revista guarulhos - edição 78

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passarela Cachecóis para valorizar o look REVISTA GUARULHOS Ano XI - nº 78 Julho/2013 - R$ 13,90 Diretor Responsável: Valdir Carleto Os tempos são outros, mas os filhos ainda costumam ser reflexo dos pais Pais e filhos: o que mudou? FOTO: RAFAEL ALMEIDA A elegância do Boteco Boa Vista A escolha do sócio ideal Produtos para deixar a cozinha mais estilosa mesa empresa eu quero gente Armando Colacioppo e Constância Alencar por aí Os encantos e o charme de Campos do Jordão

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Pais e filhos: o que mudou? Os tempos são outros, mas os filhos ainda costumam ser reflexo dos pais Gente: Armando Colacioppo e Constância Alencar Passarela: Cachecóis para valorizar o look Por aí: Os encantos e o charme de Campos do Jordão Mesa: A elegância do Boteco Boa Vista Empresa: A escolha do sócio ideal Eu quero: Produtos para deixar a cozinha mais estilosa

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Page 1: Revista Guarulhos - Edição 78

passarelaCachecóis para valorizar o look

REVISTA GUARULHOSAno XI - nº 78Julho/2013 - R$ 13,90 Diretor Responsável:Valdir Carleto

Os tempos são outros, mas os fi lhos ainda costumam ser refl exo dos pais

Pais e fi lhos:o que mudou?

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A elegância do Boteco Boa Vista

A escolhado sócio ideal

Produtos para deixar a cozinha mais estilosa

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eu quero

genteArmando Colacioppo e Constância Alencar

por aíOs encantos e o charme de Campos do Jordão

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dos alunos que completaram o ensino médio conquistaram um lugar na universidade

PORCENTAGENS DE SORRISOS NO MATER

UNIVERSIDADES PARTICULARES

R. Josephina Mandotti, 158 - Jd. Maia, Guarulhos - SPwww.materamabilis.com.br

3809 - 2000

PRA

DO

DES

IGN

15%UNIVERSIDADES

PÚBLICAS

79%94%

CURSOS DEENGENHARIA MEDICINA UNIV.

UNESP30%

USP16%

14%10%

OUTRAS23%

7%

UNICAMPUFSCARUNIFESP

PARTICULARES40%

PÚBLICAS60%

PÚBLICAS

35%PARTICULARES

65%

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dos alunos que completaram o ensino médio conquistaram um lugar na universidade

PORCENTAGENS DE SORRISOS NO MATER

UNIVERSIDADES PARTICULARES

R. Josephina Mandotti, 158 - Jd. Maia, Guarulhos - SPwww.materamabilis.com.br

3809 - 2000

PRA

DO

DES

IGN

15%UNIVERSIDADES

PÚBLICAS

79%94%

CURSOS DEENGENHARIA MEDICINA UNIV.

UNESP30%

USP16%

14%10%

OUTRAS23%

7%

UNICAMPUFSCARUNIFESP

PARTICULARES40%

PÚBLICAS60%

PÚBLICAS

35%PARTICULARES

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Rua Francisco Antunes, 598 - Vila AugustaGuarulhos|SP - CEP: 07040-010

Tel.: (11) 2442.2600 | Fax: (11) [email protected] | [email protected]

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12 capaComo as mudanças que aconteceram no mundo

refl etem na relação entre pais e fi lhos?

8 entrevista Armando Colacioppo

82 mesaO gosto refi nado e tradicional

do Boteco Boa Vista

78 por aíOs encantos da charmosa e elegante Campos do Jordão

DIVULGAÇÃO

70 eu queroProdutos estilosos para dar cara mais descolada à cozinha

MÁRCIO M

ONTEIROM

ÁRCI

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ONTE

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ÃO

36 Loading - O boom dos apps para envio de mensagens

40 Livros - Dicas para melhorar a vida fi nanceira

48 Culturada - O que há de novo no mundo cult

50 Currículo - Nunca é tarde para entrar na universidade

54 Empresa - Como escolher o sócio nota dez?

58 Bem viver - Chás para o corpo funcionar melhor

62 Passarela - Valorize o look com cachecóis e afi ns

66 Meu canto - Abuse das estampas animais com elegância

74 Espelho meu - Perfumes para cada tipo de pessoa

84 Menu - Onde comer com estilo na cidade

86 Crítica - Heavy metal

88 Por aqui - O que aconteceu na cidade

94 Acelera - A nova cara do clássico Mercedes Classe E

98 Lista 7 - Novos nomes da cena musical paulistana

32 perfi lConstância Alencar

RAFA

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AÇÃO

índice

A capa da edição 76 continha o ter-mo “obcessão”. A grafi a correta da palavra é “obsessão”.

Capa desta edição: Luís Richard de Sila (pai) e Eduardo Guedes de Sila (fi lho).

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Page 5: Revista Guarulhos - Edição 78

Muitas vezes, os meus próprios pacientes têm dúvidas sobre as ci-rurgias que posso oferecer como cirurgião plástico. Pensam que, por eu ter feito uma cirurgia no corpo, por exemplo uma lipoaspiração, não posso realizar cirurgias na face. Não vejo nenhuma mulher tendo dúvi-das quando procurar um ginecologista ou levar seu fi lho ao pediatra. Por que isso ocorre?

A resposta a essa questão está no fato de a cirurgia plástica ser uma es-pecialidade que não se restringe a nenhuma região anatômica específi ca, gênero ou faixa etária do paciente. Em outras palavras, pode atender a homens, mulheres, crianças, idosos e tratar da pele, ossos e cartilagens. É uma especialidade baseada em princípios, como o de restaurar forma e função.

É verdade que alguns procedimentos estão for-temente associados à cirurgia plástica na mente dos pacientes, como a lipoaspiração e a inclusão de prótese de mama. Isso ocorre em grande parte devido à divulgação que a televisão e as revistas fazem desses procedimentos.

Porém, para compreender toda a abran-gência de atuação do cirurgião plástico, deve-se dar alguns passos atrás e entender como surgiu a especialidade.

A cirurgia plástica, como vista hoje, é uma especialidade médica relativamente nova. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica foi fundada em 1948. Verifi cam-se relatos de re-construção nasal na Índia há centenas de anos e muitas outras reconstruções podem ser observadas na história da medicina. No entanto, a cirurgia plástica começou a ser desenvolvi-da de fato nas grandes guerras da história contemporânea, notadamen-te a partir da I Guerra Mundial. Novas armas desenvolvidas criaram no-vos ferimentos, mais extensos e complexos que desafi avam os cirurgiões da época. Assim, havia maior necessidade de reconstruir rostos deforma-dos, feridas que não se fechavam e queimaduras das mais diversas. Des-se modo, o berço da cirurgia plástica reside nas cirurgias reconstrutoras. À medida que as técnicas cirúrgicas foram se desenvolvendo, cada vez mais cirurgias estéticas foram incorporadas à especialidade.

Hoje em dia é comum dividir a cirurgia plástica em procedimentos estéticos e reconstrutores. Isso ocorre somente para fi ns didáticos, pois a especialidade é indivisível e, muitas vezes, o limiar entre essas duas vertentes é tênue. Mas, para fi ns didáticos e para fi nalmente responder à pergunta do titulo deste texto, serão mencionadas as principais cirurgias estéticas e reconstrutoras realizadas pelo cirurgião plástico. Em desta-que está o nome técnico do procedimento:

Cirurgias reconstrutoras: reconstrução de cicatrizes inestéticas, re-construção de sequelas de queimaduras, correção de lábio lepori-

no e fi ssura do palato, correção de deformidades do crâ-nio, reconstrução após retirada de tumores em mama,

face e membros.Cirurgias estéticas: aumento da mama (inclu-

são de prótese mamária), redução das mamas (mamoplastia redutora), correção de mamas

caídas (mastopexia), abdominoplastia (der-molipectomia abdominal), lipoaspiração, cirurgia do nariz (rinoplastia), correção de orelha de abano (otoplastia), correção de flacidez das pálpebras (blefaroplastia), correção de flacidez facial ou lifting (ritido-

plastia).Certamente, essa lista não tem a pretensão

de esgotar todas as cirurgias realizadas, mas so-mente de exemplifi car algumas.

Portanto, a área de atuação do cirurgião plás-tico é muito mais ampla do que somente as cirurgias

estéticas tão divulgada pela mídia. É uma especialidade médica como outra qualquer e que, portanto, deve ser tratada

com seriedade e respeito.

Dr. Ricardo Eustáchio de MirandaCRM-SP 113041 / RQE 33422Cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia PlásticaR. Prof. Leopoldo Paperini, 96, Guarulhos – SPTel.: 2937-6000www.remiranda.com.br

R. Prof. Leopoldo Paperini, 96, Centro, Guarulhos – SPTel.: 2937-6000 / 2937-6001

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª, das 8h às 18h, e sábado, das 8h às 15h

www.clinicaasteria.com.br

CUIDAR BEM PARA CUIDAR SEMPRE!

A� nal, o que faz um cirurgião plástico?

Em outras palavras, pode atender a homens,

mulheres, crianças, idosos e tratar da pele,

ossos e cartilagens. É uma especialidade

baseada em princípios, como o de restaurar

forma e função.

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Page 6: Revista Guarulhos - Edição 78

O tempo que vivemos é, provavelmente, aquele em que mais os pais se preocupam em como educar seus fi -lhos. Educar é uma tarefa das mais difíceis e parece que, quanto mais os anos passam, mais difícil vai fi cando.

Nunca houve tanta literatura disponível, sinal de que pais e mães vivem uma enorme busca pelo jeito certo de criar seus fi lhos. Mas, será que existe esse tal jeito certo? Há, por exemplo, posicionamentos confl itantes entre vá-rios autores que tratam do tema.

Cada família tem seus princípios e costumes, e é na-tural que os pequenos refl itam essa cultura. Mas, deter-minados pontos centrais da formação das crianças são universais e a não observância pode criar sérios proble-mas para a vida adulta. Filhos que crescem sem limites e não são “treinados” para lidar com as frustrações, tão naturais da vida, certamente terão difi culdades de rela-cionamento e, em última análise, para serem felizes e equilibrados.

É natural que fi lhos, quando viram pais, copiem boa

parte do modelo de sua criação com seus pequenos, e aí surgem as inevitáveis comparações. Circula na internet um conjunto de fotos que pergunta (ironicamente) como crescemos sem tanta parafernália e cuidados que hoje existem para a segurança da molecada: cinto de seguran-ça e cadeirinhas para carros, tampas para tomadas, babás eletrônicas, anteparos para berços, fechos para portas de fornos, vacinas aos montes, infi nidades de novos remé-dios e por aí vai. Sem contar os riscos que se corriam com banhos de mangueira, o andar de pés descalços, brincar até tarde na rua... Há quem diga que a infância nas déca-das de 1970 e 1980 era muito mais feliz e que a geração atual, que passa boa parte do tempo em frente à televi-são, videogame, computadores, celulares e tablets, não sabe o que é bom de verdade. Será mesmo?

O mundo mudou muito e as crianças parecem já nas-cer sabendo um monte de coisas. Não há nada mais útil do que entender essa nova relidade e extrair dela o me-lhor possível. Por isso, o tema de capa desta edição.

expediente

A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial [email protected] - www.revistaguarulhos.com.br

Redação e Comercial: Av. João Bernardo Medeiros, 74 - Bom Clima - Guarulhos/SPCEP 07197-010 - Telefone: (11) 2461-9310 - [email protected]ão e acabamento: Gráfi ca Bandeirantes - Guarulhos - tel. 2436-3000 Tiragem desta edição: 10 mil exemplares.

Diretor responsável: Valdir Carleto (MTb 16674)Diretor Executivo: Fábio CarletoEditora Executiva: Vivian Barbosa (MTb 56794)Assistente de Edição: Amauri Eugênio Jr.Redação: Daniela Villa-Flor, Elís Lucas e Tamiris Monteiro Revisão: Simone CarletoDiagramação: Aline Fonseca, Ricardo Lima, Rogério A. Hanssen e Williane RebouçasFotos: Márcio Monteiro e Rafael AlmeidaComercial: Ana Guedes, Eliane Sant’Anna, Flávia Mesquita, Laila Inhudes, Maria José Gonzaga, Patrícia Matos, Régia Gênova e Thaís TucciAdministrativo: Érika Silva, Beatriz La Valle e Viviane Sanson

editorialPor Fábio Carleto

Será que mudou tanto assim?

espaço do leitor

Dia desses, estava no salão de cabeleireiro e folheava uma revista RG, e li o Editorial do Carleto sobre a inércia da população em relação ao País. O que mais me impressionou é que foi escrito em maio de 2012 era um grito de socorro que foi ouvido agora em junho de 2013. Impressionante também foi ler um dia após participar da manifestação excelente da população de Guarulhos, que caminhou do Centro até o Aeroporto cantando o Hino Nacional, gritan-do palavras de ordem e exigindo atitudes dos governantes. Espero realmente que nada disso seja em vão e como diz o cartaz que seguro no meu perfi l do Facebook: “Quando a injustiça se torna rotina, a revolução se torna dever”. Obri-gado, Carleto, por aquelas palavras.

Tarlyson Porto

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Por Valdir Carleto

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entrevista

RG - Onde nasceu?AC - Em São Paulo, em Santana, onde meus pais se casaram.

RG - Como se deu sua iniciação musical?AC - Somos sete irmãos e nosso pai, Fernando Colacioppo, sempre fez questão de nos educar próximos da

religião e da música. Embora fosse dentista, gostava muito de música e em sua concepção os fi lhos estariam bem encaminhados na vida dessa forma. Assim foi com o primeiro fi lho, Tullio, maestro. O segundo, Orlando, também estudou música e foi professor de piano e acordeão. E assim também comigo e os demais.

RG - Qual sua formação?AC - Estudei vários instrumentos: piano no Conservatório Musical Car-los Gomes, em São Paulo, fi z especia-lizações no Conservatório Dramáti-co e Musical de São Paulo; depois o curso de composição e regência na Escola Nacional de Música do Rio de Janeiro. Um curso que meu deu

A música como razão de vida

Em momento histórico, no Anhembi, Colacioppo

vira-se para reger a plateia

Ao completar 50 anos de atividade do Conservatório Musical de Guarulhos, o maestro Armando Attilio Colacioppo Sobrinho garante que sua escola está em dia com a atualidade, ensinando música a crianças e jovens, em constante evolução

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MÁRCIO M

ONTEIROtoda a bagagem para ser maestro de corais foi o de canto orfeônico, na Escola Estadual Caetano de Cam-pos, em São Paulo. Lá aprendi muito com os melhores maestros da época. Também sou formado em direito pe-las Faculdades Integradas de Guaru-lhos, atual FIG-Unimesp.

