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Muita produtividade sem esquecer a qualidade

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WEG em Revistawww.weg.com.br18

expediente

índiceWEG em Revistaé uma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 3372-4000,CEP 89 256-900,Jaraguá do Sul, [email protected]. Conselho Editorial:Jaime Richter (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing) e Cristina Teresa Santos (analistade Marketing). Edição e produção: EDMLogos Comunicação, tel. (47) 3433-0666.Textos: Roberto Szabunia. Tiragem: 23.000.

Produzir mais e melhor 4

E

WEG em Revistawww.weg.com.br 3

editorial

Mais e melhor, com menosste, sem dúvida, é o sonho de qualquer pessoa nomundo, em qualquer ramo de atividade: produzirmais, com mais qualidade, e com menos custos. O

homem, ao longo dos tempos, tem obtido sucesso nesta emprei-tada. É só comparar a produtividade humana ao longo dotempo, em vários tipos de tarefas.

Os antigos egípcios, com suas formidáveis e literalmentefaraônicas construções, levavam anos para levantar uma pirâ-mide ou um templo. O trabalho consumia toneladas de maté-ria-prima, milhares de trabalhadores e dispendia boas fatiasdos tesouros reais. E era um trabalho muito bem-feito, como sevê pelos monumentos ainda existentes hoje.

Ao longo dos séculos, o homem foi aperfeiçoando a arte deproduzir. Atualmente, em poucas semanas levantam-se cons-truções maiores e mais sofisticadas que as pirâmides. As pode-rosas máquinas fazem o serviço de centenas de homens, commenos custo e mais racionalidade na utilização de material. Eos prédios são projetados para resistir inclusive a terremotos.

Assim, em todas as áreas da atividade humana, cada vez seconsegue produzir mais e melhor, com menos custos. É o sonhotornado realidade.

Siegfried KreutzfeldDiretor de Engenharia

SBons índices deprodutividadeexigem maisinvestimentoem tecnologia

Produtividadesignifica produzirmais com menos

nossa opinião

Mande sua mensagem [email protected]

Encontrar pessoas que administram comsimplicidade é um sonho. Pelas poucas palavrasque traduzem muito, dá para entender a razãodo sucesso da WEG. Parabéns “Doutor” WernerRicardo Voigt, continue com toda energia e nospassando sempre exemplos de simplicidade.Luiz Mauro CeltronPresidente da Agência Municipal da Ciência,Tecnologia e DesenvolvimentoAraras - SP

Sentimos a saída do Sr. Werner do Conse-lho da WEG, mas torcemos com bastante confi-ança para que sua filha continue o seu legado ecom bastante perseverança e mais ainda, com aincrível confiabilidade e simplicidade que os pro-dutos WEG oferecem.Eng. Marcelo SartoriIgaratiba Ltda.Elias Fausto - SP

A edição 36 está ótima, ela nos mostra quea simplicidade facilita em tudo, tanto no trabalhocomo também na vida. Exemplo disso é o Sr.Werner. Com simplicidade, talento e energia, elefez da WEG uma grande empresa.Thiago Teles SantanaRefrigeração SantanaAraguaína - TO

Acho a revista muito interessante, mostran-do vários tipos de materiais que a empresa pro-duz e também reportagens sobre outros assun-tos ou personalidades (como a edição nº 32, comentrevista com Zico no Japão).Evandro Nicácio FantineCompanhia Energética de Minas Gerais - CemigBelo Horizonte - MG

Agruras da terceirização 7A produtividade em quadra 8

9Motor WELL conquista espaço 12

do leitorA

. KO

PSC

H, R

. DIN

IZ

WEG

Você é produtivo?

Produtos WEG a bordo

e você digitar as palavrastecnologia e produtividadeno Google, em 0,03 se-gundo aparecerão cerca de1.270.000 resultados para

a pesquisa. Coloque aspas entre as duaspalavras e você terá, em 0,04 segundo,761 resultados.

Isso é só para mostrar como tecno-logia pode trazer mais produtividade.Antes de mais nada, quero deixar cla-ro que produtividade não significa pro-duzir muito, mas produzir mais commenos. Num site de busca, as aspasentre as palavras forçam o sistema aapresentar apenas os resultados com asduas palavras juntas. Naquele mais deum milhão de sites da primeira pes-quisa, as palavras apareciam juntas eseparadas, dando mais trabalho paraachar o que eu queria. Refinando apesquisa, economizei tempo.

E estamos falando de pessoa física.Todos nós sabemoscomo o tempo é im-portante. Multipli-que isso pela enési-ma potência para teruma idéia de comoesse fator é sensívelpara uma empresa.

Para que essa sentença de mortenão seja proclamada, a empresa deveaprimorar cada vez mais os seus pro-dutos, incorporando novas funções e/ou reduzindo o custo. A WEG investecerca de 3% da sua receita operacionallíquida em Pesquisa e Desenvolvimen-to (P&D), o que significa a mobiliza-ção de cerca de 500 engenheiros dire-tamente envolvidos em P&D nas em-presas do grupo. Em 2004, esse inves-timento dirigido à pesquisa aplicada eao desenvolvimento tecnológico, che-gou a R$ 33,5 milhões, baseado forte-mente no desenvolvimento próprio,porém com a participação de univer-sidades, centros de pesquisa e consul-

tores externos.Um exemplo é o Comitê Científi-

co Tecnológico especializado em má-quinas elétricas girantes e drives, cria-do em 1998. Formado por profissio-nais da WEG e por professores de re-nomadas universidades do Brasil e domundo, nasceu para dar suporte e ori-entação às atividades de P&D.

O sistema de pesquisa da WEG estáfundamentado em três ações básicas:pesquisar para descobrir novos mate-riais e novas técnicas de projetos, fixaratravés de documentos o conhecimen-to gerado e difundir a tecnologia atra-vés de cursos, palestras, seminários ereuniões técnicas. Assim, a informaçãonão fica isolada.

Em pesquisa também é preciso pro-dutividade. Se a empresa tem mais deuma equipe de pesquisa e elas não con-versam entre si, certamente em algummomento elas estarão fazendo o mes-

mo trabalho.Essa brincadeira

mostra tambémcomo o conheci-mento é importantepara a produtivida-de. Não adiantanada investir em

equipamentos cada vez mais moder-nos se as pessoas não são capazes deoperá-los. Treinamento e motivaçãosão essenciais para que tudo o que forfeito em prol da produtividade.

No final das contas, ainda com oespírito da brincadeira do Google, nãoimporta o computador, a forma deacesso à internet, ou site de pesquisaque você usa: o que importa, para terprodutividade, é você. Sua capacidadede fazer mais, melhor, mais rápido,mais simples, com mais qualidade emais barato. Para o bem da sua em-presa e da sua carreira, faça uma per-gunta básica: eu sou produtivo?

QUALIDADE➔ Esta é a lição que a natureza oferece, no trabalho incansável das abelhas

Resumo das principais notícias publicadas no site www.weg.com.br.Clique no link Sala de Imprensa.

especial

WEG em Revistawww.weg.com.br4 WEG em Revista

www.weg.com.br 17

navegue na WEG

Produzir mais, com

QUALIDADEC

ROBERTO SZABUNIA

om certeza você já experi-mentou um mel purinho,cor de ouro, doce. Talvezjá tenha tomado um chá demel com agrião num aces-

so de tosse. Passou uma porção gene-rosa de mel cristalizado numa fatiafresquinha de pão no café da manhã.

Mel é muito bom, não é? Mas nãoesqueça que, para você poder desfru-tar desta delícia, milhões de abelhastrabalharam incessantemente, dia enoite, preparando o doce néctar. E nãoé pouco o que os pequenos insetos fa-zem. Eles precisam visitar milhares de

flores, coletar o precioso pólen, acon-dicioná-lo nos favos, alimentar suarainha, batalhar pela sobrevivência...Tudo para ter cada vez mais produti-vidade, fabricando mais e mais mel.

E não é só produzir muito. A abe-lha não deixa a qualidade de lado. Elaseleciona as melhores flores melíferas,coleta o pólen mais adequado, seusfavos são construídos com um primorde engenharia natural e seus métodosde defesa da colméia são fortes - e do-loridos!

A abelha executa por instinto aqui-lo que o homem faz por aprendizadoe aperfeiçoamento. Enquanto a abe-

lha - assim como a formiga, o joão-de-barro, o castor e tantos outros ani-mais “construtores” - nasce com aqueledom e o utiliza da mesma forma du-rante seu curto ciclo de vida (60 dias,em períodos de muita atividade), o serhumano aprende aos poucos a alcan-çar elevados níveis de produtividade.E o melhor: pode aperfeiçoar as téc-nicas ao longo da vida.

O homem inventou até teorias edefinições técnicas para a produtivi-dade. Uma das definições mais difun-didas é a do Bureau Labor Statistics,dos Estados Unidos: “Produtividadeé um dos maiores determinantes dopadrão de vida, desde que os aumen-tos de produtividade gerem aumentoreal de renda e estabilidade de preço.A medição da produtividade é um im-portante elemento na avaliação da efi-ciência, tanto no nível interno comoem comparações internacionais”.

Já um conceito mais compreensí-vel pela maioria das pessoas pode serencontrado na mais popular enciclo-

pédia virtual, a Wikipédia(www.pt.wikipedia.org):“Produtividade é a relaçãoentre o esforço (em termosde custo econômico,

tempo demorado, tra-balho executado etc.)para se produzir algo, e

o resultado obtido comesse esforço. Quanto me-nor é o esforço e maior oresultado, maior é a pro-

dutividade”.Esta definição, na verdade,

TURISMO EM POTENCIALTrês transformadores

WEG de 750 kVA e um de1.000 kVA foram entreguesrecentemente para a Alaga-mar Empreendimentos Tu-rísticos, responsável pelo

Serhs Natal Grand Hotel, em Natal. (31/10/05)

EMPRESAS EM ALTAAnálise do Balanço

Anual Gazeta Mercantil re-ferente a 2004 mostra quea WEG está entre os 300maiores grupos em opera-ção no Brasil. (14/10/05)

Sintonia com o serhumano

O Anuário Valor Carreira aponta a WEGentre as três melhores empresas em Recur-sos Humanos com mais de 10.000 funcio-nários. A pesquisa “As melhores na gestãode pessoas” contou com a participação decerca de 1.500 funcionários da WEG. Osprincipais destaques da empresa são o Cen-troweg, o PLR (Participação nos Lucros eResultados) e as oportunidades de desen-volvimento pessoal e profissional. Esta é a

terceira edição do Valor Carreira e a WEG é a única em-presa do ranking a ser destaque nos três anos. (01/11/05)

ALUNORTE EXPANDEProjeto de expansão da Alunorte, em Bar-

carena (PA), conta com 47 transformadoresWEG, com potências de 75 a 10.000/12.500kVA, que estão sendo instalados em subesta-ções rebaixadoras. (11/10/05)

PACOTE PARA A CVRDO mais novo fornecimento da WEG à

Companhia Vale do Rio Doce destina-se à im-plantação de uma nova mina de extração debauxita em Paragominas (PA). (10/10/05)

DUPLAMENTE “TOP”A WEG é uma das empresas Top 10 da

revista Lumière, com o 2º lugar entre as 10

Cidadania corporativaA WEG está entre as 10 empre-

sas-modelo do Guia Exame de BoaCidadania Corporativa 2005: indi-cadores e análise de práticas mostram

que a companhia se destaca dentrodo conceito de responsabilidade so-cial. O Guia de Boa Cidadania Cor-porativa é uma publicação anual da

revista Exame que tem como objeti-vo disseminar e estimular melhorespráticas de responsabilidade corpo-rativa. (16/11/05)

