edição 38 domingo, 16.09.2012 r$ 3,20 Órgão oficial da...

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1 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ ISSN 1679-0189 Ano CXII Edição 38 Domingo, 16.09.2012 R$ 3,20 A equipe de Promoção e Mobilização Missionária da JMM se reuniu de 25 de agosto a 1º de setembro no Rio de Janeiro para um workshop de avaliação e defi- nição de metas para a Campanha 2013. Durante essa semana, os missionários puderam se familiarizar ainda mais com o universo de Missões Mundiais, receber instruções e treinamento. Veja na página 11 todas as definições estratégicas. A CIBUC (Convenção das Igrejas Batistas Unidas do Ceará) não para de crescer e se fortalecer no Senhor Jesus. Os batistas do Ceará vivem um momento muito especial. Neste ano celebram 10 anos de Convenção. Foram anos de muitos desafios e batalhas, mas acima de tudo e na graça do Senhor, viveram momentos de grandes vitórias e bênçãos, momentos de colheita. Veja na página 12 o que Deus tem feito neste lugar. 10 anos de existência da CIBUC pregando a Palavra Viva Paixão pela Juventude Mobilizadores definem estratégias para Missões Mundiais “Paixão pela Juventude é o que queremos ver nos ministérios de juventude das igrejas do nos- so Brasil”. Com este ideal se iniciou a edição 2012 da Conferência para Pastores e Líderes de Juventude da JBB. Vá até as páginas 8 e 9 e veja depoimentos como o da Rafaelle Sena, de Mogi das Cruzes, SP. “.. foi incrível (…) perceber como é libertador entender que tudo de que realmente preciso é Cristo. Agora é pensar mais nas pesso- as, menos nas atividades, mais no serviço, menos no status! E buscar viver e trabalhar de modo a agradar o coração do Pai”.

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Page 1: Edição 38 Domingo, 16.09.2012 R$ 3,20 Órgão Oficial da ...batistas.com/OJB_PDF/2012/OJB_38.pdf · Oliveira Bezerra, da PIB do Recife, presidente da Con-venção Batista de Pernam-

1o jornal batista – domingo, 16/09/12?????

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ

ISSN 1679-0189

Ano CXIIEdição 38 Domingo, 16.09.2012R$ 3,20

A equipe de Promoção e Mobilização Missionária da JMM se reuniu de 25 de agosto a 1º de setembro no Rio de Janeiro para um workshop de avaliação e defi-nição de metas para a Campanha 2013. Durante essa semana, os missionários puderam se familiarizar ainda mais com o universo de Missões Mundiais, receber instruções e treinamento. Veja na página 11 todas as definições estratégicas.

A CIBUC (Convenção das Igrejas Batistas Unidas do Ceará) não para de crescer e se fortalecer no Senhor Jesus. Os batistas do Ceará vivem um momento muito especial. Neste ano celebram 10 anos de Convenção. Foram anos de muitos desafios e batalhas, mas acima de tudo e na graça do Senhor, viveram momentos de grandes vitórias e bênçãos, momentos de colheita. Veja na página 12 o que Deus tem feito neste lugar.

10 anos de existência da CIBUC pregando a Palavra Viva

Paixão pela Juventude

Mobilizadores definem estratégias para

Missões Mundiais

“Paixão pela Juventude é o que queremos ver nos ministérios de juventude das igrejas do nos-so Brasil”. Com este ideal se iniciou a edição 2012 da Conferência para Pastores e Líderes de Juventude da JBB. Vá até as páginas 8 e 9 e veja depoimentos como o da Rafaelle Sena, de Mogi

das Cruzes, SP. “.. foi incrível (…) perceber como é libertador entender que tudo de que realmente preciso é Cristo. Agora é pensar mais nas pesso-as, menos nas atividades, mais no serviço, menos no status! E buscar viver e trabalhar de modo a agradar o coração do Pai”.

Page 2: Edição 38 Domingo, 16.09.2012 R$ 3,20 Órgão Oficial da ...batistas.com/OJB_PDF/2012/OJB_38.pdf · Oliveira Bezerra, da PIB do Recife, presidente da Con-venção Batista de Pernam-

2 o jornal batista – domingo, 16/09/12 reflexão

E D I T O R I A L

tempo e conhecimento para oferecer cursos profissiona-lizantes aos novos conver-tidos.

Dessa forma os acampa-mentos batistas não estariam apenas abençoando, mas também sendo abençoados. Esta é uma questão de esco-lha e compromisso. Fazer missão integral também é fazer ação de forma integral, pensar no pós-conversão, atender as necessidades urgentes. Buscar soluções sociais é fazer como Jesus, que diante de uma multi-dão que não comia faziam alguns dias, se preocupou com sua necessidade física, o alimento. Mesmo diante da descrença dos discípu-

de de se fazer algo para os novos convertidos, ex-usu-ários de drogas. É preciso continuar o trabalho missio-nário após a evangelização, é preciso alcançar essas vidas de forma completa, acompanhando-os numa tra-jetória difícil de suas vidas, a reinserção social.

O objetivo é utilizar um espaço das convenções e igrejas batistas, que fica ocioso boa parte do ano, sendo mais utilizado em feriados e datas específicas. Com um acompanhamento, os novos irmãos em Cristo teriam um lugar para morar e trabalho, a manutenção e limpeza do acampamento. Esse seria apenas o primeiro passo para a reconstrução de uma vida profissional, familiar e social. A ideia poderia se estender com outros irmãos doando seu

É fato que boas ideias devem ser espalhas, ainda mais quando se referem a cumprir

os mandamentos do Pai. E foi o que aconteceu na úl-tima reunião do Conselho Geral da Convenção Batista Brasileira, onde num mo-mento de compartilhar as bençãos de Deus através da Megatrans, o pastor Joel de Oliveira Bezerra, da PIB do Recife, presidente da Con-venção Batista de Pernam-buco, anunciou a sua ideia: utilizar os acampamentos das convenções estaduais e igrejas para o trabalho de reinserção social das pessoas que saíram das cra-colândias.

Através desse ato estariam utilizando seus acampa-mentos de forma produtiva durante todo o ano, abenço-ando vidas. Há a necessida-

los, viu no pouco alimento a provisão de Deus.

Se Deus abençoou tanto através da Megatrans e dos 100 dias de oração é pre-ciso agora cultivas as ben-çãos do Senhor e participar da continuidade do agir do Espírito Santo. “Disse Jesus: ‘Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo, e não têm que comer. E, se os deixar ir em jejum, para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe’. E os seus discípulos responde-ram-lhe: ‘De onde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto?’” (Marcos 8.2-4). (AP)

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Rua Senador Furtado, 56 - CEP 20270-020 - Rio de Janeiro - RJ).

Cartas dos [email protected]

Tributo ao Cantor Cristão

• Reportando ao artigo “Carta aos pastores e minis-tros de música”, de David Pi-nheiro Soares, em OJB edição 33, de 12/08/2012, parabéns pelo assunto. Tenho 67 anos e estou servindo ao Senhor em igreja batista por 55 anos. Quero também dizer que não sou contra novas músicas, hinetos, etc.. Alguns sim!

Mas quero lembrar que te-nho saudades de quando as igreja batistas cantavam os belos hinos do CC. No in-terior, igrejas de sítios, sem instrumentos, à capela. Eram lindos! Saudades do tempo de mocidade, quando em seus congressos cantava-se hinos como: Ó jovens acudi seu brilhante pavilhão (548); Levantai-vos moços crentes para anunciar Jesus (550); Levantai-vos jovens crentes

firmes pela fé (552); Vinde ó mocidade dedicar com todo ardor (555).

E os de Missões Nacio-nais: Minha pátria para Cristo (439); Do vasto Mato Grosso (444); e mais novo, Cristo a única esperança (581).

Missões Mundiais: Disse Jesus ide por todo mundo (438); Eis os minhões (443); O mundo vasto e imenso (427); e quantos outros: adoração, evangelísticos, apelos, etc.

Quanto ao HCC, não o considero sucessor do CC. O HCC é só mais um hinário. Nada se compara ao Cantor Cristão. Que tal um artigo “Tributo ao Cantor Cristão”?

Alessio CruzDiácono e promotor de

missõesIgreja Batista Moriá

Bairro Sitio CercadoCuritiba, PR

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEPaschoal Piragine JúniorDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOArina Paiva(Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ)

CONSELHO EDITORIALMacéias NunesDavid Malta NascimentoOthon Ávila AmaralSandra Regina Bellonce do Carmo

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIARua Senador Furtado, 56CEP 20270.020 - Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

ERRATAO Jornal Batista se equivocou na publicação da data na

capa da edição 37. Onde se lê “Domingo, 09.07.2012”, leia-se “Domingo, 09.09.2012”.

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3o jornal batista – domingo, 16/09/12reflexão

www.geograficaeditora.com.brwww geograficaeditora com br

Hináriopara o Culto Cristão

Este hinário, é o fruto de intenso trabalho, de consulta e pesquisa junto às igrejas e aos

ministros de música, maestros, instrumentistas e músicos, que

buscam a cada dia, através da música, levar mais e mais

pessoas a apresentarem-se diante de Deus com

verdadeiro louvor.

@geograficaed/geograficaeditora

PARÁBOLAS VIVASJoão Falcão Sobrinho

Imagine a seguinte cena: Vinte e dois jogadores entram em campo acom-panhados da equipe de

arbitragem. Todos devida-mente uniformizados. Perfi-lam-se, ouvem (alguns can-tam) o hino nacional, o juiz tira o toss, todos tomam suas posições. O juiz trila seu api-to e os jogadores começam a correr, a passar a bola uns para os outros com técnica e precisão. De repente, um dos jogadores se dirige ao juiz e pergunta: “Seu juiz, não está faltando alguma coisa no campo?” O juiz estende o olhar e descobre: Faltam as traves! É um jogo sem gols. Os jogadores correm prá cá, prá cá, pra cá, prá lá, prá lá, prá lá, suam a camisa, o técnico esbraveja à beira do gramado, mas nada de gols, nada de alvos, nada de metas a alcançar. Esqueceram de colocar as traves!

Assim estão muitas igre-jas. Muito ativismo, muitos eventos, muita correria, mas faltam os gols, faltam propó-sitos. Muitos encontros de casais (nada contra), muitas excursões dos idosos (nada contra), muitos retiros de jovens e adolescentes (nada contra), muitas vigílias (nada contra), almoços, jantares, chás missionários, muitos encontros de planejamento, atividades prá cá, prá cá, prá cá e logo prá lá, prá lá, prá lá, mas estão jogando em um campo sem alvos, sem os reais objetivos da tarefa da igreja. Estão faltando as traves. Correria em vão! O pastor Isaltino trata desse assunto com muito realismo no seu livro sobre a oração sacerdotal de Jesus. Mas nós sabemos qual é o alvo da Igreja. O alvo da Igreja é Cristo. O objetivo da Igreja é Cristo. O propósito da

Igreja é Cristo. Assim, é ló-gico presumir que, por mais atividades que uma igreja desenvolva, se Cristo não é o seu alvo, essa não é uma igreja de Cristo.

