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Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Missões Nacionais Missões Mundiais Convenção Batista Mineira lança “Kit Homilético” para pastores Página 13 Turma de 1981 do Seminário do Sul promove reencontro após 35 anos Página 09 Equipe da JMN comemora retorno do pastor Fernando Brandão Página 07 Missões Mundiais lança Campanha 2017 na PIB de Irajá - RJ; não fique de fora ! Página 11 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 06 Domingo, 05.02.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Primeiro domingo de fevereiro: Dia da Aliança Batista Mundial

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o jornal batista – domingo, 05/02/17

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil BatistaMissões Nacionais

Missões Mundiais

Convenção Batista Mineira lança

“Kit Homilético” para pastores

Página 13

Turma de 1981 do Seminário do Sul

promove reencontro após 35 anos

Página 09

Equipe da JMN comemora retorno

do pastor Fernando Brandão

Página 07

Missões Mundiais lança Campanha 2017 na PIB

de Irajá - RJ; não fique de fora !

Página 11

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 06Domingo, 05.02.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Primeiro domingo de fevereiro: Dia da Aliança Batista Mundial

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2 o jornal batista – domingo, 05/02/17 reflexão

E D I T O R I A L

Conheça um pouco da Aliança Batista Mundial (BWA)

Neste domingo, em todo o mundo, é celebrado o Dia da Aliança Batista

Mundial (BWA). E na busca de prestar informações aos nossos leitores sobre a maior organização dos Batistas no mundo, dedicamos este edi-torial em apresentar alguns dados que consideramos importantes.

A Aliança Batista Mundial, que se estende por todas as Nações, existe como expres-são da unidade essencial do povo Batista no Senhor Jesus Cristo, para dar inspiração à comunhão e para fornecer canais para compartilhar pre-ocupações e habilidades em testemunho e ministério. A Aliança reconhece a tradicio-nal autonomia e interdepen-

dência das Igrejas Batistas e dos corpos membros. A Alian-ça Batista Mundial, que foi fundada em 1905, é uma as-sociação de 235 Convenções em 122 países e territórios que compõem 40 milhões de membros em 177.000 Igrejas. Tem como objetivo e está comprometida com:• Promover a adoração, a comunhão e a unidade; • Cultivar a paixão pela mis-são e o evangelismo;• Responder às necessidades humanas através do alívio e do desenvolvimento susten-tável da comunidade;• Defender os direitos huma-nos e a justiça; • Promover a reflexão teoló-gica relevante. • Juntar esforços para impac-tar o mundo para Cristo.

A declaração de Missão da Aliança afirma: “Colocando em rede a família Batista para impactar o mundo por Cris-to”, e a declaração de Visão: “A Aliança Batista Mundial é um movimento global de Batistas, compartilhando uma confissão comum de fé em Jesus Cristo, unidos pelo Amor de Deus para apoiar, encorajar e fortalecer um ao outro, enquanto proclamam e vivem o Evangelho de Jesus Cristo no poder do Espírito Santo, ante um mundo per-dido e machucado”.

A sede da Aliança fica na cidade de Washington, nos EUA, e tem como atual presi-dente o pastor Paul Msiza, da África do Sul; o secretário ge-ral é o doutor Neville Callam, que, recentemente, esteve no

Brasil tratando da realização do Congresso 2020 da Alian-ça, que acontecerá nos dias 22 a 26 de julho de 2020, no Rio de Janeiro. O pastor Luiz Roberto Silvado é um dos vice-presidentes da Aliança e contamos com mais outros sete irmãos da Convenção Batista Brasileira, como mem-bros do Conselho Geral e das diversas comissões da Aliança.

A cada cinco anos, a Alian-ça Batista Mundial realiza um Congresso Batista Mundial, doravante denominado Ce-lebração da Aliança Batista Mundial, que existe “Com o propósito de promover a comunhão, a inspiração, a informação, a edificação, o encorajamento, e o encami-nhamento de assuntos admi-nistrativos”.

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios e assinaturas:[email protected]ções:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

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3o jornal batista – domingo, 05/02/17reflexão

(Em memória de Élben Lenz César, fundador da Re-vista “Ultimato”)

Em Igrejas evangélicas, para muitos ministros e diretores de músi-ca, quando neles há

a ambição de apresentar em solenidades e celebrações algo portentoso e impressio-nante em matéria de música, o recurso é executar, com maior número de coristas e instrumentistas, o célebre “Aleluia”.

O próprio compositor, em 07 de maio de 1749, por cau-sa da presença do príncipe de Gales, coligiu partes de obras mais recentes e acrescentou o “Aleluia”, para execução em um concerto beneficente do “Foundling” (dedicado à manutenção e educação de crianças expostas e aban-donadas), tendo em vista a conclusão da edificação da capela desse hospital.

Nessas ocasiões excepcio-nais, o público presente se lembra, logo aos primeiros acordes da extraordinária peça musical religiosa de Georg Friedrich Haendel (1685-1759), do antigo costu-me burguês de se levantar em sinal de respeito, imitando o gesto do rei Jorge II. Deve-se pesquisar se realmente o rei estava presente no concerto de 19 de março de 1743 para a primeira execução do ora-tório “Messias” em Londres; a última ocasião na qual o rei assistiu a uma das apresenta-ções musicais de Haendel foi cerca de 1739; além disso, nenhum crítico musical fez referência ao compareci-

mento do rei. Entretanto, desde 1758, os concertos em Londres mais sérios incluí-am o “Aleluia” (ver: Donald Burrows, Handel: Messiah. Cambridge: University Press, 1991). O musicólogo Donald Burrows é um bem concei-tuado erudito, especializado na vida de Haendel e no oratório “Messias”; estudou profundamente a obra de 40 anos em Londres, quando Haendel teve contato com a capela real inglesa, durante os reinados de Ana Stuart, Jorge I e Jorge II (ver: Han-del and the English Chapel Royal. Oxford: University Press, 2005).

O maestro Christopher Ho-gwood (1941-2014) escreveu sobre a vida de Haendel na Inglaterra (1712-1759). (ver: Handel. London: Thames and Hudson, 1988). Às vezes, o público se esquece de que Haendel quis homenagear Je-sus, o grande vitorioso sobre o pecado original.

O libreto do oratório, pla-nejado por Charles Jennens, trata das profecias concer-nentes ao Salvador e do curso dos eventos, desde a Paixão até o triunfo da Segunda Vin-da. A vitória de Jesus é cele-brada pelo coro no “Aleluia”: depois de uma curta fanfarra, sustentada pelos trompe-tes e timbales, segue-se a majestosa exclamação do coro. Jennens interpreta Jesus como Messias e afirma suas convicções sobre a ressurrei-ção e a redenção, em uma época (meados do século 18) em que Anglicanos estavam em conflito teológico com os deístas e livre pensadores.

Se o ministro ou diretor de música quer evitar a mesmi-ce e alargar o horizonte da cultura musical da congre-gação, então pode recorrer a compositores católicos e protestantes eruditos pou-co conhecidos; podemos citar: Gregorio Allegri (mo-teto “Voce mea”), Joseph Boismortier (motetos “O sacrum convivium” e “O Rex gloriae”), Guillaume Bouzignac (moteto “Ale-luia”), Giovanni-Battista Pergolese (moteto “In cae-lestibus regnis”), Alessandro Scarlatti (moteto “Audi, fi-lia”, de 1720, que talvez te-nha servido de modelo para Bach), Dietrich Buxtehude (cantata “Also hat Gott die Welt geliebet”), Henry Pur-cell (antema “O praise the Lord, all ye heathen”, de 1682), John Blow (antema “God spake sometime in visions”, de 1685) e Georg--Philipp Teleman (cantata “Jauchzet, ihr Christen, seid vergnugt”). Entre os com-positores contemporâne-os, podemos recomendar o “Aleluia” de Ralph Manuel, que rivaliza com o de Ran-dall Thompson.

Alguém poderá levantar uma dificuldade técnica: essas obras foram escritas nas línguas latina, alemã e inglesa; os coros das nossas Igrejas não estão preparados para essa tarefa. Sincera-mente, cremos que haverá ministro ou diretor de mú-sica que conseguirá obviar aquele inconveniente.

