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Evolução em sinergia

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Page 1: WEG em Revista 44

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A expansão do ser humano2

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Há quase quarenta anos o homemchegava à Lua. Foi um momento deconquista e glória para a humanidade.Finalmente tínhamos alcançado as al-turas. Agora tudo indica que o ser hu-mano está empenhado em alcançar aslarguras.

Percebi isso na entrevista de umaempresária do segmento de confecçõesde roupas íntimas. As vendas de calci-nhas tamanho “P” estavam caindo etamanhos como “G”, “GG” e até“GGG” aumentavam a olhos vistos.Provavelmente o mesmo acontecia comas cuecas e suponho que a indústriaacabará adotando etiquetas com tama-nhos exponenciais como “G10”.

Apesar das políticas de controle denatalidade, a população da Terra con-tinua sob a ameaça de uma explosãodemográfica, agora literalmente falan-do. Essa expansão do ser humano paraas laterais irá criar problemas de espa-ço em nosso planeta. Quem viaja emaviões que insistem em oferecer pol-tronas tamanho “P” ou menor já senteo drama. Foi assim em minha últimaviagem.

Para minha alegria e do passageiro

feliz com sua janelinha, a poltrona en-tre nós permanecia vazia. Mas nossaalegria durou pouco. Um eclipse na luzda cabine revelava o embarque tardiode um casal gigantesco. Como pastade dentes saindo do tubo, os dois avan-çavam pelo corredor deixando claropara onde caminha, com dificuldade,a humanidade se não parar de comer.

Lembrei com saudades do tempoquando as coisas eram mais difíceis evocê precisava descascar as batatas sequisesse comê-las fritas. As pessoaseram menores e mais magras. Hojeadolescentes são maiores que os pais.Verdadeiros gigantes. Não crescem sópara o alto, mas também para os la-dos. Dos pés, então, nem se fala. Elescompram tênis e ainda podem esco-lher o acessório: remo ou vela.

Enquanto o governo não trocar o“Fome Zero” pelo “Obesidade Zero” eestampar nas embalagens de alimen-tos calóricos uma galeria de horrorescomo nas embalagens de cigarros, apopulação do planeta vai ter de com-bater o “Efeito Estufado” à sua manei-ra. E é o que estão fazendo os funcio-nários de um hospital no Rio.

De iniciativa própria eles adota-ram um programa nutricional parareduzir a taxa de quase 50% de obe-sidade da equipe. Depois de um anoos 1.400 funcionários já se livraramde 3 toneladas de gordura. Três to-neladas! Para você ter uma idéia, setoda essa gordura fosse extraída porlipoaspiração daria para produzir 2toneladas de biodiesel.

Meus pensamentos foram inter-rompidos quando o casal wide-bodyparou no corredor do avião para con-ferir seus lugares: a mulher iria para apoltroninha do meio e o homem fica-ria do outro lado do corredor. Levan-tei-me de um salto.

— Viajam juntos? Não é justo quefiquem separados. O senhor pode fi-car com meu lugar ao lado de sua se-nhora e eu fico com o seu. Faço ques-tão.

Os dois ficaram encantados. Pelapequena fresta que sobrou entre elese o encosto da poltrona da frente pudever o outro passageiro, com a boche-cha grudada na janelinha, me fuzilan-do com o olhar.

Quando buscamos entender o significado da palavraEVOLUÇÃO, podemos percorrer desde os conceitos aborda-dos no livro On the Origin of Species by Means of NaturalSelection, do naturalista britânico Charles Robert Darwin,ou ir até o latim, onde a palavra evolução provém de evolu-tio, significando “desabrochamento”.

Podemos buscar também o entendimento nos proces-sos de crescimento, de desenvolvimento, nas transforma-ções e nas mudanças. Tais processos, independentes ou nãoda nossa vontade, ocorrem continuamente conosco e emnossa volta, ligados a questões tecnológicas, biológicas, com-portamentais, sociais, econômicas, geográficas etc.

Não existe evolução sem mudança; e ela até pode ocor-rer de forma inesperada, mas uma coisa é certa: a gente saide um estado, um modelo, uma posição atual para umanova. E isso também não ocorre de uma hora para outra. Oprocesso pode trazer desconforto e rejeição, pode ser trata-do de forma defensiva e, ainda, não ganhar a devida aten-ção, já que mexe com nossa zona de conforto.

Entretanto, quando fruto de um planejamento consisten-te, o processo de evolução é um verdadeiro exercício que per-mite visualizar como as mudanças impactarão no nosso futuroe se este é realmente o futuro que queremos. Mudanças nemsempre são reflexos de desejos, mas sim de necessidades.

A fim de EVOLUIR para o futuro desejado, ou chegar maispróximo dele, é imperativo planejar e agir para influenciar tan-to o processo de mudança que ocorre em nossa volta, comotambém para dirigir nossas ações e o nosso próprio processode mudança. Isso serve para nosso mundo pessoal, familiar,profissional, social, espiritual, financeiro, tecnológico...

Fazendo uma analogia com os conceitos de CharlesDarwin sobre sobrevivência e seleção natural das espéci-es com o mundo empresarial, podemos admitir como ló-gico que: aqueles que ignoram o que ocorre em sua vol-ta, aqueles que não percebem os sinais emitidos pelasoportunidades e ameaças, aqueles que não se atualizam,não planejam e não agem para se ajustar e efetuar mu-danças terão dificuldades de assegurar a sua sobrevivên-cia; e é muito provável que não estarão presentes no novomundo (futuro).

A WEG trabalha no ano de 2007 o tema EVOLUÇÃO porentender que, por mais que a empresa tenha evoluído nes-tes 45 anos em tecnologia, em gestão e em presença, pelosespaços conquistados no mercado mundial, para permane-cer forte no futuro precisa continuar a passar por mudan-ças, sem esquecer do equilíbrio entre elas. Afinal de contas,existem dois erros que uma empresa não pode cometer ja-mais: mudar sempre; e não mudar nunca.

Entre o nunca e osempre: o equilíbrio

“ ”EDSON BELINE

RONALDO DINIZ

A fim de EVOLUIR para o futuro,ou chegar mais próximo dele, éimperativo planejar e agir.

Antônio César da SilvaDiretor de Vendas Motores

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Page 3: WEG em Revista 44

4 Lançamentos, aperfeiçoamentos, adaptações

8 Chega ao mercado a Subestação Móvel WEG

10 A evolução segue na espiral da História

12 Soft-Starter SSW06 com controle de torque

14 O motor mais potente da WEG

17 WEG e Univille testam tintas antiincrustantes

19 O ser humano busca as larguras

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WEG em Revista é uma publicação da WEG. Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3300, (47) 3372-4000, CEP 89 256-900,Jaraguá do Sul, SC. www.weg.net, [email protected]. Conselho Editorial: Jaime Richter (diretor de Marketing e RH), Paulo Donize-ti (gerente de Marketing), Edson Ewald (chefe de Marketing), Cristina Teresa Santos (jornalista responsável) e Caio Mandolesi(analista de Marketing). Edição: EDM Logos Comunicação (47) 3433-0666. Textos: Roberto Szabunia.

As matérias da WEG em Revista podem ser reproduzidas à vontade, citando a fonte e o autor.

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Cartilha ambientalnas escolas

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A íntegra das matérias desta página você lê no site www.weg.netA íntegra das matérias desta página você lê no site www.weg.net

A WEG agradece, também, às seguintes pessoas queenviaram cumprimentos: Plinio Mioranza (MP EstruturasMetálicas, Caxias do Sul/RS); Valter Carmona (Grupo Alpi-na, S. Bernardo do Campo/SP); João Azevedo (Grupo Guas-cor, São Paulo/SP); Jiro Nishimura (Unipac, Barbacena/MG);

Quero aproveitar a oportunidade deexpressar minha alegria ao ver a per-manente evolução dessa maravilhosaempresa que vocês construíram. Dese-jo muito sucesso na nova estrutura.Jorge Gerdau Johannpeter - GrupoGerdau, Porto Alegre/RS

Parabenizo a WEG por atingir estepatamar de grandeza e torço, de cora-ção, que esta caminhada seja semprede crescimento.Lisandro Pegorim Miller - CSN, Rio deJaneiro/RJ

A WEG é sinônimo de espírito em-preendedor, orgulho para os brasileiros,especialmente para nós, como clientessatisfeitos com o progresso deste pujan-te complexo industrial e comercial.Ary J. Werlang - Inbramed e Inbras-port, Porto Alegre/RS

Geni Quintino (Nippon Máquinas, Barueri/SP); Marcos Mus-sin (TGM Turbinas, Sertãozinho/SP); Sergio Uliana (SuzanoPapel e Celulose, Suzano/SP); João Ignacio Ibañez (Copé,Novo Hamburgo/RS); Marcio Castelan (Marcopolo, Caxiasdo Sul/RS).

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Um pacote elétrico WEG equipa aPequena Central Hidrelétrica - PCH -Aquarius, no Mato Grosso. Localizadano rio Correntes, a PCH tem potênciainstalada de 4.700 kVA e conta com ge-radores, painéis, sistema de automa-ção, transformadores e instalação elé-trica WEG. (30/01/07)

Tetra emqualidade B2B

A WEG foi eleita pela quarta vez con-secutiva campeã na categoria Mecânicado prêmio Padrão de Qualidade em Bu-siness to Business, que reconhece asmelhores práticas em web e tecnologiada informação no Brasil. (01/12/06)

WEG é bino Prêmio RGE

Pela segunda vez consecutiva,a WEG é classificada como forne-cedor destaque na qualidade emprestação de serviços à RGE noperíodo de janeiro a dezembro de2005. (05/12/06)

Preservação

Construída em comemoração aoaniversário de 258 anos da cidade, acobertura das ruínas da igreja matrizde Vila Bela, primeira capital do esta-do do Mato Grosso, foi totalmente pin-tada com tintas WEG. A cobertura étransparente, permitindo a passagemde luz natural. (05/12/06)

Votorantimreconhece fornecedores

O evento “Aliança Fornecedores 2006”da Votorantim reconhece as empresas - en-tre elas a WEG - que mais se destacaramdurante o ano. (08/12/06)

Celesc comemoracinqüentenário

Os 50 anos da Centrais Elétricas de Santa Catarina -Celesc - são contados no livro “Celesc - 50 Anos de Luz”.A obra foi escrita pelos jornalistas Paulo Markun e DudaHamilton. A WEG é uma das parceiras do projeto, pormeio de apoio cultural. (12/12/06)

Para desafogar otrânsito de Madrid

A capital espanhola está reestrutu-rando seu sistema viário, hoje em cri-se. O processo inclui a reconstrução daRua 30, uma auto-estrada que serve derota de distribuição de tráfego no cen-tro da cidade. Para esta obra a subsidi-ária WEG Ibéria forneceu cerca de 900motores para extração de fumaça, cha-mados smoke motors. (13/12/06)

Whirpool certifica

A WEG recebeu o certificadode qualificação no escopo “Pro-dução de Motores Elétricos” daWhirlpool S/A, válido até 2009.Esta certificação atesta a confor-midade do sistema de gestão daqualidade, meio ambiente, saú-de, segurança e responsabilida-de social. (22/12/06)

PCH em Mato Grosso do Sul tem WEG

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novidade

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tintas

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Para evitar que os microorganismosmarinhos se fixem nos cascos de naviose em outras estruturas são utilizadas tin-tas antiincrustantes.Mas, até pouco tempoatrás, as tintas levavamem sua composição oTBT (tributil estanho).Este elemento, aindaque eficiente no com-bate à bioincrustação,é poluente e causa da-nos à fauna e flora ma-rinhas. Por isso é inten-sa a pesquisa em bus-ca de tintas alternati-vas, sem estanho.

