)10durn ;) P
01-Y10P ?le no 'osnu op ;)pepmq!SU;)Se 1l1S0P [;)AJssod Yl;)S :3dY ;)P tl;)!U;)?.1
;)d!nb3 \l orunarod ';)pep!nq!SU;)S ;)P O;)!]
-jocdso ;)lsnfe wn tllU;)S;)ldl1O!)Uoimo.no
o oW0:J"';;lUUtlS;)P i?pl 0 anb WO;) J;)Z
-eJ I!;)H!P oimui ? ;) OpOl odmoj 0 opeu
-oron l1;)!j ;)lU;)Wtl;)!ltlld 10ptlJ!PU! 03'l
o +opapqrqrsuas ;)P tlUl;)lqOld urn opum
-uosardn Y1S;)({ 1-3dY) O:JINOS-Y~.1
<Ifl ~YOY~ op W;)~tllUOWtlqUIUl Y"
dS • a,18d OIlS• &~~~Od3:l • LS~ '0IJ9S0 1I.18UeOanH
VOll VONWVdOt:ld 3 Vl:IOOlnSIWsio 'vl:fol103 WOt:ldY>l:l1Y '"o=»!u=»'l O!8JJO:l":IJed weAaJ:>s3 ',e!J01!p8 oeedsa ep s9QzeJ se a S8J01!al sop leJaf) 8SS8Ja1U!0 opepJenBsaJ '-3'd'V ap8J01!P3 , aiuauieorun a:>uauad 'Opn1UO:>'o~t>e:>!lqnd no e1sodsaJ 8p 0P~l!J:> 0 -e:>!~J:>adsao!}6aS eJ1nOwa no !nbe 'sepe:>!lqnd o~Jas 'la"Jssod. op OJ1uap 'anb (,:>la '"se:>!p" 'SOl!n:>J!:>se!~p!) sag:)eJoqelo:>9 S9QlSaBns wo:> seue:> sepu!"uaq o~s w~we.l 'o~:)as elSa e OpeU!lSap o:)edsa 0 Ope1!adsaJ 'e!:>u~l-Jodw! ap a epeBa4:> ap wapJo Jod sep!puodsaJ O~Jas selJe:> sv '3'd'V wa sope:>!lqnd sOla{oJd soeoluenb s9Q1Sanb no sep!"op ap aluawe,,!snl:>xa opueleJl 'SaJ01!a( sop seue:> se sep!puodsaJ o~s !nbv
~~f8l [8 l f8 l1810:JIN:J3.J. .~
013111103
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 7/34
Conforme Voce deve estar "careca" de
saber, Noemir, 0 espirito da MIN1-
MONTAGEM (do qual faz parte 0
ALIST mostrado em APE n'! 13) e: quasenenJrum componente e, ainda assim,fun-
cionamento confidvel e real utilidade ou
praticidade na aplicacao! Eventuaisadaptacoes, aperfeicoamentos ou "com-
plicacoes" ficam, normalmente, por con-
ta da imaginacdo criadora de cada
hobbysta ...Entretanto, at vai uma "co-
lher", .com 0 esqueminha mostrado na
fig. B: sem nenhuma alteraciio na placa
bdsica do ALIST, com a simples com-
plementacdo de um rete com bobina pa-
ra 110 ou 220 VCA (dependendo da re-
de local) e dois contatos reversiveis,
Voce terd sua "memoria"! Com a modi-
ficaciio, ocorrendo 0 toque no sensor do
ALIST, 0SCR energiza rete, com 0que,
BSBSBSBBBBBBBBRRRBBBBBBBBBBS
~~::.~~~~~~~~~~~~~~~~~~J/i;.~ E S Q U E M A S A V U L S O S - M A N U A l S D E S E R V I I ; O - E S Q U E M A R I O S ~~ (para SOM, TELEvISi'lO, VfOEOCASSETE, CAMERA, COP) Y
= c o i : ~ : S : ~ : A N R ~ : ~ : ~ ~ : T ~ ~ ~ ~ ; f D : : ; ~ : : ~ : : ; ~ ' G : : : : : : : : : : , : ) " , n l , , , ) =~ (Me s a para ajus te de p os te s , Saca cilindros ) ~
~... ESQUEMATECA AURORA Y'"' Rua Aurora nQ 174/178 - Sta Ifigenia - CEP 01209 - Sao Paulo - SP - Fone s 222-6748 e 223-1732 ~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
uma coisa: no KIT que adquiri, veiourn
rele 124209 (3,SA - 120VCA). Aqui na
minha cidade, a rede e de 220V e naoencontrei urn rele com bobina para
9V Posso usar urnrelede 60u 12V,no
caso ? - MaicoMoreira - Jundiai - SPEm controles de circuito simples, como eo caso do RACON, Maico, a "gangor-ra" sensibilidadelestabilidade e um
fenomeno praticamente inevitavel: quan-
to melhor 0alcance, maior a tendencia a
"aceitar" disparos errdticos causados
por interferencias diversas ... Pelo que
Voce relatou (e pelos claros diagramas
que mandou ... ) parece-nos que realmen-
te sua casa tem uma fiacatr eletrica do
tipo que "irradia" barbaridade! Muito
provavelmente niioWste uma ligar;iio de
"terra" (que e obrigatOria, por todas as
normas de seguranca ... ) na instalacdo
"de CA. da sua residencia ... Comece por
verificar e - eventualmente - corrigir is-
so. 0 segundo passo Ii tentar reduzir asensibilidade geral do R-RACON (ini-
cialmente no proprio trim-pol de sensibi-
lidade do circuito}, reduzir (ou ate elimi-
nar ...) 0 tamanho da antena do R-RA-
.CON, derivar a entrada de antena ao
"terra" (Iinha do negativo) do cirucito
com um capacitor de valor relativamente
alto (10 a lOOn). Outra coisa: pe!o es-
quema que Voce mandou, tanto a fonte,
como 0R-RACON e 0proprio televisor
controlado estdo apOs 0 filtro de inter-
ferencias ... Experimente colocar 0 sur-
pressor unicamente OI/Te a saida dafon-
te e a entrada de alimentacao do R-RA-CON. Se possivel, duplique os capacito-
res do seu supressor (coloque dois de
lOOn em cada ramo, em serie, no lugar
daquelas de 470n originais ... ) e "puxe"ligacoes a um terra real da juncdo dos
dois capacitores de cada ramo ... Agora
quanto ao rele: 0 codigo que Voce rece-
beu t! plenamente compativel com a utili-
zacdo, mesmo porque a potincia nomi-
nal da carga (pardmetro retJIrMnIe im-
portante, no caso ... ) e baixa e os conta-
tos do dito rele sao perfeitamente capa-
zes de manejar a "wattagem" necessaria
ao aparelho de TV. Em qualquer caso,
ruio recomendamos a utilizaciio de rele
com bobina para 6V (trabalharia "for-
cado", com eventual reductio na sua vi-
da tail...). Ja um rele com bobina para
12V pode ser usado, pois a sensibilidade
normal do componente permite seu acio-
namento, mesmo com tensdo inferior anominal.
"Montei 0 ALIST (ALARME OU IN-
TERRUPTOR SENSivEL AO TO-
QUE - APEn!?13)emesurpreendi com
a sua atuacao, ja que 0 circuito nao tern
quase nada, e noentanto funcionamuito
bem...Entretanto (como Voces mesmo
dizem: 0 hobbysta nUDCaesta satisfei-
to...) gostaria de saber se e possivel do-tar 0 circuito do ALIST de "memo-ria" ,ou seja: apos 0 toque, a carga fica-
ria Iigada(e nao funcionando de forma
rnomentanea, confomie esta no original
do projeto).Para as minhas intencoes deuso, isso seria perfeito, ja que pretendo
aplicar 0 projeto como "alcagiiete" na
protecao de determinado objeto... Seria
possivel essa modificacao sem grandes
alteracoes no circuito basico...?"
Noemir P. Catarina - Salvador - BA.
imediatamente, um dos con juntos de
contatos "rende" 0 SCR, mantendo a
bobina do dito rele energizada indefini-
damente (enquanto a alimentacdo do
conjunto estiver ligada ... ). 0 segundo
conjunto de contatos do rele, entdo, pas-
sa a ser usado para comando da carga
desejada, com uma vantagem sobre 0
acionamento basico do ALIST: a carga
recebera, enuio, CA em onda compleW
(0 SCR, do circuito original, apenas po-
de fornecer energia em "meia onda" acarga ...).
®RlLIIIIO·UOV.A.cJ
I C O fi II T . "(VERI.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 8/34
MONTAGEM 96
C o n t a d o r D i g i t a lA m p l i a v e l
7
MODULO DE ALTA VERSATILIDADE, MULTI-APLICAvEL E AMPLlA-
VEL, ESPECIFICAMENTE PROJETADO PARA A IMPLEMENTACAO DE
CONTAGEM DIGITAL EM DISPLAYS DE 7 SEGMENTOS (LEOs)! MA-
QUINARIOS, JOG OS, CONTROLES, INSTRUMENTOS E MUITAS OU-
TRAS APLICACOES, EM ADAPTACAOES EXTREMAMENTES SIM-
PLES, DEVID() AO COMPLETO ACESSAMENTO DE CONTROLES NO
CIRCUITO! ALiMENTACAO "STANDARTIZADA", BAIXO CONSUMO,
PEQUENO TAMANHO, POUQUiSSIMOS COMPONENTES, MONTA-
GEM E "ENFILEIRAMENTO" FACiLiMOS!
Decimal e Terminais de alimen-
tacao c.c.- Alimentacao: 6 a 9 volts C.C. sob
corrente maxima de 150mA (cada
modulo).
- Modulo eletrica e fisicamente am-
pliavel, podendo fonnar displayscom quantos digitos se queira, por
simples "enfileiramenro ".--I!II-------------------------------- A Entrada de Clock requer apenas .. --.puIsos simples. Nao ha necessi-
dade de"barra paralela"em binario
ou BCD. Tens6es e fonnas dos
pulsos de controle sao compatf-
veis com a "familia" C,MOS, fa-
cilitando a circuitagem de coman-
do do modulo.
- Sistema de contagem incremental
(Up), nao sendo possivel, com 0
modulo, contagens regressivas
(Down).
- Dimensoes do modulo/display
muito reduzidas, facilitando a ins-
talacao e 0 'enfileiramento" mes-
mo quando as dirnensoes de pai-
nel disponivel sejam restritas.
O~: ultra-praticos contadores
digitais e seus respectivos displays
numencos ja tiveram algumas
abordagens aqui em APE (ver, por
exemplo, 0 M6DULO CONTA-
DOR DIGITAL P/ DISPLAY GI-
GANTE, em APE n~ 10 e 0 DIS-
PLAY NUMERICO DIGITAL (7
SEGMENTOS) em APE n? IIe 0
CRONOMETRO DIGIT AL P/
LABORAT6RIO, em APE n? 18).
Entretanto, 0Leitor sempre "quer
mais" e suas necessidades e su-
gestoes sao rigorosamente levadas
em conta na nossa Revista, 0que
nos obriga a voltar ao assunto, tra-
zendo agora urn versatilfssimo mo-
dulo de CONTADOR DIGITAL
AMPuAvEL ("CODA"), a partir
do qual 0hobbysta pode facilmente
construir e implementar contadores
com qualquer mirnero de digitos
(bastando "enfileirar" eletricamen-
te quantos CODA sejam necessa-
rios...) favorecendo "mil" apli-
cacoes praticas, seja em contado-
reslindicadores de maquinarios in-
dustriais, em displays de jogos, em
paineis de controles diversos, em
instrumentos de medicao e conta-
gem laboratorial, etc.!
Estruturado na forma modular
e "standartizada", 0CODA neces-
sita de alimentacao C.C. err, boa
faixa de valores convencionais (6 a
9V), sob baixa corrente media e
aceita pulsos para contagem, co-
mandos de "resetamento", etc.
compativeis com qualquer circuito
C.MOS ja existente, ou mesmo a
partir de circuitos simples, transito-
rizados, com Integrados Lineares,
com micro-chaves, etc. A cons-
trucao de contadores de eventos, de
tempo, etc., com 0CODA, fica,
portanto, extremamente simplifica-
da, tambern levando-se em conta 0
inteligente layout do modulo, mui-
to pequeno e estreito, que facilita a
acomodacao ffsica e visual de dis-
plays formados por qualquer mime-
ro de digitos!
Detalhes praticos e tecnicos
para as aplicacoes serao dados no
decorrer do presente artigo que visa
atender as necessidades do profis-
sional ou do hobbysta mais avan-
cado (Olio e uma montagem espe-
cialmente orientada para 0princi-
piante, embora, pela sua facil reali-
zacao, tarnbern possa ser tentada e
utilizada - a nfvel puramente dida-
tico - pelos "novatos" ...).
CARACTERISTICAS
- Modulo contador digital (1 digito)
incIuindo decodificador para dis-
plays numerico de 7 segmentos (a
LEDs).
- Tecnologia digital C.MOS (com-
patfvel com todos os parametres e
limites dessa "famflia" digital)
- Acessos: Entrada de Clock, Safda
de Clock ( carry out para 0digito
mais significativo seguinte), En-
trada de Zeramento (Reset), En-
trada para acionamento do Ponto
OCIRCUITO
o esquema do circuito CODAesta na fig. 1 e, gracas a avancada
tecnologia digital modema, nao
poderia ser mais simples ... Afinal 0
Leitor ve la apenas urn Integrado e
urn display (alern de 3 resistorzi-
nhos de nada ...)! A extrema sirnpli-
ficacao vern por conta do versatil e
completo Integrado C.MOS 4026
que traz, nas suas "tripas" uma in-
tegracao de relativa densidade, in-
cIuindo urn contador de pulsos e
urn decodificador para 7segmentos!
Assim, com om so Integrado, po-
demos efetuar 0 trabalho que -
nonnalmente - costuma requerer
dois (urn so para a contagem e ou-
tro para a decodificacao ...). Dentro
da faixa de alimentacao determina-
da (6 a 9 volts) '04026 nao requer
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 9/34
8MONTAGEM 96 - CONTADOR DIGITAL AMPuAvEL
10 • • ., e
®:~~:8 0 :
,&~~S'I 2: ! .. &
"'lITO DE"'I:IIITI
S SAIDA"PIIIC)XIMO
.dooLO
3 •
Fig. 1 Fig. 2
os costumeiros resistores limitado-
res de corrente para 0acionamento
do display (a corrente em cadasegmento e intemamente limitada
pelo proprio Integrado!), com 0que
se consegue ainda rnais economia
(em componentes, espaco e...cru-
zeirinhos...).
Os acessos e comandos sao
simplfssimos: 0pino 1 do 4026 (a-
cesso "E") recebe os pulsos a se-
rem contado, efetuando 0 incre-
mento na "subida" do pulso; 0pi-
no 5 (acesso "S")entrega os pulsos
de "vai urn" para 0proximo conta-
dor da "fila", promovendo uma
"subida" de nivel, cada vez que a
contagem, "pula" de "9" para "ze-
ro"; 0pino 15 (acesso "R")serve
para receber os pulsos de "zera-
mento" ou "resetamento ", trazendo
a indicacao no display a "zero" na
"subida" do pulso de cornando. Pa-
ra estabilizar e "estandartizar" as
entradas de comando, tanto 0aces-
so "E" quanta 0"R" sao normal-
mente mantidos "baixos" atraves
dos resistores de lOOKque propor-
cionam urn stand by ou uma si-
tuacao quiescente normal ao modu-
lo. E importante lembrar que se 0acesso "R" for mantido "alto" (via
comando externo), 0 CODA se
mantera em "zero", apenas reto-
mando a eventual contagem (desde
que pulsos estejam sendo inseridos
no acesso "E" ...) quando for re-
movida a polarizacao positiva nesse
comando (ou for a ele apresentado
urn estado digital "baixo").
Para facilitar ainda mais a
formatacao de displays convenien-
tes as diversas aplicacoes, 0CODA
e tarnbern dotado de urn acesso
"P", atraves do qual pode ser acio-
nado 0 ponto decimal incorporadoco dispIay(junto ao canto inferior
direito do dfgito...). Esse comandorequer tambem urna tensao de 6 a 9
volts, "puxando" uma corrente
baixa, limitada pelo resistor de
470R (12mA sob 6V ou 19mA sob
9V) e e cornpatfvel com 0aciona-
mento direto por safdas C.MOS,
transfstores, simples chaves, etc.
Finalmente 0modulo apresen-
ta seus dois terminais de alimen-
tacao (+)(-), requerendo - para tra-
balhar "folgado" - 150mA, deven-
do sempre0Leitor lembrar que es-
sa e a corrente para um CODA, de-vendo obviamente a fonte ser di-
mensionada de acordo com a quan-
tidade de modules que se pretenda
"enfileirar", Por exemplo: urn con-
tador de 3 dfgitos (e modulos CO-
DA) precisara dos 6 a 9 volts sob
corrente disponfvel de ate 450mA
(3 x 150mA) e assim por diante...
OS COMPONENTES
o CODA parece uma "firmaindividual"... S6 0dono trabalha,
ja que 0Integrado 4026 faz tudo,
praticamente sem auxflio extemo
(salvo 3 resistores ...). Alern disso
temos, obviamente 0display para a
indicacao numerica, e mais nada!
Nem 0Integrado nem 0display sao
componentes diffceis, podendo ser
encontrados na maioria dos bons
varejistas de Eletronica, Mais espe-
cificamente quanto ao display, 0
cornponente admite varias equi-
valencias, podendo, na pratica, serusado quaIquer urn que apresente
pinagem standart e configuracao de
catodo comum,
Tanto 0 Integrado quanto 0
display sao componentes polariza-
dos e que portanto nao podem,
sob hipoteses alguma, ser ligados
ao circuito em posicao "invertida"
Fig. 3
Fig. 4
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 10/34
9
MONTAGEM 96 - CONTADOR DIGITAL AMPLIAvEL
nha", pequena e estreita, ja que in-
corpora 0display, e esse formato e
praticamente obrigatorio, para faci-
litar fisicamente 0"enfileiramento"
de varies modules na formacao de
urn display rmiltiplo (de varies digi-
tos). Sua confeccao nao e diffcil, apartir do layout (em tamanho natu-
ral) mostrado na fig. 3. Embora
simples, as pistas sao finas e bas-
tante "apertadinhas", exigindo urn
certo cuidado do hobbysta na pre-
vencao de "curtos" ou falhas ... No
caso e praticamente obrigatorio 0
uso de decalques (0 desenho e mui-
to "apertado" para ser feito com
caneta especial...), mas ainda assim
ao alcance da habilidade de qual-
quer Leitor. Os mais "preguico-
80S", ou que. ainda nao confiam
rnuito no proprio "taco" podemsempre recorrer a pratica aquisicao
do CODA na forma de KIT, que
inc1ui a plaquinha, pronta, furada,
protegida e demarcada.
