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Administrativo – Prof. Janete 24-02-2011 Livros sugeridos – Celso Bandeira (menos didático) ou Diógenes Gasparini Direito Adm. – dá função e sustentabilidade ao Estado, recém criado pós revolução francesa. #responsabilidade objetiva do Estado, art. 37, 6º, CF / AA, SP, C, SP, RCE Institutos oriundos do sist.. francês. Sistema judicial com judiciário único oriundo do sist.. inglês. Conceito – ramo do direito público, regidos por normas e princípios, que vão efetivar a ação da adm. Pública, primordialmente na organização, meios de ação e formas e relações jurídicas (direitos e deveres do Estado e do cidadão), tendo como objeto a intervenção no domínio econômico e social , sempre em prol da coletividade. #numa desapropriação questiona-se so/ os valores. Objeto – Fontes – const. l. comp., l. delegadas, med. Prov., decreto , resolução, doutrina jurisp., PGDA Adm. Ver arts. 37 ao 41 da CF, com destaque ao 37 + art. 84, IV ao VI – atos adm. Competências dos entes – art. 21 – federal art. 25 – estados / art. 30 – municípios Lei complementar - lei complementar é uma lei que tem como propósito complementar, explicar, adicionar algo à constituição . A lei complementar diferencia-se da lei

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Administrativo – Prof. Janete

24-02-2011

Livros sugeridos – Celso Bandeira (menos didático) ou Diógenes Gasparini

Direito Adm. – dá função e sustentabilidade ao Estado, recém criado pós revolução francesa.

#responsabilidade objetiva do Estado, art. 37, 6º, CF / AA, SP, C, SP, RCE Institutos oriundos do sist.. francês. Sistema judicial com judiciário único oriundo do sist.. inglês.

Conceito – ramo do direito público, regidos por normas e princípios, que vão efetivar a ação da adm. Pública, primordialmente na organização, meios de ação e formas e relações jurídicas (direitos e deveres do Estado e do cidadão), tendo como objeto a intervenção no domínio econômico e social, sempre em prol da coletividade.

#numa desapropriação questiona-se so/ os valores.

Objeto –

Fontes – const. l. comp., l. delegadas, med. Prov., decreto , resolução, doutrina jurisp., PGDA

Adm. Ver arts. 37 ao 41 da CF, com destaque ao 37

+ art. 84, IV ao VI – atos adm.

Competências dos entes – art. 21 – federal art. 25 – estados / art. 30 – municípios

Lei complementar - lei complementar é uma lei que tem como propósito complementar, explicar, adicionar algo à constituição. A lei complementar diferencia-se da lei ordinária desde o quorum para sua formação. Ex.: art. 48 da CF.

Lei delegada - um ato normativo elaborado pelo chefe do poder executivo no ambito federal, estadual e municipal, com a autorização da sua respectiva casa legislativa, para casos de relevância e urgência, quando a produção de uma lei ordinária levaria muito tempo para dar uma resposta à situação. Ex.: art. 68 da CF.

Medida provisória - é um ato unipessoal do presidente da República, com força de lei, sem a participação do Poder Legislativo, que somente será chamado a

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discuti-la e aprová-la em momento posterior. O pressuposto da MP é urgência e relevância, cumulativamente. A União pode editar medidas provisórias em matéria de Direito Administrativo, desde que observe as condições e os limites previstos no artigo 62 da Constituição e nas demais normas pertinentes.

Decreto – ato adm . de competência exclusiva do poder executivo. Ex.: art. 84, VI da CF. ?????

Decreto 1 - "Lato Sensu", todo ato ou resolução emanada de um órgão do Poder Público competente, com força obrigatória, destinado a assegurar ou promover a boa ordem política, social, jurídica, administrativa, ou a reconhecer, proclamar e atribuir um direito, estabelecido em lei, decreto legislativo, decreto do Congresso, decreto judiciário ou judicial; 2 - Mandado expedido pela autoridade competente: decreto de prisão preventiva, etc; 3 - Ato pelo qual o chefe do governo determina a observância de uma regra legal, cuja execução é de competência do Poder Executivo e; 4 - "Stricto Sensu", qualquer sentença proferida por autoridade judiciária.

Resolução - as mais utilizadas são pertinentes aos órgãos colegiados, do INSS por exemplo. No CTB a utilização do isofilm tem seus limites estabelecidos via resolução. Deliberações tomadas com base em legislação.

Doutrina – estudo sobre determinado tema, feito por operadores jurídicos, a fim de ser objeto de pesquisa e questionamentos.

Jurisprudência – decisões reiteradas sobre determinado assunto, aplicado em casos idênticos. Casos mais ou menos semelhantes - analogia.

Princípios - tem-se os princípios do direito adm. Elencados no caput do art. 37 (legalidade, impessoalidade, moralidade, impessoalidade e eficiência), mais os princípios oriundos da jurisprudência e da doutrina. A proporcionalidade provém da jurisprudência. O princípio da participação popular está na CF explicitamente.

Administração Pública, em sentido formal, é o conjunto de órgãos instituídospara consecução dos objetivos do Governo; em sentido material, é o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em geral; em acepção operacional, é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em beneficio da coletividade. Numa visão global, a Administração é, pois, todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas. A Administração não pratica atos de governo; pratica, tão-somente, atos de execução, com maior ou menor autonomia funcional, segundo a competência do órgão e de seus agentes. São os chamados atos administrativos.

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DA - RJA (regime jurídico administrativo) – é aquele que sustentabilidade para o funcionamento do Estado. Determina se a atividade será pública ou privada. Baliza-se por por 2 princípios: supremacia do interesse público sobre os interesses privados (se o Estado não consegue realizar determinada tarefa, como o transporte coletivo delega-se ao setor privado) e a indisponibilidade da administração dos interesses públicos – vide lei da responsabilidade fiscal que limita o poder de ação dos governanantes.

O RJA gera para o Estado privilégios (imunidade tributária – 150, VI,c prazo em dobro nos processos, processo de execução especial e em algumas situações juízo privativo – art. 109, I), regalias (- solicita serviços dos cidadãos que podem ser remunerados ou não: cidadãos presta serviços sem remuneração – Justiça Eleitoral ; requisita bens, terrenos, veículos ; rescisão contratual unilateral, desde que fundamentado pelo interesse público – nos termos da lei 8987/95; expropriar bens – terras para fins de reforma agrária ou doação - no caso da plantação de psicotrópicos) e restrições (legalidade, publicidade).

Privilégio – tem caráter de faculdade

Regalia – situação pré-existentes .

"Art. 188. Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte for Fazenda Pública ou o Ministério Público."

Art. 297 - O réu poderá oferecer, no prazo de 15 (quinze) dias, em petição escrita, dirigida ao juiz da causa, contestação, exceção e reconvenção.

Art. 508 - Na apelação, nos embargos infringentes, no recurso ordinário, no recurso especial, no recurso extraordinário e nos embargos de divergência, o prazo para interpor e para responder é de 15 (quinze) dias.

LIMPE – art. 37 CF – economia mista e empresa pública tb.

Legalidade – art. 62 Med. Prov. Fere o princípio da legalidade, restringe este princípio por ter força de lei. Estado de defesa e sítio tb. ferem este princípio. Ex.: art. 5º, II : II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; outro exemplo: estatuto dos servidores públicos da união.