No desertochileno

Um transformador WEG de 25/30MVA - 245 kV equipa a mineradoraMantos de la Luna,em Tocopilla, noChile. O ambienteem que o equipa-mento vai funcionaré dos mais desafiado-res: o deserto chile-no, com muita po-eira e atividade sís-mica. (27/10/05)

ILUSTRAÇÕESRONALDO DINIZ

➔ Veja mais fotos no sitewww.weg.com.br

mais consultadas no segmento de Dispositi-vos Elétricos e Proteção, 2º lugar no segmen-to de Quadros e Painéis e 3º lugar em Eletrici-dade. (04/11/05)

Já no ranking Top Five da revista NEI, aWEG foi citada em 17 categorias, sendo cam-peã em oito delas: (07/11/05)

WEG NO BAWB BRASILO case Centro-

weg foi apresentadona 3ª Conferência In-ternacional BAWBBrasil, nos dias 6 e 7de outubro, em Curi-

tiba (PR). (06/10/05)

WEG em Revistawww.weg.com.br16 WEG em Revista

www.weg.com.br 5

s acionamentos de velocida-de variável são utilizadosnão somente onde é exigi-da uma variação de veloci-dade, mas também como

uma forma de conservação de energia,principalmente em escoamento de fluidos,nas aplicações onde se usam bombas e ven-tiladores onde o controle da vazão atravésda velocidade pode proporcionar uma re-dução de até 50% no consumo de ener-gia. No entanto, os motores adequadospara inversores de freqüência precisam tercaracterísticas especiais para não ter a suavida útil reduzida, pois trabalham com va-riação de velocidade e passam a ter suaventilação prejudicada operando em bai-xas freqüências.

Muitas destas aplicações são cargas dotipo torque quadrático (exemplo: bombas,

ventiladores), onde na medidaem que a rotação diminui a car-ga no eixo do motor também di-minui. Neste caso não ocorre so-

breaquecimento domotor, pois, ape-

sar da ventila-ção ser me-nor (os mo-tores pa-drões são

au to -venti-lados,o u

seja, o venti-lador está ins-

Aplicação de motorAlto Rendimento Plus einversor CFW-09permite um fluxoótimo, que evita osobreaquecimento

O

talado no próprio eixo do motor),a carga também é menor.

Nas aplicações com cargas detorque constante (correia trans-portadora, extrusoras, compres-sores, elevadores de canecas), àmedida que a rotação diminui, acarga no motor continua constan-te. Neste caso, é importante ga-rantir que, nas baixas rotações, omotor não exceda a temperatura limite desua classe térmica. Para um motor auto-ventilado, o efeito da ventilação diminuià medida que a rotação decresce, pois oventilador está acoplado ao eixo do mo-tor.

Como as perdas, para uma carga comtorque constante, variam pouco em fun-ção da rotação, é de se esperar que nas bai-xas rotações o motor, por falta de ventila-ção, alcance temperaturas acima do limi-te de sua classe térmica. Para evitar esteproblema, na maioria dos motores acio-nados por inversores de freqüência, a ven-tilação é independente da rotação (o ven-tilador é acionado por um pequeno mo-tor auxiliar), ou então o motor é sobredi-mensionado para manter-se dentro dos li-mites de temperatura. Esta solução, po-rém, aumenta o custo do equipa-mento.

A WEG conduziu várias pes-quisas que contribuíram para o de-senvolvimento de uma solução(inversor+motor), em que o inver-sor ajusta automaticamente a me-lhor condição de fluxo magnéticodo motor para que as perdas sejamas mínimas possíveis.

Esta a solução, chamada “flu-xo ótimo” (que já está com paten-te requerida pela WEG) utilizamotor de alto desempenho, baixocusto e sem a necessidade de umsistema independente de ventila-ção. Mesmo em baixas rotações,quando o ventilador acoplado aoeixo do motor não consegue refri-gerá-lo adequadamente, não há o sobrea-quecimento do motor. Nesta situação, deacordo com a inovação desenvolvida, o in-versor de freqüência trabalha com uma re-lação de tensão por freqüência que mini-miza as perdas totais do motor, reduzin-

do o aquecimento gerado a valo-res dentro do especificado.

A solução “fluxo ótimo” com-bina a utilização do motor de AltoRendimento Plus padrão e o in-versor de freqüência CFW-09.Esta solução permite acionar car-gas de torque constante sem o usodo ventilador externo.

Através de um simples ajustena programação dos parâmetros do inver-sor de freqüência CFW-09, a função au-tomática de ajuste do fluxo magnético(fluxo ótimo) é ativada. O inversor deve-rá estar programado para o tipo de con-trole vetorial sensorless (P202 = 3) e o pa-râmetro que seleciona o tipo de ventila-ção do motor (P406) deverá estar progra-mado para 2. Desta forma é possível tra-balhar numa faixa de rotação de 12:1, ouseja, 5 a 60 Hz com cargas de torque cons-tante. Abaixo estão representadas as Cur-vas de Redução de Torque (Derating) dosmotores WEG linha Alto RendimentoPlus para fluxo constante e para a solução“Fluxo Ótimo”.

>>> Fluxo ótimo

se aplica a tudo na vida. Numa in-dústria, numa loja, na escola, no jogode futebol, na vida em comunidade,em casa... Em qualquer atividadehumana, sempre se busca o melhor re-sultado com o menor esforço e menosgastos. Até no “fazer nada” é possívelser produtivo. Quem não conhece a te-oria do “ócio criativo” do filósofo itali-ano Domenico DeMasi? Mesmo nãoestando envolvido em alguma ativida-de laboral, sentado ou deitado obser-vando as nuvens, o cérebro continuatrabalhando - e produzindo. DorivalCaymmi produziu suas melhores can-ções estirado numa rede entre dois co-queiros, à beira do mar.

“Um produto ou serviço de quali-dade é aquele que atende perfeitamen-te, de forma confiável, acessível, se-gura e no tempo certo às necessidadesdo cliente. O verdadeiro critério daboa qualidade é a preferência do con-sumidor.” As palavras são do consul-tor mineiro e guru internacional daárea de qualidade Vicente FalconiCampos, em seu livro “TQC - Con-trole de Qualidade Total”.

Realmente, pode-se dizer que aquestão é de nome e sobrenome. Pro-dutividade e Qualidade é o nomecompleto, muito prazer.

Produtividade e qualidade atingi-ram tal nível de exigência, que isso éaté profissão. Já existem faculdadesde Tecnologia em Qualidade e Pro-dutividade Industrial, formando tec-nólogos.

Em nível governamental, há noBrasil um Programa Brasileiro de Qua-lidade e Produtividade - PBQP -, cri-ado em 1990 com o objetivo de esti-mular, articular, orientar e apoiar osesforços da sociedade na busca decompetitividade internacional.

Há entidades privadas orientadasno mesmo sentido. A principal hoje éo Instituto Brasileiro de Qualidade eProdutividade - IBQP. Com sede emCuritiba (PR), é formado por associa-ções empresariais, organizações gover-namentais e não-governamentais, en-tidades de classe, instituições técnico-científicas, universidades e cidadãos.

O Instituto trabalha fortementecom o conceito de “produtividade sis-têmica”. Segundo o economista Ma-riano de Matos Macedo, gerente doNúcleo de Produtividade Sistêmica doIBQP, produtividade sistêmica é “umaabordagem integrada e sistêmica de fa-tores envolvidos nos processos produ-

A apicultura, a técnica de explorar racionalmente osprodutos das abelhas, existe desde o ano 2400 aC.

>>> Na faculdade

DEPARTAMENTO DE P&DDO PRODUTO E SEÇÃO DE

MARKETING DA WEG AUTOMAÇÃO

E WEG MOTORES

técnica

tivos: humanos, estratégicos, tecnoló-gicos, sociais e ambientais, através deanálise de indicadores relacionados”.

Acesso à informação é outros dosmeios de garantir o aumento da pro-dutividade. Do office boy ao presiden-te da empresa, a informação deve sergerada rapidamente, respeitadas asatribuições e necessidades de cada pro-fissional.

Empresas como a Microsoft valo-rizam a Tecnologia da Informação aoextremo - descontado o óbvio. Para agigante do software, o grande desafioé peneirar a quantidade exagerada deinformações, extraindo valor delas eusando os resultados para criar estra-tégias eficientes.

E informação é o que não faltaquando se fala em produtividade, e oquanto o mundo se desenvolveu. Fo-lheando algumas páginas do livro “De-vagar”, do escocês Carl Honoré, tiram-se informações como:

Há 100 anos abatiam-se osporcos aos 5 anos, com 60quilos; hoje os suínos são aba-tidos aos 6 meses, já com cer-ca de 100 quilos.

Há um século levava-se umahora e meia para fazer umarefeição completa, contra os15 minutos que se gastamhoje, aquecendo a comida nomicrooondas.

Atualmente leva-se novehoras e meia para atraves-sar o Atlântico, do Brasil àEuropa, contra um mês abordo de um navio há 100anos.

Comece a fazer essas comparaçõesno seu trabalho. Não é preciso recuarum século, bastam alguns anos. Procu-re se lembrar de quanto era a produ-ção, em sua empresa, quando você en-trou nela, e quanto sai de produto hoje.O que era feito manualmente, e quan-to é produzido hoje, com as várias má-quinas que sua empresa adquiriu.

Leve essas comparações para o ní-vel doméstico, para a escola, para a co-

As curvas acima mostram que, nas operações em baixas rotações(até 5 Hz), a solução “Fluxo Ótimo” possibilita que o motor forneçatorque pleno sem ultrapassar o limite térmico da sua classe deisolamento, ao passo que para condição convencional seria precisoter seu conjugado reduzido a 70% para evitar o sobreaquecimentoexcessivo. Ou, de outra forma, para uma mesma carga, o motorna condição de fluxo ótimo trabalhará mais frio nas baixasfreqüências, prolongando sua vida útil.

Curvas de Derating - LinhaAlto Rendimento Plus

Na temperatura certa

WEG em Revistawww.weg.com.br6 WEG em Revista

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As abelhas operáriasencarregam-se da higiene

da colméia, garantem oalimento e a água de que acolônia necessita coletandopólen e néctar, produzem acera, com a qual constroem

os favos, alimentam arainha, os zangões e as

larvas por nascer e cuidamda defesa da família.

munidade. Quantas vezes pormês você entrava em contato,por carta, com seus parentes eamigos. E hoje, via e-mail, atéonde vai esse contato?

Feitos esses exercícios, você vaiconcluir, com certeza: produzmuito mais, hoje, e com maisqualidade.

Pense em tudo isso quandoestiver saboreando um pão demel. Lembre-se das abelhas -mas não seja como o “funcio-nário abelha” da piada, quequando não está voando ou fa-zendo cera, está ferrando os ou-tros.

Veja apenas como a receita de pro-dutividade com qualidade das abe-lhas pode ser aplicada no seu dia-a-dia. Em tudo.

Em cada colméia existemcerca de 60 mil abelhas, ea colônia é constituída poruma única rainha,dezenas de zangões emilhares de operárias.

Um dos desafios da indústriabrasileira é aumentar os investi-mentos em inovação. Segundo opresidente da Confederação Naci-onal da Indústria, Armando Mon-teiro Neto, “a capacidade das em-presas de criar e adaptar produtos,transformar os processos de pro-dução e qualificar as estratégias decomercialização, entre outros fato-res, determinará o grau de com-petitividade e o nível de participa-ção do país no mercado internaci-onal”.

