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04/06/2012 1 Prof. Dr. Cyro T. da Silva Junior - Coordenador da Comissão de Pleura da SBPT (2010-2012) - Prof. Associado III da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense – Niterói – Rio de Janeiro - TE em Pneumologia pela SBPT/AMB - Mestrado e Doutorado em Pneumologia pela UFF - Doutorado em Neuroimunologia pela UFF -Responsável pelo Laboratório de Pesquisa em Líquido Pleural do Instituto de Biologia da UFF - Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Médicas e Neurociências da UFF (MEC/CAPES) Niterói – Rio de Janeiro Pleura in BH 2012 Sugestões da Comissão de Pleura: Curso Pré-Congresso, Conferência Internacional, Mesas Redondas XXXVI Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia Diagnóstico e Tratamento das Doenças Pleurais

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04/06/2012

1

Prof. Dr. Cyro T. da Silva Junior- Coordenador da Comissão de Pleura da SBPT (2010-2012)

- Prof. Associado III da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense – Niterói – Rio de Janeiro

- TE em Pneumologia pela SBPT/AMB

- Mestrado e Doutorado em Pneumologia pela UFF

- Doutorado em Neuroimunologia pela UFF

-Responsável pelo Laboratório de Pesquisa em Líquido Pleural do Instituto de Biologia da UFF

- Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Médicas e Neurociências da UFF (MEC/CAPES)

Niterói – Rio de Janeiro

Pleura in BH

2012

Sugestões da Comissão de Pleura:

Curso Pré-Congresso, Conferência Internacional, Mes as Redondas

XXXVI Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia

Diagnóstico e Tratamento das

Doenças Pleurais

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Diagnóstico da Causa da Síndrome do Derrame Pleural

Prof. Dr. Cyro T. da Silva Junior

Prof. Dr. Cyro T. da Silva Junior

Linha de Pesquisa: Métodos de Diagnóstico e Técnicas Laboratoriais

no Líquido Pleural

Sem conflito de interesses

Todos os trabalhos apresentados foram submetidos a Conselho de Ética e Pesquisa (normas CNS 196/96 e resoluções

complementares)

ROTEIRO PARA DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DO DERRAME PLEURAL – AMBULATÓRIO DE PLEUROLOGIA DO

HUAP/UFF

1) SINDRÔMICO

2) ETIOLÓGICO →→→→ Causa

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ROTEIRO PARA DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DO DERRAME PLEURAL – AMBULATÓRIO DE PLEUROLOGIA DO

HUAP/UFF

1) SINDRÔMICO:

- QUADRO CLÍNICO

- IMAGEM

Síndrome do Derrame pleural – Exames de Imagem

- Radiografia simples (PA, P, Laurell)

- Ultrassonografia pleural

- Tomografia computadorizada convencional com contraste

- Ressonância Magnética - PET-CT *

ROTEIRO PARA DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DO DERRAME PLEURAL – AMBULATÓRIO DE PESQUISA DE PLEUROLOGIA DO

HUAP/UFF

2) ETIOLÓGICO:

- PROCEDIMENTOS

- MATERIAIS AMOSTRAS

- EXAMES

Silva Junior CT et al. JBM. 2010; 98(4): 34-37

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Síndrome do Derrame PleuralSíndrome do Derrame Pleural

Procedimentos para DiagnósticoProcedimentos para DiagnósticoDa Causa Da Causa

Procedimentos para DiagnósticoProcedimentos para DiagnósticoDa Causa Da Causa

1. Toracocentese;2. Biopsia Pleural Fechada com Agulha

(pode ser guiada por US, TC);3. Pleuroscopia/Toracoscopia Vídeo-

Assistida;4. Toracotomia.

1. Toracocentese;2. Biopsia Pleural Fechada com Agulha

(pode ser guiada por US, TC);3. Pleuroscopia/Toracoscopia Vídeo-

Assistida;4. Toracotomia.

Silva Junior CT et al. JBM.2010; 98(4): 34-37

Síndrome do Derrame PleuralSíndrome do Derrame Pleural

Procedimentos para DiagnósticoProcedimentos para DiagnósticoDa Causa Da Causa

Procedimentos para DiagnósticoProcedimentos para DiagnósticoDa Causa Da Causa

1. Toracocentese;2. Biopsia Pleural Fechada com Agulha

(pode ser guiada por US, TC);3. Pleuroscopia/ VAT;4. Toracotomia.

