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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 14 Domingo, 06.04.2014 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 No dia 12 de março a Primeira Igreja Batista em Terra Roxa, SP, iniciou o projeto “Educando por Princípios”, um trabalho voltado ao ensino de princípios bíblicos e musicalização infantil para crianças e adolescentes de duas instituições municipais da cidade. Aproximadamente 150 crianças estão sendo alcançadas através desse projeto (pág. 09) Crianças e adolescentes são abençoados com o projeto Educando por Princípios Em culto solene e festivo, a PIB em Amambai, mãe da Missão Batista em Tacuru, no Mato Gros- so do Sul, realizou o concílio de organização de sua missão (pág. 13). A Primeira Igreja Batista em Arraial do Cabo, RJ, recebeu três inte- grantes da Trupe “Circus Fé”, de Minas Gerais. Foram ministradas oficinas de malabares, pirofagia, portagem, acrobacia, evangelismo criativo, maquiagem para palhaços e outras. A proposta era trazer para igreja novas estratégias de evangelismo (pág. 09). Missão Batista em Tacuru é organizada em Igreja PIB em Arraial do Cabo realiza temporada de oficinas circenses

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Page 1: Edição 14 Domingo, 06.04.2014 R$ 3,20 Crianças e ... · A proposta era trazer para igreja novas estratégias de evangelismo ... No caminho uma mulher com fluxo de sangue lhe

1o jornal batista – domingo, 06/04/14?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 14 Domingo, 06.04.2014R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

No dia 12 de março a Primeira Igreja Batista em Terra Roxa, SP, iniciou o projeto “Educando por Princípios”, um trabalho voltado ao ensino de princípios bíblicos e musicalização infantil

para crianças e adolescentes de duas instituições municipais da cidade. Aproximadamente 150 crianças estão sendo alcançadas através desse projeto (pág. 09)

Crianças e adolescentes são abençoados com o projeto

Educando por Princípios

Em culto solene e festivo, a PIB em Amambai, mãe da Missão Batista em Tacuru, no Mato Gros-so do Sul, realizou o concílio de organização de sua missão (pág. 13).

A Primeira Igreja Batista em Arraial do Cabo, RJ, recebeu três inte-grantes da Trupe “Circus Fé”, de Minas Gerais. Foram ministradas oficinas de malabares, pirofagia, portagem, acrobacia, evangelismo criativo, maquiagem para palhaços e outras. A proposta era trazer para igreja novas estratégias de evangelismo (pág. 09).

Missão Batista em Tacuru é organizada em Igreja

PIB em Arraial do Cabo realiza temporada de oficinas circenses

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2 o jornal batista – domingo, 06/04/14 reflexão

E D I T O R I A L

A vida de Jesus na Terra trouxe para a humanidade diver-sos ensinamentos,

um deles é a servidão. O que foi um marco na época, pois a única questão conhecida até então, era a ideia de ser-vir ligada à escravidão. Mas Jesus queria ensinar o servir num olhar maior, na ideia de amar o próximo, e sem pre-cedentes. Como é proposto no livro de Mateus 7.12: “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas”.

Jesus ensinou com atitu-des que o servir nada tem a ver com condição finan-ceira ou social, tem a ver com o prazer de oferecer o melhor ao outro. Jesus lava os pés dos discípulos, atende uma prostituta, vai à casa de um cobrador de impostos, chama para ser seus discípulos pessoas de diferentes personalidades e profissões. O tempo todo de sua curta vida na Terra Ele ensina sobre o ministério de servir.

Jesus mostra que para ser-vir não existe um momen-

to certo, ou com a pessoa certa, nem um modo certo. No caminho uma mulher com fluxo de sangue lhe toca, e Ele entende que pre-cisava parar para atendê-la. Enquanto isso, hoje muitos praticar a ideia de servir em um momento determinado, numa hora certa, e só com determinadas pessoas. Fazem como os espíritas, que doam roupas para pobres, fazem sopa para moradores de rua e ponto final. Mas o que Jesus ensinou vai além.

É a ideia de se preocupar com o próximo, de procurar

entender suas dificuldades, compartilhar pensamentos, quando precisar corrigir, alertar, abraçar. Todas es-sas são as ações de servir. Entretanto, muitos ainda não entenderam que a ideia de servir precisa estar com todos os que se dizem cris-tãos.

“E quem quiser ser o pri-meiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio para ser ser-vido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mateus 20.27-28).

(AP)

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOArina Paiva(Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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3o jornal batista – domingo, 06/04/14reflexão

(Dedicado à leitora Alda Villas Boas Teixeira de Carvalho, de Brasília, DF)

Elaborando o artigo “Tipologia do Gospel” (OJB, 03 jun 2002), para exemplificar o

“gospel” que então era con-siderado adequado para ser executado durante o culto, escolhemos o coro de uma pequena igreja batista ne-gra, localizada no bairro do Harlem, em New York, que conhecíamos por meio da tecnologia do disco CD, gra-vado em 1995.

O Harlem é um centro resi-dencial, cultural e comercial no qual é predominante a população afro-descendente.

Não sabíamos que, no bair-ro do Brooklyn, na mesma ci-dade norte-americana, desde 1973, uma também pequena igreja praticava um tipo de “gospel” diferente. Agora é uma igreja multirracial que não pertence a qualquer de-nominação evangélica.

O Brooklyn, fundado por imigrantes holandeses, é o mais populoso bairro de New York, com mais de 2 milhões

de habitantes, dos quais 35% são descendentes de africa-nos.

O coro do “Brooklyn Ta-bernacle” começou com oito coristas; agora, são quase 300, sob a liderança de Carol Cymbala (1948- ), que não tem formação musical. Entre 1973 e 2000, o coro rece-beu três vezes (1994, 1996 e 2000) o prêmio “Grammy”, por ser o melhor coro “gos-pel”, tendo gravado 18 ál-buns (dos quais foram ven-didas mais de um milhão de cópias) e cantado no “Carne-gie Hall” e na “Radio City”.

Em 2002, o casal Cymbala e o coro foram indicados para o prêmio “Dove” pelo espetáculo musicado “Light of the World”. Em 2013, acumulam cinco “Doves” e seis “Grammys”. Em outubro de 2013 foi lançado “Redee-med” (digital iTunes).

Nos primórdios, qualquer pessoa podia juntar-se ao coro, mas agora deve ser entrevistada por um músico, para ser avaliado o seu talen-to, e pelos Cymbalas, para auscultar a profundidade de sua fé.

O BT Choir e os BT Singers revezam-se na participação dos cultos dominicais. Os BT Singers têm viajado dentro e fora do país.

Jim Cymbala (1949- ), quando assumiu o pastorado da igreja no rol registrou 30 pessoas; 42 anos depois, são 16 mil membros.

Jim é autor de 14 livros publicados. Ele admite que é muito fácil a congregação comportar-se como se esti-vesse num espetáculo, e não participando de um culto. Leonardo Boff escreveu que os africanos “sentem Deus na pele; nós, ocidentais, na cabeça. Por isso, dançam e mexem todo o corpo”. No Brooklyn, o canto é pretexto para movimento corporal.

Graças à tecnologia “We-bcast” (transmissão ao vivo pela Internet, com a possibi-lidade de repetir a audição), em 22 de dezembro de 2013 pudemos ver e ouvir o culto do Brooklyn Tabernacle.

O tabernáculo disponibi-liza um centro para atender os visitantes, nacionais e es-trangeiros, que passam por New York.

Utilizando um antigo cine-ma, o tabernáculo é um am-biente para espetáculo, não para culto. Ao lado direito da plataforma, num camarote envidraçado, ficam a mesa de som e a bateria. Acima, o telão que reproduz as le-tras das canções, geralmente curtas e repetidas, cantadas, à maneira de “mantras”, com o auxílio do “play-back”.

Não observa uma Ordem de Culto; não há comunica-ções, nem dedicação de dí-zimos e ofertas, nem leituras bíblicas.

Durante os primeiros 60 minutos, a congregação, mul-tirracial (diferente do Harlem, que é predominantemente negra), canta de pé, batendo palmas ritmadas, sem apoio no Novo Testamento.

O culto foi aberto por uma equipe mista de 14 cantores e um líder; em sequência, cantaram três “gospel songs”, três hinos natalinos e três cânticos de estilo jazzístico.

Então surgiu a figura ca-rismática de Jim Cymbala; numa breve mensagem, de três minutos, arrebanhou dezenas de pessoas. Um hino

inspirou-o a agradecer aos obreiros da Igreja e a pedir doações para a reconstrução das Filipinas.

Depois de mais uma “gos-pel song” (a equipe-de-louvor sabe de memória todas as letras das canções), às 10 horas da manhã teve início a homilia, com duração de 55 minutos; não tem o estilo empolado, mas o aspecto de uma conversa amigável do pastor com uma ovelha.

Cymbala não usa o púlpito e fala de improviso. Ao final, o líder do canto orienta as pessoas sobre a entrega de dízimos e ofertas.

Para comparar tipos de “gospel”, ainda hoje é possí-vel ouvir “We Are Not Asha-med”, composto em 1982 por Andrae Crouch, nas vozes dos coros da igreja do Harlem e do tabernáculo do Brooklyn.

O que a equipe-de-louvor do Brooklyn mostrou de ex-cepcional, foi sua perfeita sintonia com o “play-back”. Quanto à música, afasta-se dos padrões sacros.

Sem ter ido a New York, isto foi o que ouvimos no Brooklyn.

MÚSICARolando de nassau

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4 o jornal batista – domingo, 06/04/14

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Servo de Jesus Cristo

reflexão

Me s m o s e n d o membro de uma família de alta classe e tendo

recebido uma educação aca-dêmica de qualidade supe-rior, ao encontrar-se com Cristo, Paulo entregou-se completamente e passou a se apresentar como “escravo”: “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus” (Romanos 1.1).

