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ADM DE MATERIAIS 1 1

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ADM DE MATERIAIS

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1

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Cadeia de Suprimentos

“Cadeia de Suprimentos é o conjunto de todas as atividades relativas ao fluxo físico e ao processo de transformação de produtos, desde o estágio original da matéria-prima (natureza) até o usuário final (consumidor), assim como o fluxo das informações”.

“Gestão da Cadeia de Suprimentos é a integração dos processos fundamentais do negócio da empresa, desde a origem das matérias-primas até os usuários finais, através das firmas que fornecem produtos, serviços e informações que adicionam valor para os consumidores e acionistas”.

Profº Macir Bernardo de Oliveira / Wagner Valentin

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DistribuidorIndústria VarejoAtacado

Produção

P & D

Marketing

Insumos

Consumidorfinal

Cadeia de Suprimentos

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Eficiência: menor consumo de recursos

DistribuidorIndústria VarejoAtacado

Custo

esto

que

Custo

trans

porte

Custo

esto

que

Custo

esto

que

Custo

esto

que

Custo

trans

porte

Custo

trans

porte

Cadeia de Suprimentos

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Administração de Materiais

Objetivos

Identificar o papel estratégico e operacional da Administração de Materiais no sistema de gestão da empresa e no retorno sobre o capital.

Definir e caracterizar as funções e tarefas componentes do sistema.

Estabelecer os critérios de funcionamento e desempenho operacional, dentro da abordagem logística.

Demonstrar ao aluno de que forma um bom planejamento de materiais pode alavancar os resultados da cia., permitindo assim que outras áreas como Marketing e Vendas possam definir novas margens para ampliação de mercado.

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Introdução

Função da Administração de Materiais;

O dimensionamento e controle de estoques;

Gestão de estoques;

Administração de Compras;

Função da Administração do Patrimônio.

Administração de Materiais

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• Administração

Conjunto de princípios, normas e funções que tem por fim ordenar os fatores de produção e controlar a sua produtividade e eficiência, para se obter determinado resultado (novo dicionário Aurélio).Introdução

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FATORES DE PRODUÇÃO:

Natureza fornece os insumos necessários a produção (matéria prima, materiais, energia etc.).

Capital fornece o dinheiro

Trabalho fator constituído pela mão de obra que processa e transforma os insumos em produtos acabados ou serviços prestados.

Empresa fator integrador capaz de aglutinar: natureza, o capital e o trabalho em conjunto harmonioso que permite que o resultado do conjunto seja maior do que a soma dos resultados de cada um.

Tecnologia corpo do conhecimento com o qual a empresa conta para produzir produtos ou serviços.

Introdução

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OBJETIVO DA EMPRESA

Objetivo principal de uma empresa é, sem dúvida, maximizar o lucro sobre o capital investido, seja em fábricas, equipamentos, financiamentos de vendas, reserva de caixa ou em estoque. Para atingir o lucro máximo, ela deve usar o capital para que não permaneça inativo.

Espera-se que o capital investido em estoque seja o lubrificante necessário para a produção e o bom atendimento das vendas. O importante é otimizar o investimento em estoques (matéria-prima, material em processo – produto acabado).

Descobrir fórmulas, modelos matemáticos, para reduzir os estoques, sem um colapso na produção/venda e sem aumentar os custos, é o grande desafio.

Introdução

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Função da Administração de Materiais

“...Prover o material certo, no local de operação certo, no instante correto e em condição utilizável ao custo mínimo” . Ballou

Em qualquer sistema de produção – puxado ou empurrado – o processo produtivo é sempre uma complicada transformação de materiais em produtos acabados.

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Dimensionamento e controle de estoques

Estoque composição de materiais que não é utilizada em determinado momento na empresa, mas que precisa existir em função de futuras necessidades.

Principais funções do estoque– Garantir o abastecimento da empresa, neutralizando os efeitos

de:• Aumento repentino da demanda;• Eventual atraso no fornecimento;• Riscos de dificuldades de fornecimento.

– Proporcionar economias de escala:• Através da compra ou produção de lotes econômicos;• Pela flexibilidade do processo produtivo;• Pela rapidez e eficiência no atendimento às necessidades.

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Dimensionamento e controle de estoques

LUCRO

CAPITAL

LUCRO

VENDAX

VENDA

CAPITAL

RC =

Para dimensionar o estoque sob o enfoque financeiro, podemos utilizar o índice de Retorno de Capital

RENTABILIDADE DE VENDAS

GIRO DE CAPITAL

RC =

Retorno de Capital =

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Dimensionamento e controle de estoques

RETORNO DO CAPITAL

RENTABILIDADEX GIRO DE CAPITAL

LUCRO VENDA CAPITALVENDA : :

10% 1,8 VEZES

$ 180 $ 1800 $ 1000 $ 1800

DESPESA

RECEITA

( - )

18%

REALIZÁVEL

PERMANENTE

CIRCULANTE

+

+

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Dimensionamento e controle de estoquesCapital

REALIZÁVEL

PERMANENTE

CIRCULANTE

+

+

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Gestão de estoquesInfluência dos Giros no Capital aplicado

• RETORNO SOBRE INVESTIMENTO - RSI• RSI remuneração ($) do capital aplicado dentro da empresa

1.500,00 INSTALAÇÕES 1.500,004.500,00 ESTOQUE 3.000,006.000,00 INVESTIMENTO TOTAL 4.500,00

ADMITINDO QUE ALFA E BETA TENHAM OS MESMOS RESULTADOS:

• Vendas = $26.000 = 100%• (-) C.M.V = $18.200 = 70%• Margem Bruta = $7.800 = 30%• (-) Despesas = $5.200 = 20%• Lucro Líquido = $2.600 = 10% (*) Custo da Mercadoria Vendida

ALFA BETA

RSI = LUCRO x 100

INVESTIMENTO

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Gestão de estoquesInfluência dos Giros no Capital aplicado

Resultado da empresa ALFA– RSI = $2.600 = 43,3% e Giro = $26.000 = 5,8 vezes

$6.000 $ 4.500

Resultado da empresa BETA– RSI = $2.600 = 57,8% e Giro = $26.000 = 8,7 vezes

$4.500 $ 3.000

• Empresa BETA teve o melhor desempenho devido ao menor volume de capital empregado em estoques.

• Conclui-se que o planejamento eficaz dos estoques gera melhorias consideráveis nos resultados das cias.

IMPORTANTE, AMBAS AS CIAS. APRESENTARAM O MESMO VOLUME DE VENDAS E DE LUCRATIVADE!

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Dimensionamento e controle de estoques1. A empresa XPTO, apresenta vendas no período no valor de R$

5.800,00 e capital de R$ 4500,00Calcule a rentabilidade e o giro

2. A empresa XPTO, apresenta receita no período no valor de R$ 3.800,00 e despesas de R$ 3.458,00. O capital nesse mesmo período é de permanente – R$ 1.000,00 ; circulante – R$ 500,00; realizável – R$ 800,00.

Calcule a rentabilidade e o giro

3. A empresa XPTO, apresenta receita no período no valor de R$ 3.800,00 , CMV – R$ 1000,00 e despesas de R$ 1.200,00. O capital nesse mesmo período é Permanente – R$ 1.000,00 ; circulante – R$ 500,00; realizável – R$ 800,00.

No Capital circulante temos o estoque no valor de R$ 300,00 , se reduzirmos em R$ 100,00 seu valor qual será o resultado

Calcule situação atual da empresa e como ficará com a alteração do valor do estoque : Rentabilidade; Giro e RSI.

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Dimensionamento e controle de estoques

Método da média móvel

_ c1 + c2+ c 3…. = ___________ onde: C = consumo nos periodos anteriores

n n = numero de periodos

x = Consumo médio

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Dimensionamento e controle de estoques

Método da média ponderada

n C i . X i

_ i = 1 X i = ___________ onde: C i = peso dado ao i-ésimo valor

n C i Xi = unidades consumidas no i-ésimo ano

i = 1

Método da média ponderada

X t = . X t - 1 + (1 - ) . X t - 1 onde :

X t = previsão para o período seguinte

a = coeficiente de ajuste a tendência (alteração no padrão de consumo)

X t – 1 = demanda real do período anterior

X t – 1 = previsão realizada no período anterior

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Dimensionamento e controle de estoques

Método dos mínimos quadrados

Esse método é usado para determinar a melhor linha de ajuste que passa mais perto de todos os dados coletados.

