revista guarulhos - edição 88

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Ano XI nº 88 // Maio / 2014 Diretor Responsável: Valdir Carleto e a Copa Saiba como a Copa começou, desempenho do Brasil em mundiais, como funcionam as eliminatórias e por que as manifestações contra a Copa ganharam força PET Animais reconhecem a emoção dos donos? EU QUERO Artigos e peças para usar na torcida da Copa PASSARELA Dicas de moda para os homens no Inverno O Brasil Adidas / divulgação

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O Brasil e a Copa: Saiba como a Copa começou, desempenho do Brasil em mundiais, como funcionam as eliminatórias e por que as manifestações contra a Copa ganharam força. PASSARELA: Dicas de moda para os homens no Inverno. EU QUERO: Artigos e peças para usar na torcida da Copa. PET: Animais reconhecem a emoção dos donos?

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Ano XI nº 88 // Maio / 2014Diretor Responsável: Valdir Carleto

e a CopaSaiba como

a Copa começou, desempenho do

Brasil em mundiais, como funcionam as eliminatórias

e por que as manifestações contra a Copa

ganharam força

PETAnimais reconhecem

a emoção dos donos?

EU QUEROArtigos e peças para

usar na torcida da Copa

PASSARELADicas de moda para

os homens no Inverno

O Brasil

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Page 2: Revista Guarulhos - Edição 88

Rua Josephina Mandotti, 158 - Jardim Maia - Guarulhos/SPwww.materamabilis.com.br • fone: 3809-2000

MA_008_Anunc.205x27 100.Aprovados.19.05.indd 1 5/19/14 6:57 PM

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índice

64 petAnimais podem entender os donos ?

68 solidariedadeProjetos para doação de cabelos

74 menuGastronomia especial para a Copa do Mundo

78 por aquiNotícias sobre o que acontece na cidade

82 lista 7Canais e pequenos rios charmosos no mundo

72mesa

O ambiente intimista da Estação

Ouro Preto

48eu quero

Produtos para usar na torcida durante a Copa do Mundo

12entrevistaAlexandre de Sá Domingues, advogado

18capaCopa do Mundo no Brasil: história, desempenho da seleção nos mundiais, eliminatórias e manifestações sobre a realização do mundial no País

80acelera

Notas sobre o universo automotivo

50perfil

Mario Figueiredo, superintendente

do Shopping Pátio Guarulhos

40 currículoSeja um bom profissional sem ser workaholic

46 loadingAplicativos que facilitam o dia a dia no trânsito

54 passarelaDicas de moda para os homens

56 meu cantoDicas para os noivos organizarem a casa nova

60 livrosObras sobre casos de amor e vida a dois

62 culturadaDicas sobre arte e entretenimento

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editorialPor Valdir Carleto

Até há muito pouco tempo, para mim o advogado Alexandre de Sá Domingues era apenas um dos � lhos do meu amigo de lon-ga data Clóvis Domingues, presidente da Academia Guarulhen-se de Letras. Da mesma forma, até alguns dias atrás, quando fui entrevistá-lo para esta edição, minha opinião é de que a Justiça é muito lenta porque existem muitas chances de recorrer a diver-sas instâncias, além das várias protelações possíveis na mesma esfera de decisão.

Sua exposição na mídia durante o julgamento do caso Mér-cia Nakashima fez-me prestar mais atenção nele como advogado. Porém, foi ao ouvi-lo falar apaixonadamente de sua pro� ssão e de sua experiência como professor, pude notar que a lida comu-nitária dos pais e sua participação ativa na Pastoral da Juventude moldaram seu caráter para ser um pro� ssional muito consciente de seu papel na sociedade. Além disso, seus argumentos para de-fender os vários graus de jurisdição de uma causa convenceram--me de que, pelo senso comum, somos contra os consecutivos recursos até que sejamos, por alguma razão, colocados na posição de réus. Ainda que, muitas vezes, como cidadãos brasileiros, � -quemos furiosos com algumas decisões de tribunais superiores, talvez o leitor verá ao ler a entrevista que o direito ao contraditó-rio é essencial ao regime democrático.

Mudando radicalmente de assunto, vamos ao tema de capa desta edição: a Copa do Mundo está aí, o brasileiro em geral acha que entende tanto de futebol que pode até opinar na escalação da seleção, mas, considerando que muita gente só acompanha o esporte muito super� cialmente, quisemos abordar o assunto de forma didática e histórica, para dar uma noção panorâmica de tudo que envolve as Copas do Mundo, desde 1930.

Se dependesse de minha assinatura, o Brasil não sediaria a Copa, pois entendo que há coisas muito mais urgentes a resolver. Porém, já que irá mesmo acontecer aqui, espero que o saldo para o País seja positivo, que os transtornos que certamente também trará sejam mínimos e que tenhamos consciência de que para uma Nação ser boa para seus habitantes é preciso muito mais do que uma taça. Bola pra frente!

Vivendo e aprendendo

expedienteDiretor Responsável:

Valdir Carleto (MTb 16.674)[email protected]

Diretor Executivo:Fábio Carleto

[email protected]

Editora Executiva:Vivian Barbosa (MTb 56.794)

[email protected]

Assistente de EdiçãoAmauri Eugênio Jr.

Redação:Elís Lucas, Michele Barbosa e Talita Ramos

Revisão:Simone Carleto

Fotografia:Márcio Monteiro e Rafael Almeida

Direção de arte:Cintia Brumatti

Design Gráfico:Aline Fonseca, Katia Alves

e Williane Rebouças

Comercial:Ana Guedes, Eliane Sant’Anna, Laila Inhudes,

Maria José Gonzaga, Patrícia Matos,Régia Gênova, Thais Cristine e Thaís Tucci

[email protected]

Administrativo:Viviane Sanson e Erika Silva

DistribuiçãoLuiz Aparecido Monteiro

Impressão e acabamento:Duograf Gráfica e Editora Ltda.

Tel: (11) 3933-9100

Tiragem: 8 mil exemplares

A RG - Revista Guarulhos é umapublicação da Carleto Editorial Ltda.

[email protected]

33 anos de Jornalismocom Responsabilidade Social

Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima,

Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09Tel.: (11) 2461-9310

cartasGastronomia

Analisando a edição de setembro da RG, quando vocês publicam o roteiro completo da gastronomia guarulhense, que guardo com carinho em minha pequena biblioteca, para consultas, concluo que � cou simplesmente sensacional. Fico pensando no trabalho para conseguir levantar todos aqueles dados. Só mesmo com muita dedicação e competência. Vocês se superam a cada publicação.

Essas primorosas publicações devem � car arquivadas, porque futuramente serão regis-tros históricos da evolução de Guarulhos. Pa-rabéns pela excelência e obrigado pela contri-buição cultural que oferecem aos munícipes.

Aguardamos para setembro uma nova edi-ção da República Gastronômica de Guarulhos, com ainda mais opções para o consumidor.

Manuel Silveira Filho, Vila Augusta

Mensagens para a RG: enviar email para [email protected]

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editorialPor Valdir Carleto

Até há muito pouco tempo, para mim o advogado Alexandre de Sá Domingues era apenas um dos � lhos do meu amigo de lon-ga data Clóvis Domingues, presidente da Academia Guarulhen-se de Letras. Da mesma forma, até alguns dias atrás, quando fui entrevistá-lo para esta edição, minha opinião é de que a Justiça é muito lenta porque existem muitas chances de recorrer a diver-sas instâncias, além das várias protelações possíveis na mesma esfera de decisão.

Sua exposição na mídia durante o julgamento do caso Mér-cia Nakashima fez-me prestar mais atenção nele como advogado. Porém, foi ao ouvi-lo falar apaixonadamente de sua pro� ssão e de sua experiência como professor, pude notar que a lida comu-nitária dos pais e sua participação ativa na Pastoral da Juventude moldaram seu caráter para ser um pro� ssional muito consciente de seu papel na sociedade. Além disso, seus argumentos para de-fender os vários graus de jurisdição de uma causa convenceram--me de que, pelo senso comum, somos contra os consecutivos recursos até que sejamos, por alguma razão, colocados na posição de réus. Ainda que, muitas vezes, como cidadãos brasileiros, � -quemos furiosos com algumas decisões de tribunais superiores, talvez o leitor verá ao ler a entrevista que o direito ao contraditó-rio é essencial ao regime democrático.

Mudando radicalmente de assunto, vamos ao tema de capa desta edição: a Copa do Mundo está aí, o brasileiro em geral acha que entende tanto de futebol que pode até opinar na escalação da seleção, mas, considerando que muita gente só acompanha o esporte muito super� cialmente, quisemos abordar o assunto de forma didática e histórica, para dar uma noção panorâmica de tudo que envolve as Copas do Mundo, desde 1930.

Se dependesse de minha assinatura, o Brasil não sediaria a Copa, pois entendo que há coisas muito mais urgentes a resolver. Porém, já que irá mesmo acontecer aqui, espero que o saldo para o País seja positivo, que os transtornos que certamente também trará sejam mínimos e que tenhamos consciência de que para uma Nação ser boa para seus habitantes é preciso muito mais do que uma taça. Bola pra frente!

Vivendo e aprendendo

expedienteDiretor Responsável:

Valdir Carleto (MTb 16.674)[email protected]

Diretor Executivo:Fábio Carleto

[email protected]

Editora Executiva:Vivian Barbosa (MTb 56.794)

[email protected]

Assistente de EdiçãoAmauri Eugênio Jr.

Redação:Elís Lucas, Michele Barbosa e Talita Ramos

Revisão:Simone Carleto

Fotografia:Márcio Monteiro e Rafael Almeida

Direção de arte:Cintia Brumatti

Design Gráfico:Aline Fonseca, Katia Alves

e Williane Rebouças

Comercial:Ana Guedes, Eliane Sant’Anna, Laila Inhudes,

Maria José Gonzaga, Patrícia Matos,Régia Gênova, Thais Cristine e Thaís Tucci

[email protected]

Administrativo:Viviane Sanson e Erika Silva

DistribuiçãoLuiz Aparecido Monteiro

Impressão e acabamento:Duograf Gráfica e Editora Ltda.

Tel: (11) 3933-9100

Tiragem: 8 mil exemplares

A RG - Revista Guarulhos é umapublicação da Carleto Editorial Ltda.

[email protected]

33 anos de Jornalismocom Responsabilidade Social

Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima,

Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09Tel.: (11) 2461-9310

cartasGastronomia

Analisando a edição de setembro da RG, quando vocês publicam o roteiro completo da gastronomia guarulhense, que guardo com carinho em minha pequena biblioteca, para consultas, concluo que � cou simplesmente sensacional. Fico pensando no trabalho para conseguir levantar todos aqueles dados. Só mesmo com muita dedicação e competência. Vocês se superam a cada publicação.

Essas primorosas publicações devem � car arquivadas, porque futuramente serão regis-tros históricos da evolução de Guarulhos. Pa-rabéns pela excelência e obrigado pela contri-buição cultural que oferecem aos munícipes.

Aguardamos para setembro uma nova edi-ção da República Gastronômica de Guarulhos, com ainda mais opções para o consumidor.

Manuel Silveira Filho, Vila Augusta

Mensagens para a RG: enviar email para [email protected]

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Fotos: Márcio M

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Por Valdir Carleto

Em defesa dodireito de defesa

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Revista Guarulhos: Onde nasceu e há quanto tempo está em Guarulhos?

Alexandre de Sá Domingues: Nasci em Guarulhos e sempre vivi na cidade.

Desde quando é advogado?Há 15 anos.

Em que área do direito atua?Atuo exclusivamente na área cri-minal, e, dentre outras ações, já fi z mais de 300 júris.

Esclareça para os leigos quais de-litos são julgados por um júri. to, em sua maioria, de crimes de homicídio.

O senhor fi cou conhecido como assistente de acusação no caso Mércia Nakashima, pois houve grande visibilidade na mídia. É sua especialidade?Minha atuação é preponderante na defesa, mas já atuei algumas vezes na assistência de acusação, como no caso Mércia.

Notabilizado como assistente de acusação no caso Mércia Nakashima, o advogado Alexandre de Sá Domingues lança o livro “O tribunal do júri na visão do juiz, do promotor e do advogado”, em coautoria com o juiz e o promotor daquele julgamento, Leandro Jorge Bittencourt Cano e Rodrigo Merli Antunes. Credita sua visão humanista à atuação comunitária do pai, Clóvis Domingues, atual presidente da Academia Guarulhense de Letras, e da falecida mãe, Gracinda dos Anjos de Sá Domingues.

Foi essa participação que o levou a escrever o livro “O tribunal do júri na visão do juiz, do promo-tor e do advogado”, lançado re-centemente em São Paulo?Eu já tinha intenção, pois atuo em outras áreas do Direito Penal. Du-rante o curso de direito, eu não pretendia atuar na criminal. O inte-resse específi co surgiu por causa de um júri simulado que fi z na facul-dade. Aí eu me apaixonei. Passei a fazer júri logo no primeiro ano após formado e me notabilizei nessa área. Inclusive, leciono sobre Tribu-nal do Júri. Quanto ao livro, surgiu a oportunidade porque tanto o juiz quanto o promotor que atuaram no caso Mércia manifestaram interes-se em que escrevêssemos o livro.

O livro aborda o caso Mércia?O livro não aborda o caso, mas trata do tribunal do júri, sua com-petência, sorteio de jurados, téc-nicas e curiosidades. É em forma de perguntas e respostas. Inte-ressante é que cada um escreveu suas respostas, sem que fossem cotejadas com as dos demais. Um só conheceu o conteúdo do outro depois de editado o livro. Só foi possível escrever junto com eles por termos visões bem diferentes; cada um tem seu ponto de vista e há respostas conflitantes.

Além de advogar, exerce outra atividade?Sou professor desde o ano de 2000, quando fundei, em parceria com

o promotor de Justiça Levy Ema-nuel Magno, muito amigo meu, um cursinho preparatório para o Exame de Ordem, o Ab Initio, que começou devido ao êxito obtido por uma turma que formei com vinte alunos, para a qual Levy ministrou uma semana de aulas e todos foram aprovados na segunda fase do Exa-me da OAB em 1999. Foram quase dez anos de atuação, o que ajudou muitos bacharéis a passar no exame de Ordem. Também leciono na FIG--Unimesp desde 2001.

Que disciplina leciona?Leciono hoje Processo Penal, mas já dei aulas de Direito Penal e Ética Profi ssional.

Tem tido participação ativa na OAB e outras entidades ligadas à advocacia?Na OAB já fui instrutor do Tribu-nal de Ética e já presidi a comissão de Direito Criminal. Estou cur-sando Mestrado em Direito Penal pela PUC/SP. Sou associado a dois institutos na área penal (IDDD e IBCCRIM). O IDDD é o Instituto de Defesa do Direito de Defesa e o IBCCRIM é o Instituto Brasilei-ro de Ciências Criminais, do qual sou coordenador estadual adjunto. Pelo IBCCRIM, começamos mês passado um trabalho de Extensão Universitária sobre Criminologia. Pelo IDDD faço algumas defesas pro bono e também sou inscrito no convênio que a OAB mantém com a Defensoria Pública.

É isso mesmo? Instituto de Defe-sa do Direito de Defesa? Repete a palavra?Exato. A ideia de defender o direito de defesa é porque vivemos em uma sociedade que imagina que, por con-ta da impunidade, dos desmandos de agentes públicos, seria ideal um julga-mento sumário, que logo fosse conde-nando o réu. O ritmo da Justiça não pode ser o mesmo da imprensa, que quer respostas imediatas. São impres-cindíveis os instrumentos de defesa, a presunção de inocência até prova em contrário, para evitar que se cometam injustiças.

Qual o signifi cado de “pro bono”?Quer dizer gratuita-mente. Em regra,

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Foi essa participação que o levou a escrever o livro “O tribunal do júri na visão do juiz, do promo-tor e do advogado”, lançado re-centemente em São Paulo?Eu já tinha intenção, pois atuo em outras áreas do Direito Penal. Du-rante o curso de direito, eu não pretendia atuar na criminal. O inte-resse específi co surgiu por causa de um júri simulado que fi z na facul-dade. Aí eu me apaixonei. Passei a fazer júri logo no primeiro ano após formado e me notabilizei nessa área. Inclusive, leciono sobre Tribu-nal do Júri. Quanto ao livro, surgiu a oportunidade porque tanto o juiz quanto o promotor que atuaram no caso Mércia manifestaram interes-se em que escrevêssemos o livro.

O livro aborda o caso Mércia?O livro não aborda o caso, mas trata do tribunal do júri, sua com-petência, sorteio de jurados, téc-nicas e curiosidades. É em forma de perguntas e respostas. Inte-ressante é que cada um escreveu suas respostas, sem que fossem cotejadas com as dos demais. Um só conheceu o conteúdo do outro depois de editado o livro. Só foi possível escrever junto com eles por termos visões bem diferentes; cada um tem seu ponto de vista e há respostas conflitantes.

Além de advogar, exerce outra atividade?Sou professor desde o ano de 2000, quando fundei, em parceria com

o promotor de Justiça Levy Ema-nuel Magno, muito amigo meu, um cursinho preparatório para o Exame de Ordem, o Ab Initio, que começou devido ao êxito obtido por uma turma que formei com vinte alunos, para a qual Levy ministrou uma semana de aulas e todos foram aprovados na segunda fase do Exa-me da OAB em 1999. Foram quase dez anos de atuação, o que ajudou muitos bacharéis a passar no exame de Ordem. Também leciono na FIG--Unimesp desde 2001.

Que disciplina leciona?Leciono hoje Processo Penal, mas já dei aulas de Direito Penal e Ética Profi ssional.

Tem tido participação ativa na OAB e outras entidades ligadas à advocacia?Na OAB já fui instrutor do Tribu-nal de Ética e já presidi a comissão de Direito Criminal. Estou cur-sando Mestrado em Direito Penal pela PUC/SP. Sou associado a dois institutos na área penal (IDDD e IBCCRIM). O IDDD é o Instituto de Defesa do Direito de Defesa e o IBCCRIM é o Instituto Brasilei-ro de Ciências Criminais, do qual sou coordenador estadual adjunto. Pelo IBCCRIM, começamos mês passado um trabalho de Extensão Universitária sobre Criminologia. Pelo IDDD faço algumas defesas pro bono e também sou inscrito no convênio que a OAB mantém com a Defensoria Pública.

