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O Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) foi criado no dia

2 de janeiro de 2015 com o intuito de ampliar a oferta de educação profissional técnica de

nível médio no estado. A proposta é implantar o Instituto em 48 municípios até 2019, oferecendo à

sociedade infraestrutura, equipamentos e pessoal para o desenvolvimento de cursos técnicos integra-

dos ao ensino médio, respeitando as necessidades locais e as prioridades estratégicas do Maranhão.

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Apresento nesta revista uma síntese dos sonhos, ações e resultados do Instituto de Educação,

Ciência e Tecnologia do Maranhão - Iema nos últimos anos. Nossa instituição é nova, mas traz consigo

as marcas de experiências bem-sucedidas no Brasil e no mundo, e especialmente, as histórias de vida

daqueles e daquelas que fazem o Iema.

É com muito orgulho que destaco as conquistas da robótica educacional na matéria de capa,

um dos elementos inovadores que o Iema trouxe para a rede pública de ensino estadual. O trabalho em

equipe, a utilização da tecnologia, a vontade de aprender e o gosto pela competição são elementos-

chave que nos fizeram adotar a robótica no currículo institucional e apoiar todas as ações a ela vinculadas.

Cada estudante e docente do Iema tem em mãos os registros mais expressivos de sua dedicação

e empenho. É trabalho, não é milagre. Acreditamos que a escola pública pode ser de excelência e já

projetamos uma imagem positiva do Maranhão na matemática, ciências, geografia, astronomia e

astronáutica, foguetes e robótica.

Seguiremos firmes e atentos na construção coletiva do Iema como instituição de referência.

Lutamos todos os dias para que se transforme na melhor escola pública do Brasil.

Jhonatan AlmadaReitor do Instituto de Educação,

Ciência e Tecnologia do Maranhão - Iema

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Uma tarde festiva foi a do dia

8 de agosto de 2017. Em solenidade

realizada no Palácio dos Leões, o

governador Flávio Dino empossou

Jhonatan Almada reitor do Instituto

de Educação, Ciência e Tecnologia

do Maranhão (Iema). Com a posse,

Almada, que antes acumulava o cargo

de secretário de Estado da Ciência,

Tecnologia e Inovação, passou a dedicar-

se exclusivamente ao Instituto.

Em seu discurso de posse,

o reitor do Iema pontuou programas

e projetos exitosos que foram

implementados durante a sua gestão

à frente da Secti, tais como Aulão do

Enem, Cidadão do Mundo e Luminar:

Caravana da Ciência. “Aceitamos com

muita serenidade a missão dada pelo

governador e tenho certeza que vamos

colocar a mesma energia, a mesma

dedicação à Secti no trabalho à frente do

Iema. Estamos programando para 2018

a entrega de mais seis unidades plenas

do Instituto, e outro tanto de unidades

vocacionais.”

Almada reiterou que o Instituto

é uma grande aposta na juventude

do Maranhão. “Acreditamos que essa

juventude tem qualidade e condições e só

precisa de oportunidade e investimento

em educação para que possa ser mais

e fazer mais. A prioridade na gestão

do Iema é consolidar nosso modelo de

acompanhamento e monitoramento,

bem como investir nos programas

que estão dando certo, como Iema no

Mundo, Iema Bilíngue e o programa

de Vivência Profissional. Focaremos no

ciclo de expansão e na consolidação do

modelo que está funcionando bem”,

concluiu.

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Com o objetivo de se ade-quar às mudanças instauradas pela reforma do ensino médio, o Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) assinou protoco-lo de convênio no intuito de formali-zar a criação e implantação da Comis-são de Reforma do Ensino Médio do Iema. Constituída pela equipe téc-nica da diretoria de Ensino e pelo Nú-cleo Estratégico, a Cremi é formada pelos professores João Batista Ericei-ra, da Escola Superior de Advocacia dos Advogados do Brasil/Seccional Maranhão (ESA/OAB-MA), José Ros-sini Campos do Couto Corrêa, do Centro Universitário de Formação Su-perior de Brasília (IESB) e pela chefa de gabinete do Iema, Eneida Erre. A comissão é presidida pelo professor da Escola de Formação de Governan-tes, Raimundo Palhano.

Segundo informações contidas no site do Ministério da Educação, a

reforma é uma mudança na estrutura do sistema atual do ensino médio. Tra-

ta-se de um instrumento fundamental para a melhoria da educação no país.

Ao propor a flexibilização da grade curricular, o novo modelo permitirá que

o estudante escolha a área de conhecimento para aprofundar seus estudos.

A nova estrutura terá uma parte que será comum e obrigatória a to-

das as escolas (Base Nacional Comum Curricular) e outra parte flexível. Com

isso, o ensino médio aproximará ainda mais a escola da realidade dos es-

tudantes à luz das novas demandas profissionais do mercado de trabalho.

Para o reitor do Iema, Jhonatan Alma-

da, embora o Iema faça uso do novo

modelo pedagógico, o Instituto tem

se preocupado em fazer ajustes para

que seu currículo do ensino médio

técnico esteja em plena sintonia com

o previsto na reforma. “Nós temos

elementos da lei que reformou o en-

sino médio, com os quais podemos

trabalhar no intuito de preparar nossa

estrutura curricular, visando total ade-

quação e melhorias”, disse.

Durante a reunião, foram dis-

cutidas nuances que têm composto

o modelo pedagógico adotado pela

instituição, e que têm logrado êxito,

bem como os projetos criados pelo

Instituto como, por exemplo, o “Iema

no Mundo”, “Para Saber +”, “Projeto

de vida”, etc.

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Como resultado do investi-

mento em mais profissionalização e

educação, o Instituto de Educação,

Ciência e Tecnologia do Maranhão

(Iema) vem se destacando nos municí-

pios de Balsas, Chapadinha e São Ma-

teus ao realizar o curso de operador

de máquinas agrícolas e implementos

agrícolas.

Em Balsas, no mês de maio

de 2017, 25 alunos foram certificados

neste curso de Formação Inicial

Continuada (FIC) e uma nova turma se

formou, assim como nas cidades de

Chapadinha e São Mateus. Ao todo,

105 jovens tiveram oportunidade e

infraestrutura para se profissionalizar.

O curso FIC em operador de

máquinas e implementos agrícolas for-

ma profissionais que operam máquinas

e implementos utilizados nas atividades

agropecuárias, identificando os siste-

mas de funcionamento e obedecendo

às normas de segurança e manuten-

ção.

A formação capacita o aluno

para executar as operações agrícolas de

forma racional e sustentável, realizando

a manutenção dos equipamentos e

apoiando o desenvolvimento de técnicas

que otimizam a produção agropecuária.

O reitor do Iema, Jhonatan Al-

mada, pontua que o curso de operador

de máquinas agrícolas é um dos mais

demandados e se vincula diretamente

às necessidades do mercado de traba-

lho. “Temos uma produção significati-

va de soja e outros grãos na região e

essa produção é colhida 100% através

de maquinários muito modernos. Isso

demanda operadores que possam tra-

balhar nessa colheita. Oferecendo esse

curso, o Iema contribui para a emprega-

bilidade de jovens e adultos que neces-

sitam desta formação para se inserir no

mercado de trabalho.”

A gestora da unidade de Bal-

sas, Katiane Coutinho, frisou que os cur-

sos no Iema são desenvolvidos visando

o protagonismo através dos arranjos

produtivos e acrescentou que “os alu-

nos depois de preparados têm bastante

expectativas para o mercado, visto que

na cidade é demandada muita mão de

obra na produção agropecuária”.

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Fernando Haddad, ex-prefei-

to da cidade de São Paulo, ministro da

Educação entre julho de 2005 e janeiro

de 2012 nos governos Luiz Inácio Lula

da Silva e Dilma Rousseff, professor

de Ciência Política na Universidade de

São Paulo, veio a São Luís participar do

primeiro “#FalaIema”, momento em

que o Instituto de Educação, Ciência e

Tecnologia do Maranhão (Iema) recebe

autoridades que tenham uma trajetória

de trabalho e contribuição de grande

relevância para a sociedade. Na opor-

tunidade, Haddad conversou com os

estudantes da unidade plena do Iema

de São Luís. O diálogo teve como foco

as concepções de educação, no qual

Fernando Haddad apresentou sua ex-

periência nesse âmbito.

O reitor do Iema, Jhonatan

Almada, classificou a contribuição do

ex-ministro como de grande relevância

e explicou que, na sua opinião, Fernan-

do Haddad foi um dos melhores minis-

tros da Educação da história recente.

“Passou por um longo período no mi-

nistério e tem como um dos grandes

trunfos a nos apresentar a melhoria na

sua gestão dos indicadores educacio-

nais, a expansão das universidades fe-

derais e institutos federais, a criação de

programas importantes como ProUni e

Pronatec. Eleito prefeito de São Paulo,

também realizou trabalhos importan-

tes”, contou o reitor.

Segundo a participar do

“#FalaIema”, o sociólogo Simon

Schwartzman também conversou com

os estudantes do Iema. Em São José

de Ribamar, onde se encontrou com

alunos do Instituto, Simon falou sobre a

reforma do ensino médio e apresentou

seus pensamentos sobre a educação

brasileira.

Quem também veio ao Ma-

ranhão participar do “#FalaIema” foi

Tábata Amaral de Pontes, que esteve

em Timon para conversar com os es-

tudantes da unidade. Do movimento

‘Acredito’, além das experiências aca-

dêmicas e profissionais, Tábata trouxe

na bagagem sua história de superação

e dedicação para com os estudos. A

palestra aconteceu no auditório Jack-

son Lago, situado nas dependências

do Instituto.

No total, em 2017 foram reali-

zadas quatro versões do “#FalaIema”.

A última aconteceu no Cine Praia Gran-

de e contou com a participação do ci-

neasta paulista João Paulo Miranda.

Na oportunidade, Miranda dialogou

com estudantes da unidade vocacional

da Escola de Cinema do Maranhão.

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Em reconhecimento ao exce-

lente trabalho realizado pelo Instituto

de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão (Iema), o governador Flávio

Dino condecorou 28 alunos da unidade

plena de Timon pela bela colocação na

Olimpíada Internacional de Matemática

sem Fronteiras.

O reitor do Instituto, Jhonatan

Almada, lembrou que mais uma vez os

alunos do Iema conquistam lugar de

destaque em uma olimpíada. “Desta

vez em uma olimpíada internacional.

Para nós é um grande feito, pois são

alunos que estudam há pouco tempo

conosco. Isso mostra que temos esti-

mulado de maneira significativa nossos

discentes. Acreditamos que os alunos

são o maior investimento do Iema”,

afirmou o reitor.