Algum ministro ou diretor preferirá, ao invés da música religiosa erudita, recorrer à

hinodia. Então, poderá con-sultar os seguintes hinários: “The Hymnal” (USA, 1982), “United Methodist Hymnal” (USA, 1989), “The Presbyte-rian Hymnal” (USA, 1990), “The Baptist Hymnal” (USA, 1991), “Church Hymnary” (Scotland, 2005) e “Catholic Book of Worship” (Australia, 2015).

Nesta encruzilhada, para socorrer os ministros e di-retores resta-nos sugerir que executem o “Aleluia” de uma cantata sacra de Jo-hann Sebastian Bach (1685-1750).

A cantata “Jauchzet Gott in allen Landen” (Jubilai a Deus em todas as terras – “Exult in God in every land” - BWV-51) foi composta em 17 de setembro de 1730 para ser executada “in ogni tempo” (em qualquer tempo); é um texto de louvor e agradeci-mento. Foi classificada como “cantata” por causa dos mo-delos italianos.

Aproveita o hino “Nun lob, mein Seel, den Herren”(Ó minha alma, agora louva o Senhor), de Johann Grau-mann, escrito em 1549; este hino encerra também a cantata “Wir danken dir, Gott” (Nós Te agradece-mos, ó Deus – BWV-29), em1731 (ver: Christoph Wolff, J.S.Bach: The Lear-ned Musician. New York: Norton, 2013).

A execução da cantata requer uma soprano, um trompete e instrumentos de cordas. A parte da soprano é virtuosística; é uma bri-lhante peça de coloratura; o musicólogo Albert Schweit-

zer (1875-1965) aconselhou aos sopranos interessados na música de Bach a prá-tica diária da ária. A parte do trompetista exige muita habilidade. As partes foram editadas por Matthias Wen-dt (Neue Bach Ausgabe, 1987) e por Belwin Mills.

No encerramento da can-tata, em forma de fuga, subi-tamente surge um inflamado “alegro”; a soprano desen-volve um “Aleluia” (do mes-mo nível técnico e artístico do “Aleluia” de Haendel) que atinge o clímax da obra. Para o musicólogo Arnold Schering (1877-1941), “Há uma contínua sucessão de deliciosas surpresas”.

Acessando na internet o si te www.youtube.com/watch?v=_OqiEmgnBpQ você constatará que, no meio profano, a cantata de Bach foi frequentemente interpretada pelas mais im-portantes cantoras (Agnes Giebel, Elizabeth Schwar-zkopf, Barbara Hendriks, Elly Ameling, Edith Mathis, Lucia Popp, Helen Donath, Emma Kirkby) da cena lírica internacional no século 20.

Não temos conhecimento da execução dessa cantata, nem do referido epílogo, no meio evangélico; alguma coisa está errada.

Desde agora, devem ser procurados nas Igrejas os in-térpretes capazes: sopranos e trompetistas com fôlego (Salmo 150, verso 6). Espe-ramos que os ministros e diretores de música nas so-lenidades e celebrações em suas Igrejas possam apresen-tar o “Aleluia” de Bach.

MÚSICAROLANDO DE NASSAU

O “Aleluia” de Bach

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4 o jornal batista – domingo, 05/02/17 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Deus nos dá novas forças

“Mas os que esperam no Senhor renovarão as for-ças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” (Is 40.31)

Nossa vida diária, como tes temu-nhas do Senhor, eventualmente

nos cansa. Ora por razões externas, ora por razões da nossa vida interior. O Se-nhor, sabedor de nossa fragi-lidade, prometeu que sempre renovará as nossas energias, declarando através de Isaías: “Aos cansados Ele dá novas forças e enche de energia os fracos...Mas os que confiam no Senhor recebem sempre novas forças” (Is 40.29-31).

Somos como Elias. Mesmo após contemplar a derrocada dos sacerdotes de Baal, as

ameaças terríveis de Jezabel o levaram à depressão e à fuga. Ainda como Elias, somos sur-preendidos pelo modo cui-dadoso como o Senhor nos encontra, apesar do nosso esconderijo e do nosso medo.

O Senhor conhece muito bem as experiências que nos abatem, além do mais, quase todos os Seus seguidores tive-ram experiências de cansaço e de quase desistência. Por isso, Deus usa o livro de Isaías e nos ensina que aos cansados Ele dá novas forças e enche de energia os fracos. O cansaço é natural, quando olhamos pra nossas reservas fragilizadas. Todavia, deverá ser também natural para nós, no meio das fraquezas, colocar “Nossa confiança no Senhor”. Porque o Senhor nunca falhou e sem-pre conferiu novas forças aos Seus filhos.

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

O livro de Daniel tem ensinos pre-ciosos para nos-sa vida espiritual;

mas, não é assim reconheci-do. Para começar, o nome Daniel significa: “Deus é juiz”. Apenas essa frase já serve para um alerta a respei-to de cada pensamento, atitu-de, sentimento e objetivo do que fazemos.

O nome do rei Jeoaquim é também sugestivo. Signifi-ca “Jeová estabeleceu”. Seu nome original era Eliaquim, mas o Faraó mudou para Jeoaquim. Quando o profeta Urias lhe fez oposição, foi assassinado. Quando Jeude leu palavras de repreensão, enviadas por Deus, ele cor-tou o rolo com um canivete, e lançou ao fogo. Jeoaquim foi um rei cruel. Jeremias previu sua morte horrenda; seu cadáver ficou pendurado na muralha. Um rei em Israel não podia escolher ser ou-tra coisa senão uma bênção para o povo escolhido. Seu

caráter sempre repercutia em consequências boas ou más para com o povo, e isso acontece a nós, servos de Deus. Nossas atitudes sempre ferem ou abençoam os que nos rodeiam.

Começamos a ver o signifi-cado do nome Daniel. Deus é mesmo um juiz. Através da capacidade de ouvir e falar, o homem é o único ser em quem Deus investe, para torná-lo um ser melhor, visando torná-lo Sua imagem e semelhança. Os animas são obras terminadas, o homem é uma oficina de Deus. Ele investe em nós, humanos, até o último minuto das nossas vidas. Nenhum mortal está livre da responsabilidade. Ah! Se os homens tivessem consciência disso.

O primeiro capítulo do livro relata as ações de Nabu-codonozor, rei da Babilônia, e dos quatro jovens levados para o exílio. Deus continua soberano na vida dos quatro jovens. Estavam servindo a Deus, não ao rei mundano. O homem é um ser de decisão. Ou Deus ou Satanás reina

sobre o homem. Gloriosa es-colha dos quatro jovens, pois escolheram Deus como sobe-rano em suas vidas. Anos de-pois Nabucodonozor tomou consciência disso. Tornado um animal do campo, ao ser restaurado, reconheceu a soberania de Deus.

O segundo verso do li-vro menciona que o Senhor entregou Jeoaquim, rei de Judá, nas mãos de Nabuco-donozor, rei da Babilônia. O último verso do primeiro ca-pítulo menciona que Daniel permaneceu até o primeiro ano do rei Ciro. Reinos e reis passaram, mas Daniel permaneceu, apesar de to-das as armadilhas, perigos, e tentativas de acabar com ele. Que ensino; o Senhor é Soberano! O que acontece conosco, ou não acontece, está no Seu controle. Somos dEle. Lembra-nos o antigo hino: “Que segurança! Sou de Jesus! Eu já desfruto as bênçãos da luz. Sou por Jesus herdeiro de Deus; ele me leva à glória dos céus”. Louvado seja Deus como nosso Único e Verdadeiro Soberano.

D’Israel (Israel Pinto da Silva), membro da Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro, colaborador de OJB

Quando o menino veio apressado, esbaforido, trazer a notíciaEstava suado, com a mão no seu peito; estava cansado Mas muito feliz, realizado, todos perceberamA sua alegria no rosto estampada, quando falava, dizendo:Cheguei da Igreja onde meu pai foi batizadoE confessado publicamente que meu Jesus Era o seu Senhor e seu Salvador!Ele confessou ser um pecador e pediu perdãoPelos seus pecados e que acreditava que Jesus tinhaRessuscitado no terceiro dia após Sua morteE que tinha voltado pro céu para ficar com seu Pai O nosso Deus, o Criador do céu e da terraO Onipresente; o Onipotente; o OniscienteQue amou o mundo de tal maneiraQue deu Seu filho unigênito, para que todo aquele Que nele cresse não perecesseMas que tivesse a vida eterna!