É isso mesmo? Instituto de Defe-sa do Direito de Defesa? Repete a palavra?Exato. A ideia de defender o direito de defesa é porque vivemos em uma sociedade que imagina que, por con-ta da impunidade, dos desmandos de agentes públicos, seria ideal um julga-mento sumário, que logo fosse conde-nando o réu. O ritmo da Justiça não pode ser o mesmo da imprensa, que quer respostas imediatas. São impres-cindíveis os instrumentos de defesa, a presunção de inocência até prova em contrário, para evitar que se cometam injustiças.

Qual o signifi cado de “pro bono”?Quer dizer gratuita-mente. Em regra,

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o advogado não cobrar honorário é vedado, mas pelo instituto se faz algo nesse sentido.

A sociedade tem demonstrado oposição aos órgãos e entidades de defesa dos direitos humanos, por entender que servem para proteger bandidos. O que diz sobre isso?De fato, defender os direitos huma-nos hoje é nadar contra a corrente. Nossa luta se dá em duas frentes: que a pessoa seja condenada a par-tir de um processo justo. A segunda é quanto ao cumprimento da pena. É descabido pensar que em um sis-tema carcerário superlotado, sem respeito às mínimas condições de dignidade, seja possível recuperar o preso e contribuir para sua re-abilitação. Fatalmente isso causa efeito contrário. É como se uma pessoa tivesse um tumor e, em vez de tratá-lo, se limitasse a maldizê-lo e ignorá-lo. Entendo que é preciso que o condenado cumpra uma pena de forma a ressocializar-se e reunir condições de voltar à sociedade me-lhor do que entrou, para poder tra-balhar e obter a sobrevivência, sem voltar a delinquir, o que reduziria a criminalidade, diferente do que se tem visto.

Pode citar algum caso de prisão in-devida em que tenha comprovado a inocência do réu?Seriam vários. Mas, marcou para mim um caso em que fui nomea-do para defender um pai também de nome Alexandre, acusado de ter

matado a fi lha Alexandra, de quatro meses. Um daqueles casos rumo-rosos, com destaque na mídia, em que o réu é previamente condenado pela opinião pública. Ele já estava preso há cinco anos quando foi jul-gado. Analisando o processo, vi que a causa da morte era uma lesão ca-racterística de uma queda e não de batidas da cabeça contra o berço, como a mãe alegava. Reunindo deta-lhes, soube que uma vizinha ouvira a avó materna criticando a fi lha por ter deixado a criança cair. No júri, dei corda para a mãe falar e ela se con-tradisse. Com o depoimento da vi-zinha, evidenciou-se a inocência do pai. Por isso, digo aos alunos que é preciso duvidar da denúncia.

A mídia infl uencia o júri?Ministro palestras nas quais abor-do essa questão, de quando a co-bertura da mídia condena previa-mente o réu.

Quando o advogado é nomeado para defender o réu?Na época, era a Procuradoria do Esta-do quem nomeava, quando o réu não tem condições de pagar um advoga-do. Hoje, há convênio da Defensoria Pública com a OAB, em que o advo-gado é pago pelo Estado, embora seja um valor muito inferior aos pratica-dos na advocacia. Aproximadamente metade dos júris em que atuei foi nessa condição ou pro bono.

Costuma-se dizer que só fi cam presos os três “pês”: pobre, pre-

to e prostituta. Sua experiência mostra que isso é verdade?Além desses três, eu incluiria a pessoa do drogrado, que embora não seja com “p”, também é vítima do preconceito. Acontece que, para se reverter um erro judiciário, muitas vezes é neces-sário recorrer a diferentes instâncias judiciais e quase sempre os defensores públicos e dativos não têm condições de fazer uma sustentação oral, inter-por diversos recursos, até porque não são remunerados para isso. A defesa muitas vezes está limitada à primeira instância. Interpor recursos até Brasí-lia custa caro.

Tantos recursos não causam a len-tidão da Justiça?É uma crença popular indevida. Não são os recursos que atrasam os proces-sos. Creio que o processo digital acaba-rá com uma série de procedimentos. Isso sim reduzirá o tempo de trâmite. Hoje, o procedimento padrão é reunir o que demandava várias fases em uma só audiência. O direito ao duplo grau de jurisdição é um direito inalienável. Autoridades são seres humanos, e como tal são falíveis. É preciso fortale-cer as instituições, para que as decisões não fi quem na mão de uma só pessoa.

O que diria ao jovem que está em dúvida quanto à carreira a seguir?Para atuar no direito é preciso ter voca-ção. Se estiver só objetivando o salário, está escolhendo errado. Vejo pessoas trabalhando em cargos públicos sem estar vocacionadas, pois para tal deve--se gostar de gente.

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o advogado não cobrar honorário é vedado, mas pelo instituto se faz algo nesse sentido.

A sociedade tem demonstrado oposição aos órgãos e entidades de defesa dos direitos humanos, por entender que servem para proteger bandidos. O que diz sobre isso?De fato, defender os direitos huma-nos hoje é nadar contra a corrente. Nossa luta se dá em duas frentes: que a pessoa seja condenada a par-tir de um processo justo. A segunda é quanto ao cumprimento da pena. É descabido pensar que em um sis-tema carcerário superlotado, sem respeito às mínimas condições de dignidade, seja possível recuperar o preso e contribuir para sua re-abilitação. Fatalmente isso causa efeito contrário. É como se uma pessoa tivesse um tumor e, em vez de tratá-lo, se limitasse a maldizê-lo e ignorá-lo. Entendo que é preciso que o condenado cumpra uma pena de forma a ressocializar-se e reunir condições de voltar à sociedade me-lhor do que entrou, para poder tra-balhar e obter a sobrevivência, sem voltar a delinquir, o que reduziria a criminalidade, diferente do que se tem visto.

Pode citar algum caso de prisão in-devida em que tenha comprovado a inocência do réu?Seriam vários. Mas, marcou para mim um caso em que fui nomea-do para defender um pai também de nome Alexandre, acusado de ter

matado a fi lha Alexandra, de quatro meses. Um daqueles casos rumo-rosos, com destaque na mídia, em que o réu é previamente condenado pela opinião pública. Ele já estava preso há cinco anos quando foi jul-gado. Analisando o processo, vi que a causa da morte era uma lesão ca-racterística de uma queda e não de batidas da cabeça contra o berço, como a mãe alegava. Reunindo deta-lhes, soube que uma vizinha ouvira a avó materna criticando a fi lha por ter deixado a criança cair. No júri, dei corda para a mãe falar e ela se con-tradisse. Com o depoimento da vi-zinha, evidenciou-se a inocência do pai. Por isso, digo aos alunos que é preciso duvidar da denúncia.

A mídia infl uencia o júri?Ministro palestras nas quais abor-do essa questão, de quando a co-bertura da mídia condena previa-mente o réu.

Quando o advogado é nomeado para defender o réu?Na época, era a Procuradoria do Esta-do quem nomeava, quando o réu não tem condições de pagar um advoga-do. Hoje, há convênio da Defensoria Pública com a OAB, em que o advo-gado é pago pelo Estado, embora seja um valor muito inferior aos pratica-dos na advocacia. Aproximadamente metade dos júris em que atuei foi nessa condição ou pro bono.

Costuma-se dizer que só fi cam presos os três “pês”: pobre, pre-

to e prostituta. Sua experiência mostra que isso é verdade?Além desses três, eu incluiria a pessoa do drogrado, que embora não seja com “p”, também é vítima do preconceito. Acontece que, para se reverter um erro judiciário, muitas vezes é neces-sário recorrer a diferentes instâncias judiciais e quase sempre os defensores públicos e dativos não têm condições de fazer uma sustentação oral, inter-por diversos recursos, até porque não são remunerados para isso. A defesa muitas vezes está limitada à primeira instância. Interpor recursos até Brasí-lia custa caro.

Tantos recursos não causam a len-tidão da Justiça?É uma crença popular indevida. Não são os recursos que atrasam os proces-sos. Creio que o processo digital acaba-rá com uma série de procedimentos. Isso sim reduzirá o tempo de trâmite. Hoje, o procedimento padrão é reunir o que demandava várias fases em uma só audiência. O direito ao duplo grau de jurisdição é um direito inalienável. Autoridades são seres humanos, e como tal são falíveis. É preciso fortale-cer as instituições, para que as decisões não fi quem na mão de uma só pessoa.

O que diria ao jovem que está em dúvida quanto à carreira a seguir?Para atuar no direito é preciso ter voca-ção. Se estiver só objetivando o salário, está escolhendo errado. Vejo pessoas trabalhando em cargos públicos sem estar vocacionadas, pois para tal deve--se gostar de gente.

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Por Amauri Eugênio Jr.

Adidas/Divulgação

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O mundo parece parar a cada quatro anos. Também, pudera: mesmo quem não gosta de futebol deixa-se le-var pelo ar mágico que só uma Copa do Mundo tem. Nessa brincadeira, muito marmanjo e pai de família pa-rece ter virado adolescente ao falar com entusiasmo so-bre craques da seleção brasileira e demais países, além do que, o álbum da Copa vira uma atração à parte.

Por outro lado, a maneira no mínimo suspeita como foram administradas as obras de estádios vem causan-do descontentamento do torcedor para este mundial. Não por acaso, protestos contra a organização da Copa do Mundo tornaram-se mais frequentes e, durante o mundial, prometem fi car mais intensos.

Fatores extracampo e sociopolíticos à parte, você sabe como e por que a Copa começou? Qual foi a pri-meira seleção campeã do mundo ou quem foi o artilheiro da primeira Copa? Quem foi o primeiro bad boy a ser expulso? Ou como foi o desempenho do Brasil em todos

os mundiais? Ah, e você tem ideia de como funcionam as eliminatórias em cada continente para defi nir quais são as 31 equipes que farão companhia à seleção brasileira?

Além disso, qual é a sua seleção favorita e qual a melhor em sua opinião? Aquela de 1970, com Tostão, Gerson, Pelé, Jairzinho e Carlos Alberto Torres? Aque-la equipe mágica de 1982, com Júnior, Sócrates, Zico, Éder e Cerezo, que merecia ser campeã, mas o acaso e o italiano Paolo Rossi não permitiram conquistar o tí-tulo? Ou até mesmo a de 2002, com Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, Marcos e Vampeta?

Pouco importa se você é daqueles que acompanham até torneios amadores ou se só acompanha futebol a cada quatro anos. Tanto faz se você torcerá pela seleção ou até mesmo irá secá-la. A Copa está aí e vai acontecer, sim, e tem data e hora para o pontapé inicial: 12 de ju-nho, às 17h, com Brasil x Croácia.

Boa leitura e bons jogos!

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Por Amauri Eugênio Jr.

Adidas/Divulgação

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O mundo parece parar a cada quatro anos. Também, pudera: mesmo quem não gosta de futebol deixa-se le-var pelo ar mágico que só uma Copa do Mundo tem. Nessa brincadeira, muito marmanjo e pai de família pa-rece ter virado adolescente ao falar com entusiasmo so-bre craques da seleção brasileira e demais países, além do que, o álbum da Copa vira uma atração à parte.

Por outro lado, a maneira no mínimo suspeita como foram administradas as obras de estádios vem causan-do descontentamento do torcedor para este mundial. Não por acaso, protestos contra a organização da Copa do Mundo tornaram-se mais frequentes e, durante o mundial, prometem fi car mais intensos.

Fatores extracampo e sociopolíticos à parte, você sabe como e por que a Copa começou? Qual foi a pri-meira seleção campeã do mundo ou quem foi o artilheiro da primeira Copa? Quem foi o primeiro bad boy a ser expulso? Ou como foi o desempenho do Brasil em todos

os mundiais? Ah, e você tem ideia de como funcionam as eliminatórias em cada continente para defi nir quais são as 31 equipes que farão companhia à seleção brasileira?

Além disso, qual é a sua seleção favorita e qual a melhor em sua opinião? Aquela de 1970, com Tostão, Gerson, Pelé, Jairzinho e Carlos Alberto Torres? Aque-la equipe mágica de 1982, com Júnior, Sócrates, Zico, Éder e Cerezo, que merecia ser campeã, mas o acaso e o italiano Paolo Rossi não permitiram conquistar o tí-tulo? Ou até mesmo a de 2002, com Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, Marcos e Vampeta?

Pouco importa se você é daqueles que acompanham até torneios amadores ou se só acompanha futebol a cada quatro anos. Tanto faz se você torcerá pela seleção ou até mesmo irá secá-la. A Copa está aí e vai acontecer, sim, e tem data e hora para o pontapé inicial: 12 de ju-nho, às 17h, com Brasil x Croácia.

Boa leitura e bons jogos!

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Por Michele Barbosa

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A cada quatro anos, 32 seleções têm o mesmo assunto e interesse em comum: a Copa do Mundo, que neste ano acontecerá aqui – o Brasil já sediou a de 1950 e, como se sabe, os uruguaios calaram cerca de 200 mil torcedores no Maracanã.Para entender a origem do torneio que virou o centro das atenções do mundo, vamos voltar no tempo e saber como tudo começou, em 1930, quando o Uruguai sediou o primeiro mundial.

Como tudo começouO francês Jules Rimet, presidente da Federação Francesa de Fute-

bol, entre 1919 e 1945, e da Fifa (Federação Internacional de Futebol Associado), de 1921 a 1954, foi o idealizador da Copa. “Antes disso, a Fifa reconhecia a seleção campeã em futebol mundial nos jogos Olím-picos. Então, Jules Rimet, durante uma conferência em Amsterdã (Ho-landa), em 1928, disse que criaria um torneio à parte”, explica Marcelo Dieguez, historiador de futebol.

Em 18 de maio de 1929, o Congresso de Barcelona elegeu o Uruguai para sediar a primeira Copa do Mundo da Fifa. Dois critérios foram leva-dos em conta: primeiro, 1930 era o ano do centenário da independência do país. Além disso, a seleção uruguaia, conhecida como “Celeste Olím-pica”, vinha de dois títulos olímpicos seguidos, em 1924 e 1928. “Rimet anunciou que o Congresso decidiu organizar, em 1930, uma competição aberta aos selecionados de todas as entidades fi liadas”, comenta Marcelo.

Os jogos foram realizados de 13 a 30 de julho, sendo que apenas 13 seleções participaram da competição: Uruguai, Brasil, Argentina, Para-guai, Chile, Peru, Bolívia, EUA e México, representando as Américas; e, pela Europa, os países participantes foram Bélgica, França, Romênia e Iugoslávia. Não houve eliminatórias para a primeira Copa do Mundo, sendo que somente as nações afi liadas à Fifa foram convidadas. Como eram apenas quatro grupos - três com três seleções e um com quatro -, só passavam os vencedores de cada chave. O sorteio fi nal para as chaves só foi feito após as participantes chegarem ao Uruguai.

Para a Fifa, a primeira Copa foi um grande sucesso, o que garantiria a adesão de novas seleções ao torneio seguinte, em 1934, na Itália.

À direita, a seleção uruguaia marca gol na

Argentina durante a fi nal da Copa de 1930,

que terminou 4 x 2 para a seleção celeste. Abaixo,

uruguaios comemoram a conquista da seleção

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Seleção brasileiraDevido a problemas políticos entre Rio de Janeiro e

São Paulo, a Associação Paulista de Esportes Atléticos não cedeu jogadores - apenas Araken, que se desligara do seu clube, o Santos, fez parte da delegação que foi ao Uruguai. O time foi formado às pressas, com jogadores do Rio de Janeiro. No grupo 2, a equipe estreou com derrota para a Iugoslávia, por 2 x 1, e venceu a Bolívia por 4 x 0. A seleção, que ainda jogava de branco, não passou para as semifi nais e terminou a competição em sexto lugar. “Os destaques do time foram o defensor Fausto dos Santos (Vasco), e os atacantes Preguinho (Fluminense) e Moderato (Flamengo).”

Os prêmios de consolo foram a inclusão do meio--campista Fausto – chamado pela imprensa de “Maravilha Negra” – na seleção da Copa do Mundo e ver Preguinho ser o autor do primeiro gol brasileiro em Copas do Mundo.

Curiosidades

Pagamento atrasado: a seleção norte-americana foi reforçada por diversos jogadores ingleses, já que a Inglaterra havia se desvinculado da Fifa por divergir da entidade quanto ao pagamento de atletas amadores.

Time majestoso: a seleção da Ro-mênia, curiosamente, foi escalada pelo então rei Carol, que deu aos jogadores três meses de folga e ga-rantia de emprego na volta da Copa.

Bola na rede: o primeiro gol da história das Copas foi marcado pelo francês Lucient Laurent, na goleada por 4 x 1 sobre o México, aos 19 mi-nutos do primeiro tempo.

Pisada na bola: o brasileiro Gilberto Almeida Rêgo acabou a partida entre Argentina X França com seis minutos restantes para o término do jogo. Irritada, pois os argentinos venciam por 1 x 0, uma multidão de uruguaios invadiu o gramado. Após a polícia retirá-la, o brasileiro reiniciou o jogo, que ter-minou com vitória argentina.

O artilheiro: na primeira partida da Argentina na Copa, Guillermo Stábile começou no banco de re-servas. No jogo seguinte, contra o México, entrou e marcou três gols, tornando-se o primeiro atleta a fa-zer hat-trick em mundiais. “El Infi l-trador”, como fi cou conhecido, ter-minou a competição com oito gols.

Primeira expulsão: mesmo sem a existência do cartão vermelho à época, que só veio à tona na Copa de 1970, o peruano Mario de Las Casas foi o primeiro jogador a ser expulso em mundiais. O fato, único registrado na Copa de 1930, ocor-reu na derrota para a Romênia por 3 x 1, quando o zagueiro empurrou o árbitro chileno Alberto Warken.

A decisãoPara a partida fi nal, a Fifa teve de intervir, pois argen-

tinos e uruguaios queriam que o jogo fosse disputado com suas bolas. A entidade decidiu que o primeiro tempo seria com a bola argentina e o segundo com a pelota uruguaia, um pouco menor e mais leve. No Estádio Centenário, 93 mil pessoas viram os donos da casa conquistarem o título sobre a Argentina. Após chegar ao intervalo perdendo por 2 x 1, o Uruguai virou o jogo e venceu por 4 x 2, conquis-tando o troféu projetado pelo escultor Abel Lafl eur.

