revista guarulhos - edição 87

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Ano XI nº 87 // Abril / 2014 Diretor Responsável: Valdir Carleto LOADING Cuidado com a exposição na internet BEM VIVER Dicas para relaxar sem sair de casa PASSARELA Descontração e estilo com as t-shirts Arregaçando as mangas Um momento de crise pode ser útil para transformar ideias e sonhos em realidade

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Arregaçando as mangas: um momento de crise pode ser útil para transformar ideias e sonhos em realidade. Passarela: Descontração e estilo com as t-shirts. Bem viver: Dicas para relaxar sem sair de casa. Loading: Cuidado com a exposição na internet.

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Ano XI nº 87 // Abril / 2014Diretor Responsável: Valdir Carleto

LOADINGCuidado com a

exposição na internet

BEM VIVERDicas para relaxar

sem sair de casa

PASSARELADescontração e estilo

com as t-shirts

Arregaçandoas mangasUm momento de crise pode ser útil para transformar ideias e sonhos em realidade

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Rua Josephina Mandotti, 158 - Jardim Maia - Guarulhos/SP

Toda criança tem o direito de se divertir e aprender sorrindo. É por isso que

o Mater Amabilis mantém o projeto Agita Recreio

deixarem um pouco de lado a tecnologia que os cerca e distraírem-se como

antigamente. Jogos, esportes, dança, atividades rítmicas e expressivas,

circo e ginástica invadem o intervalo

a brincar de ser criança.

Brincando deser criança.

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índice

64 passarelaA hora e vez das t-shirts

68 espelho meuVocê sabe o que é uma esmalteria?

72 menuOpções para comer bem em Guarulhos

74 por aquiO que acontece na cidade

82 lista 7Destaques na arte e na moda antes dos 30 anos

70mesa

O toque inovador na culinária oriental

do Kabu

66eu quero Dicas de presentes

para lembrar o Dia das Mães

12entrevistaPlinio Tomaz, presidente da Agru

18capaComo usar a adversidade e a criatividade para fazer o próprio negócio dar certo?

78acelera

White Up, versão topo de linha do novo

compacto da VW

36perfil

Dênis Alberto, cirurgião plástico

40 loadingNão arrisque a sua pele nas redes sociais

44 empresaDiferenças entre CLT, PJ e terceirização

48 culturadaNovidades do universo cult

50 livrosTítulos sobre os 50 anos do golpe militar

54 petComo tratar o diabetes no animal de estimação

60 bem viverDeixe a casa tão relaxante quanto um spa

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índice

64 passarelaA hora e vez das t-shirts

68 espelho meuVocê sabe o que é uma esmalteria?

72 menuOpções para comer bem em Guarulhos

74 por aquiO que acontece na cidade

82 lista 7Destaques na arte e na moda antes dos 30 anos

70mesa

O toque inovador na culinária oriental

do Kabu

66eu quero Dicas de presentes

para lembrar o Dia das Mães

12entrevistaPlinio Tomaz, presidente da Agru

18capaComo usar a adversidade e a criatividade para fazer o próprio negócio dar certo?

78acelera

White Up, versão topo de linha do novo

compacto da VW

36perfil

Dênis Alberto, cirurgião plástico

40 loadingNão arrisque a sua pele nas redes sociais

44 empresaDiferenças entre CLT, PJ e terceirização

48 culturadaNovidades do universo cult

50 livrosTítulos sobre os 50 anos do golpe militar

54 petComo tratar o diabetes no animal de estimação

60 bem viverDeixe a casa tão relaxante quanto um spa

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Tudo bem que vivemos num país democrático e que todas as opiniões devem ser respeitadas. Portanto, peço desde já que me perdoem pela sin-ceridade e o tom politicamente incorreto, mas me custa a acreditar que, ainda hoje, haja quem defenda a tão anacrônica opinião de que o lucro é pecado e que o empresário é um vilão, explorador de desvalidos, e que para alguém ganhar dinheiro, alguém tem de perder.

Se assim fosse, a quantidade de dinheiro que circula no mundo seria sempre a mesma, ninguém jamais ascenderia na escala social e todo em-presário seria rico o su� ciente para acender charutos com notas de cem.

A verdade é bem outra: a imensa maioria dos empresários sua sangue para manter sua empresa aberta e, não raro, tem funcionários que vivem muito melhor que eles próprios, se não pela condição � nanceira, certa-mente no tocante à qualidade de vida, porque as incertezas e o peso da responsabilidade, somados a leis trabalhistas e impostos escorchantes, são de tirar o sono de qualquer um. Não que eu reclame ou tenha pena de quem empreende, mas também não tenho de quem escolhe ser tra-balhador, porque (lá vem pedrada dos paternalistas!) eu realmente acre-dito que é tudo uma questão de escolha! Isso mesmo, escolha! A Junta Comercial ou o mercado informal estão aí para quem quiser empreender e correr riscos de todos os tamanhos, seja vendendo suas próprias balas num farol, seja construindo uma indústria de bilhões.

Não fosse verdade, os personagens que ilustram a matéria de capa desta RG seriam mera � cção. Não são! Eles são gente que acreditou em si, muitas vezes por que outros caminhos seriam ainda mais difíceis, e escreveram suas histórias com obstinação. Sempre com a vital participação de pro� s-sionais que, em vez de os demonizar, entendem que cada um desempenha o papel que preferir e deve fazer o melhor ao seu alcance, pois um depende do outro para crescer. Fica evidente que ambos têm igual importância na produção de riqueza e construção de uma sociedade equilibrada.

Que a história desses lutadores sirva de inspiração e ajude a jogar por terra ideias tão velhas quanto sem sentido.

Entre tantas pautas bacanas nesta edição, tenho especial apreço pela que trata do Empretec, fantástico treinamento desenvolvido pela ONU e aplicado no Brasil pelo Sebrae e que já impactou milhões de pessoas ao redor do mundo e que tive o privilégio de vivenciar no � m do ano passado. Recomendo a todos os empresários e a quem sonha ser, pelo muito que me foi útil, o que agradeço publicamente ao Sebrae, aos meus instrutores e a cada um dos meus colegas de treinamento, além de todos que me ofereceram apoio durante essa incrível experiência.

editorial

Carregando o Brasilnos braços (e nas costas)

Por Fábio Carleto

expedienteDiretor Responsável:

Valdir Carleto (MTb 16.674)[email protected]

Diretor Executivo:Fábio Carleto

[email protected]

Editora Executiva:Vivian Barbosa (MTb 56.794)

[email protected]

Assistente de EdiçãoAmauri Eugênio Jr.

Redação:Elís Lucas, Michele Barbosa e Talita Ramos

Revisão:Simone Carleto

Fotografia:Márcio Monteiro e Rafael Almeida

Direção de arte:Cintia Brumatti

Design Gráfico:Aline Fonseca, Katia Alves

e Williane Rebouças

Comercial:Ana Guedes, Eliane Sant’Anna, Laila Inhudes,

Maria José Gonzaga, Patrícia Matos,Régia Gênova, Thais Cristine e Thaís Tucci

[email protected]

Administrativo:Viviane Sanson e Erika Silva

DistribuiçãoLuiz Aparecido Monteiro

Impressão e acabamento:Duograf Gráfica e Editora Ltda.

Tel: (11) 3933-9100

Tiragem: 8 mil exemplares

A RG - Revista Guarulhos é umapublicação da Carleto Editorial Ltda.

[email protected]

33 anos de Jornalismocom Responsabilidade Social

Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima,

Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09Tel.: (11) 2461-9310

mensagensUm dos poucos guardiães

nesta cidade, Valdir Carleto é sempre otimista. Na RG de março, ele diz que muitos lei-tores comentaram o artigo an-terior. Quantos teriam sido?

Estamos num país onde se tem vergonha de se manifes-tar, lutar pelos direitos, pelo interesse comum. Por medo, falta de conhecimentos ou porque a maioria, de alguma forma, tem “culpa em cartó-rio”, “rabo preso”, estão levan-do alguma vantagem...

Cesare Morosini

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Fotos: Rafael Almeida

Por Valdir Carleto

Mudar hábitos,a única solução

Revista Guarulhos: Qual sua formação?Plinio Tomaz: Sou engenheiro civil, formado pela Escola Poli-técnica da Universidade de São Paulo. E tenho especialização em saneamento básico e em hidrologia.

Para qual cargo foi nomeado agora e por que enten-de ter sido escolhido?Sou presidente da Agência de Saneamento Básico de Gua-rulhos (Agru), que está em fase de instalação, na rua Octá-vio Forghieri, 72, 5º andar, próximo ao Fórum, no Centro. O prefeito Almeida me chamou pela minha especialização e porque fui fundador do Saae, fui diretor técnico por mui-tos anos e superintendente por algum tempo também, e estudo tudo o que diz respeito às funções da Agência.

Quais são essas funções?À Agru caberá fiscalizar os sistemas de abastecimento de água, de coleta e tratamento de esgotos, da desti-nação de resíduos sólidos e manejo de águas pluviais. O parâmetro para essa fiscalização serão os planos es-pecíficos dessas áreas, como o Pmae (de águas e esgo-tos), o Pmap (de águas pluviais), que envolvem o tra-

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Uma das maiores autoridades brasileiras quando o assunto é água, o engenheiro

Plinio Tomaz, membro da Academia Guarulhense de Letras, assumiu

a presidência da Agência de Saneamento Básico de Guarulhos e fala sobre a crise

no abastecimento de água

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Fotos: Rafael Almeida

Por Valdir Carleto

Mudar hábitos,a única solução

Revista Guarulhos: Qual sua formação?Plinio Tomaz: Sou engenheiro civil, formado pela Escola Poli-técnica da Universidade de São Paulo. E tenho especialização em saneamento básico e em hidrologia.

Para qual cargo foi nomeado agora e por que enten-de ter sido escolhido?Sou presidente da Agência de Saneamento Básico de Gua-rulhos (Agru), que está em fase de instalação, na rua Octá-vio Forghieri, 72, 5º andar, próximo ao Fórum, no Centro. O prefeito Almeida me chamou pela minha especialização e porque fui fundador do Saae, fui diretor técnico por mui-tos anos e superintendente por algum tempo também, e estudo tudo o que diz respeito às funções da Agência.

Quais são essas funções?À Agru caberá fiscalizar os sistemas de abastecimento de água, de coleta e tratamento de esgotos, da desti-nação de resíduos sólidos e manejo de águas pluviais. O parâmetro para essa fiscalização serão os planos es-pecíficos dessas áreas, como o Pmae (de águas e esgo-tos), o Pmap (de águas pluviais), que envolvem o tra-

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Uma das maiores autoridades brasileiras quando o assunto é água, o engenheiro

Plinio Tomaz, membro da Academia Guarulhense de Letras, assumiu

a presidência da Agência de Saneamento Básico de Guarulhos e fala sobre a crise

no abastecimento de água

balho do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e de secretarias municipais de Obras, Serviços Pú-blicos e da Proguaru.

Quantos livros escreveu?Tenho 25 livros publicados, sen-do dez impressos e quinze no site www.pliniotomaz.com.br, total-mente disponíveis a quem tiver in-teresse, gratuitamente. O site tem tido 532 visitas diárias e um giga-byte de download por dia, dos mais diversos países do mundo.

Por que o acesso ao site é liberado? Não seria uma boa fonte de renda?Meu objetivo é socializar o conhe-cimento. Mesmo com os livros im-pressos não ganhei nada. Só alguns ganham dinheiro com livros. Perce-bi que há pessoas com excelente ní-vel técnico, mas que não escrevem. Entendo que é preciso repartir o que aprendo em meus estudos.

Por quanto tempo esteve no ser-viço público de Guarulhos?Quando saí da Politécnica, entrei na Prefeitura e lá fi quei até me aposentar. Depois, atuei por dois anos e meio no Ministério de Minas e Energia, como diretor de Exploração Mineral, na área de pesquisa, durante o governo Fer-nando Henrique.

Na gestão de qual prefeito foi fundado o Saae e como era o abastecimento até então?Na de Waldomiro Pompêo. Os mu-nicípios sem serviços autônomos

passaram a ter difi culdade de obter empréstimos, pois acabavam gastan-do as verbas em fontes luminosas em vez de investir em saneamento. Na época, havia o sistema Ururuquara, barragem situada além do Taboão, para abastecer o Hospital Padre Ben-to, mas depois houve uma derivação. Quando o prefeito era Mário Antone-li, começou a ser usado o sistema Tan-que Grande, que vinha até a Estação de Tratamento (ETA) de Cumbica, construída para abastecer a Cidade Satélite. O governo estadual fez uma desapropriação amigável, para servir a toda Guarulhos. Depois, tudo foi feito por Guarulhos, como uma adu-tora ao longo da via Dutra, uma caixa d’água no Jardim Munhoz, com mil metros cúbicos; e outra no Gopoúva, com três mil metros cúbicos.

Como pretende exercer a presi-dência da Agru?Da forma mais aberta possível. Queremos regulamentar a relação dos órgãos com a população e para isso vamos realizar audiências pú-blicas em diversos segmentos.

Desde quando Guarulhos tem pro-blemas de abastecimento de água?Sempre tivemos. O que era possí-vel o Município fazer foi feito, que é pegar água do Tanque Grande e do Cabuçu. Temos de receber água do Estado. Quando foi criada a Sa-besp, fi cou defi nido que ela deveria prover os municípios de água. O sistema Cantareira foi construído quando o secretário estadual era

Eduardo Yassuda, que foi meu pro-fessor na Faculdade de Saúde Públi-ca. Desde 1993, o Estado não inves-tiu mais nisso. Nós precisamos de 4.500 litros por segundo e, mesmo antes dessa seca, já tínhamos ape-nas 4 mil, por isso alguns bairros já sofriam rodízio. Da Sabesp vem 87%; os outros 13% tiramos do Cabuçu, Tanque Grande e poços tu-bulares profundos, chamados pelos leigos de artesianos.

Há algum tempo, cogitou-se que os poços artesianos seriam uma grande solução...Mas representam muito pouco diante de nossas necessidades.

Guarulhos não teria outra fonte de fornecimento de água?Só se tratasse a água do rio Tietê, mas isso fi caria tão caro, que nin-guém conseguiria pagar essa água.

E o tal Aquífero Guarani, men-cionado em seus livros?Fica no interior, a 250 quilômetros daqui, a partir de Itirapina. Tem esse nome porque é onde habitavam os índios guaranis. Chega até a outros países, é grande, mas são vários com-partimentos de rocha não contínuos. Em um trecho, no Paraná, a água dele é salobra, isto é, cheia de sal. O Aquífero não representa tudo o que dizem, não pode salvar o mundo. Quem o utiliza é Ribeirão Preto, re-gião que gasta muita água e ainda fi -zeram o lixão de lá em cima da área de recarga do Aquífero, contaminando a

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água. Ainda não temos conhecimen-to técnico sufi ciente sobre o Guarani.

Poços artesianos de empresas fa-zem falta para a população?Relativamente pouco. Há dois tipos de poços profundos: os sedimentares, como os que fi cam ao longo do Tietê e do Baquirivu-Guaçu. Já os cristalinos fi cam em área de rocha, dão muito pouca água. Os poços sedimentares que temos estão em parte esgotados e outros, contaminados. A maioria dos poços sedimentares está na região do Aeroporto, que também virá a ter problemas de água em pouco tempo. Seria necessário um estudo hidrogeo-lógico, com balanço entre a quantida-de de água retirada e o que a natureza tem condições de repor. Sem isso, se está fazendo exploração e acabando com os poços. Houve época em que foi preciso usar à exaustão poços de qua-tro empresas, para evitar colapso na cidade, e aqueles poços secaram.

Por isso os poços secaram?Exato. Com a crescente impermea-bilização do solo, as ruas asfaltadas, os quintais com calçadas, quase toda a água da chuva, em vez de penetrar na terra, acaba indo para os córregos e rios. Não há como eles suportarem tanta água, e aí ocorrem as enchentes. Ao mesmo tempo, a água que não pe-netra na terra faz falta para manter os lençóis freáticos. Vê-se que os nossos córregos, como o dos Cubas, hoje não têm água, é puro esgoto. Quando esti-verem prontos os coletores de esgotos, os córregos estarão totalmente secos, dará para andar no leito deles. Esse problema tem nome de vazão-base. Para manter a infi ltração, os Estados Unidos estão fazendo injeção forçada. Relato isso em um de meus livros.

