edição 20 domingo, 13.05.2012 r$ 3,20 Órgão oficial da ... · ao culto fúnebre, transmiti-do...

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1 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ ISSN 1679-0189 Ano CXII Edição 20 Domingo, 13.05.2012 R$ 3,20 Com base no livro de Atos dos Apóstolos a Junta de Missões Nacionais destaca os valores que fizeram aquela igreja se multiplicar e coloca em prática uma visão bíblica em prol do reino de Deus. Veja na página 7 as características de uma igreja multiplicadora como: oração, evangelização, compaixão, discipulado e formação de líderes. Acompanhe também as sugestões para os 100 Dias que Impactarão o Brasil. Com base no tema da Campanha missionária de 2012: “Eles precisam de Cristo, a paz que liberta”, Missões Mundiais se prepara para enviar a primeira família missionária à maior nação islâmica do mundo. “O evangelismo nesses lugares nunca é de confronto. Nós nunca falamos mal do islamismo, do budismo, do hinduísmo, mas sim em compartilhar o Evangelho”, conta o missionário (Página 11). A Visão Bíblica da Igreja Multiplicadora Chegaremos ao maior país islâmico do mundo Mãe Social: um exemplo de amor ao próximo Em comemoração ao Dia das Mães o depar- tamento de Ação Social da Convenção Batista Brasileira conta a história de uma mãe social evan- gélica em uma casa de acolhimento na cidade de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Vá até a página 10 e conheça o trabalho e dedicação de uma mãe. “Eu amo o que faço. Quando você tem um filho pode ensiná-lo desde bebê, mas quando você é mãe social o tempo é pouco para educar,... Mas nós plantamos hoje e temos que ter perseverança, amor e carinho para podermos colher bons frutos amanhã”, conta a mãe social Arlete.

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1o jornal batista – domingo, 13/05/12?????

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ

ISSN 1679-0189

Ano CXIIEdição 20 Domingo, 13.05.2012R$ 3,20

Com base no livro de Atos dos Apóstolos a Junta de Missões Nacionais destaca os valores que fizeram aquela igreja se multiplicar e coloca em prática uma visão bíblica em prol do reino de Deus. Veja na página 7 as características de uma igreja multiplicadora como: oração, evangelização, compaixão, discipulado e formação de líderes. Acompanhe também as sugestões para os 100 Dias que Impactarão o Brasil.

Com base no tema da Campanha missionária de 2012: “Eles precisam de Cristo, a paz que liberta”, Missões Mundiais se prepara para enviar a primeira família missionária à maior nação islâmica do mundo. “O evangelismo nesses lugares nunca é de confronto. Nós nunca falamos mal do islamismo, do budismo, do hinduísmo, mas sim em compartilhar o Evangelho”, conta o missionário (Página 11).

A Visão Bíblica da Igreja Multiplicadora

Chegaremos ao maior país islâmico

do mundo

Mãe Social: um exemplo de amor ao próximo

Em comemoração ao Dia das Mães o depar-tamento de Ação Social da Convenção Batista Brasileira conta a história de uma mãe social evan-gélica em uma casa de acolhimento na cidade de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Vá até a página 10 e conheça o trabalho e dedicação de uma mãe.

“Eu amo o que faço. Quando você tem um filho pode ensiná-lo desde bebê, mas quando você é mãe social o tempo é pouco para educar,... Mas nós plantamos hoje e temos que ter perseverança, amor e carinho para podermos colher bons frutos amanhã”, conta a mãe social Arlete.

2 o jornal batista – domingo, 13/05/12 reflexão

E D I T O R I A L

seus filhos, pelos filhos de outras mães, pelos órfãos, por aqueles que trabalham como missionários em campos dis-tantes, por todos os filhos que precisarem de uma oração.

É o momento também de parabenizar as mães de sangue. Estas geraram seus filhos, os sentiram crescer dentro de si, depois os viram crescer fora de si, mas nunca deixaram de doar seu pró-prio sangue por eles. Mesmo grandes e bem sucedidos, para a mãe continuam sen-do as crianças de sempre. Podem até ter se casado e tido vários filhos, mesmo assim continuam sendo as crianças de sempre. Mas se tiveram filhos, melhor ainda, essas mães tem o prazer em ser mãe duas vezes. Entre-tanto, agora o gostinho é diferente, podem brincar e apenas brincar, porque toda

dando do filho de uma outra mãe. Não viram necessida-de de ter o mesmo sangue, usam o próprio amor como elo principal entre mãe e filho. Também não importa se esta ligação nasceu ainda criança ou se o encontro foi depois de aprender a andar, o importante está no carinho de um pelo outro.

Outras escolheram demons-trar o amor de mãe através da oração. Estas estão espalhadas por todas as igrejas, em todos os ministérios, onde tiver uma mulher, provavelmente tem uma mãe de oração. Algumas se reúnem em grupos, outras oram em secreto, mas todas escolheram adotar em oração meninas ou meninas, homens ou mulheres. Talvez a maioria dos filhos adotados em oração já tenham mães, mas elas não se importam, o importante para essas mães é orar por

Ho j e é D i a d a s Mães. Parabéns a todas as mães! Pa-rabéns pela gran-

de dedicação das mães ado-tivas, que escolheram doar seu amor aos filhos de outras mulheres. Elas transformaram essas crianças em seus filhos de coração e alma. Parabéns as mães de oração, muitas destas escolheram filhos que nunca viram, mesmo assim aceitaram o desafio de sus-tentá-los em oração. Para-béns as mães que tiveram a benção de Deus de gerar um filho, ou muitos filhos, ou já tiveram o prazer de conhecer e cuidar dos filhos dos seus filhos. A todas essas mulhe-res honramos o seu espírito de guerreira.

Umas já tinham filhos, ou-tras não os puderam gerar, mas todas as mães adotivas alcançaram a excelência cui-

a responsabilidade está sobre outra mãe.

Elas podem ser diferentes, ter estilos e gostos diferentes, ter sotaques diferentes e até mesmo criar seus filhos de formas diferentes, mas em uma questão é bem provável de serem idênticas, trocariam qualquer tipo de consumis-mo do dia das mães pela pre-sença, abraço e carinho dos filhos. Apesar de acharem lindos os presentinhos de papel rabiscado criados por seus pequenos na escola ou na igreja, preferem o carinho e dedicação demonstrados por eles.

“Mas a mulher, cujo filho era o vivo, falou ao rei (por-que as suas entranhas se lhe enterneceram por seu filho), e disse: Ah! senhor meu, dai-lhe o menino vivo, e de modo nenhum o mateis” 1 Reis 3.26a.

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Rua Senador Furtado, 56 - CEP 20270-020 - Rio de Janeiro - RJ).

Cartas dos [email protected]

Whitney Houston

• Eu não posso deixar pas-sar a oportunidade de expres-sar minha imensa alegria e gratidão por este jornal ter publicado três matérias a res-peito de Whitney Houston (04/03/12). Isaltino Gomes Coelho Filho, o pastor Nilson Dimarzio e os irmãos Gilson e Elizabete Bifano, foram extre-mamente sábios e coerentes ao abordarem sua partida para a eternidade, reconhecendo todas as suas qualidades e tra-ços divinos, apesar das imper-feições que possam ter levado essa grande cantora gospel e popular ao fim trágico.

Merece meu destaque a frase “Se Whitney Houston não pregou o evangelho com sua bela voz em vida, pre-gou em sua morte”, ler tais palavras foram a testificação do que senti quando assistia ao culto fúnebre, transmiti-do ao vivo pelo site oficial e TV paga CNN. Meu coração e minha alma pulavam de exultação e consolo por ver e saber que o nome de Jesus estava sendo glorificado com canções e pregações de tantos que se expressavam na Igreja Batista New Hope em Newa-rk – Nova Jersey, ainda que através de um momento tão

triste como o da partida de Whitney.

Segundo relatos da gran-de cantora gospel Shirley Caezar, discipuladora es-piritual de Whitney desde sua pré-adolescência, nos últimos meses de sua vida, Whitney vinha buscando ajuda espirital de várias pes-soas que a pudessem ajudar a recuperar-se das drogas e dos descaminhos que to-mou, estudando a Bíblia e orando a Deus diariamente afim de que Ele desse forças

e mostrasse todos os passos a serem tomados para reco-locar sua vida no centro da vontade de Deus.

Particularmente, eu con-siderava Whitney minha irmã em Cristo. Ainda que ela estivesse tão distante dos propósitos que Deus traçou, tenho certeza de que Ele sem-pre permaneceu de braços abertos, aguardando todos os dias seu retorno ao lar, como exemplo do filho pródigo.

Ela era minha irmã ain-da que pródiga. Em minha

alma eu pedia a Deus que a ajudasse a reencontrar o caminho que a trouxesse de volta à casa e aos braços de nosso Pai. Acompanhando a transmissão daquele culto fúnebre eu me juntei aqueles meus irmãos da Igreja Batista, afim de com eles, agradecer a Deus pelos anos de existência e talento concedidos aquela vida e, chorar com aqueles irmãos com pesar, como a Bíblia ordena em Romanos 12.15:“Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram”.

Em concordância com meus irmãos Gilson e Elizabete Bi-fano, também afirmo que se hoje Whitney está com Deus no céu, só a eternidade nos dirá. E conhecendo detalhes do caráter de Deus através da Bíblia Sagrada, é válido lem-brarmos que se hoje Whitney estiver no céu o dia de sua partida foi um momento de muito regozijo para Ele. Mas se pelos descaminhos que ela percorreu, Whitney não estiver com Deus, aquele dia 11 de fevereiro de 2012 foi não só o dia em que Ele ficou triste, mas o dia em que Ele chorou.