Equação da reta Yp = a + bx

Para solução da equação deve-se resolver duas outras equações, que são solucionadas com os dados coletados dos consumos reais:

equação 1 y = N.a + b. x

equação 2 x.y = a . x + b. x2

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Gestão de estoques

Objetivos

– Manutenção do estoque mínimo;– Manutenção do equilíbrio dos estoques;– Melhoria do giro dos estoques;

• Menor custo de armazenagem;• Menor volume de dinheiro empatado em estoques;• Maior Retorno sobre o Investimento

– Garantir o atendimento das demandas/ requisições;– Evitar excesso de estoques.

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Gestão de estoques

Rotatividade ou Giro dos estoques

Rotação ou Giro = Consumo Anual (faturamento) (vezes)

Estoque Médio Mensal

Antigiro ou Taxa de cobertura (Relação E/V)

Antigiro = Estoque Médio Mensal (meses)

Venda Média Mensal

TD – Tempo de duração dos estoques

TD = n° meses x 30 (dias)

Giro

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Gestão de estoques Sistema de Controle de Estoque

• Estoque de Segurança com grau de atendimento definido

Modelo que admite estoque zero e o não atendimento do material;

Deve-se determinar a probabilidade de ruptura do estoque (definir o Grau de Atendimento desejado;

Quanto maior o GA desejado, maior será o volume de Estoque de Segurança necessário para suportar as oscilações de consumo.

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Gestão de estoques Sistema de Controle de Estoque

T RTempo

Nível estoque

Estoque de segurança

Ponto de Pedido

Lote de Compra

Consumo

Ponto de Pedido representa em quantidade, quando um determinado item necessita de um novo suprimento.

TR Menor o Tempo de Reposição do fornecedor, menor o volume de estoques.

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Gestão de estoques Níveis de Estoque

• Tempo de reposição : Ponto de pedido– Emissão do pedido– Preparação do pedido– Transporte do pedido

TR – tempo de ressuprimento

Pp = c x tr + Emn

C – consumo médio mensal

Tr – tempo de ressuprimento

Emn – estoque mínimo

Ponto de pedido

Qm

Q

Tempo

Quantidade

t

Estoque mínimo

TR

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Gestão de estoques Níveis de Estoque

• Curva : Dente de serra:

O ciclo será repetitivo e constante se:– o consumos não alterar– Não ocorrerem falhas administrativas que gerem atrasos nos pedidos– Fornecedor não atrase– Qualidade 100 % das peças

QmQ

Tempo

Quantidade

t

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Gestão de estoques Níveis de Estoque

• Curva : Dente de serra – Ruptura – falta de estoque:

O ciclo será repetitivo e constante se:– Os consumos são alterar– Ocorrerem falhas administrativas que gerem atrasos nos pedidos– Fornecedor atrasa– Qualidade 100 % das peças

Qm

Q

Tempo

Quantidade

t

Ruptura – falta de estoque

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Gestão de estoques Níveis de Estoque

• Estoque mínimo ou estoque de segurança é a quantidade mínima que deve existir no estoque, que se destina a cobrir eventuais atrasos no ressuprimento evitando a ruptura.

Formula simples:

Emn = C x K

C – consumo mensal médio

K – fator de segurança arbitrário

Exemplo para determinar o fator de segurança

Consumo necessário – 3200

Quantidade atendida – 2900

Quantidade não entregue – 400

Grau de atendimento – G.A = (2900 / 3200 ) x 100 => 91 %

Para 100 % de atendimento o Emn = 9 %.

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Gestão de estoques Níveis de Estoque

• Estoque mínimo – considerando estoque zero e o não atendimento do material requisitante.

Formula simples:

Emn = C x Mx - C

C – consumo mensal médio

CxMx – consumo máximo

Desvio Padrão

Xi – consumo máximo previsto

X - consumo médio mensal

N – numero de periodos

n

i

inn

xxn

xxxxxxsVariância

1

2222

212

11

)()(...)()(

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DISTRIBUIÇÃO NORMAL

– A figura representa uma distribuição normal, mediante a determinação do desvio-padrão; podemos encontrar os valores dos consumos superiores ao consumo médio conhecendo a probabilidade de ocorrência desse consumo.

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Tabela :Valores de K em função do risco assumido.

K Risco %

K Risco %

K Risco %

3,090 0,001 1,282 0,100 0,385 0,350

2,576 0,005 1,036 0,150 0,253 0,400

2,326 0,010 0,842 0,200 0,126 0,450

1,960 0,025 0,674 0,250 0,000 0,500

1,645 0,05 0,524 0,300

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Planejamento e execução de ComprasCURVA ABC

• Curva ABC também denominada Curva de Pareto ou Curva 80 -20 – “é um importante instrumento para o administrador, pois permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração” . Ela pode ser usada na:– Administração de materiais;– No direcionamento do foco da atividade de Compras;– Logística na atividade de definição de modais de transporte;– Estabelecimento de prioridades para a programação da produção, etc...

Itens A pequena parcela de itens (20%), mas são os itens de maior valor e que merecem maior atenção por parte dos analistas.

Itens B parcela intermediária de itens (30%), representam pequena parcela dos valores totais em estoque.

Itens C a grande maioria dos itens (50%), representam apenas uma pequena parcela da somatória dos itens.

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Classificação ABC• É um método de diferenciação dos

estoques segundo sua maior ou menor abrangência em relação a determinado fator, consistindo em separar os itens por classes de acordo com sua importância relativa.

0

20

40

60

80

100

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

% itens

% v

alo

r

A B C

Classe % de itens % do valor A 10 a 20 50 a 70 B 20 a 30 20 a 30 C 50 a 70 10 a 20

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Classificação ABC

• Podemos elaborar a classificação ABC por demanda valorizada empregando a seguinte rotina:– Calcula-se a demanda valorizada de cada item,

multiplicando-se o valor da demanda pelo custo unitário do item;

– Colocam-se os itens em ordem decrescente de valor de demanda valorizada;

– Calcula-se a demanda valorizada total dos itens;– Calculam-se as percentagens da demanda

valorizada de cada item em relação a demanda valorizada total, podendo-se calcular também as percentagens acumuladas;

– Em função dos critérios de decisões, estabelecem-se as classes A, B e C (ou quantas quisermos).

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Item X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8 X9 X10Demanda Anual 9000 4625 1075 15000 59500 16000 10000 4250 13500 1000Custo Unitário 10 4 80 1 5 5 2 50 1 17

Classificação ABC - Exemplo

Ordem ItemDemanda

Valorizada% Individual Demanda

ValorizadaAcumulada

% AcumuladoClasse

1 X5 297500 35,0 297500 35,0 A2 X8 212500 25,0 510000 60,0 A3 X1 90000 10,6 600000 70,6 B4 X3 86000 10,1 686000 80,7 B5 X6 80000 9,4 766000 90,1 B6 X7 20000 2,4 786000 92,5 C7 X2 18500 2,1 804500 94,6 C8 X10 17000 2,0 821500 96,6 C9 X4 15000 1,8 836500 98,4 C10 X9 13500 1,6 850000 100,0 C

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Gestão de estoques Custos de Estoque

• Custo Total = custo unitário do item (ano) + Custo total de armazenagem + custo Total do pedido

Q = quantidade do lote

P = preço unitário do material

I = custo de armazenamento (pode ser expressa em %)

B = Custo do pedido

C = Consumo do item

CT = C x p + I x Q x P + B x C

2 Q

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Gestão de estoques Custos de Estoque

• Armazenamento de material gera diversos custos: juros, depreciação, aluguel, equipamentos de movimentação, deterioração, obsolência, seguros, salários, conservação, etc.

