exercícios de direito administrativo i

57
 Exercícios de Direito Administrativo 1. São requisitos de validade do ato administrativo a) forma, competência, finalidade, oportunidade e objeto; b) imperatividade, competência, legitimidade, motivo e objeto; c) competência, conveniência, finalidade, motivo e objeto; d) forma, competência, finalidade, motivo e objeto. 02. ntre os elementos sempre essenciais ! validade dos atos administrativos não se inclui o da a) condi"ão resolutiva b) motiva"ão c) finalidade d) forma pr#pria e) autoridade competente 0$. %om rela"ão ao ato administrativo, eivado de v&cio insan'vel que o torne ilegal, assinale a afirmativa correta a) (ode ser anulado pela pr#pria dministra"ão b) S# pode ser anulado pelo (oder *udici'rio. c) S# gera os direitos para os quais foi produ+ido d) %orretas as op"es das letras -a e -b supra e) %orretas as op"es das letras -a, e -b e -c supra 0/. ato jur&dico perf eito e acabad o, para o qual concor reram os eleme ntos essenciais de validade, a) pode ser anulado por interesse pblico b) pode ser anulado por conveniência administrativa c) não pode ser revogado por interesse pblico d) não pode ser revogado por conveniência administrativa e) pode ser revogado por conveniência administrativa

Upload: jose-carlos-ferreira-de-sa

Post on 06-Oct-2015

29 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Exerccios de Direito Administrativo

1. So requisitos de validade do ato administrativo

a) forma, competncia, finalidade, oportunidade e objeto;b) imperatividade, competncia, legitimidade, motivo e objeto;c) competncia, convenincia, finalidade, motivo e objeto;d) forma, competncia, finalidade, motivo e objeto.

02. Entre os elementos sempre essenciais validade dos atos administrativos no se inclui o da

a) condio resolutivab) motivaoc) finalidaded) forma prpriae) autoridade competente

03. Com relao ao ato administrativo, eivado de vcio insanvel que o torne ilegal, assinale a afirmativa correta

a) Pode ser anulado pela prpria Administraob) S pode ser anulado pelo Poder Judicirio.c) S gera os direitos para os quais foi produzidod) Corretas as opes das letras a e b suprae) Corretas as opes das letras a, e b e c supra

04. O ato jurdico perfeito e acabado, para o qual concorreram os elementos essenciais de validade,

a) pode ser anulado por interesse pblicob) pode ser anulado por convenincia administrativac) no pode ser revogado por interesse pblicod) no pode ser revogado por convenincia administrativae) pode ser revogado por convenincia administrativa

Exerccios de Direito Administrativo

05. A Administrao pode anular os seus prprios atos, eivados de vcios insanveis que os tornem ilegais, ou tambm revog-los por motivo de interesse pblico superveniente, mas sempre com efeito ex nunc (adaptada).

a) Correta e assertiva.b) Incorreta a assertiva, porque a Administrao no pode anular os seus atos, mesmo sendo ilegais.c) Incorreta, porque a Administrao pode anular seus atos, por motivo de interesse pblico, com efeito ex nunc (doravante).d) Incorreta, porque tanto a anulao como a revogao operam efeitos ex tunc (retroativamente).e) Incorreta, porque a anulao opera ex tunc e a revogao ex nunc

06. O ato administrativo, com vcio de ilegalidade insanvel.

a) no goza da prerrogativa de auto-executoriedadeb) s pode ser anulado judicialmentec) deve ser revogadod) considerado inexistentee) pode ser anulado, pela prpria Administrao

07. Ato administrativo discricionrio pelo qual a Administrao extingue um ato vlido, por razes de oportunidade e convenincia; e ato administrativo pelo qual suprido o vcio existente em um ato legal, com efeitos retroativos data em que este foi praticado. Tais situaes referem-se respectivamente :

a) anulao e ao saneamento.b) Ao saneamento e anulao.c) confirmao e revogao.d) convalidao e revogao.e) revogao e convalidao.

08. Assinale o elemento considerado discricionrio, no ato administrativo de exonerao de servidor ocupante de cargo comissionado.

a) formab) finalidadec) legalidaded) sujeitoe) motivo

Exerccios de Direito Administrativo

09. O ato de exonerao de servidor ocupante de cargo em comisso

a) discricionrio quanto competncia;b) discricionrio quanto forma;c) discricionrio quanto ao motivo;d) totalmente vinculado.

10. Quando se afirma que o particular pode fazer tudo o que a lei no probe e que a Administrao s pode fazer o que a lei determina ou autoriza, estamos diante do princpio da

(A) legalidade. (B) obrigatoriedade. (C) moralidade. (D) proporcionalidade. (E) contradio.

11. Sobre o motivo, como requisito do ato administrativo, INCORRETO afirmar que

(A) motivo e mvel do ato administrativo so expresses que no se equivalem. (B) motivo o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo. (C) a sua ausncia invalida o ato administrativo. (D) motivo a causa imediata do ato administrativo. (E) motivo e motivao do ato administrativo so expresses equivalentes.

12. NO se inclui, dentre as expresses da supremacia do interesse pblico, como princpio constitucional do Direito Administrativo:

(A) A exigibilidade, significando a previso legal de sanes ou providncias indiretas que induzem o administrado a acat-los.(B) A constituio de terceiros em obrigaes mediante atos unilaterais. (C) Dentro de certos limites, a revogao dos atos inconvenientes e inoportunos. (D) O dever de anular ou convalidar os atos invlidos que haja praticado. (E) A ideia de que a Administrao tem que tratar todos os administrados sem distino.

Exerccios de Direito Administrativo

13. A respeito dos princpios da administrao pblica correto afirmar que

(A) se aplicam tambm s entidades integrantes da Administrao indireta, exceto quelas submetidas ao regime jurdico de direito privado. (B) possuem uma ordem de prevalncia, situando-se em primeiro lugar os princpios da legalidade e da supremacia do interesse pblico sobre o privado. (C) o princpio da eficincia com o advento da Emenda Constitucional n 19/98 ganhou acento constitucional, passando a sobrepor-se aos demais princpios gerais aplicveis Administrao. (D) se aplicam, em igual medida e de acordo com as ponderaes determinadas pela situao concreta, a todas as entidades integrantes da Administrao direta e indireta. (E) o princpio da moralidade considerado um princpio prevalente e a ele se subordinam o princpio da legalidade e o da eficincia.14. A caracterizao de determinada atividade como servio pblico pode ser verificada a partir da presena de elementos objetivos e subjetivos. Nesse sentido, correto afirmar que

(A) apenas se caracterizam como servio pblico aquelas atividades assim declaradas por lei e quando prestadas diretamente pelo poder pblico. (B) o enquadramento de determinada atividade na categoria de servio pblico decorre de previso legal ou constitucional, sendo obrigao do poder pblico prest-la coletividade, diretamente ou por meio de concesso ou permisso. (C) o enquadramento de determinada atividade como servio pblico independe de previso legal ou constitucional, decorrendo da prpria natureza da atividade e da sua prestao coletividade pelo poder pblico. (D) uma mesma atividade pode ser considerada servio pblico prprio, quando prestada pelo poder pblico, ou imprprio, quando prestada por particular sob o regime de concesso ou permisso. (E) determinada atividade apenas considerada servio pblico quando assim definida por lei ou por disposio constitucional, no perdendo essa caracterstica quando prestada pelo particular, desde que sem finalidade de explorao econmica, mediante autorizao do poder pblico.

Exerccios de Direito Administrativo

15. (Sobre os princpios bsicos da Administrao Pblica, considere:

I. composto pelo conjunto de regras finais e disciplinares suscitadas no s pela distino entre o Bem e o Mal, mas tambm pela ideia geral de administrao e pela ideia de funo administrativa. II. Interpretao da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim pblico a que se dirige. III. Objetiva aferir a compatibilidade entre os meios e os fins, de modo a evitar restries desnecessrias ou abusivas por parte da Administrao Pblica, com leso aos direitos fundamentais. Estes conceitos dizem respeito, respectivamente, aos princpios da

a) razoabilidade, finalidade e moralidade.b) moralidade, finalidade e razoabilidade. c) finalidade, razoabilidade e moralidade. d) moralidade, razoabilidade e finalidade. e) finalidade, moralidade e razoabilidade

16. Sobre os princpios da Administrao Pblica, correto afirmar:

a) O art. 37 da Constituio Federal no taxativo, pois, outros princpios existem, previstos em leis esparsas, ou, mesmo, no expressamente contemplados no direito objetivo, aos quais se sujeita a Administrao Pblica. b) Segundo o princpio da legalidade, a Administrao pode fazer tudo o que a lei no probe. c) O princpio da especialidade concernente ideia da centralizao administrativa. d) O princpio da autotutela significa o controle que a Administrao exerce sobre outra pessoa jurdica por ela mesma instituda. e) O princpio da continuidade do servio pblico a possibilidade de reeleio dos chefes do poder executivo.

Exerccios de Direito Administrativo

17. Sobre os princpios da Administrao Pblica, considere:

I. O princpio da publicidade, previsto na Constituio Federal, exige a ampla divulgao, sem exceo, de todos os atos praticados pela Administrao Pblica. II. A regra estabelecida na Lei n 9.784/99 de que o processo administrativo deve observar, dentre outros critrios, o atendimento a fins de interesse geral, vedada a renncia total ou parcial de poderes ou competncias, salvo autorizao em lei, traduz o princpio da supremacia da prevalncia do interesse pblico. III. Os princpios da eficincia e da impessoalidade, de ampla aplicao no Direito Administrativo, no esto expressamente previstos na Constituio Federal. IV. O princpio da fundamentao exige que a Administrao Pblica indique os fundamentos de fato e de direito de seus atos e decises. Est correto o que se afirma SOMENTE ema) I, II e III. b) II e IV. c) II e III. d) III. e) IV.18. O princpio da autotutela significa que a Administrao Pblica

a) exerce o controle sobre seus prprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judicirio. b) sujeita-se ao controle do Poder Judicirio, que pode anular ou revogar os atos administrativos que forem inconvenientes ou inoportunos. c) Direta fiscaliza as atividades das entidades da Administrao Indireta a ela vinculadas. d) Indireta fica sujeita a controle dos rgos de fiscalizao do Ministrio do Planejamento mesmo que tenham sido criadas por outro Ministrio. e) tem liberdade de atuao em matrias que lhes so atribudas por lei.

