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Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Convenção Batista Carioca investe em cursos de formação de líderes de PGM Página 08 Primeira Igreja Batista em Senador Canedo - GO celebra 7 o aniversário Página 09 PIB do Bairro Ideal - RJ apresenta cantata de Natal “A Grande Luz” Página 08 Juventude do Leste da Bahia reúne mais de 200 pessoas em Congresso Página 10 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 52 Domingo, 24.12.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Natal, tempo de celebrar o Amor de Deus por nós!

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  • o jornal batista – domingo, 24/12/17

    Notícias do Brasil Batista

    Notícias do Brasil Batista

    Notícias do Brasil Batista

    Notícias do Brasil Batista

    Convenção Batista Carioca investe em

    cursos de formação de líderes de PGM

    Página 08

    Primeira Igreja Batista em Senador Canedo - GO

    celebra 7o aniversárioPágina 09

    PIB do Bairro Ideal - RJ apresenta cantata

    de Natal “A Grande Luz”

    Página 08

    Juventude do Leste da Bahia reúne mais de 200

    pessoas em CongressoPágina 10

    ISSN 1679-0189

    Ano CXVIEdição 52Domingo, 24.12.2017R$ 3,20

    Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

    Natal, tempo de celebrar o Amor de Deus

    por nós!

  • 2 o jornal batista – domingo, 24/12/17 refl exãoE D I T O R I A L

    O verdadeiro sentido do

    Natal

    Hoje é aquele dia em que todos nós estaremos em fa-mília para cele-brar o Natal. Talvez, você esteja naquela agitação que é o dia 24 de dezembro: filas enormes no mercado, no hortifruti, na padaria. A cozinha lotada de utensílios e alimentos, prontos para serem preparados para a tão esperada ceia de Natal. Ou, quem sabe, ainda tenha que

    arrumar a casa para receber a família que logo chegará.

    Talvez não percebamos, mas as festas de Natal têm se tornado cada vez mais “sem graça”. A celebração tornou--se metódica. Em alguns ca-sos mais extremos, há pesso-as que nem lembram mais ou não sabem o real significado do Natal. Lamentável!

    Mas para nós, cristãos, o Natal deve ser muito mais do que dar e receber presen-

    tes. Deve ser mais do que uma mesa farta de comida, mais do que roupa nova. Devemos utilizar a data para lembrarmos do que Jesus fez por nós. Ele abriu mão da Sua glória, nasceu em uma família de origem humilde, para nos limpar de toda im-pureza e nos dar a salvação, a vida eterna. Será que existe presente melhor do que esse?

    Não deixe que a agenda consumista esfrie o verda-

    deiro sentido do Natal na sua vida e família. Não estamos dizendo que você não deve presentear e ser presentea-do, ou ter a mesa farta. Mas, tudo isso não pode tomar o primeiro lugar, que sempre será de Jesus. Ensine aos seus filhos, sobrinhos, netos, ou para aqueles que ainda não compartilham da mesma fé sobre a maior história de amor de todos os tempos. Feliz Natal de Jesus!

    O JORNAL BATISTAÓrgão ofi cial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

    Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

    PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profi ssional - MTB 36263 - RJ)

    CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

    EMAILsAnúncios e assinaturas:[email protected]ções:[email protected]

    REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.batistas.com

    A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

    DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

    INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

    ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

    A partir da primeira edição de O Jornal Batista do ano de 2018, todas as Igrejas vinculadas à Convenção Batista Brasileira passarão a receber o OJB apenas em formato

    digital. Pedimos que a liderança das Igrejas atualizem os seus cadastros de e-mail, para evitarmos equívocos.

    !Aviso

    importante

  • 3o jornal batista – domingo, 24/12/17reflexãobilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

    Dia de alegria espiri-tual, de gratidão e sincera adoração. Dia de cânticos angelicais; os anjos cantaram ao anunciar o primeiro Na-tal. Os pastores, ao ouvir as Boas Novas, anunciada pelo anjo, foram correndo à Be-lém comprovar a veracidade da mensagem angelical. Não levaram presentes a Jesus, mas ofertaram-lhe o presente que mais agrada o Salvador: voltaram da manjedoura con-tando a outros que Jesus ha-via nascido. Esta é a melhor maneira de comemorar o Na-tal, anunciando que Jesus é o Salvador. Algumas pessoas, ao saberem do nascimento de Jesus, compuseram lindos poemas exaltando o Salva-dor. Cânticos que servem

    Levir Perea Merlo, pastor, colaborador de OJB

    “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1.1-14)

    Estamos no mês em que é considerado um dos mais importantes para a comunidade cristã mundial, beirando os 2.550.714.000 seguidores, com 33,3% da população

    como desafio ainda hoje aos que compõem canções, musicais e poemas de Natal. Não há repetição enfadonha de estribilhos sem nexos, as-sim como o cântico de Zaca-rias, Maria, Simeão, Ana, as aleluias de Isabel e o poema entoado pelos anjos ao au-ditório de humildes pastores que guardavam rebanhos durante as vigílias da noite.

    Os magos, tempos depois do nascimento de Jesus, ofertaram-lhe ouro, incenso e mirra. Saudaram a Jesus como Rei do universo. Ado-raram-No como Salvador eterno, convictos de que a mensagem transmitida pela estrela, que os guiou ao lo-cal onde estava Jesus, foi colocada no firmamento pelo Deus Pai.

    mundial (fonte: Bíblia Missio-nária de Estudos - Contexto Global, p.4).

    É a celebração do Dia da Bíblia, fim de ano, comemo-ração e lembrança do nasci-mento virginal e sobrenatu-ral do Senhor Jesus Cristo, através de uma jovem judia chamada Maria, noiva de um jovem chamado José. O nas-cimento de Jesus Cristo, por si só, foi um verdadeiro mi-lagre. Por que Jesus nasceu? Qual o sentido do seu nasci-mento para a humanidade?

    Ele veio para nos dar a vida. O homem sem Cristo no seu coração está despro-

    Herodes tentou matá-Lo; vingou-se do ultraje sofrido sacrificando crianças em Be-lém. Sua espada assassina continua reluzindo hoje nas guerras promovidas por ho-mens cruéis que não temem a Deus. A espada de Herodes tem hoje vários formatos. Podemos vê-la na corrupção que retira do pobre a possibi-lidade de receber pão, saúde, educação e moradia digna. Vemô-la na ausência de paz nas ruas das cidades, nos lares destruídos por drogas assassi-nas, nas mãos estendidas dos pedintes, que crescem a cada novo dia, nos semáforos do trânsito. É possível ver a es-pada de Herodes nas Igrejas, nas mãos dos salvos não com-prometidos com Cristo e com a fidelidade ao Evangelho.

    vido de vida, está morto e, como tal, não pode produzir esperança, não pode cultivar o verdadeiro amor, não tem condição de compartilhar das promessas de Deus. Como bem dizia o apóstolo Paulo: “Estáveis naquele tempo sem Cristo, separados da comu-nidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo” (Ef 2.12). É assim que vive o ser humano sem Cristo e sem o sentido do verdadeiro Natal.

    Uma da s g r andes ca -racterísticas daquele que compartilha do verdadeiro

    Acomodados, usufruem as benesses do Evangelho e da Igreja, mas sem compromisso com o viver exigido por Cris-to. Cada pessoa comemora o Natal a seu modo. Mas, o ver-dadeiro Natal é comemorado com louvor e adoração.

    Louvor simples e objetivo. Coração aberto para manter colóquio com Cristo, onde o tema fundamental é gratidão. A gratidão se expressa no reconhecimento que toda a mensagem que o Natal engloba leva-nos a agrade-cer pela salvação. Ele nos amou primeiro; aguarda que esse amor seja reconhecido mediante vida íntegra e to-talmente submissa aos seus ensinos. O Natal nos desafia a olhar o mundo com o olhar do Pai. Amou o mundo de

    Natal é vida em abundân-cia. Jesus declarou: “Eu vim para que vocês tenham vida em abundância” (Jo 10.10b). Vida em abun-dância é vida de alegria e esperança, mesmo em situações adversas, assim como Ele nos ensinou: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16.33b).

