weg em revista 34

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De novo? Viver sem energia elétrica não é fácil

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WEG em Revistawww.weg.com.br18

expediente

índiceWEG em Revistaé uma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89 256-900,Jaraguá do Sul, [email protected]. Conselho Editorial:Jaime Richter (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing) e Cristina Teresa Santos (analistade Marketing). Edição e produção: EDMLogos Comunicação, tel. (47) 433-0666.Textos: Roberto Szabunia. Tiragem: 23.000.

Acenda a luz! 4

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WEG em Revistawww.weg.com.br 3

editorial

De Mileto ao apagãouando o filósofo grego Tales de Mileto esfregou umpedaço de âmbar (resina vegetal) numa pele de car-neiro, 600 anos antes de Cristo, e viu fragmentos de

palha e madeira sendo atraídos pelo âmbar, não imaginava aimportância daquela descoberta. E o quanto a eletricidade (dogrego élektron, que significa âmbar) seria importante alguns sé-culos mais tarde.

A civilização moderna se tornou tão dependente de energiaelétrica, que hoje é impensável viver sem ela. Mesmo assim, umaparcela da população da Terra ainda precisa conviver com a au-sência de luz. Só no Brasil, são cerca de 10 milhões de pessoas, amaioria no Norte do país, que apaga a luz no sopro (lampiões,velas).

Ao se observar o panorama de uma usina como Itaipu, porexemplo, deve-se pensar no quanto aquela obra significa para oconforto e a segurança de milhões de brasileiros e paraguaios, quedependem da hidrelétrica para ter luz. Hoje, felizmente, o gover-no do Brasil investe bastante no planejamento do modelo elétri-co. Para isso, contudo, foi preciso levar um susto e conviver com aescuridão, durante o apagão de três anos atrás. É na hora que aluz acaba que mais sentimos sua importância.

Luis A. TiefenseeDiretor de Produção

AO ser humano eas máquinasnecessitam deenergia parafuncionar bem

A nossa produção temque ter sempre em

mente o tamanho dasua responsabilidade

nossa opinião

Mande sua mensagem [email protected]

Sou estudante do curso de Engenha-ria Elétrica, na Universidade do Estado deSanta Catarina – Udesc –, em Joinville.Gostaria de parabenizar a WEG pelo sitee por esta revista.Rafael Carlos NieringJoinville – SC

Estou muito feliz de poder ter contatocom uma empresa que é exemplo paramuitas outras, tanto no relacionamentocomo em valorizar o ser humano. Que oseu exemplo seja seguido por outras gran-des empresas.Douglas Sales do NascimentoSales Projetos Elétricos e EletrônicosItaquaquecetuba – SP

A revista me agrada muito pelo conteú-do e a forma. Faço Engenharia de Produ-ção e Sistemas na Universidade do Estadode Santa Catarina, e a leitura da WEG emRevista ampliará meus conhecimentos naárea e o interesse pela empresa.Arlindo N. ArendartchukJoinville - SC

Mario Persona e “sua” robô 7Chico, o multienergético 8A WEG na Usina Piratininga 10Barco com tinta ecológica 17

do leitorLU

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ENERGIARENOVADA

o levantarmos pela manhã,após uma noite bem-dor-mida, temos nossa energiarenovada para iniciar atransformação de idéias e

sonhos em realizações.Quando chegamos no local de tra-

balho, na fábrica, necessitamos de umoutro tipo de energia, a energia elétri-ca para transformar matérias-primasem produtos para os clientes.

Uma das maiores preocupaçõespara quem é responsável por gerir umaprodução é o suprimento de energiaelétrica sem oscilações ou interrupções.Sem energia, sim-plesmente, não háprodução. As má-quinas param e oscolaboradores nãotêm o que fazer, anão ser limpar equi-pamentos ou organi-zar armários. E cadahora parada é umahora de prejuízopara a empresa.Cada hora parada é uma hora de atra-so na produção.

Do ponto de vista humano, o desa-fio é ainda maior. Quando a energiaelétrica volta, a equipe deve estar pron-ta para retornar ao trabalho com maisempenho ainda, para compensar o atra-so. Isso só é possível com vigor, man-tendo o desempenho da equipe próxi-mo ao limite da capacidade. Como?Investindo nas pessoas, utilizando umacomunicação aberta e de mão dupla,sem medo de olhar nos olhos do inter-locutor e dando exemplos positivos.Essa rede complexa de práticas, pala-vras, símbolos, estilos e políticas que secomplementam transforma a energia e

produz resultados extraordinários.Para a WEG o desafio tem dois la-

dos. Além do esforço para garantir queas linhas de produção não parem, te-mos de usar toda a energia para pro-duzir produtos e componentes WEGpara geração, transformação, coman-do, proteção, variação de velocidade euso racional de energia elétrica, e tam-bém motores elétricos para transfor-mação de energia elétrica em energiamecânica, sem parada nas linhas deprodução dos nossos clientes.

Por isso, a nossa produção tem queter sempre em mente o tamanho da

sua responsabilida-de. Por mais que es-tejamos presentesnos quatro cantos doBrasil e do mundocom uma rede de as-sistência técnica ágile bem preparada,ninguém quer passarpelo susto de veruma máquina pararde repente, causan-

do prejuízo e incômodo.As empresas têm investido em

equipamentos e componentes que ga-rantem cada vez menos paradas na pro-dução. Inclusive em casa, nós, comocidadãos, temos cada vez mais que pen-sar na compra de eletrodomésticos eprodutos que utilizem mais racional-mente o uso de energia.

Quanto maior a conscientização detodos na economia de energia elétricae na aquisição de equipamentos maiseficientes, menor será o comprometi-mento do sistema e todos ganham.Assim, o planeta Terra agradece e agente pode dormir tranqüilo para re-novar nossa energia.

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especial

O

➔ É difícil imaginar alguém que consiga viver sem energia elétrica

WEG em Revistawww.weg.com.br4 WEG em Revista

www.weg.com.br 17

ROBERTO SZABUNIA

rádio-relógio toca, você selevanta, vai ao banheiro,acende a luz. Liga o barbe-ador elétrico, faz a barba.Abre o registro do chuvei-

ro – elétrico – e toma seu banho. Horado café – feito na cafeteira elétrica – comleite – esquentado no forno microon-das. O rádio está ligado, talvez o televi-sor também. Lá fora, as luzes da ilumi-nação pública já se apagaram. Você seveste, pega o elevador e vai até a gara-gem. Sai de carro, com o rádio ligado,enfrenta alguns semáforos e chega aotrabalho. Mais elevadores, luzes,computadores...

Tudo dependendo de energiaelétrica. A humanidade é extrema-mente dependente da eletricidade. Acirculação dos elétrons pelos circuitosmove quase tudo que está em nossa vol-ta. Somos uma civilização elétrica.

Normalmente as pessoas nãoatentam para a complexidade queé produzir e distribuir energia elé-trica. Mas toda a atenção é dada àluz quando ela acaba. Um apagãobem no meio do banho; falta luz cin-co minutos antes de começar a finaldo campeonato; você trabalha no 30ºandar e a luz termina bem quandovocê chega para o início do expedi-ente; um blackout na cidade apaga to-

dos os semáforos, causando um caos notrânsito...

São várias situações em que se per-cebe como a energia elétrica é impor-tante. O apagão que afetou o Brasil em2001 foi uma clara amostra da nossadependência da eletricidade. Acostuma-dos a desfrutar de energia farta e barata,os brasileiros se viram frente a uma situ-

NÃO TIRE ANÃO TIRE ANÃO TIRE ANÃO TIRE ANÃO TIRE AMINHA LUZ!MINHA LUZ!MINHA LUZ!MINHA LUZ!MINHA LUZ!

NEGÓCIOS

CTEEPA WEG assinou seu primeiro contrato defornecimento de subestações turn-keycom a CTEEP – Companhia de Transmis-são de Energia Elétrica Paulista –, umadas mais importantes transmissoras deenergia do país. (14/04/05)

PetrobrasUm transformador a seco foi fornecido paraa Petrobras, para aplicação offshore, naplataforma P-34. (17/05/05)

Kirloskar BrothersA WEG Índia acaba de fechar seu maiorpedido: 12 motores para bombas d’águapara a empresa Kirloskar Brothers Limi-ted (KBL), da cidade de Pune. (19/05/05)

ZestUm transformador WEG foi fornecido parao departamento de energia da região deRichards Bay, na África do Sul.(03/05/05)

FEIRAS

HannoverA participação daWEG nesta ediçãoda Hannover Fair foimarcada por novoscontatos e negóci-os. (27/04/05)

FIEEA WEG apresentouna FIEE 2005 – FeiraInternacional da In-dústria Elétrica, Ener-gia e Automação –diversos produtosque se destacampela criatividade etecnologia.(25/04/05)

PRÊMIOS

ApimecO Prêmio Ouro 2005foi concedido à WEGdurante a apresenta-ção do balanço doprimeiro trimestre emreunião da Apimec.(12/05/05)

Maiores exportadorasDurante o Fórum Expressão Transnacional,em abril, aconteceu a premiação das 300Maiores Exportadoras do Sul, um rankinganual desenvolvido pela Editora Expressão.A WEG figura na 19ª posição. (28/04/05)

América EconomiaA WEG novamente está no ranking das 100empresas mais competitivas da AméricaLatina, da revista América Economia.(20/04/05)

Foi criado pela WEG um Co-mitê Científico Tecnológico paraa divisão de tintas. A primeira reu-nião foi realizada em março.Composto por profissionais daWEG e professores de renomadasuniversidades e profissionais espe-cialistas desta área, o Comitê nas-ceu para dar suporte e orientaçãoàs atividades de Pesquisa e Desen-volvimento, a exemplo do Comi-tê criado em 1998 com pesquisasvoltadas a máquinas elétricas gi-rantes. (12/04/05)

Comitê Científico para Tintas

➔ Lançamento do novo Comitê Científico Tecnológico

Nesta página, um aperitivo do noticiário que vocêencontra na Sala de Imprensa do site www.weg.com.br.

navegue na WEG

Veleiro temtinta ecológica

Tinta evita incrustação de microorganismos➔

ação nova, de precisar viver sem luz porsemanas. A emergência levou o gover-no a buscar soluções para a falta de pla-nejamento que provocou o problema.O crescimento da economia exigia in-vestimentos – que não foram feitos –no setor energético. Resultado: a deman-da por energia aumentou, enquanto aoferta estava estagnada.

RONALDO DINIZ

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LUCAS DE ARAÚJO

O veleiro Voc Atlantis, que seráutilizado em pesquisas oceanográfi-cas por toda a costa brasileira, temtintas exclusivas da WEG em sua re-forma. As tintas são ecológicas, poisevitam que microorganismos oceâ-nicos se incrustem no casco da em-barcação, sem matá-los. (19/04/05)

Mais ligadaPelo quarto ano consecutivo, a WEG re-cebe o prêmio “As 100 Empresas MaisLigadas do Brasil” da revista InfoExame.(30/03/05)

Gazeta MercantilWEG ganhou três prêmios de uma só vezda Gazeta Mercantil: “Imagem Empresa-rial”, “Líder Empresarial Setorial 2004” e“Líder Empresarial Estadual 2004”.(25/04/05)

FACILIDADE

Central de AtendimentoMais facilidade para acessar filiais, repre-sentantes, revendas e assistentes técni-cos. (20/04/05)

INAUGURAÇÕES

MéxicoFoi inaugurada emabril a fábrica daWEG no México.(05/05/05)

ChinaAinda em abril, foiinaugurada a WEGNantong, filial da em-presa na China.(08/04/05)

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Ainda no governo Fer-nando Henrique Cardosocomeçou-se a investir maisna geração e, principal-mente, distribuição daenergia. A administraçãoLula, da mesma forma,tem buscado alternativaspara evitar novos apagões.Uma das ações mais recen-tes é o programa Luz paraTodos. A meta do progra-ma é levar energia elétricaa 12 milhões de pessoas até2008. O programa está or-çado em R$ 7 bilhões, evai, na primeira fase, levarenergia elétrica a 1,4 mi-lhão de famílias - 90% de-las em áreas rurais - até2006. Com o programa, aenergia elétrica será leva-da para 2 milhões de resi-dências rurais até 2008, oque representa cerca de 10milhões de habitantes (acredite: oBrasil ainda tem mais de 10 milhõesde pessoas vivendo sem energia elé-trica!).