No Brasil, as indústrias têmvoltado os olhos à modernizaçãode seus parques fabris, investindotanto em instalações como emequipamentos e, principalmente,em aprimoramento das pessoas.

A WEG, por exemplo, vai in-vestir 190 milhões de reais em2006. Os recursos são destinadosaos parques fabris de Jaraguá doSul, Guaramirim, Blumenau e SãoPaulo, e serão aplicados em má-quinas e equipamentos, constru-ção de novas unidades, treinamen-to de pessoal, aquisição de softwa-res etc.

O grande objetivo destes inves-timentos é manter o ritmo de cres-cimento da empresa: o principalparque fabril e sede da WEG, emJaraguá do Sul, SC, já é o maiordo mundo.

Parte do investimento éuma transferência da metadeste ano. Originalmente fi-

xado em 190 milhões de re-ais, o orçamento

para investi-mentos deve fi-car um poucoabaixo, em 150milhões, devi-do à retraçãodo mercado.

Tecnologia dáprodutividade

Para cima,novamente

Depois de um período de es-tagnação, que foi de 1998 a2003, a produtividade industri-al brasileira está crescendo em2005, pelo segundo ano consecu-tivo. Até julho, segundo dados doIBGE, o indicador subiu 2,6%,depois de evoluir 6% em 2004.

Ainda pelos números doIBGE, em 2004 a produção cres-ceu 8,3%, ritmo quatro vezesmaior do que o 1,8% do em-prego industrial. Em 2005, aprodução evoluiu 4,3% e foiacompanhada por uma altana ocupação de 2,2%.

ma parceria produtiva éaquela que aproximafornecedor e cliente aponto de gerar não ape-nas soluções, mas inova-

ções que conquistam novas fatiasno mercado. Assim está sendo norelacionamento entre WEG e No-gueira S. A. Máquinas Agrícolas,líder nacional em equipamentosdo segmento agropecuário e refe-rência mundial no setor, com sedeem Itapira (SP). A solução, nestecaso, ganhou até mesmo o nomedo cliente. Trata-se do projeto“motor + chave Nogueira”, umperfeito exemplo de sinergia quese transforma numa nova opçãopara o mercado.

Fabricante de equipamentoscomo desintegradores, picadores,moedores de grãos e forragens, en-siladeiras móveis e máquinas parao preparo da terra, a Nogueira uti-

liza motores de 1,5 a 30 cv e cha-ves de partida em caixa termoplás-tica PDWM de 2 a 30 cv. A com-binação motor + chave de parti-da, desenvolvida pela WEG Mo-tores e pela WEG Acionamentos,em parceria com o departamentode Engenharia da própria Noguei-ra, foi a solução perfeita para aempresa, garantindo especifica-ções e acoplamentos perfeitos, nocaso dos motores, e proteção totalcontra sobrecarga com as chavesde partida, eliminando o risco dequeima dos motores. As chaves fo-ram desenvolvidas especialmentepara utilização em máquinas agrí-colas.

Cliente da WEG há 12 anos, aNogueira intensificou a parceria apartir do ano passado, consolidan-do-a em maio deste ano, com a en-trega das primeiras unidades doprojeto motor + chave.

“Para a WEG, esta parceria éimportantíssima, já que estamosfalando do líder nacional de ven-das de equipamentos agropecuári-os e uma referência mundial nosegmento”, avalia o representanteda WEG para a região de Ribei-rão Preto, Evandro Nicoluzzi.

negócios

➔ Motor + chave departida WEG dão umdiferencial às máquinasda Nogueira S.A.

U

➔ Desintegrador commotor WEG; nodetalhe, a chavede paritda

A empresaA Nogueira S.A. surgiu em

1957, com o desenvolvimento doequipamento DPM (desintegra-dor, picador e moedor de grãos eforragens). Este equipamento,marco inicial dos produtos No-gueira, até hoje é líder de vendasem sua categoria, no Brasil e noexterior.

Ao longo dos anos 50 e 60,já com outros equipamentos de-senvolvidos, a Nogueira foi gra-dativamente se firmando e con-solidando posição no mercadoagropecuário.

Na década de 70 os produtosNogueira chegaram a outros pa-íses da América do Sul, África eAmérica Central. Em meadosdos anos 80, a América do Nor-te.

No fim da década de 90, aempresa iniciou atuação no mer-cado de máquinas para o plantioe preparo da terra, ampliando alinha de produtos agrícolas.

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WEG em Revistawww.weg.com.br14 WEG em Revista

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crônica

A fossa transbordou. Quem pas-sou por isso sabe o que significa. Avelha fossa da velha casa chegou ao li-mite e eu precisava urgente encontraralguém para cavar uma nova. Achoque chamavam de fosseiro, mas nemprecisei chamar. Um vizinho chamoupara mim por causa do cheiro.

Não senti firmeza no sujeito alto emagro que picava fumo apoiado nocabo de uma pá. Enquanto ele lambiaa palha do cigarro, fui me prepararpara ir trabalhar. Antes de sair, vi queestava no mesmo lugar, apoiado namesma pá, com o mesmo cigarrinhonos lábios. Agora era outro quem ca-vava.

Sorriu para mim um sorriso depoucos dentes e explicou:

- Terceirizei.É o que o ser humano vem fazen-

do desde o início. Trabalhamos paradeixar de trabalhar. Isso mesmo.O objetivo do trabalho semprefoi o ócio, uma vida intei-ra de final de semana,sábado e domingosem segunda. Ao in-ventarmos a terceiriza-ção, criamos a procrasti-nação produtiva, o sonhode toda barriga ansiosapor empurrar. Eu tercei-rizo, tu terceirizas, ele tra-balha.

Primeiro terceiriza-mos o braço. Clavas, ala-vancas e cabos de ferra-mentas eram mais fortese eficazes. Depois tercei-rizamos os sentidos, con-tratando cães que ouvi-am, enxergavam e fareja-vam melhor do que nós.Daí a terceirizar os mús-culos e o sustento, foi um

Eu terceirizo,

passo. Contratamos a vaca, que for-necia tração e leite a preço de capim.Metemos os peitos no ócio e no lazer.

Mas não bastava terceirizar. Erapreciso aperfeiçoar, como fizemos como cachorro. De uma matriz ancestralcriamos um cão para cada profissão.Pastor de ovelhas, guia de cegos, guar-da noturno e até barman, aquele SãoBernardo que atende alpinistas “on therocks”. Algumas raças não servem paranada, mas aprendem rápido a tercei-rizar: seus donos fazem tudo.

A busca do mínimo esforço nãoparou na terceirização animal. Tercei-rizamos o trabalho agrícola para ostratores, a mão-de-obra industrial paraos robôs e os serviços administrativospara os sistemas de gestão empresari-

al. Empresas terceirizaram seus esto-ques para os fornecedores, exigindoentregas just-in-time. Supermercados,bancos, telefônicas e restaurantes ter-ceirizaram os serviços de atendimen-to para os próprios clientes que agorasão atendidos por si mesmos.

Hoje você é o balconista que pegao produto na prateleira e embala, é ocaixa do banco que digita e imprimerecibos, a telefonista que faz seus pró-prios interurbanos e o garçom do self-service da esquina. Que por sua vezterceiriza seus recados para a secretá-ria eletrônica, o regime para alimen-tos diet e as abdominais para o cintoeletrificado.

A terceirização virou uma institui-ção que vai do topo à baseda pirâmide produtiva.Mas, como acontece comas pirâmides de dinhei-ro fácil, nem todos aca-bam descansados e fe-lizes. Alguém precisaficar com o mico e tra-balhar na fossa.

Voltei do trabalhona dúvida se o fosseiroe seu subcontratado ti-nham dado conta dorecado. Encontrei am-bos do lado de fora doburaco, cada qual apoi-ado na sua pá e tragan-do seu cigarrinho. Daborda do buraco surgiauma pá de vez emquando arremessandoterra para fora. Nemprecisei perguntar. Por

entre os poucos dentesamarelos de nicotina osdois baforaram em unísso-no:

- Terceirizamos!

tu terceirizas...

ele trabalhaVocê fabrica produtos de qualida-

de, tem uma ótima carteira de clien-tes, uma linha de produção moderna,mão-de-obra de qualidade. As atuaisinstalações estão pequenas, você já estácom tudo planejado para se mudarpara um local mais amplo. A produ-ção, numa fábrica maior, vai crescer,pois novos clientes serão conquistados.Como fazer para aumentar a produti-vidade, levando junto a qualidade?

“Gerando tecnologia própria econstruindo máquinas de acordo comnossas necessidades”, responde Osnil-do Thrun, diretor da IBT Indústria eComércio de Termoplásticos, de Jo-inville (SC). O equipamento em ques-tão, uma máquina de sopro, está emfase de montagem, e vai permitir quea empresa fabrique peças com até 350litros. Hoje, a capacidade máxima éde 120 litros.

A montagem desta máquina nãosignifica uma diversificação das ativi-dades da IBT. “O equipamento desti-na-se exclusivamente a atender nossas

necessidades. Fornecer produtos dequalidade exige que façamos investi-mento em tecnologia própria”, expli-ca o diretor da empresa.

E esta inovação tecnológica da IBTconta com a parceria da WEG. A novamáquina terá inversores e 10 motoresWEG. Esta solução contará com osmotores da linha WELL (WEG Ex-tra Long Life), que foi especialmenteprojetada para maximizar a confiabi-lidade e produtividade do equipamen-to a ser acionado. Isto significa confi-abilidade para as indústrias de proces-samento contínuo, onde redução deintervenções para manutenção e bai-xos níveis de ruído são essenciais. Oprimeiro motor, de 150 cv, 4 pólos,já foi entregue, negociado dentro doplano de troca da WEG. “IBT e WEGsão parceiros desde que nossa empre-sa existe “, afirma Osnildo Thrun.

A IBT foi Fundada em 1988 ini-ciando suas atividades na confecçãode modelos, protótipos e moldes para

Feita em casa

Osnildo Thrun: tecnologia própria parafabricar produtos de qualidade

➔AN

DRÉ

KOPS

CH

Confiança no WELLA Schneider Motobombas, também de Joinville, acredita no dife-

rencial oferecido pela Linha WELL, e recentemente adquiriu 10 mo-tores que serão instalados em uma máquina tipo Transfer, com refri-geração total. O equipamento é utilizado na produção do corpo dasbombas autoaspirantes.

Devido ao líquido refrigerante utilizado nesta máquina e aos va-pores produzidos, trata-se de uma aplicação extremamente severaem termos de umidade. Como esta máquina é essencial no processoprodutivo da empresa, a confiabilidade oferecida pela linha WELL

foi um fator importante na decisão da aquisição destes motores.Como o equipamento utilizava motores convencionais e

não apropriados para a aplicação, a intercambialidade pro-porcionada por esta linha de motores também foi impor-

tante. Com a troca dos motores pretende-se alcançar, alémde um melhor desempenho do equipamento, também uma

significativa economia de energia, visto que os motores WELL sãoAlto Rendimento Plus.

Como empresa referência no segmento de bombas e sempre aten-ta às inovações tecnológicas, a Schneider já tem planos para a co-mercialização de bombas já acopladas com motores da linha WELL.