“Se o Filho vos libertar, realmente estareis livres!”E outra: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”Que, com certeza, aquela agonia logo passaria E transformaria aquele ambiente que precisava De um pai presente, com sua mente iluminada Esclarecida, com discernimento do que estava contidoNaquelas palavras de libertação.

IIIE aquele menino que havia chegado esbaforido, ali repetia:Vai entrar no céu como eu queria, que grata surpresa Com o povo de Deus; com a Igreja de CristoEle é agora um filho de Deus; de novo nascidoNova criatura; pois teve a sua alma lavadaNo Sangue de Cristo; e sua vida foi separadaPara servi-lo na sua missão na face da terra...Nasceu novamente porque realmente as suas correntesForam quebradas e Satanás mais uma vez foi vencidoE, por isso, agora comemoraremos a nossa vitória!Deus seja louvado; graças a Deus!

Lições para nosso tempo

Graças a Deus; louvado seja!E disse mais; Eu venho como estou; usa-me! Salve a minha alma, ela é Tua;É teu o meu coração!E aquele menino ficava gritando e dando só aleluias Deus seja louvado: bendito seja o Seu nome!Porque o seu pai tinha blasfemado contra Deus Inconsequentemente, porque, infelizmente,Ele não gostava que lhe falassem de CristoPorque expulsava os crentes da sua casa e diziaQue não adiantava tentar convencê-lo que veio para salvá-loPara tirá-lo das trevas em que se encontrava a sua alma.

IIQuem tinha ouvido tão grata notíciaAcharam que era uma grande graça; grande livramentoPra sua família que não mais suportava o sofri-mento De ter em casa aquele homem tão violentoQue não gostava da santa Palavra de Deus Que estava contida na Bíblia SagradaE que tinha uma passagem que nos alertava, dizendo:

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5o jornal batista – domingo, 05/02/17reflexão

Vilmar Paulichen, pastor, colaborador de OJB

“Novamente Jesus disse: ‘Simão, filho de João, você me ama?’. Ele respondeu: ‘Sim, Senhor, Tu sabes que te amo’. Ele respondeu: ‘Pastoreie as minhas ove-lhas.’” (Jo 21.16)

Essa foi a segunda vez que Pedro ouvia a mesma pergunta de Jesus Cristo. A in-

sistência do Mestre tinha motivo. A intenção não era rebaixar Pedro. Jesus não queria prejudicar, reprovar, nem humilhar seu discípu-lo, porque este havia falha-do na hora da provação. O objetivo não era humilhar;

Samuel Rodrigues de Souza, gerontólogo pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, pastor de idosos

“Aumentarás a minha gran-deza, e de novo me consola-rás.” (Sl 71.21)

O século XXI será comandado pe-los novos velhos. Será normal para

pessoas de 50 anos voltarem a estudar; para as de 60, se apaixonarem; e para as de 80, se reinventarem por meio de novas carreiras. A tendência é uma mudança até mesmo dos parâmetros. Assim, a meia ida-de seria dos 40 aos 60 anos, a maturidade tardia entre 60 e 80 e a velhice propriamente dita só chegaria depois dos 89 anos. Isso seria uma grande revolução da longevidade e do envelhecimento.

o objetivo era entristecer Pedro para que se arrepen-desse e se santificasse (II Cr 7.9-10). Pedro estava sendo preparado para pastorear.

Sem arrependimento e santificação, Pedro nunca poderia pastorear a Igreja de Cristo. Esse é o problema de muitos pastores: não se arrependem. Agem como se fossem perfeitos e não examinam a si mesmos. O orgulho lhes impede de pas-torear. Quem pastoreia tem que se arrepender por amor a Deus. O arrependimento é condição fundamental do pastoreio.

Pedro tinha que confessar que amava a Deus acima de tudo, principalmente acima do medo (Jo 18.25).

A Gerontologia fornece bases teóricas para a cons-trução positiva da velhice objetivando que a vida tardia seja vivida com o máximo de autonomia e independência. Autonomia é a possibilidade do idoso tomar as suas pró-prias decisões sobre as ques-tões de sua vida, dizendo res-peito ao exercício do autogo-verno. É ser responsável por si mesmo e ter a privacidade respeitada. Já o conceito de independência tem relação com a capacidade funcional, é poder realizar nosso auto-cuidado e administrar nosso dia a dia sem ajuda.

No templo de Jerusalém, Maria e José, que levaram Jesus para oferecê-lO ao Se-nhor, encontraram o velho Simeão, que há longo tempo esperava o Messias, “E lhe fora revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ver o Cristo do Se-

A natureza pecadora atra-palha amar a Deus acima de tudo. Muitos não con-seguem amar a Deus por causa do medo, vaidade, orgulho, cobiça, dúvida, culpa, ou algum outro ído-lo no coração. Existe algo que impede você de amar a Deus?

A resposta de Pedro foi objetiva: “Sim, Senhor...”, disse ele. Nada prejudica tanto o pastoreio do que a falta de convicção, ou seja, dizer “talvez”. Dizer “talvez” é como ir à guerra vestido de covardia (Mateus 5.37). Pastorear sem convic-ção é tão deprimente quan-to começar uma obra, sem saber se vai terminar (Lucas 14.28-30).

nhor” (Lc 2.26). “Havia tam-bém uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. E era viúva, de quase 84 anos. Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações. Falou a respeito do menino a todos que esperavam a redenção de Jerusalém” (Lc 2.36a-38). Simeão e Ana tiveram sua vida prolongada para que pudessem presenciar o cum-primento das promessas de redenção da humanidade, com a chegada do Filho de Deus. Eles viveram ao redor de um propósito maior.

Fernandes (1997), incen-tiva idosos a fazerem ativi-dades variadas em sua vida ativa, para que assim possam ter possibilidades de opções, ao entrarem para a aposen-tadoria, para que voltem a conjugar e praticar uma in-finidade de verbos: amar, passear, criar, visitar, estudar,

Depois de reafirmar o seu amor a Cristo, Pedro fez uma confissão impressionante e de caráter muito pessoal: “Tu sabes..”, disse ele. Essa é a certeza que todos sempre deveriam ter consigo, ou seja, que “Nada, em toda a criação, está oculto aos olhos de Deus” (Hb 4.13).

Deus sabe tudo e sonda cada coração. Então, a de-cisão correta é pastorear de acordo como Deus quer, ou seja, não por obrigação, mas de livre vontade. Não por ganância, mas com o desejo de servir e nunca como dominador, mas como exemplo para o rebanho do Senhor (1 Pedro 5.2-3).

Porque Deus faz tantas advertências aos que pas-

viajar, escrever, bordar, etc., mostrando que a ocupação, criação, produção, ver re-sultados, é que dão alegria, ânimo e prazer de viver.

Esta grande faixa da popu-lação marcha, não em uma estrada sem fim e sem senti-do, mas para a larga porteira aberta de uma fazenda de colheitas. Nesse espaço de movimento e construção continuam a existir não ape-nas os frutos, mas a semente, o plantar, a alegria dos brotos e todos os prazeres, dores e sofrimentos do ceifar, como em qualquer etapa da vida.

A positivação da identidade do idoso significa, por um lado, reconhecer o que há de importante e específico nessa etapa da vida para desfrutá--lo; por outro, compreender, do ponto de vista desse gru-po social, os sofrimentos, as doenças e as limitações com toda a carga pessoal e

toreiam? A razão é que as “ovelhas” são pertencem a Jesus Cristo. Como Ele mesmo disse: “Pastoreie as minhas ovelhas”. A Bíblia dá muitos exemplos de pessoas que tentaram “roubar” o que é do Senhor (III João 1.9-10). Ora, sabendo que os pasto-res terão um juízo mais se-vero (Tiago 3.1), qual será o destino dos falsos pastores?