O próprio presidente Luiz InácioLula da Silva afirmou, durante o lan-çamento do programa, que “quemnasceu nas luzes das capitais não temdimensão do sofrimento do que é afalta de energia. Uma coisa é você ti-rar férias de dez dias e ir para umacabaninha no meio do mato e viversem luz elétrica. É tudo muito char-moso. Mas depois de dez dias, tam-bém, ninguém agüenta, quer voltarpara a cidade. Agora, imagina as pes-soas que viveram vidas e mais vidassem luz”.

Na mesma solenidade, a ministradas Minas e Energia, Dilma Rousseff,tocou na importância da energia elé-trica: “Ninguém pesca sem o anzol.A luz elétrica é como se fosse o an-

geração de energia elétri-ca através da utilização daenergia dos ventos temavançado substancial-mente na última década.

A característica principal desta for-ma de energia alternativa é o fato deos ventos, ao longo da superfície ter-restre, não apresentarem velocidadeconstante. Conseqüentemente, a tur-bina eólica opera com velocidade va-riável. Isto exige que o gerador aco-plado à turbina eólica seja capaz degerar energia elétrica com freqüênciaconstante numa certa faixa de varia-ção de velocidade.

técnica

Entre os diversos tipos de gera-dores elétricos atualmente utilizados,um dos que melhor atendem estacondição é o Gerador AssíncronoTrifásico Duplamente Alimentadocom Escovas (Gatdace). Neste gera-dor o enrolamento estatórico é liga-do diretamente à rede elétrica, e o en-rolamento do rotor é ligado à redeatravés do conversor que é responsá-vel pelo controle da máquina. Estasolução é utilizada em modernos ge-radores eólicos com potências da or-dem de até 5 MW.

Por ser uma forma limpa de gerarenergia e associada ao forte cresci-mento na escala industrial de produ-ção e montagem de turbinas, comcustos progressivamente decrescentes,a energia eólica tornou-se uma fonteenergética com uma das maiores ta-xas de crescimento em capacidade ge-radora de energia elétrica (da ordemde 28% nos últimos anos).

A

naWEG + Veja mais detalhes no sitewww.weg.com.br

EvoluçãoNeste artigo apresentamos um

resumo sobre a evolução histórica daconversão eletromecânica da ener-gia dos ventos em energia elétrica.Mostramos também que a tecnolo-gia de fabricação das turbinas eóli-cas evoluiu muito nas duas últimasdécadas, aumentando a sua capa-cidade e eficiência na captação daenergia do vento. Junto com estaevolução ocorreu a aplicação dosmodernos métodos de controle de ve-locidade e torque, tanto da turbinaquanto do gerador, ao projeto, per-mitindo a fabricação de grupos eó-lico-elétricos de maior capacidade,reduzindo drasticamente os custospor quilowatt instalado, confir-mando desta maneira a energia eó-lica como uma alternativa limpa eviável de energia.

O estudo do Gatdace pode seconstituir numa boa alternativapara aplicação em geração eólica,principalmente se levarmos em con-ta o fato de não necessitar de esco-vas e permitir uma grande flexibi-lidade no controle do torque e navelocidade, numa ampla faixa de% 30 ± em torno de sua velocida-de síncrona natural através do con-versor.

Tecnologiaspara geração deenergia eólica

Tecnologiaspara geração deenergia eólica

exemplo é a comunidadedos menonitas (os amish),que vive totalmente semeletricidade. Radical ao ex-tremo, esta seita cristã nãoutiliza telefone, rádio, TV,automóvel ou qualquercoisa que use fios.

Mas há quem se adap-te. É o caso da comunida-de brasileira chamadaDoutrina do Santo Daime.Criada no seio da florestaamazônica e conhecidapelo chá alucinógeno fei-to da planta ahyauasca, acomunidade hoje goza dosbenefícios da energia elé-trica. A Vila Céu do Ma-piá, no estado do Amazo-nas, tem mais de cem ca-sas, escola, posto de saúde,armazém, oficina de mo-tores, cozinha comunitáriaetc. Tudo funcionando

com energia elétrica.Quando a energia falta, as con-

seqüências podem ser dramáticas.Também dos Estados Unidos vem oexemplo. Região sujeita a furacões,tornados, tempestades tropicais e deneve, o país depende muito de al-ternativas para a falta de energia. Láhá um forte comércio de aparelhosque funcionam sem eletricidade oucom fontes alternativas, como refri-geradores a gás, sistemas de som mo-vidos a manivela, liquidificadoresmanuais, aquecimento solar, lampi-ões de querosene e geradores elétri-cos movidos a gasolina ou a rodad’água.

Outro que já passou pela experiên-cia de viver sem luz é o escritor MarioPersona (cronista de WEG em Revista).“Já fui bicho-grilo e já vivi sem ener-gia, quando morava em Alto Paraíso,interior de Goiás”, conta Persona.

zol. Estamos providenciando que essapopulação seja capaz de gerar renda”.

Há até quem faça questão demanter a energia elétrica longe, comocertas comunidades religiosas ou mís-ticas. Nos Estados Unidos o melhor

Matéria publicada originalmente em duas partesna revista Eletricidade Moderna de abril e maiodeste ano.

A primeira cidadedo mundo a ter

uma rede elétricafoi Nova York,

em 1882

>>> Sem energia

JOSÉ

TH

EODO

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WEG

FREDEMAR RÜNCOS - WEG MÁQUINAS

PROF DR RENATO CARLSON - UFSCPROF DR PATRICK KUO PENG - UFSC

PROF DR NELSON JHOE BATISTELA - UFSCPROF HÉLIO VOLTOLINI -

DOUTORANDO UFSC

Page 6: WEG em Revista 34

WEG em Revistawww.weg.com.br6 WEG em Revista

www.weg.com.br 15

imensões e massas reduzi-das, facilidade de instalação,manutenção praticamenteinexistente, maximizaçãodo padrão de segurança.Estas são algumas das van-

tagens a serem levadas em conta quan-do da análise de viabilidade da aplica-ção de transformadores a seco em subs-tituição aos transformadores conven-cionais, imersos em óleo isolante de na-tureza mineral, sintética, e, mais recen-temente, também vegetal.

Embora seja possível fabricar trans-formadores a seco com a filosofia cons-trutiva dos transformadores imersos emlíquido isolante, a simples compensa-ção da supressão do fluido isolante atra-vés da isolação adicional dos conduto-res dos enrolamentos e do aumento dasdistâncias cria dificuldades muito es-pecíficas de natureza térmica e dielé-trica. Isto significa exatamente que háproblemas incontornáveis quando danecessidade de se projetar transforma-dores de altas correntes ou com ten-sões mais elevadas.

O surgimento dos enrolamentosencapsulados permitiu que se atingisseum novo patamar de aplicação para ostransformadores a seco, não somenteaumentando significativamente as pos-sibilidades do uso deste tipo de equi-pamento, mas também tornando ex-

tremamente desejável – ou até impera-tiva – a sua utilização em algumas situ-ações específicas.

Como exemplo, temos as exigên-cias de seguradoras que não permitema instalação de transformadores imer-sos em fluido isolante em ambientesnos quais – intermitente ou freqüente-mente – possa haver aglomeração depessoas. Transformadores imersos emfluido isolante, mesmo aqueles comalto ponto de fulgor, não são comple-tamente imunes a explosões.

Equipamentos com óleo mineralconvencional (os hidrocarbonetos debaixo peso molecular) apresentam,

além deste risco, o agravante de atua-rem como elementos propagadores deincêndio em caso de sinistro.

Quanto ao desempenho em situa-ções que envolvam incêndios, as resi-nas modernas são totalmente inertes,e, além de se inflamarem somente sobtemperaturas muito altas, não propa-gam o fogo, e somente queimam en-quanto há uma fonte de energia inin-terrupta sobre elas. Além disso, em si-tuações do gênero praticamente nãogeram fumaça.

O transformador a seco tambémoferece a possibilidade de compactaçãodas instalações, seja pelo fato de poderser acoplado sem ressalvas o mais pró-ximo possível do ponto de utilização,seja por oferecer, intrinsecamente, di-mensões menores e massas reduzidas.

Em sistemas de geração eólica,por exemplo, os transformadores aseco formam um conjunto únicocom as pás e os geradores do siste-ma.

A massa também ocupa importân-cia de destaque: se o transformador forinstalado na cabine suspensa do gera-dor eólico, toda a minimização de pesoterá impacto na redução do dimensi-onamento da estrutura-suporte, a qualpoderá se tornar, por sua vez, mais levee barata.

segurança ebaixa manutenção

EQUIPE DE ENGENHARIA DA

WEG TRANSFORMADORES

naWEG + Veja mais detalhes do transformadora seco no site www.weg.com.br

>>> Segurança

>>> Compacto

D

técnica

No Brasil há quase20 milhões de

pessoasvivendo sem

energia elétrica

“Fui para Alto Paraíso após me formar arquiteto cheio de ideais e idéiasde como salvar o mundo da fome e da crise energética, além de poder darvazão ao meu lado bicho-grilo, fazendo uma espécie de projeto Rondonparticular, lecionando para as crianças da região e fazendo experiências complantio e criação de cabras, galinhas, carneiros e carrapatos.”

Persona viveu um ano e meio num sítio, sem energiaelétrica. “Tive energia apenas por um breve períodoquando meu pai apareceu por lá com um geradora gasolina. Quando foi embora, levou o gera-dor de volta. Então voltei à velha rotina delampiões de querosene (mais tarde fiz umupgrade para o de gás), água bombeadade uma nascente por uma bomba e águaquente de uma serpentina que passa-va por dentro do fogão a lenha.”

Na cidade, lembra Persona, aenergia elétrica era gerada poruma pequena usina, controladaa mão por um rapaz que ficavasentado num banquinhoolhando para um amperíme-tro e segurando um volanteque abria ou fechava o regis-tro, conforme a necessidade.“Graças à monotonia do tra-balho, era comum ele cairno sono. E cair do banco.Então toda a cidade sabia,pela intensidade da luz oufalta dela, para que lado elehavia caído.”

Hoje, claro, tanto o es-critor Mario Persona quan-to qualquer pessoa mini-mamente civilizada nãovive sem energia elétrica. Enão é preciso deixar alguémpilotando uma hidrelétrica.Tudo é controlado por com-putadores e painéis elétricos,automaticamente.

E quase tudo que nos cer-ca é assim, automático, elétri-co... E faz tempo. Veja lá na Bí-blia, logo na primeira página,Gênesis, cap. 1, versículo 3: “En-tão Deus disse: - Que haja a luz!”.

Energia“purinha”Uma roda d’água funcio-

nando não é uma imagemmuito comum, nos temposatuais. Normalmente, sãoatrações turísticas. Mas hámuitas funcionando, sim, peloBrasil afora. A do fundo destapágina, por exemplo, moveuma moenda de cana, numalambique artesanal. Propri-edade de Willy Kersten, a des-tilaria de cachaça funcionadesde 1886 na localidade deRio Bonito, interior do muni-cípio de Joinville (SC).

