revista guarulhos - edição 76

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saúde Como descartar remédios? gente Cleuriberto Venancio e Vanda Batista REVISTA GUARULHOS Ano XI - nº 76 - Maio/2013 - R$ 13,90 Diretor Responsável: Valdir Carleto Será que é possível viver sem mentir? Mentir em excesso é doença? Qual a diferença entre mentir e omitir? Como descobrir se alguém está mentindo? Mentiroso, eu? casa Decore a cozinha com criatividade ARTE: RICARDO LIMA

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Mentiroso, eu? Será que é possível viver sem mentir? Mentir em excesso é doença? Qual a diferença entre mentir e omitir? Como descobrir se alguém está mentindo? Gente: Cleuriberto Venancio e Vanda Batista Casa: Decore a cozinha com criatividade Saúde: Como descartar remédios?

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Page 1: Revista Guarulhos - Edição 76

saúdeComo descartar

remédios?

genteCleuriberto Venancio

e Vanda Batista

REVISTA GUARULHOSAno XI - nº 76 - Maio/2013 - R$ 13,90 Diretor Responsável: Valdir Carleto

Será que é possível viver sem mentir? Mentir em excesso é doença? Qual a diferença entre mentir e omitir?

Como descobrir se alguém está mentindo?

Mentiroso, eu?

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Construir seu próprio futuro é uma conquista que permite ir além, explorando o mundo e a si mesmo,

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humano e a autoconfiança são fundamentais para essa conquista. Por isso, o Mater Amabilis não abre mão dos

valores que estimulam seus alunos a abrirem suas próprias portas.

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Construir seu próprio futuro é uma conquista que permite ir além, explorando o mundo e a si mesmo,

Page 3: Revista Guarulhos - Edição 76

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Page 4: Revista Guarulhos - Edição 76

14 capaQual a infl uênciada mentirano dia a dia?

10 entrevista Cleuriberto Venancio Pereira, cardiologista

78 mesaThe Lord Black Irish Pub, um pedaço da Irlanda na cidade

índice

46 dia dos namoradosDicas de lugares na cidade para curtir a dois

BANCO DE IMAGEM

52 modaComo maxibolsas podem incrementar o look do dia a dia

58 comprasSugestões de produtos para dar de presente no Dia dos Namorados

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ULG

ÃO

44 Tecnologia - Digitalize arquivos e organize a rotina

50 Crítica - Compartilhar

60 Up x Over - Quando usar ou não um casaco

64 Decoração - Como dar cara criativa à cozinha?

66 Saúde - Saiba o que fazer para descartar remédios

70 Turismo - Os encantos naturais de Mairiporã

76 Livros - Dicas para enriquecer a leitura

80 Gastronomia - Onde comer bem em Guarulhos

82 Registrando - Acontecimentos que viraram notícia

92 Veículos - Novidades sobre quatro rodas

96 Humor - Cursos só para homens

98 Lista 7 - O que perdemos por causa da internet

38 perfi lVanda Batista

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14 capaQual a infl uênciada mentirano dia a dia?

10 entrevista Cleuriberto Venancio Pereira, cardiologista

78 mesaThe Lord Black Irish Pub, um pedaço da Irlanda na cidade

índice

46 dia dos namoradosDicas de lugares na cidade para curtir a dois

BANCO DE IMAGEM

52 modaComo maxibolsas podem incrementar o look do dia a dia

58 comprasSugestões de produtos para dar de presente no Dia dos Namorados

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44 Tecnologia - Digitalize arquivos e organize a rotina

50 Crítica - Compartilhar

60 Up x Over - Quando usar ou não um casaco

64 Decoração - Como dar cara criativa à cozinha?

66 Saúde - Saiba o que fazer para descartar remédios

70 Turismo - Os encantos naturais de Mairiporã

76 Livros - Dicas para enriquecer a leitura

80 Gastronomia - Onde comer bem em Guarulhos

82 Registrando - Acontecimentos que viraram notícia

92 Veículos - Novidades sobre quatro rodas

96 Humor - Cursos só para homens

98 Lista 7 - O que perdemos por causa da internet

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Todo mundo já mentiu um dia. Muitos não passam um dia sem mentir e há quem diga que não mentir de vez em quando é simplesmente impossível. É cons-trangedor responder com absoluta sinceridade quan-do alguém que fez um corte de cabelo não tão bacana quanto pensa pergunta se você gostou. É por isso que alguns defendem que a mentira pode ser boa, já que em casos assim pode-se evitar que alguém que a gente gosta se chateie.

Mesmo assim, é bastante discutível, pois o bom mes-mo é achar um jeito para dizer a verdade, sempre orga-nizadora, causando o menor desconforto possível. Viver dá trabalho mesmo, principalmente quando se faz o que tem que ser feito, portanto algum nível de desconforto é até natural. Nesse sentido, mentir é maquiar a verdade para postergar o desagrado de ser sincero quando a ver-dade pode ser cortante. O problema é que ela, a verdade, insiste em aparecer. Se não sempre, na maioria das vezes, como a água que insiste em seguir seu curso apesar dos obstáculos. E, quando chega, vem com a contundência comparável à de um soco no estômago desferido por um sujeito bem grande.

No âmbito profissional, distorções e inverdades podem ser tratadas por muita gente como questão de sobrevivência, o que também dá um bom debate.

Como dizer ao chefe que ele cometeu um erro grave? E para um vendedor, como não dizer ao cliente que aquele produto serve a ele como uma luva, que é tudo o que ele precisa? O fato é que se a mentira cabe em uma situação, é porque algo importante está sendo encoberto e, uma hora, a fatura vai ser apresentada.

Há os casos mais graves, de quem mente por compul-são ou vício e acaba criando uma realidade paralela, na qual muitas vezes acredita. O intuito, de modo geral, é obter uma vantagem indevida, atender a um desejo ime-diato ou simplesmente não se haver com o que deve.

Nas relações mais próximas, certas mentiras têm valor de traição e podem causar danos irreversíveis, desfazer em um instante a confiança conquistada em anos e, pior, criar nódulos que jamais irão se dissol-ver, minando o amor que existia ali.

Nesta edição de RG, além de uma série de assuntos bem interessantes e relevantes, trazemos essa matéria especial, em que analisamos a força destruidora da men-tira, o porquê de mentirmos, como a mentira se instala na rotina das pessoas sem que elas percebam e curiosi-dades sobre o tema. Como sempre, nos esforçamos na pesquisa e redação para oferecer a cada leitor uma expe-riência agradável e enriquecedora. Esperamos que você goste, de verdade.

expediente

A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial [email protected] - www.revistaguarulhos.com.br

Redação e Comercial: Av. João Bernardo Medeiros, 74 - Bom Clima - Guarulhos/SPCEP 07197-010 - Telefone: (11) 2461-9310 - [email protected]ão e acabamento: D’ARTHY Editora e Gráfi ca Ltda. Tel. (11) 4446-4600 Tiragem desta edição: 10 mil exemplares. Assinaturas: R$ 129,00 (12 edições)

Diretor responsável: Valdir Carleto (MTb 16674)Diretor Executivo: Fábio CarletoEditora Executiva: Vivian Barbosa (MTb 56794)Assistente de Edição: Amauri Eugênio Jr.Redação: Daniela Villa-Flor, Elís Lucas e Tamiris Monteiro Revisão: Simone CarletoDiagramação: Bruna Pinheiro, Ricardo Lima, Rogério A. Hanssen e Williane RebouçasFotos: Márcio Monteiro e Rafael AlmeidaComercial: Ana Guedes, Eliane Sant’Anna, Flávia Mesquita, Laila Inhudes, Maria José Gonzaga, Patrícia Matos, Régia Gênova e Thaís TucciAdministrativo: Érika Silva, Beatriz La Valle e Viviane Sanson

editorialPor Fábio Carleto

O poder devastador da Mentira

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entrevistaPor Valdir Carleto

Cleuriberto Venancio Pereira é médico cardiologista, membro da clínica Cardiocitye um dos fundadores da Unimed Guarulhos. Ele fala de sua carreira, dá dicas de como prevenir

doenças e opina sobre as defi ciências no serviço público de saúde

A medicina como forma de ajudar ao próximo

Revista Guarulhos - Onde nasceu, quando e por que veio para Guarulhos? Cleuriberto Venancio Pereira - Nasci em Santos Dumont, cidade mineira na região de Juiz de Fora. Vim para São Paulo e Guarulhos por circunstâncias, com vários amigos que vieram para fazer está-gio no Hospital São Paulo, ligado à então Escola Paulista de Medicina,

e apareceu a oportunidade de tra-balhar em Guarulhos no Hospital Stella Maris. RG - A decisão de cursar medicina teve influência de familiares que já exerciam a profissão?CVP - Não, porque até então nin-guém da família era médico. É algo que foi nascendo como um gosto, vendo filmes, novelas, e en-

xerguei aí uma forma de ajudar o meu próximo.RG - Onde se formou e fez sua espe-cialização em cardiologia?CVP - Formei-me em Minas Ge-rais, na Faculdade de Ciências Mé-dicas de Pouso Alegre, uma funda-ção estadual. Depois de fazer está-gio em clínica médica no Hospital São Paulo, a especialização foi com

FOTOS: MÁRCIO M

ONTEIRO

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a equipe do Stella Maris e no Insti-tuto Dante Pazzaneze.

RG - Porque escolheu cardiologia? CVP - Antes mesmo de eu começar a estudar medicina, meu pai era sofria de hipertensão e teve um quadro de angina.

RG -Se pudesse voltar no tempo, esco-lheria novamente a mesma área?CVP - Sim, a mesma área, sem dúvida.

RG - O que impede, em sua opinião, que o poder público ofereça melhor atendi-mento médico à população?CVP - Falta maior comprometimen-to dos gerenciadores dos serviços de saíde, menor burocracia, e melhor comprometimento dos profi ssio-nais que atuam na área. O excesso de burocracia difi culta a aquisição de medicamentos, de equipamentos e materiais necessários.

RG - É comum o médico em início de carreira aceitar trabalhar em qualquer lugar, mesmo distante. E depois, quan-do aparece uma chance, deixa o serviço público. Não é isso?CVP - Em parte pode ser, mas o que desanima é a falta de resolutividade; sem as condições para tratar conve-nientemente o paciente, o médico da periferia se sente um mero enca-minhador, atende ali e só encaminha para outro local.

RG - Já atuou no serviço público?CVP - Sim e saí exatamente por isso. A medicina não é para ser exer-cida em um grande hospital. Ela se divide em atendimento primário, secundário e terciário; um Pronto Atendimento tem de ter um médico

com conhecimento e com o material necessário para o atendimento pri-mário, que representa 70% ou 80%. Se chega ali um paciente com qua-dro de infarto ou de um AVC, esse colega tem condições de dar o pri-meiro atendimento e depois enca-minhar para um local de referência. Isso é o ideal.

RG - E a sobreposição de plantões? A remuneração é baixa, então o médico assume funções em vários locais e os horários acabam se sobrepondo.CVP- É uma escolha pessoal, pode-mos escolher o horário e local para trabalhar. É questão de foro íntimo: não devemos assumir o que é im-possível cumprir, apenas pensando no ganho.RG - A incidência dos vários tipos de

câncer parece ser cada vez maior. A que atribui esse crescimento da do-ença ou apenas há mais informação a respeito?CVP- Quando eu fazia faculdade, via mais casos de câncer do que vejo hoje. O que há hoje é maior diag-nóstico precoce, principalmente nas mulheres, mama, útero. A incidência é maior, sim, na área gastrintestinal, porque à medida em que as pessoas estão vivendo mais, surgem mais es-ses problemas; antigamente as pes-soas morriam antes disso. Como elas vivem mais, há o envelhecimento do tubo gastrintestinal.

RG -Até que ponto a alimentação infl ui nisso?CVP - Fundamental, principalmente a gordura de origem animal. Quem adota uma dieta rica nesse tipo de gordura tem maior risco de um cân-cer intestinal, gástrico e de próstata.

RG - Quais os problemas mais recorren-tes que chegam ao seu consultório?CVP - As doenças que mais matam no mundo, pegando estatística da Eu-ropa e EUA, são as cardiovasculares ligadas ao infarto agudo do miocárdio e à angina. No Brasil, também uma doença cardiovascular, porém ligada ao AVC - Acidente Vascular Cere-bral, porque não temos um controle adequado da hipertensão arterial. As doenças mais comuns são a hiper-tensão arterial, diabete melitus e a obesidade, as três juntamente com o tabagismo e o estresse levam à maior incidência de infarto e AVC.

RG - O que aconselha para se precaver de problemas cardíacos?CVP- Muito dá para fazer: controlar

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entrevista

o estresse, o máximo que puder. Ao contrário do que as pessoas pensam, o stress não é algo ruim, mas neces-sário. Quando se acorda de manhã, é preciso ter um mínimo de stress, se-não não se levanta da cama, para sair e ir para a escola ou trabalhar. Mas, que seja um estresse discreto, não esse patológico da agitação diária do ser humano. Precisa combater o sedentarismo, tendo uma prática re-gular de atividade física. E procurar ter uma alimentação saudável, rica em fi bras, frutas, verduras e legu-mes; evitar produtos industrializa-dos, como refrigerantes e outros que contenham muito sal e açúcar. Evi-tar alimentos enlatados, embutidos e sopas industrializadas, que costu-mam conter muito sódio. Se tiver de consumir, que seja eventualmente. Nunca substituir a água por refrige-rante. Pode beber uma cerveja de vez em quando, mas a água é imprescin-dível no dia a dia. E quem tiver his-tórico familiar de hipertensão e dia-betes é importante fazer exames de rotina, principalmente colesterol. A dislipidemia é um fator familiar que pode aparecer até aos 12 ou 15 anos.

RG - Exercícios físicos são sempre reco-mendados. Mas, esportistas também mor-rem do coração. Não é um contrassenso?CVP - A prática de atividade fi sica regular é um dos melhores fatores para prevenção. Mas, não confundir com competição. Jogadores, lutado-res, corredores, às vezes podem ter excesso de atividades. O Serginho do São Caetano, por exemplo, tinha uma doença cardiovascular relacionada ao excesso de treino; nesses casos há uma dilatação do coração e pode ha-ver morte súbita por disritmia. Há indivíduos que nascem com arritmia congênita. Antes de decidir qual ati-vidade praticar, deve-se fazer uma avaliação cardiovascular. E tem acon-tecido de querer sempre a superação, como jovens que entram na academia para fazer musculação e começam a

consumir substâncias com creatina, suplementos à base de proteína e isso faz muito mal à saúde e precisa ser administrado sob orientação médica; senão veem-se aqueles bombados. Musculação não faz benefício ao cora-ção. Quem tem de 60 a 70 anos preci-sa fazer musculação para repor massa muscular, não para ser superdotado. Suplementos têm excesso de proteí-na, que o organismo não vai absorver; deve-se tomar no máximo por dois ou três meses, não continuamente.

RG - O senhor é um dos fundadores da Unimed Guarulhos?CVP - Sou. A Unimed é uma coopera-tiva de médicos criada em 1967, pelo doutor Edmundo Castilho, em Santos, que visava a combater o mercantilis-mo dentro da medicina, ideia que pro-liferou por todo o Brasil; temos mais de 300 Unimeds. Como toda empresa, mesmo com fi losofi a cooperativista, há divergências, problemas de gestão, mas no geral conseguem prestar bons serviços, com bom padrão de medici-

na, principalmente no interior.RG - Que mensagem gostaria de passar para jovens que estejam cogitando cur-sar medicina?CVP - Precisa ter determinação, que só façam medicina ou qualquer outra atividade, se realmente gostarem. Medicina é soma de fi losofi a, ciência e arte. Sem esses três fatores, não se consegue exercer bem. Ter consciên-cia de que nunca se pode parar de estudar. Na área de cardiologia acon-tecem de dez a doze congressos por ano; tem de participar de vários de-les; a cada um, são três dias por con-ta disso, em que em vez de ganhar, você tem de pagar.mente no interior.

RG - Algo que não foi abordado e seria importante dizer.CVP - Que a população não procure informação médica em rádio, TV e internet; não são fontes adequadas. Deve-se sempre procurar um profi s-sional de sua confi ança; a confi an-ça no médico é fundamental para o êxito do tratamento.

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Por Amauri Eugênio Jr.

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Ao que parece, o ser humano to-lera a mentira para poder conviver bem em sociedade. Joseph Goeb-bels, ministro da Propaganda da Alemanha nazista, dizia que “uma mentira contada mil vezes torna--se verdade”. Infelizmente, houve quem seguiu sua teoria à risca e colaborou com o holocausto, um dos episódios mais lamentáveis de toda a história da humanidade. Por outro lado, o jornalista Jürgen Schmieder decidiu fazer uma ex-periência até então curiosa: pas-sar quarenta dias sem contar uma única mentira: nem colocar a culpa no trânsito após um atraso valia. Como resultado da sinceridade ex-cessiva, seu casamento ficou abala-

do, ele perdeu alguns amigos e pas-sou por poucas (mentira: muitas) e não tão boas assim, que foram narradas de modo para lá de bem- -humorado no livro Sincero.

Ao levar em conta os dois ex-tremos, se todos cobram pela ver-dade em qualquer situação, além de defendê-la de modo irrestrito, por que a mentira está tão pre-sente em nossas vidas? Afinal, por que todos mentem? Tá aí uma pergunta que deixaria até o nos-so “amigo” Jürgen Schmieder e o personagem de Luís Fernando Guimarães no quadro Super Since-ro, que foi ao ar em 2006 no global Fantástico, com uma pulga atrás da orelha. Não é verdade?

As páginas a seguir te ajudarão a responder ao menos parte des-sas perguntas. Curiosidades sobre a origem da mentira, quando e como podemos identificá-la, quan-do ela se torna uma doença – no caso, a mitomania – e por que to-dos toleram a mentira. Talvez este conteúdo te ajude a descobrir por que muita gente se sente menos à vontade quando é feita uma crítica sincera ao corte de cabelo do que quando é feito um elogio, digamos, mentiroso ao “capacete” que nem seria usado nos anos 1980.

