revista guarulhos - edição 91

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Ano XI nº 91 /Agosto / 2014 Diretor Responsável: Valdir Carleto ESPELHO MEU Batom mate pode ressecar os lábios? BEM VIVER Saiba mais sobre alimentos detergentes GENTE Rodrigo Barros e Eduardo Jallas dollarphotoclub.com Casa econômica Reduzir o uso de água e luz e investir em novidades sustentáveis promovem grande economia com o passar do tempo

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Casa econômica - Reduzir o uso de água e luz e investir em novidades sustentáveis promovem grande economia com o passar do tempo

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Ano XI nº 91 /Agosto / 2014Diretor Responsável: Valdir Carleto

ESPELHO MEUBatom mate pode

ressecar os lábios?

BEM VIVERSaiba mais sobre

alimentos detergentes

GENTERodrigo Barros

e Eduardo Jallas

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CasaeconômicaReduzir o uso de água e luz e investir em novidades sustentáveis promovem grande economia com o passar do tempo

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índice

40pet

Petiscos para animais de estimação e o que eles

podem ou não comer?

8entrevistaRodrigo Barros, comunicador e empreendedor

12capaO que fazer para deixar a casa sustentável? Dicas para economia de água, luz, recursos verdes, tendências e dicas de decoração barata

46currículo

Priorizar a satisfação profissional

ou o salário?

36perfil

Eduardo Jallas, odontopediatra

Már

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Mon

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Ban

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Ban

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Projeto do arquiteto A

ndres Rem

y (andresremy.com

)

52espelho meu

Batons mate ressecam ou não a pele?

E quando usá-los?

50bem viver O que são alimentos detergentes? Como

agem no organismo?

58mesaO requinte

da Forneria Capannone

Ban

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Ban

co d

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agen

s

Már

cio

Mon

teiro

44 livrosObras eternizadas por Ariano Suassuna

56 menuOnde comer bem na cidade

60 por aquiO que acontece em Guarulhos

62 aceleraNova linha do Ford Ka

66 lista 5As sobremesas mais caras do mundo

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índice

40pet

Petiscos para animais de estimação e o que eles

podem ou não comer?

8entrevistaRodrigo Barros, comunicador e empreendedor

12capaO que fazer para deixar a casa sustentável? Dicas para economia de água, luz, recursos verdes, tendências e dicas de decoração barata

46currículo

Priorizar a satisfação profissional

ou o salário?

36perfil

Eduardo Jallas, odontopediatra

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52espelho meu

Batons mate ressecam ou não a pele?

E quando usá-los?

50bem viver O que são alimentos detergentes? Como

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60 por aquiO que acontece em Guarulhos

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66 lista 5As sobremesas mais caras do mundo

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Minha esposa me deu a notícia do jeito mais delicado que pôde: “Você está sentado? Se não está, sente-se, pois tenho algo muito triste para te con-tar. É algo do País... Fá, infelizmente o Eduardo Campos morreu. O jatinho dele caiu.” Ela sabia o quanto eu gostava do cara. Foi surreal, mas foi melhor receber a notícia com uma dose de carinho do que ouvir no rádio ou ler num portal. Outros que sabiam de minha admiração e apreço por Eduardo tam-bém me ligaram.

Vivi em Pernambuco por alguns meses, entre idas e vindas, quando edi-távamos um jornal em Recife. Somando tudo, passei uns quatro ou cinco me-ses por lá, mais do que o sufi ciente para me apaixonar pelo lugar e sua gente, tão mais humana e calorosa. E nesse tempo pude testemunhar a gratidão dos pernambucanos a Campos, que ajudou a minimizar uma dívida histórica que o Brasil tinha com o Nordeste, especialmente com o leão do Norte, por tan-tas décadas de esquecimento por parte do governo federal. Quando Eduardo era governador, Lula era presidente e seu aliado, o que ajudou muito.

A aprovação de Campos é impressionante, chegando a quase 90%. Seus poucos críticos são petistas, talvez por não perdoarem sua audácia de, em certa altura, já não mais considerar o projeto do PT o ideal e decidir alçar voos próprios, o que acabou rendendo uma derrota histórica na última elei-ção para prefeito do Recife, quando elegeu em primeiro turno um quase des-conhecido, apesar de todo o esforço de Lula. Detalhe: o PT governava a cida-de e seu candidato, o ex-ministro Humberto Costa, amargou o terceiro lugar.

No funeral, Lula e Dilma foram vaiados, e não foi a elite branca paulista-na. Imagino a tristeza de Lula, que genuinamente gostava de Eduardo, mas também por, em sua própria terra, ver alguém ser mais querido e incensado do que ele. Não era para menos: Eduardo Campos foi exemplo de pai, marido, amigo, político, a ponto de até mesmo seus adversários reconhecerem nele todas estas qualidades.

Lamento muito por uma perda tão prematura de uma fi gura tão promis-sora. Alguém lembrou Renato Russo, que cantou “essa saudade que eu sinto de tudo o que eu ainda não vi”. Eu me sinto assim: triste, como que com um pedaço da minha esperança roubada. Talvez a morte de Campos faça com que ele viva como nunca, pelo legado que deixou, pelo plano de governo sem precedentes que ajudou a construir, convocando a academia brasileira e aliando pragmatismo com idealismo. Talvez seu desaparecimento mude completamente o tabuleiro eleitoral e Marina seja nossa nova presidente, com a dura missão de executar o plano que ele encabeçava. Mas nada vale a vida de um cara como ele. Não há palavras que exprimam o quanto essa notícia me entristeceu, como a milhões de brasileiros.

Mesmo sendo eleitor de Marina (sim, eu confi o nela!) eu preferiria votar nele e “perder” a eleição, mas que ele estivesse vivo para escrever o futuro bri-lhante que certamente escreveria. Seja como for, 49 anos foram sufi cientes para sua notável biografi a. Vai com Deus e obrigado por tudo, Eduardo.

editorial

Obrigado, Eduardo Campos!Por Fábio Carleto

expedienteDiretor Responsável:

Valdir Carleto (MTb 16.674)[email protected]

Diretor Executivo:Fábio Carleto

[email protected]

Editora Executiva:Vivian Barbosa (MTb 56.794)

[email protected]

Assistente de EdiçãoAmauri Eugênio Jr.

Redação:Elís Lucas, Michele Barbosa e Talita Ramos

Revisão:Simone Carleto

Fotografia:Márcio Monteiro e Rafael Almeida

Direção de arte:Cintia Brumatti

Design Gráfico:Aline Fonseca, Katia Alves

e Williane Rebouças

Comercial:Ana Guedes, Eliane Sant’Anna, Laila Inhudes,

Maria José Gonzaga, Patrícia Matos,Thais Cristine e Thaís Tucci

[email protected]

Administrativo:Viviane Sanson e Saiummy Takei

DistribuiçãoLuiz Aparecido Monteiro

Impressão e acabamento:Duograf Gráfica e Editora Ltda.

Tel: (11) 3933-9100

Tiragem: 8 mil exemplares

A RG - Revista Guarulhos é umapublicação da Carleto Editorial Ltda.

[email protected]

33 anos de Jornalismocom Responsabilidade Social

Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima,

Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09Tel.: (11) 2461-9310

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Fotos: Márcio M

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EmpreeendedorismoEN

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Revista Guarulhos: A que atribui a característica de multiempre-endedor?Rodrigo Barros: Não foi algo pla-nejei. Comecei a empreender como apresentador de televisão. A única experiência que havia tido antes foi na Barros Imóveis. Quando comecei como apresentador, já era com foco na frase: “Diga-me com quem andas que te direi para onde vai”. Depois criei a revista Segredo do Sucesso, no

mesmo nicho. Depois, criei o Fórum Empresarial Regional e continuava no mesmo nicho. A coisa começou a mudar quando entrei na Unifox (an-tiga Espa). Quando vendi a empresa de eventos, em 2010, associei-me a uma empresa de educação e tam-bém comprei uma participação da Rob Mídia. Em 2011, fui para a TV Gazeta. Em 2012, mudei para a Rede TV! e abri outra companhia de vídeo [a Manjar Filmes]. Continuava em co-

municação. Em 2013, entendi que a mídia vinha se tornando tecnologia, ou a tecnologia se tornando mídia. Quando percebi essa mudança, fui ao Vale do Silício, pois aquela turma sabia o que estava fazendo e eu quis saber o que estavam fazendo. Quan-do cheguei, a minha proposta foi estudar, que era um curso de design thinking em Stanford e fazer um do-cumentário sobre o Vale do Silício e o mundo de startups. A coisa começou

O guarulhense Rodrigo Barros, 33, é comunicador e empreendedor, diretor da Unifox e da HandsOn.TV, site de vídeos sobre empreendedorismo. Fixou residência no Vale do Silício, na Califórnia (EUA), para entender a dinâmica de startups – empresas jovens e voltadas à inovação.

Por Valdir Carleto e Amauri Eugênio Jr.

à flor da pelea mudar para entrar na tercei-ra área, que seria tecnologia, na qual viria a entrar no come-ço deste ano, quando percebi que eu queria criar uma web TV. Criei e percebi que só a web TV lá não seria o sufi cien-te para o tamanho de mercado que eu queria aproveitar. Foi quando decidi que se tornaria uma empresa de tecnologia – plataforma em vídeo com foco em empreendedorismo, e fa-zendo a curadoria de conteú-do, diferente do YouTube, que não faz curadoria de conteú-do. Fazemos as duas coisas: a gente tem uma vertical e a curadoria. De lá para cá, eu vinha sendo um con-selheiro informal da Salad Creations, que é uma rede de restaurantes fast food na área de alimentação saudá-vel, até que, em fevereiro, fui convi-dado a me associar a essa companhia e aceitei o convite. Que tipo de consultoria fazia para eles?Era um conselheiro estratégico. O meu foco, de 2013 para cá, foi cada vez mais me especializar em inova-ção, desenvolvimento e lançamen-to de produto. O mundo nasce com um produto – manufatura – e o ca-pital começa a existir lá atrás, com o produto. Nos últimos 40 anos, a gente viveu em economia pautada de empresa para empresa. Com a internet, isso começa a mudar e vol-tar o poder de compra direto para o consumidor. Você tem de identi-

fi car qual é a demanda para aquele produto que está construindo e atendê-la. Quando eu percebi essa demanda, eu quis me especializar em produto e inovação. Sabia que isso ia servir para as minhas em-presas e as empresas das quais eu já fazia parte e para o meu futuro. A Salad [Creations] aconteceu na minha vida. Fiz um curso no IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) em 2013 e me tornei conselheiro profi ssional. Por meio desse curso, fui para a Salad [Crea-tions], mas de modo informal. Nas reuniões periódicas, meus sócios me chamaram para fazer parte do time. Em junho, eu me associei. A HandsOn.TV nasceu há nove me-ses e hoje a gente está em 54 países. Nós produzimos os 50 primeiros vídeos enquanto web TV. Hoje pas-sam de 800 vídeos na plataforma, todos de terceiros. Temos vídeos

da Austrália, da África, dos EUA, Índia. O que me move é a transformação. Agora em agosto assumi o meu pri-meiro conselho profi ssional-mente, que é o da Flexform. É um reconhecimento do que busquei e no que acre-dito. Hoje, as pequenas em-presas terão cada vez mais espaço, pois será especiali-zada em alguma coisa, dife-rentemente da grande, que ataca alguns problemas. E será melhor do que a grande naquele problema. Essa é a revolução que precisa existir

no Brasil. O brasileiro precisa deixar de ser um cara de negócios para ser um cara de produto.

Deixar de ser generalista para ser especialista?Exatamente. Há duas coisas em que o Brasil precisa acontecer. Uma é a qualifi cação de gestão. O Brasil é mal organizado e não se qualifi ca. A outra é a especialização, o foco em produto. Além da questão de generalista para especialista, a ideia é focar no produ-to, entender a audiência que se quer atender. Essa é a grande mudança. Recebi um vídeo de um amigo do Vale do Silício, no qual ele me cha-ma de “um dos grandes evangeliza-dores do empreendedorismo”. Fico feliz com o reconhecimento, mas é porque acredito que a cultura empre-endedora gera transformação. É isso o que espero nos negócios dos quais faço parte hoje e sou associado.

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a mudar para entrar na tercei-ra área, que seria tecnologia, na qual viria a entrar no come-ço deste ano, quando percebi que eu queria criar uma web TV. Criei e percebi que só a web TV lá não seria o sufi cien-te para o tamanho de mercado que eu queria aproveitar. Foi quando decidi que se tornaria uma empresa de tecnologia – plataforma em vídeo com foco em empreendedorismo, e fa-zendo a curadoria de conteú-do, diferente do YouTube, que não faz curadoria de conteú-do. Fazemos as duas coisas: a gente tem uma vertical e a curadoria. De lá para cá, eu vinha sendo um con-selheiro informal da Salad Creations, que é uma rede de restaurantes fast food na área de alimentação saudá-vel, até que, em fevereiro, fui convi-dado a me associar a essa companhia e aceitei o convite. Que tipo de consultoria fazia para eles?Era um conselheiro estratégico. O meu foco, de 2013 para cá, foi cada vez mais me especializar em inova-ção, desenvolvimento e lançamen-to de produto. O mundo nasce com um produto – manufatura – e o ca-pital começa a existir lá atrás, com o produto. Nos últimos 40 anos, a gente viveu em economia pautada de empresa para empresa. Com a internet, isso começa a mudar e vol-tar o poder de compra direto para o consumidor. Você tem de identi-

fi car qual é a demanda para aquele produto que está construindo e atendê-la. Quando eu percebi essa demanda, eu quis me especializar em produto e inovação. Sabia que isso ia servir para as minhas em-presas e as empresas das quais eu já fazia parte e para o meu futuro. A Salad [Creations] aconteceu na minha vida. Fiz um curso no IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) em 2013 e me tornei conselheiro profi ssional. Por meio desse curso, fui para a Salad [Crea-tions], mas de modo informal. Nas reuniões periódicas, meus sócios me chamaram para fazer parte do time. Em junho, eu me associei. A HandsOn.TV nasceu há nove me-ses e hoje a gente está em 54 países. Nós produzimos os 50 primeiros vídeos enquanto web TV. Hoje pas-sam de 800 vídeos na plataforma, todos de terceiros. Temos vídeos

da Austrália, da África, dos EUA, Índia. O que me move é a transformação. Agora em agosto assumi o meu pri-meiro conselho profi ssional-mente, que é o da Flexform. É um reconhecimento do que busquei e no que acre-dito. Hoje, as pequenas em-presas terão cada vez mais espaço, pois será especiali-zada em alguma coisa, dife-rentemente da grande, que ataca alguns problemas. E será melhor do que a grande naquele problema. Essa é a revolução que precisa existir

no Brasil. O brasileiro precisa deixar de ser um cara de negócios para ser um cara de produto.

Deixar de ser generalista para ser especialista?Exatamente. Há duas coisas em que o Brasil precisa acontecer. Uma é a qualifi cação de gestão. O Brasil é mal organizado e não se qualifi ca. A outra é a especialização, o foco em produto. Além da questão de generalista para especialista, a ideia é focar no produ-to, entender a audiência que se quer atender. Essa é a grande mudança. Recebi um vídeo de um amigo do Vale do Silício, no qual ele me cha-ma de “um dos grandes evangeliza-dores do empreendedorismo”. Fico feliz com o reconhecimento, mas é porque acredito que a cultura empre-endedora gera transformação. É isso o que espero nos negócios dos quais faço parte hoje e sou associado.

