edição 46 domingo, 11.11.2012 r$ 3,20 Órgão oficial da...

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1 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ ISSN 1679-0189 Ano CXII Edição 46 Domingo, 11.11.2012 R$ 3,20 Neste Natal, doe esperança a uma criança do PEPE Missões Mundiais promove neste final de ano a campanha Doe Esperança. Para participar, você deve enviar, até o dia 30 de novembro, uma mensagem de carinho às crianças do PEPE em quatro países: São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Paraguai e Haiti. Vá até a página 11 e saiba como participar. Um novo templo batista no Ceará No distrito de Dourado, município de Morada Nova, no Ceará, mais um templo batista foi construído. Os recursos para construção são divididos pelas duas Instituições Parceiras: CMU (Christian Mission Un- limited) e CBC (Convenção Batista Cearense). É mais uma vitória para os batistas do Ceará (página 13).

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1o jornal batista – domingo, 11/11/12?????

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ

ISSN 1679-0189

Ano CXIIEdição 46 Domingo, 11.11.2012R$ 3,20

Neste Natal, doe esperança a uma criança do PEPE

M i s s õ e s M u n d i a i s promove neste final de ano a campanha Doe Esperança. Para participar, você deve enviar, até o dia 30 de novembro, uma mensagem de carinho às crianças do PEPE em quatro países: São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Paraguai e Haiti. Vá até a página 11 e saiba como participar.

Um novo templo batista no Ceará

No distrito de Dourado, município de Morada Nova, no Ceará, mais um templo batista foi construído. Os recursos para construção são divididos pelas duas Instituições Parceiras: CMU (Christian Mission Un-limited) e CBC (Convenção Batista Cearense). É mais uma vitória para os batistas do Ceará (página 13).

2 o jornal batista – domingo, 11/11/12 reflexão

E D I T O R I A L

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Rua Senador Furtado, 56 - CEP 20270-020 - Rio de Janeiro - RJ).

Cartas dos [email protected]

Parabéns!• Quero parabenizá-lo

pela iniciativa de nos ofe-recer OJB online. Tem sido uma grande bênção.

Pr. Pérsio Luiz

Ao Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

• Muito obrigada pelo ex-celente estudo “Reflexões sobre profecias humanas” (21/10/12). Chegou em hora oportuna quando estamos estudando na EBD o Livro do Apocalipse, o qual muitos interpretam sem um funda-mento e confundem os leito-res. Na nossa classe da EBD temos procurado incentivar uma interpretação abrangen-te dentro da visão global do propósito da Bíblia, desde Gênesis até Apocalipse. Es-pero que o irmão continue escrevendo para esclareci-mento e edificação de todos nós os leitores.

Ycléa Cervino

Os profetas• Na condição de cren-

t e ba t i s t a (ho je aos 69 anos) tenho acompanhado com muito interesse os

art igos do pastor Isaias. Na edição 42 ele discorre sobre os profetas. Exce-lente artigo.

Como vivemos no auge dos “profetas e suas profeta-das”, se falsos ou não, fico a me indagar sobre o relato do Senhor Jesus Cristo em Lucas 16.16 que diz: “A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o Reino de Deus, e todo o

homem emprega força para entrar nele”.

Será que Jesus os nomeou depois do relato em Lucas? Os que discordam disso (por-que há alguns que discor-dam) deveriam questionar com o Senhor Jesus e não simplesmente contestar a Palavra de Deus (se é que a conhecem e usam).

Fernando MartinsPasso Fundo, RS

Nossa história• É com empolgação

que parabenizo os edito-res de O Jornal Bat is ta, pela nobre colaboração em trazer à memória, as ra ízes sól idas de nossa história Batista no Brasil. Quero destacar a preciosa contribuição do jornalista Othon Ávila Amaral, este incansável pesquisador e colaborador da his tór ia dos batistas brasileiros. É necessário que se relem-bre tão nobre causa aos já esquecidos pelo tempo, e que se faça conhecer aos jovens de hoje. Para que se mantenha viva e atualizada nossa história Batista. Sin-to-me enobrecido quando leio sobre a base de nossa história e exaltado com as biografias desses heróis de nossa carreira cristã. Meus valorosos editores, por fa-vor continue trazendo-nos as mais belas lições de nos-sos desbravadores. Deus os abençoem.

José Carlos da MattaPr. auxiliar na Igreja Ba-

tista de Marco II em Nova Iguaçu, RJ

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEPaschoal Piragine JúniorDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOArina Paiva(Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ)

CONSELHO EDITORIALMacéias NunesDavid Malta NascimentoOthon Ávila AmaralSandra Regina Bellonce do Carmo

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIARua Senador Furtado, 56CEP 20270.020 - Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

Segundo uma pesquisa realizada pelo institu-to Gallup World Pol com a participação

da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os brasileiros dão em média nota 8,6 ao seu nível de felicidade hoje e para uma perspectiva para daqui a 5 anos. O que torna o Bra-sil um país feliz pela terceira vez consecutiva. Mas será que esta felicidade é real ou apenas superficial? O que dá ao cristão felicidade?

Nesta edição de O Jor-nal Batista você encontrará, além das notícias do Brasil Batista, diversas reflexões

sobre a felicidade. Uma bela oportunidade de pensar so-bre o seu próprio nível de felicidade, assim como de sua família. E isso acontece quando se repensa nas pers-pectivas do que lhe faz feliz. Considerando atentamente onde você está buscando a felicidade. Bem como, se está fazendo as pessoas a sua volta feliz.

A verdade é que a felici-dade do cristão é construída por coisas do Alto, aqui-lo que vem da vontade de Deus. A realização daque-le que conhece e se entre-gou a Cristo, está em viver

a verdade de Deus e não o modismo da época. Isso por-que segundo a sociedade, a felicidade está diretamente ligada ao consumismo e a realizações humanas, mas em nenhum momento cita a realização espiritual.

Esta realização vem de cumprir as ordenanças de Deus, que causam bene-fícios espirituais, ou seja, felicidades bem maiores do que as humanas. É claro que ter um carro novo, estar bem empregado e ter uma boa casa deixa qualquer um feliz, mas a questão é que todos esses bens precisam

ser felicidades secundárias para o cristão. Felicidades conquistadas depois de con-quistar a felicidade Divina. É importante que o Reino de Deus esteja em primeiro lugar (Mateus 6.33), e isto inclui a felicidade.

Buscar a sua própria felici-dade e a felicidade daqueles que estão a sua volta é uma característica genuína do ser humano, mas o grande se-gredo está no que você tem buscado como felicidade. “Gloriem-se no seu santo nome; alegrem-se os cora-ções dos que buscam o Se-nhor” (I Crônicas 16.10). (AP)

3o jornal batista – domingo, 11/11/12reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIvEIRA SANCHES

Ele se mostrava triste e preocupado. Salvo há muitos anos viu a Igreja passar por

várias transições. Algumas para melhor. Outras para pior. Foi doutrinado a orar e respeitar seu pastor. No caso tinha admiração pro-funda pelo líder atual. Mas algo estava errado com o pastor. Nos últimos anos o pastor vinha “pregando para girafas”. Sermões vazios de conteúdos bíblicos. Muitas piadas durante as mensagens para fazer o povo rir. Cita-ções exageradas de “teólo-gos e filósofos” do passado. Séculos XVI e XVII. Claro, o pastor fez um curso, “não presencial” de doutorado no exterior. Nada contra o título de Doutor. Ele mesmo acu-mulava em seu currículo vá-rias pós em diferentes áreas e aspectos de sua profissão. Necessidade profissional para se manter no mercado de trabalho. Nada contra o ser culto. Mas, no caso da Igreja, estava sobrando

“cultura” e faltando alimento espiritual para o rebanho. Sua Igreja era composta de salvos bem simples, alguns analfabetos e outros com especializações, nas mais variadas áreas, inclusive pós--doutorados. Alguns ocu-pavam elevados cargos no setor público e privado. No santuário todos eram apenas ovelhas à procura de alimen-to espiritual para suportar e superar a semana na grande cidade.

Ao adentrar o templo todos esqueciam por duas horas seus títulos honoríficos. Suas posições de comando nas empresas. Até mesmo o sta-tus social não era levado em consideração. Eram apenas irmãos em Cristo. Ovelhas a serem conduzidas aos pastos verdejantes e às águas tran-quilas da Palavra de Deus. Apenas isto, nada mais a ser acrescentado.

