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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ ANDRÉA SABINO PROPOSTA DE UM PLANO DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO PARA OS FUNCIONÁRIOS DA ÁREA ADMINISTRATIVA DA EMPRESA THYSSENKRUPP ELEVADORES S.A. Biguaçu 2007

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

ANDRÉA SABINO

PROPOSTA DE UM PLANO DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO PARA

OS FUNCIONÁRIOS DA ÁREA ADMINISTRATIVA DA EMPRESA

THYSSENKRUPP ELEVADORES S.A.

Biguaçu

2007

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ANDRÉA SABINO

PROPOSTA DE UM PLANO DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO PARA

OS FUNCIONÁRIOS DA ÁREA ADMINISTRATIVA DA EMPRESA

THYSSENKRUPP ELEVADORES S.A.

Trabalho de Conclusão de Estágio apresentado ao

Curso de Administração do Centro de Ciências

Sociais Aplicadas - Gestão como requisito para

obtenção do Título de Bacharel em Administração.

Professor Orientador: Tadeu Nobre Formiga

Biguaçu

2007

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ANDRÉA SABINO

PROPOSTA DE UM PLANO DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO PARA

OS FUNCIONÁRIOS DA ÁREA ADMINISTRATIVA DA EMPRESA

THYSSENKRUPP ELEVADORES S.A.

Este trabalho de Conclusão de Estágio foi considerado adequado para a obtenção do

título de Bacharel em Administração e aprovado pelo Curso de Administração, da

Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação de Biguaçu.

Área de Concentração: Recursos Humanos

Biguaçu, 28 de novembro de 2007.

_____________________________

Prof M. Sc. Tadeu Nobre Formiga

UNIVALI – CE de Biguaçu

Orientador

___________________________

Profª Drª. Simone Regina Dias

UNIVALI – CE de Biguaçu

Membro da Banca

______________________________

Profª M. Engª. Ely Teresinha Dionísio

UNIVALI – CE de Biguaçu

Membro da Banca

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Dedico este Trabalho de Conclusão de Estágio a minha

mãe Dilza (in memorian) que sempre acreditou na minha

capacidade e sempre me incentivou a buscar meus sonhos,

ao meu pai Carlos e ao meu irmão André pelo apoio e

carinho e ao meu esposo Jucélio pelo amor, paciência e

dedicação diária, por sua compreensão nos momentos em

que não pude estar ao seu lado.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por ter me dado saúde, força e coragem

para enfrentar os problemas que apareceram durante esse percurso da minha

vida, e por estar sempre do meu lado.

Ao orientador Professor Tadeu Nobre Formiga, pelo acompanhamento

pontual e competente.

À professora Maria Albertina, que contribuiu para o sucesso desse

trabalho.

Aos meus amigos da ThyssenKrupp que me acompanharam e auxiliaram

no desenvolvimento deste trabalho.

Aos meus pais Carlos Horácio Sabino e Dilza Palmira de Souza Sabino (in

memorian), que com tanto esforço me deram a oportunidade de estudar.

Ao meu marido Jucélio, que tantas vezes deixei em segundo plano, que me

incentivou e acompanhou nesta caminhada.

A todos que compartilharam de meus ideais, dedico esta vitória com a mais

profunda gratidão.

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RESUMO

SABINO, Andréa. Proposta de um plano de treinamento e desenvolvimento para os funcionários da área administrativa da empresa ThysseKrupp Elevadores S.A. 2007. 99 f. Trabalho de Conclusão de Estágio (Graduação em Administração) – Universidade do Vale do Itajaí, Biguaçu, 2007.

O presente trabalho foi realizado na ThyssenKrupp Elevadores S.A e teve como objetivo identificar as necessidades de treinamento na área administrativa da empresa e propor um plano de treinamento e desenvolvimento que poderá ser implementado após a aprovação da Diretoria da empresa. Foi utilizada predominantemente a metodologia quantitativa. A pesquisa com os funcionários foi realizada através da aplicação de um questionário, a fim de levantar informações sobre a capacitação de cada um para realização de suas atividades visando mapear as necessidades de treinamento e desenvolvimento. Na análise dos dados observou-se que muitos funcionários acreditam ser o treinamento uma condição para o melhor desempenho de suas funções, bem como, foram apontados temas diversos para abordagem nos cursos técnicos, gerenciais e específicos. Em seguida foram feitas sugestões de cursos que poderão ser realizados para suprir tais necessidades, com base em levantamento de várias instituições de ensino, ficando a cargo da empresa a escolha da melhor alternativa para execução do mesmo.

Palavras-chave: Treinamento; Desenvolvimento; Gestão de Pessoas.

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ABSTRACT

SABINO, Andréa. Proposta de um plano de treinamento e desenvolvimento para os funcionários da área administrativa da empresa ThysseKrupp Elevadores S.A. 2007. 99 f. Trabalho de Conclusão de Estágio (Graduação em Administração) – Universidade do Vale do Itajaí, Biguaçu, 2007.

The present work was carried through in ThyssenKrupp Elevadores S.A and had as objective to identify the necessities of training in the administrative area of the company and to consider a plan of training and development that could after be implemented the approval of the Direction of the company. The quantitative methodology was used predominantly. The research with the employees was carried through through the application of a questionnaire, in order to raise information on the qualification of each one for accomplishment of its activities being aimed at to mapear the necessities of training and development. In the analysis of the data it was observed that many employees believe to be the training a condition for the best performance of its functions, as well as, had been pointed diverse subjects with respect to boarding in the courses technician, managemental and specific. After that suggestions of courses had been made that could be carried through to supply such necessities, on the basis of survey of some institutions of education, being the position of the company the choice of the best alternative for execution of exactly. Word-key: Training; Development; Management of People.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Organograma da Empresa...................................................................50

Gráfico 1- Faixa etária dos funcionários................................................................69

Gráfico 2- Escolaridade dos funcionários..............................................................70

Gráfico 3- Tempo de trabalho na empresa............................................................70

Gráfico 4- Análise da questão do treinamento ser o melhor instrumento para o

desempenho..........................................................................................................73

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1- Descrição do cargo de auxiliar administrativo em instalação...............52

Quadro 2- Descrição do cargo de auxiliar administrativo em vendas novas.........53

Quadro 3- Descrição do cargo de auxiliar administrativo em vendas serviços,

assistência técnica e modernização......................................................................54

Quadro 4- Descrição do cargo de almoxarifado....................................................55

Quadro 5- Descrição do cargo de coordenador administrativo..............................56

Quadro 6- Descrição do cargo de coordenador de vendas novas e instalação....57

Quadro 7- Descrição do cargo de coordenador de vendas de serviços, assistência

técnica e modernização.........................................................................................58

Quadro 8- Descrição do cargo de consultor de serviços.......................................59

Quadro 9- Descrição do cargo de contas a pagar.................................................60

Quadro 10- Descrição do cargo de contas a receber............................................61

Quadro 11- Descrição do cargo de departamento pessoal...................................62

Quadro 12- Descrição do cargo de fiscal...............................................................63

Quadro 13- Descrição do cargo de gerente...........................................................64

Quadro 14- Descrição do cargo de recepção........................................................65

Quadro 15- Descrição do cargo de supervisor de instalação................................66

Quadro 16- Descrição do cargo de supervisor de manutenção.............................67

Quadro 17- Descrição do cargo de técnico de segurança do trabalho..................68

Quadro 18- Setor que trabalha na empresa..........................................................71

Quadro 19- Cargo que ocupa atualmente na empresa..........................................71

Quadro 20- Análise das maiores dificuldades para desenvolver as tarefas..........72

Quadro 21- Análise dos temas/assuntos de treinamento para melhor

desempenho do cargo...........................................................................................73

Quadro 22- Análise de outras observações que julga necessário e que não foram

objeto das perguntas anteriores.............................................................................75

Quadro 23- Quadro resumo...................................................................................78

Quadro 24- Curso Elevadores de outras marcas...................................................79

Quadro 25- Curso Técnicas em vendas – A venda com o foco no cliente............79

Quadro 26- Curso Direito comercial.......................................................................80

Quadro 27- Curso Licitação e contrato administrativos.........................................80

Quadro 28- Curso Básico de ICMS/IPI/ISS...........................................................81

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Quadro 29- Curso Atendimento ao cliente.............................................................81

Quadro 30- Curso Seminário de integração (setores da empresa).......................82

Quadro 31- Curso Básico de elevadores...............................................................82

Quadro 32- Curso Sistema SAP............................................................................82

Quando 33- Curso Sistema GUS...........................................................................83

Quadro 34- Curso Sistema GIS.............................................................................83

Quadro 35- Curso Sistema SPV............................................................................83

Quadro 36- Curso Como administrar crédito e cobrança......................................84

Quadro 37- Curso Legislação trabalhista e previdenciária aplicada a recursos

humanos................................................................................................................84

Quadro 38- Curso Segurança do trabalho.............................................................85

Quadro 39- Curso Contabilidade para não contadores.........................................85

Quadro 40- Curso Eletricidade e Eletrônica...........................................................85

Quadro 41- Curso Gestão de pessoas..................................................................86

Quadro 42- Curso Gestão de equipes...................................................................86

Quadro 43- Curso Administração de recursos humanos.......................................87

Quadro 44- Curso Gestão estratégicas financeiras...............................................88

Quadro 45- Curso Consultoria ISO 9000...............................................................88

Quadro 46- Curso Planejamento estratégico.........................................................89

Quadro 47- Curso Básico de língua inglesa..........................................................89

Quadro 48- Curso Informática................................................................................90

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................11

1.1 OBJETIVOS.....................................................................................................12

1.1.1 Objetivo geral..............................................................................................12

1.1.2 Objetivos específicos.................................................................................12

1.2 JUSTIFICATIVA...............................................................................................12

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................... 14

2.1 GESTÃO DE PESSOAS..................................................................................14

2.2 PLANEJAMENTO DE GESTÃO DE PESSOAS..............................................15

2.3 DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL....................................................16

2.4 TREINAMENTO...............................................................................................18

2.5 OJETIVOS DO TREINAMENTO.................................................................... 24

2.6 ETAPAS DO PROCESSO DE TREINAMENTO..............................................26

2.6.1 Levantamento das necessidades de treinamento...................................26

2.6.2 Programação de treinamento................................................................... 34

2.6.3 Execução do treinamento......................................................................... 37

2.6.4 Avaliação dos resultados......................................................................... 42

3 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO............................................................. 47

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS................................................... 49

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA...............................................................49

4.2 DESCRIÇÃO DE CARGOS.............................................................................51

4.3 ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS............................................................69

4.4 PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA................................................77

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................91

REFERÊNCIAS.................................................................................................... 93 APÊNDICES..........................................................................................................95

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1 INTRODUÇÃO

Diante das inúmeras transformações pelas quais passa a sociedade, as

organizações também estão procurando modificar-se. Atualmente, o mundo

empresarial procura definir uma nova atitude organizacional em decorrência dos

problemas causados pela rápida modernização e globalização das empresas.

Assim, as organizações defrontam-se com um futuro duvidoso, com mudanças

que se tornaram rápidas, imprevistas, turbulentas e inesperadas.

Nesse sentido, a competitividade entre as organizações tornou-se intensa

e complexa em um mercado, onde pequenos diferenciais podem ser de

fundamental importância para a sua sobrevivência das empresas.

Este trabalho propõe desenvolver, na Thyssenkrupp Elevadores S.A., um

plano de desenvolvimento para as pessoas que constituem a área administrativa,

que busca formas de aproveitar melhor o potencial de seus funcionários. A

empresa deseja investir em treinamento, pois necessita de empregados cada vez

mais preparados para enfrentar os desafios da nova administração, pois as

pessoas fazem grande diferença na obtenção dos objetivos da organização.

Visando buscar conhecimentos e habilidades para que os funcionários

possam desempenhar suas tarefas com eficiência e sentirem-se satisfeitos, este

estudo se propõe elaborar um plano de trabalho capaz de conduzir melhor seu

processo de gestão de pessoas.

As empresas precisam obter capacidade para competir no mercado e os

empregados precisam adquirir a capacidade de apresentar bom desempenho na

conquista dos objetivos da empresa. Ao qualificar seus empregados poderá obter

melhores resultados, aliado à satisfação dos que fazem a empresa ser a razão de

existir. Pode-se constatar que o processo de aprendizado é cada vez mais

centrado no desenvolvimento de competências humanas, de ética, de capacidade

de aprendizado contínuo.

Diante da competitividade e inovações com que se deparam, as empresas

precisam gerar conhecimentos de forma rápida e tentar chegar à frente. As

mudanças tecnológicas ocorrem em alta velocidade e as empresas precisam

acompanhá-las para não perderem espaço no mercado. É possível perceber que

não é mais possível, nem produtivo, que poucas pessoas sejam detentoras de

grande parte do conhecimento da empresa. Torna-se temeroso que somente

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algumas pessoas sejam encarregadas de passar o conhecimento para todos os

outros empregados da organização. É preciso gerar novos conhecimentos e fazer

novas conexões com os conhecimentos já existentes. É importante adquirir

conhecimentos sobre novas tecnologias, mas a grande necessidade é

desenvolver competências e ter um ambiente que possibilite exercitar essa

competência.

Frente às colocações que ora se coloca, cabe formular a seguinte questão

norteadora: Como elaborar uma proposta de um plano de treinamento e

desenvolvimento para os funcionários da área administrativa da Thyssenkrupp

Elevadores S. A?

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo geral

Elaborar um plano de treinamento e desenvolvimento para os funcionários

da área administrativa da Unidade Regional de Santa Catarina da ThyssenKrupp

Elevadores S.A.

1.1.2 Objetivos específicos

Para garantir que se atinja o objetivo geral, foram definidos alguns

objetivos específicos:

• Identificar o levantamento de necessidades de treinamento e

desenvolvimento;

• Selecionar alternativas para desenvolvimento de pessoas;

• Apresentar alternativas, contendo as opções de eventos para serem

utilizados pela empresa.

1.2 JUSTIFICATIVA

A importância de desenvolver este plano de desenvolvimento dos

funcionários reside no propósito de propiciar aos funcionários capacitação para

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que executem suas tarefas com eficiência e qualidade. Os conhecimentos

adquiridos poderão agregar maior valor aos serviços prestados pela empresa, e

possibilitar a conquista de novos clientes.

O trabalho constitui uma oportunidade de aplicar os conhecimentos

adquiridos durante a realização do Curso de Administração e com isso melhorar o

processo de gestão de pessoas para a organização, foco deste estudo.

Os funcionários poderão beneficiar-se com o estudo, dado que serão

diretamente atingidos pelos cursos de capacitação oportunizados pela

organização. E um plano será desenvolvido visando melhorar o desempenho dos

funcionários, deixando-os preparados para enfrentar desafios do mercado.

O momento é oportuno tendo em vista que a empresa busca se

aperfeiçoar, procurando se manter no mercado, onde as exigências de serviço

mostram-se intensas.

O estudo é viável, pois poderá ser realizado no período destinado ao

estágio, compreendendo março a novembro de 2007. Para a organização não

acarretará custos gerados pelo estudo e conforme acertado com a empresa, será

disponibilizado os dados necessários para que o estudo atinja os objetivos

pretendidos.

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14

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Apresentam-se neste capítulo, conceitos, teorias e ferramentas

desenvolvidos por estudiosos e teóricos da área de Gestão de Pessoas,

relacionados com o tema objeto deste trabalho.

2.1 GESTÃO DE PESSOAS

A Gestão de Pessoas vem passando por um amplo processo de

transformação, na medida em que os sistemas tradicionalmente utilizados como

referencial, centrados em cargos, vem demonstrando fragilidades. Isto vem

acontecendo devido ao ambiente turbulento e mutável pelo qual vem passando as

organizações

No contexto em que mudanças ocorrem a todo o momento, a organização

precisa estar alinhada em torno de definições estratégicas claras, sustentadas por

uma gestão com amplo envolvimento e participação. A gestão de pessoas é

representada pelas organizações e pelas pessoas. As organizações são

constituídas de pessoas e dependem delas para atingir seus objetivos e cumprir

suas missões. (CHIAVENATO, 2004).

Segundo Gil (2006, p. 17), gestão de pessoas é a função gerencial que

visa à cooperação das pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos

objetivos tanto organizacionais quanto individuais. Constitui, a rigor, uma evolução

das áreas designadas no passado como Administração de Pessoal, Relações

Industriais e Administração de Recursos Humanos.

A gestão de pessoas é uma área muito sensível à mentalidade que

predomina nas organizações. Ela é contingencial e situacional, pois depende de

vários aspectos, como a cultura que existe em cada organização, da estrutura

organizacional adotada, das características do contexto ambiental, do negócio da

organização, da tecnologia utilizada, dos processos internos e de uma infinidade

de outras variáveis importantes. (CHIAVENATO, 2004).

A gestão de pessoas visa substituir administração de recursos humanos,

que, ainda mais, é a mais comum entre todas as expressões utilizadas nos

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tempos atuais para designar os modos de lidar com as pessoas nas

organizações. (GIL, 2006).

De acordo com Gil (2006, p. 23):

Verifica-se em algumas organizações a tendência para reconhecer o empregado como parceiro, já que todo processo produtivo realiza-se com a participação conjunta de diversos parceiros, como fornecedores, acionista e clientes.

Segundo Gil (2006, p. 24), “cada parceiro dispõe-se a investir seus

recursos numa organização, à medida que obtém retorno satisfatório, torna-se

necessário valorizar o empregado, já que ele é o parceiro mais intimo da

organização”.

Para Gil (2006, p. 24), a gestão de pessoas, constitui, uma tendência que

se manifesta mais no meio acadêmico que propriamente nas empresas, visto que

a expressão mais evidente de sua existência tem sido dada pelas revisões das

obras relativas à gestão de recursos humanos e aos cursos que vêm sendo

oferecidos por instituições especializadas.