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O futuro do empreendedorismo está nas startups?O futuro está na inovação e no produto. As características do em-preendedor irão mudar e acredito nisso. Na minha história, eu me transformei no empreendedor que sou hoje, mas comecei como em-preendedor tradicional, que vai empreender metendo as caras, que toma risco, é chamado de maluco e vai que vai. Comecei a aprender, mas a cultura do empreendedor brasileiro não é por oportunidade, mas por necessidade. Há estatística de quantas star-tups não sobrevivem a um ano?Existe. Essa pergunta me faz tra-zer refl exão sobre um tema que é uma das “disrupturas” que o Brasil precisa viver. Fracassar, dar errado é importante, signifi ca aprender e experiência. No Vale do Silício, 97%

dão errado no primeiro ano. Não é que o cara deu errado: ele aprendeu para fazer o próximo. Existem pes-soas de venture capital, de fundos de investimento em startups, que só in-vestem se o fundador da empresa já fracassou. O investidor sabe que, de dez empresas, uma precisa dar certo, duas ou três podem dar um pouco certo e as demais podem dar errado.

Em que o brasileiro precisa mudar?O empreendedor precisa ser pro-fundo nas informações do negócio que está criando. E ter a academia por trás das coisas. Quando se vê Steve Jobs largando Stanford e indo empreender na Apple, ou Mark Zu-ckerberg largando Harvard para em-preender no Facebook, a gente se esquece de que eles são dois gênios que mudaram o mundo com suas fórmulas. Porém, além deles exis-tem milhares de caras que também

estão mudando o mundo, que estavam em Harvard e Stanford e fi nalizaram as suas faculdades. O pon-to não é se fi nalizaram ou não, mas Mark Zuckerberg criou o Facebook dentro de Harvard. O Google nas-ceu em Stanford. O código (algoritmo) estava pronto por Stanford, tanto que Stanford tem participação na empresa, pois deu o al-goritmo para os meninos. Lá, as empresas nascem nas academias. Aqui, a ideia é conseguir um bom trabalho. A transformação do empreendedor brasilei-ro está na universidade e na escola.

Ter sido jogador de fu-tebol ajudou no quesito liderança?Nunca fui um craque como

jogador. Eu tinha um bom passe, batia bem na bola, mas desenvolvi minhas características de liderança jogando futebol. Em boa parte dos times em que joguei, eu era capitão do clube. Não era porque eu era o melhor jogador, mas porque eu era líder dentro de campo, dava carri-nho junto com eles.

Como gestão e comunicação es-tão diretamente ligadas? Infelizmente, a comunicação dos marqueteiros é a de que não impor-ta se o produto é tudo que é conta-do, mas se comunica que é porque terá comprador. Isso tem má gestão e planejamento errado. Pode até dar certo, mas se não tiver conteú-do, vão descobrir a verdade. Como o mundo está virando o mundo do consumidor, aí entra a gestão. Não vai mais adiantar só comunicar se não tem um bom produto.

O que faz a HandsOn.TV?A HandsOn.TV é a principal plata-forma de empreendedorismo em ví-deo do mundo. Não tem concorrên-cia. Pela HandsOn.TV, apresentarei uma competição de startups cha-mada LeWeb Startup Tour (leweb.co/startup-tour). Em 6 de setembro estarei em Berlim, 30 de setembro em Estocolmo, em 8 de outubro em Paris, 6 de novembro em Barcelona e em dezembro em Paris para apre-sentar a fi nal. A competição é na Europa, a sede é em San Francisco e o apresentador é brasileiro. A Han-dsOn.TV terá dois anos de exclusi-vidade desse conteúdo. Para mim, é um sonho realizado e continuo sabendo que muita gente aqui me acha louco e fi co feliz por isso. Onde vejo oportunidades, muita gente acha que é loucura. A diferença é que gosto de desafi ar o previsto. Quem muda o mundo são pessoas que acreditam poder mudá-lo.

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O futuro do empreendedorismo está nas startups?O futuro está na inovação e no produto. As características do em-preendedor irão mudar e acredito nisso. Na minha história, eu me transformei no empreendedor que sou hoje, mas comecei como em-preendedor tradicional, que vai empreender metendo as caras, que toma risco, é chamado de maluco e vai que vai. Comecei a aprender, mas a cultura do empreendedor brasileiro não é por oportunidade, mas por necessidade. Há estatística de quantas star-tups não sobrevivem a um ano?Existe. Essa pergunta me faz tra-zer refl exão sobre um tema que é uma das “disrupturas” que o Brasil precisa viver. Fracassar, dar errado é importante, signifi ca aprender e experiência. No Vale do Silício, 97%

dão errado no primeiro ano. Não é que o cara deu errado: ele aprendeu para fazer o próximo. Existem pes-soas de venture capital, de fundos de investimento em startups, que só in-vestem se o fundador da empresa já fracassou. O investidor sabe que, de dez empresas, uma precisa dar certo, duas ou três podem dar um pouco certo e as demais podem dar errado.

Em que o brasileiro precisa mudar?O empreendedor precisa ser pro-fundo nas informações do negócio que está criando. E ter a academia por trás das coisas. Quando se vê Steve Jobs largando Stanford e indo empreender na Apple, ou Mark Zu-ckerberg largando Harvard para em-preender no Facebook, a gente se esquece de que eles são dois gênios que mudaram o mundo com suas fórmulas. Porém, além deles exis-tem milhares de caras que também

estão mudando o mundo, que estavam em Harvard e Stanford e fi nalizaram as suas faculdades. O pon-to não é se fi nalizaram ou não, mas Mark Zuckerberg criou o Facebook dentro de Harvard. O Google nas-ceu em Stanford. O código (algoritmo) estava pronto por Stanford, tanto que Stanford tem participação na empresa, pois deu o al-goritmo para os meninos. Lá, as empresas nascem nas academias. Aqui, a ideia é conseguir um bom trabalho. A transformação do empreendedor brasilei-ro está na universidade e na escola.

Ter sido jogador de fu-tebol ajudou no quesito liderança?Nunca fui um craque como

jogador. Eu tinha um bom passe, batia bem na bola, mas desenvolvi minhas características de liderança jogando futebol. Em boa parte dos times em que joguei, eu era capitão do clube. Não era porque eu era o melhor jogador, mas porque eu era líder dentro de campo, dava carri-nho junto com eles.

Como gestão e comunicação es-tão diretamente ligadas? Infelizmente, a comunicação dos marqueteiros é a de que não impor-ta se o produto é tudo que é conta-do, mas se comunica que é porque terá comprador. Isso tem má gestão e planejamento errado. Pode até dar certo, mas se não tiver conteú-do, vão descobrir a verdade. Como o mundo está virando o mundo do consumidor, aí entra a gestão. Não vai mais adiantar só comunicar se não tem um bom produto.

O que faz a HandsOn.TV?A HandsOn.TV é a principal plata-forma de empreendedorismo em ví-deo do mundo. Não tem concorrên-cia. Pela HandsOn.TV, apresentarei uma competição de startups cha-mada LeWeb Startup Tour (leweb.co/startup-tour). Em 6 de setembro estarei em Berlim, 30 de setembro em Estocolmo, em 8 de outubro em Paris, 6 de novembro em Barcelona e em dezembro em Paris para apre-sentar a fi nal. A competição é na Europa, a sede é em San Francisco e o apresentador é brasileiro. A Han-dsOn.TV terá dois anos de exclusi-vidade desse conteúdo. Para mim, é um sonho realizado e continuo sabendo que muita gente aqui me acha louco e fi co feliz por isso. Onde vejo oportunidades, muita gente acha que é loucura. A diferença é que gosto de desafi ar o previsto. Quem muda o mundo são pessoas que acreditam poder mudá-lo.

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Banco de im

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Quando se fala em preservação do meio ambiente e de recursos na-turais, o que vem à mente? Preser-vação de reservas ambientais? Des-poluição de rios? Evitar banhos para lá de demorados, deixar a torneira ligada sem haver motivo para tal e não usar mangueiras para lavar o quintal? Coletar produtos recicláveis e separá-los do lixo comum? Sim, tudo isso entra na história. Mas é possível também deixar a casa mais ecologicamente correta.

Se antes a economia de água e energia elétrica já era de importân-cia ímpar, agora é fundamental, ain-da mais ao levar-se em conta o esta-do atual do fornecimento de água no estado de São Paulo. Isso não é papo de ativista ecológico, que por si só já é importante, mas um alerta: algo precisa ser feito. Inclusive pelos ci-

dadãos, ou seja, cada um de nós.Atitudes simples, como substi-

tuir a válvula de descarga comum por uma com dois botões para quantidades diferentes de água, trocar a torneira convencional por outra com sensor de mão ou a lâm-pada por modelos ainda mais eco-nômicos fazem toda a diferença para o bolso e para a economia de água e energia elétrica. Além dis-so, o simples fato de dar mais im-portância à posição da janela para a entrada de luz natural e pintar paredes com tons claros deixam o ambiente, se bobear, tão iluminado como se lâmpadas estivessem acio-nadas. Falando em luz natural, por que não instalar um teto solar? O investimento para instalá-lo pode até assustar de imediato, mas os benefícios valem cada centavo.

Além disso, outras possibilidades podem deixar a casa mais verde – li-teralmente, inclusive. Plantas podem ser colocadas em paredes externas e telhados, o que dá ares elegantes e naturais ao local, além de tornarem a temperatura local mais amena. Pisos drenantes ajudam a captar a água da chuva e a reservá-la para uso poste-rior, além de darem um toque de so-fi sticação ao ambiente.

Para quem não abre mão de deco-rar a casa, mas não quer gastar muito, não faltam opções acessíveis e que fa-zem a diferença no ambiente.

O conteúdo das próximas pági-nas ajudará a ter uma ideia do que fazer em sua casa e a dar uma luz – natural – para colocar alguns pla-nos ecologicamente corretos em prática. Boa leitura. O meio am-biente agradece.

Por Amauri Eugênio Jr.

ambiente econômicoCasa sustentável,

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Por Amauri Eugênio Jr.

CA

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Há quem possa pensar que adaptar a casa para economizar água e ener-gia elétrica seja um desafi o dos mais difíceis, senão impossível. Seja pelo valor a ser investido na construção ou na reforma do lar, ou pelo receio de descaracterizá-lo, dar ares ecologicamente corretos à residência ou aparta-mento é um plano que tende a ser adiado em muitos casos, quando não é deixado de lado mesmo. No entanto, algumas intervenções não são muito complicadas de ser feitas e, após o término, o resultado pode ser muito melhor do que a aparência antiga.

Em casos de mudanças um pouco mais caras, vai que o retorno fi nan-ceiro venha à tona muito antes do que se imagina? Além disso, o momento drástico pelo qual São Paulo passa em relação aos mananciais de água é um alerta para a tomada de atitudes mais conscientes, a começar pelo lar, doce lar. Veja algumas possibilidades para deixar a sua casa mais bela e ecologi-camente correta.

Belaeconomia

Fotos: banco de imagens

Para otimizar a iluminação na-tural e deixar o Sol bater nas janelas do quarto, sala de estar e demais cô-modos, deve-se levar em conta a re-lação entre a altura do piso e a par-te superior da abertura. Ou seja, o tipo de janela deve ser proporcional à estrutura e tamanho do ambien-te para não haver falta ou excesso de iluminação. A posição da janela e dos vidros também deve ser leva-da em conta para não deixar o lugar mais aquecido do que o normal por causa da entrada da luz solar.

Outras saídas são a iluminação zenital, por meio de domos ou clara-boia, usada com mais frequência em espaços grandes, que visa a melho-rar a distribuição luminosa em rela-ção à iluminação lateral; e o bloco de vidro, que permite a entrada da luz natural no espaço de modo difuso, o que dá privacidade ao local.

Participaçãona luz

O teto contribui com aproximadamente 70% da reflexão da luz, as paredes com 50% e o piso auxilia em 10%.

Pelajanela

Vamos partir do seguinte prin-cípio: tons escuros retêm calor, en-quanto o inverso acontece com cores mais claras, o que deixa o ambiente mais ameno e também surte efeitos na iluminação. “A escolha de tons claros ajuda a refl etir a luz natural incidente. Portanto, se você deseja otimizar a iluminação de um espaço, o teto e as paredes devem ter tons mais claros”, explica Virgínia Costa Marcelo, professora do curso de ar-quitetura e urbanismo da Universi-dade Anhembi Morumbi.

corLar, doce(e clara)

Parede abaixo?

De modo geral, derrubar paredes de um ambiente ajuda na iluminação natural desde que integre um local iluminado a outro sem iluminação adequada, pois tratam-se de bar-reiras a menos à passagem da luz natural. “Quebrar uma parede e unir dois ambientes faz com que a iluminação também se integre, o que é um ponto positivo para o novo am-biente”, destaca a arquiteta Marcy Ricciardi.

Vale ressaltar que, em casos de aparta-mentos, é importante verifi car se a parede em questão não compromete a estrutura do prédio e se a política do condomínio permite a realização de intervenções desse tipo.

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Fotos: banco de imagens

Para otimizar a iluminação na-tural e deixar o Sol bater nas janelas do quarto, sala de estar e demais cô-modos, deve-se levar em conta a re-lação entre a altura do piso e a par-te superior da abertura. Ou seja, o tipo de janela deve ser proporcional à estrutura e tamanho do ambien-te para não haver falta ou excesso de iluminação. A posição da janela e dos vidros também deve ser leva-da em conta para não deixar o lugar mais aquecido do que o normal por causa da entrada da luz solar.

Outras saídas são a iluminação zenital, por meio de domos ou clara-boia, usada com mais frequência em espaços grandes, que visa a melho-rar a distribuição luminosa em rela-ção à iluminação lateral; e o bloco de vidro, que permite a entrada da luz natural no espaço de modo difuso, o que dá privacidade ao local.

Participaçãona luz

O teto contribui com aproximadamente 70% da reflexão da luz, as paredes com 50% e o piso auxilia em 10%.

Pelajanela

Vamos partir do seguinte prin-cípio: tons escuros retêm calor, en-quanto o inverso acontece com cores mais claras, o que deixa o ambiente mais ameno e também surte efeitos na iluminação. “A escolha de tons claros ajuda a refl etir a luz natural incidente. Portanto, se você deseja otimizar a iluminação de um espaço, o teto e as paredes devem ter tons mais claros”, explica Virgínia Costa Marcelo, professora do curso de ar-quitetura e urbanismo da Universi-dade Anhembi Morumbi.

corLar, doce(e clara)

Parede abaixo?

De modo geral, derrubar paredes de um ambiente ajuda na iluminação natural desde que integre um local iluminado a outro sem iluminação adequada, pois tratam-se de bar-reiras a menos à passagem da luz natural. “Quebrar uma parede e unir dois ambientes faz com que a iluminação também se integre, o que é um ponto positivo para o novo am-biente”, destaca a arquiteta Marcy Ricciardi.

Vale ressaltar que, em casos de aparta-mentos, é importante verifi car se a parede em questão não compromete a estrutura do prédio e se a política do condomínio permite a realização de intervenções desse tipo.

