agroguia ed. dez 2012

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PUBLICAÇÃO MENSAL | DEZEMBRO 2012 | EDIÇÃO 10/ANO 01 INFORME PUBLICITÁRIO AGRO ENTREVISTA Fernando Sampaio, da Abiec, aponta cenário favorável para a carne bovina. AGRO HISTÓRIA José Tadashi Yorinori, o cientista da soja, conta porque suas pesquisas incomodam muita gente. AGRO VEÍCULOS As pick-ups preferidas pelos fazendeiros Epaminondas Andrade, de Araguaína, TO. Um dos maiores usuários do PMGZ - Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos da ABCZ. AGRO PRODUTOR Fazenda Vale do Boi Melhoramento genético dá lucro

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Suplemento mensal do Jornal Folha de S. Paulo.

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Informe PublIcItárIo

Agro Guia | Dezembro 2012 1

Publicação Mensal | DezeMbro 2012 | eDição 10/ano 01

Informe PublIcItárIo

AGRO EntREvistAFernando Sampaio, da Abiec, aponta cenário favorável para a carne bovina.

AGRO HistÓRiAJosé Tadashi Yorinori,o cientista da soja, conta porque suas pesquisas incomodam muita gente.

AGRO vEículOsAs pick-ups preferidas pelos fazendeiros

Epaminondas Andrade, de Araguaína, TO.Um dos maiores usuários do PMGZ - Programa de Melhoramento

Genético de Zebuínos da ABCZ.

AGRO PROdutORFazenda vale do Boi

Melhoramento genético dá lucro

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Informe PublIcItárIo

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índice

Agro Agricultura 7

6Agro Eventos

PARA AnunciAR nO GuiA

Carlos Alberto da SilvaMTB 20.330

Béth Mé[email protected]

Simone [email protected]

Nathã [email protected]

Carlos Alberto da Silva

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Foto Carlão da Publique/Publique Banco de Imagens

(11) 3063.1899 / Al. Itu, 1063 - 2º AndarCEP 01421 001 - Jardins - São Paulo - SP

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PRESIDENTE E FUNDADOR:Carlos Alberto da Silva

[email protected]/gpubliqueSlideshareslideshare.net/grupopubliqueYou Tubeyoutube.com/GrupoPublique

Gerente ComercialMarcela Marchi

[email protected](011) 3224-4546

Contato ComercialFernando Oliveira

[email protected](11) 3224-4545

Representante ComercialSonia Maciel

[email protected]

Mirian [email protected]

tel: (11) 3021-1644

Informe Agro Econômico 28

4Agro Mensagens

5Agro Agenda

15Agro Entrevista

12Agro Produtor

20Agro Veículos

8Agro História

26Agro Pecuária

30Agro Enquete

Diretor de Redação

Editora-Chefe

Redação

Colaborador

Apoio Comercial

Projeto Editorial

Diagramação e Edição de Imagens

Capa

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Amigo Carlão, Parabéns pelo Agro Guia. Ele é tudo que nós, produtores rurais, precisávamos. Um canal direto de diálogo onde o agronegócio se mostra em toda a sua plenitude, especialmente às populações urbanas. A Sociedade Rural Brasileira parabeniza o Grupo Publique e o Grupo Folha pela brilhante iniciativa.

Cesário RamalhoPresidente da Sociedade Rural Brasileira

Gostaria de receber o arquivo da matéria publicada no Agro Guia, sobre Paulo de Castro Marques, para divulgarmos no site da Casa Branca.

Elaine SluckiCasa Branca Agropastoril

Tobias Ferraz leu no Agro Guia uma reportagem assinada por Béth Melo com José Luciano Penido da Bracelpa/Fibria. Tentamos recuperar o jornal, porém, não acha-mos mais. Gostaria de receber a matéria de forma digital.

Lilian MunhozTerraviva

Da redação:Já providenciamos o envio dos arquivos solicitados.

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Caros Leitores,

É um orgulho fazer chegar às suas mãos a décima edição do Agro Guia, projeto vitorioso que cumpriu seu papel primordial de bem informar e de levar conteúdo de qualidade direto do homem do campo que produz para o homem urbano que consome tudo que se faz no agro.

Esta edição, a derradeira de 2012, está fora de série. Fo-mos à Araguaína, TO, conhecer o trabalho virtuoso do selecionador de Nelore Epaminondas Andrade, tão bem retratado na pena do colaborador Nathã Carvalho na matéria de capa.

Vale destacar as matérias com o mestre da soja José

Tadashi Yorinori e com Fernando Sampaio, que fala do cenário positivo para o setor de carnes.

Boa leitura e um forte abraço! O Agro Guia retorna logo após o carnaval para a primeira edição do ano em março de 2013.

Carlos Alberto da SilvaDiretor de redação

Agro Editorial

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Informe PublIcItárIo

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Confira os eventos programados para janeiro de 2013

Agro Agenda

19/1 a 3/264ª Festa do Figo e 19ª Expogoiaba – Valinhos (SP), tel. (19) 3849-7790, [email protected] / www.festadofigo.com.br

23 a 26/115ª Itaipu Rural Show 2013 – Pinhalzinho (SC), [email protected] / www.itaipururalshow.com.br

23 a 27/1Feovelha 2013 (Feira e Festa Estadual da Ovelha) – Pinheiro Machado (RS), tel. (53) 3248-1600, e-mail: [email protected] / www.feovelha.com.br

25 e 26/1Show Safra 2013 – (Dia de campo) – Lucas do Rio Verde (MT), tel. (65) 3549-1161, e-mail: [email protected] / www.fundacaorioverde.com.br

29 a 31/1AG Connect Expo 2013 – Kansas (EUA), tel. (55) 414-298-4138, [email protected] / www.agconnect.com

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Agro Eventos/Balanço

Agro Eventos/Destaque

A 25ª Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro 2012), realizada de 24 de no-vembro a 2 de dezembro, no Parque de Exposições de Salvador (BA), movi-mentou R$ 120 milhões e superou em 20% o resultado do ano passado. Os 21 leilões garantiram cerca de 25% do total faturado. O evento contou com a presença de 300 mil visitantes, 16% acima de 2011. Participaram dessa edição 800 expositores com 6.000

A 6ª Feileite – 6ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite, realizada de 19 a 23 de novembro, no Centro de

De 23 a 26 de janeiro de 2013, será realizado o 15º Itaipu Rural Show, em Itaipu (SC), com o tema central Pro-priedade Rural Sustentável. “Através de palestras e demonstrações, serão abordadas as diversas possibilidades de atuar em uma propriedade sustentá-vel”, afirma Arno Pandolfo, presidente da Cooperitaipu (Cooperativa Regional Itaipu), organizadora do evento. Se-gundo ele, são esperados mais de 40 mil visitantes e está prevista a partici-

animais, entre bovinos, com 1,1 mil exemplares, equinos (800), caprinos e ovinos (3.000).