Em qualquer caso, as INS-
TRuC;6ES GERAIS PARA
MONTAGENS devem ser lidas e
seguidas, desde antes da propria
confeccao da placa (as INS-
TRUC;6ES encontram-se junto ao
TABELAo, hi no corneco da Re-
vista ...).
Na fig. 4 temos a montagem
propriamente, com a placa agora
vista pelo lado nao cobreado. Ob-
servar 0posicionamento dos com-
ponentes (Integrado com a marqui-
nha "para baixo" e display com 0
Ponto Decimal no canto inferior di-
reito). Atencao aos valores dos re-
sistores em relacao as posicoes que
ocupam. Notar ainda a presenca
dos 4 j~ (nurnerados de 11
a 14) que nao passam de peda<;:os
de fios interIigando ilhas especffi-
cas. Todas as ilhas perffericas codi-
ficadas da fig. 4 representam os
acessos extemos para alimentacao,
controles e "enfileiramento" do
CODA, mais c1aramente detalhados
na fig. 5, que mostra as conexoes
extemas a placa.Na dita figura, todos os aces-
sos tern suas funcoes detalhadas,
bern como parametrados os tipos de
controles a serem uitlizados,
tensoes, correntes, etc. Notar que
nao e "de graca" que a Entrada
("E") esta posicionada na direita, e
a Safda ("S") na esquerda, ja que
essa e a orientacao natural para 0
"enfileiramento " de diversos CO-
DAs (0 dfgito menos significativo e
sempre 0primeiro da direita ...).
LlSTA DE PE<;AS
• 1 - Circuito Integrado C.MOS
4026B
• 1 - Display (tipo Catodo Co-
mum) MCD198K ou equiva-
lente
•I-Resistor 470R x 1/4watt
• 2 - Resistores lOOKx 1/4 watt
•I-Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(6,5 x 2,5 cm.)
• - Fio e solda para as ligacoes
OPCIONAIS/DIVERSOS
• -0CODA constitui urn mo-
dulo completo em sf pro-
prio, nao necessitando de
caixas, soquetes, chaves ou
plugagens especfficas. Os
itens complementares fi-
cam, obviarnente, por conta
da UTILIZAC;Ao que vase dar ao modulo, tipo (e
quantidade ...) de "enfilei-
ramento" , circuitos de co-
mando, organizacao esteti-
ca do display final, etc.
Apenas uma sugestao : de-
pois de determinada a
quantidade de modulos e a
disposicao ffsica do dis-
play, uma "mascara" de
acn1ico vermelho (transpa-
rente) podera ser aplicada
sobre os digitos, com evi-
dente melhora na visuali-
zacao e contrastamento dos
segmentos.
UTILlZA<;Ao - "ENFILEIRAMENTO"
A utilizacao do CODA ja tera
ficado mais do que obvia pelas ex-
plicacoes e ilustracoes ate agora
mostradas: basta alimenta-lo com 6
a 9V (sob 150mA disponfveis ...) e
aplicar, na Entrada, os pulsos a se-
rem contados. 0ponto decimal po-
dera ser acionado atraves do res-
pectivo terminal de acesso C0 "re-
setamento" ("zeramento") podera
ser obtido eletronicamente ou via
urn simples push-button entre 0
acesso "R" e a linha do positivo da
alimentacao. No acesso "S" temos
os pulsos de "vai urn" para 0acio-
namento do eventual proximo CO-
DA da "fila" ...
o "enfileiramento" e muitofacil e a fig. 6 traz urn exemplo
pratico para display contador de 3(0 CODA nao funcionaria e - no
caso do Integrado -0dana ao com-
ponente seria imediato).Assim 0Lei-
tor que tiver pouca experiencia de-
ve consultar previamente 0 TA-
BELAo, onde 0metoda de "nume-
racao" dos pinos de urn Integrado eclararnente indicado.
A pinagem e toda a configu-
racao do display estao "mastiga-
das" na fig. 2, onde inclusive estao
codificados os segmentos do pa-
drao em "8", confonne a identifi-
cacao universalmente adotada.
A MONTAGEM
Confonne ja foi mencionado,a plaquinha de Circuito Impresso
do CODA e uma verdadeira "tripi-
a-I.,
Fig. 5
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 11/34
10MONTAGEM 96 - CONTADOR DIGITAL AMPLIAvEL
~ O~U"A5~
C/ CI ,- ,L/0 0 '-'
~
I e lc____! ~ "ULSOS
. . . • • f s H-DDfLI .AGAo 1.nu ~
+...- - . . '-- - +..-- -
(zUI ... r N T O h I
+
[ I
. . .,1l4S0."
8
Fig. 6
dfgitos (ate "999", portanto ...) com
todas as interligacces, alern do "ze-ramento" por push-button.
Observando novamente as
figs. 3 e 4 0Leitor verificara que
as ilhas dos acessos "R", "+" e"-" sao duplas, tambem para sim-plificar as inter-conexoes, 0parale-
lamento da alimentacao e do "rese-
tamento" (ver fig. 6). Notar, ainda
na fig. 6, a indicacao da corrente
total para a alimentacao, ja parame-
trada para tres CODAs, conforme
explicado anteriormente.
"Onde " obter os pulsos paraacionamento do CODA fica por
conta da irnaginacao ou necessida-
de do montador! Conforme ja foi
dito, tais pulsos tanto podem ser
eletronicamente gerados, quanta
provenientes de simples micro-cha-
ves acionadas por movimentos ou
"pressoes" diversas (maquinarios,
controles, acionadores manuais,
etc.). E importante, contudo, que
tais puIsos sejam "puros ", livres de
®+.~--~----~---.
~. [
I·'"
(~AI
1 0 0 0<
" ENTRA[)A
1 ~ 2 ~T I••
I
DO "CODA"
.ULSO~
8 r
II
I
1
rufdos eletricos e de "repiques"
que possam enganar 0 CODA!Duas sugestoes bastante praticas e
multi-aplicaveis estao na fig. 7,
conforme descricao a seguir:
- 7-A - Gerador eletronico de pulso
iinico ( cada vez que 0push-but-
ton e pression ado urn tinico pulso,
limpo e claro, com duracao apro-
ximada de 114 de segundo e emi-
tido peio pino 3 do 555, "justi-
nho" do jeito que 0CODA "gos-
ta"! Quem auiser ou precisar, po-
dera simplesmente substituir 0
push-button "manual" original poruma rnicro-chave comandada por
maquinario, por exemplo, com
excelentes resultados. Para se-
quencias muito rapidas de pulsos,
recomenda-se reduzir proporcio-
nalmente 0valor do capacitor ori-
ginal de 2u2 de modo a fornecer
pulsos cada vez mais "estreitos"
(no tempo...) adequando 0circui-
to a utilizacao, Sem nenhum pro-
blema capacitores de ate In podem
e
.....U.TA.
PIlHz
SUlJ1...1 UT.ADAOO -COOA "
I·,'f
®{ZO_AI
Fig. 7
ser usados nessa posicao (para
acionamento manual, porem, re-
comenda-se manter 0valor eleva-
do, sempre mais de lu, devido arelativa lentidao da mao do ope-
rador, sem contar que 0dito cujo
pode ter "tornado todas ontem" e
vir com aquela mao de "tocador
de pandeiro ", gerando "repiques"
ou boucing prejudiciais ao born
funcionamento do CODA ...).
- 7-B - Para acionar urn conjunto
de CODAs como contador de
tempo, 0circuito de clock sugeri-
do e bastante pratico e confiavel,podendo ser ajustado (atraves do
trim-pot e com 0 auxflio de urn
born relogio com indicacao de se-
gundos, com gabarito ...) para ge-
rar exatamente urn pulso por se-gundo (frequencia de 1Hz, por-
tanto...). Com esse modulo, mais I
urn conjunto de 2 ou 3CODAS, 0
Leitor tera urn pratico cronometro
portatil de rmiltiplas aplicacoes! A
chave (lP x 2P) entre 0pino 4 do
555 e linha do negativo da ali-
mentacao permite acionar ou
"congelar" a contagem do tempo,
com facilidade. Essa possibiIida-
de, aliada ao botao de "zeramen-
to" do CODA, constituirao exce-
lentes controles, mesmo para apli-cacoes sofisticadas e que requei-
ram boa qualidade!
Observar na fig. 7, as neces-
sidades de corrente dos modules
acionadores que devem ser ali-
mentadas pela mesma fonte que
energiza o(s) CODA(s), garantindo
assim pulsos na amplitude conve-
niente para 0 acionamento dos con-
tadores. Por exemplo: qualqer dos
modules da fig. 7 acoplados a uma
"fila" de 3 CODAs, fara com que
o conjunto exija uma corrente dis-ponfvel na alimentacao de 470mA
(3 x 150mA mais 20mA...), ou se-
ja, uma fontezinha comercial de
500n)A servira perfeitamente!
As possibilidades aplicativas
do CODA sao visivelmente amplas
dada a sua grande versatilidade e
"standartizacao ". Temos a mais
absoluta certeza de que hobbystas,
tecnicos e engenheiros encontrarao
"mil" utilizacoes praticas para 0
CONTADOR. A secao do COR-
REIO TECNICO esta aberta parasugestoes, consultas e colaboracoes
a respeito ...
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 12/34
MONTAGEM 97
F o g o E l e t r o n i c oA secao da MINI-MONTAGEMenfatiza dois pontos: poucos componen- (em preto, na figura) mais grossas
tes e montagem muito simples! Tanto 0 hobbysta iniciante, quanto 0 referem-se aos percursos de alta
"veterano" que quer um projeto tipo "rapidinho", encontra AQUI a res- potencia (entre 0SCR, a C.A. e a
posta... Parasimplificar tambem as expllcaeoes, a propria estrutura do lampada controlada ...). Embora
artigo referente a MINI-MONTAGEM e sempre mais direta (se e que as de facflima realizacao, a plaqui-
explica(fOesde APE ainda "conseguem" ser mais objetivas...) e "e- nha do FOGE pode constituir-se
conornica", indo diretissimo aos pontos essenciais! Esta Se~aoesta, na parte mais "mole" da rnonta-
inclusive, abertaas (boas)colaboracoesdos leitores. gem, se 0 hobbysta optar pela--- aquisicao do conjunto de compo-IIIIII
nentes na forma de KIT (ver
arnincio em outra pagina da pre-
sente A.P.E.), ja que nesse caso 0Circuito Impresso e fomecido
prontinho, furado, protegido por
vemiz, e com 0diagrama de mon-
tagem ("chapeado", pelo lado
nao cobreado) demarcado em
silk-screen, com 0que qualquer
diivida sobre a colocacao de com-
ponentes fica automaticamente re-
solvida... Lembramos porem que -
.0PROJErO -0"FOGO ELE-
TRONICO" (FOGE, para sirnpli-
ficar...), faz 0seguinte: energiza-
do pela C.A. local (1lO ou 220
volts), aciona uma ou mais lam-
padas (ate 220W em llO ou ate
400W em 220) simulando a ilumi-
nacao proporcionada por uma fo-
gueira, com aquelas "ondula-
coes" e "tremulacoes " que urn
fogo de verdade manifesta! As
utilizacoes ficam por conta da
imaginacao dos Leitores, porern
algumas, mais 6bvias, podem ser
desde ja adiantadas: decoracao de
vitrines, iluminacao de "Iareiras"eletricas (simulando aquele aeon-
chegante bruxulear do fogo ver-
dadeiro ...), efeitos especiais em
teatro, gravacoes de video, etc.0
circuito permite uma certa faixa
de ajuste, de modo que 0"fogo"
pode ser dimensionado de acordo
com 0 gosto do fregues..; Os
componentes (como e norma aquiem APE) sao todos de facil aqui-
sicao, A realizacao, nem se fala: e
diretfssima, facil e rapida, bastan-
do ao hobbysta 0domfnio de urnferro de soldar e uma pratica
"quase nenhuma" (ler atentamen-
te as presentes instrucoes e obser-
var com cuidado as figuras, e
quanto basta...).
• FIG. I -0diagrama esquernatico
do ciruito do FOGE mostra a sua
grande simplicidade. A parte de-
senhada em tracejado indica a in-
terligacao do circuito com a lam-
pada control ado e a rede C.A. 0
circuito em sf utiliza as proprie-
dades dos diodos comuns e doSCR (Retificador Controlado de
Silfcio) de maneira direta e des-
complicada: 0tirfstor, junto com
os resistores, capacitor e trim-pot,
forma urn oscilador de relaxacao
que funciona sob baixa frequencia
(ate certo ponto controlada pelo
trim-pot) e cuja potencia de acio-
namento e determinada pelos limi-
tes do TIClO6C (300V x SA). 0
tirfstor, contudo, e urn cornponen-
te de potencia de "mao tinica" (ja
que nao passa de urn diodo con-
trolado ...) e, portanto, capaz de
chavear a energia a carga (lampa-da) apenas em meia onda, .. Em
contra-fase com 0 TIC106C te-
mos, no circuito, urn diodo co-mum (lN4004) que permite alampada controlada receber sern-
pre - pelo menos - "rneia energia"
da C.A. Assim, a lampada nunca
estara completamente apagada,
ocorrendo ciclicamente urn "re-
forco" na sua luminosidade, pro-
porcionado pela atuacao do SCR,
com 0que 0efeito de "fogo" se
manifesta claramente! Antes que
o hobbysta comece a montagem
do FOGE, e born lembrar que 0
circuito total do FOGE n a o e iso-lado da C.A. e que assim 0rnon-
tador e operador deve tomar cui-
dados 6bvios (nao tocar em ne-
nhuma parte do circuito, estando
o dito ligado a C.A., observarcom cuidado as isolacoes das
emendas e soldas de fios, etc.) pa-
ra evitar acidentes ...
• FIG. 2 - A plaquinha do FOGE
tern urn layout simples e peque-
no, que pode ser facilmente re-
produzido pelo Leitor (mesmo
que essa seja a sua primeira expe-riencia em confeccao de Circuito
Impresso...). As areas cobreadas
LAMP.- 11'114004 IJM~ Ik7
,---{:.:).-}-t-I*-;-....-~}---
.AX: 200 .(110)
: 400.(120)
.t\C_A~.~: 220,
Fig. 1
Fig. 2
Fig. 3
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 13/34
MONTAG EM 97 - FOGO ELETRONICO13
em qualquer caso (seja a placa
feita em casa pelo Leitor, seja
parte integrante do KIT adquiri-
do) - uma leitura atenta as INS-
TRu~6ES GERAIS PARA
MONTAGENS (encarte perma-
nente de A.P.E., sempre hi nas
primeiras paginas da Revista ...)constitui passo importante para 0
pleno exito na montagem!
• FIG. 3 - A montagem propriamen-
te esta na fig. 3, que mosta 0
"chapeado" (estilizacao dos com-
ponentes sobre 0 lado nao co-
breado da placa) do FOGE. Os
cuidados principais devem ser di-
rigidos ao posicionamento dos
componentes polarizados (diodos,
capacitor eletrlftico e SCR), que
tern jeito certo e unico de serem
inseridos na placa, ja que qual-quer inversao na posicao dessas
pecas redundara no nao fu:ncio-
namento do circuito (alem do
eventual dana ao proprio compo-
nente erroneamente ligado). Em-
bora 0 "chapeado " em sf seja
muito claro, quem ainda tiver al-
guma diivida deve consultar 0
TABELl\O (junto as INS-
TRu~6ES GERAIS, de acordo
com as informacoes da Conces-
sionaria Exclusiva ...) antes de
iniciar a colocacao e soldagemdos componentes. Observar os
diodos quanta as posicoes das
faixas contrastantes indicativas
dos tennimais de catodo. A Japela
metalica do SCR (TIC106C) de-
ve, na placa, ficar voltada para os
tres diodos IN4004. Quanto ao
capacitor eletrolftico , sua polari-
dade (terminais + e -) esta indi-
cada no corpo da peca, ou entao 0
hobbysta deve lembrar-se que 0
terminal mais longo correspon-
dente sempre ao positivo (+), nocaso de capacitor com terminais
radiais (ambas as "pernas" saindo
do mesmo lado da peca), enquan-
to que os capacitores com termi-
nais axiais (cada "perna" saindo
de urn lado...) tern seu positivo re-
ferenciado pelo ressalto existente
na extremidade do corpo cilfndri-
co do componente... Todos os
componentes posicionados e sol-
dados, uma rigorosa verificacao
final de ser feita lembrando sem-
pre que tens6es e correntes cons i-deraveis estao envolvidas no fun-
cionamento do FOGE e que assim
I I I A X200.(110)
400.(2201
L AO O D OS
L----------~S COMPONENTES
Fig. 4
qualquer erro, "curto", "com-
mento" de solda, e essas coisas,
pode gerar serios problemas ...
Apenas depois de tudo muito bern
conferido e que 0 Leitor deve
amputar as sobras de"pemas" de
componentes, pelo lado cobreado,
passando as ligacoes extemas a
placa, mostradas na proxima figu-
ra...
• FIG. 4 - As ligacoes extemas a
placa sao poucas e simples, porem
muito importantes, ja que da sua
perfeita realizacao depende 0fun-
cionamento final da montagem. A
fig. 1 - mostra a placa ainda pelolado dos componentes, porem
com as ligacoes a Iampada contro-
lada e a CA.claramente indicadas,
a partir das ilhas perifericas
"S"-"S". ATEN~Ao: sob "ne-
nhumissima" hipotese os pontos
"S-S" podem ser ligados direta-
metente a c.A.! E sernpre obri-
gat6rio que a Iampada controlada
esteja inserida entre 0FOGE e a
tomada, conforme claramente
mostrada na figura!
