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Tomar uma decisão

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Page 3: WEG em Revista 18

expediente

índice

WEG em Revista éuma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul - [email protected]. ConselhoEditorial: Décio da Silva (diretor), PauloDonizeti (editor), Caio Mandolesi(jornalista responsável), Edson Ewald(analista de Marketing). Edição eprodução: EDM Logos Comunicação,telefone (47) 433-0666.Tiragem: 12.000.

Ninguém vive semtomar decisões 4

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Fenasucro é pontecom o mercado

Para Simon, decisãoexige determinação

Estamos sempredecidindo

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Supertransformadoré atração na estrada

uitas vezes você escutou alguém dizen-do: “Decidi! Em janeiro paro de fu-mar!”. Ou: “Agora vou começar a eco-

nomizar”. E tantas outras decisões que você mes-mo já tomou em algum momento da vida. Hádecisões levadas a sério, e que são cumpridas àrisca. Outras, nem tanto. Mas elas estão presen-tes na nossa vida, o tempo todo.

Em cada pensamento, em cada ação, em cadamomento de vida tem-se a oportunidade de ali-mentar as possibilidades ou os pesares. Uma gran-de realização depende do que se está fazendocom aquilo que hoje se tem em mãos. A cadadecisão, reorganiza-se ou não um ponto da traje-tória pessoal, afasta-se ou aproxima-se ainda maisde um objetivo anteriormente pré-estabelecido,fica-se ou não à mercê do acaso e de fatos que avida reserva para cada um. É nos momentos dedecisão que o destino de uma pessoa é traçado.São as decisões, e não as condições de vida quedeterminam os destinos.

Como dizia o bordão da TV: “Você decide”.

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Berneck automatizalinha com WEG

Experiência,otimismo e vontade

Harry Schmelzer Jr.Diretor superintendenteda WEG Acionamentos

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WEG em Revistawww.weg.com.br18 WEG em Revista

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nossa opinião editorial

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Não basta ter os dados eo tempo necessários, épreciso ter vontade deassumir uma posição

Tomar decisõesdepende de váriascircunstâncias, mastambém precisa deconsenso e vontade

uem joga tênis sabe quea devolução do serviço(ou saque) é um ponto-chave no jogo. A maio-ria dos jogadores está

condicionada à seguinte frase: “De-volva o primeiro serviço colocandoa bola em jogo e ataque o segundoserviço colocando pressão no seuoponente”.

Porém, você pode mudar tal es-tratégia em função da situação do jogoe, confrontando suas habilidades eperformance com as de seu oponen-te, decidir por um maior risco, co-locando sob pres-são o oponente nadevolução do pri-meiro serviço.

Decisões sãoassim. Devem sertomadas analisan-do dados, con-frontando cenári-os, avaliando ris-cos e utilizando a experiência. Sem-pre dentro de um tempo definido.

Na WEG não é muito diferente.A diferença é que aqui as decisõesnão são de um indivíduo (de um jo-gador), mas de um ou mais grupos.O processo é ágil, mas a empresadeve estar estruturada e sistematiza-da para este processo de decisão. Oimpressionante é a rapidez com quesão implantadas as providências emrelação à decisão tomada e a certezade que não vai ter ninguém torcen-do contra, pois todos os envolvidosestarão certos de que o caminho es-colhido é o melhor.

A qualidade da decisão tem umarelação direta com os dados e tempodisponíveis. Quanto mais informa-ções e tempo, maiores serão as pos-

sibilidades de análises sobre as chan-ces de sucesso e riscos de fracasso.

O problema é que o tempo paratomada de decisões tem sido cada vezmenor, e com isto limitam-se muitasvezes as informações e análises, fa-zendo com que a experiência, o oti-mismo e a vontade de decidir sejamfundamentais no processo. Às vezes,mesmo tendo todas as informaçõese tempo necessários para uma boadecisão, ela não sai. Falta um ingre-diente importante: vontade de deci-dir.

Além de consensual, a decisão naWEG sobe de ní-vel até chegar à di-retoria, onde devepassar para serimplantada. Falan-do assim, parecefácil, que não hápressões, que osprojetos chegamrecheados de in-

formações e com tempo de sobrapara análise. Não é bem assim: apressão existe e não é pequena.

Com tantos projetos para anali-sar, o importante é encontrar o equi-líbrio. Não se pode aprovar tudo, sobo risco de se ter mais projetos doque gente ou recursos para tocá-los.

Por isso, a decisão na WEG nãotermina, e não deve terminar em ne-nhuma empresa, com o tradicionalsim ou não. Dar retorno das deci-sões e considerações da diretoria éum trabalho constante e ponto-cha-ve para manter todo o time estimu-lado, motivado para criação de no-vos projetos e pronto a dar o winnerque fecha o jogo e faz a torcida vi-brar.

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especial

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Tomar decisões étão essencial na vidade um ser humanoquanto a própriacondição de estar vivo

Os astros não decidem, sãoregidos pelas leis da gra-vidade. As plantas se sub-metem às exigências doreino vegetal. Os animais

guiam-se pelo instinto. Enfim, deci-dir, é um ato exclusivamente huma-no.

ma ave de grande porte,de pernas e pescoço lon-gos, com penugem verme-lha, que colore o céu comseus vôos. Essa beleza exó-

tica, chamada guará, já foi abundan-te na região de Guaramirim, muni-cípio vizinho a Jaraguá do Sul ondefica a matriz da WEG. Mas hoje, aperpetuação da espécie pode estarcom os dias contados. Isso aconteceporque, assim como todos os animaisameaçados de extinção, o guará tam-bém foi vítima da falta de conscien-tização do homem.

Muitas crianças da região, talvez

nunca tenham visto um deles sobre-voando os céus, assim como outrastantas no mundo não chegaram a co-nhecer alguns rios e matas na formaoriginal, sem poluição, sem desma-tamento, contendo apenas água lim-pa, muito verde e vida efervescente.

E para evitar que isso continueacontecendo, nada melhor do queeducar as crianças: cabecinhas sem-pre abertas a no-vas informações,curiosas e comforça enormepara disseminarconhecimentos,mudar valores ecobrar atitudes.Se a educação envolver brincadeira,encenação, prêmio e passeios, então,aí é que elas adoram e aprendem maisainda.

E foi assim que a WEG desenvol-veu o Projeto de Educação Ambien-tal WEG - Projeto Guará, batizadocom o nome da ave que também dánome e é símbolo do município. Co-ordenado pelo departamento de En-genharia da Qualidade em parceriacom a Secretaria de Educação deGuaramirim, o projeto envolveu alu-nos das 4ªs séries de 32 escolas mu-nicipais e estaduais de Guaramirim.

Um vôo para o futurocomunidade

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O guará, ave-símbolode Guaramirim, servede inspiração para aconscientização emfavor do ambiente

Mais de 500 criançaspreparadas para defender

a natureza

AURORA AYRES

De maio a outubro de 2002, um to-tal de 573 alunos participou de ativi-dades com o objetivo de desenvolvera conscientização ambiental: pales-tras, concursos, visita ao Parque Fa-bril III (WEG Química e Metalúrgi-co III) e passeio ecológico.

As atividades envolveram o temaágua. Para começar, os alunos assis-tiram à palestra “Sapos - protetores

das águas”, com apesquisadora ElzaWoehl, responsávelpelo Santuário RãBugio, em Guara-mirim, que trabalhapela preservação edisseminação da

importância de sapos, rãs e perere-cas para o equilíbrio da natureza. Apartir das informações recebidas,cada criança desenvolveu um traba-lho (poesia, redação ou desenho) econcorreu a prêmios, com direito acerimônia de premiação com muitoaplauso. Depois, a garotada, dividi-da em turmas, visitou o PF III, par-ticipando de atividades educativas econhecendo as ações desenvolvidaspela WEG que garantiram a conquistada ISO 14001, como a Estação deTratamento de Efluentes (ETE).

A etapa final foi a montagem depeças teatrais pelas escolas. As apre-sentações, avaliadas por uma comis-são da WEG e da Secretaria da Edu-cação, mostraram uma galerinha in-formada, com talento e consciênciade sobra para lutar pela preservaçãodo meio ambiente. A escola vence-dora, EEF Padre Mathias MariaStein, recebeu um microcomputadorcom impressora e um passeio de edu-cação ambiental e recreação.

O resultado final vai reverter embenefício de toda a sociedade. A ga-lerinha, esperta por natureza, comcerteza, está mais preparada para to-mar decisões acertadas e alçar vôorumo a um futuro melhor!

Alunos conhecem aEstação de Tratamentode Efluentes (ETE)

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Algo fundamental para uma pes-soa poder tomar decisões com maissegurança é não ter medo de errar.Por impulso ou por autodetermina-ção, errar ou acertar depende exclu-sivamente de opções.

“Desde muito cedo nos é ensina-do a colocar toda a atenção para forada gente, no meio externo. Poucosrecebem uma orientação adequada decomo conhecer e usar melhor o seuequipamento”, enfatiza EvandroMota, consultor na área motivacio-nal e de melhoria de performance, quejá trabalhou na preparação de quatroequipes que trouxeram medalhasolímpicas para o Brasil. Também tra-balhou nas Copas de 1994 e 98 coma Seleção Brasileira.

Especialistas da área comporta-mental salientam que a tomada de de-cisão é uma habilidade que pode serdesenvolvida. “A vida é um eternoaprender. E aprender é descobrir eter-nas ignorâncias. Num mundo em queos conhecimentos são multiplicadoscom rapidez, podemos concluir queo analfabeto do futuro é aquele quese acomoda hoje”, salienta Schütz.

Se, mais tarde, você tiver elemen-tos novos, uma percepção diferenteque leve a uma outra decisão, não fi-que se punindo pela decisão anteri-or. Tome decisões diferentes. Certavez, Juscelino Kubitschek, falando deuma decisão diferente da que estavatomando, falou: “Volto atrás sim.Com o erro não há compromisso”.

Certo ou errado?

A WEG foi eleita Empresa do Anono segmento de Mecânica pelo Rela-tório Valor 1000, que indica as milmaiores empresas do Brasil. A ceri-mônia de premiação foi no dia 10 deoutubro, em São Paulo. O presidenteexecutivo da WEG, Décio da Silva, eo diretor de Relações com o Merca-do, Alidor Lueders, representaram aWEG no evento.

Na festa de premiação, que reu-niu cerca de 500 representantes dasempresas vencedoras nos 22 segmen-tos, foi conhecida a Empresa do Anono ranking geral do jornal Valor Eco-nômico, uma das mais importantes pu-blicações de negócios do país. A WEGsubiu da 160ª para a 145ª colocaçãono ranking geral.

A seleção é baseada em critériosde desempenho, como crescimentosustentável, receita líquida e geraçãode valor. De acordo com a publicaçãona edição especial Valor 1000, a aná-lise do balanço da empresa “revela serela um desses casos de empresa queconsegue aparecer bem em quase to-dos os critérios de desempenho avali-ados”. Foi a primeira colocada emmargem da atividade, a segunda emreceita líquida, a terceira em rentabi-lidade sobre o patrimônio e geraçãode valor, a quinta em crescimento sus-tentável, a sexta em cobertura de dívi-das e a nona em liquidez corrente.

