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¦',*. WSm .'* AMlgnaturaa RlCvi ftmo 16*000 Tru mezesl|000 PAGAMENTOS ADIANTADOS PUBLICAÇÃO DIÁRIA Jêa. salgo «tar«• ¦ INTERIOR f0*0 18*000 Stis meies., gjooo PAGAMENTOS ADIANTADOS PERNAMBUCO Reoife —-Domiagr % 22 de Junho de 1800 ANNO XIU N. 141 A PROVÍNCIA é a folha de maior circulação no norte do Brazil. a <*» a Expediente* Correspondente èm Pariz para annuncios reclames, o Sr. A. Lorette 61, rua Cau- martin. ACTOS OFFICIAES GOVERNO DO ESTADO DESPACHOS DO DIA 20 Abaxo assignados, habiiantes no povoado Cortez.—Informe o Inspector Oeral da Ins- t ucção Publica. Abaixo assignados, habitantes na Villa da Pedra.— N'esta data determino a construcção do açude. Antônio Gonçalves dos Santos. -Informe o Inspector da Thesouraria de Fazenda, ou- vindo o da Alfândega. Antônio -José Moreira.—Ce-- tillque-se. Antônio de Lacerda Pereira da Silva—Sim, com a deducçâo proposta de vinte por cento. Bardominiano Nilo dos Santos Ferreira Barros.—Remettido a Junta Medica, a quem o peticionario se apresentará para ser ins- peccíonado. Domingos José Ferreira & C—Informe o Inspector da Thesouraria de Fazenda. Francisco Maurício de Abreu. - Informe o Inspector Ge-al da Instrucção Publica. José Joaquim Alves & C".—Sim, com as restricções do estylo. Mauoela Francelina de Mello. Informe a Intendencia Municipal do Recite. Rodrigo C. & C—Aó Inspector do Thesouro do Estado para attender. O mesmo—Ao commandante do corpo de policia para attender. Sociedade Refinaria e Destillação Pernam- bucana—Certifique-se. Tude Corrêa Crespo—Informe o Inspector do Arsenal de Marinha. Bacharel Tobias Gabriel d'01iveira—Deferi- ~ do, com ofilcio de hoje ao Inspector da The- eou ai ia de Fazenda. 'f- EM ADD1TAMEXXO AOS DESPACHOS DE 19. Lydio Purpurario Santiago d*0 iveira De- ferido, a contar de hoje com o oQicio d'esta data ao Inspector do Thesouro do E<tado. EM ADDITAMENTO AOS DO DIA 17 Antônio dt) Carmo Almeida—Mantenho o despacho de 5 do Abril ultimo. Secretaria do Governo do Estado de Per- nambuco, 21 de Junho de 1890.. 0 porteiro, H. M. da Silva. RECEBEDORIA DO* ESTADO DE PER- NAMBUCO DESPACHOS DO DIA 20 Domingos Ferreira da Silva & C* e Joa- quina Maria de Athayde—Informe a 1 - secção. Manoel Fernandes Velloso—A* 1- secção para attender. Francisco Joaquim de Oliveira Cunha—In- forme ai- secção. DIA 21 Daniel Marques Guimarães e Antônio Pe- reira Mendes—Informe a 1-' secção. Antônio Augusto de Lemos SfC-e Anto- njo Franpisco Pereira de Carvalho—Deferido, em vista das informaçpas. Gonçalo Jacome de Araújo—Certifique-se. Albino da Costa Ramos—Deferido. ... —•=¦ Repartição da Policia Secção 2". N* 133.—Secretaria de Policia do Estado de Pernambuco, 21 de Junho de 1890. Cidadão Governador. Participo-vos que fo- ram hontem recolhidos áCasa de Detenção os individuos de nomes: Manoel Francisco Soares, Manoel Francis- co do Nascimento, Eduvirgís Maria do Espi- rito Santo, Maria Francisca da Conceição, Pedro de Souza Oliveira, Autonio José de Freitas, Ricardo Gomes da Silva, José Gui- lherme Francisco de Sanl'Anna, Francisco de Paula do Nascimento, Guilherme Barbosa, João Francisco do Nascimento,. José Antônio Valença e Lucinda Maria da Conceição. ' No dia 15 do corrente, em terras do Pen- (lerama, do (ermo de Ipojuca, p indivíduo de nome }òsé Haiirhe ferio'gravemente' çom uma fápada a João'Corre jà. Contra q delinqüente, que evãdiurse, pro- peq-ju se nos termos do inquérito policial. f^Pelp subdelegado do 1- d_i-tricto de Bar- ros foi remmeltido ao juizo competente o inquérito policial a que procedeu contra Mar noel Cândido de Miranda. Manoel Severo Fer- reira e Pedro Ceciliano de Barros Lima. co- nhecido por Pedro Machinista, por crime de espancamento praticado na pessoa de Anfo- nio Ferreira Feitos-} No dia 17 do corrente foi preso no termo de Bezerros, por crime de furto de cavallos, o indivíduo de nome João Thomaz Torres Ga- lindo, contra «piem abriu-se inquérito. Assignaram termo de bem viver, perante a delegacia do districto de Aliinho, os vaga- bundos Manoel Felippe da -Uva e Manoel Ja- nuario de Oliveira. Entraram em exercício as autoridades poli- ciaes seguintes: Manoel Ferreira de Mello, delegado do ter- mo de Quipapá; Henrique Bernardes de Oliveira Junior, subdelegado do districto da Magdalena. O Chefe de Policia, Ernesto de Aquino Fonseca. INTENDENCIA MUNICIPAL DESPACHOS DO DIA 21 Pelo Intendente de. Policia João Gomes Ribeiro.—Sim, pagando pre- via men te o respectivo imposto e repondo na retirada as eousas no antigo estado. Amélia Leopoldina Alves.—Ao fiscal res- pectivo para providenciar. Arthur da Silva Regadas. - Serão tomadas as providencias pedidas. Sant s & Irmão.—Sim, pagando os respe- ctivos impostos. Miguel Archanjo Fraterno & C".—Sim, pa- gando os respectivos impostos. ' Secretaria da Intendencia Municipal do Re- cife, 21 de Junho de 1890. O Porteiro Antônio José Leal Reis. •¦'/a»»; « Çf«5!- FÓRUM Audiência do Dr. juiz do eivei FEITOS PUBLICADOS NO DIA H DE Jü.NHO Escrivão Cunha Despejo de Bernardino Pereira Ramos— Foi decrejado. Arresto de Manoel Duarte Machado—Re- cebida a contestação. Escrivão Felicissimo Libello da Companhia de Beberibe-Cite- se o réo para o fim deque trata a carta retro. Summario de Camillo Rodrigues Alonso— Julgou-se improcedente. Execução de João Bezerra & C.—Recebeu- se os embargos de terceiro. Inventario de José Simplicio de Este- ves—Venham os autos sellados para conhecer dos embargos. Escrivão Costa e Inventario de João Autão de Souza Maga- Ihães—Declare o invenlariaate qual o saldo existente em seu poder. Embargo de João Baptista Pereira Landim —Em prova. Execução de Josò Jacintho de Oliveira Julgou se procedente os artigos de liquidação. Inventario de D. Perseverança Maria Lins Chaves-Proceda-se na forma requerida pelo Dr. Procurador dos Feitos.. Inventario de Joaquim Bernardino da Cos- ta Reis - Faça o inventariante as ultimas de- clarações. Inventario de João Manoel da Veiga Seixas —Mandou-se os herdeiros dizer sobre as avaliações. Escrivão Burgos Protesto da Commendador Francisco Gon- çalves Netto—Julgou-se por sentença. Ordinária de José Thomaz da Costa—Vista ás partes. Inventario de Modesto de Albuquerque Sil- va—Deterio-se a petição de lis. 107. Libellodo D*. José Bernardo de Figueiredo —Vista ás partes. Despejo do Conselheiro Joaquim Correia de Araujo—Decretou se- Idem de Ernesto Arcelino de Barros Fran- co--Julgou-se procedente a acção. PROVÍNCIA FOLHETIM P Ji "0 IH A PÔR :Ç!pni,ii.tti(içaoJ Se o tal Jayme Cintrat fosse um retratista do sociedade que dá na vista ou um desses pintores de gênero, de que se adiflifa. qs pstofos e ps vasos qe porcellana, com. certeza p ponheperia, ao passo que não e a senão vagamente que ella se recordava do seu nome, mas sem sabor por qqe obras era citado e que lugar elle occupava. Foi-ihe bastante düficil tornar a enpontrar, em pm montão de jornaes accqmqados no ce- Jeiro.iiumerog, contendo artigos sobre oultjmo Salão, mas acabando de reunir alguns, viu que o lugar que occupava Cintrat era consi- O Sr. Cintrat é o homem da força e da mii- ceridade; nenhum laço o prende ao passado; ó elle próprio, com as suas qualidades, que -. j- _-:™„;,..> nnlam u OS 3A113 fltlfríítOS 0U6 SUO UO p«l-U^»» Km- - - são enormes Outro dizia : O Sr. Cintrat ainda não ê aceito nem pela òjiLica nqm pelo publico ; inquieta uns e des- ;ígrada a oiitVôs, 'piásé iásòque se com os talentos originaes e poderosos, que se alástão da trilha. Depois seguia-se logo um Ssc> nparação com elacroix e Courbert. Um terceiro artigo era exactamente de um dos taes críticos, que não aceitava o joven pintor, Ctuizerão fazer um certo barulho com a exposição do Sr. Cintrat. Emquanto a nós, não yèmoá nada que justilique tatalvoroto.Não é de hoje que conhecemos os esforços desse pintor e uão hesitamos em declarar que, pela sua sinceridade, são dignos da_ attenção da critica. Mas ua arte o esforço nao é nada, o quo é tudo c o resultado conseguido. Ora, o que ha de original nos trabalhos doSr. Cintraa v|puramente material. ,Temlconcordamos,umt Vinte por* cento em oxiro E' concebida nos seguintes termos a re- presentação entregue ao ministro da fazenda pela Associação Commercial em nome do Commercio dojRio de Janeiro contra o impôs- to de 20 % : ««Sr. ministro. « Os abaixo assignados, negociantes im- portadores desta praça, vem respeitosamente reclamar contra o decreto de 10 di Maio findo, 3ue determinou se cobrasse, do i* de Julho o corrente anno em diante, uma porcenta- gèiri dos di-eitos de consumo ém moeda de ouro, nas álfandcgas.pelo valor legal em cada despacho importação de gêneros 'esiràq- geiros.'' « Esta medida, sem trazer vantagens á situação financeira do paiz'; não produzirá outro resultado senão {ornar ainda mais pre- caria a ia difficil e embaraçosa posição do commercio importador. - <fE' certo que o pommerpio de impotqção tein o recurso do retjrardo ponsumidòr os expessos fitie,represpntados qqer pe|a depre- cipção do papel ein"circulação e conseqüente baixa do cambio, quer por oqtras causas, o poder publico delle exige : mas tudo tem li- mites, e na òpoca actual aggravar ainda os impostos, como suecede çjm a medida decre- manei ra de empregar os tons, de empaslar e de tocar, que lhe é pessoal. Mas que to- mem cautela, no dia em que a pintura não for mais do que uma habilidade de ruão, a grande arte morrerá. Um quarto deixava de lado a grande arte, para se não oceupar senão como artista. Quizernos ver o autor da Mêre Pailleuv e dos Prados Montçmorencij, esses dous ""Sirós, que provocâo tantas assuadas, quan- to applausos.' '' '' Pára téso fai-nos preciso emcrehender uiqa v-ageiq ã margeqi esquerda, porque o S/'. Cintrat pão é iim desses pintores mundanos) qüe exhib.em todos os dias a §ua elegância nos haqrlevards, á hora em que por p ssa toda a gente de pariz. E' um rapa-? alto e ho- nito, simples e franco, sem. pretehçqes e sem soberba, que não se engana â si e nem pro- cura enganar os qutrqs. Ptemcóntrujdo, equilibrado, ó uma nãlqro? zasadjae robusta,um grande eãtroina.quenão tem medo nem qe um copo de vinho, nem de muitos chops de cerveja ; é um digno disci- pulo dos Flamengos e atp mesmq seu mestre. Mas esje Cjqtrat 0 a.igqcm ! Corpo ó qqe e,|a tinha esperado, até esse dia, para saber aquillo ? E' porque, nas suas leituras, de ordinário ocoupavo-se pouco oom os obscuros e cotn os contestados e se Cintrat não era um ousouro era, pelo monos, um contestado. Esses artigos tinham excitado a curiosidade de Alice. Porque não seria Cintrat um homem de talento ? Porque não teria elle, diante de si. um ho- niio fiuia.ro, com a gioria e com a fortuna ?' Porque oa simples e franco, sem pretin- ções ; porque era um grande estroina, que não tinha medo nem de um copo de vinho nem de muitos copos ? Sem duvida, isso seria máo para um diplo- mata ou para um magistrado ; mas para um Piutor ? Ah! se ella pudesse vôr um dog seus qua- dros, ou unicamente um dos seus esludos! As janellas do quarto da mãr estavão em frente das do quarto do pintor, que licavão sempre abertas, desde o momento em qae elle sahia, para ir trabalhar no campo, até a iiora em que se deitava. * a moça podia, portanto, examinar perfci lamente o interior daquelle quarto. Mas para ver os estudos que eUe trazia daquelias excursões, era, precisa que elles li- tada, é por effectivos e reaes estorvos ao progresso nacional. « Distancião-se os abaixo assignados dos intuitos do governo amplamente convencidos não de que a quota forçada em ouroiDllui- desfavoravelmente na importação, diminu- indo-a pelo crescente desanimo do commer- cio importador, que não pôde, perante lão variável legislação, ter norma constante, se- gura e firme para por ella agir, mas também porque, longe de, pelo processo da escala mo- vel, manter-se o cambio em um nivel razoa- vel, elle oscilará de uma maneira impevista, fatalmente impressionado pela especulação, a que a imperiosa necessidade do ouro dará lugar, e que se imporá em presença de uma circulação de papel por longo tempo ainda inconvertivel. Além dos motivos expostos, que assentão no falseamento de leis, aliás conhecidas, c de effeitos inevitáveis, acerescem outros de ordem diversa, caminhando todos para o mesmo resultado, isto é, para firmar-se o asserto de que o decreto de 10 de Maio é mais do que duro e inesperado golpe no com- mercio importador-s n Com effeito, de que meios se servirá esse commercio para, inleressando-se na alta do cambio, impedir as-óscillaçõesque se dão no valor da moeda correspondentemente ao va- Ior das pe; mutas interuacionaes ? «Ào,còmmercio importador não cumpre providenciar no sentido de eauilibrar aba- lança das transacções pela importação e ex- portação:' a otitreih compelem tão elevadas atlribuições. No exercício de sua actividade e industria, aproveita e desenvo.ve apeuas os elementos que encontra, mais não tem meios directos de promovèl-os e creal-o-. «E é bem de ver que as actuaes circumstan- cias. não são de tal modo favoráveis que col- loquem o commercio em a vantajosa posição de poder dispor de capitães bastantes para abastecer-se de ouro, como quer o decreto, e isso no periodo de nm mez, quando é antes sabido que os gravosos direitos,os longínquos centros consumidores, as grandes despezas que no paiz a prolissão acarreta, e outras cau- sas não permillem acsumulações disponíveis, como facilmeute presume o decreto de 10 de Maio. « E se assim é, cada negociante importador será um concurrente no mercado de ouro, de onde especulações sem conta, que acarreta- rão, como semp.-e acontec3, inevitáveis ma- les. Parece, pois, aos abaixo assignados que a providencia, por empiiica, uâo surtirá o desejado effeito,antes t"arácomoconsequencia entravar o commercio em seu caminho regu- lar. « E nem colhe ao caso experiência ou ex- emplo alheio, que nenhum houve que apro- veitasse em circuinstancias idênticas. <r Na propi-ia Republica Argentina, que pa- rece o incitamento para igual proceder, ao- pinião publica é desfavorável á cobrança em ouro de5'J% dos direitos da alfândega « por- que encarecerá a moeda mctallicj, aggra- vando o desequilíbrio na balança do commer- cio ; constituirá augmento de direitos e ele- vação dos preços dos artigos de consumo, tornando a vida-dos trabalhadores, ditlici- lima, impossível, dabi igualmente a emigra- ção em mór escala. Fiualinente o.lhesouro na- cional será prejudicado, porque á maior ar- recadação com a cobrança em ouro corres- pouderá diminuição igual ou maio* na im- portação e exportação » [Lá Nicion —Jor- nal do cimmercio de 23 de Maio.) <f Aqui como a m,esiqa causa produzirá os mesmos effeitos. «« Os abaixo assignados, confiando na ij- lustração e patriotismo de Sr. ministro da f.«- z hda èsperão a revogação do decreto de 1Q de Maio e pedem Justiça. « Rio de Janeiro, Q de Junho de 1890.» A representação foi assignada por 117 ne- gociantes. JUIZO INSUSPEITO Tratando-se de medida de rigor e de com- pressão para a nova ordem de eousas,. não pôde haver juizo mais insuspeito do que o do Sr. Aristides Lobo, cujas idóas de inlransi- gencia são muito conhecidas. Pois bem. E' elle, não é nenhum republi- cano suspeito, quem nos termos os mais cia- ros censura o pouco escrúpulo e circumspec- ção com que as autoridades têm feito prisões políticas, nos seguintes trechos de uma de suas cartas para o Diário Popular de S. páiilo : « Eii penso que deve haver mais escrupu- lo da parte das1 autoridades que verificam e syndicam dos elementos de suspeição que re- cahem sobre os cidadãos que ellas reputam iqimigos da republica. <{ O modo cqmq s-e está. procedendo, qa yerejade, faz suppor, op, que as aq^orjJí-des pojiciaes e administrolivas que ordenaiq a prisão dos cidadãos e a sua remessa á com- missão militar o fnçem leviauamcqle, qu qqe a mesma oommissão se tem coqvertido eiq uma instância de passa culpai, cassem voltados pa~V ella7'tõhpjTãSo «•-^~~~ vão voltados para o iad«» •<- - . «**e estil" caremaem •*>-- "i.—parede, para sec- («Hcuiscui Jt,aujiar poeira. Alice teve a idéa de se aproveitar da au- sencia dos pintores, para lhe entrar nos quar- tos, o que lhe seria fácil, eutendendo-se com a dona do hotel; mas um ou outro podia vol- tar de improviso c sorprendel-a : q sua visj- ta podia também ser eonl^ecida pela iudiscri- ção de. unia çiria^a e isso fel-a reuqueiar ao Só» proJeçitQ. ' decididamente, o melhor e o mais simples era ir ye\-o trabalhar no campo ; passando lentamente por detrás delle o mesmo parando qm pouco, se fosse preoiso, sob um pretexto qualquer ; podia fazer idéa como elle pintava e o que erão o seu estylo e talento. Náo havia nada mais fácil * a questão era saber onde elle trabalhava, Durante dous dias espiou o momento da sua sahida e da sua entrada e lendo-o visto partir e voltar, pela estrada de Paimbreauf, a moça ooneluio que elle devia fazer um estu- do «a Monsardiére, que ò o lugar mais verde e mais arborisado, qae sg encontra nas cer- canias de Pernio, Pi-oourar-a.pois.para oslados da Monsardié- re e, logo no dia seguinte, depois do almoço, pedio á mãi que a acompanhasse. Era costumo, era mesmo uma regra ri"-o- rosa mente observada, que a Sra. Roberjot acompanhasse todos os dias a filha em um passeio duas ou tres horas ; aquillo ajuda- muito o emprego das especialidades anti- polysarcicas e continha a sua obesid-ide ainea- çadora, Mas, se bem que ella soubesse, por experi- encia, que nuda podia suppiimir esses pas- seios que, para ella, erão trabalhos forçados por toda a vida, nem por isso deixava de re- tardar todes os dias o momento da sahida. Logo depois rio almoço c emquanto o pra- ticante, que era criado para todo o serviço, levantava a mesa, a Si"a. Roberjot agar.aVa em um jornal, oomo para ier. Mas, na realidade, não lia uma linha. Dei- xavà-se vencer pela somnolencia, que a ti- nhá atacado durante o almoço e adormecia logo. Unicamente, era com um somno ligeiro e attento; as mãos, rjoe não dormião, segura- vão, sem tremer, o jornal diante do nariz e os uuvilos, que lambera não dormião, fica- vão abertos, |.'a-*a ouvir as observações do marido e da filha, Temos visto cidadãos presos, alguns delles conduzidos de longas distancias, e após um breve julgamento declarados innocenies e soltos. « Não se pense que eu estou reclamando rigores, não, nada disto ; estou pedindo mais- prudência da paite das autorídades que syn- dicam os casos de conspiração. « A liberdade do cidadão é muito sagrada para ficar á mercê das vinganças e ódios pe- queninos.í « Me parece o caso de se recommendar o essas autoridades, a toda»»-ellas, que proce- dam com mais escrúpulo e circumspecção. » COMMEMORAÇÃÜ DE 14 DE JULHO Em virtude de carta do Dr. José Marianno aoillustre redaetor d'A Pátria, Sr. Fortunato Pinheiro, agradecendo a lembrança que com outros amigos tivera de olferecer-lhe um jantar polilico no dia 14 de Julho, mas pon- derando que mais estimaria que não se desse caracter pessoal a uma festa que é de toda a humanidade o Sr. Fortunato Pinheiro di- gnou-se communicar-nos que deaccòrdocom os referidos amigos fora resolvido attender-se ás justas ponderações d) Dr. José Marianno e que assim a festa teria lugar, como nos annos anteriores,oxclusivamen'.e em comme- moração da tomada da Bastilha, sendo presi- dida pelo Dr. José Marianno. Effectivamenle ha muitos annos no dia IA de Julho o Sr. Fortunato Pinheiro tem lo- mado a si a tarefa patriótica de commemo rar o gr.mde dia da hamanidade, no que é digno dos maiores applausos. Ainda este anno elle pretende,talvez com mais brilhan- tismo, continuar a tradição, que tem por fim não deixar passar despercebido o dia em que raiou a grande revolução que libertou a huma» nidade opprimida sob o jugo do despotismo de muitos séculos. GOVERNO DO ESTADO Tor acto do 19. Fui nomeado o cidadãoJosc Francisco Acci- oly.para o cargo de membro da lutendeucia Municipal de Serinhaem, em substituição de Luiz üavaleauti de Albuquerque que fui axo- uerado, a pedido. Por actos de 20 : Foi aposentado o Chefe da 3 secção da Secretaria do Goveruo, Bacharel José Cândido Gomes da Silva, e promovido ao logar de Che- fe da mesma secção, o 1". otliciat da 2\ Ba- charel José Alves Cavalcanti. Foi nomeado 1% ollici.il da 2 secção da se- crelaria do Governo, Capitão Alfredo Ilodri- gues dos Aujos. Foi promovido n amanuense da secretaria da Instrucção Publica Manoel Cavalcanti de Mello, ao cargo de arebivista da mesma Re- partição. '<?-¦.— Foi nomeado amanuense da secretaria da nstrucção Publica o cidadão Plácido Serrano Pinto de Andrade. Foram removidos o Bacharel Mauoel de Ba-- ros B, Cavalcanti do lugar de ajudante do procuadordos feitos de Bezerros para igual cargo no município do . Limoeiro e o deste Bacharel Esperidião Ferreira Monteiro para o d'aque le município. Por acto de 18 do corrente { Foi reconduzido o Bacharel João Lopes de Siqueira Santos, no cargo de Juiz Municipal de Gamelleira. mandão Sr. Ministro da Fazenda declarar que a quota de 2o* % em ouro será cobrada de todos os despachos g-Je importação para consumo que forem apresentados a paga" mento do dia 1 de Julho cm diante, por tra- tar-se da forma de pagamento em espécie de moeda ; não e tendo applicação no caso a disposição legal relativa a alteração da tarifa que produz effeito na epocha em que as mer- cadorias são postas a despacho. «« No caso das fracções excederem ao mi- nimo valor das moedas mencionadas na ta- bella que acompanhou o decreto de 10 de Maio ultimo, será o troco dado em ouro quan- do for possivelou em papel moeda pela co- tação do cambio do dia antecedente ou em cautellas que se ão recebidas em outros paga- mentos em ouro á vontade das partes. » PARTIDO CATHOLIGO. Por telegramma de S. Paulo, sabe-se te- rem-se reunido representantes dos diversos partidos políticos no dia 15 do corrente e fun- dado o partido calholico tendo havido muitas adhesões. Na cidade do Porto-Alegre, Estado doRioc Grande, organisou-se o partido calholico, cü- jo directorio licou assim cogiposto ::,. ^ Rvm. conego José Marcellino- de Souza" Bittencourt, Dr. Lacerda de Almeida, Cie- mencio Wallau, Dr. Alfredo Clemente Pinto e João Meyer Junior. No Paraná tem sido geralmente combati- da a idéa da formação de um partido caHio- ¦ico. O clero projecta reunir um congresso na- capital contando como elemento de apoio os Colonos polacos e italianos. NOTICIAS TELE 3RA.PHIOA8 A sSA ¦ _ Berlim Telegrammas de Belgrado annnnciam que em Kissowo deu-se um horrível massacre, sendo trucidadas quinze pessoas e graveihen- te feridas mais de trinta. Carece de confirmação esta noticia, de que faltam porrnenores. .Londres O fhronicle, em artigo que tem produzido grande sensação pelo seu tom aggressivo, aconselha o governo inglez a romper o ac- cordo feifo coín a Allemanha, sobre a política colonial da Africi, dirigida em commum in-^ teresse pelas duas potências. Vai paraiso A crise política <-ue se manifestou aqui continua sem solução e não é fácil indicar quaes sejam os suecessores dos ministros demissionários, taes são as dificuldades que, nas actuaes circumslancias, surgem para a organisação de um novo gabinete. No parlamento chileno o deputado E razu- nz proferiu um violento discurso de oppo- sição A campra forçada a pronunciar-se sobre uma moção de confiança ao governo, maui- festou-se contra, por 70 votos. Q Si-. Ventura Branco secundou o Sr. Er- razuriz nos ataques ao gove:na, Buenos - A. jres. Consta officialménie que o pareoor da oom- missão parlamentar sobre o proj*;ctode gran- de naiuralisação, sulimettido á câmara dos deputados, opina.pela adopção do mesmo projecto. Foi descoberta uma grande falsificação de notas do Banco de Rioja. A policia está aclivamente empenhada era descobrir os fal- silicadores. Henrique Alberto Carlos, qutí se acha em commissão no Rio Grando do Süh Por decreto de 4 ^o corrente foi réfof-iriadr-' o major fiscal do 2" batalhão de infantaria Luiz Lopes Villas Boas. Chegou a Nictheroy, escoltado, o conego Bernardino Jorge, vigário da freguezia de Santo Antônio da encruzilhada, que foi re- colhido, ao quartel do co po policial do Es- tado do Rio de Janei-o. Foi preso o conego Be-nardino Jorge por estar fazendo propaganda contra a separação da igreja do Estado, e ter aconselhado aos pais de família que-retirassem seus filhos das escolas publicas, porque n'ellas não se ensina a doutrina chrislã. Pelo ^r. Dr. chefe de policia foi hontem iu- terrogado o professor d'aquella freguezia, José Bernado da Cruz. t»«J6- Imagem do matyr S. Sebastião no Recife Com toda solemnidade e assisteucia dos respectivos paranymphos, procede-se na igre- ja da Madre de Deus, hoje, pelas 5 horas da tarde, a benção do gl rioso martyr S. Sebas tião, advogado da peste. Pa~a e-!e acto convida-se a taria nonuia- t * ,'-'J. li* -'- r r çao (^esta r;aRi',al o roga-se ãs confrarias des- ta cidade para mandarem repicar os sinos de sua? igrejas, por oceasião do acto, que será annunciado por girandolas de foguetes. A imagem continuará em exposição á ade- ração dos fieis a\é dqnqingo,, 6; de julljo, em «>ie será, trasla«ladq em soleiqne procissão para. sua, sede na igreja do Piler. qOBRANÇ\ DO l5püãWB-S 20 0/0 O (Havia Qffieial de 13 publicou <•. goirr.»*- le declaração do Sr, Miuiarti tl-> '¦' , "-** Vi.»'--izcuda: ,,...«i ouro re.conhecimnto dos interessados pa-4 —E'-le prohibido dormir depois das refei- ções, grilava o S\ Roberjot ²Mama, não durmas, dizia Alice, olha que isto faz-teraal. ²Mas eu nao durmo, respondia ella, em sobresalto, eu leio; o jornal está muito inte- ressanta hoje. E tornava a mergulhar na leitura, isto é, na somneca, soDbando quasi sempre que es- lava no interno, onde os diabos se oecupa- vão em picar os snppliciádos com ferros em brazas, para os não deixar dormir. Naquelle dia estava mesmo em um dos laes pesadellos, quando a filha a acordou : Está muito interessante o jornal, murmu- rou ella. —Saiamos; c-te conveniente andar, d;sse Alice. —Verás em como lias de ter um ataque de apoplexia, disse o Sr. Roberjot. —Mas o sol eslá que nem fogo, murmurou ella lançando ura olhar desesperado para a rua. —Para ti não ha nada melhor do que o sol foríe disse o pliarmaceulico, insistindo com tom doutorai Foi p-eciso que ella cedesse e que fosse ter com a filha, já* de luvas calçadas e cuidado- samente coberta com ura véo. A Sra. Rober jollinha dito a verdade; fazia uni solabrazidor muito mas abrazador aiuda na estrada bran- ca e coberta de poeira do que na rua de TJ-ar- tifume : por isso, andava lentamente, arras- tando-se pelo meio do canipo, onde as arvo- res são raras. ²Onde vamo3 nós ? pergunto'! ella com dolorosa resignação. —Para os íados da Monsardiére. —Ah ! tanto melhor, teremos sombra ; se não lossc por tua causa, não sabia com se- melhante tempo. —Mas é por tua cansa, por causa da tua saudá, que ó preciso sahir. —Então tu pensas que eu supportaria to- dos os supplicios, que são o lornientò da mi- nha vida, se fosse por minha causa ? Não comer, quaudo tenho fome ; não be- ber, quando tenho sede-, uão dormir, qnah- do tenho somno ; é por tua cuasa, é para não prejudicar as especialidades de leu p;ii, que deve proporcicliar-tS um dote, com que lias de casar. ²Eutão, tii ainda acreditas nesse dote ? —E lu não acreditas nelle ? —Eu não acredito senão em mim... e em uma boa sorte ; a Providencia oão'm'a deve? ' PELO PAU Telegra a ai ai- õe S. Paulo em data deTdiz correr que Dr. o^Prudente de Moraes deixará o governo do eslado, assumindo o cargo o Dr. Lopes Cahves. A divida oriental para com o. Brasil o. de 19 mile tantos contos cora, ^s jip'ôs ii'/, con- lados ate,'^! dq*'-Març-i" ultíiiío^ uão entrando nesse cálculo a déspiza com a divisão paci- ficadórà por pender de ajustes, diz o Jornal do Com mareio. A policia da capital federal pretende ol^ri- gar as cartomantes aass;gua.r ieri^os de bi?m Viver, reserpu^o ^óreixi, penais maiores a- «ueiiás qqe a vista, da.s provas do inquérito a, qqe teiq procedido tiverem conp-ibi\i,(Jq na^a. qesgraça de famílias,' Sob o commando W^n' Eugênio Ra- malho deve pari;- brevemente para o Sul uai co«.»;--ge-f]lu (lc IQq praças (Io 21<i |,ata- mão de infanteria, que vae -inxiliar os traba- llios da commissão de estrada estratégica de Lenções no alto Paraná. Cousta que foi mandado chamar a capital federal o major do estado maior de 4* classe T nham chegado a um lugar, oude um ca- miuho transversal se reúne com a g atide estrada e se dirige, em voltas, para o jmas- siço arb;risado do qual se ergue um telhado com ardosias cobertas de musgos amarellos ; os pedaços de terra, que o inargeião, são plantados de cercas, baixas formadas de es- piuho, de silvas e de rosas selvagens com llores brancas estrelladas por estames de ouro ; aqui e alb, sabem alguns carvalhos verdes, côm casca rugosa. A' medida que nos approximamos, as ar- vores empilhão-se, amontoão-se, lornão-se mais fortes c ab igão, com a sua sombra, grades, charruas e um montão de feixes de lenha. Em uma poça negra para onde corre o li- quido dos estabulhos vizinhos, chafurdão-se patas. Ouve-se o grunhido de porcos, cantos de gnllos, gallinhas correm de um lado para eou- tro dontro em pouco nos achamos diante de uma clareira de madeira pintada verde, éa Monsardiére, umcasiello como sos coustruiã ha uns cem annos, não uma caa de nobres mas de burguezes ; icos, onde nada é sacri- licado ao luxo e ao og*adavel; mas onde ludo é levado para o lado útil e pratico, por gente que faz economias. Alice julgara qqe encontraria o pintor alli, senão âianíe «lo castello, que, com a sua fachada chata e telhado em ma de cam- panario, chaminés encimadas por uns en- leites do louça, pnrecendo-sé com uma gar- rata d'agua de Püllna, nada tem que possa attrahir um pintor, mas ao menos diante tia lagoa/, luo bonita com as suns. margens'numi- das e a sua água estr^uí-Jà que, como um espelho negro réltocte a folhagem, com que lica coberta, ou então na avenida de òlraéi- ros, de uma fo lugem lão intensa e tão fres- ca ; mas não o vio em parte nenhuma. Aquella frescura linha inspirado' 9a. Roberjot a idéa de ãe segUir 8*'õb"áesoa'hcar ; fez a proposta A filha", mas esta não a aceitou.' —Mais'iónge, disse ella. A Sra. Roberjot nunca insistia ; seguio a filha. 0 caminho continuavacobe?;c eassombrea- do, cósteándo ;;m ."osso clieio 'de água e de hervas aquáticas, no meio das quaes uma pala conduzia os liihos qne. nascidos havia pouco, corrião atrás dos mosqui;qs. (ÇonlÃnúaJ LEITURAS MUSICAES A. VERDI CAIVTA DE CIÍÍCOEXTKXA. PELO SU. CAMILLO . A'' V BBLLA1GXE Traducção de Tilo Hyghip de Miranda au- iorisada pelo autor " "Mestre.•* . : Em Dezembro ultimo completou 50 annos a vossa primeira opera Oberto conti di San Bonifácio, então representada no Scala de Milão. À ultima que produzistes foi representada ha tres a ti nos, apenas, no mesmo theatro. Cincoenta annos ! Este longo espaço de vida e de trabalho não abateu vosso corpo, uão fatigou vossa inspiração, nem ensoberbeceu vossa alma. Vossa augusta velhice supporta com firme- za o pesado fardo de um meio seeulo de gio- ria. Vós vos subtrahistesha quinze dias ás ova- ções que o enthusiasmo de vossos compa- triotas havia preparado em Milão e Gênova. Meditastes na solidão e uo silencio este grande anniversario. No ontono, á sombra de vossas arvores «lesfolhadas, certamente lançastes sobre o passado vosso olhar'grave e reolhido. Mas, si recusastes ouvir proclamar bira alio o glorioso testemunho, uma voz interior vol-o terá repetido baixinho Permilti que nos associemos á essa voz e que apellemos para vossa modéstia e cons- ciência, atira de que acceileis nossa homena- gem. ChegRSles ao fim de uma*carreira que foi inc imparayèr, porque a percorresles franca- mente e sobretudo sem recursos. Nunca olhastes para iraz senão para jurar, que nnn- ca retrocederieis. Com vossas próprias mãos levastes cada vez mais longe e mais alto um ideal que sonhaveis cada vez mais puro. Se. ia fácil traçar o dia.qramma. de vossa vida : uma. linha recta sempJre ascendente. Dessa asceução constante, vós e somente vòs haveis sentido a nobre ambição. O sue- cesso, a popularidade, vos seguiram desde o começo, na senda em que vos tinheis empe - uhado ; um pova inteiro vos servia de cor- tejo. A Itália, que ficara encantada com o vosso pruneiro modo, trausporlou-so cotn o segun- do e não exigia mais, nehi'mesmo esperava um outro. D'outro lado dos Alp«*s conten- tavam-se com o Trovador, RigokUoe Tra- viala. Mais severa, sem nunca ter desconhecido os primeiros brilhos de vosso, gênio, a Fran- ça achava-se agradecida por lho lores dedi- cado— Dom Carlos— óbrmãa qual poder-se- Lii fazer da l^r vossa ultima evolução. So- men.le pão estáveis ainda satisfeito. Semelhante ao heróe da comedia antiga, vós vos preoecupaveis, sendo porem nobre vossa preoecupação. O amor do progresso, a paixão do, melhor nos tornavam vosso juiz, qqqsi que vosso ai- go.T. e entre os \o,qros dé" vossas coroas, vos- sa*: G$ç>;s ftunjja se esqueciam de introduzir èspinqos. Por vezes justo, vosso próprio ri- gor vos foi sempre mui salutar. Elle vos preservou milagrosamente do declínio e.gra- ças á elle, não precisastes, para morrer no dia o mais glorioso, das vantagens, de uma morte precipitada. Na u Um.-!, k&íe Aems sido o melhor dos p^réirpíj, Dona Cúrias, Aida, a 0 pequ;em oihelo, eis <-»"* vossos U-*° períodos decisivos, vossos troa ífi*»ri . ..«:_ r :aés voos. De "Oberio di San Bonifácio á Othelo, que distancia ! Que de recordações se lem amontoado du- rante vosso caminho ! Si perdestes os filhos da vo-sa carne.entre os do vosso gênio, muitos morreram. Estes, porém, vós bem ó comprehendestes, não me- rociam longo luto. Vós os haveis espiçcido e não os pran- teastes mais dj que a arvore lamenta seus fruetos supranumerarios, cahidos e seccos sobre a terra. Após a apparição da Aida, escrevia-se a vosso respeito : «« Chegado nesle ponto de sua carreira, Verdi não ficará ahi; conscio da sua virtualidade nativa e dos ricos lhe- souro» adquiridos, elle tentará no tlieatro, como n'outra qualquer parte, novas explora- ções e no dia em que lhe aprouver inspirar se por um poema interessante, variado, poe- tico e sobre tudo mais adequado do que uma chronica do tempo dos Pharaóes com a-i idéas e o.gosto da actualidade, neste dia o autor mesmo de Aida terá achado seu mestre (l). »> Uma vez por acaso um critico foi propheta Mão unheis dito a ultima palavra. O mes- tre que com sua ambição e modéstia reuni- das procurava .ainda o.3iilor da Aida, vós o achastes—é o mestre de Othelo, deste ad- miravel Othelo que com uma obstinação 'í*- ntante persistes em nos recusar. Se bem que vos teuhaes transformado, entretanto, não vos renegastes completamente. Vossas qualidades não fizeram mais do que purificar se, ao passo que vossos defíitos altenuavam-se. Entre Verdi de õvttforà o o de h nlem não houye ruptura, mas sem conciliação. Progredistes na identidade de Vós mesmo e não tivestes necessidade de desnaturar vosso gênio para eanobrecel-o. Téreis sido um dos mais çííutiantcs Urdia- nos do século e nas a,ru** o mais emimente após Rossini. Ma? isress' sido do vosso paiz de outro roòdo.qiiò não o do autor do Barbeiro de Serilha. Elle o era pela alegria, vós o &e- reis pela tristeza. Parece, e outros antes d,e i>.irn notaram, que a vossa pátria te» sempre sido dividida em duas faraós de espíritos ede almas op- nosia^em duas regiões: a do sorriso e a Üas lagriniás. Pertenceis á seguuda ; vossçi V>sm- n3o será ao lado de Bocado, Affiastó e Rossini, mas sim perln e ii qúizerdes, depois de Daiiln e Ajxj.uj? Ângelo, os grandes aííiictos. Canlasies á Itália solliedora. mas também triumphante. Pertenceis áquelles que çoairibuira». para o seu Irhunpho e nej.o ío.çnps, para corrivosco ella não foi iri&ra.io; Cila rcçonheceii no artista o. collaborador, irivoliiulfirio talvez,, porém elTlcax do prícei- pé, do ministro e. dp cnnpny.ítvr rme a ,Vsll_ ficaram. Ella orgulhou-se do vosso nome e as cin^3 lettras que o compõem brilharam nas su«s muralhas como um signal de agrupamento* 1 Como um emblema mysterioso e providen- ciai de revolução e liberdade» «« A musica de Verdi » dizia Rossifli, d musica com um capacete (casque.) Mas elle não tinha inteiramenré razão. a vossa musica possuía um capacete, o mes- mo não se comvosco, pois não possuis capacete nem penacho. Sois o mais simples dos artistas, ia dizer i d- 8 artistas italianos, mas retiro este epi- théto restrictivo. Sem duvida esquecestes o acolhimento quo nos fizestes em Milão, quando ahi se repre- sentou Othelo; nós, porém, lembraano-nos sempre. Devemos á vós o raro prazer de encon- trar reunidas n'um artista a paridade d'alma e das obras. Não sei que favor divino vos poupou aa baixezas humanas: —a vaidade, a inveja, o amor próprio e ante a critica, a impaciência, a revolta e algumas vezes o rancor. En vos vi guiar vossa g!oria com digni-» dade, mas com modéstia ; dêbater-nos, quasi que indignar-vos, contra as manifestações provocadas, ha tres- annos, pelo vosso ulti- mo suecos so. Não vos agradava vir dez vezes á scena d'um theatro, seria mais odioso para Vós deixar vosso carro ser arrastado pela tnulti- dão. Entretanto, n'umi noite após a representa- ção de Othelo, fostes . obrigado a voltar no meio das acclainaçõjs, a marchar por uma noite de inverno sobre as camelias e rozas, e encontrar no so'o de vossa casa, a obra de um do^primeiros artistas da Itália : vossa reir-ito no meio das flores. ftlas, logo depois, pedistes que fizessem silencio e que se retirassem. a' sós com aquelle que o gênio, certa- menteotereis agradecido ea febre de or- gulho não teria retardado a vindi, nem per- turbado a calma do vossa somao. Pode-se permittir relativamente ã vós (e nós, mui modestos, o temos feito muitas ve* zes) as mais francas criticas. O erro d'um ignorante ou a mi. d'um maldizente vos otTende menos rio que vo* indignam a tolice, a impropriedade, a im- pertinência de certos louvores. Que um de vossos interpretes traia uma da vossas intenções ,e faça comprometter uma do vossas obras, pouco vos Importa. Si a musica ó beda, dizois, ella se salvará por si mesma, no caso contrario, ella não merece viver. A' vossa mesa. a única lei r-que vossa ftos- pitalidade impõe á vossos convivas, éo si- lencio sobre vossa pessoa e vossas, obras. No theatro não ha camarote bastante essa- ro para vos dissimular, para dissuadir vossos receios de ser reconhecido e festejado. No retiro, onde, se passa a metade da vos- sa vida, vossos dias são partilhados entre o trabalho, a natureza e a caridade ; entre a procura do bello e a prática do bem vossa villa vos deve um hospital, ao qual a delica- deza de vossa modéstia só. recusou um dom: —o da vossa nome. Dissemos bastante, por demais, sem duv»- da, mau grado nosso. Desculpai-nos si, no momento da abertura d'uma estação musical, na véspera do dia em que ter-se-ha d«f i»'gar de obras e ot- fender á homens, nos" lembramos d'um ho- mem ÍuvuJ.ãè'ãyel, e vos dirigimos uma ho- menagem ao mesmo tempo esthetica e mo- ral. Quando de hoje em diante virmos semblan- tes entristecidos que outi'ora nos sorriam, e> retirarem-se mãos que oulr'ora se estendiam, nós nos transportarmos áquelles dias em que vivemos na intimidade de vossa obra e de vós mesmo e agradecemos à Deos térrea- uido em alguns de seus eleitos um granda gênio á um grande coração. Paris4 1 de Março de 189). FRAGMENTO O anjo Raphttcl {tocando viola) Porque nasces, menino, em tal pobresa ? Onde foi tui Mãe buscar marido ? Tçce'5o sem trabalho é com certeza, fiandeiro de liuha, sem firmeza, Constructor d' escabellos, desvuiido-. Tecelão, para haver o sou sustento, . Uma leia teceu no se» tear *. 0 vasto panno azul do lirmamento ! Largou-o em toda a altura, solto ao vento, No niaisalto dos céus o foi pregar. No seu fuso foi esse fiandeiro Quem os raios do sol ahi Don; Constructor d' escabellos, {jarpinteir*»,, Foi elle quem, tantoem* ttoseulelheiro. Os cerros do Calvário, recortou. Não chores. Deus da terra I Altivas frontes Te ado am, pequenino. E's mais que rico. Negue a terra sedenta as suas fontes, Ha de o falcão subir aos altos montes. E trazer-te água pura no seu bico^ Deitadinho na simples ma^jedonra, Por ti hão de as abelha» em tropeí, —0' doce creancinha branca e loura !— Nas campinas céu que o sol redoura, Colher os favos áureos do seu mel. E o leão da Judéa, aos campos vastos, Quando o sol do deserto a pino snba, Uumilimo, rangendo os dentes gastos.. Figos bentos irá buscar de rasios, A cauda sacudindo e a faria juba. 111 Um feiticeiro velho, adivínhão, Contou-me com vagar a tua sina, E lambem uma bruxa pequenina. O porvir soletrou na tua inão,. Quando o alecrim, nascer ha de invejar O perfume sn.blil do leu cabello ; Menos brancos que tu se hão de jngar Os cysuQâ d\iísa alvura como o gelo L- Par >»ns pobres audrajos setiuose:*. Pendentes dos teus hombvos saerosanfos. Hão de-dizer os principos garbosos: o' príncipe, troquemos nossos mantos ! E n'um vivo desejo que não erra. Altiva aspiração que lhes perdoa», Qs monarchas dirão de toda a terra - O' monatcha, troquemos nossas cr'õas f As estrellas, magaiücas, sem véu, Profundas, s^intiUaiites, em desmaios, Hão Ue era. guia dizer por lodo o cén: Yesn, ó, estrella, troquemos nossos raios l Não chores, Deus. üs terra ! Deus menino l Com minhas aiSos celestes, para li, Para aquüter-te o corpo alabastiino Um vestido de purpura teci. Ha mil annos, d&stina-te o deserto Uma túnica iuanea de presente, Ma oulFos mil lambem oneoceu aberto, Te guarda o sr u azul resplandecente.. ---¦;>¦ :> l-üitXAXDt-S C0STA%