.FIG. 5 - Sugestao para 0"encai-
xamento" do circuito. Como ja
mostrado e enfatizado, 0circuito
do FOGE fica "entre" a Iampada
controlada e a C.A. presente - por
exemplo - numa tomada af da casa
'-- CA IXA • PATOL A"
CF088
do hobbystalLeitor. Embora mais
de uma Iampada possa ser aciona-
da pelo circuito (desde que dentrodos lirnites de "wattagern" ja
mencionados ...), quem pretender
controlar apenas uma Iampada
podera acondicionar a placa numa
caixa pequena, como0
modeloCF066 do fabricante "Patola",
que inclusive ja apresenta incor-
porados os pinos para ligacao a
qualquer tomada de C.A. Nesse
caso (ver fig. 6-A) urn simples
soquete para Iampada incandes-
cente comum pode ser fixado a
face da caixinha oposta a ocupadapelos pinos. A interligacao devera
ser feita conforme indica a fig.
6-B.
.0..OGO"v., - Tudo pronto,
conferido e ligado conforme indi-
cado nas figuras, basta acoplar
urna Iampada ao circuito, ligar 0
conjunto a CvA . e ajustar 0trim-
pot ate obter 0 caracterfstico
"treme-trerne" de urn fogo verda-
deiro... Quem for bastante aten-
cioso percebera que, na verdade,
a lampada acende a "50%", com
eventuais surtos de "100%" de
luminosidade (a frequencia des;es
surtos sendo control ada pelo ajus-
te do trim-pot..). Nurn arranjo de
vitrine, por exemplo, uma foguei-
®~SOQUfT!
rl i ltCQflPORAOOS
Fig. 5
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 14/34
14MONTAGEM 97· FOGO ELETRONICO
r a p o d e s e r c o n v i n c e n t e m e n t e s i -
m u l a d a a p a r t i r d e a l g u m a s p e -
q u e ma s t o r a s d e m a d ei r a a j e i t a d a s
c o m b o r n g o s t o , s e n d o 0 " v i s u a l
d o f o g o " r e a l i z a d o a p a r t i rd e p a -
p e l c e l o f o n e v e r m e l h o e a m a r e l o ,
d i f u n d i n d o a l u m i n o s i d a d e d a
Iampada c o n t r o la d a ( e s t a b e r n e s -c o n d i d i n h a n o m e i o d a s t o r a s. . ..
O u t r a s p o s s i b i l i d a d e s d e u t i l i -
zacao e "simulacao" p o d e m s e r
f a c i l m e n t e d e s c o b c r t a s o u i n v e n -
t a d a s p e l o h o b b y s t a . . .P a r a f i n a l i -
zar l e m b r a m o s q u e , n o caso d e
[n"';" -te u m a Iampada, a soma das
Sua" p o t e n c i a s ( " w a t t a g e n s " ) d e -
v e s e r i g u a l a u i n f e r i o ra o s l i m i t e s
p r o p o s t o s p a r a 0 F O G E . . . A l i -
g a c a o d a s l a m p a d a s a o c i r c u i t o
d e v e s e r f e i t ae m p a r a l e l o .
BREVE (MESMOf)
NAS BANCASlSTA DE PECAS
• 1 - S C R T I C 1 0 6 C ( 3 0 0 Y x
5A)
. 3 - D i o d o s 1 N 4 0 0 4 ( 4 0 0 Y x
1A)• 1 - R e s i s t o r 1 K x 1 1 4 w a t t
• 1 - R e s i s t o r 2 K 7 x 1 1 4 w a t t
• 1 - R e s i s t o r 3 K 3 x 1/4 w a t t
• 1 - R e s i s t o r 2 2 K x 1/4 w a t t
• 1 - Trim-pot ( v e r t i c a l )l O O K
• 1 - C a p a c i t o r e l e t r o l i t i c o1 0 0 u
x 6 3 Y ( o u tensao maior)
• 1 - P l a c a d e C i r c u i t o I m p r e s s o
e s p e c i f i c a p a r a a m o n t a g e m
(5,1 x 2,5 c m . )
• - F i o e s o l d a p a r a a s l i g a c o e s
"ABC DA ELETRONICA"REVISTA/CURSO
o JEITO MAIS DESCON-
TRAIDO E FAclL DE
APRENDER ELETRONICA
(TEORIA, EXPERIENCIAS,
INFORMACOES, PRATICA,
INTERCAMBIO), FINALMEN-
TE AO ALCANCE DE TODOSf
RESERVE, JUNTO AO SEU
JORNALEIRO, 0 EXEM-PLAR DA "PRIMEIRA
AULA" DO"ABC" (EST ASAINDO ... ).
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1 - C a i x a p a r a a b r i g a r a m o n -
• t a g e m ( v e r s u g e s t a o d a f i g . 5 ) .
RAIno- TEORIA E PRATlCAETRON LIVROS ,'<1.400,00
E s t u d o d o r e c e p t o r , c a 1 i b r a g e m e c o n s e r t o . A M / F M- . ,o n d a s m e d ~ a s , o n d a s c u r t a s , e s t e r e o , t o c a - d i s c o s ,
g r a v a d o r c a s s e t e , C D - c a r n p a c t d i s c .
vIDED-CASSE'I'E-TEORIA/CONSERTOS ,'< 1.400,00
A s p e c t o s t e o r i c o s e d e s c r i ~ a o d e c i r c u i t o s . T o m a c o
r n a b a s e 0o r i g i n a l NTSC e v e r s a o P A L - M . T e o r i a , t e c
nicas de conserto e transcodifica~ao. -
INS'lRlNENl'OS P/OFICINA EI.EIROO:rCA * 1.400,00C o n c e i t o s , p r a t i c a s , u n i d a d e s e l e t r i c a s , a p l i c a ~ O e s .
M u l t i m e t r o , O s c i l o s c o p i o , G e r a d o r d e S i n a i s , T e s t e r
D ig i t a l , M i c r o c om p u ta d o r e d i s p o s i t iv o s d i v e r s os .
TELEVIsAD-cORES/PRErO-BRANCO * 1.400,00P r i n c i p i o s d e t r a n s n i s s a o e c i r c u i t o s d o r e c e p t o ~ .
D e f e i t o s m a i s u s u a i s , l o c a l i z a ~ a o d e e s t a g i o d e f e i
t u o s o , t e c n i c a s d e c o n s e r t o e c a l i b r a g e m . - -:<1.400,00
I n t r o d u ~ a o a j o g o s e l e t r a n i c o s r r U c r o p r o c e s s a d o s , t e c
n i c a s ~ e ~ r o g r a m a ~ a o e c o n s e r t o s . A n a l i s e d e e s q u e ~
m a s e l e t r ~ c o s d o ATARI e O D I S S E Y .ElEIROOCA DIGITAL * 1.400,00Da L Og i c a a t e s i s ~ e m a s r r U c r o p r o c e ss a d os , c o m a p l i - '
c a ~ O e s e m d i v e r s a s a r e a s : t e l e v i s a o , v i d e o - c a s s e t e ,
v i d e o - g a m e , c o r n p u t a d o r e E l e t r o n i c a I n d u s t r i a l .
~ DE MICROS -:<1.400,00
I n s t r u r e n t o s e t e c n i c a s : t e s t e r e s t a t i c o , L S A , a n a l i
s a d o r d e a s s i n a t u r a , R C M d e d e b u g g i n g , p a s s o - a - p a s
s o , c a ~ a d o r d e e n d e r e ~ o , p o r t a m O v e l , p r o v a l o g i c ~
* 1.400,00M i c r o p : o c e s s a d o r Z - 8 0 , e l e t r o n i c a ( h a r d w a r e ) e p r o -
g r a m a ~ a o ( s o f t w a r e ) . P r o j e t o d o M I C R O - G A L E N A p a r a
t r e i n o d e a s s e m b l y e m a n u t e n ~ a o d e r r U c r o s .
CIROJI'l'os DE MICROS * 1.900,00A n a l i s e d o s c i . r c u it o s d o M S X ( lKJI' B I T /E X P ER T ) , 1 K ,
T R S - 8 0 (cp 5 ( 0 ) , APPIE, I B M - X T . I n c l u i m i c r o p r o c e s -
s a d o r e s , m a p a s d e m e m O r i a , c o n e c t o r e s e p e r i f e r i c o s
so ATENDEMOS COM PAGAMENTO AN-TECIPADO ATRA YES DE VALE POSTAL PARAAGENCIA CENTRAL-SP OU CHEQUE NOMI-NAL A EMARK ELETRONICA COMERCIALLTDA. RUA GENERAL OSORIO 185-CEP.OI213oSAO PAULO-SP + Cr$250,00 PARADESPESA DE CORREIO.
PERfFEru:ms PARA MICROS * 1.400,00T e o r i a ; e s p ec i f ic a ~ O e s , c a r a c t e r i st i c as , p a d r Oe s ,
i n t e r a ~ a o c o m 0r r U c r o e a p l i c a ~ O e s . I n t e r f a c e s , c o
n e c t o r e s d e e x p a n s a o d o s p r i n c i p a i s r r U c r o s . -
ElE.lRCJrrCA BAsICA -TEORIA/PRATlCA * 1.400,00d a E l e t r i c i d ad e a te E l e t r a n i c a D ig i t al , c o m p o n e n t es
e l e t ra n i co s , i n s t r u m e n to s e a na l i se d e c i r c u i to s . Ca
d a a s s u n t o e a c a m p n h a d o d e u m a p r a t i c a .
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 15/34
MONTAGEM 98
Super Sente·Gente normal de luminosidade ambiente
media. ---- Nao necessita de feixe dirigido
(nao e do tipo "Barreira Optica")
e apenas nao reage em condicoes
de completa escuridao (caso em
que sao recomendados os Alarmes
por Infra-Vermelho, tambem ja
mostrado aqui em APE).
- Nao necessita de nenhum tipo de
ajuste ou calibracao (simplifican- ... _
do muito a sua instalacao e uso).
- Safda temporizada (5 segundos)
por rele de alta potencia, podendo
acionar cargas de ate 1.000W em
c.A. (110 ou 220V) ou de ate
lOA resistivos, em C.c.
- Alirnentacao: 9 V.C.C. sob
150mA (pequenas fontes ou con-
versores comerciais sao suficien-
tes).
- Conjunto optico: de facil reali-
za($ao.
UM "VIGIA ELETRONICO" ATENTO E SENSfvEL, CAPAZ DE MONI-
TORAR E AVI5AR SOBRE A PRESENCA DE PESSOAS "NAo AUTO-
RIZADAS" EM AREAS OU PASSAGENS CONTROLADAS! VERDA-
DEIRO "RADAR OPTICO" APTO A "SENTIR" QUALQUER PEQUENO
MOVIMENTO NA AREA OBSERVADA, UTILIZANDO, PARA ISSO, A
PROPRIA LUMINOSIDADE AMBIENTE E AS SUAS PEQUENAS ALTE-
RACOES CAUSADAS PELO "INTRUSO", NAo EXIGI~DO FEIXE DI-
RIGIDO COMO OCORRE NA MAIORIA DOS ALARMES OPTICOS!
Apesar de ser uma publicacao
relativamente nova (afinal APE
ainda nao tern 2 anos!) APREN-
DENDO & PRATICANDO ELE-
mONICA ja tern alguns "classi-
cos" entre os projetos ate agora
mostrados (montagens de enorme e
permanente sucesso, que ultrapas-
saram toda e qualquer expectativa
quanta a sua aceitacao por parte do
Universo Hobbysta ...). Entre estes,
podemos destacar 0ALARME DEPRESEN<;A OU PASSAGEM
(ALPPA) publicado em APE n? 2,
urn verdadeiro projeto/exemplo do
que se pode fazer em termos de uti-
lidade e sofisticacao a partir de urn
circuito extremamente simples!
o projeto do SUPER SEN-
TE-GENTE e, na verdade, uma
ALPPA ainda mais aperfeicoado,
muito mais sensfvel e estavel, dota-
do de safda temporizada por rele (e,
portanto, capaz de acionar direta-
mente qualquer dispositivo ou "a-viso" mais "pesado ", eventualmen-
te ate alimentado pela C.A. local) e
com urn estagio de entrada que dis-
pens a as (relativamente diffceis ...)
calibracoes e ajustes (nao ha urn
iinico trim-pot ou potenciometro no
circuito do SUPER SENTE-GEN-
TE!), acomoda-se automaticamente
as mais diversas condicoes de lu-
.minosidade ambiente, dispensa
"feixe dirigido " e apresenta e1e-
vadfssima sensibilidade, gracas aos
seus dois "olhos" (LDRs) que tra-balham em modo diferencial, detec-
tando as mais leves ou breves alte-
racoes na luminosidade ambiente
media, causadas por urn agente ex-
temo (basicamente uma pessoa se
movimentando na area controlada).
As baixas necessidades de
alimentacao permitem que 0 SU-
SEG (codinome do SUPER SEN-
TE-GENTE ... ) seja deixado em
funcionamento ininterrupto, sem
nenhum problema, alimentado
mesmo por pequenas fontes comer-
ciais de custo reduzido. No contro-Ie de passagens ou locais, seja c~-
mo unidade completamente auto-
noma, seja como modulo sensor pa-
ra Centrais de Alarme mais abran-
gentes (como, por exemplo, a MA-
XI-CENTRAL DE ALARME RE-
SIDENCIAL mostrado em APE n~
12 - Edicao de Aniversario ...), 0
SUSEG e insuperavel: urn disposi-
tivo muito diffcil de ser "engana-
do", de utilidade, sensibilidade e
versatilidade incomuns!
CARACTERisTICAS
-.Alarme/Sensor optico que reage
as menores alteracoes na lumino-
sidade ambiente ocorridas na area
controlada e causadas inevitavel-
mente pela presenca ou movimen-
tacao de pessoas nao autorizadas
no local.
- Funciona em "modo diferencial",
usando dois "olhos" eletronicos,
cuja visada e constantemente
comparada por circuito sensfvel erapido, garantindo enorme sensi-
bilidade em qualquer condicao
OCIRCUITO
A fig. 1 mostra 0 diagrama
esquematico do SUSEG que usa,
no seu modulo de entrada, urn Inte-
grado Amplificador Operacional ti-
po PET (CA3140), bastante supe
rior ao tradicional 741, sob muitos
aspectos ... Os dois LDRs (os "0-
lhos" do SUSEG) estao simples-
mente "empilhados", formando urn
divisor de tensao simples e que em
tese - sob condicoes estaveis e uni-
formes de iluminacao ambiente -mantern na sua juncao urn potencial
equivalente a metade da tensao de
alimentacao do bloco. Nessa con-
dicao estavel, nenhum sinal e "pas-
sado" ao 3140, ja que 0capacitor
(1oon) nao pode ser percorrido por
C.C. Da mesma forma, modifi-
cacoes 1entas, graduais e uniformes
na luminosidade ambiente media
"vista" pelos LDRs, tambim nao
podem excitar 0Integrado, uma vez
que a tensao media na juncao dos
LDRs nao se altera (ja que ambossofrem as mesmas alteracoes .de
resistencia, simultaneamente ...)
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 16/34
17
MONTAGEM 98 - SUPER SENTE-GENTE
9vli!50mA)
~ - - - - - - - - - - ~ - - - - - . ~ ~ ~ ~ ~ ~ - - ~ - - ~ - - - - ~ - - - - - - - - ~+
R E L E
T P - - o N F } ,~ C APLlcActAO
l...o..-.oNA
100Jll e v
{
2M2 - NENO"
@ SENSIBILIDADE 10M - MAIOR I!] TEMPO S O.!5/J1F Fig. 1
te...).Quando uma pessoa passa pe-
la area controlada, contudo, as
condicoes sao outras! Inevitavel-
mente, qualquer que seja 0 sentido
da rnovirnentacao da pessoa, om
dos LORs sera (ainda que levemen-
te..) obscurecido antes do Dutro, ou
sofrera urn pequeno incremento na
lurninosidade recebida, tarnbem an-
tes do outro.Sempre que 0 LOR
"superior" (no esquema) ficar mo-
mentaneamente sob "rnenor luz",
ou 0 LOR "inferior" sofre urn mo-
mentaneo aumento de lurninosida-
de, urn brusco "degrau" de tensao
(ainda que muito pequeno ...) ocor-
rera na juncao dos dois sensoresopto.Esse "degrau" e imediatamen-
te transferido a entrada inversora(pino 2) do 3140, via resistor de
lOOK.0Integrado, por sua vez,
esta trabalhando como amplificador
de elevadfssimo ganho (basicamen-
te deterrninado pela relacao entre 0
resistor de realimentacao saida/en-
trada inversora, de 4M7 e0proprio
resistor de entrada, de lOOK), 0
que faz com que qualquer pequena
variacao na tensao de entrada seja
suficiente para saturar a saida (pino6), elevando seu nivel a ponto de
acionar 0 transistor (BC548)
atraves do resistor de base (47K).
S6 para parametrar: uma variacao
de menos de 20 rnilivolts na entra-
da do sistema e capaz de gerar
urn "pulo" de 1 volt na safda do
Integrado, nfvel mais do que sufi-
ciente para polarizar 0 transitor!
Este apresenta como carga de cole-
tor urn resistor de 22K, com 0 qual
forma urn divisor de tensao contro-
lando 0 pino (2) de disparo de urnIntegrado 555 circuitado em MO-
NOEST AVEL. Quando 0 transistor
"satura" (ainda que por uma pe-
quenfssima fracao de segundo ...) a
tensao no pino de comando do 555
cai bruscamente, acionando a tem-
porizacao do MONOEST AVEL,cujo periodo e basicamente deter-
rninado pelo resistor de 470K e pe-
10 capacitor de lOu (cerca de 5 se-
gundos, com .os valores indicados).
Ocorrendo 0 disparo do MO-
NOEST AVEL, por aproximada-
mente 5 segundos 0 pino 3 do 555
ficara "alto", apresentando tensao
e corrente mais do que suficientes
para acionar 0 rele atraves do diodo
IN4001 em serie. 0 "outre"
IN400 I, em paralelo com 0 rele,exerce a protecao do Integrado
contra transientes de tensao ge-
rados no acionamento do rele.
Terrninada a temporizacao , 0rele
desarma, e todo 0circuito do SU-
SEG e novamente colocado em
prontidao.