“O alambique foi monta-do pelo meu avô”, conta “seu”Willy, acrescentando que jáestá pensando em trocar a rodad´água. Por energia elétrica?“Não, a roda está meio velha.Vou colocar outra”, antecipa.

Assim como este, uma in-finidade de mecanismos destetipo substitui a energia elétri-ca, pelos rincões do país.

ANDRÉ KOPSCH

TRANSFORMADORES A SECO:

WEG

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técnica

MARIO

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WEG em Revistawww.weg.com.br14 WEG em Revista

www.weg.com.br 7

crônica

Lá em casa tem um robô. Mas nãoé um robô chato como o de Perdidosno Espaço ou ameaçador como o “Eu,Robô” de Isaac Asimov. Nem é diver-tido, como a dupla C3PO e R2D2 de“Guerra nas Estrelas”. Meu robô é co-mum. É um robô fêmea.

Chamá-la de “roboa” soaria estra-nho, por isso eu a chamo de “Ela,Robô”. Gorda, grande e barulhenta,“Ela” não faz o gênero futurista deHollywood. Inteligência? Só se for ar-tificial. Capacidade de memória? Es-queça. “Ela” perde feio para qualquercalculadora. “Ela” só serve para umacoisa: fazer o trabalho sujo.

O curioso é que quem me conven-ceu a ter um robô foi um hippie. Issomesmo, um cara muito zen, vestidode um imaculado branco-algodão ecom os cabelos bem cuidados, presoscom uma fita atravessada na testa.Hippie de butique.

Sua vidinha de fiscal de praia sóera possível porque, além de morarnuma praia, sua mulher trabalhava naPrefeitura da cidadezinha litorânea.Ele ficava em casa cuidando das cri-anças. Ela também era hippie, mas nãose sentia hippie por trabalhar na re-partição.

Seu sonho era largar o emprego eser hippie de tempo integral no sítiodo avô em Visconde de Mauá. Criaros filhos longe da influência nefastado progresso e da TV do vizinho, queenchia a cabeça dos pequenos com asmúsicas do Balão Mágico.

O casal não tinha TV, mas tinhaum monte de filhos. Sem TV e comum controle apenas remoto, a taxa denatalidade do casal estava acima damédia. De nossa conversa deduzi queo hippie só sabia fazer filhos e criticaro progresso. Enquanto conversáva-mos, minha filha, ainda bebê, dormiaaninhada em meu colo.

Fiquei curioso quando ele contou

que já daria para viver bem só com apoupança da mulher. Era ele quem vi-nha adiando a mudança para o sítio,pelo menos até as crianças deixaremas fraldas. Só depois iriam viver nomato, comendo inhame e tomandobanho frio. Isso mesmo, no sítio nãotinha chuveiro elétrico. Lá, eletricida-de só chegava quando caía raio.

Mas seu problema não era o chu-veiro elétrico. Ou refrigerador, liqui-dificador, batedeira e ferro de passar.Ele podia viver sem. Até o secador,amigão dos cabelos amarrados comfita, podia ser trocado pelo vento daSerra da Mantiqueira. Só um eletro-doméstico era essencial, só um. Euestava louco para saber.

— Cara... — o hippie começou aexplicar —, a mulher trabalha fora eeu fico o dia todo em casa com as cri-anças, sacou? Faço o rango, dou ba-nho, lavo a roupa... Cara, você já la-vou fraldas?

Fiz que sim com a cabeça e sorrium sorriso paterno para o bebê que

dormia em meu colo.— Cara, já viu os adesivos que es-

ses carinhas são capazes de produzir?Fiz que sim outra vez, mas desta

vez não sorri para o bebê em meu colo.Naquele tempo fralda descartável ain-da era ficção científica ou orçamentá-ria, e no sorteio das tarefas domésti-cas o azar era meu. Conhecia adesivosde diferentes cores, consistências epoder de aderência.

— Pois é, cara — o hippie falavade cara em cara —, sou capaz de abrirmão de tudo, luz elétrica, refrigera-dor... até o Jimi Hendrix eu aceito to-car na vitrola a pilha. Mas não mudopara o sítio com criança pequena e semmeu robô.

Fiz cara de quem não entendeu,porque não tinha entendido mesmo.

— A máquina de lavar roupas, cara!É meu robozinho, não vivo sem ela!

Naquele momento o bebê em meucolo gemeu e pareceu ter aumentadode peso e volume. Foi quando deciditer um robô.

ELA, ROBÔ.Estrutura

Partes justapostasaparafusadas

Totalmente soldada(módulo único)

Base única ousubdividida

Base única ousubdividida

Aplicação

Projetos complexos demédio e grande porte

Pequenas aplicações(ex.: salas de comando)

Instalações comacesso crítico

Instalações provisórias,ou onde seja necessáriolocomoção

Transporte

Em duas ou mais partes,içamento apenas pela base(ganchos especiais)

Içamento pela base ou pelo teto,através de dispositivos especiais

Simplificado

Em duas ou mais partes,içamento apenas pela base(ganchos especiais)

Paredes/ fechamento

Semiconjuntos apoiados em colunasverticais, revestidas de espuma depoliuretano expandido de alta densidade

Placas de aço duplas, revestidas de espumade poliuretano expandido de alta densidade

Fechamentos laterais e telhados emsubconjuntos, fabricados de materiaisdiversos como chapa de aço, fibra de vidroe telhas tipo “sanduíche”

Não aplicável (painéis para instalação aotempo flangeados ao transformador)

Tipo

Aparafusado

Soldado

Desmontável

Aberto

Acabamento

Proposto de acordo com o ambi-ente em que o SEI será instalado.

Paredes internas revestidas de cha-pas de aço, devidamente tratadas con-tra corrosão. Pintura de acabamentoadequada para o ambiente e aplicação.

Piso (padrão) composto de placasde aço removíveis com revestimentoem borracha plurigoma.

Opcional: pinturas específicas comlogomarca e/ou características técnicas.

A WEG recomenda no SEI a pin-tura da face interna da base com pro-duto especial antichama, desenvolvi-do conforme normas internacionais.

Instalações elétricas

Sistema básico de iluminação nor-mal e emergência, projetado confor-me densidade luminosa exigida, utili-zando-se luminárias especiais.• Sistemas de tomadas distribuídas em

partes estratégicas do SEI.• Todos os componentes elétricos são

acomodados em calhas e tubulaçõesespeciais.

• Sistema de pára-raios convencional(opcional) pode ser disponibilizado.

• Infra-estrutura: a parte inferior dabase do SEI é adequada para rece-ber todos os cabos elétricos de en-tradas, saídas, comunicação e inter-ligação com a área externa.

Outros itens

• Escada de acesso com degraus anti-derrapantes e plataforma com guar-da-corpo, para cada uma das portasde acesso.

• Portas especiais corta-fogo certifica-das, com dobradiças em aço inox ebarra antipânico.

• Sistema de combate a incêndio (op-cional). Proposto de acordo com o lo-cal e condições de trabalho. Possibili-dade de uso de gás CO

2 ou FM-200.

• A critério do cliente final, podemser utilizados sistemas mais comple-xos, com equipamentos autônomos,automáticos, monitorados, garan-tindo uma proteção mais eficiente.

• Proteções com características alter-nativas a custos inferiores poderãoser aplicadas.

• Ar condicionado (opcional). Propos-to de acordo com as condições detrabalho, condições térmicas de cadaequipamento instalado e tamanhodo SEI. Dependendo da aplicação,também pode ser fornecido sistemade pressurização interna do SEI, paraevitar contaminação de seu interiorpelo ambiente externo. Como pa-drão, serão sempre propostos apare-lhos duplos para assegurar o funcio-namento contínuo, como tambémefetuar um sistema de rodízio entreos aparelhos, assegurado por coman-do automático.

naWEG +Matéria completa no sitewww.weg.com.br

Page 8: WEG em Revista 34

outra visão

WEG em Revistawww.weg.com.br8 WEG em Revista

www.weg.com.br 13

WR - Sua infância e adolescên-cia foram muito ativas?

Chico - Não muito, porque eu erapobre, e ainda tinha um irmão oito

anos mais novo para tomar conta.

WR - Quando você descobriuque a arte era tua vocação?

Chico - Por acaso, como todomundo, eu suponho. Eu sabia imitarpessoas e passei a imitar artistas, fuicalouro, fiz um teste etc. Fui aprova-do num teste na rádio Guanabara,como rádio-ator e locutor.

WR - Quais foram as pessoasque mais lhe passaram energia, aolongo da carreira?

Chico - São muitos, mas posso ci-tar Haroldo Barbosa, Estelita Bell,Suely May, Eduardo Sidney, CarlosManga, Daniel Filho, Boni...

WR - De onde você tira a ener-gia para continuar encarando no-vos trabalhos como escritor, ator, di-retor, artista plástico e compositor?

Chico - Eu não tiro; ela está den-tro de mim, e só vai acabar quandoeu morrer.

WR - Como você repõe a ener-gia consumida no dia-a-dia?

Chico - A maior parte dela, dor-mindo; o resto, curtindo meus cava-los correndo.

WR - Você sente que passa suaenergia para o público? De que for-ma?

Chico - Não sei se passo. Se pas-sar, há de ser pelo modo a sério queeu trabalho, sempre a favor do povo.Acho que o povo sente isto, e por estarazão me suporta até hoje.

WR - E como essa energia retor-na do público para você?

Chico - No modo gentil como to-dos me tratam em qualquer lugar doBrasil.

WR - Ainda há energia para bus-car novidades? Quais seus planos?

Chico - Quem é humorista nãopára de pensar. Não dá para falar dosmeus planos, porque eles envolve pes-soas que eu não sei se querem que osplanos sejam divulgados.

WR - Você já conviveu com al-guma experiência de viver sem ele-tricidade?

Chico - Já, em Maranguape, quan-do era menino. Usávamos lamparinae o fogão era a lenha.

WR - O homem conseguiria vi-ver sem energia elétrica?

Chico - Nos dias de hoje, achomuito difícil que ele vivesse pelo me-nos com felicidade. Mas, se não hou-vesse outro modo, viveria, porque ohomem tem um poder de adaptaçãoque é fantástico.

ENERGIA EM

DOSE MÚLTIPLA

ENERGIA EM

DOSE MÚLTIPLA

Francisco Anysio de OliveiraPaula Filho, tambémconhecido como Prof.Raimundo, ou Bozó, ouAlberto Roberto, ou Painho, ouainda Valfrido Canavieira...São muitos os nomes que seresumem a um: Chico Anysio.Um verdadeiro catalisador deenergia, dividido em centenasde personagens. Nascido em1931 na pequenaMaranguape, interior doCeará, hoje Chico é um dosmais consagrados humoristasbrasileiros em todos os tempos.Ele fala um pouco sobre suacarreira, nesta entrevistaexclusiva à WEG em Revista.

Montagem na obra

O conjunto chega pronto para asligações de entrada e saída.

Necessita apenas dos serviços bá-

Composição básica

Itens básicos fornecidos• Componentes principais: painéis elé-

tricos, transformadores a seco etc.• Iluminação interna e externa• Iluminação de emergência• Aterramento• Escadas de acesso e plataforma me-

tálica com guarda-corpo• Portas corta-fogo com fechadura an-

tipânico• Flaps laterais para alívio de pressão

em caso de arco interno nos painéisMT (quando aplicável)

• Portas para inspeção de barramentona parte traseira de painéis (quandoaplicável)

• Isolamento térmico e acústico• Instalações elétricas• Projeto completo e documentação

técnica• Serviços: projeto, fabricação, testes

e comissionamento em fábrica, start-up no campo.