É maravilhoso pastorear o rebanho de Cristo, com sin-ceridade de coração e agin-do de acordo como Deus en-sina na Bíblia. É gratificante e realizador ver a salvação de quem estava perdido e foi achado. É maravilhoso ver os filhos (a) de Deus vivendo a Verdade na Igreja, guiados pelo Espírito Santo.

familiar que tais situações acarretam, embora nunca tratando tais acontecimentos dolorosos e tristes como sinô-nimos de velhice.

Moisés, Arão e, possivel-mente, Hur, estavam em seus 80 anos. Moisés subiu ao topo da montanha com o ca-jado de Deus, intercedendo pelo povo, mas seus braços se cansaram durante a longa batalha. Arão e Hur sustenta-ram seus braços, enquanto o muito idoso Moisés orava, e Josué conseguiu vitória.

As Igrejas precisam desper-tar para a porta aberta que é o trabalho com idosos. Propôr uma nova pedagogia para os idosos é abrir-lhes novos es-paços. O enfoque precisa es-tar orientado para atender às destrezas, habilidades e ati-vidades próprias da velhice, bem como propiciar tarefas que facilitem a expressão da criatividade, autoconfiança e independência.

Pastorear

Pastorear idosos, um sublime

propósito

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6 o jornal batista – domingo, 05/02/17 reflexão

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

Quem nunca ou-viu um pregador ou palestrante para pais lem-

brar o famoso verso bíblico que está em Deuteronômio 6.7?

Não custa recordar o texto bíblico tão lembrado aos pais. Diz o texto: “Ensine--as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andan-do pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar” (Dt 6.7).

Até aí nada de mais, pois é sempre muito bom lembrar desta ordem de Deus diri-gida aos pais judeus, mas também aos pais cristãos de todas as épocas. A grande

questão é que, muitas ve-zes, não paramos para pen-sar como colocar em prática os princípios contidos em tantos versículos bíblicos.

Ler a Bíblia e não apli-car na nossa vida diária, especialmente na família, os versículos bíblicos que aprendemos, é como ler um livro de Shakespeare. Será apenas um livro gostoso de ler, mas sem proporcionar vida, ganhos eternos para o leitor e sua família.

Então, como colocar em prática a expressão que diz, por exemplo, “converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo cami-nho?”. Com certeza é não ficar enchendo a cabeça dos

filhos com textos e mais tex-tos bíblicos. Nem falando a toda hora sobre Igreja.

Uma das maneiras de apli-car este texto é aproveitan-do os acontecimentos do dia, as brincadeiras e, de uma forma sábia, passar os ensinamentos que Deus quer que os pais transmitam aos seus filhos.

Lembro-me de um perío-do de férias que estava em uma fazenda com minha família, no interior de Minas Gerais. A lua estava na fase quarto minguante, mas a noite estava sem nenhuma nuvem. Como no interior não temos a luminosidade da cidade, o céu estava lin-do, cheio de estrelas. Minha filha, Susanne, era bem pe-

quenininha. Então, peguei-a no colo e fomos passear sob aquela noite estrelada. Podíamos ver, inclusive, as estrelas cadentes. Então, dizia para ela como Deus fez o sol, a lua, estrela. Fui lembrando da passagem que narra a criação do mundo e que está em Gênesis 1. Claro que foi de uma forma bem lúdica. Eu não sei se ela lembra deste fato, mas, com certeza, a mensagem ficou no inconsciente.

Podemos aplicar este ver-sículo quando brincamos com nossos filhos.

Um pai que está ensi -nando seu filho a andar de bicicleta, pode, no final do dia, rememorar a experiên-cia e dizer mais ou menos

assim: “E aí, filho, foi legal hoje aprender a andar de bicicleta, não foi? Você se lembra que todas as vezes que você pensava que iria cair, eu estava atrás e se-gurei você? Lembra? Sabe, filho, assim é Deus, o nosso Pai. Quando Ele percebe que a gente vai cair, pas-sando por dificuldades, Ele vem e segura a gente por trás”. Percebeu? Não é na hora, mas um tempo, ou até mesmo, dias depois.

Existem inúmeras manei-ras de aplicar este versícu-lo bíblico no cotidiano da relação pais e filhos. Basta pedir a Deus a sabedoria e estar atento aos momentos que Deus proporciona para que isso aconteça.

Eusvaldo Gonçalves dos Santos, colaborador de OJB

Os sinais de de-clínio da família são ev iden tes ao nosso redor,

inúmeros fatos confirmam o prognóstico amargo da família moderna. Estamos as-sistindo de camarote a morte da célula fundamental da civilização.

O livro “Pais sábios, filhos brilhantes”, de John Macar-thur, pág. 14, descreve a decadência da sociedade moderna; os valores que ago-ra são abraçados, como um todo, estão gravemente fora da sintonia com as ordens divinas. Ele fala do massacre de crianças antes de nascer (aborto autorizado) e fala da condenação mais leve para quem sacrifica animais em re-lação àqueles que cometem crime a uma pessoa.

Vivemos em uma socieda-de que não crê que o homem foi criado por Deus como Sua imagem e semelhança; dão mais valor a um gato do que a uma pessoa em formação. A maioria das famílias hoje pensa na formação dos filhos,

fazendo tudo com uma visão materialista, esquecendo que Deus colocou em nossas mãos a tarefa de desenvolver plena e, harmoniosamente, a personalidade dos nossos filhos (livro “Problemas da família moderna”, de Merval Rosa, pág. 148). A natureza da família, como instituição divina, está sendo transfor-mada em um simples contra-to social, legalizado pela lei do país em que o indivíduo vive.

Deus dotou o homem de responsabilidade para domi-nar sobre tudo que Ele criou e mandou que multiplicasse em priore a família. Como era a concepção antes do pecado não sabemos, depois do pecado somos nascidos em pecado (Salmo 51; 127). Feliz é o homem que enche a sua aljava; Davi disse: “Em pecado fui concebido”.

A maioria dos pais moder-nos esquecem que também são educadores, podemos dizer que os problemas nas relações entre pais e filhos são, basicamente, de ordem de educação e disciplina. A sociedade moderna tem a tendência assustadora e

o futuro é um enigma, sem qualquer padrão moral que sirva de fundamento para discernir o certo e o errado.

Se pensarmos no ambiente que vivem as famílias, o sis-tema de interrelacionamento baseado no respeito e digni-dade dos componentes, quais as normas e princípios que regulamentam o tratamento mútuo? O que chamamos de disciplina?

Temos hoje muitos pais indisciplinados e emocio-nalmente imaturos. Ter uma família é um tanto relativo, embora não seja a regra. Dentro de uma lógica, os filhos precisam de modelo, se tiverem pais indisciplina-dos, facilmente teremos outra família indisciplinada.

A função educativa no mundo moderno é mais alarmante do que a falta de disciplina. Na verdade, esta confusão moral indica o des-moronamento da família, do lar e da sociedade. O lar é que lança as bases fun-damentais do caráter e da personalidade de cada ser humano, no lar, no trabalho na escola e na sociedade. É em casa que aprendemos a

nos comportarmos em socie-dade, em uma lógica do que é educação e disciplina edu-cativa. Especialmente na fase infantil, a mera comunicação verbal, o castigo moderado e aplicado com objetivo, é da máxima importância ao educando.

Disciplina é o método co-erente de impor as restrições com base nos valores éticos da família e da sociedade. Se o método for aplicado no sistema de restrições rígidas sem explicações, vai desen-volver uma atitude de onipo-tência, resultando no desvio do equilíbrio tornando essa pessoa neurótica que imagi-na ter uma liberdade total e absoluta, criando para si um mundo fora da realidade.

A disciplina é o método pelo qual aprendemos a di-reção fundamental entre o que posso e o que desejo, dentro de um senso racional, na trajetória da própria vida. Primeiro aprendemos a con-trolar os impulsos e paixões, canalizando as energias para a realização do bem comum. Disciplina significa oferecer aos seres humanos um com-portamento com opções e

alternativas de obediência e educação, que vai produzir um comportamento produti-vo e desejável, ou um tipo de revolta conformista e apático.