Custo de Armazenagem = Q/2 x T x P x I

Q = quantidade de material em estoque no tempo considerado

P = preço unitário do material

I = taxa de armazenamento (expressa em %)

T = Tempo considerado de armazengem

Custo de Armazenagem = por vezes indicado em percentual

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Gestão de estoques Custos de Estoque

• Custo do pedido para calcular o custo anual de todos os pedidos colocados no período de um ano é necessário multiplicar o custo de cada pedido pelo número de vezes em ano.

Custo do pedido (CTP) = B x N

Despesas que compõem o CTP:

• Mão de Obra – para emissão e processamento

• Material – formulários, envelopes, impressora

• Custos indiretos – telefone, energia, depto de compras

B = custo total anual dos pedidos = custo unitário do pedido

número anual de pedidos

Número de pedidos de compra emitido no ano

N= CTP / B

Custo do pedido (CTP) = B x C / Q (número de pedidos no fornecedor)

B – custo de um pedido

C - consumo anual

Q – tamanho do lote

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Lote Econômico Básico

• O custo unitário do item é fixo e a entrega do lote de reposição é realizada de uma única vez. É conhecido

como lote econômico de compra.

QmQ

Tempo

Quantidade

t

Qt Q

t

Qm

2

1

2

Ip

CBQ

2*

B

IpCN

2

*

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Lote Econômico Lote de compra sem falta

• Para ilustrar a aplicação destas fórmulas vamos aproveitar os dados do exemplo anterior, que são:– C = 600 unidades por ano;– p = $ 50,00 por unidade;– I = 0,78 ao ano;– B = $ 1.300,00 por ordem.

20078,050

130060022*

Ip

BCQ 3

13002

78,050600

2*

B

IpCN

00,800.3778,0502

2001300

200

60050600

2 Ip

QB

Q

CpCCT

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Lote Econômico Produção sem falta

2/).(. EMxtTIAQPCt

)1(

..2

WCI

CAQ

CT – custo totalP – custo de fabricaçãoT – período de tempo de produçãoQ – quantidade produzidasW – ritmo de produçãoC - consumo

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Lote Econômico Produção sem falta

00,573.42$

328839285

5,06576328536000

121500

90001

2

548122

548

900020090004

1.2

...

Ct

Ct

xCt

x

xxxxCt

W

CQI

Q

CACPCt

unidadesQ

QX

Q

xx

xx

WCI

CAQ

548000.300

123600000

5,024

3600000

)121500

90001(122

90002002

)1(

..2

O consumo de uma peça é de 9.000 unidades por ano. A capacidade de produção é de 1.500 unidade por mês. Sendo o custo de preparação $ 200,00 e o custo de armazenagem de $ 2,00. calcule o lote economico de produção e o custo total anual, sabendo-se que o custo unitário de produção é de $ 4,00.

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Lote Econômico comEntrega Parcelada

• O custo unitário do item permanece constante porém a entrega deixa de ser feita de uma única vez, e passa a ser feita segundo uma taxa de entrega (m). É conhecido como lote econômico de fabricação.

Qmax Q

Tempo

Quantidade

t

t1 t2

m

d

m-d

Qt Q

t

Q d

m

Qm

max max

2

1

21

2

CT D CD

QA Q C I D C

D

QA

d

m

QC Im

1

2

QD A

C Idm

*

2

1

ND C I

dm

A*

1

2

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Lote Econômico comEntrega Parcelada

• Vamos aproveitar os dados do exemplo anterior, acrescentando o fato da entrega do lote ser feita segundo uma velocidade de 4

unidades por dia, com 300 dias úteis de trabalho por ano. D = 600 unidades por ano;C = $ 50,00 por unidade;I = 0,78 ao ano;A = $ 1.300,00 por ordem;m = 4 unidades por dia;d = 600 unidades por ano / 300 dias por ano = 2 unidades por dia.

QD A

C Idm

*

,

2

1

2 600 1300

50 0 78 124

283

ND C I

dm

A*

,,

1

2

600 50 0 78 124

2 13002 12

CT

600 50

600

2831300 1

2

4

283

250 0 78 35515 00, . ,

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• A maioria dos fornecedores consegue reduzir seus custos a medida em que produzem quantidades maiores de itens, diluindo melhor seus custos fixos. Freqüentemente transportam parte destas reduções para os preços dos itens vendidos, estimulando os compradores a adquirirem lotes maiores.

O custo unitário (C) do item será:

C1 se Q<Q1

C2 se Q1<=Q<Q2

C3 se Q2<=Q<Q3

............................

Cn se Qn-1<=Q

Onde C1 > C2 > C3 ...> Cn

Lote Econômico com Descontos

Q2

$

Q1 Q3 Qn lote

CT1

CT2

CT3

CT

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Lote Econômico com Descontos

• Exemplo: Um fornecedor estabelece seu preço de venda para um item de acordo com a seguinte tabela de preços:– Lotes menores de 50 unidades custam $ 5,00 por unidade;– Lotes de 50 a 199 unidades custam $ 4,00 por unidade;– Lotes de 200 a 399 unidades custam $ 3,00 por unidade;– Lotes de 400 a 999 unidades custam $ 2,50 por unidade;– Lotes acima de 1000 unidades custam $ 2,40 por unidade.

• Admitindo que a demanda anual prevista deste item é de 5000 unidades, que o custo de colocação de uma ordem de compra é de $ 30,00 e que a taxa de encargos financeiros sobre os estoques é de 150% ao ano, qual o tamanho do lote de reposição deste item?

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Lote Econômico com Descontos

502005,15

30500022*

IP

CBQPara C = $ 5,00

2002235,14

30500022*

IP

CBQPara C = $ 4,00

2585,13

30500022*

IP

CBQPara C = $ 3,00

CT 5000 35000

25830

258

23 1 5 162 00, $16. ,Para Q = 258

CT 5000 2 55000

40030

400

22 5 15 562 00, , , $13. ,Para Q = 400

Para Q = 1000 CT 5000 2 45000

100030

1000

22 4 1 5 950 00, , , $13. ,

Como o lote de 400 unid. apresentou o menor custo total ele será o escolhido.

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ADM DE MATERIAIS

48

Sistemas de controles de estoques

Introducao

As formulas classicas, como a do Lote Economico. Era uma epoca em

que tudo se definia com duas perguntas basicas: Quanto? Quando?.

Atualmente, o “quanto”, definido por intermedio de LEC, já não e tão

importante essa formula do LEC as vezes nao resulta uma solução

otima; devemos é analisar todos os fatores envolvidos, juntamente com

a definicao da politica da empresa, e então definirmos o quanto

comprar sendo a disponibilidade financeira fundamental nestes casos.

Portanto , a maioria das grandes empresas não estão mais

enfatizando o “quanto” comprar ou produzir mas sim o “quando”.

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ADM DE MATERIAIS

49

Sistemas de controles de estoques Sistema duas gavetasPodemos considerar que esse metodo e o mais simples para controlar os estoques. Por sua simplicidade, e recomendavel a utilizacao para as pecas classe C.Tem seu uso bastante difundido em revendedores de autopecas e no comercio varejista de pequeno porte. Imaginemos duas caixas, A e B.

Caixa 1

Caixa 2

Caixa 1 e 2 – ambas cheias do item

Q = (C • TFQ + E ■ Mn Q = somente estoque do período

Caixa 2

Caixa 1 cheia e 2 – vazia – após consumo .Emitir pedido de reposição

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ADM DE MATERIAIS

50

METODOS DE DETERMINACAO DOS LOTES DE COMPRA

Para efetivação desse calculo, devemos levar em consideracao os seguintes

fatores:

a) estrutura do produto com os níveis de fabricação;

b) qualidade do lote de compra;

c) tempo de reposição para cada item componente, seja ele comprado ou

fabricado internamente;

d) necessidades das pecas baseadas no programa-mestre;

e) uso de cada peca, levando em consideracao que ela pode ser usada

também em outros produtos;

f) uso de cada peca, levando em consideracao que ela pode ser usada no

mesmo produto, so que em diversos níveis.

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ADM DE MATERIAIS

51

A determinação da quantidade a comprar depende do metodo a ser escolhido,

que pode ser da quantidade fixa, lote economico, lote a lote ou reposição

periodica.