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Dois em umVálvulas de descarga an-

tigas liberam 12 litros de água quando são acionadas. Os itens com acionamento duplo têm opções para esco-amento de três e seis litros, de acordo com a necessidade do momento. Estima-se que a economia diária gerada por essas válvulas é de 30%.

Eletroferro. Avenida Guarulhos, 713/733Centro. Tel.: 2408-2221

Lâmpada TKL 8W 6500K TaschibraValor: R$ 20,90Por que usar? Enquanto a vida útil de uma lâmpada fluorescente é de 10 mil horas, a de uma lâmpada LED chega a 25 mil horas. Além disso, não são usados metais pesados na composição do produto.Economia estimada: cerca de 80%** Fonte: Taschibra

Eu quero

Torneira Docol Eletric ZenitValor: de R$ 790 a R$ 1.300 (variável de acordo com a tecnologia escolhida)Por que usar? Consumo inteligente de água, em que a torneira é acionada somente pelo sensor de mãos e desligada automaticamente após o uso.Economia estimada: em média, 58% em comparação com torneiras convencionaisTempo de retorno de investimento: dois a cinco meses

Filtrando e armazenando água

Sabe aquela parte descoberta do quintal de casa? Já pensou em colocar piso drenante no local? Fazer isso pode ser uma boa alter-nativa por alguns motivos, como por exemplo, evitar o surgimento de poças d’água, drenar água para o solo e amenizar altas tempera-turas. A aplicação pode ser por meio da mescla desse piso com os comuns e, no caso do bloco inter-travado, o tipo de piso drentante mais usado, pode-se encontrá-lo nas versões de concreto ou plástico reciclado. Além disso, alguns pisos drenantes podem ser usados para captação de água da chuva e levá--la para um reservatório subterrâ-neo para ser usada em descargas ou para lavar o quintal. “O arma-zenamento da água da chuva pode ser feito por cisternas tradicionais que normalmente são enterradas, mas existem sistemas alternativos, como minicisternas ou tanques, que são recipientes cilíndricos que recebem a água captada da cober-tura ou pisos e podem ser insta-lados na área externa”, ressalta a professora do curso de arquitetu-ra e urbanismo da Universidade Anhembi Morumbi.

Diante da torneiraNão é segredo que muita água

é gasta no acionamento da descar-ga. Para reduzir a quantidade, uma saída interessante é a instalação de válvulas com acionamento duplo. Além disso, a instalação de vasos sanitários com caixas acopladas é prática. “O fl uxo é limitado por acionamento e exige tempo para ser novamente acionado”, completa Marcy Ricciardi.

Outra possibilidade para o con-sumo inteligente de água é o uso de torneiras com sensor, acionadas somente quando as mãos são colo-cadas. O funcionamento pode ser por meio de bateria ou de energia elétrica, o que varia de acordo com o modelo escolhido.

Curando o consumoO projeto Cura (Consumo e Uso

Racional de Água), patrocinado pela empresa Acquamatic, foi criado em 1994 e tem como objetivo incenti-var o consumo consciente de água por meio de trocas de equipamen-tos como vasos sanitários da marca, cujo sistema usa dois litros d’água – os convencionais demandam de seis a dez litros d’água.

Para participar do projeto, que conta com empresas, hospitais, es-colas e faculdades, interessados po-dem adquirir produtos da marca ou implementá-lo em casa a partir de visita técnica feita por engenheiros do projeto. “O cliente não desem-bolsa nenhum recurso. Ele só deve nos repassar parte da economia que o projeto proporcionar em sua conta de água nos meses seguintes, duran-te o prazo que for pré-acordado em contrato”, explica Leonardo Lopes, fundador e diretor da Acquamatic, e idealizador do Projeto Cura.

A redução na conta de água va-ria de 20% a 50%. Mas há casos que chegam a registrar cerca de 70% de economia com dois dos quatro pro-dutos disponibilizados pela marca.

Interessados em aderir ao Proje-to Cura podem acessar: www.proje-tocura.com.

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Por Michele Barbosa

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Fotos: Banco de im

agens

Mais do que itens decorativos, as paredes e telhados verdes são opções que estão ganhando espaço na decoração, devido à falta de espaço nas residências e carência de áreas verdes em grandes centros urbanos. Além de deixarem o ambiente mais bonito e com vida, as paredes verdes colaboram com a diminuição dos efeitos da emissão de carbono, diminuindo assim a poluição do ar, me-lhoram a qualidade e umidade do ar e funcionam como isolantes térmicos, acústicos, entre outros.

Já os telhados verdes, além dos benefícios citados, protegem a edifi cação da luz solar e de chuva, pois isola o edifício, deixan-do o clima interno mais agradável e menos vulnerável às mudan-ças climáticas. “É uma espécie de refrigeração natural, evitando o acúmulo de frio ou a perda do calor, reduzindo o uso de ar--condicionado ou aquecedores”, explica Bárbara Souza, arquiteta. Além disso, eles podem reduzir as enchentes, pois são superfícies permeáveis.

Paredes e telhados verdes:decoração sustentável

São jardins verticais que podem ser utilizadas em ambientes grandes e pe-quenos, em áreas internas e externas. A arquiteta explica que existem vários ti-pos de jardins verticais, e eles podem ser feitos de blocos cerâmicos “Green Wall”, blocos pré-moldados “Neo Rex”, kits prontos “Wall Green”- do tipo faça você mesmo, garrafas pet, treliças de madei-ra ou metal, fi bra de coco, quadro vivo, entre outros. “Como existem diversos ti-pos de instalação, são muitas as opções.”

O preço varia de acordo com o tipo de jardim vertical, material e plantas.

Paredes verdes

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Por Michele Barbosa

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Fotos: Banco de im

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Mais do que itens decorativos, as paredes e telhados verdes são opções que estão ganhando espaço na decoração, devido à falta de espaço nas residências e carência de áreas verdes em grandes centros urbanos. Além de deixarem o ambiente mais bonito e com vida, as paredes verdes colaboram com a diminuição dos efeitos da emissão de carbono, diminuindo assim a poluição do ar, me-lhoram a qualidade e umidade do ar e funcionam como isolantes térmicos, acústicos, entre outros.

Já os telhados verdes, além dos benefícios citados, protegem a edifi cação da luz solar e de chuva, pois isola o edifício, deixan-do o clima interno mais agradável e menos vulnerável às mudan-ças climáticas. “É uma espécie de refrigeração natural, evitando o acúmulo de frio ou a perda do calor, reduzindo o uso de ar--condicionado ou aquecedores”, explica Bárbara Souza, arquiteta. Além disso, eles podem reduzir as enchentes, pois são superfícies permeáveis.

Paredes e telhados verdes:decoração sustentável

São jardins verticais que podem ser utilizadas em ambientes grandes e pe-quenos, em áreas internas e externas. A arquiteta explica que existem vários ti-pos de jardins verticais, e eles podem ser feitos de blocos cerâmicos “Green Wall”, blocos pré-moldados “Neo Rex”, kits prontos “Wall Green”- do tipo faça você mesmo, garrafas pet, treliças de madei-ra ou metal, fi bra de coco, quadro vivo, entre outros. “Como existem diversos ti-pos de instalação, são muitas as opções.”

O preço varia de acordo com o tipo de jardim vertical, material e plantas.

Paredes verdes

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Também chamado de cobertura vegetal ou  jardim suspenso, é um sistema construtivo caracterizado por uma cobertura vegetal feita com grama ou plantas. É ins-talado em lajes ou até mesmo sobre telhados convencio-nais e consiste em camadas de impermeabilização e de drenagem, as quais recebem o solo e a vegetação indica-da para o projeto. São compostos por diversas camadas:

1ª: Laje;

2ª: Camada impermeabilizante: normalmente feita com mantas sintéticas, ela protege a laje contra infi ltra-ções. Esta impermeabilização pode ser feita com diver-sos materiais: mantas asfálticas, lona ou pintura com material impermeabilizante, dependendo de cada caso;

3ª: Proteção antirraiz: é uma manta de plástico que impede que as raízes perfurem a camada de baixo;

4ª: Antienchente: esta camada é responsável pela dre-nagem do jardim. “É feita com material poroso que cria um vazio de 1 a 2 cm de espaço para que a água das chuvas seja armazenada e escoada pelas calhas.”

5ª: Camada artifi cial: esta camada é como se fosse a ter-ra, mas é usado um substrato que contém nutrientes, absorve a água das chuvas, é mais leve e não sobrecarre-ga o telhado. “A dimensão desta camada varia de acordo com o tamanho das raízes das plantas escolhidas.”

6ª: Última camada, formada pela vegetação escolhida.

Telhado verde

Em São Paulo, por exemplo, pode haver uma diferença de até 14°C na temperatura entre um bairro arborizado e outro árido, no mesmo dia e horário, fato que resulta em sé-rios problemas para a qualidade de vida e saú-de das pessoas, e que podem ser solucionados com os telhados verdes.

Em média, o custo por metro quadrado é de R$ 140.

Que planta usar?

Para escolha das plantas a serem utilizadas em ambos os sistemas, é importante consultar um paisagista, que irá analisar as condições cli-máticas do local de instalação e escolherá as es-pécies que mais se adaptam a essas condições. “Outro ponto importante é o tamanho das raí-zes, já que o espaço é relativamente pequeno.”

De acordo com Patrícia, nas paredes verdes as mais utilizadas são as vegetações pendentes, que resultam num visual mais bonito, como sa-mambaias, aspargos, heras, lambaris, begônia e cruz-de-ferro.

Nos telhados verdes, são usadas fl ores, gra-mas, arbustos e vegetação frutífera. “O impor-tante é escolher plantas de baixa manutenção e que resistam a condições de pouca água. O espe-cialista saberá informar qual a melhor escolha.”

Assim como qualquer jardim, telhado e pare-de verdes precisam de cuidados para que fi quem bonitos e vivos, sem acumular pragas. A quan-tidade de vezes para serem regados e podados varia de acordo com a planta escolhida.

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Festival de preços baixos para América do Sul é com a CVC

Prezado cliente: os preços são por pessoa em apartamento duplo, com saídas de São Paulo. Preços, datas de saída e condições de pagamento sujeitos a reajuste e disponibilidade. Condições de pagamento com parcelamento 0+10 vezes sem juros no cartão de crédito ou 1+9 no boleto bancário. Taxas de embarque cobradas pelos aeroportos não estão incluídas nos preços e deverão ser pagas por todos os passageiros. Ofertas válidas até um dia após a publicação deste anúncio. Câmbio reduzido CVC US$ 1,00 = R$ 2 ,07 válido por tempo limitado.

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AU ArquiteturaArquiteta Bárbara Souzawww.auarquitetura.com

Você sabia que a implantação dos sistemas acima, além de outros fatores sustentáveis, podem gerar descontos no IPTU? São descontos de 3 a 20% no valor do impos-to. De acordo com secretário de fi nanças de Guarulhos, André Oliveira Castro, trata-se do programa IPTU ver-de, que gera benefícios fi scais a quem adotar princípios sustentáveis em seus imóveis – em casas e condomí-nios. Conforme previsto na Lei 6.793/201, para ter di-reito é preciso atender aos critérios exigidos:

Acessibilidade – quem adaptar sua calçada para trânsi-to livre e seguro de pedestres e cadeirantes, mantendo de 1 a 1,5 metro para circulação, terá desconto de até 5% no valor do IPTU;

Arborização - os imóveis com uma ou mais árvores te-rão desconto de até 2% no valor anual do IPTU.

Áreas permeáveis – os imóveis horizontais com jar-dins ou gramados que permitam a absorção das águas das chuvas terão desconto de 2%, e os condomínios te-rão desconto de até 1%;

Sistema de captação de água de chuva – 3% de desconto;

Sistema de reúso de água – 3% de desconto;

Sistema de aquecimento hidráulico solar – 3% de descon-to e sistema de aquecimento elétrico solar 3% de desconto;

Construções que utilizam materiais sustentáveis – 3% de desconto;

Utilização de energia passiva (quando o projeto arqui-tetônico propicia o melhor aproveitamento da luz solar, dispensando o uso de ar-condicionado e iluminação ar-tifi cial) – 3% de desconto;

Utilização de energia eólica – 5% de desconto;

Telhado verde (vegetação em cima de todos os telha-dos da casa) – 3% de desconto;

Separação de resíduos sólidos (exclusivo para condo-mínios horizontais ou verticais que comprovadamente destinem sua coleta para reciclagem) – 5% de desconto.

Cada medida ambiental implantada e mantida garante ao proprietário do imóvel desconto de IPTU durante cinco anos consecutivos, depois cessa o benefício. Para obtenção inicial dos des-contos é necessário comprovação de duas ou mais medidas implantadas na propriedade. “A solicitação deve ser feita até 30 de setembro de cada ano, mediante o preenchimento de formu-lário em qualquer das unidades de atendimento da Rede Fácil da Prefeitura de Guarulhos”, orien-ta o secretário.

IPTUverde

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Por Michele Barbosa

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Banco de im

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As energias não renováveis são as encontradas na natureza em quantidades limitadas e que se ex-tinguem com sua utilização: petró-leo, gás natural, carvão mineral e combustíveis nucleares (urânio é o principal).

Para evitar os frequentes proble-mas que a utilização das energias não renováveis provoca, tem cresci-do o interesse por fontes alternati-vas de energia.

A energia solar é uma opção que não agride o meio ambiente, pois consiste numa fonte energé-tica renovável e limpa (não emite poluente). “Ela é proveniente do Sol (energia térmica e luminosa) captada por painéis formados por células fotovoltaicas, e transforma-da em energia elétrica ou mecânica. A energia solar também é utiliza-da, principalmente em residências, para o aquecimento da água”, expli-ca Lucas Feitosa, arquiteto.

sustentável

Arquiteto Lucas Feitosawww.lucasfeitosa.arq.br

O efeito fotovoltaico ocorre quando fótons (energia que o Sol emana) incidem sobre os átomos, proporcionando a emissão de elétrons, gerando corrente elétrica. “A instalação dos painéis fo-tovoltaicos pode ser feita sobre telhado ou piso”, conta Lucas.  Apesar de todos os aspectos positivos da energia solar (abundante, re-novável, limpa, entre outros), ela é pouco utilizada, pois o custo desse recurso ainda é alto. Porém, a economia feita com esse sistema é re-cuperada. “Levando em consideração uma residência com quatro mo-radores, cujo consumo médio é de 400kwh/mês de energia elétrica, o investimento fi ca em torno de R$ 25 mil, entre equipamentos e ins-talação, que pode ser recuperado em aproximadamente quinze anos.”

Segundo o arquiteto, é um investimento que vale a pena ao lon-go dos anos, pois é um sistema sustentável e a produção excedente de energia é lançada para a rede pública de energia elétrica, geran-do crédito de consumo, que é utilizado naqueles meses de maior consumo junto à edifi cação. “Para residência, citada como exemplo anteriormente, é preciso aproximadamente 24 m² de área para a instalação dos painéis fotovoltaicos, e caso ela seja autossufi ciente ou não consumindo mais do que  400kwh/mês, ao longo do ano, a economia gerada é de R$ 1.584.”

O sistema de energia solar pode ser instalado em prédios de uso comercial e residencial, privilegiando a redução de energia elétrica junto às áreas comuns, sendo mais indicado para o condomínio. In-dustrias, instituições e demais usos também podem utilizar o siste-ma de energia solar.