A IBT Moldes

sopro, injeção, rotomoldagem e ter-moformagem. Hoje desenvolve solu-ções completas para peças em termo-plásticos, auxiliando seus clientes nodesenvolvimento de produtos, proces-sos, confecção de moldes e forneci-mento de peças, atuando nas linhasautomobilística, branca, construçãocivil e agrícola, entre outras, com cli-entes nacionais e de alguns países daAmérica Latina.

WEG em Revistawww.weg.com.br8 WEG em Revista

www.weg.com.br 13WEG em Revistawww.weg.com.br

outra visão

WR – Qual foi sua principal conquista pes-soal, na carreira?

Falcão – Sem dúvida, foi a eleição como me-lhor jogador de futsal do mundo, pela Fifa, logoapós o Mundial da China, em 2004. Foi o dia maisimportante da minha carreira. Eu fui artilheiro doMundial e também eleito o melhor jogador da com-petição.

WR – Além do talento, qual a receita paraalcançar um nível tão alto de produtividade comqualidade?

Falcão – O talento vem com você desde quenasce, ninguém aprende a ser habilidoso. Se isso fossepossível, não haveria zagueiros, volantes ou golei-ros; todo mundo iria ser atacante. Agora, o treina-mento é vital para aperfeiçoar qualquer dom.

WR – Você é do tipo “leão de treino”?Falcão – Sim, procuro me esforçar ao máximo

para aprender cada vez mais. É como numa empre-sa, que sempre busca uma posição melhor no mer-cado, por mais consolidada que esteja.

WR – Você já jogou por equipes de empresas(GM e, agora, Malwee). Conhecendo estas com-panhias, que paralelo você traça entre o tra-balho numa empresa e um time de futsal?

Falcão – Tem tudo a ver com equipe. Timeé uma coisa, equipe é outra. O time é o queentra em quadra, enquanto a equipe en-globa todas as pessoas que formam a es-trutura para o time. Uma empresa tam-bém tem vários times, mas seu trabalho éresultado de uma estrutura montada e man-tida por equipes. E todos precisam pensarcomo um conjunto. Numa montadora de car-ros, por exemplo, cada time precisa ter a ga-rantia de que as peças necessárias para cons-truir um carro estarão no lugar certo, nahora certa. Se alguém falhar, os times per-dem. Todos têm o seu talento nato, mas aprodutividade vai depender do esforçoem equipe.

WR – Você desempenha um papel de lide-rança na equipe?

Falcão – Sim, eu procuro exercer uma lideran-ça, pois consegui conquistar o respeito do grupo.Assim, posso cobrar quando é necessário, do mes-mo modo que faço uma brincadeira para descon-trair. Mas não procuro ser o foco das atenções sem-pre.

WR – O grupo tem a liberdade de dar suges-tões à comissão técnica, em busca de mais pro-dutividade em quadra?

Falcão – Temos muita liberdade, tanto nos trei-nos quando no decorrer dos jogos. Debatemos muitotambém durante as viagens, no ônibus. Quando al-guém tem alguma idéia interessante, logo trata decompartilhar com o técnico e com o grupo. A equi-pe da Malwee sabe que um título não se ganha sóquando o time chega às finais. Começa-se a ganharum título a partir do primeiro jogo do campeonato.

WR – A experiência no campo, peloSão Paulo, foi boa?

Falcão – Claro que eu gostaria deter jogado mais, de ainda estar lá. Mas

foi uma opção do treinador (Leão)não me aproveitar. Fui recebido debraços abertos de volta à Malwee,estou satisfeito, e posso dizer que

a experiência foi válida.

WR – Você já está planejando ofuturo longe das quadras?

Falcão – Com 28 anos, já estoucom muita coisa encaminhada, aindaque a carreira do jogador de futsal sejamais longa que no campo. Tenho meuspatrocinadores, tenho produtos licen-ciados, estou lançando meu site... En-fim, estou investindo no futuro, sem-pre ligado ao futsal.CA

MPE

ÃO D

A PR

ODUT

IVID

ADE Três mil anos antes de Cristo, os egípcios veneravam Horus, o deus Falcão,

que simbolizava força e poder. Hoje, fãs de esporte veneram outro Falcão, queleva às quadras de futebol de salão de todo o mundo a arte de alguém quenasceu com o dom de encantar. Principal nome da equipe Jaraguá/Malwee eda Seleção Brasileira, melhor jogador de futsal do mundo, Falcão é umcampeão da produtividade, colecionando troféus e títulos por onde passa.

Encontro defornecedores

Em agosto a Petroquímica União promoveu oseu 2º Encontro com Fornecedores, reunindo par-ceiros de todo o país. “O evento - explica o ge-rente de Manutenção Nelson Baldi - serve paraincentivar nossos fornecedores a desenvolver filo-sofias empresariais.” Na oportunidade, a WEGapresentou detalhes do projeto de desenvolvimen-to do motor WELL.

O grande desafio que a Petroquí-mica União - PQU -, empresa do se-tor petroquímico situada na região doABC, entre Santo André e Mauá, pre-cisava enfrentar era aumentar a dis-ponibilidade da planta e reduzir o ín-dice de falhas e de paradas para ma-nutenção. Em 1999 a empresa esten-deu o seu desafio à WEG, com quemtinha parceria desde a década de 70.

As duas empresas, então, passarama desenvolver um motor mais resisten-te, que possibilitasse um melhor de-sempenho da linha de produção, atra-vés da redução do índice de falhas. Onovo modelo de motor passou a seraplicado no acionamento de cargas emgeral: bombas, ventiladores, compres-sores etc. “De 1999 para cá, houveuma evolução no projeto, que culmi-nou no lançamento da linha WELL,com a participação da engenharia demanutenção da PQU e dos departa-mentos de Vendas, Engenharia e As-sistência Técnica da WEG”, explicaFernando Fontes, representante WEGpara a região. O motor WELL foi ins-

pirado na exigente norma americanaIEEE841 (referência na indústria pe-troquímica industrial). A parceria coma PQU, somada aos atributos basea-dos no know-how da WEG, fazem doWELL um produto “top de linha” emmotores elétricos.

Há quatro anos, a PQU investiuna troca de 40 motores, submetendo-os a testes de durabilidade. Em julhodeste ano foram concluídos os testes,com sucesso, e a empresa decidiu subs-tituir outros 80 motores. “Nossa po-lítica visa buscar o aprimoramento da

eficiência e a redução de falhas e detempo de parada dos equipamentospara manutenção”, afirma o gerentede Manutenção da PQU, Nelson Bal-di. “Felizmente - complementa - nos-sa parceria com a WEG deu certo, poistemos equipamentos operando háquatro anos, e que ainda não engui-çaram.”

“Esta parceria, para a WEG, repre-senta a consolidação do desenvolvi-mento da linha WELL, o que trazbenefícios a consumidores dos maisdiferentes segmentos no Brasil e nomundo”, afirma o representante Fer-nando Fontes. Para Nelson Baldi, aparceria vem sendo nutrida ao longodestes últimos quatro anos. “Os bonsresultados se devem aos valores e prin-cípios comuns das duas empresas. Aoresolver nosso problema, a WEG aca-bou criando um produto novo, umdiferencial competitivo para si e paraa PQU.”

Graças aos bons resultados do in-vestimento, a PQU está entre as cincoprimeiras empresas do ramo no mun-do com menor índice de paradas paramanutenção. Como se não bastasse, aempresa acaba de ganhar o PrêmioNacional da Qualidade - PNQ 2005.

Veja como a paulista Petroquímica União e as catarinenses IBT Moldes e Motobombas

Schneider resolveram seus problemas, desenvolvendo soluções próprias a partir de

investimentos na aplicação de motores da linha WELL (WEG Extra Long Life).

Menos tempode parada

A média mundial

de horas paradas

por ano é de

130 horasNa Petroquímica União,

em 2004, este total não

passou de

54 horas

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9WEG em Revistawww.weg.com.br12 WEG em Revista

www.weg.com.br

negócios

➔ Tintas WEG napintura de naviosgarantem qualidade,sem agredir omeio ambiente

Três empresasdesenvolvem suaspróprias soluçõesutilizando omotor WELL

➔ PROTEÇÃOA BORDO

PROTEÇÃOA BORDO

➔ Colaboradores da Petroquímica União,o representante Fernando Fontes e omotor WELL no início do processo, nacor cinza, padrão da PQU

PATR

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SPET

RO

WEG em Revistawww.weg.com.br 11WEG em Revista

www.weg.com.br10

arinha do Brasil, LabordeServiços Marítimos e Trans-petro são três grandes refe-rências em navegação queutilizam tintas WEG na

pintura de seus navios. “Resistir às con-dições severas do ambiente marítimo re-presenta, para a WEG, uma garantia deconfiabilidade de seus produtos”, diz ogerente de Vendas da WEG Química,Reinaldo Richter.

Para a Marinha do Brasil, a WEGfornece tintas Wet Surface (para super-fícies úmidas) e produtos normatizadospela Petrobras para utilização offshorena pintura das embarcações.

“Este fornecimento reforça a entra-da da WEG no setor marítimo e, agora,nas Forças Armadas, o que representauma grande referência no mercado”,afirma o analista de vendas da LinhaMarítima Jeferson da Silva. Para conso-lidar esta parceria, a WEG investiu for-

temente na contratação de profissionaiscom experiência, para oferecer o melhorproduto e total apoio ao cliente.

Um pacote de produtos para a linhamarítima, tanto para cima quanto parabaixo da linha d’água, foi negociadocom a Labord Serviços Marítimos. Astintas utilizadas abaixo da linha d’águasão fabricadas à base de epóxi e antiin-crustante “tin free” (livres de estanho),e não prejudicam o meio ambiente. “Es-tas tintas, além de anticorrosivas, repe-lem os organismos que costumam ade-rir nos cascos dos navios, mas não osmatam”, explica Jeferson Silva.

Maior armadora da América Latina,a Transpetro é o braço de transportesda Petrobras, parceira da WEG há mui-tos anos. O pacote atualmente em for-necimento consta de tintas normaliza-

Mdas Petrobras, para utilização na prote-ção anticorrosiva das embarcações.

“O grande diferencial deste forneci-mento - explica Jeferson Silva - é o apoioao treinamento do pessoal da Transpetrono Rio de Janeiro.” Uma vez por mês,profissionais da WEG reúnem uma equi-pe de funcionários da Transpetro que tra-balham a bordo, proporcionando treina-mento sobre a melhor utilização das tin-tas e a forma correta de aplicação. O pri-meiro curso de pintura industrial foidado em setembro, para 25 profissionais.“O principal motivo deste treinamentoé conseguir uma maior interação entrefornecedor e cliente, com a preocupaçãoconstante de fornecer especialização àspessoas que vão trabalhar com os produ-tos WEG”, acrescenta Jeferson, conclu-indo: “Com bons produtos e apoio téc-nico constante, pretendemos consolidara WEG neste mercado”.

Consolidada como maior armadora

>>> Marinha

>>> Labord

>>> Transpetro

MA

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DO

BRA

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SPET

RO

Soluçõesmarítimas

A WEG disponibiliza uma sériede produtos para uso em embarcaçõese em plataformas de petróleo. São gru-pos geradores para geração embarca-da, motores elétricos com refrigeraçãoa água, motores convencionais, pai-néise tintas, além de componenteselétricos de baixa tensão com certi-ficado de tipo para uso na área na-val emitido pelo Bureau Veritas.

>>> A empresa

da América Latina, a Transpetro contacom uma frota marítima com um dosmelhores desempenhos ambientais domundo. A Frota Nacional de Petrolei-ros - Fronape - foi criada em 1949. Coma fundação da Petrobras, tornou-se ór-gão operacional da estatal, assim perma-necendo até ser absorvida pela Transpe-tro, em 1999.