A WEG, por exemplo, já disponibili-za no mercado uma tinta antiincrustan-te isenta de estanho. O desenvolvimen-to deste produto foi possível graças aum acordo tecnológico assinado com aempresa japonesa Ni-ppon, uma das gi-gantes mundiaisneste ramo, pi-oneira na pro-dução de tin-tas antiin-crustantesisentas deestanho.

A g o r a ,para compro-var a eficáciadesta tinta nocombate à incrus-

Proteger, sem poluirTintas ecologicamente corretas evitam incrustação, sem prejudicar a vida marinha

Unidade da Univille noIperoba (em destaque)

Como funciona

Os testes da Univille vão avali-ar o grau de aderência de microor-ganismos marinhos nas tintas. É aprimeira vez que a tecnologia é uti-lizada em Santa Catarina. A normaexige garantia mínima de três anossem bioincrustação. Os bioensaiosserão feitos em placas pintadascom tintas antiincrustantes mergu-lhadas em alto mar, nas águas dabaía da Babitonga, ao largo da lo-calidade de Iperoba, em São Fran-cisco do Sul, junto à unidade docurso de Biologia Marinha da Uni-ville. Estão previstas análises de sa-linidade, de temperatura e de açãodos raios UVA e UVB.

Pequenas placas (retângulos deaço e madeira de cerca de 80 cm²de área cada) ficarão submersas epresas a balsas. A cada 15 dias, téc-nicos da WEG e da Univille farão asanálises.

“O oceano é um laboratório emtempo real; em alto mar, podere-mos testar todas as nossas linhas an-tiincrustantes, as propriedades an-ticorrosivas dos nossos primers,além de novas fórmulas de biocidase composições”, explica Jorge Eleu-tério, químico formulador especia-lista em tintas anticorrosivas e ma-rítimas da WEG.

tação, sem ameaçar a vida marinha, aWEG firmou um convênio com a Uni-versidade da Região de Joinville - Univi-

lle -, de Joinville/SC.Denominado ProjetoWEG-Univille de Bio-incrustação, o convê-nio visa verificar ograu de bioincrusta-ção em placas previ-amente pintadas comtintas antiincrustan-tes produzidas pelaWEG.

“Este projeto sig-nifica um marco paraa Univille, no relacio-

namento com empresas para pesquisae desenvolvimento”, disse o reitor daUniville, Paulo Ivo Koehntop, na assina-tura do convênio. “Esta é mais umaoportunidade de realizar um trabalho

em conjunto com uma universi-dade, e o início de uma

parceria duradoura”afirma Reinaldo Ri-

chter, diretor daWEG Tintas.“Com certeza aWEG vai ter aoportunidade detestar outras ma-térias-primas,

em futuros proje-tos com a Univil-

le”, complementaKoehntop.

Reinaldo Richter e Paulo IvoKoehntop assinam o convênio

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Bioincrustação é onome que se dá ao desenvolvi-

mento de uma camada de bactérias,algas e invertebrados no casco de embar-

cações, em plataformas para exploração depetróleo, em bóias para auxílio à navegação

e outras estruturas que ficam em contato coma água do mar. Causa danos a essas estruturassubmersas e prejuízos econômicos, porqueeleva o consumo de combustível no caso das

embarcações e torna irregular e rugosaa superfície dos cascos, aumentan-

do o arrasto e reduzindo a ve-locidade.

Lançamentos,aperfeiçoamentos,

adaptações...Conheça as novidades WEG em energia,

motores, automação e tintas

A WEG apresentou, durante sua Convenção de Vendas, mais

do que uma nova estrutura de negócios, válida desde 1º de

janeiro, mas sim produtos inovadores e soluções completas para

os mais variados segmentos de mercado.

Uma feira com mais de 120 m² foi montada ao lado do

Centro Cultural de Jaraguá do Sul, sede da Conweg 2007.

Evolução e sinergia são as características principais deste

amplo leque de produtos que faz da WEG uma referência

mundial em sistemas eletroeletrônicos industriais.

Confira os lançamentos e destaques nas páginas a seguir.

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Versatilidadeé a marca

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Um primer anticorrosivo indicado para revesti-mento de peças metálicas, podendo até substituira galvanização química e a zincagem. Esta evolu-ção no mercado de tintas já é uma realidade, e vemproporcionando à WEG a conquista de mais umafatia do mercado. Lançada no início do ano passa-do, a tinta em pó Politherm 24 W-Zn rica em zincojá é utilizada por clientes WEG.

A Pentair Taunus, de Boituva/SP, fabricante depainéis elétricos, já vem aplicando a W-Zn em subs-tituição à galvanização e zincagem em seus produ-tos.

“O grande diferencial deste produto é o fato deter sido totalmente desenvolvido dentro de casa. AWEG Tintas é pioneira na fabricação desta tinta noBrasil, resultado do trabalho realizado pelo Labora-tório de Desenvolvimento de Tintas em Pó”, explicao chefe de Vendas Industriais da WEG Tintas, Mau-

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Tinta rica em zinco: marcona proteção anticorrosiva

ro José Deretti. “O mercado sempre esteve carentede soluções que melhorassem o desempenho dastintas em pó contra a corrosão.”

Desempenho

A utilização da tinta W-Zn aumenta considera-velmente o desempenho contra a corrrosão emrelação aos sistemas de tinta em pó convencio-nais. “Um sistema de fosfatização mais tinta empó convencional apresenta resistência à névoa sa-lina de 500 horas, enquanto o desempenho doprimer W-Zn supera 1.500 horas, podendo chegaraté a 3.000 horas”, informa Marcos Roberto Se-galla, do Desenvolvimento de Tintas em Pó.

Pesquisas, avaliação de materiais e ensaios prá-ticos foram as principais ferramentas aplicadas du-rante os seis meses que durou o desenvolvimentodeste primer. “Ele é composto de resinas, endure-cedores aditivos e zinco especialmente condicio-nado para esta tinta”, acrescenta Segalla.

Painéis deautomaçãocom W-Zn

Primer W-Zn podeser aplicado em

equipamentos derefrigeração

:: O PRODUTO

Tinta em pó epóxi anticorrosiva indicada para revestimento de peças metáli-cas, para as situações onde não é possível praticar a fosfatização convencional ese necessita de boa proteção anticorrosiva.

Atua contra a corrosão pelo mecanismo de proteção catódica, onde o zincoconstante na tinta reage preferencialmente com o oxigênio presente no ar ou naumidade, transformando-se em óxido de zinco e impedindo a corrosão do subs-trato (corrosão vermelha).

Pode ser usado isoladamente como acabamento ou como base de um sistemacom acabamento epóxi, híbrido ou poliéster. Aplica-se por pistola eletrostática, ea tinta cura em estufa quando a peça atinge a temperatura de 200º C, permane-cendo nesta condição por 10 minutos.

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As tintas e vernizes WEG são produzidas com as mais modernas tecno-logias, resultado de pesquisa e desenvolvimento próprios e de parceriasinternacionais. Os produtos são utilizados em vários segmentos de mer-cado, como o marítimo, off-shore, agrícola, hospitalar, transportes, ele-trodomésticos, móveis de aço, pisos, luminárias e autopeças.

Anticorrosão a toda prova

Única tinta em pó epóxi anticorrosiva do país, a W-Zn é utilizada comoprimer anticorrosivo, indicado para revestimento de peças metálicas, po-dendo até substituir a galvanização química e a zincagem. Um sistema defosfatização mais tinta em pó convencional apresenta resistência à névoasalina de 500 horas, enquanto o desempenho do primer W-Zn supera1.500 horas, podendo chegar a até 3.000 horas.

Mais lançamentosW-ECO Durabilidade e segurança é o que oferece a exclusiva tinta

líquida e em pó W-ECO, isenta de metais pesados. É indicada para móveisescolares e infantis, móveis tubulares, brinquedos, utensílios domésticos,pintura de peças metálicas, máquinas e equipamentos em geral e equipa-mentos para exportação.

WEGLACK 93 Tinta acabamento com secagem extra-rápida, à basede resina alquídica de alto desempenho, oferecendo ótima aderência eboa resistência química. É indicada para pintura de máquinas e equipa-mentos sujeitos à baixa agressividade química e física.

NOBAC Indicada para combater a proliferação de bactérias, fungose outros microorganismos, apresenta alta resistência química. É utilizadanos segmentos ligados à saúde, cozinhas industriais e domésticas, áreasde processamento de alimentos e metais sanitários, entre outros.

VERNIZ PU ACRÍLICO 512 Acabamento poliuretano acrílico/alifático de alta performance bicomponente. Oferece boa resistência quí-mica ao intemperismo contínuo e ótima aderência sobre o base coat me-tálico, perolizado ou liso (sob recomendação e testes pode ser aplicadosobre outros produtos).

WEGTHERM 835 Revestimento epóxi fenólico com excelente re-sistência química e anticorrosiva, utilizado em altas temperaturas (até 220o

C). Indicado para ambientes altamente agressivos, proporciona boa pro-teção anticorrosiva sobre aço isolado ou não.

WEGTHANE ANTIFUNGO 508 Tinta de acabamento em po-liuretano acrílico alifático brilhante, de alto sólidos. Proporciona retençãode cor e brilho por períodos de tempo muito maiores que os poliuretanosalifáticos convencionais, além de proteção anticorrosiva, poder de imper-meabilização e resistência ao intemperismo contínuo.

WEG ECOLOFLEX SPC (100/200/600) Antiincrustrante hi-drolítico de autopolimento livre de estanho indicado para a indústria na-val, que melhora a performance da embarcação, reduzindo o consumo decombustível. Esta linha foi desenvolvida graças a um acordo tecnológicofechado entre a WEG e a empresa japonesa Nippon.

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Page 6: WEG em Revista 44

RTW-CIDRelé Temporizador WEG Cíclico

1 ajuste Início Desligado

MOTORES

Segurança e confiabilidade

A área de negócios de Energia está ampliando a linha de transfor-madores a seco, agora disponíveis até a potência de 10 MVA. Estes trans-formadores são ideais para aplicação em plantas industriais, plantasquímicas e petroquímicas, plataformas off-shore, prédios comerciais,hospitais, embarcações marítimas, shopping centers, unidades de trata-mento de água, aeroportos, centros de entretenimento, bem como plan-tas fabris em geral.

Seco agora até 10 MVAENERGIA

Outros destaques

O motor de indução de alta tensãoHGF630 é fabricado com carcaça fun-dida, sendo esta uma das maiores car-caças fundidas no mundo. O motorpesa aproximadamente 15 toneladas.

