edição 48 domingo, 25.11.2012 r$ 3,20 Órgão oficial da...

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1 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ ISSN 1679-0189 Ano CXII Edição 48 Domingo, 25.11.2012 R$ 3,20 Nos dias 1, 2 e 3 de novembro foi realizado o Congresso de Capacitação e Treinamento de Líderes para Evangelismo Infantil na PIB de Pinheiros, São Paulo. Além de mensagens abençoadoras, foram feitas oficinas que muito ajudaram no desenvolvimento dos líderes para realizarem o trabalho com crianças. Os assuntos foram musicalidade, trabalhando com criatividade, atendimento psicológico levando a criança a entender o caminho para se chegar a Deus e como contar histórias (pág. 6). Veja na página 15 o ponto de vista do professor Lourenço Stelio Rega a respeito da educação teológica e reflita você também. “Só conseguiremos líderes e ministros com essa qualificação quando conseguirmos priorizar a área de educação teológica de nossa denominação; quando tivermos seminários que tenham docentes qualificados com as mesmas características”, enfatiza o colunista. Congresso de capacitação e treinamento de líderes para evangelismo infantil Educação Teológica – nosso futuro depende dela Música que influencia muitos Em comemoração ao dia do músico, esta edição de O Jornal Batista traz um texto especial do missionário Pr. Leandro Poçam, que é um rapper (músico) do projeto Street Church da JMN, e escreveu sobre a importância da Música em todos os aspectos da sociedade (pág. 10). Veja também a homenagem aos músicos que se dedicam integralmente ao trabalho cristão, e assim, abençoam vidas e louvam a Deus (págs. 8, 9).

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1o jornal batista – domingo, 25/11/12?????

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ

ISSN 1679-0189

Ano CXIIEdição 48 Domingo, 25.11.2012R$ 3,20

Nos dias 1, 2 e 3 de novembro foi realizado o Congresso de Capacitação e Treinamento de Líderes para Evangelismo Infantil na PIB de Pinheiros, São Paulo. Além de mensagens abençoadoras, foram feitas oficinas que muito ajudaram no desenvolvimento

dos líderes para realizarem o trabalho com crianças. Os assuntos foram musicalidade, trabalhando com criatividade, atendimento psicológico levando a criança a entender o caminho para se chegar a Deus e como contar histórias (pág. 6).

Veja na página 15 o ponto de vista do professor Lourenço Stelio Rega a respeito da educação teológica e reflita você também. “Só conseguiremos líderes e ministros com essa qualificação quando

conseguirmos priorizar a área de educação teológica de nossa denominação; quando tivermos seminários que tenham docentes qualificados com as mesmas características”, enfatiza o colunista.

Congresso de capacitação e treinamento de líderes para evangelismo infantil

Educação Teológica – nosso futuro depende dela

Música que influencia muitos

Em comemoração ao dia do músico, esta edição de O Jornal Batista traz um texto especial do missionário Pr. Leandro Poçam, que é um rapper (músico) do projeto Street Church da JMN, e escreveu sobre a importância

da Música em todos os aspectos da sociedade (pág. 10). Veja também a homenagem aos músicos que se dedicam integralmente ao trabalho cristão, e assim, abençoam vidas e louvam a Deus (págs. 8, 9).

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2 o jornal batista – domingo, 25/11/12 reflexão

E D I T O R I A L

lista estão tão poucos que daria para contar nas mãos. Hoje é o dia do músico batista brasileiro, e chegou o momento de reconhecê--los. É hora de enfatizar um trabalho que em algumas igrejas ainda não é reco-nhecido, por isso não é re-munerado. Em outras igrejas o músico sofre com a falta de comprometimento dos membros, com este minis-tério. O que fazer diante de tantos desafios?

também se dividem entre os que preferem os cânti-cos com melodias regionais brasileiras e acreditam que a maioria dos grupos de louvor só copiam os norte--americanos. E do lado opos-to estão aqueles que cantam o que está na moda. Mas dentro de toda esta questão, e outras, estão os músicos batistas brasileiros.

Alguns são reconhecidos, até mesmo pela indústria musical do país. Mas nesta

Música, apesar dos batistas bra-sileiros terem um repertório

vasto, a música cristã ainda é ponto de muita discussão. Alguns dizem que música cristã são apenas aquelas escritas a algum tempo atrás, as músicas do Hinário e Cantor Cristão. Dentro desta vertente ainda tem os radi-cais que dizem que louvor mesmo, só os escritos na Bíblia. Os menos saudosistas

Músicos batistas de todo o país responderam esta pergun-ta com muita dedicação, aper-feiçoamento e carinho diante do seu ministério. Usam todos os seus dons e talentos para o louvor e adoração a Deus. E são a estes servos do Senhor que O Jornal Batista parabe-niza nesta edição, trazendo a história de alguns músicos, que aqui representam o es-forço e dedicação espiritual de todos os músicos batistas brasileiros. (AP)

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Rua Senador Furtado, 56 - CEP 20270-020 - Rio de Janeiro - RJ).

Cartas dos [email protected]

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEPaschoal Piragine JúniorDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOArina Paiva(Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ)

CONSELHO EDITORIALMacéias NunesDavid Malta NascimentoOthon Ávila AmaralSandra Regina Bellonce do Carmo

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIARua Senador Furtado, 56CEP 20270.020 - Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

Velho ou idoso?

• O pastor Noélio Duarte publicou no jornal do dia 28/10, página 6, uma poesia que leva o título de “Velho ou idoso?”. Meu caro pastor, quando chamaram-me de velho por ocasião da minha primeira neta, escrevi uma poesia que já vai pelos seus 24 anos.

Por que chamas-me de velho,Se apenas idoso sou,Tenho experiencias e vivo,A vida de Cristo que, vejo no evangelho.

Sou apenas um idoso, forte e robusto,Não sou velho e nem quero ser,Tenho meus ideais e vivo feliz,Por isso não ficarei velho pra morrer.

Tenho sempre um pouco mais,Dos dias que o Pai me dá,Não quero ser velho chato e rabugento,Ser velho é coisa que não aguento.

Minha idade porque contar?Sou apenas um idoso feliz,Sempre obediente as ordens do Pai,Minha vida é contar e falar.

Falar de Cristo e do seu amor,Contar as bençãos sem par,Não sou velho sou apenas um idoso,Que tem Cristo como Senhor.

Da juventude um pouco perdi,Agora tenho alguns anos,Joguei fora a idade mais forte,Sou idoso e não um velho que espera a morte.

Sou idoso ativo e cumpro meu dever,Vivi e trabalho bastante,Vivo com meu Mestre sempre,Em comunhão constatante.

Eusvaldo Gonçalves dos SantosMembro da IB Ebenézer de Americana, SP

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3o jornal batista – domingo, 25/11/12reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIvEIRA SANCHES

Ao dar as qualif i -cações necessárias para o exercício do diaconato, I Timó-

teo 3.8-13, Paulo conclui que há recompensa especial para os que “servem bem como diáconos”. “Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para si um lugar honroso e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus” (I Tim. 3.13). A posição de honra é conquis-tada mediante serviço pres-tado ao longo do ministério na Igreja local. A lista de serviço prestado à Igreja é interminável, já que o servir não tem limites. Junto à posi-ção de honra acresce o cres-cimento na fé em Jesus Cris-to, o diácono dos diáconos. Servir foi a razão de ser do ministério do Mestre. “Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mat. 20.28). “... Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve” (Luc. 22.27b). Servir requer desprendimen-to, humildade, disposição em estar disponível. Seria esta a verdadeira função do diaconato?

Não é fácil responder. Ao longo da história da Igreja,

gerou-se a ideia que a função diaconal se resume a três me-sas. Servir os elementos da Ceia do Senhor aos salvos é a primeira. Qualquer membro da Igreja, sem a titulação de diácono, pode e deve servir ou distribuir o pão e o vinho. Não é exigido preparo espe-cial para tal proceder. Ser-vir a mesa dos necessitados é outra “função” atribuída ao diaconato. Na socieda-de moderna as Igrejas usam os assistentes sociais com maior proveito, eficiência e economia para tal ministé-rio. Não precisa ser diácono para providenciar uma cesta básica, um emprego para o desempregado ou aviar uma receita, cujo valor é custeado pela Igreja. Os irmãos for-mados em assistência social conseguem fazer isto com economia de tempo, dinhei-ro e agilidade, com elevada sabedoria. Dispensa-se o diá-cono, salvo se possuir forma-ção superior como assistente social. A mesa dos pobres não carece de diáconos, no mundo moderno.

A terceira mesa, a mais problemática, a do pastor é discutível quanto ao minis-tério diaconal. Uma vista d’olhos no ministério pastoral com seus minguados salá-

rios, residências impróprias em lugares desprovidos de mínimo conforto, dizem-nos que o exercício diaconal está falhando. Caso alarguemos os nossos olhos aos pastores que encerraram seus minis-térios e vivem com mísera aposentadoria, alguns sen-do sustentados pela família, candidatos a asilos espíri-tas, dizem-nos que a mesa do ministério pastoral não foi servida. Todas às vezes que encontro um pastor apo-sentado, sem dinheiro para comprar remédios, que são muitos, impedido de com-parecer a um congresso da categoria, por falta de recur-sos; sou obrigado a concluir que os diáconos falharam em seu ministério. A posição de honra e a elevada fé e confiança em Jesus Cristo, nunca se fizeram presentes em suas vidas.

Dito isto é possível afirmar que a função diaconal é dis-pensável na Igreja. Com ou sem diáconos a Igreja fun-ciona. Talvez sem diáconos funcione melhor. Claro que a Bíblia fala do ministério diaconal e de sua neces-sidade. Isto ainda não foi revogado. Os erros quanto à função diaconal ocorrem por incorreta interpretação

de Atos 6.1-7. O texto é tido como clássico na insti-tuição do ministério diaco-nal na Igreja. Os que assim procedem, veem no texto a normatização quanto à dis-tribuição equitativa de vive-res entre as viúvas gregas e hebreias, na Igreja primitiva. Os sete escolhidos possuíam como requisitos essenciais para a função o ser cheios do Espírito Santo e sabedoria. No caso de Estevão, Lucas agrega ser um homem cheio de fé. Tais requisitos não são exigidos hoje pela igreja moderna. Escolhe-se o mem-bro mais antigo, de família mais “importante”, o mais sociável. Pouco importa que seja cheio do Espírito Santo, sabedoria e fé. As consequ-ências são desastrosas.

