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COMISSÃO INTERMINISTERlAL PARA OS RECURSOS DO MAR GRUPO DE INTEGRAÇÃO DO GERENCIAMENTO COSTEIRO 12" SESSÃO ORDINÁRIA BrasíliaJOF,28 de julho de 2000 ATA MEMBROS REPRESENTANTES Oneida Divina da Silva Freire - Representante do Ministériodo MeioAmbiente (MMA); CMG Flávio Luiz Giacomazzi - Representante da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM/MBIMD); CF João Cartos de Albuquerque Feijó - Representante da Marinha do Brasil; Fábio Munlo Wagnitz - Representante da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (ANAMMA); Marília Giovanetti de Albuquerque - Representante do Ministériode Ciência e Tecnologia (MCT); Pedro Antônio Bertone Ataíde - Representante do Mínistériodo Planejamento, Gestão e Orçamento (MP); Ronald Cardoso Mendes Júnior - Representante do Ministério das Relações Exteriores (MRE); Osvaldo Viégas - Representante do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE); Martinus Filet - Representante da Associação Brasileira de Entidades de Meio Ambiente (ABEMA); Ricardo de Almeida Maia - Representante do Ministériodos Transportes (MT); Drault Emani - Representante do Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior(MDIC). - OUTROS PRESENTES Ana Marcelino - ABEMA; Suzana Cembrolla - Secretaria de Patrimônio da União do Ministério do Planejamento, Gestão e Orçamento (SPUIMP); Milton Asmus - Train Sea Coast (FURG); Roberto Rodnguez Suarez - MMA; Robson José Calixto - MMA. José Alberto Cal Rodrígues - Representante do SEGEMPO; Comandante Cartos José - Representante do SEGEMPO; \

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COMISSÃO INTERMINISTERlAL PARA OS RECURSOS DO MAR

GRUPO DE INTEGRAÇÃO DO GERENCIAMENTO COSTEIRO

12" SESSÃO ORDINÁRIA

BrasíliaJOF,28 de julho de 2000

ATA

MEMBROS REPRESENTANTES

Oneida Divina da Silva Freire -Representante do Ministériodo MeioAmbiente (MMA);

CMG Flávio Luiz Giacomazzi - Representante da Secretaria da Comissão Interministerialpara os Recursos do Mar(SECIRM/MBIMD);

CF João Cartos de Albuquerque Feijó -Representante da Marinha do Brasil;

Fábio Munlo Wagnitz - Representante da Associação Nacional de Municípios e MeioAmbiente (ANAMMA);

Marília Giovanetti de Albuquerque -Representante do Ministériode Ciência e Tecnologia(MCT);

Pedro Antônio Bertone Ataíde - Representante do Mínistériodo Planejamento, Gestão eOrçamento (MP);

Ronald Cardoso Mendes Júnior -Representante do Ministério das Relações Exteriores(MRE);

Osvaldo Viégas - Representante do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e PequenasEmpresas (SEBRAE);

Martinus Filet - Representante da Associação Brasileira de Entidades de Meio Ambiente(ABEMA);

Ricardo de Almeida Maia-Representante do Ministériodos Transportes (MT);

Drault Emani - Representante do Ministério do Desenvolvimento, Industria e ComércioExterior(MDIC).-

OUTROS PRESENTES

Ana Marcelino -ABEMA;

Suzana Cembrolla - Secretaria de Patrimônio da União do Ministério do Planejamento,Gestão e Orçamento (SPUIMP);

MiltonAsmus - Train Sea Coast (FURG);

Roberto Rodnguez Suarez - MMA;

Robson José Calixto - MMA.José Alberto Cal Rodrígues - Representante do SEGEMPO;

Comandante Cartos José - Representante do SEGEMPO;

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1 -ABERTURA

o Comandante Flávio Giacomazzi, representante da SECIRM,inicioua reunião às 14h30dandoas boas vindasaos presentes e passando a palavraà Coordenadorado GI-GERCO,Sra.Oneida Freire, representantedo MMA,para iníciodos trabalhos.

