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Os limites da energia

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WEG em Revista éuma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul [email protected]. Conselho Editorial:Décio da Silva (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing). Edição e produção: EDM LogosComunicação, telefone (47) 433-0666.Tiragem: 12.000.

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Fernando Garciaé diretor da WEG na Venezuela

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Na Venezuela, gasta-seem torno de 15 reaispara encher o tanquecom 80 litros

������������ �ocê acha que já está bom chegar sempreem segundo? Então esteja certo: você nun-ca vai chegar em primeiro. Tudo é umaquestão de disposição mental, segundo o

consultor de crescimento pessoal Paulo Angelim,autor do livro “Por Que Eu Não Pensei NissoAntes?”.

Sobram exemplos de pessoas que conseguiram oque queriam, embora outros julgassem difícil ouimpossível por causa de supostas “limitações”. Aos90 anos, a atriz Dercy Gonçalves aparece sempreexultante, cheia de energia. Atletas como Júnior eOscar continuaram atuando além do limite dos40 anos, mesmo quando taxados de “veteranos”.

Afinal, onde eles arranjam tanta disposição paracontinuar, sob tantos olhares espantados? Simples:eles acreditam que podem. Puro pensamento posi-tivo. A tal disposição mental. “Não mudamos osfatos quando passamos a ter uma atitude mentalpositiva. Mas mudamos as conseqüências dessesfatos para nós, porque ‘decidimos’ enxergá-los deuma maneira diferente, de uma perspectiva posi-tiva. Portanto, mudamos a interpretação dos fa-tos”, reforça o consultor. E, pasme, a atitude posi-tiva consegue mudar os resultados! Isso explica porquê, em uma mesma situação, uns conseguem,outros não.

Alguém que enfrenta uma situação com umaatitude (disposição mental) amedrontada certa-mente enxergará muito mais obstáculos e empeci-lhos que alguém que enxerga a mesma situaçãocom uma atitude positiva, corajosa, desafiadora.Pense (positivo) sobre isso.

Experiência da WEGna Venezuela é

fundamental paraa atuação da empresa

no segmento depetróleo e gás

ntes de vir ao escritórioda WEG aqui na Vene-zuela, passei num postode gasolina. Morra deinveja: gastei o equiva-

lente a R$ 15,00 para abastecer comquase 80 litros de gasolina.

A Venezuela é um dos maiores pro-dutores de petróleo do mundo e o úni-co país americano pertencente à Opep(Organização dos Países Exportadoresde Petróleo). Após a greve geral dedezembro e janeiro, a produção foi re-tomada, batendo nos 3 milhões debarris diários. Para ter uma idéia dadiferença, o Brasil acaba de chegar àmarca de 2 milhões de barris/dia, masenquanto somos 170 milhões em ação,a população da Venezuela é de poucomais de 24 milhões. Além disso, a ca-pacidade teórica deprodução seria de 5milhões de barris. Sóque, como membroda Opep, a Venezue-la não pode produ-zir a quantidade quequiser, por causa dosistema de cotas quea organização esta-belece.

Na Venezuelaencontra-se a maiorrefinaria de petróleo do mundo, OCentro Refinados de Paraguaná. As re-servas venezuelanas, apenas nos poçoshoje conhecidos, chegam a 70 bilhõesde barris. Mas já se sabe da existênciade petróleo no mar, onde ainda nãose explora por aqui, como bem faznossa Petrobras.

“Pero”, e que pena que sempre háum “pero”, o petróleo é uma fonte deenergia não-renovável. Por isso, alémde saber usá-lo com eficiência, é pre-ciso produzi-lo (explorar e refinar)com eficiência, visando tirar o maiorproveito possível das reservas.

A WEG tem soluções desenvolvi-

das para as mais complexas aplicaçõesnas indústrias de exploracão e refinode petróleo. A estatal responsável pelaexploração de petróleo está substitu-indo os antigos balancins (ou cavalos-de-pau), que usavam motores de altoescorregamento e produziam relativa-mente pouco, por bombas de cavida-de progressiva, que usam motoresstandard, mais econômicos em custoe consumo de energia, acionados porinversores de frequência. A WEG de-senvolveu um software específico paraesta aplicacão, o que torna nosso con-junto motor+inversor uma solução ex-tremamente competitiva.

Esta solução propicia um excelen-te rendimento do conjunto, aumen-tando consideravelmente a produção.No refino, igualmente, se tem utiliza-

do soluções motor+inversor no aciona-mento de bombas,mas pela existênciade ambientes poten-cialmente perigosos,com presença de ga-ses, vapores e líqui-dos inflamáveis,muitas vezes a opçãopassa por motores àprova de explosão oude seguranca au-

mentada, linhas que possuímos comas devidas certificações.

A experiência da WEG na Venezue-la está sendo importante para a nossaatuação no segmento de petróleo e gás.Pode ser que um dia a gente pare noposto para encher o tanque com água,ou nem precise parar para abastecer. Seos tempos serão do hidrogênio ou daenergia elétrica como combustível, ain-da não se pode ter certeza. Mas a im-portância do petróleo é inegável. E es-tamos contribuindo para que ele con-tinue sendo um combustível disponí-vel e, pelo menos em alguns países, re-lativamente barato.

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WR - De onde você tira tantaenergia para, aos 45 anos, aindabuscar novas conquistas? Qual afórmula, o segredo, se é que existealgum?

Oscar - Não existe fórmula ou se-gredo. Acho que o que existe é umavontade enorme de jogar basquete,toda a minha dedicação ao esporte.Acho que o “segredo” é, primeiro,amar o que se faz e, segundo, fazer issocom 100% de sua atenção, de suasforças.

WR - Ao longo da carreira, es-pecialmente na fase mais madura,qual tem sido a sua principal fontede “energia vital”? O que essa ener-gia representa para você?

Oscar - Minha família sempre foia minha maior fonte de energia - mi-nha esposa, Cristina, e meus filhos,Felipe e Stephanie. O incentivo deles,o apoio deles sempre foi o mais im-portante e o que de melhor eu pode-ria ter ao meu lado.

WR - Qual a inspiração para oatleta arranjar energia e ir em fren-te, mesmo quando há dificuldades,problemas aparentemente insuperá-veis?

Oscar - A inspiração vem de ter obasquete como a coisa mais importan-te da minha vida e tentar vencer osdesafios que aparecem, superar os obs-táculos, alcançar metas e atingir obje-tivos. Nenhuma dificuldade é grandeo bastante que não tenha uma formade vencê-la, de superá-la. Acostumei-me a me bater todo para não deixar apeteca cair. Entro numa quadra paradar o máximo de mim, saio sempreesgotado. Se no final de um treino te-nho forças para ir a um cinema, jogarbola com os amigos ou qualquer coi-sa do tipo, não treinei no meu máxi-mo. Tenho que sair morto dos treinose jogos para saber que dei tudo o quepodia e não podia.

O apelido diz tudo: “MãoSanta”. O supercraqueOscar Daniel BezerraSchmdit, recém-aposentado, é consideradoo maior jogador brasileirode basquete em todos ostempos. Desde 1976,quando estreou em torneiosoficiais, pelo Palmeiras,Oscar coleciona recordes.Ao encerrar a carreira, nodia 26 de maio, faltavampouco mais de 200 pontospara que ele alcançasse aincrível marca de 50 mil.Atuou em cincoolimpíadas, terminandotrês delas como cestinha.Natural do Rio Grande doNorte, aos 45 anos Oscarenfim sai de quadra. Nestaentrevista à WEG emRevista - uma das últimasainda como jogador -, elerevela: o “segredo” é amaro que se faz.

Todas as empresas do grupo Wegconquistaram a recomendação para arecertificação da ISO 9001:2000. Osetor Corporativo, que ainda não eracertificado, também foi recomenda-do à mesma certificação. As auditori-as foram realizadas pelo BVQI, emjunho.

A WEG participou emmaio do curso de Especializa-ção em Papel, promovido pelaAssociação Brasileira Técnicade Celulose e Papel (ABTCP).A empresa foi convidada a mi-nistrar uma aula sobre o tema“acionamento de máquina depapel”. Quem ministrou o cur-so foi o gerente de projetosValter Luiz Knihs, assessoradopelo analista de projetos Eduar-do Kinas.

“A WEG vem construindoum nome no setor de celulosee papel, e o convite veio coroar essetrabalho”, diz Valter Knihs.

“Para a empresa, a vantagem departicipar é poder mostrar as soluçõesWEG, trocar experiências e aprendercada vez mais sobre o setor”, acrescen-ta Kinas. Segundo ele, o setor de pa-pel tem um grande potencial de con-sumo de equipamentos elétricos e deautomação, além de ser muito prós-pero. “A WEG foi escolhida como em-

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A Ajel Service, assistente técnicoautorizado WEG, teve seu SistemaGeral de Qualidade aprovado peloICQ Brasil, órgão auditor das nor-mas ISO 9001:2000. Desta forma,com todos os procedimento aprova-dos, a Ajel aprimora a qualidade dosserviços prestados.

Batista Manutenção Comércio eIndústria, AT WEG situado em Ba-rão de Cocais (MG), ganhou o prê-mio Excelência 2002, concedido pelaSamarco Mineração - segunda maiorexportadora de pelotas de minério deferro do país.

presa destaque em automação em2001 pela ABTC. Estamos crescendoneste segmento”, diz Valter.

O curso tem duração de doisanos. As aulas são ministradas duran-te uma semana por mês, cada veznuma fábrica de papel diferente. Omódulo que contou com a partici-pação da WEG foi realizado na Ri-pasa, em Limeira (SP).

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A ISO 9001:2000 é fruto da revi-são e unificação da ISO 9001 versão1994 e da ISO 9002. A diferença danova versão com relação às anterioresé o foco direcionado ao cliente. Até2001, pouco mais de 5 mil empresasno Brasil possuíam certificados ISOde qualidade.

A WEG participou, em junho,da OffShore Brasil - Feira e Con-ferência Internacional da Indús-tria Off Shore de Petróleo e Gás,em Macaé (RJ). Para suprir a de-manda brasileira por petróleo e gás,o setor deve receber investimentosde cerca de US$ 31 bilhões entre2001 e 2005, só da Petrobras. Asoutras companhias operadoras es-timam investir aproximadamenteUS$ 2 bilhões em 2001, aumen-tando para US$ 5 bilhões em2005.