Em dois sentidos Jesus é o alvo da igreja: Primeiro, no viver da própria igreja em Cristo, santificada em Cristo. Cristo é o alvo da santifica-ção da igreja, a vida de cada um dos seus membros e frequentadores. Para limpar--lhes os pecados, ele verteu seu sangue sobre a cruz. Ou seja, a igreja é santificada em Cristo e por causa de Cristo. Sem Cristo, a pregação se torna apenas discurso, o en-sino religioso se transforma em transmissão de conhe-cimentos sobre religião, a devoção passa a ser mera “meditação transcendental”, uma espécie de Yoga evan-gélica inconsequente, sem a real presença de Deus. Em

segundo lugar, Cristo é o alvo da igreja na consciência da sua missão. Se a mensa-gem da igreja deixa de ter Cristo como alvo, essa não é uma igreja de Cristo. Viver em Cristo é o viver da igreja de Cristo e proclamar Cristo é a tarefa essencial da Igreja de Cristo. Em muitas igrejas, porém, infelizmente, Cristo está do lado de fora da vida dos seus membros e dos seus cultos. Muitos cultos começam e terminam sem que os adoradores tenham consciência real da presença de Jesus, sem que o nome de Jesus seja sequer mencio-nado, a não ser na fórmula litúrgica das orações quando é de praxe terminar dizendo “Em nome de Jesus”.

É a essas igrejas que Jesus manda João escrever: “Eis que estou à porta (do lado de fora) e bato; se alguém (al-guma igreja) ouvir a minha

voz e abrir a porta, entrarei, com ele (com a igreja) cea-rei e ele (a igreja) comigo”. Jesus não deseja uma igreja Marta, estressada com ex-cessivo ativismo, mas uma igreja Maria, aos seus pés, adorando-o de verdade, com real prazer na alma. Quem é o alvo da nossa adoração: Cristo ou o meu ego que pre-cisa sentir prazer, precisa ser lisonjeado, engrandecido? Qual é a meta das atividades da minha igreja: A glória de Cristo na transformação de vidas, na salvação de pecadores ou o prazer da comunhão, o fellowship e a fama da própria igreja? Pre-cisamos de um avivamento que nos faça voltar a ser a igreja que tem Cristo como alvo supremo, constante e final. Por esse avivamento oramos. Não queremos lutar em um campo sem gols, sem alvos, sem propósito.

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4 o jornal batista – domingo, 16/09/12

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

O “Mensalão” e a justiça divina

reflexão

“Não há nada escondido que não venha a ser reve-lado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido” (Mateus 10.26).

Tema: A justiça divina vem no tempo divino.

Para grande parte da população, o termo “mensalão” se trans-formou em mais uma

das “fofocas da luta pessoal entre os políticos”.Como os malfeitos ocorreram há anos, a mídia usou seus vídeos para recolocar as coisas em perspectiva. E, também, para comunicar aos cidadãos que, no ritmo natural das nossas instituições, a questão havia chegado ao nível do Supre-mo Tribunal Federal.

Qual é o grande libelo? O documento de acusação

em resumo denuncia que os políticos de um determinado Partido, para garantir benefí-cios de poder, desviou gran-des quantias, canalizando-as para os seus parceiros. Agora, após muitos anos de investi-gações da Polícia Federal em conjunto com o Ministério Púbico, o processo ficou pronto e foi aceito para o julgamento de nossa Supre-ma corte.

Este episódio histórico de nossa vida pública compro-va a franqueza da revelação bíblica: “Não há nada escon-dido que não venha a ser re-velado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido” (Mateus 10.26). Há uma le-gião de servos de Deus que continua orando pelo Brasil e por seus governantes. Eles re-almente creem que a justiça divina sempre triunfa.

Nilson DimarzioPastor e colaborador de OJB

Ele era comunista. Um jovem inteligente e estudioso, mas comu-nista roxo. E, como

todo comunista, não cria em Deus, e pensava que os pro-blemas do Brasil só seriam resolvidos com a implan-tação do regime marxista. E disso não fazia segredo, falando com as pessoas sobre o assunto que o empolgava. Seu nome: Isaías Barcelos. Extrovertido e muito falante, gostava de impor suas ideias com quem conversasse.

Certa vez, num dia de fina-dos, Isaías foi ao cemitério de Niterói e notou que próximo a uma sepultura encontrava--se um grupo de pessoas, ouvindo atentamente um pre-gador do Evangelho que, de Bíblia aberta, anunciava as boas novas de salvação. Isa-ías se aproximou, passando a ouvir a pregação. Mas, em dado momento, não se conte-ve e interrompeu o pregador, dizendo-lhe: “O senhor acre-dita nesse livro? A Bíblia é um conto da carochinha”. Ao

que o pregador, o saudoso pastor Isaque da Costa Morei-ra, com a calma que Deus lhe deu, respondeu: “Meu caro jovem, a Bíblia não é um conto da carochinha. Ela é a Palavra de Deus. Aqui temos a revelação de Deus para as nossas vidas. A Bíblia é a fon-te da verdade, e se você ler a Bíblia, terá a comprovação do que estou afirmando”. A seguir, entregou ao Isaías o exemplar que estava usando, e lhe disse: “Eu lhe dou de presente esta Bíblia. Leia e verá como Deus vai falar ao seu coração”.

Recebido o presente, Isa-ías passou a ler a Bíblia. Leu-a com atenção, medi-tando em seus ensinos. E, à medida que lia a Palavra, o Espírito de Deus passou a falar ao seu coração, a convencê-lo do seu estado pecaminoso e da necessi-dade de buscar o perdão de Deus e a salvação por meio de Jesus Cristo. Com esse propósito, passou a frequen-tar uma igreja batista, onde professou a fé cristã, foi batizado e tornou-se um fiel discípulo de Jesus. Tempos

depois, sentindo a chamada divina para ser pastor, cur-sou teologia e foi consagra-do ao ministério pastoral, tendo realizado abençoado ministério à frente da Igreja Batista do bairro de Caramu-jo, em Niterói.

Quando conheci Isaías Bar-celos, ele já estava no pleno exercício do ministério pas-toral. Tornamo-nos amigos e fomos também contemporâ-neos no Curso de Direito da Universidade Federal Flumi-nense (UFF).

Isaías foi para o céu, dei-xando um rastro luminoso após sua passagem por este mundo, tendo provado em sua experiência pessoal o poder transformador do evan-gelho, e que “a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante que espada alguma de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamen-tos e intenções do coração” (Hebreus 4.12). Sem dúvida, uma gloriosa experiência!

E o meu caro leitor, já expe-rimentou o poder da Palavra de Deus em sua vida?

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5o jornal batista – domingo, 16/09/12reflexão

Pr. Wilson FrançaMissionário Emérito da 4ª IB em Rio das Ostras, RJ

Certa ocasião, Jesus desejou assistir a uma festa judaica, em Jerusalém. Ele

optou por entrar na cidade pela porta chamada “por-ta das ovelhas” (João 5.2). Próximo desta porta esta-va um hospital, com cinco enfermarias, todas repletas de doentes, cegos, coxos e paralíticos. Ali existia um tanque famoso, em que anu-almente um anjo descia e movimentava a água; e o primeiro enfermo que caísse dentro do tanque era curado de qualquer enfermidade. Jesus resolve entrar em uma dessas enfermarias e se depa-ra com um paralítico que, há trinta e oito anos, esperava por uma oportunidade de ser também curado. O tanque tinha o nome de “Betesda” (João 5.2) que é traduzido “Casa de Misericórdia”. Essa história está no evangelho de João 5.1-15.

O diálogo de Jesus com o paralítico foi tão rápido que podemos resumi-lo em

uma pergunta: “Queres ser curado?” (v.6); e depois uma ordem: “Levanta-te! Toma a tua esteira, e anda” (v.8). É interessante saber que o homem, diante da pergunta de Jesus, não esperou que fosse colocado no tanque, porém seus olhos estavam voltados para Jesus. O ho-mem não conhecia Jesus. Não solicitou ser curado por Ele. Não esperou um milagre. Mas respondeu, como quem pedia misericórdia. Sua ora-ção era como um grito de socorro, um pedido de ajuda. O homem queria ser curado: “Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque...” (v.7). Esta afirmativa do po-bre homem – “não tenho ninguém” – é comovente e é uma realidade, na vida de milhares de enfermos, no hospital de Satanás. Se o homem não entendeu a per-gunta de Jesus, podemos citar João 4.10: “Se conheceras o dom de Deus, e quem é o que te pede: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva”. Mas a compaixão de Jesus foi o bastante para dizer: “Levanta-te! Toma a tua esteira, e anda”.

O que o homem paralítico sentiu naquele instante, não sabemos, mas os efeitos fo-ram visíveis. O homem obe-deceu e foi restabelecida a sua saúde. O paralítico le-vantou-se e andou. Enquan-to o homem arrumava o seu leito, Jesus desapareceu no meio da multidão. Mas, Je-sus não cura parcialmente as pessoas; faltava-Lhe curar integralmente o homem. Foi no templo que Jesus teve o segundo encontro com o ex-paralítico. Aí sim, Je-sus completa Seu trabalho. Disse Jesus: “Olha, agora já estás curado. Não peques mais, para que não te suce-da coisa pior” (v.14).

O homem havia deixa-do a Casa de Misericórdia pela Casa de Deus e foi aí que Jesus curou-o espiri-tualmente. Não há lugar melhor para estarmos que a Casa de Deus. É ali que buscamos refúgio para as nossas dores e sofrimento. É ali que buscamos alegria, quando tristes e desanima-dos. O salmista já dizia: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor” (Sal. 122.1). O rei Ezequias, quando caiu em desespero, rasgou suas ves-tes reais, vestiu-se de pano de saco e se humilhou, para buscar a casa do Senhor, porque lá o Senhor Deus estava. É assim que deve-mos estar diante do Senhor: quebrantados. Sem essa de farisaísmos, batendo no peito e dizendo coisas que não agradam a Deus, mas que O agridem. Agora, a atitude do homem curado era outra e, corajosamente, anunciava que fora curado por Jesus. Ele confessou e testemunhou ser uma nova criatura – um novo homem. Que lição de sabedoria e espiritualidade podemos viver também! Não sim-plesmente imitando, mas vivendo uma vida de sub-missão e obediência diante do nosso Deus.

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

Como igrejas evangé-licas, temos que pe-dir perdão a Deus e aos solteiros por

nossa omissão, para não di-zer negligência, em relação a um ministério constante, bíblico e atuante junto a estas pessoas, ovelhas do Sumo Pastor, Jesus Cristo.

Pensando nesta realidade, desejo apontar alguns er-ros que a igreja evangélica brasileira tem cometido em relação a um trabalho sério com os solteiros.