A equipe da RG deseja uma boa leitura a você. Ah, as matérias pren-derão a sua atenção do início ao fi m. Isso é uma grande verdade.

A vida é uma mentira?

ILUSTRAÇÃO: RICARDO LIMA

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Por Elís Lucas

capa

Por que mentimos?!

As pernas curtas sempre são alcançadas

No dia 1º de abril, todo mun-do fica com uma pulguinha atrás da orelha com qualquer notícia ou convite que alguém faça. Isso por-que, nessa data, é comemorado o Dia da Mentira e todos aproveitam para sacanear geral. Mas, alguém já parou para pensar porque temos uma data específica para mentir à vontade? A tradição parece existir desde o período romano e, segundo Elias Feitosa, professor de história do Cursinho da Poli, há duas hipó-teses para o surgimento da data.

A primeira está ligada à reformu-lação que Júlio César fez ao calen-dário romano que, no ano 45 a. C. estabelecia que o início do ano coin-cidia com o equinócio de Primavera, entre 20 e 21 de março. Porém, no

período medieval, não havia uma uniformidade na marcação do tem-po, pois mesmo sendo o calendário estabelecido, essa informação não era seguida por todos. Desse modo, muitas aldeias e paróquias celebra-vam o ano novo na festa da Anun-ciação, em 25 de março, e outros só comemoravam a entrada do novo ano em 1º de abril.

“Outras fontes históricas que explicam a origem das brinca-deiras do Dia da Mentira ou Dia dos Tolos, no fim do século XVI, parecem relacionar a data com a adoção do calendário gregoriano na Europa, instituído pelo papa Gregório XIII em 1582. “Ele mar-cava o começo do ano em 1º de ja-neiro. No início, a mudança gerou

confusão”, afirma Elias, já que no calendário antigo, o ano começava em 1º de abril. O que tudo indica é que alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo e começaram a ser ridicularizados por isso, com presentes esquisitos e convites para festas que não existiam.

De acordo com o professor Elias, a tradição chegou ao Brasil por meio da colonização portugue-sa. “A data também era celebrada em Portugal e foi ganhando pouco a pouco o gosto popular, através do costume de contar histórias ou notícias falsas, buscando enganar as pessoas e fazendo com que elas passassem a informação adiante”, explica ele. Aí, já viu, né?!

FOTOS: BANCO DE IMAGENS

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Por Elís Lucas

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Por que mentimos?!

As pernas curtas sempre são alcançadas

No dia 1º de abril, todo mun-do fica com uma pulguinha atrás da orelha com qualquer notícia ou convite que alguém faça. Isso por-que, nessa data, é comemorado o Dia da Mentira e todos aproveitam para sacanear geral. Mas, alguém já parou para pensar porque temos uma data específica para mentir à vontade? A tradição parece existir desde o período romano e, segundo Elias Feitosa, professor de história do Cursinho da Poli, há duas hipó-teses para o surgimento da data.

A primeira está ligada à reformu-lação que Júlio César fez ao calen-dário romano que, no ano 45 a. C. estabelecia que o início do ano coin-cidia com o equinócio de Primavera, entre 20 e 21 de março. Porém, no

período medieval, não havia uma uniformidade na marcação do tem-po, pois mesmo sendo o calendário estabelecido, essa informação não era seguida por todos. Desse modo, muitas aldeias e paróquias celebra-vam o ano novo na festa da Anun-ciação, em 25 de março, e outros só comemoravam a entrada do novo ano em 1º de abril.

“Outras fontes históricas que explicam a origem das brinca-deiras do Dia da Mentira ou Dia dos Tolos, no fim do século XVI, parecem relacionar a data com a adoção do calendário gregoriano na Europa, instituído pelo papa Gregório XIII em 1582. “Ele mar-cava o começo do ano em 1º de ja-neiro. No início, a mudança gerou

confusão”, afirma Elias, já que no calendário antigo, o ano começava em 1º de abril. O que tudo indica é que alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo e começaram a ser ridicularizados por isso, com presentes esquisitos e convites para festas que não existiam.

De acordo com o professor Elias, a tradição chegou ao Brasil por meio da colonização portugue-sa. “A data também era celebrada em Portugal e foi ganhando pouco a pouco o gosto popular, através do costume de contar histórias ou notícias falsas, buscando enganar as pessoas e fazendo com que elas passassem a informação adiante”, explica ele. Aí, já viu, né?!

FOTOS: BANCO DE IMAGENS

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“A mentira faz parte do dia a dia das pessoas. Os motivos pelos quais elas mentem variam conforme a ida-de”, afi rma a psicóloga Lúcia Costa, que atende no Complexo Hospita-lar Padre Bento. “Até os três anos, a criança ainda não tem estruturada a fantasia. A partir dessa idade e com o aumento do vocabulário, ela come-ça a brincar com as ideias, mesclan-do realidade e fantasia de modo por vezes indistinto”, explica Lúcia.

A psicóloga afi rma que, nessa fase, algumas crianças arrumam os amigos imaginários, que podem “acompanhá-las” até os 7 anos. Po-rém, com melhora na habilidade de abstração e noção de certo e errado, a mentira já tem um caráter de inten-cionalidade. “Não se pode esquecer que a mentira é um comportamento que pode ser aprendido, ou seja, caso a mentira seja habitual na rotina da criança, ela vai entender que tal conduta é normal e aceita”, diz a psi-cóloga. O ideal é que os pais façam a distinção entre realidade e mentira e expliquem sobre as consequências. “Já na adolescência, a mentira apare-ce como um jeito de se vangloriar e

ser aceito pelos demais, uma vez que a competição nessa fase é muito co-mum”, destaca Lúcia.

Na vida adulta, não é muito di-ferente. A mentira não nos larga. E, segundo a psicóloga, ela pode surgir em decorrência de várias possibilida-des. “As pessoas mentem por temer represálias, por conta da verdade entendida como insufi ciente. Men-tem para minimizar a gravidade das ações. E, em outras situações, até por difi culdade de lidar com as emo-ções ou por questões que envolvem insegurança, baixa autoestima ou difi culdade para lidar com a culpa”, explica a psicóloga.

Em 2010, uma pesquisa enco-mendada pelo Museu da Ciência de Londres revelou que os homens mentem mais, mas são as mulheres que sabem mentir melhor. O estudo analisou depoimentos de três mil britânicos e ainda concluiu que, além dos homens terem maior propensão a dizer mentiras, eles também são os que menos se sentem culpados em mentir. Vejamos as mentiras mais contadas por ambos os sexos. Será que somos muito diferentes?!

Desde pequenininho

Mentirasmais contadaspelos britânicos:•Não bebi muito;•Está tudo bem;•O celular não tinha sinal;•Não foi tão caro;•Estou chegando;•Estou preso no trânsito;•Não, seu bumbum não fi ca grande nessa roupa;•Desculpe, não ouvi você ligar;•Você emagreceu;•É o presente que eu sempre quis.

Mentirasmais contadaspelas britânicas:•Está tudo bem;•Não sei onde está, eu não mexi;•Não foi tão caro;•Eu não bebi muito;•Estou com dor de cabeça;•Estava na liquidação;•Estou chegando;•Já tenho essa roupa há um tempão;•Não, eu não joguei fora;•É o presente que eu sempre quis.

Fonte: BBC Brasil

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ANUNCIO CI CURSO DE FERIAS - GUARULHOS - 205X275 - GUARULHOS.indd 1 14/05/13 16:00

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“A mentira faz parte do dia a dia das pessoas. Os motivos pelos quais elas mentem variam conforme a ida-de”, afi rma a psicóloga Lúcia Costa, que atende no Complexo Hospita-lar Padre Bento. “Até os três anos, a criança ainda não tem estruturada a fantasia. A partir dessa idade e com o aumento do vocabulário, ela come-ça a brincar com as ideias, mesclan-do realidade e fantasia de modo por vezes indistinto”, explica Lúcia.

A psicóloga afi rma que, nessa fase, algumas crianças arrumam os amigos imaginários, que podem “acompanhá-las” até os 7 anos. Po-rém, com melhora na habilidade de abstração e noção de certo e errado, a mentira já tem um caráter de inten-cionalidade. “Não se pode esquecer que a mentira é um comportamento que pode ser aprendido, ou seja, caso a mentira seja habitual na rotina da criança, ela vai entender que tal conduta é normal e aceita”, diz a psi-cóloga. O ideal é que os pais façam a distinção entre realidade e mentira e expliquem sobre as consequências. “Já na adolescência, a mentira apare-ce como um jeito de se vangloriar e

ser aceito pelos demais, uma vez que a competição nessa fase é muito co-mum”, destaca Lúcia.

Na vida adulta, não é muito di-ferente. A mentira não nos larga. E, segundo a psicóloga, ela pode surgir em decorrência de várias possibilida-des. “As pessoas mentem por temer represálias, por conta da verdade entendida como insufi ciente. Men-tem para minimizar a gravidade das ações. E, em outras situações, até por difi culdade de lidar com as emo-ções ou por questões que envolvem insegurança, baixa autoestima ou difi culdade para lidar com a culpa”, explica a psicóloga.

Em 2010, uma pesquisa enco-mendada pelo Museu da Ciência de Londres revelou que os homens mentem mais, mas são as mulheres que sabem mentir melhor. O estudo analisou depoimentos de três mil britânicos e ainda concluiu que, além dos homens terem maior propensão a dizer mentiras, eles também são os que menos se sentem culpados em mentir. Vejamos as mentiras mais contadas por ambos os sexos. Será que somos muito diferentes?!

Desde pequenininho

Mentirasmais contadaspelos britânicos:•Não bebi muito;•Está tudo bem;•O celular não tinha sinal;•Não foi tão caro;•Estou chegando;•Estou preso no trânsito;•Não, seu bumbum não fi ca grande nessa roupa;•Desculpe, não ouvi você ligar;•Você emagreceu;•É o presente que eu sempre quis.

Mentirasmais contadaspelas britânicas:•Está tudo bem;•Não sei onde está, eu não mexi;•Não foi tão caro;•Eu não bebi muito;•Estou com dor de cabeça;•Estava na liquidação;•Estou chegando;•Já tenho essa roupa há um tempão;•Não, eu não joguei fora;•É o presente que eu sempre quis.

Fonte: BBC Brasil

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Já dizia o velho ditado: “men-tira tem perna curta”. Isso porque ela não vai muito longe. Uma hora ou outra ela acaba vindo à tona e, com ela, as consequências. “A pes-soa que mente começa a ser perce-bida como pouco confiável, insegu-ra e colocada de lado pelo círculo social”, afirma Lúcia.

E não é só isso. De acordo com o artigo 342 do Código Penal Brasilei-ro, “fazer afi rmação falsa, negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intér-prete em processo judicial ou admi-nistrativo, inquérito policial ou em juízo arbitral” é crime. A pena é de um a três anos, mais multa. E “pode aumentar de um sexto a um terço, se o crime for praticado mediante suborno ou for cometido com o fi m de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em pro-cesso civil em que for parte da admi-nistração pública direta ou indireta”. No entanto, o fato deixa de ser puní-vel caso a pessoa confesse a verdade antes da sentença no processo.

Então, fi ca a dica. Nem sempre uma mentira não faz mal a ninguém. Afi nal, uma mentira é sempre uma mentira que, por sinal, difi cilmente pode ser sustentada. “Esse é um dos motivos de acabar ‘confessando’ a in-verdade, não conseguir sustentar a versão inicial. Outro motivo são os desdobramentos a curto e a médio prazo, que acabam causando desgaste emocional para si e para os demais en-volvidos”, fi naliza a psicóloga Lúcia.

O preço da mentira

Esposa de MentirinhaUm cirurgião plástico de caso com uma professora bem mais jovem pede a sua leal assistente que fi nja ser a esposa de quem ele está se divorciando para en-cobrir uma mentirinha casual. Após mais mentiras, que saem pela culatra, os fi lhos da sua assistente também aca-bam envolvidos e todo o grupo parte para um fi m de semana no Havaí, que mudará as vidas de todos eles. Livraria Saraiva (site)R$ 19,90

Por que Mentimos - Os Fundamentos Biológicos e Psicológicos da MentiraNesse livro, o fi lósofo e psicólogo evolutivo, David Smith elucida o papel essencial que a mentira desempenha na evolução humana e demonstra que nossas mentes foram mol-dadas pela necessidade de enganar. O autor mostra que, ao examinarmos as histórias que contamos e as mentiras que inventamos, po-demos aprender muito sobre a nossa mente. Revela-se então, de maneira surpreendente, que a nossa capacidade de enganar aos ou-tros, e a nós mesmos, encontra-se na base de nossa condição humana. Livraria Saraiva (site)R$ 49,90

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Já dizia o velho ditado: “men-tira tem perna curta”. Isso porque ela não vai muito longe. Uma hora ou outra ela acaba vindo à tona e, com ela, as consequências. “A pes-soa que mente começa a ser perce-bida como pouco confiável, insegu-ra e colocada de lado pelo círculo social”, afirma Lúcia.

E não é só isso. De acordo com o artigo 342 do Código Penal Brasilei-ro, “fazer afi rmação falsa, negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intér-prete em processo judicial ou admi-nistrativo, inquérito policial ou em juízo arbitral” é crime. A pena é de um a três anos, mais multa. E “pode aumentar de um sexto a um terço, se o crime for praticado mediante suborno ou for cometido com o fi m de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em pro-cesso civil em que for parte da admi-nistração pública direta ou indireta”. No entanto, o fato deixa de ser puní-vel caso a pessoa confesse a verdade antes da sentença no processo.

Então, fi ca a dica. Nem sempre uma mentira não faz mal a ninguém. Afi nal, uma mentira é sempre uma mentira que, por sinal, difi cilmente pode ser sustentada. “Esse é um dos motivos de acabar ‘confessando’ a in-verdade, não conseguir sustentar a versão inicial. Outro motivo são os desdobramentos a curto e a médio prazo, que acabam causando desgaste emocional para si e para os demais en-volvidos”, fi naliza a psicóloga Lúcia.

O preço da mentira

Esposa de MentirinhaUm cirurgião plástico de caso com uma professora bem mais jovem pede a sua leal assistente que fi nja ser a esposa de quem ele está se divorciando para en-cobrir uma mentirinha casual. Após mais mentiras, que saem pela culatra, os fi lhos da sua assistente também aca-bam envolvidos e todo o grupo parte para um fi m de semana no Havaí, que mudará as vidas de todos eles. Livraria Saraiva (site)R$ 19,90

Por que Mentimos - Os Fundamentos Biológicos e Psicológicos da MentiraNesse livro, o fi lósofo e psicólogo evolutivo, David Smith elucida o papel essencial que a mentira desempenha na evolução humana e demonstra que nossas mentes foram mol-dadas pela necessidade de enganar. O autor mostra que, ao examinarmos as histórias que contamos e as mentiras que inventamos, po-demos aprender muito sobre a nossa mente. Revela-se então, de maneira surpreendente, que a nossa capacidade de enganar aos ou-tros, e a nós mesmos, encontra-se na base de nossa condição humana. Livraria Saraiva (site)R$ 49,90

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Ligue os pontosUma das maneiras mais efi cazes para descobrir se a pessoa está contando uma história tão

verdadeira quanto uma nota de três reais é analisar o contexto da história e, assim, perceber se houve algum desvio no padrão comportamental da pessoa. Se ela fala no dia a dia de modo acelerado, mas por algum motivo começou a relatar um fato com tom de voz mais pausado, ou se ela movimenta demais as mãos ao falar, mas fi cou quase estática ao explicar-se para alguém sobre algo que lhe foi perguntado, podem ser sinais de que ela está mentindo. Isso não quer dizer que a pessoa que converse olhando para baixo esteja inventando uma história. Mas, se no dia a dia essa mesma pessoa tiver o costume de falar olhando diretamente nos olhos, a cabeça baixa pode, sim, signifi car mentira.

Essa mudança de postura acontece porque, ao elaborar uma história que não aconteceu, o cérebro emite sinais ao corpo para que a fala e os gestos sejam mais controlados e, assim, para tentar convencer a pessoa a acreditar no que é dito. O desvio de padrão é um indicativo de que a pessoa pode ter mentido. “Quem não deve não teme e age naturalmente. Quando se está criando alguma história, a pessoa precisa de momentos para pensar nos detalhes”, explica o especialista em crimes digitais e perito em detectar mentiras Wanderson Castilho.

Espaço invadido, golpe acusadoQuem nunca ouviu aquela velha história de que uma pessoa pode sentir-se incomodada se alguém invadir o seu

espaço? Todo mundo, em algum momento da vida, sentiu-se pouco ou nada à vontade com algum desconhecido que acabou se aproximando mais do que o bom senso recomendaria. E o mesmo princípio vale para o mentiroso. “Quanto mais a pessoa se aproxima, mais o cérebro começa a se preocupar com o espaço social. A mentira precisa de tempo e de programação para ser criada e quanto mais próximo o ouvinte fi car de quem está contando a história, fi ca mais difícil para ela concentrar-se para criá-la”, destaca Wanderson.

Confundindo para esclarecerPor melhor que a pessoa seja na “arte” da mentira, em algum momento

ela cairá em contradição. Para tanto, a melhor maneira para encontrar indí-cios de que ela esteja inventando uma história é tirá-la da zona de conforto.

Pode-se dizer sem medo que nenhuma mentira é digna de ser interpreta-da como verdade se não houver elementos de sinceridade na história e, por mais fantasiosa que seja a versão contada por alguém, há um ou outro tre-cho que realmente aconteceu. Uma maneira interessante de descobrir se a pessoa está tentando levar a outra “no bico” é pedir para ela contar a mesma história, mas com a ordem dos fatos alterada – de trás para frente, por exem-plo. O que explica essa prática é que, uma vez inventada uma história, o enredo só é considerado em um sentido cronológico e, por mais que a pessoa tente pensar em outras ordens, em algum momento o cérebro confundirá as informações inventadas. Enquanto isso, caso a pessoa tenha vivido para valer uma situação, ela se lembrará de todos os detalhes e poderá narrá-los sem problema algum, mesmo que a ordem da descrição seja invertida.