Para entender a necessi-dade da escolha é necessá-rio responder uma pergunta fundamental: Qual era o real problema da Igreja, naquele momento? A mesa das viú-vas, dirá alguém. Errado! A mesa das viúvas era resultado de problema mais grave. A discórdia na Igreja. A ausên-cia de paz no seio da Igreja. Quando não há paz no re-banho qualquer picuinha é motivo para desavença. Em tais momentos Deus precisa

de pessoas especiais para res-tabelecer a paz. A mesa dos pobres é secundária. Portanto os sete foram escolhidos para restabelecer a paz entre os salvos. A eficácia do trabalho realizado foi tão perfeita e rápida que dois dos sete se entregaram ao ministério da pregação. É o caso de Estevão e Filipe. Homens cheios do Espírito Santo, sabedoria e fé, não só promovem a paz como expandem o reino de Deus.

Ouso afirmar que a função primordial do Diácono é promover e manter a paz do rebanho. Nada mais do que a paz. Todos os demais mis-teres da diaconia decorrem da paz existente na Igreja. Quando os diáconos são promotores da discórdia, com partidarismo a favor de uns contra outros, perdem a razão de ser. Para promover a discórdia Satanás não precisa de diáconos. O inimigo não carece de auxiliares para ten-tar destruir a Igreja de Cristo. Diácono que não promove a paz não tem razão de existir na Igreja de Cristo. “Servir” mesas, qualquer salvo pode e deve fazê-lo, sem necessi-dade de titulação. Basta ser salvo por Jesus. Do diácono se espera algo mais.

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4 o jornal batista – domingo, 25/11/12

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Harpas Silenciadas

reflexão

Os hebreus exila-dos na Babilônia perderam a capa-cidade de fazer

música. Ao ponto de, em desespero, dependuraram suas harpas nos galhos das árvores, à beira-rio. “Nos salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas...” (Salmo 137.2).

O mais trágico da história, talvez, seja o fato de que os próprios inimigos, que uma vez ouviram os salmos e cânticos de Israel, amaram o que ou-viram. E queriam mais. E que-riam sempre. Constrangidos, os hebreus se desculpavam a si mesmos! “Como havemos de cantar a canção de Jeová, em terra de estrangeiros?”

As harpas penduradas nos salgueiros constituem o sím-

bolo do anti-testemunho. E da ignorância não arrepen-dida. Pois não fora o desres-peito à “canção de Jeová”, enquanto viviam em Israel, mas cantavam as cantilenas dos ídolos dos cananeus, apesar de saber que Jeová era o único Deus, a causa primeira do cativeiro? Nós, os cristãos, somos os dignos seguidores das incoerências espirituais dos israelitas e judeus. Conhecemos a Cris-to. Sabemos do atoleiro de que fomos libertados. Vi-vemos as bênçãos da graça do Senhor. Mas não nos constrangemos, quando as-cendemos velas ao Diabo. Harpas penduradas refletem mero remorso. Nunca che-gam à música amadurecida do “cântico novo”.

Celson de Paula VargasPastor da IB Monte Moriá – Volta Redonda, RJ

“Quem ama a sua vida, perde-a; mas aquele que odeia sua vida neste mundo, preserva-la-á para a vida eter-na” (João 12.25).

O texto bíblico diz q u e , a m a n d o nossa vida neste mundo, a esta-

mos condenando a perdi-ção, e ainda que, ao odiá-la estamos então a preservando para a eternidade. Isto é uma contradição em nossa natural forma de entendimento.

Vejamos como entender isto para aceitá-lo:

I) Sabendo que tipo de morte é esta

Todos portamos o gene espiritual de Adão, ou seja, a tendência em desobedecer, contrariar os mandamentos de Deus para nós, pecar. Isto nos afasta de Deus nesta

vida e na eternidade. A Bíblia chama este ser de homem do pecado ou natural, este jamais terá compatibilidade com o Senhor, portanto, ele precisa ser eliminado para que isto volte a acontecer como o era na criação, antes da desobediência. Esta morte ocorre através de Jesus. “Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com Ele viveremos” (Romanos 6.8).

II) Sabendo que somente por esta morte seremos aceitos por Deus

No Velho Testamento para que o pecador fosse perdo-ado e aceito por Deus, era necessário que oferecesse um boi para morrer por ele. “E porá a mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para sua expiação” (Levítico 1.4).

No Novo Testamento Jesus se ofereceu para ser este ho-locausto, mas para que seja-mos justificados e aceitos por Deus, é necessário que nosso

homem do pecado morra com Jesus. “Estou crucificado com Cristo” (Gálatas 2.19).

Querer entrar para o reino de Deus sem morrer para o pecado, seria como colocar um boi vivo dentro de um templo. Ele faria somen-te desordem. É o que tem acontecido com igrejas que não pregam a necessidade desta morte.

Concluindo, devemos sa-ber e crer que o reino de Deus é uma conquista de Jesus para todos os homens, mas para tomarmos posse desse prêmio, é necessário que o homem do pecado que está vivo em cada um de nós, morra com Cristo na cruz.

Se isto ainda não aconteceu para você, peça a Deus que te leve a decisão de morrer para o pecado e viver para Deus. Saiba, é uma decisão pessoal, você precisa tomá-la.

Procure uma igreja que pregue esta mensagem ou alguém que te possa ajudar nisto.

Carlos Alberto PereiraPastor da PIB em Três Marias

“Desde então, muitos dos seus discípulos tornaram para trás e já não andavam com ele. Então, disse Jesus aos doze: Quereis vós tam-bém retirar-vos? Respondeu--lhe, pois, Simão Pedro: Se-nhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna” (João 6.66-68).

Ser discípulo de Jesus requer, por parte da-queles que se dizem cristãos, duas condi-

ções básicas:Primeira: saber quem é o

Mestre. Pedro ao ser inquiri-do por Jesus estava convicto que só em Jesus Cristo havia (e continua havendo) a eter-nidade da vida. Segunda: crer que Jesus é o Filho de Deus e o Único que nos garante salvação de nossos pecados e o único Mediador entre os homens e Deus, conforme bem preceitua

Paulo, o apóstolo, quando escreve ao jovem pastor Ti-móteo, dizendo: “Porque há um só Deus e um só media-dor entre Deus e os homens, Jesus Cristo, Homem” (I Ti-móteo 2.5).

Muitos discípulos não se-guiram mais a Jesus, quando ouviram do Mestre: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6.54). Tais discípulos se escandalizaram, pois tomaram as palavras de Jesus ao pé da letra. Jesus estava falando retoricamen-te. Falava de compromisso, responsabilidade, obediência para com Deus e para com a Sua Palavra. Muitos foram embora. Não suportaram o assumir uma identidade sincera, uma disciplina, uma transparência de conduta e caráter. Queriam ficar na superficialidade religiosa, queriam tão somente ostentar uma aparência de piedade e de caridade. Rotularam a Jesus de radical e prepotente,

quando afirmaram: “...Duro é este discurso; quem o pode ouvir?”.

Hoje, de igual modo, mui-tos querem tão somente “um Jesus” que não interfira em suas ideias, em suas vi-das desregradas, em suas re-ligiosidades. Enfim, querem “um Jesus” de parede, “um Jesus” que fique num cruci-fixo pendurado no peito ou na parede sem nada falar. Mas a despeito de tudo isso, Jesus falou naquele tempo e fala-nos hoje, também, dizendo: “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida” (João 6.63). Aqueles discípulos recuaram, mas os doze ficaram, foram ro-bustecidos na fé em Jesus e descobriram que era vital ficar com Jesus.

E hoje, meu prezado leitor? Você quer ficar com Jesus ou abandoná-lo? Assim como Pedro e os demais fizeram, faça você também, fique com Jesus! Confesse-O como seu

Salvador. Siga a orientação do apóstolo Paulo, quan-do nos exorta, dizendo: “A saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres

que Deus o ressuscitou dos mortos serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça e com a boca se faz confissão para a salvação” (Romanos 10.9,10).

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5o jornal batista – domingo, 25/11/12reflexão

Hélio Pedro SoaresPromotor de Justiça em Minas Gerais e Membro da PIB de Teófilo Otoni

A notícia mais recente que me chamou a atenção foi sobre uma pesquisa cien-

tífica para encontrar a partí-cula de Deus.

Em Genebra (Suíça), fron-teira com a França, a Organi-zação Europeia para Pesquisa Nuclear - CERN, um consór-cio formado por 35 países europeus, construiu um la-boratório chamado “Grande Colisor de Hadrons”, consi-derado o maior acelerador de partículas do mundo. Trata-se de um túnel construído a 175 metros abaixo do solo, com 8,6km de extensão e 27 km de circunferência, ao custo de três bilhões de euros (4 vezes o custo do telescópio Huble), envolvendo dois mil físicos, com o objetivo de encontrar o Bóson de Higgs, ou a ‘partícula de Deus’. Ela é considerada o pedaço que falta na principal teoria da física que descreve como partículas e forças se intera-gem. Seria responsável por dar massa a todas as outras partículas. Essa descoberta,

segundo os cientistas, é cru-cial para a compreensão da formação do Universo ou como o mundo foi criado.

O mais curioso é que não há provas concretas e de-finitivas que Higgs exista. Essa caça é uma das razões que levaram à construção do citado acelerador. No dia 04 de julho último, os pesquisadores anunciaram a descoberta de uma partícula que tem grandes chances de ser o bóson de Higgs. Isto representa o ápice de uma longa saga de que a ciência está mais perto de confirmar a existência da partícula.

Respeito e admiro toda e qualquer experiência cientí-fica, já que busca soluções para problemas da humani-dade e nos fazer viver me-lhor. Mas, no presente caso, fico mergulhado em dúvidas se esse altíssimo investimen-to em tempo, dinheiro e es-forço da inteligência humana nos trará algum benefício.

Mesmo porque eu, igno-rante e reles curioso da ci-ência, de repente, assim do nada, encontrei a Partícula de Deus. Não se trata do Higgs e nem foi em um laboratório caro e sofisticado que vivi mi-nha experiência. Na verdade,

não foi bem uma experiência científica, mas tão real e ver-dadeira que posso prová-la.