Claro que o pastor deveria ler bons livros de teologia, filosofia, sociologia e até os últimos lançamentos do

mercado literário. Sua função exige o aprimoramento de conhecimento em todas as áreas do saber. Uma coisa é ler um livro sobre deter-minado assunto. Outra bem diferente é pregar o conteúdo de tal livro para o rebanho. Em muitos casos as ovelhas leram o tal livro antes do pastor. Inclusive com análi-ses mais criteriosas sobre o autor, o conteúdo, a editora e o marketing. Portanto não careciam de repetição. Isto significava desperdício de tempo. Algumas ovelhas che-gavam a comentar: “o pastor esta semana leu a resenha ou o livro tal”. A mensagem condenava o mensageiro. Quando a interpretação pas-toral não se encaixava com a crítica dos ouvintes, a sen-sação de perda de tempo no culto era estampada em cada rosto e, às vezes nos sorrisos marotos de alguns.

Enquanto isto o rebanho era enfraquecido por falta de alimento espiritual. Razão de sua tristeza e decepção.

O pastor estava cometendo dois pecados gravíssimos, que o ministério não pode, sob pena de fracasso total, incorrer. Provérbios 29.18 diz: “Não havendo profecia, o povo se corrompe...” e Provérbios 27.23 recomenda: “Procura conhecer o estado das tuas ovelhas; põe o teu coração sobre o gado...” Re-banho alimentado responde com alimentos saborosos ao que o pastoreia (Prov. 27.26-27). O contrário significa falta de paz na Igreja, ovelhas magérrimas e tristes.

No último domingo, con-tinuou: “Fui assistir o culto numa Igreja mais simples”. Não era seu costume tal pro-ceder. Mas, não resistiu à ten-tação. O pastor trouxe men-sagem simples, bíblica sob a unção do Espírito. O texto que serviu de base à men-sagem, não foi usado como pretexto. Saiu confortado e desafiado à maior intimidade com Deus. Estava pensando em solicitar transferência para tal Igreja. Mas, como

deixar os irmãos de décadas de convívio? A Igreja que viu crescer? Difícil a decisão, por isso estava triste.

Solicitei autorização para usar sua frase como título destes rabiscos. Aquiesceu. O tema sugere que se escre-va um livro sobre cuidado pastoral. Lembrando aos pas-tores as palavras carinhosas de Jesus a Pedro, antes de ser assunto aos céus: “Pe-dro você me ama de ver-dade? Apascenta as minhas ovelhas, cuida dos meus cordeirinhos” (João 21.15-17). Jesus não disse a Pedro prega às girafas. Girafas não carecem de pastoreio. Im-ponentes, elas conseguem, por si só, os melhores ali-mentos. Ovelhas carecem de cuidados especiais, que só o pastor comprometido com o rebanho e o dono do reba-nho, Jesus, sabe ministrar. Carecemos com urgência de PASTORES de ovelhas. Estas estão clamando por pastoreio bíblico.

www.juliosanches.org

4 o jornal batista – domingo, 11/11/12

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Alegrem-se no Senhor

reflexão

O Salmo 64 começa com uma relação impressionante de perigos e ame-

aças que cercam aqueles que buscam viver em comunhão com o Senhor. Por isso, ima-ginamos que o final será trá-gico. Para nossa surpresa, o final é de júbilo: “Alegrem-se os justos no Senhor e Nele busquem refúgio. Congra-tulem-se todos os retos de coração” (Salmo 64.10).

O autor do Salmo 64 é realista: se é que desejamos viver em comunhão com o Senhor, podemos contar com a oposição do mundo. Aquilo que a Bíblia chama de “justo”, de “retos de cora-ção”, sempre constitui uma razão para o ódio daqueles que desprezam a Deus. Cren-tes ingênuos acreditam que o

mundo gosta daqueles que se esforçam para obedecer ao Senhor. Por isso, ficam muito escandalizados, quando são perseguidos e injustiçados...

Aceitar a Cristo faz uma mudança radical na mente e na conduta. O mundo não tolera o comportamento cris-tão. Consequentemente, nun-ca será no mundo que en-contraremos alegria genuína. Logo, acertam os cristãos que se concentram no Senhor, para sentir alegria. O júbilo que o Senhor causa dentro de nós é genuíno e profundo. Tão profundo e genuíno, que as maldades do mundo não conseguem atingir e destruir. Alegria no Senhor é como árvore de raízes profundas: mesmo com sequidão ao redor, suas folhas continuam verdes e saudáveis.

Eusvaldo Gonçalves dos SantosColaborador de OJB

Nos informa a Bí-blia em Hebreus 9.27, que ao ho-mem está orde-

nado morrer uma só vez, vindo depois disto o juízo. Se Deus tivesse a condição de se arrepender, os primeiros a voltarem ao céu seria os anjos que participaram da rebelião de Satanás.

Existe a falsa ideia de que o ser humano retorna a forma uterina com as características de outro e até mesmo de um ente querido em uma especie de clonagem, usando uma palavra mais recente, reen-carnação, e também a falsa ideia de que a alma pode fi-car em um determinado lugar para expurgar o seu pecado e depois de limpo ou purifica-do entrar no céu.

Essas e outras falsas ide-ologias tem como objetivo negar a existência de um lu-gar de tormento eterno, onde o homem em sã consciência passará a eternidade sem a presença de Deus, junto com aquele que engana e mente, que no falar de Jesus é o pai da mentira.

Reciclar a vida após a mor-te é a grande jogada diabóli-ca, que engoda as pessoas e as leva para o lugar longe de Deus. Precisamos observar que o ser humano foi criado para o louvor do seu Criador, Adão que foi engodado por sua mulher, que foi engana-da ao ouvir a meia mentira contada pelo enganador. Na tentativa de esclarecer ele continua a enganar criando meios de levar o ser humano a continuar na desobediên-cia, dando ouvidos a ele. O Diabo não pregou uma mentira, ele trocou a verdade em meia verdade o que Deus havia ensinado.

Existe o falso e o verdadei-ro, o falso leva o ser humano a uma prisão eterna onde há pranto e ranger de dentes, o falso é quase igual ao verda-deiro, vejamos uma nota de real falsa, a fraude é ou pode ser bem pequena, diferença que caracteriza a falsidade.

Em relação a Deus, tam-bém existe uma diferença. Deus ama o ser humano ver-dadeiramente, por isso a ex-pressão morrer uma só vez. Em relação ao Diabo ele usa a mesma estratégia que usou no passado, a reciclagem para dar as pessoas a ideia de que o inferno é uma in-verdade religiosa, e oferece uma segunda chance, Jesus foi encarnado.

Outra falsa ideia é o uso de uma pequena luz ao lado do morto para dar a ideia de que essa luz vai dar claridade su-ficiente clareando o caminho para Deus. O apostolo João nos informa que, se andar-mos na luz como na luz Ele está, temos comunhão uns com os outros e o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado, e que Jesus é o caminho.

Deus quer todo o melhor, as ofertas, os cordeiros, os novilhos, tinham que ser os melhores. Será que Deus o criador aceitaria um filho reciclado? Quando Ele tem o poder de nos fazer filhos e novas criaturas.

Ele dotou o homem de uma qualidade que pode escolher, esse livre arbítrio que pode-mos escolher o céu ou o in-ferno, no céu só entra aque-les que foram lavados no sangue do cordeiro de Deus, o qual escreveu os nomes no seu livro. Se observarmos o texto bíblico, vamos entender que, aconteceu que morreu o mendigo e foi levado para o seio de Abraão, morreu tam-bém o rico e foi sepultado, estando em tormento o rico levanta os olhos e vê Lazaro no seio de Abraão e roga “tenha misericórdia de mim”. Pede que Lazaro molhe a ponta do dedo e refresque a língua, estava em tormento neste fogo, esta expressão significa que a sua consciên-cia estava perfeita.

A primeira vista observa-mos que a fala do homem está em plena consciência da sua faculdade de escolha da salvação, isto é para (refres-car) a salvação é o frescor da alma no seu bem estar. Isaías 55 nos informa que o convi-te para a fonte das águas é

graciosa, não só água, mas também alimento, aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der, se fará nele uma fonte que salte para vida eterna (João 4.14).

A segunda observação é que o nosso personagem re-conhece mesmo a distância do Pai Abraão e pede mise-ricórdia, mas Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho único, para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna, essa atitude é para a humanidade a grande mise-ricórdia de Deus (João 3.16).

A nossa opção de escolha é durante a nossa vida em carne e osso, em plena fa-culdade de escolher e saber o que é verdadeiro ou falso, isto antes da separação do espirito que volta para Deus que o deu. Depois da partida para a eternidade o próprio Deus fica impossibilitado de dar uma segunda oportunida-de, devido ter Ele soberana-mente ter decretado a morte uma só vez.