Talvez, um dos maiores mitos pregados pelo huma-nismo, seja o da liberdade humana. Paulo denunciou esta fantasia, sem pedir des-culpas a ninguém. A visão bíblica, aceita pelo Apóstolo é bem simples: quem come-te pecado, torna-se escravo

do pecado. Quem aceita Jesus Cristo liberta-se do pe-cado... E passa a ser escravo do Cristo.

Existe alguma diferença, entre esses dois tipos de es-cravidão? Sem dúvida. A es-cravidão do pecado degenera e desfigura. A submissão a Cristo ataca as nossas deca-dências, recupera o projeto original que cada um recebeu do criador e, felizmente, habi-lita o cristão a transformar-se, cada vez mais, naquela per-sonalidade cujo potencial foi determinado pelo Senhor. Em outras palavras tem o mesmo efeito da submissão à lei da gravidade, enquanto vivemos no planeta Terra. Se é para escolher, vale a pena decidir por ser servo de Jesus Cristo.

Eli da Rocha SilvaPastor da IB em Jd. Helena, José Bonifácio, S. Paulo - SP

“Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês te-nham paz. Neste mundo vo-cês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo” (João 16.33).

Em um mundo como o nosso, onde muitas vezes somos estimu-lados ao fracasso, à

derrota, é estimulante lermos e confiarmos neste pequeno trecho ensinado por Jesus. Andar com Jesus é temos a certeza que Ele sempre está conosco: é Emanuel. Andar com Ele e desfrutarmos da Sua presença constante, nos faz saber que sempre somos vitoriosos, embora a vitória nem sempre segue os nos-sos termos e as nossas pré--condições.

Jesus conversa com os Seus discípulos a respeito de coi-sas que apenas eles podiam entender e acreditar naquele momento (v.27); Jesus fala com eles sobre idas e vindas, chegadas e partidas, coisas que são sempre dolorosas (v.28).

Para curarmos idas e vin-das, é sempre bom receber-mos palavras de estímulo e de muita confiança. A pala-vra boa em meio à doença; a palavra que sara em meio aos conflitos emocionais e de amores; o encorajamento e a solicitação do nosso cur-rículo quando perdemos o emprego... Podemos ver que são muitas as formas de aju-darmos e sermos ajudados.

Vamos dividir o pequeno texto de Jesus em quatro pe-quenas partes.

I. Em Jesus a nossa pazA. Não precisamos discor-

dar daqueles que entendem o texto de Jesus como escato-lógico, em relação às aflições às quais os discípulos seriam expostos (MacArthur).

B. Podemos transferir para o nosso cotidiano as preo-cupações de Jesus naque-les dias para os nossos dias. Medo, aflição, falta de paz não era coisa que apenas os discípulos poderiam pas-sar; podemos passar pelas mesmas coisas com outras dimensões.

C. Divido a sugestão da “paz em mim”, em Jesus, nas coisas que mais nos afetam nestes dias tão difíceis.

1. Paz espiritual. Enten-do ser a primeira de todas as buscas de paz; sem essa tranquilidade espiritual, esse encontro com o Deus de paz (Rm 16.20) e com o Príncipe da paz (Is 9.6), não conse-guimos caminhar, avançar, galgar ou ansiar vitórias. Paz espiritual é a razão de tudo.

2. Paz emocional. Quantas pessoas estão perdidas em suas emoções; muitas deixam de realizar coisas importantes por estarem emocionalmente fragilizadas. No curso de Aconselhamento, o que mais estudamos e tratamos, foi a necessidade de levarmos as pessoas à paz emocional (muitas vezes pela via es-piritual). Vemos em Paulo uma grande preocupação com as emoções, quando nos ensina a respeito do fruto do Espírito.

3. Paz sentimental. O sen-timento trata das nossas afei-ções, das nossas preferências, que geralmente são canali-zadas para o nosso aparenta-mento, ou seja, a nossa união com alguém. É bom que nos aparentemos com muita paz sentimental, senão todo o nosso investimento no outro poder dar em nada. Vivemos tempos de muita crise con-jugal.

4. Paz financeira. Os finan-cistas, educadores financei-ros, chamam de saúde finan-ceira. Só se alcança saúde e paz financeira trabalhando muito racionalmente as nos-sas possibilidades; isto é: não dar o passo além do que as

pernas podem suportar. Pa-rece que a saúde financeira parte do princípio da doação (Lc 6.38 e Ml 3.10).

5. Paz social. Vivemos dias de convulsão social, conflitos nas ruas, violência e morte. Não é só um problema no Brasil, mas no mundo inteiro. Por isso Jesus disse que a Sua paz era diferente da paz do mundo (Jo 14.27).

6. Paz com paz. Significa que não precisamos fazer acordos. Jesus ensinou os discípulos dizendo que ‘em mim tende paz’. Fora de Je-sus não há paz em nenhum sentido.

II - Com Jesus nas aflições1. Nas doenças. As doenças

têm tomado o nosso tempo, levado os nossos recursos, e sem dúvida, exterminado a nossa saúde. Mas em meio às aflições com as doenças, pre-cisamos saber que contamos com Jesus, o nosso Emanuel.

2. No desemprego. Mesmo que os índices de desempre-go sejam baixos no Brasil, vez por outra, precisamos ajudar pessoas que entram em crise por conta da aflição do desemprego.

3. Nas incompreensões. As incompreensões afetam as nossas emoções, nos afligem e nos fazem sofrer. Sofremos quando fazemos as coisas com a melhor das intenções e somos desrespeitados e pagos com ingratidão.

4. Nas aflições pelos des-mandos sociais. Não preci-samos falar muito a respeito do que vemos todos os dias em nosso país.

5. Nas aflições por causa de Jesus. São aflições pelo nome de Jesus, por defendermos a causa do evangelho. Jesus quis deixar isso muito claro na mente dos discípulos; eles não seriam compreendidos pelo mundo.

6. O salmista define tudo assim: “Muitas são as afli-ções dos justos, mas de todas Deus o livra” (Sl 34.19).

III – Atendendo só um pedido de Jesus

1. “Tende bom ânimo”. Foi o pedido de Jesus para os seus discípulos a nós tam-bém.

2. Quando nos bate o desâ-nimo, parece que nada mais dará certo, que não adianta continuar; o negócio é cair no ócio voluntário e impro-dutivo.

3. A palavra ânimo, no la-tim animus, significa: alma, coragem, desejo, mente. No grego: ser ousado e confian-te. Tudo isso foi cobrado de Josué para que se entrasse na terra prometida.

4 . Quantas vezes nós levantamos da cama (ou, quase nem levantamos) muito desanimados; sem alma, sem coragem, sem mente, sem ousadia, sem confiança.

5. Jesus sabia que os dis-cípulos deveriam ter muito ânimo para conquistar as almas para a terra prometida.

III - Em Jesus a certeza de vencermos

1. Primeiro, a vitória é Dele mesmo; Ele é o incentivador da vitória; Ele é o que nos impulsiona para a vitória pela Sua vitória.

2. Jesus vence o mundo antes de vencer pela morte e ressurreição; Jesus fala de coisas escatológicas; Jesus cantou vitória.

3. Ele não nos convida para a vitória com desconheci-mento do que seja a vitória; Jesus mesmo disse: “Eu venci o mundo”.

4. A vitória de Jesus é o nosso triunfo. Quando al-guém acrescenta ao verso “e vos vencereis também”, está dizendo que vencemos Nele ou que o mundo não pode nos tomar a vitória que Jesus venceu para nós.

5. Paulo escreveu aos cren-tes de Corinto e os enche de esperança e firmeza de fé: “saibam que o vosso traba-lho não é vão no Senhor”. Ou seja, todo o esforço dos crentes teriam como resulta-do a vitória.

6. Eu venci. Como soa bem aos nossos ouvidos a expressão ‘eu venci’. Existem aqueles que vencem quando todos estavam querendo a sua vitória. Mas existem os vencedores que tiveram que nadar contra a maré, contra as oposições, contra os tape-tes puxados. Não sei onde nos encaixamos aí, só sei que em Cristo somos mais que vencedores.

A nossa conclusão é a con-clusão de Jesus: “Estas coi-sas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; tende bom ânimo; eu venci o mundo”. E popularmente: “Vos vencereis também”.

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5o jornal batista – domingo, 06/04/14reflexão

Depois de amputar a perna de Dona Maria, o médico do hospi ta l de

Varginha, MG, perguntou-lhe amorosamente: “A senho-ra não diz que acredita em Deus? Por que o seu Deus permitiu que sua perna fosse cortada?” Sorrindo, ela res-pondeu: “Minha perna foi cortada, mas a minha alma está inteira. Eu não vou pre-cisar das minhas pernas para ir para o céu, onde o meu Salvador espera por mim. E o senhor, com suas duas pernas, deve aceitar Jesus no seu coração para que possa também ir para o céu. Jesus não deu somente uma perna; ele deu sua vida na cruz, ali derramou o seu sangue para limpar todos os pecados do senhor e de todos os peca-dores...”.

Segundo nos contou nossa amiga Tânia Fátima, Dona Maria, da Igreja Batista de Varginha, MG, é uma crente muito fiel e tem dado um poderoso testemunho de sua fé no hospital da sua cidade, onde tem recebido tratamen-to no setor de oncologia. Ela teve uma perna amputada, mas não se deixou tomar pelo desânimo. Levada em uma cadeira de rodas para o portão da sua casa, enquanto lhe foi possível, ela falava de Jesus a todas as pessoas que por ali passavam. Ela é muito querida na Igreja e os crentes vão seguidamente realizar cultos em sua residência. Apesar da dificuldade para se locomover, ela caminhava de leito em leito no hospital fa-lando de Jesus aos enfermos, orando por eles e chamando--os para a salvação.