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Page 1: RlCvi PUBLICAÇÃO DIÁRIA Jêa.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00141.pdf · Sociedade Refinaria e Destillação Pernam-bucana—Certifique-se. Tude Corrêa Crespo—Informe

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AMlgnaturaaRlCvi

ftmo 16*000Tru mezes l|000

PAGAMENTOS ADIANTADOSPUBLICAÇÃO DIÁRIA

Jêa. salgo «tar«•¦ INTERIOR

f0*0 18*000Stis meies ., gjoooPAGAMENTOS ADIANTADOS

PERNAMBUCO Reoife —-Domiagr % 22 de Junho de 1800 ANNO XIU N. 141A PROVÍNCIA é a folha

de maior circulação nonorte do Brazil.

a <*» a

Expediente *

Correspondente èm Pariz para annuncios• reclames, o Sr. A. Lorette 61, rua Cau-martin.

ACTOS OFFICIAESGOVERNO DO ESTADO

DESPACHOS DO DIA 20Abaxo assignados, habiiantes no povoado

Cortez.—Informe o Inspector Oeral da Ins-t ucção Publica.

Abaixo assignados, habitantes na Villa daPedra.— N'esta data determino a construcçãodo açude.

Antônio Gonçalves dos Santos. -Informe oInspector da Thesouraria de Fazenda, ou-vindo o da Alfândega.

Antônio -José Moreira.—Ce-- tillque-se.Antônio de Lacerda Pereira da Silva—Sim,

com a deducçâo proposta de vinte por cento.Bardominiano Nilo dos Santos Ferreira

Barros.—Remettido a Junta Medica, a quemo peticionario se apresentará para ser ins-peccíonado.

Domingos José Ferreira & C—Informe oInspector da Thesouraria de Fazenda.

Francisco Maurício de Abreu. - Informe oInspector Ge-al da Instrucção Publica.

José Joaquim Alves & C".—Sim, com asrestricções do estylo.

Mauoela Francelina de Mello. — Informe aIntendencia Municipal do Recite.

Rodrigo C. & C—Aó Inspector do Thesourodo Estado para attender.

O mesmo—Ao commandante do corpo depolicia para attender.

Sociedade Refinaria e Destillação Pernam-bucana—Certifique-se.

Tude Corrêa Crespo—Informe o Inspectordo Arsenal de Marinha.

Bacharel Tobias Gabriel d'01iveira—Deferi-~ do, com ofilcio de hoje ao Inspector da The-eou ai ia de Fazenda.'f- EM ADD1TAMEXXO AOS DESPACHOS DE 19.

Lydio Purpurario Santiago d*0 iveira De-ferido, a contar de hoje com o oQicio d'estadata ao Inspector do Thesouro do E<tado.

EM ADDITAMENTO AOS DO DIA 17Antônio dt) Carmo Almeida—Mantenho o

despacho de 5 do Abril ultimo.Secretaria do Governo do Estado de Per-

nambuco, 21 de Junho de 1890..0 porteiro,

H. M. da Silva.

RECEBEDORIA DO* ESTADO DE PER-NAMBUCO

DESPACHOS DO DIA 20Domingos Ferreira da Silva & C* e Joa-

quina Maria de Athayde—Informe a 1 - secção.Manoel Fernandes Velloso—A* 1- secção

para attender.Francisco Joaquim de Oliveira Cunha—In-

forme ai- secção.DIA 21

Daniel Marques Guimarães e Antônio Pe-reira Mendes—Informe a 1-' secção.

Antônio Augusto de Lemos SfC-e Anto-njo Franpisco Pereira de Carvalho—Deferido,em vista das informaçpas.

Gonçalo Jacome de Araújo—Certifique-se.Albino da Costa Ramos—Deferido. ...

—•=¦

Repartição da Policia

Secção 2". N* 133.—Secretaria de Policiado Estado de Pernambuco, 21 de Junho de1890.

Cidadão Governador. Participo-vos que fo-ram hontem recolhidos áCasa de Detenção osindividuos de nomes:

Manoel Francisco Soares, Manoel Francis-co do Nascimento, Eduvirgís Maria do Espi-rito Santo, Maria Francisca da Conceição,Pedro de Souza Oliveira, Autonio José deFreitas, Ricardo Gomes da Silva, José Gui-lherme Francisco de Sanl'Anna, Francisco dePaula do Nascimento, Guilherme Barbosa,João Francisco do Nascimento,. José AntônioValença e Lucinda Maria da Conceição. '

No dia 15 do corrente, em terras do Pen-(lerama, do (ermo de Ipojuca, p indivíduo denome }òsé Haiirhe ferio'gravemente' çom umafápada a João'Corre jà.Contra q delinqüente, que evãdiurse, pro-peq-ju se nos termos do inquérito policial.f^Pelp subdelegado do 1- d_i-tricto de Bar-j£ ros foi remmeltido ao juizo competente oinquérito policial a que procedeu contra Marnoel Cândido de Miranda. Manoel Severo Fer-reira e Pedro Ceciliano de Barros Lima. co-nhecido por Pedro Machinista, por crime deespancamento praticado na pessoa de Anfo-nio Ferreira Feitos-}

No dia 17 do corrente foi preso no termode Bezerros, por crime de furto de cavallos,o indivíduo de nome João Thomaz Torres Ga-lindo, contra «piem abriu-se inquérito.