    Essa vida de abundância também é caracterizada por uma vida de paz, e um dos grandes anseios da humani-dade sempre foi ter essa paz. Como dizia Mahatma Gan-dhi, “Não há caminho para

    tal maneira que deu seu Fi-lho para salvá-lo das garras do maligno. O louvor e a gratidão não carecem dos apetrechos do Natal moder-no para celebrar a verdadeira adoração.

    Natal é culto simples, sem pompas. Sem gente corren-do para celebrá-lo, mas na quietude e no silêncio do Pai, ao ver o Filho assumindo a forma humana para dizer as suas criaturas que Deus não desistiu do ser humano. Mes-mo complicado e agressivo pelo pecado, carregando as misérias da desobediência, continuamos a ser o único objeto a ser alcançado pela mensagem do Filho Deus. O Pai nos ama. Façamos do Na-tal uma festa de gratidão pela grandiosidade desse amor.

    a paz, a paz é o caminho”, e a paz só acontece quan-do há boa vontade entre os homens, e essa boa vontade só poderá acontecer quan-do o egoísmo e a maldade deixarem de ser o senhor dos corações. E isso só pode acontecer quando anuncia-mos o Reino através do Poder de Deus, que é as Boas No-vas de Jesus Cristo nos cora-ções. Então, não cessemos de anunciar essa palavra de poder, que transforma o mais vil coração. Tenhamos um maravilhoso Natal de Jesus Cristo e um abençoado ano de 2018.

    Anunciando o Reino com o Poder de Deus através do Natal de Jesus Cristo

    É Natal

  • 4 o jornal batista – domingo, 24/12/17 refl exão

    GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

    OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

    Coração limpo: visão de Deus

    “Bem-aventurados os lim-pos de coração, porque eles verão a Deus” (Mt 5.8)

    Olhos que acumu-lam poeira dimi-nuem sua capaci-dade de ver com nitidez. Ao comparar o cora-ção com olhos espirituais, Je-sus nos ensina que é preciso manter a nossa alma lavada pelo colírio da comunhão com Ele. “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.” (Mt 5.8)

    Existem muitas poeiras es-pirituais: medo, tradição, preconceito, egocentrismo. Quando elas se acumulam em nosso coração, perdemos a nossa capacidade de ver

    a presença de Deus na tris-teza ou na alegria. Quando chegamos a esse ponto, não entendemos a declaração de Paulo de que “Todas as coisas Deus faz contribuir para o bem daqueles que O amam.” (Rm 8.28).

    A meditação bíblica e a oração são recursos que Cris-to usa para limpar os olhos do nosso coração. Devemos usá-los todos os dias, por-que a corrupção do mundo não conhece feriados. Não é nosso hábito que nos limpa - o que nos dá limpeza de coração é Cristo, com quem cultivamos comunhão diária. Cristo no coração nos dá a limpeza necessária para “ver a Deus”.

    Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

    Chegamos ao fim de mais um ano, e te-mos muitos motivos para agradecer. Essa época é propícia para pedir perdão e perdoar, é tempo de festa, tempo de comemo-rações. Devemos ser gratos a Deus por enviar Seu filho amado Jesus Cristo para nos salvar, aliás, foi através do envio de Jesus ao mundo que comemoramos o Natal.

    Natal é a comemoração do nascimento de Jesus. Em-bora o comércio enfatize a troca de presentes e exalte a figura do Papai Noel, nós,

    cristãos, comemoramos com muita alegria o fato de Jesus Cristo ter vindo ao mundo. A Bíblia afirma que Ele veio ao mundo para buscar e salvar o que se havia perdido. Todos nós estávamos perdidos, sem direção, sem orientação.

    N a t a l n ã o t e m r e l a -ção com ches ter , peru, panetones,champanhes, tro-ca de presentes. Natal não é a festa do “comes e bebes”. Natal é Cristo. E só comemo-ra o Natal quem já fez a sua decisão ao lado de Jesus, que reconheceu o seu pecado e arrependeu-se deles.

    Jesus nasceu, é Natal, é tempo de alegria, tempo de comemorar, não como os

    pagãos comemoram, mas como um verdadeiro cristão deve comemorar. Natal é tempo de reflexão, avalia-ção, de viver intensamente, grato pelas bênçãos recebi-das de Deus.

    Você é feliz? Você tem comemorado o Natal? Se a resposta for negativa, o que você está esperando? Jesus Cristo veio a este mundo por minha e sua causa, não vire as costas para Ele. Faça o seu melhor, dê o melhor de si para Jesus Cristo. Viva o dia de hoje como se Cris-to voltasse amanhã, viva para a Glória de Deus. E um feliz e abençoado Natal com Jesus.

    Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

    Enquanto os sinos dobram,Os pobres, sem casa, sobram,Buscando justiça duradoura,Só encontrada naquela manjedoura.

    Naquela noite de gala,Anjos de novas são precursores,Entoando altos louvores,Conforme a Escritura fala.

    Natal de espiritualidade,Enunciada na voz dos profetas,

    Veio o Menino em santidade,Lembrado nos versos dos poetas.

    Criança! És linda esperança!Pois serás o Salvador,Trazendo n’alma a bonança,De uma vida cheia de amor.

    Menino bendito!Que um dia nos nasceu,Ecoa no céu um grito;Na cruz sombria, Ele morreu.

    O infante se fez homem,Mas Deus Ele se revelou,Na glória colocou Seu nome,Pois Ele sempre o amou. Que esperas tu, misero ser?Continuarás na impiedade?Por que demoras, em crer?Corra! Ou perderás a eternidade.

    Natal com Jesus

    Natal

  • 5o jornal batista – domingo, 24/12/17refl exão

    Rogério Araújo (Rofa), escritor, jornalista, colaborador de OJB

    A cada ano o Na-tal começa mais cedo. Mal termina o Dia das Crianças e o comércio já começa a enfeitar as lojas com ár-

    Carlos Henrique Falcão, pastor, colaborador de OJB

    Não lembro exa-tamente o dia, mas era final de novembro. Eu es-tava novamente na fila do supermercado, aguardando a minha vez e observan-do tudo em volta. Ao lado parou um casal com um carrinho lotado de tudo de bom para o Natal. Na outra fila, estava uma conhecida do casal que logo exclamou: “Aí comadre, tá podendo, hein?!”. Também ouvi a explicação: “É o Natal das crianças. Pela alegria deles, tenho que pagar o preço”. Fiquei imaginando a cena. Uma mesa grande, com toda a família ao redor, crianças

    vores, guirlandas, estrelas, luzes, pisca-pisca e Papai Noel.

    Em um episódio de “Os Simpsons ”, desenho ani-mado muito conhecido no mundo inteiro, o menino Bart, ao ser perguntado na sala de aula sobre quem teria nascido no Natal, ele

    e adolescentes fazendo ba-rulho, e ninguém, ninguém mesmo, com vontade de co-mer mais nada. Mas também fiquei pensando no preço desse Natal. Onde uma fa-mília, de aparência simples, conseguiu dinheiro para encher o carrinho e ainda impressionar a amiga? Não importa! O certo é que pela “felicidade”, o casal está disposto a pagar o preço que acha justo pelo Natal. Aliás, qual é o preço do Natal?

    Para José, custou crer no que o anjo lhe disse sobre uma situação muito estranha que estava acontecendo. Sua noiva estava grávida e o anjo lhe disse que era obra do Espírito Santo no cumpri-mento das profecias para o nascimento do Messias, o

    simplesmente respondeu: “Papai Noel!”. Assim, onde se encontra o aniversariante do dia que é sempre esque-cido por todos?

    Esse personagem de barba branca, gordinho e ar simpá-tico foi criado para fazer par-te de nosso Natal e ganhou a cor vermelha de sua roupa

    Emanoel de Deus (Mateus 1.18-24).