Em quanto tempo a Sabesp con-seguirá reverter a situação?Vai levar muito tempo. E as solu-

ções apontadas são falhas. Do vo-lume morto da Cantareira, só uns 20% podem ser aproveitados e o resto está cheio de barro. Trazer água do Paraíba do Sul? É um rio federal, abastece o Rio de Janeiro e várias cidades do Vale do Paraíba. A ANA (Agência Nacional de Águas) não poderá autorizar São Paulo a usá-lo, porque a água de lá é rela-tivamente pouca. Do sistema São Lourenço, estão fazendo concor-rência, mas também é pouco. Tem de trazer uns 70 metros cúbicos do Vale do Ribeira, obra que deveria estar sendo feita há muitos anos e não foi. Precisa fazer.

Rever a concessão à Ambev, em Bonsucesso, dá certo?Guarulhos já pediu autorização para usar essa fonte de abastecimento. Mas é um volume mínimo, não resolve.

Aproveitamento de água de chu-va pode ser usado de que forma?Para regar jardins, lavagem de car-ros, de pátios, nas descargas dos ba-nheiros. Colocar reservatórios espe-cífi cos para os fi ns não potáveis. O posto de combustível da rua Dona Tecla com Cajuru, por exemplo, lava os carros com água de chuva.

O que é água de reúso?Água de reúso é a que tem origem no esgoto que foi tratado. Há fi na-lidades específi cas, como alguns fi ns industriais e abastecer caldei-ras, por exemplo. Em residências teria uso muito restrito.

O que pode ser feito para fazer frente ao racionamento de água?As famílias têm de mudar os há-bitos. Um banho não pode ser de mais de cinco minutos. Um chu-veiro deveria ter vazão máxima de seis litros por minuto. A maioria dos nossos vaza de dez a vinte por minuto. Há modelos que chegam a gastar 120 litros por minuto, é absurdo. Dá para pôr um limitador de vazão. Cerca de 40% do consu-mo de uma residência é na des-carga do banheiro. Se eu pudesse, obrigaria todas as casas a trocar as bacias por outras mais modernas e econômicas, como fi zeram nos Estados Unidos. As caixas acopla-das com dois botões economizam água, desde que a pessoa não aper-te os dois de uma vez. E as tornei-ras automáticas são ideais. Tudo isso ajuda, mas o fundamental é mudar a mentalidade da popula-ção para essa realidade.

“Desde 1993, a Sabesp não investiu em obras de água.Guarulhos fez o que era possível fazer. De onde iríamostirar água?”

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água. Ainda não temos conhecimen-to técnico sufi ciente sobre o Guarani.

Poços artesianos de empresas fa-zem falta para a população?Relativamente pouco. Há dois tipos de poços profundos: os sedimentares, como os que fi cam ao longo do Tietê e do Baquirivu-Guaçu. Já os cristalinos fi cam em área de rocha, dão muito pouca água. Os poços sedimentares que temos estão em parte esgotados e outros, contaminados. A maioria dos poços sedimentares está na região do Aeroporto, que também virá a ter problemas de água em pouco tempo. Seria necessário um estudo hidrogeo-lógico, com balanço entre a quantida-de de água retirada e o que a natureza tem condições de repor. Sem isso, se está fazendo exploração e acabando com os poços. Houve época em que foi preciso usar à exaustão poços de qua-tro empresas, para evitar colapso na cidade, e aqueles poços secaram.

Por isso os poços secaram?Exato. Com a crescente impermea-bilização do solo, as ruas asfaltadas, os quintais com calçadas, quase toda a água da chuva, em vez de penetrar na terra, acaba indo para os córregos e rios. Não há como eles suportarem tanta água, e aí ocorrem as enchentes. Ao mesmo tempo, a água que não pe-netra na terra faz falta para manter os lençóis freáticos. Vê-se que os nossos córregos, como o dos Cubas, hoje não têm água, é puro esgoto. Quando esti-verem prontos os coletores de esgotos, os córregos estarão totalmente secos, dará para andar no leito deles. Esse problema tem nome de vazão-base. Para manter a infi ltração, os Estados Unidos estão fazendo injeção forçada. Relato isso em um de meus livros.

Em quanto tempo a Sabesp con-seguirá reverter a situação?Vai levar muito tempo. E as solu-

ções apontadas são falhas. Do vo-lume morto da Cantareira, só uns 20% podem ser aproveitados e o resto está cheio de barro. Trazer água do Paraíba do Sul? É um rio federal, abastece o Rio de Janeiro e várias cidades do Vale do Paraíba. A ANA (Agência Nacional de Águas) não poderá autorizar São Paulo a usá-lo, porque a água de lá é rela-tivamente pouca. Do sistema São Lourenço, estão fazendo concor-rência, mas também é pouco. Tem de trazer uns 70 metros cúbicos do Vale do Ribeira, obra que deveria estar sendo feita há muitos anos e não foi. Precisa fazer.

Rever a concessão à Ambev, em Bonsucesso, dá certo?Guarulhos já pediu autorização para usar essa fonte de abastecimento. Mas é um volume mínimo, não resolve.

Aproveitamento de água de chu-va pode ser usado de que forma?Para regar jardins, lavagem de car-ros, de pátios, nas descargas dos ba-nheiros. Colocar reservatórios espe-cífi cos para os fi ns não potáveis. O posto de combustível da rua Dona Tecla com Cajuru, por exemplo, lava os carros com água de chuva.

O que é água de reúso?Água de reúso é a que tem origem no esgoto que foi tratado. Há fi na-lidades específi cas, como alguns fi ns industriais e abastecer caldei-ras, por exemplo. Em residências teria uso muito restrito.

O que pode ser feito para fazer frente ao racionamento de água?As famílias têm de mudar os há-bitos. Um banho não pode ser de mais de cinco minutos. Um chu-veiro deveria ter vazão máxima de seis litros por minuto. A maioria dos nossos vaza de dez a vinte por minuto. Há modelos que chegam a gastar 120 litros por minuto, é absurdo. Dá para pôr um limitador de vazão. Cerca de 40% do consu-mo de uma residência é na des-carga do banheiro. Se eu pudesse, obrigaria todas as casas a trocar as bacias por outras mais modernas e econômicas, como fi zeram nos Estados Unidos. As caixas acopla-das com dois botões economizam água, desde que a pessoa não aper-te os dois de uma vez. E as tornei-ras automáticas são ideais. Tudo isso ajuda, mas o fundamental é mudar a mentalidade da popula-ção para essa realidade.

“Desde 1993, a Sabesp não investiu em obras de água.Guarulhos fez o que era possível fazer. De onde iríamostirar água?”

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Por Amauri Eugênio Jr.

Transformando a crise em

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oportunidade

Uma das coisas mais ditas so-bre o brasileiro é que somos um povo para lá de criativo. Também, pudera: como passamos por anos a fi o de instabilidade econômica, saídas criativas e relevantes eram necessárias para driblar proble-mas fi nanceiros, até mesmo como questão de sobrevivência. Não acredita? Segundo levantamento do instituto Global Entrepreneur-ship Monitor (GEM), somos o povo mais empreendedor do G20,

bloco composto pelas vinte maio-res economias do mundo. O que, sejamos francos, é muita coisa, não é mesmo? Motivos para esse quadro não faltam: criatividade para encontrar oportunidades e pontos a ser explorados no univer-so empreendedor; talento (nato?) para os negócios e, claro, aquela força que faz qualquer um sair da zona de conforto: a necessidade de driblar alguma adversidade.

Você lerá nas próximas páginas

histórias de pessoas que, se não chegaram lá, estão batalhando para obter êxito em seus respectivos ne-gócios; o que é necessário para co-meçar bem o próprio negócio e não se decepcionar com os rumos toma-dos; e sobre o Empretec, programa da ONU (Organização das Nações Unidas) em que aptidões e talentos até então são desconhecidos e, após “virar a chave” interna, eles vêm à tona e fazem toda a diferença.

Ao trabalho, pois. Boa leitura!

Dizem que, para ser um profi ssional bem-sucedido, um dos aspectos mais importantes é ter afi nidade e conhecer o ramo a ser explorado. Ao utilizar um ditado popular, dizem também que a necessidade faz o sapo pular – ou melhor, parafraseando um destes programas de auditório, é necessário “se virar nos trinta”. E é assim que um empreendedor se descobre como tal: ou pela aptidão, ou pela necessidade.

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Por Michele Barbosa e Talita Ramos

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Se viranos 30

Pessoas que fizeram da crise uma oportunidade e do quebra-galho uma forma de ganhar dinheiro

Conhecer a trajetória de pessoas que começaram do nada e construíram uma nova maneira de se manter fi nanceiramente é empolgante e estimulador. Alguns iniciaram um novo trabalho por hobby, outros precisaram de um “bico” extra para complementar a renda de casa. Independente do motivo, buscar novos horizontes pode ser uma boa opção para quem quer se descobrir em novas experiências. Conheça a história de pessoas que se viram nesta situação e souberam, da melhor maneira, como fazer do limão uma limonada.

Fotos: banco de imagens

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Por Michele Barbosa e Talita Ramos

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Se viranos 30

Pessoas que fizeram da crise uma oportunidade e do quebra-galho uma forma de ganhar dinheiro

Conhecer a trajetória de pessoas que começaram do nada e construíram uma nova maneira de se manter fi nanceiramente é empolgante e estimulador. Alguns iniciaram um novo trabalho por hobby, outros precisaram de um “bico” extra para complementar a renda de casa. Independente do motivo, buscar novos horizontes pode ser uma boa opção para quem quer se descobrir em novas experiências. Conheça a história de pessoas que se viram nesta situação e souberam, da melhor maneira, como fazer do limão uma limonada.

Fotos: banco de imagens

Dilma Daisy da Silva, 58, forma-da em psicologia, trabalha há mais de dez anos com artesanato. Começou fazendo peças para sua casa, que se tornou uma vitrine de seus trabalhos. “Minhas amigas viam e gostavam muito. Foi assim que comecei a ven-der”. Segundo ela, o interesse pelos trabalhos manuais vem desde quan-do era criança, quando se destacava nas aulas de artes por gostar muito.

Nos tempos de faculdade. Dil-ma vendia blusas de tricô e crochê. Hoje produz muitos mais itens. “Faço de tudo um pouco e não te-nho medo de novos desafi os”. Peças em mdf, patchwork, arranjos de casamento, cestas, lembrancinhas para eventos, quadros e tudo mais o que a imaginação lhe permitir.

Só coisas boas

Dilma explica que não se imagina sem seu artesanato e que os benefí-cios são muitos. “Antes de pensar em ganhar dinheiro eu penso na sereni-dade que meu trabalho proporciona para enfrentar situações difíceis. Sem contar que me sinto especial. O lucro fi nanceiro é só uma consequência”.

Mãe de três fi lhos, a artesã sempre se virou para cuidar da casa, das crianças e do artesanato, que com o tempo, que aumentou gradativamente. “Tive muitas difi culdades, mas nunca pensei em desistir”. A correria não lhe impediu de prosseguir e hoje Dilma faz sucesso com sua arte.

A princípio, a psicóloga buscava abrir uma loja, mas por falta de recur-sos fi nanceiros congelou o sonho que futuramente pretende realizar. “A clientela vem aos poucos, no ‘boca a boca’, com as redes sociais e com a loja virtual consigo retorno do meu trabalho. Muitos preferem encomendar di-reto do que comprar pela internet, mas a loja é uma ótima vitrine.”

Mais do que uma artista, Dilma é também realizadora de sonhos e deixa sua marca em festas, nas casas e nos corações dos clientes que fi cam satisfeitos a cada encomenda recebida.

www.oateliedepresentes.com.br

O Ateliê de coisas boas

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Todo empresário de sucesso diz que venceu na vida porque foi de-terminado. Ou seja, não basta ter a melhor ideia, mas também insis-tir nela. Pessoas que têm sugestões maravilhosas num bate-papo ou numa mesa de bar, mas que só fi -cam nissos não saem do lugar. Entre a ideia e realização existe uma gran-de distância e por isso tanta gente desiste no meio caminho. O pro-cesso de execução exige cuidados e correções que costumam levar para longe o entusiasmo inicial. Mas, vez ou outra, isso não é sufi ciente para acabar com um plano. Foi o que aconteceu com o casal Jorge Citron, 57 e Sandra Aparecida Barbosa Ci-tron, 53, que mesmo “aos trancos e

barrancos”, conseguiram realizar o sonho do negócio próprio.

Tudo começou quando Jorge fi cou desempregado e passou a ven-der trufas, bombons e os ovos de Páscoa que Sandra fazia. As vendas eram feitas na rua, até que ele per-cebeu que, em frente a uma facul-dade, o ganho poderia ser melhor. Minutos antes e nos intervalos das aulas, o movimento de clientes era grande, porém, outra pessoa já ven-dia os mesmo doces que o casal pro-duzia e, para evitar confusão, Jorge e Sandra optaram em vender bata-tas-fritas e deixaram o chocolate de lado. A escolha deu certo! A fi la aumentou e foi preciso contratar uma assistente para ajudá-lo. “Não

conseguíamos dar conta, era uma correria grande”, diz Jorge.

Com tudo dando certo, era hora de expandir o negócio. Foi então que as batatas passaram a ser ven-didas também em um trailer no centro de Guarulhos.

Corre-corre daqui, corre-corre de lá. De madrugada, a preparação para as vendas do dia no trailer e de noite na porta da faculdade. Até que de repente, outra decepção; uma denúncia barrou a venda das batatas. “Diziam que estávamos atrapalhando a circulação da calça-da. Mas não desistimos e a todo o instante mudávamos de ponto, po-rém a fi scalização não nos deixava em paz”, explica Sandra.

De batata em batata

A bonança chegou

O cansaço venceu essa batalha, mas não a guerra. Depois de tanta correria para fugir da fi scalização, em um terreno baldio cheio de mato veio à oportunidade de construir uma lanchonete e dar continuidade ao trabalho. “Do outro lado da rua tem um ponto de ônibus e foi aí que tive a certeza de que ia dar certo e valeria a pena investir”, afi rma Jorge.

Cada pedaço do estabelecimento foi conquistado aos poucos. A princí-pio eram vendidos apenas batatas-fri-tas e refrigerantes, hoje a lanchonete “Batata Quente” vende mini-pizza, escondidinho, panquecas, salgados, pastéis, lanches, batatas-fritas e re-cheadas. “O segredo do sucesso é não desistir. As difi culdades vão aparecer, mas é preciso confi ar em Deus e no seu trabalho para que no fi nal tudo dê certo”, conta Sandra.

Batata QuenteAv. Salgado Filho, 213 - Centro

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Todo empresário de sucesso diz que venceu na vida porque foi de-terminado. Ou seja, não basta ter a melhor ideia, mas também insis-tir nela. Pessoas que têm sugestões maravilhosas num bate-papo ou numa mesa de bar, mas que só fi -cam nissos não saem do lugar. Entre a ideia e realização existe uma gran-de distância e por isso tanta gente desiste no meio caminho. O pro-cesso de execução exige cuidados e correções que costumam levar para longe o entusiasmo inicial. Mas, vez ou outra, isso não é sufi ciente para acabar com um plano. Foi o que aconteceu com o casal Jorge Citron, 57 e Sandra Aparecida Barbosa Ci-tron, 53, que mesmo “aos trancos e

barrancos”, conseguiram realizar o sonho do negócio próprio.