Os alunos do curso técnico

de Informática Biomédica receberam

medalha de bronze em alusão à tercei-

ra colocação na olimpíada. Segundo a

então gestora geral da unidade plena

de Timon, Camila Mendes, a conquis-

ta se deu graças ao laborioso trabalho

realizado pelo Iema por meio de suas

diretorias. “Estamos felizes e orgulho-

sos por alcançar bons resultados diante

deste que é um evento de importância

global”, ratificou Camila Mendes.

A Olimpíada Internacional de

Matemática sem Fronteiras (OIMSF) é

uma competição em equipe e interclas-

ses para estudantes do ensino funda-

mental e médio. No Brasil, a OIMSF é

organizada pela Rede POC – Rede do

Programa de Olimpíadas do Conheci-

mento – que conta com apoio oficial

da Embaixada da França, do Consula-

do Geral da França em São Paulo, do

Consed – Conselho Nacional de Secre-

tários de Educação – e da Universidade

Metodista de São Paulo, e apoio para

a divulgação do Cenpec – Centro de

Estudos e Pesquisas em Educação, Cul-

tura e Ação Comunitária.

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O Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia

do Maranhão (Iema) realizou em todas as unidades ple-

nas a I Feira de Profissões. O evento aconteceu nos dias

14 e 15 de setembro de 2017. A abertura da feira se deu

com palestra proferida pelo reitor do Instituto, Jhonatan

Almada, além da presença de autoridades políticas e de

empresas locais e regionais. A feira se propõe a ampliar

os conhecimentos do corpo discente em relação aos cur-

sos ofertados pelo Instituto, possibilitar uma visão mais

ampliada acerca do atual mercado de trabalho, firmando

parcerias em conformidade com os cursos existentes nas

unidades plenas.

“Temos como meta a formação de profissionais

de alto nível técnico. Para que isso aconteça, estamos

trabalhando duro no que diz respeito aos cursos oferta-

dos, além de buscar sempre manter ao longo do curso a

proximidade e inserção dos nossos estudantes junto às

empresas e, consequentemente, do mercado de traba-

lho”, disse o reitor Almada.

A programação incluiu palestras, rodas de diálo-

gos, debates e exposições. A ação foi aberta à sociedade

em geral.

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Uma nova oportunidade de intercâmbio internacional para alu-nos da rede pública foi aberta pelo Governo do Maranhão por meio do Instituto de Educação, Ciência e Tec-nologia do Maranhão (Iema). Os con-templados foram três alunos do Iema que embarcaram para a província de Córdoba, na Argentina, onde irão cursar por meio do programa “Iema no Mundo” seis meses de High School com todas as despesas pagas pelo Governo do Maranhão. Outros

grupos de três alunos embarcam em setembro para o Canadá para um in-tercâmbio de seis meses. Mais dois alunos embarcaram em novembro para os Estados Unidos e Alemanha, onde irão permanecer por um perío-do de dez meses. A iniciativa tem a parceria da empresa de intercâmbio Via Mundo. “Ficamos muito felizes de lançar o “Iema no Mundo”, possi-bilitando aos nossos estudantes a oportunidade de realizar um inter-

câmbio internacional e de cursar

parte do ensino médio no exterior.

É o Governo do Maranhão cada vez

mais democratizando oportunidades

para os nossos estudantes. Hoje, o

estudante da rede pública tem três

oportunidades principais para fazer

seu intercâmbio: o programa “Cida-

dão do Mundo”, o “Estágio Interna-

cional” e agora o ‘Iema no Mundo’”,

destacou o reitor do Iema, Jhonatan

Almada.

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Estudantes do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), unidade plena de Axixá, foram selecionados para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). A olimpíada é uma competição realizada anual-mente entre alunos de todos os anos do ensino fundamental e médio e tem por objetivo fomentar o interes-se dos jovens pela astronomia, astro-náutica e ciências afins, promovendo a difusão dos conhecimentos básicos de forma lúdica e cooperativa. Os estudantes Andreyna Costa, José Magno Alves e Samuel Santos foram os selecionados para representar o Iema. Ao todo, 38 alu-nos de escolas públicas e privadas do estado competiram depois de passar pela fase de provas on-line. Para participar, os estudantes do Instituto

contaram com a ajuda da equipe de

professores do “Projeto Olímpico” e

também do professor de Geografia

e organizador da OBA na instituição,

Valter Castro da Silva.

O reitor do Iema, Jhonatan

Almada, destacou o trabalho realiza-

do por gestores, docentes e discen-

tes da unidade plena. “Faz parte das

diretrizes estratégicas do Iema esti-

mular os estudantes a participarem

das olimpíadas do Conhecimento de

todas as áreas. O resultado obtido

pela unidade de Axixá evidencia o

acerto dessas estratégias e ao mes-

mo tempo os primeiros frutos que

começam a render nas novas uni-

dades, considerando que Axixá está

funcionando há poucos meses e os

seus alunos, a partir do estímulo que

oferecemos, já apresentam os pri-

meiros avanços no mundo da ciên-

cia.”

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O Instituto de Educa-ção, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) e a Agência Espacial Brasileira (AEB) firma-ram parceria para desenvolvi-mento do projeto de nanos-satélites. Segundo o reitor do Instituto, Jhonatan Almada, a proposta será intitulada “Iema Sat”. A parceria foi alinhada durante reunião entre Alma-da, o diretor de Satélites, Apli-cações e Desenvolvimento da AEB, Carlos Alberto Gurgel Veras, e o coordenador de Pesquisas AEB, Rodrigo Leo-nardi. Através da parceria, a AEB se utilizará dos métodos educacionais para capacitar o Iema por meio de oficinas, palestras e seminários sobre o estudo do espaço. Quando fi-nalizada a capacitação, alunos e professores poderão cons-truir o projeto nanossatélite “Iema Sat”. Com peso entre 1 e 5 quilos, os nanossatélites têm diversos tipos de aplica-ções. Em geral, são usados para sensoriamento remoto

da superfície terrestre, por meio de fotografias de alta resolução, para a coleta de dados meteorológicos e hidrográficos, na medição do des-matamento, das irradiações atmos-féricas e outros tipos de experiên-cias científicas. No final do ano passado, 30 professores do Iema participa-ram de uma formação para desen-volver projetos de nanossatélites. Trata-se do CubeSats, nome que designa cursos na área de nanossa-télites. Neste primeiro curso, os pro-fessores ficaram por dentro do de-sign e análise de missões espaciais de pequenos satélites – elementos e tendências. O curso foi ministra-do pelos doutorandos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – (INPE), Wagner Frederico Cesar Mahler, Christopher Shneider Cer-queira e Daniel Alessander Nono. O reitor do Iema, Jhonatan Almada, explicou que os doutoran-dos do INPE vieram voluntariamen-te fazer essa oficina e que os bol-sistas do mestrado em engenharia aeroespacial da Uema foram convi-dados a participar da capacitação. “A intenção é que os nossos estu-dantes da rede do Iema possam

se envolver em projeto de construção de nanossatélites a partir de 2018 e, para isso, estamos capacitando os nos-sos professores”, afirmou o reitor. O doutorando em mecânica espacial e contro-le na área de engenharia e tecnologia espacial do INPE, Wagner Frederico, explicou que os professores conhe-ceram os conceitos de intro-dução à mecânica celeste, no qual se estuda órbitas, controle de nanossatélites e fases de missão de escolha de sistema e subsistema. Wagner Frederico Cesar Mahler, Christopher Shneider Cerqueira e Daniel Alessander Nono estiveram na Assembleia Legislativa do Maranhão para ministrar uma palestra sobre CubeSats.

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Alunos do Instituto de Educação, Ciência e Tec-nologia do Maranhão (Iema), unidade plena de São Luís, e representantes das empresas parceiras que participaram do programa “Pra Saber +” homenagearam os participantes do programa. Participaram do evento o reitor do Iema, Jhonatan Almada, o diretor de Ensino do Iema, Elinaldo Silva, o se-cretário de gestão de pessoas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Guilberth Marinho Garcês, representante da Worke-duc (startup), Richardson Pinheiro, gerente de recursos da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Cae-ma), Ivan Macedo, representante do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Ellyda Nascimento, sócio da Ommnizy (startup), Valdioleno Santos, representante da Class Eventos, Indiana Caroline Ferreira, e a representante do Espaço Gaya, Guiomar Silva. O reitor do Iema falou sobre o objetivo e aplicação do programa. “Inserir antecipadamente o aluno no mundo do trabalho, colocá-lo em contato direto com as empresas do mercado, para que possa exercitar as primeiras práticas profissionais, esse é o objetivo. Nós executamos este pro-jeto-piloto com muito zelo, muita responsabilidade, uma equipe que acompanhou e orientou os estudantes durante

todo o processo. O Iema cada vez conquistando o rumo da excelência pelo trabalho acumulado ao longo do tempo em ações pioneiras como este programa de vivência profissio-nal”, comentou. O diretor de Ensino, Elinaldo Silva, ressaltou a grande importância do programa para o desenvolvimen-to pessoal e profissional de cada aluno. “Acreditamos que esta imersão nas empresas irá proporcionar aos jovens uma vivência em sua futura área de atuação, pois poderão co-nhecer a rotina, planejamento, as funções da empresa e etc, onde eles irão trabalhar ao término do curso. Diante disso serão pessoas e profissionais mais preparados para o merca-do de trabalho”, ressaltou.

A estudante do curso de eventos Gabriele Souza

contou que o programa foi uma vivência maravilhosa e ines-

quecível, pois além de ter adquirido muitos conhecimentos,

houve uma troca de experiências entre as partes. “Para uma

empresa receber jovens desqualificados é um grande desa-

fio, para nós também foi desafiador entender o funciona-

mento da empresa. Porém, aprendemos muito e também

passamos conhecimento da teoria que temos em sala de

aula”, disse.

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O Instituto de Educação,

Ciência e Tecnologia do Maranhão

(Iema) está investindo R$ 5,2 milhões

em laboratórios da base nacional co-

mum e técnica para as seis unidades

plenas que têm previsão de inaugu-

ração neste ano de 2018. O projeto

ganhou forma com a assinatura pelo

reitor do Iema, Jhonatan Almada, do

contrato para aquisição de equipa-

mentos de informática. De acordo

com o reitor, o laboratório é parte in-

dispensável para a execução de uma

educação de qualidade nas unidades.

“É uma das características do Iema

fornecer infraestrutura tecnológica de

qualidade para o desenvolvimento do

processo educacional, esse é um dos

diferenciais da Rede Iema. Provemos

condições tecnológicas para estudan-

tes e professores e buscamos desen-

volver o nosso modelo pedagógico

e de gestão. Porque sem tecnologia

não conseguimos avançar, isso é um

dos nossos fundamentos, desta forma

esse investimento é extremamente

importante para que não percamos

a inovação e continuemos a oferecer

um ensino cada vez melhor”, disse o

reitor.