Itens opcionais• Sistema de proteção contra incên-

dio• Ar condicionado• Sistema de pressurização• Sistema de exaustão de gases (expul-

são de gases tóxicos por ocorrência

de arco em painéis de média tensão)• Pára-raios• Sistema de no-breaks, carregadores

e bancos de baterias• Passarela com guarda-corpo, insta-

lada em torno de todo o SEI• Peças sobressalentes para os equipa-

mentos• Serviços: transporte

Os SEIs-WEG são desenvolvidospara projetos específicos e são apre-sentados em quatro tipos básicos cons-trutivos, adaptados às dimensões dosequipamentos, áreas de utilização, lo-calização e finalidade:

• Aparafusado• Soldado• Desmontável• Aberto

sicos do local.- Comparativo com o sistema con-

vencional (tabela 1)

NormasBasicamente, as normas aplicá-

veis ao SEI são as seguintes:• Normas referentes à estrutura

(edificação metálica, conjuntosmóveis metálicos), seguindo asnotações ASTM.

• Normas referentes aos equipa-mentos que integram o SEI (pa-inéis elétricos, transformadores,sistema de combate a incêndioetc.).

• Normas de segurança.

EstruturaBase: deve ser firme e indefor-

mável, pois, além do peso doscomponentes, deve atender aos es-forços dinâmicos que ocorrem nospainéis em caso de curto-circui-to. Nos SEIs tipo aparafusado eaberto, os içamentos são feitospela base.

COLUNAS de sustentação dasparedes e tetos calculadas parapesos e condições de trabalho es-pecíficos para cada aplicação.

FECHAMENTOS EXTERNOSadequados para cada tipo e apli-cação de SEIs, dimensionadospara suportar as cargas específi-cas e garantir condições comoisolamento térmico e acústico,grau de proteção etc.

Item

Projeto/ fabricação

Obras civis

Instalação elétrica

Testes

Comissionamento/start-up

Sistema convencional

Necessidade de várias interfaces comos fornecedores de equipamentos eserviços (incluindo obras civis)

Sim (engenharia civil/arquitetura/terraplanagem etc.).

Necessita projeto e execução emcampo

No campo

No campo

SEI

Fornecimento integrado,otimizando o prazo de fabricação

Mínimo

Simplificada (somente ligaçõesexternas)

Em fábrica

Tempo reduzido (testado ecomissionado em fábrica)

Tabela 1

BOZÓ EMPREENDIMENTOS ARTÍSTICOS

Page 9: WEG em Revista 34

Sistemas ElétricosIntegrados

WEG

técnica investimento

Garantia de retorno

WEG em Revistawww.weg.com.br 9WEG em Revista

www.weg.com.br12

o investir em máquinas eequipamentos, um pro-fissional sempre avalia arelação entre custo e be-nefício, visando ao retor-

no mais rápido possível do investi-mento. Por outro lado, os fornece-dores de máquinas e equipamentosdevem proporcionar ao cliente omáximo de alternativas que possibi-litem esse retorno. Na WEG, retor-no de investimento vem sendo mo-tivo de atenção há muito tempo.

Outro produto com retorno certo de investimento é o trans-formador a seco (não utiliza óleo na refrigeração). Há cinco anosno mercado, este tipo de transformador já detém uma fatia de 30%das vendas no país. Na WEG, representa 15% da produção.

As principais vantagens do transformador a seco:• Não há passivo ambiental, pela ausên-cia do óleo.• Sem o tanque de óleo, o equipamentoocupa menos espaço, podendo ser instaladopróximo à máquina e até sobre ela.• Não há gasto com a manutenção ecaptação de óleo.• A proximidade do transformador com amáquina reduz a quantidade de cabos debaixa tensão, barateando a instalação.

• Não há risco de incêndio, reduzindo o custo com seguro.

Motores AltoRendimento Plus

Um dos programas mantidos pelaempresa é o Plano de Troca de Moto-res. Neste caso, a WEG Motores aceitamotores antigos, convencionais, comoparte do pagamento na troca por mo-tores Alto Rendimento Plus. O retor-no do investimento é garantido, con-forme cálculos que o próprio clientepode fazer, acessando o site da WEG.

“Depois da aquisição, 85% docusto de um motor se referem a ener-gia elétrica”, explica o analista de ven-das Alexandre Felipe Rodrigues. Ouseja: um motor de alto rendimento sepaga na economia de eletricidade.

➔ A escolha do produto adequado proporciona vantagens e retorno do investimento eainda protege o meio ambiente, atendendo o Protocolo de Kyoto

Transformador a seco

O transformador a seco éoferecido nas potências de:

• 300 kVA até 3.000 kVA

A WEG disponibiliza moto-res Alto Rendimento Plus nasseguintes potências:

• 1 a 250 cv em II e IV pólos• 1 a 200 cv em VI pólos

• 1 a 150 cvem VIII pólos

IGOR VIANNA MANCINI,CENTRO DE NEGÓCIOS DE INDÚSTRIA

MATHEUS SABINO VIEIRA,VENDAS DE QUADROS ELÉTRICOS

istemas Elétricos Integra-dos – SEIs WEG é umaproposta moderna, funci-onal, econômica e alta-mente segura de reunir em

um só módulo os mais variados equi-pamentos eletroeletrônicos.

Os SEIs é projetado e construídodentro de rígidas normas de constru-ções metálicas, estando apto a recebere interligar: painéis elétricos de baixae média tensão, transformadores aseco, sistemas para transferência au-tomática, bancos de capacitores etc.

Objetivos dos SistemasElétricos Integrados

• Fornecer ao cliente complexos siste-mas eletroeletrônicos, montados, in-terligados, testados e comissionados,prontos para receber as ligações ex-ternas finais.

• Agregar serviços, trazendo para den-tro da fábrica o fornecimento com-pleto de conjuntos elétricos.

• Eliminar a necessidade de construçõesde edifícios de alvenaria e as várias ecustosas etapas do sistema convencio-nal, desde o projeto até o start-up final.

Confiabilidade,funcionalidade esegurança

No conceito de Sistemas ElétricosIntegrados – SEIs, é dada atenção es-pecial aos seguintes aspectos:• Necessidade específica de cada cli-

ente - a especificação e projeto dosSEIs WEG são feitos a partir de umestudo criterioso das condições de

operação do conjunto.• Segurança dos operadores (escadas de

acesso, guarda-corpo, eficiência doaterramento, sistemas de alarme etc.).

• Facilidade e segurança de manu-tenção.

• Alta confiabilidade, por tratar-sede fornecimento de uma soluçãointegrada.

Aplicação (mercado)

Os SEIs WEG pode abrigar diver-sos componentes, dentre os quais:• Quadros elétricos MT e BT (distri-

buição, CCMs, CLPs etc.).• Partidas de motores com inversores

de freqüência e Soft Starters.• Transformadores a seco.• Bancos de capacitores.• Equipamentos de geração de energia.• Sistema de no-breaks, carregadores

e bancos de baterias.Segmentos industriais:

• Mineração.

• Indústria petroquímica.• Siderurgia.• Usinas elétricas.• Indústrias químicas.

Benefícios e vantagens

Principais benefícios do SEIs emrelação ao sistema convencional:• Garantia técnica do conjunto for-

necido.• Projeto integrado, evitando interfa-

ce do cliente com vários fornecedo-res de equipamentos e serviços.

• Redução dos prazos de fabricação,testes e comissionamento.

• Versatilidade: permite realocação doconjunto na planta (exceto para tipodesmontável), ou ampliação atravésde módulos adicionais.

• Elimina a necessidade de constru-ção de edifícios de alvenaria.

• Instalação elétrica simplificada (sãonecessárias somente as interligaçõesexternas em campo).

S A WEG Automação lançou uma nova Soft-Starter, modelo SSW-06, comby pass incorporado, que proporciona uma substancial economia de energia. E,por consumir menos energia, essa Soft-Starter está de acordo comos enunciados do Protocolo de Kyoto, que prevê uma redução de20% na emissão de CO

2 até 2010. Tecnicamente, o diferencial des-

te produto é o by pass dos semicondutores (tiristores) no final darampa de aceleração do motor, economizando energia mas man-tendo todas as proteções do motor. Alémda economia de energia, a SSW-06 temoutras vantagens, como a redução mé-dia de 25% nas dimensões, o que signi-fica redução do painel. Também dispen-sa a utilização de ventilação, explica ochefe de marketing da WEG Automa-ção, Rubens Oliveira.

Soft-Starter Ecológica

A Soft-StarterSSW-06 está dispo-nível nos modelos:

• 85 A a 365 A• 220 V a 575 V

E nas classes de tensão:• 15; 24,2 e 36,2 kV

A

FOTO

S W

EG

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WEG em Revistawww.weg.com.br 11WEG em Revista

www.weg.com.br10

negócios

A

➔ Usina dePiratiningamostra como atermeletricidadeé uma boa aposta

EquipamentosWEG na UsinaNova Piratininga

• CCMs de baixa tensão• Cubículos de medição em

média tensão• Painéis de rearranjo de baixa

tensão• Contêiner SEI-WEG (unida-

de móvel de ensaios)• Transformadores

Do calor,a energia

eletricidade foi a princi-pal fonte de energia doBrasil até a primeira me-tade do século 20. A ener-gia térmica começou a ter

presença significativa na matriz ener-gética em 1954, quando entrou emoperação a Usina Termelétrica de Pi-ratininga, na zona Sul de São Paulo,ao lado da represa Billings.

A Piratininga – agora chamadaUsina Nova Piratininga – vem passan-do por um processo de modernização,que incluiu a substituição de óleocombustível por gás natural na gera-ção de calor. As melhorias tambémpassam pelo sistema de comando, mo-nitoramento e da distribuição de ener-gia. Aí entra a WEG, com seus pai-néis, transformadores e outros produ-tos e serviços.

O fornecimento da WEG foi fei-to à construtora Camargo Corrêa. Asobras civis da Nova Piratininga come-çaram em 2001, encomendadas peloconsórcio Petrobras/Emae - EmpresaMetropolitana de Águas e Energia (su-cessora da Eletropaulo, depois do des-membramento ocorrido com a priva-tização da empresa, em 1999). Em de-zembro de 2003 a construção e a adap-tação ao gás foram concluídas. O va-lor total do empreendimento chegouaos US$ 300 milhões, elevando a ca-pacidade da usina para 754 MWH(contra 470 MWH anteriormente.

A usina consome 2 milhões demetros cúbicos de gás natural por dia.O gás vem da Bolívia, fornecido pelaPetrobras – detentora de 80% do con-trole da Nova Piratininga.

>>> Sob encomendaUma

termelétricaUsinas termelétricas são má-

quinas térmicas que têm como ob-jetivo a conversão da energia de umcombustível em energia elétrica. Nocaso da Piratininga, o gás naturalé queimado numa fornalha. Em se-guida, uma caldeira produz o va-por, que gira a turbina; esta, porsua vez, ligada ao eixo do gera-dor, faz com que ele entre emmovimento, gerando a eletri-cidade.

“A WEG está presente na UsinaPiratininga desde 2003, como resul-tado de uma aposta da Camargo Cor-rêa numa parceria que já vinha dandoexcelentes resultados”, diz Carlos Al-berto Medeiros, do Cemtro de Negó-cios de Indústria.

A maioria dos produtos WEG for-necidos à Camargo Corrêa/Usina Pi-ratininga são engenheirados, ou seja,produzidos sob encomenda. O SEI-WEG e os painéis de rearranjo sãopara toda a parte de controle. As in-formações que saem do campo para aparte de CLP e controle passam pelospainéis da WEG, localizados dentrodo SEI.