Outra possibilidade para desmascarar a pessoa sem que ela perceba é conversar sobre um assunto neutro para descobrir como a dita-cuja se com-porta quando não está mentindo. Daí, feita a observação de como a pessoa age em situações corriqueiras, é só tirar a prova dos nove quando ela falar sobre o fato em questão e encontrar sinais de que ela de fato está mentindo. “A maneira mais efi caz para descobrir se uma mentira foi contada é o con-junto de fatos. Não há uma única técnica para descobrir, como observar os movimentos dos olhos, mãos e pés”, completa Wanderson Castilho.

Por Amauri Eugênio Jr.

capa

FOTOS: BANCO DE IMAGENS

Pegue na mentiraDurante uma conversa qualquer,

que de acordo com o tema pode ser informal ou das mais sérias, quem nunca fi cou com a sensação de que a pessoa com quem se fala está con-tando uma mentira mais insana do que um roteiro de novela escrito por Glória Perez ou um livro de Gabriel García Márquez? Mesmo assim, por mais difícil que fosse acreditar na

história contada e por mais eviden-tes que fossem os sinais de mentira, não era possível dizer com todas as letras que se tratava de uma daque-las dignas de ser contada por um pescador. Isso vale para o marido que disse ter fi cado até mais tarde no escritório, mas na realidade es-tava em algum bar com os amigos; para o funcionário que disse ter fi -

cado preso em um engarrafamento, mas na verdade perdeu a hora; e as-sim por diante.

Então, o que fazer para descobrir se a pessoa está mentindo ou se, por mais inacreditável que seja a história contada por ela, ela está sendo sin-cera? Confi ra algumas dicas para aju-dar a pegar os mentirosos de plantão “no pulo”.

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Ligue os pontosUma das maneiras mais efi cazes para descobrir se a pessoa está contando uma história tão

verdadeira quanto uma nota de três reais é analisar o contexto da história e, assim, perceber se houve algum desvio no padrão comportamental da pessoa. Se ela fala no dia a dia de modo acelerado, mas por algum motivo começou a relatar um fato com tom de voz mais pausado, ou se ela movimenta demais as mãos ao falar, mas fi cou quase estática ao explicar-se para alguém sobre algo que lhe foi perguntado, podem ser sinais de que ela está mentindo. Isso não quer dizer que a pessoa que converse olhando para baixo esteja inventando uma história. Mas, se no dia a dia essa mesma pessoa tiver o costume de falar olhando diretamente nos olhos, a cabeça baixa pode, sim, signifi car mentira.

Essa mudança de postura acontece porque, ao elaborar uma história que não aconteceu, o cérebro emite sinais ao corpo para que a fala e os gestos sejam mais controlados e, assim, para tentar convencer a pessoa a acreditar no que é dito. O desvio de padrão é um indicativo de que a pessoa pode ter mentido. “Quem não deve não teme e age naturalmente. Quando se está criando alguma história, a pessoa precisa de momentos para pensar nos detalhes”, explica o especialista em crimes digitais e perito em detectar mentiras Wanderson Castilho.

Espaço invadido, golpe acusadoQuem nunca ouviu aquela velha história de que uma pessoa pode sentir-se incomodada se alguém invadir o seu

espaço? Todo mundo, em algum momento da vida, sentiu-se pouco ou nada à vontade com algum desconhecido que acabou se aproximando mais do que o bom senso recomendaria. E o mesmo princípio vale para o mentiroso. “Quanto mais a pessoa se aproxima, mais o cérebro começa a se preocupar com o espaço social. A mentira precisa de tempo e de programação para ser criada e quanto mais próximo o ouvinte fi car de quem está contando a história, fi ca mais difícil para ela concentrar-se para criá-la”, destaca Wanderson.

Confundindo para esclarecerPor melhor que a pessoa seja na “arte” da mentira, em algum momento

ela cairá em contradição. Para tanto, a melhor maneira para encontrar indí-cios de que ela esteja inventando uma história é tirá-la da zona de conforto.

Pode-se dizer sem medo que nenhuma mentira é digna de ser interpreta-da como verdade se não houver elementos de sinceridade na história e, por mais fantasiosa que seja a versão contada por alguém, há um ou outro tre-cho que realmente aconteceu. Uma maneira interessante de descobrir se a pessoa está tentando levar a outra “no bico” é pedir para ela contar a mesma história, mas com a ordem dos fatos alterada – de trás para frente, por exem-plo. O que explica essa prática é que, uma vez inventada uma história, o enredo só é considerado em um sentido cronológico e, por mais que a pessoa tente pensar em outras ordens, em algum momento o cérebro confundirá as informações inventadas. Enquanto isso, caso a pessoa tenha vivido para valer uma situação, ela se lembrará de todos os detalhes e poderá narrá-los sem problema algum, mesmo que a ordem da descrição seja invertida.

Outra possibilidade para desmascarar a pessoa sem que ela perceba é conversar sobre um assunto neutro para descobrir como a dita-cuja se com-porta quando não está mentindo. Daí, feita a observação de como a pessoa age em situações corriqueiras, é só tirar a prova dos nove quando ela falar sobre o fato em questão e encontrar sinais de que ela de fato está mentindo. “A maneira mais efi caz para descobrir se uma mentira foi contada é o con-junto de fatos. Não há uma única técnica para descobrir, como observar os movimentos dos olhos, mãos e pés”, completa Wanderson Castilho.

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Anatomia da mentira

O corpo também “fala” e dá sinais de quando uma mentira é contada. Veja quais são as dicas dadas pelo or-ganismo que podem ajudar a descobri-la:

Cabeça: desviar o olhar, lamber os lábios, passar as mãos na região da boca, nariz e nuca;

Membros superiores: esconder as mãos;

Costas: levantar um dos ombros, como se a pessoa estivesse tensa.

Afastar o corpo enquanto a

pergunta é feita.

Mentira na TVA série Lie to Me tem como ponto de

partida uma série de investigações crimi-nais nas quais o comportamento de uma pessoa pode dar sinais de que ela está mentindo. Na trama, Dr. Lightman (Tim Roth) coordena equipe que tem como ponto forte identifi car gestos que podem indicar que uma pessoa não esteja sendo, digamos, sincera. Quem quiser pode con-ferir a série no canal Investigation Dis-covery (52 na NET, 61 na Vivo TV, 34 na Sky, 55 na Claro TV e 96 na GVT) em dois horários: às 11h e às 21h.

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Por Tamiris Monteiro

capa FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO

E DIVULGAÇÃO

A mentira existe desde os pri-mórdios da humanidade e, segun-do a psicóloga Rosania de Mene-zes Freire, pode ser definida como a intenção de enganar o outro. Po-rém, cada um procura estabelecer para si as mentiras e verdades de acordo com o próprio julgamento, prioridade e conveniência - con-dições que caracterizam os graus da mentira e ajudam a classificar indivíduos normais de indivíduos com distúrbios. No entanto, o que muitas pessoas questionam é se mentir e omitir significam a mesma coisa. Afinal, em determi-nados casos, ambas podem ter re-sultados catastróficos.

Ao longo da vida é comum que o ser humano aprenda que existem mentiras benéfi cas usadas para pro-teger algo ou alguém e, talvez, seja nesse ponto que a mentira é con-fundida com a omissão. No entanto, os atos são distintos e não podem misturar-se. “O homem é um ser social e a mentira é um tipo de re-lação social. Porém, o que buscamos ao mentir? A mentira não é sim-plesmente um erro ou um equívoco, mas sim uma forma intencional de conduzir a relação com o outro. Ela confere certo poder ao seu autor, uma vez que não deixa alternativa para aquele que a recebe. Já o ato de omitir é a tentativa de esconder

fatos ou coisas que aconteceram”, explica a psicóloga.

Por exemplo, existem duas ami-gas, a X e a Y. A X namora e a Y des-cobriu que o namorado está traindo a amiga. Em uma conversa, a X per-gunta para Y se ela sabe se o namo-rado a está traindo, então, a Y pode mentir dizendo que não sabe de nada ou omitir alegando que prefe-re não falar sobre o assunto. Mas, é previsível que a história não acabe bem de qualquer forma, pois a amiga que namora pode sentir-se traída e até alegar que a Y mentiu. Por isso, como dito no início, apesar de serem ações diferentes, isso não garante que uma tenha peso menor que a

Qual a diferença?

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Por Tamiris Monteiro

capa FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO

E DIVULGAÇÃO

A mentira existe desde os pri-mórdios da humanidade e, segun-do a psicóloga Rosania de Mene-zes Freire, pode ser definida como a intenção de enganar o outro. Po-rém, cada um procura estabelecer para si as mentiras e verdades de acordo com o próprio julgamento, prioridade e conveniência - con-dições que caracterizam os graus da mentira e ajudam a classificar indivíduos normais de indivíduos com distúrbios. No entanto, o que muitas pessoas questionam é se mentir e omitir significam a mesma coisa. Afinal, em determi-nados casos, ambas podem ter re-sultados catastróficos.

Ao longo da vida é comum que o ser humano aprenda que existem mentiras benéfi cas usadas para pro-teger algo ou alguém e, talvez, seja nesse ponto que a mentira é con-fundida com a omissão. No entanto, os atos são distintos e não podem misturar-se. “O homem é um ser social e a mentira é um tipo de re-lação social. Porém, o que buscamos ao mentir? A mentira não é sim-plesmente um erro ou um equívoco, mas sim uma forma intencional de conduzir a relação com o outro. Ela confere certo poder ao seu autor, uma vez que não deixa alternativa para aquele que a recebe. Já o ato de omitir é a tentativa de esconder

fatos ou coisas que aconteceram”, explica a psicóloga.

Por exemplo, existem duas ami-gas, a X e a Y. A X namora e a Y des-cobriu que o namorado está traindo a amiga. Em uma conversa, a X per-gunta para Y se ela sabe se o namo-rado a está traindo, então, a Y pode mentir dizendo que não sabe de nada ou omitir alegando que prefe-re não falar sobre o assunto. Mas, é previsível que a história não acabe bem de qualquer forma, pois a amiga que namora pode sentir-se traída e até alegar que a Y mentiu. Por isso, como dito no início, apesar de serem ações diferentes, isso não garante que uma tenha peso menor que a

Qual a diferença?

Page 28: Revista Guarulhos - Edição 76

capa

No cinema, a mentira e a omissão são temas que aparecem com frequência em muitas his-tórias. Seja na pele de um presidente omitindo determinada informação para salvar seu país ou

um camarada mulherengo mentindo sobre suas puladas de cerca para preservar o casamento. Não importa como aparecem, mas se pararmos para analisar, perceberemos que mentir e omitir

faz parte do convívio social. Aqui, algumas dicas de fi lmes que retratam o assunto.

Para assistir

Prenda-me se for capazO longa é uma comédia dramática baseada na vida do falsifi cador Frank

Abagnale Jr., que antes dos 19 anos já acumulava milhões de dólares en-ganando as pessoas. Com apenas 18 anos, o personagem dizia ser médico, advogado e co-piloto de uma grande companhia área. Com as mentiras, o jovem ganha notoriedade social a ponto do próprio FBI pedir ajuda a ele para encontrar outros falsifi cadores. Mestre na arte do disfarce, o rapaz deu gol-pes milionário que fez com que ele se tornasse o ladrão de bancos mais bem sucedido da história dos Estados Unidos.

A comédia conta a história do advogado Fletcher Reede, interpretado por Jim Carrey. Com uma carreira de sucesso, Reede é um mentiroso compulsivo que mente em seu trabalho e vive dando desculpas ao fi lho Max para justifi -car sua ausência. No entanto, as coisas mudam a partir do momento em que Max pede em seu aniversário que seu pai não minta por 24 horas. O pedido é atendido e o advogado não consegue mais mentir, tornando sua relação com as pessoas um verdadeiro caos.

O fi lme alemão é inspirado na queda do Muro de Berlin, um dos momen-tos mais marcantes da história europeia. Em 1989, pouco antes da queda do muro, a personagem Kerner passa mal, entra em coma e fi ca desacordada. Depois de mais de uma ano nesse estado, ela acorda. Mas, sua cidade, Berlim Oriental, já foi sensivelmente modifi cada. Seu fi lho Alexander, temendo que as mudanças afetem a saúde da mãe, decide esconder-lhe os acontecimentos. Para isso, ele cria até vídeos da época em que o muro ainda estava de pé para que a mãe assista TV e não desconfi e de nada.

Adeus, Lenin!

O mentiroso

outra diante da sociedade, pois para muitos a omissão é só uma variação da mentira.

Apesar da confusão, o que muitas pessoas fazem é omitir para justifi car uma mentira. “Isso acontece porque

o mentiroso se sente menos culpado quando está simplesmente omitindo um fato”, explica. Sendo assim, em alguns casos - ou na maioria deles -, a melhor alternativa é a verdade, pois de mentira em mentira ou de omissão

em omissão corre-se o risco de haver uma distorção tão grande do campo da realidade que, quando for preciso corrigir essas ações, talvez seja tarde demais. Uma vez que a confi ança di-fi cilmente voltaria a ser estabelecida.

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No cinema, a mentira e a omissão são temas que aparecem com frequência em muitas his-tórias. Seja na pele de um presidente omitindo determinada informação para salvar seu país ou

um camarada mulherengo mentindo sobre suas puladas de cerca para preservar o casamento. Não importa como aparecem, mas se pararmos para analisar, perceberemos que mentir e omitir

faz parte do convívio social. Aqui, algumas dicas de fi lmes que retratam o assunto.

Para assistir

Prenda-me se for capazO longa é uma comédia dramática baseada na vida do falsifi cador Frank

Abagnale Jr., que antes dos 19 anos já acumulava milhões de dólares en-ganando as pessoas. Com apenas 18 anos, o personagem dizia ser médico, advogado e co-piloto de uma grande companhia área. Com as mentiras, o jovem ganha notoriedade social a ponto do próprio FBI pedir ajuda a ele para encontrar outros falsifi cadores. Mestre na arte do disfarce, o rapaz deu gol-pes milionário que fez com que ele se tornasse o ladrão de bancos mais bem sucedido da história dos Estados Unidos.

A comédia conta a história do advogado Fletcher Reede, interpretado por Jim Carrey. Com uma carreira de sucesso, Reede é um mentiroso compulsivo que mente em seu trabalho e vive dando desculpas ao fi lho Max para justifi -car sua ausência. No entanto, as coisas mudam a partir do momento em que Max pede em seu aniversário que seu pai não minta por 24 horas. O pedido é atendido e o advogado não consegue mais mentir, tornando sua relação com as pessoas um verdadeiro caos.

O fi lme alemão é inspirado na queda do Muro de Berlin, um dos momen-tos mais marcantes da história europeia. Em 1989, pouco antes da queda do muro, a personagem Kerner passa mal, entra em coma e fi ca desacordada. Depois de mais de uma ano nesse estado, ela acorda. Mas, sua cidade, Berlim Oriental, já foi sensivelmente modifi cada. Seu fi lho Alexander, temendo que as mudanças afetem a saúde da mãe, decide esconder-lhe os acontecimentos. Para isso, ele cria até vídeos da época em que o muro ainda estava de pé para que a mãe assista TV e não desconfi e de nada.

Adeus, Lenin!

O mentiroso

outra diante da sociedade, pois para muitos a omissão é só uma variação da mentira.

Apesar da confusão, o que muitas pessoas fazem é omitir para justifi car uma mentira. “Isso acontece porque

o mentiroso se sente menos culpado quando está simplesmente omitindo um fato”, explica. Sendo assim, em alguns casos - ou na maioria deles -, a melhor alternativa é a verdade, pois de mentira em mentira ou de omissão

em omissão corre-se o risco de haver uma distorção tão grande do campo da realidade que, quando for preciso corrigir essas ações, talvez seja tarde demais. Uma vez que a confi ança di-fi cilmente voltaria a ser estabelecida.

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Por Vivian Barbosa

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Você já reparou quantas vezes por dia conta alguma mentira? Pode ser que pense: “eu mentindo todos os dias? Imagina.” Mas, sim, todos nós mentimos diariamente. Essas são as chamadas mentiras sociais.

A mentira não faz parte da nature-za humana. Contar uma mentira é um ato que se aprende ao longo da vida. Mas, é muito difícil ser verdadeiro ou conviver com a sinceridade o tempo todo. “Comumente acontece de uma

pessoa contar uma mentirinha para se proteger, obter vantagem e até para agradar o outro. Se em alguns casos a mentira garantir que a pessoa alcance seu objetivo, ela pode criar o hábito de mentir sempre”, explica a psicóloga clí-nica Vanessa Guarido.

A mentira social é aquela usada para manter a harmonia dos rela-cionamentos, contada no cotidiano, em situações bem simples. Muitos a consideram como inocente, pois é

destinada a não expor uma opinião que magoe o outro e assim, manter os vínculos. A psicóloga diz que é co-mum contar mentiras sociais no am-biente de trabalho e familiar, na vizi-nhança, com amigos e companheiros. Isso porque, muitas vezes, as pessoas preferem inventar uma desculpa ou maquiar a verdade para evitar desgas-te. Um exemplo clássico é quando a namorada pergunta ao namorado se ele acha que ela está gorda e ele, mes-

Mentir é

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FOTOS: BANCO DE IMAGENS

mo concordando, prefere dizer que não, já que sabe que ela fi caria magoa-da com a sinceridade.