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Uma das áreas mais populosas da capital mara-nhense, o pólo Itaqui-Bacanga recebeu uma unidade plena do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Mara-nhão (Iema) na manhã da quarta-feira, 7 de março. Com a ação, o Governo do Estado continua avançando na implan-tação de escolas técnicas em tempo integral no Maranhão, ampliando a oferta de vagas aos estudantes que desejam obter uma formação técnica e ao mesmo tempo cursar o ensino médio. Essa é a nona unidade entregue à população. De acordo com o governador Flávio Dino, os inves-timentos em educação são prioritários. “Temos orgulho em pagar o maior piso salarial do país para os professores e tam-bém investir em infraestrutura escolar. A prova disso é a inau-guração de mais uma unidade do Iema, que acontece em parceria com a Vale”, contou o governador, reiterando que o

Instituto é um projeto exitoso criado em sua gestão. “É uma ação bem-sucedida. Estamos mostrando que esse é o cami-nho e agora o Maranhão está trilhando na direção correta com educação pública, gratuita e de qualidade”, acrescentou. Segundo o reitor do Iema, Jhonatan Almada, a unidade plena do Itaqui-Bacanga apresenta cursos inéditos. “Iniciamos a sequência de inaugurações por Santa Inês e agora chegamos ao Itaqui-Bacanga, que vai oferecer quatro cursos no diurno, sendo eletrotécnica, eletromecânica, infor-mática para internet e portos, que funcionarão em tempo integral. No noturno ofertaremos os cursos de segurança do trabalho e vulcanização, o primeiro do Brasil, que acontece em parceria com a Vale. Isso propicia que esses estudan-tes tenham muito mais chance de inserção no mercado de trabalho, logo após a conclusão dos cursos”, disse o reitor.

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O diretor de operações da Vale no Maranhão e

no Pará, Antônio Padovezi, reiterou que o momento é de

muita alegria. “Foi uma grata satisfação termos contribuí-

do com um projeto grandioso como o Iema. Nesta unida-

de que estamos inaugurando em sua plenitude terá vários

jovens que irão dispor de cursos profissionalizantes com-

pletamente voltados para o setor industrial. Esse espaço

será um lugar de ensino e aprendizado para a comunida-

de, tenho certeza que cumprirá o objetivo que é a forma-

ção de jovens para o mercado de trabalho”, reiterou.

O estudante Franklin Luiz, que vai fazer o curso

de eletromecânica, destacou suas expectativas para o

início. “Para mim será muito importante, pois sempre

estudei em escola pública e não tinha uma estrutura

adequada para uma melhor compreensão dos conteúdos.

É uma oportunidade maravilhosa, nunca imaginei que um

dia teria a chance de estudar em uma escola como o Iema,

parece uma escola particular”, destacou o estudante.

Participaram do evento o vice-prefeito de São

Luís, Júlio Pinheiro; o secretário de Estado da Comunica-

ção e Assuntos Políticos (Secap), Marcio Jerry; o secretá-

rio-adjunto da Secap, Robson Paz; a secretária de Estado

da Juventude, Tatiana Pereira; o presidente da Agência

Executiva Metropolitana (Agem), Pedro Lucas Fernandes;

a presidente da Fundação da Criança e do Adolescente

(Funac), Elisângela Cardoso; os deputados estaduais, Bira

do Pindaré e Marco Aurélio.

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Ao todo, 160 vagas foram

oferecidas à comunidade. O prédio

do Iema é dotado de salas de aula

amplas e climatizadas, auditório e

banheiros adaptados para receber

alunos com deficiência.

Fruto de uma parceria fir-

mada entre o Governo do Maranhão

e a Vale, por meio do Iema e Secre-

taria Estado da Ciência, Tecnologia

e Inovação (Secti), o prédio recebeu

adeequação no refeitório, urbaniza-

ção da área e instalação de labora-

tórios para os cursos de eletrotécni-

ca, eletromecânica, informática para

internet e portos.

O Iema conta hoje com onze unidades plenas, localizadas nos municípios de São Luís, Axixá, Bacabeira, Brejo, Pindaré-Mirim, Coroatá, Timon, São José de Ri-bamar, Santa Inês, São Luís (Itaqui--Bacanga) e Matões. Serão inaugu-radas ainda este ano as unidades localizadas em Cururupu e Presi-dente Dutra.

As obras foram iniciadas em novembro de 2017. O valor da reforma e ampliação está na casa de um milhão de reais, já os laboratórios de física, química, biologia, matemática e informática tiveram o investimento de 270 mil reais. “Hoje o Iema é referência nacional e agora a área Itaqui-Bacanga terá essa oportunidade. O Iema se consolida enquanto instituição inovadora criada pelo Governo do Maranhão como a primeira rede de educação profissionalizante em tempo integral da história Maranhão. Este é o caráter singular do Iema, a relevância e a importância que ele tem ao ofertar e democratizar a educação profissionalizante para a população do nosso Estado”, concluiu o reitor do Iema, Jhonatan Almada.

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A programação da XV Jornada

Espacial incluiu visitas ao Instituto

Nacional de Pesquisas Espaciais

(INPE), Departamento de Ciên-

cia e Tecnologia Aeroespacial

(DCTA), Memorial Aeroespacial

Brasileiro (MAB), Instituto Tec-

nológico de Aeronáutica (ITA),

Instituto de Aeronáutica e Espaço

(IAE), além de palestras e oficinas

com especialistas sobre foguetes,

satélites e astronomia.

O estudante Samuel Santos, aluno do Instituto de Educação, Ciên-cia e Tecnologia do Maranhão (Iema), unidade plena de Axixá, foi seleciona-do para participar da XV Jornada Es-pacial, que aconteceu de 10 a 16 de dezembro em São José dos Campos, São Paulo. O evento científico nacio-nal reúne estudantes interessados por astronáutica, engenharia aeroespacial e astronomia para visitar museus, cen-tros de pesquisas de referência e par-ticipar de palestras com profissionais das áreas. A convocação do estudante resultou da classificação na Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), onde ele ganhou a medalha de prata e ficou apto a participar da Olim-píada Mundial de Astronomia e Astro-náutica. Aluno do curso de informáti-ca, Samuel Santos, 15 anos de idade, explicou que se preparou diariamente utilizando as ferramentas disponibili-zadas pelo Iema. Ele conta que, em-bora na competição os cálculos sejam de nível altíssimo, espera ter um bom desempenho. Samuel falou da alegria de ter sido selecionado para a Jornada

Espacial e contou sobre suas expec-tativas. “Estou orgulhoso de repre-sentar meu estado, meu município e o Iema. Minhas expectativas são as melhores, espero fazer novas amiza-des, ter mais conhecimentos e apro-fundar os que já possuo. A meta agora é estudar para ir ao Canadá disputar a etapa mundial da Olím-piada de Astronomia e Astronáuti-ca e levar o nome do Iema para o mundo inteiro. Tudo isso é possível porque tem apoio e estímulos dos professores, gestores e todos os funcionários do Iema”, disse. De acordo com a gesto-ra geral da unidade em Axixá, Léa Cristina Paixão, a seleção do Samuel Amaral é de extrema importância para os alunos, gestores, professo-res, enfim para o Instituto de forma geral. “Os demais alunos se sentem motivados a participar das olimpía-das do conhecimento e dispostos a terem os melhores resultados. Isso também eleva o nome da instituição e favorecer a busca incessante por um trabalho de qualidade”, disse.

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A democratização de uma educação pública de excelência é o lema do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), que segue em crescimento contínuo, ofer-tando aos jovens maranhenses um mo-delo pedagógico que vem se tornando verdadeiramente uma vitrine de bons resultados quando o assunto é modelo de educação, excelência e qualidade. As unidades plenas do Insti-tuto trabalham no modelo de ensino em tempo integral e profissionalizante, ou seja, ao concluir o ensino médio, o discente recebe dois certificados, sendo um do ensino médio e outro do curso técnico escolhido por ele. Dentre muitas conquistas al-cançadas pelo Instituto, o ano de 2017 foi marcado pela inauguração de quatro unidades plenas, cuja estrutura manteve o elevado padrão de modelo arquitetô-nico das demais unidades inauguradas nos anos anteriores, com salas de au-las climatizadas, laboratórios da base nacional comum, área para refeitório, cozinha industrial, quadra poliesportiva

coberta, biblioteca e auditório. Em 2018, mais seis unidades estão sendo inauguradas, chegando num total de 13 unidades plenas em funcionamento, atendendo e suprindo demandas, ajudando a impulsionar os índices de desenvolvimento educacio-nal no estado. Com três anos de criação, o Iema desponta com resultados expres-sivos quando se trata de conquistas alcançadas em competições nacionais e internacionais, a saber, as olimpíadas do conhecimento em diferentes áreas, torneios de robótica e jornada espacial. Em 2018, o Iema dá um gran-de salto com as inaugurações das unida-des plenas de Santa Inês, eixo Itaqui-Ba-canga, Brejo; as unidades de Matões, Presidente Dutra e Cururupu seguem um modelo arquitetônico diferenciado com normas definidas pelo Ministério da Educação para o programa “Brasil Profissionalizado”. As novas unidades são verdadeiras portas de inclusão e descobertas de novos alunos atuantes e protagonistas, capazes de representar

em alto nível a educação maranhense. Entre os cursos oferecidos pelas unida-des, estão agricultura, meio ambiente, serviços jurídicos, alimentos, química, informática para internet, portos, ente outros. Com as novas unidades, mais de 900 vagas foram abertas para os jo-vens do Maranhão. De acordo com o reitor do Iema, Jhonatan Almada, o Instituto está descentralizando a educação pública, levando a mesma qualidade para todos os municípios beneficiados. “Estamos muito felizes, pois é um equipamento público que está sendo entregue à ju-ventude do Maranhão, e isso representa muito mais oportunidades educacionais para que esses jovens construam seus projetos de vida. Os jovens do muni-cípio terão a oportunidade de cursar o ensino médio e também educação pro-fissional tecnológica de tempo integral. Isso vai irradiar para uma nova geração de maranhenses, que com certeza fará a diferença, para que possamos desenvol-ver o Maranhão”, contou o reitor.