O portal Exame destacou a WEGcomo exemplo em inovação. Em ma-térias publicadas, o site mostrou comoa empresa, campeã de inovação emmotores elétricos, também caminhainovando em produtos integrados. Namatéria “Como estruturar um depar-tamento de P&D”, foi ressaltado o tra-balho da WEG Acionamentos, mos-trando a evolução da unidade e as sa-ídas para criar tecnologia própria.

Em outra matéria, “Dicas de um

Empresa doano emmecânica

Inovação reconhecidainovador para quem está começandoagora”, o destaque foi a WEG Auto-mação, líder no Brasil em automa-ção industrial e que faturou R$ 140milhões em 2001, a partir de produ-tos fabricados com tecnologia própria.Humberto Gobbato, diretor superin-tendente da unidade, em entrevista àrevista Exame, deu dicas sobre comoconduzir a inovação no dia-a-dia.

A ABTCP - Associação Brasilei-ra Técnica de Celulose e Papel - e arevista O Papel elegeram a WEGpara receber o prêmio Destaques doSetor 2002 em duas categorias: Au-tomação e Equipamentos para Co-geração de Energia. A entrega dosprêmios foi no dia 16 de outubro,durante o 35o Congresso e Exposi-ção Anual de Celulose e Papel, emSão Paulo.

A WEG foi premiada pela segun-da vez consecutiva pelas ações quevem desenvolvendo em tecnologia

Destaque em papelpara o setor. A empresa marca pre-sença neste mercado há muitos anos.Um dos exemplos que explicam o des-taque recebido é a automação parainstalação da máquina de papel 5na fábrica de celulose e papel da Ira-ni, em Vargem Bonita (SC). A WEGfez a automação completa do pontode vista elétrico e de variáveis doprocesso, incluindo o controle de gra-matura e consistência. O resultadofoi o aumento da produção de pa-péis para embalagem para 190 to-neladas por dia.

Produção de papel na Irani

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naWEG + Matérias completasnaWEG + Matéria completa

As escolhas pontuam o dia-a-dia,desde a hora em que se abre os olhostodas as manhãs. Toda a existênciade um ser humano é governada pelaescolha disto ou daquilo, o que co-mer, que roupa vestir, o que falar,como falar, o que fazer etc. etc. etc.

Constantemente o homem assu-me a responsabilidade - difícil, cru-el, inevitável e, muitas vezes, invo-luntária - de fazer julgamentos ou de

tomar decisões, consciente ou in-conscientemente. A maioria das pes-soas não se dá conta de que, muitasvezes, ao decidir por isto ou aquilo,está interferindo no próprio futuro eno de outras pessoas. Ou seja, o fu-turo é decidido aqui e agora, a cadapasso dado no presente, a cada mo-vimento em direção a alguma coisa.A vida é uma seqüência de decisões.

O filósofo Edgar Schütz, especia-

lista no comportamento humano, di-retor da Rede Consultoria em Flori-anópolis (SC), afirma que todas as de-cisões são respostas de uma atitudemental: “Se somarmos a ação à ima-ginação, temos como substrato a de-cisão. E as nossas decisões refletemessa força do ‘eu interior’ onde agemo pensamento e o senso crítico, hojetão bombardeados pelas informaçõesnegativas que a mídia e a vida emgeral nos fornecem”.

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ARQUIVO WEG

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A mais admirada

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giro

Tomar uma decisão verdadeirasignifica se comprometer a atingirum resultado e descartar qualquer ou-tra possibilidade. Nunca esqueça: sevocê não toma decisões na vida, al-guém vai tomá-las por você. Bastavencer o medo de tomar a decisão eestar disposto a aprender com a ex-periência, por isso é sensato ter emmente que empecilhos e obstáculossão grandes professores. “O maioragente patogênico que inibe a toma-da de decisões é, sem dúvida, omedo”, ressalta Edgar Schütz.

Os especialistas sugerem que pes-soas hábeis, quando decidem, têmcapacidade para organizar com efi-

cácia as op-ções mais im-p o r t a n t e s ,para classifi-cá-las segun-do as suasvantagens einconvenien-tes. Uma vezisto feito, apessoa comh a b i l i d a d e

4 Identifique as alternativas erradas,quantifique-as e livre-se delas.

4 Não julgue uma ou outra soluçãopor meio do achismo. Levante asopções.

4 Ouça a opinião de quem está porfora do problema.

4 Problema é o desvio entre o quedeveria ser e o que está acontecen-do. Tomada de decisão é o estudodeste desvio.

4 Se o problema tem solução, entãonão se preocupe. Se o problema nãotem solução, então não se preocu-pe. A melhor maneira de resolverproblemas é antecipá-los na previ-são.

E as emoções? Só atrapalham oupodem ajudar na tomada de decisão?A razão predomina completamenteno momento da decisão? Uma expe-riência de cientistas portugueses eamericanos mostrou que, pelo me-nos em algumas situações, as emo-ções e a intuição estão ligadas à to-mada de decisões corretas. Elas in-fluenciam o comportamento ‘’sábio’’antes mesmo de que se possa falararticuladamente sobre um problema.

A pesquisa indica que sinais emo-cionais não-conscientes podem serum fator no processo de tomada dedecisões. Edgar Schütz esclarece que“o pensamento é energia onde seme-lhanças se atraem. A lei do determi-nismo psíquico diz que tudo que secoloca na mente em forma de insu-mo, a mente insumará na vida práti-ca”.

De acordo com Daniel Goleman,em seu livro Inteligência Emocional(1997), a chave para tomar boas de-cisões pessoais é “ouvir” os sentimen-tos. Para ter sucesso, segundo o au-tor, é necessário ter inteligência emo-cional, que é a capacidade de reco-nhecer um sentimento enquanto eleocorre. Goleman afirma que os sen-timentos desempenham um papel cru-cial nessa viagem pelas escolhas quese tem que tomar: “... são uma espé-cie de sinal que nos alerta para o pe-rigo potencial mas também para asoportunidades de ouro...”

Schütz esclarece que há pessoasque já nascem com as emoções maiscontroladas, enquanto outras tem queexercitar. “Se somos produto domeio, somos também resultado deuma forte carga genética que deter-mina mais ou menos controle emo-cional. Quem não controla a si mes-mo, não terá direito de controlar maisnada. Todo gerente e toda pessoa quena gestão tem a função de comando,deve incorporar o autocontrole, queé exercitável. É uma questão de que-rer”, complementa.

Emoçãox

razão?

Obstáculos são grandes professores

Passos queajudam a decidir Como tomar

decisões intuitivas

4 Defina os seus critériosde decisão

4 Procure feedback dasdecisões que toma

4 Simule situações

4 Observe como lida com aincerteza

4 Aprenda com outraspessoas

4 Antecipe catástrofes

Fonte: www.superemprego.pt

A Carta Capital/InterScience ele-geu a WEG, pelo quarto ano conse-cutivo, como a Empresa Mais Ad-mirada do País no segmento de Me-cânica. No ranking geral das 150 em-presas mais admiradas, a WEG é acatarinense mais bem posicionada,subindo da 25ª para a 21ª posição.Para eleger as mais admiradas, aCarta Capital e a empresa de pes-quisa InterScience entrevistam exe-cutivos de grandes empresas, em vá-rias segmentos. Para chegar ao resul-tado, são analisados critérios comoqualidade, marca, inovação, recur-sos humanos, administração, solidez,responsabilidade social e compromissocom o país.

A WEG teve bom desempenhonos 11 critérios que compõem a ima-gem de uma companhia, com desta-que para Ética, Compromisso com oConsumidor e Recursos Humanos,o que colocou a empresa no topo mais

Os motores WEG acabam de receber 184 certifica-dos de eficiência energética do Procel/Eletrobrás. Essenúmero representa a totalidade das linhas de motoresavaliadas pelo Programa Nacional de Conservação deEnergia Elétrica, um aproveitamento de 100%.

Foram contemplados os motores das linhas padrãoe alto rendimento, de II,IV, VI e VIII pólos, emtodas as potências. Nesteano, o Procel estendeu apremiação para motoreselétricos até 250 cv, antesrestritos até 50 cv. O obje-tivo foi ampliar o universodesses equipamentos utili-zados pelo setor industri-al, responsável por cerca de43% do consumo de ener-gia no país.

A entrega dos troféus ecertificados foi realizadaem cerimônia na sede daConfederação Nacional da

uma vez, consolidando essa posição.Das cinco pesquisas realizadas, aWEG só ficou em segundo lugar naprimeira, em 1998.

A pesquisa, que tem como inspi-ração a The Most Admired Compa-nies, da revista Fortune, é feita comos principais executivos do país, con-vidados a avaliar como cada empre-sa é gerida, a força de suas marcas eserviços, a capacidade de competirem mercados globalizados e o respei-to a funcionários, consumidores e co-munidade - o que inclui práticas so-ciais e ambientais.

Segundo Mino Carta, diretor deRedação da Carta Capital, “os méri-tos de quem chega ao topo, no depo-imento altamente qualificado dos pes-quisados, surgem do comportamen-to ético, do compromisso social, daresponsabilidade ambiental, da cons-ciência cidadã das empresas que atu-am no país”.

Indústria, em Brasília, no dia 26 de setembro.A WEG faz muito a respeito de conservação de ener-

gia. Na década de 70, desenvolveu motores standardcom desempenho em média 5% superior ao do merca-do brasileiro. Desde 1989, mais de 500 palestras gra-tuitas sobre conservação de energia foram feitas por

engenheiros da WEG emtodo o país. Desde 1997existe o Concurso WEG deConservação de Energia,que premia trabalhos de es-tudantes do Brasil.

Por seu baixo custo e inú-meras aplicações, o motorelétrico é o equipamentomais utilizado pela indús-tria. Segundo a Eletrobrás,55% da energia utilizadapela indústria passa pelomotor elétrico. Uma dasmaneiras de economizarsão os motores de alto ren-dimento.

Eficiência energética certificada

Sérgio Schwartz (dir.), diretor de Logísticada WEG Motores, recebe o troféu

naWEG + Resultado completo da pesquisa

Evandro Mota

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Edgar Schütz

para decidir esco-lhe a que lhe pare-ce ser a melhoropção e, então,

atua. Esta com-binação deorganiza-ção, esco-lha e açãohábeis é oque consti-tui o pro-

cesso de tomada de decisões. “Pre-cisamos de metas e estratégias clarase bem norteadas, ação e pensamentopositivo e, se então não der certo, ovalente do tipo empreendedor come-ça de novo”, sugere Schütz.

Mota frisa que a decisão tem queestar atualizada com informações per-tinentes, mas tem que ter tambémuma percepção das conseqüências da-quela decisão. “Para tomar decisõescom mais segurança, a pessoa develembrar-se que não existem decisõessem perdas e nem decisões sem gan-hos. Cabe, na hora de decidir, iden-tificar qual lado dessa balança estámais pesado”, ensina.