Assignaram termo de bem viver, perante a

delegacia do districto de Aliinho, os vaga-bundos Manoel Felippe da -Uva e Manoel Ja-nuario de Oliveira.

Entraram em exercício as autoridades poli-ciaes seguintes:

Manoel Ferreira de Mello, delegado do ter-mo de Quipapá;

Henrique Bernardes de Oliveira Junior,subdelegado do districto da Magdalena.

O Chefe de Policia,Ernesto de Aquino Fonseca.

INTENDENCIA MUNICIPALDESPACHOS DO DIA 21

Pelo Intendente de. PoliciaJoão Gomes Ribeiro.—Sim, pagando pre-

via men te o respectivo imposto e repondo naretirada as eousas no antigo estado.

Amélia Leopoldina Alves.—Ao fiscal res-pectivo para providenciar.

Arthur da Silva Regadas. - Serão tomadasas providencias pedidas.

Sant s & Irmão.—Sim, pagando os respe-ctivos impostos.

Miguel Archanjo Fraterno & C".—Sim, pa-gando os respectivos impostos.' Secretaria da Intendencia Municipal do Re-cife, 21 de Junho de 1890.

O PorteiroAntônio José Leal Reis.

•¦'/a»»; « Çf«5!-

FÓRUMAudiência do Dr. juiz do eivei

FEITOS PUBLICADOS NO DIA H DE Jü.NHOEscrivão Cunha

Despejo de Bernardino Pereira Ramos—Foi decrejado.

Arresto de Manoel Duarte Machado—Re-cebida a contestação.

Escrivão FelicissimoLibello da Companhia de Beberibe-Cite-

se o réo para o fim deque trata a carta retro.Summario de Camillo Rodrigues Alonso—

Julgou-se improcedente.Execução de João Bezerra & C.—Recebeu-

se os embargos de terceiro.Inventario de José Simplicio de Sá Este-

ves—Venham os autos sellados para conhecerdos embargos.

Escrivão Costa e SáInventario de João Autão de Souza Maga-

Ihães—Declare o invenlariaate qual o saldoexistente em seu poder.

Embargo de João Baptista Pereira Landim—Em prova.

Execução de Josò Jacintho de Oliveira —Julgou se procedente os artigos de liquidação.

Inventario de D. Perseverança Maria LinsChaves-Proceda-se na forma requerida peloDr. Procurador dos Feitos..

Inventario de Joaquim Bernardino da Cos-ta Reis - Faça o inventariante as ultimas de-clarações.

Inventario de João Manoel da Veiga Seixas—Mandou-se os herdeiros dizer sobre asavaliações.

Escrivão BurgosProtesto da Commendador Francisco Gon-

çalves Netto—Julgou-se por sentença.Ordinária de José Thomaz da Costa—Vista

ás partes.Inventario de Modesto de Albuquerque Sil-

va—Deterio-se a petição de lis. 107.Libellodo D*. José Bernardo de Figueiredo

—Vista ás partes.Despejo do Conselheiro Joaquim Correia de

Araujo—Decretou se-Idem de Ernesto Arcelino de Barros Fran-

co--Julgou-se procedente a acção.

PROVÍNCIA

(»FOLHETIM

P Ji "0 X» IH APÔR

:Ç!pni,ii.tti(içaoJ

Se o tal Jayme Cintrat fosse um retratistado sociedade que dá na vista ou um dessespintores de gênero, de que se adiflifa. qspstofos e ps vasos qe porcellana, com. certezap ponheperia, ao passo que não e a senãovagamente que ella se recordava do seunome, mas sem sabor por qqe obras eracitado e que lugar elle occupava.

Foi-ihe bastante düficil tornar a enpontrar,em pm montão de jornaes accqmqados no ce-Jeiro.iiumerog, contendo artigos sobre oultjmoSalão, mas acabando de reunir alguns, viuque o lugar que occupava Cintrat era consi-

O Sr. Cintrat é o homem da força e da mii-ceridade; nenhum laço o prende ao passado;ó elle próprio, com as suas qualidades, que-. j- _-:™„;,..> nnlam u OS 3A113 fltlfríítOS 0U6

SUO UO p«l-U^»» Km — - - -

são enormesOutro dizia :O Sr. Cintrat ainda não ê aceito nem pela

òjiLica nqm pelo publico ; inquieta uns e des-;ígrada a oiitVôs, 'piásé iásòque se dá com ostalentos originaes e poderosos, que se alástãoda trilha.

Depois seguia-se logo um Ssc> nparação comelacroix e Courbert.Um terceiro artigo era exactamente de um

dos taes críticos, que não aceitava o jovenpintor,Ctuizerão fazer um certo barulho com aexposição do Sr. Cintrat. Emquanto a nós, nãoyèmoá nada que justilique tatalvoroto.Não éde hoje que conhecemos os esforços dessepintor e uão hesitamos em declarar que, pelasua sinceridade, são dignos da_ attenção dacritica. Mas ua arte o esforço nao é nada, oquo é tudo c o resultado conseguido. Ora, oque ha de original nos trabalhos doSr. Cintraav|puramente material. ,Temlconcordamos,umt

Vinte por* cento em oxiroE' concebida nos seguintes termos a re-

presentação entregue ao ministro da fazendapela Associação Commercial em nome doCommercio dojRio de Janeiro contra o impôs-to de 20 % :

««Sr. ministro.« Os abaixo assignados, negociantes im-

portadores desta praça, vem respeitosamentereclamar contra o decreto de 10 di Maio findo,

3ue determinou se cobrasse, do i* de Julho

o corrente anno em diante, uma porcenta-gèiri dos di-eitos de consumo ém moeda deouro, nas álfandcgas.pelo valor legal em cadadespacho dé importação de gêneros

'esiràq-

geiros.' '« Esta medida, sem trazer vantagens á

situação financeira do paiz'; não produziráoutro resultado senão {ornar ainda mais pre-caria a ia difficil e embaraçosa posição docommercio importador. -

<fE' certo que o pommerpio de impotqçãotein o recurso do retjrardo ponsumidòr osexpessos fitie,represpntados qqer pe|a depre-cipção do papel ein"circulação e conseqüentebaixa do cambio, quer por oqtras causas, opoder publico delle exige : mas tudo tem li-mites, e na òpoca actual aggravar ainda osimpostos, como suecede çjm a medida decre-manei ra de empregar os tons, de empaslare de tocar, que lhe é pessoal. Mas que to-mem cautela, no dia em que a pintura nãofor mais do que uma habilidade de ruão, agrande arte morrerá.

Um quarto deixava de lado a grande arte,para se não oceupar senão como artista.

Quizernos ver o autor da Mêre Pailleuv edos Prados dç Montçmorencij, esses dous""Sirós, que provocâo tantas assuadas, quan-to applausos. ' '''' Pára téso fai-nos preciso emcrehender uiqav-ageiq ã margeqi esquerda, porque o S/'.Cintrat pão é iim desses pintores mundanos)qüe exhib.em todos os dias a §ua elegâncianos haqrlevards, á hora em que por lá p ssatoda a gente de pariz. E' um rapa-? alto e ho-nito, simples e franco, sem. pretehçqes e semsoberba, que não se engana â si e nem pro-cura enganar os qutrqs. •

Ptemcóntrujdo, equilibrado, ó uma nãlqro?zasadjae robusta,um grande eãtroina.quenãotem medo nem qe um copo de vinho, nem demuitos chops de cerveja ; é um digno disci-pulo dos Flamengos e atp mesmq seu mestre.

Mas esje Cjqtrat 0 a.igqcm !Corpo ó qqe e,|a tinha esperado, até esse

dia, para saber aquillo ?E' porque, nas suas leituras, de ordinário

ocoupavo-se pouco oom os obscuros e cotn oscontestados e se Cintrat não era um ousouroera, pelo monos, um contestado.

Esses artigos tinham excitado a curiosidadede Alice.

Porque não seria Cintrat um homem detalento ?

Porque não teria elle, diante de si. um ho-niio fiuia.ro, com a gioria e com a fortuna ?'

Porque oa simples e franco, sem pretin-ções ; porque era um grande estroina, quenão tinha medo nem de um copo de vinho nemde muitos copos ?

Sem duvida, isso seria máo para um diplo-mata ou para um magistrado ; mas para umPiutor ?

Ah! se ella pudesse vôr um dog seus qua-dros, ou unicamente um dos seus esludos!

As janellas do quarto da mãr estavão emfrente das do quarto do pintor, que licavãosempre abertas, desde o momento em qae ellesahia, para ir trabalhar no campo, até a iioraem que se deitava. *

a moça podia, portanto, examinar perfcilamente o interior daquelle quarto.

Mas para ver os estudos que eUe traziadaquelias excursões, era, precisa que elles li-

tada, é por effectivos e reaes estorvos aoprogresso nacional.

« Distancião-se os abaixo assignados dosintuitos do governo amplamente convencidosnão sò de que a quota forçada em ouroiDllui-rá desfavoravelmente na importação, diminu-indo-a pelo crescente desanimo do commer-cio importador, que não pôde, perante lãovariável legislação, ter norma constante, se-gura e firme para por ella agir, mas tambémporque, longe de, pelo processo da escala mo-vel, manter-se o cambio em um nivel razoa-vel, elle oscilará de uma maneira impevista,fatalmente impressionado pela especulação,a que a imperiosa necessidade do ouro darálugar, e que se imporá em presença de umacirculação de papel por longo tempo aindainconvertivel.

<« Além dos motivos expostos, que assentãono falseamento de leis, aliás conhecidas, cde effeitos inevitáveis, acerescem outros deordem diversa, caminhando todos para omesmo resultado, isto é, para firmar-se oasserto de que o decreto de 10 de Maio émais do que duro e inesperado golpe no com-mercio importador-s

n Com effeito, de que meios se servirá essecommercio para, inleressando-se na alta docambio, impedir as-óscillaçõesque se dão novalor da moeda correspondentemente ao va-Ior das pe; mutas interuacionaes ?

«Ào,còmmercio importador não cumpreprovidenciar no sentido de eauilibrar aba-lança das transacções pela importação e ex-portação:' a otitreih compelem tão elevadasatlribuições. No exercício de sua actividade eindustria, aproveita e desenvo.ve apeuas oselementos que encontra, mais não tem meiosdirectos de promovèl-os e creal-o-.

«E é bem de ver que as actuaes circumstan-cias. não são de tal modo favoráveis que col-loquem o commercio em a vantajosa posiçãode poder dispor de capitães bastantes paraabastecer-se de ouro, como quer o decreto, eisso no periodo de nm mez, quando é antessabido que os gravosos direitos,os longínquoscentros consumidores, as grandes despezasque no paiz a prolissão acarreta, e outras cau-sas não permillem acsumulações disponíveis,como facilmeute presume o decreto de 10 deMaio.

« E se assim é, cada negociante importadorserá um concurrente no mercado de ouro, deonde especulações sem conta, que acarreta-rão, como semp.-e acontec3, inevitáveis ma-les.

<« Parece, pois, aos abaixo assignados quea providencia, por empiiica, uâo surtirá odesejado effeito,antes t"arácomoconsequenciaentravar o commercio em seu caminho regu-lar.

« E nem colhe ao caso experiência ou ex-emplo alheio, que nenhum houve que apro-veitasse em circuinstancias idênticas.

<r Na propi-ia Republica Argentina, que pa-rece o incitamento para igual proceder, ao-pinião publica é desfavorável á cobrança emouro de5'J% dos direitos da alfândega « por-que encarecerá a moeda mctallicj, aggra-vando o desequilíbrio na balança do commer-cio ; constituirá augmento de direitos e ele-vação dos preços dos artigos de consumo,tornando a vida-dos trabalhadores, já ditlici-lima, impossível, dabi igualmente a emigra-ção em mór escala. Fiualinente o.lhesouro na-cional será prejudicado, porque á maior ar-recadação com a cobrança em ouro corres-pouderá diminuição igual ou maio* na im-portação e exportação » [Lá Nicion —Jor-nal do cimmercio de 23 de Maio.)

<f Aqui como lá a m,esiqa causa produziráos mesmos effeitos.

«« Os abaixo assignados, confiando na ij-lustração e patriotismo de Sr. ministro da f.«-z hda èsperão a revogação do decreto de 1Qde Maio e pedem Justiça.

« Rio de Janeiro, Q de Junho de 1890.»A representação foi assignada por 117 ne-

gociantes.

JUIZO INSUSPEITOTratando-se de medida de rigor e de com-

pressão para a nova ordem de eousas,. nãopôde haver juizo mais insuspeito do que o doSr. Aristides Lobo, cujas idóas de inlransi-gencia são muito conhecidas.

Pois bem. E' elle, não é nenhum republi-cano suspeito, quem nos termos os mais cia-ros censura o pouco escrúpulo e circumspec-ção com que as autoridades têm feito prisõespolíticas, nos seguintes trechos de uma desuas cartas para o Diário Popular de S.páiilo :

« Eii penso que deve haver mais escrupu-lo da parte das1 autoridades que verificam esyndicam dos elementos de suspeição que re-cahem sobre os cidadãos que ellas reputamiqimigos da republica.

<{ O modo cqmq s-e está. procedendo, qayerejade, faz suppor, op, que as aq^orjJí-despojiciaes e administrolivas que ordenaiq aprisão dos cidadãos e a sua remessa á com-missão militar o fnçem leviauamcqle, qu qqea mesma oommissão se tem coqvertido eiquma instância de passa culpai,

cassem voltados pa~V ella7'tõhpjTãSo «•-^~~~vão voltados para o iad«» •<- - . «**e estil"caremaem •*>-- "i .—parede, para sec-(«Hcuiscui Jt,aujiar poeira.Alice teve a idéa de se aproveitar da au-sencia dos pintores, para lhe entrar nos quar-tos, o que lhe seria fácil, eutendendo-se coma dona do hotel; mas um ou outro podia vol-tar de improviso c sorprendel-a : q sua visj-ta podia também ser eonl^ecida pela iudiscri-ção de. unia çiria^a e isso fel-a reuqueiar aoSó» proJeçitQ.'

decididamente, o melhor e o mais simplesera ir ye\-o trabalhar no campo ; passandolentamente por detrás delle o mesmo parandoqm pouco, se fosse preoiso, sob um pretextoqualquer ; podia fazer idéa como elle pintavae o que erão o seu estylo e talento.

Náo havia nada mais fácil * a questão erasaber onde elle trabalhava,

Durante dous dias espiou o momento dasua sahida e da sua entrada e lendo-o vistopartir e voltar, pela estrada de Paimbreauf, amoça ooneluio que elle devia fazer um estu-do «a Monsardiére, que ò o lugar mais verdee mais arborisado, qae sg encontra nas cer-canias de Pernio,

Pi-oourar-a.pois.para oslados da Monsardié-re e, logo no dia seguinte, depois do almoço,pedio á mãi que a acompanhasse.

Era costumo, era mesmo uma regra ri"-o-rosa mente observada, que a Sra. Roberjotacompanhasse todos os dias a filha em umpasseio dé duas ou tres horas ; aquillo ajuda-Vã muito o emprego das especialidades anti-polysarcicas e continha a sua obesid-ide ainea-çadora,

Mas, se bem que ella soubesse, por experi-encia, que nuda podia suppiimir esses pas-seios que, para ella, erão trabalhos forçadospor toda a vida, nem por isso deixava de re-tardar todes os dias o momento da sahida.

Logo depois rio almoço c emquanto o pra-ticante, que era criado para todo o serviço,levantava a mesa, a Si"a. Roberjot agar.aVaem um jornal, oomo para ier.

Mas, na realidade, não lia uma linha. Dei-xavà-se vencer pela somnolencia, que a ti-nhá atacado durante o almoço e adormecialogo.

Unicamente, era com um somno ligeiro eattento; as mãos, rjoe não dormião, segura-vão, sem tremer, o jornal diante do nariz eos uuvilos, que lambera não dormião, fica-vão abertos, |.'a-*a ouvir as observações domarido e da filha,

Temos visto cidadãos presos, alguns dellesconduzidos de longas distancias, e após umbreve julgamento declarados innocenies esoltos.

« Não se pense que eu estou reclamandorigores, não, nada disto ; estou pedindo mais-prudência da paite das autorídades que syn-dicam os casos de conspiração.

« A liberdade do cidadão é muito sagradapara ficar á mercê das vinganças e ódios pe-queninos. í

« Me parece o caso de se recommendar oessas autoridades, a toda»»-ellas, que proce-dam com mais escrúpulo e circumspecção. »

COMMEMORAÇÃÜ DE 14 DE JULHOEm virtude de carta do Dr. José Marianno

aoillustre redaetor d'A Pátria, Sr. FortunatoPinheiro, agradecendo a lembrança que comoutros amigos tivera de olferecer-lhe umjantar polilico no dia 14 de Julho, mas pon-derando que mais estimaria que não se dessecaracter pessoal a uma festa que é de toda ahumanidade o Sr. Fortunato Pinheiro di-gnou-se communicar-nos que deaccòrdocomos referidos amigos fora resolvido attender-seás justas ponderações d) Dr. José Mariannoe que assim a festa teria lugar, como nosannos anteriores,oxclusivamen'.e em comme-moração da tomada da Bastilha, sendo presi-dida pelo Dr. José Marianno.

Effectivamenle ha muitos annos no dia IAde Julho o Sr. Fortunato Pinheiro tem lo-mado a si a tarefa patriótica de commemorar o gr.mde dia da hamanidade, no que édigno dos maiores applausos. Ainda esteanno elle pretende,talvez com mais brilhan-tismo, continuar a tradição, que tem por fimnão deixar passar despercebido o dia em queraiou a grande revolução que libertou a huma»nidade opprimida sob o jugo do despotismode muitos séculos.

GOVERNO DO ESTADOTor acto do 19.Fui nomeado o cidadãoJosc Francisco Acci-

oly.para o cargo de membro da lutendeuciaMunicipal de Serinhaem, em substituição deLuiz üavaleauti de Albuquerque que fui axo-uerado, a pedido.

Por actos de 20 :Foi aposentado o Chefe da 3 secção da

Secretaria do Goveruo, Bacharel José CândidoGomes da Silva, e promovido ao logar de Che-fe da mesma secção, o 1". otliciat da 2\ Ba-charel José Alves Cavalcanti.

Foi nomeado 1% ollici.il da 2 secção da se-crelaria do Governo, Capitão Alfredo Ilodri-gues dos Aujos.

Foi promovido n amanuense da secretariada Instrucção Publica Manoel Cavalcanti deMello, ao cargo de arebivista da mesma Re-partição.

'<?-¦.—

Foi nomeado amanuense da secretaria danstrucção Publica o cidadão Plácido Serrano

Pinto de Andrade.Foram removidos o Bacharel Mauoel de Ba--

ros B, Cavalcanti do lugar de ajudante doprocuadordos feitos de Bezerros para igualcargo no município do . Limoeiro e o desteBacharel Esperidião Ferreira Monteiro parao d'aque le município.

Por acto de 18 do corrente {Foi reconduzido o Bacharel João Lopes de

Siqueira Santos, no cargo de Juiz Municipalde Gamelleira.

mandão Sr. Ministro da Fazenda declararque a quota de 2o* % em ouro será cobradade todos os despachos g-Je importação paraconsumo que forem apresentados a paga"mento do dia 1 de Julho cm diante, por tra-tar-se da forma de pagamento em espécie demoeda ; não e tendo applicação no caso adisposição legal relativa a alteração da tarifaque produz effeito na epocha em que as mer-cadorias são postas a despacho.

«« No caso das fracções excederem ao mi-nimo valor das moedas mencionadas na ta-bella que acompanhou o decreto de 10 deMaio ultimo, será o troco dado em ouro quan-do for possivelou em papel moeda pela co-tação do cambio do dia antecedente ou emcautellas que se ão recebidas em outros paga-mentos em ouro á vontade das partes. »

PARTIDO CATHOLIGO.Por telegramma de S. Paulo, sabe-se te-

rem-se reunido representantes dos diversospartidos políticos no dia 15 do corrente e fun-dado o partido calholico tendo havido muitasadhesões.

Na cidade do Porto-Alegre, Estado doRiocGrande, organisou-se o partido calholico, cü-jo directorio licou assim cogiposto ::,. ^ /«

Rvm. conego José Marcellino- de Souza"Bittencourt, Dr. Lacerda de Almeida, Cie-mencio Wallau, Dr. Alfredo Clemente Pinto eJoão Meyer Junior.

No Paraná tem sido geralmente combati-da a idéa da formação de um partido caHio-¦ico.

O clero projecta reunir um congresso na-capital contando como elemento de apoio osColonos polacos e italianos.

NOTICIAS TELE 3RA.PHIOA8A sSA ¦ _

BerlimTelegrammas de Belgrado annnnciam que

em Kissowo deu-se um horrível massacre,sendo trucidadas quinze pessoas e graveihen-te feridas mais de trinta.

Carece de confirmação esta noticia, de quefaltam porrnenores..Londres

O fhronicle, em artigo que tem produzidogrande sensação pelo seu tom aggressivo,aconselha o governo inglez a romper o ac-cordo feifo coín a Allemanha, sobre a políticacolonial da Africi, dirigida em commum in-^teresse pelas duas potências.

Vai paraisoA crise política <-ue se manifestou aqui

continua sem solução e não é fácil indicarquaes sejam os suecessores dos ministrosdemissionários, taes são as dificuldades que,nas actuaes circumslancias, surgem para aorganisação de um novo gabinete.

No parlamento chileno o deputado E razu-nz proferiu um violento discurso de oppo-sição

A campra forçada a pronunciar-se sobreuma moção de confiança ao governo, maui-festou-se contra, por 70 votos.

Q Si-. Ventura Branco secundou o Sr. Er-razuriz nos ataques ao gove:na,

Buenos - A. jres.Consta officialménie que o pareoor da oom-

missão parlamentar sobre o proj*;ctode gran-de naiuralisação, sulimettido á câmara dosdeputados, opina.pela adopção do mesmoprojecto.

Foi descoberta uma grande falsificação denotas do Banco de Lá Rioja. A policia estáaclivamente empenhada era descobrir os fal-silicadores.

Henrique Alberto Carlos, qutí se acha emcommissão no Rio Grando do Süh

Por decreto de 4 ^o corrente foi réfof-iriadr-'o major fiscal do 2" batalhão de infantariaLuiz Lopes Villas Boas.

Chegou a Nictheroy, escoltado, o conegoBernardino Jorge, vigário da freguezia deSanto Antônio da encruzilhada, que foi re-colhido, ao quartel do co po policial do Es-tado do Rio de Janei-o.

Foi preso o conego Be-nardino Jorge porestar fazendo propaganda contra a separaçãoda igreja do Estado, e ter aconselhado aospais de família que-retirassem seus filhos dasescolas publicas, porque n'ellas não se ensinaa doutrina chrislã.

Pelo ^r. Dr. chefe de policia foi hontem iu-terrogado o professor d'aquella freguezia,José Bernado da Cruz.

t»«J6-

Imagem do matyr S. Sebastião noRecife

Com toda solemnidade e assisteucia dosrespectivos paranymphos, procede-se na igre-ja da Madre de Deus, hoje, pelas 5 horas datarde, a benção do gl rioso martyr S. Sebastião, advogado da peste.

Pa~a e-!e acto convida-se a taria nonuia-t * ,'-'J . li* -'- r r

çao (^esta r;aRi',al o roga-se ãs confrarias des-ta cidade para mandarem repicar os sinos desua? igrejas, por oceasião do acto, que seráannunciado por girandolas de foguetes.

A imagem continuará em exposição á ade-ração dos fieis a\é dqnqingo,, 6; de julljo, em«>ie será, trasla«ladq em soleiqne procissãopara. sua, sede na igreja do Piler.

qOBRANÇ\ DO l5püãWB-S 20 0/0O (Havia Qffieial de 13 publicou <•. goirr.»*-

le declaração do Sr, Miuiarti tl-> '¦' , "-**

Vi.»'- -izcuda:,,...«i ouro

re.conhecimnto dos interessadospa-4

—E'-le prohibido dormir depois das refei-ções, grilava o S\ Roberjot

Mama, não durmas, dizia Alice, olhaque isto faz-teraal.

Mas eu nao durmo, respondia ella, emsobresalto, eu leio; o jornal está muito inte-ressanta hoje.

E tornava a mergulhar na leitura, isto é,na somneca, soDbando quasi sempre que es-lava no interno, onde os diabos se oecupa-vão em picar os snppliciádos com ferros embrazas, para os não deixar dormir.

Naquelle dia estava mesmo em um doslaes pesadellos, quando a filha a acordou :

Está muito interessante o jornal, murmu-rou ella.

—Saiamos; c-te conveniente andar, d;sseAlice.

—Verás em como lias de ter um ataque deapoplexia, disse o Sr. Roberjot.

—Mas o sol eslá que nem fogo, murmurouella lançando ura olhar desesperado para arua.

—Para ti não ha nada melhor do que o solforíe disse o pliarmaceulico, insistindo comtom doutorai

Foi p-eciso que ella cedesse e que fosse tercom a filha, já* de luvas calçadas e cuidado-samente coberta com ura véo. A Sra. Roberjollinha dito a verdade; fazia uni solabrazidormuito mas abrazador aiuda na estrada bran-ca e coberta de poeira do que na rua de TJ-ar-tifume : por isso, andava lentamente, arras-tando-se pelo meio do canipo, onde as arvo-res são raras.