Há muitos e muitos anos, em um 25 de dezembro, numa vila perdida no mapa da Judeia, lugar pobre e sem qualquer desenvolvimento tecnológico como a Suíça, foi anunciada pelos “cientistas do céu”, conhecidos por anjos, o nascimento aqui na terra da Partícula de Deus, a qual sur-giu, não em um mega túnel, mas em uma singela cocheira. De outra área dos estudos científicos, mais precisamen-te da astronomia, três sábios atestaram a verdade, tendo encontrado esse ‘Bóson de Deus’ após seguir uma estrela, já que não tinham um moder-no GPS. Não se pode negar o altíssimo custo do investi-mento naquele projeto: um consórcio divino composto pelo Pai, Filho e Espírito San-to, investiu no miserável ser humano, bilhões em amor. E pior, aos nossos olhos o pro-jeto era totalmente inviável, louco e irreal já que duraria somente 33 anos e seria ri-dicularizado pela hipocrisia da religião e pelos interesses peculiares da política e pela ambição social. Mesmo assim foi levado avante, com o ob-

jetivo de vencer aquilo que a mais evoluída ciência jamais conseguiu explicar: a morte.

Essa partícula tem o nome de Jesus. Na verdade, ‘Par-tícula’ aqui não tem o sinô-nimo de pedaço pequeno, mas de ‘porção’. E como disse, eu a encontrei. Mesmo nada sabendo de ciência, prótons, neutros, átomos, etc. Totalmente leigo em físi-ca, química, biologia e tudo mais. Eu havia lido um livro de ciência espiritual chama-do Bíblia, escrito há cerca de cinco mil anos, o qual jamais foi desatualizado ou ultrapassado, compreensível e acessível a qualquer um, letrado ou analfabeto, e que também muitas pessoas ha-viam lido e encontrado nele a dita Partícula. Alguns até tiveram contato físico com ela. Exemplo, um homem zeloso na religião judaica e comprometido com os deve-res de um cidadão romano, chamado Saulo, natural de Tarso. Durante uma viagem, literalmente caiu do cavalo juntamente com todos seus conceitos e sabedoria. Ele en-controu a Partícula de Deus. A partir daí, considerou es-terco (ou lixo) toda ciência e conhecimento que havia

acumulado no laboratório do sábio Gamaliel. Agora a ciên-cia para ele era viver, respirar e anunciar Jesus, a Porção de Deus. Ele até disse que depois da experiência passou a ser uma nova criatura.

No meu caso, um dia, no caminho da vida, vagando aqui e acolá, buscando ex-plicações freudianas, filo-sóficas ou científicas para tudo na vida, me deparei com “A Partícula”. Saí do túnel da ignorância espiritual, dos experimentos vagos e sem resultados para a realidade divina, provada por milhares e milhares de cidadãos conhe-cidos ou desconhecidos, anô-nimos ou famosos, pobres ou ricos, analfabetos ou mestres, nascidos aqui, na China, Índia ou Suíça e que também A descobriram. E hoje sabemos tudo a respeito da formação e da criação do Universo.

A comunidade científica do mundo inteiro está de olho no projeto da CERN, aguardando a tão sonhada descoberta da Partícula de Deus. Eu já A encontrei. De-safio você a experimentá-la através da ciência espiritual, e descobrir sem nenhum es-forço humano a Partícula de Deus, Jesus Cristo.

A Bíblia Ella é o seu melhor guia para desfrutar o que a

Palavra de Deus destina à mulher. Possui uma

reunião de estudos sobre lhos, casamento,

felicidade e trabalho.

www.geograficaeditora.com.br@geograficaed/geograficaeditora

Page 6: Edição 48 Domingo, 25.11.2012 R$ 3,20 Órgão Oficial da ...batistas.com/OJB_PDF/2012/OJB_48.pdf · Congresso de capacitação e treinamento de líderes para evangelismo infantil

6 o jornal batista – domingo, 25/11/12

mar e Jádima que trabalham com Ciganos, nos desafiando ao trabalho infantil entre as crianças ciganas.

A irmã Ruth Cruz, missio-nária voluntária de Missões Nacionais na Regional São Paulo, dirigiu o congresso

de maneira criativa e sin-gular.

No encerramento do con-gresso a missionária Maria Helena Leão Santos, Gerente Regional de Missões Nacio-nais para o Estado de São Paulo, traz um desafio a que

aproveitemos o tempo que Deus está nos dando para tra-balhar com as crianças, onde o barro ainda está mole com mais possibilidade de levar crianças para Jesus.

A Deus nós rendemos toda honra e glória!

notícias do brasil batista

Pr. Exequias Cerqueira SantosGerente Regional de Missões NacionaisPara o Estado de São Paulo

Nos dias 1, 2 e 3 de novembro reali-zamos Congresso de Capacitação e

Treinamento de Líderes para Evangelismo Infantil na PIB de Pinheiros, São Paulo. Ti-vemos entre inscritos e par-ticipantes das celebrações, o número aproximado de 200 pessoas.

Uma maravilhosa equipe de preletores nos abençoou: Bianca Diacov, Coordena-dora do PEPE para a Região Sudeste do Brasil; Jaqueline Augusto, coordenadora Na-cional do projeto “Crianças para Jesus”; Pr. Odijon Ri-beiro, representante do Pro-jeto Janela 4/14; Eny Borges, Líder da APEC; Lídia Pierrot, Coordenadora Nacional de Amigos de Missões; Newton César, Líder do Ministério Infantil da PIB de Campo Grande, RJ; Ruth Constan-tinov, Coordenadora do Centro de Treinamento para Evangelização de Crianças e Adolescentes; Ana Bonfá, Musicista, Regente do coro da IB Bom Retiro em Coro-nel Fabriciano, MG; Milene Albeny V. Freitas, psicóloga, membro da PIB Atibaia, SP; Maria Helena Leão Santos, Gerente Regional de Missões Nacionais para o Estado de São Paulo.

Além de mensagens aben-çoadoras, tivemos oficinas que muito ajudaram no de-senvolvimento dos líderes para realizarem o trabalho com crianças. Os assuntos foram musicalidade, Traba-lhando com Criatividade, Atendimento psicológico levando a criança a entender o caminho para se chegar a Deus, Como contar histórias e apresentação do material infantil de Missões Nacionais e como usá-lo.

Os cânticos, as mensagens, as oficinas, trouxeram um grande encorajamento a con-tinuidade do trabalho com crianças.

A missionária Joana Ma-chado que atua no projeto Novos sonhos na Cristolân-dia - SP trouxe um lindo teste-munho e apresentou meninas

da comunidade que estão sendo trabalhadas para ser-virem a Jesus. Elas fizeram uma linda apresentação que trouxe emoção a todos os participantes.

Também tivemos a partici-pação dos missionários Gil-

Regional São Paulo realiza Congresso de capacitação e treinamento de líderes para

evangelismo infantil

fotos: Selio Morais

O Sr. Presidente da CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, Pr. PASCHOAL PIRAGINE JÚNIOR, no desempe-

nho de suas atribuições, de acordo com o ESTATUTO, art. 5º § 1º, art. 9º inciso II e REGIMENTO INTERNO, art.

6º § 3º, CONVOCA as Igrejas Batistas do Brasil, a ela filiadas, a fim de enviarem os seus mensageiros, devidamente

credenciados, para a 93ª Assembleia Ordinária da CBB, a realizar-se na cidade de ARACAJU – SE, entre os dias

25 e 29 de janeiro de 2013, constando do programa oficial a reforma do Estatuto e do Regimento Interno da Con-

venção Batista Brasileira, e também a homologação dos estatutos das organizações: Convicção Editora, Associação

Evangélica Denominada Batista no Rio de Janeiro, Junta de Mocidade, Associação dos Diáconos Batistas do Brasil

e Associação dos Educadores Cristãos Batistas do Brasil.

Rio de Janeiro, 08 de novembro de 2012.

Pr. Paschoal Piragine Júnior

Presidente

CONVOCAÇÃO À 93ª ASSEMBLEIA DA CONVENÇÃO

BATISTA BRASILEIRA

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7o jornal batista – domingo, 25/11/12missões nacionais

Redação JMN

Muitos têm sido os re la tos de v i d a s t r a n s -formadas nas

Cristolândias presentes em várias cidades brasileiras. Merece destaque também o apoio que os voluntários, parceiros e instituições têm dado ao projeto. A Cris-tolândia do Espírito Santo, que inaugurou no dia 27 de outubro deste ano, ga-nhou do SESI um prédio para que pudesse iniciar suas atividades, além de ter recebido também doações de beliches, entre outros itens para a organização do prédio. Igrejas do Estado também foram fundamen-tais, uma vez que doaram o que tinham de melhor. “A PIB de Baixo Guandú in-vestiu na reforma da parte de baixo do prédio da mis-são. Eles estavam juntando dinheiro para comprar uma quadra e construir uma área de lazer, mas disseram que iriam investir em vidas. Entre outras, essa igreja teve um papel definitivo. A PIB em Praia da Costa doou as cadeiras, a IB de do Vale mobiliou o salão onde há corte de cabelo, entre ou-tras. Diversas igrejas do estado ajudaram”, contou a missionária Fabiola Mo-lulo, gerente regional de missões no Espírito Santo.

Atualmente, os missio-nários Felipe e Tatiane Sa-les, coordenadores da MB Cristolândia ES, e 15 mis-sionários radicais já estão ajudando, diretamente, 19 rapazes retirados das ruas que estão na primeira fase de tratamento da missão. Todos os dias, assim como nas demais Cristolândias, o t rabalho real izado na capital capixaba oferece comida, banho, roupas limpas e a oportunidade para uma nova vida com Cristo. Voluntários que já receberam o treinamento adequado para atuar junto aos radicais também estão participando desta tarefa de resgatar vidas que estão nas trevas. É possível ajudar doando tempo dedicado na cozinha, rouparia, fa-zendo aconselhamento ou ajudando na hora do ba-nho ou culto. Há também psicólogos e profissionais das áreas médica e odonto-lógica que dedicam, como voluntários, um período de ajuda ao próximo no prédio da missão.

Cada conquista da Cris-tolândia ES, que está ainda no início de suas ativida-des, é fruto das orações e

apoio de igrejas e parceiros do PAM Brasil. “As igrejas abraçaram o projeto. Nun-ca fizemos tanta parceria no ES como nesses últimos meses. E as igrejas ajudam não só na questão financei-ra, elas estão dispostas a ir até a missão num dia da semana”, contou Fabiola.