Exposições Imigrantes, em São Paulo, reuniu todos os elos da pecuária leiteira. O evento organizado pelo Agrocentro teve como destaques o 1º Congresso Via Láctea e a 3ª edição do Troféu Balde de Ouro. Reuniu cerca de 2.000 animais das principais raças leiteiras, recebeu mais de 20 mil visitantes e contou com julgamentos, concursos leiteiros, leilões e outros eventos.

pação de mais de 200 empresas que demonstrarão as tecnologias e tendên-cias do agronegócio.

Fenagro fatura R$ 120 milhões

Feileite

Foco na sustentabilidade

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Informe PublIcItárIo

Agro Guia | Dezembro 2012 7

SOJACenário favorávelDe janeiro a novembro deste ano, as receitas do complexo soja somaram US$ 25,3 bilhões, 11% acima do mesmo período de 2011, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Na temporada 2012/2013, o bom de-sempenho da oleaginosa deve ocorrer em todas as regiões do país, de acordo com a Conab (Compa-nhia Nacional de Abas-tecimento). O terceiro levantamento de intenção de plantio realizado pela estatal prevê aumento de 8,8% na área plantada em 8,8%, de 25.042,2 mil hectares para o recor-de de 27.241,1 mil ha. A estatal estima aumento de 24,5% na produção na-cional, que deve alcançar o recorde de 82.627,6 mil toneladas.

MILHOEmbarques maioresEm novembro, os embar-ques de milho somaram 3,9 milhões de toneladas, ante 3,66 milhões/t regis-tradas no mês anterior, de acordo com a Secex. A receita com as expor-tações rendeu US$ 1,07 bilhão. No acumulado até novembro, o volume exportado alcançou 16,1 milhões de toneladas. A estimativa de exportações da safra 2011/2012 é de 20,5 milhões/t.O levantamento da Conab aponta perda de espaço

do cereal, para a soja, no cultivo de verão, na faixa de 5,5%, de 7.558,5 hec-tares, na temporada pas-sada, para 7.143,0 ha, na atual. Já a produção, deve alcançar 34.477,8 mil t, na para a safra de verão, incremento de 1,8%, comparado com o exercí-cio anterior.

ALGODÃORedução da áreaO terceiro levantamento de intenção de plantio para a safra 2012/2013 prevê o cultivo de 1.002,6 mil hectares de algodão, 28% inferior aos 1.393,4 mil ha cultivados na safra anterior. A queda dos pre-ços do pluma, a expectati-va de elevação dos custos de produção e a valoriza-ção das commodities con-correntes (milho e soja) motivaram os produtores a reduzir a área.A Conab estima redução na produção de caroço de algodão de 3.018,6 mil toneladas para 2.357,8 mil t, 21,9% abaixo da safra 2011/2012. Já a pro-dução do algodão em plu-ma, deverá cair 21,8%, de 1.877,3 mil t para 1.468,1 mil t, na atual temporada.

CAFÉQuadro de retraçãoEm novembro, a receita com as exportações de café caíram 31,1% em re-lação a igual mês do ano anterior, chegando a US$ 583,588 milhões, segun-do o CeCafé (Conselho

dos Exportadores de Café do Brasil). Os embarques totalizaram 2.797.769 sacas, redução de 8% na comparação com o mes-mo mês de 2011. De ja-neiro a novembro deste ano, as receitas com as exportações de café soma-ram 5,753 bilhões, queda de 27,1% em relação mesmo período de 2011. A retração é creditada ao aumento da oferta mun-dial e à queda dos preços. Já o volume de café expor-tado totalizou 25.341.472 sacas, redução de 16,9% em relação ao mesmo pe-ríodo do ano anterior.

CANA-DE-AÇÚCARAumento da produçãoA Conab estima a pro-dução de cana, na safra 2012/2013, em 560,36 milhões de toneladas, ante 595,13 milhões de t, aumento de 6,5%. A produção de açúcar deve chegar a 37,66 milhões de t, e a de etanol, 24,93 bilhões de litros, evolu-ção de 4,72% e queda de 5,22%, respectiva-mente, em relação à sa-fra anterior.O aumento da oferta mundial e a retração nos preços reduziram as receitas com as ex-portações de açúcar, em novembro, para US$ 1,433 bilhões, 16% abaixo do mes-mo mês de 2011. Já a receita com etanol, so-mou US$ 216 milhões, evolução de 4%. (BM)

Agro Agricultura/Commodities

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O mestre da soja

Por Paulo Roque

Cientista respeitado mundialmente, suas pesquisasincomodam muita gente

José Tadashi Yorinori, 70, engenhei-ro agrônomo, mestre e PhD em fi-topatologia é um cientista respeita-do mundialmente devido aos seus trabalhos no controle e combate às doenças e pragas da soja. Seu currí-culo é tão extenso quanto a lista das homenagens recebidas. Maior ainda são os trabalhos realizados na déca-da de 70, quando ajudou a montar os primeiros laboratórios do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná). O que inclui o desenvolvimento das primeiras câmaras de crescimento de microrganismos em ambiente con-trolado e de fluxo laminar fabricada no Brasil.Foi responsável pela justificativa técnica para o estabelecimento da Embrapa Soja, em Londrina (PR), no período 1974/1975, e por pes-

quisas sobre o controle químico das principais doenças da soja, além da recomendação de manejo e desen-volvimento de cultivares resistentes às doenças como olho-de-rã, cancro da haste, mancha alvo, oídio, podri-dão vermelha da raiz - síndrome da morte súbita (PVR/SDS) e ferrugem asiática. No período de 2002/2007, introduziu e avaliou as principais fontes de resistência à ferrugem asi-ática. Destes trabalhos resultaram as primeiras cultivares resistentes recomendadas pela Fundação Mato Grosso, em 2009: TMG 801 Inox e TMG 803 Inox.Paranaense, filho de imigrantes ja-poneses, nascido e criado no mu-nicípio de Londrina, em uma pe-quena propriedade de 10 alqueires, Tadashi aponta como sua principal