Onde vamo3 nós ? pergunto'! ella comdolorosa resignação.

—Para os íados da Monsardiére.—Ah ! tanto melhor, teremos sombra ; se

não lossc por tua causa, não sabia com se-melhante tempo.

—Mas é por tua cansa, por causa da tuasaudá, que ó preciso sahir.

—Então tu pensas que eu supportaria to-dos os supplicios, que são o lornientò da mi-nha vida, se fosse por minha causa ?

Não comer, quaudo tenho fome ; não be-ber, quando tenho sede-, uão dormir, qnah-do tenho somno ; é por tua cuasa, é para nãoprejudicar as especialidades de leu p;ii, quedeve proporcicliar-tS um dote, com que liasde casar.

Eutão, tii ainda acreditas nesse dote ?—E lu não acreditas nelle ?—Eu não acredito senão em mim... e em

uma boa sorte ; a Providencia oão'm'a deve?

' PELO PAU

Telegra a ai ai- õe S. Paulo em data deTdizcorrer que Dr. o^Prudente de Moraes deixaráo governo do eslado, assumindo o cargo oDr. Lopes Cahves.

A divida oriental para com o. Brasil o. de 19mile tantos contos cora, ^s jip'ôs dé ii'/, con-lados ate,'^! dq*'-Març-i" ultíiiío^ uão entrandonesse cálculo a déspiza com a divisão paci-ficadórà por pender de ajustes, diz o Jornaldo Com mareio.

A policia da capital federal pretende ol^ri-gar as cartomantes aass;gua.r ieri^os de bi?mViver, reserpu^o ^óreixi, penais maiores a-«ueiiás qqe a vista, da.s provas do inquérito a,qqe teiq procedido tiverem conp-ibi\i,(Jq na^a.qesgraça de famílias, '

Sob o commando W^n' Eugênio Ra-malho deve pari;- brevemente para o Suluai co«.»;--ge-f]lu (lc IQq praças (Io 21<i |,ata-mão de infanteria, que vae -inxiliar os traba-llios da commissão de estrada estratégica deLenções no alto Paraná.

Cousta que foi mandado chamar a capitalfederal o major do estado maior de 4* classe

T nham chegado a um lugar, oude um ca-miuho transversal se reúne com a g atideestrada e se dirige, em voltas, para o jmas-siço arb;risado do qual se ergue um telhadocom ardosias cobertas de musgos amarellos ;os pedaços de terra, que o inargeião, sãoplantados de cercas, baixas formadas de es-piuho, de silvas e de rosas selvagens comllores brancas estrelladas por estames deouro ; aqui e alb, sabem alguns carvalhosverdes, côm casca rugosa.

A' medida que nos approximamos, as ar-vores empilhão-se, amontoão-se, lornão-semais fortes c ab igão, com a sua sombra,grades, charruas e um montão de feixesde lenha.

Em uma poça negra para onde corre o li-quido dos estabulhos vizinhos, chafurdão-sepatas.

Ouve-se o grunhido de porcos, cantos degnllos, gallinhas correm de um lado para eou-tro dontro em pouco nos achamos diante deuma clareira de madeira pintada dé verde, éaMonsardiére, umcasiello como sos coustruiãha uns cem annos, não uma caa de nobresmas de burguezes ; icos, onde nada é sacri-licado ao luxo e ao og*adavel; mas ondeludo é levado para o lado útil e pratico, porgente que faz economias.

Alice julgara qqe encontraria o pintoralli, senão âianíe «lo castello, que, com a suafachada chata e telhado em fó ma de cam-panario, chaminés encimadas por uns en-leites do louça, pnrecendo-sé com uma gar-rata d'agua de Püllna, nada tem que possaattrahir um pintor, mas ao menos diante tialagoa/, luo bonita com as suns. margens'numi-das e a sua água estr^uí-Jà que, como umespelho negro réltocte a folhagem, com quelica coberta, ou então na avenida de òlraéi-ros, de uma fo lugem lão intensa e tão fres-ca ; mas não o vio em parte nenhuma.

Aquella frescura linha inspirado' i» 9a.Roberjot a idéa de ãe segUir 8*'õb"áesoa'hcar ;fez a proposta A filha", mas esta não a aceitou.'—Mais'iónge, disse ella.

A Sra. Roberjot nunca insistia ; seguio afilha.0 caminho continuavacobe?;c eassombrea-

do, cósteándo ;;m ."osso clieio 'de água e dehervas aquáticas, no meio das quaes umapala conduzia os liihos qne. nascidos haviapouco, já corrião atrás dos mosqui;qs.

(ÇonlÃnúaJ

LEITURAS MUSICAESA. VERDI

CAIVTA DE CIÍÍCOEXTKXA. PELO SU. CAMILLO. A'' V BBLLA1GXE

Traducção de Tilo Hyghip de Miranda au-iorisada pelo autor

" "Mestre. •* .: Em Dezembro ultimo completou 50 annos

a vossa primeira opera Oberto conti di SanBonifácio, então representada no Scala deMilão.

À ultima que produzistes foi representadaha tres a ti nos, apenas, no mesmo theatro.

Cincoenta annos !Este longo espaço de vida e de trabalho

não abateu vosso corpo, uão fatigou vossainspiração, nem ensoberbeceu vossa alma.

Vossa augusta velhice supporta com firme-za o pesado fardo de um meio seeulo de gio-ria.

Vós vos subtrahistesha quinze dias ás ova-ções que o enthusiasmo de vossos compa-triotas havia preparado em Milão e Gênova.

Meditastes na solidão e uo silencio estegrande anniversario.

No ontono, á sombra de vossas arvores«lesfolhadas, certamente lançastes sobre opassado vosso olhar'grave e reolhido. Mas,si recusastes ouvir proclamar bira alio oglorioso testemunho, uma voz interior vol-oterá repetido baixinho

Permilti que nos associemos á essa voz eque apellemos para vossa modéstia e cons-ciência, atira de que acceileis nossa homena-gem.

ChegRSles ao fim de uma*carreira que foiinc imparayèr, porque a percorresles franca-mente e sobretudo sem recursos. Nuncaolhastes para iraz senão para jurar, que nnn-ca retrocederieis. Com vossas próprias mãoslevastes cada vez mais longe e mais alto umideal que sonhaveis cada vez mais puro.

Se. ia fácil traçar o dia.qramma. de vossavida : uma. linha recta sempJre ascendente.

Dessa asceução constante, vós e somentevòs haveis sentido a nobre ambição. O sue-cesso, a popularidade, vos seguiram desde ocomeço, na senda em que vos tinheis empe -uhado ; um pova inteiro vos servia de cor-tejo.

A Itália, que ficara encantada com o vossopruneiro modo, trausporlou-so cotn o segun-do e não exigia mais, nehi'mesmo esperavaum outro. D'outro lado dos Alp«*s conten-tavam-se com o Trovador, RigokUoe Tra-viala.

Mais severa, sem nunca ter desconhecidoos primeiros brilhos de vosso, gênio, a Fran-ça achava-se agradecida por lho lores dedi-cado— Dom Carlos— óbrmãa qual poder-se-Lii fazer da l^r vossa ultima evolução. So-men.le pão estáveis ainda satisfeito.

Semelhante ao heróe da comedia antiga,vós vos preoecupaveis, sendo porem nobrevossa preoecupação.

O amor do progresso, a paixão do, melhornos tornavam vosso juiz, qqqsi que vosso ai-go.T. e entre os \o,qros dé" vossas coroas, vos-sa*: G$ç>;s ftunjja se esqueciam de introduzirèspinqos. Por vezes justo, vosso próprio ri-gor vos foi sempre mui salutar. Elle vospreservou milagrosamente do declínio e.gra-ças á elle, não precisastes, para morrer nodia o mais glorioso, das vantagens, de umamorte precipitada.

Na u Um.-!, k&íe Aems sido o melhor dosp^réirpíj,

Dona Cúrias, Aida, a 0 pequ;em oihelo,eis <-»"* vossos U-*° períodos decisivos, vossostroa ífi*»ri . ..«:_ r:aés voos.

De "Oberio

di San Bonifácio á Othelo, quedistancia !

Que de recordações se lem amontoado du-rante vosso caminho !

Si perdestes os filhos da vo-sa carne.entreos do vosso gênio, muitos morreram. Estes,porém, vós bem ó comprehendestes, não me-rociam longo luto.

Vós os haveis espiçcido e não os pran-teastes mais dj que a arvore lamenta seusfruetos supranumerarios, cahidos e seccossobre a terra.

Após a apparição da Aida, escrevia-se avosso respeito : «« Chegado nesle ponto desua carreira, Verdi não ficará ahi; conscioda sua virtualidade nativa e dos ricos lhe-souro» adquiridos, elle tentará no tlieatro,como n'outra qualquer parte, novas explora-ções e no dia em que lhe aprouver inspirarse por um poema interessante, variado, poe-tico e sobre tudo mais adequado do que umachronica do tempo dos Pharaóes com a-i idéase o.gosto da actualidade, neste dia o autormesmo de Aida terá achado seu mestre (l). »>

Uma vez por acaso um critico foi prophetaMão unheis dito a ultima palavra. O mes-

tre que com sua ambição e modéstia reuni-das procurava .ainda o.3iilor da Aida, vóso achastes—é o mestre de Othelo, deste ad-miravel Othelo que com uma obstinação 'í*-ntante persistes em nos recusar. Se bemque vos teuhaes transformado, entretanto,não vos renegastes completamente.

Vossas qualidades não fizeram mais do quepurificar se, ao passo que vossos defíitosaltenuavam-se.

Entre Verdi de õvttforà o o de h nlem nãohouye ruptura, mas sem conciliação.

Progredistes na identidade de Vós mesmoe não tivestes necessidade de desnaturarvosso gênio para eanobrecel-o.

Téreis sido um dos mais çííutiantcs Urdia-nos do século e nas a,ru** o mais emimenteapós Rossini.

Ma? isress' sido do vosso paiz de outroroòdo.qiiò não o do autor do Barbeiro deSerilha. Elle o era pela alegria, vós o &e-reis pela tristeza.

Parece, e outros antes d,e i>.irn notaram,que a vossa pátria te» sempre sido divididaem duas faraós de espíritos ede almas op-nosia^em duas regiões: a do sorriso e a Üaslagriniás.

Pertenceis á seguuda ; vossçi V>sm- n3oserá ao lado de Bocado, Affiastó e Rossini,mas sim perln e ii qúizerdes, depois deDaiiln e Ajxj.uj? Ângelo, os grandes aííiictos.

Canlasies á Itália solliedora. mas tambémtriumphante.

Pertenceis áquelles que çoairibuira». parao seu Irhunpho e nej.o ío.çnps, para corrivoscoella não foi iri&ra.io;

Cila rcçonheceii no artista o. collaborador,irivoliiulfirio talvez,, porém elTlcax do prícei-pé, do ministro e. dp cnnpny.ítvr rme a ,Vsll_ficaram.

Ella orgulhou-se do vosso nome e as cin^3lettras que o compõem brilharam nas su«smuralhas como um signal de agrupamento*1 Como um emblema mysterioso e providen-ciai de revolução e liberdade»«« A musica de Verdi » dizia Rossifli, dmusica com um capacete (casque.)Mas elle não tinha inteiramenré razão. SÍa vossa musica possuía um capacete, o mes-

mo não se dá comvosco, pois não possuiscapacete nem penacho.Sois o mais simples dos artistas, ia dizer id- 8 artistas italianos, mas retiro este epi-théto restrictivo.Sem duvida esquecestes o acolhimento quonos fizestes em Milão, quando ahi se repre-

sentou Othelo; nós, porém, lembraano-nossempre.

Devemos á vós o raro prazer de encon-trar reunidas n'um artista a paridade d'almae das obras.

Não sei que favor divino vos poupou aabaixezas humanas: —a vaidade, a inveja, oamor próprio e ante a critica, a impaciência,a revolta e algumas vezes o rancor.

En vos vi guiar vossa g!oria com digni-»dade, mas com modéstia ; dêbater-nos, quasique indignar-vos, contra as manifestaçõesprovocadas, ha tres- annos, pelo vosso ulti-mo suecos so.

Não vos agradava vir dez vezes á scenad'um theatro, seria mais odioso para Vósdeixar vosso carro ser arrastado pela tnulti-dão.

Entretanto, n'umi noite após a representa-ção de Othelo, fostes . obrigado a voltar nomeio das acclainaçõjs, a marchar por umanoite de inverno sobre as camelias e rozas,e encontrar no so'o de vossa casa, a obra deum do^primeiros artistas da Itália : — vossareir-ito no meio das flores.ftlas, logo depois, pedistes que fizessemsilencio e que se retirassem.

a' sós com aquelle que dá o gênio, certa-menteotereis agradecido ea febre de or-gulho não teria retardado a vindi, nem per-turbado a calma do vossa somao.

Pode-se permittir relativamente ã vós (enós, mui modestos, o temos feito muitas ve*zes) as mais francas criticas.O erro d'um ignorante ou a mi. fó d'um

maldizente vos otTende menos rio que vo*indignam a tolice, a impropriedade, a im-pertinência de certos louvores.

Que um de vossos interpretes traia uma davossas intenções ,e faça comprometter umado vossas obras, pouco vos Importa.Si a musica ó beda, dizois, ella se salvará

por si mesma, no caso contrario, ella nãomerece viver.A' vossa mesa. a única lei r-que vossa ftos-

pitalidade impõe á vossos convivas, éo si-lencio sobre vossa pessoa e vossas, obras.No theatro não ha camarote bastante essa-

ro para vos dissimular, para dissuadir vossosreceios de ser reconhecido e festejado.

No retiro, onde, se passa a metade da vos-sa vida, vossos dias são partilhados entre otrabalho, a natureza e a caridade ; entre aprocura do bello e a prática do bem vossavilla vos deve um hospital, ao qual a delica-deza de vossa modéstia só. recusou um dom:—o da vossa nome.

Dissemos bastante, por demais, sem duv»-da, mau grado nosso.

Desculpai-nos si, no momento da aberturad'uma estação musical, na véspera do diaem que ter-se-ha d«f i»'gar de obras e ot-fender á homens, nos" lembramos d'um ho-mem ÍuvuJ.ãè'ãyel, e vos dirigimos uma ho-menagem ao mesmo tempo esthetica e mo-ral.

Quando de hoje em diante virmos semblan-tes entristecidos que outi'ora nos sorriam, e>retirarem-se mãos que oulr'ora se estendiam,nós nos transportarmos áquelles dias emque vivemos na intimidade de vossa obra ede vós mesmo e agradecemos à Deos térrea-uido em alguns de seus eleitos um grandagênio á um grande coração.

Paris4 1 de Março de 189).

FRAGMENTO

O anjo Raphttcl {tocando viola)

Porque nasces, menino, em tal pobresa ?Onde foi tui Mãe buscar marido ?Tçce'5o sem trabalho é com certeza,fiandeiro de liuha, sem firmeza,Constructor d' escabellos, desvuiido-.

Tecelão, para haver o sou sustento, .Uma leia teceu no se» tear *.0 vasto panno azul do lirmamento !Largou-o em toda a altura, solto ao vento,No niaisalto dos céus o foi pregar.

No seu fuso foi esse fiandeiroQuem os raios do sol ahi Don;Constructor d' escabellos, {jarpinteir*»,,Foi elle quem, tantoem* ttoseulelheiro.Os cerros do Calvário, recortou.

Não chores. Deus da terra I Altivas frontesTe ado am, pequenino. E's mais que rico.Negue a terra sedenta as suas fontes,Ha de o falcão subir aos altos montes.E trazer-te água pura no seu bico^

Deitadinho na simples ma^jedonra,Por ti hão de as abelha» em tropeí,—0' doce creancinha branca e loura !—Nas campinas dá céu que o sol redoura,Colher os favos áureos do seu mel.

E o leão da Judéa, aos campos vastos,Quando o sol do deserto a pino snba,Uumilimo, rangendo os dentes gastos..Figos bentos irá buscar de rasios,A cauda sacudindo e a faria juba.

111

Um feiticeiro velho, adivínhão,Contou-me com vagar a tua sina,E lambem uma bruxa pequenina.O porvir soletrou na tua inão,.

Quando o alecrim, nascer ha de invejarO perfume sn.blil do leu cabello ;Menos brancos que tu se hão de jngarOs cysuQâ d\iísa alvura como o gelo L-

Par >»ns pobres audrajos setiuose:*.Pendentes dos teus hombvos saerosanfos.Hão de-dizer os principos garbosos:o' príncipe, troquemos nossos mantos !E n'um vivo desejo que não erra.Altiva aspiração que lhes perdoa»,Qs monarchas dirão de toda a terra -O' monatcha, troquemos nossas cr'õas fAs estrellas, magaiücas, sem véu,Profundas, s^intiUaiites, em desmaios,Hão Ue era. guia dizer por lodo o cén:Yesn, ó, estrella, troquemos nossos raios lNão chores, Deus. üs terra ! Deus menino lCom minhas aiSos celestes, para li,Para aquüter-te o corpo alabastiinoUm vestido de purpura teci.

Ha mil annos, d&stina-te o desertoUma túnica iuanea de presente,Ma oulFos mil lambem oneoceu aberto,Te guarda o sr u azul resplandecente..

---¦;>¦ :>

l-üitXAXDt-S C0STA%

Page 2: RlCvi PUBLICAÇÃO DIÁRIA Jêa.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00141.pdf · Sociedade Refinaria e Destillação Pernam-bucana—Certifique-se. Tude Corrêa Crespo—Informe

2 A Província -»- Domingo, 22 de Junho de 1890 N. 141NOTAS MILITARES

Entram de superior d > dia o cidadão ca-pilão Gel.-iMO è d>; r«nula dé visita o cidadãoalferes Oliveira.

O 14. batalhão dará a guarnição da cidade.J>aia amanhã .Entram de superior do dia o ot ladao capt-

Mé 'Carvalho e du roud-i de visita o clliddo

_M-r«*8»v-i.a. -m } ".,*.";._

O t. baudMo dará a gnarulçSo da cidadei i1* m-rrii' ' ""

aiui> aoioamsr-jlal BUtarpeA banda de musica desia sociedade reune-se

hitif». is 4hor*i. dn l»rd«*. para ríjalisãr,. notrem *ip i í_*.ras o 45 miüiios, uma nxcu sãotnusical ao Monteiro»

Por esse motivo não terá lugar, á noite, orecreio habitual. -

OPINIÃO AUTORISADA

IX-i-X-ites

«ia sádede comarcaSobre este assumpto endereçou o Sr. Mi-

nistro da Justiça ao Sr. Governador deste Es-tado o seguinte telegramma datado de 19 docorrente:'«Sr. Governador

«f ü art. 5.- do decreto n.° 320 se refereaos limites urbanos da séde de comarca. Es-ses limites devera ser em regra os demar-cados p«la camara ou intendencia munict-pai, na falia dessa demarcação, regule se

Selos observados na cobrança da décima ur-

aoa—Ministro da Justiça.»

6 criterioso conceito de um dos mais no*laveis clínicos brasileiros sobre a propaga-ção da varíola nesta capital, ennnnciado naSessão realisada a 19 do corrente da Asso-biação Medico-Pharmaceutica Pernambucana,deve ser de todos conhecido e principalmented'aquelles a quem incumbe zelar pela per-manencia da constituição medica nas con-dições as mais favoráveis.

A opinião de uma autoridade tão imparcial

Quanto competente está de perfeito accordoeom o muito que temos dilo sobre tão im.-

portanto assumpto.Eis o que em resumo disse esta notabi-

lidade medica :« Ém sessão de ante-hontem, da Associa-

çío Medico-Pharmaceutica Pernambucana, oSr. Dr. Malaqiiias, depois de ter tornado pa-tente que a epidemia de variolas, actual men-te reinante nesta cidade, está estendendo-sesem que se tenha tomado medidas paracontel-a, considerou os meios até hoje emrpregados como inúteis e até p-ejudiciaes, emostou a inconveniência da nomeação demédicos para tratar nos domicílios de doentespobres, o que dá em resultado a manutençãode -.cos da moléstia e sua propagaçâ-. quaudodeviam estes médicos ter sido nomeadospira formarem uma commissão especial soba presidência do inspector de hygiene quedevia ter competência para dirigil-os e exer-cer com todo critério tal competência, de-Tendo a commissão incumbida das desin-fecções e remoções dos doentes para fora docentro da cidade, e nSo o que se tem feito,

3ue só tem servido para attestar a incúria

as autoridades encarregadas da hygienepublica, como licou bem patente no annuu-cio que o Sr. inspector fez inserir nas folhasdesta cidade, convidando os médicos à evitarqne os enterros se façam depois de 24 borasdo fallecimento. . ' .. .

Mostrou que já se tem dado taes faltas eultimamente esteve o cadáver de um bexi-guento exposto na rua das Larangeiras paratirar-se esmolas.para o enterro!

Mostrou mais a inconveniência e irregu-landade no serviço da conducção de doentes,porque são empregados canos detestáveis eque flcão expostos nos pontos mais popu-lesos da cidade como para mais infeccionai-a,a!ém de muitas outras faltas como a queainc__ ha dias fizeram com que o seu collegaDr. Berardo ficasse5horas á esperado carro

Eara conduzir um seu criado para aquella

ospital. _i„Pelo que propunha que se desse para

ordem do dia:€ Estudar os meios que tam sido empre-

gados para evitar a propagação da varíola ebem assim os que devem ser postos em pra-Sica».

Brigadeiro Lobo .O Sr. Capitão Gracindo _de Gusmão Lodo,

oITerec-tt-nos um opusculo contendo o esboçobioj-raphico do seu fiuado pai, brigadeiroFrancisco Jos«uim Pereira Lobo, acompanha-do dos artigos' da imprensa por oceasião desua morte.

Agradecidos. 'Exames ete preparatórios

Resultado • de ante-hontem no exame deFrancez:

Approvado 1Reprovados 6

O resultado geral desses exames foi o se-•guinte :Inscriptos 5bApprovados plenamente 3Approvados 12Reprovados 37Faltaram 56

Depois de amanhã se procederá a segundae ultima chamada nos exames de rhetorica.

Resultado dos exames de historia :Inscreveram-se 28Plenamente 4Approvados 6Reprovado -*-£*-Inhabilitados 2 . . v^•¦",¦'.Levantarão-se da escripta - 8 * -Faltaram ás. chamadas ¦ -7 28

... -ate i * '

Oasamanto olvilSobre a organisàção no registro e escriptu-

ração do casamento civil, o Sr. MinistrojdaJustiça transmitiio a i9 do corrente, ao Sr.Governador deste Estado o telegramma quepassamos a publicar :

« E' expresso no art. 12 das instrucçSesde 27 de Fevereiro ultimo que livros distri-buidos para registro de casamentos devemser utilisados para os novos assentos do ca-samento civil e podem ser autorisadosesses assentos e os registros de editaes e pro-clamas em cadernos legalisados, com a obri-gação de serem trauscriptos nos livros pro-prios logo que estiverem promptos.»

Movimento de vapores

Da Bahia chegou hontem o paquete cos-teiro Beberibe, da companhia pernambu-cana.

Chegou também honlem o inglez La Plata,que fundeou no Lamarão, e depois da de-mora in lispensavel, largou para o sul, atéBuenos-Ayres.

Para New-York e escala seguio hontem átarde o americano Finance.

vivàTosTnoivosEsta saudação venturosa é o nome de uma

esplendida quadrilha do nosso festejado com-positor Dr. Misael Domingues, que a dedicaa Cândido Filho.o exímio professor da bandamarcial do corpo de policia.

Tem ella toda a intensidade dos maviososaccordes que disperta uos corações dos feli-zes noivos o seu titulo.

A' acreditada casaPreale & C.que a expozá procura dos amadores agradecemos a offertaUe um exemplar nitidamente impresso.

¦Jll ¦Morto pela policia

GOYANNAEscrevem-nos desta cidade em data de 19

do corrente:c Em obediência a ordens superiores, reti-

rou- se hoje para a comarca de Nazareth o te-nente Joaquim BazilioPyrrho.que era aqui o-commandante do destacamento e subdelega-do de policia.

A população d'esta cidade, pesarosa pelaperda de uma autoridade que era uma garan-

Íia da erdem publica e dos direitos dos fracos

i desprotegidos, provou de modo estrondosoque sabe aquilatar o mérito d'aquelle distinetocidadão, e agradecer os relevantes seiviçospor elle prestados durante o pouco tempo emque aqui exerceu as funcçües de subdelegadoe commandante do destacamento.

Hontem á tarde, apenas divulgou-se a no-tieia da retirada do honrado militar, cresci-dissiino nnmerd de amigos seus .e de pessoasdo povo, foram a sua casa comprimental-o,precedidos pela banda de musica saboeira,sendo todos recebidos com a maior lhanezaa alTabilidade.

Hoje, ás oito boras da manhã, mais de milpessoas de todas as classes com a banda demusica Carica acompanharam o tenente Ba-zilio Pyrrho até o arrebalde da cidade emjjue elle com a sua Exma. familia tomou o«carro que o tinha de conduzir até a estação«de Barauna. Nessa oceasião foram-lhe offer-tados muito bouquets e foram proferidos di-versos discursos, aos quaes o tenente Pyrrhorespondeu eoinmovido, mostrando-se pro-fundamente agradecido pelas expontâneasprovas de apreço de que era alvo e que de-monstravam, segundo elle exprimia, o cara-«ter nobre, altivo e generoso do povo Goyannense. . .