1. Toracocentese;2. Biopsia Pleural Fechada com Agulha

(pode ser guiada por US, TC);3. Pleuroscopia/ VAT;4. Toracotomia.

BRONCOSCOPIA

Líquido Pleural - primeira avaliação junto com a toracocentese: Cor e odor

A) Hemorrágico; B) Quiloso (obstrução do ducto torácico); C) Amarelo citrino.

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Líquido Pleural - primeira avaliação junto com a toracocentese: Cor e odor

Derrame pleuralDerrame pleuralDerrame pleuralDerrame pleural

Exames nas amostras oriundas dos Exames nas amostras oriundas dos Exames nas amostras oriundas dos Exames nas amostras oriundas dos procedimentosprocedimentosprocedimentosprocedimentos

SOLICITADOS DE ACORDO COM A SOLICITADOS DE ACORDO COM A SOLICITADOS DE ACORDO COM A SOLICITADOS DE ACORDO COM A FREQUÊNCIA DAS CAUSAS FREQUÊNCIA DAS CAUSAS FREQUÊNCIA DAS CAUSAS FREQUÊNCIA DAS CAUSAS NA NA NA NA

REGIÃO AVALIADAREGIÃO AVALIADAREGIÃO AVALIADAREGIÃO AVALIADA

56

1412

5 4 4 5

0

10

20

30

40

50

60

Prevalência (%)

1

Causas de Síndrome do Derrame Pleural

Prevalência das Causas de Sindrome do Derrame Pleur al. Ambulatório de Pesquisa em Pleurologia HUAP/UFF. 218 Pacientes. 1994-1998

Tuberculose

Neoplasias Malignas

Transudatos

Empiemas Não TB

Parapneumônicos Simples e Complicados

LES

Outras

Silva Junior CT. Pulmão RJ. 2003; 12 (4): 203-207

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6

74

167

3

Prevalência (%)

Prevalência (%)

Prevalência das Causas de Derrame Pleural Maligno n o Ambulatório de Pleurologia do HUAP/UFF. 31 Pacientes. 1994 - 1998.

Adenocarcinomas

Linfomas

Ca Escamosos

Ca SCLC

Silva Junior CT et al. Pulmão RJ. 2003; 12 (4): 203-207

Derrame pleuralDerrame pleuralDerrame pleuralDerrame pleural---- Exames no LP e SoroExames no LP e SoroExames no LP e SoroExames no LP e Soro

BioquímicosBioquímicosBioquímicosBioquímicos

Derrame PleuralDerrame PleuralDerrame PleuralDerrame Pleural---- Exames Exames Exames Exames ---- AnticoagulantesAnticoagulantesAnticoagulantesAnticoagulantes

EXAMESEXAMESEXAMESEXAMES SITUAÇÃO DOS FRASCOS ESTÉREISSITUAÇÃO DOS FRASCOS ESTÉREISSITUAÇÃO DOS FRASCOS ESTÉREISSITUAÇÃO DOS FRASCOS ESTÉREIS

. Leucometria. Leucometria. Leucometria. Leucometria EDTAEDTAEDTAEDTA

. Citopatologia. Citopatologia. Citopatologia. Citopatologia Heparina (5000 U/mL)Heparina (5000 U/mL)Heparina (5000 U/mL)Heparina (5000 U/mL)

. Micobactérias. Micobactérias. Micobactérias. Micobactérias HeparinaHeparinaHeparinaHeparina

. Glicose. Glicose. Glicose. Glicose NaFNaFNaFNaF

. Histopatologia. Histopatologia. Histopatologia. Histopatologia Formol 10Formol 10Formol 10Formol 10----20 %20 %20 %20 %

. Cultura Frag. Pleural. Cultura Frag. Pleural. Cultura Frag. Pleural. Cultura Frag. Pleural SF 0,9 %SF 0,9 %SF 0,9 %SF 0,9 %

. Bioq./Marc. Tumorais Sem Anticoagulante. Bioq./Marc. Tumorais Sem Anticoagulante. Bioq./Marc. Tumorais Sem Anticoagulante. Bioq./Marc. Tumorais Sem Anticoagulante

. ADA. ADA. ADA. ADA Sem Anticoagulante Sem Anticoagulante Sem Anticoagulante Sem Anticoagulante

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Derrame pleuralDerrame pleuralDerrame pleuralDerrame pleural