Tudo começou quando Jorge fi cou desempregado e passou a ven-der trufas, bombons e os ovos de Páscoa que Sandra fazia. As vendas eram feitas na rua, até que ele per-cebeu que, em frente a uma facul-dade, o ganho poderia ser melhor. Minutos antes e nos intervalos das aulas, o movimento de clientes era grande, porém, outra pessoa já ven-dia os mesmo doces que o casal pro-duzia e, para evitar confusão, Jorge e Sandra optaram em vender bata-tas-fritas e deixaram o chocolate de lado. A escolha deu certo! A fi la aumentou e foi preciso contratar uma assistente para ajudá-lo. “Não

conseguíamos dar conta, era uma correria grande”, diz Jorge.

Com tudo dando certo, era hora de expandir o negócio. Foi então que as batatas passaram a ser ven-didas também em um trailer no centro de Guarulhos.

Corre-corre daqui, corre-corre de lá. De madrugada, a preparação para as vendas do dia no trailer e de noite na porta da faculdade. Até que de repente, outra decepção; uma denúncia barrou a venda das batatas. “Diziam que estávamos atrapalhando a circulação da calça-da. Mas não desistimos e a todo o instante mudávamos de ponto, po-rém a fi scalização não nos deixava em paz”, explica Sandra.

De batata em batata

A bonança chegou

O cansaço venceu essa batalha, mas não a guerra. Depois de tanta correria para fugir da fi scalização, em um terreno baldio cheio de mato veio à oportunidade de construir uma lanchonete e dar continuidade ao trabalho. “Do outro lado da rua tem um ponto de ônibus e foi aí que tive a certeza de que ia dar certo e valeria a pena investir”, afi rma Jorge.

Cada pedaço do estabelecimento foi conquistado aos poucos. A princí-pio eram vendidos apenas batatas-fri-tas e refrigerantes, hoje a lanchonete “Batata Quente” vende mini-pizza, escondidinho, panquecas, salgados, pastéis, lanches, batatas-fritas e re-cheadas. “O segredo do sucesso é não desistir. As difi culdades vão aparecer, mas é preciso confi ar em Deus e no seu trabalho para que no fi nal tudo dê certo”, conta Sandra.

Batata QuenteAv. Salgado Filho, 213 - Centro

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Marineide Fernandes das Neves Ramos, 55, conhecida como Neide, se realizou ao descobrir o prazer em fazer quitutes. Com o marido apo-sentado e os fi lhos na universidade, as dívidas aumentaram e a situação fi nanceira estava difícil.

Foi então que passou a pensar na sugestão da família: pegar enco-mendas para vender seus quitutes. E o que antes era apenas um agrado aos familiares e amigos tornou-se fonte de renda. “Alguns me diziam para eu vender, mas eu não dava bola; depois me planejei e coloquei em prática”.

No início era difícil, pois não ha-via um capital de giro para investir na produção de quitutes. Foi então que surgiu a ideia de pedir metade do valor da encomenda antes da entrega. Aí, seria possível comprar o material e ingredientes e, após a entrega, receber os lucros.

E assim foi, até que a demanda de clientes cresceu e sua fi lha mais velha, Cléia, começou a ajudá-la. Os fi lhos, Talita e Danilo, também colocaram as mãos na massa, ge-renciando as redes sociais do “Qui-tutes da Neide” e, por meio delas, as vendas crescem a cada dia. Sem contar o “boca a boca” de quem prova dos quitutes e os indica para outras pessoas. Força e motivação

A doceira afi rma que cozinhar é mais do que retorno fi nanceiro, é uma terapia. “Quando alguém encomenda algo que nunca fi z, fi co uma noite sem dormir pensando se vou conseguir fazer. E quando consigo, fi co outra acordada pensando no resultado”. O aprimoramento veio por meio de cur-sos. Hoje ela faz de tudo um pouco; doces, salgados e bolos cenográfi cos, o que é um desafi o. “Nunca imaginei que pudesse fazer as coisas que faço. É uma superação. Sinto-me feliz em saber que sou capaz”. Neide conta que só de olhar o modelo do bolo ela consegue criar. “Saber que sou capaz é a melhor recompensa.”

Quitutesde carinho

facebook/quitutesdaneide

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D O B E R Ç Á R I O A O E N S I N O M É D I O.Onde PRAZER e CONHECIMENTO caminham juntos.

www.colegioaugustoruschi.com.br

Unidade de Ensino Fundamental e Ensino Médio(11) 2453-3535 | Alameda Yayá, 976 | Guarulhos

Unidade de Berçário e Educação Infantil(11) 2440-9755 | Alameda Yayá, 389 | Guarulhos

Paulo Freire

“Escola é o lugar onde se faz

amigos, não se trata só de prédios,

salas, quadros, programas, horários, con-

ceitos. Escola é, sobre tudo, gente, gente

que trabalha, que estuda, que se alegra, se

conhece, se estima... Importante na escola

não é só estudar, não é só trabalhar, é tam-

bém criar laços de amizade, é conviver, é

se amarrar nela. Ora é lógico... numa escola

assim vai ser fácil estudar, trabalhar, cres-

cer, fazer amigos, educar-se e ser feliz.”

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Marineide Fernandes das Neves Ramos, 55, conhecida como Neide, se realizou ao descobrir o prazer em fazer quitutes. Com o marido apo-sentado e os fi lhos na universidade, as dívidas aumentaram e a situação fi nanceira estava difícil.

Foi então que passou a pensar na sugestão da família: pegar enco-mendas para vender seus quitutes. E o que antes era apenas um agrado aos familiares e amigos tornou-se fonte de renda. “Alguns me diziam para eu vender, mas eu não dava bola; depois me planejei e coloquei em prática”.

No início era difícil, pois não ha-via um capital de giro para investir na produção de quitutes. Foi então que surgiu a ideia de pedir metade do valor da encomenda antes da entrega. Aí, seria possível comprar o material e ingredientes e, após a entrega, receber os lucros.

E assim foi, até que a demanda de clientes cresceu e sua fi lha mais velha, Cléia, começou a ajudá-la. Os fi lhos, Talita e Danilo, também colocaram as mãos na massa, ge-renciando as redes sociais do “Qui-tutes da Neide” e, por meio delas, as vendas crescem a cada dia. Sem contar o “boca a boca” de quem prova dos quitutes e os indica para outras pessoas. Força e motivação

A doceira afi rma que cozinhar é mais do que retorno fi nanceiro, é uma terapia. “Quando alguém encomenda algo que nunca fi z, fi co uma noite sem dormir pensando se vou conseguir fazer. E quando consigo, fi co outra acordada pensando no resultado”. O aprimoramento veio por meio de cur-sos. Hoje ela faz de tudo um pouco; doces, salgados e bolos cenográfi cos, o que é um desafi o. “Nunca imaginei que pudesse fazer as coisas que faço. É uma superação. Sinto-me feliz em saber que sou capaz”. Neide conta que só de olhar o modelo do bolo ela consegue criar. “Saber que sou capaz é a melhor recompensa.”

Quitutesde carinho

facebook/quitutesdaneide

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Aos 65 anos de idade, Jose Hi-lário de Siqueira viu-se obrigado a deixar a vida como promotor de vendas e palestrante por causa de um problema de saúde. Foi quando resgatou um sonho antigo e tor-nou-se artesão de madeiras.

O que no início era apenas um hobby, virou seu sustento. “No ano passado, após sofrer um AVC e tam-bém um infarto, fui obrigado a me afastar de minhas atividades profi s-sionais e com muito tempo ocioso, resolvi, por hobby, me dedicar às artes plásticas. Montei um peque-no estúdio e comecei a desenvolver pequenas obras, utilizando madei-ras recicladas, tintas a base de água, materiais ecologicamente corretos, quase sempre oriundos de móveis descartados e também MDF.”

Produção

Hoje, o artesão depende das suas produções como quadros, fi-guras e cenários em relevo, além de pequenas peças de utilidades domésticas e decoração, para complementar a renda. Porém, ainda enfrenta algumas dificul-dades. “Eu não me sinto total-mente estabelecido, pois apesar de ter um espaço físico adequa-do, e uma boa produção de peças, não temos tido oportunidade de expor, porque não há espaços específicos para isso na cidade”, conta Hilário, que está em busca de uma oportunidade para di-vulgar seu trabalho, expandir o mundo das artes e, claro, aumen-tar sua renda.

As artes de Hilário

Artes de Hilário: 2441-1184

Fotos: Márcio Monteiro

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Aos 65 anos de idade, Jose Hi-lário de Siqueira viu-se obrigado a deixar a vida como promotor de vendas e palestrante por causa de um problema de saúde. Foi quando resgatou um sonho antigo e tor-nou-se artesão de madeiras.

O que no início era apenas um hobby, virou seu sustento. “No ano passado, após sofrer um AVC e tam-bém um infarto, fui obrigado a me afastar de minhas atividades profi s-sionais e com muito tempo ocioso, resolvi, por hobby, me dedicar às artes plásticas. Montei um peque-no estúdio e comecei a desenvolver pequenas obras, utilizando madei-ras recicladas, tintas a base de água, materiais ecologicamente corretos, quase sempre oriundos de móveis descartados e também MDF.”

Produção

Hoje, o artesão depende das suas produções como quadros, fi-guras e cenários em relevo, além de pequenas peças de utilidades domésticas e decoração, para complementar a renda. Porém, ainda enfrenta algumas dificul-dades. “Eu não me sinto total-mente estabelecido, pois apesar de ter um espaço físico adequa-do, e uma boa produção de peças, não temos tido oportunidade de expor, porque não há espaços específicos para isso na cidade”, conta Hilário, que está em busca de uma oportunidade para di-vulgar seu trabalho, expandir o mundo das artes e, claro, aumen-tar sua renda.

As artes de Hilário

Artes de Hilário: 2441-1184

Fotos: Márcio Monteiro

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O empresário José Maria Soares da Silva, hoje com 38 anos e mais conhecido como Zé Maria, veio para São Paulo com 14 anos de idade, quando deixou o agreste de Pernam-buco em busca de uma oportunida-de. “Cheguei aqui em 13 de fevereiro de 1990, e vim com um objetivo: trabalhar. Sou de uma Família muito pobre, que trabalha na roça limpan-do mata e cortando cana para sobre-viver, inclusive eu cortei muita cana. Comecei a trabalhar com 8 anos”, relembra o empresário.

Ao chegar em São Paulo sa-bendo apenas escrever o próprio nome, Zé Maria passou a morar junto de seus dois irmãos que já estavam há algum tempo vivendo na cidade. Um deles trabalhava em um supermercado, e por isso conseguiu ajudar o irmão recém--chegado a encontrar seu primeiro trabalho, o de empa-cotador. Foi aí que Zé Maria viu sua primeira oportunidade. “Come-cei a me esforçar e após cinco meses fui promo-vido e, mesmo sem sa-ber ler, aceitei. Não foi fácil, mas não desisti. Aprendi a trabalhar em vários setores de loja, como no açougue, na reposição e por último fui promovido à traba-lhar na padaria do su-permercado. Aceitei! Vi ali uma oportunidade de estudar e era o que mais queria. Consegui terminar o 2º grau e me formei em técnico em

contabilidade. Na época, o meu maior sonho era ser gerente do su-permercado em que trabalhava”.

A viradaQuando Zé Maria estava próxi-

mo de realizar o sonho da gerência, o supermercado foi vendido para uma rede que diminuiu seu salário em 45% e posteriormente tercei-rizou o setor, então o empresário, que a essa altura tinha acabado de ingressar na Universidade de ad-ministração e com muito esforço, construído uma casa para deixar de morar na favela, resolveu abrir sua própria fábrica de pães e deixou de ser funcionário do supermercado. “Peguei o dinheiro que recebi do supermercado e comprei algumas máquinas para fazer pães. Coloquei na sala de minha casa, comecei a fazer pão e meu irmão vendia na

garagem. Aos poucos foi se tornan-do uma mercearia com padaria. Depois de três anos inaugurei meu primeiro mercado, próximo a área de vendas do bairro.” O empresário vendeu a casa para investir em sua loja e passou a morar de aluguel.

Quando perguntado sobre seu diferencial e como conseguiu alcan-çar tantas conquistas, Zé Maria diz: “Amo o que faço e não faço só para mim. Faço para meu cliente. Estou aqui para servir. Gosto de gente, nasci para trabalhar com gente. Tento fazer o melhor que posso, estou sempre procurando inovar e hoje tenho quatro lojas (supermer-cados) e um restaurante”.

O empresário confessa que as difi culdades são muitas e que come-çar um negócio sem ter um capital inicial não é fácil, mas hoje, seu pro-jeto é de ter uma rede de 20 lojas.

A força de vontadedo Zé Maria

Supermercados da GenteRua Riachão Jacuípe, 237Jd. Centenário

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empresário

Por Amauri Eugênio Jr.

Antônio, gerente administrativo, estava desempregado há três meses e, enquanto não conseguia se recolocar no mercado de trabalho, decidiu prestar consultoria empresarial. André, de-signer, está insatisfeito com o emprego atual e começou a fazer como freelancer trabalhos voltados à identidade visual de em-presas. Fernando, escritor, não conseguiu convencer nenhuma editora a publicar sua última obra e decidiu dar aulas particula-res de inglês e espanhol.

Não é segredo para ninguém que o brasileiro é empreendedor e criativo por natureza. Duvida? Segundo levantamento feito em 2013 pela Serasa Experian, foram abertas no Brasil mais de 1,8 milhão de empresas no ano passado. E a realidade empreendedora do brasileiro é infl uenciada por diversos fatores, que podem variar entre a aptidão para determinada atividade ou encontrar soluções criativas para determinado problema. “O começo de algum negó-cio está relacionado a três realidades, que podem ser porque o pro-fi ssional gosta de determinada atividade, porque conhece o merca-do ou até mesmo por falta de opção. Esse é o processo natural que ocorre com empreendedores”, explica Marcelo Paranzini, gerente do escritório regional do Sebrae-SP em Guarulhos.

Eu,

Quero começar. E agora?Apesar do potencial nato do brasi-

leiro para o empreendedorismo, nem todos os novos empresários obtêm êxi-to na continuidade de seus negócios. Segundo levantamento do Sebrae-SP, cerca de 27% das empresas abertas fe-cham com até dois anos de existência. Isso não signifi ca que se deve desistir do universo empreendedor quando alguma tentativa dá errado, mas é ne-cessário tomar alguns cuidados para fa-zer o negócio seguir em frente. Então, o que se deve fazer para prosperar no mundo empreendedor?

O primeiro passo é elaborar um plano de mercado, em que são consi-deradas as ações necessárias para fa-zer o novo negócio ser competitivo no segmento a ser explorado. Mas é bom lembrar de que o projeto deve ser rea-lista para não haver surpresas desagra-dáveis ao colocá-lo em prática.

Para tanto, é necessário estudar oportunidades a serem exploradas no ramo em questão e estar atento às oportunidades de mercado em rela-ção ao serviço oferecido pelos concor-rentes; pontos fortes ou que podem ser melhorados dentro da própria estrutura; e recursos disponíveis para começar o negócio. Se nada disso for feito, a “saída” restante é contar com a sorte. E, quando o assunto é empre-ender e envolve dinheiro, não dá para contar com a sorte.

Além desses passos básicos para iniciar o próprio negócio, o futuro empreendedor deve oferecer algum aspecto inovador no produto ou serviço a ser comercializado. Isso é necessário, pois se a proposta for o famoso “mais do mesmo”, as chan-ces de êxito serão menores.

E-businessPara quem quer abrir o próprio

negócio no mundo online, boa parte dos passos para abri-la é a mesma em comparação com um empreendimen-to físico. Além disso, é necessário ter maior controle sobre o estoque dos produtos oferecidos e, quando for o caso, estabelecer controles e me-tas em relação aos fornecedores. Se houver problemas relacionados ao estoque e houver venda de algum produto que estiver em falta, proble-mas virão à tona. “Caso não consiga atender o cliente dentro do prazo, além de situações jurídicas, a ima-gem da empresa sofre dano, pois esse cliente com certeza falará [a respeito] para a rede dele. Quando for comprar alguma coisa, você consegue saber se a empresa é alvo de ações e reclama-ções”, destaca Paranzini.