Outra observação que fa-zemos é o reconhecimento do seu semelhante, onde viva Lazaro, a porta do rico (Lucas 16.20) curioso por-que só agora reconhece e pede para que Lazaro faça algo em seu beneficio. O motivo do reconhecimento é que ele está em tormento eterno, se ele pudesse voltar em outra pessoa jamais fa-ria tal pedido devido o seu orgulho, se houvesse um lugar onde ele expurgasse o seu pecado ele aguentaria esse tormento até ficar com-pletamente livre. Observe a resposta do Pai Abraão, filho lembra-te que rece-bestes em tua vida os bens, essa expressão em tua vida, significa que ele foi evan-gelizado e rejeitou a lei do amor de Deus, o bem maior que recebemos em vida é a palavra de Deus, para o nosso entendimento, do que é verdadeiro ou falso, além disso está posto um abismo entre nós e vós de sorte que mesmo que alguns quises-sem passar daqui para vós e tão pouco de lá para cá.

Essa troca de lugar, deixa claro que não existe a mí-nima possibilidade de volta para uma vida reciclada, pois não há quem possa pagar o que já foi pago. O preço para o pecado foi a imolação do cordeiro que tira o pecado do mundo (João 1.29). Jesus já consumou o plano de res-gate do pecador na cruz do calvário com seu sacrifício

vicário, Ele disse que tudo estava consumado.

Em terceiro lugar observa-mos que Deus é criador e não reciclador, ele faz de novo através do novo nascimento e nos dá a condição de nova criatura, não podemos esque-cer que cada pessoa é para Deus um ser especial e único. Olhe o seu D.N.A. que jamais será reciclado.

5o jornal batista – domingo, 11/11/12reflexão

PARÁBOLAS VIVASJoão Falcão Sobrinho

De como a Bíblia pode nos ajudar a dominar línguas estrangeiras. Esta-

va eu presidindo a reunião da União Batista Latino-ame-ricana, UBLA, presentes 25 líderes batistas da América Latina. Em dado momento, um dos pastores de fala his-pânica ficou em pé e pediu a palavra. Dirigi-me ao ir-mão e disse: “Pois não”. Ele sentou-se sem nada dizer. Imediatamente pediu a pa-lavra o Dr. Paul Eustache, engenheiro venezuelano da área de petróleo, que já havia estado no Brasil. Dirigindo--se ao plenário, disse Paul: “Irmãos, vamos entender os irmãos do Brasil. Quando um brasileiro diz “pois não”, ele está dizendo “sim”; se ele disser “pois sim”, está dizen-do “não”. E voltando-se para o irmão que havia pedido a palavra, acrescentou: “Pode falar, irmão; o Presidente lhe deu a palavra”. O irmão se levantou, fez a sua propos-ta e todos ficaram saben-do que, para los brasileños, “pois não” significa “sim”, enquanto “pois sim”, quer dizer “não”. Tive que passar a direção da sessão ao Paul Eustache, que era o vice--presidente, para ver como é presidir uma assembleia de-mocrática entre hispânicos.

As diferenças, por vezes, são sutis e podem até causar embaraço. Aliás, “embara-ço” é palavra que lá não se deve usar, pois para os his-pânicos, significa “gravidez”. Uma senhorita tentava abrir o guarda-chuva e não con-seguia. Um gentil brasileiro tentou ajudá-la, dizendo: “Vejo que você está emba-raçada, deixe-me ajudá-la”. Teria levado uma boa guarda--chuvada, se não fosse esper-to. A partir daí, comecei a ler o Novo Testamento na versão “Dios Habla Hoy” e assim fui aprendendo a me comu-nicar com los hermanos sem cometer muitas gafes. Aliás, depois de fazer vários cursos de inglês no Brasil, pude me familiarizar melhor com os irmãos nos Estados Unidos pela leitura do Novo Tes-tamento na versão Today’s Version.

Descobri, forçado pela necessidade, que a Bíblia é um livro universal. Sua mensagem é acessível aos povos de todo o mundo. Certo missionário na China,

que não falava chinês, disse que pedia a um chinês que lesse para ele as parábolas de Lucas 15 e logo ele descobriu que essas histórias falam pro-fundamente ao coração dos chineses. A partir daí, nosso herói foi aprendendo o man-darim até poder entender e falar sem dificuldade aquela língua que normalmente um adulto leva dois anos para começar a aprender. Não sei dizer quantas vezes já li a Bíblia toda. Cada ano leio--a em uma versão diferente. Este ano estou lendo na NVI. Embora minha mente esteja habituada com a versão de Almeida revisada, gostei mui-to de ler na NVI, na qual as medidas são traduzidas para o sistema métrico decimal e a leitura de Jó, Cânticos e Eze-quiel é muito facilitada. Amo a Bíblia. Leio-a com carinho desde a pré-adolescência, quando levava uma pequena Bíblia na ortografia antiga para a escola, para lê-la nos intervalos das aulas.

Não entendo por que mui-tos crentes hoje não acham tempo ou não dão valor à lei-tura do livro santo. Cada vez que você lê a Bíblia, é como o garimpeiro que acha sem-pre novas pepitas de ouro no mesmo terreno já escavado. Quantas vezes, por exemplo, já li e usei I Coríntios 13? Um dia destes, lendo esse maravilhoso poema, entendi por que o amor é maior do que a fé e a esperança. Fé sem amor degenera-se em intolerância e esperança sem amor, deturpa-se em soberba. O amor é a medida ética de todas as virtudes. Cada vez que abro a minha Bíblia, a pergunta que me move é: Que novo ensino, que novas bênçãos vou encontrar hoje? Achamos tempo para ler tan-ta abobrinha, tantos livros que nada nos acrescentam, passemos a achar tempo para ler a Palavra de Deus e assim enriquecer nossa mente com os mais elevados conceitos.

Leia a Bíblia com a emoção com que você lê as cartas de uma pessoa amada em primeiro grau de amor. Leia a Bíblia com devoção, como se ouvisse Deus falar. É pela leitura bíblica acompanhada da oração que você se iden-tifica com Deus e assimila as virtudes do caráter de Je-sus em seu próprio caráter. Crescer no espírito sem ler a Bíblia? Pois sim!

Ismael Alves PiresDiácono e professor da EBD na IB em Jardim América, Paranaguá, PR

Missões. Traba-lho voluntário p res tado por u m c o r a ç ã o

grato a Deus, que é impul-sionado pelo amor ágape, que “excede todo o en-tendimento”. Amor que é movido pela conscienti-zação do Espírito Santo, em favor das criaturas que estão “assentadas na região e sombra da morte”, tatean-do nas trevas do pecado. Estão no cativeiro da “casa da servidão”. Missões é o impacto e a sensação que move o coração do crente

“remido”, que ouve “o som festivo das novas de grande alegria” que veio do céu. Ele (o remido) enxerga pela fé as virtudes das soberanas bençãos prometidas e “invi-síveis”, e que ouve a “voz mansa e delicada” do “Pai das luzes em quem não há mudanças e nem sombra de variações”.

Ele diz: “Trazei todos.. fa-zei prova de mim... Eu abro as janelas dos céus... derramo bençãos com abundância. E por causa de vós repreendo o devorador... e todos vos cha-marão de bem-aventurados, diz O Senhor dos Exércitos. E vocês serão meus.. meu particular tesouro, os quais são tratados como filhos, e to-talmente diferentes, entre os

que me servem, e os que não servem. Eu sustento todos os que me obedecem com o trigo mais fino, e são saciados com o mel saído da rocha. E para os que temem o meu nome faço misericórdia em milhares... faço nascer o sol da justiça, e a minha salvação os fará crescer com intensa alegria. Dai e ser-vos-á dado, boa medida, recalcada, sacu-dida e transbordado, deitarão no vosso regaço; porque com a medida com que medirdes, também vos meditarão de novo... Eu amo ao que me dá com alegria... obedecer é melhor do que sacrificar”.

Você que ser feliz? Quer ser diferente? Ouça esse ma-ravilhoso conselho, e entre no rol desse povo feliz!

Manoel de Jesus ThePastor e colaborador de OJB

O que é uma família feliz? Onde co-meça uma famí-lia feliz? Porque

uma família busca ser feliz?A resposta a essas perguntas

vieram-me a mente quando li Gênesis 2.25. O texto diz: “O homem e sua mulher viviam nus, e não se envergonha-vam”. O que é uma família feliz? Felicidade é resultado. O texto já responde. Uma família é feliz quando, entre marido e mulher, nada haja a esconder. Isso parece fácil, mas não é. Tanto a mulher como o homem, tem ações, pensamentos, sentimentos, emoções, palavras, que, mui-tas vezes escondem um do outro. Use a imaginação. Pen-se num casal em que tudo o que um fizer, o outro pode saber, pois sabe que foi feito em benefício do outro. Isso só pode acontecer se houver um amor sincero entre ambos. En-tão, a felicidade numa família é resultado de nada haver que precise ser escondido.