    Para Maria, custou-lhe toda a fidelidade a Deus, a ponto de ser escolhida por ser uma pessoa que já era cheia da Graça de Deus (Lucas 1.30). Estava pronta para pagar o preço, crendo no impossível divino e sabedora que estava sendo escolhida para fazer parte da história escrita por Deus (Lucas 1.46-55).

    Para os pastores, perto de Belém, custou largar os re-banhos no campo e correrem até Belém para confirmarem o que os anjos estavam di-zendo sobre um menino que foi posto em uma manjedou-ra (Lucas 2.15,16).

    Para os magos, custou mui-tos anos de estudo até desco-brirem que uma estrela espe-

    por meio de uma campanha de propaganda da Coca-Cola. Dessa forma, ele traz os pre-sentes e desce a chaminé, que é bem mais comum nos Estados Unidos e raro no Brasil.

    Jesus Cristo é o aniversa-riante do dia no Natal e preci-sa ser o convidado de honra

    cial anunciaria o nascimento de um menino que seria o “Rei dos Judeus”. Devem ter pago um preço alto nos pre-sentes reais que ofertaram ao menino. Ainda viajaram do oriente até Jerusalém com o risco de perderam a vida por causa do ciúme de Herodes (Mateus 2.1-12).

    Para José e Maria, custou uma viagem cansativa com Maria perto de dar à luz ao seu filho. No dia da purifica-ção, custou o preço de duas rolinhas e dois pombinhos, como estava escrito na lei de Moisés (Lucas 2.1-6; 22-24).

    E para nós, hoje, qual é o preço do Natal? Ele é cele-brado com a Graça de Deus que é derramada em nossos corações por Jesus. Não nos custa nada porque Jesus já o

    em nossa “festa”, e não ser excluído da mesa e no nosso convívio nessa época e du-rante o ano todo. Ele só quer nos ajudar e tem prazer em viver ao nosso lado.

    E você? Está lembrando de Jesus ou O substituindo por Papai Noel em seu Natal? Pense nisso!

    pagou o preço derramando o seu precioso sangue na cruz. Não usou nem a prata, nem o ouro que perece, mas foi com sua própria vida in-corruptível (I Pedro 1.17-19; 22-23).

    Junto com o Natal reali-zamos uma festa de con-fraternização que muitos confundem com a celebra-ção do nascimento de Jesus. Alguns preferem pagar alto pelo preço da festa. Outros se entristecem por não terem condições de pagar o preço da festa, sem saber que o Natal já foi pago por Jesus. O que é mais importante na sua vida, a festa ou o Natal? Que o Natal de Jesus esteja em primeiro lugar na sua vida, não importando o tamanho da sua festa.

    Natal de Jesus ou de Papai

    Noel?

    O preço do Natal

  • 6 o jornal batista – domingo, 24/12/17 refl exão

    Edson Landi, pastor, colaborador de OJB

    “E, entrando na casa, acha-ram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádi-vas: ouro, incenso e mirra.” (Mt 2.11)

    O evangelista Ma-teus é o único a narrar a visita que os magos (sábios) fizeram ao menino Jesus. E Mateus registra três tipos de ofertas: ouro, incen-

    so e mirra. Cada um desses presentes ensina-nos uma grande mensagem que deve ser considerada neste Natal.

    O ouro era dado aos reis. No Antigo testamento, princi-palmente nos livros de Reis e Crônicas, vemos que quando alguém desejava agradar ao rei, enviava-lhe uma oferta em ouro. Davi e Salomão receberam muitas ofertas desse tipo. Ao presentearem o menino Jesus com ouro, esses homens estão reconhe-cendo que Ele é Rei (Mateus 2.2), e que Ele é o Rei dos reis (Apocalipse 19.16).

    O incenso está ligado ao culto. No Antigo Testamen-to, o sacerdote colocava o incenso em um vaso cha-mado turíbulo, que, ao ser sacudido, a fumaça sobe, simbolizando as orações. Ao colocarem o incenso diante do menino Jesus, os sábios estão dizendo que Ele é o sacerdote. Isso fica claro na carta aos Hebreus: Jesus é aquele que nos reconcilia com Deus. Somente Ele tem o poder de perdoar os nossos pecados (Mateus 1.21).

    E a mirra? A mirra era usada para embalsamar cadáveres.

    No final do Evangelho de João vemos que Nicodemos usa mirra para preparar o corpo de Jesus para o sepulta-mento (João 19.39). O nosso Jesus, ainda menino, recebe um presente relacionado à sua morte. Por quê? Porque Ele é o grande morto de toda a Bíblia e de toda a história da humanidade. Porque a morte de Jesus é a única que pode reconciliar-nos com nosso criador. Ele é o nosso substituto.

    Sou pai, sei que o nas-cimento de uma criança é sempre algo romântico. O

    nascimento de uma criança aponta-nos para a vida. No entanto, o Natal fica incom-pleto se não considerarmos que, para o Deus menino, depois da manjedoura ha-verá uma cruz. A genuína mensagem do cristianismo é: o menino Jesus nasceu para morrer em nosso lugar.

    Ele merece o ouro, pois é rei. Ele merece o incenso, pois é sacerdote. Ele, por amor a nós, aceitou receber a mirra, pois é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Nasceu o Redentor! Glórias a Deus!

    Celson Paula Vargas, pastor, colaborador de OJB

    “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morri-do por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Rm 5.8).

    Quando se anun-cia o tempo do Natal, acentua--se as expres-

    sões das palavras “amor e paz”, e podemos até obser-var uma diminuta sombra desses sentimentos nas pes-

    soas. Isso, às vezes obser-vado pelo adiamento, por parte delas, de certas atitu-des ou decisões já tomadas, para serem efetivadas após o Natal, como: “Vou de-mitir”; “Vou me separar”; “Vou romper com ‘fula-no’”; “Vou sair de casa”; “Vou trocar de Igreja”; etc. Isso é o reflexo da superfi-cialidade do amor humano, que não passa de um mero sentimento vulnerável e interesseiro. Assim é cele-brado o Natal da maioria da humanidade.

    Levando o Natal para o verdadeiro cristianismo, ou seja, Cristo Jesus como fun-damento principal, temos a expressão do amor na sua verdadeira dimensão, um ato de misericórdia e com-paixão, praticado por gra-ça ou favor, por outrem, sem qualquer tipo de restri-ção ou merecimento dessa pessoa. Esse ato marca o nascimento do amor, não sentimento, mas atitude, ocorrido quando Deus se fez homem na Pessoa de Jesus, gerado e nascido por

    um ventre humano, com a missão de se oferecer como sacrifício santo e suficiente para pagar a dívida contraída pelo homem para com Deus, quando, conscientemente, decidiu desobedecer ao seu Criador, cometendo o peca-do que o condenaria a uma eternidade sem Deus e de sofrimentos. Nossa dívida foi paga pelo Filho de Deus, morto em uma cruel cruz.

    Isso é o verdadeiro Natal, a celebração do natalício de Jesus, a prova do Amor de Deus para conosco, pelo fato

    de ter dado Seu filho Jesus para morrer por todos nós, pecadores, portanto, não merecedores do Seu amor. O Natal deveria marcar para nós o nascimento do amor, porque, nesse tempo, Deus se fez homem, vimos Sua glória em Seu Filho, portan-to, vimos o amor, porque a Bíblia diz que Deus é amor: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.” (1 Jo 4.8).

    Celebrando o Natal nesse amor, certamente seremos bem-aventurados.

    Nasceu o Redentor

    O amor nasceu

  • 7o jornal batista – domingo, 24/12/17missões nacionais

    “Si l v i a R e g i n a Ferreira é meu nome. Fugi de c a s a a o s 0 9 anos. Treinada para o cri-me pelo próprio pai, vivi no mundo do roubo até ser presa, deixando minha filha com menos de um ano de vida aos cuidados da minha mãe. Passei 25 anos em pre-sídios. Quando finalmente a liberdade veio, fui aprisiona-da pelas drogas. Um abismo chama outro abismo, como dizem as Escrituras de Deus. Com quase 60 anos de vida, contabilizo 40 Natais não comemorados, longe da fa-mília.