Hoje Dona Maria está com 80 anos de idade e há 38 anos serve a Jesus com dedicação. Até os seus 42 anos, ela era viciada em cachaça. Bebia todos os dias e mantinha em casa uma boa quantidade de garrafas de pinga. Um dia, uma senhora a convidou para ir à Igreja Batista. Ela já estava bêbada, mas aprontou-se e foi. Ao apelo do pregador, ela ergueu seu braço com alguma dificuldade devido ao seu estado de embriagues e sentiu que, naquele mo-mento Jesus fazia uma grande transformação em sua vida.

Ao voltar para casa, disse ao esposo: “Olha, eu hoje acei-tei Jesus e nunca mais vou beber cachaça”. O marido achou graça, duvidou de que ela realmente fosse deixar de beber, mas logo mudou de opinião quando viu Maria quebrar, uma por uma, todas aquelas garrafas de pinga que mantinha em casa. E de fato, nunca mais ela colocou um copo de bebida alcoólica nos lábios. O pastor da Igreja, que já a conhecia, relutou muito em batizá-la, falou em esperar pelo menos um ano, mas diante do testemunho de Cristo que ela passou a dar, recebeu-a na Igreja pelo batismo e a discipulou.

Tânia Fátima esteve em Varginha, naquele hospital, a fim de cuidar de sua cunhada ali internada, conheceu Dona Maria e ouviu muitas, muitas e lindas histórias de teste-munhos de fé e vida cristã daquela serva de Jesus. Juntas cantaram muitos hinos, jun-tas oraram e leram a palavra de Deus. Agora ela está pre-ocupada porque o câncer de Dona Maria se deslocou para a base dos pulmões. Dona Maria sofre muito, é de se imaginar, mas não se queixa, canta louvores a Deus e fala da salvação a todos quantos dela se aproximam. Recente-mente, uma de suas netas lhe fez a mesma pergunta feita pelo médico que a operou, aliás um jovem e simpático cirurgião: “Vovó, o seu Deus não podia ter curado sua per-na para não ser cortada?” Sua resposta para a neta foi um novo testemunho da sua fé em Jesus: “Quando eu chegar ao céu, Jesus vai me dar um novo corpo que nunca terá doença nenhuma. Tudo o que é ruim ficará para trás”.

E você, amado leitor, já tem no coração a certeza de que, ao partir deste mundo, um dia isso vai acontecer, você será recebido na glória pelo bem-vindo de quem deu sua vida por você na cruz do Calvário? Se você ainda não fez essa decisão que só você pode fazer, faça--a agora. Entregue agora o seu coração a Jesus. Você pode não ter nenhum vício, ser até uma boa pessoa, mas só a fé em Cristo poderá lhe dar a vida eterna.

Almir Luiz GabardoDiácono da PIB de CuritibaProfessor, escritor, tradutor

Esta é uma questão que todos nós deveríamos refletir! A igreja pri-mitiva era conhecida

pelo amor e pela disponibi-lidade daqueles irmãos em repartir tudo o que possuíam com os menos favorecidos como lemos no capítulo 2 do livro de Atos dos Após-tolos. Eles perseveravam em oração, partiam o pão pelas casas e comiam juntos com alegria e singeleza de cora-ção. Com certeza não esta-vam isentos de problemas e contendas entre eles, po-rém, o amor superava estas dificuldades. Seria possível vivermos deste mesmo modo seguindo o exemplo da igreja primitiva em nossos dias? Esta é a grande pergunta. Na minha humilde e sincera opinião eu penso que con-seguiríamos e deveríamos! Muitos podem achar que os tempos são outros e que a nossa vida é muito agitada para nos envolvermos com o nosso semelhante. Eu fico

imaginando se Jesus pensasse desta forma. Quantas pessoas deixariam de ser abençoadas, visitadas e curadas por Ele.

Eu fico muito preocupado quando encontro alguns ir-mãos que frequentavam a nossa igreja e que há muito tempo estão ausentes dos cultos e de atividades que costumavam participar. Na conversa procuro saber os motivos do afastamento e normalmente o que escuto é o que todos nós já sabemos: mágoas contra irmãos, con-tra pastores, não receberam visitas ou não foram atendi-dos em seus pedidos. Muitas vezes estamos tão envolvidos em nosso ativismo religioso que não prestamos atenção nas pessoas que nos rodeiam e convivem conosco.

Muitas vezes somos inca-pazes de darmos um simples telefonema para uma pes-soa que está enferma seja em casa ou em um hospital, somos incapazes de pergun-tarmos por um irmão ou irmã que sabemos estar ausente por um longo período de tempo porque não queremos nos envolver e permanec-

emos na nossa zona de con-forto. Eu conheço pessoas que estão muito magoadas com a igreja e que não foram procuradas por ninguém para abrir o coração e serem res-tauradas.

Sempre temos ouvido que as pessoas valem mais do que as coisas e, infelizmente, algu-mas vezes nos esquecemos de colocar em prática este ensinamento. Se a igreja é um hospital, então devemos fazer o trabalho que o médico des-empenha, ou seja, tentar ame-nizar o sofrimento, restaurar a saúde e salvar vidas. Isto deve acontecer em igrejas peque-nas ou grandes e esta tarefa é designada a todos aqueles que se consideram servos do Senhor. Portanto, querido amigo, peça a Deus que o torne sensível às necessidades do teu próximo demonst-rando amor, envolvimento e compaixão para que o nome de cristão seja aplicado efeti-vamente na sua vida.

Precisamos viver o que pregamos para que os en-sinamentos de Jesus sejam verdadeiros em nossas vidas. É bom lembrarmos que os templos são feitos de cimento e tijolos, contudo, a igreja é composta de pessoas. Não devemos apenas crescer em número de frequentadores e de membros, mas, crescer no amor, na compaixão e no desejo de sermos servos ver-dadeiros do Deus altíssimo abençoando vidas. Que Deus nos ajude a vivenciarmos este amor que deve fazer parte do nosso dia a dia como cristãos que somos.

“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos.Vo-cês serão meus amigos, se fizerem o que eu ordeno. Já não os chamo servo porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que eu ouvi de meu Pai eu tornei conhecido a vocês” (João 15.13-15).

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6 o jornal batista – domingo, 06/04/14 reflexão

Vilmar PaulichenPastor da PIB Indaiatuba, SP

“Pois o Senhor é Deus de retribuição, ele certamente retribuirá” (Jr 51.56b).

Deus conhece todas as nossas ações; sabe da intenção que vai no cora-

ção, enquanto pensamento, antes que se torne fato. Nada escapa aos olhos de Deus. Pensamentos, palavras, ati-tudes e omissões, estão ex-postos para Deus, e contri-buirão para nosso louvor ou ruína, no grande dia, em que Deus julgar os pensamentos secretos, de acordo com o Evangelho (Rm 2.16). Então, cada um receberá de acordo com o que fez (II Cor 5.10).

Nos dias do profeta Jere-mias, Deus manifestava sua justiça, retribuindo às nações, de acordo com a maneira que usavam o poder recebido do próprio Deus (Rm 13.1; Jr 38.17,19). O Senhor é Deus de retribuição, e não tem pre-ferencialismo por ninguém. Até Israel recebeu a retribui-ção pelo que fez.

Todos merecem a retri-buição punitiva de Deus, porque todos pecam (II Cr 6.36). Israel foi ridicularizado não só porque pecou, mas principalmente porque não se arrependeu (Jr 48.27). Is-rael não se deu conta de que seu maior inimigo não era a Babilônia, e sim, o coração duro (Jr 42.20;43.2). O cora-ção duro levou Israel a sofrer pela espada, fome e peste (Jr 38.2). O profeta Daniel tes-temunhou isso, muitos anos depois (Dn 9.11,13,14).

A Babilônia era a grande potência militar daqueles

dias; através deles Deus re-tribuiu com ira as nações que viviam em pecado, in-clusive Israel. Mais tarde, a própria Babilônia sofreu a ira de Deus porque cometeu abusos e injustiças. A Babi-lônia caiu porque abusou do poder e se tornou arrogante (Jr 51.6; Jr 50.29b).

O sofrimento era extremo, e erravam tentando explicar a razão do sofrimento. O erro deles era pensar que a tragédia veio porque pararam de adorar a rainha do céu (Jr 44.18). O absurdo era o povo de Deus ignorar que a tragédia veio porque Deus foi abandonado (Jr 45.22,23).

Como aconteceu lá, acon-tece hoje. As pessoas conti-nuam trocando “a verdade de Deus pela mentira, e ado-raram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador...” (Rm 1.25). Mesmo que todos mereçam a punição por causa do pe-cado (Jr 32.19), ninguém precisa experimentar a ira de Deus. Deus também retribui com amor e misericórdia a todos que se arrependem (At 3.19,20).

Deus também retribui para abençoar e salvar. Deus sabe livrar os piedosos da pro-vação (II Pe 1.9). É correto pensar que Deus retribui para punir, mas é fundamen-tal pensar que Deus retribui para abençoar, e Deus já provou o quanto nos ama (Jo 3.16).

Se Deus não poupou Israel quando pecou (Rm 11.21), como escaparemos nós da sua ira, se não nos arrepen-dermos? Que esperança há para nós se negarmos tão grande amor revelado na cruz (Rm 8.32)?

Nilson DimarzioColaborador de OJB

Motivado pela rea-lização da Copa d o M u n d o , quando os olhos

do mundo estarão voltados para o Brasil, escrevi um opúsculo sobre o assunto, traçando um paralelo entre a Copa a ser aqui disputada e o prêmio reservado aos cris-tãos vencedores nas batalhas espirituais. Assim como a Copa do Mundo é o prêmio reservado à seleção vence-dora, da mesma forma, aos crentes que forem fiéis a Cris-to durante a jornada terrena é garantido um prêmio por essa fidelidade. A Copa do Céu é o troféu garantido por Cristo aos vencedores na ba-talha contra as forças do mal.