A segunda pergunta é im-portante, porque revela algo

que muitos ignoram. O co-meço está no temor a Deus e temor de Deus, presen-te na vida de ambos. Não ser transparente um para o outro é resultado de viver sem dar contas a Deus de suas ações. O homem tenta enganar-se, ignorando que Deus é onisciente. Esconder as suas ações e sentimentos do cônjuge não ajuda, pois é impossível esconder de Deus. O pior é que tal atitu-de traz sentimento de culpa, e, como resultado, perda de paz. A perda da paz nos leva a buscar um culpado, e esse culpado sempre é o outro cônjuge. Percebe até onde vai tal coisa?

Vamos agora a última per-gunta. Qual a razão de uma família buscar ser feliz? A felicidade é algo transbor-dante. Ela atinge não só o casal, mas a todos que dele dependem. Filhos são afeta-dos, pois a infelicidade dos pais os torna também infeli-zes. Os parentes próximos, os vizinhos, os colegas de trabalho, todos são afeta-dos. A maioria dos casos de traição na vida conjugal começa quando um cônjuge

começa a se abrir para pes-soas do sexo oposto, a sua infelicidade conjugal. Isso é reforçado se o outro tam-bém está sendo infeliz no seu casamento. Assim como a felicidade conjugal trans-borda, a infelicidade tam-bém. Acaba em separação, os filhos tentam resolver o problema visando salvar seu lar. Já imaginaram algo que nem os adultos conseguem resolver, crianças tentando resolver? Sentimento de cul-pa, de fracasso, surgem em pequeninos inocentes. Isso resulta em futuros adultos inseguros, desconfiados, revoltosos, e, a maioria dos casais finge que não é culpa-do desse desastre.

Bem, e agora que o leitor ou leitora descobriu como ser uma família feliz não quer tentar? Saiba então da última coisa. É impossível a uma pessoa hipócrita viver com uma pessoa transparente. Evite ações, pensamentos, atitudes, sentimentos, que precise esconder. O que é maravilhoso é que a transfor-mação começa em você. No outro, a transformação será um resultado.

6 o jornal batista – domingo, 11/11/12 reflexão

A Bíblia Ella é o seu melhor guia para desfrutar o que a

Palavra de Deus destina à mulher. Possui uma

reunião de estudos sobre lhos, casamento,

felicidade e trabalho.

www.geograficaeditora.com.br@geograficaed/geograficaeditora

Caminhos da Mulher de Deus

Zenilda Reggiani CintraPastora e jornalista, Taguatinga, DF

“Deviam te r me avisado que a co -mandan te

era mulher. Eu não voo com mulher no comando”, dis-se um passageiro a bordo de um avião no Aeroporto em Belo Horizonte (Portal IG, 22maio2012). A atitude preconceituosa causou um pequeno tumulto porque os demais passageiros vaiaram o homem e os agentes da Polí-cia Federal foram chamados para expulsá-lo da aeronave. Tudo isso provocou o atraso

do voo em cerca de uma hora.

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Gelson Foche-sato lamentou a situação di-zendo que “nem mesmo nos Emirados Árabes, um lugar mais restrito em relação às mulheres, aconteceu isso. A aviação brasileira conta com mulheres há pelo menos 30 anos e é muito estranho e absurdo ocorrer este tipo de situação. Há mulheres comandantes no mundo in-teiro e nunca tivemos notícia de uma situação como esta” (Portal IG).

Fico imaginando o senti-mento daquela comandante

que, após muito estudo e horas de treino e obtendo seu registro pela Agência Nacional de Aviação, preci-sou encarar uma pessoa que se recusava a voar por que provavelmente considerou que não chegaria em segu-rança com uma mulher no comando.

Mas há tantas outras situa-ções em que o preconceito se revela. Há pessoas, inclu-sive mulheres, que não se consultam com médicas, por exemplo, ou com dentistas, ou ainda não gostam de ter chefes ou gerentes mulheres. Há pessoas que não aceitam que suas igrejas tenham mu-lheres como vice-presidentes

e demais funções da direto-ria, ou ainda como diaco-nisas e pastoras e até como professoras da EBD.

Certamente, esse passagei-ro teria as suas justificativas. Talvez usaria até textos da Palavra de Deus para emba-sar sua atitude como fizeram os escravagistas no passado e como fazem os fundamen-talistas hoje para justificarem seus preconceitos contra mu-lheres. Até quando a questão de gênero suplantará o cha-mado de Deus e a compe-tência?

O cântico registrado em Juizes 5 exalta ao Senhor pela ação vitoriosa de uma mulher, Débora, a única juíza em um

ambiente predominantemen-te masculino, escolhida por Deus para liderar e julgar o povo em questões legais e religiosas. Baraque reconhe-ceu a liderança de Débora e foi corajoso o bastante para se recusar a ir para a batalha contra os opressores cananeus sem a sua presença. Assim o povo de Israel pode ter paz novamente por mais 40 anos.

Que o cântico de Débora seja o de todas as mulhe-res que servem ao Senhor: “Avante, minh’alma! Seja forte! Assim pereçam todos os teus inimigos, ó Senhor! Mas os que te amam sejam como o sol quando se levanta na sua força» (Juízes 5.21,31).

7o jornal batista – domingo, 11/11/12missões nacionais

Ana Luiza MenezesRedação da JMN

Deus tem sensibili-zado igrejas para que estejam cada vez mais interes-

sadas em promover o avanço missionário no Brasil. Relatos de conversões e de vidas edi-ficadas após o envolvimento com a campanha dos 100 Dias de Oração, Trans e via-gens missionárias comprovam que vale a pena disponibili-zar tempo para o alcance de vidas.

Ao contar os efeitos da ME-GATRANS em sua igreja, o pastor Joel Felix da Silva, da IB da Glória, em Vila Velha (ES), declarou que a JMN foi o instrumento de Deus para viabilizar um grande projeto de evangelização. A igreja que ele lidera, ao se envol-ver com a mobilização, não apenas foi luz para muitas vidas como também se sentiu grandemente abençoada. E o trabalho não parou: “Tem rendido muitos frutos. Deus tem libertado vidas”, contou pastor Joel. Todas as sextas--feiras, eles têm abordado de-pendentes químicos e a cami-seta amarela “Jesus Transfor-ma” continua identificando-os como os mensageiros da Paz, que têm saído pelas ruas da cidade a fim de anunciar a salvação de Cristo.

Em Minas Gerais, o pastor Eduardo Ganem, da IB Betel em Ouro Verde de Minas (MG), após ver membros de sua igreja mobilizados para apoiar outras igrejas do estado que precisava de voluntá-rios, teve a ideia de formar uma equipe de 40 pessoas de várias igrejas para que atuem sempre na área de evangelismo. O objetivo é ter uma equipe permanente que atenda a necessidade das igre-jas já constituídas e ajude na implantação de novas igrejas, participando de projetos da JMN e da Convenção Batista Mineira. “O projeto nasceu da necessidade da região em for-talecer as igrejas e evangelizar uma região onde nós, batistas, somos poucos.” A ideia é reunir essa equipe, treinar cada integrante e colocá-los para atuar já na Trans-Mucuri, que o pastor Eduardo sonha em ver sendo realizada no próximo ano.

Ele falou sobre a necessi-dade de alcançar a região do Médio Mucuri, onde estão as igrejas que fazem parte da Associação Batista do Nordes-te Mineiro. Ele explicou que nessa região vivem 480 mil habitantes, porém os batistas ainda não chegam a 1.350,

“ou seja, não dá 0,3%”, afir-mou. Pastor Eduardo tam-bém vê o exemplo da JMN, a MEGATRANS, como a mola propulsora que desencadeou todo esse processo de agir, de despertar para ir pelas ruas e casas atrás de vidas que preci-sam conhecer a Cristo.

Outra igreja que se sensibi-lizou ao ver um trabalho de Missões Nacionais e colocou as mãos no arado foi a IB de Barão de Taquara, do Rio de Janeiro. Um grupo de 65 pessoas, de diversas profis-sões e cada qual pagando suas próprias despesas, usou seus talentos para abençoar os ribeirinhos que se encon-tram ao redor de Manaus (AM), prestando atendimento também nos bairros carentes da capital amazonense. Os membros da igreja já haviam feito, no ano passado, um trabalho semelhante na região do Cariri (CE), levando médi-cos, dentistas, enfermeiros, psicólogos e advogados além do grupo de evangelistas e do pessoal responsável pela EBF para as crianças. “Após essa experiência, o pastor Fernan-do Brandão sugeriu algo se-melhante com os ribeirinhos e foi assim que nasceu a ideia do projeto”, explicou o pastor Carlos Novaes.

A igreja fez contato com os missionários Donaldo e Marinalva, que lideram os Ra-dicais Amazônia no trabalho de evangelização de comuni-dades ribeirinhas, e recebeu orientações para que pudesse se preparar para a viagem. Durante os dias em que os irmãos ficaram no norte do país, prestaram atendimento médico, odontológico (com palestras sobre higiene bucal, limpeza e branqueamento dos dentes) bem como aten-dimento jurídico, além das visitações que fizeram nas casas e das ações de evange-lismo pessoal. Todas as tardes realizavam uma EBF para as crianças e encerravam às noites com um musical sobre a vida e obra de Cristo.