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oAgro História

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Muitas vezes sofreu acusações in-justas, mas, ao final, recebeu o re-conhecimento de muitos dos seus opositores.Somente com relação ao cancro da haste da soja, foram duas situações inusitadas: Na década de 1980, a doença se espalhou pelo Brasil e países vizinhos. Nos anos 1990, somente aqui, segundo Tadashi, as perdas estimadas até a safra de 1995/1996 ultrapassaram US$ 500 milhões. O principal meio de disse-minação era a semente contamina-da, produzida no Sul e cultivada no cerrado. “Cerca de 80% das áreas do cerrado eram cultivadas com as cultivares: FT-Cristalina e a Emgopa 301. Insisti que era necessário de-senvolver cultivares resistentes.Na região de Barreiras (BA), um pro-dutor de semente escreveu um ma-nifesto dizendo que eu deveria estar ganhando dinheiro fazendo ma-rketing de empresas concorrentes e denegrindo a imagem da cultivar FT-Cristalina, a rainha da soja brasi-leira. Algumas safras mais tarde, tive oportunidade de conhecê-lo. Esten-dendo as duas mãos à frente, com as palmas abertas para cima disse: dr. Tadashi, o senhor estava certo, dou minhas mãos à palmatória. Foi uma experiência gratificante, porém, ao mesmo tempo, fiquei muito triste por não ter podido ajudá-lo, pois sua empresa foi à falência.”Ainda na safra de 1993/1994, re-lembra, “fui perturbado por um ge-rente da carteira agrícola do Banco do Brasil, responsável por financiar e agricultores da região de Barrei-ras, que vinham acumulando anos de inadimplências. Ao ver o desas-

contribuição a de sugerir e partici-par da implantação do vazio sani-tário para o controle da ferrugem asiática. “Começou em Mato Gros-so, em 2006, e, atualmente, é obri-gatória e faz parte das estratégias de controle da doença em todas as regiões produtoras do País. Só foi possível graças às ações dinâmicas e integradas das entidades represen-tativas da classe dos produtores ma-to-grossenses”, diz o pesquisador. E esclarece que, no período de 2002 a 2009, a doença causou pre-juízos superiores a 34,2 milhões de toneladas de soja, o equivalente a US$15,3 bilhões (soma do custo do controle da doença e perdas com grãos e sobre a arrecadação), além dos impactos socioeconômicos em todo o Brasil.A competência ao defender seu ponto de vista e as conclusões das suas pesquisas e, consequentemen-te, suas recomendações, tornaram--no um dos profissionais mais polê-micos do meio científico brasileiro.

Agro História

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tre causado pelo cancro da haste, solicitou-me que emitisse um pa-recer oficial, como pesquisador da Embrapa Soja, de que era inviável o cultivo da soja nos Gerais da Bahia (Barreiras).”De todas as dificuldades e a que considera mais frustrante foi quan-do surgiu a ferrugem asiática, em 2001. “A doença fora confirmada no Paraguai e se instalou no Para-ná. Amostras de folhas coletadas naquele país e no Paraná foram en-viadas ao pesquisador do USDA/ARS, Reid Frederick, em Fort Detri-ck, Maryland, e permitiram confir-mar que a nova ocorrência era realmente da de-vastadora doen-ça causada pela espécie Phakop-sora pachyrhizi. Imediatamente, elaborei um do-cumento para que a chefia da Embrapa Soja comunicasse ao Departamento de Defesa Sanitária Vegetal do Minis-tério da Agricultura. Fui solicitado a não divulgar o problema, sob a alegação de que ela poderia afetar o mercado e a exportação da soja”, conta.Em fevereiro de 2002, Tadashi, re-cebeu notícias de que a ferrugem havia explodido nas lavouras de Chapadão do Sul (MS), Chapadão do Céu (GO) e Alto Taquari (MT). Ao final da safra, cerca de 60% da área de soja do Brasil estava severamen-te afetada pela doença. As perdas

estimadas na safra de 2001/2002 atingiram US$ 146 milhões. E desabafa: “Enfrentei a incompe-tência de pessoas investidas em cargos de alta responsabilidade e que se prevaleciam da autoridade para regular sobre temas que des-conheciam. Também convivi com a suspeita de que eu deveria estar interessado em me beneficiar das recomendações de fungicidas para controle de doenças da soja. Sem-pre fui uma pedra no sapato das multinacionais de defensivos quan-do se discutia a recomendação de novos fungicidas, principalmente

para ferrugem. Mas sempre fui exigente na re-comendação de produtos com-p r o va d a m e n t e eficazes”, diz.Segundo o cien-tista, na agricul-tura moderna, realizada em grandes exten-sões, geralmente em monocultivo

de lavouras geneticamente muito próximas, o risco de ocorrência de doenças e pragas é uma consequ-ência lógica da reação da natureza. “Portanto, não há como prescindir dos defensivos agrícolas. Mas, o futuro da saúde humana também depende do uso criterioso dessa arma”, alerta.Desde o desligamento da Embrapa Soja (março de 2007), Tadashi Yori-nori atua como autônomo na área de consultoria/assessoria técnico--científica.

“Um gerente do Banco do Brasil pediu-me um

parecer oficial de que o cultivo de soja era inviável em Barreiras.”

Agro História

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Agro Produtor

Pacote tecnológico é o diferencial

Por Nathã Carvalho

Fazenda Vale do Boi, de Epaminondas de Andrade,é exemplo que investir em melhoramento e gestão dá certo

Em Carmolândia (TO) está localizada uma das propriedades modelo quando o assunto é gestão rural e utilização de metodologias que possibilitam o controle mais eficaz das atividades. Trata-se da Fazenda Vale do Boi, do pecuarista Epaminondas de Andrade, com área total de 1.800 hectares. Destes, 1.500 hectares são de pasto, destinados à pecuária de corte de ciclo completo e à se-leção de reprodutores e matrizes genetica-mente superiores da raça Nelore (PO) em plena harmonia com o meio ambiente. O rebanho alcança cerca de 3500 cabeças, das quais 1.200 matrizes.

A história da Fazenda Vale do Boi começou após Epaminondas concluir que o futuro da pecuária de corte no Brasil estava nas regiões Centro-Oeste e Norte, o que hoje é uma realidade. Sua atividade no campo começou há pouco mais de 40 anos, em Uberaba (MG), sua terra natal, com seleção da raça Gir. Cerca de quatro anos depois, Epaminondas vendeu a fazenda de portei-ra fechada, inclusive com o rebanho Gir, e adquiriu outra, porém, com gado Nelore, iniciando a seleção da raça ainda em terras uberabenses.“Pela dificuldade de trabalhar com a pe-cuária de corte na região do Triangulo Mi-

Epaminondas Andrade, Fazenda Vale do Boi, Araguaína, TO.