O apoio dado às Cris -tolândias é fundamental para que mais ações de compaixão sejam manifes-tas, alcançando mais vidas. Recentemente, a diretoria da União Feminina Mis-sionária Batista do Brasil, incluindo suas executivas das uniões estaduais, visi-tou a Cristolândia Rio de Janeiro e foi impactada ou abençoar vidas na região. Elas andaram pelas ruas onde abordaram pessoas e estando já no prédio da missão, cantaram, oraram e pregaram a Palavra, além de se rv i rem o a lmoço . Aproveitando que teriam que se reunir por três dias na capital fluminense para avaliar o trabalho e ana-lisar novos projetos, elas dedicaram um dia para compart i lhar o amor de Cristo com pessoas que perecem no centro do Rio de Janeiro.

“Que todas nós, mulheres batistas estejamos enga-jadas para ajudar as Cris-tolândias. Você pode orar, dar oferta e ser uma volun-tária como nós. Não existe nada mais glorioso no mun-do do que vermos uma pes-soa que estava na sarjeta, no pecado, na imundície, de repente estar ali naquele salão da missão cantando que está liberto em Jesus. Quem participar desta obra sentirá o verdadeiro pra-zer de servir ao Senhor”, declarou Lúcia Margarida Pereira de Brito, diretora executiva da UFMBB. Para Abia Saldanha Figueiredo, diretora executiva do Se-minário de Educação Cristã de Recife (PE), “as pessoas não estão pedindo esmolas do amor de Deus, mas o amor de Deus abundante que vai além da expectativa humana”. A partir do seu exemplo, ela aproveitou para convocar não apenas as mulheres, mas as igrejas em geral para que orem pe-las Cristolândias, envolvam sua juventude, os adultos para que também traba-lhem com este ministério.

Muitos já têm se desper-tado para ser luz junto com a equipe da Cristolândia. Uma equipe de alunos do Seminário Teológico Batista de Itaperuna (RJ) também visitou a Cristolândia RJ e

viu de perto que as pessoas ajudadas recebem uma aju-da que vai além de cortes de cabelo, comida e banho, pois recebem palavras de vida eterna. “Mas para que isso aconteça, a igreja do Senhor Jesus Cristo, aquela que foi comissionada para esta tão grande obra, pre-cisa urgentemente abraçar esta causa. E quando se diz ‘abraçar’ é em todos os sentidos: orando, indo e contribuindo”, ressaltou o seminarista Sérgio Carneiro Gomes. O grupo também já havia visitado a Comuni-dade Terapêutica Reviver, em Muriaé (MG), e para o próximo ano pretende visi-tar o Centro de Formação Cristã Pádua / Miracema, no norte do Estado do Rio de Janeiro.

Para se tornar parceiro de um destes projetos, basta fazer contato pelo [email protected] ou entrar em contato com a Central de Atendimento de Missões Nacionais: Do Rio de Janeiro - (21) 2107-1818. Outras capitais e regiões metropolitanas – 4007-1075. Demais loca-lidades – 0800-707-1818.

Parcerias que fortalecem

Prédio da Cristolândia ES

Diretoria da UFMBB em visita a Cristolândia RJ

Mutirão da UFMBB pelas ruas do centro do RJ

foto: Selio Morais

foto: Selio Morais

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8 o jornal batista – domingo, 25/11/12 notícias do brasil batista

Maria NeryMembro da PIB de Niterói e Colaboradora de OJB

Homenagem as mu-lheres vitoriosas da música, pia-nistas e organistas

que se dedicam às igrejas batistas do Brasil. A música é sublime, ela vem do canto angelical da morada do nos-so Deus, para alegrar os nos-sos corações. Agradeço ao Jornal Batista a oportunidade de prestar esta homenagem as minhas companheiras de música como as pianistas e organistas que tão bondosa-mente se dedicam as nossas igrejas batistas em todo o Brasil.

Lamento muito não poder colocar neste jornal, o nome de cada uma que merecem todo o nosso amor, mas para representá-las escolhi algu-mas musicistas que atual-mente se dedicam as nossas igrejas batistas. Todas muito consagradas, com seus cur-rículos imensos de trabalho, formação acadêmicaq difícil de relatar, mas é possível exaltar um pouco de sua vida musical sempre servin-do a Deus, a Jesus Cristo e a igreja.

Quando falamos em músi-ca é impossível de não lem-brar dos compositores tão talentosos e inesquecíveis: Johan Sebatian Bach com sua linda composição “Je-sus, alegria dos homens” e Georg Frederic Handel com a gloriossa “Aleluia de Han-del” prestigiando as nossas orquestras, coros e também os dois compositores brasi-leiros Heitor Villa Lobos e Carlos Gomes com o famoso “Guarani”.

A Deus demos glória por estas vidas tão preciosas. Amém.

Jorzeia de Souza Amorim Silva

J o r z e i a de Souza A m o r i m Silva é da PIB de Ni-

te ró i (R J ) , do pastor José

Laurindo Filho. Casada com o sr. Cícero Silva que está descansando no Senhor. Seu

esposo era famoso cantor evangélico, que por muitos anos encheu o nosso coração de alegria com sua voz can-tando os mais belos hinos, prestigiando as igrejas e o rádio com suas mensagens celestiais.

Jorzeia é uma serva do Se-nhor muito consagrada, com ela mesmo diz: “ Creio que nasci para viver servindo a Deus através da música”.

Jorzeia é pianista, organis-ta, regente do coro, cantora, professora de música. Iniciou sua carreira musical (piano e órgão) aos 9 anos de ida-de, era organista na Igreja Congregacional do Paraíso, em São Gonçalo (RJ). Aos 11 anos se transferiu com a família para a Igreja Presbite-riana do Brasil, onde se dedi-cou a música como organista e regente de coro.

Em 1991 passou a ser membro da PIB de Niterói acompanhando seu esposo Cícero, e juntos se dedica-ram na música e como can-tores.

Formação AcadêmicaProfessora de música com

Pós-graduação em Planeja-mento Técnico de Ensino; Pós-graduação em Docência Superior; Pós-graduação em Gestão Escolar (UFRJ); Mes-trado em Educação; Doutora-do em Ciência da Educação; participou da linha de pesqui-sa em favor do ensino religio-so nas escolas públicas em todo o Brasil; Música Sacra no Seminário Batista do Sul do Brasil com especialização em canto; Seminário Nacional de Música Sacra; Seminário Internacional sobre ensino de arte e história; Licenciatura em Música na Federação das Escolas Federais isoladas no Estado do Rio de Janeiro (Uni-rio); participou do Congresso Nacional de Música Sacra em São Paulo.

Regina Lacerda

Regina La-cerda é da PIB do Rio de Janeiro, do pastor

João Soares Fonseca. Nas-

ceu no Rio de Janeiro, é mãe de Ana Rachel e Maria Laura.

Regina é professora de mú-sica, é pianista e organista, regente de coro e também participa de cultos da PI-BRJ tocando órgão de tubo. Participa do ministério de música da PIBRJ por vários anos, sempre muito dedica-da participando dos cultos e programas especiais de músi-ca e exerce também a função de pianista acompanhando vários cantos evangélicos e líricos.

Atualmente é organista da Associação Religiosa Israeli-ta do Rio de Janeiro (ARI) e regente de coro de voluntá-rios (AHAVA). Participou em gravações do coral Eclésias da PIBRJ.

Iniciou sua carreira musical aos 8 anos de idade tocando piano, harmônio e acordeon na Igreja Batista em Maria da Graça (RJ), onde passou sua infância sempre muito dedicada a igreja.

Formação AcadêmicaProfessora de música gra-

duada em piano e mestre em órgão pela Escola de Música da UFRJ. Foi professora na Escola de Música e Belas Artes no Panamá (EMBAP), professora substituta de ór-gão de tubo da Escola de Música da UFRJ.

Como recitalista atuou no Projeto Aquarios, no Festival Internacional da Patagônia em concertos de órgão histó-ricos em salas de concertos.

Na sua vida musical foi sempre muito dedicada, não só na música evangélica, como também se destaca na música clássica promovendo recitais de músicas especiais. A música para Regina é uma consagração ao Deus eterno.

Marly Mattos Silveira

Marly Mat-tos Silveira é da Igreja Batista do Fonseca de

Niterói(RJ), do Pastor Só-

crates Oliveira de Souza.Marly nasceu em Campos

dos Goytacazes (RJ), é casada com o Sr. José Silveira Filho, diácono da IB do Fonseca. É mãe de Viviane e Alex, é pro-fessora de música, pianista e organista e regente de coro.

Atualmente é membro da IB do Fonseca, participa da música como pianista e re-gente do coral de câmara Bach e do coral do diaco-nato.

Marly iniciou sua carreira musical aos 8 anos de ida-de. Aos 12 anos foi eleita organista da igreja de Ne-ves (pastor Alberto Araújo). Participou do ministério do saudoso pr. Nilson do Ama-ral Fanini na PIB de Niterói por 15 anos como ministra de música. Foi professora do Seminário Teológico Batista de Niterói. A música para Marly é uma consagração ao Deus eterno.

Formação AcadêmicaMestre em música UFRJ,

graduada em piano - canto e regência pela UFRJ, curso de aperfeiçoamento na Itália e França (Nice), professora ti-tular da UFF, professora con-vidada da Universidade do Porto em Portugal, regente e assistente de coral de câmara de Niterói, regente prepara-dora do coral da associação do canto coral (RJ) com o maestro Isaac Karabtchevsky e Cleofe Person, regente do coral infantil Escola do Saber FIRJAN (100 crianças), pro-fessora da Escola de Teologia em Orlando - Flórida USA, participou de vários concer-tos internacionais, Festival de Música Coral de Barcelona - Espanha e regente do encer-ramento do Festival, turnê de música brasileira em mais de 10 países da Europa.

Denise Lisboa Herdy

Denise Lis-boa Herdy é da PIB de Niterói, do pastor José Laurindo Fi-

lho. É casada com o Sr. Rubens Santos Herdy, diácono e organista, pianista e regente de coro dedicado por longos anos a PIB de Niterói.

Denise é mãe de Ronaldo Luiz e André Ricardo, uma família feliz.

Denise iniciou sua carreira musical como pianista aos 7 anos de idade, desde o início sentiu o desejo de participar tocando piano nos cultos

infantil, mais tarde resolveu estudar acordeon, passando a tocar nos cultos em lares, hospitais e em vários luga-res. Durante toda a sua vida serviu ao Senhor com músi-ca, primeiramente na Igreja Batista de Icaraí em Niterói (RJ) e depois passou para a PIB de Niterói.