Quando o assunto é qual forma de pagamento oferecer, uma boa saída é recorrer a serviços de paga-mento online, como o PagSeguro e o PayPal. Ambas as plataformas não

cobram mensalidades ou taxas de confi guração, sendo que a cobrança é feita apenas quando o pagamento é efetuado – caso não tenha sido, não há desconto sobre o valor da compra malsucedida.

O PayPal disponibiliza pagamen-tos com cartões de crédito de ban-deiras Visa e Mastercard, e em boleto digital – nome para débito em conta corrente. Já o PagSeguro disponi-biliza o pagamento com cartões de crédito de bandeiras diversas, como Visa e Mastercard; débito em conta corrente; boleto bancário e depósito em conta – nesse caso, no Banco do Brasil e no Santander. Para disponi-bilizar os serviços, o contratante de-verá ter, claro, conexão à internet e softwares relativos ao programa.

Crédito ou débito?Para quem quiser oferecer aos

clientes máquinas de cartão para pagamento em débito e crédito não há restrições para tal. Em casos de pessoa física é necessário apresen-tar formulário de credenciamento, RG e CPF – ou CNH – e comprovan-te de endereço. Para profi ssionais liberais é necessário ter registro da

entidade de classe à qual são cre-denciados, como OAB, CRM, CRO, entre outras; e em casos de profi s-sionais autônomos, também são necessários documentos que regu-lem a atividade em questão, como alvará de funcionamento e licença da prefeitura. Já para quem traba-lha com revenda, são necessários comprovante de domicílio bancá-rio, nota fi scal em nome da reven-dedora e carta da empresa em papel timbrado que comprove o creden-ciamento com a empresa.

Caso se trate de pessoa jurídica, é necessário ter o CNPJ ativo, in-formar a data de nascimento de um dos sócios, conta bancária em nome da empresa e dados cadastrais.

Em ambos os casos, a taxa de aquisição da máquina varia confor-me a bandeira ou instituição fi nan-ceira contratada.

Ajuda dos universitáriosUma boa saída para ter ideia de

como elaborar esse plano é recorrer a ajuda de instituições para auxílio de novos empreendedores, como o Sebrae-SP e um profi ssional da con-tabilidade para a parte fi nanceira.

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Para tanto, é necessário estudar oportunidades a serem exploradas no ramo em questão e estar atento às oportunidades de mercado em rela-ção ao serviço oferecido pelos concor-rentes; pontos fortes ou que podem ser melhorados dentro da própria estrutura; e recursos disponíveis para começar o negócio. Se nada disso for feito, a “saída” restante é contar com a sorte. E, quando o assunto é empre-ender e envolve dinheiro, não dá para contar com a sorte.

Além desses passos básicos para iniciar o próprio negócio, o futuro empreendedor deve oferecer algum aspecto inovador no produto ou serviço a ser comercializado. Isso é necessário, pois se a proposta for o famoso “mais do mesmo”, as chan-ces de êxito serão menores.

E-businessPara quem quer abrir o próprio

negócio no mundo online, boa parte dos passos para abri-la é a mesma em comparação com um empreendimen-to físico. Além disso, é necessário ter maior controle sobre o estoque dos produtos oferecidos e, quando for o caso, estabelecer controles e me-tas em relação aos fornecedores. Se houver problemas relacionados ao estoque e houver venda de algum produto que estiver em falta, proble-mas virão à tona. “Caso não consiga atender o cliente dentro do prazo, além de situações jurídicas, a ima-gem da empresa sofre dano, pois esse cliente com certeza falará [a respeito] para a rede dele. Quando for comprar alguma coisa, você consegue saber se a empresa é alvo de ações e reclama-ções”, destaca Paranzini.

Quando o assunto é qual forma de pagamento oferecer, uma boa saída é recorrer a serviços de paga-mento online, como o PagSeguro e o PayPal. Ambas as plataformas não

cobram mensalidades ou taxas de confi guração, sendo que a cobrança é feita apenas quando o pagamento é efetuado – caso não tenha sido, não há desconto sobre o valor da compra malsucedida.

O PayPal disponibiliza pagamen-tos com cartões de crédito de ban-deiras Visa e Mastercard, e em boleto digital – nome para débito em conta corrente. Já o PagSeguro disponi-biliza o pagamento com cartões de crédito de bandeiras diversas, como Visa e Mastercard; débito em conta corrente; boleto bancário e depósito em conta – nesse caso, no Banco do Brasil e no Santander. Para disponi-bilizar os serviços, o contratante de-verá ter, claro, conexão à internet e softwares relativos ao programa.

Crédito ou débito?Para quem quiser oferecer aos

clientes máquinas de cartão para pagamento em débito e crédito não há restrições para tal. Em casos de pessoa física é necessário apresen-tar formulário de credenciamento, RG e CPF – ou CNH – e comprovan-te de endereço. Para profi ssionais liberais é necessário ter registro da

entidade de classe à qual são cre-denciados, como OAB, CRM, CRO, entre outras; e em casos de profi s-sionais autônomos, também são necessários documentos que regu-lem a atividade em questão, como alvará de funcionamento e licença da prefeitura. Já para quem traba-lha com revenda, são necessários comprovante de domicílio bancá-rio, nota fi scal em nome da reven-dedora e carta da empresa em papel timbrado que comprove o creden-ciamento com a empresa.

Caso se trate de pessoa jurídica, é necessário ter o CNPJ ativo, in-formar a data de nascimento de um dos sócios, conta bancária em nome da empresa e dados cadastrais.

Em ambos os casos, a taxa de aquisição da máquina varia confor-me a bandeira ou instituição fi nan-ceira contratada.

Ajuda dos universitáriosUma boa saída para ter ideia de

como elaborar esse plano é recorrer a ajuda de instituições para auxílio de novos empreendedores, como o Sebrae-SP e um profi ssional da con-tabilidade para a parte fi nanceira.

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Por Amauri Eugênio Jr.

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Pessoas persistentes, criativas, que veem além do óbvio, me-ticulosas, que não têm medo de correr riscos, comprometidas, bem-relacionadas e persuasivas e autoconfi antes têm potencial para ser empreendedoras. Antes que alguém pergunte se isso se trata de uma frase motivacional, daquelas encontradas em livros de autoajuda, não é o caso. Segundo defi nição do Sebrae, “o em-preendedor tem como característica básica o espírito criativo e pesquisador”. Logo, essa pessoa é aquela que procura por novos caminhos e, claro, alguém em busca de novas oportunidades.

Como qualquer pessoa tem aspectos a desenvolver, o que é inclusive o caso de empreendedores, em algum momento é necessária alguma ajuda para colocar essas qualidades “ador-mecidas” em ação. Nos casos de empreendedores, uma dessas alternativas é o Empretec, metodologia desenvolvida pela ONU (Organização das Nações Unidas) para fomentar o comporta-mento do empreendedor e, por consequência, ajudá-lo a iden-tifi car novas oportunidades de negócios. No Brasil, o curso é patenteado pelo Sebrae. “O programa visa a fazer o participan-te conhecer características empreendedoras e aplicá-las à vida real”, explica Marcelo Paranzini, gerente do escritório regional do Sebrae-SP em Guarulhos. Os participantes farão exercícios de empreendedorismo durante as aulas, que acontecem duran-te seis dias, pelo período de sessenta horas, sendo que os en-contros acontecem em horário integral. Ou seja, trata-se de um curso de imersão no universo empreendedor.

8,4 milturmas

Empretec em númerosO Empretec está presente em 34 países, in-

clusive o Brasil. Cerca de 190 mil pessoas, inte-grantes de 8,4 mil turmas espalhadas pelos 26 Estados brasileiros mais o Distrito Federal, fo-ram capacitadas. A média anual de participan-tes do programa é de dez mil empreendedores.

FONTE: Sebrae-SP

empreender

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Las Vegas 6 dias – saídas diárias

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Paris e Londres 7 dias – somente parte terrestre

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Grécia, Egeu Maravilhoso, Ilhas de Mykonos e Santorini8 dias – somente parte terrestre

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Por Amauri Eugênio Jr.

Reaprender a

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Pessoas persistentes, criativas, que veem além do óbvio, me-ticulosas, que não têm medo de correr riscos, comprometidas, bem-relacionadas e persuasivas e autoconfi antes têm potencial para ser empreendedoras. Antes que alguém pergunte se isso se trata de uma frase motivacional, daquelas encontradas em livros de autoajuda, não é o caso. Segundo defi nição do Sebrae, “o em-preendedor tem como característica básica o espírito criativo e pesquisador”. Logo, essa pessoa é aquela que procura por novos caminhos e, claro, alguém em busca de novas oportunidades.

Como qualquer pessoa tem aspectos a desenvolver, o que é inclusive o caso de empreendedores, em algum momento é necessária alguma ajuda para colocar essas qualidades “ador-mecidas” em ação. Nos casos de empreendedores, uma dessas alternativas é o Empretec, metodologia desenvolvida pela ONU (Organização das Nações Unidas) para fomentar o comporta-mento do empreendedor e, por consequência, ajudá-lo a iden-tifi car novas oportunidades de negócios. No Brasil, o curso é patenteado pelo Sebrae. “O programa visa a fazer o participan-te conhecer características empreendedoras e aplicá-las à vida real”, explica Marcelo Paranzini, gerente do escritório regional do Sebrae-SP em Guarulhos. Os participantes farão exercícios de empreendedorismo durante as aulas, que acontecem duran-te seis dias, pelo período de sessenta horas, sendo que os en-contros acontecem em horário integral. Ou seja, trata-se de um curso de imersão no universo empreendedor.

8,4 milturmas

Empretec em númerosO Empretec está presente em 34 países, in-

clusive o Brasil. Cerca de 190 mil pessoas, inte-grantes de 8,4 mil turmas espalhadas pelos 26 Estados brasileiros mais o Distrito Federal, fo-ram capacitadas. A média anual de participan-tes do programa é de dez mil empreendedores.

FONTE: Sebrae-SP

empreender

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Revendo conceitosComo algumas características

que o aluno tem, mas desconhece, serão despertadas, ele será induzi-do a fazer autorrefl exão sobre os seus pontos fortes e que precisam ser desenvolvidos e, uma vez ciente disso, ele as colocará em ação du-rante a simulação de fatos do dia a dia, como tomar decisões, vender e gerar lucro. Isso acontece confor-me cases conhecidos são aplicados e padronizados à sua realidade. Com isso, o empreendedor torna--se mais consciente sobre suas ca-racterísticas. “Cada participante terá desempenho diferente e, como passará a conhecer o seu potencial, ele o colocará em ação [para apri-morá-lo]”, ressalta Paranzini.

Como participar?

Os interessados em ingressar no Empretec devem preencher um questionário para a inscrição ser aprovada e, dependendo da pontu-ação obtida nessa fase, ele é subme-tido a uma entrevista para verifi car a aptidão naquele instante para participar das aulas. Caso ele não seja aprovado no processo, naque-le instante, não quer dizer que ele nunca poderá entrar no Empretec: ele poderá participar de novo pro-cesso e fazer outra tentativa.

Interessados em participar podem informar-se pelo telefone 0800-570-0800. Em Guarulhos, o escritório regional do Sebrae--SP está localizado na avenida Esperança, 176, Centro. Infor-mações: 2440-1009.

Participei e aproveiO empresário Daniel Santos

Leme, 27, interessou-se pelo Empre-tec após amigos falarem bem sobre o programa, o que o motivou a fazê-lo para ter crescimento mais sólido na empresa onde trabalha. O primeiro passo foi responder ao questionário do curso e ser aprovado para con-tinuar no processo seletivo. Após a aprovação nessa fase, ele foi encami-nhado fazer para entrevista com uma psicóloga, que o colocou em situações relativas ao dia a dia de um empresá-rio para saber quais eram as suas ex-pectativas sobre o curso.

As aulas, segundo Daniel, foram dinâmicas e, como a dinâmica do curso incentiva o participante a voltar ao seu passado e analisar cada ponto para buscar por melhorias, paradigmas foram quebrados e a vida empreende-dora mudou. “Após o curso, sou uma pessoa, acima de tudo, determinada com o sucesso da minha empresa e por meio de metas, planejamento e monitoramento sistemático, aprendi a poder ter taxa de êxito muito maior. O principal ensinamento foi determinar metas e um caminho que consigo percorrer, e eu mesmo me policio”, detalha. “O mais difícil é saber que es-sas medidas que tomo com minha empresa sempre estiveram em minha mente, mas por autossabotagem, e não as colocava em prática”, fi naliza.

As características básicas do empreendedor, fomentadas no Empretec, são:

1. Busca de oportunidade e iniciativa2. Persistência3. Correr riscos calculados4. Exigência de qualidade e efi ciência5. Comprometimento6. Busca de informações7. Estabelecimento de metas8. Planejamento e monitoramento sistemáticos9. Persuasão e rede de contatos10. Independência e autoconfi ança Fonte: Sebrae-SP.

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Revendo conceitosComo algumas características

que o aluno tem, mas desconhece, serão despertadas, ele será induzi-do a fazer autorrefl exão sobre os seus pontos fortes e que precisam ser desenvolvidos e, uma vez ciente disso, ele as colocará em ação du-rante a simulação de fatos do dia a dia, como tomar decisões, vender e gerar lucro. Isso acontece confor-me cases conhecidos são aplicados e padronizados à sua realidade. Com isso, o empreendedor torna--se mais consciente sobre suas ca-racterísticas. “Cada participante terá desempenho diferente e, como passará a conhecer o seu potencial, ele o colocará em ação [para apri-morá-lo]”, ressalta Paranzini.

Como participar?

Os interessados em ingressar no Empretec devem preencher um questionário para a inscrição ser aprovada e, dependendo da pontu-ação obtida nessa fase, ele é subme-tido a uma entrevista para verifi car a aptidão naquele instante para participar das aulas. Caso ele não seja aprovado no processo, naque-le instante, não quer dizer que ele nunca poderá entrar no Empretec: ele poderá participar de novo pro-cesso e fazer outra tentativa.

Interessados em participar podem informar-se pelo telefone 0800-570-0800. Em Guarulhos, o escritório regional do Sebrae--SP está localizado na avenida Esperança, 176, Centro. Infor-mações: 2440-1009.

Participei e aproveiO empresário Daniel Santos

Leme, 27, interessou-se pelo Empre-tec após amigos falarem bem sobre o programa, o que o motivou a fazê-lo para ter crescimento mais sólido na empresa onde trabalha. O primeiro passo foi responder ao questionário do curso e ser aprovado para con-tinuar no processo seletivo. Após a aprovação nessa fase, ele foi encami-nhado fazer para entrevista com uma psicóloga, que o colocou em situações relativas ao dia a dia de um empresá-rio para saber quais eram as suas ex-pectativas sobre o curso.

As aulas, segundo Daniel, foram dinâmicas e, como a dinâmica do curso incentiva o participante a voltar ao seu passado e analisar cada ponto para buscar por melhorias, paradigmas foram quebrados e a vida empreende-dora mudou. “Após o curso, sou uma pessoa, acima de tudo, determinada com o sucesso da minha empresa e por meio de metas, planejamento e monitoramento sistemático, aprendi a poder ter taxa de êxito muito maior. O principal ensinamento foi determinar metas e um caminho que consigo percorrer, e eu mesmo me policio”, detalha. “O mais difícil é saber que es-sas medidas que tomo com minha empresa sempre estiveram em minha mente, mas por autossabotagem, e não as colocava em prática”, fi naliza.

As características básicas do empreendedor, fomentadas no Empretec, são:

1. Busca de oportunidade e iniciativa2. Persistência3. Correr riscos calculados4. Exigência de qualidade e efi ciência5. Comprometimento6. Busca de informações7. Estabelecimento de metas8. Planejamento e monitoramento sistemáticos9. Persuasão e rede de contatos10. Independência e autoconfi ança Fonte: Sebrae-SP.