➔ Amazon River, daMarinha, é pintadocom tinta Wet Surface

➔ Navio Ataulfo Alves,da Transpetro, temproteção anticorrosivo

WEG em Revistawww.weg.com.br 11WEG em Revista

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arinha do Brasil, LabordeServiços Marítimos e Trans-petro são três grandes refe-rências em navegação queutilizam tintas WEG na

pintura de seus navios. “Resistir às con-dições severas do ambiente marítimo re-presenta, para a WEG, uma garantia deconfiabilidade de seus produtos”, diz ogerente de Vendas da WEG Química,Reinaldo Richter.

Para a Marinha do Brasil, a WEGfornece tintas Wet Surface (para super-fícies úmidas) e produtos normatizadospela Petrobras para utilização offshorena pintura das embarcações.

“Este fornecimento reforça a entra-da da WEG no setor marítimo e, agora,nas Forças Armadas, o que representauma grande referência no mercado”,afirma o analista de vendas da LinhaMarítima Jeferson da Silva. Para conso-lidar esta parceria, a WEG investiu for-

temente na contratação de profissionaiscom experiência, para oferecer o melhorproduto e total apoio ao cliente.

Um pacote de produtos para a linhamarítima, tanto para cima quanto parabaixo da linha d’água, foi negociadocom a Labord Serviços Marítimos. Astintas utilizadas abaixo da linha d’águasão fabricadas à base de epóxi e antiin-crustante “tin free” (livres de estanho),e não prejudicam o meio ambiente. “Es-tas tintas, além de anticorrosivas, repe-lem os organismos que costumam ade-rir nos cascos dos navios, mas não osmatam”, explica Jeferson Silva.

Maior armadora da América Latina,a Transpetro é o braço de transportesda Petrobras, parceira da WEG há mui-tos anos. O pacote atualmente em for-necimento consta de tintas normaliza-

Mdas Petrobras, para utilização na prote-ção anticorrosiva das embarcações.

“O grande diferencial deste forneci-mento - explica Jeferson Silva - é o apoioao treinamento do pessoal da Transpetrono Rio de Janeiro.” Uma vez por mês,profissionais da WEG reúnem uma equi-pe de funcionários da Transpetro que tra-balham a bordo, proporcionando treina-mento sobre a melhor utilização das tin-tas e a forma correta de aplicação. O pri-meiro curso de pintura industrial foidado em setembro, para 25 profissionais.“O principal motivo deste treinamentoé conseguir uma maior interação entrefornecedor e cliente, com a preocupaçãoconstante de fornecer especialização àspessoas que vão trabalhar com os produ-tos WEG”, acrescenta Jeferson, conclu-indo: “Com bons produtos e apoio téc-nico constante, pretendemos consolidara WEG neste mercado”.

Consolidada como maior armadora

>>> Marinha

>>> Labord

>>> Transpetro

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Soluçõesmarítimas

A WEG disponibiliza uma sériede produtos para uso em embarcaçõese em plataformas de petróleo. São gru-pos geradores para geração embarca-da, motores elétricos com refrigeraçãoa água, motores convencionais, pai-néise tintas, além de componenteselétricos de baixa tensão com certi-ficado de tipo para uso na área na-val emitido pelo Bureau Veritas.

>>> A empresa

da América Latina, a Transpetro contacom uma frota marítima com um dosmelhores desempenhos ambientais domundo. A Frota Nacional de Petrolei-ros - Fronape - foi criada em 1949. Coma fundação da Petrobras, tornou-se ór-gão operacional da estatal, assim perma-necendo até ser absorvida pela Transpe-tro, em 1999.

➔ Amazon River, daMarinha, é pintadocom tinta Wet Surface

➔ Navio Ataulfo Alves,da Transpetro, temproteção anticorrosivo

9WEG em Revistawww.weg.com.br12 WEG em Revista

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negócios

➔ Tintas WEG napintura de naviosgarantem qualidade,sem agredir omeio ambiente

Três empresasdesenvolvem suaspróprias soluçõesutilizando omotor WELL

➔ PROTEÇÃOA BORDO

PROTEÇÃOA BORDO

➔ Colaboradores da Petroquímica União,o representante Fernando Fontes e omotor WELL no início do processo, nacor cinza, padrão da PQU

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outra visão

WR – Qual foi sua principal conquista pes-soal, na carreira?

Falcão – Sem dúvida, foi a eleição como me-lhor jogador de futsal do mundo, pela Fifa, logoapós o Mundial da China, em 2004. Foi o dia maisimportante da minha carreira. Eu fui artilheiro doMundial e também eleito o melhor jogador da com-petição.

WR – Além do talento, qual a receita paraalcançar um nível tão alto de produtividade comqualidade?

Falcão – O talento vem com você desde quenasce, ninguém aprende a ser habilidoso. Se isso fossepossível, não haveria zagueiros, volantes ou golei-ros; todo mundo iria ser atacante. Agora, o treina-mento é vital para aperfeiçoar qualquer dom.

WR – Você é do tipo “leão de treino”?Falcão – Sim, procuro me esforçar ao máximo

para aprender cada vez mais. É como numa empre-sa, que sempre busca uma posição melhor no mer-cado, por mais consolidada que esteja.

WR – Você já jogou por equipes de empresas(GM e, agora, Malwee). Conhecendo estas com-panhias, que paralelo você traça entre o tra-balho numa empresa e um time de futsal?

Falcão – Tem tudo a ver com equipe. Timeé uma coisa, equipe é outra. O time é o queentra em quadra, enquanto a equipe en-globa todas as pessoas que formam a es-trutura para o time. Uma empresa tam-bém tem vários times, mas seu trabalho éresultado de uma estrutura montada e man-tida por equipes. E todos precisam pensarcomo um conjunto. Numa montadora de car-ros, por exemplo, cada time precisa ter a ga-rantia de que as peças necessárias para cons-truir um carro estarão no lugar certo, nahora certa. Se alguém falhar, os times per-dem. Todos têm o seu talento nato, mas aprodutividade vai depender do esforçoem equipe.

WR – Você desempenha um papel de lide-rança na equipe?

Falcão – Sim, eu procuro exercer uma lideran-ça, pois consegui conquistar o respeito do grupo.Assim, posso cobrar quando é necessário, do mes-mo modo que faço uma brincadeira para descon-trair. Mas não procuro ser o foco das atenções sem-pre.

WR – O grupo tem a liberdade de dar suges-tões à comissão técnica, em busca de mais pro-dutividade em quadra?

Falcão – Temos muita liberdade, tanto nos trei-nos quando no decorrer dos jogos. Debatemos muitotambém durante as viagens, no ônibus. Quando al-guém tem alguma idéia interessante, logo trata decompartilhar com o técnico e com o grupo. A equi-pe da Malwee sabe que um título não se ganha sóquando o time chega às finais. Começa-se a ganharum título a partir do primeiro jogo do campeonato.

WR – A experiência no campo, peloSão Paulo, foi boa?

Falcão – Claro que eu gostaria deter jogado mais, de ainda estar lá. Mas

foi uma opção do treinador (Leão)não me aproveitar. Fui recebido debraços abertos de volta à Malwee,estou satisfeito, e posso dizer que

a experiência foi válida.

WR – Você já está planejando ofuturo longe das quadras?

Falcão – Com 28 anos, já estoucom muita coisa encaminhada, aindaque a carreira do jogador de futsal sejamais longa que no campo. Tenho meuspatrocinadores, tenho produtos licen-ciados, estou lançando meu site... En-fim, estou investindo no futuro, sem-pre ligado ao futsal.CA

MPE

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A PR

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IVID

ADE Três mil anos antes de Cristo, os egípcios veneravam Horus, o deus Falcão,

que simbolizava força e poder. Hoje, fãs de esporte veneram outro Falcão, queleva às quadras de futebol de salão de todo o mundo a arte de alguém quenasceu com o dom de encantar. Principal nome da equipe Jaraguá/Malwee eda Seleção Brasileira, melhor jogador de futsal do mundo, Falcão é umcampeão da produtividade, colecionando troféus e títulos por onde passa.

Encontro defornecedores

Em agosto a Petroquímica União promoveu oseu 2º Encontro com Fornecedores, reunindo par-ceiros de todo o país. “O evento - explica o ge-rente de Manutenção Nelson Baldi - serve paraincentivar nossos fornecedores a desenvolver filo-sofias empresariais.” Na oportunidade, a WEGapresentou detalhes do projeto de desenvolvimen-to do motor WELL.

O grande desafio que a Petroquí-mica União - PQU -, empresa do se-tor petroquímico situada na região doABC, entre Santo André e Mauá, pre-cisava enfrentar era aumentar a dis-ponibilidade da planta e reduzir o ín-dice de falhas e de paradas para ma-nutenção. Em 1999 a empresa esten-deu o seu desafio à WEG, com quemtinha parceria desde a década de 70.

As duas empresas, então, passarama desenvolver um motor mais resisten-te, que possibilitasse um melhor de-sempenho da linha de produção, atra-vés da redução do índice de falhas. Onovo modelo de motor passou a seraplicado no acionamento de cargas emgeral: bombas, ventiladores, compres-sores etc. “De 1999 para cá, houveuma evolução no projeto, que culmi-nou no lançamento da linha WELL,com a participação da engenharia demanutenção da PQU e dos departa-mentos de Vendas, Engenharia e As-sistência Técnica da WEG”, explicaFernando Fontes, representante WEGpara a região. O motor WELL foi ins-

pirado na exigente norma americanaIEEE841 (referência na indústria pe-troquímica industrial). A parceria coma PQU, somada aos atributos basea-dos no know-how da WEG, fazem doWELL um produto “top de linha” emmotores elétricos.

Há quatro anos, a PQU investiuna troca de 40 motores, submetendo-os a testes de durabilidade. Em julhodeste ano foram concluídos os testes,com sucesso, e a empresa decidiu subs-tituir outros 80 motores. “Nossa po-lítica visa buscar o aprimoramento da

eficiência e a redução de falhas e detempo de parada dos equipamentospara manutenção”, afirma o gerentede Manutenção da PQU, Nelson Bal-di. “Felizmente - complementa - nos-sa parceria com a WEG deu certo, poistemos equipamentos operando háquatro anos, e que ainda não engui-çaram.”

“Esta parceria, para a WEG, repre-senta a consolidação do desenvolvi-mento da linha WELL, o que trazbenefícios a consumidores dos maisdiferentes segmentos no Brasil e nomundo”, afirma o representante Fer-nando Fontes. Para Nelson Baldi, aparceria vem sendo nutrida ao longodestes últimos quatro anos. “Os bonsresultados se devem aos valores e prin-cípios comuns das duas empresas. Aoresolver nosso problema, a WEG aca-bou criando um produto novo, umdiferencial competitivo para si e paraa PQU.”

Graças aos bons resultados do in-vestimento, a PQU está entre as cincoprimeiras empresas do ramo no mun-do com menor índice de paradas paramanutenção. Como se não bastasse, aempresa acaba de ganhar o PrêmioNacional da Qualidade - PNQ 2005.

Veja como a paulista Petroquímica União e as catarinenses IBT Moldes e Motobombas

Schneider resolveram seus problemas, desenvolvendo soluções próprias a partir de

investimentos na aplicação de motores da linha WELL (WEG Extra Long Life).