A taça fi caria com a seleção vencedora o mundial se-guinte, disputado em 1934. A Fifa determinou também que a primeira seleção a conquistar o mundial por três vezes levaria a taça Jules Rimet em defi nitivo, o que acon-teceu com a seleção brasileira em 1970. Mas a taça foi rou-bada em 1973 e nunca mais foi vista. Há quem diga que foi derretida, mas o roubo nunca foi esclarecido.

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seletivo

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Dos Andes ao Cone Sul

A América do Sul é tradicional quando o as-sunto é Copa do Mundo, apesar de os europeus serem endeusados. Também, pudera: o conti-nente tem nove títulos mundiais, sendo cinco nossos, dois uruguaios – o “Maracanazzo” de 1950 é inesquecível – e dois argentinos. Enfi m, vamos ao que interessa. Apesar de haver 13 pa-íses no continente, apenas 10 são vinculados à Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol). Sendo assim, a disputa acontece em 18 rodadas, nas quais um país joga contra to-dos os outros em dois jogos. [Parêntese: como o Brasil garantiu vaga para a Copa por ser o país--sede, desta vez a disputa teve 16 rodadas].

Classifi cam-se os quatro primeiros coloca-dos, sendo que o quinto disputa a temida re-pescagem contra o terceiro melhor da Ásia.

Por Amauri Eugênio Jr.

Seis federações. Havia 193 seleções fi liadas à Fifa (Federação Internacional de Futebol), pleiteando

uma das 31 vagas – a do Brasil já estava assegurada. Jogos e mais jogos a perder de vista. Disputas

acirradas, rivalidades regionais que podem ultrapassar as quatro linhas, gols, suor, lágrimas

de felicidade ou de alegria. Para que sejam defi nidas as 32 equipes que disputarão a Copa do Mundo,

foram realizadas 820 partidas ao redor do globo, válidas pelas eliminatórias para o mundial.

Processo

Curiosidades• Países classifi cados diretamente: Argentina, Colômbia, Chile e Equador;• País classifi cado na repescagem: Uruguai.

Cristiano Ronaldo, após marcar gol contra a Suécia durante as eliminatórias

Reuters

Fernando Vergara - Associated P

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ike Stobe - G

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seletivo

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Dos Andes ao Cone Sul

A América do Sul é tradicional quando o as-sunto é Copa do Mundo, apesar de os europeus serem endeusados. Também, pudera: o conti-nente tem nove títulos mundiais, sendo cinco nossos, dois uruguaios – o “Maracanazzo” de 1950 é inesquecível – e dois argentinos. Enfi m, vamos ao que interessa. Apesar de haver 13 pa-íses no continente, apenas 10 são vinculados à Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol). Sendo assim, a disputa acontece em 18 rodadas, nas quais um país joga contra to-dos os outros em dois jogos. [Parêntese: como o Brasil garantiu vaga para a Copa por ser o país--sede, desta vez a disputa teve 16 rodadas].

Classifi cam-se os quatro primeiros coloca-dos, sendo que o quinto disputa a temida re-pescagem contra o terceiro melhor da Ásia.

Por Amauri Eugênio Jr.

Seis federações. Havia 193 seleções fi liadas à Fifa (Federação Internacional de Futebol), pleiteando

uma das 31 vagas – a do Brasil já estava assegurada. Jogos e mais jogos a perder de vista. Disputas

acirradas, rivalidades regionais que podem ultrapassar as quatro linhas, gols, suor, lágrimas

de felicidade ou de alegria. Para que sejam defi nidas as 32 equipes que disputarão a Copa do Mundo,

foram realizadas 820 partidas ao redor do globo, válidas pelas eliminatórias para o mundial.

Processo

Curiosidades• Países classifi cados diretamente: Argentina, Colômbia, Chile e Equador;• País classifi cado na repescagem: Uruguai.

Cristiano Ronaldo, após marcar gol contra a Suécia durante as eliminatórias

Reuters

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Asiáticos & agregados

No geral, 43 equipes afi liadas à AFC (Confederação Asiática de Futebol, em legenda do inglês) disputam quatro vagas diretas e uma que ainda permite jogar pela repescagem.

De modo semelhante ao que acontece na África, os 16 piores países ranqueados na Fifa disputam, divididos em oito chaves, jogos de ida e volta. Quem levar a me-lhor segue para a fase seguinte, em que entram outras 22 seleções e, após sorteio para defi nição de 15 chaves, na qual o vencedor dos jogos de ida e volta segue adiante.

A terceira fase, na qual entraram os cinco países mais bem ranqueados, consiste na divisão de cinco grupos com quatro seleções, nas quais as duas melho-res equipes de cada chave seguem adiante para o mo-mento decisivo. A reta fi nal envolve dois grupos com cinco seleções, nas quais as duas melhores colocadas garantem vaga para a Copa e os dois terceiros coloca-dos decidem entre si quem disputa a repescagem.

A hora e vez dos africanos

Participam 52 seleções das eliminatórias africanas, sendo que as 24 piores equipes do continente no ranking da Fifa são divididas em 12 chaves com jogos de ida e vol-ta. Quem levar a melhor segue adiante. A fase seguinte reúne essas equipes com as 28 melhor ranqueadas e, após sorteio organizado pela CAF (Confederação Africana de Futebol), são defi nidos dez grupos com quatro equipes cada. Na sequência, após todos jogarem entre si em par-tidas de ida e volta, o campeão de cada grupo avança para a fase decisiva, em que, após novo sorteio, são defi nidas cinco chaves, em que duas seleções se enfrentam em jogos de ida e volta. Daí, não tem erro: quem levar a melhor no resultado agregado dos dois jogos carimba o passaporte.

Ah, no caso dos africanos não há repescagem.

Eurocentrismo

São 53 os países vinculados à Uefa (União das Fede-rações Europeias de Futebol) que participam das elimina-tórias europeias, sendo divididos em nove grupos – oito com seis seleções e uma chave com cinco equipes, em que todos jogam contra todos em turno e returno. Dentre es-sas equipes, a melhor classifi cada em cada grupo garantiu vaga direta para a Copa. Entre as equipes que terminaram em segundo lugar no respectivo grupo, as oito com me-lhor desempenho vão para a repescagem, que consiste em partidas de ida e volta, contra uma das outras em regime de mata-mata, após realização de sorteio. Quem vencer os dois jogos ou conseguir maior saldo de gols leva a vaga.

Os escolhidos• Classifi caram-se Japão, Coreia do Sul, Irã e Austrália;• Para quem estranhou ver a Austrália entre os asiáticos, o país obteve autorização da AFC para disputar as eliminatórias asiáticas desde a edi-ção válida para a Copa de 2006;• A Jordânia conseguiu disputar a repescagem, mas foi derrotada pelo Uruguai.

Passagem garantida• Classifi caram-se Camarões, Costa do Marfi m, Gana, Nigéria e Argélia.

Quem se deu bem?• Países classifi cados diretamente: Bélgica, Alemanha, Holanda, Itália, Inglaterra, Suíça, Rússia, Espanha e Bósnia e Herzegovina;• Países classifi cados na repescagem: Croácia, Portugal, França e Grécia;• Pela primeira vez, o país campeão da Copa an-terior teve de disputar as eliminatórias. Como era de se esperar, a Espanha não teve dores de cabeça para conseguir vaga no mundial.

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No geral, 43 equipes afi liadas à AFC (Confederação Asiática de Futebol, em legenda do inglês) disputam quatro vagas diretas e uma que ainda permite jogar pela repescagem.

De modo semelhante ao que acontece na África, os 16 piores países ranqueados na Fifa disputam, divididos em oito chaves, jogos de ida e volta. Quem levar a me-lhor segue para a fase seguinte, em que entram outras 22 seleções e, após sorteio para defi nição de 15 chaves, na qual o vencedor dos jogos de ida e volta segue adiante.

A terceira fase, na qual entraram os cinco países mais bem ranqueados, consiste na divisão de cinco grupos com quatro seleções, nas quais as duas melho-res equipes de cada chave seguem adiante para o mo-mento decisivo. A reta fi nal envolve dois grupos com cinco seleções, nas quais as duas melhores colocadas garantem vaga para a Copa e os dois terceiros coloca-dos decidem entre si quem disputa a repescagem.

A hora e vez dos africanos

Participam 52 seleções das eliminatórias africanas, sendo que as 24 piores equipes do continente no ranking da Fifa são divididas em 12 chaves com jogos de ida e vol-ta. Quem levar a melhor segue adiante. A fase seguinte reúne essas equipes com as 28 melhor ranqueadas e, após sorteio organizado pela CAF (Confederação Africana de Futebol), são defi nidos dez grupos com quatro equipes cada. Na sequência, após todos jogarem entre si em par-tidas de ida e volta, o campeão de cada grupo avança para a fase decisiva, em que, após novo sorteio, são defi nidas cinco chaves, em que duas seleções se enfrentam em jogos de ida e volta. Daí, não tem erro: quem levar a melhor no resultado agregado dos dois jogos carimba o passaporte.

Ah, no caso dos africanos não há repescagem.

Eurocentrismo

São 53 os países vinculados à Uefa (União das Fede-rações Europeias de Futebol) que participam das elimina-tórias europeias, sendo divididos em nove grupos – oito com seis seleções e uma chave com cinco equipes, em que todos jogam contra todos em turno e returno. Dentre es-sas equipes, a melhor classifi cada em cada grupo garantiu vaga direta para a Copa. Entre as equipes que terminaram em segundo lugar no respectivo grupo, as oito com me-lhor desempenho vão para a repescagem, que consiste em partidas de ida e volta, contra uma das outras em regime de mata-mata, após realização de sorteio. Quem vencer os dois jogos ou conseguir maior saldo de gols leva a vaga.

Os escolhidos• Classifi caram-se Japão, Coreia do Sul, Irã e Austrália;• Para quem estranhou ver a Austrália entre os asiáticos, o país obteve autorização da AFC para disputar as eliminatórias asiáticas desde a edi-ção válida para a Copa de 2006;• A Jordânia conseguiu disputar a repescagem, mas foi derrotada pelo Uruguai.

Passagem garantida• Classifi caram-se Camarões, Costa do Marfi m, Gana, Nigéria e Argélia.

Quem se deu bem?• Países classifi cados diretamente: Bélgica, Alemanha, Holanda, Itália, Inglaterra, Suíça, Rússia, Espanha e Bósnia e Herzegovina;• Países classifi cados na repescagem: Croácia, Portugal, França e Grécia;• Pela primeira vez, o país campeão da Copa an-terior teve de disputar as eliminatórias. Como era de se esperar, a Espanha não teve dores de cabeça para conseguir vaga no mundial.

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Fútbol vs. soccer

Participam 35 seleções nas eliminatórias da Con-cacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe). As dez piores equipes disputam jogos de ida e volta, divididos em cinco chaves com duas equi-pes. As seleções vencedoras avançam à fase seguinte, quando se juntam a outras 19 e, após sorteio, são divi-didas em seis grupos com quatro equipes. O vencedor de cada chave avança à fase defi nitiva, na qual entram as seis melhores equipes do continente. Aí o bicho pega.

Na terceira fase, as equipes são divididas em três gru-pos com quatro equipes, em que as duas melhores avan-çam ao hexagonal fi nal. Por fi m, as três melhores seleções da fase decisiva asseguram vaga para a Copa e a quarta colocada disputa repescagem com o campeão da Oceania.

Ilhas no planeta bola

A Oceania pode, sim, ser considerada como o patinho feio da Fifa. Não por acaso, nem mesmo o campeão das eliminatórias locais consegue vaga di-reta para o mundial. Por esse motivo, a Austrália ob-teve autorização para disputar as eliminatórias asiá-ticas. Coincidência ou não, desde a definição para o mundial de 2006, quando passou a concorrer com os países da AFC, os socceros garantiram para todas as Copas disputadas desde então.

No total, 11 países disputam as eliminatórias lo-cais. As quatro piores seleções ranqueadas disputam entre si, em jogos de ida e volta. Os vencedores pas-sam para a fase seguinte, quando se juntam às outras sete equipes e, assim, passam a ser divididas em dois grupos com quatro seleções.

As duas melhores seleções de cada grupo avan-çam para o quadrangular final, em que a equipe com mais pontos vence as eliminatórias. Mesmo assim, o campeão, que nesse caso foi a Nova Zelândia, dis-puta repescagem com o quarto colocado da Confacaf (Américas Central e do Norte).

Os aprovados• Classifi caram-se diretamente EUA, Costa Rica e Honduras;• O México classifi cou-se na repescagem, após derrotar a Nova Zelândia.

Única vez

A única Copa que contou com duas seleções da Oceania foi a de 2010, disputada na África do Sul. Nova Zelândia e Austrália (via Ásia) repre-sentaram o continente naquele mundial.

Partida entre Nova Zelândia e México, válida pela repescagem para a Copa do Mundo. Os neozelandeses foram derro-tados pelos mexicanos em duas partidas (5x1 na partida de ida e 4x2 na volta)

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Por Talita Ramos

Desde que a Copa do Mundo foi criada em 1930 por Jules Rimet, então presidente da Fifa, a seleção brasileira nem sempre foi ‘a menina dos olhos’ do futebol mundial. O Brasil percorreu longo caminho até ser reconhecido como ‘o País do futebol’.

Brasil nas copas

“A primeira Copa do Mundo aconteceu no Uruguai, em 1930. Foram 13 times parti-cipantes, sendo a maioria dos participantes da América do Sul, pois muitas seleções eu-ropeias se negaram a vir para o continente. O Brasil não teve muito sucesso por causa de uma briga entre dirigentes do Rio de Janeiro e São Paulo. A seleção embarcou com o time composto por jogadores de agremiações fl uminenses. O principal jogador brasileiro da época, Friedenreich, jogava no futebol paulista e acabou não indo disputar a competição”, explica o jornalista Matheus Trunk.

Confira abaixo histórico do torneio, conforme dados da Fifa, relatos e comentários do jornalista:

1930 Campeão: Uruguai.Vice: Argentina.Faltou organização aos brasileiros e disputa política entre Rio de Janeiro e São Paulo interferiu na convocação do time.

1934Campeão: Itália.Vice: Tchecoslováquia.Mais uma vez o Brasil falhou na organização.

1938 Campeão: Itália.Vice: Hungria.“O Brasil brilhou pela primeira vez e revelou Leônidas da Silva ao mundo. Inclusive, ele ganhou o apelido de Diamante Negro graças às suas apresentações”, conta Matheus.

1950 Campeão: Uruguai.Vice: Brasil. Primeira copa sediada no Brasil. “Fracassamos na [reta] fi nal, mas tínhamos um timaço”, explica o jornalista.

Fotos: reprodução, Getty Images e AP

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1954Campeão: Alemanha Ocidental.Vice: Hungria.Início de nova fase da seleção brasileira.

1962Campeão: Brasil.Vice: Tchecoslováquia.“O time venceu outra vez, tendo Aymoré Moreira como treinador”, explica o jornalista.

1966Campeão: Inglaterra.Vice: Alemanha Ocidental.“Pecamos pela falta de organização - de novo”, ressalta o estudioso

1970Campeão: Brasil.Vice: Itália.Primeira Copa transmitida em cores para todo o mundo e último mundial de Pelé.

1974Campeão: Alemanha Ocidental.Vice: Holanda.A “laranja mecânica”, como a Holanda é conhecida, surpreendeu o Brasil, que terminou em 4º.

1978Campeão: Argentina.Vice: Holanda.Primeiro título dos “hermanos”, em meio à Ditadura Militar. O Brasil terminou o mundial em 3º.

1982 Campeão: Itália.Vice: Alemanha Ocidental.“Tivemos um grande time, mas foi superado pela Itália”, conta o jornalista.

1986Campeão: Argentina.Vice: Alemanha Ocidental.Destaque para Diego Maradona no torneio.

1990Campeão: Alemanha Ocidental.Vice: Argentina.A seleção foi derrotada pelos argentinos nas oitavas de fi nal.

1994 Campeão: Brasil.Vice: Itália.“O Brasil jogou futebol pragmático, característica de Parreira. Sorte que tinham Romário em momento inspirado”, afi rma Matheus.

1998Campeão: França.Vice: Brasil.O País chegou à decisão, mas a seleção fi cou marcada pela convulsão de Ronaldo horas antes da fi nal contra os franceses.

2002Campeão: Brasil.Vice: Alemanha.“A estratégia de união do elenco feita por Luiz Felipe Scolari acabou tendo sucesso”, conta.

2006Campeão: Itália.Vice: França.“Faltou comando do Parreira sobre os jogadores e o desempenho foi pífi o”, explica Matheus.

2010 Campeão: Espanha.Vice: Holanda.“O Dunga transformou a seleção em uma igreja, com tudo regrado. Não teve sucesso”, detalha o jornalista.

1958Campeão: Brasil.Vice: Suécia.“O técnico Vicente Feola conseguiu trazer jovens, como Pelé e Garrincha”, conta Matheus.

2014 Campeão: _______________Vice: ___________________Arrisque seu palpite agora e confi ra no dia 13 de julho.

Fotos: reprodução, Getty Images e AP

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Paulo Freire

“Escola é o lugar onde se faz

amigos, não se trata só de prédios,

salas, quadros, programas, horários, con-

ceitos. Escola é, sobre tudo, gente, gente

que trabalha, que estuda, que se alegra, se

conhece, se estima... Importante na escola

não é só estudar, não é só trabalhar, é tam-

bém criar laços de amizade, é conviver, é

se amarrar nela. Ora é lógico... numa escola

assim vai ser fácil estudar, trabalhar, cres-

cer, fazer amigos, educar-se e ser feliz.”

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1954Campeão: Alemanha Ocidental.Vice: Hungria.Início de nova fase da seleção brasileira.

1962Campeão: Brasil.Vice: Tchecoslováquia.“O time venceu outra vez, tendo Aymoré Moreira como treinador”, explica o jornalista.