Esse setor é um grande consu-midor de produtos químicos, mo-tores para bombeamento, equipa-mentos para geração de energia elé-trica e automação. A OffShoreBrasil é uma feira voltada ao estí-mulo da interação tecnológica ecomercial dos vários segmentos quecompõem o setor.

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A WEG Química lançou nafeira OffShore Brasil um revesti-mento para superfícies molhadas,a Wet Surface. Este produto foi de-senvolvido para aplicação em su-perfícies secas ou úmidas, prepara-das por meio de jateamento abra-sivo ou hidrojateamento.

É uma tinta de fundo de exce-lente resistência à corrosão, para apintura de estruturas em geral,máquinas e equipamentos, tan-ques, pontes, tubulações e platafor-mas marítimas. Na necessidade deuso de cores, possui também tintade acabamento. Tem resistência aotemperaturas de até 120 graus cen-tígrados. Pode ser aplicada sobresuperfícies condensadas, sem ne-nhum tipo de restrição. Oferece boaresistência química e a impactos,aderência e alta proteção anticor-rosiva. Por possuir 100% sólidos,é ecologicamente correta.

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você vê atletas e equipes preocupa-das em buscar “energia”, em termospráticos, para ganhar pique e sercompetitivos?

Oscar - A motivação é o pontoprincipal do esporte, de onde tudocomeça. Sem motivação, sem força devontade, sem iniciativa, não se chegaa lugar algum. Não se sai do lugar. Sevocê não está motivado, não rende. Eucostumo dar palestras pelo Brasil, deatletas a funcionários de empresas pe-quenas, médias, grandes, altos execu-tivos, palestras que falam justamentedisso, da busca pela motivação e deque como usar isso a seu favor.

WR - Destaque exemplos de per-sonalidades públicas, em qualquersegmento, que lhe pareçam “ener-géticas”.

Oscar - Ah, são muitas. Mas as queme vêm à cabeça, assim, rapidamen-te, seriam Jorge Aragão, Fausto Silva,Hebe Camargo, Tom Cavalcante, LuizFelipe Scolari, Kobe Bryant, Shaquil-le O‘Neal, Ronaldinho, Bernardinhoe Pelé. São figuras energéticas, comboa vibração, com personalidade ecarismáticas, ídolos e exemplos.

WR - Mudando de “energia”: oapagão mostrou o quanto o paísprecisa de energia. Você vê, hoje, ogoverno tomando o caminho certonesta área, para garantir bom supri-mento de energia ao Brasil?

Oscar - Acho que não o suficien-te. Ainda precisamos evoluir muitonesse sentido, mas tenho certeza deque vamos atingir um nível ao menosaceitável quando todos estiverem tra-balhando neste sentido.

Nome: Oscar SchmidtPOSIÇÃO: alaALTURA: 2,05 metrosPESO: 106 quilosTÊNIS: 48

TROFÉUS: 25 títulos em 45 fi-nais disputadas como profissio-nal. Campeão mundial interclu-bes (1979), campeão sul-ameri-cano de clubes (1979), quatrovezes campeão paulista (1977,1979, 1982 e 1998), três vezescampeão brasileiro (1977, 1979e 1996), campeão da Copa daItália pelo Caserta, duas vezescampeão italiano da Série A-2(Caserta e Pavia), duas vezescampeão carioca (1999 e 2002),vice-campeão brasileiro (2000)e vice-campeão carioca (2001).

PELA SELEÇÃO BRASILEI-RA: tricampeão sul-americano(1977, 1983 e 1985), bicam-peão da Copa América (1984 e1988) e medalha de ouro noPan-Americano em Indianápo-lis (Estados Unidos, 1987).CESTINHA: como profissio-nal, até a metade de maio, com-putava a marca de 49.703 pon-tos acumulados na carreira, em1.614 jogos disputados. Médiade 30,8 pontos por jogo comoprofissional.RECORDE OLÍMPICO: 55pontos na partida contra a Es-panha (Jogos Olímpicos deSeul, 1988).RECORDE BRASILEIRO:74 pontos num jogo pelo peloBarueri (SP).

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ocê quer ser um voluntá-rio, tem energia, mas nãofaz idéia de quem procu-rar e como ajudar? Essa éuma dúvida comum. Boa

vontade não falta, mas as pessoas, pornão saberem como agir, vão adiandoa atividade.

Em Jaraguá do Sul e região, paracontribuir com a população e com asentidades sociais, a WEG lançou oprojeto Coração Voluntário, uma ini-ciativa visando incentivar o volunta-riado. A cada semana a empresa pu-blica uma coluna nos jornais locais,divulgando uma instituição e facilitan-do o acesso dos interessados, com asseguintes informações: o que é a enti-dade, quem ela atende, que tipo devoluntário precisa, com quem falar eonde.

A iniciativa, que começou emabril, envolve entidades de Jaraguá doSul, onde está a sede da WEG, e dosmunicípios vizinhos de Guaramirim,Corupá e Massaranduba. As colunas,ilustradas com o Plácido, mascote daWEG, e sua turminha, também sãodivulgadas e atualizadas no site daWEG (www.weg.com.br), na páginaComunidade, onde os visitantes po-dem ter acesso ao arquivo das colunasjá publicadas; e no programa de rádioAtualidades WEG, mantido pela em-presa com informações para ajudar aspessoas a viver melhor. “O objetivo é

divulgar as entidades e estimular ovoluntariado de forma dirigida, paraque os voluntários contribuam no queas entidades precisam e com o traba-lho que sabem fazer, além de facilitara procura e o encaminhamento dapessoa à entidade”, destaca TelmaDelfino, assistente social da WEG.

Para desenvolver o projeto, umgrupo de trabalho da WEG visitou asentidades, pegou todas as informaçõessobre elas e analisou a estrutura e asituação de cada uma. “Criamos umalinha direta com as entidades”, afir-ma Telma. Os resultados do projeto -que abrange 32 entidades -, já apare-ceram. As instituições divulgadas jáforam procuradas por mais de 100pessoas interessadas.

“É um serviço muito importante,porque a segurança não depende úni-ca e exclusivamente dos bombeiros,mas da comunidade. Depois que oprojeto foi lançado, tivemos umagrande procura de interessados em servoluntários”, afirma Nélson Gonçal-ves de Oliveira, comandante do Cor-po de Bombeiros Voluntários de Gua-ramirim.

Para Luisa Helena Rosa, assisten-te social e coordenadora geral da As-sociação Assistencial dos DeficientesAuditivos e Visuais (AADAV), de Ja-raguá do Sul, a iniciativa é fundamen-tal. “Ao mesmo tempo, a WEG buscadivulgar as entidades e despertar ovoluntariado com responsabilidade.Muitas pessoas leram as colunas nosjornais e procuram a AADAV interes-sadas em saber como a entidade fun-ciona e se colocar à disposição para otrabalho voluntário”, destaca.

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➔ Programa da WEGincentiva oexercício dotrabalho voluntáriona comunidade

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O homem renova asenergias descansando,se alimentando bem...Mas e a Terra? Ondeela vai buscar fontes?

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de produtos não faiscantes EX-n - cer-tificados no Cepel/Inmetro -, tendocomo cliente final a Petrobras. Todosestes motores saem da fábrica comuma placa Padrão Petrobrás.

“Novos processos estão sendo im-plantados na Petrobras, nos segmen-tos de produção e refino, os quais cla-mam por novas soluções, e entre assoluções que desejamos estão os mo-tores para área classificada operadospor conversores de freqüência em bai-xa e média tensões, com certificadode conformidade integrado, bemcomo motores de indução trifásicoscom certificado de conformidade paraoperarem em atmosfera do GrupoIIC, que aborda os ambientes que pos-suem presença de hidrogênio e aceti-leno. Confiamos que a WEG dispo-nibilize estas soluções o mais rápidopossível”, ressalta Estellito Rangel Jú-nior, auditor em Instalações ElétricasIndústriais da Petrobras.

Segundo Estellito, a tendência doGrupo IIC vem de novas tecnologiasempregadas nas refinarias, como oHDT (hidrotratamento de óleo die-sel e de querosene de aviação), ondeo hidrogênio tem participação prin-cipal no processo, para diminuir oteor de enxofre dos produtos. “Tam-bém o controle dos processos atravésda variação nas rotações dos moto-res, o que nos é proporcionado pelosconversores de freqüência, tem rece-bido grande destaque nas moderni-zações de nossas plantas de processo,uma alternativa que veio para ficar”,destaca.

A quantidade de motoresfornecidos pela WEG, tendo

como cliente final a Petrobras,somou

34.500 CVsem 2002

Em 2003, a previsão é que sejamfornecidos

42.000 CVs,quantidade equivalente à

potência de

646carros populares

Em maio, a Petrobras atingiu aprodução recorde de

2 milhõesde barris de óleo equivalente

por dia

O trabalho desenvolvido entreWEG e Petrobras vem ampliando seushorizontes a cada dia, sendo que eladeixou de ser uma fornecedora somen-te de equipamentos para atuar comouma fornecedora de soluções. Atual-mente a WEG está participando degrandes projetos, tais como:

Fornecimento em regime turn-keyde uma subestação em 69 kV po-tência de 25 MVA, composta deequipamentos de 69 kV, equipa-mentos MT, obras civis, monta-gem eletromecânica, testes, comis-sionamento, sistema supervisórioe operação assistida. Esta subesta-ção alimentará o Centro de Bom-beamento da Petrobras, instaladoem Carnaúbas (RN).

Instalação da plataforma P50, jáem desenvolvimento.

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A Petrobras escolheu, recentemente, a WEG como Melhor Fornecedor deMateriais, na categoria Grandes Contratos, da Unidade do Rio Grande do Nor-te e do Ceará, pelo destaque em todas as etapas do atendimento. Para a WEG,é a soma de esforços, de conhecimentos e de muita pesquisa que garante oreconhecimento recebido.

A WEG está preparada paraatender as normas Petrobras, e ofornecimento para a companhiafoi impulsionado com a criação daWEG Portugal. Além de conferiraumento na produção, a novaempresa é responsável pela fabri-cação de motores para área IIC.

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Não faltam estatísticas para en-dossar a tese de que é preciso avan-çar na busca de alternativas. Dadosda ONU estimam que apenas 14%da energia primária consumida noplaneta teriam origem em fontes re-nováveis, ao passo que 86% do to-tal empregariam as fontes tradicio-nais - petróleo, carvão, gás natural enuclear. “Essa enorme dependênciade fontes não-renováveis acarreta apreocupação permanente com o seuesgotamento, além da emissão degrandes quantidades de poluentes naatmosfera”, alerta Ennio Peres da Sil-va, coordenador do Laboratório deHidrogênio e do Núcleo Interdisci-plinar de Planejamento Energéticoda Universidade de Campinas (Uni-camp).