2 -PROVIDÊNCIAS ADMINISTRATIVAS

Após a apresentação dos participantes, a Sra. Oneida Freire colocou em deliberação a AgendaProvisória. A Sra. Marília Albuquerque, representante do MCT, solicitou inserir no item deNotícias, as informações sobre a Rede em Ciência e Tecnologias do Mar no âmbito daCooperação entre Europa e América Latina. O Sr. José Alberto, representante do SEGEMPO,encaminhou proposta de inclusão das informações no item das Notícias. Após aprovação daAgenda com as alterações propostas, foi submetida a Ata da 11a Sessão Ordinária,com ainserção das correções e acréscimos solicitados pelos representantes do MCT,MTe EMA,tendosido aprovada.

3 -NOTíCIAS

3.1 -AGENDA AMBIENTAL PORTUÁRIA

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O Sr. Robson José Calixto, do MMA,fez um relato do Seminário sobre Gestão AmbientalPortuária, realizado conjuntamente pelos Ministériosdos Transportes e do MeioAmbiente, comouma das ações de efetivação da Agenda Ambiental Portuária (AAP).Esse Seminário teve comoobjetivo promover a troca de informações com a comunidade portuária sobre a importância deum novo modelo de gestão ambiental para os portos organizados e instalações portuárias. Oevento, realizado no dia 14 de julho de 2000 no Auditóriodo Ministériodos Transportes (MT),contou com a presença de representantes das Autoridades Portuárias, presidentes dosConselhos de Autoridade Portuária (CAP), MMA,MT/GEIPOT,IBAMA,representantes do Grupode Integração do Gerenciamento Costeiro/CIRM,e GEMPO, num total de 130 participantes. Ostemas das palestras compreenderam assuntos como impactos ambientais, licenciamentoambiental, a Lei 9.96612000,sistemas de gestão da qualidade ambiental para portos, a relaçãoseguros privados e perfis de risco e, ainda, aspectos relacionados às atividades da OrganizaçãoMarítimaInternacional.

O Sr. Ricardo Maia, representante do MT, registrou a importância da parceria e do trabalhocomum estabelecidos pelo MMA e MT para o sucesso do evento, destacando também apresença de representantes de 36 portos, Presidentes de Docas e do corpo técnico daSecretaria de Transportes Aquaviários do MT. Outro ponto comentado foi o da Agenda estarsendo internalizada pelo conjunto do setor portuário, por meio de material de divulgaçãopreparado pelo MT,além do lançamento, pelos portos, de editais para elaboração de Planos deEmergência e Contingência. Por último, registrou a preocupação com a aplicabilidade do

cronogran:'l~~~ L~~J!.2000, em função do calendário da Agenda AmbientalPortuária.'li;representante do GEMPO, parabenizou a iniciativae o sucesso do

Seminário sobre Gestão Ambiental Portuária, citando que o Programa Integrado deModernização da Gestão Portuária brasileira não tem aplicação similar em outros países daAmérica Latina. Destacou também a importância das discussões trazidas para o GI-GERCO, asquais vêm contribuindo para o amadurecimento e aplicabiJidade da Lei 8.630/93, e danecessidade de serem dirimidas algumas dúvidas como, por exemplo, os procedimentos ecompetências para quem licencia e também a preocupação com algumas das exigências dosorganismos ambientais. Concluiu sua exposição registrando a necessidade de seremestabelecidas diretrizes específicas para o licenciamento da atividade portuária.

A Sra. Oneida Freire registrou as iniciativase ações concretas do Ministériodos Transportes naintemalização da dimensão ambiental na atividade portuária, e que o MMAestá identificando

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fontes de recursos para integrar as ações da Agendacom outras ações de gestão ambiental, emespecial nas áreas de resíduos,contaminantese de ordenamentodo território.

O Sr. Robson José Calixto informou que o processo de revisão dos procedimentos delicenciamento para portos está sendo desenvolvido pelo MMA no âmbito da Secretaria deQualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos (SQA), e que serão promovidas asarticulações necessárias com o GERCO nos tópicos que tratem do licenciamento das atividadesportuárias. Está também em elaboração, com previsão de conclusão para outubro de 2000, umaproposta de Manual para as atividades de transportes,que será um guia para o empreendedor.