Apesar de ser um comportamen-to visto pela maioria como negativo, mentir requer um processo comple-xo, como explica a especialista: “a mentira faz parte da vida em socie-dade. Não seria possível viver sem ela, mas é totalmente possível dimi-nuir o hábito de mentir, possibilitan-do desenvolver maior capacidade de

lidar com os acontecimentos e rela-cionamentos de uma forma mais as-sertiva e honesta, que além de ajudar a contar menos mentiras, faz bem para a saúde, já que cada vez que mentimos, mudamos o equilíbrio do nosso corpo: a glândula suprarrenal secreta hormônios, o coração ace-lera e a pressão sanguínea sobe. A frequência desse estímulo de ‘alerta’ pode sobrecarregar o organismo e desencadear sinais de estresse”.

É importante ressaltar que nem sempre as pessoas conseguem dife-renciar uma mentirinha “inocente” de uma mentira que pode causar consequências. Mas, Vanessa diz que se a pessoa conviver com quem contou a mentira por algum tempo, certamente poderá perceber a in-verdade em determinados momen-tos. Pois, por mais que a mentira pareça inocente, ela nunca se man-tém por muito tempo.

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O que faz das mentiras sociais cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas é o fato de a maioria delas não sa-ber ser sincera sem ser grosseira. “Muitos preferem man-ter a inverdade a ofender com sinceridade extrema. Porém, isso não signifi ca que é certo mentir deliberadamente”, de-talha a psicóloga.

Existem outras maneiras de manter as relações sem precisar mentir frequentemente. “A melhor maneira de construir uma relação é com a verdade.” É como diz o di-tado: é melhor magoar com a verdade do que iludir com a mentira. Vanessa diz que para ser verdadeiro sem pre-cisar ferir alguém é preciso criar intimidade, conhecer o outro. “Praticar a inteligência emocional com o próximo, emitir respostas assertivas, sem precisar prejudicar, é possível, sim. Relacionamentos sinceros aumentam o grau de comunicação entre as pessoas.” É bom sempre lembrar-se de que hoje é você que precisa dizer uma ver-dade, seja através de crítica ou um suposto julgamento, mas amanhã você pode ouvir as mesmas coisas. Por isso, imaginar-se no lugar do outro, medir palavras e tentar amenizar qualquer tipo de chateação é a melhor forma de manter as relações livres de mentiras.

Mentir vicia?Muita gente acha que mentirinhas bobas não

acarretam nenhum risco para quem conta ou recebe. Mas, inventar histórias, desculpas ou até mesmo si-tuações ilusórias pode ser mesmo perigoso. Muitas vezes, quem o faz com frequência perde a noção de quando está falando a verdade ou não, porque acre-dita na própria mentira.

A psicóloga diz que existe a chance de um mentiro-so apresentar problemas psíquicos ou um transtorno de personalidade. “A pessoa passa a acreditar na histó-ria que criou e deixa a realidade de lado, concentran-do-se nas inverdades que conta.”

Existe vida sem mentira?Quantas mentirascontamos por dia?

Uma pesquisa encomendada pelo Museu de Ciência, em Londres, indicou que, em um dia, os homens mentem cerca de três vezes, o que equivale a 1.092 mentiras por ano. Enquanto as mulheres mentem em média duas vezes ao dia, ou 728 vezes por ano. Ainda segunda a pesquisa, segundo depoimentos dos britânicos entrevista-dos, a mãe é a que escuta mais mentiras, princi-palmente dos homens.

Vanessa GuarinoClínica Imeg [email protected].: (11) 2461-4848 | 2468-8034

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Page 33: Revista Guarulhos - Edição 76

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O que faz das mentiras sociais cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas é o fato de a maioria delas não sa-ber ser sincera sem ser grosseira. “Muitos preferem man-ter a inverdade a ofender com sinceridade extrema. Porém, isso não signifi ca que é certo mentir deliberadamente”, de-talha a psicóloga.

Existem outras maneiras de manter as relações sem precisar mentir frequentemente. “A melhor maneira de construir uma relação é com a verdade.” É como diz o di-tado: é melhor magoar com a verdade do que iludir com a mentira. Vanessa diz que para ser verdadeiro sem pre-cisar ferir alguém é preciso criar intimidade, conhecer o outro. “Praticar a inteligência emocional com o próximo, emitir respostas assertivas, sem precisar prejudicar, é possível, sim. Relacionamentos sinceros aumentam o grau de comunicação entre as pessoas.” É bom sempre lembrar-se de que hoje é você que precisa dizer uma ver-dade, seja através de crítica ou um suposto julgamento, mas amanhã você pode ouvir as mesmas coisas. Por isso, imaginar-se no lugar do outro, medir palavras e tentar amenizar qualquer tipo de chateação é a melhor forma de manter as relações livres de mentiras.

Mentir vicia?Muita gente acha que mentirinhas bobas não

acarretam nenhum risco para quem conta ou recebe. Mas, inventar histórias, desculpas ou até mesmo si-tuações ilusórias pode ser mesmo perigoso. Muitas vezes, quem o faz com frequência perde a noção de quando está falando a verdade ou não, porque acre-dita na própria mentira.

A psicóloga diz que existe a chance de um mentiro-so apresentar problemas psíquicos ou um transtorno de personalidade. “A pessoa passa a acreditar na histó-ria que criou e deixa a realidade de lado, concentran-do-se nas inverdades que conta.”

Existe vida sem mentira?Quantas mentirascontamos por dia?

Uma pesquisa encomendada pelo Museu de Ciência, em Londres, indicou que, em um dia, os homens mentem cerca de três vezes, o que equivale a 1.092 mentiras por ano. Enquanto as mulheres mentem em média duas vezes ao dia, ou 728 vezes por ano. Ainda segunda a pesquisa, segundo depoimentos dos britânicos entrevista-dos, a mãe é a que escuta mais mentiras, princi-palmente dos homens.

Vanessa GuarinoClínica Imeg [email protected].: (11) 2461-4848 | 2468-8034

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Por Daniela Villa-Flor

capa FOTOS: BANCO DE IMAGENS

Mitomania: a retórica da mentira

Pseudologia fantástica, mentira patológica ou mitomania, são ter-mos utilizados por psiquiatras para definir o comportamento de quem é habitualmente um mentiroso compulsivo. O mitômano, diferen-te do mentiroso, cria suas histórias verossímeis e muito bem construí-das, com o objetivo de suprir algu-ma lacuna ou necessidade interior.

Normalmente, as mentiras de quem sofre o distúrbio estão re-lacionadas a assuntos específicos, porém podem ser ampliadas e atingir outros assuntos, em casos considerados mais graves.

É considerada uma doença grave, necessitando que o seu portador ob-tenha grande atenção por parte dos amigos e familiares. “O mitômano passa a contar histórias que não são totalmente improváveis e muitas vezes têm algum elemento de verda-de”, completa o doutor Tiago Tomaz-zoni, psiquiatra e psicoterapeuta.

Síndrome de Pinóquio O discurso do mitômano é mui-

to diferente daquele do mentiroso ou do fraudador, que tem finalida-des práticas. Para estes, o objetivo não é a mentira, sendo ela apenas um meio para outros fins. Para os mentirosos compulsivos, a menti-ra é uma forma de consolo por al-gum motivo criado em sua mente.

“Se a mulher, por exemplo, sofre alguma violência do marido, pode desenvolver um quadro depressivo e, a partir disso, começa a contar histórias para as amigas, de como o seu relacionamento é maravilhoso”, esclarece Tiago Tomazzoni.

Apesar de o mitômano saber que o que ele diz não é verdade, ele sabe que isso deve ser verdadeiro para que lhe garanta um equilíbrio interior suficiente. Em determi-nado momento, a pessoa prefere acreditar em sua realidade mais que na realidade objetiva exterior. “É uma necessidade de se sentir bem”, completa Tiago.

A mitomania pode, também, apresentar a síndrome de falsas memórias, em que o doente real-mente acredita que os eventos fic-tícios tenham ocorrido, indepen-dentemente de serem eventos fan-tasiosos. O doente pode acreditar, por exemplo, que tenha cometido atos sobre-humanos.

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capa

Fora de controleEm casos extremos, quem mente

faz de tudo para parecer que tem al-guma doença. E não é que ele queira folgar na sexta ou tente aposentado-ria por invalidez. Seu objetivo é exa-tamente ser tratado como doente, o que já pode ser indício de síndrome de Munchausen, que é um transtor-no factício ou dramático.

É tudo verdadeAs características do comporta-

mento pseudológico fantástico con-sistem em histórias contadas que não são totalmente improváveis e muitas vezes têm algum elemento de verdade. Elas não são uma ma-

nifestação de delírio ou algum tipo de psicose mais intensa: durante o confronto, o contador pode admitir que elas sejam inverídicas, mesmo que a contragosto.

Primeiro diagnósticoda doença

Em 1891, o alemão Anton Del-bruck fez o diagnóstico depois de acompanhar o comportamento de uma mulher que, em alguns mo-mentos dizia ser uma princesa romena, e em outros uma pobre estudante de medicina. Denomi-nou como pseudologia fantástica a patologia em que o hábito de

mentir extrapola os limites social-mente aceitos. “Hoje, a psiquia-tria não reconhece mais a mentira como um transtorno em si. Porém, combinada com outros sintomas, a mitomania ajuda a diagnosticar uma série de distúrbios”, expli-ca o psiquiatra Tiago Tomazzoni, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria.

TratamentoNão se sabe ao certo porque a

mitomania se manifesta. A cura do indivíduo reside muitas vezes na criação de um quadro de cuidados que associa tratamento combinado: terapia e medicamento.

Mentira da HistóriaAo longo da história, em diferentes contextos,

algumas mentiras foram tomadas como verdade. A mais conhecida é a envolvente história da mitô-mana Ana Anderson, que disse ter sido a princesa Anastácia Romanova. Segunda a história, a mais jovem da família real é a única sobrevivente da ma-tança, que terminou com sua família por iniciati-va do povo que viveu a Revolução Russa depois da chegada dos bolcheviques.

Ana Anderson tinha porte físico parecido com o da princesa e extenso conhecimento da família real. Por isso, a história foi tida como verdade. No entanto, quando faleceu, comprovou-se, por pro-vas de DNA, que se tratava de uma impostora.

Os testes mostraram que Ana era, na verdade, Franziska Schanzkoska, uma operária polaca, que havia desaparecido na mesma época em que tinha anunciado ser Anastácia.

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Cons

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perfi lPor Amauri Eugênio Jr.

Com suor, com afeto

O local onde são tomadas todas as decisões sobre os rumosda Vanda Calçados, em uma casa na vila Galvão, faz qualquer um que entra ali

sentir-se como se estivesse no conforto do lar. Não por acaso, esse clima intimistae acolhedor tem muito da personalidade de Vanda Batista da Silva Ferreira,

que, é claro, dá nome à loja à qual emprestou também a sua essência.

“Querem suco?” Foi com esta frase que Vanda, após dar algumas orientações à funcionária e falar com a fi lha, se dirigiu à equipe de reporta-gem da RG, momentos antes da en-trevista. Pode parecer que se trata de algo que não acrescenta nada a esta matéria, mas por tratar-se de um perfi l, o motivo para citar a pergunta tem um argumento forte: ela deu si-nais sobre a personalidade de Vanda, que foram fi cando mais fortes con-forme a entrevista era feita. Ao mes-mo tempo em que tomava decisões e atitudes com agilidade e dinamismo, a atenção com as pessoas ao redor era regra básica de convivência.

Não poderia ser diferente no caso de quem, antes de ter fun-dado uma loja que passaria a ter outras três unidades - uma delas de calçados infantis-, deu aulas de biologia na rede pública para alu-nos dos ensinos fundamental (ci-clo I) e médio. O estilo professoral e materno anda lado a lado com a parte empreendedora, isso quan-do não a supera. Tanto que esse lado mãe-patroa rendeu situações ao mesmo tempo curiosas e estra-nhas, como o caso de um funcio-nário que, ao receber um conselho sobre seu estilo de vida, disse a ela que “não era mãe dele”. “Estou em

uma fase na qual estou tentando separar a Vanda mãe da Vanda em-presária”, confidencia.

Outra coisa a ser levada em conta é a dedicação, que por sinal foi muito importante para o cres-cimento da Vanda empresária. “O começo da loja foi bem difícil. Não havia crédito e ninguém acreditava [que daria certo]”, conta, com nos-talgia e um quê de desapontamento quanto à pouca confiança que rece-beu à época. Pouca, é verdade, mas que foi fundamental. A família, sempre ela, abraçou a causa e ser-viu como elemento primordial para seguir em frente.

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perfi l

JOG

O R

ÁP

IDO

Filmes: ET e O sexto sentido;

Livro: O maior psicólogo que já existiu, Mark Baker;

Atriz: Glória Pires;

Viagem: Natal (RN);

Lema de vida: “Quem não vive para servir não serve para viver.”

Apesar de ser carioca de nasci-mento, Vanda adotou Guarulhos como cidade do coração. Não é para menos, pois ela veio para cá ainda na infância e nunca mais saiu da ci-dade. Sua entonação ao falar sobre o município evidencia isso, um misto de carinho e tristeza em relação ao modo como ela é tratada. “Guaru-lhos é uma cidade muito próspera e que tem muito para dar, mas precisa ser melhor administrada”, lamenta.

O olhar perdido ao falar sobre alguns aspectos do município volta a ganhar brilho quando o assunto é um hobby recente: a fotografi a, sur-gida graças à matrícula em um curso na arte de ver o mundo com outros olhos, que foi uma cortesia da fi lha. Basta dizer que, quando o assunto é clicar e retratar momentos alegres, seja em festas, viagens e passeios, ela não desgruda da câmera e, se não tomar cuidado, periga fi car o tempo todo atrás das lentes.

Esse estilo de ver – e fotografar – a vida de modo alegre não é à toa, pois ela se considera uma pessoa fe-liz. “Escrevemos as nossas histórias. Basta fazer o que gosta, encontrar algo novo e curtir”, fi naliza, ao fi lo-sofar sobre a vida.

Olhar diferenciado para a cidade

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Page 42: Revista Guarulhos - Edição 76

Conheça os 5 fatores determinantes que empresa oferece para o sucesso de seus projetos:

Profi ssionais qualifi cadosAlém de um processo rigoroso para o recrutamento dos profi ssionais, que fi cam em constante processo de aprimoramento, a Haganá oferece treinamentos para a equipe de portaria dos condomínios clientes.

Adoção às normas e procedimentosEntrada e saída são as situações mais frequentes no dia a dia de um condomínio. Por isso, a adoção de normas, procedimentos e ferramentas

que facilitem a identifi cação dos moradores e visitantes são elementos fundamentais para garantir a segurança do empreendimento.

Projetos sob medida“A base de um projeto de segurança bem sucedido é a guarita blindada”, afi rma Chen Gilad, diretor executivo do Grupo Haganá. É isso que emprensa aplica ao desenvolver um planejamento estratégico para cada cliente, o qual após estudar as instalações do condomínio, sugere as adequações necessárias, como blindagem da guarita, troca de portões, entre outras necessidades.

EquipamentosOs mais avançados aparelhos são

estrategicamente posicionados para registrar toda a movimentação dentro e fora do condomínio. Uma central própria de monitoramento acompanha tudo e garante ação em casos de ameaça.

Clientes bem preparadosÉ fundamental que os condôminos estejam alinhados com os procedimentos de segurança dos profi ssionais Haganá e saibam a conduta a ser seguida em casos suspeitos e até mesmo em ocorrências detectadas.

FATORES QUE DETERMINAM O SUCESSO DE UM PROJETO DE SEGURANÇA.

Muitas empresas tentam tirar o perigo de casa. A Haganá Segurança não deixa entrar. Esta é a tática adotada pelo Grupo Haganá, que há 16 anos oferece proteção sob medida a residências, condomínios residenciais e corporativos, indústrias e instituições educacionais.

Page 43: Revista Guarulhos - Edição 76

Conheça os 5 fatores determinantes que empresa oferece para o sucesso de seus projetos:

Profi ssionais qualifi cadosAlém de um processo rigoroso para o recrutamento dos profi ssionais, que fi cam em constante processo de aprimoramento, a Haganá oferece treinamentos para a equipe de portaria dos condomínios clientes.

Adoção às normas e procedimentosEntrada e saída são as situações mais frequentes no dia a dia de um condomínio. Por isso, a adoção de normas, procedimentos e ferramentas

que facilitem a identifi cação dos moradores e visitantes são elementos fundamentais para garantir a segurança do empreendimento.

Projetos sob medida“A base de um projeto de segurança bem sucedido é a guarita blindada”, afi rma Chen Gilad, diretor executivo do Grupo Haganá. É isso que emprensa aplica ao desenvolver um planejamento estratégico para cada cliente, o qual após estudar as instalações do condomínio, sugere as adequações necessárias, como blindagem da guarita, troca de portões, entre outras necessidades.

EquipamentosOs mais avançados aparelhos são

estrategicamente posicionados para registrar toda a movimentação dentro e fora do condomínio. Uma central própria de monitoramento acompanha tudo e garante ação em casos de ameaça.

Clientes bem preparadosÉ fundamental que os condôminos estejam alinhados com os procedimentos de segurança dos profi ssionais Haganá e saibam a conduta a ser seguida em casos suspeitos e até mesmo em ocorrências detectadas.

FATORES QUE DETERMINAM O SUCESSO DE UM PROJETO DE SEGURANÇA.

Muitas empresas tentam tirar o perigo de casa. A Haganá Segurança não deixa entrar. Esta é a tática adotada pelo Grupo Haganá, que há 16 anos oferece proteção sob medida a residências, condomínios residenciais e corporativos, indústrias e instituições educacionais.