42 anos de dedicação parti-cipando do ministério de mú-sica. Na PIB de Niterói criou e dirigiu a famosa bandinha rítmica para crianças de 5 a 11 anos. Esta bandinha ficou famosa além de tocar nos cultos da PIBN, tocou na PIBRio num programa da Convenção Batista, na TV Tupi no programa reencontro dirigido pelo saudoso pastor Nilson do Amaral Fanini. Foi também durante muito tem-po regente do coro Jubileu da PIBN e regente do coro do diaconato. Sempre muito dedicada a Deus, a Jesus Cristo e a igreja.

Formação AcadêmicaPianista, organista e regen-

te de coro, fez curso comple-to de acordeon no Conser-vatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro. Também concluiu o curso de técnico de piano, aluna de classe da saudosa professora Nanei Nunes, curso de graduação em piano do Conservatório de Niterói, concluiu com pleno êxito na classe do con-certista prof. Marcilio Meira.

desejo de participar tocan-do piano nos cultos infantil, mais tarde resolveu estudar acordeon

Denise é uma benção, con-tinua até hoje participando da música e usa o seu dom exclusivamente para louvar ao Senhor.

Kicia Brandão Lisboa Batalha

Kicia Bran-dão Lisboa batalha, é da PIB de N i t e r ó i

(RJ), do pas-tor José Lau-

rindo Filho, nasceu no Rio de Janeiro, é mãe de Leila Cristina (pianista da Igreja Batista Memorial de Brasília), Carlos Silvestre e Vania Lúcia (in memorian).

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9o jornal batista – domingo, 25/11/12notícias do brasil batista

Kicia é professora de mú-sica, pianista, organista e regente de coro é irmã de Denise Herdy, são duas servas do Senhor dedica-das ao ministério da PIB de Niterói.

K ic i a aos 12 anos de idade iniciou sua carreira musical , tocando piano na IB do Icaraí em Niterói (RJ), onde foi batizada. Na PIBN, organizou um grupo feminino vocal, o grupo Alva e participa da música da MCA.

Devido as atividades do seu esposo como oficial do exército brasileiro, re-s idiu em várias cidades do Brasil e em todos os lugares por onde passou, sempre procurou as igrejas para participar da música e também como professora da Escola dominical. Kicia também teve o privilégio de participar como pianista e regente de coro da ACE (Associação de Cadetes Evangélicos), organização da AMAN (Academia Mi-litar de Agulhas Negras), na cidade de Resende (RJ), onde participou de vários eventos oficiais daquele Instituto militar.

Participou como coralista do Festival Internacional de Coros do País de Gales do Reino Unido com o coral Souza Marques e também como pianista da Igreja Batista da Cidade do Porto em Portugal.

Formação AcadêmicaNo Conservatório Brasi-

leiro de Música terminou os estudos de piano e o curso técnico e o de graduação em piano sendo atualmente mestrada em ministério mú-sica sacra pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (STBSB).

Lecionou por muitos anos no Conservatório Brasileiro de Música como professora de piano e teoria musical. Participou como professo-ra de diversas matérias no curso de música do Semi-nário Teológico Batista de Niterói.

Kicia também é formada em odontologia pela UFF.

A Deus damos glória pela sua dedicação a música e sua consagração as igrejas.

Dilia Brandão Sant’anna Tosta

D i l i a B r a n d ã o Sant’anna Tosta é da Igreja Batis-

ta do Jardim Botânico (RJ),

do pastor Euclides Shwartz Lima. Nasceu na Bahia, é casada com o Sr. Antonio da Silva Tosta Filho, é mãe de Cleide, Edilio e da saudosa Dilenia (in memorian).

Dilia é pianista, organista, canto e regente de coro e se tornou uma mensageira da palavra de Deus através da música. Iniciou sua carreira musical aos 9 anos de idade, tocando harmônio (órgão pequeno) nos cultos da igre-ja. Aos 18 anos se batizou e desde então passou a se de-dicar ao ministério da música em várias igrejas: Feira de Santana (Bahia), Niterói (RJ) e no Rio de Janeiro. Como pianista acompanhante de vários cantores evangélicos e clássicos famosos brasileiros e internacionais. Atualmente se dedica a música na Igreja Batista do Jardim Botânico.

Formação AcadêmicaNa Bahia (UFBA) licen-

ciou-se em música, cursou o técnico em piano, na UFRJ graduou-se em canto e pia-no, dedicou-se a música de Câmara, foi pianista co repe-tidora da Escola de música (UFRJ) atuando nas classes de gravações e mestrado, tem atuado como instrumentista nas salas de concertos do Mu-seu da República e também no fórum de ciências e cultura na Câmara de vereadores do município do Rio de Janeiro, participou de gravações com cantores líricos para rádio MEC e também gravações CD de Opera Brasil em língua portuguesa na UFRJ, foi dire-tora musical da companhia lírica do Rio de Janeiro.

Elsie Cardoso

Elsie Cardo-so é da PIB do Rio de J a n e i r o , do pastor João Soa-

res Fonseca.

Elsie nasceu no Rio de Janei-ro, é filha de Carlos Arthur Cardoso e sua mãe a srª Elisa de Alencar Cardoso (profª de piano), seus pais estão descansando no Senhor.

A PIB do Rio é muito signi-ficativa para a vida de Elsie, foi nesta igreja tão querida que ela desde sua infância se realizou como pianista, organista e se dedicou ao órgão de tubo, regente de coro é também acordeonista e professora de música. Sua dedicação a PIB do Rio é de longos anos, participou do ministério do Pr. João Filson Soren (in memorian), Pr. Fausto Aguiar de Vascon-celos e atualmente Pr. João Soares Fonseca. São 60 anos de dedicação na música da PIB do Rio.

Aos 10 anos de idade rea-lizou o seu primeiro recital ao piano no auditório do Colégio Batista Shepard, do Rio, em benefício do orfanato Batista (hoje cidade batista da criança em Campo Grande no Rio de Janeiro). Sempre colaborou com o ministério de música na sociedade in-fantil, EBD, MCA, nos cultos, retiros, acompanhando can-tores e conjuntos de corais, organizou um conjunto de acordeões que atuava junto a união de treinamento nos cultos ao ar livre.

Por 22 anos atuou como pianista e organista, regente de coros Hosana e Cantores da Paz. Atuou como pianista na Igreja Anglicana do Rio de Janeiro e nos corais da Em-bratel e Petrobrás, na seção Central.

Formação AcadêmicaProfessora de música ten-

do curso superior de piano pela Academia de Música Lourenço Fernandes. Gra-duação em piano (UFRJ), aperfeiçoamento de piano (Conservatório Brasileiro de Música), Licenciatura em Música e Órgão (UFRJ), Pedagogia e Orientação Educacional (SUAM), Pós--graduação em Harmonia, Pedagogia Aplicada em Mú-sica Câmara (UFRJ), profes-sora de educação musical em vários colégios estaduais e particulares. Recebeu do antigo estado da Guanabara a medalha Silvio Romero.

A música em destaque: Dalton Fernandes

Hom ena -gem ao Pre-sidente da Associação dos Músi-

cos Batista Carioca, Sr.

Dalton Fernandes.Sr. Dalton Fernandes, nas-

ceu no Rio de Janeiro, é ca-sado com a Srª Marilene, é pai de Davi, Matheus, Pedro Gabriel, uma família feliz e todos se dedicam a música e a igreja. Dalton nasceu num lar evangélico, seus pais são Daniel Fernandes e Denicy Fernandes. Eles incentivaram Dalton desde a infância a se-guir a carreira musical e ele se tornou um mensageiro da música.

O seu curriculum é imen-so, enriquecido de trabalho e aperfeiçoamentos musicais, impossível de relatar tudo que merece atenção, mas é possível destacar um pouco de sua história musical, prin-cipalmente toda sua dedica-ção a Deus, a Jesus Cristo e a igreja.

Cargos que ocupou:Presidente da AMBC (Asso-

ciação dos Músicos Batistas Carioca). Está exercendo esta função por 6 mandatos no Rio de janeiro;

Representante da Global Missions Project (GMP) – USA;

Diretor de Música da AI-BOC - Associação das Igrejas Batistas do Oeste Carioca.

Ministério de música:Foi diretor de música na

PIB de Moça Bonita (RJ); ministro de música na PIB em Bangu (RJ); ministro de música na PIB em Vila da Penha (RJ); participou de vários congressos da AMBC, oficinas de música da CBC, encontro de coros, orques-tras e bandas; coordenou o projeto “Canta Natal” e “Canta Pascóa”, visando a união de coros da CBC para apresentações públicas em praças, shoppings e na es-cadaria da Câmara dos Ve-readores na Cinelândia (RJ); administração de reuniões, projetos e eventos da CBC; participação em viagens

missionárias com os coros por vários lugares do Brasil; tradução e adaptações de música; foi privilegiado com a moção de louvor na Câma-ra dos Vereadores do Rio de Janeiro; participou por várias vezes falando de música no programa Reencontro da TV Brasil, sendo entrevistado pela apresentadora Srª Helga Fanini.

Formação AcadêmicaPós-graduação Especiali-

zação em Regência de Coral no Conservatório Brasileiro de música; Bacharel - Curso de Música Sacra STBSB - Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil; Técnico em teoria musical do CBM; Clarineta - Escola de Música Villa Lobos e de instrumentos de sopro do Ministério da Cultura; Professor de culto cristão do Seminário Betel; Professor de culto cristão de musicalização e regên-cia congregacional no IBER (Campus avançado em moça bonita – RJ).

Experiência profissionalParticipação como músico

clarinetista das bandas: Ban-da Civil da Cidade do Rio de Janeiro, Banda da Guarda Municipal (RJ), Banda da Faculdade Souza Marquês, Banda Portugal, Banda da Polícia Militar (RJ) CEFAP, foi professor de música de vários colégios particulares.

Como presidente da AMBC coordenou vários workshops internacionais, principalmen-te dando apoio aos EUA: First Baptist Church Brandon - Flórida – EUA; First Baptist Church Dallas, Texas – EUA; Orquestra de Trombones e Flautas da GMP- Geórgia - EUA e Maestro Camp Ki-rkland e Orquestra – GMP - USA.

Neste ano de 2012 deu apoio ao Coro e Orquestra da First Batist Church Tallowood com apresentação em várias igrejas do Rio de janeiro, foi uma benção com mais de 100 componentes de coro e orquestra prestigiando o Brasil sobre a regência do maestro e ministro de música Carlos Ichter.

A Deus damos glória por estas vidas tão consagradas ao Senhor.