Exames Bioquímicos (LP/Soro)

GlicoseGlicoseGlicoseGlicose

Albumina Albumina Albumina Albumina

Proteínas totaisProteínas totaisProteínas totaisProteínas totais

DLHDLHDLHDLH

Síndrome do Derrame PleuralSíndrome do Derrame PleuralSíndrome do Derrame PleuralSíndrome do Derrame Pleural

CLASSIFICAÇÃO CLÁSSICA:CLASSIFICAÇÃO CLÁSSICA:CLASSIFICAÇÃO CLÁSSICA:CLASSIFICAÇÃO CLÁSSICA:

TRANSUDATOS

EXSUDATOS

---- Critérios Bioquímicos (Antigos e Atuais)Critérios Bioquímicos (Antigos e Atuais)Critérios Bioquímicos (Antigos e Atuais)Critérios Bioquímicos (Antigos e Atuais)

---- Critérios de ImagemCritérios de ImagemCritérios de ImagemCritérios de Imagem

Critérios Bioquimicos Para Critérios Bioquimicos Para Critérios Bioquimicos Para Critérios Bioquimicos Para Classificar Transudatos e Classificar Transudatos e Classificar Transudatos e Classificar Transudatos e

Exsudatos Pleurais Exsudatos Pleurais Exsudatos Pleurais Exsudatos Pleurais

Critério de Light (1972)

EXSUDATO:

1. Proteínas totais (LP/S) > 0, 5

2. DLH (LP/S) > 0, 6

3. DLH-L > 2/3 Lim N DLH-S

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Critérios Bioquimicos Para Critérios Bioquimicos Para Critérios Bioquimicos Para Critérios Bioquimicos Para Classificar Transudatos e Classificar Transudatos e Classificar Transudatos e Classificar Transudatos e

Exsudatos Pleurais Exsudatos Pleurais Exsudatos Pleurais Exsudatos Pleurais

Critério de Light (1972)

EXSUDATO:

1. Proteínas totais (LP/S) > 0, 5

2. DLH (LP/S) > 0, 6

3. DLH-L > 2/3 Lim N DLH-S

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*Qui-quadrado

Fonte: Ambulatório de Doenças Pleurais do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (UNI-RIO) e Hospita l Universitário Antônio Pedro (UFF). Período: 2003-20 06

J Bras Pneumol. 2010; 36 (4):468-474

RENDIMENTO DIAGNÓSTICO (ACURÁCIA - %)

Critério clássico de Light

Novo critério Valor de p *

EXSUDATOS 94,5% 99,2% 0,0022

TRANSUDATOS 87,6% 90,0% 0,908

Tabela 10 – Comparação através das acurácias dos rendimentos diagnósticos dos critérios pesquisados

Derrame pleuralDerrame pleuralDerrame pleuralDerrame pleural---- Exames no LP somenteExames no LP somenteExames no LP somenteExames no LP somente

BioquímicosBioquímicosBioquímicosBioquímicos

ImunológicosImunológicosImunológicosImunológicos

MicrobiológicosMicrobiológicosMicrobiológicosMicrobiológicos

CitopatologiaCitopatologiaCitopatologiaCitopatologia

Derrame pleural – Exames nos Tecidos (Pleuras/Parênquima)

ImunológicosImunológicosImunológicosImunológicos

MicrobiológicosMicrobiológicosMicrobiológicosMicrobiológicos

HistopatologiaHistopatologiaHistopatologiaHistopatologia

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Diagnóstico da Causa da Síndrome do Derrame PleuralDiagnóstico da Causa da Síndrome do Derrame PleuralDiagnóstico da Causa da Síndrome do Derrame PleuralDiagnóstico da Causa da Síndrome do Derrame Pleural

Outros Exames Em Amostras Outros Exames Em Amostras Outros Exames Em Amostras Outros Exames Em Amostras Preservadas e ArmazenadasPreservadas e ArmazenadasPreservadas e ArmazenadasPreservadas e Armazenadas

Marcadores Tumorais Marcadores Tumorais Marcadores Tumorais Marcadores Tumorais

Marcadores de ColagenosesMarcadores de ColagenosesMarcadores de ColagenosesMarcadores de Colagenoses

Amilase, LipaseAmilase, LipaseAmilase, LipaseAmilase, Lipase

Cultura de Fragmento Pleural Cultura de Fragmento Pleural Cultura de Fragmento Pleural Cultura de Fragmento Pleural