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Agro Produtor

neiro, pela necessidade de ter uma escala maior e também em função da valorização das terras na região, migrei para o Norte do País para adquirir terras mais baratas”, conta. Em outubro de 1983 o rebanho foi transferido para a Fazenda Vale do Boi, no município de Araguaína, norte de Goiás, e, com a divisão do estado e municípios, Car-molândia, no norte do Tocantins, próximo do sul dos Estados do Pará e Maranhão. A fazenda é destaque nacional quando se fala em gestão rural. É totalmente adepta às metodologias que possibilitem a infor-matização da propriedade. “Quando era menino, fui para São Paulo, onde tive a oportunidade de concluir meus estudos e construir uma carreira. Fui até diretor em algumas empresas e trouxe essa bagagem de gestão de negócios para a pecuária. A fa-zenda construiu um diferencial a partir da minha vida na indús-tria e no comércio”, afirma o criador. No sistema de gerencia-mento da Vale do Boi estão inclusas desde planilhas do inventá-rio do rebanho até as de mapas de compra e venda, caixa e controle de custos e recei-tas, balanço, softwear Procan e de controle pluviométrico, medição realizada desde 1986 e que apresenta todo o histórico de chuva na área. Todas muito bem detalhadas e organizadas.A lida com o gado conta a aplicação de variadas técnicas como manejo racional, rotação de pastagens, correção e adubação do solo, diversidade de gramíneas, contro-le de lotação e rotação. Entre as forragei-ras cultivadas destacam os capins massai, tanzânia, mombaça, braquiarão, MG5 e elefante, além da grama estrela africana e a estrela roxa. “Trabalho com nível mediano

a alto de tecnologia. Como faço melhora-mento genético, a fazenda é toda informa-tizada e, em 2010, a Vale do Boi recebeu o prêmio MPE-Brasil, conferido a melhor qualidade de gestão no agronegócio no Brasil, o que tornou a fazenda reconhecida entre as melhores empresas do País, na ca-tegoria Agronegócio, pelas boas práticas de gestão adotadas”, destaca.Epaminondas não esconde a importância de uma gestão moderna. “Para se fazer uma gestão mais eficiente, é necessário investir em ferramentas que não são tão caras para informatizar a fazenda. Basta utilizar os softwares disponíveis no mercado. O que é mais custoso é produzir uma pastagem que seja compatível com o gado genetica-

mente melhorado, pois quanto maior o avan-ço genético do gado, maior a exigência des-tes animais em termos de nutrição e manejo.”E por falar em genética, a Fazenda Vale do Boi foi uma das pioneiras na adesão ao PMGZ (Programa de Melhora-mento Genético de Ze-buínos), da ABCZ (As-sociação Brasileira dos Criadores de Zebu). Foi

pioneira na comercialização de reproduto-res com avaliação genética em leilões no Estado e é atualmente uma das proprieda-des com o maior número de animais parti-cipantes tanto na prova de CDP (Controle de Desenvolvimento Ponderal) como nas PGP (Provas de Ganho de Peso).O rebanho também participa (e vence), frequentemente, das etapas do Circuito Boi Verde de Carcaças, organizado pela ACNB (Associação dos Criadores de Nelore do Brasil). “Trouxemos todas estas técnicas para a fazenda, o que tem nos ajudado e nos destacado no cenário nacional, inclu-sive somos reconhecidos por tudo isso. Por

Propriedade é destaque no PMGZ/ABCZ em

participação de animais

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Agro Produtor

exemplo, chegamos a receber uma premia-ção da ABCZ, em função dos nossos ani-mais se destacarem em desempenho atra-vés do PMGZ”, detalha. Com relação ao PMGZ, Epaminondas é um dos grandes defensores da utilização do programa, por verificar as vantagens na prática. “Tenho um desempenho muito bom na minha fazenda, baseado no pro-grama” afirma. Para ele, modernamente é impossível desenvolver pecuária de corte ou leite sem utilizar uma ferramenta de programa de melhoramento. “O PMGZ é muito abrangente e tra-balha, hoje, com quase um milhão de matri-zes. A ABCZ tem um dos melhores grupos técnicos espalhados pelo Brasil, com um escritório regional nas principais cidades, e isso possibilita um de-sempenho considerá-vel”, acrescenta.Só para exemplificar, a evolução de quase 18%, de 1995 a 2009, no rebanho da Vale do Boi, em relação ao peso à desmama dos bezerros Nelore, comprova a eficiência tanto das práticas adotadas para manejo e nutrição, como também da utilização do programa de me-lhoramento. A cada ano a fazenda vem se destacando na superioridade genética de seus produtos, como demonstram os rela-

tórios dos animais candidatos a CEP (Cer-tificado Especial de Produção), do PMGZ. Só em 2012, considerando a safra de 2010, mais de 2200 produtos da fazenda eram candidatos a CEP, um dos mais importan-tes produtos disponibilizado pelo PMGZ, certificado alia a superioridade genética do animal ao seu biotipo, baseado nas avalia-ções genéticas de todos os animais partici-pantes do PMGZ.Segundo o criador, as avaliações obti-das por meio dos programas de melho-ramento estão à disposição do produtor

como importante fer-ramenta de seleção, seja com o foco na produção de genética ou de gado comercial “Muitos produtores trabalham há anos com seleção de gado e não utilizam essas ferramentas. Estão perdendo tempo, pois o quanto antes eles participarem desses

programas, o quanto antes vão conseguir melhorar o desempenho dos seus reba-nhos”, argumenta e acrescenta: “Investir em melhoramento genético é o caminho certeiro para quem está focado em atin-gir o ápice de desempenho do rebanho, o que resultará no aprimoramento da efici-ência produtiva e consequentemente no incremento da rentabilidade.”

Boas práticas de gestão

renderam o prêmio MPE-

Brasil, em 2010

Epaminondas Andrade conquistou

em 2012 o título de “Pecuarista do Ano” no Rally da

Pecuária

Ricardo, filho do Sr. Epaminondas, herdou do pai o gosto pelo

melhoramento genético.

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Informe PublIcItárIo

Agro Guia | Dezembro 2012 15

Um índice com a marca de credibilidade da ABCZ, associação referência para todos os criadores de zebu do Brasil e do mundo;

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Combina DEPs de diferentes características;

Identifica animais geneticamente superiores para um conjunto de características relacionadas ao crescimento, reprodução e à habilidade materna.

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Para VALORIZAR a genéticado seu rebanho, use o índiceque tem a marca da credibilidade.A marca da ABCZ.

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Agro Entrevista

cenário positivopara setor de carne

Por Béth Mélo

Fernando Sampaio, diretor Executivo da Abiec apostana retomada do ritmo das exportações

“O cenário para 2013 continua favorá-vel para a indústria de carnes e pode ser ainda melhor se a macroeconomia favorecer a retomada também dos pre-ços”, prevê o engenheiro agrônomo Fernando Sampaio, diretor executivo da Abiec (Associação das Indústrias Expor-tadoras de Carnes).Em sua opinião, a erradicação comple-ta da febre aftosa no território brasileiro e a melhora no status sanitário ainda são entraves e prioridades, tanto para o setor privado como para o governo bra-sileiro. “Outros entraves são as barreiras tarifárias que deveriam ser trabalhadas em negociações bilaterais”, aponta

Sampaio, que é especialista em Merca-do de Carne pela ESA Angers, França. Confira a entrevista do executivo que é membro da Comissão Executiva do GTPS (Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável) e do Comitê de Susten-tabilidade do IMS (International Meat Secretariat).

