weg em revista 21

20

Upload: weg-sa

Post on 29-Mar-2016

221 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

A vida tem altos e baixo

TRANSCRIPT

Page 1: WEG em Revista 21
Page 2: WEG em Revista 21
Page 3: WEG em Revista 21

expediente

índice

WEG em Revista éuma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul [email protected]. Conselho Editorial:Décio da Silva (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing). Edição e produção: EDM LogosComunicação, telefone (47) 433-0666.Tiragem: 12.000.

A vida namontanha-russa 4

16

10

O colaborador debem com a vida

Mais águapara o Sul de SC

17

A maior carcaça demotor do mundo

N8Bate-papo comAmyr Klink

Nem formiga nem cigarra

Juarez KissmanDiretor da WEG EquipamientosElectricos, filial da WEG naArgentina

DIV

ULG

ÃO

WEG em Revistawww.weg.com.br18 WEG em Revista

www.weg.com.br 3

nossa opinião editorial

QEN

EAS

GO

MEZ

Os altos e baixosda Argentina 18

uem não conhece a fá-bula da cigarra e da for-miga? A cigarra só que-ria saber de cantar eaproveitar a vida, sem se

preocupar em armazenar comida parao inverno, como fazem as trabalhado-ras formigas, e com a chegada do frioquase morreu de fome. Mas tudo aca-ba bem na história: a formiga dá abri-go pra cigarra, que alegra o formiguei-ro com sua música.

Fábulas à parte, a vida de qualquerser humano - ou mesmo de qualquerinseto - pode ser dividida pelos perío-dos altos e baixos.

Isso vale para as empresas também;afinal, empresas são feitas de pessoas.Uma empresa que aproveita um perí-odo de poucas vendas ou de baixa taxade expansão de mer-cado para se prepa-rar e investir, quan-do o mercado se re-ativa tem mais for-ça inercial para ar-rancar na frente econseguir mais emelhores resultadosque seus concorren-tes.

A WEG passou por isso no come-ço da década de 90. Para passar poresse período difícil, negociou reduçãode jornada e preencheu as horas ocio-sas com treinamento intensivo. Quan-do a economia reaqueceu, entrou emum círculo de crescimento que semantém.

Passar por períodos difíceis faz par-te da vida e há que se tirar proveitodisso. Há que se observar atentamen-te cada aspecto do cenário que noscerca e buscar entender as nuances, ospequenos detalhes que farão a diferen-ça no momento seguinte, porque nãohá momento difícil sem que se sigaoutro de progresso, de oportunidadesmelhores.

Viver em outro país, experimen-tar outra realidade, é meter-se na mon-tanha-russa da vida. A diferença aquié que se pode embarcar no carro destamontanha-russa a qualquer momen-to e apostar no futuro da aventura comotimismo, justamente baseando-senaquela estrutura criada ao haver pas-sado por períodos de baixa em outrasépocas.

Infelizmente, a experiência vividapelo povo argentino em décadas an-teriores preparou poucos para viver omomento dificil atual. A maioria sim-plesmente viveu a euforia em sua ple-nitude, sem pensar nas conseqüênci-as, como a cigarra da fábula. Hoje,poucos têm a consciência de que con-tibuíram para que as coisas estivessemcomo estão. E estes são justamente os

que mais resistem àsmudanças requeri-das para se vislum-brar um futuro pro-missor. E esse futu-ro pode ser real, jáque o potencial la-tente é imenso e di-versificado.

É hora de apos-tar e acreditar na inevitável subida docarrinho ao longo da montanha-russa- trabalho de formiguinha, período deesforço e dedicação para levá-lo aotopo - e na conseqüente descida -momento de prazer, de alegrias, deboas colheitas, mas também oportu-nidade de armazenar energia para su-bir o próximo trecho.

Viver altos e baixos faz parte donosso cotidiano. Saber criar o equilí-brio que nos permita aproveitar in-tensamente os “altos” e suportar bra-vamente os “baixos” é o grande se-gredo da vida no mundo moderno.Não ser nem muito cigarra nem mui-to formiga.

A Argentina é umexemplo de que sedeve capitalizarperíodos bons, paraenfrentar os ruins

Para cima,para baixo...

uma roda-gigante, numa montanha-rus-sa, numa “big tower” ou em tantos outrosbrinquedos de parque de diversões, você

passa várias vezes pela sensação de subida e que-da. Ora você está lá em cima, ora aqui em baixo,a bordo de um carrinho, sentado num banquinhoou amarrado a uma plataforma.

Só que, no parque de diversões, há um detalheimportante: você sempre sabe quando vai estar noalto e quando vai descer. O giro da roda-gigante éconstante e previsível, assim como o movimentooscilatório de um pêndulo, para cima e para baixo.Basta ligar o equipamento.

Já na vida, a história é bem diferente. Hoje,você pode estar desfrutando de uma situação tran-qüila, na vida pessoal ou profissional. Amanhã,podem vir dificuldades inesperadas. E este é oproblema: raras vezes você sabe que as dificulda-des virão.

Por isso, é importante capitalizar os bons mo-mentos, preparando-se para revezes, planejando oque pode ser feito para superar obstáculos. Ocontrário também é verdadeiro: nos momentosruins, tire lições, previna-se, transforme as difi-culdades em degraus para subir novamente.

Quanto mais você se planejar, mais vai poderprever os momentos de altos e baixos. Como numamontanha-russa.

CORREÇÃO: André Maggi, pai de BlairoMaggi, não fundou, mas sim COMPROU aFazenda Itamaraty do Norte do empresárioOlacir Morais (WR 20, p. 8).

Passar por períodosdifíceis faz parte da

vida e há que se tirarproveito disso.

Page 4: WEG em Revista 21

contexto

WEG em Revistawww.weg.com.br4 WEG em Revista

www.weg.com.br 17

comunidade

Todo mundo - de Ronaldinho a Patrícia Pillar - passa por altos e baixos.O segredo é saber lidar com eles, para dar a volta por cima na hora certa

�R

onaldinho acabou. Éum ex-craque, umex-jogador de fute-bol. Só que, morto-vivo como está, Ro-

naldinho insiste. Acredita no imprová-vel. Acha que ressuscita.” Sim, foi issomesmo que você leu - e, sim, é do arti-lheiro mágico da Copa de 2002 que ojornalista João Wady Cury está falan-do nesse texto publicado em 14 de no-vembro do ano anterior. Ao fabricar talepitáfio, inspirado na má fase que, sa-

bidamente, Ronaldi-nho atravessava à

época, o jornalis-ta desconside-rou uma verda-de notória:todo mundo -até os ídolosdo futebol -tem direito aosseus altos e bai-

xos. Depois da meteórica subida aopanteão da bola, ainda adolescente, Ro-naldo Nazário enfrentou o calvário porconta de uma fragilidade congênita nojoelho direito, que contribuiu para de-tonar o colapso nervoso do qual nin-guém gosta de lembrar, no Mundial daFrança, e foi a raiz de mais de uma con-tusão, na maré de azar experimentadapelo atleta entre 1998 e 2001. Se desseouvidos às profecias dos cronistas es-portivos, o Fenômeno nascido na peri-feria do Rio de Janeiro teria abandona-do os campos no segundo infortúnio.Como classifica Wady Cury, teria vira-

do um “ex”. Só não foi assim porqueele preferiu investir na auto-superação,desafiou o ceticismo generalizado, en-carou maratonas de fisioterapia, vincu-lou-se a iniciativas socialmente corre-tas e - bem, o resto é história.

Hoje, o nome do craque despontaem qualquer lista de personalidades-que-deram-a-volta-por-cima. Especia-listas em comportamento são unâni-mes em incluir aí o caso do presidenteLula. Três derrotas con-secutivas fariam muitocandidato se aposen-tar. Para Lula, fo-ram motivo deamadureci-mento. “Elerenasceu dascinzas, comum bomaprendizadopessoal e político”, analisa o jornalistaMarco Iten, que planeja campanhaseleitorais há 25 anos.

A atriz Patrícia Pillar e a apresenta-dora Ana Maria Braga também vence-ram o câncer sem esconder seus dra-mas dos fãs, mantendo um surpreen-dente alto astral, mesmo na fase mais

A vida na

“Minha existência é feita de baixos e baixos. O humor é queestá sempre em alta. Aliás, em alta tudo fica alto, até auto-estima. A quem vai assistir ao meu show, recomendo que se

sente na última fila. Afinal, ri melhor quem ri por último...”Juca Chaves, em depoimento à WEG em Revista

montanha-russabraba da crise.

Em depoimen-to à WEG em

Revista, AnaMaria dá a recei-

ta, que parece sim-ples: “Meu lema é

ver o ladobom de tudoque a gente

vivencia. Por pior que seja a situação,há sempre algo positivo para extrairdela. Dessa forma, tenho conseguidoforça e inspiração para tocar a vida, in-dependente das críticas e dos períodosruins”. Foi o que motivou Viviane Sen-na a erguer umafundação dedica-da a projetos so-ciais, apesar damorte prematu-ra do irmão Ayr-ton. Foi comoagiu GugaKuerten, quesuperou osproblemas deuma delicada cirurgia no quadril e vemlutando pela retomada de melhores po-sições no ranking mundial.

FOTO

S EN

EAS

GO

MEZ

➔ Ronaldo: de�bichado� a artilheiro

DIV

ULG

ÃO

➔ Ana Maria: �Semprehá algo positivo�

DIV

ULG

ÃO

➔ Lula: a vitória, depoisde três derrotas

VALT

ER C

AM

PAN

ATO

➔ Guga: novamente embusca do topo

DIV

ULG

ÃO

Pela moral em altaA vida é feita de bonse maus momentos;o importante é saberadministrar todoseles, para viver melhor

Às vezes estamos com amoral e a auto-estima láem cima e, quando me-nos esperamos, vamospara baixo. Funcionacomo uma montanha-

russa: levamos sustos, sentimosmedo, prazer, felicidade... Mas o im-portante é que, no final, quase sem-pre saímos com algo mais na baga-gem.

Os desafios precisam ser encara-dos e superados. Para isso, uma dasmelhores maneiras é compartilhar os

problemas compessoas queri-das, com quemnos sentimosbem e sabemosque querem nosajudar. Existemos amigos maischegados, os pa-rentes, e os pro-fissionais, pre-

parados, não só com o coração, mascom conhecimento para ouvir e aju-dar a encontrar as soluções.

Nessa linha, o Serviço Social daWEG implantou o Projeto Espaçode Escuta, visando o atendimentopsicossocial aos colaboradores e fa-miliares, pelas assistentes sociais daempresa.

A sistemática envolve quantosatendimentos forem necessários, deacordo com cada caso. “Muitas ve-

zes as pessoasnão se sentembem, mas nãosabem o queexatamente asi n c o m o d a m .Pelo espaço deescuta profissi-onal, as pessoasconseguem se

perceber, assim têm mais facilidadede sair do estado em que estão, en-contrando soluções e respostas”, res-saltam as assistentes sociais ErmeliMariot e Telma Elita Delfino.