Sol: fonte de energia

Como funciona

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Por Michele Barbosa

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Banco de im

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As energias não renováveis são as encontradas na natureza em quantidades limitadas e que se ex-tinguem com sua utilização: petró-leo, gás natural, carvão mineral e combustíveis nucleares (urânio é o principal).

Para evitar os frequentes proble-mas que a utilização das energias não renováveis provoca, tem cresci-do o interesse por fontes alternati-vas de energia.

A energia solar é uma opção que não agride o meio ambiente, pois consiste numa fonte energé-tica renovável e limpa (não emite poluente). “Ela é proveniente do Sol (energia térmica e luminosa) captada por painéis formados por células fotovoltaicas, e transforma-da em energia elétrica ou mecânica. A energia solar também é utiliza-da, principalmente em residências, para o aquecimento da água”, expli-ca Lucas Feitosa, arquiteto.

sustentável

Arquiteto Lucas Feitosawww.lucasfeitosa.arq.br

O efeito fotovoltaico ocorre quando fótons (energia que o Sol emana) incidem sobre os átomos, proporcionando a emissão de elétrons, gerando corrente elétrica. “A instalação dos painéis fo-tovoltaicos pode ser feita sobre telhado ou piso”, conta Lucas.  Apesar de todos os aspectos positivos da energia solar (abundante, re-novável, limpa, entre outros), ela é pouco utilizada, pois o custo desse recurso ainda é alto. Porém, a economia feita com esse sistema é re-cuperada. “Levando em consideração uma residência com quatro mo-radores, cujo consumo médio é de 400kwh/mês de energia elétrica, o investimento fi ca em torno de R$ 25 mil, entre equipamentos e ins-talação, que pode ser recuperado em aproximadamente quinze anos.”

Segundo o arquiteto, é um investimento que vale a pena ao lon-go dos anos, pois é um sistema sustentável e a produção excedente de energia é lançada para a rede pública de energia elétrica, geran-do crédito de consumo, que é utilizado naqueles meses de maior consumo junto à edifi cação. “Para residência, citada como exemplo anteriormente, é preciso aproximadamente 24 m² de área para a instalação dos painéis fotovoltaicos, e caso ela seja autossufi ciente ou não consumindo mais do que  400kwh/mês, ao longo do ano, a economia gerada é de R$ 1.584.”

O sistema de energia solar pode ser instalado em prédios de uso comercial e residencial, privilegiando a redução de energia elétrica junto às áreas comuns, sendo mais indicado para o condomínio. In-dustrias, instituições e demais usos também podem utilizar o siste-ma de energia solar.

Sol: fonte de energia

Como funciona

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Por Talita Ramos

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Geralmente o que torna uma construção sustentável são as práticas adotadas antes, durante e após a obra, com o in-tuito de edifi car um empreendimento que não seja agressivo ao meio ambiente. Hoje, o mercado de construção civil sus-tentável ainda é algo tímido, pois, apesar das pessoas pen-sarem no meio ambiente, não conseguem materializar essa consciência em ações práticas.

Uma construção sustentável ajuda o meio ambiente de diversas maneiras. “Ela minimiza os impactos sobre o solo, utilizando materiais reciclados durante sua construção, reci-clando resíduos construtivos, reaproveitando água de chu-va, melhorando a iluminação natural, diminuindo o uso de energia elétrica, produzindo energias renováveis (sol, ven-to), utilizando-se da iluminação por LED, além de torneiras e chuveiros com controladores de fl uxo de água. Enfi m, exis-tem muitas maneiras positivas de se construir uma casa, que até então não se pensava”, explica o engenheiro Almir Sodré.

sustentávelCaminhos da construção

Tendência  Hoje em dia produtos susten-

táveis para construção civil já são uma realidade mundial. “Agora, a tendência é que a utilização de itens de sustentabilidade seja cada vez maior, como aquecimento solar, eólico, telhas especiais, lâmpadas e luminárias econômicas, além de dispositivos controladores do fl uxo de água”, afi rma Almir. O engenhei-ro explica que a construção susten-tável tem recebido incentivos do governo. “As prefeituras, estado e o governo federal estão gradativa-mente incentivando as empresas privadas a adotarem sistemáticas de sustentabilidade em seus produ-tos e serviços”, completa.

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Por Talita Ramos

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Geralmente o que torna uma construção sustentável são as práticas adotadas antes, durante e após a obra, com o in-tuito de edifi car um empreendimento que não seja agressivo ao meio ambiente. Hoje, o mercado de construção civil sus-tentável ainda é algo tímido, pois, apesar das pessoas pen-sarem no meio ambiente, não conseguem materializar essa consciência em ações práticas.

Uma construção sustentável ajuda o meio ambiente de diversas maneiras. “Ela minimiza os impactos sobre o solo, utilizando materiais reciclados durante sua construção, reci-clando resíduos construtivos, reaproveitando água de chu-va, melhorando a iluminação natural, diminuindo o uso de energia elétrica, produzindo energias renováveis (sol, ven-to), utilizando-se da iluminação por LED, além de torneiras e chuveiros com controladores de fl uxo de água. Enfi m, exis-tem muitas maneiras positivas de se construir uma casa, que até então não se pensava”, explica o engenheiro Almir Sodré.

sustentávelCaminhos da construção

Tendência  Hoje em dia produtos susten-

táveis para construção civil já são uma realidade mundial. “Agora, a tendência é que a utilização de itens de sustentabilidade seja cada vez maior, como aquecimento solar, eólico, telhas especiais, lâmpadas e luminárias econômicas, além de dispositivos controladores do fl uxo de água”, afi rma Almir. O engenhei-ro explica que a construção susten-tável tem recebido incentivos do governo. “As prefeituras, estado e o governo federal estão gradativa-mente incentivando as empresas privadas a adotarem sistemáticas de sustentabilidade em seus produ-tos e serviços”, completa.

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Os produtos mais procurados do momento são lâmpadas LED, com tecnologia altamente econômica, painéis de energia solar, torneiras inteligentes, além de materiais biodegradáveis, como telhados e revestimentos para piso. “Pode-se dizer que, se o cidadão já pensa em reaproveitamento de água de chuva, uso de energia solar e reciclagem do lixo, já colabora muito para o meio ambiente, mas a gama de produtos pode e deve ser melhorada a partir do momento em que as pessoas realmente tiverem consciência e entenderem que o custo inicial de uma casa sustentável é incalculável no tempo”, explica Almir.

Não basta olhar para uma casa para saber se ela é ou não sustentável. No Brasil e no mundo existem órgãos específi cos que ser-vem para classifi car se determinada constru-ção é de fato sustentável. “A certifi cação esta-belece padrões e critérios para defi nir o que é uma construção sustentável, evitando que oportunistas de mercado façam marketing com construções que não o são”, conta Almir.

Atualmente dois certifi cados garantem às construções o selo de sustentável. O mais fa-moso deles é o LEED - Leadership in Energy and Environmental Design, emitido pelo GBC - Green Building Council, de São Paulo. O ou-tro é o Processo Aqua (Alta Qualidade Am-biental).  Desenvolvido pela Fundação Vanzo-lini, em parceria com a Escola Politécnica da USP e com o Centre Scientifi que et Technique du Bâtiment, na França, o Aqua é baseado na certifi cação de sustentabilidade francesa.

Produtos mais procurados

Se você mora em uma casa não sustentável, é possível adap-tar o ambiente com a ajuda de um bom projetista e a inclusão de itens que respeitem o meio ambiente. “O recomendado é procurar um engenheiro ou arquiteto especializado para estu-dar bem sua casa e então propor medidas dentro de um custo suportável. Quem prefere fazer a adaptação por conta própria corre o sério risco de gastar muito dinheiro com pouca efi cá-cia”, afi rma o engenheiro.

Adaptar sua casa é possível?

A grande vantagem de construir ou residir em uma casa sustentável é o fato de que ela irá contribuir com a preservação do meio ambiente e, em longo prazo, terá grandes benefícios econômicos, apesar dos produtos serem um pouco mais caros.

Certificação

Vantagens

Imac EngenhariaRua Doutor Ramos de Azevedo, 159 , cj.710

Central Offi ce Guarulhos, Centro.Tel.: 2937.8633 |www.imac.eng.br

Page 29: Revista Guarulhos - Edição 91

D O B E R Ç Á R I O A O E N S I N O M É D I O.Onde PRAZER e CONHECIMENTO caminham juntos.

www.colegioaugustoruschi.com.br

Unidade de Ensino Fundamental e Ensino Médio(11) 2453-3535 | Alameda Yayá, 976 | Guarulhos

Unidade de Berçário e Educação Infantil(11) 2440-9755 | Alameda Yayá, 389 | Guarulhos

CA

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Os produtos mais procurados do momento são lâmpadas LED, com tecnologia altamente econômica, painéis de energia solar, torneiras inteligentes, além de materiais biodegradáveis, como telhados e revestimentos para piso. “Pode-se dizer que, se o cidadão já pensa em reaproveitamento de água de chuva, uso de energia solar e reciclagem do lixo, já colabora muito para o meio ambiente, mas a gama de produtos pode e deve ser melhorada a partir do momento em que as pessoas realmente tiverem consciência e entenderem que o custo inicial de uma casa sustentável é incalculável no tempo”, explica Almir.

Não basta olhar para uma casa para saber se ela é ou não sustentável. No Brasil e no mundo existem órgãos específi cos que ser-vem para classifi car se determinada constru-ção é de fato sustentável. “A certifi cação esta-belece padrões e critérios para defi nir o que é uma construção sustentável, evitando que oportunistas de mercado façam marketing com construções que não o são”, conta Almir.

Atualmente dois certifi cados garantem às construções o selo de sustentável. O mais fa-moso deles é o LEED - Leadership in Energy and Environmental Design, emitido pelo GBC - Green Building Council, de São Paulo. O ou-tro é o Processo Aqua (Alta Qualidade Am-biental).  Desenvolvido pela Fundação Vanzo-lini, em parceria com a Escola Politécnica da USP e com o Centre Scientifi que et Technique du Bâtiment, na França, o Aqua é baseado na certifi cação de sustentabilidade francesa.

Produtos mais procurados

Se você mora em uma casa não sustentável, é possível adap-tar o ambiente com a ajuda de um bom projetista e a inclusão de itens que respeitem o meio ambiente. “O recomendado é procurar um engenheiro ou arquiteto especializado para estu-dar bem sua casa e então propor medidas dentro de um custo suportável. Quem prefere fazer a adaptação por conta própria corre o sério risco de gastar muito dinheiro com pouca efi cá-cia”, afi rma o engenheiro.

Adaptar sua casa é possível?

A grande vantagem de construir ou residir em uma casa sustentável é o fato de que ela irá contribuir com a preservação do meio ambiente e, em longo prazo, terá grandes benefícios econômicos, apesar dos produtos serem um pouco mais caros.

Certificação

Vantagens

Imac EngenhariaRua Doutor Ramos de Azevedo, 159 , cj.710

Central Offi ce Guarulhos, Centro.Tel.: 2937.8633 |www.imac.eng.br

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30

O conceito de decoraçãoPara a arquiteta Carolina Kratz, o ato de decorar é organizar um

espaço com objetos e móveis que o benefi ciem, valorizem e o tor-nem aconchegante e agradável ao olhar do proprietário. “Isso pode ser feito com pequenas intervenções, através da aquisição de itens com preços muito acessíveis”, afi rma Carolina. “Quando se pensa em redecorar de forma barata, não se pode esquecer do reúso ou da reciclagem. Muitas coisas perdidas, esquecidas, largadas ou fora de moda podem se tornar itens exclusivos da sua redecoração, contri-buindo também com o meio ambiente. Outro item de grande rele-vância na parte de decoração são os elementos vivos, como a inclu-são de vasos de plantas e fl ores; vasos de temperos para cozinha, área gourmet, sacadas ou varandas, aumentando assim a beleza e o frescor dos ambientes”, completa.

ImportânciaA designer Ana Lúcia ex-

plica que o que mais deve ser levado em conta na hora de decorar o ambiente é a personalidade e o gosto dos moradores da casa. “Além de seguir suas necessidades diárias para elaborar o pro-jeto, também não podemos nos esquecer que a casa tem que ter a cara do cliente, com os padrões e tendências que mais o agradam”, afi rma.

Por Talita Ramos

CA

PA

Muitas pessoas sentem vonta-de de mudar o ambiente onde vi-vem, mas nem todas têm coragem, por achar que uma nova decoração ou reforma é sinônimo de gastos exagerados. Ao contrário do que muitos pensam, é possível mu-dar a aparência de um ambiente, mexendo em detalhes, com muita criatividade e economia, apurando o gosto de cada um na hora de re-

formar ou redecorar a casa. “Deco-ração nada mais é do que tornar um ambiente mais agradável aos olhos, de forma econômica ou expansiva, porém sempre atendendo a neces-sidade pessoal de cada um. Apostar em detalhes de ambientação como almofadas e mantas, por exemplo, já confere um ar todo especial ao ambiente”, explica a designer de in-teriores Ana Lúcia Pinto.

Fotos: banco de imagens

Decoração econômica:Ambiente bonito sem gastar muito

Page 31: Revista Guarulhos - Edição 91

O conceito de decoraçãoPara a arquiteta Carolina Kratz, o ato de decorar é organizar um

espaço com objetos e móveis que o benefi ciem, valorizem e o tor-nem aconchegante e agradável ao olhar do proprietário. “Isso pode ser feito com pequenas intervenções, através da aquisição de itens com preços muito acessíveis”, afi rma Carolina. “Quando se pensa em redecorar de forma barata, não se pode esquecer do reúso ou da reciclagem. Muitas coisas perdidas, esquecidas, largadas ou fora de moda podem se tornar itens exclusivos da sua redecoração, contri-buindo também com o meio ambiente. Outro item de grande rele-vância na parte de decoração são os elementos vivos, como a inclu-são de vasos de plantas e fl ores; vasos de temperos para cozinha, área gourmet, sacadas ou varandas, aumentando assim a beleza e o frescor dos ambientes”, completa.

ImportânciaA designer Ana Lúcia ex-

plica que o que mais deve ser levado em conta na hora de decorar o ambiente é a personalidade e o gosto dos moradores da casa. “Além de seguir suas necessidades diárias para elaborar o pro-jeto, também não podemos nos esquecer que a casa tem que ter a cara do cliente, com os padrões e tendências que mais o agradam”, afi rma.

Por Talita Ramos

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Muitas pessoas sentem vonta-de de mudar o ambiente onde vi-vem, mas nem todas têm coragem, por achar que uma nova decoração ou reforma é sinônimo de gastos exagerados. Ao contrário do que muitos pensam, é possível mu-dar a aparência de um ambiente, mexendo em detalhes, com muita criatividade e economia, apurando o gosto de cada um na hora de re-

formar ou redecorar a casa. “Deco-ração nada mais é do que tornar um ambiente mais agradável aos olhos, de forma econômica ou expansiva, porém sempre atendendo a neces-sidade pessoal de cada um. Apostar em detalhes de ambientação como almofadas e mantas, por exemplo, já confere um ar todo especial ao ambiente”, explica a designer de in-teriores Ana Lúcia Pinto.