Impessoalidade (art. 37) – ex.: investidura em cargo público através de concurso; art. 5º, caput : Todos são iguais perante a lei, / art. 37, 2: § 1º – A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social,

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dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Moralidade – significa que o servidor público ao ingressar no serviço público deve agir cfe. a ética da adm, pública e dentro da moral expressa na função pública que será exercida dentro da administração. Se cometer algum tipo de ílicito administrativo que firam a moralidade administrativa responderá como dispõe como o art. 37, 4 da CF : § 4º – Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

Publicidade – todos os atos da adm. são públicos , exceto questões pontuais. Se alguém for privado de informações sobre a adm. público cabe a ele mandado de segurança. Remédios jurídicos qto. á publicidade. Art. 5º; LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo,não amparado por habeas-corpus ou habeas-data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

Cabe tb. como remédios em questão: habeas data, ação popular, mandado de segurança.A adm. tem q publicitar seus atos, exceto segurança nacional.

Eficiência – atualização, modernização, reciclagem dos servidores públicos das práticas públicas. Elencado através da emenda const. 19 de 1998, e acrescentado no caput do art. 37 este princípio visa modernização, atualização, menos burocracia e economia para a adm. pública. Portanto os serviços públicos devem ser prestados de forma rápida e eficiente.

Oriundos da doutrina e da jurisprudência

Proporcionalidade e razoabilidade – razoabilidade é o meio.

Proporcionalidade – significa q a adm. pública qdo. exigida precisa se utilizar dos fins que ela quer alcançar buscando a melhor oportunidade e conveniência para o caso em concreto (fins).

Razoabilidade – significa o limite e a discrição na avaliação dos motivos, exige que sejam eles adequáveis e compatíveis, de modo que atenda a sua finalidade pública (meios). Este princípio é aplicável ao servidor público e ao cidadão qdo. se relacionar com a adm. pública. Ex: cruzar o semáforo fechado, penalidades :pontos na carteira e multa.

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Presunção de legitimidade e veracidade – todos os documentos expedidos pela adm, pública presume possuir fé pública. Art. 19, II.

Auto-executoriedade – os atos da adm. pública são colocados em prática por ela mesma, sem q se precise autorização de qualquer outro público. Ex: rescisão de contrato, exoneração de servidor, férias coletivas.

Autotutela administrativa – significa que a adm. pública pode revogar, anular, invalidar ou sanear os atos ilegais. Súm. 473 do STF. Por conveniência e oportunidade pode-se revogar licença para tratar de interesses particulares. Prefeito pode retificar ou ratificar os atos do vice.

Ampla defesa e contraditório – abarca tb. o processo administrativo. Direito do servidor de defender-se das acusações imputadas, requerendo diligências, testemunhas , perícias , tanto em sindicância qto. em PA.

Motivação -

Art. 173 – Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.§ 1º – A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:I – sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;II – a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;III – licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública;IV – a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;V – os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.• (Parágrafo com redação dada pelo art. 22 da Emenda Constitucionalnº 19, de 4/6/1998.)§ 2º – As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.§ 3º – A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade.

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§ 4º – A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.§ 5º – A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular.

Art. 175 – Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.Parágrafo único – A lei disporá sobre:I – o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;II – os direitos dos usuários;III – política tarifária;

IV – a obrigação de manter serviço adequado.

# Viação Tiaraju – permissionário, da mesma forma que as funerárias.

10/03/2011

Princípios: motivação, disciplinar, hierárquico, continuidade

AP – Conceito , # atos de governo e atos da administração, Administração pública e o direito, pessoa jurídica da administração , desconcentração e descentralização

Motivação – todos os atos da adm. precisam ser motivados, material e juridicamente. Fundamentação de fato e de direito. Ex1: nomeação em concurso: fato- aprovação em concurso público / direito: prerrogativa do chefe do poder de nomear, mais a posse e o exercício. Ex2: Art. 93, II da CF : X – as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública,sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros;

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Disciplinar – prevê direito, deveres e as obrigações dos servidores públicos. Funciona internamente na adm / serviço público. Esfera federal: lei 8112/90.

Hierárquico - coordenação e subordinação, característica da adm. pública. Tanto em relação a órgãos como entre agentes. Escalona os órgãos entre superiores e inferiores, mais os agentes públicos numa relação de coordenação e subordinação.

- Agentes públicos = agentes políticos (prefeito, secretários, CCs) + servidores públicos.

Continuidade - os serviços públicos não podem ser interrompidos em face de paralisações de servidores públicos, art. 37, VII da CF. /Servidor não faz greve, segundo doutrinadores apenas paralisa.

Decreto 1480/95 – trata sobre paralisações dos serviços públicos federais. Servidor público concursado – paralisa / empregado público: faz greve.

Serviços públicos não transferíveis pelo Estado (essenciais)_ : segurança pública e nacional, serviço judiciárias. ????

Atividade essenciais podem ser delegadas.

Lei 7783 / 89 em seu art. 10 trata o que são serviços e atividades essenciais.

Administração pública - administrar significa gerenciar o Estado, através das pessoas jurídicas de direito público ou suas delegatárias.

É o conjunto de atividades preponderantemente executórias, praticadas por pessoas jurídicas de direito público ou por suas delegatárias, gerindo recursos total ou parcialmente públicos, na execução dos interesses legalmente cometidos ao Estado.

Atividades – compreende atos de conceber e executar.

PJ : podem ser individual ou coletiva . Individual - próprio Estado. Coletiva: suas delegatárias (concessionárias e permissionárias do serviço publico).

Ex. de concessionária – pedágio, rodoviária.

Ex. de permissionária – transporte coletivo.

Recursos – significam os bens e os serviços disponíveis pelo Estado através do qual ocorre a arrecadação de verbas para prestação destes à coletividade.

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Atos de governo – político, discricionário que vai estabelecer alguma relação entre os entes ou países. É toda atividade política discricionária, prevista na CF, visando única e exclusivamente interesses políticos. Ex art. 21, I, II, III , IV e V.

Atos da administração – são atos vinculados, conduta hierarquizada e são atividades estritamente burocráticas. É atividade vinculada à lei , com conduta hierarquizada , na área de suas atribuições com poder de decisão somente , atividade exclusivamente burocrática. Ex: art. 21, X, XI e XII e art. 84, VI, a e b

A administração pública se relaciona com o direito : de forma absoluta (atividade vinculada) e de forma relativa (ato discricionário).

Pode haver limitação de idade em concursos públicos.

Art. 39 da CF : § 3º – Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

Toda lei é vinculada porém nem toda lei é discricionária.

Vinculação absoluta – qdo. a norma pré-estabelece os requisitos de determinado fato, não deixando ao administrador a possibilidade de opções. Ex: edital de concurso público, em que o candidato deve obedecer los critérios pré-estabelecidos para a sua inscrição em concurso.

Vinculação relativa – é qdo. a lei permite ao administrador possibilidade de opção em determinado fato , dentro dos limites da lei. Ex: art. 127 da lei 8112/90. Este art. possibilita ao administrador aplicar as sanções cabíveis nas ações disciplinares em que for parte o servidor público.

A DESAPROPRAÇÃO É ATIVIDADE VINCULADA. CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇO PÚBLICO – ATIVIDADE DISCRICIONÁRIA, JÁ QUE O ESTADO PODE RETOMAR O SERVIÇO P/ O ESTADO (PEDÁGIOS).

Personalidade jurídica da Administração

CC / 2002Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado.

Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno: #fundações públicas tb.I – a União;

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II – os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;III – os Municípios;IV – as autarquias;V – as demais entidades de caráter público criadas por lei.Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.

Pesquisar decisões jurisprudenciais em que há ferimento ao art. 37 do LIMPE.