É um projeto que trabalha comrelações sociais concretas, no aqui eagora. “A pessoa começa a sair do seubaixo e parte para uma normalida-de. Consegue se perceber e contarcom suas possibilidades e saber quea solução está nela, no seu potencialhumano. A pessoa se fortalece, se re-estrutura emocionalmente e volta aoequilíbrio. O trabalho sempre levaa pessoa para algo novo, uma mu-dança em sua vida”, destaca Ermeli.

O projeto de escuta psicossocialé o primeiro passo na busca da saú-de emocional das pessoas. Quandoé observada a necessidade de atua-ção de outras áreas (psicologia, psi-

quiatria, psicope-dagogia, nutriçãoetc.), as profissio-nais da WEG fa-zem o encaminha-mento.

Integrada àcomunidade

Esse trabalho évoltado para maisde 8 mil colabora-dores e familiares,de todas as unidadesda empresa em San-ta Catarina. O pro-jeto também en-

volve o programa Conhecendo o SeuDia-a-Dia, em que as assistentes so-ciais vão até a casa de colaboradorafastado do trabalho há mais de seismeses, por doença, para acompanharo seu tratamento.

Outra for-ma de escutapara adminis-trar os altos ebaixos é o Pro-jeto Vida Sere-na, voltadopara funcioná-rios e familiaresque necessitam

de tratamento de dependência quí-mica.

1.344pessoas foramatendidas pelo

Espaço de Escutaem 2002

➔ Assistentes sociais procuram resgatar a auto-estima das pessoas

➔Ermeli Mariot

➔Roseli Thomsen

➔Telma Delfino

FOTO

S: F

LÁV

IO U

ETA

Page 5: WEG em Revista 21

WEG em Revistawww.weg.com.br16 WEG em Revista

www.weg.com.br 5

giro

Desportistas, políticos, artistas,homens públicos, cidadãos co-muns... “Ninguém está imune a si-tuações desgastantes”, adverte o con-

sultor MárioRosa, especi-alista nocampo dasc h a m a d a s“crises dei m a g e m ” .Mário, queestá lançan-do livro comraios X dedez casos re-centes de ad-ministraçãode crises, em

episódios como o apagão e o aciden-te na plataforma de petróleo P-36,entende que o melhor remédio é seprevenir. “Todo grande profissionalpode se envolver com insucessos ouexperiências difíceis. A diferença é areputação acumulada nos bons mo-mentos, as fundações do prédio, opatrimônio pessoal que você vai in-corporando”, reforça o consultor. “Éesse crédito que se utiliza nos perío-dos de baixa.”

Se os altos e baixos são inevitá-veis, a saída é lidar com eles da me-lhor forma possível. Perceber que ainconstância pode ser motivadora -e não um fardo. “As turbulências nosacordam, nos levam a avaliar o queé importante, nos incentivam a to-mar atitudes”, reflete a escritora ga-úcha Martha Medeiros, cronista dojornal Zero Hora e do portal AlmasGêmeas. “Êxtase eterno não existe, éficção.” Martha, que cultiva a infor-malidade em seus textos sobre rela-cionamentos e conflitos humanos,na tentativa de “desmistificar a dor”,defende a “simplificação da vida”como forma de multiplicar as coisasboas. “Vivemos num mundo tãoconsumista, e que venera tanto o su-cesso, que isso acabou dando um nóna cabeça de muita gente. Ser feliz éter expectativas mais realizáveis e

> > > Crises de imagem

menos fantasiosas.”Talvez porque não consiga seguir

esse bom conselho, a maioria se vêem dificuldades ante a montanha-russa da vida. Pesquisa divulgada emabril pelo Hospital das Clínicas deSão Paulo comprovou, por exemplo,que o desemprego - um “baixo” clás-sico na sociedade moderna - afetadiretamente a performance sexual dehomens e mulheres. Ou seja: quemestá mal aqui, fica ainda pior logoali. E acaba vitimado pelo fantasmado estresse, que produz conseqüên-cias sérias quando o indivíduo nãose adapta à nova situação. “Antes demais nada, costumo sugerir que apessoa avalie se tem ou não controlesobre aquele problema. Se não tem,de nada adianta ficar se rebelando.Se tem, que possa então se planejarpara resolvê-lo”, prescreve Ana Ma-ria Rossi, presidente brasileira daIsma, uma organização internacio-nal dedicada a estudar os malefíciosdo estresse.

Mas qual a causa central? O quederruba alguém premiado com umdaqueles momentos dourados emque tudo parece dar certo - na pro-fissão, em casa, com os amigos? Háum punhado de fatores por trás des-se processo: desemprego repentino,

falta de re-c o n h e c i -mento pro-f i s s i o n a l ,sobrecargade trabalho,morte deum famili-ar, términode relacio-n a m e n t oa m o r o s o ,divergênci-as conjugaise apuros fi-

nanceiros são os principais. “Até umainsatisfação consigo mesmo, quenem você sabe explicar. De repente,tudo está igual, mas ruim”, anota apsicóloga paulista Valeria Meirelles,

especializada em Terapia Familiar eem Recursos Humanos.

Com uma ou outra característica,o quadro é sentido na pele, literalmen-te. “Algumas pessoas passam a fumar,outras a beber, roer unhas, comermuito. Enfim, terão com maior fre-qüência comportamentos em que ra-ramente se excediam”, observa a psi-

cóloga. “Di-minui a dis-posição parao relaciona-mento inter-pessoal e paraqualquer ati-vidade. Hátristeza, me-lancolia esentimentosde incompe-tência.”

E m b o r aseja legítimo o desejo de estabili-dade, cabe frisar que esse conceitonão cabe no mundo moderno. “Se-gurança não é, e nem será, o motedo novo milênio”, sublinha ValeriaMeirelles. Isso vale tanto para ocampo profissional quanto para olado pessoal. “A montanha-russa davida nos obriga a contar com osnossos potenciais, a depender me-nos de fatores externos, a apostarmais em nossa inteligência e capa-cidade de crescimento”, diagnosti-ca a terapeuta paulista. “Quem sou-ber olhar para isso não como difi-culdade, mas como etapa de possi-bilidades, não terá um peso a car-regar, mas lições a compartilhar.”

➔ Valeria Meirelles:aposta na inteligência

➔ Martha Medeiros:as turbulências nosincentivam

➔ Mário Rosa: créditopara os períodosde baixa

Há controvérsias sobre qual é,realmente, a maior montanha-

russa do mundo. Uma das maiores,com certeza, é a que leva o nome deColossus. Inaugurada há um ano,

fica no Thorpe Park, na Inglaterra,e tem nada menos que

850 metros.

FOTO

S: D

IVU

LGA

ÇÃ

O

> > > Fortalecendorelações

A WEG participou, de 7 a 12 deabril, pelo 23º ano, da Feira de Han-nover, maior feira industrial do mun-do. O evento promoveu o encontrode clientes atuais e das equipes das fi-liais européias da WEG e atraiu mui-tos clientes potenciais da Europa.Com um estande de 215 m2, a WEGapresentou novos produtos, como alinha de motor Smoke.

De 18 a 22 de abril, a presença daWEG foi marcada na Fimma Brasil2003 - Feira Internacional de Máqui-nas, Matérias-Primas e Acessórios paraa Indústria Moveleira, em Bento Gon-çalves, Rio Grande do Sul. Empresasde mais de 23 países estiveram pre-sentes, apresentando suas máquinas eequipamentos. ➔Estande da WEG na Feira de Hannover

Quase 1 km!

A WEG fundiu oito carcaças demotor com 1,4 metro de diâmetropor 2,1 metros de comprimento, asmaiores já fundidas em todo o mun-do. O peso bruto de cada carcaça éde 5 toneladas. Só para fazer osmoldes, foram usadas 20 toneladasde areia. O processo de fundição -no qual o ferro precisa estar na tem-peratura de no mínimo 1.300º C -envolveu 42 colaboradores.

Os motores de 2.800 cv, comtensão de 2.300 V, foram vendidospara a empresa de mineraçãoCollahuasi, do Chile, e serão usa-dos para acionar uma correia trans-portadora de pedras. O peso de cadamotor pronto chega a mais de 13mil quilos.

WEG fabrica a maior carcaça do mundo

➔Carca;as foram fundidas no Metal[urgico III,e consumiram 20 toneladas de areia

FOTO

S: F

LÁV

IO U

ETA

DIV

ULG

ÃO

Page 6: WEG em Revista 21

Eles enfrentam osobe-e-desce...E saem inteiros

WEG em Revistawww.weg.com.br6 WEG em Revista

www.weg.com.br 15

giro

Algumas dicas para capitalizar asfases boas e enfrentar os maus momen-tos.

Oscilações de humor ou estado deespírito são mais do que normaisno ser humano. Alegria e tristezasão sentimentos rotineiros. Comoesses sentimentos afetam cadapessoa é o que importa.Tome cuidado quando as coisasda profissão passam a interferirdemais no seu lado pessoal. Em-penhe-se para manter, em seu dia-a-dia, espaços adequados de cadauma, com equilíbrio.Fique alerta: a falta de autoconfi-ança pode ser mais destrutiva doque você imagina.A empresa e o profissional devemser admirados como craques den-tro e fora de campo, estabelecen-do vínculos com a comunidade eexercitando valores coerentes.Não se deixe abater por uma fasenegativa. Quem vence uma situ-ação difícil - seja uma grande cor-poração, seja o Ronaldinho, sejavocê mesmo - acaba sendo maisadmirado do que antes.

Aproveite ao máximo os bons mo-mentos e aja de maneira preven-tiva. Se estiver ganhando bem, porexemplo, que tal fazer um pé-de-meia, prevenindo-se contra even-tuais mudanças futuras?Também “aproveite” as pessoaspositivas com quem convive e façauma boa rede social, especialmen-te no campo profissional. Aspessoas gostam de ser lembradasnos momentos bons e não apenasquando a maré ficou baixa para oseu lado.No campo da saúde, invista ematividades físicas que tragam pra-zer e condicionamento físico aocorpo, o que garante um sistemaimunológico mais resistente.Divirta-se muito, realizando ati-vidades fora do ambiente profis-sional que proporcionem bem-es-tar.Abuse das relações afetivas e fa-miliares, poderosas fontes de “nu-trição emocional” e porto seguropara momentos “em baixa”.

➔ Marco Iten: políticossofrem mais pressão

Uma boa escola para enfren-tar altos e baixos sem cair do ca-valo é a experiência dos políticos,especialmente em períodos decampanha. Mesmo quando tudovai de mal a pior, quando as pes-quisas atestam que a candidaturaestá em queda, o político precisaexternar uma imagem positiva,confiante e vitoriosa. “Reagir aosdiferentes momentos de um pro-cesso eleitoral poderia gerar umperigoso clima de incertezas e afe-tar negativamente a campanha”,ensina o jornalista Marco Iten, au-tor do livro Eleição - Vença a Sua.

O jogo de pressões exige, é cla-ro, um bom preparo psicológicode quem embarca na carreira.Como resultado, na opinião doconsultor, o político cria uma es-trutura pessoal e profissional commaior capacidade de absorver asincertezas e o grau de risco ineren-te à atividade - “a relação de perdaou ganho está mais clara para umpolítico do que para um cidadãocomum”. De qualquer maneira,Iten afirma que todo mundo podeadotar alguns princípios de plane-jamento sobre as próprias açõesque caracterizam o trabalho dospolíticos, “até para não ficar à mer-cê dos altos e baixos”.