RG - Quando e por que veio para Guarulhos?AC - No início dos anos 1960, o pro-fessor Adolfo Vasconcelos Noronha era chefe de gabinete do prefeito Fioravanti Iervolino e fascinado por música. Éramos conhecidos e ele quis montar em Guarulhos um conser-vatório municipal que fosse modelo. E convidou a mim e ao meu irmão Tullio, para implantar o Conservató-rio Municipal de Guarulhos, do qual fui o primeiro diretor. Ficava na es-quina das ruas Sete de Setembro e Fe-lício Marcondes, onde hoje funciona algo da GCM. Algum tempo depois, fi quei como professor e Tullio assu-miu a direção. Lecionei ali vários ins-trumentos, como um dos pioneiros no ensino da música na cidade.

RG - Como se deu a fundação do Conservatório Musical de Guarulhos?AC - Atuando no Conservatório Municipal, notei que havia espaço para instalar um particular, inde-pendente, no que fui incentivado e apoiado não apenas pelo professor Adolfo, como também pelo profes-sor Gasparino José Romão. Foram eles e o professor Laerte Romual-do de Souza que me auxiliaram nas primeiras formaturas. Tive apoio de famílias guarulhenses, como Poli e Turri, por exemplo. Sou muito grato a todos. Meus irmãos, os maestros Ormando de Maria e Ernando, que

já eram experientes, foram alguns dos primeiros professores.

RG - O que diferencia conservatório e escola livre de música?AC - Hoje, conservatório quer dizer escola de música. Mas, em 1976, uma lei defi niu que conservatório musical tinha de ser regido pelo Serviço de Fiscalização Artística. Para dar diplo-ma, tinha de subordinar-se a esse ór-gão. Anos depois, os conservatórios passaram a ser regidos pelas delega-cias de ensino da Secretaria de Esta-do da Educação; agora, chamam-se diretorias regionais. Escolas livres de música podem ter os melhores pro-fessores possíveis, mas não podem dar diploma de professor de música,

nem técnico profi ssionalizante. As normas que regem os conservatórios são muito rígidas. Os professores precisam ter formação específi ca, o que não ocorre com as escolas livres. Aqui, passam por uma severa avalia-ção para serem admitidos.

RG - Em Guarulhos, quantos conservatórios emitem diplomas?AC - Que eu saiba, só o nosso, por-que o próprio Conservatório Muni-cipal de Guarulhos funciona atual-mente como escola livre de música, não dá mais diploma, não é subordi-nado às diretorias, embora continue sendo uma ótima escola, uma escola modelo, com a qual tive a honra de contribuir por muitos anos.

Com a esposa, Vilma, que foi sua aluna

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RG - Quantos professores de música o seu Conservatório formou?AC - Cerca de 250, entre professores e técnicos profi ssionalizantes. Pro-fessores podem lecionar educação musical e os instrumentos nos quais se especializaram em conservatórios e no primeiro e segundo graus. Os técnicos, só em conservatórios.

RG - O que o Conservatório tem feito para adequar-se aos novos tempos? AC - Uma busca diária em nos reciclar e atualizar, tanto nós, eu e minha esposa, Vilma, que é diretora administrativa, quanto nossos professores que incen-tivamos a buscar novos cursos, parti-cipar de congressos, seminários, expo-sições, atualizando-se continuamente. Sentimos na entrevista inicial com o novo aluno o que ele espera e buscamos admitir professores que atendam a essa expectativa, se for algo que ainda não temos. Tanto é que trabalhamos com música eletrônica e nos dedicamos a dar formação musical a crianças, de seis anos em diante. Ou seja, aliamos a tra-dição no cenário artístico e cultural, a tudo que existe de mais atual.

RG - O que lhe dá mais realização, ao completar o Jubileu de Ouro?AC - Ver ex-alunos nossos como dire-tores de conservatórios renomados, lecionando em escolas da melhor qualidade, regendo orquestras, nos mais diversos lugares do Brasil em bandas sinfônicas do Exército, Mari-nha e Aeronáutica. E até em outros países, como os Estados Unidos. E ter alunos não só de Guarulhos, mas de toda a região, de São Paulo e outras cidades. Grandes cantores de corais foram nossos alunos, inclusive no Co-ral Paulistano do Teatro Municipal de São Paulo. Adoramos nossas audições periódicas, nas quais alunos mostram às famílias o que aprenderam, habitu-ando-se a apresentar-se em público.

RG - Algum plano que possa revelar?AC - Continua sendo uma meta ter-mos uma faculdade de música, de

ponta. Não apenas um sonho, pois estamos trabalhando nesse sentido.

RG - Onde mais lecionou?AC - Desde a adolescência, dedico--me a ensinar música, o que aprendi a fazer com meu irmão. Lecionei nos colégios Conselheiro, Capistrano de Abreu e Virgo Potens, no Liceu Cora-ção de Jesus, no conceituado Conser-vatório Musical de Santana. Fiz da cátedra e da docência minha razão de vida. Para mim, um verdadeiro sacer-dócio. É assim que sinto.

RG - Teve e tem também outras atividades...AC - Fui chefe de gabinete na Pre-feitura, diretor de departamento do Conservatório Municipal de Artes; assessor de serviços internos e exter-nos, procurador municipal; fui diretor do Centro Cultural da vila Galvão. Na FIG-Unimesp, fui professor de educa-ção musical durante quase vinte anos; diretor do Departamento de Relações Diplomáticas e há alguns anos sou ouvidor, função da qual muito me or-gulho, pois obtive voto de louvor dos avaliadores do Ministério da Educa-

ção. Sou o regente titular do Coral Co-munitário Integração da FIG-Unimesp e compus a melodia da música “Lygia”, cuja letra o doutor Darci Pannocchia compôs em homenagem a sua esposa e que o cantor Agnaldo Rayol interpre-ta. Sou membro da Academia Guaru-lhense de Letras desde 1980.

RG - Desde quando Vilma está no Conservatório?AC - Ela ingressou aos onze anos de ida-de, para aprender violão, porque o pai assim queria. Depois, ela quis aprender piano e foi minha aluna. Formou-se, especializou-se em virtuosidade. De-pois que me divorciei, declarei-me a ela, casamo-nos e desde então ela divide co-migo a direção do Conservatório.

RG - Quantos fi lhos tem e quais dedicam-se à música? AC - Seis fi lhos: Vivian, Marcello e Christiane; depois, Wilson, Anna Ma-ria e Pietro Raff aele. Todos estudaram, mas só o Pietro seguiu e tem grande sensibilidade musical. Amo o Conser-vatório como à minha família, fi zemos daqui uma grande família e é assim que todos se sentem no Conservatório.

entrevista

Acompanhando o Coral Integração, da FIG-Unimesp

MÁRCIO M

ONTEIRODIVULGAÇÃO

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capaPor Amauri Eugênio Jr.

“…E vivemos como os nossos pais?” Apesar de ter sido lançada nos anos 1970, “Como nossos pais”, música composta por Belchior e eternizada pela voz visceral de Elis Regina, está mais atual do que nun-ca. Pouco importa que você esteja na casa dos 30 e poucos anos ou, assim como os redatores que escreveram as matérias das próximas páginas, com seus 20 e poucos anos: sempre carregamos muito da essência dos nossos pais e, em proporção seme-lhante, discordamos de muitas ati-tudes e até mesmo da visão de mun-do que eles têm. E não é nem sobre questões espinhosas, como descri-minalização disto ou legalização daquilo, mas assuntos corriqueiros, como casamento, vida profi ssional, hábitos noturnos e afi ns resultam

em horas e horas de conversas den-sas e até mesmo em discussões.

Isso não quer dizer que os fi lhos não respeitem os pais; pelo contrário. Além de já serem mulheres e homens feitos, de terem contas a pagar e ou-tras obrigações, o mundo em que eles cresceram já não é o mesmo. Se há uns 20 anos, até mesmo passar um tempo preso a um Gameboy causava estra-nheza e fi car horas ao telefone ou ce-lular era inimaginável, imagine passar o dia conectado à internet, seja no tra-balho, em casa ou até mesmo na happy hour? Falando na rede que nos conecta a qualquer pessoa, desde aquela que trabalha ao nosso lado à “fi cante”, que pode estar a quilômetros de distância, ela vem rendendo boas dores de cabeça aos pais de adolescentes, em especial.

Ainda sobre os adolescentes e os

pequenos, como eles foram infl uen-ciados e afetados pelas mudanças dos últimos tempos? Quais as dife-renças entre eles, os jovens, e seus pais e avós, em particular? Como fa-lar com eles sobre aqueles assuntos mais delicados, como vida sexual, ál-cool, drogas, amigos e afi ns? E o que fazer para mostrar a eles que a vida real pode ser muito mais interessan-te do que a telinha (ou telona de 60 polegadas) e o smartphone?

Algumas dúvidas serão esclare-cidas após você ler esta reportagem. Mas, isso não quer dizer que seja algo defi nitivo, pois não há receita de bolo, em especial sobre seres hu-manos. Boa leitura. Ah! Se for o caso, guarde esta edição para mostrar às próximas gerações o que mudará de hoje até daqui a alguns anos.

Ainda somos os mesmos?

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Page 14: Revista Guarulhos - Edição 78

capa

No meu tempo...

Por Daniela Villa-Flor

Priscila não consegue passar mais de três me-ses no mesmo trabalho. Carlos já trancou duas fa-culdades. Felipe leva a sério o papo de cuidar do meio ambiente. Ana só faz o que gosta. Adultos impacientes, preocupados com si mesmos e em constante confl ito com gerações passadas. O que há de novo nisso?

As diferenças de geração são proporcionais e ocorrem desde sempre. A primeira impressão que

se tem é de que as concepções estão vivendo tempo de ruptura total, em que os mais velhos não enten-dem os jovens de hoje, que por sua vez consideram os mais velhos absolutamente lentos e desconec-tados da realidade atual. Claro, estas divergências sempre aconteceram entre as gerações. A novidade é que os confl itos atuais estão mais potencializados, em especial pelo ritmo de vida que surgiu com as novas tecnologias.

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Page 15: Revista Guarulhos - Edição 78

Admirável mundo novoOs jovens atuais da sociedade, que já ocupam o merca-

do de trabalho e representam boa fatia de consumo (70%), são os de 20 e poucos anos. Esses jovens são os represen-tantes da chamada Geração Y, grupo que está, aos poucos, provocando uma revolução silenciosa. Sem as bandeiras e o estardalhaço das gerações dos anos 60 e 70, mas com a mesma força poderosa de mudança, eles sabem que as normas do passado não funcionam - e as novas estão in-ventando sozinhos. “Tudo é possível para esses jovens”, diz Claudio Santana, professor de comportamento huma-no. “Eles querem dar sentido à vida – e rápido –, enquanto fazem outras dez coisas ao mesmo tempo.”

Folgados, distraídos, superfi ciais e egoístas? Há vários adjetivos nada simpáticos para classifi car os nascidos en-tre 1978 e 1990. Concebidos na era digital, democrática e da ruptura da família tradicional, essa geração está acos-tumada a pedir e ter o que quer e essa é explicação para tal “umbiguismo”. “Minha prioridade é ter liberdade nas minhas escolhas, fazer o que gosto e buscar o melhor para mim”, diz a publicitária Priscila de Araújo, de 25 anos.

Equilíbrio com trabalho e vida pessoal é coisa do passado

Os sinais mais claros da importância que os adultos atuais dão aos próprios valores começam a refl etir no mundo do trabalho. Como seus funcionários, as empresas estão fl exibilizando as hie-rarquias, agindo em rede e priorizando a ética e a responsabilidade. Se no passado a questão era saber equilibrar a vida íntima com a carreira, hoje isso não é nem sequer questionado: a vida fora do escritório é a mais importante e ponto fi nal.

O novo velhoNunca foi tão difícil definir como é uma pessoa

idosa como nos tempos atuais. Os antigos clichês não se aplicam mais. Os aposentados de pijama e as se-nhoras que passam os dias a fazer tricô desaparece-ram e deram lugar a figuras muito diferentes. Quem tem medo de envelhecer não se assusta mais com frases do tipo “Eu sou você amanhã”, ícone de um fa-moso comercial dos anos 70. Ao que tudo indica, o amanhã parece cada vez mais promissor.

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Page 16: Revista Guarulhos - Edição 78

capa

Zona de guerraO aumento da expectativa de vida

e consideráveis avanços da ciência contribuíram para a intensidade nos confl itos, pois existem mais gerações lutando por um lugar no mundo. Os mais velhos sentem-se produtivos em seus postos atuais, por isso não abrem espaço para os mais jovens ocuparem essas posições. Claro que essa situa-ção não se sustenta por muito tempo.

Tradicionais (até 1945) >>> é a ge-ração que enfrentou uma grande guer-ra e passou pela Grande Depressão [cri-se econômica que começou em 1929 e fortemente sentida durante a década de 1930]. São práticos, dedicados, gostam de hierarquias rígidas, fi cam bastante tempo na mesma empresa e sacrifi cam-se para alcançar objetivos.

Baby boomers (1946 a 1964) >>> são os fi lhos do pós-guerra, que rom-peram padrões e lutaram pela paz. Já não conheceram o mundo destruído e, mais otimistas, puderam pensar em valores pessoais e na boa educa-ção dos fi lhos. São focados e preferem agir em consenso com a maioria.

Geração X (1965 a 1977) >>> nesse período, as condições mate-riais do planeta permitiram pensar em qualidade de vida, liberdade no trabalho e nas relações. Com o de-senvolvimento das tecnologias de comunicação, já podem tentar equi-librar vida pessoal e trabalho. Mas, como enfrentaram crises violentas, como a do desemprego nos anos 80, hoje são céticos e superprotetores.

Geração Y (1978 a 1992) >>> com

o mundo relativamente estável, eles cresceram em uma década de valo-rização intensa da infância, com in-ternet, computador e educação mais sofi sticada do que as gerações ante-riores. Ganharam autoestima e não se sujeitam a atividades que não fazem sentido a longo prazo. São críticos e contestam tudo. Sabem trabalhar em rede e lidam com autoridades como se eles fossem colegas de turma.

Geração Z (1993 em diante) >>> São os atuais adolescentes e ainda não ocupam o mercado de trabalho. Não viveram a transição da tecnolo-gia, então já nasceram tendo celular e com comportamento totalmente in-dividualista. São conectados, buscam as respostas por conta própria e valo-rizam as relações virtuais.