Em seu famoso sermão da montanha, Jesus diz o seguinte em referência aos seus seguidores que sofrerem perseguição por causa do Evangelho: “Regozijai-vos e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus” (Mateus 5.12). E o apóstolo Paulo expressa grande con-vicção ao referir-se à sua ex-periência pessoal como servo de Deus, estando já no final da jornada terrena: “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé. Des-de agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor me dará naquele dia; e não somente a mim, mas a todos os que amarem a sua vinda” (II Timóteo 4.7-8).

Entretanto, para que con-quistemos esse galardão é

necessário que tenhamos na mais alta conta os valores espirituais, ao contrário dos materialistas que se preo-cupam tão somente com as coisas que perecem. A ver-dade incontestável é que não somos apenas corpo; temos uma alma imortal, que neces-sita ser cuidada.

A parte física do ser huma-no, formada do pó da terra, vai se decompor no pó, por ocasião da morte, conforme o texto bíblico: “E o pó volte à terra como era, e o espíri-to volte a Deus que o deu” (Eclesiastes 12.7). Dentro de um conceito dicotômico, o homem é composto de corpo e alma. Assim como o corpo precisa de alimento para sobreviver, da mes-ma forma a alma não pode prescindir do alimento espi-ritual, para que se sinta feliz e realizada. Na verdade, ela só se realiza em comunhão com Deus e vivenciando o propósito que Ele tem para as nossas vidas.

No momento em que al-guém decide viver à revelia desse plano divino, as con-sequências se mostram de-sastrosas. Haja vista, o que sucedeu ao Filho Pródigo, da famosa parábola contada por Jesus em Lucas 15.11-24. Filho de pai muito rico, o jovem desfrutava de todo conforto em companhia do pai e do irmão mais velho. Mas, em seu sonho de aven-tura não estava satisfeito, por isso pediu ao pai que lhe antecipasse a herança, pois desejava viajar para uma país distante. Atendido em

seu pedido, partiu para vi-ver a vida que sonhara, com liberdade total. Ocorre que, chegando ao local desejado, em vez de aplicar os recur-sos em algum negócio ou in-vestimento, passou a esban-jar o dinheiro em noitadas, com prostitutas, bebedeiras e falsos amigos. E, acabada a pecúnia, uma grande crise se abateu sobre aquele país, e o jovem aventureiro não teve como se sustentar, a não ser aceitando o humi-lhante trabalho de cuidar de porcos. E nessa triste condi-ção, desejava se alimentar com a comida dos porcos, mas nem isso lhe davam. E foi ao enfrentar tal situação que ele decidiu voltar à pre-sença do pai, confessando o seu erro e pedindo que o pai o recebesse, não como filho, mas como empregado. Mas, o pai, cheio de amor, o recebeu de braços abertos, promovendo uma grande festa para reintegrá-lo no seio da família.

Esta bela história ilustra o amor de Deus por todos nós. Um amor que valoriza o ser humano e o perdoa de todos os pecados, desde que este se volte para Ele, arrependi-do, confiante em Sua graça e disposto a mudar de vida.

Ante o exposto, apresenta--se a cada um de nós a gran-de chance de tomar a mais importante decisão da vida, qual seja a de iniciar a nova jornada como seguidores de Jesus Cristo, como único Salvador e Senhor, o que re-sultará na conquista da Copa do Céu.

A PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE CAMPO GRANDE - RJ, sediada à Rua Ferreira Borges, 54 – Campo Grande – RJ, em Assembleia Geral Ordinária, decidiu por unanimidade convidar os pastores e igrejas para o concílio Examinatório com vistas a organização da Frente Missionária do Piraquê em igreja. O Concílio Examinatório está convocado para o dia 12 de abril de 2014 (sábado) às 18 horas, na sede da Frente Missionária: Rua Ator Jece Valadão, SN LT 7 Qd 147, Bairro Pedra de Gua-ratiba, Rio de Janeiro, RJ (ponto de referencia Rua Larga). Sendo aprovada a igreja, a sua organização ocorrerá no mesmo dia às 19h30min. Contando com a presença de todos, antecipadamente gratos, nos despedimos.

Em Cristo Jesus.

Rio de Janeiro, 18 de março de 2014.

Pr. Carlos Elias de Souza SantosPresidente

Convite

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7o jornal batista – domingo, 06/04/14missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

Durante a reunião do conselho da Convenção Batis-ta Brasileira, o Pr.

Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacio-nais, apresentou 14 dos 70 missionários nomeados para começar projetos em diver-sos estados brasileiros. Os outros obreiros, que não es-tavam presentes, pertencem aos projetos Radical Brasil e Missionários em Formação.

“Nomear missionários é experimentar a maravilhosa resposta de Deus ao nosso clamor e testemunhar o agir do Espírito Santo em chamar vocacionados para a obra

Redação de Missões Nacionais

O n o m e d o S e -nhor foi exal -tado durante o culto de louvor

e gratidão pelo aniversário de 48 anos do Lar Batista David Gomes, em Barrei-ras (BA). Pastores, igrejas, organizações, voluntários, autoridades da cidade, e ex-moradores do lar compa-receram ao evento. “Nossos parceiros, mais uma vez, nos apoiaram. Nossas crian-ças e adolescentes brilha-

Redação de Missões Nacionais

Em celebração ao Se-nhor, foi realizado o culto de lançamento da nova turma de Ra-

dicais Cristolândia, na Pri-meira Igreja Batista de Ma-dureira, no Rio de Janeiro. Foram momentos de gratidão ao Senhor pelas vidas que se apresentaram com o objetivo de servir ao Senhor, alcan-çando almas para Cristo. “Esse é o momento de Deus na vida deles”, afirma o Pr. Samuel Fernando Pinto, da IB Central em Saracuruna (RJ), que enviou três jovens para o projeto Radical Cristolândia.

missionária”, afirma o Pr. Sa-muel Moutta, gerente execu-tivo de missões. Ele destacou a urgência de mais vocacio-nados e pessoas preparadas para plantação de igrejas

Os alunos já estão em treinamento na PIB de Ma-dureira, no Rio de Janeiro. O preparo deles durará até o dia 8 de junho. Depois, eles seguirão para 1 ano de ação nas Cristolândias do Brasil.

A turma é formada por 22 alunos. Destes, 60% vieram das Cristolândias (RJ, SP, PE, DF e ES) após mais de 1 ano de permanência no projeto. Os outros 40% vieram de diversas igrejas batistas bra-sileiras.

Apoie este projeto, inter-cedendo pelos alunos e por todos os envolvidos no pre-paro e sustento de cada um deles.

em grandes metrópoles, no sertão nordestino, no sul, e também para trabalhos com indígenas, além dos projetos sociais como lares batistas e Cristolândia.

Pr. Arídio e Creusa Barreto, da Primeira Igreja Batista do Itaim Paulista, também foram apresentados durante o con-selho. Eles atuarão como vo-luntários no projeto Barco da Amazônia, em Manaus (AM), e continuarão na liderança da igreja de São Paulo. “Sempre fomos apaixonados por mis-sões. Esse é mais um desafio. O Barco Missionário será, para os batistas brasileiros, por meio da JMN, uma ferra-menta importantíssima para alcançar os ribeirinhos para Cristo”, declarou Pr. Arídio.

Novos missionários têm sido enviados graças ao apoio das igrejas batistas brasileiras, que têm sustentado projetos por meio de ofertas e orações. “Estes sustentadores são par-

ram com a apresentação de uma coreografia”, relataram os diretores, Pr. Elisangelo e Tiandra Oliveira.

Missões Nacionais foi re-presentada por alguns fun-cionários da sede e também pelo Pr. Maurício Manoel, coordenador de plantação de igrejas para o nordeste. Pr. Fernando Brandão não pôde comparecer, mas participou pelo telefone deixando uma mensagem de incentivo, ba-seada em I Coríntios 15.58, e parabenizando a equipe pela dedicação ao trabalho missionário.

ceiros que vão com eles para os campos por meio de suas contribuições e orações. Peço que o Senhor abra nossos olhos a cada dia para a tarefa missionária, dando condições de ofertarmos cada vez mais”, disse ainda Pr. Samuel.

Louvamos ao Senhor por estas vidas que ajudarão no alcance da Pátria para Cris-to. Se você deseja se tornar parceiro de um dos nossos projetos missionários, escre-va para [email protected] ou entre em contato com a Central de Atendimento: Do Rio de Janeiro - (21) 2107-1818 / Outras capitais e regiões me-tropolitanas - 4007-1075 / Demais localidades - 0800-707-1818.

“Louvamos a Deus pela oportunidade de servi-lo em Missões Nacionais, através do Lar Batista David Gomes. Nosso desejo é que Deus continue sendo glorificado através da transformação de vidas”, declararam Pr. Elisan-gelo e Tiandra.

Vidas têm sido ajudadas e alcançadas por meio do Lar Batista David Gomes. Você que é parceiro e intercede por este projeto também faz parte de cada conquista. Nossa oração é para que o Senhor de missões continue capacitando cada envolvido com esta obra.