Menos tempode parada

A média mundial

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crônica

A fossa transbordou. Quem pas-sou por isso sabe o que significa. Avelha fossa da velha casa chegou ao li-mite e eu precisava urgente encontraralguém para cavar uma nova. Achoque chamavam de fosseiro, mas nemprecisei chamar. Um vizinho chamoupara mim por causa do cheiro.

Não senti firmeza no sujeito alto emagro que picava fumo apoiado nocabo de uma pá. Enquanto ele lambiaa palha do cigarro, fui me prepararpara ir trabalhar. Antes de sair, vi queestava no mesmo lugar, apoiado namesma pá, com o mesmo cigarrinhonos lábios. Agora era outro quem ca-vava.

Sorriu para mim um sorriso depoucos dentes e explicou:

- Terceirizei.É o que o ser humano vem fazen-

do desde o início. Trabalhamos paradeixar de trabalhar. Isso mesmo.O objetivo do trabalho semprefoi o ócio, uma vida intei-ra de final de semana,sábado e domingosem segunda. Ao in-ventarmos a terceiriza-ção, criamos a procrasti-nação produtiva, o sonhode toda barriga ansiosapor empurrar. Eu tercei-rizo, tu terceirizas, ele tra-balha.

Primeiro terceiriza-mos o braço. Clavas, ala-vancas e cabos de ferra-mentas eram mais fortese eficazes. Depois tercei-rizamos os sentidos, con-tratando cães que ouvi-am, enxergavam e fareja-vam melhor do que nós.Daí a terceirizar os mús-culos e o sustento, foi um

Eu terceirizo,

passo. Contratamos a vaca, que for-necia tração e leite a preço de capim.Metemos os peitos no ócio e no lazer.

Mas não bastava terceirizar. Erapreciso aperfeiçoar, como fizemos como cachorro. De uma matriz ancestralcriamos um cão para cada profissão.Pastor de ovelhas, guia de cegos, guar-da noturno e até barman, aquele SãoBernardo que atende alpinistas “on therocks”. Algumas raças não servem paranada, mas aprendem rápido a tercei-rizar: seus donos fazem tudo.

A busca do mínimo esforço nãoparou na terceirização animal. Tercei-rizamos o trabalho agrícola para ostratores, a mão-de-obra industrial paraos robôs e os serviços administrativospara os sistemas de gestão empresari-

al. Empresas terceirizaram seus esto-ques para os fornecedores, exigindoentregas just-in-time. Supermercados,bancos, telefônicas e restaurantes ter-ceirizaram os serviços de atendimen-to para os próprios clientes que agorasão atendidos por si mesmos.

Hoje você é o balconista que pegao produto na prateleira e embala, é ocaixa do banco que digita e imprimerecibos, a telefonista que faz seus pró-prios interurbanos e o garçom do self-service da esquina. Que por sua vezterceiriza seus recados para a secretá-ria eletrônica, o regime para alimen-tos diet e as abdominais para o cintoeletrificado.

A terceirização virou uma institui-ção que vai do topo à baseda pirâmide produtiva.Mas, como acontece comas pirâmides de dinhei-ro fácil, nem todos aca-bam descansados e fe-lizes. Alguém precisaficar com o mico e tra-balhar na fossa.

Voltei do trabalhona dúvida se o fosseiroe seu subcontratado ti-nham dado conta dorecado. Encontrei am-bos do lado de fora doburaco, cada qual apoi-ado na sua pá e tragan-do seu cigarrinho. Daborda do buraco surgiauma pá de vez emquando arremessandoterra para fora. Nemprecisei perguntar. Por

entre os poucos dentesamarelos de nicotina osdois baforaram em unísso-no:

- Terceirizamos!

tu terceirizas...

ele trabalhaVocê fabrica produtos de qualida-

de, tem uma ótima carteira de clien-tes, uma linha de produção moderna,mão-de-obra de qualidade. As atuaisinstalações estão pequenas, você já estácom tudo planejado para se mudarpara um local mais amplo. A produ-ção, numa fábrica maior, vai crescer,pois novos clientes serão conquistados.Como fazer para aumentar a produti-vidade, levando junto a qualidade?

“Gerando tecnologia própria econstruindo máquinas de acordo comnossas necessidades”, responde Osnil-do Thrun, diretor da IBT Indústria eComércio de Termoplásticos, de Jo-inville (SC). O equipamento em ques-tão, uma máquina de sopro, está emfase de montagem, e vai permitir quea empresa fabrique peças com até 350litros. Hoje, a capacidade máxima éde 120 litros.

A montagem desta máquina nãosignifica uma diversificação das ativi-dades da IBT. “O equipamento desti-na-se exclusivamente a atender nossas

necessidades. Fornecer produtos dequalidade exige que façamos investi-mento em tecnologia própria”, expli-ca o diretor da empresa.

E esta inovação tecnológica da IBTconta com a parceria da WEG. A novamáquina terá inversores e 10 motoresWEG. Esta solução contará com osmotores da linha WELL (WEG Ex-tra Long Life), que foi especialmenteprojetada para maximizar a confiabi-lidade e produtividade do equipamen-to a ser acionado. Isto significa confi-abilidade para as indústrias de proces-samento contínuo, onde redução deintervenções para manutenção e bai-xos níveis de ruído são essenciais. Oprimeiro motor, de 150 cv, 4 pólos,já foi entregue, negociado dentro doplano de troca da WEG. “IBT e WEGsão parceiros desde que nossa empre-sa existe “, afirma Osnildo Thrun.

A IBT foi Fundada em 1988 ini-ciando suas atividades na confecçãode modelos, protótipos e moldes para

Feita em casa

Osnildo Thrun: tecnologia própria parafabricar produtos de qualidade

➔AN

DRÉ

KOPS

CH

Confiança no WELLA Schneider Motobombas, também de Joinville, acredita no dife-

rencial oferecido pela Linha WELL, e recentemente adquiriu 10 mo-tores que serão instalados em uma máquina tipo Transfer, com refri-geração total. O equipamento é utilizado na produção do corpo dasbombas autoaspirantes.

Devido ao líquido refrigerante utilizado nesta máquina e aos va-pores produzidos, trata-se de uma aplicação extremamente severaem termos de umidade. Como esta máquina é essencial no processoprodutivo da empresa, a confiabilidade oferecida pela linha WELL

foi um fator importante na decisão da aquisição destes motores.Como o equipamento utilizava motores convencionais e

não apropriados para a aplicação, a intercambialidade pro-porcionada por esta linha de motores também foi impor-

tante. Com a troca dos motores pretende-se alcançar, alémde um melhor desempenho do equipamento, também uma

significativa economia de energia, visto que os motores WELL sãoAlto Rendimento Plus.

Como empresa referência no segmento de bombas e sempre aten-ta às inovações tecnológicas, a Schneider já tem planos para a co-mercialização de bombas já acopladas com motores da linha WELL.

A IBT Moldes

sopro, injeção, rotomoldagem e ter-moformagem. Hoje desenvolve solu-ções completas para peças em termo-plásticos, auxiliando seus clientes nodesenvolvimento de produtos, proces-sos, confecção de moldes e forneci-mento de peças, atuando nas linhasautomobilística, branca, construçãocivil e agrícola, entre outras, com cli-entes nacionais e de alguns países daAmérica Latina.

WEG em Revistawww.weg.com.br6 WEG em Revista

www.weg.com.br 15

As abelhas operáriasencarregam-se da higiene

da colméia, garantem oalimento e a água de que acolônia necessita coletandopólen e néctar, produzem acera, com a qual constroem

os favos, alimentam arainha, os zangões e as

larvas por nascer e cuidamda defesa da família.

munidade. Quantas vezes pormês você entrava em contato,por carta, com seus parentes eamigos. E hoje, via e-mail, atéonde vai esse contato?

Feitos esses exercícios, você vaiconcluir, com certeza: produzmuito mais, hoje, e com maisqualidade.

Pense em tudo isso quandoestiver saboreando um pão demel. Lembre-se das abelhas -mas não seja como o “funcio-nário abelha” da piada, quequando não está voando ou fa-zendo cera, está ferrando os ou-tros.

Veja apenas como a receita de pro-dutividade com qualidade das abe-lhas pode ser aplicada no seu dia-a-dia. Em tudo.

Em cada colméia existemcerca de 60 mil abelhas, ea colônia é constituída poruma única rainha,dezenas de zangões emilhares de operárias.

Um dos desafios da indústriabrasileira é aumentar os investi-mentos em inovação. Segundo opresidente da Confederação Naci-onal da Indústria, Armando Mon-teiro Neto, “a capacidade das em-presas de criar e adaptar produtos,transformar os processos de pro-dução e qualificar as estratégias decomercialização, entre outros fato-res, determinará o grau de com-petitividade e o nível de participa-ção do país no mercado internaci-onal”.

No Brasil, as indústrias têmvoltado os olhos à modernizaçãode seus parques fabris, investindotanto em instalações como emequipamentos e, principalmente,em aprimoramento das pessoas.

A WEG, por exemplo, vai in-vestir 190 milhões de reais em2006. Os recursos são destinadosaos parques fabris de Jaraguá doSul, Guaramirim, Blumenau e SãoPaulo, e serão aplicados em má-quinas e equipamentos, constru-ção de novas unidades, treinamen-to de pessoal, aquisição de softwa-res etc.

O grande objetivo destes inves-timentos é manter o ritmo de cres-cimento da empresa: o principalparque fabril e sede da WEG, emJaraguá do Sul, SC, já é o maiordo mundo.

Parte do investimento éuma transferência da metadeste ano. Originalmente fi-

xado em 190 milhões de re-ais, o orçamento

para investi-mentos deve fi-car um poucoabaixo, em 150milhões, devi-do à retraçãodo mercado.

Tecnologia dáprodutividade

Para cima,novamente

Depois de um período de es-tagnação, que foi de 1998 a2003, a produtividade industri-al brasileira está crescendo em2005, pelo segundo ano consecu-tivo. Até julho, segundo dados doIBGE, o indicador subiu 2,6%,depois de evoluir 6% em 2004.

Ainda pelos números doIBGE, em 2004 a produção cres-ceu 8,3%, ritmo quatro vezesmaior do que o 1,8% do em-prego industrial. Em 2005, aprodução evoluiu 4,3% e foiacompanhada por uma altana ocupação de 2,2%.

ma parceria produtiva éaquela que aproximafornecedor e cliente aponto de gerar não ape-nas soluções, mas inova-

ções que conquistam novas fatiasno mercado. Assim está sendo norelacionamento entre WEG e No-gueira S. A. Máquinas Agrícolas,líder nacional em equipamentosdo segmento agropecuário e refe-rência mundial no setor, com sedeem Itapira (SP). A solução, nestecaso, ganhou até mesmo o nomedo cliente. Trata-se do projeto“motor + chave Nogueira”, umperfeito exemplo de sinergia quese transforma numa nova opçãopara o mercado.

Fabricante de equipamentoscomo desintegradores, picadores,moedores de grãos e forragens, en-siladeiras móveis e máquinas parao preparo da terra, a Nogueira uti-

liza motores de 1,5 a 30 cv e cha-ves de partida em caixa termoplás-tica PDWM de 2 a 30 cv. A com-binação motor + chave de parti-da, desenvolvida pela WEG Mo-tores e pela WEG Acionamentos,em parceria com o departamentode Engenharia da própria Noguei-ra, foi a solução perfeita para aempresa, garantindo especifica-ções e acoplamentos perfeitos, nocaso dos motores, e proteção totalcontra sobrecarga com as chavesde partida, eliminando o risco dequeima dos motores. As chaves fo-ram desenvolvidas especialmentepara utilização em máquinas agrí-colas.