De qualquer maneira, constata-se que a gestão de pessoas vem ganhando

adeptos, já que muitas empresas anunciam a disposição para tratar seus

empregados realmente como parceiros, incentivado sua participação nas

decisões e utilizando ao máximo o talento das pessoas para a obtenção da

sinergia necessária para seu desenvolvimento (GIL, 2006).

O autor ainda enfatiza que a gestão de pessoas abrange amplo leque de

atividades, como recrutamento de pessoal, descrição de cargos, treinamento e

desenvolvimento, avaliação de desempenho etc.

A literatura assinala que a gestão de pessoas implica em várias etapas,

entre elas o planejamento de gestão de pessoas.

2.2 PLANEJAMENTO DE GESTÃO DE PESSOAS

Um dos aspectos mais importantes da estratégia organizacional é a sua

ligação com a função de gestão de pessoas. Em outros termos, como traduzir os

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objetivos e estratégias organizacionais em objetivos e estratégias de Recursos

Humanos. Isto é feito através do planejamento estratégico de RH.

O planejamento estratégico de RH deve ser parte integrante do

planejamento estratégico da organização. Quase sempre, o primeiro busca uma

maneira de integrar a função de RH aos objetivos globais da empresa. A uma

determinada estratégia organizacional deve corresponder um planejamento

estratégico de RH perfeitamente integrado e envolvido. (CHIAVENATO, 2004).

O planejamento estratégico de RH refere-se à maneira como a função de

RH pode contribuir para o alcance dos objetivos organizacionais e,

simultaneamente, favorecer e incentivar o alcance dos objetivos individuais dos

funcionários. (CHIAVENATO, 2004).

A seguir, serão abordados diversos autores, bem como a revisão do tema

desenvolvimento organizacional.

2.3 DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

O desenvolvimento organizacional é uma abordagem especial de mudança

organizacional na qual os próprios funcionários formulam a mudança necessária e

a implementam, muitas vezes, através de assistência de um consultor interno ou

externo (CHIAVENATO, 2004).

O desenvolvimento organizacional é um esforço de longo prazo, apoiado

pela alta direção, no sentido de melhorar os processos de resolução de

problemas e de renovação organizacional, particularmente através de um eficaz e

colaborativo diagnóstico e administração da cultura organizacional, com ênfase

especial nas equipes formais de trabalho, equipes temporárias e cultura

intergrupal com assistência de um consultor facilitador e a utilização da teoria e

tecnologia das ciências do comportamento, incluindo ação e pesquisa.

(CHIAVENATO, 2004).

De acordo com Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001, p. 219), o

desenvolvimento de pessoal representa um conjunto de atividades e processos

cujo objetivo é explorar o potencial de aprendizagem e a capacidade produtiva do

ser humano nas organizações. Visa à aquisição de novas habilidades e novos

conhecimentos e à modificação de comportamentos e atitudes. Procura definir

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17

métodos e procedimentos que possibilitam maximizar o desempenho profissional

e elevar os níveis de motivação para o trabalho.

Segundo Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001, p. 219), as grandes

organizações multinacionais e numerosas empresas brasileiras consideram o

desenvolvimento de pessoal fator para decisivo para o seu futuro, motivo pelo

qual fazem constar do seu plano estratégico à intenção de investir em programas

que lhes propiciem um bom clima organizacional e a garantia de retorno

financeiro.

Ainda para estes autores Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001, p.219),

enfatizam que o treinamento, um dos muitos recursos utilizados no processo de

desenvolvimento, visa ao aperfeiçoamento do desempenho funcional, ao aumento

da produtividade e ao aprimoramento das relações interpessoais. Na realidade, o

treinamento prepara as pessoas para o desempenho do cargo mediante um

processo continuo visando a mantê-las permanentemente atualizadas com a

tecnologia utilizada na realização de suas tarefas.

De acordo com Decenzo e Robbins (2001, p. 139), por causa dos objetivos

de melhoria contínua, muitas organizações mudaram drasticamente o modo como

operam. A consecução desses objetivos, no entanto, afeta diretamente as

operações e as pessoas da organização.

Sobre este tema, Decenzo e Robbins (2001, p. 139), comentam que

sempre que a mudança ocorre, quatro áreas são em geral afetadas: os sistemas

da organização, sua tecnologia, seus processos e seu pessoal. Não importa qual

seja a mudança, ou quão insignificante possa parecer, compreender seu efeito é

fundamental para que tenha apoio e seja duradoura.

Para Decenzo e Robbins (2001, p. 139), é nesse ponto que o

desenvolvimento organizacional entra em ação. Os esforços de desenvolvimento

organizacional são projetados para apoiar a direção estratégica da empresa. Por

exemplo, se os processos de trabalho mudam, as pessoas precisarão aprender

novos métodos e procedimentos de produção, e talvez obter novas habilidades.

Completando, estes autores (2001, p. 139), afirmam que o

desenvolvimento organizacional é fundamental na promoção dessas mudanças.

Sempre que a mudança ocorre, seu efeito torna-se uma questão de cultura

organizacional. Portanto, deve haver esforços de desenvolvimento organizacional

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para garantir que todos os integrantes da organização apóiem a nova cultura e

prestem a ajuda que for necessária para consolidá-la.

Segundo Decenzo e Robbins (2001, p.141), qualquer treinamento ou

desenvolvimento posto em prática num esforço da organização deve ser eficaz

em termos de custo. Ou seja, os benefícios obtidos pelo programa devem superar

os custos associados à promoção da experiência de aprendizado. Não é

suficiente apenas presumir que qualquer treinamento que uma organização

oferece é eficaz; devemos desenvolver dados substantivos para determinar se o

esforço de treinamento esta alcançando seus objetivos, isto é, se vem corrigindo

as deficiências em habilidades, conhecimentos ou atitudes que foram avaliados

como exigindo atenção.

De acordo com Knapik (2006, p.213), desenvolver pessoas é, acima de

tudo, incentivar o autodesenvolvimento para a busca de uma renovação dos

conhecimentos, das habilidades e das atitudes. O treinamento esta focado no

presente, em melhorar o desempenho a curto prazo e em corrigir falhas e

dificuldades atuais.

Esta autora (2006, p. 214), ainda ressalta que o desenvolvimento de

pessoas esta direcionado para o futuro, para preparar pessoas para assumir

outros cargos ou posições a método e longo prazo; inclui o treinamento, a carreira

e outras experiências e esta alinhado com os objetivos estratégicos da

organização.

Segundo Decenzo e Robbins (2001, p. 134), o treinamento é mais

orientado para o presente; seu foco é nos cargos atuais das pessoas, acentuando

as habilidades e capacidades especificas para o desempenho imediato.

Ainda para este autor (2001, p. 134), o desenvolvimento focaliza em geral

os cargos futuros na organização. À medida que você progride em seu cargo e

carreira, vai precisar de novas habilidades e capacidades.

Após tal abordagem, comenta a seguir o que os autores colocam a respeito

do treinamento.

2.4 TREINAMENTO

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Treinamento é um processo de assimilação cultural a curto prazo, que

objetiva repassar ou reciclar conhecimentos, habilidades ou atitudes relacionados

diretamente à execução de tarefas ou à sua otimização no trabalho (MARRAS,

2000).

Ainda para este autor (2000, p. 145), o treinamento produz um estado de

mudança no conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes de cada

trabalhador, uma vez que implementa ou modifica a bagagem particular de cada

um.

Hoje nas organizações o treinamento é considerado um meio de

desenvolver qualidades nos recursos humanos para habitá-los a serem mais

produtivos e contribuir melhor para o alcance dos objetivos organizacionais. O

propósito do treinamento é aumentar a produtividade dos indivíduos em seus

cargos influenciando seus comportamentos (CHIAVENATO, 2004).

De acordo com Boudreau e Milkovich (2000, p.339), o treinamento é

apenas um dos componentes do processo de desenvolvimento que inclui todas as

experiências que fortalecem e consolidam as características dos empregados

desejáveis em termos de seus papéis funcionais.

Segundo Chiavenato (2004, p.344), “o treinamento das pessoas na

organização deve ser uma atividade contínua, constante e ininterrupta”.

Assim como afirmam Boudreau e Milkovich (2000, p. 340), existe uma

crescente evidência de que os investimentos estão associados ao aumento da

lucratividade no longo prazo, e que as empresas que reorganizem suas

operações com base em programas como trabalho em equipes e círculos de

qualidade conseguem maior produtividade se esses programas estiverem em

sintonia com a educação do trabalhador.

O treinamento tem importância para a empresa, na medida em que cria

atitudes e comportamentos positivos para com os objetivos organizacionais e dos

indivíduos (BOMFIN, 1995).

Segundo Bomfin (1995, p. 23), “o papel do treinamento na empresa, será

sempre um dos recursos para melhorar os processos de produção, maximizar

resultados e, conseqüentemente, atingir os objetivos da organização”.

Para Bonfim (1995, p. 23), as empresas têm se fortalecido no campo do

treinamento, constituindo o seu próprio corpo docente (profissionais de

treinamento), e/ou controlando serviços de terceiros, como estratégia para

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assegurar que a mão-de-obra, da qual necessita, possa estar disponível e

qualificada conforme suas necessidades de qualidade e de produtividade.

Sobre este tema, Bomfin (1995, p. 30) afirma que além da produtividade no

trabalho, o treinamento representa fator de auto-satisfação, constituindo-se num

agente motivador significativo, e oportuniza, também, uma continuidade à

educação no que diz respeito ao preparo para exercer melhor as funções

profissionais.

De acordo com Chiavenato (2004, p.339):

Treinamento é o processo sistemático de alterar o comportamento dos empregados na direção do alcance dos objetivos organizacionais. Esta relacionado com as atuais habilidades e capacidades exigidas pelo cargo. Sua orientação é ajudar os empregados a utilizar suas principais habilidades e capacidades para servem bem sucedidos.

Segundo Chiavenato (2004, p.339), “o treinamento é uma maneira eficaz

de agregar valor às pessoas, à organização e aos clientes”.

O treinamento é uma proposta de desenvolvimento profissional e pessoal,

tendo em vista o desenvolvimento das pessoas e das empresas (BARRETO,

1995).

Treinamento é a experiência aprendida que produz uma mudança

relativamente permanente em um indivíduo e que melhora sua capacidade de

desempenhar um cargo. O treinamento pode envolver uma mudança de

habilidades, conhecimento, atitudes ou comportamento. Isso significa mudar

aquilo que os empregados conhecem, como eles trabalham, suas atitudes

perante o seu trabalho ou suas interações com os colegas ou supervisor.

(CHIAVENATO, 2004).

Treinamento, segundo Chiavenato (2004, p. 339), é o processo

educacional de curto prazo e aplicado de maneira sistemática e organizada, por

meio do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habilidades em

função de objetivos definidos.

Segundo Carvalho e Nascimento (1999, p. 154), o treinamento é uma

forma de educação especializada, uma vez que seu propósito é preparar o

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indivíduo para o desempenho eficiente de uma determinada tarefa que lhe é

confiada.

Ainda para estes autores (1999, p. 154), o treinamento pode ser

identificado como sendo um “somatório de atividades que vão desde a aquisição

de habilidade motriz até o desenvolvimento de um conhecimento técnico

complexo, à assimilação de novas atitudes administrativas à evolução de

comportamento em função de problemas sociais complexos”.

O treinamento apresenta-se como um instrumento administrativo de

importância vital para o aumento da produtividade do trabalho, ao mesmo tempo

que é um fator de auto-satisfação do treinamento, constituindo-se num agente

motivador comprovado. (CARVALHO e NASCIMENTO, 1999).

De acordo com Carvalho e Nascimento (1999, p. 156), existem vantagens

do treinamento como:

- possibilitar o estudo das necessidades de treinamento de toda a

organização, envolvendo a totalidade dos níveis hierárquicos da empresa;

- definir prioridades de formação, tendo em vista os objetivos setoriais da

organização;

- caracterizar os vários tipos e formas de desenvolvimento de pessoal a

serem aplicados, considerando sua viabilidade, vantagens, custos e outros fatores

afins;

- elaborar planos de capacitação profissional a curto, médio e longos

prazos, integrando-os às metas globais da empresa.

Sobre este tema, Barreto (1995, p. 11) comenta que o treinamento é como

um mecanismo de desenvolvimento, aperfeiçoamento e capacitação profissional

pode ser ministrado por pessoal qualificado dentro das próprias empresas ou por

firmas especializadas no ramo. Os programas de treinamento geralmente são

estruturados para atender aos objetivos da organização, num curto espaço de

tempo. Entende-se que o treinamento, sob esse enfoque, pode ser considerado

uma ferramenta para o alcance da qualidade.

Para este autor (1995, p.11), através de um programa de treinamento que

vise atingir metas de produção qualitativa, as lideranças empresariais, em todas

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as áreas ou níveis de atuação podem formar equipes competitivas, dinâmicas,

produtivas e mobilizadas para o alcance do desenvolvimento organizacional.

Todo treinamento implica uma aprendizagem, e toda aprendizagem

pressupõe uma mudança de comportamento. As situações de aprendizagem

ocorrem no dia-a-dia e abrangem todos os indivíduos. (BARRETO, 1995).

O autor (1995, p. 12), enfatiza que o treinamento visa criar situações de

aprendizagem através de atividades seqüencialmente programadas. Desse modo,

o processo de treinamento deve ser estruturado em quatro etapas distintas que se

encontram interligadas, formando um continuum.

Segundo Boog (1994, p. 141), o treinamento é a educação que visa

adaptar o homem a determinada atuação sistemática (profissional ou não). Da

mesma forma, desenvolvimento seria a educação que visa ampliar e aperfeiçoar o

homem para seu crescimento em determinada carreira ou em sua evolução

pessoal.

Para Decenzo e Robbins (2001, p. 134), “o treinamento é uma experiência

de aprendizagem que busca uma mudança relativamente permanente numa

pessoa, a fim de melhorar sua capacidade de desenvolvimento no cargo”.

De acordo com Decenzo e Robbins (2001, p.134):

Tipicamente, dizemos que o treinamento pode envolver a mudança de habilidades, conhecimentos, atitudes ou comportamentos. Pode significar, em suma, mudar o que os empregados sabem, o modo como trabalham, suas atitudes em relação ao trabalho, ou sua interação com os colegas de trabalho ou com o supervisor.

Para Gil (2006, p. 119), a preocupação com o desenvolvimento de

programas voltados ao treinamento de pessoal vem desde o inicio do século XX,

graças a influencia da escola clássica de administração. O objetivo expresso

desses programas era o de preparar os indivíduos para atingir o mais alto grau de

produtividade possível.

Ainda este autor (2006, p.119), sustenta que o treinamento nas empresas

passou a abranger também os aspectos psicossociais dos indivíduos. Dessa

forma, os programas de treinamento, além de visarem capacitar os trabalhadores

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para o desempenho de tarefas, passaram a incluir também objetivos voltados ao

relacionamento interpessoal e sua integração à organização.

Segundo Gil (2006, p. 119), “os programas de treinamento cada vez mais

passam a considerar, entre outros objetos, as necessidades e aspirações do

indivíduo, suas motivações, dificuldades de aprendizagem etc”.

De acordo com Gil (2006, p. 120), a área de treinamento de

desenvolvimento começa assumir um forte componente de consultoria interna,

apoiando processos de mudanças individual e grupal. Verifica-se forte tendência à

terceirização de serviços, como locação de salas para cursos e seminários,

organização de eventos, produção de material instrucional, confecção de manuais

e condução de cursos e seminários. Nota-se também a tendência a utilizar mais

intensamente os chamados “monitores internos” ou “multiplicadores”, pessoas

oriundas de outras áreas da empresa que desenvolvem temporariamente

atividades de treinamento e desenvolvimento.

O autor (2006, p.120), ainda relata que à medida que as empresas

procuram enfrentar os novos desafios, a estrutura da área de T&D tende a

reduzir-se. Isso não significa, no entanto, que a área se torne menos importante.

Pelo contrário, prevê-se que o tempo destinado ao treinamento dos empregados

venha a aumentar significativamente nos próximos anos. A nova missão da

empresa não é apenas treinar funcionários, mas garantir o aprendizado contínuo

de toda a sua cadeia de valor.

Para que estejam preparadas para os desafios da inovação e da

concorrência, as empresas necessitam de pessoas ágeis, competentes,

empreendedoras e dispostas a assumir riscos. Requerem-se pessoas capazes de

conduzir o negócio da empresa, de produzir bens e de prestar serviços altamente

competitivos. (GIL, 2006)

Segundo Gil (2006, p. 121), o enfoque na gestão de pessoas, o termo

treinamento passa a ser menos utilizado para designar um subsistema de

recursos humanos. Não porque deixe de ser considerado, mas porque representa

pouco, considerando-se as potencialidades humanas. O treinamento, de acordo

com a concepção tradicional, é o meio para adequar cada pessoa a seu cargo,

com vista no alcance dos objetivos da organização. Hoje, o que necessita é de

processos capazes de desenvolver competências nas pessoas, para que se

tornem mais produtivas e inovadoras para contribuir com a organização.

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Gil (2006, p. 121), afirma que desenvolver pessoas não significa apenas

proporcionar-lhes conhecimento e habilidades para o adequado desempenho de

suas tarefas. Significa dar-lhes a formação básica para que modifiquem antigos

hábitos, desenvolvam novas atitudes e capacitem-se para aprimorar seus

conhecimentos, com vista em tornarem-se melhores naquilo que fazem.

De acordo com Gil (2006, p.122):

Treinamento refere-se ao conjunto de experiências de aprendizagem centradas na posição atual da organização. Trata-se, portanto, de um processo educacional de curto-prazo e que envolve todas as ações que visam deliberadamente ampliar a capacidade das pessoas para desempenhar melhor as atividades relacionadas ao cargo que ocupam na empresa.

Segundo Ribeiro (2006, p. 35), aquilo que o indivíduo aprende durante o

treinamento depende, em grande parte, da intensidade do estímulo recebido.