O motor Roller Table foi projetadoexclusivamente para laminadores emesas de rolos. Produto de baixa ma-nutenção, foi desenvolvido para aten-der a severidade do ambiente siderúr-gico.

A linha motofreio à prova de explosão foi especialmentedesenvolvida para aplicações em áreas de risco que preci-sem de frenagem, como talhas e pontes-rolantes. Estes mo-tores estão aptos a trabalhar em áreas classificadas tanto

como Zona 1 quanto Zona 2.Além disto, trazem

como caracterís-ticas adicionaisgrau de proteção

IPW66, exclu-sivo sistemade vedação

W3SEAL e sis-tema de isolamento

WISE (WEG InsulationSystem Evolution).

A linha Smoke é apropriada parasistemas de extração de fumaça, utili-zados em locais de grande concentra-ção de pessoas, como edifícios, shop-ping centers, fábricas, armazéns, esta-cionamentos cobertos, túneis etc.

O motor não-acendível é indicadopara bombas, ventiladores,exaustores,britadores, transformadores, moinhos,talhas, compressores e outras aplica-ções em áreas classificadas Zona 2: Gru-

po II A / II B / II C - T3 (ABNT/IEC).W Mining é um motor especial-

mente desenvolvido para operar nosseveros ambientes do segmento demineração. Tem características cons-trutivas diferenciadas, que propor-cionam durabilidade, resistência erobustez.

Alto Rendimento Plus - AR Plus -é a linha que oferece o máximo derendimento, com consumo reduzido.

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técnica

A linha WDIP (WEG Dust Igniti-on Proof) foi especialmente de-senvolvida para maximizar asegurança e a qualidadedos motores para aplica-ções em áreas classificadasZona 21 (processamento degrãos, cereais, fibra têxtil,tinta em pó, polímeros etc.).Com grau de proteçãoIPW66, sistema de vedaçãoW3SEAL, sistema de isolamentoWISE, entre outras características, estemotor oferece confiabilidade e segurança na presença depoeira combustível, em conformidade com as recentes nor-mas brasileiras NBRIEC61241-0 e NBRIEC61241-1.

A linha motofreio à prova de explosão e a linha WDIP são os destaques da área de negócios de Motores

Os Relés Protetores WEG, linhaRPW, são dispositivos eletrônicosque protegem os sistemas trifásicoscontra falta de fase ou de neutro(selecionável), inversão da seqüên-cia de fase ou ambas as funções in-tegradas em um único produto.

Sempre que o sistema trifásicoestiver funcionando corretamente,

WEG lança Relés Protetoreso relé comuta o contato de saída eo LED vermelho se acende para in-dicar o status de trabalho. Se ocor-rer alguma anomalia no sistema,como falta de fase, falta de neutroou inversão da seqüência de fase,ocorre o retorno do contato de saí-da para sua posição original e o LEDse apaga.

Aplicações

A linha RPW é indicada para prote-ger instalações contra variações da redeque comprometem o funcionamentode motores, equipamentos e processos.

Os Relés Protetores WEG estão dis-poníveis em várias versões.

Diagrama Funcional

RPW-SFRelé Seqüência de Fase

RPW-FFRelé Falta e Seqüência de Fase

(neutro selecionável)

Diagrama Funcional Diagrama Funcional

Ao alimentar o relé, os contatosde saída se comutam instantanea-mente. Ao se retirar a alimentação,os contatos de saída retornam àcondição original, após decorrido otempo T ajustado no dial.

Aplicações

Refrigeração: manter um ven-tilador resfriando um equipamentoapós seu desligamento.

Comando de porta de eleva-dor: após o sensor não indicar pre-sença, fechar a porta após um de-terminado tempo.

Os Relés Temporizadores WEG,

linha RTW, são dispositivos

eletrônicos que permitem,

conforme os tempos ajustados,

comutar os contatos de saída de

acordo com a função do relé.

Após a alimentação do relé, oscontatos de saída não são aciona-dos. Percorrido o tempo seleciona-do no dial, os contatos se comutam.Este comportamento continua cicli-camente.

Relés Temporizadores agora têm novas funçõesRTW-RDI

Relé Temporizador WEG com Retardona Desenergização sem Comando

Após a alimentação do relé, oscontatos de saída são acionados.Percorrido o tempo selecionado nodial, os contatos retornam à condi-ção original. Este comportamentocontinua ciclicamente.

RTW-CILRelé Temporizador WEG Cíclico

1 ajuste Início Ligado

Ton = Toff

Ton = Toff

RPW-FSFRelé Falta de Fase

(neutro selecionável)

Diagrama Funcional

Diagrama Funcional

Diagrama Funcional

Aplicações do RTW-CIDe do RTW-CIL

• Ensaio de vida de um equipamentoque precisa ser acionado ciclicamen-te durante um período de tempo.

• Controle de aquecimento, promo-vendo variação gradual.

• Separação de material.• Sinalização (pisca).

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Page 7: WEG em Revista 44

CFW11 rouba a cenaAUTOMAÇÃO

A vedete da área de automação éo CFW11, que marca a chegada

ao mercado de uma nova geraçãode inversores de freqüência.

Trata-se de um produto inovador,fabricado com tecnologia de

última geração. Seus principaisdiferenciais são a filosofia

Plug and Play, USB para conexãocom microcomputador e

recursos exclusivos para interfacehomem-máquina.

WEG fabrica o seu mais potente motor

Imagine um imenso motor, pesandoquase 100 toneladas, com potência de27.000 kW (36.000 cv), capaz de moverum ventilador gigantesco num túnel devento para testes aerodinâmicos de avi-ões civis e militares. Pois este é o maiormotor já fabricado pela WEG, e faz par-te de um pacote negociado com umaempresa de pesquisa e tecnologia na In-glaterra, no valor de US$ 1,2 milhão. Omotor substitui um antigo, visando au-mentar a capacidade de carga do túnelde vento. Além do motor, o fornecimen-to engloba um transformador de 35MVA, painel e motores menores.

O pacote foi negociado pela subsi-diária na Inglaterra, WEG UK, com aCegelec, que intermediou as negocia-ções com a ARA Bedford, uma organi-

O motor tem 27.000 kW(36.000 cv), mas pode operar

até 31.500 kW (42.000 cv).

zação de pesquisa e desenvolvimentopara a indústria aeronáutica do ReinoUnido. O grande motor, medindo cer-ca de 7 metros de comprimento por 5de altura, seguiu de navio para a Euro-pa, em partes separadas. O start-up dos

O supermotor da WEG, operandocom 42.000 cv, tem a potênciaequivalente a 52 Ferraris F2007,o modelo que Felipe Massa vai

dirigir no campeonato deste ano.

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O motor de anéis de carcaça 1.600 levoupouco mais de 90 dias para ser fabricado

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equipamentos fica a cargo da Cegelec,grupo mundial integrado que forneceserviços de alta tecnologia em engenha-ria e construção para todos os segmen-tos industriais e de infra-estrutura, eparceiro da WEG em outros negócios.

Para Sinésio Tenfen, diretor de Ven-das do Centro de Negócios de Energia,a construção deste motor consolida aWEG como uma referência no mercadode máquinas de grande porte. “É impor-tante destacar que este produto foi in-teiramente desenvolvido dentro da WEG,e significou um aprendizado em termosde desenvolvimento tecnológico”, diz odiretor. Um grande desafio vencido, se-gundo Sinésio, foi projetar o motor to-talmente intercambiável com o existen-te, que será substituido. “A tendência éa WEG investir cada vez mais neste seg-mento de máquinas de grande potên-cia, no qual a marca já é uma referênciainternacional”, conclui Sinésio.

Mais novidades

em 220 V e 34 a 50 Nm em 380 V.Os Relés RPW e RTW representam

uma linha completa com novos prote-tores eletrônicos contra faltade fase, seqüência de fase efalta e seqüência de fase emum único produto. Temporiza-dores de até 30 min com 5 fun-ções de temporização. Sãoprovidos com circuito eletrôni-co com elevada precisão e imu-

nidade a ruídos, LED para indicação destatus e com contatos de alta confiabi-lidade.

Outro grande lançamento, ominicontator CWC com manobrade correntes até 16 A, acoplamentodireto ao relé de sobrecarga, disponí-vel com bobinas CA e CC com mesmodimensional e completa linha de aces-sórios semelhante à linha de contato-res modulares CWM, também marcouforte presença no pacote de lança-mentos de Automação.

Os melhores capacitores para cor-reção do fator de potência do mercadoagora vão até 15 kVAr em 380, 440 e480 V e 10 kVAr em 220 V.

A linha BCW-P, de Bancos de Capa-citores com proteção incorporada paraCorreção do Fator de Potência, estão dis-poníveis com disjuntores em caixa mol-dada e fusíveis WEG.

A Soft-Starter SSW07 estáainda mais completa. Com by-pass incorporado, está disponí-vel até 200 A e pode incorporarIHM local e remota. Entre os aces-sórios opcionais, pode-se desta-car: entrada para PTC do motor;comunicação Profibus DP, Devi-ceNet, RS232 e RS485; kit IP20 ekit ventilação.

O novo Controlador LógicoProgramável TPW03 tem, entre as no-vidades: configuração máxima de 124E/S digitais e 10 E/S analógicas, mod-bus mestre escravo incorporado, 4 con-tadores rápidos até 100 kHz, função PIDe ponto flutuante e maior velocidadede processamento.

O Inversor MT Compacto é a solu-ção mais compacta para variação develocidade em média tensão. Disponí-vel nas potências de 500 a 1.000 cv, etensões de motor de 3,3 e 4,16 kV, bra-ços de potência extraíveis, ponte deentrada de 12 e 18 pulsos, isolamentopor fibra ótica entre potência e contro-le e semicondutores de potência de altatensão (6,5 kV).

A família de servoconversores au-mentou! O novo modelo do SCA05 de30 A - 380 V já está à venda. Agora oservoconversor SCA05 está disponí-vel para servomotores de 1,6 a 25 Nm

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Page 8: WEG em Revista 44

As Soft-Starters mais avançadas do mercado possu-em um controle de torque baseado em potência ativado motor, ou seja, um controle de potência ativa. A po-tência ativa não corresponde fielmente ao torque de-senvolvido pelo motor durante o processo de partida.A curva de torque produzida por esse tipo de controlecom potência ativa constante poderá ser empregadapara alguns tipos de cargas levemente quadráticas.

Para proporcionar uma partida suave, com uma ram-pa de velocidade praticamente linear, durante todo oprocesso de partida, a WEG desenvolveu um controlede torque baseado nas tecnologias empregadas nos in-versores de freqüência Vectrue Inverter, chamado deTFTC - Totally Flexible Torque Control (figura 3). Estatecnologia utiliza conceitos do controle vetorial e docontrole direto de torque, largamente empregados nosinversores de freqüência.

com controle de torque

Com a utilização desta tecnologia com o microcon-trolador DSP de 32 bits utilizado nos inversores de fre-qüência, a estimação do torque da Soft-Starter SSW-06é muito fiel ao torque real desenvolvido pelo motor du-rante todo o processo de partida. Assim, possibilita aimplementação de técnicas de controle mais avança-das.