As maiores universidades brasi-leiras, ao lado de importantes cor-porações privadas e de instituições

na esfera públi-ca, mobilizam-se desde o prin-cípio dos anos90 em um sem-número de pes-quisas que ten-tam resolver odilema mencio-nado pelo pro-fessor Ennio.Um dos alvos é

a produção de automóveis. Na Uni-camp, prossegue em alta velocidadeo projeto do primeiro veículo elé-trico nacional (utilizando compo-nentes WEG), com células a com-bustível, que emprega o hidrogêniocomo fonte de energia. Pilotado porEnnio Peres da Silva, o Vega II deveestar concluído até o final do ano.

O sinal vermelho sobre a exigüi-dade das fontes convencionais já foiaceso nos maiores países do mun-do, que abraçam a causa da susten-tabilidade. A Comissão Européiaproduziu farto relatório sobre o as-sunto propondo “uma estratégia eum plano de ação comunitários”para garantir energia.

São muitas perguntas, todas envol-vendo a energia. O assunto insiste emse manter atual. Não é à toa que WEGem Revista aborda o tema “energia”pela terceira vez em três anos (núme-ros 2, 10 e agora).

Uma idéia contida na obra do fi-lósofo inglês Adam Smith, autor docélebre A Riqueza das Nações, de 1776,ajuda a explicar por que o planeta pa-rece não se preocupar como deveriacom a finitude dos recursos naturaisque produzem energia. Smith faz umaafirmação que o futuro mostraria

equivocada: “Os recursos na-turais são ilimitados e nãotêm valor econômico”.

Hoje, quando se sabe quea verdade é exatamente o in-verso do que preconizavaSmith, a preocupação com oesgotamento das fontes con-vencionais de energia ganhacorpo. É o princípio da sus-tentabilidade.

O Brasil continua movi-do a energia hidráulica. Estima-se queela responda por 92% da matriz naci-onal. “Somos o país que mais utilizaenergia hidráulica em todo o mundo”,observa o economista Ivo Gramkow,consultor e ex-diretor de infra-estru-tura da Tigre S/A. Na opinião de Gra-mkow, essa dependência trai uma des-consideração ao fator ambiental.“Quando se definem investimentosem geração, examina-se apenas a rela-ção custo-benefício, mas aí não se con-tabiliza o reflexo no meio ambiente,que é enorme”, reforça o economista,criticando a legislação brasileira, ao li-berar a construção de usinas sem agarantia de que 100% de seu impac-to sejam compensados.

Gramkow defende o uso racionalda energia - como o reuso da água in-dustrial e doméstica. A água, por si-nal, é motivo de preocupação. As re-servas mundiais de água potável se re-sumem a 0,36% do total da água doplaneta. Como se sabe, o homem podesobreviver até 30 dias sem se alimen-tar, mas não resiste a mais que doisdias sem água. Sabe-se de inúmerasnovas reservas, mas sua exploração ain-da é incipiente e desordenada.

GUILHERME DIEFENTHAELER

De onde o Oscar tirava ener-gia para continuar jogando bas-quete até os 45 anos de idade? Deonde Dercy Gonçalves consegueenergia para, nascida há quase umséculo, ainda esbanjar bom humore divertir as pessoas? E aquelemolequinho de 6 anos, de onde eleextrai energia para inven-tar tantas brincadeiras, odia inteiro, sem se can-sar? E o Brasil, onde vaibuscar a energia que ali-menta sua frota rodovi-ária, suas hidrelétricas,suas fábricas? Quanto in-vestimento é necessáriopara manter o suprimen-to? Qual a origem da energia quemove o mundo? O petróleo vaidurar até quando? Por que se usatão pouco a energia renovável?Como o planeta está se preparan-do para garantir um suprimentoinfinito de energia? Solar, nucle-ar, eólica... Quantos tipos de ener-gia existem? Falta descobrir al-gum?

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para prestar o melhor aten-dimento e oferecer os me-lhores produtos que todas aspessoas que trabalham naWEG empregam a sua ener-

gia diariamente. O objetivo é atenderàs necessidades e contribuir com os di-ferentes parceiros no desenvolvimen-to de grandes projetos nas mais dife-rentes áreas. Um dos exemplos é a es-pecialidade da WEG em fornecer paraa indústria de petróleo, que está empermanente evolução.

Entre os principais clientes finaisneste setor está a Petróleo BrasileiroS. A. (Petrobras), companhia líder emdistribuição de derivados no Brasil eque, em março, atingiu o volume re-corde de 2,043 milhões de barris deóleo equivalente por dia (boe/d), in-gressando no grupo das companhiasde petróleo de capital aberto que pro-duzem mais de 2 milhões boe/d.

A WEG é parceira dos principaisfabricantes de bombas e de compres-sores fornecedores da Petrobras (comoKSB, Sulzer, Netzsch, Weir Pumps,Omel, Mark e outros), e é especialistaquando se trata de produtos para acompanhia, entendemos as exigênci-as e características de equipamentos edesenvolvemos tecnologia de acordocom as normas Petrobras. Isto possi-bilita cotações rápidas para os fabri-cantes contratados pela companhia,sejam eles nacionais ou estrangeiros.

“A linguagem Petrobras é altamen-te entendida na WEG, garantindo aprodução de motores com caracterís-ticas específicas para atender às neces-

sidades, com confiabilidade e dentrodas normas”, afirma Mauro Mendes,gerente do departamento de VendasIndustriais.

Em 2002, os motores fornecidospela empresa, tendo como cliente fi-nal a Petrobras, somaram 34.500 CVs.Para 2003, a previsão é que sejam for-necidos 42.000 CVs, quantidade

equivalente à potência de 646 carrospopulares.

E a meta é continuar investindoem pesquisa e desenvolvimento denovos produtos, para atender a evo-lução da companhia e oferecer as me-lhores soluções. Diariamente, saem dafábrica motores para a área de risco -as linha à prova de explosão EX-d e

WEG é parceirada Petrobras,em busca datão sonhadaauto-suficiência

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O vice-presi-dente da Confe-deração Nacio-nal da Indústria(CNI), José Car-los Gomes Car-valho, tambémpresidente da Federação das In-dústrias do Estado do Paraná(FIEP) e presidente do Conse-lho Temático de Infra-Estrutu-ra da CNI, falou à WEG em Re-vista sobre o assunto fontes deenergia. Confira.

1) Qual o risco de as fontesprimárias de energia se esgo-tarem em futuro breve? O Bra-sil está preparado para um ce-nário como esse?

Não há risco de as reservasmundiais de combustíveis fósseisse esgotarem em futuro breve. Es-tudos recentes do Conselho Mun-dial de Energia e do Internatio-nal Institute for Applied SystemsAnalysis delineiam três cenáriospara o ano 2050, correspondendoao crescimento alto, médio e bai-xo do consumo mundial de ener-gia. No caso do cenário de altocrescimento, tomando por base osdados de consumo de 1990, de queo consumo de carvão mineral po-derá crescer 33%, o de petróleo po-derá manter-se estável, enquantoo de gás natural poderá crescer até70%. Quanto às reservas, estima-se que o estoque original de petró-leo recuperável do planeta mon-tava a cerca de 2,3 trilhões debarris. No tocante à capacidadedo país de adaptação a um cená-rio de escassez de petróleo, há quese considerar que estamos nas vés-peras da auto-suficiência e quecontamos com um leque de recur-sos energéticos diversificado.

EÓLICA - a energia do vento. Não causa poluição e é bom complemento àsredes tradicionais. Pouco utilizada: apenas 0,1% do consumo.

GEOTÉRMICA - explorada nos Estados Unidos, Filipinas, México e Itá-lia, aproveita o calor do subsolo. Também é inexpressiva, preenchendo 0,3% daeletricidade global.

SOLAR - seu grande problema é o alto custo, o que inviabiliza a utilizaçãoem larga escala. Vale mais como fonte complementar. Ponto forte: zero em polui-ção.

BIOMASSA - a energia antidesperdício. Utiliza sobras de madeira, carvãovegetal e processamento industrial de celulose e bagaço de cana de açúcar comofontes energéticas. Pode ser poluente e tem uso limitado pela sazonalidade.

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Diante dos conflitos quase quepermanentes no Oriente Médio, mai-or centro produtor de petróleo nomundo, e das perspectivas de esgota-mento dos combustíveis fósseis, res-peitados analistas já sugerem que ofuturo é do hidrogênio. Um dos de-fensores mais ardorosos dessa saídaesteve no Brasil com o propósito dedivulgar seu ideário. É o economistaJeremy Rifkin, autor de A Economiado Hidrogênio. Para ele, vem aí uma“economia sustentável” baseada emnovas fontes de energia e, também,na redistribuição do poder.

O economista contesta a previsãode especialistas, de que o petróleo ain-da dura pelo menos 40 anos. Na vi-são de Rifkin, o hidrogênio - “o com-bustível eterno”, inesgotável - temboas chances de se tornar o primeirosistema energético democrático dahistória. O que só traz ganhos: alémde acabar com a dependência do pe-tróleo, diminui a emissão de CO2 eo aquecimento global.

Grave problema no Brasil é que acapacidade de geração de energia elé-trica instalada é historicamente me-nor do que a expansão do consumo.Segundo a Confederação Nacional daIndústria (CNI), essa realidade se re-

pete há mais de duas décadas. E asempresas procuram se equilibrar paraevitar contratempos. Pesquisa daCNI, anterior ao apagão, constatavaque 60% das empresas de médio por-te já fazia investimentos do própriobolso em gestão energética.

Solar, eólica, biomassa, as novasfontes renováveis, são contempladaspor programas federais de incentivoe algumas delas, como a energia doSol, já abastecem rincões do país ondea rede elétrica convencional ainda nãoaportou.

O mundo precisa de energia,cada vez mais. Em certa medida, issoé positivo - significa que a popula-ção está crescendo, e com ela as in-dústrias, as empresas de serviços, onúmero de empregos. Mas tambémé um indicador de que o desperdí-cio de energia vem aumentando.Pior para o equilíbrio da Natureza:“O consumo de energia traz comoinevitável conseqüência alguma for-ma de dano ambiental”, reconheceo livro Conservação de Energia - Efi-ciência Energética de Instalações eEquipamentos, assinado por profes-sores e pesquisadores da Escola Fe-deral de Engenharia de Itajubá e lan-çado em 2001.