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Além daestética

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O tom de voz resoluto e fi rme mostra que o cirurgião plástico Dênis Alberto, 38, não está em sua área de atuação para brincadeira. E a sua postura séria e equilibrada anda em harmonia com a aparência de seu consultório, onde a organização parece ser mais do que um objetivo, mas sim o seu estilo de vida – “todo cirurgião plástico é obcecado pelo perfeccionismo e eu não consigo fazer nada mais ou menos”, detalha, enquanto conversa com a reportagem da RG.

“Aqueles quadros foram pintados pelas minhas fi lhas”, comenta sobre as obras co-locadas em uma das paredes do consultório, enquanto posa para as fotos. “Uma criança de 6 anos falando sobre Tarsila do Amaral. Dá para acreditar, bicho?”, emenda, ao deixar à tona o ar de orgulho relativo a todos os pais quando os fi lhos são o assunto. E momentos como esse, de descontração, foram interca-lados durante a entrevista com a seriedade exigida pela atividade desenvolvida por Dênis Alberto. “Foram 11 anos [de formação] e uma prova de título de especialista da SBCP (So-ciedade Brasileira de Cirurgia Plástica) para eu me tornar especialista em cirurgia plásti-ca”, comenta, sobre a sua formação, em que cursou medicina da Santa Casa de São Paulo, da USP (Universidade de São Paulo), quando se identifi cou com a área cirúrgica. Após fazer mais dois anos de especialização em cirurgia geral, optou em seguir pela cirurgia plástica e estudou ainda mais para chegar lá.

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Precisão cirúrgica

“A cirurgia plástica é um ato mé-dico como qualquer outro e a estética é um de seus ramos”, ressalta Dênis, enquanto fala sobre a sua profi ssão, e explica a diversidade de possibili-dades oferecidas pela modalidade, como ser um procedimento repara-dor em alguma parte do corpo; para corrigir lesões severas; e até mesmo quando é necessário fazer reimplan-te de algum membro. “Como disse Ivo Pitanguy [renomado cirurgião plástico brasileiro], o cirurgião plás-tico é um artista plástico limitado pela circulação sanguínea.”

Claro, a satisfação com o que faz é nítida e isso foi fi cando cada vez mais evidente conforme falava com entusiasmo sobre a autoes-tima proporcionada após a inter-venção cirúrgica, não importando se era uma otoplastia – correção de “orelha de abano” – em crianças ou implante de silicone. “Antes da cirurgia, o paciente vem deprimido ao consultório e, após, ele está com a autoestima mais alta.

Contudo, deve-se lembrar que qualquer cirurgia só pode ser feita se não houver nenhuma contraindi-cação. E, antes de “colocar a mão na massa”, é preciso entender o porquê do interesse na cirurgia. “Quem in-dica a cirurgia é o cirurgião. É im-portante haver conversa detalhada para entender a queixa do paciente. Se isso for feito de forma bem cau-telosa, algum distúrbio psicológico será detectado e a pessoa será en-caminhada para tratamento. Cabe ao cirurgião colocar um freio”, frisa, com a sua seriedade característica. E a preocupação em fazer tudo como

deve ser feito e com a postura de colegas de profi ssão também é evi-dente. “O paciente deve duvidar do baixo custo [quando é oferecido]. A cirurgia plástica está mais acessível do que era e acabou a visão elitista que se tinha sobre ela, mas é preci-so tomar cuidado. Muitos profi ssio-nais dizem trabalhar por quantida-de ao invés de qualidade e aí podem acontecer os erros”, pontua.

Além do consultório e da sala de cirurgia

Dênis, que é o primeiro espe-cialista da área em sua família, é daqueles que coloca a família como prioridade na vida, a começar que sua esposa, anestesiologista, está sempre presente quando ele deve fazer uma cirurgia. “Ela é uma gran-de companheira e uma profi ssional muito ética”, ressalta.

Quando tem algum tempo li-vre, ele também se dedica ao ho-bby musical. Fã de rock clássico e de bandas como Deep Purple, Led Zeppelin e Whitesnake, mas com o ouvido aberto a outros estilos mu-sicais, o médico toca instrumentos como violão, guitarra e baixo, e can-ta. “Pretendo, um dia, fazer faculda-de de música”, detalha.

Por fi m, o cirurgião plástico, que tem como meta pessoal ser sempre um bom esposo e dar a melhor for-mação possível às suas fi lhas, é da-queles que fazem da ética a tônica de sua vida pessoal e profi ssional. “Sempre batalhei por tudo na vida e procuro, em todos os aspectos da vida, ser ético, fazer bem ao próxi-mo e trazer o bem no coração”.

jogorápidoFilme“A vida é bela” (1997), dir.: Roberto Benigni;

BandasDeep Purple e Led Zeppelin;

Livro“O físico”, Noah Gordon;

ExemplosO seu pai, Mahatma Gandhi e Nelson Mandela;

Lema“Amar ao próximo como a si mesmo.”

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Por Amauri Eugênio Jr.

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Exposiçãoperigosa

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OK, todos querem(os) compar-tilhar momentos felizes nas redes sociais e mostrar o lado positivo da vida, como aquela festa foi le-gal, como aquele jantar a dois foi especial, cada momento de fofura do fi lho e assim por diante. Mas é preciso tomar cuidados essenciais com a segurança no mundo onli-ne. Nos últimos dias, o Heartbleed Blood, uma falha grande de segu-

rança, tornou a navegação na in-ternet mais insegura e a proteção de diversos sites e provedores de e-mail mais vulneráveis a ataques de hackers, o que motivou a troca quase emergencial de senhas de e--mail e colocou sites grandes, como o Yahoo, em risco. Além de casos como esse, é preciso levar em conta até mesmo a segurança física. “Hoje vivemos o paradoxo entre querer

Pode-se ver com cada vez mais frequência, na linha do tempo mais próxima ao seu computador ou smartphone, uma série de posts relativos a fotos das férias de algum parente na Europa; check-ins de amigos em baladas, peças teatrais, trabalho ou até mesmo em casa; fotos de fi lhos de outras pessoas em situações diversas, como em uma apresentação na escola, brincando em casa ou em um parque.

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compartilhar tudo o que é feito, mas tomar cuidado sobre o que ou para quem [determinado post] é compartilhando. Até em que ponto vale postar tudo?”, questiona Cas-siano Antequeira, diretor da agên-cia web Esperienza.

É verdade que cada momento do fi lho, sobrinho, irmão pequeno ou qualquer criança arranca sus-piros de quem está por perto e, por consequência, dá vontade de mostrar para o mundo como cada instante é incrível. Mas é preciso tomar cuidado com a segurança daquele ser que é uma das razões de viver. Por exemplo, é funda-mental evitar a publicação de fotos do pequeno com o uniforme da es-cola ou dentro da instituição. Por mais legal que aquela homenagem do Dia das Mães ou dos Pais tenha sido, só o logotipo ou nome da escola estarem visíveis já servem como sinais do cotidiano da crian-ça e, claro, dos pais;

Volta e meia há quem dê che-ck-in em algum restaurante, festa, evento de grande porte ou até mes-mo em casa. Isso pode parecer le-gal ou descolado, assim como uma alternativa válida para criar um guia de locais interessantes para ir e classifi cá-los em relação aos pro-dutos ou serviços oferecidos, mas trata-se de algo bem arriscado. Será que é importante divulgar cada pas-so do dia a dia, como imitar João e Maria, jogar pedaços de pão pelo

caminho e deixá-lo à mostra para todo o mundo, inclusive para pes-soas mal-intencionadas?;

Quando o assunto é senha, até pode haver algum cuidado aqui e ali para defi ni-la, mas as senhas da série “123456”; o nome do pai, mãe ou esposa; a data de nascimen-to ou até mesmo uma palavra como “casa” são usadas para criá-la. Ao fazer uma comparação simples, a senha é a chave de casa, logo, não pode ser simples. Além disso, usar a mesma senha para o e-mail, Face-book ou site de compras coletivas, e deixá-las salvas em computadores – do trabalho, em especial – ou no smartphone, não são atitudes re-comendáveis quando o assunto é segurança;

Apesar de ser um recurso pouco usado, é possível definir no Facebook quais grupos e pes-soas podem ver determinado post ao usar a opção de privacidade, à esquerda do botão “publicar”. É possível definir também mais tra-vas e métodos de segurança em “Atalhos de privacidade”, logo à direita das notificações, na parte superior da página. Mesmo assim, a saída mais válida é ponderar se determinado conteúdo é funda-mental e se deve mesmo ser publi-cado. “O problema da segurança está relacionado a entender que o post estará disponível para todos. Nenhum cuidado é demais”, fina-liza Cassiano.

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Apesar de um mandato ser exercido por pessoas, é fundamental relembrar que ele pertence a todos os cidadãos.

Esse entendimento serve para tirar oglamour em torno de estar ocupando um cargo público e dá a essa honrosa missão de ser Vereador um ar de responsabilida-de no cumprimento das atribuições inerentes à tarefa: legislar, fiscalizar e defender a população.

Assim, desde o início de nosso mandato na Câmara de Guarulhos, em 2013, optamos por um caminho que, para muitos, pode parecer tortuoso, mas, para nós, é essencial: prestar contas de todo o trabalho como Vereador.

Isso é o fruto de uma dedicação pessoal e de nossa Assessoria, para manter o eleitor mais atento sempre informado, com a divulgação de agendas, fotos, artigos, intervenções, projetos, requerimentos, ofícios e notícias. Temos tomado todo o cuidado para garantir a informação correta e em tempo real, de segunda a segunda, tanto de nossas ações como as boas ações dos Governos Munici-pal e Federal. Mantemos uma intensa atividade no Twit-ter, no Facebook, no Instagram e em nosso Blog do Man-dato. Também, garantimos a transparência dentro de nosso próprio grupo político, através de periódicas reuni-ões com o que chamamos Conselho do Mandato.

Apesar do fundamental apoio da imprensa, o grande catalisador desse processo de construção de um Mandato transparente é, sem dúvida, a internet e, em especial, as Redes Sociais. Estas ganharam um grande espaço na vida do brasileiro, principalmente após os grandes avanços

sociais ocorridos na última década, da ampliação do acesso asmartphones e computadores e da expansão do acesso às conexões móveis e de banda larga.

O resultado da divulgação de nossas ações é o reco-nhecimento.

Por diversas vezes, fomos abordados por cidadãos que disseram acompanhar nossas atividades diárias e mostraram-se, ao mesmo tempo, satisfeitos com as infor-mações recebidas sobre o Mandato e perplexos com o volume de trabalho mostrado. Também, setores da cidade, mesmo em atual oposição a nossas ideias, têm se mostrado sensíveis à nossa atuação parlamentar e, apesar das arestas político-ideológicas, não medem esforços em elogiar e reconhecer o trabalho prestado a cidade.

E vamos seguir em frente, nessa linha. Nos próximos dias teremos uma grande Plenária de Prestação de Contas, aberta a toda população e vamos lançar um novo site e um jornal impresso, sendo este último voltado a levar a informação àquelas pessoas ainda distantes do mundo virtual.

Um Mandato verdadeiramente popular se constrói, também, com pequenas ações e o simples fato de postarmos uma foto em uma Rede Social dá a nós o alívio de poder ser visto por aqueles a quem tanto traba-lhamos e que nos deram a oportunidade de estar onde estamos: os cidadãos.

A importância de prestar contasApesar do fundamental apoio da imprensa, o grande catalisador desse processo de construção de um Mandato transparente é, sem dúvida, a internet e, em especial, as Redes Sociais.

Prof. Samuel Vasconcelos*

A importância de prestar contasApesar do fundamental apoio da imprensa, o grande catalisador desse processo de construção de um Mandato transparente é, sem dúvida, a internet e, em especial, as Redes Sociais.

Prof. Samuel Vasconcelos*

*Prof. Samuel Vasconcelos é Vereador e Líder do Governo na Câmara Municipal de Guarulhos. Acompanhe-o no Facebook: www.facebook.com/profsamuelvasconcelo

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Por Talita Ramos

CLT, PJ e terceirizado

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As diferenças entre

Conheça os variados tipos de contratação e suas vantagens

Para fugir dos tributos e ter maio-res rendimentos, muitas empresas têm optado por contratações dife-renciadas da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), instituída pelo Governo de Getúlio Vargas na déca-da de 1940.

Um profi ssional contratado pelo regime CLT é registrado de forma direta e efetiva, devendo total pes-soalidade e subordinação ao con-tratante, o que é até hoje o tipo de contratação mais comum.

O profi ssional considerado Pes-soa Jurídica (PJ) é um prestador de

serviços, ou seja, é como se ele fosse uma empresa que pode prestar ser-viços para outra empresa, sem gerar vínculo empregatício, o que exime o contratante de diversos tributos e é mais comum entre profi ssionais da área de tecnologia da informação e comunicação.

Já o terceirizado é o funcionário que foi contratado por uma empre-sa especializada em determinado serviço, como limpeza, vigilância, entre outros, que não esteja atrela-da à atividade fi nal da empresa to-madora. Nesta forma de contrato, o funcionário deve subordinação à empresa prestadora de serviço, da

qual ele é empregado, e não à em-presa tomadora, aquela que recebe os serviços prestados. Esse é um tipo de contratação muito comum em aeroportos, por exemplo.

Marco Vasconcelos, consultor de recursos humanos na Nacio-nal RH, de Guarulhos, explica que em questão de valores, o tipo de contratação que tem melhor cus-to benefício para as empresas é o de PJ, mas para o funcionário é o regime CLT. “Hoje, a modalidade mais segura de contrato é regida pela CLT. Quem não está nessa modalidade não tem os mesmos direitos de quem está”, explica

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Benefícios do regime CLT Repouso semanal remunerado (uma folga por semana); Salário pago até o quinto dia útil do mês; Primeira parcela do 13º salário paga até 30 de novembro; Segunda parcela do 13º salário paga até 20 de dezembro Férias de trinta dias com acréscimos de 1/3 do salário; Vale-transporte com desconto máximo de 6% do salário; Licença maternidade de 120 dias, com garantia de emprego até cinco meses depois do parto; Licença paternidade de cinco dias corridos FGTS: depósito de 8% do salário em conta bancária em favor do empregado; Horas-extras pagas com acréscimo de 50% do valor da hora normal; Garantia de 12 meses em casos de acidente; Adicional noturno de 20% para quem trabalha de 22h às 5h; Faltas no trabalho em casos de casamento (três dias), doação de sangue (um dia/ano), alistamento eleitoral (dois dias), mor-te de parente próximo (dois dias), testemunho na Justiça do Trabalho (no dia) e doença comprovada por atestado médico; Aviso prévio de trinta dias, em caso de demissão; Seguro-desemprego.

Benefícios do PJ O funcionário fi ca responsável por sua própria carga horária; Não há vínculo empregatício com a empresa; A empresa contratante geralmente fi ca somente com o custo da nota fi scal; O salário do empregado contratado por PJ é em torno de 30% a 40% maior do que o da CLT.

Benefícios da terceirização Diminuição do quadro de funcionários; Uso de mão de obra especializada; Redução de tempo de trabalho; Tem os mesmos benefícios de um profi ssional registrado na CLT.

RiscosEmpresas que trabalham com prestadores terceirizados ou

PJ correm alguns riscos. “O maior risco para a empresa tomado-ra desses serviços está no aspecto da qualidade, ou seja, como ele recebe este serviço, já que a capacitação e o desenvolvimento desses profi ssionais não dependem dela”, ressalta Marco.

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CD“G I R L”, Pharrell WilliamsNão dá para negar: Pharrell acertou em cheio a mão neste ál-bum. O cara, que há tempos é um dos faixas pretas do hip hop e já fez parcerias com artistas como Daft Punk, no hit “Get lucky”; e o controverso Snoop Lion [ex-Snoop Dogg], na faixa “Beautiful”. “Girl”- ou “G I R L” na versão estilizada – traz muito groove e suingue e tem como destaques o hit “Happy”; “Gush”; “Brand new”, com participação de Justin Timberlake; e a ro-mântica “Know who you are”, na qual Alicia Keys dá as caras; só para citar algumas e não falar sobre o álbum inteiro. Se der para dizer que há algum álbum lançado em 2014 cuja presença é obrigatória na estante ou na playlist, “G I R L” é um deles.