Cliente da WEG há 12 anos, aNogueira intensificou a parceria apartir do ano passado, consolidan-do-a em maio deste ano, com a en-trega das primeiras unidades doprojeto motor + chave.

“Para a WEG, esta parceria éimportantíssima, já que estamosfalando do líder nacional de ven-das de equipamentos agropecuári-os e uma referência mundial nosegmento”, avalia o representanteda WEG para a região de Ribei-rão Preto, Evandro Nicoluzzi.

negócios

➔ Motor + chave departida WEG dão umdiferencial às máquinasda Nogueira S.A.

U

➔ Desintegrador commotor WEG; nodetalhe, a chavede paritda

A empresaA Nogueira S.A. surgiu em

1957, com o desenvolvimento doequipamento DPM (desintegra-dor, picador e moedor de grãos eforragens). Este equipamento,marco inicial dos produtos No-gueira, até hoje é líder de vendasem sua categoria, no Brasil e noexterior.

Ao longo dos anos 50 e 60,já com outros equipamentos de-senvolvidos, a Nogueira foi gra-dativamente se firmando e con-solidando posição no mercadoagropecuário.

Na década de 70 os produtosNogueira chegaram a outros pa-íses da América do Sul, África eAmérica Central. Em meadosdos anos 80, a América do Nor-te.

No fim da década de 90, aempresa iniciou atuação no mer-cado de máquinas para o plantioe preparo da terra, ampliando alinha de produtos agrícolas.

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WEG em Revistawww.weg.com.br16 WEG em Revista

www.weg.com.br 5

s acionamentos de velocida-de variável são utilizadosnão somente onde é exigi-da uma variação de veloci-dade, mas também como

uma forma de conservação de energia,principalmente em escoamento de fluidos,nas aplicações onde se usam bombas e ven-tiladores onde o controle da vazão atravésda velocidade pode proporcionar uma re-dução de até 50% no consumo de ener-gia. No entanto, os motores adequadospara inversores de freqüência precisam tercaracterísticas especiais para não ter a suavida útil reduzida, pois trabalham com va-riação de velocidade e passam a ter suaventilação prejudicada operando em bai-xas freqüências.

Muitas destas aplicações são cargas dotipo torque quadrático (exemplo: bombas,

ventiladores), onde na medidaem que a rotação diminui a car-ga no eixo do motor também di-minui. Neste caso não ocorre so-

breaquecimento domotor, pois, ape-

sar da ventila-ção ser me-nor (os mo-tores pa-drões são

au to -venti-lados,o u

seja, o venti-lador está ins-

Aplicação de motorAlto Rendimento Plus einversor CFW-09permite um fluxoótimo, que evita osobreaquecimento

O

talado no próprio eixo do motor),a carga também é menor.

Nas aplicações com cargas detorque constante (correia trans-portadora, extrusoras, compres-sores, elevadores de canecas), àmedida que a rotação diminui, acarga no motor continua constan-te. Neste caso, é importante ga-rantir que, nas baixas rotações, omotor não exceda a temperatura limite desua classe térmica. Para um motor auto-ventilado, o efeito da ventilação diminuià medida que a rotação decresce, pois oventilador está acoplado ao eixo do mo-tor.

Como as perdas, para uma carga comtorque constante, variam pouco em fun-ção da rotação, é de se esperar que nas bai-xas rotações o motor, por falta de ventila-ção, alcance temperaturas acima do limi-te de sua classe térmica. Para evitar esteproblema, na maioria dos motores acio-nados por inversores de freqüência, a ven-tilação é independente da rotação (o ven-tilador é acionado por um pequeno mo-tor auxiliar), ou então o motor é sobredi-mensionado para manter-se dentro dos li-mites de temperatura. Esta solução, po-rém, aumenta o custo do equipa-mento.

A WEG conduziu várias pes-quisas que contribuíram para o de-senvolvimento de uma solução(inversor+motor), em que o inver-sor ajusta automaticamente a me-lhor condição de fluxo magnéticodo motor para que as perdas sejamas mínimas possíveis.

Esta a solução, chamada “flu-xo ótimo” (que já está com paten-te requerida pela WEG) utilizamotor de alto desempenho, baixocusto e sem a necessidade de umsistema independente de ventila-ção. Mesmo em baixas rotações,quando o ventilador acoplado aoeixo do motor não consegue refri-gerá-lo adequadamente, não há o sobrea-quecimento do motor. Nesta situação, deacordo com a inovação desenvolvida, o in-versor de freqüência trabalha com uma re-lação de tensão por freqüência que mini-miza as perdas totais do motor, reduzin-

do o aquecimento gerado a valo-res dentro do especificado.

A solução “fluxo ótimo” com-bina a utilização do motor de AltoRendimento Plus padrão e o in-versor de freqüência CFW-09.Esta solução permite acionar car-gas de torque constante sem o usodo ventilador externo.

Através de um simples ajustena programação dos parâmetros do inver-sor de freqüência CFW-09, a função au-tomática de ajuste do fluxo magnético(fluxo ótimo) é ativada. O inversor deve-rá estar programado para o tipo de con-trole vetorial sensorless (P202 = 3) e o pa-râmetro que seleciona o tipo de ventila-ção do motor (P406) deverá estar progra-mado para 2. Desta forma é possível tra-balhar numa faixa de rotação de 12:1, ouseja, 5 a 60 Hz com cargas de torque cons-tante. Abaixo estão representadas as Cur-vas de Redução de Torque (Derating) dosmotores WEG linha Alto RendimentoPlus para fluxo constante e para a solução“Fluxo Ótimo”.

>>> Fluxo ótimo

se aplica a tudo na vida. Numa in-dústria, numa loja, na escola, no jogode futebol, na vida em comunidade,em casa... Em qualquer atividadehumana, sempre se busca o melhor re-sultado com o menor esforço e menosgastos. Até no “fazer nada” é possívelser produtivo. Quem não conhece a te-oria do “ócio criativo” do filósofo itali-ano Domenico DeMasi? Mesmo nãoestando envolvido em alguma ativida-de laboral, sentado ou deitado obser-vando as nuvens, o cérebro continuatrabalhando - e produzindo. DorivalCaymmi produziu suas melhores can-ções estirado numa rede entre dois co-queiros, à beira do mar.

“Um produto ou serviço de quali-dade é aquele que atende perfeitamen-te, de forma confiável, acessível, se-gura e no tempo certo às necessidadesdo cliente. O verdadeiro critério daboa qualidade é a preferência do con-sumidor.” As palavras são do consul-tor mineiro e guru internacional daárea de qualidade Vicente FalconiCampos, em seu livro “TQC - Con-trole de Qualidade Total”.

Realmente, pode-se dizer que aquestão é de nome e sobrenome. Pro-dutividade e Qualidade é o nomecompleto, muito prazer.

Produtividade e qualidade atingi-ram tal nível de exigência, que isso éaté profissão. Já existem faculdadesde Tecnologia em Qualidade e Pro-dutividade Industrial, formando tec-nólogos.

Em nível governamental, há noBrasil um Programa Brasileiro de Qua-lidade e Produtividade - PBQP -, cri-ado em 1990 com o objetivo de esti-mular, articular, orientar e apoiar osesforços da sociedade na busca decompetitividade internacional.

Há entidades privadas orientadasno mesmo sentido. A principal hoje éo Instituto Brasileiro de Qualidade eProdutividade - IBQP. Com sede emCuritiba (PR), é formado por associa-ções empresariais, organizações gover-namentais e não-governamentais, en-tidades de classe, instituições técnico-científicas, universidades e cidadãos.

O Instituto trabalha fortementecom o conceito de “produtividade sis-têmica”. Segundo o economista Ma-riano de Matos Macedo, gerente doNúcleo de Produtividade Sistêmica doIBQP, produtividade sistêmica é “umaabordagem integrada e sistêmica de fa-tores envolvidos nos processos produ-

A apicultura, a técnica de explorar racionalmente osprodutos das abelhas, existe desde o ano 2400 aC.

>>> Na faculdade

DEPARTAMENTO DE P&DDO PRODUTO E SEÇÃO DE

MARKETING DA WEG AUTOMAÇÃO

E WEG MOTORES

técnica

tivos: humanos, estratégicos, tecnoló-gicos, sociais e ambientais, através deanálise de indicadores relacionados”.

Acesso à informação é outros dosmeios de garantir o aumento da pro-dutividade. Do office boy ao presiden-te da empresa, a informação deve sergerada rapidamente, respeitadas asatribuições e necessidades de cada pro-fissional.

Empresas como a Microsoft valo-rizam a Tecnologia da Informação aoextremo - descontado o óbvio. Para agigante do software, o grande desafioé peneirar a quantidade exagerada deinformações, extraindo valor delas eusando os resultados para criar estra-tégias eficientes.

E informação é o que não faltaquando se fala em produtividade, e oquanto o mundo se desenvolveu. Fo-lheando algumas páginas do livro “De-vagar”, do escocês Carl Honoré, tiram-se informações como:

Há 100 anos abatiam-se osporcos aos 5 anos, com 60quilos; hoje os suínos são aba-tidos aos 6 meses, já com cer-ca de 100 quilos.

Há um século levava-se umahora e meia para fazer umarefeição completa, contra os15 minutos que se gastamhoje, aquecendo a comida nomicrooondas.

Atualmente leva-se novehoras e meia para atraves-sar o Atlântico, do Brasil àEuropa, contra um mês abordo de um navio há 100anos.

Comece a fazer essas comparaçõesno seu trabalho. Não é preciso recuarum século, bastam alguns anos. Procu-re se lembrar de quanto era a produ-ção, em sua empresa, quando você en-trou nela, e quanto sai de produto hoje.O que era feito manualmente, e quan-to é produzido hoje, com as várias má-quinas que sua empresa adquiriu.

Leve essas comparações para o ní-vel doméstico, para a escola, para a co-

As curvas acima mostram que, nas operações em baixas rotações(até 5 Hz), a solução “Fluxo Ótimo” possibilita que o motor forneçatorque pleno sem ultrapassar o limite térmico da sua classe deisolamento, ao passo que para condição convencional seria precisoter seu conjugado reduzido a 70% para evitar o sobreaquecimentoexcessivo. Ou, de outra forma, para uma mesma carga, o motorna condição de fluxo ótimo trabalhará mais frio nas baixasfreqüências, prolongando sua vida útil.

Curvas de Derating - LinhaAlto Rendimento Plus

Na temperatura certa

QUALIDADE➔ Esta é a lição que a natureza oferece, no trabalho incansável das abelhas

Resumo das principais notícias publicadas no site www.weg.com.br.Clique no link Sala de Imprensa.

especial

WEG em Revistawww.weg.com.br4 WEG em Revista

www.weg.com.br 17

navegue na WEG

Produzir mais, com

QUALIDADEC

ROBERTO SZABUNIA

om certeza você já experi-mentou um mel purinho,cor de ouro, doce. Talvezjá tenha tomado um chá demel com agrião num aces-

so de tosse. Passou uma porção gene-rosa de mel cristalizado numa fatiafresquinha de pão no café da manhã.

Mel é muito bom, não é? Mas nãoesqueça que, para você poder desfru-tar desta delícia, milhões de abelhastrabalharam incessantemente, dia enoite, preparando o doce néctar. E nãoé pouco o que os pequenos insetos fa-zem. Eles precisam visitar milhares de

flores, coletar o precioso pólen, acon-dicioná-lo nos favos, alimentar suarainha, batalhar pela sobrevivência...Tudo para ter cada vez mais produti-vidade, fabricando mais e mais mel.