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A robótica educacional, conhecida também como robótica pedagógica ou robótica educativa, consiste basicamente na aprendizagem por meio da montagem de sistemas constituídos por robôs. Esses dispositivos criados em sala de aula passam a ser, na verdade, objetos cognitivos que os alunos utilizam para explorar e expressar suas próprias ideias. É um importante recurso no processo de ensino aprendizagem, pois explora diversos temas do currículo escolar e envolve atividades de programação e montagem de robôs. Hoje em dia, a robótica educacional faz parte, em grande escala, da grade curricular da rede pública de ensino de escolas da região Sul e Sudeste do Brasil. Em menor número, está presente em algumas escolas da rede estadual do Nordeste. No Maranhão, até 2015, a robótica educativa era praticada por algumas escolas públicas do estado, mas, mesmo assim, apenas com o ob-

jetivo de competir. O pontapé inicial para a robótica educacional no estado acontece mesmo é com a criação do Instituto de Educação, Ciência e Tec-nologia do Maranhão (Iema), que em junho de 2016 iniciou os trabalhos com a robótica como disciplina eletiva. “Aqui o aluno aprende a ro-bótica e ela é educacional porque é voltada para as disciplinas de mate-mática e física. São grupos de 30 alu-nos”, explica o professor Fábio Aurélio Costa, coordenador de Robótica da Rede Iema, ao ressaltar que ‘é em de-corrência disso que a escola começou a participar das competições, o que tem logrado grande sucesso’. Com o passar do tempo, o Iema criou uma coordenação de Robó-tica Educacional na diretoria de Pesqui-sa, Extensão e Inovação e incorporou o estudo da robótica em todas as uni-dades plenas do Instituto. Por meio da tecnologia introduzida em sala de aula, os estudantes se tornaram colaborado-res no processo de construção do co-

nhecimento. O aprendizado se dá por meio da reflexão individual, da intera-ção em grupo de alunos e professores, e de solução de situações problemas por meio do aprimoramento de mon-tagens, ideias e abordagens. De acordo com o reitor do Iema, Jhonatan Almada, “a robótica mobiliza conhecimentos das áreas de física, matemática, inglês, eletrônica, mecânica. Hoje os estudantes estão mais ligados à educação de forma lúdi-ca do que por métodos tradicionais”. Em 2018, a grande novidade no Iema é que a robótica passou a fazer parte da grade educacional do Institu-to. Participam do projeto piloto alunos do primeiro ano da unidade plena de São Luís. Os investimentos em robótica são contínuos e novos equipamentos, participação em torneios e formações fazem parte do dia a dia da escola. De 2015, quando foi inaugurada, até os dias de hoje (estamos em maio), mais de R$ 160 mil foram investidos em ro-bótica educacional. Com a inauguração

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de mais seis unidades este ano, a previ-são é de que o investimento em 2018 seja de pelos menos R$ 18 mil. Com tanto investimento, os re-sultados não demoraram a aparecer. Em 2016 aconteceu a 1ª Mostra de Robótica do Iema na unidade plena de Pindaré -Mirim, unidade onde surgiu a equipe de robótica do Instituto. O grupo participou de competições regionais, nacionais e até internacionais. A 2ª Mostra de Robótica no Iema ocorreu em 2017, em Bacabeira, e reuniu equipes de outras escolas pú-blicas. “Não há limites para quem quer aprender e deseja se destacar. Os alunos do Iema são assim: querem aprender mais e mais, e a robótica educacional é essa janela para um mundo de possibi-lidades”, comenta o reitor do Instituto, Jhonatan Almada.

O Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

(Iema), unidade plena de São José de Ribamar, sediou, em setembro,

a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), etapa estadual. O evento,

de caráter pedagógico, aproximou os apaixonados pela robótica e

aumentou as experiências dos competidores de escolas públicas e

privadas de diversos municípios do Estado. A OBR tem por objetivo

OBR - Etapa estadual

estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas e promover

debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro.

Quarenta equipes maranhenses das cidades de Açailândia,

Axixá, Bacabeira, Imperatriz, Pindaré-Mirim, Santa Inês, São José

de Ribamar e São Luís participaram da etapa estadual. Centenas de

pessoas prestigiaram o evento.

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São Luís se transformou na ca-pital brasileira da robótica com a reali-zação do Torneio Juvenil de Robótica (TJR), realizado em um dos shoppings da capital maranhense. A competição reuniu 135 equipes do país inteiro, en-volvendo delegações de vários estados da federação. Essas equipes venceram as etapas estaduais do campeonato. Os participantes disputaram a com-petição nas modalidades Viagem ao centro da terra, Cabo de guerra, Sumô MMA e tradicional, Resgate de alto risco, Resgate no plano, Dança e re-gistro multimidiático. Foram três dias de muita diversão e aprendizagem. O reitor do Iema, Jhonatan Almada, que participou da cerimônia de abertura, falou da honra de sediar o evento e da participação do Iema. “O Iema, de fato, em curto espaço de tempo, se destacou na robótica edu-cacional, e se tornou uma referência. Temos orgulho em receber um evento de âmbito nacional que reforça e reco-nhece esse trabalho que foi desenvol-vido em tão pouco tempo por nossos professores e estudantes”, afirmou. Luís Rogério, diretor da Com-phaus - empresa responsável pelo evento em âmbito nacional -, ressaltou que o Maranhão está transformando a educação no estado com a robóti-ca. “É muito importante participar de um evento que envolve educação e recebe apoio total do Governo do Ma-ranhão. É um prazer no estado a trans-formação na educação. Tenho orgulho de dizer que o Torneio Juvenil de Ro-bótica teve mais de 75% de equipes oriundas de escolas públicas. Estamos, através da ação de governos corajosos como o do Maranhão, transformando

a expectativa da educação no Brasil.” Ao final, as equipes foram premiadas e algumas receberam o cer-tificado Paulo Freire por melhor desem-penho. O diretor de Pesquisa, Inovação e Extensão do Iema, Dário Soares, en-fatizou que, ao fim das competições, prevalece a alegria. “Conseguimos re-unir durante três dias pessoas de várias partes do Brasil. O TJR contou com a participação de 70% de escolas públicas e isso é muito importante. Percebemos a alegria das pessoas que passaram por aqui. Não teve clima de competição, mas de harmonia. E ao final de um even-to como esse percebemos que a robó-tica educacional tem dado resultado e transforma o processo de educação.” O coordenador de Práticas Experimentais em Robótica do Iema, Fábio Aurélio, ressaltou o sentimen-to de missão cumprida. “Temos que parabenizar todas as equipes. Os re-sultados que alcançamos mostram o

trabalho que vem sendo desenvolvido por toda a equipe do Iema, pelos pro-fessores de robótica e por todo o gru-po. Vamos continuar o trabalho para que mais títulos venham”, destacou. As equipes vencedoras de cada modalidade estão classificadas para a etapa internacional do Torneio Juvenil de Robótica (TJR). Durante a cerimônia da premiação, os organizadores do TJR anunciaram o local da próxima competi-ção. A edição de 2018 será na Paraíba.

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Outro viés da robótica pe-dagógica ou robótica educacional do Instituto de Educação, Ciência e Tec-nologia do Maranhão (Iema) é o pro-jeto “Robótica na Estrada” que leva conhecimento para crianças do ensino fundamental em 33 municípios do Ma-ranhão. “A municipalização da robótica educacional é um mérito do Iema. Foi ele que levou a robótica para os muni-cípios”, conta o professor Fábio Auré-lio, coordenador de Robótica da Rede Iema. O professor explica que o pro-jeto surgiu a partir de evento “Luminar da Robótica”, que passou por 18 municí-pios levando aos sábados um laboratório de robótica a alunos do ensino funda-mental. “Visitamos, todas as sextas-fei-ras, escolas de ensino fundamental no interior do Maranhão levando a robótica que praticamos no Iema para que estes estudantes também possam ter acesso.”

Satisfeito com os resultados,

Jhonatan Almada, reitor do Iema,

comenta que o projeto alcançou um

público bem expressivo e enumerou

as conquistas que o Instituto tem

no âmbito da robótica educacional.

“Através do projeto, estimulamos

crianças e adolescentes para que

conheçam o mundo da robótica, bem

como professores e gestores para que

possam desenvolver projetos nesta

área. Desta forma o Iema contribui

tanto para a divulgação da robótica

educacional, quanto para inclusão de

mais maranhenses nesta fronteira do

conhecimento.”

O projeto “Robótica na Estra-

da” iniciou suas atividades em setem-

bro de 2017. Algumas das cidades vi-

sitadas foram Pindaré-Mirim, Cururupu,

Igarapé do Meio, Bela Vista, Monção e

Barreirinhas.

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Em homenagem ao jornalista

e político maranhense José Guimarães

Neiva Moreira, uma vasta programação

para a celebração do centenário de seu

nascimento foi desenvolvida em São Luís. A

programação pontua o legado, a memória,

as obras e a contribuição de Neiva ao

país. A ação foi realizada pela Academia

Maranhense de Letras (AML) e o Instituto

Jackson Lago, e contou com o apoio do

Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia

do Maranhão (Iema).

O “Seminário 1917 a 2017: 100

anos de Neiva Moreira” foi a primeira

atividade desenvolvida dentro da

programação alusiva ao centenário. As

intervenções ficaram sob a responsabilidade

de Beatriz Bíssio, Paulo Cannabrava Filho,

Nagib Jorge Neto, Clay Lago e Raimundo

Palhano. Na oportunidade, também foi

lançado o livro “Neiva Moreira, semeador

das rebeldias”, organizado por Jhonatan

Almada. A apresentação da obra contou

com a participação de dois mediadores:

João Batista Ericeira e Rossini Corrêa.

As atividades aconteceram no Espaço

da Associação Maranhense de Escritores

Independentes (AMEI), no São Luís

Shopping.

De acordo com o reitor do Iema,

Jhonatan Almada, o legado de uma figura

emblemática do cenário político como Nei-

va Moreira precisa ser celebrado. “Eventos

como esse, que mostram a obra, história e

trajetória de vida de uma pessoa, têm gran-

de abrangência, são cheios de significados.

Neiva foi um personagem ímpar de nossa

história e sua contribuição em vida merece

atenção e celebração”, destacou.

Segundo a presidente do Instituto

Jackson Lago, Clay Lago, Neiva é um impor-

tante personagem da política nacional, cujas

contribuições e lutas pelo povo merecem

lugar de destaque em nossa história. “Te-

mos muitos motivos para comemorar seu

centenário. Neiva foi um vencedor, por isso

mantemos viva sua história e sua memória.

Tive o prazer de ter o Neiva em minha con-

vivência diária, e para mim ele é o melhor

jornalista do país. O evento me emocionou

muito”, declarou.

Beatriz Bíssio, professora da UFRJ.

Como parte da programação do

Centenário de Neiva Moreira, que aconte-

ceu nos dias 9 e 10 de outubro, foi inau-

gurado um anexo da Rede de Bibliotecas

Bandeira Tribuzi do Iema na unidade vo-

cacional Praia Grande. O anexo tem como

patrono José de Guimarães Neiva Moreira.

Na oportunidade, também foi lançado o

acervo digital da revista Cadernos do Ter-

ceiro Mundo, fundada pelo jornalista.

O reitor do Iema, Jhonatan

Almada, ressalta a importância da inaugu-

ração do anexo e pontua que a biblioteca

da UV da Praia Grande, agora com o acervo

de Neiva Moreira, representa um reconheci-

mento importante para o intelectual político

maranhense que obteve destaque nacional

e internacional. “A digitalização do acervo

da revista Cadernos do Terceiro Mundo,

que circulou em três países no idioma por-

tuguês, inglês e espanhol, representa uma

contribuição singular à rede de bibliotecas

do Iema, afinal a revista retrata a realidade

diversa de vários continentes em geral omit-

idas pela mídia hegemônica.”