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Por Tamiris Monteiro

capaFOTO: BANCO DE IMAGENS

Pai e mãe, os protagonistas

Diálogo é fundamental parao desenvolvimento dos fi lhos

As crianças e adolescentes da atualidade já não são iguais aos jo-vens de 20 anos atrás. Ainda durante a infância, é comum vermos meni-nas deixarem as bonecas de lado e darem mais importância a roupas, maquiagens e namorados. Já os me-ninos não brincam mais de pipa ou bola de gude: preferem o videogame, computador e gostam de ter mais de uma namoradinha. Diante de tantas mudanças, fi ca difícil ter uma fórmu-la mágica para explicar a eles quais as delícias e os perigos dessa fase de curiosidades, incertezas e questiona-mentos. Mas, a participação dos pais durante esse período é fundamental.

O papel dos pais vai além de edu-car e incluí-los no convívio social. Mãe e pai também são os responsáveis por apresentarem aos fi lhos os riscos que o mundo oferece. Para isso, é preciso que exista o diálogo desde cedo, para que, no momento em que surgirem as dúvidas, seja mais fácil conversar. “Muitos pais acham que é cedo para conversar com o fi lho de 12 anos so-bre sexo e drogas, por exemplo. Con-tudo, é preciso ter consciência que o mundo de hoje favorece o contato com esses assuntos. A televisão, ban-cas de jornal, cinema, internet: tudo facilita que esse contato ocorra mais cedo. Sendo assim, a obrigação dos

pais é informar, embora possa pare-cer uma intervenção precoce, porque as coisas acontecem e não dá para fechar os olhos. Não dá para esperar que o fi lho tenha 15 ou 16 anos, pois aí pode ser tarde demais”, explica a psicóloga Rosania Freire dos Reis.

Considerada fase de confl itos e adaptações, a adolescência talvez seja o momento da vida dos fi lhos mais crítico para mães e pais. É o período de questionamentos, busca por no-vas experiências e o interesse cada vez mais intenso pela independência. Com tanta novidade, é comum tripli-car a preocupação que os pais sentem em relação aos passos e escolhas de-

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les. Por isso, mais do que saber o que falar, o importante também é saber ouvir. O ideal é dar ao jovem liberda-de para expor suas opiniões e fazer as perguntas que sentir vontade.

A participação indireta é outro ponto fundamental. Para isso, é necessário saber quem são os ami-gos e, se possível, manter conversas com os professores: afi nal, os educa-dores geralmente conhecem o com-portamento do adolescente longe de casa. Outro aspecto importante

nessa relação é ir direto ao ponto. “É necessário que os pais coloquem suas preocupações para os fi lhos e demarquem os limites com hones-tidade. Quando o adolescente per-gunta por que não pode chegar da balada mais tarde, o pai deve falar com clareza: ‘Olha, você deve chegar a tal hora, porque fi co muito preo-cupado com a sua segurança’. Os pais devem estar atentos aos círcu-los de amizade e a tudo que envolva a vida do fi lho de forma equilibrada,

sem que o adolescente se sinta inva-dido”, avalia Rosania.

Para manter um bom diálogo, tam-bém cabe aos pais saber sobre o que pretendem conversar. Afi nal, falar abertamente sobre temas que costu-mam ser no mínimo “cabeludos” nun-ca é uma das tarefas mais fáceis. E vale reforçar a ideia: dialogar é essência, pois por meio da conversa é possível estabelecer maior aproximação, o que faz aumentar a segurança e a com-preensão de ambas as partes.

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística

(IBGE), de 2009 para 2012 cresceu o uso de drogas ilícitas por

adolescentes, principalmente entre as meninas. Em 2012, chegou a 9,9% a proporção de adolescentes que vivem

nas capitais e já experimentaram drogas ilícitas, o que equivale a pouco mais de 312 mil jovens. Em 2009, o

porcentual era de 8,7%.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do

Escolar (PeNSE), meninos entre 13 e 15 anos iniciam

a vida sexual mais cedo do que as meninas

na mesma faixa etária.

Fique atento

Muitas pesquisas mostram que a iniciação sexual tem acontecido mais cedo, entre 13 e 15 anos, e o consumo de drogas, incluindo o álcool, também tem crescido entre os adolescentes. Segundo a psicóloga, por causa das transforma-ções, o adolescente, por vezes, sente-se inferior e incompreendido pela família ou pela socie-dade. Isso faz com que muitos tenham desejo de sumir do mundo. Nesse sentido, a partir de uma experimentação, o jovem pode ver, por exemplo, nas drogas, algo prazeroso, capaz de solucionar problemas, eliminar angústias, dan-do uma sensação de força, potência e realização pessoal. Por isso, é preciso fi car atento ao com-portamento do fi lho. O isolamento é normal nessa fase, mas caso haja afastamento fora do comum, torna-se necessário procurar orienta-ções de um psicólogo.

ServiçoPsicóloga Rosania Freire dos [email protected]

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Por Amauri Eugênio Jr.

Programa não tão educativo assim

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FOTOS: BANCO DE IMAGENS

Sejamos francos: qual criança, por mais que passasse horas jogando futebol e brincando na rua, no clube ou em casas de amigos, e nunca fi cou hipnotizada em frente à televisão? Não importa o contexto: poderia ser um programa educativo; desenho animado, que variava entre o educa-tivo e o violento; futebol ao lado do pai; novela ou fi lme com a família in-

teira, e assim por diante. Elas fi cam com os olhos vidrados em frente à tela, como se aquele fosse um mundo dos mais fascinantes.

No entanto, pode não parecer, mas os pequenos reproduzem mui-to do que veem na “telinha”. Quem tem fi lho afi cionado por super-he-róis fi ca com frio na espinha só de pensar que ele pode ter vontade de

amarrar um lençol no pescoço, como se fosse uma capa, subir no telhado e querer voar. Ou já viu com estra-nheza o comportamento que beira a agressividade, conforme a criança começa a imitar golpes vistos em algum desenho animado. Isso sem contar o que pode ter sido visto em uma novela e demais programas não indicados para os pequenos.

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Antes da TV, assista ao fi lho

Quem nunca colocou o fi lho em frente à televisão por causa da corre-ria do dia a dia, para que ele se dis-traísse um pouco? Será que essa é a melhor saída para a educação das crianças? Vai que, nessa brincadeira, a criança comece a repetir atitudes de vilões e vilãs de novelas, jargões de apresentadores de programas poli-ciais e bater nos coleguinhas de classe ao imitar golpes de personagens de programas de artes marciais?

Não dá para ignorar que as crian-ças de hoje parecem estar muito mais por dentro de tudo o que acon-tece ao redor do que se imagina.

Afi nal, a geração Z – que abrange quem nasceu no começo dos anos 1990 em diante – tem muito mais acesso a informações do que “nun-ca antes na história” se viu. Logo, proibi-las de assistir à televisão não é a melhor saída para conscientizá--las sobre o que e por quanto tempo ver, mas isso não signifi ca que seja preciso liberar tudo. “Os desenhos infantis reproduzem ou produzem a cultura contemporânea, relacionada ao poder, beleza e agilidade, e trans-mitem a fantasia de uma pessoa que irá salvar o mundo. É interessante não proibir a criança de assisti-los, mas questioná-la sobre a mensa-gem transmitida por eles”, explica a psicóloga Elisângela de Melo Paes

Leme Menezes, mestre em culturas escolares e linguagens.

Sabe aquela velha história da cego-nha, que até algum tempo atrás alguns pais ainda contavam para os fi lhos? O mesmo conceito vale para a televisão: é importante evitar que os pequenos assistam a programas com temática adulta. Mas, dependendo do teor do programa ou do desenho, alguns as-pectos precisam ser abordados e escla-recidos. “O conteúdo adulto antecipa alguns comportamentos inadequados e afl oram sentimentos não saudáveis. Frente a isso, é preciso orientar acima de tudo. Não basta excluir, mas é válido transformar a visão deturpada em algo mais leve”, destaca a psicopedagoga Amanda Castanheira.

Bom senso: aperte “start” para começar

Assim como a televisão e a internet podem ser consideradas realidade no dia a dia de muitas crianças, o mesmo vale para jogos eletrônicos. Ao voltar alguns anos no tempo, qual criança não passou algumas horas se divertindo com jogos como Super Mario Bros., Donkey Kong, entre outros? Os jogos atuais são outros, é verdade, e consoles como Xbox, Playstation já fazem par-te da vida deles, desde os primeiros anos.

No entanto, não é porque eles têm contato com videogames que jogos com zumbis, vampiros, muito sangue e pancadaria estejam liberados. Então, por que não conversar a respeito dos jogos e divertir-se ao lado deles? “Indico aos pais para não permitirem jogos dos quais eles não conheçam a mensa-gem, conversar sobre o jogo, sobre as fases do conteúdo e história e educar nesse momento. Há jogos para todas as idades e deve-se verifi car a idade indicada”, ressalta Elisângela.

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Controle remoto da vida real

• O dia a dia é bem atribu-lado, não dá para negar. Mas, ao citar a frase de uma famosa série de comerciais de cartões de crédi-to, passar um tempo ao lado dos fi -lhos não tem preço. Então, por que não assistir a um desenho anima-do (educativo, de preferência) com eles? Ou divertir-se no videogame e deixar a criança que há dentro de cada um voltar à ativa, mesmo por alguns instantes?;

• Além disso, o diálogo franco e o bate-papo são as melho-res alternativas para ganhar a con-fi ança e a atenção dos pequenos, assim como ajudá-los a entender porque certos programas devem ser evitados e que há vida além da televisão;

• Enquanto a televisão dá tudo “mastigado” para as crianças, a leitura aguça a imaginação. En-tão, por que não ler para eles?

Ruído no sinalSegundo pesquisa feita pela Universidade de Otago (Nova Zelândia), crianças que assistem a programas televisivos por menos de duas horas por dia não têm risco de sofrer transtornos de concentração na adolescência. Mas, o risco aumenta em 44% se o tempo à frente da telinha subir para pelo menos três horas diárias.

Assista para informar-seO documentário “Criança, a alma do

negócio”, dirigido pela cineasta Estela

Renner, retrata a relação dos pequenos

com a publicidade e como a televisão in-

fl uencia nesse contexto.

44%

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Por Elís Lucas

capaFOTO: BANCO DE IMAGENS

Os equipamentos disponíveis para aces-sar a internet hoje são muitos. Se antes era necessário fi car preso a um computador de um quarto ou de uma sala qualquer para aces-sá-la, hoje celulares, tablets e afi ns tornaram o acesso ainda mais fácil. Tornaram-no mó-vel. E, ao mesmo tempo, cada vez mais difícil para os pais observarem o que os fi lhos estão (ou não) vendo e fazendo na rede.

Em maio deste ano, o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Co-municação (cetic.br) lançou o livro TIC Kids Online Brasil 2012, resultado do estudo reali-zado durante o ano passado, com 1.580 crian-ças e adolescentes entre 9 e 16 anos, sobre o uso da internet, que, se por um lado facilita a aprendizagem, participação, criatividade e comunicação, por outro não é tão bom assim.

Sonia Livingstone, diretora da rede EU Kids Online e professora no Departamento de Mídia e Comunicação da London School of Economics and Political Science, chama a atenção para isso no livro: “o acesso tem po-tencializado a exposição a ampla gama de ris-cos online, alguns dos quais são comuns no mundo offl ine (tais como bullying, pornogra-fi a e exploração sexual), enquanto outros são novos ou pelo menos têm sido substancial-mente reconfi gurados na vida das crianças co-muns (tais como aliciamento de crianças, vio-lação de dados pessoais e da privacidade, ras-treamento da localização geográfi ca, formas indesejadas de envio de mensagens sexuais e de assédio sexual, além da facilitação de casos de automutilação)”, escreveu.

Crianças e adolescentes

na internet. E aí?!

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Tudo isso mostra com o que os pais devem se preocupar ao libe-rar o acesso à internet aos fi lhos. A pesquisa, que mapeou os riscos e oportunidades na internet, revelou quais as atividades mais praticadas por crianças e adolescentes brasilei-ros, portugueses e a média europeia. Isso para evitar falácias, como pen-sarmos que nosso país é o único ou igual ao restante.

No inquérito foram sugeridas 17 atividades, das quais seis são realiza-das por mais da metade dos partici-pantes da pesquisa: trabalhos esco-lares, visualização de vídeos, trocas de correio eletrônico e de mensagens instantâneas, jogos e redes sociais. No Brasil, o uso da internet para tra-balho escolar foi o mais citado, con-forme gráfi co. No entanto, a prática é esporádica, já que 49% realizam--na uma ou duas vezes por semana, enquanto 38% o fazem uma ou duas vezes por mês. Em disparada estão as redes sociais e a troca de mensa-gens com 53%. Mais de um terço dos entrevistados disseram fazer uso da

internet associado a jogos, música e comunicação.

Segundo dados do cetic.br, o acesso à internet nas residências brasileiras tem aumentado a cada ano. Em 2008, por exemplo, era de 18%, e, em 2011, essa porcentagem passou para 38%. Com isso, pode-se constatar que adolescentes de mais idade, entre 14 e 16 anos, utilizam mais a internet do que os mais jo-vens, de até 13 anos. Isso seria devi-do à suposta autonomia dada pelos pais aos mais velhos.

Os pais é que devem se dar con-ta dos riscos existentes na rede para que possam orientar seus fi lhos. Porém, o choque de gerações acaba sendo um problema, já que 75% das crianças e dos adolescentes usuários de internet consideram que sabem mais sobre a internet do que seus próprios pais ou responsáveis.

Abaixo, algumas dicas para repas-sar aos fi lhos:

• Pensar bem antes de colocar informações na internet. Depois de postar algo, dificilmente será

possível apagar completamente mais tarde;

• Evitar divulgar a localização, pois isso pode ser usado por pessoas mal-intencionadas;

• Nunca marcar encontros com desconhecidos (ou conhecidos ape-nas da internet) sem estar acompa-nhado de um adulto de confi ança e sempre em lugares com bastante movimento;

• Não permitir ser fi lmado, não enviar fotos para desconhecidos e in-formar imediatamente a um adulto de confi ança caso alguém o solicite;

• Avisar imediatamente a um adulto de confiança caso alguém tenha atitudes inadequadas ou o faça sentir constrangido ou amea-çado. Desconfiar também se al-guém conhecido via internet pedir segredo de algo;

• Ter cuidado ao postar informa-ções sobre amigos e familiares, há-bitos pessoais, lugares frequentados e, por exemplo, onde os pais ou res-ponsáveis trabalham ou quando eles não estarão em casa.