➔ A usina vai gerar 754 MWH;abaixo, SEI WEG na usina

EMA

E-SP

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WEG

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➔ Usina dePiratiningamostra como atermeletricidadeé uma boa aposta

EquipamentosWEG na UsinaNova Piratininga

• CCMs de baixa tensão• Cubículos de medição em

média tensão• Painéis de rearranjo de baixa

tensão• Contêiner SEI-WEG (unida-

de móvel de ensaios)• Transformadores

Do calor,a energia

eletricidade foi a princi-pal fonte de energia doBrasil até a primeira me-tade do século 20. A ener-gia térmica começou a ter

presença significativa na matriz ener-gética em 1954, quando entrou emoperação a Usina Termelétrica de Pi-ratininga, na zona Sul de São Paulo,ao lado da represa Billings.

A Piratininga – agora chamadaUsina Nova Piratininga – vem passan-do por um processo de modernização,que incluiu a substituição de óleocombustível por gás natural na gera-ção de calor. As melhorias tambémpassam pelo sistema de comando, mo-nitoramento e da distribuição de ener-gia. Aí entra a WEG, com seus pai-néis, transformadores e outros produ-tos e serviços.

O fornecimento da WEG foi fei-to à construtora Camargo Corrêa. Asobras civis da Nova Piratininga come-çaram em 2001, encomendadas peloconsórcio Petrobras/Emae - EmpresaMetropolitana de Águas e Energia (su-cessora da Eletropaulo, depois do des-membramento ocorrido com a priva-tização da empresa, em 1999). Em de-zembro de 2003 a construção e a adap-tação ao gás foram concluídas. O va-lor total do empreendimento chegouaos US$ 300 milhões, elevando a ca-pacidade da usina para 754 MWH(contra 470 MWH anteriormente.

A usina consome 2 milhões demetros cúbicos de gás natural por dia.O gás vem da Bolívia, fornecido pelaPetrobras – detentora de 80% do con-trole da Nova Piratininga.

>>> Sob encomendaUma

termelétricaUsinas termelétricas são má-

quinas térmicas que têm como ob-jetivo a conversão da energia de umcombustível em energia elétrica. Nocaso da Piratininga, o gás naturalé queimado numa fornalha. Em se-guida, uma caldeira produz o va-por, que gira a turbina; esta, porsua vez, ligada ao eixo do gera-dor, faz com que ele entre emmovimento, gerando a eletri-cidade.

“A WEG está presente na UsinaPiratininga desde 2003, como resul-tado de uma aposta da Camargo Cor-rêa numa parceria que já vinha dandoexcelentes resultados”, diz Carlos Al-berto Medeiros, do Cemtro de Negó-cios de Indústria.

A maioria dos produtos WEG for-necidos à Camargo Corrêa/Usina Pi-ratininga são engenheirados, ou seja,produzidos sob encomenda. O SEI-WEG e os painéis de rearranjo sãopara toda a parte de controle. As in-formações que saem do campo para aparte de CLP e controle passam pelospainéis da WEG, localizados dentrodo SEI.

➔ A usina vai gerar 754 MWH;abaixo, SEI WEG na usina

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Garantia de retorno

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o investir em máquinas eequipamentos, um pro-fissional sempre avalia arelação entre custo e be-nefício, visando ao retor-

no mais rápido possível do investi-mento. Por outro lado, os fornece-dores de máquinas e equipamentosdevem proporcionar ao cliente omáximo de alternativas que possibi-litem esse retorno. Na WEG, retor-no de investimento vem sendo mo-tivo de atenção há muito tempo.

Outro produto com retorno certo de investimento é o trans-formador a seco (não utiliza óleo na refrigeração). Há cinco anosno mercado, este tipo de transformador já detém uma fatia de 30%das vendas no país. Na WEG, representa 15% da produção.

As principais vantagens do transformador a seco:• Não há passivo ambiental, pela ausên-cia do óleo.• Sem o tanque de óleo, o equipamentoocupa menos espaço, podendo ser instaladopróximo à máquina e até sobre ela.• Não há gasto com a manutenção ecaptação de óleo.• A proximidade do transformador com amáquina reduz a quantidade de cabos debaixa tensão, barateando a instalação.

• Não há risco de incêndio, reduzindo o custo com seguro.

Motores AltoRendimento Plus

Um dos programas mantidos pelaempresa é o Plano de Troca de Moto-res. Neste caso, a WEG Motores aceitamotores antigos, convencionais, comoparte do pagamento na troca por mo-tores Alto Rendimento Plus. O retor-no do investimento é garantido, con-forme cálculos que o próprio clientepode fazer, acessando o site da WEG.

“Depois da aquisição, 85% docusto de um motor se referem a ener-gia elétrica”, explica o analista de ven-das Alexandre Felipe Rodrigues. Ouseja: um motor de alto rendimento sepaga na economia de eletricidade.

➔ A escolha do produto adequado proporciona vantagens e retorno do investimento eainda protege o meio ambiente, atendendo o Protocolo de Kyoto

Transformador a seco

O transformador a seco éoferecido nas potências de:

• 300 kVA até 3.000 kVA

A WEG disponibiliza moto-res Alto Rendimento Plus nasseguintes potências:

• 1 a 250 cv em II e IV pólos• 1 a 200 cv em VI pólos

• 1 a 150 cvem VIII pólos

IGOR VIANNA MANCINI,CENTRO DE NEGÓCIOS DE INDÚSTRIA

MATHEUS SABINO VIEIRA,VENDAS DE QUADROS ELÉTRICOS

istemas Elétricos Integra-dos – SEIs WEG é umaproposta moderna, funci-onal, econômica e alta-mente segura de reunir em

um só módulo os mais variados equi-pamentos eletroeletrônicos.

Os SEIs é projetado e construídodentro de rígidas normas de constru-ções metálicas, estando apto a recebere interligar: painéis elétricos de baixae média tensão, transformadores aseco, sistemas para transferência au-tomática, bancos de capacitores etc.

Objetivos dos SistemasElétricos Integrados

• Fornecer ao cliente complexos siste-mas eletroeletrônicos, montados, in-terligados, testados e comissionados,prontos para receber as ligações ex-ternas finais.

• Agregar serviços, trazendo para den-tro da fábrica o fornecimento com-pleto de conjuntos elétricos.

• Eliminar a necessidade de construçõesde edifícios de alvenaria e as várias ecustosas etapas do sistema convencio-nal, desde o projeto até o start-up final.

Confiabilidade,funcionalidade esegurança

No conceito de Sistemas ElétricosIntegrados – SEIs, é dada atenção es-pecial aos seguintes aspectos:• Necessidade específica de cada cli-

ente - a especificação e projeto dosSEIs WEG são feitos a partir de umestudo criterioso das condições de

operação do conjunto.• Segurança dos operadores (escadas de

acesso, guarda-corpo, eficiência doaterramento, sistemas de alarme etc.).

• Facilidade e segurança de manu-tenção.

• Alta confiabilidade, por tratar-sede fornecimento de uma soluçãointegrada.

Aplicação (mercado)

Os SEIs WEG pode abrigar diver-sos componentes, dentre os quais:• Quadros elétricos MT e BT (distri-

buição, CCMs, CLPs etc.).• Partidas de motores com inversores

de freqüência e Soft Starters.• Transformadores a seco.• Bancos de capacitores.• Equipamentos de geração de energia.• Sistema de no-breaks, carregadores

e bancos de baterias.Segmentos industriais:

• Mineração.

• Indústria petroquímica.• Siderurgia.• Usinas elétricas.• Indústrias químicas.

Benefícios e vantagens

Principais benefícios do SEIs emrelação ao sistema convencional:• Garantia técnica do conjunto for-

necido.• Projeto integrado, evitando interfa-

ce do cliente com vários fornecedo-res de equipamentos e serviços.

• Redução dos prazos de fabricação,testes e comissionamento.

• Versatilidade: permite realocação doconjunto na planta (exceto para tipodesmontável), ou ampliação atravésde módulos adicionais.

• Elimina a necessidade de constru-ção de edifícios de alvenaria.

• Instalação elétrica simplificada (sãonecessárias somente as interligaçõesexternas em campo).

S A WEG Automação lançou uma nova Soft-Starter, modelo SSW-06, comby pass incorporado, que proporciona uma substancial economia de energia. E,por consumir menos energia, essa Soft-Starter está de acordo comos enunciados do Protocolo de Kyoto, que prevê uma redução de20% na emissão de CO

2 até 2010. Tecnicamente, o diferencial des-

te produto é o by pass dos semicondutores (tiristores) no final darampa de aceleração do motor, economizando energia mas man-tendo todas as proteções do motor. Alémda economia de energia, a SSW-06 temoutras vantagens, como a redução mé-dia de 25% nas dimensões, o que signi-fica redução do painel. Também dispen-sa a utilização de ventilação, explica ochefe de marketing da WEG Automa-ção, Rubens Oliveira.

Soft-Starter Ecológica

A Soft-StarterSSW-06 está dispo-nível nos modelos:

• 85 A a 365 A• 220 V a 575 V

E nas classes de tensão:• 15; 24,2 e 36,2 kV

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WEG em Revistawww.weg.com.br8 WEG em Revista

www.weg.com.br 13

WR - Sua infância e adolescên-cia foram muito ativas?

Chico - Não muito, porque eu erapobre, e ainda tinha um irmão oito

anos mais novo para tomar conta.

WR - Quando você descobriuque a arte era tua vocação?

Chico - Por acaso, como todomundo, eu suponho. Eu sabia imitarpessoas e passei a imitar artistas, fuicalouro, fiz um teste etc. Fui aprova-do num teste na rádio Guanabara,como rádio-ator e locutor.

WR - Quais foram as pessoasque mais lhe passaram energia, aolongo da carreira?

Chico - São muitos, mas posso ci-tar Haroldo Barbosa, Estelita Bell,Suely May, Eduardo Sidney, CarlosManga, Daniel Filho, Boni...

WR - De onde você tira a ener-gia para continuar encarando no-vos trabalhos como escritor, ator, di-retor, artista plástico e compositor?

Chico - Eu não tiro; ela está den-tro de mim, e só vai acabar quandoeu morrer.

WR - Como você repõe a ener-gia consumida no dia-a-dia?

Chico - A maior parte dela, dor-mindo; o resto, curtindo meus cava-los correndo.

WR - Você sente que passa suaenergia para o público? De que for-ma?

Chico - Não sei se passo. Se pas-sar, há de ser pelo modo a sério queeu trabalho, sempre a favor do povo.Acho que o povo sente isto, e por estarazão me suporta até hoje.

WR - E como essa energia retor-na do público para você?

Chico - No modo gentil como to-dos me tratam em qualquer lugar doBrasil.

WR - Ainda há energia para bus-car novidades? Quais seus planos?

Chico - Quem é humorista nãopára de pensar. Não dá para falar dosmeus planos, porque eles envolve pes-soas que eu não sei se querem que osplanos sejam divulgados.

WR - Você já conviveu com al-guma experiência de viver sem ele-tricidade?

Chico - Já, em Maranguape, quan-do era menino. Usávamos lamparinae o fogão era a lenha.

WR - O homem conseguiria vi-ver sem energia elétrica?

Chico - Nos dias de hoje, achomuito difícil que ele vivesse pelo me-nos com felicidade. Mas, se não hou-vesse outro modo, viveria, porque ohomem tem um poder de adaptaçãoque é fantástico.