> > > Plantar agora para colher depois

Fontes: consultor Ricardo Botelho, Ana Ma-ria Rossi, Mário Rosa, Valeria Meirelles

DIVULGAÇÃO

“A irregularidade continua sendo um dos maiores problemasde Gustavo Kuerten.” (Manchete de jornal, 2002)

“Carreira de Zagallo foi marcada por altos e baixos.”(Trecho de reportagem, 2002)

“2001 foi um ano com altos e baixos na Medicina.”(Manchete de jornal, 2001)

“A vida política é cheia de altos e baixos.” (Fernando Henrique Cardoso)

“Ah, mas há que se louvar entre altos e baixos. O amor quando traztanta vida.” (Sueli Costa e Aldir Blanc, na canção “Altos e Baixos”)

“O dia é de altos e baixos, não desanime e nem gaste em paixões. Sigaa maré conscientemente.” (De um horóscopo, em um dia qualquer)

Santa Elisainaugura usina

O Comitê Científico TecnológicoWEG, criado para pensar tecnologica-mente o futuro, se reuniu no final demarço, em Jaraguá do Sul, para a suasexta reunião. O Comitê é formado porrepresentantes da empresa e de insti-tuições de ensino internacionais e bra-sileiras, como a University of Wiscon-sin (Madison, EUA), a Universidade de

O presidente Luiz Inácio Lulada Silva inaugurou, no dia 2 demaio, a usina termoelétrica daCompanhia Energética Santa Eli-sa, de Sertãozinho (SP), a maiorusina de álcool do mundo.

A termoelétrica vai gerar 60MW de energia elétrica a partirdo bagaço de cana (biomassa),suficiente para abastecer uma ci-dade de 100 mil habitantes. Ausina vai consumir metade destaenergia, e o excedente será vendi-do para a Cia. Paulista de Força eLuz (CPFL), distribuidora deenergia da região.

Há mais de 60 anos no mer-cado, a Santa Elisa emprega cer-ca de 5 mil trabalhadores, pro-duzindo e comercializando açú-car, álcool e energia elétrica. Suasunidades fabris têm capacidadepara esmagar 32 mil toneladas decana e produzir 1,4 milhão delitros de álcool, 40 mil sacas deaçúcar e 30 MWh de energia elé-trica por dia.

Parceria

A WEG mantém uma parce-ria com a Santa Elisa desde o iní-cio da década de 90. Para a cons-trução da termoelétrica inaugu-rada em maio, a Santa Elisa ad-quiriu um pacote elétrico com-pleto da WEG. O pacote incluidois geradores de 15 MW e trêstransformadores de 15 MW, alémdos painéis, cubículos e a auto-mação da geração e distribuiçãode energia. A subestação elevado-ra de 13,8 KV para 138 KV e alinha de transmissão foram for-necidas em parceria com a Ele-tric Engenharia e a CPFL. A Ser-matec forneceu toda a montageme instalação elétrica.

A WEG continua desenvolvendoos Seminários de Conservação deEnergia no Setor Industrial, em par-ceria com o Procobre, por todo o país.De 8 a 10 de abril o evento foi reali-zado em Maceió e em Natal, respecti-vamente. Antes, no dia 26 de março,foi em São José dos Campos. No se-minário, que reúne as maiores empre-sas da região, a WEG apresenta as so-luções para a indústria economizarenergia elétrica.

Desde 1989, a empresa vem inves-tindo na conscientização a respeito douso racional da energia, tendo realiza-do mais de 500 palestras em todo opaís, gratuitamente. Desde 1997, tam-bém promove o Concurso WEG de

Conservação de Energia, que premiatrabalhos de estudantes do Brasil in-teiro. Em 2002, os motores WEG fo-ram certificados com 184 selos de efi-ciência energética do Procel/Inmetro.

WEG Discon

No dia 12 de abril, em Louveira(SP), foi realizada palestra sobre Con-servação de Energia, para mais de 120participantes, em parceria entre aWEG Acionamentos, WEG Automa-ção e WEG Motores. No evento tam-bém foi apresentada a Discon -Tec, co-ligada da WEG, voltada à produçãode quadros elétricos, automação in-dustrial e projetos.

Wuppertal e de Hannover (Alemanha)e as Universidades Federais de SantaCatarina e do Rio de Janeiro.

Nesta sexta reunião, a novidade foia presença de professores convidadosdas Universidades de Coimbra (Portu-gal), Laval (Quebec, Canadá), Hanno-ver (Alemanha) e Federal do Rio deJaneiro.

> > > Comitê Científico Tecnológico

> > > Economia de energia em pauta

➔Comitê Científico Tecnológico reunido na WEG

FOTOS: FLÁVIO UETA

Page 7: WEG em Revista 21

WEG em Revistawww.weg.com.br14 WEG em Revista

www.weg.com.br 7

giro

Duros na queda

Veja o que alguns profissionais da WEG pensam do assunto “altos e baixos”

➔“Eu geralmente estou pra cima. Mas, nos momentos debaixa, não deixo transparecer. Procuro cultivar o bom hu-mor e passar otimismo e o desejo de estar sempre bem. Quan-do não estou muito bem busco pessoas otimistas, que pos-sam me ajudar a dar a volta por cima. Participo comovoluntário na comunidade, e isso me ajuda a ficar com oastral pra cima. Procuro ter um ciclo de amizades e convi-ver com a família. A saída para enfrentar os altos e baixosé driblar o mau humor.”

Augustinho Eduardo Junckes, coordenador de ven-das Seriadas da WEG Motores

➔“Altos e baixos são necessários para o nosso crescimento.O ideal seria ter um meio termo, mas não vejo a possibili-dade, e acho que ele não existe. Precisamos de maturidadesuficiente para tirar o melhor de cada situação, positiva ounegativa. Vivo isso no meu dia-a-dia no mercado: às vezestemos altas, depois baixas, mas continuamos trabalhandosempre. Quem não tem objetivo vai estar sempre em baixa,porque não sabe o que procura, e quando chegar não vaienxergar.”

Anderson Fernandes, chefe de Vendas para o Mer-cado Interno, WEG Máquinas.

➔“Altos e baixos sempre existem e estão diretamente liga-dos ao nosso estado emocional. Quando isso acontece, está nahora de mudar, e a mudança deve partir de nós. O impor-tante é ter uma base familiar sólida, fé em Deus e tocar abola pra frente. Não adianta desanimar, é preciso encontrara solução, e a solução para estas crises só depende de nós. Épreciso traçar metas e correr atrás para torná-las realidade.”

Fernando Altini, analista de Vendas da WEG Au-tomação

nossa gente

A empresa mais ligada de Santa Catarina. Essa é a ava-liação da WEG, feita pela pesquisa da revista Info Examesobre os maiores usuários de informática. O resultado foiobtido pela avaliação dos investimentos feitos em compu-tação, das tecnologias empregadas e da importância que ainformática e a internet têm na empresa. A WEG partici-pa da avaliação há três anos, e sempre ficou entre as 100empresas mais ligadas do Brasil.

A WEG também foi eleita uma das 100 maiores em-presas do e-commerce, pela revista Exame.

A revista espanhola América Eco-nomía, que trata de negócios na Amé-rica Latina, divulgou o ranking das“100 Empresas Globais Mais Compe-titivas”. A WEG é uma das 28 empre-sas brasileiras que integram o ranking.

O estudo destaca as empresas lati-no-americanas que contam com umaboa colocação entre as companhiasmais competitivas do mundo. As com-panhias incluídas neste ranking são asmais aptas a competir no mercado glo-bal, em função da participação dasexportações nas vendas totais, ou pe-las subsidiárias e/ou filiais no exterior,ou ainda pela capacidade de resistir àconcorrência local.

O Brasil aparece como segundomelhor colocado, contando com 28empresas competitivas.

> > > A mais ligada

➔ Alidor Lueders (esq.), diretor administrativo da WEG, recebe o troféu

Certificados de qualidade

A linha de motores à prova de explosão WEG rece-beu o selo Brasil Premium, criado pelo Ministério doDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior(MDIC) para reconhecer e divulgar internacionalmen-te a qualidade dos produtos industrializados do Brasil.

A empresa também recebeu o Certificado Q-Plus N4da Springer Carrier, mais tradicional fabricante de con-dicionadores de ar. O Q-Plus N4 é a mais alta certifi-cação de qualidade de fornecedores da Springer Carrier.

> > > As 100 maiscompetitivas

➔ Marcus Silva (esq.), representante WEG, com o certificado

➔“Quando acontece algum baixo na vida, tento mantera calma, dar uma volta, botar a cabeça no lugar e pensar.O negócio é encontrar uma solução. Mesmo de um aconte-cimento negativo, sempre se acaba tirando proveito de al-guma forma. Tudo tem um lado positivo. O negócio é nãose deixar abater e estar preparado para superar os proble-mas, porque eles existem e todo mundo tem.”

Egilmar Pedri, coordenador de Vendas Industriaisda WEG Motores

Fernando e Anderson participaram do fornecimento para a barragem do rio São Bento. Confira nesta edição, a partir da página 10.

O presidente executivo daWEG, Décio da Silva, foi elei-to pelo jornal Valor Econômi-co, uma das mais importantespublicações de economia doBrasil, como Executivo deValor do segmento de Máqui-nas e Equipamentos.

Executivos das maioresempresas nacionais tambémreceberam o prêmio, comoAntonio Maciel Neto, da Forddo Brasil, Ivan Fabio Zurita,da Nestlé, Antonio Leal daCruz Seabra, da Natura, e Jor-ge Gerdau Johanpeter, da Ger-dau, entre outros importantesnomes da indústria nacional.

> > > Executivo de Valor

➔Décio da Silva: destaaueno Valor Econômico

FOTO

S: F

LÁV

IO U

ETA

DIV

ULG

ÃO

REPRODUÇÃO

Page 8: WEG em Revista 21

WEG em Revistawww.weg.com.br8 WEG em Revista

www.weg.com.br 13

outra visão

WR - Como é o planejamentopara uma viagem?

Klink - Depende da viagem. Estapara a China por exemplo, levamosoito anos só para projetar o barco.Foram dois anos de projeto, mas seisconstruindo o barco. No ano passa-do, fizemos uma viagem espetacularpara a Antártica com esse barco. Masfoi só um teste. Por outro lado, háprojetos que fazemos em seis meses.

WR - Como conciliar o ecologi-camente correto com a utilização demotor a gasolina?

Klink - O uso de motor na águanão polui nada, é irrisório. O proble-ma é uma prática comum, de jogaróleo queimado no mar, pela falta deuma infra-estrutura portuária quepermita recolher este rejeito. Noven-ta por cento das embarcações brasi-leiras jogam óleo queimado no mar.

WR - Amir Klink nasceu em SãoPaulo, vivia em Paraty e saiu pelomundo a navegar. Você gosta de vi-ver assim, pra cima e pra baixo?

Klink - Veja, no ano passado esti-vemos lá em baixo, na Antártica.Agora, nosso próximo projeto é ir atéa China pela passagem Norte, peloÁrtico. O problema é conseguirautorização do governo russo, que é olado burocrático dessa viagem.