Estas técnicas avançadas de controle possibilitamadequar a curva de torque desenvolvida pelo motor àcurva de torque necessitada pela carga durante o pro-cesso de partida (figura 4-A). Desta forma, pode-se terum torque acelerante constante (figura 4-D), o que iráproduzir uma rampa de velocidade praticamente linear(figura 4-E).

FIGURA 5 - Exemplo de partida com controle detorque TFTC para uma esteira transportadora

FIGURA 3 - Diagrama de blocos do controle de torque TFTC

FIGURA 4 - Curvas produzidas empartida com controle de torque TFTC

:: FLEXIBILIDADE

O controle de torque da Soft-Starter SSW-06 da WEGé chamado de TFTC, por oferecer a flexibilidade de sele-ção do tipo de controle de torque desejado, conforme otipo de carga aplicado ao motor, como cargas constan-tes, cargas quadráticas ou cargas com torque inicial maisbaixo ou mais elevado.

O exemplo mostrado (figura 5) demonstra a flexibili-dade a que pode chegar o TFTC, proporcionando umarampa de aceleração extremamente suave, como parauma esteira transportadora.

Esta flexibilidade de seleção das curvas de torquedesejadas, em conjunto com todas as proteções neces-sárias para o motor de indução, possibilitam aplicar aSoft-Starter SSW-06 praticamente a qualquer tipo decarga que não necessite de variação de velocidade apósa partida.

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ettécnica

A Subestação (SE) Móvel é umnovo produto incorporado à gamade soluções da área de Energia daWEG, para o atendimento de neces-sidades emergenciais e programa-das.

Entre as inúmeras vantagens doequipamento, destacam-se:

Flexibilidade e confiabilidade em atendimentos emergenciais e necessidades programadas

• Agilidade e confiabilidade no atendimento• Menos interrupções no fornecimento de energia• Confiabilidade no sistema• Facilidade em manutenções preventivas e corretivas das subestações• Várias relações de transformação e comutação• Menores investimentos em equipamentos reserva• Otimização dos espaços e do peso dos equipamentos• Atendimento provisórios a cargas sazonais

SubestaçõesMóveis WEG

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Page 9: WEG em Revista 44

A cada dia as Soft-Starters deixam de ser apenas dispositi-vos para partida de motores de indução com correntes reduzi-das. As Soft-Starters atuais têm funções de proteção e técnicasavançadas de controle. Praticamente estão possibilitando apartida de qualquer tipo de carga que não necessite variaçãode velocidade.

Quando um motor de indução é conectado diretamente àrede de alimentação, ele produz o torque mostrado nos catá-logos dos fabricantes. Os gráficos contidos nestes catálogoscomumente mostram o torque desenvolvido e a corrente ne-cessária para uma partida direta em função do escorregamen-to (figura 1-A e B).

Estas correntes de partida de nível elevado oca-sionam problemas de stress em todo o sistemaelétrico, que na maioria dos casos é projetadopara uma corrente um pouco maior que a cor-rente de regime.

O torque desenvolvido na partida direta tam-bém é de nível elevado para a maioria das cargas.Estes torques de partida elevados podem ocasio-nar choques mecânicos, reduzindo a vida útil dasmáquinas.

O torque responsável pela partida é chamadode torque acelerante (figura 1-D). O torque acele-rante é a diferença entre o torque de partida de-senvolvido pelo motor (figura 1-A) e o torque ne-cessitado pela carga durante a partida (figura 1-C).

Quanto maior é o torque acelerante, menor otempo de partida. Quanto menor, maior o tempode partida. Quanto mais constante é o torque ace-lerante, mais linear a rampa de velocidade produzi-da pelo motor.

Para minimizar ou manter estes níveis de torque e cor-rente de partida dentro de determinados limites aceitáveis,ou determinados pelas concessionárias de energia elétrica,são utilizadas as Soft-Starters.

As Soft-Starters são dispositivos que utilizam o compo-nente eletrônico SCR (Retificador Controlado de Silício) parareduzir a tensão fornecida ao motor, reduzindo assim o tor-que e a corrente de partida desenvolvidas pelo motor du-rante o processo de partida.

As Soft-Starters digitais mais simples apenas produzemuma pseudo-rampa de tensão. Pseudo-rampa de tensão,porque não possuem realimentação de tensão, ou seja, a

SOFT-STARTER

FIGURA 1 - Curvas produzidas em partida direta

FIGURA 2 - Curvas produzidas empartida com limitação de corrente

ROGÉRIO PINHO DIAS

DEP. DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS DE AUTOMAÇÃO

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tensão eficaz produzida pode variar conforme o tipode carga acionada pelo motor. Esta “rampa de ten-

são” produz sempre uma curva quadrática de tor-que desenvolvida pelo motor, que varia con-

forme a carga aplicada ao motor.Atualmente, o método mais utilizado para

a partida de motores de indução com Soft-Starter é o limite de corrente (figura 2-B). Alimitação de corrente proporciona um perfilde torque de partida aproximadamente cons-tante até a metade da partida, porém no fi-nal da partida há um pico de torque (figura2-A). Este pico de torque, dependendo do tipode carga, poderá produzir acelerações brus-cas (figura 2-E). Nota-se claramente que o idealseria controlar diretamente o torque aceleran-te desenvolvido pelo conjunto motor e cargadurante todo o processo de partida, tornan-do-o o mais constante possível.

CaracterísticasEsta SE Móvel foi concebida seguindo os conceitos das

normas ABNT, IEEE e NR10 para atendimento das necessi-dades dos mercados nacional e internacional. A solução foimontada num semi-reboque com dolly de 72 toneladas,com 23 metros de comprimento, 4,4 metros de altura e3,2 metros de largura.

É composta pelos seguintes equipamentos:

• Transformador de força 25 MVA com comutador sob car-ga e TCs de bucha

• Módulo compacto SF6 138 kV (seccionadora, disjuntor elâmina terra)

• Disjuntores 69 e 15 kV

• Transformadores de potencial 34,5R13,8 kV

• Pára-raios de 138R69 kV; 69R34,5kW e 15kW

• Painéis de comando, controle, automação e telecomando

• Serviços auxiliares CA/CC, autônomos com transfor-mador 45 kVA

Esta nova solução WEG foi adquirida pela Cemat -Centrais Elétricas Matogrossenses -, distribuidora de ener-gia elétrica do Mato Grosso, pertencente ao Grupo Rede.

DivulgaçãoA WEG promoveu em fevereiro um evento de apre-

sentação da SE Móvel, na fábrica de Blumenau/SC, a po-tenciais clientes. Estiveram presentes representantes deconcessionárias de geração, transmissão e distribuiçãode energia, além de grandes grupos empresariais.

Disjuntor 15kV Disjuntor 72kV Trocador de calorMódulo compacto SF6

(seccionadora + disjuntor 138kV)

TR 25 MVA138/69/34,5/13,8/6,9kVPára-raios 15kVTR 45kvA

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E agora?

Conhecemos a evolução do princípioaté agora. Mas como a evolução vai con-tinuar? O que resta a ser inventado, aper-feiçoado, criado? Já sabemos de onde vi-emos; mas será que sabemos para onde

Euclides de Alexandria(365 - 300 a.C.) foi quem ela-borou a teoria da proporçãoáurea. Nesta teoria, dois nú-meros (X e Y, por exemplo)estão em proporção áurea sea razão entre o menor delessobre o maior for igual aomaior sobre a soma dos dois(ou seja, X/Y = Y/X+Y). Este número, chamado Phi, estabelece um coe-ficiente áureo, que, teoricamente está em tudo que é natural - o corpohumano, uma colméia, uma estrela do mar, uma concha de náutilus - eem muito do que o homem constrói.

A proporção áurea também é chamada número de ouro, númeroáureo, razão áurea, razão de ouro, divina proporção, proporção em ex-trema razão e divisão de extrema razão. Por estar envolvido com o con-ceito de crescimento, o número de ouro adquiriu uma aura de magia.Mas este status se deve apenas aos contextos em que a proporção áureaestá inserida, envolvida em crescimentos biológicos, por exemplo. O quea torna fascinante é o fato de ser encontrada num desenvolvimentomatemático.

“Um motor elétricoatinge o seu máximo de

eficiência quando arazão entre o diâmetrodo estator e a altura deponta de eixo está mais

próxima possível donúmero áureo.”

Siegfried Kreutzfeld,diretor de Engenharia de

Motores da WEG

Assim como a espiral que evolui a par-tir do retângulo áureo tem uma razão deser (ela segue os vértices dos quadrados),também o avanço tecnológico não se dápor milagre ou acaso. Ele é conseqüênciado processo evolutivo do ser humano. Ohomem cria, inventa, descobre, aperfei-çoa a tecnologia, visando o viver com maisqualidade. Porém, para alcançar esses re-sultados, o próprio ser humano precisa seaperfeiçoar, evoluir. Quantas novas pro-fissões já foram criadas através dos tem-pos, para acompanhar a evolução?

E a espiral continua ascendendo, e seudiâmetro, aumentando.

Para onde ela vai nos levar? A maisevolução, com certeza. E esta evolução ésinérgica, envolve uma simbiose entre ohomem e o seu ambiente. A tecnologiadeverá ser empregada em favor da ener-

gia limpa, da integração homem-natu-reza, da saúde do ser humano e do am-biente. Está aí o relatório alarmante docomitê científico da ONU, divulgado nofinal de janeiro, para mostrar esta neces-sidade.

Este relatório também demonstra queaté as previsões hoje têm mais probabi-lidade de acerto do que há quatro ou cin-co décadas. Na área de automação in-dustrial, por exemplo, os especialistas es-peram uma grande evolução na utiliza-ção da robótica, mas sem os exageros fu-turológicos de quarenta anos atrás.

A automação, por sinal, não se limitaaos robôs, mas abrange sistemas inteli-gentes de supervisão de produção, aná-lise de matéria-prima, controle de esto-ques, administração de recursos huma-nos, controle de qualidade...

vamos? Quais as tendências? O que apren-demos, para evitar os erros? Os negóciosevoluem, a tecnologia, a consciência co-letiva, o tempo, as necessidades das pes-soas e das indústrias, os objetivos, os so-nhos, tudo evolui, não apenas o homem...

Tudo isso mostra que a evolução écada vez mais rápida, instantânea. É comouma espiral ascendendo e aumentando,enquanto o retângulo áureo do qual ela

A evolução é sinérgica, envolvendo homem, processos, tecnologia...

A ESPIRAL DA EVOLUÇÃO

...também evolui geneticamente. Porém, odiferencial é que o ser humano tem acapacidade de fazer a evolução, utilizandorecursos naturais e sua inventividade. E aespiral continua se expandindo.

surgiu se subdivide infinitamente. A pro-porção áurea é encontrada em quasetudo, tanto no que é criado pela nature-za, quanto pelo homem. Considerada umaproporção perfeita, ela pode ser vista nasconstruções da antiga Grécia e nos maismodernos edifícios contemporâneos, as-sim como numa colméia e na concha queserve de moradia para o molusco náuti-lus que ilustra a capa desta revista.

Na natureza... O homem...

O homem evolui

...a evolução segue códigospré-estabelecidos há 4,5bilhões de anos, quandosurgiu o planeta Terra.

A P

ROPO

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ROBERTO SZABUNIA

Fonte: www.cdcc.sc.usp.br/ciencia

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E agora?