17-03-2011

AP

Desconcentração – Prefeitura – Secretarias / Órgãos superiores para órgãos inferiores. Adm. Pública Direta. Trata-se de uma delegação. Sempre pessoa jurídica de direito público. Ex.: servidores públicos, câmara, senado, ministros. Presidência – MEC – secretarias estaduais de educação dos estados - SEC dos municípios. A vinculação estabelecida é pela finalidade.

Descentralização – qdo. crio nova PJ, que pode ser de direito público ou privado e dou a ela autonomia financeira , administrativa e orçamentária. Administração pública indireta: autarquias , fundações públicas, empresa pública e sociedade de economia mista.

Hierarquia – possibilita a figura da delegação de competência. Adm. pública direta pode delegar p/ adm. pública indireta ou p/ permissionárias

- Poderes : dar ordens, rever atos de subordinados, rever conflitos

- Figuras da hierarquia – delegação de competências (superior hierárquico repassa poderes para um subordinado tem q haver previsão legal, é um poder de hierarquia, delegação de competência de serviço público); avocação (chamar para si a responsabilidade e só ocorre c/ previsão legal)

Órgãos Públicos – são simples repartições de atribuições de atividades administrativas. ÓRGÃO PÚBLICO NÃO TEM PERSONALIDADE JURÍDICA.

Competências públicas e características – PODERES QUE O ESTADO TEM E REPASSA AOS ÓRGÃOS QUE REPASSA AOS AGENTES QUE IRÃO ATUAR NO RESPECTIVO ÓRGÃO.

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Dever-poder - administrador tem o dever antes do poder. Dever – obrigações em função do cargo. Poder: responsabilidades.

Dever – obrigações inerentes ao cargo e o poder são as responsabilidades.

Competências públicas e características – são poderes que o Estado recebe por previsão const., que é repassado aos órgãos públicos e dos órgãos para os seus agentes para atender certas finalidades públicas, em proveito da coletividade. Dentro das competências públicas encontramos a expressão dever – poder. O dever significa suprir o interesse em vista da qual foi conferida a competência. Dever é igual a obrigações. Poder significa atender ao interesse público. Poder = responsabilidades. Características: irrenunciáveis (significa que enquanto for o titular dela não poderá abrir mão); exercício obrigatório para órgãos e agentes públicos (significa que a competência tem o dever jurídico de atender a finalidade pública); intransferível (significa que ela não é objeto de transação, exceto quando houver previsão legal para a delegação de competências); imodificáveis (significa que a competência pública não pode ser modificada aleatoriamente, somente se houver previsão legal, neste caso chama-se avocar) e imprescritíveis (não prescrevem nunca, pode-se trocar o secretário de saúde, mas as competências do cargo persistem).

24-03-2011

Até 1967 so/ havia a adm. direta

AP - APD – União – presidente, vice, conselho nacional, serv. Públicos / Estados – governador, vice, secretários, serv públicos / Municípios – prefeito, vice, secretários, ser. públicos

API

Autarquia – são vinculadas a um ministério, com apresentação de relatório semestral de suas atividades. Tem autonomia , adm. , financeira e orçamentária

Conceito – são PJ de direito público, criadas exclusivamente para atividades administrativas. Pode ser criada por qualquer ente público.

Criação e extinção (lei específica sobre as suas atividades, objetivos e qual é a sua finalidade, a mesma lei específica que cria é a mesma q extingue PROVA) - Art. 37, XIX : XIX – SOMENTE POR LEI ESPECÍFICA PODERÁ SER CRIADA AUTARQUIA E AUTORIZADA A INSTITUIÇÃO DE EMPRESA PÚBLICA, DE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E DE FUNDAÇÃO, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

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Base Legal, 37, XIX e 61, §1º, “e”

Atos e contratos – faz licitação, Lei 8666/93. Todos seus atos são atos administrativos

Bens – bens de direito público (impenhoráveis, insuscetíveis de usucapião, imprescritíveis, inalienáveis) 4 is

Regime jurídico – direito público

Responsabilidades – art. 37, §6º: § 6º – As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Regime pessoal – servidores públicos, que ingressam por concurso de provas e títulos, “estatutários”

Procedimento financeiro – lei 4320 / 64 e LC 101/00 - leis do orçamento e de responsabilidade fiscal.

Privilégios – imunidade tributária, art. 150, VI, “a”, prazos em dobro, juízos privativos (art. 109, I).

Prescrição – 5 anos (dec. 20910-32) – as ações da fazenda pública prescrevem em cinco anos.

Ex.: IPERGS, Denatran, INSS, DNIT, DEMAN

AGÊNCIA INCLUSA NAS AUTARQUIAS.

As agências reguladoras exercem atividades ou serviços públicos.

Agências reguladoras – AUTARQUIAS EM REGIME ESPECIAL CRIADAS COM A FINALIDADE DE PRESTAR CERTAS ATIVIDADES OU SERVIÇOS PÚBLICOS PROPRIAMENTE DITOS. EX.: ANEEL, ANATEL, ANCINE, ANVISA

Agências executivas - é a transformação de uma autarquia ou fundação por ato do poder executivo, que tem celebrado CONTRATO DE GESTÃO de um ano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional. Lei 9649 /98. Ex.: ABIN e IMNETRO

Com base nessa legislação pode-se conceituar a agência executiva como sendo a autarquia ou a fundação governamental assim qualificada por ato do Executivo, responsável pela execução de certo serviço público livre de alguns controles e dotada de maiores privilégios que as assim não qualificadas, desde que celebre com a

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Administração Pública a que se vincula um contrato de gestão. A qualificação não cria uma nova pessoa.

Presidentes das agências supracitadas , bem como conselho diretor, nomeados pelo presidente da república, com aprovação do senado. Mandato certo de 4 anos, sem direito de exoneração. Exoneração por renúncia ou sentença transitada em julgado.

Fundações Públicas – vale fundação municipal.

Conceito – criada para atuar em algumas áreas (assist. social, ensino, cultura e preservação). Conceito do art. 37, XIX está incompleto. PJ direito público. Tem estatuto e regimento. Ex.: FUNAI, IBGE, FUNASA – União. FAPERGS e OSPA e FASE – estado.

Conceito da professora – PJ de direito público, sem fins lucrativos, para o desenvolvimento de atividades nas áreas de ensino, assistência social, cultura e preservação, com patrimônio próprio, autonomia administrativa, custeado por recursos da União e de outras fontes.

Criação e extinção – criadas por lei autorizativa (autorizadas por lei e, além disso, com LC que defina suas áreas de atuação) , art. 37, XIX da CF

Lei autorizativa

Lei específica – determina quais as atividades que terá a autarquia / lei específica – vincula a criação e extinção da fundação, a sua cadeia de atividades é definida em LC/ LC determinará qual a sua área de atuação.

Atos e contratos – licitação, seus atos são administrativos, interno e externo.

Bens – 4 is (insuscetíveis de usucapião, impenhoráveis, inalienáveis e imprescritíveis)

Regime Jurídico – direito público.

Responsabilidades – art. 37, VI – objetiva (União é subsidiária)

Regime de Pessoal – servidores públicos, provindos de concurso público, estatutários.

Proc. Financeiro – Lei 4320 / 64 + LC 101/00

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Privilégios – imunidade tributária, prazos dilatados em processo.

Prescrição (ações judiciais contra) – 5 anos

# Autarquias e fundações tem duplo grau de jurisdição (vias administrativa e judicial).

Empresa pública

PJ de direito privado, art. 173 da CF, submetem-se ao LIMPE. Vale EP estadual ou municipal.