REGIÃO DO ABC l CAMPINAS l GUARULHOS l SANTOS l JUNDIAÍ l ALPHAVILLE l GRANJA VIANA

Page 44: Revista Guarulhos - Edição 76

tecnologiaPor Elís Lucas

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Para quem já não aguenta mais tantas pastas e caixas de arquivos mortos, a digitalização de docu-mentos pode ser uma boa opção. O processo chegou ao Brasil em me-ados dos anos 1980, pelo extinto Cenadem (Centro Nacional de De-senvolvimento do Gerenciamento da Informação), que realizava semi-nários, cursos e congressos sobre o assunto. “A digitalização de docu-mentos é o processo de conversão de documentos físicos em digitais e é apenas parte de um processo maior, que tem por principal ob-jetivo gerenciar o ciclo de vida de informações de negócios, desde sua criação até o arquivamento, con-trolando inclusive a temporalidade dessas informações”, afi rma Rogé-rio Lucatelli, CMO (Chief Marke-ting Offi cer) da empresa de solu-ções para impressões RP Prime. “A esse processo maior damos o nome de GED (Gerenciamento Eletrô-nico de Documentos) e do inglês, ECM (Enterprise Content Manage-ment)”, completa.

Documentos de todos os depar-tamentos podem ser convertidos di-gitalmente, como contratos, pastas de funcionários, prontuários médi-cos e processos jurídicos. Mas, você talvez esteja se perguntando quais os benefícios dessa conversão. Ro-gério afi rma que uma das grandes vantagens do uso dessa tecnologia é poder perceber seu valor logo nos primeiros dias de sua implantação, principalmente por tratar de infor-mações de negócios que não são es-truturadas, ou seja, não estão sendo geridas por nenhum outro sistema. “Para facilitar a compreensão, po-demos pensar na quantidade de do-cumentos que as empresas recebem todos os dias, desde faturas e con-tratos com clientes e fornecedores até fi chas de atendimentos técni-cos ou funcionários de campo”, diz Lucatelli. Os principais benefícios são: aumento na produtividade, já que o acesso às informações do negócio são muito mais rápidas; re-dução nos custos com impressões e cópias, já que é possível automa-

tizar tarefas, pois o documento es-tará estruturado em um banco de dados; controle de temporalidade de documentos, para aqueles que, por questões legais, precisam ainda continuar existindo em papel, como prontuários médicos; e preservação do patrimônio cultural da empresa.

Segundo Lucatelli, mais de 40% das informações de negócios de cada empresa estão na cabeça de seus funcionários. Parece um núme-ro alto e improvável, mas há indica-dores (AIIM - � e Global Commu-nity of Information Professionals) que o apoiam nesta afi rmação. “Há rotinas específi cas, conversas com clientes e fornecedores, mensagens e muitas outras informações que fa-zem parte do dia a dia dos funcio-nários e acabam não sendo compar-tilhadas com a empresa, principal-mente por falta de tecnologias que apoiem a preservação de toda essa cultura. O GED/ECM é uma das fer-ramentas, entre outras, que temos utilizado para trazer esses dados para as verdadeiras donas dessas

Pastas?!Só se for no computador

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Page 45: Revista Guarulhos - Edição 76

FOTOS: DIVULGAÇÃOinformações, que são as empresas”, diz Lucatelli.

Entre outros benefícios da con-versão dos documentos, pode-se destacar a preservação e melhor or-ganização do arquivo físico, econo-mia de espaço, segurança da infor-mação e um grande ganho ambien-tal. “Toda vez que uma empresa consegue reduzir 10 mil folhas de seu volume de papel, uma árvore permanece na natureza. Em Gua-rulhos, poderíamos ter mais 50 ou 100 ‘Bosques Maia’ por ano”, com-para Rogério.

Qualquer pessoa pode fazer a conversão digital. Para isso, é ne-cessário um scanner de documentos ou mesmo um multifuncional. Mas, como isso é apenas parte do proces-so, também é necessário estruturar as informações através dos sistemas de GED/ECM para garantir todos os benefícios comentados anterior-mente. “Em relação à autencidade desses documentos, podemos dar validade legal através da Certifi ca-

ção Digital e Assinaturas Eletrôni-cas” afi rma Lucatelli.

No ano passado, entrou em vigor a lei que garante a validade jurídica dos documentos digitalizados e dis-tribuídos pelos meios eletrônicos, a Lei nº 12.682, de 9.7.2012. “O docu-mento dever ser assinado com certi-fi cado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP – Brasil) e é onde en-tra a nossa solução para Certifi cação Digital e Assinatura Eletrônica”, afi rma Rogério, que tem percebido desde então uma crescente deman-da no desenvolvimento de novos projetos. “Já há uma sensibilização maior por parte dos empresários e gestores de TI para aumentar sua efi ciência na comunicação com seus clientes e usuários para a garantir competitividade e custos sob con-trole. Sem sombra de dúvidas, o GED/ECM é um caminho excelente para isso, já que o papel não com-bina tanto com o mundo digital em que vivemos”, fi naliza o CMO.

Pastas?!Só se for no computador

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Page 46: Revista Guarulhos - Edição 76

A data mais romântica do calen-dário, o Dia dos Namorados, está chegando. E isso é motivo de come-moração para os casais apaixonados. Mas, apesar das inúmeras opções de presentes, algumas pessoas ainda têm dúvida na hora de escolher um mimo que agrade o outro. Se você

está nessa situação, que tal convidar a companheira ou o companheiro para degustar um almoço ou jantar em clima de romance? Afi nal, com tantos pontos gastronômicos baca-nas espalhados pela cidade, opções não faltam. Porém, para não perder a viagem e evitar o estresse, vale che-

gar mais cedo do que o normal ou re-servar uma mesa no local escolhido, pois ninguém quer perder um minu-to deste dia em fi las de espera.

Separamos algumas sugestões de lugares que podem fazer do Dia dos Namorados uma data ainda mais gostosa. Confi ra!

Botticelli Vinhos & Wine BarDe atmosfera intimista, o charme da casa fi ca por

conta da decoração do ambiente que tem toque rústi-co, com paredes de tijolos à mostra e mesas de madei-ra. Quem for ao local poderá escolher pratos à la carte ou prato executivo no horário do almoço. Além disso, a casa oferece uma farta carta de vinhos, com cerca de 480 rótulos.

Avenida Doutor Timóteo Penteado, 3.776, vila Galvão. Tel.: (11) 2452-6351. Funciona de segunda a sábado, das 10h às 20h30. O restaurante, que serve almoço e jantar, abre das 11h30 às 15h e das 19h às 23h (de terça a sábado, porém, às segundas o jantar não é servido, apenas almoço).

Empório CantareiraQuem gosta dos ares e delícias gastronômicas do

Mercado Municipal de São Paulo, o famoso Mercadão, provavelmente irá gostar do clima tradicionalista que o Empório Cantareira oferece. O local tem pratos típicos brasileiros como baião de dois e escondidinho. Além dis-so, o prato de destaque é o bacalhau e a casa tem carta de vinhos. Outro diferencial é que o ambiente fi ca climati-zado nos dias de Inverno.

Avenida Salgado Filho, 1.798, Jardim Santa Mena. Tel.: (11) 2408-5236. Serve refeições de segunda a quinta, das 9h às 0h; sexta e sábado, das 9h às 2h; e domingo, das 9 às 18h.

RAFAEL ALMEIDA

Dia dos namorados gastronômico

dataPor Tamiris Monteiro

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Page 47: Revista Guarulhos - Edição 76

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Page 48: Revista Guarulhos - Edição 76

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Serviços Especiais

Hamburgueria & Bar Vira-LatasO local é ideal para casais que gostam do universo

pet. Decorado com quadros de fi guras caninas, o nome dos lanches servidos pela casa levam o nome dos cães da família dos proprietários. Além dos lanches que são o carro-chefe, o restaurante tem em seu cardápio cervejas importadas, fondue e bebidas como chocolate quente. Outro detalhe relevante é que a hamburgueria, preocu-pa-se em ter opções vegetarianas para seus clientes.

Avenida Dr. Timóteo Penteado, 904, vila Hulda. Tel.: (11) 2382-7032. Funciona de terça a quinta, das 16h às 23h, sex-tas e sábados, das 16h à 0h, domingos, das 16h às 22h.

Luma Art Café com ArteO ambiente com conceito europeu mistura arte e

gastronomia. Quem passa pelo local pode comprar uma peça artesanal e ainda apreciar os cafés especiais como os trufados ou gelados. O lugar também tem no cardápio delícias como soda italiana, cervejas especiais, carta de vinhos e tábua de queijos.

Avenida Papa João XXIII, 95, Parque Renato Maia. Tel.: (11) 2440-5839. Funciona de segunda a quarta, das 10h às 20h; e de quinta e sexta, das 10h às 22h. Aos sábados e domin-gos não abre.

Ta-Ma SushiOs apaixonados por comida oriental podem apreciar

e conhecer o novo espaço do restaurante Ta-Ma Sushi. De cara nova, a decoração traz traços da cultura japo-nesa, mas também tem um toque clean. O amplo salão tem capacidade para abrigar cerca de 250 clientes por período. No cardápio, festival de sushi e sashimi todos os dias. No almoço, self-service por quilo, inclusive, de segunda a sexta, o restaurante serve também comida brasileira e massas.

Rua Brás Cubas, 135, Jardim Maia. Tel.: (11) 2475-1204. Funciona de segunda a sexta, das 11h às 14h30; sábado, das 11h30 às 15h30; terças, quartas, quintas, sextas e sábados das 19h às 23h. Não abre aos domingos.

RAFAEL ALMEIDA

data

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Page 49: Revista Guarulhos - Edição 76

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Serviços Especiais

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críticaPor Simone Carleto

BANCO DE IMAGENS

Num programa de televisão ouvi, por acaso, um idealizador de progra-ma gastronômico em que jovens são capacitados para o mercado de traba-lho no setor dizer que, atualmente, o importante não é guardar suas receitas – literalmente no que diz respeito às comidas e simbolicamente no sentido de modos de fazer diferentes coisas –, mas compartilhá-las. Enquanto isso, trocava ideias com Denize, pessoa de sabedoria impressionante e que pode ensinar sem mesmo dizer uma palavra. Sua atitude diz muito sobre como se deve levar uma vida e lembrava do que ocorreu na peça de teatro Precipício: um trabalho esperimental que, entre con-trastes de claro e escuro, silêncio e in-quietude, busca relação muito próxima à plateia, pequena, disposta em fi gura geométrica em torno dos atores, com o objetivo de dizer da melhor forma pos-sível o texto de Natacha Pastore.

O diretor Luiz Henrique Diaz cos-tuma dizer que é como se o público estivesse lendo o texto, algo extre-mamente simples. Um texto e uma lâmpada para enxergar as palavras e letras. Quantas vezes, ao lermos um texto, tantas imagens são criadas, imaginadas e percebidas? Assim tam-bém surgem as sombras ou aquelas

impressões tão nossas da realidade, fantasia ou de sonhos. Ali não é dife-rente. Na leitura, por algumas vezes é necessário voltar e reler. Caso você tenha deixado a leitura inacabada, quando a retoma, provavelmente precisará fazê-lo do início porque tan-tas coisas já aconteceram e você não será mais a mesma pessoa, como na-quela metáfora que fala a respeito do ato de voltar ao mesmo rio. Nem você é o mesmo, tampouco o rio. Assim, dizer o texto para cada público e para cada pessoa, é diferente. Os sons que circundam o ambiente variam muito. A temperatura, clima inteiro, respira-ção das pessoas e suas reações, mes-mo diminutas no ambiente íntimo, são percebidas pelos atores em cena. Então, o espetáculo vai se tecendo, se fazendo com a plateia e, mesmo não sendo interativo no sentido mais co-mum do termo, tenta captar e provo-car algum incômodo, refl exão, sensa-ções e experiência(s).

Essa coisa toda de compartilhar fi ca banalizada algumas vezes nas redes, como disse Eric Lenate um dia desses, e acaba funcionando como uma lixei-ra. Mas, também pego coisas úteis em algumas postagens e até compartilho. Alguns cursos de graduação incluem

atividades extracurriculares em sua programação e incentivam estudantes a prestigiar arte e cultura. Que bom! E é bem legal pensar também que produ-zir arte, refl etir a respeito e conhecer os contextos culturais é tão rico e impor-tante quanto ter uma aula expositiva. Ou mais: depende de uma série de coi-sas. A pessoa precisa, em alguns casos, levar um comprovante, como um in-gresso, carimbado e assinado, e um re-latório. Normalmente, é o que pedem. Numa das sessões em que tentávamos fazer a coisa acontecer mais uma vez, o som do lápis no papel da mão da moça que escrevia em ritmo desenfreado roubou a cena, desconcentrou – não a todos –, fazendo re-pensar se cabia mesmo qualquer reação ou ação. Há al-gumas regras para ver alguns trabalhos, assim como certo ou errado não há. Penso que há propostas que podemos discutir e verifi car se a execução é coe-rente com a ideia que se tem. Isso é para não vender gato por lebre. Cada vez me convenço mais de que para ser perce-bido é importante perceber. Retomo Clarice para refl etir a respeito da (des)necessidade do relatório: “Mergulhe no que você não conhece como mergulhei. Não se preocupe em entender: viver ultrapassa qualquer entendimento”.

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modaPor Daniela Villa-Flor

ESPAÇOMAX

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VAI COM TUDO Não tem jeito! Na bolsa da mu-

lher tem que caber tudo e mais um pouco, ainda mais no dia a dia. Além do toque descolado em qualquer composição, a maxiclutch deixa a produção elegante sem pesar.

Maiores, coloridas, monocromá-ticas, estampadas ou com texturas diferentes, a bolsa carteira é a nova it-bag. Virou acessório coringa para looks casuais e clássicos, seja de dia ou de noite.

A FEBREEsse modelinho foi desfi lado nas

mãos e nos braços das personagens da TV que são referências da moda, como a queridinha Carrie Bradshaw, de série Sex and the City, e da Blair Wardolf, de Gossip Girl.

TRIVIAL NAS RUAS

A bolsa é um acessório indispensável, pois é dentro dela que colocamos nos-sas coisinhas para podermos sair por aí. A questão é que, até pouco tempo, tí-nhamos a opção das clutches, para eventos extremamente formais, e as bolsas comuns, que englobavam todos os eventos fora do ambiente glamuroso.

Mas, para a alegria das mulheres moderninhas, surgiu a maxiclutch, um tipo bem maior e durinho. Uma versão totalmente repaginada da bolsa que conhecemos, com o charme da bolsa de mão.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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CRIANDO LAÇOS, SUSTENTANDO VALORES E GERANDO SABERES.

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moda

LOOK DO DIA A DIAVAI COM JEANS E TÊNIS

VAI COM SAIA ESTAMPADA E SALTO

DIVULGAÇÃO/ANNA FASANO

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Você já imaginou que, na atual concepção de negócios e modelo de empresas, um bom profi ssional pode não ser o modelo de um bom funcionário e vice-versa? Esses dois conceitos têm qualifi cações e parâmetros diferenciados no mundo corporativo atual e a nova realidade no universo das empresas tem pontuado importantes diferenças entre eles. Esse aspecto é muito importante! Saber quais são as principais forças que infl uenciarão o futuro do trabalho tornou-se necessidade singular para as pessoas que dese-jam manter sua carreira e negócios em níveis de ascensão.

A tecnologia e a mobilidade têm gerado constantes mudanças no mundo e nas atribuições necessárias para corresponder às necessidades de um negócio ou de uma empresa e, com isso, o perfi l do profi ssional, que até pou-cos anos imperava como conceito absoluto, tem perdido espaço para uma nova concepção de profi ssionalismo. Um panorama bem próximo pode ser observado no quadro de colaboradores na minha empresa, na qual preciso de pos-turas diferentes (de profi ssionais e de funcionários), com habilidades específi cas, nos diversos departamentos.

Da equipe administrativa, por exemplo, os requisitos mais importantes para o bom andamento do negócio en-volvem aspectos do bom funcionário: pontualidade, horário rígido para atendimento ao público, assiduidade, técnicas de bom atendimento pessoal e/ou por telefone, familiari-dade com preenchimento de relatórios, entre outras tarefas importantes, dependem de formalidades e uma boa engre-nagem. Já para as áreas comercial, marketing, comunicação e tecnologia, eu preciso de bons profi ssionais e, diferente

do grupo anterior, tempo, espaço e responsabilidades têm outras dimensões. As contribuições, informações e deci-sões podem ser tomadas em momentos e locais distintos e a produção independe de técnicas específi cas, e sim visão e conhecimento amplo do negócio. Trocando em miúdos, da minha recepcionista exijo que ela seja uma boa funcionária e que se enquadre no perfi l mais conservador de um funcio-nário dentro de uma empresa, enquanto da minha equipe de vendas e comunicação (que se enquadra no perfi l de “in-teligência móvel”), eu preciso que se enquadrem no aspecto de bom profi ssional. Esse segundo modelo de colaborador integra um processo dinâmico, com oportunidades diferen-tes e que direcionarão as novas formas de trabalho.

Apesar desse novo panorama, é importante enfatizar que tanto para o bom profi ssional quanto para o bom funcionário, o acúmulo de conhecimentos e as especializações no trabalho atualmente não têm tanta importância quanto à formação plural e polivalente, com habilidades, talentos e competên-cias diferenciadas aplicadas de acordo com as necessidades e atribuições a serem exercidas. Sendo assim, os colaboradores, de forma geral, devem ter claro que ante a necessidade de se manter em patamar competitivo e acompanhar a velocidade das mudanças, as empresas precisam de gente com conheci-mentos de alto nível e atualizados. Cada vez mais, as orga-nizações têm valorizado tanto os bons profi ssionais quanto bons funcionários que estão sempre aprendendo e criando condições para que todos possam aprender. O interesse maior dos empregadores está na gestão do conhecimento e, quanto mais difundido esse conhecimento, melhor!

Você faz parte do grupo de “bons profi ssionais” ou dos “bons funcionários”?

O perfil do profissional do século 21 mudou e tem estabelecido conceitos diferenciados sobre a condição de um colaborador

Por Yasushi Arita

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O amorestá no ar

O Dia dos Namorados está próximo e, para os apaixonamos comemorarem a data, nada melhor do que surpreender a pessoa amada com um belo presente. Por isso, a RG deste mês separou alguns mimos para inspirar os casais. Confi ra!