Conhecemos a evolução do princípioaté agora. Mas como a evolução vai con-tinuar? O que resta a ser inventado, aper-feiçoado, criado? Já sabemos de onde vi-emos; mas será que sabemos para onde

Euclides de Alexandria(365 - 300 a.C.) foi quem ela-borou a teoria da proporçãoáurea. Nesta teoria, dois nú-meros (X e Y, por exemplo)estão em proporção áurea sea razão entre o menor delessobre o maior for igual aomaior sobre a soma dos dois(ou seja, X/Y = Y/X+Y). Este número, chamado Phi, estabelece um coe-ficiente áureo, que, teoricamente está em tudo que é natural - o corpohumano, uma colméia, uma estrela do mar, uma concha de náutilus - eem muito do que o homem constrói.

A proporção áurea também é chamada número de ouro, númeroáureo, razão áurea, razão de ouro, divina proporção, proporção em ex-trema razão e divisão de extrema razão. Por estar envolvido com o con-ceito de crescimento, o número de ouro adquiriu uma aura de magia.Mas este status se deve apenas aos contextos em que a proporção áureaestá inserida, envolvida em crescimentos biológicos, por exemplo. O quea torna fascinante é o fato de ser encontrada num desenvolvimentomatemático.

“Um motor elétricoatinge o seu máximo de

eficiência quando arazão entre o diâmetrodo estator e a altura deponta de eixo está mais

próxima possível donúmero áureo.”

Siegfried Kreutzfeld,diretor de Engenharia de

Motores da WEG

Assim como a espiral que evolui a par-tir do retângulo áureo tem uma razão deser (ela segue os vértices dos quadrados),também o avanço tecnológico não se dápor milagre ou acaso. Ele é conseqüênciado processo evolutivo do ser humano. Ohomem cria, inventa, descobre, aperfei-çoa a tecnologia, visando o viver com maisqualidade. Porém, para alcançar esses re-sultados, o próprio ser humano precisa seaperfeiçoar, evoluir. Quantas novas pro-fissões já foram criadas através dos tem-pos, para acompanhar a evolução?

E a espiral continua ascendendo, e seudiâmetro, aumentando.

Para onde ela vai nos levar? A maisevolução, com certeza. E esta evolução ésinérgica, envolve uma simbiose entre ohomem e o seu ambiente. A tecnologiadeverá ser empregada em favor da ener-

gia limpa, da integração homem-natu-reza, da saúde do ser humano e do am-biente. Está aí o relatório alarmante docomitê científico da ONU, divulgado nofinal de janeiro, para mostrar esta neces-sidade.

Este relatório também demonstra queaté as previsões hoje têm mais probabi-lidade de acerto do que há quatro ou cin-co décadas. Na área de automação in-dustrial, por exemplo, os especialistas es-peram uma grande evolução na utiliza-ção da robótica, mas sem os exageros fu-turológicos de quarenta anos atrás.

A automação, por sinal, não se limitaaos robôs, mas abrange sistemas inteli-gentes de supervisão de produção, aná-lise de matéria-prima, controle de esto-ques, administração de recursos huma-nos, controle de qualidade...

vamos? Quais as tendências? O que apren-demos, para evitar os erros? Os negóciosevoluem, a tecnologia, a consciência co-letiva, o tempo, as necessidades das pes-soas e das indústrias, os objetivos, os so-nhos, tudo evolui, não apenas o homem...

Tudo isso mostra que a evolução écada vez mais rápida, instantânea. É comouma espiral ascendendo e aumentando,enquanto o retângulo áureo do qual ela

A evolução é sinérgica, envolvendo homem, processos, tecnologia...

A ESPIRAL DA EVOLUÇÃO

...também evolui geneticamente. Porém, odiferencial é que o ser humano tem acapacidade de fazer a evolução, utilizandorecursos naturais e sua inventividade. E aespiral continua se expandindo.

surgiu se subdivide infinitamente. A pro-porção áurea é encontrada em quasetudo, tanto no que é criado pela nature-za, quanto pelo homem. Considerada umaproporção perfeita, ela pode ser vista nasconstruções da antiga Grécia e nos maismodernos edifícios contemporâneos, as-sim como numa colméia e na concha queserve de moradia para o molusco náuti-lus que ilustra a capa desta revista.

Na natureza... O homem...

O homem evolui

...a evolução segue códigospré-estabelecidos há 4,5bilhões de anos, quandosurgiu o planeta Terra.

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AROBERTO SZABUNIA

Fonte: www.cdcc.sc.usp.br/ciencia

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Page 12: WEG em Revista 44

A cada dia as Soft-Starters deixam de ser apenas dispositi-vos para partida de motores de indução com correntes reduzi-das. As Soft-Starters atuais têm funções de proteção e técnicasavançadas de controle. Praticamente estão possibilitando apartida de qualquer tipo de carga que não necessite variaçãode velocidade.

Quando um motor de indução é conectado diretamente àrede de alimentação, ele produz o torque mostrado nos catá-logos dos fabricantes. Os gráficos contidos nestes catálogoscomumente mostram o torque desenvolvido e a corrente ne-cessária para uma partida direta em função do escorregamen-to (figura 1-A e B).

Estas correntes de partida de nível elevado oca-sionam problemas de stress em todo o sistemaelétrico, que na maioria dos casos é projetadopara uma corrente um pouco maior que a cor-rente de regime.

O torque desenvolvido na partida direta tam-bém é de nível elevado para a maioria das cargas.Estes torques de partida elevados podem ocasio-nar choques mecânicos, reduzindo a vida útil dasmáquinas.

O torque responsável pela partida é chamadode torque acelerante (figura 1-D). O torque acele-rante é a diferença entre o torque de partida de-senvolvido pelo motor (figura 1-A) e o torque ne-cessitado pela carga durante a partida (figura 1-C).

Quanto maior é o torque acelerante, menor otempo de partida. Quanto menor, maior o tempode partida. Quanto mais constante é o torque ace-lerante, mais linear a rampa de velocidade produzi-da pelo motor.

Para minimizar ou manter estes níveis de torque e cor-rente de partida dentro de determinados limites aceitáveis,ou determinados pelas concessionárias de energia elétrica,são utilizadas as Soft-Starters.

As Soft-Starters são dispositivos que utilizam o compo-nente eletrônico SCR (Retificador Controlado de Silício) parareduzir a tensão fornecida ao motor, reduzindo assim o tor-que e a corrente de partida desenvolvidas pelo motor du-rante o processo de partida.

As Soft-Starters digitais mais simples apenas produzemuma pseudo-rampa de tensão. Pseudo-rampa de tensão,porque não possuem realimentação de tensão, ou seja, a

SOFT-STARTER

FIGURA 1 - Curvas produzidas em partida direta

FIGURA 2 - Curvas produzidas empartida com limitação de corrente

ROGÉRIO PINHO DIAS

DEP. DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS DE AUTOMAÇÃO

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tensão eficaz produzida pode variar conforme o tipode carga acionada pelo motor. Esta “rampa de ten-

são” produz sempre uma curva quadrática de tor-que desenvolvida pelo motor, que varia con-

forme a carga aplicada ao motor.Atualmente, o método mais utilizado para

a partida de motores de indução com Soft-Starter é o limite de corrente (figura 2-B). Alimitação de corrente proporciona um perfilde torque de partida aproximadamente cons-tante até a metade da partida, porém no fi-nal da partida há um pico de torque (figura2-A). Este pico de torque, dependendo do tipode carga, poderá produzir acelerações brus-cas (figura 2-E). Nota-se claramente que o idealseria controlar diretamente o torque aceleran-te desenvolvido pelo conjunto motor e cargadurante todo o processo de partida, tornan-do-o o mais constante possível.

CaracterísticasEsta SE Móvel foi concebida seguindo os conceitos das

normas ABNT, IEEE e NR10 para atendimento das necessi-dades dos mercados nacional e internacional. A solução foimontada num semi-reboque com dolly de 72 toneladas,com 23 metros de comprimento, 4,4 metros de altura e3,2 metros de largura.

É composta pelos seguintes equipamentos:

• Transformador de força 25 MVA com comutador sob car-ga e TCs de bucha

• Módulo compacto SF6 138 kV (seccionadora, disjuntor elâmina terra)

• Disjuntores 69 e 15 kV

• Transformadores de potencial 34,5R13,8 kV

• Pára-raios de 138R69 kV; 69R34,5kW e 15kW

• Painéis de comando, controle, automação e telecomando

• Serviços auxiliares CA/CC, autônomos com transfor-mador 45 kVA

Esta nova solução WEG foi adquirida pela Cemat -Centrais Elétricas Matogrossenses -, distribuidora de ener-gia elétrica do Mato Grosso, pertencente ao Grupo Rede.

DivulgaçãoA WEG promoveu em fevereiro um evento de apre-

sentação da SE Móvel, na fábrica de Blumenau/SC, a po-tenciais clientes. Estiveram presentes representantes deconcessionárias de geração, transmissão e distribuiçãode energia, além de grandes grupos empresariais.

Disjuntor 15kV Disjuntor 72kV Trocador de calorMódulo compacto SF6

(seccionadora + disjuntor 138kV)

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Page 13: WEG em Revista 44

As Soft-Starters mais avançadas do mercado possu-em um controle de torque baseado em potência ativado motor, ou seja, um controle de potência ativa. A po-tência ativa não corresponde fielmente ao torque de-senvolvido pelo motor durante o processo de partida.A curva de torque produzida por esse tipo de controlecom potência ativa constante poderá ser empregadapara alguns tipos de cargas levemente quadráticas.

Para proporcionar uma partida suave, com uma ram-pa de velocidade praticamente linear, durante todo oprocesso de partida, a WEG desenvolveu um controlede torque baseado nas tecnologias empregadas nos in-versores de freqüência Vectrue Inverter, chamado deTFTC - Totally Flexible Torque Control (figura 3). Estatecnologia utiliza conceitos do controle vetorial e docontrole direto de torque, largamente empregados nosinversores de freqüência.

com controle de torque

Com a utilização desta tecnologia com o microcon-trolador DSP de 32 bits utilizado nos inversores de fre-qüência, a estimação do torque da Soft-Starter SSW-06é muito fiel ao torque real desenvolvido pelo motor du-rante todo o processo de partida. Assim, possibilita aimplementação de técnicas de controle mais avança-das.

Estas técnicas avançadas de controle possibilitamadequar a curva de torque desenvolvida pelo motor àcurva de torque necessitada pela carga durante o pro-cesso de partida (figura 4-A). Desta forma, pode-se terum torque acelerante constante (figura 4-D), o que iráproduzir uma rampa de velocidade praticamente linear(figura 4-E).

FIGURA 5 - Exemplo de partida com controle detorque TFTC para uma esteira transportadora

FIGURA 3 - Diagrama de blocos do controle de torque TFTC

FIGURA 4 - Curvas produzidas empartida com controle de torque TFTC

:: FLEXIBILIDADE

O controle de torque da Soft-Starter SSW-06 da WEGé chamado de TFTC, por oferecer a flexibilidade de sele-ção do tipo de controle de torque desejado, conforme otipo de carga aplicado ao motor, como cargas constan-tes, cargas quadráticas ou cargas com torque inicial maisbaixo ou mais elevado.