Fique de olho• Mantenha o computador em um local público da

casa (por exemplo, na sala ou próximo à cozinha). As-sim, mesmo a distância, é possível observar, orientar e participar juntamente com os fi lhos das atividades;

• Confi gure a função “controle para pais” disponi-bilizado em alguns sistemas para tentar evitar que os fi lhos tenham contato com conteúdo indevido;

• Alguns jogos bastante apreciados pelos fi lhos permitem que você controle as ações que eles tomam e podem auxiliá-lo a protegê-los.

Vale lembrar que a conscientização e a educação são as melhores opções. Proibições sem argumen-tos convincentes podem instigar mais a curiosidade. Ainda assim, convém avaliar criteriosamente a partir de que idade a criança ou adolescente terá um apare-lho móvel com acesso à internet.

O livro TIC Kids Online Brasil 2012 está disponí-vel em www.cetic.br

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Por Amauri Eugênio Jr.

O melhor programa é viver

Quem vê Constância Alencar, 50, apresentando o programa “Café Bra-sil” tem a impressão de que ela é uma pessoa das mais simpáticas e bem--humoradas. Essa impressão é confi r-mada ao vivo, em cores e em pessoa: seja como entrevistadora ou entrevis-tada, a sensação é de que não se trata de trabalho, mas sim de um bate-pa-po descontraído e envolvente.

perfi l

No fim de tarde de uma quinta--feira, a equipe de reportagem da RG foi entrevistar a artista, apre-sentadora e advogada Constância Alencar, em uma casa na região central de Guarulhos. A recepção, de tão acolhedora, nem parecia ser

para uma entrevista, mas para um conversa informal e agradável. En-quanto ela terminava de assistir às gravações do programa que iria ao ar no dia seguinte, a preocupação em fazer com que o repórter e o fotógrafo se sentissem em casa era

visível. “Esperem um pouco por-que estou terminando de fazer o café”, dizia enquanto mostrava as gravações feitas em Ilhabela e con-tava histórias sobre essa e outras viagens, além de programas, traje-tória e vida.

FOTOS: RAFAEL ALMEIDA

Primeiras imagens e outras históriasApesar de toda a desenvoltura de Constância à frente das câmeras, o início da sua carreira como apre-

sentadora não foi planejado, mas pelo contrário: até então, ela era conhecida pelo trabalho musical e foi convidada para substituir uma apresentadora. E ela chegou a duvidar sobre conseguir sair-se bem. Dá para acreditar? “Eu iria entrevistar ‘logo de cara’ o compositor Nelson Dalla Rosa, da Estação Primeira de Man-gueira. Gostei da experiência e, de lá para cá, comecei a produzir. Já se foram nove anos desde então”, relem-bra. Nesse intervalo, ela já entrevistou diversos artistas, políticos e demais personalidades e o seu programa é exibido em 47 emissoras espalhadas pelo País, inclusive em Guarulhos.

Nada mal para quem não tem apoio de patrocinadores, não? “Sou eu mesma quem faz contatos com fontes e assessores para agendar entrevistas. Falar com artistas não é fácil, mas ao fazê-lo não tenho difi -culdades para entrevistá-los. Percebi que o ‘Café Brasil’ é mais conhecido do que eu tinha noção”, conta.

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JOG

O R

ÁP

IDO Música: “Tema de amor de Gabriela”, Tom Jobim; “Anos dourados”,

Chico Buarque; “Chão de giz”, Zé Ramalho;”

Filme: “Anônimo veneziano” e “O Carteiro e o Poeta”;

Ídolo: Jesus Cristo;

Viagem: Recife, feita de carro;

perfi l

O lado artístico e cômico, que lhe é tão particular, Cons-tância também atua como advogada. Como ela faz para li-dar com áreas tão diferentes? “Procuro fazer uma coisa de cada vez. O lado cantora e apresentadora é a mesma coisa porque está atrelado à arte. Já na advocacia é outra histó-ria, pois me dedico ao direito de família, que é uma área em que mexo com emoções. Isso exige, no fi nal, o que eu queria: trabalhar com a psicologia”, explica.

Ah, o lado artístico de Constância já rendeu situações muito engraçadas em seu dia a dia, como estar prestes a per-der um voo ao Rio de Janeiro e, após ser reconhecida por um vendedor de assinaturas de revistas, ganhar assinaturas,

e até mesmo nos contextos mais inesperados: “Estava na igreja quando chegou um homem que disse: ‘você é aquela pessoa engraçada da televisão, aquela que é da night’?”, re-lembra, ao falar sobre episódios curiosos de seu cotidiano.

A polivalente apresentadora, atriz e advogada ainda en-contra tempo para divulgar e envolver-se em obras assisten-ciais, como a Maternidade Jesus, José e Maria, Lar da Irmã Celeste e o Kibo-no-iê, entidade nipo-brasileira que acolhe crianças com defi ciência e trata delas até a vida adulta. Isso sem contar as pessoas próximas a ela. “A família e os amigos são as coisas mais legais na vida. Há até quem goste de carro, mas eu gosto de gente”, fi naliza.

Cotidiano e outras curiosidades

Arte, o meu oxigênio

Ela é formada em direito, mas se interessa pela música desde a infância. Um dos motivos que pesaram na escolha da profi ssão quando prestou o vestibular, aos 17 anos, foi o pai, que era juiz do trabalho. Mas, essa não foi a sua pri-meira opção de curso: “Quando fi z o vestibular, a minha primeira opção era psicologia, mas não deu. Então, optei pelo direito”, conta.

No entanto, trabalhar com direito foi uma saída para poder fazer da arte, a sua proposta de vida, algo mais pra-zeroso. Não por acaso, ela chegou a ter na cidade uma es-cola de artes e tem 13 discos lançados, recheados de músi-cas cujas composições abordam uma série de fatos sociais de modo para lá de bem-humorado e (por que não?) ir-reverente, como “Menospausa”, que retrata com bom hu-mor a menopausa. Isso lhe rendeu por três vezes ir ao talk show global “Programa do Jô” e tomar café com Jô Soares. “O Brasil é um país culturalmente confuso. Enquanto você fala sobre assuntos sérios, não dão tanta atenção a você. Mas, se começa a fazer algo mais engraçado, começam a te procurar. Foi assim que fui ao ‘Programa do Jô’’.

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Por Daniela Villa-Flor

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O crescimento do uso de apare-lhos celulares com acesso à internet e capacidade de baixar aplicativos abre espaço para um tsunami de serviços de mensagens instantâne-as, como WhatsApp, Viber e Kakao Talk. Esses apps, próprios para ba-ter aquele papo, estão no Brasil e no mundo e vêm ganhando a preferên-cia do público jovem, que priorizam a utilização dessas novas platafor-mas se comparadas às conversas nas redes sociais.

MudançaSegundo pesquisa do Datafolha

realizada em fevereiro deste ano, o envio de mensagens por SMS caiu 40%. Até pouco tempo atrás, as re-des sociais e as mensagens de texto vinculadas às operadoras de telefonia celular eram as ferramentas de inte-ração favoritas dos usuários de dis-positivos móveis. Mas, com o cres-cimento das vendas de smartphones no mundo, as duas formas de comu-nicação ganharam um inimigo em co-mum. Ou melhor dizendo, centenas.

Aplicativos de mensagens fazem sozinhos, e na maior parte das vezes de graça, o que antes era exclusivi-dade das operadoras de celular e das redes sociais. Basta ter conexão com a internet no dispositivo móvel para trocar mensagens com os amigos,

compartilhar fotos, vídeos, textos e até fazer ligações. A era de monopó-lio das companhias telefônicas parece ter chegado ao fi m.

InvestimentoDe olho no sucesso do WhatsA-

pp, o aplicativo mais popular do mo-mento, outras empresas começam a investir no Brasil. A Kakao Talk, líder na Coreia do Sul, com 82 milhões de usuários, optou por abrir no Brasil o primeiro escritório fora da Ásia, justa-mente porque estamos em fase inicial no uso dos apps. Até o fi m do ano, a Kakao Talk espera alcançar 10 mi-lhões de usuários no Brasil, segundo dados divulgados pela empresa.

AppMessenger

WhatsAppDownload gratuito pelo sistema Android. US$ 0,99 por ano. Compartilha fotos e vídeos.

MessengerEnvio gratuito de mensagens de texto e de voz pelo Facebook.

VoxerTransforma o dispositivo móvel em um walkie tokie. Permite conversa por voz gratuitamente.

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KikGratuito. A vantagemé o sistema para trocar fotos, vídeos e desenhos.

Kakao TalkDestaque para jogos móveis integrados ao aplicativo. Gratuito.

BBMO app vem instalado em aparelhos Blackberry e também permite trocas de arquivos.

ça a provocar as primeiras mudanças. Segundo relatório divulgado pela Te-lecom, a receita das operadoras com serviços que não são de ligações (por exemplo, internet e TV) cresceu 16% em 2012 e deve superar a de serviços de voz nos próximos anos.

Até 2015, o número de aparelhos celulares com funcionalidades que permitam aplicativos desse gênero deve superar o de telefones tradi-cionais. Melhorias na banda larga e a chegada da tecnologia 4G devem facilitar o acesso à internet.

ViberCompatível com todos os sistemas, faz ligações gratuitas.

O Viber, outro aplicativo do tipo, tem 175 milhões de usuários, sendo 20 milhões apenas na América Lati-na. Apesar da pequena fatia, a em-presa já desenvolve conteúdo para o Brasil. O uso, ainda restrito, já come-

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CRIANDO LAÇOS DESDE ANTES DE NASCER.

Por Yasushi Arita

STUDIO LEAO

BANCO DE IMAGENS

Embora tenhamos saído de um ambiente silencioso, com cada célula sendo gerada e multiplicando-se qua-se exclusivamente sob sons fi siológi-cos do corpo de nossas mães, não so-mos acostumados ao silêncio. Sobre-tudo nesses tempos modernos, viver no silêncio é como andar na contra-mão de estímulos auditivos. Somos convidados a todo o momento a es-tarmos em barulho: mp3 players nas orelhas, festas barulhentas, trabalhos falantes, comunicações exacerbadas nas redes sociais. Até quando não se fala, não se está quieto.

Ocorre que o silêncio é o início do bem-estar. Só quando nos calamos con-seguimos ouvir a nossa própria voz. O que não é fácil, convenhamos: afi nal, o que temos para dizer a nós mesmos às vezes é duro o bastante para ligarmos automaticamente o rádio ou telefonar-mos para um amigo. Entretanto, fazer o necessário exercício de mais ouvir do que falar é fundamental para nossa saúde física e mental.

Na pausa entre os sonos, a mente é

ativada e se dá o pico da atividade cere-bral. Não é à toa que quando estamos em níveis de silêncio e quietude, como no estado alfa, aquele delicioso mo-mento entre o estar acordado e dormin-do, temos as melhores ideias e os maio-res insights. É nosso intelecto enviando mensagens criativas a uma velocidade incrível. Não se proporcionar o silêncio é perder excelentes oportunidades não apenas de ação, com ideias brilhantes, mas também autoconhecimento.

E engana-se que silêncio seja ape-nas fechar a boca, pois isso até que é fá-cil. Difícil, mesmo, é silenciar a mente e aquietar o coração a ponto de enten-der as mensagens enviadas dos níveis mais profundos de nosso cérebro. In-variavelmente, temos tendência a au-toboicotar a nós mesmos nessas horas. Mas, com esforço, um pouco de treino e direcionamento, é possível praticar isso, sim! São várias as formas: ioga, meditação, análise e terapias diversas. Para encontrar a melhor forma de cada um, basta experimentar. Tente! A re-compensa vem, pode acreditar.

A importância do silêncio

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CRIANDO LAÇOS DESDE ANTES DE NASCER.

Page 40: Revista Guarulhos - Edição 78

Independência FinanceiraCampus Autor: Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter

Continuação do best-seller “Pai rico, pai pobre”, a obra traz conteúdos sobre como escolher novas opções, direções e um novo futuro fi nanceiro. Os autores re-velam porque algumas pessoas trabalham menos, ganham mais, pagam menos im-postos e sentem-se mais seguras fi nanceiramente do que outras. E também tentam ajudar o leitor a encontrar seu caminho para a independência econômica em um mundo de crescentes mudanças.

O Toque de MidasCampus

Autor: Donald J. Trump e Robert T. Kiyosaki

Escrito por dois dos mais respeitados empresários do mundo, o livro é voltado para empreendedores que querem descobrir como transformar projetos em negó-cios de sucesso. Por meio de suas histórias - de sucessos e fracassos -, pensamentos e crenças, os autores mostram como conseguiram ir além da riqueza, transformando suas empresas em marcas internacionais. Revelam, ainda, o que os mantêm progre-dindo e porque estão sempre em busca de desafi os cada vez maiores.

Dinheiro: os segredos de quem temGente Autor: Gustavo Cerbasi

A obra é feita para alertar o leitor sobre as armadilhas das fi nanças do cotidiano e traz sugestões para gerir o dinheiro de maneira mais segura com noções de disciplina fi nanceira, alternativas para reduzir gastos, formas de investimento e planejamento da aposentadoria tranquila, ente outros assuntos.

Muita gente sonha ser rica ou pelo menos ter dinheiro sufi ciente para viver con-fortavelmente. Mas, convenhamos, manter a conta bancária com o numeral alto nem sempre é tarefa fácil. Afi nal, com tantas contas a pagar, é difícil guardar dinheiro e cum-prir à risco um plano de investimentos. No entanto, poupar é preciso e possível. Para isso, há livros de fi nanças pessoais que contêm dicas de como multiplicar o dinheiro. Confi ra as sugestões desta edição.

A habilidade de multiplicar

mundo das letrasPor Tamiris Monteiro

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Page 41: Revista Guarulhos - Edição 78

11 de Agosto - Dia do Advogado

Parabenizo a todos os Colegas de prossão e demais operadores do direito que militam nas mais diversas

áreas das Ciências Jurídicas por esta data. Que possamos continuar juntos na busca dos anseios de nossa sociedade, externada de forma contundente

e recente nas ruas: JUSTIÇA!

VEREADOR

Escritório CentralRua Benedito Faustino de Morais, 169

Guarulhos - SP - CEP: 07012-080Telefones: 4378-7866/4378-7867

Escritório TaboãoRua Nova Odessa, 175 - Jd Santa Rita

Guarulhos - SP - CEP: 07143-210Telefone: 2771 - 3299

11 de Agosto - Dia do Advogado

Parabenizo a todos os Colegas de prossão e demais operadores do direito que militam nas mais diversas

áreas das Ciências Jurídicas por esta data. Que possamos continuar juntos na busca dos anseios de nossa sociedade, externada de forma contundente

e recente nas ruas: JUSTIÇA!