ENERGIA EM

DOSE MÚLTIPLA

ENERGIA EM

DOSE MÚLTIPLA

Francisco Anysio de OliveiraPaula Filho, tambémconhecido como Prof.Raimundo, ou Bozó, ouAlberto Roberto, ou Painho, ouainda Valfrido Canavieira...São muitos os nomes que seresumem a um: Chico Anysio.Um verdadeiro catalisador deenergia, dividido em centenasde personagens. Nascido em1931 na pequenaMaranguape, interior doCeará, hoje Chico é um dosmais consagrados humoristasbrasileiros em todos os tempos.Ele fala um pouco sobre suacarreira, nesta entrevistaexclusiva à WEG em Revista.

Montagem na obra

O conjunto chega pronto para asligações de entrada e saída.

Necessita apenas dos serviços bá-

Composição básica

Itens básicos fornecidos• Componentes principais: painéis elé-

tricos, transformadores a seco etc.• Iluminação interna e externa• Iluminação de emergência• Aterramento• Escadas de acesso e plataforma me-

tálica com guarda-corpo• Portas corta-fogo com fechadura an-

tipânico• Flaps laterais para alívio de pressão

em caso de arco interno nos painéisMT (quando aplicável)

• Portas para inspeção de barramentona parte traseira de painéis (quandoaplicável)

• Isolamento térmico e acústico• Instalações elétricas• Projeto completo e documentação

técnica• Serviços: projeto, fabricação, testes

e comissionamento em fábrica, start-up no campo.

Itens opcionais• Sistema de proteção contra incên-

dio• Ar condicionado• Sistema de pressurização• Sistema de exaustão de gases (expul-

são de gases tóxicos por ocorrência

de arco em painéis de média tensão)• Pára-raios• Sistema de no-breaks, carregadores

e bancos de baterias• Passarela com guarda-corpo, insta-

lada em torno de todo o SEI• Peças sobressalentes para os equipa-

mentos• Serviços: transporte

Os SEIs-WEG são desenvolvidospara projetos específicos e são apre-sentados em quatro tipos básicos cons-trutivos, adaptados às dimensões dosequipamentos, áreas de utilização, lo-calização e finalidade:

• Aparafusado• Soldado• Desmontável• Aberto

sicos do local.- Comparativo com o sistema con-

vencional (tabela 1)

NormasBasicamente, as normas aplicá-

veis ao SEI são as seguintes:• Normas referentes à estrutura

(edificação metálica, conjuntosmóveis metálicos), seguindo asnotações ASTM.

• Normas referentes aos equipa-mentos que integram o SEI (pa-inéis elétricos, transformadores,sistema de combate a incêndioetc.).

• Normas de segurança.

EstruturaBase: deve ser firme e indefor-

mável, pois, além do peso doscomponentes, deve atender aos es-forços dinâmicos que ocorrem nospainéis em caso de curto-circui-to. Nos SEIs tipo aparafusado eaberto, os içamentos são feitospela base.

COLUNAS de sustentação dasparedes e tetos calculadas parapesos e condições de trabalho es-pecíficos para cada aplicação.

FECHAMENTOS EXTERNOSadequados para cada tipo e apli-cação de SEIs, dimensionadospara suportar as cargas específi-cas e garantir condições comoisolamento térmico e acústico,grau de proteção etc.

Item

Projeto/ fabricação

Obras civis

Instalação elétrica

Testes

Comissionamento/start-up

Sistema convencional

Necessidade de várias interfaces comos fornecedores de equipamentos eserviços (incluindo obras civis)

Sim (engenharia civil/arquitetura/terraplanagem etc.).

Necessita projeto e execução emcampo

No campo

No campo

SEI

Fornecimento integrado,otimizando o prazo de fabricação

Mínimo

Simplificada (somente ligaçõesexternas)

Em fábrica

Tempo reduzido (testado ecomissionado em fábrica)

Tabela 1

BOZÓ EMPREENDIMENTOS ARTÍSTICOS

Page 14: WEG em Revista 34

técnica

MARIO

PE

RSO

NA

WEG em Revistawww.weg.com.br14 WEG em Revista

www.weg.com.br 7

crônica

Lá em casa tem um robô. Mas nãoé um robô chato como o de Perdidosno Espaço ou ameaçador como o “Eu,Robô” de Isaac Asimov. Nem é diver-tido, como a dupla C3PO e R2D2 de“Guerra nas Estrelas”. Meu robô é co-mum. É um robô fêmea.

Chamá-la de “roboa” soaria estra-nho, por isso eu a chamo de “Ela,Robô”. Gorda, grande e barulhenta,“Ela” não faz o gênero futurista deHollywood. Inteligência? Só se for ar-tificial. Capacidade de memória? Es-queça. “Ela” perde feio para qualquercalculadora. “Ela” só serve para umacoisa: fazer o trabalho sujo.

O curioso é que quem me conven-ceu a ter um robô foi um hippie. Issomesmo, um cara muito zen, vestidode um imaculado branco-algodão ecom os cabelos bem cuidados, presoscom uma fita atravessada na testa.Hippie de butique.

Sua vidinha de fiscal de praia sóera possível porque, além de morarnuma praia, sua mulher trabalhava naPrefeitura da cidadezinha litorânea.Ele ficava em casa cuidando das cri-anças. Ela também era hippie, mas nãose sentia hippie por trabalhar na re-partição.

Seu sonho era largar o emprego eser hippie de tempo integral no sítiodo avô em Visconde de Mauá. Criaros filhos longe da influência nefastado progresso e da TV do vizinho, queenchia a cabeça dos pequenos com asmúsicas do Balão Mágico.

O casal não tinha TV, mas tinhaum monte de filhos. Sem TV e comum controle apenas remoto, a taxa denatalidade do casal estava acima damédia. De nossa conversa deduzi queo hippie só sabia fazer filhos e criticaro progresso. Enquanto conversáva-mos, minha filha, ainda bebê, dormiaaninhada em meu colo.

Fiquei curioso quando ele contou

que já daria para viver bem só com apoupança da mulher. Era ele quem vi-nha adiando a mudança para o sítio,pelo menos até as crianças deixaremas fraldas. Só depois iriam viver nomato, comendo inhame e tomandobanho frio. Isso mesmo, no sítio nãotinha chuveiro elétrico. Lá, eletricida-de só chegava quando caía raio.

Mas seu problema não era o chu-veiro elétrico. Ou refrigerador, liqui-dificador, batedeira e ferro de passar.Ele podia viver sem. Até o secador,amigão dos cabelos amarrados comfita, podia ser trocado pelo vento daSerra da Mantiqueira. Só um eletro-doméstico era essencial, só um. Euestava louco para saber.

— Cara... — o hippie começou aexplicar —, a mulher trabalha fora eeu fico o dia todo em casa com as cri-anças, sacou? Faço o rango, dou ba-nho, lavo a roupa... Cara, você já la-vou fraldas?

Fiz que sim com a cabeça e sorrium sorriso paterno para o bebê que

dormia em meu colo.— Cara, já viu os adesivos que es-

ses carinhas são capazes de produzir?Fiz que sim outra vez, mas desta

vez não sorri para o bebê em meu colo.Naquele tempo fralda descartável ain-da era ficção científica ou orçamentá-ria, e no sorteio das tarefas domésti-cas o azar era meu. Conhecia adesivosde diferentes cores, consistências epoder de aderência.

— Pois é, cara — o hippie falavade cara em cara —, sou capaz de abrirmão de tudo, luz elétrica, refrigera-dor... até o Jimi Hendrix eu aceito to-car na vitrola a pilha. Mas não mudopara o sítio com criança pequena e semmeu robô.

Fiz cara de quem não entendeu,porque não tinha entendido mesmo.

— A máquina de lavar roupas, cara!É meu robozinho, não vivo sem ela!

Naquele momento o bebê em meucolo gemeu e pareceu ter aumentadode peso e volume. Foi quando deciditer um robô.

ELA, ROBÔ.Estrutura

Partes justapostasaparafusadas

Totalmente soldada(módulo único)

Base única ousubdividida

Base única ousubdividida

Aplicação

Projetos complexos demédio e grande porte

Pequenas aplicações(ex.: salas de comando)

Instalações comacesso crítico

Instalações provisórias,ou onde seja necessáriolocomoção

Transporte

Em duas ou mais partes,içamento apenas pela base(ganchos especiais)

Içamento pela base ou pelo teto,através de dispositivos especiais

Simplificado

Em duas ou mais partes,içamento apenas pela base(ganchos especiais)

Paredes/ fechamento

Semiconjuntos apoiados em colunasverticais, revestidas de espuma depoliuretano expandido de alta densidade

Placas de aço duplas, revestidas de espumade poliuretano expandido de alta densidade

Fechamentos laterais e telhados emsubconjuntos, fabricados de materiaisdiversos como chapa de aço, fibra de vidroe telhas tipo “sanduíche”

Não aplicável (painéis para instalação aotempo flangeados ao transformador)

Tipo

Aparafusado

Soldado

Desmontável

Aberto

Acabamento

Proposto de acordo com o ambi-ente em que o SEI será instalado.

Paredes internas revestidas de cha-pas de aço, devidamente tratadas con-tra corrosão. Pintura de acabamentoadequada para o ambiente e aplicação.

Piso (padrão) composto de placasde aço removíveis com revestimentoem borracha plurigoma.

Opcional: pinturas específicas comlogomarca e/ou características técnicas.

A WEG recomenda no SEI a pin-tura da face interna da base com pro-duto especial antichama, desenvolvi-do conforme normas internacionais.

Instalações elétricas

Sistema básico de iluminação nor-mal e emergência, projetado confor-me densidade luminosa exigida, utili-zando-se luminárias especiais.• Sistemas de tomadas distribuídas em

partes estratégicas do SEI.• Todos os componentes elétricos são

acomodados em calhas e tubulaçõesespeciais.

• Sistema de pára-raios convencional(opcional) pode ser disponibilizado.

• Infra-estrutura: a parte inferior dabase do SEI é adequada para rece-ber todos os cabos elétricos de en-tradas, saídas, comunicação e inter-ligação com a área externa.

Outros itens

• Escada de acesso com degraus anti-derrapantes e plataforma com guar-da-corpo, para cada uma das portasde acesso.

• Portas especiais corta-fogo certifica-das, com dobradiças em aço inox ebarra antipânico.

• Sistema de combate a incêndio (op-cional). Proposto de acordo com o lo-cal e condições de trabalho. Possibili-dade de uso de gás CO

2 ou FM-200.

• A critério do cliente final, podemser utilizados sistemas mais comple-xos, com equipamentos autônomos,automáticos, monitorados, garan-tindo uma proteção mais eficiente.

• Proteções com características alter-nativas a custos inferiores poderãoser aplicadas.

• Ar condicionado (opcional). Propos-to de acordo com as condições detrabalho, condições térmicas de cadaequipamento instalado e tamanhodo SEI. Dependendo da aplicação,também pode ser fornecido sistemade pressurização interna do SEI, paraevitar contaminação de seu interiorpelo ambiente externo. Como pa-drão, serão sempre propostos apare-lhos duplos para assegurar o funcio-namento contínuo, como tambémefetuar um sistema de rodízio entreos aparelhos, assegurado por coman-do automático.

naWEG +Matéria completa no sitewww.weg.com.br

Page 15: WEG em Revista 34

WEG em Revistawww.weg.com.br6 WEG em Revista

www.weg.com.br 15

imensões e massas reduzi-das, facilidade de instalação,manutenção praticamenteinexistente, maximizaçãodo padrão de segurança.Estas são algumas das van-

tagens a serem levadas em conta quan-do da análise de viabilidade da aplica-ção de transformadores a seco em subs-tituição aos transformadores conven-cionais, imersos em óleo isolante de na-tureza mineral, sintética, e, mais recen-temente, também vegetal.