Essa manisfestação sobremaneira honrosapara * população d'esta cidade.que mais uma•vez provou que sabe apreciar e fazer justiça•o verdadeiro merecimento, não o é menos

?iara o tenente Pyrrho cujo procedimento de

DxecediVel corré-cção servirá de exemplo atoda autoridadeque quiser tomar por normade condueta a exacta observância da lei e olei e escrupuloso cumprimento dos seus de-~*res. _. «¦ . .Damos parabéns aos Nazarenos que vão tera .rente do destacamento, um commandantecomo não podem desejar melhor, e fazemosvotos para que o tenente Pyrrho seja alliapreciado como aaerece *»

FELICITAÇÕES

SESSÃO OA INTENDENCIA

Reunio se o Conselho da Intendencia Mu-n»cipal do Recife em sessão extraordinária,aute-hont-m às 5 3|_ da tarde com assisten-cia dos iutendentes Dr. Lacerda, Dr JoãoAugusto, tenente-coronel Brito, cidadão Me-deiros, Dr. Piretti e Dr. Balthazar.

Foi approvado o accordo com o cidadãoJosé do Carmo Paz no senti Io de dar elle quitação recebendo por equidade 400*000 rs.por excesso de obra, sem direito a reclama-ção.

Foam exonerados os guardas-tiscaes JoãoPamphilino Cavalcanti e Severiano Vietor deAssis Farias, e nomeados guardas FranciscoPedro Cavalcante Uchoa e José Lino Meira.

Foram removidos os araanuenses Luiz Ma-noel Viegas e Sebastião de Vasconcellos Gal-vão, aquelle da Contadoria para o Cemitériode Santo Amaro e este dahi para a Contaria.

Ficou adiada a resolução do Conselho sobrea renuncia que fizeram os fi*caes, dos 10 porcento que lhes cabe nas multas arrecadadas.

Foram appresentadas pelo Commissãrio dePleitos duas petições de cu-tas criminaes dotenente Felicíssimo dé Azevedo Mello e JoãoBaptista de Medeiros com parecer favorável,que foi approvado para serem ellas relacio-nadas. ""-.¦'._-* -*•??.v^*4 •

THEATROS E ARTISTVS•* Pela primeira vez c palco do Santa Isabelproporcionou ao publico a apreciação da ex-cellente operé»a cômica A Princesa dos Ca-jueiros, producção litte ária do conhecido es-criptor Arthur de Azevedo e musical do fal-lecido maestro Sá Noronha.

Tanto o libreto como a partitura são nacionaes.

Si para muitos o estrangeirismo, não sóneste gênero dé composições como em tudoo mais, é uma condição essencial de preço-rasado merecimento, pensamos de modo ton-tr.irt», sem todavia haver no nosso procedi-mento a menor approximação das-fronteirasdo pessimismo, ab açando tudo quanto não èproduzido na pratica. -

Entre as melhores operetas francezas, ita-lianas ou hespanh das abrimos honroso es-paço para o conjuneto apreciável que naPrinceza dos Cajueiros constitue os caracte-res alphabelicos que faliam a intelligencia eos que impressionam a alma.

O libreto é a historia feliz d 3 uma engeita-da, que sobe a pos ção faustosa de princeza ede um engejtado que desce até ao nivel dopescador, para aos 20 annos identificarem-seaoinlluxo prodigioso do smore santilicarem-ee nas aras do mais venturoso hymeneu.

Escripto com elevação nos pontos princi-pães, surgem nos lugares próprios ditos es-pirituosos, accentuando criticas humorísticase comedidas que originam o melhor elfeit»no espectador.

A musica vibrante e sonora, rica de ca-_"ettr-.ií_..a harmonia exprime essa grandesa•n-íiiBfwrat-cI que salienta as subhmidadesdV „,;-"-»» «ssbtfberante pródiga e exce-nHonal miP *,V wfcefaWM) espirito impres-sfonaveldon.lavei __***•« »*#*»*» os ger--tonavei uo noiavei _„ •-«odiosa de «ua t?mens dessa combinação nu... «r~-fw »partitura è tão opulenta.

Essa melillua expressão dos accordes ma-viosos da opereta em toda a sua extensão,accentuados maravilhosamente nas suas phra-ses musicaes mais com mo ven tes tem umasonoridade distmeta e característica da mu-sica nacional, alguma cousa que denunciaem toda a sua grandesa não sò a pujança danaturesa como a sublimidade d'alma ameri-cana.

No primeiro acto a musica, principalmen-te nos coros e nos trechos de canto confiadosa Mlle Blanche são apreciáveis; porém, nosegundo acto a barcarola é notável pela melo-dia que encerra e provocou o enthusiasmoda plat.a que a applaudio com estrepito eexigindo repetição, a que Marcos e o corpode coristas se prestaram, colhendo novasexpressões de. regosijo.

Sobretudo realçam naquelle acto e no ter-ceiro as árias e duettos cantados pela Sra.Massart e Mlle. Lopiccolo, que na operetadesempenharam com uma correcção magistralos dois papeis mais importantes.

¦ O amor tem fogo, trecho musical dos maisselectos e que traduz com brilhantismo umatendência irresistível da musica brazileira,determinou dilúvios de praser na platéa eprolongadas saudações aquellas duas insig-nes artistas, que viram-se forçadas a bisal-oe mal contentaram com a repetição a enthu-siastica platéa.

Representaram ellas o papel de Paulo, pes-cador, e o de Princesa dos Cajueiros, comjusliça confiado a Ml . Lopiccolo, que dif-licilmente encontrará competidora no seu bri-lhante desempenho.

As eoplas pr feridas por Mlle. Blanch. fo-ram deleitaveis pela bellesa da musica e p o-ficiencia da interpretação do typo de Virgi-nia e Duquesa da Guarda Velha.

As vozes das tres distinetas cantoras dedj-lharam com deliciosa sonoridade essa lingua-gem sublime que o talento genial de Sá No-ronha põe nos lábios dos personagens porellas exhibidos,

O concertante final encerra eom esplendi-da harmonia a magnífica opereta.

Vasques" e Peixoto estiveram igualmenteacima de todo o elogio et aduziram perfeita*mente o pensamento do autor do libfeto eda partitura nos papeis de Dr. Escorrega eEl-rei Talú.

D. Isabel Porto, Colas, Rangel e Nazarethcontinuaram a mostrar sua habilidade e va-lor artístico.

Os coros estiveram irreprehensiveis.Mine en-scene, vestuários e adereços na

altura do distineto artista Heller.O maestro -Xormandia e os hábeis músicos

da orchestra augmentam dia a dia o favora-vel e ju-to conceito que fazemos do seu me-recimento, igual aos que tem sido mais ap-plaudidos pelo nosso publico.

__K___«Faz.tti boje annos :,'...',¦¦...:_O nosso amigo Sr. Paulino Anaes lacome,

digno empregado no commercio • Augusto*t_lhodonosso~a*-?igo Sr. J. Monteiro Pessoa,distineto empregado nd Thesouraria de Fa-senda.Amanhã: *.___.••Laura e Lafayette, filhos do mesmo Sr. -tobe

Monteiro Pessoa;João de Siqueiral Valença, lilho do nosso

amigo João Pio da Silva Valença.

HOSPITAL DE SANTA AGUEDAO movimento deste hospital ao dia

4o corrente foi o seguinte :Existiam .*.*Entraram ••Fallecer&.nG&ÍS.6-Ü ._••••••••.-• •••• .«•«.¦••.

20

185162

198

Falleceu hontem, na Casa de Detenção,Felippe Pereira de Lima, ante-hontem che-gado de Gaine.leira.

Fomos informados, por pessoa fidedigna ede todo ponto insuspeita, de que PereiraLima deu eutrada n'aquelle estabelecimentocom os signaes mais evidentes de haver sidobarbaramente espancado, e mais, que o forapela politica de Gamelleira, tendo sido o fal-lecimento o resultado desse espancamentobrutal.

Fazemos um appello aos honrados Srs.Drs. Chefe de Policia e 1. Promotor Púbicopara que mandem quanto antes proceder áexhumação do cadáver, afim de fazer-se a*vistoria e demais diligencias, tirando-se alimpo a verdade.

O facto é de natureza tão grave que, es-tamos certos, as nossas palavras não serãodesprezadas, e esse crime não ficará impune.

A hora adiantada em qu. escrevemos nãonos permitte maior désenyolvim nto, alémde que entendemos não dever fazei -o, aguar-dando o procedimento d'aquelles pa.-a quemappellamos, pediado justiça.

LOTERIALista da 7" serie da l* loteria do Esta do de

Pernambuco, e n beneficio da. Santa Casa deMisericórdia do Recife, extrahida cm 21 deJunho de 1890.

562 15:000.000 | 4777 120.0001043a 1:500.000 | 5207 120.000jjr713 u0v/_(JKJ3 | >•.••-- •••••

Estãojpremiados com 901 os seguintes nu-meros :

2473| 4768| 7496 | 8530Estão premados-cpm 60# os seguintes nu-

meros :969 I 4205 I 1325 I 6872 | 2191 | 7450 | 2525

7613 | 3020 | 9712 ! 3102Estão premiados com 24$ os seguintes nu-

meros:581 I 567 i 563 H 563 | 561 | 569-565

570 £66Estão premiados com 18* os seguintes nu-

meros :10131 I 0436 ! 1 0432 | 10437 ( 10133 | 10439

lt 134-10140 1 10135Eslão premiados com 12*. os seguintes nu-

meros:27111 ' 2712 | 2714 | 2715 | 2716-2717

2718 I 2719 I 2720

APPBOXIMAÇÕBS

561 60.003 | 10139 45.000563 60.000 | 2712 30.000

10137 45.000 1 2714 30.000Todos os números terminados em 62 estão

premiados com 12.000.Todos os números terminados em 38 estão

premiados com 9.000.Todos os números terminado., em 2 e 3

estão premiados cora 6 OJO, exc ;pto ds ter-minados em 3-1 e 62. •

A seguinte loteria será extrahida no dia 28de Junho de 1890.

-te

CASA DE DETENÇÃOMovimento dos presos da Casa de Detenção

do Recife, Estado de Pernambuco, em ?0 deJunho de 1890.

Existiam 453, entraram 15, sahiram 17existem 452.

A saber : naoionaes 421, mulheres 20, es-trangeiros 12, total 453.

arraçoados 379, bons 351, doentes 20, lou-&)§i,"ií»m-it total 379.

"""inwnlQ £.# £nfermaria :— Tiveram__.__ ¦,*_*-.?.' "y

^Manoel Vellozo de C*r™m # '»* Pra^

cisco Ferreira.Tiveram baixa :Antônio Carneiro de Oiiveira, Emiliano Ro-

drigues do Nascimento, Dyomsio Manoel Fer-reira e Felinto "Pereira de Lima.

Peeteiros de SS. João e S. Pedropjèssôa lidedigna e atiás.condesceudente veio

fazer-nos j. ma justa queixa.Os festeiroj» qa nja Jvão Ramos, na fregue-zia da Graça, estão exaltados a pçnto du pôrem perigo as vidas dos trnaseuntes e nje/nM.dos habitantes.

Os incessantes tiros sso estrepitosos, ex-tremecem as casas, assustam as creanças,senhoras e transeuntes.

.Não exigem isto os milagrosos e adoradosSanto-, que reprovam semilhantes meiosbárbaros e se contentam com os brinquedosinoffonsivos—as sortes, danças, fogueiras etudo que elles autorisam para solemnisar osseus magníficos dias e noites.

Aconselhamos a policia que concorde como». Santos populares ecoutenha nos limitesda prudência e «ivilisação essas deliciosasmanifestações festivas, u5.o sq naquella ruacomo em todas as outras.

^Lembramos teto em beneficio dos /e^ieírçse"da DopulaçSo.-ii-

Co_*r?i° Geral

Amanhã proceder-se-ha na .\din.nistraçãodos Correios deste Estado o concurso paraprehenciiimento de uma voga de Carteiro de2.* classe, para o qual se aclião inscriptos 23candidatos, e forão designados examinadoresos Drs'. Cicéro QÁop jP.ei/gr/j.o da Silva e Vir-giriio Marques Carneiro ^.e*iç=

NECROLOGIAFalleceu a 18 do corrente nesta cidade e

Sr. Mendo deSá Barreto Sampaio victima dosepticimia, apezar de todos os cuidados da me-dicina e disvellada solicitude de sua familia.

Contando apenas 25 annos, ainda nos enle-vos felizes damocidade, finou-se-lhe a exis-tencia lão cara áquelles que pelos laços dosangue e da amizade linhão nella um elemen-to precioso no presente e uma esperança pro-mettedora no futuro.

Filho do nosso nunca assaz pranteado ami-go Dr. Mendo de Sá Barreto Sampaio, suaíndole formara-se nos moldes do espirito su-perior e bem formado de seu honrado pai,cuja actividade incessante, amor ao traba-lhoe inquebrantavel energia communicaram-se ao seu caracter como herança de inesíima-vel valor.

Criança ainda devotara-se a lavoura, cu-jos afauosos trabalhos altrahiram tambémas syuipathias deseupaedequemse constituioumauxilliar intelligente e prestimoso e porsua morte suecedeo-lhe na direcção do en-genho

Trabalhador e honesto, possuindo todas asexcellentesqualidadesquetanioabrilhantaramo caracter immaculado do Dr. Mendo Sampaioe nobilitam a alma de sua virtuosa esposa,era o finado verdadeiramente estimado porquantos o conheciam e geralmente sympathi-sado.

Cunhado do nosso illustrearaigo e distinetoclinico Dr. Barreto Sampaio, era um dos seusmais dedicados amigos e durante sua moles-tia recebeu da sua sincera atfeição as mais e-ioquentes provas.

O seu enterro realizou se ante-hontemattrahindo grande concurrencia de pessoas gra-das e amigos de sua fimilia.

Associamo-nos a justa e profunda magua desua veneranda mãee de toda sua Exma. fami-lia..

Foram sepultados uodia 20do corrente, noCemitério de Santo Amaro:

Alfredo, Pernambuco, 7 auuos, Recife, va-riolas hemorrhagicas.

Luzia Francisca da Silva, Parahyba, 35annos, viuva, Graça, febre pilustre.

Angélica Maria da Conceição, Pernambuco,14annos, solteira, S. José, gastrite.

Clemente Rodrigues Cardoso, Pernambuco,63 annos, viuvo, Sauto Antonio, insuflicien-cia mitral.

Leovigildo, Pernambuco, 4 mezes, Boa-\ísta, rachitismo.

Manoel, Pernambucj, horas, S. Josò, invia-bilidade.

Camillo, Pernambuco, 4 annos, Reci fa, va-riolas hemorrhagi-as.

Manoel, Pernambuco, 17 mezes, S. José,variolas contluentes.

Emiliano, Pernambuco, 4annos, Graça, va-riolas.

Francisco Ferreira, Pernambuco, 30 annos,casado. Santa Agueda, variolas.

Cândido Felippe dos Sautos, Pernambuco,41 aímos, solteiro, Santa Agueda, variolas.

Carlota da Conceição. Pernambuco, 22 an-nos, solteira, Santa Agueda, variolas.

Manoel Pereira dos Sautos. Pernambuco,35 anuos. solteiro, Santa Agueda, variolas.

Anna Rita. África, 80 annos, solteira, Boa-Vista, smilidade.

Rosa Maria da Conceição, Pernambuco,18 annos, solteira, S. José, variolas couflu-611 tôá*

Clara Maria da Conceição, Rio Grande doNorte, 20 annos, solteira, Boa-Vista, vario-Ias coníluentes

Manoel Antônio Figueiredo, Pernambuco,62 annos, casado, Boa-Vista, anemia.

Mar;a de SanfAnna da Conceição, Per-nambuco, 70 annos, solteira, Boa-Vista, ca-chexia senil.

José Clemente d'Ohveira, Pernambuco, 32annos, solt-jiro, Graça, tuberculos pulmo-nares.

Maria, Pernambuco, 5 mezes, Boa Vista,gaslro enterite.

Lino, Pernambuco, 5 annos, S. José, tu-berculos pulmonares.

Luiz Facundo da Rocha, Pernambuco, 48annos, S. José, variolas coníluentes.

José SanfAnna, Parahyba, 3) annos, sol-teiro, Recife, variolas hemorrhagicas.

Joaquim José de SanfAnna, Pernambuco,S. Josò, variolas hemorrhagicas.

Carlos de Almeida Bastos, Pernambuco,10 anuos, Recife, plennp pneumonio duplo.

Raehel Caetano de Me|fc Pires. Pernambu-eo, 85 annos, pagado, Recife, insufficienciaaortica.

Francisco Borges de Santa Rosa, Pernam-buco, 31 annos, casado, S. José, tétano.

Maria de Paula d'Abreu, Pernambuco, 56annos, casada, Poço.asthma cardíaca.

João Luiz Gonzaga Coelho, Pernambuco,29 sapos, viuvo, Boa-Vista, tuberculos pul-naonare*.

VARIASj O correio expede hoje mala para : Iguarassú, Goyanna, N. S do O', Itambé, Vicencia.Cruangy. S. Vicente, Gloria de Goytá, BomJardim, Vertentes, Taquaretinga, Santa Cruz,Brejo, Jatobá do Brejo, Santo Antonio doTara, Floresta, Cahrobó, Boa-Vista, Petroli-na, Angélica e Surubim.

Amanhã para : Agua Preta, Campos Frios,Sertãosinho, Belém de Maria, Alagoa de Ga-tos, Panellas, Jurema. Olho d'Agua dos Bre-dos. Salgueiro, Exú, Granito, Ouricury, VillaBella. _

Nodia 26do corrente será arrematado,peran-te a junta do Thesouro, o fornecimento de ar-tigos necessários ao expediente do Arsenalde Guerra, durante o exercicio de Julho áDezembro.

¦K-— -

Hoje, no lugar e horas do costume re-une-se, o Club Republicano Federalista deOlinda. _

O Club Internacional do Recife dà sua re-união familiar no corrente mez, hoje.

Haverá ao terminar trem para Apipucos e.bonds para a Magdalena.

Para c consumo de hoje foram abatidasno Matadouro Publico, 91 rezes pertencentesa diversos marchantes

SPORT

O Prado Pernambucano realisa hoje a 16'con ida que será mais uma dis boas lestasque esta sociedade costuma offerecer ao nos-so publico.

Para os apostadores palpitamos os seguin-tes :

1." Pareô Feniana, Stella.2.° Pareô-Transclave, Trigueiro.3.' Pareô—Village, Sans-Souci.4." Pareô—Faceira, Templar.5.° Pareô—Apollo, Dondon.6.° Pareô—Collector, Boreas.7.° Pareô—Gallilèo.Fez forfait o eavallo Cometa.

Não foí*am entregues pelas oíTerlas achadasos animaes Apollo; Daqnbio e Alpha".

e suspensos os seguintes

dias Balbino

12

Estão multadosjoyckeis.

No Pcrby suspenso por 60Benjamin.

No H do Campo Grande, suspenso pormezes José Mendes e Fellipe Holmes.

MULTADOSBalbino Benjamin 30.000Manoel Canavarro.Martins FerreiraAntonio MeiraJ. de Moura Deolindo

Derby Club''-Ji-JLtADOS

Antônio de F. l^éyédb'.'...Amaro J,'Marcelino",.'

20.00020.00070.00020.00020.000

50.00050.(KK)

B^___S__L_____i*^^

a ultima creação do grande cérebro da domaUniversal a

. Salrdadc theatro e baile que acabamos ie receber,

Copia distiucta dos lichús de

CLEOPATRAreúnem á sua malha de seda delicadíssimaos coloridos mais modernos para completara toilette psehttt- que uma ^senhoracaprichosa queira possuir.

Especialmene recebidos pela casa

Àü PARADIS DES DÀMES38—RUA BARÃO DA VICTORIA—38

PUBLICAÇÕES DIVERSAS

Acha-se exposto na Livraria Industrial,sita á rua do B. da Victoria n.» 7 o prêmioquo ha de ser disputado no 3 ° pareô do ClubEsgrima, denominado Imprensa Pernambu-cana, na corrida que se realisará depois deajnanhã* '" v r

Dissecando....

O Sr. Dr. Martins Júnior, heróico paladinodo systhema ulira-liuauceiro do ministro dafazenda, estranhando que ei não tivesse, deescalpelo em punho, authopsiado a sua per-soualidade politica sob o ponto de vista deapostasia e traição, acha, ou, melhor, fazcrer, que só emprego palacrai, pliraies, ai-legações ouças!

Em primeiro lugar foi S. S mesmo quem,apanhando no ar a carapuça,adjsclivou se detraidor, apóstata e renegado em um de seusartigos publicado no Jornal do Recife.

Depois, não sei como possa escrever parapublico sem uzar de palavras e phrases,

que se não têm a vibração, a sonoridade, aharmonia lyrica das empregadas pelo honra-do Sr. Dr. Martins Júnior, que já disse ser,n'uma ènórhüssima lijberoole hiigoáná, me-tade sabre e metade tambor, a culpa perten-ce toda a S. S., que ainda não quiz ensinar-me a escrever para a imprensa de outromodo, isto é, sem palavras e sem phrases.

Sobre a incompatibilidade que apontei,ísando dois argumentos qíie ficaram de pé,

existente entre o manifesto ;de í§68 e o pianobancário do Sr. Ruy Barbosa, 'o Dr. MartinsJúnior responde com admirações e reticen-cias, imitando assim o seu digno co-religio-nario o Sr. João de O iveira, toma a posedogmática de professor de economia politi-ca, falia na legislação federal da Norte-Aine-ricana e cita Paul Causscs, sem attenderque— la police de Vemission, significa antesue tudo : -A fiscaüsação da emissão.

E, no caso de que se trata, o minisfob-asileiro não fiscalisa fundi, compromette ocredito do Paiz, entrega se de corpo e almaaos azares do cambio, saca irrellectidamentesobre o futuro da Pátria, amordaça a indus-triá, de-presligia o trabalho, abate o prolo-tariadò dc resto, em beneticio • dc dous ou 3^a&Gueiros afortunados!

à moeda, jcoípó'£.. "S. sabe, d.ve repré-

6entar o trabalho, á utilidade, o esforço e-'araridade que constituem o yalor,

D'ahi. a conseqüência de que o meio 6ir-culante deve ser representado pelos metaes

preciosos qüe correspondem â estás tres* leiseconômicas.

Em these, os bancos de emissão devemser, pois, de fundo metallicOi

Em condições particulares de escassez dometal, este pode ser substituído pelo ceditonacional, notas promissórias sobre as ren-das futuras do paiz.

E' o que se dá era alguns bancos dos Es-tados-Unidos do Norte, cuja prosperidadejxstifioa taes instituições, mis nunca entre Inós, no momento actual, de uma politica agi-tada, provisória, inspirando, como é natural,pouca confiança aos capitães estrangeiros!

A conseqüência lógica e fatal será a crisefinanceira e a banca-roia de qus está actual-meute ameaçada a Republica Argentina, vi-clima, sem duvida, da mesma tentativa definanceiros incompetentes.

Era principio, pois, foi um grave erro eco*nomico, ntsactuaes condições da política bra-sileira, jogar com o credito nacional, fundan-do-se sobre esle á emissão do meio circulan-te, tanto assim que os resultados já se fazemsentir, sendo o governo obrigado a exigir opagamento em ourol

O illustre professor de economia politicasabe melhor do que eu que o Banco dos Es-tados-Unidos do Brasil etnitte papel corres-pondente ao valor das apólices depositadasno the ouro, sobre as quaes :continúa a "per-

ceber o juro de 5°/_. DA, por exemplo, empapel, no mínimo,' a juro de 8 "/j e lucraainda o ágio das apólices po." tel-as compra-do abaixo do par.

Supponhamos mesmo no mínimo 4 %.Dahi, ura lucro de 17 °/0 no 1 ° anno, se ocapital tiver sido logo iutegraltnente reali-sado.

Depois, (chamo muito a attenção do Dr.Martius Júnior para este ponto) além do pri-vilegio odioso que reveste o plano bancáriodo Sr. Conselheiro Ruy Barbosa, verdadeiroimpecilho contra o trabalho e a iniciativaindividual, aceresce que nenhum profissionalou iudustrial poderá conceb.r e realisar estaou aquella empreza sem sujeitar-se a depen-deucia do banco, que tem preferencia emludo e sobre todos.

Isso é incontestável e irrespondível.Noto ainda ao digno articulista que a atti-

tude enérgica, coherento e patriótica do par-tido republicano do Rio Grande do Sul, con-seguio a suppressão d'estes artigos; mas nósaqui em Pernambuco tivemos a infelicidadede ver o nosso presumido chefe fiscal do re-ferido banco! - .

Não contando com o Sul, o S» ministroda fazenda visou o Norte.

Pobre e infeliz Norte, já de longa data des-mentes o dito de Voltaire!

Mas continuemos.O Sr. Dr. Martins sabe que a emissão não

foi feita de uraa só vez.O capital inscripto foi dé cem mil contos,

realisaudo-se apenas a primeira entrada deIO °/o*

Com os primeiros dez mil contos realiza-dos, foram compradas apólices sobre as quaesfoi feita a primeira emissão, applicada logo acompra de novas apólices, sobre as qu.ies,nova emissão e assim por diante até sessen-ta mil contos já emittidos, quando o chefedo Gov.rno Provisório, reconhecendo o jogofinauceiro em que o tinham feilo cahir, disse—basta. .¦'¦¦¦¦¦'_-_

E cortou as a as do Sr. miuistro da fa-Z-*_Tlil-_

D'ahi resulta o absurdo de, cora o capitalde dez mil contos, ter o Sr. Mayriok e osaccionistas do banco o lucro fabuloso de seismil cantos só no primeiro anno, salvo errode calculo.-

Ora, isto' posto, pergunto ao Dr. MartinsJúnior: o que lucrou o Çpyerno com seme-lhante liausacção V

Os seus compromissos duph<*j"raa[,-§e' P0,scontinuando responsável pe-anle o bancopelas sessgata mil apólices, quiUmii, ipsofado, responsável pelos sesseala mil coutosemittidos porque tomou o curso legal, seiuter de ia ido algum melhorado as suas condi-ções de momento ue u ficado mais desem-baraçado para a satisfação de compromissospecuuiarios. .