Existem as EP prestadoras de serviço e as de atuação em atividade econômica. Precisam de autorização legislativa cfe. dispõe art. 37, XIX qto. a criação e extinção. Art. 173, §1º : ambas possuem um estatuto que regula suas atividades

Conceito – PJ de direito privado, autorizada por lei, cujo capital é unicamente de recursos das PJ de direito público (100%), com predominância acionária da esfera federal, criada em quaisquer formas admitidas em direito (soc. de economia mista será sempre SA).

Criação e extinção -

Atos e contratos – licitação. Ao Atos internos são administrativos e os externos são privados.

Bens - * se prestadora de serviço público (correios) seus bens serão públicos/ se EP de atividade econômica seus bens serão privados (CEF). Já Celso Bandeira entende que ambas as classificações são de direito privado. PÚBLICO????

Se prestadoras de serviços públicos, os bens, direitos e interesses vinculados à sua execução terão proteção especial, como qualquer concessionário de serviço público tem, em vista do princípio da continuidade do serviço público.

Regime Jurídico – Direito Privado

Responsabilidades – objetiva (subsidiária o Estado)

Regime de Pessoal – celetista, com concurso público. Será dispensado mediante cumprimento de requisitos pré-estabelecidos.

Proc. Financeiro - Lei 4320 / 64 + LC 101/00.

Privilégios – art. 109, I – julgamento pela JUSTIÇA FEDERAL.

Prescrição – cfe. artigo 205 do CC – 10 anos.

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Soc. economia mista – sempre S.A., BB, Banrisul, Petrobrás. Atuam em atividade exclusivamente econômica e prestação de serviços públicos. Petrobrás é prestadora de serviço e BB ativ. Econ. Vale SEM no município, estado e união. Não se submetem a lei de falência e concordata.

Art. 37 , XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; #INICIATIVA DO EXECUTIVO E SUBMETE-SE A ESTATUTO

Art. 173 – Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.§ 1º – A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:I – sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;II – a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;III – licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública;IV – a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;V – os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.• (Parágrafo com redação dada pelo art. 22 da Emenda Constitucionalnº 19, de 4/6/1998.)§ 2º – As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.§ 3º – A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade.§ 4º – A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dosmercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.

Page 15: Administrativo I

§ 5º – A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoajurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia

Conceito – PJ autorizada por lei com instrumento de ação do estado, dotada de personalidade jurídica de direito privado, constituída sob a forma de SA, cujas as ações com direito a voto pertencem em sua maioria à União e remanescente acionário de propriedade particular

Criação e extinção

Atos e contratos – atos internos são administrativos (resolução, decreto ...) e atos externos de relacionamento com os cidadãos são atos privados.

Bens – licitação

Regime jurídico / atividade econômica : bens privados / prestação de serviços públicos : bens públicos / idem empresa pública. Para professora : BENS PÚBLICOS CFE CELSO ?????????

Se prestadoras de serviços públicos, os bens, direitos e interesses vinculados à sua execução terão proteção especial, como qualquer concessionário de serviço público tem, em vista do princípio da continuidade do serviço público

Responsabilidades - OBJETIVA

Regime pessoal - celetistas

Proc. Financeiro – LEI 4320-64 E LC 101-00 / PRESTA CONTA JUNTO COM A EMPRESA PÚBLICA AO TRIBUNAL DE CONTAS

Privilégios – SEM PRIVILÉGIOS, SEM FÓRUM ESPECIAL, JUSTIÇA ESTADUAL

Prescrição 20 ANOS SUM STJ 39

Regime jurídico –

Ep e sem – bens públicos c/ regime jurídico de direito privado ??????

EP E SEM – PTOS. EM COMUM

RESPEITABILIDADE AO CAPUT DO ART. 37 DA CF (LIMPE);

ART. 37 , II (NECESSIDADE DE CONCURSOS PÚBLICO)

Page 16: Administrativo I

ART. 37, XIX – lei autorizativa

ART. 49, X – FISCALIZAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL

ART. 52, VII – AUTORIZAÇÃO DO SENADO P/ PEDIR EMPRÉSTIMO

ART. 71, II-IV – CRIVO DO TCU,

ART. 169 – LEI ORÇAMENTÁRIA DA UNIÃO

ART. 165, §U

= EMPREGADO PÚBLICO É DISPENSADO / SE FALTA DISCIPLINAR HAVERÁ PA. TEM Q TER PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PARA DISPENSAR.

DIFERENÇAS EP E SEM

- CAPITAL VOTANTE EP TEM A TOTALIDADE DA UNIÃO , ENQUANTO A SEM A MAIORIA DAS AÇÕES DA UNIÃO E O REMANESCENTE É DA INICIATIVA PRIVADA.

- A EP PODE SER ADMITIDA EM QUALQUER FORMA SOCIETÁRIA, ATÉ UNIPESSOAL VALE E SEM SO/ SERÁ SA.

- EP QDO FEDERAL JUÍZO PRIVATIVO / SEM NÃO TEM JUÍZO PRIVATIVO

Entes de cooperação – ONG, OCIP

Entes em situação peculiar – educação, ensino, pesquisa, preservação do patr. Hist.. e meio ambiente e se submetem ao crivo do TC

Ordens (OAB) e conselhos (CRM, CRF, CREA)

Art. 149 – Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

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Fundação de apoio- paralelas às universidades federais / FIPE, FGV, CAPES, CNPQ

Serv. Sociais autônomos -

Organizações sociais – lei 9637-98

Org. da soc. civil de int. púb. – lei 9790- 99

Ordens e conselhos – são organismos destinados a administrar o exercício de profissões regulamentadas por lei federal eleitos por seus pares, com estrutura federativa, sendo um órgão nacional e outro órgão nível estadual. Ex.: OAB e conselhos.

Fundações de apoio – as fundações de apoio se forma de 2 modos: por pessoas físicas ou jurídicas, dotadas de personalidade jurídica de direito privado, seus estatutos sujeitam-se ao crivo do MP, realizam atividades ou serviços para o poder público ou iniciativa privada. Ex: FIPE, FATEC, FGV.

Serviços sociais autônomos – PJ sem fins lucrativos, seus recursos são oriundos principalmente das contribuições das empresas. O pessoal contratado é regido pela CLT e atuam na área de assistência médica, ensino, cultura, lazer e profissional. Ex: SESI, SESC, SENAI.

Organizações sociais – são qualificadas por ato do poder executivo, PJ de direito privado, sem fins lucrativos e atuam na área de ensino, pesquisa, proteção e conservação do meio ambiente, cultura e saúde, de 20 a 40% de seus membros são representantes do poder público. Ex: CEDEDICA E UNIVERSIDADE SOLIDÁRIA. Faz contrato de gestão com o poder público.

OSCIP – são qualificadas por ato do ministério da justiça, PJ de direito privado, sem fins lucrativos e atuam na promoção da assistência social, cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico. Faz contrato de parceria com o poder público e com a iniciativa privada.

07-04-2011

Poderes da Adm. – prerrogativas que a adm. pública tem. Relacionados com o dever-poder. Prerrogativas inerentes á administração submetido ao dever-poder de sua função pública, submetido à lei, visando sempre o interesse público. Discricionariedade adm – ex. lei 8112, art. 127. Vinculação e discricionariedade são atributos inseridos nos poderes regulamentar , disciplinar e hierárquico.

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Para Maria Silvia o poder normativo é aquele pelos quais a adm. púb. emite atos adm. com efeitos gerais e abstratos. O poder normativo se divide em e originário e derivado. O originário é qdo. os atos adm. e a competência descendem diretamente da CF. Já os atos derivados tem por objetivo a explicitação de determinado conteúdo de uma lei infraconstitucional, originando o regulamento ou poder regulamentar.