A alimentacao geral provern
de uma fonte de tensao de 9V, sob
corrente disponfvel de 150mA (em
stand by 0 consumo do SUSEG e
baixfssimo, porem com 0 rele acio-
nado, a corrente ultrapassa
lOOmA), inicialmente desacoplada
pelo capacitor eletrolftico de lOOu.
Para 0 setor mais sensfvel do cir-
cuito ( m6dulo de entrada, Integra-
do 3140, etc.) a alimentacao e no-
vamente desacoplada e isolada pelo
conjunto formado pelo resistor de
looR, diodo IN400i e eletrolftico
de lOu. Com isso se evita que os
surtos de tensao e/ou corrente ge-
rados pelo acionamento ou desarme
do rele possam realimentar 0 siste-
ma, causando seu re-disparo ou
condicoes oscilatorias indesejaveis ...
Fig. 2
Fig. 3
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 17/34
18MONTAGEM 98 - SUPER SENTE-GENTE
Observar, no esquema, dois
componentes marcado com asterfs-
cos, sobre os quais algumas consi-
deracoes sao importantes:
- Resistor original de 4M7 (asterfs-
co num pequeno cfrculo) - deter-
rnina, basicamente, a sensibilida-de do SUSEG. Quanto maior 0
'seu ivalor, mais sensivel sera 0
circuito. Condicoes especiais po-
derao requerer a alteracao do seu
valor, dentro da faixa que vai de
2M2 ate 10M. Valores extremos,
contudo, apenas serao necessaries
ern casos muitos raros.
- Capacitor original de IOu (as-
tensco num quadradinho) - de-
tennina a base de tempo do MO-
NOEST AVEL, a razao aproxima-
da de 0,5s/uF (meio segundo pormicrofarad). Quem quiser uma
temporizacao de apenas I segun-
do, podera entao usar urn capaci-
tor de 2u2. Ja uma temporizacao
de quase I minuto podera ser ob-
tida com urn capacitor de I00u, e
assim por diante. Os valoresllimi-
te recomendados situam-se entre
Iu e 220u.
o Leitor mais atento tera per-cebido 0uso de urn rele com bobi-
na para 6 volts, num circuito cuja
alimentacao geraI e de 9 volts. Tu-do certo! 0 rele de 6V pode, per-
feitamente, ser acionado a partir de
uma tensao mais elevada, Ievando-
se em conta, inclusive, que uma
certa queda de tensao ocorre
normalmente no diodo de protecao
e no proprio Integrado! Alern disso
com essa diferenca a sensibilidade
e "seguranca" de energizacao fi-
cam asseguradas. Para terminar a
justificativa, reles com bobina de
9V sao mais diffceis de encontrar ...
OS COMPONENTES
Todas as pecas e componen-
tes do SUSEG sao de uso corrente,
e "encontraveis" em qualquer born
revendedor de Eletronica. E obvio(e seria hipocrisia nossa nega-lo ...)
que a facilidade que mencionamosse restringe as cidades maiores,
Capitais, etc. Infelizmente ainda es-
tamos longe, aqui nesse nosso
etemo "Pais do Futuro" (apesar do
que todo e qualquer "govemante",
velho ou novo, diga ...) de uma real
economia de mercado, onde oferta
de mercadorias (e nisso se inclui,
certamente, os componentes eletro-
nicos...) seja guiada e dimensiona-
da unicamente pela demanda, obri-
gando os fabricantes nacionais a
produzir 0que 0publico pede, ou -em contrapartida - penni tindo a irn-
portacao, "descornplicada" e "des-
tarifada" de tudo aquilo que possa
representar urn adendo ou subsfdio
ao nosso desenvolvirnento ... Mas,
"vamos que vamos ...", batalhando
com 0que temos e procurando ob-
ter disso 0m3xim0.
Todos os projetos desenvol-
vidos pela Equipe de APE sao di-
mensionados com a intencao de fa-
cilitar a aquisicao dos componen-
tes, para 0maior rnimero possfvelde Leitores, entretanto, quando isso
for realmente diffcil, resta sempre a
possibilidade dos KITs (cujo siste-
ma de vendas foi imaginado justa-
mente para suprir tais dificulda-
des ... ) ou da compra dos compo-
nentes pelo Correio (varies
amincios de APE indicam essa pos-
sibilidade),
Alguns componentes da mon-
tagem sao urn tanto crfticos, como e
o caso do Integrado CA 3140 e do
• I -Caixa para abrigar a monta-
gem. Sugestao: "Patola"
mod. PB202 (9,7 x 7,0 x
5,0 cm.)
• 2 -Tubos para "direcionar" os
LDRs. 0 material desses
tubos devera ser, de pre-
ferencia, preto, fosco e opa-
co. 0 diarnetro apenas sufi-
ciente para abranger a "ca-
beca" de cada LDR. 0
comprimento, entre 5,0 e
7,Ocm.
LIST A DE PE~AS
• I -Circuito Integrado CA 3140
• I -Circuito Integrado 555
• I-Transistor BC548 ou equi-
valente
.3 -Diodos IN4001 ou equiva-
Ientes
• 2 -LDRs (Resistores Depen-
dentes de Luz) para uso ge-
ra1.0 IMPORTANTE e que
ambos os LDRs sejam iden-
ticos. 0 tamanho em sf, da
peca nao e muito importan-
teo Ja 0comprimento da pis-
ta foto-condutiva, e...
(quanto mais longo for
aquele "zigue-zague." VISI-
vel na face sensora do com-
ponente, melhor ...).
• I -Rele com pelo menos 1 con-
tato reversfvel, e bobina pa-
ra 6 VCC, tipo GIRCI
("METALTEX").
• I -Resistor lOOR x 114watt
• I -Resistor 22K x 114watt
• I -Resistor lOOK x 114 watt
• I -Resistor 470K x 114watt
• I -Resistor 4M7 x 114watt
• I -Resistor 47K x 114watt
• I -Capacitor (poliester) lOOn
.2 -Capacitores (eletrolfticos)lOu x 16V (VER TEXTO)
• I -Capacitor (eletrolftico) lOOu
xI6V
• I -Pedaco de barra de conecto-
res parafusados (tipo "Wes-
ton" ou "Sindal") com 3
segmentos.
• 1 -Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(8,1 x 3,0 cm.)
• -Fio e Solda para as ligacoes
OPCIONAIS/DIVERSOS
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 18/34
20
PAR Of TUIOI
L0Jrl180S-EITlltEITOS ..IfOlCOS
MONTAGEM 98 - SUPER SENTE-GENTE
EImWlA D[ Al..11IEJfTlIO;,i.o
E SAiDA PI APLICAc;io
CAI:u. ''NTOLA''
PltOI
'.1
Fig. 5
rele (nao convern tentar a cons-
trucao do SUSEG antes da certezade obter tais pecas ...), porem 0
mais importante e lembrar que as
pecas que apresentam terminais po-
larizados (Integrados, transftor,
diodos e capacitores eletrolfticos.)
devem ser previamente "reconheci-
das" com 0auxflio das informacoes
visuais contidas no "TABELAo".
Tambern no "TABELAo" estao as
dicas para leitura dos valores dos
resistores, capacitores, etc., atraves
dos respectivos codigos de cores ou
numericos ...
A MONTAG EM
A placa de Circuito lmpresso
para a montagem do SUSEG tern
seu layout especffico, em tamanho
natural, mostrado na fig. 2. Sua re-
producao nao e diffcil, bastando urn
pouco de atencao e cuidado. Nesse
ponto do empreendimento, convern
que 0Leitor novato de uma repas-
sada nas INSTRU<;:OES GERAIS
PARA MONTAGENS (junto ao
TABELAo, nas primeiras paginas
de toda APE...), antes de "tocar 0
barco" e come<;:aras soldagens ...
Na fig.3 temos 0"chapeado"
do SUSEG, com a placa vista agora
pelo seu lado nlio cobreado, as po-
sicoes, codigos e polaridades de
todos os componentes principais-
devidamente indicadas.ATEN<;:Ao
as posicoes das "rnarquinhas" nos
Integrados, lado "chato" do
transfstor, faixas indicadoras nos
diodos e polaridades dos eletrolfti-
cos. Observar tambern os valores
dos demais componentes em re-
lacao as posicoes que ocupam na
placa. Quanto ao rele , sua pinagem
apenas permite a insercao na placa
na posicao correta.
As poucas conexoes externas
a placa (0 que inclui os LDRs)
estao diagramadas na fig. 4, onde a
placa e ainda vista pelo lado dos
componentes. 0unico cuidado que
(sempre ...) recomendamos e quantaas codificacao da polaridade dos
fios de alimentacao, usando a cor
vermelba para 0 positivo e a cor
preta para 0negativo, conforrne e
praxe...
A CAIXA - 0 ARRANJO OPTICO
o circuito do SUSEG, em sf,
e pequeno, e qualquer caixa de di-
mensae compatfveis podera ser uti-
lizada para abrigar a montagem. 0
container sugerido no item "OP-
CIONAISIDIVERSOS" (PB202)
serve direitinho, confonne mostra a
fig. 5. A parte do acabamento ex-terno que exigira uma certa habili-
dade e algum "artesanato " e justa-mente 0arranjo optico destinado a
direcionalizar 0funcionamento dos
dois LDRs, 0 que pode ser feito
com dois tubos de qualquer mate-
rial opaco e fosco (de preferencia
preto). Nesse arranjo, e born lem-
brar de alguns conceitos importan-
tes:
- Tubos bern estreitos (com urn
diametro pouca coisa maior do
que 0apresentado pelos proprios
LDRs) sao melhores para a "reso-
lucao" do SUSEG.- Quanto mais longos os tubos, me-
lhor a "diretividade" do sistema,
porem ha urn limite, alem do qual
a pr6pria sensibilidade ficara pre-
judicada. 0 ideal e ficar dentro
dos limites dimensionais indica-
dos na figura.
Os tubos devem ficar lado a
lado ("horizontalmente" falando),
ambos apontados para a mesma di-recao, podendo ate guardar urn
(pequeno) afastamento urn do ou-
tro. Na verdade, nao importa qual
LDR fica na esquerda ou na direita,
ja que 0 funcionamento "diferen-
cial" do circuito, em qualquer cir-
cunstancias, apenas sera excitado
pelo momentaneo desequilfbrio en-
tre os dois "olhos" (ver item "0
CIRCUITO" ...).
Embora 0SUSEG seja sufi-
cientemente sensfvel para fiscalizar
perfeitamente com urn alcance me-dio de alguns merros, quem guiser
dotar 0 circuito de "olhos de a -guia" podera aplicar lentes simples
aos tubos, posicionando-as na
distancia focal que permita uma
maior concentracao da luminosida-
de "vista" sobre os LDRs. Com
lentes, e em condicoes otimas de
instalacao, urn alcance de 5 ou 6
metros pode ser esperado. Nas pio-
res condicoes, urn alcance de 2 ou
3 metros foi constatado nos testes
de Laboratorio ...
APLICACOES
As possibilidades aplicativas
do SUSEG sao em mimero muito
elevado, dependendo das adap-
tacoes ou aperfeicoamentos opticos
que 0Leitor estiver disposto a rea-
lizar. Em qualquer caso, para maior
sensibilidade, convem que os "0-
lhos" do sistema estejam apontados
para uma superffcie de cor unifor-
me elisa (uma parede, por exern-
plo ...) e de modo a "dominar" aarea ou trajeto que se pretenda con-
trolar. Qualquer ilurninacao nor-
malmente aplicada ao ambiente
controlado, servira para manter 0
SUSEG em stand by. Durante 0
dia mesmo ao ambiente interno, a
IUz'proveniente de uma janeIa sera
bastante. A noite, a lampada nor-
mal do ambiente, tambern servira ...
o importante e lembrar que 0SU-
SEG, assim como urn vigia huma-
no, precisa de luz para "ver" 0que
passa a sua frente! Na completa es-curidao, ele sera tao cego quanta 0
Leitor ...
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 19/34
MONTAG EM 98· SUPER SENTE·GENTE
OETECfPio
e
f-----~-------j®FQ t r . lTE
• • CA
Fig. 6
PORTA
DE
C O R " " ~
"""""" DEAclONAMENTO
DA~"T' ~~
11"• ' n ; . · . , . . . . , . .f.!f ••... t.:~
DAS PEIIO"!
Fig. 7
Quem gosta de situacoes ex-
tremas podeni fazer 0SUSEG fun-
cionar com feixe de luz dirigido, no
sistema de "barreira optica". Nesse
caso, urn feixe luminoso oriundo de
uma lampada ou refletor especial-
mente posicionado podera ser
orientado diretamente para os "0-
lhos" do SUSEG, Com 0que urn
alcance superior a 8 metros podera
ser obtido ("olhos" do SUSEG
com lentes ...).
A seguir, algumas sugestoes
praticas para utilizacao do SUSEG:
-AG. 6 - Como simples "Alanne
de Passagem", controlando urn
corredor ou ambiente, a configu-racao ilustrada funcionara "mara-
vilha" ... Uma fontezinha de 9V
alimenta 0 SUSEG e tambern urn
buzzer (tipo "Sonalanne"
S-3/30V-I-C) que "apitara" por
cerca de 5 segundos cada vez que
alguern desfilar em frente aos "0-
Ihos" do nosso vigia eletronico!
-AG.7 - Numa aplicacao mais so-
fisticada, 0 SUSEG podera ser
usado para comandar a abertura
autornatica de uma porta acionada
por motor. Nesse caso, 0 born
funcionamento do sistema vai
apenas de urn correto posiciona-
mento dos tubos sensores, uma
adequacao da temporizacao do
SUSEG (ver item "0CIRCUI-
TO") e uma perfeita instalacao
geral, conforme diagrama da
figural Para que a porta "reaja" aaproxirnacao de pessoas tanto"de
fora pra dentro" quanta "de den-
1£0 pra fora", basta colocar outro
SUSEG, no outro lado da porta,
tendo Si:US contatos de safda "C"
e "A" paralelados no comando
do motor que aciona a porta!
Falando nos contatos de safda do
SUSEG, 0Leitor deve observar
que tratam-se de interruptores re-
versfveis, ou seja: normalmente
(em "espera") 0contato "C" esta
ligado ao contato "F" e desligado
do contato "A". Durante a tern-
porizacao do SUSEG essa si-
macao se inverte ficando "C" Ii-
gado a "A" e desligado de "F",
revertendo-se a condicao anterior,ao fim da temporizacao ... Muitas
condicoes de controle sao possf-
veis, com urn pouquinho de
atencao, imaginacao e born senso
e desde que os limites. propostos
nas CARACTERISTICAS sejam
respeitadas ...
21
\ Sf V O C E QUfR\ A PR E N D E R E L
-, N A S HO RA S V A G A S E
C A N SO U D E PRO C U RA R,E SC RE V A PA RA A
E S I M P L E S M E N T E A M ELHO R E SC O LA
D E E N SIN O A D ISTA N C IA D O PA is
E IS os C U R SO S :
~ j ELETRON~~~ I~D~ST~ I~L< l~
I~ " ' ~
~ ELETRONICA DIG ITA L" . " s~I TVEMPRETOEB~NC~ I_I M ICRO PRO CE SSA DO RE S E ____. ~-_ M INICOMPUTADORES ~
/ / l~l TVA CORES )_
PROJETO DE CIRCUrr.O s \ ~ELETRONICOS
/ I I p IlA T .CAS D IG I TA I S IPreencha e emile 0 cupom abaixo
ARGOS IPDTEL
R. Clemente Alvares, 247 Sao Paulo SPCaixa Postal 11916 CEP 05090 - Fone 261 2305
Nome • ' _
Endereco :_ _
Cidade ;_ CEP _
Curso _
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 20/34
MONTAGEM 9927
M o d u lo T e rm o m e ·t r i c o d e Precisao
TERMOMETRO ELETRONICO SENSivEL E PRECISO, COBRINDO
UMA FAIXA DE ATE 100° CENTiGRADOS, PARA MULTIPLAS UTILI-
ZACOES (LABORATORIOS, CONTROLES INDUSTRIAlS, ESTUFAS,
CHOCADEIRAS, AQuARIOS, ETC.) DE FACiLiMA CONSTRUCAo E
AJUSTE! TANTO PODE FORMAR UM MODULO COMPLETO E INDE-
PENDENTE (COM SEU PROPRIO GALVANOMETRO) QUANTO
TRANSFORMAR 0 SEU MULTiMETRO (ANALOGICO OU DIGITAL)
NUMEFICIENTEMEDIDOR DETEMPERATURA!
OCfRCUITO
o esquema do MOTEP esta
na fig. 1, confirrnando a simplicida-___ .. de ja mencionada ... Urn iinico Cir- • _
cuito Integrado, amplificador ope-
racional com entradas FET (CA
3140) centraliza as acoes, funcio-
nando como ampIificador C.C. cuja
safda tern seu ponto inicial calibra-
do atraves do trim-pot de 4K7 (que
controla a polarizacao previa na en-
trada nao inversora do amp.op.) e
cujo ganho (fator de amplificacao)
final e detenninado pelo ajuste do
trim-potde 1M.
A sonda terrno-sensora e for-
madapor urn simples par de diodosde silfcio comuns (lN414S), liga-
dos em serie e diretamente polari-
zados pelo resitor de SK2. Urn
fenomeno intrfnseco aos diodos
comuns de silfcio e usado para
"converter" temperatura em tensao,
possibilitando a medicao par rneto-
dos analogicos ou digitais, apos a
simplificacao proporcionada pelo
3130: em situacao normal, diodos
diretamente polarizados promovem
uma queda de tensao de O,6V
(1,2V na nossa sonda, pois doisdiodos estao "empilhados" )_Es-
sa queda de tensao, contudo varia
em funcao da temperatura, a uma
razao de aproximadarnente 2 mili-
volts por grau (4 milivolts por grau
no nosso arranjo, pois os diodos
estao em serie), com incrfvel esta-
bilidade e precisao, ao longo de
ampla faixa de temperaturas! (Mui-
tos termometros eletronicos de pre-
cisao, para uso industrial ou labora-
torial, usam diodos de silfcio como
elemento termo-sensor ...).Pois bern, a queda de tensao
nos diodes e - no nosso MOTEP -
o MODULO TERMOME-
TRICO DE PRECISAo (MOTEP)
e uma daquelas montagens ao
mesmo tempo simples e sofisticada!