Agro Guia – Fale do Brasil como gran-de exportador de carne.Fernando Sampaio – O Brasil tem vo-cação natural para ser um grande ex-portador de carne. É dono do maior rebanho comercial do mundo, tem espaço, água, luz, tecnologia e uma

Cré

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Fernando Sampaio, diretor executivo da Abiec – Associação

Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes

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Informe PublIcItárIo

Agro Guia | Dezembro 2012 17

Agro Entrevista

econômico mundial puxado pelas na-ções emergentes.

Agro Guia – Quais os principais entra-ves?FS – Ainda não acessamos alguns dos mercados importadores mais impor-tantes, como Japão, Coréia do Sul e os países do Nafta, onde o valor agrega-do da carne bovina é maior do que a média mundial. A erradicação com-pleta da febre aftosa no território bra-sileiro e a melhora no status sanitário ainda são entraves e prioridades, tanto para o setor privado como para o go-verno brasileiro. Outros entraves são as barreiras tarifárias que deveriam ser trabalhadas em negociações bilaterais.

Agro Guia – Como ocorreu a evolu-ção do setor?FS – Em menos de dez anos, en-tre 1997 e 2007, o Brasil passou de pequeno exporta-dor a maior expor-tador mundial. A evolução nos con-troles sanitários do País e a profis-

sionalização das indústrias abriram as portas a mais de uma centena de mer-cados para a carne brasileira. Durante este período, também pode, a exem-plo de outros setores da economia, se consolidar e internacionalizar. A crise financeira de 2008/2009 fez com que nos últimos 3 anos o país reduzisse o volume exportado, embora o fatura-mento na exportação tenha voltado a crescer desde 2009. O crescimento do mercado interno no período compen-sou a queda dos embarques. Em 2012

indústria preparada para atender o mercado. Com o crescimento da popu-lação e da economia mundial, as pre-visões da FAO e da OECD confirmam que a demanda de proteína (incluindo suínos e aves) crescerá em 60 milhões de toneladas adicionais até 2020. Esse incremento de demanda é concentrado na Ásia (56%) e na América Latina.Entre nossos competidores, a Austrá-lia está no topo de sua capacidade de produzir e exportar. Os Estados Unidos são grandes exportadores, mas também grandes importadores, e, com o menor rebanho desde 1973, precisarão im-portar cada vez mais. A Índia aparece como fornecedor de carne de búfalo a países e nichos de mercado de bai-xa renda, e cresce em ritmo acelerado. Argentina, Uruguai, Paraguai e outros países como Mé-xico, Colômbia e outros come-çam a se prepa-rar para atender o mercado, mas em volumes me-nos importantes. O Brasil, com certeza, é quem mais pode se be-neficiar neste jogo. A evolução dos últimos anos continua e faz com que sejamos cada vez mais líderes conso-lidados em produção e exportação de carne bovina. O País conseguiu di-versificar e aumentar as exportações. No começo dos anos 2000, cerca de 80% dos embarques do produto eram destinados à União Europeia. O País conquistou mercados que cresceram significativamente neste período, como Rússia, Irã, Egito, Hong Kong e China, Chile e outros, fruto do crescimento

“O Brasil tem vocação natural

para ser um grande exportador de

carne.”

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uma pecuária que está evoluindo e incorporando cada vez mais tecno-logia e ganhos de eficiência e pro-dutividade. Uma mudança de posi-cionamento que mereceu o Prêmio Apex deste ano em reconhecimen-to a este trabalho.

Agro Guia – Qual a visão da Abiec sobre a sustentabilidade na pecuária?FS – A pecuária é uma atividade tipi-camente de fronteira. Abre caminhos para a agricultura e o desenvolvimen-to e foi responsável pela consolida-ção das fronteiras e pela ocupação do território brasileiro, em um pro-

cesso incentivado e planejado por sucessivos gover-nos brasileiros. Na América do Norte esse processo de ocupação aconte-ceu há 150 anos. No Brasil aconte-ceram nos últimos 50 anos. Mas hoje a pecuária, longe

de ocupar novas áreas, está diminuin-do sua área no território nacional. An-tigas áreas de pastagens estão sendo convertidas em agricultura. A produ-ção continua a aumentar pelos ganhos em produtividade, não pela expansão horizontal da pecuária. Neste sentido, é uma atividade sustentável porque contribui para diminuir a pressão por desmatamento e à medida que se in-tensifica diminui suas próprias emis-sões de gases de efeito estufa.No entanto, quando examinamos de perto a fronteira agrícola na Amazônia, o desmatamento continua a ocorrer e as florestas continuam a virar pasto.

estamos vendo, apesar da crise, uma retomada dos volumes nas exporta-ções, com um cenário cambial mais favorável do que nos anos passados. Agro Guia – Qual a expectativa para o próximo ano? FS – A retomada das exportações deve continuar. Em 2012, apesar do crescimento dos embarques, houve uma queda no preço médio da carne exportada de 4,5% (até outubro). O cenário para 2013 continua positivo para a indústria de carnes e pode ser ainda melhor se a macroeconomia favorecer a retomada também dos preços. Existe de-manda para isso nos nossos prin-cipais mercados que são princi-palmente paí-ses emergentes, Rússia, Oriente Médio, América Latina e China.

Agro Guia – Quais as estratégias para a abertura de novos mercados?FS – O marketing do Brazilian Beef foi durante muito tempo focado na sanidade e na qualidade do pro-duto. Pretendemos manter essa li-nha e mostrar um pouco mais dos processos de produção. Pela velo-cidade com que cresceu no mer-cado externo, a pecuária brasileira tem sido estereotipada no exterior como uma atividade ineficiente, que só evoluiu à custa do desmata-mento da Amazônia. Estamos, aos poucos, conseguindo mudar esta imagem, mostrando que o país tem

“País dispõe de tecnologia e crédito para intensificar a pecuária.”

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Mas é um erro assumir que a pecuá-ria seja a causa do desmatamento. É apenas sua consequência. A causa é a especulação imobiliária e a ocupação desordenada do território. A pecuária entra como um instrumento de ocupa-ção do espaço, obviamente porque é a única atividade possível onde não há infraestrutura. Hoje a grande indústria exportadora sabe exatamente onde es-tão seus fornecedores na Amazônia e o risco de cada um.

Agro Guia – Fale da relação pe-cuária e preservação dos recursos naturais.FS – A indústria da carne não preci-sa avançar sobre a floresta para ter matéria-prima para atender à de-manda doméstica e mundial. A in-tensificação da pecuária já permitiu e vai permitir ganhos expressivos de produtividade e, inclusive, aco-modar toda a recuperação ambien-tal prevista pela reforma do Código Florestal. O Brasil tem tecnologia e crédito para intensificar a pecuária. Basta democratizar o acesso a estes dois instrumentos e direcioná-los no território onde são mais necessá-rios. Existem 25 milhões de pessoas na Amazônia que precisam de ren-da para viver. A pecuária deve con-tinuar nas áreas consolidadas. Mas, onde há floresta é preciso fomentar uma economia florestal que hoje não existe, para que se mantenha a floresta de pé. Nas áreas de cer-rado, há regiões onde a agricultura pode se desenvolver sem prejuízo à biodiversidade e onde é desejá-vel que isso aconteça. Em regiões como o sul do Piauí, o oeste baia-no, Maranhão e Tocantins, a agri-

cultura está sendo um imenso ve-tor de desenvolvimento e inclusão social.ele colhe, um lucro líquido equivalente ao preço da terra. Em média, algo em torno de R$ 5.000 mil a R$ 6.000 mil/ha.