,Exerccios de Direito Administrativo

19. Sobre os princpios constitucionais da Administrao Pblica NO correto afirmar que o princpio:

a) da legalidade traduz a idia de que a Administrao Pblica somente tem possibilidade de atuar quando exista lei que a determine ou que a autorize. b) da moralidade est ligado idia da probidade administrativa, do decoro e da boa-f. c) da impessoalidade tambm conhecido como princpio da finalidade. d) da publicidade apresenta dupla acepo: exigncia de publicao dos atos administrativos em rgo oficial como requisito de eficcia e exigncia de transparncia da atuao administrativa. e) da impessoalidade tem por objetivo assegurar que os servios pblicos sejam prestados com adequao s necessidades da sociedade.

20. A publicidade de ato administrativo que produz consequncias jurdicas fora do rgo que o emite

(A) confere-lhe validade perante as partes e terceiros. (B) requisito de eficincia e impessoalidade. (C) convalida o ato, ainda que irregular. (D) elemento formativo do ato. (E) sempre necessria, no sendo admitido o sigilo.

21. Certides, pareceres e o apostilamento de direitos so espcies de atos administrativos

(A) punitivos.(B) negociais. (C) ordinatrios. (D) normativos. (E) enunciativos.

Exerccios de Direito Administrativo

22. Sobre o motivo, como requisito do ato administrativo, INCORRETO afirmar que

(A) motivo e mvel do ato administrativo so expresses que no se equivalem. (B) motivo o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo. (C) a sua ausncia invalida o ato administrativo. (D) motivo a causa imediata do ato administrativo. (E) motivo e motivao do ato administrativo so expresses equivalentes.

23. A autoexecutoriedade, como um dos atributos do ato administrativo,

(A) afasta a apreciao judicial do ato. (B) existe em todos os atos administrativos. (C) a qualidade do ato que d ensejo Administrao Pblica de, direta e imediatamente, execut-lo. (D) significa que a Administrao Pblica tem a possibilidade de, unilateralmente, criar obrigaes para os administrados. (E) implica o reconhecimento de que, at prova em contrrio, o ato foi expedido com observncia da lei.

24. Sobre atos administrativos, considere:

I. Ato que resulta da manifestao de um rgo, mas cuja edio ou produo de efeitos depende de outro ato, acessrio. II. Ato que resulta da manifestao de dois ou mais rgos, singulares ou colegiados, cuja vontade se funde para formar um nico ato. III. Atos que a Administrao impe coercitivamente aos administrados, criando para eles, obrigaes ou restries, de forma unilateral. Esses conceitos referem-se, respectivamente, aos atos

(A) compostos, complexos e de imprio. (B) de imprio, coletivos e externos. (C) complexos, compostos e de gesto. (D) complexos, coletivos e individuais. (E) compostos, externos e individuais.

Exerccios de Direito Administrativo

25. A imperatividade, enquanto atributo do ato administrativo, traz como consequncia a

(A) produo de efeitos do ato, enquanto no decretada a sua invalidade ou nulidade. (B) imposio a terceiros, independentemente de sua concordncia, dos atos que estabelecem obrigaes. (C) possibilidade de execuo pela prpria Administrao, independentemente da interveno do Poder Judicirio. (D) no necessidade de enquadramento do ato em determinada forma pr-estabelecida. (E) aplicao, em situaes concretas, do princpio da supremacia do interesse pblico sobre o privado.

26. A convalidao dos atos administrativos

(A) sempre possvel, independentemente do vcio de origem. (B) obrigatria quando a nulidade sanvel, operando seus efeitos apenas a partir da prtica do ato saneador. (C) possvel em relao a atos praticados com vcio de contedo, porm no com vcio de motivao. (D) possvel apenas em relao a atos praticados com vcio de finalidade ou motivao. (E) possvel em relao a atos praticados com vcio de competncia, exceto quando o ato for de competncia privativa de autoridade diversa da que o praticou.

27. A revogao dos atos administrativos

(A) pode ser declarada tanto pela Administrao como pelo Poder Judicirio, desde que provocado por qualquer cidado mediante a propositura de Ao Popular. (B) enseja que os efeitos retroajam data da constituio do ato revogado. (C) caracteriza-se como um ato administrativo vinculado, na medida em que a Administrao, em face do princpio da indisponibilidade do interesse pblico, obrigada a revogar os atos inconvenientes ou inoportunos. (D) caracteriza-se como um ato administrativo discricionrio, pelo qual a Administrao extingue um ato vlido, por razes de oportunidade e convenincia. (E) pode ser declarada pela prpria autoridade que praticou o ato ou por aquela que tenha poderes para dele conhecer, de ofcio ou por via de recurso, e somente quando identificado vcio em relao a objeto, forma ou finalidade. Exerccios de Direito Administrativo

28. A revogao do ato administrativo

(A) insere-se na esfera do poder discricionrio da administrao Pblica. (B) opera efeitos ex tunc, isto , a partir da vigncia do ato revogatrio. (C) pode ocorrer mesmo que o ato administrativo j se tenha exaurido. (D) emanado do Poder Legislativo pode ser feita pelo Poder Judicirio, se houver provocao do interessado. (E) nunca gera direito indenizao.

29. Quanto ao ato administrativo, INCORRETO afirmar:

(A) A inexistncia da forma induz a inexistncia do ato administrativo. (B) A finalidade elemento vinculado de todo ato administrativo, seja ele discricionrio ou regrado. (C) A alterao da finalidade expressa na norma legal ou implcita no ordenamento da Administrao caracteriza o desvio de poder a invalidar o ato administrativo. (D) A revogao ou a modificao do ato administrativo no vinculada, motivo pelo qual prescindvel a obedincia da mesma forma do ato originrio. (E) A motivao , em regra, obrigatria, s no sendo quando a lei a dispensar ou se a natureza do ato for com ela incompatvel.

30. Com relao classificao dos atos administrativos, quanto formao da vontade, em regra, a nomeao do Procurador Geral da Repblica e a deliberao de um Conselho so atos administrativos

(A) complexos. (B) complexo e simples, respectivamente. (C) simples. (D) compostos. (E) composto e simples, respectivamente.

31. Constituem requisitos do ato administrativo:

a) finalidade, presuno de legitimidade e forma. b) finalidade, motivo e presuno de legitimidade. c) motivo, imperatividade e auto-executoriedade. d) objeto, auto-executoriedade, presuno de legitimidade. e) competncia, finalidade e forma.

Exerccios de Direito Administrativo

32. A licena, a autorizao e a permisso so espcies de atos

a) normativos. b) negociais. c) ordinatrios. d) enunciativos. e) punitivos.

33. Sobre a revogao do ato administrativo, correto afirmar que

a) existem atos que so irrevogveis. b) no privativo da Administrao que praticou o ato revogado. c) a revogao produz efeitos a partir da data do ato revogado. d) a revogao tem fundamento no poder vinculado. e) o Judicirio pode revogar ato administrativo emanado do Poder Executivo, se for provocado.

34. Quanto discricionariedade e vinculao do ato administrativo, correto que

a) ato discricionrio aquele em que o administrador tem certa liberdade de escolha, especialmente quanto convenincia e oportunidade. b) discricionariedade e arbitrariedade so expresses sinnimas. c) no ato vinculado a lei estabelece quase todos os requisitos e condies de sua realizao, deixando pouca margem de liberdade ao administrador. d) quanto aos elementos competncia e finalidade do ato administrativo a lei pode deixar livre apreciao da autoridade tanto no ato discricionrio quanto no ato vinculado. e) o Poder Judicirio pode apreciar o ato administrativo quanto aos aspectos da convenincia e oportunidade.

Exerccios de Direito Administrativo

35. Sobre a extino do ato administrativo, correto afirmar:

a) O ato administrativo extingue-se por cumprimento dos seus efeitos; pelo desaparecimento do sujeito ou objeto e pela retirada, que se verifica por vrias maneiras. b) Anulao, ou invalidao, do ato administrativo o seu desfazimento por razes de convenincia e oportunidade. c) Incompetncia e incapacidade so vcios que atingem o ato administrativo, quanto forma, e que justificam a sua anulao ou invalidao. d) A revogao do ato administrativo pode ser decretada pelo Poder Judicirio, se for provocado pelo interessado. e) A revogao do ato administrativo no mbito da Administrao, no pode ser feita por quem o praticou.

36. A anulao do ato administrativo

a) pode ser feita por convenincia e oportunidade. b) pode se feita tanto pela Administrao quanto pelo Poder Judicirio. c) no pode ser feita pelo Poder Judicirio, mesmo que provocado pelo interessado. d) vale a partir da deciso anulatria, no retroagindo os seus efeitos. e) privativa da autoridade no exerccio de funo administrativa.

37. Sobre os atributos dos atos administrativos, INCORRETO afirmar:

a) A imperatividade uma das caractersticas que distingue o ato administrativo do ato de direito privado. b) A auto-executoriedade no existe em todos os atos administrativos. c) Imperatividade consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execuo pela Administrao Pblica, independentemente de ordem judicial. d) A presuno de legitimidade qualidade inerente a todo o ato da Administrao Pblica. e) A presuno de veracidade diz respeito aos fatos, isto , em decorrncia dele, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administrao.

Exerccios de Direito Administrativo

38. Quando se fala em ato administrativo discricionrio, quer dizer que

a) o controle judicial impossvel, pois, a autoridade tem liberdade de atuao na prtica do ato administrativo. b) a lei deixa certa margem de liberdade de deciso para a autoridade, diante do caso concreto, de forma que ela poder optar por uma dentre vrias solues possveis. c) a autoridade competente tem arbitrariedade para atuar, podendo, desde que justificadamente, ultrapassar os limites estabelecidos na lei. d) a autoridade tem liberdade de atuao quanto finalidade, em sentido estrito, do ato administrativo. e) na parte referente convenincia, a autoridade no tem liberdade de escolha, devendo obedecer ao que dispe a lei.

39. Joo, como autoridade competente do Tribunal Regional do Trabalho, previamente autorizado, cedeu, gratuitamente, o uso de uma sala no imvel desse Tribunal para o funcionamento de um servio de utilidade pblica. Um ms depois, verificou que o usurio da referida sala no tinha poderes para firmar o ajuste e desprovido de qualquer habilitao para o servio, caracterizando um ato ilegal. Nesse caso, Joo dever

a) anular o ato em face das razes de oportunidade e convenincia, e no por eventual ilegalidade, facultando-se pelos efeitos ex tunc ou ex nunc. b) revogar o ato tendo em vista a ilegalidade desse ato administrativo, que vai gerar efeitos en tunc. c) revogar o ato, que ilegal, e, em face das razes de oportunidade e convenincia, que vai gerar efeitos ex nunc. d) anular o ato tendo em vista a ilegalidade desse ato administrativo, o qual produzir efeitos ex tunc. e) requerer Presidncia desse Tribunal que revogue o ato administrativo, por ser inconveniente e ilegal, facultando-se pelos efeitos ex nunc ou ex tunc.