Fonte: portal criseenergetica.com.br

� � � �$�%�&�"�'��� ��%�As principais fontes alternativas de energia

A parceria entre WEG e SantaElisa vem sendo fundamental parao desenvolvimento nacional na áreasucroalcooleira. “Há quatro anos, ASanta Elisa elegeu a WEG como for-necedor preferencial de produtos elé-tricos (motores, drives, painéis etransformadores). Em contraparti-da, a WEG oferece os melhores pra-zos e equipe técnica de atendimen-to, aliados a mais alta tecnologia”,destaca Sérgio Esteves, especialistaem geração de energia Termelétri-ca.

“A WEG vem se consolidandoem soluções para a área de cogera-ção de energia, e não tem dúvidade que essa é a saída para evitar cri-ses, e a parceria com a Santa Elisa éuma comprovação disso”, afirmaSinésio Tenfen, gerente do centro deNegócios de Energia .

Para o chefe de ManutençãoElétrica e Geração de Energia daSanta Elisa, Carlos Eduardo Aze-vedo, a parceria com a WEG facili-tou a implantação do projeto. “Foium relacionamento de dois anos, emque a WEG participou do desenvol-vimento do projeto desde o começoe tivemos sempre um ótimo relacio-namento. Nunca tivemos qualquerempecilho, tudo o que foi solicita-do, mesmo o que não estava previs-to, foi atendimento rapidamente”,diz. Segundo o diretor Industrial Vi-tório José Bredariol, três fatores in-fluenciaram no estabelecimento esucesso desta parceria: o fato daWEG ser uma empresa nacional, oque facilita muito o relacionamen-to pós-venda; a oferta de custos e be-nefícios compatíveis com equipa-mentos importados; e um compro-misso firme de transferência de tec-nologia operacional durante a im-plantação e o início da operação.

WEG e Santa Elisa mostram,mais uma vez, que a biomassa é asolução energética ideal para o Bra-sil.

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Dentro do conjunto de produtose serviços fornecidos à Santa Elisa,chama a atenção a sala de comando:totalmente informatizada, poucosbotões e alavancas de controle são vis-tos nos painéis. Na verdade, cada umdos painéis de controle está conecta-do ao sistema de comando através deControladores Programáveis de últi-ma geração, que servem também pararegistrar manobras, alarmes e falhas nosistema elétrico, fazendo ainda a me-dição da energia fornecida.

Na sala de comando estão os com-putadores que controlam e comandamtoda a central, sendo que eles possu-em ainda a possibilidade de se inter-conectar à rede da WEG para a ma-nutenção à distância, de forma rápi-da, simples e segura. O acesso é reali-zado via internet. “A grande vantagempara o cliente é a redução significativade custo, evitando deslocamentos, ede tempo para diagnóstico e interven-ção por parte da WEG”, explica oengenheiro Edson Basquiroto, do de-partamento de Projetos da WEG Au-tomação.

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Page 9: WEG em Revista 22

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Com a escassez de projetos hidre-létricos de grande porte no Brasil, umavez que a maioria desses aproveitamen-tos já foi construído, surgiu em 1998a figura das Pequenas Centrais Hidre-létricas - PCH. O governo federal,reconhecendo o grande potencial hi-dráulico do país, criou alguns benefí-cios para esse tipo de usina de peque-no porte (com potência de até 30MVA).

Dentre os benefícios de uma PCHpode-se destacar a exigência de umestudo de impacto ambiental maissimplificado e reduzido que para umausina de grande porte; isenção de ta-xas de transmissão de energia para usi-nas com operação até dezembro de2003; algumas facilidades quanto àobtenção de licenças, garantias, finan-ciamentos etc.

Visando agilizar o processo de co-municação entre compradores, em-presas de engenharia, fabricantes, cli-entes etc., elaboramos este artigo, paraque, de forma resumida, possamosfornecer algumas informações impor-tantes sobre os geradores para PCH’s.

O gerador e a turbina são os mai-ores (e mais caros) equipamentos dausina, participando decisivamente nopreço final e, inclusive na viabilidade,ou não da obra. Por isso é de sumaimportância que a definição das suascaracterísticas seja bem feita, desde oinício dos estudos de viabilidade eco-nômica do projeto. Abaixo vamos in-formar algumas das principais carac-terísticas desse equipamento.

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A potência de saída do gerador emKVA é calculada com base na potên-cia nominal fornecida pela turbina(kW), no rendimento do gerador (�)

e no seu fator de potência (FP), utili-zando-se por exemplo a fórmula quese segue:

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A potência do gerador, assim comoa rotação, definem seu tamanho. Parauma maior potência necessitamos deuma maior quantidade de cobre, açosilício, isolantes, área de ventilação etc.

Uma vez definida a potência dogerador, devemos estudar em qual ro-tação este gerador irá operar.

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A rotação do gerador é definidapela rotação da turbina, pois o gera-dor trabalha acoplado diretamente aoeixo da turbina. Já a rotação da turbi-na é definida em função da vazão equeda d’água disponíveis para a ins-talação de determinada usina. Portan-to, quem vai definir a rotação da tur-bina e do gerador serão as caracterís-ticas físicas do rio onde será instaladaa usina. Além destes fatores determi-nantes, temos ainda a freqüência darede ( 50 ou 60 Hz) que será definidapelo gerador, o que nos obriga a cons-truí-lo com uma quantidade determi-nada de pólos (sempre em pares), uti-lizando-se a seguinte fórmula:

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A WEG responsabilizou-se peloprojeto elétrico completo e pelo for-necimento de dois geradores de 15MW, três transformadores de 15 MW,painéis e cubículos de baixa e médiatensão e pelo sistema de automaçãoda geração e distribuição de energiaque permite a supervisão e controlede todo o processo com destaque paraa monitoração a atuação remotas (vejabox). A subestação elevadora de 13,8kV para 138 kV e a linha de trans-missão foram fornecidos pela WEGem parceria com a Eletric Engenhariae a CPFL. E, em conjunto com a Ser-matec, foi fornecida toda a instalaçãoelétrica. Este projeto foi todo verde-e-amarelo, executado sob a coordenaçãodo Centro de Negócios de Energia daWEG.

Conforme o engenheiro CarlosEduardo Azevedo, chefe de Manuten-ção Elétrica e Geração de Energia da

Santa Elisa, aparceria com aWEG facilitoua implantaçãodo projeto.“Foi um traba-lho de doisanos, em que aWEG partici-pou do desen-volvimento doprojeto desde o

começo, sempre pautado por um óti-mo relacionamento. Nunca tivemosqualquer empecilho; tudo o que foisolicitado, mesmo o que não estavaprevisto, foi atendido rapidamente.”

Carlos Eduardo comenta aindaque, devido ao projeto bem elabora-do, a previsão inicial de fornecimentode 30 MW excedentes está sendo re-vista, podendo ser alterada para 34MW sem nenhum investimento adi-cional, ou seja, um incremento de13% na capacidade de geração. Estanova planta tem um cunho social

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muito forte, pois a decisão pela gera-ção excedente é uma colaboração daempresa para a solução de um proble-ma nacional, que é o risco de haverfalta de energia como aconteceu em2001.

A parceria entre WEG e Santa Eli-sa vem sendo fundamental para o de-senvolvimento na área sucroalcoolei-ra. “Há quatro anos, a Santa Elisa ele-geu a WEG como fornecedora prefe-rencial de motores elétricos, inverso-res de freqüência, chaves soft-starters,painéis de baixa e média tensão e trans-formadores. Em contrapartida, aWEG oferece os melhores prazos eequipe técnica de atendimento, alia-dos à mais alta tecnologia”, destaca oengenheiro Sérgio Esteves, especialistaem geração de energia termelétrica, doCentro de Negócios de Energia daWEG e que participou da coordena-ção do pacote fornecido.

Junto com as demais empresas queparticiparam do consórcio, WEG eSanta Elisa mostraram, mais uma vez,que o uso da biomassa é a soluçãoenergética ideal para o Brasil.

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Santa Elisa dobraa produção eeconomiza energiautilizando bagaço decana-de-açúcar

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mundo precisa de energia!Mas de onde, e como, tirartanta energia e, ao mesmotempo, garantir a preserva-ção dos recursos naturais,

economizar e contribuir para o destinoecológico dos resíduos de produção? Aresposta é mais simples do que parece equem responde com muita satisfação éa Companhia Energética Santa Elisa, deSertãozinho (SP), uma das maiores usi-nas produtoras de álcool do mundo.

No dia 2 de maio, com a presençado presidente Luiz Inácio Lula da Silva,a Santa Elisa inaugurou a ampliação dasua capacidade de geração energética apartir do bagaço de cana-de-açúcar, pro-veniente do processo de produção daprópria empresa. O resultado? Implan-tou um processo altamente eficiente emeconomia, contribuiu com o meio am-biente e passou a vender a energia exce-dente gerada em seu processo.

Não resta dúvida de que a cogera-

ção de energia elétrica é a solução paraenfrentar crises no abastecimento, me-lhorar a confiabilidade operacional, deuma forma ecologicamente correta. Acana-de-açúcar que entra como insumoreduz a necessidade de consumo de pe-tróleo e produz três produtos indispen-sáveis: o açúcar, o álcool e a energia elé-trica.

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A Companhia Energética Santa Eli-sa atua há mais de 60 anos na produçãoe comercialização de açúcar, álcool eenergia elétrica. Gera cerca de 5 milempregos diretos e tem faturamento de320 milhões de reais. Possui uma dasmaiores termoelétricas do mundo e é pi-oneira em cogeração, atuando desde1993.

De acordo com o seu diretor Indus-trial, Vitório José Bredariol, “a produ-ção de energia termoelétrica ocupa po-sição importante no negócio de usinas

sucroalcooleiras, mas depende do preçoofertado para essa energia. Temos capa-cidade de expandir, até duplicar, nossaprodução excedente de energia, porémo preço teria que subir cerca de 50% emrelação ao atual, chegando a 35 dólarespor MW, para o investimento ter retor-no”. Segundo Bredariol, as usinas ter-melétricas são uma solução para proble-mas de falta de energia, pois podem serimplantadas em 20% do tempo neces-sário para a implantação de uma hidre-létrica.