Um outro ponto comentado pelo Sr. Robson José Calixto foi o de que encontra-se em fase finalde consolidação a proposta de arcabouço do Plano Nacional de Contingência para derrame deóleo. O trabalho envolve os Ministérios do MeioAmbiente,de Minas e Energia, os Transportes, oIBAMA, a Marinha do Brasil, a Defesa Civil e a Agência Nacional do Petróleo. O resultado dessetrabalho servirá, também, para orientar os planos individuaisde emergência e de área, conformeprevisto pela lei N° 9.96612000.

A Sra. Ana Marcelino, representante da ABEMA, perguntou se a Agenda foi avaliada noSeminário sobre Gestão Ambiental Portuária, tendo a Sra. Oneida Freire reafirmado que aprogramação contemplou diversos pontos da Agenda. Registrou, ainda, que os resultados dasdiscussões constituem parâmetros para atualizar a Agenda, a serem apresentados na próximareunião do GI-GERCO. O Sr. Ricardo Maia informou que os resultados do Seminário e outrosdocumentos de interesse dos portos estão sendo sistematizados,havendo necessidade de umamaior divulgação da Agenda junto ao setor portuário.

O Sr. Fábio Murilo, representante da ANAMMA, alegou que os municípios estão excluídos doprocesso de licenciamento do sistema portuário, e que aspectos de trânsito, ruídos, resíduos eoutros temas que afetam diretamente a gestão municipal não estão sendo contemplados. O Sr.Robson José Calixto informou que os portos estão se reavaliando a partir das diretrizes daAgenda e da lei N° 9.96612000, iniciando-se em alguns portos envolvimento direto dosmunicípios nos Planos de Emergência e de Contingência.O Sr. Martinus Filet, representante daABEMA, registrou que as instalações portuárias são equipamentos/empreendimentos de impactoregional, de interesse supra-municipal, e por vezes supra-estadual, cabendo portanto aparticipação das diversas instâncias interessadasno processo de regulamentação.

Não havendo mais comentários sobre a Agenda Ambiental Portuária, a Sra. Oneida Freirepassou para o próximo ponto da pauta.

3.2 - AGENDA AMBIENTAL DE TURISMO

--A Sra. Oneida Freire registrou que o Subgrupo formado por representantes do Ministério deEsportes e Turismo (MET), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), da Secretaria do Patrimônioda União (MP/SPU), da Associação Brasileira de Entidades de Meio Ambiente (ABEMA) e doServiço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) para a elaboração daAgenda Ambiental de Turismo (AAT), ainda não havia sido indicado com todos os seuscomponentes, mas que o MMA e o SEBRAEjá tinham iniciado a redação de um texto preliminar.lembrou, também, que na última reunião do GI-GERCO (118 Ordinária), o tema não foisuficientemente discutido, identificando-se, assim, a necessidade de ampliar e detalhar aproposta, de forma a orientar o Subgrupo para a elaboração do termo de referência.

Em função das reflexões do MMA sobre o tema, avalia-se que o documento deva ter umembasamento conceitual de diretrizes para contemplar a articulação do setor de turismo com aspolíticas de meio ambiente, desenvolvimento urbano, transporte, portuária e cultural,identificando as ações e metas prioritárias que viabilizem uma atuação integrada para reduçãodos impactos negativos e dos desequilíbrios regionais e locais. Um segundo ponto a serobservado são os procedimentos operacionais de identificação e avaliação da correlação entretipologias de turismo com os demais segmentos, seus agentes, importância econômica,

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magnitude de comprometimento dos equipamentos públicos de infra-estrufura. Como exemplocitam-se os impactos da especulação imobiliáriano saneamentoambiental, na degradação depaisagens e na própria qualidade dos serviços de turismo. Da análise desses tópicos serápossível a proposição de instrumentos para superar os conflitos entre o planejamento dosequipamentos e infra-estrutura,uso e ocupaçãodos espaços e a apresentação de diretrizes paraa estruturação da Agenda, definindo-se ações, metas e setores a serem envolvidos em suaimplementação.