Agro Guia – Qual o papel da Abiec como interlocutor da Indústria de carne?FS – A Abiec é a interface da indús-tria de carne bovina com o gover-no brasileiro em suas diversas ins-tâncias. Nosso diálogo é constante com vários ministérios, além dos governos e órgãos de defesa esta-duais e outros em prol de interes-ses da indústria e do País. Também representamos a indústria junto à Confederação Nacional da Agricul-tura e suas federações, associações de criadores, organizações não go-vernamentais, universidades e cen-tros de pesquisa.

Nosso papel extrapola o tema ex-portação e engloba diversas áreas de interesse do setor. Trabalhamos pela modernização da legislação, pelo atendimento aos mercados, pela competitividade das empresas e para responder às demandas eco-nômicas, de segurança alimentar e sócio-ambientais da sociedade brasileira e da comunidade inter-nacional. No plano internacional, temos uma parceria com a Apex na promoção da marca Brazilian Beef em mercados alvo, com foco no crescimento das exportações e na consolidação da imagem do País como um fornecedor essencial e responsável de carne bovina de qualidade.

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Agro Veículos

Por Béth Mélo

As picapes disputam as preferências dos fazendeiros pelo Brasil afora. Conforto, resistência, baixo custo de manutenção, economia de com-bustíveis são alguns dos critérios que definem a escolha da marca e do modelo.

Guilherme Rodolfo Reich, Sene-pol Luar, projeto de seleção da raça Senepol, em Camapuã (MS), escolheu sua picape por recomen-dação do pai, que também atua no ramo do agronegócio. “Depois de adquirir minha primeira camione-te Toyota, uma Hilux, pude con-firmar tudo o que meu pai havia dito, e ainda mais: a facilidade

na manutenção, o baixo custo das revisões, e a resistência, mesmo enfrentando condições adversas”, conta e acrescenta: “A caçamba é imprescindível. O modelo supre todas as minhas necessidades, alia conforto e resistência.”

Série especialPara comemorar uma década de pro-dução do modelo e da marca Nissan no Brasil, a empresa lançou a série especial ‘10 anos’ da linha da picape Frontier. São duas versões: SV Atta-ck (trações 4x2 e 4x4) e SL AT (4x4), com design frontal diferenciado, no-vos pára-choques, grades e rodas em duas versões (16 e 18 polegadas).

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As caminhonetes preferidas no campo

Alguns dos modelos disponíveis para o mercado,

suas características e as novidades nas linhas 2013

“Completam as novidades computa-dor de bordo; ar-condicionado digi-tal de duas zonas, ajustável pelo mo-torista e pelos passageiros do banco traseiro, câmara de ré integrada ao

som, chave inteligente I-Key, que pode ser mantida sempre no bolso ou na bolsa”, detalha Tiago Costa, gerente de marketing do produto.“A picape forte de verdade está ain-

Adilson e Guilherme Rodolfo Reich, da Senepol Luar

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da mais robusta. Tem chassi reforça-do, com duas longarinas e oito tra-vessas, motor 190cv mais eficiente, que proporciona maior economia de combustível, ou seja, une as van-tagens de uma SUV e o conforto de um carro moderno”, explica.Em 10 anos, a Nissan comercializou mais de 80 mil unidades da Frontier. De janeiro a outubro de 2010, por exemplo, foram 6.300 picapes e, no mesmo período de 2013, 14.600 unidades, segundo o Tiago Castro, gerente de marketing de produto, o maior crescimento das vendas fo-ram para o produtor rural. “Dentro do segmento de picapes médias, a Frontier tem 12% de participação em market share, com destaque para Recife (PE), com 25%, Feira de San-tana (BA), com 26%, Brasília (DF), 21%, e Ribeirão, Preto 20%”, infor-ma.

Alta tecnologiaEste ano, a Mercedes-Benz lançou no

Brasil a ML 350 BlueEfficiency Sport, ML 63 AMG, GLK 300 BlueEfficiency e G 63 AMG. “As Classes GLK, ML e GL destacam-se por segurança, de-sempenho, alta tecnologia e exce-lente dinâmica de condução, tanto na estrada como fora dela. Essas ca-racterísticas dos automóveis atraem o perfil de clientes do ramo do agrone-gócio”, afirma Toniato. Ele acrescenta que os novos modelos chegaram com visual renovado, motor mais potente, alta tecnologia e uma gama de equi-pamentos voltados para segurança e conforto. Segundo Glauci Tonia-to, gerente de Marketing de Produto Automóveis da empresa, os SUVs da Mercedes-Benz aliam esportividade, conforto e qualidade premium.Também destaca o conceito BlueE-fficiency que alia desempenho com redução de consumo e baixa emis-são de poluentes. Para 2013, ele adianta a chegada da GL 500, GL 63 AMG, além de novidades nas linhas GLK e ML.

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Três linhasPara esse segmento, a Mitsubishi conta com as linhas L200 Triton 2013, Pajero Dakar e Outlander GT4. “Os modelos são preparados para uso em condições adversas e aliam o conforto de um carro de luxo à resistência de um veículo que pode andar em qualquer tipo de terreno”, afirma Fernando Julianelli, diretor de Marketing da Mitsubishi Motors do Brasil.Na Pajero Dakar, ele destaca confor-to, robustez e espaço. A versão 2013 conta com sistema multimídia, equi-pado com GPS com mais de 1.250 cidades mapeadas, CD, DVD e MP3 Player e Bluetooth com viva-voz, além de câmera de ré.“Já a L200 Triton 2013, possui siste-ma de tração 4x4 Easy Select 4WD, circula facilmente entre fazendas, estradas e riachos, com a praticida-

de de transportar grandes volumes”, informa Julianelli. As novidades da linha são amortecedores Full Dis-placement e o SDS, conceito que agrega tecnologia, força, segurança e resistência nas cabines duplas. “Também conta com o LSD Hybrid no diferencial traseiro, que per-mite a transposição de obstáculos severos.

O Outlander GT4 2013, conta o di-retor de Marketing, está ainda mais esportivo. “As colunas das portas, o console central, a moldura do kit multimídia e as saídas de ar recebe-ram detalhes em fibra de carbono, que deixaram o visual mais moder-no e arrojado. O teto ganhou pintu-ra na cor preta, desde o para-brisa”, acrescenta e lembra que o veículo também recebeu câmera de ré e sensor de estacionamento.