Embora seja possível fabricar trans-formadores a seco com a filosofia cons-trutiva dos transformadores imersos emlíquido isolante, a simples compensa-ção da supressão do fluido isolante atra-vés da isolação adicional dos conduto-res dos enrolamentos e do aumento dasdistâncias cria dificuldades muito es-pecíficas de natureza térmica e dielé-trica. Isto significa exatamente que háproblemas incontornáveis quando danecessidade de se projetar transforma-dores de altas correntes ou com ten-sões mais elevadas.

O surgimento dos enrolamentosencapsulados permitiu que se atingisseum novo patamar de aplicação para ostransformadores a seco, não somenteaumentando significativamente as pos-sibilidades do uso deste tipo de equi-pamento, mas também tornando ex-

tremamente desejável – ou até impera-tiva – a sua utilização em algumas situ-ações específicas.

Como exemplo, temos as exigên-cias de seguradoras que não permitema instalação de transformadores imer-sos em fluido isolante em ambientesnos quais – intermitente ou freqüente-mente – possa haver aglomeração depessoas. Transformadores imersos emfluido isolante, mesmo aqueles comalto ponto de fulgor, não são comple-tamente imunes a explosões.

Equipamentos com óleo mineralconvencional (os hidrocarbonetos debaixo peso molecular) apresentam,

além deste risco, o agravante de atua-rem como elementos propagadores deincêndio em caso de sinistro.

Quanto ao desempenho em situa-ções que envolvam incêndios, as resi-nas modernas são totalmente inertes,e, além de se inflamarem somente sobtemperaturas muito altas, não propa-gam o fogo, e somente queimam en-quanto há uma fonte de energia inin-terrupta sobre elas. Além disso, em si-tuações do gênero praticamente nãogeram fumaça.

O transformador a seco tambémoferece a possibilidade de compactaçãodas instalações, seja pelo fato de poderser acoplado sem ressalvas o mais pró-ximo possível do ponto de utilização,seja por oferecer, intrinsecamente, di-mensões menores e massas reduzidas.

Em sistemas de geração eólica,por exemplo, os transformadores aseco formam um conjunto únicocom as pás e os geradores do siste-ma.

A massa também ocupa importân-cia de destaque: se o transformador forinstalado na cabine suspensa do gera-dor eólico, toda a minimização de pesoterá impacto na redução do dimensi-onamento da estrutura-suporte, a qualpoderá se tornar, por sua vez, mais levee barata.

segurança ebaixa manutenção

EQUIPE DE ENGENHARIA DA

WEG TRANSFORMADORES

naWEG + Veja mais detalhes do transformadora seco no site www.weg.com.br

>>> Segurança

>>> Compacto

D

técnica

No Brasil há quase20 milhões de

pessoasvivendo sem

energia elétrica

“Fui para Alto Paraíso após me formar arquiteto cheio de ideais e idéiasde como salvar o mundo da fome e da crise energética, além de poder darvazão ao meu lado bicho-grilo, fazendo uma espécie de projeto Rondonparticular, lecionando para as crianças da região e fazendo experiências complantio e criação de cabras, galinhas, carneiros e carrapatos.”

Persona viveu um ano e meio num sítio, sem energiaelétrica. “Tive energia apenas por um breve períodoquando meu pai apareceu por lá com um geradora gasolina. Quando foi embora, levou o gera-dor de volta. Então voltei à velha rotina delampiões de querosene (mais tarde fiz umupgrade para o de gás), água bombeadade uma nascente por uma bomba e águaquente de uma serpentina que passa-va por dentro do fogão a lenha.”

Na cidade, lembra Persona, aenergia elétrica era gerada poruma pequena usina, controladaa mão por um rapaz que ficavasentado num banquinhoolhando para um amperíme-tro e segurando um volanteque abria ou fechava o regis-tro, conforme a necessidade.“Graças à monotonia do tra-balho, era comum ele cairno sono. E cair do banco.Então toda a cidade sabia,pela intensidade da luz oufalta dela, para que lado elehavia caído.”

Hoje, claro, tanto o es-critor Mario Persona quan-to qualquer pessoa mini-mamente civilizada nãovive sem energia elétrica. Enão é preciso deixar alguémpilotando uma hidrelétrica.Tudo é controlado por com-putadores e painéis elétricos,automaticamente.

E quase tudo que nos cer-ca é assim, automático, elétri-co... E faz tempo. Veja lá na Bí-blia, logo na primeira página,Gênesis, cap. 1, versículo 3: “En-tão Deus disse: - Que haja a luz!”.

Energia“purinha”Uma roda d’água funcio-

nando não é uma imagemmuito comum, nos temposatuais. Normalmente, sãoatrações turísticas. Mas hámuitas funcionando, sim, peloBrasil afora. A do fundo destapágina, por exemplo, moveuma moenda de cana, numalambique artesanal. Propri-edade de Willy Kersten, a des-tilaria de cachaça funcionadesde 1886 na localidade deRio Bonito, interior do muni-cípio de Joinville (SC).

“O alambique foi monta-do pelo meu avô”, conta “seu”Willy, acrescentando que jáestá pensando em trocar a rodad´água. Por energia elétrica?“Não, a roda está meio velha.Vou colocar outra”, antecipa.

Assim como este, uma in-finidade de mecanismos destetipo substitui a energia elétri-ca, pelos rincões do país.

ANDRÉ KOPSCH

TRANSFORMADORES A SECO:

WEG

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WEG em Revistawww.weg.com.br16 WEG em Revista

www.weg.com.br 5

Ainda no governo Fer-nando Henrique Cardosocomeçou-se a investir maisna geração e, principal-mente, distribuição daenergia. A administraçãoLula, da mesma forma,tem buscado alternativaspara evitar novos apagões.Uma das ações mais recen-tes é o programa Luz paraTodos. A meta do progra-ma é levar energia elétricaa 12 milhões de pessoas até2008. O programa está or-çado em R$ 7 bilhões, evai, na primeira fase, levarenergia elétrica a 1,4 mi-lhão de famílias - 90% de-las em áreas rurais - até2006. Com o programa, aenergia elétrica será leva-da para 2 milhões de resi-dências rurais até 2008, oque representa cerca de 10milhões de habitantes (acredite: oBrasil ainda tem mais de 10 milhõesde pessoas vivendo sem energia elé-trica!).

O próprio presidente Luiz InácioLula da Silva afirmou, durante o lan-çamento do programa, que “quemnasceu nas luzes das capitais não temdimensão do sofrimento do que é afalta de energia. Uma coisa é você ti-rar férias de dez dias e ir para umacabaninha no meio do mato e viversem luz elétrica. É tudo muito char-moso. Mas depois de dez dias, tam-bém, ninguém agüenta, quer voltarpara a cidade. Agora, imagina as pes-soas que viveram vidas e mais vidassem luz”.

Na mesma solenidade, a ministradas Minas e Energia, Dilma Rousseff,tocou na importância da energia elé-trica: “Ninguém pesca sem o anzol.A luz elétrica é como se fosse o an-

geração de energia elétri-ca através da utilização daenergia dos ventos temavançado substancial-mente na última década.

A característica principal desta for-ma de energia alternativa é o fato deos ventos, ao longo da superfície ter-restre, não apresentarem velocidadeconstante. Conseqüentemente, a tur-bina eólica opera com velocidade va-riável. Isto exige que o gerador aco-plado à turbina eólica seja capaz degerar energia elétrica com freqüênciaconstante numa certa faixa de varia-ção de velocidade.

técnica

Entre os diversos tipos de gera-dores elétricos atualmente utilizados,um dos que melhor atendem estacondição é o Gerador AssíncronoTrifásico Duplamente Alimentadocom Escovas (Gatdace). Neste gera-dor o enrolamento estatórico é liga-do diretamente à rede elétrica, e o en-rolamento do rotor é ligado à redeatravés do conversor que é responsá-vel pelo controle da máquina. Estasolução é utilizada em modernos ge-radores eólicos com potências da or-dem de até 5 MW.

Por ser uma forma limpa de gerarenergia e associada ao forte cresci-mento na escala industrial de produ-ção e montagem de turbinas, comcustos progressivamente decrescentes,a energia eólica tornou-se uma fonteenergética com uma das maiores ta-xas de crescimento em capacidade ge-radora de energia elétrica (da ordemde 28% nos últimos anos).

A

naWEG + Veja mais detalhes no sitewww.weg.com.br

EvoluçãoNeste artigo apresentamos um

resumo sobre a evolução histórica daconversão eletromecânica da ener-gia dos ventos em energia elétrica.Mostramos também que a tecnolo-gia de fabricação das turbinas eóli-cas evoluiu muito nas duas últimasdécadas, aumentando a sua capa-cidade e eficiência na captação daenergia do vento. Junto com estaevolução ocorreu a aplicação dosmodernos métodos de controle de ve-locidade e torque, tanto da turbinaquanto do gerador, ao projeto, per-mitindo a fabricação de grupos eó-lico-elétricos de maior capacidade,reduzindo drasticamente os custospor quilowatt instalado, confir-mando desta maneira a energia eó-lica como uma alternativa limpa eviável de energia.

O estudo do Gatdace pode seconstituir numa boa alternativapara aplicação em geração eólica,principalmente se levarmos em con-ta o fato de não necessitar de esco-vas e permitir uma grande flexibi-lidade no controle do torque e navelocidade, numa ampla faixa de% 30 ± em torno de sua velocida-de síncrona natural através do con-versor.

Tecnologiaspara geração deenergia eólica

Tecnologiaspara geração deenergia eólica

exemplo é a comunidadedos menonitas (os amish),que vive totalmente semeletricidade. Radical ao ex-tremo, esta seita cristã nãoutiliza telefone, rádio, TV,automóvel ou qualquercoisa que use fios.

Mas há quem se adap-te. É o caso da comunida-de brasileira chamadaDoutrina do Santo Daime.Criada no seio da florestaamazônica e conhecidapelo chá alucinógeno fei-to da planta ahyauasca, acomunidade hoje goza dosbenefícios da energia elé-trica. A Vila Céu do Ma-piá, no estado do Amazo-nas, tem mais de cem ca-sas, escola, posto de saúde,armazém, oficina de mo-tores, cozinha comunitáriaetc. Tudo funcionando

com energia elétrica.Quando a energia falta, as con-

seqüências podem ser dramáticas.Também dos Estados Unidos vem oexemplo. Região sujeita a furacões,tornados, tempestades tropicais e deneve, o país depende muito de al-ternativas para a falta de energia. Láhá um forte comércio de aparelhosque funcionam sem eletricidade oucom fontes alternativas, como refri-geradores a gás, sistemas de som mo-vidos a manivela, liquidificadoresmanuais, aquecimento solar, lampi-ões de querosene e geradores elétri-cos movidos a gasolina ou a rodad’água.

Outro que já passou pela experiên-cia de viver sem luz é o escritor MarioPersona (cronista de WEG em Revista).“Já fui bicho-grilo e já vivi sem ener-gia, quando morava em Alto Paraíso,interior de Goiás”, conta Persona.

zol. Estamos providenciando que essapopulação seja capaz de gerar renda”.

Há até quem faça questão demanter a energia elétrica longe, comocertas comunidades religiosas ou mís-ticas. Nos Estados Unidos o melhor

Matéria publicada originalmente em duas partesna revista Eletricidade Moderna de abril e maiodeste ano.