“Para a equipe que trabalha há um evidente crescimento espiritual, além de aprofundar a sua compreensão a respeito de Missões e o sentimento de estar sendo usado por Deus para abençoar outras pessoas. Com certeza, é uma experiên-cia de grande amadurecimen-to da fé”, disse o pastor Nova-es. Ainda de acordo com ele, para a próxima viagem ainda não foi definido um lugar, mas provavelmente seja no Sul, com local e data a serem fechados, comprovando que os irmãos desejam ser luz em cada canto do Brasil.

O desejo de Missões Nacio-nais é continuar despertando nas igrejas o desejo de sair das

A CBESP – Convenção Batista do Estado de São Paulo em nome dos mais de 200.000 batistas, espalhados pelas quase 2.000

igrejas e congregações.AGRADECE A JMN – Junta de Missões

Nacionais na pessoa do seu executivo Pr. Fernando Brandão, e do seu gerente esta-dual Pr. Exequias Cerqueira, juntamente com suas respectivas equipes por terem sido instrumentos de Deus para nos mo-tivar em nosso dever de alcançar o nosso estado.

Problemas? Desencontros? Estratégias para serem revistas? Sem dúvida!

Queremos agradecer a JMN por nos incentivar a usar como estratégia: A Me-

gatrans Paulista 2012, que foi instrumento de Deus para:

1- Ajudar mobilizar os quase 15.000 voluntários no estado, que na maioria não vieram de fora, mas das próprias igrejas como no caso da minha, que receberia 16 de fora e 9 inscritos da igreja. Como só veio 1 de fora, Deus levantou 93 voluntários da própria igreja, isto se repetiu pelo Brasil. Um verdadeiro avivamento, pois quem está cuidando dos novos são os de casa!

2- Impactar simultaneamente igrejas e associações em todo Estado de São Paulo.

3- Alcançar milhares de pessoas entre crianças e adultos.

Por tudo isso, recebam nossa gratidão e ao Senhor Deus triuno, rendemos toda honra, todo louvor e toda glória.

Contem conosco para a realização da Megatrans 2013!

Pela CBESP

Pr. Genivaldo Andrade de SouzaPresidente da CBESP

quatro paredes para impactar vidas em solo brasileiro. À me-dida que mais cristãos se mobi-

lizam crescem as chances de se alcançar por completo e mais rapidamente a Pátria para Cristo.

Igrejas engajadas com a obra missionária

Equipe da IB Barão de Taquara durante viagem para norte do país

A IB da Glória participou da MEGATRANS e impactou as ruas de Vila Velha

GRATIDÃO

8 o jornal batista – domingo, 11/11/12 notícias do brasil batista

9o jornal batista – domingo, 11/11/12notícias do brasil batista

10 o jornal batista – domingo, 11/11/12 notícias do brasil batista

Pr. Donizetti Dominiquini

No dia 11 de agos-to de 2012, às 19h, houve ce-lebração na PIB

Mongaguá. A MCA come-morou o seu 30º aniver-sário. Tivemos momentos emocionantes relembrando os acontecimentos destes anos que se passaram, se-guido do musical com o grupo de louvor, uma ho-

Sinval Viana da SilvaPresidente da UMHB da Associação Batista PetropolitanaVice Diretor de Evangelismo da SIB Petrópolis

“Paulo, servo de Jesus Cris-to, chamado para ser apósto-lo, separado para o evange-lho de Deus” (Romanos 1.1).

Um subs t an t i vo (aquele que não dispõe da sua pes-soa), e dois verbos

conjugados no passado, mas que se fazem presentes à luz de uma exegese mais apura-da. A UMHB/ABAPE foi esti-mulada a “desemalar” a lupa no decorrer de 2012, dentre outros propósitos.

No Templo da PIB no Bair-ro Quitandinha, em assem-bleia realizada no dia 05 de maio de 2012, foi organizada a União Missionária de Ho-mens Batistas Petropolitanos (UMHB/ABAPE), na região serrana fluminense. Essa Or-ganização tem o propósito de congregar os irmãos dos seg-mentos dos Embaixadores do Rei (ER), do Grupo de Ação Missionária (GAM) e adultos acima de 35 anos, dentro do

menagem pelos homens da SMM e a participação da MCA da PIB Itanhaém. Ouvimos a mensagem pela coordenadora desta MCA, Doralice Alves Coelho. O presidente da Igreja Pr. Do-nizetti Dominiquini, para-benizou as mulheres pelos esforços e dedicação na obra do Senhor. Com a ora-ção de gratidão a Deus e o convite para o social, deu-se por encerrado a celebração.

Cleverson Pereira do VallePastor da PIB em Artur Nogueira, SP

Nos dias 27 e 28 de outubro, aconte-ceu as festividades de comemoração

do 14º ano de organização da Primeira Igreja Batista em Artur Nogueira. O preletor de sábado foi o pastor Fer-nando Leite, ele trouxe um desafio à vida de santidade. A Igreja teve o privilégio de rever os pastores que a dirigi-ram durante este período. Es-tavam presentes os pastores Pedro Gonçalves (primeiro pastor da Igreja), pastor Jairo Gonzaga e pastor Antonio Lucio Furtado.

A Associação de Igrejas Batistas de Campinas e Ad-jacências se fez representar pelo seu Diretor Executi-vo pastor Marcilio Gomes Teixeira, o pastor Cristiano Scucciato falou em nome da Ordem de Pastores Batistas de Campinas e Adjacências. O grupo de louvor da Igreja abrilhantou a festa.

No domingo es-teve presente o ir-mão Silvinho Con-servani (Presidente da Câmara Muni-cipal) que trouxe uma saudação em nome do COME-AN. Domingo o pas to r Pedr inho falou às famíl ias e almoçamos jun-tos, e a noite o tema da mensagem foi “Membros saudáveis”.

A Primeira Igreja Batista de Artur Nogueira existe para

Clemente Bezerra, Coor-denador Nacional do DE-NASHOB; Manoel Belo Francisco, Almir Siqueira Ferreira, Walmor, Lean-dro Machado e Elton Silva, pertencentes à Associação Batista Nilopolitana, pela parceria e a coadunação dos propósitos congêneres e fraternos agregados ao conceito de Evangelismo e Missões sem fronteiras e sem barreiras.

Ao Senhor Jesus, esperan-ça nossa, sejam oferecidas as honras, os louvores e a nossa disponibilidade de trabalho.

adorar a Deus, servir uns aos outros e levar o evangelho aos pecadores.

A Deus toda honra e toda a glória.

PIB em Mongaguá

em celebração

PIB em Artur Nogueira em festa

Organizada a UMHB da Associação Batista Petropolitana

que preceitua o Novo Manu-al da Sociedade de Homens Batistas.

Nessa oportunidade como orador convidado, o pastor Fernando Brandão, Executivo da JMN, no culto inspirativo expôs com excelência a boa Palavra de Deus, conduzin-do-nos a uma reflexão dos propósitos recorrentes da Igreja de Cristo dentro do conceito apostólico de Evan-gelismo e Missões.

Diretoria da UMHB / ABAPE

Presidente: Sinval Viana da Silva; SIB Petrópolis.

1º Vice-Presidente: Jodiel Correa; SIB Petrópolis.

2º Vice-Presidente: Sergio Ferreira; IB Monte Horebe.

1º Secretário: Osmar Co-elho Tagliabui; PIB Quitan-dinha.

2º Secretário: Giovane Botelho da Silva; IB Monte Horebe.

1º Tesoureiro: Sérgio Fer-reira; IB Monte Horebe.

Coordenador de Eventos: Luciano Osório da Silva; IB da Esperança.

Sou grato a Deus pela vida dos irmãos supracitados, bem

como pela confiança dos demais, manifestada através da minha indicação e eleição para o presente mandato, não de uma entidade de classe simplesmente, mas de uma organização dinâmica que abriga em si mesma um contingente de seletos e valo-rosos irmãos comprometidos com os ditames da sã dou-trina. Irmãos dispostos a dar continuidade o que preceitua a Grande Comissão, razão precípua da igreja.

Manifesto meu entusiasmo por conviver com irmãos imbuídos do espírito de se-meadores, cada qual sempre somando com os seus talen-tos e seus princípios éticos de zelo pela identidade denomi-nacional. Valores adquiridos ao longo de suas trajetórias.

Alegra-me o fato de rece-ber apoio e compreensão por parte dos pastores das Igrejas batistas, de homens honrados caminhantes de cabeça ergui-da em Petrópolis, de vida sob a égide do Senhor, cada qual com o Ministério Pastoral em conformidade com a Declara-ção Doutrinária da CBB, ver-dadeiros guardiões do conceito de que, do púlpito emanam sermões expositivos cristalinos.