Novos missionários apresentados durante reunião do conselho da CBB

Celebração pelos 48 anos do Lar Batista David Gomes

Culto de lançamento de Radicais Cristolândia na PIB de Madureira

Momento de oração pelos obreiros

Equipe grata ao Senhor por mais um ano de bênçãos no lar

Mais vidas comprometidas em alcançar almas para Cristo nas cracolândias

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8 o jornal batista – domingo, 06/04/14 notícias do brasil batista

Matheus Dutra RebelloPastor Adjunto na PIB Bairro São João (São Pedro da Aldeia/RJ)

No dia 13 de março de 2014, no tem-plo da Primeira Igreja Batista no

Bairro São João (São Pedro da Aldeia/RJ), aconteceu o culto de gratidão a Deus pelos 10 anos de consagração ao ministério do pastor Elildes Junio Macharete Fonseca.

Foi uma noite marcante. A participação expressiva da membresia foi capaz de demonstrar a alegria da Igre-ja; bem como a presença de mais de 40 pastores, além de lideranças denominacionais, autoridades, familiares, ami-gos e membros de diversas igrejas, em especial daquelas por onde o pastor Elildes passou.

A música contou com a participação de coros, or-

Daniel Santos de SouzaPastor da IB em Tracunhaém, PE

É com grande alegria e gratidão a Deus que celebramos no mês de janeiro 80 anos da

Igreja Batista em Tracunha-ém, em Pernambuco, a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme Mateus 16.16-18.

Em 1932 começa a história da Igreja Batista em Tracu-nhaém quando um grupo de irmãos se reúne na proprie-dade Itapinassú, próxima a estação ferroviária. A congre-gação foi transferida para a cidade, onde foi construído o templo. No dia 28 de janeiro de 1934 a pedido da Igreja Batista em Nazaré da Mata para a realização do concílio de organização em Igreja. O pastor Francisco Xavier de

questra e equipe de cânticos. A mensagem foi proclamada pelo pastor Washington Ro-berto Nascimento, primeiro pastor a orientar o pastor Elil-des sobre vocação e preparo ministerial.

Os pastores Hudson Gal-dino da Silva (presidente da OPBB Seção Fluminense e secretário geral da Asso-ciação Litorânea), Emerson Brasiliano (vice-presidente da Associação Litorânea e executivo da OPBB Subseção Litorânea), Felipe Oliveira (diretor executivo da JUBERJ e vice-presidente da JBB) e o diácono José Lara (presidente da ADIBERJ Seção Litorânea) fizeram singelas saudações e homenagens.

A PIB no Bairro São João prestou uma linda e emo-cionante homenagem ao seu pastor, além de oferecer uma farta recepção a todos os presentes.

Elildes Junio Macharete

Brito foi eleito e empossado como pastor presidente, e durante 36 anos exerceu o ministério da Palavra com fidelidade, amor e dedicação.

Depois da morte do referido pastor em 10 de janeiro de 1970, teve com sucessores os seguintes pastores: Ozil Penaforte, (abril de 1970 a dezembro de 1972); Francis-co Vasconcelos Xavier, (ja-neiro de 1973 a dezembro de 1977); Assumiu interinamente José Almeida Guimarães, Se-cretário da Junta Executiva da CBPE; Clemente Gonçalves Pereira (janeiro de 1978 a abril de 1980); Ricardo Por-tela Paim (junho de 1980 a dezembro 1984); Manoel Vieira da Silva (janeiro 1985 a dezembro 1986); assume interinamente Armando Pa-checo de Albuquerque Júnior (janeiro de 1987 a junho de

Fonseca é casado, desde 18 de junho de 2011, com Thaís Caetano de Miranda Fonseca, com quem vem cumprindo o seu ministério, dedicando-se, com alegria, ao Senhor.

Filho de Elildes e Maria, cabofriense, nasceu em 8 de janeiro de 1982. Sua infância e adolescência foram vividas na Terceira Igreja Batista em Cabo Frio, onde foi batizado no dia 23 de agosto de 1992. Aos 18 anos, já como mem-bro da Primeira Igreja Batista em Cabo Frio, foi encaminha-do ao Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, onde concluiu, em 2003, o Bacha-relado em Teologia.

Em julho de 2001, tornou--se membro da Primeira Igre-ja Batista em Alcântara, São Gonçalo, desenvolvendo sua formação e vocação. Em 13 de março de 2004 foi consagrado ao Ministério Pastoral, passando a exer-cer o pastorado auxiliar na

1987); Daniel de Souza (julho de 1987 até hoje).

Desafios, lutas e persegui-ções foram muitas, mas as vitórias foram maiores, porque Jesus Cristo afirmou que está sempre conosco. “E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mateus 28.20).

Somos gratos a Deus pelos pastores, diáconos, líderes e irmãos que fizeram e os que continuam fazendo a história da Igreja Batista em Tracunhaém. Nossa gratidão especial a PIB de Nazaré da Mata, que teve a visão de Deus de organizar mais uma Agência Dele no mundo.

As celebrações acontece-ram no mês de janeiro com a presença dos seguintes pas-tores: Mário Máximo da Silva (PIB de Nazaré da Mata); Ednaldo Monteiro da Silva

referida igreja, junto ao Pr. Vanderlei Batista Marins, até aceitar e ser empossado, no dia 1º de agosto de 2010, no ministério colegiado da Pri-meira Igreja Batista em Cabo Frio, na qualidade de pastor adjunto, servindo com o Pr. Roberto da Silva Carvalho.

Desde 1º de setembro de 2012 é pastor presidente da Primeira Igreja Batista no Bairro São João.

Além da graduação em Te-ologia, o Pr. Elildes é mestre em Teologia pelo Seminário do Sul, licenciado em Letras (português/grego) pela Uni-versidade Federal Fluminen-se, graduado em Liderança Avançada pelo Instituto Ha-ggai e doutorando em Teolo-gia pela PUC-Rio.

Na denominação, serviu em algumas funções: secre-tário (2004), vice-presidente (2005) e presidente (2006-2007) da Associação Batis-ta Gonçalense, secretário

(IB Linha do Tiro); Eude Al-buquerque de Souza (IBM Goiana); Armando Pacheco Jr. (PIB de Paudalho); João Marcos F. Souza Diretor Exe-cutivo da CBPE; Baruch da Silva Bento (PIB de Carpina); Edmilson Monteiro da Silva

(2006) e vice-presidente (2007-2010) da Convenção Batista Fluminense. Na edu-cação teológica, atuou como professor (2004-2010), assis-tente da direção geral (2004-2008) e diretor geral (2009-2010) do Seminário Teológi-co Batista Gonçalense.

Atualmente, como exten-são da prioritária atuação mi-nisterial na igreja local, vem servindo como: professor no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (licencia-do), no Seminário Teológico Ministerial Batista Litorâneo e no Seminário Teológico Batista da Região dos Lagos; presidente da Associação Ba-tista Litorânea Fluminense; 1º vice-presidente da Conven-ção Batista Fluminense; rela-tor do Comitê Consultivo das Organizações Auxiliares da Convenção Batista Brasileira.

Louvado seja o Senhor pe-los 10 anos de ministério do pastor Elildes.

(IV IBC do Curado); Hilquias Paim (IB Lindóia - Curitiba); Ricardo Paim (IB Porto Segu-ro - BA); Armando Filho (IP Candeias); Eliel Leão de Oli-veira (IB Jardim Guarajá- SP).

A Deus toda honra, toda glória e todo louvor!

Elildes Junio Macharete Fonseca10 anos de ministério pastoral

Pr. Elildes e sua esposa Thaís Fonseca Pr. Matheus Dutra Rebello, dirigente da celebração de gratidão

Pr. Washington Roberto Nascimento, no momento da pregação

Igreja Batista em Tracunhaém completa 80 anos anunciando a Palavra de Deus

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9o jornal batista – domingo, 06/04/14notícias do brasil batista

José Luiz CardozoPastor da PIB em Terra Roxa, SP

No dia 12 de março a Primeira Igreja Batista em Terra Roxa iniciou o

projeto “Educando por Prin-cípios”, um trabalho voltado ao ensino de princípios bíbli-cos e musicalização infantil para crianças e adolescentes de duas instituições muni-cipais da cidade. O projeto tem o apoio da Prefeitura Municipal de Terra Roxa. Aproximadamente 150 crian-ças estão sendo alcançadas através desse projeto que é realizado às quartas-feiras no período da manhã e tarde em cada instituição.

Os responsáveis pelo proje-to são o pastor José Luiz Car-dozo, que é também ministro de música, e sua esposa, a irmã Célia Cardozo que é percussionista.

O referido programa é baseado no projeto “Musi-

Paloma FurtadoDepartamento de Comunicação da PIB em Arraial do Cabo, RJ

A Primeira Igreja Ba-tista em Arraial do Cabo, a Pibac, lo-calizada na Região

dos Lagos do Rio de Janeiro, recebeu entre os dias 20 e 28 de fevereiro três integrantes da Trupe “Circus Fé”, de Mi-nas Gerais. Os palhaços Ba-tata, Cenoura e Burraxa trou-xeram, além de muita alegria e disposição, workshops de várias modalidades envol-vendo o circo. Foram minis-tradas oficinas de malabares, pirofagia (arte de manipular o fogo), portagem (pirâmide humana), acrobacia, evange-lismo criativo, maquiagem para palhaços e outras.

calização e Bíblia” da PIB em Porto Feliz, liderado pela professora Martha D. S. Maldonado. O pastor José Luiz Cardozo disse que gostaria de investir em um trabalho envolvendo música e ensino bíblico, e, quando leu a reportagem do trabalho em Porto Feliz, no Jornal Comunhão da edição do mês de dezem-bro/2013, procurou a irmã Martha para conhecer me-lhor o projeto daquela cida-de e fazer as devidas adap-tações para Terra Roxa.

Cada aula teve duração de duas a quatro horas com gru-pos que variavam entre 15 e 25 pessoas que, em sua maio-ria, era membro da Pibac. Contudo, as oficinas foram abertas para quem quisesse participar. Foi o caso de Daia-ne Valadão, que não perdeu tempo. A jovem é moradora do município vizinho, São Pedro da Aldeia, e membro da Assembleia de Deus.