WR - Como surgiu esse fascíniopelas viagens?

Klink - Do mesmo modo que veioa idéia desta viagem à China: o gostoda aventura, do desconhecido. Essa éuma rota que muito poucasembarcações percorreram. A grandedificuldade é que o mar congela. Pre-cisamos planejar a possibilidade deficar até dois anos presos no gelo.

WR - Como você administra adistância da família?

Klink - Do jeito que dá. Eu nãotenho esse espírito francês, de levar

crianças nas viagens. Minhas filhasainda são pequenas. Vou esperar queelas cresçam ainda, que tenham idadee discernimento para ir junto. Sei queelas adorariam, já demonstraramvontade de ir, mas vou esperar.

WR - Você é formado em Eco-nomia e pós-graduado em Adminis-tração. Por que não Oceanografiaou Engenharia Naval?

Klink - Se eu fizesse Oceanogra-fia, cairia numa armadilha muitocomum, de você se dedicar de corpoe alma a uma atividade da qual vocêgosta muito, não questionar maisnada... No final, você acaba fazendouma carreira medíocre, encontra umcaminho aberto para o que quer fa-zer, e não se envolve com mais nada,não cresce. Eu odiei fazer Economia eAdministração. Se eu tivesse feito, seilá, Biologia, Oceanografia ouEngenharia Naval, estaria lá num es-critoriozinho qualquer, numa empre-sa de prospecção ou algo assim.

WR - Como um administradorde empresa pode utilizar os ensina-mentos de uma expedição marinha?E o que um navegador aproveita dosconhecimentos de Economia e Ad-ministração?

Klink - Seria muito fácil fazer ummonte de analogias, falar em um “marde dificuldades”, que os consultoresadoram. Mas eu gosto mais de falarsobre comportamento, erros que agente comete no projeto, que tipo dedificuldades reais se enfrenta, a difi-culdade de extrair criatividade das pes-soas... Nós dependemos muito de so-luções criativas, o tempo inteiro. Agente nunca encontra soluções pron-tas. Então, nas palestras prefiro falarsobre o modo de trabalhar, do que fa-zer analogias administrativas. Esse ne-gócio de palestra não é uma profissão,pra mim, é uma forma de dividir co-nhecimento.

Pelas águas do mundoPaulistano, filho de pailibanês e mãe sueca,formado em Economia,aventureiro. Este é operfil de Amyr Klink, obrasileiro que jáatravessou o Atlântico aremo, circunavegou oglobo, explorou centenasde mares e rios e agoraplaneja fazer outravolta ao mundo, pelorumo Norte. Onavegador falou, comexclusividade, paraWEG em Revista.

FOTO

S: E

LIA

NA

ASS

UM

PÇÃ

O

Escopo de fonecimento

naWEG + Acesse a edição especial nº 11 sobre a Água

➔ Painéis de baixatensão

Um dos destaques neste forneci-mento é a comunicação entre osControladores Programáveis (CLP)que comandam os motores do Cen-tro de Controle de Motores - MédiaTensão (CCM MT) e as cargas doQuadro Geral em Baixa Tensão(QDBT) via rede Ethernet. Todo osistema é supervisionado e operadoà distância, a partir da Central deControle da Casan, via rádio mo-dem. Dessa maneira, a Casan podemanter o controle integral de suasoperações a partir de um ponto es-tratégico, facilitando e agilizando asoperações.

Centro de Controle de Motores- Média Tensão (CCM MT),tipo metal-enclosed IP-40, clas-se de tensão 7,2 kV, alimenta-ção em 4,16 kV/60 Hz, com-posto por um cubículo de en-trada, dois cubículos com cha-ves de partida compensadora1.400 cv e dois ControladoresProgramáveis (CLP) para con-trole e monitoramento das par-tidas dos motores e variáveis doprocesso.Quadro Geral - Baixa Tensão(QDBT), alimentação em 380V/60 Hz, composto por painéisIP-54 contendo nove chaves departida direta com reversão paramotores de 0,5 e 1 cv e quatrochaves de partida Soft-Starterpara motores de 12,5 cv.Painel de Automação contendoum CLP para o comando dascargas do QDBT e do CCMMT, comunicação em redeEthernet com os dois CLPs exis-tentes no CCM MT e comuni-cação via rádio modem com aCentral de Controle da Casan.Software aplicativo para opera-ção dos Controladores Progra-máveis.

CONFIGURAÇÃO DO CLP

Page 9: WEG em Revista 21

Comunidade

WEG em Revistawww.weg.com.br12 WEG em Revista

www.weg.com.br 9

A WEG foi parceira da OAS naexecução da obra, garantindo a tec-nologia necessária para o funciona-mento da barragem, com o forneci-mento de motores, painéis, cubículose transformadores. Os produtos quecompõem o fornecimento estão sen-do utilizados numa estação de recal-que (booster) de água bruta, constru-ída a 12,5 quilômetros da barragem.O equipamento é responsável pormanter a pressão na tubulação de águaque segue para a estação de tratamen-to em Criciúma.

“Começamos a parceria com aWEG pelo representante da empresaem Criciúma e, a partir daí, consegui-mos adequar o interesse das duas em-presas para a execução da obra. O pes-soal da parte técnica nos deu todo oapoio. Escolhemos uma empresa deporte, com tecnologia de ponta, tradi-ção e com níveis incontestáveis em ter-mos de qualidade”, destaca CarlosGleidson da Silva Sampaio, gerente deObras da OAS. “Fechamos pacotes dofornecimento das bombas com a Sulzer,acostumada a trabalhar com a WEG,que nos perguntou se aceitaríamos osprodutos WEG ; dissemos que não tí-nhamos nada contra, só a favor, devi-do à qualidade e à proximidade, já quetínhamos interesse que fosse uma em-presa do estado”, afirma Sampaio.

> > > Parceria

Água para

8municípios, num

total de

300 milhabitantes

➔ Motores e painéis de média tensão

➔ Transformadores

A construtora

Fundada em 1976, a OAS é hojeuma das mais importantes empresasbrasileiras do setor de construção. Nosúltimos 10 anos sempre esteve entre ascinco melhores nos rankings das pu-blicações especializadas, recebendo oprêmio de melhor empresa da revista

Exame por quatro anos consecutivos.A construtora, originária da Bahia,atualmente conta com matriz em SãoPaulo e filiais em Salvador, Brasília eRio de Janeiro. Atua em todo o territó-rio nacional, com forte presença nos se-tores público, privado e de concessões.

navegue na weg

nergia, Agricultura, auto-mação, Papel e Celulose,Construção Civil, Sanea-mento, Transporte... AWEG oferece soluções

para as mais diversas áreas, investin-do em inovação e atualização. Paraconhecer bons exemplos dos inúme-ros projetos implantados com a tec-nologia da empresa, não é preciso sair

em viagem pelo Brasil e Exterior, ésó navegar tranqüilamente pelas in-formações da página Soluções no siteda WEG (www.weg.com.br).

Lá você encontra matérias deta-lhadas sobre grandes fornecimentosdesenvolvidos pela WEG, em parce-ria com empresas de renome.

Tudo isso, e muito mais, está dis-ponível on-line, com acesso fácil, rá-pido. Ainda tem o especial Falta deEnergia Tem Solução, que mostracomo é possível economizar energia.Você também vai ficar sabendo tudosobre o que são as soluções WEG eporque a empresa adota o slogan“Transformando Energia em solu-ções”. Vai ver porque a palavra siner-gia é tão usada e aplicada pela em-presa e como é aliada de grandes pro-jetos.

Altas soluções➔ Para conhecer as

melhores soluções emprodutos e serviços,é só fazer um passeiopelo site da WEG

E

➔Numa viagempelo site, dealto a baixo,uma amostradas soluçõesWEG paracadaaplicação

A atuação na comunidade tam-bém é sinônimo de aplicação de ener-gia para a WEG. E por isso partici-pa ativamente, sempre investindoem novos projetos sociais. As infor-mações nessa área estão disponíveisno site da empresa na páginaComunidade.

Entre as novidades está o Proje-to Coração Voluntário, que visa o in-centivo dos colaboradores para o vo-luntariado junto a associações da co-munidade. Outra inovação é queagora o Atualidades WEG - pro-grama de rádio que traz informa-ções sobre segurança, saúde, educa-ção, meio ambiente, economia do-méstica, alimentação, crianças eadolescentes, relacionamento entrepais e filhos e outros temas sobre qua-lidade de vida - pode ser ouvido pe-los internautas. Um link exclusivopermite acesso rápido ao áudio.

Page 10: WEG em Revista 21

WEG em Revistawww.weg.com.br10 WEG em Revista

www.weg.com.br 11

negócios

Construção da barragem do rio SãoBento soluciona o problema da escassezde água na região Sul de Santa Catarina

E

ntre os principais desafios da hu-manidade está o de encontrar so-luções para o abastecimento deágua, para a população e para a ir-rigação agrícola. Na região Sul de

Santa Catarina esse sempre foi um problemacrônico, devido à escassa disponibilidade deágua e ao comprometimento dos recursos hí-dricos causado pela mineração.

Mas, graças à parceria entre grandes em-presas, à tecnologia avançada, à responsabili-dade e a profissionais capacitados, a soluçãofoi encontrada e colocada em prática em tem-po recorde, com a construção da barragemdo rio São Bento, para aproveitamento dessemanancial.

A obra, executada pela construtora OAS,contratada pela Casan (Cia. Catarinense deÁguas e Saneamento), começou em outubrode 2002, com prazo de conclusão de 20 me-ses. Atualmente, a barragem já está fornecen-do água para Criciúma, cidade-pólo da re-gião, e a Casan está encaminhando a libera-ção da licença ambiental junto à Fundaçãode Meio Ambiente - Fatma - para o enchi-mento do lago, que deve começar em julho.

A barragem, construída na localidade de

São Pedro, no município de Siderópolis, vaigarantir a irrigação de uma área de 2.500 hec-tares, com vazão de 1,01 metro cúbico porsegundo durante sete meses do ano. A barra-gem principal, do tipo mista em concreto, temuma crista de 476 metros, com altura máxi-ma de 49 metros. A obra é composta aindapor duas barragens secundárias, uma adutorade água bruta de um metro de diâmetro, comextensão de 12,5 quilômetros, e booster com-posto por dois conjuntos moto-bombas de800 litros por segundo, um deles de reserva.

A obra disponibilizará água com quali-dade e em quantidade suficiente para aten-der 300 mil habitantes, proporcionando van-tagens para oito municípios da região carbo-nífera de Santa Catarina: Criciúma, Forqui-lhinha, Içara, Maracajá, Morro da Fumaça,Nova Veneza, Siderópolis e Treviso, além daslocalidades de São Bento Baixo e Rio Mai-na. O aproveitamento do rio São Bento vairepresentar avanço para a infra-estrutura daregião, principalmente no aumento da pro-dutividade agrícola, com benefício principalpara os rizicultores e para o desenvolvimen-to turístico. A expectativa é que a água re-presada também contenha as cheias.