Exerccios de Direito Administrativo

40. Determinada Prefeitura Municipal pretende realizar obras de urbanizao no entorno da rea onde est localizado o imvel do Tribunal Regional do Trabalho. Nesse caso, correto afirmar que

a) no caber ao Judicirio dizer se tais obras so ou no prioritrias ou urgentes, podendo apenas invalidar os atos manifestamente ilegais, resultantes de abuso de poder ou desvio de finalidade. b) o ato tem natureza de vinculao, visto que a oportunidade convenincia dessas obras esto sempre atreladas lei, cabendo ao administrador proceder de forma estrita, ainda que presente o interesse coletivo. c) a discricionariedade do administrador municipal plena, afastando-se quaisquer limites quanto legalidade ou ao interesse pblico, por ser uma prerrogativa prpria e imprescindvel do cargo. d) o administrador municipal no poder praticar os atos relacionados a essa obra com liberdade de escolha de seu contedo e do modo de sua realizao sem a prvia autorizao do Presidente do Tribunal Regional do Trabalho. e) sendo um ato de natureza discricionria por parte do Municpio, no ter o administrador municipal qualquer margem de liberdade para escolher essa ou aquela conduta, salvo instaurar o processo de urbanizao.

41. Um ato administrativo que viesse a criar direitos, impor obrigaes ou prescrever sanes afrontaria o princpio da

a) publicidade. b) probidade administrativa. c) impessoalidade. d) moralidade. e) legalidade.

Exerccios de Direito Administrativo

42. Em relao s espcies de ato administrativo, correto afirmar:

a) Aprovao ato unilateral e vinculado via do qual a Administrao exerce o controle de outro ato administrativo, antes ou depois de o mesmo ter sido praticado. b) Certido ato de natureza constitutiva de direito ou de obrigao expedida pela autoridade competente. c) Autorizao ato administrativo unilateral e vinculado por meio do qual a Administrao faculta quele que preencha os requisitos legais o exerccio de uma atividade. d) Homologao ato unilateral e vinculado mediante o qual a Administrao reconhece a legalidade de ato ou de procedimento administrativo. e) Licena ato administrativo unilateral e discricionrio pelo qual a Administrao faculta ao particular o desempenho de atividade material, em princpio vedada.

43. A respeito dos requisitos, ou elementos, do ato administrativo, considere:

I. Competncia o poder legal conferido ao agente pblico para o desempenho especfico das atribuies de seu cargo. II. Delegao de competncia o ato pelo qual o superior hierrquico traz para si o exerccio temporrio de parte da competncia atribuda originariamente a um subordinado. III. Motivo a situao de direito ou de fato que determina ou autoriza a realizao do ato administrativo. correto o que se afirma em

a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) I, II e III. d) II e III, apenas. e) III, apenas.

Exerccios de Direito Administrativo

44. Sobre a discricionariedade e vinculao do ato administrativo, correto que:

a) estabelecendo a Lei n 8.112/90 que as frias podem ser parceladas em at trs etapas, se assim o requerer o servidor e no interesse da administrao pblica, o agente que defere o parcelamento est praticando ato vinculado. b) a vinculao significa que a lei estabelece os requisitos e condies da realizao do ato, ressalvadas a oportunidade e a convenincia da sua prtica. c) em razo da discricionariedade ficam dispensados de cumprimento os princpios da impessoalidade na prtica do ato administrativo. d) na vinculao, uma vez atendidas as condies legais, o ato tem que ser realizado; faltando qualquer elemento exigido na lei torna-se impossvel sua prtica. e) a discricionariedade do ato significa que o administrador pode praticar o ato administrativo com liberdade de escolha quanto ao seu contedo e destinatrio, mas no quanto convenincia.

45. Com referncia s espcies do ato administrativo, considere:

I. Atos ordinatrios so atos administrativos internos, que visam a disciplinar o funcionamento da Administrao e a conduta funcional dos seus agentes. II. As circulares internas, os avisos e as ordens de servio so exemplos de atos normativos. III. Nos atos negociais encontra-se presente o atributo da imperatividade. correto o que se afirma APENAS em

a) I. b) I e II. c) II e III. d) II. e) III.

Exerccios de Direito Administrativo

46. Sobre os requisitos e atributos do ato administrativo correto afirmar:

a) a imperatividade atributo presente em todos os atos administrativos. b) finalidade requisito discricionrio de qualquer ato administrativo. c) autoexecutoriedade consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execuo pela prpria Administrao, independentemente de ordem judicial. d) a forma escrita da essncia do ato administrativo, no sendo admitida outra forma. e) nem todo ato administrativo tem por objeto a criao, modificao ou comprovao de situaes jurdicas concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas ao do Poder Pblico.

47. A anulao do ato administrativo NO pode ocorrer

a) por questo de mrito administrativo. b) nos atos vinculados. c) com efeito retroativo, valendo a anulao a partir da data da sua decretao. d) por iniciativa da prpria Administrao. e) por determinao do Poder Judicirio, mesmo que provocado pelo interessado.

48. Tocante revogao e extino do ato administrativo emanado do Poder Executivo, correto afirmar que:

a) verifica-se a extino natural quando desaparece o prprio objeto do ato praticado. b) a revogao pode ser determinada pelo Poder Judicirio vista da ilegalidade do ato. c) o Poder Judicirio pode revogar o ato por inconveniente se for provocado por terceiro prejudicado. d) ocorre a extino subjetiva quando se verifica o cumprimento normal dos efeitos do ato. e) a revogao ato exclusivo da Administrao e tem cabimento quando o ato tornou-se inoportuno ou inconveniente.

Exerccios de Direito Administrativo

49. Dos elementos do ato administrativo classicamente apontados por parte considervel da doutrina administrativista, a finalidade, o objeto e o motivo assumem sentidos diferentes, podendo-se afirmar que:

a) o motivo consiste no efeito jurdico imediato que o ato administrativo produz e a finalidade consiste no efeito mediato. b) o objeto consiste no efeito jurdico imediato que o ato administrativo produz e o motivo consiste no efeito mediato. c) o motivo antecede a prtica do ato administrativo, enquanto que a finalidade a sucede, correspondendo a algo cujo alcance pretendido pela Administrao. d) o objeto consiste no efeito jurdico mediato que o ato administrativo produz e deve ser lcito, possvel e determinado. e) a validade do ato administrativo no se vincula aos motivos eventualmente indicados pela Administrao como seu fundamento quando a lei no exigir tal motivao.

50. Quanto s classificaes dos atos administrativos encontradas na doutrina, a distino feita entre atos de imprio e atos de gesto adota o critrio

a) dos efeitos. b) dos destinatrios.c) da liberdade de ao. d) das prerrogativas. e) da retratabilidade.

51 A convalidao

a) produz efeitos retroativos data em que foi praticado o ato administrativo. b) consiste na validao concomitante de no mnimo dois atos administrativos relacionados entre si quanto ao objeto. c) consiste na reposio ao mundo jurdico de um ato administrativo anteriormente declarado inoportuno e inconveniente. d) no possvel em casos de vcio de competncia. e) depende da apreciao jurisdicional para ser aplicada aos atos administrativos.

Exerccios de Direito Administrativo

52. No tocante classificao dos Atos Administrativos, com relao aos efeitos, considera ato constitutivo

a) a homologao. b) a licena. c) a anulao. d) as certides. e) a permisso.

53. O controle do Poder Judicirio sobre os atos administrativos compreende anlise dos aspectos de

a) moralidade e convenincia. b) convenincia e eficincia. c) oportunidade e publicidade. d) legalidade e mrito. e) legalidade e moralidade.

54. As portarias, as autorizaes e as resolues so consideradas, respectivamente, espcies de atos administrativos;

a) normativos, ordinatrios e negociais. b) punitivos, ordinatrios e normativos. c) normativos, negociais e ordinatrios. d) ordinatrios, negociais e normativos. e) ordinatrios, normativos e negociais.

55. Antonia, servidora pblica federal, recebeu R$ 1.000,00 (um mil reais) a ttulo de dirias. Entretanto, atendendo a ordens superiores, no houve necessidade de afastar-se da sede. Nesse caso, no que se refere s dirias, Antonia

(A) ficar obrigada a restitu-las, integralmente, no prazo de cinco dias. (B) dever restitu-las, pela metade, no prazo de cinco dias. (C) no dever restitu-las, por ter cumprido ordens superiores. (D) poder compensar um tero do valor como dias trabalhados, mas restituindo o saldo. (E) dever restitu-las, de imediato, no valor de dois teros e o restante at trinta dias.

Exerccios de Direito Administrativo

56. Eduardo, tcnico judicirio do Tribunal Regional Eleitoral teve duas faltas, posteriormente justificadas, durante o ms de dezembro de 2009, em razo de enchentes provocadas por chuvas intensas. Nesse caso, correto afirmar que as faltas justificadas decorrentes de

(A) casos fortuitos no podero ser compensadas, face a continuidade do servio pblico, mas sero consideradas como efetivo exerccio. (B) fora maior devem ser compensadas pela autoridade, mas no podero ser consideradas como efetivo exerccio. (C) caso fortuito ou de fora maior podero ser compensadas a critrio da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exerccio. (D) caso fortuito ou de fora maior podero ser compensadas, desde que assim entenda o Presidente do Tribunal Regional Eleitoral, mas no consideradas como efetivo exerccio. (E) fora maior sero obrigatoriamente compensadas pelo Presidente do Tribunal Regional Eleitoral e consideradas como efetivo exerccio.

57. Analise as penalidades previstas para as condutas abaixo, praticadas por servidores pblicos federais.

I. Milton est sendo responsabilizado por incontinncia pblica. II. Vnia est sendo responsabilizada por retirar, sem prvia anuncia da autoridade competente, vrios documentos da secretaria do rgo pblico. Nesses casos, sero passveis, respectivamente, das penas de

(A) suspenso e advertncia. (B) demisso e suspenso. (C) suspenso e multa. (D) destituio do cargo e multa. (E) demisso e advertncia.

Exerccios de Direito Administrativo

58. Em tema de responsabilidade dos servidores pblicos, considere:

I. Praticando conduta que configure infrao administrativa, que acarrete dano Administrao e seja tipificada como crime, o servidor pblico estar sujeito s consequncias civis, administrativas e penais, pois tm elas fundamento e natureza diversos. II. No incide responsabilidade civil, salvo a penal e administrativa, para aquele que exerce, mesmo transitoriamente ou sem remunerao, mandato, cargo ou funo em rgo estatal, pela prtica de improbidade administrativa. III. A pena de suspenso significa o no exerccio das atribuies funcionais por certo tempo, com percepo dos vencimentos correspondentes ao cargo. IV. O curso do prazo prescricional para a atuao disciplinar da Administrao, interrompe-se na data do conhecimento da autoria da infrao e suspende-se com a instaurao do processo disciplinar. V. Toda sano disciplinar h de estar associada a uma infrao, a uma conduta que traduz descumprimento de dever ou inobservncia de proibio, de natureza funcional. correto o que consta APENAS em

(A) III e V. (B) II e IV. (C) I e V. (D) I, II e III. (E) III, IV e V.