Essa situação explica, igualmente, o fato de que, apesar de um aprendiz estar

fisicamente presente numa classe, para todos os efeitos práticos ele parece

ausente, ouve o que diz, mas isso não lhe causa nenhuma impressão, pois sua

atenção não esta voltada para o que lhe esta sendo transmitido.

De acordo com Ribeiro (2006, p. 36), o treinamento de pessoal é, em

essência, um processo irreversível de aperfeiçoamento. Desse modo, o

colaborador necessita, continuamente, assimilar novos conhecimentos, aptidões e

atitudes. Por essa razão, a formação constitui-se num sistema dinâmico de

reciclagem de recursos humanos.

Para este autor (2006, p. 36), a motivação do treinamento pode ser

caracterizada da seguinte maneira: aquilo que é capaz de levar alguém a

determinada forma de comportamento. Pode-se afirmar que a motivação constitui

um recurso essencial de grande valia para levar os aprendizes a atingirem, de

modo espontâneo, os objetivos propostos pelo programa de formação.

A seguir, os autores fazem uma síntese sobre os principais objetivos do

treinamento.

2.5 OBJETIVOS DO TREINAMENTO

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Segundo Carvalho e Nascimento (1999, p. 174), o objetivo é,

essencialmente, o núcleo central de todo o plano de trabalho bem elaborado,

pois, por ‘’(...) si só, o plano não é suficiente para levar a empresa a bom termo. A

ação é necessária, a empresa precisa funcionar. Todavia, plano pode encaminhar

as ações no sentido dos objetivos’’.

Ainda para estes autores (1999, p. 174), enfatizam que os objetivos de

capacitação refletem as mudanças econômicas, tecnológicas e sociais do

mercado onde a empresa atua, exigindo a efetivação de planos de formação

profissional que sejam flexíveis, dinâmicos e atualizados.

Completando, os autores (1999, p. 174), ressaltam que as metas de

treinamento podem ser mensuráveis, como por exemplo:

- treinar a força de vendas para obter um aumento deflacionado das

vendas em cruzeiros reais num determinado período;

- aumentar o número de unidades/hora produzidas com o mesmo

equipamento e pessoal empregado;

- diminuição dos custos operacionais e administrativos.

Desse modo os autores (1999, p. 174), ainda enfatizam que para os

objetivos de desenvolvimento de RH possam ser plenamente atingidos, a unidade

de treinamento necessita buscar respostas exeqüíveis às seguintes questões:

- O que será transmitido no processo de treinamento (conteúdo

programático)?

- Quem receberá o treinamento (clientela-tipo)?

- Quando ocorrerá o treinamento (época)?

- Onde será o treinamento (local)?

- Como se processará o treinamento (metodologia)?

Segundo Gil (2006, p. 126), o treinamento tem como objetivo fundamental

capacitar as pessoas para o desempenho das atribuições de seus cargos. Podem

referir-se a conhecimentos, habilidades ou atitudes.

Para Gil (2006, p. 126), os objetivos referentes a conhecimentos envolvem

o desenvolvimento de capacidade intelectuais, tais como a memorização de fatos

e princípios, compreensão de mensagens, aplicação do que foi aprendido,

análise, síntese e avaliação. Os objetivos referentes às habilidades enfatizam as

atividades de natureza neuromuscular, tais como sentar, levantar, serrar,

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datilografar, recortar, escrever, digitar, sustentar, flexionar, pressionar, riscar e

outros. Já os objetivos referentes à atitude referem-se à disposição para agir em

relação a determinado objeto, pessoa ou situação. Estes objetivos enfatizam

aspectos emocionais e podem ser descritos pelos verbos: atender, aceitar,

concordar, responder, reconhecer, aceitar, mudar, rejeitar, preferir e outros.

Segundo Behmer (2002, p. 139), declaração claramente comunicada sobre

as mudanças desejadas nas habilidades, no conhecimento ou nas capacidades

da população-alvo. O objetivo do treinamento freqüentemente inclui a descrição

da “atividade” a ser demonstrada, as “condições” sob as quais ela será

desempenhada e os “padrões” para julgar se foi desempenhada no nível

desejado.

Adiante, serão abordadas as etapas do treinamento que devem ser

respeitadas para haver controle e alcance dos objetivos esperados pela

organização.

2.6 ETAPAS DO PROCESSO DE TREINAMENTO

De modo geral, há um consenso entre autores (CHIAVENATO 2004, GIL

2006, KNAPIK 2006) que as etapas de treinamento são:

1 - a identificação das necessidades de treinamento ou diagnóstico;

2 - a programação de treinamento ou desenho;

3 - a execução do treinamento ou condução; e finalmente

4 - a avaliação do treinamento.

Aborda-se a seguir cada uma das etapas de treinamento.

2.6.1 Levantamento das necessidades de treinamento

Segundo Marras (2000, p. 152), o levantamento das necessidades

treinamento engloba a pesquisa e a analise pela qual o conjunto de

conhecimentos, habilidades e atitudes do individuo e as exigências do perfil do

cargo. Esse conjunto de carências provoca uma ineficiência indesejada pela

organização e se origina no próprio recrutamento e seleção dos trabalhadores.

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O levantamento das necessidades de treinamento é o primeiro passo no

processo do sistema de T&D. Dele partem as demais ações do que e como fazer

e é por seu intermédio que se conhecem e ajustam as carências existentes entre

o que a empresa necessita e o que os trabalhadores tem a oferecer. (MARRAS,

2000).

Para Marras (2000, p. 153), o levantamento das necessidades de

treinamento é um programa contínuo, isto é, deve estar presente de forma

constante na organização, exatamente para atender à sua demanda elástica.

A organização de uma empresa é um ser vivo em constante mutação e

sendo pressionada a todo momento pelas mudanças endógenas e exógenas. Por

essa razão, o levantamento das necessidades de treinamento deve estar

constantemente ativo para diagnosticar em tempo hábil toda e qualquer mudança

que se fizer necessária (MARRAS, 2000).

Ainda para este autor (2000, p. 153), sustenta que além de ser um

programa contínuo, pesquisar necessidades de treinamento é também uma

responsabilidade compartilhada entre a área de treinamento e desenvolvimento e

todas as demais da empresa. Na verdade, o treinamento e desenvolvimento é

somente um instrumento integrador e catalisador das necessidades

organizacionais, pois essas encontram-se diretamente ligadas a cada área de

trabalho da empresa e são, principalmente, de domínio dos supervisores

imediatos.

De acordo com Chiavenato (2004, p. 344), a primeira etapa do treinamento

é o levantamento das necessidades de treinamento que a organização apresenta.

Essas necessidades nem sempre são claras e precisam ser diagnosticadas a

partir de certos levantamentos e pesquisas internas capazes de localizá-las e

descobria-las.

Necessidades de treinamento são as carências de preparo profissional das

pessoas, ou seja, a diferença entre o que uma pessoa deveria saber e fazer e

aquilo que ela realmente sabe e faz. Significam um descompasso entre o que

deveria ser e o que realmente é. (CHIAVENATO, 2004).

Chiavenato (2004, p. 344), enfatiza que a necessidade de treinamento é

uma área de informação ou habilidades que um indivíduo ou grupo precisa

desenvolver para melhorar ou aumentar a sua eficiência, eficácia e produtividade

no trabalho.

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Para Chiavenato (2004, p. 344), o treinamento das pessoas na

organização deve ser uma atividade contínua, constante e ininterrupta. Mesmo

quando as pessoas apresentam excelente desempenho, alguma orientação e

melhoria das habilidades sempre deve ser introduzida ou incentivada.

Segundo Chiavenato (2004, p.345), existem vários métodos para

determinar quais as habilidades devem ser focalizadas para estabelecer a

estratégia de treinamento. Um dos métodos é avaliar o processo produtivo dentro

da organização, localizando fatores como produtos rejeitados, barreiras, pontos

fracos relacionados com o desempenho de pessoas, custos laborais elevados,

etc.

A partir de pesquisas internas, considerando sua missão, seus objetivos,

seus recursos, a administração desses recursos para a consecução dos objetivos.

Estas necessidades estão na diferença entre o que as pessoas sabem em o que

elas deveriam fazer e saber. O levantamento de necessidades de treinamento é

uma forma de diagnóstico baseado em informações relevantes. (CHIAVENATO,

2004).

Outro método para determinar as necessidades de treinamento é a

retroação direta a partir daquilo que as pessoas acreditam serem necessidades

de treinamento na organização. As pessoas verbalizam clara e objetivamente que

tipos de informação habilidades ou atitudes necessitam para executarem melhor

as suas atividades. (CHIAVENATO, 2004).

Um terceiro método para determinar as necessidades de treinamento

envolve a visão do futuro. A introdução de novas tecnologias ou equipamentos,

novos processos para produzir os produtos ou serviços da organização, novos

produtos e serviços ou desenvolvimento dos atuais produtos e serviços são sinais

de que novas habilidades e destrezas deverão ser adquiridas pelas pessoas.

(CHIAVENATO, 2004).

O levantamento de necessidades de treinamento, segundo Chiavenato

(2004, p. 345), pode ser feito em quatro níveis de análise:

• Análise Organizacional: a partir do diagnóstico de toda organização, para

verificar os aspectos da missão, da visão e dos objetivos estratégicos que o

treinamento deve atender;

• Análise de recursos humanos: a partir do perfil das pessoas, determinar

quais os comportamentos, atitudes, conhecimentos e competências necessários,

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para que as pessoas possam contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos

da organização;

• Análise da estrutura de cargos: a partir do exame dos requisitos e

especificações dos cargos quais são as habilidades, destrezas e competências

que as pessoas deverão desenvolver para desempenhar adequadamente os

cargos;

• Análise de treinamento: a partir dos objetivos e metas que deverão ser

utilizados como critério para avaliação da eficiência e eficácia do programa de

treinamento.

De acordo com Barreto (1995, p.21), o levantamento de necessidades de

treinamento corresponde à etapa diagnóstica, onde deverão ser identificados os

problemas na empresa, por meio de uma coleta de informações em seus

diferentes níveis.

Este levantamento proposto por Barreto (1995, p. 21), apresenta níveis de

análise que devem estar voltadas para três tipos de necessidades de

desenvolvimento da empresa:

• organizacional;

• de produto; e

• de recursos humanos.

Do nível organizacional verifica-se a estrutura da empresa como um todo, e

analisa os seus aspectos físico, social, comportamental e de desempenho, numa

visão da sua realidade atual e das metas a serem atingidas no futuro. Os

objetivos gerais do treinamento são definidos com base nesse nível de análise,

assim como o tipo de treinamento necessário para o alcance dos propósitos da

empresa. O nível de desenvolvimento de produto analisa a qualidade dos serviços

prestados pela empresa e a adequação de seus recursos humanos, qualitativa e

quantitativamente em vista as atividades atuais e futuras da organização, frente

ao seu mercado de trabalho. Já o nível de desenvolvimento de recursos

humanos, é analisado o desempenho funcional destes, em seus diferentes níveis,

por meio de análises diversas que podem permitir reajustes ou redefinições do

perfil necessário a cada cargo/função, assim como a definição da necessidade de

aquisição de novas habilidades e conhecimentos. (BARRETO, 1995).

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Para Barreto (1995, p. 22), o levantamento de necessidades fornece as

bases para elaboração do programa de treinamento e serve como mecanismo

norteador desse processo, por meio dos seus diferentes níveis de coleta de

informações, onde são identificados: o porque, o para que e para quem deve ser

dirigido o programa de treinamento.

Segundo Knapik (2006, p. 217), “o levantamento das necessidades de

treinamento é a primeira etapa do programa e consiste na verificação das

necessidades de treinamento de competência evidenciadas na empresa”.

Essas necessidades nem sempre são fáceis de ser percebidas, sendo

importante uma pesquisa detalhada para identificá-las. Uma necessidade de

treinamento é uma carência de conhecimentos ou de habilidades que devem ser

adquiridas pela pessoa para desempenhar bem o seu trabalho. (KNAPIK, 2006).

Sobre este tema, Knapik (2006, p. 217), comenta que existem diferentes

meios para a realização do levantamento das necessidades de treinamento:

- comparação entre a descrição do cargo e os conhecimentos, as

habilidades e as atitudes que o funcionário possui, evidenciando os treinamentos

necessários para o seu bom desempenho;

- análise dos resultados dos treinamentos, a qual possibilita identificar

carências ou novas necessidades despertadas nos funcionários ou na

organização;

- comparação da empresa com suas diretrizes e políticas, seus valores,

sua missão, sua visão com as características pessoais e as competências dos

empregados.

Segundo Boog (1994, p.144), pressupor necessidades universais,

encontráveis em qualquer empresa, pode não passar de uma atitude de

acomodação. Se existem necessidades mais ou menos generalizáveis, essa

semelhança de necessidades entre instituições é apenas na forma. A desatenção

a isso leva muito agente de treinamento a adotar programas “já testados” em

outras organizações sem a devida adequação à sua própria realidade, é ai que

proliferam os pacotes: alguns sofisticados, caros, bombásticos, até atraentes, na

moda, mas... de uma forma geral todos pouco eficazes.

A tarefa de identificação de necessidades de treinamento pode não parecer

muito gratificante, os trabalhos de prospecção e de diagnóstico nem sempre

atraem as pessoas. Em muitos casos, a sofreguidão com que os agentes de

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treinamento partem para a ação é culpa de sua própria ansiedade, ou da dos

empresários, querendo ver resultados a curto prazo. É preciso escapar à tentação

do resultado retumbante porque esse resultado pode ser, e o é freqüentemente,

um retumbante fracasso. (BOOG, 1994).

Ainda para este autor (1994, p.149), sustenta que a pesquisa das

necessidades de treinamento deve ser contínua e permanente. Obviamente deve

ser o primeiro passo no processo de treinamento, mesmo que feito de maneira

informal e assistemática o importante é que ela forneça dados que permitam

definir claramente, no planejamento, os objetivos da ação de treinamento.

Para Gil (2006, p. 123), costuma-se definir diagnóstico de necessidades de

treinamento como o processo que tem como objetivo identificar as carências de

indivíduos e grupos para a execução das tarefas necessárias para o alcance dos

objetivos da organização. Para manter coerência com as propostas já

apresentadas, contudo, melhor será considerar que o diagnóstico deve envolver

também o levantamento das potencialidades individuais e grupais que deverão

ser desenvolvidas. O diagnóstico das necessidades de treinamento é concebido

como uma pesquisa que se desenvolve em três níveis:

- análise organizacional: consiste na identificação dos níveis de eficiência e

eficácia da organização, a fim de determinar as formas de treinamento que

poderão contribuir para sua elevação;

- análise das tarefas: consiste na identificação das atividades que

compõem as tarefas bem como dos requisitos pessoais necessários para seu

desempenho eficaz;

- análise dos recursos humanos: consiste na identificação, junto aos

empregados, dos níveis de conhecimento, habilidades e atitudes requeridas para

execução das tarefas que executam.

Segundo Behmer (2002, p. 122), é fundamental que se tenha claramente

definido: por que, para que, quem e em quanto tempo precisamos treinar? Temos

uma infinidade de possibilidades de programas de treinamento, mas o

fundamental é definir objetivamente quais habilidades ou competências precisam

ser desenvolvidas e qual é a urgência desse desenvolvimento. Essa definição

será básica para o planejamento do treinamento. O diagnóstico deve ser feito

através do que tecnicamente chamamos de levantamento de necessidades do

treinamento.

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Para Behmer (2002, p. 122), existem oportunidades para levantar as

necessidades de treinamento, veja abaixo:

- Entrevistas de desligamento: realizadas logo após o desligamento do

funcionário. Devem ser pesquisadas informações quanto ao desempenho da

pessoa no cargo. O objetivo é identificar oportunidades de aumento de

produtividade ou de retenção de pessoas através de treinamentos.

- Entrevista com gestores: abordam as principais dificuldades de

desempenho da equipe ou de determinadas pessoas especificamente. Deve-se

construir um questionário e fazer as mesmas perguntas para todos os gestores.

Aconselha-se começar pelos níveis mais altos e a seguir trabalhar com os

inferiores;

- Assessment center: sistema estruturado para avaliar competências ou

habilidades específicas de determinadas pessoas. Hoje pode-se contar com

várias consultorias que prestam esse tipo de serviço. Fornece um relatório das

potencialidades das pessoas e das oportunidades de desenvolvimento.

- Mudanças organizacionais: movimentos radicais ou muito intensos que

requerem das pessoas novas informações, habilidades ou competências. Precisa-

se identificar o que mudou, como, quando, quanto as pessoas estão afetadas e

quais competências ou habilidades serão exigidas;

- Introdução de novas tecnologias: capacitação das pessoas a operar

novos equipamentos, processos ou sistemas. As empresas, quando vendem

tecnologia ou equipamentos, oferecem o treinamento;

- Identificação de conflitos: queixas de conflitos entre pessoas, geralmente

vindas da área de serviço social ou de comentários informais. Descontentamentos

nos relacionamentos entre pessoas geram morosidade e baixa produtividade;

- Índice de acidentes de trabalho: acidentes acima do esperado podem ser

ocasionados pela falta de instrução adequada na operação de equipamentos;

- Baixa produtividade: quando o desempenho esta inadequado, sempre há

oportunidade de elevá-lo. Devem-se pesquisar os motivos do baixo desempenho,

que podem estar relacionados a falta de preparo para a função, estilo de liderança

ou motivação;

- Café ou encontro com o presidente e grupos de discussão: reuniões com

a finalidade de abrir um canal de comunicação entre os funcionários mais simples

e a alta direção da empresa;

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- Pesquisa de clima organizacional: é realizada periodicamente,

identificando-se as percepções dos funcionários sobre o funcionamento das

empresas, seus pontos fortes e oportunidades de melhoria.