O exemplo mostrado (figura 5) demonstra a flexibili-dade a que pode chegar o TFTC, proporcionando umarampa de aceleração extremamente suave, como parauma esteira transportadora.

Esta flexibilidade de seleção das curvas de torquedesejadas, em conjunto com todas as proteções neces-sárias para o motor de indução, possibilitam aplicar aSoft-Starter SSW-06 praticamente a qualquer tipo decarga que não necessite de variação de velocidade apósa partida.

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ettécnica

A Subestação (SE) Móvel é umnovo produto incorporado à gamade soluções da área de Energia daWEG, para o atendimento de neces-sidades emergenciais e programa-das.

Entre as inúmeras vantagens doequipamento, destacam-se:

Flexibilidade e confiabilidade em atendimentos emergenciais e necessidades programadas

• Agilidade e confiabilidade no atendimento• Menos interrupções no fornecimento de energia• Confiabilidade no sistema• Facilidade em manutenções preventivas e corretivas das subestações• Várias relações de transformação e comutação• Menores investimentos em equipamentos reserva• Otimização dos espaços e do peso dos equipamentos• Atendimento provisórios a cargas sazonais

SubestaçõesMóveis WEG

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CFW11 rouba a cenaAUTOMAÇÃO

A vedete da área de automação éo CFW11, que marca a chegada

ao mercado de uma nova geraçãode inversores de freqüência.

Trata-se de um produto inovador,fabricado com tecnologia de

última geração. Seus principaisdiferenciais são a filosofia

Plug and Play, USB para conexãocom microcomputador e

recursos exclusivos para interfacehomem-máquina.

WEG fabrica o seu mais potente motor

Imagine um imenso motor, pesandoquase 100 toneladas, com potência de27.000 kW (36.000 cv), capaz de moverum ventilador gigantesco num túnel devento para testes aerodinâmicos de avi-ões civis e militares. Pois este é o maiormotor já fabricado pela WEG, e faz par-te de um pacote negociado com umaempresa de pesquisa e tecnologia na In-glaterra, no valor de US$ 1,2 milhão. Omotor substitui um antigo, visando au-mentar a capacidade de carga do túnelde vento. Além do motor, o fornecimen-to engloba um transformador de 35MVA, painel e motores menores.

O pacote foi negociado pela subsi-diária na Inglaterra, WEG UK, com aCegelec, que intermediou as negocia-ções com a ARA Bedford, uma organi-

O motor tem 27.000 kW(36.000 cv), mas pode operar

até 31.500 kW (42.000 cv).

zação de pesquisa e desenvolvimentopara a indústria aeronáutica do ReinoUnido. O grande motor, medindo cer-ca de 7 metros de comprimento por 5de altura, seguiu de navio para a Euro-pa, em partes separadas. O start-up dos

O supermotor da WEG, operandocom 42.000 cv, tem a potênciaequivalente a 52 Ferraris F2007,o modelo que Felipe Massa vai

dirigir no campeonato deste ano.

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novidades

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negócios

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O motor de anéis de carcaça 1.600 levoupouco mais de 90 dias para ser fabricado

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equipamentos fica a cargo da Cegelec,grupo mundial integrado que forneceserviços de alta tecnologia em engenha-ria e construção para todos os segmen-tos industriais e de infra-estrutura, eparceiro da WEG em outros negócios.

Para Sinésio Tenfen, diretor de Ven-das do Centro de Negócios de Energia,a construção deste motor consolida aWEG como uma referência no mercadode máquinas de grande porte. “É impor-tante destacar que este produto foi in-teiramente desenvolvido dentro da WEG,e significou um aprendizado em termosde desenvolvimento tecnológico”, diz odiretor. Um grande desafio vencido, se-gundo Sinésio, foi projetar o motor to-talmente intercambiável com o existen-te, que será substituido. “A tendência éa WEG investir cada vez mais neste seg-mento de máquinas de grande potên-cia, no qual a marca já é uma referênciainternacional”, conclui Sinésio.

Mais novidades

em 220 V e 34 a 50 Nm em 380 V.Os Relés RPW e RTW representam

uma linha completa com novos prote-tores eletrônicos contra faltade fase, seqüência de fase efalta e seqüência de fase emum único produto. Temporiza-dores de até 30 min com 5 fun-ções de temporização. Sãoprovidos com circuito eletrôni-co com elevada precisão e imu-

nidade a ruídos, LED para indicação destatus e com contatos de alta confiabi-lidade.

Outro grande lançamento, ominicontator CWC com manobrade correntes até 16 A, acoplamentodireto ao relé de sobrecarga, disponí-vel com bobinas CA e CC com mesmodimensional e completa linha de aces-sórios semelhante à linha de contato-res modulares CWM, também marcouforte presença no pacote de lança-mentos de Automação.

Os melhores capacitores para cor-reção do fator de potência do mercadoagora vão até 15 kVAr em 380, 440 e480 V e 10 kVAr em 220 V.

A linha BCW-P, de Bancos de Capa-citores com proteção incorporada paraCorreção do Fator de Potência, estão dis-poníveis com disjuntores em caixa mol-dada e fusíveis WEG.

A Soft-Starter SSW07 estáainda mais completa. Com by-pass incorporado, está disponí-vel até 200 A e pode incorporarIHM local e remota. Entre os aces-sórios opcionais, pode-se desta-car: entrada para PTC do motor;comunicação Profibus DP, Devi-ceNet, RS232 e RS485; kit IP20 ekit ventilação.

O novo Controlador LógicoProgramável TPW03 tem, entre as no-vidades: configuração máxima de 124E/S digitais e 10 E/S analógicas, mod-bus mestre escravo incorporado, 4 con-tadores rápidos até 100 kHz, função PIDe ponto flutuante e maior velocidadede processamento.

O Inversor MT Compacto é a solu-ção mais compacta para variação develocidade em média tensão. Disponí-vel nas potências de 500 a 1.000 cv, etensões de motor de 3,3 e 4,16 kV, bra-ços de potência extraíveis, ponte deentrada de 12 e 18 pulsos, isolamentopor fibra ótica entre potência e contro-le e semicondutores de potência de altatensão (6,5 kV).

A família de servoconversores au-mentou! O novo modelo do SCA05 de30 A - 380 V já está à venda. Agora oservoconversor SCA05 está disponí-vel para servomotores de 1,6 a 25 Nm

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Page 15: WEG em Revista 44

RTW-CIDRelé Temporizador WEG Cíclico

1 ajuste Início Desligado

MOTORES

Segurança e confiabilidade

A área de negócios de Energia está ampliando a linha de transfor-madores a seco, agora disponíveis até a potência de 10 MVA. Estes trans-formadores são ideais para aplicação em plantas industriais, plantasquímicas e petroquímicas, plataformas off-shore, prédios comerciais,hospitais, embarcações marítimas, shopping centers, unidades de trata-mento de água, aeroportos, centros de entretenimento, bem como plan-tas fabris em geral.

Seco agora até 10 MVAENERGIA

Outros destaques

O motor de indução de alta tensãoHGF630 é fabricado com carcaça fun-dida, sendo esta uma das maiores car-caças fundidas no mundo. O motorpesa aproximadamente 15 toneladas.

O motor Roller Table foi projetadoexclusivamente para laminadores emesas de rolos. Produto de baixa ma-nutenção, foi desenvolvido para aten-der a severidade do ambiente siderúr-gico.

A linha motofreio à prova de explosão foi especialmentedesenvolvida para aplicações em áreas de risco que preci-sem de frenagem, como talhas e pontes-rolantes. Estes mo-tores estão aptos a trabalhar em áreas classificadas tanto

como Zona 1 quanto Zona 2.Além disto, trazem

como caracterís-ticas adicionaisgrau de proteção

IPW66, exclu-sivo sistemade vedação

W3SEAL e sis-tema de isolamento

WISE (WEG InsulationSystem Evolution).

A linha Smoke é apropriada parasistemas de extração de fumaça, utili-zados em locais de grande concentra-ção de pessoas, como edifícios, shop-ping centers, fábricas, armazéns, esta-cionamentos cobertos, túneis etc.

O motor não-acendível é indicadopara bombas, ventiladores,exaustores,britadores, transformadores, moinhos,talhas, compressores e outras aplica-ções em áreas classificadas Zona 2: Gru-

po II A / II B / II C - T3 (ABNT/IEC).W Mining é um motor especial-

mente desenvolvido para operar nosseveros ambientes do segmento demineração. Tem características cons-trutivas diferenciadas, que propor-cionam durabilidade, resistência erobustez.

Alto Rendimento Plus - AR Plus -é a linha que oferece o máximo derendimento, com consumo reduzido.

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técnica

A linha WDIP (WEG Dust Igniti-on Proof) foi especialmente de-senvolvida para maximizar asegurança e a qualidadedos motores para aplica-ções em áreas classificadasZona 21 (processamento degrãos, cereais, fibra têxtil,tinta em pó, polímeros etc.).Com grau de proteçãoIPW66, sistema de vedaçãoW3SEAL, sistema de isolamentoWISE, entre outras características, estemotor oferece confiabilidade e segurança na presença depoeira combustível, em conformidade com as recentes nor-mas brasileiras NBRIEC61241-0 e NBRIEC61241-1.

A linha motofreio à prova de explosão e a linha WDIP são os destaques da área de negócios de Motores

Os Relés Protetores WEG, linhaRPW, são dispositivos eletrônicosque protegem os sistemas trifásicoscontra falta de fase ou de neutro(selecionável), inversão da seqüên-cia de fase ou ambas as funções in-tegradas em um único produto.

Sempre que o sistema trifásicoestiver funcionando corretamente,

WEG lança Relés Protetoreso relé comuta o contato de saída eo LED vermelho se acende para in-dicar o status de trabalho. Se ocor-rer alguma anomalia no sistema,como falta de fase, falta de neutroou inversão da seqüência de fase,ocorre o retorno do contato de saí-da para sua posição original e o LEDse apaga.

Aplicações

A linha RPW é indicada para prote-ger instalações contra variações da redeque comprometem o funcionamentode motores, equipamentos e processos.

Os Relés Protetores WEG estão dis-poníveis em várias versões.

Diagrama Funcional

RPW-SFRelé Seqüência de Fase

RPW-FFRelé Falta e Seqüência de Fase

(neutro selecionável)

Diagrama Funcional Diagrama Funcional

Ao alimentar o relé, os contatosde saída se comutam instantanea-mente. Ao se retirar a alimentação,os contatos de saída retornam àcondição original, após decorrido otempo T ajustado no dial.

Aplicações

Refrigeração: manter um ven-tilador resfriando um equipamentoapós seu desligamento.

Comando de porta de eleva-dor: após o sensor não indicar pre-sença, fechar a porta após um de-terminado tempo.

Os Relés Temporizadores WEG,

linha RTW, são dispositivos

eletrônicos que permitem,

conforme os tempos ajustados,

comutar os contatos de saída de

acordo com a função do relé.

Após a alimentação do relé, oscontatos de saída não são aciona-dos. Percorrido o tempo seleciona-do no dial, os contatos se comutam.Este comportamento continua cicli-camente.