Esse sistema flexível co-erente reúne as probabili-dades de produzir carácte-res verdadeiramente sadios e equilibrados. Disciplina é o simplificar os padrões de comportamentos funcio-nais. Willian James disse: “O desenvolvimento ou a aquisição de bons hábitos simplifica a vida”. Pascal di-zia: “Uma segunda natureza poda facilitar a vida, se nós nos habituarmos a proceder corretamente”.

Se tivemos um sistema dis-ciplinador do nosso com-portamento, não precisamos pensar sobre as decisões e éticas no nosso viver coti-diano. Paulo ensina que a verdade em amor é um ato desejando o aperfeiçoamento para o educando. Sem amor, a disciplina é um incentivo à prepotência e a incapacidade de cumprir os objetivos da família. Para a Igreja e socie-dade, o educador deve dis-ciplinar sempre nos padrões bíblicos.

Como aplicar e praticar Deuteronômio 6.7?

Os sinais

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7o jornal batista – domingo, 05/02/17missões nacionais

A Junta de Missões Nacionais presen-ciou com alegria o retorno do diretor

executivo, pastor Fernando Brandão, nesta segunda-feira (23). Juntamente a sua esposa Márcia Brandão e seu filho

Guilherme, o pastor Fernan-do foi recepcionado por to-dos os funcionários da JMN e pôde caminhar pela primeira vez nas novas instalações da Junta.

“O que tem de mais bonito nesse prédio são as pessoas. E o que tem de mais bonito nas pessoas que trabalham nesse prédio é a paixão por Jesus, pela obra dEle e o amor pe-las pessoas que estão lá fora, perecendo e necessitando da Graça de Deus”, declarou o pastor Fernando, após conhe-cer o novo prédio da JMN.

Durante o dia, aconteceu a primeira reunião do ano do Colegiado Gestor da JMN, quando foram traçadas di-versas ações para o ano de 2017.

“A motivação maior é Ele (Jesus) e Ele está presente aqui, está presente com nos-sos missionários. Ele é o líder da missão”, completou o pastor.

Continuemos em oração pela vida do pastor Fernan-do, de sua família e de toda a obra missionária no Brasil. Assim, podemos continuar avançando em conquistar nossa Pátria para Cristo.

A cidade de Varginha - MG recebeu de 13 a 21 de janeiro uma Caravana Missioná-

ria com irmãos da Igreja Ba-tista Central de Nova Brasília - ES. Juntos aos missionários da JMN, Luzinaldo e Graça, que já atuam na região, eles promoveram diversas ações sociais e evangelísticas para a comunidade.

Foram dez dias de intenso trabalho no bairro Pinheiro. Na programação, o grupo realizou caminhadas de ora-ção, visitações, ação de ca-pacitação profissional, ação social, semana de férias para crianças, aulas de violão,

PGMs, jogos infantis e a ca-minhada “Escolho Viver”.

Um culto de gratidão mar-cou o encerramento da Ca-ravana, com a entrega dos certificados dos cursos de capacitação e o testemunho da caminhada Escolho Viver, que impactou muitos mora-dores.

Damos glórias a Deus pelo reconhecimento da comunidade de Varginha de que o trabalho feito pe-los missionários na região tem sido abençoador e tem transformado vidas. Segui-mos em oração pelos pas-tores e missionários que atuam no Sul de Minas.

Equipe da JMN comemora retorno do pastor

Fernando Brandão para as atividades de 2017

Varginha - MG é impactada

com Caravana Missionária de Igreja

do Espírito Santo

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8 o jornal batista – domingo, 05/02/17

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9o jornal batista – domingo, 05/02/17notícias do brasil batista

José Carlos Rios Maia, pastor, membro da Primeira Igreja Batista em Jacarepaguá - RJ

Nas últimas sema-nas de aula do ano de 1981, o Seminário Teoló-

gico Batista do Sul do Brasil realizava na capela um culto de despedida dos formandos. Lembro-me de assistir a cole-gas cantando uma canção que dizia: “Bênçãos e prazer eu tenho em você amigo meu, com você eu ri, chorei, brin-quei, orei, amigo meu, e mi-nha vida assim se enriqueceu. Sempre apreciei a natureza ao meu redor, mas o melhor dos dons que Deus me deu é você amigo meu sincero e bom; e agora sei que bênção você é amigo meu.”

Impossível não se emocio-nar, pois não era apenas uma despedida de final de um cur-so qualquer. Era a conclusão de um ciclo de formação que além dos momentos em sala de aula, havia a convivência de quatro anos de internato, a sobrevivência com a alimen-tação do refeitório e cantina do Celso, as horas de biblio-teca, as aulas das 16 horas e os campeonatos de futebol. As mais diversas situações da vida de um colega foram en-riquecidas com as do outro.

Ao término da cerimônia de formatura, na Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro, após recebermos os cumprimentos de familiares e convidados, passamos a uma troca de abra-ços difícil entre os formandos. A cada abraço, olhando para o rosto do amigo e pensando, “Quando será que nos vere-

mos outra vez?”. Para muitos, aquele foi o último abraço e partiu cada um para a sua trajetória individual, no cum-primento do ministério que o Senhor designou.

Os anos sucederam-se; uma, duas, três décadas e meia e os 51 formandos es-tão espalhados pelo Brasil e exterior. Nas Convenções Nacionais e Estaduais, raros e escassos reencontros de al-guns desses colegas. Através dos meios de comunicação da CBB, algumas notícias eram recebidas com alegria: colegas atuando em Missões Nacionais e Mundiais, atu-ando no Ensino Teológico, colegas exercendo liderança

em Convenção Estadual, o Ministério Oikos se consoli-dando na orientação às famí-lias, o presidente da turma eleito presidente da CBB. Mas, cada notícia trazia junto uma ponta de saudade do amigo distante, e a ausência de notícia de outros, então ficava a pergunta: Por onde andam meus amigos?

Foi com esta inquietação e saudade que resolvemos fazer uso dos recursos da tecnologia para reagrupar os colegas de turma 35 anos depois, criando o grupo de WhatsApp “STBSB – Turma 1981”. A partir de poucos, trocamos números de celu-lares, cada um buscando em

suas agendas os números dos colegas que tinha disponível. Cada novo membro do grupo dando valiosa contribuição, repassando o número de ce-lular dos colegas ainda não localizados. Em aproxima-damente 60 dias consegui-mos reunir quase 80% dos formandos de 81.

O resultado do reencontro foi excepcional. Veja uma mensagem postada pelo pas-tor Rubinson de Souza: “Te-nho dito que uma das me-lhores coisas que Deus me deu em 2016, foi, através dá tecnologia, voltar no tempo re-encontrando essa turma mara-vilhosa (1981), e reviver nossa história que parece sonho, po-

rém, é nossa realidade. Muito feliz e até emocionado por Deus ter me permitido estar inserido neste grupo”.

E no dia 10 de janeiro de 2017, alguns colegas esti-veram presentes no encon-tro no Centro Batista, onde fica localizado o Seminário do Sul. Entre eles, o pastor Erno Schmidt, a irmã Ana Lúcia Schmidt, o pastor Ger-son Moreira, pastor Gilson Bifano e pastor José Carlos Rios Maia. Agora, o próximo passo, será sair do virtual e promovermos um reencontro real de toda a turma durante a 97ª Assembleia da Con-venção Batista Brasileira em Belém.

Turma 1981: O reencontro depois de 35 anos

Irmã Ana Lúcia Schmidt, pastor Erno Schmidt, pastor Gerson Moreira, pastor Gilson Bifano, pastor José Carlos Rios Maia e pastor Sócrates Oliveira

Participaram do almoço e visita a sede da CBB em 10 de janeiro de 2017: pastor Erno Schmidt, pastor Gerson Moreira, pastor Gilson Bifano e pastor José Carlos Rios Maia

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10 o jornal batista – domingo, 05/02/17 notícias do brasil batista

Jean Carlo, pastor das Juventudes da Pib do Grajaú – RJ, líder da Agência Juventude & Sociedade

Sonhamos com uma Juventude completa-mente conectada com as verdades e os va-

lores do Evangelho de Jesus Cristo, que seja protagonista na instalação do Reino de Deus nas cidades.