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10 o jornal batista – domingo, 25/11/12 notícias do brasil batista

No dia 22 de novembro é comemorado o dia do mú-sico e o Departamento de Ação Social da CBB em con-junto com a Junta de Missões Nacionais convidou o mis-sionário Pr. Leandro Poçam que é um rapper (músico) do projeto Street Church da JMN para escrever sobre a importância da Música em todos os aspectos sociais da sociedade. Queremos para-benizar a todos os músicos cristãos.

Pr. Leandro PoçamMissionário da JMNProjeto Street Church – Missão Batista Underground – São Paulo

A música fala, a músi-ca mexe, a música influencia. Já ouvi dizer que a música

tem o poder tanto para fazer com que o profano seja algo aceitável e praticável como também tem o poder de fazer com que as pessoas amem o que é sagrado. O ser humano é musical.

Ministério de Comunicação da PIB em Colatina

O pastor Rogério Augusto de Paula é pastor da Pri-meira Igreja Ba-

tista em Colatina, ES, há três anos, aonde vem desenvol-vendo um ministério muito abençoado com a Igreja e com a comunidade.

O pastor Rogério é autor de dois Projetos de Lei que foram transformados em Lei Municipal. Lei de Isenção de Taxa de Alvará de Funciona-mento para Templos Religio-sos e Lei que Regulamenta Visitas de Líderes Religiosos aos seus Fiéis nos Hospitais do Município de Colatina.

O título de Cidadão Colati-nense foi outorgado ao pastor Rogério Augusto de Paula pela Câmara Municipal de Colatina em sessão solene e estiveram presentes naquela solenidade seus familiares, liderança das igrejas batistas, autoridades militares, auto-ridades políticas e pastores locais.

Já vi a música mexer com a sociedade de uma forma incrível, inserindo um novo estilo, formando pensamen-tos e criando uma nova lin-guagem. No black music vi voltar o estilo de cabelo black power; no punk vi tomarem posição política, e assim vai. Tem o poder de motivar como também de consolar em momentos tristes. Música para correr,

O título de Cidadão Co-latinense foi entregue ao pastor Rogério pelo então Vereador Genivaldo Lie-vore, hoje Deputado Es-tadual, autor da proposta, que justificou sua indicação afirmando que a homena-gem é a oportunidade que a Câmara Municipal tem para reconhecer o trabalho que o pastor Rogério Augusto de Paula vem desenvolvendo nas comunidades, escolas, hospitais e presídios da nos-

para exaltar, para o roman-ce, para relaxar.

Alguns músicos consegui-ram criar um tipo de lingua-gem, fortalecer um tipo de religião conseguindo vários seguidores. Nos palcos, jo-vens divulgam de uma forma banal o sexo e a droga, unidos com as batidas, expressam le-tras que induzem, provocam e banalizam como o funk. Por isso repito, a música fala,

sa cidade. “Em tão pouco tempo o pastor Rogério fez pela nossa cidade o que levaríamos anos para fazer-mos”, afirmou o vereador, ressaltando ainda o bom transito que o pastor Rogé-rio tem em todos os setores da sociedade colatinense.

O pastor Rogério Augusto de Paula é casado com Josia-ne Capetine de Paula há 25 anos, é pai de Bruno Cape-tine de Paula (21) e Rogério Augusto de Paula Júnior (19).

a música mexe, a música in-fluencia. A Bíblia diz “Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir alguém a canção do tolo” (Ecl. 7.5).

Podemos utilizar a música para ensinar nas comunida-des e formar pensamentos sa-dios. Entendo a música como forma de fazer missões, canto para pregar Cristo, enten-dendo que posso influenciar minha geração e se tenho

O pastor Rogério com o seu jeito simples e humil-de de ser, porém seguro, tem deixado sua marca por onde tem passado, foi as-sim na cidade do Rio de Janeiro, onde residiu por 16 anos, pastoreou a PIB em Ramos por 12 anos, e rece-beu da Câmara de Verea-dores daquela cidade uma “Moção Honrosa” pelos re-levantes serviços prestados quando esteve presidindo a Associação Batista Leo-

um poder de influência nas mãos, não vou usá-la de for-ma contrária à vontade de Deus e, também, não vou ser aquele que, como um terrorista, lança uma bomba de destruição em massa e destrói a mente de muitos.

Esse é o papel do músico cristão: entender o contexto que vive e musicalizar fa-zendo as pessoas marcharem rumo à vontade de Deus, como um exército de Cristo.

Na comunidade do Paraisó-polis, na zona sul de São Pau-lo, notamos que lá a música está presente para todos os lados: nos becos, nas vielas e nas ruas. Usamos a música para ensinar, proclamar e para louvar, e temos visto a ação transformadora de Deus na vida das pessoas quando usamos a música como co-municação da Palavra. A mú-sica fala, mexe e influencia.

“Porque, na verdade, tendo Davi servido à sua própria geração, conforme o desíg-nio de Deus, adormeceu, foi para junto de seus pais e viu corrupção” (Atos 13.36).

poldinense, OPBB seção carioca e a Convenção Ba-tista Carioca.

O pastor Rogério Augusto de Paula agradeceu o título outorgado e enalteceu o cui-dado, o zelo e o carinho que a cidade tem dispensado a ele e sua família, “temos sido tratados como verdadeiros filhos dessa terra”, declarou o pastor Rogério. E finalizou dedicando o título recebido a Primeira Igreja Batista em Colatina.

Departamento de Ação Social da CBB

Música que influencia muitos

Pastor Rogério Augusto de Paula é homenageado pela Câmara

Municipal de Colatina

Pr Rogério e sua família Bruno, Josiane e Júnior Pr Rogério recebendo o titulo de cidadão colatinense das mãos do Deputado estadual Genivaldo Lievore

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11o jornal batista – domingo, 25/11/12missões mundiais

Willy RangelRedação de Missões Mundiais

Depois de uma lon-ga espera, a cons-trução do templo batista em Mânto-

va, na Itália, foi retomada no início deste mês. O missio-nário Pr. Fábio Pegas pede oração pelo templo e a igreja de Mântova, principalmente pelo período de crise por que passa a Europa.

Recentemente, a igreja em Mântova realizou três batis-mos. Segundo o missionário, foi um momento especial para os irmãos.

“Os batismos foram de grande encorajamento para a igreja, que neste momento de crise perdeu alguns de seus membros que voltaram para seus países de origem”, conta o missionário.

Pr. Fábio também pede oração pelos próximos can-didatos a batismo que estão sendo discipulados.

Retiro de jovens e conferência missionáriaO Pr. Fábio Pegas também

relata a realização de um re-tiro para jovens da igreja de Mântova, que teve participa-ção de mais de 50 pessoas.

“Foi muito desafiante e en-corajador, e os jovens saíram de lá motivados para já orga-nizarem o retiro do próximo ano”, conta.

Ailton de FariaRedação de Missões Mundiais

Os missionários Pr. Rawderson e Mayre Rangel, com os filhos Pe-

dro Henrique e Ane Rangel, estão há menos de um ano em Santiago do Chile. Se-gundo o pastor, a cidade é muito bonita, especialmente na estação da primavera. No entanto, esta beleza se con-trasta com a triste realidade que ocorre nesse mesmo período: quando o índice de suicídios aumenta muito.

O missionário informa que as tentativas de pessoas que tentam dar cabo da própria vida são tão comuns que se tornaram algo que já não sur-preende mais ninguém. Estu-dos apontam que o suicídio é a segunda causa de morte

Outra atividade é a realiza-ção de encontros semanais para casais da igreja.

“O que nos levou a ini-ciar esses encontros foi a consciência de que a base de uma igreja forte é feita de casais fortes e, conse-quentemente, de famílias fortes”, explica.

Em outubro, a igreja tam-bém realizou uma confe-rência missionária em uma pequena cidade próxima a Mântova.

“A Prefeitura nos empres-tou o teatro para que o even-to fosse realizado. Tivemos a presença de mais de 100 pessoas, a maioria do local”, conta Pr. Fábio. O pastor falou sobre o fim dos tempos e a volta de Jesus. A igreja já começa a ver os primeiros resultados.

não natural no Chile, perden-do apenas para os acidentes de trânsito – 30% e 28%, respectivamente. E, entre os adolescentes, a taxa é a mais alta da América Latina.

Ainda não são conhecidas as causas exatas, mas apenas em outubro os missionários acompanharam, de perto, três casos de suicídios.

“Um deles, que muito nos impressionou, foi o de um menino de 12 anos que se enforcou em casa. Outro foi de uma jovem de 17 anos que tentou se matar. Essas tristes histórias não lemos nas manchetes dos jornais, mas soubemos através de irmãos que tentaram ajudar”, conta o missionário.

“Nossa oração é para que o povo chileno conheça a Cristo, que nos dá paz e ale-gria. Que nesta primavera, os chilenos aceitem Jesus,

Igrejas-filhasA igreja em Mântova já pro-

duziu frutos, como as igrejas--filhas em Florença e Milão. Juntamente com os irmãos de Florença, foi realizada uma atividade evangelística para tornar a igreja conhecida na cidade.

“Algumas pessoas passaram a frequentar a comunidade cristã desde aquele momen-to. No entanto, a igreja em Milão carece de um pastor em tempo integral”, diz o pastor.

O missionário agradece todas as orações e contribui-ções ao projeto Um Templo para Mântova e pede que os irmãos brasileiros intercedam por ele e a esposa, Nathalia, que está grávida.

“Pedimos por esse perí-odo de gestação, para que

como Salvador e Senhor, e sintam essa alegria dentro de seus corações”, finaliza o Pr. Rawderson Rangel.

Maria Sophia chegue com muita saúde e que a nos-sa família continue sendo

Você pode acompanhar, a t ravés do blog cmisio-nero.blogspot.com , um pouco mais do trabalho

um ponto de referência no campo onde o Senhor nos colocou”, conclui.

que é realizado por esta famíl ia missionária que testemunha do Evangelho no Chile.