Com o investimento feito na novaplanta geradora, a Santa Elisa dobrou acapacidade de geração, passando de 30MW para 60 MW. Essa energia é sufici-ente para abastecer uma cidade de 100mil habitantes, ou para iluminar meiomilhão de casas populares. A metade daenergia produzida será utilizada pela pró-

pria Santa Elisapara processar di-a r i a m e n t e35.000 toneladasde cana-de-açú-car, que resultamem 1,5 milhão delitros de álcool,3.000 toneladasde açúcar e10.000 toneladas

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de bagaço. Os outros 30 MW estão sen-do fornecidos para a Companhia Pau-lista de Força e Luz - CPFL -, concessi-onária de energia da região.

Os estudos preliminares para estanova planta ficaram prontos no segun-do semestre de 2001. Em dezembro domesmo ano, o projeto foi aprovado peloBanco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social - BNDES. O con-trato para venda da energia excedentefoi firmado no primeiro trimestre de2002, e o contrato com a WEG para ofornecimento dos equipamentos e ser-viços foi firmado em maio de 2002. “AWEG vem se consolidando em soluçõespara a área de cogeração de energia, enão temos dúvidas de que essa é a saídapara evitar crises. A parceria com a San-ta Elisa é uma comprovação disso”, afir-ma Sinésio Tenfen, gerente do Centrode Negócios de Energia da WEG.

Vitório Bredariol revela os três fato-res que influenciaram no estabelecimen-to e para o sucesso da parceria entre asempresas: o fato de a WEG ser uma em-presa nacional, o que facilita muito o re-lacionamento pós-venda; a oferta de cus-to e qualidade compatíveis com equipa-mentos importados; e um compromis-so firme de transferência de tecnologiaoperacional durante a implantação.

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No dia 2 de maio, com a presençado presidente Luiz Inácio Lula da Silva,a Santa Elisa inaugurou a ampliação dasua capacidade de geração energética apartir do bagaço de cana-de-açúcar, pro-veniente do processo de produção daprópria empresa. O resultado? Implan-tou um processo altamente eficiente emeconomia, contribuiu com o meio am-biente e passou a vender a energia exce-dente gerada em seu processo.

Não resta dúvida de que a cogera-

ção de energia elétrica é a solução paraenfrentar crises no abastecimento, me-lhorar a confiabilidade operacional, deuma forma ecologicamente correta. Acana-de-açúcar que entra como insumoreduz a necessidade de consumo de pe-tróleo e produz três produtos indispen-sáveis: o açúcar, o álcool e a energia elé-trica.

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De acordo com o seu diretor Indus-trial, Vitório José Bredariol, “a produ-ção de energia termoelétrica ocupa po-sição importante no negócio de usinas

sucroalcooleiras, mas depende do preçoofertado para essa energia. Temos capa-cidade de expandir, até duplicar, nossaprodução excedente de energia, porémo preço teria que subir cerca de 50% emrelação ao atual, chegando a 35 dólarespor MW, para o investimento ter retor-no”. Segundo Bredariol, as usinas ter-melétricas são uma solução para proble-mas de falta de energia, pois podem serimplantadas em 20% do tempo neces-sário para a implantação de uma hidre-létrica.

Com o investimento feito na novaplanta geradora, a Santa Elisa dobrou acapacidade de geração, passando de 30MW para 60 MW. Essa energia é sufici-ente para abastecer uma cidade de 100mil habitantes, ou para iluminar meiomilhão de casas populares. A metade daenergia produzida será utilizada pela pró-

pria Santa Elisapara processar di-a r i a m e n t e35.000 toneladasde cana-de-açú-car, que resultamem 1,5 milhão delitros de álcool,3.000 toneladasde açúcar e10.000 toneladas

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de bagaço. Os outros 30 MW estão sen-do fornecidos para a Companhia Pau-lista de Força e Luz - CPFL -, concessi-onária de energia da região.

Os estudos preliminares para estanova planta ficaram prontos no segun-do semestre de 2001. Em dezembro domesmo ano, o projeto foi aprovado peloBanco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social - BNDES. O con-trato para venda da energia excedentefoi firmado no primeiro trimestre de2002, e o contrato com a WEG para ofornecimento dos equipamentos e ser-viços foi firmado em maio de 2002. “AWEG vem se consolidando em soluçõespara a área de cogeração de energia, enão temos dúvidas de que essa é a saídapara evitar crises. A parceria com a San-ta Elisa é uma comprovação disso”, afir-ma Sinésio Tenfen, gerente do Centrode Negócios de Energia da WEG.

Vitório Bredariol revela os três fato-res que influenciaram no estabelecimen-to e para o sucesso da parceria entre asempresas: o fato de a WEG ser uma em-presa nacional, o que facilita muito o re-lacionamento pós-venda; a oferta de cus-to e qualidade compatíveis com equipa-mentos importados; e um compromis-so firme de transferência de tecnologiaoperacional durante a implantação.

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Com a escassez de projetos hidre-létricos de grande porte no Brasil, umavez que a maioria desses aproveitamen-tos já foi construído, surgiu em 1998a figura das Pequenas Centrais Hidre-létricas - PCH. O governo federal,reconhecendo o grande potencial hi-dráulico do país, criou alguns benefí-cios para esse tipo de usina de peque-no porte (com potência de até 30MVA).

Dentre os benefícios de uma PCHpode-se destacar a exigência de umestudo de impacto ambiental maissimplificado e reduzido que para umausina de grande porte; isenção de ta-xas de transmissão de energia para usi-nas com operação até dezembro de2003; algumas facilidades quanto àobtenção de licenças, garantias, finan-ciamentos etc.

Visando agilizar o processo de co-municação entre compradores, em-presas de engenharia, fabricantes, cli-entes etc., elaboramos este artigo, paraque, de forma resumida, possamosfornecer algumas informações impor-tantes sobre os geradores para PCH’s.

O gerador e a turbina são os mai-ores (e mais caros) equipamentos dausina, participando decisivamente nopreço final e, inclusive na viabilidade,ou não da obra. Por isso é de sumaimportância que a definição das suascaracterísticas seja bem feita, desde oinício dos estudos de viabilidade eco-nômica do projeto. Abaixo vamos in-formar algumas das principais carac-terísticas desse equipamento.

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A potência de saída do gerador emKVA é calculada com base na potên-cia nominal fornecida pela turbina(kW), no rendimento do gerador (�)

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Conforme o engenheiro CarlosEduardo Azevedo, chefe de Manuten-ção Elétrica e Geração de Energia da

Santa Elisa, aparceria com aWEG facilitoua implantaçãodo projeto.“Foi um traba-lho de doisanos, em que aWEG partici-pou do desen-volvimento doprojeto desde o

começo, sempre pautado por um óti-mo relacionamento. Nunca tivemosqualquer empecilho; tudo o que foisolicitado, mesmo o que não estavaprevisto, foi atendido rapidamente.”

Carlos Eduardo comenta aindaque, devido ao projeto bem elabora-do, a previsão inicial de fornecimentode 30 MW excedentes está sendo re-vista, podendo ser alterada para 34MW sem nenhum investimento adi-cional, ou seja, um incremento de13% na capacidade de geração. Estanova planta tem um cunho social

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Junto com as demais empresas queparticiparam do consórcio, WEG eSanta Elisa mostraram, mais uma vez,que o uso da biomassa é a soluçãoenergética ideal para o Brasil.

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Page 13: WEG em Revista 22

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O vice-presi-dente da Confe-deração Nacio-nal da Indústria(CNI), José Car-los Gomes Car-valho, tambémpresidente da Federação das In-dústrias do Estado do Paraná(FIEP) e presidente do Conse-lho Temático de Infra-Estrutu-ra da CNI, falou à WEG em Re-vista sobre o assunto fontes deenergia. Confira.

1) Qual o risco de as fontesprimárias de energia se esgo-tarem em futuro breve? O Bra-sil está preparado para um ce-nário como esse?

Não há risco de as reservasmundiais de combustíveis fósseisse esgotarem em futuro breve. Es-tudos recentes do Conselho Mun-dial de Energia e do Internatio-nal Institute for Applied SystemsAnalysis delineiam três cenáriospara o ano 2050, correspondendoao crescimento alto, médio e bai-xo do consumo mundial de ener-gia. No caso do cenário de altocrescimento, tomando por base osdados de consumo de 1990, de queo consumo de carvão mineral po-derá crescer 33%, o de petróleo po-derá manter-se estável, enquantoo de gás natural poderá crescer até70%. Quanto às reservas, estima-se que o estoque original de petró-leo recuperável do planeta mon-tava a cerca de 2,3 trilhões debarris. No tocante à capacidadedo país de adaptação a um cená-rio de escassez de petróleo, há quese considerar que estamos nas vés-peras da auto-suficiência e quecontamos com um leque de recur-sos energéticos diversificado.

EÓLICA - a energia do vento. Não causa poluição e é bom complemento àsredes tradicionais. Pouco utilizada: apenas 0,1% do consumo.

GEOTÉRMICA - explorada nos Estados Unidos, Filipinas, México e Itá-lia, aproveita o calor do subsolo. Também é inexpressiva, preenchendo 0,3% daeletricidade global.

SOLAR - seu grande problema é o alto custo, o que inviabiliza a utilizaçãoem larga escala. Vale mais como fonte complementar. Ponto forte: zero em polui-ção.

BIOMASSA - a energia antidesperdício. Utiliza sobras de madeira, carvãovegetal e processamento industrial de celulose e bagaço de cana de açúcar comofontes energéticas. Pode ser poluente e tem uso limitado pela sazonalidade.

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Diante dos conflitos quase quepermanentes no Oriente Médio, mai-or centro produtor de petróleo nomundo, e das perspectivas de esgota-mento dos combustíveis fósseis, res-peitados analistas já sugerem que ofuturo é do hidrogênio. Um dos de-fensores mais ardorosos dessa saídaesteve no Brasil com o propósito dedivulgar seu ideário. É o economistaJeremy Rifkin, autor de A Economiado Hidrogênio. Para ele, vem aí uma“economia sustentável” baseada emnovas fontes de energia e, também,na redistribuição do poder.

O economista contesta a previsãode especialistas, de que o petróleo ain-da dura pelo menos 40 anos. Na vi-são de Rifkin, o hidrogênio - “o com-bustível eterno”, inesgotável - temboas chances de se tornar o primeirosistema energético democrático dahistória. O que só traz ganhos: alémde acabar com a dependência do pe-tróleo, diminui a emissão de CO2 eo aquecimento global.