Pecamos por omitirmos de ensinar uma teologia

bíblica do celibatoJesus deixou claro que o

celibato pode ser uma opção para se dedicar integralmen-te ao Reino (Mat. 19.12). Muitos dos servos de Deus receberam um mandato para continuar solteiro com o objetivo de se dedicar, de tempo integral, ao Reino. Je-remias, no Velho Testamento (Jer. 16.1) e Paulo, no Novo Testamento (I Cor. 7.8), são exemplos clássicos.

Muitos que são casados, não deveriam, jamais, ter casado. Se dedicam tanto à obra de Deus que se esque-cem de dar atenção à família. Foi por isso que o apóstolo Paulo alertou sobre o dever do casado em preocupar-se com as coisas do Senhor, mas jamais se esquecer de como agradar ao cônjuge (I Cor. 7.32-35). O celibato não deve ser imposto, como a Igreja Católica faz, mas se for algo comissionado por Deus, deve ser honrado.

Pecamos por não canalizar nossas energias para um ministério com solteiro da mesma forma que damos atenção ao ministério com casais

O número de pessoas sol-teiras nas grandes e peque-nas cidades cresce cada vez mais. Parece que só a igreja não está dando conta dos números constantemente divulgados pela mídia. Em-presas de alimento, constru-toras, indústria do turismo estão atentas a este público e sempre estão oferecendo pro-dutos e serviços para atrair os solteiros, mas a igreja ainda não se despertou para esta realidade. Continuemos a investir no ministério com

casais, mas não cometamos o erro de deixar os solteiros sem uma ministração bíblica e relevantes para suas vidas.

Pecamos por associar a felicidade somente

à vida de casadoCasamento não é um pas-

saporte para a felicidade. Conheço pessoas, tremenda-mente, infelizes na vida con-jugal. Mas conheço também pessoas felizes e realizadas na condição de solteiras. A felicidade não está num homem ou numa mulher, mas em Deus. Na Bíblia en-contramos os exemplos de Jeremias, Jesus, Paulo (pelo menos durante todo o seu ministério), Marta, Maria e Lázaro que foram solteiros. Em nenhum lugar da Bíblia há menção de que tenham sido infelizes. Jesus, um sol-teiro, por exemplo, foi a pró-pria felicidade.

Pecamos por ridicularizar os solteiros

Fico triste quando ouço dos próprios púlpitos piadinhas, neologismos e brincadeiras com os solteiros. Por que usamos o neologismo “sol-teirão” ou “solteirona” para os solteiros e não usamos o termo “casadão” ou “casa-dona” para aqueles que são casado? Por que usar termos “encalhados”, “ficar para titia” para os solteiros? Eu acho que Deus se entristece também quando ouve esses e outros tipos de colocações em nossas igrejas.

Pecamos por associar a vida dos solteiros a pecados sexuais

Um dia desses fiquei tris-te quando soube que uma igreja querida, no processo de escolha do novo pastor, ao elaborar o perfil do novo obreiro, votou em excluir a possibilidade de se convidar um pastor solteiro. Por quê? Estou cansado de ouvir histó-rias tristes envolvendo líderes casados. Manter a pureza sexual é questão de caráter e temor de Deus, seja casado ou solteiro.

Oro para que a igreja de Cristo no Brasil pense sobre estas verdades e comece já ser uma bênção para os sol-teiros, como tem sido, na sua grande maioria, para os casados.

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6 o jornal batista – domingo, 16/09/12 reflexão

Pr. João Edesio de Oliveira Junior

“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paci-ência, E a paciência à ex-periência, e a experiência a esperança” (Romanos 5.3-4).

A palavra expe r i -ênc ia é um das mais discutidas e difíceis de nossa

tradição ocidental. Vamos analisar essa palavra numa perspectiva essencial que nos permite articular Deus como experiência dentro de nossa história pessoal e co-letiva. A etimologia da pró-pria palavra ex-peri-ência nos fornece a primeira che-gada à sua compreensão.

Experiência é a ciência ou conhecimento que o ser humano adquire quando sai de si mesmo (ex) e procura compreender um objeto por todos os lados (Peri). A ex-periência não é um conhe-cimento teórico ou livresco. Mas é adquirido em contato com a realidade que não deixa penetrar facilmente e que até se opõe e resiste ao ser humano. Por isso, toda a experiência existe um quo-ciente forte de sofrimento e de luta.

A experiência resulta do encontro com o mundo, num vai-e-vem incessante, encontro que nos permite construir e também destruir representações que havía-mos recebido da sociedade ou da educação. O conheci-mento que resulta desse em-bate é precisamente o que chamamos de experiência. Ela constitui uma riqueza que só quem passou por ela pode comunicar. Ela lhe confere auto-ridade, pre-cisamente a autoridade de uma pessoa ex-perimentada.

O saber é um saber veri-ficável que se fez verdade

concreta e vital. Abertura, despojamento de pré-con-ceitos e de ideias-feitas são condições indispensá-veis à experiência. Fechar--se à experiência é negar--se ao questionamento, à chance de enriquecimento e revela atitude dogmática e fundamental is ta , por -tanto manifesta um saber não verificável, que não sub-siste nem re-siste em contato com a realidade experimentada.

Para conhecermos Deus é preciso termos experiência. Experiência que nos pos-sibilita um olhar para fora de nós mesmo. A palavra ex-peri-ência, em si mesmo nos diz muitas coisas. A palavra peri - que em Latim quer dizer “ao redor de”, “em torno de”, nos infor-ma que a experiência não

resulta de uma percepção isolada, mas consti tui a síntese de muitas combina-ções reunidas.

Pela experiência Deus se faz cada vez mais presente dentro de quem quer conhe-cê-lo, na medida em que ele se abre mais e mais a Deus ele compreende sua von-tade. Vamos analisar uma preposição da palavra expe-riência. Que é a preposição ex. Ex é uma preposição da língua latina que significa “estar orientado para fora”, “exposto a”, “aberto para”. Temos, por exemplo, as palavras ex-clamação, ex--posição, ex-istência.

Neste sentido, ex expri-me uma característica fun-damental do ser humano como ex-istência. Ele é um ser que ex-iste voltado para fora, em diálogo e em co-

munhão com o outro, ou com Deus. Eu só consigo ter ex-periência com Deus quando eu afasto de mim mesmo e começo a olhar para o próximo, amando-o com o mesmo amor que Deus me ama.

Essa é a ex-periência que Deus quer que tenhamos, uma ex-periência que nos afasta de nós mesmos para chegarmos ao outro. Hoje as igrejas estão querendo ter experiências com Deus, mas querem dentro de qua-tro paredes, não se jogando ao mundo, não olhando para o peri “ao lado de, em torno de”. As igrejas estão centradas em si mesmo, vendendo uma indulgên-cia, vulgarizando um Deus bondoso e caridoso. Deus espera mais de sua Igreja, Ele acredita que sua Igreja

nunca vai se contaminar com o mundo, e nem se envolver com meretrizes e donzelas que se disfarçam para enganar os fieis.

As igrejas estão formando crentes que têm in-periên-cia, uma experiência vol-tada para seu próprio ser e necessidade. Somos medío-cres e avarentos, pecadores conscientes de nossa me-diocridade e avareza. É hora de nós crentes, regenerados pelo Cristo crucificado, le-vantarmos e tomarmos uma decisão séria e coerente de olharmos para fora de nós mesmos tendo de fato uma ex-periência com Deus.

Experimentar Deus é isso, olhar para além de si mes-mo e sair ex, e olhar em torno peri. Pois só assim conseguiremos ter de fato e real experiência com Deus.

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7o jornal batista – domingo, 16/09/12missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

O que aconteceria se cada crente evangelizasse e realizasse o dis-

cipulado de ao menos uma pessoa por ano? O Reino de Deus desfrutaria de um crescimento de 100% e cada geração teria condições de alcançar sua própria geração. Poderíamos gastar mais tem-po orando e fazendo relacio-namentos, resultando assim numa formação mais sólida de novos fiéis. Essas cons-tatações levaram Missões Nacionais a formular uma estratégia de discipulado que vai levar sua igreja a desfrutar novos horizontes ministe-riais. Com base totalmen-te bíblica, a visão de Igreja Multiplicadora mostra que é possível fazer parte de um

processo ímpar de evangeli-zação e, consequentemente, crescimento.

Não se pretende com isso que as igrejas fiquem incha-das, mas que plantem novas igrejas, alcançando novas localidades para Cristo, den-tro de uma área-alvo, per-mitindo que cada pessoa tenha a oportunidade de co-nhecer Jesus pessoalmente. Mas como desenvolver na igreja uma forma ao mesmo tempo simples e eficiente de multiplicação? Essa discussão é tratada nos Congressos de Igrejas Multiplicadoras, que há cerca de dois anos inspira líderes a avançarem na con-quista da Pátria.

Madalena Silva é presiden-te da Igreja Batista Memorial de Altamira, no Pará. Após participar do congresso rea-lizado na PIB de Altamira, fi-cou maravilhada com a visão

e as experiências comparti-lhadas por grandes plantado-res de igrejas do Brasil. “Foi riquíssimo este congresso aqui em Altamira. As expe-riências vividas por pastores da JMN e missionários são de deixar cada irmão com o coração profundamente ale-gre”, disse Madalena. “Fico muito agradecida em nome de todos da região Xingu pelo presente da JMN. Em nome da Cobapa, na pessoa do nosso presidente, pastor Jose Carlos, e do nosso secre-tário executivo, pastor Ruy Gonçalves, e em nome de todos os conselheiros agra-deço a cada irmão que se es-forçou para estar presente.”, concluiu.

A visão Igreja Multiplica-dora não se aplica apenas à plantação de Igrejas, mas também trata das que se en-contram em momentos crí-

ticos e sem condições de prosseguir no cumprimento de sua missão no mundo. Através da aplicação de va-lores encontrados no Novo Testamento, é possível ex-perimentar um grande avi-vamento espiritual. São eles: oração, evangelização, ações de compaixão, discipulado, formação de novos líderes e a multiplicação dos salvos. Esses aspectos da missão são tratados de maneira bem detalhada nos Congressos de Igrejas Multiplicadoras. O pastor Cirino Refosco, gerente estratégico de Igreja Multiplicadora, explica que nesse ano, além dos congres-sos focados nos pilares do Novo Testamento, haverá em outubro a Conferência Nacio-nal de Igreja Multiplicadora. Segundo ele, a programação “trará conferencistas de igre-jas que estão experimentan-do um grande crescimento, que abordaram atividades relevantes dentro dos pilares. Teremos ainda oficinas que ajudarão a desenvolver o trabalho na igreja local”.