“Fiquei sabendo das ofi-cinas através da página da Pibac no facebook. Me inte-ressei na hora, pois há algum tempo já venho treinando malabares em casa e queria muito aprender mais. Parti-cipar dos workshops foi uma experiência incrível. Aprendi outras técnicas e me encantei ainda mais pelas artes cir-censes. Além disso, através

A diferença básica entre os projetos de uma cidade e da outra, é que em Porto Feliz o trabalho é realizado na igreja e em Terra Roxa é realiza-do nas próprias instituições onde as crianças já estão estudando. Mas o objetivo é o mesmo, isto é, usar a mú-sica como um atrativo para pregarmos o evangelho não somente para as crianças e adolescentes, mas também aos funcionários e professo-res das instituições, que tem acompanhado as aulas, diz o pastor José Luiz Cardozo.

desses momentos, conheci o JAV, projeto de impacto que a igreja realiza no carnaval, e decidi também participar, o que foi maravilhoso!” – conta Daiane, de 19 anos.

A Trupe “Circus Fé” é com-posta por nove jovens que fazem parte do projeto “Co-nexão Jesus”. O CJ, como é conhecido, é interdenomina-cional e atua como um grupo de evangelismo e edificação cristã na cidade de Montes Claros, em Minas Gerais. A ideia da trupe dentro do CJ é levar a Palavra de Deus atra-vés das artes circenses não só para as pessoas da cidade, mas por onde Deus direcio-nar, como comenta Gabriell Cardoso, um dos líderes.

“Vejo que a oportunidade de sairmos de Montes Claros nos mostra o quanto o nosso

Deus é surpreendente. Como equipe, nós não tínhamos a capacidade de enxergar o quanto poderíamos ser usados por Deus na propagação do evangelho. Com a nossa ida a Arraial do Cabo isso ficou muito claro e visível. Ao mes-mo tempo sentimos o peso e a responsabilidade que temos diante de Deus, o que não tira nossa alegria em fazer aquilo que Ele tem nos proposto” – afirma Gabriell, que interpreta o palhaço Cenoura.

A ideia de trazer a trupe para ministrar os workshops partiu da equipe responsável pela organização do projeto de impacto de carnaval que a igreja organiza, o Jesus Água da Vida (JAV). A proposta era trazer para igreja novas estratégias de evangelismo. Para quem aproveitou a opor-

tunidade, esse foi um grande incentivo e um momento de bastante aprendizado, como declara Rosana Vidal.

“Amei a forma como os ofi-cineiros abordaram a arte de um modo geral. A parte teóri-ca era toda fundamentada na Bíblia. As oficinas tiveram um significado muito grande para mim, pois estou em uma fase de reconciliação com a igreja. Esses workshops fizeram toda a diferença na minha vida. Aprendi mais sobre o amor às pessoas, o comprometimento com Deus, a humildade e o compartilhar do evangelho de Cristo. Talvez sem essas oficinas eu participasse do impacto de carnaval, mas, com certeza, elas me impul-sionaram a ‘cair de cabeça’ e a envolver-me com todas as minhas forças” – diz Rosana.

Crianças e adolescentes são abençoados com o projeto Educando por Princípios

Da esquerda para direita, Pr. José Luiz Cardozo, Prefeito Samir Assad Nassbine e Célia Cardozo

PIB em Arraial do Cabo, RJ, realiza temporada de oficinas circenses

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10 o jornal batista – domingo, 06/04/14 notícias do brasil batista

Pedro AntonioPIB em Jardim Tiradentes - Aparecida de GoiâniaEquipe de comunicação Embaixadores do ReiMatéria Escrita por: Karla Queiroz, da IB Papilon Park - Ap. Goiânia

Planejado com meses de antecedência por seus organizadores, aconteceu no Acam-

pamento Batista Goiano – ACAMBAGO, o Acampa-mento Estadual de Verão dos Embaixadores do Rei do Estado de Goiás, o AEVER – 2014.

O evento teve inicio no dia 14 e se encerrou no dia 16 de fevereiro de 2014, compareceram cerca de 273 pessoas, sendo 224 embaixa-dores inscritos composto de meninos, que vestiam cami-setas nas cores de seus For-tes, representando diferentes regiões, 35 conselheiros que atuaram ativamente contri-buindo para a melhor orga-

nização do acampamento, 5 pastores apoiadores e parcei-ros e 9 cozinheiras parceiras voluntárias que se desdobra-ram oferecendo uma refeição deliciosa e completa.

A programação teve como tema central, Embaixadores do Rei Vivendo para Glória de Deus. A divisa do Acam-pamento encontra-se em II Coríntios 5.15: “Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”. O pastor Maurílio Modesto Alves, da PIB Célia Maria (Aparecida de Goiânia) foi o preletor do acampamento.

Durante a cerimônia, além das mensagens edificantes e direcionadas aos Embaixa-dores, os garotos tiveram a oportunidade de demonstrar seus dons e talentos através das peças teatrais promovidas e organizadas pelos próprios embaixadores.

No Acampamento também tivemos a presença especial

da Dra. Adriana Accorse – Delegada da Polícia Civil, e do nosso Conselheiro Irmão Elton – Comandante da Guar-da Municipal de Goiás, o qual trouxe um teatro promo-vido pela Guarda Municipal, aconselhando os jovens a fi-carem longe das drogas, com o elenco Teatral chamado “Anjos da Vida”.

Participaram também das competições bíblicas com o objetivo de testar seus co-nhecimentos e da gincana filantrópica onde foram ar-recadados vários produtos alimentícios para doações.

Segue relação de alguns premiados nas principais categorias do Acampamento Estadual de Verão AEVER/GO-14.

Ás do AcampamentoJunior: Marcos Paulo - Igre-

ja Batista PapilonAdolescente: Andrew Pires

- PIB Vera CruzJuvenil: Eduardo Lima - PIB

Goiânia

Embaixada DestaqueEmbaixada Pr. Paulo Sillas

Cardoso - PIB Vera Cruz

Embaixadas Campeãs do AEVER/GO-14

1º Lugar - PIB Vera Cruz com 14.400 pontos

2º Lugar - SIB Vera Cruz com 12.000 pontos

3º Lugar - PIB Goiânia com 10.300 pontos

4º Lugar - Igreja Batista Ita-tiaia com 9.000 pontos

5º Lugar - PIB Goianira com 8.400 pontos

Peças teatrais1º Lugar - PIB Goianira2º Lugar - PIB Vera Cruz3º Lugar - Igreja Batista do

Jardim Atlântico4º Lugar - Igreja Batista

Liberdade5º Lugar - SIB Vera Cruz6º Lugar - Igreja Batista

Finsocial

Ao final do culto de en-cerramento houve os agra-

decimentos por parte do Secretário Geral da União Missionária de Homens Ba-tistas de Goiás - UMHBGO, irmão Jorge Roque, dirigidos aos organizadores e cola-boradores que trabalharam para a realização do evento, pelo empenho das igrejas em enviar os jovens e pelos apoiadores voluntários que cooperaram nas diversas áreas.

Acreditamos que para a realização deste evento, e de outros que virão, é im-prescindível que conforme descrito em II Coríntios 5.15, tenhamos a consciência de que Jesus morreu por todos, e que é necessário nos es-vaziar de todo “eu” e nos deixar encher do espírito de mansidão, amor, compaixão, domínio próprio e paciência. O Espírito Santo nos ajudará a guardar e repassar todos os mandamentos de Cristo a qual é o motivo da nossa existência.

Embaixadores do Rei do Estado de Goiás participam do Acampamento de Verão

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11o jornal batista – domingo, 06/04/14missões mundiais

Willy RangelRedação de Missões Mundiais

Um culto de grati-dão a Deus reali-zado no dia 18 de março na capela

do Seminário Teológico Ba-tista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro, marcou a des-pedida do casal Pr. Lauro e Tereza Mandira da JMM. Du-rante 26 anos, eles serviram ao Senhor testemunhando o evangelho de Cristo como missionários. Em fevereiro, o Pr. Lauro assumiu o ministé-rio na Segunda Igreja Batista em Jacupiranga/SP.

O sentimento de gratidão era notório entre os presen-tes, entre eles o diretor exe-cutivo da JMM, Pr. João Mar-cos B. Soares; o presidente da Convenção Batista Brasileira, Pr. Luiz Roberto Silvado; e o diretor executivo da JMN, Pr. Fernando Brandão. Colabora-dores e missionários da JMM também estiveram presentes ao culto e prestaram homena-gens ao casal.

Durante dois períodos, de 1987 a 1989 e de 1999 a 2004, o casal atuou na África do Sul; após o segundo perí-odo no campo, o Pr. Lauro assumiu na sede da JMM, no

Rio de Janeiro, o cargo de gerente de Missões, posição que ocupou até o início de 2013, acumulando ao longo desse tempo a coordenação de missionários na África e na Europa.

O culto foi aberto pelo ge-rente de Missões, Pr. Alexan-dre Peixoto, que ressaltou a atuação de seu antecessor na liderança dos missionários da JMM.

“O Pr. Lauro impactou vi-das de todos os missionários e nos ajudou a construir uma filosofia, uma história. Um dos motivos que nos permi-te avançar hoje é o grande esforço do casal Mandira”, declarou o Pr. Alexandre.

A mensagem foi levada pelo diretor geral da CBB, Pr. Sócrates Oliveira de Souza, que disse ser um privilégio ter sido convidado como ora-dor daquela ocasião solene.

Usando o texto de Isaías 32.8 (“Mas o nobre projetará coisas nobres. E nas coisas nobres persistirá”), o Pr. Só-crates destacou a nobreza do Pr. Lauro e da irmã Tere-za e lembrou o tempo que trabalhou junto com o Pr. Lauro na liderança da JMM, de 2007 a 2010, quando o diretor da CBB ocupou inte-

rinamente o cargo de diretor executivo.