59. Tcio, servidor pblico estvel do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Piau no cargo de Tcnico Judicirio rea Administrativa, foi aprovado em concurso pblico para o cargo de Analista Judicirio do mesmo Tribunal. Porm, Tcio foi inabilitado no estgio probatrio relativo ao cargo de Analista. Neste caso, Tcio ser:

a) reintegrado ao cargo de Tcnico. b) exonerado de ambos os cargos. c) revertido ao cargo de Tcnico. d) reconduzido ao cargo de Tcnico. e) demitido de ambos os cargos.

Exerccios de Direito Administrativo

60. No tocante aos Servidores Pblicos, considere as seguintes assertivas:

I. A Unio instituir regime jurdico nico e planos de carreira para os servidores da administrao pblica direta, das autarquias e das fundaes pblicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. II. A Unio manter escolas de governo para a formao e o aperfeioamento dos servidores pblicos, constituindo-se a participao nos cursos um dos requisitos para a promoo na carreira, facultada, para isso, a celebrao de convnios ou contratos entre os entes federados. III. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio publicaro anualmente os valores do subsdio e da remunerao dos cargos e empregos pblicos. IV. Lei da Unio disciplinar a aplicao de recursos oramentrios dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios provenientes da economia com despesas correntes em cada rgo, autarquia e fundao, para aplicao no desenvolvimento de programas de qualidade do servio pblico. Est correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e IV. b) I e III. c) I, III e IV. d) II e III. e) II, III e IV

61. Joo era Analista Judicirio do Tribunal Regional Federal da 3 Regio quando foi demitido em razo da aplicao irregular de dinheiro pblico. Aps dois anos da efetivao de sua demisso, Joo pretende inscrever-se no concurso pblico para o cargo de Analista Judicirio de especialidade taquigrafia do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Piau. Neste caso, em razo da demisso ocorrida quando funcionrio do Tribunal Regional Federal da 3a Regio, Joo

a) no poder retornar ao servio pblico federal. b) s poder ser investido em novo cargo pblico federal aps trs anos da demisso. c) s poder ser investido em novo cargo pblico federal aps cinco anos da demisso. d) s poder ser investido em novo cargo pblico federal aps dez anos da demisso. e) poder ser investido em novo cargo pblico federal, uma vez que se passaram dois anos da demisso.

Exerccios de Direito Administrativo

62. A respeito das responsabilidades, considere:

I. A responsabilidade civil decorre somente de ato comissivo doloso que resulte em prejuzo ao errio ou a terceiros. II. A responsabilidade administrativa do servidor ser afastada no caso de absolvio criminal que negue a existncia do fato ou sua autoria. III. Tratando-se de dano causado a terceiros, responder o servidor perante a Fazenda Pblica, em ao regressiva. IV. As sanes civis, penais e administrativas podero cumular-se, sendo independentes entre si. Est correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I, III e IV. d) II e III. e) II, III e IV.

63. De acordo com a Lei n 8.112/90, na reverso, o servidor que retornar atividade por interesse da administrao perceber, em substituio aos proventos da aposentadoria, a remunerao

a) do cargo que voltar a exercer, com exceo das vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente aposentadoria. b) do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente aposentadoria. c) que recebia a ttulo de aposentadoria acrescida somente com as vantagens do cargo que voltar a exercer. d) que recebia a ttulo de aposentadoria acrescida somente com as vantagens de natureza pessoal que recebia anteriormente aposentadoria. e) que recebia a ttulo de aposentadoria acrescida com as vantagens do cargo que voltar a exercer, bem como com as de natureza pessoal que recebia anteriormente aposentadoria.

Exerccios de Direito Administrativo

64. Lvia, 61 anos de idade servidora pblica civil da Unio. Assim, poder ela se aposentar voluntariamente com proventos proporcionais ao tempo de contribuio, desde que cumprido tempo mnimo de

a) cinco anos de efetivo exerccio no servio pblico e dez no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria. b) oito anos no cargo pblico efetivo em que se dar a aposentadoria. c) dez anos de efetivo exerccio no servio pblico e cinco anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria. d) quinze anos de efetivo exerccio no servio pblico. e) doze anos contados da posse no cargo pblico inicial e seis no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria, alternada ou ininterruptamente.

65. Sobre o vencimento e a remunerao disciplinados na Lei n 8.112/90, correto afirmar que

a) remunerao a retribuio pecuniria pelo exerccio de cargo pblico, com valor fixado em lei. b) o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de carter permanente, irredutvel. c) o servidor poder receber remunerao inferior ao salrio mnimo. d) o servidor perder a remunerao do dia em que faltar ao servio, mesmo por motivo justificado. e) vedada consignao em folha de pagamento a favor de terceiros, em qualquer hiptese.

66. A licena para desempenho de mandato classista, prevista na Lei n 8.112/90, est condicionada, dentre outras, seguinte regra:

a) Durante a licena o servidor receber metade da sua remunerao. b) A licena ter durao igual do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleio, e por duas vezes. c) Para entidades com at 5.000 associados, o limite de dois servidores. d) Para entidades com mais de 30.000 associados, o limite de seis servidores. e) Somente podero ser licenciados servidores eleitos para cargos de direo ou representao nas entidades, desde que cadastradas no Ministrio da Administrao Federal e Reforma do Estado.

Exerccios de Direito Administrativo

67. Sobre as vantagens que podem ser pagas ao servidor, previstas na Lei n 8.112/90, correto que

a) os adicionais, por serem devidos a todos os servidores, no so considerados vantagens. b) as gratificaes e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, em quaisquer hipteses e condies. c) as indenizaes incorporam-se ao vencimento ou provento para qualquer efeito. d) as vantagens pecunirias no sero computadas, nem acumuladas, para efeito de concesso de quaisquer outros acrscimos pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento. e) a ajuda de custo calculada sobre a remunerao do servidor, conforme se dispuser em regulamento, no podendo exceder a importncia correspondente a 6 (seis) meses.

68. Sobre as responsabilidades do servidor, previstas na Lei n 8.112/90, considere:

I. Tratando-se de dano causado a terceiros, responder o servidor perante a Fazenda Pblica, em ao regressiva. II. A obrigao de reparar o dano estende-se aos sucessores at o segundo grau e contra eles ser executada, at o limite do valor da herana recebida. III. A responsabilidade administrativa do servidor ser afastada em qualquer caso de absolvio criminal. Est correto o que se afirma SOMENTE em

a) I. b) I e II. c) II. d) II e III. e) III.

Exerccios de Direito Administrativo

69. Ressalvada a hiptese de reincidncia, a pena de suspenso prevista na Lei n 8.112/90, cabvel quando o servidor

a) participar de gerncia ou administrao de sociedade privada, personificada ou no personificada, exercer o comrcio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditrio. b) recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. c) cometer a outro servidor atribuies estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situaes de emergncia e transitrias. d) atuar, como procurador ou intermedirio, junto a reparties pblicas, salvo quando se tratar de benefcios previdencirios ou assistenciais de parentes at o segundo grau, e de cnjuge ou companheiro. e) cometer a pessoa estranha repartio, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuio que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado.

70. Em relao aos servidores pblicos, INCORRETO afirmar:

a) Os servidores estatutrios esto sujeitos a regime estatutrio e exercem cargos pblicos. b) Os militares tm vnculo estatutrio e submetem-se a regime jurdico prprio. c) Os cargos e empregos pblicos, ressalvadas excees legalmente previstas, so privativos de brasileiros natos ou naturalizados. d) d) Os empregados pblicos so contratados sob o regime da legislao trabalhista. e) Os servidores temporrios exercem funo, sem vnculo a cargo ou emprego pblico.

Exerccios de Direito Administrativo

71. Raul, servidor pblico federal do Tribunal Regional do Trabalho, vem acumulando licitamente dois cargos efetivos. Nesta oportunidade est sendo investido em cargo de provimento em comisso. Nesse caso,

a) ficar afastado de ambos os cargos efetivos, inclusive na hiptese que houver compatibilidade de horrio e local com o exerccio deles, declarada pelas autoridades mximas dos rgos envolvidos. b) no ser necessrio o afastamento desses cargos efetivos, uma vez que o provimento se deu regularmente por concurso pblico de provas e ttulos, sendo irrelevante a compatibilidade de horrio ou local. c) ficar afastado de apenas um dos cargos efetivos, mesmo que no esteja presente a compatibilidade de horrios e local com o exerccio desse cargo, cuja declarao compete ao Presidente do Tribunal Superior do Trabalho. d) no ser necessrio o afastamento dos cargos efetivos, ainda que em horrios e locais incompatveis com o cargo de provimento em comisso, que por ser de livre provimento e exonerao no gera impedimento. e) ficar afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hiptese que houver compatibilidade de horrio e local com o exerccio de um deles, declarada pelas autoridades mximas dos rgos envolvidos.

72. Victor foi nomeado tcnico judicirio junto ao Tribunal Regional do Trabalho. Entretanto na data de publicao do ato de provimento Victor encontrava-se afastado servindo no juri, na qualidade de jurado. Nesse caso, o prazo legal para sua posse

a) continuar de dez dias, permitida a procurao com poderes gerais. b) no sofrer qualquer alterao quanto ao seu incio e trmino. c) ser prorrogado por mais trinta dias, sendo vedada a procurao. d) ser contado do trmino do impedimento. e) ser alterado para quinze dias contados da data do julgamento.

Exerccios de Direito Administrativo

73. Frederico, aps exercer o cargo de tcnico judicirio pelo perodo de 35 anos, aposentou-se por tempo de servio. Posteriormente, teve cassada a sua aposentadoria, quando se apurou que estava em dbito com o errio. Nesse caso, Frederico dever quitar o dbito

a) no prazo legal de sessenta dias, sendo que a no quitao do dbito dentro do prazo, implicar sua inscrio em dvida ativa. b) no prazo de trinta dias, improrrogvel, sendo que a no quitao do dbito nesse prazo, implica na sua inscrio em dvida passiva. c) caso seja obrigado por deciso judicial, sendo que a no quitao do dbito implicar em arresto de seus proventos. d) no prazo marcado pela administrao pblica, sob pena de ser instaurado processo administrativo disciplinar para a penhora de sua remunerao. e) dentro do prazo de noventa dias, sendo que pela no quitao do dbito no prazo legal sofrer penalidade estatutria de destituio do cargo.