Independência FinanceiraCampus Autor: Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter

Continuação do best-seller “Pai rico, pai pobre”, a obra traz conteúdos sobre como escolher novas opções, direções e um novo futuro fi nanceiro. Os autores re-velam porque algumas pessoas trabalham menos, ganham mais, pagam menos im-postos e sentem-se mais seguras fi nanceiramente do que outras. E também tentam ajudar o leitor a encontrar seu caminho para a independência econômica em um mundo de crescentes mudanças.

O Toque de MidasCampus

Autor: Donald J. Trump e Robert T. Kiyosaki

Escrito por dois dos mais respeitados empresários do mundo, o livro é voltado para empreendedores que querem descobrir como transformar projetos em negó-cios de sucesso. Por meio de suas histórias - de sucessos e fracassos -, pensamentos e crenças, os autores mostram como conseguiram ir além da riqueza, transformando suas empresas em marcas internacionais. Revelam, ainda, o que os mantêm progre-dindo e porque estão sempre em busca de desafi os cada vez maiores.

Dinheiro: os segredos de quem temGente Autor: Gustavo Cerbasi

A obra é feita para alertar o leitor sobre as armadilhas das fi nanças do cotidiano e traz sugestões para gerir o dinheiro de maneira mais segura com noções de disciplina fi nanceira, alternativas para reduzir gastos, formas de investimento e planejamento da aposentadoria tranquila, ente outros assuntos.

Muita gente sonha ser rica ou pelo menos ter dinheiro sufi ciente para viver con-fortavelmente. Mas, convenhamos, manter a conta bancária com o numeral alto nem sempre é tarefa fácil. Afi nal, com tantas contas a pagar, é difícil guardar dinheiro e cum-prir à risco um plano de investimentos. No entanto, poupar é preciso e possível. Para isso, há livros de fi nanças pessoais que contêm dicas de como multiplicar o dinheiro. Confi ra as sugestões desta edição.

A habilidade de multiplicar

mundo das letrasPor Tamiris Monteiro

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O Dia do Advogado é comemorado em 11 de agosto para celebrar a criação das primeiras turmas de curso de Direito no Brasil, chamado Ciências Jurídicas e Sociais, em São Pau-lo e Olinda, em 1827, portanto, há 186 anos.

Em todas as atividades humanas, está presente a fi gura do Advogado e seu trabalho é indispensável à prevalência da Justiça, em defesa dos direitos individuais e coletivos.

Ao ensejo de mais um 11 de Agosto, estão de parabéns todos os operadores do Direito que fazem questão de exer-cer dignamente suas funções, de cumprir seu papel consti-tucional, sem abrir mão das prerrogativas que lhes garan-tem o livre exercício de seu importante mister.

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11 de agosto - Dia do Advogado

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Page 46: Revista Guarulhos - Edição 78

Rua Caraguatatuba, 160 - 2º andar - CentroTel.: 2464-9558 | www.zeitune.adv.br

Mais do que um escritóriode Advocacia, uma equipe totalmente

voltada à causa da Justiça

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Page 47: Revista Guarulhos - Edição 78

ADVOCACIA EMPRESARIAL

ADVOGADOSASSOCIADOS

Rua Santo Antônio, 214Centro - Guarulhos

Tels.: 2408-2008 | Nextel ID 82*58679 | 78726746E-mail: [email protected]

Ana Lúcia da Cruz Patrão OAB/SP 116.611

Roberta Righi OAB/SP 158.959

José Carlos Francisco Patrão OAB/SP 128.977

Antonio Carlos Francisco Patrão OAB/SP 75.095

Márcia Emérita Matos OAB/SP 224.984

Fernanda Turri Longo Paiva OAB/SP 227.301

Daniel Righi OAB/SP 196.608-E

Parabenizamos todos os profi ssionais do Direito, pelo 11 de Agosto, aniversário da criação dos cursos jurídicos no Brasil

Patrão.indd 1 22/07/2013 12:08:04

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Page 48: Revista Guarulhos - Edição 78

Por Amauri Eugênio Jr.

culturada

DVD

Amor, dir.: Michael Haneke

O aclamado e controverso diretor austríaco Michael Ha-neke, conhecido por fi lmes como “Violência gratuita” e “A fi ta branca”, atraiu os holofotes do mundo do cinema e levou o Oscar 2013 de melhor fi lme estrangeiro por “Amor”. A trama, daquelas que levam o espectador a repensar a vida, retrata o dia a dia do casal de músicos aposentados Georges e Anne, que vira de cabeça para baixo após a matriarca sofrer um derrame e fi car com um lado do corpo paralisado. A história fi ca ainda mais dramática após George decidir não contar à fi lha o que poderá acontecer com a mãe.

Imovision TagR$ 39,90

MÚSICA

Marisa Monte (30 de agosto a 8 de setembro)

A experiente artista, que tem mais de 25 anos de carreira e incontáveis hits como “Segue o seco”, “Amor, I love you”, “Vilarejo”, “Não me abandone”, entre outros, traz a São Paulo curta temporada da turnê “Verdade uma ilusão”, que mescla sucessos da trajetória da cantora e músicas do último álbum, “O que você quer saber de verdade” (2011). Destaque também para a projeção de vídeos que acontecerá du-rante as apresentações, com codireção de Leonardo Netto e Claudio Torres.

HSBC Brasil. Rua Bragança Paulista, 1.281, Chácara Santo Antônio, São Paulo. Informações: (11) 4652-2100 ou www.hsbcbrasil.com.br.Ingressos: R$ 100 (cadeira alta), R$ 220 (setor 4), R$ 240 (setor 3), R$ 260 (setor 1 e camarote C), R$ 280 (setor 1, frisas e camarote B) e R$ 300 (setor VIP e camarote A). Dias 30 e 31 de agosto (22h); e 1 (18h), 6, 7 (22h) e 8 de setembro (18h).

JULIANA FERNANDES

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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CD

EXPOSIÇÃO

culturada

File (Até 1º de setembro)

A 14ª edição da File (Festival Internacional da Linguagem Ele-trônica), principal evento organizado no País sobre arte digital, tem como destaque intervenções nas quais o público pode interagir de maneiras diversas, desde jogos eletrônicos a até mesmo repetição de movimentos dos visitantes.

Centro Cultural Fiesp. Avenida Paulista, 1.313, Bela Vista, São Paulo, estação de metrô Trianon-Masp.

CINEMA

Lulu canta Roberto e Erasmo

Lulu Santos, quem dispensa apresentações, revisita neste álbum e dá nova roupagem a clássicos do “Rei” Roberto e do “Tremendão” Erasmo Carlos. Destaques para versões de “As curvas da estrada de Santos”, “Como é grande o meu amor por você”, “Festa de arromba” e “É preciso saber viver”.

Sony/BMG

R$ 24,90

Dose dupla, dir.: Baltasar Kormákur

Histórias de roubos, investigações, agentes federais infi l-trados e espionagem são clássicos de Hollywood, não dá para negar. Mas, a trama de “Dose dupla” retrata tudo isso com dose de bom humor e até mesmo com desconstrução desses con-ceitos. Um agente especial e um perito em inteligência mili-tar (Denzel Washington e Mark Wahlberg) foram contratados para assaltar a um banco, mas descobrem que devem inves-tigar um ao outro. De quebra, ainda vem à tona que os dois foram contratados pelo mesmo banco que deveriam assaltar.Estreia: 30 de agosto

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currículo

Universidade 4.0

Por Amauri Eugênio Jr.

Há algum tempo, muitas pes-soas priorizavam seu emprego ou trabalho e deixavam a universidade em segundo plano, pois a forma-ção acadêmica não era fundamen-tal para o ingresso no mercado de trabalho e, por consequência, ma-nutenção do emprego. Mas, com a mudança do perfi l do trabalha-dor e demais transformações no mercado, ter formação acadêmica passou a ser muito importante.

Isso quando não é fundamental.Como consequência dessa mu-

dança de conceito, começa a ser co-mum ver profi ssionais com mais de 40 anos entrando na universidade. Em comum, a maioria deles procura diferenciais para continuar na ati-va e valorizar o currículo, além de continuarem competitivos no cada vez mais seletivo mercado de tra-balho. Há quem o faça por satisfa-ção pessoal, é verdade, mas muitos

iniciam um curso de ensino supe-rior por necessidade profi ssional.

No entanto, como manter o pi-que e ter alto aproveitamento no conteúdo ensinado no curso, se tiver sido grande o intervalo en-tre o fi m dos estudos na juven-tude e o retorno à sala de aula?

A seguir, dicas para ser um profi s-sional e aluno nota dez, além de aliar experiência e conhecimento acadê-mico de modo bastante harmonioso.

Ouça a voz da experiência

Por mais que a parte teórica e a formação acadêmica sejam importantes, pessoas com mais de 40 anos que entraram na universidade têm algo que os alunos novatos, por mais es-forçados e inteligentes que sejam, não têm: experiência e vivência no mercado de trabalho.

Enquanto os novatos ainda não têm certeza de quais rumos querem seguir em suas carreiras, os mais experientes têm mais segurança e convicção do que querem. Além disso, investir no crescimento profi ssional também pode ter consequências positivas para a empresa em que trabalha: “Quando o aluno tem conhecimento sobre o funcio-namento de suas atividades dentro da empresa, ele pode apresentar melhores resul-tados de acordo com a estratégia da empresa aplicada ao seu departamento”, explica Mauro Roberto Claro, professor de tecnologia da informação da Faculdade Eniac.

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Tome nota• Aplique o conteúdo aprendido em sala de

aula à rotina no trabalho. Além de fi car mais fácil para

assimilá-lo, o conhecimento adquirido na universi-

dade dará aquele algo a mais ao desempenho profi s-

sional e, por consequência, as chances de ser visto

com outros olhos aumentam de modo considerável;

• Use projetos desenvolvidos em sala de

aula como vitrine para apresentação à empresa em

que trabalha: “Esse é o principal elemento motiva-

dor para alunos com mais de 40 anos, sendo que al-

guns são custeados pela própria empresa e essa é

uma forma de prestar contas”, completa Mauro.

Entrei e evoluíO executivo de Contas Eli Cleid-

son Monteiro, 46, entrou na facul-dade após os 40 anos para atualização profi ssional e aprender novos conteúdos relacio-nados à área de atuação profi ssional. “Trabalho na área comercial e por isso optei por fazer marketing, pois está relacionado aos meus negócios. O que mais me motivou retornar aos estudos foi a realização pessoal, porém agregou muito à minha carreira profi ssional”, conta.

O início das aulas foi marcado pela satisfação de estar na universidade e por certo receio, pois Eli estava afastado dos estudos havia 25 anos. Mas, a adaptação foi tranquila e a recompensa veio antes do fi m do curso: quando faltavam três meses para o término do curso, o profi ssional recebeu convite para migrar a outra empresa, onde passou a ser coordenador de contas. “Retornar aos estudos com 40 anos ou mais traz a certeza de que mudanças acontecerão. Para as pessoas que realmente querem fazer faculdade nessa idade, digo para ir ‘com tudo’, pois conhecimento nunca é demais”, fi naliza.

currículo

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Por Elís Lucas

FOTO: BANCO DE IMAGENS

empresa

Sociedade de sucessoSaiba como escolher o sócio ideal

Ter o próprio negócio é o sonho de muitas pessoas. Porém, nem sem-pre é possível fazer isso sozinho. É necessário um sócio para dividir o investimento e unir esforços nas ta-refas ou na gestão. Mas, para essa di-fícil escolha é preciso ter cuidado ou a sociedade pode ir por água abaixo, impactar a vida pessoal dos sócios e clientes, além de tornar o que pode-ria ser uma boa fonte de renda em uma bela dor de cabeça. O professor universitário e mestre em adminis-tração Fábio Zugman é quem dá as

dicas para que isso não ocorra.O primeiro passo exige uma refl e-

xão interna: o que falta em mim ou para mim? Isso mesmo, parece per-gunta de quem está à procura de um par romântico, mas não é. Embora essa escolha também seja de tamanha importância. “O sócio deve ser esco-lhido a partir do que precisa. Pode ser investimento ou alguma habilidade específi ca que não tenha”, explica Fá-bio, que também é autor de livros so-bre empreendedorismo e criatividade.

O especialista explica que é mui-

to comum ter sócios investidores e que, se um vai entrar com a grana e o outro com todo o resto, isso deve ser muito bem acordado entre as partes. “Essa é a grande vilã da sociedade. Geralmente, os confl itos acontecem por falta de acordo entre as partes. Por exemplo, quantas horas de tra-balho você e seu sócio irão dedicar à empresa?! Tudo isso deve ser muito bem pensado e conversado”, ressal-ta. E não há diferença se o sócio for homem ou mulher. Tudo depende da necessidade e dos acordos.

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empresa

Os erros mais comuns de quem busca um sócio

Qual a conclusão?! “Devemos analisar com cuidado nossas opções, pensar sobre as possibilidades, discutir possíveis pro-blemas e então tomar uma decisão equilibrada. Tudo que é ne-gociado no começo vale a pena”, fi naliza o autor.

1) Confundir amiza-de com sociedade: muitas sociedades começam com amigos conversando, ten-do ideias ou formando-se juntos na faculdade. Ape-sar de ser ótimo trabalhar com amigos, é preciso tomar cuidado com algu-mas questões práticas: as pessoas envolvidas po-dem contribuir de forma adequada e profi ssional à sociedade? É preciso ava-liar as habilidades, a dis-posição e o papel que cada um vai desempenhar na empresa, para que os ami-gos não virem ex-amigos ou até inimigos.

2) Não definir ex-pectativas: as pessoas têm objetivos e sonhos diferentes. Um pode querer um grande e imponente escritório, enquanto o outro pode ficar feliz em pagar as contas e passar o fim de semana na praia. Muitas sociedades aca-bam porque, no meio do caminho, as pessoas descobrem que tinham objetivos diferentes. É importante ter uma conversa franca sobre o que cada um espera e em que cada um está disposto a contribuir.

3) Não elaborar um “pla-no B”: por mais que seja de-sagradável, é preciso pensar em um plano alternativo. O que fazer se as coisas derem errado? O que fazer se um dos sócios quiser sair? Ou se uma das sócias resolver ter fi lho e ausentar-se por alguns meses? E se alguém quiser vender sua parte para outra pessoa? Pode até parecer pes-simismo, mas é preciso defi -nir o que fazer caso um dos sócios queira se ausentar, sair ou até mesmo se a sociedade acabar. É uma forma de não ter problemas ou situações que podem se tornar delica-das no futuro.

