aprendendo & praticando eletrônica vol 19

34

Upload: rolfbr

Post on 10-Jul-2015

926 views

Category:

Documents


10 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 1/34

Page 2: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 2/34

 

~aprDmEDITORA

I:..·L! l1 im i&9 _. i1Inl

EMARK ELETR CN IC A

Diretores

Carlos W.Malagoli

Jairo P. Marques

Wilson Nlalagoli

~Di re tor Tecnico

Beda Marques

Colaboradores

Jose A. Sousa (Desenho Tecnico)

Joao Pacheco (quadrinhos)

Publlcidade

KAPRON PROPAGANDA LTDA.

(011) 223-2037

Composi~Kaprom

FotoHto s d a C ap aPro chapas It da.

tel.92.9563

Foto lito s d o M io lo

FOTOTRAC;O LTDA.

Impressao

Editara Parma Ltda.

Distribui~ao Nacional C I Exclusividade

FERNANDO CHINAGLIA DISTR. S/A.

Rua Teodoro da Silva, 907

- R. de Janeiro (021) 268-9112

APRENDENDO E PRATICANDO

ELETRONICA

(Kaprom Editora, Distr, e Propaqan-

da Ltda - Emark Eletronica Comer-

cial Ltda.) - Hedacao, Adrnlnistracao e

Publicidade: Rua General Os6rio, 157CEP 01213 - Sao Paulo - SP.

Fone: (011)223-2037

- · ; : ~ l l ~ l l l l l : :.. . . . • •

: : : l l l l l ~ : : . . AO LEITOR \

" : : l l l l 1 1 : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : ~ : : : : : : : : : : : : ~

J a em fase final de "pre-Iancamento", a "irma mais nova" de APE, Revista ABC

DA ELETRONICA, ioqo, laga estara nas Bancas, farnecenda um impartante e esperada

camplementa a abardagem puramente prlilica de APE que, ao langa desses quases daisanos de existencia, fai se configuranda como uma pubt icacao principalmente dirigida ao

hobbysIa au ao "rnontador" (seja ele um estudante, tecruco, prafissianal au mesmo um

simples cu rl o so . .. )!

Em ABC DA ELETRONICA (que assume a forma de "Pevtsta/Curso"), as aspectoste6ricas co s campanentes e circuitas serao explicadas claramente, passo a passo, em lin-

guagem simples e direta (do.mesma "jeitinha" que e feita aqui em APE...), demodo que a

Leitar podera seguir a publicacao "em conjunto" cam APE, au mesma usa-Ia cama impar-

tante subsfdia didatico em camplementa a quaJquer Cursa que esteja fazenda (seja par

Correspondencia, seja par Frequencia ... ) na area de Eletronica! Enfim: ABC DA ELETRO-

NICA naa vem para Sl!bstiIuir nada, nem para "roubar lugar" de outras pubticacoes au Cur-

50S... Muita pela cornrano: vem para COMPLETAR! Quem quiser "sair do.zero", tera, emABC, uma verdadeira "cartilha" de Eletronica ... Quem ja estuda au ja se canfigurau como

hobbysta, em qualquer grau de "avanco", encornrara em ABC a necessaria "apoio te6ri-

co", descornplicado, que Ihe perrnitira significativa a pe rte ic oam en to n os seus conhecimen-

tosl •

Uma torrnulacao editarial "arejada", cam secoes e sub-Secces inteligentemente

distribufdas, colocara ABC, em pauqufssima tempo, no.mesmo patarnar de sucesso e acei-

tacao atingida par APE, junta ao Universa/Leitar de E let ron ica . .. Aguardem e c;anfirmem

(talta p ou co te mp o ... ). E bam ja irem reservanda seus exemplares de tancamentc, junta ao

jornaleiro que castumeiramente Ihes farnece a APE, pois nossas pesquisas indicam que(apesar da tiragem "retorcada" ...)a niimero lm de ABC tem Iudo para esgatar-se rapida-

mente, nas Bancas...Neste n9 19 de APE, $6 para nao "perdera pique", ternos um "mante"de projetos,

"escalhidfssimas" para agradar a tcdo munda (qualquer que seja a tipa de interesse do.Leitar, pela menas m18 das mantagens mostradas no. presente exemplar val "bater" corn

suas necessidades au aspiracoes): para a Estudante au Profissional, lemas a FONTE ES-TABILIZADA REGULAVEL (O-12V x 1-2A).e a CONTADOR DIGITAL AMPLIAVEL; ao ins-

talador, APE n9 19 oterece a SUPER SENTEGENTE e a MINI CENTRAL DE ALARME

COMERCIAL; ao "puro habbysta" rnOstramas a FOGO ELETRONICO (EFEITO "TRE-

ME-TREME"); finalmente, ao tecnico, engenheira au prafissianal da area, trazemas a

MODULO TERMOMETHICO DE PRECISAO.

Confarme sugeriu a Leitar/Habbysta Paula Sergio. Siqueira, de Brasil ia - OF, um

bam slogan para APE seria: "PODEM VIR QUE TEM PRA TODOS" ...

o EDITOR

R E V IS T A N Q 19

NESTE NUMERO:

7 . C O N T A D O R D IG IT A L A M P L IA V E L

1 2 • F O G O E lE T R D N IC O1 6 . S U P E R S E N T E -G E N TE

2 7 . M O D U L O T E R M O M E T R IC O D E P R E C IS A O

3 6 . F O N T E R E G U lA V E l E S T A B IL IZ A D A

4 2 • M IN I-C E N T R A L D E A lA R M E /C O M E R C IA L

E vedada a reproducao total ou parcial de textos, artes ou fotos que cornpo-

nham a presente Edicao, sem a autorizacao expressa dos Editores. Os Projetos

Eletronicos aqui descritos destinam-se unicamente a aplicacbes como hobby

ou utilizacao pessoal, sendo proibida a sua cornarcializacao ou industrial i-

zacao sem a autorizacjio expressa dos autores au detentores de eventuais

direitos e patentes. A Revista nao se responsabiliza pelo mau funcionamentoou nao funcionamento das montagens aqui descritas, nao se obrigando a

nenhum tipo de assistencia tecnica aos leitores.

1

Page 3: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 3/34

 

MINH"&,Ne,IBIl.lDAO£, fOD£ 5ER

~ A C 1 U v H : t - J 1 t . A M J l U A O A C O M

o AUX fL ,IQ DOS M ill!) AMIGO~1 R A N 5 l 9 J f O ~ ) N 1 U , R A V O A M P ! , I_ J ~

5E- illE : 5 T l V E £ NO R AMO lNF 1R J0 10Of U M DIVIOOQ Of, - r E N s A O ; o POt ' t IOAf lCA R A "M tN0 5 1b6l1IVO" Q U A N D O f,U

V£~O MAl:) wt! O U ANDO t5 TO U NO QAMO3 U P E , R . I O R . , A 5 AIO A ( P O N I O A ) P lc A I Z A ' tv \A I S ,

P6SrTlVA~ AO It-,JCI[)IR. MAI~ W Z 5O E?K£ MINHA f . A C £ BOO1VEL

Page 4: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 4/34

 

3

InstrueoesGerais para as

MontagensAs pequenas regras e lnstrucoes aqui descritas destinam-se aos principiantes ou hobbystas ainda

sem muita pratica e constituem um verdadeiro MINI-MANUAL DE MONTAG ENS, valend_o paraa realizacao de todo e qualquer projeto de Eletr6nica (sejam os publicados em A_P_E., sejam os

mostrados em livros ou outras publicacoes ...). Sempre que ocorrerem duvidas, durante a montagem

de qualquer projeto, recomenda-se ao Leitor consultar as presentes tnstrucbes, cujo carater Geral e

Permanente faz com que estejam SEMPRE presentes aqui, nas primeiras paqinas de todo exemplar

de A.P.E.

O S C OM PO NE NT ES

• Em todos os circuitos, dos mais simples

aos mais complexos, existern, basica-mente, dois tipos de pecas: as POLAR!-ZADAS e as NAO POLARIZADAS. Oscomponen tcs NAO POLARIZADOS sao,na sua grande maioria, RESISTORES eCAPACITORES comuns. Podem ser liga-dos "daqui pra hi ou de la pra ca", semproblemas. 0 unico requisito e reconhe-cer-se previarnente 0 valor (e outrosparametres) do componen te, para liga-Iono lugar certo do eircuito. 0 "TABE-LAO" A.P.E. da todas as "dicas" para alei tura dos v alores e cod igos dos RESIS-TORES. CAPAC!TORES POLIl-~STER,CAPACITORES DISCO CERAMICOS,etc. Sernpre que surgirem duvidas ou"esquecimentos ", as Instrucoes do"TABELAO" devern ser consultadas,

• Os principais componentes dos circuitossao, na maioria das veze s, POLARlZA-DOS, ou seja. scus terminais, pinos ou"pernas" tern posic;ao certa e unica paraserern ligados ao circuito ' Entre taiscomponentes, destacam-se os DIODOS,LEDs. SCRs, TRIACs, TRANSlSTORES(bipolares, feb, unijuncoes, etc.), CAPA-C!TORES ELETROLITICOS, ClRCUl-TOS INTEGRADOS, etc. E muito im-portante que, antes de se iniciar qualquerm ontagem, 0 leiter identifique corre ta-mente os "nornes" e posicoes relativasdos terrninais desses componentes, j,i quequalquer inversao na hora das soldagensocasionara 0 nao funeionamento do cir-cuito, alern de eventuais danos ao pro-prio componen te erroncamente Iigado.

o "T ABE LAO" mostra a grande maioriados componente s normalrncnte u tiliz a-dos nas montagens de A.P.E., em suasaparencias, pinagens e simbolos. Quan-do, em algurn circuito pu blicado, surgirurn ou m ais componentcs cujo "visual"

nao estcja relacionado no "TABELAO",as ne c essarias informacoes serao forne-cidas junto ao texto descritiv o da respe c-tiva montagem, atraves de ilustracoesclaras c objetivas.

LIGANDO E SO LDA N DO

• Praticamente todas as montagens aquipublicadas sao implementadas no sistemade CIRCUITO IMPRESSO, assim asinstru~Oes a seguir referern-se aos cuida-dos basicos necessaries a essa tecnica de

mon tagern. 0 carater geral das recome n-

d acoe s, contudo, faz com que elas tam-bern sejam validas para even tuais ou trastecnicas de montagern (em ponte, em

barra, etc.).• Deve ser sempre u tilizado ferro de sol darleve, de ponta fin a, e de baixa "watta-gem" (maximo 30 watts). A solda tam-bern deve ser fina, de boa qualidade ede baixo ponto de fusao (tipo 60/40 ou63/37). Antes de iniciar a soldagern, aponta do ferro deve ser limpa, remo-vendo-se qualquer oxidacao ou sujeiraali acurnuladas, Depois de hrnpa c aque-cida, a ponta do ferro deve ser levementeestanhada (espalhando-se urn pouco desolda sobre ela), 0 que facili tara 0 con-tato termico com os termin ais.

• As superff cies cobreadas das placas deCircui to Impresso devern ser rigorosa-mente limp as (com lixa fina ou palhade aco) an tes das soldagens. 0 cobre

deve ficar brilhan te, sem qualquer resi-duo de oxidacoes, sujeiras, gorduras,etc. (que podem obstar as boas solda-gens). Notar que depois de limp as asilhas e pistas cobre adas nao devern maisser tocadas com os dedos, pois as gor-du ras e acidos contidos na transpiracaohuman a (rnesrn o que as rnaos parecamlimpas e secas ... ) atacam 0 cobre comgrande rapidez, prejudicando as boassoldagens. Os termin ais de componentestambern devem estar bern limp os (sc pre-ciso, raspe-os com um a lamina ou esti-lete, ate que 0 metal fique limpo e bri-Ihante) para que a solda "pegue" bern ...

• Verificar sernpre se nao existem defeito sno padrao cobreado da placa. Constatadaalgurna irregularidade , ela deve ser sana-

da antes de se colocar os componentesna pia ca. Pequenas f'alhas no cobrepodem ser facilmente recornp ostas comuma gotinha de solda cuidadosamenteaplicada. J a eventuais "curtos" entreilhas ou pistas, podem ser rernovidos ras-pando-se 0 defeito com uma ferramentade pon ta afiada.

• Coloquc todos os componentes na placaorientando-se sernpre pelo "ch ape ado"mostrado junto as instrucoes de cadamontagem. Atcncao aos componentcsPOLARIZADOS c as su as posicoes rela-tiv as (lNTEGRADOS, TRANSISTORES,DlODOS, CAPAClTORES ELETROLI-TICOS, LEDs, SCRs, TRIACs, etc.).

• Atencao tam rem aos v alores das demaispecas (NAO POLARlZADAS). Qualquer

duvida, con suite os descnhos da respec-tiva rn ontagern, c/ou 0 "TABELAO".

• Durante as soldagerrs, evite sobreaque-

cer os componentes (que podem danifi-car-se pelo calor excessivo desenvolvidonuma soldagem muito demorada). Seuma soldagem "nao da certo " nos p ri -meiros 5 segundos, retire 0 ferro, esperea ligacao esfriar e tente nov amente, comcalma e atencao,

• Evite ex cesso (que pode gerar corrimen-tos e "curtos") de solda ou falta (quepode ocasionar rna concx ao) desta. Urnborn ponto de solda deve ficar liso e bri-Ihante ao termin ar, Se a solda, aposesfriar, ruostrar-se rugosa e fosca, issoindica uma conexao mal feita (tanto ele-trica quanto mecanicamen te).

• Apenas corte os excesses dos terminaisou pontas de fios (pelo lado cobreado)apos rigorosa conferencia quanto aos

valores, posicoes, polaridades, e tc., detodas as pecas, componentes, ligacoespcrifericas (aquelas externas a placa),etc. E muito dificil reaproveitar ou cor-rigir a posicao de urn componente cujosterminais ja tenham sido cortados.

• ATEN(.:Ao as instrucoes de cal ibracao,ajuste e utilizacao dos projetos. Evite au t ilizacao de pecas com valores ou carac-teristicas diferentes daquelas indicadasna LISTA DE PE(.:AS. Leia sempreTODO 0 artigo antes de montar au uti-lizar 0 circuito , Experimentacoes apenasdevem ser ten tadas por aqueles que jatern urn razoavel conhecimento ou pra-tiea e sernpre guiadas pelo born sen so.Fvcntualmen te , nos proprios textos des-critivos existern sugestoes para cxpe n-

men tacoes. Procure scguir tais sugestoesse quiser tentar algurna modificacao ...

.ATENGAO a s isolacoe s, principalrnentenos circuitos ou dispositivos que traba-\hcm sob tensees e/ou correntes eleva-das. Quando a u t iliz acdo exigir conexaodireta 11 rede de C.A. domiciliar (110ou 220 volts) DESLIGUE a ch ave geralda instalacao local antes de prornover •essa cone xao. Nos dispositivos alimen-tados com pilhas ou ba terias, se f oremdeixados fora de operacao por longosperiodos, convern retirar as pilhas oubaterias, evitando danos por "vazamen-to" das pastas quimicas (fortementccorrosiv as) contidas no interior dessasfontes de energia).

Page 5: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 5/34

 

4 'T A B ELA O A .P.E:RESISTQRE5

COR

crete

marrom

verrnelho

laranja

amerelo

"Werde

azul

violeta

cinaa

brenco

cerro

prata

( oe m c or ,

1".2"

faixa~

o

VALOR EM OHMS

OM"'5

~

COOlGO3,a faixa 4 . 1 3 f a ixa

CAPA.CITQRES POUE$TER

1· , _.._1. ALGARISh40

2· -:~' ~ 2' ALGARIS'-4Q3·-...,

" ,- ' ~ --_ MULTJPLlCADO R

".:. ' ,,: "::::::-TOLERANCIA

~.. TENSAO

FAIXAS '

VALOR 0.4

---II-- PICOFARADS

,. e 2· cdOIGOfaixas 3~ faixa 4.a taixa 5.a faixaOR

TOLERANCIA

x 10 1%

x 100 2%0 20% AT~ lOpF ACIMA DE 10pF

3 x 1000 3%preto

4 x 10000 4%man-om 1 x 10

5 x 100000 vermelho 2 x 100 250V B 0,10pF 1% M 20%

6 x 1000000 larania 3 x 1000

7 amarelo 4 x 10000 400VC 0,25pF G 2% P +100% 0%

B verde 5 x 100000 D 0,50pF H 3% S + 50% 20%

9 • azul 6 x 1000000 630V lpF 5% Z + 80% 20%x 0,1 5% violets 7

x 0,01 10% cinza 8G 2pF K 10%

20% branco 9 10%

EXEMPLO~

EXEMPLOS

•AR ROM AMARELO VERMELHO

MAR ROM VERMELHO MAR ROM PRETO VIOLETA VERMELHO

PRETO VERMELHO PRETO LARANJA VERMELHO AMARELO 472 K

MARROM LARANJA VERDE BRANCO PRETO BRANCO 223 M

OURO PRATA MAR ROM VERMELHO AZUL AMARELO 101 J

ioo n 22 Kn 1 Mn 10KpF (10nFI 4K7pF (4nFI 220KpF (220n F I103 M

5% 10% 1% 10% 20% 10%

250 V 630 V 400 V

...!:!2!.

~.!.

H r+~

CHAVE M- H

1

~I".L-~

f_.__.

~'

POTENCIOMETRO

2

, ~

EXEMPLOS

4,7 KpF (4nF) 10%

22KpF (22nF) 20%

100 pF 5%

10KpF (10nF) 20%

TRANSisTORES 9IPOLA~ES

SER'E~se

'"~co

EXEMPLOS

NPN

eCM6

BCe,"7eC,48

be 849

PNP

8C536

9C557

Be 558

Be ~~9

stR'~F

~'"o

EXEMPLO

SF 494 I NPN}

St~~:NPN

80 ~

Ii ce

EXEWPLOS

NPN

8D13~

Bol37

801;:'9

PNP

80136

80136

80140

EXE'-4PLOS

NPN

TIP 29

TIP 31

TIP41

TIP 49

PNP

2CERAMICO

TIP30

TIP32TIP 42

E

~2

\!:fe,

TUJ

C APACITORES ELETROLITICOS

~It-=- ~+ = ; J = 4 1 ' [ ] r - - - 1AXIAL

INTEGRADO!

[]1 2 3 4

VI S TO S

s s a- 741- 3140

LM]80N8 - L' -4386

RADIAL

. . "." . . ~o,,,..,",,...,,",,.,,".:"."D:J~1f CIMA - EXEMPLOS 1 2 3 4 5 6 7 e 1 2 3 4 s 6 7 8 9

I4001-4011-4013-409] VISTOS POR CIMA- EXEMPLOS

LM 324t-LM]80 -4069-TBA820 I 4017-4049- 4060 - UAA 180 I LM 59'" - LM 391~ -TDA 7000

CIRCU I TOS

EXEMPLOS

TIC 206 - TIC 2 16

TIC22.6 _ TiC 236

seRf

[XEMPLOS

TiC 106 - TIC 116

TIC 126

r ~ ; ~1~4002

1 N 4003

1 N 4004

1 N 4007

PUSH- BUTTON

OJOOO ZENER FOTO-TRANSISTOR MIC. ELETRETO

£~ c ~-ITI

DE"PLO ~~ +IV, _ - , i ' ; ' " ; ' \ _ _ . t .

TIL78 ~E ~

PILHAS

.~~+

1

mTR'''E~

1 2

PL4STICO

Page 6: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 6/34

 

smw L"'"eU;)lUe e!A" no ,,;)lUOj elA"? epU~l;)Jl;)lU! e onb .YU;)S···Se!;)U~l;)jl;)l

-U! ;)P O!):JeU!lII!l;)e le:J10pl ured 101P

-ndeo urn opcoojoo .ros euopod NO:JY~

-~ op oimano 0 oiuod onb W;) l;)qes

;)P epBlsoD 'C"ofuelle ou Se!;)U~l;)Jl;)lU!