Sir Lwke MichaelPiúma - ES

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEPaschoal Piragine JúniorDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOArina Paiva(Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ)

CONSELHO EDITORIALMacéias NunesDavid Malta NascimentoOthon Ávila AmaralSandra Regina Bellonce do Carmo

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIARua Senador Furtado, 56CEP 20270.020 - Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

3o jornal batista – domingo, 13/05/12reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIvEIRA SANCHES

Há receitas para todos os gostos. Há receitas de bo-los com os mais

variados sabores. Receitas de tortas com misturas de diferentes ingredientes. Bem assim há fórmulas patentea-das, que asseguram aos seus autores o direito exclusivo de uso e comercialização. Ouvimos que determinado país quebrou a fórmula de determinado medicamento e passou a produzi-lo, mais em conta, para a população carente. Alguns misturam receitas com fórmulas e con-seguem produzir bolo intra-gável. Difícil de ser digerido e até mesmo degustado. A mistura gera reações quími-cas desagradáveis e prejudi-ciais ao produto final, e às vezes mata o consumidor. Este por sua vez não sabe dizer se é bolo, torta ou al-gum remédio amargo. Lê as contraindicações na bula e descobre que os efeitos cola-terais são superiores ao que o medicamento se propõe curar. Geram mais prejuízos do que a doença que se quer combater. Resultado: O do-ente morre. Não porque es-tava doente, mas por ingerir medicação errada, alimento contaminado, prescrito por pessoa incompetente.

O que ocorre no mundo industrial e comercial, com sua contínua guerra contra os

Ivone BoechatEscritora e membro da PIB de Niterói

Nem mesmo o có-digo misterioso d a c o m u n i c a -ção foi capaz de

rimar este nome perfeito: Mãe! Foi preciso traduzi-lo em versos, flores, abraços e homenagens o afeto singular da Mãe!

Os símbolos se juntaram para indicar o verdadeiro lema desse amor tão puro e

integrar a sociedade no final do século passado e início deste, estamos iniciando a colheita amarga da falta de integridade. Aparecem os primeiros descontentamen-tos isolados, às vezes expres-sos em pequenas atitudes em forma de não cooperação. Em outros casos grupos ten-tam se arregimentar de for-ma tímida, tentando reagir à pressão da angústia imposta pelo sistema errado. O que parecia ser bênçãos em lon-go prazo se revela maldição já em curto prazo. Todos sentem que o barco está avariado e fazendo água. Mas encontrar a fissura que permite a entrada da água exige disposição, coragem, desprendimentos e sacrifício para repará-la. O contexto não permite uma ação mais agressiva. Todos querem sal-var o barco, sem perder a carga, esquecidos que às vezes precisamos perder a carga, o próprio barco e sal-var as pessoas que são mais importantes. Atos 27.38-41 oferece-nos o modelo para salvar as pessoas que estão navegando no mar revolto da atualidade denominacional.

Uma pergunta inquieta: Por que chegamos a tal situação? Uma súmula simples é ofere-cida para responder como e porque se destrói uma igre-ja, uma denominação, uma causa.

Ter um f i lho s igni f ica o compromisso de coau-toria da vida com Deus - Autor da vida. É contra-to inf ini to. Em cláusula única se resume o amor. Amor que se e s fo rça o tempo todo para se apro-ximar do verdadeiro amor e, quando se imagina su-blime e forte, o vendaval das lutas da vida o inunda de lágrimas. Ele se forta-lece na oração.

Mãe - resposta do questio-nário dos deveres de casa.

produtos importados e pirate-ados, a política governamen-tal corroída pela maldade dos atravessadores corrup-tos, ocorre também na vida religiosa e no compromisso que se deve a uma causa. A pirataria está presente em todos os segmentos, não só no comércio, mas na vida re-ligiosa. Encontramos piratas em todos os lugares, inclusi-ve nas igrejas do Senhor.

A Bíblia é clara ao reco-mendar a não mistura. Evitar os produtos híbridos ou de origem duvidosa. Moisés dei-xou claro aos filhos de Israel o cuidado com a agricultura saudável. Por ser uma socie-dade agrícola, alguns princí-pios deveriam ser observados, Deuteronômio 22.9-10: “Não semearás a tua vinha de dife-rentes espécies de semente, para que não profane o fruto da semente que semeares, e a novidade da vinha. Com boi e com jumento não lavrarás”. Em palavras bem atuais se diria: Cada animal no seu estábulo. Cada semente no seu próprio solo ou o ditado popular: Cada macaco no seu galho. Não se questiona o valor da semente, tampouco a supremacia do jumento sobre o boi, se é que há, mas sim o respeito à espécie em si com suas características peculiares.

Com perda de identidade e absorção dos modismos que passaram a interagir e

o som perfeito produziu o verso da canção: Mãe!

Não é necessário o discur-so inflamado, a palavra boni-ta, a inspiração. Em qualquer berço, a proteção, o calor e a sinceridade dessa figura inigualável insinuam a pre-sença forte da Mãe!

A aproximação do Dia das Mães ameniza a aridez espiritual dessa humanidade, na sua maioria órfã. E che-ga o momento da reflexão, quando o amor é avaliado. Mereço ser Mãe?

Em primeiro lugar leve as igrejas a receberem por aclamação (heresia eclesio-lógica), pessoas oriundas dos mais variados grupos, isto é, sem doutriná-las e submetê-las ao batismo. A semente diferente cedo corromperá o solo que a re-cebeu e uma igreja deixa de ser Batista no sentido exclu-sivo do termo. Sem briga, sem divisão, sem questiona-mentos, com a passividade da boa semente, perde a sua integridade e o joio dá os seus frutos.

Em segundo consagre ao ministério candidatos oriun-dos de diferentes denomi-nações, seitas ou grupos, sem a necessária avaliação e comprovação doutrinária. Entregue-lhe uma igreja, ou caso tenha curso de doutora-do contrate-o como professor de uma instituição teológica. Ele terá o respaldo da cátedra para gerar e semear semente idêntica ao que crê.

Em terceiro estimule a aber-tura de “instituições” de ensi-no teológico em cada região, associação e grandes igrejas. Não importa que os profes-sores não sejam qualificados ou comprometidos com a denominação. Logo se terá toda a sementeira sem a seiva original.

Em quarto pegue as melho-res instituições teológicas e submeta-as ao aval governa-

Mãe - palavra-chave das lições iniciais de cada dia.

Mãe - cada instante sole-trado na cartilha da vida vai alfabetizando o amor.

Na última série de todos os graus, o amor torna-se adulto, ajuizado: Mãe-avó.

Mãe - enciclopédia dos sinônimos do amor.

No Dia das Mães e sem-pre, oramos por você, que luta sem manchete nos jor-nais: Mãe anônima.

Oramos por você, Mãe, que vê ao redor seus filhos:

mental. Submeta-se aos pa-drões exigidos pelo Estado e não aos exigidos pela Bíblia. Contrate professores pelos títulos, mesmo sendo ateus, e jamais pela fidelidade doutri-nária. Conseguido o reconhe-cimento passe a se orgulhar disso, em detrimento à vida piedosa e à verdadeira voca-ção pastoral.

Em quinto convide para os Congressos, retiros e As-sembleias, oradores de vida irregular, não comprometi-dos com a causa, que faça o povo rir, que conte piadas envolvendo os líderes da própria organização, e sem cor doutrinária. Dê-lhe um povo crédulo para ser cor-rompido e o resto virá com o tempo. Nós, os batistas, nos assemelhamos com o povo da cidade Laís, Juízes 18.7-10,27, por não montar guarda à cidade, foi destruído pelos danitas. É fácil destruir um povo que não zela por sua segurança.

Como resultado se terá campo fértil para semear a crítica, a desconfiança, o individualismo, a não co-operação, o mal estar nas reuniões, líderes e liderados tristes, igrejas estagnadas, batistérios secos, salvos de-sanimados e uma denomi-nação sem perspectiva de futuro. O antídoto contra estes males? Um genuíno avivamento.

Mãe idosa.Oramos por você, Mãe, na

saudade e na solidão: Mãe sozinha.

Oramos pela Mãe, cujo filho estagiou somente no coração: Mãe adotiva.

Oramos pelas Mães do mundo inteiro e, ao redor do planeta, juntam-se mãos e dobram-se joelhos, numa prece sincera ao Supremo Criador do Universo: Deus a abençoe, Mãe online virtual e presencial em @ no cora-ção global.

Receita para destruir a identidade denominacional

4 o jornal batista – domingo, 13/05/12

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Guardiola: Há tempo de

parar

reflexão

O mundo dos afi-c i o n a d o s d o fu tebo l t e s te -m u n h o u u m

acontecimento inesperado: Guardiola, o treinador do Barcelona, resolveu parar. Não porque estava dando tudo errado. Pelo contrário: sua decisão ocorreu quando tudo estava no auge – mais de uma vez campeão do mundo; repetidas vezes campeão da Liga Europeia; multicampeão da Copa do Rei. Sua explicação para a decisão tomada: a tensão é grande e constante – é preciso dar um tempo para o próprio equilíbrio e para renovação dos próprios va-lores.

Provavelmente sem o sa-ber, Guardiola seguiu uma das mais sábias sugestões do rei Salomão: Há “tem-po de procurar e tempo de desistir; tempo de guardar e tempo de jogar fora...” (Eclesiastes 3.6).

Existe muita gente que respeita a ética e os bons conselhos práticos da Bíblia.

E isto é muito bom. Tomara que mais membros de igreja levassem a sério os ensinos bíblicos. E tomara, também, que os crentes hipócritas pa-rassem de julgar os cidadãos corretos, só porque eles ali-mentam suas necessidades espirituais de maneira dife-rente da nossa. Quando per-guntado sobre esta questão, nosso Mestre Jesus repreen-deu o exclusivismo do seu apóstolo João, quando ele menosprezou alguém que “não era um dos nossos”. É sempre importante não esquecer: a “salvação não vem pelas obras” – todavia, “a fé sem obras é morta”. Aqueles crentes que vive-ram os grandes momentos criados pela técnica e pela arte do Barcelona seguiriam adequadamente os man-damentos de Jesus se, com amor e responsabilidade, orassem mais pela salvação de Guardiola e de muitos outros ícones que o Senhor pode abençoar e usar, como acontece com Kaká e outros Atletas de Cristo.