Quantidade fixa

E determinada arbitrariamente e usada para pecas com tempo e custo de

preparação elevado.

semana 1 2 3 4 5 6 7 8 Total

necessidade 25 7 30 15 17 20 114

Compra 70 70 140

Saldo 45 38 38 78 63 63 46 26

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ADM DE MATERIAIS

52

Lote economico

Vamos supor uma peca com um custo de pedido de $ 10,00, custo de armazenagem de 20% ao ano, preço de $ 5,00 e consumo previsto de 200 unidades.

semana 1 2 3 4 5 6 7 8 Total

necessidade 25 7 30 15 17 20 114

Compra 64 64 128

Saldo 39 32 32 66 51 51 34 14

6440005020,0

1002002

x

xxQ

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ADM DE MATERIAIS

53

Lote a loteNeste metodo, a compra e efetuada para uma quantidade igual a necessidade do periodo, e ocorre uma reducao no custo de armazenagem, o que sugere sua utilizacao para itens de alto valor de compra, quando o consumo for excessivamente variavel, considerando, obviamente, a inclusao do estoque de seguranca.

semana 1 2 3 4 5 6 7 8 Total

necessidade 25 7 30 15 17 20 114

Compra 25 7 30 15 17 20 114

Saldo 0 0 0 0 0 0 0 0

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ADM DE MATERIAIS

54

Reposicao periodica

Calcula-se a quantidade a comprar em função das necessidades reais. Utiliza

se a formula do lote economico para a determinacao do numero de pedidos e o

intervalo de ressuprimento. No exemplo citado no lote economico, temos:

Q — 64

Numero de periodos (meses) = 12

Consumo anual = 200 unidades

Numero de pedidos por ano = 200 / 64 ~ 3,125

Intervalo de ressuprimento = 12 / 3,125 = 3,84 meses

semana 1 2 3 4 5 6 7 8 Total

necessidade 25 7 30 15 17 20 114

Compra 62 52 114

Saldo 37 30 30 0 37 37 20 20

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ADM DE MATERIAIS

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APLICACAO DO MRPPara reforcar o entendimento do MRP, consideremos uma empresa que montacanetas segundo a estrutura a seguir:Nivel 0 - Caneta montadaNivel 1 - CorpoNivel 2 ~ CargaNivel 3 - Rebite plasticoNivel 4 - TampaVamos supor que tenha havido um pedido de 500 canetas com entrega previstapara daqui a 28 semanas. Analisando a posição de estoque fisico e o saldode pedido, encontramos:

Estoque Pedidos pendente Total

Corpo 10 20 30

Carga 20 30 50

Rebite plastico 50 90 140

Tampa 50 60 100

Corpo com carga 5 5

Corpo com rebite 10 10

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ADM DE MATERIAIS

56

Corpos – prazo 1 semana Qtdes

Nº de canetas necessarias 500

Corpos disponiveis 30 + 15 45

Corpos necessarios (bruto) 500

Corpos necessarios (liquido 455

Cargas – prazo 2 semanas

Qtdes

Nº de canetas necessarias 500

Corpos disponiveis 50 + 5 55

Corpos necessarios (bruto) 500

Corpos necessarios (liquido 445

Rebite – prazo 4 semanas Qtdes

Nº de canetas necessarias 500

Corpos disponiveis 140 + 10 150

Corpos necessarios (bruto) 500

Corpos necessarios (liquido 350

Tampa – 5 semanas Qtdes

Nº de canetas necessarias 500

Corpos disponiveis 100

Corpos necessarios (bruto) 500

Corpos necessarios (liquido 400

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ADM DE MATERIAIS

57

Semana corpo 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Caneta pronta pronta

Emissão Ordem

Pedido

produção pronta

Semana carga 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Emissão Ordem

Pedido

produção Pronta

Semana rebite 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Emissão Ordem

Pedido

produção pronta

Semana tampa 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Emissão Ordem

Pedido

produção pronto

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ADM DE MATERIAIS

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Just in time

O conceito JIT nao possui uma metodologia especifica no sentido de se

alcancarem os objetivos descritos. Entretanto, podemos relacionar alguns

elementos importantes:

• Eliminacao de defeitos; evitar o retrabalho.

• Aproveitamento maximo nos processos produtivos.

• Retomo imediato de informacoes e metodos de autocontrole.

• Tamanho de lote igual a unidade.

• Reducao dos tempos de preparacao.

• Reducao da movimentacao atraves de plantas compactas.

• Manufatura celular: metodos de producao por fluxo unitario.

• Manutencao preventiva.

• Diversificacao da capacidade: operarios polivalentes.

• Envolvimento do operario: atividades de pequenos grupos.

• Desenvolvimento de fornecedores com as mesmas ideias.

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ADM DE MATERIAIS

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Fator Tradicional JIT

Inventário• estoque de segurança

AtivoSim

Passivonão

Ciclos de produção Longos Curtos

• Tamanho do lote LEC Unidade

Filiais Eliminadas Necessárias

Lead time Aceito Encurtado

Qualidades Importantes Imprescindiveis

Fornecedores/clientes Adversários Parceiros

Fontes de Suprimentos Multiplas Unicas

Empregados Orientados Envolvidos

A filosofia JIT guarda algumas diferenças básicas que podem ser visualizadas de maneira simplificada na Tabela:

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ADM DE MATERIAIS

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Custo. O envolvimento dos funcionarios encarregados da producao contribui,sem duvida, para a eliminacao do desperdicio. A busca das reducoes dos tempos de preparação de maquinas e movimentação interna e de uma melhor utilização do tempo de produção, com atividades que agreguem efetivamente valor ao produto, cria um ambiente favorável a redução de custos.A minimizacao dos estoques, tanto de materias-primas quanto de produtosacabados, e a reducao dos tamanhos dos lotes e consequentemente dos lead times, tambem se configuram como agentes de reducao de custo.Qualidade. Mais uma vez se destaca a participacao dos operarios envolvidosna producao como fundamental para se alcancar a qualidade.Flexibilidade. A manutencao de estoques baixos favorece as variacoes nomix de produtos sem provocar alto grau de obsolescencia. No entanto, e preciso lembrar que o sistema nao e muito flexivel quando se trata da faixa de produtos oferecidos ao mercado.Velocidade. A rapidez no ciclo de producao permite entregas em prazos maiscurtos, propiciando maior nivel de servico ao cliente.Confiabilidade. A manutencao preventiva e o ambiente favoravel a identificacao e resolucao de problemas contribuem para aumentar a confiabilidade dos produtos.

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ADM DE MATERIAIS

61

Avaliação dos estoques

Todas as formas de registro de estoque objetivam controlar a quantidade de

materiais em estoque, tanto o volume fisico quanto o financeiro. Contudo, a

avaliacao de estoque anual devera ser realizada em termos de preco, para

proporcionar uma avaliacao exata do material e informacoes financeiras

atualizadas. A avaliacao dos estoques inclui o valor das mercadorias e dos

produtos em fabricacao ou produtos acabados. Para se fazer uma avaliacao

desse material, tomamos por base o preco de custo ou de mercado, preferindo-

se o menor entre os dois.

O preço de mercado e aquele pelo qual a materia-prima e comprada e consta

da nota fiscal do fornecedor. No caso de materiais de fabricacao da propria

empresa, o preco de custo sera aquele da fabricacao do produto.

Podemos realizar uma avaliação dos estoques através de quatro metodos.

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ADM DE MATERIAIS

62

Custo médio:

A avaliação feita atraves do custo medio e a mais frequente. Tem por base o

preço de todas as retiradas, ao preço médio do suprimento total do item em

estoque. Esse metodo age como um estabilizador, pois equilibra as flutuações

de preços; e, a longo prazo, reflete os custos reais das compras de material.