.;)P .rossordns urn !;)sn onb 'oxoue nuronb

-so opd ' .reiou) ounxord O;)!ll?P 01.{1;)1

-adn urn ;)P o!):Je~rr \ l no 'ounxord znl ;)P

.roidrurcnn um cp oiuourmroroa 0 ?le l!~-nar ;)P ojuod e 'e!;)U~l;)jl;)lU! e PAJSU;;lS

oimur ? eW;)lSIS0 :"olel.{;)" el.{u!Ul;)lqOld

wn 'OlUel;)llU;) 'nrilms 'C"ose;) OU 'A.IJ

e21e;) e lelUgw!le amd O!):JP.All;)Peurn

1;)11);J1UOjel!p e elUgw!le onb epeWOl

eWS:lWnp ';) (OX;Jueauronbso) ;)lUOJ eum

WOJ NO:JY~ op 101d;)J;)1 0 !:llU;)Wrr

-y"·3'l0~.1NO:J 0 ;)lU;)W[;)AellOjUOJ

leu ope ered yp 'sepeqJ;)j snirod WOJ

OUlS;)W 'eseJ ep 0POW9J rcnbpmb ;)P

onb yf '(sel!ds;) z ;)P mnqoq WOJ) eotreo

-IE ;) ;)pepH!q!sU;)S J1U;)I;)JX;) !n~;)suo:J.A.1 equrur np ;)IOllUOJ

o ared !;)ldtlpe 0 ;)(9 oU 3dY) 'lYNY:J

-ONOW 310~.1NO:J0I0Y~ op .1DIo 'S;)S;)W suniile yl.{ 'IlmbpY"';)ptlPHpn

{1l;)l tllU;)S;)ldtl SU;)~tl)Uow sep tl!lOlllW

tl onb ? 3dY tlU OlSO~ Sl1lW onb 0"

"Z] aU3dV sp oS.l1.1VOU OI!.IJS<JPo WOJ 0P.lOJV <Jp<Jlu<JWVSO.lOS!.I~P.lvuop

-unj 3WJYW v »nb VpVUOpUdUi op5<J.I

-.I0J v umoo d"'<JluVlf/dw<JS oucnqoid

WV.lV.lJUOJU<J»nb s<J.lOI!<JIsou sodjnosep

<J1UdUiVtlOU .nped tuod soumussoidv

i)fOOI tuod )fOI <Jpso .I_lS_l. l. lOJJ 's<J.lvS

-111Sl1<JSsou )fI <JpS<J.lOIS_lS<J.Io .QIUDUI

jJ 01<J.I.lOJ0"-3WJYW "P VpVJIU<J <Jp

SOll1plJUi so tund sVls_ltl<J.ld <JIUJUi/VP_lU!s<Jg5;Jlo.ld sv znp;,J.l )f I dP N.lOIS!S<J.Isop

(Ddwnf UD1 sod ssjduqs < J tund :JJO.IJ)

op:50w;J./ v uquod '("opvuopv iI.Jd_

VJY 3WWIY 0 'OpVJ!PU! dIU<JW/VU!S

-!.I0 'osuo.u» .I01v.1 0 WOJ) S<J.lOI_lSJSUV.IJ

so tund "·o.ldds<J,, sp vP_ltl<Jp op5vz

-umod o <JJ<J{<Jqvls<J.Itod 'VI<J.I.lOJ ill

~ jJ 'IUp jJJOtl »nb 0P:J1110ii

Y -("")fVI OWOJ oPV:J!lJU! to] zt aU 3dVvu onb otutmbu»] XOO I jJ 0J;).I.10J .I0lvtI

oino ' S 1 f U ! I sop UPlJ.lIU<J<Jp S<J.lOISJSUO.IJ

sop SiISOq .i"{J opvCf!! .I0IS_lS<J.lD.Il1IO

op op:JVJ_1PI.J!ou n<J.I.lOJOosdoj 0 'PI ,, u

3dY op "YH7Vd YSSON Y W3d7flJ

-S3a" ou .I<JtI »pod jJJOA <JUi.lOjUOJ

i0s:sou. .!Od-"orJO[ 'nos .!OJ opu O.lJ" 0

'JS - tlW9!JP:J - tlznos ;)P''l SOl

-ltl:J O!)Or - "L"'O!):Jtll;)l[tl tlSS;)Popznr 11

[tlnb ;) 'nour !oJ crra 0 ciuouqeruuoxa ;)S

.roqas ;)P tl!ltllSO~ urarod 'O)!;)jSptlS nOls3

.. 's)fU!I sop tlp1111U;) ;)P sorer tsjsunn S~llsop ~ s\l sope~I[ ;)lU;)WleU!~110 )II;)P S;)lOlS!S;)l so l;)AO:II;)l on b ;)A!l uro.rod

'Ollgjl;)(} oiuoureuoiounj ;)A!)qO « z Iiiu 3dY) 'lYI:JN3GIS3~ 3W~Y'lY

30 lY~LN3:J-IXYW" up onodartl ";)nbOl,, OJ!U9wfl 'C"'S;)lUOj sanno ;)P

soioford so wOJ 0PU;)J;)luoJe tll.{UlAO!)U

onb 0) ;)lU;)Ull11!;)jl;xi urerauotounj !;)l

- uo ur o nb s oi m o.n o so SOPOlonb yf '3dY

;)P ;)(}!nb3 \l suoqcred so .rep oJ:m(')"

=optuodsip onn.uta 0 .I<JIUVWv lJ.I<Jp

-U<JI<JludUil~tlVI!tI<Ju_l's~ 110 soptqumz

JP V!dlfJ '"v[ns" stuo] vwn »nb p[ '( II

3dY - 9['SlJd - 6 -Syvu opls<JSns JUJ.Jof

-UOJ) VPVZ!!NVls<J < J optuip] w<Jq 01.111W

v[<Js VIS<Jsnb ;Jg~ tnuo] sod op5V1UdUi

-!!V IV11Iu<JtI<Jv 'OSS!P WjJIy"otl.ll!sodstP

op lvuy <JPVP!!N_lsu<JSV lJI!1IW epusdsp

s<Jg:J!sods!p smenbnp siod '(II 3dY -

P[ -Spd) L < J 9 -sSy sr onedsiu ZlP onb au

'OSflH op w<J2V/uow v nsnsuossp <JIUdUi

-IVU!S!.I0 snb OS_lI.lVou SVP!IUOJ s<Jg:Jn.IJ

-SU_l so Sl1pPZiI.Jdsilp .JiIS uopod ~

qmu] Op5VpUdUiOJJ.I vwn V.loSy -XZZ

no XOI <Jp ("soy op uod um uod VJVld

r OpvS!! 'ouunuoioustod Wl1 OWS<JWno)

wd-lll!.ll um sod (V -2y ou 'OJsJ.I<JISVWOJ

opn.umu] lVU_lS.l.JOoxt] .I0IS!S<J.I0 .I.111m-sqns tnustusetduns (y2y' n V.lISOW suuo]

-UOJ) iuspod '<Jpvpmq!su<Js <Jp onupuoo

<JISl1!Vum <JpOSflH 0 .IV10P .I<Js.111b<JnQ

'(-JI<J 'X81 'sst S.!OddP 'XU o.nmuud

:..sossvd" w<J) XZZ <Jpiousdns <J1_lW!!

jJlV 'OpVJ!PU! .I0IS!S<J.Iop .I01vtI op [muinu

-usdxe OfUi1IImV 0 :V[dS no 'OS.lJtlU! .I<JS

<JtI<JPmusjqosd op op:J<J.I. lOJtuod OIUdUi

-tpeooui 0 'OSflH ou urJIXI. lJI!1IW spop

-mq!Su<Js tnun VpVJ1I!.ldtl .IoI <JS'OPV{ O.IJ

-no .I0d -("X I <Jlu<Jwlvuy < J 'ZXZ siodep

'LXP arunuud <JIU<JI)X I <Jp ouounu < J,

-tuo] 0 jJlV 'OPVX!vq<J.Imuouqmueiuusdxs

.IdS <JtI<JPI0IS!S<J.IOI!P op .I0{VtI 0 'opopinq

-_lSU<JSu O!?~iI.J v;un v.lvd -t"IVJ.lI.ldtl

vu dIS<J)zxz ep .I0IS_lS<J.Ip muioo 0201

'lV/uoz.l.Jol{ op:J!sod W<J 'ssuotstsutu: sjJ.l1

so qos <JIU<JwvIV_lP<JW!JS-V.lIUOJU<JI0IS!S

-d.l {VI (II 3dY - Z[ '2lJd - [ 'S!J) iuesm

-uotu op VJVld VN -(J6Pr;JfJ uoquun, 0.1

-unuud op ilSDq o < J (J6Pr;J[J) .I0ISJSUV.l1opuns ss op .JO~ 0 021{.J<JIU!»nb XOI

<JpIvu!2.1.J0 .I0IS_lS<J.Iop .I01VtI op oponp

-<J.I opd VI!<Jj »iu.nunoo] .I<JSopod »nb

'OSflH op <JpvPJlN!su<JSOUO!?~iI.J tnun'OPIU<J'<JIU<J!U<JtlUOJuss 'S!VJ1pO.l 01111W

SOSVJW3 ·vPV:JY!.IJtI .IJS »pod WjJqWDJ

..sunwoJ" sopniio suos n <Jpvpmq_ls

-U<JSVI.I<JJtnun 'SVlJll S!VW s!<JtlJpnv svp

-usnbtu] so tuqos !V:J;J.J 'JIUJw{vu.18.1.JO

'snb pruoiotuedo oxiof tnun unnuossudo

UiIliJattl so <JpvP.J;)tI VU OUJOJ :VS!OJ

V.l lnO 'w<J8V/uow tund UJiJ2vluOW iJp

'unnptse: stueuqontues» dpopmq!Su<Js <Jp

S!V1JUVlsqns sv5uiJ.JJ/!p 'ootnndoptr <Jp01

-ueunpeooui OU(.Id.l.lOJO uupoJ snb] so;)-u<J.ldfip no Sdl{IVI<JP souonbod iJp opu<Jp

-uddJa "'!J!;JlIJSSod d~·-UJdU.lOIdlUdW{Vd.l

»nb iuod 'soptndnpp S.QJ;1attl tu» sop

-VdSVq dIU<JWV!.I0IV2t.lqo ops odn dSS<JP

soietaid '[Vuopou 0pOJ.JdW ou OJ!JjJdd

-ss o.nuos-tuun iompsutui op vln/osqv

vllvj dP spnuis W<J'oqns (Sd.lOI!d7 S.lVW

-dP so d) ?JOA dW.lOjUO:J :OSflH ou dP

-VPllN!SUdS.ldd_ll{ IVl1lUdtld man sp ssoztu

SV opuo.njdx» ' !UVU.l3 'dIUdUi{V!J!UJ

dS - Ol;)ld ognoq

-!~ - OlnoS lUBU13 - "L''';)pepmq!Su;)S

ens .rtznpor 'SOStl;) soirco W;) 'tll!Ull;Jdon b lod-1IJ!ll no 011;)Ul91JU;)10durn ;) P

01-Y10P ?le no 'osnu op ;)pepmq!SU;)Se 1l1S0P [;)AJssod Yl;)S :3dY ;)P tl;)!U;)?.1

;)d!nb3 \l orunarod ';)pep!nq!SU;)S ;)P O;)!]

-jocdso ;)lsnfe wn tllU;)S;)ldl1O!)Uoimo.no

o oW0:J"';;lUUtlS;)P i?pl 0 anb WO;) J;)Z

-eJ I!;)H!P oimui ? ;) OpOl odmoj 0 opeu

-oron l1;)!j ;)lU;)Wtl;)!ltlld 10ptlJ!PU! 03'l

o +opapqrqrsuas ;)P tlUl;)lqOld urn opum

-uosardn Y1S;)({ 1-3dY) O:JINOS-Y~.1

<Ifl ~YOY~ op W;)~tllUOWtlqUIUl Y"

dS • a,18d OIlS• &~~~Od3:l • LS~ '0IJ9S0 1I.18UeOanH

VOll VONWVdOt:ld 3 Vl:IOOlnSIWsio 'vl:fol103 WOt:ldY>l:l1Y '"o=»!u=»'l O!8JJO:l":IJed weAaJ:>s3 ',e!J01!p8 oeedsa ep s9QzeJ se a S8J01!al sop leJaf) 8SS8Ja1U!0 opepJenBsaJ '-3'd'V ap8J01!P3 , aiuauieorun a:>uauad 'Opn1UO:>'o~t>e:>!lqnd no e1sodsaJ 8p 0P~l!J:> 0 -e:>!~J:>adsao!}6aS eJ1nOwa no !nbe 'sepe:>!lqnd o~Jas 'la"Jssod. op OJ1uap 'anb (,:>la '"se:>!p" 'SOl!n:>J!:>se!~p!) sag:)eJoqelo:>9 S9QlSaBns wo:> seue:> sepu!"uaq o~s w~we.l 'o~:)as elSa e OpeU!lSap o:)edsa 0 Ope1!adsaJ 'e!:>u~l-Jodw! ap a epeBa4:> ap wapJo Jod sep!puodsaJ O~Jas selJe:> sv '3'd'V wa sope:>!lqnd sOla{oJd soeoluenb s9Q1Sanb no sep!"op ap aluawe,,!snl:>xa opueleJl 'SaJ01!a( sop seue:> se sep!puodsaJ o~s !nbv

~~f8l [8 l f8 l1810:JIN:J3.J. .~

013111103

Page 7: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 7/34

 

Conforme Voce deve estar "careca" de

saber, Noemir, 0 espirito da MIN1-

MONTAGEM (do qual faz parte 0

ALIST mostrado em APE n'! 13) e: quasenenJrum componente e, ainda assim,fun-

cionamento confidvel e real utilidade ou

praticidade na aplicacao! Eventuaisadaptacoes, aperfeicoamentos ou "com-

plicacoes" ficam, normalmente, por con-

ta da imaginacdo criadora de cada

hobbysta ...Entretanto, at vai uma "co-

lher", .com 0 esqueminha mostrado na

fig. B: sem nenhuma alteraciio na placa

bdsica do ALIST, com a simples com-

plementacdo de um rete com bobina pa-

ra 110 ou 220 VCA (dependendo da re-

de local) e dois contatos reversiveis,

Voce terd sua "memoria"! Com a modi-

ficaciio, ocorrendo 0 toque no sensor do

ALIST, 0SCR energiza rete, com 0que,

BSBSBSBBBBBBBBRRRBBBBBBBBBBS

~~::.~~~~~~~~~~~~~~~~~~J/i;.~ E S Q U E M A S A V U L S O S - M A N U A l S D E S E R V I I ; O - E S Q U E M A R I O S ~~ (para SOM, TELEvISi'lO, VfOEOCASSETE, CAMERA, COP) Y

= c o i : ~ : S : ~ : A N R ~ : ~ : ~ ~ : T ~ ~ ~ ~ ; f D : : ; ~ : : ~ : : ; ~ ' G : : : : : : : : : : , : ) " , n l , , , ) =~ (Me s a para ajus te de p os te s , Saca cilindros ) ~

~... ESQUEMATECA AURORA Y'"' Rua Aurora nQ 174/178 - Sta Ifigenia - CEP 01209 - Sao Paulo - SP - Fone s 222-6748 e 223-1732 ~

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

uma coisa: no KIT que adquiri, veiourn

rele 124209 (3,SA - 120VCA). Aqui na

minha cidade, a rede e de 220V e naoencontrei urn rele com bobina para

9V Posso usar urnrelede 60u 12V,no

caso ? - MaicoMoreira - Jundiai - SPEm controles de circuito simples, como eo caso do RACON, Maico, a "gangor-ra" sensibilidadelestabilidade e um

fenomeno praticamente inevitavel: quan-

to melhor 0alcance, maior a tendencia a

"aceitar" disparos errdticos causados

por interferencias diversas ... Pelo que

Voce relatou (e pelos claros diagramas

que mandou ... ) parece-nos que realmen-

te sua casa tem uma fiacatr eletrica do

tipo que "irradia" barbaridade! Muito

provavelmente niioWste uma ligar;iio de

"terra" (que e obrigatOria, por todas as

normas de seguranca ... ) na instalacdo

"de CA. da sua residencia ... Comece por

verificar e - eventualmente - corrigir is-

so. 0 segundo passo Ii tentar reduzir asensibilidade geral do R-RACON (ini-

cialmente no proprio trim-pol de sensibi-

lidade do circuito}, reduzir (ou ate elimi-

nar ...) 0 tamanho da antena do R-RA-

.CON, derivar a entrada de antena ao

"terra" (Iinha do negativo) do cirucito

com um capacitor de valor relativamente

alto (10 a lOOn). Outra coisa: pe!o es-

quema que Voce mandou, tanto a fonte,

como 0R-RACON e 0proprio televisor

controlado estdo apOs 0 filtro de inter-

ferencias ... Experimente colocar 0 sur-

pressor unicamente OI/Te a saida dafon-

te e a entrada de alimentacao do R-RA-CON. Se possivel, duplique os capacito-

res do seu supressor (coloque dois de

lOOn em cada ramo, em serie, no lugar

daquelas de 470n originais ... ) e "puxe"ligacoes a um terra real da juncdo dos

dois capacitores de cada ramo ... Agora

quanto ao rele: 0 codigo que Voce rece-

beu t! plenamente compativel com a utili-

zacdo, mesmo porque a potincia nomi-

nal da carga (pardmetro retJIrMnIe im-

portante, no caso ... ) e baixa e os conta-

tos do dito rele sao perfeitamente capa-

zes de manejar a "wattagem" necessaria

ao aparelho de TV. Em qualquer caso,

ruio recomendamos a utilizaciio de rele

com bobina para 6V (trabalharia "for-

cado", com eventual reductio na sua vi-

da tail...). Ja um rele com bobina para

12V pode ser usado, pois a sensibilidade

normal do componente permite seu acio-

namento, mesmo com tensdo inferior anominal.

"Montei 0 ALIST (ALARME OU IN-

TERRUPTOR SENSivEL AO TO-

QUE - APEn!?13)emesurpreendi com

a sua atuacao, ja que 0 circuito nao tern

quase nada, e noentanto funcionamuito

bem...Entretanto (como Voces mesmo

dizem: 0 hobbysta nUDCaesta satisfei-

to...) gostaria de saber se e possivel do-tar 0 circuito do ALIST de "memo-ria" ,ou seja: apos 0 toque, a carga fica-

ria Iigada(e nao funcionando de forma

rnomentanea, confomie esta no original

do projeto).Para as minhas intencoes deuso, isso seria perfeito, ja que pretendo

aplicar 0 projeto como "alcagiiete" na

protecao de determinado objeto... Seria

possivel essa modificacao sem grandes

alteracoes no circuito basico...?"

Noemir P. Catarina - Salvador - BA.

imediatamente, um dos con juntos de

contatos "rende" 0 SCR, mantendo a

bobina do dito rele energizada indefini-

damente (enquanto a alimentacdo do

conjunto estiver ligada ... ). 0 segundo

conjunto de contatos do rele, entdo, pas-

sa a ser usado para comando da carga

desejada, com uma vantagem sobre 0

acionamento basico do ALIST: a carga

recebera, enuio, CA em onda compleW

(0 SCR, do circuito original, apenas po-

de fornecer energia em "meia onda" acarga ...).

®RlLIIIIO·UOV.A.cJ

I C O fi II T . "(VERI.

Page 8: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 8/34

 

MONTAGEM 96

C o n t a d o r D i g i t a lA m p l i a v e l

7

MODULO DE ALTA VERSATILIDADE, MULTI-APLICAvEL E AMPLlA-

VEL, ESPECIFICAMENTE PROJETADO PARA A IMPLEMENTACAO DE

CONTAGEM DIGITAL EM DISPLAYS DE 7 SEGMENTOS (LEOs)! MA-

QUINARIOS, JOG OS, CONTROLES, INSTRUMENTOS E MUITAS OU-

TRAS APLICACOES, EM ADAPTACAOES EXTREMAMENTES SIM-

PLES, DEVID() AO COMPLETO ACESSAMENTO DE CONTROLES NO

CIRCUITO! ALiMENTACAO "STANDARTIZADA", BAIXO CONSUMO,

PEQUENO TAMANHO, POUQUiSSIMOS COMPONENTES, MONTA-

GEM E "ENFILEIRAMENTO" FACiLiMOS!

Decimal e Terminais de alimen-

tacao c.c.- Alimentacao: 6 a 9 volts C.C. sob

corrente maxima de 150mA (cada

modulo).

- Modulo eletrica e fisicamente am-

pliavel, podendo fonnar displayscom quantos digitos se queira, por

simples "enfileiramenro ".--I!II-------------------------------- A Entrada de Clock requer apenas .. --.puIsos simples. Nao ha necessi-

dade de"barra paralela"em binario

ou BCD. Tens6es e fonnas dos

pulsos de controle sao compatf-

veis com a "familia" C,MOS, fa-

cilitando a circuitagem de coman-

do do modulo.

- Sistema de contagem incremental

(Up), nao sendo possivel, com 0

modulo, contagens regressivas

(Down).

- Dimensoes do modulo/display

muito reduzidas, facilitando a ins-

talacao e 0 'enfileiramento" mes-

mo quando as dirnensoes de pai-

nel disponivel sejam restritas.

O~: ultra-praticos contadores

digitais e seus respectivos displays

numencos ja tiveram algumas

abordagens aqui em APE (ver, por

exemplo, 0 M6DULO CONTA-

DOR DIGITAL P/ DISPLAY GI-

GANTE, em APE n~ 10 e 0 DIS-

PLAY NUMERICO DIGITAL (7

SEGMENTOS) em APE n? IIe 0

CRONOMETRO DIGIT AL P/

LABORAT6RIO, em APE n? 18).

Entretanto, 0Leitor sempre "quer

mais" e suas necessidades e su-

gestoes sao rigorosamente levadas

em conta na nossa Revista, 0que

nos obriga a voltar ao assunto, tra-

zendo agora urn versatilfssimo mo-

dulo de CONTADOR DIGITAL

AMPuAvEL ("CODA"), a partir

do qual 0hobbysta pode facilmente

construir e implementar contadores

com qualquer mirnero de digitos

(bastando "enfileirar" eletricamen-

te quantos CODA sejam necessa-

rios...) favorecendo "mil" apli-

cacoes praticas, seja em contado-

reslindicadores de maquinarios in-

dustriais, em displays de jogos, em

paineis de controles diversos, em

instrumentos de medicao e conta-

gem laboratorial, etc.!

Estruturado na forma modular

e "standartizada", 0CODA neces-

sita de alimentacao C.C. err, boa

faixa de valores convencionais (6 a

9V), sob baixa corrente media e

aceita pulsos para contagem, co-

mandos de "resetamento", etc.

compativeis com qualquer circuito

C.MOS ja existente, ou mesmo a

partir de circuitos simples, transito-

rizados, com Integrados Lineares,

com micro-chaves, etc. A cons-

trucao de contadores de eventos, de

tempo, etc., com 0CODA, fica,

portanto, extremamente simplifica-

da, tambern levando-se em conta 0

inteligente layout do modulo, mui-

to pequeno e estreito, que facilita a

acomodacao ffsica e visual de dis-

plays formados por qualquer mime-

ro de digitos!

Detalhes praticos e tecnicos

para as aplicacoes serao dados no

decorrer do presente artigo que visa

atender as necessidades do profis-

sional ou do hobbysta mais avan-

cado (Olio e uma montagem espe-

cialmente orientada para 0princi-

piante, embora, pela sua facil reali-

zacao, tarnbern possa ser tentada e

utilizada - a nfvel puramente dida-

tico - pelos "novatos" ...).

CARACTERISTICAS

- Modulo contador digital (1 digito)

incIuindo decodificador para dis-

plays numerico de 7 segmentos (a

LEDs).

- Tecnologia digital C.MOS (com-

patfvel com todos os parametres e

limites dessa "famflia" digital)

- Acessos: Entrada de Clock, Safda

de Clock ( carry out para 0digito

mais significativo seguinte), En-

trada de Zeramento (Reset), En-

trada para acionamento do Ponto

OCIRCUITO

o esquema do circuito CODAesta na fig. 1 e, gracas a avancada

tecnologia digital modema, nao

poderia ser mais simples ... Afinal 0

Leitor ve la apenas urn Integrado e

urn display (alern de 3 resistorzi-

nhos de nada ...)! A extrema sirnpli-

ficacao vern por conta do versatil e

completo Integrado C.MOS 4026

que traz, nas suas "tripas" uma in-

tegracao de relativa densidade, in-

cIuindo urn contador de pulsos e

urn decodificador para 7segmentos!