Regulamentar

a. Conceito – art. 84, IV da CF competência exclusiva do chefe do poder executivo.

Art. 84 – Compete privativamente ao Presidente da República:

IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos eregulamentos para sua fiel execução;

Cadeia: CF – lei – decreto – regulamento.

O poder regulamentar que é dado a determinados agentes públicos, no caso da CF o mesmo se encontra previsto no ART. 84,IV e por simetria se estende aos estados, município e DF. O exemplo do poder regulamentar é o dec. 3555 / 00 que disciplina e aprova o regulamento para modalidade de licitação denominada pregão.

b. Atribuição art. 84, IVc. Fundamento

Regulamento – o poder regulamentar precisa de um decreto e se expressa por regulamento. Tem dois fundamentos básicos : político (sempre que for conveniente e oportuno) e jurídico (o poder regulamentar se expressa pela CF e por lei).

Conceito – é um ato administrativo normativo expedido mediante decreto de competência privativa do chefe do poder executivo , sendo uma relação de compatibilidade com a lei para desenvolve-lá.PROVA : REGULAMENTO NÃO É UMA LEI, É UM ATO ADMINISTRATIVO, NÃO CRIA DIREITO NOVO.

Tipos – executivo (competência do poder executivo a expedição de regulamentos – art. 84,IV), delegado (poder legislativo repassa ao

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executivo certas matérias para decisão – no Brasil não existe) e autônomo – PARTE DIRETO DA CF SEM LEI INFRACONSTITUCIONAL (a partir da emenda 32 da CF – atividades exclusivas do chefe do adm. art. 84,VI e art. 51,IV – resolução, art. 52, XIII, ART. 96,I,b)

Instrumento do regulamento – decreto.

Remédios const. – mandato de injunção e ação de inconstitucionalidade por omissão.Ver art. 49,V da CF – executivo excede o poder regulamentar

Disciplinar

a. Conceito é o poder que tem a AP de punir os agentes públicos pelos ilícitos cometidos. Dentro deste poder encontramos duas situações : o abuso de poder (punição devidamente excessiva pelo ato cometido) e desvio de finalidade (aquela situação que em vez do superior hierárquico puni-lo transfere o agente público para outro órgão público e acaba inocentando o agente por insuficiência de provas).

b.c. Atribuiçãod. FundamentoRegulamentoConceitoTiposInst. do reg.Remédios const.

Hierárquico

a. Conceito - é a escalonação entre órgãos superiores e agentes públicos. Competências : editar atos e dar ordens e aplicar sanções e delegar competências, qdo. houver previsão legal e avocar qdo. houver previsão legal. Características (segundo Alessi) : é considerado um princípio (organiza a AP), nas outras demais situações age juridicamente: corresponde a um ordenamento hierárquico e estabelece entre as pessoas uma relação organizativa denominada coordenação e subordinação.

# dar ordens, ditar atos administrativos e rever atos de subordinados

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b. Atribuiçãoc. FundamentoRegulamentoConceitoTiposInst. do reg.Remédios const.

Pesquisar sobre deliberações, resoluções, portarias, instruções e regimentos (o que é competência e aplicabilidade)

Poder de polícia – poder que o estado possui de fiscalizar e restringir direitos e limitar o uso da propriedade. Conceito no art. 78 do CTN.

Art. 78. Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. c Caput com a redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 28-12-1966.Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

Ex: nas ruas centrais o terreno deve ser murado e ter calçada (poder de polícia); terrenos baldios devem estar limpos e cercados sob pena de multa.

Características do poder de polícia: so/ pode ser editado pela AP, fundamentado em vínculo geral (geral (supremacia do interesse público sobre o privado), tem interesse social e interesse público (social pq. procura organizar a sociedade), incide sobre a propriedade e direitos.

Previsão legal : ART. 22, XIII : cidadania e naturalização, extradição (por exemplo).

- é sempre editado pela AP

- fundamento no vínculo geral (supremacia do interesse público sobre o privado)

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- tem sempre o interesse público e social;

- incide sobre a propriedade e direitos

Fundamenta-se na supremacia do interesse público sobre o privado.

Diferenças entre poder de polícia e polícia judiciária

Poder de polícia é preventivo, atua sobre vários órgãos da AP, limita poderes, sobre a propriedade e liberdade e é fundado na supremacia do interesse público sobe o privado.

Polícia judiciária – é coercitiva, possui um órgão próprio (Sec. de Segurança) , incide sobre a pessoa, é regida pelo CP e pelo CPP.

Sanções aplicáveis pelo poder de polícia – notificação, multa, interdição, embargo de obra, destruição, apreensão de alimentos.

Polícia administrativa – azuizinhos (tem poder de polícia).

Policial rodoviária estadual é policial judiciário com poderes de polícia administrativa.

A polícia judiciária apreende e o poder de polícia destrói.

#discricionário

13-04-2011

Prova – regime jurídico administrativo; LIMPE (abarca a adm. direta e indireta) / Impessoalidade = art. 5º CF (igualdade); proporcionalidade e razoabilidade (AP ao aplicar penalidades usa a proporção e o bom senso); presunção de legitimidade e veracidade; autoexecutoriedade ( AP não precisa de autorização, ela própria executa seus atos); autotutela administrativa (ela própria renova seus atos, por conveniência e oportunidade, súmula STJ); ampla defesa e contraditório; continuidade; colegiado, motivação (fundamentos de fato e de direito), disciplinar ( todos os servidores públicos estão sujeitos ao estatuto onde consta direitos, deveres e obrigações), hierárquico (órgãos da AP tem escalonamento, subordinação e coordenação), atos de governo e atos políticos, descentralização(API) e desconcentração (APD) autarquia e fundações (DPub), SEM e EP (DPri), figuras da hierarquia (avocação e delegação), poderes de hierarquia (dar ordens, ditar atos administrativos e rever atos de subordinados), órgãos públicos (sem Personalidade jurídica),

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competências públicas (conjunto de atribuições passados aos órgãos , que passam aos agentes públicos), competências públicas (PROVA), autarquias e correlatas, EP (dinheiro da União e da API), Fundações 9lei autorizativa e especificação de atividades por LC), SEM e EP não preveem a especificação por LC); AGÊNCIAS REGULADORAS E EXECUTIVAS (CAIRÁ OS EXEMPLOS), executivas (ABIN e INMETRO somente), entes de cooperação, poderes (discricionariedade e vinculação são atributos que existem nos demais poderes), regulamentar (fundamento político – conveniente e oportuno - e jurídico – expressão por lei) , o exorbitamento do poder regulamentar LEVA A SUSTAÇÃO PELO LEGISLATIVO. Regulamento não é lei, exterioriza o que diz a lei. Tipos de regulamento: executivo. Regulamento delegado: no Brasil não há. Regulamento autônomo – instituído por EC – dispor sobre a organização da APF, compete tb. ao legislativo (dispõe por resolução) e ao judiciário (dispõe por resolução tb).Os outros poderes organizam autonomamente suas atribuições por resolução. Instrumento do regulamento é o decreto. Poder hierárquico. Poder disciplinar. PODER DE POLÍCIA – FISCALIZAR E DAR ORDENS.

Pode a autoridade adm. determinar o internamento compulsório de loucos, ébrios e portadores de certas doenças, encontrados em via pública. Explique e fundamente.

Sim. Haja vista a periculosidade representada por estas pessoas em via pública, entende-se pela sua retirada da mesma a fim de preservação da segurança e tranquilidade para o restante da comunidade.