Agora v«jaS. S. as conseqüências do de-sastre :

O cunbio b.i xou.O banco conhece tanto o pouco valor das

suas notas que, querendo rea izar o empres-ilimo de Pernambuco, se oílerece a dar di-nheiro seu ao tgpj de'J8, cdinhnro do Go-verno a S.. o que denuncia uma deprecia-çãq de 7 % sol>'re as suí*.-* qotis em relaçãoás do tfiesóp-rp.

0 pagamento dqs d*reitqs pm oqrq, revê-lando-se à estsassez do melai e aj}{.»ul|ando-separa o Rio da Prata que ainda nao tinh-i pos--to em pratica semelhante medida, o que pro-va que nòs estamos era peiores condições doqueeiles. .

Protesto de todo o cammercio, apesar aecertos tclcgr,jmmas. -., inclusive do da pro-pria Capital Federal e de S. Paulo.

VA, oois, o meu illustre adversário que omadifesto de 88, cuja transcripção não façopara poupar trabalho ao jornal que gentil-mente ofierece-me ás suasT columnas, ó fran-ca clara, e tenniuantemenlé contrario a essesvsthema financeiro tão apaixonddainenteeiuíeòkddQ por S. S. a ultima hora

D-./Ò'ínais: que quem à_si,.nou dito docu-nienío histdrieíJ, déye ter a cora^ein' da feszponsabilidade política que assunp perante Qpartido republicano é o stoiçismó precisopara eollop3r-.se ppj!»3 ^.emlrePL Sí"cos,'muilo acima das fasc-.qa$es 40 poder,uiv-iíando-se eom 0 Povo que nao teulra.-balho, que não tam refiursos, que olfia en-irist cido para a Republica nascente, .quando

quizerem inscrever-se como sócios, a compa-recerem em nossa séde no referido dia e horaacima indicados.

São convidados igualmente todos os clubspolitieos desta capital a honrarem com suaspresenças ou de seus delegados o acto da inau-guração de mais este defensor de nossas ins-titmções políticas sob o regimen republicano.

Convidamos, outrosim, a todos os chefes eintluencias políticas a comparecerem a essafesta para dar-lhes o maior realce e brilhan-tismo, bem como a todos os sectários da idéaque adherimos.

A'falta de tempo não foram expedidos con-vites espeeiaes ou particulares..'.

A reunião terá lugar á rua do Marquez doHerval, sobrado n" 98.

Secretaria do Club Parochial de S. José, 19de Junho de 1890.—Faustino José da Fonse-ca, presidente interino. — Antonia Marquesda Süva, secretario interino.-»»__

Convite

0 capitão Antônio Pedro Dionysio, rego-sijado pelo restaoelecimento de seu am igooeminente cidadão marechal Dr. Floriano Pei-xoto, actual ministro da guerra, manda poreste faustoso acontecimento celebrar peloRvd. conego capitão Martins uma missa eraacção de graças na igreja da Conceição dosMilitares, no dia 23 do corrente, ás 8 horasda manhã, para o que pede a presença nãosó dos amigos e admiradores daquelle inoütomarechal, como também a de todos os em-pregados do Arsenal deGuerra.

Declaração

Silveira Sobrinho dá aula de portuguez to»-dos os dias, das 7 ás 8 horas da manhã, nacasa de sua residência, á rua da Conceiçãon. 27.

seria para desejar que elle o fitasse cheio deconfiado alegria, porque a Republica e aS£_ 7* Ordem Á ° VroqrtW>.i e a VenUuUlVaíl^w-esíá responda _ ^imeira partedoartígddo qr. Marins Júnior.

S. S ex-caíbedra, Í*W to4ff •? -W demu mss.re de 80, anuos, yohibe-me depfta-"Comte, Diderot e Leroy--"l)eauheu!

Perfeitamenie, ina.- eu continuo a insistira que S. S. leia a politica d« Comte, meditesobre as questões econômicas de Diderot ereíute se pode, o brilhante artigo de Leroy-Beaulieu que vem transcripto na Revista deVóriugãl de Abril, volume 2.% n. 10, pagina567, a começar da 9.* linha.

Quanto a 2.* parte do artigo do pr. Mar-,tins Júnior, em que S. S. pretende fazefHn-tir que o manifesto de 88 só se oppoe aos in-Vilegios de orikm política, tenho a dizei-n.eque ponha de lado a chicana e rellicta maissobre o manifesto para 040 vir alürinar em

nüto um paradoxo ' simplesmente imper-

pm*.- . .. .iftsculpana, fosse' proferidodoavel, que <-<. •,-,._,._ .-_. i.liaar-tenente,pelo Dr. Atqxa, seu íl.U-i.- „•_...._ _, es_mas nunca por S. S , moço illustrado . .tudioso.

O Dr. Martins Júnior bem . sabe que o »»a-ttifesto de 88 nâo otferece margem ás con-veniencias de momeuto, neu» foi escriptopara servir de para-queda- ao Sr. ministroda tázenda. S. S. âguente-se no naufrágiocom o Sr. Dr. Ruy Barboza, alijando todasas suas promessas e idèas de hontem; po-nha mesmo fora por inútil o seu enormissi-mo passado de abolicionista manque e repu-blicano feroz. Faça, porém, luuo isso porconta própria, sem prejudicar a intençãod'aquelles que quizeram a Republica pelaRepublica, porque, no dia.em que S. S. gn-tar para os seus amigos de hoje:—a Pátriaem perigo, a resposta serã: saloe-se quempuder! ....

E S. S.,novo rei Lear,passeara solitário nosseus vastos dominios.naturalmente cogitan-do sobre a fragilidade humana.

O Dr. Martins Juuior teve a experiênciana tarde de 22 de Julho.

Quantos éramos nós promptos a seguir oSr. Sitva Jardim ? !

Entro no próprio Club 22 e, d'entre tantosferozes depois do Advento, apenas lobri-%o o Sr. Veras e o méu digno çontendor queia para a praça publica' protcstanih inli-rmamente. ' .

E os outros? A legião inteira de braços ?Deixaram-se ficar prudentemente em casacom receio ás comtipações.

Simplesmente ridículo.E 1 asta por hoje.Espero que S. S. termine a serie de artigos

que encetou no Jornal do Recife contra oSr. Annibal Falcão, para dar resposta cabal,caso este nosso co-religionario não o façapor achar-sc auzeute.

Alfredo Falcão.na— —

Clul» pai-oeliial de S. -JoséTeudo de ser installado este Club no do-

iniugo, ii do corrente, ã .1 hora da tarde, sãoconvidados todos os nossos associados paraa.sis.irein ao ftc.o da: mstaliação e posse doConselho

'Director, ássiin corno iodos os-çida-dãog eleitores resiâeniss j_i.íHa freguezia; (jue

Ao Commercio

Suficientemente habilitado era escriptura-ção mercantil per partidas dobradas ou mix*tas é chegado a poucos dias do Sul, ura moçosolteiro, que pretende collocar-se nesta praçaou contratar escriptis, podendo para esse fimser procurado nesta redacção ás 11 horas ena falta o pretendente deixará aviso a C L.

Recife 12-6—1890.

NUN PLOSlLTRA!VIVA S. JOÃO

A FAHRIC. GâMACANtem em exposição o que ha de mais bello emfogos para salão, tanto nacionaes como chi-nezes.

Deslumbrante colleçãode sortes.

Liados balões de diver-sos tamanhos e variadascores.

GmLOSDEH^S.Livros para jogos, os

mais espirituosos e diverti-dos.

Archotes electricos e osico paga veis cakas-síovas.

PREÇOS REDUZIDOSSó na FABRICA CAMACAN,á

rua Larga do Rosário n.50.^r—

"Peitoral dé Cambará

REMÉDIO GARANTIDO

Os innumeros e valiosos attestados médicose particulares em favor d'este preparado, doSr. Souza Soares, de Pelotas; os mais altos

Íiremios — medalhas de ouro — com que

oi distinguido ; a sua approvação por umasabia Junta, como a de Hygiene Publica doRio de Janeiro; a auetorisação de seu uso emtodo Brazil por Decreto do Governo Central ;o seu con.ummo extraordinário e sempre,progressivo; a saa fabrica especial fundada,no grande Estabelecimento Agrico-Industrial^do Parque Pelotense, expressamente criadopara esse effeito, em Pelotas, honrado coma visita de notáveis personagens nacionaes eestrangeiros, são merecimentos que só os ad-quirem preparados muito importantes e reco-nhecidameute efdcazes como o Peitoral deCambará, tornando-o um remédio garantido.

Os agentes, Francisco M. da Silva & C'.

E. F. K. P,Será licito suspender-se um

empregado por tempo indeter-minado, sendo este emprega-do Je nomeação do Ministro?Elixir de cabeça de negro

FORMULA DO PHARMACEUTICO

HERMES DE SOUZA PEREIRAAnalysado em Pariz e appro-

vado pela Inspectoria Geralde Hygiene.

Continuamos a prevenir o publico que overdadeiro « elixir de cabeça de negro» éo da formula do pharmaceutico Hermes deSouza Pereira, que como garantia tem emseu favor a grande aceitação de mais de 10annos e numerosos attestados.

Fique portanto o publico sabendo que 9Elixir fabricado e annunciado na rua doBom Jesus, é uraa imitação do nosso, comoreconheceu a Inspectoria Geral de hygiene.

Depósitos—pharmacia da Praça do Conded'Eu n. 19 e drogaria de

FRANCISCO MANOEL ÜA SILVA & C.Si Raa Marquez de Olinda n. SS

.JOA.OIJIX1L RODRIGUESDE OLIVLIR «. ALMEIDA

ESPOSA ZELOSA E IRIA DEDICADA

PRIMEIRO ANNIVERSARIO

NASCE0 EM 21 DE JUNHO DE 1855G--*OU-SE EM 31 DE JANEIRO DE 1872

Personificação do bem aos pobrese do amor áo*dever. '.

ajjssá segqnoa féi]râ, ?3 (Je Junho, *naigreja t|á"" Santa Cruj, qs 7 horas da raa -nlfã! Seu irmão é _qj. sõbjríhljá cuVvam-se sobre" seu tutnqlo e soope os seqs reg-to$ düsfolhau. uma saudada.

Manoel de Oliveira.Màyia C. {de Oliveira.

Peitoral de CambaráPREVENÇÃO

|_s_e .importante medicamento tao procura-doVboje pacaa .oura d•_ bronchite, asthma,dó peito-, rduqüldao*,' goquêjuctae e uqaiitosse, encontra-se'denti-d üe uni frase*

malqajqiisr

ico qua-drilon^o, div.dí»naeate encartonádo, tendo,além (Íq ri-.rafQ.ft fa fírn.3 <?<? 3ííí?í9r—ír- 4Í"vares de Sousa Soores — a KMW íMtNMFH-»S.legalmente registrada, acompanhando 1\IÍ0uma dlreççí-ío para o uso e um folheto cora32 paginas, contendo muitas apreciações daimprensa, grande uumero de attestados me-dicos e de pessoas curadas. Qualquer prepara-do que, com o mesmo nome, se apresentarsem os signaes acima descriptos, deve s erconsiderado falso e não pôde merecer a con-fiança de ninguém.

Efiçontra-ae uíjs principaes drogarjas epharmacias do paiz, r ' ;>-',. ',..*

Os 'agentes', JVÃncjsco M. da Silca & C.

Bom resmltado

Rio de Janeiro, § de Janeiro de 1888.—Illms. Srs. Scott & Bownd. -Correspondendoaos seus desejos me é grato responder-lhesque tenho largamente na minha clinica,principalmente de creanças, aconselhado ouso da preparaçSode oleo de ligado de ba-calháo e hypophosphitos, conhecida geral-mente por Emulsão Scott, sempre com bomresultado.

Salvo raras exce peões, ó uq. medicamentofacilmente tolerado pelo estômago, mesmocontinuado por muitas vezes, visto a quaoti-dade de se poder misturar bem com o leiteecom o vinho.

Felicito-os por tão bôa combinação, e assigno-me.—De Vv. Ss. attento venerador,criado e obrigado.—Dr. Henrique Carlos doRocha Lim ô

Aos rheumaticosPor mais rebelde que seja o rheumatismo

aos elfeitos do iodureto de potassa, com aguaou xarope de cas-Qs de laranja, elle n8o rü-siste á acção do elixir depuratiyo de salga,caroba è manácá.dò pharmaceutico Hollanda.quer a dôr se manifeste nos ínii-culos, íjücFnas juntas ou ná caixa do peito.

Se o doente quizer alliviar a dor, dentro detres dias, deve passar também sobre ella oinimento anti-rheumatico. Este tratamen-o não tem dieta e é sempre efiicaz.

«Ernesto Mendo de Andrade e Oliveira,doutor em medicina pela faculdade da Bahia'Inspector da Hygiene Publica da Provinciado Espirito Santo, etc.

« Attesto que tenho applicado os prepara-dos do Sr. Eugênio Marques de Hollanda ecolhido o desejado resultado, mormente coma «Salsa, Caroba e Manacá » nas moléstias dapelle e rheumaiicas—o que juro em fé de meugráo. ...

Victoria, 12 de Outubro de 1890.—Dr.Menqo d'e ,4nd;ra(i«. V'

'* '•' •

EDITAESdoAlistamento dos eleitores

municipio do RecifeDISTRICTO DO POÇO DA PANELLA

(CONCLUSÃO)9.' Quarteirão

André Materno Bustyman, Antonio MoreiraFilho, Antonio Rodolpho Machado Vianna,/•ntonio Basilio dos Santos Filho, AlfredoCastello Branco, Agostinho Rufino da Rocha,Braziliano Alves do Monte, Benedicto Ber-nardo dos Santos, Cândido José Joaquim deSanfAnna, Constantino Júlio da Silva, Ede-mundo Branco Castello Branco, EugênioGuedes de Araujo, Francelino da Costa Fer-teira, Firmino Firmo de Azevedo, FranciscoLivreiro, Francelino Marques de Senna,Francisco Pedro da silva, Francisco Theo-doroda Cunha, Francisco Ferreira de Alçan-canfara Barros, Francisco Adqjphó Guedesde Aranjo, Francisco 4<J Assis" Rego' 'líár-

reto, Francisco Florq Leaj, Ifenienerg-ldqJoaquim de Qliveira Badqeu, Jqaquim deSouza' Silva, Joaquim José Lopes' Tavora,João Peixoto de Mendonça Vascqncellos,Josò de Siqueira Cavalcante Albuquerque,José Launano dos Passos, José CarueiroAtbayde, José Correia de Amorim Filho,João Amancio da Santa Cruz, José Lins Ri-beiro, José Pereira de Castro, José Franciscodos Santos, Maihias Muniz Tavares, Dr. Ma-noel Enedino do Rego Valença, Manoel Ba-ptista de Athayde, Seraphim José LopesTavora.

10 quarteirãoAntonio Moraes da Costa, Amoés da Silva

Borges Tavora, Autouio Gitirana, Alfredo Au-relio Jacob, Alexandre Sfergio de Arauja, An-

j tonio Fe{tosa'|.iina, Ângelo $a(*ino G-oines %1 Sjilvà, Anastácio Frãnpjsiqpilira!, Bellarminqi Ft-rréiràde Mé.lo, Celso Rodrigues dá Cunha,i Damião José dé Oliveira, Eloy Joaquim dos! Passos, Estanislau Augusto Machado da Paz,! Francisco José do Rego Barros, Francisco

PiUlo de Carvalho, Francisco de Paula Pru-dencio Machado, Geraldo Wenceslau Borges,Hypólito Martins .Gomes Pinto, João José deOliveira, José Mamede Rodrigues Valença,João Lúcio Per ira Dutra, José de AraujoCarvalho, João Sotehno, José Joaquim Pache-co da Fonseca, José Jacintho Silva, João Ben-to da Cruz, José Olhon Ribeiro Franco, Joãode Souza Rodrigues, Joaquim Ignacio daCosta, João Pamphilino Cavalcante, JoaquimMachado Brandão, Liberio Anisio Machado: da' Paz, Matheús Jose Gimes, Manoel1 Sotéli-no, Manoel Ántbnib Vieira,' Pam*philo'Juho dãCosta Cirne, Odilon dé Barroà C_brai;'Ray-inundo "'Francisco de'Barros, Sebastião José

I Peixoto, Tljoin^ Çodrjgües da Cunha, Va{er.òThomaz dò' Espirito-Santo Cfàiqt".,

í( <marteirãqÁlvaro Pfestor d« Almeida Castro, Antônio

João da Hora Marques, Autonio João deAlencar, Antônio Felix Fernandes, DanielFerreira Ramos, Francisco Hermogenes Cor-reia de Albuquerque, Henrique Ladislau daSilva Araujo, João Avelino da Costa, JoséCalas ms Pereira de Castro, Jjsé Antonio deAlencar, João Francisco Carneiro Monteiro,Josò Raymundo Paz, Joaquim de Souza Ro-drigues,*José do Carmo Paes, José Maria de-JefiQ, .oáo Vjcenfe Ferre* ra, Livino José deMfellÒ, Manoel'Thémaz de Souza", Mafrfel Jose:Gomes, "Possidônio Ernesto Fiúsa Lima, Ráy-m»HÍí[o Avilíj tjéMiranda, pr. Sqlq^iano *|o§§qè Ouvem./

y_. quarteirão

Francisco de assís Monteiro, Galdino dosSantos Nunes de Oliveira, João Rodolpho Ca-valcanti de Albuquerque, João Ignacio Ilibei-roRomão, Joaquim de Souza Neves, Luiz JoséBezerra, Manoel Gonçalves da Silva, OlympoLuiz de Moura.

13 quarteirãoAntonio Dubeux, Alberto 1-írederioo de Mo-

rae^i Lamego, Antonio Alves Feitosa, AntonioGomes Ferreira, Ama*o José dos Passos, An-tonio José dos Santos, Alexandre José Teixei-ra, Augusto da-Rocha Wanderiey Lins. Ben-já/min Freire, Dionisio Antonio Marques de(.OMioà, Eüedinp Set.e, Eduardo Dubeux, Frart-ciscoAntopioda Silva Júnior.F anjnscoílalgíjdaBraz, Flosco de Magalhães, Francisco Ter *U/_líanó de Oliveira, iíoracioda Rocha Wánder-jpy Lins, ignacio {{arbosa dç»s §a'j_to_, Jòa.--qüim (iOit.es da Süva, Josti Ma-ia Brequeu-feíde Vieira da Silva, João Gedeão FelippeSantiago, José Leite Rodovalho, José Antoniode Oli veira, João Henriques de Oliveira, Jovini-jiüo Jo.ò Simíòes, Josp Joaquim Martiqs, J,oa=nnini -Vnnl. lim rlii f!nn"a- .IflSfá P_(.s An Mas-

ues.quim Franklim da Cunl-a, Josá Baes dopimento. José Neves Táyares. JoséQomjn ....Mana Junior.João Feiisardo de Amorim, jose"Bur}e. Josd Marjfj Carneiro da Cunha, Bacha=rei João Pachepo de Queirpga, Luíjí Qoi-_agaPeixoto de Miranda. Marpos Vasques Alves.Manoel Antouio de Oliveira Jardim, ManoelChrispiniano de A* Cuuha, MatheusRamos da Cruz, Manool Joaquim do RegoBarros, Manoel Arthur Marinho do Passo, Pe-droJosé de Medeiros Brandão, Pantaliãolgna-cio dos Santos, Thomaz de Aquino Torres,Theodorico de Oliveira, Zacarias Alves Paes,

i 4 quarteirãoBeilarmino Joaquim da S;lya; Cassiano Ro-

írigUSS ÍTOÜ$_*yè»/;5-mingos*óém_s de _Ii-randa, Horacio Machado Brandão, José Ro-drigues Alves, João Cesario de Mello, ManoelLopes Cardozo, Manoel Monteiro do EspiritoSanto, RomualdojCorreia de Mello.

15. quarteirão

Alfredo Teixeira da Motta Cavalcante, Al-fredo Cavalcante da Silveira Lins, André Vi-dal Alves, antonio Francisco de Oliveira Ca-mara, Francisco Antonio de Assis Jacob,Francisco de Paula Ribeiro, Guilherme Josédos Santos, José Joaquim do Nascimento,João Tavares Canuto, José Luiz Muniz, JoséFirmino Ferreira, Marcolino José Puppe.

lb* QuarteirãoAntonio Barroso da Fonseca, Ato-ianoF--

res»de Mello, Arsenio Marqucs.de Mello, Cr-cero Jordáo de Vasconcellos, Cicero do RegQ

Page 3: RlCvi PUBLICAÇÃO DIÁRIA Jêa.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00141.pdf · Sociedade Refinaria e Destillação Pernam-bucana—Certifique-se. Tude Corrêa Crespo—Informe

«¦3SE3SS

N.141**£m tòiÁm

 P 5 /Inoia Domingo, 22 da Junho ãe 1890 3ti&mame&íi la—afei»». &%S3*S£__9Vv<_ ,5^,-^.

feartros, frràhcisco Jorge dé fcarias, Frede-rlcò Augusto da Silveira V.,- FirminoCarneiro, Henrique Cesario de MelloIsmael Proílro R. d'Al meida, Joâó Joaquimdo Nascimento, Joaquim Manoel Co: deiro,Joio Velloíoda Silveira, João Moura Araujo,José Caetano de Amorim, José Fortes Mar-tios, Joio Machado Brandão, José Cyprianode Araujo, Ludgero Cavalcante de Aibuquer-que, Manoel Francisco da Silveira, ManoelJo?ó Pereira de Araujo, Manoel dos Passosda Rocha Lins, Manoel Cândido Rolim duSouza, Manoel Joveniano de Andrade, Ma-noel Machado Brandão, Mathias Tavares deAlmeida, Manoel Ribeiro da Silva, f edro IvoVelloto da Silveira, Ramiro Antônio daCosta.

47. quarteirão

Alfredo Frederico Ribeiro, Antônio deMello Montenegro, Arlhur do Rego Barros,Carlos Augusto Ribeiro Júnior, Gustavo Hea-rique do Rego Barros, Horacio Jacintho Pe-reira, José Bibiaoo Ribeiro de Mello, JoséFrancisco Ribeiro. _ _

1. DISTRICTO UE AFOGADOS1 • Quirteirâo

Archias Lindolfo da Silva Mafra, AugustoCabral de Barros, Antouio Joaquim Lopesde Carvalho Júnior, Antônio Vanderley Lias,Antônio Francisco de Almeida, Antônio Pe-reira da Conceição, Asterio Barboza d'ÁvilaPedrosa, Antônio Chrysostomo de Aibuquer-que, José Luiz de França Torres, AmaroJosé da Cruz, Antônio José Dias, AntônioIzidoro de Souza Barbosa, Antônio PereiraLagus, Antônio Francisco da Costa, AntônioElias de Moraes, Antônio Justino de SouzaJúnior, Bellarraino da Cunha Cortez, BalduiuoSymphronio da S. Mafra, Belmiro Franciscode Oliveira, Beuedicto Daniel dos Anjos Fer-reira, Balbino Cezar d'Alm:ida Leite, Be-larmino Beveria de Britto, Deljarmjuo Mar-quês da Siiva, Camillo baptista de Menezes,Cyrillo Augusto da Silva antiagj, CândidoJosé de Magalhães Soa es, Estevão LaurindoCoelho da Silva, Foriunato José de Andrade.Francisco José de Lima, Feliciano Franciscode Hollanda C, Fábio lliuminato da CostaGalvão, Floro Xavier da Costa, Franc'seo dcAlbuquerque Mello, Fancisco Ferrão Castol-1- Branco, Francisco /ntouio BrandãeCavalcante, Francisco Joauim de SouzaFrancisco Joaquim de Souza Júnior,Henrique Coelho da Silva, Honorio Xavierda Costa, Hemenergildo Adolpho da CostaAlvarenga. Henrique Augusto Milet, I enéuPlácido de Freiias, João chrysostomo de Al-buquerque, Joio Duarte Coelho Carneiro daC. Gama, José Francisco Machado, JoaquimPorlirio de Araujo, José Pedro Velloso daSilveira, Josó Luiz Gonzaga da Silveira, JoséTiburcio Coelho da Silva, Joaquim AurelianoPessoa, José Pedro Baptista Filho, José Ju-venal Dias Barreto Júnior, Joaquim Cyriacode Mendonça, João Martins Gomes do BegoJosé Mendes Carneiro da silva* João CoelhoCarneiro, Joaquim Henriques da ..Silva, JoãoAnacleto do Nascimento, José Roberto PaesBarreto, João Augusto da Silva Marcoiírt,JoãoAgostinho de Gouveia. Joio. Lins Pires deCarvalho, Joaquim Alexandrino RodriguesLins, João Joaquim Fernandes Mendonça,João Vicente Ferreira João Cancb Tavaresde Oliveira, João José dos Sautos, Josó Mar-tins Ribeiro, José Helvécio de Souza, Dr.João Carlos Balthazar da Silveira, JoaquimJosó Pinto. Josó Alves da Silva. LeopoldoJosé Feippe Santiago, Lucas Freire Ma-izMaracajá, Laurindo Ferreira da Silva, Lud-gero Pereiia Bapozó, Lúcio Francisco dosS»ntos, Luiz Betnaidino de França, LuizEu-

gênio de Araujo Pinheiro, Manoel José Pa-"Cbeco da Silveira. Manoel José Soares, Mi-gcel de Araujo Lima, Marcolino da C uz LinoYandérlev, Manoel Raymundo de Araujo Pi-nheiro, Manoel Geraldo de Sá Cava'capte,Manoel Ignacio dè Souza, Manoel Telemòcodgi Costa, Manoel José Qia's, Malheus Elpidio.de Soqza Teixeira. Miguel Comes dos Sautos,Narciso José da Costa, Pedro Barreto deGusmão, Pedro Tertuliano dqs Sautos Cor-?deiro, Primitivo Lourenço dó Freitas Ama-ral, Roberto Piutiencio de Souza, Rulino deAzevedo Almeida, Sérgio de Miranda Pinho,Sebastião Felix. Pereira Caldas, Thomaz Fer-nandesda Silva Gororóba, Tertuliano Perei:ada Silva, urbano Josó Carneiro, ValentimThomaz da Silva Gororóba,

2- QuarteirãoAntônio Joaquim dos Santos, Antônio Go-

mes Machado da Hora, Ângelo Custodio daCosta, Arcelino de Hollanda Chacon, Dr. An-tonio Justino de Sou;, a, Antônio Joaquim Lopeg j3e pârválho. Amaro Pessoa dos Prateies,JVntobio Aspêhdinó' ila (.iu? Castro, ^ntonipBarnahé da Annunciação, Antônio prancispode Souza, Antônio de Moraes Pinto fartam-ga, Antônio Francisco das Chagas, AnionioGomes Cezar de Mello, Alfredo RanalphoTeixeira dos Sautos, Bento Malfado de Si-queira, Belisario Antônio Pereira, Bellarmino

nCOMlERCÍO"21 db Junho di 1890

REVISTA DO DIA

O nioyipienfp qa praça |imifqu-sca ajgunsDPgorios pamlpaes.