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Max Gehringer é administrador, ecomeçou a carreira aos 15 anos, comooffice boy na Cica, em Jundiaí (SP).Começou como quase todo mundo: naprimeira empresa que oferece uma opor-tunidade de emprego. Hoje, dá pales-tras pelo país todo, e é reconhecido comoum guru no meio empresarial.

WR - Em 1999 o sr. foi eleitoum dos 30 executivos mais cobiça-dos do mercado, e neste momentopediu a conta. Como decidir daruma pausa na carreira quando seestá no auge?

Max - Pela primeira vez uma ge-ração inteira está descobrindo queainda tem pela frente vinte anos, ouaté mais, de contribuição profissio-nal para dar, mas ao mesmo tempoestá encontrando as portas das em-presas fechadas, porque entrou na-quela faixa etária dos “enta”. Eu quisevitar que isso algum dia pudesseacontecer comigo e decidi procurar,já, algo que eu pudesse fazer pelaspróximas três décadas. E aí optei porser escritor e palestrante. Perdi mor-domias, mas ganhei paz de espírito.

WR - Ter coragem para tomardecisões é um diferencial?

Max - Sem dúvida, mas nem todaatitude corajosa leva a uma decisãocorreta. A palavra coragem veio dolatim cor, “coração”. E decidir sócom o coração, deixando a cabeçaem segundo plano, pode resultar emcoisas maravilhosas, mas tambémpode ocasionar desastres. Nuncatomei decisões corajosas sem antesavaliar muito bem o que poderia darerrado, e o que eu faria se dessemesmo.

WR - Por que a maioria das pes-soas se acomoda em seus “estáveis”empregos? Medo de tomar decisão?

Max - Pode ser. Meu pai, que euconsidero uma pessoa muito inteli-gente, era mecânico. Um mecânicodiferenciado, porque falava três lín-guas e tinha uma vasta cultura geral.Se ele tivesse o que as empresas cha-mam de “ambição”, ele podia ter setornado um gerente de manutençãoou até diretor industrial, mas prefe-riu ser mecânico a vida inteira, porum motivo incrível: ele gostava deser mecânico! Quer dizer, não foi porfalta de coragem ou de oportunida-de, foi por opção pessoal mesmo.

WR - O sr. acha possível se pre-parar para tomar grandes decisões?

Max - Sempre vi a carreira pro-fissional como uma escada de longosdegraus. Quer dizer, na carreira ascoisas não vão melhorando continu-amente, dia após dia. Na maioria doscasos, a gente sobe um degrau e ficanele por algum tempo. Parece quenada está acontecendo, mas, duran-te esse tempo, a nossa responsabili-dade é ir se preparando para o de-grau seguinte. Aí, na hora de subi-lo, a decisão já não é assim tão “gran-de” como parece.

O primeiro alpinista brasileiro aescalar o Everest, o K2 e os sete cu-mes do mundo, Waldemar Niclevi-

cz, está quase conclu-indo mais um proje-to audacioso nesteAno Internacionaldas Montanhas: a ex-pedição “O Brasil noTopo do Mundo”.Há quase três meses,Niclevicz e sua equi-pe seguem na escala-da de duas das mai-ores montanhas do

mundo: o Everest, com 8.848 m e oLhotse, com 8.501 m.

Ao contrário do que se pensa, adecisão de dar continuidade a um es-porte tão radical e fazer dele a pró-pria vida não foi tão difícil para Ni-clevicz: “Me encontrei na montanha,nesta ânsia de superar desafios, decriar uma intimidade com uma na-tureza selvagem. Meu amor à mon-tanha superou as dificuldades”.

Para o alpinista, é preciso tomaruma decisão a cada momento da es-calada. E como saber se a decisãotomada é a correta? “É preciso terconhecimento, consciência das con-seqüências. É preciso confiar na de-cisão que se esta tomando. A experi-ência e até a intuição nos ajudam atomar decisões com muito mais con-fiança”, ensina Niclevicz.

Quem não quer atingir o suces-so, chegar no alto de sua própria mon-tanha? Todos nós temos um desejo,um sonho, um objetivo, um verda-deiro Everest. E este Everest não tem8.848 m de altitude, nem está entrea China e o Nepal; este Everest estádentro de nós.

Decidir parachegar ao topo

“Eu nunca descobri alguém que pudesse afirmarcom a mais absoluta certeza aquilo que é possível

e aquilo que não é possível ser realizado”.Henry Ford

MAX GEHRINGER

Contatos

Edgar Shütz: [email protected] Mota: [email protected] Niclevicz:[email protected] Gehringer: [email protected]

energia

Fenasucro - Feira Inter-nacional Sucroalcooleira- é um dos mais impor-tantes eventos do setor

sucroalcooleiro do Brasil. Isso por-que a região de Sertãozinho, onde serealiza a feira, é a primeira colocadana produção de cana, açúcar e álcool

Feira de soluçõesFenasucro é uma dasmelhores oportunidadespara as empresasexporem no lugar certoe ao público certo

A Destaques BrasilAgro

Durante a abertura da 10ª Fenasu-cro aconteceu a premiação da primei-ra edição do Destaques BrasilAgro2002 do Setor Sucroalcooleiro, promo-vido pelo site BrasilAgro. O evento, nasua primeira edição, premiou as em-presas, instituições e personalidadesque mais se destacaram na cadeia pro-dutiva da cana-de-açúcar, entre elas aWEG.

A cerimônia reuniu mais de 600pessoas, entre homenageados, repre-sentantes do governo e de empresas li-gadas ao setor. As empresa foram elei-tas em pesquisa pela internet e premi-adas pelas ações, tecnologia e serviçosaplicados no setor. Roberto Bauer, di-retor superintendente da WEG Máqui-nas, recebeu o prêmio de Carlos Ro-berto Liboni, presidente em exercícioda Federação das Indústrias do Estadode São Paulo (foto acima).

A WEG está fornecendo para a Usina Colombo de Ari-ranha (SP), produtora da marca de açúcar Caravellas, umgerador especialmente projetado para objetivos específicos daempresa. E não é um gerador qualquer! Trata-se, simples-mente, do maior gerador para usina de açúcar e álcool do

Estande da WEGna Fenasucro

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naWEG + Teste Razão X Emoção

mundo, com 50.000 kVA, 4 pólos, 13.800 V. Como a Co-lombo já é auto-suficiente na produção, toda a energia gera-da pelo supergerador vai ser comercializada para a concessi-onária local, a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz).A WEG será responsável pelo pacote completo de automação.

O maior do mundo

do mundo. A WEG participa da fei-ra há sete anos, e na edição 2002, de17 a 20 de outubro, montou um es-tande de mais de 100 m2. Nos qua-tro dias, o Parque de Exposições deSertãozinho recebeu 29.500 visitan-tes de 14 países. Foram mais de 200expositores, e as vendas fechadas gi-raram em torno de R$ 300 milhões.

A WEG é parceira antiga das usi-nas de açúcar e álcool, sempre apre-sentando soluções inovadoras, prin-cipalmente para a geração de ener-gia a partir do bagaço da cana. Nes-sa linha, destacam-se as parcerias emprojetos de co-geração das usinasColombo, Santo Antônio, Santa Adé-lia, Santa Elisa, Cerradinho e muitasoutras usinas.

Essa energia é suficiente paraabastecer 150.000 residências.

Page 8: WEG em Revista 18

4 27,3 toneladas de cobre4 82 toneladas de silício4 39 toneladas de aço4 8,9 toneladas de papelão4 1 tonelada de tinta

A composiçãodo gigante

WEG em Revistawww.weg.com.br8 WEG em Revista

www.weg.com.br 13

negócios

Ver para crer!Para ter uma idéiado tamanho e dacomplexidade doprocesso industrialda Berneck, sóolhando de cima.

admiração na certa! A vis-ta de uma das plataformasda fábrica, com 18 metrosde altura, é impressionan-te. Vendo lá do alto, épossível perceber a gran-

diosidade da estrutura montada. Oconjunto formado pelos equipamen-tos se move em perfeita interação,com ritmo e freqüência próprios.Não resta dúvida de que se está di-ante de uma obra conduzida pelamais alta tecnologia.

É

aciba, no interior de SãoPaulo, não tem nada a vercom as viagens de Gulli-ver, mas um gigante está

se instalando por lá. Está alojado naUsina Hidrelétrica de Capivara. Opercurso até o destino foi acompa-nhado por uma caravana, não pormedo de revolta do passageiro, já que,definitivamente, ele é do bem, maspara garantir a segurança e um des-locamento tranqüilo e sem imprevis-tos. Afinal de contas, o grandão temuma missão importante para cumprirna nova casa.

Uma carreta com 72 metros decomprimento, 26 eixos e 150 pneusse responsabilizou pelo transporte. Oveículo viajou com uma velocidademédia de 20 quilômetros por hora eo percurso de 1.500 quilômetros quecomeçou no dia 28 de agosto e foiconcluído no final de outubro. Paranão atrapalhar o trânsito, a carretarodou apenas algumas horas por dia,a maior parte no início da manhã.

O gigantão, ou melhor, o maiortransformador já fabricado pela WEGna fábrica em Blumenau, está sosse-gado e pronto para colocar a mão namassa assim que for ativado. A mon-tagem e o start-up já começaram. Oequipamento é um transformador ele-vador de força, trifásico, de 200MVA, 500 kV, pesa 232 toneladas eserá usado para elevar a tensão daenergia produzida de 14,4 kV para460 kV. Além do peso impressionan-te, o novo equipamento tem 5,9

metros de largura, 6,75 metros decomprimento e 10,7 metros de altu-ra e possui tanque para 63 mil litrosde óleo.A máquina faz parte do projeto deexpansão da capacidade de geraçãoda hidrelétrica pertencente à DukeEnergy International Geração Para-napanema - Chavantes/SP, empresaamericana que comprou a antigaCesp. A hidrelétrica terá a capacida-de ampliada de 540 MW para 600MW. Isso será possível graças ao pro-jeto de repotenciação dos três gera-dores, hoje com capacidade para 180MW cada um.

A fabricação do gigante mobili-zou os colaboradores da WEG Trans-formadores. Dos 600 funcionários daempresa, 100 se dedicaram por meioano exclusivamente a essa máquina.Todos os ensaios de rotina, tipo eespeciais (incluindo os ensaios deimpulso e de manobra) foram reali-zados em julho, nas instalações daWEG, com acompanhamento daDuke, resultando em desempenho100% satisfatório. As diversas eta-pas de fabricação, incluindo visita asubfornecedores, também foramacompanhadas e aprovadas pelo cli-

energia

T

Um gigante nas estradasSupertransformadoré atração notrajeto entre aWEG, em Blumenau,e Taciba, São Paulo

Supercarreta que leva o transformador precisa de dois motoristas

ente.Este fornecimento solidifica a par-

ceria com a Duke Energy, que jáhavia comprado anteriormente qua-tro transformadores de força WEGe, recentemente, um de 30 MVA. Onegócio também abre um novo seg-mento de mercado para a WEG. “Aprodução da primeira máquina naclasse de tensão de 550 kV nos cre-dencia a disputar licitações para trans-formadores de grande porte como asda Chesf, Furnas e Eletronorte”, des-taca o diretor superintendente daWEG Transformadores, Luiz Alber-to Oppermann, que prevê para esteano faturamento da WEG Transfor-madores superior a R$ 100 milhões.