Assim, com om so Integrado, po-

demos efetuar 0 trabalho que -

nonnalmente - costuma requerer

dois (urn so para a contagem e ou-

tro para a decodificacao ...). Dentro

da faixa de alimentacao determina-

da (6 a 9 volts) '04026 nao requer

Page 9: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 9/34

 

8MONTAGEM 96 - CONTADOR DIGITAL AMPuAvEL

10 • • ., e

®:~~:8 0 :

,&~~S'I 2: ! .. &

"'lITO DE"'I:IIITI

S SAIDA"PIIIC)XIMO

.dooLO

3 •

Fig. 1 Fig. 2

os costumeiros resistores limitado-

res de corrente para 0acionamento

do display (a corrente em cadasegmento e intemamente limitada

pelo proprio Integrado!), com 0que

se consegue ainda rnais economia

(em componentes, espaco e...cru-

zeirinhos...).

Os acessos e comandos sao

simplfssimos: 0pino 1 do 4026 (a-

cesso "E") recebe os pulsos a se-

rem contado, efetuando 0 incre-

mento na "subida" do pulso; 0pi-

no 5 (acesso "S")entrega os pulsos

de "vai urn" para 0proximo conta-

dor da "fila", promovendo uma

"subida" de nivel, cada vez que a

contagem, "pula" de "9" para "ze-

ro"; 0pino 15 (acesso "R")serve

para receber os pulsos de "zera-

mento" ou "resetamento ", trazendo

a indicacao no display a "zero" na

"subida" do pulso de cornando. Pa-

ra estabilizar e "estandartizar" as

entradas de comando, tanto 0aces-

so "E" quanta 0"R" sao normal-

mente mantidos "baixos" atraves

dos resistores de lOOKque propor-

cionam urn stand by ou uma si-

tuacao quiescente normal ao modu-

lo. E importante lembrar que se 0acesso "R" for mantido "alto" (via

comando externo), 0 CODA se

mantera em "zero", apenas reto-

mando a eventual contagem (desde

que pulsos estejam sendo inseridos

no acesso "E" ...) quando for re-

movida a polarizacao positiva nesse

comando (ou for a ele apresentado

urn estado digital "baixo").

Para facilitar ainda mais a

formatacao de displays convenien-

tes as diversas aplicacoes, 0CODA

e tarnbern dotado de urn acesso

"P", atraves do qual pode ser acio-

nado 0 ponto decimal incorporadoco dispIay(junto ao canto inferior

direito do dfgito...). Esse comandorequer tambem urna tensao de 6 a 9

volts, "puxando" uma corrente

baixa, limitada pelo resistor de

470R (12mA sob 6V ou 19mA sob

9V) e e cornpatfvel com 0aciona-

mento direto por safdas C.MOS,

transfstores, simples chaves, etc.

Finalmente 0modulo apresen-

ta seus dois terminais de alimen-

tacao (+)(-), requerendo - para tra-

balhar "folgado" - 150mA, deven-

do sempre0Leitor lembrar que es-

sa e a corrente para um CODA, de-vendo obviamente a fonte ser di-

mensionada de acordo com a quan-

tidade de modules que se pretenda

"enfileirar", Por exemplo: urn con-

tador de 3 dfgitos (e modulos CO-

DA) precisara dos 6 a 9 volts sob

corrente disponfvel de ate 450mA

(3 x 150mA) e assim por diante...

OS COMPONENTES

o CODA parece uma "firmaindividual"... S6 0dono trabalha,

ja que 0Integrado 4026 faz tudo,

praticamente sem auxflio extemo

(salvo 3 resistores ...). Alern disso

temos, obviamente 0display para a

indicacao numerica, e mais nada!

Nem 0Integrado nem 0display sao

componentes diffceis, podendo ser

encontrados na maioria dos bons

varejistas de Eletronica, Mais espe-

cificamente quanto ao display, 0

cornponente admite varias equi-

valencias, podendo, na pratica, serusado quaIquer urn que apresente

pinagem standart e configuracao de

catodo comum,

Tanto 0 Integrado quanto 0

display sao componentes polariza-

dos e que portanto nao podem,

sob hipoteses alguma, ser ligados

ao circuito em posicao "invertida"

Fig. 3

Fig. 4

Page 10: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 10/34

 

9

MONTAGEM 96 - CONTADOR DIGITAL AMPLIAvEL

nha", pequena e estreita, ja que in-

corpora 0display, e esse formato e

praticamente obrigatorio, para faci-

litar fisicamente 0"enfileiramento"

de varies modules na formacao de

urn display rmiltiplo (de varies digi-

tos). Sua confeccao nao e diffcil, apartir do layout (em tamanho natu-

ral) mostrado na fig. 3. Embora

simples, as pistas sao finas e bas-

tante "apertadinhas", exigindo urn

certo cuidado do hobbysta na pre-

vencao de "curtos" ou falhas ... No

caso e praticamente obrigatorio 0

uso de decalques (0 desenho e mui-

to "apertado" para ser feito com

caneta especial...), mas ainda assim

ao alcance da habilidade de qual-

quer Leitor. Os mais "preguico-

80S", ou que. ainda nao confiam

rnuito no proprio "taco" podemsempre recorrer a pratica aquisicao

do CODA na forma de KIT, que

inc1ui a plaquinha, pronta, furada,

protegida e demarcada.

Em qualquer caso, as INS-

TRuC;6ES GERAIS PARA

MONTAGENS devem ser lidas e

seguidas, desde antes da propria

confeccao da placa (as INS-

TRUC;6ES encontram-se junto ao

TABELAo, hi no corneco da Re-

vista ...).

Na fig. 4 temos a montagem

propriamente, com a placa agora

vista pelo lado nao cobreado. Ob-

servar 0posicionamento dos com-

ponentes (Integrado com a marqui-

nha "para baixo" e display com 0

Ponto Decimal no canto inferior di-

reito). Atencao aos valores dos re-

sistores em relacao as posicoes que

ocupam. Notar ainda a presenca

dos 4 j~ (nurnerados de 11

a 14) que nao passam de peda<;:os

de fios interIigando ilhas especffi-

cas. Todas as ilhas perffericas codi-

ficadas da fig. 4 representam os

acessos extemos para alimentacao,

controles e "enfileiramento" do

CODA, mais c1aramente detalhados

na fig. 5, que mostra as conexoes

extemas a placa.Na dita figura, todos os aces-

sos tern suas funcoes detalhadas,

bern como parametrados os tipos de

controles a serem uitlizados,

tensoes, correntes, etc. Notar que

nao e "de graca" que a Entrada

("E") esta posicionada na direita, e

a Safda ("S") na esquerda, ja que

essa e a orientacao natural para 0

"enfileiramento " de diversos CO-

DAs (0 dfgito menos significativo e

sempre 0primeiro da direita ...).

LlSTA DE PE<;AS

• 1 - Circuito Integrado C.MOS

4026B

• 1 - Display (tipo Catodo Co-

mum) MCD198K ou equiva-

lente

•I-Resistor 470R x 1/4watt

• 2 - Resistores lOOKx 1/4 watt

•I-Placa de Circuito Impresso

especffica para a montagem

(6,5 x 2,5 cm.)

• - Fio e solda para as ligacoes

OPCIONAIS/DIVERSOS

• -0CODA constitui urn mo-

dulo completo em sf pro-

prio, nao necessitando de

caixas, soquetes, chaves ou

plugagens especfficas. Os

itens complementares fi-

cam, obviarnente, por conta

da UTILIZAC;Ao que vase dar ao modulo, tipo (e

quantidade ...) de "enfilei-

ramento" , circuitos de co-

mando, organizacao esteti-

ca do display final, etc.

Apenas uma sugestao : de-

pois de determinada a

quantidade de modulos e a

disposicao ffsica do dis-

play, uma "mascara" de

acn1ico vermelho (transpa-

rente) podera ser aplicada

sobre os digitos, com evi-

dente melhora na visuali-

zacao e contrastamento dos

segmentos.

UTILlZA<;Ao - "ENFILEIRAMENTO"

A utilizacao do CODA ja tera

ficado mais do que obvia pelas ex-

plicacoes e ilustracoes ate agora

mostradas: basta alimenta-lo com 6

a 9V (sob 150mA disponfveis ...) e

aplicar, na Entrada, os pulsos a se-

rem contados. 0ponto decimal po-

dera ser acionado atraves do res-

pectivo terminal de acesso C0 "re-

setamento" ("zeramento") podera

ser obtido eletronicamente ou via

urn simples push-button entre 0

acesso "R" e a linha do positivo da

alimentacao. No acesso "S" temos

os pulsos de "vai urn" para 0acio-

namento do eventual proximo CO-

DA da "fila" ...

o "enfileiramento" e muitofacil e a fig. 6 traz urn exemplo

pratico para display contador de 3(0 CODA nao funcionaria e - no

caso do Integrado -0dana ao com-

ponente seria imediato).Assim 0Lei-

tor que tiver pouca experiencia de-

ve consultar previamente 0 TA-

BELAo, onde 0metoda de "nume-

racao" dos pinos de urn Integrado eclararnente indicado.

A pinagem e toda a configu-

racao do display estao "mastiga-

das" na fig. 2, onde inclusive estao

codificados os segmentos do pa-

drao em "8", confonne a identifi-

cacao universalmente adotada.

A MONTAGEM

Confonne ja foi mencionado,a plaquinha de Circuito Impresso

do CODA e uma verdadeira "tripi-

a-I.,

Fig. 5

Page 11: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 11/34

 

10MONTAGEM 96 - CONTADOR DIGITAL AMPLIAvEL

~ O~U"A5~

C/ CI ,- ,L/0 0 '-'

~

I e lc____! ~ "ULSOS

. . . • • f s H-DDfLI .AGAo 1.nu ~

+...- - . . '-- - +..-- -

(zUI ... r N T O h I

+

[ I

. . .,1l4S0."

8

Fig. 6

dfgitos (ate "999", portanto ...) com

todas as interligacces, alern do "ze-ramento" por push-button.

Observando novamente as

figs. 3 e 4 0Leitor verificara que

as ilhas dos acessos "R", "+" e"-" sao duplas, tambem para sim-plificar as inter-conexoes, 0parale-

lamento da alimentacao e do "rese-

tamento" (ver fig. 6). Notar, ainda

na fig. 6, a indicacao da corrente

total para a alimentacao, ja parame-

trada para tres CODAs, conforme

explicado anteriormente.

"Onde " obter os pulsos paraacionamento do CODA fica por

conta da irnaginacao ou necessida-

de do montador! Conforme ja foi

dito, tais pulsos tanto podem ser

eletronicamente gerados, quanta

provenientes de simples micro-cha-

ves acionadas por movimentos ou

"pressoes" diversas (maquinarios,

controles, acionadores manuais,

etc.). E importante, contudo, que

tais puIsos sejam "puros ", livres de

®+.~--~----~---.

~. [

I·'"

(~AI

1 0 0 0<

" ENTRA[)A

1 ~ 2 ~T I••

I

DO "CODA"

.ULSO~

8 r

II

I

1

rufdos eletricos e de "repiques"

que possam enganar 0 CODA!Duas sugestoes bastante praticas e

multi-aplicaveis estao na fig. 7,

conforme descricao a seguir:

- 7-A - Gerador eletronico de pulso

iinico ( cada vez que 0push-but-

ton e pression ado urn tinico pulso,

limpo e claro, com duracao apro-

ximada de 114 de segundo e emi-

tido peio pino 3 do 555, "justi-

nho" do jeito que 0CODA "gos-

ta"! Quem auiser ou precisar, po-

dera simplesmente substituir 0

push-button "manual" original poruma rnicro-chave comandada por

maquinario, por exemplo, com

excelentes resultados. Para se-

quencias muito rapidas de pulsos,

recomenda-se reduzir proporcio-

nalmente 0valor do capacitor ori-

ginal de 2u2 de modo a fornecer

pulsos cada vez mais "estreitos"

(no tempo...) adequando 0circui-

to a utilizacao, Sem nenhum pro-

blema capacitores de ate In podem

e

.....U.TA.

PIlHz

SUlJ1...1 UT.ADAOO -COOA "

I·,'f

®{ZO_AI

Fig. 7

ser usados nessa posicao (para

acionamento manual, porem, re-

comenda-se manter 0valor eleva-

do, sempre mais de lu, devido arelativa lentidao da mao do ope-

rador, sem contar que 0dito cujo

pode ter "tornado todas ontem" e

vir com aquela mao de "tocador

de pandeiro ", gerando "repiques"

ou boucing prejudiciais ao born

funcionamento do CODA ...).

- 7-B - Para acionar urn conjunto

de CODAs como contador de

tempo, 0circuito de clock sugeri-

do e bastante pratico e confiavel,podendo ser ajustado (atraves do

trim-pot e com 0 auxflio de urn

born relogio com indicacao de se-

gundos, com gabarito ...) para ge-

rar exatamente urn pulso por se-gundo (frequencia de 1Hz, por-

tanto...). Com esse modulo, mais I

urn conjunto de 2 ou 3CODAS, 0

Leitor tera urn pratico cronometro

portatil de rmiltiplas aplicacoes! A

chave (lP x 2P) entre 0pino 4 do

555 e linha do negativo da ali-

mentacao permite acionar ou

"congelar" a contagem do tempo,

com facilidade. Essa possibiIida-

de, aliada ao botao de "zeramen-

to" do CODA, constituirao exce-

lentes controles, mesmo para apli-cacoes sofisticadas e que requei-

ram boa qualidade!

Observar na fig. 7, as neces-

sidades de corrente dos modules

acionadores que devem ser ali-

mentadas pela mesma fonte que

energiza o(s) CODA(s), garantindo

assim pulsos na amplitude conve-

niente para 0 acionamento dos con-

tadores. Por exemplo: qualqer dos

modules da fig. 7 acoplados a uma

"fila" de 3 CODAs, fara com que

o conjunto exija uma corrente dis-ponfvel na alimentacao de 470mA

(3 x 150mA mais 20mA...), ou se-

ja, uma fontezinha comercial de

500n)A servira perfeitamente!

As possibilidades aplicativas

do CODA sao visivelmente amplas

dada a sua grande versatilidade e

"standartizacao ". Temos a mais

absoluta certeza de que hobbystas,

tecnicos e engenheiros encontrarao

"mil" utilizacoes praticas para 0

CONTADOR. A secao do COR-

REIO TECNICO esta aberta parasugestoes, consultas e colaboracoes

a respeito ...

Page 12: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 12/34

 

MONTAGEM 97

F o g o E l e t r o n i c oA secao da MINI-MONTAGEMenfatiza dois pontos: poucos componen- (em preto, na figura) mais grossas

tes e montagem muito simples! Tanto 0 hobbysta iniciante, quanto 0 referem-se aos percursos de alta

"veterano" que quer um projeto tipo "rapidinho", encontra AQUI a res- potencia (entre 0SCR, a C.A. e a

posta... Parasimplificar tambem as expllcaeoes, a propria estrutura do lampada controlada ...). Embora

artigo referente a MINI-MONTAGEM e sempre mais direta (se e que as de facflima realizacao, a plaqui-

explica(fOesde APE ainda "conseguem" ser mais objetivas...) e "e- nha do FOGE pode constituir-se

conornica", indo diretissimo aos pontos essenciais! Esta Se~aoesta, na parte mais "mole" da rnonta-

inclusive, abertaas (boas)colaboracoesdos leitores. gem, se 0 hobbysta optar pela--- aquisicao do conjunto de compo-IIIIII

nentes na forma de KIT (ver

arnincio em outra pagina da pre-

sente A.P.E.), ja que nesse caso 0Circuito Impresso e fomecido

prontinho, furado, protegido por

vemiz, e com 0diagrama de mon-

tagem ("chapeado", pelo lado

nao cobreado) demarcado em

silk-screen, com 0que qualquer

diivida sobre a colocacao de com-

ponentes fica automaticamente re-

solvida... Lembramos porem que -

.0PROJErO -0"FOGO ELE-

TRONICO" (FOGE, para sirnpli-

ficar...), faz 0seguinte: energiza-

do pela C.A. local (1lO ou 220

volts), aciona uma ou mais lam-

padas (ate 220W em llO ou ate

400W em 220) simulando a ilumi-

nacao proporcionada por uma fo-

gueira, com aquelas "ondula-

coes" e "tremulacoes " que urn

fogo de verdade manifesta! As

utilizacoes ficam por conta da

imaginacao dos Leitores, porern

algumas, mais 6bvias, podem ser

desde ja adiantadas: decoracao de

vitrines, iluminacao de "Iareiras"eletricas (simulando aquele aeon-

chegante bruxulear do fogo ver-

dadeiro ...), efeitos especiais em

teatro, gravacoes de video, etc.0

circuito permite uma certa faixa

de ajuste, de modo que 0"fogo"

pode ser dimensionado de acordo

com 0 gosto do fregues..; Os

componentes (como e norma aquiem APE) sao todos de facil aqui-

sicao, A realizacao, nem se fala: e

diretfssima, facil e rapida, bastan-

do ao hobbysta 0domfnio de urnferro de soldar e uma pratica

"quase nenhuma" (ler atentamen-

te as presentes instrucoes e obser-

var com cuidado as figuras, e

quanto basta...).

• FIG. I -0diagrama esquernatico

do ciruito do FOGE mostra a sua

grande simplicidade. A parte de-

senhada em tracejado indica a in-

terligacao do circuito com a lam-

pada control ado e a rede C.A. 0

circuito em sf utiliza as proprie-

dades dos diodos comuns e doSCR (Retificador Controlado de

Silfcio) de maneira direta e des-

complicada: 0tirfstor, junto com

os resistores, capacitor e trim-pot,

forma urn oscilador de relaxacao

que funciona sob baixa frequencia

(ate certo ponto controlada pelo

trim-pot) e cuja potencia de acio-

namento e determinada pelos limi-

tes do TIClO6C (300V x SA). 0

tirfstor, contudo, e urn cornponen-

te de potencia de "mao tinica" (ja

que nao passa de urn diodo con-

trolado ...) e, portanto, capaz de

chavear a energia a carga (lampa-da) apenas em meia onda, .. Em

contra-fase com 0 TIC106C te-

mos, no circuito, urn diodo co-mum (lN4004) que permite alampada controlada receber sern-

pre - pelo menos - "rneia energia"

da C.A. Assim, a lampada nunca

estara completamente apagada,

ocorrendo ciclicamente urn "re-

forco" na sua luminosidade, pro-

porcionado pela atuacao do SCR,

com 0que 0efeito de "fogo" se

manifesta claramente! Antes que

o hobbysta comece a montagem

do FOGE, e born lembrar que 0

circuito total do FOGE n a o e iso-lado da C.A. e que assim 0rnon-

tador e operador deve tomar cui-

dados 6bvios (nao tocar em ne-

nhuma parte do circuito, estando

o dito ligado a C.A., observarcom cuidado as isolacoes das

emendas e soldas de fios, etc.) pa-

ra evitar acidentes ...

• FIG. 2 - A plaquinha do FOGE

tern urn layout simples e peque-

no, que pode ser facilmente re-

produzido pelo Leitor (mesmo

que essa seja a sua primeira expe-riencia em confeccao de Circuito

Impresso...). As areas cobreadas

LAMP.- 11'114004 IJM~ Ik7

,---{:.:).-}-t-I*-;-....-~}---

.AX: 200 .(110)

: 400.(120)

.t\C_A~.~: 220,

Fig. 1

Fig. 2

Fig. 3

Page 13: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 13/34

 

MONTAG EM 97 - FOGO ELETRONICO13

em qualquer caso (seja a placa

feita em casa pelo Leitor, seja

parte integrante do KIT adquiri-

do) - uma leitura atenta as INS-

TRu~6ES GERAIS PARA

MONTAGENS (encarte perma-

nente de A.P.E., sempre hi nas

primeiras paginas da Revista ...)constitui passo importante para 0

pleno exito na montagem!

• FIG. 3 - A montagem propriamen-

te esta na fig. 3, que mosta 0

"chapeado" (estilizacao dos com-

ponentes sobre 0 lado nao co-

breado da placa) do FOGE. Os

cuidados principais devem ser di-

rigidos ao posicionamento dos

componentes polarizados (diodos,

capacitor eletrlftico e SCR), que

tern jeito certo e unico de serem

inseridos na placa, ja que qual-quer inversao na posicao dessas

pecas redundara no nao fu:ncio-

namento do circuito (alem do

eventual dana ao proprio compo-

nente erroneamente ligado). Em-

bora 0 "chapeado " em sf seja

muito claro, quem ainda tiver al-

guma diivida deve consultar 0

TABELl\O (junto as INS-

TRu~6ES GERAIS, de acordo

com as informacoes da Conces-

sionaria Exclusiva ...) antes de

iniciar a colocacao e soldagemdos componentes. Observar os

diodos quanta as posicoes das

faixas contrastantes indicativas

dos tennimais de catodo. A Japela

metalica do SCR (TIC106C) de-

ve, na placa, ficar voltada para os

tres diodos IN4004. Quanto ao

capacitor eletrolftico , sua polari-

dade (terminais + e -) esta indi-

cada no corpo da peca, ou entao 0

hobbysta deve lembrar-se que 0

terminal mais longo correspon-

dente sempre ao positivo (+), nocaso de capacitor com terminais

radiais (ambas as "pernas" saindo

do mesmo lado da peca), enquan-

to que os capacitores com termi-

nais axiais (cada "perna" saindo

de urn lado...) tern seu positivo re-

ferenciado pelo ressalto existente

na extremidade do corpo cilfndri-

co do componente... Todos os

componentes posicionados e sol-

dados, uma rigorosa verificacao

final de ser feita lembrando sem-

pre que tens6es e correntes cons i-deraveis estao envolvidas no fun-

cionamento do FOGE e que assim

I I I A X200.(110)

400.(2201

L AO O D OS

L----------~S COMPONENTES

Fig. 4

qualquer erro, "curto", "com-

mento" de solda, e essas coisas,

pode gerar serios problemas ...