Simples na sua realizacao, pois tra-
ta-se de urn pequeno circuito, com
poucos componentes, de montagem
facil e dotado de ajusteq descompli-
cados... Sofisticada na sua utili-
zacao, poiso MOTEP e suficien-
temente sensfvel e preciso para ser
aplicado ate em utilizacoes "de La-
boratorio" !o projeto, em sf, constitui urn
m6dulo eletronico pequeno e con-
fiavel, que pode tanto acionar urn
galvanornetro comum (microam-
perfmetro ou miliamperfmetro) com
escala modificada para "graus
centtgrados", quanta valer-se do
trabalho de urn rnultirnetro que 0
Leitor ja possua, seja analogico, se-
ja digital (chaveado para a funcao
de voltfrnetro, numa escala para 1
ou 2V, com leitura e interpretacao
"diretas" ...). Essa versatilidade doMOTEP quando ao indicador final
pennite uma lfu-ga faixa de "aca-
bamentos" ou instalacoes finais pa-
ra 0modulo, alem de constituir fa-tor de economia incontestavel,
o sensor termometrico utili-
zado no MOTEP e tao simples
quanta 0resto do circuito: urn par
de diodos comuns, pequeninos e
que podem ser fisicamente acomo-
dados numa "sonda" de uso extre-
mamente pratico (detalhes mais
adiante).
Os ajustes (dois) sao muito
simples e diretos, cobrindo uma
faixa de pelo menos 100° centfgra-
dos, que .;pode ou n o o "cornecar
do zero", com 0que faixas especf-
ficas de utilizacao podem facilmen-
te ser obtidas.
Enfim, uma montagem de alto
nfvel, apropriada para aplicacoes
profissionais diversas... S6 para
lembrar: a utilizacao do .MOTEP
em conjunto com 0SUPER TER-
MOSTATO DE PRECISAo (pro-
jeto mostrado em APE n!? 7) for-
m a r a urn eficiente, preciso e praticosistema de controle e monitoracao
de temperatura, equivalente a con-
troles industriais e profissionais
muito mais caros!
CARACTERisnCAS
- M6dulo termometrico eletronico,
com sondasensora por diodos de
silfcio e saida por tensao propor-
cional, podendo ser aplicada a urn
galvanometro (arranjado para
funcionar como voltfmetro) ou aurn multfmetro comum (analogico
ou digital) chaveado para faixa
baixa de tensao C.C. (leitura dire-
ta).
- Ajustes: dois, atraves de trim-
pots, sendo urn para 0"zero" e
outro para 0"fundo de escala".
- Alcance: faixa de medicao maior
do que l00() centfgrados (nao for-
cosamente "comecando em zero")
com fundo de escala maximo em
torno de 125°.
- Alimentacao: 9 volts C.C. sobcorrente muito baixa (bateria
"quadradinha" ou conjunto de pi-
lhas pequenas).
- Estabilidade: muito boa.
- Precisao: em torno de 1%, se cor-
retamente ajustado.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 21/34
28MONTAGEM 99 - MODULO TERMOMETRICO DE PRECISAO
I
IL__
~----~-+--~------~----~~~e
SONDA
TERMO-SENSOI'IA
r-- --,I I 2 1 1 :
:INltllti
560K
Fig. 1
aplicada a entrada inversora do
amp.op. 3130, que assim monitora,
constantemente a variacao em
funcao da temperatura, apresentan-
do em sua safda (pino 6), uma
tensao proporcional (ja amplificada
por urn fator de "ate 7", dependen-
do do ajuste do trim-pot de 1M).
Atraves do resistor de limitacao
(15K), essa tensao proporcional atemperatura e entao aplicada a urn
multfmetro (escala de 1 ou 2
V.C.c.) ou a urn galvancmetro
"transformado" em voltfmetro (ver
instrucoes mais adiante) com fundo
de escala em 1 ou 2V, para leitura
direta! 0uso - por exemplo - de
urn multfmetro digital em conjunto
com 0MOTEP formara, assim, urn
verdadeiro termometro digital de
precisao, a urn custo muito baixo
(considerando que 0 multimetro ja
estava Ia, na bancada do Leitor ...).
o capacitor de 1u funciona
como filtro de entrada, eliminando
rufdos eventualmente captados pela
cabagern da sonda termo-sensora,enquanto que 0 capacitor de In
(entre os pinos 1 e 8 do 3130) esta-
belece uma cornpensacao necessa-
ria ao funcionamento estavel do
circuito.Como se trata de urn modulo
do qual se espera a melhor precisao
poss/vel, a alimentacao e previa-
mente regulada e estabilizada em
5V, atraves do regulador Integrado
7805 (auxiliado pelos dois capaci-
tores de lOOn, responsaveis pela
estabilidade do seu funcionamen-
to...). Dessa maneira, mesmo que
ao longo do tempo e do uso a
tensao nominal da bateria ou pilhas
(9V) "caia" sensivelmente, 0 cir-cuito propriamente estara sempre
submetido a rigorosos 5V, garan-
tindo a precisao e estabilidade nas
indicacoes do MOTEP. Confonne
ja foi dito nas CARACTERISTI-
CAS, 0 consumo de corrente do
MOTEP e muito baixo. e assim
uma bateria ("quadradinha") de 9
volts. ou 6 pilhas pequenas num
suporte, poderao tranqiiilamente
energizar 0circuito por muito tem-
po. Nada impede, contudo,que uma
fonte ou conversor para 9 volts seja
utilizada, desde que apresente safda
bern "limpa" (CUIDADO: 0 que
tern de fontezinha "requenguela"
por af. com saidas tao ruidosas que
mais parecem geradores de audio
de 60Hz, nao esta em nenhum
gibf...).
Os ajustes do circuito sao
simples: 0trim-pot de 4K7 controla
o referencial inicial, ou seja: 0"ze-
ro" da indicacao (ou a temperatura
minima a ser indicada, quando dife-
rente de zero ...). J a 0 trim-pot de
1M determina 0 fator de amplifi-
cacao, com 0que se pode ajustar 0
fim da escala ou ,a calibracao pro..
porcional, em qualquer ponto in-
termediario (detalhes no final do
artigo). Existe uma certa inter-de-
pendencia entre os dois ajustes,
'porem uma atuacao sim les nos
dois trim-pots, com uma eventual
"repassagern" nos ajustes, permi-
tira urna calibracao suficientemente
precisa, para as aplicacoes gerais.
OS COMPONENTES
o Integrado CA3140 e 0 pri-
meiro componente que 0Leitor de-
ve procurar obter. Embora nao seja
uma peca "impossfvel", pode nao
ser encontrada logo no primeiro
fornecedor.porern e comercializadanormalmente no mercado nacional,
e tudo e uma questao de procurar.
o Integrado regulador de tetisao
(7805) e de usa corrente, encontra-
vel em grande rnimero de varejis-
tas. 0resto e "resto" ... 0diodo(recomenda-se 0 IN4148, embora
na completa impossibilidade, possa
ser usado IN914 ...) e comum, re-sistores, trim-pots e capacitores,
sao todos "carne de vaca" (essa
rnetafora ja esta meio deslocada,
pois foi inventada no tempo em que
qualquer urn podia comprar e co-
mer carne de vaca ...).
Como sempre, recomendamos
que 0 Leitor ainda nao muito ta-
rimbado faca uma consulta previa
ao TABEL.,.\O APE buscando a
identificacao dos terminais, polari-
Fig. 3ig. 2
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 22/34
MONTAGEM 99 - MODULO TERMOMETRICO DE PRECISAO
29
LIST A DE PEQAS
• 1 - Circuito Integrado CA3130
• 1 - Circuito Integrado 7805
(Regulador de Tensao)
.2 - Diodos IN4148 (nao se re-
comenda equivalencias)
• 1 - Resistor 5K6 x 114watt• 1 - Resistor 8K2 x 114watt
• 1 - Resistor 15K x 114watt
• 1 - Resistor 220K x 114watt
• 1 - Resistor 560K x 114watt
• 1 - Trim-pot (vertical) 4K7
• 1 - Trim-pot (vertical) 1M
• 1 - Capacitor (poliester ou dis-
co cerarnico) 1n.2 - Capacitores (poliester) lOOn
• 1 - Capacitor (eletrolftico) lu
x 16V (ou tensao maior)
• 1 - Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem(4,8 x 3,3 cm.)
• 1 - Interruptor simples (chave
H-H mini)
• 1 - "Clip" para bateria de 9
volts
.2 - Jaques "banana" (urn ver-
melho e urn preto) para as co-
nexoes de Safda do MOTEP
(nao serao necessaries, se 0
Leitor optar pela anexacao de
urn galvanornetro diretamente
aoMOTEP - VER TEXTO).
• 1 - Metro de cabo blindadomono (para a conexao da son-
da termo-sensora)
• - Fio e Solda para as li-
gacoes
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1 - Caixa para abrigar a mon-
tagem. Sugestao: container
"Patola" mod. CPOll (8,5 x
5,0 x 3,0 cm.). Se a alimen-
tacao for feita com conjunto de
pilhas, a caixa precisara ser
maior. Por outro lado, a ali-
mentacao com fonte externa
permitira que a caixa do MO-
TEP, propriamente, seja ainda
menor ...
• 1 - Tubo de material isolante e
resistente ao calor (vidro, me-
tal, etc.) para a sonda termo-
sensora. Uma solucao pratica e
barata e usar urn pedaco de tu-binhc de alumfnio "roubado"
de uma velha antena de TV
inutilizada ...
• - Massa de epoxy ("Dure-
poxy") ou de silicone para
proteger os diodes termo sen-
sr.res.
dades e "rnirnero das pernas" dos
Integrados, diodos e capacitor ele-
trolftico, ja que esses componentes
tern posicao certa e unica para se-
rem Iigados ao circuito ... De qual-
quer maneira, 0"chapeado" (rnais
a frente ...) e claro em sua estili-zacao, deixando muito pouca mar-
gem a diivida. 0 TABELAo
tambern ajudara os iniciantes na lei-
tura dos valores de resistores e ca-
pacitores (ja esta na hora de Voces,
que seguem APE desde seu primei-
ro niimero, terem decorado os co-
digos ... Logo, logo vai acabar essa
"rnoleza" do TABELAo ...).
A MONTAGEM
Primeiro a plaquinha ...O lay
out do Circuito Impresso especffico
esta na fig. 2, em tamanho naturalpara facilitar a copia. 0desenho esimples e pode ser tentada a con-
feccao mesmo pelo Leitor que ain-
da nao tenha muita pratica no as-
sunto... De qualquer maneira, resta
a possibilidade da aquisicao do
KIT completo (ver amincio em ou-
tra parte da Revista) que inclui a
placa prontissima, alem de todos os
componentes, rigorosamente sele-
cionados e garantidos ...
Antes de cornecar a monta-
gem, convem gue 0Leitor consulte
as INSTRU<;:OES GERAIS PARA
AS MONTAGENS (quem ja e"macaco velho" de APE deve estar
mais do que "instrufdo", porem
tern sempre gente nova chegando aturma, e assim ...) pois la estao im-
portantes conselhos, "dicas" e
orientacoes, que podem significar a
diferenca entre uma montagem fun-
cionando ou nao ...
o posicionamento dos com-
ponentes sobre a placa (lado nao
cobreado) esta na fig. 3, que mos-
tra 0"chapeado " (a plaquinha que
acompanha 0KIT do MOTEP vern
impressa, em silk-screen, igualzi-
nho mostra na figura ...) da monta-
gem. 0que 0Leitor deve observar
- como sempre - e a posicao doscomponentes polarizados: Integra-
dos e capacitor eletrolftico, bern
como os valores e codigos dos de-
mais componentes, em funcao dos
locais por eles ocupados na placa.
Depois de tudo soldado (de
acordo com as orientacoes contidas
nas INSTRU<;:6ES GERAIS ...) 0
hobbysta deve promover uma cui-
dadosa conferencia nas posicoes,
valores, codigos e qualidade dos
pontos de solda, apos o.que podera
cortar as sobras ,de terminais (pelo
lade cobreado). E sempre mais facil
corrigir urn eventual engano, en-
quanta os terminais dos componen-
tes ainda estao inteiros ... Depois de
"amputados", a coisa fica mais
diffcil.. .
o ultimo passo da montagem
e representado pelas conex6es ex-
ternas a placa, rnostradas na fig. 4(com a placa ainda vista pelo lade
nao cobreado ...). Atencao as pola-
ridades da alirnentacao e do par de
fios/plugues de Safda do MOTEP.
Observar tambern as Iigacoes dos
diodos que formam a sonda termo-
sensora, conetados a placa por ca-bo blindado. Esse cabo devera ter 0
comprimento conveniente, ja as Ii-
gacoes da alimentacao e Safda, po-
derao ser mais curtas.
A CAIXA DO·"MOTEP"
Como urn modulo pratico, 0
C~.~ IND Io\D O ~11 • TT- ) MO TEP . : J , I - ~ } J
ADO DOS ;
I l _ . CO_._P~_&_~_ ' _ . : . - ~ O J ~ - - - 7 - - - - - - - - - - - - - - ~"&TO e Ii
3. .~ . . . . . _ _ ~ -
PfI£TO ~ ,
.." ..... SO IlltDA
" r ~ .. . TEfl. ,· SENSOfiAI ~ J I (z ..11M14a,
'._ 'J .:"' .. _ . . . .
L_O
Fig. 4
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 23/34
30MONTAG EM 99 - MODULO TERMOMETRICO DE PRECISAO
IOUNWA
OI"l!-oX"-
facilidade da leitura na escala do
galvanometro ... Por exemplo: se 0
Leitor pretende ter urn termometro
com indicacoes de "zero a 1()(J?",a
leitura num galvanometro com es-
cala original de .100uA ou lmA fi-
cara, obviamente, mais direta ... Ja
instrumentos com escala original de
200uA ou 300uA deverao ter suasdivis6es re-marcadas dentro daes-
cala desejada. Se, por exemplo , for
escolhido urn "fundo de escala" de
50°, urn galvanometro para 500uA
ja tera sua escala proporcionalmen-
te dividida, e assim por diante ...
Ja na anexacao a urn multfme-
tro, podemos considerar "1 volt
como 100°" (num display digital a
leitura e interpretacao ficarao facf-
to pode servir como modulo de en- limase muito diretas ...). fazendo a
trada para urn multfmetro (analogi- interpretacao proporcional do res-
co ou digital), previamente chavea- tante da escala.
do para uma escala baixa de me- A calibracao do MOTEP nao
dicao de C.C., quanta anexado a e diffcil, e pode ser feita por dais
urn galvanometro proprio, forman- metodos basicos, dependendo do
do urn conjunto completo e inde- grau de precisao requerido:
pendente. Na fig. 6 mostramos as - Para uma escala de "zero a
duas possibilidades. Em 6-A 0 100°", inicialmcnte a sonda ter-
MOTEP esta ligado a urn multfme- mosensora deve ser mergulhada
tro (os pinos "banana" sugeridos em agua na qual previamente te-
constituem conexoes "universal" nham sido colocados varies cubos
para plugagem nos multfmetros ... ). de gelo. Apos urn au dais minu-
Ja em 6-B mostramos como urn tos, a trim-pot de 47K deve ser
galvanometro pode ser ligado dire- ajustado de modo que a indicacao
tamente a placa do MOTEP (pontos do galvanometro (au multfrnetro
"M+" e "M-", ver fig. 4). Nesse acoplado) seja efetivamente "ze-
segundo caso, temos que "trans- ro". Em seguida a sonda deve ser
formar" a galvanometro disponfvel mergulhada em agua fervente (no
num voltfrnetro dentro da faixa de- ponto de ebulicao), com a trim-
sejada (fundo de escala entre 1 e pot de 1M sendo ajustado para
2V). Para tanto, 0medidor devera uma leitura de "100" (plena esca-
ser ligado ao MOTEP atraves de la num microamperfmetro de
urn resistor/serie ("RX") cujo valor l00uA au num miliamperfrnetro
pode ser determinado pela TABE- de ImA, au ainda a correspon-
LA a seguir: dente a "1V" num multfmetro ...).
CA IXA
"II'ATOLA"
CPOII
~ TU"'''He 01 ALU."IO
(PEDAI;DDI ANTENA I Fig. 5IOIIlIA
TIUU'O- .1 ...oRA
MOTEP pode ficar "encaixado"
conforme sugere a fig. 5, num con-
tainer "CPOll" (ver item OPCIO-
NAIS/DIVERSOS da LIST A DE
PE<;AS...). A solucao proposta pa-
ra a sonda termo-sensora, embora
nao seja crftica nem iinica, nos pa-
rece bastante elegante e pratica: urn
pequeno tubo de alumfnio tendo, na
extremidade, os dois diodos envol-
tos por uma protecao de epoxy ou
silicone. Essa protecao e muito im-
portante, principalmente se 0MO-
TEP for utilizado na medicao da
temperatura de lfquidos ou flufdos
diversos ... Em aplicacoes "secas"
os diodos poderao ate ficar expos-
tos (cuidado com eventuais "cur-
tos" entre seus terminais ...) com 0
que se reduzira muito a inercia ter-
mica de sonda, porern a relativa
fragilidade dos diodos recomenda,
sempre, uma certa protecao ..
A sugestao da fig. 5 e muito
pratica e elegante (alem de bastante
portatil, pelo pequeno tamanho do
container ...), contudo nada impede
que 0hobbysta acondicione 0cir-
cuito em outros tamanhos e formas,
dependendo das conveniencias e
aplicacoes. E possfvel (as vezes aterecomendavel.i.) anexar a sonda
termo-sensora a propria caixa do
circuito, ou ate manter os diodos
sensores, dentro da caixa (para me-
dicoes de temperatura ambiente ...),
pr6ximos a alguns furirrhos que
permitam uma "troca-termica"
conveniente ...