“Podemos perceber que o homem de Deus é nobre. No pouco tempo que convivi e trabalhei com o Pr. Lauro, pude ver que o irmão é um homem de Deus, e que como nobre de Deus, projetou, projeta e projetará coisas nobres”, disse.

A palavra foi franqueada a alguns colegas de trabalho do Pr. Lauro, como o Pr. Renato Reis, coordenador da JMM para a Ásia.

“Não tenho dificuldade al-guma de falar do Pr. Lauro e da irmã Tereza. São pastores do coração da gente. Sobre o Pr. Lauro, sempre encontrei nele um amigo, um compa-nheiro, uma palavra de Deus para minha vida. Louvo a Deus por isso”, contou.

Em seguida, o Pr. João Mar-cos destacou a versatilidade do Pr. Lauro no cumprimento das tarefas da JMM.

“Quando cheguei à JMM, em 2010, o Pr. Lauro era gerente de Missões e coor-denador dos missionários na Europa e na África. Além dis-so, cobria a agenda que o Pr. Waldemiro Tymchak tinha deixado”, contou o diretor executivo.

O Pr. Alceir Ferreira, que atuou em Botsuana até 2013 e era o missionário mais anti-go presente ao culto, também falou.

“Louvo a Deus pela paci-ência, pelo tempo que o Pr. Lauro dedicou a nossas vidas ali no campo. O Pr. Lauro fez um bom trabalho como coor-denador. Eu e minha esposa, Cenilza, temos uma gratidão muito grande”, declarou o missionário.

O Pr. Luiz Roberto Silvado disse ser grato a Deus pelas vidas do Pr. Lauro e da irmã Tereza e afirmou que o casal serviu os batistas brasileiros servindo ao Senhor.

“Eu tenho certeza que não apenas a Junta de Missões Mundiais como os batis-tas brasileiros também têm uma dívida enorme com os irmãos pelos anos de dedi-cação e serviço. O trabalho de vocês fez muita diferença por isso, porque o coração de vocês está focado no lu-gar certo”, disse o presidente da CBB.

Após uma oração, o Pr. João Marcos entregou uma placa ao casal Mandira, que teve a oportunidade de agra-decer a homenagem, que era uma surpresa.

“Eu pensei: ‘Tudo isso aqui é por nossa causa?’. Muito obrigada, mas é por causa de Deus”, disse Tereza Man-dira. “Nós nos dispusemos a fazer a vontade de Deus com as nossas limitações, mas quando olho para trás, penso que realmente Deus é poderoso, maravilhoso”, completou.

Pr. Lauro também agrade-ceu e disse estar feliz com a homenagem.

“Nós fazemos parte da his-tória de Deus, e esse é o nos-so tempo. Quando Deus me coloca em algum lugar para fazer alguma coisa, eu ten-to fazer da melhor maneira possível. Esse tem sido meu lema”, afirmou.

“Nós estamos na Segunda Igreja Batista em Jacupiranga sendo usados pelo Senhor para cumprir aquilo que está em nossos corações, na mise-ricórdia de Deus”, disse.

Antes de concluir, o Pr. Lauro deixou uma mensagem para os missionários pre-sentes e colaboradores que trabalham na sede da JMM.

“Mudanças virão e já estão vindo na vida de muitos. Não esqueçam que o foco é Deus, e administrem cada momen-to com sabedoria”, concluiu.

JMM rende homenagem a casal missionário

Pr. Lauro e Tereza Mandira serviram como missionários da JMM durante 26 anos

Pr. Lauro e Tereza Mandira são homenageados pelo Pr. Luiz Roberto Silvado

Pr. Sócrates Oliveira de Souza, diretor geral da CBB, foi o mensageiro do culto

Pr. João Marcos entrega placa em homenagem ao casal Pr. Lauro e Tereza Mandira

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13o jornal batista – domingo, 06/04/14notícias do brasil batista

Departamento de comunicação da Convenção Batista do Sul-Mato-Grossense

Em culto solene e fes-t ivo, realizado no dia 15 de novembro de 2013, a PIB em

Amambai, mãe da Missão Batista em Tacuru, no Mato Grosso do Sul, realizou o concílio de organização de sua missão.

Com uma grande mudança no visual patrimonial da igre-ja, seus membros também fo-ram motivados a crescer nu-mericamente, fazendo com que o trabalho prosperasse por completo. Os pastores e diáconos presentes ao concí-lio chegaram à conclusão de que a Missão poderia se tor-nar a Primeira Igreja Batista em Tacuru, decisão tomado por unanimidade de votos dos membros do concílio.

A grande festa espiritual que começou às 9h encerrou--se pouco mais de 11h30.

HistóriaRetomado o trabalho em

Tacuru quase do zero em 2006, pela missionária Cledi-néia Andrade Garcia, ligada

a Missões Estaduais, parecia ser um desafio inalcançável transformar aquele trabalho em uma igreja autossusten-tável, autopropagável e au-togovernável, em uma cidade de região fronteiriça, onde todos conhecem as dificul-dades para o crescimento do trabalho. A partir daí uma semente plantada começou a germinar.

Depois de três anos e três meses de trabalho da mis-sionária Cledinéia, a PIB em Amambai decidiu convidar para assumir o trabalho o missionário Samuel Barros Vasconcelos que, depois de quatro anos e seis meses à frente da Missão, conseguiu torná-la uma igreja completa.

Pastor Eli Souza Jr, membro do Núcleo Gestor da CBSM e coordenador de Missões Esta-duais, declarou após o culto de organização da Igreja: “Es-tive, acompanhado de minha família, na cidade de Tacuru, para o Concílio Examinatório e Organização da PIB local. Encontramos ali uma Igreja efusiva e belas instalações que abrigam a mais nova Igreja de nosso estado. Sob liderança do missionário da CBSM Samuel Vasconcelos

e sua esposa Sônia, presen-ciamos o nascimento de uma Igreja sólida e com muita força”.

A Convenção Batista Sul--Mato-Grossense agradece à

PIB em Amambai, que acre-ditou e se esforçou dedican-do seus membros, recursos financeiros e o tempo de seu pastor para o cuidado da Missão em Tacuru, e deseja à

nova Igreja, PIB em Tacuru, que o Deus dos céus e da Terra possa sustentá-la patri-monial, financeira, mas, prin-cipalmente espiritualmente.

Glórias a Deus!

Missão Batista em Tacuru é organizada em Igreja

Sob liderança segura do missionário da CBSM Samuel Vasconcelos e sua esposa Sônia...

...presenciamos em novembro o nascimento da mais uma igreja sólida e com muita força

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Publicarnova-mente

Móvel dodormitório

Estado doSudestedos EUA

SignificaDiadema,no ABCD

Cidade daépoca de Abraão

(Gn 12:7-8)

Metade

Registrodas

decisões da reunião

TimothyDalton,

atorbritânico

Em + isto

Massa-gem tera-pêuticaoriental

"Muito",em "multi-nacional"

A verdadedita semrodeios

Aparta-mento

(abrev.)

(?)-line:conectadoà internet

(ingl.)

Monstrocom cabe-ça de mu-lher (Mit.)

Lesão co-mum em digitado-

res (sigla)

Destinatá-rios da 4a

epístolapaulina

Comodevemos

ser noque tangeà malícia,segundoJesus (I

Co 14:20)

Ruim;perversoUrso, em

inglês

Limiar de portaPrática financeira proi-bida pela Lei de Moi-

sés (Lv 25:36,37)

A nora de Judá

(Gn 38:6)Possuirá

Transgre-dir lei

religiosaCima (pop.)

Devassa

Condiçãode

Timóteo (I Co 4:17)

A Mãe das Nações (Gn 17:15-16)

Está se preparando pa-ra a vinda do Cordeiro

Destino deadoradoresde ídolos

Jardim on-de Jesusfoi traído(Mt 26: 36-50)

EncontraSistemamodernode freios

2/on. 4/bear. 5/tamar. 6/betume — harpia — umbral. 7/alabama.

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14 o jornal batista – domingo, 06/04/14

Maria NeryMembro da PIB de Niterói, RJ

“Em Deus está a minha Salvação e a minha glória, a rocha da mi-

nha fortaleza, o meu refúgio está em Deus. Confiai n’Ele, Ó povos, em todo tempo derramai perante Ele o vosso coração, porque Deus está presente, abençoando todos de geração em geração. Mu-lher sábia que adquire conhe-cimentos bíblicos, o seu valor é maior que a prata e o ouro, e tudo que se pode comparar não é igual a ela. Lonjuras de dias estão na sua mão di-reita e na sua mão esquerda riquezas e honra, e os seus caminhos são caminhos de delicia e todas as suas veredas de bênçãos e paz com Deus”.

É uma satisfação prestar esta homenagem através do Jornal Batista a D. Edla Luis de Oliveira pelos seus 105 anos servindo a Deus, Jesus Cristo e a Igreja, principal-mente a denominação Batista Brasileira.

D. Edla foi esposa do inesquecível pastor Eliezer Corrêa de Oliveira, que por muito tempo foi pastor da Igreja Batista do Catete, no Rio de Janeiro. Pastor Eliezer e D. Edla foram casados por 60 anos muito felizes e desta união nasceram seus filhos: Ernesto, Eduardo, Edise, Eva e Erluce Maria, além de Evio, Eliezer Junior, Edile e Lindal-va, esta última, filha de cria-ção, que estão descansando no Senhor. Uma família feliz e dedicada à Igreja.