Grave problema no Brasil é que acapacidade de geração de energia elé-trica instalada é historicamente me-nor do que a expansão do consumo.Segundo a Confederação Nacional daIndústria (CNI), essa realidade se re-

pete há mais de duas décadas. E asempresas procuram se equilibrar paraevitar contratempos. Pesquisa daCNI, anterior ao apagão, constatavaque 60% das empresas de médio por-te já fazia investimentos do própriobolso em gestão energética.

Solar, eólica, biomassa, as novasfontes renováveis, são contempladaspor programas federais de incentivoe algumas delas, como a energia doSol, já abastecem rincões do país ondea rede elétrica convencional ainda nãoaportou.

O mundo precisa de energia,cada vez mais. Em certa medida, issoé positivo - significa que a popula-ção está crescendo, e com ela as in-dústrias, as empresas de serviços, onúmero de empregos. Mas tambémé um indicador de que o desperdí-cio de energia vem aumentando.Pior para o equilíbrio da Natureza:“O consumo de energia traz comoinevitável conseqüência alguma for-ma de dano ambiental”, reconheceo livro Conservação de Energia - Efi-ciência Energética de Instalações eEquipamentos, assinado por profes-sores e pesquisadores da Escola Fe-deral de Engenharia de Itajubá e lan-çado em 2001.

Fonte: portal criseenergetica.com.br

� � � �$�%�&�"�'��� ��%�As principais fontes alternativas de energia

A parceria entre WEG e SantaElisa vem sendo fundamental parao desenvolvimento nacional na áreasucroalcooleira. “Há quatro anos, ASanta Elisa elegeu a WEG como for-necedor preferencial de produtos elé-tricos (motores, drives, painéis etransformadores). Em contraparti-da, a WEG oferece os melhores pra-zos e equipe técnica de atendimen-to, aliados a mais alta tecnologia”,destaca Sérgio Esteves, especialistaem geração de energia Termelétri-ca.

“A WEG vem se consolidandoem soluções para a área de cogera-ção de energia, e não tem dúvidade que essa é a saída para evitar cri-ses, e a parceria com a Santa Elisa éuma comprovação disso”, afirmaSinésio Tenfen, gerente do centro deNegócios de Energia .

Para o chefe de ManutençãoElétrica e Geração de Energia daSanta Elisa, Carlos Eduardo Aze-vedo, a parceria com a WEG facili-tou a implantação do projeto. “Foium relacionamento de dois anos, emque a WEG participou do desenvol-vimento do projeto desde o começoe tivemos sempre um ótimo relacio-namento. Nunca tivemos qualquerempecilho, tudo o que foi solicita-do, mesmo o que não estava previs-to, foi atendimento rapidamente”,diz. Segundo o diretor Industrial Vi-tório José Bredariol, três fatores in-fluenciaram no estabelecimento esucesso desta parceria: o fato daWEG ser uma empresa nacional, oque facilita muito o relacionamen-to pós-venda; a oferta de custos e be-nefícios compatíveis com equipa-mentos importados; e um compro-misso firme de transferência de tec-nologia operacional durante a im-plantação e o início da operação.

WEG e Santa Elisa mostram,mais uma vez, que a biomassa é asolução energética ideal para o Bra-sil.

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Dentro do conjunto de produtose serviços fornecidos à Santa Elisa,chama a atenção a sala de comando:totalmente informatizada, poucosbotões e alavancas de controle são vis-tos nos painéis. Na verdade, cada umdos painéis de controle está conecta-do ao sistema de comando através deControladores Programáveis de últi-ma geração, que servem também pararegistrar manobras, alarmes e falhas nosistema elétrico, fazendo ainda a me-dição da energia fornecida.

Na sala de comando estão os com-putadores que controlam e comandamtoda a central, sendo que eles possu-em ainda a possibilidade de se inter-conectar à rede da WEG para a ma-nutenção à distância, de forma rápi-da, simples e segura. O acesso é reali-zado via internet. “A grande vantagempara o cliente é a redução significativade custo, evitando deslocamentos, ede tempo para diagnóstico e interven-ção por parte da WEG”, explica oengenheiro Edson Basquiroto, do de-partamento de Projetos da WEG Au-tomação.

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Não faltam estatísticas para en-dossar a tese de que é preciso avan-çar na busca de alternativas. Dadosda ONU estimam que apenas 14%da energia primária consumida noplaneta teriam origem em fontes re-nováveis, ao passo que 86% do to-tal empregariam as fontes tradicio-nais - petróleo, carvão, gás natural enuclear. “Essa enorme dependênciade fontes não-renováveis acarreta apreocupação permanente com o seuesgotamento, além da emissão degrandes quantidades de poluentes naatmosfera”, alerta Ennio Peres da Sil-va, coordenador do Laboratório deHidrogênio e do Núcleo Interdisci-plinar de Planejamento Energéticoda Universidade de Campinas (Uni-camp).

As maiores universidades brasi-leiras, ao lado de importantes cor-porações privadas e de instituições

na esfera públi-ca, mobilizam-se desde o prin-cípio dos anos90 em um sem-número de pes-quisas que ten-tam resolver odilema mencio-nado pelo pro-fessor Ennio.Um dos alvos é

a produção de automóveis. Na Uni-camp, prossegue em alta velocidadeo projeto do primeiro veículo elé-trico nacional (utilizando compo-nentes WEG), com células a com-bustível, que emprega o hidrogêniocomo fonte de energia. Pilotado porEnnio Peres da Silva, o Vega II deveestar concluído até o final do ano.

O sinal vermelho sobre a exigüi-dade das fontes convencionais já foiaceso nos maiores países do mun-do, que abraçam a causa da susten-tabilidade. A Comissão Européiaproduziu farto relatório sobre o as-sunto propondo “uma estratégia eum plano de ação comunitários”para garantir energia.

São muitas perguntas, todas envol-vendo a energia. O assunto insiste emse manter atual. Não é à toa que WEGem Revista aborda o tema “energia”pela terceira vez em três anos (núme-ros 2, 10 e agora).

Uma idéia contida na obra do fi-lósofo inglês Adam Smith, autor docélebre A Riqueza das Nações, de 1776,ajuda a explicar por que o planeta pa-rece não se preocupar como deveriacom a finitude dos recursos naturaisque produzem energia. Smith faz umaafirmação que o futuro mostraria

equivocada: “Os recursos na-turais são ilimitados e nãotêm valor econômico”.

Hoje, quando se sabe quea verdade é exatamente o in-verso do que preconizavaSmith, a preocupação com oesgotamento das fontes con-vencionais de energia ganhacorpo. É o princípio da sus-tentabilidade.

O Brasil continua movi-do a energia hidráulica. Estima-se queela responda por 92% da matriz naci-onal. “Somos o país que mais utilizaenergia hidráulica em todo o mundo”,observa o economista Ivo Gramkow,consultor e ex-diretor de infra-estru-tura da Tigre S/A. Na opinião de Gra-mkow, essa dependência trai uma des-consideração ao fator ambiental.“Quando se definem investimentosem geração, examina-se apenas a rela-ção custo-benefício, mas aí não se con-tabiliza o reflexo no meio ambiente,que é enorme”, reforça o economista,criticando a legislação brasileira, ao li-berar a construção de usinas sem agarantia de que 100% de seu impac-to sejam compensados.

Gramkow defende o uso racionalda energia - como o reuso da água in-dustrial e doméstica. A água, por si-nal, é motivo de preocupação. As re-servas mundiais de água potável se re-sumem a 0,36% do total da água doplaneta. Como se sabe, o homem podesobreviver até 30 dias sem se alimen-tar, mas não resiste a mais que doisdias sem água. Sabe-se de inúmerasnovas reservas, mas sua exploração ain-da é incipiente e desordenada.

GUILHERME DIEFENTHAELER

De onde o Oscar tirava ener-gia para continuar jogando bas-quete até os 45 anos de idade? Deonde Dercy Gonçalves consegueenergia para, nascida há quase umséculo, ainda esbanjar bom humore divertir as pessoas? E aquelemolequinho de 6 anos, de onde eleextrai energia para inven-tar tantas brincadeiras, odia inteiro, sem se can-sar? E o Brasil, onde vaibuscar a energia que ali-menta sua frota rodovi-ária, suas hidrelétricas,suas fábricas? Quanto in-vestimento é necessáriopara manter o suprimen-to? Qual a origem da energia quemove o mundo? O petróleo vaidurar até quando? Por que se usatão pouco a energia renovável?Como o planeta está se preparan-do para garantir um suprimentoinfinito de energia? Solar, nucle-ar, eólica... Quantos tipos de ener-gia existem? Falta descobrir al-gum?

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para prestar o melhor aten-dimento e oferecer os me-lhores produtos que todas aspessoas que trabalham naWEG empregam a sua ener-

gia diariamente. O objetivo é atenderàs necessidades e contribuir com os di-ferentes parceiros no desenvolvimen-to de grandes projetos nas mais dife-rentes áreas. Um dos exemplos é a es-pecialidade da WEG em fornecer paraa indústria de petróleo, que está empermanente evolução.

Entre os principais clientes finaisneste setor está a Petróleo BrasileiroS. A. (Petrobras), companhia líder emdistribuição de derivados no Brasil eque, em março, atingiu o volume re-corde de 2,043 milhões de barris deóleo equivalente por dia (boe/d), in-gressando no grupo das companhiasde petróleo de capital aberto que pro-duzem mais de 2 milhões boe/d.

A WEG é parceira dos principaisfabricantes de bombas e de compres-sores fornecedores da Petrobras (comoKSB, Sulzer, Netzsch, Weir Pumps,Omel, Mark e outros), e é especialistaquando se trata de produtos para acompanhia, entendemos as exigênci-as e características de equipamentos edesenvolvemos tecnologia de acordocom as normas Petrobras. Isto possi-bilita cotações rápidas para os fabri-cantes contratados pela companhia,sejam eles nacionais ou estrangeiros.

“A linguagem Petrobras é altamen-te entendida na WEG, garantindo aprodução de motores com caracterís-ticas específicas para atender às neces-

sidades, com confiabilidade e dentrodas normas”, afirma Mauro Mendes,gerente do departamento de VendasIndustriais.

Em 2002, os motores fornecidospela empresa, tendo como cliente fi-nal a Petrobras, somaram 34.500 CVs.Para 2003, a previsão é que sejam for-necidos 42.000 CVs, quantidade

equivalente à potência de 646 carrospopulares.