Falar de multiplicação é falar daquilo que a JMN vem

fazendo nos últimos anos. A aplicação dessa metodologia nos campos permitiu um avanço sem precedentes. No norte do país, apesar do grande desafio geográfico, com comunidades de difí-cil acesso, já alcançamos a marca de 82 missionários. Reconhecemos a necessida-de de triplicar esse número para o alcance de toda a região, mas cremos que, a julgar pela sede de vidas para Cristo e pela aplicação do conceito de multiplica-ção, em pouco tempo dare-mos respostas ao clamor do Norte. No Centro-Oeste, 33 obreiros estão dedicados à plantação de novas igrejas e no Sudeste, que concen-tra boa parte da população brasileira, 265 obreiros es-tão atuando para atender à explosão demográfica. No Sul, 101 missionários estão propagando a luz de Cristo aos estados dominados por seitas espíritas. Esses grupos foram um contingente de 676 servos de Deus que ca-recem de orações e sustento para o desenvolvimento de seus ministérios.

Multiplicação simples e eficazJMN estimula crescimento e multiplicação de igrejas a

partir de princípios bíblicos do livro de Atos

Líderes de SP participando do Congresso IM

Pr. Cirino Refosco, gerente estratégico de Igreja Multiplicadora

Confira as datas e locais dos próximos Congressos de Igrejas Multiplicadoras

18 a 20/10PIB de Araguaína/TO

22 a 24/10PIB de Teresina/PI

25 a 27/10Conferência Nacional da

Visão Igreja MultiplicadoraPIB Atibaia

29 a 31/10IB Esperança – Manaus/AM

09 a 11/11IB da Liberdade - Porto Velho-MS

23 a 25/11IB Nova Jerusalém- Dourados/MS

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8 o jornal batista – domingo, 16/09/12 notícias do brasil batista - jbb

Rafael CurtyCoordenador Área de Liderança JBB

Paixão pela Juventu-de é o que quere-mos ver nos minis-térios de juventude

das igrejas do nosso Brasil. Com este ideal se inicia a edição Paixão Pela Juven-tude 2012 – Conferência para Pastores e Líderes de Juventude da JBB – Juventu-de Batista Brasileira. De 31 de agosto a 2 de setembro, recepcionados pela JUBESP no Acampamento Batista em Sumaré, SP, realizou-se

a primeira conferência na região Sudeste, com apro-ximadamente 270 líderes e pastores do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.

O PPJ, como já é denomi-nado desde 2010, foi impac-tante para os participantes da conferência desde o material de inscrição contendo um livro e um CD com esboços, vídeos e sugestões, a inova-ção do cenário até chegar ao programa que foi desen-volvido em cinco pilares principais: Paixão (Inspirar), Movimento (Agir), Mudança (Reagir), História (Marcar) e

Desafio (Consagrar). Seguin-do essa sequência em suas sessões, os preletores Tallita Barros (PIB Curitiba - PR), Alexandre Robles (Comuni-dade Batista em Sorocaba - SP) e Rainerson Israel (Igreja Batista Central da Barra da Tijuca - RJ), deixaram claro que o mais importante é viver por e para as pessoas, submetendo-se ao Senhorio de Cristo, obedecendo as suas ordenanças e guiado pelo Espírito Santo para a transformação de vidas ex-pandindo o Reino de Deus.

A edição 2012 trouxe tam-bém momentos onde os lí-

deres puderam compartilhar e trocar ideias em um tempo e espaço reservados tais como: Pequenos grupos, discutindo “Ideias em Mo-vimento”, grupos com as-suntos específicos em “Roda de Conversa” e “Multiplex entre Líderes”, com desdo-bramentos sobre o que tem acontecido nas JUBAES – Ju-ventudes Batistas Estaduais. E como se não bastasse, essa liderança ainda usou de sua criatividade para realizar um Sarau na última noite com uma diversidade de apresentações de teatro, música e poesia.

A equipe da JBB já está se preparando para a realiza-ção de mais 4 conferências ainda este ano, nas regi-ões Centro-Oeste de 28-30 de Setembro, Nordeste de 5-7 de Outubro, Norte de 9-11 de Novembro e Sul de 23-25 de Novembro. Se você perdeu a conferência Sudeste ou ainda não se inscreveu, não perca a opor-tunidade de compartilhar e vivenciar a motivação e a inspiração da Paixão Pela Juventude. Veja outras in-formações no hotsite www.juventudebatista.com.br/paixaopelajuventude.

Paixão que inspira a liderança

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9o jornal batista – domingo, 16/09/12notícias do brasil batista - jbb

Depoimentos

Foi uma honra para mim ter essa oportunidade de participar do Paixão Pela Juventude. Aprender novos valores, trocar experiências, ver o que mais posso fazer pela minha juventude e ratificar o verdadeiro sentido do que estou fazendo como líder. A Conferência me ajudou a ser um líder mais apaixonado por Jesus e por minha juventude.

Matheus ResendeIgreja Batista Central em Timóteo, MG

O Paixão Pela Juventude Sudeste me impactou de uma certa forma incrível, onde pude sentir a presença de Deus totalmente e a cada palavra que foi ministrada naquele local eu fui impactada em todo tempo, onde Deus foi confirmando seus propósitos e sonhos para minha vida.

Jéssica BarraquiPrimeira Igreja Batista no Bairro São

Teodoro, NI, RJ

O PPJ foi uma experiência singular em que eu refleti e decidi sobre questões relacionadas à minha paixão pela juventude: não desistir dela e ter Jesus como centro de qualquer ação, pois, ao contrário, será só mero movimento e ativismo.

Aline ZeebergIgreja Batista Central de Nova

Odessa, SP

Ah, foi maravilhoso!! Apesar de tantos anos lendo a mesma Bíblia foi incrível me dar conta de que viver o novo testamento é absolutamente insano, louco e revolucionário!! Bem como perceber como é libertador entender que TUDO de que realmente preciso é Cristo!! Agora é pensar mais

nas pessoas, menos nas atividades, mais no serviço, menos no status!! E buscar viver e trabalhar de modo a agradar o coração do Pai!

Rafaelle SenaApoio na liderança de jovens

da Igreja Batista em Braz Cubas, Mogi das Cruzes, SP

O Paixão foi o início de um novo tempo no ministério que o Senhor me deu. Um momento de retorno à essência. Cada Palavra que recebi ali estão guardadas no coração e ainda estou aprendendo, porque sempre me vejo recordando o que foi ensinado ali. Tive o privilégio de fazer novas conexões, fazer amigos, que já são queridos e especiais. Como pastor, fui muito edificado! Obrigado JBB pela excelência no trabalho realizado! Vamos impactar a nação!

Pr. Ciro FreitasAuxiliar SIB Búzios, RJ

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Sem. Wenderson de Assis RodriguesPr. Nilton Clemente de OliveiraMinistério de Discipulado da PIB Mineiros – GO

A realização do Cul-to10 em nossa Igre-ja foi algo maravi-lhoso e tremendo,

principalmente na relação entre Igreja e Deus, e entre a Igreja e o não crente. Na relação Igreja e Deus foi uma relação de fé e per-severança em oração, isso devido o grande desafio que o Culto10 proporcionou em nossas vidas, pois deverí-amos orar por 10 amigos durante 3 meses sem cessar: pela saúde, família, profissão e para que Deus preparasse o coração de todos os nossos amigos para que fossem ao Culto10. E na relação Igreja e o não crente foi muito inte-ressante, porque aproximou a Igreja do não crente de

Ciro Mendes FreitasPastor Auxiliar na SIB Búzios, RJ

O dia 10 de agos-to de 2012 fica-rá marcado na história da Igreja

Batista em Novo Parque, Cachoeiro de Itapemirim/ES, pois neste dia tão especial e festivo a Igreja deu posse ao seu novo presidente, o pastor Leonardo Davi Crespo San-tana. Formado em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil em 2009, e estudante do último ano de Psicologia na UNES (Faculdade do Espírito San-to). O pastor Leonardo Davi é natural de Morro do Coco (12º distrito de Campos dos Goytacazes/RJ), onde na PIB em Morro do Coco começou a dar seus primeiros passos (literalmente) ainda quando o pastor Osvaldo Reis do Amaral Barros ali estava. Após sua consagração ao ministério pastoral, o jovem pastor Leonardo Davi atuou como pastor auxiliar, ao lado

forma tal que fortaleceu o relacionamento.

Em Portelândia - GO

No dia 27 de julho, sexta--feira, realizamos o Culto10 na cidade de Portelândia no templo da Igreja Batista em Portelândia (congregação da PIB Mineiros), que con-tamos com 11 membros, onde temos como missio-nária a irmã Raquel Maria e família. Tivemos mais de 50 visitantes, o templo ficou lotado, e os irmãos que foram de Mineiros para apoiar o trabalho, tiverem que ficar em pé, pois esta-va tomado de pessoas. Foi uma noite maravi lhosa, pois vimos nos olhares das pessoas o desejo de conhe-cer a Jesus. O pastor Gil-berto foi o instrumento de Deus, levando a mensagem de salvação para aquelas pessoas, mais de 20 pesso-as entregaram suas vidas a

dos pastores Isaías Lopes Pi-nheiro e Reginaldo Campos da Motta na Igreja Batista Memorial do Mallet, em Rea-lengo, no Rio de Janeiro.

Como bem disse o irmão Helton Rohr Scheidegger (vice-presidente da Igreja Batista em Novo Parque), dirigente do culto de posse: “Enquanto passávamos por um momento de lutas no ano de 2009, o Senhor trou-xe o pastor Leonardo Davi e o entregou a Larissa (que é natural de Cachoeiro) e ali eu já vejo que era o próprio de Deus agindo e começan-do a responder as orações da Igreja”. Após concluir um cuidadoso processo de sucessão pastoral, que durou quase dois anos, a Igreja es-colheu por unanimidade ca-minhar com o jovem obreiro que, acompanhado de sua esposa, Larissa Fontes Ger-mano Santana, assumiu com disposição seu primeiro mi-nistério como pastor titular.

O pastor Leonardo Davi, juntamente com uma Igreja repleta de alegria, recebeu

Jesus e muitas delas já estão recebendo estudos bíblicos em suas casas.

Em Mineiros - GO

O Culto10 foi realizado dia 28 de julho, na quadra do Colégio, pois acreditamos que não iria comportar todos os convidados nos templos da PIB e SIB de Mineiros juntas. E de fato isso aconte-ceu, convidamos aproxima-damente 1500 pessoas não

na ocasião a presença de cerca de 20 colegas pasto-res, quando por pregador ocasional trouxe a mensa-gem bíblica naquela noite especial o pastor Vanderlei Batista Marins, da PIB em Alcântara, São Gonçalo, RJ e 2° Vice-Presidente da CBB que, com uma inspirativa reflexão bíblica acerca do relacionamento entre Jesus e seus discípulos impactou todos os presentes.