Obras do templo em Mântova são retomadas

Missionários trabalham contra suicídios no Chile

Missionário Fábio Pegas com irmãos da igreja em Florença

Retiro de jovens de Mântova

Santiago do Chile

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12 o jornal batista – domingo, 25/11/12 notícias do brasil batista

Pr. Almir de OliveiraPresidente da PIB em Cruzeiro do Oeste, Paraná

A gratidão de nossa Igreja veio acom-panhada de muitas atividades na obra

do Senhor. Louvamos a Deus pelo envolvimento missioná-rio da nossa Igreja que tem procurado desenvolver proje-tos e estratégias para alcançar o coração daqueles que ainda não confessam Jesus como o seu Senhor e Salvador. No mês de outubro, quando exa-tamente no dia 20 comple-tamos 49 anos como Igreja organizada e entramos no ano do Jubileu de Ouro, procura-mos desenvolver várias ações evangelísticas tais como: Dis-tribuição de literatura evan-gélica no centro da cidade com os jovens e adolescentes; Cultos em nossa congregação e ponto de pregação; Projeto “Jesus, a Água da Vida”, nos arredores da Feira Municipal, onde distribuímos cerca de 1500 copinhos d’água com folhetos da Palavra de Deus; Programação especial e re-creativa pelo dia das crianças; Abertura da campanha evan-gelística “Há Vida em Jesus”, com o uso da estratégia da

Ricardo GaliassoPIB de Cachoeiro de Itapemirim, ES

Tomou posse como ministro da juventu-de da Primeira Igreja Batista de Cachoeiro

de Itapemirim, ES, ministério auxiliar do pastor João Luiz de Sá Melo, no dia 28 de ou-tubro, o pastor Diego Juliano Bravim, presidente da Juven-tude Batista Brasileira (JBB), que estará à frente de uma membresia de 500 jovens

“Operação André.” Além disso, após as campanhas de Missões Mundiais e Estaduais, estamos em plena campanha de Missões Nacionais no es-forço de ajudar na evangeli-zação de nossa Pátria.

Nos dias 20 e 21/10 acon-teceram os dois cultos de Ação de Graças pelos nossos 49 anos com a presença da PIB de São Tomé, PR, e do pastor Cleber Montani e do pastor Carlos Adriano Mota da IB Ebenezer de Guaíra, PR, que nos trouxeram gran-de enlevo e edificação espi-ritual através das mensagens cantadas e pregadas. Esteve

fora os ainda não membros.Foi uma celebração com

cerca de 1000 pessoas, para festejar esse momento que é um marco na vida dessa igreja, sendo prestigiada por vários familiares, amigos e algumas lideranças como: Pr. Luiz Klitzke - Diretor Exe-cutivo da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo; Pr. Washington Viana - Vice Presidente da Convenção Batista do Estado do Espirito Santo e foi o orador; Pr. Ori-valdo Pimentel Lopes - Vice

também conosco o pastor Gentil dos Santos, Coordena-dor da Associação de Igrejas Batistas do Oeste Paranaense. Em seguida tivemos um deli-cioso jantar preparado e ser-vido pelas nossas dedicadas irmãs da MCA. Foi também preparado por nossas irmãs no dia 28/10 um gostoso almoço de confraternização pelo aniversário da Igreja. Por tudo isso, somos gratos a Deus. Ao Senhor, todo o louvor e adoração. “Porque Dele e por Ele e para Ele são todas as coisas. Glória pois a Ele eternamente. Amém” (Romanos 11.36).

Presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Espirito Santo; Pr. Oswaldo Moura - Presidente da Associação de igrejas de Vitória; Gilciane Abreu - Diretora Executiva da Juventude Batista Brasileira; Luiz Carlos - Diretor Execu-tivo da Juventude Batista Ca-rioca; Pr. Leonardo Amorim - Presidente da Associação de Jovens da região centro de Santa Catarina.

Que Deus possa honrar e abençoar o ministério do pastor Diego.

PIB em Cruzeiro do Oeste agradece a Deus pelos seus 49 anos

Pr. Diego Bravim toma posse como ministro da juventude

Da esquerda para direita Pr.Cleber, Pr.Almir e Pr.Gentil Coral da PIB de São Tomé

Pr. Almir (ao centro), jovens e adolescentes que participaram da Ação Evagelística

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IB Betânia em Gravatá comemora 56 anos

Pastores presentes no aniversário

Coro Betânia

Templo da IB Betânia

13o jornal batista – domingo, 25/11/12notícias do brasil batista

Juciclécia Célia SalgadoMembro e secretária da IB Betânia em Gravatá

Nos dias 28, 29 e 30 de setembro a Igreja Batista Be-tânia em Gravatá

celebrou com muita alegria seus 56 anos de existência. A programação contou com participações de igrejas coir-mãs, amigos convidados, líderes denominacionais e os seguintes pastores: Pr. Hanstalvers de Barros Lo-pes (pastor interino), Pr. Ro-berto Carlos de Santana Je-sus (membro da Igreja), Pr. Daniel Rodrigues da Silva (membro da Igreja), Pastor Fabiano dos Santos Bezerra (IB Lídia Queiroz), Pr. José Marcone Fernandes Marques (Presidente da Associação Olindense), Irmão Cícero de Paula Mendonça (Congrega-ção da PIB Águas Compridas em Gravatá).

Esteve presente como pre-letor oficial o pastor Emina-dabe Gaião Dias (IB Memo-rial Guadalupe, Olinda), tra-zendo mensagens edificantes com o tema: “Proclamando Cristo, a Salvação”. Tivemos participações musicais inspi-radoras, contamos também com a participação do Coro Betânia, dirigido pela irmã Eliane Márcia. A Deus toda a honra e toda glória.

Histórico da IgrejaNo dia 17 de junho de

1956 cerca de oitenta irmãos oriundos da Primeira Igreja Batista local, reuniram-se em uma residência de proprie-dade do irmão José Nicolau, na rua Estevão Câmara, nº60, sob a direção do Dr. David Mein, pastor da Igreja Batista do Cordeiro, Reitor do Semi-nário e Presidente da Con-venção, que havia sido con-vidado por uma comissão, que anteriormente viajara a Recife com esta finalidade.

Organizaram-se em congre-gação naquele dia e delibe-raram a constituição de uma diretoria que constou dentre outros nomes: irmão José Sal-gado, como vice-presidente; irmã Berenice Sena, como 1ª secretária, hoje, mãe do pastor Flávio Germano e Deolinda Gomes, como 1ª Presidente da Sociedade de Senhoras. Ficou determinado a procura de um imóvel mais apropriado, ou seja, um local com dependências maiores para um templo.

No dia 08 de julho do mes-mo ano, o culto adminis-trativo já foi realizado no novo endereço, na Praça 10, nº99 (local que seria utiliza-

do por um bom tempo como santuário e classe da EBD). Neste período existia uma congregação na zona rural, no distrito de Russinha, que tinha a devida assistência dos irmãos.

No dia 12 de setembro, em culto administrativo foram indicados vários nomes para denominar a futura igreja. Aliás, todos os preparativos estavam em andamento. Os

nomes sugeridos foram: Igre-ja Evangelizadora Batista; Igreja Batista do Nordeste; Igreja Batista 26 de Setembro; Igreja Batista Nova Jerusalém e Igreja Batista Betânia que foi aceito pela maioria dos presentes, tendo sido propos-ta do pastor David Mein.

Chegou o grande dia 26 de setembro de 1956, às 19 horas inicia-se o Concílio de organização da Igreja. Esta-

vam presentes, praticamente, toda a liderança Batista em Pernambuco. Constituída por 17 pastores tendo como pre-sidente o pastor David Mein, como secretário e pastor Francisco de Assis Carvalho e os membros José Leôncio Rodrigues, Lívio Cavalcante Lindoso, Hermes Cunha e Silva, Severino Carvalho, Merval Rosa, Rubem Lima, Benilton Castro Bezerra, Gu-

mercindo Medeiros, Alcides Barbosa, José Munguba So-brinho, Antônio Marques Lisboa Dorta, José Bezerra de Lima, Alípio de Souza Leão, Manoel Almeida e Graipon Columbus Tensson.

Houve muita alegria na-quela noite festiva. A nova Igreja iniciava sua existência com 100 membros, sendo 81 efetivos e 19 que foram batizados naquele mesmo culto. O primeiro hino ento-ado em louvor a Deus foi o de nº 456 “O Estandarte” e a 1ª proposta aprovada foi a de cooperar com a Conven-ção Batista Evangelizadora, hoje Convenção Batista de Pernambuco.

Na década de 60, como resultado de campanhas e contribuições, o primeiro patrimônio foi adquirido: a casa na Rua Vereador Elias Torres, nº87, para abrigar o templo. Alguns arranjos foram realizados, possibi-litando improvisadamente organizar a Escola Bíblica, o gabinete pastoral e outras dependências.

Os espaços eram precários. Era preciso reformar, porém, só nos anos 80 foi construída a primeira sala, onde hoje funciona a biblioteca. Sem disponibilidade de recur-sos, só foi possível retornar a construção a partir de 1990, uma vez que a igreja conta-va apenas com o orçamento próprio e em poucas oportu-nidades com a ajuda da de-nominação. Naquele ano foi planejado através de asses-soria de engenharia, plantas e projetos para a construção de toda estrutura que abriga-ria um edifício de educação religiosa e o santuário, e que seria construído por etapas. Ao longo de dez anos, pro-gressivamente foi executada. A obra começou na parte de trás, colada à biblioteca, até à frente, quando foi demolido o templo e levantado o novo.

Em 2000 as dependências estavam sendo utilizadas, porém muitas, não estavam com o acabamento devido. Há três anos passados foi en-tão, concluído o acabamento e a ampliação de outros es-paços, passando a Igreja a contar com suas instalações em perfeitas condições de uso. O que foi decisivo para a criação e instalação do Colégio Batista Betânia nas suas dependências. E que tem sido um marco histó-rico e positivo, tanto pela aceitação e repercussão na sociedade, como pelo instru-mento utilizado pela Igreja, para educar e evangelizar a nossa cidade.

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14 o jornal batista – domingo, 25/11/12 ponto de vista

O nosso texto é Ma-teus 26.41-46. Trata-se da expe-riência de Jesus

no Getsemani – a antessala do Calvário. Fico impressio-nado com a clareza de Jesus em expor a Sua missão. “E disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer por si mesmo, senão o que vir o Pai fazer; porque tudo quanto ele faz, o Filho faz também. Porque o Pai ama o Filho e mostra-lhe tudo o que ele mesmo faz; e lhe mostrará obras maiores que estas, para que vos admires. Pois, assim como o Pai ressuscita os mor-tos e concede-lhes vida, as-sim também o Filho concede vida a quem ele quer” (João 5.19-21). Ao lermos a Oração

Sacerdotal de Jesus (João 17), podemos aprender que a Sua vida foi caracterizada pela obediência incondicional. O prazer do Filho era obedecer ao Pai.