De forma particular, sou também agradecido a Deus pelo desempenho individual do irmão Luciano Osório da Silva, primeiro Presidente, que para o pleno exercício da Coordenadoria de Eventos da ABAPE, foi por mim, de-mocraticamente substituído.

Por outro lado, ao eminen-te irmão e amigo José Olím-pio Pombo, cumulativamente Presidente da SMHB da SIB Petrópolis e UMHB da As-sociação Batista Paraibana, pelas excelentes orientações e parcerias.

Externo meu agradeci-mento aos irmãos: Ademir

Membros fundadores

Pr. Cleverson (atual pastor da Igreja) e os ex-Pastores da Igreja Pr.Jairo, Pr. Lucio e Pr. Pedro

11o jornal batista – domingo, 11/11/12missões mundiais

Willy RangelRedação de Missões Mundiais

Você pode doar es-perança neste Na-tal a uma criança atendida pelo PEPE

(programa socioeducativo promovido por Missões Mun-diais) em São Tomé e Prínci-pe, Guiné-Bissau, Paraguai e Haiti.

Missões Mundiais pro-move neste final de ano a campanha Doe Esperança. Para participar, você deve enviar, até o dia 30 de no-vembro, uma mensagem de carinho às crianças do PEPE nesses quatro paí -ses acessando o site www.doeesperanca.org.br . Sua mensagem, por escrito ou em vídeo, também pode ser enviada na fan page de Mis-sões Mundiais www.face-book.com/MissoesMundiais e no Twitter com a hashtag #DoeEsperanca.

Uma simples mensagem de Natal para uma criança do

Marcia PinheiroRedação de Missões Mundiais

Ayrthon Breder, Keli Cristina, Valdirene Gonçalves e Vini-cios Salum vivem

momentos de grandes acon-tecimentos nesta reta final da sétima turma do projeto Radi-cal África – Voluntários Sem Fronteiras que está na Guiné, precisamente na cidade de Farmoreah. Novos líderes, batismos, cura, discipulado são alguns dos motivos para eles “cantarem louvores ao Senhor, que faz coisas gran-diosas, sobre as quais toda a Terra deve saber”, como diz a Palavra de Deus em Isaías 12.5.

Recentemente, eles tiveram o privilégio de participar do batismo de uma ex-muçul-mana. A mulher decidiu en-tregar sua vida a Jesus depois que os Radicais testemunha-ram do Seu amor através de ações que contribuíram para a cura de seu bebê. A criança apresentava um quadro crô-nico de desnutrição e tosse constante; a família apenas esperava por sua morte. Os jovens missionários deci-diram enviar a mulher e a criança ao hospital de uma

PEPE em São Tomé e Prínci-pe, Guiné-Bissau, Paraguai e Haiti é uma prova de que há pessoas que se interessam pelo bem-estar delas e, o mais importante, que o Pai do Céu também se importa com elas.

Sua mensagem será recebi-da por nossos missionários e transmitida a essas crianças

cidade vizinha para rece-berem o tratamento de um médico conhecido, membro da igreja local. Foram neces-sárias várias internações até a recuperação do bebê.

Durante todo o período de tratamento, a ex-muçulmana se mostrou muito interessada pelo Evangelho, conhecendo mais sobre Jesus por meio da família do seu médico. Após visitar a igreja e participar de estudos bíblicos, ela disse aos Radicais: “Quero ser batizada e seguir a Jesus”. Ela justifi-cou sua decisão afirmando ter sentido algo diferente na vida de cada cristão com os quais teve contato durante o período em que seu filho

que sofrem com a pobreza sentida por grande parte da população de seus países.

Doe esperança neste Natal, pois as crianças do PEPE pre-cisam do seu cuidado o ano inteiro.

Saiba mais sobre o PEPEO PEPE é um programa

socioeducativo promovido

esteve doente. “Recebemos um cuidado especial, algo que nunca alguém havia de-monstrado por nós”, disse a nova convertida.

Ela acredita que a conver-são de seu marido, ainda muçulmano, é só uma ques-tão de tempo. Ele aceitou a decisão de sua esposa volun-tariamente e até acompanhou a cerimônia de batismo.

Outro resultado do traba-lho desses Radicais é um jovem evangélico que eles conheceram no início do ano e que hoje é professor do PEPE (programa socioeduca-tivo promovido por Missões Mundiais) sob a direção da missionária Ana Lúcia Perei-

por Missões Mundiais em parceria com igrejas evan-gélicas e comunidades em países da América Latina, África e Oriente Médio. O PEPE leva esperança a crianças em situação de risco social, ajudando na formação pessoal, moral e espiritual desses peque-ninos.

ra. Certa tarde ele conseguiu reunir todo um vilarejo para, juntos, assistirem ao filme “Jesus”. Foi um sucesso. To-dos deixaram suas casas para ver a história do Filho de Deus. As autoridades locais ficaram muito agradecidas e ainda pediram aos Radicais que voltassem para ensiná-los sobre o conteúdo do material evangelístico distribuído.

Os jovens missionários também conheceram dois jo-vens cristãos: um evangélico afastado e o outro católico, que já manifestou o desejo de ser batizado. Eles estão fazendo estudos bíblicos e participando dos cultos da igreja local.

Quando você contribui com o PEPE, você ajuda a suprir necessidades como merenda, treinamento de missionários-educadores, aquisição de materiais pe-dagógicos e infraestrutu-ra das unidades, além de transformar a vida dessas crianças com a mensagem do Evangelho.

Próximos da data de con-cluírem o projeto e retorna-rem ao Brasil, esses Radicais demonstram toda a sua gra-tidão pela imensa graça e misericórdia de Deus que lhes permitiram ver a ação do Espírito Santo na vida de muitas pessoas, com quatro decisões por Cristo. Eles clamam para que a igre-ja de Farmoreah tenha um lugar fixo para congregar e líderes firmes no Senhor para dar continuidade ao trabalho. Apenas cerca de 3% dos mais de 10 milhões de guineanos são cristãos. É preciso anunciar o Evan-gelho também naquele país da costa ocidental da África.

Neste Natal, doe esperança a uma criança do PEPE

Voluntários Sem Fronteiras cumprem sua missão na Guiné

Voluntários sem Fronteiras testemunham do Evangelho na GuinéEx-muçulmana decide ser batizada após receber ajuda dos Radicais para a cura de seu filho

12 o jornal batista – domingo, 11/11/12 notícias do brasil batista

Pr. Benjamim William KeidannPresidente da Associação Batista Leta do Brasil

Igreja Batista em Varpa: Uma história de fé, de coragem e muitos desa-fios. Uma história que

vale a pena ser lembrada e divulgada. Uma história com muitos capítulos emocio-nantes e inspirativos para os Batistas Letos na Brasil.

Tudo começou quando os imigrantes chegaram da Letônia e se fixaram numa clareira junto ao Rio do Peixe, no interior de São Paulo, onde organizaram sua colônia. No início de novembro de 1922 chegou o primeiro grupo, depois outros foram chegando até 1923, totalizando mais de 2000 pessoas. Não foi nada fácil estruturar a nova vida, deixando o frio de seu país para enfrentar um clima mui-to quente, derrubar a mata, construir as tendas provisó-rias para alojamentos e re-feitório. Poucas opções para alimentar tanta gente. Muitos idosos e um grande número de crianças morreram nos primeiros anos. Porém, com muito espírito cooperativo e esforços de todos foi fun-

dada VARPA (“espiga”) com a ideia de uma unidade, os grãos fixados nela e prontos para se reproduzirem. Assim foram construídas pontes, estradas, serrarias, escolas, hospital, indústrias, com destaque para a sericicultura (com o bicho da seda), api-cultura, lacticínio (enviando sua famosa manteiga para o

Colégio Batista em S. Paulo e para os chocolates Kope-nhagen), além da fábrica da raspa de mandioca (para ser adicionada à farinha de trigo na produção dos pães).

Situada no hoje município de Tupã, fundado apenas em 1929, VARPA tem sido uma referência para os Batistas Brasileiros por sua visão e

realizações. Logo no início o povo se reunia num templo ao ar livre, sentados em tron-cos de árvores, em seguida construíram outro de madei-ra com telhado de palmas, mais tarde outro bem maior de alvenaria. A Igreja tornou--se a maior Igreja Batista da América Latina com mais de 1750 membros.

Um trabalho intenso de testemunho pessoal levou o Evangelho a toda a região da Alta Paulista desde Assis até o Mato Grosso, propor-cionando a organização da maioria das Igrejas Batistas. Na atual Fazenda Palma ha-via cursos teológicos, numa espécie de Campus do Se-minário Batista do Rio de Janeiro. A tipografia local produziu jornais, revistas e diversos livros.