Em quanto aos principaes mercados eis pque oceorreu f

tíafflbio

Os bnacos luiciaram as operações a 22 d.firme, sendo elTectuado poucos negócios.

Papel particular passado a 22 3/i« d. e 22

A' tardee ao fechar os bancos se rclrahi-ram recusan-do a guns saccar a ?3d.

poucoí«0No Rio a taxa bancaria foi de 22 d

arma. - • • -• i! ""'^áíàn^o interrompido o capo submarino,psíelegrafpinss rplqrdadqs dessa procedênciapüo esclarece a situação do mercado á ultimabora.

da Costh Rimos, Clodôaldo. Catão CaimdloPessoa, ¦ l.ui-lino Francisco Garcia, Clau.linoJosé Felix, Claudiauo Autonio Josó de JMío,Cindido Comes de .Kanl'Anna, DeoclecianoFerreira da Luz, Delmon Alchenet Pinheiro,Dcoelecio JoaquimCavaleante, Dicmedo- Ray-ner Lins, Eungdio Celestino de Moraes, Emi-lio Bezerra de Mello, Fulgencio José JoaquimCavalcante, Francisco Barreto de Gusmão,Fiaucisco José Joaquim Cavalcante, Franceli-no Antônio de Moraes e Silva, Francisco Au-tonio de Albuquerque, Floriano Pessoa Va-leuça, Frauciseo Felix de Souza, Hylarino deAraujo França, Hylario Pereira da Silva, Igna-cio de Amorim Lima, Ildefonso de Sá Ca-valcante Pessoa, José Pereira de Mendonça,João Rodrigues Marins, João Vidal de Arau-jo, João Benigno da Silva, José Pereira dasilva, João Xavier das Chagas, José Lopes deOliveira', José Lourenço Alves de Carvalho,João Pedro Celestino, José Olegario Cavai-cante. José Antônio Pinto, José Dias dos San-tos, João Pedro da Silva, João MarcolinoFerreira, José Libanio de Hollanda Chacon,José F. ancisco da Câmara Santiago, JoãoFrancisco de Mendonça, João Baptista daPorciuncula, José Silvino da Costa, Josó Leon-cio de França Cal ias. Luiz José Carneiro,Luiz Moreira de Carvalho Júnior, LourençoJosé de Saut'Anna, Lino Francisc» das Cha-gas, Manoel Machado da Silva Santiago, Mar-colino Joaquim da Silva, Mauoel LeoncioMonteiro, Manoel Gomes Machado, ManoelLaudelino Marques Bezerra, Manoel Liboriode Paula Pinto, Manoel Honorato de PaulaFranco, Manoel Cesario da Silva Brazileiro,Modesto Lins do Amaral e Mello, ManoelHenrique Nogueira, Manoel Felix de Queiroz,Mauoei Soares Mariz, < lyinpio Venancio daSilveira, Paulino de Miranda Carvalho Vare-jão, Ricardo Pantaleão da Câmara Santiago,Romualdo Marques de Farias, Silvio BezerraCavalcante, Salvador Curado de Mendouça,Thomé Pereira Lagos, Victor Pereira Ra-mos.

3. quarteirãoAntônio Paes da Silva, Augusto de Sá

Montenegro, Alfredo dos Santos Andrade,Antônio Perei-a de Souza, Antônio Henriquede Miraqda, Cândido Marques de Souza, Fir-mino Alves Barboza, João Francisco RegisLobo, José Pedro da Silva Melo, JanuárioSoares Rapouzo da Câmara, Josó Pereira daSilva, Joaquim Xavier Conslancio, João Ro-marico de Azevedo Campos, Luiz Antônio daSilveira Tavora, Ludgero Iguactp de Mello,Luiz da Costa Lima, Leonel Pereira de Mello,Manoel Accioly Lins Wanderley, ManfridoJoquitino de Miranda, Noó Pereira de Mello,Pedro Mai liniauo Zacarias de Carvalho, Si-dronio Ignacio de Mello, Temistocles Oraugedos Reis Lima.

^^^ (Continúa.JThezouraria de Fasenda

De ordem do Sr. Dr. lospector, faço pu-blico que tsta Tatzuurana acha-te tiabili-•ada com o neces ano credito para pagasmento das seguintes dividas de exercício-lindos.

Livramento «fc C. 12.669.000.G. Laporte * C. 2.610.00J.João W. de Mcd-iros. 231.696,Theodoro Just, 278.900Manoel dos Smtos Vulaça, 1.0*3.200.lim preza 1'elephonicji Bourgard, 210.000.Emprtzd do Gaz, 308.700.Compauhii de Beberibe, 199.010.Guimarães & Amorim, l.üOO.000.Antooto Roberto Moreira, 5.211 320.

. Manoel Ferreira di Rotba, 50.000.Jtão da Silva Villa-Nova, 8.4ts0 000.Antônio Beriholdo Galvão, 4.317.560.Einp.tza Licomotora Fernambuçaua6.00Q.Áutònio Pinto Ai Silva & C. 90.000.Manoel Pereira da Silva, Í6.0ÇS0.Einjrezá do Jornal do, R.eci[e, 2.070.Empreza do Diário de Pernambuco...;.-.,4.0.100.'Jjté Nogueira di Seuzi, 48.000,ISagene Goetchel, 18,000,HorcPio Osório da Suva, 32.000.Antônio Üodrigues de Soiiza & C. 83.2.0.Antônio J. ae C. Araujo, 21.000.fcaz.lia Maria do E. Santo, 3.000.Empreza d'A Procincia, 25.500.Azevedo &C 32.000.Em 19 Ja ho, de 1890.

O Secretario da Janti.Dr. Antônio Joié de Sani'Anna.

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife; avisa ã todos Os contribuinte? deve-dore§ de Impostos munieipaes que os deverãovir pagar dentro de"?0 dias, a contar da pre-sente data,'findos os quaès, sq inipiarà o pro-cesso êxePHÚvb para cobrança dos mesmos.

Paçodalnlendeucia.em 4 qe Junho de 1S'J0.Francisco do Rego Barros de Lacerda, pre-

sidente interino. . ¦

Álcool

Cotado a 185*0X) por pipa de 480 litros.

Couros verdes

Cotamos a 240 réis.

mSustentado ao preço de 55*000.

Farinha de manduca

Sem vpndaS;"" BOLSA"

~

Cotações Officiaes da Junta dos Correctores

Recife, 21 de Junho de 1890

Cambio sobre Londres a 90 d/v com 22 -d.

por ltOOO do banco.

O presidente,—A»k>»<© Leonardo Rodri-gues.. ¦ ¦'-¦.

O secretario,—.Eawaroo Dubeux.

Assacar *

As entradas deste mez até hontem a tardeattingiram a 20298 saccas assim discrimina-das :

I?ir3r.CvSVft_»rcs. ;..;..';•—Animaes..Via-ferrea Caruaru....Via-ferrea S. Francisco.Via-ferrea Limoeiro....

12.375

336852

663996

lípspaa data 1$$.*«•*•••••••20.8.

Mantemos as nessas coíaçües deste gene-ro, mas devemos observar que o mercadoconserva-se mais frouxo.

Pode-se, pois, considerar nominaes os pre-ços máximos da seguinte tabeliã:

Usinas;

1.: In cio...........2.'jfipto......'....-.Bfanpos ••,..,SpinonoeMascavado, ••••..Brutos seccos a sol. •Bruto regula res.. .Retame............

Ü$áOi) á 4$C003^200 á 34=5003$000 á 3*700'j*5oo á aí-.oo1*500 á 1Í7001Í400 á 1*5001*300 á 1*4001*000 á 1*3C0

PAUTA DA ALFÂNDEGASEMANA DE 23 A 28 DE JU.NM10

Assucar relinado, kiloAssucar branco, kiloAssucar mascavado, kilosÁlcool, litro. .,..=.,,..,,,..,..••Arroz ooaV èascá, kiloAlgodão, kilo... •. • •Aguardente.. • •Borracha, kiloBagas de mamona, kilo. Couros salgados seescos, kiloCouros seccos espichados - • •Couros verdes, kijo....... -.,. ,ii •C^-ri-a. t*A* • • '

*Mie»

10

419

21

D •. João Augusto do Rf go Barros, Dr. Joãobirlos Balthazar da Silveira, Manoel da Tiin-dáeti. Piivtti, Francisc > Faustiuo de Britto,João Walfredo de Medeiros.

O Secretario.Joaquim iosè Ferreira da Rocha.

Procurador dos Ftdtos da Fazenda do Es-tado de Pernamlmon.tendo recebido do The-scuro a relação abaixo transcripta dos deve-vedores do iinp.sio in Bouitidiros da fregui-zia de S, Frei Pedro Gonçalvees do exercíciode 188S declara aos mesmos devedores quelhes fica marcado o praso de 3-Vdias, paradentro d'elle pagarem a importância de seusdébitos com guia da Secção du Contencioso,certos de que, findo aquelle praso, se proce-dera a cobrança judicialmente.Recife, 12 de Maio de 1890.

O Procurador dos Feitos,Miguel José d'Almeida Pernambuco.

Belação dos devedores do Imposto debombeiros da freguezia do Recife, do exer-cicio de 1888, que deixarão de pagar notempo competente.

RUA DO MARQUEZ D'OMNDA3 Luiz N--nriares, 6 3eiO.

RUA DO BOM JESUS8 Libanio costa & C. 6.360.

33 Ladislao Gomes Pereira do Rego, 6.360.TRAVESSA DO VIGÁRIO

Loureuço do Nascimento, ei.360.RUA DA C. PERNAMBUCANA

Lyra & irmão, 6.06O.RUA DO TUYUTY

Lins Alves de Cai valho, 6.360.RUA DO AMORIM

Lima & C. 6.3oOLoureuço & Primo, 6.360.

RUA DE D. JOSÉ' MARTINS

Luiz Gonçalves de Sjuza Fradiqua16.360.

RUA DO VISONDE DE ITAPARICA38 e 40 Luc.auo Mduivernay, 25.440.

CAES 00 APOLLO63 O mesmo, 6.360.67 Lopes & iraiâo 6 360.73 e 75 Luciano Mauvernay; 25.440.

RUA DO MARQUEZ d'0LINDA58 Miranda Alves & O. 6.360.53 a Mendes & P..reira, I2.7c0.

6.360.RUA DO BOM JESUS

4t Mendes & C. 6.360.Manoel Xavier Carneiro d'A'buquerque,3.180.

RUA DO BOM JESUSManol ioisqiitn da Kocha, 6 360.

11 Minoel do Na-cimeato Vieira da CunhaSubrinho, 6.360.

JI Miguel José dos Prazeres 6.360.RUA DO TORRES

M. Walki-r, 6.360.LARGO DO CORI'0 SANTO

4 Manoel Francisco P reira, 6.360.13 Miia & Bezeade, (5.360.i9 Marcelino de S>uza Ttavasso, 25.440.

RUA DO VIGÁRIO TENORIÓ6 Mano- lGjnçalves Ferrar.-, 6.360.

29 Manoel Joaquim da Silva, 6.360.RUA DO MARtZ E BARROS

16 Melchiade3 Theodoro, 6.3o0.CAES DA C 3MPANHIA

Marcolino de Souza Travassj, 25.440.RUA DO AMORIM

23 Marianno & C. 6.360.. RUA DA MOEDA

23 Miguel de Lima, 6.360.RUA DA MADRE DE DEUS

4 Martius Viegas $ C. 3.180.16 Maneei Marcellinj Monteiro, Q.360.

Maria Auge a ty, Pitoila, 6.3Q0.RUA DE Q. JOSÉ' MARTINS

62 Moura & C. 6.3Q3.106 e 108 Matheus Austim & C. 25.410.132 M noei Machado da Costa, 6.36).

TRAVESSA DO CORPO SANTO16 Manoel da Costi C idozo, 6.360.

RUA DA VISCONDE DE ITAPARICA29 Miguel de Carvalha, 6.3<J0.37 O mesmo, 6.3(10.

RUA DO BARÃO DE TRIUMPHO67 Manoel Ptrâra da C-j^ta Borbu ca

6.360.CAES DO APOLLO

59 Maneei S lvestre & B islos, 6.360.RUA DO COMMÉRCIO

íO Nicolâo Lydslon, 3.180,.RUA DO VISCO.NDÉ DE ITAPARICA

21 Nascimento &"Ribeiro, 3.1&).CAES DA C MPANHl^

Oliveira & C. ã5.440^UVA PQ VtSQONhE TRXORIO

14 Püterniano C- da Fonseca üirroso6,360.

17 Pedro Ozorio de Cerqu ira, 6.330.RUA DO UISPO SARDINHA

7 Rodrigues L'ma&C. 6.360.

$206*593«0^0*330•033«570«160*921*165$320HV>tiáOO*40Õ*-806$660$2104000

Carvão de pedra, ton 22*080

Rodrigues L'ma & C. jBwaawuM'iMv.1. fMtiiWnairwiiMii iitmi »n -^aaammmmt^^w—e—

gusto Labille, 1 a Francisco Manoel da Silva& C, 2 a Blackburn Needham & C.

Panuo de algodão» fardos a G. Cunha & C,32 a Ferreira & Irmãos, 149 a RodriguesLima & C, 57 a Alves de Brito & C, 24 aMachado & Pereira.

FJantqs i paix;a a Garios A. Burle.pífias'340 a ordem'.Roupa 1 mala a Guilherme Ramcs.Sebo 251 barricas a Fonseca Irmãos & C.Vinho 2 barris aos consignatarios.Xarque 2»0 fardos a i^oura Borgues & Ç,,

9l£ ^osçons}gnáta(|JQs,' -: - "

Í4ô Vapor ingiez Tag,'is entrado dos portosda Europa em 21 do oorrente, oonsignâdo aAmorim Irmãos & CArm,s 7 caixas a Parente Vianna & C. 5 aFerreira Guimarães & C, 3 a ordem,

Couros 2 caixões a ordem.Chá 1 grade a ordem.Cemizas 1 caixa a Paul Julien,Chapéos 1 cairão fi J. Fans*o_}Q,Eíiüirss l fortio £i Manoel' da Cunha Lobo.fpfragpns 2' volumes a W. Halliday & C.Mercadorias diversas 1 volume a ordem, 1

a J. Rijjly, 1 a J. U- Moram, 4 a Manoel daCunha Lobo, 1 a estrada de ferro do Recire aSão Francisco, 2 a Cláudio Dubeaux.

Objectos para escriptorio 1 caixa a H.Fleteiier, 1 d Eu^lisa Bank.

Provisões 2 caixas a Browns & C.Papelão 7 caixas e 25 fardos a ordem.Pregos 25 barris a Fonseca Irmãos & C.Presunto e toucinho L çaUas a li."FórsterUt'-¦ yoeijos 5 caixas a Anionio R. da Costa &

C, '26 a J. Fernandes de Almeida.Roupa 1 caixa a J. C. Levy.Soberanos 1 caixa com 2000 a ordem.

(Continua).

DESPACHOS DE

Caférestclho, kilo.Carnaúba, kilo.. ¦.Caroços de algodão, kilo.

Farinha de mandioca.Folhas de Jaborandy, kilo..

.Genebra, litroGraxa (sebo). Jahorapày'(folha) kUoÜn6l« llliO»» • '•• • <" •%•••»• ••

Milho, kilo$.,,,.....,Pau Bra?» kUq. . ., . '.,,..Solla, nioio., •.....,-,Semenies de carnaúba, kiloTatajuba (madeira) kil*Taboado de amãrello, dúzia.

*(.*30«300*250*32Q*010*180«OáO•03.7

2»500*1001035

lOOiOOO

Algodão

As entradas deste mez ató hontem conhe*-Cid<s subiram a 3399 saccas assim discrimi-nadas;í-IlafCaçiS.................... ?00

ydporçfei •••••••••••••••••••• vá íAnimaes...,,.;.;,..;..,,.... 303Via-ferrea Caruaru..-i 51;Via férrea S. Francisco 461yia-fcrrea Limoeiro.... 1347

3399Mesma data 1K89 6.246Continua sem transacções o mercado, sen-

do cotado nominal a 88Ò0, sem vendedores.

Couros salgados

Cotado a 400 róis.

Aguardente

MANIFESTOS

11

52

36

4

4

814

60

22

nuA do m viuz e RarrosRoUrigúeS P. F-.ri.-, <j.3l5tl.

BUA D. JOSE' MAllTIXSRoMriKU-s & C 6.360.

RUA DO MARQUEZ D'OLlNDASulzer Ktuffemam & C. l-.7í0.

RUA DO BOM JESUSSebastião Joté Bezerra Cavalra.ite6.360.

RUA DE B MENESESSnvin > Jo^8 de loiros. 6.360.

RUA DO MARIZ E BARROScundino Fióro dos Santos Bezerra..

6.360.S.ivã & C. 3.180.Sodré da Moita & C. 6.360.

rua do amokímSiqueira F^f.az & C 6 360.

RUA DA MADRE DE DEUS

Soares de Ainurai & C. 1J.720.RUA DE D. JO E' MARTINS

126 Sérgio José Rodrigues oa Co=ta, 6.360.HO sdva & Alves, 6 3o0.

]\UA DE D. MARIA CEZAR13 Soares, Barozu & C. 6.360.

CAES DO APOLLO

53 Soares do Ainar.l & Irmão, 3.180.RUA DO MARQUEZ DE ()LWDA

33 Trtjano o a CusU Mello, 6.360.RUA DO BOM JESUS

15 Tneresa Ta ares cie M»ê.lo, 6 3'JO.RUA DO COMMÉRCIO

32 Telegrapnu Submarino. 6.360.32 Toe Westirn & Braz. Tele

RUA DO TORRES

10 The Western Br^z. Telegr. 6.360.RUA DE MARIZ E BARROS

3 Thereza Ca.oliua ee Mlnleiros, 6.360.RUA DE D. JOSE* MARTINS

22 Tiieoduro Cnristiauseu. 6.3-jO.12 Urbano Costa & C 6.3Ò0.

RUA DO MARQUEZ DE OLINDA

Viuva de antonio Pereira da Costa360.

RUA DO BOM JESUSVictorino Marques oa Fouseca, 6.360.

RUA DO COMMÉRCIOSebastião de Ba ros Barreto, 6 360.

CAES DO APOLLO1 Serodio& C. f4.72U.

1 S.cçãi do coateucioso, 2o.de Abril ae

O official.Maaael do Nascimento S. BiS.os

2*andar..

49

29

15

Obras Publicas

De ordem do cidadão engeuheiro directore em virtude da au'orisação do cidadão Dr.Governador d'este Eslado, de 14 e lt, docorrente, faço publico que uo dia 3 de Julhopróximo viudouro u'esia Direciona, rece-bem-se propostas em cartas fechadas, com-pelenletnente selladas, para a arremataçaodas seguintes obras _ ,..;• . .-.i-.

Ia Heparos do açude da Gio'ia de Goila,orçados em 690:250 rs.

2" Idem da ponte do Porto de Gravata,próximo á Villa d'Agua Preta, em 4.3o7:120.

3" Idem da ponte de Japaranduha na es-trada de Palmares, em 3.ò9í:23'2 rs.

As propostas de/em ser assignadas peloslicitantes com as tirmas reconhecidas e de-verão declarar o preço pelo qual se obrigama executar a obra, como o local de sua resi-dencia e as habilitações qu,e possuam para di-rigir os trabalhos ; as quats serão abertpsao meio dia, em pieseuçá dos proponentes.

Haven ¦> duas oti mai* p.oposlas em com-pleta igualdade de cuudiçôes serão chaiuadusos proponentes para declarar quaes as modi-licações que fazem, alim. de celebrar se ocoutracto cora aquelle que maiores vantagensoffe: ecer.

Não serão acceitas as propostas nos seguin-tes casos .

Io As que excederem dos preços do orça-mento. . , .

2* As que Dão forem orgauisadas de ac-cordo com o presente edital.

3o As que não offerecerem as garantiasexigidas.

4o xVs que se basearem sobre os preçosdas propostas dos outros conemrentes.

ô* As e_ue forem apresentadas por pessoasque tenham deixado de cumprir çoutractoscelebrados com a Repartição.

O orçamento e mais condições do contractoacham-se n'esta Secretaria, onde podemser examinados pelos pretendentes.

Para concorrer ã praça acima deverão oslicitantes depositar n'es^á Repartição; ua ves-pera do diada arremataçao, das OU-.ras damanhã ás 3 da tarde, as seguintes quantias ;

Oe 34.512 rs. para a primeira obra.De 217.856 rs. para a segunda.De 129.611 rs, para a terceira.Todas estas quantias são equivalentes a

5 % dos valores dos iespectivos orçamentos,como determina o art 4í do regulamento emvigor.

ETC. Beltrão à triMos.óS pipas e 50 barrise 17 ditas"om 71400 litros de aguardeute

nota 4800 litroscotn 8120 litros de álcool.

P. Alves & C, 5£ Çiar^s(^i a&wirdetííe.'

"

No vapor nacional Jaboatão para o Ceará,carregaram: ...!,-,

P. Alves & C, 15 barricas com 1418 kilo 5.de assucar refinado.

No ftyate nacional Bom Jesus para Araca-ty, carregaram i

Fernandes & Irm3o, 2 caixas com 18 litrosde genebra e 6 baírioas com 277 kilos de as-car baanco.

==*c=

MERCADO DE S, JOSÉ

RoRdiiviGnio do dia 21 de Junho de 1890Entraram 311l-2 bois pesando 4777 kilos

863 Kilos de peixe a 20 rs.16 Cargas com farinha a200 rs.25 Cargas com fruetas a 300rs.32 Columnas a 600 rs96 Taboleiros a 200rs.

Suinos a 200 réis .1 Escriptorio

66 Compartimentos com fari-nha a 500 réis..........

30 Ço;mj$rUffl£»tos oom comi-dãs*a 500 réis

94 Compartimentos com legu-mes a 400 réis

16 Compartimentos com sui-neiros a 700 réisCompartimentos cem fres-sureiros a 600 reis .':*.Compartimentos cpui caülà-rÔès-ãv,2CK)rá£íamos à 2WO0.............

Secretaria da Directoria Ge;ál das ObrasPublicas, 17 de Junho do 1^90.

O Engenheiro Ajudante, .A. Rego Netto'.

s>e<;i'etaiMsi «!« I«sti'u«çã«» I*u-l>lica d» Kstnrío «le Pernnm-bnco, 1 í> <'e Junli«» cie 1SÍ><>

EIUTAI. N. 26(Praso de 30 dias)

De ordem do Pr. Ius. ector Geral, faço sa-ber á cidadã Paulina Lins Vieira Cintra que,por portaria de 18 do corrente mez, foi no-mpada professora publica clTectivade Cim-bros, e que lhe lica marcado o praso de 30dias, à cornar da dala do presente edital,paraassumiro exercício d< referida cadeira.

O SecretarioPergentino Saraiva de Araujo Galeão

DECLARAÇÕESClub Republicano Fcderalista

•>- » comarca de OlindaDe ordem da Directoria desle Club convi-

do os senhores sócios para comparecerem ásessão deste club, «ue ler^ lugar a 22 docorrente, no lugar e ás lioras do costume.

Olinda, 19 de Junho de 1890..O Secretario,

Manoel Ferreira de Castro.

Hippodromo «lo Canipo Grande

Em reunião desta Directoria foram sus-pensos por 2 mezes os jockeys José Mendese Felippe llolmes e multados em 50 milreis (s jockeys Antônio Meira e Luiz deFrança amb.>s no 2. pareô.

Foram lambem multados em vinte milreis cada nm os jocheys João de Mou a,Deolindo, Luiz de Fiança, Marlins Ferreira,Manoel Canavarro e Autonio Meira por par-tidas falsas no 7.- pareô.

Secetaria do Hyppodromo do CampoGrande, 2t de Junho dc 1890.

Servindo de secretario,Francisco da Costa Foffo.

Conferências IleligriosasDesde domingo "21 atè sexta-feira 27 de

Junho faz-se-hãoumas conferenc as espe ciaesdirigidas por H. Maxwell Wright, chegadoultimamente de Portugal, no sa'ao da rua doImperador n* 711" andar, ás 7 haras da noite.

Convidam-se as famílias e o publico emgeral.