Camisa – R$ 94,90MBoutiqueRua Luiz Faccini, 97, CentroTel.: (11) 2441-0035

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comprasPor Tamiris Monteiro

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Coisa de MeninaRua Santo Antônio, 204, Centro

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modaPor Tamiris Monteiro

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UpXOverItem que nunca sai de moda du-

rante o Inverno, o casaco tem lugar garantido dentro do guarda-roupa. Seja como blazer, trench ou sobre-tudo, ele sobrevive às novidades e aparece repaginado a cada estação.

A peça é a melhor opção para en-frentar as baixas temperaturas. Mas, além de aquecer, os casacos são tão democráticos que possibilitam a composição de diversos looks, sem haver a necessidade de tantas outras

roupas para acompanhá-los. A RG, com a ajuda da consultora de ima-gem pessoal Mayra Freire, destaca alguns modelos que serão sucesso nesta temporada e outros que, desta vez, fi caram fora das tendências.

ESTAMPAA maioria das pessoas que acompanha moda, provavelmente, já se acos-

tumou com as estampas de animal prints. Então, nada mais normal do que elas aparecerem nos casacos também. E não para por aí. Outras estampas colorem os casacos e surgem como opções. “Arabescos e estamparias se-guem a tendência barroca que vem forte neste Inverno. Os florais também fazem parte dessa estação, só que em cores mais sérias do que as usadas na Primavera/Verão. Já o xadrez, é um clássico e sempre um bom investimen-to”, fala a consultora.

CASACO CASULOO casaco que deve continuar dentro do guarda-roupa é

o casaco conhecido como casulo. “Uma forte tendência des-se Inverno são os cortes mais retos e estruturados, mesmo nos tecidos mais molinhos, e é aí que o casulo acabou não acompanhando a evolução. Por isso, deixe-o guardadinho. Quem sabe ele não se renova na Primavera? Moda também é transformação”, aconselha.

FOFINHOSOs casacos matelassados são conhecidos por sua essência mais

informal e esportiva. Porém, continuam em alta. Repaginado, o matelassê virou jaqueta, sobretudo e até blazer estruturado. “Po-demos encontrar versões mais modernas em couro de várias cores. Uma dica: por ser acolchoado, o matelassê dá volume e deve ser usado com peças mais retas e sequinhas”, explica.

COLEGIALO modelo de casaco Varsity Jacket foi criada em 1965 para os atle-

tas de Harvard, mas não se limitou apenas ao meio acadêmico. Descon-traído, o casaco popularizou-se entre os jovens e ganhou as ruas. “O conceito colegial soube traduzir bem os ideais de uma geração e apare-ce novamente com suas cores, listras e emblemas em uma linguagem mais urbana. Se antes o Varsity Jacket era vista apenas na companhia da calça jeans e camiseta branca, agora também passa a compor looks mais arrumadinhos”, comenta.

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ESTILO MILITARPala traseira, ombros com dragonas e abotoamento duplo

são características militares que estão em grande parte dos casacos de 2013. “Dentro da proposta, o trenchcoat ocupa o posto de referência como um casaco elegante, prático e muito fácil de usar. E, para fugir um pouquinho do convencional, versões metalizadas são supermodernas e perfeitas para cair na noite. Se a intenção não for ousar tanto, vale investir em cores como mostarda, bordô e azul”, pontua.

PELE NATURALNem por necessidade, nem por beleza. Hoje, não

existe mais desculpa para a utilização de roupas com pele natural. “Se você gosta de peles, use as sintéticas, que hoje apresentam uma qualidade altíssima e muito mais opções de modelos e cores. Lembre-se que seu vi-sual mostra quem você é”, comenta.

EXCESSOJá que o Brasil não tem um Inverno rigoroso, não é preciso

investir em casacos pesados nem em muitos modelos diferentes já que, provavelmente, não serão usados. “Invista o sufi ciente para passar pelos dias mais frios sem parecer que está usando todo o seu guarda-roupa de uma vez. Além de passar uma ima-gem de desleixo, é extremamente desconfortável”, afi rma. Para não passar aperto, a dica é comprar modelos mais clássicos que não saem de moda como o trenchcoat, a jaqueta de couro sin-tético e a parka. Quanto às cores, prefi ra as neutras como bege, cinza e preto.

BASIQUÉRRIMOEle não tem lapela nem gola. Às vezes, não tem nem botões ou

zíper, mas tem muito estilo. O casaco minimalista apareceu nas pas-sarelas de Gloria Coelho, Têca, Forum e outras marcas trazendo a sofi sticação das linhas retas e cortes secos. “A discrição das formas e fechamentos deixa que toda a atenção se volte para o caimento perfei-to. Sem dar muito pano para manga, o modelo é perfeito para o nosso Inverno brasileiro que costuma não ser tão rigoroso”, analisa.

moda

Mayra [email protected]

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decoraçãoPor Vivian Barbosa

Fotos: Divulgação

Decore

a cozinha

com

Quem pensa que decorar um am-biente depende apenas de móveis e co-res nas paredes está enganado. Ainda mais se este lugar for a cozinha, que permite uma decoração bem criativa. Isso porque esse é um ambiente que permite abusar de cores mais fortes, principalmente nos detalhes.

A arquiteta Rebeca Souza explica como deixar a cozinha mais diverti-da, sem cometer exageros. “Cadeiras diferentes, com estofados coloridos e cores fortes são sempre boas esco-lhas.” Copos e pratos que combinem com a rotina da família, mas que harmonizem com o estilo do am-biente em cores e desenhos também são essenciais. “Um relógio divertido é legal, cortina ou persiana e vasos

com temperos, que são funcionais e podem agregar na decoração, com-plementam os detalhes”, sugere.

Alguns itens podem ser usados de forma inovadora e só isso já incre-menta o visual do ambiente. “Deixar taças de modelos diferentes e potes de temperos expostos é um bom co-meço.” Outra dica bacana é usar gar-rafas de vidro como vasos, decoran-do com plantas ou ainda escolher um tapete divertido que combine com os motivos da cozinha.

As cores e temas da decoração po-dem variar muito com o gosto de cada um. Mas, tons de vermelho e laranja combinam bem com a cozinha, pois são cores que atiçam a fome e aguçam o paladar. “Se essas forem as cores es-

colhidas, use-as em detalhes, como em copos, vasos, talheres, toalhas, deta-lhes nas cortinas e até panelas.”

Para as paredes, a sugestão é a pastilha, que é muito usada em co-zinhas. “Nem que seja para fazer um detalhe na parede, na pia ou até des-tacar uma parede das outras, a pas-tilha é uma boa pedida. Quem quer mudar sem fazer reformas pode op-tar por adesivos que imitam papel de parede e deixam o local de cara nova”, completa.

Para os mais descolados, objetos podem deixar o ambiente divertido. Muitas lojas de presentes criativos ofe-recem opções incríveis para deixar a cozinha mais descontraída. Separamos algumas dicas para inspirar você.

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decoraçãoPor Vivian Barbosa

Fotos: Divulgação

Decore

a cozinha

com

Quem pensa que decorar um am-biente depende apenas de móveis e co-res nas paredes está enganado. Ainda mais se este lugar for a cozinha, que permite uma decoração bem criativa. Isso porque esse é um ambiente que permite abusar de cores mais fortes, principalmente nos detalhes.

A arquiteta Rebeca Souza explica como deixar a cozinha mais diverti-da, sem cometer exageros. “Cadeiras diferentes, com estofados coloridos e cores fortes são sempre boas esco-lhas.” Copos e pratos que combinem com a rotina da família, mas que harmonizem com o estilo do am-biente em cores e desenhos também são essenciais. “Um relógio divertido é legal, cortina ou persiana e vasos

com temperos, que são funcionais e podem agregar na decoração, com-plementam os detalhes”, sugere.

Alguns itens podem ser usados de forma inovadora e só isso já incre-menta o visual do ambiente. “Deixar taças de modelos diferentes e potes de temperos expostos é um bom co-meço.” Outra dica bacana é usar gar-rafas de vidro como vasos, decoran-do com plantas ou ainda escolher um tapete divertido que combine com os motivos da cozinha.

As cores e temas da decoração po-dem variar muito com o gosto de cada um. Mas, tons de vermelho e laranja combinam bem com a cozinha, pois são cores que atiçam a fome e aguçam o paladar. “Se essas forem as cores es-

colhidas, use-as em detalhes, como em copos, vasos, talheres, toalhas, deta-lhes nas cortinas e até panelas.”

Para as paredes, a sugestão é a pastilha, que é muito usada em co-zinhas. “Nem que seja para fazer um detalhe na parede, na pia ou até des-tacar uma parede das outras, a pas-tilha é uma boa pedida. Quem quer mudar sem fazer reformas pode op-tar por adesivos que imitam papel de parede e deixam o local de cara nova”, completa.

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Page 66: Revista Guarulhos - Edição 76

Por Amauri Engênio Jr.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Santo remédio?Como descartar os remédios sem fazer

mal à saúde e ao meio ambiente?

Faça um exercício, aparentemen-te simples, em sua casa. Mais preci-samente na caixa de remédios. Den-tre os medicamentos encontrados – analgésicos, anti-infl amatórios, para controle da pressão arterial, entre outros –, quais são usados regular-mente? E quais são os que não têm mais utilidade? Já está na hora de fa-zer uma faxina por lá, não é mesmo? Mas, após excluir os medicamentos que não têm mais utilidade, o que fa-zer com eles?

Se a resposta foi descartá-lo com o lixo orgânico ou no esgoto – ou seja, por meio da descarga no vaso sanitário –, muita coisa deve ser re-vista. Isso pode até não ser levado em

conta de imediato, mas os remédios são compostos por elementos quími-cos sintéticos que causam impactos signifi cativos no meio ambiente e ao corpo humano. Não acredita? Segun-do o Sintox (Sistema de Informações Tóxico-Farmacológicas), a maior causa de intoxicação no País é por medicamentos. E, segundo o Nureg (Núcleo de Regulação e Boas Práticas Regulatórias), da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o consumo indevido de remédios des-cartados de modo inadequado pode desencadear reações adversas graves.

Não por acaso, o consumo e o descarte de medicamentos virou um dos assuntos prioritários para a OMS

(Organização Mundial de Saúde), que vem organizando estudos e debates com vários países sobre a questão dos remédios. Por isso, além da indústria farmacêutica, todos têm responsabili-dade nesse quesito e, claro, todos pre-cisam fazer sua parte para minimizar os estragos causados pelos remédios na água e no solo. Consumir somente o que for necessário é um bom come-ço: “Culturalmente, há a tendência em adquirir quantidade maior de uni-dades do que é necessário. Isso gera sobra, que deverá ser descartada, e poderia ser evitada”, explica Maria Aparecida Nicoletti, professora do curso de farmácia da UnG (Universi-dade Guarulhos).

saúde

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Análises Clínicas - Ultrassonografia - Mamografia - Densitometria ÓsseaCitologia Oncótica - Colposcopia - Teste de Paternidade - Teste Ergométrico

Acuidade Visual - Mapa - Ecocardiograma Eletroencefalograma - Anatomia Patológica - Entre outros...

Eletrocardiograma -

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saúdeDescarte os problemas

Como foi explicado, não é indicado que o descarte de medicamentos seja feito no esgoto. Segundo o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010, uma série de elementos deve ser de-volvida pelo consumidor ao fabricante após o consumo ou perda de utilidade, por meio de logística reversa, mas a lei não inclui de modo claro a indústria farmacêutica.Mesmo assim, há projetos de descarte consciente e coleta de medicamentos usados, dentre os quais podem ser citados o Projeto de Descarte de Medicamentos, que surgiu a partir de parceria da Eurofarma com a Rede Pão de Açúcar, que administra o Extra; e o Programa Descarte Consciente, desenvolvido pela BHS (Brasil Health Service), que conta com apoios de diversas drogarias e fabricantes.

Por água abaixoCada quilo de medicamento pode contami-

nar até 450 mil litros de água. Ou seja, trata-se de algo preocupante, ainda mais se for levado em conta que, dependendo do medicamento, da dose tomada ou do indivíduo, 40% a 90% da composição química são expelidos integral-mente no meio ambiente após o consumo.

Onde descartar?Por meio do Programa Descarte Consciente,

as unidades da Droga Raia da vila São Judas Ta-deu (avenida Doutor Timóteo Penteado, 2.860) e do Jardim Maria Helena (avenida Salgado Fi-lho, 1.468) coletam medicamentos.

As unidades de Guarulhos da Drogaria São Paulo também são pontos de coleta e de remé-dios – exceto antibióticos e antidepressivos. A relação das unidades da rede na cidade pode ser conferida em: http://goo.gl/Z0hts.

Como armazenar?

Cada remédio tem particularidades na composição, logo, deve ser armazenado de modo diferente. Por isso, ler a bula é importante para saber como fazê-lo, qual o prazo de validade e, também, como não armazenar o medicamento;

Não é indicado guardar medicamentos na cozinha e no banheiro, pois a umidade relativa elevada e mudanças bruscas na temperatura potencializam a degradação acele-rada do medicamento;

Apesar de ser comum, compartilhar medicamentos com outras pessoas, não importando se forem parentes, ami-gos, vizinhos ou desconhecidos, não é recomendado, por causa do risco de deterioração do remédio;

Acima de qualquer coisa, deve-se usar o medicamento de modo racional, ou seja, comprar somente quantidades que realmente serão utilizadas, para evitar possíveis sobras.

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turismoPor Elís Lucas

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MairiporãUma cidade para quem busca

contato com a naturezaQuem ouve falar em Mairiporã tal-

vez não imagine que uma cidade tão próxima de Guarulhos (localizada a aproximadamente 49 km do municí-pio) possa proporcionar algo que va-lha realmente a pena conhecer. E, por que não passar até algumas noites por lá?! Para isso, indicamos bons hotéis. Mas, para quem quiser passar apenas um dia na cidade, também há dicas de bons restaurantes.

Mairiporã é localizada na Serra da Cantareira, às margens da Rodovia Fernão Dias. Para chegar até lá, deve-

-se pegar a saída km 65 da Fernão Dias, logo após o pedágio, e seguir em dire-ção à avenida Tab. Passarela. A cidade é uma evolução de Juqueri, que em 1889 tornou-se município por lei. Porém, em 1898, a inauguração de um hospi-tal para doentes mentais com o mesmo nome da cidade, causava confusão na entrega de correspondências e deixava os juquerienses desconfortáveis. En-tão, por sugestão do jornalista e poeta Araújo Jorge, a cidade passou a se cha-mar Mairiporã, que em tupi-guarani signifi ca Aldeia Pitoresca, sendo mairi

(cidade) e porã (bonita). Histórias à parte, “Mairipa” para

os mais íntimos, é um lugar cheio de atrativos em meio à paisagem natural como montanhas, rios e cachoeiras. O clima predominantemente Tropi-cal de altitude com nebulosidade nos altos da Serra da Cantareira e na ver-tente esquerda do Rio Juqueri tem temperatura média anual que oscila entre 20/21° C no fundo dos vales e 18/19° C na Serra da Cantareira e Morro do Juqueri. Vamos ao que in-teressa: pontos turísticos.

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Unique Garden Hotel Jardim Unique

7 Quedas / Rio JuqueriPaisagens exuberantes não faltam

em Mairiporã. Localizada a 8 km do centro, com acesso pela Estrada do Rio Acima - margem esquerda, há a cachoeira Sete Quedas. Ela é de propriedade pública e a Sabesp é o órgão que a administra. A primeira barragem do Rio Juqueri, forma um espelho d’água favorável à pesca de barranco. Além da esteira de espu-ma, o entorno oferece belo visual de mata preservada. Próximo ao local destacam-se outros pontos de inte-resse como a Trilha da Ponte Amarela e os pesqueiros Vale de Santo Ari e do Japonês. Sete Quedas é bastante procurada por muitos excursionistas que chegam em carros de passeio e concentram-se na margem esquerda descampada, que serve de estaciona-mento. O fl uxo maior ocorre nos fi ns de semana e feriados com Sol e calor. Nos dias úteis o lugar é mais frequen-tado por pescadores. A cabeceira do Rio Juqueri fi ca a 15 km do centro. Ele atravessa a área central de Mairi-porã e tem uma extensão de 70 km. Nasce em Nazaré Paulista e deságua no rio Tietê em Santana de Parnaiba.

Ponte AmarelaO nome deriva da ponte metáli-

ca pintada de amarelo, utilizada para travessia de pedestres e que serve de trampolim para nadadores. Localizada no início do lago formado pela barra-gem Sete Quedas, a 10 km do centro, a Ponte Amarela também tem acesso pela Estrada do Rio Acima - margem esquerda e a Sabesp responde por essa área pública. Durante a semana, o local é procurado por pescadores e aos sábados, domingos e feriados de Sol e calor, por banhistas. Da Estrada do Rio Acima - margem direita, sai a Estrada dos Remédios, ambas não pavimentadas. Logo no início há a entrada de uma trilha descendente e curta (cerca de 300 metros) que leva a uma pequena queda d’água, chamada Cachoeira da Ponte Amarela, com pe-quena piscina natural. Se a caminha-da pela trilha é relativamente fácil, o mesmo não se pode dizer das pedras que circundam o curso d’água, limosas e escorregadias. O local é frequentado por banhistas e coletores de varas de bambu para pesca. Mas, sua capacida-de de carga é restrita, impondo-se o controle de visitação.

Pedreira MantiqueiraPara quem gosta de escalada, vai

gostar da Pedreira. O local é bastante procurado por praticantes de escalada

esportiva - para “batismo” de alunos iniciantes e treinamento -, por ofe-recer a oportunidade de contato com rocha natural. Com 44 mil m², a Pe-dreira proporciona uma rara visão de paredões rochosos que descem verti-calmente a um lago profundo, forma-do a partir do lençol freático e acúmu-lo de águas pluviais.