Segundo Carvalho e Nascimento (1999, p. 157), o levantamento de

necessidades de treinamento é um diagnóstico, o mais amplo possível, de três

áreas decisivas, a saber:

- análise da empresa: indicação de segmentos organizacionais onde o

treinamento se faz necessário;

- análise das tarefas: identificação de como deve ser executado o trabalho

pelo empregado;

- análise do comportamento: caracterização das habilidades,

conhecimentos e atitudes necessários para o empregado exercer suas funções.

Para Carvalho e Nascimento (1999, p. 158), a pesquisa sobre

necessidades de formação não constitui uma tarefa fácil e que pode ser reduzida

a um tratamento puramente estatístico. Pelo contrário, ela envolve uma dedicação

plena dos especialistas da área de formação, os quais, muitas vezes, trabalham

sob intensa pressão com vistas à obtenção de resultados imediatos.

Carvalho e Nascimento (1999, p. 158), afirmam que pesquisando as

necessidades de treinamento, a gerência de treinamento procura respostas

corretas e atualizadas para perguntas como, por exemplo:

- “quem está necessitando de formação?”

- “onde há maior urgência de treinamento?”

- “que espécie de treinamento é necessário?”

Segundo Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001, p. 222), o primeiro passo

para a implementação de um programa de treinamento é o levantamento das

necessidades de capacitação e desenvolvimento de recursos humanos da

organização.

Seja qual for o método utilizado, a necessidade de treinamento está

caracterizada quando houver necessidade de fazer uma analogia entre a

eficiência atual dos funcionários e o nível de eficiência que se espera. Em duma,

o treinamento objetiva reduzir essa diferença de nível. Com as contínuas

mudanças organizacionais e de pessoal, esse objetivo torna-se um processo sem

fim e rotativo.

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Por fim, independente do método que for utilizado, é imprescindível que

haja um planejamento minucioso e inteligente das atividades do treinamento, a

seguir:

2.6.2 Programação de treinamento

De acordo com Knapik (2006, p. 214), os programas de treinamento e

desenvolvimento são processos de aprendizagem que provocam mudanças e um

amadurecimento profissional e individual, agregando conhecimentos,

desenvolvendo habilidades e atitudes e mudando conceitos.

Para Knapik (2006, p.216), um programa de treinamento deve estar

alinhado ao planejamento estratégico, preparando pessoas para assumirem

posições estratégicas e garantirem a competitividade da organização no contexto

da globalização.

Completando, esta autora (2006, p. 216), afirma que os programas de

treinamento são elaborados e projetados por um ano. Desse modo, é necessário

fazermos um estudo para observarmos os períodos críticos de trabalho e, assim,

não programarmos muitos treinamentos nesses meses, reservando outros

períodos mais calmos para colocarmos esses trabalhadores em treinamentos

mais intensivos.

De acordo com Marras (2000, p. 156), o programa de treinamento consiste

em analisar e coordenar as ações consideradas prioritárias e necessárias para

serem implementadas em módulos de aprendizagem, conforme previamente

planejado. Ao idealizar a programação de um modulo de treinamento, alguns

aspectos fundamentais devem ser observados e, para isso, algumas questões,

como as que se seguem, devem encontrar respostas positivas:

- em que medida o módulo e necessário?

- um módulo será capaz será capaz de suprir as necessidades, ou será

necessário construir mais de um?

- a necessidade é passageira ou permanente?

- qual o número de treinamentos e quantos setores atinge?

- qual a prioridade desse módulo?

- qual a extensão ideal do módulo?

- a relação custo-benefício torna o módulo viável?

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Segundo Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001, p. 225), para se ter uma

boa programação de treinamento é necessário:

- abordar uma necessidade especifica de cada vez;

- definir claramente o objetivo do treinamento;

- dividir em módulos ou partes o trabalho a ser desenvolvido;

- determinar o conteúdo do treinamento;

- escolher o método de treinamento;

- definir os recursos didáticos;

- definir o público-alvo, o local e a carga horária.

De acordo com Boog (1994, p. 153), costuma-se dizer que programar ou

planejar é responder a perguntas. Uma vez feito o diagnóstico e definidos os

objetivos (por que treinar?) e o público-alvo (quem deve ser treinado?), resta

responder a algumas outras perguntas:

- em que treinar? Ao responder estamos definindo o conteúdo

programático;

- quanto treinar? Definimos aqui a intensidade, o volume e a profundidade

do que se pretende treinar;

- como treinar? Quais métodos, recursos ou técnicas devem ser utilizados.

Com essa pergunta se defini onde treinar, quando treinar e quem treinar;

- como organizar? Aqui definimos recursos necessários (logística e infra-

estrutura) e os passos do trabalho (tática);

- como avaliar? São definidos claramente os resultados a ser atingidos em

cada uma das etapas de treinamento, como mensurá-los e como medir também o

resultado final.

Completando, o autor (1994, p. 154), afirma que após o diagnóstico e a

determinação dos objetivos, o planejamento prevê a seleção e a organização do

conteúdo; a seleção e a organização dos métodos e técnicas de treinamento; a

seleção dos recursos instrucionais e a seleção dos procedimentos de avaliação.

Programar o treinamento significa definir seis ingredientes básicos: quem

deve ser treinado, como deve ser treinado, em que, por quem, onde e quando, a

fim de atingir os objetivos do treinamento (CHIAVENATO, 2004).

Dessa forma Chiavenato (2004, p. 347), afirma que o programa de

treinamento deve estar associado com as necessidades estratégicas da

organização. Comprar pacotes de treinamento, isto é, programas já prontos e

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vendidos como produtos enlatados e fechados, nem sempre soluciona as

necessidades da organização. É preciso avaliar as necessidades da organização

e das pessoas e fixar critérios precisos para estabelecer o nível de desempenho

almejado.

Desse modo Chiavenato (2004, p. 347), enfatiza que a organização precisa

estar disposta a dar espaço e oferecer oportunidades para que as pessoas

possam aplicar as novas competências e conhecimentos adquiridos no

treinamento. Para evitar desperdícios e garantir o retorno desejado do

investimento, o pragmatismo é imprescindível na programação do treinamento.

Para Chiavenato (2004, p. 347), a maneira de conciliar o investimento com

o retorno é o chamado treinamento voltado para resultados, por mais difícil que

seja defini-los. Estabelecer resultados para o treinamento e compará-los

posteriormente é indispensável.

Segundo Gil (2006, p. 129), após o diagnóstico de necessidades, passa-se

à prescrição de ações com vista em saná-las, ou seja, no planejamento das

atividades de treinamento. O planejamento é um processo desenvolvido com

base na realidade fornecida pelo diagnóstico que visa proporcionar com máxima

eficácia possível o desencadeamento das ações necessárias para o alcance dos

objetivos pretendidos.

O autor (2006, p. 129), ainda ressalta que do planejamento decorrem

documento. Os mais importantes são os projetos e os planos. O projeto se defini

como um documento de natureza predominantemente administrativa, que procura

esclarecer os meios necessários para desencadear as ações de treinamento. Já o

plano é um documento de natureza mais pedagógica, que visa apontar as ações

necessárias para que o treinamento se efetive.

Segundo Barreto (1995, p. 25), o planejamento das atividades a serem

desenvolvidas nos programas de treinamento visa obter resultados dos

programas, possibilitando um melhor aproveitamento dos treinandos.

Completando, este autor (1995, p. 27), ressalta que o planejamento

consiste numa ação que leva a uma proposta de organização e seleção, tendo em

sua essência a tomada de decisões qualitativas. Planejar implica decidir e

escolher, com bom-senso e lógica, métodos e meios que facilitem a aquisição de

conhecimentos e otimizem o desenvolvimento profissional, num curto espaço de

tempo.

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Para Barreto (1995, p. 30), as modalidades do treinamento encontram-se

agrupadas em três grandes classes:

- treinamento interno e externo;

- treinamento introdutório e em serviço;

- treinamento funcional e correlato.

Segundo Carvalho e Nascimento (1999, p. 173), planejar a atividade de

treinamento envolve a seleção e descrição de fatos ocorridos no âmbito de RH da

empresa, fatos esses projetados projetando ações futuras e formulando objetivos,

diretrizes, procedimentos e programas na atividade de formação profissional.

Carvalho e Nascimento (1999, p. 173), afirmam que é de responsabilidade

da gerência de treinamento predeterminar as seqüências de sua ação

administrativa com vistas:

- ao desenvolvimento de políticas de treinamento da empresa;

- ao estabelecimento de procedimentos, padronizando métodos de

formação;

- à definição orçamentária da unidade de treinamento, com a respectiva

fixação de recursos financeiros para os programas de desenvolvimento de RH;

- à programação da atividade de formação, estabelecendo prioridades e

seqüências de cada componente da programação;

- ao desenvolvimento de estratégias de treinamento, decidindo quando e

como alcançar os objetivos propostos;

- à fixação de objetivos de treinamento, estabelecendo os resultados finais

desejados; e

- ao cumprimento dos planos de formação através da implantação de

controles eficientes.

Para Behmer (2002, p. 130), um planejamento cuidadoso e detalhado é

básico para o sucesso do trabalho. Todas as atividades do treinamento precisam

ser identificadas e planejadas, desde o recurso a ser empregado até

participantes, local, data, horário etc.

2.6.3 Execução do treinamento

Segundo Knapik (2006, p. 221), as formas de condução de um programa

de treinamento são diversas, vão desde palestras informativas até programas

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mais elaborados com duração de semanas ou meses. Independente da estrutura

do treinamento existem alguns fatores que contribuem para o sucesso na sua

execução:

- deve-se escolher um local adequado, sem interrupções de terceiros;

- o colaborador, durante o treinamento, deve estar tranqüilo e evitar sair da

sala para resolver problemas de trabalho;

- o ambiente físico deve ser agradável, bem iluminado, sem ruídos,

ventilado e confortável;

- os participantes devem ter papel e caneta para fazer anotações;

- um mesmo assunto não deve ser prolongado por muito tempo, e a pausa

para um coffee break ajuda a prevenir o cansaço.

Para Marras (200, p. 157), a execução é a aplicação prática daquilo que foi

planejado e programado para suprir as necessidades de aprendizagem

detectadas na organização. É a linha de produção do T&D. A área de T&D deve

ter, a princípio, duas grandes preocupações com a execução dos módulos de

treinamento:

- a qualidade da aplicação dos módulos;

- a eficiência dos resultados.

De acordo com Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001, p. 225), a execução

do treinamento envolve o binômio instrutor/aprendiz a relação

instrução/aprendizagem. Devem-se levar em conta os diferentes tipos de

treinamento:

- o treinamento de integração visa a adaptar o funcionário à organização;

- o treinamento técnico-operacional visa capacitar o individuo para o

desempenho das tarefas especificas a sua categoria profissional;

- o treinamento gerencial visa a desenvolver competência técnica,

administrativa e comportamental;

- o treinamento comportamental visa a solucionar os problemas de

relacionamento em situações de trabalho.

Para Gil (2006, p. 139), a execução do treinamento centra-se na relação

instrutor-treinando. Os instrutores podem ser pessoas da própria organização ou

de fora, especialistas ou experientes em determinada área ou atividade, que

transmitem suas instruções de maneira organizada aos treinandos. Os treinandos

poderão ser pessoas situadas em qualquer nível da organização, de quem se

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espera que adquirem os conhecimentos, habilidades e atitudes requeridas para o

desempenho de suas atribuições.

Segundo Gil (2006, p. 139), a execução é norteada pelo plano de

treinamento. Entretanto, requer uma série de providências, tais como:

- qualificação dos instrutores: esses deverão certas características

pessoais, como: facilidade no relacionamento, interesse pelo assunto, fluência na

comunicação;

- seleção dos treinandos: os resultados do treinamento costumam ser

melhores quando os treinandos são organizados em turmas de acordo com suas

aptidões e interesse pessoais;

- qualidade do material, equipamento e instalações;

- apoio administrativo: envolvendo: registros de freqüência, comunicações

aos participantes, distribuições de material instrucional;

- cooperação dos chefes e dirigentes da empresa.

De acordo com Chiavenato (2004, p. 349), a condução, implementação e

aplicação do programa e treinamento é a terceira etapa do processo. Há varias

técnicas para transmitir as informações necessárias e desenvolver as habilidades

requeridas no programa de treinamento. As duas principais técnicas para

transmitir e disseminar informações são:

- Leituras: a técnica mais utilizada para transmitir informações em

programas de treinamento é a leitura. A leitura é um meio de comunicação que

envolve uma situação de mão única na qual um instrutor apresenta verbalmente

informações a um grupo de ouvintes. O instrutor apresenta a informação nessa

situação de treinamento, enquanto os treinandos participam ouvindo ou falando.

Uma vantagem da leitura é que o instrutor expõe aos treinandos uma quantidade

máxima de informações dentro de um determinados período de tempo. A

desvantagem é que por ser um meio de mão única, os treinandos adotam uma

postura passiva. Pouca ou nenhuma oportunidade existe para esclarecer dúvidas

ou significados ou verificar se os treinandos compreendem o material de leitura.

- Instrução programada: é uma técnica para instrução sem a apresentação

ou intervenção de um instrutor humano. Pequenas partes da informação que

requeiram respostas relacionadas são apresentadas individualmente aos

treinandos. Estes podem determinar suas respostas, sabendo se compreendem a

informação obtida. Os tipos de respostas solicitados aos treinandos veriam

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conforme a situação, mas geralmente são múltipla escolha, verdadeiro-falso etc.

A vantagem da aprendizagem programada é que pode ser computadorizada e os

treinandos absorvem o conhecimento em suas próprias casas, sabendo

imediatamente se estão certos ou errados e participando ativamente do processo.

A principal desvantagem é que não apresenta as respostas ao treinando.

Para Barreto (1995, p. 81), a execução do programa de treinamento implica

os binômios instrutor/treinando e ensino/aprendizagem.

Nesse sentido o autor (1995, p. 81), enfatiza que o processo de

transmissão de informações, por exposição oral, é o procedimento de ensino que

ocorre com mais freqüência na execução dos programas de treinamento. O êxito

do treinando esta em grande parte na ação do instrutor. Quando este utiliza

estratégias de ensino que possibilitam uma aprendizagem efetiva, está otimizando

o programa de treinamento, assim como seu resultado.

Completando, este autor (1995, p. 82), ressalta que para que o instrutor

possa comprovar a efetiva aprendizagem no decorrer do processo de execução

do programa de treinamento, deve utilizar estratégias que orientem esse

processo, tais como:

- apresentar as informações oralmente, complementando com ilustrações

as principais idéias expostas;

- fornecer exemplos relacionados a cada assunto exposto;

- criar situações que possibilitem verificar a assimilação e compreensão

das informações, através da participação ativa dos treinandos;

- organizar situações em que os treinandos apliquem as informações

obtidas, através de exercícios práticos;

- oportunizar a análise e a aplicação das informações em situações-

problema, promovendo a formulação de novos conceitos;

- fornecer dados sobre acertos e erros aos treinandos para reanálise das

informações aprendidas; e

- sistematizar os assuntos propostos ao final de cada experiência de

aprendizagem, com o objetivo de esclarecer possíveis dúvidas e promover a

efetiva aprendizagem dos assuntos propostos.

Segundo Boog (1994, p. 155), é comum ouvir de pessoas mais experientes

em T&D: “treinamento é detalhe”. Com isso, pretende-se dizer que a preparação e

a execução do treinamento devem ser cuidados detalhadamente. Os cuidados

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com infra-estrutura e com a logística têm de estar vivamente presentes.

Programações custosas e até pretensiosas às vezes são prejudicadas por

detalhas como: arrumação do local de treinamento, apresentação do material

instrucional, conforto, organização de horários etc.

Para este autor (1994, p. 156), os fatores que podem afetar a qualidade de

execução do treinamento seriam:

- qualidade dos treinandos: os melhores resultados são obtidos com uma

seleção adequada de participantes, quer em termos de conhecimentos prévios,

quer em termos de disponibilidade (motivação, tempo etc). devem ser evitados os

riscos de termos no grupo de treinamento as pessoas que menos falta fazem nos

locais de trabalho, “os profissionais d treinamento”.

- qualidade dos instrutores: é de extrema importância o critério de seleção

dos instrutores. Devem reunir algumas qualidades pessoais como facilidade de

relacionamento, exposição fácil, conhecimento e prática da especialidade e,

principalmente, motivação para a função.

- qualidade do material e das técnicas instrucionais: o material e as

técnicas devem ser cuidadosamente planejados a fim de facilitar a execução do

treinamento

- envolvimento das chefias: treinamento não é custo, é investimento. E é

um investimento feito sob a responsabilidade de toda a organização. É

fundamental que se procure viabilizar um esquema de envolvimento e de

cooperação de todo o corpo de supervisores da organização. Em última análise, o

melhor instrutor e o melhor programa de treinamento que uma pessoa pode ter é

contar com uma adequada supervisão. Uma das maiores responsabilidades de

um bom supervisor é forma e desenvolver o seu pessoal.

- adequação do programa: o treinamento deve ser a solução para os

problemas que deram origem ao estabelecimento dos objetivos, ou uma forma de

preparação do pessoal da organização para o futuro.

De acordo com Behmer (2002, p. 130), ao realizar o treinamento certifique-

se com antecedência de que todo o material necessário esteja à disposição na

data e no horário planejados. Dedique atenção a todos os detalhes. Avalie a

qualidade do recinto, o espaço, a iluminação, o ruído etc. Esteja atento a rituais

de abertura ou encerramento de eventuais programas. Certifique-se de que os

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convites para participação nos treinamento sejam feitos com antecedência

suficiente para que as pessoas possam comparecer.

Após todos os processos descritivos e estudados, é de suma importância

medir o quanto foi importante treinar. Sendo assim, a próxima etapa consiste em

avaliar o treinamento, pois é a partir das críticas que se consegue o feedback

necessário para reavaliar o processo. Dessa forma, o feedback consiste em

alimentar, ou seja, dar devido retorno das melhorias e dos pontos que necessitam

melhorar. É uma ferramenta essencial em todas as atividades e em todas as

organizações, inclusive tratando-se da capacitação e gestão de pessoas, pois é a

partir daí que se observa as falhas, os benefícios, bem como se aprimora os

futuros treinamentos. Com base nessas premissas, segue o que os autores

relatam a respeito da importância da avaliação do treinamento.