4) Escolher pessoas que não se comportam como sócias. Um sócio é em parte dono do negócio. Com isso, as responsabili-dades aumentam, a pessoa deixa de ser um funcioná-rio e passa a ter de preocu-par-se com questões mais gerais da empresa. Muitos sócios, principalmente de perfi l técnico, acabam de-legando a função de dono ao outro sócio e dedicam--se ao que gostam de fazer. Se isso for combinado, não há problema, mas na práti-ca pode gerar atrito e res-sentimento entre os parti-cipantes da sociedade.

Dica de leitura para obter conhecimento técnico e desenvolver habilidades necessárias para enfrentar o mercado.R$ 72 - Livraria Folha

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bem viverPor Tamiris Monteiro

Bebida de poderConheça os benefícios que os chás podem proporcionar ao organismo

O chá é uma bebida milenar e pode ser feito com ervas, frutas e flores. Saboroso e saudável, pode ser consumido quente ou frio. Além de ser bastante popular e fácil de fazer, é capaz de trazer inúmeros benefícios ao corpo, podendo ser usado para acelerar o metabolismo, desintoxicar o organismo ou aju-

dar no relaxamento. Muitos têm até propriedades antioxidantes e pesquisas comprovam que também previnem doenças.

Um estudo feito com 500 mil europeus, publicado no “Ameri-can Journal of Clinical Nutrition”, mostrou que as pessoas que con-somem chás e café têm menos

chances de desenvolver câncer no cérebro. Outra pesquisa realizada pela Universidade de Utrecht, na Holanda, analisou 40 mil pessoas e apontou que tomar xícaras de chá ou café previne o coração contra problemas cardíacos. Com tantas vantagens, vale a pena incluir a be-bida na alimentação.

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Preparo

Segundo a nutricionista Adriana Bianchi, existem duas maneiras de preparo do chá. A primeira e mais comum é a infusão ou macera-ção em água quente, em que a água fervente é vertida sobre ervas ou frutos, estejam eles fres-cos ou secos. A segunda opção é a decocção, que é a fervura por tempo determinado de ervas ou frutos frescos e desidratados em água ou ou-tro líquido. “Uma dica: é melhor preparar o chá sempre em utensílios como o vidro, cerâmica, ágata e porcelana, pois ao contrário do plástico, por exemplo, esses materiais não liberam resí-duos tóxicos”, pontua.

ArmazenamentoO chá em folha deve ser guardado em

recipientes próprios para alimentos, sendo escuros - para evitar a exposição solar e com tampas herméticas - para evitar o contato com o ar e umidade. “O aconselhável é evi-tar conservá-lo solto em sacos plásticos, re-cipientes de madeira, vidro e plástico. Já os chá em caixas, que podem ser comprados no supermercado, por norma, vêm protegidos e podem ser mantidos na embalagem original. Também não é recomendado guardar chás de diferentes sabores em um mesmo frasco para evitar que os aromas se misturem”, explica Adriana. Depois de pronta, a bebida deve ser consumida em até 24 horas, pois após esse período perde as propriedades nutritivas.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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bem viver

Chás como erva-cidreira e camo-mila são comuns entre os brasileiros, mas nem todos sabem quais são suas principais funções e como agem no organismo. Para que você entenda os benefícios de cada tipo de chá, a nu-tricionista Adriana Bianchi explica alguns tipos.

Alecrim: é recomendado para aju-dar a acelerar o processo de cicatriza-ção e também tem função digestiva.

Boldo: melhora o funcionamen-to do fígado, auxilia na digestão e no funcionamento do aparelho digestó-rio, na diminuição da azia e ajuda no tratamento de gastrite.

Camomila: ajuda a aliviar a indi-gestão, acalmar os nervos e diminuir a ansiedade. Combate o cansaço e ajuda a induzir o sono.

Canela: acelera o metabolismo

e pode melhorar na produção de in-sulina. Além disso, ajuda a diminuir cólicas leves e gases.

Carqueja: melhora a circula-ção sanguínea, a digestão e ajuda no processo de emagrecimento. Alguns estudos também indicam que a carqueja ajuda a controlar a diabete, desintoxicar o fígado, tratar anemia, combater febres e inflamações.

Chá verde: esse tipo apresen-ta a catequina, que é um antioxi-dante; o flavonoide, que tem ação vascular; e a cafeína, que melhora a parte cognitiva e ajuda a função cardíaca. Também apresenta vita-minas dos complexos B e C e vita-mina K, além de auxiliar no proces-so de emagrecimento.

Erva-Cidreira: assim como o

chá de melissa, auxilia na diminuição das cólicas abdominais e em quadros leves de ansiedade e insônia.

Erva-doce: alivia gases, combate a cólica intestinal, facilita a digestão e induz ao relaxamento.

Erva-mate: contém cafeína e, por isso, auxilia na perda de peso, além de conter agentes antioxidantes.

Hibisco: feito da fl or de mesmo nome, o chá é conhecido pela ação antioxidante que ajuda a prevenir o envelhecimento das células. Tam-bém tem poder diurético e melhora a circulação sanguínea.

Hortelã: auxilia no tratamento de tosses e resfriados, tem proprie-dades que ajudam a combater vírus e bactérias, alivia dores musculares, é fonte de vitaminas do complexo B e ajuda na digestão.

Os benefícios

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passarelaPor Tamiris Monteiro

Enrole-seUse e abuse dos cachecóis, lenços

e echarpes durante o Inverno

O Inverno é o período ideal para investir em acessórios mais quen-tinhos como cachecóis, lenços e echarpes. Mas, você sabe a diferen-ça entre as peças? Segundo a consul-tora de imagem pessoal Mayra Frei-re, os lenços são quadrados, podem ser feitos em diversos tamanhos e, na maioria dos casos, são produzi-dos com tecidos leves e fi nos como seda, cetim e algodão. As echarpes são retangulares e compridas e tam-bém são fabricadas em tecidos leves

como o voil e chiff on. Já o cachecol é de lã, em formato retangular, com-prido e mais volumoso.

Apesar das diferenças, todas as peças são versáteis e têm o poder de dar um up em looks básicos. Mas, se a intenção for proteger-se do frio severo, a melhor opção, de acordo com Mayra, são os cachecóis. “Por ser feito de lã, esquenta bastante e protege a garganta, mas como nos-so Inverno não costuma ser muito rigoroso, lenços e echarpes também

são muito bem-vindos para tempe-raturas mais amenas, além de fi ca-rem muito charmosos”, explica ela.

Embora os acessórios sejam de-mocráticos e ótimas alternativas para o dia a dia, existem algumas restrições. Por isso, é necessário ter cuidado na hora de combiná--los com o look. O cachecol, por exemplo, é uma peça esportiva e não deve ser usado com roupas formais como vestido de festa ou terninho. Já os lenços e echarpes

FOTOS: BANCO DE IMAGENS E DIVULGAÇÃO

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Page 63: Revista Guarulhos - Edição 78

Echarpe feminino plissadoMARISAR$ 35,99

Echarpe feminino fl oral, MARISA –

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Xale estrelas, JOHN JOHN – R$ 58

Xale estampado, LE LIS BLANC DEUX – R$ 59

Pashmina em viscose, RENNER – R$ 39,90

Lenço preto em poliester,

RENNER R$ 19,90

Lenço, FELLIPE KREIN R$ 63,80

Lenço colorido NIEGE R$ 39,90

Lenço rosaPINK CONNECTION

R$ 59,90

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Page 64: Revista Guarulhos - Edição 78

passarela

vão do ambiente informal ao for-mal e podem ser usados sem medo, principalmente os feitos de tecidos mais nobres. “Em todos os casos é importante ter olhar crítico para o resultado final e analisar como o acessório contribuiu na harmonia da silhueta. Um conselho que vale para qualquer ocasião: se for usar cachecol, lenço ou echarpe com blusa de gola alta, o acessório não deve estar justo ao pescoço: deixe-o caído no colo”, ressalta.

Os cachecóis, lenços e echarpes são aceitos até em outras estações e, por isso, vale a pena ter alguns modelos diferentes. As cores que mais combinam são as neutras, como branco, preto, cinza, bege, marrom e azul marinho. Mas, é válido ter uma opção mais ousada como vermelho ou bordô, que são cores que aparecem muito no In-verno e acrescentam um pouco de personalidade à composição.

Também vale investir em estam-

pas, principalmente em lenços e echarpes. “Quando optar por elas, escolha de acordo com o seu estilo e tente lembrar-se de três peças ou mais de roupas que já tenham al-guma das cores da estampa. Dessa forma, as possibilidades de compo-sições serão maiores. Animal print é uma boa dica para aumentar ain-da mais as possibilidades de looks, pois são estampas curingas e vão com quase tudo”, enfatiza a consul-tora de imagem.

Mayra FreireCel.: 11 9-8326-1996Mayrafreire_br@hotmail.comwww.mayrafreireconsultoria.com

LOOK 1

Inspire-se

LOOK 2 LOOK 364

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espelho meuPor Elís Lucas

Qual é oseu cheiro?

Perfumes são capazes de mar-car momentos e pessoas. Ou, quem nunca passou pela rua, sentiu de-terminado perfume e lembrou-se de alguém ou de alguma ocasião? Pois é... Eles podem ser lembranças trazidas pelo vento. E, por isso, o perfume precisa ter a ver com você. No entanto, para a escolha de qual será o seu cheirinho, é necessário analisar alguns critérios. De acordo com Valéria Jacob, proprietária da Ares Perfumes e Cosméticos filial Guarulhos, a escolha do perfume ideal é uma composição de elemen-tos pessoais e sociais, que variam conforme a personalidade e o obje-tivo de vida de cada um. “Ele deve

ser escolhido a partir das atitudes e estilo de cada pessoa”, completa.

Isso porque a fragrância é um conjunto de notas harmônicas que desperta várias sensações. “Os aro-mas cítricos, por exemplo, podem atuar como um leve estimulante, porém, é necessário que a escolha atenda ao gosto pessoal para não potencializar indisposições, como dores de cabeça e rinites”, alerta Valéria. Para ficar claro, a fragrân-cia é o aroma que se sente quando borrifa-se o perfume e é resulta-do da elaboração das matérias--primas do perfume. Já a essência é o óleo essencial extraído da ma-téria-prima. Quando se ouve falar

em eau de toillet, eau de cologne e eau de parfum, por exemplo, a diferença entre eles é a quantida-de de essência e óleos aromáticos utilizados em cada um. Exemplo: eau de colônia: 4 a 8%; eau de toil-let: 9 a 15%; e parfum: 18 a 22%.

Antes de partir para as fragrân-cias indicadas para alguns perfis, é importante saber que o parfum tem duração de até 12 horas, porém, vai depender de alguns fatores. “Peles claras e secas não têm tanta fixa-ção. Já as peles orientais, negras e mais oleosas têm maior poder de fi-xação. Hábitos como fumar, beber e o local de trabalho também po-dem influenciar”, avisa Valéria.

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Dicas de O Boticário

Floratta in Blue Desodorante Colônia Família olfativa: musk.Para mulheres versáteis.

Quasar Quest Desodorante Colônia Família olfativa: fougére aromático.

Para homens dinâmicos, que precisam de energia extra no dia-a-dia.

Glamour Nuit Desodorante Colônia Família olfativa: chypre fl oral.

Para mulheres intensas e provocantes.

Malbec Desodorante Colônia Família olfativa: amadeirado.

Para homens poderosos e confi antes.

Mulheres ModernasFamília olfativa: fl oral fresco.Elegância, feminilidade e sofi sticação são seu ponto forte, além de ter o poder e o romantismo acompanhados da modernidade.Sugestão: Ares Diamant.

Mulheres VIP's:Família olfativa: fl oral oriental amadeirado.Para mulheres descoladas, modernas e criativas.Sugestão: Ares Gold.

Mulheres Românticas: Família olfativa: fl oral fresco frutal.Para mulheres femininas, delicadas e elegantes.Sugestão: Brise by Ares.

Mulheres Envolventes: Família olfativa: fl oral oriental licoroso.Perfume indicado para mulheres determinadas, de personalidade carismática e envolvente.Sugestão: Ares Iris Stefanelli.

Dicas da Ares:

Homens modernosFamília olfativa: cítrico amadeirado e chipre ama-deirado. Esse tipo de homem combina com perfumes for-tes, que só admitem a liberdade.Sugestões: Ares Blue e Ares Black.

Homens VIP'sFamília olfativa: oriental amadeirado. Próprio para homens descolados e criativos, sem-pre prontos para diversão.Sugestão: Ares Silves.

Homens RomânticosFamília olfativa: fougére fresco aromático.Para homens fortes, conquistadores e profundos em suas relações.Sugestão: Wave by Ares.

Ares PerfumesRua Luís Gama, 157, Centro - Guarulhos

Tel.: 2358-6254www.aresperfumes.com.br

O Boticário - Guarulhos Tel.: 0800 41 3011www.boticario.com.br

A forma correta de experimentar perfume é aplicá-lo nas áreas quentes do corpo, onde tem maior concentração de circulação sanguínea, como: pescoço, punhos, atrás dos joelhos, barriga, nas dobras dos braços e atrás das orelhas.

Durante o dia é indicado utilizar perfumes mais suaves e à noite perfumes mais marcantes.

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eu queroPor Tamiris Monteiro

FOTO

S: D

IVUL

GAÇÃ

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Por uma cozinha mais estilosa

A cozinha é um dos ambientes mais movimentados da casa. Afi nal, é lá onde são preparadas as refeições diárias. Além da parte gastronômica, o cômodo geral-mente é palco de reuniões entre familiares e amigos. Por ter toda essa importância, que tal investir na deco-ração do local? Para isso nem é preciso tanto esforço, acredite: alguns utensílios, como uma panela colorida ou um prato estampado, podem dar uma nova cara ao lugar. Confi ra nossas sugestões.