Nos cultos e celebrações dos 90 anos de Varpa tere-mos o privilégio de agra-decer a Deus pela vida de pastores, missionários, pro-fessores, músicos, médicos, dentistas, engenheiros e tan-tos outros que de lá saíram para abençoar o nosso país. Será nos próximos dias 15 a 18 de novembro, com hi-nos congregacionais, hinos pelo coro e mensagens pelo pastor Ademar Paegle, de Recife, PE. Mais informações estão no site www.ibvarpa.com.br ou ainda em www.batistasletos.com.br .

A Associação Batista Leta do Brasil vem através de O Jornal Batista convidar a todos os Batistas Brasileiros para nos reunirmos em Var-pa e exaltarmos o grande Deus dessa história.

IB em Varpa: 90 anos de história

13o jornal batista – domingo, 11/11/12notícias do brasil batista

Departamento de Comunicação da Convenção Batista Cearense

Somos gratos a Deus pela construção de mais um templo Ba-tista! Desta vez, no

distrito de Dourado, muni-cípio de Morada Nova.

Os recursos para cons-trução são divididos pelas duas Instituições Parceiras: CMU (Christian Mission Unlimited) e CBC (Con-venção Batista Cearense), através do Plano Coopera-tivo (dízimo dos dízimos) enviado pelas igrejas do Campo Cearense.

Um novo templo batista no Ceará

A Primeira Igreja Batista de Madureira, Rio de Janeiro, RJ, em Assembleia Geral

Ordinária, decidiu por unanimidade convidar os pastores e igrejas da Convenção

Batista Brasileira para o concílio examinatório com vistas ao ministério pastoral do

irmão JOÃO BATISTA HENRIQUE PEQUENO, graduado em Teologia pelo Seminário

Teológico Batista do Sul do Brasil. O Concílio Examinatório está convocado para o

dia 30 de novembro de 2012 (sexta-feira), às 9 horas, na antiga sede da Igreja, situada

na Rua Domingos Lopes, 652. Sendo aprovado, a ordenação ao ministério pastoral

ocorrerá no dia 16 de dezembro de 2012, às 10h30min, na sede atual da igreja, na

Rua Andrade Pinto, 28, Praça do Patriarca.

Firmados no amor que nos une em Cristo Jesus,

Pela Igreja,

Pr. Marcos Gaudard CorrêaPresidente

Convite para formação de Concílio e Ordenação

ao Ministério Pastoral

A equipe de missionários americanos contou com a presença do próprio presi-dente da entidade, o pastor Chuck Conner. O grupo de americanos que per-maneceu 4 dias em nosso estado, esteve durante todo o tempo acompanhado do Diretor Executivo, pastor Pármenas Coelho, que fez questão de se fazer presen-te neste momento tão im-portante, chegando mesmo a participar da construção.

São ações como esta que demonstram como a Con-venção Batista Cearense tem estado próxima às Igre-jas no campo, apoiando-as

em suas principais necessi-dades. A próxima constru-ção da parceria acontecerá na cidade de Quixeré, lugar onde já foi adquirido um belo terreno para este fim.

“Após a conclusão da construção em Quixeré, estaremos chegando ao 15º templo construído pela par-ceria que como o próprio nome já diz é “sem limites”,

diz o Diretor Executivo.Continuemos orando por

este trabalho que tem sido aplaudido e reconhecido pelas Igrejas da Convenção Batista Cearense.

14 o jornal batista – domingo, 11/11/12 ponto de vista

Em novembro come-moramos o mês da Educação Teológica em nosso ambiente

batista. É uma área que nem sempre tem ocupado um lugar de prioridade em nos-sas agendas de investimento e mesmo de planejamento estratégico. Ao longo destes últimos 36 anos tenho acom-panhado a história desta área e entendo que chegamos hoje num estado preocupan-te em diversos sentidos. Não temos espaço para apresentar todos, mas é possível algum destaque.

1. Formar pastores ou teó-logos? Uma tensão que sur-giu na década de 70, invadiu a de 80 e hoje tem voltado na agenda de discussões. Sem-pre pergunto se é possível formar médicos, sem Medici-na; formar engenheiros, sem Matemática? Provavelmente estamos sendo vítimas do pragmatismo presente na ideologia de nossos precurso-res que acabaram reduzindo Cristianismo com apenas trabalho na igreja. O minis-tro necessita ser preparado tanto na prática ministerial, quanto no conhecimento bíblico e teológico, mesmo porque sem isso não teria o conteúdo necessário para suas mensagens e trabalho. A fraqueza espiritual e dou-trinária que encharca muitas de nossas igrejas é fruto dessa visão de que o ministro não precisa estudar e se aprofun-dar no conhecimento bíblico e teológico. Você iria a um médico que não passou pela formação médica, apenas é vocacionado para a Medi-cina?

2. A “maldição” do MEC?!?! Já ouvi muita crítica no as-

sunto da oficialização do en-sino teológico de colegas que demonstram desconhecer a legislação educacional e as experiências positivas con-quistadas por diversas insti-tuições batistas. O assunto já beira a passionalidade e te-nho evitado entrar no âmbito das discussões, pois já escre-vi sobre o assunto o suficien-te para esclarecer, mas estes esclarecimentos parecem-me que são desconsiderados pe-los que insistem em discutir o assunto sem o conhecimento necessário. Nossa instituição, a Teológica, em São Paulo, tem vivido boas experiências no assunto disponibilizando, por exemplo, uma matriz curricular que é assentada no tripé: Bíblia/Teologia – Ministério Prático – Vida pessoal. Em outras palavras, o academicismo, que tem sido uma acusação contra as instituições oficializadas, não corresponde à verda-de. Cada instituição tem a liberdade de apresentar o Projeto Pedagógico de Cur-so (PPC) que julgar válido. Nossa instituição buscou estes equilíbrios e até oferece uma disciplina que estuda a realidade denominacional, mantendo-se confessional batista. A minuta inicial da proposta de Diretrizes Cur-riculares Nacionais (DCNs) para os cursos de Teologia foram produzidas dentro de nossa instituição. Agora a forma final está em discussão no âmbito da Câmara de Edu-cação Superior e Conselho Nacional da Educação. Em vez de ter receios, enfrenta-mos os obstáculos. Nossos alunos conquistam um di-ploma reconhecido e podem continuar seus estudos em

outros níveis e servir melhor ao Reino de Deus. Sabemos que um pastor não se faz com um curso, seja oficializado ou não, mas deve um pastor se preparar adequadamente para exercer seu ministério, pois cuidará de vidas e isso exigirá todo cuidado para não fazer vítimas.

3. O dilema da oferta de validação de cursos livres de forma ilegal. Está ficando comum que seminários livres ofereçam a validação de di-plomas de cursos livres de acordo com o Parecer CNE/CES 63/04 por meio de “par-cerias” com outras instituições com cursos reconhecidos. A legislação educacional não acolhe cursos oferecidos fora da sede da instituição cre-denciada. Então, como essas parcerias funcionam? O aluno destes cursos faz o curso fora da sede, em um seminário livre que oferece a “parceria”. Seus documentos, listas de presença, etc, são encami-nhados às faculdades com curso reconhecido que os “internaliza” no prontuário do aluno na sua sede, como se ali estivesse ele estudado. Essa prática é denunciada como ilegal pela Nota Técnica nº 546/2010-CGLNES/GAB/SESu/MEC. E aí como pode-mos entender eticamente essa prática que passa a vistas gros-sas de Associações Batistas, Convenções Estaduais, etc, e alguns líderes? Há seminários que alegam que a Faculda-de, Universidade ou Centro Universitário com curso reco-nhecido tem credenciamento para ensino a distância. Para a oferta legal destes cursos a distância nestes seminários, seria necessário que eles fos-sem credenciados como polos

daquela instituição. Então, já imaginou se alguém denun-ciar? Em geral o Ministério Público tem agido e as ações tem causado muito estrago. Como nossa denominação vai tratar desse assunto que tem pendências éticas e legais?

4. Alguém sabe quantos seminários batistas temos em todo país? Aqui na ABIBET já nem conseguimos mais contar. Quem poderá ga-rantir a qualidade da forma-ção teológica em todas estas instituições? A ABIBET nem sempre tem sido ouvida e, recentemente, aprovou me-didas mais claras para admitir em seu quadro de filiação instituições que ofereçam qualidade no ensino e for-mação teológica. Dentro em breve discutirá padrões de qualidade para as instituições filiadas e para as que desejem se filiar. A questão mais grave neste sentido é a mistura da autonomia da igreja local acabar vazando para este as-sunto de modo que alguém já me disse que cada um faz o que quer, esquecendo-se de que não basta sala de aula e alguém ministrando algum conteúdo ao aluno sem se preocupar com a qualidade do ensino, seja no conheci-mento acadêmico, seja na prática ministerial e na forma-ção da vida. Podemos correr o risco de estar formando em volume assustador ministros que podem não ter a qualifi-cação ampla necessária para cuidar de vidas. Algumas de-nominações resolveram o as-sunto estabelecendo critérios rigorosos para a formação teológica e para a aceitação da ordenação ao ministério. A seriedade do assunto aqui não pode ser irrigada pela au-

tonomia da igreja local, são assuntos diferentes. Penso também que a ABIBET pode-rá receber maior autoridade denominacional seja pela Convenção, seja pela Ordem de Pastores e suas seccionais, especialmente no rigorismo de critérios para aceitação de ministros em seus quadros e no processo de ordenação ao ministério.