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MúsicaCultura Inglesa Festival, 25 de maioO evento, que já contou em outros anos com sho-ws da banda escocesa Franz Ferdinand e da cantora inglesa Kate Nash, terá neste ano apresentações dos escoceses do Jesus and Mary Chain e dos galeses do Los Campesinos! entre as atrações principais. O Je-sus and Mary Chain, que completa 30 anos de estra-da em 2014, é uma das principais bandas do cenário alternativo e serviu (ou melhor: ainda serve) como inspiração para bandas que surgiram nos últimos tempos. Já o Los Campesinos! surgiu em 2006 e faz som mais dançante, que promete agitar o público.

Memorial da América Latina. Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda, São Paulo (próximo à Estação Barra Funda). Informações: festi-val.culturainglesa.com.br. Domingo, às 12h*.* Nota do redator: como se trata de evento gratuito, chegue cedo ao Memorial da América Latina. Em 2012, a apresentação do Franz Ferdinand no Cultura Inglesa Festival, que aconteceu no Parque da Independência, fi cou marcada pela superlotação no local e diversos fãs não puderam entrar no parque.

DVD“O renascimento do parto”,dir.: Eduardo ChauvetDe uns tempos para cá, a discussão sobre a ade-são ao parto normal está mais intensa. Não por acaso, segundo dados do Ministério da Saúde, a média nacional de cesarianas é de 52,2%, en-quanto o percentual recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de 15%. O documentário retrata tal realidade ao redor do mundo e no Brasil, ao questionar o atual pano-rama obstétrico por meio de aspectos psicológi-cos, sociais, fi nanceiros e antropológicos.

Tretz – AMGR$ 49,90

Teatro“Rita Lee mora ao lado”Pouco importa se você for ou não a ovelha negra da família, se preferir a fase Rita Lee como integrante dos Mutantes ou em carrei-ra solo, estar na dúvida entre amor e sexo, ou se curte esse tal de Roque Enrow: agora só falta você assistir ao musical. A trajetória de Rita Lee, interpretada por Mel Lisboa, é baseada na biografi a “Rita Lee mora ao lado – Uma biografi a alucinante da rainha do rock” e apresenta detalhes de nomes da música brasileira como Gilberto Gil, Tim Maia, Ney Matogrosso, Caetano Veloso, entre outros.

Teatro das Artes. Avenida Rebouças, 3.970, Pinheiros, São Paulo (terceiro piso do Shop-ping Eldorado). Sextas, às 21h30; sábados, às 21h; domingos, às 19h. Ingressos: de R$ 60 a R$ 100. Informações: www.ingresso.com ou 4003-2330. Até 29 de junho.

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DVD“O renascimento do parto”,dir.: Eduardo ChauvetDe uns tempos para cá, a discussão sobre a ade-são ao parto normal está mais intensa. Não por acaso, segundo dados do Ministério da Saúde, a média nacional de cesarianas é de 52,2%, en-quanto o percentual recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de 15%. O documentário retrata tal realidade ao redor do mundo e no Brasil, ao questionar o atual pano-rama obstétrico por meio de aspectos psicológi-cos, sociais, fi nanceiros e antropológicos.

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Teatro“Rita Lee mora ao lado”Pouco importa se você for ou não a ovelha negra da família, se preferir a fase Rita Lee como integrante dos Mutantes ou em carrei-ra solo, estar na dúvida entre amor e sexo, ou se curte esse tal de Roque Enrow: agora só falta você assistir ao musical. A trajetória de Rita Lee, interpretada por Mel Lisboa, é baseada na biografi a “Rita Lee mora ao lado – Uma biografi a alucinante da rainha do rock” e apresenta detalhes de nomes da música brasileira como Gilberto Gil, Tim Maia, Ney Matogrosso, Caetano Veloso, entre outros.

Teatro das Artes. Avenida Rebouças, 3.970, Pinheiros, São Paulo (terceiro piso do Shop-ping Eldorado). Sextas, às 21h30; sábados, às 21h; domingos, às 19h. Ingressos: de R$ 60 a R$ 100. Informações: www.ingresso.com ou 4003-2330. Até 29 de junho.

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Por Amauri Eugênio Jr. e Talita Ramos

1º de abril de 1964. João Goulart, então presidente do Brasil, foi deposto após o golpe militar, iniciado no dia anterior, que colocou os generais no poder até 1985. O período marcou 21 anos de forte censura à liberdade de expressão; tortura de opositores da ditadura instaurada no País, intensifi ca-da após o AI-5 (Ato Inconstitucional nº 5), imposto em 1968 e que fechou o Congresso Nacional; e uma série de desmandos sobre direitos civis. Esse período da história brasileira foi retratado em obras diversas, cujos autores trazem aos leitores visões diferentes sobre o mesmo fato.

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“As duas guerras de Vlado Herzog”Editora Civilização Brasileira / Autor: Audalio Dan-tas (2012)A obra narra a saga da família Herzog em sua fuga da Iugoslávia para longe da guerra. Nisso, Vladmir Herzog, ainda criança, viveu sua primeira guerra e aprendeu dolorosas lições. Veio com a família para o Brasil em busca de paz, mas o que encontrou foi uma ditadura que, com tortura, lhe tirou a vida. A história do jornalista marcou a luta política no País.

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“Ditadura: o que resta da transição”Boitempo Editorial / Autor: Milton Pinheiro (org., 2014)O livro, que consiste em coletânea, organizada pelo sociólogo e cientista político Milton Pinheiro, de ensaios sobre o golpe militar que foram escritos por intelectuais. O conteúdo abrange desde aspectos so-cioculturais, que servem como ponto de partida para explicar as motivações para a organização do golpe, passando pela luta dos oposicionistas à ditadura e por demais aspectos, como a luta sindical e a campa-nha pelo voto direto. Entre os ensaístas inclusos está Anita Leocádia Prestes, fi lha do político Luís Carlos Prestes, que fala sobre a trajetória de seu pai.

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“1968 – O ano que não terminou”Editora Objetiva / Autor: Zuenir Ventura (2013)O livro traz de volta um período crucial da história brasileira, em que Zuenir conta como transcorreu no Brasil o ano que, por todo o mundo, iria se tornar lendário por conta de manifestações estudantis contra o sistema; sob a ditadura militar estabelecida em 1964 e sua repressão. Publicado originalmente em 1988, o livro aborda a conjuntura e os aspectos políticos, sociais e culturais da data que foi marco na história.

“1964 na visão do ministro do trabalho de João Goulart”Fundap - Imprensa Ofi cial / Autor: Almino Aff onso (2014)A obra, escrita pelo ex-ministro do Trabalho de João Goulart, rela-ta os bastidores da queda de Jango e os fatos que culminaram no golpe militar. O livro traz relatos detalhados de Aff onso sobre os primeiros momentos de tensão, quanto à ofensiva dos militares dispostos a dar o golpe, aos eventos posteriores que culminaram na tomada de poder por parte do Exército.

“Luta, substantivo feminino”Caros Amigos Editora / Coordenação e edição: Tatiana Merlino e Igor Ojeda (2010)Dizem que a mulher é o sexo frágil, mas não é bem assim que a história mostra. Tanto que, durante a ditadura, muitas mulheres foram torturadas e mortas por discordarem do governo militar. A obra traz diversas histórias de mulheres que foram alvo de vio-lência ou até mesmo perderam suas vidas pela luta de seus ideais. Há também relatos de sobreviventes da repressão militar, que narram suas histórias com detalhes que são de assustar.

“1968 – O que fi zemos de nós”Editora Objetiva / Autor: Zuenir Ventura (2013)Dando continuidade à obra “1968 – O ano que não terminou”, ao analisar o comportamento dos jovens da primeira década do sé-culo XXI, Zuenir produziu “1968 - O que fi zemos de nós”, lançado originalmente em 2008 o livro é dividido em duas partes, uma em que o autor analisa o legado deixado pela geração de 1968 e as mudanças na sociedade desde o lançamento de “O ano que não terminou”. Em sequência, são realizada longas entrevistas com personagens-chave de 68 - Caetano Veloso, César Benjamin, Fer-nando Gabeira, Fernando Henrique Cardoso, Franklin Martins e José Dirceu. Neste segundo volume, o autor apura de que forma os ideais libertários se consagraram, se adaptaram ou foram re-chaçados pela nova geração.

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Por Talita Ramos

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em animais

O diabetes é uma doença que assim como os humanos, todos os animais estão suscetíveis, aco-metendo da mesma forma cães e gatos. Ela se divide em diabetes insípidus e diabetes mellitus e seus sintomas mais comuns são: aumen-to na produção de urina e na inges-tão de água, alimentação excessiva e perda de peso. “Com o quadro já avançado, os animais passam a apresentar fraqueza, vômito, falta de apetite, depressão e cegueira. O diagnóstico é realizado basicamen-te pelo aumento da taxa de glicose no sangue e possivelmente na urina também”, explica � ábata Lopes da Silva, médica veterinária da clínica Xodó e Bichos, em Guarulhos.

Normalmente, o diabetes atinge animais maduros, acima de 8 anos de idade, mas pode haver algumas exceções em animais mais novos. “A predisposição genética é a causa mais comum dessa doença. Além do caráter hereditário, podemos citar a obesidade, uso prolongado de determinados medicamentos, infecções, presença de outras doen-ças hormonais e distúrbios do pân-creas. O aumento na ocorrência do diabete está associado à obesidade e também ao mau uso das práticas nutricionais”, afi rma o médico ve-terinário, pós-graduado em clínica médica de cães egatos pela UMESP, Rafael Claro.

O médico ainda explica que a

doença ocorre com maior frequên-cia em raças pequenas como Poo-dle, Beagles, Daschunds, Pinscher miniatura e Schnauzer miniatura. Já em gatos não existe raça predis-posta. Na população canina, a ocor-rência em fêmeas parece ser maior do que nos machos, entretanto qualquer cão ou gato pode desen-volver essa endocrinopatia.

Se não tratada corretamente, o diabetes pode trazer ao animal di-versos riscos como insufi ciência re-nal, hepática e cardíaca, convulsões e morte. “Em alguns animais ela causa cegueira, por meio da exis-tência de catarata, que surge pelo depósito de glicose no interior do olho”, completa � ábata.

DiabetesSaiba como identifi car o diabetes em seu bicho de estimação

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PET

Tratamento e prevenção

A principal forma de prevenção é a manutenção do peso ideal e o uso de alimentos balanceados de alta qualidade para o cão e o gato, evitando o fornecimento de petiscos e alimentos caseiros, assim como dietas ricas em gordura. “É muito importante que cães de raças predis-postas tenham um controle rigoroso de seu peso, e façam exames de rotina com maior frequência. Em cadelas, a castração precoce é uma medida de prevenção importante que também deve ser considerada”, completa o veterinário Rafael Claro.

Caso o animal já apresente a doença, primeiramente, devem ser forne-cidas a ele pequenas refeições múltiplas em vez de uma grande refeição. O fornecimento de várias refeições menores ajuda a minimizar o efeito hi-perglicêmico de cada refeição, ajudando a controlar as oscilações na glicose sanguínea. Rafael ainda explica que o horário de alimentação é importante, uma vez que pode ajudar a aumentar os efeitos da insulina e a minimizar a hiperglicemia após a alimentação. O controle de peso depende da redução da ingestão calórica, com a introdução de dietas especiais. Entretanto, a restri-ção calórica só deve acontecer em animais acima do peso. Animais abaixo do peso devem ser alimentados com dietas inicialmente energéticas e, à medida que ganharem peso, oferece-se alimentos com restrição de energia. As rações pobres em gordura e ricas em fi bras e carboidratos também ajudam na redu-ção da ingestão calórica sem a diminuição do volume alimentar.

� ábata LopesTel: 11 - 2087-3601

Rafael ClaroTel: 11 - 2421-7020

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PET

Tratamento e prevenção

A principal forma de prevenção é a manutenção do peso ideal e o uso de alimentos balanceados de alta qualidade para o cão e o gato, evitando o fornecimento de petiscos e alimentos caseiros, assim como dietas ricas em gordura. “É muito importante que cães de raças predis-postas tenham um controle rigoroso de seu peso, e façam exames de rotina com maior frequência. Em cadelas, a castração precoce é uma medida de prevenção importante que também deve ser considerada”, completa o veterinário Rafael Claro.

Caso o animal já apresente a doença, primeiramente, devem ser forne-cidas a ele pequenas refeições múltiplas em vez de uma grande refeição. O fornecimento de várias refeições menores ajuda a minimizar o efeito hi-perglicêmico de cada refeição, ajudando a controlar as oscilações na glicose sanguínea. Rafael ainda explica que o horário de alimentação é importante, uma vez que pode ajudar a aumentar os efeitos da insulina e a minimizar a hiperglicemia após a alimentação. O controle de peso depende da redução da ingestão calórica, com a introdução de dietas especiais. Entretanto, a restri-ção calórica só deve acontecer em animais acima do peso. Animais abaixo do peso devem ser alimentados com dietas inicialmente energéticas e, à medida que ganharem peso, oferece-se alimentos com restrição de energia. As rações pobres em gordura e ricas em fi bras e carboidratos também ajudam na redu-ção da ingestão calórica sem a diminuição do volume alimentar.

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No dia 10, participei, ao lado do governador Geraldo Alckmin, da vistoria das obras do corredor me-tropolitano Guarulhos-Tucuruvi, na região da Vila Galvão. Essa é uma das principais obras de mobilidade urbana da cidade nos últimos anos.

  Alckmin deixou claro a impor-tância de Guarulhos e os esforços para proporcionar cada vez mais melhorias para o município. Um tra-balho que não se apoia em bandeira política e muito menos em ideologia partidária, mostrando que o PSDB governa para todos, sem distinção.

 Aproveitei para agradecer a inicia-tiva do governador que possibilitará a vinda do tão sonhado transporte sobre trilhos para Guarulhos. Primei-ro com o trem e depois com o metrô, uma demanda antiga do guarulhense.

  A ligação do Aeroporto, em Cumbica, com a capital, por meio do trem, possibilitará corrigir um

problema que se arrasta desde a década de 80: a falta de ligação sobre trilhos com a região metro-politana. 

  Já a ligação do Shopping In-ternacional com a Zona Leste de São Paulo, por meio do metrô, será um duro golpe nas críticas infundadas dos oposicionistas.

  E, nós guarulhenses, só temos que comemorar. Pois, com a conclu-são de mais essa importante obra, Guarulhos passará a ser a primeira cidade, fora a capital, a desfrutar de uma linha de metrô, o que demons-tra nosso prestígio perante a admi-nistração estadual.

FALE COM O GERALDOTelefone Gabinete: 2475-0213

Telefone Escritório: 2088-1202geraldocelestino@camaraguarulhos.

sp.gov.brSite - geraldocelestino.com.br

Facebook -  facebook.com/celestinogeraldo

Estado prestigia Guarulhos com importantes obras de mobilidade urbana

Os vereadores de Guarulhos apro-varam, por unanimidade, em primeira votação, Projeto de Lei (PL) de autoria do vereador Lamé (PT do B), que aca-ba com a comercialização de cigarros e produtos similares em restaurantes, bares e padarias. Segundo o vereador, “é uma questão de saúde pública. Res-tringir a comercialização deste pro-duto cancerígeno é prevenir a saúde das pessoas”. Pelo projeto aprovado, só as tabacarias podem comercializar produtos de fumo. Lamé comemorou dizendo que o PL nº 2485/13 “é mais que justo, afi nal remédio se compra na farmácia e a partir de agora cigarro é na tabacaria”.. Na legislatura passada, os vereadores haviam rejeitado o proje-to. Agora, após as explicações técnicas do vereador Lamé, a Câmara aprovou

sem restrição. Depois que for aprova-do em segunda votação, seguirá para sanção do prefeito. “Por ser uma luta pela vida, espero que o prefeito sancio-ne”, completou o parlamentar

Frente Parlamentar do Idoso

Em reunião da Frente Parlamen-tar do Idoso, presidida pelo vereador Lamé (PTdoB), foi discutida a organi-zação de evento em comemoração an-tecipada do Dia do Idoso. Será prepa-rado um café da manhã, no dia 25 de junho, com palestras e entretenimen-to no Plenário da Câmara de Guaru-lhos. De acordo com Lamé, o evento é uma maneira de a população lembrar--se dos idosos. Outro ponto abordado na reunião foi o Fórum Nacional Per-manente do Idoso. Este ano, o evento,

que ainda não tem data certa, será rea-lizado na cidade de São Paulo.