Companheira de Neiva Moreira,

a professora da Universidade Federal do Rio

de Janeiro (UFRJ) Beatriz Bíssio conta sobre

sua realização pessoal ao doar o acervo e

contribuições de Moreira para a sociedade

maranhense. “A doação do acervo de livros

me parece absolutamente coerente que es-

teja aqui no Maranhão. Já a digitalização da

revista é de extrema importância, essa revis-

ta circulou por mais de trintas anos, trouxe

entrevistas importantes com líderes mun-

diais, debateu temas que outros meios de

comunicação simplesmente ignoravam so-

bre as realidades na África, América Latina

e Ásia. Essa é uma memória que está sendo

preservada”, contou Beatriz.

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Valorizando e reconhecendo

as experiências pedagógicas execu-

tadas em sala de aula desenvolvidas

pelos professores do Instituto de Edu-

cação, Ciência e Tecnologia do Mara-

nhão (Iema), nas sete unidades plenas,

o edital “Inova Iema” selecionou e pre-

miou projetos e aulas que tiveram êxi-

to considerando as metas e estratégias

propostas nas Diretrizes Operacionais e

no Plano de Ação do Instituto.

Os professores premiados de-

senvolveram trabalhos que desempe-

nharam papel relevante no exercício da

atividade docente e contribuíram para a

qualidade do ensino médio em tempo

integral e integrado à educação profis-

sional do Maranhão.

Ao todo foram selecionadas

as aulas e projetos divididos em quatro

componentes curriculares: Ciências da

Natureza, Matemática, Linguagens

e Ciências Humanas, sendo uma

aula e um projeto em cada uma

das quatro áreas de conhecimento,

totalizando oito, entre aulas e projetos

selecionados.

Na categoria ciências huma-

nas, o melhor projeto foi para o pro-

fessor Alex Reis, da unidade plena de

Bacabeira; na modalidade linguagens,

o projeto selecionado foi para Pinda-

ré-Mirim, a premiada foi a professora

Clícia Brandão. Já na categoria melhor

aula e no quesito ciências da natureza

o vencedor foi o professor Antônio Fer-

reira, da unidade plena de São Luís. Em

ciências humanas a melhor aula foi do

professor José Aglaiton, de Pindaré-

-Mirim. E em linguagens a aula selecio-

nada foi da docente Juliane Seguins,

de Bacabeira.

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Em alusão ao Dia Internacio-

nal das Meninas, celebrado em 11/10,

o Instituto de Educação, Ciência e Tec-

nologia do Maranhão (Iema) decidiu

realizar uma temática toda especial

para essas jovens. Na oportunidade,

um grupo de meninas pôde ocupar os

cargos de gestoras das suas unidades

plenas e de reitora do Instituto, viven-

ciando a liderança e o exercício da

gestão. As gestoras por um dia foram

escolhidas através de um concurso de

redação com o tema “Por que eu que-

ro ser gestora do Iema?”, por meio da

qual enfatizaram a vontade em liderar

e atuar no papel desses profissionais

tão importantes na rotina do Iema.

“É uma oportunidade muito boa ver

estudantes de escolas públicas terem a

chance de liderar a escola em que es-

tudam e estarem participando da orga-

nização e construção da rotina escolar.

Me sinto muito feliz! É uma experiên-

cia inovadora, estou gostando muito.

Quando nos colocamos no lugar dos

nossos gestores é que podemos re-

parar o quanto esses profissionais se

dedicam a nós. Tenho muito orgulho

de ter participado dessa experiência.”

Essas são palavras da estu-

dante do curso de Informática, da

unidade plena de Axixá, Thaísa Noeli,

15. A jovem foi gestora por um dia da

sua escola, a oportunidade se deve à

temática realizada pelo Instituto de

Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão (Iema) em homenagem ao

Dia Internacional das Meninas.

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Na unidade de São José de Ribamar,

a gestora por um dia foi Lia Raquel, 15, alu-

na do curso de Informática. “Foi fundamental

para mim ver o que passa um gestor geral, a

correria do dia a dia, entre outras atribuições.

Hoje fui convidada a resolver problemas, en-

contrar soluções, liderar equipes e zelar pelo

bom funcionamento da nossa unidade. É um

momento muito especial”, disse a estudante.

Segundo o reitor do Iema, Jhonatan

Almada, celebrar o Dia Internacional das Me-

ninas destacando o empoderamento feminino

é de extrema relevância. “Parabéns a todas as

meninas que escreveram a redação e hoje es-

tão empoderadas em cargos de destaque do

Iema. Elas estão aprendendo muito mais so-

bre o poder de liderar e coordenar uma equi-

pe, além de exercitar com outros olhos nos-

so modelo de gestão e pedagógico”, disse.

O Dia Internacional das Meninas

é uma data que marca a luta pelo fim das

desigualdades que incluem o acesso e o

direito à educação, à nutrição, aos direitos

legais e a cuidados médicos, e a proteção

contra discriminação e violência. O dia foi

instituído pela Organização das Nações Unidas.

Tiveram um dia como gestoras do

Iema Thaís de Carvalho, Thayza Noely San-

tos, Lia Raquel Carvalho, Ágata dos Santos,

Camile Serra, Maria Eduarda Costa e Pâ-

mella Salazar, respectivamente das unida-

des de São Luís, Axixá, São José de Ribamar,

Pindaré Mirim, Bacabeira, Timon e Coroatá.

A aluna Franciele Lima, da UP Baca-

beira, venceu o concurso e exerceu

o cargo de reitora do Iema por um dia.

Ela conheceu toda a agenda do reitor

Jhonatan Almada. A ação teve por objeti-

vo comemorar o Dia Internacional das Me-

ninas, comemorado em 11 de setembro.

Franciele, 16 anos, é amante da escrita e

discorreu de forma objetiva sobre o ques-

tionamento “Por que quero ser gestora?”,

tema do concurso. Ela conheceu de perto

as decisões, projetos, demandas e planos

do reitor em conjunto com sua equipe.

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Com o objetivo de garan-tir melhorias para que a estrutura de todas as unidades do Instituto de Educação, Ciência e Tecnolo-gia do Maranhão (Iema) possam ter um padrão da Rede Iema, o rei-tor Jhonatan Almada realizou uma série de visitas às unidades em construção, reforma ou melhora-mento. Algumas das unidades visi-tadas estão nos municípios de Brejo, Caxias, Chapadinha, Codó, Coroatá, Cururupu, Matões e Santa Helena.A ação faz parte do projeto “Reitor Presente”, idealizado e coordenado pelo Iema. De acordo com o reitor,

é importante acompanhar as melhorias e analisar as condições de cada prédio. “O foco principal são as obras para expansão do Iema em 2018. A agenda é recorrente, não é a primeira vez e tem por objetivo acom-panhar e monitorar as obras para a expansão do Instituto. Essa é uma necessidade e ao mesmo tempo uma prioridade do Governo do Maranhão, considerando a grande demanda da educação profissional e tecnológica e o papel que hoje o Iema cumpre no Maranhão”, destacou. Para o então diretor de Planeja-

mento e Administração do Iema, Emanuel Denner, é fundamental que todas as unidades recebam a mesma estrutura. “Nossas unidades, entre vo-cacionais e plenas, seguem o mesmo padrão. O objetivo das melhorias é garantir que todas as unidades atinjam a qualidade da Rede Iema”, explicou. A proposta é implantar o Instituto em 23 municípios até o fim 2018, oferecendo à sociedade infraes-trutura, equipamentos e pessoal para o desenvolvimento de cursos técni-cos integrados ao ensino médio, res-peitando as necessidades locais e as prioridades estratégicas do Maranhão.

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Mais de três mil jovens e

adultos foram beneficiados com o

“Iema Mais IDH”, ação do Gover-

no do Estado executada por meio

do Instituto Estadual de Educação,

Ciência e Tecnologia do Maranhão

(Iema), que levou cursos de Forma-

ção Inicial e Continuada (FICs) aos 30

municípios de menor Índice de De-

senvolvimento Humano (IDH). A ini-

ciativa tem como objetivo a geração

de emprego e renda para combater

os péssimos indicadores destas lo-

calidades, promover formação pro-

fissional e contribuir para o acesso

de jovens e adultos ao mercado de

trabalho.

De acordo com o reitor do

Instituto, Jhonatan Almada, o “Iema

Mais IDH” visa contribuir com um

conjunto de políticas públicas imple-

mentadas nos municípios no âmbito

do plano Mais IDH. “Juntamos uma

dimensão fundamental do Índice de

Desenvolvimento Humano que é a

educação, e contribuímos com o pro-

cesso de desenvolvimento e melho-

ria da qualidade de vida das pessoas

a partir do conhecimento advindo da

educação profissional e tecnológi-

ca”, explicou o reitor.

Alguns dos cursos ofereci-

dos são beneficiamento da mandio-

ca, artesão em artigos de palhas e

fibras naturais, produção cultural e

design, preparador de doces e con-

servas (buriti/caju), piscicultor, panifi-

cação e confeitaria, agricultura orgâ-

nica, artesão em artigos indígenas,

beneficiamento do leite e etc. No to-

tal, são mais de 50 cursos oferecidos

pelo Iema.

Afonso Cunha, Água Doce do Maranhão, Aldeias Altas, Amapá do Maranhão,

Araioses, Arame, Belágua, Brejo de Areia, Cajari, Centro Novo do Maranhão, Conceição

do Lago-Açu, Fernando Falcão, Governador Newton Bello, Itaipava do Grajaú, Jenipapo

das Vieiras, Lagoa Grande do Maranhão, Marajá do Sena, Milagres do Maranhão, Pedro

do Rosário, Primeira Cruz, Santa Filomena do Maranhão, Santana do Maranhão, Santo

Amaro do Maranhão, São Francisco do Maranhão, São João do Caru, São João do Sóter,

São Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, Satubinha e Serrano do Maranhão.

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O Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia

do Maranhão (Iema), em parceria com o Instituto de Cor-

responsabilidade pela Educação (ICE) e Instituto Sonho

Grande, realizou o 3º Ciclo de Acompanhamento Forma-

tivo. A ação está prevista no cronograma acadêmico do

Iema.

O objetivo do evento é verificar a forma de im-

plantação nas unidades plenas de Axixá, Coroatá, São

José de Ribamar e Timon. O ciclo visa esclarecer o pro-

pósito do acompanhamento e o papel dos técnicos do

Iema, verificar os meios utilizados pela equipe escolar

para a apropriação dos fundamentos do modelo peda-

gógico e de gestão e apoiar, orientar e ajustar as inicia-

tivas das unidades plenas.