Com base nessa propostade estratégiade trabalho, a Sra. Oneida Freire avalia que o Subgrupoterá os elementos necessários para a consolidaçãode um termo de referência que viabilize acontratação de um especialista para elaboração de um documento base de montagem daAgenda Ambiental de Turismo, prevendo-seetapas diferenciadas de envolvimento de atores emecanismos de discussão, como oficinas, workshop e outras formas de participação. Foicomentado ainda que a presença do Ministério de Esporte e Turismo é imprescindível paracontinuidade do assunto.

e Sr. Osvaldo Viégas, representante do SEBRAE, comentou, também, a dificuldade dosrepresentantes do Subgrupo criado no âmbito do GI-GERCO para a elaboração da AgendaAmbiental de Turismo para iniciar o processo de discussão técnica. Até a presente data, aproposta de termo de referência para contratar um especialista, comentada pela Sra. OneidaFreire, minutada pelo SEBRAE e MMA,é a única referênciadisponível para tratar do assunto.

e Sr. Martinus Filet registrou que a elaboração da Agenda será mais complexa do que aAgenda Ambiental Portuária, em função das múltiplas formas de apropriação dos espaços erecursos naturais praticados pelas diferenciadas atividades de turismo, tendo encaminhadoproposição de se obter subsídios de, no mínimo, 5 (cinco) especialistas de diferentes setoresdessa atividade. A Sra. Oneida Freire registrou, a partir da experiência na elaboração dediversos documentos técnicos no Gerco, a dificuldade em se trabalhar com muitos consultoresna redação de um documento único, propondoa contratação de um especialista que desenvolvauma visão geral e depois se proceda ao aprofundamento em estudos específicos, com acontribuição de outros profissionaise das instituições integrantes do GI-GERCO.

e Sr.Fábio Murilo expressou sua concordânciade contar com um documento base para facilitaro processo, destacando a importância do envolvimento imediato da iniciativa privada. O Sr.Ricardo Maia registrou a relevância de consultar os municípios costeiros durante o processo deelaboração do documento, assegurando-seos aspectos de participação. A Sra. Oneida Freireelogiou a oportunidade dessas colocações, e que o especialista a ser contratado deverá,certamente propor mecanismos de consulta com os diversos setores de interesse da atividadedo turismo, observando-se a diversidadecomentada pelo Sr. Martinus Filet.

e Sr. Osvaldo Viégas reforçou a importância da participação do Ministério do Esporte eTurismo (MED, desde o primeiro momento da elaboração da proposta, e que a ausência darepresentante do MET prejudicava o detalhamentodas discussões na reunião, finalizando com asugestão de que a minuta do termo de referência fosse disponibilizada a todos os membros doGI-GERCO para análise e envio de contribuiçõesaté o dia 14 de agosto. Esse documento tem oobjetivo imediato de viabilizar a negociação para contratação de um especialista que irádesenvolver o documento base da Agenda Ambiental de Turismo.

A proposta foi discutida e aprovada, tendo sido distribuída aos presentes com a deliberação deregistrarem e remeterem suas considerações ao MMA até o dia 14 de agosto. A Sra. OneidaFreire passou para o próximo ponto da pauta.

3.3- Resultado da Oficina MMAlSPU/SEBRAE-Programa de Ação Integrada MMAlSEBRAE

A Sra. Oneida Freire informou que o assunto será objeto de um termo de cooperação a sercelebrado entre o MMA e o Sebrae para o desenvolvimento de ações integradas, a partir daslinhas de trabalho de interesse comum identificadas na oficina realizada em dezembro de 1999.

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O Sr. Osvaldo Viégas expôs a importânciadessa parceria para o Sebrae, enquanto agente dedesenvolvimento se preocupa com a implementação de modelos sustentáveis. Para ilustrar, foiapresentado o trabalho desenvolvidojunto ao Proder especial nos municípios do litoralnorte doEstado de Alagoas, informandoque o mesmo procedimento é adotado em todos os municípiosonde o Sebrae tem atuado, com adequações às condicionantes locais. Esse procedimentofacilitará a implementação das ações no âmbito da cooperação técnica com o MMA,estados emunicipioscosteiros.