A agência Juventude & So-ciedade segue esse ministério com a proposta de desenvol-ver um método de apoio aos ministérios de Adolescentes, Jovens e Jovens Casados para a Igreja local, através de for-mação, capacitação, desper-tamento e estímulo dos líde-res. Perceber, no âmbito da Igreja local, potencialidades, vocações e caminhos que conectem o jovem cristão ao jovem da comunidade em que a Igreja está inserida, transmitindo, influenciando e compartilhando o Amor de

Gostaria de apre-sentar aos Batistas paranaenses mais um projeto que a

Convenção Batista Paranaen-se (CBP) tem como parceiro. Para saber mais sobre esta iniciativa entre em contato com a Ação Social da CBP.

Desde 2004, a Igreja Batis-ta Filadélfia, em Sertanópolis--PR, desenvolve um trabalho social nas áreas de Educação, Saúde e Assistência Social com crianças de 0 a 6 anos em situação de vulnerabili-dade social e com adultos a partir de 18 anos, com pro-blemas relacionados à depen-dência química.

A Igreja, sob a liderança do pastor Antonio Roberto Marques de Souza, inspirado pelo Espírito Santo, idealizou e implantou a Missão Filadél-fia, entidade mantenedora do Centro de Educação Infantil Filadélfia (CEIFIL) e Centro Te-rapêutico Filadélfia (CETEFIL).

Cristo através das artes, dos projetos missionais/sociais, dos eventos e, sobretudo, da prática relacional. Ain-da queremos com o projeto oferecer aos líderes treinados subsídios para uma leitura sócio-histórica do movimen-to de juventude nas Igrejas, como também compreender os motivos que pelos quais os jovens desconectaram-se do seu papel protagonista no Reino (I João 2. 14b).

“A própria ideia de liber-dade - que, mais do que uma ambição, se tornou uma

O CEIFIL atende atualmen-te cerca de 140 crianças que, diariamente, recebem cari-nho, alimentação, educação e, principalmente, evangeli-zação e amor.

O Centro de Educação con-ta com vários profissionais capacitados que garantem educação de qualidade com princípios cristãos. Durante o ano, o CEIFIL aborda di-versos temas da Bíblia como parte da educação formal das crianças. Para Lúcia Amélia

constante e indispensável exigência contemporânea – alimenta as inquietações pós modernas, diferentemente das inquietações de outra, que nasciam do demasiado desejo de controle e ordem.” (Rev. Brás. Educ. nº.18, Rio de Janeiro. Sept/Dec. 2001).

Passamos por uma grave crise de conexão dessa faixa etária com a Igreja de manei-ra geral. Isso é óbvio. É essa mesma, em primeira mão, a questão a ser considerada na atividade de reflexão e for-mação do líder para o jovem

Zanfrilli Marques de Souza, diretora do Centro de Educa-ção, trabalhar com crianças a faz lembrar-se da Palavra de Deus em Provérbios 22.6: “Educa a criança no caminho em que ela deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”.

Já o CETEFIL - Centro Tera-pêutico Filadélfia, busca traba-lhar com os jovens e também com pais de famílias que se perderam do caminho e en-traram no mundo das drogas.

deste tempo. O que desco-necta o jovem da Missão? Onde e como reconectar esse jovem? Quais as inquietações do jovem para este tempo? Transformações na forma-ção, hábitos e características dos pais neste tempo. Meio ambiente, sociabilidade, so-cialização e (re) socializa-ção, sustentabilidade, redes sociais e práticas relacionais, estabilidade!?! Buscaremos construir pontes entre o mi-nistério com Juventude e as demandas dessa geração.

Passamos por uma transi-ção de realidade e, defini-tivamente, a maneira coma as Juventudes se organizam e se expressam mudou. Não é possível desconsiderar a presença marcante e recen-te das tecnologias e da vir-tualidade na forma como, por exemplo, as pessoas se relacionam. Nossa maneira de relacionamento pessoal segue rapidamente para o formato de relacionamentos

Atualmente, são 25 pessoas são atendidas diariamente. O CETEFIL fornece alimen-tação, acompanhamento es-piritual, atendimento psico-lógico, acomodações para dormir, reaproximação com as famílias e a reinserção social.

A Missão Filadélfia foi cria-da unicamente pela fé de uma “igrejinha” local de Ser-tanópolis e hoje atende toda a região de Londrina.

em redes, nas “redes sociais”. Esse fenômeno é irreversível.

Outra questão fundamental é o tema da sustentabilidade, tão anunciado em uma socie-dade dos descartáveis. Uma contraposição, um parado-xo, quase uma incoerência. As juventudes estão ligadas nisso. São atraídas para isso. Daí a necessidade de formar-mos e reciclarmos lideranças para as juventudes sensíveis a essas alterações. Estão nas cidades e chegam em nossas Igrejas. Nosso viés de refle-xão e devoção aponta links que facilitam a comunicação entre Igreja, Juventude & So-ciedade, atentos que estamos ao fenômeno de evasão de nossos jovens dos templos.

Nós acreditamos que “A Igreja Local é a última espe-rança do mundo” (Hybbels, BILL) e as juventudes são a força de ação para a transfor-mação e alteração de realida-des que vem da anunciação do nome poderoso de Jesus.

Você também pode contri-buir com esse Projeto:

CEIFIL – SICREDI – 748Agência 0718C/C 85.975-3

CETEFIL SICREDI – 748, Agência 0718 C/c: 87.657-7,

As duas contas estão em ti-tularidade de Missão Filadélfia - CNPJ:06.122.131/0001-28

Departamento de Ação Social da CBB

Juventude & Sociedade

Missão Filadélfia, mais um projeto parceiro da CBP

Pastor Antonio Roberto Marques de Souza

História de Jonas e o grande peixe Chá das Avós - Lúcia Amélia com a avó Mira

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11o jornal batista – domingo, 05/02/17missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Leve esperança até que Ele venha. Este é o tema de Mis -sões Mundiais para

2017 e que você terá a chance de conhecer me-lhor no grande culto de lançamento da Campa-nha marcado para o dia 07 de fevereiro, a partir das 19h30, na Pr imeira Igre ja Bat is ta de I ra já - RJ, do pastor João Emílio, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A entrada é gra-tuita. A programação con-tará com as participações do autor da música of i -cial, “Até que Ele venha”, Alexandre Magnani, e do diretor executivo de Mis-sões Mundiais, pastor João Marcos Barre to Soares . Sugerimos que Igrejas de outras regiões reúnam-se para acompanhar a trans-missão ao vivo no www.youtube.com/canaljmm.

Apresentaremos os desa-fios missionários para este ano, mostrando as várias possibilidades que todos têm de participar com ora-ções, ofertas, mobilização e vocação.

“Uma Campanha missio-nária é sempre a melhor oportunidade para anun-ciar os desafios de Mis-sões Mundiais às Igrejas. Missões Mundiais precisa convencer as pessoas e as Igrejas sobre a necessidade de algo que outras pessoas têm. Precisamos relembrá--las de seu compromisso com Cristo”, comenta o pastor João Marcos.

A programação do culto contempla ainda partici-pações de missionários, mobilizadores e de grupos de teatro e coreograf ia. Uma noite que promete ser inesquecível e marcar a his-tória das nossas campanhas missionárias.

“Uma campanha missio-nária não é uma ação de marketing. O que Missões Mundiais está fazendo é uma ação espiritual, usan-do ferramentas e pessoas.

Esperamos que a vida es-piritual dos alcançados por esta Campanha descarregue avisos de que precisamos a lcançar o mundo para Cristo”, explica o diretor executivo.

Missões Mundia i s faz ecoar nas Igrejas uma or-dem de Cristo: fazer discí-pulos em todas as nações. E este culto será apenas uma amostra do que as Igrejas de todo o Brasil precisam fazer para envolver seus membros com a causa mis-sionária.