Lamé quer restringir venda de cigarros

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FALE COM LAMÉ: Tel.: (11) 2304.8030 Site: www.vereadorlame.com.br

E-mail: [email protected]

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O vereador Guti (PV) apresen-tou em 2012 um projeto para dotar Guarulhos de um hospital público veterinário, mas em 2013 a Câma-ra o rejeitou. Ele lamenta, pois frisa que não seriam utilizadas verbas da Secretaria da Saúde, mas do Meio Ambiente, com apoio de empresas parceiras. Portanto, não confl itaria com o atendimento aos seres hu-manos.Seria nos moldes de dois hospitais veterinários que já fun-cionam em São Paulo.

Ele argumenta que fez esse pro-jeto atendendo à demanda, pois inú-meros protetores animais na cidade têm amor e essa vocação para cuidar dos animais, porém não possuem re-cursos e nem dispõem de parcerias que lhes permita fazer um trabalho sério e no volume necessário. “Como todo trabalho voluntário, eles prati-camente estão apenas ‘enxugando o gelo’. Precisamos de políticas pú-blicas para ajudá-los a maximizar os

bons tratos aos animais”, comenta o vereador.

Outro projeto de Guti, que aguarda vo-tação na Câmara, cria a Frente Parlamentar em Defesa dos Animais. “Acredito que isso seja um braço para encurtar-mos os caminhos entre esses guerreiros ativis-tas e o poder público da cidade.Vou continuar batalhando até que um dia, mais cedo ou mais tarde, esse hospital dei-xe de ser só uma ideia. Não me considero um ativista, ape-nas sou apaixonado pela causa ani-mal”, conclui.

Para saber mais sobre o proje-to:  http://bit.ly/HospitalVeteriná-rioMunicipalGRU

Se você concorda com a ideia do hospital veterinário público,

participe do abaixo-assinado cria-do por Guti no link: https://secure.avaaz.org/po/petition/Prefeito_de_Guarulhos_Sebastiao_Almeida_Viabilizar_o_tratamento_veterina-rio_gratuito_na_cidade/?naVAYeb

Guti lamenta: projeto de hospital veterinário foi rejeitado

FALE COM GUTI: (11) 2229-8102www.guti.com.br | [email protected]

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Por Michele Barbosa

Com a correria do dia a dia é quase impossível ter um tempo para fi car só e relaxar. Mas, com algumas dicas simples e baratas é possível fazer da sua casa um spa

O primeiro passo é escolher o lu-gar para relaxar. O banheiro é uma boa dica, já que os banhos podem ser bem relaxantes. Para isso, deixe o ambiente com clima de aconche-go. Coloque uma música calma, de preferência aquelas com sons da natureza, fáceis de encontrar na internet; algumas velas aromáticas ou incensos, mas nunca use os dois juntos, pois essa mistura de aromas pode causar dor de cabeça.

Para tomar um banho tran-quilizante na banheira é simples. “Pingar na água gotas de óleos com essências de lavanda e camomila re-laxa bastante”, conta Deise Vinha, fi sioterapeura dermato-funcional da Dolce Vitta Estética e Spa Urbano.

Para quem não tem banheira, uma dica é fazer um rolinho com a to-alha, umedecê-la, colocá-la nos olhos ou testa e relaxar. Outra sugestão é o banho de ervas secas, que são fáceis de encontrar até mesmo na feira. Para isso, basta ferver dois litros de água, colocar as ervas, tampar a panela e deixar a infusão por pelo menos cinco minutos, para que as propriedades di-luam na água. Coe e despeje o líquido

na banheira. Quem não tiver banhei-ra pode despejar a infusão do pescoço para baixo, no chuveiro mesmo.

Para cada necessidade existe uma erva específi ca:

Banho antiestresse e para combater ansiedade:alfazema, boldo, malva, arnica, ca-pim-limão e calêndula.

Banho antidepressivo:alfazema, cavalinha, samambaia, eucalipto, cravo e jasmin.

Banho para autoestima:alfazema, alecrim, manjericão, folha de laranjeira, hortelã e calêndula.

Fotos: banco de imagens

Por Michele Barbosa

BEM

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Dicas para deixar seu lar ainda mais relaxante

Spaem casa

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Produtosque relaxamPara deixar sua casa munida de ins-trumentos relaxantes, veja a lista de itens para seu spa fi car completo:

Massageador Gama Italy Spa para os pés com infravermelho 110VBom para massagear os pés depois de um dia longo de trabalho e pre-pará-lo para uma boa noite de sono.

Agora, que tal estender o relaxamento para o quarto? Uma automassagem simples pode aliviar os pontos de tensão. “Se-gure com as pontas dos dedos na região atrás das costas, próxi-ma ao ombro, com movimentos em círculos. Os dedos fazem a compressão e o movimento do ombro massageia”, explica Deise.

Faça a automassagem com luz natural se estiver de dia e se optar em fazer à noite utilize a luz de velas aromatizantes.

PésrelaxadosAgora é a vez deles que aguentam todo o peso do corpo, os pés. Coloque, em uma bacia de água morna, ervas secas ou óleos com essências e despeje boli-nhas de gude que funcio-nam como massageadores.

Massageador orientalEsse item parece estranho, mas ajuda a relaxar. É só colocá-lo na cabeça e puxar o cabo que fi ca no topo para cima e para baixo. Fácil de encontrar em comércio de rua ou lojas do segmento.

BEM

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PASS

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Fotos: divulgação

Looks comT-shirt

No mundo da moda, as tendências variam

entre as estações, mas existem peças

que nunca deixem de estar em alta, como é o

caso das camisetas ou t-shirts. Por décadas,

elas têm sido marca de um look básico tanto do guarda-roupa feminino

como do masculino, podendo ser usadas

em diversas ocasiões. Porém, há pouco tempo,

as camisetas saíram da classificação ‘básicas’

e passaram a ter um toque de glamour.

Por Talita Ramos

GlamPara uma ocasião mais formal, basta mon-

tar um look combinando a camiseta com blazer justo, saia de cintura alta, calça de alfaiataria ou jeans bacana, e, claro, sapatos de salto alto. “O uso de um maxicolar para enobrecer a t-shirt e o blazer ajustado deixa o look arrumadinho”, explica Helaine Leandro, consultora de moda da loja J.Mali, em Guarulhos.

RockerSe você segue o estilo mais rocker, as t-

-shirts de bandas, além de confortáveis, dão um toque especial quando combinadas com camisa xadrez e jeans envelhecido. O look vai bem com salto alto ou bota estilo coturno.

Para a estaçãoO sucesso da t-shirt continua para o Outono/

Inverno 2014. “Fico feliz em ver a cada ano e a cada estação que a moda está mais democrática, per-mitindo várias combinações. As t-shirts são peças coringa e atemporais. Nesta estação, elas vêm com estampas em preto e branco, e são superfáceis de combinar e bem versáteis, pois fi cam bem com le-gging, jeans, sapatilha, ankle boot, blazer. O resul-tado é um look bem estiloso, sem parecer que você pensou muito para consegui-lo”, completa Helaine.

HistóriaAlém de combinar com tudo, a camiseta é uma

peça histórica que surgiu após a Revolução Industrial, servindo como parte do uniforme dos trabalhadores. Em 1960, ela passou a ser popular por meio dos mo-vimentos jovens da contracultura nos Estados Unidos. No cinema, James Dean e Marlon Brando a introduzi-ram ao mundo da moda.

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GlamPara uma ocasião mais formal, basta mon-

tar um look combinando a camiseta com blazer justo, saia de cintura alta, calça de alfaiataria ou jeans bacana, e, claro, sapatos de salto alto. “O uso de um maxicolar para enobrecer a t-shirt e o blazer ajustado deixa o look arrumadinho”, explica Helaine Leandro, consultora de moda da loja J.Mali, em Guarulhos.

RockerSe você segue o estilo mais rocker, as t-

-shirts de bandas, além de confortáveis, dão um toque especial quando combinadas com camisa xadrez e jeans envelhecido. O look vai bem com salto alto ou bota estilo coturno.

Para a estaçãoO sucesso da t-shirt continua para o Outono/

Inverno 2014. “Fico feliz em ver a cada ano e a cada estação que a moda está mais democrática, per-mitindo várias combinações. As t-shirts são peças coringa e atemporais. Nesta estação, elas vêm com estampas em preto e branco, e são superfáceis de combinar e bem versáteis, pois fi cam bem com le-gging, jeans, sapatilha, ankle boot, blazer. O resul-tado é um look bem estiloso, sem parecer que você pensou muito para consegui-lo”, completa Helaine.

HistóriaAlém de combinar com tudo, a camiseta é uma

peça histórica que surgiu após a Revolução Industrial, servindo como parte do uniforme dos trabalhadores. Em 1960, ela passou a ser popular por meio dos mo-vimentos jovens da contracultura nos Estados Unidos. No cinema, James Dean e Marlon Brando a introduzi-ram ao mundo da moda.

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Por Michele Barbosa

EU

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ERO

Em busca dopresente perfeito

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iro e

Raf

ael A

lmei

da

O Dia das Mães está chegando e com ele apergunta que não quer calar: o que dar de presente?

Por mais que sua mãe diga que não precisa se preocupar com isso, que você é o melhor presente dela, presenteá-la

com um mimo vai, com certeza, alegrá-la ainda mais. Sem tirar muito dinheiro do bolso é possível comprar uma

lembrança bacana para tornar este dia maravilhoso.

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Caixa de bijuterias rendada com divisórias e espelho. R$ 120O Ateliê de Presenteswww.oateliedepresentes.com.br

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Bolsas variadas. Qualquer uma por R$ 69,90 cadaJosy Medeiros

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Por Michele Barbosa

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Em busca dopresente perfeito

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O Dia das Mães está chegando e com ele apergunta que não quer calar: o que dar de presente?

Por mais que sua mãe diga que não precisa se preocupar com isso, que você é o melhor presente dela, presenteá-la

com um mimo vai, com certeza, alegrá-la ainda mais. Sem tirar muito dinheiro do bolso é possível comprar uma

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Por Michele Barbosa

para todas

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Esmalte

O estilo francesinha, há um tempo, não é mais a opção da maioria das mulheres, principalmente com a vinda das esmalterias para a cidade, que oferecem uma gama de cores e serviços de manicure e pedicure diferenciados

Em algumas esmalterias, en-quanto as unhas estão sendo feitas, é possível degustar alguns drinques e sucos para relaxar. Este é o conceito de “nail bar” (unha e bar). Sem con-tar a descontração em conhecer ou-tras mulheres e bater um longo papo durante o dia. Outras, oferecem o serviço direcionado totalmente aos cuidados das unhas. Seja como for, o que vale é sair pronta para arrasar.

Onde encontrar?As esmalterias já são febre em São

Paulo e aos poucos tomam conta de Guarulhos. Uma dica aqui na cidade é a Fast Nails, que em maio completa um ano na cidade oferecendo diver-sos serviços: manicure e pedicure, simples ou com hidratação profunda, designer de sobrancelhas e depilação.

Uma esmalteria que cuida bem de suas clientes precisa primar não apenas por novidades e opções de serviços, mas pela higiene tam-bém. “A cada atendimento nossos instrumentos são esterelizados e todos os materiais são descartá-veis para segurança das clientes. Sem contar que as profi ssionais atendem com luvas de silicone, também descartáveis”, explica Me-lina Moreno, da Fast Nails.

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Unhas poderosasTem estilo para todos os gostos.

Unhas artísticas, aquelas que são de-coradas com desenhos e apliques, alongamentos com unhas acrílicas, acrigel, gel e porcelana. “Aqui as op-ções são muitas e toda semana tem novidade. Nós seguimos as tendências sempre.” Quem quer inovar e não sabe como, deve procurar pelos serviços da esmalteria, que garante qualidade e beleza nas unhas da mulherada.

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CONDICIONAMENTO FÍSICO MUSCULAÇÃO*Foto ilustrativa

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11 2472 5600www.acmsaopaulo.org

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anuncio revista guarulhos - setembro 2013.ai 30/09/2013 08:40:59

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Por Michele Barbosa

Experiente quando o assunto é comida oriental, o restaurante Kabu procura sempre atualizar-se para trazer novidades aos seus clientes.

A preocupação com o atendi-mento é seguida à risca. Por isso, a casa faz questão de mapear o gosto de seus frequentadores para apri-morar e agradar a todos.

O ambiente é aconchegante e é uma boa pedida para se frequentar com a família e amigos.

Com diversas opções de pratos, a casa trabalha com sistema de ro-

dízio, que é o mais procurado pelos clientes, tendo como diferencial a porção de lula empanada e carpac-cio; e no sistema à la carte, o desta-que é o teishoku, que é como se fosse o famoso prato feito. A ideia desse prato é servir um pouco de tudo.

Outra iguaria oferecida pelo restaurante é a ostra, servida às se-gundas, terças e quartas. Bem fres-quinhas, as iguarias fazem sucesso.

As sobremesas não fi cam para trás. O destaque vai para o mousse de chocolate belga. Não há quem

resista ao sabor marcante do doce.Quanto às bebidas, bem sele-

cionadas e servidas em tempera-tura ideal, há refrigerantes, su-cos, cervejas e o tradicional saquê de frutas.

Bom para comemorar

Para quem quiser festejar ao

estilo oriental, o restaurante faz reservas para aniversários, con-fraternizações de empresas e ou-tros eventos.

ME

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KabuTelefone: 4970-2812

Rua Tapajós, 232, Macedo. Horário de funcionamento: de segunda a sábado;

Almoço: das 12h às 15h e jantar a partir das 18h30 até o último cliente.

Rafael AlmeidaNewton Medeiros

tradição em comida japonesaKabu:

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Por Michele Barbosa

Experiente quando o assunto é comida oriental, o restaurante Kabu procura sempre atualizar-se para trazer novidades aos seus clientes.

A preocupação com o atendi-mento é seguida à risca. Por isso, a casa faz questão de mapear o gosto de seus frequentadores para apri-morar e agradar a todos.

O ambiente é aconchegante e é uma boa pedida para se frequentar com a família e amigos.

Com diversas opções de pratos, a casa trabalha com sistema de ro-

dízio, que é o mais procurado pelos clientes, tendo como diferencial a porção de lula empanada e carpac-cio; e no sistema à la carte, o desta-que é o teishoku, que é como se fosse o famoso prato feito. A ideia desse prato é servir um pouco de tudo.

Outra iguaria oferecida pelo restaurante é a ostra, servida às se-gundas, terças e quartas. Bem fres-quinhas, as iguarias fazem sucesso.

As sobremesas não fi cam para trás. O destaque vai para o mousse de chocolate belga. Não há quem

resista ao sabor marcante do doce.Quanto às bebidas, bem sele-

cionadas e servidas em tempera-tura ideal, há refrigerantes, su-cos, cervejas e o tradicional saquê de frutas.

Bom para comemorar

Para quem quiser festejar ao

estilo oriental, o restaurante faz reservas para aniversários, con-fraternizações de empresas e ou-tros eventos.

ME

SA

KabuTelefone: 4970-2812

Rua Tapajós, 232, Macedo. Horário de funcionamento: de segunda a sábado;

Almoço: das 12h às 15h e jantar a partir das 18h30 até o último cliente.

Rafael AlmeidaNewton Medeiros

tradição em comida japonesaKabu:

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Super SteamrollersA pizza leva muçarela, rosbife, cream cheese e

cebola gratinada com molho shoyu.