Dia NF entradas saídas saldos

Qtde $ $ total Qtde $ $ total Qtde $ Total $ médio

7-8 1 500 15 7500 500 7500 15

8-8 2 200 20 4000 700 11500 16,43

23-9 150 16,43 2464,5 550 9036,5 16,43

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ADM DE MATERIAIS

63

Metodo PEPS (FIFO)Primeiro a entrar, Primeiro a sair (First in, First out). A avaliacao por estemetodo e feita pela ordem cronologica das entradas. Sai o material que primeiro integrou o estoque, sendo substituido pela mesma ordem cronologica em que foi recebido, devendo seu custo real ser aplicado

Dia NF entradas saídas saldos

Qtde $ $ total Qtde $ $ total Qtde $ Total

7-8 1 100 15 1500 100 1500

8-8 2 150 20 3000 250 4500

23-9 100 15 1500 150 3000

50 20 1000 100 2000

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ADM DE MATERIAIS

64

Metodo UEPS (LIFO)

Ultimo a entrar Primeiro a sair (Last in, First out). Esse metodo de avaliacaoconsidera que devem em primeiro lugar sair as ultimas pecas que deram entrada no estoque, o que faz com que o saldo seja avaliado ao preco das ultimas entradas

Dia NF entradas saídas saldos

Qtde $ $ total Qtde $ $ total Qtde $ Total

7-8 1 150 15 2250 100 2250

8-8 2 100 20 2000 250 4250

23-9 100 20 2000 150 2250

50 15 750 100 1500

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ADM DE MATERIAIS

65

Custo de reposição

A avaliação pelo custo de reposição tem por base a elevação dos custos a curto prazo era relação a inflação.Uma empresa tem um estoque de 400 unidades ao preco unitario de $ 25,00; contudo, espera-se para os proximos tres meses uma alta de precos do mercado de 15%. Logo, para os proximos tres meses, será feito um ajuste de $ 3,75 no custo unitario de reposição, passando este para $ 28,75. Equacionando, temos:Custo de Reposição (CR) = Preço Unitário (PU) + Acrescimo do Custo de Reposição.

PU - $ 25,00% - 0,15Percentual do custo de reposicao (CR) % CR = 25 x 0,15%CR = 3,75CR - PU + % CRCR = $ 25,00 + $ 3,75CR = $ 28,75, que e o preço unitário de reposição.

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ADM DE MATERIAIS

66

Estudo comparativo

Seja qual for o metodo utilizado, seja ele o PEPS, ou UEPS, ou qualquer outro,

seu emprego esta condicionado ao tipo de empresa, porque a avaliacao do

estoque final influi diretamente no custo dos bens vendidos ou das materias-

primas utilizadas na producao. Qualquer variação no valor do estoque

repercute de imediato nos custos operacionais e consequentemente no lucro

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Armazenagem de Materiais

O armazém, deposito, ou almoxarifado, esta diretamente ligado a movimentacaoou transporte interno de cargas, e nao se pode separá-lo.

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EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE LOGÍSTICA

DÉCADAS DE 90 / 00SERVIÇO AO CLIENTE

DÉCADA DE 80SISTEMA INTEGRADO

DÉCADA DE 70TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

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EVOLUÇÃO DA VISÃO LOGÍSTICA REQUERIMENTOS

GESTÃO DA CADEIA DE PRODUÇÃO

SERVIÇOSLOGÍSTICOS

TRANSPORTE E ARMAZÉM

GESTÃO DA CADEIA DE PRODUÇÃO

LOCALIZAÇÃO DE FÁBRICAS ALOCAÇÃO DE PRODUTOS DAS FÁBRICAS

GERENCIAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO

REDE DE DISTRIBUIÇÃO E CANAIS GESTÃO DE ESTOQUES PREVISÃO DE DEMANDA PROCESSAMENTO DE ORDEM DE PRODUÇÃO RELATÓRIOS DE GESTÃO GERENCIAMENTO DE RISCO SEPARAÇÃO, MONTAGEM E TESTES

EMBALAGENS, ENDEREÇAMENTO MONTAGEM DE CARGAS DESEMBARAÇO DA CARGA CONSOLIDAÇÃO E UNITIZAÇÃO DE CARGAS

ARMAZENAGEM TRANSPORTE

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ADM DE MATERIAISPRINCIPAIS MACROPROCESSOS LOGÍSTICOS

FORNECEDOR

TRANSPORTADOR

FÁBRICA

DISTRIBUIDOR

VAREJO

CONSUMIDOR

LOGÍSTICA REVERSA

DISTRIBUIÇÃO FÍSICA

OPERAÇÕES

SUPRIMENTOS

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Fases na mudança de natureza da relação entre

produtores e varejistas

• Fase I Fase II Fase III

Integração relação associativa Racionalização caracterizado pela Relação negocial procura conjunta de caracterizado soluções. poder de barganha das empresas.

Pioneiro Relação de compra e pela persuassão pessoal dos compradores e vendedores.

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Atividades logísticas primárias

transportes.

manutenção de estoques.

processamento de pedidos.

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Atividades logísticas secundárias ( de apoio )

obtenção de insumos.

programação de produção.

manuseio de materiais.

embalagem.

armazenagem.

manutenção de informação.

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CICLO CRÍTICO

• RELAÇÃO ENTRE AS TRÊS ATIVIDADES PRIMÁRIAS PARA ATENDER CLIENTES:

PROCESSAMENTO DOSPEDIDOS DOS CLIENTES

MANUTENÇÃO DE ESTOQUE TRANSPORTES

CLIENTES

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HÁBITOS DOS CLIENTES

• Querem ter à disposição produtos que proporcionam comodidade.• Com pouco tempo disponível, procuram cada vez mais produtos prontos para consumo.• Procuram preço baixo, conforto e serviços rápidos dentro das lojas.• A tendência é que o auto-atendimento passe a predominar no varejo.• O cliente não tem tempo de ficar perdido dentro da loja.• O cliente precisa encontrar o que procura o mais rápido possível, caso contrário não volta mais.

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Como encantar o cliente

• Os principais executivos devem se empenhar no corpo à corpo com os clientes.

• Visitá-los regularmente, respondendo a seus telefonemas e cartas.

• Todos os funcionários precisam ser envolvidos na prestação do melhor serviço ao cliente.

• Na hora da verdade, o cliente as decisões devem ser tomadas no ato pelo funcionário que estiver na linha de frente.

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Como encantar o cliente• As necessidades e desejos dos clientes estão em

constantes mudanças.

• Ouvir sempre o cliente para ajustes necessários nos produtos e serviços.

• Trabalhar em parceria com o cliente auxiliando quanto à melhor forma de utilizar o produto ou serviço.

• A satisfação do cliente deve ser importante na análise de desempenho.

• Investir em treinamento dos funcionários em conceitos de qualidade total e técnicas de relações humanas.

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Como encantar o cliente

• A empresa deve ser capaz de traduzir o desempenho de seu serviço aos clientes em uma vantagem competitiva no mercado.

• Pouco serviço aos clientes significa perda de “market-share” (participação no mercado).

• Excessivo nível de serviço significa perda nas margens de lucro.

• Em termos logísticos, o fornecedor deve primeiro conhecer as necessidades de seus clientes mais impotantes.

• Dedique um tratamento diferenciado àqueles clientes que representam a parte substancial das suas vendas totais.

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Conhecer as necessidades dos clientes

• O que se torna mais importante para o cliente

• Entregas rapidíssimas no mesmo dia, ou no tempo total do ciclo do pedido?

• Entregas relâmpagos, no mesmo dia da nota fiscal, ou a confiabilidade da entrega em uma data e horário previamente estipulada?

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Elementos do Sistema Logístico

• Localização das fontes de suprimentos.• Aquisição e controle de insumos.• Meios de transportes.• Armazenagem de matérias-primas e materiais auxiliares.• Capacidade de máquinas e equipamentos de produção.• Armazenagem de produtos acabados.• Movimentação interna de insumos e produtos acabados.• Comunicações e controles.

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Fatores na Distribuição de Produtos

número, tamanho a localização das unidades fábris.

número e localização de depósitos e armazens.

a localização geográfica dos mercados.

quantidade e tipos de produtos em linha de comercialização.

disponibilidade do produto.

a frequência de compra dos clientes.