1966Campeão: Inglaterra.Vice: Alemanha Ocidental.“Pecamos pela falta de organização - de novo”, ressalta o estudioso

1970Campeão: Brasil.Vice: Itália.Primeira Copa transmitida em cores para todo o mundo e último mundial de Pelé.

1974Campeão: Alemanha Ocidental.Vice: Holanda.A “laranja mecânica”, como a Holanda é conhecida, surpreendeu o Brasil, que terminou em 4º.

1978Campeão: Argentina.Vice: Holanda.Primeiro título dos “hermanos”, em meio à Ditadura Militar. O Brasil terminou o mundial em 3º.

1982 Campeão: Itália.Vice: Alemanha Ocidental.“Tivemos um grande time, mas foi superado pela Itália”, conta o jornalista.

1986Campeão: Argentina.Vice: Alemanha Ocidental.Destaque para Diego Maradona no torneio.

1990Campeão: Alemanha Ocidental.Vice: Argentina.A seleção foi derrotada pelos argentinos nas oitavas de fi nal.

1994 Campeão: Brasil.Vice: Itália.“O Brasil jogou futebol pragmático, característica de Parreira. Sorte que tinham Romário em momento inspirado”, afi rma Matheus.

1998Campeão: França.Vice: Brasil.O País chegou à decisão, mas a seleção fi cou marcada pela convulsão de Ronaldo horas antes da fi nal contra os franceses.

2002Campeão: Brasil.Vice: Alemanha.“A estratégia de união do elenco feita por Luiz Felipe Scolari acabou tendo sucesso”, conta.

2006Campeão: Itália.Vice: França.“Faltou comando do Parreira sobre os jogadores e o desempenho foi pífi o”, explica Matheus.

2010 Campeão: Espanha.Vice: Holanda.“O Dunga transformou a seleção em uma igreja, com tudo regrado. Não teve sucesso”, detalha o jornalista.

1958Campeão: Brasil.Vice: Suécia.“O técnico Vicente Feola conseguiu trazer jovens, como Pelé e Garrincha”, conta Matheus.

2014 Campeão: _______________Vice: ___________________Arrisque seu palpite agora e confi ra no dia 13 de julho.

Fotos: reprodução, Getty Images e AP

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O Fantasma de 1950

O Brasil tinha um grande time na Copa de 1950, à época coman-dado por Flávio Costa, que havia conquistado diversos títulos no futebol do Rio de Janeiro. A base da seleção era do Vasco da Gama, então conhecido como “Expresso da Vitória”, cujos destaques eram o goleiro Barbosa, injustamente culpado pela derrota, e o atacante Ademir de Menezes. “Pelas leituras em livros como ‘Dossiê 50’, do jornalista Geneton Moraes Neto, e na biografi a do ex-atacante Zizi-nho, é possível perceber que se criou um clima de ‘já ganhou’ muito grande no país. O Brasil participou do turno fi nal da Copa de 1950 com Uruguai, Suécia e Espanha. A linha de frente tupiniquim mas-sacrou os outros adversários, tanto que, no jogo contra a Espanha, o público cantou a marcha ‘Touradas de Madri’ durante a goleada de 6 x 1. Os jornais davam o campeonato como já ganho. O cronista Nel-son Rodrigues dizia que a Copa de 1950 foi para o povo brasileiro como a bomba de Hiroshima foi para o povo japonês. Ele tinha ra-zão. A desorganização dos dirigentes levou a esse triste resultado”, opina Matheus Trunk.

Curiosidade Muita gente atribuiu o bom desempenho da seleção na Copa de

1958 ao uniforme, composto pela camisa amarela e pelo calção azul. “A decisão foi contra a Suécia, que usava a mesma cor de uniforme. Os jogadores fi caram preocupados por terem de abandonar o uniforme que vinha dando tanta sorte. Paulo Machado de Carvalho, chefe da delegação, teve uma ideia [e disse aos jogadores]: “Vamos usar azul, que é a cor do manto de Nossa Senhora Aparecida”. Aquela alegria do ‘Marechal da Vitória’ contagiou os jogadores e o Brasil acabou massa-crando a Suécia, vestido de azul”, conta o jornalista.

O que esperar

Existe muita pressão, pois o mundial será no Brasil. “O time brasileiro é bom, tendo como grandes nomes Neymar e o volante Paulinho. O treinador Luiz Felipe Scolari é pragmático e prega união entre os diferentes atletas, sem grandes inovações táticas. A verdade é que ele está desatua-lizado em relação aos técnicos europeus, mas seu carisma é muito grande. Acredito que o Brasil chegue na semifi nal sem sus-tos. Conseguir o título vai ser difícil, mas entra como uma das seleções favoritas”, fi naliza Matheus.

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O Fantasma de 1950

O Brasil tinha um grande time na Copa de 1950, à época coman-dado por Flávio Costa, que havia conquistado diversos títulos no futebol do Rio de Janeiro. A base da seleção era do Vasco da Gama, então conhecido como “Expresso da Vitória”, cujos destaques eram o goleiro Barbosa, injustamente culpado pela derrota, e o atacante Ademir de Menezes. “Pelas leituras em livros como ‘Dossiê 50’, do jornalista Geneton Moraes Neto, e na biografi a do ex-atacante Zizi-nho, é possível perceber que se criou um clima de ‘já ganhou’ muito grande no país. O Brasil participou do turno fi nal da Copa de 1950 com Uruguai, Suécia e Espanha. A linha de frente tupiniquim mas-sacrou os outros adversários, tanto que, no jogo contra a Espanha, o público cantou a marcha ‘Touradas de Madri’ durante a goleada de 6 x 1. Os jornais davam o campeonato como já ganho. O cronista Nel-son Rodrigues dizia que a Copa de 1950 foi para o povo brasileiro como a bomba de Hiroshima foi para o povo japonês. Ele tinha ra-zão. A desorganização dos dirigentes levou a esse triste resultado”, opina Matheus Trunk.

Curiosidade Muita gente atribuiu o bom desempenho da seleção na Copa de

1958 ao uniforme, composto pela camisa amarela e pelo calção azul. “A decisão foi contra a Suécia, que usava a mesma cor de uniforme. Os jogadores fi caram preocupados por terem de abandonar o uniforme que vinha dando tanta sorte. Paulo Machado de Carvalho, chefe da delegação, teve uma ideia [e disse aos jogadores]: “Vamos usar azul, que é a cor do manto de Nossa Senhora Aparecida”. Aquela alegria do ‘Marechal da Vitória’ contagiou os jogadores e o Brasil acabou massa-crando a Suécia, vestido de azul”, conta o jornalista.

O que esperar

Existe muita pressão, pois o mundial será no Brasil. “O time brasileiro é bom, tendo como grandes nomes Neymar e o volante Paulinho. O treinador Luiz Felipe Scolari é pragmático e prega união entre os diferentes atletas, sem grandes inovações táticas. A verdade é que ele está desatua-lizado em relação aos técnicos europeus, mas seu carisma é muito grande. Acredito que o Brasil chegue na semifi nal sem sus-tos. Conseguir o título vai ser difícil, mas entra como uma das seleções favoritas”, fi naliza Matheus.

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do povo?

2007. O Brasil foi escolhido pela Fifa para ser o país-sede da Copa do Mundo de 2014. Sete anos depois: em virtude de diver-sos casos de suposto superfaturamento para construção de está-dios e de menos da metade das obras de infraestrutura previstas ter sido feita para o mundial, setores da sociedade passaram a protestar contra a realização da Copa no Brasil. Como parâmetro de gastos, foram gastos cerca de R$ 26 bi em obras relacionadas à Copa, como estádios, portos, aeroportos e demais interven-ções do gênero, com base na Matriz de Responsabilidades, do-cumento que abrange as obras geridas pelos governos federal, estadual e das cidades-sede.

Mesmo ao levar em conta que nem toda a grana investida vem do governo federal e que há obras feitas com verba privada, a transparência no modo como o dinheiro vem sendo investido virou motivo de dúvida e de reclamações entre a população. Para se ter uma ideia, apenas pouco mais da metade da população apoia a realização da Copa no Brasil.

Tomaz Silva / ABr

Por Amauri Eugênio Jr.

Cristiano Novais / CPN

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Tudo tem um preçoSegundo dados da Matriz de Responsabilidades, do-

cumento do Governo Federal com valores de obras das es-feras federal, estadual e das cidades-sede da Copa, foram gastos R$ 26 bi em obras para a realização do mundial. Contudo, o último documento divulgado é de setembro de 2013 e, por isso, estima-se que o valor atual seja maior.

E a massa?Pôde-se constatar, em pesquisa realizada neste ano

pelo DataFolha, que o apoio popular ao mundial caiu. O patamar atual é de 52% de aprovação ante 38% de rejeição em relação à Copa.

O povo foi à ruaAs manifestações de junho de 2013, que em princí-

pio eram contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo para R$ 3,20 e do Metrô para R$ 3,30, tomaram dimensões bem maiores após o quinto ato, realizado em 17 de junho daquele ano, em que diversos pontos de São Paulo foram ocupados por centenas de milhares de pessoas. À época, a repressão policial fez com a po-pulação apoiasse maciçamente as manifestações. Como consequência, as demandas dos manifestantes aumen-taram de modo signifi cativo, pois passaram a abranger diversas reinvindicações básicas, como melhorias em transporte público, habitação, saúde e segurança.

Tais reinvindicações evoluíram para questionamen-tos quanto a investimentos em obras para a Copa do Mundo, que vêm de encontro às demandas populares. Quer dizer: chocam-se com muitas prioridades. Esse foi o estopim para o surgimento de manifestações con-tra a realização do mundial no Brasil, popularmente conhecidas pela hashtag #NãoVaiTerCopa – com essa grafi a, mesmo. Para quem pode pensar que os mani-festantes visam a impedir a realização do mundial, a história não é bem essa. O foco é questionar e protes-tar (!) quanto à maneira como a organização da Copa foi conduzida. “Trata-se de retomada dos movimentos sociais, que questionam sobre a realização da Copa no Brasil, prioridades e transparências nos gastos para o mundial. E esses movimentos tendem a ser mais inci-sivos durante a Copa”, comenta Aldo Fornazieri, cien-tista político e docente da Fundação Escola de Sociolo-gia e Política de São Paulo (FESPSP).

É impossível negar que os movimentos de con-testação da Copa, em especial os voltados ao direito à moradia e à terra – no interior –, cresceram muito nos últimos tempos, assim como os movimentos grevistas.

Assim como as demandas populares são diversas, são várias as orientações políticas entre os manifestantes: ainda que os grupos que dão início às passeatas e atos públicos sejam de caráter progressista, não raro ganham a simpatia de um público que tem perfi l conservador.

O povo acordou?

Alguns dos pilares da Constituição Federal, de 1988, dizem respeito ao direito irrestrito a aspectos básicos para a dignidade humana, como saúde, educa-ção, moradia e segurança. No entanto, há muito tais direitos não estão garantidos. E isso se tornou mais intenso à medida que o mundial se aproximava. Ou seja: o que está na Constituição deve ser colocado em prática. “A Fifa viola a soberania brasileira, pois os grandes benefi ciários [da Copa] são a própria entidade e patrocinadores. O legado será ínfi mo, pois quase não há obras de infraestrutura e, por isso, é legítimo ques-tionar [a organização]”, ressalta Fornazieri.

Se é que pode ser considerado como legado da Copa do Mundo, a necessidade de participação da sociedade em decisões que a afetarão diretamente fi cou mais evi-dente. Ao pensar em grandes eventos, como a própria Copa, seria necessário consultar a população sobre a re-alização, pois não se trata de algo simples. Ainda que os fatos relacionados à Copa falem por si, mesmo assim engana-se quem pensa que todos os problemas sociais foram causados pela realização do mundial. “A Copa do Mundo é um episódio e os problemas continuarão após a realização do evento”, completa Aldo Fornazieri.

Saiba mais

Para quem quiser acompanhar os gastos relacio-nados à Copa, o Governo Federal os coloca à dispo-sição nos portais “Copa Transparente” (http://goo.gl/9EY7dn) e no campo “Matriz de responsabilidades”, dentro do “Portal da Copa” (http://goo.gl/udLu51).

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Tudo tem um preçoSegundo dados da Matriz de Responsabilidades, do-

cumento do Governo Federal com valores de obras das es-feras federal, estadual e das cidades-sede da Copa, foram gastos R$ 26 bi em obras para a realização do mundial. Contudo, o último documento divulgado é de setembro de 2013 e, por isso, estima-se que o valor atual seja maior.

E a massa?Pôde-se constatar, em pesquisa realizada neste ano

pelo DataFolha, que o apoio popular ao mundial caiu. O patamar atual é de 52% de aprovação ante 38% de rejeição em relação à Copa.

O povo foi à ruaAs manifestações de junho de 2013, que em princí-

pio eram contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo para R$ 3,20 e do Metrô para R$ 3,30, tomaram dimensões bem maiores após o quinto ato, realizado em 17 de junho daquele ano, em que diversos pontos de São Paulo foram ocupados por centenas de milhares de pessoas. À época, a repressão policial fez com a po-pulação apoiasse maciçamente as manifestações. Como consequência, as demandas dos manifestantes aumen-taram de modo signifi cativo, pois passaram a abranger diversas reinvindicações básicas, como melhorias em transporte público, habitação, saúde e segurança.

Tais reinvindicações evoluíram para questionamen-tos quanto a investimentos em obras para a Copa do Mundo, que vêm de encontro às demandas populares. Quer dizer: chocam-se com muitas prioridades. Esse foi o estopim para o surgimento de manifestações con-tra a realização do mundial no Brasil, popularmente conhecidas pela hashtag #NãoVaiTerCopa – com essa grafi a, mesmo. Para quem pode pensar que os mani-festantes visam a impedir a realização do mundial, a história não é bem essa. O foco é questionar e protes-tar (!) quanto à maneira como a organização da Copa foi conduzida. “Trata-se de retomada dos movimentos sociais, que questionam sobre a realização da Copa no Brasil, prioridades e transparências nos gastos para o mundial. E esses movimentos tendem a ser mais inci-sivos durante a Copa”, comenta Aldo Fornazieri, cien-tista político e docente da Fundação Escola de Sociolo-gia e Política de São Paulo (FESPSP).

É impossível negar que os movimentos de con-testação da Copa, em especial os voltados ao direito à moradia e à terra – no interior –, cresceram muito nos últimos tempos, assim como os movimentos grevistas.

Assim como as demandas populares são diversas, são várias as orientações políticas entre os manifestantes: ainda que os grupos que dão início às passeatas e atos públicos sejam de caráter progressista, não raro ganham a simpatia de um público que tem perfi l conservador.

O povo acordou?

Alguns dos pilares da Constituição Federal, de 1988, dizem respeito ao direito irrestrito a aspectos básicos para a dignidade humana, como saúde, educa-ção, moradia e segurança. No entanto, há muito tais direitos não estão garantidos. E isso se tornou mais intenso à medida que o mundial se aproximava. Ou seja: o que está na Constituição deve ser colocado em prática. “A Fifa viola a soberania brasileira, pois os grandes benefi ciários [da Copa] são a própria entidade e patrocinadores. O legado será ínfi mo, pois quase não há obras de infraestrutura e, por isso, é legítimo ques-tionar [a organização]”, ressalta Fornazieri.

Se é que pode ser considerado como legado da Copa do Mundo, a necessidade de participação da sociedade em decisões que a afetarão diretamente fi cou mais evi-dente. Ao pensar em grandes eventos, como a própria Copa, seria necessário consultar a população sobre a re-alização, pois não se trata de algo simples. Ainda que os fatos relacionados à Copa falem por si, mesmo assim engana-se quem pensa que todos os problemas sociais foram causados pela realização do mundial. “A Copa do Mundo é um episódio e os problemas continuarão após a realização do evento”, completa Aldo Fornazieri.

Saiba mais

Para quem quiser acompanhar os gastos relacio-nados à Copa, o Governo Federal os coloca à dispo-sição nos portais “Copa Transparente” (http://goo.gl/9EY7dn) e no campo “Matriz de responsabilidades”, dentro do “Portal da Copa” (http://goo.gl/udLu51).

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Por Amauri Eugênio Jr.

Ilustrações e foto: banco de imagens

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Se antes ser workaholic era visto como sinal extremo de dedicação ao trabalho e de comprometimento profi ssional, hoje esse tipo de profi ssional é visto como alguém que não consegue administrar bem o próprio tempo. É verdade que estruturas de ambientes de tra-balho em que o funcionário é condicionado a fazer mais tarefas do que as previstas inicial-mente induzem, de fato, esses profi ssionais a assumirem mais funções. Como consequên-

cia, eles acabam por trabalhar por mais tem-po para dar conta do trabalho e alcançar os resultados estipulados pela empresa. Mas não é só isso o que explica por que uma pessoa vira workaholic. “Esse tipo de profi ssional dorme e acorda pensando no trabalho. Ele tende a não ter vida social e tem difi culdade para se geren-ciar no trabalho”, explica Leonardo Bastos, do curso de Gestão de Recursos Humanos do Centro Universitário Newton Paiva.

é maismenos

Há algum tempo, passar horas e horas no escritório e ficar por lá até muito mais tarde do que o expediente, levar tarefas para casa, não sair para almoçar e comer qualquer coisa na própria estação do trabalho eram atitudes bem-vistas por patrões e até mesmo pelos colegas. Por essas e outras, ser um profissional workaholic dava orgulho. Mas, de um tempo para cá, a história já não é bem essa.

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Por Amauri Eugênio Jr.

Ilustrações e foto: banco de imagens

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Se antes ser workaholic era visto como sinal extremo de dedicação ao trabalho e de comprometimento profi ssional, hoje esse tipo de profi ssional é visto como alguém que não consegue administrar bem o próprio tempo. É verdade que estruturas de ambientes de tra-balho em que o funcionário é condicionado a fazer mais tarefas do que as previstas inicial-mente induzem, de fato, esses profi ssionais a assumirem mais funções. Como consequên-

cia, eles acabam por trabalhar por mais tem-po para dar conta do trabalho e alcançar os resultados estipulados pela empresa. Mas não é só isso o que explica por que uma pessoa vira workaholic. “Esse tipo de profi ssional dorme e acorda pensando no trabalho. Ele tende a não ter vida social e tem difi culdade para se geren-ciar no trabalho”, explica Leonardo Bastos, do curso de Gestão de Recursos Humanos do Centro Universitário Newton Paiva.