Àqueles que não pude-rem estar presentes na PIB de Irajá neste dia, sugeri-mos que conversem com seu pastor e organizem uma sessão especial na Igreja para acompanhar a trans-missão ao vivo pelo www.youtube.com/canaljmm. Se não puder ser na Igreja,

que seja em casa ou duran-te a reunião de pequenos grupos ou células. O im-portante é estar atento ao que Deus está fazendo no mundo por meio de todos que participam de Missões Mundiais. Além da trans-missão ao vivo, será possí-vel acompanhar momentos do culto em nossas mídias digitais.

ServiçoLocal: Primeira Igreja Ba-

tista de Irajá - Rua Toro-passo, 47, Irajá - Rio de Janeiro-RJ

Dia e hora: 07 de feve-reiro, a partir das 19h30 | Entrada gratuita

Contatos : [email protected] | (21) 2122-1901 (cidades com DDD 21) | 0800 709 1900 (demais localidades) | www.misso-esmundiais.com.br

Missões Mundiais lança Campanha 2017 na PIB de Irajá -RJ

Alexandre Magnani estará presente pra cantar a música “Até que Ele Venha”

Carla Barros e William Freitas (Colômbia) são alguns dos nossos missionários que estarão na PIB de Irajá

Haverá espaço para o público tirar dúvidas sobre a obra missionária. Chegue cedo e aproveite ao máximo

Missionários mobilizadores e a equipe da sede também estarão presentes servindo àqueles que desejam envolvimento com missões

Pastor João Marcos B. Soares e Alípio Coutinho, diretor executivo e coordenador de Promoção e Mobilização da JMM, respectivamente

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12 o jornal batista – domingo, 05/02/17

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13o jornal batista – domingo, 05/02/17notícias do brasil batista

Em 2017, os pastores das Igrejas Batistas do estado de Minas Gerais poderão con-

tar com mais uma ferra-menta para auxiliá-los em seus ministérios. Todos os pastores do estado rece-berão gratuitamente o “Kit Homilético”, composto por um DVD com mensagens para as 52 semanas do ano, todas com ilustrações que ajudam na didática do cul-to. Trata-se de um material riquíssimo, produzido por uma equipe de pastores de todos os cantos do es-tado. São estudiosos da teologia e doutrina Batista, que, a convite da Conven-ção Batista Mineira (CBM), dispuseram-se a elaborar uma série de sermões, para que todas as Igrejas possam caminhar em unidade, no mesmo tom e com o mes-mo zelo doutrinário.

A ideia para este projeto surgiu no coração do pas-tor Marcio Santos, diretor executivo da Convenção Batista Mineira, no ano de 2016. Ao analisar o tama-nho do estado de Minas Gerais, que hoje é o quarto maior estado brasileiro, e também do contato com os pastores e líderes das Igrejas mineiras, ele viu a necessidade dos Batistas se unirem e terem uma mesma l inguagem e um mesmo pensamento homilético. “Ao todo, hoje somos 1153 Igrejas e Congregações, espalhadas por toda parte. A frente destes trabalhos, contamos com uma equipe de mais de mil pastores e líderes. A ideia do projeto é permitir que o conheci-mento seja compartilha-do de norte a sul, de leste a oeste. Nossa intenção não é engessar o pastor, de forma que ele não tenha liberdade de conduzir seu púlpito, mas sim, oferecer a ele mais uma ferramenta na nobre missão de pregar o Evangelho aos salvos e também aos não alcança-dos”, pondera.

Para desenvolver este pro-jeto, o tema anual da Con-venção Batista Brasileira,

Convite especial

Jubileu de Ordenação Ministerial

Pastor Francisco Nicodemos Sanches

A Quarta Igreja Batista em Pádua convida para o culto de gratidão pelo Jubileu de Ouro de ordenação ao ministério do seu obreiro,

pastor Francisco Nicodemos Sanches.

Data: 04 de março de 2017.Horário: 19 horas e 30 minutos.

Local: Templo da Quarta Igreja Batista em Pádua.Endereço: Estrada Pádua X Monte Alegre, km 02 – bairro Divinéia –

S. Antônio de Pádua – RJ.

que este ano é “Anuncian-do o Reino com o Poder de Deus”, foi subdividido, com uma ênfase específica para cada mês do ano. “Eu achei essa ideia maravilho-sa, porque cada pastor vai receber um kit, onde ele terá mensagens para todo o ano, para cada domingo do ano, e não apenas o texto, mas também um modelo de power point . Mesmo que ele não queira pregar exatamente o sermão que vai receber, ele vai ter ali uma ideia, um suporte, uma referência, e todos nós, no estado, seguiremos na mesma direção. Eu acho que isso será muito impor-tante para nós”, comenta o pastor Sebastião Arsênio, da Igreja Batista Esplanada, em Governador Valadares, que participou da elabora-ção dos sermões e de todo alinhamento homilético.

A iniciativa está alinhada com os objetivos da dire-toria da Convenção Batista Mineira, de disponibilizar material sólido e consis-tente para que os líderes das Igrejas e Congregações possam ter fontes seguras de pesquisa e consulta. “É um alinhamento com uma visão homileticamente cor-reta. Entendemos que esse projeto pode abençoar, por-que ele é didaticamente

trabalhado para que não só o pregador tenha condições de estabelecer um vínculo maior com o texto, mas para

facilitar, inclusive, para o próprio ouvinte”, comenta o pastor Marcelo Petrucci, da Primeira Igreja Batista em Mantena, e que também faz parte da equipe de elabora-ção, organização e revisão do “Kit Homilético”.

O projeto também vem atender uma demanda por “identidade” denomina-cional, que é a busca pela unidade entre os Batistas Mineiros, em um tempo em que diversas denominações estão perdendo seu foco e sua essência. “Não posso deixar de agradecer a Con-venção Batista Mineira e também a todos os irmãos envolvidos neste projeto. Qualquer Igreja Batista em Minas Gerais que você che-gar em 2017, todos vão es-tar falando a mesma coisa. É algo que no passado eu já comentei, que é a busca por “identidade denomina-cional”. Espero que nossos

colegas pastores entendam esta visão e estejam apoian-do. Com certeza, aqui na Primeira Igreja Batista em Manhuaçu, nós estaremos juntos neste alinhamento homilético para 2017”, co-memorou o pastor Marcio Melo.

O “Kit Homilético” é mais um apoio que a Convenção Batista Mineira oferece aos líderes pastorais das Igrejas e Congregações do estado. Além dele, outras ações como a “Academia de Es-tudos Pastorais”, que em 2017 completa três anos de existência, e também a “Convalidação para pas-tores e líderes”, realizada pela Convenção Bat is ta Mineira em parceria com a Faculdade Batista de Minas Gerais, são realidades de projetos bem-sucedidos, que têm, de forma gratuita, abençoado pastores e líde-res em todo o estado.

Convenção Batista Mineira lança “Kit Homilético” para pastores

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14 o jornal batista – domingo, 05/02/17 ponto de vista

Celso Aloisio Santos Barbosa, membro do Conselho Editorial de OJB

Vivemos novos tem-pos no nosso Bra-sil. A presença nas tribunas diretivas

das nossas casas de sena-dores e deputados, no País, que acolhem vozes evangé-licas, de norte a sul, é uma realidade de que não pode-mos omitir a nossa partici-pação, como membros de nossas Igrejas Evangélicas.

A fala dos nossos irmãos de fé nas querelas da Nação, para nós que conhecemos o “jeitão” de falar dos evangéli-cos, não nos é desconhecida, quando acompanhamos os discursos dos nossos homens públicos, que estão inseridos nossos irmãos evangélicos, de norte a sul do nosso que-rido Brasil.

É necessário que os acom-

Natanael Cruz, pastor, colaborador de OJB

“Bem-aventurada é a na-ção cujo Deus é o Senhor, e o povo ao qual escolheu para sua herança.” (Sl 33.12)

Desde seu desco-brimento, o Bra-sil tem sido víti-ma da corrupção.

O ideal dos colonizadores era mais explorar do que investir no seu crescimento

panhemos, que por eles in-tercedamos junto a Deus, para que os ampare, os esti-me e os assegure condições para continuar testemunhan-do de sua fé e do Evangelho de Cristo, em meio a tantos que não conhecem a “Fé uma vez do conhecimento e experiência dos santos”.