Apenas depois de tudo muito bern

conferido e que 0 Leitor deve

amputar as sobras de"pemas" de

componentes, pelo lado cobreado,

passando as ligacoes extemas a

placa, mostradas na proxima figu-

ra...

• FIG. 4 - As ligacoes extemas a

placa sao poucas e simples, porem

muito importantes, ja que da sua

perfeita realizacao depende 0fun-

cionamento final da montagem. A

fig. 1 - mostra a placa ainda pelolado dos componentes, porem

com as ligacoes a Iampada contro-

lada e a CA.claramente indicadas,

a partir das ilhas perifericas

"S"-"S". ATEN~Ao: sob "ne-

nhumissima" hipotese os pontos

"S-S" podem ser ligados direta-

metente a c.A.! E sernpre obri-

gat6rio que a Iampada controlada

esteja inserida entre 0FOGE e a

tomada, conforme claramente

mostrada na figura!

.FIG. 5 - Sugestao para 0"encai-

xamento" do circuito. Como ja

mostrado e enfatizado, 0circuito

do FOGE fica "entre" a Iampada

controlada e a C.A. presente - por

exemplo - numa tomada af da casa

'-- CA IXA • PATOL A"

CF088

do hobbystalLeitor. Embora mais

de uma Iampada possa ser aciona-

da pelo circuito (desde que dentrodos lirnites de "wattagern" ja

mencionados ...), quem pretender

controlar apenas uma Iampada

podera acondicionar a placa numa

caixa pequena, como0

modeloCF066 do fabricante "Patola",

que inclusive ja apresenta incor-

porados os pinos para ligacao a

qualquer tomada de C.A. Nesse

caso (ver fig. 6-A) urn simples

soquete para Iampada incandes-

cente comum pode ser fixado a

face da caixinha oposta a ocupadapelos pinos. A interligacao devera

ser feita conforme indica a fig.

6-B.

.0..OGO"v., - Tudo pronto,

conferido e ligado conforme indi-

cado nas figuras, basta acoplar

urna Iampada ao circuito, ligar 0

conjunto a CvA . e ajustar 0trim-

pot ate obter 0 caracterfstico

"treme-trerne" de urn fogo verda-

deiro... Quem for bastante aten-

cioso percebera que, na verdade,

a lampada acende a "50%", com

eventuais surtos de "100%" de

luminosidade (a frequencia des;es

surtos sendo control ada pelo ajus-

te do trim-pot..). Nurn arranjo de

vitrine, por exemplo, uma foguei-

®~SOQUfT!

rl i ltCQflPORAOOS

Fig. 5

Page 14: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 14/34

 

14MONTAGEM 97· FOGO ELETRONICO

r a p o d e s e r c o n v i n c e n t e m e n t e s i -

m u l a d a a p a r t i r d e a l g u m a s p e -

q u e ma s t o r a s d e m a d ei r a a j e i t a d a s

c o m b o r n g o s t o , s e n d o 0 " v i s u a l

d o f o g o " r e a l i z a d o a p a r t i rd e p a -

p e l c e l o f o n e v e r m e l h o e a m a r e l o ,

d i f u n d i n d o a l u m i n o s i d a d e d a

Iampada c o n t r o la d a ( e s t a b e r n e s -c o n d i d i n h a n o m e i o d a s t o r a s. . ..

O u t r a s p o s s i b i l i d a d e s d e u t i l i -

zacao e "simulacao" p o d e m s e r

f a c i l m e n t e d e s c o b c r t a s o u i n v e n -

t a d a s p e l o h o b b y s t a . . .P a r a f i n a l i -

zar l e m b r a m o s q u e , n o caso d e

[n"';" -te u m a Iampada, a soma das

Sua" p o t e n c i a s ( " w a t t a g e n s " ) d e -

v e s e r i g u a l a u i n f e r i o ra o s l i m i t e s

p r o p o s t o s p a r a 0 F O G E . . . A l i -

g a c a o d a s l a m p a d a s a o c i r c u i t o

d e v e s e r f e i t ae m p a r a l e l o .

BREVE (MESMOf)

NAS BANCASlSTA DE PECAS

• 1 - S C R T I C 1 0 6 C ( 3 0 0 Y x

5A)

. 3 - D i o d o s 1 N 4 0 0 4 ( 4 0 0 Y x

1A)• 1 - R e s i s t o r 1 K x 1 1 4 w a t t

• 1 - R e s i s t o r 2 K 7 x 1 1 4 w a t t

• 1 - R e s i s t o r 3 K 3 x 1/4 w a t t

• 1 - R e s i s t o r 2 2 K x 1/4 w a t t

• 1 - Trim-pot ( v e r t i c a l )l O O K

• 1 - C a p a c i t o r e l e t r o l i t i c o1 0 0 u

x 6 3 Y ( o u tensao maior)

• 1 - P l a c a d e C i r c u i t o I m p r e s s o

e s p e c i f i c a p a r a a m o n t a g e m

(5,1 x 2,5 c m . )

• - F i o e s o l d a p a r a a s l i g a c o e s

"ABC DA ELETRONICA"REVISTA/CURSO

o JEITO MAIS DESCON-

TRAIDO E FAclL DE

APRENDER ELETRONICA

(TEORIA, EXPERIENCIAS,

INFORMACOES, PRATICA,

INTERCAMBIO), FINALMEN-

TE AO ALCANCE DE TODOSf

RESERVE, JUNTO AO SEU

JORNALEIRO, 0 EXEM-PLAR DA "PRIMEIRA

AULA" DO"ABC" (EST ASAINDO ... ).

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 1 - C a i x a p a r a a b r i g a r a m o n -

• t a g e m ( v e r s u g e s t a o d a f i g . 5 ) .

RAIno- TEORIA E PRATlCAETRON LIVROS ,'<1.400,00

E s t u d o d o r e c e p t o r , c a 1 i b r a g e m e c o n s e r t o . A M / F M- . ,o n d a s m e d ~ a s , o n d a s c u r t a s , e s t e r e o , t o c a - d i s c o s ,

g r a v a d o r c a s s e t e , C D - c a r n p a c t d i s c .

vIDED-CASSE'I'E-TEORIA/CONSERTOS ,'< 1.400,00

A s p e c t o s t e o r i c o s e d e s c r i ~ a o d e c i r c u i t o s . T o m a c o

r n a b a s e 0o r i g i n a l NTSC e v e r s a o P A L - M . T e o r i a , t e c

nicas de conserto e transcodifica~ao. -

INS'lRlNENl'OS P/OFICINA EI.EIROO:rCA * 1.400,00C o n c e i t o s , p r a t i c a s , u n i d a d e s e l e t r i c a s , a p l i c a ~ O e s .

M u l t i m e t r o , O s c i l o s c o p i o , G e r a d o r d e S i n a i s , T e s t e r

D ig i t a l , M i c r o c om p u ta d o r e d i s p o s i t iv o s d i v e r s os .

TELEVIsAD-cORES/PRErO-BRANCO * 1.400,00P r i n c i p i o s d e t r a n s n i s s a o e c i r c u i t o s d o r e c e p t o ~ .

D e f e i t o s m a i s u s u a i s , l o c a l i z a ~ a o d e e s t a g i o d e f e i

t u o s o , t e c n i c a s d e c o n s e r t o e c a l i b r a g e m . - -:<1.400,00

I n t r o d u ~ a o a j o g o s e l e t r a n i c o s r r U c r o p r o c e s s a d o s , t e c

n i c a s ~ e ~ r o g r a m a ~ a o e c o n s e r t o s . A n a l i s e d e e s q u e ~

m a s e l e t r ~ c o s d o ATARI e O D I S S E Y .ElEIROOCA DIGITAL * 1.400,00Da L Og i c a a t e s i s ~ e m a s r r U c r o p r o c e ss a d os , c o m a p l i - '

c a ~ O e s e m d i v e r s a s a r e a s : t e l e v i s a o , v i d e o - c a s s e t e ,

v i d e o - g a m e , c o r n p u t a d o r e E l e t r o n i c a I n d u s t r i a l .

~ DE MICROS -:<1.400,00

I n s t r u r e n t o s e t e c n i c a s : t e s t e r e s t a t i c o , L S A , a n a l i

s a d o r d e a s s i n a t u r a , R C M d e d e b u g g i n g , p a s s o - a - p a s

s o , c a ~ a d o r d e e n d e r e ~ o , p o r t a m O v e l , p r o v a l o g i c ~

* 1.400,00M i c r o p : o c e s s a d o r Z - 8 0 , e l e t r o n i c a ( h a r d w a r e ) e p r o -

g r a m a ~ a o ( s o f t w a r e ) . P r o j e t o d o M I C R O - G A L E N A p a r a

t r e i n o d e a s s e m b l y e m a n u t e n ~ a o d e r r U c r o s .

CIROJI'l'os DE MICROS * 1.900,00A n a l i s e d o s c i . r c u it o s d o M S X ( lKJI' B I T /E X P ER T ) , 1 K ,

T R S - 8 0 (cp 5 ( 0 ) , APPIE, I B M - X T . I n c l u i m i c r o p r o c e s -

s a d o r e s , m a p a s d e m e m O r i a , c o n e c t o r e s e p e r i f e r i c o s

so ATENDEMOS COM PAGAMENTO AN-TECIPADO ATRA YES DE VALE POSTAL PARAAGENCIA CENTRAL-SP OU CHEQUE NOMI-NAL A EMARK ELETRONICA COMERCIALLTDA. RUA GENERAL OSORIO 185-CEP.OI213oSAO PAULO-SP + Cr$250,00 PARADESPESA DE CORREIO.

PERfFEru:ms PARA MICROS * 1.400,00T e o r i a ; e s p ec i f ic a ~ O e s , c a r a c t e r i st i c as , p a d r Oe s ,

i n t e r a ~ a o c o m 0r r U c r o e a p l i c a ~ O e s . I n t e r f a c e s , c o

n e c t o r e s d e e x p a n s a o d o s p r i n c i p a i s r r U c r o s . -

ElE.lRCJrrCA BAsICA -TEORIA/PRATlCA * 1.400,00d a E l e t r i c i d ad e a te E l e t r a n i c a D ig i t al , c o m p o n e n t es

e l e t ra n i co s , i n s t r u m e n to s e a na l i se d e c i r c u i to s . Ca

d a a s s u n t o e a c a m p n h a d o d e u m a p r a t i c a .

Page 15: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 15/34

 

MONTAGEM 98

Super Sente·Gente normal de luminosidade ambiente

media. ---- Nao necessita de feixe dirigido

(nao e do tipo "Barreira Optica")

e apenas nao reage em condicoes

de completa escuridao (caso em

que sao recomendados os Alarmes

por Infra-Vermelho, tambem ja

mostrado aqui em APE).

- Nao necessita de nenhum tipo de

ajuste ou calibracao (simplifican- ... _

do muito a sua instalacao e uso).

- Safda temporizada (5 segundos)

por rele de alta potencia, podendo

acionar cargas de ate 1.000W em

c.A. (110 ou 220V) ou de ate

lOA resistivos, em C.c.

- Alirnentacao: 9 V.C.C. sob

150mA (pequenas fontes ou con-

versores comerciais sao suficien-

tes).

- Conjunto optico: de facil reali-

za($ao.

UM "VIGIA ELETRONICO" ATENTO E SENSfvEL, CAPAZ DE MONI-

TORAR E AVI5AR SOBRE A PRESENCA DE PESSOAS "NAo AUTO-

RIZADAS" EM AREAS OU PASSAGENS CONTROLADAS! VERDA-

DEIRO "RADAR OPTICO" APTO A "SENTIR" QUALQUER PEQUENO

MOVIMENTO NA AREA OBSERVADA, UTILIZANDO, PARA ISSO, A

PROPRIA LUMINOSIDADE AMBIENTE E AS SUAS PEQUENAS ALTE-

RACOES CAUSADAS PELO "INTRUSO", NAo EXIGI~DO FEIXE DI-

RIGIDO COMO OCORRE NA MAIORIA DOS ALARMES OPTICOS!

Apesar de ser uma publicacao

relativamente nova (afinal APE

ainda nao tern 2 anos!) APREN-

DENDO & PRATICANDO ELE-

mONICA ja tern alguns "classi-

cos" entre os projetos ate agora

mostrados (montagens de enorme e

permanente sucesso, que ultrapas-

saram toda e qualquer expectativa

quanta a sua aceitacao por parte do

Universo Hobbysta ...). Entre estes,

podemos destacar 0ALARME DEPRESEN<;A OU PASSAGEM

(ALPPA) publicado em APE n? 2,

urn verdadeiro projeto/exemplo do

que se pode fazer em termos de uti-

lidade e sofisticacao a partir de urn

circuito extremamente simples!

o projeto do SUPER SEN-

TE-GENTE e, na verdade, uma

ALPPA ainda mais aperfeicoado,

muito mais sensfvel e estavel, dota-

do de safda temporizada por rele (e,

portanto, capaz de acionar direta-

mente qualquer dispositivo ou "a-viso" mais "pesado ", eventualmen-

te ate alimentado pela C.A. local) e

com urn estagio de entrada que dis-

pens a as (relativamente diffceis ...)

calibracoes e ajustes (nao ha urn

iinico trim-pot ou potenciometro no

circuito do SUPER SENTE-GEN-

TE!), acomoda-se automaticamente

as mais diversas condicoes de lu-

.minosidade ambiente, dispensa

"feixe dirigido " e apresenta e1e-

vadfssima sensibilidade, gracas aos

seus dois "olhos" (LDRs) que tra-balham em modo diferencial, detec-

tando as mais leves ou breves alte-

racoes na luminosidade ambiente

media, causadas por urn agente ex-

temo (basicamente uma pessoa se

movimentando na area controlada).

As baixas necessidades de

alimentacao permitem que 0 SU-

SEG (codinome do SUPER SEN-

TE-GENTE ... ) seja deixado em

funcionamento ininterrupto, sem

nenhum problema, alimentado

mesmo por pequenas fontes comer-

ciais de custo reduzido. No contro-Ie de passagens ou locais, seja c~-

mo unidade completamente auto-

noma, seja como modulo sensor pa-

ra Centrais de Alarme mais abran-

gentes (como, por exemplo, a MA-

XI-CENTRAL DE ALARME RE-

SIDENCIAL mostrado em APE n~

12 - Edicao de Aniversario ...), 0

SUSEG e insuperavel: urn disposi-

tivo muito diffcil de ser "engana-

do", de utilidade, sensibilidade e

versatilidade incomuns!

CARACTERisTICAS

-.Alarme/Sensor optico que reage

as menores alteracoes na lumino-

sidade ambiente ocorridas na area

controlada e causadas inevitavel-

mente pela presenca ou movimen-

tacao de pessoas nao autorizadas

no local.

- Funciona em "modo diferencial",

usando dois "olhos" eletronicos,

cuja visada e constantemente

comparada por circuito sensfvel erapido, garantindo enorme sensi-

bilidade em qualquer condicao

OCIRCUITO

A fig. 1 mostra 0 diagrama

esquematico do SUSEG que usa,

no seu modulo de entrada, urn Inte-

grado Amplificador Operacional ti-

po PET (CA3140), bastante supe

rior ao tradicional 741, sob muitos

aspectos ... Os dois LDRs (os "0-

lhos" do SUSEG) estao simples-

mente "empilhados", formando urn

divisor de tensao simples e que em

tese - sob condicoes estaveis e uni-

formes de iluminacao ambiente -mantern na sua juncao urn potencial

equivalente a metade da tensao de

alimentacao do bloco. Nessa con-

dicao estavel, nenhum sinal e "pas-

sado" ao 3140, ja que 0capacitor

(1oon) nao pode ser percorrido por

C.C. Da mesma forma, modifi-

cacoes 1entas, graduais e uniformes

na luminosidade ambiente media

"vista" pelos LDRs, tambim nao

podem excitar 0Integrado, uma vez

que a tensao media na juncao dos

LDRs nao se altera (ja que ambossofrem as mesmas alteracoes .de

resistencia, simultaneamente ...)

Page 16: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 16/34

 

17

MONTAGEM 98 - SUPER SENTE-GENTE

9vli!50mA)

~ - - - - - - - - - - ~ - - - - - . ~ ~ ~ ~ ~ ~ - - ~ - - ~ - - - - ~ - - - - - - - - ~+

R E L E

T P - - o N F } ,~ C APLlcActAO

l...o..-.oNA

100Jll e v

{

2M2 - NENO"

@ SENSIBILIDADE 10M - MAIOR I!] TEMPO S O.!5/J1F Fig. 1

te...).Quando uma pessoa passa pe-

la area controlada, contudo, as

condicoes sao outras! Inevitavel-

mente, qualquer que seja 0 sentido

da rnovirnentacao da pessoa, om

dos LORs sera (ainda que levemen-

te..) obscurecido antes do Dutro, ou

sofrera urn pequeno incremento na

lurninosidade recebida, tarnbem an-

tes do outro.Sempre que 0 LOR

"superior" (no esquema) ficar mo-

mentaneamente sob "rnenor luz",

ou 0 LOR "inferior" sofre urn mo-

mentaneo aumento de lurninosida-

de, urn brusco "degrau" de tensao

(ainda que muito pequeno ...) ocor-

rera na juncao dos dois sensoresopto.Esse "degrau" e imediatamen-

te transferido a entrada inversora(pino 2) do 3140, via resistor de

lOOK.0Integrado, por sua vez,

esta trabalhando como amplificador

de elevadfssimo ganho (basicamen-

te deterrninado pela relacao entre 0

resistor de realimentacao saida/en-

trada inversora, de 4M7 e0proprio

resistor de entrada, de lOOK), 0

que faz com que qualquer pequena

variacao na tensao de entrada seja

suficiente para saturar a saida (pino6), elevando seu nivel a ponto de

acionar 0 transistor (BC548)

atraves do resistor de base (47K).

S6 para parametrar: uma variacao

de menos de 20 rnilivolts na entra-

da do sistema e capaz de gerar

urn "pulo" de 1 volt na safda do

Integrado, nfvel mais do que sufi-

ciente para polarizar 0 transitor!

Este apresenta como carga de cole-

tor urn resistor de 22K, com 0 qual

forma urn divisor de tensao contro-

lando 0 pino (2) de disparo de urnIntegrado 555 circuitado em MO-

NOEST AVEL. Quando 0 transistor

"satura" (ainda que por uma pe-

quenfssima fracao de segundo ...) a

tensao no pino de comando do 555

cai bruscamente, acionando a tem-

porizacao do MONOEST AVEL,cujo periodo e basicamente deter-

rninado pelo resistor de 470K e pe-

10 capacitor de lOu (cerca de 5 se-

gundos, com .os valores indicados).

Ocorrendo 0 disparo do MO-

NOEST AVEL, por aproximada-

mente 5 segundos 0 pino 3 do 555

ficara "alto", apresentando tensao

e corrente mais do que suficientes

para acionar 0 rele atraves do diodo

IN4001 em serie. 0 "outre"

IN400 I, em paralelo com 0 rele,exerce a protecao do Integrado

contra transientes de tensao ge-

rados no acionamento do rele.

Terrninada a temporizacao , 0rele

desarma, e todo 0circuito do SU-

SEG e novamente colocado em

prontidao.

A alimentacao geral provern

de uma fonte de tensao de 9V, sob

corrente disponfvel de 150mA (em

stand by 0 consumo do SUSEG e

baixfssimo, porem com 0 rele acio-

nado, a corrente ultrapassa

lOOmA), inicialmente desacoplada

pelo capacitor eletrolftico de lOOu.

Para 0 setor mais sensfvel do cir-

cuito ( m6dulo de entrada, Integra-

do 3140, etc.) a alimentacao e no-

vamente desacoplada e isolada pelo

conjunto formado pelo resistor de

looR, diodo IN400i e eletrolftico

de lOu. Com isso se evita que os

surtos de tensao e/ou corrente ge-

rados pelo acionamento ou desarme

do rele possam realimentar 0 siste-

ma, causando seu re-disparo ou

condicoes oscilatorias indesejaveis ...

Fig. 2

Fig. 3

Page 17: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 17/34

 

18MONTAGEM 98 - SUPER SENTE-GENTE

Observar, no esquema, dois

componentes marcado com asterfs-

cos, sobre os quais algumas consi-

deracoes sao importantes:

- Resistor original de 4M7 (asterfs-

co num pequeno cfrculo) - deter-

rnina, basicamente, a sensibilida-de do SUSEG. Quanto maior 0

'seu ivalor, mais sensivel sera 0

circuito. Condicoes especiais po-

derao requerer a alteracao do seu

valor, dentro da faixa que vai de

2M2 ate 10M. Valores extremos,

contudo, apenas serao necessaries

ern casos muitos raros.

- Capacitor original de IOu (as-

tensco num quadradinho) - de-

tennina a base de tempo do MO-

NOEST AVEL, a razao aproxima-

da de 0,5s/uF (meio segundo pormicrofarad). Quem quiser uma

temporizacao de apenas I segun-

do, podera entao usar urn capaci-

tor de 2u2. Ja uma temporizacao

de quase I minuto podera ser ob-

tida com urn capacitor de I00u, e

assim por diante. Os valoresllimi-

te recomendados situam-se entre

Iu e 220u.

o Leitor mais atento tera per-cebido 0uso de urn rele com bobi-

na para 6 volts, num circuito cuja

alimentacao geraI e de 9 volts. Tu-do certo! 0 rele de 6V pode, per-

feitamente, ser acionado a partir de

uma tensao mais elevada, Ievando-

se em conta, inclusive, que uma

certa queda de tensao ocorre

normalmente no diodo de protecao

e no proprio Integrado! Alern disso

com essa diferenca a sensibilidade

e "seguranca" de energizacao fi-

cam asseguradas. Para terminar a

justificativa, reles com bobina de

9V sao mais diffceis de encontrar ...