é maismenos

Há algum tempo, passar horas e horas no escritório e ficar por lá até muito mais tarde do que o expediente, levar tarefas para casa, não sair para almoçar e comer qualquer coisa na própria estação do trabalho eram atitudes bem-vistas por patrões e até mesmo pelos colegas. Por essas e outras, ser um profissional workaholic dava orgulho. Mas, de um tempo para cá, a história já não é bem essa.

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A vida, ela dá trabalho

Qualquer iniciativa tem uma consequência. Segundo Leonardo Bastos, no caso de uma pessoa workaholic, os efeitos colaterais são signifi cativos. Como ele troca o tempo livre e a vida social pelo trabalho, os problemas em relação à família e com amigos, parceiras (os) e demais pessoas próxi-mas começam a vir à tona, pois elas tendem a se sentir em segundo plano. Além disso, viver em função do trabalho pode causar, em médio prazo, problemas de saúde, em es-pecial cardíacos e até mesmo psicológicos, como depressão.

Saindo da rotina

Deve-se ter em mente que traba-lhar por muito tempo não determina se a pessoa é ou não uma boa profi s-sional. Logo, fazer tarefas diárias em menos tempo indica que ela conse-gue administrar bem o seu dia a dia.

O primeiro passo para trabalhar por menos tempo e ter melhor ren-dimento no trabalho é criar uma es-pécie de cronograma para controlar melhor o tempo. Ou seja, determi-nar horários para fazer alguma ta-refa, como ler e responder e-mails, pode ser uma saída interessante para deixar o cotidiano menos con-turbado. Outra possibilidade é fi car o menos conectado possível e evitar contato com notebook e aparelho celular do trabalho aos fi ns de sema-na. Pode não parecer, mas iniciativas como essas ajudam o profi ssional a encontrar algum tempo para si pró-prio e para estar com a família.

Já no caso de quem trabalha em home offi ce, Leonardo afi rma que alguns aspectos devem ser levados em conta. Por um lado, trabalhar em casa faz a pessoa perder menos tempo no deslocamento ao traba-lho, mas isso não signifi ca que ela deva usar esse período para traba-lhar mais – o que é um erro signi-fi cativo quando se trata de alguém workaholic. Nesse caso, indica-se usar esse tempo para o dia a dia do-méstico e outras atividades, como fazer exercícios físicos.

No entanto, não será sempre que a pessoa conseguirá mudar sozinha esse panorama. “Caso ela não consi-ga render mais no âmbito profi ssio-nal, não tenha tempo para além do trabalho e apresente problemas de saúde e com a família, essa pessoa deverá procurar por ajuda de um co-ach de carreira ou de um psicólogo”, completa Leonardo.

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Com o pedido do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Re-gião e a ação do vereador Heleno Metalúrgico, o prefeito Almeida cumpriu a promessa e entregou a pavimentação da rua Cedibra que dá acesso ao Parque Primavera e ao clube de campo dos metalúrgicos.

Almeida afi rma: “ Como prefeito e ex-metalúrgico, fi co feliz em aten-der esta reivindicação. Estamos be-nefi ciando muitas famílias de tra-balhadores e também moradores da região”. Segundo Heleno, “Almeida prometeu fazer e fez. O asfalto da Cedibra ajuda a todos, pois facilita o acesso ao clube e a mobilidade em todos os bairros vizinhos”.

Heleno Metalúrgico lança escritório móvel

O vereador Heleno Metalúrgico fez

o lançamento do seu escritório móvel. O evento contou com a participação de centenas de pessoas e lideranças da cidade. Segundo Heleno, “A ideia do escritório móvel surgiu através de necessidade de irmos ao encontro do munícipe. O trailer irá rodar por todos os bairros da cidade de Guarulhos em busca de reivindicações.”

O vereador acredita que essa é uma forma de ampliar o alcance de seu mandato e também de estreitar o relacionamento com a população.

Rua Cedibra, que dá acesso ao clubedos Metalúrgicos, já está pavimentada

FALE COM O HELENO METALÚRGICO Facebook: Heleno Metalúrgico

[email protected]

Tel: 2475-0223

“Leite Encalha” é o nome da campanha de protesto elaborada pelo vereador Guti contra o pro-grama “Leite em Casa”, da Prefei-tura de Guarulhos, que prometeu levar leite em pó às crianças da cidade e não o fez direito. Só pra lembrar, o atual prefeito prome-teu isso nas eleições de 2008 e veio fazer só agora. Por que não fez antes? E pra piorar, a entrega falhou em diversos lugares. Tem criança que está sem leite até ago-ra! Tem mais: a Prefeitura contra-tou o Correio para fazer a entrega do alimento sem licitação. E en-tão, após perceber que havia feito besteira, abriu licitação e recon-tratou a empresa. Nosso prefeito pagou 5 milhões para entregarem leite em sua casa, mas se você foi um sortudo que recebeu, sabe que tem gente que teve de ir até a es-cola buscar.

Uniformes fantasmasPassados cinco meses do

ano, a Prefeitura ainda não conseguiu entregar os uni-formes e os kits escolares. Você, mãe ou pai de aluno, acha que o prefeito deveria passar de ano?

Guti lança livroinfantil e gibizinho

O primeiro livro de auto-ria do vereador Guti é uma história infantil, que através do lúdico ensina bons costu-mes. Você pode adquiri-lo seu exemplar na Padaria City Bread, na Paulo Faccini, por R$ 28 reais. Parte da renda será revertida ao Graacc, entida-de que atende crianças com câncer.

Guti também lançou o gibizinho para colorir “Galera do Gutinho”. Através de desenhos, transmite in-formações sobre Guarulhos.

Guti denuncia absurdos guarulhenses

FALE COM GUTI: (11) 2229-8102www.guti.com.br | [email protected]

fb.com/gutivereadorFacebook: Guti Gustavo

O Parque Cecap e a região têm recebido signifi cativos investimen-tos públicos nos últimos anos. Além do Terminal Rodoviário, um dos mais modernos do País, e do Parque Vilanova Artigas, já em construção, estão em fase de projetos uma Fatec (Faculdade de Tecnologia), um CEU (Centro Unifi cado de Educação) e uma creche, entre outros.

As melhorias são frutos do traba-lho sério desenvolvido pelo vereador Geraldo Celestino. Suas ações possibi-litaram, por exemplo, a regularização das áreas públicas da região e seu con-sequente desenvolvimento.

O bom relacionamento entre Celestino e a comunidade também tem sido determinante. Pois, além de ajudar a melhorar a qualidade dos serviços públicos oferecidos, por meio de cobranças e oferta de alter-nativas, auxiliou na transformação

da região em referência na quali-dade de vida e bem-estar.

TrailersReferência comercial no

processo de desenvolvimento do Cecap, os trailers serão, em breve, substituídos pelo comér-cio ambulante. Em audiência pública realizada recentemente no bairro, o secretário de De-senvolvimento Urbano, Paulo Carvalho, decretou a necessida-de de regularização do setor.

Para Celestino, que há mais de 30 anos acompanha o processo, a mudança será sentida, mas é inevi-tável. “Os trailers prestaram e ainda prestam um importante serviço para a população, mas estão em área pú-blica. Existe um processo desde 1998 e agora não dá mais para adiar. Será ruim, mas encontraremos alternati-

vas para que tanto a sociedade quan-to os comerciantes não sejam preju-dicados”, ressalta o parlamentar.

FALE COM O GERALDOTelefone Gabinete: 2475-0213

Telefone Escritório: 2088-1202geraldocelestino@camaraguarulhos.

sp.gov.brSite - geraldocelestino.com.br

Facebook -  facebook.com/celestinogeraldo

O vereador Lamé, com a experi-ência que adquiriu quando participou da Comissão Especial de Estudos das Enchentes, onde mapeou os pontos de alagamento da cidade, visitou no dia 12 de maio o piscinão da Vila Rio de Janeiro, que fi ca na Av. Beijamin Harris Hunicutt, s/n, juntamente com o representante da Proguaru, Jaime Aparecido, para inspecionar e pedir a limpeza do local.

Lá se verifi cou a existência de mui-ta terra e mato crescido. O represen-tante da empresa de economia mista falou que vai entrar em contato com a Secretaria de Meio Ambiente para rea-lizarem, em conjunto, a limpeza.

“A retirada de terra e mato é de suma importância para evitar enchen-tes no local durante o período de chu-vas”, disse o vereador Lamé.

Outra cobrançaSeguindo a linha das prevenções

ao período de chuvas, o verea-dor também verifi cou, depois de denúncias de moradores, que a Rua Manoel Isidro Noguei-ra com a Rua Roberto Correa Viana, altura do número 263, Parque Continental 5, necessita urgente de limpeza.

Lá foi verifi cado que além de entulho, havia restos de móveis, lixo doméstico e mui-to mato, tudo invadindo a via. Os moradores reclamaram que a água das chuvas não tem por onde escorrer, inun-dando as casas das ruas em questão e as que fi cam na rua de baixo.

“Temos que tirar aquilo rápido, se não, todas as casas daquela região fi ca-rão inundadas”, cobrou Lamé.

Trabalhando sempreMesmo de licença médica, que o

impossibilitou de frequentar as ses-

sões da Câmara do dia 6 ao dia 20 de maio, o vereador tem atendido à po-pulação em seu escritório e, quando possível, tem saído para vistoriar ruas, avenidas e córregos com problemas.

FALE COM LAMÉ: Tel.: (11) 2304.8030 Site: www.vereadorlame.com.br

E-mail: [email protected]

Em processo de modernização, Cecap e regiãoviram referência em Guarulhos

Vereador Lamé (PTdoB) está se antecipando às chuvas

Bruno G

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Com o pedido do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Re-gião e a ação do vereador Heleno Metalúrgico, o prefeito Almeida cumpriu a promessa e entregou a pavimentação da rua Cedibra que dá acesso ao Parque Primavera e ao clube de campo dos metalúrgicos.

Almeida afi rma: “ Como prefeito e ex-metalúrgico, fi co feliz em aten-der esta reivindicação. Estamos be-nefi ciando muitas famílias de tra-balhadores e também moradores da região”. Segundo Heleno, “Almeida prometeu fazer e fez. O asfalto da Cedibra ajuda a todos, pois facilita o acesso ao clube e a mobilidade em todos os bairros vizinhos”.

Heleno Metalúrgico lança escritório móvel

O vereador Heleno Metalúrgico fez

o lançamento do seu escritório móvel. O evento contou com a participação de centenas de pessoas e lideranças da cidade. Segundo Heleno, “A ideia do escritório móvel surgiu através de necessidade de irmos ao encontro do munícipe. O trailer irá rodar por todos os bairros da cidade de Guarulhos em busca de reivindicações.”

O vereador acredita que essa é uma forma de ampliar o alcance de seu mandato e também de estreitar o relacionamento com a população.

Rua Cedibra, que dá acesso ao clubedos Metalúrgicos, já está pavimentada

FALE COM O HELENO METALÚRGICO Facebook: Heleno Metalúrgico

[email protected]

Tel: 2475-0223

“Leite Encalha” é o nome da campanha de protesto elaborada pelo vereador Guti contra o pro-grama “Leite em Casa”, da Prefei-tura de Guarulhos, que prometeu levar leite em pó às crianças da cidade e não o fez direito. Só pra lembrar, o atual prefeito prome-teu isso nas eleições de 2008 e veio fazer só agora. Por que não fez antes? E pra piorar, a entrega falhou em diversos lugares. Tem criança que está sem leite até ago-ra! Tem mais: a Prefeitura contra-tou o Correio para fazer a entrega do alimento sem licitação. E en-tão, após perceber que havia feito besteira, abriu licitação e recon-tratou a empresa. Nosso prefeito pagou 5 milhões para entregarem leite em sua casa, mas se você foi um sortudo que recebeu, sabe que tem gente que teve de ir até a es-cola buscar.

Uniformes fantasmasPassados cinco meses do

ano, a Prefeitura ainda não conseguiu entregar os uni-formes e os kits escolares. Você, mãe ou pai de aluno, acha que o prefeito deveria passar de ano?

Guti lança livroinfantil e gibizinho

O primeiro livro de auto-ria do vereador Guti é uma história infantil, que através do lúdico ensina bons costu-mes. Você pode adquiri-lo seu exemplar na Padaria City Bread, na Paulo Faccini, por R$ 28 reais. Parte da renda será revertida ao Graacc, entida-de que atende crianças com câncer.

Guti também lançou o gibizinho para colorir “Galera do Gutinho”. Através de desenhos, transmite in-formações sobre Guarulhos.

Guti denuncia absurdos guarulhenses

FALE COM GUTI: (11) 2229-8102www.guti.com.br | [email protected]

fb.com/gutivereadorFacebook: Guti Gustavo

O Parque Cecap e a região têm recebido signifi cativos investimen-tos públicos nos últimos anos. Além do Terminal Rodoviário, um dos mais modernos do País, e do Parque Vilanova Artigas, já em construção, estão em fase de projetos uma Fatec (Faculdade de Tecnologia), um CEU (Centro Unifi cado de Educação) e uma creche, entre outros.

As melhorias são frutos do traba-lho sério desenvolvido pelo vereador Geraldo Celestino. Suas ações possibi-litaram, por exemplo, a regularização das áreas públicas da região e seu con-sequente desenvolvimento.

O bom relacionamento entre Celestino e a comunidade também tem sido determinante. Pois, além de ajudar a melhorar a qualidade dos serviços públicos oferecidos, por meio de cobranças e oferta de alter-nativas, auxiliou na transformação

da região em referência na quali-dade de vida e bem-estar.

TrailersReferência comercial no

processo de desenvolvimento do Cecap, os trailers serão, em breve, substituídos pelo comér-cio ambulante. Em audiência pública realizada recentemente no bairro, o secretário de De-senvolvimento Urbano, Paulo Carvalho, decretou a necessida-de de regularização do setor.

Para Celestino, que há mais de 30 anos acompanha o processo, a mudança será sentida, mas é inevi-tável. “Os trailers prestaram e ainda prestam um importante serviço para a população, mas estão em área pú-blica. Existe um processo desde 1998 e agora não dá mais para adiar. Será ruim, mas encontraremos alternati-

vas para que tanto a sociedade quan-to os comerciantes não sejam preju-dicados”, ressalta o parlamentar.

FALE COM O GERALDOTelefone Gabinete: 2475-0213

Telefone Escritório: 2088-1202geraldocelestino@camaraguarulhos.

sp.gov.brSite - geraldocelestino.com.br

Facebook -  facebook.com/celestinogeraldo

O vereador Lamé, com a experi-ência que adquiriu quando participou da Comissão Especial de Estudos das Enchentes, onde mapeou os pontos de alagamento da cidade, visitou no dia 12 de maio o piscinão da Vila Rio de Janeiro, que fi ca na Av. Beijamin Harris Hunicutt, s/n, juntamente com o representante da Proguaru, Jaime Aparecido, para inspecionar e pedir a limpeza do local.

Lá se verifi cou a existência de mui-ta terra e mato crescido. O represen-tante da empresa de economia mista falou que vai entrar em contato com a Secretaria de Meio Ambiente para rea-lizarem, em conjunto, a limpeza.

“A retirada de terra e mato é de suma importância para evitar enchen-tes no local durante o período de chu-vas”, disse o vereador Lamé.

Outra cobrançaSeguindo a linha das prevenções

ao período de chuvas, o verea-dor também verifi cou, depois de denúncias de moradores, que a Rua Manoel Isidro Noguei-ra com a Rua Roberto Correa Viana, altura do número 263, Parque Continental 5, necessita urgente de limpeza.

Lá foi verifi cado que além de entulho, havia restos de móveis, lixo doméstico e mui-to mato, tudo invadindo a via. Os moradores reclamaram que a água das chuvas não tem por onde escorrer, inun-dando as casas das ruas em questão e as que fi cam na rua de baixo.

“Temos que tirar aquilo rápido, se não, todas as casas daquela região fi ca-rão inundadas”, cobrou Lamé.

Trabalhando sempreMesmo de licença médica, que o

impossibilitou de frequentar as ses-

sões da Câmara do dia 6 ao dia 20 de maio, o vereador tem atendido à po-pulação em seu escritório e, quando possível, tem saído para vistoriar ruas, avenidas e córregos com problemas.

FALE COM LAMÉ: Tel.: (11) 2304.8030 Site: www.vereadorlame.com.br

E-mail: [email protected]

Em processo de modernização, Cecap e regiãoviram referência em Guarulhos

Vereador Lamé (PTdoB) está se antecipando às chuvas

Bruno G

ersósimo

Divulgação

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Por Amauri Eugênio Jr.

LOA

DIN

G

Trânsito rápidona palma da mão

Fotos: banco de imagens

Que o trânsito em Guarulhos se tornou mais caótico e carregado nos últimos tempos, isso não é segredo para ninguém. O mesmo vale para o conturbado trânsito na capital paulista.

WazeO sistema de GPS do Google

funciona como uma rede social so-bre mapas por causa do viés cola-borativo. Por lá, o usuário poderá informar sobre pontos de engarra-famento, locais em obras, trechos onde houve acidentes e afi ns. O mesmo princípio vale para quem precisa ir a algum lugar e, por meio de alertas de outros usuários, fi ca sabendo se é uma boa ou não ir por aquela via. Além disso, as dicas em tempo real podem ajudar a mudar de planos e a fi car menos tempo preso em determinada rota.

Quem nunca se viu preso em um engarrafamento, seja ao dirigir o pró-prio carro ou dentro de um ônibus, que atire a primeira pedra.

Apesar de todo o estresse causado por engarrafamentos e afi ns, alguns aplicativos podem facilitar a vida de quem deve encarar o trânsito. Seja para saber qual é a melhor rota alternativa, qual rua ou avenida deve evitar e saber quem precisa de carona, eles podem ser considerados como uma mão na roda.