O ato de posse foi marcado por muita emoção, quando após fazer a oração de pos-se, o pastor Osvaldo Reis do Amaral Barros, da PIB do Turf Club, em Campos, RJ, revelou que desde criança, o menino Leonardo Davi dizia que seria pastor. Estava respondida como nunca a pergunta feita nos primeiros dias de vida: “O que virá a ser esse menino?” (Luc. 1.66). Sua mãe, irmã Joadélia Santana lembrou com muita gratidão a Deus que desde o ventre consagrara seu filho ao Senhor Jesus Cristo. O ato de posse foi abrilhantado

crentes para participarem do Culto10, e tivemos nessa noi-te mais de 800 pessoas que convidamos e que oramos por elas. Foi maravilhoso, pois sentimos que Deus usou cada parte do culto para tra-balhar na vida das pessoas, foi um culto rápido, pois não queríamos cansá-los, tivemos louvor, oração e pregação e por fim foi feito o apelo de entrega de vidas ao Senhor Jesus, e para nossa alegria tivemos 115 pessoas que

por um solo da esposa do pastor Leonardo Davi, Larissa Santana, cantando uma linda canção, chamada “O pedido de Salomão”. A emoção to-mou conta da Igreja que não teve como conter as lágrimas. Muito emocionado, o novel pastor assumiu a palavra com entusiasmo e já desafiando a congregação a avançar na obra da evangelização. Fo-ram homenageados ainda os vice-presidentes, Helton Rohr Scheidegger e José Má-rio Duarte, que acompanha-dos das esposas, Maria da Penha Scheidegger e Marleci Duarte, até ali conduziram a Igreja de forma cristã e comprometida com a Bíblia Sagrada.

Perguntado acerca das ex-pectativas à frente do reba-nho, o pastor Leonardo Davi diz: “Trata-se de uma Igreja que nos recebeu com muito carinho e que foi conduzida nos últimos anos por uma liderança séria, comprome-tida com o Reino de Deus e com os princípios batis-tas. O processo de sucessão

entenderam a mensagem e abriram seus corações para Jesus Cristo. Na semana pos-terior ao Culto10, o ministé-rio de Discipulado da Igreja organizou e direcionaram aos discipuladores todas as pessoas que desejaram re-ceber estudos bíblicos em suas casas. E que o Senhor nos abençoe no trabalho de discipular e cuidar de todas essas pessoas e em nome do nosso Senhor Jesus Cristo não iremos perder ninguém.

pastoral ocorreu de forma prudente e sem embaraços. Eu e Larissa estamos muito felizes! Há muito potencial para o crescimento do Evan-gelho aqui no bairro. Agora é trabalhar!”.

Por fim, uma grande con-fraternização na área ex-terna do templo permitiu se evidenciar ainda mais o ambiente festivo e de comu-nhão de todos os presentes. Certamente, o começo de um ministério frutífero e fiel às Sagradas Escrituras, que abençoará o rebanho de Cristo e que será ins-trumento de Deus para a expansão do Evangelho de Jesus Cristo a começar por Cachoeiro de Itapemirim. Louvado seja Deus!

Culto10 em Mineiros

IB em Novo Parque celebra a posse de seu novo pastor

Pr. Nilton Clemente e Pr. Gilberto Penido Pessoas aceitando a Jesus

Pr. Davi e sua família Pr. Sebastião, Pr. Davi e Larissa e Pr. Ciro

Pr. Osvaldo Reis faz oração de posse Pr. Vanderlei entre o casal, Pr. Davi e Larissa

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11o jornal batista – domingo, 16/09/12missões mundiais

Willy RangelRedação de Missões Mundiais

A equipe de Promo-ção e Mobilização Missionária da JMM se reuniu de 25 de

agosto a 1º de setembro no Rio de Janeiro para um workshop de avaliação e definição de metas para a Campanha 2013.

Durante essa semana, os missionários puderam se fa-miliarizar ainda mais com o universo de Missões Mun-diais, receber instruções e treinamento, e trabalhar e de-finir estratégias para divulgar a obra missionária mundial entre os crentes brasileiros.

Além do coordenador dos missionários mobilizadores, pastor Adilson Santos, parti-ciparam o diretor executivo da JMM, pastor João Marcos Barreto Soares, e os gerentes de Missões, pastor Lauro Mandira, e Administrativo--Financeiro, André Amaral, e ainda o coordenador dos Voluntários sem Fronteiras, pastor Fabiano Pereira, entre outros convidados.

Em sua palestra, André Amaral destacou o papel que o missionário mobilizador tem quando visita uma igreja. “Você tem a oportunidade de tirar dúvidas”, destacou o gerente Administrativo--Financeiro.

O pastor Fabiano Pereira apresentou o projeto Vo-luntários sem Fronteiras e enfatizou que o desafio dos missionários mobilizadores é levantar vocacionados. “Continue fazendo Missões sempre. Deus vai honrar sua caminhada”, afirmou.

Ainda sobre os Voluntá-rios sem Fronteiras, o pastor Adilson Santos disse que é grande a responsabilidade do mobilizador ao apresen-tar qualquer projeto, pois as pessoas tomam decisões após ouvi-los. “Só fazemos esse apelo porque é algo de Deus”, afirmou.

A missionária Analzira Nas-cimento também apresentou o JMM Jovem, que trabalha o conceito de vocação, e apresentou um vídeo sobre o SIM, Todos Somos Vocacio-nados, evento que aconteceu em junho e reuniu mais de 1.500 em São Paulo. “Voca-ção é descobrir sua partici-pação na missão de Deus no mundo”, declarou.

O pastor João Marcos an-tecipou aos mobilizadores algumas novidades sobre os rumos da JMM, falou da importância do trabalho de-les para a obra missionária mundial e deu sugestões sobre como podem desen-volver melhor o trabalho. Também comentou sobre sua expectativa para a Cam-panha 2013. “Nós quere-mos fazer uma campanha realmente fantástica porque sabemos que o desafio é enorme. Vamos precisar de gente, e Deus mandará mais

pessoas e mais recursos”, disse.

Missionários mobilizadores comentam

O missionário mobilizador Adriano Borges (PE/PB/RN) destaca que o workshop per-mite uma maior comunhão entre a equipe e atualização com novas informações. “Eu entrei em abril e não conhecia toda a equipe. O que eu des-taco aqui é a interação”, disse.

Para o mobilizador Luiz Henrique Carvalho (PA/AP), o encontro teve a nítida inter-venção de Deus. “Uma coisa que ficou muito clara para mim é que nós chegamos aqui com ansiedades e ex-pectativas muito específicas. A maneira como cada pales-trante vai sendo utilizado, a maneira como cada relacio-namento, conversas pontuais aqui nos fazem receber de Deus as nossas necessida-des”, falou.

O mobilizador Nill Soares (AM/AC/RO/RR) disse que o workshop permitiu à equi-pe trocar experiências e ver o que está dando certo ou errado na mobilização das igrejas. “Nós pegamos um pouco da realidade de cada um e agregamos ao nosso trabalho”, declarou.

Momento de despedidasO work shop t ambém

marcou a despedida de três missionários mobilizadores: David Pina (BA), Sebastião Augusto (RJ) e Reinaldo Jú-nior (SP). O pastor Adilson Santos falou durante o en-contro que David Pina é um dos mobilizadores mais an-tigos e que parte da equipe foi treinada por ele. Sobre o pastor Sebastião, destacou o tempo que serviu à JMM e a amizade que tinha com o ex-diretor executivo da JMM pastor Waldemiro Tymchak. O mobilizador Reinaldo Jú-

nior também deixou a equipe em agosto. “Tive a alegria de começar a trabalhar na JMM quando ainda era semi-narista. Muitos dos grandes momentos da minha vida eu vivi na JMM e vou continuar vivendo”, disse David Pina em sua despedida.

“Eu dou minha vida por Missões, mas o meu proble-ma é que estou fazendo meu trabalho com muita dor”, dis-se o pastor Sebastião ao ex-plicar o motivo de sua saída: dores na coluna. “O pastor Tymchak que me convidou para fazer parte deste time, e foi uma honra porque sempre tive um desejo grande de ser missionário”, acrescentou o pastor da SIB Búzios/RJ, onde continuará com o Ministério da Palavra.

Pela internet, Reinaldo Jú-nior disse que deixa a JMM com muita gratidão pelo tem-po que serviu como missio-nário mobilizador.

Mobilizadores definem estratégias para Missões Mundiais

Missionário mobilizador para a Região Sul, Pr. Cláudio Andrade ora pelo Pr. Fabiano Pereira

Equipe de missionários mobilizadores visitou as instalações do Seminário do Sul, no Rio

Pastores Sebastião Augusto, Adilson Santos e David Pina

Pr. João Marcos fala aos missionários mobilizadores

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12 o jornal batista – domingo, 16/09/12 notícias do brasil batista

Pr. Eduardo Guimarães de CerqueiraPresidente da CIBUC

“Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres” (Salmo 126.3).

A CIBUC (Convenção das Igrejas Batistas Unidas do Ceará) não para de crescer

e se fortalecer no Senhor Jesus. Vivemos momentos muito especiais! Neste ano, celebramos os 10 anos de nossa Convenção. Foram anos de muitos desafios e ba-talhas, mas, acima de tudo e na graça do Senhor, vivemos momentos de grandes vitó-rias e bênçãos, momentos de colheita.

Ao olharmos para o pas-sado, vemos um pequeno grupo de cerca de 20 igrejas, fundando uma pequena Con-venção, com um orçamento apertado e um grande desafio pela frente: alcançar o nosso Ceará com a pregação do Evangelho. E assim, ao longo dos anos, temos trabalhado para alcançar novas vidas com o poder transformador da Palavra de Deus.

Hoje somos, aproximada-mente, 120 igrejas, congre-gações e frentes missionárias. E continuamos com o mesmo desafio: pregar o Evangelho por todo o nosso estado. Ao longo dos 10 anos, tivemos especial expansão missioná-ria na região da Serra Grande e do Sertão. Além disso, nos últimos anos, temos recebi-do novas igrejas em nossa Capital.

Louvamos ao Senhor por tudo que Ele tem feito em nosso meio. Louvamos ao Senhor por cada nova igreja, congregação e frente missio-nária. Louvamos ao Senhor, de forma muito especial, por cada vida e por cada família transformada e abençoada pelo Senhor através de nos-sas igrejas, congregações e frentes missionárias.

Dez anos se passaram.... muitos outros ainda virão pela frente, até a volta do nosso

Senhor e Salvador Jesus Cris-to. Que durante os próximos anos, como Corpo de Cristo e segundo a orientação do Senhor, possamos continuar, segundo a justa cooperação de cada parte, pregando o Evangelho que transforma vidas, por todo o Ceará.

Palavra do Secretário Executivo: Pr.

Etevaldo SerqueiraSinto-me altamente hon-

rado em ter sido convocado pela CIBUC para assumir como Secretário Executivo de nossa Convenção. Tenho ser-vido ao Senhor por 10 anos na Igreja Batista em Nova Vida, muito abençoados.

Sempre tive a consciência dos grandes desafios que temos pela frente, neste enor-me estado do Ceará, o qual vem se desenvolvendo cada vez mais. Certamente tenho, também, a convicção de que o Senhor nosso Deus me deu esta oportunidade de servi-Lo nesses 4 anos com alegria, prazer e dedicação. No dia 24 de abril de 2008, aceitei este convite, o fiz com a mais absoluta convicção de que esta era a vontade de Deus, tanto para CIBUC, quanto para minha vida e de minha família. Peço ao bondoso Deus, que me informe a hora certa de entregar.