Pastor Samuel EsperandioDiretor Executivo da Convenção Batista Pioneira do Sul do Brasil

O objetivo desta reflexão é desafiar os ouvintes a se-rem pessoas ínte-

gras no meio de uma cultura caracterizada por interesses próprios, relativismo e deso-nestidade. A “integridade é a qualidade do que é inteiro, completo, irrepreensível”. Também pode ser entendida como “ser aquilo que dize-mos que somos”. Há muitos personagens bíblicos que poderiam ser invocados como íntegros:

Jó é chamado de reto, ín-tegro e que se desviava do mal (Jó 1.1); Jeremias tinha uma missão que o levou ao calabouço, mas manteve-se íntegro; outros, entretanto, derraparam nas curvas da vida. Abraão, o Pai das nações, men-tiu sobre seu estado civil; Jacó, também chamado de Príncipe de Deus, agiu sorrateiramente, ganhou a primogenitura, enri-queceu com grande esperteza, era um pai que teve suas pre-ferências entre os filhos; Davi, o homem segundo o coração de Deus, enganou, adulterou e assassinou. Alguns, entretanto, tiveram sua integridade ques-tionada.

Refiro-me a José (do Egito), exemplo no relacionamento familiar. A família é, sem dúvi-da, uma grande oportunidade de avaliação da integridade de uma pessoa como vemos em questões de violência doméstica contra crianças e

mulheres. José, que foi prefe-rido do pai, filho da velhice, enganado pelos irmãos, teve um sonho, o contou e foi ven-dido pelos próprios irmãos (Gen. 37). Porém, Gênesis 45 relata uma atitude perdoadora de José, que teve uma ótima oportunidade para uma hora de revanche para com seus irmãos, porém agiu com be-nevolência.

Nós que somos marido ou mulher - quais são as situa-ções análogas que vivemos nas quais temos oportunidade de demonstrar integridade? Somos traídos; violentados? E enquanto filhos e filhas, ir-mãos e irmãs? Sejamos quem dizemos que somos!

No trabalho e nos relacio-namentos profissionais temos oportunidades de exercermos a integridade, tanto ativos como inativos; contratados ou aposentados. Aprendemos com José uma postura de in-tegridade na área profissional. Em Gênesis 39, vemos que ele manteve a sua postura como mordomo diante da tentativa de sedução pela esposa do dono da casa, Poti-far. Sendo depois perseguido injustamente com falsas pro-vas, porém teve atitude certa (como, pois, posso eu come-ter este grande mal, e pecar contra Deus? Gên. 39.9).

Nas nossas atividades labo-rais será que aproveitamos a posição para levar vantagem ou autopromover-nos? Ou mantemos a mesma postura de José diante das tentações da nossa posição? Fazemos críticas azedas ou desleais como a esposa de Potifar?

Como ser íntegro nas rela-ções sociais? No relaciona-mento público muitas vezes agimos como apedrejadores de janelas, outras vezes nos tornamos as vidraças.

Aprendemos com José a agarrar a oportunidade. Em Gênesis 40 e 41, ao interpre-tar o sonho do copeiro-mor, pediu-o para que o lembrasse dele quando estivesse com Faraó (Gên. 40.14). Quando ele foi chamado por Faraó para interpretar o seu sonho ele barbeou-se, mudou de roupa e aproveitou a opor-tunidade (Gên. 41.14). Em outro momento, José arriscou a fama do bom moço através da venda de cereal por dinhei-ro, gado, terras e escravos. Entretanto, sempre teve uma postura íntegra nos seus rela-cionamentos sociais.

Como nós temos reagido me-diante as situações de injusti-ça? Temos em José a lição que apesar de estar acostumado a ser injustiçado não aplicou a injustiça como revanche. Não criticou quando foi criticado, não tirou proveito próprio na situação, enquanto estava como governador do Egito e nem usou de nepotismo (Gên. 47.5-6).

Quem poderia ser conside-rado íntegro?

Ser íntegro não é ser perfei-to, mas é ser de fato aquilo que dizemos que somos. Se dizemos que somos crentes, vamos agir como crentes na família, no trabalho e no meio que vivemos. Se dizemos que amamos a Deus, amemo-nos uns aos outros e ao próximo, praticando o evangelho que salva e transforma.

Integridadequestionada

5o jornal batista – domingo, 13/05/12reflexão

PARÁBOLAS VIVASJoão Falcão Sobrinho

No mês passado, cumprindo uma rotina em que a incompetência e

a crueldade dos homens não conseguem superar os desa-fios da natureza, houve uma nova tragédia em Teresópolis. Numa área de risco já demar-cada, mapeada e explorada por homens corrompidos, houve um deslisamento de terra. A enxurrada de lama ceifou cinco vidas e destruiu uma casa humilde, arrastando uma mulher e seu filho de oito anos. Mãe e filho ficaram enterrados no barro. A mulher conseguiu sair do atoleiro e viu, bem ao seu lado, a mãozinha de um menino se mexendo, parecendo querer segurar-se em algo. Com gran-de dificuldade, pois seu corpo estava enterrado na lama, a mãe conseguiu colocar-se de pé e começou a puxar o me-nino pela mão. Apareceu um vizinho solidário, um herói que na enchente do ano pas-sado perdeu sua casa.

Cavando com as mãos, ambos conseguiram tirar a lama do rosto, depois do corpo do menino e levá-lo para local seguro no exa-to momento em que outra avalanche despencava do morro como se a natureza em fúria quisesse apenas completar a sua obra de des-truição. Levaram o menino para um hospital. Lá, uma equipe de reportagem filmou o menino já fora de perigo e entrevistou a mulher. Suas palavras foram de uma gran-deza chocante: “Perdi minha casa, meus móveis, todas as roupas, tudo, mas graças a Deus consegui salvar o meu filho. Podia perder o mundo, se o mundo fosse o meu bar-raco, mas não queria perder o meu filho”. Não o perdeu, aliás, por bem pouco, pois o menino já estava sendo sufo-cado pelo barro. Para aquela mãe humilde, seu filho todo coberto de barro, valia mais do que o mundo com suas belezas, opulência e rique-zas. Esse é o sentimento da mulher-mãe. Ela corre o risco de perder sua vida, mas que lhe importa isso se ela puder salvar o seu filho?

Neste momento do mundo em que muitos pais pouco

se importam com o sofri-mento e o risco que correm seus filhos, ainda prevalece o instinto materno que remove com as mãos o barro que está sepultando seu filho em vida e consegue trazê-lo para a superfície, consegue limpar seu rosto para que ele respire e tira-o do perigo. Aliás, cabe aqui o registro de um caso triste muito emblemático: Um homem, ao saber que sua filhinha recém-nascida tinha síndrome de Down, declarou à esposa que ia em-bora de casa e decretou que ela cuidasse da filha, que era dela. Nenhum irracional teria essa atitude. Esse homem não é feliz, não tem alegria de viver porque só se alegra com a vida quem se alegra com a vida do outro, a co-meçar pela vida dos seus. Há exceções, claro. Há um pai que se desvela em cuidados para com a filha que, aos três anos, adquiriu poliomielite. Esse pai renunciou à vida a que tinha direito, para viver a vida da filha, para se dedi-car a ela. Mas esses dignos exemplos rareiam. Em geral é a mulher que corre os riscos, que se supera em favor dos filhos.

A uma mulher que adotara uma menina e treze anos de-pois ficou grávida, perguntei: “Como é que a senhora vai dividir o seu amor entre as duas filhas, uma gerada no coração e outra no ventre?” A resposta daquela mãe foi uma lição de vida para mim: “Pas-tor, o amor não se divide, só se multiplica”. Essa é a cons-ciência da mãe que pode ter dez filhos, mas a todos ama com igual desvelo, sabendo tratar a cada um deles como se aquele filho fosse o úni-co para ser amado. Mas é à mãe que cabe a recompensa maior de ver seu filho vencer, nem que essa vitória seja no alto de uma cruz onde ela vê, com seu coração traspassado por uma espada, seu filho dar a vida pela salvação do mundo. Salve, agraciada do Senhor. Teu amor dignifica a mãe que ama seus filhos e revive o amor do próprio Deus que diz: “com amor eterno te amei, também com amorável benignidade te atrai” (Jer. 31.3).

Zaqueu Moreira de OliveiraPastor e escritor em Recife/PB

uando nos sos filhos ainda eram crianças, eu cos-tumava brincar

com eles, às vezes simulando uma luta livre e outras, jo-gando bola. Mais tarde, com a chegada dos netos, voltei a agir da mesma forma, e ain-da hoje eles amam quando me disponho a fazer algo semelhante. Por outro lado, sei que a mãe, mesmo brin-cando de maneira diferente, sempre foi e é mais bem sucedida neste tipo de rela-cionamento, principalmente quando se ajoelha para ficar do tamanho deles ou se deita no chão como se fosse uma criança. Imagino que o nosso contato com Deus não é mui-to diferente, pois afinal de contas, independentemente de nossa idade cronológica, somos crianças de Deus, e o Senhor muitas vezes se curva para chegar ao nosso nível e sentirmos o seu amor.

A expressão bíblica para esse cuidado divino é a mes-ma usada para mãe, ao apre-sentar a figura da Jerusalém Celestial no Novo Testamen-to (Gál. 4.26). Por sua vez, no Antigo Testamento, Deus se refere a Jerusalém como uma torrente que transborda para que seus filhos sejam amamentados, carregados nos braços e abraçados com carinho (Is. 66.12). Logo a seguir nos diz o Senhor: “Como alguém, a quem sua mãe consola, assim eu vos consolarei” (Is. 66.13a). O

te invoco, ó Deus, pois tu me respondes; inclina-me os ouvidos e acode às minhas palavras” (Sal. 17.6). E o me-lhor: Nosso Deus se dispõe a nos abraçar como a mãe que consola o seu filho.