SocialFuelO aplicativo dá uma mãozinha para quem estiver no meio da

rua, mas se deparar com o tanque de gasolina quase vazio e sem saber onde pode abastecer o carro. Por meio de GPS, o app mostra ao motorista os postos de combustível próximos ao local onde ele está, além de indicar as bandeiras do estabelecimento – o que ajuda a quem tem predileção pela marca X ou Y. Disponível para Android.

KaronaO app, disponível para aparelhos com

plataforma iOS, é simples e funcional. Bas-ta fazer o download, cadastrar o perfi l por lá e traçar a rota a ser feita. Feito isso, a pessoa recebe notifi cação de quem está na mesma região e pode dar carona.

EMTU OficialO aplicativo, desenvolvido para a EMTU (Empresa Metropo-

litana de Transportes Urbanos), serve para quem precisa usar os ônibus da empresa para ir de municípios da região metropolitana de São Paulo – inclusive Guarulhos – à capital paulista. O usuário pode, entre outras coisas, conferir em tempo real o status das li-nhas da empresa, ver quais ônibus estão próximos à região onde está, tarifa de cada linha e simular o tempo de viagem. Disponí-vel para Android e iOS.

Page 47: Revista Guarulhos - Edição 88

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SocialFuelO aplicativo dá uma mãozinha para quem estiver no meio da

rua, mas se deparar com o tanque de gasolina quase vazio e sem saber onde pode abastecer o carro. Por meio de GPS, o app mostra ao motorista os postos de combustível próximos ao local onde ele está, além de indicar as bandeiras do estabelecimento – o que ajuda a quem tem predileção pela marca X ou Y. Disponível para Android.

KaronaO app, disponível para aparelhos com

plataforma iOS, é simples e funcional. Bas-ta fazer o download, cadastrar o perfi l por lá e traçar a rota a ser feita. Feito isso, a pessoa recebe notifi cação de quem está na mesma região e pode dar carona.

EMTU OficialO aplicativo, desenvolvido para a EMTU (Empresa Metropo-

litana de Transportes Urbanos), serve para quem precisa usar os ônibus da empresa para ir de municípios da região metropolitana de São Paulo – inclusive Guarulhos – à capital paulista. O usuário pode, entre outras coisas, conferir em tempo real o status das li-nhas da empresa, ver quais ônibus estão próximos à região onde está, tarifa de cada linha e simular o tempo de viagem. Disponí-vel para Android e iOS.

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Por Talita Ramos

EU

QU

ERO

Vai ter (torcida na)Fotos: divulgação e R

afael Alm

eida

Estamos entrando em clima de Copa do Mundo. Então, nada melhor do que dicas especiais para torcer em grande estilo. Prepare os petiscos, vista a camisa e VAI, BRASIL!

Caneco Selo do BrasilImaginarium

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COPABandeira do BrasilChina Show a partir de R$ 3

CornetaChina ShowR$ 9

Camisa Nike Seleção Brasil 2014NetshoesR$ 229,90

Endereços:China Show – Av. Onze de Agosto, 272, Guarulhos Av. Nossa Sra. Mãe dos Homens, 90, GuarulhosRua Rio Bonito, 1187, Pari

L&L Criações – Av. Barber Greene, 331, Paraventi, GuarulhosShopping Pátio Guarulhos – Av. Rosa Molina Pannochia, 331, Guarulhos – Quiosque no subsolo, próximo á lotérica.

www.adidas.com.brwww.loja.imaginarium.com.brwww.lojauatt.com.brwww.designnmaniaa.com.brwww.netshoes.com.br

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Camiseta personalizada com coração destrass em tecido flamêL&L CriaçõesR$ 35,00

Capa de AlmofadaMeu BrasilBandeira – UattR$ 35,90

Boné China Show R$ 20

Boneco FulecoChina ShowR$ 195

Massageador ElétricoDivertido – Uatt

R$ 39,90

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Por Talita Ramos

EU

QU

ERO

Vai ter (torcida na)

Fotos: divulgação e Rafael A

lmeida

Estamos entrando em clima de Copa do Mundo. Então, nada melhor do que dicas especiais para torcer em grande estilo. Prepare os petiscos, vista a camisa e VAI, BRASIL!

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L&L Criações – Av. Barber Greene, 331, Paraventi, GuarulhosShopping Pátio Guarulhos – Av. Rosa Molina Pannochia, 331, Guarulhos – Quiosque no subsolo, próximo á lotérica.

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Boné China Show R$ 20

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Massageador ElétricoDivertido – Uatt

R$ 39,90

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Por Amauri Eugênio Jr.Fotos: Márcio Monteiro

Fotos: Márcio Monteiro

PERF

IL

“Um dia nunca é igual ao outro”, comenta, durante a entrevista, sobre como é a rotina administrativa den-tro do shopping. Isso fi ca ainda mais nítido se for levado em conta que o Shopping Pátio Guarulhos está em funcionamento há menos de um ano. Ou seja, cada dia é uma novidade.

Por tratar-se de um empreendi-mento recente, decisões e fatos no-

vos são recorrentes, mas isso não chega a assustá-lo. Pelo contrário: os 20 anos de atuação nesse setor foram sua escola para lidar com os cenários diversos que podem surgir a qualquer momento. Por causa dis-so, ninguém diria que a sua entrada no universo dos shopping centers foi por acaso. “Formei-me em ad-ministração em 1984, na Macken-

zie. Eu trabalhava com consultoria, mas um amigo meu me convidou para administrar o Shopping Artur Alvim [que funcionou até 1998]. Comentei que não sabia como era a administração de shopping centers, mas ele argumentou que, como eu conhecia o mundo administrativo, não havia segredo. Fui e nunca mais saí do segmento”, conta.

Inteligência

comercial

Mario Figueiredo, 56, sabe bem do que fala quando o assunto é administração de shopping centers. Hoje à frente da supervisão do Shopping Pátio Guarulhos – “o shopping do hipermercado Sonda”, para alguns –, ele já viu em 20 anos de tudo um pouco nesse setor, seja de Norte a Sul do Brasil, ou na economia. E essa experiência o mantém sob controle para saber quando e como agir quando necessário.

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PERF

IL

Na sequência, ele trabalhou em shoppings de realidades e regiões para lá de variadas, como o Shop-ping Center Petrolina (PE), além de empreendimentos já consolidados e outros recém-inaugurados. “Um shopping é diferente do outro, as-sim como uma obra é diferente da outra. Toda experiência traz co-nhecimentos novos”, relata.

Atos de coragemEm meados dos anos 1990, a

economia brasileira passava por momento de reestruturação e tentava encontrar a tão almejada estabilidade. Por isso, fazer apos-tas em eventos e projetos pouco convencionais para a época era algo bem arriscado. Mesmo as-sim, Figueiredo fez uma aposta das mais ousadas: a produção do show “Amigos”, projeto composto pelas duplas sertanejas Chitãozi-nho & Xororó, Leandro & Leonar-do e Zezé di Camargo & Luciano. “Disseram à época que eu era lou-co por produzir o show, mas apos-tei nisso. E foi aquele ‘boom’”, narra. Tempos depois, o projeto “Amigos” protagonizou até mes-mo comercial de cerveja.

Ao pular alguns anos no tempo, ele topou coordenar o projeto do Shopping Pátio Guarulhos, que se-ria o primeiro do Sonda. E, como se tratava de uma nova realidade para o grupo, que até então administrava supermercados, levou algum tempo para que fosse assimilada. “Tratava--se de um novo paradigma para o grupo, que tinha vasta experiência em supermercados. O shopping tem normas próprias, que diferem das de mercados”, explica. Com o tempo, as arestas foram aparadas e o Pátio Guarulhos existe. Ainda há quem se refi ra ao empreendimento como “o shopping do Sonda”, da vila Rio de Janeiro, mas já se fala sobre o local. E parte disso tem a mão do supervisor dali. “A minha missão é ajudar o lojista a vender e mostrar, por exemplo, como a vitrine pode ser atraente. Também tenho de supervisionar tudo, em especial segurança, limpeza e ilu-minação, que são os pilares de um shopping center”, ressalta.

Além do shoppingSe no ambiente de trabalho,

Mario é um profi ssional focado e rígido, fora do escritório ele é uma

pessoa alegre e família. Mesmo tra-balhando em Guarulhos, ele mora em Bragança Paulista, mas isso tem justifi cativa. “Com o trânsito caóti-co de São Paulo, levo menos tempo para me descolar de lá para cá. E ainda limpo a minha mente na es-trada. Isso sem contar que lá posso me dedicar à jardinagem, que é algo que gosto e faz bem à cabeça, e te-nho qualidade de vida”, completa.

jogorápidoLivroTodos os da Zíbia Gasparetto

MúsicaSertanejo dos anos 1990 e universitário

InspiraçãoMeu pai

LemaSer fi el

“Disseram à época que eu era louco por

produzir o show, mas apostei nisso.

E foi aquele ‘boom’.”Quando produziu o show “Amigos”,

projeto composto pelas duplas sertanejas Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo

e Zezé di Camargo & Luciano

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PASS

ARE

LA

Fotos: divulgação

Agora é a vez

Por Michele Barbosa

Uma infinidade de opções no ramo de vestuário feminino compõe as vitrines de lojas e boutiques. Mas, assim como as mulheres, os homens também gostam de andar bem arrumados e alguns fazem questão de seguir as tendências de cada estação.

O Inverno se aproxima e já está mais do que na hora de saber o que os rapazes de plantão podem vestir. “Animal print e acessórios vieram para deixar o vestuário deles ainda mais glamouroso”, conta He-laine Leandro, consultora de moda.

Cada vez mais serão usadas peles nos casacos masculinos, que aparecem pesados e longos. Os blu-sões de couro acolchoados e blazers com estilo mili-tar, para manter aquecidos e modernos, também se farão presentes nos dias frios.

As cores e tons de branco, cinza, preto, mostarda, vermelho, azul-navy e verde-militar são as preferidas das grandes marcas para eles durante o Inverno.

Com as mais diferentes tramas, o tricô segue na tendência e os homens podem ousar sem passar frio.

Já as calças chegam mais largas, com pregas, em couro e de comprimento até o tornozelo.

DELES

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PASS

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Fotos: divulgação

Agora é a vez

Por Michele Barbosa

Uma infinidade de opções no ramo de vestuário feminino compõe as vitrines de lojas e boutiques. Mas, assim como as mulheres, os homens também gostam de andar bem arrumados e alguns fazem questão de seguir as tendências de cada estação.

O Inverno se aproxima e já está mais do que na hora de saber o que os rapazes de plantão podem vestir. “Animal print e acessórios vieram para deixar o vestuário deles ainda mais glamouroso”, conta He-laine Leandro, consultora de moda.

Cada vez mais serão usadas peles nos casacos masculinos, que aparecem pesados e longos. Os blu-sões de couro acolchoados e blazers com estilo mili-tar, para manter aquecidos e modernos, também se farão presentes nos dias frios.

As cores e tons de branco, cinza, preto, mostarda, vermelho, azul-navy e verde-militar são as preferidas das grandes marcas para eles durante o Inverno.

Com as mais diferentes tramas, o tricô segue na tendência e os homens podem ousar sem passar frio.

Já as calças chegam mais largas, com pregas, em couro e de comprimento até o tornozelo.

DELES

EstampasSurpresa animal: a onça compõe o visual deles com muito

charme, assim como os padrões geométricos, bolas e riscas. As opções de xadrez e listras evidenciam as peças em al-

faiataria, deixando-as mais joviais, sem perder a elegância. “A camisa xadrez deve ser usada de forma casual, com calça jeans ou em um visual mais sóbrio, com blazer e gravata”, explica Helaine.

Acessórios são bem-vindos Cachecóis e ponchosCintosCarteirasCorrentes ao pescoçoRelógiosBotasLuvas de couroGravatas ou laçosChapéusTachas aplicadas em algumas peças de roupaGorros com padrão xadrez

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Por Vivian Barbosa

Foto

s: b

anco

de

imag

ens

ME

U C

AN

TO

casa bonita e organizada

Quando um pedido de casa-mento é feito, a emoção dos noi-vos é enorme. Afinal, acabar de decidir que querem participar da vida um do outro e viver em busca de um “felizes para sempre”. Mas, depois que o período de conto de fadas termina e o casal coloca os pés no chão, é hora de resolver milhares de coisas para que tudo dê certo para o casamento.

Muito se fala sobre festa, ves-tido e lua de mel, mas quem casa quer ter casa. Por isso, a RG sepa-rou algumas dicas, com a ajuda da arquiteta Rebeca Souza, para orga-nizar a casa dos noivos de maneira mais simples e rápida.

Uma das maiores preocupações neste momento é com o prazo. Re-beca afi rma que os noivos precisam ter certeza de que a casa ou apar-tamento serão entregues na data combinada para que não se corra o risco de ter que morar com a família nos primeiros meses de casado. E isso vale tanto para quem comprou um imóvel ou alugou.

Depois disso, o foco são as re-formas. “O prazo para começar a cuidar da reforma depende do ta-manho das mudanças. O ideal é que o casal já esteja cuidando disso com prazo de três a cinco meses antes do casamento. E isso envolve também o enxoval e a decoração, e não ape-nas a reforma”, detalha.

EnxovalQuando se fala em enxoval,

logo se pensa em itens como cama, mesa e banho. Pois bem. É isso mesmo. Mas isso não signifi ca que tais produtos não envolvam a parte decorativa. Muitos deles, inclusive, servem para complementar a deco-ração do cômodo. Por isso, é impor-tante cuidar deste item três meses antes da mudança do casal para a

Quem casa quer

Detalhes simples, como um vaso coloridos e espelhos

pelas paredes, podem deco-rar sem ter que gastar muito

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Por Vivian Barbosa

Foto

s: b

anco

de

imag

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ME

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TO

casa bonita e organizada

Quando um pedido de casa-mento é feito, a emoção dos noi-vos é enorme. Afinal, acabar de decidir que querem participar da vida um do outro e viver em busca de um “felizes para sempre”. Mas, depois que o período de conto de fadas termina e o casal coloca os pés no chão, é hora de resolver milhares de coisas para que tudo dê certo para o casamento.

Muito se fala sobre festa, ves-tido e lua de mel, mas quem casa quer ter casa. Por isso, a RG sepa-rou algumas dicas, com a ajuda da arquiteta Rebeca Souza, para orga-nizar a casa dos noivos de maneira mais simples e rápida.

Uma das maiores preocupações neste momento é com o prazo. Re-beca afi rma que os noivos precisam ter certeza de que a casa ou apar-tamento serão entregues na data combinada para que não se corra o risco de ter que morar com a família nos primeiros meses de casado. E isso vale tanto para quem comprou um imóvel ou alugou.

Depois disso, o foco são as re-formas. “O prazo para começar a cuidar da reforma depende do ta-manho das mudanças. O ideal é que o casal já esteja cuidando disso com prazo de três a cinco meses antes do casamento. E isso envolve também o enxoval e a decoração, e não ape-nas a reforma”, detalha.

EnxovalQuando se fala em enxoval,

logo se pensa em itens como cama, mesa e banho. Pois bem. É isso mesmo. Mas isso não signifi ca que tais produtos não envolvam a parte decorativa. Muitos deles, inclusive, servem para complementar a deco-ração do cômodo. Por isso, é impor-tante cuidar deste item três meses antes da mudança do casal para a

Quem casa quer

Detalhes simples, como um vaso coloridos e espelhos

pelas paredes, podem deco-rar sem ter que gastar muito

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casa nova. Ou, caso a grana esteja curta e não dê para comprar tudo de uma só vez, compre os produtos aos poucos. Mas, não deixe para a última hora, pois a maioria dos itens do enxoval é essencial para o funcionamento da casa.

O que não pode faltar? Rebeca explica que desta lista fazem parte: toalhas de banho e rosto (que se di-ferenciem entre as da mulher e as do homem); e de mesa (de cinco a dez modelos diferentes). Para as pe-ças de cama, a dica é não se esque-cer de olhar as medidas e o tipo do colchão. Pode parecer besteira, mas muita gente compra jogos de cama pela beleza da estampa e se esquece de verifi car o essencial: se cabe no colchão e se o tecido é confortável. “Aqui é preciso ter atenção também com a escolha das cores e estampas, pois são itens que ajudam a decorar o quarto, banheiro e cozinha. Os tons das peças podem variar, mas devem fazer parte da mesma car-tela de cores usada na decoração do local, para que tudo fi que em har-monia”, orienta a arquiteta.

Lista de presentesQuando se pensa em presentes,

pode-se imaginar vários tipos de surpresas. Mas, quando se trata de noivos, não! Os presentes devem ajudá-los a montar a casa nova. Para isso, os noivos devem incluir na lista itens como porta-retratos, vasos, almofadas, jogos de jantar, chá e sobremesa, peças de obras de arte e até eletrodomésticos e eletrônicos. “Acho ótimo incluir eletrônicos e eletrodomésticos na lista. Geralmente, a família mais

próxima vai se encarregar de com-prar os presentes mais caros e isso ajuda muito o casal a economizar. Não é vergonha inclui-los. Afi nal, é um momento especial e as pessoas que amam e acompanham a histó-ria dos noivos vão fazer questão de ajudar nos presentes”, sugere.

Chá de cozinhaRebeca diz que esse evento pode

ser bastante importante para ajudar o casal na hora de montar a casa. “O ideal é agendar o evento um mês antes da cerimônia. Pode-se pedir ajuda das madrinhas, parentes e amigas para organizar tudo.” Itens de cozinha e os utensílios mais funcionais devem ser o foco da lista de presentes.

DecoraçãoDepois de reformar e planejar a

festa, a grana do casal tende a fi car cur-ta, não é? Por isso, na hora de montar a casa, muitos tentam economizar o máximo. Para isso, Rebeca explica que é preciso entender o estilo do casal, para que, mesmo com pouco dinhei-ro, a casa fi que com a cara dos noivos. “Para deixar um ambiente bacana, nem sempre é preciso investir muito. Uma dica é começar por uma parede com cor diferente, usar e abusar de almofadas estampadas e coloridas na cartela de cores usada na decoração daquele cômodo”, sugere. Outra dica para montar o ambiente é investir em porta-retratos, vasos com fl ores, lustres e luminárias diferenciadas e detalhes simples que poderão deixar o local mais charmoso. Para quem gosta da decoração vintage, pode buscar re-formar alguns itens, como caixotes de madeira para decorar o local.