O reitor do Instituto, Jhonatan Almada, afirma

que “o ciclo de acompanhamento já integra o modelo de

gestão do Iema e ajuda na busca permanente pela me-

lhoria de ações, iniciativas, projetos”, acrescentado que

o ciclo de acompanhamento formativo “é um diferencial

muito importante que ajuda a buscar excelência”.

O diretor de Pesquisa e Extensão do Iema, Dario

Soares, relata pontos importantes da ação. “Essa é uma

oportunidade para avaliarmos o trabalho realizado no

Iema, listando os pontos positivos de cada unidade e ob-

servando a prática do modelo pedagógico e tecnologia de

gestão educacional.”

O público-alvo do evento são gestores gerais,

gestor auxiliar com função pedagógica e administrativo-fi-

nanceira, além de coordenadores de área. Os professores

que não estiveram em sala de aula são convidados a parti-

cipar do ciclo.

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Oportunizando melhorar o conhecimento acadêmi-co dos seus professores e gestores, o Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) passou a oferecer o curso de Especialização Profissional e Tecnológica. A aula inaugural aconteceu na unidade plena de São Luís. A ação é uma parceria do Instituto com a Fundação Sousândrade e a Universidade Federal do Maranhão (Ufma) e se insere no conjunto das principais metas do Iema e repre-senta o esforço do Instituto para possibilitar aos professores e gestores que atuam nas unidades plenas uma formação profissional sustentada em bases teóricas e metodologias que respondam às demandas atuais.

Na aula inaugural, o reitor do Iema, Jhonatan Almada, apresentou a organização curricular e dinâmica de funcionamento do curso. “Falei sobre o panorama da modalidade educacional aberto a partir da criação do Iema no Governo do Maranhão e explicitei nosso modelo pedagógico, as conquistas e objetivos alcançados e o planejamento para a expansão em 2018”, explicou. O curso é ofertado na modalidade de ensi-no a distância, destinado aos professores que atuam nas unidades plenas do Iema, com carga horária to-tal de 420 horas, em um tempo máximo de 16 meses.

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Uma viagem pelo mundo da ciência e tecnologia com muitas descobertas e o prazer de aprender coisas novas e partilhar o próprio conhecimento. Dessa forma que gestores, professores e, principalmente, alunos do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) participaram da Semana de Ciência e Tecnologia do Maranhão que aconteceu em Timon no mês de outubro de 2017. A iniciativa é o maior evento de divulgação científica e tecnológica do estado. Em 2017, a SNCT debateu o tema “A Matemática está em tudo”. Ao participar da cerimônia de abertura, o go-vernador Flávio Dino disse que recebia com a alegria a notícia de que o Iema apresentaria trabalhos na Se-mana, contribuindo com a propagação e difusão do conhecimento científico. “São os estudantes do Iema muito motivados participando de eventos nacionais e in-ternacionais. Os nossos professores se engajando nessa proposta pedagógica, o ensino em tempo integral sendo implantado no nosso Estado”, destacou o governador.

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O reitor do Iema, Jhonatan Almada, também ex-

pressou sua satisfação ao ver o encanto dos alunos do Iema

e suas descobertas na Semana. “O Iema participa do maior

evento de popularização e divulgação da ciência no Mara-

nhão trazendo delegações de todas as unidades. Isso tudo

fortalece o grande investimento feito pelo Governo do Ma-

ranhão em todo o sistema de ciência, tecnologia e inovação,

em especial através das suas quatro instituições que são a

Universidade Estadual do Maranhão, a Universidade Esta-

dual da Região Tocantina, o Iema e a Fundação de Amparo à

Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do

Maranhão”, disse o reitor.

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Com o tema “Uma escola pública de excelência é possível”, o 1º Encontro Acadêmico do Iema reuniu alunos, professores, gestores e colaboradores do Instituto. Dentre as suas atrações, o “Diálogo de Abertura” que abordou o tema do encontro e contou com a participação do deputado estadual Bira do Pindaré, do reitor Jhonatan Almada, e do secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação, Davi Telles.Outra atração do 1º Encontro Aca-dêmico do Iema foi o talk-show “Práticas e vivências do protago-nismo do Iema”, coordenado pelo diretor de Ensino, Elinaldo Silva. Participaram do talk-show os alunos Nívea Cristina – estudan-te participante do programa Iema no Mundo; Miguel Arcângelo Martins – estudante participante do Torneio de Robótica; Matheus Osvaldo Cruz – estudante medalhista da Olimpíada do Conhecimento; e Carla Manoela Marvão – estudante medalhista de ati-vidade desportiva. “Passamos todo o ano letivo fomentando atividades que visam trabalhar as práticas juvenis no Iema. Estamos felizes porque o Institu-to pode levar os alunos a se tornarem jovens solidários e competentes, além de ajudá-los a chegar a lugares de maiores destaques”, explicou o diretor. Coordenado pela diretoria de Pesquisa e Extensão, Dario Soares, o “Encontro de líderes de turma” foi outra atração do 1º Encontro Acadêmico do Iema, e trouxe um novo olhar para aqueles que debateram sobre “Formando atores para a agenda dos objetivos de desenvolvimento sustentável”. O Encontro de líderes de turma contou com a participação

dos advogados João Batista Ericeira e Rossini Corrêa, do economista Raimundo Palhano e de 38 estudantes. A terceira atividade do 1º Encontro Acadêmico do Iema teve como mediador o então diretor de

Planejamento e Administração do Instituto, Emanuel Denner. Essa terceira atração foi o Cine Iema, com o documentário “Nunca me sonharam”, que apresenta diálogos de jovens do ensino médio de escolas públicas que contam a visão que têm em relação ao sistema de ensino, suas relações humanas e sociais, além das relações com o ambiente escolar. O governador Flávio Dino, que participou da ‘Solenidade de Pre-miação e Homenagens’ - um dos mo-mentos mais aguardados do 1º Encon-tro Acadêmico -, recebeu a Medalha Renato Archer, que agracia pessoas por significativos serviços prestados ao crescimento, ao desenvolvimento, ao aprimoramento e à divulgação da edu-cação, ciência, tecnologia e inovação. A Solenidade de Premiação e Homenagens teve continuidade, desta vez com a medalha Ignacio Rangel. O primeiro a ser condecorado foi o aluno Mateus Serra da Silva – do curso Técni-co em Administração da unidade ple-na do Iema de Bacabeira. Em seguida foram condecorados alguns colabora-dores do Iema, dentre eles André Bel-lo – secretário-adjunto de Educação Profissional e Inclusão Social, Dario Soares – diretor de Pesquisa e Exten-são, Elinaldo Silva – diretor de Ensino, Emanuel Denner – diretor de Planeja-mento e Gestão, Eneida Erre – chefe de gabinete do Iema, Fábio Aurélio do Nascimento Costa – coordenador de Práticas Experimentais em Robótica, Anderson Ribeiro de Oliveira – coorde-nador Administrativo Financeiro, Nélio Augusto Teixeira Souza – controle aca-dêmico, e Josélia Castro – superviso-ra das unidades vocacionais do Iema.

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Crescimento contínuo. Essa tem sido a realidade do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) desde seu advento. Uma escola cujo modelo pedagógico vem se tornando verdadeira vitrine de bons resultados quando o assunto é modelo de educação, excelência e qualidade. Dentre muitas conquistas alcançadas pelo Instituto, o ano de 2017 foi marcado pela inauguração de quatro unidades plenas, cuja es-trutura manteve o elevado padrão de modelo arquitetônico das demais uni-dades inauguradas nos anos anterio-res, com salas de aulas climatizadas, laboratórios da base nacional comum, área para refeitório, cozinha industrial, quadra poliesportiva coberta, biblio-teca e auditório. Em 2018, mais seis unidades serão abertas, chegando num total de 13 plenas em copioso funcionamento, atendendo e suprin-do demandas, ajudando a impulsionar sobremaneira os índices de desenvol-vimento educacional no estado.

As unidades plenas do Insti-tuto trabalham no modelo de ensino em tempo integral e profissionali-zante, ou seja, ao concluir o ensino médio, o discente recebe dois certi-ficados, sendo um do ensino médio e outro do curso profissionalizante es-colhido por ele. Mesmo com o pouco tem-po de existência e atuação no cená-rio educacional do Maranhão, o Iema desponta com resultados expressivos quando se trata de conquistas alcan-çadas em competições nacionais e internacionais, a saber olimpíadas do conhecimento, torneios de robótica, jornada espacial e por aí vai. As no-vas unidades plenas construídas nos municípios de Matões, Brejo, Cururu-pu, Santa Inês, Presidente Dutra e eixo Itaqui-Bacanga (São Luís) são verdadeiras portas de inclusão e des-cobertas de novos alunos atuantes e protagonistas, capazes de representar em alto nível a educação maranhense. Entre os cursos oferecidos pelas novas

unidades, estão agricultura, meio am-

biente, serviços jurídicos, alimentos,

química, informática para internet,

portos, entre outros.

A partir da inauguração das

novas unidades, serão mais de 3.300

matrículas no Iema em 2018. “É uma

grande revolução do Governo do Ma-

ranhão. É sobremaneira marcante que

se tenha conseguido atingir uma mar-

ca tão expressiva quanto essa. O Iema

é um agente de inclusão e gestão de

oportunidades educacionais para a ju-

ventude”, disse Jhonatan Almada, rei-

tor do Iema, ao ressaltar as 880 vagas

ofertadas nas novas unidades serão

ampliadas nos próximos anos. “Os cri-

térios para a seleção incluem as notas

de português e matemática do oitavo

ano, além da idade e da proximidade

geográfica com a unidade plena”.

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No Brasil, geralmente a ini-ciação científica - há exceções - se dá na modalidade de pesquisa acadêmica por alunos de graduação nas univer-sidades. Na contramão desse ‘status quo’, o Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – Iema, man-tendo seu espírito de inovação, visando fomentar a iniciação científica dos seus alunos, realizou em todas as suas uni-dades plenas a I Semana de Iniciação Científica – Semic, com o tema “Viver Ciência”. Toda a programação da Se-mana foi voltada ao fomento, desenvol-vimento e apresentações das pesquisas científicas elaboradas pelos alunos.As unidades de Axixá, Bacabeira, Co-roatá, Pindaré-Mirim, São José de Ri-bamar, Timon e São Luís tiveram como parte integrante de suas programações, além dos credenciamentos e aberturas solenes, palestras, mesas-redondas, mi-nicursos e apresentações de pôsteres. O reitor do Iema, Jhonatan Almada, afirmou que a Semic cum-priu seu objetivo de institucionalizar no calendário acadêmico do Iema um grande evento de inicialização científica. “Certamente em 2018 te-remos muito mais trabalhos e pes-quisas de qualidade fomentadas por nossos estudantes. Certamente es-sas atividades serão reconhecidas e estarão aptas a concorrer às princi-pais premiações da área”, destacou. Os alunos do Iema participa-ram de minicursos com as mais diver-sas temáticas, a saber, ‘Fabricação de produtos de Limpeza’, Análise e Inter-pretação de Texto’, Formação e con-figuração de Windows, Ambiente vir-tual, ‘Linguagem de scratch, Robótica educacional’, ‘Benefícios dos exercícios

físicos para a depressão e obesida-de’, ‘Ética profissional na escola’, etc. O gestor geral da unidade plena de São Luís, Moisés Sá, conside-ra o evento fundamental por iniciar o aluno na perspectiva do fazer ciência. “Estamos trabalhando pesquisa cientí-fica no ensino técnico. O aluno já con-segue obter resultados de sua pesquisa por meio de suas produções científicas aqui mesmo durante a sua estadia no ensino médio. Isso é extraordinário. Somos pioneiros nesse tipo de ação, onde o aluno no ensino técnico tem a oportunidade de fomentar sua pes-quisa, trabalhar nela e na Semic dispo-nibilizá-la por meio de apresentações mostrando os resultados”, explicou.