Às vezes, quando estou sozinho em devoção, sinto a felicidade incontida da presença de Deus em mi-nha vida e canto em espíri-to de louvor: “Eu sou feliz porque meu Cristo quer!” Logo depois eu me dirijo a Deus exclamando em tom muito amoroso e em voz suave: “Como eu te amo!” E não satisfeito ainda, olho para cima, abro os braços e repito quase gritando: “Eu te amo, Senhor!” Com isso eu mesmo me surpreendo e me espanto, chegando quase a me repreender por causa daquela atitude de tanta intimidade e aparente irreverência. Mas reflito e sinto que o Senhor está ali bem perto de mim para me confortar, como se estivesse alisando os meus cabelos. Então penso no sorriso de Deus ao perceber a minha espontaneidade e inocência de criança, pelo que mais uma vez glorifico ao meu Pa-pai do Céu por sentir e viver o seu amor! Glória a Deus!

Nosso Deus é pai, mas tam-bém é mãe. Por isso, em momento de aflição, Jere-mias exclamou: “O amor do Senhor Deus não se acaba, e a sua bondade não tem fim. Esse amor e essa bondade são novos todas as manhãs; e como é grande a fidelidade do Senhor!” (Lam. 3.22-23).

salmista muitas vezes anun-cia a misericórdia do Senhor, que dura para sempre (Sal. 100.5; 118.1; 136.1). O ter-mo hebraico para misericór-dia, chesed, tem um signifi-cado semelhante a “graça” no Novo Testamento, lem-brando o zelo ardente e o amor de Deus, e às vezes se assemelha à palavra “conso-lar”, usada no texto acima, quando alguém se abaixa para chorar e abraçar o hu-milde e necessitado. Mais importante do que dizer algo é a atitude de quem se coloca no mesmo nível do que sofre para confortá-lo, inclusive se postando lado a lado, sem medir a grande extensão do tempo ou a pequenez do es-paço, para demonstrar com afago o seu imenso carinho acolhedor.

Não é sem razão que o apóstolo Paulo se refere à possibilidade de, como fi-lhos de Deus, clamarmos: “Abba” (Gál. 4.6), termo este que significa “papai”, ex-pressando intimidade em um sentido muito maior do que a palavra hebraica abh, traduzida simplesmente por “pai”. Não foi sem razão que Jesus, o Filho de Deus, no seu grande sofrimento no Getsêmani, se dirigiu ao Pai, exclamando: “Abba” (Mar. 14.36). É maravilhoso saber que o nosso Deus permite que nos dirijamos a Ele de forma direta como um filho se dirige a seu papai, pois ele já se abaixou para nos ouvir e ajudar, mesmo na nossa ingenuidade infantil, pelo que o salmista escreveu: “Eu

Q

6 o jornal batista – domingo, 13/05/12 reflexão

Zenilda Reggiani CintraPastora e jornalista, Taguatinga, DF

Dizem que uma mulher só com-preende verdadei-ramente sua mãe

depois que ela mesma se tor-na mãe. Talvez nem mesmo assim, porque cada tempo é um tempo e cada momento é único.

Diferente minha bisavó quando foi mãe, minha avó, minha mãe e depois eu mes-ma e quando minhas filhas forem mães. Tempo, circuns-tâncias, recursos, tudo dife-

rente. Minha avó, por exem-plo, era parteira no sertão de São Paulo, quando ainda ha-via sertão, e ajudou a vir ao mundo dezenas de crianças. Ela mesma teve minha mãe assistida por uma parteira, o mesmo que aconteceu com minha mãe quando nasceu minha irmã caçula.

Uma mulher que conheci agora em Brasília, vinda do Piauí, teve seus filhos, três, na beira do rio, com a aju-da da sua mãe. Já eu, como a maioria das mulheres da minha geração, vivendo em grandes centros urbanos, tivemos nossos filhos em am-

bientes assépticos e cheios de tecnologia. As novas ge-rações, então, têm a possibi-lidade das câmeras nas salas de parto e a família pode acompanhar o nascimento dos bebês, privilégio até há pouco tempo somente dos pais, alguns deles chegando a desmaiar quando presen-ciavam a chegada de seus herdeiros.

Recentemente, em alguns lugares do país, tenta-se res-suscitar o trabalho da par-teira, com formação mais técnica, devido à ausência de recursos na área de saúde da mulher ou a uma crença de

um parto mais humanizado, especialmente benéfico para os bebês. Enfim, passam-se as eras e seja qual for o tempo, a forma de parto, mãe é mãe. E nisso, como mulheres, nos assemelhamos às gerações que se passaram e àquelas que virão.

Gosto de pensar no salmis-ta que compara a presença de Deus em sua vida como a criança que se sacia ao mamar na sua mãe, ou que Jesus compara-se a uma fê-mea com a sua prole, ou que uma mulher observando a ação de Jesus exclama “ben-dito o ventre que te gerou”.

Penso no cuidado de Jesus, agonizante, que pede ao seu discípulo que cuide da sua mãe e, ainda, que o anseio da natureza por redenção assemelha-se a uma mulher com dores de parto.

Figuras de mãe ligadas ao Deus eterno, ele mesmo comparando-se a uma mãe, expressando o seu cuidado por cada um de nós: “Pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do fi-lho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Isaías 49.15,16).

Caminhos da Mulher de Deus

7o jornal batista – domingo, 13/05/12missões nacionais

Nesta semana (14 a 20 de maio), três temas poderiam ser contemplados

com atividades especiais:A família brasileira está

doente - Na sexta-feira, dia

18/05, após o “Dia das Mães” seria muito oportuno que uma vigília fosse feita ou um tempo de oração dedicado às famí-lias, especialmente para orar pelos pais que ainda não são crentes, mediante um levanta-

mento feito entre os filhos que fazem parte da igreja.

Moradores de Rua - Para este dia, poderíamos promo-ver uma sopa ou levar um lanche para quem vive nas ruas.

O Clamor do Silêncio tem Ecoado no Brasil - Apro-veitemos a ocasião para visitar algum surdo. Se não pudermos falar com ele do amor de Deus, vamos ser o amor de Deus para ele! Sua

família poder ser visitada e alcançada! Lembrem-se: estamos vivendo os 100 Dias que Impactarão o Bra-sil. Que Deus nos abençoe e nos use para tanto, com orações e ações.

Sugestões para os 100 Dias que Impactarão o Brasil

Pr. Cirino RefoscoCoordenador da estratégia Igreja Multiplicadora

No livro de Atos dos Após to los encontramos os VALORES que le-

varam aquela Igreja à multi-plicação, ainda que vivendo em tempos tão difíceis de perseguições e falta de re-cursos financeiros e tecnoló-gicos, surpreendeu o mundo com tão grande crescimento. E dessa visão bíblica nasceu a visão “Igreja multiplicado-ra”, adotada pela Junta de Missões Nacionais e prati-cada por seus missionários espalhados por este imenso país, onde vivem pessoas de culturas tão distintas mas com uma necessidade em comum – a salvação de suas almas.

ORAÇÃO. A Igreja descrita no livro de Atos praticava a oração em todas as cir-cunstâncias. Aqueles cristãos oravam na alegria e na dor; oravam enquanto livres e oravam nos períodos de per-seguições; e a oração tornou--se uma estratégia para todas as atividades que realizavam desde o início de sua existên-cia e por isso a encontramos orando já no início, enquanto aguardavam a vinda do Espí-rito Santo. “E, unidos, todos se dedicavam à oração, junta-mente com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele” Atos 1.14. E continuaram durante toda caminhada em oração “E eles perseveravam no ensino dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” Atos 2.42. E assim, ficamos impressionados ao descobrir que esta Igreja priorizava a oração e que por vinte e nove vezes a encontramos orando, conforme as referen-cias bíblicas a seguir (Atos 1.13-14, 24; 2.42; 3.1; 4.24-31; 6.4 e 6; 7.59 e 60; 8.15-17 e 24; 9.11 e 40; 10.2, 9 e 30-31; 11.5; 12.5 e 12; 13.3;

COMPAIXÃO. Ações de compaixão fizeram com que a Igreja de Atos se tornasse rele-vante na comunidade. Aquela Igreja orava e testemunhava de Jesus às pessoas, mas tinha um coração compassivo, à semelhança do Mestre, que via as pessoas, como gente e também via suas necessidades de alimento, cura, libertação, operando muitos milagres no meio do povo. Para conhecer as pessoas precisamos andar no meio delas, como Jesus e os apóstolos fizeram. Jesus ofereceu àquelas pessoas a sa-tisfação de suas necessidades. Encontramos nesse livro vinte oito ações de compaixão pra-ticadas pela Igreja de Jesus naqueles primeiros anos de sua existência, conforme se-leção a seguir. (Atos 2.44-46; 3.3-8; 4.34-37; 5.1-2 e 14-16; 6.1-2; 8.2, 7-8; 9.8, 32-34 e 36; 10.2, 23; 11.29-30; 14.8-10; 16.16-18 e 33-34; 19.12-13; 20.10 e 34-35; 22.12-13; 23.10 e 24; 27.3 e 43; 28.3, 8, 9 e 14). Percebe-se que esta Igreja, ainda na tenra idade, sabia que o ministério a de-senvolver deveria ser integral. Seu cuidado com as pessoas fez com que caísse na graça de todo o povo.

DISCIPULADO. Este é um dos assuntos mais importan-tes de toda Bíblia. O disci-pulado é a única estratégia capaz de alcançar o mundo e Jesus a apresentou a dois mil anos atrás, na grande comissão: “Toda autoridade me foi concedida no céu e na terra. Portanto, ide, fazei discípulos de todas as na-ções, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espí-rito Santo; ensinando-lhes a obedecer a todas as coisas que vos ordenei; e eu estou convosco todos os dias, até o final dos tempos” Mat. 28.18-20. Fazer discípulos é com-pletar a obra, e deveria ser, portanto, nosso principal tra-balho. Discipulado é mais do que ter um grupo de pessoas no culto, ou em uma sala

14.23; 16.13, 16 e 25; 20.36; 21.5; 22.17; 27.29 e 35).