E não é só produzir muito. A abe-lha não deixa a qualidade de lado. Elaseleciona as melhores flores melíferas,coleta o pólen mais adequado, seusfavos são construídos com um primorde engenharia natural e seus métodosde defesa da colméia são fortes - e do-loridos!

A abelha executa por instinto aqui-lo que o homem faz por aprendizadoe aperfeiçoamento. Enquanto a abe-

lha - assim como a formiga, o joão-de-barro, o castor e tantos outros ani-mais “construtores” - nasce com aqueledom e o utiliza da mesma forma du-rante seu curto ciclo de vida (60 dias,em períodos de muita atividade), o serhumano aprende aos poucos a alcan-çar elevados níveis de produtividade.E o melhor: pode aperfeiçoar as téc-nicas ao longo da vida.

O homem inventou até teorias edefinições técnicas para a produtivi-dade. Uma das definições mais difun-didas é a do Bureau Labor Statistics,dos Estados Unidos: “Produtividadeé um dos maiores determinantes dopadrão de vida, desde que os aumen-tos de produtividade gerem aumentoreal de renda e estabilidade de preço.A medição da produtividade é um im-portante elemento na avaliação da efi-ciência, tanto no nível interno comoem comparações internacionais”.

Já um conceito mais compreensí-vel pela maioria das pessoas pode serencontrado na mais popular enciclo-

pédia virtual, a Wikipédia(www.pt.wikipedia.org):“Produtividade é a relaçãoentre o esforço (em termosde custo econômico,

tempo demorado, tra-balho executado etc.)para se produzir algo, e

o resultado obtido comesse esforço. Quanto me-nor é o esforço e maior oresultado, maior é a pro-

dutividade”.Esta definição, na verdade,

TURISMO EM POTENCIALTrês transformadores

WEG de 750 kVA e um de1.000 kVA foram entreguesrecentemente para a Alaga-mar Empreendimentos Tu-rísticos, responsável pelo

Serhs Natal Grand Hotel, em Natal. (31/10/05)

EMPRESAS EM ALTAAnálise do Balanço

Anual Gazeta Mercantil re-ferente a 2004 mostra quea WEG está entre os 300maiores grupos em opera-ção no Brasil. (14/10/05)

Sintonia com o serhumano

O Anuário Valor Carreira aponta a WEGentre as três melhores empresas em Recur-sos Humanos com mais de 10.000 funcio-nários. A pesquisa “As melhores na gestãode pessoas” contou com a participação decerca de 1.500 funcionários da WEG. Osprincipais destaques da empresa são o Cen-troweg, o PLR (Participação nos Lucros eResultados) e as oportunidades de desen-volvimento pessoal e profissional. Esta é a

terceira edição do Valor Carreira e a WEG é a única em-presa do ranking a ser destaque nos três anos. (01/11/05)

ALUNORTE EXPANDEProjeto de expansão da Alunorte, em Bar-

carena (PA), conta com 47 transformadoresWEG, com potências de 75 a 10.000/12.500kVA, que estão sendo instalados em subesta-ções rebaixadoras. (11/10/05)

PACOTE PARA A CVRDO mais novo fornecimento da WEG à

Companhia Vale do Rio Doce destina-se à im-plantação de uma nova mina de extração debauxita em Paragominas (PA). (10/10/05)

DUPLAMENTE “TOP”A WEG é uma das empresas Top 10 da

revista Lumière, com o 2º lugar entre as 10

Cidadania corporativaA WEG está entre as 10 empre-

sas-modelo do Guia Exame de BoaCidadania Corporativa 2005: indi-cadores e análise de práticas mostram

que a companhia se destaca dentrodo conceito de responsabilidade so-cial. O Guia de Boa Cidadania Cor-porativa é uma publicação anual da

revista Exame que tem como objeti-vo disseminar e estimular melhorespráticas de responsabilidade corpo-rativa. (16/11/05)

No desertochileno

Um transformador WEG de 25/30MVA - 245 kV equipa a mineradoraMantos de la Luna,em Tocopilla, noChile. O ambienteem que o equipa-mento vai funcionaré dos mais desafiado-res: o deserto chile-no, com muita po-eira e atividade sís-mica. (27/10/05)

ILUSTRAÇÕESRONALDO DINIZ

➔ Veja mais fotos no sitewww.weg.com.br

mais consultadas no segmento de Dispositi-vos Elétricos e Proteção, 2º lugar no segmen-to de Quadros e Painéis e 3º lugar em Eletrici-dade. (04/11/05)

Já no ranking Top Five da revista NEI, aWEG foi citada em 17 categorias, sendo cam-peã em oito delas: (07/11/05)

WEG NO BAWB BRASILO case Centro-

weg foi apresentadona 3ª Conferência In-ternacional BAWBBrasil, nos dias 6 e 7de outubro, em Curi-

tiba (PR). (06/10/05)

WEG em Revistawww.weg.com.br18

expediente

índiceWEG em Revistaé uma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 3372-4000,CEP 89 256-900,Jaraguá do Sul, [email protected]. Conselho Editorial:Jaime Richter (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing) e Cristina Teresa Santos (analistade Marketing). Edição e produção: EDMLogos Comunicação, tel. (47) 3433-0666.Textos: Roberto Szabunia. Tiragem: 23.000.

Produzir mais e melhor 4

E

WEG em Revistawww.weg.com.br 3

editorial

Mais e melhor, com menosste, sem dúvida, é o sonho de qualquer pessoa nomundo, em qualquer ramo de atividade: produzirmais, com mais qualidade, e com menos custos. O

homem, ao longo dos tempos, tem obtido sucesso nesta emprei-tada. É só comparar a produtividade humana ao longo dotempo, em vários tipos de tarefas.

Os antigos egípcios, com suas formidáveis e literalmentefaraônicas construções, levavam anos para levantar uma pirâ-mide ou um templo. O trabalho consumia toneladas de maté-ria-prima, milhares de trabalhadores e dispendia boas fatiasdos tesouros reais. E era um trabalho muito bem-feito, como sevê pelos monumentos ainda existentes hoje.

Ao longo dos séculos, o homem foi aperfeiçoando a arte deproduzir. Atualmente, em poucas semanas levantam-se cons-truções maiores e mais sofisticadas que as pirâmides. As pode-rosas máquinas fazem o serviço de centenas de homens, commenos custo e mais racionalidade na utilização de material. Eos prédios são projetados para resistir inclusive a terremotos.

Assim, em todas as áreas da atividade humana, cada vez seconsegue produzir mais e melhor, com menos custos. É o sonhotornado realidade.

Siegfried KreutzfeldDiretor de Engenharia

SBons índices deprodutividadeexigem maisinvestimentoem tecnologia

Produtividadesignifica produzirmais com menos

nossa opinião

Mande sua mensagem [email protected]

Encontrar pessoas que administram comsimplicidade é um sonho. Pelas poucas palavrasque traduzem muito, dá para entender a razãodo sucesso da WEG. Parabéns “Doutor” WernerRicardo Voigt, continue com toda energia e nospassando sempre exemplos de simplicidade.Luiz Mauro CeltronPresidente da Agência Municipal da Ciência,Tecnologia e DesenvolvimentoAraras - SP

Sentimos a saída do Sr. Werner do Conse-lho da WEG, mas torcemos com bastante confi-ança para que sua filha continue o seu legado ecom bastante perseverança e mais ainda, com aincrível confiabilidade e simplicidade que os pro-dutos WEG oferecem.Eng. Marcelo SartoriIgaratiba Ltda.Elias Fausto - SP

A edição 36 está ótima, ela nos mostra quea simplicidade facilita em tudo, tanto no trabalhocomo também na vida. Exemplo disso é o Sr.Werner. Com simplicidade, talento e energia, elefez da WEG uma grande empresa.Thiago Teles SantanaRefrigeração SantanaAraguaína - TO

Acho a revista muito interessante, mostran-do vários tipos de materiais que a empresa pro-duz e também reportagens sobre outros assun-tos ou personalidades (como a edição nº 32, comentrevista com Zico no Japão).Evandro Nicácio FantineCompanhia Energética de Minas Gerais - CemigBelo Horizonte - MG

Agruras da terceirização 7A produtividade em quadra 8

9Motor WELL conquista espaço 12

do leitor

A. K

OPS

CH

, R. D

INIZ

WEG

Você é produtivo?

Produtos WEG a bordo

e você digitar as palavrastecnologia e produtividadeno Google, em 0,03 se-gundo aparecerão cerca de1.270.000 resultados para

a pesquisa. Coloque aspas entre as duaspalavras e você terá, em 0,04 segundo,761 resultados.

Isso é só para mostrar como tecno-logia pode trazer mais produtividade.Antes de mais nada, quero deixar cla-ro que produtividade não significa pro-duzir muito, mas produzir mais commenos. Num site de busca, as aspasentre as palavras forçam o sistema aapresentar apenas os resultados com asduas palavras juntas. Naquele mais deum milhão de sites da primeira pes-quisa, as palavras apareciam juntas eseparadas, dando mais trabalho paraachar o que eu queria. Refinando apesquisa, economizei tempo.

E estamos falando de pessoa física.Todos nós sabemoscomo o tempo é im-portante. Multipli-que isso pela enési-ma potência para teruma idéia de comoesse fator é sensívelpara uma empresa.

Para que essa sentença de mortenão seja proclamada, a empresa deveaprimorar cada vez mais os seus pro-dutos, incorporando novas funções e/ou reduzindo o custo. A WEG investecerca de 3% da sua receita operacionallíquida em Pesquisa e Desenvolvimen-to (P&D), o que significa a mobiliza-ção de cerca de 500 engenheiros dire-tamente envolvidos em P&D nas em-presas do grupo. Em 2004, esse inves-timento dirigido à pesquisa aplicada eao desenvolvimento tecnológico, che-gou a R$ 33,5 milhões, baseado forte-mente no desenvolvimento próprio,porém com a participação de univer-sidades, centros de pesquisa e consul-

tores externos.Um exemplo é o Comitê Científi-

co Tecnológico especializado em má-quinas elétricas girantes e drives, cria-do em 1998. Formado por profissio-nais da WEG e por professores de re-nomadas universidades do Brasil e domundo, nasceu para dar suporte e ori-entação às atividades de P&D.

O sistema de pesquisa da WEG estáfundamentado em três ações básicas:pesquisar para descobrir novos mate-riais e novas técnicas de projetos, fixaratravés de documentos o conhecimen-to gerado e difundir a tecnologia atra-vés de cursos, palestras, seminários ereuniões técnicas. Assim, a informaçãonão fica isolada.

Em pesquisa também é preciso pro-dutividade. Se a empresa tem mais deuma equipe de pesquisa e elas não con-versam entre si, certamente em algummomento elas estarão fazendo o mes-

mo trabalho.Essa brincadeira

mostra tambémcomo o conheci-mento é importantepara a produtivida-de. Não adiantanada investir em

equipamentos cada vez mais moder-nos se as pessoas não são capazes deoperá-los. Treinamento e motivaçãosão essenciais para que tudo o que forfeito em prol da produtividade.

No final das contas, ainda com oespírito da brincadeira do Google, nãoimporta o computador, a forma deacesso à internet, ou site de pesquisaque você usa: o que importa, para terprodutividade, é você. Sua capacidadede fazer mais, melhor, mais rápido,mais simples, com mais qualidade emais barato. Para o bem da sua em-presa e da sua carreira, faça uma per-gunta básica: eu sou produtivo?