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BOVINOSEmbargoNo começo de dezembro, as atenções do Ministério da Agricultura se voltaram para o esclarecimento de caso descartado de BSE para os países importadores. Até dia 14, Japão, África do Sul e China haviam proibido a importação de carne bovina do Brasil, devido à confir-mação da presença da pro-teína do agente causador da Encefalopatia Espongiforme Bovina, conhecida como doença da vaca louca, em uma fêmea que morreu em dezembro de 2010, no Pa-raná.Em novembro, as expor-tações de carne bovina in natura totalizaram 82,7 mil toneladas, ante 100,6 mil t, em outubro, segundo a Secex. A receita alcançou US$ 399,2 milhões, redu-ção expressiva em relação a outubro (US$ 485,9 mi-lhões).

SUÍNOS Pressão de preçosCustos elevados, em ra-zão da alta de preços dos insumos (milho e farelo

de soja), e embargos da Rússia e Argentina foram os principais problemas enfrentados pelo setor, em 2012. Na avaliação da Abipecs (Associação Brasileira da Indústria Pro-dutora e Exportadora de Carne Suína), o aumento do consumo interno e as importações da Ucrânia e Hong Kong ajudaram a amenizar as perdas. Para 2013, a expectativa é de abertura do mercado japo-nês, principal importador mundial de carne suína. Também há previsão de aumentar as vendas para China e Rússia, mercados que remuneram melhor o produto.Em 2012, a produção nacional de carne suína deve alcançar cerca de 3,5 milhões de tonela-das, aumento de 2,5% na comparação com 2011. Já as exportações, devem fi-car em torno de 580 mil t.

AVESRetrocessoEm novembro, o Brasil exportou 279,6 mil tone-ladas de carne de frango

in natura, cerca de 10% abaixo do mês anterior, segundo a Secex (Se-cretaria de Comércio Exterior). A redução dos embarques e o preço médio inferior contri-buíram para a queda na receita, que ficou em US$ 566,155 milhões, 10,11% inferior a ou-tubro. De janeiro a no-vembro, o volume ex-portado totalizou 3,246 milhões de t, redução de 0,12% comparado ao mesmo período de 2011. Já as receitas das exportações, somaram US$ 6,082 bilhões, re-dução de 5,16% em relação a igual período do ano passado. Mesmo diante do cenário de custos elevados, o pre-sidente da APA (Asso-ciação Paulista de Avi-cultura), Érico Pozzer, prevê a recuperação do setor, em 2013, com pe-quena margem para os produtores, no primeiro semestre, e custos em leve queda e manuten-ção de preços firmes, no segundo. (BM)

AGRO NÚMEROS

R$ 72 BILHÕES é a pre-visão de faturamento da Vigor e do frigorífico JBS, que pertencem à holding da família Batista, forma-da por sete empresas.

US$ 129,5 MILHÕES foi a receita das exportações do Projeto Organics Brazil. Água de coco, açaí, camu--camu e castanhas puxaram a demanda dos EUA.

7.600 HECTARES é a área plantada com gua-raná, na Bahia, maior produtor dessa cultura do mundo com 2.540 toneladas de grãos/ano.

Agro Pecuária/Commodities

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você sabia que...os programas de incentivo ao crédito estimulam o aumento da irrigação no Brasil, e que no fu-turo isso será fundamental para alimentar o mundo?

Nos últimos dois meses do ano a redu-ção das taxas de juros elevaram as con-tratações de crédito por meio do Pro-grama de Sustentação de Investimento (PSI – BK). Com a redução das taxas, os investimentos em tecnificação da produção agrícola foram alavancados, provocando um aumento significativo nas aquisições de equipamentos de ir-rigação, maquinário e estruturas de ar-mazenagem.Até outubro deste ano, o total financia-do representou 42,6% dos R$ 6 bilhões disponíveis pelo PSI até junho de 2013, algo que comprova sua eficiência. É importante constatar que o aumento de produtividade e o bom momento da agricultura brasileira são estimulados por programas como esse. Projeções revelam que até 2050 a pro-dução mundial de alimentos deverá crescer 70% para atender a demanda gerada pelo crescimento populacional, e o Brasil será responsável por grande parte deste total. Para alcançar grandes

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metas como essa, programas de re-dução de taxas de juros surgem como grandes aliados, dando a oportunidade para produtores investirem cada vez mais em tecnologias que possibilitem este aumento. A irrigação mecanizada se destaca hoje como uma das maiores aliadas do produtor nessa jornada rumo ao aumento de produtividade da terra. Com a instalação de pivots centrais, por exemplo, algumas culturas chegam a ter um incremento de quase 500% na pro-dução. Um aumento que, certamente, pode ajudar o Brasil a alimentar o mun-do. Resta ao produtor rural aproveitar estas oportunidades e ajudar a colocar comida na mesa dos 9 milhões de pes-soas que habitarão o planeta em 2050.

Fontes: http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=174794http://www.agr.feis.unesp.br/alfredo.htmhttps://www.fao.org.br/FAOddma.asp

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Adeus (e obrigado) 2012, Feliz 2013

O desafio da agricultura e da pecuá-ria continua sendo dos mais elevados entre as atividades produtivas. A ex-pansão da oferta de alimentos sob o risco permanente da mudança climá-tica cria riscos adicionais para quem investe. Por essa razão, o desafio pro-duz um prêmio quase permanente nos preços agrícolas, como compensação da possibilidade de perdas por even-tos climáticos.O ano que se encerra mostrou que o prêmio realmente se justifica. Como exemplo, duas das principais culturas brasileiras sofreram os efeitos de que-bras de safra pelo clima. Os efeitos vieram pela própria perda parcial da safra, como no caso da soja e do mi-lho na região Sul, como pelos efeitos indiretos de quebras no exterior.O caso do milho foi mais favorável aos produtores brasileiros, pois o grande choque que valorizou os pre-ços aconteceu no exterior, mais es-pecificamente nos Estados Unidos, o maior produtor. As perdas de produ-ção na primeira safra no Brasil foram muito mais que compensadas pela se-gunda safra, o que elevou a oferta to-tal em 27% no ano que se encerra. A 2ª safra também se beneficiou de forte aumento do preço.Embora os ganhadores da 2ª safra não sejam os mesmos que enfrentaram as dificuldades climáticas da 1ª safra, o Brasil acabou se beneficiando da va-lorização do preço do milho, pois a quebra se concentrou muito mais no exterior do que entre os produtores

locais. A produção de soja, por sua vez, absorveu uma parcela maior das perdas globais aqui mesmo no Bra-sil, dada a maior relevância brasileira nesta cultura, mas o choque também foi menos rigoroso com o Brasil.Um motivo foi a perda de oferta no exterior das outras sementes que com-põem o mercado de oleaginosas. O clima também restringiu a oferta de girassol, canola e outras sementes cultivadas na região do Mar Negro, Austrália, Canadá e Europa. A que-bra nesta outra metade da oferta de oleaginosas também vai pressionar o preço para cima. Consequentemente, a soja brasileira poderá desfrutar de maior rentabilidade no ano que se ini-cia, por conta de choques climáticos no exterior no ano que se encerra.A pecuária ficou numa situação inter-mediária em relação aos benefícios de preço no próximo ano, em razão das quebras de oferta no exterior nes-te ano que termina. Primeiramente, a distribuição das chuvas ao longo de 2012 dificultou a avaliação das pers-pectivas do mercado. Consequente-mente, os primeiros meses da entres-safra enfrentaram perdas com preços mais baixos que o normal, além de custos de confinamento elevados pelo choque agrícola nos Estados Unidos.A forma que a pecuária no mundo se ajustou ao choque americano tam-bém foi desfavorável a este ano que se