UTILIZACAO - CALIBRACAO
Conforme ja ficou claro nas
explicacoes iniciais, 0MOTEP tan-
GALVANOMETRO VALOR DE "RX"
l00uA 10K (no lugar do 15K - placa)200uA 4K 7 (no lugar do 15K c placa)
300uA 3K3 (no lugar do 15K - placa)
500uA 2K2 (no lugar do 15K - placa)
L- ___:.lm:.:::..A.:..._ _:I:.::_K5(no lugar do 15K - placa)
Fica claro que, em qualquer Convem repassar a ajuste, efe-.
adaptacao de urn galvanometro di- tuando novamente as duas cali-
retamente ao MOTEP, 0 resistor bracoes, na mesma ordem, sempre
original de 15K (aquele logo junto dando tempo para que a sonda as-
aos terminais "M+" e "M-" na fig. suma a temperatura do meio em
3... ) deve ser susbtituido por outro, que estiver mergulhada (como
cujo valor dependera do alcance qualquer outro sistema de me-
natural do medidor acoplado (para dicao termometrico, tarnbern 0
ligacao a urn multfrnetro, 0resistor MOTEP apresenta uma certa
original de 15K devera fiear lei,on- "inercia termica", de modo que
de indicado no "chapeado"). mudancas muito bruscas de tem-
Urn aspecto importante e 0da peratura levam algum tempo para
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 24/34
MONTAGEM 99 - MODULO TERMOMETRICO DE PRECISAO31
MULT1METRO
~ CHA V EA DO~ PA R A ESCA LA
, ' 0 ' ' ' : . O£ lo~hc~
h ,
• NaTEp·
o~~:ND~A
e [ ] [ J ~ ~ ~ L : = = ~ - - ~ ~
®
Fig. 6
serem devidamente indicadas ... ).
- Outra possibilidade e usar-se co-
mo referencia urn bom termorne-
tro, de qualquer tipo, simplesmen-te resfriando(com 0 auxflio de ge-
10) e depois aquecendo (obvia-
mente no fogo...) urn flufdo qual-
quer (agua eo meio rnais pratico),
monitorando a temperatura desse
meio com 0 termometro/referencia
e ajustando inicialmente 0 trim-
pot de 4K7 para 0 "zero" ou para
a menor temperatura que se pre-
®tenda ler, e seguindo com 0 ajuste
do triln-pot de 1Mpara a determi-
nacao de uma temperatura mais
elevada qualquer (nao forcosa-mente 0 "fundo " da escala ...),
sempre gabaritando a calibracao
pelo termometro/referencia. Ain-
da aqui, convem repassar 0 ajuste,
na mesma ordem, de preferencia
usando outras temperaturas, de
modo a uniformizar e linearizar a
escala do MOTEP.
Em qualquer caso, a lineari-
dade, confiabilidade e precisao do
MOTEP dependerao largamente
dessa calibracao , da precisao das
referencias e, obviamente, de uma
certa paciencia e cuidado na ope-
racao. Em nossos testes de Labo-
ratorio, com urn multfrnetro digital
chaveado para faixa de 2 V.e.e.(onde "zero" ficou como "zero'?" e
, 1V" ficou como" 1()()O" ... ) a pre-
cisao (0 conjunto calibrado no me-
todo "gelo e agua fervente" .. ) fi-
cou muito boa, conferida depois
com 0 auxflio de urn termornetro
digital comercial...
Apenas uma recomendacao
final.se usado com urn multfrnetro
analogico ( de ponteiro ...) ou coin
urn galvanometro proprio (instru-
mento de bobina movel...), convem
que 0 trim-pot de 1M, no inicio dacalibracao, esteja na sua posicao de
menor resistencia (todo girado para
a esquerda ...), evitando que, quan-
do for feita a calibracao de "fundo
de escala", 0 ponteiro de uma
"pancada" muito forte no "baten-
te" direito, 0 que podera entortar 0
dito ponteiro, danificando 0 ins-
trumento ...
ATEN 01Profissionais, Hobbystas
e EstudantesAGORA FICOU MAIS
FAclL COMPRAR!
• Amplilicador..• Mlcrolone.
• Millera• Radio•.• Gravadore..' RadioGravadore.
• Rak.• Toca Ol.co.
• Cain. Amplilicada.• Ace.. 6rlo. para Vldeo·Game.• Cap.ula. e agulha.• In.trumento. de Medh;:io• Ellmlnadore. de pllha.• Conver.ore. AC/OC• Flta. Virgen. para Videoe Som• Kit. dlverao., etc...
Pr~o
no
CataIogoEMARK
ALICATE AMPEROMETRICO
SK-7300
ttt ICELENA EMARK
ESPECIFICACOES ELI~TRICAS PRECISAO
IansaaAltorn"rl" 150/300/600 V +1· 3% F.E.
Corrente Alternada 15/60/150/300/600 A +1- 3% F.E.
Hesistencia2 Kohm (30 ohm no +1- 3%C.A.centro da escala)
Alimentac;:ao 1 pilha de 1, 5V tipo AA au equivalente'
Dimens6es e Peso 215 x 85 x 35 mm. - 3609.
ProtecaoFusivel de vidro 0,5A1250V
na escala de resistencia
-
RUd BdrdO de Duprat. 310 StD.
Sao Paulo la 300m do Lgo 13 de Mala)
CEP04743 Tel 246·1162
• tm bmecrl:l ~b da ~relt-o
EMARK B.£TRONICA COMERCIAL LTDA .RUA GENERAL OS6RIO, 155/185 - CEP 01213 - SAO PAULO
FONES: (011) 221-4779 - 223-1153
nu 222-3145 - TELEX 11 .22e16 - EMRK SR
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 25/34
F o n te R e g u la v e lE s t a b i l i z a d a
A PRINCIPAL "FERRAMENTA ELETRONICA" EM QUALQUER BAN-
CADA (SEJA 0 LEITOR UM HOBBYSTA. ESTUDANTE, TECNICO OU
ENGENHEIRO ...)! CONFIAvEL, SIMPLES, PRECISA, EXCELENTE RE-
GULAvAO E ESTABILIDADE, COM SAjDA C.C. CONTINUAMENTE
AJUSTAVEL ENTRE "ZERO" E 12 VOLTS, SOB CORRENTE DE ATE
1A (PODENDO SER FACILMENTE "ALARGADA" PARA 2A).
urn voltfmetro anal6gico incorpo-
rado (VER DETALHES NO FI-
NAL).
- Alimentacao C.A. 110 au 220
volts. determinada par chavea-
menta. Monitoracao do estado
("ligada-desligada") par LEDpi-"lata.temamente preocupados em
desenvolver e criar dispositivos
eletronicos sempre mais interessan-
tes, praticos, iiteis e "diferentes",
as vezes nos esquecemos de que a
absolutamente esseocial numa ban-
cada tarnbern guarda enorme inte-
resse entre as hobbystas, estudantes
au profissionais (principalmente
para as que estao iniciando, au nao
tern muitos recursos financeiros pa-
ra lotar a seu cantinho de trabalho
dos mais sofisticados instrumen-
tos ...). Muitos Leitores, assim, "re-
clamam", achando incnvel que ate
agora APE nao tivesse mostrado
urn born projeto de fonte de alimen-
tacao, versatil, simples (dentro da
velha fila sofia de trabalho da nossa
Revista ...).
Par outro lado, a conveniente
sistema de KITs proporcionado pe-
la Concessionaria Exclusiva
EMARK, permite, sabemos, uma
grande confiabilidade na realizacao
dequaisquerdos projetos aqui mos-
trados, justamente para beneficiar
aos Leitores que tenham reais difi-culdades na obtencao dos cornpo-
nentes para as projetos... Assim,
juntando as duas "pontas", aqui
esta a solicitada fonte de laborat6-
rio e bancada, na forma da FONTE
REGULAVEL ESTABILIZADA
(0-12V X 1-2A), urn projeto ja
"classico", porern de extrema utili-
dade para todo e qualquer interes-
sado em Eletronica (qualquer que
seja a nfvel de envolvimento do
Leitor. ..)! Mantendo caracterfsticas
"standartizadas" e parametres queabrangem as necessidades medias
de uma bancada em mais de 90~
dos casas, a "FOREST" (apelido
simplificado do projeto ...) vern
atender diretamente as necessidades
da turma, colocando ao a1cance de
todos a realizacao de uma "ferra-
menta" da maior importancia e uti-
lidade, a urn custo relativamente
baixo, e sem nenhuma complicacao
(como ja e tradicao, par aqui ...).
As caracterfsticas de ajustabi-
lidade, regulacao, estabilizacao e
ausencia de riple sao as melhores
possfveis num projeto tao simples,
equiparando a nossa FOREST as
melhores fontes comerciais de
parametres semelhantes!
CARACTERjSTICAS
- Fonte de Alirnentacao para Ban-
cada (au para aplicacoes gerais)
com safda ajustiivel entre "zero"
e 12VCC, com capacidade de cor-
rente de ate 1A (podendo ser am-
pliada para 2A com a simples tro-
ca do transformador de forca),
- Circuito regulado e estabilizado
com modulo eletronico a zener e
transistor de potencia (uma va-
riacao de tensao de ate 1O~ para
mais au para menos, na tensao
C.A. local, nao causara variacoes
sensfveis na safda da FOREST).
- Riple baixfssirno, adequando a
FOREST mesmo a' aplicacoes
sensfveis na alimentacao de cir-
cuitos de audio au modules de al-
to ganho.
- Ajuste de tensao linearizado e fa-
cil (par potenciometro), com safdapermitindo a insercao opcional de
o CIRCUITO
o esquema da FOREST esta
na fig. 1e e baseado num arranjo ja"classico", de comprovada eficien-
cia e confiabilidade. Urn transfor-
mador relativamente "pesado"; ca-
paz de fomecer corrente de 1A (au
opcionalmente 2A) no seu secunda-
rio, abaixa a tensao da rede para as
desejados 12V. 0enrolamento se-
cundario, com terminal central
(12-0-12) permite a retificacao em
onda completa com apenas dais
diodos comuns (com isso sao eco-
nomizados outros dois diodos, nu-
rna eventual ponte ...). Apos a reti-
ficacao, urn capacitor eletrolftico de
valor moderado exerce a trabalho
de filtragem e armazenamento. Ob-
servar que gracas ao modulo ele-
tronico regulador, estabilizador e
eliminador de riple, a valor do ele-
trolftico principal nao precisaser
tao alto quanta a verificado em
fontes mais simples (normalmente
de 2200u para cima ...)com a que se
economiza mais urn pouquinho,
sem perda das desejadas caracterfs-
ticas.
Urn LED monitora a estado
da fonte, protegido pelo resistor li-
mitador de corrente de 1K5, ainda
na parte nao estabilizada da fonte.
Finalmente temos a modulo
de estabilizacao eletronica, forma-
do pelo transistor de potencia (do-
tada de dissipador, ja que normal-
mente trabalhara "rnorno" ...) cujareferencia de tensao (para seu ter-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 26/34
MONTAGEM 100 - FONTE REGULAVEL37
TRAFO
1-2A IN4004
lOOn
T1P31r--__II--_- --.-- .......~ .,,__--........----{+ 0-12v
IA
IOn-400v
dos retificadores (I N4004) nao
precisam ser trocados, ja que no ar-
ranjo retificador utilizado na FO-
REST cada urn dos dois diodos se
encarrega de metade do trabalho ...
Sendo ambos componentes para
lA, podem, tranquilamente, mane-
jar 2A em trabalho conjunto.
OS COMPONENTES
'Tudinho" de facil aquisicao!
Nao existe, no circuito da FO-
REST, nenhuma "figurinha diffcil"
(0 Leitor assfduo de APE sabe que
aqui isso nunca ocorre ...). Enfati-
zamos apenas 0que ja foi mencio-
nado quanta a opcao do transfor-
mador para IA ou 2A, ou seja: 0de
maior corrente sera tambem maiorno tamanho, peso e...preco. Os
componentes poIarizados (transis-
tor, diodos, zener, LED e capacito-
res eletrolfticos) devem ter seus
tenninais devidamente "reconheci-
dos" antes de se iniciar a monta-
gem... Para tanto 0Leitor "novato"
deve consultar 0TABELAo (esta
sempre la nas primeiras paginas de
toda APE.. ) com criterio, ja que
qualquer inversao nas ligacoes des-
ses componentes "arruinara" a
propria pe~a e - inevitavelmente -impedira 0 funcionamento do cir-
cuito...
Urn aviso, a pedido da Con-
cession aria de Kits (EMARK): 0
Conjunto para montagem da FO-
REST, que pode ser solicitado pelo
Correio ou adquirido em Kit nas
Lojas autorizadas, contem urn
transformador para a opcao basica
de IA, alem de - como e norma -
todos os componentes relacionados
na LISTA DE PE<;AS, menos no
item OPCIONAIS/DIVERSOS.o KIT e sempre uma forma
muito pratica, confortavel e confia-
+
minal de base) e obtida de urn dio-
do zener de 13V, polarizado pelo
resistor de 330R. Urn potenciome-
tro comum (I K) permite escolher
livremente a tensao de referencia
para 0 transistor (porern sempre
usufruindo da estabilizacao propor-cionada pelo zener), com 0 que
qualquer valor, entre 0 e 12V pode
ser facilmente ajustado e obtido na
safda do sistema. 0capacitor ele-
trolftico "extra" (lOu) junto a base
do transistor "amortece " ainda
mais qualquer eventual riple que
tenha "resistido" a' acao do ele-trolftico principal de filtro (lOOOu),
com a vantagem de que, nessa po-
sicao, 0valor efetivo do capacitor
corresponde a sua capacitancia no-
minal multiplicada pelo ganho dotransistor, com 0que 0dito capaci-
tor corresponde a urn componente
de centenas de microfarads.
Na intencao de eliminar com-
pletamente qualquer rufdo, zumbi-
do ou componente de ronco C.A.
na C.C. final, urn capacitor de po-
liester (lOOn) esta colocado na li-
nha final de safda e urn outro (IOn
x 400V) permite urn perfeito "ater-
ramento" do circuito, para efeito
do C.A. Enfim: tudo que uma boa
fonte de bancada ou laboratorioprecisa, nada "sobrando", porem
nada faltando!
Como 0transistor de potencia
responsavel pelo service "pesado"
do circuito (TW31) pode, na reali-
dade, manejar correntes de ate 3A,
sob potencia total de ate 30W, nada
impede que 0hobbysta (se desejar
urn "reforco " ...) opte por usar
transformador com secundario para
2A, ganhando assim uma maior
disponibilidade de corrente na saf-
da final (as custas, porern, de ine-vitavel aumento no custo final da
montagem ...). Nesse caso, os dio-
Fig. 1
vel de realizar qualquer montagern,
porem 0 circuito da FOREST foi
dimensionado para facilitar e nao
para complicar ... Assim (pelo me-
nos os que residirem em cidades
maiores ...) todos os Leitores que se
dispuserem a realizar0
projeto po-derao faze-lo sem problemas, mes-
mo comprando as pecas "avulsas"
em qualquer born revendedor. ..
A MONTAGEM
o primeiro passo e a con-
feccao da plaquinha de Cicuito Im-
presso especffica, cujo layout esta
na fig. 2, em escala 1:1 (tamanho
natural). Quem possuir 0material
necessario (placa virgem, tinta ou
decalque acido resistente, perclore-
Fig. 2
u _
Fig. 3
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 27/34
38
LIST A DE PECAS
• 1 - Transistor TIP31 (com ou
sem "Ietra" no final do codi-
go...)
• 1 - Diodo zener de 13V x 1W
(1N4743. BZV85C13. etc.)
• 2 - Diodos 1N4004 ou equiva-
1entes (rnfnimo 50V x 1A)
• 1 - LED comum (vennelho,
redondo,5mm)
• 1 - Resistor 330R x 114watt
• 1- Resistor 1K5 x 114watt
• 1 - Potenciornetro - linear - 1K
• 1 - Capacitor (poliester) IOn
x 400V (atencao a voltagem)• 1 - Capacitor (poliester) lOOn
• 1 - Capacitor (eletrolftico) lOu
x 16V
• 1 - Capacitor (eletrolftico)
1000u x 25V
• 1 - Transfonnador de forca
com primario para 0-11O-220V
e secund3rio para 12-0-12V x
1A (opcionaImente podera ser
usado transfonnador com se-
cundario para 2A - VER
TEXTO).
• 1 - Interruptor simples (chave
H-H, "bolota", "gangorra",
etc.)
• 1 - Chave de tensao
(" 110-220") com botao "ra-
sa"
• 2 - Bornes para a safda da fon-
te (jaques "banana" vermelho
i " \ e preto)
MONTAGEM 100 - FONTE REGULAVEL
• 1 - "Rabicho" completo (Cabo\..
de forca com plugue C.A.)
• 1 - Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(5,0 x 3,5 cm.)
• 1 - Dissipador para 0transistor
de potencia (4 aletas - medio)
• - Fio e solda para as ligacoes
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1 - Caixa para abrigar a mon-
tagem. Sugestao: "Patola"
mod. CF125 (12,5 x 8,0 x 6,0
cm.) ou qualquer outro contai-
ner de dimensoes cornpatfveis.
ATEN<;:AO: 0 uso de trans-
formador para 2A devera obri-
gar a utilizacao de uma caixa
proporcionalmente maior.
• 1 - Knob para 0 eixo do
potenciornetro (de preferencia
com "ponta" ou "Iinha" indi-
cadora, tipo "bico de papa-
gaio"; etc.)
• - Parafusos e porcas para fi-
xacoes diversas
• 1 - Galvanometro (rnicroam-
perfrnetro, miliamperfrnetro,
VU, etc.) com capacidade de
corrente (plena escala) de
50uA ate lmA, para eventual
indicacao analogica de tensao
de safda (VER TEXTO)
• 1 - Resistor ("RM") com valor
calculado em funcao do gal-
vanometro utilizado (VER
I"EXTO)
to de ferro, furadeira manual ou
eletrica, material de limpeza, etc.)
nao encontrara a menor dificuldade
na realizacao da dita placa, que e
bastante simples na sua configu-
racao e reduzida no seu tamanho ...
( a proposito: 0KIT inclui a pla-
quinha pronta, furada, envemizada,
e com 0 "chapeado" em silk
screen ... ).
Quem ainda nao tiver muita
I\pratica deve 1er atentamente as
. INSTRu<;:6ES GERAIS PARA
AS MONT AGENS. antes de efe-
POT.
I K - LIN.
(VISTA ·f1IIOlIiITa.L.J
Fig. 4
tuar qualquer solda... Esse impor-
tante encarte fica sempre junto ao
TABELAO, nas paginas iniciais de
toda APE, e traz recornendacoes
basica e imprescindfveis para 0su-
cesso de qualquer montagem.