Tudo deve estar perfeito na casa dos noivos, desde a roupa de cama, o enxoval do banheiro e a decoração dos ambientes com

objetos que deixam o local charmoso e com a cara do casal

Arquiteta Rebeca Souza(11) 96022-6792

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casa nova. Ou, caso a grana esteja curta e não dê para comprar tudo de uma só vez, compre os produtos aos poucos. Mas, não deixe para a última hora, pois a maioria dos itens do enxoval é essencial para o funcionamento da casa.

O que não pode faltar? Rebeca explica que desta lista fazem parte: toalhas de banho e rosto (que se di-ferenciem entre as da mulher e as do homem); e de mesa (de cinco a dez modelos diferentes). Para as pe-ças de cama, a dica é não se esque-cer de olhar as medidas e o tipo do colchão. Pode parecer besteira, mas muita gente compra jogos de cama pela beleza da estampa e se esquece de verifi car o essencial: se cabe no colchão e se o tecido é confortável. “Aqui é preciso ter atenção também com a escolha das cores e estampas, pois são itens que ajudam a decorar o quarto, banheiro e cozinha. Os tons das peças podem variar, mas devem fazer parte da mesma car-tela de cores usada na decoração do local, para que tudo fi que em har-monia”, orienta a arquiteta.

Lista de presentesQuando se pensa em presentes,

pode-se imaginar vários tipos de surpresas. Mas, quando se trata de noivos, não! Os presentes devem ajudá-los a montar a casa nova. Para isso, os noivos devem incluir na lista itens como porta-retratos, vasos, almofadas, jogos de jantar, chá e sobremesa, peças de obras de arte e até eletrodomésticos e eletrônicos. “Acho ótimo incluir eletrônicos e eletrodomésticos na lista. Geralmente, a família mais

próxima vai se encarregar de com-prar os presentes mais caros e isso ajuda muito o casal a economizar. Não é vergonha inclui-los. Afi nal, é um momento especial e as pessoas que amam e acompanham a histó-ria dos noivos vão fazer questão de ajudar nos presentes”, sugere.

Chá de cozinhaRebeca diz que esse evento pode

ser bastante importante para ajudar o casal na hora de montar a casa. “O ideal é agendar o evento um mês antes da cerimônia. Pode-se pedir ajuda das madrinhas, parentes e amigas para organizar tudo.” Itens de cozinha e os utensílios mais funcionais devem ser o foco da lista de presentes.

DecoraçãoDepois de reformar e planejar a

festa, a grana do casal tende a fi car cur-ta, não é? Por isso, na hora de montar a casa, muitos tentam economizar o máximo. Para isso, Rebeca explica que é preciso entender o estilo do casal, para que, mesmo com pouco dinhei-ro, a casa fi que com a cara dos noivos. “Para deixar um ambiente bacana, nem sempre é preciso investir muito. Uma dica é começar por uma parede com cor diferente, usar e abusar de almofadas estampadas e coloridas na cartela de cores usada na decoração daquele cômodo”, sugere. Outra dica para montar o ambiente é investir em porta-retratos, vasos com fl ores, lustres e luminárias diferenciadas e detalhes simples que poderão deixar o local mais charmoso. Para quem gosta da decoração vintage, pode buscar re-formar alguns itens, como caixotes de madeira para decorar o local.

Tudo deve estar perfeito na casa dos noivos, desde a roupa de cama, o enxoval do banheiro e a decoração dos ambientes com

objetos que deixam o local charmoso e com a cara do casal

Arquiteta Rebeca Souza(11) 96022-6792

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LIV

ROS

Por Talita Ramos

Maio é, há muito tempo, considerado o mês das noivas no Brasil, pois, por tradição da Igreja Católica, muitas pessoas costumam casar-se nessa data. Além disso, o mês precede o Dia dos Namorados, que no Brasil é co-memorado dia 12 de junho, próximo ao dia de Santo Antônio, conhecido o santo casamenteiro. Com tanto romance no ar, a RG traz nesta edição livros sobre relacionamentos e amores. Boa leitura!

está no arO amor

Homens são de Marte, mulheres são de VênusRocco/ Autor: John Gray (1997)O clássico dos relacionamentos é um guia para melho-rar a comunicação entre o casal. Ajuda os homens a en-tenderem, por exemplo, que o desabafo é uma atitude tipicamente feminina. E ajuda as mulheres a percebe-rem que se trancar a sete chaves com os problemas é uma atitude comum aos homens.

120 Minutos para blindar seu casamento� omas Nelson BrasilRenato e Cristiane Cardoso (2013)Neste best-seller, Renato e Cristiane Cardoso oferecem 120 orientações úteis e práticas sobre diversos temas, para você e seu cônjuge protegerem a relação a dois.

O melhor de mimArqueiro/ Autor: Nicholas Sparks (2012)

Os estudantes Amanda Collier e Dawson Cole se apai-xonaram, mas quando o Verão do último ano de esco-la chegou ao fi m, a realidade os separou. Depois de 25 anos, eles estão de volta a Oriental para o velório de Tuck Hostetler, o homem que um dia acobertou o na-moro do casal, tornando-se o melhor amigo dos dois. Eles redescobrirão sentimentos sufocados há décadas.

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LIV

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Por Talita Ramos

Maio é, há muito tempo, considerado o mês das noivas no Brasil, pois, por tradição da Igreja Católica, muitas pessoas costumam casar-se nessa data. Além disso, o mês precede o Dia dos Namorados, que no Brasil é co-memorado dia 12 de junho, próximo ao dia de Santo Antônio, conhecido o santo casamenteiro. Com tanto romance no ar, a RG traz nesta edição livros sobre relacionamentos e amores. Boa leitura!

está no arO amor

Homens são de Marte, mulheres são de VênusRocco/ Autor: John Gray (1997)O clássico dos relacionamentos é um guia para melho-rar a comunicação entre o casal. Ajuda os homens a en-tenderem, por exemplo, que o desabafo é uma atitude tipicamente feminina. E ajuda as mulheres a percebe-rem que se trancar a sete chaves com os problemas é uma atitude comum aos homens.

120 Minutos para blindar seu casamento� omas Nelson BrasilRenato e Cristiane Cardoso (2013)Neste best-seller, Renato e Cristiane Cardoso oferecem 120 orientações úteis e práticas sobre diversos temas, para você e seu cônjuge protegerem a relação a dois.

O melhor de mimArqueiro/ Autor: Nicholas Sparks (2012)

Os estudantes Amanda Collier e Dawson Cole se apai-xonaram, mas quando o Verão do último ano de esco-la chegou ao fi m, a realidade os separou. Depois de 25 anos, eles estão de volta a Oriental para o velório de Tuck Hostetler, o homem que um dia acobertou o na-moro do casal, tornando-se o melhor amigo dos dois. Eles redescobrirão sentimentos sufocados há décadas.

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Por Amauri Eugênio Jr.

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CD“Na medida do impossível”, Fernanda TakaiO novo trabalho solo da vocalista do Pato Fu tem como marcas registradas a voz suave de Takai e a deli-cadeza das melodias e letras. O álbum, bem aceito por público e crítica, mescla de modo harmonioso melo-dias de violões, intervenções de guitarra e teclado, e backing vocals. E ainda conta com produção assinada por John Ulhoa, guitarrista do Pato Fu e marido de Takai. Destaque para as faixas “Doce companhia”, “De um jeito ou de outro” e a baladinha “You and me and the bright blue sky”.

Deck DiscR$ 29,90

ShowMonobloco, 27 de junhoO coletivo musical liderado pela turma do grupo Pedro Luís e a Parede, conhecido pela ver-satilidade e pelo suingue musical, faz apresentação única na capital paulista. O show, cujo repertório é do álbum “Arrastão da alegria”, promete proporcionar ao público mistura para lá de envolvente de samba e demais ritmos da MPB.

Citibank Hall. Avenida das Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro, São Paulo. Informações: 4003-5588 e www.t4f.com.br. Sexta, às 23h.Ingressos*: R$ 180 (camarote 1), R$ 160 (camarote 2) e R$ 100 (pista).*dados apurados em 15 de maio.

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DVD“Blue Jasmine”, dir.: Woody AllenApós descobrir que o marido estava envol-vido em esquema milionário de corrupção e perder tudo o que tinha, Jasmine (Cate Blan-chett) precisa refazer sua vida e passa a morar com a irmã em um apartamento modesto em São Francisco (Califórnia, EUA). Enquanto tenta recomeçar do zero, a protagonista tenta lidar com o choque de realidade entre o que sua vida atual e os hábitos que adquiriu com o passar do tempo. Blanchett levou o Oscar de melhor atriz pela atuação neste fi lme.

Imagem FilmesR$ 39,90

Museu“Poder provisório”Mostra com 86 obras dispostas em uma linha contínua, mas não cronológica, em que são retratados momentos relativos à história bra-sileira desde a ditadura militar (1964-1985) às manifestações de junho de 2013.

MAM Ibirapuera (Sala Paulo Figueiredo).Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n, portão 3, Ibirapuera, São Paulo.Informações: 5085-1300.Ingresso: R$ 6. Até 15 de junho.

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Por Talita Ramos

Divulgação

PET

Sim, eles nosentendem

Não é à toa que os cães são considerados como os melhores amigos do homem. A ciência com-provou aquilo que todo mundo que tem bichos de estimação já sabia: eles compreendem nossos senti-mentos. Um estudo recente, reali-zado por pesquisadores húngaros, mostrou que os cães podem distin-guir emoções. Para isso, 11 deles foram submetidos a uma ressonân-cia magnética, que pôde escanear seus cérebros enquanto ouviam sons como risada, choro e até lati-do de outros cães. O teste, que foi repetido em 22 humanos, mostrou que o mesmo lado, uma área perto do córtex auditivo, região respon-

sável por processar informações emocionais na voz, é acionado tan-to em cães como em pessoas, quan-do submetidos a sons.

Ainda uma pesquisa da Emory University, nos Estados Unidos, provou que cérebro de cães processa emoções de modo similar ao cérebro de seus tutores. Conclusão: as pes-quisas indicam que os cães apresen-tam um nível de consciência similar ao de uma criança. “Isso mostra que os animais têm afeto, compaixão. Eles entendem recompensas, como um petisco, por exemplo. Mostra também que sentem amor pelo seu dono. Possivelmente, o leque de emoções que um cão pode sentir é

maior do que se imaginava há alguns anos atrás,” explica Fernanda Nesta-res Lipari, médica veterinária do Pet Center Marginal.

Quanto aos outros bichos de es-timação, não há estudos que com-provam sua capacidade emocional. “Não temos um estudo científi co como foi feito com os cães, mape-ando cérebro de felinos e aves, mas acredito que eles também tenham emoções e sentimentos de afeto para com seus donos. Pessoas que têm esses animais de estimação relatam frequentemente, no con-sultório, atos carinhosos e de afeto, mostrando que os animais amam seus donos,” conta a médica.

Quem nunca desconfiou que seu

bichinho de estimação só falta falar?

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Por Talita Ramos

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PET

Sim, eles nosentendem

Não é à toa que os cães são considerados como os melhores amigos do homem. A ciência com-provou aquilo que todo mundo que tem bichos de estimação já sabia: eles compreendem nossos senti-mentos. Um estudo recente, reali-zado por pesquisadores húngaros, mostrou que os cães podem distin-guir emoções. Para isso, 11 deles foram submetidos a uma ressonân-cia magnética, que pôde escanear seus cérebros enquanto ouviam sons como risada, choro e até lati-do de outros cães. O teste, que foi repetido em 22 humanos, mostrou que o mesmo lado, uma área perto do córtex auditivo, região respon-

sável por processar informações emocionais na voz, é acionado tan-to em cães como em pessoas, quan-do submetidos a sons.

Ainda uma pesquisa da Emory University, nos Estados Unidos, provou que cérebro de cães processa emoções de modo similar ao cérebro de seus tutores. Conclusão: as pes-quisas indicam que os cães apresen-tam um nível de consciência similar ao de uma criança. “Isso mostra que os animais têm afeto, compaixão. Eles entendem recompensas, como um petisco, por exemplo. Mostra também que sentem amor pelo seu dono. Possivelmente, o leque de emoções que um cão pode sentir é

maior do que se imaginava há alguns anos atrás,” explica Fernanda Nesta-res Lipari, médica veterinária do Pet Center Marginal.

Quanto aos outros bichos de es-timação, não há estudos que com-provam sua capacidade emocional. “Não temos um estudo científi co como foi feito com os cães, mape-ando cérebro de felinos e aves, mas acredito que eles também tenham emoções e sentimentos de afeto para com seus donos. Pessoas que têm esses animais de estimação relatam frequentemente, no con-sultório, atos carinhosos e de afeto, mostrando que os animais amam seus donos,” conta a médica.

Quem nunca desconfiou que seu

bichinho de estimação só falta falar?

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Você sabia que seu hu-mor pode afetar o compor-tamento de seu bicho de estimação? “Quando um in-divíduo está mal-humorado, ele agrada menos o seu ani-mal de estimação, não o leva para passear e não brinca. Possivelmente, a atenção que é dada normalmente muda e eles sentem isso, da mesma forma que eles sentem quando mudamos o tom de voz, brigando por eles terem feito algo errado. Percebo também que ani-mais que vivem em casas onde existe muita briga e gritos tendem a ser mais es-tressados”, afi rma Fernanda.

Atenção

Alguns animais apresentam um comportamento agressivo, como cães que latem demais ou lambem suas patas de modo com-pulsivo até fazerem feridas, ou ainda os que comem as próprias fe-zes. Esses problemas podem ser causados por alterações compor-tamentais e estresse. “Para resolver esse tipo de problema, existem diversas alternativas como a contratação de um adestrador, passear mais vezes ao dia com o animal, tentar deixá-lo o menor tempo pos-sível sozinho e até tratamento com antidepressivos. O ideal é con-versar com um médico veterinário e juntos tentarem descobrir qual o provável problema do animal e eleger a melhor terapia. Além dis-so, é importante dar muita atenção, carinho e amor. Não podemos esquecer que os animais de estimação são seres vivos e necessitam de cuidados com sua saúde”, explica a veterinária Fernanda.

Estresse

Sentimento ou instinto?Animais muito apegados aos seus donos sentem

a mudança de comportamento deles e percebem in-clusive quando a pessoa está doente. “Alguns animais têm o olfato muito aguçado. O cheiro de uma pessoa doente deve fazer diferença para eles, assim como o som de um choro ou lágrimas no rosto fazem com que percebam que há algo errado”, comenta.

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Por Talita Ramos

é um santo remédio

Fotos: banco de imagens

Arquivo pessoal

SOLI

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DE

Autoestima

Quando se descobre uma doença como o cancêr, uma das grandes preocupações, principalmente em mulheres, é a perda dos cabelos por causa do tratamento de quimioterapia.

Algumas pessoas são muito apegadas aos fi os e quando eles co-meçam a cair, a autoestima e vai-dade parececem ir junto.

Pensando em ajudar mulheres e crianças a recuperarem sua bele-za, e vaidade em um momento tão complicado, alguns projetos têm arrecadado doações de cabelos para a confecção de perucas, como o Ca-belegria e o Rapunzel solidária.

CabelegriaO Cabelegria é um projeto vo-

luntário, que ajuda crianças com câncer arrecadando doações de cabelo. Liderado pela designer Ma-riana Robrah e pela publicitária Mylene Duarte, em parceria com a Andrea Lopes Cabelos, que é quem confecciona as perucas des-tinadas às crianças, o Cabelegria surgiu por meio de um evento em

uma rede social, com a intenção de ajudar muitas pessoas. “Não exis-te nada mais prazeroso do que um sorriso de uma criança, e quando pensamos em doação, lembra-mos logo de cesta básica, roupa, brinquedo e outros. Esquecemos que temos muita coisa para doar, como, por exemplo, o nosso tempo e o nosso amor. Doei algo que ja-mais imaginaria, 40cm do meu ca-belo. Senti uma grande felicidade, com uma paz interior magnífi ca. Sempre fui apegada ao meu cabelo, mas depois que conheci o Cabele-gria, me preparei e doei sem medo de radicalizar. Quando cortei o ca-belo, pedi a Deus para que fi zesse um milagre na vida da criança que iria receber aquele cabelo e que me desse a oportunidade de fazer aquilo novamente”, conta Natasha Dutra, que doou seu cabelo para o projeto. Para doação, o cabelo pre-

cisa ter no mínimo 10cm de com-primento. O projeto aceita qual-quer tipo de cabelo, mesmo com tintura ou química. Basta enviar para o endereço: Av. Parada Pinto, 3420, Bl. 6, Ap. 33 - vila Nova Ca-choeirinha - São Paulo – SP - CEP: 02611-001.

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Por Talita Ramos

é um santo remédio

Fotos: banco de imagens

Arquivo pessoal

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Autoestima

Quando se descobre uma doença como o cancêr, uma das grandes preocupações, principalmente em mulheres, é a perda dos cabelos por causa do tratamento de quimioterapia.

Algumas pessoas são muito apegadas aos fi os e quando eles co-meçam a cair, a autoestima e vai-dade parececem ir junto.

Pensando em ajudar mulheres e crianças a recuperarem sua bele-za, e vaidade em um momento tão complicado, alguns projetos têm arrecadado doações de cabelos para a confecção de perucas, como o Ca-belegria e o Rapunzel solidária.

CabelegriaO Cabelegria é um projeto vo-

luntário, que ajuda crianças com câncer arrecadando doações de cabelo. Liderado pela designer Ma-riana Robrah e pela publicitária Mylene Duarte, em parceria com a Andrea Lopes Cabelos, que é quem confecciona as perucas des-tinadas às crianças, o Cabelegria surgiu por meio de um evento em

uma rede social, com a intenção de ajudar muitas pessoas. “Não exis-te nada mais prazeroso do que um sorriso de uma criança, e quando pensamos em doação, lembra-mos logo de cesta básica, roupa, brinquedo e outros. Esquecemos que temos muita coisa para doar, como, por exemplo, o nosso tempo e o nosso amor. Doei algo que ja-mais imaginaria, 40cm do meu ca-belo. Senti uma grande felicidade, com uma paz interior magnífi ca. Sempre fui apegada ao meu cabelo, mas depois que conheci o Cabele-gria, me preparei e doei sem medo de radicalizar. Quando cortei o ca-belo, pedi a Deus para que fi zesse um milagre na vida da criança que iria receber aquele cabelo e que me desse a oportunidade de fazer aquilo novamente”, conta Natasha Dutra, que doou seu cabelo para o projeto. Para doação, o cabelo pre-

cisa ter no mínimo 10cm de com-primento. O projeto aceita qual-quer tipo de cabelo, mesmo com tintura ou química. Basta enviar para o endereço: Av. Parada Pinto, 3420, Bl. 6, Ap. 33 - vila Nova Ca-choeirinha - São Paulo – SP - CEP: 02611-001.