    Como isso tudo aconteceu? Ah, faz tanto tempo... As marcas das histórias estão no meu corpo, espírito e alma. Elas doeram tanto, mas Jesus as sarou, e as cicatrizes ser-vem como prova da história que trilhei. (...)

    Nas ruas e cadeia, pensei na Adriana. Como estaria a minha filha? Será que se ali-mentou? Ganhou presente? Alguém está cuidando dela? Já sofri muito com esses pen-samentos. Graças a Deus, es-sas fases horríveis passaram; minha filha tornou-se uma adulta, esposa e mãe.

    Adriana demorou a acei-tar-me de volta. Sinto-me muito feliz porque ela con-seguiu enxergar realmente o que Deus fez e está fazendo em mim. Ele restaurou a

    minha condição de ser hu-mano e me mostrou como deveria viver. Vejo que ela também está vendo e sen-tindo isso.

    O convite que recebi dela para participar deste Natal em família foi surpreendente. Os meus dois irmãos estarão lá (Davi e Ruy, que mantive distância até agora). Tenho lugar na família, da qual, hoje, sou a mãe mais velha.

    O que ela deseja é o que nós queremos: ter a família unida e reunida. Contudo, desejo preencher o coração da minha filha com amor. Estarei presente, de corpo e alma.

    Acredito que vamos nos reconstruir direitinho como sonhamos; vai ser um lindo Natal. Perdi todos os outros, mas isso agora é passado. Em 2017 finalmente terei meu

    grande, verdadeiro e primei-ro Natal em família”. Texto de Andressa Brito de Andra-de, inspirado na história de Silvia Regina Ferreira.

    Amor gera bênçãos: com-preensão, perdão, carinho. Silvia tem vivenciado esses milagres porque sua vida foi transformada por Jesus. O milagre do Natal, do nasci-mento do Salvador, mudou o seu coração. E mudou sua

    família também. Leia a história completa

    de Silvia na revista “A Pá-tria para Cristo: Especial de Natal”, disponível no site de Missões Nacionais: www.missoesnacionais.org.br.

    Junte-se a nós para que mais pessoas vivam o mila-gre de Natal. Acesse o site https://www.atos6.com/mis-soesnacionais/projetos/cris-tolandia.

    Silvia Regina: o milagre de NatalFoto: Agência StilloBrasil/FotoCriativa

  • 8 o jornal batista – domingo, 24/12/17 notícias do brasil batista

    Ater Mattos, professor, músico, membro da Primeira Igreja Batista do Bairro Ideal, em Realengo - RJ

    O título da cantata tornou-se muito sugestivo para a época. O nasci-mento do Filho de Deus tem o poder de causar reflexões e transformações, fazendo-nos pensar e olhar para dentro de nós mesmos. Assim, muitas Igrejas aproveitam a oportu-nidade de pregar Jesus e Sua palavra através de cantatas e

    Tiago Monteiro, Comunicação e Marketing da Convenção Batista Carioca

    Investindo na capacitação de Igrejas, a Convenção Batista Carioca (CBC) concluiu, no dia 07 de dezembro, mais um curso de formação de líderes de Pequenos Grupos Multipli-cadores (PGM’s). A cerimô-nia aconteceu na Primeira Igreja Batista de Parada de Lucas - RJ e contou com a participação especial de um ex-aluno, o pastor João Tito B. de Oliveira, da Primeira Igreja Batista de Olaria.

    musicais ricos, vivos e ver-dadeiros.

    Com a Primeira Igreja Ba-tista do Bairro Ideal, “A Igreja da família”, não foi diferente. Tendo à frente o nosso pastor Luís Nunes, no dia 10 de dezembro fora realizado em nosso templo um culto musi-cal em forma de cantata, inti-tulado: “A Grande Luz”. Vale ressaltar o esforço e regência do nosso ministro de Música Israel de Oliveira Nunes, que dentro de uma maturidade artística cristã compreendeu a necessidade de preservar a essência do canto coral.

    Durante a conclusão do curso de PGM, pastor Tito testemunhou sobre o mo-mento precioso que sua Igre-ja tem vivido com a implan-tação dos PGM’s. Ele afirmou que um dos membros de sua

    Para tal, promove intercâm-bios com outras Igrejas e corais, principalmente no mês da música. Paralelo a isso, apoiado pela Igreja, fo-menta uma escola de música, com a finalidade de lapidar e aprimorar dons e talentos em prol da obra.

    Por questões técnicas para este ano (somente) a referida cantata fora apresentada pelo “Coro Integração”, com a participação de 39 compo-nentes. Na prática, trata-se da junção do coral feminino “Filhas do Rei” e do Coral “Madrigal”, ambos fundados,

    Igreja tornou-se um grande líder a partir do pequeno grupo, desenvolvendo o pas-toreio de sua equipe. “Houve o caso de uma irmã que pre-cisou ser hospitalizada e ele deu total apoio, resolvendo

    respectivamente, nos dias 28 de agosto e 10 de setembro de 2014. Desde então, “Ser-vi ao senhor com alegria e apresentai-vos a Ele (sempre) com um cântico (novo)” (Sl 105.2) é seu lema e divisa. Com isso, alegra e abrilhanta o coração da Igreja e do nos-so Senhor Jesus Cristo. Cres-cido e acrescido em força e graça para que continuemos a cumprir o “Ide” de Jesus, levando a palavra musicada de amor e salvação de forma incondicional a inúmeras pessoas perdidas e sem es-perança e que sofrem, ainda

    questões importantes para a situação”.

    Os cursos de PGM’s são ministrados pelo diretor-geral da CBC, pastor Nilton Anto-nio de Souza. A cada semes-tre, de duas a quatro novas

    mais no Natal.“Até aqui nos ajudou o

    Senhor”. Neste mais um ano de alegrias, tristezas e reali-zações, o mais importante é refletir sobre os acontecimen-tos finais, principalmente, em relação ao nascimento e volta de Jesus C risto, explorando o crescimento e aprendizado da Palavra.

    Agradeço a Deus pelo com-partilhar do que nos fez neste glorioso dia de domingo. Vamos guardar para sempre em nossos corações tudo que nos elevou aos céus, tudo que aprendemos e cantamos.

    turmas são formadas, dando a pastores e membros de Igre-jas ferramentas ministeriais específicas para o cresci-mento e discipulado de vidas através de relacionamentos.

    Os Pequenos Grupos Mul-tiplicadores reforçam a vi-são dos Batistas para o cres-cimento do Evangelho no Brasil. A estratégia tem sido incentivada pela liderança da denominação, que vê nos PG’s uma grande oportunida-de para o fortalecimento da fé. Fique atento a novas in-formações sobre os próximos cursos de PGM’s; em breve divulgaremos a abertura de novas turmas.

    PIB do Bairro Ideal - RJ apresenta cantata de Natal “A Grande Luz”

    Convenção Batista Carioca investe em cursos de formação de líderes de PGM

    Pequenos Grupos Multiplicadores têm ajudado a formar novos líderes

    Coros da Igreja uniram-se em prol da cantata de Natal Musical contou com 39 participantes no coro

  • 9o jornal batista – domingo, 24/12/17notícias do brasil batista

    Benedito Corrêa, pastor

    “Grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso, estamos alegres” (Salmos 126.3)

    A Prime i r a I g r e j a Batista de Sena-dor Canedo - GO comemorou o 7º aniversário nos dias 25 e 26 de novembro de 2017, às 19h. Os pregadores foram o pastor Sebastião Júnior,

    da Igreja Batista da Graça, de Trindade, e o advogado Walter Silva, presidente da Convenção Batista Goiana (CBG).