Critérios Bioquímicos Não LightCritérios Bioquímicos Não LightCritérios Bioquímicos Não LightCritérios Bioquímicos Não Light

Projetos de PesquisaProjetos de PesquisaProjetos de PesquisaProjetos de Pesquisa

Derrame pleuralDerrame pleuralDerrame pleuralDerrame pleural

Exames Imunológicos

Adenosina Desaminase (ADA)Adenosina Desaminase (ADA)Adenosina Desaminase (ADA)Adenosina Desaminase (ADA)

Interferon gama*Interferon gama*Interferon gama*Interferon gama*

Antígeno Carcinoembrionário (CEA)Antígeno Carcinoembrionário (CEA)Antígeno Carcinoembrionário (CEA)Antígeno Carcinoembrionário (CEA)

Enolase Neurônio Específica (NSE)Enolase Neurônio Específica (NSE)Enolase Neurônio Específica (NSE)Enolase Neurônio Específica (NSE)

CYFRA 21CYFRA 21CYFRA 21CYFRA 21----1*1*1*1*

* Pesquisa?

Silva Junior CT et al. 2012; in press

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Silva Junior CT et al. 2012; in press

Comparatives Study Between Interferon-Gama and Aden osine Deaminase in the Diagnosis of Pleural Effusion in a Hight Prevalence

Area of Tuberculosis

Neves DD, Preza PCA, Silva Junior CT et al.

Am J Respir and Critical Care Med. 1999; 159: A55542 Pleural fluid samples (Tuberculosis: 32; Metasta tic carcinoma: 5; Transudates: 5)

Tuberculosis Interferon-Gama ADA

Cut-off Level 750 pg/mL 45 U/L

Sensitivity (%) 94,0 90,0

Specificity (%) 100,0 100,0

Accuracy (%) 95,0 92,0

Method ELISA Giusti

MARCADORES TUMORAISMARCADORES TUMORAISMARCADORES TUMORAISMARCADORES TUMORAIS

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MARCADORES TUMORAISMARCADORES TUMORAISMARCADORES TUMORAISMARCADORES TUMORAIS

70

9080

90 90

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Parâmetros Diagnósticos (%)

1

VR: > 20 ng/mL (MEIA) p < 0, 001

Parâmetros Diagnósticos do Antígeno Carcinoembrioná rio Pleural (CEA-L) no Ambulatório de Pesquisa em Pleurologia e Laboratóri o de Imunopatologia.

HUAP/UFF. 80 Pacientes. 1993-1998

Sensibilidade Especificidade Valor Preditivo Positivo Valor Preditivo Negativo Acurária

Silva Jr et al. Silva Jr et al. Silva Jr et al. Silva Jr et al. Pulmão Pulmão Pulmão Pulmão RJ. RJ. RJ. RJ. 2004; 2004; 2004; 2004; 13(1): 1313(1): 1313(1): 1313(1): 13----18181818

30

96

75 77,4 77,1

28,6

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

(%)

1

PARÂMETROS

Parâmetros de Validade da NSE-L com Limiar de Reatividade Mai or ou Igual a 28,5 mcg/L Dosada pelo Método de Imunofluorometria a Tempo

Resolvido

Sensibilidade

Especificidade

VPP

VPN

Eficiência

Prevalência (PPT)

* 70 LP analisados [Adenocarcinomas: 16; Linfomas: 4; Benignos: 50 (> TB)]

Silva Junior CT et al. Neuroimmunomodulation. 2011; in press

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Sensibilidade e Especificidade combinadas (em paralelo) dos marcadores CEA-L e NSE-L para adenocarcinomas

na casuística pesquisada

Sp = S(CEA-L/0,7) + S(NSE-L/0,3) – S(CEA-L/0,7) x S( NSE-L/0,3)

= 79,0% Ep = E (CEA-L/0,9) x E (NSE-L/0,96)

= 86,4%

Derrame pleuralDerrame pleuralDerrame pleuralDerrame pleural

Exames Microbiológicos

Gram, Cultura e AntibiogramaGram, Cultura e AntibiogramaGram, Cultura e AntibiogramaGram, Cultura e Antibiograma

BAARBAARBAARBAAR

Cultura MicobactériasCultura MicobactériasCultura MicobactériasCultura Micobactérias