EVANGELIZAÇÃO . O apóstolo Paulo entendeu a importância da semeadu-ra abundante da palavra de Deus e escreveu: “Mas digo isto: quem pouco semeia, pouco também colherá; quem semeia com generosi-dade, também colherá gene-rosamente” II Cor. 9.6. E se tornou um dos maiores exem-plos na pregação do evange-lho de Jesus Cristo e podia dizer com toda coragem e força de seus pulmões “Por-que não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê; primeiro do Judeu e também do Grego” Rom. 1.16. Não podemos pensar no crescimento e mul-tiplicação da Igreja de Atos sem considerar seu trabalho incansável na evangelização, que era praticado por todos seus membros e não apenas os apóstolos e líderes. Pregar o evangelho era responsa-bilidade de cada cristão no primeiro século, e, essa ativi-dade tornou-se um estilo de vida. Encontramos no livro sessenta e duas referencias à evangelização, conforme se-lecionadas abaixo. (Atos 1.8; 2.14-21, 38-41; 3.6, 11-19; 4.1-12, 29-31, 33; 5.21, 25, 30-31, 42; 6.7; 7.1-58; 8.4-5, 21-22, 25, 26-38, 40; 9.20, 42-43; 10.22, 33-43; 11.19, 20; 13.5, 7, 12, 38-39, 44-48; 14.1, 6-7, 21-22, 25; 15.35; 16.10, 13-14, 30-32; 17.2-3, 12-13, 17, 19-22; 18.4-5, 8, 28; 19.8, 10, 17-18; 20.2-3, 7, 20; 21.8; 22.15-16, 21; 23.11; 24.14-16, 24; 26.20-21, 27-28; 27.25; 28.23, 31). A missão de cada crente é semear abundantemente o evangelho de Jesus Cristo e poderá fazê-lo através do filme Jesus, pequenos grupos para estudos bíblicos nos lares ou escolas, narração de histórias bíblicas, evangelis-mo pessoal, programas de rádio, música e teatro.

estudando um livro, é treinar os novos crentes para que deem continuidade à obra de evangelização do mundo. No livro de Atos encontramos trinta e duas referencias ao discipulado/ensino dos no-vos discípulos (Atos 2.42-47; 5.25 e 42; 8.12-13 e 31-38; 9.10, 19 e 26-27; 11.23-24; 12.25; 13.43; 14.21-22 e 28; 15.32, 35, 36 e 41; 16.4, 15, 33 e 40; 17.2; 18.11, 23 e 27; 19.8-9; 20.2-3, 18-20, 24, 31 e 35; 28.31). Entendemos que o verdadeiro discípulo se multiplica através do discipu-lado de outras pessoas.

FORMAÇÃO DE LÍDERES. Não podemos pensar na mul-tiplicação de crentes e Igrejas sem a multiplicação de líde-res. O líder deve se assegurar de que os discípulos estejam sendo treinados adequada-mente e que estejam investin-do nos novos crentes através de um programa de discipu-lado imediato; mas também observar aqueles que se des-tacam com perfil de liderança ou líderes em potencial e treiná-los para a plantação e multiplicação de Igrejas. Em Atos encontramos treze

referencias para a formação de novos líderes conforme segue abaixo (Atos 1.26; 6.3; 11.25-26; 12.25; 13.1, 5; 15.37-40; 16.1; 18.24- 25; 19.10, 22; 20.3-4; 21.8).

MULTIPLICAÇÃO. O líder que deseja ver sua igreja crescendo e se multiplican-do continuamente, ele mes-mo, precisa ser um agente multiplicador, pois a multi-plicação dos crentes e igre-jas é a melhor maneira de se assegurar que todas as pessoas do grupo-alvo terão a oportunidade de ouvir o evangelho. Para evangelizar e discipular cada pessoa em solo brasileiro, é necessário que cada cristão assuma seu ministério sacerdotal, pois, biblicamente, cada crente é um ministro. No livro de Atos encontramos dezoito referencias à multiplicação, (Atos 1.15; 2.41 e 47; 4.4; 5.14; 6.1; 9.31; 11.21; 12.24; 13.49; 14.1; 16.5; 17.4, 12 e 34; 19.20; 21.20; 28.31). O que nos motiva é a ação da Igreja, que independen-temente da presença dos apóstolos, se multiplicava, Atos 8.1.

A Visão Bíblica da Igreja Multiplicadora

8 o jornal batista – domingo, 13/05/12 notícias do brasil batista

9o jornal batista – domingo, 13/05/12notícias do brasil batista

10 o jornal batista – domingo, 13/05/12 notícias do brasil batista

Luciene FragaAssistente de Coordenação do Departamento de Ação Social da CBB

No segundo do-mingo de maio é comemorado o dia das mães. Este

ano, o departamento de Ação Social da Convenção Batista Brasileira aproveita a opor-tunidade para trazer a expe-riência de uma mãe social evangélica em uma casa de acolhimento na cidade de São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

Lidiane FerreiraConvenção Batista Baiana

Algumas pessoas são consideradas cida-dãs de um deter-minado município

pelo fato de terem nascido nele. Outras, mesmo não sendo naturais daquele local, recebem a honraria como reconhecimento da comuni-dade por suas vidas e traba-lhos. No dia 24 de abril de 2012, a Câmara Municipal de Salvador outorgou o Título de Cidadão Soteropolitano ao pastor Dilmã Santos de Cerqueira, presidente da Con-venção Batista Baiana.

A solenidade foi realizada no Plenário Cosme de Farias, na Câmara, e contou com a presença de familiares, au-toridades políticas, colegas de ministério e amigos do homenageado. Dentre esses, estavam o secretário geral da CBBA, pastor Raimundo Goodgloves, o presidente da Associação Batista do Salva-dor, Gean Souto, o diretor do Seminário Teológico Batista do Nordeste em Salvador,

Mãe social “é aquela que se dedica à assistência ao me-nor abandonado, exercendo encargo social dentro do sis-tema de casas lares ou aldeia assistencial” (lei 7.644/87).

Arlete Bastos Bueno nas-ceu no Estado do Espírito Santo e vem de uma família que sempre teve o hábito de ser hospitaleira e cuidar do próximo. Um dia sua amiga a convidou para ser mãe social em um abrigo evangélico no Rio de Janei-ro. Arlete aceitou o desafio e atuou como mãe social

pastor Joserrisse Nascimen-to, o presidente das igrejas evangélicas Nova Esperança, pastor Daniel Cerqueira, o assessor do prefeito João Hen-rique, pastor Eliseu Rocha, além do pastor Isaías Lins, da IB dos Mares em Salvador e orador da sessão.

O autor da iniciativa, ve-reador Heber Santana, falou sobre a importância da prática dos princípios cristãos na so-ciedade e estendeu a home-nagem a todos os pastores da Convenção Batista Baiana. “É um pastor que tem realizado um trabalho de fundamental importância na Igreja Batista Monte Tabor, sempre ajudan-do e elevando a autoestima dos seguidores, onde segue com uma ação em prol das crianças, evitando que si-gam o caminho das drogas, sempre tendo como base a família”, destacou o vereador. O orador, pastor Isaías Lins, comparou o pastor Dilmã ao Rei Davi, que “carregam no coração gratidão e fé”.

Natural de Crenguehem, lo-calidade do município de Tu-cano, recebendo o carinho da

por cinco anos. Passado este tempo, surgiu outra proposta para ser mãe social somente de meninas, no Reame, uma instituição evangélica que há 17 anos trabalha com crian-ças e adolescentes em vulne-rabilidade social, através do programa de acolhimento e ações socioeducativas es-tendidas a suas famílias e à comunidade, visando o ple-no exercício da cidadania, com base nos valores ético cristãos.

O fato de ter uma filha não a impediu de ser mãe social, pelo contrário, levou-a junto para que pudesse aprender com a mãe as experiências vividas no Reame. E o inte-ressante é que neste período, havia uma menina na casa que não aceitava de jeito algum a sua filha, em todo o tempo implicava com a menina. Até que, com muito amor, carinho e atenção, a mãe social se aproximou dela e perguntou por que tratava sua filha tão mal. A menina disse que sentia muita tristeza porque gostaria que Arlete fosse sua mãe de verdade. Outra história marcante foi

cidade de Serrinha até a sua adolescência, o pastor Dilmã relembrou sua chegada a Sal-vador, na década de 1960, via trem na Estação da Calçada. Com amor, abraçou Salvador e sente-se honrado por ser abraçado pela cidade como mais novo filho adotivo. Ele confessou estar emocionado após receber o título das mãos de sua família, sua esposa Miriam Matos de Cerqueira e

de L.P.S., um menino que era muito rebelde, não que-ria saber de estudar, nem respeitar os educadores. Ele brigava o tempo todo com a Arlete e após um período de investimento no relacio-namento, com paciência e dedicação, L.P.S. mudou seu comportamento e hoje está se formando em um dos pro-jetos da Fundação da Infância e Adolescência (FIA). Em sua formatura, ele poderia esco-lher apenas uma pessoa e a escolhida foi Arlete.

“Eu amo o que faço. Quan-do você tem um filho pode ensiná-lo desde bebê, mas quando você é mãe social o tempo é pouco para educar, tendo em vista o fato de que muitas das crianças já chegam ao Reame crescidas. Mas nós plantamos hoje e temos que ter perseve-rança, amor e carinho para podermos colher bons frutos amanhã.

Deixo a mensagem para todas as mães que brinquem, deem limites, busquem a linguagem do seu filho, con-quiste-o e sejam amigas para que ele busque primeira-

de seus filhos Glaucio, Diliam e Jéssica. Na oportunidade, com autorização do presiden-te da sessão, quebrou o proto-colo e destacou a Campanha 100 Dias que Impactarão o Brasil, promovida pela Jun-ta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira. Convida os presentes a se levantarem e ora a Deus pela nossa nação e, especialmente, pelas autoridades dos Poderes

mente conselhos em vocês” comenta Arlete.

Arlete atualmente é coor-denadora de todas as educa-doras do Reame e membro da Igreja Batista Memorial da Tijuca.

Que neste dia das mães possamos refletir na impor-tância de sermos exemplo e conselheiras para aqueles que Deus nos dá o privilégio de educar.

“Onde não há conselho, frustram-se os projetos; mas com a multidão de con-selheiros se estabelecem” Prov. 5.22.

Executivo, Legislativo e Judici-ário do país.