Localizado no bairro Ecológico Sierra Madre, com acesso a partir da Alameda Dr. Alípio Leme e Ave-nida Ecológica do Pico Olho d’Água (cerca de 4 km do centro), no alto do Morro do Juqueri, visitantes podem desfrutar de vista panorâmica privi-legiada, formada pelo centro urba-no, canal e Prainha do Rio Juqueri, além da Represa Paiva Castro, rele-vo serrano e as cidades de Franco da Rocha e Francisco Morato. Com al-titude superior a mil metros, o Pico é relativamente plano, com pedras grandes e quase que totalmente sem arborização. O lugar é propício para repouso e piqueniques. Um trecho do morro é utilizado por praticantes de paragliding com maior experiên-cia, devido às dificuldades do salto. Além disso, trilhas que saem do lo-cal - Urubu, Sabão e Saracura - atra-em esportistas de mountain bike (downhill) e trekking.

turismo

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Onde fi carO destaque fi ca para o Unique Garden Hotel & Spa, uma ótima pedida para quem quer ir até “Mairipa” relaxar. O estabelecimento dispõe de piscina coberta e ao ar livre, campo de golfe, academia, quadra de tênis e as vilas e os chalés são cercados por luxuosos jardins fl oridos. Tam-bém é possível fazer passeios a cavalo por lá.

Unique Garden Hotel & SpaEstrada Laramara, 3500, Mairiporã. Tel.: 4486-8700/08www.uniquegarden.com.br

Confi ra outras opções da rede hoteleira de Mairiporã:

Refúgio Cheiro de Mato EcoResortEstrada Armando Barbosa de Almeida, 8.000, Mairiporã. Tel.: 4275-0244 / 0348. www.refugiocheirodemato.com.br

Hotel Fazenda Santa HelenaEstrada do Saboó, s/n, Mairiporã. Tel.: 4483-4654www.hotelfazendasantahelena.com.b

Hotel Piccolo MondoRodovia Fernão Dias, Km 54, Mairiporã. Tel.: 4486-1187/ 4977. hotelpiccolomondo.com.br

Pousada Canto dos PássarosRodovia Fernão Dias, saída Km 57 – Estrada da Campi-ninha, 555 – Terra Preta (Travessa da Avenida Dr. Sérgio Machado Brauner). Tel.: 4486-4706/ 4262. pousadacantodospassaros.com.br

Pousada dos CantarosEstrada Pedro Pereira da Silva, 142. Antiga 4 Cantos, Mairi-porã. Tel.: 4485-3776. www.pousadadoscantaros.com.br

turismo

Dados do IBGEAniversário da cidade: 27 de marçoClima: subtropicalTemperatura: média anual de 18ºCCidades Limítrofes: Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Caieiras, Franco da Rocha, Francisco Morato, Guarulhos e Nazaré Paulista.

Onde comerBar do PedrãoEstrada da Roseira, Km 6, MairiporãCardápio variado. Tel.: 4485-3775/ 98949-7075. bardopedrao.com.br

Cantina GirassoleRua Laura Barbosa do Nascimento, 44, Centro Cozinha italiana. Também trabalham com pratos executivos e à la carte.Tel.: 4604-3715.

Dib RestauranteAvenida Cel. Sezefredo Fagundes, 25.100, Serra da Cantareira – divisa São Paulo com Mairiporã – Comida caipira. Tel.: 4484-4408/99. www.dibrestaurante.com.br

Quinta da CantaAlameda Belgica, 325, Serra da Cantareira, Mairiporã – Não há cardápio fi xo, os pratos chegam à mesa em etapas que vão do couvert à sobremesa. É preciso fazer reserva. Tel.: 3331- 2882. www.quintadacanta.com.br

O PescadorEstrada da Roseira, Km 8, Mairiporã – Pescada e frutos do mar. Tel.: 4485-2800 pescador.com.br

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Mundo dasLetras

O outro lado da memóriaNovo Século Autor: Beatriz Cortes

Luíza Bedim é uma jovem talentosa e sonha-dora que sofre uma grande decepção amorosa. Por isso, passa a acreditar que nunca mais será feliz e vive em profunda solidão. Mas, algum tempo depois, ela conhece Arthur, um aluno novo que se torna o capitão do time de basque-te da escola. A princípio, Luíza o ignora, mas depois percebe que ele é um homem capaz de fazer com que ela refl ita sobre seu passado e acredite que pode ser feliz novamente.

KairósPrincipium Editorial

Autor: Marcelo Rossi

Padre Marcelo Rossi parte da palavra grega kai-rós, que signifi ca “momento certo”, para falar so-bre o tempo de Deus na vida do homem. O autor selecionou passagens bíblicas com personagens como José do Egito, Jó e outros que passaram por situações de sofrimento e provação e espe-raram pelo tempo de Deus. Após cada trecho bíblico citado, comentários do padre convidam o leitor a refl etir sobre suas próprias angústias e a fortalecer a fé.

Eu não consigo emagrecerBest SellerAutor: Pierre Dukan

Tendo conquistado uma legião de fãs por todo o mundo dentre os quais estão famosos como a cantora Beyoncé, a atriz Jennifer Lopez e a princesa Kate Middleton, o nutricionista Pierre Dukan apresenta neste livro sua revolucionária dieta. Excluindo as características mais rigoro-sas presentes em quase todos os métodos de emagrecimento, a dieta Dukan mostra quatro passos simples para a perda de peso, sem que seja preciso passar fome ou desconforto.

Dieta

ReligiãoRomance

ExtraordinárioIntrinsecaAutor: R. J. Palacio

August é um garoto que tem uma síndrome gené-tica cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por causa de sua condição, o menino não frequenta a escola, mas depois de algum tempo os pais decidem colocá-lo em uma institui-ção. Prestes a começar o quinto ano, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.

Infantojuvenil

17 equações que mudaram o mundoZaharAutor: Ian Stewart

Este livro é um relato único da história do homem, contado através de 17 formulações matemáticas que vão desde o teorema de Pi-tágoras até a teoria do caos. O autor explora as conexões vitais entre a matemática e o progresso da humanidade e demonstra como as equações são parte integrante da vida desde a antiguidade, abrindo novas perspec-tivas de desenvolvimento.

Ciência

Casagrande e seus demôniosCompanhia das Letras Autor: Walter Casagrande Júnior e Gilvan RibeiroEm biografi a ilustrada, o ex-jogador Casagran-de faz revelações inéditas sobre o tempo em que jogava futebol. E, além da profi ssão ser um dos assuntos mais abrangentes da vida do es-critor, no livro, ele também faz relatos sobre a difícil fase em que foi usuário de drogas. “Seus demônios”, termo usado no título, ilustra bem a reviravolta que Casagrande sofreu ao ir de ídolo esportivo a viciado em cocaína e heroína.

Biografi a

GUARU PEL

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Mundo dasLetras

O outro lado da memóriaNovo Século Autor: Beatriz Cortes

Luíza Bedim é uma jovem talentosa e sonha-dora que sofre uma grande decepção amorosa. Por isso, passa a acreditar que nunca mais será feliz e vive em profunda solidão. Mas, algum tempo depois, ela conhece Arthur, um aluno novo que se torna o capitão do time de basque-te da escola. A princípio, Luíza o ignora, mas depois percebe que ele é um homem capaz de fazer com que ela refl ita sobre seu passado e acredite que pode ser feliz novamente.

KairósPrincipium Editorial

Autor: Marcelo Rossi

Padre Marcelo Rossi parte da palavra grega kai-rós, que signifi ca “momento certo”, para falar so-bre o tempo de Deus na vida do homem. O autor selecionou passagens bíblicas com personagens como José do Egito, Jó e outros que passaram por situações de sofrimento e provação e espe-raram pelo tempo de Deus. Após cada trecho bíblico citado, comentários do padre convidam o leitor a refl etir sobre suas próprias angústias e a fortalecer a fé.

Eu não consigo emagrecerBest SellerAutor: Pierre Dukan

Tendo conquistado uma legião de fãs por todo o mundo dentre os quais estão famosos como a cantora Beyoncé, a atriz Jennifer Lopez e a princesa Kate Middleton, o nutricionista Pierre Dukan apresenta neste livro sua revolucionária dieta. Excluindo as características mais rigoro-sas presentes em quase todos os métodos de emagrecimento, a dieta Dukan mostra quatro passos simples para a perda de peso, sem que seja preciso passar fome ou desconforto.

Dieta

ReligiãoRomance

ExtraordinárioIntrinsecaAutor: R. J. Palacio

August é um garoto que tem uma síndrome gené-tica cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por causa de sua condição, o menino não frequenta a escola, mas depois de algum tempo os pais decidem colocá-lo em uma institui-ção. Prestes a começar o quinto ano, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.

Infantojuvenil

17 equações que mudaram o mundoZaharAutor: Ian Stewart

Este livro é um relato único da história do homem, contado através de 17 formulações matemáticas que vão desde o teorema de Pi-tágoras até a teoria do caos. O autor explora as conexões vitais entre a matemática e o progresso da humanidade e demonstra como as equações são parte integrante da vida desde a antiguidade, abrindo novas perspec-tivas de desenvolvimento.

Ciência

Casagrande e seus demôniosCompanhia das Letras Autor: Walter Casagrande Júnior e Gilvan RibeiroEm biografi a ilustrada, o ex-jogador Casagran-de faz revelações inéditas sobre o tempo em que jogava futebol. E, além da profi ssão ser um dos assuntos mais abrangentes da vida do es-critor, no livro, ele também faz relatos sobre a difícil fase em que foi usuário de drogas. “Seus demônios”, termo usado no título, ilustra bem a reviravolta que Casagrande sofreu ao ir de ídolo esportivo a viciado em cocaína e heroína.

Biografi a

GUARU PEL

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A nova casa da cidade é a pri-meira totalmente inspirada nos tradicionais bares irlandeses, mais conhecidos como pubs (public hou-se). The Lord Black Irish Pub traz uma releitura intimista no estilo medieval, com ambiente escure-cido, luminárias bem produzidas, sofás e mezanino.

O toque especial se dá pelas fo-tografi as de bandas de rock espalha-das pela parede e o balcão com vista para choperias das mais famosas marcas, com destaque para Guin-ness, cerveja tipo Irish stout, tra-dicional cerveja bem escura, carro--chefe da casa. “A proposta é única, trazemos o conceito de pub irlan-dês, ou seja, um bistrô destinado ao encontro das pessoas que querem beber uma boa cerveja e ouvir boa música”, explica Weliton Sanchez, fundador do � e Lord Black.

Para os ouvidosA musicalidade toma conta do

lugar, com inspiração europeia, a proposta sonora é a tradicional, com carona no rock clássico. Às quartas--feiras há apresentações ao vivo de

Para socializar em Guarulhos:The Lord Black Irish Pub

blues, jazz e soul, e nos fi ns de se-mana a casa traz cover do melhor do rock’n roll.

GastronomiaA cozinha fi ca por conta do chef

Paulo Dalsasso, que incorporou a tradição irlandesa aos pratos. Sendo assim, praticamente todos levam ba-tatas ou são preparados à base delas, além disso, a essência da gastrono-mia é a carne, que é servida com er-vas e temperos especiais, e a linguiça da casa é artesanal. O destaque fi ca por conta do hambúrguer de cor-deiro, que leva cebola caramelizada, romã e gorgonzola.

A Irlanda é famosa pelo café da manhã, por ser uma refeição grelha-da com linguiças e bacon. A casa ofe-rece a iguaria com pedaços inteiros, assim como no país de origem, e com um delicioso pão. “A gente prepara pratos com muita qualidade e na for-ma original por um preço acessível”, acrescenta Dalsasso.

mesaPor Daniela Villa-Flor

FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO

Irish Breakfeast

Apple pie

ServiçoAvenida Tiradentes, 173, Centro

2408-8494 / 2229-6249http://goo.gl/pdIQ1

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A nova casa da cidade é a pri-meira totalmente inspirada nos tradicionais bares irlandeses, mais conhecidos como pubs (public hou-se). The Lord Black Irish Pub traz uma releitura intimista no estilo medieval, com ambiente escure-cido, luminárias bem produzidas, sofás e mezanino.

O toque especial se dá pelas fo-tografi as de bandas de rock espalha-das pela parede e o balcão com vista para choperias das mais famosas marcas, com destaque para Guin-ness, cerveja tipo Irish stout, tra-dicional cerveja bem escura, carro--chefe da casa. “A proposta é única, trazemos o conceito de pub irlan-dês, ou seja, um bistrô destinado ao encontro das pessoas que querem beber uma boa cerveja e ouvir boa música”, explica Weliton Sanchez, fundador do � e Lord Black.

Para os ouvidosA musicalidade toma conta do

lugar, com inspiração europeia, a proposta sonora é a tradicional, com carona no rock clássico. Às quartas--feiras há apresentações ao vivo de

Para socializar em Guarulhos:The Lord Black Irish Pub

blues, jazz e soul, e nos fi ns de se-mana a casa traz cover do melhor do rock’n roll.

GastronomiaA cozinha fi ca por conta do chef

Paulo Dalsasso, que incorporou a tradição irlandesa aos pratos. Sendo assim, praticamente todos levam ba-tatas ou são preparados à base delas, além disso, a essência da gastrono-mia é a carne, que é servida com er-vas e temperos especiais, e a linguiça da casa é artesanal. O destaque fi ca por conta do hambúrguer de cor-deiro, que leva cebola caramelizada, romã e gorgonzola.

A Irlanda é famosa pelo café da manhã, por ser uma refeição grelha-da com linguiças e bacon. A casa ofe-rece a iguaria com pedaços inteiros, assim como no país de origem, e com um delicioso pão. “A gente prepara pratos com muita qualidade e na for-ma original por um preço acessível”, acrescenta Dalsasso.

mesaPor Daniela Villa-Flor

FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO

Irish Breakfeast

Apple pie

ServiçoAvenida Tiradentes, 173, Centro

2408-8494 / 2229-6249http://goo.gl/pdIQ1

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GastronomiaPor Elis Lucas

DIVULGAÇÃO

MÁRCIO MONTEIRO

MÁRCIO MONTEIRO

MÁRCIO MONTEIRO

STRUDEL DE MAÇÃ

Sobremesa de torta de maçã com sorvete e raspas de canela, enfeitada com fatias de maçã e folhas de hortelã.

Wow BurgerAvenida Paulo Faccini, 2.023, Jardim MaiaTel.: (11) 2408-0740

PIZZA OVOMALTINE

A pizza doce mais pedida da casa tem recheio de ganache de chocolate coberto com Ovomaltine.

Super Pizza PanAvenida Salgado Filho, 1.155, Jardim Maia

Tel.: 2468-1428

COMBINADO DE SUSHI E SASHIMI

A casa oferece delivery de sushi e sashimi e demais delícias da culinária japonesa. Destaque para o combinado Mizuni com 30 peças (8 sashimis, 4 hossomakis, 4 naguiris, 4 uramakis, 2 joys, 8 hot rolls).

Mizumi RestauranteRua Francisco Conde, 674, vila Galvão Tel.: 4965-2345/4966-2345

PIZZA NAPOLITANA

Massa típica italiana, com queijo e rodelas de tomate. Funciona de domingo a quinta, das

11h30 à 0h45; sexta e sábado, das 11h30 às 2h. Estacionamento com manobrista e segurança.

 ChoupanaRua Sílvio Barbosa, 21, Centro.Tel.: 2440-0545 / 2440-3430

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Casamento de Kátia e CaioAconteceu em 4 de maio o casamento de Kátia Nishi-da Figueiredo, proprietária do espaço de beleza Vila Feliccità, e Caio Amenotep Costardi. A cerimônia celta, realizada no belíssimo espaço Quinta da Cantareira, do Buff et Mediterrâneo, emocionou os convidados. O pôr do Sol e o am-biente intimista e paradisíaco emolduraram o cenário perfeito para a união do casal. A originalidade esteve presente em vários detalhes, como o imenso balão com a foto do casal, o menu do jantar, a cabine de fotos instantâneas e a coreografi a feita pelos noivos. A assessoria foi feita pela Kazando Assessoria.

FOTOS: JOÃO MACHADO E RAFAEL ALMEIDA

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MÁRCIO MONTEIRO

DIVULGAÇÃO

registrando

Aconteceu dia 15, na Casa do Empreendedor, a posse da nova diretoria da ACE (Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos), iniciando o segundo mandato do empresário Jorge Taiar. A solenidade contou com mais de cem convidados deu posse a 27 empresários em cargos de diretoria da entidade e em novas pastas, como as de Capacitação e Treinamentos, Empreendedor Individual, Eventos, Pesquisa, Segurança, Terceiro Setor, Promoção à Saúde e Tributário. O Conselho da Mulher Empreendedora passará a ser presidido pela empresária Maria Iris da Silva Martins. Sua antecessora, a dentista Regi-na Yabu Pavanelo, é agora vice-presidente de Serviços.

Na véspera, a chapa de Oposição obteve liminar para ter acesso a todo o processo eleitoral que resultou na reeleição de Jorge Taiar em chapa única. Não se sabe se a medida judicial terá desdobramentos.

Taiar tome posseem novo mandato na ACE

Maternidade da Dutra Vet

Inspirada em berçários, foi aberta a ala de fi lhotes da Dutra Vet, acolhendo

e acomodando fi lhotes de cães e gatos. Quem quiser ter um pet poderá adquiri-lo com garantia, procedência e assistência veterinária. A maternidade

pet da Dutra Vet está localizada na avenida Aniello Pratici, 386, Jardim Santa Francisca. Informações: 2358-

1012, 3422-0861, 98059-2111 e www.maternidadepet.loja2.com.br.

DIVULGAÇÃO

A Academia Guarulhense de Letras promoveu, em 13 de maio, na Biblioteca Montei-ro Lobato, evento em homenagem ao historiador e acadêmico João Ranali, que estaria completando seu centenário no dia da solenidade. A cerimônia contou com apresenta-ção da Banda Lira de Guarulhos, regida pelo maestro Américo Testai. A Corporação Mu-sical, que completou 105 anos de vida no dia 15 de maio, foi agraciada com a Medalha do Mérito Cultural João Ranali, entregue com um certifi cado por Jônia Ranali e José Edmundo Ranali, fi lhos do homenageado. Na oportunidade, a família apresentou ao pú-blico o bebê João Costa Ranali, bisneto do historiador.