Nesta data da XI Assem-bleia da CIBUC, aproveito o momento para agradecer ao Pai celeste, em primeiro lugar, à minha família e a todo povo Batista Unidos do Ceará. Bem como, quero pedir que cada colega, amigo e irmão ore por minha vida e de minha família, para que Deus nos abençoe ao longo desta caminhada.

Nas áreas de projetos, atra-vés das coordenadorias, va-mos dar continuidade ao que já está sendo executado e estabeleceremos novas metas e planejamentos, verificando as verdadeiras e reais neces-sidades para a CIBUC. Peço licença para usar as palavras já ditas: A CIBUC não têm missionários, os missionários são das igrejas que formam

esta Convenção.Que Deus nos abençoe

com a Graça do Senhor Je-sus, o Amor do Eterno Deus e a presença de seu Santo Espírito.

Seminários:Foram momentos de gran-

de inspiração através de mensagens profundas aos nossos corações, através dos preletores nos seminários com os temas: As Necessi-dades do Sertão Nordesti-no (Pr. Cesário de Paula); Como Evangelizar Crianças de Modo Criativo (Doraci Monteiro); Superando Con-flitos no Relacionamento Pastor/Igreja (Pr. Marcos Monteiro); Um Novo Olhar Sobre o Chamado para Mis-sões (Diogo Militão); A Im-portância da Igreja no Meio Ambiente (Enílima Braid); Liderança Ministerial (Pr. Paulo Roberto Seabra).

Novas Igrejas:Deus tem acrescentado no-

vas igrejas junto à Convenção.1. Igreja Batista Alvorada

(Aldeota) – Organizada em 06/04/1986 - Pr. Daniel Almi-no Ledesma

2. Igreja Batista Alvorada (Eusébio) Organizada em 20/04/2004 – Pr. José Ailton Lemos de Souza

3. Igreja Batista Betel – Or-ganizada em 06/05/1984 – Pr. Joaquim Andrade de Oliveira

4. Primeira Igreja Batista em Lagoinha – Organizada em 11/02/2005 – Ir. Johnata Lima

5. Primeira Igreja Batista em Limoeiro do Norte – Orga-nizada em 17/02/1966 – Pr. Jadiel Brandão de Almeida (interino)

6. Igreja Batista Parque Betânia – Organizada em 14/03/2012 – Pr. Jonas Fer-reira Martins

7. Primeira Igreja Batista em São Cristóvão – Organizada em 24/07/2004 – Pr. Darlan Menezes Abrantes

8. Primeira Igreja Batista em Senador Pompeu – Orga-nizada em 26/11/2011 – Pr. Raimundo Nonato Figueiredo

9. Primeira Igreja Batista no Conjunto Siqueira – Orga-nizada em 21/01/2012 – Pr. Antônio Ponciano da Silva

10. Primeira Igreja Batista em Tabuleiro do Norte – Or-ganizada em 29/03/2007 – Pr. Jadiel Brandão de Almeida (interino)

Igrejas organizadas:1 – Primeira Igreja Batista

em Senador Pompeu – Orga-nizada em 26/11/2011 com 41 membros – Pr. Raimundo Nonato Figueiredo

2 – Primeira Igreja Batista no Conjunto Siqueira – Or-ganizada em 21/01/2012 com 35 membros – Pr. Antonio Ponciano da Silva

3 – Igreja Batista Parque Betânia – Organizada em 14/03/2012 com 55 membros – Pr. Jonas Ferreira Martins

A XI Assembleia da CIBUC contou com a presença da JMN, Pr. Eber Vasconcelos - um dos nossos preletores e Pr. Manoel Moreira – Coord. Nordeste; JMM, Pr. André Silva – promotor de Missões Mundiais em nosso estado. Contamos com o maior nú-mero de inscritos, 239, duran-te esses 10 anos de existência da CIBUC. A XI Assembleia foi recebida pela Igreja Batista Nova Vida, pastor Etevaldo Serqueira de Oliveira, Igreja que durante o evento estava comemorando 17 anos de existência, e já tem 477 mem-bros batizados, 85 congrega-dos e 125 crianças sendo pre-paradas para ser uma futura igreja evangelizadora.

Além da Assembleia, duran-te o mês de agosto, contamos mais uma vez com os mis-sionários construtores norte americanos através do seu líder pastor Eddy Hallock, da Igreja Batista Tallowood no Texas, USA. Já completamos 5 anos construindo 9 capelas em nosso estado. A mais re-cente foi a capela da Primeira Igreja Batista do Siqueira, e Fortaleza, CE. Não temos palavras para agradecer aos missionários dos Estados Uni-dos da América.

Nossos agradecimentos a outras s parcerias:

CIBUC E TALLOWOOD BAPTIST CHURCH, TEXAS--USA. Na Construção de 09 capelas em nosso estado - Equipe do Pr. Eddy Hallock.

A PIB CENTRAL NOS ES-TADOS UNIDOS - Texas, Pr. Ebenezer Carlos dos Santos. No Projeto PEPE em São Be-nedito –CE.

IESB – INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO BRASIL. Apoio no congresso Desperta por Amor a Missões, ofertas para aquisição de ter-renos, na construção de cape-las – Pr. Antônio Ponciano e Edithe da Silva.

IGREJA BATISTA PRAIA DA COSTA - Pr. Evaldo Carlos dos Santos. Oferta para ajudar na compra de terrenos, na construção de capelas.

COMUNIDADE BATISTA OCEÂNICA, Niterói, RJ. Ir-mãs Georgia Costa & Patti LaCarter, oferta para ajudar na compra de terrenos, na construção de capelas.

GÊNESIS PERFUMES DIS-TRIBUIDORA LTDA. Oferta para compra de terrenos, construção de novas salas em algumas capelas e doação de pisos para 8 capelas já cons-truídas.

ARTMÉDICA – Produtos Hospitalares Especializados. Ajuda na compra de terrenos para construção de capelas.

JUNTA DE EDUCAÇÃO DA CONVENÇAÕ BATISTA MINEIRA. Ajuda na compra de terrenos e baldrame em Aracoiaba e Cascavel.

CHUTYS. Sua parceira com a CIBUC, tem um objetivo di-reto em sustentar missionário no campo cearense em Boa Viagem-CE.

PASTOR ROBERT HEF-NER. Nossos agradecimentos a este grande missionário que tem nos ajudado com Kits de implantação de igrejas (cadeiras, caixas de som mi-crofones e pedestais).

RENAS. É uma realidade de apoio na área de Ação So-cial. Ajuda de despesas em capacitação de missionário.

A CIBUC, através dos pas-tores de todas as igrejas, fren-tes missionárias e congre-gações, sente-se agradecida pela presença das igrejas na evangelização do estado do Ceará. Agradecemos, à JMN, JMM e o apoio constante da Convenção Batista Brasileira, através de sua diretoria e seu executivo, pastor Sócrates de Oliveira.

Diretoria da CIBUC para o Biênio 2012 A 2014 eleita em 19/08/2012:

Presidente:Pr. Eduardo Guimarães de

Cerqueira – IB em Henrique Jorge.

1º Vice Presidente:Pastor Carlos Eduardo Santia-go Lins – IB Edson Queiroz.

2º Vice Presidente:Pr. Fernando Silva Paz – PIB

em José Walter.

3º Vice Presidente:Pr. Paulo Henrique Estevão

Salustiano – PIB em Tianguá.

1º Secretária:Doraci Aparecida Cavallari

Monteiro – PIB de Fortaleza.

2ª Secretária:Irismar Nobre de Sousa Barbosa – IB Nova Vida.

3ª Secretária:Antonia Elizabete Belo da

Costa - IB Nova Vida.

10 anos de existência da CIBUC pregando a Palavra Viva

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13o jornal batista – domingo, 16/09/12notícias do brasil batista

Maria Nery Colaboradora de OJB e membro da PIB em Niterói, RJ

“Bem aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer. A sua descen-dência será poderosa na ter-ra, a geração dos justos será abençoada. Prosperidade e riquezas há em sua casa, e sua retidão permanece para sempre” (Salmos 112.1 – 3).

O Sr. José Antonio de Moura é bra-sileiro, nascido em Bom Jardim,

estado do Rio de Janeiro, foi casado com a senhora Celsa Ferreira de Moura, foram fe-lizes por 60 anos de casados e desta união nasceram seus filhos: José Luiz, Luiz Carlos, Eunice, Ezequiel e Celso, depois vieram os netos e bisnetos, uma família feliz servindo a Deus e a igreja. Sua querida esposa e grande mulher virtuosa e de grande valor está descansando na morada do Senhor nosso Deus.

Sr. Moura é dos mais an-tigos membros da Primeira Igreja Batista de Niterói, onde o pastor atual é José Laurindo filho e sua esposa Loyde Lau-rindo. Este ano a Igreja come-morou 120 anos de glória, e o Sr. Moura participou das comemorações dando seu testemunho e o seu consta no livro de centenário da histó-ria da Igreja. Ele é um servo

do Senhor muito consagrado e apesar dos seus 92 anos bem vividos, Deus dá a ele o privilégio de conservá-lo com boa saúde mental, completa-mente lúcido, para que ele possa frequentar e participar dos cultos da Igreja e das atividades. Ele gosta muito de cantar louvores a Deus, e assim é muito dedicado a Deus, a Jesus Cristo, a Igreja e a denominação batista.

Na Igreja ele ocupou al-guns cargos de destaque como, diácono muito dedi-cado, membro ativo da união de treinamento, professor de escola dominical, pregador (evangelista) e na música cantor (corista), participou de vários corais da Igreja. Herói da fé é aquele homem que deposita em Deus toda sua fé e esperança em tudo que deseja realizar, porque pela fé sempre encontra uma luz divina, no caminho para che-gar onde deseja. Assim é o Sr. Moura no seu viver junto a Deus, e a sua família como esposo fiel e pai amoroso, e a Igreja, o seu lar espiritual, e o Brasil sua querida pátria.

Herói da PátriaO Sr. José Antonio de Mou-

ra é militar, pertence ao Exér-cito Brasileiro, reformado como 2º Tenente, ex-praci-nha da FEB (Força Expedicio-nária Brasileira) participou da 2ª Guerra Mundial (aliados), viajou com as tropas brasilei-ras para a Itália, e ao voltar desta missão ele e todos que participaram foram conside-

rados heróis da Pátria. Nessa missão também participou o pastor João Filson Soren, ao voltar desta missão assim se expressou: “A guerra é uma disputa de valores, é incom-preensão entre os povos, não tem vencedores e derrotados, todos são vitoriosos porque o que é fundamental é a paz com Deus que governa to-dos os povos e nações do mundo”.