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Rapunzel SolidáriaElizabeth Lomaski, idealizadora do projeto

Rapunzel Solidária, concebeu a ideia de captar doações de cabelo para mulheres e crianças com câncer após passar por um histórico da doença em sua família. Ela mesma foi diagnosticada com a doença e passou por algumas cirurgias. Agora, já curada, resolveu deixar o cabelo cres-cer para doar ao Graac. Ao contar sua ideia para uma amiga, logo em seguida conseguiu mais uma pessoa para contribuir com a doação. “Con-versando com uma amiga, comentei que estava deixando meu cabelo crescer para doar e, no dia seguinte, ela me enviou o cabelo dela cortado. A partir disso tive a ideia de criar a página no Fa-cebook. No início, nem sabia ao certo que nome dar. Comentei no meu trabalho sobre a minha vontade e começaram a surgir várias ideias de nomes, até que uma colega sugeriu Rapunzel So-lidária”, afi rma Elizabeth. Como as crianças do Graac não usam perucas durante o tratamento, Elizabeth vendeu os fi os para doar o dinheiro à instituição. O projeto conta com a parceria de Luiz Crispim, especialista em cabelos e perucas. Com ele foi criada a Ofi cina Voluntária de Pe-rucas Rapunzel Solidária (by Luiz Crispim). “A ideia é que as pessoas que estão em tratamen-to possam confeccionar suas próprias perucas. Estamos em contato com alguns hospitais para viabilizar a Ofi cina dentro dos mesmos. O que começou com a minha vontade de expandir a gratidão que sinto por estar curada da doença, tomou forma e já estamos iniciando a criação da ONG”, conta Elizabeth. A Rapunzel Solidária recebe doações de no mínimo 15cm de compri-mento, na Caixa Postal: 57007 – CEP – 04089-972 – São Paulo – SP.

Doação em GuarulhosEm Guarulhos alguns salões contribuem com esse tipo de pro-

jeto social. Um deles é o Studio João Franco, localizado no número 1.547 da avenida Paulo Faccini. “Começamos a ajudar esse tipo de projeto há cerca de um ano, de maneira informal, mas ganhou força de seis meses pra cá. Para quem quiser doar, é só ligar aqui no Stu-dio. Tenho tido procura também de escolas e até faculdades, pedin-do para eu ir até o local cortar cabelos. Quando o voluntário vem no Studio, não cobro o corte”, conta o cabeleireiro João Franco.

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Por Michele Barbosa

Especialista em café, a Estação Ouro Preto sempre busca por ino-vação para trazer novidades aos seus clientes. Com gastronomia diferenciada para todos os gostos e bolsos, o estabelecimento trabalha com produtos frescos e apresenta cardápio recheado de opções de be-bidas quentes e geladas, petiscos, almoço e pratos variados.

Os destaques da casa são a tor-ta de frango e o pão rústico (foto), que são servidos quentinhos.

Descontração totalA estrutura é refi nada e apre-

senta clima de aconchego ideal para família e amigos, que podem fazer suas refeições tranquilamen-te, e também pode ser um ponto de encontro para a happy hour ou para quem quer fazer um café da manhã completo.

Há música ao vivo às sextas--feiras e, aos sábados, apresenta-ções de stand-up comedy. O aten-dimento é personalizado e, para

entreter os frequentadores, a casa coloca uma grande lousa à disposi-ção do público, em que os clientes podem “pintar o sete” com mensa-gens e desenhos.

A Estação Ouro Preto faz re-servas do espaço para eventos e confraternizações, e funciona de segunda a quarta, das 8h às 20h; quinta a sábado, das 8h até o último cliente. Aos domingos, a casa atende a eventos fechados previamente.

ME

SA

Avenida Doutor Renato de Andrade Maia, 765, Parque Renato Maia. Telefone: 2382-8735

Estação do saborFoto: Rafael Almeida

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Por Michele Barbosa

Especialista em café, a Estação Ouro Preto sempre busca por ino-vação para trazer novidades aos seus clientes. Com gastronomia diferenciada para todos os gostos e bolsos, o estabelecimento trabalha com produtos frescos e apresenta cardápio recheado de opções de be-bidas quentes e geladas, petiscos, almoço e pratos variados.

Os destaques da casa são a tor-ta de frango e o pão rústico (foto), que são servidos quentinhos.

Descontração totalA estrutura é refi nada e apre-

senta clima de aconchego ideal para família e amigos, que podem fazer suas refeições tranquilamen-te, e também pode ser um ponto de encontro para a happy hour ou para quem quer fazer um café da manhã completo.

Há música ao vivo às sextas--feiras e, aos sábados, apresenta-ções de stand-up comedy. O aten-dimento é personalizado e, para

entreter os frequentadores, a casa coloca uma grande lousa à disposi-ção do público, em que os clientes podem “pintar o sete” com mensa-gens e desenhos.

A Estação Ouro Preto faz re-servas do espaço para eventos e confraternizações, e funciona de segunda a quarta, das 8h às 20h; quinta a sábado, das 8h até o último cliente. Aos domingos, a casa atende a eventos fechados previamente.

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Avenida Doutor Renato de Andrade Maia, 765, Parque Renato Maia. Telefone: 2382-8735

Estação do saborFoto: Rafael Almeida

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durante os jogos da CopaPratos para saborear

Por Michele BarbosaEm casa, num barzinho ou restaurante. Não importa o local, o que vale é torcer e mandar energias positivas para a seleção verde e amarelo levar o caneco. Para a torcida fi car ainda mais gostosa, que tal algumas sugestões de pratos saborosos? Afi nal, com os amigos e familiares reunidos é sempre bom fazer uma boquinha.

E que tal um caldo feito com man-dioca, linguiça calabresa e couve fatiada e refogada, fi nalizado com queijo par-mesão ralado? É servido em uma xícara grande para caldos com uma porção de pães em pedaços. Uma delícia para o frio que nos espera.

Um petisco à moda brasileira, que dá a sensação de sabor leve da feijoa-da com linguiça calabresa e bacon. A porção é servida com farofa e couve refogada e contém sete unidades de bolinho de tamanho médio.

Caldo de mandiocae feijoada

Marcio M

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Emporium ImportatoRua Ângelo Vita, 53 Shopping Boulevard Dvitta Loja 11, Guarulhos. Telefone: 2447-0097

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Ponto Ka Churrascaria e Choperia

Avenida Paulo Faccini, 1375, Centro.

Picanha bovina importadae costela bovina

Quem é que não gosta de carne? A grande maioria dos torcedores, com certeza. Por isso, a dica fica por conta da picanha e costela bovina. Ambos os pratos têm como acompanhamento: salada, ar-roz, pão e farofa.

Mix PotatoAvenida Dr. Renato de Andrade Maia, 818Parque Renato Maia Telefone: 2358-9034 2358-9063

Uma batatinha frita tam-bém não pode faltar. A da foto acima é uma porção grande com adicional de bacon, queijo e che-ddar. Se preferir, opte pela opção sem os recheios. Mas se a fome estiver grande uma boa pedida é o Combo Mix (Lanche Mix Bur-ger, fritas + refrigerante).

Batata frita e combo mix

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Sindicato dos Metalúrgicos comemora 51 anos

Os 51 anos do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos foram comemorados em 30 de abril com reinauguração do auditório da sede, que passou a se chamar “Presidente João Goulart”, em solenidade que contou com a presença de seu fi lho João Vicente Goulart. Ele também compareceu ao jantar no ginásio poliesportivo do clube do Sindicato, dedicado aos sócios mais antigos da entidade. O presidente, José Pereira dos Santos e sua diretoria recepcionaram o prefeito Sebastião Almeida e representantes de diversos sindicatos. O jornalista Valdir Carlto, diretor da RG, foi homenageado. O evento teve show do cantor Benito di Paula.

Boutique de Pijamas é reinaugurada

Após assumir a direção da Boutique de Pijamas, o casal Valdir Pinto da Silva e Maria de Fátima, promoveu coquetel para recepcionar os amigos e apresentar as inovações que quer implantar na tradicional loja, até então dirigida por Carlos Dias e Paula Nagem. Valdir e Fátima são proprietários do Roda Center Centro Automotivo,que fi ca ao lado. Ela é quem comandará o novo negócio e está animada com a receptividade do público.

Boutique de PijamasAv. Monteiro Lobato, 825, Macedo Tel.: (11) 2468-0393

Fotos: divulgação

Márcio Monteiro

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Lançamento do catálogo do Studio João Franco

O Studio João Franco lançou o catálogo “Folhas do Outono” com oito cortes e colorações feitos pelos profi ssionais do salão. O projeto, pioneiro na cidade, surgiu a partir da necessidade de expor o trabalho feito no Studio. “As cores são mais quentes, puxadas para tons café, ouro e vermelho. Os cortes são todos bem leves, desfi ados e em todos os comprimentos. Tudo de acordo com as tendências Outono/Inverno deste ano”, comenta João Franco.

O Studio João Franco está na aveni-da Paulo Faccini, 1.547, Jardim Maia. Informações: 2440-5993.

Gustavo D

uran

Guarulhense vence festival de danças árabes

A bailarina Nadjara Nunes, de Guarulhos, venceu o festival Mercado Persa, um dos eventos mais importantes no mundo para danças árabes. Nadjara recebeu medalha de ouro na categoria “solo folclórico”, com bastões duplos.

Jay Andreotti

Dia do Gari

Aconteceu no dia 16, no Bosque Maia, o evento “Não dê bola fora! Jogue o lixo no lixo”, em homenagem ao Dia do Gari. A iniciativa, organizada pela Proguaru, abrangeu a Copa do Mundo e contou com apresenta-ções de painel decorativo, uma bola com três metros de diâmetro, com capacidade para armazenar 14m³ de resíduos, que é o volume recolhido pelos mais de 600 garis da empresa, a cada meia hora.

O evento, que visava à conscientização das pessoas sobre a responsabilidade de cada um com a limpeza ur-bana, também foi marcado pelo início da entrega dos novos uniformes aos trabalhadores da Proguaru.

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7º Café de negócios

Aconteceu no dia 13 a sétima edição do “Café de negócios”, iniciativa do Conselho da Mulher Empre-endedora, vinculado à ACE-Guarulhos (Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos).

O evento, que visa a abordar aspectos relacio-nados ao universo empreendedor, assim como promover trocas de experiências profi ssionais e contatos entre as participantes, contou com a palestra “Gestão de patrimônio e planejamento fi nanceiro”, com o especialista Adilson Domingos.

A loja Atelier Mix lançou sua coleção de Inverno com coquetel no dia 10 de abril. O evento, ao qual compareceram clientes da loja, foi marcado por expli-cações de looks montados na loja e sobre tendências da moda Inverno 2014. Os looks foram montados com peças de marcas como Dumont e Capodarte. O evento também contou com apoio das lojas Gregory e Love Cia.

A Atelier Mix está localizada no Internacional Shopping (rodovia Presidente Dutra, saída 225, Itapegica), loja L-02. Tel.: 2414-5151.

Colégio Torricelli inaugura novo prédio

No dia 24 de abril, o Colégio Torricelli inau-gurou seu novo prédio, que conta com moder-nos recursos como acesso à internet, tablets, projetores fi xos e wi-fi em todas as salas de aula.

A solenidade contou com presenças do pre-feito Sebastião Almeida, vereadores, dirigentes de ensino e empresários da cidade, pais de alu-nos e colaboradores. O ex-prefeito Elói Pietá re-presentou a deputada federal Janete Pietá.

Look: vestido Gregory, carteira Dumonde sapato Capodarte Modelo: Laís Tosta

Mariana Nakashima, Tom Valentin, gerente da loja, e Fernanda Nakashima gerente.

Dirce Nakashima, Tom e Mariana Nakashima

Silvana Coelho, cliente da loja

Divulgação / C

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Lançamento da coleção de Inverno Atelier Mix

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Fotos: divulgação

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renovado

Quem sabe

Felino

faz na hora

Por Luiz Fernando Lovik

O novo Peugeot 3008, lançado mundialmente no último Salão de Frankfurt, no ano passado, e que está previsto para chegar até junho ao Brasil, adota a nova linguagem visual da Peugeot – presente também nos recentes 308 e 408. Os faróis dianteiros estão mais “ariscos” e se assemelham ao olhar de um felino. A gra-de fi cou maior e em linhas horizontais, que substituí-ram a quadriculada anterior. Além disso, há uma fi leira de LEDs logo abaixo do emblema da marca. No interior, mudanças apenas no volante e no sistema de som.

Quanto à motorização, o modelo no Brasil deve continuar a ser oferecido apenas com o propulsor 1.6 litro THP de 165 cv. Na Europa, além deste, o 3008 é oferecido com motor 1.6 litro a gasolina aspirado e dois propulsores a diesel – de 1.6 litro e 2.0 litros.

Depois de quase dez anos usando a mesma plataforma, executivos da Aston Martin confir-mam que a marca trabalha em cima de arquite-tura nova. Com isso, já se esperam novidades na próxima geração de esportivos da fabricante bri-tânica. Há fortes indícios de que a marca esteja desenvolvendo um novo DB9, com motor V8 4.0 litros da divisão esportiva da fabricante alemã – AMG – e V12 6.0 litros da família Aston Martin.

Uma das vantagens da Aston Martin para essa evolução tecnológica é a parceria com a alemã Daimler. Em função disso, cogita-se também que a plataforma MSA – Modular Sports Architecture – da Mercedes, que será usada na próxima gera-ção dos esportivos SL e SLK, seja utilizada pela inglesa. No ano passado, a Aston Martin vendeu 4.200 carros e registrou 519 milhões de libras es-terlinas de faturamento. O número representou aumento de 13%.

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Fotos: divulgação

LIST

A 7

Por Talita Ramos

Quando pensamos em canais, logo lembramos de Veneza, mas essa beleza natural não se resume apenas à Itália. Conheça algumas das mais belas cidades do mundo, listada pelo site “Nômades digitais”, para fazer um passeio romântico de gôndola ou apenas para relaxar com a paisagem dos pequenos rios.

A metrópole asiática é cheia de movimento e barulho, mas parece existir uma certa paz ao cruzar o bairro central � onburi e a área periférica de Green Lung, onde os agricultores e pescadores circulam via canais.

A capital da Suécia é construída so-bre 14 ilhas, com 57 pontes de li-gação. O principal canal, Djurgårds-brunnskanalen, leva turistas e mo-radores ao Museu Vasa, enquanto os outros canais levam à pequenos bares e lojas vintage.

A cidade turística atrai por suas la-goas, decorrente do Mar Vermelho, que criaram canais na cor turquesa entre as ilhas.

1. Bangkok, Tailândia

6. Estocolmo

2. El Gouna, Egito

Canais mais charmosos

A cidade foi construída ao longo de aproximadamente 400km de canais navegáveis. Atualmente, mais de 150 mil moradores habi-tam na cidade.

4. Cape Coral, Flórida

Em contato com a luz do dia, a água dos canais de Annecy bri-lham e encatam com seu tom ver-de azulado incrível.

7. Annecy, FrançaA cidade nos arredores de Amester-dã cresceu em meio a pântanos. A solução dos agricultores do século 12 foi a cavar canais para transpor-tar mercadorias. Há quatro quilô-metros de vias navegáveis, atraves-sadas por mais de 150 passarelas de madeira, cercadas com quintais verdejantes de casas de telhado de palha em um cenário gracioso.

3. Giethoorn, Holanda

Veneza ainda encanta e é um dos lugares mais românticos do mundo. Uma das atividades turísticas mais procuradas são as aulas de gôndula.

5. Veneza

do mundo

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Fotos: divulgação

LIST

A 7

Por Talita Ramos

Quando pensamos em canais, logo lembramos de Veneza, mas essa beleza natural não se resume apenas à Itália. Conheça algumas das mais belas cidades do mundo, listada pelo site “Nômades digitais”, para fazer um passeio romântico de gôndola ou apenas para relaxar com a paisagem dos pequenos rios.

A metrópole asiática é cheia de movimento e barulho, mas parece existir uma certa paz ao cruzar o bairro central � onburi e a área periférica de Green Lung, onde os agricultores e pescadores circulam via canais.

A capital da Suécia é construída so-bre 14 ilhas, com 57 pontes de li-gação. O principal canal, Djurgårds-brunnskanalen, leva turistas e mo-radores ao Museu Vasa, enquanto os outros canais levam à pequenos bares e lojas vintage.

A cidade turística atrai por suas la-goas, decorrente do Mar Vermelho, que criaram canais na cor turquesa entre as ilhas.

1. Bangkok, Tailândia

6. Estocolmo

2. El Gouna, Egito

Canais mais charmosos

A cidade foi construída ao longo de aproximadamente 400km de canais navegáveis. Atualmente, mais de 150 mil moradores habi-tam na cidade.

4. Cape Coral, Flórida

Em contato com a luz do dia, a água dos canais de Annecy bri-lham e encatam com seu tom ver-de azulado incrível.

7. Annecy, FrançaA cidade nos arredores de Amester-dã cresceu em meio a pântanos. A solução dos agricultores do século 12 foi a cavar canais para transpor-tar mercadorias. Há quatro quilô-metros de vias navegáveis, atraves-sadas por mais de 150 passarelas de madeira, cercadas com quintais verdejantes de casas de telhado de palha em um cenário gracioso.

3. Giethoorn, Holanda

Veneza ainda encanta e é um dos lugares mais românticos do mundo. Uma das atividades turísticas mais procuradas são as aulas de gôndula.

5. Veneza

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