74. Em conformidade com a interpretao dada pelo Supremo Tribunal Federal ao caput do artigo 39 da Constituio Federal, o regime jurdico dos servidores pblicos

a) pode ser celetista para os servidores das Autarquias e Fundaes Pblicas e deve ser estatutrio, para os servidores da Administrao direta. b) deve ser adotado para empregados de empresas pblicas que desenvolvem atividade econmica em regime de monoplio. c) deve ser nico para os servidores da Administrao direta, das Autarquias e das Fundaes Pblicas. d) pode ser estendido, por lei, aos empregados de sociedades de economia mista que exploram atividade econmica em regime de concorrncia com a iniciativa privada. e) deve ser o mesmo para servidores de Fundaes Pblicas, sejam de Direito Pblico ou de Direito Privado.

Exerccios de Direito Administrativo

75. A questo refere-se ao Regime Jurdico nico dos Servidores Pblicos Civis - Lei n 5.810/94. Considere as seguintes licenas:

I. por motivo de doena em pessoa da famlia; II. para o servio militar e outras obrigaes previstas em lei; III. para tratar de interesse particular; IV. para atividade poltica ou classista, na forma da lei; V. por motivo de afastamento do cnjuge ou companheiro. Ao servidor ocupante de cargo em comisso NO sero concedidas APENAS as licenas indicadas em

a) II e V. b) I, II e III. c) I, II e IV. d) III, IV e V. e) III e V.

76. A questo refere-se ao Regime Jurdico nico dos Servidores Pblicos Civis - Lei n 5.810/94.Com relao as Dirias, correto afirmar:

a) O servidor que no se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituir integralmente o valor das dirias recebido, no prazo de trinta dias. b) ser concedida por dia de afastamento, sendo devida pelo tero, quando o deslocamento no exigir pernoite fora da sede. c) no arbitramento no ser considerado o local para o qual foi deslocado o funcionrio, devendo ser observada a tabela padro de pagamento do Tribunal. d) caber a concesso pela metade, quando o deslocamento do servidor constituir exigncia permanente do cargo. e) sero pagas antecipadamente e isentam o servidor da posterior prestao de contas.

Exerccios de Direito Administrativo

77. A questo refere-se ao Regime Jurdico nico dos Servidores Pblicos Civis - Lei n 5.810/94.Considere as afirmativas abaixo a respeito das responsabilidades.

I. Em regra, no h responsabilidade civil do servidor decorrente de ato omissivo culposo que resulte em prejuzo ao errio. II. Tratando-se de dano causado a terceiros, responder o servidor perante a Fazenda Pblica, em ao regressiva. III. As sanes civis, penais e administrativas podero cumular-se, sendo independentes entre si. IV. A obrigao de reparar dano causado por servidor no se estende aos sucessores, tratando-se de obrigao personalssima decorrente de cargo ou emprego pblico. correto o que se afirma APENAS em

a) III e IV. b) I, II e III. c) II e III. d) II e IV. e) II, III e IV.

78. De acordo com a Constituio Federal, o limite de remunerao aplicvel aos servidores pblicos do Poder Executivo estadual

a) 90,25% (noventa vrgula vinte e cinco por cento) do subsdio de Ministro do Supremo Tribunal Federal. b) 90,25% (noventa vrgula vinte e cinco por cento) do subsdio do Governador do Estado. c) o subsdio de Ministro do Supremo Tribunal Federal. d) o subsdio do Governador do Estado. e) o subsdio de Desembargador do Tribunal de Justia.

79. O servidor pblico estvel perder o cargo

a) por doena incapacitante ou de grave risco de contgio infeccioso. b) em virtude de sentena judicial, mesmo que pendente de recurso. c) mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. d) mediante procedimento de avaliao peridica de desempenho e comportamento, na forma de lei ordinria. e) por incompatibilidade ideolgica com o chefe da repartio.

Exerccios de Direito Administrativo

80. Em relao aos cargos, empregos e funes pblicas, estabelece a Constituio que

a) o servidor pblico civil no tem direito livre associao sindical. b) so acessveis aos estrangeiros na forma da lei. c) a investidura em emprego pblico no depende de aprovao prvia em concurso pblico. d) o prazo de validade dos concursos pblicos de dois anos, vedada, em qualquer hiptese, sua prorrogao. e) a remunerao dos servidores pblicos federais fixada ou alterada por Decreto do Presidente da Repblica.

81. permitida a acumulao remunerada de cargos pblicos quando houver compatibilidade de horrios no caso de

a) dois cargos tcnicos ou cientficos. b) dois cargos de professor com outro, tcnico ou cientfico. c) trs cargos de professor. d) dois cargos tcnicos com um cargo de professor. e) dois cargos privativos de profissionais da sade, com profisses regulamentadas.

82. NO hiptese de recebimento de gratificao por periculosidade o exerccio, pelo servidor pblico do Estado de Sergipe, de funo que

a) compreenda o manuseio de materiais inflamveis ou explosivos. b) compreenda o convvio com doentes portadores de quaisquer molstias. c) o ponha em contato com doentes mentais comprovadamente perigosos. d) implique o desempenho de atividade de fiscalizao tributria nos postos fiscais do Estado. e) o ponha em contato direto com populao carcerria.

Exerccios de Direito Administrativo

83. A remunerao por meio de subsdio em parcela nica obrigatria para

a) os Ministros dos Tribunais Superiores, os Desembargadores do Tribunal de Justia e os juzes equivalentes em nvel Municipal. b) o chefe do Poder Executivo e respectivos auxiliares, bem como os dirigentes superiores das entidades da administrao indireta. c) os detentores de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretrios Estaduais e Municipais. d) o membro de Poder, os detentores de mandato eletivo e os ocupantes de cargo de chefia ou comisso. e) o Presidente da Repblica, os Governadores de Estado e os Prefeitos Municipais, apenas.

84. O servidor pblico titular de cargo de provimento efetivo adquirir estabilidade aps

a) decorridos 3 (trs) anos de exerccio do cargo, independentemente de qualquer outra formalidade, ou aps aprovao em avaliao especial de desempenho, se dispensado do estgio probatrio. b) sua regular aprovao em concurso pblico. c) decorridos 3 (trs) anos de exerccio do cargo, independentemente de qualquer outra formalidade. d) decorridos 3 (trs) anos de exerccio do cargo, se aprovado em avaliao especial de desempenho. e) aprovao em avaliao especial de desempenho e regular exerccio do estgio probatrio, a qualquer tempo.

85. O regime disciplinar do servidor pblico, estabelecido de acordo com a Lei Federal n 8.112/90, estabelece que a) a suspenso no poder exceder 90 ( noventa ) dias e ser aplicada em caso de reincidncia de faltas punidas com advertncia, ou de infrao no sujeita a penalidade de demisso. b) a penalidade de advertncia, aplicada verbalmente, cabvel quando no caracterizada inobservncia de dever funcional de natureza grave. c) a demisso ser aplicada apenas nas hipteses de crime contra a administrao pblica e improbidade administrativa. d) o servidor que, injustificadamente, se recusar a ser submetido a inspeo mdica ser punido com advertncia. e) a penalidade de suspenso poder, a critrio do servidor, ser convertida em multa.

Exerccios de Direito Administrativo

86. De acordo com a Lei federal n 8.112/90, a nomeao de servidor pblico federal, em carter efetivo, far-se- para cargos a) efetivos e em comisso, sempre precedida de concurso pblico. b) de provimento efetivo ou de carreira, sempre precedida de concurso pblico. c) de carreira, efetivos ou funes de confiana. d) exclusivamente de carreira, precedida ou no de concurso pblico. e) permanentes e temporrios, precedida de concurso pblico.

87. A respeito das vantagens do servidor pblico federal, nos termos da Lei federal n 8.112/90, correto afirmar que

a) as indenizaes somente se incorporam aos vencimentos nas hipteses previstas em lei. b) as indenizaes incorporam-se aos vencimentos para todos os efeitos, no podendo ser suprimidas em face do princpio da irredutibilidade salarial. c) a diria a nica vantagem de carter indenizatrio que se incorpora aos vencimentos. d) as gratificaes e as indenizaes, de qualquer natureza, no se incorporam aos vencimentos. e) as gratificaes e os adicionais incorporam-se aos vencimentos e proventos, nas hipteses previstas em lei.

88. A garantia da estabilidade, conferida aos servidores pblicos aps 3 (trs) anos de efetivo exerccio,

a) impede a extino do cargo respectivo, salvo por meio de lei. b) aplicvel tanto aos servidores efetivos, quanto aos servidores ocupantes de cargos de provimento em comisso. c) compatvel com a demisso por razes disciplinares, mesmo por meio de simples processo administrativo, assegurada a ampla defesa. d) impede a reduo de vencimentos ou subsdios, ressalvadas as excees constitucionais. e) prescinde de prvia avaliao de desempenho para ser concedida.

Exerccios de Direito Administrativo

89. So direitos comuns aos trabalhadores urbanos e aos servidores pblicos:

a) durao do trabalho normal no superior a oito horas, dcimo terceiro salrio com base na remunerao integral e fundo de garantia do tempo de servio. b) irredutibilidade de salrio, piso salarial e aviso prvio proporcional ao tempo de servio. c) repouso semanal remunerado, remunerao do servio extraordinrio e aviso prvio proporcional ao tempo de servio. d) irredutibilidade de salrio, licena-gestante e o gozo de frias anuais remuneradas. e) remunerao do trabalho noturno superior do diurno, seguro-desemprego e adicional de remunerao para as atividades penosas insalubres.

90. Tendo em vista o regime estatutrio dos servidores pblicos e o regime previsto na Consolidao das Leis Trabalhistas - CLT, que disciplina as relaes de trabalho dos empregados pblicos, correto afirmar:

a) Os servidores pblicos titulares de cargo em comisso esto vinculados ao regime geral de previdncia social e ao regime jurdico laboral da Consolidao das Leis do Trabalho. b) Os Estados e os Municpios que optarem por contratar seu pessoal sob a gide da Consolidao das Leis do Trabalho no podem derrogar normas desse regime jurdico, para adapt-las a situaes de interesse pblico, ainda que relevantes. c) Os empregados pblicos de empresas pblicas que exploram atividade econmica e recebem recursos pblicos do Estado para custeio submetem-se Consolidao das Leis Trabalhistas e no regra constitucional que veda a acumulao remunerada de empregos, cargos ou funes.d) Se houver consenso entre os servidores pblicos estaturios e a Administrao Pblica a qual se subordinam so juridicamente admitidas alteraes no regime jurdico que os vincula. e) O provimento derivado vertical, por promoo, em cargo efetivo de carreira deve ser precedido de concurso pblico.