2.6.4 Avaliação dos resultados

Segundo Knapik (2006, p. 221), a avaliação do treinamento deve ser

cuidadosamente elaborada, pois um estudo bem aprofundado vai realimentar o

ciclo de aprendizagem, trazendo novas necessidades de desenvolvimento de

competências.

Para Knapik (2006, p. 221), a avaliação não deve ser considerada como

uma etapa final do processo, ela precisa ser planejada de acordo com os

objetivos fixados para treinamento e como um indicador de necessidade de

treinamentos futuros.

Ainda para esta autora (2006, p. 221), a avaliação deve ser elaborada para

apresentar informações relativas ao ponto de vista de quem passou pelo

treinamento e ao ponto de vista da empresa, para confrontar os resultados.

Para Marras (2000, p. 159), a avaliação é a última etapa do processo de

treinamento. Tem por finalidade aferir os resultados conseguidos

comparativamente àquilo que foi planejado e esperado pela organização.

De acordo com Marras (2000, p. 159), nesta etapa para que consiga

cumprir a sua finalidade, todo módulo de treinamento deve ser previamente

planejado e programado para que, ao seu término, haja a possibilidade de

mensurar os resultados conseguidos. Sem essa condição, cria-se uma dificuldade

muito grande que compromete a possibilidade de efetividade do trabalho

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realizado. Por essa razão e por existir, de fato, em alguns casos, essa dificuldade,

afirma-se que é um dos grandes problemas enfrentados pela área de T&D: pode

mensurar claramente os resultados de certos módulos de treinamento.

O autor (2000, p. 159), ainda ressalta que em ocasiões em que haja há

reais possibilidades de realizar uma avaliação objetiva, deve-se traçar

previamente metas que conduzem a resultados ao menos observáveis ou com

respostas indiretas que subsidiem a decisão de saber se a relação custo-

benefício foi conseguida ou não.

Há ocasiões que o treinamento é um investimento de longo prazo, sem

nenhuma possibilidade imediata de computar resultados diretos sobre o trabalho.

Isso acontece principalmente quando se resolve trabalhar questões ligadas ao

comportamento humano, com respostas que envolvem mudanças a médio e

longo prazos. (MARRAS, 2000).

Segundo Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001, p. 226), tal avaliação tem

por finalidade verificar como foi executado o treinamento e qual o desempenho

obtido, seja em termos organizacionais e de recursos humanos, seja de tarefas e

operações. Trata-se de comparar os objetivos pretendidos com os resultados

efetivamente alcançados.

Para estes autores (2001, p. 226), a avaliação deve considerar dois

aspectos principais:

- determinar até que ponto o treinamento produziu as modificações de

comportamento pretendidas;

- verificar se o treinamento guarda relação com o cumprimento das metas

estabelecidas.

Para Chiavenato (2004, p. 353), a avaliação do programa de treinamento é

a etapa final, isto é, para ver se o treinamento realmente atendeu às

necessidades da organização, das pessoas e dos clientes. Como os programas

de treinamento representam um investimento em custo, os custos incluem

materiais, tempo do instrutor, perdas de produção enquanto os indivíduos estão

sendo treinados e não desempenhando seus cargos, requer –se um retorno

razoável desse investimento.

Segundo Chiavenato (2004, p. 343), deve-se avaliar se o programa de

treinamento atende às necessidades para as quais foi desenhado.

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De acordo com Gil (2006, p. 139), avaliação pode ser definida como

qualquer tentativa no sentido de obter informações sobre os efeitos de um

programa de treinamento e para determinar o valor do treinamento à luz dessas

informações.

Ainda para este autor (2006, p. 139), a avaliação constitui um dos aspectos

mais críticos do treinamento. Pode ser uma atividade delicada e complexa,

costuma ser relegada e segundo plano, quando não deliberadamente rejeitada.

Entretanto, é só a partir da avaliação é que se pode saber se o treinamento

atingiu seus objetivos.

Para Barreto (1995, p. 61), a concepção do modelo CIPP (contexto,

insumo, processo e produto) do processo de avaliação para delinear, obter e

fornecer informações define as perguntas a serem respondidas, coleta e

seleciona o que é relevante, analisa os dados e relata os resultados.

Dessa forma o autor (1995, p. 61), afirma que a função básica da avaliação

é oferecer informações úteis que possibilitem a melhoria da qualidade do

programa de treinamento, em termos de efetividade (validade dos produtos) e de

eficiência (rendimento de cada meio utilizado), tomando a forma de um processo.

Completando, este autor (1995, p. 61), enfatiza que o treinamento por sua

característica de ensino de curta duração, deve verificar o desenvolvimento de

seus programas, por meio de um acompanhamento contínuo de aprendizagem. O

processo de avaliação permite esse acompanhamento, através da análise dos

diferentes comportamentos, possibilitando uma avaliação de:

- contexto: através do levantamento de necessidades de treinamento

(avaliação diagnóstica);

- insumo: através da estruturação do planejamento do programa de

treinamento, que deve atender às necessidades e conhecimentos iniciais do

grupo de treinandos para o qual se destina (avaliação diagnóstica);

- processo: por meio do acompanhamento da aprendizagem, onde são

verificados: a participação, o interesse e as respostas dos treinandos às

experiências de aprendizagem (avaliação formativa); e

- produto: por meio de uma avaliação final, que busca verificar as

mudanças de comportamentos fomentadas pelo programa de treinamento

(avaliação somativa).

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Segundo Boog (1994, p. 157), a avaliação é feita visando basicamente

respostas às perguntas: Valeu a pena? Os objetivos d treinamento foram

atingidos? O processo deve continuar? Devemos fazer algumas alterações?

Dessa forma o autor (1994, p. 157), afirma que a maioria dos profissionais

concorda que existem boas razões para a avaliação ser feita:

- encontrar dados objetivos que reforcem suas crenças de que o

treinamento não foi em vão;

- predizer os resultados de investimentos de treinamento;

- conseguir informações que permita aperfeiçoar o processo de

treinamento;

- vender o treinamento (à direção da organização, aos clientes da agência

de treinamento, ao público-alvo do processo);

- provar que a relação custo/benefício é vantajosa e que o treinamento

deve ser considerado instrumento com bom retorno e não apenas custo.

Para Boog (1994, p. 157), a avaliação em treinamento é uma atividade

contínua que envolve passos sucessivos mas que é vista mais claramente em

dois distintos:

- primeiro, na etapa de planejamento, no qual se faz a previsão do que

avaliar e do como fazê-lo;

- o segundo, a avaliação propriamente dita, como última fase do processo

de T&D.

De acordo com Carvalho e Nascimento (1999, p. 220), a avaliação do

treinamento pode ser caracterizada como sendo “(...) qualquer tentativa no

sentido de obter informações (realimentação) sobre os efeitos de um programa de

treinamento, determinado seu valor à luz dessas informações”.

Segundo Carvalho e Nascimento (1999, p. 223), “a avaliação dos

resultados do treinamento deve ser feito pelo próprio treinando ao término do

programa de formação a que foi submetido”.

Para Behmer (2002, p. 136), o processo de avaliação e validação dos

programas de treinamento e desenvolvimento, constitui uma ferramenta de

tomada de decisão estratégica para a alta gerência da organização, já que é

essencial desenvolver e reter não apenas os melhores profissionais mas também

o conhecimento que eles possuem em virtude de sua longa experiência

comportamental e conceitual.

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Completando, este autor (2002, p. 136), afirma que nos ambientes

organizacionais modernos, comprometidos com o desenvolvimento de uma

cultura de gestão do conhecimento, a avaliação e a validação do treinamento

ganham importância peculiar: trata-se de uma abordagem sistemática para

analisar, planejar, desenvolver, implementar e avaliar os processos de

treinamento e desenvolvimento, verificando-se qual foi o retorno desse

investimento.

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3 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

O presente estudo foi realizado na empresa Thyssenkrupp Elevadores

S.A., situada na Rua José Candido da Silva, 382, no bairro Estreito em

Florianópolis – SC, no período de março a novembro de 2007.

O estudo tem caráter descritivo, pois segundo Roesch (1999) essas

pesquisas não procuram explicar alguma coisa ou mostrar relações causais,

como as pesquisas de caráter experimental. [...] Pesquisas descritivas não

respondem bem o porquê, embora possam associar certos resultados a grupos

de respondentes.

O estudo também caracterizou-se como predominantemente quantitativo,

pois segundo Roesch (1999), implica em medir relações entre variáveis

(associação ou causa-efeito), em avaliar o resultado de algum sistema ou projeto,

recomenda-se utilizar preferentemente o enfoque da pesquisa quantitativa e

utilizar o melhor meio possível de controlar o delineamento da pesquisa para

garantir uma boa interpretação dos resultados.

Fez parte do trabalho a coleta de dados secundários, referente à pesquisa

bibliográfica, que foram coletados em livros revistas científicas, teses,

dissertações e monografias realizado junto a biblioteca bem como outros acervos,

consistindo no estudo e coleta de informações.

Em um segundo momento foi realizada uma pesquisa com funcionários do

setor administrativo da empresa cujo objetivo é levantar as necessidades de

treinamento. Sua coleta de dados foi feita através de um questionário com roteiro

semi-estruturado.

A amostra utilizada foi de caráter intencional pois visou extrair informações

de um grupo específico de profissionais.

A referida pesquisa tem como amostra 35 funcionários que participaram do

plano de desenvolvimento de pessoal da ThyssenKrupp Elevadores. Registra-se

que, deste total, somente 22 funcionários responderam os formulários de

pesquisa, com informações sobre as necessidades de desenvolvimento e

treinamento.

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Após a coleta dos dados os resultados foram analisados e listadas as

prioridades e desenvolvida uma proposta de um programa de treinamento de

acordo com as necessidades apontadas de forma descritiva e detalhada.

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49

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

A Empresa onde foi realizado o estudo, foi fundada em Porto Alegre, em 04

de fevereiro de 1945, inicialmente dedicada à mecânica de precisão (fabricação

de relógios-ponto), sob a denominação de Nogueira, Lopes e Cia.

Em 1948 a empresa iniciou a atividade de elevadores representando a

empresa Elevadora Bandeirantes de São Paulo. Verificou-se na época a

necessidade de se fabricar elevadores no Rio Grande do Sul, tendo em vista que

os equipamentos poderiam ser produzidos com uma qualidade superior e um

menor prazo de entrega.

Em 1964 a empresa assume a denominação de Elevadores Sûr S.A.

Indústria e Comércio.

Em setembro de 1999 a Empresa, então de capital totalmente nacional, é

adquirida pela Thyssen, passando a se chamar Thyssen Sur S.A. Elevadores e

Tecnologia. A Thyssen é uma das três líderes mundiais do setor de elevadores,

esteiras e escadas rolantes. Faz parte da holding ThyssenKrupp, com sede na

Alemanha, concentrando suas atividades em siderurgia, indústria e tecnologia.

Em abril de 2002 muda a razão social para ThyssenKrupp Elevadores S.A.

Atualmente, o parque industrial da Empresa, está localizado em

Guaíba/RS, num terreno de 110.000m2, com área coberta de aproximadamente

40.000m2. A filial de Florianópolis está localizada a rua José Cândido da Silva, 382,

bairro Estreito, Florianópolis/SC, num terreno de aproximadamente 500m2. A filial

de Balneário Camboriú está localizada a rua 700, nº 255 térreo, Centro, numa sala

comercial de 132m2.

As filiais da empresa em Florianópolis e Balneário Camboriú atuam no

mercado representando, instalando, prestando serviços de conservação de

elevadores e escadas rolantes, serviços de modernização destes equipamentos

bem como venda de peças para os mesmos.

A empresa tem como visão ser reconhecida pelos melhores serviços, pelas

melhores soluções, com a melhor tecnologia. Sua missão é garantir os melhores

serviços e soluções em movimento, com tecnologias mundiais, alicerçados em

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relacionamentos de confiança, atendendo interesses de clientes, acionistas,

colaboradores e comunidade.

ORGANOGRAMA

A estrutura organizacional da empresa ThyssenKrupp Elevadores S.A

obedece a seguinte distribuição:

GERÊNCIA

Figura 1: Organograma ThyssenKrupp Elevadores S.A Fonte: Pesquisa realizada na ThysseKrupp Elevadores S.A (2007).

ADMINISTRAÇÃO INSTALAÇÃO/ VENDAS

NOVAS VENDAS DE SERVIÇO

CHEFE ADMINISTRATIVO

COORDENADOR COORDENADOR

SUPERVISOR DEPTO PESSOAL E CONTAS A PAGAR

SUPERVISOR

CONSULTOR FINANCEIRO E CONTAS A RECEBER

CONSULTOR

ASSISTÊNCIA TÉCNICA DPTO FISCAL AUXILIAR ADMINISTRATIVO

DEPTO DE MODERNIZAÇÃO

SUPRIMENTOS

SEGURANÇA DO TRABALHO

AUXILIAR ADMINISTRATIVO

RECEPÇÃO

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4.2 DESCRIÇÃO DE CARGOS

Foi realizada a descrição e análise dos cargos dispostos no organograma

da ThyssenKrupp Elevadores, exceto a parte técnica. Os cargos descritos e

analisados foram:

- Auxiliar administrativo em Instalação

- Auxiliar administrativo em Vendas novas

- Auxiliar administrativo em Vendas de Serviço e Assistência Técnica

- Almoxarifado

- Coordenador Administrativo

- Coordenador de Vendas Novas/Instalação

- Coordenador de Vendas de Serviços/Assistência Técnica

- Consultor de Serviços

- Contas a pagar

- Contas a receber

- Departamento Pessoal

- Fiscal

- Gerente

- Recepção

- Supervisor de Instalação

- Supervisor de Manutenção

- Técnico de Segurança do trabalho

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Descrição de Cargo

Setor: Administrativo Cargo: Auxiliar Administrativo em Instalação Descrição Sumária do Cargo: Executar as diversas atividades administrativas relacionadas com a área de Instalação. Descrição Detalhada das Funções:

- receber especificações do contrato do departamento de vendas novas;

- cadastrar e/ou conferir elevadores no mapa de instalação;

- receber, conferir, registrar e arquivar cópias do projeto executivo;

- emitir carta de protocolo de entrega do projeto executivo e/ou termo de

aprovação;

- preparar documentação de projeto executivo e disponibilizar para entrega ao

cliente;

- confirmar programação semanal de expedição dos elevadores;

- informar ao cliente a previsão de entrega dos materiais do elevador;

- receber informação da transportadora da chegada do material e informar a pré-

instalação para recebimento;

- contratar empresa de montagem e liberar o pagamento aos mesmos.

Quadro 1: Descrição do Cargo de Auxiliar Administrativo em Instalação Fonte: Dados Primários (2007)

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Descrição de cargo

Setor: Administrativo Cargo: Auxiliar Administrativo em Vendas Novas Descrição Sumária do Cargo: Executar as diversas atividades administrativas de suporte relacionadas à área de Vendas Novas. Descrição Detalhada das Funções:

- dar suporte aos vendedores, representantes, coordenador de vendas e gerência;

- executar as atividades de cadastro; atualização de clientes no sistema;

faturamento das vendas; emissão de contratos; Anotação de Responsabilidade

Técnica (ART);

- responsável pela emissão de pré-faturas do departamento, controle e

acompanhamento das contas do departamento;

- elaborar planilhas referentes às vendas e perdas mensais.

Quadro 2: Descrição do Cargo de Auxiliar Administrativo em Vendas Novas Fonte: Dados Primários (2007)

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Descrição de cargo

Setor: Administrativo Cargo: Auxiliar Administrativo em Vendas de Serviço, Assistência Técnica e Modernização. Descrição Sumária do Cargo: Executa as diversas atividades administrativas relacionadas com a área de Vendas de Serviço, Assistência Técnica e Modernização. Descrição Detalhada das Funções:

- elaborar planilhas, textos, confecção de pré-fatura, planilhas, textos e demais atividades intelectuais desenvolvidas em ambiente de escritório;

- prestar informação aos técnicos e supervisores as solicitações dos clientes;

- providenciar a impressão de fichas de manutenção e vistorias anuais;

- digitar as fichas corretivas e preventivas;

- realizar telemarketing com os clientes dos prédios que tiverem chamados;

- fornecer apoio administrativo aos técnicos, estagiários e supervisores dos depto técnico;

- atender ligações telefônicas de clientes internos e externos;

- elaborar contratos e orçamento;

- emitir e faturar Contratos de Manutenção e Orçamentos;

- emitir a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

Quadro 3: Descrição do Cargo de Auxiliar Administrativo em Vendas de Serviço, Assistência Técnica e Modernização Fonte: Dados Primários (2007)

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Descrição de Cargo

Setor: Analista Administrativo Cargo: Almoxarifado Descrição Sumária do Cargo: Administrar o estoque de peças no almoxarifado. Descrição Detalhada das Funções:

- controlar o giro de peças;

- inventariar as peças;

- atender as solicitações de troca de peças;

- emitir notas fiscais;

- receber e armazena as peças;

- separar peças para saída;

- analisar a curva ABC;

- providenciar a programação de pedido de peças.

Quadro 4: Descrição do Cargo de Almoxarifado Fonte: Dados Primários (2007)

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Descrição de Cargo

Setor: Administrativo

Cargo: Coordenador Administrativo

Descrição Sumária do Cargo:

Coordenar as atividades administrativas da unidade de negócios, envolvendo a

administração de pessoal, compras, cobrança, caixa, almoxarifado, escrituração

fiscal e faturamento. Analisa e autoriza todas as despesas da unidade de negócio.