Água para 300 mil habitantes

➔Cubículos de média tensão

FOTO

S W

ALM

OR

DE

OLI

VEI

RA

Page 11: WEG em Revista 21

WEG em Revistawww.weg.com.br10 WEG em Revista

www.weg.com.br 11

negócios

Construção da barragem do rio SãoBento soluciona o problema da escassezde água na região Sul de Santa Catarina

E

ntre os principais desafios da hu-manidade está o de encontrar so-luções para o abastecimento deágua, para a população e para a ir-rigação agrícola. Na região Sul de

Santa Catarina esse sempre foi um problemacrônico, devido à escassa disponibilidade deágua e ao comprometimento dos recursos hí-dricos causado pela mineração.

Mas, graças à parceria entre grandes em-presas, à tecnologia avançada, à responsabili-dade e a profissionais capacitados, a soluçãofoi encontrada e colocada em prática em tem-po recorde, com a construção da barragemdo rio São Bento, para aproveitamento dessemanancial.

A obra, executada pela construtora OAS,contratada pela Casan (Cia. Catarinense deÁguas e Saneamento), começou em outubrode 2002, com prazo de conclusão de 20 me-ses. Atualmente, a barragem já está fornecen-do água para Criciúma, cidade-pólo da re-gião, e a Casan está encaminhando a libera-ção da licença ambiental junto à Fundaçãode Meio Ambiente - Fatma - para o enchi-mento do lago, que deve começar em julho.

A barragem, construída na localidade de

São Pedro, no município de Siderópolis, vaigarantir a irrigação de uma área de 2.500 hec-tares, com vazão de 1,01 metro cúbico porsegundo durante sete meses do ano. A barra-gem principal, do tipo mista em concreto, temuma crista de 476 metros, com altura máxi-ma de 49 metros. A obra é composta aindapor duas barragens secundárias, uma adutorade água bruta de um metro de diâmetro, comextensão de 12,5 quilômetros, e booster com-posto por dois conjuntos moto-bombas de800 litros por segundo, um deles de reserva.

A obra disponibilizará água com quali-dade e em quantidade suficiente para aten-der 300 mil habitantes, proporcionando van-tagens para oito municípios da região carbo-nífera de Santa Catarina: Criciúma, Forqui-lhinha, Içara, Maracajá, Morro da Fumaça,Nova Veneza, Siderópolis e Treviso, além daslocalidades de São Bento Baixo e Rio Mai-na. O aproveitamento do rio São Bento vairepresentar avanço para a infra-estrutura daregião, principalmente no aumento da pro-dutividade agrícola, com benefício principalpara os rizicultores e para o desenvolvimen-to turístico. A expectativa é que a água re-presada também contenha as cheias.

Água para 300 mil habitantes

➔Cubículos de média tensão

FOTO

S W

ALM

OR

DE

OLI

VEI

RA

Page 12: WEG em Revista 21

Comunidade

WEG em Revistawww.weg.com.br12 WEG em Revista

www.weg.com.br 9

A WEG foi parceira da OAS naexecução da obra, garantindo a tec-nologia necessária para o funciona-mento da barragem, com o forneci-mento de motores, painéis, cubículose transformadores. Os produtos quecompõem o fornecimento estão sen-do utilizados numa estação de recal-que (booster) de água bruta, constru-ída a 12,5 quilômetros da barragem.O equipamento é responsável pormanter a pressão na tubulação de águaque segue para a estação de tratamen-to em Criciúma.

“Começamos a parceria com aWEG pelo representante da empresaem Criciúma e, a partir daí, consegui-mos adequar o interesse das duas em-presas para a execução da obra. O pes-soal da parte técnica nos deu todo oapoio. Escolhemos uma empresa deporte, com tecnologia de ponta, tradi-ção e com níveis incontestáveis em ter-mos de qualidade”, destaca CarlosGleidson da Silva Sampaio, gerente deObras da OAS. “Fechamos pacotes dofornecimento das bombas com a Sulzer,acostumada a trabalhar com a WEG,que nos perguntou se aceitaríamos osprodutos WEG ; dissemos que não tí-nhamos nada contra, só a favor, devi-do à qualidade e à proximidade, já quetínhamos interesse que fosse uma em-presa do estado”, afirma Sampaio.

> > > Parceria

Água para

8municípios, num

total de

300 milhabitantes

➔ Motores e painéis de média tensão

➔ Transformadores

A construtora

Fundada em 1976, a OAS é hojeuma das mais importantes empresasbrasileiras do setor de construção. Nosúltimos 10 anos sempre esteve entre ascinco melhores nos rankings das pu-blicações especializadas, recebendo oprêmio de melhor empresa da revista

Exame por quatro anos consecutivos.A construtora, originária da Bahia,atualmente conta com matriz em SãoPaulo e filiais em Salvador, Brasília eRio de Janeiro. Atua em todo o territó-rio nacional, com forte presença nos se-tores público, privado e de concessões.

navegue na weg

nergia, Agricultura, auto-mação, Papel e Celulose,Construção Civil, Sanea-mento, Transporte... AWEG oferece soluções

para as mais diversas áreas, investin-do em inovação e atualização. Paraconhecer bons exemplos dos inúme-ros projetos implantados com a tec-nologia da empresa, não é preciso sair

em viagem pelo Brasil e Exterior, ésó navegar tranqüilamente pelas in-formações da página Soluções no siteda WEG (www.weg.com.br).

Lá você encontra matérias deta-lhadas sobre grandes fornecimentosdesenvolvidos pela WEG, em parce-ria com empresas de renome.

Tudo isso, e muito mais, está dis-ponível on-line, com acesso fácil, rá-pido. Ainda tem o especial Falta deEnergia Tem Solução, que mostracomo é possível economizar energia.Você também vai ficar sabendo tudosobre o que são as soluções WEG eporque a empresa adota o slogan“Transformando Energia em solu-ções”. Vai ver porque a palavra siner-gia é tão usada e aplicada pela em-presa e como é aliada de grandes pro-jetos.

Altas soluções➔ Para conhecer as

melhores soluções emprodutos e serviços,é só fazer um passeiopelo site da WEG

E

➔Numa viagempelo site, dealto a baixo,uma amostradas soluçõesWEG paracadaaplicação

A atuação na comunidade tam-bém é sinônimo de aplicação de ener-gia para a WEG. E por isso partici-pa ativamente, sempre investindoem novos projetos sociais. As infor-mações nessa área estão disponíveisno site da empresa na páginaComunidade.

Entre as novidades está o Proje-to Coração Voluntário, que visa o in-centivo dos colaboradores para o vo-luntariado junto a associações da co-munidade. Outra inovação é queagora o Atualidades WEG - pro-grama de rádio que traz informa-ções sobre segurança, saúde, educa-ção, meio ambiente, economia do-méstica, alimentação, crianças eadolescentes, relacionamento entrepais e filhos e outros temas sobre qua-lidade de vida - pode ser ouvido pe-los internautas. Um link exclusivopermite acesso rápido ao áudio.

Page 13: WEG em Revista 21

WEG em Revistawww.weg.com.br8 WEG em Revista

www.weg.com.br 13

outra visão

WR - Como é o planejamentopara uma viagem?

Klink - Depende da viagem. Estapara a China por exemplo, levamosoito anos só para projetar o barco.Foram dois anos de projeto, mas seisconstruindo o barco. No ano passa-do, fizemos uma viagem espetacularpara a Antártica com esse barco. Masfoi só um teste. Por outro lado, háprojetos que fazemos em seis meses.

WR - Como conciliar o ecologi-camente correto com a utilização demotor a gasolina?

Klink - O uso de motor na águanão polui nada, é irrisório. O proble-ma é uma prática comum, de jogaróleo queimado no mar, pela falta deuma infra-estrutura portuária quepermita recolher este rejeito. Noven-ta por cento das embarcações brasi-leiras jogam óleo queimado no mar.

WR - Amir Klink nasceu em SãoPaulo, vivia em Paraty e saiu pelomundo a navegar. Você gosta de vi-ver assim, pra cima e pra baixo?

Klink - Veja, no ano passado esti-vemos lá em baixo, na Antártica.Agora, nosso próximo projeto é ir atéa China pela passagem Norte, peloÁrtico. O problema é conseguirautorização do governo russo, que é olado burocrático dessa viagem.

WR - Como surgiu esse fascíniopelas viagens?

Klink - Do mesmo modo que veioa idéia desta viagem à China: o gostoda aventura, do desconhecido. Essa éuma rota que muito poucasembarcações percorreram. A grandedificuldade é que o mar congela. Pre-cisamos planejar a possibilidade deficar até dois anos presos no gelo.

WR - Como você administra adistância da família?

Klink - Do jeito que dá. Eu nãotenho esse espírito francês, de levar

crianças nas viagens. Minhas filhasainda são pequenas. Vou esperar queelas cresçam ainda, que tenham idadee discernimento para ir junto. Sei queelas adorariam, já demonstraramvontade de ir, mas vou esperar.

WR - Você é formado em Eco-nomia e pós-graduado em Adminis-tração. Por que não Oceanografiaou Engenharia Naval?

Klink - Se eu fizesse Oceanogra-fia, cairia numa armadilha muitocomum, de você se dedicar de corpoe alma a uma atividade da qual vocêgosta muito, não questionar maisnada... No final, você acaba fazendouma carreira medíocre, encontra umcaminho aberto para o que quer fa-zer, e não se envolve com mais nada,não cresce. Eu odiei fazer Economia eAdministração. Se eu tivesse feito, seilá, Biologia, Oceanografia ouEngenharia Naval, estaria lá num es-critoriozinho qualquer, numa empre-sa de prospecção ou algo assim.

WR - Como um administradorde empresa pode utilizar os ensina-mentos de uma expedição marinha?E o que um navegador aproveita dosconhecimentos de Economia e Ad-ministração?

Klink - Seria muito fácil fazer ummonte de analogias, falar em um “marde dificuldades”, que os consultoresadoram. Mas eu gosto mais de falarsobre comportamento, erros que agente comete no projeto, que tipo dedificuldades reais se enfrenta, a difi-culdade de extrair criatividade das pes-soas... Nós dependemos muito de so-luções criativas, o tempo inteiro. Agente nunca encontra soluções pron-tas. Então, nas palestras prefiro falarsobre o modo de trabalhar, do que fa-zer analogias administrativas. Esse ne-gócio de palestra não é uma profissão,pra mim, é uma forma de dividir co-nhecimento.

Pelas águas do mundoPaulistano, filho de pailibanês e mãe sueca,formado em Economia,aventureiro. Este é operfil de Amyr Klink, obrasileiro que jáatravessou o Atlântico aremo, circunavegou oglobo, explorou centenasde mares e rios e agoraplaneja fazer outravolta ao mundo, pelorumo Norte. Onavegador falou, comexclusividade, paraWEG em Revista.

FOTO

S: E

LIA

NA

ASS

UM

PÇÃ

O

Escopo de fonecimento

naWEG + Acesse a edição especial nº 11 sobre a Água

➔ Painéis de baixatensão

Um dos destaques neste forneci-mento é a comunicação entre osControladores Programáveis (CLP)que comandam os motores do Cen-tro de Controle de Motores - MédiaTensão (CCM MT) e as cargas doQuadro Geral em Baixa Tensão(QDBT) via rede Ethernet. Todo osistema é supervisionado e operadoà distância, a partir da Central deControle da Casan, via rádio mo-dem. Dessa maneira, a Casan podemanter o controle integral de suasoperações a partir de um ponto es-tratégico, facilitando e agilizando asoperações.