Fotos: banco de imagens

Decoração econômica:Ambiente bonito sem gastar muito

Page 32: Revista Guarulhos - Edição 91

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CA

PA

Ana Luz, iluminação e designAv. Doutor Renato de Andrade Maia, 634,

Parque Renato MaiaTel.: 2408-0701 / 7799-1606

Carolina Kratz, arquiteta & consultora ambiental

Rua Octavio Forghieri, 178, Jardim Gumercindo.

Tel.: 2408-190394178-7099 / 7709-9224.

Diversos objetos e revestimen-tos podem dar um toque especial na decoração, substituindo itens mais caros. “Um exemplo básico, que tem acontecido muito entre os clientes com o orçamento um pouco mais contido, é a utilização do tecido com cola nas paredes ao invés de papel de parede, que tem seu valor elevado em comparação ao primeiro produ-to. Com isso, é possível obter um ambiente bem decorado e divertido, porém talvez com um pouco menos de sofi sticação do que um ambiente com papel de parede”, explica a de-signer. “Opções de decoração prá-ticas estão em alta também. Um exemplo clássico é o revestimento de azulejos já existentes com adesi-vos, próprios para este fi m. Assim, pode-se aproveitar o revestimento

existente, personalizando-o, com uma infi nidade de desenhos dispo-níveis no mercado”, completa Ana.

Além de mudar os revestimen-tos e paredes, há muitas coisas que podem ser feitas de maneira econô-mica e que são capazes de mudar totalmente o visual de um lugar. “A aplicação de novas cortinas, a troca de molduras de espelhos, inclusão de tapetes para proporcionar acon-chego, montar uma iluminação diferenciada, usar almofadas co-loridas, entre outros, são algumas ideias que podem ser pensadas e indicadas para criar um efeito dife-renciado nos ambientes. Às vezes, a aplicação de apenas um dos itens acima já pode ser o sufi ciente para dar o ar de mudança que o espaço necessita”, fi naliza Carolina.

Bom e baratoEncontrar bons itens de decoração com um

preço camarada não é fácil, mas também não é impossível. Basta fazer um trabalho de garimpo, pesquisando nos mais variados lugares. “Cada tipo de item tem um lugar diferente para ser encontra-do e são inúmeras as opções. Quando se decide sozinho o que mudar no ambiente, deve-se pro-curar por grandes lojas de departamentos ou anti-quários, soltar a sua imaginação e buscar o que lhe agrada em estilo e preço”, explica Carolina.

Caso a decoração fi que nas mãos de um profi s-sional, o ideal é estabelecer um teto para a compra dos itens. “Dependendo do item da decoração, te-mos locais mais adequados para efetuar a compra. Acompanhar o cliente durante esse processo é de extrema importância, para que o profi ssional de decoração possa orientá-lo quanto a valores, mo-delos e qualidade”, afi rma Ana Lúcia. A designer ainda explica que a internet é um ótimo meio para adquirir boas peças. “Podemos comprar itens em sites conhecidos, para garantir entrega e fi delida-de com o fornecedor.”

Reformar é um caminhoOutra opção viável para dar uma renovada

no ambiente é a reforma de móveis antigos. “Sou totalmente a favor dessa prática. Muitos móveis antigos têm uma qualidade difi cilmen-te encontrada nos dias de hoje. Sem contar os modelos e designs exclusivos que tornam essas peças ainda mais especiais”, afi rma Carolina. “Os móveis antigos podem tanto ser restaura-dos para serem mantidos da forma original, ou podem passar por uma pintura diferente, troca de tecidos, decapê, aplicação de um tecido adesi-vo ou de um espelho, entre outras técnicas para se transformarem em novas peças”, completa.

Tendências

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Ana Luz, iluminação e designAv. Doutor Renato de Andrade Maia, 634,

Parque Renato MaiaTel.: 2408-0701 / 7799-1606

Carolina Kratz, arquiteta & consultora ambiental

Rua Octavio Forghieri, 178, Jardim Gumercindo.

Tel.: 2408-190394178-7099 / 7709-9224.

Diversos objetos e revestimen-tos podem dar um toque especial na decoração, substituindo itens mais caros. “Um exemplo básico, que tem acontecido muito entre os clientes com o orçamento um pouco mais contido, é a utilização do tecido com cola nas paredes ao invés de papel de parede, que tem seu valor elevado em comparação ao primeiro produ-to. Com isso, é possível obter um ambiente bem decorado e divertido, porém talvez com um pouco menos de sofi sticação do que um ambiente com papel de parede”, explica a de-signer. “Opções de decoração prá-ticas estão em alta também. Um exemplo clássico é o revestimento de azulejos já existentes com adesi-vos, próprios para este fi m. Assim, pode-se aproveitar o revestimento

existente, personalizando-o, com uma infi nidade de desenhos dispo-níveis no mercado”, completa Ana.

Além de mudar os revestimen-tos e paredes, há muitas coisas que podem ser feitas de maneira econô-mica e que são capazes de mudar totalmente o visual de um lugar. “A aplicação de novas cortinas, a troca de molduras de espelhos, inclusão de tapetes para proporcionar acon-chego, montar uma iluminação diferenciada, usar almofadas co-loridas, entre outros, são algumas ideias que podem ser pensadas e indicadas para criar um efeito dife-renciado nos ambientes. Às vezes, a aplicação de apenas um dos itens acima já pode ser o sufi ciente para dar o ar de mudança que o espaço necessita”, fi naliza Carolina.

Bom e baratoEncontrar bons itens de decoração com um

preço camarada não é fácil, mas também não é impossível. Basta fazer um trabalho de garimpo, pesquisando nos mais variados lugares. “Cada tipo de item tem um lugar diferente para ser encontra-do e são inúmeras as opções. Quando se decide sozinho o que mudar no ambiente, deve-se pro-curar por grandes lojas de departamentos ou anti-quários, soltar a sua imaginação e buscar o que lhe agrada em estilo e preço”, explica Carolina.

Caso a decoração fi que nas mãos de um profi s-sional, o ideal é estabelecer um teto para a compra dos itens. “Dependendo do item da decoração, te-mos locais mais adequados para efetuar a compra. Acompanhar o cliente durante esse processo é de extrema importância, para que o profi ssional de decoração possa orientá-lo quanto a valores, mo-delos e qualidade”, afi rma Ana Lúcia. A designer ainda explica que a internet é um ótimo meio para adquirir boas peças. “Podemos comprar itens em sites conhecidos, para garantir entrega e fi delida-de com o fornecedor.”

Reformar é um caminhoOutra opção viável para dar uma renovada

no ambiente é a reforma de móveis antigos. “Sou totalmente a favor dessa prática. Muitos móveis antigos têm uma qualidade difi cilmen-te encontrada nos dias de hoje. Sem contar os modelos e designs exclusivos que tornam essas peças ainda mais especiais”, afi rma Carolina. “Os móveis antigos podem tanto ser restaura-dos para serem mantidos da forma original, ou podem passar por uma pintura diferente, troca de tecidos, decapê, aplicação de um tecido adesi-vo ou de um espelho, entre outras técnicas para se transformarem em novas peças”, completa.

Tendências

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Por Talita Ramos

EU

QU

ERO

Pensando em dar um toque especial na decoração de sua casa, selecionamos alguns

produtos que podem fazer a diferença no visual, sem pesar no bolso.

Onde encontrarboutiquedeachados.com.brdafiti.com.brloja.oateliedepresentes.com.brmariafuxita.com.brmariapresenteira.com.brtokstok.com.br

BaratoBom e

Jogo de garrafas vintage Maria PresenteiraR$ 48,68

Espelho oval, laçoes e fitas, coleção Pink e Dourado

Boutique de AchadosR$ 66,80

Relógio de mesa, urban, Coca-Cola

DafitiR$ 87,92

Kit capa de almofada colorama III – Lartex

DafitiR$ 64,90

Adesivo, estampa capitone, marrom – Flok DafitiR$ 35,90

Banquinho canela, tulipas

Maria FuxitaR$ 23,90

Caixote de madeira azulejo mosaicoMaria Presenteira R$ 34,90

Topiaria de grãosO Ateliê de PresentesR$ 80

Cachepôes cottage, com bandejaBoutique de AchadosR$ 69,80

Quadro bike cycleTok&StokR$ 38,50

Moldura rosas, branco com dourado

Maria FuxitaR$ 25,50

Foto

s: d

ivul

gaçã

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IL

Manhã de sexta-feira. Os tons claros, porém alegres, na parede do consultório odontológico, o dese-nho animado na televisão da sala de espera, o videogame e os brin-quedos tinham uma função: deixar a criançada à vontade para, minu-tos depois, poder mostrar os dentes sem medo e sorrir livremente. Eis que surge, no fi m do pequeno corre-dor do consultório, um homem alto, vestido com uma roupa com estam-pa de melancias, que diz à equipe da RG: “Podem me acompanhar”, en-quanto mantém o sorriso típico de quem está de bem com a vida.

Enquanto repórter e fotógrafo instalam-se no QG de Eduardo, a conversa começa sobre o unifor-

me supercolorido. “Antes, eu usava roupa normal e avental branco, mas passei a usar avental colorido”, ao falar do ar sério e até mesmo tenso causado pela roupa e avental bran-cos, assim como sair para almoçar com a mesma roupa e correr o risco de sujá-la ou contaminá-la ao sair na rua, o que não é recomendável para quem trabalha com saúde. “Nos EUA é comum usar roupa co-lorida. Passei a usar uniformes com estampas de cupcake, melancia... Houve melhora muito grande [na relação com os pequenos pacien-tes]”, conta. Sem contar que, como o uniforme é usado apenas dentro do consultório, as chances de sujá--lo são bem menores.

Fotos: Márcio M

onteiro

Por Amauri Eugênio Jr.

É um bate-papo? Uma consulta? Uma entrevista? Conversar com o odontopediatra Eduardo Jallas, 42, transita nessas três modalidades, como em uma espécie de triathlon verbal. Também, pudera: é contagiante a paixão com a qual ele fala sobre a profi ssão, o cotidiano e os pacientes. E ele leva esse entusiasmo para a vida, seja de carro, bicicleta ou correndo, para o convívio em família, na ajuda ao próximo e até mesmo em um comercial de televisão.

O sorriso é contagiante

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Manhã de sexta-feira. Os tons claros, porém alegres, na parede do consultório odontológico, o dese-nho animado na televisão da sala de espera, o videogame e os brin-quedos tinham uma função: deixar a criançada à vontade para, minu-tos depois, poder mostrar os dentes sem medo e sorrir livremente. Eis que surge, no fi m do pequeno corre-dor do consultório, um homem alto, vestido com uma roupa com estam-pa de melancias, que diz à equipe da RG: “Podem me acompanhar”, en-quanto mantém o sorriso típico de quem está de bem com a vida.

Enquanto repórter e fotógrafo instalam-se no QG de Eduardo, a conversa começa sobre o unifor-

me supercolorido. “Antes, eu usava roupa normal e avental branco, mas passei a usar avental colorido”, ao falar do ar sério e até mesmo tenso causado pela roupa e avental bran-cos, assim como sair para almoçar com a mesma roupa e correr o risco de sujá-la ou contaminá-la ao sair na rua, o que não é recomendável para quem trabalha com saúde. “Nos EUA é comum usar roupa co-lorida. Passei a usar uniformes com estampas de cupcake, melancia... Houve melhora muito grande [na relação com os pequenos pacien-tes]”, conta. Sem contar que, como o uniforme é usado apenas dentro do consultório, as chances de sujá--lo são bem menores.

Fotos: Márcio M

onteiro

Por Amauri Eugênio Jr.

É um bate-papo? Uma consulta? Uma entrevista? Conversar com o odontopediatra Eduardo Jallas, 42, transita nessas três modalidades, como em uma espécie de triathlon verbal. Também, pudera: é contagiante a paixão com a qual ele fala sobre a profi ssão, o cotidiano e os pacientes. E ele leva esse entusiasmo para a vida, seja de carro, bicicleta ou correndo, para o convívio em família, na ajuda ao próximo e até mesmo em um comercial de televisão.

O sorriso é contagiante

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IL

Livro: “A escola dos deuses”, Estefano Elio D’AnnaFilme: “Pulp Fiction”, Quentin TarantinoViagem: EspanhaPessoa inspiradora: Lair Ribeiro

jogorápido

Vida vocacionalQuem escuta Eduardo falar sobre sua profi ssão pode

pensar que a odontologia era a sua escolha desde que se entendia por gente, mas a história não é bem essa. Ele chegou a cursar dois anos de engenharia, mas percebeu, com o passar do tempo, que não queria ser engenheiro e desistiu do curso. Após ser aprovado em odontologia, Jallas apaixonou-se pela atividade logo de cara. “Eu ti-nha interesse em diversas matérias, mas a única que não achei que fosse seguir era a odontopediatria”, relata.

Logo após formar-se, Jallas montou o seu consul-tório, atendia uma ou outra criança, mesmo o públi-co infantil não sendo ainda o principal. No entanto, ao perceber que uma delas tinha muitas cáries, ele começou a investigar as causas para isso e percebeu que o surgimento das cáries estava relacionado a, entre outros motivos, a fal-ta de escovação nas escolas. Isso o motivou a desenvolver projeto em escolas para ensino de cuidados com a saúde bu-cal, o que deu certo. “Comecei a trabalhar com crianças há uns 15 anos e passei a ensinar técnicas para treinar crianças e professores por meio de jogos, fi lmes e palestras”, conta.

A identifi cação com a crian-çada foi grande ao ponto de fa-zer especialização em odonto-pediatria, que tem um quê mais psicológico. “É necessário abor-dar crianças diferentemente de adultos e há técnicas específi cas. O grande diferencial é a abordagem com elas”, pontua.

Sorriso comercialÉ provável que você tenha visto Eduardo Jallas em

um comercial de creme dental. Sabe como ele foi parar na telinha? Ele foi indicado por um representante comer-cial da marca de um fabricante para a gravação de um desses comerciais. “Fiz um teste com 30 dentistas e não achei que havia me saído bem. Mas passei e a agência de publicidade achou que eu tivesse perfi l para interpretar o tio dentista”. Para se ter uma ideia, até hoje o comer-cial tem repercussão e rende situações surpreendentes. “Fui a um restaurante com os meus fi lhos e o dono me reconheceu. Ele chamou os funcionários e não cobrou a

conta. Os meus fi lhos fi cam orgulhosos, mas ainda fi co um pouco sem graça.”

Vida voluntáriaA desenvoltura de Jallas com as câmeras é explicada

pela sua experiência no teatro, que começou por meio do trabalho voluntário desenvolvido com crianças. Ele se identifi cava com o trabalho dos Doutores da Alegria, e isso o motivou a pesquisar sobre o trabalho desenvolvido. “Informei-me e há muita seriedade para ser palhaço”, re-lata, ao falar sobre o curso que fez com o grupo Doutores

do Riso Curativo por três anos. “Não é possível ir a hospitais en-quanto a professora não achar que o aluno está pronto. É um trabalho muito grande para in-teragir com pessoas em situação crítica”, explica, sobre o trabalho voluntário: “Hoje vejo que faz muito bem para mim também por ver o brilho nos olhos [dos pacientes]”, completa.