Conjunto para sorvete Funny Colors ScallaR$ 64,90 AMERICANAS www.americanas.com.br

Conjunto de panelas em cerâmica Edu Guedes

PomodoroR$ 479

AMERICANAS www.americanas.com.br

Ímãs iPhone iconscom 18 peçasR$ 29,90DECOYwww.decoy.com.br

Aparelho de jantar com 42 Peças Faiança Square

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Aparelho de jantar ScallaBolas Coloridas, R$ 179,91

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Porta utensílios Le Chef

R$ 79,90DECOY

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Conjunto de panelas Tra-montina Antiaderente My

Lovely KitchenR$ 197,91SUBMARINO

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Minicarrinho de compras(organizador de mesa)R$ 40FUN IDEASwww.funideas.tanlup.com

Bomboniere pera 14cm preço sob consultaMAGAZINE LUIZA www.magazineluiza.com.br

Chaleira em cerâmica 1,7 Litro preço sob consultaMAGAZINE LUIZAwww.magazineluiza.com.br

FOTO

S: D

IVUL

GAÇÃ

O

Frigideira Gingerde 24 cmR$ 25,99ETNAwww.etna.com.br

Kit de canecas com 12 peças R$ 129,90

ETNAwww.etna.com.br

Conjunto de salada S&P ImeltronR$ 169,90WALMARTwww.walmart.com.br

Garrafa BarcelonaR$ 119,90ETNAwww.etna.com.br

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Moringa Ipanema Pinguim R$ 99,90

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Jogo Tramontina Design Collection para sobremesa Aço InoxR$ 349SUBMARINOwww.submarino.com.br

Conjunto de copos Rici Colorido, R$ 89,90

OPPAwww.oppa.com.br

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Minicafé ExpressoR$ 119,90IMAGINARIUM

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Jogo de louças CroquisR$ 134TOK & STOK www.tokstok.com.br

Prato de sobremesa OpticalR$ 16,50TOK $ STOK

www.tokstok.com.brConjunto de pratos para pizza GasparR$ 159OPPA www.oppa.com.br

eu quero

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meu canto

Extravagância na medidaDecorar um ambiente é mui-

to mais do que escolher a cor das paredes e o estilo dos móveis. Os detalhes são os mais importantes quando é preciso dar identidade ao local, seja em casa ou no trabalho.

Por isso, o estilo de quem fre-quenta o lugar deve ser sempre a prioridade. Assim, será mais fácil de definir como serão os objetos e de-talhes que darão vida ao ambiente.

E por falar em estilo, alguns tor-nam-se destaque, pois são influen-ciados pela moda. É o caso da ani-mal print, a estampa inspirada na pele de animais como onça, zebra, cobra, girafa, vaca e muitos outros.

Quem pensa que usar animal print na decoração é errado está muito enganado. A designer de interiores Camila Ocaña afirma que essas estampas podem ser usadas em qualquer ambiente. “Elas podem ser escolhidas para decorar qualquer local, inclusi-ve os profissionais, como escri-tórios e consultórios. Com elas, é possível deixar o ambiente so-fisticado, moderno e até mes-mo bem humorado”, completa.

Quem tem medo de ousar deve usar animal print com cautela. “A dica para esses casos é usar as estampas em detalhes e objetos,

mantendo móveis e paredes na cartela de cores neutras”. Camila explica que é preciso escolher bem as cores do ambiente que será de-corado com animal print. “Não há regras específicas. Depende da per-sonalidade de cada um. Se prefere um ambiente clássico, use estam-pas com móveis neutros. Quando a ideia for ousar mais, mescle es-tampas com cores mais fortes. O que é importante dizer é que não é legal misturar estampas de animais diferentes. Se preferir usar onça di-virta-se apenas com ela e as cores que combinem com os tons dessa estampa”, sugere a designer.

Por Vivian Barbosa

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Nos detalhesComo já foi dito, a animal print é perfei-

ta tanto para a moda quanto para a decora-ção. Com ela o ambiente pode fi car clássico, mas sem ser clichê, ou ousado e moderno.

Para isso, a dica é investir em peças com estampas de animais para enrique-cer o local. A designer de interiores sugere que luminárias, almofadas, cadeiras, va-sos e caixas organizadoras são perfeitas para as pessoas mais discretas e elegantes.

Para as pessoas que abusam de criativida-de e ousadia, podem invetir em peças maiores com a estampa animal, como tapetes, papel de parede, estofados, quadros, pufes e vasos.

Sobre as cores, as estampas de onça, leo-pardo e girafa, por exemplo, casam perfeita-mente com tons que vão do bege ao marrom. Aos que preferem cores mais fortes, deta-lhes em amarelo também combinam bem.

Para as estampas de zebra, cobra e onça, por exemplo, os tons passeiam entre o off -whi-te, branco, cinza e pretcores presentes nas es-tampas. No quesito mais colorido, aqui, as co-res frias como o azul são as melhores opções.

SugestõesListamos alguns acessórios que podem in-

crementar os ambientes na casa ou no traba-lho e deixá-lo com um quê de extravagância.

Foto 1Abajur zebra – R$ 170 www.e-lustre.simple-helix.netFotos 2 e 3Almofada Zelo onça / zebra – R$ 24,90www.zelo.com.br Foto 4Kit colcha áfrica cetim – R$ 1.290www.giulianahome.com.br Foto 5Jogo de toalhas onça – R$ 498www.giulianahome.com.brFoto 6Dafi ti – conjunto jantar zebra – R$ 239,90www.dafi ti.com.brFoto 7Caixa de relógios Zebra – R$ 130 O Ateliê de Presentes www.oateliedepresentes.com.br

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Por Elís Lucas

por aí

Campos do JordãoOnde o Inverno é “quente”

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Sair da rotina, conhecer novos lu-gares, comer bem e curtir o Inverno de modo mais quentinho na beira da lareira com um amor, fondue e vinho. Que tal dar um pulinho em Campos do Jordão, onde a estação mais fria é um luxo só? Localizada a 156 km de Guarulhos, a cidade montanho-sa encanta por suas construções de chalés, bares e restaurantes baseadas nos Alpes Suíços.

Por lá, nesta época do ano, a tem-

peratura mínima costuma ser de 4˚C e a máxima de 18˚ C, além de a sen-sação térmica normalmente ser mais fria. Então, não esqueça de levar ca-checol, gorro, luva, malhas e casaco de frio. Antes de viajar, faça um pré-ro-teiro dos passeios para aproveitar ao máximo o que a cidade tem a oferecer. No site camposdojordao.com.br há programação com cinco roteiros para quem for visitar a cidade pela primei-ra vez e não quer perder tempo.

Os roteiros mesclam passeios na-turais como ao Amantikir Garden – jardins que falam – e ao Pesqueiro Truta Azul; culturais, como a visita ao Museu Felícia Leirner e ao Palácio da Boa Vista; além da visita a locais como a Cervejaria Baden Baden e a Fábrica de Chocolate. No entanto, caso não queira seguir os roteiros, divididos por localidade, é bom anotar o nome dos lugares selecionados para sua viagem valer ainda mais a pena.

ArborismoEm Campos é muito comum

a prática do arborismo ou ar-vorismo, como preferir. A ati-vidade, que consiste em andar sob a copa das árvores através de escadas feitas de cordas, ti-rolesas, pontes, rapéis e falsas baianas, pode ser curta, por apenas alguns minutos ou du-rar horas, dependendo do cir-cuito escolhido. Boa opção para casais aventureiros e para as crianças. Procure um dos bos-ques da região como os do Si-lêncio e Jacques Perroy, Pesca da Montanha ou Tarundu. In-formações em (12) 3663-4122.

Horto FlorestalLocalizado em área de 8.300 hec-

tares de natureza preservada, o Hor-to - Parque Estadual de Campos de Jordão - tem diversas atrações como trilhas que dão em cachoeiras, pas-seio de trenzinho na fl oresta, áreas de piquenique, playground, bosques, orquidário, lago das carpas, lojas de artesanato, centro de exposições e o bosque Vermelho. Valendo um destaque para a Trilha da Cachoei-ra Celestina, caminhada com cinco horas de duração na mata Atlântica com araucárias e campos de altitude. Necessário acompanhamento de um monitor e prévio agendamento pelo telefone (12) 3663-3762. Estrada do Horto – Descansópolis.

Casa da XilogravuraOs mais chegados em arte

com certeza vão se entusias-mar com a Casa da Xilogravura. Inaugurado em 1987, o museu é o único no Brasil dedicado à técnica. Em suas 20 salas po-dem ser encontradas mais de cinco mil obras de 400 artistas como Oswaldo Goeldi, Lasar Segall, Tarsilla do Amaral, Lívio Abramo, Marcello Grasmann e Maria Bonomi. Rua Eduardo Moreira Cruz, 295 – Jaguaribe. Mais informações pelo telefone (12) 3662-1832.

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por aí Onde fi car:Pousada Dom Alfredo JoséEsta é uma charmosa pousada. Oferece suítes com lareira e hidro-massagem e até sala de massagem, além de hospedar seu animal de estimação.

Alameda Turmalina, 45, Morro do ElefanteTel.: (12)3663-4001 / 3663-4305domalfredojose.com.br

Pousada AppenzellNessa pousada, que leva o nome de uma cidade suíça, a música é o seu tema, devido aos festivais que acontecem em Campos do Jordão e em Appenzell.

Rua Dep. Plínio Godoy, 272Tel.: (12)3663-1526appenzell.com.br

Pousada Ararinha AzulCharme e bom gosto são adjetivos que podem traduzir bem esta pou-sada, pelos fatores decoração e conforto.

Rua Paulo Rabello Dubieux, 391 – JaguaribeTel.: (12)3664-3756pousadaararinhaazul.com.br

Onde comer:Fondue MezzaninoNão vale ir a Campos de Jordão e não comer fondue, não é mesmo?! Então, experimente ir ao Fondue Mezzanino que, além de oferecer os fondues tradicionais de carne, queijo e chocolate, também serve os de peixe e camarão. Shopping Boulevard Geneve Plaza – Rua Djalma Frojaz – vila Capivari.Tel.: (12) 3663-4227fonduemezzanino.com.br

Itália RistoranteO melhor da cozinha italiana associado a sabores da montanha é en-contrado na Cantina e Ristorante Itália, que tem mais de 20 anos de tradição. Além das massas, a casa oferece fondues, risotos, saladas e sobremesas, além de renomados vinhos.

Avenida Macedo Soares, 306 – CapivariTel.: (12) 3663-2533Site: italiaristorante.com.br

Cantinho da SerraAos chegados em pratos quentes, carnes e acompanhamentos, o Can-tinho da Serra é especializado em cozinha tradicional da montanha, com buff et no fogão a lenha e serviço a la carte. Tem também festival de massas caseiras, com destaque para canelone de cordeiro ao sugo.

Rua Dr. Vitor Godinho, 206 - vila Capivari Tel.: 3663-4532 restaurantecantinhodaserra.com.br

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Por Daniela Villa-FlorFOTOS: DIVULGAÇÃO

Boteco BoavistaAberto de terça a domingo.

Reservas são aceitas.Rua Tapajós, 200

CentroTel.: 2358-5743

mesa

A casa, recentemente aberta em Guarulhos pelos sócios Rodrigo Segan-tini e Rodrigo Redoschi, reproduz o am-biente típico de botequins de São Paulo, com papéis de parede de paisagens his-tóricas do País, como o Pão de Açúcar, remetendo a um lugar aconchegante e conhecido. As mesas são próprias para as pessoas realizarem uma happy hour sentadas, com amigos ou familiares, pois não há restrição de idade para entrar. A área externa tem aquecedo-res para manter o ambiente agradável, além dos sofás, que causam maior sen-sação de conforto aos clientes.

Ao serem oferecidos petiscos tradi-cionais, como bolinhos de carne seca com abóbora e de bacalhau, a casa des-

taca-se também pela inovação, como no caso da caipirosca de limão com picolé no sabor da fruta. Além disso, a casa oferece piña colada e marguerita, além das várias marcas de cervejas.

O destaque da casa é a Alheira, típica linguiça portuguesa frita servida com salada de palmito, tomate à francesa e alface. Além do prato, o carro-chefe é a Chapa Mista, que é um combinado de fi lé mignon, linguiça calabresa e frango, servidos com vinagrete e farofa.

O cliente pode servir-se dos pratos mais variados enquanto aprecia o me-lhor da MPB, estilo musical eleito pela casa. De quarta a domingo, a casa ofere-ce música ao vivo, com versões dos íco-nes brasileiros e amplo repertório.

Boteco Boavista

Chapa Mista,um dos carros-chefes

da casa

Os tradicionais petiscos

de boteco

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MÁRCIO MONTEIRO

DIVULGAÇÃO

MÁRCIO MONTEIRO

Buffet Fazendão

A casa oferece buff et variado no almoço, com esquema self service por quilo. Além das saladas opções quentes, há diversidade de sobremesas.

Restaurante FazendãoRua Quinze de Novembro, 96, Centro.Tel.: 2409-3927.

Tepan de Frutos do Mar

Entre várias opções de pratos quentes da culinária oriental, a casa oferece o tepan de frutos

do mar. O prato leva camarão, mexilhão, lula, salmão e legumes grelhados.

Kame SushiRua Engenheiro Prestes Maia, 34, Centro

Tel. 2408-0808

menuPor Daniela Villa Flor

Bolo de limão

Feito com farinha de trigo especial, o que o deixa fofi nho. Leva raspas da fruta na massa e na cober-tura, que é de mousse de limão. Especializada em bolos caseiros, a casa oferece opções diversas para acompanhar o café da tarde.

BoloterapiaRua Elias Acras, 142, vila São José. Tel: 2408-5369

Picanha no Rechaud

A picanha é servida na mesa na chapa, bem quente. O prato acompanha pão,

farofa e vinagrete.

HangarAvenida Paulo Faccini, 2207, Maia.

Tel.: 2440-4236

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Por Simone Carleto

Contemplei as imagens. Não sabia se era arte rupestre, Pollock ou Miró. Mas era Zé. José Augusto Lisboa, ar-tista arqueólogo, acostumado a tantas palavras, há vários anos dedica-se a construir uma arqueologia urbana das ruas. Bota reparo e destaca elemen-tos imperceptíveis para a maior parte das pessoas, colocando em evidência a vida, louca vida em que vivemos, a partir de minúsculos objetos incrusta-dos no solo, fossilizados, absorvidos, moldados ao calor do asfalto, carros e seus pneus, o peso do transporte diá-rio de pessoas, veículos e até a pintura das faixas de segurança.

Ao acaso, são formadas imagens efêmeras, posto que são transfor-madas a todo momento. Em muitos casos, o tesouro visual lá permanece, guerreiro a tantas intempéries, tem-po, piche, tinta, cimento, chuva, Sol, pedestres, bicicletas e indiferença. De quem joga, deixa cair, passa, sim-

plesmente vai. E como consideram estranho ver outros a observar o chão sem parar! Será que perderam alguma coisa? Teria algo de valor ali? Que es-tranha mania de ter tempo para ver o tempo mal corroendo objetos, partes de coisas, a evidência da coisifi cação do mundo ali estampada. Aparente-mente inerte.