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naWEG + Fotos

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WEG em Revistawww.weg.com.br12 WEG em Revista

www.weg.com.br 9

outra visão

Noventa minutos de decisõesArbitro brasileiro naCopa do Mundo 2002,Carlos Eugênio Simoné um apaixonado pelaprofissão. Gaúcho deBraga, municípiosituado na regiãoNoroeste do RioGrande do Sul, a 463km de Porto Alegre,Simon se formou emJornalismo pela PUC-RS, e descobriu que erabom para apitar aos18 anos. Tomou,então, a decisão de serjuiz de futebol. Etomar decisões é o quemais faz esse que hoje éconsiderado o melhorjuiz brasileiro. Saibamais sobre CarlosEugênio Simon nessaentrevista exclusiva àWEG em Revista.

DAN

IEL

M.

BOU

CIN

HA

WR - Como o sr.tomou a decisão deser juiz de futebol?Simon - Sou apaixonado por fu-tebol. Comecei a apitar no grê-mio estudantil em 1984, época emque fui orientado pelo professorLuís Cunha a fazer um curso de ar-bitragem. Ele me disse que eu tinhajeito para ser juiz. Foi quando deci-di ser juiz de futebol.

WR - Mesmo com um livro de re-gras para se orientar, como é possí-vel tomar uma decisão, na maioriadas vezes, em frações de segundos?Simon - Regra é matéria interpreta-tiva. Cabe ao árbitro saber utilizaras 17 regras dentro da coerência. Oárbitro deve aplicar as regras comconvicção e, para isso, deve estarbem preparado, ter concentração má-xima e conhecer o regulamento.

WR - Você diria que o bom sensodeve determinar uma decisão?Como controlar as emoções na horaem que se vai tomar uma decisão?Simon - Conto com o que vejo ecom minha convicção. O juiz de fu-tebol tem que ser firme e ter deter-minação.

WR - O que deve prevalecer nahora em que se “precisa” tomar umadecisão crucial: a intuição ou a ra-zão?Simon - O que deve imperar é a ra-zão. Estar bem preparado e ser omais neutro possível. Tem que ter se-renidade. Treinar e estudar semprepara estar envolvido com o mundodo futebol. Mas o erro faz parte.

WR - O que a experiência com aarbitragem lhe trouxe, em termosde atitude e comportamento dian-te da vida?Simon - Penso que temos de lutarpelos nossos direitos. Procuro sem-pre exercer a cidadania. Ao viajar pe-

los quatro cantos domundo conheci cultu-ras diferentes; procu-ro fazer amizades, terhumildade e tran-qüilidade. Sou vir-giniano, perfeccio-nista e exigente. Éuma profissão grati-

ficante embora ama-dora. Mas continua-mos lutando por me-lhores dias na arbitra-gem.

WR - Ter coragempara tomar decisõesao longo de umacarreira, qualquerque seja ela, é o di-

ferencial para “subir” na vida, pro-fissional-mente falando?Simon - Aprendi com meu pai (jáfalecido) que de todas as virtudes éindispensável ter coragem. Aindamais como árbitro num campo defutebol, onde é preciso agir de acor-do com a consciência.

WR - Quem é o seu ídolo no mun-do da arbitragem?Simon - O Brasil conta com grandesárbitros. Posso citar Armando Mar-ques, presidente da Comissão de Ar-bitragem, Arnaldo César Coelho, umdos expoentes da arbitragem mundi-al, Agomar Martins e Luís Cunha,ambos do Rio Grande do Sul, entretantos outros.

WR - O comportamento da torci-da pode prejudicar a atuação e adecisão de um árbitro?Simon - A torcida é apaixonada porseu time. Muitas vezes vai a campopara extravasar e aproveita pra xin-gar o árbitro. Mas ela tem de ter li-mites, porque o árbitro é uma figurahumana. Se não tem árbitro, não temjogo.

Para ver deperto e compro-var o que se estáfalando, é só pas-sar na BerneckAglomerados S/A, em Araucária,uma das sete uni-dades da empresaparanaense, queabastece indústri-as dos ramos mo-veleiro, de cons-trução civil e ele-troeletrônica, en-tre outras, no Bra-sil e no exterior,com chapas deaglomerado.

A fábrica em Araucária é amais moderna unidade de aglome-rados (63% da produção da em-presa), do Brasil. A planta passoupor um projeto de modernizaçãoe expansão e, hoje, funciona coma mais avançada tecnologia do se-tor. Para o processo de moderni-zação, a Berneck contou com a par-ceria da WEG, fornecedora tradi-cional da empresa. “Não sei se háalgum produto da WEG que nãotenha aqui”, comenta Edgar EnisOtto Martins, gerente de Negóci-os de Madeira Aglomerada da Ber-neck.

O trabalho da WEG entrou naautomação do novo secador e dos

À esquerda, visão geral da Berneck; acima,o novo secador; abaixo, a sala dos sistemassupervisórios

Edgar Martins: decisão acertada

O processo de automação,para o sistema da linha de se-cagem, desenvolvido pelaWEG, é composto por quatroestações de supervisão. Dassalas de supervisão, os opera-dores acompanham o proces-so de produção a partir dastelas dos computadores. As in-formações são precisas e ins-tantâneas, possibilitando sabero que está acontecendo emcada etapa do processo e ter ocontrole do funcionamento. Éa tecnologia a serviço do ho-mem!

Decisão e ação

dois secadores antigos. O secadorimplantado reduz a umidade dasmatérias-primas (cavaco de ma-deira, tora e maravalha) de 30%a 60% para apenas 3%. Depoisde passar pelo secador, essa ma-téria-prima vai para a prensa e étransformada em chapas de aglo-merado. O tamanho mais vendi-do, imagine, tem só 15 milíme-tros de espessura! Daí vira guar-da-roupa, cama, cozinha, pisospara construção civil, racks e cai-xas de som para indústria eletro-eletrônica etc. Com certeza, aímesmo onde você está, lendo essamatéria, deve ter algum móvel fa-bricado com produto Berneck.

FOTO

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LDO

JU

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S

Page 10: WEG em Revista 18

WEG em Revistawww.weg.com.br10 WEG em Revista

www.weg.com.br 11

O complexo industrial da Bernecktem 90 mil m2 de área construída, di-vididos em sete unidades no Paraná eno Mato Grosso, que trabalham de for-ma integrada para abastecer o merca-do. A linha de produtos consiste emaglomerado e aglomerado decorativo,compensado e compensado decorativo,sarrafeado, madeira serrada e lâmina fa-queada.

A empresa, que comemorou 50 anosde fundação em janeiro de 2002, tem1.300 funcionários e exporta 25% dofaturamento de R$ 150 milhões/ano.Tem 150 mil hectares de terra, sendo40 mil de reflorestamento, e a madeirausada é 100% pinus reflorestado. Aplanta em Araucária tem 20 anos de fun-dação, 313 mil m2 e 300 funcionários.Além de aglomerados, a unidade indus-trial é responsável pelo enobrecimentodas chapas com folhas celulósicas do tipoFinish Foll (FF) e também pela produ-ção de madeira serrada de pinus.

A Berneck desenvolve ainda interes-santes projetos sociais. Com a Aeciar(Associação dos Empresários de Arau-cária), está envolvida no PAC - Progra-ma Aeciar na Comunidade -, no qualas empresas da região fazem apresenta-ções para a população, visando a trocade informações. A comunidade fica sa-bendo o que cada empresa faz e quais

4 1 cubículo para transformador de 2.500 kVA4 1 quadro geral de baixa tensão para o transformador4 Quadro Geral de Força - MT para alimentação, manobra e proteção do transfor-

mador4 Centro de Controle de Motores4 8 (CCM’s) com mais de 60 colunas4 2 Bancos Automáticos para Correção de Fator de Potência, um de 750 KVAr e

outro de 470 KVAr4 Estudo de seletividade4 Desenvolvimento de software aplicativo para todo o sistema, composto por 4 esta-

ções de supervisão e 8 CLP’s WEG/Bosch4 Treinamento em manutenção, operação e programação dos CLP’s

Além da parceria de longa data, aBerneck escolheu a WEG porque asduas empresas estão integradas e man-têm comunicação direta pelo sistemaWEG on Line. Um dos diferenciais quecontribuiu na hora da decisão foi o trei-namento.

No início, a preocupação da Ber-neck com a automação aconteceu por-que os funcionários estavam mais acos-tumados com processos mecânicos, ede repente teriam de usar o computa-dor. Mas o receio se foi durante o trei-namento. “Foi impressionante como osfuncionários pegaram bem o treinamen-to, e rapidamente aprenderam a opera-ção”, ressalta Edgar.

Foram treinados todos os funcio-nários de manutenção dos CLP’s e dossistemas de supervisão. Profissionaisda WEG praticamente se mudaram demala e cuia para o complexo da Ber-neck.

O start up, em julho, exigiu perfeitaintegração entre as empresas envolvi-

das. Alguns profissi-onais da WEG en-volvidos no proces-so passaram ummês na fábrica. “Odesafio era grande,porque existiam vá-rios pontos de startup diferentes. Ossecadores forammodificados e auto-matizados, era tudonovo”, conta MárioSilvério de Souza,

gerente de Manutenção da Berneck.A parceria envolveu também várias

reuniões de equalização técnica paracada subprocesso, definindo o hardwa-re dos painéis, funcionamento dos pro-cessos, até as telas de supervisórios. “Aintegração entre as equipes, sem dúvi-da, foi perfeita”, afirma Edson Baqui-roto, chefe da seção de Software Apli-cativo da WEG Automação.

Automação da segunda etapa da nova linha na área de secagem e preparação de partículas do complexoindustrial da Berneck em Araucária (PR) e fornecimento de todos os cubículos de alimentação, dos quadros

gerais de baixa tensão, CCM’s, mesas de comando, manobra e proteção de transformadores.

Colchão nabagagem

50 anos no mercado

Produto final no resfriamento

são as oportuni-dades de em-prego e presta-ção de serviços.

A empresatambém doaresíduos demadeira paraa s s o c i a ç õ e s ,que transfor-mam o materi-al em artesana-to (relógio deparede, pendu-rador de chave,brinquedos pe-dagógicos, co-lher de pau...),gerando rendapara cerca de58 famílias. Também formou uma redede parceiros para destinar e encontraraproveitamento para os resíduos. Osrestos de serraria, por exemplo, vão paraas floriculturas, para enfeitar vasos.

São iniciativas que trazem benefíci-os para todos: troca de idéias com oscidadãos, compromisso com a nature-za, resíduo com destino certo, rendapara as famílias envolvidas e compro-misso com a natureza, concretizado emmais qualidade de vida.

A Berneck não deixa incertezas: parachegar a um resultado - nesse caso bemsucedido - tudo começa na palavra de-cisão; seguida, é claro, de ação!

Mário Silvério

Empresa cidadã

Produto embalado,pronto para entrega

Fornecimento

O sistema de automação écomposto por sistemas supervi-sórios redundantes, 8CLP’s, co-municação por rede Ethernet efibra ótica. Responde pelo con-trole de todo o processo de se-cagem e preparação de partícu-las nos secadores 2, 3 e 4.