Centro de Controle de Motores- Média Tensão (CCM MT),tipo metal-enclosed IP-40, clas-se de tensão 7,2 kV, alimenta-ção em 4,16 kV/60 Hz, com-posto por um cubículo de en-trada, dois cubículos com cha-ves de partida compensadora1.400 cv e dois ControladoresProgramáveis (CLP) para con-trole e monitoramento das par-tidas dos motores e variáveis doprocesso.Quadro Geral - Baixa Tensão(QDBT), alimentação em 380V/60 Hz, composto por painéisIP-54 contendo nove chaves departida direta com reversão paramotores de 0,5 e 1 cv e quatrochaves de partida Soft-Starterpara motores de 12,5 cv.Painel de Automação contendoum CLP para o comando dascargas do QDBT e do CCMMT, comunicação em redeEthernet com os dois CLPs exis-tentes no CCM MT e comuni-cação via rádio modem com aCentral de Controle da Casan.Software aplicativo para opera-ção dos Controladores Progra-máveis.

CONFIGURAÇÃO DO CLP

Page 14: WEG em Revista 21

WEG em Revistawww.weg.com.br14 WEG em Revista

www.weg.com.br 7

giro

Duros na queda

Veja o que alguns profissionais da WEG pensam do assunto “altos e baixos”

➔“Eu geralmente estou pra cima. Mas, nos momentos debaixa, não deixo transparecer. Procuro cultivar o bom hu-mor e passar otimismo e o desejo de estar sempre bem. Quan-do não estou muito bem busco pessoas otimistas, que pos-sam me ajudar a dar a volta por cima. Participo comovoluntário na comunidade, e isso me ajuda a ficar com oastral pra cima. Procuro ter um ciclo de amizades e convi-ver com a família. A saída para enfrentar os altos e baixosé driblar o mau humor.”

Augustinho Eduardo Junckes, coordenador de ven-das Seriadas da WEG Motores

➔“Altos e baixos são necessários para o nosso crescimento.O ideal seria ter um meio termo, mas não vejo a possibili-dade, e acho que ele não existe. Precisamos de maturidadesuficiente para tirar o melhor de cada situação, positiva ounegativa. Vivo isso no meu dia-a-dia no mercado: às vezestemos altas, depois baixas, mas continuamos trabalhandosempre. Quem não tem objetivo vai estar sempre em baixa,porque não sabe o que procura, e quando chegar não vaienxergar.”

Anderson Fernandes, chefe de Vendas para o Mer-cado Interno, WEG Máquinas.

➔“Altos e baixos sempre existem e estão diretamente liga-dos ao nosso estado emocional. Quando isso acontece, está nahora de mudar, e a mudança deve partir de nós. O impor-tante é ter uma base familiar sólida, fé em Deus e tocar abola pra frente. Não adianta desanimar, é preciso encontrara solução, e a solução para estas crises só depende de nós. Épreciso traçar metas e correr atrás para torná-las realidade.”

Fernando Altini, analista de Vendas da WEG Au-tomação

nossa gente

A empresa mais ligada de Santa Catarina. Essa é a ava-liação da WEG, feita pela pesquisa da revista Info Examesobre os maiores usuários de informática. O resultado foiobtido pela avaliação dos investimentos feitos em compu-tação, das tecnologias empregadas e da importância que ainformática e a internet têm na empresa. A WEG partici-pa da avaliação há três anos, e sempre ficou entre as 100empresas mais ligadas do Brasil.

A WEG também foi eleita uma das 100 maiores em-presas do e-commerce, pela revista Exame.

A revista espanhola América Eco-nomía, que trata de negócios na Amé-rica Latina, divulgou o ranking das“100 Empresas Globais Mais Compe-titivas”. A WEG é uma das 28 empre-sas brasileiras que integram o ranking.

O estudo destaca as empresas lati-no-americanas que contam com umaboa colocação entre as companhiasmais competitivas do mundo. As com-panhias incluídas neste ranking são asmais aptas a competir no mercado glo-bal, em função da participação dasexportações nas vendas totais, ou pe-las subsidiárias e/ou filiais no exterior,ou ainda pela capacidade de resistir àconcorrência local.

O Brasil aparece como segundomelhor colocado, contando com 28empresas competitivas.

> > > A mais ligada

➔ Alidor Lueders (esq.), diretor administrativo da WEG, recebe o troféu

Certificados de qualidade

A linha de motores à prova de explosão WEG rece-beu o selo Brasil Premium, criado pelo Ministério doDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior(MDIC) para reconhecer e divulgar internacionalmen-te a qualidade dos produtos industrializados do Brasil.

A empresa também recebeu o Certificado Q-Plus N4da Springer Carrier, mais tradicional fabricante de con-dicionadores de ar. O Q-Plus N4 é a mais alta certifi-cação de qualidade de fornecedores da Springer Carrier.

> > > As 100 maiscompetitivas

➔ Marcus Silva (esq.), representante WEG, com o certificado

➔“Quando acontece algum baixo na vida, tento mantera calma, dar uma volta, botar a cabeça no lugar e pensar.O negócio é encontrar uma solução. Mesmo de um aconte-cimento negativo, sempre se acaba tirando proveito de al-guma forma. Tudo tem um lado positivo. O negócio é nãose deixar abater e estar preparado para superar os proble-mas, porque eles existem e todo mundo tem.”

Egilmar Pedri, coordenador de Vendas Industriaisda WEG Motores

Fernando e Anderson participaram do fornecimento para a barragem do rio São Bento. Confira nesta edição, a partir da página 10.

O presidente executivo daWEG, Décio da Silva, foi elei-to pelo jornal Valor Econômi-co, uma das mais importantespublicações de economia doBrasil, como Executivo deValor do segmento de Máqui-nas e Equipamentos.

Executivos das maioresempresas nacionais tambémreceberam o prêmio, comoAntonio Maciel Neto, da Forddo Brasil, Ivan Fabio Zurita,da Nestlé, Antonio Leal daCruz Seabra, da Natura, e Jor-ge Gerdau Johanpeter, da Ger-dau, entre outros importantesnomes da indústria nacional.

> > > Executivo de Valor

➔Décio da Silva: destaaueno Valor Econômico

FOTO

S: F

LÁV

IO U

ETA

DIV

ULG

ÃO

REPRODUÇÃO

Page 15: WEG em Revista 21

Eles enfrentam osobe-e-desce...E saem inteiros

WEG em Revistawww.weg.com.br6 WEG em Revista

www.weg.com.br 15

giro

Algumas dicas para capitalizar asfases boas e enfrentar os maus momen-tos.

Oscilações de humor ou estado deespírito são mais do que normaisno ser humano. Alegria e tristezasão sentimentos rotineiros. Comoesses sentimentos afetam cadapessoa é o que importa.Tome cuidado quando as coisasda profissão passam a interferirdemais no seu lado pessoal. Em-penhe-se para manter, em seu dia-a-dia, espaços adequados de cadauma, com equilíbrio.Fique alerta: a falta de autoconfi-ança pode ser mais destrutiva doque você imagina.A empresa e o profissional devemser admirados como craques den-tro e fora de campo, estabelecen-do vínculos com a comunidade eexercitando valores coerentes.Não se deixe abater por uma fasenegativa. Quem vence uma situ-ação difícil - seja uma grande cor-poração, seja o Ronaldinho, sejavocê mesmo - acaba sendo maisadmirado do que antes.

Aproveite ao máximo os bons mo-mentos e aja de maneira preven-tiva. Se estiver ganhando bem, porexemplo, que tal fazer um pé-de-meia, prevenindo-se contra even-tuais mudanças futuras?Também “aproveite” as pessoaspositivas com quem convive e façauma boa rede social, especialmen-te no campo profissional. Aspessoas gostam de ser lembradasnos momentos bons e não apenasquando a maré ficou baixa para oseu lado.No campo da saúde, invista ematividades físicas que tragam pra-zer e condicionamento físico aocorpo, o que garante um sistemaimunológico mais resistente.Divirta-se muito, realizando ati-vidades fora do ambiente profis-sional que proporcionem bem-es-tar.Abuse das relações afetivas e fa-miliares, poderosas fontes de “nu-trição emocional” e porto seguropara momentos “em baixa”.

➔ Marco Iten: políticossofrem mais pressão

Uma boa escola para enfren-tar altos e baixos sem cair do ca-valo é a experiência dos políticos,especialmente em períodos decampanha. Mesmo quando tudovai de mal a pior, quando as pes-quisas atestam que a candidaturaestá em queda, o político precisaexternar uma imagem positiva,confiante e vitoriosa. “Reagir aosdiferentes momentos de um pro-cesso eleitoral poderia gerar umperigoso clima de incertezas e afe-tar negativamente a campanha”,ensina o jornalista Marco Iten, au-tor do livro Eleição - Vença a Sua.

O jogo de pressões exige, é cla-ro, um bom preparo psicológicode quem embarca na carreira.Como resultado, na opinião doconsultor, o político cria uma es-trutura pessoal e profissional commaior capacidade de absorver asincertezas e o grau de risco ineren-te à atividade - “a relação de perdaou ganho está mais clara para umpolítico do que para um cidadãocomum”. De qualquer maneira,Iten afirma que todo mundo podeadotar alguns princípios de plane-jamento sobre as próprias açõesque caracterizam o trabalho dospolíticos, “até para não ficar à mer-cê dos altos e baixos”.

> > > Plantar agora para colher depois

Fontes: consultor Ricardo Botelho, Ana Ma-ria Rossi, Mário Rosa, Valeria Meirelles

DIVULGAÇÃO

“A irregularidade continua sendo um dos maiores problemasde Gustavo Kuerten.” (Manchete de jornal, 2002)

“Carreira de Zagallo foi marcada por altos e baixos.”(Trecho de reportagem, 2002)

“2001 foi um ano com altos e baixos na Medicina.”(Manchete de jornal, 2001)

“A vida política é cheia de altos e baixos.” (Fernando Henrique Cardoso)

“Ah, mas há que se louvar entre altos e baixos. O amor quando traztanta vida.” (Sueli Costa e Aldir Blanc, na canção “Altos e Baixos”)

“O dia é de altos e baixos, não desanime e nem gaste em paixões. Sigaa maré conscientemente.” (De um horóscopo, em um dia qualquer)

Santa Elisainaugura usina

O Comitê Científico TecnológicoWEG, criado para pensar tecnologica-mente o futuro, se reuniu no final demarço, em Jaraguá do Sul, para a suasexta reunião. O Comitê é formado porrepresentantes da empresa e de insti-tuições de ensino internacionais e bra-sileiras, como a University of Wiscon-sin (Madison, EUA), a Universidade de

O presidente Luiz Inácio Lulada Silva inaugurou, no dia 2 demaio, a usina termoelétrica daCompanhia Energética Santa Eli-sa, de Sertãozinho (SP), a maiorusina de álcool do mundo.