    Sebastião Júnior trabalhou as Cinco Solas da Reforma Protestante, “Caminhos dos quais a Igreja de Jesus Cris-to não pode deixar de tri-lhar”, disse. Já Walter Silva levou uma mensagem sobre a restauração de valores espirituais na vida cristã, e mostrou que a nossa men-

    te pode ser vista como o telhado estragado de uma casa, que precisa trocar algumas telhas para evitar que o gotejamento de falsas doutrinas comprometam a vida cristã harmoniosa com Deus.

    Pastor Timóteo Figueiró e sua esposa Roseli de Freitas - que assinaram o convite ao público - explicaram que a satisfação de receber as famílias para aqueles dias de culto foi muito grande,

    pois teve a confirmação da presença do Senhor Jesus Cristo em tudo o que foi pregado e realizado para receber os muitos convida-dos que compareceram. “O Senhor, Dono da obra, o qual é digno de toda honra e de toda a glória, pelos séculos dos séculos, nossos agradecimentos”, profeti-zou em oração, o pastor da Igreja, Timóteo Figueiró.

    V a m o s p r o c l a m a r n a oportunidade que “Grandes

    coisas fez o Senhor por nós, por isso, estamos alegres” (Sl 126.3). “Há sete anos”, conta o pastor Timóteo, “Um dos nossos maiores desafios, com parcos recur-sos, foi construir o templo da Igreja. O lote nos fora doado pela Igreja Batista do Setor Coimbra, de Goiânia; mas a confirmação dessa doação dependia da cons-trução do templo, e isso foi realizado, graças a Deus!”, conclui.

    PIB de Senador Canedo - GO organiza culto em comemoração do 7o aniversário da Igreja

    A Igreja Batista Nova América - RJ decidiu em Assembleia Ordinária, em 15 de outubro de 2017, deliberar sobre o processo de RECADAS-TRAMENTO do seu Rol de Membros, que iniciou-se na data desta Assembleia.

    Nesta fase do processo, solicitamos aos irmãos, membros da Igreja Batista Nova América, que ainda não se recadastraram, que COMPAREÇAM a Igreja até o dia 15 de março de 2018, às quarta-feira de 19:30h às 20:30h, e aos domingos de 09h às 11:30h ou 18h às 20:30h, quando se dará o encerramento deste processo.

    O RECADASTRAMENTO É PRESENCIAL E OBRIGATÓ-RIO para todos os membros que quiserem se manter ativos no Rol.

    Os membros que não se recadastrarem até a data acima referida serão considerados AUSENTES (INATIVOS) e como tal serão desligados automaticamente do Rol de Membros.

    Presidente: Alexandre LorioIgreja Batista Nova América

    Estrada Adhemar Bebiano, 1640.Del Castilho, Rio de Janeiro - RJ / CEP: 21061 750

    Tel. (21) 2583 0270.

    CONVITEA IGREJA BATISTA EM VILA IPIRANGA, situada à Rua Francisco Borges,

    316 - Fonseca - Niterói - RJ, através do seu pastor presidente, vem com muita alegria CONVIDAR, pastores e Igrejas, para a formação do concilio de LEONARDO SODRÉ DUQUE, bacharelado em Teologia com ênfase em Minis-tério Pastoral pelo Seminário Teológico Batista de Niterói, que se dará no dia 27 de janeiro de 2018, às 15 horas, em nosso templo, e caso seja aprovado a ordenação ao Ministério Pastoral, no mesmo local e dia, às 19 horas, em um culto solene, uma vez consagrado, o candidato deverá ser efetivado como pastor auxiliar e lí-der da juventude.

    Jaime Franklin do Nascimento

    Pastor presidente

    culto solene, uma vez consagrado, o candidato deverá ser

    Templo da PIB em Senador Canedo - GO foi construído com poucos recursos Preletores falaram Igreja e valores espirituais na vida cristã

    EDITAL DE CONVOCAÇÃO

    Nota aos membros

    RECADASTRAMENTO

  • 10 o jornal batista – domingo, 24/12/17 notícias do brasil batista

    Oswaldo Chiquitelli, pastor da Igreja Batista Betel em Guariba - SP

    Baseado em um dos princípios da Igre-ja Multiplicadora, a Igreja Batista Betel em Guariba - SP realizou o

    Alfrenito Bispo, presidente da Associação Batista do Leste da Bahia

    Nos dias 01, 02 e 03 de dezem-bro, na cidade de Esplanada - BA, aconteceu o Congresso da Juventude Batista Leste (Con-jubal 2017), que reuniu mais de 200 jovens e teve como tema “Eu sou luz?”. O evento contou com a participação do ministério Semeartcia,

    dia de compaixão e graça, que aconteceu dia 30 de setembro, através da 2ª edi-ção do Projeto Igreja Sobre Rodas. A atividade contou com mais de 100 voluntários, dentre eles, os irmãos da Igreja Batista da Conquista de Sumaré – SP.

    que muito abençoou o even-to. Foram oferecidas ofici-nas de dança, música, teatro e libras, além de cultos de adoração ao Senhor, mesa redonda e social.

    Todos os anos, a Juventude Batista Leste (Jubal) lança um desafio social no Conju-bal. Para 2017, o desafio foi arrecadar rações de gatos e cachorros para doar para a fundação Anjos de Quatro Patas, que cuida de animais abandonados e vive de con-

    De forma gratuita, foram oferecidos diversos atendi-mentos à população guari-bense, como: corte de cabelo, testes de diabetes, massagem, limpeza de pele, manicure, maquiagem, medição de pres-são arterial, palestras em di-versas áreas, teatro, atividades

    tribuições. Muitas rações foram arrecadadas, mostran-do o compromisso social da nossa juventude.

    O Congresso enriqueceu a vida de todos que ali estive-ram. Após anos desativada, a Jubal foi reativada há três anos e já tem visto o mover de Deus de forma linda e abençoadora na região. “O Conjubal 2017 é o começo de um novo tempo que se inaugura na Juventude Les-te”, afirma diretoria da Jubal.

    para crianças, distribuição de folhetos pelos bairros e muita pipoca e algodão doce.

    “Agradecemos a Deus por cada irmão envolvido e pela oportunidade de poder servir a comunidade onde estamos inseridos com gestos simples de amor. Todas as ações fo-

    ram centralizadas na sede da Igreja e o evento contou com presença de diversos mora-dores de bairros próximos a Igreja, bem como de autori-dades municipais” concluiu Oswaldo Chiquitelli, pastor da Igreja Batista Betel em Guariba - SP.

    Congresso da Juventude Batista Leste da Bahia reúne mais de 200 pessoas

    Igreja Batista Betel em Guariba - SP promove ações de compaixão e graça

    Jubal voltou com força após tempo de inatividade

    “Eu sou luz?” foi o tema do Congresso deste ano

    Congresso enriqueceu a vida dos participantes

    Equipe de Guariba e Sumaré - SP Diversos serviços foram oferecidos para a população

  • 11o jornal batista – domingo, 24/12/17missões mundiais

    Willy Rangel - Redação de Missões Mundiais

    Dentro das ações de compartilhamen-to do nosso DNA missionário com a Convenção Nacional Ba-tista da Venezuela (CNBV), que em 2016 enviou repre-sentantes à sede de Missões Mundiais, uma nova fase de aprofundamento desse relacionamento começou em setembro deste ano, com o envio de uma represen-tante que ficará um total de seis meses no Rio de Janeiro para futuramente apoiar a formação de uma agência missionária dos Batistas ve-nezuelanos.

    Segundo o coordenador de Missões Mundiais para as Américas, pastor Ruy Olivei-ra Jr., a vinda da venezuelana Adriana Rodriguez represen-ta a terceira fase do convênio entre Missões Mundiais e a CNBV, o que permitirá colaborar significativamente com o desenvolvimento dos processos de uma agência missionária transcultural ve-nezuelana.