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O Iema, no âmbito de suas unidades plenas de São Luís, Baca-beira e Pindaré-Mirim, foi premiado em primeiro lugar nas modalidades Resgate de alto risco, Resgate no pla-no, Viagem ao centro da terra, Dança e Cabo de guerra. Em segundo lugar nas categorias Sumô tradicional e Dança. O estudante Eduardo Melo, da unidade plena de Pindaré-Mirim, que foi campeão na modalidade Cabo de guerra, relatou a importância da conquista. “Nossa equipe veio com a intenção de ganhar. Quando começa-mos a competir focamos em um bom resultado e fomos buscar e esse em-penho deu certo. É minha primeira competição nacional e saio muito fe-liz”, contou. Na modalidade Viagem ao centro da terra – nível dois -, a institui-ção educacional ENIAC, de Guarulhos (São Paulo) levou o primeiro e segun-

do lugares. O Instituto Federal do Ma-ranhão, campus de Açailândia, levou o segundo lugar no nível três.No Cabo de guerra – nível um -, a equipe de Santa Rita, da Paraíba le-vou o segundo lugar. No nível dois, a equipe de Curitiba ficou em primeiro com o grupo Acthon, e Conectados em segundo. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Santa Catarina levou o segundo lugar no Cabo de guerra – nível dois e nível quatro. No nível quatro, os campeões são da equipe do Instituto Federal da Paraíba (IFPB). Na modalidade Resgate de alto risco – nível três -, o Instituto Fe-deral da Paraíba (IFPB) levou o segun-do lugar, e o primeiro no nível quatro. O segundo lugar ficou para o Institu-to Federal do Maranhão, campus de Açailândia. Na categoria Resgate no plano – nível dois -, os vencedores fo-

ram a equipe Líderes Juniors, de São Paulo. Em segundo ficou o grupo FDR, do Amapá. Nos níveis três e quatro, o se-gundo lugar ficou para o IFPB da Pa-raíba. No Sumô tradicional – nível dois -, o primeiro lugar foi para o ENIAC, de São Paulo, o segundo ficou para o Senai de Santa Catarina. Para o nível três, os vendedores foram, em pri-meiro lugar, ENIAC (São Paulo) e, em segundo, IFPB (Paraíba), que também levou o primeiro e segundo lugares do sumô tradicional. No Sumô MMA – ní-vel dois -, o primeiro lugar ficou para o ENIAC, e o segundo para Líderes Ju-niors, de São Paulo. No nível quatro, primeiro e segundo lugares para o ENIAC, de São Paulo. Na modalidade Dança – ní-vel dois -, o primeiro lugar ficou para o ENIAC (São Paulo) e segundo para Santa Rita (Paraíba).

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Por meio de coletiva de im-prensa, o Instituto de Educação, Ciên-cia e Tecnologia do Maranhão (Iema) apresentou na manhã de 13 de dezem-bro os resultados obtidos pelo mode-lo pedagógico do Instituto em 2017. A coletiva de imprensa, mediada pelo reitor do Iema, Jhonatan Almada, teve como principal objetivo prestar esclare-cimentos sobre os números alcançados na educação e objetivos previstos para o Instituto em 2018. Almada revelou que as unida-des plenas de ensino médio técnico e educação profissional e tecnológica em tempo integral nos municípios em Axi-xá, Bacabeira, Coroatá, Pindaré-Mirim, São José de Ribamar, São Luís e Timon chegam ao fim do ano letivo com 91% de aprovação, 97% de frequência es-colar e somente 0,78% de evasão em

2017. Em relação à educa-ção profissional continua-da, o Iema encerra o ano com 13 unidades vocacio-nais e presença em 50 po-los onde os municípios são parceiros, promovendo em 70 cidades um ensino téc-nico profissionalizante de qualidade. De acordo com o reitor, a estimativa é que o Instituto chegue em 2018 a mais 100 municípios com cursos presenciais confor-me o arranjo produtivo. Almada acrescenta que “o objetivo é democratizar e

variar a oferta de educação profissional e tecnológica, a exemplo dos investi-mentos nos cursos experimentais de informática biomédica, equipamentos biomédicos e recursos pesqueiros. Ao todo, o Iema já contabiliza 55 cursos de educação profissional técnica de nível médio e Formação Inicial Continuada (FIC), com mais de 13,5 mil estudantes capacitados somente em 2017”, afir-mou. Ano passado, foram ofereci-das 10,8 mil vagas de cursos de educa-ção profissional. Somadas às ofertadas no segundo semestre de 2016 (número superior a 2,5 mil vagas), o Iema conta-biliza mais de 13,5 mil estudantes capa-citados.Uma análise do perfil dos estudantes mostra que 43,3% dos participantes da Rede Iema são alunos de ensino

médio, 38,5% pessoas desemprega-das em busca de profissionalização e 35,5% são pessoas empregadas, mas que estão à procura de especialização na área de atuação. Outros dados importantes re-velados pelo reitor durante a coletiva mostram que o Iema adquiriu mais 27,3 mil livros para a Rede de Bibliotecas Bandeira Tribuzzi, fez 16,9 mil atendi-mentos e ações na área de educação e saúde e levou sete estudantes para o exterior, onde puderam vivenciar o en-sino médio em países como Alemanha, Estados Unidos, Canadá e Argentina através do programa “Iema no Mun-do”. Dentre as conquistas do Instituto que foram evidenciadas pelo reitor estão o primeiro lugar em cinco modalidades e o segundo lugar

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em duas modalidades na final nacional do Torneio Juvenil de Robótica -TJR; o vice-campeão na XII Jornada Brasileira de Foguetes; a medalha de Bronze e Menção Honrosa na Olimpíada Maranhense de Química - OMQ; o primeiro, segundo e terceiro lugares na Mostra Acadêmico-científica em Ciências Biológicas – MACCBIO da Uema. Medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica – OBA; vice-campeão do Torneio Brasileiro de Robótica na categoria sênior; medalhas de ouro, prata e bronze na Olimpíada Brasileira de Geografia – OBG; Melhor Equipe Estrangeira na RoboParty (Portugal); campeão geral do Torneio Internacional de Robótica – ITR; primeiro, segundo e terceiro lugares na Olimpíada Brasileira de Robótica – etapa estadual; medalha de Ouro Taekwondo nos Jogos Escolares Maranhenses; medalha de bronze e prata futebol etapa metropolitana dos Jogos Escolares Maranhenses; medalha de bronze na Olimpíada Internacional de Matemática sem Fronteiras; e, por fim, na Semana de Ciência e Tecnologia no Maranhão conseguiu 14 premiações na categoria Pôster e Mostra Científica. Como destaque das ações na educação do Iema, foram citadas Michel Arcângelo, aluno de agropecuária da UP de Pindaré--Mirim, campeão na Olimpíada Internacional de Robótica; Franciele Lima, estudante de administração do UP de Bacabeira, reitora por um dia na comemoração do Dia Internacional da Menina; e Cícero Henrique, aluno de Informática Biomédica da UP de Timon, medalha de bronze na Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras. Complementando o histórico de conquistas, o diretor de Ensino, Dário Soares, afirmou que “são conquistas bastante signifi-cativas. Estamos há pouco tempo no Maranhão ofertando educação integral, são apenas dois anos, porém temos conquistas significa-tivas em olimpíadas do conhecimento. Essas vitórias estão incenti-vando a equipe Iema na criação de núcleos que trabalham todas as áreas de conhecimento para que possamos levar o nome do Ma-ranhão para todos os cantos como educação pública de ponta”.

Em 2018, a equipe Iema preten-de, através do projeto “Geração 21”, melhorar o nível de profi-ciência em português, matemá-tica e inglês dos estudantes de ensino integrado por meio das oficinas Gonçalves Dias de Lín-gua Portuguesa, Souzinha de Matemática e Jane Austen de Língua Inglesa, com estudos in-tensivos aos sábados, vivência profissional, estágios, residên-cia pedagógica internacional. Para a educação profissional continuada a expectativa é au-mentar o número de unidades vocacionais em diversos muni-cípios e povoados do estado.

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A inovação é uma das marcas registradas e parte da identidade relevante do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema). Um novo evento foi cria-do: A Copa Iema de Debates, um projeto que busca desen-volver o senso crítico dos alunos, proporcionar a interação constante com os problemas filosóficos e sociais contempo-râneos, além de fomentar o interesse pela filosofia. A Copa aconteceu no Auditório Ferreira Gullar da unidade do Iema, em São José de Ribamar, às 7h30, com acolhimento e ceri-mônia de abertura. A mesa julgadora foi composta pelo professor da Escola de Formação de Governantes, Raimundo Palhano, pela advogada Iara do Jaguarema, e pelo professor João Batista Ericeira, da Escola Superior de Advocacia dos Advo-gados do Brasil/Seccional Maranhão (ESA/OAB-MA). O reitor do Iema, Jhonatan Almada, reitera que a Copa é uma iniciativa inédita cujo objetivo é auxiliar os es-tudantes a desenvolverem a capacidade de argumentação e defesa de ideias. “É mais um exemplo prático e concreto

da cultura de inovação do Iema”, disse o reitor. O diretor de Pesquisa, Inovação e Extensão do Iema, Dario Soares, repre-sentou Almada no evento. A Copa foi composta pela disputa entre as unida-des plenas do Iema. Cada unidade foi representada por uma dupla que debateu fazendo defesa ou oposição de temas propostos de maneira prévia ante uma mesa de quatro jura-dos. Segundo o gestor geral da unidade de São José de Ribamar, Márcio Lopes, o advento da Copa Iema de Debates buscou dinamizar e desenvolver as relações intersubjetivas entre os estudantes, o que por sua vez favoreceu a efetividade de uma ética do discurso e da tolerância, a pluralidade de ideias e crenças. “Essa primeira Copa foi um sucesso, uma vez que ela provocou em nossos alunos a necessidade de aprofundar-se nos temas, o resultado disso foi o nível elevado presente no debate. A Copa fortalece o projeto educativo do Iema que objetiva formar jovens solidários, autônomos e competentes, jovens que terão condições de ser sujeitos de