A termoelétrica vai gerar 60MW de energia elétrica a partirdo bagaço de cana (biomassa),suficiente para abastecer uma ci-dade de 100 mil habitantes. Ausina vai consumir metade destaenergia, e o excedente será vendi-do para a Cia. Paulista de Força eLuz (CPFL), distribuidora deenergia da região.

Há mais de 60 anos no mer-cado, a Santa Elisa emprega cer-ca de 5 mil trabalhadores, pro-duzindo e comercializando açú-car, álcool e energia elétrica. Suasunidades fabris têm capacidadepara esmagar 32 mil toneladas decana e produzir 1,4 milhão delitros de álcool, 40 mil sacas deaçúcar e 30 MWh de energia elé-trica por dia.

Parceria

A WEG mantém uma parce-ria com a Santa Elisa desde o iní-cio da década de 90. Para a cons-trução da termoelétrica inaugu-rada em maio, a Santa Elisa ad-quiriu um pacote elétrico com-pleto da WEG. O pacote incluidois geradores de 15 MW e trêstransformadores de 15 MW, alémdos painéis, cubículos e a auto-mação da geração e distribuiçãode energia. A subestação elevado-ra de 13,8 KV para 138 KV e alinha de transmissão foram for-necidas em parceria com a Ele-tric Engenharia e a CPFL. A Ser-matec forneceu toda a montageme instalação elétrica.

A WEG continua desenvolvendoos Seminários de Conservação deEnergia no Setor Industrial, em par-ceria com o Procobre, por todo o país.De 8 a 10 de abril o evento foi reali-zado em Maceió e em Natal, respecti-vamente. Antes, no dia 26 de março,foi em São José dos Campos. No se-minário, que reúne as maiores empre-sas da região, a WEG apresenta as so-luções para a indústria economizarenergia elétrica.

Desde 1989, a empresa vem inves-tindo na conscientização a respeito douso racional da energia, tendo realiza-do mais de 500 palestras em todo opaís, gratuitamente. Desde 1997, tam-bém promove o Concurso WEG de

Conservação de Energia, que premiatrabalhos de estudantes do Brasil in-teiro. Em 2002, os motores WEG fo-ram certificados com 184 selos de efi-ciência energética do Procel/Inmetro.

WEG Discon

No dia 12 de abril, em Louveira(SP), foi realizada palestra sobre Con-servação de Energia, para mais de 120participantes, em parceria entre aWEG Acionamentos, WEG Automa-ção e WEG Motores. No evento tam-bém foi apresentada a Discon -Tec, co-ligada da WEG, voltada à produçãode quadros elétricos, automação in-dustrial e projetos.

Wuppertal e de Hannover (Alemanha)e as Universidades Federais de SantaCatarina e do Rio de Janeiro.

Nesta sexta reunião, a novidade foia presença de professores convidadosdas Universidades de Coimbra (Portu-gal), Laval (Quebec, Canadá), Hanno-ver (Alemanha) e Federal do Rio deJaneiro.

> > > Comitê Científico Tecnológico

> > > Economia de energia em pauta

➔Comitê Científico Tecnológico reunido na WEG

FOTOS: FLÁVIO UETA

Page 16: WEG em Revista 21

WEG em Revistawww.weg.com.br16 WEG em Revista

www.weg.com.br 5

giro

Desportistas, políticos, artistas,homens públicos, cidadãos co-muns... “Ninguém está imune a si-tuações desgastantes”, adverte o con-

sultor MárioRosa, especi-alista nocampo dasc h a m a d a s“crises dei m a g e m ” .Mário, queestá lançan-do livro comraios X dedez casos re-centes de ad-ministraçãode crises, em

episódios como o apagão e o aciden-te na plataforma de petróleo P-36,entende que o melhor remédio é seprevenir. “Todo grande profissionalpode se envolver com insucessos ouexperiências difíceis. A diferença é areputação acumulada nos bons mo-mentos, as fundações do prédio, opatrimônio pessoal que você vai in-corporando”, reforça o consultor. “Éesse crédito que se utiliza nos perío-dos de baixa.”

Se os altos e baixos são inevitá-veis, a saída é lidar com eles da me-lhor forma possível. Perceber que ainconstância pode ser motivadora -e não um fardo. “As turbulências nosacordam, nos levam a avaliar o queé importante, nos incentivam a to-mar atitudes”, reflete a escritora ga-úcha Martha Medeiros, cronista dojornal Zero Hora e do portal AlmasGêmeas. “Êxtase eterno não existe, éficção.” Martha, que cultiva a infor-malidade em seus textos sobre rela-cionamentos e conflitos humanos,na tentativa de “desmistificar a dor”,defende a “simplificação da vida”como forma de multiplicar as coisasboas. “Vivemos num mundo tãoconsumista, e que venera tanto o su-cesso, que isso acabou dando um nóna cabeça de muita gente. Ser feliz éter expectativas mais realizáveis e

> > > Crises de imagem

menos fantasiosas.”Talvez porque não consiga seguir

esse bom conselho, a maioria se vêem dificuldades ante a montanha-russa da vida. Pesquisa divulgada emabril pelo Hospital das Clínicas deSão Paulo comprovou, por exemplo,que o desemprego - um “baixo” clás-sico na sociedade moderna - afetadiretamente a performance sexual dehomens e mulheres. Ou seja: quemestá mal aqui, fica ainda pior logoali. E acaba vitimado pelo fantasmado estresse, que produz conseqüên-cias sérias quando o indivíduo nãose adapta à nova situação. “Antes demais nada, costumo sugerir que apessoa avalie se tem ou não controlesobre aquele problema. Se não tem,de nada adianta ficar se rebelando.Se tem, que possa então se planejarpara resolvê-lo”, prescreve Ana Ma-ria Rossi, presidente brasileira daIsma, uma organização internacio-nal dedicada a estudar os malefíciosdo estresse.

Mas qual a causa central? O quederruba alguém premiado com umdaqueles momentos dourados emque tudo parece dar certo - na pro-fissão, em casa, com os amigos? Háum punhado de fatores por trás des-se processo: desemprego repentino,

falta de re-c o n h e c i -mento pro-f i s s i o n a l ,sobrecargade trabalho,morte deum famili-ar, términode relacio-n a m e n t oa m o r o s o ,divergênci-as conjugaise apuros fi-

nanceiros são os principais. “Até umainsatisfação consigo mesmo, quenem você sabe explicar. De repente,tudo está igual, mas ruim”, anota apsicóloga paulista Valeria Meirelles,

especializada em Terapia Familiar eem Recursos Humanos.

Com uma ou outra característica,o quadro é sentido na pele, literalmen-te. “Algumas pessoas passam a fumar,outras a beber, roer unhas, comermuito. Enfim, terão com maior fre-qüência comportamentos em que ra-ramente se excediam”, observa a psi-

cóloga. “Di-minui a dis-posição parao relaciona-mento inter-pessoal e paraqualquer ati-vidade. Hátristeza, me-lancolia esentimentosde incompe-tência.”

E m b o r aseja legítimo o desejo de estabili-dade, cabe frisar que esse conceitonão cabe no mundo moderno. “Se-gurança não é, e nem será, o motedo novo milênio”, sublinha ValeriaMeirelles. Isso vale tanto para ocampo profissional quanto para olado pessoal. “A montanha-russa davida nos obriga a contar com osnossos potenciais, a depender me-nos de fatores externos, a apostarmais em nossa inteligência e capa-cidade de crescimento”, diagnosti-ca a terapeuta paulista. “Quem sou-ber olhar para isso não como difi-culdade, mas como etapa de possi-bilidades, não terá um peso a car-regar, mas lições a compartilhar.”

➔ Valeria Meirelles:aposta na inteligência

➔ Martha Medeiros:as turbulências nosincentivam

➔ Mário Rosa: créditopara os períodosde baixa

Há controvérsias sobre qual é,realmente, a maior montanha-

russa do mundo. Uma das maiores,com certeza, é a que leva o nome deColossus. Inaugurada há um ano,

fica no Thorpe Park, na Inglaterra,e tem nada menos que

850 metros.

FOTO

S: D

IVU

LGA

ÇÃ

O

> > > Fortalecendorelações

A WEG participou, de 7 a 12 deabril, pelo 23º ano, da Feira de Han-nover, maior feira industrial do mun-do. O evento promoveu o encontrode clientes atuais e das equipes das fi-liais européias da WEG e atraiu mui-tos clientes potenciais da Europa.Com um estande de 215 m2, a WEGapresentou novos produtos, como alinha de motor Smoke.

De 18 a 22 de abril, a presença daWEG foi marcada na Fimma Brasil2003 - Feira Internacional de Máqui-nas, Matérias-Primas e Acessórios paraa Indústria Moveleira, em Bento Gon-çalves, Rio Grande do Sul. Empresasde mais de 23 países estiveram pre-sentes, apresentando suas máquinas eequipamentos. ➔Estande da WEG na Feira de Hannover

Quase 1 km!

A WEG fundiu oito carcaças demotor com 1,4 metro de diâmetropor 2,1 metros de comprimento, asmaiores já fundidas em todo o mun-do. O peso bruto de cada carcaça éde 5 toneladas. Só para fazer osmoldes, foram usadas 20 toneladasde areia. O processo de fundição -no qual o ferro precisa estar na tem-peratura de no mínimo 1.300º C -envolveu 42 colaboradores.

Os motores de 2.800 cv, comtensão de 2.300 V, foram vendidospara a empresa de mineraçãoCollahuasi, do Chile, e serão usa-dos para acionar uma correia trans-portadora de pedras. O peso de cadamotor pronto chega a mais de 13mil quilos.

WEG fabrica a maior carcaça do mundo

➔Carca;as foram fundidas no Metal[urgico III,e consumiram 20 toneladas de areia

FOTO

S: F

LÁV

IO U

ETA

DIV

ULG

ÃO

Page 17: WEG em Revista 21

contexto

WEG em Revistawww.weg.com.br4 WEG em Revista

www.weg.com.br 17

comunidade

Todo mundo - de Ronaldinho a Patrícia Pillar - passa por altos e baixos.O segredo é saber lidar com eles, para dar a volta por cima na hora certa

�R

onaldinho acabou. Éum ex-craque, umex-jogador de fute-bol. Só que, morto-vivo como está, Ro-

naldinho insiste. Acredita no imprová-vel. Acha que ressuscita.” Sim, foi issomesmo que você leu - e, sim, é do arti-lheiro mágico da Copa de 2002 que ojornalista João Wady Cury está falan-do nesse texto publicado em 14 de no-vembro do ano anterior. Ao fabricar talepitáfio, inspirado na má fase que, sa-

bidamente, Ronaldi-nho atravessava à

época, o jornalis-ta desconside-rou uma verda-de notória:todo mundo -até os ídolosdo futebol -tem direito aosseus altos e bai-

xos. Depois da meteórica subida aopanteão da bola, ainda adolescente, Ro-naldo Nazário enfrentou o calvário porconta de uma fragilidade congênita nojoelho direito, que contribuiu para de-tonar o colapso nervoso do qual nin-guém gosta de lembrar, no Mundial daFrança, e foi a raiz de mais de uma con-tusão, na maré de azar experimentadapelo atleta entre 1998 e 2001. Se desseouvidos às profecias dos cronistas es-portivos, o Fenômeno nascido na peri-feria do Rio de Janeiro teria abandona-do os campos no segundo infortúnio.Como classifica Wady Cury, teria vira-

do um “ex”. Só não foi assim porqueele preferiu investir na auto-superação,desafiou o ceticismo generalizado, en-carou maratonas de fisioterapia, vincu-lou-se a iniciativas socialmente corre-tas e - bem, o resto é história.