E a meta é continuar investindoem pesquisa e desenvolvimento denovos produtos, para atender a evo-lução da companhia e oferecer as me-lhores soluções. Diariamente, saem dafábrica motores para a área de risco -as linha à prova de explosão EX-d e

WEG é parceirada Petrobras,em busca datão sonhadaauto-suficiência

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O homem renova asenergias descansando,se alimentando bem...Mas e a Terra? Ondeela vai buscar fontes?

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de produtos não faiscantes EX-n - cer-tificados no Cepel/Inmetro -, tendocomo cliente final a Petrobras. Todosestes motores saem da fábrica comuma placa Padrão Petrobrás.

“Novos processos estão sendo im-plantados na Petrobras, nos segmen-tos de produção e refino, os quais cla-mam por novas soluções, e entre assoluções que desejamos estão os mo-tores para área classificada operadospor conversores de freqüência em bai-xa e média tensões, com certificadode conformidade integrado, bemcomo motores de indução trifásicoscom certificado de conformidade paraoperarem em atmosfera do GrupoIIC, que aborda os ambientes que pos-suem presença de hidrogênio e aceti-leno. Confiamos que a WEG dispo-nibilize estas soluções o mais rápidopossível”, ressalta Estellito Rangel Jú-nior, auditor em Instalações ElétricasIndústriais da Petrobras.

Segundo Estellito, a tendência doGrupo IIC vem de novas tecnologiasempregadas nas refinarias, como oHDT (hidrotratamento de óleo die-sel e de querosene de aviação), ondeo hidrogênio tem participação prin-cipal no processo, para diminuir oteor de enxofre dos produtos. “Tam-bém o controle dos processos atravésda variação nas rotações dos moto-res, o que nos é proporcionado pelosconversores de freqüência, tem rece-bido grande destaque nas moderni-zações de nossas plantas de processo,uma alternativa que veio para ficar”,destaca.

A quantidade de motoresfornecidos pela WEG, tendo

como cliente final a Petrobras,somou

34.500 CVsem 2002

Em 2003, a previsão é que sejamfornecidos

42.000 CVs,quantidade equivalente à

potência de

646carros populares

Em maio, a Petrobras atingiu aprodução recorde de

2 milhõesde barris de óleo equivalente

por dia

O trabalho desenvolvido entreWEG e Petrobras vem ampliando seushorizontes a cada dia, sendo que eladeixou de ser uma fornecedora somen-te de equipamentos para atuar comouma fornecedora de soluções. Atual-mente a WEG está participando degrandes projetos, tais como:

Fornecimento em regime turn-keyde uma subestação em 69 kV po-tência de 25 MVA, composta deequipamentos de 69 kV, equipa-mentos MT, obras civis, monta-gem eletromecânica, testes, comis-sionamento, sistema supervisórioe operação assistida. Esta subesta-ção alimentará o Centro de Bom-beamento da Petrobras, instaladoem Carnaúbas (RN).

Instalação da plataforma P50, jáem desenvolvimento.

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A Petrobras escolheu, recentemente, a WEG como Melhor Fornecedor deMateriais, na categoria Grandes Contratos, da Unidade do Rio Grande do Nor-te e do Ceará, pelo destaque em todas as etapas do atendimento. Para a WEG,é a soma de esforços, de conhecimentos e de muita pesquisa que garante oreconhecimento recebido.

A WEG está preparada paraatender as normas Petrobras, e ofornecimento para a companhiafoi impulsionado com a criação daWEG Portugal. Além de conferiraumento na produção, a novaempresa é responsável pela fabri-cação de motores para área IIC.

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������������������WR - No mundo do esporte,

você vê atletas e equipes preocupa-das em buscar “energia”, em termospráticos, para ganhar pique e sercompetitivos?

Oscar - A motivação é o pontoprincipal do esporte, de onde tudocomeça. Sem motivação, sem força devontade, sem iniciativa, não se chegaa lugar algum. Não se sai do lugar. Sevocê não está motivado, não rende. Eucostumo dar palestras pelo Brasil, deatletas a funcionários de empresas pe-quenas, médias, grandes, altos execu-tivos, palestras que falam justamentedisso, da busca pela motivação e deque como usar isso a seu favor.

WR - Destaque exemplos de per-sonalidades públicas, em qualquersegmento, que lhe pareçam “ener-géticas”.

Oscar - Ah, são muitas. Mas as queme vêm à cabeça, assim, rapidamen-te, seriam Jorge Aragão, Fausto Silva,Hebe Camargo, Tom Cavalcante, LuizFelipe Scolari, Kobe Bryant, Shaquil-le O‘Neal, Ronaldinho, Bernardinhoe Pelé. São figuras energéticas, comboa vibração, com personalidade ecarismáticas, ídolos e exemplos.

WR - Mudando de “energia”: oapagão mostrou o quanto o paísprecisa de energia. Você vê, hoje, ogoverno tomando o caminho certonesta área, para garantir bom supri-mento de energia ao Brasil?

Oscar - Acho que não o suficien-te. Ainda precisamos evoluir muitonesse sentido, mas tenho certeza deque vamos atingir um nível ao menosaceitável quando todos estiverem tra-balhando neste sentido.

Nome: Oscar SchmidtPOSIÇÃO: alaALTURA: 2,05 metrosPESO: 106 quilosTÊNIS: 48

TROFÉUS: 25 títulos em 45 fi-nais disputadas como profissio-nal. Campeão mundial interclu-bes (1979), campeão sul-ameri-cano de clubes (1979), quatrovezes campeão paulista (1977,1979, 1982 e 1998), três vezescampeão brasileiro (1977, 1979e 1996), campeão da Copa daItália pelo Caserta, duas vezescampeão italiano da Série A-2(Caserta e Pavia), duas vezescampeão carioca (1999 e 2002),vice-campeão brasileiro (2000)e vice-campeão carioca (2001).

PELA SELEÇÃO BRASILEI-RA: tricampeão sul-americano(1977, 1983 e 1985), bicam-peão da Copa América (1984 e1988) e medalha de ouro noPan-Americano em Indianápo-lis (Estados Unidos, 1987).CESTINHA: como profissio-nal, até a metade de maio, com-putava a marca de 49.703 pon-tos acumulados na carreira, em1.614 jogos disputados. Médiade 30,8 pontos por jogo comoprofissional.RECORDE OLÍMPICO: 55pontos na partida contra a Es-panha (Jogos Olímpicos deSeul, 1988).RECORDE BRASILEIRO:74 pontos num jogo pelo peloBarueri (SP).

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ocê quer ser um voluntá-rio, tem energia, mas nãofaz idéia de quem procu-rar e como ajudar? Essa éuma dúvida comum. Boa

vontade não falta, mas as pessoas, pornão saberem como agir, vão adiandoa atividade.

Em Jaraguá do Sul e região, paracontribuir com a população e com asentidades sociais, a WEG lançou oprojeto Coração Voluntário, uma ini-ciativa visando incentivar o volunta-riado. A cada semana a empresa pu-blica uma coluna nos jornais locais,divulgando uma instituição e facilitan-do o acesso dos interessados, com asseguintes informações: o que é a enti-dade, quem ela atende, que tipo devoluntário precisa, com quem falar eonde.

A iniciativa, que começou emabril, envolve entidades de Jaraguá doSul, onde está a sede da WEG, e dosmunicípios vizinhos de Guaramirim,Corupá e Massaranduba. As colunas,ilustradas com o Plácido, mascote daWEG, e sua turminha, também sãodivulgadas e atualizadas no site daWEG (www.weg.com.br), na páginaComunidade, onde os visitantes po-dem ter acesso ao arquivo das colunasjá publicadas; e no programa de rádioAtualidades WEG, mantido pela em-presa com informações para ajudar aspessoas a viver melhor. “O objetivo é

divulgar as entidades e estimular ovoluntariado de forma dirigida, paraque os voluntários contribuam no queas entidades precisam e com o traba-lho que sabem fazer, além de facilitara procura e o encaminhamento dapessoa à entidade”, destaca TelmaDelfino, assistente social da WEG.

Para desenvolver o projeto, umgrupo de trabalho da WEG visitou asentidades, pegou todas as informaçõessobre elas e analisou a estrutura e asituação de cada uma. “Criamos umalinha direta com as entidades”, afir-ma Telma. Os resultados do projeto -que abrange 32 entidades -, já apare-ceram. As instituições divulgadas jáforam procuradas por mais de 100pessoas interessadas.

“É um serviço muito importante,porque a segurança não depende úni-ca e exclusivamente dos bombeiros,mas da comunidade. Depois que oprojeto foi lançado, tivemos umagrande procura de interessados em servoluntários”, afirma Nélson Gonçal-ves de Oliveira, comandante do Cor-po de Bombeiros Voluntários de Gua-ramirim.

Para Luisa Helena Rosa, assisten-te social e coordenadora geral da As-sociação Assistencial dos DeficientesAuditivos e Visuais (AADAV), de Ja-raguá do Sul, a iniciativa é fundamen-tal. “Ao mesmo tempo, a WEG buscadivulgar as entidades e despertar ovoluntariado com responsabilidade.Muitas pessoas leram as colunas nosjornais e procuram a AADAV interes-sadas em saber como a entidade fun-ciona e se colocar à disposição para otrabalho voluntário”, destaca.

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➔ Programa da WEGincentiva oexercício dotrabalho voluntáriona comunidade

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WR - De onde você tira tantaenergia para, aos 45 anos, aindabuscar novas conquistas? Qual afórmula, o segredo, se é que existealgum?

Oscar - Não existe fórmula ou se-gredo. Acho que o que existe é umavontade enorme de jogar basquete,toda a minha dedicação ao esporte.Acho que o “segredo” é, primeiro,amar o que se faz e, segundo, fazer issocom 100% de sua atenção, de suasforças.

WR - Ao longo da carreira, es-pecialmente na fase mais madura,qual tem sido a sua principal fontede “energia vital”? O que essa ener-gia representa para você?

Oscar - Minha família sempre foia minha maior fonte de energia - mi-nha esposa, Cristina, e meus filhos,Felipe e Stephanie. O incentivo deles,o apoio deles sempre foi o mais im-portante e o que de melhor eu pode-ria ter ao meu lado.

WR - Qual a inspiração para oatleta arranjar energia e ir em fren-te, mesmo quando há dificuldades,problemas aparentemente insuperá-veis?