O momento solene con-tou com o Coral da IB dos Mares, sob regência de Sara Rios, Glaucio Matos, além de dueto. Um vídeo contendo informações biográficas do pastor, que é Bacharel em Teologia e advogado, além de depoimentos de familia-res, amigos e integrantes de órgãos e entidades da CBBA.

Mãe Social: um exemplo de amor ao próximo

Presidente da CBBA recebe título de cidadão soteropolitano

Miriam, Jéssica, Diliam, Pr. Dilmã, Glaucio e Heber Santana

foto Ailton Souto

11o jornal batista – domingo, 13/05/12missões mundiais

Willy RangelRedação de Missões Mundiais

Missões Mundiais se prepara para enviar a primeira família missioná-

ria à maior nação islâmica do mundo e um dos países-tema da Campanha 2012: “Eles precisam de Cristo, a paz que liberta”. Por questões de segurança, não citaremos os nomes dos missionários, mas a família seguirá no segun-do semestre deste ano para

do hinduísmo, mas sim em compartilhar o Evangelho”, acrescentou.

Os missionários dizem que o maior desafio em países fechados ao cristianismo não é para quem vai ao campo, mas para o cristão nacional,

aculturação e aprendizado da língua local.

Segundo os missionários, falar do Evangelho em um lugar fechado à Palavra de Deus consiste em refletir a luz de Cristo principalmente através do testemunho.

“As pessoas ficam curiosas com nossos comportamentos e atitudes. O testemunho cria oportunidades para falar de Cristo”, contou o missioná-rio. “O evangelismo nesses lugares nunca é de confron-to. Nós nunca falamos mal do islamismo, do budismo,

por causa das consequências que pode sofrer. “A pregação é mais difícil para quem é da terra, mas graças a Deus pessoas se converteram per-cebendo que os valores apli-cados em nossas vidas seriam interessantes para elas”, com-partilhou o missionário.

Por que devemos orar por este país?

Com população de 230 mi-lhões de habitantes (maior in-clusive que a do Brasil), este país do Sudeste Asiático é a maior nação islâmica do mun-

do. Cerca de 90% da popula-ção (ou 207 milhões de pesso-as) são muçulmanos, com algu-mas correntes mais tolerantes e outras mais radicais.

A nação tem uma longa tradição de violência reli-giosa entre muçulmanos e cristãos. Nos últimos anos, os cristãos têm sofrido maior pressão, enquanto o islamis-mo avança.

Apesar de o governo com-bater o extremismo religioso, há uma forte pressão para que a sharia (lei islâmica) seja aplicada no país.

Chegaremos ao maior país islâmico do mundo

“Falar do Evangelho em um lugar fechado

à Palavra de Deus consiste em refletir a luz de Cristo através

do testemunho.”

“Este país necessita muito da graça

de Deus.”

Ailton de FariaRedação de Missões Mundiais

O casal pastor Ado-niran e Mares-tella Pires está em Madri, Espa-

nha, e desenvolvem seus ministérios na localidade de Três Cantos como missio-nários dos batistas brasilei-ros. Muitas pessoas têm se aproximado da igreja batista local onde há uma classe com mais de 20 novos con-vertidos, a maioria jovem. Também há uma grande fre-quência deles na igreja e a assistência continua cres-

ministério e ora muito para que os jovens continuem impactando a cidade de for-ma positiva. No final do ano passado foi desenvolvida uma campanha evangelística nacional, cujo objetivo era compartilhar o Evangelho aos espanhóis. Mais de 1.100 igrejas participaram desse esforço evangelístico, inclu-sive a Igreja Batista de Três Cantos. Os jovens também deram testemunhos, em um

cendo. Com estes jovens, os missionários iniciaram um novo ministério: ‘Três Cantos para Cristo’.

“Estamos participando de um campeonato da cidade com um time de futebol for-mado por jovens crentes, e Deus está nos abençoando. Os meios de comunicação locais já falam do compor-tamento e do testemunho deles em campo. Os jovens são chamados nos jornais da cidade de uma forma ca-rinhosa como os ‘sobrinhos do Kaká’”, disse o pastor Adoniram.

O missionário informa que a igreja tem apoiado esse

programa de televisão, sobre a transformação de suas vidas com Cristo.

“Estamos tendo números recordes de frequência. Este ano está sendo de muitos discipulados e células. Es-tamos preparando alguns irmãos para o batismo e ve-mos que há um interesse crescente na vida dos espa-nhóis com respeito à Pala-vra de Deus”, comentou o pastor Adoniram.

A crise econômica na Es-panha tem levado muitas pessoas a se engajarem no trabalho de ajuda social que a igreja desenvolve naquela localidade. Pensando nos

próximos anos, os irmãos da Igreja Batista em Três Cantos estão elaborando um novo plano de evangelização. Em abril, mais 50 não crentes participaram dos trabalhos na igreja, entre eles havia um grupo de homens e mulheres muçulmanos.

“Estamos tentando evange-lizá-los. Pedimos a Deus para sermos Seus instrumentos. Queremos seguir os passos do Senhor e alcançar Suas metas para nossa cidade e também para a Espanha. Este país necessita muito da graça de Deus e as pessoas preci-sam se render a Jesus”, con-cluiu o missionário.

“Sobrinhos do Kaká”: Jovens espanhóis anunciam Cristo

Membros da Igreja Batista em Três Cantos

12 o jornal batista – domingo, 13/05/12 notícias do brasil batista

Pr. Lopes e Mis. EliseteMissionártios na ABANOC

A Associação Batista Noroeste da Capi-tal/SP – ABANOC - sob a Coorde-

nação de Base Operacio-nal do pastor Paulo Lopes Barbosa, em atendimento a convocação maior do Senhor Jesus, fez acontecer um Grande Encontro de Treinamento de Lideranças rumo à Transpaulista 2012, na Igreja Batista do Morro Grande – pastor Edson Plaza, com a participação de 80 pessoas envolvidas e motivadas ao trabalho mis-

líder de equipe da Igreja Ba-tista do Cachoeira, irmã Sara, ministrou o treinamento dos Kids Games.

Durante o treinamento que foi desenvolvido com mui-ta alegria, e a orientação e ação do Espírito Santo e com orações, foram realizados alguns sorteios com DVDs da Campanha da Trans, evange-

sionário desta Associação e Igrejas.

A ABANOC tem como Treinador e Mobilizador de Estratégias de Expansão Mis-sionária o pastor José Lopes e a missionária Elisete da Junta de Missões Nacionais. Tivemos também a presença e participação da Gerente Regional de São Paulo, a missionária Maria Helena, que também ministrou parte do treinamento com o pastor J. Lopes. A missionária Lenir Ribeiro da Missão Batista Parque Suburbano em Ita-pevi/SP, juntamente com a missionária Elisete aplicaram o treinamento de EBF, e a

lho de João e duas inscrições para voluntários participarem deste grande evento de evan-gelização em toda a pátria brasileira.

Nós, a Família Missionária, agradecemos a todos os vo-luntários e líderes presentes bem como àqueles que por motivo de força maior, não puderam estar neste grande

encontro. Agradecemos a Igreja Batista do Morro Gran-de que juntamente com seu pastor Edson Plaza, carinho-samente cedeu as dependên-cias do templo para a realiza-ção deste evento, bem como a deliciosa feijoada que a equipe de cozinha preparou com amor e carinho a estes obreiros do Reino de Deus.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL 2012

BANCO 5

MSTALENTOS

DEMETEREDRÃMAR

ANIARCOSVTA

ADKEVINPNEUSEATRJOASE

TOFURIODMDAMASCO

BENAIAEATTPMARICORINTODOCURNN

NASCIMENTO

Que (?):do mesmomodo que

Entendia;percebia

(?) Motta,cantor

brasileirode soul

Deusagrega daceifa e da

terra

Museude Arte

Moderna(sigla)

Esposa demarajá

(?) Smith,cineastados EUA

Divisa;enxerga

Curvatu-ra de

abóbada(pl.)

Partículaneutra do

átomo(símbolo)

Unidade Orçamen-

tária(sigla)

Pai deGideão

(Jz 6:11)

Residên-cia da ta-ba (bras.)

(?)-mail,correio

eletrônico(Inform.)

Ervaodorífera

parasopas

(?) Penn,ator de

“A Intér-prete”

Queijo desoja

A Cabeçada Síria(Is 7:8)

300, emromanos

A bebidados

piratas doCaribe

Explosivoamarelo

usado empedreiras

Mattos (?),cantor de“O Sonhode José”

Lugar deonde Abra-

ão saiu (Gn 11:31)

Nora Nei,cantora

brasileira

Bandagospel de“Canção

do Apoca-lipse”

Cenário,em inglês

Jesus (Ap 5:5)

A do mar Vermelhofoi comemorada por

Miriã com uma dança (Êx 15:19-20)

Cadeira,em inglêsArtefato

de guerra

Comer,em inglêsOlhe fixa-

mente

Cidadegrega emque ficouErasto, oauxiliarde Paulo

(II Tm4:20)

Forma dedepósitobancário

Matou um leão

durante oinverno (II Sm 23:20)

Foi vista por Moisésdo alto do monte

Nebo (Dt 32:49-52)Parábola

dos (?),relato so- bre servosrelaxados e dedicados

Autopeça conserta-da peloborra-cheiro

3/eat — set. 4/joás — seat. 5/kevin. 6/benaia. 7/deméter. 8/talentos.

4o grande treinamento da Campanha Transpaulista - ABANOC

Líderes de equipe recebendo treinamento, rumo à Transpaulista 2012

Pr. J. Lopes missionário da JMN e treinador de expansão e estratégia missionária

O presidente da União Masculina Missionária Batista Carioca (UMMBC), diácono Anestor Barbosa de Souza, usando das atribuições que lhe confere o Estatuto, convo-ca os homens batistas carioca para a sua 39ª Assembleia Geral Anual a ser realizada no dia 16 de junho próximo. O local será na Segunda Igreja Batista do Rio de Janeiro à Rua Adolfo Bergamine nº 154, no Engenho de Dentro, município do Rio de Janeiro.

Horário: das 14 às 19 horas.Assunto a ser tratado nesta Assembleia: Eleição da Nova

Diretoria e Conselho para o período de 2012/2013.