    Marcia Pinheiro - Redação de Missões Mundiais

    Chegamos à épo-ca do ano mais es-perada no mundo ocidental. Nós, bra-sileiros, compartilharemos com nossas famílias e Igrejas momentos de confraterniza-ção, renovação e alegria da noite de Natal e a chegada de um novo ano. Mas longe de suas casas estão nossos 1.800 irmãos nos campos missionários, esperando pela oportunidade de apresentar aos povos não alcançados o verdadeiro sentido do Natal: Jesus.

    Missões Mundiais é grata a Deus pela vida de cada um deles que escolheu deixar seus familiares e o conforto de suas casas para viver em outra cultura, muitos arriscan-do a própria vida em países com perseguição religiosa. Tudo isso por amor àqueles

    “Adriana está tendo a opor-tunidade de aprender com os especialistas em cada pro-cesso, e o feedback sobre seu desempenho é positivo”, destaca o pastor Ruy.

    Para Adriana, é uma grande oportunidade estar em Mis-sões Mundiais para aprender com a experiência de cada área nos bastidores da agên-cia missionária transcultural dos Batistas brasileiros.

    “São poucas pessoas que estão trabalhando muito, e é ótimo compartilhar com eles, tanto em nível pessoal quanto profissional. Você vê o amor que eles têm por Cristo”, diz Adriana. “Esse é o nosso desejo, que na Ve-nezuela também tenhamos uma equipe assim, traba-lhando em conjunto, que se sinta como uma família”, completa.

    Segundo a enviada da CNBV, os principais obje-tivos da futura agência são montar uma estrutura para atuação de colaboradores que apoiarão os missionários e investir no cuidado integral dos missionários. E Adriana destaca que, mesmo com

    que ainda não conhecem o Grande Eu Sou.

    Apesar da crise econômi-ca pela qual ainda passa o país, nosso diretor executivo, pastor João Marcos Barreto Soares, decidiu manter o abono de Natal enviado anu-almente para todos os nossos missionários. Ele convida a todos os Batistas brasileiros a participarem desta oportu-nidade de abençoar nossos

    a Venezuela passando por uma forte crise econômica e política, a agência missioná-ria transcultural da CNBV é o desejo que reflete o amor dos crentes venezuelanos por missões.

    Adriana já passou pela co-ordenação de Recursos Hu-manos e mais recentemente pela Gerência de Comunica-ção e Marketing.

    A analista de RH de Mis-sões Mundiais Fernanda Ro-cha espera ter contribuído com a seleção de novos mis-sionários venezuelanos que seguirão para outros países.

    “Transferimos nossa ex-periência, apresentamos os

    missionários que, mesmo à distância, podem contar com a família de Missões Mundiais. Família essa de muitos membros, que oram, ofertam, mobilizam e seguem aos campos missionários. Foi esta família, da qual você também é integrante, que em 2017 alcançou resultados significativos:

    • Estamos presentes em 77 países nos cinco continentes.

    processos e a maneira como Deus tem nos direcionado na seleção de brasileiros para os campos de Missões Mundiais”, diz Fernanda. “Ao apresentarmos os traba-lhos que o RH desenvolve, Adriana interagiu e fez várias perguntas que nos fizeram refletir sobre a realização das nossas atividades e como elas têm impactado Missões Mun-diais e os campos missioná-rios onde atuamos”, destaca a analista de RH.

    Para a gerente de Comuni-cação e Marketing, Danielle Lira, é uma honra ter rece-bido Adriana, “Uma jovem inteligente, com coração mis-

    • 1.800 missionários cum-prem o chamado de apresentar o Grande Eu Sou às Nações.

    • 26% da nossa força mis-sionária estão em áreas de perseguição religiosa.

    • Plantamos 119 novas Igrejas entre os anos de 2016 e 2017.

    • Também entre 2016 e 2017, realizamos mais de 4 mil batismos.

    • Em 10 anos do projeto Bíblias para os Povos, distri-buímos 720 mil exemplares da Palavra de Deus.

    • Temos mais de 600 uni-dades do PEPE (programa so-cioeducativo) em 29 países, que atendem cerca de 1.600 crianças.

    • Marcamos presença em 11 países através do progra-ma Radical.

    • Mais de 30 mil pessoas foram atendidas pelo progra-ma de nutrição Pão Nosso somente no primeiro trimes-tre de 2017.

    sionário, que veio sozinha para aprender o que nós fa-zemos, como fazemos e por que fazemos”.

    “Ela também trouxe conhe-cimento da sua realidade e de outros idiomas, com um novo olhar de quem não está sempre no nosso meio. Acho que esse intercâmbio deveria acontecer mais vezes, não só para receber, mas também enviar pessoas para trocar informações e experiências”, declara a gerente de Comuni-cação e Marketing.

    Essa ação piloto com a CNBV está envolvendo dire-tamente os colaboradores da sede, a quem o pastor Ruy externa seus agradecimentos.

    “Adriana tem expressado seu sentimento de se sentir acolhida e, principalmente, de avaliar as dificuldades realizadas até aqui como produtivas e relevantes para as ações posteriores na Vene-zuela”, relata o pastor Ruy, segundo quem a avaliação até aqui tem se mostrado po-sitiva, na direção de alcançar os objetivos propostos para compartilhamento do DNA missionário.

    • Em 2017, intensificamos nossas ações para mobilizar o Brasil em favor da Igreja sofredora, lançando a cam-panha permanente NUN - So-mos um. Somos Nazarenos.

    Estes resultados represen-tam mais do que números. Eles refletem vidas que foram alcançadas pelo Grande Eu Sou e hoje seguem anun-ciando o Amor de Cristo pelo mundo. Assim como você, hoje elas também são espe-rança às nações.

    Entre em contato com a nossa Central de Atendimen-to e diga que deseja ofertar para o Abono de Natal: 2122-1901 (cidades com DDD 21) ou 0800 709 1900 (demais localidades), nos dias úteis, das 08h às 19h (horário de Brasília). Também estamos no WhatsApp (98216-7960 e 98055-1818, ambos com DDD 21) e no e-mail [email protected].

    Ações para a eternidade

    Compartilhamento de DNA missionário com Batistas da Venezuela

    Adriana Rodriguez passou pela Gerência de Comunicação e Marketing em novembro de 2017

  • 12 o jornal batista – domingo, 24/12/17

  • Saudação natalina aos

    diáconos Batistas

    13o jornal batista – domingo, 24/12/17ponto de vista

    Djalma Alves Cabral Filho, pastor, conselheiro da Associação dos Diáconos Batistas do Brasil (ADBB), presidente da Igreja Batista Redenção, em Manaus - AM

    A saudação no perío-do de Natal para os diáconos sai em si-lêncio dos corações das Igrejas Batistas do Brasil para aquecer com ternura os corações daqueles que labutam como “servos” no Reino de Deus. Esse reconhe-cimento aos diáconos acon-tece porque esses oficiais das Igrejas exercem a importante liderança servidora pela ca-pacidade de persuadir, de procurar, sempre, convencer e nunca coagir ou constran-ger ninguém, baseando-se esse ministério pela capaci-dade de influenciar pessoas a agir por meio da persuasão.

    Constata-se que as maiores Igrejas Batistas brasileiras e que já têm muitos anos de funcionamento, normal-mente, possuem corpos ou

    conselhos de diáconos que são atuantes e abençoadores. Nessa centenária história, os diáconos auxiliaram para que suas Igrejas locais ven-cessem os diversos períodos de controversas doutrinárias e de crises.

    A passagem bíblica que melhor faz menção sobre as qualificações para os di-áconos é ITimóteo 3.8-13. Nesse texto, por exemplo, são encontradas qualidades como: ser honesto; não falar mal do próximo; ficar longe do vício da bebida alcoólica; não ser cobiçoso; guardar a fé; ser provado para servir; ser irrepreensível; entre ou-tras. Já em Atos 6.1-6, a Bí-blia ensina que sete homens foram escolhidos para lidar com assuntos referentes às necessidades físicas e logísti-cas da Igreja.