Super Pizza PanAvenida Salgado Filho, 1.155, Jardim Maia

Tel.: 2468-1428

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TirashiO prato, à base de arroz, pode ser acompanhado por até três sabores (salmão completo, simples ou gourmet; atum completo, simples ou gourmet; camarão simples, com cream cheese ou tailandês; kani; shimeji e marinado).

Yoi! Rolls & Temaki / Wok To GoAvenida Tiradentes, 1.589, Macedo (esquina com a rua Brás Cubas)Tel.: 2229-8992

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Grelhado de alcatraO prato, que leva alcatra grelhada com Tempero Mix, é acompanhado de salada e batata suíça (ou que pode também ser feita com massa de mandioca) recheada

com muçarela. Serve uma pessoa.

Mix PotatoAvenida Doutor Renato de Andrade Maia, 818, Jardim Maia

Tel.: 2358-9026/9034

Cappuccino IceA tradicional bebida, feita à base de café, leva sorvete e chantilly na composição e no toque fi nal.

Luma’Art Café com ArteAvenida Papa João XXIII, 95, Jardim MaiaTel.: 2440-5839

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Lançamento da coleção Inverno da Cholet

Aconteceu, no dia 10, o lançamento da coleção de Inverno da marca Cholet. O evento, realizado na loja J.Mali, contou com presenças de cerca de sessenta pessoas, com destaque para a blogueira e fashionista Lalá Noleto.

A J.Mali está localizada na avenida Doutor Renato de Andrade Maia, 170, Jar-dim Maia. Informações: 4964-0886.

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Guarulhense recebe prêmio da Federação Paulista de Hipismo

O cavaleiro guarulhense Ga-briel Fragnan Villela, 15, recebeu da Federação Paulista de Hipismo o Troféu Efi ciência 2013, relativo à categoria Mirim, em solenida-de realizada em 28 de março. O adolescente, que compete pelo Centro Hípico Nashville, partici-pa em 2014 de competições na categoria Pré-Junior.

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Megatriagem Turma do Bem

Aconteceu, em 25 de março, a me-gatriagem apoiada pela Oral-B, que foi realizada em 270 municípios do Bra-sil, inclusive Guarulhos; dez países da América Latina e em Portugal. A ação ocorreu na EE Dom Paulo Rolim Lou-reiro, na Ponte Grande; e na EE Anna Maria Hoeppner Gomes, no Soberana. Foram feitas triagens com 300 jovens, dentre os quais 141 foram seleciona-dos para receber tratamento gratuito até os 18 anos.

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8 anos deEstudio Aliento

O Estudio Aliento, escola de dança fl amenca e de espanhol, completou 8 anos de funcionamento. Para comemo-rar, em 29 de março, aconteceu um co-quetel. O evento contou com cerca de setenta pessoas, que apreciaram a fusão de dança fl amenca e árabe.

“Música em sua vida” na APM

Associação Paulista de Medicina - Re-gional Guarulhos promoveu dia 13/4, uma apresentação da Camerata Guaru-cordas, composta por jovens músicos, sob a regência do maestro Celso Franchini. A iniciativa foi de seu vice-presidente e di-retor social, Cláudio Galvão Bueno, com apoio da presidente, Elizabeth Gatter-mayer. A ideia é utilizar a sede da entida-de, no Centro, como novo espaço para a cultura na cidade. O próximo evento será no dia 18 de maio; sempre aos domingos, às 11 horas, com entrada gratuita.

Dia da Saúde

Aconteceu, em 5 de abril, o “Dia da Saúde Eniac”, um ciclo de palestras e atividades recreativas voltadas a pais e alunos do Colégio Eniac. As atividades tiveram palestras sobre “HPV – A importância de prevenir”, da ginecologista Adriana Bittencourt Campaner; e “A odontologia moderna e a qualidade de vida”, da fonoaudióloga San-dra Dionizio e pela dentista Cristina Toshie Norimatsu.

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Por Raphael Panaro / Auto Press

Fotos: divulgação

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altoWhite Up, versão topo de linha do Volkswagen Up, é bem equipada – mas exagera no preço

O Up chegou com credenciais impressionantes ao mercado brasileiro. O carrinho foi anunciado como principal lançamento da Volkswagen neste século, atingiu cinco estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP, obteve o menor custo de reparabilidade no ranking ofi cial do Cesvi – Centro de Ex-perimentação Viária – e ainda tirou nota “A” em relação ao consumo no Pro-grama de Etiquetagem do InMetro. Mas a missão era complicada: substituir o aposentado Gol G4 e fazer com que a marca alemã ultrapassasse a Fiat na liderança de mercado. Apesar do frescor de novidade e da massiva publici-

De salto

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Por Raphael Panaro / Auto Press

Fotos: divulgação

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altoWhite Up, versão topo de linha do Volkswagen Up, é bem equipada – mas exagera no preço

O Up chegou com credenciais impressionantes ao mercado brasileiro. O carrinho foi anunciado como principal lançamento da Volkswagen neste século, atingiu cinco estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP, obteve o menor custo de reparabilidade no ranking ofi cial do Cesvi – Centro de Ex-perimentação Viária – e ainda tirou nota “A” em relação ao consumo no Pro-grama de Etiquetagem do InMetro. Mas a missão era complicada: substituir o aposentado Gol G4 e fazer com que a marca alemã ultrapassasse a Fiat na liderança de mercado. Apesar do frescor de novidade e da massiva publici-

De salto

dade na tevê, o Up terminou março – primeiro mês cheio de vendas – em um longínquo 16º lugar no ranking do carros mais vendidos em território nacional. O modelo emplacou 3.517 unidades. Um início não muito anima-dor, principalmente porque o marketing da marca proje-tava informalmente, em meio à euforia do lançamento, 120 mil vendas para o primeiro ano.

As vendas do Up fi caram na metade da média de cerca de 7 mil veículos que o extinto Gol G4 obteve nos últimos meses de comercialização – e bem atrás das 12.856 unidades do Fiat Palio, que ultrapassou o Volkswagen Gol – 12.529 emplacamentos – e se tor-nou líder entre os carros de passeio no mês de março. E ainda mais longe das 13.019 unidades que tornaram a picape Fiat Strada o automóvel mais vendido do país no mesmo período. Hatches compactos recentemente lançados, como Hyundai HB20 e Chevrolet Onix, ob-tiveram vendas iniciais bem mais consistentes que as do Up. Um fator que pode ter contribuído para essa timidez nas vendas iniciais é o preço das versões que vão além do “basicão” – caso da “top” White Up ava-liada. Vendido ainda apenas com quatro portas, o Up começa em R$ 28.900 do despojadíssimo Take Up e vai até R$ 39.390 na versões topo de linha cromáticas White Up, Red Up e Black Up. E é nessas confi gurações que o modelo traz o que de melhor tem a oferecer. Vêm com rodas de liga-leve de 15 polegadas, chave canivete, retrovisores elétricos, bancos parcialmente em couro sintético, volante revestido em couro, ar-condicionado, sensor de estacionamento e rádio CD/MP3/Bluetoo-th/Aux. A etiqueta pode subir até os R$ 41.360 com o sistema “Maps & More”. O dispositivo opcional é uma tela de GPS sensível ao toque acoplada no painel , mas totalmente integrada ao modelo. Ela também funciona como extensão do rádio e do computador de bordo do veículo, além de fornecer conexão Bluetooth.

A produção nacional do Up estava no cronograma da Volkswagen e faz parte do aporte da marca alemã na unidade de Taubaté, São Paulo, de R$ 9,2 bilhões que serão investidos até 2016. O subcompacto, lançado na Europa em 2012, recebeu uma “abrasileirada” e sofreu pequenas alterações na sua concepção. Para encarar os desníveis das estradas tupiniquins, as suspensões dianteira e traseira tiveram uma calibração especial e foram elevadas em 20 mm em relação ao Up europeu – associado ao conjunto de roda e pneu de maior diâ-metro. Houve também uma alteração na dimensão. O comprimento cresceu 6,5 centímetros – para um total de 3,60 metros – e a altura é de 1,50 m – contra 1, 48 m do modelo do Velho Continente. Parte dessas mu-danças refl etiram na ampliação da área de porta-malas, que passou de 211 para 285 litros. Outra diferença foi

a substituição da tampa do porta-malas de vidro por uma convencional em aço. No Up “made in Brazil”, as janelas traseiras se abrem normalmente em vez de bas-cularem – solução comum em subcompactos europeus. Já o tanque de combustível por aqui tem 50 litros – 15 a mais que o europeu. Útil para não comprometer de-mais a autonomia de quem roda com etanol.

Uma das atrações do Up está sob o capô. Mas o mo-tor três cilindros 1.0 litro – que estreou no Brasil no Fox Bluemotion – equipa toda linha o Up por aqui. Esse pro-pulsor foi lançado em 2012 junto com o subcompacto Up na Europa e pertence à família EA211, a mesma do 1.4 TSI turbinado que chega nas versões Comfortline e Highline do Golf importado. São três cilindros, com quatro válvulas em cada, que rendem 76/82 cv a 6.250 rotações e 9,7/10,4 kgfm de torque a 3 mil rpm, quando abastecido com gasolina e etanol, respectivamente. No Up, o tricilíndrico é sufi ciente para levar o carro de zero a 100 km/h em 12,4 segundos e à velocidade máxima de 165 km/h – sempre com etanol. A única transmissão disponível, por enquanto, é a manual de cinco marchas. Mas, na tabela de consumo do InMetro, já há um teste do Up com câmbio automatizado – o que pode sugerir que uma versão I-Motion será lançada em breve. E, pro-vavelmente, baseada nas confi gurações “top”.

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Ficha técnicaMotor: Etanol e gasolina, dianteiro, transversal, 999 cm³, três cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando simples no cabeçote e comando variável de válvulas na admissão. Injeção multiponto sequencial e acelerador eletrônico.

Transmissão: Câmbio manual com cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira.

Potência máxima: 82 e 75 cv a 6.250 rpm com etanol e gasolina.

Torque máximo: 10,4 e 9,7 kgfm a 3 mil rpm com etanol e gasolina.

Aceleração de 0 a 100 km/h: 12,4 e 12,6 segundos com etanol e gasolina.

Velocidade máxima: 165 e 163 km/h com etanol e gasolina.

Diâmetro e curso: 74,5 mm X 76,4 mm.

Taxa de compressão: 11,5:1.

Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com braços triangulares transversais, molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira por eixo de torção, com braços longitudinais, molas helicoidais e amortecedores telescópicos hidráulicos. Não oferece controle eletrônico de estabilidade.

Pneus: 185/60 R15.

Carroceria: Hatch compacto em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. 3,60 metros de comprimento, 1,64 m de largura, 1,50 m de altura e 2,42 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais de série.

Peso: 910 kg em ordem de marcha.

Capacidade do porta-malas: 285 litros.

Tanque de combustível: 50 litros.

Produção: Taubaté/SP.

Lançamento mundial: 2011.

Lançamento no Brasil: 2014.

Itens de série: airbags frontais, freios ABS, fi xação Isofi x para cadeirinhas infantis, lavador, limpador e desembaçador traseiro, ar-condicionado, di-reção assistida, sensor de estacionamento traseiro, faróis e lanterna de ne-blina, vidros, travas e retrovisores elétricos, alarme, bancos parcialmente revestidos em couro sintético, rodas de liga-leve de 15 polegadas, chave canivete, divisória móvel no porta-malas, volante revestido em couro, rá-dio CD/MP3/Bluetooth/Aux.

Preço: R$ 39.390.

Opcionais: bancos revestidos totalmente em couro sintético e sistema “Maps & More” com navegação GPS.

Preço completo: R$ 41.360.

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Ficha técnicaMotor: Etanol e gasolina, dianteiro, transversal, 999 cm³, três cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando simples no cabeçote e comando variável de válvulas na admissão. Injeção multiponto sequencial e acelerador eletrônico.

Transmissão: Câmbio manual com cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira.

Potência máxima: 82 e 75 cv a 6.250 rpm com etanol e gasolina.

Torque máximo: 10,4 e 9,7 kgfm a 3 mil rpm com etanol e gasolina.

Aceleração de 0 a 100 km/h: 12,4 e 12,6 segundos com etanol e gasolina.

Velocidade máxima: 165 e 163 km/h com etanol e gasolina.

Diâmetro e curso: 74,5 mm X 76,4 mm.

Taxa de compressão: 11,5:1.

Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com braços triangulares transversais, molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira por eixo de torção, com braços longitudinais, molas helicoidais e amortecedores telescópicos hidráulicos. Não oferece controle eletrônico de estabilidade.

Pneus: 185/60 R15.

Carroceria: Hatch compacto em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. 3,60 metros de comprimento, 1,64 m de largura, 1,50 m de altura e 2,42 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais de série.

Peso: 910 kg em ordem de marcha.

Capacidade do porta-malas: 285 litros.

Tanque de combustível: 50 litros.

Produção: Taubaté/SP.

Lançamento mundial: 2011.

Lançamento no Brasil: 2014.

Itens de série: airbags frontais, freios ABS, fi xação Isofi x para cadeirinhas infantis, lavador, limpador e desembaçador traseiro, ar-condicionado, di-reção assistida, sensor de estacionamento traseiro, faróis e lanterna de ne-blina, vidros, travas e retrovisores elétricos, alarme, bancos parcialmente revestidos em couro sintético, rodas de liga-leve de 15 polegadas, chave canivete, divisória móvel no porta-malas, volante revestido em couro, rá-dio CD/MP3/Bluetooth/Aux.

Preço: R$ 39.390.

Opcionais: bancos revestidos totalmente em couro sintético e sistema “Maps & More” com navegação GPS.

Preço completo: R$ 41.360.

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Fonte: Forbes

Destaquesna arte e na modacom menos de 30 anos

Designer fashion na � a-manyah - Abdelrahman desenha roupas unissex e assina � amanyah, que signifi ca “oito” em árabe, inspirado em seus oito fi lhos e na estrela de oito pontas, que simboliza a porta de entrada para o paraíso na arte e arquite-tura islâmica.

Designer de joias - Lançada em 2011, a coleção de Michelle é vendida ao redor do mundo e tem sido destaque na “Vogue”, “Bazaar”, “Elle” e “� e New York Times”. Seus produtos abrangem estilos naturais e artifi ciais, com re-ferências à arquite-tura de uma grande cidade.

Designer de calçados na Modern Vice - Jensen, Adoni e seu irmão, Jordan, fazem sapatos em Manhattan para va-rejistas nacionais e internacionais. O negócio segue a tradição do pai da du-pla, que também era sapateiro.

Designer industrial da Fort Stan-dard - Ao lado de Gregory Buntain, 30, Collings fundou a empresa de design que produz tudo o que diz respeito a iluminação e móveis, como mesas, cadeiras, estantes, ca-bides e candelabros.

Designer fashion - Rosie usa ricos tecidos italianos para pro-duzir híbridos do estilo europeu com o clássico americano. Ela acentua uma roupa preta com uma volumosa faixa dourada e gosta de misturar o básico, como casacos justos e calças de cordão, com vestidos assimétricos.

Designer de móveis na Studio Dunn - Quando tinha 18 meses de vida, Dunn usou sua chave de fenda da Vila Sésamo para desmontar o siste-ma de ventilação de sua casa. Desde então, fi cou

fascinado por unir as coisas. Sua empresa, Stu-dio Dunn, produz móveis, luminárias e vasos inspirados no modernismo do século XX.

Fundador da Artsy - uma galeria de imagens que recomenda artis-tas para usuários. A Artsy, em-presa de Cleveland, disponibiliza 85 mil itens de arte oriundos de 400 fundações e museus, além de 1.400 galerias. Por mais que a ideia inicial do empresário tives-se sido apenas criar um banco de dados, ele rapidamente percebeu que a página poderia render ci-fras com comissão (60% do con-teúdo do site está à venda).

1. Carter Cleveland27 anos

2. Ahmed Abdelrahman,

29 anos

3. Jensen Adoni,24 anos

6. Ian Collings,28 anos

4. Rosie Assoulin28 anos

5. Michelle Campbell,

28 anos

7. Asher Dunn,27 anos

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