Exerccios de Direito Administrativo

91. No que concerne s normas constitucionais sobre servidores pblicos, tem-se que

a) permitida a equiparao de vencimentos entre carreiras paradigmas, desde que dentro da mesma esfera poltica. b) permitida a acumulao remunerada de dois cargos privativos em carreiras jurdicas paradigmas, desde que dentro da mesma esfera poltica e observados os requisitos legais. c) os vencimentos percebidos pelo Defensor Pblico estadual no podem exceder o subsdio mensal do Governador do Estado. d) os cargos em comisso que devem ser preenchidos por servidores de carreira, nos limites legais, so restritos s atribuies de direo, chefia e assessoramento. e) a proibio de acumulao de cargos e empregos no se estende Administrao Indireta, exceto no que se refere s funes pblicas.

92. A Administrao Pblica de determinado municpio, em regular processo administrativo, apurou a responsabilidade de servidor pblico celetista por prejuzos por ele causados ao errio pblico em razo de conduta culposa. Para ressarcimento desses prejuzos, a municipalidade pretende realizar, nos prximos meses, desconto nos vencimentos do servidor, para pagamento parcelado do valor total do dano. Sob o ponto de vista jurdico-administrativo, esta conduta pretendida pela Administrao Pblica municipal

a) inadmissvel, dado o carter alimentar dos estipndios de servidores pblicos. b) inadmissvel, pois no se enquadra em nenhuma das excees expressas regra constitucional da irredutibilidade dos vencimentos. c) inadmissvel, pois necessrio o devido processo judicial para o desconto em folha de pagamento. d) admissvel se, na ausncia de lei dispondo a respeito, o servidor concordar com os descontos. e) admissvel desde que posteriormente confirmada por sentena judicial.

Exerccios de Direito Administrativo

93. NO considerada regra deontolgica, dentre outras, destinada ao servidor pblico civil do Poder Executivo federal:

a) A publicidade de todo e qualquer ato administrativo constitui requisito de eficcia e moralidade, ensejando sua omisso comprometimento tico contra o bem comum, imputvel a quem a negar. b) O servidor deve prestar toda a ateno s ordens legais de seus superiores, velando por seu cumprimento e evitando conduta negligente, sendo que o descaso e o acmulo de desvios revelam imprudncia no desempenho funcional. c) Toda ausncia injustificada do servidor de seu local de trabalho fator de desmoralizao do servio pblico, o que quase sempre conduz desordem nas relaes humanas. d) Toda pessoa tem direito verdade, motivo pelo qual o servidor no pode omiti-la ou false-la, ainda que contrria aos interesses da prpria pessoa interessada ou da Administrao Pblica. e) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao servio pblico caracterizam o esforo pela disciplina, sendo que tratar mal uma pessoa que paga seus tributos causa de dano moral.

94. correto anuir com a assertiva seguinte:

a) O perodo de afastamento do servidor federal para misso ou estudo no Exterior no exceder a 4 (quatro) anos, prorrogvel, desde que imediato, sem interrupo e por um perodo de mais 2 (dois) anos. b) Ao servidor pblico federal beneficiado com afastamento para estudo no exterior, em qualquer hiptese, poder ser concedida exonerao antes de decorrido perodo igual ao do referido afastamento. c) O afastamento de servidor pblico federal, para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere, dar-se- com perda total da remunerao. d) As hipteses, condies de tempo, forma e remunerao previstas na lei que dispe sobre o regime jurdico nico do servidor pblico federal, aplicam-se por extenso aos servidores do judicirio, dos Tribunais de Contas e da carreira diplomtica. e) O servidor do Poder Executivo federal, titular de cargo efetivo, exceo dos ocupantes de cargo em comisso, ou que estejam em estgio probatrio, podero ausentar-se do Pas para misso oficial por autorizao do Poder Legislativo.

Exerccios de Direito Administrativo

95. certo que;

a) ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em funo de assessoramento ou de cargo de provimento em comisso de Natureza Especial no devida retribuio pelo seu exerccio. b) o servidor pblico federal que se afastar em carter transitrio para o exterior far jus a passagens e dirias, destinadas indenizao de despesas extraordinrias com pousada, alimentao e locomoo. c) a compensao de despesas de instalao do servidor pblico federal que, no interesse do servio, passa a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio, em carter definitivo, denominada de auxlio-moradia. d) o servidor pblico federal que realizar despesas com a utilizao de qualquer meio de locomoo, seja prprio, de terceiros ou do Poder Pblico para a execuo de servios externos, faz jus ao auxlio-transporte.

96. Sobre os princpios do processo administrativo, considere:

I. Princpio que assegura a possibilidade de instaurao do processo por iniciativa da Administrao, independentemente de provocao do administrado. II. Princpio que garante ao administrado que se sentir lesado com a deciso administrativa propor recursos hierrquicos at chegar autoridade mxima da organizao administrativa. III. Princpio segundo o qual muitas das infraes administrativas no so descritas com preciso na lei. Esses conceitos referem-se, respectivamente, aos princpios da

(A) oficialidade, da economia processual e da ampla defesa. (B) oficialidade, da pluralidade de instncias e da atipicidade. (C) economia processual, da pluralidade das instncias e da oficialidade. (D) publicidade, da ampla defesa e da oficialidade. (E) ampla defesa, da oficialidade e da pluralidade das instncias.

97. Mriam, na qualidade de parte e como titular de direitos, em processo administrativo que tramita junto ao Tribunal Regional Eleitoral, interps recurso cabvel. Nesse caso, o recurso deve ser conhecido, ainda que,

(A) tenha ocorrido o exaurimento da esfera administrativa. (B) seus interesses sejam indiretamente afetados pela deciso recorrida. (C) no seja detentora de legitimidade recursal. (D) o recurso tenha sido interposto fora do prazo legal. (E) o recurso tenha sido interposto perante rgo incompetente. Exerccios de Direito Administrativo

98. rgo administrativo e seu titular, do Tribunal Regional Eleitoral, por no haver impedimento, pretendem delegar parte de sua competncia a outro rgo ou titular de sua estrutura administrativa. Nesse caso, o titular do rgo delegante deve saber que poder ser objeto de delegao, entre outros,

(A) a deciso de recursos administrativos. (B) as matrias de competncia exclusiva do rgo. (C) a edio de atos de carter normativo. (D) a edio de atos de natureza negocial. (E) as matrias de competncia exclusiva da autoridade, somente.

99. De acordo com a Lei n 9.784/99, em determinado processo administrativo poder ser arguida a suspeio de autoridade ou servidor que

a) tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante. b) tenha interesse direto ou indireto na matria. c) tenha amizade ntima ou inimizade notria com parente de terceiro grau do interessado. d) seu cnjuge tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante. e) esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cnjuge ou companheiro.

100. De acordo com a Lei n 9.784/99, com relao a forma, tempo e lugar dos atos do processo correto afirmar:

a) Em regra, inexistindo disposio especfica, os atos do rgo ou autoridade responsvel pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias. b) Em regra, o reconhecimento de firma ser exigido em todos os documentos privados. c) Em regra, os atos do processo administrativo dependem de forma predeterminada. d) A autenticao de documentos exigidos em cpia no poder ser feita pelo rgo administrativo, havendo expressa vedao legal. e) Os atos j iniciados e no terminados no horrio normal de funcionamento e cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento devero ser concludos no primeiro dia til posterior ao adiamento.

Exerccios de Direito Administrativo

101. De acordo com a Lei n 9.784/99, NO impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade

a) que esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cnjuge ou companheiro. b) que venha a participar como testemunha. c) cujo parente de quarto grau tenha participado como testemunha. d) cujo cnjuge tenha participado como perito. e) que tenha interesse direto ou indireto na matria.

102. Dentre os critrios a serem observados no processo administrativo, segundo a Lei n 9.784/99, NO se inclui

a) divulgao oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipteses de sigilo previstas na Constituio. b) objetividade no atendimento do interesse pblico, vedada a promoo pessoal de agentes ou autoridades. c) impulso, de ofcio, do processo administrativo, com prejuzo da atuao dos interessados. d) proibio de cobrana de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei. e) adoo de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurana e respeito aos direitos dos administrados.

103. Sobre a competncia, no mbito do processo administrativo regulado pela Lei n 9.784/99, certo que

a) ela irrenuncivel. b) a deciso de recursos administrativos pode ser objeto de delegao, desde que para autoridade imediatamente subordinada. c) o ato de delegao dispensa a publicao em meio oficial se for expressamente cientificada a autoridade delegada e seus subordinados. d) o ato de delegao irrevogvel antes de completar 01 ano da sua expedio. e) vedada a avocao de competncia atribuda a rgo hierarquicamente inferior.

Exerccios de Direito Administrativo

104. Com relao Lei n 9.784/99, INCORRETO afirmar:

a) As sanes a serem aplicadas por autoridade competente tero natureza pecuniria ou consistiro em obrigao de fazer ou de no fazer, assegurado sempre o direito de defesa. b) Os processos administrativos especficos reger-se-o pela lei mencionada, que regula o processo administrativo no mbito da Administrao Pblica Federal, com aplicao subsidiria ou costumeira das leis revogadas. c) Os interessados sero intimados de prova ou diligncia ordenada, com antecedncia mnima de trs dias teis, mencionado-se data, hora e local de sua realizao. d) O recurso administrativo no ser conhecido, dentre outros casos, quando interposto perante rgo incompetente ou aps exaurida a esfera administrativa. e) A competncia irrenuncivel e se exerce pelos rgos administrativos a que for atribuda como prpria, salvo os casos de delegao e avocao legalmente admitidos.

105. A intimao no processo administrativo regulado pela Lei n 9.784/99 para cincia da deciso ou para a efetivao de diligncias, subordina-se dentre outras, seguinte regra:

a) No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domiclio indefinido, a intimao deve ser efetuada por meio de publicao oficial. b) No h necessidade de constar informao sobre a continuidade do processo independentemente do comparecimento do intimado, porque ela decorre da lei. c) Deve ser observada a antecedncia mnima de dois dias teis quanto data de comparecimento. d) No pode ser efetuada por via postal nem por telegrama. e) O desatendimento da intimao importa no reconhecimento da verdade dos fatos.

Exerccios de Direito Administrativo

106. Sobre o impedimento e suspeio para atuar no processo administrativo, nos termos da Lei n 9.784/99, considere:

I. impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que esteja litigando judicial ou administrativamente com cnjuge ou companheiro do interessado. II. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento pode continuar atuando no processo, desde que comunique o fato ao seu superior hierrquico. III. A omisso do dever de comunicar o impedimento constitui falta mdia, para efeitos disciplinares. IV. O indeferimento de alegao de suspeio pode ser objeto de recurso, porm sem efeito suspensivo. Est correto o que se afirma APENAS em

a) II e III. b) II, III e IV. c) I, II e IV. d) I e II. e) I e IV.