    Relembrando os ensinos do pastor Augustus Strong, antigo professor de Teologia Bíblica em Nova Iorque, no final do século XIX e come-ço do século XX, no seu li-

    vro de Teologia Sistemática (Hagnos, 2003, p. 679-680), tem-se que o diácono é o auxiliar do pastor e da Igre-ja, tanto nas coisas espiritu-ais como nas temporais: em primeiro lugar, aliviando o pastor das tarefas externas, informando-o das condições e necessidades da Igreja e formando um laço de união entre o pastor e o rebanho; em segundo lugar, auxiliando a Igreja, socorrendo o pobre e o enfermo e ministrando de modo informal as necessida-des espirituais e realizando alguns deveres em conexão com o serviço do santuário.

    A Declaração Doutrinária da CBB (Título VIII - Igreja) afirma que “Há nas Igrejas, segundo as escrituras, duas espécies de oficiais: pastores e diáconos”. Portanto, no Na-tal, relembram-se os desafios atuais para os diáconos que buscam despertar vocações e educar uma nova geração para o exercício do ministé-rio diaconal. Feliz Natal para os Diáconos do Brasil!

    D´Israel (Israel Pinto da Silva), colaborador de OJB

    Os pastores do campo com o seu rebanhoAli descansavam tranquilamenteQuando, de repente, desceu do céu um anjoQue disse: “Nasceu o Filho de Deus, o CristoTambém de José e da virgem MariaEstá em Belém, numa estrebaria, numa manjedouraLá na Judéia, envolto em panos“Glória a Deus nas alturas e paz na terra Aos homens de boa vontade!

    IIEntão, os pastores saíram correndoForam depressa no mesmo diaSem mais demorarem, para conheceremO Salvador - do mundo: o Filho de DeusO Santo Cordeiro De Deus; o imaculadoQue tiraria o pecado da terra; do homem Que é pecador!Que nos leva ao trono de Deus

    IIIE lá estava o Menino envolto em panosLugar humilde e quem diriaQue um grande Rei viria nascerNaquele lugar?José e Maria contaram pra elesO acontecido e que um anjo Falara com eles e ela teria um filhoQue se chamaria: Jesus, o CristoCom toda certeza ali também estavamAqueles três reis magos que seguiamAquela estrela que os conduziaA Belém da Judeia para adorar - o Rei dos reisPara quem levaria aqueles presentesOuro, incenso e mirraA quem louvaria e o honraria com humildade!

    IVNasceu Jesus - o Emanuel: O Deus ConoscoO Filho de Deus.Nasceu Jesus, o intermediador entre Deus E os homens...O Redentor; o Bom PastorO Caminho; a Verdade e a VidaO grande MessiasO Mensageiro da paz!Sim, nasceu Jesus nosso refúgio e fortalezaAquele que nos dá a certeza da salvação Da alma do pecador arrependido por ter pecado

    VChegou o Natal; a hora é estaA hora da festa; comemoraçõesDe adorar o Menino JesusDe se dar presentes, abraços, brinquedosDe se dizer: realmente chegouO Salvador - do mundo!

    É Natal! Nasceu o Filho de Deus, nosso Redentor, o

    melhor presente de Natal!

  • 14 o jornal batista – domingo, 24/12/17 ponto de vista

    É olhar para o Autor e Consumador da nos-sa fé (Hebreus 12.2). Para Aquele que es-magou a cabeça da serpente (Gênesis 3.15). Para o Verbo que se fez carne e habitou entre nós (João 1.14). Para o Pão da vida (João 6.35). Para Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida (João 14.6). É olhar para Aquele que tem o poder sobre todas as coisas - visíveis e invisíveis (Mateus 28.18). É olhar para Aquele que é a ressurreição e a vida (João 11.25). Para o Pastor que dá a Sua vida

    José Manoel Monteiro Jr., pastor, colaborador de OJB

    Para muitos, o Na-tal é uma festa pagã. Existem crentes que estão demonizando o Natal, por serem contra dos adereços que são colocados para celebrar a data. Infeliz-mente, esse pensamento tira o brilho acerca do verdadeiro sentido do Natal. O Verbo eterno se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e verdade. O que comemora-mos é o nascimento de Jesus.

    O evangelista Lucas traz

    pelas ovelhas (João 10.11). Para a Videira verdadeira em quem estamos ligados (João 15.1). Para Aquele que, sem Ele, nada podemos fazer (João 15.2).

    Olhar para Jesus! Essa é uma atitude de fé e de com-promisso às raias da morte. É estar disposto a se inclinar perante Ele e confessar as culpas, maldades, mazelas e taras. Reconhecer nossas limitações. É aceitar o Seu convite: “Venham a mim todos vocês os que estão cansados e oprimidos e eu os aliviarei” (Mateus 11.28).

    uma particularidade muito interessante no tocante ao nascimento de Jesus: “E ela deu à luz o seu filho primo-gênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (2.7). A história não mudou, assim como no passado não houve lugar para Jesus e ele nasceu na estre-baria entre os animais, hoje, inúmeras pessoas fecham o coração para a realidade de Cristo.

    Gostaria de tecer algumas considerações acerca do Na-tal, tendo como base o texto

    Ele nos chama a aprender dEle, que é manso e humilde de coração (Mateus 11.29). É viver a Sua vida neste mun-do (Filipenses 1.21). É servir como Ele nos serviu, com a Sua própria vida, nos substi-tuindo na cruz.

    Olhar para Jesus! Essa é uma atitude de confiança em Sua suficiência. É des-cansar no Seu amor e na Sua graça. Essa nos basta, porque o Seu poder se aper-feiçoa em nossa fraqueza (II Coríntios 12.9-10). É rece-ber, pela fé, a Sua sabedoria para viver cada dia. Apren-

    de Isaías 9.1-2. Em primei-ro lugar, enquanto houver Natal, profundas mudanças podem ocorrer. “Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade”. Aleluia! Há aqui uma linda promessa messiânica, de que a terra aflita não ficaria na obscuridade. O Jesus que celebramos no Natal tem o poder de tirar a nossa aflição e mudar o quadro de nossa vida, família, do nosso ca-samento e também da nossa Igreja.

    Em segundo lugar, enquan-to houver Natal, uma grande

    der com Ele a lidar com as pessoas. Olhar fixamente para Jesus! Que benção, que gozo e que paz! Olhar para Aquele que a Si mesmo se deu por nós na cruz, o justo pelos injustos, para nos conduzir ao Pai (I Pedro 3.18). Aquele que nos deu a vida eterna (João 10.28). Aquele que revelou em Si mesmo todo o amor do Pai (Romanos 8.38-39). Em quem estão ocultos todos os tesouros da sabedoria e da ciência (Colossenses 2.3).

    Sim, olhar para Jesus e ver todas as coisas na perspectiva

    oportunidade se abrirá para você. “O povo que andava em trevas viu grande luz” (Is 9.2a). A grande oportunidade para você é as Boas Novas do Evangelho. Somente Jesus tem o poder de nos libertar das trevas decorrentes de nosso pecado. Deus, neste Natal, também lhe dá a opor-tunidade de romper com o ci-clo do ódio na família através do perdão. Não faça do seu Natal o Natal do ódio e do ressentimento, e sim o Natal do perdão e da reconciliação.

    Em último lugar, enquan-to houver Natal, a morte

    dEle. Andar como Ele andou (I João 2.6). Amar como Ele amou. Servir como Ele ser-viu. Abençoar em Seu nome. Pensar com a Sua mente (I Coríntios 2.16). Sentir com o Seu coração. Devemos ser Seus imitadores. Ter com-paixão das pessoas. Deixar para Ele todo o julgamento. Olhar para Jesus é viver uma vida de identificação com Ele na Sua morte e ressurreição (II Coríntios 4.9,10; Gálatas 2.20). Olhar fixamente para Jesus é estar absolutamente seguro e nada temer. (João 10.28)

    não tem a última palavra “E aos que viviam na re-gião da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz” (Is 9.2b). Só Jesus pode romper os tentáculos de morte que nos aprisionam. Ele mesmo disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, mesmo que morra, viverá”. Aqueles que têm a Cristo sabem que a morte não tem e nunca terá a pa-lavra final. A morte foi ven-cida por Cristo, e podemos celebrar o Natal da vida e não o Natal de morte. Um feliz Natal!