No mês de agosto, dia 25, o Exército Brasileiro come-morou o dia do soldado, os quartéis fizeram uma festa para prestigiar aqueles que são os protetores da nos-sa Pátria. A eles os nossos agradecimentos por serem homens de valor e valentes soldados. Ao Tenente Moura parabenizamos por ser um herói da Pátria. Um militar que sente o orgulho de ter servido o Exército Brasileiro, suas lembranças são ines-quecíveis, ele gosta muito de contar fatos de sua carreira e convivências com seus co-mandantes e companheiros. É um militar muito respeitado e estimado.

O Tenente Moura é um homem alegre, muito sim-pático, gosta da vida e de participar das atividades da igreja, está sempre presente nos cultos e nas reuniões festivas sua presença é muito agradável, é muito querido, gosta de contar histórias de experiências de sua vida. Ora ao Deus eterno agradecendo pelas bençãos recebidas e pela força no dia a dia.

O Sr. Moura participou dos cultos em comemoração a missões mundiais sempre se apresentando com sua farda oficial do Exército, muito elegante e feliz levando a bandeira do Brasil, e assim ele prestigiou os missionários na sua missão de ganhar o Brasil e o mundo para Cristo.

Entrevista de Maria Nery com o Tenente Moura

MN – Quem é Deus para o senhor?

TM – Deus é poder, é o nosso sustentador. O homem sábio deve estar sempre em comunhão com Deus através da oração, diariamente. Deus fez o homem bom e ser bom é um privilégio.

MN – O que significa a igreja?

TM – A igreja é o nosso lar espiritual, os crentes são a igreja, é preciso semear a Palavra de Deus em qual-quer lugar e assim ela vai florescer e dar bons frutos e todos terão o privilégio e a oportunidade de encontrar o caminho da salvação.

MN – O que o Exército significa para o senhor?

TM – O Exército Brasileiro foi uma grande experiência na minha vida, principalmen-te quando ainda era jovem, as portas do quartel se abri-ram para mim. A disciplina, os ensinamentos de amor a Pátria, o convívio com os meus comandantes e os meus

companheiros são inesque-cíveis.

MN – O que o senhor fala-ria para os jovens hoje?

TM – Creia em Deus e em Jesus Cristo, leia a Bíblia, ore ao Senhor diariamente, ame ao seu próximo, ajude aque-les que precisam de ajuda, se você fizer isso, será um jovem feliz.

Ao Tenente José Antonio de Moura, ofereço esta men-sagem bíblica em Provérbios 3.13 – 17: “Bem-aventurado o homem que acha sabedo-ria, e o homem que adqui-re conhecimento; Porque é melhor a sua mercadoria do que artigos de prata, e maior o seu lucro que o ouro mais fino. Mais preciosa é do que os rubis, e tudo o que mais possas desejar não se pode comparar a ela. Vida longa de dias está na sua mão direi-ta; e na esquerda, riquezas e honra. Os seus caminhos são caminhos de delícias, e todas as suas veredas de paz.

Homenagem ao Sr. José Antonio de Moura

Irmã Ilstena Klukowski

Dina Siomara Rehn

No dia 17 de ju-nho de 2012 o p a s t o r C a r l o s Alber to Rehn,

da PIB de Assis Chateau-briand, Paraná, realizou o batismo de cinco adultos. Até aí, nada de mais, a não ser o fato de que uma das batizadas tem 103 anos. A irmã Ilstena Klukowski, que apesar da idade e de falar português mistura-

do com ucraniano, tem muita saúde, faz serviços caseiros e se move com facilidade. Sua irmã, que tem apenas 78 anos e que é quem cuida dela, tam-bém foi batizada. A Igreja toda se emocionou com o fato de Deus ter permitido à irmã Ilstena viver tanto tempo para poder conhe-cer o Senhor Jesus como seu salvador e compartilha com os leitores do Jornal Batista.

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14 o jornal batista – domingo, 16/09/12 ponto de vista

Fi q u e i e n c a n t a d o com o livro Tempo de gangorra, de Saïd Farhat, que é “uma

visão panorâmica do proces-so político-militar no Brasil de 1978 a 1980”, como in-dica o subtítulo. Foi difícil comprá-lo. Em Macapá não há livrarias. Fui procurar fora do estado (se não há livraria em Macapá, muito menos no resto do estado) e custei a encontrá-lo por que o livro tem sido boicotado. Um vendedor de uma rede de livrarias, em S. Paulo, me disse claramente que eles não venderiam o livro. Alguns democratas liberais são muito patrulhadores. Comprei-o na Cultura, na Av. Paulista, em Sampa.

Farhat sabe escrever. Um português castiço, escorreito, que compensa o tanto de mal-trato que o idioma sofre hoje. Como doem o gerundismo, o “mim fazer”, o “previlégio” e “O Brasil ele é um país”, o triste sujeito pleonástico po-pularizado pelo maranhense--amapaense Sarney, não sei

Pr. David WinterDiretor do Acampamento Batista Pioneiro, em Bozano, RS

As árvores estão pre-sentes por toda a Bíblia e na vida de todo mundo. Cria-

das por Deus, administra-das pelo ser humano, e isso significa que são plantadas, cultivadas, derrubadas e ser-radas em diversos pedaços de acordo com a sua finalidade. Já na criação, Deus ordenou que a terra produzisse árvores frutíferas que dessem frutos segundo a sua espécie. No Jardim do Éden duas recebe-ram grande destaque, a árvore do conhecimento do bem e do mal e a árvore da vida. No dilúvio a arca de Noé foi feita com madeira de cipreste, e enquanto Abraão descansava na sombra dos carvalhais de Manre o Senhor apareceu a ele para lhe falar que dali a um ano Sara iria conceber um filho. No deserto Deus fala com Moisés através de uma sarça ardente, mais tarde o Senhor ordena a Moisés que lance uma árvore nas águas que estavam amargas a fim de se tornarem doces e ordena que parte do tabernáculo e a

como é da Academia Bra-sileira de Letras! Na obra, abundam frases em latim, francês, citações literárias e bíblicas, que enriquecem o livro e mostram que Saïd é um erudito. O relato é subsidiado por vasta documentação, que lhe dá credibilidade. É objeti-vo e histórico (não pelo viés marxista de reescrever a his-tória). Seu teor lembra muito Castello Branco, o presidente reformador, de John Dulles, editado pela Universidade de Brasília.

Os militares têm sido exe-crados na mídia e as forças ar-madas têm sido enxovalhadas por conta de excessos da linha dura (que Farhat reconhece ter agido, mas que foi contida por Geisel e Figueiredo). Fala--se muito das torturas e mortes que o regime causou. Lamen-táveis, diga-se. Como o são as que o poder civil causou e tem causado. Basta ver o livro Falta alguém em Nuremberg, de David Nasser, denuncian-do as torturas na ditadura civil de Getúlio, o “ditador pai dos pobres” (ditadores adoram ser

arca da alian-ça sejam feitos de madeira de acácia. No Sal-mo 1 os justos são compara-dos com uma árvore plan-tada junto a correntes de águas que dão muito fruto, e nos evan-gelhos Jesus Cristo lembra que toda ár-vore boa produz fruto bom, mas toda árvore ruim produz fruto ruim, esta será cortada e lançada ao fogo. Para ensi-nar sobre o reino de Deus é citado a árvore que produz o grão de mostarda e que chega a cinco metros de altura. Za-queu foi encontrado por Jesus nos galhos de um sicômoro, Natanael foi por ele visto debaixo de um pé de figuei-ra. Na crucificação de Jesus Cristo, ele foi pendurado em uma árvore morta transforma-da numa cruz. Encerrando a revelação de Deus, no Apoca-lipse de João a árvore da vida é oferecida como prêmio aos vencedores, árvore que está na cidade de Deus, junto ao rio da água da vida.

pais e mães de alguma coisa). E também os assassinatos nun-ca solvidos de Toninho do PT e Bruno Daniel, por questões políticas. Satanizar os milita-res e canonizar os civis não é a melhor política. Os mesmos erros de um grupo estão no outro. São inerentes a homens caídos que ambicionam o poder.

Não desejo emitir juízo de valor sobre o regime militar. O que me chamou a atenção no livro é que Saïd mostra muito o senso de missão e de dever impregnados na cultura militar. Eles são orientados a servirem a pátria, e não a se servirem dela. Na obra O celeste porvir - a inserção do protestantismo no Brasil, An-tonio Mendonça sociologiza sobre os nossos hinos e alude aos que têm teor militar, que ele chama de “protestantismo guerreiro”. Cristo é Coman-dante, General, Capitão e os fiéis são chamados a se alistar e a lutar contra o inimigo e seus batalhões. Eles refletem uma época, uma determinada cultura. Produto de uma visão

Ah! Se as árvores pudessem falar! Se pudessem contar to-das as maravilhosas ações de Deus, tudo o que viram e ouviram. Iriam sem dúvida dizer que Deus existe, que foi Ele que nos criou, que deve-mos procurar por esse Deus, devemos adorá-lo porque Ele é bom e sua benignidade dura para sempre! Não seria mara-vilhoso ter esse testemunho das árvores? Bem, na verdade isso já aconteceu, as árvores já falaram e ainda falam, e muito. Conforme o Salmo 19.1-4: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há lingua-

militar do reino de Deus. Mas me parece que são de uma época em que havia disci-plina, ideais e disposição de servir por parte de quem os cantava. Hoje os cânticos falam de ser adorador, uma atividade que é desempenha-da com as pessoas levantando os braços e fazendo cara de quem está sentindo dores de cálculo renal. Engajamento, autodoação, desprendimen-to, disciplina na vida, estas coisas hoje não se cantam. Quem fala delas é visto como anacrônico, anticultural, fun-damentalista (algo semelhante a come bebês com sucrilho no café da manhã). Acho que quando tínhamos visão militar nos cânticos tínhamos mais seriedade porque tínhamos mais senso de dever. A ausên-cia deste sentimento de com-promisso em grande parte dos crentes, hoje, me surpreende.

Isto me intriga. Após meio século como membro de igreja (batizado que fui na entrada da adolescência) vejo uma grande diferença entre a igreja em que ingressei e a

gem, nem há palavras, e de-les não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a ter-ra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo. Aí, pôs uma ten-da para o sol, o qual, como noivo que sai dos seus apo-

sentos, se regozija como herói, a percorrer o seu caminho”.

Trata-se da revelação geral de Deus que pode ser vista em toda a natureza, em tudo que foi criado. Cada árvore, portanto, é uma placa dizen-do “existe um criador, ele é maravilhoso, é sábio, é todo--poderoso” e quando vamos comer um fruto colhido de uma árvore também podemos ouvir “ele te ama, pois quer cuidar de você!”. Portanto, ao vislumbrar uma árvore, cada pessoa deveria se perguntar por Deus e ir além, buscar até encontrar o Criador de todas as coisas. Paulo também fala a respeito dessa revelação encontrada na natureza em Romanos 1.20: “Porque os

que vejo hoje. Não se trata de saudosismo. Há coisas muito melhores hoje. Mas a diferença a que aludo é a falta de compromisso e de dadi-vosidade atuais. As pessoas querem receber e não se doar. Querem benefícios e não ser-vir. Parcela considerável dos crentes não tem ideais, mas uma lista de desejos materiais.