O Sr. Martinus Filet registrou que as informações recebidas das Coordenações estaduais doGerco, indicam que a maioria dos estados encontram-se no estágio inicial de contatos parainformação de parceria com as unidades locais do Sebrae. Em São Paulo, já foram iniciados ostrabalhos no Vale do Ribeira, estando em negociação com os demais setores costeiros, juntocom o Programa Comunidade Ativa. O Rio Grande do Norte também está avançando nodetalhamento da estratégia de implantação. O Amapá informouque está aguardando concluirozoneamento ecológico-econômico(ZEE) para trabalhar o seu Plano de Gestão e futuras açõesjunto ao Sebrae do Estado.

A Sra. Ana Marcelino comentou que no Rio Grande do Norte o Gerenciamento Costeiro estábastante envolvidonessa parceria, buscando integrar os trabalhos junto ao Proder para que aspróprias comunidades identifiquemsuas alternativas econômicas. O Sr. Osvaldo Viégas fez oregistro de que, em Alagoas, o Proder envolve todos os municípios de uma área especial -Lagoade Maragogi,considerando as diretrizesdo ZEE, tal como o Amapá está prevendo fazer.

A Sra. Oneida Freire sugeriu, como um dos critérios iniciais de priorização de áreas, municípiosque sofrem influênciadas atividades petrolíferas, em função do comprometimento de um grandeconjunto de atividades nas ocorrências de acidentes de derramamento de óleo e de outrosprodutos perigosos.

3.4 - Projeto Orla - cronograma dos trabalhos (MMAe SPU)

A Sra. Oneida Freire informouque no estágio atual do Projeto Orla já foram elaborados osprodutos das consultorias da primeira etapa, com a versão preliminar da proposta declassificação da orla litorânea, a partir da sistematização de informações sobre as característicasnaturais (geomorfologiae sensibilidade) e de uso e ocupação (usos e adensamento), resultandoem uma matriz integrada com dez tipologias. Os espaços praiais serão classificados a partir deparâmetros visuais que articulem o nível de ocupação com a sensibilidade ambienta!. Umasegunda etapa dos trabalhos envolve a aplicação prática em municípios na região de Itajaí, litoralnorte de Santa Catarina.

O Sr. Roberto Suarez, do MMA, informou que, a partir da documentação cartográfica esocioeconômica disponível no Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar(CTTMar/Univali),foram identificados os setores costeiros que melhor atendem aos objetivosdesta fase (classificação visual, envolvimento de atores e atividades econômicas). No processode seleção das áreas, também foram consideradas as facilidades/dificuldades técnicas epolíticas de acesso aos dados e informações territoriais.econômicas e tributárias dos Municípios.'ousca1'\ào-se contemp\ar as possíveis situações reais a serem enfrentadas quando da efetivaimplementação do Projeto Orla nos municípios litorâneos.

Os trabalhos para a proposição metodológica de classificação visual serão desenvolvidos a partirdas diferenciadas tipologias decorrentes das características naturais e socioeconômicaspresentes na orla marítimados Municípiosde Penha; Balneário Camboriú; Itapema; Bombinhase Porto Belo. Complementarmente, poderão ser envolvidos os Municipios de Navegantes eItajaí. A estratégia de envolvimento dos atores será desenvolvida nos Municípios de BalneárioCamboriú e Penha como áreas de referência, selecionadas pelo acervo de dados primários esecundários originados de estudos e projetos realizados. Além disso, o trabalho será enriquecidopela variedade de atividades predominantes. multiplicidadede atores e o distinto cenário políticopara formação de parcerias.

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Quanto à análise econômica para o dimensionando do potencial de geração de trabalho e renda,e de identificação de mecanismos tributários, os trabalhos serão centrados no Município dePenha, além de avaliar a possibilidade de realizar uma "contraprova" para o Municipio deBombinhas ou Balneário Camboriú, a depender da real disponibilidade de informações que seráidentificada junto aos órgãos estaduais e municipais.