Fungos (Direto e Cultura)Fungos (Direto e Cultura)Fungos (Direto e Cultura)Fungos (Direto e Cultura)

Silva Junior CT et al. Pulmão RJ. 2004; 13(4): 246- 249

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14

68

81,3

606264666870727476788082

Acurácia (%)

Exames

p = 0, 049 (ADA-L x Histopatológico)p < 0, 001 (ADA-L x Grupo Controle)

Rtet = 0, 72 Kappa = 0, 62

Figura 1 - Comparação entre ADA - L e Histopatológ ico Pleural. 49 Pacientes com Tuberculose Pleural. Laboratório de Pesquisa em Líq uido Pleural/Universidade

Federal Fluminense/Brasil. 1994 - 2000

HISTOPATOLÓGICO

ADA-L

Silva Junior CT et al. Pulmão RJ. 2005; 14(3): 141-146

Derrame pleuralDerrame pleuralDerrame pleuralDerrame pleural

Exames Citopatológicos – LP ou Escovado

pleural

Leucometria total e DiferencialLeucometria total e DiferencialLeucometria total e DiferencialLeucometria total e Diferencial

Pesquisa Quantitativa de Células Pesquisa Quantitativa de Células Pesquisa Quantitativa de Células Pesquisa Quantitativa de Células MesoteliaisMesoteliaisMesoteliaisMesoteliais

Pesquisa de Células NeoplásicasPesquisa de Células NeoplásicasPesquisa de Células NeoplásicasPesquisa de Células Neoplásicas

Derrame PleuralDerrame PleuralDerrame PleuralDerrame Pleural---- Exame tecidos: Exame tecidos: Exame tecidos: Exame tecidos: HistopatológicoHistopatológicoHistopatológicoHistopatológico

Cancer Pleural Cancer Pleural Cancer Pleural Cancer Pleural

Tuberculose PleuralTuberculose PleuralTuberculose PleuralTuberculose Pleural

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SENSIBILIDADES SENSIBILIDADES SENSIBILIDADES SENSIBILIDADES DE PROCEDIMENTOS E EXAMES PARA DE PROCEDIMENTOS E EXAMES PARA DE PROCEDIMENTOS E EXAMES PARA DE PROCEDIMENTOS E EXAMES PARA DIAGNÓSTICO DE DIAGNÓSTICO DE DIAGNÓSTICO DE DIAGNÓSTICO DE DERRAMES PLEURAIS DERRAMES PLEURAIS DERRAMES PLEURAIS DERRAMES PLEURAIS MALIGNOS MALIGNOS MALIGNOS MALIGNOS

(UFF(UFF(UFF(UFF----HUAP/1990)HUAP/1990)HUAP/1990)HUAP/1990)

Procedimentos Exames Resultados

Biópsia pleural fechada Histopatológico (HE) 40,0%

Toracocentese Citopatologiaconvencional (Papanicolau)

81,0%

Biópsia pleural fechada e Toracocentese

Histopatológico e Citologia convencional

89,0%

* 17 pacientes (Adenocarcinomas: 11; Epidermóide: 5 ; Linfomas: 1)

Braga ACO, Silva Junior CT et al. J Pneumol. 1990; 16(1): 15

DERRAMES DERRAMES DERRAMES DERRAMES PLEURAIS PLEURAIS PLEURAIS PLEURAIS MALIGNOS: CEAMALIGNOS: CEAMALIGNOS: CEAMALIGNOS: CEA----L EM 44 PACIENTES* L EM 44 PACIENTES* L EM 44 PACIENTES* L EM 44 PACIENTES* (UFF(UFF(UFF(UFF----HUAP/1990)HUAP/1990)HUAP/1990)HUAP/1990)

* 17 pacientes (Adenocarcinomas: 11; Epidermóide: 5 ; Linfomas: 1)

Braga ACO, Silva Junior CT et al. J Pneumol. 1990; 16(1): 15

CEA-L > 20 ng/mL:

66% - Citologias negativas

83% - BP inconclusivas

Qual a importância prática da ADA-L, dos marcadores tumorais e outros exames para diagnosticar e iniciar tratamento de uma causa da síndrome do derrame

pleural ?Praia de Manguinhos Praia de Manguinhos Praia de Manguinhos Praia de Manguinhos –––– Búzios ( RJ)Búzios ( RJ)Búzios ( RJ)Búzios ( RJ)

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16

Qual a importância prática da ADA-L, dos marcadores tumorais e outros exames para diagnosticar e inicia r

tratamento da causa da síndrome do derrame pleural ?