Além do consultórioEduardo vai ao consultório

de bicicleta, quando é possível. Passear numa bike é um de seus hobbies – “tenho uma elé-trica também”, emenda. Além de pedalar, outras atividades no tempo livre são corridas de rua e ler, inclusive sobre a pro-fi ssão. “É essencial o profi ssio-nal estar atualizado. Se ele não for atrás de conhecimento, fi ca para trás”, fi naliza, ao mostrar

(de novo) que sua vida e a odontopediatria estão liga-das por uma espécie de cordão umbilical.

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Livro: “A escola dos deuses”, Estefano Elio D’AnnaFilme: “Pulp Fiction”, Quentin TarantinoViagem: EspanhaPessoa inspiradora: Lair Ribeiro

jogorápido

Vida vocacionalQuem escuta Eduardo falar sobre sua profi ssão pode

pensar que a odontologia era a sua escolha desde que se entendia por gente, mas a história não é bem essa. Ele chegou a cursar dois anos de engenharia, mas percebeu, com o passar do tempo, que não queria ser engenheiro e desistiu do curso. Após ser aprovado em odontologia, Jallas apaixonou-se pela atividade logo de cara. “Eu ti-nha interesse em diversas matérias, mas a única que não achei que fosse seguir era a odontopediatria”, relata.

Logo após formar-se, Jallas montou o seu consul-tório, atendia uma ou outra criança, mesmo o públi-co infantil não sendo ainda o principal. No entanto, ao perceber que uma delas tinha muitas cáries, ele começou a investigar as causas para isso e percebeu que o surgimento das cáries estava relacionado a, entre outros motivos, a fal-ta de escovação nas escolas. Isso o motivou a desenvolver projeto em escolas para ensino de cuidados com a saúde bu-cal, o que deu certo. “Comecei a trabalhar com crianças há uns 15 anos e passei a ensinar técnicas para treinar crianças e professores por meio de jogos, fi lmes e palestras”, conta.

A identifi cação com a crian-çada foi grande ao ponto de fa-zer especialização em odonto-pediatria, que tem um quê mais psicológico. “É necessário abor-dar crianças diferentemente de adultos e há técnicas específi cas. O grande diferencial é a abordagem com elas”, pontua.

Sorriso comercialÉ provável que você tenha visto Eduardo Jallas em

um comercial de creme dental. Sabe como ele foi parar na telinha? Ele foi indicado por um representante comer-cial da marca de um fabricante para a gravação de um desses comerciais. “Fiz um teste com 30 dentistas e não achei que havia me saído bem. Mas passei e a agência de publicidade achou que eu tivesse perfi l para interpretar o tio dentista”. Para se ter uma ideia, até hoje o comer-cial tem repercussão e rende situações surpreendentes. “Fui a um restaurante com os meus fi lhos e o dono me reconheceu. Ele chamou os funcionários e não cobrou a

conta. Os meus fi lhos fi cam orgulhosos, mas ainda fi co um pouco sem graça.”

Vida voluntáriaA desenvoltura de Jallas com as câmeras é explicada

pela sua experiência no teatro, que começou por meio do trabalho voluntário desenvolvido com crianças. Ele se identifi cava com o trabalho dos Doutores da Alegria, e isso o motivou a pesquisar sobre o trabalho desenvolvido. “Informei-me e há muita seriedade para ser palhaço”, re-lata, ao falar sobre o curso que fez com o grupo Doutores

do Riso Curativo por três anos. “Não é possível ir a hospitais en-quanto a professora não achar que o aluno está pronto. É um trabalho muito grande para in-teragir com pessoas em situação crítica”, explica, sobre o trabalho voluntário: “Hoje vejo que faz muito bem para mim também por ver o brilho nos olhos [dos pacientes]”, completa.

Além do consultórioEduardo vai ao consultório

de bicicleta, quando é possível. Passear numa bike é um de seus hobbies – “tenho uma elé-trica também”, emenda. Além de pedalar, outras atividades no tempo livre são corridas de rua e ler, inclusive sobre a pro-fi ssão. “É essencial o profi ssio-nal estar atualizado. Se ele não for atrás de conhecimento, fi ca para trás”, fi naliza, ao mostrar

(de novo) que sua vida e a odontopediatria estão liga-das por uma espécie de cordão umbilical.

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Por Talita Ramos

Fotos: banco de imagens

PET

Cães e gatos adoram provar um petisco entre as refeições, e no mercado há uma grande variedade de biscoitos, ossinhos e carninhas para saciar o bichinho. Mas, mesmo próprios para pets, em altas doses, estes alimentos podem causar danos à saú-de. Os petiscos são classifi cados por espécie, faixa etária e porte do animal para o qual foi feito, mas não apresentam todas as propriedades nutricionais encontradas em rações. “Petiscos de-vem ser oferecidos esporadicamente para os pets. Não podem substituir a ração, a menos que o animal esteja debilitado ou tenha algum problema de saúde que necessite de uma alimen-tação especial, com alimentos medicamentosos. Neste caso, eles devem ser prescritos por um veterinário”, explica a médica vete-rinária Tatiane Szücs.

A ingestão desses alimentos deve ser controlada, pois existe uma quantidade certa a ser fornecida por dia. Para não errar, pro-cure investir em petiscos naturais ou integrais e fi que de olho na composição do produto. “Corantes fortes e artifi ciais podem fazer

mal, assim como o alto teor de sal. Uma ração de boa qualidade é o primeiro passo para cuidar

bem do seu pet. Não adianta agradar com pe-tisco e dar uma ração ruim. O indicado é in-vestir em ração super premium ou premium”,

explica a médica.

Horade petiscar

Comida humanaMuita gente acha que é nor-

mal alimentar os animais com a mesma comida que ingere dia-riamente. Este é um erro que pode ser fatal. “Nosso amigo de quatro patas tem sensibilidade diferente da nossa e, por este motivo, ele nunca deve ganhar petiscos humanos como agrado. O excesso de sal encontrado na maioria dos salgadinhos, por exemplo, pode causar aumento na produção de urina, vômi-tos, depressão, tremores, febre e convulsões, podendo levar o animal à morte”, afi rma Tatiane.

O ideal é optar por uma ali-mentação balanceada. Caso o animal seja totalmente intole-rante aos ingredientes presentes na ração, ele pode ser alimenta-do com comida (humana) natu-ral, porém com dietas rigorosas, prescritas por veterinários nu-tricionistas. Confi ra a lista de alimentos que podem ou não en-trar na dieta de seu bichinho.

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Por Talita Ramos

Fotos: banco de imagens

PET

Cães e gatos adoram provar um petisco entre as refeições, e no mercado há uma grande variedade de biscoitos, ossinhos e carninhas para saciar o bichinho. Mas, mesmo próprios para pets, em altas doses, estes alimentos podem causar danos à saú-de. Os petiscos são classifi cados por espécie, faixa etária e porte do animal para o qual foi feito, mas não apresentam todas as propriedades nutricionais encontradas em rações. “Petiscos de-vem ser oferecidos esporadicamente para os pets. Não podem substituir a ração, a menos que o animal esteja debilitado ou tenha algum problema de saúde que necessite de uma alimen-tação especial, com alimentos medicamentosos. Neste caso, eles devem ser prescritos por um veterinário”, explica a médica vete-rinária Tatiane Szücs.

A ingestão desses alimentos deve ser controlada, pois existe uma quantidade certa a ser fornecida por dia. Para não errar, pro-cure investir em petiscos naturais ou integrais e fi que de olho na composição do produto. “Corantes fortes e artifi ciais podem fazer

mal, assim como o alto teor de sal. Uma ração de boa qualidade é o primeiro passo para cuidar

bem do seu pet. Não adianta agradar com pe-tisco e dar uma ração ruim. O indicado é in-vestir em ração super premium ou premium”,

explica a médica.

Horade petiscar

Comida humanaMuita gente acha que é nor-

mal alimentar os animais com a mesma comida que ingere dia-riamente. Este é um erro que pode ser fatal. “Nosso amigo de quatro patas tem sensibilidade diferente da nossa e, por este motivo, ele nunca deve ganhar petiscos humanos como agrado. O excesso de sal encontrado na maioria dos salgadinhos, por exemplo, pode causar aumento na produção de urina, vômi-tos, depressão, tremores, febre e convulsões, podendo levar o animal à morte”, afi rma Tatiane.

O ideal é optar por uma ali-mentação balanceada. Caso o animal seja totalmente intole-rante aos ingredientes presentes na ração, ele pode ser alimenta-do com comida (humana) natu-ral, porém com dietas rigorosas, prescritas por veterinários nu-tricionistas. Confi ra a lista de alimentos que podem ou não en-trar na dieta de seu bichinho.

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PET

Bebidas alcoólicas: causam intoxicação, coma e morte;Chocolate e café: contém teobromina e cafeína, podendo ser tóxicos e afetar o coração;Gordura: afeta o pâncreas;Ossos de peixe, frango e outros animais: podem causar obstrução e perfuração do sistema digestivo, levando a óbito;Sal: em grande quantidade causa desequilíbrio eletrolítico;Macadâmia: contém toxina desconhecida que afeta o sistema nervoso, digestivo e os músculos;Cebola: contém sulfoxidos e dissulfetos que podem prejudicar as células sanguíneas e causar anemia;Peixe cru: pode resultar na defi ciência de vitamina B, gerando perda de apetite e morte;Açúcar: pode causar obesidade, problemas dentários e diabetes;Ovo cru: além de poder conter salmonela, tem uma enzima chamada avidina, que impede a absorção de vitamina B, e isso pode afetar a pele e o pêlo;Fermento biológico: produz gases no sistema digestivo, causando dor e dilatação do estômago e intestino;Uva-passa: Uma pequena quantidade de passas pode causar falência renal em seu cão em apenas 48 horas, levando à morte;Batata, inhame, mandioquinha e cará (crus): apresentam solamina, uma toxina que pode deprimir o sistema nervoso central e causar distúrbios gastrointestinais;Abacate: contém persina, uma substância que pode causar desarranjos gastrointestinais;Fubá: causa cirrose hepática em cães;Outros: Frutas ácidas, adoçantes e refrigerantes também devem ser evitados.

Grãos: todos os tipos de farinha integral, arroz, cevada e aveia em flocos;Frutas: maçã (sem sementes e talo), banana, blueberry, melão, me-lancia e pêra;Vegetais: cenoura, mix de legumes congelados, ervilha, batata co-zida e espinafre;Ervas e especiarias (doses moderadas): canela, orégano, salsa, alecrim e extrato de baunilha;Carnes: frango sem osso e sem pele, carne de boi em geral, suíno, peru, carneiro e fi lé de peixe;Laticínios: queijos com pouca ou sem gordura, ovos e leite em pó;Outros: óleo de canola, amido de milho, mel e melaço;

O que não pode

O que pode

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intensiva.com.br

LIV

ROS

Por Talita Ramos

No mês de julho o Brasil perdeu um dos maiores escritores de sua histó-ria, o pernambucano Ariano Suassuna, que fi cou famoso devido a inúmeras obras que escreveu e pela maneira peculiar com que falou sobre o sertão, sendo uma peça-chave na cultura brasileira. Pensando nisso, separamos al-gumas das suas principais obras para esta edição.

As obras deSuassuna

Auto da CompadecidaEditora Nova Fronteira/ Ariano Suassuna (2014)A obra, que consagrou o escritor no País, foi inspira-da na literatura de cordel e conta a história de João Grilo e Chicó, dois andarilhos que sempre se envol-vem em confusões cômicas.

Farsa da Boa PreguiçaEditora José Olympio/ Ariano Suassuna (2013)A obra utiliza de linguagem informal, remetendo à cul-tura popular medieval, para discorrer sobre o enredo. Apesar do nome, não chega a ser de fato uma farsa.

O Santo e a PorcaEditora José Olympio/ Ariano Suassuna (2004)Escrita em 1957, a obra aproxima-se também da li-teratura de cordel e da linguagem popular do nordes-te, narrando a história de Euricão Árabe, um homem avarento, devoto de santo, que guarda uma porca cheia de dinheiro em sua casa.

Foto

s: d

ivul

gaçã

o

O casamento suspeitosoEditora José Olympio/ Ariano Suassuna (2002)Também escrita em 1957, a peça conta a história do casal Geraldo e Lúcia, seu casamento e os interesses que os rodeiam.

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intensiva.com.br

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Por Talita Ramos

No mês de julho o Brasil perdeu um dos maiores escritores de sua histó-ria, o pernambucano Ariano Suassuna, que fi cou famoso devido a inúmeras obras que escreveu e pela maneira peculiar com que falou sobre o sertão, sendo uma peça-chave na cultura brasileira. Pensando nisso, separamos al-gumas das suas principais obras para esta edição.

As obras deSuassuna

Auto da CompadecidaEditora Nova Fronteira/ Ariano Suassuna (2014)A obra, que consagrou o escritor no País, foi inspira-da na literatura de cordel e conta a história de João Grilo e Chicó, dois andarilhos que sempre se envol-vem em confusões cômicas.

Farsa da Boa PreguiçaEditora José Olympio/ Ariano Suassuna (2013)A obra utiliza de linguagem informal, remetendo à cul-tura popular medieval, para discorrer sobre o enredo. Apesar do nome, não chega a ser de fato uma farsa.

O Santo e a PorcaEditora José Olympio/ Ariano Suassuna (2004)Escrita em 1957, a obra aproxima-se também da li-teratura de cordel e da linguagem popular do nordes-te, narrando a história de Euricão Árabe, um homem avarento, devoto de santo, que guarda uma porca cheia de dinheiro em sua casa.

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O casamento suspeitosoEditora José Olympio/ Ariano Suassuna (2002)Também escrita em 1957, a peça conta a história do casal Geraldo e Lúcia, seu casamento e os interesses que os rodeiam.

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Por Amauri Eugênio Jr.

Fotos: banco de imagens

CU

RRÍC

ULO

Sejamos francos: escolher a profi ssão dos sonhos é difícil. Muito mais difícil do que escolher para onde ir em um sábado à noite ou comprar uma camiseta, por exemplo. Motivos não faltam: na maioria dos casos, es-colher a atividade com a qual trabalhará por anos e anos é feita ainda na adolescência, quando o jovem ainda está começando a conhecer o mundo. Para completar, o fator dinheiro fala alto, pois a estabilidade fi nanceira é um fa-tor que deixa diversos pontos de interrogação na cabeça. Então, o que fazer: buscar pela realização profi ssional ou pelo dinheiro? “A escolha da profi ssão deve ser feita de forma criteriosa. Acima de tudo, deve considerar o inte-resse pelas áreas. O sonho deve estar em primeiro lugar”, explica Patrícia Patané, consultora em profi ssões e sócia--diretora da Teenager Assessoria Profi ssional.

Eis a questão

Sonho ou estabilidade?

Estabelecendo prioridadesAntes, levar em consideração o salário era

comum ao escolher uma profi ssão. Hoje, a his-tória é outra. Uma pesquisa do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), feita com 7.791 jovens de 15 a 26 anos, sobre felicidade no trabalho, apontou que 53% dos entrevistados escolhe-ram a “satisfação pessoal com seu desempe-nho” como principal item. Por outro lado, ape-nas 2,3% elegeram “ganhar muito dinheiro” como prioridade.

De modo geral, o primeiro passo para se-guir na carreira dos sonhos é conhecê-la bem. Ou seja, é necessário pesquisar e estudar a res-peito para ter uma ideia de onde entrará. Logo, escolher a carreira após ler algumas linhas na embalagem de um leite achocolatado não é, mesmo, a melhor saída.