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Para outros relatórios e informações acesse: [email protected]

Informe Agro Econômico

encerra. O forte aumento de custos de confinamento nos Estados Unidos le-vou a uma liquidação do rebanho que derrubou o preço da proteína animal, num primeiro momento, e acentuou a perda de rentabilidade da atividade.A segunda fase do ajuste da pecuária global vai se concentrar no ano novo, pois a oferta de animais para abate nos Estados Unidos se tornou cadente e o preço internacional da carne deve se manter em alta durante todo o ano de 2013. A consequente redução das exportações americanas abre espaço para o Brasil, o qual deve continuar a registrar a expansão das exportações iniciada em meados deste ano que termina.A situação é intermediária em relação ao benefício que o choque externo trouxe ao milho e a soja, pois a ren-tabilidade da atividade como um todo sofreu bastante em meados de 2012 e o ganho de preço não será tão acentu-ado como no caso agrícola.O ciclo de quebras de oferta deste ano, especialmente em outros países, seguidos de preços mais altos para o ano que se inicia, não se aplica a to-das as culturas. A cultura mais identificada com o Brasil, o café, sofreu justamente com o excesso de oferta em 2012. A gran-de safra brasileira e a oferta em ou-tros produtores menores deixaram o preço cadente, enquanto o ano novo não possui elementos que o façam se recuperar, pelo menos de forma sig-nificativa.Outra cultura na qual o Brasil possui a tradição secular do açúcar, somada ao pioneirismo do etanol, é a cana--de-açúcar. A oferta adequada de açú-

car não trouxe benefícios para o preço em 2012, o qual recuou inclusive. Por esse motivo, a perspectiva para o ano novo é dependente do aumento das exportações de etanol pela escassez no maior produtor, os Estados Unidos.A rentabilidade do setor é mais ligado à questões externas à agropecuária, pois o preço e a margem do etanol terminaram limitados pela manuten-ção do preço da gasolina estável nos últimos anos, às custas de reduções de impostos sobre a gasolina que não fo-ram estendidos ao etanol. O cenário para o preço do petróleo é próximo da estabilidade no ano novo, o que deixa o preço do etanol sem os benefícios que os choques climáticos deram à soja, ao milho e, agora, à proteína animal. Por outro lado, caso aconteça o reajuste do preço da gaso-lina, o cenário se altera.Ao olhar para o ano que se encerra, além de dizer adeus ao ano velho, de-vemos agradecer pelo Brasil ter sido poupado dos piores choques climáti-cos que terminaram valorizando vá-rios preços internacionais da agricul-tura. O ano novo se inicia com vários preços agrícolas acima da média his-tórica, junto da perspectiva de produ-tividade e colheita recordes de soja e outras culturas.Neste sentido, uma parte do cresci-mento recorde da renda do campo no ano que se inicia se deveu a eventos deste ano que acaba, os quais, por um acaso positivo do destino, afetaram mais outros países produtores do que o Brasil. Por tudo isso: adeus ano ve-lho, feliz ano novo.

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O que você mais gostou de ler no Agro Guia deste ano?

Quais os temas que você gostaria de ver por aqui em 2013?

Qual a sua opinião geral sobre o Agro Guia?

Faça a sua sugestão e dê sua opinião para os próximos números.

Quem você gostaria de ver nas próximas matérias de Capa?

Agro Enquete

O Agro Guia quer ouvir você

As 10 edições do AgroGuia

em 2012

Linha Direta Agro Guia:Envie suas sugestões para o e-mail: [email protected]

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Informe PublIcItárIo

A APCGIL – Associação Paulista dos Criadores de Gir Leiteiro, presidida pelo criador e empre-sário Carlos Alberto da Silva, o Carlão da Publi-que, abriu as inscrições para a 2ª PGLP – Prova de Gir Leiteiro a Pasto, na Feileite 2012 – 6ª Fei-ra Internacional da Cadeia Produtiva do Leite.Oficialmente, a segunda etapa da Prova foi lan-çada na quarta feira 21 de novembro, durante o jantar NOITE DE GALAPCGIL, com a presença do diretor geral da FMVZ/USP, Professor Fran-cisco Palma Rennó, além de outras autoridades, como Geraldo de Oliveira Neto, que na ocasião representava o Governador Geraldo Alckmin.Na cerimônia de lançamento também estavam presentes o diretor da ABCZ, José de Castro Ro-drigues Netto e o presidente da ABCGIL, Silvio Queiroz Pinheiro, além de apoiadores da Prova, como Gustavo Silva, gerente de Marketing da Dow Pastagens.A iniciativa é uma parceria da APCGIL com a FMVZ/USP – Faculdade de Medicina Veteriná-ria e Zootecnia da Universidade da Universida-de de São Paulo e tem como objetivo avaliar a produção de leite das matrizes Gir Leiteiro, persistência de lactação, qualidade do leite, taxa de reconcepção das novilhas, entre outras características. A primeira edição da Prova se-

gue a todo vapor na USP, com a presença de 22 matrizes vindas dos Estados de São Paulo, Mi-nas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul.Para baixar a ficha de inscrição acesse:www.girleiteiropaulista.com.br

Abertas as inscrições para a 2ª Prova de Gir Leiteiro a Pasto – APCGIL/USP

Carlos Alberto da Silva, presidente da APCGIL, Silvio Queiroz Pinheiro, presidente da ABCGIL, José de Castro Rodrigues Netto, diretor da ABCZ, Francisco Palma Rennó, USP e Gustavo N. Silva, da Dow AgroSciences.

Iniciativa e Promoção Realização

Departamento De nutrição e proDução animal - Vnp

Co-Participação Técnica

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Carlão da Publique foi reeleito presidente da APCGIL – Associa-ção Paulista dos Criadores de Gir Leiteiro, em reunião realizada durante a FEILEITE 2012 em São Paulo, SP.

Presidente reeleito

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