A Sra. Oneida Freire informou que o resultado dessa etapa será uma proposta de roteirometodológico a ser avaliado em workshop previsto para o mês de setembro, com a participaçãode especialistas de diversos setores públicos, da iniciativa privada e de ONGs que atuam emsegmentos de interesse da gestão da orla marítima. Informou também que está sendo produzidoum filme para a internalização do Projeto Orla, cuja versão preliminar está em análise pelaAssessoria de Comunicação do MMA, já tendo sido apreciado em um primeiro "copião" pelaequipe do Gercom e da SPU.

3.5- Projeto GEF para a Zona Costeira Brasileira

A Sra. Oneida Freire informouque o MMA, por meio da Secretaria de Qualidade Ambiental nosAssentamentos Humanos (SQA), iniciou uma série de atividades com o Banco Mundial, com oobjetivo de elaborar um conceito de projeto para a Zona Costeira brasileira, a ser submetido aoFundo para o Meio Ambiente Mundial (GEF-Global Environmental Facility).

Constam desse escopo de Projeto três linhas de ação prioritárias: (1) Conservação daBiodiversidade (consolidação e expansão de áreas protegidas; proteção e recuperação deespécies ameaçadas; e recuperação de ambientes alterados para a presevação dabiodiversidade); (2) Uso Sustentável de Recursos Naturais (manejo sustentável de recursosnaturais; desenvolvimento de modelos de aquicultura de baixo impacto; e desenvolvimento demodelos de turismo sustentável);(3) Controle de Poluição e Fomento à Qualidade Ambienta!.

Uma vez aprovado o Projeto,serão definidos os executores potenciais e arranjos institucionais, apartir de cadastros de instituições, organizações, representações e associações oficialmenteinstituídos e de reconhecida capacidade técnica e com infra-estrutura para executar projetos,mediante critérios de seleção a serem estabelecidos. Serão executores potenciais os Orgãos eentidades dos governos federal, estaduais e municipais; Universidades e Centros de Pesquisa;setor privado; ONGs; comunidades locais e populações tradicionais.

4 - OUTROSASSUNTOS

O Sr. Ricardo Maia informou que no site da Secretaria de Transportes Aquaviários do Ministériodos Transportes está sendo estruturada uma página da Agenda Ambiental Portuária, como maisuma forma de divulgar ao público interessado os trabalhos em curso.

O Sr. Fábio Murilo informoua realização de um encontro sobre a Baía de Guanabara que terá aparticipação de especialistas de Portugal, Espanha e Estados Unidos apresentando suasexperiências na gestão e controle de acidentes ambientais. Solicitou, também, informaçõessobre os recursos do Plano Nacional de Contingência. O Sr. Robson Calixto lembrou terinformádo sobre o estágio de redação do Plano Nacional de Contingência, e que a elaboraçãodos Planos de Emergência compete aos portos a outros empreendimentos, os quais serãoaprovados pelos OEMAs, conforme previsto na Lei 9.966/2000.

9 Sr. Milton Asmus registrou sua preocupação com recursos para treinamento do ProgramaAguas de Lastro, que estaria operando por demanda. A Sra. Oneida Freire informou que ademanda irá contemplar alguns setores, como o portuário, com expectativa de revisão dealgumas ações programadas. O Comandante Flávio Giacomazzi lembrou que o Train SeaCoast está inserido no programa da CIRM, e que portanto deve atender, também, às demandasda CIRM, principalmente nas atividades e programas em curso.

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O Sr. Martinus Filet, em nome da ABEMA,parabeniza ao Estado do Rio Grande do Norte pelaaprovação de sua Lei Estadual do Zoneamento Ecológico-Econômico,e informa que no dia 21de setembro será o dia mundialde limpezadas praias.

O Comandante Flávio Giacomazzi infol1Tlouque a Portaria de composição do GI-GERCOseráatualizada a partir da confil1Tlaçãodos representantes por parte das instituições que o integra.

5 - DATAE PAUTADAPRÓXIMAREUNIÃO

A próxima reunião será definida em conformidade ao calendário de reuniões da CIRM enecessidades específicas do GI-GERCO.

6-ENCERRAMENTO

A Sr. Oneida Freire agradeceu a participação de todos os presentes, passando a palavra aoComandante Flávio Luiz Giacomazzi que encerrou a reunião às 18hOO, agradecendo apresença e colaboração de todos.

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