A primeira cidadedo mundo a ter

uma rede elétricafoi Nova York,

em 1882

>>> Sem energia

JOSÉ

TH

EODO

RO

WEG

FREDEMAR RÜNCOS - WEG MÁQUINAS

PROF DR RENATO CARLSON - UFSCPROF DR PATRICK KUO PENG - UFSC

PROF DR NELSON JHOE BATISTELA - UFSCPROF HÉLIO VOLTOLINI -

DOUTORANDO UFSC

Page 17: WEG em Revista 34

especial

O

➔ É difícil imaginar alguém que consiga viver sem energia elétrica

WEG em Revistawww.weg.com.br4 WEG em Revista

www.weg.com.br 17

ROBERTO SZABUNIA

rádio-relógio toca, você selevanta, vai ao banheiro,acende a luz. Liga o barbe-ador elétrico, faz a barba.Abre o registro do chuvei-

ro – elétrico – e toma seu banho. Horado café – feito na cafeteira elétrica – comleite – esquentado no forno microon-das. O rádio está ligado, talvez o televi-sor também. Lá fora, as luzes da ilumi-nação pública já se apagaram. Você seveste, pega o elevador e vai até a gara-gem. Sai de carro, com o rádio ligado,enfrenta alguns semáforos e chega aotrabalho. Mais elevadores, luzes,computadores...

Tudo dependendo de energiaelétrica. A humanidade é extrema-mente dependente da eletricidade. Acirculação dos elétrons pelos circuitosmove quase tudo que está em nossa vol-ta. Somos uma civilização elétrica.

Normalmente as pessoas nãoatentam para a complexidade queé produzir e distribuir energia elé-trica. Mas toda a atenção é dada àluz quando ela acaba. Um apagãobem no meio do banho; falta luz cin-co minutos antes de começar a finaldo campeonato; você trabalha no 30ºandar e a luz termina bem quandovocê chega para o início do expedi-ente; um blackout na cidade apaga to-

dos os semáforos, causando um caos notrânsito...

São várias situações em que se per-cebe como a energia elétrica é impor-tante. O apagão que afetou o Brasil em2001 foi uma clara amostra da nossadependência da eletricidade. Acostuma-dos a desfrutar de energia farta e barata,os brasileiros se viram frente a uma situ-

NÃO TIRE ANÃO TIRE ANÃO TIRE ANÃO TIRE ANÃO TIRE AMINHA LUZ!MINHA LUZ!MINHA LUZ!MINHA LUZ!MINHA LUZ!

NEGÓCIOS

CTEEPA WEG assinou seu primeiro contrato defornecimento de subestações turn-keycom a CTEEP – Companhia de Transmis-são de Energia Elétrica Paulista –, umadas mais importantes transmissoras deenergia do país. (14/04/05)

PetrobrasUm transformador a seco foi fornecido paraa Petrobras, para aplicação offshore, naplataforma P-34. (17/05/05)

Kirloskar BrothersA WEG Índia acaba de fechar seu maiorpedido: 12 motores para bombas d’águapara a empresa Kirloskar Brothers Limi-ted (KBL), da cidade de Pune. (19/05/05)

ZestUm transformador WEG foi fornecido parao departamento de energia da região deRichards Bay, na África do Sul.(03/05/05)

FEIRAS

HannoverA participação daWEG nesta ediçãoda Hannover Fair foimarcada por novoscontatos e negóci-os. (27/04/05)

FIEEA WEG apresentouna FIEE 2005 – FeiraInternacional da In-dústria Elétrica, Ener-gia e Automação –diversos produtosque se destacampela criatividade etecnologia.(25/04/05)

PRÊMIOS

ApimecO Prêmio Ouro 2005foi concedido à WEGdurante a apresenta-ção do balanço doprimeiro trimestre emreunião da Apimec.(12/05/05)

Maiores exportadorasDurante o Fórum Expressão Transnacional,em abril, aconteceu a premiação das 300Maiores Exportadoras do Sul, um rankinganual desenvolvido pela Editora Expressão.A WEG figura na 19ª posição. (28/04/05)

América EconomiaA WEG novamente está no ranking das 100empresas mais competitivas da AméricaLatina, da revista América Economia.(20/04/05)

Foi criado pela WEG um Co-mitê Científico Tecnológico paraa divisão de tintas. A primeira reu-nião foi realizada em março.Composto por profissionais daWEG e professores de renomadasuniversidades e profissionais espe-cialistas desta área, o Comitê nas-ceu para dar suporte e orientaçãoàs atividades de Pesquisa e Desen-volvimento, a exemplo do Comi-tê criado em 1998 com pesquisasvoltadas a máquinas elétricas gi-rantes. (12/04/05)

Comitê Científico para Tintas

➔ Lançamento do novo Comitê Científico Tecnológico

Nesta página, um aperitivo do noticiário que vocêencontra na Sala de Imprensa do site www.weg.com.br.

navegue na WEG

Veleiro temtinta ecológica

Tinta evita incrustação de microorganismos➔

ação nova, de precisar viver sem luz porsemanas. A emergência levou o gover-no a buscar soluções para a falta de pla-nejamento que provocou o problema.O crescimento da economia exigia in-vestimentos – que não foram feitos –no setor energético. Resultado: a deman-da por energia aumentou, enquanto aoferta estava estagnada.

RONALDO DINIZ

CTT

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LUCAS DE ARAÚJO

O veleiro Voc Atlantis, que seráutilizado em pesquisas oceanográfi-cas por toda a costa brasileira, temtintas exclusivas da WEG em sua re-forma. As tintas são ecológicas, poisevitam que microorganismos oceâ-nicos se incrustem no casco da em-barcação, sem matá-los. (19/04/05)

Mais ligadaPelo quarto ano consecutivo, a WEG re-cebe o prêmio “As 100 Empresas MaisLigadas do Brasil” da revista InfoExame.(30/03/05)

Gazeta MercantilWEG ganhou três prêmios de uma só vezda Gazeta Mercantil: “Imagem Empresa-rial”, “Líder Empresarial Setorial 2004” e“Líder Empresarial Estadual 2004”.(25/04/05)

FACILIDADE

Central de AtendimentoMais facilidade para acessar filiais, repre-sentantes, revendas e assistentes técni-cos. (20/04/05)

INAUGURAÇÕES

MéxicoFoi inaugurada emabril a fábrica daWEG no México.(05/05/05)

ChinaAinda em abril, foiinaugurada a WEGNantong, filial da em-presa na China.(08/04/05)

Page 18: WEG em Revista 34

WEG em Revistawww.weg.com.br18

expediente

índiceWEG em Revistaé uma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89 256-900,Jaraguá do Sul, [email protected]. Conselho Editorial:Jaime Richter (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing) e Cristina Teresa Santos (analistade Marketing). Edição e produção: EDMLogos Comunicação, tel. (47) 433-0666.Textos: Roberto Szabunia. Tiragem: 23.000.

Acenda a luz! 4

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editorial

De Mileto ao apagãouando o filósofo grego Tales de Mileto esfregou umpedaço de âmbar (resina vegetal) numa pele de car-neiro, 600 anos antes de Cristo, e viu fragmentos de

palha e madeira sendo atraídos pelo âmbar, não imaginava aimportância daquela descoberta. E o quanto a eletricidade (dogrego élektron, que significa âmbar) seria importante alguns sé-culos mais tarde.

A civilização moderna se tornou tão dependente de energiaelétrica, que hoje é impensável viver sem ela. Mesmo assim, umaparcela da população da Terra ainda precisa conviver com a au-sência de luz. Só no Brasil, são cerca de 10 milhões de pessoas, amaioria no Norte do país, que apaga a luz no sopro (lampiões,velas).

Ao se observar o panorama de uma usina como Itaipu, porexemplo, deve-se pensar no quanto aquela obra significa para oconforto e a segurança de milhões de brasileiros e paraguaios, quedependem da hidrelétrica para ter luz. Hoje, felizmente, o gover-no do Brasil investe bastante no planejamento do modelo elétri-co. Para isso, contudo, foi preciso levar um susto e conviver com aescuridão, durante o apagão de três anos atrás. É na hora que aluz acaba que mais sentimos sua importância.

Luis A. TiefenseeDiretor de Produção

AO ser humano eas máquinasnecessitam deenergia parafuncionar bem

A nossa produção temque ter sempre em

mente o tamanho dasua responsabilidade

nossa opinião

Mande sua mensagem [email protected]

Sou estudante do curso de Engenha-ria Elétrica, na Universidade do Estado deSanta Catarina – Udesc –, em Joinville.Gostaria de parabenizar a WEG pelo sitee por esta revista.Rafael Carlos NieringJoinville – SC

Estou muito feliz de poder ter contatocom uma empresa que é exemplo paramuitas outras, tanto no relacionamentocomo em valorizar o ser humano. Que oseu exemplo seja seguido por outras gran-des empresas.Douglas Sales do NascimentoSales Projetos Elétricos e EletrônicosItaquaquecetuba – SP

A revista me agrada muito pelo conteú-do e a forma. Faço Engenharia de Produ-ção e Sistemas na Universidade do Estadode Santa Catarina, e a leitura da WEG emRevista ampliará meus conhecimentos naárea e o interesse pela empresa.Arlindo N. ArendartchukJoinville - SC

Mario Persona e “sua” robô 7Chico, o multienergético 8A WEG na Usina Piratininga 10Barco com tinta ecológica 17

do leitor

LUC

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AI

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FIA

S

ENERGIARENOVADA

o levantarmos pela manhã,após uma noite bem-dor-mida, temos nossa energiarenovada para iniciar atransformação de idéias e

sonhos em realizações.Quando chegamos no local de tra-

balho, na fábrica, necessitamos de umoutro tipo de energia, a energia elétri-ca para transformar matérias-primasem produtos para os clientes.

Uma das maiores preocupaçõespara quem é responsável por gerir umaprodução é o suprimento de energiaelétrica sem oscilações ou interrupções.Sem energia, sim-plesmente, não háprodução. As má-quinas param e oscolaboradores nãotêm o que fazer, anão ser limpar equi-pamentos ou organi-zar armários. E cadahora parada é umahora de prejuízopara a empresa.Cada hora parada é uma hora de atra-so na produção.

Do ponto de vista humano, o desa-fio é ainda maior. Quando a energiaelétrica volta, a equipe deve estar pron-ta para retornar ao trabalho com maisempenho ainda, para compensar o atra-so. Isso só é possível com vigor, man-tendo o desempenho da equipe próxi-mo ao limite da capacidade. Como?Investindo nas pessoas, utilizando umacomunicação aberta e de mão dupla,sem medo de olhar nos olhos do inter-locutor e dando exemplos positivos.Essa rede complexa de práticas, pala-vras, símbolos, estilos e políticas que secomplementam transforma a energia e

produz resultados extraordinários.Para a WEG o desafio tem dois la-

dos. Além do esforço para garantir queas linhas de produção não parem, te-mos de usar toda a energia para pro-duzir produtos e componentes WEGpara geração, transformação, coman-do, proteção, variação de velocidade euso racional de energia elétrica, e tam-bém motores elétricos para transfor-mação de energia elétrica em energiamecânica, sem parada nas linhas deprodução dos nossos clientes.

Por isso, a nossa produção tem queter sempre em mente o tamanho da

sua responsabilida-de. Por mais que es-tejamos presentesnos quatro cantos doBrasil e do mundocom uma rede de as-sistência técnica ágile bem preparada,ninguém quer passarpelo susto de veruma máquina pararde repente, causan-

do prejuízo e incômodo.As empresas têm investido em

equipamentos e componentes que ga-rantem cada vez menos paradas na pro-dução. Inclusive em casa, nós, comocidadãos, temos cada vez mais que pen-sar na compra de eletrodomésticos eprodutos que utilizem mais racional-mente o uso de energia.

Quanto maior a conscientização detodos na economia de energia elétricae na aquisição de equipamentos maiseficientes, menor será o comprometi-mento do sistema e todos ganham.Assim, o planeta Terra agradece e agente pode dormir tranqüilo para re-novar nossa energia.

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