Os produtos

Resumodo sistema

naWEG + Vídeo do fonecimento

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O complexo industrial da Bernecktem 90 mil m2 de área construída, di-vididos em sete unidades no Paraná eno Mato Grosso, que trabalham de for-ma integrada para abastecer o merca-do. A linha de produtos consiste emaglomerado e aglomerado decorativo,compensado e compensado decorativo,sarrafeado, madeira serrada e lâmina fa-queada.

A empresa, que comemorou 50 anosde fundação em janeiro de 2002, tem1.300 funcionários e exporta 25% dofaturamento de R$ 150 milhões/ano.Tem 150 mil hectares de terra, sendo40 mil de reflorestamento, e a madeirausada é 100% pinus reflorestado. Aplanta em Araucária tem 20 anos de fun-dação, 313 mil m2 e 300 funcionários.Além de aglomerados, a unidade indus-trial é responsável pelo enobrecimentodas chapas com folhas celulósicas do tipoFinish Foll (FF) e também pela produ-ção de madeira serrada de pinus.

A Berneck desenvolve ainda interes-santes projetos sociais. Com a Aeciar(Associação dos Empresários de Arau-cária), está envolvida no PAC - Progra-ma Aeciar na Comunidade -, no qualas empresas da região fazem apresenta-ções para a população, visando a trocade informações. A comunidade fica sa-bendo o que cada empresa faz e quais

4 1 cubículo para transformador de 2.500 kVA4 1 quadro geral de baixa tensão para o transformador4 Quadro Geral de Força - MT para alimentação, manobra e proteção do transfor-

mador4 Centro de Controle de Motores4 8 (CCM’s) com mais de 60 colunas4 2 Bancos Automáticos para Correção de Fator de Potência, um de 750 KVAr e

outro de 470 KVAr4 Estudo de seletividade4 Desenvolvimento de software aplicativo para todo o sistema, composto por 4 esta-

ções de supervisão e 8 CLP’s WEG/Bosch4 Treinamento em manutenção, operação e programação dos CLP’s

Além da parceria de longa data, aBerneck escolheu a WEG porque asduas empresas estão integradas e man-têm comunicação direta pelo sistemaWEG on Line. Um dos diferenciais quecontribuiu na hora da decisão foi o trei-namento.

No início, a preocupação da Ber-neck com a automação aconteceu por-que os funcionários estavam mais acos-tumados com processos mecânicos, ede repente teriam de usar o computa-dor. Mas o receio se foi durante o trei-namento. “Foi impressionante como osfuncionários pegaram bem o treinamen-to, e rapidamente aprenderam a opera-ção”, ressalta Edgar.

Foram treinados todos os funcio-nários de manutenção dos CLP’s e dossistemas de supervisão. Profissionaisda WEG praticamente se mudaram demala e cuia para o complexo da Ber-neck.

O start up, em julho, exigiu perfeitaintegração entre as empresas envolvi-

das. Alguns profissi-onais da WEG en-volvidos no proces-so passaram ummês na fábrica. “Odesafio era grande,porque existiam vá-rios pontos de startup diferentes. Ossecadores forammodificados e auto-matizados, era tudonovo”, conta MárioSilvério de Souza,

gerente de Manutenção da Berneck.A parceria envolveu também várias

reuniões de equalização técnica paracada subprocesso, definindo o hardwa-re dos painéis, funcionamento dos pro-cessos, até as telas de supervisórios. “Aintegração entre as equipes, sem dúvi-da, foi perfeita”, afirma Edson Baqui-roto, chefe da seção de Software Apli-cativo da WEG Automação.

Automação da segunda etapa da nova linha na área de secagem e preparação de partículas do complexoindustrial da Berneck em Araucária (PR) e fornecimento de todos os cubículos de alimentação, dos quadros

gerais de baixa tensão, CCM’s, mesas de comando, manobra e proteção de transformadores.

Colchão nabagagem

50 anos no mercado

Produto final no resfriamento

são as oportuni-dades de em-prego e presta-ção de serviços.

A empresatambém doaresíduos demadeira paraa s s o c i a ç õ e s ,que transfor-mam o materi-al em artesana-to (relógio deparede, pendu-rador de chave,brinquedos pe-dagógicos, co-lher de pau...),gerando rendapara cerca de58 famílias. Também formou uma redede parceiros para destinar e encontraraproveitamento para os resíduos. Osrestos de serraria, por exemplo, vão paraas floriculturas, para enfeitar vasos.

São iniciativas que trazem benefíci-os para todos: troca de idéias com oscidadãos, compromisso com a nature-za, resíduo com destino certo, rendapara as famílias envolvidas e compro-misso com a natureza, concretizado emmais qualidade de vida.

A Berneck não deixa incertezas: parachegar a um resultado - nesse caso bemsucedido - tudo começa na palavra de-cisão; seguida, é claro, de ação!

Mário Silvério

Empresa cidadã

Produto embalado,pronto para entrega

Fornecimento

O sistema de automação écomposto por sistemas supervi-sórios redundantes, 8CLP’s, co-municação por rede Ethernet efibra ótica. Responde pelo con-trole de todo o processo de se-cagem e preparação de partícu-las nos secadores 2, 3 e 4.

Os produtos

Resumodo sistema

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outra visão

Noventa minutos de decisõesArbitro brasileiro naCopa do Mundo 2002,Carlos Eugênio Simoné um apaixonado pelaprofissão. Gaúcho deBraga, municípiosituado na regiãoNoroeste do RioGrande do Sul, a 463km de Porto Alegre,Simon se formou emJornalismo pela PUC-RS, e descobriu que erabom para apitar aos18 anos. Tomou,então, a decisão de serjuiz de futebol. Etomar decisões é o quemais faz esse que hoje éconsiderado o melhorjuiz brasileiro. Saibamais sobre CarlosEugênio Simon nessaentrevista exclusiva àWEG em Revista.

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WR - Como o sr.tomou a decisão deser juiz de futebol?Simon - Sou apaixonado por fu-tebol. Comecei a apitar no grê-mio estudantil em 1984, época emque fui orientado pelo professorLuís Cunha a fazer um curso de ar-bitragem. Ele me disse que eu tinhajeito para ser juiz. Foi quando deci-di ser juiz de futebol.

WR - Mesmo com um livro de re-gras para se orientar, como é possí-vel tomar uma decisão, na maioriadas vezes, em frações de segundos?Simon - Regra é matéria interpreta-tiva. Cabe ao árbitro saber utilizaras 17 regras dentro da coerência. Oárbitro deve aplicar as regras comconvicção e, para isso, deve estarbem preparado, ter concentração má-xima e conhecer o regulamento.

WR - Você diria que o bom sensodeve determinar uma decisão?Como controlar as emoções na horaem que se vai tomar uma decisão?Simon - Conto com o que vejo ecom minha convicção. O juiz de fu-tebol tem que ser firme e ter deter-minação.

WR - O que deve prevalecer nahora em que se “precisa” tomar umadecisão crucial: a intuição ou a ra-zão?Simon - O que deve imperar é a ra-zão. Estar bem preparado e ser omais neutro possível. Tem que ter se-renidade. Treinar e estudar semprepara estar envolvido com o mundodo futebol. Mas o erro faz parte.

WR - O que a experiência com aarbitragem lhe trouxe, em termosde atitude e comportamento dian-te da vida?Simon - Penso que temos de lutarpelos nossos direitos. Procuro sem-pre exercer a cidadania. Ao viajar pe-

los quatro cantos domundo conheci cultu-ras diferentes; procu-ro fazer amizades, terhumildade e tran-qüilidade. Sou vir-giniano, perfeccio-nista e exigente. Éuma profissão grati-

ficante embora ama-dora. Mas continua-mos lutando por me-lhores dias na arbitra-gem.

WR - Ter coragempara tomar decisõesao longo de umacarreira, qualquerque seja ela, é o di-

ferencial para “subir” na vida, pro-fissional-mente falando?Simon - Aprendi com meu pai (jáfalecido) que de todas as virtudes éindispensável ter coragem. Aindamais como árbitro num campo defutebol, onde é preciso agir de acor-do com a consciência.

WR - Quem é o seu ídolo no mun-do da arbitragem?Simon - O Brasil conta com grandesárbitros. Posso citar Armando Mar-ques, presidente da Comissão de Ar-bitragem, Arnaldo César Coelho, umdos expoentes da arbitragem mundi-al, Agomar Martins e Luís Cunha,ambos do Rio Grande do Sul, entretantos outros.

WR - O comportamento da torci-da pode prejudicar a atuação e adecisão de um árbitro?Simon - A torcida é apaixonada porseu time. Muitas vezes vai a campopara extravasar e aproveita pra xin-gar o árbitro. Mas ela tem de ter li-mites, porque o árbitro é uma figurahumana. Se não tem árbitro, não temjogo.

Para ver deperto e compro-var o que se estáfalando, é só pas-sar na BerneckAglomerados S/A, em Araucária,uma das sete uni-dades da empresaparanaense, queabastece indústri-as dos ramos mo-veleiro, de cons-trução civil e ele-troeletrônica, en-tre outras, no Bra-sil e no exterior,com chapas deaglomerado.

A fábrica em Araucária é amais moderna unidade de aglome-rados (63% da produção da em-presa), do Brasil. A planta passoupor um projeto de modernizaçãoe expansão e, hoje, funciona coma mais avançada tecnologia do se-tor. Para o processo de moderni-zação, a Berneck contou com a par-ceria da WEG, fornecedora tradi-cional da empresa. “Não sei se háalgum produto da WEG que nãotenha aqui”, comenta Edgar EnisOtto Martins, gerente de Negóci-os de Madeira Aglomerada da Ber-neck.

O trabalho da WEG entrou naautomação do novo secador e dos

À esquerda, visão geral da Berneck; acima,o novo secador; abaixo, a sala dos sistemassupervisórios

Edgar Martins: decisão acertada

O processo de automação,para o sistema da linha de se-cagem, desenvolvido pelaWEG, é composto por quatroestações de supervisão. Dassalas de supervisão, os opera-dores acompanham o proces-so de produção a partir dastelas dos computadores. As in-formações são precisas e ins-tantâneas, possibilitando sabero que está acontecendo emcada etapa do processo e ter ocontrole do funcionamento. Éa tecnologia a serviço do ho-mem!

Decisão e ação

dois secadores antigos. O secadorimplantado reduz a umidade dasmatérias-primas (cavaco de ma-deira, tora e maravalha) de 30%a 60% para apenas 3%. Depoisde passar pelo secador, essa ma-téria-prima vai para a prensa e étransformada em chapas de aglo-merado. O tamanho mais vendi-do, imagine, tem só 15 milíme-tros de espessura! Daí vira guar-da-roupa, cama, cozinha, pisospara construção civil, racks e cai-xas de som para indústria eletro-eletrônica etc. Com certeza, aímesmo onde você está, lendo essamatéria, deve ter algum móvel fa-bricado com produto Berneck.