Descrição Detalhada das Funções:

- contratar prestadores de serviços de manutenção de equipamentos, tais como

computadores, máquinas, aparelhos de ar condicionado, etc.

- controlar mensalmente os resultados da unidade de negócios;

- elaborar e enviar para a matriz a previsão mensal de resultados da unidade;

- manter contatos externos (clientes, bancos, instituições públicas e privadas);

- preparar trimestralmente a revisão do orçamento da unidade;

- participar da preparação e confecção do orçamento anual da unidade,

representar a empresa na condição de procurador – sempre acompanhado de

outro procurador também qualificado.

Quadro 5: Descrição do Cargo de Coordenador Administrativo Fonte: Dados Primários (2007)

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Descrição de Cargo

Setor: Administrativo

Cargo: Coordenador de Vendas Novas e Instalação

Descrição Sumária do Cargo:

Coordenar as atividades de vendas e instalação de elevadores novos.

Descrição Detalhada das Funções:

- dar suporte aos vendedores, representantes, coordenador de vendas e gerência;

- providenciar cadastro e atualização de clientes no sistema;

- providenciar o faturamento das vendas;

- emitir contratos e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);

- fornecer preços finais aos vendedores e representantes;

- controlar e acompanhar as contas do departamento;

- elaborar planilhas referentes às vendas e perdas mensais;

- acompanhar o processo de negociação;

- auxiliar na elaboração da planilha dos resultados da empresa (estrutura e objetivos);

- encaminhar documentação à fábrica;

- responsável pela emissão de pré-faturas do departamento;

- responsável pelo Boletim de avaliação de cliente externo do ciclo de Vendas Novas e Instalação.

Quadro 6: Descrição do Cargo de Coordenador de Vendas Novas e Instalação Fonte: Dados Primários (2007)

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Descrição de Cargo

Setor: Administrativo

Cargo: Coordenador de Vendas de Serviços, Assistência Técnica e

Modernização.

Descrição Sumária do Cargo:

Coordenar os serviços de manutenção preventiva e corretiva em qualquer tipo de

elevador fabricado pela empresa, envolvendo o contato inicial com o Cliente,

atendimento, planejamento de datas e equipes para o serviço.

Descrição Detalhada das Funções:

- supervisionar as atividades de administração de pessoal, compras, faturas;

- analisar e autorizar todas as despesas da unidade de negócio;

- manter contatos externos (clientes públicos e privados);

- contratar prestadores de serviços de manutenção de equipamentos.

Quadro 7: Descrição do Cargo de Vendas de Serviços, Assistência Técnica e Modernização Fonte: Dados Primários (2007)

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Descrição de Cargo

Setor: Administrativo

Cargo: Consultor de Serviços

Descrição Sumária do Cargo:

Desenvolver carteira de clientes de serviço de manutenção (contratos novos,

orçamentos de troca de peças ou reformas, retenção/ resgate de contratos).

Descrição Detalhada das Funções:

- atender clientes por telefone, agendando visitas, apresentando características e

vantagens dos serviços;

-negociar condições contratuais, participar de reuniões com clientes

(condomínios);

- justificar a necessidade de orçamento, demonstrando os problemas, visando a

concretização do negócio;

- realizar o acompanhamento pós-venda, contatando o cliente pessoalmente ou

por telefone, prestando esclarecimentos adicionais.

Quadro 8: Descrição do Cargo de Consultor de Serviços Fonte: Dados Primários (2007)

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Descrição de Cargo

Setor: Administrativo

Cargo: Contas a Pagar

Descrição Sumária do Cargo:

Coordenar e executar as tarefas no setor de caixa.

Descrição Detalhada das Funções: - verificar as pré-faturas enviadas pelos demais departamentos da unidade; - confeccionar e conferir os cheques e envio dos mesmos para assinaturas; - solicitar numerários para a matriz, e providenciar a conciliação bancária; - comunicar a matriz dos depósitos efetuados em conta corrente diariamente; - preparar os documentos para realização de pagamentos e cobranças; - controlar os numerários em caixa (físico); -providenciar o fechamento de suprimento mensal com os demais departamentos; - providenciar o fechamento diário de reembolsos, emissão de cheques e ordem de pagamento. - verificar pendências de pagamentos a serem realizados; - lançamento das faturas no sistema SAP (Sistemas Aplicativos e Produtos para Processamento de Dados); - realizar a programação de pagamentos pelo sistema. Quadro 9: Descrição do Cargo de Contas a Pagar Fonte: Dados Primários (2007)

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Descrição de Cargo

Setor: Administrativo

Cargo: Contas a Receber

Descrição Sumária do Cargo:

Coordenar e executar as atividades de cobrança da filial.

Descrição Detalhada das Funções: - acompanhar a viabilização de ingresso de numerários; - identificar cobranças pendentes; - contatar devedores e negociando a quitação de débitos; -controlar o lançamento no sistema, as operações de cancelamentos e descontos; - preparar e emitir relatórios de cobrança para análise da gerência da Unidade e Matriz; - analisar mensalmente relatórios de posições de cobrança, justificando as posições adotadas e sugerindo medidas para quitação de débitos; - preencher planilha dos inadimplentes; -realizar a negociação das inadimplências juntamente aos clientes através de cartas e telefonemas; - emitir e enviar boletos bancários; - conciliar as contas via sistema SAP (Sistemas Aplicativos e Produtos para Processamento de Dados). Quadro 10: Descrição do Cargo de Contas a Receber Fonte: Dados Primários (2007)

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Descrição de Cargo

Setor: Administrativo

Cargo: Departamento Pessoal

Descrição Sumária do Cargo:

Coordenar e executar as atividades do setor pessoal.

Descrição Detalhada das Funções:

- preparar admissões, demissões, férias, elaboração da folha de pagamento,

planilhas de alteração salarial, atualizações das fichas de registro e carteira de

trabalho, compra, controle e entrega de vale refeição e vale transporte;

- providenciar o convênio médico, homologação junto a DRT e ao sindicato da

categoria; confecção de pré-fatura. Pesquisar e adquirir presente para crianças e

cônjuges em datas festivas;

- organizar encontro de confraternização entre os funcionários.

Quadro 11: Descrição do Cargo de Departamento Pessoal Fonte: Dados Primários (2007)

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Descrição de Cargo

Setor: Analista Administrativo

Cargo: Fiscal

Descrição Sumária do Cargo:

Analisar, apurar impostos e administrar os documentos da empresa.

Descrição Detalhada das Funções:

- escriturar notas fiscais e apuração de impostos;

- atender contadores, clientes e fornecedores referente aos impostos;

- elaborar guias para pagamento do imposto, e escriturar os livros fiscais;

- transmitir obrigação acessórios aos órgãos competentes;

- manter atualizado arquivo de notas, guias e livros;

- recolher os impostos no estado e municípios;

- manter atualizada documentação para que a empresa esteja apta a participar de licitações;

- controlar os bens ativos permanentes;

- emitir notas fiscais de material e serviço;

- conciliar contas contábeis de impostos;

- abrir processos administrativos junto aos órgãos públicos quando se fizer necessário.

Quadro 12: Descrição do Cargo de Fiscal Fonte: Dados Primários (2007)

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Descrição de Cargo

Setor: Gerência

Cargo: Gerente

Descrição Sumária do Cargo:

Gerenciar toda a unidade de negócios de SC.

Descrição Detalhada das Funções:

- participar das reuniões de resultados da unidade de negócio na matriz;

- revisar propostas antes de submetê-las ao cliente;

-analisar os relatórios financeiros mensais para melhorar as decisões estratégicas

do negócio;

- acompanhar o orçamento durante todo o ano;

- revisar todos os custos e despesas antes que estes sejam realizados;

- promover reuniões com as equipes de vendas e de instalação, para revisão dos

encerramentos de Obras Novas e Modernizações, metas de vendas e solicitações

dos clientes;

- visitar clientes;

- auxiliar os gestores de RH a resolverem todas as necessidades que surgirem

relacionadas aos colaboradores da empresa.

Quadro 13: Descrição do Cargo de Gerente Fonte: Dados Primários (2007)

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Descrição de Cargo

Setor: Administrativo

Cargo: Recepção

Descrição Sumária do Cargo:

Recepcionar clientes internos e externos e providenciar o atendimento telefônico.

Descrição Detalhada das Funções:

- providenciar o atendimento telefônico;

- enviar e controlar as correspondências;

- enviar e receber malotes;

- acompanhar e marcar exames periódicos;

- controlar cartão ponto.

Quadro 14: Descrição do Cargo de Recepção Fonte: Dados Primários (2007)

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Descrição de Cargo

Setor: Administrativo

Cargo: Supervisor de Instalação

Descrição Sumária do Cargo:

Coordenar as atividades de pré-instalação de elevadores.

Descrição Detalhada das Funções:

- analisar relatórios de prumo central da caixa de corrida;

- identificar eventuais divergências da obra em relação ao projeto executivo;

- supervisionar a montagem de elevadores acompanhando o cronograma de

montagem;

- controlar os prazos contratuais, resolver problemas de maior complexidade de

montagem mecânica e elétrica dos elevadores que possam surgir;

- realizar vistorias técnicas nas obras;

- participar de reuniões, prestar esclarecimentos técnicos aos clientes;

- entregar os elevadores em perfeitas condições de uso ao(s) cliente(s) e à

assistência técnica.

Quadro 15: Descrição do Cargo de Supervisor de Instalação Fonte: Dados Primários (2007)

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Descrição de Cargo

Setor: Administrativo

Cargo: Supervisor de Manutenção

Descrição Sumária do Cargo:

Executar serviços de manutenção preventiva e corretiva em qualquer tipo de

elevador fabricado pela empresa.

Descrição Detalhada das Funções:

- atender chamados de manutenção corretiva, resolvendo problemas de maior complexidade;

- proceder ajuste mecânicos e elétricos de média complexidade;

- ler e interpretar desenhos e diagramas elétricos e mecânicos de maior complexidade e esquemas eletrônicos;

- manter contatos permanentes com clientes, prestando informações, recebendo criticas e resolvendo problemas;

- visitar clientes e participar de reuniões;

- prestar esclarecimentos sobre orçamentos (reparos, reformas, melhorias);

- atender mensalmente chamados de clientes, efetuando a manutenção dos elevadores;

- visitar anualmente todos os prédios sob sua responsabilidade, verificando a necessidade de orçamentos e encaminhando a solicitação;

- notificar o cliente sempre que encontrar alguma irregularidade que não seja de responsabilidade da empresa.

Quadro 16: Descrição do Cargo de Supervisor de Manutenção Fonte: Dados Primários (2007)

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Descrição de Cargo

Setor: Administrativo

Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho

Descrição Sumária do Cargo:

Aplicar métodos e técnicas para prevenir acidente de trabalho bem como doenças

profissionais.

Descrição Detalhada das Funções:

- observar o cumprimento da legislação e obrigações pertinentes;

- distribuir equipamento de proteção individual;

- realizar vistorias em obras;

- elaborar planilhas e relatório de vistorias realizadas;

- realizar treinamentos sobre segurança do trabalho em montagem e manutenção

de elevadores;

- realizar treinamento sobre uso correto de equipamento de segurança, e demais

atividades que envolvem o setor de segurança do trabalho.

Quadro 17: Descrição do Cargo de Técnico de Segurança do Trabalho Fonte: Dados Primários (2007)

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4.3 ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS

Para realização da pesquisa, os dados foram coletados através do

questionário aplicado aos funcionários da ThyssenKrupp Elevadores S.A, em abril

de 2007, onde todos os funcionários responderam o mesmo no próprio local de

trabalho. Nesta parte do trabalho apresenta-se o resultado da pesquisa realizada

junto aos funcionários da área administrativa, totalizando 22 respondentes.

No tocante a pesquisa realizada com os funcionários utiliza-se os gráficos

e quadros para demonstração do percentual de cada resposta. Após a

demonstração no gráfico e quadros segue uma análise sobre as respostas

obtidas para melhor esclarecimento de cada questão. Isso fornecerá subsídios

para a elaboração da proposta de um programa de treinamento para os

funcionários da área administrativa da empresa.

FAIXA ETÁRIA

18%

59%

9%

9% 5%

menos de 25anos

25 a 35 anos

35 a 45 anos

45 a 55 anos

mais de 55anos

Gráfico 1 – Questão 2 - Faixa etária dos funcionários Fonte: Dados primários (2007)

Quase 60% dos respondentes situam-se na faixa etária de 25 a 35 anos.

Com este perfil pode-se concluir que é favorável para a implementação de ações

de treinamento e desenvolvimento.

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ESCOLARIDADE

5% 9%

54%

32%

2º G.completo

2º G.incompleto

Superiorimcompleto

Superiorcompleto

Gráfico 2 – Questão 3 - Escolaridade dos funcionários Fonte: Dados primários (2007)

Observa-se que quase a totalidade da população pesquisada (86%) está

no processo de graduação em nível superior ou já concluiu o terceiro grau,

portanto é apropriada a escolaridade dos respondentes para a adoção de cursos

e eventos de treinamento, prevendo-se bom aproveitamento das informações.

TEMPO DE EMPRESA

9%

41%

9%5%

36%

até 1 ano

de 1 a 3anos

de 3 a 5anos

de 5 a 7anos

acima de 7anos

Gráfico 3 – Questão 4 - Tempo de trabalho na empresa Fonte: Dados primários (2007)

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A primeira observação dos dados apresentados refere-se a concentração

de funcionários de 1 a 5 anos (50%) e com mais de 7 anos (36%) o que indica

baixa rotatividade e tendência da permanência dos funcionários na empresa. Este

dado demonstra que há oportunidade de implementação de eventos e

desenvolvimento (crescimento na carreira), pois assim deve haver bom

aproveitamento dos conhecimentos tratados nas ações de treinamento.

Questão 5 : Em que setor você trabalha Respostas obtidas: (5) Depto de Vendas Serviços

(1) Depto de Vendas Novas

(2) Depto de Instalação

(2) Depto de Cobrança

(1) Depto de Recursos Humanos

(4) Depto Administrativo

(1) Depto de Suprimentos

(2) Depto de Modernização

(1) Fiscal (3) Assistência Técnica

Quadro 18: Questão 5 - Setor que trabalha na empresa Fonte: Dados primários (2007)

Observa-se que há uma predominância de funcionários com atuação na

área comercial (vendas-06), administrativa (finanças, RH-09) e

suprimentos/logística-07.

Questão 6: Qual cargo ocupa atualmente: Respostas Obtidas:

(0) Gerente

(0) Chefe Administrativo

(9) Auxiliar Administrativo

(1) Almoxarife

(5) Supervisor

(5) Consultor

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(1) Coordenador

(1) Técnico de Segurança

Quadro 19: Questão 6 - Cargo que ocupa atualmente Fonte: Dados primários (2007)

Nota-se que poucos respondentes exercem funções gerenciais e há um

número elevado de ‘’auxiliares administrativos’’ que responderam as questões.

Apesar de insistentes pedidos não houve devolução dos questionários do gerente

e chefe administrativo, o que caracteriza um dado da própria cultura da empresa.

Questão 7: Quais as maiores dificuldades que você tem ao desenvolver suas tarefas Respostas Obtidas:

- Trabalho em equipe (1)

- Autonomia no acesso ao sistema (1)

- Conhecimento de normas e processo (1)

- Conhecimento do produto de outras empresas (1)

- Acúmulo de funções (4)

- Problemas operacionais (1)

- Aquisição de novos equipamentos (1)

- Padronização dos procedimentos (1)

- Falta de conhecimento técnico (2)

- Falta de estímulos (1)

- Deslocamento (1)

- Coordenar os tempos de contato (cliente) (1)

- Administrar expectativas de crescimento (1)

- Demora nas respostas do RH das filiais (1)

- Logística (1)

Quadro 20: Questão 7 - Análise das maiores dificuldades para desenvolver as tarefas Fonte: Dados primários (2007)

De modo geral as respostas indicam dificuldades de várias áreas e

segmentos, porém para atender aos objetivos específicos deste trabalho,

destaca-se os seguintes pontos:

- trabalho em equipe;

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- conhecimentos de normas e processos;

- conhecimento do produto de outras empresas;

- falta de conhecimento técnico.

TREINAMENTO: MELHOR INSTRUMENTO PARA O DESEMPENHO

95%

5%Sim

Não

Gráfico 4: Questão 8 - Análise da questão do treinamento melhor instrumento para o desempenho Fonte: Dados primários (2007)

Na análise do gráfico fica evidente a necessidade de treinamento de acordo

com a percepção dos funcionários, já que a grande maioria (95%) acredita que o

treinamento é o melhor instrumento para o desempenho de suas funções.

Questão 9: Quais os temas/assuntos de treinamento que julga necessário para

melhor desempenho no cargo

Respostas Obtidas:

Cursos de natureza técnica:

- Elevadores de outra marca (4)

- Técnicas em vendas (1)

- Direito comercial (1)

- Licitação (1)

- Impostos (1)

- Atendimento ao cliente (1)

- Noções de outros setores da empresa (1)

- Noções dos componentes do elevador (5)

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- Sistemas SAP, GUS, GIS, SPV (3)

- Excel (2)

- Cobrança (1)

- Legislação (3)

- normas de segurança (1)

- contabilidade (1)

- eletromecânica (1)

Cursos de natureza gerencial:

- Gestão de pessoas (9)

- Gestão de equipes (1)

- Administração de Recursos Humanos (2)

- Sistema SAP (1)

- Gestão financeira (1)

- Segurança (1)

- ISO (1)

- Gerenciamentos de produtos (1)

- Noções em Administração (1)

- Planejamento (1)

- Gestão de negócios e resultados (2)

Outros cursos:

- Idiomas (4)

- Processos internos administrativos (1)

- Trabalho em equipe (1)

- Cursos na matriz (1)

- Sistema SAP, GUS (1)

- Cursos direcionados aos procedimentos da empresa (1)

- Recursos Humanos (1)

- Informática (2)

Quadro 21: Questão 9 - Análise dos temas/assuntos de treinamento para melhor desempenho no cargo Fonte: Dados primários (2007)

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Ao analisar essa questão fica evidente a necessidade de treinamento de

acordo com as repostas dos funcionários, já que se percebe dificuldades em

várias áreas da empresa. Percebe-se que alguns itens não se enquadram na

classificação da questão exemplo:

a) nos cursos técnicos foi apontado ‘’excel’’ cuja classificação mais

adequada seria em ‘’outros cursos’’, juntos com aqueles voltados para

informática;

b) nos cursos gerenciais a citação de cursos ‘’sistema SAP’’ e ‘’segurança’’

ficariam melhor classificados como cursos de natureza técnica;

c) em ‘’outros cursos’’ foram incluídos os ‘’processos internos

administrativos’’ e ‘’cursos direcionados aos procedimentos da empresa’’ que

seriam mais adequados para classificação de cursos técnicos e também a citação

de ‘’trabalho em equipe’’ teria uma melhor indicação como cursos de natureza

gerencial.