Relés Temporizadores agora têm novas funçõesRTW-RDI

Relé Temporizador WEG com Retardona Desenergização sem Comando

Após a alimentação do relé, oscontatos de saída são acionados.Percorrido o tempo selecionado nodial, os contatos retornam à condi-ção original. Este comportamentocontinua ciclicamente.

RTW-CILRelé Temporizador WEG Cíclico

1 ajuste Início Ligado

Ton = Toff

Ton = Toff

RPW-FSFRelé Falta de Fase

(neutro selecionável)

Diagrama Funcional

Diagrama Funcional

Diagrama Funcional

Aplicações do RTW-CIDe do RTW-CIL

• Ensaio de vida de um equipamentoque precisa ser acionado ciclicamen-te durante um período de tempo.

• Controle de aquecimento, promo-vendo variação gradual.

• Separação de material.• Sinalização (pisca).

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Page 16: WEG em Revista 44

Versatilidadeé a marca

TINTAS

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serviço

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Um primer anticorrosivo indicado para revesti-mento de peças metálicas, podendo até substituira galvanização química e a zincagem. Esta evolu-ção no mercado de tintas já é uma realidade, e vemproporcionando à WEG a conquista de mais umafatia do mercado. Lançada no início do ano passa-do, a tinta em pó Politherm 24 W-Zn rica em zincojá é utilizada por clientes WEG.

A Pentair Taunus, de Boituva/SP, fabricante depainéis elétricos, já vem aplicando a W-Zn em subs-tituição à galvanização e zincagem em seus produ-tos.

“O grande diferencial deste produto é o fato deter sido totalmente desenvolvido dentro de casa. AWEG Tintas é pioneira na fabricação desta tinta noBrasil, resultado do trabalho realizado pelo Labora-tório de Desenvolvimento de Tintas em Pó”, explicao chefe de Vendas Industriais da WEG Tintas, Mau-

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Tinta rica em zinco: marcona proteção anticorrosiva

ro José Deretti. “O mercado sempre esteve carentede soluções que melhorassem o desempenho dastintas em pó contra a corrosão.”

Desempenho

A utilização da tinta W-Zn aumenta considera-velmente o desempenho contra a corrrosão emrelação aos sistemas de tinta em pó convencio-nais. “Um sistema de fosfatização mais tinta empó convencional apresenta resistência à névoa sa-lina de 500 horas, enquanto o desempenho doprimer W-Zn supera 1.500 horas, podendo chegaraté a 3.000 horas”, informa Marcos Roberto Se-galla, do Desenvolvimento de Tintas em Pó.

Pesquisas, avaliação de materiais e ensaios prá-ticos foram as principais ferramentas aplicadas du-rante os seis meses que durou o desenvolvimentodeste primer. “Ele é composto de resinas, endure-cedores aditivos e zinco especialmente condicio-nado para esta tinta”, acrescenta Segalla.

Painéis deautomaçãocom W-Zn

Primer W-Zn podeser aplicado em

equipamentos derefrigeração

:: O PRODUTO

Tinta em pó epóxi anticorrosiva indicada para revestimento de peças metáli-cas, para as situações onde não é possível praticar a fosfatização convencional ese necessita de boa proteção anticorrosiva.

Atua contra a corrosão pelo mecanismo de proteção catódica, onde o zincoconstante na tinta reage preferencialmente com o oxigênio presente no ar ou naumidade, transformando-se em óxido de zinco e impedindo a corrosão do subs-trato (corrosão vermelha).

Pode ser usado isoladamente como acabamento ou como base de um sistemacom acabamento epóxi, híbrido ou poliéster. Aplica-se por pistola eletrostática, ea tinta cura em estufa quando a peça atinge a temperatura de 200º C, permane-cendo nesta condição por 10 minutos.

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As tintas e vernizes WEG são produzidas com as mais modernas tecno-logias, resultado de pesquisa e desenvolvimento próprios e de parceriasinternacionais. Os produtos são utilizados em vários segmentos de mer-cado, como o marítimo, off-shore, agrícola, hospitalar, transportes, ele-trodomésticos, móveis de aço, pisos, luminárias e autopeças.

Anticorrosão a toda prova

Única tinta em pó epóxi anticorrosiva do país, a W-Zn é utilizada comoprimer anticorrosivo, indicado para revestimento de peças metálicas, po-dendo até substituir a galvanização química e a zincagem. Um sistema defosfatização mais tinta em pó convencional apresenta resistência à névoasalina de 500 horas, enquanto o desempenho do primer W-Zn supera1.500 horas, podendo chegar a até 3.000 horas.

Mais lançamentosW-ECO Durabilidade e segurança é o que oferece a exclusiva tinta

líquida e em pó W-ECO, isenta de metais pesados. É indicada para móveisescolares e infantis, móveis tubulares, brinquedos, utensílios domésticos,pintura de peças metálicas, máquinas e equipamentos em geral e equipa-mentos para exportação.

WEGLACK 93 Tinta acabamento com secagem extra-rápida, à basede resina alquídica de alto desempenho, oferecendo ótima aderência eboa resistência química. É indicada para pintura de máquinas e equipa-mentos sujeitos à baixa agressividade química e física.

NOBAC Indicada para combater a proliferação de bactérias, fungose outros microorganismos, apresenta alta resistência química. É utilizadanos segmentos ligados à saúde, cozinhas industriais e domésticas, áreasde processamento de alimentos e metais sanitários, entre outros.

VERNIZ PU ACRÍLICO 512 Acabamento poliuretano acrílico/alifático de alta performance bicomponente. Oferece boa resistência quí-mica ao intemperismo contínuo e ótima aderência sobre o base coat me-tálico, perolizado ou liso (sob recomendação e testes pode ser aplicadosobre outros produtos).

WEGTHERM 835 Revestimento epóxi fenólico com excelente re-sistência química e anticorrosiva, utilizado em altas temperaturas (até 220o

C). Indicado para ambientes altamente agressivos, proporciona boa pro-teção anticorrosiva sobre aço isolado ou não.

WEGTHANE ANTIFUNGO 508 Tinta de acabamento em po-liuretano acrílico alifático brilhante, de alto sólidos. Proporciona retençãode cor e brilho por períodos de tempo muito maiores que os poliuretanosalifáticos convencionais, além de proteção anticorrosiva, poder de imper-meabilização e resistência ao intemperismo contínuo.

WEG ECOLOFLEX SPC (100/200/600) Antiincrustrante hi-drolítico de autopolimento livre de estanho indicado para a indústria na-val, que melhora a performance da embarcação, reduzindo o consumo decombustível. Esta linha foi desenvolvida graças a um acordo tecnológicofechado entre a WEG e a empresa japonesa Nippon.

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Page 17: WEG em Revista 44

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tintas

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Para evitar que os microorganismosmarinhos se fixem nos cascos de naviose em outras estruturas são utilizadas tin-tas antiincrustantes.Mas, até pouco tempoatrás, as tintas levavamem sua composição oTBT (tributil estanho).Este elemento, aindaque eficiente no com-bate à bioincrustação,é poluente e causa da-nos à fauna e flora ma-rinhas. Por isso é inten-sa a pesquisa em bus-ca de tintas alternati-vas, sem estanho.

A WEG, por exemplo, já disponibili-za no mercado uma tinta antiincrustan-te isenta de estanho. O desenvolvimen-to deste produto foi possível graças aum acordo tecnológico assinado com aempresa japonesa Ni-ppon, uma das gi-gantes mundiaisneste ramo, pi-oneira na pro-dução de tin-tas antiin-crustantesisentas deestanho.

A g o r a ,para compro-var a eficáciadesta tinta nocombate à incrus-

Proteger, sem poluirTintas ecologicamente corretas evitam incrustação, sem prejudicar a vida marinha

Unidade da Univille noIperoba (em destaque)

Como funciona

Os testes da Univille vão avali-ar o grau de aderência de microor-ganismos marinhos nas tintas. É aprimeira vez que a tecnologia é uti-lizada em Santa Catarina. A normaexige garantia mínima de três anossem bioincrustação. Os bioensaiosserão feitos em placas pintadascom tintas antiincrustantes mergu-lhadas em alto mar, nas águas dabaía da Babitonga, ao largo da lo-calidade de Iperoba, em São Fran-cisco do Sul, junto à unidade docurso de Biologia Marinha da Uni-ville. Estão previstas análises de sa-linidade, de temperatura e de açãodos raios UVA e UVB.

Pequenas placas (retângulos deaço e madeira de cerca de 80 cm²de área cada) ficarão submersas epresas a balsas. A cada 15 dias, téc-nicos da WEG e da Univille farão asanálises.

“O oceano é um laboratório emtempo real; em alto mar, podere-mos testar todas as nossas linhas an-tiincrustantes, as propriedades an-ticorrosivas dos nossos primers,além de novas fórmulas de biocidase composições”, explica Jorge Eleu-tério, químico formulador especia-lista em tintas anticorrosivas e ma-rítimas da WEG.

tação, sem ameaçar a vida marinha, aWEG firmou um convênio com a Uni-versidade da Região de Joinville - Univi-

lle -, de Joinville/SC.Denominado ProjetoWEG-Univille de Bio-incrustação, o convê-nio visa verificar ograu de bioincrusta-ção em placas previ-amente pintadas comtintas antiincrustan-tes produzidas pelaWEG.

“Este projeto sig-nifica um marco paraa Univille, no relacio-

namento com empresas para pesquisae desenvolvimento”, disse o reitor daUniville, Paulo Ivo Koehntop, na assina-tura do convênio. “Esta é mais umaoportunidade de realizar um trabalho

em conjunto com uma universi-dade, e o início de uma

parceria duradoura”afirma Reinaldo Ri-

chter, diretor daWEG Tintas.“Com certeza aWEG vai ter aoportunidade detestar outras ma-térias-primas,

em futuros proje-tos com a Univil-

le”, complementaKoehntop.

Reinaldo Richter e Paulo IvoKoehntop assinam o convênio

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Bioincrustação é onome que se dá ao desenvolvi-

mento de uma camada de bactérias,algas e invertebrados no casco de embar-

cações, em plataformas para exploração depetróleo, em bóias para auxílio à navegação

e outras estruturas que ficam em contato coma água do mar. Causa danos a essas estruturassubmersas e prejuízos econômicos, porqueeleva o consumo de combustível no caso das

embarcações e torna irregular e rugosaa superfície dos cascos, aumentan-

do o arrasto e reduzindo a ve-locidade.

Lançamentos,aperfeiçoamentos,

adaptações...Conheça as novidades WEG em energia,

motores, automação e tintas

A WEG apresentou, durante sua Convenção de Vendas, mais

do que uma nova estrutura de negócios, válida desde 1º de

janeiro, mas sim produtos inovadores e soluções completas para

os mais variados segmentos de mercado.

Uma feira com mais de 120 m² foi montada ao lado do

Centro Cultural de Jaraguá do Sul, sede da Conweg 2007.

Evolução e sinergia são as características principais deste

amplo leque de produtos que faz da WEG uma referência

mundial em sistemas eletroeletrônicos industriais.

Confira os lançamentos e destaques nas páginas a seguir.