Hoje, o nome do craque despontaem qualquer lista de personalidades-que-deram-a-volta-por-cima. Especia-listas em comportamento são unâni-mes em incluir aí o caso do presidenteLula. Três derrotas con-secutivas fariam muitocandidato se aposen-tar. Para Lula, fo-ram motivo deamadureci-mento. “Elerenasceu dascinzas, comum bomaprendizadopessoal e político”, analisa o jornalistaMarco Iten, que planeja campanhaseleitorais há 25 anos.

A atriz Patrícia Pillar e a apresenta-dora Ana Maria Braga também vence-ram o câncer sem esconder seus dra-mas dos fãs, mantendo um surpreen-dente alto astral, mesmo na fase mais

A vida na

“Minha existência é feita de baixos e baixos. O humor é queestá sempre em alta. Aliás, em alta tudo fica alto, até auto-estima. A quem vai assistir ao meu show, recomendo que se

sente na última fila. Afinal, ri melhor quem ri por último...”Juca Chaves, em depoimento à WEG em Revista

montanha-russabraba da crise.

Em depoimen-to à WEG em

Revista, AnaMaria dá a recei-

ta, que parece sim-ples: “Meu lema é

ver o ladobom de tudoque a gente

vivencia. Por pior que seja a situação,há sempre algo positivo para extrairdela. Dessa forma, tenho conseguidoforça e inspiração para tocar a vida, in-dependente das críticas e dos períodosruins”. Foi o que motivou Viviane Sen-na a erguer umafundação dedica-da a projetos so-ciais, apesar damorte prematu-ra do irmão Ayr-ton. Foi comoagiu GugaKuerten, quesuperou osproblemas deuma delicada cirurgia no quadril e vemlutando pela retomada de melhores po-sições no ranking mundial.

FOTO

S EN

EAS

GO

MEZ

➔ Ronaldo: de�bichado� a artilheiro

DIV

ULG

ÃO

➔ Ana Maria: �Semprehá algo positivo�

DIV

ULG

ÃO

➔ Lula: a vitória, depoisde três derrotas

VALT

ER C

AM

PAN

ATO

➔ Guga: novamente embusca do topo

DIV

ULG

ÃO

Pela moral em altaA vida é feita de bonse maus momentos;o importante é saberadministrar todoseles, para viver melhor

Às vezes estamos com amoral e a auto-estima láem cima e, quando me-nos esperamos, vamospara baixo. Funcionacomo uma montanha-

russa: levamos sustos, sentimosmedo, prazer, felicidade... Mas o im-portante é que, no final, quase sem-pre saímos com algo mais na baga-gem.

Os desafios precisam ser encara-dos e superados. Para isso, uma dasmelhores maneiras é compartilhar os

problemas compessoas queri-das, com quemnos sentimosbem e sabemosque querem nosajudar. Existemos amigos maischegados, os pa-rentes, e os pro-fissionais, pre-

parados, não só com o coração, mascom conhecimento para ouvir e aju-dar a encontrar as soluções.

Nessa linha, o Serviço Social daWEG implantou o Projeto Espaçode Escuta, visando o atendimentopsicossocial aos colaboradores e fa-miliares, pelas assistentes sociais daempresa.

A sistemática envolve quantosatendimentos forem necessários, deacordo com cada caso. “Muitas ve-

zes as pessoasnão se sentembem, mas nãosabem o queexatamente asi n c o m o d a m .Pelo espaço deescuta profissi-onal, as pessoasconseguem se

perceber, assim têm mais facilidadede sair do estado em que estão, en-contrando soluções e respostas”, res-saltam as assistentes sociais ErmeliMariot e Telma Elita Delfino.

É um projeto que trabalha comrelações sociais concretas, no aqui eagora. “A pessoa começa a sair do seubaixo e parte para uma normalida-de. Consegue se perceber e contarcom suas possibilidades e saber quea solução está nela, no seu potencialhumano. A pessoa se fortalece, se re-estrutura emocionalmente e volta aoequilíbrio. O trabalho sempre levaa pessoa para algo novo, uma mu-dança em sua vida”, destaca Ermeli.

O projeto de escuta psicossocialé o primeiro passo na busca da saú-de emocional das pessoas. Quandoé observada a necessidade de atua-ção de outras áreas (psicologia, psi-

quiatria, psicope-dagogia, nutriçãoetc.), as profissio-nais da WEG fa-zem o encaminha-mento.

Integrada àcomunidade

Esse trabalho évoltado para maisde 8 mil colabora-dores e familiares,de todas as unidadesda empresa em San-ta Catarina. O pro-jeto também en-

volve o programa Conhecendo o SeuDia-a-Dia, em que as assistentes so-ciais vão até a casa de colaboradorafastado do trabalho há mais de seismeses, por doença, para acompanharo seu tratamento.

Outra for-ma de escutapara adminis-trar os altos ebaixos é o Pro-jeto Vida Sere-na, voltadopara funcioná-rios e familiaresque necessitam

de tratamento de dependência quí-mica.

1.344pessoas foramatendidas pelo

Espaço de Escutaem 2002

➔ Assistentes sociais procuram resgatar a auto-estima das pessoas

➔Ermeli Mariot

➔Roseli Thomsen

➔Telma DelfinoFO

TOS:

FLÁ

VIO

UET

A

Page 18: WEG em Revista 21

expediente

índice

WEG em Revista éuma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul [email protected]. Conselho Editorial:Décio da Silva (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing). Edição e produção: EDM LogosComunicação, telefone (47) 433-0666.Tiragem: 12.000.

A vida namontanha-russa 4

16

10

O colaborador debem com a vida

Mais águapara o Sul de SC

17

A maior carcaça demotor do mundo

N8Bate-papo comAmyr Klink

Nem formiga nem cigarra

Juarez KissmanDiretor da WEG EquipamientosElectricos, filial da WEG naArgentina

DIV

ULG

ÃO

WEG em Revistawww.weg.com.br18 WEG em Revista

www.weg.com.br 3

nossa opinião editorial

Q

ENEA

S G

OM

EZ

Os altos e baixosda Argentina 18

uem não conhece a fá-bula da cigarra e da for-miga? A cigarra só que-ria saber de cantar eaproveitar a vida, sem se

preocupar em armazenar comida parao inverno, como fazem as trabalhado-ras formigas, e com a chegada do frioquase morreu de fome. Mas tudo aca-ba bem na história: a formiga dá abri-go pra cigarra, que alegra o formiguei-ro com sua música.

Fábulas à parte, a vida de qualquerser humano - ou mesmo de qualquerinseto - pode ser dividida pelos perío-dos altos e baixos.

Isso vale para as empresas também;afinal, empresas são feitas de pessoas.Uma empresa que aproveita um perí-odo de poucas vendas ou de baixa taxade expansão de mer-cado para se prepa-rar e investir, quan-do o mercado se re-ativa tem mais for-ça inercial para ar-rancar na frente econseguir mais emelhores resultadosque seus concorren-tes.

A WEG passou por isso no come-ço da década de 90. Para passar poresse período difícil, negociou reduçãode jornada e preencheu as horas ocio-sas com treinamento intensivo. Quan-do a economia reaqueceu, entrou emum círculo de crescimento que semantém.

Passar por períodos difíceis faz par-te da vida e há que se tirar proveitodisso. Há que se observar atentamen-te cada aspecto do cenário que noscerca e buscar entender as nuances, ospequenos detalhes que farão a diferen-ça no momento seguinte, porque nãohá momento difícil sem que se sigaoutro de progresso, de oportunidadesmelhores.

Viver em outro país, experimen-tar outra realidade, é meter-se na mon-tanha-russa da vida. A diferença aquié que se pode embarcar no carro destamontanha-russa a qualquer momen-to e apostar no futuro da aventura comotimismo, justamente baseando-senaquela estrutura criada ao haver pas-sado por períodos de baixa em outrasépocas.

Infelizmente, a experiência vividapelo povo argentino em décadas an-teriores preparou poucos para viver omomento dificil atual. A maioria sim-plesmente viveu a euforia em sua ple-nitude, sem pensar nas conseqüênci-as, como a cigarra da fábula. Hoje,poucos têm a consciência de que con-tibuíram para que as coisas estivessemcomo estão. E estes são justamente os

que mais resistem àsmudanças requeri-das para se vislum-brar um futuro pro-missor. E esse futu-ro pode ser real, jáque o potencial la-tente é imenso e di-versificado.

É hora de apos-tar e acreditar na inevitável subida docarrinho ao longo da montanha-russa- trabalho de formiguinha, período deesforço e dedicação para levá-lo aotopo - e na conseqüente descida -momento de prazer, de alegrias, deboas colheitas, mas também oportu-nidade de armazenar energia para su-bir o próximo trecho.

Viver altos e baixos faz parte donosso cotidiano. Saber criar o equilí-brio que nos permita aproveitar in-tensamente os “altos” e suportar bra-vamente os “baixos” é o grande se-gredo da vida no mundo moderno.Não ser nem muito cigarra nem mui-to formiga.

A Argentina é umexemplo de que sedeve capitalizarperíodos bons, paraenfrentar os ruins

Para cima,para baixo...

uma roda-gigante, numa montanha-rus-sa, numa “big tower” ou em tantos outrosbrinquedos de parque de diversões, você

passa várias vezes pela sensação de subida e que-da. Ora você está lá em cima, ora aqui em baixo,a bordo de um carrinho, sentado num banquinhoou amarrado a uma plataforma.

Só que, no parque de diversões, há um detalheimportante: você sempre sabe quando vai estar noalto e quando vai descer. O giro da roda-gigante éconstante e previsível, assim como o movimentooscilatório de um pêndulo, para cima e para baixo.Basta ligar o equipamento.

Já na vida, a história é bem diferente. Hoje,você pode estar desfrutando de uma situação tran-qüila, na vida pessoal ou profissional. Amanhã,podem vir dificuldades inesperadas. E este é oproblema: raras vezes você sabe que as dificulda-des virão.

Por isso, é importante capitalizar os bons mo-mentos, preparando-se para revezes, planejando oque pode ser feito para superar obstáculos. Ocontrário também é verdadeiro: nos momentosruins, tire lições, previna-se, transforme as difi-culdades em degraus para subir novamente.

Quanto mais você se planejar, mais vai poderprever os momentos de altos e baixos. Como numamontanha-russa.

CORREÇÃO: André Maggi, pai de BlairoMaggi, não fundou, mas sim COMPROU aFazenda Itamaraty do Norte do empresárioOlacir Morais (WR 20, p. 8).

Passar por períodosdifíceis faz parte da

vida e há que se tirarproveito disso.

Page 19: WEG em Revista 21
Page 20: WEG em Revista 21