José Edmundo e Jônia,� lhos de João Ranali

Alexandre Bolonha, dono da União Contábil

Certifi cação da União Organização Contábil

Aconteceu em 2 de maio evento organizado pelo Sescon-SP (Sindicato das Empresas de Serviços Con-tábeis), no Credicard Hall, para premiações de em-presas contábeis do Estado de São Paulo. Durante a solenidade, a União Organização Contábil, situa-da em Guarulhos, recebeu a terceira certifi cação do PQEC (Programa de Qualidade de Empresas Contá-beis), concedida a empresas que se tornaram notá-veis no mercado.

Academia homenageia Ranali e a Banda Lira

Por Amauri Eugênio Jr.

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registrando

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DIVULGAÇÃO

Homenagem à Futura TintasEm 23 de abril, a ONG Amigos do Bem homenageou a indústria Futura Tintas com o certifi cado de Empresa Amiga do Bem. O

evento reuniu empresários e colaboradores, que auxiliam mais de 9.600 famílias no sertão do Nordeste. A empresa homenageada é parceira da organização ao realizar projetos de caráter educacional e social nos estados de Alagoas, Pernambuco e Ceará. As famílias atendidas pelas ONGs Amigos do Bem (cerca de 60 mil pessoas)

tiveram suas vidas transformadas por programas na área de educação, geração de renda, atendimento médico, distribuição de

medicamentos, construção de moradias e cisternas.

21ª Festa do GaletoFoi realizada pelo Lions Clube Guarulhos a 21ª

edição da Festa do Galeto. O evento contou com presenças de aproximadamente 350 pessoas,

dentre as quais o presidente da entidade, Luiz Carlos Paiva. A renda arrecadada com as refeições comercializadas foi revertida a obras

assistenciais mantidas pelo Lions, como o Banco de Cadeiras de Rodas e o Banco de Enxovais.

Integrantes do Lions Clube

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registrando

MARCIO MONTEIRO

Acima, a solenidade em que a parceria foi � rmada. Abaixo, Aarão Ruben (esquerda), presidente da Agende; e Marcela Morandeira, mantenedora da Faculdade Progresso

Agende e Faculdade Progresso selam parceria

Em 9 de maio, a Agência de Desenvolvimento e Inovação de Gua-rulhos (Agende) fi rmou parceria com a Faculdade Progresso para troca de experiências, uso das instalações da escola por microempre-sários da Incubadora Guarulhos, que terão descontos para estudar. Alunos da Progresso poderão incubar projetos que vierem a desen-volver. O evento teve a presença dos mantenedores da Faculdade, Marcela Morandeira e Roberto Morandeira; do presidente da Agen-de, Aarão Ruben de Oliveira; e de dirigentes das duas instituições. Marcela fez um relato da trajetória da família na educação e Aarão destacou o foco da entidade na conquista do Parque Tecnológico, que será um marco para o desenvolvimento da cidade e para a quali-fi cação e trabalho dos jovens guarulhenses.

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registrando

Foi inaugurada recentemente a Kheki Store, loja que oferece às clientes peças da coleção Outono-Inverno, com estilos entre o casual e o clássico, e também mode-los da moda plus size. A loja fi ca na alameda Yayá, 173, Gopoúva, e conta com estacionamento próprio. Infor-mações: 2442-7439.

Inauguraçãoda Kheki Store

DIVULGAÇÃO

Aconteceu, no Hotel Slaviero, a festa Caliente, orga-nizada com apoio das unidades de Guarulhos da CVC Viagens. O evento contou com apresentações de bandas que tocaram música latino-americana e animaram o pú-blico durante a noite toda.

Festa Caliente

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veículos

Rugido de guerraJaguar injeta doses generosas de

esportividade no requintado sedã XFR

A Jaguar é uma marca com relação íntima com a velocidade. Lá em 1948 fez o XK120, o carro mais rápido do mundo em sua época. Muito tempo depois, em 1992, fez o icônico XJ220, um superesportivo que realmente im-pressionava pelo desempenho. Entre-tanto, tirando este último exemplo, a capacidade dos carros da Jaguar em acelerar com fúria servia quase como uma reserva de emergência. Era como se o aristocrata inglês estivesse atra-sado para o chá das cinco ele poderia pisar fundo e chegar com tranquili-dade no destino. Nada exagerado ou que comprometesse o conforto ou estilo. Mas a Jaguar mudou seu “mo-dus operandi” recentemente. Viu a esportividade como algo que pudesse ser explorado para ganhar mais mer-cado. Daí surgiu em 1995 a linha R, uma espécie de preparadora ofi cial da marca. E se tem um carro atual na gama da fabricante que junte a atual “obsessão” com a velocidade com o inequívoco luxo e status de um Ja-guar, é o XFR. Um sedã médio-grande que deixa muito esportivo para trás.

A saída da Jaguar para transfor-mar seu executivo sedã em um car-ro que pode encarar um autódromo passa por duas partes. A principal, é

claro, é o motor. Hoje já bem difun-dido na Jaguar Land Rover, o 5.0 V8 supercharged foi “inaugurado” em 2010 no próprio XFR. O propul-sor é sobrealimentado e desenvol-ve 510 cv entre 6 mil e 6.500 rpm e 63,8 kgfm de torque entre 2.500 e 5.500 giros. Ele trabalha aliado a uma transmissão automática de oito marchas da alemã ZF. Os números são sufi cientes para levar o sedã de 1.875 kg de zero a 100 km/h em 4,9 segundos e à máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente.

O outro ponto essencial que separa o XFR dos outros XF é o controle dinâmico. Para melhorar o comportamento, a Jaguar usou um diferencial eletrônico no sedã. De acordo com a marca, um tradi-cional diferencial mecânico tiraria o refi nado equilíbrio do carro. Um computador monitora o quanto de aderência cada roda traseira está recebendo. A partir disso, joga mais ou menos força para cada uma. Isso melhora tanto a capacidade em cur-vas quanto a aceleração em ambien-tes de baixa aderência.

Ainda há o sistema adaptativo da suspensão. Outro item que es-treou no XFR em 2010 e hoje já está

em outros carros da parceria Jaguar Land Rover, inclusive nos XF co-muns. Nele, os amortecedores são preenchidos com um líquido mag-nético, que altera o grau de viscosi-dade quanto submetido a uma carga elétrica. A reação à carga, liberada eletronicamente, deixa o carro mais duro ou mais macio. Dessa forma, a engenharia da Jaguar nao precisa modifi car tanto a suspensão original do XF e nem deixá-la rígida a ponto de comprometer o conforto.

A linha XF, por sinal, tem sido o carro chefe da Jaguar desde que a empresa tomou o controle das ope-rações da marca no Brasil das mãos do Grupo SHC, antigo importador da marca. Desde então, a média de carros vendidos por mês subiu de menos de 5 para 23 unidades men-sais. Para aumentar ainda mais esse alcance, a Jaguar lançou uma nova versão de entrada do XF por R$ 224.900 , com motor 2.0 turbo de 240 cv – o mesmo que equipa o Ran-ge Rover Evoque e também o Fusion, da Ford, que é a fornecedora do pro-pulsor. O XFR é bem mais exclusivo. Custa R$ 440 mil, mas tem equipa-mentos e disposição para justifi car a etiqueta de preço.

RODRIGO MACHADO/CARTA Z

Por Rodrigo Machado | Auto Press

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ADVOCACIA EMPRESARIAL

ADVOGADOSASSOCIADOS

Rua Santo Antônio, 214Centro - Guarulhos

Tels.: 2408-2008 | Nextel ID 82*58679 | 78726746E-mail: [email protected]

Ana Lúcia da Cruz Patrão OAB/SP 116.611

Roberta Righi OAB/SP 158.959

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Aos poucos a Citroën vai mostrando mais detalhes de seu novo sedã médio. Antes, havia mostrado algumas ima-gens do modelo, mas sem a defi nição do nome ou outras informações técnicas. Agora, a marca francesa confi rmou que o três volumes vai se chamar C4 Lounge e ainda deu as suas principais dimensões. Em relação ao C4 Pallas, carro que irá substituir, o Lounge é 15 cm menor. Porém, manteve o entre-eixos de 2,71 metros. Na prática, isso signifi ca que a porção traseira fi cou menor e o desenho mais harmônico.

A motorização ainda não foi confi rmada. Mas, não será surpresa a manutenção do 2.0 de 151 cv e a adição da va-riante 1.6 THP no topo da linha – exatamente os mesmos motores do Peugeot 408, com quem compartilha platafor-ma. Outra mudança esperada fi ca no câmbio automático, que deve passar a ter seis marchas contra o antigo de qua-tro velocidades.

Enquanto espera a chegada do C4 Lounge no segundo se-mestre, a Citroën faz promoções do C4 Pallas. Hoje, o sedã é vendido com preços que variam entre R$ 49.990 e R$ 58 mil.

Sucessão francesa

veículosPor Luiz Fernando Lovik | Auto Press

A Via Italia, importadora ofi cial da Maserati no Bra-sil, iniciou as vendas da nova geração do Quattroporte. O esportivo sedã da marca italiana chega com apenas uma confi guração de motor, um V8 3.8 biturbo de 530 cv e 66,3 kgfm de torque – 72,4 kgfm com o overboos-ter ligado. Aliado a um transmissão automática de oito velocidades, o conjunto leva o modelo aos 100 km/h em 4,7 segundos e supera os 300 km/h de velocidade máxi-ma. O preço é tão extravagante quanto o desempenho. Para levar um Quattroporte para casa é preciso desem-bolsar nada menos que R$ 950 mil.

O novo Quattroporte também aposta forte no con-forto a bordo. Conta com revestimento interno em cou-ro, tela central de 8,4 polegadas e duas traseiras de 10,2 polegadas, sistema de som feito pela Bowers & Wilkins com 15 alto-falantes e 1.280 watts de potência. Exis-tem dois pacotes de acabamento, ambos com mesmo preço. O Executive traz pinças de freio vermelhas, teto de camurça e painel de madeira. O Sport traz rodas de alumínio de 21 polegadas, acabamento interno com de-talhes de fi bra de carbono e pedais esportivos.

Expresso italiano

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humor*FONTE: www.clickgratis.com.br/piadas

CURSOS SÓ PARA HOMENS (DURANTE 2013)

“VAGAS LIMITADAS” Devido à complexidade e difi culdade de assimilação dos temas, os cursos terão um máximo de oito participantes

por sala. As inscrições estarão abertas durante a próxima semana. Serão os seguintes temas:

TEMA 1 - Como encher as formas de gelo e a garrafa d’água da geladeira. (passo a passo, com apresentação de slides).

TEMA 2 - O rolo de papel higiênico: será que nasce no porta-rolo? (mesa redonda).

TEMA 3 - É possível urinar levantando a tampa e sem respingar no vaso? (práticas em grupo).

TEMA 4 - Diferenças fundamentais entre o cesto de roupa suja e o chão. (desenhos e gráfi cos esclarecedores).

TEMA 5 - A louça depois da refeição: levita sozinha e vai até a pia; o resto de comida no prato sai só com o poder do pensamento? (exemplos em vídeo).

TEMA 6 - Perde-se a identidade se não tiver na mão o controle remoto da tv? (debate com um psicólogo).

TEMA 7 - Fazer a mala: incompetência nata ou incapacidade mental progressiva? (iniciação lúdica).

TEMA 8 - Como aprender a encontrar coisas, começando por procurar no lugar certo em vez de remexer a casa toda aos berros? (passo a passo e exercícios de memorização).

TEMA 9 - Oferecer fl ores à namorada não é prejudicial à saúde. (gráfi cos e montagem audiovisual)

TEMA 10 - Os verdadeiros homens também pedem orientações a estranhos quando se perdem. (depoimentos verídicos de comprovados machos e conferência).

TEMA 11 - O homem no lugar de copiloto: é geneticamente possível não dar compulsivamente palpites durante as manobras de estacionamento! (palestra e meditação em grupo).

TEMA 12 - Aprendendo a viver: diferenças básicas entre mãe e esposa. (aula virtual com prática presencial).

TEMA 13 - Como ser acompanhantes em shoppings e supermercados sem protestar ou se arrastar em cima do carrinho. (exercícios de relaxamento, postura e autocontrole). 

TEMA 14 - Como pensar com a cabeça de cima. (apresentação de slides mostrando onde fi cam os neurônios).

TEMA 15 - Como lutar contra a atrofi a cerebral: recordar aniversários, outras datas importantes e telefonar quando se atrasa ou vai demorar além do previsto. (dinâmica em grupo).

TEMA 16 - Aula prática de como é o funcionamento de um cabide normal ou para ternos, e qual sua fi nalidade. Dobrar a roupa corretamente e colocar no cabide é possível? (vídeo será repetido diversas vezes a titulo de fi xação).

Encerramento do curso e entrega de diplomas aos sobreviventes.________________________________________________

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humor*FONTE: www.clickgratis.com.br/piadas

CURSOS SÓ PARA HOMENS (DURANTE 2013)

“VAGAS LIMITADAS” Devido à complexidade e difi culdade de assimilação dos temas, os cursos terão um máximo de oito participantes

por sala. As inscrições estarão abertas durante a próxima semana. Serão os seguintes temas:

TEMA 1 - Como encher as formas de gelo e a garrafa d’água da geladeira. (passo a passo, com apresentação de slides).

TEMA 2 - O rolo de papel higiênico: será que nasce no porta-rolo? (mesa redonda).

TEMA 3 - É possível urinar levantando a tampa e sem respingar no vaso? (práticas em grupo).

TEMA 4 - Diferenças fundamentais entre o cesto de roupa suja e o chão. (desenhos e gráfi cos esclarecedores).

TEMA 5 - A louça depois da refeição: levita sozinha e vai até a pia; o resto de comida no prato sai só com o poder do pensamento? (exemplos em vídeo).

TEMA 6 - Perde-se a identidade se não tiver na mão o controle remoto da tv? (debate com um psicólogo).

TEMA 7 - Fazer a mala: incompetência nata ou incapacidade mental progressiva? (iniciação lúdica).

TEMA 8 - Como aprender a encontrar coisas, começando por procurar no lugar certo em vez de remexer a casa toda aos berros? (passo a passo e exercícios de memorização).

TEMA 9 - Oferecer fl ores à namorada não é prejudicial à saúde. (gráfi cos e montagem audiovisual)

TEMA 10 - Os verdadeiros homens também pedem orientações a estranhos quando se perdem. (depoimentos verídicos de comprovados machos e conferência).

TEMA 11 - O homem no lugar de copiloto: é geneticamente possível não dar compulsivamente palpites durante as manobras de estacionamento! (palestra e meditação em grupo).

TEMA 12 - Aprendendo a viver: diferenças básicas entre mãe e esposa. (aula virtual com prática presencial).

TEMA 13 - Como ser acompanhantes em shoppings e supermercados sem protestar ou se arrastar em cima do carrinho. (exercícios de relaxamento, postura e autocontrole). 

TEMA 14 - Como pensar com a cabeça de cima. (apresentação de slides mostrando onde fi cam os neurônios).

TEMA 15 - Como lutar contra a atrofi a cerebral: recordar aniversários, outras datas importantes e telefonar quando se atrasa ou vai demorar além do previsto. (dinâmica em grupo).

TEMA 16 - Aula prática de como é o funcionamento de um cabide normal ou para ternos, e qual sua fi nalidade. Dobrar a roupa corretamente e colocar no cabide é possível? (vídeo será repetido diversas vezes a titulo de fi xação).

Encerramento do curso e entrega de diplomas aos sobreviventes.________________________________________________

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lista7Por Elís Lucas

O Youpix (site sobre internet e mídias sociais) listou algumas das coisas que mudaram com o advento da internet em nossa vida. E, embora a comunicação tenha sido a mudança mais evidente, veja o que mais mudou ou acabou por causa dos www.

O que perdemos com a internet

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Quantas e quantas horas perdiam-se em rodas de boteco discutindo coi-sas do tipo: “Quem era o melhor jogador, Zico ou Pelé”. Hoje em dia, qual-quer um saca um smar-tphone, acessa o Google e acaba com a brincadei-ra, mostrando detalhes estatísticos e infográfi -cos de quem é o melhor.

Quantos jovens viviam lindamente memórias dos tempos de colégio, até des-cobrir que aquela princesa, por quem era apaixonado, agora está feia, casada e cheia de filhos. Tudo por-que ela é sua amiga no Fa-cebook.

Sabe aquela sensação delícia de comprar um CD na loja, bo-tar para tocar, deitar no chão do quarto, abrir o encarte e ir saboreando cada música e letra? Não, né?! A internet redefi niu a maneira de ouvir-mos música, já que os artistas não lançam mais CDs inteiros, apenas singles.

Com tanta informação disponível na rede, qual-quer um pode ser especia-lista em qualquer coisa, é só dar um Google, decorar tudinho e sair espalhando conhecimento por aí, via Face principalmente.

A galera si soltow e paçou a escrever antix di pensar, pq na webzzz, u importantchy é si comunicar, neah gen-tchy???? Só que não.

Que fi que claro que estamos falando aqui de celebridades de verdade, daquelas que tem talento e são glamurosas. Por causa da internet, rolou uma banalização da fama e do conceito de celebridade, já que bombar um vídeo no Youtube tornou-se sinônimo de se tornar famoso.

Acabou o mistério de conhecer uma cidade só colocando o pé nela. Antes de ir, qualquer um pode dar um Google e já listar 18 páginas de coisas legais que encontrou. Já checou o Google Maps, o Google Earth e até an-dou pelas ruas da cidade usando o Google Streer View.

Discussões de boteco

Sonhos de adolescentes

Ouvir um disco inteiro

Expertise

Escrita correta?

CelebridadesViagens turísticas

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