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Page 18: WEG em Revista 44

4 Lançamentos, aperfeiçoamentos, adaptações

8 Chega ao mercado a Subestação Móvel WEG

10 A evolução segue na espiral da História

12 Soft-Starter SSW06 com controle de torque

14 O motor mais potente da WEG

17 WEG e Univille testam tintas antiincrustantes

19 O ser humano busca as larguras

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WEG em Revista é uma publicação da WEG. Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3300, (47) 3372-4000, CEP 89 256-900,Jaraguá do Sul, SC. www.weg.net, [email protected]. Conselho Editorial: Jaime Richter (diretor de Marketing e RH), Paulo Donize-ti (gerente de Marketing), Edson Ewald (chefe de Marketing), Cristina Teresa Santos (jornalista responsável) e Caio Mandolesi(analista de Marketing). Edição: EDM Logos Comunicação (47) 3433-0666. Textos: Roberto Szabunia.

As matérias da WEG em Revista podem ser reproduzidas à vontade, citando a fonte e o autor.

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Cartilha ambientalnas escolas

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A íntegra das matérias desta página você lê no site www.weg.netA íntegra das matérias desta página você lê no site www.weg.net

A WEG agradece, também, às seguintes pessoas queenviaram cumprimentos: Plinio Mioranza (MP EstruturasMetálicas, Caxias do Sul/RS); Valter Carmona (Grupo Alpi-na, S. Bernardo do Campo/SP); João Azevedo (Grupo Guas-cor, São Paulo/SP); Jiro Nishimura (Unipac, Barbacena/MG);

Quero aproveitar a oportunidade deexpressar minha alegria ao ver a per-manente evolução dessa maravilhosaempresa que vocês construíram. Dese-jo muito sucesso na nova estrutura.Jorge Gerdau Johannpeter - GrupoGerdau, Porto Alegre/RS

Parabenizo a WEG por atingir estepatamar de grandeza e torço, de cora-ção, que esta caminhada seja semprede crescimento.Lisandro Pegorim Miller - CSN, Rio deJaneiro/RJ

A WEG é sinônimo de espírito em-preendedor, orgulho para os brasileiros,especialmente para nós, como clientessatisfeitos com o progresso deste pujan-te complexo industrial e comercial.Ary J. Werlang - Inbramed e Inbras-port, Porto Alegre/RS

Geni Quintino (Nippon Máquinas, Barueri/SP); Marcos Mus-sin (TGM Turbinas, Sertãozinho/SP); Sergio Uliana (SuzanoPapel e Celulose, Suzano/SP); João Ignacio Ibañez (Copé,Novo Hamburgo/RS); Marcio Castelan (Marcopolo, Caxiasdo Sul/RS).

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Um pacote elétrico WEG equipa aPequena Central Hidrelétrica - PCH -Aquarius, no Mato Grosso. Localizadano rio Correntes, a PCH tem potênciainstalada de 4.700 kVA e conta com ge-radores, painéis, sistema de automa-ção, transformadores e instalação elé-trica WEG. (30/01/07)

Tetra emqualidade B2B

A WEG foi eleita pela quarta vez con-secutiva campeã na categoria Mecânicado prêmio Padrão de Qualidade em Bu-siness to Business, que reconhece asmelhores práticas em web e tecnologiada informação no Brasil. (01/12/06)

WEG é bino Prêmio RGE

Pela segunda vez consecutiva,a WEG é classificada como forne-cedor destaque na qualidade emprestação de serviços à RGE noperíodo de janeiro a dezembro de2005. (05/12/06)

Preservação

Construída em comemoração aoaniversário de 258 anos da cidade, acobertura das ruínas da igreja matrizde Vila Bela, primeira capital do esta-do do Mato Grosso, foi totalmente pin-tada com tintas WEG. A cobertura étransparente, permitindo a passagemde luz natural. (05/12/06)

Votorantimreconhece fornecedores

O evento “Aliança Fornecedores 2006”da Votorantim reconhece as empresas - en-tre elas a WEG - que mais se destacaramdurante o ano. (08/12/06)

Celesc comemoracinqüentenário

Os 50 anos da Centrais Elétricas de Santa Catarina -Celesc - são contados no livro “Celesc - 50 Anos de Luz”.A obra foi escrita pelos jornalistas Paulo Markun e DudaHamilton. A WEG é uma das parceiras do projeto, pormeio de apoio cultural. (12/12/06)

Para desafogar otrânsito de Madrid

A capital espanhola está reestrutu-rando seu sistema viário, hoje em cri-se. O processo inclui a reconstrução daRua 30, uma auto-estrada que serve derota de distribuição de tráfego no cen-tro da cidade. Para esta obra a subsidi-ária WEG Ibéria forneceu cerca de 900motores para extração de fumaça, cha-mados smoke motors. (13/12/06)

Whirpool certifica

A WEG recebeu o certificadode qualificação no escopo “Pro-dução de Motores Elétricos” daWhirlpool S/A, válido até 2009.Esta certificação atesta a confor-midade do sistema de gestão daqualidade, meio ambiente, saú-de, segurança e responsabilida-de social. (22/12/06)

PCH em Mato Grosso do Sul tem WEG

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Page 19: WEG em Revista 44

A expansão do ser humano2

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Há quase quarenta anos o homemchegava à Lua. Foi um momento deconquista e glória para a humanidade.Finalmente tínhamos alcançado as al-turas. Agora tudo indica que o ser hu-mano está empenhado em alcançar aslarguras.

Percebi isso na entrevista de umaempresária do segmento de confecçõesde roupas íntimas. As vendas de calci-nhas tamanho “P” estavam caindo etamanhos como “G”, “GG” e até“GGG” aumentavam a olhos vistos.Provavelmente o mesmo acontecia comas cuecas e suponho que a indústriaacabará adotando etiquetas com tama-nhos exponenciais como “G10”.

Apesar das políticas de controle denatalidade, a população da Terra con-tinua sob a ameaça de uma explosãodemográfica, agora literalmente falan-do. Essa expansão do ser humano paraas laterais irá criar problemas de espa-ço em nosso planeta. Quem viaja emaviões que insistem em oferecer pol-tronas tamanho “P” ou menor já senteo drama. Foi assim em minha últimaviagem.

Para minha alegria e do passageiro

feliz com sua janelinha, a poltrona en-tre nós permanecia vazia. Mas nossaalegria durou pouco. Um eclipse na luzda cabine revelava o embarque tardiode um casal gigantesco. Como pastade dentes saindo do tubo, os dois avan-çavam pelo corredor deixando claropara onde caminha, com dificuldade,a humanidade se não parar de comer.

Lembrei com saudades do tempoquando as coisas eram mais difíceis evocê precisava descascar as batatas sequisesse comê-las fritas. As pessoaseram menores e mais magras. Hojeadolescentes são maiores que os pais.Verdadeiros gigantes. Não crescem sópara o alto, mas também para os la-dos. Dos pés, então, nem se fala. Elescompram tênis e ainda podem esco-lher o acessório: remo ou vela.

Enquanto o governo não trocar o“Fome Zero” pelo “Obesidade Zero” eestampar nas embalagens de alimen-tos calóricos uma galeria de horrorescomo nas embalagens de cigarros, apopulação do planeta vai ter de com-bater o “Efeito Estufado” à sua manei-ra. E é o que estão fazendo os funcio-nários de um hospital no Rio.

De iniciativa própria eles adota-ram um programa nutricional parareduzir a taxa de quase 50% de obe-sidade da equipe. Depois de um anoos 1.400 funcionários já se livraramde 3 toneladas de gordura. Três to-neladas! Para você ter uma idéia, setoda essa gordura fosse extraída porlipoaspiração daria para produzir 2toneladas de biodiesel.

Meus pensamentos foram inter-rompidos quando o casal wide-bodyparou no corredor do avião para con-ferir seus lugares: a mulher iria para apoltroninha do meio e o homem fica-ria do outro lado do corredor. Levan-tei-me de um salto.

— Viajam juntos? Não é justo quefiquem separados. O senhor pode fi-car com meu lugar ao lado de sua se-nhora e eu fico com o seu. Faço ques-tão.

Os dois ficaram encantados. Pelapequena fresta que sobrou entre elese o encosto da poltrona da frente pudever o outro passageiro, com a boche-cha grudada na janelinha, me fuzilan-do com o olhar.

Quando buscamos entender o significado da palavraEVOLUÇÃO, podemos percorrer desde os conceitos aborda-dos no livro On the Origin of Species by Means of NaturalSelection, do naturalista britânico Charles Robert Darwin,ou ir até o latim, onde a palavra evolução provém de evolu-tio, significando “desabrochamento”.

Podemos buscar também o entendimento nos proces-sos de crescimento, de desenvolvimento, nas transforma-ções e nas mudanças. Tais processos, independentes ou nãoda nossa vontade, ocorrem continuamente conosco e emnossa volta, ligados a questões tecnológicas, biológicas, com-portamentais, sociais, econômicas, geográficas etc.

Não existe evolução sem mudança; e ela até pode ocor-rer de forma inesperada, mas uma coisa é certa: a gente saide um estado, um modelo, uma posição atual para umanova. E isso também não ocorre de uma hora para outra. Oprocesso pode trazer desconforto e rejeição, pode ser trata-do de forma defensiva e, ainda, não ganhar a devida aten-ção, já que mexe com nossa zona de conforto.

Entretanto, quando fruto de um planejamento consisten-te, o processo de evolução é um verdadeiro exercício que per-mite visualizar como as mudanças impactarão no nosso futuroe se este é realmente o futuro que queremos. Mudanças nemsempre são reflexos de desejos, mas sim de necessidades.

A fim de EVOLUIR para o futuro desejado, ou chegar maispróximo dele, é imperativo planejar e agir para influenciar tan-to o processo de mudança que ocorre em nossa volta, comotambém para dirigir nossas ações e o nosso próprio processode mudança. Isso serve para nosso mundo pessoal, familiar,profissional, social, espiritual, financeiro, tecnológico...

Fazendo uma analogia com os conceitos de CharlesDarwin sobre sobrevivência e seleção natural das espéci-es com o mundo empresarial, podemos admitir como ló-gico que: aqueles que ignoram o que ocorre em sua vol-ta, aqueles que não percebem os sinais emitidos pelasoportunidades e ameaças, aqueles que não se atualizam,não planejam e não agem para se ajustar e efetuar mu-danças terão dificuldades de assegurar a sua sobrevivên-cia; e é muito provável que não estarão presentes no novomundo (futuro).

A WEG trabalha no ano de 2007 o tema EVOLUÇÃO porentender que, por mais que a empresa tenha evoluído nes-tes 45 anos em tecnologia, em gestão e em presença, pelosespaços conquistados no mercado mundial, para permane-cer forte no futuro precisa continuar a passar por mudan-ças, sem esquecer do equilíbrio entre elas. Afinal de contas,existem dois erros que uma empresa não pode cometer ja-mais: mudar sempre; e não mudar nunca.

Entre o nunca e osempre: o equilíbrio

“ ”EDSON BELINE

RONALDO DINIZ

A fim de EVOLUIR para o futuro,ou chegar mais próximo dele, éimperativo planejar e agir.

Antônio César da SilvaDiretor de Vendas Motores

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