5. Sustento à formação te-ológica. A educação teoló-gica é deficitária em cerca de 50%. Esse é um índice internacional. Há quem quei-ra exigir dos seminários a sobrevivência com receitas operacionais apenas e isso torna elevado o preço dos cursos com qualidade. Algu-mas denominações, desejan-do implementar qualidade na formação de seus qua-dros, acabaram decidindo assumir parte do sustento da obra de formação, seja no fornecimento de bolsas de estudos, seja no sustento de instituições que se qualificam para isso.

Devemos continuar priori-zando missões, evangeliza-ção, e outras obras também necessárias, mas nem sempre estamos priorizando a obra da educação teológica. Em muitas igrejas estamos hoje sofrendo as consequências disso e sofreremos mais en-quanto não considerarmos a educação teológica como função estratégica que ga-rantirá nosso futuro. Se não formarmos hoje líderes com qualidade, como conseguire-mos avançar no futuro, seja no ministério pastoral, seja no ministério missionário e em outras áreas? Não pode-mos mais ficar inertes diante desse cenário.

15o jornal batista – domingo, 11/11/12ponto de vista

Pr. Araúna do SantosVitória,ES

Ao declarar, catego-ricamente, “O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” e

exemplificar, objetivamente, “Eu sou o bom pastor”, Jesus Cristo estabeleceu critério de avaliação do exercício pastoral na igreja. À seme-lhança de Cristo, o pastor eclesiástico não deve servir a si mesmo, mas ao reba-nho – congregação – e esse serviço tem como caracte-rística o sacrifício pessoal. Dar-se por inteiro – corpo e alma – imitando, ou melhor, reproduzindo a vida e o mi-nistério do Supremo Pastor, é a chamada, o propósito, o foco, o desafio que distin-gue o verdadeiro Pastor do “Executivo de Deus” – o que cuida do rebanho de Deus e o que administra seu próprio negócio.

Em outra ocasião (Mar. 10.32-45; Mat. 20.20-28), quando dois de seus discípu-los lhe pediram a honra de sentarem-se à sua direita e à sua esquerda, na sua Glória, o Mestre, em resposta, lhes ensinou que aquela hon-ra desejada não era de sua competência conceder. Ma-teus esclarece que Jesus teria afirmado ser da competência de Deus Pai – evidenciando, assim, sua humildade, na-quele tempo de encarnação do Verbo – Deus Filho (Fil. 2.6-11). Na sequência de seu diálogo com os discípulos, nosso Senhor esclareceu a questão, sintetizando: “Vo-cês sabem que aqueles que são considerados governan-tes das nações as dominam e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim, entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo e

quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos. Pois, nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate de muitos”. E não se pode es-quecer o belo exemplo de Paulo – pastor e apóstolo – ao escrever à igreja que estava em Corinto (II Cor. 4.5) e lembrar-lhes o escopo de seu ministério pastoral naquela igreja: “porque não pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, e a nós como escravos de vocês, por causa de Cristo” – O amor real de Cristo.

Digna de destaque tam-bém é a advertência de Pe-dro – igualmente pastor e apóstolo – ao dirigir-se di-retamente aos presbíteros (pastores) em sua carta “aos peregrinos dispersos no Pon-to, na Galácia, na Capadó-cia, na província da Ásia e na Bitinia” (I Ped. 5.1). Ao

final de carta exorta, com todas as letras: “pastoreiem o rebanho de Deus que está a seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade,como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho. Quando se manifestar o Su-premo Pastor,vocês recebe-rão a imperecível coroa da glória”.

Na observação cuidadosa do texto, saltam aos olhos as palavras: não por obri-gação, não por ganância, não como dominadores. E, por outro lado, os aspec-tos positivos são também ressaltados: l ivre vonta-de, desejo de servir, como exemplos. Aqui estão ca-racterísticas de personali-dade, modelos de atuação, traços de caráter, objetivos

de vida, compreensão de ministério, construção de relacionamentos e saúde de alma ou enfermidades que modelam o pastor ou, simplesmente, o executivo de Deus.

A consciência ministerial do pastor é que ele está cui-dando do rebanho de Deus, a quem prestará contas. O.S.Hawkins, em seu valio-síssimo livro - “The Pastor’s Prime” – deixa claro que nenhum pastor tem seu pró-prio ministério e seu próprio rebanho. O ministério é re-cebido de Deus e pertence a Deus, e o rebanho também. A igreja é de Cristo não do pastor e de ninguém mais. O pastor e outros líderes na igreja, como a congregação, são apenas servos de Cristo e uns dos outros, chamados para fazer o que Ele quer para a sua igreja. O pastor não tem o domínio, mas precisa ter o cuidado.

“Voltando para os discípu-los, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Vós não pudes-tes vigiar comigo nem uma hora?” (Mat. 26.40).

A agenda de Jesus é a nossa agenda? Quem é que a de-fine? Certamente a

Sua agenda deve ser a nossa agenda. Esta agenda chama--se ORAÇÃO. É um traba-lho prazeroso, quando me submeto à Sua vontade. Na oração, estamos entre fazer a nossa vontade e a vontade de Deus. A oração verdadei-ra significa que a vontade de Deus define o meu estilo de vida. Então, a agenda de Jesus é prioridade. É uma agenda com implicações es-pirituais, éticas, emocionais

e físicas. Todas as dimensões do cristão estão comprome-tidas com o Transcendente. Esta realidade está na oração do Pai Nosso (Mat. 6.9-13). Jesus nos ensina magistral-mente um modelo de inter-cessão.

O propósito de Deus é nos fazer como Cristo. E a forma como Ele faz isso é nos en-chendo com o Seu Espírito Santo (Stott). O nosso grande desafio é parecer-nos com o Mestre na oração. O Seu exemplo é sublime. Ele le-vava a intercessão muito a sério. Antes de escolher Seus discípulos, Ele passou a noite toda buscando a vontade do Pai. Não é possível fazermos as coisas para Deus se não aspiramos a Sua vontade por meio da comunhão com Ele.

Então, o fazer para Deus de-pende da minha intimidade com Ele.

Há muitas pessoas dormin-do em nossas igrejas. Elas estão insensíveis, alienadas e voltadas para si mesmas. O inimigo das nossas almas está agindo em toda a parte implacavelmente, destruindo casamentos, famílias, promo-vendo o tráfico de drogas, prostituição, pedofilia, cor-rupção, imoralidade, rela-tivismo ético, religiosidade aparente, heresias, egoísmo, etc. Na individualidade e na coletividade precisamos orar intensamente. Sabemos que a oração do justo pode muito em seus efeitos (Tiago 5.16). O segredo do trabalho bem sucedido está na oração que parte do recôndito da alma

para o coração do Pai. Orar é perseverar. É lutar no Senhor contra as forças espirituais da maldade neste mundo visível e no invisível (Ef. 6.10-20). Mas deve haver deleite na oração feita por aquele que foi tornado justo pela obra de Cristo na cruz. Paulo era um homem de oração. “Por esta razão, dobro os meus joelhos perante o Pai” (Ef. 3.14). Ele era um líder que vivia pela fé (Rom. 1.17). De Jerusalém (oriente) a Roma (ocidente), Paulo testemunhou eficaz-mente acerca de Cristo por-que vivia na dependência de Deus.

O Senhor nos chama à inti-midade com Ele por meio de Cristo, Seu Filho. Convoca--nos a um compromisso de intercessão pelo Brasil e pelo

mundo. Oramos porque cre-mos que o nosso Deus Sobe-rano, Senhor da História, há de fazer as intervenções na hora certa, usar as pessoas certas e sempre pelas razões corretas. Ele se agrada quan-do olha para um coração quebrantado e arrependido (Sal. 51.17). Não podemos, em hipótese alguma, des-prezar uma vida de oração. O nosso Pai não quer ouvir repetições religiosas, mas corações profundamente sin-ceros, quebrantados e com intenções que sejam coeren-tes com a Sua vontade. Jesus orou: “Meu Pai, se não for possível afastar este cálice sem que o beba, seja feita a tua vontade” (Mat. 26.42). Sejamos imitadores de Jesus para a Glória de Deus Pai.