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Abastecimento do Varejo

• SISTEMA COMUM

INDÚSTRIA DEPÓSITO REGIONAL DISTRIBUIDOR VAREJO DO FABRICANTE ATACADISTA

SISTEMA IDEAL

INDÚSTRIA VAREJO

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Parceria Fornecedor / Varejo( aspecto comercial )

• De :• Comercialização• Preço• Condição • Promoção

Para :

1. Comercialização 2. Marketing e Promoção 3. Tecnologia 4. Logística 5. Nível de Atendimento 6. Recursos Humanos

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EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA COMERCIAL

• PRODUTOR VAREJO

EFICIÊNCIA DOFABRICANTE

EFICIÊNCIA DOCOMERCIANTE

EFICIÊNCIA DOSISTEMA

CONCEPÇÃODO

PRODUTO

LOGÍSTICADA

EMPRESA

PREÇODE

VENDA

PREÇODE

COMPRA

LOGÍSTICADA

EMPRESA

PREÇOCOMPETITIVO

AOCONSUMIDOR

CONCEPÇÃODO

PRODUTO

LOGÍSTICADO

PRODUTOR

LOGÍSTICADO

COMÉRCIO

PREÇOCOMPETITIVOE LUCRATIVONO MERCADO

+

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Abastecimento do Varejo

1. Sistema de ressuprimento contínuo: adequar o ritmo de abastecimento com a

demanda.

2. Sistema de distribuição fluída: eliminar custo, tempo, espaço e manuseio.

3. Organização logística integrada: operações e funções coordenadas do

fornecedor ao ponto de venda.

4. Indicadores de performance logística: medir para melhorar.

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EDI-ELETRONIC DATA INTERCHANGE( INTERCÂMBIO ELETRÔNICO DE DADOS)

• Troca eletrônica de documentos, como ordem de compra, autorização, faturas e notas fiscais em formatos padronizados, de computador entre empresas.

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EDI- ELECTRONIC DATA INTERCHANGE( INTERCÂMBIO ELETRÔNICO DE DADOS )

• Existe um padrão ou linguagem internacional, que permite troca eletrônica de dados entre fornecedores, varejistas e transportadores.

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Unitização de Cargas

• Significa organizar cargas e uni-las de forma a facilitar seu transporte e manuseio.

• A principal ferramenta é o palete.

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Uso do Palete

• Aumento da capacidade de estocagem.

• Redução de largura dos corredores.

• Economia de mão de obra.

• Redução de custos.

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Equipamentos de Movimentação

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Armazenagem

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Cadeia de Suprimentos – Supply Chain

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O VAREJO ATUAL

É constituído na combinação de dois fatores chavedesse setor :

LOCALIZAÇÃO

MERCADORIAS

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VALOR PARA O CLIENTE

Equivale a todos os benefícios que ele recebe emtroca do esforço representado pelo ato de compra.

Benefícios :

Qualidade da mercadoria.

Atenção dos funcionários.

Ambiente da loja.

Comodidade na compra.

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PORQUE AS EMPRESAS NECESITAM DA LOGÍSTICA ?

• Devido a maior competitividade global.

• Escassez da matéria-prima.• Falta de mão de obra qualificada.• Ineficiência na distribuição de

produtos.• Necessidade de uma maior

ocupação no mercado.

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Exemplos de Códigos de Barras :

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Função da Administração de Materiais

Formas de controle – Código de barra– Automação– RFID

Modelo de estrutura de codificação: 1ª 2ª 3ª000 X0000 000

Aglutinadora (Grande Grupo) Individualizadora/sub-item Descritiva/ponto de operação

Exemplo: código de uma engrenagem do motor (E) modelo 3P (7311) do motor de um modelo de motocicleta (4VW) no estágio de usinagem (130) do processo de fabricação: 4VW E7311 130 modelo da moto modelo da peça número da operação

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Planejamento e execução de ComprasEstratégias de Compras e Suprimentos

• Função Compras

• Objetivos do Sistema de Compra

“Suprir as necessidades de materiais ou serviços, planejá – las quantitativamente e satisfazê – los nos momentos certos com as quantidades corretas, verificar se recebeu o que foi comprado e providenciar armazenamento.” Marco Aurélio P. Dias

• Obter um fluxo contínuo de suprimentos a fim de atender aos programas de produção;

• Coordenar esse fluxo de maneira que seja aplicado um mínimo de investimento que afete a operacionalidade da empresa;

• Comprar materiais e insumos aos menores preços possíveis, obedecendo os padrões de quantidade e qualidade;

• Procurar sempre dentro de uma negociaçÃo justa e honesta as melhores condições para a empresa.

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Independente do porte da empresa, os principios basicos da organizacao decompras constituem-se de normas fundamentais assim consideradas:

• autoridade para compra;• registro de compras;* registro de precos;* registro de estoques e consumo;* registro de fornecedores;• arquivos e especificacoes;• arquivos de catalogos.Completando a organizacao, podemos incluir como atividades tipicas da secaode Compras:a) Pesquisa dos fornecedores• estudo do mercado;• estudo dos materiais;• analise dos custos;• investigacao das fontes de fornecimento;• inspecao das fabricas dos fornecedores;• desenvolvimento de fontes de fornecimento;• desenvolvimento de fontes de materiais alternativos.

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b) Aquisicao• conferencia de requisicoes;• analise das cotacoes;• decidir comprar por meios de contratos ou no mercado aberto;• entrevistar vendedores;• negociar contratos;• efetuar as encomendas de compras;• acompanhar o recebimento de materiais.

c) Administracao• manutencao de estoques minimos;• transferencias de materiais;• evitar excessos e obsolescencia de estoque;• padronizar o que for possivel.

d) Diversos• fazer estimativa de custo;• dispor de materiais desnecessarios, obsoletos ou excedentes;• cuidar das relacoes comerciais reciprocas.

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Alem das atividades tipicas dentro da organizacao de compras, outras responsabilidades poderao ser partilhadas com outros setores:• determinacao do que fabricar ou comprar;• padronizacao e simplificacao;• especificacoes e substituicoes de materiais;• testes comparativos;• controle de estoques;• selecao de equipamentos de producao;• programas de producao dependentes da disponibilidade de materiais.

As razoes para se estabelecer a descentralizacao das compras podem ser assim resumidas:• distancia geografica;• tempo necessario para a aquisicao de materiais;• facilidade de dialogo.

A centralizacao completa das compras reune certas vantagens, conforme podemos verificar:• oportunidade de negociar maiores quantidades de materiais;• homogeneidade da qualidade dos materiais adquiridos;• controle de materiais e estoques

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A funcao principal da pesquisa de compras e suprir com informacoes e orientacao

analitica os departamentos interessados. O campo da pesquisa de compras pode

ser dividido em areas distintas, onde se aplicam essas atividades.

a) Estudo dos materiais - Avaliacao das necessidades da empresa para periodos

que variam de um a dez anos, tendencia a curto prazo e longo prazo das ofertas

e demandas, tendencia dos precos, melhorias tecnologicas,: perspectivas para

possiveis substitutos, desenvolvimento de padroes e especificacoes.

b) Analise economica - Efeito dos ciclos economicos sobre os materiais

comprados em funcao das necessidades, tendencias dos precos gerais, influ--

encia das variacoes economicas sobre fornecedores e concorrentes.

c) Analise de fornecedores - Qualificacoes de fornecedores ativos e em potencial,

estudo das instalacoes dos fornecedores, avaliacao do seu desempenho, analise

da condicao financeira.

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d) Analise do custo e do preco - Razoes subjacentes as variacoes dos precos,

estudo comparativo de pecas semelhantes, analise dos custos e margens

de lucro de um fornecedor, investigacoes relativas a metodos alternativos

de fabricacao e de especificacoes de materiais.

e) Analise das embalagens e transportes - Efeito das localizacoes dos

fornecedores sobre os custos, metodos alternativos de despachos,

reclassificacao dos artigos, introducao das melhorias nas embalagens, metodos

melhorados de manipulacao dos materiais.

f) Analise administrativa - Controle dos formularios, simplificacao do trabalho,

emprego de processamento eletronico de dados, preparacao de

relatorios.