Questão 10: Outras observações que julga necessário e que não foram objeto

das perguntas anteriores

Respostas Obtidas:

- Há necessidade de fazer planejamento e execução de cursos voltados a área

administrativa

- Cursos e palestras falando sobre a importância de trabalhar em equipe

- As pessoas e o resultado deveriam ter a mesma atenção e dedicação dos

líderes.

Quadro 22: Questão 10 - Análise de outras observações que julga necessário e que não foram objeto das perguntas anteriores Fonte: Dados primários (2007)

Em relação à primeira citação observa-se que se deve implementar ações

de treinamento para a área objeto deste trabalho (administrativa), destacando a

carência de cursos desenvolvidos.

Quanto ao segundo item, a demanda apresentada, de certa forma, foi

manifestada nos cursos de natureza gerencial especificamente sob a

denominação de gestão de pessoas.

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Por fim, em relação à última resposta, o depoimento está relacionado ao

comprometimento dos funcionários que, certamente, deverá aumentar após as

ações propostas para a gestão de pessoas.

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4.4 PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A elaboração do plano de treinamento e desenvolvimento inspira-se na

filosofia de uma formação continuada aos funcionários, de acordo com os

pressupostos de ensino contínuo e sistemático aos participantes.

Através da pesquisa realizada com os funcionários constatou-se a

necessidade de treinamento e desenvolvimento em várias áreas. A estratégia

para implementar o programa é a seguinte:

a) sempre que houver número significativo de participantes será utilizado o

evento fechado, ou seja, montagem de turma própria para empresa;

b) caso o número de participantes seja reduzido ou o assunto do curso for

muito específico serão aproveitadas as oportunidades de treinamento oferecidas

por entidades especializadas;

c) será utilizado sempre que possível o horário de expediente do trabalho

para realização do curso;

d) em cursos técnicos, será privilegiada a utilização de instrutores

funcionários, integrantes do quadro de pessoal da empresa;

e) deverão ser repassadas as informações dentro da empresa, pelos

funcionários que participarem de cursos externos;

f) distribuir os diversos eventos no período de um ano, de modo que não

sobrecarregue as pessoas e não tragam dificuldades no andamento normal dos

trabalhos.

O plano de Treinamento e Desenvolvimento para os funcionários da área

administrativa da ThyssenKrupp Elevadores S.A, contém eventos desdobrados

em técnicos, gerenciais e específicos, sendo apresentado um quadro resumo para

melhor visualização.

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Quadro resumo I - CURSOS DE NATUREZA TÉCNICA: 01 Elevadores de outras marcas;

02 Técnicas em vendas;

03 Direito comercial;

04 Licitação;

05 Impostos;

06 Atendimento ao cliente;

07 Noções de outros setores da empresa;

08 Noções dos componentes do elevador;

09 Sistema SAP, GUS, GIS, SPV;

10 Cobrança;

11 Normas de segurança;

12 Contabilidade;

13 Eletromecânica;

14 Procedimentos internos administrativos;

15 Cursos direcionados aos procedimentos da empresa.

II - CURSOS DE NATUREZA GERENCIAL: 01 Gestão de pessoas;

02 Gestão de equipes;

03 Administração de recursos humanos;

04 Gestão financeira;

05 ISO;

06 Gerenciamento de produtos;

07 Noções em administração;

08 Planejamento;

09 Gestão de negócios e resultados;

III – CURSOS ESPECÍFICOS: 01 Idiomas;

02 Cursos na matriz;

03 Informática.

Quadro 23: Quadro Resumo Fonte: Dados Primários (2007)

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Nome do curso

Elevadores de outras marcas

Objetivo

Treinar técnicos e engenheiros para que possam ter noções básicas de elevadores de outras marcas, melhorando o desempenho da empresa e o relacionamento com os novos clientes.

Conteúdo programático

Funcionamento do equipamento, função e localização de todos os componentes, procedimentos de testes e ensaios de cada componente, análise completa do circuito elétrico, interpretação dos leds e códigos de falhas, programação completa, simulação de falhas e análise de operação.

Instituição Thyssen Carga horária 16 horas Público-alvo Funcionários da área comercial (vendas de serviços).

Quadro 24: Curso (Elevadores de Outras Marcas) - ThyssenKrupp Fonte: ThyssenKrupp Elevadores S.A (2007)

Nome do curso

Técnicas em Vendas – A venda com foco no cliente

Objetivo Auxiliar os empresários a desenvolverem habilidades e competências para realizar vendas consultivas, melhorando o desempenho da empresa e o relacionamento com os clientes.

Conteúdo programático

A importância da venda consultiva; As diversas funções do vendedor; Desenvolvendo habilidades de prospecção de mercado e busca de clientes; Principais ferramentas de vendas para a entrevista de diagnóstico; Desenvolvendo a habilidade de levantar necessidades de clientes; Princípios fundamentais do processo de negociação; Organização das ações de pós-venda.

Instituição Sebrae Carga horária 15 horas Público-alvo Funcionários da área comercial.

Quadro 25: Curso (Técnicas em Vendas – A venda com foco no cliente) - Sebrae Fonte: Sebrae (2007)

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Nome do curso

Direito Comercial

Objetivo Apresentar noções sobre direito comercial e capacitar o usuário para sociedade comercial e empresa.

Conteúdo programático

Módulo 1 – Entendendo o Direito e o Ordenamento Jurídico Brasileiro (Compreendendo o Direito; Direito e Justiça; Norma Jurídica; Fontes do Direito; Principais Ramos do Direito; Hierarquia das Normas Jurídicas; Constituição Federal: Conceito, Classificação e História; Direitos e Garantias Fundamentais; Elementos do Estado; Organização dos Poderes); Módulo 2 - Direito Comercial (História do Direito Comercial no Brasil; Atos do Comércio; O registro do comércio ou registro da empresa; Comerciante e empresário; Obrigações comuns a todos os empresários; Sociedade comercial e empresa; Tipos de sociedades empresariais).

Instituição Sebrae Carga horária 6 horas Público-alvo Funcionários da área de contas a receber e da área comercial.

Quadro 26: Curso (Direito Comercial) - Sebrae Fonte: Sebrae (2007)

Nome do curso

Licitação e contratos administrativos

Objetivo Examinar os principais conceitos dos institutos jurídicos contidos na legislação, além de diversas controvérsias doutrinárias que permeiam o tema.

Conteúdo programático

Módulo 1 – Aspectos gerais das licitações (fundamento constitucional; caso prático; princípios aplicáveis; objetos das licitações)

Módulo 2 – Modalidades da licitação (concorrência; tomada de preços; convite; concurso; leilão; pregão presencial; pregão eletrônico) Módulo 3 - Procedimentos na licitação (fase interna; fase externa) Módulo 4 - Contratação direta (introdução; licitação dispensada; dispensa de licitação; inexigibilidade de licitação; formalização da contratação direta) Módulo 5 - Contratos administrativos (aspectos gerais; equilíbrio econômico-financeiro; cláusulas exorbitantes; estrutura do contrato administrativo)

Instituição Sebrae Carga horária 6 horas

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Público-alvo Funcionários da área de suprimentos e consultores de serviços. Quadro 27: Curso (Licitação e contratos administrativos) - Sebrae Fonte: Sebrae (2007)

Nome do curso

Básico de ICMS/IPI/ISS

Objetivo Preparar e capacitar os participantes para a atuação profissional na área fiscal com o ICMS/IPI/ISS.

Conteúdo programático

Histórico da legislação do ICMS/IPI/ISS, aspectos básicos do ICMS/IPI/ISS, conceitos básicos, alíquotas, base de cálculo, créditos básicos, compensação do imposto, documentos fiscais, livros fiscais (registro de entradas, saídas, apuração do ICMS, apuração do IPI, termo de ocorrências, inventário entre outros), devoluções de mercadorias, principais operações, serviço de transporte, ECF - Equipamento Emissor de Cupom Fiscal, sistema de processamento de dados (requisitos de utilização), comentários sobre as obrigações acessórias a serem cumpridas pelos contribuintes (DIME, DIPJ, arquivo magnético, entre outros), comentários sobre as decisões recentes - COPAT e últimas alterações na legislação do ICMS/IPI/ISS.

Instituição Sebrae Carga horária 16 horas Público-alvo Funcionários da área fiscal.

Quadro 28: Curso (Básico de ICMS/IPI/ISS) - Sebrae Fonte: Sebrae (2007)

Nome do curso

Atendimento ao cliente

Objetivo

Orientar os empresários a desenvolverem um padrão de atendimento aos seus clientes, visando gerar satisfação e despertar a preferência e a fidelidade.

Conteúdo programático

A importância da satisfação do cliente; Perfil do profissional de atendimento; Momentos da verdade das empresas; Agregar valor gera encantamento do cliente; Os sete pecados no atendimento ao cliente; Ações estratégicas para fortalecer a relação com o cliente; Medindo a satisfação do cliente.

Instituição Sebrae Carga horária 15 horas Público-alvo Todas os funcionários da empresa.

Quadro 29: Curso (Atendimento ao cliente) - Sebrae Fonte: Sebrae (2007)

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Nome do

curso Seminário de Integração (setores da empresa)

Objetivo Conhecer e discutir sobre as rotinas e procedimentos dos diversos setores da empresa (técnico, comercial, administrativo)

Conteúdo programático

Procedimentos e rotinas dos setores; intercâmbio de informações; debate sobre eventuais facilidades e dificuldades no relacionamento entre diversos setores; compromissos de melhoria dos processos da empresa.

Instituição Thyssen Carga horária 20 horas Público-alvo Todos os funcionários da empresa.

Quadro 30: Curso (Seminário de Integração (setores da empresa)) ThyssenKrupp Fonte: ThyssenKrupp Elevadores S.A (2007)

Nome do curso

Curso básico de elevadores

Objetivo Conhecer nomenclatura, função e características básicas dos elementos que compõem o elevador.

Conteúdo programático

Apresentar a história do elevador; componentes da casa de máquinas; componentes da caixa de corrida; componentes da cabina; itens de segurança; apresentação de novos equipamentos da marca thyssen; tipos de sistemas de elevadores; conhecer componentes mecânicos do elevador.

Instituição Thyssen Carga horária 8 horas Público-alvo Todos os funcionários da empresa.

Quadro 31: Curso (básico de elevadores) - Thyssen Fonte: ThyssenKrupp Elevadores S.A (2007)

Nome do curso

Sistemas Aplicativos e Produtos para Processamento de Dados - SAP

Objetivo Treinar os colaboradores em suas áreas específicas, buscando o aperfeiçoamento dos mesmos em suas funções e o aprendizado dos módulos específicos do sistema.

Conteúdo programático

Apresentação do sistema; ferramentas básicas; cadastro de clientes/fornecedores; gerando relatórios; gerando índice de resultados; consulta de equipamento/peças; faturamento.

Instituição Matriz Carga horária 40 horas

Público-alvo Funcionários da área fiscal, cobrança, departamento pessoal, contas a pagar, contas a receber, vendas de serviço, vendas novas e instalação.

Quadro 32: Curso (Sistemas Aplicativos e Produtos para Processamento de Dados - SAP) - Thyssen Fonte: ThyssenKrupp Elevadores S.A (2007)

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Nome do curso

Gerenciamento de Unidades de Serviços - GUS

Objetivo Treinar colaboradores da área administrativa, comercial, de serviços, vendas novas, assistência técnica e instalação, buscando aperfeiçoamento de suas funções.

Conteúdo programático

Funcionamento do sistema; cadastro de clientes; faturamento de contrato/orçamentos; programação de obras; consultas; relatórios; bacex, preventivas.

Instituição Matriz Carga horária 12 horas

Público-alvo Funcionários da área de vendas de serviço, vendas novas e instalação.

Quadro 33: Curso (Gerenciamento de Unidades de Serviços - GUS) - Thyssen Fonte: ThyssenKrupp Elevadores S.A (2007)

Nome do curso

Sistema de Gestão Industrial - GIS

Objetivo Conhecer a estrutura interna dos elevadores.

Conteúdo programático

Acessar telas de estrutura dos elevadores; acessar telas de peças específicas, acessar telas de diagramas elétricos; acessar telas fiscais.

Instituição Matriz Carga horária 12 horas

Público-alvo Funcionários da área de vendas de serviço, vendas novas e instalação.

Quadro 34: Curso (Sistema de Gestão Industrial - GIS) - Thyssen Fonte: ThyssenKrupp Elevadores S.A (2007)

Nome do curso

Sistema de Preços de Venda - SPV

Objetivo Conhecer a estrutura de geração de orçamentos.

Conteúdo programático

Geração de orçamentos; composição de preço/venda; análise de custo x vendas do produto; possibilidade de gerar orçamentos na presença do cliente.

Instituição Matriz Carga horária 8 horas

Público-alvo Funcionários da área de vendas de serviço, vendas novas e instalação.

Quadro 35: Curso (Sistema de Preços de Venda - SPV) -Thyssen Fonte: ThyssenKrupp Elevadores S.A (2007)

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Nome do curso

Como administrar crédito e cobrança

Objetivo

Proporcionar aos participantes uma visão técnica e gerencial do processo de cadastro, crédito e cobrança, capacitando-os para uma participação efetiva numa administração financeira que garanta a vitalidade e liquidez da organização.

Conteúdo programático

Análise de crédito; Os quatro "C's" do crédito; Garantias; Conhecendo o cliente; Cadastro; Análise e aprovação do crédito; Contas a receber; Cobrança.

Instituição Sebrae Carga horária 14 horas Público-alvo Funcionários da área de cobrança.

Quadro 36: Curso (Como administrar crédito e cobrança) - Sebrae Fonte: Sebrae (2007)

Nome do curso

Legislação Trabalhista e Previdenciária aplicada a Recursos Humanos

Objetivo

Orientar o profissional para as alterações na legislação trabalhista e previdenciária, enfocando os aspectos jurídicos e legais aplicados aos recursos humanos, assim compreendidos o departamento pessoal, recrutamento e seleção e departamento jurídico (contencioso e preventivo trabalhista), visa à correta aplicação da legislação aos procedimentos internos, evitando o passivo trabalhista e autuações administrativas (ministérios do Trabalho e Previdência Social).

Conteúdo programático

Área Trabalhista (grupo econômico – empregador, empregado, contratos de trabalho, transferência de empregados, folha de pagamento - aspectos legais, segurança e medicina do trabalho - normas regulamentares, duração do trabalho - aspectos gerais, férias, 13º salário, trabalho da mulher e do menor, trabalho doméstico, trabalho temporário, rescisão contratual – aspectos, justiça do trabalho e reclamatória trabalhista, relações sindicais - aspectos gerais); Área Previdenciária (Previdência Social, benefícios previdenciários, contribuições, acidentes do trabalho).

Instituição Senai Carga horária 8 horas

Público-alvo Funcionários da área de contas a pagar, fiscal e departamento pessoal.

Quadro 37: Curso (Legislação Trabalhista e Previdenciária aplicada a Recursos Humanos) - Senai Fonte: Senai (2007)

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Nome do curso

Segurança do Trabalho

Objetivo Treinar os funcionários no intuito de reduzir acidentes e melhorar a qualidade de vida dos mesmos.

Conteúdo programático

Uso correto dos equipamentos de segurança; programa de prevenção de fatalidade; direção defensiva; normas de segurança; combate a incêndio; noções em primeiros socorros.

Instituição Senai Carga horária 20 horas Público-alvo Funcionários da área de segurança do trabalho.

Quadro 38: Cronograma do Curso (Segurança do trabalho) - Senai Fonte: Senai (2007)

Nome do curso

Contabilidade para não contadores

Objetivo

Desenvolver o interesse pela ciência contábil, através de um processo de aprendizagem pratico e participativo. Apresentar de maneira genérica e objetiva a formação e consolidação da contabilidade de uma empresa, bem como os instrumentos que a mesma dispõe e que podem ser utilizados para a tomada de decisão.

Conteúdo programático

campo de atuação da contabilidade; aspecto jurídico; patrimônio sob aspecto jurídico; fatos mistos ou compostos; capital nominal ou legalizado; exercícios avaliativos; plano de contas; processo de escrituração; formalidades intrínsecas; livros societários; erros de escrituração; custos e despesas; depreciação, amortização e exaustão; exercícios avaliativos; formas de apresentação; balancete de verificação; demonstrações financeiras; como fazer um balanço; balanço patrimonial; exercícios avaliativos.

Instituição Senai Carga horária 15 horas Público-alvo Funcionários da área de contas a pagar, contas a receber, fiscal.

Quadro 39: Curso (Contabilidade para não contadores) - Senai Fonte: Senai (2007)

Nome do curso

Eletricidade e Eletrônica

Objetivo Avaliar estado do componente elétricso e eletrônicos, saber utilizar o multiteste digital, saber medir sinais elétricos.