O pleito eleitoral no Brasil, deste 2016, nos deu a alegria de identificar irmãos na fé que se pronunciaram, no mundo político brasileiro, em tom bem evangélico, testemunhando das cousas de Deus.

Não podemos omitir o pronunciamento do jornal paulista Folha de São Paulo, ao registrar sobre o prefeito eleito no Rio de Janeiro, que venceu com mais de um milhão e votos, ao co-locar em manchete a de-claração: “Vitória de bispo marca força crescente dos

pátrio. O interesse em tirar proveito em tudo tem sido notório no curso da sua história. Atualmente, a cor-rupção no Brasil tem sido endêmica e sistemática. Existem pessoas que estão explorando o Brasil em vez de servi-lo com fidelidade e patriotismo.

O País passa crises por força da corrupção. Temos um clima favorável, um solo fértil, a maior reserva flores-tal do mundo; somos ricos

evangélicos”. “A eleição do bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus é um marco de força política e social crescente dos evan-gélicos). Com discurso assu-midamente conservador, ele conseguiu ressonância em seguimentos mais amplos do que a base tradicional de eleitores que se opõem a temas como casamento entre homossexuais, uso de drogas e aborto”. (Folha de São Paulo, 31 out 2016, pág. 4, primeira seção).

Mantendo sua posição elo-giosa, o jornal de São Pau-lo registra título na página 5 da mesma seção, assim: “Bispo licenciado se elege prefeito do Rio. Com apoio dos candidatos derrotados no primeiro turno, obtém 59,37% dos votos”. E o jor-nal continua citando o ven-cedor: “Peço a Deus que essa modesta e acidentada

em recursos naturais. Com tudo isso, a economia do Brasil está indo pelo ralo da corrupção.

Mudam-se os ministros, governantes, prendem-se uns, soltam outros, mas a natureza humana corrupta continua. Eles não querem obedecer a Deus, porque sabem que Deus abomina a natureza corrupta e seus efeitos deletérios. No de-curso de cem dias, foram afastados de seus cargos:

vida pública possa deixar para todos os cariocas esse ensinamento, de que sempre chega a nossa vez, quando a gente não desiste. Peço a Deus que nesses quatro anos de governo possamos ter a esperança dos que lutam e a fé dos que nunca desis-tem”, disse após a divulga-ção de sua vitória.

Reforça o texto que divul-ga a notícia: “Os dados do TSE mostram que a vitória foi em toda a zona oeste...”

Ainda, o jornal de São Pau-lo, em outra página de sua edição de 31 de outubro, conclui em sua “análise’’: “A eleição no Rio marca ascen-são de pastores evangélicos na política brasileira: a elei-ção do candidato em análise é um marco na ascensão dos pastores evangélicos na política brasileira. Sua vi-tória deve abrir uma nova trincheira para atuação”.

a presidente da República, o presidente da Câmara e o presidente do Senado. Quando homens corruptos e corruptores sobem ao poder o povo geme, a sociedade padece e a pátria sofre.

Existem partidos políticos que em vez de facilitar o crescimento na saúde, na educação, economia e na agricultura, têm motivado a corrupção. Temos mui-tos evangélicos políticos no Brasil, os quais devem se

Finalmente, eis uma decla-ração do candidato vitorio-so, que considero profética e histórica: “Os evangélicos ainda vão eleger um presi-dente da República que vai trabalhar por nós e nossas Igrejas”.

Concluindo este pequeno texto, redigido às pressas e sob natural emoção, te-nho informar que conheci pessoalmente o candidato vitorioso ora comentado, ao assistir a culto solene na Ca-tedral Presbiteriana do Rio e Janeiro, quando o vi e o ouvi cantar hino evangélico do púlpito daquele belo e majestoso Santuário. Foi-me emocionante agora revê-lo vencedor deste grande plei-to, no meu Rio de Janeiro.

Creio e sempre cri na “For-ça crescente dos Evangéli-cos”, de cuja Igreja e obra participo desde minha ado-lescência - 1949 - até agora!

posicionar contra a corrup-ção. Na Bíblia temos: José, Neemias e Daniel, exem-plificando que é possível ser político com integridade sem se corromper. A for-ça da corrupção no Brasil, que se agiganta a cada dia, poderá ser vencida se Deus exercer o domínio dos co-rações de cada brasileiro, e assim poderemos dizer, “Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor” (Sal-mo 33:12).

Força crescente dos evangélicos

Força da corrupção no Brasil

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15o jornal batista – domingo, 05/02/17ponto de vista

Rogério Araújo (Rofa), jornalista, escritor, colaborador de OJB

O nosso Brasil pa-rece mergulhado em um mar de corrupção onde

todos os políticos estão en-volvidos pelas delações da operação Lava Jato e uns que posam de “bons moços” são iguais ou piores que os pegos antes com os casos de des-vios. Onde vamos parar com tudo isso? O que devemos fazer como cristãos? Orar sempre é até mesmo uma obrigação e necessidade.

E, ao refletir, será que existe também na vida dos cristãos, uma corrupção es-piritual?

Segundo nosso “tio Goo-gle”, a corrupção é uma “Modificação, adulteração das características originais de algo”. Não seria exata-

Marinaldo Lima, pastor, colaborador de OJB

Anunciando o Reino com o Poder de CristoNa certeza de que cumprimos a missãoUsando a armadura do nosso DeusNa fé, na Palavra e na oração. Ciosos no trabalho do SenhorIndo ao mundo, colocando em açãoA ordem de Cristo para proclamarNeste grande país, à nossa Nação;Do norte ao sul, de leste a oesteO Seu Evangelho, para salvação.

O Evangelho do Senhor Jesus

Reis dos reis, Senhor, Salvador E o Cordeiro de Deus, é fonte de luz. Isso mesmo, este é o Poder de Deus. Não há outro meio de salvação;O Filho de Deus conquistou-a na cruz.

Cumprindo a missão que Ele nos deuOrdenando a vitória sobre o pecadoMostraremos a obra do Santo Espírito:

O plano de Deus em nós realizado.

Pensando naqueles que estão perdidos, Orando por todos que em trevas estãoDemos testemunho do que Cristo fezEm nossas vidas, nos transformando; Realizando a obra da redenção.

Digamos a tempo e fora de tempo: Eterna vida só em Jesus terão.

Cristo está voltando e o tempo urge;Retornemos hoje ao primeiro amor. Inimigos vários nós enfrentaremos;Sairemos à batalha com fé e fervor.Traremos os molhos da nossa vitóriaObtida com o poder do nosso Senhor.

mente isso que, como a cor-rupção na política, fazemos na vida espiritual quando “adulteramos ou deturpa-mos” os mandamentos bí-blicos e queremos dar um jeitinho para que os erros não sejam pecados?

Falamos dos milionários roubos na economia, mas não lembramos de algumas atitudes poucos louváveis: um troco a mais entregue por engano que vai preju-dicar quem nos deu; cola em uma prova porque não se estudou direito para ter as notas necessárias; uma fila que é burlada para ser atendido mais rapidamente; dentre outras.

O que citei acima são ações que podemos fazer contra nosso próximo, mas e quanto à corrupção para com o nosso Deus? Errar, pedir perdão e errar de novo no mesmo erro; cometer

pecado em algo que se sabe muito bem que é pecado, mas, mesmo assim e, cons-cientemente, é feito; colocar bens materiais no lugar de Deus como deuses; dar o dízimo somente quando e quanto quer ou sobrar al-gum dinheiro e não ser as primícias da separação logo quando “puder ajuntar” (I Co 16.2); negligenciar a comu-nhão com Deus e não orar nem ler a Bíblia, achando que sabe tudo e não precisa por ser um “super-cristão”.

Em I Pedro 3.12, diz “Por-que os olhos do Senhor es-tão sobre os justos e seus ouvidos estão atentos às suas orações, entretanto, a face do Senhor volta-se contra os que praticam o mal”. Será que muitas vezes nos esque-cemos que Deus tudo sabe e tudo vê? Vamos combater todas essas atitudes corrup-tas no dia a dia!

Corrupção espiritual

Anunciando o Reino com

o Poder de Cristo

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