Oscar - A inspiração vem de ter obasquete como a coisa mais importan-te da minha vida e tentar vencer osdesafios que aparecem, superar os obs-táculos, alcançar metas e atingir obje-tivos. Nenhuma dificuldade é grandeo bastante que não tenha uma formade vencê-la, de superá-la. Acostumei-me a me bater todo para não deixar apeteca cair. Entro numa quadra paradar o máximo de mim, saio sempreesgotado. Se no final de um treino te-nho forças para ir a um cinema, jogarbola com os amigos ou qualquer coi-sa do tipo, não treinei no meu máxi-mo. Tenho que sair morto dos treinose jogos para saber que dei tudo o quepodia e não podia.

O apelido diz tudo: “MãoSanta”. O supercraqueOscar Daniel BezerraSchmdit, recém-aposentado, é consideradoo maior jogador brasileirode basquete em todos ostempos. Desde 1976,quando estreou em torneiosoficiais, pelo Palmeiras,Oscar coleciona recordes.Ao encerrar a carreira, nodia 26 de maio, faltavampouco mais de 200 pontospara que ele alcançasse aincrível marca de 50 mil.Atuou em cincoolimpíadas, terminandotrês delas como cestinha.Natural do Rio Grande doNorte, aos 45 anos Oscarenfim sai de quadra. Nestaentrevista à WEG emRevista - uma das últimasainda como jogador -, elerevela: o “segredo” é amaro que se faz.

Todas as empresas do grupo Wegconquistaram a recomendação para arecertificação da ISO 9001:2000. Osetor Corporativo, que ainda não eracertificado, também foi recomenda-do à mesma certificação. As auditori-as foram realizadas pelo BVQI, emjunho.

A WEG participou emmaio do curso de Especializa-ção em Papel, promovido pelaAssociação Brasileira Técnicade Celulose e Papel (ABTCP).A empresa foi convidada a mi-nistrar uma aula sobre o tema“acionamento de máquina depapel”. Quem ministrou o cur-so foi o gerente de projetosValter Luiz Knihs, assessoradopelo analista de projetos Eduar-do Kinas.

“A WEG vem construindoum nome no setor de celulosee papel, e o convite veio coroar essetrabalho”, diz Valter Knihs.

“Para a empresa, a vantagem departicipar é poder mostrar as soluçõesWEG, trocar experiências e aprendercada vez mais sobre o setor”, acrescen-ta Kinas. Segundo ele, o setor de pa-pel tem um grande potencial de con-sumo de equipamentos elétricos e deautomação, além de ser muito prós-pero. “A WEG foi escolhida como em-

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A Ajel Service, assistente técnicoautorizado WEG, teve seu SistemaGeral de Qualidade aprovado peloICQ Brasil, órgão auditor das nor-mas ISO 9001:2000. Desta forma,com todos os procedimento aprova-dos, a Ajel aprimora a qualidade dosserviços prestados.

Batista Manutenção Comércio eIndústria, AT WEG situado em Ba-rão de Cocais (MG), ganhou o prê-mio Excelência 2002, concedido pelaSamarco Mineração - segunda maiorexportadora de pelotas de minério deferro do país.

presa destaque em automação em2001 pela ABTC. Estamos crescendoneste segmento”, diz Valter.

O curso tem duração de doisanos. As aulas são ministradas duran-te uma semana por mês, cada veznuma fábrica de papel diferente. Omódulo que contou com a partici-pação da WEG foi realizado na Ri-pasa, em Limeira (SP).

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A ISO 9001:2000 é fruto da revi-são e unificação da ISO 9001 versão1994 e da ISO 9002. A diferença danova versão com relação às anterioresé o foco direcionado ao cliente. Até2001, pouco mais de 5 mil empresasno Brasil possuíam certificados ISOde qualidade.

A WEG participou, em junho,da OffShore Brasil - Feira e Con-ferência Internacional da Indús-tria Off Shore de Petróleo e Gás,em Macaé (RJ). Para suprir a de-manda brasileira por petróleo e gás,o setor deve receber investimentosde cerca de US$ 31 bilhões entre2001 e 2005, só da Petrobras. Asoutras companhias operadoras es-timam investir aproximadamenteUS$ 2 bilhões em 2001, aumen-tando para US$ 5 bilhões em2005.

Esse setor é um grande consu-midor de produtos químicos, mo-tores para bombeamento, equipa-mentos para geração de energia elé-trica e automação. A OffShoreBrasil é uma feira voltada ao estí-mulo da interação tecnológica ecomercial dos vários segmentos quecompõem o setor.

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A WEG Química lançou nafeira OffShore Brasil um revesti-mento para superfícies molhadas,a Wet Surface. Este produto foi de-senvolvido para aplicação em su-perfícies secas ou úmidas, prepara-das por meio de jateamento abra-sivo ou hidrojateamento.

É uma tinta de fundo de exce-lente resistência à corrosão, para apintura de estruturas em geral,máquinas e equipamentos, tan-ques, pontes, tubulações e platafor-mas marítimas. Na necessidade deuso de cores, possui também tintade acabamento. Tem resistência aotemperaturas de até 120 graus cen-tígrados. Pode ser aplicada sobresuperfícies condensadas, sem ne-nhum tipo de restrição. Oferece boaresistência química e a impactos,aderência e alta proteção anticor-rosiva. Por possuir 100% sólidos,é ecologicamente correta.

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WEG em Revista éuma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul [email protected]. Conselho Editorial:Décio da Silva (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing). Edição e produção: EDM LogosComunicação, telefone (47) 433-0666.Tiragem: 12.000.

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Fernando Garciaé diretor da WEG na Venezuela

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Na Venezuela, gasta-seem torno de 15 reaispara encher o tanquecom 80 litros

������������ �ocê acha que já está bom chegar sempreem segundo? Então esteja certo: você nun-ca vai chegar em primeiro. Tudo é umaquestão de disposição mental, segundo o

consultor de crescimento pessoal Paulo Angelim,autor do livro “Por Que Eu Não Pensei NissoAntes?”.

Sobram exemplos de pessoas que conseguiram oque queriam, embora outros julgassem difícil ouimpossível por causa de supostas “limitações”. Aos90 anos, a atriz Dercy Gonçalves aparece sempreexultante, cheia de energia. Atletas como Júnior eOscar continuaram atuando além do limite dos40 anos, mesmo quando taxados de “veteranos”.

Afinal, onde eles arranjam tanta disposição paracontinuar, sob tantos olhares espantados? Simples:eles acreditam que podem. Puro pensamento posi-tivo. A tal disposição mental. “Não mudamos osfatos quando passamos a ter uma atitude mentalpositiva. Mas mudamos as conseqüências dessesfatos para nós, porque ‘decidimos’ enxergá-los deuma maneira diferente, de uma perspectiva posi-tiva. Portanto, mudamos a interpretação dos fa-tos”, reforça o consultor. E, pasme, a atitude posi-tiva consegue mudar os resultados! Isso explica porquê, em uma mesma situação, uns conseguem,outros não.

Alguém que enfrenta uma situação com umaatitude (disposição mental) amedrontada certa-mente enxergará muito mais obstáculos e empeci-lhos que alguém que enxerga a mesma situaçãocom uma atitude positiva, corajosa, desafiadora.Pense (positivo) sobre isso.

Experiência da WEGna Venezuela é

fundamental paraa atuação da empresa

no segmento depetróleo e gás

ntes de vir ao escritórioda WEG aqui na Vene-zuela, passei num postode gasolina. Morra deinveja: gastei o equiva-

lente a R$ 15,00 para abastecer comquase 80 litros de gasolina.

A Venezuela é um dos maiores pro-dutores de petróleo do mundo e o úni-co país americano pertencente à Opep(Organização dos Países Exportadoresde Petróleo). Após a greve geral dedezembro e janeiro, a produção foi re-tomada, batendo nos 3 milhões debarris diários. Para ter uma idéia dadiferença, o Brasil acaba de chegar àmarca de 2 milhões de barris/dia, masenquanto somos 170 milhões em ação,a população da Venezuela é de poucomais de 24 milhões. Além disso, a ca-pacidade teórica deprodução seria de 5milhões de barris. Sóque, como membroda Opep, a Venezue-la não pode produ-zir a quantidade quequiser, por causa dosistema de cotas quea organização esta-belece.

Na Venezuelaencontra-se a maiorrefinaria de petróleo do mundo, OCentro Refinados de Paraguaná. As re-servas venezuelanas, apenas nos poçoshoje conhecidos, chegam a 70 bilhõesde barris. Mas já se sabe da existênciade petróleo no mar, onde ainda nãose explora por aqui, como bem faznossa Petrobras.

“Pero”, e que pena que sempre háum “pero”, o petróleo é uma fonte deenergia não-renovável. Por isso, alémde saber usá-lo com eficiência, é pre-ciso produzi-lo (explorar e refinar)com eficiência, visando tirar o maiorproveito possível das reservas.

A WEG tem soluções desenvolvi-

das para as mais complexas aplicaçõesnas indústrias de exploracão e refinode petróleo. A estatal responsável pelaexploração de petróleo está substitu-indo os antigos balancins (ou cavalos-de-pau), que usavam motores de altoescorregamento e produziam relativa-mente pouco, por bombas de cavida-de progressiva, que usam motoresstandard, mais econômicos em custoe consumo de energia, acionados porinversores de frequência. A WEG de-senvolveu um software específico paraesta aplicacão, o que torna nosso con-junto motor+inversor uma solução ex-tremamente competitiva.

Esta solução propicia um excelen-te rendimento do conjunto, aumen-tando consideravelmente a produção.No refino, igualmente, se tem utiliza-

do soluções motor+inversor no aciona-mento de bombas,mas pela existênciade ambientes poten-cialmente perigosos,com presença de ga-ses, vapores e líqui-dos inflamáveis,muitas vezes a opçãopassa por motores àprova de explosão oude seguranca au-

mentada, linhas que possuímos comas devidas certificações.

A experiência da WEG na Venezue-la está sendo importante para a nossaatuação no segmento de petróleo e gás.Pode ser que um dia a gente pare noposto para encher o tanque com água,ou nem precise parar para abastecer. Seos tempos serão do hidrogênio ou daenergia elétrica como combustível, ain-da não se pode ter certeza. Mas a im-portância do petróleo é inegável. E es-tamos contribuindo para que ele con-tinue sendo um combustível disponí-vel e, pelo menos em alguns países, re-lativamente barato.