ENTRADA FR4NCA

iili^a^ãtjãgnii^fe^yj^^üb1..

A.viso aos passageirosTREM DE ESPECTACULO

Nãc sendo possivei a compabia expedirtrens depois do espectaculo pelos preços databeliã ordinária r s^lve faz d-os nos diasem qu- forem annunciados pel.s preçosduplos deesa tabttla; sendo que em taestrens não vigoram cem os passes, nem as-signaturas por cartões ou "por series, e osmenores que recuparem assentos pagampaisagens.

Recife, 20 de Junho de 1890.O Gerente.

A. Pereira Simões.

ANNUNCIOSo$CLUB fAÍLO

SEGUNDA-FEIRA 23 DE JUNHO DE 1890

Terceiro e ultimo concerto pelo sustenidoporiuguez

LÍP DA ENOMNAGAQqqe apresentará ao publico d'este Estado assuas

MARAVILHAS MÜSICABSAO CONCERTO!

ÁO CONOíüRTO I

Cadeiras 3,000 reis.!"¦¦ ¦¦' "¦-jiWj.ipwüi.iinii.m^ii'

\§liM$ia»iíia. Municipal

14

Cotadalitrofj

a 93?0C0, firme, por pipa de 480

Do vapor inglez Planeta entrado dos por-tos do Sul em 20 do corrente, consignado aPereira Carneiro & C.

Aliafa 3 fardos a J. J. de Amorim.Barris 556 a i: Rodrigues Macieira, 600 a

ordem." 'J___Cerve^a 3 barris a Modesto Maycr.

Larue 500 caixas aos coasi^natarios.Camisas 1 caixa a D. P. Wild.Café 100 saccos a Rodrigues Neves, 225 a

Fernandes & Irmãos.Doces 1 lata aos consignatarios.Fazendas 1 fa.do a Rodrigues Lima & C.Farinha 23 saccos a Costa & Medeiros.Fumo 17 \olumes a Cosfa & Medeiros.Graxa 30 pipas a Fonseca Irmãos & C.Limruos 30 caixas aos ccnsigiiaiarios.'Jlill.o 1-10 caixas â Costa & Medeiros.Meias 1 caixa a Papoula íi. C.31a:-sas 150 caixas a 11. Burle & C, 350 a

Augusto Labille.Mercadorias diversas 10 yuiuuies a Au-

PARA O EXTERIOR

im 20 de Junho

No vapor inglez Scholar para Liverpool car-regaram:

F. Cí.scso & Filho, 2154 saccas com 154130kilos de assucar mascavado-

J. IL Boxwell, 58 fardos 1(349 kilos de ai-godão,

B. Needham & C, 103 saccas com 715S ki-los de algodão.

G. de .Mattos Irmãos, 39 saccas com 2813kilos de cera vegetal. *

No vapor americano Finance para New-York, carregaram :

P. Carneiro & o, 2600 pelles de cabja.Medeiros & Irmão,- 4000 neUeada éãbra-Rossback. Brotliers, 48110 ditas de dita.lliroks Hess, 4600 ditas de dita.

PARA O INTERIOR

Ein fi£>-, de Junho

No vapor francez Ville do Cearei, paraSantos, carregaram:

P. Alves & C, 300 saccas com 18003 kilosde assucar bianco e 40J ditas com 24000 ki-los de assucar mascavado.

No vapor inglez Grangcuse para o Pará car-regou :

M. Borges & C, 10 barris com 960 litros deaguardente e 30 barricas com 2143 kilos deassucar branco.

Rendimento do dia 1 a 19...

Preços do dia

17*2603*2(i07*500

19*20019?200

lítOO*300

33*000

15S009

37Í6"0

11*200

4*800

91800665000

238*4604.3S9?360

4.627*820

Rendimento do dia 1. á 19.Idem do dia 19.

17 430$0911.016*660

iÍ47wa

NOTAS MARÍTIMAS

Vapores a chegar

MEZ DE JUNHO

TrentBriiauiaPernambuco

SulSulNorte,,.Sul Campinas..Europa.Norte ..

Ville dd Buenos Ayres.Alliança.

222325252530

Vapores a sahir

MEZ DE ÍÜNHO

Soutamp. e esc.LiverpoolHamb,unjc>.,.-,.afônáüs a eso.,.

Trcr/., ,»• „ •ir>'iíftí*ia.,.,,Campinas...Pernambuco-

22232626

Navios estrangeiros no porto para fretar. T. E

Brig. holl.... Meeder.¦.-..• v • •Pat. holl.... I£en0;tca,: ¦ .V.' .V. .Pi. ti iioij,..... tò]n!;a.rU. -,Barc.'*uòf.... C. Haa&tedPãrà informações dirijam-se a E. í

rua dõ Commércio n. 23.

'22§

184880

i. Levy

Carne .-,,, 240SuinQi, 560Carneiros 640Farinha 500Milho..Feijão.

4001000

480720900610440

113'X)

ARRECADAÇÕES

Alfândega

Renda geral

Desde oDia 21..

dia 1..

Total.

Benda do Eslado :

Desde oDia 21..

dial.

Total.

693.330*^6141.274*921

734.605*182

101.28850376.592$050

107.8S0-9i7

Recebedoria do Estado

íè° yapov aítiericano"~íli/mríce para o Pará,carregaram :

P. Alves & C, 255 volumes com 17730 ki-los de assucar brauco e 150 ditos com 7tí00kilos ae asaucar relinado.

A. Taborda, 26 burricas com 12-10 kilos de1 assucur btauw.

Desde o dia 1.Dia 21.. „..».,

Recife Draynage

Desde o dia 1.Dia 21

»

q7- 51360193.349*768

70.86?^787

Ç..4U2+8-Í8

ü.ti^áíilOy

Bristol''¦'"

,ulí amanteiohanPossidonBlancheUlsterCortezEleanorMaria

NAVIOS ESPERAPn^ *'

GravesscndBio Grande do SulRio Grande do SulBristolLiverpoolLiverpoolHamburgo"New-PortHamburgo

PORTO DO RECIFE

Movimento do dia 21 ie Junho de !8S0

Entraram

MARÍTIMOS

The ünilcdBrazil í

o v

States, andí si. í. • . m\ POK

ALLL4NÇA

COMMANDANTE ALBINO

Segue no dia 25 do corrente ás 5 horas datarde.

Pecebe carga, encommendas, passagens edinhei. o à frete, até ás 3 horas da tarde Jodia da partida.Escriptorio ao Cães da Compa-

nhia Pernambucana n. 12portos no sui/

MACEIÓ', PENEDO, ARACAJU'E BAHIA

O VPOR

E'esperado dos portos do norte até dia 30 docorrente.o qual depois da demora necessáriaseguirá para a Bahia, Bio de Janeiro e Santos.

Para ca-ga, passagens, encommendas e di-nheiro a frete trata sc com os agentes :

KENRY FORSTER & C.8—Rua do Commércio— 8

1 andarHãmbürg- - vNuedamerika

nische Dampfschifffahrts-Gesellsehaft.

O VAPOR

^^ps^^g»

I

CAMPINASE' esperado do sul até o dia 25 do corrente

seguindo depois da demora necessária paralisboa e Hamburgo.

Para passagens, carga, frete etc trata-secom os consignatarios :

Para passagens, carga, frete, etc, trata-secom os consignatarios

O VAPOR

ontsvideo. E' esperado de Hamburgi por Lisboa até o

dia 3 ido corrente e seguirá, depois, da damura necessária para Bahi>, Rio de Janeiro eSantos.

Entrará no porto.OBSEnvAÇVO

Para a Bahia os vapores desta companhiasó rec be passageiros.

Para passagens carga, frete e etc. trata-secom os consignatarios:

Borstelmann & C.N. 3—Rua do Cornmercio^—n. 3

1.- ANDAR

Companhia pernambuca-na de navegação costei-ra por vaporPORTOS DO IVORTE

PABAHYBÂ, NATAL, MACAU, MOSSuRO'-ABACATY E CEARA'

O VAPORS. FRANCISCO

JABOATÃOC*0MMANDANIE JOÃO DÀ SlLVA TÉttÉlftA

Segue no dia 23 dc Junho, ás 5 horastardei y'

Recebe carga, encoirtrrtendas, passagensdinheiros á frete, até ás 3 horas da tarde dodia da partida.inteanMMÉMnMÉMiiii

FÚNEBREStI>, \Iaría Paula dc /UiPeil

João Caetauo de Abreu, Umbelliua Correiade Ab-eu, Antônio José de Ab eu Ribeiro eseus Olhos, agradecem cordealmente a todasas pessoas que ao cemitério publico acom-pauharam até a ultima morada os restos mor»taes de sua idolatrada esposa, cunhada, i~m3e tia, D Maria Pa ila de Abreu, e fogão-lheáo caridosD obséquio de assistirem ás missas»que por alma da mesma, serão celebradas namatriz de S. Antônio, ás 8 horas da manha-,de 25 do corrente ( 4.* feira ) sétimo dia deseu fallecimentò.

tMendoSá Barreto Sampaio

Calharina Eulalia da Câmara Sampaio efilhos.Dr. Barreto Sampaio e sua mulher con'vidam a seus parentes e amigos .para assis-tirem as missas que mandam rez ir pelo re-pouso eterno de seu lilho, irmão e cunhadoMendo Sá Barreto Sampaio, ás 8 horas áamanhã, no dia 25 do corrente, na matriz daBoa-Vista.

Aproveitam a occasião para agradecer uãcsó as pessoas que comparecerem á este actocomo também aquelles que acompanharam-n'o á sua ultima morada.

DIVERSOSGrande novidade*

Silva Fernandes & C, co;n Bauai" de Mo-veis e officina de marcineria á rua do Baãoda Victoria n. 49, chama à attenção do res-peitavel publico para o grande sortimento demoveis nacionaes e estrangeiros os quaesvendem por preços baratissimos, assim como*avisam que acabam de receber variado elin-do sortimento em (iguras e jarros de porce-lana, biscuy e também apreciados jogos para~alão.

Sò com a vista póde julgar o publico a re-racidade do qne lica dito.

THEATROPIPREZ\ DO ARTISTA HELLER -

GRANDE COMPANHIA DE 0PERA-C0M1GA, OPERETAS E MÁGICAS DO

THEATRO SINTANNV

SINTA ISABEL

%> DA -t-f

E3_OJ"ElfiDOMINGO 22 DE JÜMO DE 1890

Ricit* ext?aordiaa iaASSOMBROSA. NOVIDADE! ASSOMBROSA NOVIDADE!

1- representação da lenda phantastica de grande espeetaculo. om 3 actos.e 15 qua-dros e brilhantes apotheoses de EDUARDO GaRRIDO, musica de SUPPÉ e PLANQUETTli.II mmmPEUSOA vci^rvs

Kassan ~. •¦• •Buschaiba (grãovizir).... Schaibabu (seu filho)Nadir (alfaiate).0|Schá da Pérsia-; -.O Gênio Rubro .....,,,K;ribi (gemo).... ••.-...•. •A Princesa j^aliuáh -{lilUa do Schá).i\ Pryiceça Lihdagul, idemAfadaNeroa.Oiaur (geuiõ)O Chefe das GuardasRamazan ..-,.*...

do povo ,,Um homemUm servo...,Uma *uuy...,

jl/fad?. -...•.••.•.2/dita.... •• ••í" E.unucho^^.y Escrava....2'dita

1* nvuipha...2° diíaONupthiOCadiUm cortezão..Um camponez.

Cortesãos, damas, íadas, nymphas, hourys, Eunoohos, escravos, escravas bran-cas e negras. Corte do Gênio Bubro, homens e mulheres do povo, horaons e mulheres doeampo, uiouleiros, certeiros, picadores, gur\rd?.s, séquito do Schá da Pérsia, idem deSchaiba-bu, salaraandras, séquito d> líaoi, sçentelhas, faíscas etc, etc.

títulos dós quadros

Bahia e escala—-9 d^as, \ap<)'£ nacional Bebe-ribe de 3?2 tonehia9.s, commandaiite Joa-(iuim da âijva Pereira, equipagem 30, car-«a, vários gêneros, a Companhia Pernam-bucana.

Rio de Janeiro—10 dias, barca portuguezaAlliança de 514 toneladas, capitão N.Monteiro, equipagem 11, carga, vários ge-neros, a Amorim Irmãos & C.

t^u-ndeou. |n.o Lamarão

Southamptom e esca!.í\^-t 5 üias, vapor inglezLa Pinta de 2Cil9'$oneladas, commaudan-is V^. Wilher, equipageru 105, carga, va-rios gêneros, a Amorim Irmãos & C.

Sa.la.io

New-York e escalas—vapornance, commandante E. 0

vários gêneros.

americano Fi-Backer, *^â«

Ssv.»í>en<*e>t.i do X^amai^aõ

Buenos Ayres e escalaPUaft-A, cqmmandantevurioogcueros.

— vapor inglez LaW. Wilnor, carga,

Pr. VasqoesSr. MattosSr. PeixotoSr. ColasSr. NazarethSr. BarrosD. Mathilde .Mllc LopiccofoD. A. LeopoHíoaD. Ignez GíomesSr. Ani réSr. MesquitaSr. AndréSr. Esperança

.« «D ÈstefatúsiD. AturdeD. Virgínia,.Sii-MesquiieiIX Rosa BenjaminDr. EngenieD. EstefaniaD. Rosa Uetfj_waiaSr. CezarN.N,

n n:

1". yjiadra—As fodas

á° «Nadir e KassanO banho das princezas

1. ACTO4' Quadro- -A pri§S*

A qitvaiuí» ?ae>aíarfa

6o Quadro A caçada7" « O annel de Salomão8„ « O Scha da Pers:a

-Co:)-

Z ACTO9» ^.sdro-A noile de nupcías

10'> O leino das Salamandras--CoO-

3- ACTO| 14«I IL»

Asruiitsstfo paíacíe1As>olheoie l

mais rico quo rem sido e.thiíridoscenographos Rossi, Carrauciiii,

H° t^iadío—O lago dos Cysnes12" « O pa acio de Nadir13° « A estufa |

O esplêndido scenario desta grandiosa Lenda,, <no Rio de Janeiro, é devido a-s pincéis dos laureadosOrestes Coliva e Frederico de Barros, sendio alguas executados euf Roma e Miíão, especialmente para esla peça.

Scenarits, vestuário?, adereços novos euissimos

MiHS3-8.-SGEaiioa!&taJLIJL

S. XIS: <í\n r-^1%. H

n 8 y\2 mm

Page 4: RlCvi PUBLICAÇÃO DIÁRIA Jêa.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00141.pdf · Sociedade Refinaria e Destillação Pernam-bucana—Certifique-se. Tude Corrêa Crespo—Informe

m

4fc :iliiiiiüfii.MT''¦lSA r^Í^Ê ^^^^ta.

Província- Domingo, 22 de Junho de 1890

Programam da 16a corrida qne se realizará no dia. 22 de Junho de 1890

MEScnHa<a

CDOeadHa.

NATUBALIO. « COn DA VESTIM. rRorniETAmos

*.»^».1'*t-P?re^—E3*tlT,^—"800 metros—Egôas de Pernambuco que não tenham ganhoBesta disUncia dos últimos quatro mezes. Prêmios 150;000 ao l.\ 30.000 ao 2.» e 15.000BO 3.'.

4

Feniana.Invicta..Stella. ..Fantina.

Rnd...Russo.ZduoCast...

Pernambuco»>

50 kil.56 »«O »56 »

Lyrio e ouro..Azul e ouro..Gre. e rosa...Verde e branco

C. S. Jorge.A. F. da Costa.Coud. Mondego.M.P.Albuquerque

_. JÇ-* Pareô—Inicio—850 metros—Animaes de Pernambuco que não tenham ganhoprêmios. Prêmios lôO.OOO ao 1% 35.000 ao 2* e 15.000 ao 3.-123466

Petit-maitre...Transclave....Telegramma ..Lord-Byron...Trigueiro.....Fox

Rud ..««

R.ped.Zaino.Cast..

Pernambuco• « -

58 kil5858585858

Verde e ama..Brar.co e ene.Ene ouro e p.Ama. e verde.Ouro ; pr^, .Azul e branco

3.» Pareô—Emulação—1.200 metros— Vnimaes de Pernambuco,ào l.\ 40.000 so 2.o e .20.000 ao 3.-.1234

Viilage....Tahspher..Cauby... .Sans-Souci

Mell...Rud..Cast.Baio..

Pernambuco 60 kil56 »56 »56 »

Ene. p. e ouroBranco e ene.Ouro e preto,ouro e branco

J. M. L. Duarte.J. N. da Silva.A. 1. Maia.João do O'Josué A. NobregaC. Esterlina.

Prêmios J00.000

A. F. da Costa.J. N. da Silva-Alfredo Marques^D. A. L. de Matto

BANCSul-Americano de Pernambuco

COM SEDE NA CIDADE DO RECIFEBANCO EMISSOR DOS ESTADOS DE PERNAMBUCO, PARÀHYBA, RIO GRANDE DO NORTE E CEARA.

Capital em acções de 200$000 J20.000:000$000emissão de bilhetes ao portador e á vista. 20:000:000$0G0ESTATUTOS APPROVADOS PELO GOVERNO DA REPUBLICA DOS ESTADOS-

UNIDOS DO BRAZIL(DECRETOS N. 367 A DE 30 DE CARRIL E N. 395 DE 12 DE MAIO DE 1890)

ENTRADASA 1. de 10 o/o ou 20$000 no acto da subscripçao.A 2. de 10 o/o ou 20$000 depois de constituído o Banco.As restantes com intervallo nunca menor de 30 diase nãoexcedendo a 15 o/o cada uma.Depois de realisada a quinta parte do capital nominal, élacultada a integralisação das acções que ficarão sondo no-minativas ou ao p irtador e com direito ao dividendo proporcional. " *

N. 141

... JL* Pw«> - Harmonia—1.200 metro?— Animaes pungas. Prêmios 200.000 ao40.000 ao «.• e 20.000 ao 3.'. ."

1S346

Arumary..Pindaro....Guarany 3*Templar..Faceira....

55554

Alasão

Rud..»»

Pernambuco 60 kü.56 »56 »62 »í2 »

Violeta e onro.AíuI e tncar..Azul e brancoEne. our. e p.Lyiio e onro..

õ.» Pareô—Prado pernambucano-1.609 metros— AnimaesPrêmios 400.0,0 ao l.% lõO.OUO ao 2.° e 40.000 ao 3.

1234

Dondon .PândegoCoupoi .Apoilo ..

Preta..iaãt..

Alasão• »

Iugl aterra» .

FrançaRio da Prata

49 Içü.51 - »56 »63 »

Esc. our. e f.Esc^e ouro..Pieto e encar.Ouro e violeta

F. S. & Bastos.C. Tenturosa. -José* de Mello.Carv. & Pereira.Cond. S. Jorge.

de qualquer paiz.

C. Alliança.João Matheus.Ojalma Moreira.Dr. João de Sá.

A subscripçao das acções está aberta nas praças do Riode Janeiro, Bahia, Aracaju, Maceió, Pernambuco. Paràhybado Norte, Natal, Ceará, Maranhão e Pará,

OS INCORPORADORES DO BANCOJorge da Costa FrancoAlfredo Prisco BarbosaLuiz Augusto de MagalhãesBarão de MesquitaJoão Innocencio dorges

Subscripçao neste Estado|x ACHA-SE ABERTA A' BUA DO COMERCIO N 38

No Banco Sul-AmericanoRECIFE

RESTAURANT PÒRTUGUEZO PRIMEIRO EM PERNAMBUCO

21-23 RUA DASLARANGEIHAS 21-23COZINHAS

Brazileira, Portopeza e FrancezaEncontra-se invariavelmente:Aos domingos—Mão de vacca.A's segundas-feiras- Salada de Sa-reng-.A's terças-feiras—Vatapá.A's quartas-feiras — Baullab aissemarseillanse.A»s quintas-feiras- Feijoada.A's sextas-feiras—BacalhÃo, ma risco ete.Aos sabbados- Rabada.

PROPRIETÁRIOS C. BQZIER & ff.(lurso de preparatórios

nsJosé' Manta

BAPTISTA DE MEDEIROSRua do Imperador n» ^MPRIMEIRO ANDAR

n . OCÜLISTADr. Barreto Sampaio, ex-chefe da clinicado Dr. de Wacker,de volta de sna viagemaEuropa, dâ consultas de 1 as 4 hora* datarde, no l\ andar da casa n, 51 á rua doBarão da V'ctoria, excepto nos domingos edias e santificados.

THELEPHONE 28Residência Rua 8ete de Setembro n. 3J.Entrada pela rua da Sandade n. 25Telephone n. 287

(>.* Pareô - Consolação—900 metros-Animaes de Pernambuco que não tenhamganho fim 1890. Prêmios 150.000 ao 1.°, 35.000 ao 2.» e 15.000 ao 3.°.

133456

Locif r.....Transclave.Boreas...Berlim....Collector....

i Rio Douro..

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AlasãoC axiloitussc.

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Ene e branco.Azul e encarPreto e ouro..

C. Pernambucana.A. C. d'Albuquer.C. Fraternidade.

ObservaçõesOs animaes inscriptos para o 1* pareô deverão achar-se no ensilhamento ás 9 1(2

horas da manhãOs forfaits serão recebidos até sabbado, 21 do corrente, ás 3 horas da tarde, na Secreta-

ria do Prado.Os joekeys que não se apresentarem convenientemente trajados com as cores adop-tadas no programma por seus patrões, nã« se ão admiltidos a pesagem, c serão multados"de accordo com o art. 51 do Código de Corridas.Recife, 19 de Junho de 1890.

O secretario .. ¦

Acabai com as tosses!iiüftli II filBâüà'

Sempre foi e será o principal remédio — garan-tido—para as moléstias do larynge, brocchos e puli-mõesA bronchite, asthma, mal do peito, roquidão, la-ryngite, coqueluche e qualquer tosse, por mais gra-vee antiga que seja, curam-se com o Peitoral deCambará, medicamento approvado pela Junta Cen-trai de Hygiene Publica, premiado com duas meda-lhas de ouro de 1*. classe e rodeado de valiosos at-testados médicos e de innumeros de pessoas curadas.Exjja-se a tana do autor : J. Alvares de SouzaSoares.C PEITORAL DE CAMBARA' vende-se à 2$500ofrasco e 24$000 a dúzia em todas as principaes phar-macias e drogarias desta cidade.

Or. Thomaz de CarvalhoMedico e operador, tom. o sen consultóriorna Duqne de Caxiao n. 55, onde pôde¦er encontrado todos os dias ateis, das 11W3da tarde.De posse de apparelhos cleetro-medieos

ios mais aperfeiçoados, propòe-se ao tra-tamento da' elopbantlasia dosárabes, segundo o processo dos Drs.líoneorro a Silva Araajo do Rio de Ja-teiro.Vaesina gratuitamente nas terças • sex-tos-feiras.

RESIDÊNCIAKua do Hospicio n. 43

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Typographia àkk Província»Este bem montado estabelecimento, qüe oecupa os prédios

ns. 49 e 51 da rua do Imperador e 42 do Cães 22 de Novembro,tem uma secção especialmente destinada á impressão de obrasavulsas, podendo encarregar-se de todo e qualquer trabalhopura o que tem pessoal habilitado e material novo e o maisaperfeiçoado.

Encarrega-se de impressões de livros, fecturas, contas,•abellas, cartas de convite e participações, cartões de visita,

cartazes, etc.NITIDEZ F PREÇOS RESUMIDOS

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Alugão-seA loja n* 20, rua Vidal de Negreiros.O S s andar n° 42, rua Bom Jesus.03." andar u-° 02, yua Marquez de Olinda-01/ e 2.° andares ú- 3tf, r«a do Impera.dor.

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Os proprietários deste estabelocimeoparticipãoao respeitável publico, qne seu•ango e acreditado hote! se acha montadodebaixo da melhor ordem e com todas asaccommodações necessárias aos Exmos-8rs. hospedes e snas Exmas. familias.Das janellas do hotel se gosa nma vistamagnífica para • lado do mir« • se recebe oar puro de fora da barra.

Além do estabelecimento estar multo per»tj> da câmara dos Srs. Deputados, está tam-bem muito próximo ao desembarque dosSrs. Passageiros do norte, e Barcas Perrj,donde sahem bonds para todos os pontos dacidade.Para commodidade dos Exmos. Srs. hos-

pedes os proprietários mandarão collocarno estabelecimento um apparelhe telepho-oiço.e portanto pedem a protecção do resoeitavel publico.P*g« * PAMPOS

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porque até agora não havia o que curasse.Guaretinguetá.Disponha do de V. S. etc.

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Previne-se aos devedores do mesmo esta-belecimento que venham satisfazer seus de-bitos sob pena de verem seus nomes pelojornal.

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próximo passado- qo engenho Pao a pi-qua, comarca de Pao^dAlho, furtaram 2 ca-Vfillos sendo um vermelho com uma borbo^leta nas ventas, com pmtas de pedrez na ca-beca, com o ferro de quem o criou muitoapagado, de bom tamanuo, muito comprido,bom andador baixo, bastante ardigo com umcarocinho no colchão e uma neve muito finano olho esquerdo.tendo 8 a 9 annos de idade:o outro é rudado, com pintas de pedrez nopescoço, pequeno e sem andar algum, temum signal branco com um ferro que repre-senta um S e um C, ligados por uma cruz.

Roga-se portanto a quem aprehendel-os oudelles noticia tiver o favor de leval-os noRecife á rua do Leão Coroado n. 1, ou emPao d'Alho, no Engenho Pao a pique queserá bem recompensado.

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foguetjohos, (Jamás, tubes elétricos,streliphps, sortes &&, vedem-se pelos pre-ços que erão vendidos ua mesma fabrica.

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