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Todos os departamentos funcionais dentro de uma empresa geram informacoespara o sistema de compras, ou requerem informacoes por causa do mesmo.Vejamos os mais importantes:

1. Producao ~ A relacao entre ambos devera ser considerada mais do pontode vista do seu objetivo comum, que e contribuir efetivamente para o beneficio geral da empresa. Deste ponto de vista, ha uma excelente razao para que nem um nem outro predomine em suas funcoes.2. Engenharia - A cooperacao entre Compras e Engenharia concentra-seprincipalmente ao redor dos assuntos referentes ao projeto, planejamentoe especificacoes preliminares as exigencias de producao.3. Contabilidade - Cada compra efetuada representa um dispendio, ou umcompromisso dos fundos da empresa. Essa compra poe em acao umaserie de operacoes de contabilidade. A relacao entre Compras e Contabilidadee, portanto, de vital importancia e e, frequentemente, iniciadaantes que a compra seja realmente realizada.4. Vendas - O departamento de Vendas deve manter o de Compras informadoquanto as cotas de vendas e quanto as expectativas das mesmas,que servem como um indice das provaveis quantidades de materiais necessarios.Nas empresas industriais esse relacionamento ja esta transferindo-se para o PCP} que fica responsavel por essas informacoes.

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5. PCP- A relacao existente entre Compras e o PCP e tao estreita e tao

fundamental que ambos se encontram combinados em mais da metade das

organizacoes industriais. Do ponto de vista funcional, o efeito almejado

por esta estreita colaboracao e estender a responsabilidade pelos materiais,

desde o momento de aquisicao ate ao de entrega e utilizacao.

6. Controle de Qualidade - A primeira responsabilidade das Compras para

com o Controle de Qualidade e adquirir materiais e produtos que satisfacam

as especificacoes. O Controle de Qualidade geralmente faz testes

de aceitacao de materiais comprados. Nesse caso, deve-se esclarecer a

Secao de Compras e, por intermedio desta, o fornecedor sobre quais

metodos de teste serao aplicados e qual sera o criterio adotado para sua

aceitabilidade.

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Operacao do sistema de compras

a) Sistema de compras a tres cotacoes: tem por finalidade partir de um numerominimo de cotacoes. A pre-selecao dos concorrentes qualificados evita o dispendio de tempo com um grande numero de fornecedoresb) Sistema de preco objetivo: o conhecimento previo do preco justo, alem de ajudar nas decisoes do comprador, proporciona uma verificacao dupla no sistema de cotacoes. Pode ainda ajudar os fornecedores a serem competitivos, mostrando-lhes que suas bases comerciais nao sao reais e que seus precos estao fora de concor-rencia. E garante ao comprador uma base para as argumentacoes nas discussoes de aumentos de preco e nas negociacoes de distribuicao da porcentagem.c) Duas ou mais aprovacoes: no minimo duas pessoas estao envolvidas emcada decisao da escolha do fornecedor. Isto estabelece uma defesa dos interesses da empresa pela garantia de um melhor julgamento, protegendo o comprador ao possibilitar revisao de uma decisao individual. d) Documentacao escrita: a presenca de muito papel pode parecer desnecessaria,porem fica evidente que a documentacao escrita anexa ao pedido,alem de possibilitar, no ato da segunda assinatura, o exame de cada fase de negociacao, permite arevisao e estara sempre disponivel juntoao processo de compra para esclarecer qualquer duvida posterior.

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Coleta de preços

Algumas condicoes mais usuais que são junto aos fornecedores: ‘

1. As propostas ficam sujeitas a confirmacao.2. Os precos indicados sao liquidos, para entregas na fabrica.3. Em casos de atrasos na entrega das mercadorias sem culpa do forneceidor, as datas dos pagamentos permanecerao as mesmas, como se a entregativesse sido feita na data devida.4. Os prazos de fabricacao sao geralmente indicados na proposta em diasuteis de trabalho, de acordo com a programacao estimada na data daproposta; portanto, para que tenha validade por ocasiao da encomenda,os prazos devem ser expressamente confirmados.5. Salvo o que diferentemente for estabelecido, a entrega do material eefetuada na fabrica. O material, uma vez pronto, total ou parcialmente,devera ser retirado logo apos o aviso6. Excecoes ou modificacoes dessas “Condicoes Gerais” somente serao validasquando forem aceitas por escrito.

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Pedido de compra

O Pedido de Compra e um contrato formal entre a empresa e o fornecedor,

devendo representar fielmente todas as condicoes e caracteristicas da compra

ai estabelecidas, razao pela qual o fornecedor deve estar ciente de todas as

clausulas e pre-requisitos constantes do impresso, dos procedimentos que

regem o recebimento das pecas ou produtos, dos controles e das exigencias

de qualidade, para que o pedido possa legalmente ser considerado em vigor.

Os pedidos de compra devem sempre ser remetidos ao

fornecedor por intermedio de um protocolo para o qual se farao registros e

controles

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Acompanhamento de compras

Um comprador eficaz deve manter um arquivo onde deve registrar a vida do

produto, controlando todas as fases do processo de compra, as variacoes de

preco, as modificacoes das quantidades solicitadas, a indicacao de uma nova

condicao de pagamento e as entradas de mercadorias correspondentes ao

pedido colocado.

Qualquer falha nesses registros ou insuficiencia de dados pode acarretar uma

ma performance das atividades de Compras.

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A compra na qualidade correta

Controle de qualidade e inspecao

A qualidade de um produto define-se atraves da comparacao de suas caracteristicascom os desejos do consumidor ou com as normas e especificacoes de fabricacao. Um produto pode ter alta qualidade para o consumidor e qualidade apenas regular para os departamentos tecnicos que o fabricam.O nivel de qualidade a ser alcancado e/ou mantido depende de uma serie defatores. A empresa, ao definir que o produto será fabricado de acordo com certasespecificacoes de qualidade, deve ter realizado, previamente, uma analise de doisfatores básicos de um produto:

a) Aspecto interno: as condicoes materiais, instalacoes, materia-prima, pessoale quais os custos para atingir ou manter determinado nivel de qualidade.A medida de confiabilidade de um produto aceito como de boa qualidade emrelacao as especificacoes do projeto e do processo e que e a qualidade de fabricacao.b) Aspecto externo: quais os desejos dos consumidores? Existem condicoesgovernamentais quanto a qualidade do produto fabricado? Ocorrem exigenciaspara determinado tipo de mercado consumidor?

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O Controle de Qualidade tem como principais funções:• estabelecer normas e especificacoes que determinarao os niveis ou padroesde qualidade a serem seguidos;• inspecao e registro de dados;• tecnicas estatisticas de controle de qualidade;• metodos de recuperacao de produtos ou pecas defeituosas;• manutencao de equipamentos e ferramentas de inspecao;• prevencao das condicoes que prejudicam a qualidade.Podemos dividir as atividades de inspecao em:a) Inspecao de materia-prima ou inspecao de recebimento - E realizada quandose recebe material; existem situacoes em que o inspetor vai a fabricado fornecedor para fazer a liberacao. Essa inspecao nem sempre e economicaou interessante, no sentido de evitar refugos ou problemas de producao. De qualquer modo, deve sempre existir inspecao na recepcao, por mais simples que seja, identificacao dos materiais recebidos, condicoes e quantidade.b) Inspecao de processo - O que se deve inspecionar e com que profundidadedepende de cada caso em particular. A inspecao pode ser da seguintemaneira:• automatica; • pelo proprio operador; • por um inspetor especializado.c) Inspecao final - E a inspecao do produto acabado; pode ser feita por uminspetor da fabrica ou ate mesmo cliente, o que nao e recomendavel.

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Seguranca da qualidade

A definicao da qualidade deve ser expressa de tal maneira que:

• o comprador saiba exatamente o que esta sendo desejado;

• o contrato ou o pedido de compra seja emitido com uma descricao

adequada do que se deseja;

• o fornecedor seja devidamente posicionado das exigencias de qualidade;

• existam meios apropriados de inspecao e testes para serem utilizados, a

fim de que se verifique se os materiais entregues satisfazem os padroes

de qualidade desejados.

• os materiais entregues estejam de acordo com as especificacoes de

qualidades aceitaveis para a empresa do comprador.