Gilvan Soares de LacerdaCoordenador Executivo da UMMBC

Rio de Janeiro, 03 de maio de 2012

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

13o jornal batista – domingo, 13/05/12notícias do brasil batista

Moisés Ferreira da Silva1º Vice-Moderador da IB de Juruti/PA

A Igreja Batista de Juruti/PA teve seu início no dia 8 de abril de 1923, na

localidade denominada Jan-gada, neste município, e foi organizada pelo missioná-rio Eurico Alfredo Nelson, que vindo de Manaus em sua lancha “Alegria” encon-trou neste lugar um grupo de crentes reunidos, quase todos da mesma família, que havia se decidido na localidade de Arari, no Amazonas. Mas que por causa da escassez de alimentos tomaram a decisão de voltar ao seu lugar de origem. Todos eles foram ba-tizados pelo missionário que em seguida organizou a igre-ja, elegendo a sua primeira diretoria escolhida dentre os primeiros membros, que pas-saram à condição de mem-bros fundadores da nova igreja. São estes os nomes dos crentes que o missioná-rio encontrou ali e que por ele foram batizados: Alfredo Brelaz, Raimundo Brelaz, José Brelaz e Luiz Dolzane. Com suas respectivas esposas e filhos que ainda não eram crentes.

Com o trabalho do missio-nário Eurico Alfredo Nelson, esses irmãos foram sendo preparados e outros irmãos foram surgindo e foram sendo incluídos no grupo da igreja. O povo daquela época era muito frio e indiferente ao Evangelho, como o missioná-rio sabia tocar violino, todas as vezes que ele tocava o povo se aproximava para ouvi-lo e em seguida ele pregava o Evange-lho. Estratégia que deu certo e o número de membros ia aumentando gradativamente. Entre esses um menino cha-mado Ciro Brelaz, que com apenas oito anos tornou-se crente, apegou-se tanto ao mis-sionário que passou a ser seu parceiro de viagem, ajudando como podia, carregando suas cargas e se tornou mais tarde um grande evangelista.

Diante desse crescimento, o missionário percebeu que pre-cisava de alguém que na sua ausência desse continuidade ao trabalho de treinamento dos crentes. Foi ai que ele conseguiu uma irmã de nome Celina, que ficou encarregada de continuar com o ensino da Palavra de Deus à nova igreja. Dois meses depois de organizada, os membros reu-nidos em culto administrativo, resolveram por unanimidade

de nossa história nunca de-samparou a sua igreja e jamais abandonará. Glorificamos a uma voz ao Senhor da Igreja pelo servo que enviou para dar continuidade ao Ministério da Igreja Batista de Juruti. Meus irmãos arregacemos as mangas de nossas camisas para apoiar-mos o pastor Obadias Brelaz Pereira e sua família que com a graça maravilhosa de Deus realizará um abençoado e abençoador ministério a frente deste rebanho do Senhor Jesus Cristo.

Unamos nossas forças, for-taleçamos a nossa comunhão em Cristo e uns com os ou-tros, sejamos suportes para o

transferir a sede da igreja para a localidade denominada de “Bom Futuro”, levando em conta que a maioria dos mem-bros residia neste lugar. Com o passar do tempo, o trabalho foi se estendendo, alcançando o lago do Curumucuri, onde outras famílias resolveram aceitar a proposta do irmão Isaías Batista que se propôs a doar uma área de terra às mar-gens do lago onde ele tinha um comércio, a fim de que a igreja construísse o templo. A proposta foi aceita e mais uma vez a sede da igreja foi transferida, desta vez, para o Curumucuri, onde permane-ceu por um bom tempo.

Com o crescimento da igre-ja, muitos irmãos resolveram se transferir para a cidade de Juruti, onde havia melhores condições de acesso, desfal-cando a igreja de vários de seus membros, que já se reu-niam apenas uma vez por mês em culto administrativo. Foi ai que resolveram em comum acordo mais uma vez trans-ferir a sede da igreja, agora para a cidade de Juruti, onde permanece até hoje e tem de-senvolvido um trabalho não só no campo espiritual, mas também na área da educação, contribuindo assim, para a formação da cidadania e a fé cristã. Ao longo desses anos, muitos foram os obreiros que passaram pela igreja e grande foi à contribuição da igreja para a expansão do Reino de Deus, com a organização das Igrejas Batistas em Óbidos, Lago Grande e Santa Rita.

Daqui saiu obreiros como o evangelista Ciro Brelaz, pastor Adonias Brelaz, que foi missio-nário de Missões Nacionais, pastor Elcias Brelaz, Raimun-do Marinho, Josué Menezes, Osmar Souza. Hoje, podemos nos lembrar que há quase um ano aprouve a Deus chamar para sua presença o pastor Rosinaldo Correa Motta que durante 17 anos serviu com fidelidade o Reino de Deus aqui nesta igreja e na Escola Batista Dilma Röösli. Mas, po-demos também nos alegrar na presença santa do Deus Único e Verdadeiro, pois ao longo

nosso novo líder a fim de que juntos cresçamos na graça e no conhecimento de Deus. Pastor Obadias Brelaz Pereira, nascido em Óbidos/Pará, aos 15 de agosto de 1979, filho de Adamor Barreto Pereira e Zemira Brelaz Pereira (in memorin). Tem sete irmãos, é casado há 4 anos com Jai-ra Araújo Brelaz Leite, tem uma filha chamada Ana Clara Brelaz Leite de 2 anos. Cur-sou Teologia no Seminário Batista Equatorial em Belém/PA, onde formou-se em 2004. Seu Concílio e Consagração foram realizados na Igreja Batista da Agulha/PA em 8 de Junho de 2005. Trabalhou

por 2 anos na Congregação Batista Cristo Redentor no Município de Marituba/PA e por 2 anos no município de Salinas/PA, na Congrega-ção Batista Esperança. Morou em Manaus/AM onde por 5 anos exerceu o ministério na Igreja Batista Brasil América. Atuou no Conselho Batista do Amazonas. Em Junho de 2010 recebeu o convite para trabalhar na Igreja Batista de Juruti/PA, onde hoje é o Pas-tor – Presidente. Serve a Con-venção Batista do Pará como Conselheiro e Coordenador interino da Associação do Baixo Amazonas. Atualmente a igreja tem uma congrega-ção e começou o projeto de crescimento Igreja Multipli-cadora (Missões Nacionais). Sua esposa Jaira é formada em Psicopedagogia e tem Curso Básico em Teologia, durante 5 anos atuou como missionária de Missões Na-cionais. Atualmente colabora com o Ministério Pastoral e Trabalha como Orientadora Educacional na Escola Batista Dilma Röösli.

Igreja Batista de Juruti completa 89 anos com um abençoado histórico

ConviteA Igreja Batista do Barreto convida pastores e igrejas batistas para formação

de Concílio Examinatório, visando o Ministério Pastoral do diácono Manoel Julio de Carvalho, Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista de Niterói, turma de 1999, a ter lugar na tarde de 16 de junho de 2012 (sábado) as 16h30 no templo da Igreja Batista do Barreto (Rua Guimarães Junior, 58 Barreto – Niterói/RJ). Aprovado no exame, a ordenação se dará no dia 28 de junho de 2012 (quinta feira) às 19h30, em grande festa de louvor a Deus.

Niterói, 05 de abril de 2012.Pr. Oliver Costa Goiano

Igreja Batista de Juruti comemora 89 anosCrianças da Igreja Batista de Juruti

14 o jornal batista – domingo, 13/05/12 ponto de vista

Como devemos orar (Mat. 6.5-15).

A oração é um diálogo com Deus. Ela deve ser fei-ta, preferencialmente, no se-creto da alma e na discrição do quarto fechado. Oração é intimidade entre o filho e o Pai; entre o necessitado e o que supre; entre o homem e Deus; entre o falho e o infalível; entre o pecador redimido e o Santo no san-tíssimo lugar. Orar não é para demonstrar religiosida-

de, mas a humildade de um coração quebrantado e con-trito que Deus não despreza (Sal. 51). A recompensa de Deus vem pela sincerida-de de coração. Orar não é simplesmente utilizar um mosaico de palavras, mas poucas palavras que reve-lam sinceridade. Não pre-ciso repetir palavras. Usar chavões. A oração deve ser subjetiva e objetiva ao mes-mo tempo. Esta com poucas palavras; aquela, com pala-

vras densas, carregadas de autenticidade, expondo as entranhas da alma. Antes de pedirmos, o Pai já conhece todas as nossas necessida-des (Mat. 6.7).

Orar é a comunicação com o Pai que está num alto e sublime trono; é re-conhecer que o Seu nome é Santo; é pedir que o Seu Reino venha sobre nós; que a Sua vontade seja sempre preponderante tanto na ter-ra como no céu; que a Sua

provisão não falhará; que há perdão dos nossos pe-cados como perdoamos os que nos prejudicam; reco-nhecer que só Ele pode nos livrar do poder da tentação; reconhecer que Dele são o reino, o poder e a glória para sempre (Mat. 6.9-13). Então, orar, segundo Jesus, é confiar que o Pai tem o controle de todas as coisas. Todas as esferas visíveis e invisíveis estão sob o Seu domínio. O Seu perdão

para nós está na proporção do nosso perdão aos que nos ferem, nos prejudicam. A sabedoria do Mestre com relação à oração revela intimidade com Deus; sin-ceridade na exposição da petição e da gratidão; re-conhecimento da soberania de Yahweh; consciência da proteção e provisão de Deus e perdão dispensado aos que nos fazem o mal. Oremos conforme a orien-tação do Mestre.

Em algumas ocasiões, quando alguma pessoa necessita ser “sacrifi-cada” no quadro de

uma equipe, é possível ouvir que “as pessoas passam, mas as instituições permanecem”. Será que é isso mesmo? Do ponto de vista temporal de fato as pessoas estão passando e as instituições estão perma-necendo, pelo menos até que o mundo acabe.

Mas se pensarmos que as pessoas passam e as insti-tuições permanecem, não poderemos cair no sofisma de que a instituição é um fim em si mesma? Não haveria algo superior do que elas mesmas como instituições?