“Autoridade provém de Deus.

Todos os outros tragam os seus

dados.”Autor desconhecidoAutor desconhecidoAutor desconhecidoAutor desconhecidoPraia de Manguinhos Praia de Manguinhos Praia de Manguinhos Praia de Manguinhos –––– Búzios ( RJ)Búzios ( RJ)Búzios ( RJ)Búzios ( RJ)

Limiares para teste e tratamento no processo diagnóstico de acordo com a probabilidade pós-

teste do exame (valor preditivo positivo) – Pauker et al. 1980

Limiares para teste e tratamento no processo diagnóstico de acordo com a probabilidade pós-

teste do exame (valor preditivo positivo) – Pauker et al. 1980

CEA-L (80%)

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17

Limiares para teste e tratamento no processo diagnóstico de acordo com a probabilidade pós-

teste do exame (valor preditivo positivo) – Pauker et al. 1980

CEA-L (80%)

NSE-L (75%)

Limiares para teste e tratamento no processo diagnóstico de acordo com a probabilidade pós-

teste do exame (valor preditivo positivo) – Pauker et al. 1980

CEA-L 80%

NSE-L 75% Novo

Critério Exs.

95%

Limiares para teste e tratamento no processo diagnóstico de acordo com a probabilidade pós-

teste do exame (valor preditivo positivo) – Pauker et al. 1980

CEA-L (80%)

NSE-L (75%) Novo Critério

Exs.

(95%)ADA-L

88%

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DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DO DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DO DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DO DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DO DERRAME PLEURALDERRAME PLEURALDERRAME PLEURALDERRAME PLEURAL

CONCLUSÕES (CONCLUSÕES (CONCLUSÕES (CONCLUSÕES (1/4)1/4)1/4)1/4)

1)1)1)1) O DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA O DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA O DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA O DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DO DERRAME PLEURAL SÍNDROME DO DERRAME PLEURAL SÍNDROME DO DERRAME PLEURAL SÍNDROME DO DERRAME PLEURAL DEPENDE DA REALIZAÇÃO DE DEPENDE DA REALIZAÇÃO DE DEPENDE DA REALIZAÇÃO DE DEPENDE DA REALIZAÇÃO DE

PROCEDIMENTOS E EXAMES ADEQUADOS PROCEDIMENTOS E EXAMES ADEQUADOS PROCEDIMENTOS E EXAMES ADEQUADOS PROCEDIMENTOS E EXAMES ADEQUADOS DE ACORDO COM A FREQUÊNCIA DA DE ACORDO COM A FREQUÊNCIA DA DE ACORDO COM A FREQUÊNCIA DA DE ACORDO COM A FREQUÊNCIA DA DOENÇA NA REGIÃO ESTUDADA;DOENÇA NA REGIÃO ESTUDADA;DOENÇA NA REGIÃO ESTUDADA;DOENÇA NA REGIÃO ESTUDADA;

DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DO DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DO DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DO DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DO DERRAME PLEURALDERRAME PLEURALDERRAME PLEURALDERRAME PLEURAL

CONCLUSÕES (CONCLUSÕES (CONCLUSÕES (CONCLUSÕES (2/4)2/4)2/4)2/4)

2) O USO SIMULTÂNEO DE VÁRIOS 2) O USO SIMULTÂNEO DE VÁRIOS 2) O USO SIMULTÂNEO DE VÁRIOS 2) O USO SIMULTÂNEO DE VÁRIOS PROCEDIMENTOS E EXAMES PROCEDIMENTOS E EXAMES PROCEDIMENTOS E EXAMES PROCEDIMENTOS E EXAMES AUMENTAM AUMENTAM AUMENTAM AUMENTAM OS PARÂMETROS OS PARÂMETROS OS PARÂMETROS OS PARÂMETROS DIAGNÓSTICOS DA CAUSA DA DIAGNÓSTICOS DA CAUSA DA DIAGNÓSTICOS DA CAUSA DA DIAGNÓSTICOS DA CAUSA DA

SÍNDROME DO DERRAME SÍNDROME DO DERRAME SÍNDROME DO DERRAME SÍNDROME DO DERRAME PLEURAL;PLEURAL;PLEURAL;PLEURAL;

DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DO DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DO DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DO DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DO DERRAME PLEURALDERRAME PLEURALDERRAME PLEURALDERRAME PLEURAL

CONCLUSÕES (CONCLUSÕES (CONCLUSÕES (CONCLUSÕES (3/4)3/4)3/4)3/4)

3) A REALIZAÇÃO DE EXAMES, 3) A REALIZAÇÃO DE EXAMES, 3) A REALIZAÇÃO DE EXAMES, 3) A REALIZAÇÃO DE EXAMES, SOMENTE NO LÍQUIDO PLEURAL, SOMENTE NO LÍQUIDO PLEURAL, SOMENTE NO LÍQUIDO PLEURAL, SOMENTE NO LÍQUIDO PLEURAL,

ELEGE O PROCEDIMENTO DE ELEGE O PROCEDIMENTO DE ELEGE O PROCEDIMENTO DE ELEGE O PROCEDIMENTO DE TORACOCENTESE, NA MAIORIA DAS TORACOCENTESE, NA MAIORIA DAS TORACOCENTESE, NA MAIORIA DAS TORACOCENTESE, NA MAIORIA DAS

VEZES, SUFICIENTE PARA O VEZES, SUFICIENTE PARA O VEZES, SUFICIENTE PARA O VEZES, SUFICIENTE PARA O DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA SÍNDROME

DO DERRAME PLEURAL. DO DERRAME PLEURAL. DO DERRAME PLEURAL. DO DERRAME PLEURAL.

Page 19: Pleura in BH 2012 - Sociedade Brasileira de Pneumologia e ...bkpsbpt.org.br/arquivos/pdf/CNAP2012_D20_Cyro_Teixeira.pdf · 2012 Sugestões da Comissão de Pleura: Curso Pré-Congresso,

04/06/2012

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DERRAME PLEURAL MALIGNO: QUAL A IMPORTÂNCIA PRÁTICA DOS MARCADORES DERRAME PLEURAL MALIGNO: QUAL A IMPORTÂNCIA PRÁTICA DOS MARCADORES DERRAME PLEURAL MALIGNO: QUAL A IMPORTÂNCIA PRÁTICA DOS MARCADORES DERRAME PLEURAL MALIGNO: QUAL A IMPORTÂNCIA PRÁTICA DOS MARCADORES TUMORAIS?TUMORAIS?TUMORAIS?TUMORAIS?

CONCLUSÕES CONCLUSÕES CONCLUSÕES CONCLUSÕES (4/4)(4/4)(4/4)(4/4)

4444) ) ) ) UM VALOR DE MARCADOR TUMORAL NO UM VALOR DE MARCADOR TUMORAL NO UM VALOR DE MARCADOR TUMORAL NO UM VALOR DE MARCADOR TUMORAL NO LÍQUIDO PLEURAL ACIMA DO VALOR DE LÍQUIDO PLEURAL ACIMA DO VALOR DE LÍQUIDO PLEURAL ACIMA DO VALOR DE LÍQUIDO PLEURAL ACIMA DO VALOR DE REFERÊNCIA, REFERÊNCIA, REFERÊNCIA, REFERÊNCIA, É ÚTIL PARA DIAGNÓSTICO É ÚTIL PARA DIAGNÓSTICO É ÚTIL PARA DIAGNÓSTICO É ÚTIL PARA DIAGNÓSTICO

DE DE DE DE SÍNDROME DO DERRAME PLEURAL SÍNDROME DO DERRAME PLEURAL SÍNDROME DO DERRAME PLEURAL SÍNDROME DO DERRAME PLEURAL MALIGNO (SUGESTÃO DO DIAGNÓSTICO)MALIGNO (SUGESTÃO DO DIAGNÓSTICO)MALIGNO (SUGESTÃO DO DIAGNÓSTICO)MALIGNO (SUGESTÃO DO DIAGNÓSTICO), , , , MAS NÃO AUTORIZA O MÉDICO A INICIAR MAS NÃO AUTORIZA O MÉDICO A INICIAR MAS NÃO AUTORIZA O MÉDICO A INICIAR MAS NÃO AUTORIZA O MÉDICO A INICIAR

TRATAMENTO. TRATAMENTO. TRATAMENTO. TRATAMENTO.

Niterói – Rio de Janeiro

Cyro T. da Silva Junior

[email protected]