107. De acordo com a Lei n 9.784/1999, no processo administrativo NO dever do administrado perante a Administrao:

a) no agir de modo temerrio. b) formular alegaes e apresentar documentos antes da deciso, os quais sero objeto de considerao pelo rgo competente. c) prestar as informaes que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. d) expor os fatos conforme a verdade. e) proceder com lealdade, urbanidade e boa-f.

Exerccios de Direito Administrativo

108. Determinado servidor pblico foi condenado em processo administrativo, no qual lhe foi assegurada ampla defesa, pena de demisso, pelo recebimento de propina. Tratando- se, tambm, de crime contra a Administrao, foi instaurado o competente processo criminal, no qual o servidor foi absolvido em funo do reconhecimento da inexistncia material do delito de recebimento de propina. Diante da deciso no processo criminal, a deciso administrativa dever ser

a) anulada, tendo em vista que a deciso administrativa fundou-se na prtica do delito. b) anulada, porque qualquer absolvio em sede penal deve repercutir na deciso administrativa. c) mantida, em razo da autonomia das instncias penal e administrativa. d) mantida, pois diversos so os requisitos materiais do ilcito administrativo e do delito. e) mantida, porque a absolvio em sede penal somente repercute na esfera administrativa quando fundada na negativa de autoria do fato.

109. No processo administrativo permitida, em carter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a

a) avocao temporria de competncia exclusiva do rgo ou autoridade superior. b) avocao definitiva de competncia atribuda a rgo da mesma hierarquia. c) delegao de competncia para a edio de atos de carter normativo. d) avocao temporria de competncia atribuda a rgo hierarquicamente inferior. e) delegao de competncia para a deciso de recursos administrativos.

Exerccios de Direito Administrativo

110. Consideradas as tendncias atuais do Direito Administrativo brasileiro, possvel vislumbrar, no mbito do processo administrativo, a incidncia do princpio da

a) economia processual, que, em conjunto com o princpio da inafastabilidade da apreciao jurisdicional, fundamenta a dispensa da fase de defesa na esfera administrativa. b) autotutela, segundo o qual os atos da Administrao Pblica esto sujeitos ao controle interno, sendo vedado o controle jurisdicional. c) coisa julgada material, segundo o qual o ato resultante de processo administrativo regular no poder ser revogado pela Administrao Pblica. d) participao popular, que funciona como mecanismo de controle da Administrao Pblica, como no caso dos direitos constitucionais de petio e de informao. e) inrcia, segundo o qual a iniciativa da instaurao e do desenvolvimento do processo administrativo compete aos particulares interessados, no Administrao Pblica.

111. Assinale a alternativa que contraria norma constitucional referente aos princpios da Administrao Pblica.

a) A administrao fazendria e seus servidores fiscais tero, dentro de suas reas de competncia e jurisdio, precedncia sobre os demais setores administrativos, na forma da lei. b) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judicirio no podero ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo. c) A divulgao de programas e obras dos rgos pblicos absolutamente vedada. d) O prazo de validade do concurso pblico ser de at dois anos, prorrogvel uma vez, por igual perodo. e) Em regra, proibida a acumulao remunerada de cargos pblicos, mas admitem-se excees.

112. A qualidade do servio pblico prestado populao, a que corresponde o direito do usurio de exigi-la, consectrio do princpio constitucional da:

a) eficincia b) moralidade c) motivao necessria d) continuidade dos servios pblicos

Exerccios de Direito Administrativo

113. O art. 39, 3, da Constituio da Repblica autoriza a lei a estabelecer requisitos diferenciados de admisso a cargo pblico, quando a natureza do cargo o exigir. A pertinncia desses requisitos, em relao a determinado cargo a ser provido, aferida mediante a aplicao do princpio da:

a) razoabilidade b) publicidade c) igualdade d) eficincia

114. S legtima a atividade do administrador pblico se estiver condizente com preexistente norma geral, impessoal e abstrata que a autorize. O enunciado traduz o princpio da:

a) moralidade b) legalidade c) publicidade d) impessoalidade

115. A exigncia constitucional de provimento por concurso pblico dos cargos efetivos tem seu fundamento doutrinrio bsico no princpio da

(a) publicidade (b) finalidade (c) legalidade (d) razoabilidade (e) isonomia

116. Um ato administrativo estar caracterizando desvio de poder, por faltar-lhe o elemento relativo finalidade de interesse pblico, quando quem o praticou violou o princpio bsico da:

(a) economicidade (b) eficincia (c) impessoalidade (d) legalidade (e) moralidade

117. A influncia do Direito Administrativo francs no Direito Administrativo brasileiro notvel. Entre os institutos oriundos do direito francs abaixo, assinale aquele que no foi introduzido no sistema brasileiro.

(a) Regime jurdico de natureza legal para os servidores dos entes de direito pblico. (b) Teoria da responsabilidade objetiva do Poder Pblico. (c) Natureza judicante da deciso do contencioso administrativo. (d) Clusulas exorbitantes nos contratos administrativos. (e) Insero da moralidade como princpio da Administrao Pblica. Exerccios de Direito Administrativo

118. No mbito do processo administrativo, o princpio que autoriza a instituio do processo por iniciativa da Administrao, sem necessidade de provocao, denomina-se princpio

(a) da gratuidade (b) do contraditrio (c) da oficialidade (d) da legalidade (e) da observncia forma

119. No mbito do regime jurdico-administrativo falso afirmar:

(a) lcito Administrao constituir os privados em obrigaes por meio de ato unilateral (b) pela faculdade da autotutela, pode a Administrao revogar os seus prprios atos vlidos, por manifestao unilateral (c) o princpio da indisponibilidade do interesse pblico excepcionalizado na esfera das pessoas exclusivamente administrativas (d) o princpio da obrigatoriedade do desempenho da atividade pblica importa no princpio da continuidade do servio pblico (e) a exigibilidade do ato administrativo decorre, tambm, da posio de supremacia da Administrao na relao com os particulares

120. Tratando-se do regime jurdico- administrativo, assinale a afirmativa falsa.

a) O regime jurdico-administrativo entendido como um conjunto de regras e princpios que informa a atuao do Poder Pblico no exerccio de suas funes de realizao do interesse pblico. b) Por decorrncia do regime jurdico-administrativo, no se tolera que o Poder Pblico celebre acordos judiciais, ainda que benficos, sem a expressa autorizao legislativa. c) A aplicao do regime jurdico-administrativo autoriza que o Poder Pblico execute aes de coero sobre os administrados sem a necessidade de autorizao judicial. d) As relaes entre entidades pblicas estatais, de mesmo nvel hierrquico, no se vinculam ao regime jurdico-administrativo, em virtude de sua horizontalidade. e) O regime jurdico-administrativo deve pautar a elaborao de atos normativos administrativos, bem como a execuo de atos administrativos e ainda a sua respectiva interpretao.

Exerccios de Direito Administrativo

121. expresso do princpio da legalidade, relativamente atuao da Administrao Pblica, a

a) obrigao de o Administrador praticar apenas os atos que a lei expressamente determinar. b) vinculao do Administrador aos textos normativos infralegais, oriundos de autoridades superiores. c) possibilidade de o Administrador praticar quaisquer atos que no sejam expressamente vedados pela lei. d) necessidade de os atos administrativos com fora de lei estarem em conformidade com as disposies constitucionais. e) permisso para a prtica de atos administrativos que sejam expressamente autorizados pela lei, ainda que mediante simples atribuio de competncia.

122. Como possvel corolrio do princpio da impessoalidade, pode-se afirmar que

a) vedado autoridade administrativa identificar-se pessoalmente na prtica de qualquer ato. b) a nomeao e o provimento em cargo em comisso no podero levar em considerao as caractersticas pessoais do nomeado. c) dever a Administrao Pblica evitar tratar desigualmente os administrados, na medida do possvel, em razo de circunstncias pessoais de cada um deles. d) a Administrao Pblica no poder identificar-se como tal na divulgao de obras e servios pblicos. e) fica vedada a publicidade dos atos praticados pela Administrao Pblica.

123. A rejeio figura do nepotismo no servio pblico tem seu amparo original no princpio constitucional da:

a) moralidade b) legalidade c) impessoalidade d) razoabilidade e) eficincia

124. (A Lei n 9.784, de 29/01/1999, que regula o processo administrativo no mbito da Administrao Pblica Federal, imps a observncia de alguns princpios j previstos expressamente na Constituio ento vigente, tais como os de

a) legalidade, moralidade, eficincia e ampla defesa. b) legalidade, razoabilidade, publicidade e economicidade. c) legitimidade, segurana jurdica, economicidade e publicidade. d) eficincia, eficcia, impessoalidade e proporcionalidade. e) impessoalidade, publicidade, motivao e eficcia.

Exerccios de Direito Administrativo

125. No princpio constitucional explcito aplicvel administrao pblica e seus servidores, segundo a Constituio:

a) Eficincia. b) Legalidade. c) Subsidiariedade. d) Moralidade. e) Impessoalidade.

126. O estudo do regime jurdico-administrativo tem em Celso Bandeira de Mello o seu principal autor e formulador. Para o citado jurista, o regime jurdico-administrativo construdo, fundamentalmente, sobre dois princpios bsicos, dos quais os demais decorrem. Para ele, estes princpios so:

a) Indisponibilidade do interesse pblico pela Administrao e supremacia do interesse pblico sobre o particular. b) Legalidade e supremacia do interesse pblico. c) Igualdade dos administrados em face da Administrao e controle jurisdicional dos atos administrativos. d) Obrigatoriedade do desempenho da atividade pblica e finalidade pblica dos atos da Administrao. e) Legalidade e finalidade.

127. Um dos princpios informativos do Direito Administrativo, que o distingue dos demais ramos, no disciplinamento das relaes jurdicas, sob sua incidncia, o da

a) comutatividade na soluo dos interesses em questo. b) subordinao do interesse pblico ao privado. c) supremacia do interesse pblico sobre o privado.d) predominncia da liberdade decisria. e) correlao absoluta entre direitos e obrigaes.

128. Julgue:

A Administrao Pblica ao realizar suas atividades deve obedincia, exclusivamente, ao princpio da legalidade estrita.