19-05-2011

Agentes públicos

Servidores públicos

Empregados públicos

Contratado por prazo determinado

Particular em colaboração com AP

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EC 19-98 alterou a classificação cfe. supracitado. Trata-se da reforma administrativa. Art. 37, 38, 39, 40 e 41 contém bastante sobre a matéria em tela. Tb. incluiu o princípio da eficiência, estágio probatório de 2 para 3 anos.

Agentes públicos é um gênero. Com vínculo ou não, remunerados ou não. Espécies: Servidores públicos, Empregados públicos, Contratado por prazo determinado e Particular em colaboração com AP.

Agentes políticos: todas as pessoas que tem mandado certo, atribuições descendem da CF e seu vínculo é político, por prazo determinado. Ex.: prefeitos, vices e demais CCs. Ely Lopes Meirelles coloca como agentes políticos os magistrados de primeiro grau. Demais doutrinadores percebem os magistrados da primeira instância como servidores públicos. Segundo grau tem seus desembargadores como agentes políticos, com prazo indeterminado, haja vista a indicação política que vige no TRT, STJ, TRF, STF.

Agentes políticos são todos os titulares de cargos estruturais, seus direitos, deveres e obrigações e competências descendem diretamente da CF, sendo que o vínculo que mantém com o Estado é de natureza política, sendo eleitos pela coletividade para representá-los diretamente os interesses destes junto ao Estado.

Servidores públicos (art. 37, II da CF): a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

O vínculo do servidor público é estatutário.

Servidores públicos são aquelas pessoas que ingressam no serviço público através de concurso público de provas ou provas e títulos para assumir cargo público, mantendo com o Estado um vínculo estatutário. Esfera federal lei 8112-90.

Empregado público - a investidura em emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

Vínculo contratual, CLT. Não é demitido, é dispensado mediante processo administrativo, sendo assegurado a ampla defesa e o contraditório. Se houver necessidade de dispensá-los em grande número, reúne-se a categoria e se elege requisitos para a dispensa. Há na esfera federal. Remanescentes da CF nos municípios e estados. Em tese cabe empregado público somente na administração indireta. Os remanescentes são os admitidos pré-88.Emprego público – aquele concurso realizado para emprego público, de provas e provas e títulos, sendo que o vínculo mantido com o Estado é contratual e são regidos pela CLT.

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Contratados por tempo determinado , art. 37, IX: IX – a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

Esfera federal 8745-93.

- assistência em situações de calamidade pública, emergência e assistência em saúde pública, recenseadores, admissão de professor substituto e visitante.

Só ocorre se houver necessidade pública, variação de 1 ano a 4 anos, dependendo da atividade, sendo passível apenas uma renovação, com direitos trabalhistas e previdenciários devidamente ressarcidos.

Exceção: art. 198, parágrafo quarto: § 4º – Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação.

Cont. prazo determinado - previsão no art. 37, IX, para atender necessidade temporária de excepcional interesse público. A base legal é a lei 8745-93.

Particulares em colaboração com a adm. pública – mesários em eleições, jurados, remunerados ou não. Serviço militar tb, leiloeiros oficiais, registradores e notariais, conselheiros tutelares, advogados que fazem defesa, tradutores, perito em processo

São pessoas que realizam atividades públicas, recebendo remuneração ou não, mas sem vínculo empregatício, colaborando com a administração pública na realização da finalidade pública.

Atos administrativos – é um ato jurídico com algumas peculiaridades: ciclo de sua elaboração e produção de eficácia por prazo determinado (férias do servidor) ou indeterminado (investidura de um servidor público).

Lei 16-08 de 1890 – primeira menção do ato administrativo brasileiro.

Conceito – declaração do Estado ou de quem lhe faça às vezes sobre prerrogativas públicas (certifica, modifica, transfere poder de uma para outro – desapropriação – extingue). Exige prerrogativa legal. Concessionárias de serviço cometem atos administrativos. Prerrogativas públicas – ato de direito público, descendendo da CF (art. 184) ou de legislação infraconstitucional (lei de licitação). Submete-se ao controle jurisdicional. Tb. são atos do dia a dia: ofício, alvará, licença, requerimento, circular, memorando, visto, homologação, parecer, instrução normativa, matrícula na UFSM.

É a declaração (produz efeitos jurídicos) do Estado ou de quem lhe faça às vezes, no exercício de prerrogativas públicas (regime de direito público), manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei (o ato adm. descende da CF – art. 84,VI ou de lei infraconstitucional) a título de

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lhe dar cumprimento e sujeitas a controle (significa que o terceiro lesado busca via poder judiciário o exame do ato administrativo) de legitimidade por órgão jurisdicional.

Perfeição, validade, eficácia – Perfeito – obedeceu todo o ciclo para sua elaboração (sujeito, objeto, forma, finalidade e motivo) / Válido – qdo. ele é elaborado cfe. o sistema normativo. Eficaz – qdo. produz efeitos jurídicos.

Ato jurídico perfeito, válido e ineficaz – proibição de celular em presídios.

Pode ser perfeito, inválido e eficaz – nomeação para cargo inexistente / município que desapropria área da União (acaba por ser ineficaz).

Atributos – qualidades: presunção de legitimidade (cfe. o direito, qualidade que reveste o ato adm. de estar em conformidade com o direito e produzindo efeitos / presumem-se verdadeiros até prova em contrário), imperatividade (qualidade que reveste os atos no sentido de que forma o Estado se impõe a terceiros independentemente de sua concordância, supremacia do interesse público sobre o privado- IPTU E IPVA), exigibilidade (qualidade que reveste o ato administrativo onde o Estado exige de terceiros o cumprimento de obrigações que ele impôs / IMPÕE OBRIGAÇÕES E EXIGE CUMPRIMENTO) e executoriedade (qualidade dos atos onde o poder público pode compelir o terceiro a cumprir obrigações sem buscar o poder judiciário / COMPELIR

MATERIALMENTE). L IM EX EX

Classificação – NCP ????

- qto. à formação - unilateral (somente uma posição –uma só vontade persiste, vontade da AP: exoneração de servidor, nomeação, parecer sobre área técnica ou jurídica) e bilateral (qdo. existe vontade de duas partes – sempre duas partes –adm. e sua contratada; ex.: contratos administrativos em geral – concessão, permissão, reforma)

- qto. ao destinatário –individual (ato adm. interessa a uma pessoa somente – ex.: decreto de nomeação e geral(ato adm. abrange a várias pessoas sobre determinada atividade pública – ex.: troca de horário do expediente)

- qto. ao conteúdo e posição jurídica – atos de império (prerrogativas – adm. utiliza-se para usufruir de privilégios) e atos de gestão (sem uso de prerrogativas – situações em que a negociação com a iniciativa privada de igual para igual – locação de imóvel).

Atos de império – são os atos praticados no gozo de prerrogativas públicas que o Estado possui e se utiliza para atender o interesse público. Atos de gestão – são os atos que a adm. pratica sem usufruir de suas prerrogativas, qdo. se relaciona com o ente privado = regime de direito privado.

Segundo Celso Bandeira de Mello as expressões atos de império e atos de gestão estão em desuso desde o século passado. Assim como evolui o direito, precisa o Estado tb. avançar para atingir seus objetivos.

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Celso Antônio entende que ato gestão é regime de direito privado e ato de império como regime de direito público (entendimento da professora)

01-06-2011

REVISÃO

Atos administrativos é um ato jurídico pq. Ambos se submetem ao sistema jurídico.

Válido – forma prescrita em lei, agente capaz e agente COMPETENTE.

Ato adm. - Declaração Estado sob o regime de direito público, previsto na CF e em legislação, sujeito ao exame do poder judiciário.É perfeito , válido e eficaz.