Se essa rua fosse minha... Eu man-dava todo mundo parar, olhar, reparar, perceber e desconfi ar. Inspirado em Manoel de Barros: “Passava os dias ali, quieto, no meio das coisas miúdas. E me encantei”. Daí em diante tanto faz o que foi matéria-prima, se tinta, ou sangue. O jornalista-artista vê na noite as pequenas peças a cintilar e para ele são como estrelas no céu. Esse inver-tido céu, chão de estrelas que, aparen-temente sem valor nenhum, podem também se transformar em arte, que pode ser uma forma de escancarar (se) ao mundo e de mostrar ao outro como

me vejo, entendo a realidade, as pes-soas e de como a vida corrida também produz coisas belas para quem quiser ver. Nesse ato de ver inclui-se a leitura crítica do que produz esses resíduos, uma das marcas da nossa sociedade.

Se todo objeto guarda uma his-tória, cada pessoa que passou por esse objeto e vice-versa ganham vida ao ser escolhido pelo olhar de quem enxerga neles uma possibilidade de ressignifi cá-los. Colocados em placas de resina após um minucioso garim-po e cuidados, esses pequeninos re-tratos da sociedade contemporânea fi cam eternizados. E do acaso que os produziu nasce a intencionalidade da arte. Que logo poderá ser contem-plada em exposição na cidade. Além de poder já ser vista incognitamen-te por quem estiver atento a esses e tantos outros sinais presentes nas ruas. Sinais de que há vida inteligen-te na(s) cidade(s).

Heavy Metal

crítica

“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.”José Saramago

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Por Valdir Carleto

Músicae poesia

em noite de autógrafos

No dia 2 de julho, o Espaço Novo Mundo - livraria Nobel do Jardim

Maia - sediou o lançamento do livro “Jandilisa Grassano - Minha

vida, uma arte só”, no qual a artista plástica, poetisa e musicista descreve

sua carreira e publica alguns textos. Músicos, poetas e declamadores a

presentearam com um sarau.

KELLY SAITO / REVISTA É FOTOS: GRASIELA TORRES

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R. João Gonçalves, 52 - 2º andar - Centro 2409-5830

Conservatório Musical de Guarulhos,há 50 anos formando músicos,regentes e professores de música,aliando tradição e modernidade.

Cursos de todos os instrumentosDireção: Maestro Armando Colacioppo

Venha comemorar conosco nosso Jubileu de Ouro

Conservatório de Música meia.indd 1 18/07/2013 13:14:32

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Por Amauri Eugênio Jr.FOTOS: Sandro Batista

Sumirê Fashion ShowPromovido pela Perfurmaria Sumirê em 14 e 15 de julho, no Anhembi, o evento contou com participações de mais de 100 marcas e cerca de 10 mil visitantes. Famosos como Adriane Galisteu, a apresentadora Eliana, Fernando “Xuxa” Scherer e Sheila Mello, Juju Salimeni, entre outros, prestigiaram o evento, que teve shows de Péricles e Zezé di Camargo & Luciano. Foram arrecadados R$ 50 mil, doados ao Graacc.

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Fotos: Persio Nunes

Daniele Pestelli recebe prêmio de Industrial do AnoO prêmio, do Ciesp Guarulhos, foi entregue

pelo diretor titular, Maurício Colin, a Daniele Pestelli, proprietário da Fitas Indústria e Tecnologia, ex-diretor da entidade e ex-

presidente da Agende. A empresária Rosmari Ghellery, da Fibrasil, também concorreu ao

prêmio. A Usiminas foi premiada com a láurea “De Olho na Indústria”, em escolha feita pelo

Núcleo de Jovens Empreendedores. Daniele Pestelli e Maurício Colin

PÉRSIO NUNES

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Nas marcas generalistas, um face--lift é a forma menos pesada de dar fôlego a um carro. Na maioria das vezes, o marketing aproveita a mu-dança, mesmo que seja apenas um simples redesenho de grade, para classifi car o resultado como “nova ge-ração”. Já entre marcas de luxo, a bri-ga requer um pouco mais de esforço. Como a disputa entra no campo do requinte e da tecnologia, as monta-doras às vezes nem mexem tanto no carro por fora, mas aproveitam a oca-sião para, no mínimo, acrescentar em seu modelo recursos já oferecidos pelos rivais. No caso da remodela-ção da Classe E, a Mercedes decidiu não só atualizar a tecnologia como

também apresentar alguns novos re-cursos e adotar visual que marcasse muito bem esta nova fase da sua li-nha média-grande.

O sedã Classe E chega em julho às concessionárias brasileiras apenas na versão Avantgarde e explicita a preocupação da Mercedes em reju-venescer a marca, mesmo por meio de seu modelo mais clássico. O vi-sual frontal foi bem modernizado e deu ao carro estilo mais esportivo, como no hatch Classe A e no cupê SLS. O Classe E perdeu a caracterís-tica grade do radiador em forma de grelha cromada. Agora é mais protu-berante, no estilo “bocão” – com um ou dois frisos horizontais em torno

da estrela da marca, dependendo da versão. Os faróis duplos, que eram separados, agora estão integrados sob uma só sobrelente de policarbo-nato. Para completar, parachoque e capô ganham vincos mais marcados, com linhas fl uidas, que dão ar mais agressivo ao conjunto. Na traseira, as novidades são mais sutis, pois resumem-se ao parachoque mais ro-busto e à nova distribuição das luzes na lanterna traseira. Com pequenas diferenças, as versões cupê e conver-sível, que chegam em agosto, acom-panham as mudanças.

No interior, as discretas novida-des vão na contramão da jovialidade externa e buscaram ressaltar o lado

Clássico de cara nova

Mercedes reestiliza Classe E, que adota visual mais moderno, novo motor e mais tecnologia

aceleraPor Eduardo Rocha / Auto Press

FOTOS: EDUARDO ROCHA/CARTA Z NOTÍCIAS

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acelera

mais requintado do modelo. Caso do reló-gio, quadrado e analógico, instalado entre as saídas de ar no console central. O conjun-to de instrumentos e o monitor multimídia, no console central, foram ligeiramente re-desenhados. Os acabamentos dependem di-retamente da versão. Na “de entrada” E250, que custa R$ 229.900 na versão sedã e R$ 239.900 na cupê, os revestimentos de ban-cos e portas são em couro sintético e os aca-bamentos do painel traz detalhes em alumí-nio texturizado. Na versão de topo, a E350, que custa R$ 284.900, o couro é natural e os acabamentos são em folha de rádica. As co-res preto e cinza disponíveis para os reves-timentos do painel podem ser combinadas com couro preto, cinza ou creme. Na versão conversível E350, que custa R$ 299.900, o couro pode ser também na cor vermelha.

É na parte de tecnologia, no entanto, que as marcas premium brigam de verdade. Nesse aspecto, o Classe E apresenta algu-mas inovações interessantes. Caso do farol totalmente em led, com sistema que dirige o facho de luz de modo a não ofuscar veículos em sentido contrário. Há também o sistema active parking assist, que não só estaciona o carro em vagas paralelas ou a 90º como é capaz de também retirá-lo sozinho depois. Outro recurso novo é o direct steer, que muda a relação entre o ângulo do volante e do esterçamento das rodas de acordo com a velocidade. Em baixa, as rodas reagem mais ao giro do volante, o que facilita o contorno de esquinas e manobras de estacionamento. Em alta, a roda reage menos, o que permite correções de trajetória com maior precisão.

O propulsor 3.5 litros V6 do E350 não sofreu alterações e manteve os mesmos 306 cv de potência e 37,8 kgfm de torque. Mas, no caso da versão E250, há novidades sob o capô: sai o motor 1.8 turbo de 204 cv de potência e 31 kgfm de torque e en-tra o 2.0 turbo de 211 cv e 35,7 kgfm. Em um segmento duelado palmo a palmo com Série 5 da BMW – cada uma vende entre 25 e 30 unidades mensais de seus médios--grandes –, qualquer detalhe pode fazer di-ferença. E a Mercedes acredita que possa emplacar até 70 unidades mensais do reju-venescido Classe E.

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nova eraCentro de Troca de Óleo

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Por Elís Lucas

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Os nomes da nova cena musical

Jovens, cheios de energias, novas ideias e misturas. Há um tempo eles vêm invadindo a cena musical cheios de vivacidade, com trampos independentes e dignos, mas sem se deixar seduzir pelo lado comercial. Muitos deles já foram até apelidados de Novos Paulistas ou de Música Popular Paulistana. Veja quem são eles.

Tulipa Ruiz

Filha de Luiz Chagas, guitarrista da banda Isca de Polícia, de Itamar As-sumpção, Tulipa Ruiz teve o seu primeiro trabalho, “Efêmera”, considerado o melhor de 2010, e no ano seguinte foi considerada a melhor cantora, de acordo com o Prêmio Multishow. Hoje, arrasa com seu segundo tra-balho, “Tudo Tanto” (2012). Seu estilo de som é defi nido por ela como “pop fl orestal”.

tuliparuiz.com

Filho de per-nambucanos, Jene-ci traz em suas can-ções a leveza de sua voz acompanhada por acordeom e pontuada pela voz feminina de Laura Lavieri. Pop e cheio de lirismo, o ál-bum, seu primeiro CD, “Feito pra acabar” (2010), foi consi-derado um dos melhores dis-cos daquele ano pela revista Rolling Stone.

Marcelo Jeneci

Tendo o vio-lão como base na maioria de suas canções, Tiê faz um som perfeito para embalar tardes na varanda, noites re-gadas a vinho e via-gens de carro pra lugar qualquer. Seu primeiro disco foi “Sweet jar-dim” (2009), indicado à ca-tegoria Revelação do Prêmio Multishow 2010. Em 2011 lançou “A coruja e o coração”.

Tiê

Nada de bom moço, Pethit não é daqueles que acre-dita no amor como salvação. Lançou seu primeiro álbum, “Berlim, Texas”, em 2010. Em 2012 foi a vez de “Estrela deca-dente”, um discão no qual tenta mostrar a diferente beleza que surge em meio à decadência. Para isso, contou com participação de cantoras como Mallu Magalhães

Thiago Pethit

O paulistano iniciou sua carrei-ra em 2006 com o disco “O último dia de um homem sem juízo”, mas foi com o segundo álbum, “Que isso fi que entre nós”, que alcançou maior repercussão na grande im-prensa. Suas músicas falam de amores cotidianos, mas nada que dê vontade de cor-tar os pulsos.

PélicoAlém de can-

tor e compositor, Leo é multi-instru-mentista, arran-jador e produtor musical. Até agora lançou apenas um trabalho, “Religar” (2010), que traz infl uencias do can-cioneiro brasileiro à música oriental. Em suas canções destacam-se a voz marcante e o jeito particular de tocar violão.

Leo Cavalcanti

Filha de Itamar Assumpção, artista considerado como maldito (ou me-lhor, mal compre-endido na sua épo-ca), Anelis é aquela que já chega che-gando com estilo que mistura samba maroto com reggaes hipno-tizantes, groove e afrobeat. Experimente ouvir seu CD “Sou suspeita, estou sujeita, não sou santa”.

anelis.com.br

Anelis Assumpção

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1

marcelojeneci.com.br

pelico.com.br leocavalcanti.com.br

tiemusica.com thiagopethit.com

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Page 99: Revista Guarulhos - Edição 78

Por Elís Lucas

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Os nomes da nova cena musical

Jovens, cheios de energias, novas ideias e misturas. Há um tempo eles vêm invadindo a cena musical cheios de vivacidade, com trampos independentes e dignos, mas sem se deixar seduzir pelo lado comercial. Muitos deles já foram até apelidados de Novos Paulistas ou de Música Popular Paulistana. Veja quem são eles.

Tulipa Ruiz

Filha de Luiz Chagas, guitarrista da banda Isca de Polícia, de Itamar As-sumpção, Tulipa Ruiz teve o seu primeiro trabalho, “Efêmera”, considerado o melhor de 2010, e no ano seguinte foi considerada a melhor cantora, de acordo com o Prêmio Multishow. Hoje, arrasa com seu segundo tra-balho, “Tudo Tanto” (2012). Seu estilo de som é defi nido por ela como “pop fl orestal”.

tuliparuiz.com

Filho de per-nambucanos, Jene-ci traz em suas can-ções a leveza de sua voz acompanhada por acordeom e pontuada pela voz feminina de Laura Lavieri. Pop e cheio de lirismo, o ál-bum, seu primeiro CD, “Feito pra acabar” (2010), foi consi-derado um dos melhores dis-cos daquele ano pela revista Rolling Stone.

Marcelo Jeneci

Tendo o vio-lão como base na maioria de suas canções, Tiê faz um som perfeito para embalar tardes na varanda, noites re-gadas a vinho e via-gens de carro pra lugar qualquer. Seu primeiro disco foi “Sweet jar-dim” (2009), indicado à ca-tegoria Revelação do Prêmio Multishow 2010. Em 2011 lançou “A coruja e o coração”.

Tiê

Nada de bom moço, Pethit não é daqueles que acre-dita no amor como salvação. Lançou seu primeiro álbum, “Berlim, Texas”, em 2010. Em 2012 foi a vez de “Estrela deca-dente”, um discão no qual tenta mostrar a diferente beleza que surge em meio à decadência. Para isso, contou com participação de cantoras como Mallu Magalhães

Thiago Pethit

O paulistano iniciou sua carrei-ra em 2006 com o disco “O último dia de um homem sem juízo”, mas foi com o segundo álbum, “Que isso fi que entre nós”, que alcançou maior repercussão na grande im-prensa. Suas músicas falam de amores cotidianos, mas nada que dê vontade de cor-tar os pulsos.

PélicoAlém de can-

tor e compositor, Leo é multi-instru-mentista, arran-jador e produtor musical. Até agora lançou apenas um trabalho, “Religar” (2010), que traz infl uencias do can-cioneiro brasileiro à música oriental. Em suas canções destacam-se a voz marcante e o jeito particular de tocar violão.

Leo Cavalcanti

Filha de Itamar Assumpção, artista considerado como maldito (ou me-lhor, mal compre-endido na sua épo-ca), Anelis é aquela que já chega che-gando com estilo que mistura samba maroto com reggaes hipno-tizantes, groove e afrobeat. Experimente ouvir seu CD “Sou suspeita, estou sujeita, não sou santa”.

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Anelis Assumpção

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