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4 27,3 toneladas de cobre4 82 toneladas de silício4 39 toneladas de aço4 8,9 toneladas de papelão4 1 tonelada de tinta

A composiçãodo gigante

WEG em Revistawww.weg.com.br8 WEG em Revista

www.weg.com.br 13

negócios

Ver para crer!Para ter uma idéiado tamanho e dacomplexidade doprocesso industrialda Berneck, sóolhando de cima.

admiração na certa! A vis-ta de uma das plataformasda fábrica, com 18 metrosde altura, é impressionan-te. Vendo lá do alto, épossível perceber a gran-

diosidade da estrutura montada. Oconjunto formado pelos equipamen-tos se move em perfeita interação,com ritmo e freqüência próprios.Não resta dúvida de que se está di-ante de uma obra conduzida pelamais alta tecnologia.

É

aciba, no interior de SãoPaulo, não tem nada a vercom as viagens de Gulli-ver, mas um gigante está

se instalando por lá. Está alojado naUsina Hidrelétrica de Capivara. Opercurso até o destino foi acompa-nhado por uma caravana, não pormedo de revolta do passageiro, já que,definitivamente, ele é do bem, maspara garantir a segurança e um des-locamento tranqüilo e sem imprevis-tos. Afinal de contas, o grandão temuma missão importante para cumprirna nova casa.

Uma carreta com 72 metros decomprimento, 26 eixos e 150 pneusse responsabilizou pelo transporte. Oveículo viajou com uma velocidademédia de 20 quilômetros por hora eo percurso de 1.500 quilômetros quecomeçou no dia 28 de agosto e foiconcluído no final de outubro. Paranão atrapalhar o trânsito, a carretarodou apenas algumas horas por dia,a maior parte no início da manhã.

O gigantão, ou melhor, o maiortransformador já fabricado pela WEGna fábrica em Blumenau, está sosse-gado e pronto para colocar a mão namassa assim que for ativado. A mon-tagem e o start-up já começaram. Oequipamento é um transformador ele-vador de força, trifásico, de 200MVA, 500 kV, pesa 232 toneladas eserá usado para elevar a tensão daenergia produzida de 14,4 kV para460 kV. Além do peso impressionan-te, o novo equipamento tem 5,9

metros de largura, 6,75 metros decomprimento e 10,7 metros de altu-ra e possui tanque para 63 mil litrosde óleo.A máquina faz parte do projeto deexpansão da capacidade de geraçãoda hidrelétrica pertencente à DukeEnergy International Geração Para-napanema - Chavantes/SP, empresaamericana que comprou a antigaCesp. A hidrelétrica terá a capacida-de ampliada de 540 MW para 600MW. Isso será possível graças ao pro-jeto de repotenciação dos três gera-dores, hoje com capacidade para 180MW cada um.

A fabricação do gigante mobili-zou os colaboradores da WEG Trans-formadores. Dos 600 funcionários daempresa, 100 se dedicaram por meioano exclusivamente a essa máquina.Todos os ensaios de rotina, tipo eespeciais (incluindo os ensaios deimpulso e de manobra) foram reali-zados em julho, nas instalações daWEG, com acompanhamento daDuke, resultando em desempenho100% satisfatório. As diversas eta-pas de fabricação, incluindo visita asubfornecedores, também foramacompanhadas e aprovadas pelo cli-

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Um gigante nas estradasSupertransformadoré atração notrajeto entre aWEG, em Blumenau,e Taciba, São Paulo

Supercarreta que leva o transformador precisa de dois motoristas

ente.Este fornecimento solidifica a par-

ceria com a Duke Energy, que jáhavia comprado anteriormente qua-tro transformadores de força WEGe, recentemente, um de 30 MVA. Onegócio também abre um novo seg-mento de mercado para a WEG. “Aprodução da primeira máquina naclasse de tensão de 550 kV nos cre-dencia a disputar licitações para trans-formadores de grande porte como asda Chesf, Furnas e Eletronorte”, des-taca o diretor superintendente daWEG Transformadores, Luiz Alber-to Oppermann, que prevê para esteano faturamento da WEG Transfor-madores superior a R$ 100 milhões.

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naWEG + Fotos

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Max Gehringer é administrador, ecomeçou a carreira aos 15 anos, comooffice boy na Cica, em Jundiaí (SP).Começou como quase todo mundo: naprimeira empresa que oferece uma opor-tunidade de emprego. Hoje, dá pales-tras pelo país todo, e é reconhecido comoum guru no meio empresarial.

WR - Em 1999 o sr. foi eleitoum dos 30 executivos mais cobiça-dos do mercado, e neste momentopediu a conta. Como decidir daruma pausa na carreira quando seestá no auge?

Max - Pela primeira vez uma ge-ração inteira está descobrindo queainda tem pela frente vinte anos, ouaté mais, de contribuição profissio-nal para dar, mas ao mesmo tempoestá encontrando as portas das em-presas fechadas, porque entrou na-quela faixa etária dos “enta”. Eu quisevitar que isso algum dia pudesseacontecer comigo e decidi procurar,já, algo que eu pudesse fazer pelaspróximas três décadas. E aí optei porser escritor e palestrante. Perdi mor-domias, mas ganhei paz de espírito.

WR - Ter coragem para tomardecisões é um diferencial?

Max - Sem dúvida, mas nem todaatitude corajosa leva a uma decisãocorreta. A palavra coragem veio dolatim cor, “coração”. E decidir sócom o coração, deixando a cabeçaem segundo plano, pode resultar emcoisas maravilhosas, mas tambémpode ocasionar desastres. Nuncatomei decisões corajosas sem antesavaliar muito bem o que poderia darerrado, e o que eu faria se dessemesmo.

WR - Por que a maioria das pes-soas se acomoda em seus “estáveis”empregos? Medo de tomar decisão?

Max - Pode ser. Meu pai, que euconsidero uma pessoa muito inteli-gente, era mecânico. Um mecânicodiferenciado, porque falava três lín-guas e tinha uma vasta cultura geral.Se ele tivesse o que as empresas cha-mam de “ambição”, ele podia ter setornado um gerente de manutençãoou até diretor industrial, mas prefe-riu ser mecânico a vida inteira, porum motivo incrível: ele gostava deser mecânico! Quer dizer, não foi porfalta de coragem ou de oportunida-de, foi por opção pessoal mesmo.

WR - O sr. acha possível se pre-parar para tomar grandes decisões?

Max - Sempre vi a carreira pro-fissional como uma escada de longosdegraus. Quer dizer, na carreira ascoisas não vão melhorando continu-amente, dia após dia. Na maioria doscasos, a gente sobe um degrau e ficanele por algum tempo. Parece quenada está acontecendo, mas, duran-te esse tempo, a nossa responsabili-dade é ir se preparando para o de-grau seguinte. Aí, na hora de subi-lo, a decisão já não é assim tão “gran-de” como parece.

O primeiro alpinista brasileiro aescalar o Everest, o K2 e os sete cu-mes do mundo, Waldemar Niclevi-

cz, está quase conclu-indo mais um proje-to audacioso nesteAno Internacionaldas Montanhas: a ex-pedição “O Brasil noTopo do Mundo”.Há quase três meses,Niclevicz e sua equi-pe seguem na escala-da de duas das mai-ores montanhas do

mundo: o Everest, com 8.848 m e oLhotse, com 8.501 m.

Ao contrário do que se pensa, adecisão de dar continuidade a um es-porte tão radical e fazer dele a pró-pria vida não foi tão difícil para Ni-clevicz: “Me encontrei na montanha,nesta ânsia de superar desafios, decriar uma intimidade com uma na-tureza selvagem. Meu amor à mon-tanha superou as dificuldades”.

Para o alpinista, é preciso tomaruma decisão a cada momento da es-calada. E como saber se a decisãotomada é a correta? “É preciso terconhecimento, consciência das con-seqüências. É preciso confiar na de-cisão que se esta tomando. A experi-ência e até a intuição nos ajudam atomar decisões com muito mais con-fiança”, ensina Niclevicz.

Quem não quer atingir o suces-so, chegar no alto de sua própria mon-tanha? Todos nós temos um desejo,um sonho, um objetivo, um verda-deiro Everest. E este Everest não tem8.848 m de altitude, nem está entrea China e o Nepal; este Everest estádentro de nós.

Decidir parachegar ao topo

“Eu nunca descobri alguém que pudesse afirmarcom a mais absoluta certeza aquilo que é possível

e aquilo que não é possível ser realizado”.Henry Ford

MAX GEHRINGER

Contatos

Edgar Shütz: [email protected] Mota: [email protected] Niclevicz:[email protected] Gehringer: [email protected]

energia

Fenasucro - Feira Inter-nacional Sucroalcooleira- é um dos mais impor-tantes eventos do setor

sucroalcooleiro do Brasil. Isso por-que a região de Sertãozinho, onde serealiza a feira, é a primeira colocadana produção de cana, açúcar e álcool

Feira de soluçõesFenasucro é uma dasmelhores oportunidadespara as empresasexporem no lugar certoe ao público certo

A Destaques BrasilAgro

Durante a abertura da 10ª Fenasu-cro aconteceu a premiação da primei-ra edição do Destaques BrasilAgro2002 do Setor Sucroalcooleiro, promo-vido pelo site BrasilAgro. O evento, nasua primeira edição, premiou as em-presas, instituições e personalidadesque mais se destacaram na cadeia pro-dutiva da cana-de-açúcar, entre elas aWEG.

A cerimônia reuniu mais de 600pessoas, entre homenageados, repre-sentantes do governo e de empresas li-gadas ao setor. As empresa foram elei-tas em pesquisa pela internet e premi-adas pelas ações, tecnologia e serviçosaplicados no setor. Roberto Bauer, di-retor superintendente da WEG Máqui-nas, recebeu o prêmio de Carlos Ro-berto Liboni, presidente em exercícioda Federação das Indústrias do Estadode São Paulo (foto acima).

A WEG está fornecendo para a Usina Colombo de Ari-ranha (SP), produtora da marca de açúcar Caravellas, umgerador especialmente projetado para objetivos específicos daempresa. E não é um gerador qualquer! Trata-se, simples-mente, do maior gerador para usina de açúcar e álcool do

Estande da WEGna Fenasucro

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naWEG + Teste Razão X Emoção

mundo, com 50.000 kVA, 4 pólos, 13.800 V. Como a Co-lombo já é auto-suficiente na produção, toda a energia gera-da pelo supergerador vai ser comercializada para a concessi-onária local, a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz).A WEG será responsável pelo pacote completo de automação.

O maior do mundo

do mundo. A WEG participa da fei-ra há sete anos, e na edição 2002, de17 a 20 de outubro, montou um es-tande de mais de 100 m2. Nos qua-tro dias, o Parque de Exposições deSertãozinho recebeu 29.500 visitan-tes de 14 países. Foram mais de 200expositores, e as vendas fechadas gi-raram em torno de R$ 300 milhões.

A WEG é parceira antiga das usi-nas de açúcar e álcool, sempre apre-sentando soluções inovadoras, prin-cipalmente para a geração de ener-gia a partir do bagaço da cana. Nes-sa linha, destacam-se as parcerias emprojetos de co-geração das usinasColombo, Santo Antônio, Santa Adé-lia, Santa Elisa, Cerradinho e muitasoutras usinas.