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intervenção na sociedade”, afirmou. Dentre as temáticas elenca-das, foram debatidas pelas unidades: Equipe ‘Ômega’ da UP de Pindaré-Mi-rim contra a Equipe ‘Acrópole’ da UP São Luís debatendo o tema “Redução da maioridade penal”; equipe ‘The Wave’ da UP Bacabeira contra a equipe ‘Cogito Ergo’ da UP Axixá debatendo o tema “Legislação/regulamentação do uso recreativo da maconha”; equi-pe ‘Ágora’ da UP de Coroatá contra a equipe ‘Clio’ da UP Timon debatendo o tema “Identidade e/ou Ideologia de Gênero”; equipe ‘Atena’ da UP S. J. de Ribamar contra a equipe ‘Alfa’ da UP de Pindaré-Mirim debatendo o tema “Di-reito ao porte ilegal de armas ao civil”; equipe ‘Paideia’ da UP São Luís contra a equipe ‘Non Sense’ da UP Bacabeira, debatendo o tema “O ensino religioso nas escolas”; equipe ‘Comensais da Morte da UP Axixá contra a equipe ‘Pó-lis’ da UP Coroatá debatendo o tema “A obrigatoriedade do Voto”; e a equi-pe ‘Calíope’ da UP de S. J. de Ribamar contra a equipe ‘Anaximandro’ da UP Timon, debatendo o tema “Alimentos transgênicos”. Cada equipe contou com a ajuda dos professores de suas respectivas unidades que, na ocasião, atuaram como técnicos.As equipes de Bacabeira, Pindaré-Mi-rim e duas equipes da UP de São José

de Ribamar classificaram-se para a se-mifinal da competição, cujas temáticas utilizadas na discussão foram ‘Pena de Morte” e “Políticas de cotas nas univer-sidades públicas”. O tema definido para a grande final foi “A legalização do aborto”, ven-cida pela equipe da UP de Bacabeira, que disputou com a equipe Atena da UP de S. J. de Ribamar. Em depoimen-to, as campeãs Hildeniza Bianca Andra-de e Thays Oliveira falam da emoção de receber a primeira colocação no deba-te.“Me senti muito feliz de debater na Copa. Foi um momento de muito apren-dizado e também descobri que muitos dos assuntos escolhidos eu já domina-va e os que não foi interessante estudar sobre. Eu não imaginava ganhar, o nível dos competidores era muito alto, mas eu e Thays focamos nos argumentos e isso acho que foi essencial para nossa vitória”, contou Hildeniza. Completando o pensamento de Hildeniza, Thays Oliveira fala sobre a felicidade de ganhar a Copa. “Fizemos argumentos contra e a favor dos temas debatidos e foi muito gratificante parti-cipar Copa Iema de Debates porque eu tinha muitas dúvidas em relação a qual profissão eu queria seguir e agora eu te-nho praticamente certeza que a minha carreira profissional será a advocacia.

É uma sensação incrível porque ao che-gar aqui eu sabia que iria encontrar pes-soas bastante preparadas. Fiquei nervo-sa, afinal todos do Iema tem um ensino muito bom. Eu não imaginava chegar à final, no entanto chegamos e aqui esta-mos com nosso troféu”, afirmou Thays Oliveira. Um dos técnicos da equipe, o professor de filosofia Saulo Lira con-ta sobre as técnicas utilizadas para a preparação da equipe vencedora. “A primeira Copa Iema de Debates traz uma contribuição muito grande para a formação crítica reflexiva dos jovens. Na UP de Bacabeira o critério que uti-lizamos para a escolha das equipes foi através de pensamentos e argumentos desenvolvidos de cada aluno que tinha o interesse de questionar as pautas em voga no país. Como estratégia de retó-rica que preparam a equipe vencedora, bem como as equipes da unidade, uti-lizamos a ironia, maiêutica socrática e falácias que são válidas em um debate”, afirmou o professor. A primeira Copa Iema de Debates teve seu encerramento marcado por apresentação cultural, sorteio de brindes aos alunos, certi-ficação dos professores e júri, finali-zando com a entrega de medalhas e troféus aos grandes finalistas e equi-pe campeã.

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A Copa Iema de Debates surgiu através de um evento chama-do Café Filosófico que ocorreu na UP de S. J. de Ribamar. O professor de filosofia da unidade Fábio Rapo-so foi escolhido pelo reitor Jhonatan Almada para criar um projeto que abarcasse as demais unidades ple-nas do Instituto, fomentando assim o senso crítico dos estudantes por meio de assuntos que eles estão inse-ridos e que precisam ser dialogados. O professor explica o proje-to. “O Café Filosófico foi o pontapé inicial para a Copa de Debates ideali-zada pelo reitor e escrita por mim. O objetivo principal deste evento aca-

dêmico é despertar nos nossos alu-nos o filósofo que existe dentro de-les. Como diz o filósofo José Ortega y Gasset, ‘a clareza é a cortesia do fi-lósofo’, e como diz um outro filósofo chamado Gilles Deleuze ‘a filosofia é a arte de criar conceitos, é a arte de argumentar, é arte de persuadir, arte de defender uma ideia ou posi-ção’, então para que nossos alunos se tornem cada vez mais seres au-tônomos, competentes e solidários nós pensamos na Copa Iema de De-bates como uma isca para que eles se sentissem motivados a despertar esse filósofo curioso, questionador e crítico. Os filósofos gregos chama-

vam essa sensação que nós temos

diante da realidade que nos leva

ao processo de filosofar de espanto

ou admiração, é para restaurar essa

capacidade de admirarmos o que

acontece na nossa realidade e dis-

cutirmos e elaborarmos argumentos

plausíveis em relação a ela. Então a

Copa Iema de Debates é um recurso

pedagógico que tem como objetivo

fundamental ajudar os nosso alunos

a buscarem estratégias pedagógicas

para que esse ser falante e argumen-

tador possa ser externado para que

possamos construir cidadãos com-

petentes”, afirmou Fábio Raposo.

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A educação profissional é uma modalidade

de ensino encontrada na educação básica que oferta

cursos técnicos de Formação Inicial e Continuada –

FICs. Dentro deste conceito, o Instituto de Educa-

ção, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) ofe-

rece cursos vocacionais onde a educação é mais que

ensinar conteúdo ou avaliar o aprendizado por meio

de atividades, mas busca socializar o conhecimento

e fazer dele uma ponte rumo ao avanço social e pes-

soal de cada participante.

Com essa ideia, o Iema, em 2017, totalizou 223 cur-

sos ofertados em 67 municípios maranhenses por

meio da Formação Inicial e Continuada e de sua par-

ticipação no programa Mais IDH, certificando 8.399

pessoas, com frequência de 83,64% e apenas 16,36%

de evasão.

Atualmente, são 13 unidades vocacionais,

sendo elas: Açailândia, Barra do Corda, Bequimão,

Carolina, Caxias, Codó, Imperatriz, Pedreiras, Pinhei-

ro, Ribeirãozinho, São Luís (Praia Grande, Estaleiro

Escola e Escola de Cinema).

As formações levam em consideração o ar-

ranjo produtivo de cada região. Dentre os cursos

oferecidos estão inglês básico, informática básica,

agricultura orgânica, preparador de doces e conser-

vas, artesão em artigos de palhas e fibras e naturais,

beneficiamento de mandioca, panificação e confeita-

ria, apicultor, açaicultor, piscicultor, beneficiamento

do babaçu, criação de animais de pequeno porte,

artesão em biojóias, avicultor, manicure e pedicure,

libras básico, gestão de meios de hospedagem, fru-

ticultor, condutor de turismo em espaços culturais e

locais, agente de informações turísticas, paisagismo,

panificação e confeitaria, silvicultura, produtor de

cachaça, cabelereiro, etc.

O Instituto ainda oferta cursos vocacionais

através do Mais IDH. Presente em 30 municípios do

Maranhão, o programa dá oportunidade para alunos

e professores atuarem nos campos da saúde, educa-

ção, geração de emprego e renda para a comunida-

de dessas regiões com menor Índice de Desenvolvi-

mento Humano. Este projeto é uma parceria do Iema

com a Fapema, Secretaria da Juventude e Secretaria

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de Direitos Humanos através do Edital Fapema – Ju-

ventude e Ciência.

O resultado de tanto investimento é o suces-

so do projeto “Luz dos olhos: Cinema e Fotografia

artesanal (pinhole), desarte, ciência e afeto nas co-

munidades maranhenses” na cidade de Serrano do

Maranhão. A ideia foi desenvolvida pelo professor

Saulo Lira Silva, da unidade plena de Bacabeira, que

levou junto com seus alunos para a cidade de Serra-

no, oficinas visando a confecção de câmara escura e

fotografia artesanal, feita com a pinhole (fotografia

no buraco de agulha), utilizada como recurso didá-

tico em diferentes áreas do conhecimento, a saber:

artes, história, física, química e matemática, além da

montagem de Cine Clube. Um legado deixado nas

escolas e comunidades do município de Serrano.

Outro grande resultado foi a exposição do

Estaleiro Escola, unidade vocacional do Iema, que

levou para a Semana de Ciência e Tecnologia do Ma-

ranhão (SNCT/2017), a importância da preservação

do conhecimento tradicional das embarcações ma-

ranhenses. “Realizamos exposições e apresentamos

nossas oficinas de reaproveitamento de garrafas pet,

de madeira, reciclagem de papel e cerâmica, modelis-

mo naval e biojóias”, explicou a coordenadora admi-

nistrativa do Estaleiro Escola, Lilian Carvalho.

Dentre alunos certificados, cursos oferecidos,

aumento de economia criativa local, não podemos fi-

nalizar sem citar o avanço na área de cinema no Mara-

nhão. O Iema ofereceu para a população maranhense

o primeiro curso técnico de cinema gratuito, formando

em 2016 a primeira turma com 26 alunos. E, em 2017,

abriu suas portas pela segunda vez para mais 30 apai-

xonados por cinema, agregando oportunidade de co-

nhecimento na área audiovisual.

Observando os avanços alcançados pelo Iema,

o reitor do Iema, Jhonatan Almada, enfatiza o esforço

e trabalho da equipe. “Os resultados obtidos em 2017

expressam a dedicação do trabalho desenvolvido por

nossa equipe e o alcance e impacto social que o Iema

tem ao levar a educação profissional para todos em

mais de setenta municípios, contando inclusive com

povoados bem distantes em que a ação do Governo

do Estado nunca tinha chegado”, afirmou o reitor.

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