Pesquisar p/ próxima aula : ATOS EM ESPÉCIE (decreto, portaria, resolução, alvará, licença, visto, homologação, parecer, aprovação, admissão, circular, deliberação, instrução normativa e despacho e permissão) conceito , autoridade competente p/ emiti-los e conteúdo

Atos administrativos

Elementos

Sujeito: p/ emitir ato adm. tem q ter capacidade e competência com previsão constitucional (inderrogável e passível de avocação e delegação em caso de amparo legal). Ex.: art. 184, VI

Objeto (conteúdo) : efeito jurídico imediato que o ato produz. Este ato diz que o ato nasce, extingue-se, prescreve-se e transforma-se perante o direito (requisitos). Ex.: alvará p/ abertura de casa noturna.O objeto enuncia (diz o que é), prescreve (ditar as regras) e dispõe (qual fim quer atingir (características).

Forma (exteriorização do ato ou sua apresentação)– o ato adm. é exteriorizado de 2 formas: verbal (ordens rotineiras do dia-a-dia do setor) e a escrita .

Finalidade – efeito jurídico ou o resultado que a adm. quer alcançar com a prática do ato.

Objeto e finalidade – diferenças – objeto é o resultado imediato e a finalidade é o resultado mediato a posteriori.

Desapropriação – imediato é a perda do imóvel e a finalidade é desocupar o imóvel.Exoneração – objeto (afastar) e finalidade é a perda do cargo).

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Nomeação – objeto (investidura) e a finalidade é a ocupação do cargo.

Férias – objeto – afastar-se e finalidade (descanso).

O objeto é impactante.

Motivo – é pressuposto de fato e de direito. Fato é o acontecimento e direito é a base legal. O motivo leva à motivação que é a exposição dos motivos

INTERPETRAR – COMPREENDER – APLICAR

Motivo – num ato adm. significa pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento para tal. Fato – acontecimento, circunstâncias. Direito: base legal em que este se baseia. O motivo leva à motivação, que é a exposição dos motivos que demonstra realmente que estes existiram, devem ser sempre por escrito. Ainda relacionado ao motivo há a teoria dos motivos determinantes, em consonância com a validade do ato ao qual se vincula os motivos indicados em seu fundamento. P/ Habernas a teoria dos motivos determinantes leva o administrador público a fazer a seguinte análise do ato:

a. Interpretar o ato: analisar INAb. Compreender: entender COENc. Aplicar : fazer. APLIFA

A obrigatoriedade da existência, no mundo real dos motivos alegados e que determinam a prática do ato administrativo, como requisito de sua validade, acabou por dar origem à teoria dos motivos determinantes. Por essa teoria só é válido o ato se os motivos enunciados efetivamente aconteceram. Desse modo, a menção de motivos falsos ou inexistentes vicia irremediavelmente o ato praticado. Mesmo que não exigidos por lei. A esse respeito, diz Celso Antônio Bandeira de Mello (Curso. cli., p. 184) que, de acordo com essa teoria, os motivos que determinaram a vontade do agente. isto é, os fatos que serviram de suporte à sua decisão integram a validade do ato e que a invocação de motivos falsos, inexistentes ou incoerentes vicia o ato. Mesmo quando a lei não haja estabelecido. Antecipadamente, os motivos que ensejariam a sua prática. Anote-se que a inexistência dos motivos é fundamento da nulidade dos atos que diminuem o patrimônio da União, dos Estados-Membros, do Distrito Federal, das autarquias, das sociedades de economia mista, das empresas públicas e das fundações, consoante estabelece o art. 2 da Lei da Ação Popular.

Panorama de extinção dos atos

Um ato eficaz(perfeito, válido e eficaz) se extingue: PEGA RATÃO NA PROVA

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1. pelo cumprimento de seus efeitos:A. ESGOTAMENTO DO CONTEÚDO JURÍDICO – cumpre sua função e extingue-se / Ex.: férias, licença p/ tratar de interesse particular.B. EXECUÇÃO MATERIAL – Ex.: embargar uma obra, demolição de casa em ruína. Qdo. o ato adm. preordena determinada atividade material, como os exemplos retrocitados.

2. desaparecimento do sujeito ou objeto – ex.: morte de servidor público, desaparecimento de terras pelo mar em terrenos de marinha dados em enfiteuse (posse de terreno e não propriedade – paga-se percentual ao Estado pelo uso particular). Qdo. desaparece o sujeito ou o objeto da relação jurídica.

3. retirada do ato por: a. conveniência e oportunidade: revogação (ato válido revogado por outro ato válido).b. descumprimento de condições : descumprida a finalidade (alvará p/ bar e abre um prostíbulo). Descumpridas as condições que deveriam atender a situação jurídica pré-estabelecida. Qdo. não atendem ocorre a cassação do ato. c. desconformidade com a lei – invalidação . Desfazimento de um ato por ilegalidade.

4. renúncia - rejeição de uma situação jurídica do qual o beneficiário desfrutava em consequência daquele ato. Ex.: exoneração de CC, renúncia do cargo. Nas agência reguladoras em que o mandato é por prazo fixo a perda do cargo somente se dá por renúncia. Renúncia de FG por excesso de incomodação. Cum des ret ren

Revogação

Conceito: ato válido revogado pela conveniência e oportunidade da administração. Revogação de um ato válido por outro ato válido

Sujeito – autoridade administrativa no exercício de suas funções. Tem que ter capacidade e competência.

Objeto – revogação de um ato válido por outro ato válido.

Fundamentação – fundamentada em regra de direito.

Motivo – p/ quem vai sofrer a revogação : inconveniência e inoportunidade

Efeito – ex nunc.

Invalidação

Conceito – desfazimento de um ato administrativo por razões de ilegalidade em um dos seus elementos.

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Atos nulos – são todos aqueles que a lei declare uma vez que possui irregularidade em todos os seus elementos.

Sujeitos - administração pública, que pode ela mesma invalidar o ato, e o poder judiciário se provocado.

Inválido p/ sujeito – incapaz e incompetente. Não é passível de ratificação. Trata-se de uma usurpação da função pública.

Objeto – ilícito, incerto (desapropriação sem local definido), imoral, impossível (nomeação p/ cargo inexistente) e proibido por lei (nomeação de servidor de carreira sem concurso, município desapropriar bens da União).

Fundamentação – ferimento ao princípio da legalidade (administração pública só pode fazer o que a lei permite, exceto qdo. houver outras possibilidades)

Motivo – inexistência. Efeito – ex tunc.

CURIOSIDADE:Concurso prorrogado indevidamente – os servidores nomeados indevidamente terão seus atos como servidores considerados válidos a partir de 5 anos da nomeação.

Invalidação de nomeação de servidor pode gerar dano moral. Depende de prova..Convalidação ou saneamento – é o saneamento de um ato administrativo em que é suprido o vício existente em um ato, com efeitos retroativos à data em que este foi praticado. SÓ EXISTE O SANEAMENTO DO VÍCIO EM RELAÇÃO AO SUJEITO, que se chama ratificação. CONVALIDA-SE OU SANEA-SE VIA RATIFICAÇÃO.

Na CF está no art. 84§Ú.

COM RELAÇÃO À MOTIVO , OBJETO, FINALIDADE, NÃO EXISTE CONVALIDAÇÃO, OU SEJA, SUPRIR A ILEGALIDADE.

DIFERENÇAS: REVOGA-SE O ATO VÁLIDO, NA INVALIDAÇÃO DESFAZ-SE UM ATO ILEGAL E NA CONVALIDAÇÃO RATIFICA-SE UM ATO POR ILEGALIDADE DO SUJEITO.