Para os que pensam em priorizar o dinheiro, um lembrete: nem sempre aquela carreira fi nan-ceiramente promissora pode ser o que aparenta. Sendo assim, aquela atividade que tinha cara de ser mais promissora pode revelar-se, com o pas-sar do tempo, um tormento, e a falta de identi-fi cação e de aptidão pode tornar o profi ssional infeliz e desmotivado. Por exemplo, o que expli-ca haver pessoas com a mesma formação, mas uma melhor sucedida do que a outra? “É preciso ter ‘brilho nos olhos’, amor pela profi ssão. Isso, sim, poderá proporcionar uma situação fi nan-ceira confortável”, destaca Patrícia.

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ACM / YMCA SÃO PAULO - UNIDADE GUARULHOSA M B I E N T E F A M I L I A R E M Q U E V O C Ê F A Z N O V O S A M I G O S !

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Por Amauri Eugênio Jr.

Fotos: banco de imagens

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Sejamos francos: escolher a profi ssão dos sonhos é difícil. Muito mais difícil do que escolher para onde ir em um sábado à noite ou comprar uma camiseta, por exemplo. Motivos não faltam: na maioria dos casos, es-colher a atividade com a qual trabalhará por anos e anos é feita ainda na adolescência, quando o jovem ainda está começando a conhecer o mundo. Para completar, o fator dinheiro fala alto, pois a estabilidade fi nanceira é um fa-tor que deixa diversos pontos de interrogação na cabeça. Então, o que fazer: buscar pela realização profi ssional ou pelo dinheiro? “A escolha da profi ssão deve ser feita de forma criteriosa. Acima de tudo, deve considerar o inte-resse pelas áreas. O sonho deve estar em primeiro lugar”, explica Patrícia Patané, consultora em profi ssões e sócia--diretora da Teenager Assessoria Profi ssional.

Eis a questão

Sonho ou estabilidade?

Estabelecendo prioridadesAntes, levar em consideração o salário era

comum ao escolher uma profi ssão. Hoje, a his-tória é outra. Uma pesquisa do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), feita com 7.791 jovens de 15 a 26 anos, sobre felicidade no trabalho, apontou que 53% dos entrevistados escolhe-ram a “satisfação pessoal com seu desempe-nho” como principal item. Por outro lado, ape-nas 2,3% elegeram “ganhar muito dinheiro” como prioridade.

De modo geral, o primeiro passo para se-guir na carreira dos sonhos é conhecê-la bem. Ou seja, é necessário pesquisar e estudar a res-peito para ter uma ideia de onde entrará. Logo, escolher a carreira após ler algumas linhas na embalagem de um leite achocolatado não é, mesmo, a melhor saída.

Para os que pensam em priorizar o dinheiro, um lembrete: nem sempre aquela carreira fi nan-ceiramente promissora pode ser o que aparenta. Sendo assim, aquela atividade que tinha cara de ser mais promissora pode revelar-se, com o pas-sar do tempo, um tormento, e a falta de identi-fi cação e de aptidão pode tornar o profi ssional infeliz e desmotivado. Por exemplo, o que expli-ca haver pessoas com a mesma formação, mas uma melhor sucedida do que a outra? “É preciso ter ‘brilho nos olhos’, amor pela profi ssão. Isso, sim, poderá proporcionar uma situação fi nan-ceira confortável”, destaca Patrícia.

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Classe social é barreira?Por algum período, sim. Mas isso não quer dizer

que seja um pretexto para desistir de um sonho. Por exemplo, nada impede de fazer o curso de determina-da carreira e trabalhar em outra atividade por algum tempo para, falando o português claro, juntar dinhei-ro. E outra coisa: satisfação e estabilidade fi nanceiras são relativas. Será que vale a pena ter um bom salário, mas qualidade de vida questionável? “Nunca é tarde para realizar o sonho. Em determinado momento, o dinheiro é necessário, mas é importante ter um objeti-vo. Não respeitar sonhos cansa a pessoa e tira o prazer da vida, até porque o trabalho é parte importante da vida”, completa a palestrante, escritora e consultora Susanne Andrade.

Escolhi ser felizTer uma carreira estável e bom salário

pode proporcionar momentos de felicida-de, em grande parte por causa das coisas às quais o dinheiro dá acesso. Mas, ao lem-brar de uma famosa frase de uma empresa de cartões de crédito, “existem coisas que o dinheiro não compra”. E esse foi o caso do jornalista e mestre de cerimônias José Au-gusto Pinheiro, que trabalhava, em meados dos anos 90, como bancário.

À época, ele já não se sentia tão útil como no início de carreira, mas o bom salá-rio o impedia de correr atrás de seu sonho: ser locutor de rádio. Mas a história come-çou a mudar de fi gura quando o banco pro-moveu um programa de demissão voluntá-ria, o que o fez sentir que sua hora e vez havia chega-do. Os primeiros meses haviam sido difíceis, mas seis meses depois de ter procurado pela mudança de pro-fi ssão, ele decidiu ir ao interior e comprar um horário em uma emissora de rádio. “Foi assim que morei em Serra Negra entre 1996 e 1998, atuando em emissoras da região de Campinas (SP). Nunca me arrependi da decisão, apesar de várias vezes sentir saudade do salá-rio polpudo. Mas dinheiro não é tudo”, relata.

Se havia dúvidas de que a decisão tomada era a correta, isso mudou no início de 1996, quando uma emissora de Serra Negra (SP) precisava de um narra-dor para transmitir uma partida entre o Palmeiras e a seleção regional, e o convidou, mesmo sem ter narra-do um jogo até então. “Foi quando entendi que aque-

la era a hora H. A minha voz interior me disse: ‘Você queria uma chance, não queria? Vai encarar ou recu-ar’. Encarei e percebi que nasci para a comunicação. Eu era mais do que um holerite!”, conta, sem esconder o entusiasmo com a sua atividade atual, ao falar sobre situações como elogios de quem acompanha o seu tra-balho, ao ouvir que algo dito por ele fez diferença po-sitiva na vida de outra pessoa, ou quando o fi lho de 10 anos conta para seus colegas que o pai é locutor, o que os deixam curiosos para conhecê-lo. “A cada despertar pela manhã, agradeço a Deus por mais um dia e me sinto útil às pessoas”, pontua. Por fi m, José Augusto deixa um conselho para quem está em dúvida sobre o que fazer. “Refl ita com carinho. Planeje mil vezes. Quando tomar a decisão, porém, siga em frente, não olhe para trás e seja feliz!”, fi naliza.

Marcio M

onteiro

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Fotos: banco de imagens

Por Renata Romero

BEM

VIV

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Alimentosdetergentes

Frases como “o sorriso é o cartão de visita de pessoas saudáveis” ou “a saúde começa pela boca” são repetidas constantemente em todos os lugares. Uma escovação adequada é fundamental para manter os dentes limpos e saudáveis, claro, mas você sabia que alguns alimentos podem dar uma mãozinha nesta limpeza? São os chamados de alimentos deter-gentes. Recebem este nome porque são capazes de limpar a superfície do dente durante a mastigação, facilitando o combate às cáries e a remoção das terríveis placas bacterianas.

Frutas consistentes e fi rmes com pouco teor de açúcar e com muita fi bra são os detergentes ideais para a limpeza do dente. “Por terem consis-tência dura, o atrito desses alimentos com a superfície dos dentes, no de-correr da mastigação, colabora para a remoção superfi cial de resíduos e da placa bacteriana”, explica o cirurgião dentista Valner dos Santos Pimenta.

“Além de serem ricos em fi bras, os alimentos detergentes aumentam a produção de saliva e, consequentemente, elevam o PH da boca, redu-zindo a acidez”, completa o dentista. Neste sentido, bons exemplos de frutas combatentes aos restos de comida são: maçã, pera, melancia, kiwi. Outros alimentos como cenouras, pepino, acelga, castanhas e aipo pos-suem a mesma função.

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A escovação ajuda a remover a placa bacteriana das superfícies dos dentes; porém, os resíduos fi xados entre os dentes só são removi-dos com o uso regular do fi o dental.

1º) Comece sua higiene bucal fazendo bochechos com água e, em seguida, limpe os espaços entre os dentes com o fi o dental;

2º) Faça movimentos de vai e vem com o fi o dental entre os dentes, percorrendo todo o dente até encostar suavemente na gengiva;

3º) Com a escova, limpe um dente de cada vez;

4º) Comece limpando a parte de fora dos dentes superiores, de-pois a parte de fora dos inferiores;

5º) Escove as superfícies internas de todos os dentes;

6º) Escove a superfície de mastigação dos dentes de trás, com mo-vimentos de vai e vem. Comece pelos dentes superiores e depois passe aos inferiores;

7º) Para terminar, a higienização da língua deve ser feita com lim-padores próprios ou com a própria escova de dentes;

8º) Escove os dentes no mínimo três vezes ao dia: após as refei-ções e antes de deitar.

Cabe ressaltar que os alimentos vilões são aqueles ricos em açúcar branco e car-boidrato. Isto porque eles possuem gran-de capacidade de fermentação que reduz o PH da saliva, aumentando a acidez da boca e facilitando a entrada de bactérias. Dessa maneira, o ideal é reduzir durante as refeições o consumo de balas, choco-lates, refrigerantes, sucos de frutas e até mesmo aquele cafezinho adoçado.

Os prejuízos causados pela falta de escovação são inúmeros, já que a boca é porta de entrada para várias doenças. Sendo assim, “a condição bucal insatis-fatória prejudica a qualidade de vida, pois compromete a aparência, causa mau hálito, vergonha, diminui a autoes-tima e prejudica os relacionamentos so-ciais e profi ssionais”, alerta o dentista.

Além dos problemas mencionados, o especialista comenta que quaisquer lesões na gengiva ou nos tecidos de sustentação dos dentes permitem que bactérias entrem na corrente sanguí-nea, fazendo com que o paciente possa contrair doenças sistêmicas, como com-plicações cardíacas e diabetes.

Os profi ssionais advertem que os alimentos detergentes não substituem a higienização bucal feita a com a escova de dentes e fi o dental. Utilizá-los, po-rém, pode ser uma alternativa viável em momentos nos quais escovar os dentes seja uma tarefa impossível.

Não substituasua escovação!

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Por Talita Ramos

Os batons de efeito mate têm sido um dos itens mais de-sejados entre as mulheres neste Inverno. Com um ar retrô e efeito bem seco, esse tipo de batom não contém brilho e deixa os lábios com uma aparência aveludada. “Os cosméticos de co-bertura seca têm indicações para peles mais oleosas. O efeito mate quer dizer sem brilho, com aspecto seco. Nos casos de fi ltro solar, bases e pó compacto, signifi ca que o produto deve controlar a oleosidade do rosto, o que não é o caso dos batons”, explica a médica dermatologista Márcia Purceli, titular da So-ciedade Brasileira de Dermatologia.

ESP

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resseca a pele?Efeito mate

DespreocupadaApesar de sua composição ser feita

para propor um efeito seco, isso não quer dizer que o batom irá deixar os lábios ressecados. “O batom mate não traz malefício aos lábios. É bom lem-brar que esses são uma semimuco-sa, ou seja, transição entre a pele do rosto e a mucosa (dentro da boca). É uma região que não tem lubrifi cação natural, pois não tem glândulas sebá-ceas que produzem gordura. Qualquer pessoa pode usar esse tipo de batom, desde que não seja alérgica a maquia-gem (de modo geral), mas se os lábios estiverem com fi ssuras ou muito res-secados, evite esse tipo de produto”, explica a médica.

Fotos: banco de imagens

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HidrataçãoAntes de usar um batom mate ou qualquer outra

maquiagem, no entanto, é preciso tomar alguns cui-dados com a pele, como hidratar-se bem, por exem-plo. “Rachaduras e peles soltas nos lábios deixarão um aspecto craquelado, tirando a beleza do batom. Além disso, o ressecamento pode provocar sangra-mento, dor, feridas e até infecções; por isso, é fun-damental cuidar dos lábios sempre, principalmente durante o Inverno, pois o vento e o frio ressecam e muito o corpo”, afi rma Márcia.

Para manter os lábios com um aspecto saudável, use produtos como balms hidratantes, pomadas cica-trizantes (em caso de lábios rachados), entre outros produtos. “Se a pele estiver grossa, a dica é esfoliar os lábios com mel e açúcar, fazendo movimentos suaves. Após a esfoliação, hidrate o local. Ao se expor ao ven-to, procure usar substâncias de barreira como vaselina sólida, por exemplo”, explica a médica. Vale lembrar que umedecer os lábios com a própria saliva é um pés-simo hábito, pois como o pH do líquido é diferente do da mucosa, isso só causa maiores danos.

SaúdeA médica ainda alerta para alguns aspectos que po-

dem ser sinal de que não está tudo bem com a saúde. “Qualquer ferida nos lábios que não cicatrize há mais de um mês é um sinal de alerta, não adianta disfarçar com batons. Procure um dermatologista para diagnós-tico e tratamento. Não puxe as peles soltas dos lábios. Se estiver incomodando, peça ajuda e, com muito cui-dado, corte a pele em excesso com tesoura e hidrate bastante a região. Também é importante lembrar que não se deve compartilhar maquiagens em geral, prin-cipalmente batons, delineadores e máscara de cílios, pois podem transmitir doenças como herpes e infec-ção”, completa Márcia.

Dicas de balms,para hidratar os lábios

Hidratante Labial, tinted lip balm.

R$ 33 Burt’s Bess

Baume Lévres, ultra riche beurre de karité, R$ 45 L’Occitane

Balm labial, roseira, R$ 17,90 Quem Disse Berenice

Lip Balm, polpa de frutas, R$ 35,90 EOS

Lip Balm, babya lips, R$ 13,90

Maybelline

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HidrataçãoAntes de usar um batom mate ou qualquer outra

maquiagem, no entanto, é preciso tomar alguns cui-dados com a pele, como hidratar-se bem, por exem-plo. “Rachaduras e peles soltas nos lábios deixarão um aspecto craquelado, tirando a beleza do batom. Além disso, o ressecamento pode provocar sangra-mento, dor, feridas e até infecções; por isso, é fun-damental cuidar dos lábios sempre, principalmente durante o Inverno, pois o vento e o frio ressecam e muito o corpo”, afi rma Márcia.

Para manter os lábios com um aspecto saudável, use produtos como balms hidratantes, pomadas cica-trizantes (em caso de lábios rachados), entre outros produtos. “Se a pele estiver grossa, a dica é esfoliar os lábios com mel e açúcar, fazendo movimentos suaves. Após a esfoliação, hidrate o local. Ao se expor ao ven-to, procure usar substâncias de barreira como vaselina sólida, por exemplo”, explica a médica. Vale lembrar que umedecer os lábios com a própria saliva é um pés-simo hábito, pois como o pH do líquido é diferente do da mucosa, isso só causa maiores danos.

SaúdeA médica ainda alerta para alguns aspectos que po-

dem ser sinal de que não está tudo bem com a saúde. “Qualquer ferida nos lábios que não cicatrize há mais de um mês é um sinal de alerta, não adianta disfarçar com batons. Procure um dermatologista para diagnós-tico e tratamento. Não puxe as peles soltas dos lábios. Se estiver incomodando, peça ajuda e, com muito cui-dado, corte a pele em excesso com tesoura e hidrate bastante a região. Também é importante lembrar que não se deve compartilhar maquiagens em geral, prin-cipalmente batons, delineadores e máscara de cílios, pois podem transmitir doenças como herpes e infec-ção”, completa Márcia.