No nosso texto em análise, Jesus dá uma ordem: Vigiai (Mat. 26.41). Ele nos alerta quanto ao perigo de estar-mos desatentos diante das forças invisíveis do mal, de caminharmos para dentro da tentação. A atenção concen-trada de Jesus no Getsemani contrasta com a sonolência dos discípulos (Mat. 26.43). É assim que está a Igreja hoje: sonolenta, desatenta, absor-ta em seus interesses mera-mente religiosos e insensível à realidade do mundo sem Cristo. Percebemos o perigo da acomodação, da mesmice

diante da guerra entre a carne e o espírito. Jesus achou os discípulos dormindo, com os olhos pesados. É assim que está a Igreja: pesada com tanto ativismo meramente re-ligioso, caracterizado por um tradicionalismo pernicioso.

Jesus foi orar pela terceira vez (Mat. 26.44), e ao voltar para a companhia dos discípulos, encontrou-os dormindo. O nos-so Senhor está vendo a Igreja dormindo num mundo de pes-soas acordadas para fazerem o mal. Martin Luther King dizia que não se impressionava com o grito dos maus, mas com o si-lencio dos bons. Os discípulos cansados e sonolentos revela a realidade da Igreja hoje. O mundo está entrando na igreja deixando-a anestesiada, insen-sível. O Senhor nos chamou

de dentro para fora do mundo para sermos diferentes e rele-vantes em nossa mensagem. Por esta razão, John Poulton de-clara: “A pregação mais eficaz provem daqueles que vivem conforme aquilo que dizem. Eles próprios são a mensagem. Os cristãos têm de ser seme-lhantes àquilo que falam. A comunicação acontece funda-mentalmente a partir da pessoa, não de palavras e ideias. É no mais íntimo das pessoas que a autenticidade se faz entender; o que agora se transmite com eficácia é, basicamente, auten-ticidade pessoal”. Foi isto que Jesus nos ensinou em todo o Seu ministério.

O Senhor Jesus obedeceu ao Pai e nos deixou um le-gado preciosíssimo. Somos desafiados a ser Seus imitado-

res. Então, devemos imitá-lo na Sua encarnação tendo o mesmo sentimento dele (Fil. 2.5-8); no Seu serviço, pois Ele mesmo não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos (Mat. 20.28). Assim como Ele lavou os pés dos discípulos, servindo-os, assim devemos fazer também uns com os outros. Imitá-lo em Seu amor, pois Ele nos amou e a Si mesmo se deu por nós (Ef. 5.2). Imitá-lo em Sua mis-são ao revelar com Suas ati-tudes e atos o amor do Pai, em buscar e salvar o perdido (Luc. 19.10). Ser como Cristo na Sua obediência até a morte e morte de cruz. Identificados com Ele iremos até às últimas consequências sempre para a Glória de Deus Pai.

Da sua PIB em Cachoeiras de Macacu, RJ

A PIB em Cachoei-ras de Macacu, RJ, com 88 anos de Organizada, duran-

te os quais, cumprindo sem-pre com suas finalidades, principalmente na divulga-ção da pregação do evan-gelho do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, tendo passado por aqui vários pas-tores de renomados nomes, cumpri-nos ressaltar que dentre estes, no momento atual encontra-se conosco o também ilustre obreiro, pastor Luciano Cozendey dos Santos.

Consagrado ao Santo Mi-nistério da Palavra e a cer-ca de 7 anos trabalhando nesta Grei, sendo dois anos como pastor auxiliar e cinco como nosso pastor titular e presidente. No transcurso

desta data comemorativa, do profundo do nosso coração, e de bom grado, desejamos manifestar publicamente ao nosso querido pastor Lucia-no, que é casado com a irmã Janine Fonseca de Freitas Cozendey dos Santos, sua fiel esposa, dedicada, importante e brilhante ajudadora no seu ministério, a quem também agradecemos. São pais de um casal de filhos que Deus lhes presenteou, David e Ana Sophia.

Por ser este ilustre obrei-ro, uma pessoa dedicada, amável, respeitado na nossa comunidade e denomina-ção, verdadeiro homem de Deus, de conduta ilibada que durante este tempo tem transmitido muito amor e admiração para com os que o cercam, homem valoroso e trabalhador incansável, com-petente, carinhoso, humilde e honesto, na conduta do

seu ministério. Marcas que o caracterizam dando-lhes credenciais e respeitabilida-de para exercê-lo. Que O Senhor nosso Deus conti-nue abençoando-o abundan-temente, juntamente a sua digníssima família e a todos quantos colaboram como seus auxiliares.

Conscientes de que não poderíamos deixar passar em branco esta tão significativa data, ficam aqui registradas nossa singela, mais sincera homenagem, em caráter de reconhecimento e gratidão. Pastor Luciano, ao senhor e sobre tudo ao nosso Deus, por tê-lo um dia colocado junto de nós, para cuidar deste rebanho, nosso muito obrigado.

Da sua Igreja que muito bem lhe quer e o ama, nos-so mui cordial e fraterno abraço.

Jeremias 3.15.

Aniversário de ministério pastoral

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15o jornal batista – domingo, 25/11/12ponto de vista

Como ter igrejas for-tes, saudáveis, efe-tivas, participantes e influentes em seu

meio ambiente? Como ter igrejas que testemunhem um evangelho significati-vo e vivamente perceptível na vida de seus membros? Como ter uma igreja cujos membros sejam emocional-mente equilibrados, espi-ritualmente maduros, estu-diosos da Palavra de Deus, da sã doutrina; membros que conhecem o mundo presente e suas ideologias, que reagem a esse mundo sem Deus por meio de uma vida consagrada a Deus e à sua Palavra; membros que influenciam o meio ambien-te em que vivem, estudam e trabalham como luzeiros, como sal, temperando a vida de modo a serem líderes onde vivem? Como ter uma igreja onde todos conhecem seus dons de serviços, todos discipulam, são seguidos em palavra e vida concreta por seus discípulos como modelos de vida em íntimo relacionamento com Deus; que possuem uma vida pie-dosa a toda prova?

Quem não gostaria de ser membro de uma igreja com este perfil? Qual pastor em sã consciência de seu mi-nistério não gostaria de con-quistar tudo isso para sua igreja? Qual líder de igreja

não gostaria de liderar um ministério ou departamento de uma igreja com estas ca-racterísticas?

Você pode ter eventos, programas, elaborar estra-tégias, criar publicidade se valendo das mais atualizadas descobertas de marketing, aplicar modernas técnicas de liderança, descentrali-zar as decisões de modo a desenvolver empenho co-laborativo, mesmo assim, sem conversão, sem oração, sem paixão por relaciona-mento íntimo com Deus, sem atitude de abnegação aos princípios bíblicos, nada disso poderia se concretizar. Cito isso, pois me parece que muita gente tem con-fundido Cristianismo ape-nas com trabalho na igreja. Cristianismo é muito mais, é vida; é relacionamento com Deus, consigo mesmo e com o próximo; é conhecimento bíblico e doutrinário. Traba-lho na igreja é resultado de tudo isso. Trabalho na igreja, mesmo com qualidade, sem isso tudo, é apenas um tra-balho bem feito, nada mais.

Muito empenho será ne-cessário para que tenhamos uma igreja como aquela que mencionamos no início. Mas praticamente nada consegui-remos sem líderes e minis-tros que tenham uma vida exemplar diante de Deus e dos outros com elevada

qualidade; que conheçam de fato a Bíblia, a Teologia; que saibam analisar a cultura presente e os cenários que estão se formando que mui-to influenciarão a igreja e a vida de seus membros; que ao conhecer estes cenários saibam, com competência bíblica e teológica, encon-trar respostas seguras para o povo de Deus; que tenham uma família exemplar; que tenham experiência prática e concreta no ministério; que conheçam e priorizem sua agenda considerando seus dons de serviço; que saibam valorizar o potencial das pessoas; que saibam geren-ciar com criatividade e amor conflitos humanos; que te-nham equilíbrio emocional; que sejam envolvidos no meio ambiente em que vi-vem de modo a influenciá-lo por meio de uma vida cal-cada em princípios cristãos.

Quem não gostaria de ser pastoreado por um ministro com estas qualidades? Qual igreja não gostaria de ter um pastor assim? Qual ovelha não se sentiria acolhida por este modelo de pastoreio?

Só conseguiremos líde-res e ministros com essa qualificação quando con-seguirmos priorizar a área de educação teológica de nossa denominação; quando tivermos seminários que te-nham docentes qualificados

com as mesmas característi-cas; quando estes mesmos seminários adotarem uma pedagogia integral que ob-jetive não apenas informar, mas formar e transformar seus alunos; quando a teo-logia e os estudos bíblicos ensinados tenham sido já encarnados na vida de seus professores e professoras; quando os seminários pro-videnciarem espaço para a formação ministerial-prática para seus alunos; quando os currículos dos seminários forem construídos conside-rando também o “chão da igreja”, a cultura contempo-rânea que afetará o modo de se viver o evangelho; quando os seminários forem ambiente de piedade, de-voção e oração; quando os seminários deixarem de ser trincheiras contra as igrejas, ministério e denominação e passarem a ser formadores de líderes que saibam dialo-gar com estes ambientes de forma construtiva.

Tudo isso é possível com o MEC ou sem o MEC, nesse ponto, vejo muita discussão passional sem conhecimento das leis e das experiências que têm sido alcançadas na prática.

Mas tudo isso não será possível se continuarmos a criar seminários que pecam na qualidade do ensino; que apenas focalizam a forma-

ção seja acadêmica, seja ministerial-prática, mas que desconsideram a qualidade de vida ou mesmo a capa-citação de seus professo-res; que não investem em biblioteca, em qualificação continuada da docência e equipe de funcionários; que lesam seus alunos ofere-cendo cursos ilegais (falta aqui o exemplo de moral e ética); que oferecem forma-ção descontextualizada; que não proporcionem aos seus alunos condições para a sua formação pessoal, mudança de vida, capacitação para serem não apenas obreiros, mas líderes exemplares; que não possuem matriz curri-cular (em vez disso “grade” curricular) equilibrada en-tre a formação acadêmica, ministerial-prática e pessoal. Nos últimos anos temos vis-to a criação sem critérios de seminários, parece-nos que qualquer pessoa que deseje acaba criando um seminá-rio teológico, sem qualquer necessidade de dar contas à denominação, ao seu futuro e ao futuro das igrejas.

Não podemos mais ficar parados como denomina-ção diante do cenário pre-ocupante pelo qual passa a educação teológica batista no país. Onde chegaremos? Que futuro estamos dese-jando para nossas igrejas e denominação?

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