D. Edla é uma mulher muito culta, professora e palestrante. Suas mensagens são muito sábias sempre demonstrando ser uma grande conhecedora dos ensinamentos bíblicos, foi corista, fez muitos cursos e ocupou vários cargos de destaque. Recebeu diversas homenagens, como do coro da IB do Catete, que leva seu nome. É uma mulher de ora-ção, está sempre agradecendo a Deus os seus dias de vida.

A Igreja Batista do Catete, que tem como pastor Eraldo Sena Campos, e sua espo-sa Erluce Maria, filha de D. Edla, e demais familiares e irmãos em Cristo, homenage-aram D. Edla com um culto de ação de graças pelos seus 105 anos de nascimento no dia 26 de dezembro de 2013. Foi um culto muito abenço-ado, a Igreja estava linda or-namentada de muitas flores e ela participou, como sempre bonita e elegante, sentada

numa cadeira ao lado do púlpito da Igreja, um lugar de destaque, apreciando os seus convidados, ela estava muito feliz. Participou deste culto, convidado de D. Edla, o ilus-tre pastor Fernando Brandão, Diretor Executivo de Missões Nacionais. Sua mensagem foi muito significativa usando o Salmo 105, fazendo uma comparação com D. Edla como uma serva do Senhor de fé, amor e de esperança.

Na música, o culto foi abri-lhantado com a cantora lírica Elizeth Gomes, acompanha-da pelo pianista Eduardo, filho de D. Edla, além do coro da Igreja cantando belos hinos. Participou também Sr. Ernesto Oliveira, filho de D. Edla, homenageando sua mãe em nome da família, e o pastor Eraldo Sena Campos, pastor da Igreja falando sobre a vida de D. Edla e em nome da Igreja. Após o culto, ela foi prestigiada com uma re-cepção de aniversário onde

recebeu muitos cumprimen-tos dos convidados.

D. Edla é uma mulher mui-to consagrada e já recebeu muitas homenagens como uma mulher líder da denomi-nação batista brasileira e de-dicada a missões nacionais. Em 2013, seu nome foi colo-cado num barco que navega no rio Amazonas, levando irmãos em Cristo, mensagens da Palavra de Deus na Flo-resta Amazônica, para que todos tenham o privilégio de encontrar o caminho de Sal-vação por Jesus Cristo.

D. Edla é admirável. Ela participa das atividades da IB do Catete frequentemen-te, os cultos aos domingos e quartas-feiras e também todas as quintas-feiras ela vai a reu-nião de oração que ela mesma organizou com as senhoras da Igreja e oferece na sua residên-cia todas as terças-feiras a tarde uma reunião de oração que ela mesma dirige e no final ora a Deus agradecendo a presença

das senhoras, e oferece um chá com doces. É uma reunião muito alegre cantando hinos de louvor a Deus.

D. Edla é uma mulher linda como uma palmeira forte e reta que não se curva com os ventos fortes da natureza porque Deus dá a ela sua pro-teção. D. Edla é linda como um lírio que se destaca entre

as demais flores pela sua pureza, branquinha como a neve que cai do céu e Deus cuida com amor. D. Edla é linda como um cristal que brilha por onde passa, e o seu valor é incalculável.

D. Edla que Deus te aben-çoe e te guarde todos os dias de tua vida junto aos seus familiares.

notícias do brasil batista

Sra Edla Luis de Oliveira completa 105 anos consagrados a Deus

MCA da Igreja Batista do Catete faz homenagem a D. Edla IB do Catete em culto de ação de graças pelos 105 anos de D. Edla

D. Edla

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15o jornal batista – domingo, 06/04/14ponto de vista

SâmiaMissionária da JMM

Nasci em uma famí-lia nominalmente cristã, com práti-cas espíritas bem

fortes. Isso fez com que mi-nha mãe nos criasse debaixo da cultura do medo. A justiça e a verdade não poderiam ser totalmente exercidas, pois sobre nós certamente viriam consequências terríveis, por exemplo: em vez de lutar por nossos direitos perante a Lei, o melhor seria sempre silen-ciar diante das demandas da vida, a fim de não corrermos riscos!

Sou formada em História, pulsava em minha veia o desejo de ensinar que temos que agir com justiça, mesmo que isso nos custe tudo! Com 15 anos aceitei a Cristo e Ele me libertou do medo. Nunca fui imprudente, mas me sen-tia livre porque não temia de forma alguma a morte! Minha mãe, no entanto, continua-va a dar seus conselhos de grandes temores. Aos poucos fui percebendo que ela era escrava do medo e que via em todas as situações um presságio ruim por acontecer. Não quero julgá-la. Hoje ela frequenta minha igreja, porém percebi que por anos ela esteve subjugada cheia de temores.

Quando Cristo me convi-dou para exercer o ministério missionário transcultural, não fui a primeira a ir à frente cor-rendo. Ao contrário, questio-nei bastante, porém obedeci. Acontece que quando fala-mos em trabalhar com mu-çulmanos percebo que para alguns irmãos parece que estamos tratando de outra categoria de perdidos, incri-velmente não conseguem ver que o pecado está no coração de toda humanidade, seja ela seguidor do islamismo ou não. Não nego que ao longo da história, ainda reforçado pela mídia, a perseguição e o terrorismo estão vivos na lembrança de todos, porém, certo exagero em relação ao Islã vem sendo alimentado por algumas igrejas trazendo à minha memória o tempo em que minha mãe nos cria-va baseado na cultura do medo.

Fico pensando, porque al-guns irmãos continuam tra-tando os muçulmanos como

se fossem nosso grande ini-migo e o mais perigoso. Che-guei a triste conclusão que tem mais haver com a fraca Teologia que temos sobre a Soberania de Cristo, do que de fato pelo que os mu-çulmanos podem nos fazer. Deixa-me dar um exemplo simples: uma amada irmã me escreveu dizendo que o Brasil precisa urgentemente de oração, porque as Escolas Públicas vão ensinar várias línguas, inclusive o árabe. Achei maravilhoso que nos aproximemos mais dos ára-bes e conheçamos mais sua cultura e religião, mas, para ela havia grande risco e algo perigoso estava acontecendo no Brasil.

Outro exemplo é quando se fala do crescimento do is-lamismo, sempre escuto que os muçulmanos estão domi-nando o mundo. Isso é uma grande mentira! Quem do-mina e reina soberanamente é Cristo! Ele já é Senhor de tudo. Ele tem total controle da História e o Islã só vai até onde os propósitos Dele permitirem. Pessoas usam estatísticas sem uma fonte ou base confiável e ficam repetindo que eles crescem sem parar, e pior, os tratam como se fossem uma amea-ça. Não nego que eles têm estratégias de “islamização”, e que infelizmente a Europa já é hoje um campo missio-nário. Mas, por quê? Porque muitas igrejas se seculariza-ram por lá e se afastaram de Cristo. Ao mesmo tempo, o que tenho visto em outros lugares é Jesus salvando, li-bertando e curando muitos muçulmanos. Nunca vi tanto muçulmano se convertendo ao longo da História, como nestes tempos. No entanto, diante da ameaça de Gover-nos regidos pela Sharia (Lei islâmica), muitos testemu-nhos não podem ser aberta-mente publicados.

Não nego que devamos ser prudentes e cautelosos, e que alguns de nossos obreiros foram mortos no passado, outros atualmente presos correm riscos de vida. Mas, nenhum desses missioná-rios estão subjugados pelo medo, ao contrário, lutam pelo avanço do Reino até o alto custo de suas próprias vidas, se preciso for. Temos que pensar que o crescimen-to do islamismo em países

ocidentais é propósito divino pela liberdade de expressão e de religião nesses locais. Fato é, que sempre que a Igreja deixa de exercer o seu papel, o avanço deles se mostra mais eficaz. O que quero dizer com isso? Ao invés da Igreja se sentir acu-ada e com medo, deve tentar entender o movimento de Deus nestes tempos. Assim, o que devemos ter em men-te é: “Deus está mudando o movimento da História permitindo o avanço do Islã e aproximando eles de locais onde está a Igreja. Portanto, que estejamos preparados para que quando estiverem em nosso meio venhamos a cumprir nossa vocação com eficácia. Que venham os muçulmanos, nós estare-mos prontos para alcançar o maior número possível para Cristo! Alguns dos nossos já

estão fazendo a obra dentro do território deles, e, os que o Senhor mandar para cá será então nossa incumbência (e privilégio) falar das Boas Novas”. Eles não são nos-sos inimigos, mas pecadores como os demais que carecem da glória de Cristo.

Assim, precisamos orar. Não para Deus parar de man-dar muçulmanos para o Oci-dente, mas a Igreja brasileira estar pronta e alerta para os propósitos de Cristo. Deve-mos orar pedindo ao Pai que o “espírito de medo” (falo isso com reservas, porque quero dizer apenas “medo”), que vem dominando a mente de muitos crentes seja levado aos pés da cruz. Algumas pessoas chegaram ao ponto de não querer se submeter aos planos de Deus, com te-mor Dele pedir algo que elas não queiram fazer, ou seja,

perderam a dimensão do se-nhorio de Jesus. Esqueceram que Deus é bom e tudo que Ele faz é perfeito, mesmo que em nossa finitude não com-preendamos todas as coisas. Alguns de nós, erroneamen-te, se comportam como se houvesse uma relação mani-queísta entre Deus e o Diabo, como se houvesse igualdade de força e poderes. Isso é inconcebível! Satanás é cria-tura. Jesus não está sentado no trono roendo as unhas e preocupado com o rumo que a humanidade vem toman-do. Ele é soberano, senhor e reina sobre tudo! Que a Igreja ajuste sua Teologia da Soberania e não seja omissa na expansão do Reino, por estar dominada e acuada pelo medo. Como diz um belo louvor: “que nenhuma pedra clame em nosso lugar” (Lc 19.40).

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