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As definicoes dos padroes de qualidade devem ser precedidas de uma descricao sumaria, em termos tecnicos adequados e usuais, que serao informados ao fornecedor. Elas podem ser:

• por marca;• por especificacoes;• por desenhos;• por influencia do mercado;• por amostra;• por combinacao de duas ou mais modalidades acima.Preco-custoCustosE muito importante para um comprador conhecer ou fazer uso da analise preco- custo e ter algum conhecimento basico de sistemas de custos, ou seja, conhecer como e montada a estrutura do preco de venda. Ele deve perguntar a si proprio:a) Como o fornecedor estabelece seu preco?b) Qual e a reação do mercado?c) Qual a reação do mercado com produtos concorrentes?d) Qual o grau de confiabilidade nas estimativas do fornecedor?e) Qual deve ser a margem em que atua o fornecedor?

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Custos:

No custo de fabricacao, sao coletados todos os gastos necessarios a producao, tais como: materiais aplicados no produto, incluindo-se tambem as despesas administrativas, telefone, aluguel, seguros etc. Avalia-se esse custo somando-se os gastos com:

a) materia-prima;b) mao de obra direta;c) despesas de fabricacao (mao de obra indireta e despesas gerais)

Podemos considerar entao duas categorias de custo:

a) Custos fixos que nao variam com a carga de producao;b) Custos variaveis que variam com a quantidade produzida.

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Reducao de custos

Tipos classicos, entretanto, podem ser considerados, como, por exemplo:

a) Produto novo - Sempre que negociada a compra, a diferenca entre opreco objetivo estimado, ou levantado, e o preco pago sera consideradacomo economia.b) Variacoes economicas - Reajustes solicitados serao objeto de analises,sumarias ou nao, dos fatores economicos que influem no preco. A negociacaofinal, discutida com o vendedor com base nos valores fornecidospelo analista, dara como resultado um numero que, diferente do solicitado,sera computado como economia negociada. Para as mercadoriasde pequeno valor, tomam-se como bases os indices de correcao monetaria.c) Negociacao pura - Sempre que se conseguir reduzir um preco atraves dequalquer negociacao, sera computada a economia obtida.d) Alteracao da data de validade - Um aumento formalmente solicitado coma data da proposta indicada deve ser objeto de discussao. A alteracaopode ate dividir o aumento em duas etapas. O montante de entregasfeitas dentro do periodo obtido e economia negociada..

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e) Aumento devido a alteracao de produto - Qualquer modificacao de desenhoou especificacao sera objeto de uma estimativa de alteracao depreco. Qualquer diferenca entre a estimativa de alteracao de preco e opreco efetivamente pago sera computada como economia negociada.

f) A alteracao de programacao - Produtos adquiridos em grande volume dedois ou mais fornecedores podem ser objeto de negociacoes favoraveis,com a alteracao de porcentagem de distribuicao afetando o preco maisfavoravel.

g) Condicoes de pagamento - Qualquer aumento do prazo de pagamentosem juros adicionais sera computado tambem como economia negociada;para o calculo da economia considera-se a taxa de juros vigente noperiodo em que foi realizado.

h) Adiantamento de entregas - O conhecimento antecipado de um aumentoexpressivo nos precos permite que se estude uma antecipacao no recebimentode produtos ao preco em vigor, sem o reajuste. Pode-se aindanegociar a antecipacao de entregas com a ressalva de que os vencimentosdos pagamentos continuam os mesmos do sistema de entregas anterior

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As condicoes que definem o preco podem ser:

a) qualidade;b) quantidade;c) atendimento;d) utilidade;e) entrega;f) capacidade competitiva;g) integridade do fornecedor;h) termos de aceitacao do pedido;i) politica da empresa.

Pontos relevantes:

Condicoes de compraPrazosFreteEmbalagensCondicoes de pagamento e descontos

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A negociacao

a) Preparacao: Onde se estabelecem os objetivos que devem ser alcancadosde forma ideal e os que a realidade permitira atingir. Para isso e importanteque se reflita a respeito do comportamento presumivel do outronegociador e do que ele estara pensando a seu respeito. E muito importante que sempre se espere resultado positivo e que se consiga transmitir essa expectativa.b) Abertura: esta etapa serve para reduzir a tensao,, consolidar o objetivo,destacar um objetivo mutuo e criar um clima de aceitacao. Uma conversadescontraida, com observacoes sobre o proprio local e perguntas sobre o companheiro de negociacao, ajuda a reduzir a tensao. Depois, deve-se esclarecer muito bem que se esta ali para resolver um problema, satisfazer uma necessidade, permitindo que o outro se predisponha a responder as perguntas que fara. E preciso ainda destacar os beneficios que serao obtidos no trabalho conjunto.c) Exploracao: aqui precisa-se verificar se a necessidade detectada durantea etapa da preparacao e verdadeira e isso so pode se obtido por meiode perguntas objetivas, mas jamais ameacadoras. Esse processo estabeleceuma reciprocidade psicologica em que as pessoas tendem a trataros outros da mesma forma como sao tratadas por eles. Se estamos interessadose preocupados com o outro, sao grandes as chances de que ele tambem se interesse quando apresentarmos nossos produtos, servicos e ideias.

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d) Apresentacao: nessa etapa, deve ser feito o relacionamento dos objetivose expectativas iniciais com as necessidades da outra parte. Quanto maisfornecermos condicoes para que o outro faca a ligacao entre proposicao,sentimento e necessidade, mais proveitosa sera essa etapa.

e) Clarificacao: precisamos considerar as objecoes levantadas como oportunidades para fornecer mais informacoes. Isso sempre demonstra interesse, pois, se ele nao existir, 0 outro sequer fara objecoes. O processode clarificacao consiste em ouvir atentamente as objecoes; aceitar nao aobjecao em si, mas o sentimento ou a logica existente por detras dela emostrar ao outro que a entendemos.

f) Acao final: e a procura de um acordo ou decisao. Vale a pena lembrarque as pessoas compram um produto ou uma ideia com ajuda e nao comempurrao, mas isso nao quer dizer que ela tome a decisao sozinha. Onegociador que faz isso geralmente fracassa.

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Fontes de fornecimentoClassificacao de fornecedoresPodemos classificar como Fornecedor toda empresa interessada em suprir asnecessidades de outra empresa em termos de:

• materia-prima;• servicos; e• mao de obra.

Dentro de uma classificacao podemos ter:

a) Fornecimento monopolista ~ Monopolistas sao os fabricantes de produtosexclusivos dentro do mercado; normalmente, o volume de compra e quedetermina o grau de atendimento e relacionamento. Ocorre tambem namaioria das vezes uma atencao bem pequena dos vendedores para seusclientes; sao os chamados “apanhadores de pedido”, porque nao existeuma preocupacao de venda; o fornecedor e consciente de seu monopolio.Nesses casos, o comprador tem de manter o interesse da aquisicao.

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b) Fornecedores habituais - Sao normalmente os fornecedores tradicionaisque sempre sao consultados numa coleta de precos; eles possuem umalinha de produto padronizada e bastante comercial. Geralmente sao osfornecedores que prestam melhor atendimento, pois sabem que existeconcorrencia e que seu volume de vendas esta ligado a qualidade de seusprodutos e ao tratamento dado ao cliente.

c) Fornecedores especiais - Sao os que ocasionalmente poderao prestar servicos, mao de obra e ate mesmo fabricacao de produtos, que requeremequipamentos especiais ou processos especificos e que normalmente não sao encontrados nos fornecedores habituais.‘

Com excecao de fornecedores do tipo monopolista, Compras deve te registro de no minimo tres fornecedores para cada tipo de material.

* maior seguranca no ciclo de reposicao de material;* maior liberdade de negociacao e consequentemente um potencial dereducao de preco de compra;* maiores oportunidades de os fornecedores se familiarizarem com os nossos componentes e/ou pecas.

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Selecao e avaliacao de fornecedores

Esses parametros de avaliacao e aprovacao seriam:a) quanto ao preco;b) quanto a qualidade;c) quanto as condicoes de pagamento;d) quanto as condicoes de embalagem e transporte.

Apos a aprovacao e o preenchimento de todos os quesitos* da-se inicio ao fornecimento normal. Deve-se entao fazer a analise inicial das entregas para avaliar se ha:a) cumprimento dos prazos de entrega estabelecidos;b) manutencao dos padroes de qualidade estabelecidos;c) politica de precos determinada;d) assistencia tecnica.