Pesquisar sobre contratos : o que é, se precisa de licitação, pagamento (empreitada global, tarefa, unitária)

De obra pública, de serviço, fornecimento, concessão de uso de bem público, concessão de obra pública, convênios e consórcios.

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Contratos feitos pela AP: os regidos pelo direito privado (locações, compra e venda) e regidos pelo direito público (geralmente por licitação).

Para os fins desta Lei (lei 8666-93), considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontade para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

Vale p/ administração direta e indireta.

Os contratos administrativos tem 2 peculiaridades:- podem ser alterados unilateralmente, com justificativa, pela AP (art. 65, I da 8666);- os contratos administrativos podem ser rescindidos unilateralmente, com previsão legal, pela AP (art. 58,II da 8666).

Peculiaridades em face da supremacia do interesse público sobre o privado.

Requisitos: - receber tal qualificação por lei (8666-93);- ter por objeto a execução de um serviço público;- possuir cláusulas exorbitantes (basicamente prerrogativas que o Estado possui e que estas prerrogativas dizem em relação à alteração, modificação e rescisão contratual destes contratos, o que não é comum na iniciativa privada, haja vista ser feito unilateralmente).

Os contratos administrativos observam um regime jurídico próprio, estatuído pelo Direito Administrativo e indicado em cláusulas exorbitantes. Dito regime é marcado, na sua essência, pela possibilidade que tem a Administração Pública contratante, em razão do interesse público, de, em relação ao ajuste celebrado, modificar a execução a cargo do contratado, de rescindir o ajuste antes do termo fixado, de aplicar sanções e de intervir provisoriamente na execução do ajuste nos casos em que seu objeto é a prestação de serviços essenciais

AGENTES PÚBLICOS CAEM NA PROVA.Características: alteração unilateral, alteração por acordo das partes (65,II) proposto pela administração, prazo e prorrogação (Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: § 3º É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado. § 4º Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado em até doze meses. ) determinados e prorrogáveis por uma única vez); Eficácia do contratos (art. 61: Art. 61. Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus representantes, a finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o número do

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processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade, a sujeição dos contratantes às normas desta Lei e às cláusulas contratuais. c Art. 62, § 3º, desta Lei. Parágrafo único. A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei.); formalidade dos contratos (art. 62, §3º: Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço. § 3º Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber: I – aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado; II – aos contratos em que a Administração for parte como usuária de serviço público; sanções e penalidades (art. 81 ao 99).

Saber cláusulas exorbitantes e as peculiaridades p/ prova.

LICITAÇÃO – é um procedimento administrativo pelo qual uma pessoa governamental, pretendendo alienar, adquirir ou locar bens, realizar obras ou serviços, outorgar concessões, permissões de obra, serviço ou de uso exclusivo de bem público, segundo condições por ela previamente estipuladas, convoca interessados na apresentação de propostas, a fim de selecionar a que se refere mais conveniente em função de parâmetros antecipadamente estabelecidos e divulgados. Procedimento administrativo, em regime de direito público, para execução ou prestação de serviço público previsto em uma legislação. Já esta valendo micro e pequeno empresário.

Previsão legal – art. 22, XXVII - CF, art. 37, XXI. – CF , art. 173, §1º,III da CF (sociedade de economia mista e empresa pública) e lei 8666-93.

Fases – 2 fases fundamentais. Fase I – habilitação dos convocados (art. 27 da 8666-93) - Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a: I – habilitação jurídica; II – qualificação técnica; III – qualificação econômico-financeira; IV – regularidade fiscal; V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal. (XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

Inabilitação técnica não permite que se barre uma empresa num processo. Falta de experiência.

Fase II – julgamento – a partir do art. 38 da lei 8666-93. Análise das propostas pela AP.

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Duplo objetivo – receber a proposta mais vantajosa e proporcionar a iniciativa privada de realizar negócios com as pessoas governamentais.

Quem está obrigado a licitar – art. 1º, §U da 8666-93 : Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.Ex. de fundo especial: FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

Recebeu dinheiro público tem que licitar.

Prova: agentes públicos, atos forma de extinção, teoria dos motivos determinantes, contratos com problema p/ identificação, licitação.

Princípios da licitação – art. 3º da 8666-93.

Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

- Legalidade – AP so/ faz o que a lei prevê – está no art. 4º.

Art. 4º Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou entidades a que se refere o art. 1º têm direito público subjetivo à fiel observância do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos. Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administração Pública.

- Impessoalidade – art. 3º :

§ 1º É vedado aos agentes públicos:I – admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específicoobjeto do contrato;II – estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualqueroutra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos

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financiamentos de agências internacionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3º da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991.

- Moralidade administrativa – Art. 3º:Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração ...

Princípio da igualdade – Art. 3º:§ 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:c Art. 45, § 2º, desta Lei.I – produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional;II – produzidos no País;III – produzidos ou prestados por empresas brasileiras.IV – produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

- publicidade Art. 3ª :§ 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

Probidade administrativa – Art. 3º - será processada e julgada em estrita conformidade com os princípiosBásicos ...

- Vinculação ao instrumento convocatório – Art. 41 :Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. - Julgamento objetivo – Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

Importante :

§ 1º Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1º do art. 113.

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Art. 6,incisos importantes IX, X e XVI.

IX – Projeto Básico – conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:= tem que ter PPA

X – Projeto Executivo – o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;

XVI – Comissão – comissão, permanente ou especial, criada pela Administração com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos às licitações e ao cadastramento de licitantes.

= 3 pessoas compõe esta comissão: 2 servidores de carreira e 1 CC, duração dos mandatos de um ano. P/ próximo ano: mantém-se 2 e um troca.

Art. 51: § 4º A investidura dos membros das Comissões permanentes não excederá a 1 (um) ano, vedada a recondução da totalidade de seus membros para a mesma comissão no período subsequente.Os membros da comissão respondem solidariamente pelos seus atos, salvo se um dos membros divergir e registrar em ata.

Art. 7º§ 2º As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:c Arts. 14 e 40, § 2º, desta Lei.I – houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;II – existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;III – houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;IV – o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.

DÚVIDAS : AS CLÁUSULAS EXORBITANTES SÃO PECULIARIDADES ? A TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES TEM A VER COM A VERACIDADE DOS MOTIVOS?AGENTES POLÍTICOS SÃO AGENTES PÚBLICOS?

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TRABALHOS SOBRE ATOS ADM. E CONTRATOS ESTARÃO NA PROVA?

Licitação –

Pressupostos – são antecedentes: lógico (pluralidade de ofertantes e objetos), jurídico (lei 8666-93) e fático (existência de interessados).

Modalidades - ver anotações da lei.

Posso abrir licitação so/ p/ compra de Celtas desde que devidamente justificados e tendo necessidade da AP.

Dispensa – aquela situação prevista em lei que seria possível licitação mas a lei diz que não. Vide art. 24

Inexigível – qdo. há inviabilidade de competição. Ex.: só existe um Zezé di Camargo e Luciano, escritório de advocacia especializado em uma área. Art. 25 e 13. Só uma rádio em Entre-Íjuis não dispensa licitação. Há outras rádios em Santo Ângelo.

Fases 1. Edital – art. 402. Habilitação – art. 27 e ss / precisa-se da capacidade técnica. A

comprovação de experiência é ilegal. Art. 30,§1º,I3. Julgamento – deve ser objetivo art. 454. Homologação – qdo. se homologa a proposta vencedora.5. Adjudicação – significa qdo. o vencedor assina o contrato com a AP.

Prazo de 60 dias.

Recursos – art. 109