OS COMPONENTES

Todas as pecas e componen-

tes do SUSEG sao de uso corrente,

e "encontraveis" em qualquer born

revendedor de Eletronica. E obvio(e seria hipocrisia nossa nega-lo ...)

que a facilidade que mencionamosse restringe as cidades maiores,

Capitais, etc. Infelizmente ainda es-

tamos longe, aqui nesse nosso

etemo "Pais do Futuro" (apesar do

que todo e qualquer "govemante",

velho ou novo, diga ...) de uma real

economia de mercado, onde oferta

de mercadorias (e nisso se inclui,

certamente, os componentes eletro-

nicos...) seja guiada e dimensiona-

da unicamente pela demanda, obri-

gando os fabricantes nacionais a

produzir 0que 0publico pede, ou -em contrapartida - penni tindo a irn-

portacao, "descornplicada" e "des-

tarifada" de tudo aquilo que possa

representar urn adendo ou subsfdio

ao nosso desenvolvirnento ... Mas,

"vamos que vamos ...", batalhando

com 0que temos e procurando ob-

ter disso 0m3xim0.

Todos os projetos desenvol-

vidos pela Equipe de APE sao di-

mensionados com a intencao de fa-

cilitar a aquisicao dos componen-

tes, para 0maior rnimero possfvelde Leitores, entretanto, quando isso

for realmente diffcil, resta sempre a

possibilidade dos KITs (cujo siste-

ma de vendas foi imaginado justa-

mente para suprir tais dificulda-

des ... ) ou da compra dos compo-

nentes pelo Correio (varies

amincios de APE indicam essa pos-

sibilidade),

Alguns componentes da mon-

tagem sao urn tanto crfticos, como e

o caso do Integrado CA 3140 e do

• I -Caixa para abrigar a monta-

gem. Sugestao: "Patola"

mod. PB202 (9,7 x 7,0 x

5,0 cm.)

• 2 -Tubos para "direcionar" os

LDRs. 0 material desses

tubos devera ser, de pre-

ferencia, preto, fosco e opa-

co. 0 diarnetro apenas sufi-

ciente para abranger a "ca-

beca" de cada LDR. 0

comprimento, entre 5,0 e

7,Ocm.

LIST A DE PE~AS

• I -Circuito Integrado CA 3140

• I -Circuito Integrado 555

• I-Transistor BC548 ou equi-

valente

.3 -Diodos IN4001 ou equiva-

Ientes

• 2 -LDRs (Resistores Depen-

dentes de Luz) para uso ge-

ra1.0 IMPORTANTE e que

ambos os LDRs sejam iden-

ticos. 0 tamanho em sf, da

peca nao e muito importan-

teo Ja 0comprimento da pis-

ta foto-condutiva, e...

(quanto mais longo for

aquele "zigue-zague." VISI-

vel na face sensora do com-

ponente, melhor ...).

• I -Rele com pelo menos 1 con-

tato reversfvel, e bobina pa-

ra 6 VCC, tipo GIRCI

("METALTEX").

• I -Resistor lOOR x 114watt

• I -Resistor 22K x 114watt

• I -Resistor lOOK x 114 watt

• I -Resistor 470K x 114watt

• I -Resistor 4M7 x 114watt

• I -Resistor 47K x 114watt

• I -Capacitor (poliester) lOOn

.2 -Capacitores (eletrolfticos)lOu x 16V (VER TEXTO)

• I -Capacitor (eletrolftico) lOOu

xI6V

• I -Pedaco de barra de conecto-

res parafusados (tipo "Wes-

ton" ou "Sindal") com 3

segmentos.

• 1 -Placa de Circuito Impresso

especffica para a montagem

(8,1 x 3,0 cm.)

• -Fio e Solda para as ligacoes

OPCIONAIS/DIVERSOS

Page 18: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 18/34

 

20

PAR Of TUIOI

L0Jrl180S-EITlltEITOS ..IfOlCOS

MONTAGEM 98 - SUPER SENTE-GENTE

EImWlA D[ Al..11IEJfTlIO;,i.o

E SAiDA PI APLICAc;io

CAI:u. ''NTOLA''

PltOI

'.1

Fig. 5

rele (nao convern tentar a cons-

trucao do SUSEG antes da certezade obter tais pecas ...), porem 0

mais importante e lembrar que as

pecas que apresentam terminais po-

larizados (Integrados, transftor,

diodos e capacitores eletrolfticos.)

devem ser previamente "reconheci-

das" com 0auxflio das informacoes

visuais contidas no "TABELAo".

Tambern no "TABELAo" estao as

dicas para leitura dos valores dos

resistores, capacitores, etc., atraves

dos respectivos codigos de cores ou

numericos ...

A MONTAG EM

A placa de Circuito lmpresso

para a montagem do SUSEG tern

seu layout especffico, em tamanho

natural, mostrado na fig. 2. Sua re-

producao nao e diffcil, bastando urn

pouco de atencao e cuidado. Nesse

ponto do empreendimento, convern

que 0Leitor novato de uma repas-

sada nas INSTRU<;:OES GERAIS

PARA MONTAGENS (junto ao

TABELAo, nas primeiras paginas

de toda APE...), antes de "tocar 0

barco" e come<;:aras soldagens ...

Na fig.3 temos 0"chapeado"

do SUSEG, com a placa vista agora

pelo seu lado nlio cobreado, as po-

sicoes, codigos e polaridades de

todos os componentes principais-

devidamente indicadas.ATEN<;:Ao

as posicoes das "rnarquinhas" nos

Integrados, lado "chato" do

transfstor, faixas indicadoras nos

diodos e polaridades dos eletrolfti-

cos. Observar tambern os valores

dos demais componentes em re-

lacao as posicoes que ocupam na

placa. Quanto ao rele , sua pinagem

apenas permite a insercao na placa

na posicao correta.

As poucas conexoes externas

a placa (0 que inclui os LDRs)

estao diagramadas na fig. 4, onde a

placa e ainda vista pelo lado dos

componentes. 0unico cuidado que

(sempre ...) recomendamos e quantaas codificacao da polaridade dos

fios de alimentacao, usando a cor

vermelba para 0 positivo e a cor

preta para 0negativo, conforrne e

praxe...

A CAIXA - 0 ARRANJO OPTICO

o circuito do SUSEG, em sf,

e pequeno, e qualquer caixa de di-

mensae compatfveis podera ser uti-

lizada para abrigar a montagem. 0

container sugerido no item "OP-

CIONAISIDIVERSOS" (PB202)

serve direitinho, confonne mostra a

fig. 5. A parte do acabamento ex-terno que exigira uma certa habili-

dade e algum "artesanato " e justa-mente 0arranjo optico destinado a

direcionalizar 0funcionamento dos

dois LDRs, 0 que pode ser feito

com dois tubos de qualquer mate-

rial opaco e fosco (de preferencia

preto). Nesse arranjo, e born lem-

brar de alguns conceitos importan-

tes:

- Tubos bern estreitos (com urn

diametro pouca coisa maior do

que 0apresentado pelos proprios

LDRs) sao melhores para a "reso-

lucao" do SUSEG.- Quanto mais longos os tubos, me-

lhor a "diretividade" do sistema,

porem ha urn limite, alem do qual

a pr6pria sensibilidade ficara pre-

judicada. 0 ideal e ficar dentro

dos limites dimensionais indica-

dos na figura.

Os tubos devem ficar lado a

lado ("horizontalmente" falando),

ambos apontados para a mesma di-recao, podendo ate guardar urn

(pequeno) afastamento urn do ou-

tro. Na verdade, nao importa qual

LDR fica na esquerda ou na direita,

ja que 0 funcionamento "diferen-

cial" do circuito, em qualquer cir-

cunstancias, apenas sera excitado

pelo momentaneo desequilfbrio en-

tre os dois "olhos" (ver item "0

CIRCUITO" ...).

Embora 0SUSEG seja sufi-

cientemente sensfvel para fiscalizar

perfeitamente com urn alcance me-dio de alguns merros, quem guiser

dotar 0 circuito de "olhos de a -guia" podera aplicar lentes simples

aos tubos, posicionando-as na

distancia focal que permita uma

maior concentracao da luminosida-

de "vista" sobre os LDRs. Com

lentes, e em condicoes otimas de

instalacao, urn alcance de 5 ou 6

metros pode ser esperado. Nas pio-

res condicoes, urn alcance de 2 ou

3 metros foi constatado nos testes

de Laboratorio ...

APLICACOES

As possibilidades aplicativas

do SUSEG sao em mimero muito

elevado, dependendo das adap-

tacoes ou aperfeicoamentos opticos

que 0Leitor estiver disposto a rea-

lizar. Em qualquer caso, para maior

sensibilidade, convem que os "0-

lhos" do sistema estejam apontados

para uma superffcie de cor unifor-

me elisa (uma parede, por exern-

plo ...) e de modo a "dominar" aarea ou trajeto que se pretenda con-

trolar. Qualquer ilurninacao nor-

malmente aplicada ao ambiente

controlado, servira para manter 0

SUSEG em stand by. Durante 0

dia mesmo ao ambiente interno, a

IUz'proveniente de uma janeIa sera

bastante. A noite, a lampada nor-

mal do ambiente, tambern servira ...

o importante e lembrar que 0SU-

SEG, assim como urn vigia huma-

no, precisa de luz para "ver" 0que

passa a sua frente! Na completa es-curidao, ele sera tao cego quanta 0

Leitor ...

Page 19: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 19/34

 

MONTAG EM 98· SUPER SENTE·GENTE

OETECfPio

e

f-----~-------j®FQ t r . lTE

• • CA

Fig. 6

PORTA

DE

C O R " " ~

"""""" DEAclONAMENTO

DA~"T' ~~

11"• ' n ; . · . , . . . . , . .f.!f ••... t.:~

DAS PEIIO"!

Fig. 7

Quem gosta de situacoes ex-

tremas podeni fazer 0SUSEG fun-

cionar com feixe de luz dirigido, no

sistema de "barreira optica". Nesse

caso, urn feixe luminoso oriundo de

uma lampada ou refletor especial-

mente posicionado podera ser

orientado diretamente para os "0-

lhos" do SUSEG, Com 0que urn

alcance superior a 8 metros podera

ser obtido ("olhos" do SUSEG

com lentes ...).

A seguir, algumas sugestoes

praticas para utilizacao do SUSEG:

-AG. 6 - Como simples "Alanne

de Passagem", controlando urn

corredor ou ambiente, a configu-racao ilustrada funcionara "mara-

vilha" ... Uma fontezinha de 9V

alimenta 0 SUSEG e tambern urn

buzzer (tipo "Sonalanne"

S-3/30V-I-C) que "apitara" por

cerca de 5 segundos cada vez que

alguern desfilar em frente aos "0-

Ihos" do nosso vigia eletronico!

-AG.7 - Numa aplicacao mais so-

fisticada, 0 SUSEG podera ser

usado para comandar a abertura

autornatica de uma porta acionada

por motor. Nesse caso, 0 born

funcionamento do sistema vai

apenas de urn correto posiciona-

mento dos tubos sensores, uma

adequacao da temporizacao do

SUSEG (ver item "0CIRCUI-

TO") e uma perfeita instalacao

geral, conforme diagrama da

figural Para que a porta "reaja" aaproxirnacao de pessoas tanto"de

fora pra dentro" quanta "de den-

1£0 pra fora", basta colocar outro

SUSEG, no outro lado da porta,

tendo Si:US contatos de safda "C"

e "A" paralelados no comando

do motor que aciona a porta!

Falando nos contatos de safda do

SUSEG, 0Leitor deve observar

que tratam-se de interruptores re-

versfveis, ou seja: normalmente

(em "espera") 0contato "C" esta

ligado ao contato "F" e desligado

do contato "A". Durante a tern-

porizacao do SUSEG essa si-

macao se inverte ficando "C" Ii-

gado a "A" e desligado de "F",

revertendo-se a condicao anterior,ao fim da temporizacao ... Muitas

condicoes de controle sao possf-

veis, com urn pouquinho de

atencao, imaginacao e born senso

e desde que os limites. propostos

nas CARACTERISTICAS sejam

respeitadas ...

21

\ Sf V O C E QUfR\ A PR E N D E R E L

-, N A S HO RA S V A G A S E

C A N SO U D E PRO C U RA R,E SC RE V A PA RA A

E S I M P L E S M E N T E A M ELHO R E SC O LA

D E E N SIN O A D ISTA N C IA D O PA is

E IS os C U R SO S :

~ j ELETRON~~~ I~D~ST~ I~L< l~

I~ " ' ~

~ ELETRONICA DIG ITA L" . " s~I TVEMPRETOEB~NC~ I_I M ICRO PRO CE SSA DO RE S E ____. ~-_ M INICOMPUTADORES ~

/ / l~l TVA CORES )_

PROJETO DE CIRCUrr.O s \ ~ELETRONICOS

/ I I p IlA T .CAS D IG I TA I S IPreencha e emile 0 cupom abaixo

ARGOS IPDTEL

R. Clemente Alvares, 247 Sao Paulo SPCaixa Postal 11916 CEP 05090 - Fone 261 2305

Nome • ' _

Endereco :_ _

Cidade ;_ CEP _

Curso _

Page 20: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 20/34

 

MONTAGEM 9927

M o d u lo T e rm o m e ·t r i c o d e Precisao

TERMOMETRO ELETRONICO SENSivEL E PRECISO, COBRINDO

UMA FAIXA DE ATE 100° CENTiGRADOS, PARA MULTIPLAS UTILI-

ZACOES (LABORATORIOS, CONTROLES INDUSTRIAlS, ESTUFAS,

CHOCADEIRAS, AQuARIOS, ETC.) DE FACiLiMA CONSTRUCAo E

AJUSTE! TANTO PODE FORMAR UM MODULO COMPLETO E INDE-

PENDENTE (COM SEU PROPRIO GALVANOMETRO) QUANTO

TRANSFORMAR 0 SEU MULTiMETRO (ANALOGICO OU DIGITAL)

NUMEFICIENTEMEDIDOR DETEMPERATURA!

OCfRCUITO

o esquema do MOTEP esta

na fig. 1, confirrnando a simplicida-___ .. de ja mencionada ... Urn iinico Cir- • _

cuito Integrado, amplificador ope-

racional com entradas FET (CA

3140) centraliza as acoes, funcio-

nando como ampIificador C.C. cuja

safda tern seu ponto inicial calibra-

do atraves do trim-pot de 4K7 (que

controla a polarizacao previa na en-

trada nao inversora do amp.op.) e

cujo ganho (fator de amplificacao)

final e detenninado pelo ajuste do

trim-potde 1M.

A sonda terrno-sensora e for-

madapor urn simples par de diodosde silfcio comuns (lN414S), liga-

dos em serie e diretamente polari-

zados pelo resitor de SK2. Urn

fenomeno intrfnseco aos diodos

comuns de silfcio e usado para

"converter" temperatura em tensao,

possibilitando a medicao par rneto-

dos analogicos ou digitais, apos a

simplificacao proporcionada pelo

3130: em situacao normal, diodos

diretamente polarizados promovem

uma queda de tensao de O,6V

(1,2V na nossa sonda, pois doisdiodos estao "empilhados" )_Es-

sa queda de tensao, contudo varia

em funcao da temperatura, a uma

razao de aproximadarnente 2 mili-

volts por grau (4 milivolts por grau

no nosso arranjo, pois os diodos

estao em serie), com incrfvel esta-

bilidade e precisao, ao longo de

ampla faixa de temperaturas! (Mui-

tos termometros eletronicos de pre-

cisao, para uso industrial ou labora-

torial, usam diodos de silfcio como

elemento termo-sensor ...).Pois bern, a queda de tensao

nos diodes e - no nosso MOTEP -

o MODULO TERMOME-

TRICO DE PRECISAo (MOTEP)

e uma daquelas montagens ao

mesmo tempo simples e sofisticada!

Simples na sua realizacao, pois tra-

ta-se de urn pequeno circuito, com

poucos componentes, de montagem

facil e dotado de ajusteq descompli-

cados... Sofisticada na sua utili-

zacao, poiso MOTEP e suficien-

temente sensfvel e preciso para ser

aplicado ate em utilizacoes "de La-

boratorio" !o projeto, em sf, constitui urn

m6dulo eletronico pequeno e con-

fiavel, que pode tanto acionar urn

galvanornetro comum (microam-

perfmetro ou miliamperfmetro) com

escala modificada para "graus

centtgrados", quanta valer-se do

trabalho de urn rnultirnetro que 0

Leitor ja possua, seja analogico, se-

ja digital (chaveado para a funcao

de voltfrnetro, numa escala para 1

ou 2V, com leitura e interpretacao

"diretas" ...). Essa versatilidade doMOTEP quando ao indicador final

pennite uma lfu-ga faixa de "aca-

bamentos" ou instalacoes finais pa-

ra 0modulo, alem de constituir fa-tor de economia incontestavel,

o sensor termometrico utili-

zado no MOTEP e tao simples

quanta 0resto do circuito: urn par

de diodos comuns, pequeninos e

que podem ser fisicamente acomo-

dados numa "sonda" de uso extre-

mamente pratico (detalhes mais

adiante).

Os ajustes (dois) sao muito

simples e diretos, cobrindo uma

faixa de pelo menos 100° centfgra-

dos, que .;pode ou n o o "cornecar

do zero", com 0que faixas especf-

ficas de utilizacao podem facilmen-

te ser obtidas.

Enfim, uma montagem de alto

nfvel, apropriada para aplicacoes

profissionais diversas... S6 para

lembrar: a utilizacao do .MOTEP

em conjunto com 0SUPER TER-

MOSTATO DE PRECISAo (pro-

jeto mostrado em APE n!? 7) for-

m a r a urn eficiente, preciso e praticosistema de controle e monitoracao

de temperatura, equivalente a con-

troles industriais e profissionais

muito mais caros!

CARACTERisnCAS

- M6dulo termometrico eletronico,

com sondasensora por diodos de

silfcio e saida por tensao propor-

cional, podendo ser aplicada a urn

galvanometro (arranjado para

funcionar como voltfmetro) ou aurn multfmetro comum (analogico

ou digital) chaveado para faixa

baixa de tensao C.C. (leitura dire-

ta).

- Ajustes: dois, atraves de trim-

pots, sendo urn para 0"zero" e

outro para 0"fundo de escala".

- Alcance: faixa de medicao maior

do que l00() centfgrados (nao for-

cosamente "comecando em zero")

com fundo de escala maximo em

torno de 125°.

- Alimentacao: 9 volts C.C. sobcorrente muito baixa (bateria

"quadradinha" ou conjunto de pi-

lhas pequenas).

- Estabilidade: muito boa.

- Precisao: em torno de 1%, se cor-

retamente ajustado.

Page 21: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 21/34

 

28MONTAGEM 99 - MODULO TERMOMETRICO DE PRECISAO

I

IL__

~----~-+--~------~----~~~e

SONDA

TERMO-SENSOI'IA

r-- --,I I 2 1 1 :

:INltllti

560K

Fig. 1

aplicada a entrada inversora do

amp.op. 3130, que assim monitora,

constantemente a variacao em

funcao da temperatura, apresentan-

do em sua safda (pino 6), uma

tensao proporcional (ja amplificada

por urn fator de "ate 7", dependen-

do do ajuste do trim-pot de 1M).

Atraves do resistor de limitacao

(15K), essa tensao proporcional atemperatura e entao aplicada a urn

multfmetro (escala de 1 ou 2

V.C.c.) ou a urn galvancmetro

"transformado" em voltfmetro (ver

instrucoes mais adiante) com fundo

de escala em 1 ou 2V, para leitura

direta! 0uso - por exemplo - de

urn multfmetro digital em conjunto

com 0MOTEP formara, assim, urn

verdadeiro termometro digital de

precisao, a urn custo muito baixo

(considerando que 0 multimetro ja

estava Ia, na bancada do Leitor ...).

o capacitor de 1u funciona

como filtro de entrada, eliminando

rufdos eventualmente captados pela

cabagern da sonda termo-sensora,enquanto que 0 capacitor de In

(entre os pinos 1 e 8 do 3130) esta-

belece uma cornpensacao necessa-

ria ao funcionamento estavel do

circuito.Como se trata de urn modulo

do qual se espera a melhor precisao

poss/vel, a alimentacao e previa-

mente regulada e estabilizada em

5V, atraves do regulador Integrado

7805 (auxiliado pelos dois capaci-

tores de lOOn, responsaveis pela

estabilidade do seu funcionamen-

to...). Dessa maneira, mesmo que

ao longo do tempo e do uso a

tensao nominal da bateria ou pilhas

(9V) "caia" sensivelmente, 0 cir-cuito propriamente estara sempre

submetido a rigorosos 5V, garan-

tindo a precisao e estabilidade nas

indicacoes do MOTEP. Confonne

ja foi dito nas CARACTERISTI-

CAS, 0 consumo de corrente do

MOTEP e muito baixo. e assim

uma bateria ("quadradinha") de 9

volts. ou 6 pilhas pequenas num

suporte, poderao tranqiiilamente

energizar 0circuito por muito tem-

po. Nada impede, contudo,que uma

fonte ou conversor para 9 volts seja

utilizada, desde que apresente safda

bern "limpa" (CUIDADO: 0 que

tern de fontezinha "requenguela"

por af. com saidas tao ruidosas que

mais parecem geradores de audio

de 60Hz, nao esta em nenhum

gibf...).

Os ajustes do circuito sao

simples: 0trim-pot de 4K7 controla

o referencial inicial, ou seja: 0"ze-

ro" da indicacao (ou a temperatura

minima a ser indicada, quando dife-

rente de zero ...). J a 0 trim-pot de

1M determina 0 fator de amplifi-

cacao, com 0que se pode ajustar 0

fim da escala ou ,a calibracao pro..

porcional, em qualquer ponto in-

termediario (detalhes no final do

artigo). Existe uma certa inter-de-

pendencia entre os dois ajustes,

'porem uma atuacao sim les nos

dois trim-pots, com uma eventual

"repassagern" nos ajustes, permi-

tira urna calibracao suficientemente

precisa, para as aplicacoes gerais.

OS COMPONENTES

o Integrado CA3140 e 0 pri-

meiro componente que 0Leitor de-

ve procurar obter. Embora nao seja

uma peca "impossfvel", pode nao

ser encontrada logo no primeiro

fornecedor.porern e comercializadanormalmente no mercado nacional,

e tudo e uma questao de procurar.

o Integrado regulador de tetisao

(7805) e de usa corrente, encontra-

vel em grande rnimero de varejis-

tas. 0resto e "resto" ... 0diodo(recomenda-se 0 IN4148, embora

na completa impossibilidade, possa

ser usado IN914 ...) e comum, re-sistores, trim-pots e capacitores,

sao todos "carne de vaca" (essa

rnetafora ja esta meio deslocada,

pois foi inventada no tempo em que

qualquer urn podia comprar e co-

mer carne de vaca ...).