Ler Farhat me fez ver que a visão de compromisso e de serviço sem almejar benefício pessoal é uma virtude militar. Que nós, crentes em Jesus, tínhamos. Isto me impres-sionou muito, quando me converti, porque eu procurava uma causa pela qual lutar. E, me parece, muitos de nós não temos mais. Infelizmen-te. Tivesse a erudição de um Gouveia, iria sociologizar sobre isso: os cânticos do pro-testantismo guerreiro falavam de serviço. Os de hoje são abstratos e esotéricos. Há gen-te voando nas asas do Espírito, mergulhando e bebendo dos rios, mas escasseiam-se os servos e os amantes da igreja. Que pena!

atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se re-conhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis”. Com essa afirmação o ser humano torna-se indesculpável. Ou seja, não restou absolutamen-te nenhuma desculpa que seja possível livrar o ser humano da condenação caso ele não procure por Deus. Por isso, devemos tratar com sabedoria cada árvore que encontramos, e ao cortarmos uma árvo-re, pelo menos lembrar que é criação de Deus e existe para demonstrar o seu eterno poder e sua glória. E, se ficar-mos alguns minutos parados diante da árvore a ser cortada meditando em como Deus é maravilhoso e cuida de nós, pensaremos duas vezes antes de derrubar o que Deus com tanto carinho criou.

Esta perspectiva na árvore é que nos impulsiona no es-forço em manter a reserva de mata nativa e reflorestamento da área do Acampamento Batista Pioneiro, perto de Ijuí, no noroeste do Rio Grande do Sul.

Tempo de gangorra

Árvores na perspectiva da Eco Teologia

Árvores do Acampamento Batista Pioneiro

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15o jornal batista – domingo, 16/09/12ponto de vista

Isaias Andrade Lins FilhoPastor da IB dos MaresSalvador, Bahia

“E Ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para pro-fetas, e outros para evangelis-tas e, outros para pastores e mestres, querendo o aperfei-çoamento dos santos, para a obra do ministério, para edi-ficação do corpo de Cristo” (Efésios 4.11 e 12).

A partir deste artigo de teologia prática, nós estaremos apre-ciando e analisando

os dons ministeriais, dons esses que são inquestionavel-mente assim denominados e classificados pelo Apóstolo Paulo na Carta aos Efésios, porque são dons específicos, que estão sem dúvida algu-ma ligados a convocações e a chamados específicos do Senhor, para muitos dos seus amados filhos e discípulos, dentre os quais eu também me incluo.

Se observarmos atentamen-te, iremos notar que a com-preensão sobre este assunto, começa a partir do início do capítulo 4 de Efésios, quando Paulo nos ministra algumas lições, destacando alguns de-talhes que são fundamentais para a vida cristã, sobretudo o aspecto da unidade que deve ser a mola mestra da vida dos servos e servas que integram o corpo de Cristo, que é a Igreja do Deus vivo.

Da mesma forma que exis-te “um só Senhor”, e esta é uma confissão de fé que não podemos olvidar, haja vista que esta expressão deve ser entendida e vivida pe-los discípulos, vez que nos transmite a ideia e o esteio de que a obra de redenção que Jesus realizou na cruz do Calvário, é uma obra perfeita, suficiente, e por causa de ter sido absoluta, não admite nenhum outro redentor ou mediador para nos assegurar a completa salvação.

Pois bem, é com este en-tendimento e compreensão, que em vista do crescimento do Corpo e do desenvolvi-mento das atividades no seio da Igreja, digo sem sombras de erros, que o Senhor da Obra tem falado aos corações de muitos desde o início da Fé, e, tocados, chamados, convocados pelo Senhor

muitos vocacionados têm atendido ao apelo que se evidencia no coração e na mente daquele ou daquela que pelo Pai é separado para uma obra específica ministe-rial na seara do Mestre. Daí, a necessidade imperiosa dos dons ministeriais.

Ademais, para falar sobre os dons ministeriais, temos ainda de considerar algumas coisas e, é importante que comecemos por uma defini-ção simples e fácil ao enten-dimento de todos. Quando vamos analisar os vocábulos de acordo com o Novo Testa-mento Grego, nos deparamos com expressões distintas que definem tanto os “dons es-pirituais”, quanto os “dons ministeriais”. Para definir os “dons espirituais” encontra-mos e fazemos o uso do vo-cábulo charisma, no singular, e charismata, no plural, e por sua vez, para definir os “dons ministeriais” encontramos o vocábulo doma, no singular, e o vocábulo domatos, no plural.

Portanto, antes de adentar no âmago do assunto, quero salientar “verbi gratia” duas simples evidências de dife-renciação de dom ministerial, bem como de dom espiritu-al, que a própria Palavra de Deus nos traz em narrações de Lucas, em Atos 21.8 a 10, quando mostra perfeita diferença dessas capacitações e presentes do Senhor que agem no aperfeiçoamento dos santos. Ao citar Filipe o evangelista no verso 8, de imediato encontramos a comprovação do doma, e, no verso 9 ao se referir às moças donzelas, filhas de Ágabo, já nos deparamos com a evi-dencia do charisma, vez que aquelas moças eram profe-tizas. Tudo isto, sem falar ainda no texto de Lucas 2.36, quando o escritor bíblico fala de Ana, a profetiza “charis-ma”, filha de Fanuel, da tribo de Aser.

De tudo isso, se pode de-duzir que um doma é uma pessoa, é alguém que o pró-prio Senhor Jesus convoca, chama e doa, presenteia, concede à Sua Igreja, com objetivos específicos, com o fim de aperfeiçoar os santos, para realização da Obra do Ministério e para a edificação do Corpo de Cristo de acordo com Efésios 4.12, e, por tudo

isso posso esclarecer que um doma é um presente de Deus!

Os dons ministeriais não são dons espirituais sobrena-turais, são sim, aqueles que o Espírito Santo concede as pessoas, irmãos em Cristo, discípulos de Jesus, que cha-mados pelo Senhor da Igreja exercem um papel extrema-mente relevante na obra do Senhor e, especificamente na Igreja de Cristo. Pelo fato de que é sem sombra de dúvida, do relacionamento existente entre os variados ministérios que depende o sucesso do Reino de Deus e, do Corpo de Cristo como um todo, harmônico e solidificado em bases doutrinárias fortes.

Na epístola aos Efésios, notamos de maneira singular o ensino sobre os referidos dons ministeriais, os quais são concedidos pelo Senhor para o exercício do seu mi-nistério. Escrever sobre os dons ministeriais requer logo de início que tenhamos um esclarecimento e uma com-preensão sobre o que seja “ministério”.

Ministério é a atividade glo-bal e holística, resultante do exercício dos dons e funções, operadas pelo Espírito Santo de Deus através de homens ou mulheres, servos e servas, divinamente chamados e vocacionados por Deus, os quais, nas atividades do Cor-po de Cristo que é a Igreja, exercem funções e desempe-nham tarefas especiais. Todo o trabalho do Ministério visa a expansão do reino e só atinge os seus mais elevados objetivos quando é exercido por pessoas que são movidas pelo Espírito Santo de Deus.

Assim, pois, pode-se dizer que os Dons Ministeriais

visam, sobretudo “o aper-feiçoamento dos santos, até que cheguem à unidade da fé e ao pleno conhecimento do Filho de Deus e a estatura completa de Jesus Cristo” (Ef. 4.12-13).

Quero, portanto, apresen-tar aos distintos leitores, uma classificação dos dons mi-nisteriais, e o faço didatica-mente, estribado na própria Bíblia Sagrada, pois quem nos dá esta classificação, é a própria Palavra do Senhor, no texto de Efésios 6.11, enu-merando as cinco categorias, quais sejam: apóstolos, pro-fetas, evangelistas, pastores, mestres.

É de bom alvitre trazer ao entendimento de todos, que em I Coríntios 12.28, no ca-pítulo que discorre sobre os dons espirituais, encontramos a menção dos dons ministe-riais acima referidos, com exceção apenas de Evange-listas, mas se destaque tais dons não são sobrenaturais como os dons do Espírito Santo, são dons ministeriais, que alcançam servos e servas do Senhor, verdadeiramente chamados para a Sua obra e para realizar as tarefas que o Senhor deseja que sejam realizadas.

A Palavra de Deus nos con-fere uma prova muito cla-ra do cuidado, da atenção, da provisão e do carinho do Senhor para com todos aqueles que Ele chama para a sua obra. Do Antigo ao Novo Testamento, o Senhor tem corroborado esta asser-tiva através das vidas dos seus servos, como por exem-plo, Abraão, Samuel, Isaias, Moisés, Arão, Pedro, Paulo, etc (Gênesis 12; I Samuel 3; Êxodo 3; Atos 9; Isaias 6; Hebreus 5; Hebreus 11

etc.). Se nota claramente que todos os servos e servas que são chamados para a obra, o Senhor os chama direta e pessoalmente. O vocaciona-do para o exercício do dom ministerial é respaldado por Deus e, isto se evidencia de maneira inquestionável, pois até no sustento, quem é chamado por Deus não pode claudicar em nenhum momento, porque o Senhor quando chama, Ele provê. Nosso Deus é sim, Aquele de quem se diz: Javé Jirê.

Lamentavelmente encon-tramos as casas teológicas hoje em dia, Seminários e Fa-culdades, repletas de pessoas na maioria cursando teologia e filosofia, julgando que ape-nas o preparo intelectual em tais instituições lhes garantirá realizar excelente ou, no mínimo, um bom ministério. Mas é aí que reside o ledo engano, pois se não tiverem o dom ministerial, o chama-do do Senhor, não subsistirão por muito tempo enganando o Povo de Deus. É por este motivo que aí estão tantos ministérios estragados. No início eram tão alvissareiros, todavia, com o passar dos anos se perderam na cami-nhada, porque lhes faltava a graça, a unção e a chamada do Senhor da Obra, para que fosse o dom ministerial exercido. Não adianta apenas ouvir um “psiu”! A diretriz para a atuação dos que exer-cem ministérios tem que vir do Alto, pois o Senhor com propriedade afirmava: “Ro-guemos ao Senhor da Seara, que envie obreiros para a sua Seara”.

Vamos à análise nos pró-ximos estudos, de cada uma das cinco categorias dos Dons Ministeriais.

PIB ENGENHO PEQUENOORDENAÇÃO AO MINISTÉRIO

No dia 06 de outubro de 2012 será examinado o irmão Ailton Gon-çalves Mendonça, Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista de Niterói, turma 2011, com vistas ao Ministério Pastoral. Se aprovado, no dia 13 será ordenado.

Izaquiel Rosa de MoraesPastor-Presidente

Teologia PráTica

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