Essa energia é suficiente paraabastecer 150.000 residências.

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A mais admirada

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giro

Tomar uma decisão verdadeirasignifica se comprometer a atingirum resultado e descartar qualquer ou-tra possibilidade. Nunca esqueça: sevocê não toma decisões na vida, al-guém vai tomá-las por você. Bastavencer o medo de tomar a decisão eestar disposto a aprender com a ex-periência, por isso é sensato ter emmente que empecilhos e obstáculossão grandes professores. “O maioragente patogênico que inibe a toma-da de decisões é, sem dúvida, omedo”, ressalta Edgar Schütz.

Os especialistas sugerem que pes-soas hábeis, quando decidem, têmcapacidade para organizar com efi-

cácia as op-ções mais im-p o r t a n t e s ,para classifi-cá-las segun-do as suasvantagens einconvenien-tes. Uma vezisto feito, apessoa comh a b i l i d a d e

4 Identifique as alternativas erradas,quantifique-as e livre-se delas.

4 Não julgue uma ou outra soluçãopor meio do achismo. Levante asopções.

4 Ouça a opinião de quem está porfora do problema.

4 Problema é o desvio entre o quedeveria ser e o que está acontecen-do. Tomada de decisão é o estudodeste desvio.

4 Se o problema tem solução, entãonão se preocupe. Se o problema nãotem solução, então não se preocu-pe. A melhor maneira de resolverproblemas é antecipá-los na previ-são.

E as emoções? Só atrapalham oupodem ajudar na tomada de decisão?A razão predomina completamenteno momento da decisão? Uma expe-riência de cientistas portugueses eamericanos mostrou que, pelo me-nos em algumas situações, as emo-ções e a intuição estão ligadas à to-mada de decisões corretas. Elas in-fluenciam o comportamento ‘’sábio’’antes mesmo de que se possa falararticuladamente sobre um problema.

A pesquisa indica que sinais emo-cionais não-conscientes podem serum fator no processo de tomada dedecisões. Edgar Schütz esclarece que“o pensamento é energia onde seme-lhanças se atraem. A lei do determi-nismo psíquico diz que tudo que secoloca na mente em forma de insu-mo, a mente insumará na vida práti-ca”.

De acordo com Daniel Goleman,em seu livro Inteligência Emocional(1997), a chave para tomar boas de-cisões pessoais é “ouvir” os sentimen-tos. Para ter sucesso, segundo o au-tor, é necessário ter inteligência emo-cional, que é a capacidade de reco-nhecer um sentimento enquanto eleocorre. Goleman afirma que os sen-timentos desempenham um papel cru-cial nessa viagem pelas escolhas quese tem que tomar: “... são uma espé-cie de sinal que nos alerta para o pe-rigo potencial mas também para asoportunidades de ouro...”

Schütz esclarece que há pessoasque já nascem com as emoções maiscontroladas, enquanto outras tem queexercitar. “Se somos produto domeio, somos também resultado deuma forte carga genética que deter-mina mais ou menos controle emo-cional. Quem não controla a si mes-mo, não terá direito de controlar maisnada. Todo gerente e toda pessoa quena gestão tem a função de comando,deve incorporar o autocontrole, queé exercitável. É uma questão de que-rer”, complementa.

Emoçãox

razão?

Obstáculos são grandes professores

Passos queajudam a decidir Como tomar

decisões intuitivas

4 Defina os seus critériosde decisão

4 Procure feedback dasdecisões que toma

4 Simule situações

4 Observe como lida com aincerteza

4 Aprenda com outraspessoas

4 Antecipe catástrofes

Fonte: www.superemprego.pt

A Carta Capital/InterScience ele-geu a WEG, pelo quarto ano conse-cutivo, como a Empresa Mais Ad-mirada do País no segmento de Me-cânica. No ranking geral das 150 em-presas mais admiradas, a WEG é acatarinense mais bem posicionada,subindo da 25ª para a 21ª posição.Para eleger as mais admiradas, aCarta Capital e a empresa de pes-quisa InterScience entrevistam exe-cutivos de grandes empresas, em vá-rias segmentos. Para chegar ao resul-tado, são analisados critérios comoqualidade, marca, inovação, recur-sos humanos, administração, solidez,responsabilidade social e compromissocom o país.

A WEG teve bom desempenhonos 11 critérios que compõem a ima-gem de uma companhia, com desta-que para Ética, Compromisso com oConsumidor e Recursos Humanos,o que colocou a empresa no topo mais

Os motores WEG acabam de receber 184 certifica-dos de eficiência energética do Procel/Eletrobrás. Essenúmero representa a totalidade das linhas de motoresavaliadas pelo Programa Nacional de Conservação deEnergia Elétrica, um aproveitamento de 100%.

Foram contemplados os motores das linhas padrãoe alto rendimento, de II,IV, VI e VIII pólos, emtodas as potências. Nesteano, o Procel estendeu apremiação para motoreselétricos até 250 cv, antesrestritos até 50 cv. O obje-tivo foi ampliar o universodesses equipamentos utili-zados pelo setor industri-al, responsável por cerca de43% do consumo de ener-gia no país.

A entrega dos troféus ecertificados foi realizadaem cerimônia na sede daConfederação Nacional da

uma vez, consolidando essa posição.Das cinco pesquisas realizadas, aWEG só ficou em segundo lugar naprimeira, em 1998.

A pesquisa, que tem como inspi-ração a The Most Admired Compa-nies, da revista Fortune, é feita comos principais executivos do país, con-vidados a avaliar como cada empre-sa é gerida, a força de suas marcas eserviços, a capacidade de competirem mercados globalizados e o respei-to a funcionários, consumidores e co-munidade - o que inclui práticas so-ciais e ambientais.

Segundo Mino Carta, diretor deRedação da Carta Capital, “os méri-tos de quem chega ao topo, no depo-imento altamente qualificado dos pes-quisados, surgem do comportamen-to ético, do compromisso social, daresponsabilidade ambiental, da cons-ciência cidadã das empresas que atu-am no país”.

Indústria, em Brasília, no dia 26 de setembro.A WEG faz muito a respeito de conservação de ener-

gia. Na década de 70, desenvolveu motores standardcom desempenho em média 5% superior ao do merca-do brasileiro. Desde 1989, mais de 500 palestras gra-tuitas sobre conservação de energia foram feitas por

engenheiros da WEG emtodo o país. Desde 1997existe o Concurso WEG deConservação de Energia,que premia trabalhos de es-tudantes do Brasil.

Por seu baixo custo e inú-meras aplicações, o motorelétrico é o equipamentomais utilizado pela indús-tria. Segundo a Eletrobrás,55% da energia utilizadapela indústria passa pelomotor elétrico. Uma dasmaneiras de economizarsão os motores de alto ren-dimento.

Eficiência energética certificada

Sérgio Schwartz (dir.), diretor de Logísticada WEG Motores, recebe o troféu

naWEG + Resultado completo da pesquisa

Evandro Mota

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Edgar Schütz

para decidir esco-lhe a que lhe pare-ce ser a melhoropção e, então,

atua. Esta com-binação deorganiza-ção, esco-lha e açãohábeis é oque consti-tui o pro-

cesso de tomada de decisões. “Pre-cisamos de metas e estratégias clarase bem norteadas, ação e pensamentopositivo e, se então não der certo, ovalente do tipo empreendedor come-ça de novo”, sugere Schütz.

Mota frisa que a decisão tem queestar atualizada com informações per-tinentes, mas tem que ter tambémuma percepção das conseqüências da-quela decisão. “Para tomar decisõescom mais segurança, a pessoa develembrar-se que não existem decisõessem perdas e nem decisões sem gan-hos. Cabe, na hora de decidir, iden-tificar qual lado dessa balança estámais pesado”, ensina.

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Algo fundamental para uma pes-soa poder tomar decisões com maissegurança é não ter medo de errar.Por impulso ou por autodetermina-ção, errar ou acertar depende exclu-sivamente de opções.

“Desde muito cedo nos é ensina-do a colocar toda a atenção para forada gente, no meio externo. Poucosrecebem uma orientação adequada decomo conhecer e usar melhor o seuequipamento”, enfatiza EvandroMota, consultor na área motivacio-nal e de melhoria de performance, quejá trabalhou na preparação de quatroequipes que trouxeram medalhasolímpicas para o Brasil. Também tra-balhou nas Copas de 1994 e 98 coma Seleção Brasileira.

Especialistas da área comporta-mental salientam que a tomada de de-cisão é uma habilidade que pode serdesenvolvida. “A vida é um eternoaprender. E aprender é descobrir eter-nas ignorâncias. Num mundo em queos conhecimentos são multiplicadoscom rapidez, podemos concluir queo analfabeto do futuro é aquele quese acomoda hoje”, salienta Schütz.

Se, mais tarde, você tiver elemen-tos novos, uma percepção diferenteque leve a uma outra decisão, não fi-que se punindo pela decisão anteri-or. Tome decisões diferentes. Certavez, Juscelino Kubitschek, falando deuma decisão diferente da que estavatomando, falou: “Volto atrás sim.Com o erro não há compromisso”.

Certo ou errado?

A WEG foi eleita Empresa do Anono segmento de Mecânica pelo Rela-tório Valor 1000, que indica as milmaiores empresas do Brasil. A ceri-mônia de premiação foi no dia 10 deoutubro, em São Paulo. O presidenteexecutivo da WEG, Décio da Silva, eo diretor de Relações com o Merca-do, Alidor Lueders, representaram aWEG no evento.

Na festa de premiação, que reu-niu cerca de 500 representantes dasempresas vencedoras nos 22 segmen-tos, foi conhecida a Empresa do Anono ranking geral do jornal Valor Eco-nômico, uma das mais importantes pu-blicações de negócios do país. A WEGsubiu da 160ª para a 145ª colocaçãono ranking geral.

A seleção é baseada em critériosde desempenho, como crescimentosustentável, receita líquida e geraçãode valor. De acordo com a publicaçãona edição especial Valor 1000, a aná-lise do balanço da empresa “revela serela um desses casos de empresa queconsegue aparecer bem em quase to-dos os critérios de desempenho avali-ados”. Foi a primeira colocada emmargem da atividade, a segunda emreceita líquida, a terceira em rentabi-lidade sobre o patrimônio e geraçãode valor, a quinta em crescimento sus-tentável, a sexta em cobertura de dívi-das e a nona em liquidez corrente.

O portal Exame destacou a WEGcomo exemplo em inovação. Em ma-térias publicadas, o site mostrou comoa empresa, campeã de inovação emmotores elétricos, também caminhainovando em produtos integrados. Namatéria “Como estruturar um depar-tamento de P&D”, foi ressaltado o tra-balho da WEG Acionamentos, mos-trando a evolução da unidade e as sa-ídas para criar tecnologia própria.