Como sempre, recomendamos

que 0 Leitor ainda nao muito ta-

rimbado faca uma consulta previa

ao TABEL.,.\O APE buscando a

identificacao dos terminais, polari-

Fig. 3ig. 2

Page 22: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 22/34

 

MONTAGEM 99 - MODULO TERMOMETRICO DE PRECISAO

29

LIST A DE PEQAS

• 1 - Circuito Integrado CA3130

• 1 - Circuito Integrado 7805

(Regulador de Tensao)

.2 - Diodos IN4148 (nao se re-

comenda equivalencias)

• 1 - Resistor 5K6 x 114watt• 1 - Resistor 8K2 x 114watt

• 1 - Resistor 15K x 114watt

• 1 - Resistor 220K x 114watt

• 1 - Resistor 560K x 114watt

• 1 - Trim-pot (vertical) 4K7

• 1 - Trim-pot (vertical) 1M

• 1 - Capacitor (poliester ou dis-

co cerarnico) 1n.2 - Capacitores (poliester) lOOn

• 1 - Capacitor (eletrolftico) lu

x 16V (ou tensao maior)

• 1 - Placa de Circuito Impresso

especffica para a montagem(4,8 x 3,3 cm.)

• 1 - Interruptor simples (chave

H-H mini)

• 1 - "Clip" para bateria de 9

volts

.2 - Jaques "banana" (urn ver-

melho e urn preto) para as co-

nexoes de Safda do MOTEP

(nao serao necessaries, se 0

Leitor optar pela anexacao de

urn galvanornetro diretamente

aoMOTEP - VER TEXTO).

• 1 - Metro de cabo blindadomono (para a conexao da son-

da termo-sensora)

• - Fio e Solda para as li-

gacoes

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 1 - Caixa para abrigar a mon-

tagem. Sugestao: container

"Patola" mod. CPOll (8,5 x

5,0 x 3,0 cm.). Se a alimen-

tacao for feita com conjunto de

pilhas, a caixa precisara ser

maior. Por outro lado, a ali-

mentacao com fonte externa

permitira que a caixa do MO-

TEP, propriamente, seja ainda

menor ...

• 1 - Tubo de material isolante e

resistente ao calor (vidro, me-

tal, etc.) para a sonda termo-

sensora. Uma solucao pratica e

barata e usar urn pedaco de tu-binhc de alumfnio "roubado"

de uma velha antena de TV

inutilizada ...

• - Massa de epoxy ("Dure-

poxy") ou de silicone para

proteger os diodes termo sen-

sr.res.

dades e "rnirnero das pernas" dos

Integrados, diodos e capacitor ele-

trolftico, ja que esses componentes

tern posicao certa e unica para se-

rem Iigados ao circuito ... De qual-

quer maneira, 0"chapeado" (rnais

a frente ...) e claro em sua estili-zacao, deixando muito pouca mar-

gem a diivida. 0 TABELAo

tambern ajudara os iniciantes na lei-

tura dos valores de resistores e ca-

pacitores (ja esta na hora de Voces,

que seguem APE desde seu primei-

ro niimero, terem decorado os co-

digos ... Logo, logo vai acabar essa

"rnoleza" do TABELAo ...).

A MONTAGEM

Primeiro a plaquinha ...O lay

out do Circuito Impresso especffico

esta na fig. 2, em tamanho naturalpara facilitar a copia. 0desenho esimples e pode ser tentada a con-

feccao mesmo pelo Leitor que ain-

da nao tenha muita pratica no as-

sunto... De qualquer maneira, resta

a possibilidade da aquisicao do

KIT completo (ver amincio em ou-

tra parte da Revista) que inclui a

placa prontissima, alem de todos os

componentes, rigorosamente sele-

cionados e garantidos ...

Antes de cornecar a monta-

gem, convem gue 0Leitor consulte

as INSTRU<;:OES GERAIS PARA

AS MONTAGENS (quem ja e"macaco velho" de APE deve estar

mais do que "instrufdo", porem

tern sempre gente nova chegando aturma, e assim ...) pois la estao im-

portantes conselhos, "dicas" e

orientacoes, que podem significar a

diferenca entre uma montagem fun-

cionando ou nao ...

o posicionamento dos com-

ponentes sobre a placa (lado nao

cobreado) esta na fig. 3, que mos-

tra 0"chapeado " (a plaquinha que

acompanha 0KIT do MOTEP vern

impressa, em silk-screen, igualzi-

nho mostra na figura ...) da monta-

gem. 0que 0Leitor deve observar

- como sempre - e a posicao doscomponentes polarizados: Integra-

dos e capacitor eletrolftico, bern

como os valores e codigos dos de-

mais componentes, em funcao dos

locais por eles ocupados na placa.

Depois de tudo soldado (de

acordo com as orientacoes contidas

nas INSTRU<;:6ES GERAIS ...) 0

hobbysta deve promover uma cui-

dadosa conferencia nas posicoes,

valores, codigos e qualidade dos

pontos de solda, apos o.que podera

cortar as sobras ,de terminais (pelo

lade cobreado). E sempre mais facil

corrigir urn eventual engano, en-

quanta os terminais dos componen-

tes ainda estao inteiros ... Depois de

"amputados", a coisa fica mais

diffcil.. .

o ultimo passo da montagem

e representado pelas conex6es ex-

ternas a placa, rnostradas na fig. 4(com a placa ainda vista pelo lade

nao cobreado ...). Atencao as pola-

ridades da alirnentacao e do par de

fios/plugues de Safda do MOTEP.

Observar tambern as Iigacoes dos

diodos que formam a sonda termo-

sensora, conetados a placa por ca-bo blindado. Esse cabo devera ter 0

comprimento conveniente, ja as Ii-

gacoes da alimentacao e Safda, po-

derao ser mais curtas.

A CAIXA DO·"MOTEP"

Como urn modulo pratico, 0

C~.~ IND Io\D O ~11 • TT- ) MO TEP . : J , I - ~ } J

ADO DOS ;

I l _ . CO_._P~_&_~_ ' _ . : . - ~ O J ~ - - - 7 - - - - - - - - - - - - - - ~"&TO e Ii

3. .~ . . . . . _ _ ~ -

PfI£TO ~ ,

.." ..... SO IlltDA

" r ~ .. . TEfl. ,· SENSOfiAI ~ J I (z ..11M14a,

'._ 'J .:"' .. _ . . . .

L_O

Fig. 4

Page 23: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 23/34

 

30MONTAG EM 99 - MODULO TERMOMETRICO DE PRECISAO

IOUNWA

OI"l!-oX"-

facilidade da leitura na escala do

galvanometro ... Por exemplo: se 0

Leitor pretende ter urn termometro

com indicacoes de "zero a 1()(J?",a

leitura num galvanometro com es-

cala original de .100uA ou lmA fi-

cara, obviamente, mais direta ... Ja

instrumentos com escala original de

200uA ou 300uA deverao ter suasdivis6es re-marcadas dentro daes-

cala desejada. Se, por exemplo , for

escolhido urn "fundo de escala" de

50°, urn galvanometro para 500uA

ja tera sua escala proporcionalmen-

te dividida, e assim por diante ...

Ja na anexacao a urn multfme-

tro, podemos considerar "1 volt

como 100°" (num display digital a

leitura e interpretacao ficarao facf-

to pode servir como modulo de en- limase muito diretas ...). fazendo a

trada para urn multfmetro (analogi- interpretacao proporcional do res-

co ou digital), previamente chavea- tante da escala.

do para uma escala baixa de me- A calibracao do MOTEP nao

dicao de C.C., quanta anexado a e diffcil, e pode ser feita por dais

urn galvanometro proprio, forman- metodos basicos, dependendo do

do urn conjunto completo e inde- grau de precisao requerido:

pendente. Na fig. 6 mostramos as - Para uma escala de "zero a

duas possibilidades. Em 6-A 0 100°", inicialmcnte a sonda ter-

MOTEP esta ligado a urn multfme- mosensora deve ser mergulhada

tro (os pinos "banana" sugeridos em agua na qual previamente te-

constituem conexoes "universal" nham sido colocados varies cubos

para plugagem nos multfmetros ... ). de gelo. Apos urn au dais minu-

Ja em 6-B mostramos como urn tos, a trim-pot de 47K deve ser

galvanometro pode ser ligado dire- ajustado de modo que a indicacao

tamente a placa do MOTEP (pontos do galvanometro (au multfrnetro

"M+" e "M-", ver fig. 4). Nesse acoplado) seja efetivamente "ze-

segundo caso, temos que "trans- ro". Em seguida a sonda deve ser

formar" a galvanometro disponfvel mergulhada em agua fervente (no

num voltfrnetro dentro da faixa de- ponto de ebulicao), com a trim-

sejada (fundo de escala entre 1 e pot de 1M sendo ajustado para

2V). Para tanto, 0medidor devera uma leitura de "100" (plena esca-

ser ligado ao MOTEP atraves de la num microamperfmetro de

urn resistor/serie ("RX") cujo valor l00uA au num miliamperfrnetro

pode ser determinado pela TABE- de ImA, au ainda a correspon-

LA a seguir: dente a "1V" num multfmetro ...).

CA IXA

"II'ATOLA"

CPOII

~ TU"'''He 01 ALU."IO

(PEDAI;DDI ANTENA I Fig. 5IOIIlIA

TIUU'O- .1 ...oRA

MOTEP pode ficar "encaixado"

conforme sugere a fig. 5, num con-

tainer "CPOll" (ver item OPCIO-

NAIS/DIVERSOS da LIST A DE

PE<;AS...). A solucao proposta pa-

ra a sonda termo-sensora, embora

nao seja crftica nem iinica, nos pa-

rece bastante elegante e pratica: urn

pequeno tubo de alumfnio tendo, na

extremidade, os dois diodos envol-

tos por uma protecao de epoxy ou

silicone. Essa protecao e muito im-

portante, principalmente se 0MO-

TEP for utilizado na medicao da

temperatura de lfquidos ou flufdos

diversos ... Em aplicacoes "secas"

os diodos poderao ate ficar expos-

tos (cuidado com eventuais "cur-

tos" entre seus terminais ...) com 0

que se reduzira muito a inercia ter-

mica de sonda, porern a relativa

fragilidade dos diodos recomenda,

sempre, uma certa protecao ..

A sugestao da fig. 5 e muito

pratica e elegante (alem de bastante

portatil, pelo pequeno tamanho do

container ...), contudo nada impede

que 0hobbysta acondicione 0cir-

cuito em outros tamanhos e formas,

dependendo das conveniencias e

aplicacoes. E possfvel (as vezes aterecomendavel.i.) anexar a sonda

termo-sensora a propria caixa do

circuito, ou ate manter os diodos

sensores, dentro da caixa (para me-

dicoes de temperatura ambiente ...),

pr6ximos a alguns furirrhos que

permitam uma "troca-termica"

conveniente ...

UTILIZACAO - CALIBRACAO

Conforme ja ficou claro nas

explicacoes iniciais, 0MOTEP tan-

GALVANOMETRO VALOR DE "RX"

l00uA 10K (no lugar do 15K - placa)200uA 4K 7 (no lugar do 15K c placa)

300uA 3K3 (no lugar do 15K - placa)

500uA 2K2 (no lugar do 15K - placa)

L- ___:.lm:.:::..A.:..._ _:I:.::_K5(no lugar do 15K - placa)

Fica claro que, em qualquer Convem repassar a ajuste, efe-.

adaptacao de urn galvanometro di- tuando novamente as duas cali-

retamente ao MOTEP, 0 resistor bracoes, na mesma ordem, sempre

original de 15K (aquele logo junto dando tempo para que a sonda as-

aos terminais "M+" e "M-" na fig. suma a temperatura do meio em

3... ) deve ser susbtituido por outro, que estiver mergulhada (como

cujo valor dependera do alcance qualquer outro sistema de me-

natural do medidor acoplado (para dicao termometrico, tarnbern 0

ligacao a urn multfrnetro, 0resistor MOTEP apresenta uma certa

original de 15K devera fiear lei,on- "inercia termica", de modo que

de indicado no "chapeado"). mudancas muito bruscas de tem-

Urn aspecto importante e 0da peratura levam algum tempo para

Page 24: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 24/34

 

MONTAGEM 99 - MODULO TERMOMETRICO DE PRECISAO31

MULT1METRO

~ CHA V EA DO~ PA R A ESCA LA

, ' 0 ' ' ' : . O£ lo~hc~

h ,

• NaTEp·

o~~:ND~A

e [ ] [ J ~ ~ ~ L : = = ~ - - ~ ~

®

Fig. 6

serem devidamente indicadas ... ).

- Outra possibilidade e usar-se co-

mo referencia urn bom termorne-

tro, de qualquer tipo, simplesmen-te resfriando(com 0 auxflio de ge-

10) e depois aquecendo (obvia-

mente no fogo...) urn flufdo qual-

quer (agua eo meio rnais pratico),

monitorando a temperatura desse

meio com 0 termometro/referencia

e ajustando inicialmente 0 trim-

pot de 4K7 para 0 "zero" ou para

a menor temperatura que se pre-

®tenda ler, e seguindo com 0 ajuste

do triln-pot de 1Mpara a determi-

nacao de uma temperatura mais

elevada qualquer (nao forcosa-mente 0 "fundo " da escala ...),

sempre gabaritando a calibracao

pelo termometro/referencia. Ain-

da aqui, convem repassar 0 ajuste,

na mesma ordem, de preferencia

usando outras temperaturas, de

modo a uniformizar e linearizar a

escala do MOTEP.

Em qualquer caso, a lineari-

dade, confiabilidade e precisao do

MOTEP dependerao largamente

dessa calibracao , da precisao das

referencias e, obviamente, de uma

certa paciencia e cuidado na ope-

racao. Em nossos testes de Labo-

ratorio, com urn multfrnetro digital

chaveado para faixa de 2 V.e.e.(onde "zero" ficou como "zero'?" e

, 1V" ficou como" 1()()O" ... ) a pre-

cisao (0 conjunto calibrado no me-

todo "gelo e agua fervente" .. ) fi-

cou muito boa, conferida depois

com 0 auxflio de urn termornetro

digital comercial...

Apenas uma recomendacao

final.se usado com urn multfrnetro

analogico ( de ponteiro ...) ou coin

urn galvanometro proprio (instru-

mento de bobina movel...), convem

que 0 trim-pot de 1M, no inicio dacalibracao, esteja na sua posicao de

menor resistencia (todo girado para

a esquerda ...), evitando que, quan-

do for feita a calibracao de "fundo

de escala", 0 ponteiro de uma

"pancada" muito forte no "baten-

te" direito, 0 que podera entortar 0

dito ponteiro, danificando 0 ins-

trumento ...

ATEN 01Profissionais, Hobbystas

e EstudantesAGORA FICOU MAIS

FAclL COMPRAR!

• Amplilicador..• Mlcrolone.

• Millera• Radio•.• Gravadore..' RadioGravadore.

• Rak.• Toca Ol.co.

• Cain. Amplilicada.• Ace.. 6rlo. para Vldeo·Game.• Cap.ula. e agulha.• In.trumento. de Medh;:io• Ellmlnadore. de pllha.• Conver.ore. AC/OC• Flta. Virgen. para Videoe Som• Kit. dlverao., etc...

Pr~o

no

CataIogoEMARK

ALICATE AMPEROMETRICO

SK-7300

ttt ICELENA EMARK

ESPECIFICACOES ELI~TRICAS PRECISAO

IansaaAltorn"rl" 150/300/600 V +1· 3% F.E.

Corrente Alternada 15/60/150/300/600 A +1- 3% F.E.

Hesistencia2 Kohm (30 ohm no +1- 3%C.A.centro da escala)

Alimentac;:ao 1 pilha de 1, 5V tipo AA au equivalente'

Dimens6es e Peso 215 x 85 x 35 mm. - 3609.

ProtecaoFusivel de vidro 0,5A1250V

na escala de resistencia

-

RUd BdrdO de Duprat. 310 StD.

Sao Paulo la 300m do Lgo 13 de Mala)

CEP04743 Tel 246·1162

• tm bmecrl:l ~b da ~relt-o

EMARK B.£TRONICA COMERCIAL LTDA .RUA GENERAL OS6RIO, 155/185 - CEP 01213 - SAO PAULO

FONES: (011) 221-4779 - 223-1153

nu 222-3145 - TELEX 11 .22e16 - EMRK SR

Page 25: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 25/34

 

F o n te R e g u la v e lE s t a b i l i z a d a

A PRINCIPAL "FERRAMENTA ELETRONICA" EM QUALQUER BAN-

CADA (SEJA 0 LEITOR UM HOBBYSTA. ESTUDANTE, TECNICO OU

ENGENHEIRO ...)! CONFIAvEL, SIMPLES, PRECISA, EXCELENTE RE-

GULAvAO E ESTABILIDADE, COM SAjDA C.C. CONTINUAMENTE

AJUSTAVEL ENTRE "ZERO" E 12 VOLTS, SOB CORRENTE DE ATE

1A (PODENDO SER FACILMENTE "ALARGADA" PARA 2A).

urn voltfmetro anal6gico incorpo-

rado (VER DETALHES NO FI-

NAL).

- Alimentacao C.A. 110 au 220

volts. determinada par chavea-

menta. Monitoracao do estado

("ligada-desligada") par LEDpi-"lata.temamente preocupados em

desenvolver e criar dispositivos

eletronicos sempre mais interessan-

tes, praticos, iiteis e "diferentes",

as vezes nos esquecemos de que a

absolutamente esseocial numa ban-

cada tarnbern guarda enorme inte-

resse entre as hobbystas, estudantes

au profissionais (principalmente

para as que estao iniciando, au nao

tern muitos recursos financeiros pa-

ra lotar a seu cantinho de trabalho

dos mais sofisticados instrumen-

tos ...). Muitos Leitores, assim, "re-

clamam", achando incnvel que ate

agora APE nao tivesse mostrado

urn born projeto de fonte de alimen-

tacao, versatil, simples (dentro da

velha fila sofia de trabalho da nossa

Revista ...).

Par outro lado, a conveniente

sistema de KITs proporcionado pe-

la Concessionaria Exclusiva

EMARK, permite, sabemos, uma

grande confiabilidade na realizacao

dequaisquerdos projetos aqui mos-

trados, justamente para beneficiar

aos Leitores que tenham reais difi-culdades na obtencao dos cornpo-

nentes para as projetos... Assim,

juntando as duas "pontas", aqui

esta a solicitada fonte de laborat6-

rio e bancada, na forma da FONTE

REGULAVEL ESTABILIZADA

(0-12V X 1-2A), urn projeto ja

"classico", porern de extrema utili-

dade para todo e qualquer interes-

sado em Eletronica (qualquer que

seja a nfvel de envolvimento do

Leitor. ..)! Mantendo caracterfsticas

"standartizadas" e parametres queabrangem as necessidades medias

de uma bancada em mais de 90~

dos casas, a "FOREST" (apelido

simplificado do projeto ...) vern

atender diretamente as necessidades

da turma, colocando ao a1cance de

todos a realizacao de uma "ferra-

menta" da maior importancia e uti-

lidade, a urn custo relativamente

baixo, e sem nenhuma complicacao

(como ja e tradicao, par aqui ...).

As caracterfsticas de ajustabi-

lidade, regulacao, estabilizacao e

ausencia de riple sao as melhores

possfveis num projeto tao simples,

equiparando a nossa FOREST as

melhores fontes comerciais de

parametres semelhantes!

CARACTERjSTICAS

- Fonte de Alirnentacao para Ban-

cada (au para aplicacoes gerais)

com safda ajustiivel entre "zero"

e 12VCC, com capacidade de cor-

rente de ate 1A (podendo ser am-

pliada para 2A com a simples tro-

ca do transformador de forca),

- Circuito regulado e estabilizado

com modulo eletronico a zener e

transistor de potencia (uma va-

riacao de tensao de ate 1O~ para

mais au para menos, na tensao

C.A. local, nao causara variacoes

sensfveis na safda da FOREST).

- Riple baixfssirno, adequando a

FOREST mesmo a' aplicacoes

sensfveis na alimentacao de cir-

cuitos de audio au modules de al-

to ganho.

- Ajuste de tensao linearizado e fa-

cil (par potenciometro), com safdapermitindo a insercao opcional de

o CIRCUITO

o esquema da FOREST esta

na fig. 1e e baseado num arranjo ja"classico", de comprovada eficien-

cia e confiabilidade. Urn transfor-

mador relativamente "pesado"; ca-

paz de fomecer corrente de 1A (au

opcionalmente 2A) no seu secunda-

rio, abaixa a tensao da rede para as

desejados 12V. 0enrolamento se-

cundario, com terminal central

(12-0-12) permite a retificacao em

onda completa com apenas dais

diodos comuns (com isso sao eco-

nomizados outros dois diodos, nu-

rna eventual ponte ...). Apos a reti-

ficacao, urn capacitor eletrolftico de

valor moderado exerce a trabalho

de filtragem e armazenamento. Ob-

servar que gracas ao modulo ele-

tronico regulador, estabilizador e

eliminador de riple, a valor do ele-

trolftico principal nao precisaser

tao alto quanta a verificado em

fontes mais simples (normalmente

de 2200u para cima ...)com a que se

economiza mais urn pouquinho,

sem perda das desejadas caracterfs-

ticas.

Urn LED monitora a estado

da fonte, protegido pelo resistor li-

mitador de corrente de 1K5, ainda

na parte nao estabilizada da fonte.

Finalmente temos a modulo

de estabilizacao eletronica, forma-

do pelo transistor de potencia (do-

tada de dissipador, ja que normal-

mente trabalhara "rnorno" ...) cujareferencia de tensao (para seu ter-

Page 26: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 26/34

 

MONTAGEM 100 - FONTE REGULAVEL37

TRAFO

1-2A IN4004

lOOn

T1P31r--__II--_- --.-- .......~ .,,__--........----{+ 0-12v

IA

IOn-400v

dos retificadores (I N4004) nao

precisam ser trocados, ja que no ar-

ranjo retificador utilizado na FO-

REST cada urn dos dois diodos se

encarrega de metade do trabalho ...