Conteúdo programático

Formação da corrente elétrica; tipos de corrente elétrica; diferença de potencial ou tesão; resistência elétrica; lei de OHM; associação de resistores; capacitadores; magnetismo e eletromagnetismo; eletroímã; indução e auto-indução; diodos e retificadores; instrumentos de medição; motores elétricos;

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motores assíncronos com rotores tipo gaiola ou de curto circuito; lógica de reles; uso do multiteste digital; capacitores; retificador; transitores; tiristor; potenciômetro e trimpot; memórias eletrônicas; circuitos integrados; microcontroladores.

Instituição Thyssen Carga horária 40 horas Público-alvo Funcionários da área de vendas de serviço e supervisão.

Quadro 40: Curso (Eletricidade e eletrônica) - Thyssen Fonte: ThyssenKrupp Elevadores S.A (2007)

Nome do curso

Gestão de Pessoas

Objetivo Refletir sobre as interações humanas de modo a contribuir para a atuação, de forma conseqüente.

Conteúdo programático

Módulo 1 – Motivação (Desafios atuais; Teorias sobre motivação; Mecanismos de defesa; Forças e funções; Autodesenvolvimento; Poder na organização); Módulo 2 - Processo de comunicação (Conceitos básicos; Comunicação escrita; Comunicação oral); Módulo 3 - Trabalho em equipe (Funcionamento das equipes; Diferenças individuais; Desenvolvimento de equipes); Módulo 4 - Conhecimento e competência (Organizações de aprendizagem; Universidade corporativa; Gestão do conhecimento; Gestão de competência; Competência na empresa); Módulo 5 - Gestão de desempenho (Captação de talentos; Avaliação de desempenho; Sistema de reconhecimento).

Instituição FGV Carga horária 40 horas

Público-alvo Funcionários da área de departamento pessoal, gerência, supervisão e coordenação.

Quadro 41: Curso (Gestão de pessoas) - FGV Fonte: Fundação Getúlio Vargas (2007)

Nome do curso

Gestão de Equipes

Objetivo

Integrar pessoas e harmonizar o ambiente profissional para aumentar a produtividade, contribuir com a criatividade e inovação no trabalho e melhorar a qualidade dos produtos e serviços da sua empresa.

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Conteúdo programático

Módulo 1 - As Relações Pessoais (Reconhecimento das Relações Pessoais; Gerindo nossas Relações Pessoais: um Trabalho em Equipe; Somos Sempre Parte de uma Equipe e não Somos Inéditos; Pensando como Parte de uma Equipe; Reconhecendo as Relações Pessoais como Trabalho em Equipe; O que Precisamos Saber sobre Nós e sobre os Outros); Módulo 2 - As Relações Pessoais e o Feedback (Feedback: o que é? Quando, Como e Onde Aplicar o Feedback; Potencializando o Feedback; Atitudes Positivas no Processo de Feedback); Módulo 3 - Aprendendo com as Ferramentas ( Os Quatro Temperamentos; Janela de Johari; Aplicando o Conhecimento como Ferramenta; As Posições na Janela; Outras Ferramentas); Módulo 4 - Relações Pessoais e Situações de Stress (Identificando o Processo de Stress Positivo e Negativo; Como Avaliar e Controlar o seu Stress; Gerenciando o Stress; A Dinâmica de Grupo nas Relações Interpessoais); Módulo 5 - Fazendo Acontecer (A Comunicação nas Relações Pessoais; O que Precisamos Saber sobre Equipes; Integrando a Equipe; Criando "Momentun" nas Relações; O Propósito de Melhoria Contínua - as Lições Aprendidas).

Instituição Sebrae Carga horária 15 horas

Público-alvo Funcionários da área de departamento pessoal, gerência, supervisão e coordenação.

Quadro 42: Curso (Gestão de equipes) - Sebrae Fonte: Sebrae (2007)

Nome do curso

Administração de Recursos Humanos

Objetivo

Administrar melhor as práticas de recrutamento e seleção; treinamento e desenvolvimento; remuneração; dentre outras, para facilitar o alcance dos objetivos estratégicos.

Conteúdo programático

Módulo 1 - Gestão de RH: Atuais e Futuras Demandas (Contexto Geral; As Empresas do Século XXI; O Contexto Organizacional; As Organizações e suas Pessoas; As Demandas para RH); Módulo 2 - RH como Parceiro Estratégico (A Visão de um Módulo Integrado de RH; Estratégia em Organização; O Diagnóstico para o Alinhamento Estratégia x Organização; A People Strategy); Módulo 3 - RH como Agente de Mudança (As Modalidades Estruturais Alinhadas à Estratégia de Negócio; As Tipologias de

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Mudança; As Variáveis da Change Strategy; Visão, Missão e Valores: do Planejamento à Construção da Identidade; Tempos da Mudança e o Contrato com Parceiros Estratégicos); Módulo 4 - RH como Parceiro de Pessoas: as políticas (Recrutamento e Seleção; Formação e Treinamento; Mobilidade e Carreira; Remuneração; Relações Trabalhistas e Sindicais; Comunicação Interna; Responsabilidade Social e Ética); Módulo 5 - Infra-Estrutura de RH (Tecnologia e Sistemas em RH; Indicadores de Performance Organizacional; Indicadores de Performance de Pessoas; Adaptabilidade e Controle Organizacional; HR Scorecard: Indicadores Sistêmicos de RH); Módulo 6 - RH: Sensibilidade, Credibilidade e Visão Estratégica (A Organização e Suas Relações; Entendendo as Relações Organizacionais; A Liderança nas Organizações; A Complexidade das Relações).

Instituição Sebrae Carga horária 15 horas Público-alvo Funcionários da área de departamento pessoal e gerência.

Quadro 43: Curso (Administração de Recursos Humanos) - Sebrae Fonte: Sebrae (2007)

Nome do curso

Gestão e Estratégias Financeiras

Objetivo

Capacitar o participante a dominar a situação financeira de uma empresa, conhecendo seus resultados, analisando o que gera lucro e a forma de administrar com plena segurança, planejando suas estratégias.

Conteúdo programático

A gestão financeira no contexto da empresa; A estrutura financeira de uma empresa Administração do caixa e do lucro; Decisões estratégicas; Gestão patrimonial; Os dez mandamentos da gestão financeira.

Instituição Sebrae Carga horária 12 horas Público-alvo Funcionários da área de contas a receber e coordenação.

Quadro 44: Curso (Gestão e Estratégias Financeiras) - Sebrae Fonte: Sebrae (2007)

Nome do curso

Consultoria ISO 9000

Objetivo Implantar a Gestão da Qualidade e obter, como conseqüência, a certificação ISO 9001:2000, através da implementação de ferramentas gerenciais em todos os níveis da empresa.

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Conteúdo programático

Estabelecer plano de implantação, incluindo cronograma detalhado; Definir estrutura organizacional (autoridades e responsabilidades); Estabelecer Política da Qualidade, objetivos e indicadores e divulgar a política aos colaboradores; Sensibilizar colaboradores ao cumprimento dos requisitos da ISO 9001; Identificar requisitos legais para os produtos/serviços da empresa; Estabelecer procedimento para controle de documentos; Estabelecer procedimento para controle de registros; Criar metodologia para gerenciamento do ambiente de trabalho (5S's); Criar mecanismo para análise das solicitações de clientes, tratamento de reclamações e medição de satisfação de clientes; Padronizar tarefas de compras, controle de fornecedores e inspeção no recebimento; Identificar necessidade de planos para calibração e manutenção de equipamentos; Estabelecer procedimento para auditorias internas; Criar, medir e monitorar indicadores para medir a qualidade de processos e produtos definidos e atuar nos desvios; Estabelecer procedimento para controle de produtos não conformes.

Instituição Sebrae Carga horária 40 horas Público-alvo Todos os funcionários da empresa.

Quadro 45: Curso (Consultoria ISO 9000) - Sebrae Fonte: Sebrae (2007)

Nome do curso

Planejamento Estratégico

Objetivo Oferecer aos participantes conhecimentos sobre os novos cenários de gestão no tocante a interação e cooperação no ambiente ocupacional.

Conteúdo programático

O que é PNL e suas várias aplicações; Saiba o que quer para conseguir a meta planejada; Dando sentido a informação; Evitando resistências; Conduta pessoal; Condução de Palestras; Condução de Negociações; Conduções de Reuniões.

Instituição Sebrae Carga horária 12 horas Público-alvo Funcionários da área de supervisão, coordenação e gerência.

Quadro 46: Curso (Planejamento estratégico) - Sebrae Fonte: Sebrae (2007)

Nome do curso

Curso Básico de Língua Inglesa

Objetivo Treinar pessoas que desejam trabalhar em um ambiente de negócios ou adquirir um vocabulário mais específico e técnico.

Conteúdo programático

Alfabeto; Cumprimento formal/informal; Numerais; Países e nacionalidades; Roupas, cores e tempo meteorológico; Dias da semana, meses do ano e estações do ano; Horas, habitação e

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moveis; profissões. Instituição Sest/Senat Carga horária 70 horas Público-alvo Todos os funcionários da empresa.

Quadro 47: Curso (Curso básico de língua inglesa) – Sest/Senat Fonte: Sest/Senat (2007)

Nome do curso

Informática

Objetivo

Propiciar aos alunos noções básicas de informática. Conhecimento dos comandos necessários para o uso do Sistema Operacional Windows 98 e seus periféricos. Uso dos softwares Word para digitação de textos, Excel para a elaboração de planilha eletrônica e Internet Explorer para navegação na Internet.

Conteúdo programático

1.Windows 98 (Características do sistema; Propriedades da área de trabalho; Propriedades da barra de tarefas; Manipulação de pastas e arquivos; Prompt do MS-DOS; Calculadora; Lixeira; Explorer; Painel de controle; Localização de arquivos; Ferramentas de sistemas; Formatação de unidade de disco); 2. Word 2000 Básico (Características do software; Formatando texto; Formatando parágrafo; Tabulação; Alterando entre maiúsculas e minúsculas; Verificação de Ortografia; Localizando e substituindo texto; Inserindo cabeçalho e rodapé; Quebra de páginas; Tabelas; Trabalhando com figuras; Impressão); 3. Excel 2000 Básico (Características do software; Auto preenchimento; Inserindo e excluindo linhas, colunas e guias; Selecionando células e intervalos de células; Auto salvamento; Limpando células; Vínculos; Formatar uma planilha; Configurando página; Fórmulas; Funções; Impressão; Gráficos); 4. Internet (Características; Uso do correio eletrônico E-mail; Acessando sites; Copiando texto e figuras; Mecanismos de busca).

Instituição Senai Carga horária 52 horas Público-alvo Todos os funcionários da empresa.

Quadro 48: Curso (Informática) - Senai Fonte: Senai (2007)

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O treinamento é de fundamental importância dentro da organização, pois

é considerado um meio de desenvolver e habilitar os colaboradores a serem

mais produtivos, contribuindo para o alcance dos objetivos organizacionais.

Verifica-se que ao desenvolver este estudo foi atingido o objetivo geral

de elaborar um programa de desenvolvimento para os funcionários da área

administrativa da ThyssenKrupp elevadores S.A, em função dos resultados e

pesquisa realizada com os próprios interessados, atendendo os diversos

posicionamentos, inclusive com relação às dificuldades e sugestões para

implementar um programa de desenvolvimento e treinamento.

O resultado obtido foi decorrente da aplicação de questionário e foi

pesquisado junto às diversas entidades com suas oportunidades de

treinamento, de modo a atender às expectativas e carências dos empregados.

Também, foi delineada estratégias de implementação do programa com

especial cuidado de atender à organização e às solicitações dos treinandos.

Prevê-se a apresentação deste estudo à Direção da empresa para que,

de acordo com interesse da mesma e disponibilidade de recursos, implemente

as ações aqui propostas.

Neste estudo, descreveu-se os cargos da área administrativa, com suas

tarefas, documento que servirá de subproduto para que a empresa possa

efetuar outros estudos nos processos de gestão de pessoas (avaliação de

desempenho, recrutamento e seleção, remuneração, etc.).

Este trabalho poderá se constituir em um passo importante para

transformar a cultura da organização, pois sua implementação dará sinais

claros de valorização dos recursos humanos e o alinhamento dos

desempenhos com os objetivos organizacionais.

Por fim, os eventos listados, como cursos gerenciais, em especial de

planejamento estratégico e gestão de pessoas, devem ser privilegiados pela

Direção, como indicativo de mudança da atual política, pois demonstrará

preocupação com o futuro da organização e posicionamento marcante na

busca de novas fatias de mercado.

Em contato com a Direção da empresa e no sentido de direcionamento

da proposta deste trabalho foram privilegiadas as oportunidades de

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treinamento destinada aos cargos de Auxiliar administrativo em instalação,

Auxiliar administrativo em vendas novas, auxiliar administrativo em vendas de

serviço e assistência técnica, Consultor de serviços e recepção. Assim, em

termos de preferência poderiam ser implementadas os seguintes treinamentos:

- Elevadores de outras marcas;

- Técnicas em vendas – A venda com foco no cliente;

- Direito comercial;

- Licitação e contratos administrativos;

- Atendimento ao cliente;

- Seminários de integração (setores da empresa);

- Curso básico de elevadores;

- Sistemas aplicativos e produtos para processamento de dados – SAP;

- Gerenciamento de unidades - GUS;

- Sistema de gestão industrial – GIS;

- Sistema de preços de venda – SPV;

- Eletricidade e eletrônica;

- Consultoria ISO 9000;

- Curso básico de língua inglesa;

- Informática.

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REFERÊNCIAS

BARRETO, Yara. Como Treinar sua Equipe. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995. BEHMER, Sara Isabel O Processo de Treinamento In: BOOG, Gustavo e Madalena, Manual de Gestão de Pessoas e Equipes – Operações. Volume 2, São Paulo: Editora Gente, 2002, p. 121-134. BOMFIN, David. Pedagogia no Treinamento. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995. BOOG, Gustavo G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento. São Paulo: MaKron Books, 1994. CARVALHO, Antonio Vieira; NASCIMENTO, Luiz Paulo. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira, 1999. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. DECENZO, David; ROBBINS, Stephen. Administração de Recursos Humanos. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Florianópolis. Disponível em: <www.fgv.br>. Acesso em: 19 set. 2007. GIL, C. Antonio. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2006. KNAPIK, Janete. Gestão de Pessoas e Talentos. Curitiba: Ibpex, 2006. MARRAS, Jean Pierri. Administração de Recursos Humanos. 3 ed. São Paulo: Futura, 2000. MILKOVICH, George T; BOUDREAU, John W. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000. RIBEIRO, Antonio de Lima. Gestão de Pessoas. São Paulo: Saraiva, 2006. ROESCH, Sylvia Maria A. Projetos de Estágio e de Pesquisa em Administração: Guia para Estágios, Trabalhos de Conclusão, Dissertações e Estudos de Caso. 2 ed. São Paulo: Atlas S.A, 1999. SEBRAE. Treinamento, Florianópolis. Disponível em: <www.sebrae-sc.com.br>. Acesso em: 19 set. 2007. SENAI. Treinamento, Florianópolis. Disponível em: <www.sc.senai.br>. Acesso em: 19 set. 2007. SEST/SENAT. Treinamento, Florianópolis. Disponível em: <www.sest/senat.org.br>. Acesso em:19 set. 2007. TACHIZAWA, Takeshy, FERREIRA, Victor C. P. e FORTUNA, Antonio A. M. Gestão com Pessoas. Uma Abordagem aplicada às estratégias de negócios. 2º edição. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2001.

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THYSSENKRUPP ELEVADORES S/A. Disponível em <http://www.thyssenkruppelevadores.com.br>. Acesso em: 15 set. 2007.

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APÊNDICES

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QUESTIONÁRIO

Prezado Funcionário:

Este questionário faz parte de um trabalho de conclusão de estágio do

curso de Administração da Univali e tem como objetivo colher informações a

respeito das necessidades de treinamento para os funcionários desta empresa.

Solicitamos sua colaboração, enfatizando que o sigilo das identidades será

respeitada. Obrigada!

PARTE I

Orientação para o preenchimento:

- Assinale com um “X” a resposta que melhor representa a sua opinião a respeito

de cada frase apresentada;

- Assinale apenas uma alternativa;

- Evite respostas em branco.

Identificação

1. Sexo: 2. Faixa etária:

( ) Feminino ( ) menos de 25 anos

( ) Masculino ( ) de 25 anos a 35 anos

( ) de 35 anos a 45 anos

( ) de 45 anos a 55 anos

( ) mais de 55 anos

3. Qual a sua escolaridade: 4. Tempo que trabalha na empresa:

( ) 1º grau incompleto ( ) até 1 ano

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( ) 1º grau completo ( ) de 1 ano a 3 anos

( ) 2º grau incompleto ( ) de 3 anos a 5 anos

( ) 2º grau completo ( ) de 5 anos a 7 anos

( ) Superior incompleto ( ) acima de 7 anos

( ) Superior completo

PARTE II

Questões

5. Em que setor você trabalha: 6. Qual cargo ocupa atualmente:

( ) Depto de Vendas Serviços ( ) Gerente

( ) Depto de Vendas Novas ( ) Chefe Administrativo

( ) Depto de Instalação ( ) Auxiliar Administrativo

( ) Depto de Cobrança ( ) Almoxarife

( ) Depto de Recursos Humanos ( ) Supervisor

( ) Depto Administrativo ( ) Consultor

( ) Depto de Suprimentos ( ) Coordenador

( ) Depto de Modernização ( ) Técnico de Segurança

( ) Fiscal

7. Quais as maiores dificuldades que você tem ao desenvolver suas tarefas?

8. Você considera que o treinamento pode ser um instrumento para melhorar seu

desempenho?

( ) Sim ( ) Não

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9. Quais os temas/assuntos de treinamento que julga necessário para melhor

desempenho no cargo.

a) Cursos de natureza técnica

b) Cursos de natureza gerencial

c) Outros cursos

10. Outras observações que julga necessário e que não foram objeto das

perguntas anteriores.