Dicas de balms,para hidratar os lábios

Hidratante Labial, tinted lip balm.

R$ 33 Burt’s Bess

Baume Lévres, ultra riche beurre de karité, R$ 45 L’Occitane

Balm labial, roseira, R$ 17,90 Quem Disse Berenice

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NU

Smoke house singleO lanche de hambúrguer bovino leva fatias de

bacon, tomate, onion rings, queijo cheddar e molho especial. Serve uma pessoa.

Johnny RocketsInternacional Shopping, praça de alimentação.

Tel.: 2414-5260

Martin macadâmiacom alfajor

A bebida feita a base de chocolate martin, leva essência de macadâmia, chantilly e raspas de chocolate. Para acompa-

nhar, a novidade da casa, que é o alfajor recheado com doce de leite e coberto por chocolate amargo, é ideal.

KopenhagenRua Brás Cubas, 418, Jardim Maia.

Tel.: 4307-4771

Baião de doisO típico prato nordestino leva em sua composição feijão-de--corda, arroz, carne-seca desfi ada, bacon, linguiça calabresa, cubos de queijo coalho, pimenta-de-bico e pedaços de torres-mo. Acompanha carne-seca acebolada puxada na manteiga de garrafa.

Bar e Restaurante do CompadreRua Silvânia, 86, Gopoúva.Tel.: 2443-4533

Rafael Almeida

Bufê de almoço O restaurante Josephina oferece uma grande varieda-de de pratos para o almoço em seu bufê por quilo.

Restaurante JosephinaRua Josephina Mandotti, 121, Jardim Maia.Tel.: 2771-2282

Márcio Monteiro

Rafael Almeida

Márcio Monteiro

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Por Talita Ramos

A partir da ideia de um grupo de amigos que desejava criar um espaço para reunir pessoas na ci-dade, surgiu em 2009, a Forneria Capannone, um dos restaurantes mais conceituados de Guarulhos. “A ideia inicial era criar uma pizza-ria. Mudando para um restaurante, não daria para dissociar a comida da Itália. Com isso veio também o projeto de arquitetura, um galpão estilizado, o que ainda infl uenciou o nome, pois Capannone signifi ca galpão em italiano”, conta Maria Cristina Bernardo de Laet, proprie-tária da Forneria.

EspaçoA forneria é ambientada em seis

espaços, tendo o salão principal, mezanino, área VIP, espaço gour-met, um aconchegante deck e um gracioso jardim. “Procuramos criar os ambientes explorando o imóvel em si”, conta Maria Cristina. Hoje a Forneria Capannone é um restau-rante versátil, ideal para um jantar

em família, um almoço executivo, comemorar aniversários ou, ainda, para um jantar romântico.

CardápioO cardápio da casa abrange de

modo geral a culinária italiana, com massas artesanais, pizzas, risotos, carnes e peixes. “Nossos campeões de vendas são o ravioli de ‘mozza-rela de búfala’ com molho pomodo-ro e basílico; o nhoque recheado de queijo brie com molho de tomate e molho branco gratinado no forno à lenha; o linguini al mare e a pizza zucchini”, conta a proprietária. As sobremesas passeiam entre os itens mais desejados da alta cozinha, ten-do opções de petit gateau, crème brulée, panna cotta, tiramissu, en-tre outras. Cristina conta, além des-sas, que uma das mais pedidas é a banana gratinada no forno a lenha, acompanhada de sorvete de canela

Além disso, o restaurante dis-põe de uma carta de vinhos bem se-lecionada, com um sommelier à dis-

posição dos clientes para dar dicas. A Forneria Capannone trabalha

com sistema de bufê para o almoço, além de pratos executivos durante a semana; e aos fi ns de semana ofe-rece feijoada aos sábados e brunch aos domingos. O jantar é a la carte.

EventosUm diferencial da casa que tem

atraído muitas pessoas é a dispo-nibilidade para eventos. “Estamos preparados para atender eventos, principalmente os minicasamen-tos. Outro ponto importante são os cursos e eventos que faremos a partir deste segundo semestre em nosso espaço gourmet”, explica.

ME

SA

Forneria CapannoneHorários: de domingo a quarta, das 12h às

23h, e de quinta a sábado, das 12h às 23h30.

Rua Lázaro Bueno de Oliveira, 92, Centro.Tel.: 2441-3231.

A tradição italiana daForneria Capannone

Fotos: Márcio Monteiro

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Por Talita Ramos

A partir da ideia de um grupo de amigos que desejava criar um espaço para reunir pessoas na ci-dade, surgiu em 2009, a Forneria Capannone, um dos restaurantes mais conceituados de Guarulhos. “A ideia inicial era criar uma pizza-ria. Mudando para um restaurante, não daria para dissociar a comida da Itália. Com isso veio também o projeto de arquitetura, um galpão estilizado, o que ainda infl uenciou o nome, pois Capannone signifi ca galpão em italiano”, conta Maria Cristina Bernardo de Laet, proprie-tária da Forneria.

EspaçoA forneria é ambientada em seis

espaços, tendo o salão principal, mezanino, área VIP, espaço gour-met, um aconchegante deck e um gracioso jardim. “Procuramos criar os ambientes explorando o imóvel em si”, conta Maria Cristina. Hoje a Forneria Capannone é um restau-rante versátil, ideal para um jantar

em família, um almoço executivo, comemorar aniversários ou, ainda, para um jantar romântico.

CardápioO cardápio da casa abrange de

modo geral a culinária italiana, com massas artesanais, pizzas, risotos, carnes e peixes. “Nossos campeões de vendas são o ravioli de ‘mozza-rela de búfala’ com molho pomodo-ro e basílico; o nhoque recheado de queijo brie com molho de tomate e molho branco gratinado no forno à lenha; o linguini al mare e a pizza zucchini”, conta a proprietária. As sobremesas passeiam entre os itens mais desejados da alta cozinha, ten-do opções de petit gateau, crème brulée, panna cotta, tiramissu, en-tre outras. Cristina conta, além des-sas, que uma das mais pedidas é a banana gratinada no forno a lenha, acompanhada de sorvete de canela

Além disso, o restaurante dis-põe de uma carta de vinhos bem se-lecionada, com um sommelier à dis-

posição dos clientes para dar dicas. A Forneria Capannone trabalha

com sistema de bufê para o almoço, além de pratos executivos durante a semana; e aos fi ns de semana ofe-rece feijoada aos sábados e brunch aos domingos. O jantar é a la carte.

EventosUm diferencial da casa que tem

atraído muitas pessoas é a dispo-nibilidade para eventos. “Estamos preparados para atender eventos, principalmente os minicasamen-tos. Outro ponto importante são os cursos e eventos que faremos a partir deste segundo semestre em nosso espaço gourmet”, explica.

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Forneria CapannoneHorários: de domingo a quarta, das 12h às

23h, e de quinta a sábado, das 12h às 23h30.

Rua Lázaro Bueno de Oliveira, 92, Centro.Tel.: 2441-3231.

A tradição italiana daForneria Capannone

Fotos: Márcio Monteiro

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Matando saudades

O 5° Encontro de Carros Antigos & Especiais de Guarulhos, realizado em 27/7, homenageou a Kombi, que foi produzida por 56 anos consecutivos pela Volkswagen. Estiveram expostas na avenida Paulo Faccini Kombis de diversos modelos e estilos, de todas as idades, algumas muito bem conservadas, apesar do tempo transcorrido.

Segundo o organizador do evento, Marcos Amaral – o Marcão, Guarulhos deve ter sido a primeira cidade a homenagear a lendária perua, para a qual não surgiu substituta.

Ao todo, 320 automóveis, caminhonetes e até carros de maior porte foram apreciados pelo público, que compareceu em grande número, mesmo sendo um dia frio e chuvoso.

Marcão contou com patrocínio da ACE Guarulhos, Original VW, Guarupass, Mercedes-Benz e Senna-Car Som Automotivo.

Devido ao êxito alcançado em Guarulhos, ele tem sido convidado a levar o evento para outras cidades e estuda as possibilidades de vir a realizá-los. Ele relata as difi culdades para organizar um evento desse porte. “Envolve uma série de providências, que dependem de diversos órgãos públicos, segurança, divulgação. Mas, como é algo de que gosto muito, tenho me esforçado para levar esse sonho adiante”, anunciando que em 19/10 o evento será no Shopping Bonsucesso. Em 2015, a 6a. edição homenageará o Clube do Mustang.

Contato: [email protected]

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Foi inaugurado no dia 14 o novo espaço da padaria Empório Parque. O ambiente, aberto no piso superior, e que conta com 80 lugares, brinquedoteca e wi-fi, coloca à disposição dos clientes almoço self service. À noite, os frequentadores podem aproveitar pratos à lá carte das culinárias brasileira e japonesa.

Há também rodízio às quartas-feiras, sendo de R$ 39,90 para homens e R$ 36,90 para mulheres.

O Empório Parque está localizado na rua Augusta, 194a, vila Augusta, e fica aberto diariamente, das 6h às 22h20. Informações: 2421-9009, 2414-4209 e 2414-4236.

Novo espaço do Empório Parque

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Fotos: Eduardo Rocha / Auto Press

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Por Eduardo Rocha / Auto Press

A Ford do Brasil quer ser grande. E acredita que a nova linha compacta Ka é o principal instrumento para repetir no mercado brasileiro a mesma pujança que tem no resto do mundo – onde busca alcançar o posto de segundo maior fabricante do planeta. Os novos Ka são montados em Camaçari e aposentam não só o linha Rocam como também o motor que deu nome a ela, pois estreia um novo 1.0 de três cilindros, que gera 85 cv de potência com etanol. Por outro lado, tem uma missão dura: levar a Ford à liderança entre os modelos hatch 1.0 no varejo.

Feitas as projeções, isso signifi ca que a versão de

dois volumes, que desembarca nas concessionárias em setembro, deverá emplacar coisa de 12 mil unidades mensais – o dobro da média que o Rocam cumpria. Com isso, o Ka deve brigar diretamente com Fiat Pa-lio e Uno, Volkswagen Gol, Hyundai HB20 e Chevro-let Onix. No caso do Ka sedã, chamado pela Ford de Ka+, a ideia é que ele se aproxime das 5 mil unidades mensais. Não é tão avassalador quanto o hatch, mas é o triplo das vendas do sedã da linha Rocam. O Ka+ chega ao mercado apenas em meados de outubro, jun-tamente com a oferta na linha do motor Sigma 1.5 de 110 cv de potência com etanol.

Ford aposta na nova linha Ka para brigarpela liderança entre os modelos de entrada

Fundamentos para ocrescimento

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Com a chegada do novo Ka, a Ford se gaba de passar a oferecer no mercado brasileiro apenas modelos globais. Por enquanto, este Ka só é oferecido no Brasil, mas a ideia é que ele passe a fi gurar também no line-up da marca em vários países – emer-gentes, a princípio. Em termos tec-nológicos, porém, o Ka está creden-ciado até mesmo a mercados mais sofi sticados. Ele compartilha com os novos Fiesta e EcoSport não só a arquitetura mas também a platafor-ma eletrônica. Ou seja: ele dispõe de recursos como controle eletrônico de estabilidade ou assistência de partida em rampa, só oferecidos em compac-tos mais sofi sticados, como o próprio Fiesta ou o Fiat 500, por exemplo. A grande aposta, no entanto, é na co-nectividade – axioma que orienta o marketing da Ford mundo afora.

No caso do modelo básico SE, a conectividade também é básica. Se resume ao sistema chamado de MyConnection, que permite apenas conexão Bluetooth. Para ganhar mais conectividade é preciso ir à versão in-termediária SE Plus. Ali está o sistema Sync, que aceita comandos vocais, lê SMS, opera uma série de aplicativos para celular e ainda tem o recurso de chamadas automáticas para o SAMU, no caso de constatar o acionamento dos airbags ou o corte automático do combustível do veículo. A versão SE Plus acrescenta ainda vidros elétri-cos traseiros e adiciona R$ 2 mil ao preço fi nal. No caso do hatch, o pre-

ço vai de R$ 35.390 para R$ 37.390. No Ka+, que custa exatos R$ 2.500 a mais, o valor vai de R$ 37.890 para R$ 39.890. A motorização 1.5 soma ou-tros R$ 5 mil a qualquer Ka.

Na confi guração de topo, SEL, a tabela adiciona R$ 2.600 ao total. Ela inicia em R$ 39.990 no hatch 1.0 e em R$ 42.490 no Ka+ 1.0 e pula para R$ 44.900 e para R$ 47.490, respectivamente, com motor 1.5. De relevante, esta versão ganha um acabamento melhorado e acrescenta controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partidas em rampa, rodas de liga leve, faróis de neblina, alarme, ajuste de altura do volante e um prosaico computador de bordo, que até causa estranheza não estar presente nas demais ver-sões. Afi nal, elas já vêm de série com ar-condicionado, direção, travas e vi-dros dianteiros elétricos, sistema de som e desembaçador traseiro.

O valor máximo, próximo de R$ 50 mil, parece pouco condizente com um compacto assumidamente de en-trada. Mas preço é relativo. No con-fronto de conteúdos, os únicos mo-delos que rivalizam com o novo Ka hatch são o Nissan March e o Renault Sandero – que fi cam até um pou-co mais baratos. Já em comparação com os modelos da Fiat, Volkswagen, Chevrolet e Hyundai, o novo Ka fi ca entre 10% e 15% abaixo. Essa dife-rença, nesse segmento de entrada, pode atrair o signifi cativo volume de mercado que a Ford tanto busca.

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Por Talita Ramos

É um pequeno bolo cra-vejado de diamantes, que levou cerca de seis meses para ser desenvolvido. Avaliado em R$ 3,6 mi-lhões, é possível encon-trar a doce joia em Tó-quio, no Japão.

É uma criação do chef Marc Gui-bert, feito com quatro dos melhores chocolates belgas, caviar dourado e decoração de diamantes. O doce pode ser encontrado no Lindeth Howe Contry House Hotel, Ingla-terra e custa cerca de R$ 77.600.

O sorvete mais caro do mundo é feito a partir da geleira do Monte Kilimanjaro, na Tanzânia, África. Por conta do aquecimento global, o doce custa cerca de R$ 133 mil.

É uma sobremesa que leva creme de ricota misturado com raspas de cho-colate, pedaços de limão cristalizado, casca de laranja e nozes, envoltos por uma folha de ouro comestível. É pos-sível encontrar o doce no Jasper Res-taurant, Kansas, EUA, pela “bagatela” de R$ 57.600.

1. The Diamond Fruitcake

3. Three Twins Ice

4. Pudim de chocolate Lindeth

5. Golden Cannoli

É uma sobremesa de Nova Orleans, EUA, que consiste em uma mistura de morangos, sorvete, calda de vinho tinto, chantilly e menta. Avaliada em R$ 3,1 milhões, o doce é acompanhado de um anel com diamantes.

2. Strawberries Arnaud

Será que vale a pena pagar para saborear algumas das sobremesas mais caras do mundo? Recentemente, a Forbes elencou algumas delas, contendo um misto de luxo e sabor que valem milhões. Confi ra as selecionadas.

Império dosdoces

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