Sendo ambos componentes para

lA, podem, tranquilamente, mane-

jar 2A em trabalho conjunto.

OS COMPONENTES

'Tudinho" de facil aquisicao!

Nao existe, no circuito da FO-

REST, nenhuma "figurinha diffcil"

(0 Leitor assfduo de APE sabe que

aqui isso nunca ocorre ...). Enfati-

zamos apenas 0que ja foi mencio-

nado quanta a opcao do transfor-

mador para IA ou 2A, ou seja: 0de

maior corrente sera tambem maiorno tamanho, peso e...preco. Os

componentes poIarizados (transis-

tor, diodos, zener, LED e capacito-

res eletrolfticos) devem ter seus

tenninais devidamente "reconheci-

dos" antes de se iniciar a monta-

gem... Para tanto 0Leitor "novato"

deve consultar 0TABELAo (esta

sempre la nas primeiras paginas de

toda APE.. ) com criterio, ja que

qualquer inversao nas ligacoes des-

ses componentes "arruinara" a

propria pe~a e - inevitavelmente -impedira 0 funcionamento do cir-

cuito...

Urn aviso, a pedido da Con-

cession aria de Kits (EMARK): 0

Conjunto para montagem da FO-

REST, que pode ser solicitado pelo

Correio ou adquirido em Kit nas

Lojas autorizadas, contem urn

transformador para a opcao basica

de IA, alem de - como e norma -

todos os componentes relacionados

na LISTA DE PE<;AS, menos no

item OPCIONAIS/DIVERSOS.o KIT e sempre uma forma

muito pratica, confortavel e confia-

+

minal de base) e obtida de urn dio-

do zener de 13V, polarizado pelo

resistor de 330R. Urn potenciome-

tro comum (I K) permite escolher

livremente a tensao de referencia

para 0 transistor (porern sempre

usufruindo da estabilizacao propor-cionada pelo zener), com 0 que

qualquer valor, entre 0 e 12V pode

ser facilmente ajustado e obtido na

safda do sistema. 0capacitor ele-

trolftico "extra" (lOu) junto a base

do transistor "amortece " ainda

mais qualquer eventual riple que

tenha "resistido" a' acao do ele-trolftico principal de filtro (lOOOu),

com a vantagem de que, nessa po-

sicao, 0valor efetivo do capacitor

corresponde a sua capacitancia no-

minal multiplicada pelo ganho dotransistor, com 0que 0dito capaci-

tor corresponde a urn componente

de centenas de microfarads.

Na intencao de eliminar com-

pletamente qualquer rufdo, zumbi-

do ou componente de ronco C.A.

na C.C. final, urn capacitor de po-

liester (lOOn) esta colocado na li-

nha final de safda e urn outro (IOn

x 400V) permite urn perfeito "ater-

ramento" do circuito, para efeito

do C.A. Enfim: tudo que uma boa

fonte de bancada ou laboratorioprecisa, nada "sobrando", porem

nada faltando!

Como 0transistor de potencia

responsavel pelo service "pesado"

do circuito (TW31) pode, na reali-

dade, manejar correntes de ate 3A,

sob potencia total de ate 30W, nada

impede que 0hobbysta (se desejar

urn "reforco " ...) opte por usar

transformador com secundario para

2A, ganhando assim uma maior

disponibilidade de corrente na saf-

da final (as custas, porern, de ine-vitavel aumento no custo final da

montagem ...). Nesse caso, os dio-

Fig. 1

vel de realizar qualquer montagern,

porem 0 circuito da FOREST foi

dimensionado para facilitar e nao

para complicar ... Assim (pelo me-

nos os que residirem em cidades

maiores ...) todos os Leitores que se

dispuserem a realizar0

projeto po-derao faze-lo sem problemas, mes-

mo comprando as pecas "avulsas"

em qualquer born revendedor. ..

A MONTAGEM

o primeiro passo e a con-

feccao da plaquinha de Cicuito Im-

presso especffica, cujo layout esta

na fig. 2, em escala 1:1 (tamanho

natural). Quem possuir 0material

necessario (placa virgem, tinta ou

decalque acido resistente, perclore-

Fig. 2

u _

Fig. 3

Page 27: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 27/34

 

38

LIST A DE PECAS

• 1 - Transistor TIP31 (com ou

sem "Ietra" no final do codi-

go...)

• 1 - Diodo zener de 13V x 1W

(1N4743. BZV85C13. etc.)

• 2 - Diodos 1N4004 ou equiva-

1entes (rnfnimo 50V x 1A)

• 1 - LED comum (vennelho,

redondo,5mm)

• 1 - Resistor 330R x 114watt

• 1- Resistor 1K5 x 114watt

• 1 - Potenciornetro - linear - 1K

• 1 - Capacitor (poliester) IOn

x 400V (atencao a voltagem)• 1 - Capacitor (poliester) lOOn

• 1 - Capacitor (eletrolftico) lOu

x 16V

• 1 - Capacitor (eletrolftico)

1000u x 25V

• 1 - Transfonnador de forca

com primario para 0-11O-220V

e secund3rio para 12-0-12V x

1A (opcionaImente podera ser

usado transfonnador com se-

cundario para 2A - VER

TEXTO).

• 1 - Interruptor simples (chave

H-H, "bolota", "gangorra",

etc.)

• 1 - Chave de tensao

(" 110-220") com botao "ra-

sa"

• 2 - Bornes para a safda da fon-

te (jaques "banana" vermelho

i " \ e preto)

MONTAGEM 100 - FONTE REGULAVEL

• 1 - "Rabicho" completo (Cabo\..

de forca com plugue C.A.)

• 1 - Placa de Circuito Impresso

especffica para a montagem

(5,0 x 3,5 cm.)

• 1 - Dissipador para 0transistor

de potencia (4 aletas - medio)

• - Fio e solda para as ligacoes

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 1 - Caixa para abrigar a mon-

tagem. Sugestao: "Patola"

mod. CF125 (12,5 x 8,0 x 6,0

cm.) ou qualquer outro contai-

ner de dimensoes cornpatfveis.

ATEN<;:AO: 0 uso de trans-

formador para 2A devera obri-

gar a utilizacao de uma caixa

proporcionalmente maior.

• 1 - Knob para 0 eixo do

potenciornetro (de preferencia

com "ponta" ou "Iinha" indi-

cadora, tipo "bico de papa-

gaio"; etc.)

• - Parafusos e porcas para fi-

xacoes diversas

• 1 - Galvanometro (rnicroam-

perfrnetro, miliamperfrnetro,

VU, etc.) com capacidade de

corrente (plena escala) de

50uA ate lmA, para eventual

indicacao analogica de tensao

de safda (VER TEXTO)

• 1 - Resistor ("RM") com valor

calculado em funcao do gal-

vanometro utilizado (VER

I"EXTO)

to de ferro, furadeira manual ou

eletrica, material de limpeza, etc.)

nao encontrara a menor dificuldade

na realizacao da dita placa, que e

bastante simples na sua configu-

racao e reduzida no seu tamanho ...

( a proposito: 0KIT inclui a pla-

quinha pronta, furada, envemizada,

e com 0 "chapeado" em silk

screen ... ).

Quem ainda nao tiver muita

I\pratica deve 1er atentamente as

. INSTRu<;:6ES GERAIS PARA

AS MONT AGENS. antes de efe-

POT.

I K - LIN.

(VISTA ·f1IIOlIiITa.L.J

Fig. 4

tuar qualquer solda... Esse impor-

tante encarte fica sempre junto ao

TABELAO, nas paginas iniciais de

toda APE, e traz recornendacoes

basica e imprescindfveis para 0su-

cesso de qualquer montagem.

Placa pronta (ou conferida),

componentes e terminais "reconhe-

cidos", 0 hobbysta pode passar afase mais gostosa da montagem,

que e a colocacao e soldagem dos

componentes na placa, passo cla-

ramente ilustrado na fig. 3, que traz

o "chapeado" da FOREST (placa

vista pelo lado nao cobreado, com

os principais componentes devida-

mente posicionados ...). Lembrar

dos cuidados redobrados no posi-

cionamento dos componentes pola-

rizados, ja mencionados. Quanto ao

transistor de potencia (TIP31) notar

que sua lapela metalica deve ficar

voltada para fora da placa, sendo

nela fixado 0dissipador, com porca

e parafuso (nao e necessario iso-

lacao com mica e bucha, nesse ca-

so...). Quem optar por urn container

metalico para a FOREST, podera

ate eliminar 0dissipador, fixando a

lapela metalica do transistor ao

pr6prio corpo da caixa (nesse caso,

sim, atraves de mica e bucha isola-

doras ...).

Na fig. 4 vemos as conex6es

externas a placa (esta ainda pelolado nao cobreado), devendo 0Lei-

tor observar com atencao as polari-

dades do LED e da Safda, bern co-

mo as conexoes ao transformador,

interruptores e "rabicho ". Especi-

ficamente quanta ao transformador,

o lado que apresenta tres fios de

cores diferentes entre sf correspon-

de ao primario ' (P), na ordem

"0-110-220". Ja 0lado com fios de

cores iguais nos extremos e dife-

rente no centro, corresponde ao se-

cundario (S), com as ligacoes de

" 12-0-12" .

ACAIXA

Embora muitas caixas, padro-

nizadas, improvisadas ou aprovei-

tadas, possam servir perfeitamente

para abrigar com elegancia e prati-

cidade 0 circuito da FOREST, 0

container sugerido no item OP-

CIONAIS/DIVERSOS da LISTA

DE PE<;:AS(CF125)" cai como uma

Iuval' ja que 0 fabricante buscou

urn design especffico para fontes de

Page 28: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 28/34

 

40

MONTAGEM 100 - FONTE REGULAVEL

alimentacao, oferecendo furacoes ja

prontas para chave H-H ("liga-des-

liga"), LED piloto, etc. A fig. 5 da

uma ideia de como a FOREST po-

de ficar, se abrigada na caixa re-

comendada, bonita, com aparencia

"industrial" ... Na traseira da caixa,

alern da safda do "rabicho " (cabo

de forca) deve ser colocada a chave

de tensao ("110-220"). No painel

frontal, alern da chave geral e do

LED piloto, ficam os bomes de

safda (vermelho para positivo e

preto para negativo, como e nor-ma...) e, em posicao central, 0po-

tenciometro de ajuste da tensao de

safda. Este devera ser dotado de urn

knob com ponta ou marca indicado-:

ra (na sugestao mostramos urn knob

do tipo "bico de papagaio", mas

outros modelos, tarnbern conve-

nientes, sao facilmente encontra-

veis no varejo ...).

Com 0auxflio de urn voltfrne-

tro (rnultfrnetro na funcao de voltf-

metro C.C.), sera muito facil cali-

brar a escala, demarcando em torno

do knob as posicoes relativas as

tensoes de 3, 6, 9 e 12V (even-

tualmente tambem os valores inter-

mediarios ...). Mesmo quem nao

.dispuser de urn multfmetro, podera

apelar para a linearidade do poten-

ciornetro (e tambem do circuito ...),

simplesmente dividindo os 2700 de

giro do knob de forma proporcio-

nal, considerando sempre que, todo

para a esquerda (anti-horatio), a

tensao de safda sera "zero" e todo

para a direita (sentido horario) a

safda apresentara 12V (ou urn pou-

quinho mais...).

Fig. 5

desejada, 0hobbysta devera forco-

samente colocar urn resistor limita-

dor em sene com 0 instrumento, re-

correndo tambem as instrucoes e

calculos mostrados na fig. 6.

Esse resistor limitador devera

ter seu valor obtido pela "velha"

Lei de Ohm, que reza:

R = .::!_

I

relacao a resistencia total "R" pro-

curada ...

Se, por exemplo (ver· fig.6-8) 0 Leitor obteve urn galvano-

metro, VU, microamperfmetro, etc.,

com fundo de escala em 100uA,

o calculo de "R" ficara assim:

15R =-- ou R= 150k

0,0001

o valor de 15 para a tensao foi es-

colhido porque "contern" os 12V

maximos da FOREST, dando assim

uma escala de leitura mais con-

fortavel. 0 resultado O:;OK) apre-

senta urn valor comercial de resis-

tor, facil de obter. A escala original

do galvanometro devera ser modifi-

cada(fig. 6-8)0 que deve ser feito

com algum cuidado, removendo-se

a capa transparente do instrumento

e fazendo as marcacoes confonne

indica 0 diagrama ... Quem for bas-

tante caprichoso podera remover a

escala original, raspar com urn esti-

lete a marcacao la existente e apli-

car a nova divisao numerica usando

caracteres decalcaveis ou transferf-

veis, tipo "Letraset", dando ao

medidor uma aparencia realmente

profissional. ..

Para compensar diferencas,

resistencia intema, etc., 0 melhor

metodo e, ap6s obter com as f6nnu-

las 0valor de "R", usar urn triro-

pot com valor nominal de "2R" (ou

seja: obtido 0 valor de 150K, no

calculo, usar urn trim-pot de 330K,

por exemplo ...). Ligar 0 trim-pot

em serie com 0 galvanornetro (co-

mo na fig. 6-A), conectando 0 con-

junto em paralelo com os tenninais

de safda da FOREST. Finalmente,

Onde "R" e a resistencia, em

Ohms, "Y" a tensao maxima a ser

medida ou indicada (em Volts) e

"I" e a corrente de deflexao maxi-ma original do galvanometro, em

amperes. Convern lembrar que, pa-

ra precisao absoluta, "R" represen-

ta, na verdade, a soma do resistor

limitador com a resistencia ohmica

interna do proprio galvanometro,

de acordo com a f6nnula:

R = RM + ROINCORPORANDO UM VOL TiMETRO

ANALOGICO A 'FOREST"Onde "R" e 0'valor ohmico totalpara obtennos 0desejado voltfrne-

tro, "RM" 0 valor do resistor

"multiplicador" externo e "RO" a

resistencia intrfnseca do galvano-

metro ... Infelizmente a maioria dos

galvanometros comerciais nao traz

a indicacao da sua resistencia in-

terna... Embora existem metodos

praticos de Laborat6rio para "deci-

frar" essa resistencia intema, nao efacil ao hobbysta, sem instrumentos

adequados, conseguir efetuar tal

medicao sem possibilidade de da-

nos no galvanometro.,; Vamos

entao ignorar "RO", ja que ternquase sempre urn valor pequeno em

Quem quiser sofisticar a FO-

REST, dando a montagem "ares" e

vantagens de uma fonte de labo-

rat6rio mesmo, podera incorporar

urn voltfmetro ana16gico ("de pon-

teiro' ...) a montagem, com grande

facilidade ... Para tanto, devera ob-

ter urn galvanometro (medidor de

corrente) com fundo de escala entre

SOuA e 1mA. Servirao desde sim-

ples VUs comuns ate microam-

perfrnetros ou miliamperfrnetros es-

pecfficos (estes bern mais caros,

porem mais "profissionais" ...). Pa-

ra transfonnar 0 "correntfrnetro"

em voltfrnetro, e dentro da faixa

Page 29: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 29/34

 

MONTAGEM 100 - FONTE REGULAVEL

PAIIALELD

CI A S A iD A

OA"FOREST"

le

VO l J ' S ®ESCALA -- 3 • • II

1IoI00lFICADA O~IO

o JjA 100

E SCA LA __/ORIGINAL

Fig. 6

com 0auxflio de urn voltfmetro ou

multfmetro na funcao de voltfrnetro,

calibrar 0 conjunto, ajustando 0

trim-pot de modo que 0galvanome-

tro incorporado marque exatamente

a tensao indicada pelo voltfmetro

usado como referencia.,; Da urn

pouco de trabalho, mas 0resultado

final sera altamente compensador!

ATEN<:,::AO:todas essas operacoes

de calibracao e ajuste devem serfeitas com cuidado, partindo sem-

pre da posicao de maxima resisten-cia do trim-pot, no sentido de pre-

servar a integridade do galvanorne-

tro (ja que correntes excessivas da-

nificarao, invitavelmente, 0instru-

mento ...).

Em qualquer caso (escala de-

marcada em torno de urn dial sobre

o proprio knob do potenciometro

de ajuste da FOREST, ou incorpo-

racao de urn voltfmetro , conforme

descrito ...), 0Leitor tera, ao final,uma importantfssirna "ferrarnenta'

de Bancada, que lhe prestara servi-

cos inestimaveis por muitos e mui-

tos anos! Quem quiser dotar 0cir-

cuito de protecoes extras, podera

acrescentar dois fusfveis ao esque-

ma original: urn para 250mA na en-

trada de C.A. (logo depois da cha-

ve geral) e outro de 1A (ou 2A, se

for usado urn transformador mais

"pesado " ...) em serie com 0positi-

vo da safda da FOREST. obtendo

assim uma fonte quase "indestrutf-vel" para "mil" aplicacoes de ban-

cada!

4 1

EST A . CHEGANDO!LOGO, LOGO, EM TODAS AS BANCAS, A "IRMA MAIS NOVA"

DE A.P.E.:

"ABC DA ELETRONICA"

REVISTAICURSO QUE ENSINA (DO MESMO JEITINHO DES-

CONTRAIDO E FAclL QUE VOCE GOSTA EM A.P.E.) A TEORIA

DOS COMPONENTES E CIRCUITOS!

TEORIA - EXPERIENCIAS - INFORMAC;OES - "DICAS" -pRATICA -INTERCAMBIO ENTRE OS LEITORES.

RESERVE, DESDE JA, SEU EXEMPLAR DO "NUMERO 1 . "

DE "ABC DA ELETRONICA"

= & ,~~~

• Complete sua cole~ao.

• Como reeeber os numeros anteriores da Re-vista Aprendendo & Pratieando Eletroniea.

Indicar 0 nUmero com um[!]

"l' 1 l "l' 2 nl' 3 1 I"~4", S

",6 "' 7 1 I"~"!' 9 " , 1 0 " , 1 1 n 1 " ~ 1 2

" , 1 3 " , 1 4 n ! ' 1 5 1 1 ",16

1 " , 17 1 1 " , 1 8 [[ "' 1 1

I"f I " , ) I n ! ' 1 I• 0 preco de eada revista e igual ao precoda ultima revista em banea Cr$ .

• Mais despesa de correio Cr$~~9.IQ9.:~ • p~o Total •.....Cr$•..........••..

Eso com pagamento antecipado com cheque

nominal au vale postal para a Agimcia Cen-

tral em favor de Emark Eletr6nica Comercial

l.tda. Rua General Osorio, 185 - CEP.01213-

Sao Paulo - SP............... _ - - . .•ome: _

Indereco: •

ICEP: Cidade: Estado: I

~ - - - - - - - - - - - - ...

Page 30: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 30/34

 

- MICRO- TRANSMISSOR TE-

LEFONICO em APE n2 16

- INTERRUPTOR CREPUSCU-

LAR PROFISSIONAL em APE

n2 17

Sem nenhuma modestia, uma

Lista respeitavel, que poucas publi-

cacoes atingiram, mesmo ao longo

de muitos anos, e que APE sinteti-

- - l i l i i i i - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - zou em menos de 1 ano e meio! ... -_Lembramos aos novos Leitores e

hobbystas, que todos os KITS dos

projetos listados continuam dis-

poniveis para aquisicao direta,

atraves da Concessionaria Exc1usi-

va: EMARK ELETRONICA CO-

MERCIAL LTDA. (ver amincio e

cupom em outra parte da presente

Revista ...).

Apesar da Lista completfssi-

rna, foi detetada uma falta, ou seja:

urn mini-sistema de alarme especf-

ficamente projetado para aplicacao

comercial, no controle e seguranca

de lojas, estabelecimentos comer-

ciais diversos, escrit6rios, consult6-

rios, locais de trabalho em geral,

para uso durante 0 expediente!

Aqui esta, portanto, a MINI-CEN-

TRAL DE ALARME COMER-

CIAL (que tambern pode ser cha-

mada pelo engracado apelido de

MICACO ...), atendendo diretamen-

te a esse tipo de aplicacao, ideal

para monitoracao e controle de vi-trines, passagens, portas, alarme

"de caixa", etc. Custo muito baixo,

instalacao facflima, confiabilidade

total, sao algumas das importantes

caracteristicas da MICACO, que

podem ser aproveitadas de maneira

econornica e efetiva na protecao do

patrim6nio comercial do Leitor.

Alern disso, 0 hobbysta "vi-

vo", podera perfeitamente montar

varias MICACOs para revenda e

instalacao nos estabelecimentos da

sua cidade, com evidentes e reais

lucros (coisa que absolutamente

MONTAGEM 1 0 1

Mini-Central deAlarme/Comercial

PEQUENA NO TAMANHO E GRANDE NO DESEMPENHO, UMA MINICENTRAL COMPlETA, ESPECIAlMENTE DESENHADA PARA 0

CONTROlE DE VITRINES, PASSAGENS, PORTAS, AlARME DE"CAIXA" (ACIONADO MANUAlMENTE), ETC. DOIS CANAlS PARASENSOREAMENTO: UM LINK N.F. E UMA lINHA N.A. AlARME SO-NORO INCORPORADO E TEMPORIZADO! MONTAGEM E INSTA-lACAo SIMPLES E BARATAS! BAIXisSIMO CONSUMO, PERMITEAlIMENTACAo POR PllHAS, MINI-FONTE OU "NO BREAK" DE FA-

ClllMPlEMENT ACAO!

- RADAR ULTRA-SONICD em APE

n211

- MAXI-CENTRAL ffiAI.ARMERE-

SIIENClALem APEn212

- SUPER-SIRENE PARA AI..ARMES

emAPEn212

- AIARME OU INTERRUPIDR

SENsivEL AOTOQUE em APE n2

13

-mMANOO SECRETOMAGNErI-

mPARA AIARME DEVEbJID

emAPEn213

-ESPrA.O TEI.ERJNICD em APE n2

13

~ -AIARME MAGNErKD CA em

Circuitos ou dispositivos espe-

cificamente desenhados para promo-

ver seguranca tern sido uma presen-

< s a constante nas paginas de APE,

atendendo diretamente as solid-

tacoes dos Leitores, e baseados nas

estatfsticas e pesquisas que realiza-

mos frequentemente quanta aos

"gostos" e necessidades dos hobbys-

tas!Assim, s6 para "dar uma geral"

no assunto, e para dar "agua na bo-

ca" dos recem-chegantes, af vai uma

lista do que ja foi publicado, no ge-

nero:

-mNIROlE REMaID INffiA-

VERMEUIO (tambern Alarme de

Barreira) em APE n2 1.