Placa pronta (ou conferida),
componentes e terminais "reconhe-
cidos", 0 hobbysta pode passar afase mais gostosa da montagem,
que e a colocacao e soldagem dos
componentes na placa, passo cla-
ramente ilustrado na fig. 3, que traz
o "chapeado" da FOREST (placa
vista pelo lado nao cobreado, com
os principais componentes devida-
mente posicionados ...). Lembrar
dos cuidados redobrados no posi-
cionamento dos componentes pola-
rizados, ja mencionados. Quanto ao
transistor de potencia (TIP31) notar
que sua lapela metalica deve ficar
voltada para fora da placa, sendo
nela fixado 0dissipador, com porca
e parafuso (nao e necessario iso-
lacao com mica e bucha, nesse ca-
so...). Quem optar por urn container
metalico para a FOREST, podera
ate eliminar 0dissipador, fixando a
lapela metalica do transistor ao
pr6prio corpo da caixa (nesse caso,
sim, atraves de mica e bucha isola-
doras ...).
Na fig. 4 vemos as conex6es
externas a placa (esta ainda pelolado nao cobreado), devendo 0Lei-
tor observar com atencao as polari-
dades do LED e da Safda, bern co-
mo as conexoes ao transformador,
interruptores e "rabicho ". Especi-
ficamente quanta ao transformador,
o lado que apresenta tres fios de
cores diferentes entre sf correspon-
de ao primario ' (P), na ordem
"0-110-220". Ja 0lado com fios de
cores iguais nos extremos e dife-
rente no centro, corresponde ao se-
cundario (S), com as ligacoes de
" 12-0-12" .
ACAIXA
Embora muitas caixas, padro-
nizadas, improvisadas ou aprovei-
tadas, possam servir perfeitamente
para abrigar com elegancia e prati-
cidade 0 circuito da FOREST, 0
container sugerido no item OP-
CIONAIS/DIVERSOS da LISTA
DE PE<;:AS(CF125)" cai como uma
Iuval' ja que 0 fabricante buscou
urn design especffico para fontes de
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 28/34
40
MONTAGEM 100 - FONTE REGULAVEL
alimentacao, oferecendo furacoes ja
prontas para chave H-H ("liga-des-
liga"), LED piloto, etc. A fig. 5 da
uma ideia de como a FOREST po-
de ficar, se abrigada na caixa re-
comendada, bonita, com aparencia
"industrial" ... Na traseira da caixa,
alern da safda do "rabicho " (cabo
de forca) deve ser colocada a chave
de tensao ("110-220"). No painel
frontal, alern da chave geral e do
LED piloto, ficam os bomes de
safda (vermelho para positivo e
preto para negativo, como e nor-ma...) e, em posicao central, 0po-
tenciometro de ajuste da tensao de
safda. Este devera ser dotado de urn
knob com ponta ou marca indicado-:
ra (na sugestao mostramos urn knob
do tipo "bico de papagaio", mas
outros modelos, tarnbern conve-
nientes, sao facilmente encontra-
veis no varejo ...).
Com 0auxflio de urn voltfrne-
tro (rnultfrnetro na funcao de voltf-
metro C.C.), sera muito facil cali-
brar a escala, demarcando em torno
do knob as posicoes relativas as
tensoes de 3, 6, 9 e 12V (even-
tualmente tambem os valores inter-
mediarios ...). Mesmo quem nao
.dispuser de urn multfmetro, podera
apelar para a linearidade do poten-
ciornetro (e tambem do circuito ...),
simplesmente dividindo os 2700 de
giro do knob de forma proporcio-
nal, considerando sempre que, todo
para a esquerda (anti-horatio), a
tensao de safda sera "zero" e todo
para a direita (sentido horario) a
safda apresentara 12V (ou urn pou-
quinho mais...).
Fig. 5
desejada, 0hobbysta devera forco-
samente colocar urn resistor limita-
dor em sene com 0 instrumento, re-
correndo tambem as instrucoes e
calculos mostrados na fig. 6.
Esse resistor limitador devera
ter seu valor obtido pela "velha"
Lei de Ohm, que reza:
R = .::!_
I
relacao a resistencia total "R" pro-
curada ...
Se, por exemplo (ver· fig.6-8) 0 Leitor obteve urn galvano-
metro, VU, microamperfmetro, etc.,
com fundo de escala em 100uA,
o calculo de "R" ficara assim:
15R =-- ou R= 150k
0,0001
o valor de 15 para a tensao foi es-
colhido porque "contern" os 12V
maximos da FOREST, dando assim
uma escala de leitura mais con-
fortavel. 0 resultado O:;OK) apre-
senta urn valor comercial de resis-
tor, facil de obter. A escala original
do galvanometro devera ser modifi-
cada(fig. 6-8)0 que deve ser feito
com algum cuidado, removendo-se
a capa transparente do instrumento
e fazendo as marcacoes confonne
indica 0 diagrama ... Quem for bas-
tante caprichoso podera remover a
escala original, raspar com urn esti-
lete a marcacao la existente e apli-
car a nova divisao numerica usando
caracteres decalcaveis ou transferf-
veis, tipo "Letraset", dando ao
medidor uma aparencia realmente
profissional. ..
Para compensar diferencas,
resistencia intema, etc., 0 melhor
metodo e, ap6s obter com as f6nnu-
las 0valor de "R", usar urn triro-
pot com valor nominal de "2R" (ou
seja: obtido 0 valor de 150K, no
calculo, usar urn trim-pot de 330K,
por exemplo ...). Ligar 0 trim-pot
em serie com 0 galvanornetro (co-
mo na fig. 6-A), conectando 0 con-
junto em paralelo com os tenninais
de safda da FOREST. Finalmente,
Onde "R" e a resistencia, em
Ohms, "Y" a tensao maxima a ser
medida ou indicada (em Volts) e
"I" e a corrente de deflexao maxi-ma original do galvanometro, em
amperes. Convern lembrar que, pa-
ra precisao absoluta, "R" represen-
ta, na verdade, a soma do resistor
limitador com a resistencia ohmica
interna do proprio galvanometro,
de acordo com a f6nnula:
R = RM + ROINCORPORANDO UM VOL TiMETRO
ANALOGICO A 'FOREST"Onde "R" e 0'valor ohmico totalpara obtennos 0desejado voltfrne-
tro, "RM" 0 valor do resistor
"multiplicador" externo e "RO" a
resistencia intrfnseca do galvano-
metro ... Infelizmente a maioria dos
galvanometros comerciais nao traz
a indicacao da sua resistencia in-
terna... Embora existem metodos
praticos de Laborat6rio para "deci-
frar" essa resistencia intema, nao efacil ao hobbysta, sem instrumentos
adequados, conseguir efetuar tal
medicao sem possibilidade de da-
nos no galvanometro.,; Vamos
entao ignorar "RO", ja que ternquase sempre urn valor pequeno em
Quem quiser sofisticar a FO-
REST, dando a montagem "ares" e
vantagens de uma fonte de labo-
rat6rio mesmo, podera incorporar
urn voltfmetro ana16gico ("de pon-
teiro' ...) a montagem, com grande
facilidade ... Para tanto, devera ob-
ter urn galvanometro (medidor de
corrente) com fundo de escala entre
SOuA e 1mA. Servirao desde sim-
ples VUs comuns ate microam-
perfrnetros ou miliamperfrnetros es-
pecfficos (estes bern mais caros,
porem mais "profissionais" ...). Pa-
ra transfonnar 0 "correntfrnetro"
em voltfrnetro, e dentro da faixa
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 29/34
MONTAGEM 100 - FONTE REGULAVEL
PAIIALELD
CI A S A iD A
OA"FOREST"
le
VO l J ' S ®ESCALA -- 3 • • II
1IoI00lFICADA O~IO
o JjA 100
E SCA LA __/ORIGINAL
Fig. 6
com 0auxflio de urn voltfmetro ou
multfmetro na funcao de voltfrnetro,
calibrar 0 conjunto, ajustando 0
trim-pot de modo que 0galvanome-
tro incorporado marque exatamente
a tensao indicada pelo voltfmetro
usado como referencia.,; Da urn
pouco de trabalho, mas 0resultado
final sera altamente compensador!
ATEN<:,::AO:todas essas operacoes
de calibracao e ajuste devem serfeitas com cuidado, partindo sem-
pre da posicao de maxima resisten-cia do trim-pot, no sentido de pre-
servar a integridade do galvanorne-
tro (ja que correntes excessivas da-
nificarao, invitavelmente, 0instru-
mento ...).
Em qualquer caso (escala de-
marcada em torno de urn dial sobre
o proprio knob do potenciometro
de ajuste da FOREST, ou incorpo-
racao de urn voltfmetro , conforme
descrito ...), 0Leitor tera, ao final,uma importantfssirna "ferrarnenta'
de Bancada, que lhe prestara servi-
cos inestimaveis por muitos e mui-
tos anos! Quem quiser dotar 0cir-
cuito de protecoes extras, podera
acrescentar dois fusfveis ao esque-
ma original: urn para 250mA na en-
trada de C.A. (logo depois da cha-
ve geral) e outro de 1A (ou 2A, se
for usado urn transformador mais
"pesado " ...) em serie com 0positi-
vo da safda da FOREST. obtendo
assim uma fonte quase "indestrutf-vel" para "mil" aplicacoes de ban-
cada!
4 1
EST A . CHEGANDO!LOGO, LOGO, EM TODAS AS BANCAS, A "IRMA MAIS NOVA"
DE A.P.E.:
"ABC DA ELETRONICA"
REVISTAICURSO QUE ENSINA (DO MESMO JEITINHO DES-
CONTRAIDO E FAclL QUE VOCE GOSTA EM A.P.E.) A TEORIA
DOS COMPONENTES E CIRCUITOS!
TEORIA - EXPERIENCIAS - INFORMAC;OES - "DICAS" -pRATICA -INTERCAMBIO ENTRE OS LEITORES.
RESERVE, DESDE JA, SEU EXEMPLAR DO "NUMERO 1 . "
DE "ABC DA ELETRONICA"
= & ,~~~
• Complete sua cole~ao.
• Como reeeber os numeros anteriores da Re-vista Aprendendo & Pratieando Eletroniea.
Indicar 0 nUmero com um[!]
"l' 1 l "l' 2 nl' 3 1 I"~4", S
",6 "' 7 1 I"~"!' 9 " , 1 0 " , 1 1 n 1 " ~ 1 2
" , 1 3 " , 1 4 n ! ' 1 5 1 1 ",16
1 " , 17 1 1 " , 1 8 [[ "' 1 1
I"f I " , ) I n ! ' 1 I• 0 preco de eada revista e igual ao precoda ultima revista em banea Cr$ .
• Mais despesa de correio Cr$~~9.IQ9.:~ • p~o Total •.....Cr$•..........••..
Eso com pagamento antecipado com cheque
nominal au vale postal para a Agimcia Cen-
tral em favor de Emark Eletr6nica Comercial
l.tda. Rua General Osorio, 185 - CEP.01213-
Sao Paulo - SP............... _ - - . .•ome: _
Indereco: •
ICEP: Cidade: Estado: I
~ - - - - - - - - - - - - ...
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 30/34
- MICRO- TRANSMISSOR TE-
LEFONICO em APE n2 16
- INTERRUPTOR CREPUSCU-
LAR PROFISSIONAL em APE
n2 17
Sem nenhuma modestia, uma
Lista respeitavel, que poucas publi-
cacoes atingiram, mesmo ao longo
de muitos anos, e que APE sinteti-
- - l i l i i i i - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - zou em menos de 1 ano e meio! ... -_Lembramos aos novos Leitores e
hobbystas, que todos os KITS dos
projetos listados continuam dis-
poniveis para aquisicao direta,
atraves da Concessionaria Exc1usi-
va: EMARK ELETRONICA CO-
MERCIAL LTDA. (ver amincio e
cupom em outra parte da presente
Revista ...).
Apesar da Lista completfssi-
rna, foi detetada uma falta, ou seja:
urn mini-sistema de alarme especf-
ficamente projetado para aplicacao
comercial, no controle e seguranca
de lojas, estabelecimentos comer-
ciais diversos, escrit6rios, consult6-
rios, locais de trabalho em geral,
para uso durante 0 expediente!
Aqui esta, portanto, a MINI-CEN-
TRAL DE ALARME COMER-
CIAL (que tambern pode ser cha-
mada pelo engracado apelido de
MICACO ...), atendendo diretamen-
te a esse tipo de aplicacao, ideal
para monitoracao e controle de vi-trines, passagens, portas, alarme
"de caixa", etc. Custo muito baixo,
instalacao facflima, confiabilidade
total, sao algumas das importantes
caracteristicas da MICACO, que
podem ser aproveitadas de maneira
econornica e efetiva na protecao do
patrim6nio comercial do Leitor.
Alern disso, 0 hobbysta "vi-
vo", podera perfeitamente montar
varias MICACOs para revenda e
instalacao nos estabelecimentos da
sua cidade, com evidentes e reais
lucros (coisa que absolutamente
MONTAGEM 1 0 1
Mini-Central deAlarme/Comercial
PEQUENA NO TAMANHO E GRANDE NO DESEMPENHO, UMA MINICENTRAL COMPlETA, ESPECIAlMENTE DESENHADA PARA 0
CONTROlE DE VITRINES, PASSAGENS, PORTAS, AlARME DE"CAIXA" (ACIONADO MANUAlMENTE), ETC. DOIS CANAlS PARASENSOREAMENTO: UM LINK N.F. E UMA lINHA N.A. AlARME SO-NORO INCORPORADO E TEMPORIZADO! MONTAGEM E INSTA-lACAo SIMPLES E BARATAS! BAIXisSIMO CONSUMO, PERMITEAlIMENTACAo POR PllHAS, MINI-FONTE OU "NO BREAK" DE FA-
ClllMPlEMENT ACAO!
- RADAR ULTRA-SONICD em APE
n211
- MAXI-CENTRAL ffiAI.ARMERE-
SIIENClALem APEn212
- SUPER-SIRENE PARA AI..ARMES
emAPEn212
- AIARME OU INTERRUPIDR
SENsivEL AOTOQUE em APE n2
13
-mMANOO SECRETOMAGNErI-
mPARA AIARME DEVEbJID
emAPEn213
-ESPrA.O TEI.ERJNICD em APE n2
13
~ -AIARME MAGNErKD CA em
Circuitos ou dispositivos espe-
cificamente desenhados para promo-
ver seguranca tern sido uma presen-
< s a constante nas paginas de APE,
atendendo diretamente as solid-
tacoes dos Leitores, e baseados nas
estatfsticas e pesquisas que realiza-
mos frequentemente quanta aos
"gostos" e necessidades dos hobbys-
tas!Assim, s6 para "dar uma geral"
no assunto, e para dar "agua na bo-
ca" dos recem-chegantes, af vai uma
lista do que ja foi publicado, no ge-
nero:
-mNIROlE REMaID INffiA-
VERMEUIO (tambern Alarme de
Barreira) em APE n2 1.
-AI.ARME DE PRESEN<;A OU
PASSAGEMem APE n2 2
-AI.ARME ffi PORTA SUPER-
ECDNOMKD em APE n2 3
-AI.ARME-SENSOR ffi APROXJ.-
M A < ; A . O TEMPORlZADO em APE
n25
-AIARME DE BAlANg) PARA
CARROOU MOID em APEn2 6
- AIARME DEMA<;ANETA em APE
n27
- MICRO-RADAR INFRA-VERME-
UK) em APE n2 8
-CARREGAOOR PROFlSSIONAL
ffiBATERlA (apropriado .para ga-
rantir a alimentacao de alarmes) em
APEn29
- BARREIRA 6PTK:A AUWMATK:Aem APE n29
-ANTl-ROUBO "RESGATE"PARA
CARRO em APEn2 11
APEn216
Alern dessa grande Lista, ain-
da podemos considerar os projetos
indiretamente ligados a area da se-
guranca:
- LUZ DE SEGURAN<;A AU-
TOMA TICA em.APE n2 2
- INTERCOMUNICADOR em
APE n2 3
- CHA VE ACUSTICA SUPER-
SENSivEL em APE n2 7
- ILUMINADOR DE EMERGEN-
CIA em APE n2 9
-ALTERNADOR PARA FLUO-
RESCENTE em APE n2 10
- MAXI-TRANSMISSOR FM em
APE n? 11
- PISCA DE POTENCIA NO-
TURNO/ AUTOMA TICO em
APE n2 12
- MICRO-AMPLIFICADOR ES-
PIAo em APE n2 14
- ALERTA DE RE PARA VEI-
CULOS em APE n2 15
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 31/34
MONTAGEM 101 - MINI-CENTRAL DE ALARME/COMERCIAL43
+
11M
T o o '6'110K
J _ +FTE.
lOOK81L
3w--,
=6'1I
nao se pode desprezar, nesses tem-
pos "bicudos " ...).
Como sempre ocorre nos pro-
jetos desenvolvidos pela Equipe
APE, a simplicidade foi a tonica,
com 0que foi possivel chegar-se a
urn circuito baseado em pouqufssi-
mos componentes, de montagem
descomplicada (ao a1cance mesmo
dos iniciantes), instalacao facil,
baixo consumo (pode ser alimenta-
da ate por pilhas comuns), mas ain-
da assim dotada de sofisticacoes
encontraveis apenas em dispositi-
vos comerciais muito mais caros!
Uma montagem que - sob todos os
aspectos - so trara vanta gens e sa-
tisfacao ao Leitor.
CARACTERisTICAS
- Mini Central de Alarme especifi-
camente projetada para uso em
ambientes comerciais, profissio-
nais, de trabalho, etc.
- Dois canais de sensoreamento
(entradas): urn para link. Normal-
mente Fechado e urn para linha
paralela Norrnalmente Aberta,
permitindo quantos pontos decontrole se queira
- Alarme sonoro de media potencia
incorporado, audfvel mesmo em
ambiente ruidoso e de grandes
dimens6es.
- Disparo temporizado (cerca de 20
segundos com os componentes
basicos) de som inconfundivel,
forte, com decaimento ao final e
rearme autornatico
- Alimentacao: 6 volts C.c. (pilhas
ou bateria), sob baixo consumo
em stand by (l0uA!). Tarnbempode ser alimentada por mini-fon-
te (eliminador de pilhas) ou por
Fig. 1
urn sistema simples de Uno break"
(VER °FINAL).- Instalacao: muito facil.