129. Julgue os seguintes itens, relativos aos princpios constitucionais da administrao pblica:

I - Contraria o princpio constitucional de publicidade da administrao pblica o fato de um fiscal de contribuies previdencirias autuar empresa exclusivamente porque o proprietrio seu desafeto. II - Uma vez que a licitao permite a disputa de vrias pessoas que satisfaam a critrios da lei e do edital, correto afirmar que, com isso, esto sendo observados os princpios constitucionais da isonomia, da legalidade e da impessoalidade da administrao pblica. Exerccios de Direito Administrativo

130. (ESAF/AFTE-RN/2005) Sobre os princpios constitucionais da administrao pblica, pode-se afirmar que

I. o princpio da legalidade pode ser visto como incentivador do cio, haja vista que, segundo esse princpio, a prtica de um ato concreto exige norma expressa que o autorize, mesmo que seja inerente s funes do agente pblico; II. o princpio da publicidade visa a dar transparncia aos atos da administrao pblica e contribuir para a concretizao do princpio da moralidade administrativa; III. a exigncia de concurso pblico para ingresso nos cargos pblicos reflete uma aplicao constitucional do princpio da impessoalidade; IV. o princpio da impessoalidade violado quando se utiliza na publicidade oficial de obras e de servios pblicos o nome ou a imagem do governante, de modo a caracterizar promoo pessoal do mesmo; V. a aplicao do princpio da moralidade administrativa demanda a compreenso do conceito de moral administrativa, o qual comporta juzos de valor bastante elsticos; VI. o princpio da eficincia no pode ser exigido enquanto no for editada a lei federal que deve defini-lo e estabelecer os seus contornos. Esto corretas as afirmativas

a) I, II, III e IV. b) II, III, IV e V. c) I, II, IV e VI. d) II, III, IV e VI.

e) III, IV, V e VI.

131. No que tange aos princpios do Direito Administrativo, assinale a opo correta.

a) O princpio da moralidade administrativa se vincula a uma noo de moral jurdica, que no se confunde com a moral comum. Por isso, pacfico que a ofensa moral comum no implica tambm ofensa ao princpio da moralidade administrativa.

b) O princpio da autotutela faculta a Administrao Pblica que realize policiamento dos atos administrativos que pratica.

c) O princpio da impessoalidade relaciona-se ao fim legal previsto para o ato administrativo.

d) A inobservncia ao princpio da proporcionalidade pelo ato administrativo, por dizer respeito ao mrito do ato, no autoriza o Poder Judicirio a sobre ele se manifestar.

e) O princpio da continuidade do servio pblico impediu que ocorresse um abrandamento com relao proibio de greve nos servios pblicos.

Exerccios de Direito Administrativo

132. Assinale a opo correta, relativamente ao princpio da legalidade.

a) Tal princpio de observncia obrigatria apenas para a Administrao direta, em vista do carter eminentemente privatstico das atividades desenvolvidas pela Administrao indireta. b) No se pode dizer que todos os servidores pblicos estejam sujeitos ao princpio da legalidade, na medida em que, para alguns, sua conduta profissional regida precipuamente por regulamentos, editados pelo Poder Executivo. c) A inobservncia ao princpio da legalidade, uma vez verificada, cria para o administrador o dever e no a simples faculdade de revogar o ato. d) Tal princpio no autoriza o gestor pblico a, nessa qualidade, praticar todos os atos que no estejam proibidos em lei. e) O princpio da legalidade caracterstico da atividade administrativa, no se estendendo atividade legislativa, pois esta tem como caracterstica primordial a criao de leis, e no sua execuo.

133. Entre os princpios bsicos da Administrao Pblica, conquanto todos devam ser observados em conjunto, o que se aplica, particular e apropriadamente, exigncia de o administrador, ao realizar uma obra pblica, autorizada por lei, mediante procedimento licitatrio, na modalidade de menor preo global, no exerccio do seu poder discricionrio, ao escolher determinados fatores, dever orientar-se para o de melhor atendimento do interesse pblico, seria o da

a) eficincia b) impessoalidade c) legalidade d) moralidade e) publicidade

134. O princpio aplicvel para a Administrao Pblica e que tem por finalidade verificar a compatibilidade entre os meios e os fins, evitando restries desnecessrias a direitos, denomina-se:

a) legalidade; b) impessoalidade; c) moralidade; d) razoabilidade; e) eficincia. ,,

Exerccios de Direito Administrativo

135. No que concerne aos princpios administrativos, INCORRETO afirmar que

a) o princpio da moralidade impe ao administrador o dever de, alm de obedecer lei jurdica, regrar suas condutas funcionais de acordo com a lei tica e em consonncia com regras tiradas da disciplina interior da Administrao, posto que nem tudo o que legal honesto. b) a busca pelo aperfeioamento na prestao de servios pblicos, exigindo do administrador resultados positivos que atendam s necessidades da comunidade e seus membros, caracteriza o princpio da eficincia. c) o princpio da impessoalidade obriga a Administrao Pblica a agir de modo imparcial em relao aos administrados, bem como probe a promoo pessoal de autoridade ou servidores pblicos sobre suas realizaes. d) os princpios administrativos previstos constitucionalmente representam uma relao meramente exemplificativa de dogmas que devero ser obrigatoriamente observados pelo administrador pblico. e) o Poder Pblico pode criar obrigaes ou impor vedaes aos administrados, independentemente da existncia de lei prvia.

136. Selecione a opo que apresenta corretamente princpios constitucionais de natureza tica.

a) Eficincia um princpio tico e moral que se acentua a partir da dcada de 70, associado reivindicao geral de democracia administrativa, e significa dar transparncia s aes de governo. b) O princpio da publicidade diz respeito ao direito do cidado de receber dos rgos pblicos informaes do seu interesse particular ou de interesse coletivo e geral. c) O princpio da continuidade justifica a proibio de greve dos servidores pblicos, conforme Constituio de 1988 que remete lei especfica as punies e penalidades advindas da greve. d) Segundo o princpio da impessoalidade, o rgo pblico pode agir por fatores pessoais e subjetivos, dando cumprimento aos princpios da legalidade e isonomia que rege o direito administrativo. e) O princpio da moralidade administrativa obriga que todo funcionrio pblico aja conforme a lei, utilizando eficazmente o errio pblico proveniente de impostos pagos pelo cidado.

Exerccios de Direito Administrativo

137. Correlacione as duas colunas e identifique a ordem correta das respostas, tratando-se de institutos e princpios correlatos de Administrao Pblica.

1 segurana jurdica ( ) economicidade 2 impessoalidade ( ) precluso administrativa 3 moralidade ( ) isonomia4 eficincia ( ) costumes da sociedade5 razoabilidade ( ) proporcionalidade a) 4/1/2/3/5 b) 1/4/2/3/5 c) 5/3/2/1/4 d) 5/2/4/1/3 e) 4/5/3/2

138. Considerando-se os princpios que regem a Administrao Pblica, relacione cada princpio com o respectivo ato administrativo e aponte a ordem correta.

(1) Impessoalidade ( ) Divulgao dos atos da Administrao Pblica(2) Moralidade ( ) Concurso Pblico(3) Publicidade ( ) Pagamento por precatrio(4) Eficincia ( ) Escolha da melhor proposta em sede de licitao. ( ) Punio de ato de improbidade

a) 1/3/4/2/2 b) 2/3/1/1/4 c) 4/2/1/3/1 d) 3/4/2/1/4

e) 3/2/2/1/4

139. O princpio constitucional do Direito Administrativo, cuja observncia forosa, na prtica dos atos administrativos, importa assegurar que, o seu resultado, efetivamente, atinja o seu fim legal, de interesse pblico, o da

a) legalidade. b) publicidade. c) impessoalidade. d) razoabilidade. e) moralidade.

140. A legalidade, como princpio bsico da Administrao Pblica, especificamente, consiste mais em que, a autoridade administrativa s pode praticar atos, quando

a) autorizados ou permitidos em lei. b) no vedados em lei. c) indicada sua fundamentao. d) tenha competncia para tanto. e) objetivam interesse pblico.

Exerccios de Direito Administrativo

141. O sistema adotado, no ordenamento jurdico brasileiro, de controle judicial de legalidade, dos atos da Administrao Pblica,

a) o da chamada jurisdio nica. b) o do chamado contencioso administrativo. c) o de que os atos de gesto esto excludos da apreciao judicial. d) o do necessrio exaurimento das instncias administrativas, para o exerccio do controle jurisdicional. e) o da justia administativa, excludente da judicial.

142. Assinale, na folha de respostas, a alternativa que contm a afirmao correta em relao aos Princpios do Direito Administrativo.

a) O princpio da moralidade s pode ser aferido pelos critrios pessoais do administrador. b) So princpios explcitos da Administrao Pblica, entre outros, os da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia. c) O princpio da razoabilidade ou proporcionalidade no princpio consagrado sequer implicitamente. d) O princpio da publicidade obriga a presena do nome do administrador nos atos, obras, servios e campanhas do Poder Pblico. e) O princpio da motivao no exige a indicao dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a deciso administrativa.

143. Acerca dos princpios constitucionais que informam o direito administrativo, julgue os prximos itens.

I - O atendimento do administrado em considerao ao seu prestgio social angariado junto comunidade em que vive no ofende o princpio da impessoalidade da administrao pblica. II - A probidade administrativa um aspecto da moralidade administrativa que recebeu da Constituio Federal brasileira um tratamento prprio. III - A declarao de sigilo dos atos administrativos, sob a invocao do argumento da segurana nacional, privilgio indevido para a prtica de um ato administrativo, pois o princpio da publicidade administrativa exige a transparncia absoluta dos atos, para possibilitar o seu controle de legalidade.

Exerccios de Direito Administrativo

144. Sobre os princpios constitucionais da Administrao Pblica, marque a nica opo correta.

a) O princpio da impessoalidade apresenta duas formas de abordagem. A primeira relaciona-se finalidade pblica. A segunda indica que os atos administrativos no devem ser imputados ao agente que os praticou, mas ao rgo ou entidade administrativa a que est vinculado. b) A discricionariedade atribuda autoridade administrativa, consubstanciada pela liberdade de atuao, autoriza a edio de resoluo que crie direitos e obrigaes aos administrados. c) Na situao em que a autoridade administrativa pratica ato com desvio de poder, pode-se afirmar que ocorreu atentado ao princpio da moralidade, e no ao princpio da legalidade. d) A publicidade no se constitui elemento formador do ato administrativo, mas requisito de eficcia e moralidade. Portanto, no se faz possvel a restrio dos atos de publicidade, sob o risco de se ferir o interesse pblico. e) O princpio da eficincia, inserido no texto constitucional pelo legislador derivado, indica Administrao Pblica a prestao de servios pblicos de forma racional e transparente. Todavia, no possvel a declarao de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo que deixe de observ-lo.

145. Selecione a opo que apresenta corretamente princpios constitucionais de