    Enquanto houver Natal

    Olhar fixamente

    para Jesus!

  • 15o jornal batista – domingo, 24/12/17ponto de vistaOBSERVATÓRIO BATISTA

    LOURENÇO STELIO REGA

    Esta é a segunda parte de artigos relacionan-do a Neurociência no campo da religiosida-de. Lembrando que a Neu-rociência é uma área ainda nova e, portanto, em fase dinâmica de descobertas com alguns conceitos ainda em desenvolvimento, de modo que estes artigos estão em forma de ensaio para que possamos estimular outros profissionais de áreas rela-cionadas a pesquisar mais este fio de relacionamento no campo da Teologia, da Ética e da Religião.

    Neste sentido, recebi duas importantes colaborações após a publicação do primei-ro artigo. A primeira foi da psicóloga Lúcia Cerqueira, indicando um excelente livro “Switch On Your Brain”, da neurocientista doutora Ca-roline Leaf. Recebi também importante contribuição do psicólogo Paulo Albuquer-que, apresentando outra alternativa à abordagem da concepção do “Cérebro Tri-no”, de McLean, que foi desenvolvida na década de 1970, que utilizei no artigo anterior, uma vez que tenta unificar a Neurociência, a Psicologia e a concepção do desenvolvimento humano, e tem sido ainda largamente empregada no campo da Neuroeducação, bem como Neuromarketing e ainda presente em discussões no campo da Neurociência em geral e por ter um aspecto mais didático. A estes dois psicólogos, minha gratidão.

    Hoje vamos nos ocupar com uma ligação muito im-portante entre a Neuroci-ência e o campo da Ética, fazendo, depois, conexões com os fatos bíblicos. Vamos considerar algumas desco-

    bertas realizadas em labora-tório, apresentadas por meio de duas fontes científicas reconhecidas mediante a utilização de equipamentos de neuroimagens.

    Vamos mencionar des-cobertas descritas no livro “The Honest Truth About Dishonesty: How We Lie to Everyone - Especially Ourselves”, publicado em português, sob o título “A Mais Pura Verdade Sobre a Desonestidade”, escrito por Dan Ariely e transformado no documentário científico com o título “(Dis)honesty: the truth about lies” (“(Des)hosnetidade: a verdade so-bre mentiras”). Dan Ariely é professor de Psicologia e Economia Comportamental, americano de origem israe-lense. Este material foi resul-tado de pesquisas que Ariely realizou com sua equipe no Institute for Advanced Stu-dy. O grupo concluiu que há uma resposta muito forte nas regiões cerebrais onde se processam as emoções, especialmente envolvendo a ínsula, que faz parte da es-trutura cerebral participando do sistema límbico, e a amíg-dala (não confundir com as amigdalas que estão na região da garganta), pequena estrutura do sistema nervoso em forma de amêndoa, pre-sente em cada um dos dois hemisférios cerebrais. A pes-quisa descobriu que quando a pessoa atua de forma deso-nesta há uma resposta desses dois componentes cerebrais podendo provocar certo des-conforto para a pessoa. Foi constatado que depois de uma certa quantidade de vezes, estes componentes cerebrais já não reagem da mesma forma de modo a não causar o desconforto.

    A equipe de pesquisadores conclui que essa diminui-ção de resposta do cérebro é como se houvesse uma adaptação a ponto de não mais incomodar a pessoa, como ocorre quando aos poucos vamos aumentando o volume de uma música e nosso ouvido/cérebro vai se acostumando.

    O mesmo se dá com a ho-nestidade, dizem os pes-quisadores, à medida que a pessoa repete a mentira, essas partes do cérebro não vão mais reagindo e a prática desonesta e acaba tornando--se algo normal. Descobri-ram também que isso inde-pende do tipo ou origem da pessoa, alcançando todo ser humano.

    Pesquisa semelhante foi real izada na Univers i ty College London, no Reino Unido, dando origem a um importante artigo científico “The brain adapts to disho-nesty” (“O cérebro se adapta à desonestidade), publicado na revista “Nature Neuros-cience”, escrito por Neil Garrett, Stephanie C. Lazza-ro, Dan Ariely e Tali Sharot, neste caso focalizando mais a amígdala.

    Neste ensaio, podemos fazer algumas inferências ao relacionar estas descobertas com fatos relatados na Bí-blia, tais como:

    Em Romanos 2.15, temos o ensino de que temos “A norma da lei gravada” em nosso coração (hoje repre-sentaria o cérebro). As rea-ções destas duas partes do cérebro podem estar funcio-nando como que um gatilho que Deus colocou em nos-so órgão de comando para indicar quando algo está sendo feito distante do que a Bíblia chama de “justiça” (no

    grego “retidão”), que seria representada pelos valores éticos bíblicos. Temos aqui o que geralmente chama-mos de consciência, que, aliás, também é mencio-nada por Paulo neste mes-mo texto, ensinando que “Testemunhando-lhes tam-bém a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo--se”. “Sequestrando” um termo de Carl Gustav Jung, teríamos aqui como que uma estrutura “arquetípica” que Deus implantou em nossa natureza para nos indicar o caminho da retidão.

    O que podemos deduzir também é que essa lei gra-vada em nosso cérebro não é apenas em termos verbais e lineares, mas também em estrutura neuronais e reati-vas em termos bioquímicos e bioelétricos, aprofundando ainda mais nossa compreen-são sobre a majestosa arte de Deus na criação do ser humano;

    Mas também o próprio apóstolo Paulo fala em cons-ciência fraca (I Coríntios 8.12) e cauterizada (I Timó-teo 4.2), coincidindo com as descobertas da redução da reação destas partes do cérebro com a repetição de atos ilícitos. Daqui podemos deduzir que quando ele fala em boa/limpa consciência (I Timóteo 1.5 e 19; II Timóteo 1.3) ou consciência limpa (I Timóteo 3.9), está falando de alguém que atua de forma a seguir os ideais da justiça/retidão ética, de modo que podemos ir mais a fundo na concepção hamartiológica (parte da Teologia que es-tuda a doutrina do pecado), dando indicativas de que essa limpeza de consciência não afeta apenas a nossa

    constituição espiritual, mas segue integrada às próprias emoções, reações mentais e físicas. Vejam que profundi-dade da criação divina.

    Em Tito 1.15, temos ainda mais o aprofundamento de tudo isso quando Paulo nos ensina que “Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro. Porque tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas”.

    Mais ainda, desde que as pesquisas indicaram que essas reações são aplicáveis a todo ser humano, pode-mos aqui aprender sobre a degradação geral da raça humana. No campo da Ética Cristã temos incluído nos es-tudos das decisões que o ser humano é otologicamente pecaminoso, isto é, portador de natureza ou impulsivida-de que se distancia da ordem natural das coisas criadas conforme o plano original do Criador. Sobre isso veja Gênesis 3 e Romanos 7.

    E o que dizer do texto de Jeremias 17.9: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamen-te corrupto; quem o conhe-cerá?”. Por isso, é que Paulo nos ensina a necessidade da renovação da mente (Ro-manos 12.2), como recurso para a inserção de princípios éticos bíblicos de modo a promover ação preventiva, mas também de conteúdo ético referencial para nossas decisões.

    Não posso deixar de men-cionar, é claro, que estas conclusões são provisórias para a sua reflexão e partes deste ensaio relacionam des-cobertas atuais com fatos já existentes na Bíblia sobre a vida e natureza humana.

    Neurociência e ética

    No momento faz pesquisas no campo da Neuroética