-AI.ARME DE PRESEN<;A OU

PASSAGEMem APE n2 2

-AI.ARME ffi PORTA SUPER-

ECDNOMKD em APE n2 3

-AI.ARME-SENSOR ffi APROXJ.-

M A < ; A . O TEMPORlZADO em APE

n25

-AIARME DE BAlANg) PARA

CARROOU MOID em APEn2 6

- AIARME DEMA<;ANETA em APE

n27

- MICRO-RADAR INFRA-VERME-

UK) em APE n2 8

-CARREGAOOR PROFlSSIONAL

ffiBATERlA (apropriado .para ga-

rantir a alimentacao de alarmes) em

APEn29

- BARREIRA 6PTK:A AUWMATK:Aem APE n29

-ANTl-ROUBO "RESGATE"PARA

CARRO em APEn2 11

APEn216

Alern dessa grande Lista, ain-

da podemos considerar os projetos

indiretamente ligados a area da se-

guranca:

- LUZ DE SEGURAN<;A AU-

TOMA TICA em.APE n2 2

- INTERCOMUNICADOR em

APE n2 3

- CHA VE ACUSTICA SUPER-

SENSivEL em APE n2 7

- ILUMINADOR DE EMERGEN-

CIA em APE n2 9

-ALTERNADOR PARA FLUO-

RESCENTE em APE n2 10

- MAXI-TRANSMISSOR FM em

APE n? 11

- PISCA DE POTENCIA NO-

TURNO/ AUTOMA TICO em

APE n2 12

- MICRO-AMPLIFICADOR ES-

PIAo em APE n2 14

- ALERTA DE RE PARA VEI-

CULOS em APE n2 15

Page 31: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 31/34

 

MONTAGEM 101 - MINI-CENTRAL DE ALARME/COMERCIAL43

+

11M

T o o '6'110K

J _ +FTE.

lOOK81L

3w--,

=6'1I

nao se pode desprezar, nesses tem-

pos "bicudos " ...).

Como sempre ocorre nos pro-

jetos desenvolvidos pela Equipe

APE, a simplicidade foi a tonica,

com 0que foi possivel chegar-se a

urn circuito baseado em pouqufssi-

mos componentes, de montagem

descomplicada (ao a1cance mesmo

dos iniciantes), instalacao facil,

baixo consumo (pode ser alimenta-

da ate por pilhas comuns), mas ain-

da assim dotada de sofisticacoes

encontraveis apenas em dispositi-

vos comerciais muito mais caros!

Uma montagem que - sob todos os

aspectos - so trara vanta gens e sa-

tisfacao ao Leitor.

CARACTERisTICAS

- Mini Central de Alarme especifi-

camente projetada para uso em

ambientes comerciais, profissio-

nais, de trabalho, etc.

- Dois canais de sensoreamento

(entradas): urn para link. Normal-

mente Fechado e urn para linha

paralela Norrnalmente Aberta,

permitindo quantos pontos decontrole se queira

- Alarme sonoro de media potencia

incorporado, audfvel mesmo em

ambiente ruidoso e de grandes

dimens6es.

- Disparo temporizado (cerca de 20

segundos com os componentes

basicos) de som inconfundivel,

forte, com decaimento ao final e

rearme autornatico

- Alimentacao: 6 volts C.c. (pilhas

ou bateria), sob baixo consumo

em stand by (l0uA!). Tarnbempode ser alimentada por mini-fon-

te (eliminador de pilhas) ou por

Fig. 1

urn sistema simples de Uno break"

(VER °FINAL).- Instalacao: muito facil.

- Pode ser facilmente adaptada co-

mo pratica Mini Central de Alar-

me Residencial , de baixo custo.

- Acabamento: elegante e compatf-

vel mesmo com decoracao de am-

bientes sofisticados.

OCIRCUITO

A fig. I mostra 0 esquema do

circuito da MICACO, baseado em

apenas 3 transistores convencio-

nais, sem reles, sem Integrados,

completamente "enxugado" 'para

promover grande reducao no custo(sem perda da desejadas caracterfs-

ticas). Analisando 0 diagrama da

direita para a esquerda: os transfs-

tores BC548 e BDI40 formam urn

simples e conhecido multi vibrador

complementar, que permite acionar

diretamente urn alto-falante com

boa potencia, e a partir de pouqufs-

simos componentes extras. Tanto a

frequencia quanta a intensidade do

som gerado sao dependentes, basi-

camente da rede de realimentacao

formada pelo resistor de 4K7 e ca-pacitor de 22n, alern da polarizacao

fomecida pelo resistor de lOOK...

Ai comeca a "diferenca" do

circuito da MICACO : a polari-

zacao do oscilador de saida e con-

trolada por urn terceiro transistor

(BC549) que, por sua vez, alimenta

urn capacitor eletrolftico (loou) de

armazenamento e "rnemori-

zacao" ...Atraves desse simplissimo

"truque" circuital podemos obter,

ao mesmo tempo, a "trava" e a

temporizacao do disparo, coisa que,num circuito mais "ortodoxo" de-

mandaria uma "pa" de componen-

tes. ° transistor controlador, de

elevado ganho (BC549) pode traba-

Ihar sob baixfssirna corrente de po-

Iarizacao previa (basicamente de-

terminada pelos resistores de 1Me

lOOK) com 0que a corrente quies-

cente do circuito situa-se na casa

da dezena de microamperes, uma

"titica", quase "imedivel"! Com

urn arranjo simples a partir de mais

urn resistor de lOK,podemos fa-

cilmente dotar a entrada do circuito

de dois ramais de sensoreamento,

sendo urn para linha N.A.(o alarme

so dis para quando tal linha for

momentaneamente fechada. ..) e urn

para link N.F. (0 alarme dispara ao

ser aberta essa linha). Essa dupli-

cidade e complementaridade de

funcoes sensoras permite (como ve-

remos mais a frente ...) uma enormeversatilidade a MICACO, que as-sim aceita sensores em qualquer

mimero e de qualquer tipo (eletrica

e "rnecanicamente" falando), am-

pliando muito as possibilidades de

instalacao e utilizacao.

A alimentacao (6V c.c.)po-

de, perfeitamente, ser fomecida por

pilhas comuns (uma vez que 0con-

sumo em espera e irrisoramente

baixo) e e desacoplada pelo capaci-

tor de loou que evita instabilidade

em funcao do aumento da irnpedan-cia intema das pilhas, ao longo do

uso...Um pequeno "eliminador de

pilhas" (6V x 5OOmA) tambem po-

i ' J l ~ :to ~~'''_

MICACO~ ,

Fi .2

Fig. 3

Page 32: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 32/34

 

44

MONTAGEM 101 - MINI-CENTRAL DE ALARMEICOMERCIAL

go: ~NAMICACO

T

ILAOO cos

T c : : ?COMPC)NEI I ITEI

8~c I:N.y

L---O

..-------'--i::L__----=.- J

[] I !tILH'"

e.

Fig. 4

de ser usado na alimentacao, entre-

tanto 0hobbysta mais exigente po-

dera, a baixo custo, dotar 0 MJ-

CACO de urn pratico mini-sistema

de ""00 break" (esquema hi no fi-

nalzinho do presente artigo).

Finalmente, quanta ao som

gerado durante 0 disparo do alar-

me, e suficientemente forte (de vo-

lume ate surpreendente, dada a

simplicidade do circuito!) para,

atraves de urn alto-falante de di-

mensoes nac muito modestas (4 po-

legadas e uma boa ...) incorporado a

uma pequena caixa acustica, man-

dar seu aviso a uma razoavel

distancia, mesmo em ambientes na-

turalmente ruidosos! A caixa aciis-

tica do alto-falante podera, facil-

mente abrigar todo 0 circuito da

MICACO (incluindo pilhas e/ou

fonte ...) de maneira elegante e fun-

cional. Se for usada uma caixa

"caprichada", a MICACO nao des-

_toara, mesmo dentro de uma deco-

racao "fina", presente em ambien-

tes comerciais mais cheios de

"frescuras" ...

OS COMPONENTES

Conforme mencionado desde

o infcio, sao poucos e comuns os

componentes do circuito da MI-

CACO.. Os tres transistores admi-

tern equivalencias (desde que res-

peitadas suas caracteristicas men-

cionadas na LISTA DE PE<;AS).

Algumas recornendacoes extras fi-

cam por conta dos jaques para li-

gacao dos ramais sensores, que de-

vern ser do tipo "mono", com 3

terminais (circuito fechado). Quan-

to ao alto-falante, quanta maior me-

Thor, porem sempre com seu tama-

nho limitado pela caixa aciistica

que 0Leitor puder obter ou desejar

usar para abrigar 0 conjunto ...A

potencia sonora final da MICACO

nao e "coisinha", e assim nao se

recomenda 0 uso de alto-falante

mini (tipo 2 ou 3 polegadas ...). 0

diametro minirno aceitavel e de 4polegadas (10 cm.), para uma

potencia de 2 ou 3 watts.

No mais, e so levar em conta

os componentes polarizados (transi-

tores e capacitores eletroliticos),

cujas "pemas" devem ser identifi-

cadas antes de comecar as solda-

gens, eventualmente com auxilio do

TABELAo APE. Lembramos, pela

"enesima" vez que os componentes

polarizados tern posicao certa para

ligacao ao circuito ...Atencao, por- .

tanto!

A MONTAGEM

A plaquinha de Circuito Im-

presso especifica para a montagem

da MICACO esta na fig. 1, com

seu layout em escala 1:1 (tamanho

natural), podendo ser "carbonada"

diretamente, e facilmente confec-cionada por qualquer dos metodos

tradicionais ...Quem quiser "fugir"

desse trabalho, podera recorrer a

aquisicao do KIT, que sempre in-

clui a placa pronta, inclusive com 0

"chapeado" demarcado, em silk

screen no lado nao cobreado.

A colocacao dos componentes

deve ser baseada na fig.3, que mos-

tra a placa pelo lade nao cobreado,

todas as pecas estilizadas em suas

posicoes, codigos, valores, polari-

dades, etc. ATEN<;Ao as posicoesdos transisitores (os BC referencia-

dos pelo seu lado "chato" e 0BD

LlSTA DE PECAS

• 1 _TransistorBDI40 (PNP,

silicio, media potencia, born

ganho)

• 1 -Transitor BC549 (NPN,

silicio, baixa potencia, alto

ganho)• 1 -Transistor BC548 (NPN,

silicio, uso geral)

• 1 -Resistor 4K7 x 114watt

• 1 -Resistor 10K x 114watt

.2 -Resistores lOOK x 114watt

• 1 -Resistor 1Mx 114watt

• 1 -Capacitor (poliester) 22n

.2 -Capacitores (eletroliticos)

IOOu x 16V

• 1 -Alto-falante, 8 ohms, 3W,

4" (potencia e tamanho podem

ser maiores)

• 1 -Interruptor simples (chaveH-H mini ou standart)

• 2 -Jaques tamanho J2, mono,

tipo "circuito fechado" (3

terminais)

• 1 -Suporte pI 4 pilhas peque-

nas

• 1 -Placa de Circuito Impresso

especifica para a montagem

(4,5 x 3,3 cm.)

• -Fio e solda para Iigacoes

OPCIONAIS/DIVERSOS

• 1 -Caixa para abrigar a mon-

tagem (e funcionar como sono-

fietor para 0 alto falante). Su-

gestae: pequena caixa aciisti-

ca, tipo "cubo", de madeira, ja

com acabamento, facil de en-

contrar no varejo de Eletroni-

ca.

• -Sensores N.A. e N.F., de-

pendendo da instalacao e ne-

cessidades. Excelentes senso-

res N.F. sao formados por con-

juntos ima/REED, comuns no

varejo. Sensores N.A. podem

ser implementados com rm-

cro-chaves, push-buttons, ou

mesmo com "improsivos" di-

versos.

• -Cabagem para instalacao

dos sensores. Como os links e

linhas sao percursos de baixa

corrente, qualquer cabinho n~

22, 24 ou 26, simples ou para-

lelo (dependendo do ramal)

podera ser usado, no corr.pri-

mento necessario.

• 2 -Plugues P2 para as co-

nexoes de Entrada dos ramais

I I I . . sensores.

Page 33: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 33/34

 

46.MONTAGEM 101 - MINI-CENTRAL DE ALARMEICOMERCIAL

pela face metalizada voltada para a

posicao do capacitor de 22n) e as

polaridades dos capacitores ele-

trolfticos (cIaramente indicadas na

figura). Quem ainda tiver diividas

sobre os valores dos demais com-

ponentes, deve "fucar" 0 TA-

BELAo onde os codigos estao de-

vidamente explicados e exemplifi-cados ...

Depois de todos os cornpo-

nentes soldados a placa, 0Leitor

deve conferir posicoes, valores,

etc, apenas cortando as sobras de

terminais apos obter a certeza de

que tudo esta correto. Nessa verifi-

ca<;ao,·observar tambem a qualida-

de dos pontos de solda...Recomen-

damos que 0hobbysta iniciante fa-

ca, antes da montagem, uma leitura

atenta as INSTRUC;OES GERAIS

(junto ao TABELAo ...), evitandoassim cometer erros primaries ...

Nao e "vergonha" nenhuma con-

suItar 0 TABELAo e as INS-

TRUC;OES... Todos nos ja fomos,

urn dia, iniciantes "tremulos", que

mal sabiam segurar um ferro de

solda, portanto, os "veteranos" af

que "torcern 0 beico ' pela nossa

eterna repeticao dessas instrucoes

basicas, podem se confonnar e

lembrar do tempo em que sequer

sabiam a diferenca "visual" entre

urn transistor e uma "resistencia" ...o proximo passo e providen-

dar as ligacoes externas a placa,

mostradas com detalhes na fig. 4

(placa ainda vista pelo lado nao co-

breado).ATENC;Ao a polaridade

da alimentacao (sempre fio verme-

Iho no positivo e fio preto no nega-

tivo) e cuidado nas conexoes aos

dois jaques para as entradas N.A. e

t- . F. Observar a ligacao (indicada

pela seta) nos terminais do jaque

N.F., necessaria para manter 0 ra-

mal "fechado" quando nao estiversendo utilizado. Os terminais dos·

jaques estao identificados com "T"

para "terra", "V" para "vivo" e

"C" para a "chave.". Se forem uti-

lizados jaques cuja conformacao de

terminais se apresente diferente do

indicado, e born, previamente,

identificar as funcoes de cada pino

antes de fazer as ligacoes.

CA I XA T I I' O "CU II IN t tO "

C I FA LA NT E 4"

I .ClRCUITO ,P ILHAS

IE A T E E VE NT UA L FO NTE .1

O EN TR O O A C AIX A.

J A QU E S P /E N TR A O A

D OS "LIN KS ' E L lN HA S

S E NS Qf lA S , N A TRA S EI R A

Fig. 5

de sensores N.F. podem ser utiliza-

dos no Iink. .. Ja na linha iN.A.

(Normalmente Aberta) os sensores

devem ficar em paralelo, e eletri-

camente abertos na condicao de re-

pouso. Chaves de pressao, push-buttons e diversos outros arranjos

ou sensores N.A. poderao ser usa-

dos nesse ramal.

Lembramos que nao e obri-

gatorio que se utilize os dois ra-

mais! Se, para a instalacao ou pro-

tecao desejada, bastar 0link N.F.,

tudo bem! Da mesma forma, apenas

a linha N.A. de sensores pode ser

utilizada, sem problemas! Em qual-

quer caso a ligacao dos conjun-

tos/sensores a caixa da MICACO

deve ser feita atraves de pluguestamanho P2, aplicados aos respec-

tivos jaques (ver figs. 4 e 5 ).

PEC;AS servira tanto para acorno-.

dar 0 alto falante , quanto para abri-

gar 0proprio circuito, pilhas, etc.

A chave interruptora geral podera

ficar numa das laterais, enquanto

que na traseira os jaques para en-trada dos ramais sensores podem

ser facilmente colocados e identifi-

cados, conforme mostramos na fig.

5. Na verdade, nada impede que 0

circuito em sf seja abrigado numa

caixa pequenina, com 0alto-falante

ficando na caixa aciistica, em ponto

remotamente localizado, entretanto,

a sugestao da fig. 5 nos parece a

mais elegante e compacta. 0 crite-

rio e unicamente do Leitor. ..

A INSTALACAO

A fig. 6 mostra um diagrama

geral de como devem ser feitas as

instalacoes do link N.F. e da linha

de sensores N.A. 0 importante e

lembrar que no link N.F. (Normal-

mente Fechado), todos os sensores

devem ficar em selie e eletricamen-te "fechados" na condicao de re-

pouso. Embora na figura aparecam

unicamente conjuntos" ima /

REED", obviamente outros tipos

DETALHES E SUGESTOES

A localizacao e distribuicao

dos sensores ficam obviarnente

condicionados as necessidades do

Leitor. ..Tambern a escolha de sen-

sores N.F. ou N.A. apenas pode ser

deterrninada pelas convemencias

locais...Na fig. 7 damos sugest6es

COJillJUNTOS IlIIIi-"££D, CHAV!I ou S!JiIIIQftli J t . P ' . • ETC.

C

0:

O J:>e

RE!D RIIO

::

·•·i:>e

CAIXA

A propria pequena caixa

aciistica sugerida no item OPCIO-NAIS/DNERSOS da LISTA DE

Fig. 6

Page 34: Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19

5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 19 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-19 34/34

 

MONTAGEM 101 • MlNI·CENTRAL DE ALARMEICOMERCIAL

47

®.c1tO-SWITCH(NA.1

Fig. 7

classicas, que podem servir de base

para a atuacao da MICACO. Em

7-A a colocacao de urn sensor

N.F., formado pelo par imiilREED,

instalado numa porta ...Em 7-B a

aplicacao de uma micro-chave no

piso de ulIla passagem, em funcao

N.A.

Com urn mfnimo de imagi-

nacao e planejamento, todas as en-

tradas, passagens ou locais conve-

nientes podern ser facilmente con-

trolados, de modo a manter plenaseguranca num local de trabalho!

Numa loja, por exemplo, todas as

vitrines poderao ser fiscalizadas

por sensores (de modo a evitar que

algum 'fregues" mais esperto tente

abrf-las para levar alguma mercado-

ria a preco nulo ...), 0 acesso a Cai-xa Registradora e ao Deposito

tambern poderao ser facilmente

monitorados, prevenindo a incursao

de intrusos; janelas do escritorio e

passagens de uso restrito se in-

cluem nos pontos onde 0controle

da MICACO pode ser efetivamente

exercido! Lembramos ainda que

muitos dos dispositivos e projetos

de "seguranaca" ja mostrados em

APE (e relacionados no infcio do

presente artigo ...) tern sua safda

operacional na forma de reles, com

contatos N.F. e N.A., e que portan-

to podem, vantajosamente, ser in-

corporados aos Iinks ou linhas sen-

soras da MICACO (0 proprio SU-

PER SENTE-GENTE, mostrado nopresente mirnero de APE, e urn

desses praticos e eficientes disposi-

tivos ...).

Quem gosta de fazer adap-

tacoes e modificacoes podera, per-

feitamente, improvisar urn born

alarme residencial de baixo custo

(ainda que carente de algumas faci-

lidades costumeiras ...), sem gran-

des problemas ... Em qualquer caso,

se a temporizacao normal do dispa-

ro da MICACO for considerada

6

TRAFO .

1500 mA

O U MAIS

+

1000,.16v

SIMPLES F ONTE" NO B REAK "

Fig. 8

muito longa, podera ser facilrnente

"encurtada" pela reducao do valor

do capacitor eletrolftico original de

lOOu (aque1e que, na placa, fica lo-

go abaixo do transistor BC549...).

Por outro lado nao e recornendavel

tentar "encompridar" muito a tem-

porizacao, pela elevacao do valorde tal capacitor, ja que eletrolfticos

de alto valor costumam apresentar

fuga muito acentuada, que podera

instabilizar 0 funcionamento da

MICACO ...

Quanto a alimentacao, 0bai-

xo consumo em "espera" permite

(e ate aconselha, em alguns ca-

sos...) a alirnentacao por pilhas, 0

que torna a MICACO independente

da rede local de C.A. (com ou sem

"forca", 0 sistema estara sempre

de plantae ...). E certo que uma pe-quena fonte (tipo "eliminador" ou

"converser") tambem podera ser

utilizada, visando economia de pi-

lhas, mas af, durante uma eventual

falta de energia, 0local ficara des-

protegido ... Uma solucao interme-

diana, bastante pratica e logica, e

alimentar 0circuito com urn "mini

no break", conjugando as vanta-

gens das pilhas e da energia C.A.,

conforme esquema mostrado na fig.

8. Com 0arranjo indicado, haven-

do "forca" na MICACO, ja que apolarizacao revers a do diodo-serie

com as pilhas mantera estas "des-

ligadas" 90 sistema... "Caindo"a

energia na tomada, automatic amen-

te 0diodo-serie das pilhas passa a

receber polarizacao direta, com 0

que as ditas pilhas se encarregam

de energizar a MICACO. A troca

"fonte-pilha" ou vice-versa e ins-tantanea e absolutamente automati-

ca, com a MICACO nao perdendo

nem urn segundinho da sua pron-

tidao! 0 circuito do "mini nobreak" e tao simples que pode ateser montado em ponte de terminais

e abrigado junto com a placa prin-

cipal dentro da mesma caixa aciisti-

ca ja recomendada. Quem quiser,

contudo, urn acabamento mais pro-

fissional, podera, sem grandes difi-

culdades , desenhar uma plaquinha

especffica tarnbern para a fonte da

fig. 8 (0 que constituira, inclusive,

urn born "treinamento" para Leitor

que pretende desenvolver sua pro-

pria tecnica de ei,boracao de layouts de Circuitos Impressos ...).