Aqui entra a razão de ser e, consequentemente, missão da instituição que vai lhe nortear o rumo a seguir e tudo o que ocorrer nela, todos os que nela trabalharem devem estar lá para cumprir esta missão. Assim, me parece que acima das instituições temos a sua razão de ser e a sua missão.

Em primeira causa, é pos-sível considerar que a igreja ou mesmo instituições para-lelas, têm a sua razão de ser e missão de alguma forma em função das pessoas e não o inverso, à semelhança do que Jesus ensinou sobre o sábado, quando diferenciou esta “ins-tituição” das pessoas, colocan-do tudo em seu devido lugar.

No evangelho tudo gira em torno do que Deus deseja fazer em relação ao mundo e às pessoas. A própria igreja não é um fim em si mesma. Seguindo esse raciocínio, uma escola ou seminário, por exemplo, existe em fun-ção da formação dos líderes, mas também em função de seus funcionários e professo-res, conquanto seja ela um meio para que esses agentes operacionais exerçam seu papel, seus dons e talentos em benefício dos alunos no cum-primento da missão institu-cional. Podemos perguntar: o seminário, então, deve existir em função de algum serviço

a ser prestado ao ser humano ou o ser humano deve existir em função dele?

Temos aqui duas possibili-dades: (1) enquanto aluno, a instituição escola deve existir em sua função; (2) enquanto funcionário, a escola tem uma missão e ele deve cooperar para o cumprimento desta missão. Se um funcionário, seja qual for seu nível de atu-ação, deixa de cumprir com excelência o que se espera dele, estará fora do foco e, não que a instituição seja mais importante, mas a sua missão, que é importante, está sendo prejudicada. Não podemos contemplar a ineficiência, o comodismo, o uso da insti-tuição e seus recursos para benefícios pessoais. Agindo assim, o funcionário não está qualificado para o trabalho e precisa ser capacitado. Se for um dilema de caráter ou atitude, até mesmo demitido.

Essa visão implementa mais significado e responsabilidade numa equipe, que terá diante

de si algo superior a si mesmo que é a missão institucional. Resgata também a pessoa hu-mana como humana e não como mera mão de obra útil. Cada membro da equipe, pas-sa ser considerado em sua individualidade, possuidor de características próprias, de criatividade singular. As pes-soas não serão mais recursos humanos mas humanos com recursos. Deixam de ser despe-sas e passam a ser patrimônio.

A administração contem-porânea está redescobrindo que, ao mesmo tempo em que ninguém é insubstituível, pois ao deixar uma função outra pessoa poderá ocupar-lhe o lugar, ninguém é substituível, pois cada um de nós é rico em singularidades. Por isso é que há tempos bons e tempos ruins nas instituições. Mais do que registros num departamento pessoal ou ornamentos que ocupam mesas e cadeiras no trabalho, as pessoas é que enriquecem a vida de uma instituição. Às vezes empobre-

cem, é verdade, prestando um “desserviço” à comunidade.

Aliás, você já imaginou se, depois da entrada do pecado no mundo, Deus quisesse por um fim em tudo? Felizmente ele investiu na pessoa huma-na reconquistando-a nova-mente, as instituições existem para isso mesmo.

Considerando a importân-cia que o ser humano tem na dimensão bíblico-teológica na história quotidiana, a nossa visão cronológica deve trans-cender o tempo (no grego de kronos: tempo contato ou me-dido), pois no kronos de Deus transcenderá a vivência mate-rial mesmo após o término da atual história humana. Afinal quando o presente mundo acabar, recomeçaremos a viver nos novos céus e terra.

Assim, as instituições certa-mente passarão, mas nós per-maneceremos e habitaremos a Jerusalém celestial. O mun-do vai acabar, as instituições também vão, mas as pessoas, essas sim, permanecerão.

OBSERVATóRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

15o jornal batista – domingo, 13/05/12ponto de vista

Isaias Andrade Lins FilhoPastor da IB dos Mares - Salvador, Bahia.

Em 1 Coríntios 12.8, parte b, diz: “a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da sabedo-

ria...” e, este é o assunto sobre o qual iremos discorrer através deste escrito, o Dom da Palavra de Sabedoria.

Este é um dom espiritual que vai muito mais além da sabedoria do homem, isto é, é um dom que transcende, é algo sobrenatural. Se formos para o significado etimológi-co da palavra grega “sofia”, iremos encontrar sim, aquela sabedoria que diz respeito à sabedoria humana. Aquele saber que eu ou você, ad-quirimos através do estudo, através da pesquisa, usando dos meios que dispomos e que estão colocados ao nosso alcance. Conhecimen-tos esses que outorgam aos homens uma gama de infor-mações, induzindo muitos a se referirem a outras pessoas, dizendo: “puxa... aquele tem muita sabedoria..., da manei-ra como tem falado demons-tra mesmo que conhece do assunto”.

Acontece que no escrito de hoje, iremos tratar do Dom Espiritual da Palavra de Sabedoria, isto é, daquela palavra especial que emana de alguém, homem ou mu-lher, que submisso à von-tade do Senhor e, que por estar debaixo do governo, da dependência do Senhor, recebeu do Espírito Santo esta capacitação, o equipa-mento desse Dom. Porque o Espírito a esse ou a essa pessoa, repartiu como bem lhe aprouve e, por este mo-tivo e por estes fundamentos e pressupostos, recebendo a capacitação. Fala com sa-bedoria espiritual, ministra com sabedoria espiritual, esclarece com sabedoria espiritual coisas que o sim-ples saber humano, mesmo debruçado em livros e mais livros, jamais poderia expli-car ou deslindar.

Volto, mais uma vez, a citar o pastor Russel Shedd, quando se refere à palavra grega “logos”, como signi-ficando a “capacidade de comunicar” e, se refere a sabedoria como “análise penetrante daquilo já reve-lado”. É importante destacar que tudo isto nos faz sentir

a diferença entre a sabedoria geral, aquela que se adquire durante toda a vida, a cada dia, através da leitura e dos estudos, principalmente nas escolas e nas universidades da vida, e a palavra de sa-bedoria - o Dom Espiritual, o qual Deus manifesta e concede através do Espírito Santo. Esta Palavra de Sabe-doria é usada diante de uma necessidade especial, em um determinado lugar, para solucionar algo que precisa ser resolvido, solucionado, e tudo é efetivado na rea-lidade porque essa palavra é proferida para a edifica-ção do Corpo de Cristo que é a Igreja do Senhor Jesus e, sobretudo para a glorifi-cação do Senhor da Igreja e do poder do seu santo evangelho. Este Dom, meus amados, não se manifesta o tempo todo, constantemen-te, trata-se de uma palavra especial, específica, para um determinado tempo e lugar, objetivando atender a uma situação singular.

O Dom espiritual da Pa-lavra de Sabedoria, trata de uma proclamação, de uma declaração, de uma palavra específica que é dada por

Deus, através da inspiração e da iluminação do Espírito Santo para atender, exata-mente naquele momento a uma situação emergencial. É importante dizer que sendo esse um Dom Espiritual, é claro que ele não depende de forma alguma da sabedo-ria do homem, que embora possa ser demasiada, vasta, graduada ou pós-graduada, repleta dos mais altos títu-los de honorabilidade, este Dom foge da habilidade humana e passa a residir na esfera e nos domínios do ministério cristão. Este Dom pode ser exercido tanto no que concerne ao ensino da doutrina bíblica, quanto na solução de problemas em geral, para a edificação do Corpo de Cristo que é a Igre-ja do Senhor e, exaltação, apenas de Jesus Cristo.

Em Efésios 1.17-19, o apóstolo Paulo diante do Senhor, fala aos irmãos que: “o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da Glória, vos dê o espírito de sabedo-ria e de revelação no pleno conhecimento dele...” e nes-ta súplica ardente que Paulo faz, mostra de maneira mui-to clara o seu desejo de que

essas três coisas que ele pe-diu, possam ser entendidas e descobertas por revelação do Senhor, pois sem o espí-rito de sabedoria o homem jamais poderia entender e assimilar pelo simples co-nhecimento humano.

Vol to a lembrar B i l ly Graham, que diz: “o tipo mais alto de sabedoria, vem diretamente de Deus e, está ligado à atuação especial do Espírito Santo... Ele é o ma-nancial de toda a verdade, seja qual for a origem... Ele dá aos crentes sabedoria de maneira singular... dá um Dom ou capacidade especial de sabedoria para alguns”.

Portanto, meus queridos leitores, é através do Dom da Palavra de Sabedoria que o Senhor nos revela uma situa-ção específica, concedendo, ou em palavras ou em ações, a capacitação para tomarmos decisões, atitudes certas, ou mesmo falarmos aquilo que é inquestionavelmente ne-cessário para a edificação da Igreja e exaltação de Jesus.

Louvamos a Deus, porque o seu Espírito capacita o seu povo, da maneira como Ele quer, através dos Dons do Espírito Santo.

Teologia PráTica

A Bíblia de Estudo do Discípulo possui uma forte ênfase sobre o estudo das doutri-nas bíblicas e o desenvolvimento de cada uma delas ao longo da história. Única - esta é, sem dúvida, uma das palavras mais apropriadas para definir a Bíblia de estudo do discípulo. Sua ênfase sobre o estudo das doutrinas bíblicas e a estruturação de cada uma delas ao longo da História torna esta obra um extraordinário recurso no proces-so de discipulado, seja qual for o estágio de desenvolvimento do cristão.

Quem adquire uma Bíblia de estudo tem interesse bem definido: deseja uma obra que possa promover, ao mesmo tempo, conhecimento teológico, devoção pessoal e crescimento espiritual. A Bíblia de estudo do discípulo faz exatamente isso: ela revela a dimensão mais ampla e profunda do texto bíblico, porém em

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A Bíblia de Estudo do Discípulodestaca as seguintes doutrinas:

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• Espírito Santo• Humanidade• Jesus Cristo• Escatologia• Milagres• Missões• Portarias• Oração• Proclamação• Revelação• Salvação• Pecado• Mordomia• Adoração

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