- Pode ser facilmente adaptada co-
mo pratica Mini Central de Alar-
me Residencial , de baixo custo.
- Acabamento: elegante e compatf-
vel mesmo com decoracao de am-
bientes sofisticados.
OCIRCUITO
A fig. I mostra 0 esquema do
circuito da MICACO, baseado em
apenas 3 transistores convencio-
nais, sem reles, sem Integrados,
completamente "enxugado" 'para
promover grande reducao no custo(sem perda da desejadas caracterfs-
ticas). Analisando 0 diagrama da
direita para a esquerda: os transfs-
tores BC548 e BDI40 formam urn
simples e conhecido multi vibrador
complementar, que permite acionar
diretamente urn alto-falante com
boa potencia, e a partir de pouqufs-
simos componentes extras. Tanto a
frequencia quanta a intensidade do
som gerado sao dependentes, basi-
camente da rede de realimentacao
formada pelo resistor de 4K7 e ca-pacitor de 22n, alern da polarizacao
fomecida pelo resistor de lOOK...
Ai comeca a "diferenca" do
circuito da MICACO : a polari-
zacao do oscilador de saida e con-
trolada por urn terceiro transistor
(BC549) que, por sua vez, alimenta
urn capacitor eletrolftico (loou) de
armazenamento e "rnemori-
zacao" ...Atraves desse simplissimo
"truque" circuital podemos obter,
ao mesmo tempo, a "trava" e a
temporizacao do disparo, coisa que,num circuito mais "ortodoxo" de-
mandaria uma "pa" de componen-
tes. ° transistor controlador, de
elevado ganho (BC549) pode traba-
Ihar sob baixfssirna corrente de po-
Iarizacao previa (basicamente de-
terminada pelos resistores de 1Me
lOOK) com 0que a corrente quies-
cente do circuito situa-se na casa
da dezena de microamperes, uma
"titica", quase "imedivel"! Com
urn arranjo simples a partir de mais
urn resistor de lOK,podemos fa-
cilmente dotar a entrada do circuito
de dois ramais de sensoreamento,
sendo urn para linha N.A.(o alarme
so dis para quando tal linha for
momentaneamente fechada. ..) e urn
para link N.F. (0 alarme dispara ao
ser aberta essa linha). Essa dupli-
cidade e complementaridade de
funcoes sensoras permite (como ve-
remos mais a frente ...) uma enormeversatilidade a MICACO, que as-sim aceita sensores em qualquer
mimero e de qualquer tipo (eletrica
e "rnecanicamente" falando), am-
pliando muito as possibilidades de
instalacao e utilizacao.
A alimentacao (6V c.c.)po-
de, perfeitamente, ser fomecida por
pilhas comuns (uma vez que 0con-
sumo em espera e irrisoramente
baixo) e e desacoplada pelo capaci-
tor de loou que evita instabilidade
em funcao do aumento da irnpedan-cia intema das pilhas, ao longo do
uso...Um pequeno "eliminador de
pilhas" (6V x 5OOmA) tambem po-
i ' J l ~ :to ~~'''_
MICACO~ ,
Fi .2
Fig. 3
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 32/34
44
MONTAGEM 101 - MINI-CENTRAL DE ALARMEICOMERCIAL
go: ~NAMICACO
T
ILAOO cos
T c : : ?COMPC)NEI I ITEI
8~c I:N.y
L---O
..-------'--i::L__----=.- J
[] I !tILH'"
e.
Fig. 4
de ser usado na alimentacao, entre-
tanto 0hobbysta mais exigente po-
dera, a baixo custo, dotar 0 MJ-
CACO de urn pratico mini-sistema
de ""00 break" (esquema hi no fi-
nalzinho do presente artigo).
Finalmente, quanta ao som
gerado durante 0 disparo do alar-
me, e suficientemente forte (de vo-
lume ate surpreendente, dada a
simplicidade do circuito!) para,
atraves de urn alto-falante de di-
mensoes nac muito modestas (4 po-
legadas e uma boa ...) incorporado a
uma pequena caixa acustica, man-
dar seu aviso a uma razoavel
distancia, mesmo em ambientes na-
turalmente ruidosos! A caixa aciis-
tica do alto-falante podera, facil-
mente abrigar todo 0 circuito da
MICACO (incluindo pilhas e/ou
fonte ...) de maneira elegante e fun-
cional. Se for usada uma caixa
"caprichada", a MICACO nao des-
_toara, mesmo dentro de uma deco-
racao "fina", presente em ambien-
tes comerciais mais cheios de
"frescuras" ...
OS COMPONENTES
Conforme mencionado desde
o infcio, sao poucos e comuns os
componentes do circuito da MI-
CACO.. Os tres transistores admi-
tern equivalencias (desde que res-
peitadas suas caracteristicas men-
cionadas na LISTA DE PE<;AS).
Algumas recornendacoes extras fi-
cam por conta dos jaques para li-
gacao dos ramais sensores, que de-
vern ser do tipo "mono", com 3
terminais (circuito fechado). Quan-
to ao alto-falante, quanta maior me-
Thor, porem sempre com seu tama-
nho limitado pela caixa aciistica
que 0Leitor puder obter ou desejar
usar para abrigar 0 conjunto ...A
potencia sonora final da MICACO
nao e "coisinha", e assim nao se
recomenda 0 uso de alto-falante
mini (tipo 2 ou 3 polegadas ...). 0
diametro minirno aceitavel e de 4polegadas (10 cm.), para uma
potencia de 2 ou 3 watts.
No mais, e so levar em conta
os componentes polarizados (transi-
tores e capacitores eletroliticos),
cujas "pemas" devem ser identifi-
cadas antes de comecar as solda-
gens, eventualmente com auxilio do
TABELAo APE. Lembramos, pela
"enesima" vez que os componentes
polarizados tern posicao certa para
ligacao ao circuito ...Atencao, por- .
tanto!
A MONTAGEM
A plaquinha de Circuito Im-
presso especifica para a montagem
da MICACO esta na fig. 1, com
seu layout em escala 1:1 (tamanho
natural), podendo ser "carbonada"
diretamente, e facilmente confec-cionada por qualquer dos metodos
tradicionais ...Quem quiser "fugir"
desse trabalho, podera recorrer a
aquisicao do KIT, que sempre in-
clui a placa pronta, inclusive com 0
"chapeado" demarcado, em silk
screen no lado nao cobreado.
A colocacao dos componentes
deve ser baseada na fig.3, que mos-
tra a placa pelo lade nao cobreado,
todas as pecas estilizadas em suas
posicoes, codigos, valores, polari-
dades, etc. ATEN<;Ao as posicoesdos transisitores (os BC referencia-
dos pelo seu lado "chato" e 0BD
LlSTA DE PECAS
• 1 _TransistorBDI40 (PNP,
silicio, media potencia, born
ganho)
• 1 -Transitor BC549 (NPN,
silicio, baixa potencia, alto
ganho)• 1 -Transistor BC548 (NPN,
silicio, uso geral)
• 1 -Resistor 4K7 x 114watt
• 1 -Resistor 10K x 114watt
.2 -Resistores lOOK x 114watt
• 1 -Resistor 1Mx 114watt
• 1 -Capacitor (poliester) 22n
.2 -Capacitores (eletroliticos)
IOOu x 16V
• 1 -Alto-falante, 8 ohms, 3W,
4" (potencia e tamanho podem
ser maiores)
• 1 -Interruptor simples (chaveH-H mini ou standart)
• 2 -Jaques tamanho J2, mono,
tipo "circuito fechado" (3
terminais)
• 1 -Suporte pI 4 pilhas peque-
nas
• 1 -Placa de Circuito Impresso
especifica para a montagem
(4,5 x 3,3 cm.)
• -Fio e solda para Iigacoes
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1 -Caixa para abrigar a mon-
tagem (e funcionar como sono-
fietor para 0 alto falante). Su-
gestae: pequena caixa aciisti-
ca, tipo "cubo", de madeira, ja
com acabamento, facil de en-
contrar no varejo de Eletroni-
ca.
• -Sensores N.A. e N.F., de-
pendendo da instalacao e ne-
cessidades. Excelentes senso-
res N.F. sao formados por con-
juntos ima/REED, comuns no
varejo. Sensores N.A. podem
ser implementados com rm-
cro-chaves, push-buttons, ou
mesmo com "improsivos" di-
versos.
• -Cabagem para instalacao
dos sensores. Como os links e
linhas sao percursos de baixa
corrente, qualquer cabinho n~
22, 24 ou 26, simples ou para-
lelo (dependendo do ramal)
podera ser usado, no corr.pri-
mento necessario.
• 2 -Plugues P2 para as co-
nexoes de Entrada dos ramais
I I I . . sensores.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 33/34
46.MONTAGEM 101 - MINI-CENTRAL DE ALARMEICOMERCIAL
pela face metalizada voltada para a
posicao do capacitor de 22n) e as
polaridades dos capacitores ele-
trolfticos (cIaramente indicadas na
figura). Quem ainda tiver diividas
sobre os valores dos demais com-
ponentes, deve "fucar" 0 TA-
BELAo onde os codigos estao de-
vidamente explicados e exemplifi-cados ...
Depois de todos os cornpo-
nentes soldados a placa, 0Leitor
deve conferir posicoes, valores,
etc, apenas cortando as sobras de
terminais apos obter a certeza de
que tudo esta correto. Nessa verifi-
ca<;ao,·observar tambem a qualida-
de dos pontos de solda...Recomen-
damos que 0hobbysta iniciante fa-
ca, antes da montagem, uma leitura
atenta as INSTRUC;OES GERAIS
(junto ao TABELAo ...), evitandoassim cometer erros primaries ...
Nao e "vergonha" nenhuma con-
suItar 0 TABELAo e as INS-
TRUC;OES... Todos nos ja fomos,
urn dia, iniciantes "tremulos", que
mal sabiam segurar um ferro de
solda, portanto, os "veteranos" af
que "torcern 0 beico ' pela nossa
eterna repeticao dessas instrucoes
basicas, podem se confonnar e
lembrar do tempo em que sequer
sabiam a diferenca "visual" entre
urn transistor e uma "resistencia" ...o proximo passo e providen-
dar as ligacoes externas a placa,
mostradas com detalhes na fig. 4
(placa ainda vista pelo lado nao co-
breado).ATENC;Ao a polaridade
da alimentacao (sempre fio verme-
Iho no positivo e fio preto no nega-
tivo) e cuidado nas conexoes aos
dois jaques para as entradas N.A. e
t- . F. Observar a ligacao (indicada
pela seta) nos terminais do jaque
N.F., necessaria para manter 0 ra-
mal "fechado" quando nao estiversendo utilizado. Os terminais dos·
jaques estao identificados com "T"
para "terra", "V" para "vivo" e
"C" para a "chave.". Se forem uti-
lizados jaques cuja conformacao de
terminais se apresente diferente do
indicado, e born, previamente,
identificar as funcoes de cada pino
antes de fazer as ligacoes.
CA I XA T I I' O "CU II IN t tO "
C I FA LA NT E 4"
I .ClRCUITO ,P ILHAS
IE A T E E VE NT UA L FO NTE .1
O EN TR O O A C AIX A.
J A QU E S P /E N TR A O A
D OS "LIN KS ' E L lN HA S
S E NS Qf lA S , N A TRA S EI R A
Fig. 5
de sensores N.F. podem ser utiliza-
dos no Iink. .. Ja na linha iN.A.
(Normalmente Aberta) os sensores
devem ficar em paralelo, e eletri-
camente abertos na condicao de re-
pouso. Chaves de pressao, push-buttons e diversos outros arranjos
ou sensores N.A. poderao ser usa-
dos nesse ramal.
Lembramos que nao e obri-
gatorio que se utilize os dois ra-
mais! Se, para a instalacao ou pro-
tecao desejada, bastar 0link N.F.,
tudo bem! Da mesma forma, apenas
a linha N.A. de sensores pode ser
utilizada, sem problemas! Em qual-
quer caso a ligacao dos conjun-
tos/sensores a caixa da MICACO
deve ser feita atraves de pluguestamanho P2, aplicados aos respec-
tivos jaques (ver figs. 4 e 5 ).
PEC;AS servira tanto para acorno-.
dar 0 alto falante , quanto para abri-
gar 0proprio circuito, pilhas, etc.
A chave interruptora geral podera
ficar numa das laterais, enquanto
que na traseira os jaques para en-trada dos ramais sensores podem
ser facilmente colocados e identifi-
cados, conforme mostramos na fig.
5. Na verdade, nada impede que 0
circuito em sf seja abrigado numa
caixa pequenina, com 0alto-falante
ficando na caixa aciistica, em ponto
remotamente localizado, entretanto,
a sugestao da fig. 5 nos parece a
mais elegante e compacta. 0 crite-
rio e unicamente do Leitor. ..
A INSTALACAO
A fig. 6 mostra um diagrama
geral de como devem ser feitas as
instalacoes do link N.F. e da linha
de sensores N.A. 0 importante e
lembrar que no link N.F. (Normal-
mente Fechado), todos os sensores
devem ficar em selie e eletricamen-te "fechados" na condicao de re-
pouso. Embora na figura aparecam
unicamente conjuntos" ima /
REED", obviamente outros tipos
DETALHES E SUGESTOES
A localizacao e distribuicao
dos sensores ficam obviarnente
condicionados as necessidades do
Leitor. ..Tambern a escolha de sen-
sores N.F. ou N.A. apenas pode ser
deterrninada pelas convemencias
locais...Na fig. 7 damos sugest6es
COJillJUNTOS IlIIIi-"££D, CHAV!I ou S!JiIIIQftli J t . P ' . • ETC.
C
0:
O J:>e
RE!D RIIO
::
·•·i:>e
CAIXA
A propria pequena caixa
aciistica sugerida no item OPCIO-NAIS/DNERSOS da LISTA DE
Fig. 6
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 34/34
MONTAGEM 101 • MlNI·CENTRAL DE ALARMEICOMERCIAL
47
®.c1tO-SWITCH(NA.1
Fig. 7
classicas, que podem servir de base
para a atuacao da MICACO. Em
7-A a colocacao de urn sensor
N.F., formado pelo par imiilREED,
instalado numa porta ...Em 7-B a
aplicacao de uma micro-chave no
piso de ulIla passagem, em funcao
N.A.
Com urn mfnimo de imagi-
nacao e planejamento, todas as en-
tradas, passagens ou locais conve-
nientes podern ser facilmente con-
trolados, de modo a manter plenaseguranca num local de trabalho!
Numa loja, por exemplo, todas as
vitrines poderao ser fiscalizadas
por sensores (de modo a evitar que
algum 'fregues" mais esperto tente
abrf-las para levar alguma mercado-
ria a preco nulo ...), 0 acesso a Cai-xa Registradora e ao Deposito
tambern poderao ser facilmente
monitorados, prevenindo a incursao
de intrusos; janelas do escritorio e
passagens de uso restrito se in-
cluem nos pontos onde 0controle
da MICACO pode ser efetivamente
exercido! Lembramos ainda que
muitos dos dispositivos e projetos
de "seguranaca" ja mostrados em
APE (e relacionados no infcio do
presente artigo ...) tern sua safda
operacional na forma de reles, com
contatos N.F. e N.A., e que portan-
to podem, vantajosamente, ser in-
corporados aos Iinks ou linhas sen-
soras da MICACO (0 proprio SU-
PER SENTE-GENTE, mostrado nopresente mirnero de APE, e urn
desses praticos e eficientes disposi-
tivos ...).
Quem gosta de fazer adap-
tacoes e modificacoes podera, per-
feitamente, improvisar urn born
alarme residencial de baixo custo
(ainda que carente de algumas faci-
lidades costumeiras ...), sem gran-
des problemas ... Em qualquer caso,
se a temporizacao normal do dispa-
ro da MICACO for considerada
6
TRAFO .
1500 mA
O U MAIS
+
1000,.16v
SIMPLES F ONTE" NO B REAK "
Fig. 8
muito longa, podera ser facilrnente
"encurtada" pela reducao do valor
do capacitor eletrolftico original de
lOOu (aque1e que, na placa, fica lo-
go abaixo do transistor BC549...).
Por outro lado nao e recornendavel
tentar "encompridar" muito a tem-
porizacao, pela elevacao do valorde tal capacitor, ja que eletrolfticos
de alto valor costumam apresentar
fuga muito acentuada, que podera
instabilizar 0 funcionamento da
MICACO ...
Quanto a alimentacao, 0bai-
xo consumo em "espera" permite
(e ate aconselha, em alguns ca-
sos...) a alirnentacao por pilhas, 0
que torna a MICACO independente
da rede local de C.A. (com ou sem
"forca", 0 sistema estara sempre
de plantae ...). E certo que uma pe-quena fonte (tipo "eliminador" ou
"converser") tambem podera ser
utilizada, visando economia de pi-
lhas, mas af, durante uma eventual
falta de energia, 0local ficara des-
protegido ... Uma solucao interme-
diana, bastante pratica e logica, e
alimentar 0circuito com urn "mini
no break", conjugando as vanta-
gens das pilhas e da energia C.A.,
conforme esquema mostrado na fig.
8. Com 0arranjo indicado, haven-
do "forca" na MICACO, ja que apolarizacao revers a do diodo-serie
com as pilhas mantera estas "des-
ligadas" 90 sistema... "Caindo"a
energia na tomada, automatic amen-
te 0diodo-serie das pilhas passa a
receber polarizacao direta, com 0
que as ditas pilhas se encarregam
de energizar a MICACO. A troca
"fonte-pilha" ou vice-versa e ins-tantanea e absolutamente automati-
ca, com a MICACO nao perdendo
nem urn segundinho da sua pron-
tidao! 0 circuito do "mini nobreak" e tao simples que pode ateser montado em ponte de terminais
e abrigado junto com a placa prin-
cipal dentro da mesma caixa aciisti-
ca ja recomendada. Quem quiser,
contudo, urn acabamento mais pro-
fissional, podera, sem grandes difi-
culdades , desenhar uma plaquinha
especffica tarnbern para a fonte da
fig. 8 (0 que constituira, inclusive,
urn born "treinamento" para Leitor
que pretende desenvolver sua pro-
pria tecnica de ei,boracao de layouts de Circuitos Impressos ...).