Em outra matéria, “Dicas de um

Empresa doano emmecânica

Inovação reconhecidainovador para quem está começandoagora”, o destaque foi a WEG Auto-mação, líder no Brasil em automa-ção industrial e que faturou R$ 140milhões em 2001, a partir de produ-tos fabricados com tecnologia própria.Humberto Gobbato, diretor superin-tendente da unidade, em entrevista àrevista Exame, deu dicas sobre comoconduzir a inovação no dia-a-dia.

A ABTCP - Associação Brasilei-ra Técnica de Celulose e Papel - e arevista O Papel elegeram a WEGpara receber o prêmio Destaques doSetor 2002 em duas categorias: Au-tomação e Equipamentos para Co-geração de Energia. A entrega dosprêmios foi no dia 16 de outubro,durante o 35o Congresso e Exposi-ção Anual de Celulose e Papel, emSão Paulo.

A WEG foi premiada pela segun-da vez consecutiva pelas ações quevem desenvolvendo em tecnologia

Destaque em papelpara o setor. A empresa marca pre-sença neste mercado há muitos anos.Um dos exemplos que explicam o des-taque recebido é a automação parainstalação da máquina de papel 5na fábrica de celulose e papel da Ira-ni, em Vargem Bonita (SC). A WEGfez a automação completa do pontode vista elétrico e de variáveis doprocesso, incluindo o controle de gra-matura e consistência. O resultadofoi o aumento da produção de pa-péis para embalagem para 190 to-neladas por dia.

Produção de papel na Irani

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naWEG + Matérias completasnaWEG + Matéria completa

As escolhas pontuam o dia-a-dia,desde a hora em que se abre os olhostodas as manhãs. Toda a existênciade um ser humano é governada pelaescolha disto ou daquilo, o que co-mer, que roupa vestir, o que falar,como falar, o que fazer etc. etc. etc.

Constantemente o homem assu-me a responsabilidade - difícil, cru-el, inevitável e, muitas vezes, invo-luntária - de fazer julgamentos ou de

tomar decisões, consciente ou in-conscientemente. A maioria das pes-soas não se dá conta de que, muitasvezes, ao decidir por isto ou aquilo,está interferindo no próprio futuro eno de outras pessoas. Ou seja, o fu-turo é decidido aqui e agora, a cadapasso dado no presente, a cada mo-vimento em direção a alguma coisa.A vida é uma seqüência de decisões.

O filósofo Edgar Schütz, especia-

lista no comportamento humano, di-retor da Rede Consultoria em Flori-anópolis (SC), afirma que todas as de-cisões são respostas de uma atitudemental: “Se somarmos a ação à ima-ginação, temos como substrato a de-cisão. E as nossas decisões refletemessa força do ‘eu interior’ onde agemo pensamento e o senso crítico, hojetão bombardeados pelas informaçõesnegativas que a mídia e a vida emgeral nos fornecem”.

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Você decide!

especial

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Tomar decisões étão essencial na vidade um ser humanoquanto a própriacondição de estar vivo

Os astros não decidem, sãoregidos pelas leis da gra-vidade. As plantas se sub-metem às exigências doreino vegetal. Os animais

guiam-se pelo instinto. Enfim, deci-dir, é um ato exclusivamente huma-no.

ma ave de grande porte,de pernas e pescoço lon-gos, com penugem verme-lha, que colore o céu comseus vôos. Essa beleza exó-

tica, chamada guará, já foi abundan-te na região de Guaramirim, muni-cípio vizinho a Jaraguá do Sul ondefica a matriz da WEG. Mas hoje, aperpetuação da espécie pode estarcom os dias contados. Isso aconteceporque, assim como todos os animaisameaçados de extinção, o guará tam-bém foi vítima da falta de conscien-tização do homem.

Muitas crianças da região, talvez

nunca tenham visto um deles sobre-voando os céus, assim como outrastantas no mundo não chegaram a co-nhecer alguns rios e matas na formaoriginal, sem poluição, sem desma-tamento, contendo apenas água lim-pa, muito verde e vida efervescente.

E para evitar que isso continueacontecendo, nada melhor do queeducar as crianças: cabecinhas sem-pre abertas a no-vas informações,curiosas e comforça enormepara disseminarconhecimentos,mudar valores ecobrar atitudes.Se a educação envolver brincadeira,encenação, prêmio e passeios, então,aí é que elas adoram e aprendem maisainda.

E foi assim que a WEG desenvol-veu o Projeto de Educação Ambien-tal WEG - Projeto Guará, batizadocom o nome da ave que também dánome e é símbolo do município. Co-ordenado pelo departamento de En-genharia da Qualidade em parceriacom a Secretaria de Educação deGuaramirim, o projeto envolveu alu-nos das 4ªs séries de 32 escolas mu-nicipais e estaduais de Guaramirim.

Um vôo para o futurocomunidade

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O guará, ave-símbolode Guaramirim, servede inspiração para aconscientização emfavor do ambiente

Mais de 500 criançaspreparadas para defender

a natureza

AURORA AYRES

De maio a outubro de 2002, um to-tal de 573 alunos participou de ativi-dades com o objetivo de desenvolvera conscientização ambiental: pales-tras, concursos, visita ao Parque Fa-bril III (WEG Química e Metalúrgi-co III) e passeio ecológico.

As atividades envolveram o temaágua. Para começar, os alunos assis-tiram à palestra “Sapos - protetores

das águas”, com apesquisadora ElzaWoehl, responsávelpelo Santuário RãBugio, em Guara-mirim, que trabalhapela preservação edisseminação da

importância de sapos, rãs e perere-cas para o equilíbrio da natureza. Apartir das informações recebidas,cada criança desenvolveu um traba-lho (poesia, redação ou desenho) econcorreu a prêmios, com direito acerimônia de premiação com muitoaplauso. Depois, a garotada, dividi-da em turmas, visitou o PF III, par-ticipando de atividades educativas econhecendo as ações desenvolvidaspela WEG que garantiram a conquistada ISO 14001, como a Estação deTratamento de Efluentes (ETE).

A etapa final foi a montagem depeças teatrais pelas escolas. As apre-sentações, avaliadas por uma comis-são da WEG e da Secretaria da Edu-cação, mostraram uma galerinha in-formada, com talento e consciênciade sobra para lutar pela preservaçãodo meio ambiente. A escola vence-dora, EEF Padre Mathias MariaStein, recebeu um microcomputadorcom impressora e um passeio de edu-cação ambiental e recreação.

O resultado final vai reverter embenefício de toda a sociedade. A ga-lerinha, esperta por natureza, comcerteza, está mais preparada para to-mar decisões acertadas e alçar vôorumo a um futuro melhor!

Alunos conhecem aEstação de Tratamentode Efluentes (ETE)

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expediente

índice

WEG em Revista éuma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89256-900,Jaraguá do Sul - [email protected]. ConselhoEditorial: Décio da Silva (diretor), PauloDonizeti (editor), Caio Mandolesi(jornalista responsável), Edson Ewald(analista de Marketing). Edição eprodução: EDM Logos Comunicação,telefone (47) 433-0666.Tiragem: 12.000.

Ninguém vive semtomar decisões 4

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Fenasucro é pontecom o mercado

Para Simon, decisãoexige determinação

Estamos sempredecidindo

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Supertransformadoré atração na estrada

uitas vezes você escutou alguém dizen-do: “Decidi! Em janeiro paro de fu-mar!”. Ou: “Agora vou começar a eco-

nomizar”. E tantas outras decisões que você mes-mo já tomou em algum momento da vida. Hádecisões levadas a sério, e que são cumpridas àrisca. Outras, nem tanto. Mas elas estão presen-tes na nossa vida, o tempo todo.

Em cada pensamento, em cada ação, em cadamomento de vida tem-se a oportunidade de ali-mentar as possibilidades ou os pesares. Uma gran-de realização depende do que se está fazendocom aquilo que hoje se tem em mãos. A cadadecisão, reorganiza-se ou não um ponto da traje-tória pessoal, afasta-se ou aproxima-se ainda maisde um objetivo anteriormente pré-estabelecido,fica-se ou não à mercê do acaso e de fatos que avida reserva para cada um. É nos momentos dedecisão que o destino de uma pessoa é traçado.São as decisões, e não as condições de vida quedeterminam os destinos.

Como dizia o bordão da TV: “Você decide”.

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Berneck automatizalinha com WEG

Experiência,otimismo e vontade

Harry Schmelzer Jr.Diretor superintendenteda WEG Acionamentos

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nossa opinião editorial

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Não basta ter os dados eo tempo necessários, épreciso ter vontade deassumir uma posição

Tomar decisõesdepende de váriascircunstâncias, mastambém precisa deconsenso e vontade

uem joga tênis sabe quea devolução do serviço(ou saque) é um ponto-chave no jogo. A maio-ria dos jogadores está

condicionada à seguinte frase: “De-volva o primeiro serviço colocandoa bola em jogo e ataque o segundoserviço colocando pressão no seuoponente”.

Porém, você pode mudar tal es-tratégia em função da situação do jogoe, confrontando suas habilidades eperformance com as de seu oponen-te, decidir por um maior risco, co-locando sob pres-são o oponente nadevolução do pri-meiro serviço.

Decisões sãoassim. Devem sertomadas analisan-do dados, con-frontando cenári-os, avaliando ris-cos e utilizando a experiência. Sem-pre dentro de um tempo definido.

Na WEG não é muito diferente.A diferença é que aqui as decisõesnão são de um indivíduo (de um jo-gador), mas de um ou mais grupos.O processo é ágil, mas a empresadeve estar estruturada e sistematiza-da para este processo de decisão. Oimpressionante é a rapidez com quesão implantadas as providências emrelação à decisão tomada e a certezade que não vai ter ninguém torcen-do contra, pois todos os envolvidosestarão certos de que o caminho es-colhido é o melhor.

A qualidade da decisão tem umarelação direta com os dados e tempodisponíveis. Quanto mais informa-ções e tempo, maiores serão as pos-

sibilidades de análises sobre as chan-ces de sucesso e riscos de fracasso.

O problema é que o tempo paratomada de decisões tem sido cada vezmenor, e com isto limitam-se muitasvezes as informações e análises, fa-zendo com que a experiência, o oti-mismo e a vontade de decidir sejamfundamentais no processo. Às vezes,mesmo tendo todas as informaçõese tempo necessários para uma boadecisão, ela não sai. Falta um ingre-diente importante: vontade de deci-dir.

Além de consensual, a decisão naWEG sobe de ní-vel até chegar à di-retoria, onde devepassar para serimplantada. Falan-do assim, parecefácil, que não hápressões, que osprojetos chegamrecheados de in-

formações e com tempo de sobrapara análise. Não é bem assim: apressão existe e não é pequena.

Com tantos projetos para anali-sar, o importante é encontrar o equi-líbrio. Não se pode aprovar tudo, sobo risco de se ter mais projetos doque gente ou recursos para tocá-los.

Por isso, a decisão na WEG nãotermina, e não deve terminar em ne-nhuma empresa, com o tradicionalsim ou não. Dar retorno das deci-sões e considerações da diretoria éum trabalho constante e ponto-cha-ve para manter todo o time estimu-lado, motivado para criação de no-vos projetos e pronto a dar o winnerque fecha o jogo e faz a torcida vi-brar.

DAN

IEL

M.

BOU

CIN

HA

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